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II
DICIONÁRIO AMBIENTAL
BÁSICO
Iniciação à Linguagem Ambiental
Distribuição Gratuita
Proibida a Venda
7ª Edição
IV Semana do Meio Ambiente da Nardini
Vista Alegre do Alto - SP
Junho / 2010
III
IDEALIZADOR DO PROJETO:
José Fortunato Neto
Promotor de Justiça
COLABORADORES:
SELEÇÃO DE VERBETES :
Alessandra Regina Vasselo
Andreia Aparecida Pereira Bueno
Angelo Roberto Lazari Junior
Antonio Carlos Checco
Deliane Parize Cocato
Débora Parize Cocato Carvalho
Fernando Gustavo Fernandes
José Fortunato Neto
José Luiz Ramela Bertoli
Kátia Sinhori Palombo
Santa Aparecida Vasselo
LINGUAGEM PEDAGÓGICA:
Ivete Puntoni
Valderez Apparecida de Mattos Dalasta
ARTE GRÁFICA:
Renato de Carvalho
FOTOS:
Paraíso Bioenergia Ltda.
Renata Pinheiro
Marcelo Albuquerque
Rodrigo Ribeiro
Patrícia Belfort
Antonio Stefani
José Carlos de Francisco Junior
Maria Madalena Karosas
Luiz Henrique Simões
Nardini Agroindustrial Ltda.
IV
Da Nardini Agroindustrial aos leitores.
Esta é a década da preocupação do homem com a Terra, com o ar,
com a água, isto é, com o seu habitat, com o seu meio ambiente.
Este “Dicionário Ambiental Básico” me chegou às mãos nas primeiras edições. Li e reli. Desde então, admirei o trabalho do Dr. José
Fortunato Neto e sua equipe.
Tudo começa no a-e-i-o-u, no ensino fundamental, onde a educação
vai alicerçando as suas bases.
Este livro vai da criança ao adulto; na sua linguagem precisa, pura
e simples ele abraça todas as idades.
Nós, da Nardini Agroindustrial, nos sentimos orgulhosos de poder
ser incluídos como um daqueles prestigiados na propagação desta
obra.
O tripé da sustentabilidade está para a Nardini como algo inserido em suas veias. É clara a sua busca, constante, pela viabilidade
econômica, pela responsabilidade social e pela certeza de seus atos
ambientalmente corretas.
A Nardini é exemplo de empresa com sustentabilidade.
Há alguns meses atrás recebemos o prêmio “Greenergy Bioethanol Sustainability Programme”. Fomos uma das dez usinas brasileiras
agraciadas com este título; nos tornamos credenciados para colocar
nossos produtos na Grã-Bretanha.
Obrigada Dr. José Fortunato Neto por ultrapassar os seus limites
jurídicos e fazer um pouco a mais. Este pouco (que eu impropriamente
chamo de pouco), é muito e muito em valorização de conhecimentos
acessíveis a todos.
Obrigada por permitir que qualquer um folheando este livro possa
entender o seu conteúdo.
A Nardini Agroindustrial deixa aqui seus agradecimentos, em particular, ao Dr. José Fortunato Neto e o estende à sua valorosa equipe
auxiliar.
Guiomar Della Togna Nardini
Presidente da Nardini Agroindustrial Ltda.
V
Ficha Catalográfica elaborada pela Biblioteca do ICMC/USP
Dicionário ambiental básico : Iniciação à linguagem ambien-
tal - 7. ed. -- Brotas : Gráfica e Editora Rimi, 2010.
98p. ; 20 cm.
VI
1. Meio ambiente. 2. Dicionário - Meio ambiente. I.
Título.
Prefácio à 7ª Edição
Com esta 7ª edição, é possível a afirmação de que a ideia matriz
deste projeto germinou. Isto é um fato memorável.
Alhures, deixe consignado que não deveríamos ser imediatistas,
mas aguardar pacientemente o resultando dos nossos esforços em
favor do futuro da vida no planeta. Esse futuro vem sendo construído e
ampliado a cada nova edição.
Como as questões pertinentes ao meio ambiente já atingiram a
vigésima quinta hora em termos de premência, não podem ser postergadas.
A empresa Nardini Agroindustrial Ltda., ao apoiar institucionalmente
o projeto, dá mostrar de enorme sensibilidade sócio-ambiental, colaborando eficazmente para a concretização da verdadeira educação ambiental enquanto ciência que busca um realinhamento vivencial, propondo
novos enfoques para os mesmos e tradicionais problemas ambientais,
ou seja, passando por uma ampliação da ótica pela qual devem ser
mensurados e tratados, mais exatamente por uma dimensão integrativa,
que refuta qualquer atitude de mero adestramento ambiental.
O projeto recebeu o nome de DICIONÁRIO AMBIENTAL BÁSICO
porque é uma INTRODUÇÃO À LINGUAGEM AMBIENTAL. Tem a estrutura de um glossário e é moldado por termos ambientais de uso mais
comum. É altruísta desde sua concepção e contou com a colaboração
voluntária de integrantes da sociedade civil para selecionar os verbetes ambientais mais significativos e transcrevê-los em uma linguagem
pedagogicamente adequada. Busca atingir todos os integrantes de seu
público alvo, sem distinções, colaborando para o resgate da cidadania
pela inclusão. Daí porque é distribuído gratuitamente.
Como seu idealizador, e em nome de todas as pessoas que colaboraram para a concretização deste projeto, agradeço aos organizadores
da “IV Semana do Meio Ambiente da Nardini” por nos permitir chegar a
esta importante região do Estado de São Paulo.
Vista Alegre do Alto/SP
Junho de 2010.
José Fortunato Neto*
Promotor de Justiça em Rio Claro/SP
Contato: [email protected] / [email protected] / (19) 3524-3423
VII
Primeira Edição
É função institucional do Ministério Público defender os interesses sociais e individuais indisponíveis, dentre eles o direito
ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. A Promotoria de
Justiça do Meio Ambiente da Comarca de Brotas, inserida nesse
contexto, acredita que a difusão de conhecimentos é um dos
melhores esteios à sua consecução.
Devemos preservar a natureza ou conservar o meio ambiente? O paradoxo é que, a pretexto de moldá-la à nossa maneira
nós, seres humanos, estamos destruindo a natureza e criando
algo novo denominado meio ambiente. Contudo, em que medida
esse artifício atinge todas as formas de vida? Temos o direito e
podemos decidir quais espécies devem compartilhar conosco a
viagem da vida no Planeta Terra? Seremos argutos o bastante
para modificarmo-nos a ponto de, no futuro, sermos capazes de
viver sem os alimentos e o ar dos quais somos, hoje, totalmente
dependentes? É isso que queremos?
Pior do que não saber é negar-se a aprender.
Há alguns anos tive uma ideia: pensei o quão importante seria
disponibilizar para todas as crianças que estivessem terminando
a 4ª série do ensino fundamental (período de mudanças significativas no ritmo de aprendizado, com a introdução de várias
disciplinas de forma independente) um dicionário ambiental que
servisse como instrumento de propagação da causa ambiental.
Não deveria ser um prêmio a que fizessem jus apenas aquelas
que tivessem sido aprovadas ou obtivessem as melhores notas.
VIII
Ao contrário, sem fazer nenhuma distinção, buscando a concretização dos ideais de resgate da cidadania pela inclusão, deveria
ser entregue para todas as crianças em um evento único e com
todas elas reunidas.
A ideia de um dicionário ambiental justifica-se por várias razões,
das quais se destaca a característica de ser um importante recurso
auxiliar de ensino, pois os verbetes têm origem em diversas áreas
do conhecimento e o baldrame é o próprio vernáculo. Pode ser
utilizado, ainda, como suporte em várias disciplinas como, por
exemplo, português, geografia, química, biologia.
Hoje, depois de muitas idas e vindas, com o apoio institucional
da Paraíso Bioenergia Ltda. e contando com a ajuda inestimável
e voluntária de uma plêiade de pessoas dispostas à cooperação,
esse veículo de transmissão de conhecimentos chega às mãos
dos seus legítimos destinatários, em nome dos quais, agradeço
sinceramente.
José Fortunato Neto
Promotor de Justiça
IX
X
ORIENTAÇÃO AOS EDUCADORES
Após suas diversas edições, o Projeto foi analisado sob a ótica
acadêmica , que indicou algumas conclusões como a que reafirma seu
caráter perene, na medida em que se propõe a acompanhar o estudante
pelos vários anos de sua vida acadêmica e até mesmo profissional, e
a que aponta sua utilidade em experiências pedagógicas diversas na
área ambiental, com o objetivo de ser tornar um instrumental pedagógico – utilizável em vários níveis de ensino e por docentes de disciplinas
diversas – voltado à difusão da educação ambiental.
Com o intuito de facilitar o trabalho pedagógico, trazemos aqui
algumas atividades apenas de caráter ilustrativo e de forma alguma
exaustivas. Essas atividades podem e devem ser adaptadas de acordo
com o público e objetivo. A leitura do “Dicionário” possibilita que os diversos temas sejam trabalhados em sala de aula, a partir de debates entre
os alunos, em grupo ou individualmente; apresentação de seminários,
pesquisas e trabalhos escritos apresentados como parte integrante da
avaliação periódica; elaboração de pinturas, desenhos e outras produções artísticas; constituindo assim, instrumento de trabalho multidisciplinar, podendo ser aplicado às diversas competências do currículo escolar,
como português, artes, biologia, geografia, história e ciências.
As aulas de PORTUGUÊS e de LÍNGUA ESTRANGEIRA podem
ser enriquecidas com atividades de produção de artigos, narrativas, poesias, ou até mesmo um jornal editado pelos alunos a partir de palavras
retiradas do Dicionário (escolhidas pelos próprios alunos), servindo de
lastro para inúmeras palavras geradoras, conceito herdado do mestre
Paulo Freire. Pode-se, ainda, pensar em jogos como palavras cruzadas, bingo de letras e as diversas e atividades lúdicas do repertório do
professor.
As aulas de GEOGRAFIA e de HISTÓRIA podem ter seus conceitos ilustrados e ampliados pelas definições disponíveis nos verbetes. O
professor pode incentivar trabalhos fora da sala de aula ou pesquisas
bibliográficas que ampliem e dêem visibilidade aos verbetes, como é o
caso do desmatamento, da poluição, dentre outros. Assim como as
aulas de CIÊNCIAS e de BIOLOGIA, que podem desenvolver projetos
a partir de fenômenos reais que estão definidos no Dicionário.
Pode-se, ainda, exibir filmes ou trechos de filmes, sons e músicas,
cujas temáticas gravitem ao redor do Meio Ambiente. Nas aulas de ARTES e em outras, que pode ser abordada a reciclagem, por exemplo.
Os professores das CIÊNCIAS EXATAS podem trabalhar os conceitos de suas disciplinas a partir de problematizações que envolvam
XI
questões ambientais. Da aritmética básica: O garoto foi ao pomar e colheu 4 maçãs e 6 laranjas, quantas frutas ele colheu? Ele tem um irmão
e dividiu com ele suas frutas, quantas maçãs ficaram para cada um? Ao
cálculo de volume de água em represas para construir hidrelétricas ou
em eclusas: de água nos lagos ou da entrada de uma lapa.
A Educação Física pode ser realizada junto à natureza, ou explorar
os chamados esportes radicais, que são praticados na natureza, como
o rafting e o rapel que, se não puderem ser praticadas, podem ser
compartilhadas com fotos, vídeos e – nesse caso – acesso a conteúdos
da internet.
Em CONJUNTO, pode-se (e até deve-se) incentivar a criação
de um novo material, produzido exclusivamente pelos alunos para os
alunos. Esse trabalho inicia na investigação de seu próprio ambiente,
que pode ser fotografado ou desenhado e colorido, estudado, analisado
e categorizado. Essa produção dos alunos pode perpassar TODAS as
disciplinas, gerando um trabalho cooperativo entre docentes e discentes. Cooperativo no sentido do próprio Dicionário, qual seja, “união que
facilita a vida”.
Devemos lembrar que não deve haver uma pedagogia rígida,
cujos propósitos encerram em si mesmos. As atividades devem sempre
despertar interesse na busca pelo saber e desafiar o educando a compreender a interação ecológica que há entre ser humano e natureza
e entre o ser humano com o próprio ser humano.
Essa orientação é um exemplo vivo de como se trabalhar com o
Dicionário, já que as palavras em vermelho são alguns de seus verbetes.
Que tal folhear as suas páginas e decifrar suas definições?
E sempre que restarem dúvidas estaremos à disposição para
buscarmos um denominador comum. E se aparecem sugestões, gostaríamos que elas fossem compartilhadas conosco para que possamos,
em simbiose, compartilhar com outros.
JUNHO DE 2010.
José Fortunato Neto,
[email protected]. / [email protected]
Ivan Fortunato,
[email protected]
XII
APRESENTAÇÃO
Estive aqui na edição anterior apresentando este Dicionário como
produto de uma ideação que é, somente, a facilitar e compartilhar saberes
necessários à manutenção da vida planetária.
Parafraseando a Sra. Guiomar Nardini, o somente, trazido como predicado é uma ofensa ao resultado dos esforços do Dr. José Fortunato Neto
e colaboradores porque, em essência, a força dos verbetes presentes neste
livro é arma para uma guerra ao contrário, que anseia pela vida.
Esse somente aproxima-se, na verdade, da humildade com que o
projeto foi gestado e concebido, já que, de seus propósitos, jamais se cogitou
da venda da produção intelectual, mas sua distribuição gratuita. Importante
destacar que a obra não é, nem deve ser, virtual como já nos foi proposto.
Tudo aquilo que tem vida também tem cor, som, cheiro, sabor e toque
– sentidos que não podem ser captados por intermédio da máquina.
A humildade está também no horror à sisudez da escrita, que exclui
e oprime aqueles que, por diversos motivos, não tiveram acesso ao conhecimento formal.
Os verbetes aqui apresentados resultam de ampla e contínua pesquisa, e algumas explicações tornam-se necessárias para sua completa
compreensão: (i) palavras em itálico tratam-se de algum termo essencial a
outro conceito ou sua origem é latina; (ii) a remissão do tipo “ver” permite a
interação com termos correlatos; (iii) as fotografias retratam cenas e locais
da região, e seus respectivos verbetes estão destacados em vermelho; (iv)
há algumas definições legais, com o fito de introdução ao direito ambiental;
(v) essa nova edição foi revisada a partir de novas contribuições, que seu
idealizador faz questão de deixar claro que “são bem-vindas”.
Finalmente, os agradecimentos que a Sra. Nardini faz ao meu pai
devem ser devolvidos a ela, porque se o Dr. Fortunato e colaboradores
elaboraram um livro com conceitos acessíveis a todos, foram os esforços da
Nardini Agroindustrial Ltda. que permitiram, nesta oportunidade, o espraiar
desses conhecimentos ao público.
MUITO OBRIGADO!
São Paulo, junho de 2010.
Ivan Fortunato, pedagogo.
Contato: [email protected]
XIII
Açúcar
Abalo Sísmico. Trepidação na
superfície terrestre, originária
do movimento das camadas mais
profundas da crosta terrestre. O
mesmo que tremor de terra e
terremoto.
Abiótico. Elemento do ecossistema que não possui vida.
Aceiro. Faixa de terra onde não
há vegetação, construída para
impedir a passagem do fogo ou
de plantas indesejáveis de uma
área a outra.
Acha. Peça de madeira proveniente de rachadura de uma tora.
Conhecida como lasca.
Aclimatação. Processo pelo qual
um ser torna-se capaz de viver
e reproduzir-se em novo meio
ou num meio que sofreu modificações, estando diferente do
habitual.
Aclive. Inclinação do terreno vista
de baixo para cima; subida.
Açúcar. Nome popular dado à
substância sacarose, presente
em vegetais como a cana-deaçúcar e a beterraba. Fornece
energia para o funcionamento
do organismo.
Açude. Construção feita para represar a água, para ser usada na
irrigação de áreas rurais ou para
abastecer a população de regiões
sujeitas à seca.
Adaptação. Mudança da característica de um organismo que lhe
permite sobreviver e se reproduzir em um ambiente que teve
alterações.
Adubação. Ato de acrescentar
ao solo nutrientes que estão em
falta.
Açude
Adubação orgânica. Adubação
com restos de vegetais (folhas,
galhos, cascas de arroz, etc.), farinha de ossos e estrume de boi,
cavalo, porco, galinha, etc.
Adubação química. Ato de adicionar fertilizantes industrializados,
compostos de uma mistura dos
principais nutrientes empregados
pelas plantas: nitrogênio, potássio e fósforo, entre outros.
Adubação verde. Uso de leguminosas (feijão, soja, ervilha) para
adubar o solo.
Adubo. Substância que possui
nutrientes necessários ao perfeito desenvolvimento de plantas.
Pode ser natural ou industrializado.
Adutora. Canal, galeria ou tubulação destinada a conduzir
líquidos. Ex.: Tubulação que
leva a água do rio ou da represa
para a estação de tratamento
de água ou desta para a rede de
distribuição.
Aeração. Processo natural ou
artificial de fazer a água ou o solo
entrar em contato com o ar para
que o oxigênio dissolva-se nela
ou para que algum gás (ácido
carbônico, hidrogênio sulfurado)
passe dela para o ar.
1
Agricultura Orgânica
Aeróbio. Ser que depende do gás
oxigênio para viver e crescer.
Aerossol. 1. Solução formada de
partículas microscópicas sólidas
ou líquidas, que ficam flutuando
no ar. 2. Também considerado
como a embalagem de um produto, como tinta, inseticida, medicamento, desodorante ou outros,
que deve ser usado sob a forma
de jato gasoso ou spray, porém
contém gases, como o CFC, que
podem prejudicar a camada de
ozônio.
Aerovia. 1. Empresa de navegação aérea. 2. Corredor no espaço
aéreo, de largura determinada,
no qual se controla a navegação
aérea.
Afloramento. Qualquer parte de
um maciço ou camada de rocha
que chega à superfície do solo.
Afluente. Qualquer curso d’água
que deságua em outro maior,
num lago ou lagoa.
Agenda 21. Documento para
o século XXI formulado pelos
governos de vários países com
ações e leis para o uso e preser2
vação do meio ambiente; sua
implantação é de competência
dos Municípios, Estados, Distrito
Federal e União.
Agente erosivo. Força que causa
a erosão das rochas e do solo ou
contribui para o seu desenvolvimento. Ex.: chuva, vento, rios,
correntes marinhas, vegetais,
animais, homem, gelo, etc.
Agente tóxico. Substância que
provoca envenenamento.
Agricultura. Ato de cultivar a
terra; lavoura.
Agricultura orgânica. Cultivo de
alimentos sem a utilização de
pesticidas, herbicidas e adubos
químicos.
Agroflorestas. Povoamentos
permanentes, de aspecto florestal, biodiversificados, manejados
pelo homem de forma sustentada e intensiva, constituídos
de espécies perenes (madeiráveis, frutíferas, condimentares,
medicinais etc.), para gerar um
conjunto de produtos úteis para
fins de subsistência e/ou comercialização.
Agroindústria. Atividade econômica ligada a industrialização da
produção agrícola.
Agronegócio. Relações comerciais efetuadas a partir de produtos agrícolas.
Agrotóxico. Substância química de uso agrícola fabricada
para matar as pragas, doenças
e ervas daninhas que atacam as
plantações. A aplicação dos mais
tóxicos depende de receituário
agronômico.
Água (H2O). Substância química
líquida formada por hidrogênio e
oxigênio, essencial para a vida.
Água clorada. Água tratada com
cloro para eliminar alguns microrganismos prejudiciais à saúde
humana.
Água de esgoto. Água residual
que flui através do esgoto. Pode
ser de origem doméstica, industrial ou pluvial
Água destilada. Água pura, sem
qualquer substância dissolvida,
obtida por destilação.
Água doce. Água dos rios, dos
lagos e de fontes com pequena
quantidade de sais minerais.
Água dura. Água subterrânea com
sais minerais dissolvidos (geralmente carbonato de cálcio), que
dificulta a formação de espuma
de sabão e forma resíduos que
entopem canos e tubulações.
Água mineral. Água que brota de
fontes do subsolo, que contém mais
sais minerais que a água doce.
Água potável. Água que pode ser
bebida sem risco para a saúde.
Água salgada. Água com grande
quantidade de sais minerais. Forma os mares e oceanos.
Água salobra. Água com sabor
desagradável que resulta da mistura
de água salgada e doce. Possui menos sais minerais que água do mar.
Água subterrânea. Água acumulada abaixo da superfície terrestre.
Aguapé. Espécie de planta aquática que flutua na superfície de
corpos d’água ricos em nutrientes e apresenta capacidade de
reter em seu organismo alguns
poluentes.
Alambique
Alagado. Área inundada logo
após a enchente; inundação.
Alambique. Nome dado aos
primeiros equipamentos utilizados para destilar o caldo de
cana fermentado, obtendo como
produto a produção de pinga ou
cachaça.
Álcool. Líquido incolor que evapora, com cheiro e sabor característicos, obtido por fermentação
de substâncias açucaradas, como
a garapa da cana-de-açúcar, ou
por processos sintéticos. Principais aplicações: como combustível, na fabricação de bebidas,
em perfumaria, como solvente
ou matéria-prima para outros
processos químicos.
Álcool anidro. Álcool com baixíssimo teor de água. Por ser
combustível limpo, sua principal
finalidade é ser adicionado à
gasolina.
Álcool hidratado. Álcool com
elevado teor de pureza, quando
queimado libera CO 2 e água.
Possui teor de água mais elevado
que o álcool anidro. Conside3
Aluvião
rado uma forma de energia limpa
e removível é empregado em
veículos automotores.
Alevino. Nome dado ao filhote
de peixe.
Alga. Organismo microscópico,
ou não, principalmente aquático,
que não é animal nem planta,
mas realiza a fotossíntese.
Alimentação. Ato de se alimentar,
obter nutrientes que sustentem o
organismo.
Alimento. Substância essencial
à sobrevivência de um ser vivo.
Suas principais funções são produzir energia, fornecer matériaprima para a criação de novas
células e regular o funcionamento do organismo.
Alqueire. Unidade de medida
de terras que equivale a 24.200
metros quadrados ou 2,42 hectares no Estado de São Paulo;
48.400 metros quadrados ou
4,84 hectares, em Minas Gerais,
Rio de Janeiro e Goiás (também
chamado de alqueirão).
Altitude. Distância vertical em
metros de um ponto qualquer da
4
superfície da Terra em relação ao
nível do mar.
Aluvião. Depósito de material
como areia, lodo e argila na terra,
em leitos ou margens de rios ou
riachos.
Amazônia. Região natural que
ocupa quase toda a porção norte
da América do Sul. Abrange o norte do Brasil e partes da Venezuela,
Colômbia, Equador, Peru, Guiana,
Guiana Francesa, e Suriname. Possui a maior bacia hidrográfica do
mundo, densa cobertura florestal
e escassa população humana. É
o ambiente que possui o maior
número de espécies de seres vivos
do planeta.
Amazônia Legal. Toda a região
da bacia amazônica no Brasil,
incluindo parte do norte de Mato
Grosso, de Minas Gerais, de Goiás, do Tocantins e do oeste do
Maranhão.
Ambientalista. Pessoa que se
interessa pela relação entre qualidade de vida e qualidade ambiental e que se propõe a defender o
meio ambiente.
Ambiente. É o conjunto dos sistemas físicos, químicos, biológicos
e suas relações e dos fatores
econômicos, sociais e culturais,
com efeito direto ou indireto,
mediato ou imediato, sobre os
seres vivos e a qualidade de vida
dos homens. Ex. ar, solo, plantas,
animais, água, luz, temperatura,
pressão, etc.
Amostra. Porção, fragmento
ou exemplar representativo de
algum material, utilizado para
estudos ou análise.
Anaeróbio. Organismo que não
necessita de oxigênio para viver
e crescer.
Análise de água. Estudo das substâncias e microrganismos misturados na água, a fim de verificar
se está em condições de uso.
Análise de risco ambiental. Ato
de reunir fatos e provas para
avaliar sobre os perigos que um
projeto ou tecnologia podem
causar à saúde humana ou ao
ambiente.
Anilha. Cinta ou anel de plástico
ou metal, em geral com numeração, para identificação de um
animal.
Anilhamento. Ato de colocar
anilha em um animal para
identificá-lo, para controle e
pesquisa da espécie (rota de
migração, distribuição no planeta, etc.).
Animal. Ser vivo dotado de sensibilidade e movimento e que
precisa de outro animal ou planta
para se alimentar.
Animal silvestre. Animal que não
foi domesticado pelo homem.
Antártida. Nome da área da
Terra coberta de gelo que fica ao
redor do Polo Sul. É a parte mais
fria da Terra, onde se localiza o
Continente Antártico.
Antibiótico. Substância capaz de
impedir a reprodução de bactérias, utilizado para combater
doenças infecciosas.
Antrópico. Relativo à presença e
à ação do ser humano.
Apicultura. Criação de abelha
para produção de mel, cera,
própolis, etc.
Aquário
Aquário. Depósito de água para
conservar, criar ou observar
animais ou plantas aquáticas, e
especialmente peixes ornamentais.
Aquários públicos. Locais abertos à visitação pública, onde os
animais aquáticos podem ser
observados e tocados com segurança, sob a supervisão de um
guia que fornece informações
sobre sua história natural.
Aquático. Organismo que vive na
água ou sobre a água.
Aquecimento global. Aumento
da temperatura média do planeta
devido ao acúmulo de poluição
no ar, que não deixa o calor ir
para o espaço.
Aqüicultura. Cultivo de plantas e
animais aquáticos.
Aqüífero. Conjunto de rochas de
um local capaz de armazenar e
fornecer grandes quantidades
de água.
Ar. Mistura de gases (hidrogênio, nitrogênio, oxigênio, gás
carbônico e outros) que forma a
atmosfera.
5
Areeiro
Ar contaminado. Ar carregado de
microrganismos nocivos à saúde
do homem.
Ar poluído. Ar que contém gases,
material particulado ou outras
substâncias tóxicas misturadas.
Arado. Instrumento para arar a
terra.
Arar. Revolver o solo, para que
fique fofo, permitindo a entrada
do ar e da água; lavrar.
Araucária. Também chamada
de pinheiro-do-paraná, é uma
árvore adaptada ao clima subtropical (frio e úmido), com
folhas em forma de agulha e
galhos bem espaçados para
evitar que a neve se acumule,
quebrando-os.
Arborização. Plantio de tipos específicos de vegetais numa área.
Arbusto. Pequena planta lenhosa, com galhos ramificados desde
o solo, geralmente com altura
inferior a 3 metros.
Arco-íris. Arco de luz, que apresenta as sete cores do espectro
solar (vermelho, laranja, amarelo,
verde, azul, anil e violeta), produ6
zido pelos efeitos da luz do sol
em gotas de água suspensas na
atmosfera.
Área contaminada. Área onde
está comprovado o acúmulo de
quaisquer substâncias, resíduos
ou microrganismos, prejudicando
o ambiente.
Área degradada. Área onde
houve alterações negativas como
erosão, lixiviação, poluição, derrubada de florestas, etc.
Áreas naturais de proteção.
Áreas protegidas para conservação do ambiente e dos
seres vivos e/ou realização de
pesquisas científicas. Ex.: Áreas
de Proteção Ambiental (APA),
Estações Ecológicas, Parques,
Áreas Naturais Tombadas, Reservas Biológicas, Reservas
Florestais, Área de Preservação
Permanente (APP).
Areeiro. 1. Local onde há extração de areia. 2. Trecho de terreno
onde predomina a areia, areal.
Areia. Partículas de rochas desagregadas, que se apresentam
em grãos finos, sendo comuns
em praias, leitos de rios, desertos, etc.
Arenito. Rocha do tipo sedimentar, formada pela acumulação e consolidação de
partículas pequenas de outras
rochas.
Argila. Minério formado por fragmentos muito finos de rochas,
popularmente conhecido como
barro.
Aridez. Condição climática do local onde a evaporação é superior
à quantidade de chuvas.
Árido. Local caracterizado pela
aridez, onde a vegetação é rala ou
inexistente. Ex.: desertos.
Árvore. Grande planta lenhosa,
geralmente com um único tronco
que se ramifica bem acima do
nível do solo, atingindo mais de
3 metros de altura.
Assentamento humano. Fixação
de um grupo de pessoas em
determinada área. Pode ser planejado ou não.
Assoreamento. Acúmulo de terra,
lama ou areia, transportada
pela água, que se deposita no
fundo dos rios, dificultando seu
fluxo. Em períodos de chuva,
pode provocar o transbordamento e o alagamento das áreas
vizinhas.
Aterramento. Depósito de material
(terra, entulho) feito pelo homem
em um terreno em desnível.
Aterro sanitário. Local onde o
resíduo doméstico é depositado
adequadamente e compactado
juntamente com terra. As substâncias orgânicas do lixo degradam-se
pela ação de bactérias, formando
líquido conhecido como chorume
e gases que podem ser canalizados para tanques formando
reservatórios de biogás.
Atmosfera. Camada de ar que
envolve um planeta.
Atol. Cadeia de recifes de coral, de
forma mais ou menos circular, que
forma uma laguna em seu interior.
Comum em oceanos tropicais. Ex.:
Atol das Rocas, no Brasil.
Audiência pública. É uma forma
de possibilitar a participação
da sociedade nas questões re-
Árvore
lacionadas ao procedimento de
licenciamento ambiental.
Autodepuração da água. Reabsorção natural de oxigênio pela
água, eliminando alguns tipos
de poluentes e restabelecendo o
equilíbrio do meio aquático.
Autótrofo. Organismo que não
depende de outro para se alimentar. Fabrica seu próprio alimento
a partir de água e gás carbônico.
Ex.: plantas, algas e algumas
bactérias.
Avaliação de impacto ambiental
(AIA). Instrumento técnico-jurídico muito eficaz de proteção aos
recursos ambientais. É uma identificação, bem como uma estimativa sistemática, dos prováveis
efeitos de projetos, planos e programas, relativamente aos meios
físico-químico, biológico, cultural
e sócio-econômico que compõem
o conjunto ambiental.
Avicultura. Criação de aves para
consumo próprio ou comercialização de carne e ovos.
7
Atol
Bambu
BaciaHidrográfica. Conjunto das terras banhadas por um rio principal e
seus afluentes. Área de drenagem
e limite da divisa hidrográfica.
Bacia Sedimentar. Parte mais baixa do terreno que recebe e acumula sedimentos transportados
pelos rios ou pelas enxurradas.
Bactéria. Ser vivo microscópico,
importante decompositor da
biosfera, encontrado tanto no
solo, na água, no interior de seres
vivos, quanto em cadáveres e
restos orgânicos.
Bagaço de cana. Resíduo sólido
da cana-de-açúcar, após extraído
o suco.
Baía. Ver enseada.
Balanço Ecológico. Estudo dos aspectos naturais e artificiais que os
ecologistas e outros profissionais
devem fazer para conhecer uma
região e agir em sua defesa.
Bambu. Planta da família das
gramíneas, originária da Ásia, de
caule caracterizado por nós bem
marcados e que atinge muitos
metros. É utilizado na indústria,
construção civil, artesanato e até
na alimentação.
Banco de areia. Acumulação de
aluviões e seixos nas margens dos
rios e na beira dos litorais onde
predominam as areias.
Banhado. Porção de terras alagadas às margens dos rios, com
vegetação; brejo.
Barragem. Represamento de rios,
córregos, riachos para geração de
energia, abastecimento público
e outros usos como: irrigação,
criação de peixes, etc.
Bateia. Peneira utilizada na extração de minério.
Berçário Marinho. Locais à beira do
mar, onde organismos marinhos
Barragem
se reproduzem. Ex.: mangues.
Biocenose. Ver biota.
Biocida. Substância que envenena organismos vivos.
Biocombustível. Combustível de
origem orgânica, ou de produtos
residuais, que pode substituir os
combustíveis fósseis, reduzindo a
emissão de gases poluentes. Ex.:
álcool, biodiesel, etc.
Biodegradável. Característica de
substâncias naturais ou com elementos naturais que, ao entrar
em contato com o solo, decompõem-se, integrando-se a esse
solo, sem causar poluição.
Biodigestão. Processo de tratamento biológico das águas
residuárias por meio de bactérias
decompositoras anaeróbias (que
não precisam de oxigênio), resultando no biogás.
Biodiversidade. Variedade de
seres vivos de um local.
Bioenergética. Ramo da biologia que estuda as transformações da energia e das suas
leis nos seres vivos: produção
de movimento, luz, calor e
eletricidade.
Biogás. Gás resultante da decomposição de matéria orgânica no
processo chamado biodigestão.
É um gás que pode ser utilizado
como combustível.
Bioindicadores. Espécies animais
9
Biotecnologia
ou vegetais que indicam antecipadamente modificações em um
ambiente, geralmente causadas
pela poluição. Ex.: liquens que
indicam a poluição do ar.
Bioeletricidade: Energia produzida através da Biomassa (bagaço e
palha de cana de açúcar).
Biologia. Ciência que estuda a
vida.
Bioma. Grande ecossistema uniforme e estável com fauna, flora e clima próprios, adaptados a diferentes
regiões do planeta. Ex.: tundra, taiga, florestas temperadas, florestas
tropicais, campos, desertos.
Biomassa. Substância orgânica
ou qualquer matéria vegetal que
pode ser utilizada como fonte de
energia. Ex.: cana-de-açúcar.
Biopirataria. Roubo e comercialização com registro de reconhecimentos de agricultores,
extrativistas indígenas sobre a
flora e a fauna de um lugar.
10
Biorregião. Grande área geográfica na qual a flora, a fauna e
os microrganismos formam um
meio ambiente específico diverso
do das áreas vizinhas.
Biosfera. Conjunto das regiões da
Terra onde a vida é possível.
Biota. Conjunto dos seres vivos
de uma região.
Biotecnologia. Tecnologia que
utiliza organismos vivos ou sistemas biológicos para fabricar ou
modificar produtos.
Biótico. Elemento do ecossistema
que tem vida. Ex.: fauna, flora,
bactérias, fungos, etc.
Biótopo. Lugar onde vivem microrganismos, plantas e animais.
Bóia-cross. Esporte radical que
utiliza bóias para descer rios de
corredeiras. Também conhecido
como descida de bóia.
Bosque. Vegetação formada
por várias árvores espaçadas de
modo a não formar uma copa, essenciais à melhoria da qualidade
de vida nas áreas urbanas.
Botânica. Ramo da biologia que
se dedica ao estudo das plantas.
Brejo. Porção de solo constantemente alagada.
Buraco na camada de ozônio.
Ausência de parte do gás ozônio que envolve a Terra, pela
reação com gases poluentes,
principalmente o CFC usado
em aerossóis, geladeiras, condicionadores de ar. A destruição dessa camada permite a
passagem de maior quantidade de raios ultravioletas que
podem causar doenças como o
câncer de pele e modificações
em outros seres vivos.
Caatinga. Tipo de vegetação de
clima semi-árido (parcialmente
seco e quente), encontrado no
Nordeste do Brasil, formado
por arbustos, árvores baixas, de
troncos finos, galhos retorcidos.
Algumas são capazes de armazenar água. Ex.: as cactáceas, como
o mandacaru.
Cabeceira. Ver nascente
Cadeia alimentar. Transferência
de energia entre organismos em
uma comunidade, em forma de
alimentação.
Caducifólia. Planta que perde as
folhas em épocas desfavoráveis
(de frio, de seca, etc).
Calagem. Processo de adição de
calcário a solos ácidos.
Camada de ozônio. Camada
formada por um gás chamado
ozônio (O3), que protege a Terra
dos raios ultravioletas emitidos
pelo Sol.
Campo. Terreno bastante extenso e bem plano, onde predominam as gramíneas, ideal para
a agropecuária (plantações e
pastagens).
Canal fluvial. Local por onde escoam as águas fluviais.
Canal. Curso d’água natural ou
artificial, claramente diferenciado, que contém água em
movimento contínuo ou periódico, ou então que estabelece
interconexão entre duas massas
de água.
Canavial. Plantação de cana-deaçúcar.
Canibalismo. Relação ecológica
em que certos indivíduos matam
e devoram outros da mesma
Canavial
espécie. Ex.: peixes que comem
seus próprios filhotes.
Canyon. Vale produzido pela
erosão causada pelos rios. Nesse
vale, geralmente encontramos
cachoeiras.
Canyoning. Utilização das técnicas de rapel para descer cachoeiras.
Capão. Pequeno bosque formado
por árvores ou arbustos isolados
em um campo.
Capoeira. Terreno onde o mato
foi retirado ou queimado, para
plantar ou para outros fins.
Captação. Estrutura ou modificação física do terreno, junto a um
corpo d’água, que permite suprir
o abastecimento destinado ao
consumo humano.
Caracterização ambiental. Etapa
importante da gestão ambiental.
Tem por objetivo identificar os
limites e as potencialidades do
meio ambiente.
Carga orgânica. Quantidade de
matéria orgânica transportada ou
lançada num corpo receptor.
Carga perigosa. Produtos perigosos que podem estar em caminhões, aviões, trens ou barcos
e que representam uma ameaça
ou risco para os seres humanos
ou para a natureza. Devem ser
11
Caverna
identificados durante seu transporte.
Carga poluidora. Quantidade de
material poluente transportado, por
exemplo, pela água ou pelo ar.
Carvão ativado. Tipo de carvão
altamente absorvente usado na
remoção de maus odores e de
substâncias tóxicas.
Carvão. Substância combustível, sólida, negra, resultante da
queima incompleta de materiais
orgânicos.
Cascalho. Pedaço ou porção de
rocha que mede de 2 a 256 mm
de diâmetro.
Catalisador de escapamento de
automóveis. Dispositivo colocado
nos escapamentos dos automóveis para diminuir a poluição
gerada.
Caverna. Toda e qualquer cavidade natural subterrânea penetrável pelo homem.
Célula. Unidade estrutural básica
que forma os seres vivos.
Cerrado. Tipo de vegetação do
Centro-Oeste e Sudeste do Brasil,
formada por árvores com galhos
12
retorcidos, raízes profundas para
buscar água subterrânea e, em
geral, com casca grossa para
proteger-se das queimadas que
podem ser naturais na época da
seca.
Certificação florestal. Instrumento de incentivo à utilização sustentável das florestas, permitindo
que os consumidores possam
identificar os produtos extraídos
de forma legal.
CFC (clorofluorcarbono). Produto químico, composto de cloro,
flúor e carbono, existente em
aparelhos de ar condicionado,
geladeiras, aerossóis, etc. Destrói
a camada de ozônio.
Chapada. Tipo de planalto formado por morros com paredões
rochosos, dezenas de cachoeiras
e rios. No Brasil, temos a Chapada
Diamantina (BA), Chapada dos
Guimarães (MT), etc.
Chorume. Líquido produzido pela
decomposição da matéria orgânica, que pode poluir os solos,
a água subterrânea e os poços
d’água. Tem cor escura e é mal
cheiroso.
Chuva ácida. Chuva com alto grau
de acidez devido à reação química do vapor de água com os gases
poluentes (nitrogênio e enxofre),
formando ácidos nítrico e sulfúrico. É extremamente corrosiva
e provoca desgastes em prédios
e monumentos, além de destruir
florestas e conseqüentemente
animais.
Ciclo hidrológico. Caminho percorrido pela água, que inclui os
fenômenos da evaporação, pre-
cipitação, transporte, escoamento
superficial, infiltração, retenção e
percolação, ao passar da atmosfera à terra, e vice-versa.
Cidade. Espaço geográfico transformado pelo ser humano por
meio da realização de um conjunto de construções permanentes, altamente organizado,
com funções urbanas e políticas
próprias.
Clima. Conjunto de condições
atmosféricas características de
uma determinada área (temperatura, chuvas, ventos, umidade
e pressão do ar). Tipos de clima:
equatorial, tropical, temperado,
subtropical, árido, polar, etc.
Clonagem. Produção de clones.
Clone. Cópia geneticamente
idêntica de outro indívíduo.
Cloração. Processo de tratamento de água que consiste na
aplicação de cloro em água de
abastecimento público ou despejos, para desinfecção.
Cloro. Substância química que
tem o poder de matar os organismos que prejudicam a saúde.
É utilizado no tratamento de água
e em indústrias.
Clorofila. Pigmento de cor verde,
encontrado nas células das plantas, essencial para a captação da
luz solar utilizada no processo de
fotossíntese.
CO2. Símbolo da substância química dióxido de carbono.
Coleta de esgoto. Sistema de
tubulação que tem como objetivo
receber águas com dejetos provenientes de fontes residenciais,
comerciais e industriais e levá-los
Chorume
para uma estação de tratamento,
ou lançá-los em rios ou mares,
sem tratamento.
Coliforme fecal. Bactéria que se
origina das fezes.
Colúvio. Porção de solo e detritos
que se acumulam na base de uma
encosta, por perda de massa ou
erosão superficial.
Combustíveis fósseis. Matéria
orgânica decomposta no interior
da crosta terrestre há milhões de
anos, em condições especiais de
temperatura e pressão, formando material combustível como
petróleo, carvão mineral e gás
natural.
Compactação. Redução dos espaços vazios entre partículas de
um material, ou entre diferentes
materiais, diminuindo o volume
anteriormente ocupado.
Compensação Ambiental. Ação
prática ou teórica para compensar ou reparar uma ação de
impacto no ambiente.
Competição. Tipo de interação
que ocorre entre duas espécies
quando seus membros passam a
13
Compostagem
disputar de modo ativo um mesmo recurso do ambiente.
Compostagem. Produção de fertilizante natural rico em húmus,
através da fermentação do lixo
orgânico doméstico ou agrícola.
Composto. Resultado da mistura
e decomposição de resíduos orgânicos, com ou sem adição de
minerais e calcário, usado como
adubo.
Comunidade. Conjunto de populações de várias espécies que
vivem numa determinada área.
Conservação ambiental. Forma
de proteção do meio ambiente
voltada para o uso mais adequado, de forma sustentável, dos
recursos naturais, aceitando a
transformação dos fragmentos
degradados.
Consumidor. Organismo de um
ecossistema que, por ser incapaz
de produzir seu próprio alimento,
depende de outros seres vivos
para se alimentar.
Consumo sustentável. Utilização
racional dos recursos naturais e
serviços derivados, respeitando
14
a capacidade de suporte do ambiente.
Contaminação. Introdução de um
agente contaminante no solo, no
ar ou na água.
Controle biológico. Utilização de
inimigos naturais de pragas para
reduzir sua população, sem a
utilização de substâncias nocivas,
como os agrotóxicos.
Cooperação. União de duas espécies formando uma associação
que facilita a vida para ambas.
Corpo d’água. Tipo de reservatório de água doce. Ex.: nascentes,
córregos, rios, lagoas, represas,
etc.
Corredor ecológico. Ligação mais
ou menos contínua entre áreas
de vegetação que permite o
deslocamento de animais entre
elas.
Córrego. Ver ribeiro.
Corrente marinha. Porção de
água que se desloca nos oceanos,
podendo ser quente ou fria.
Costão. Tipo de costa rochosa,
em forma de paredão.
Crédito de carbono. Certificado
que autoriza o direito de poluir,
emitido por agências de proteção
ambiental às empresas.
Criadouro. Local favorável ao
acúmulo de água, possibilitando
a multiplicação de mosquitos.
Criatórios conservacionistas.
Unidade hospitalar para receber
e tratar animais maltratados ou
abandonados.
Cubatão. Cidade do Estado de
São Paulo que foi considerada,
na década de 80, a mais poluída
do mundo, por conter grande número de indústrias para produção
de derivados do petróleo, que
eliminavam seus resíduos no ambiente, sem prévio tratamento.
Cuesta
Atualmente, devido a um esforço
conjunto de vários segmentos
da sociedade, houve melhora na
qualidade ambiental.
Cuesta. Tipo de planalto ligeiramente inclinado, formado por
derrames de basalto (rochas de
origem vulcânica), com um lado
mais abrupto e outro mais suave.
Cume. Ponto mais alto de uma
montanha.
Curva de nível. 1. Num mapa,
linhas que representam os desníveis do terreno – pontos mais
baixos, mais altos, etc. 2. Na
agricultura, construções feitas
amontoando-se terra, formando
faixas que impedem a erosão.
Degradação Ambiental
Dano ambiental. Prejuízo causado ao ambiente. Ex.: desmatamento, poluição, contaminação.
Decantação. Processo de purificação no qual a água é deixada
em repouso, para que materiais
sólidos mais pesados se depositem no fundo do recipiente.
Decantador. Tanque ou canal
onde é feita a decantação.
Decídua. Planta que perde as
folhas em épocas desfavoráveis
(de frio, de seca, etc).
Declive. Inclinação de terreno vista de cima para baixo; descida.
Decomposição. Transformação
de materiais orgânicos (vindos de
seres vivos), do solo ou da água,
em minerais, com liberação de
energia.
Decompositor. Ser vivo, geralmente microscópico, como bactérias e fungos, que consomem
organismos mortos e outros
dejetos orgânicos, transformando-os em minerais que voltam à
natureza.
Deflúvio. Escoamento superficial
de parte da água da precipitação
atmosférica numa determinada
área.
Degradação aeróbica. Técnica
usada em usinas de compostagem onde os micróbios aeróbicos transformam o lixo em
húmus.
Degradação ambiental. Perda ou
redução da qualidade ou capacidade produtiva dos recursos ambientais causada por agressões
ao ambiente.
Decídua
Dejeto. Resto de qualquer material, como lixo, entulho, vindo da
indústria, do comércio, do campo
ou das residências.
Dejeto inorgânico. Resto de
material não vivo, como metal,
vidro, plástico.
Dejeto orgânico. Resto de material que veio de seres vivos, como
cascas, bagaços, folhas, galhos de
vegetais, animais mortos e restos
de comida.
Delta. Local junto à foz de um rio,
onde se depositam-se os sedimentos transportados pela correnteza, seja no mar ou em lagos,
geralmente em forma triangular,
que lembra a letra grega delta.
Densidade ecológica. Número
relativo de indivíduos de uma
espécie num determinado ambiente.
Depredação ambiental. Ver degradação ambiental.
Depressão. Superfície mais baixa
que as áreas ao seu redor.
Desagregação. Em geologia,
processo de quebra ou descascamento das rochas, responsável
pela formação dos solos.
Desapropriação. Ato do poder
público de conversão forçada de
uma propriedade particular em
17
Deserto
pública, mediante indenização
obrigatória, para atender a um
interesse coletivo.
Desenvolvimento sustentável.
Modelo de desenvolvimento que
leva em consideração, além dos
fatores econômicos, o bem-estar
da comunidade e a conservação
do ambiente nos dias atuais e no
futuro.
Desertificação. Processo pelo qual
uma área fica com o solo pobre
em nutrientes, muito seco, solto,
desestruturado, sem condições
de desenvolver vegetação. Pode
ocorrer por alterações do clima,
destruição da vegetação natural,
mau uso do solo para a agropecuária e queimadas constantes.
Deserto. Região natural, fria ou
quente, onde não existe água
para o desenvolvimento de seres
vivos na maior parte do ano e
quase não há vegetação.
Desflorestamento. Retirada da
vegetação natural de uma área.
Desinfestação. Ação de extermínio de insetos, roedores e outros
18
pequenos animais transmissores
de doenças.
Desinsetização. Extermínio de insetos transmissores de moléstias.
Desmatamento. Ver deflorestamento.
Desmoronamento. Queda de
uma massa de solo, rochas ou
vegetação, às vezes provocada
pela água.
Despejo. Ver dejeto.
Desperdício. Gasto sem proveito
e utilização incorreta ou incompleta dos bens econômicos.
Dessalinização. Técnica pela qual
se retira o sal da água para transformar em água potável.
Destilação. Processo em que se
evapora e condensa um líquido
com a finalidade de obtê-lo puro
ou separá-lo de outro.
Detergente. Produto de limpeza,
semelhante ao sabão, utilizado
principalmente na remoção de
gorduras. É um grande poluente
das águas por ser muito utilizado
e por demorar para se decompor
no ambiente.
Deterioração ambiental. Ver
degradação ambiental.
Detrito. Ver dejeto
Devastação ambiental. Ver degradação ambiental.
Diagnóstico ambiental. Técnica
que permite o levantamento de
informações dos meios biológico,
físico, social e econômico de uma
determinada área, possibilitando a realização de prognósticos
quanto à inclusão ou não de determinada atividade econômica.
Digestão. Decomposição da ma-
téria orgânica em substâncias
mais simples.
Dióxido de carbono. Gás emitido a partir da respiração dos
seres vivos e da queima de
combustíveis fósseis, como o
carvão e o petróleo. Provoca,
ao acumular-se na atmosfera, o
chamado efeito estufa, que vem
aumentando as temperaturas
médias da Terra.
Dióxido de enxofre. Gás resultante da queima de combustíveis fósseis, como petróleo e
carvão, pela atividade vulcânica
e pela decomposição de matéria orgânica. Pode poluir o ar,
causando problemas de saúde
e contribui para a formação de
chuva ácida.
Dique. Estrutura natural ou artificial que estanca, retém ou
controla o nível das águas de um
rio, lago ou mar, ou que controla
a erosão.
Direito ambiental. Conjunto
de normas jurídicas que busca
disciplinar e proteger o meio
ambiente considerando todos os
seus fatores biológicos, físicos,
sócio-econômico e cultural.
Dispersão. Capacidade que os
organismos têm de mudar de
local. É realizada por seres vivos
que andam, voam ou nadam ou
também são levados pelo vento
e pela água.
Diversidade. Variedade, multiplicidade, diferença, diversos
tipos.
Divisor de águas. Elevação do
relevo que separa as áreas dre-
Drenagem
nadas por diferentes rios.
Doença. Falta ou perturbação
da saúde de um indivíduo;
estado em que uma ou algumas funções normais do
organismo encontram-se
prejudicadas.
Dormência. 1. Período em que
os brotos e as sementes ficam
incapazes de se desenvolver.
2. Estado de absoluto repouso;
quietação.
Dragagem. Retirada de material
sólido (lixo, lama, etc.) do fundo
de um rio, lago ou mar.
Drenagem. Retirada do excesso
de água do solo.
Dunas. Montes formados por
depósito de areia trazida pelo
vento, em regiões do litoral ou
nos desertos.
19
Eclusa
Enchente
Eclusa. Canal construído para
superar os desníveis do leito de
um rio ou barragem, que permite
a subida ou descida de embarcações por esse trecho.
Eco-92. Conferência Mundial
ocorrida em 1992, no Rio de
Janeiro, convocada pela ONU,
que teve como objetivo principal
discutir o futuro da Terra.
Ecodesenvolvimento. Desenvolvimento econômico que não
causa danos à natureza.
Ecologia. Ciência que estuda as
relações existentes entre os seres
vivos e o ambiente.
Ecologista. Pessoa interessada na
preservação do ambiente.
Ecossistema. Conjunto dos fatores físicos (relevo, hidrografia,
vegetação), bióticos (seres vivos) e da relação entre eles, característico de um determinado
lugar, dando a possibilidade aos
seres que ali habitam, de produzir tudo de que necessitam para
viver. Os espaços maiores, como
florestas, cerrados, savanas ou
desertos, são denominados
biomas.
Ecoturismo. Forma de turismo
em que os atrativos são os elementos naturais da paisagem,
cujas atividades são desenvolvidas com a preocupação de
causar o mínimo impacto sobre
o ambiente.
Ecovilas. Comunidades que têm
como missão reunir pessoas num
trabalho comum para a formação
de assentamento humanos que
sejam ecológica, econômica e
culturalmente sustentáveis.
Ecoturismo
Educação ambiental. Processos
por meio dos quais o indivíduo e
a coletividade constroem valores
sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências
voltadas para a conservação do
meio ambiente.
Efeito de borda. Qualquer distúrbio no limite de uma reserva
natural que afete as espécies ali
existentes. Ex.: barulho, invasão
de pessoas e animais domésticos,
lixo, etc.
Efeito estufa. Impedimento da
dissipação do calor acumulado no planeta provocado pelo
excesso de gases poluentes na
atmosfera. Favorece o aquecimento global.
Efluente. Dejetos líquidos e gasosos emitidos por indústrias e
residências.
Emissário. Local que recebe o
esgoto e o encaminha para tratamento.
Enchente. Inundação que ocorre
pelo acúmulo da água das chuvas
ou também pelo assoreamento
dos rios.
Encosta. Declive de montanha
por onde correm as águas das
chuvas. Este local está mais sujeito à erosão.
Endêmica. Espécie ou fator en21
Erosão
contrado apenas numa certa região. Ex.: doença, animal, planta.
Energia alternativa. Forma de
energia cuja produção não degrada o ambiente. Pode ser energia
solar, dos ventos, da biomassa e
das marés.
Enseada. Pequena reentrância
na linha de uma costa oceânica.
O mesmo que baía.
Epidemia. Doença que ataca muitos indivíduos rapidamente, ao
mesmo tempo, em determinada
região.
Epífita. Planta que se apóia em
troncos, galhos, pedras, etc., sem
retirar deles seus nutrientes. Não
é um parasita. Ex.: orquídeas e
bromélias.
Equinócio. Período em que o
sol incide perpendicularmente
à linha do Equador, provocando
dias e noites de mesma duração
(12 horas cada). Ocorre no início
do outono e da primavera.
Erosão. Desgaste de solo e rochas
causado por diversos agentes:
sol, vento, rios, gelo, mares, chuvas, seres vivos, etc.
22
Erva daninha. Planta, geralmente silvestre, cujo crescimento não exige cuidados, e
que se desenvolve em locais
não adequados.
Escala Richter. Tipo de escala que
mede a intensidade e os danos
provocados pelos terremotos e
abalos sísmicos.
Escarpa. Terreno íngreme que
aparece nas bordas dos planaltos.
No Brasil, as escarpas são denominadas serras.
Esgoto. Águas que já foram utilizadas e que contêm resíduos.
Espaço natural. Paisagem da
superfície que nunca sofreu alteração do ser humano.
Espécie. Conjunto de seres semelhantes que, cruzados entre si,
originam descendentes férteis.
Espécie nativa. Espécie que vive
no local de sua origem.
Estações Ecológicas. Áreas representativas de ecossistemas
naturais destinadas a pesquisas
ecológicas.
Estalactite. Formação sólida a
partir do teto de cavernas resultante de gotejamento secular.
Estalagmite. Formação sólida
mineral, no solo de uma caverna, resultante do acúmulo de
partículas de gotejamento do
teto.
Estância. 1. Local que oferece
condições de lazer, recreação.
Ex.: estância balneária, climática,
hidromineral, etc. 2. Fazenda de
criação de gado.
Estepe. Tipo de vegetação
formada por plantas peque-
Estufa
nas, sobretudo gramíneas. É
encontrada em zonas frias e
secas.
Esterco. Excremento de animal
utilizado como adubo.
Esterilização. Processo físico
ou químico que visa exterminar
bactérias nocivas.
Estiagem. 1. Período em que não
ocorrem chuvas. 2. Interrupção
da chuva.
Estratosfera. Camada da atmosfera localizada entre 12.000 e
70.000 metros de altitude, onde
há principalmente gás nitrogênio.
Estuário. Área da foz de um rio
no mar, resultando em água
salobra.
Estudo de impacto ambiental (EIA).
Um dos instrumentos de Avaliação
de Impacto Ambiental – AIA – mais
conhecido, atua especialmente
por meio de análises técnicas
particularizadas ou individualizadas, das quais é paradigma, objetivando demonstrar a viabilidade
ambiental de uma determinada
obra ou empreendimento. Para
permitir seu entendimento pela
comunidade inserida dentro da
área de influência, deve conter um
relatório dos impactos ambientais,
escrito em linguagem acessível,
denominado RIMA –Relatório de
Impacto de Meio Ambiente
Estufa. Local de cultivo onde são
mantidas condições de temperatura e solo ideais para o plantio de
espécies vegetais. Ex. Orquidário.
23
Eucalipto. Árvore exótica introduzida no Brasil, devido ao seu alto
valor comercial. É usado para produção de madeira, celulose, óleo,
etc. Absorve grande quantidade
de água do solo.
Eutroficação. Ver eutrofização.
Eutrofização. Processo em que a
água recebe esgoto não tratado,
resíduos da pecuária, fertilizantes
agrícolas, ficando rica em nutrientes e causando um grande
aumento do número de algas e
outros organismos. Quando estes
morrem, as bactérias decompositoras também aumentam em
número, baixando o nível de
oxigênio da água, provocando a
morte de peixes e outros seres
aquáticos.
Evaporação. Transformação de
uma substância em estado líquido para o estado gasoso.
Evapotranspiração. Fenômeno
Eucalipto
combinado de evaporação da
água do solo e das superfícies
líquidas, e de transpiração das
plantas.
Evolução. Processo lento e gradual de alterações que ocorrem com
as espécies existentes, levando ao
surgimento de novas espécies.
Êxodo rural. Deslocamento de
pessoas do campo para a cidade.
Exosfera. Camada atmosférica
acima de 400 km.
Exploração sustentável. Manejo
adequado aprovado por órgãos
competentes na utilização de
recursos naturais.
Extinção. Desaparecimento total
de uma espécie, por fenômenos
naturais ou pela ação humana.
Extrativismo. Atividade econômica que explora bens da natureza
sem participar de sua produção.
Pode ser mineral, animal ou
vegetal.
Fábrica. Local onde a matéria prima é transformada em produtos
de consumo.
Falda de serra. Base de uma montanha; sopé, fralda.
Falésia. Paredão rochoso abrupto
que resulta da ação erosiva das
ondas do mar.
Fatores ambientais. Elementos
que exercem uma função específica ou influem diretamente
no funcionamento do sistema
ambiental.
Fauna. Conjunto de animais de
uma região.
Favela. Assentamento humano
carente de saneamento básico, no qual as moradias são
construídas, geralmente pelos
próprios moradores, e com
materiais de baixa qualidade
(tábuas, pedaços de lata, etc.),
em encostas de morros ou beira
de rios.
Fenótipo. Características aparentes ou observáveis de um indivíduo adquiridas pela interação de
sua herança genética (genótipo)
com seu ambiente.
Fermentação. Transformação
química provocada por fermento
vivo ou seu derivado.
Ferrovia. Sistema de transporte
sobre trilhos; estrada de ferro.
Fértil. Fecunda, produtiva, capaz
de produzir com facilidade.
Fertilidade. Capacidade de produzir; qualidade de fértil.
Fertilizante. Ver adubo.
Filtração. Processo de purificação
de uma substância com o uso de
um material poroso que retém as
impurezas. Ex.: filtro de água.
Falda de serra
Filtro biológico. Ser vivo que elimina as impurezas orgânicas da
água. Ex.: aguapé, alguns tipos
de peixes.
Filtro de areia. Camadas de areia,
cascalho, pedra britada ou outro
meio pelo qual a água residuária
é filtrada.
Filtro de manga. Filtro de tecido
utilizado para eliminar partículas
do ar. Este equipamento funciona
como a bolsa do aspirador de pó.
Fiscalização ambiental. Ato de
fiscalizar, vigiar as ações sobre o
ambiente.
Fitoplâncton. Conjunto de algas
microscópicas que flutuam nas
águas.
Floculação. Formação de flocos;
aglutinação de partículas sólidas
que estavam espalhadas.
Flora. Conjunto das plantas de
uma região.
Floração de algas. Crescimento
exagerado de algas na superfície
de lagos, lagoas ou mares, devido
à grande disponibilidade de matéria orgânica na água.
Floresta. Agrupamento vegetal
onde predominam as árvores de
grande porte (que podem atingir
mais de 25 metros). Tem ótimas
condições climáticas e ecológicas
para a vida.
25
Foz
Floresta ciliar. Ver mata ciliar.
Flúor. 1. Elemento químico
gasoso, amarelado, tóxico, liberado pelas fábricas de alumínio.
É um dos produtos responsáveis
pela destruição da camada de
ozônio. 2. Nome popular do
composto químico que contém
flúor utilizado na prevenção de
cáries.
Fluoretação. Adição de flúor na
água.
Fluvial. Referente a rio ou que
vive nos rios.
Fluxo energético. Passagem de
energia ou material que fornece
energia (alimento) de um ser vivo
a outro.
Fogo. Queima, combustão. Eco26
logicamente, provoca decomposição acelerada.
Fome. Apetite, sensação produzida no organismo quando há falta
de alimentos.
Fonte. Ver nascente.
Fonte de contaminação. Local
ou elemento que gera contaminação.
Fonte poluidora. Local de emissão de poluentes.
Forrageira. Pastagem. Vegetação
disponível para indivíduos que se
alimentam de pasto.
Fossa séptica. Local que recebe,
mantém e decompõe as águas
residuárias provenientes dos banheiros de uma ou mais casas.
Fotossíntese. Processo pelo qual
um vegetal utiliza gás carbônico (CO2)
e água (H2O), em presença de clorofila e luz solar, para produzir seu
alimento (glicose) e o oxigênio (O2),
que é eliminado no ar.
Foz. Desembocadura; lugar onde
o rio termina, desaguando no
mar, num lago ou outro rio.
Fragilidade ambiental. Condição
do ambiente que está sujeito a
qualquer tipo de dano.
Fragmentação. Divisão em pedaços, porções.
Friabilidade. Capacidade de esfarelamento de um solo
Fronteira Agrícola. Limite da área
com estabelecimentos agropecuários.
Fuligem. Substância escura resultante da queima incompleta
de um material, espalhada junto
com a fumaça.
Fumaça. Mistura de gases e partículas produzidos por materiais
em combustão.
Fumigação. Ato de lançar fumaça
para dispersar insetos.
Função ambiental. Papel essencial de um recurso natural na manutenção do equilíbrio ecológico
e climático do planeta.
Fungicida. Substância altamente tóxica que serve para matar fungos.
Fungo. Organismo pertencente
ao reino Fungi. Exemplo: bolor,
mofo.
Furacão. Gigantesca massa giratória de vento e nuvens que se
deslocam a velocidades entre 150
e 300 km/h por hora; ciclone.
Fungo
27
Gêiser
Gado. Denominação genérica
dos animais bovinos.
Gaia. Mitologia grega: deusa
Terra. Teoria ecológica segundo
a qual as condições existentes
no planeta Terra em termos
de ar, água e temperatura se
devem e ao mesmo tempo são
regulados pelos metabolismos
que mantêm as diversas formas
de vida.
Garimpeiro. Pessoa que trabalha
nos garimpos à procura de pedras
e metais preciosos.
Garoa. Gotículas de água menores que 0,5 mm de diâmetro que
caem das nuvens.
Gás carbônico. Gás produzido na
respiração da maioria dos seres
vivos ou na queima de materiais.
É usado pelas plantas na fotossíntese.
Gás natural. Gás produzido na
degradação da parte orgânica do
lixo por microrganismos. Pode ser
canalizado e aproveitado como
combustível doméstico e industrial. Também conhecido como
biogás.
Geada. Orvalho congelado que
forma uma camada branca sobre
o solo, plantas ou outras superfícies horizontais.
Gêiser. Fonte natural, que jorra
continuamente ou com interrupções, jatos de água aquecida
pelo magma, em alguns pontos
do planeta.
Geleira. Grande massa de gelo
que se forma no continente.
Gelo. Água no estado sólido, geralmente abaixo de 0ºC.
Gado
Gene. Parte do DNA que determina uma ou mais características
hereditárias.
Genética. Ramo da biologia que
estuda a hereditariedade ou a
maneira e os mecanismos que
regem a transmissão dos caracteres individuais às gerações
sucessivas.
Genótipo. Composição genética
de um organismo.
Geologia. Ciência que estuda a
origem, a formação e as transformações da Terra.
Gerenciamento de recursos.
Utilização racional dos recursos
naturais.
Germe. 1. Micróbio ou microrganismo. 2. Parte da semente
de que se forma nova planta;
embrião.
Germinação. Processo de transformação da semente em plântula. Começa com a atividade da
semente sob o solo e termina
quando aparece a primeira folha
da plântula.
Gestão ambiental. Ação de planejamento e de sistematização
de todas as informações disponíveis quanto à capacidade de
suporte do meio ambiente e das
necessidades identificadas pela
sociedade civil ou pelo governo.
29
Girino. Larva aquática do sapo
e da rã.
Glaciação. Período em que o
clima da Terra era tão frio que
grandes extensões dos continentes permaneciam recobertas
de gelo vindo dos pólos e das
montanhas. Nosso planeta já
passou por várias eras glaciais,
ou glaciações, intercaladas por
períodos de clima mais quente,
quando o gelo se derrete.
Gradeamento. 1. Remoção de
materiais sólidos mais grosseiros
presentes nas águas de esgoto,
com o uso de grades ou telas. 2.
Utilização de implemento agrícola para revolver a terra antes
do plantio.
Gramíneas. Grupo de plantas
do qual fazem parte a grama, o
Girino
capim, a cana-de-açúcar, o milho,
o trigo, o bambu, etc.
Granito. Rocha granular formada pelo magma de vulcões, que
esfriou e endureceu lentamente
no subsolo.
Granizo. Precipitação de gotas de
água congeladas ao passar por
uma camada de ar frio; chuva
de pedra.
Greta. Fenda, abertura estreita.
Na terra, pode ser provocada pelo
calor do sol.
Grotão. Depressão funda entre
montanhas.
Gruta. Caverna natural ou artificial.
Guano. Substância rica em nutrientes orgânicos que resulta de
grandes depósitos de fezes de aves,
morcegos ou outros animais.
Hábitat. Local onde vive uma
espécie ou uma comunidade de
organismos vivos. Em se tratando
de uma região, pode compreender, por exemplo, um deserto,
uma floresta tropical, ou uma
bacia hidrográfica.
Halófita. Planta que vive em solo
rico em sal.
Hectare (ha). Área de terra equivalente a 10.000 metros quadrados.
Hemisfério. Cada uma das metades em que a Terra é imaginariamente dividida pelo círculo do
Equador (hemisfério norte/setentrional e hemisfério sul/meridional) ou pelo Meridiano de Greenwich (hemisfério leste/oriental
e hemisfério oeste/ocidental).
Herbário. Coleção de plantas
desidratadas, preservadas e destinadas à pesquisa científica ou
ao ensino de botânica.
Herbicida. Agente químico destinado a inibir o crescimento de
plantas e das ervas consideradas
invasoras.
Herbívoro. Todo animal que se
alimenta de ervas e vegetais.
Hermafrodita. Animal ou planta
que possui conjuntamente os
órgãos reprodutivos masculino e
feminino. Ex.: minhoca.
Heterótrofo. Organismo incapaz de produzir seu próprio
alimento, tendo que buscá-lo
no ambiente.
Hibernação. Diminuição das
funções vitais de um ser, que
fica num sono profundo e
contínuo, vivendo das reservas de gordura acumuladas.
Hidrante
Ocorre em épocas em que as
condições ambientais não são
favoráveis.
Hibridação. Cruzamento de duas
espécies diferentes de animais
ou plantas.
Hidrante. Válvula ou torneira
a que se liga à mangueira para
extinção de incêndio.
Hidrelétrica. Usina que produz
eletricidade a partir do aproveitamento da força das águas que
movem turbinas e geradores.
Hidrocarboneto. Composto de
carbono e hidrogênio liberado
do petróleo, querosene e benzopireno lançado nos oceanos
quando de acidentes com petroleiros; podem ser encontrados
em efluentes industriais e resíduos de lubrificantes.
Hidrografia. Ciência que estuda
o regime das águas correntes e
estáveis de uma determinada
região.
Hidrologia. Ramo da geografia
que estuda a água nos estados
líquido, sólido e de vapor, a sua
ocorrência, distribuição e circulação na natureza.
Hidrosfera. Parte da Terra onde
existe água. Engloba os oceanos,
rios, mares, lagos, represas, açudes e águas subterrâneas.
31
Hidrovia. Caminho ao longo do
curso de um rio, que apresenta condições de navegação de
grandes embarcações para o
transporte de cargas e pessoas.
Ex.: hidrovia Tietê – Paraná.
Higrófita. Vegetal que vive em
ambiente úmido.
Holismo. (visão holística). Teoria
filosófica, aplicada às ciências
ambientais, usada na compreensão das relações entre os componentes do ecossistema, pela qual
os elementos vivos (todos os organismos, inclusive o Homem) e
os não vivos interagem como um
todo, de acordo com leis físicas e
biológicas bem definidas.
Homeotérmico. Indivíduo capaz
Hidrovia
32
de regular sua temperatura corporal.
Horto Florestal. Local onde se
reproduzem e multiplicam espécies diversas.
Hospedeiro. Animal ou vegetal
que abriga e serve como fonte de
energia para outro organismo.
HOTSPOTS. Áreas biologicamente
mais ricas do planeta. Atualmente enfrentam ameaças e já
perderam parte de sua vegetação
original. Ex. No Brasil temos a
Mata Atlântica e o cerrado.
Húmus. Produto da decomposição de restos vegetais e animais
incorporados ao solo. Constitui-se
de matéria orgânica, que dá a cor
escura aos solos mais férteis.
Iceberg. Grande massa de gelo
flutuante desprendida de uma
geleira que se desloca à deriva
nos mares ártico e antártico. Às
vezes encalha junto à costa.
Ictiofauna. Fauna de peixes de
uma região.
Igapó. Terreno que na maior parte do ano tem sua área alagada
pelas águas de um rio. Ocorre
principalmente na Amazônia,
onde parte da floresta fica com
água parada durante algum tempo.
Igarapé. Nome dado aos pequenos rios da Amazônia brasileira.
Ilha. Porção de terra, menor
que os continentes, cercada de
água.
Ilha de calor. Área que apresenta
temperatura maior que as áreas
vizinhas. Ocorre nas regiões
centrais das cidades, provocado
pela concentração de casas,
indústrias, carros e pela falta de
área verde.
Imigração. Entrada de pessoas
em um país para nele viver.
Impacto ambiental. Efeito resultante de intervenções no meio
ambiente. Pode ser benéfico ou
prejudicial, reversível ou irreversível, acidental ou planejado,
temporário ou permanente, etc.
Impermeável. Que não permite
a passagem de água, ou outro
líquido.
In natura. Matéria-prima natural,
que não recebeu nenhum tratamento.
Incêndio. Fogo que se alastra
com intensidade, destruindo e às
vezes causando prejuízos.
Igarapé
Incineração. Queima controlada
de dejetos sólidos e pastosos até
transformá-los em cinzas.
Indicador de poluição. Conjunto de alterações que indica a
contaminação do ambiente por
poluentes.
Índice pluviométrico. Quantidade de chuva que cai num local no
período de um dia, mês ou ano. É
medido pelo pluviômetro.
Indústria. Ver fábrica.
Infértil. Organismo incapaz de
produzir descendente viável ou
solo carente de quantidades suficientes de nutrientes orgânicos
ou inorgânicos.
Infiltração. Processo pelo qual
um líquido penetra em um sólido.
Inseticida. Produto utilizado para
matar insetos. Pode ser natural
ou artificial.
Insetívoro. Ser vivo que se alimenta de insetos.
Insolação. 1. Conseqüência da
exposição demorada aos raios
solares. 2. Período em que o sol
brilha livre da nebulosidade. 3.
Parte da radiação solar que atinge
a superfície terrestre.
Ínsula. Ver ilha.
Intemperismo. Processo de desintegração das rochas devido à
33
Ipê
ação de agentes físicos (temperatura), químicos (água) e biológicos
(raízes e animais), formando os
solos.
Interação ecológica. Relação
entre espécies que vivem numa
mesma comunidade.
Interdependência ecológica.
Dependência recíproca entre
as espécies, que favorece a sua
sobrevivência.
Inundação. Acumulação temporária de água em terrenos com
deficiência de drenagem.
Invernada. Pastagem, geralmente cercada, formada por gramíneas, onde o gado se alimenta e
descansa.
Inverno. Estação do ano, entre o
outono e a primavera, em que
os raios solares incidem inclinados sobre a superfície da Terra,
aquecendo menos o ambiente.
No Brasil ocorre de junho a setembro.
Inversão térmica. Fenômeno climá34
tico, mais acentuado no inverno,
no qual a camada de ar quente se
sobrepõe à camada de ar frio próxima da superfície da Terra, impedindo a dispersão de poluentes.
Invertebrado. Animal que não
possui coluna vertebral.
Íon. Átomo com excesso ou falta
de carga elétrica negativa.
Ionosfera. Região da atmosfera rica
em íons, que favorecem a propagação das ondas de rádio. Localiza-se
entre 70 a 400 km de altitude.
Ipê. Espécie de árvore de região
tropical, de floração belíssima
e madeira resistente. As mais
comuns são as com flores amarelas e violetas. Declarada “flor
símbolo nacional” (Presidente
Jânio Quadros, 1961).
Irrigação. Técnica que utiliza canos
ou canais para regar, molhar o solo.
Isca. Pequena porção de alimento
utilizada para atrair animais.
Isolamento geográfico. Separação de organismos de uma
população, por qualquer barreira
geográfica, impedindo o cruzamento entre eles.
Istmo. Estreita faixa de terra situada entre mares, que interliga
porções continentais ou uma
península a um continente.
Irrigação
Jactação. Processo pelo qual as
plantas lançam suas sementes
através de uma contração do
fruto.
Jardim. Terreno onde se cultivam
plantas de muitos tipos.
Jardim botânico. Parque destinado ao cultivo de muitas espécies
de plantas, nativas e exóticas,
para exposição, estudo e reprodução.
Jardim Zoológico. Parque destinado à manutenção, estudo,
procriação e exposição de animais vivos.
Jardim
Jazida mineral. Depósito de
grande quantidade de minerais,
encontrado no subsolo.
Jusante. O sentido em que correm as águas de um rio; lado
oposto ao da nascente.
Jardim
Kimberlito. Rocha magmática
vulcânica rachada. É a rocha
matriz do diamante.
Krill. Animal com 1 a 15 milímetros de comprimento, semelhante ao camarão, que vive nas águas
da Antártida. Serve de alimento a
baleias, peixes, focas e pingüins.
Rico em vitamina A, futuramente
poderá ser utilizado na alimentação humana.
Krill
35
Lapa
Látex
Lago.Volume de água doce ou
salina acumulada em uma depressão dentro dos continentes
ou na costa.
Lago oligotrófico. Lago de águas
frias, claras e profundas, que
contêm poucos nutrientes para
a manutenção de seres vivos e
onde a decomposição de cadáveres de vegetais e animais é
lenta.
Lagoa. Pequeno lago.
Lagoa aerada. Lagoa de tratamento de água residuária ou não
em que é injetado ar mecanicamente para adicionar oxigênio
à água.
Lagoa aeróbia. Lagoa onde a água
residuária é tratada através da
decomposição da matéria orgânica feita por bactérias e algas,
com uso de oxigênio.
Lagoa anaeróbia. Lagoa onde a
água residuária é tratada através
da decomposição da matéria orgânica feita por microrganismos
que não utilizam oxigênio.
Lagoa de estabilização. Lagoa
artificial no qual dejetos orgânicos são decompostos pela ação
de bactérias anaeróbias e/ou
aeróbias, antes dos efluentes
líquidos serem lançados no corpo
d’água.
Lagoa de maturação. Lagoa usada para finalizar o tratamento da
água residuária feito em outras
lagoas, diminuindo a quantidade
de bactérias, material sólido e
nutrientes.
Lagoa distrófica. Lagoa de águas
pardas, húmicas e pantanosas,
onde a vegetação é rara.
Lago
Lagoa eutrófica. Lagoa pouco
profunda, com águas verdes e
mais quentes no fundo, onde a
decomposição de cadáveres animais e vegetais é rápida.
Laguna. Massa de água rasa,
relativamente calma, separada
do mar por uma barreira ou
restinga. Recebe água doce,
com sedimentos, dos rios e água
salgada do mar, quando sobe a
maré.
Lama de esgoto. Massa de matéria orgânica e outros restos de
materiais sólidos, que é retirada
da água de esgoto em uma estação de tratamento, antes de ser
devolvida ao ambiente.
Lapa. Gruta localizada em rocha
de grande porte.
Larva. Primeiro estágio da vida
de alguns animais, como a mosca
e a borboleta. A larva sofre mudanças até originar um indivíduo
adulto.
Látex. Suco leitoso retirado de
algumas plantas, como a seringueira, do qual se fabrica a
borracha.
Latifoliada. Vegetal cujas folhas
são largas.
Latifúndio. Grande propriedade rural explorada por um só
proprietário, desenvolvendo a
37
Liana
monocultura, utilizando mãode-obra não especializada, com
baixos salários. Muitas vezes o
latifúndio não é explorado economicamente.
Latitude. Distância em graus de
um ponto da superfície da Terra, medida a partir da linha do
Equador.
Lava. Material muito quente,
líquido ou viscoso, que sai dos
vulcões durante a erupção. Ao
esfriar, solidifica-se formando
rochas magmáticas.
Legislação ambiental. Conjunto
de leis para gestão do ambiente.
Leito fluvial. Canal escavado pelas
águas de um rio, para escoamen38
to dos materiais e das águas.
Leito maior. Canal por onde o
rio corre em períodos de cheia;
várzea.
Leito menor. Canal por onde o
rio corre no período das águas
baixas.
Lençol de água. Ver lençol freático.
Lençol freático. Corrente ou depósito de água subterrânea, de profundidade variada. É essa água que
abastece os poços e, às vezes, chega
a jorrar em alguns pontos, formando minas ou nascentes de rios.
Liana. Grupo de plantas trepadeiras, em geral de tamanho grande,
parecidas com o cipó.
Licença ambiental. Ato administrativo pelo qual o órgão
ambiental competente estabelece condições, restrições e
medidas de controle ambiental,
que deverão ser obedecidas
pelo empreendedor, pessoa
física ou jurídica, para localizar,
instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades
utilizadoras dos recursos ambientais, consideradas efetiva
ou potencialmente poluidoras
ou aquelas que, sob qualquer
forma, possam causar degradação ambiental, segundo Resolução CONAMA.
Licenciamento ambiental. Procedimento pelo qual o órgão
ambiental competente licencia a localização, instalação,
ampliação e a operação de
empreendimentos e atividades
utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva
ou potencialmente poluidoras
ou daquelas que, sob qualquer
forma, possam causar degradação ambiental, considerando
as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas
aplicáveis ao caso, segundo
Resolução CONAMA.
Limnologia. Ciência que estuda
os hábitats de água doce e seus
organismos, principalmente do
ponto de vista ecológico.
Limo. Conjunto de organismos
vegetais ou algas que se desenvolvem na presença de água ou
umidade.
Líquen. Organismo formado pela
associação de dois tipos de seres
Líquen
vivos: algas e fungos, altamente dependentes um do outro.
Desenvolvem-se em troncos de
árvores, pedras, telhados, etc.
Litoral. Faixa que vai desde a altura máxima das marés até 200
metros de profundidade no mar.
Litosfera. Camada externa sólida da Terra; crosta terrestre,
composta por rochas e solo.
Lixão. Local não adequado onde
se descarrega o lixo de cidades
ou indústrias, diretamente sobre o solo, sem cuidados especiais de enterrá-lo, separá-lo, ou
qualquer medida de proteção
ao ambiente.
Lixiviação. Retirada de substâncias minerais de uma porção de
solo, pela ação da água.
Lixo. Qualquer substância que
não é mais necessária e que é
jogada fora. Pode ser qualquer
coisa, desde comida até uma geladeira velha ou um automóvel.
Lixo atômico. Produto que resulta da queima do combustível
nuclear, composto de urânio enriquecido, de alta radioativida39
de, sendo muito perigoso à saúde
da população. Deve ser enterrado
em local próprio, longe do contato
com seres vivos.
Lixo espacial. Restos de objetos
lançados pelo homem no espaço e que circulam ao redor da
Terra. São peças de foguetes,
satélites desativados, tanques
de combustível e fragmentos de
aparelhos que explodiram normalmente, por acidente ou foram
destruídos pela ação das armas
anti-satélites.
Lixo radioativo. Resíduo tóxico
e venenoso formado por substâncias radioativas resultantes
do funcionamento de reatores
nucleares. É colocado em tambores ou recipientes de concreto
impermeáveis e à prova de radiação, e enterrados no sub-solo, ou
depositado no interior de minas
desativadas.
Lodo. Mistura de água, terra e
matéria orgânica, formada pelas
chuvas ou no fundo dos mares,
lagos, lagoas de tratamento, estuários, etc.
Lodo ativado ou ativo. Lodo de
águas residuárias ao qual foi adicionado ar para que as bactérias
degradem a matéria orgânica.
Lodo bruto. Lodo de águas
residuárias, depositado e removido dos tanques de sedimentação, antes que a decomposição esteja avançada.
Freqüentemente chamado lodo
não digerido.
Lodo digerido. Lodo de águas residuárias que foi decomposto em
condições anaeróbias ou aeróbias
40
até que os componentes tenham
sido reduzidos e tornem-se inofensivos ao ambiente.
Longevidade ecológica. Tempo
médio de vida dos indivíduos de
uma população, sob determinadas condições.
Longitude. Distância em graus
entre um ponto da Terra e o meridiano de Greenwich.
Lótico. Refere-se aos hábitats de
águas correntes como os rios e
ribeirões.
Lodo
Macroscópico. Que pode ser
visto a olho nu, sem a ajuda de
microscópio.
Madeira. Parte do lenho das
árvores, no centro do tronco, formada por células mortas e substâncias de reserva nutritivas.
Magma. Material líquido ou pastoso, muito quente, encontrado
no interior da Terra. Quando
expelido pelo vulcão recebe o
nome de lava. Ao esfriar, solidifica-se, formando as rochas
magmáticas.
Magnetita. Rocha imã contida
nos meteoritos. É utilizada na
fabricação de bússolas.
Manacá. Arbusto ornamental de
flores que vão de esbranquiçadas
a azuis, gerando belo efeito quando numerosas.
Manancial. Qualquer corpo
d’água, superficial ou subterrâneo, utilizado para abastecimento humano, industrial,
dessedentação de animais ou
irrigação, podendo prestar-se aos
múltiplos usos.
Manejo animal. Procedimentos
estudados para uma lida adequada com as espécies animais,
com a finalidade de protegê-las e
evitar sua extinção.
Manejo da vida selvagem. Conjunto de procedimentos adequados para a manutenção ou
promoção da sobrevivência da
vida selvagem contra a intervenção humana.
Manejo florestal. Técnica que
prevê o corte seletivo de árvores
ou coleta de outros produtos florestais, como plantas medicinais
Mar
e frutos, de forma a manter o
equilíbrio ambiental da floresta. Termo também aplicado ao
sistema de corte de florestas
plantadas.
Manejo sustentável. Forma planejada de interferir no ambiente
natural. Compreende procedimentos baseados em conceitos
ecológicos, permitindo o uso
do ambiente sem provocar
alterações na dinâmica das
populações ou grande impacto
ambiental.
Manguezal. Ecossistema formado por árvores baixas, de
galhos retorcidos e raízes aéreas, desenvolvendo-se num solo
periodicamente inundado pelas
marés. Nele vivem várias espécies
de caranguejos, camarões e moluscos. Funciona também como
berçário marinho.
Mar. 1. Toda massa de água salgada do globo terrestre; oceano.
2. Cada uma das porções em que
está dividido o oceano.
Maré. Movimento periódico das
águas do mar pelo qual seu nível
sobe ou baixa devido à atração
gravitacional da Lua e do Sol.
Maré vermelha. Massa de água
avermelhada formada por uma
grande quantidade de algas ma41
Mata Atlântica
rinhas microscópicas que se multiplicaram devido ao acúmulo de
nutrientes na água, vindos de
esgotos ou fertilizantes.
Maremoto. Grandes ondas, extremamente violentas, devidas
a tremores de terra submarinos.
Esse fenômeno pode ser sentido
a vários quilômetros da zona
litorânea. Também é conhecido
como tsunami.
Margem. Borda; beira de um rio,
lago, represa, etc.
Mariposa. Inseto do mesmo
grupo das borboletas, só que de
hábitos noturnos, asas menos coloridas e brilhantes e que pousam
com as asas abaixadas.
Massa de ar. Grande volume
de ar com condições uniformes
de temperatura e umidade, que
pode se deslocar de um lugar
para outro.
Massa de ar continental. Massa de
ar com características dos locais
do continente por onde passa.
Massa de ar polar. Massa originada em altas latitudes (próximas
aos Polos Norte e Sul), apresen42
tando baixa temperatura e baixo
teor de umidade.
Massa de ar tropical. Massa de
ar com características de locais de
baixas latitudes (mais próximos
da linha do Equador). Pode ser
tropical marítima, sendo quente
e úmida, ou tropical continental,
quente e bem seca.
Massapê. Denominação popular
dada no Brasil aos solos escuros
argilosos. São solos muito férteis,
nos quais existe calcário em sua
formação.
Mata Atlântica. Floresta tropical
do litoral brasileiro, de clima tropical úmido, que embora muito
devastada ainda é um bioma,
com uma grande variedade de
ecossistemas, de espécies de
plantas, animais e outros seres
vivos.
Mata ciliar. Vegetação que se desenvolve à beira de rios, córregos
ou espelhos d’água, protegendo-os contra o assoreamento, a
poluição, fornecendo alimento
aos seres aquáticos, evitando a
evaporação excessiva das águas,
etc. Também conhecida como
mata de galeria.
Mata de Araucárias. Mata do
sul do Brasil em que predomina
a araucária, também conhecida
como pinheiro-do-paraná.
Mata Ripária. Na referência a
mata de galeria, dizer que é assim
chamada quando as copas das
árvores, de ambos os lados do
corpo d’água se tocam.
Matacão. Bloco de rocha de
grande porte que ocorre isolado
da rocha-mãe.
Matéria inorgânica. Substância
que não tem vida nem é proveniente de organismos vivos. Ex.:
pedra, rocha e cascalho.
Matéria orgânica. Substância
proveniente de seres vivos, incluindo restos animais e vegetais,
que sofreu decomposição ou que
pode ser decomposta.
Maturação. Amadurecimento,
desenvolvimento.
Meandro. Curva sinuosa de um rio.
Meio Ambiente. É o conjunto de
condições, leis, influências e interações de ordem física, química,
biológica que permite, abriga e
rege a vida em todas as suas formas (Art. 3º, da lei 6938/81).
Metais pesados. Grupo de metais de peso atômico relativamente alto. Alguns - como zinco
e ferro - são necessários ao corpo
humano, em pequeníssimas
concentrações. Outros - como
chumbo, mercúrio, cromo e cádmio - são, em geral, tóxicos aos
animais e às plantas, mesmo em
baixas concentrações. Não são
biodegradáveis e acumulam-se
progressivamente no organismo,
passando de um para outro na
cadeia alimentar.
Metamorfose. Mudança de forma
ou estrutura que ocorre na vida
de certos animais como insetos e
anfíbios, passando do estágio de
larva até animal adulto. Ex.: uma
lagarta construindo um casulo e
surgindo como uma borboleta.
Meteorologia. Ciência que estuda os fenômenos ocorridos na
atmosfera terrestre até a altura
média de 15.000 metros. Analisa
Metamorfose
e estuda as condições atmosféricas e auxilia na previsão do
tempo.
Metrópole. Grande centro urbano, muito povoado, que exerce
influência sobre os municípios
próximos a ele. Ex.: cidade de
São Paulo.
Microbacia. Área pequena, por
onde escoa um curso de água, rio
ou riacho, ou vários cursos que
deságuam num mesmo rio.
Micróbio. Nome comum que se dá
aos organismos unicelulares microscópicos, como as bactérias.
Os micróbios podem provocar
doenças, como o bacilo de Koch,
que causa a tuberculose. Podem
também fazer a fermentação de
alimentos e decompor restos
orgânicos.
Microorganismo. Ver micróbio.
Microscópico. Não visível a olho
nu, mas somente através de um
microscópio.
Microscópio. Aparelho que amplia a imagem de um objeto. É
fundamental para o estudo dos
seres vivos.
43
Monocultura
Migração. Deslocamento de
pessoas e animais de uma área
para outra, com ou sem retorno
à área original. Pode ocorrer
entre regiões próximas ou muito
distantes. Ex.: alguns pássaros do
Canadá migram para as florestas
tropicais no inverno e retornam
na primavera.
Mimetismo. Propriedade que
têm certas espécies vivas de
confundir-se pela forma ou pela
cor com o ambiente, ou com indivíduos de qualquer outra espécie,
para defender-se de predadores
ou atacar suas presas. Ex.: insetos
que se parecem com gravetos,
borboletas que têm as asas parecidas com folhas, mariposas
que têm asas da cor da casca das
árvores.
Mina. Ver olho d’água.
Minério. Mineral (ou associação
de minerais) do qual se extrai um
produto, que pode ser um metal
ou uma substância não-metálica.
A extração é feita por meio de
processos físicos, químicos ou
térmicos.
44
Minhoca. Animal invertebrado
que possui o corpo formado por
anéis. Por causa de sua incessante busca de alimento através
do solo, provoca a mistura de
materiais orgânicos com inorgânicos. Durante seu movimento,
forma pequenos túneis que
aumentam a capacidade do solo
de absorver ar e drenar água,
deixando-o com textura leve e
ótimo para o desenvolvimento
das plantas.
Mofo. Ser vivo do grupo dos fungos, que cresce em locais quentes
e úmidos e ajuda na decomposição da matéria orgânica.
Molusco. Animal invertebrado
de corpo mole e mucoso, geralmente coberto por carapaça.
Monitoramento ambiental. Fase
do procedimento de licenciamento ambiental que se segue
à expedição da licença de instalação e que se destina ao acompanhamento e à supervisão dos
impactos ambientais previstos
e da implantação das medidas
mitigadoras e compensatórias
constantes do estudo técnicoambiental do projeto.
Monocultura. Cultivo de uma
única espécie. Ex.: fazendas cultivadas com milhares de hectares
de milho, ou trigo, ou cana-deaçúcar, ou laranja, ou café, ou
eucalipto, etc.
Monóxido de carbono (CO). Gás
emitido pelo escapamento de veículos automotores pela queima
de gás, gasolina ou diesel.
Montanha. Grande massa de terra e rocha a pelo menos 800
metros acima do nível do mar e
com o topo mais estreito do que
sua base. As estruturas menores
são chamadas morros.
Montante. Lado das nascentes
de um curso d’água; direção de
onde correm as águas de uma
corrente fluvial.
Morbidade. Ocorrência de uma
doença em uma população e seus
efeitos sobre ela.
Morfogênese. Origem e evolução
da forma e estrutura totais de um
organismo.
Morro-testemunho. Morro que
se destaca em uma determinada
área, indicando a altura do relevo
em tempos passados.
Mortalidade. Número de mortes
ocorridas em um determinado
tempo, em determinada área.
Mosca. Inseto de duas asas, de
espécies variadas entre as quais
se incluem a mosca doméstica, a
varejeira, a berneira, a mosca das
frutas, etc. Colocam seus ovos
nas frutas, dejetos, ferimentos,
etc. Podem veicular micróbios
causadores de doenças.
Mosquito. Inseto pequeno de
duas asas, pernas longas, que se
alimenta de sangue e coloca seus
ovos na água parada. Pode ser
transmissor de várias doenças ao
homem (malária, febre amarela,
dengue).
Motosserra. Máquina portátil
utilizada para cortar galhos e
árvores.
Mountain-bike. Esporte que
consiste em pedalar uma bicicleta
em áreas ou caminhos montanhosos.
Mucilagem. Composto viscoso
produzido por plantas.
Musgo. Planta pequena, de crescimento lento, que cresce bem
rente ao solo, sobre rochas ou
troncos de árvores em locais
úmidos, formando uma cobertura verde.
Mutualismo. Associação entre
seres de espécies diferentes
onde ambas são beneficiadas.
Ex.: as abelhas ao retirarem o
néctar, carregam grãos de pólen
de uma flor a outra promovendo
a polinização.
Musgo
45
Ninho
Nascente. 1. Lugar no solo ou
na rocha onde a água do lençol
freático brota, podendo formar
os rios, fontes, minas, olhos
d’água. 2. Lado do nascer do
sol.
Nativo. Organismo, inclusive o
ser humano, que vive no lugar
de sua origem, diferentemente
de outros que foram introduzidos aí. Ex.: A arara é nativa do
Brasil, o periquito australiano,
não.
Natureza. 1. Todos os seres e
elementos que constituem o
Universo e os fenômenos que
nele ocorrem. 2. Tudo o que
diz respeito ao ambiente e à
ecologia.
Neblina. Névoa formada pelo
vapor de água proveniente da
evaporação.
Nécton. Grupo de organismos
capazes de nadar ativamente
contra as correntes marinhas,
como baleias, a grande maioria
dos peixes e alguns crustáceos.
Neve. Cristais de gelo formados
pelo congelamento do vapor
d’água que se encontra na atmosfera e que caem reunidos
em flocos.
Névoa. Espécie de cerração
menos intensa. Pode ser úmida:
com partículas líquidas; ou seca:
poeira, fumaça.
Nicho ecológico. Papel desempenhado pelo ser vivo no ambiente. Ex.: A coruja atua como
predador, devorando pequenos
roedores.
Neblina
Nidificação. Momento do processo de reprodução das aves,
durante o qual elas constroem
seus ninhos.
Nimbo. Nuvem densa, grossa,
pesada, de baixa altitude e
contornos mal definidos, que
facilmente cai em forma de
chuva ou neve, conforme a
região.
Niña, La. Fenômeno causado
pelo resfriamento das águas
do oceano Pacífico, provocando longos períodos de seca em
muitas regiões do planeta.
Ninheiras. Buracos escavados
pelos roedores para abrigo e
ninho.
Ninho. 1. Habitação feita pelas
aves para pôr seus ovos e criar
os filhotes. 2. Lugar onde os animais se recolhem e dormem.
Niño, El. Fenômeno caracterizado pelo aquecimento das
águas do oceano Pacífico, no
verão, provocando alterações
climáticas em muitas regiões
do planeta.
Nível do mar. Altura média ideal das águas dos oceanos, que
serve de referência para medir
as altitudes do relevo. Também
chamado nível zero.
47
Nômade. Refere-se a povos ou
tribos que não têm habitação
fixa, mudam constantemente de
lugar, em busca de água, alimento, pastagem.
Nutriente. Substância ou elemento químico que fornece toda
a energia essencial à vida; que
Olho d’água
48
nutre, alimenta.
Nuvem. 1. Conjunto de gotículas
de água ou cristais de gelo provenientes da água evaporada.
2. Conjunto de partículas de pó,
fumaça, gases, suspensos no ar.
3. Grande quantidade de insetos
voadores.
Oásis. Áreas dentro do deserto
onde águas subterrâneas afloram à superfície favorecendo o
aparecimento de vegetação.
Oceano. Grande extensão de
água salgada que cobre a maior
parte da Terra.
Oceanografia. Ciência que estuda os oceanos em todos os
seus aspectos, e os seres vivos
que neles habitam.
Olho d’água. Ver nascente.
Oligotrófico. Ambiente em
que há pouca quantidade de
elementos nutritivos de plantas
e animais.
Onda. Movimento de vaivém
das águas do mar, rios, lagos,
causado pela ação do vento.
Quanto maior for a velocidade
do vento, maior será a altura
da onda.
Onívoro. Animal que tem uma
alimentação variada, alimentando-se de plantas e da carne
de outros animais. Ex.: gambás, ursos, guaxinins, seres
humanos.
Ontogenia (Ontogênese). Ciclo
de vida ou a história do desenvolvimento de um membro
individual de uma dada espécie, da fase embrionária até a
maturidade.
Oologia. Ciência que estuda
os ovos.
Organismo. Qualquer ser vivo
capaz de reproduzir e/ou transferir material genético, inclusive os vírus.
Organização não governamental (ONG). Grupo de voluntários
Orquídea
não dirigido pelo Governo e
que se organiza com objetivos
definidos, como por exemplo,
defender o ambiente: SOS
Mata Atlântica (nacional), Greenpeace (internacional).
Orla litorânea. Faixa de terra à
beira-mar, geralmente atingida
pelas marés mais altas.
Orogênese. Conjunto de fenômenos que levam à formação
das montanhas: vulcanismo,
tectonismo, etc.
Orquídea. Planta epífita, de clima tropical, com raízes aéreas,
que produz flores de várias formas, tamanhos e cores, muito
admiradas por sua beleza.
Orvalho. Umidade do ar (vapor d’água) que se condensa,
principalmente à noite, e se
deposita em forma de gotículas
sobre superfícies frias.
Ostra. Molusco que vive dentro de uma concha composta
de duas partes. Serve de alimento para o ser humano e
outros animais.
Ostreicultura. Criação de ostras para fins comerciais.
Ótimo ecológico. Conjunto de
todas as condições favoráveis ao
crescimento e à reprodução
49
Ovíparo
do organismo ou população, ou
manutenção de um sistema.
Ouro. Metal precioso, muito
difundido na natureza. Pelo seu
valor internacional, é muito cobiçado, e sua extração e garimpagem tem causado graves danos a
muitas regiões terrestres.
Outeiro. Morro de pequena altitude, entre 50 e 100 metros.
Outono. Estação do ano intermediária entre o verão e o inverno,
ocorrendo de março a junho, no
Brasil. Em nossa região apresenta
temperaturas que vão diminuindo até a chegada do inverno.
Apresenta poucas chuvas, e nessa
época, algumas plantas perdem
suas folhas.
Ovíparo. Animal que se reproduz
através de ovos que se desenvolvem e eclodem fora do corpo da
mãe. Ex.: pássaros, anfíbios, a
maioria dos insetos.
Ovovivíparo. Animal que se reproduz através de ovos que se
desenvolvem dentro do corpo da
50
mãe e eclodem ainda dentro ou
logo que deixam o corpo materno. Ex.: tubarões, cobras, alguns
insetos.
Oxidação biológica. Processo no
qual organismos vivos, em contato com o oxigênio, transformam
matéria orgânica em substâncias
mais simples. É muito usada no
tratamento do lixo orgânico.
Óxido de enxofre. Gás proveniente da queima de combustíveis
que contêm enxofre, como o
carvão mineral e o óleo diesel.
Óxido nitroso. Gás produzido
pela decomposição de fertilizantes e resíduos de gado e também
pela queima de combustíveis
fósseis e de outras formas de
biomassa, como a madeira. Contribui para o aquecimento global
e formação da chuva ácida.
Oxigênio (O2). Elemento químico
mais abundante no planeta. Existe no ar, nas águas doces e salgadas. Na temperatura ambiente é
gasoso. Não tem cor, cheiro, nem
gosto. É indispensável à vida.
Ozônio (O3). Gás azulado encontrado naturalmente a mais
de 15 quilômetros acima da
superfície da Terra. Concentra-se numa camada de 20 a
30 mil metros de espessura.
É importante para proteger a
Terra dos raios ultravioletas do
Sol, que podem causar câncer
de pele e destruição ou alteração de algumas espécies de
seres vivos.
Paisagem. Porção de espaço limitado pelo campo de visão do
homem; relação, em um determinado momento, entre o espaço
limitado pelo campo de visão do
homem como sujeito e o meio
ambiente enquanto objeto.
Paisagem cultural. Determinada
porção do espaço em que a estrutura e a dinâmica dos elementos
foram organizados e controlados
pela ação do homem.
Paisagem natural. Paisagem formada pelos animais, vegetais e
fatores abióticos, que não sofreu
a ação do homem.
Paisagem protegida. Paisagem
protegida por lei, como: cidades
antigas, cidades históricas, cidades religiosas, parques nacionais
e áreas de valor ecológico.
Palafita. Casa construída sobre
estacas ou toras de madeira em
terreno alagado.
Pampa. Planície onde predomina
a vegetação rasteira. Ex.: pampas
do Rio Grande do Sul.
Pantanal. 1. Pântano de grande
extensão. 2. Planície rodeada
por planaltos e montanhas,
inundada nos meses chuvosos
de verão (outubro a março), com
grande variedade de espécies
vegetais e animais, localizada
no Mato Grosso do Sul, Brasil. É
a maior planície alagável do planeta, com 141 mil quilômetros
quadrados.
Pântano. Porção de terra inundável, com pequena profundidade.
Exerce importante papel ecológico, como berçário de grande
variedade de espécies animais,
Palafita
lugar de pouso e formação de
ninhos para aves.
Parasita. Organismo que extrai
alimento de outro organismo
vivo (hospedeiro), que é prejudicado nesse processo.
Parcelamento do solo. Divisão
de uma área de terreno em lotes,
que se pode dar sob a forma de
desmembramento ou loteamento, para ordenar o espaço
urbano.
Parques Nacional, Estadual ou
Municipal. Parte da área do
país, estado ou município destinada à preservação e proteção
das belezas naturais, flora e
fauna de maior significado. Ex.:
Parque Nacional da Serra da
Canastra (MG), Parque Nacional
da Chapada dos Veadeiros (GO),
Parque Nacional de Itatiaia
(MG-RJ-SP).
Passivo ambiental. Área que
sofreu ações antrópicas (do
homem), ou da natureza, e que
ainda não foi sanada ou remedeada.
Pastagem. 1. Erva própria para
alimentar o gado (capim). 2.
Terreno coberto por esse tipo de
erva; pasto.
Pasto. Ver pastagem.
51
Pau-brasil
Pau-brasil.
Patrimônio da humanidade.
Termo criado pela UNESCO para
designar regiões, cidades ou paisagens naturais de valor histórico
ou ecológico importantes para a
humanidade. Devem ser mantidas preservadas para gerações
futuras.
Pau-brasil. Grande árvore de madeira cor de brasa, encontrada
em grande quantidade no Brasil
na época de sua colonização e
em outros países da América
Latina. Hoje é rara devido à exploração descontrolada para a
obtenção de madeira e corante,
desde a época da colonização.
Declarada “árvore símbolo nacional” (Presidente Jânio Quadros, 1961).
Peão. 1. Condutor de tropas.
2. Amansador de cavalos, burros
e bestas. 3. Trabalhador rural.
4. Servente de obras.
Pecuária. Atividade da economia
que compreende as diversas
operações da criação de animais domésticos (alimentação,
reprodução e higiene), visando
52
certos produtos destinados principalmente ao consumo humano:
carne, leite, couro, etc.
Pedologia. Ciência que estuda
os solos.
Pegada ecológica. Área de terras
produtivas que uma pessoa precisa para sustentar o seu consumo
e absorver seus resíduos pelo
período de um ano.
Penhasco. Ver rochedo.
Pequi. Árvore própria do cerrado
cujos frutos são apreciados como
condimento para o arroz e fabricação de licor.
Percolação. 1. Penetração lenta
da água no solo e no subsolo,
nas rochas porosas da zona de
saturação, e que vai dar origem
ao lençol freático. 2. Operação
de passar um líquido através de
um meio para filtrá-lo.
Permacultura. Sistema “agrosilvopastoril” que busca integrar
lavouras com espécies florestais
e/ou pastagens.
Permeabilização. Ato de tornar
permeável.
Permeável. Que permite a passagem de uma substância.
Pesca. Ato ou prática de extrair
recursos das águas fluviais ou
marinhas.
Pesque-pague. Local que dispõe
de lagos onde são criadas espécies de peixes para atividade de
pesca.
Pesticida. Substância tóxica fabricada pelo homem para eliminar
pragas das lavouras.
Picada. 1. Trilha aberta na mata
com auxílio de foice ou facão. 2.
Mordedura de inseto ou cobra.
Piçarra. Qualquer rocha sedimentar argilosa, estratificada,
endurecida.
Pioneiras. Plantas que colonizam
uma área desmatada.
Piracema. Fenômeno que ocorre
em determinada época do ano,
quando cardumes de peixes adultos nadam contra a correnteza,
subindo o rio, saltando cachoeiras e corredeiras, e chegando à
cabeceira, onde desovam.
Piscicultura. Atividade de criar
peixes.
Planalto. Tipo de relevo plano
ou pouco ondulado de grande
extensão, elevado e com vales
cortados por rios, cuja altitude
varia de 200 a 800 metros.
Plâncton. Seres que vivem em
suspensão nas águas dos oceanos, mares e rios, responsáveis
pela produção de oxigênio na
atmosfera.
Planejamento. Trabalho de preparação para qualquer empreendimento, estabelecendo etapas e
métodos para sua realização racional. No turismo, por exemplo,
é de fundamental importância
para melhor aproveitamento
dos recursos disponíveis, sem
comprometer o equilíbrio ambiental.
Planície. Tipo de relevo plano,
rebaixado, com poucas elevações
ou vales, cuja altitude varia de 0
a 200 metros. Ex.: Planície Amazônica, Baixada Santista.
Plano turístico. Conjunto de métodos e medidas para a adequada
realização do turismo.
Poço
Plântula. Planta recém-nascida.
Plataforma continental. Planalto
debaixo d’água oceânica que circunda os continentes.
Pneumatóforos. Tipo de raiz
com função respiratória, comum
em regiões alagadas como os
mangues.
Poço artesiano. Poço natural ou
artificial em que a água subterrânea jorra naturalmente até a
superfície do solo, dispensando
o bombeamento.
Poço. Perfuração que se faz no
solo, a fim de atingir o lençol
d’água para utilizá-la.
Poeira. Partículas sólidas projetadas no ar por forças naturais (vento, vulcão) ou por ação do homem
(demolição, peneiramento).
Pólen. Elemento fecundante das
flores; gameta masculino da flor.
Policultura. Cultura de vários
produtos agrícolas em uma determinada área.
Polinização. Transporte do pólen
de uma planta para outra, a fim
de fertilizar a semente.
53
Pomar
Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA). Instituída pela Lei nº
6.938, de 31 de agosto de 1981,
a Política Nacional do Meio Ambiente tem como objetivo “a preservação, melhoria e recuperação
da qualidade ambiental propícia
à vida, visando assegurar, no País,
condições ao desenvolvimento
econômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da
dignidade da vida humana (...)”
(artigo 2º da referida lei).
Pólos. Áreas situadas nos extremos norte e sul do planeta
que se caracterizam pelas baixas
temperaturas e por uma grossa
camada de gelo.
Poluente. Qualquer agente ou
substância que causa poluição.
Poluição. Efeito negativo que um
agente ou substância poluente
54
gera no ambiente. Tipos de poluição: agrícola, atmosférica, da
água, do ar, marítima, química,
sonora, visual.
Poluir. Introdução de materiais
nos recursos ambientais de forma
a prejudicar a saúde ou a sobrevivência das espécies.
Pomar. Local onde se cultivam
árvores frutíferas.
População. Conjunto de seres
vivos de uma mesma espécie que
ocupam uma determinada área.
Pororoca. Grande onda ruidosa,
de vários metros de altura, que
ocorre no encontro das águas dos
rios de grande volume com o mar,
durante a maré alta. A mais significativa é a do rio Amazonas.
Praga. Seres vivos capazes de: a)
reduzir a quantidade ou a qualidade
de alimentos, rações, forragens, fi-
bras, flores ou madeira durante a
produção, colheita, processamento,
armazenagem, transporte ou uso; b)
transmitir doenças aos seres humanos, animais domésticos e plantas
cultivadas; c) perturbar o Homem ou
seus animais, prejudicar o desenvolvimento de plantas ornamentais ou
áreas cultivadas, ou danificar propriedades ou objetos de uso pessoal.
Praia. Área plana no contato terra-água formada pelo acúmulo de
areia trazida pela correnteza dos
rios ou mares.
Preciclagem. Ação que dá preferência a produtos que não
agridem o meio ambiente.
Precipitação atmosférica. Fenômeno pelo qual o vapor d’água da
atmosfera se transforma em água
podendo cair em forma líquida:
chuva, orvalho; ou sólida: neve,
granizo.
Predador. Espécie que para se
alimentar, tem capacidade de
capturar e destruir fisicamente a
espécie dominada (presa).
Predatismo. Relação ecológica
estabelecida entre uma espécie,
chamada predadora, e outra,
chamada presa.
Preservação ambiental. Forma
de proteção do meio ambiente
voltada para manutenção dos
recursos naturais na sua forma
mais original possível, que admite, quando muito, apenas a
recuperação dos fragmentos
degradados.
Primavera. Estação do ano entre o
inverno e o verão. Em nossa região
apresenta temperaturas que vão
aumentando gradativamente até
o verão. Esta estação marca tam-
Própolis
bém o início das chuvas, que possibilitam o brotamento de muitas
espécies e produção de flores.
Princípios ambientais. Enunciados que sedimentam valores
ambientais e se prestam ao
ordenamento jurídico das questões relativas ao meio ambiente.
Exemplo: princípio do desenvolvimento sustentável; da prevenção;
da precaução.
Produto transgênico. Resultado
da “Engenharia Genética”, onde
há transferência do material
genético de um organismo para
outro a fim de que determinadas
características sejam alteradas.
Produtor. 1. Ser vivo que tem
a capacidade de produzir seu
próprio alimento, a partir da
energia luminosa do sol por meio
da fotossíntese. Fabrica alimento
para si próprio e constitui a fonte
de substâncias nutritivas para
outros seres. 2. Indivíduo ou organização que produz bens para
o consumo.
Própolis. Resina produzida por
abelha para revestir e proteger
seus ninhos contra bactérias. É
55
consumida como produto natural, sem contra-indicações,
com propriedades preventiva e
profilática.
Protocolo de Kyoto. Documento
que estabelece para os países industrializados a meta de redução
média de 5,2% das emissões dos
gases de efeito estufa em relação
ao ano de 1990.
Pulverização
56
Pulgão. Inseto que suga a seiva
das plantas, danificando-as.
Pulverização. Na agricultura é
o ato de aplicação de um pó ou
líquido para combater pragas,
fertilizar a cultura.
Putrefação. Decomposição biológica de matéria orgânica, com
formação de cheiro desagradável,
associada a condições anaeróbias.
Qualidade ambiental. Condições
que a natureza oferece para uma
boa qualidade de vida de todos os
seres vivos. Ex.: água limpa.
Qualidade de vida. Nível de bemestar que um indivíduo ou população pode desfrutar. Inclui saúde
física, mental, social e espiritual.
Quarentena. Isolamento de indivíduos e espécies contaminadas,
para evitar o contágio com seres sadios e a propagação de doenças.
Quaresmeira. Designação comum de árvores e arbustos ornamentais, próprios para parques
e jardins, também conhecida
como manacá-da-serra ou flor
da quaresma.
Queimada
Quaresmeira
Queda d’água. Ponto onde o curso de um rio é bastante vertical. É
o mesmo que cascata, cachoeira,
catarata e salto.
Queda de barreira. Deslizamento
de terra, geralmente ocasionado
por chuvas fortes, que impede o
trânsito nas estradas e provoca
grandes catástrofes sociais.
Queda D’Água
57
Rafting
Queimada
Rapel
Raça. Conjunto de indivíduos
pertencentes a uma mesma
espécie, descendentes de um
ancestral comum e possuidores
de caracteres diferenciados que
os identificam como um grupo
dentro da espécie.
R a d i a ç ã o s o l a r. Emissão e
propagação de raios solares
que ao atingirem a superfície
terrestre são responsáveis pela
iluminação e aquecimento do
planeta.
Rafting. Esporte que consiste
na descida de rios e cachoeiras
a bordo de botes infláveis.
Raiz. Parte da planta que cresce
para baixo, em geral dentro do
solo, responsável pela fixação e
absorção de água e sais minerais para a planta.
Rapel. Técnica praticada em
descida de rochas, cavernas
e cachoeiras, etc., utilizando
cordas. Atualmente é utilizada
como esporte radical.
Ravina. Sulco profundo em
rochas frágeis que é provocado
por enormes torrentes de água
durante fortes chuvas.
Rebojo. 1. Redemoinho formado pelo vento. 2. Movimento
circular das águas de um rio,
geralmente formado pelos acidentes do leito e das margens.
Recarga. Volume de água acrescida ao lençol aqüífero, em geral
por infiltração.
Recarga artificial. Processo de
aumentar a quantidade de água
de um aqüífero, bombeando
água para dentro dele.
Reciclagem. Ato de reciclar.
Reciclável
Reciclar. Transformar um produto em matéria-prima para novo
produto. Ex.: transformar latas
de alumínio usadas em material
para fabricar novas latas.
Reciclável. Material que depois
de utilizado permite o reaproveitamento para novo uso.
Recife. Formação rochosa que
aparece junto à superfície do
oceano. Tem sua origem com
a sedimentação de detritos de
rochas e areia ou acúmulo de
corais misturados a um material
calcário.
Recife artificial. Recife criado
pelos homens que tem como
objetivo atrair organismos marinhos.
Recife de coral. Formação calcária que surge em águas oceânicas rasas e quentes devido ao
acúmulo de corais.
Recurso natural. Qualquer
componente do ambiente,
como alimento, solo, minerais
ou vegetais que pode ser utilizado por um organismo. Pode
ser renovável ou não, dependendo da exploração ou de sua
capacidade de reposição. Entre
os recursos renováveis estão a
água, o solo, as florestas, entre
outros.
59
Rego
Recursos Hídricos. Água disponível no solo, nos lençóis freáticos,
rios, lagos e represas.
Rede coletora. Conjunto de tubulações de um bairro ou cidade,
construído especialmente para
o transporte de águas residuárias.
Rede de drenagem. Conjunto de
canais responsáveis pela drenagem das águas superficiais.
Rede de esgoto. Ver rede coletora.
Redemoinho. Movimento circular causado pelo cruzamento de
ondas ou ventos contrários, que
se processa em espiral.
Reflorestamento. Recuperação de uma área onde ocorreu
desmatamento, com plantio de
espécies nativas ou exóticas. As
espécies nativas são utilizadas
para recompor a vegetação original. As espécies exóticas, como o
eucalipto e pínus, são utilizadas
para fins econômicos.
Reforma agrária. Medidas políticas que visam melhor distribuir
as terras na zona rural.
60
Regeneração natural. Área ou
local de um Bioma (Ex.: Cerrado,
Mata Atlântica, Caatinga) que
possui um banco de sementes
em que a flora aparece naturalmente.
Região. Área que apresenta
características próprias (relevo,
clima, vegetação, etc.), que a
distingue de outras.
Rego. 1. Sulco natural ou artificial que conduz a água. 2. Valeta
num campo cultivado. 3. Sulco
deixado pelo arado.
Regressão marinha. Diminuição
do nível do oceano.
Reino. A mais alta categoria num
sistema usado para classificar a
vida sobre a terra. São cinco:
Animalia, Plantae, Fungi, Protista
e Monera.
Rejeito. Ver resíduo.
Relação desarmônica. Relação
em que pelo menos um dos seres
envolvidos é prejudicado. Ex.: o
leão que caça a zebra; competição por território.
Relação harmônica. Relação em
que nenhum dos seres envolvidos é prejudicado. Ex.: o anu
que come os carrapatos do boi;
a sociedade das abelhas.
Relevo. Formas da crosta terrestre, resultantes da ação dos
diversos agentes: externos,
como vento, águas correntes;
ou internos, como tectonismo,
vulcanismo, terremotos, abalos
sísmicos.
Remanso. Água parada, mansa,
na curva de um rio, recanto de
lago, lagoa ou mar.
Repelente. Substância química
natural ou artificial que inibe a
aproximação de insetos ou outros
animais.
Replantar. Plantar uma árvore
em substituição de outra.
Represa. Local construído para armazenar água ou elevar o nível de
um rio, por meio de barragem.
Reserva Particular do Patrimônio
Natural (RPPN). Área de domínio
privado onde, em caráter de
perpetuidade, são identificadas
condições naturais primitivas,
semiprimitivas, recuperadas ou
cujo valor justifique ações de
recuperação destinadas à manutenção, parcial ou integral, da
paisagem, do ciclo biológico de
espécies da fauna e da flora nativas ou migratórias e dos recursos
naturais físicos, devidamente
registrada. Áreas consideradas
de notável valor paisagístico,
cênico e ecológico que merecem
ser preservadas e conservadas
às gerações futuras, abrigadas da
ganância e da sanha predadora
incontrolável dos destruidores
do meio ambiente. Esta categoria
de unidade de conservação foi
criada pelo Decreto n.º. 98.914,
de 31 de janeiro de 1990.
Reserva. Área protegida que serve para assegurar a conservação
das espécies animais e vegetais.
Ex.: reserva biológica, reserva
extrativista, reserva ecológica,
reserva florestal.
Reservatório. Local construído
para armazenar uma substância.
Ex.: reservatório de água, de gás,
de grãos, etc.
Reservatório
Resíduo. Resto, sobra de qualquer substância. Parte dele pode
ser reutilizada ou reciclada.
Resiliência (Ecologia). Medida da
capacidade de um ecossistema
absorver tensões ambientais sem
mudar seu estado ecológico, para
um estado diferente, de maneira
perceptível.
Restinga. 1. Mata de pequenas
árvores ou arbustos à margem
de um curso d’água secundário,
permanente ou não. 2. Ecossistema formado nas faixas de areia
paralelas ao litoral, composto por
seres vivos adaptados ao tipo de
solo arenoso e com alto grau de
salinidade.
Riacho. Ver ribeiro.
Ribeirão. Curso de água menor
que um rio e maior que um ribeiro.
Ribeirinho. Que vive próximo a
rios ou ribeiras.
Ribeiro. Pequeno rio, regato.
Rio. Curso d’água natural, superficial ou subterrâneo, de extensão
mais ou menos considerável,
que se desloca de um nível mais
61
elevado para outro mais baixo,
aumentando progressivamente
seu volume até desaguar no mar,
num lago ou num outro rio.
Rio + 10. Encontro promovido
pela ONU, realizado em Hohannesburgo (África do Sul) em 2002,
denominado “Cúpula Mundial do
Desenvolvimento Sustentável.
Estiveram representados 193
países.
Roça. 1. Terreno onde se pratica
agricultura com técnicas rudimentares. 2. Zona rural, campo.
Roçada. Corte da vegetação arbustiva de um terreno.
Roçado. Terreno em que se cortou ou queimou o mato, preparando-o para a cultura.
Rocha. Agregado natural formado
por um ou mais minerais. É uma
das partes mais importantes
Rodovia
62
da crosta terrestre. Pode ser
magmática, metamórfica ou sedimentar.
Rochedo. Grande rocha, volumosa, elevada; penhasco.
Rodovia. Estrada pavimentada
destinada ao tráfego de veículos
motorizados terrestres.
Rotação. Movimento que a Terra
executa em torno de si mesma
com duração aproximada de 24
horas. Sua velocidade é de 1666
km/h na altura do Equador.
Rotação de culturas. Método
agrícola empregado para evitar o
esgotamento dos solos. Consiste
no cultivo alternado de plantas
diferentes na mesma área.
Rupestre. Relativo à rocha; gravado ou construído na rocha ou
rochedo.
Rural. Relacionado ao campo.
Saara. Maior deserto quente do
mundo, localizado no norte da
África.
Sacarose. Açúcar da cana e da
beterraba.
Safra. 1. Época do ano em que
se pratica a colheita. 2. Produção
agropecuária de um ano.
Sal. Nome popular do cloreto de
sódio. É utilizado na alimentação
humana e animal.
Salicultura. Processo de extração
de sal da água do mar.
Salinidade. Quantidade de sais
existentes em um meio.
Salinização. Acumulação de
sais na superfície do terreno ou
abaixo dela. A salinização causa
o empobrecimento do solo.
Salino. Que contém sal.
Salitre. Nome popular do nitrato
ou azotato de potássio. Mineral
utilizado como adubo e também
na indústria alimentícia. É encontrado em grande quantidade
no Chile.
Salobre. Ver água salobra.
Sambaqui. Amontoado de conchas, restos de utensílios e instrumentos de pedra e osso, datado
de milhares de anos, encontrado
no litoral e à margem de rios,
mares e lagoas.
Samburá. Cesto bojudo de bambu,
de boca estreita, usado por pescadores para recolher peixes, camarões ou carregar seus apetrechos.
Saneamento ambiental. Conjunto
das ações que tendem a conservar
e melhorar as condições do meio
ambiente em benefício da saúde.
Ex.: tratamento e fornecimento
de água, coleta e tratamento de
Saara
esgoto, coleta e disposição de
resíduos sólidos, etc.
Saneamento. Ações como: tratamento e fornecimento de água,
coleta e tratamento de esgoto,
limpeza de rios e valas, drenagem
e controle de vetores — visando
à proteção do ambiente para
melhor qualidade de vida.
Sanear. Tornar um local saudável,
habitável.
Sanitário. 1. Refere-se à saúde
ou à higiene. 2. Nome dado ao
banheiro.
Sanitarista. Especialista em saúde
pública, em assuntos sanitários;
higienista.
Sapé. Tipo de vegetal usado para
cobrir casas muito simples.
Savana. Formação vegetal composta por gramíneas intercaladas
de arbustos e pequenas árvores
de casca grossa e troncos retorcidos, espaçadas umas das outras.
É típica de clima tropical e característica da África onde vivem
animais como a zebra, o elefante,
o leão, a girafa, etc.
Sazonal. Refere-se às estações
do ano.
Seca. Ver estiagem.
Sedimentação. Acúmulo de partículas de solos ou material de origem
biológica, formando camadas.
63
Silo
Seiva. Líquido complexo que circula dentro das plantas.
Seixo. Pedaço pequeno e arredondado de rocha. O mesmo que
pedregulho.
Seleção natural. Processo pelo
qual os organismos bem adaptados ao meio sobrevivem e se
multiplicam, e os pouco adaptados são eliminados.
Selva. Ver floresta.
Selvagem. 1. Habitante da selva.
2. Animal não domesticado.
Semear. Ato de espalhar sementes.
Semente. Parte do vegetal responsável pela formação de uma
nova planta.
Semi-árido. Refere-se a clima
seco, com baixa quantidade ou
períodos de ausência de chuvas.
Sem-terra. Habitante rural que
não possui propriedade de terra
e procura conquistá-la, através de
protestos e invasões.
Sem-teto. Habitante urbano que
não possui moradia e busca conquistá-la, através de protestos e
invasões.
64
Serapilheira. Camada de folhas
secas, galhos despencados, ou
outros resíduos vegetais em
processo de decomposição, formando o húmus, que compõe
o solo à sombra de árvores em
florestas muito densas e escuras.
É o que dá a fertilidade ao solo da
Amazônia.
Sericicultura. Criação de bichoda-seda. Mesmo que sericultura.
Seringal. Plantação de seringueiras.
Seringueira. Árvore da qual se
extrai o látex utilizado para a
fabricação de borracha.
Serra. Cadeia de montanhas com
picos pontiagudos (em forma de
serra).
Sertanejo. Pessoa que vive no
sertão.
Sertão. Local pouco povoado do
nordeste brasileiro, onde predominam clima e solo secos e a
vegetação é escassa.
Servidão. 1. Local reservado
para passagem de infra-estrutura básica como rede elétrica, de
esgoto, de água, gasoduto, etc. 2.
Passagem de uso público em uma
propriedade particular.
Sexo. Processo de formação de
novo organismo pela recombinação genética oriunda de mais
de uma fonte.
Silo. Construção impermeável
destinada ao armazenamento
de cereais ou forragem para o
gado.
Silvestre. Ver selvagem.
Silvicultura. Ciência que se dedica ao estudo dos métodos
naturais e artificiais de cultivar
plantas para melhorar os povoamentos florestais e serem utilizadas para o comércio.
Simbiose. Situação que retrata
a convivência, em associação
prolongada, de pelo menos duas
espécies diversas.
Sítio arqueológico. Local onde
se encontram restos de culturas
passadas.
Sol. Estrela anã em torno da qual
gira a Terra e outros planetas do
sistema solar. Fornece luz e calor
ao nosso planeta.
Solar. Relativo ao Sol. Ex.: raio
solar.
Solo. Parte da superfície terrestre
formada pela decomposição das
rochas onde é possível plantar,
construir, andar, etc.
Solo aluvial. Solo resultante da
deposição de materiais trazidos
pela cheia de um rio.
Solstício. Época do ano em que
um hemisfério da Terra está mais
iluminado que o outro, dando
origem assim às estações: verão
(no hemisfério mais iluminado)
e inverno (no hemisfério menos
iluminado).
Sopé. Base de uma montanha; o
mesmo que falda de serra.
Spray. Jato gasoso de aerossol ou
de líquido, que se espalha como
névoa ou que é aplicado sobre
uma superfície.
Subaquático. Que está debaixo
de água.
Subnutrição. Estado de um organismo insuficientemente alimentado. Prolongando-se tal
situação, pode ter sua saúde
comprometida ou até morrer.
Suíno
Subsistência. Modo de produção
de pequenas propriedades familiares não dirigida ao mercado, e
que satisfaz as necessidades.
Subsolo. Camada do solo abaixo
da superfície terrestre.
Suíno. Animal cujo nome popular
é porco.
Suinocultura. Criação de porcos.
Sulco. Ver rego.
Sumidouro. 1. Abertura por
onde um rio desaparece no
interior da terra. 2. Buraco
no solo utilizado para despejo de líquidos domiciliares
após ser tratado pelo sistema
de fossa séptica com filtros
anaeróbios.
Superfície. Parte externa de um
corpo: da Terra, de uma planta,
de um objeto, etc.
Superfície terrestre. Camada
externa da Terra.
Superfícies Aquáticas. Superfícies dos rios, lagos, mares e
oceanos.
Sustentabilidade. Processo que
busca a satisfação das necessida65
des da sociedade, sem comprometer os recursos naturais,
preservando o direito das futuras
gerações em herdar um meio
ambiente sadio.
Spray
66
Sustentabilidade ambiental.
Processo que busca a melhoria
da qualidade da vida humana,
respeitando a capacidade de
suporte dos ecossistemas.
Taiga. Floresta de coníferas,
localizada exclusivamente em
regiões de clima frio e com
pouca umidade do Hemisfério
Norte. Em sua flora predominam pinheiros como a sequóia
e o abeto, que têm folhas aciculares (em forma de agulha)
e um formato que impede o
acúmulo de neve. Sua fauna é
representada por alces, ursos,
lobos, raposas, linces, martas,
esquilos e aves diversas.
Talude. 1. Terreno inclinado,
rampa. 2. Superfície inclinada
de uma escavação, de um aterro; escarpa.
Taxa de evaporação. Quantidade de água evaporada de uma
determinada superfície livre,
por unidade de tempo.
Taxa de mortalidade. Número
de óbitos ocorridos em um
ano em relação ao número de
habitantes de um determinado
local.
Taxa de natalidade. Número de
nascimentos ocorridos em um
ano em relação ao número de
habitantes de um determinado
lugar.
Taxonomia. Ciência que cuida
da identificação e da classificação dos organismos.
Tecnosfera. Camadas superiores
à atmosfera terrestre onde o ser
humano chegou por meio de
sofisticadas tecnologias.
Tectonismo. Forças originadas
pelo magma do interior da Terra, que atuam sobre a crosta
Talude
terrestre e formam os dobramentos do relevo e também as
falhas e fossas.
Teia Alimentar. Conjunto de cadeias alimentares interligadas.
Temperatura. 1. Quantidade de
calor que existe no ambiente,
resultante da ação dos raios
solares. 2. Quantidade de calor
existente em um corpo.
Tempo. Condições atmosféricas
momentâneas de um determinado local.
Tempo de decomposição. Período que um material leva para
se decompor.
Teor de umidade do ar. Percentagem de água contida em um
centímetro cúbico de ar.
Teor de umidade do solo. Percentagem de água contida no
solo em relação ao peso ou ao
volume do solo seco.
Termoelétrica. Usina que produz eletricidade a partir da
queima de combustíveis como
carvão, biomassa, óleo e lenha.
Uma usina de açúcar e álcool é
uma termoelétrica, pois utiliza
a biomassa para produção de
energia mecânica e esta para a
produção de energia elétrica.
67
Termohigrógrafo
Termohigrógrafo. Registra em
gráfico a variação de temperatura
(ºC) e umidade relativa do ar (%).
Para registrar a temperatura,
usa como sensor um conjunto
metálico que dilata e contrai com
a variação de temperatura. Para
registrar a umidade do ar, usa
como sensor cabelos claros que
se dilatam ou contraem com a
variação de concentração de água
na atmosfera.
Terra. O terceiro astro na ordem
de afastamento do Sol. É um planeta rochoso, composto na maior
parte pelas águas dos oceanos.
Terra arável. Camada do solo
onde há vida microbiana que
fornece os elementos minerais e
orgânicos para os vegetais.
Terra árida. Terra com pouca
umidade, vegetação pobre e
acentuada erosão.
Terra inativa. Terra deixada sem
cultivo para recuperar sua fertilidade.
Terra roxa. Solo fértil de cor vermelho-escura, originado da decompo68
sição de rochas vulcânicas.
Terraceamento. Técnica de conservação do solo na qual o terreno inclinado é cortado formando
uma escada, onde as plantas são
cultivadas.
Terraço. Série de diques e canais,
construídos em terras cultivadas
no sentido das curvas de nível,
cuja finalidade é reter ou escoar
lentamente as águas e evitar a
erosão.
Terrário. Instalação provida de
terra, saibro, rochas, plantas,
etc. para criação ou exposição
de feras, répteis, roedores,
etc. Muito usado nos jardins
zoológicos.
Terremoto. Tremor de terra
causado pela movimentação das
placas tectônicas do interior do
planeta.
Terreno. Superfície do solo com
suas condições físicas, químicas,
ecológicas e bióticas.
Território. Espaço de atuação de
uma determinada espécie vegetal
ou animal.
Teto vegetal. Camada de folhagem das copas das árvores numa
floresta.
Tombamento. Ato de tornar bens
móveis e imóveis protegidos por
lei, devido ao seu valor ecológico
ou cultural.
Topografia. Descrição minuciosa
das altitudes e declives do relevo
de uma área.
Torrente. Curso d’água originado
de enxurradas. É temporário e
violento.
Tóxico. Substância natural ou artificial que afeta negativamente o
funcionamento do organismo.
Toxicologia. Ciência que estuda
as substâncias tóxicas e seus efeitos sobre os organismos.
Toxina. Substância venenosa produzida por organismos vivos.
Tranqueira. Árvores antigas e
mortas que permanecem em pé
numa floresta.
Transbordo. Passagem da água
ou efluente que vaza sobre a
barragem, açude, tanque, reservatório, etc.
Transgênicos. Produtos agrícolas modificados geneticamente.
Em geral contêm genes de vírus,
bactérias, animais e outros organismos que os tornam resistentes
ao ataque de pragas.
Translação. Movimento que a
Terra realiza ao redor do Sol, tendo duração de aproximadamente
365 dias a uma velocidade de
29,9 quilômetros por hora.
Tratamento de água
Tratamento de esgoto
Transposição. Conjuntos de sistemas hidráulicos e motores para
levar água ou efluentes para determinada região distante.
Tratamento de água. Recursos
utilizados para tornar a água própria para o consumo humano.
Tratamento de esgoto. Processo
de tratamento das águas residuárias que foram coletadas na rede
de esgoto, tornando-as menos
impróprias para a sua reutilização ou para serem liberadas no
ambiente.
Tributário. Ver Afluente
Trilha. Caminho estreito, geralmente em terrenos com vegetação de gramínea ou em matas.
Tropeiro. Indivíduo que se encarrega por conduzir uma tropa de
cavalos, mulas ou jumentos.
Tropical. 1. Referente a trópico. 2.
Diz-se do clima quente e úmido
localizado nas áreas próximas
aos trópicos.
69
Trópico. Cada um dos dois paralelos imaginários que cortam a
Terra ao sul e ao norte da linha do
Equador (trópico de Câncer e de
Capricórnio). As regiões ou zonas
limitadas por esses paralelos são
denominadas zonas tropicais.
Troposfera. Camada da atmosfera que vai da superfície até 12 km
de altitude.
Tsunami. Ver maremoto.
Tundra. Região com características de fauna e flora próprias de
lugares gelados, localizada nas
proximidades do Círculo Polar
Ártico. A vegetação é muito pobre, predominando os musgos e
liquens. Os animais típicos são a
rena, o caribu, o boi almiscarado
e a raposa azul.
Turfa. Substância esponjosa, mais
Tundra
70
ou menos escura, constituída de
restos de vegetais em decomposição e que se forma dentro da
água, em lugares pantanosos,
onde é escasso o oxigênio; combustível fóssil.
Turismo ecológico. Proposta de
turismo que tenta evitar que as
regiões naturais sejam depredadas pelos visitantes. O acesso às
áreas de preservação ambiental
deve ser sempre orientado por
guias e fiscais florestais com conhecimentos de ecologia.
Turismo rural. Turismo desenvolvido em espaço e ambiente
rurais.
Turista. Toda pessoa que se
desloca para fora de seu local
de residência com a finalidade
de lazer.
Ultravioleta. Radiação eletromagnética do Sol. Pode provocar
problemas para a saúde dos seres
vivos.
Umidade absoluta. Quantidade
de água contida na unidade de
volume de ar.
Unidade de Conservação. Ver
áreas naturais de proteção.
Unidade de Preservação. Ver
áreas naturais de proteção.
Urbanismo. Ciência e técnica
da construção, reforma, melhoramento e embelezamento das
cidades.
Urbanização. 1. Conjunto dos
trabalhos necessários para dotar
uma área de infra-estrutura (por
exemplo, água, esgoto, eletricidade) e/ou de serviços urbanos
(por exemplo, de transporte, de
educação). 2. Processo no qual a
população urbana se torna superior à rural, pelo êxodo rural.
Urucum. 1. Fruto do urucuzeiro.
2. Substância avermelhada, extraída das sementes do urucuzeiro,
utilizada como tintura, remédio
ou condimento.
Usina de compostagem. Local em
que o material orgânico do lixo é
reciclado através do processo de
fermentação aeróbia controlada,
Urbanismo - São Carlos
resultando em adubo orgânico
e gás.
Usina de reciclagem. Local onde
é feita a reciclagem.
Usina nuclear. Local onde a
energia liberada pelos minerais atômicos, como o urânio, é
aproveitada para a produção de
energia elétrica.
Usina nuclear
71
72
Vegetação natural
Vale. Depressão alongada entre
montes ou montanhas que pode
ser ou não ocupada por água.
Vaporização. 1. Processo de passagem do estado líquido para o
estado de vapor, pelo aumento
de temperatura. 2. Aspersão de
líquidos em gotas finíssimas.
Várzea. Área próxima a margens
de rios, que pode ser coberta por
água na época das cheias. Em
geral, tem solo fértil que pode ser
aproveitado para a agricultura.
Brejo, banhado.
Vazadouro. 1. Depósito de resíduos sólidos onde não foram
tomadas medidas para evitar a
contaminação do solo. 2. Lugar
por onde vaza qualquer líquido.
Vazante. Período em que um rio
apresenta o menor volume de
águas.
Vazão. Volume de líquido que
escoa através de uma seção por
unidade de tempo.
Vegetação. Conjunto de plantas
que ocupam uma determinada
área.
Vegetação artificial. Ver reflorestamento.
Vegetação exótica. Vegetação
composta de espécies não naturais à área considerada, que
foram introduzidas pela ação
humana.
Vegetação natural. Conjunto de
plantas nativas que se desenvolveu sem a interferência do
homem.
Vegetação primária. Ver vegetação natural.
Vegetação secundária ou em
regeneração. Aquela que surge
Vale
num local após intervenção humana.
Vegetal. O mesmo que planta;
ser vivo que possui clorofila e
celulose, capaz de realizar a
fotossíntese. É a base de toda
cadeia alimentar.
Vendaval. Vento muito forte, atingindo 100 km/h, acompanhado
de trovões, chuvas; temporal.
Vento. Ar em movimento. Fenômeno ocasionado sobretudo
pelas diferenças de temperatura
e pressão nas várias regiões atmosféricas.
Verão. Estação do ano durante a
qual os raios solares incidem perpendicularmente sobre a Terra,
provocando temperaturas mais
elevadas. No Brasil esta estação
ocorre de dezembro a março.
Vereda. 1. Caminho estreito,
senda, atalho. 2. Clareira de vegetação rasteira.
Vertebrado. Animal que possui
esqueleto ósseo ou cartilaginoso
interno e coluna vertebral.
Vertedor. Mecanismo empregado com o objetivo de controlar
o nível de líquidos, liberando o
excedente.
Vertedouro. Termo que designa
o rio emissário, isto é, o rio que
drena as águas de um lago.
73
Vinhoto
Vertente. Declive do relevo
por onde correm as águas
pluviais; encosta.
Vertical. Perpendicular ao
plano horizontal.
Vespa. Espécie de inseto que
tem ferrão na extremidade do
abdome e patas posteriores
não achatadas.
Vetor. Organismo que carrega
ou transmite um agente patogênico para outro organismo,
causando doenças. Ex.: mosquito, formiga, rato, etc.
Vinhoto. Líquido residual das
destilarias de álcool de canade-açúcar. Também conhecido como vinhaça, restilo ou
caldas de destilaria. Quando
d e s p e j a d o n o s r i o s , ca u s a
poluição; adicionado a terra,
age como fertilizante.
Vírus. Fragmento de material
genético envolvido em proteína e que só se torna ativo ou
se reproduz dentro de células
vivas. Não é realmente ser
vivo e pode causar inúmeras
74
d o e n ça s a o s a n i m a i s e à s
plantas.
Visão antropocêntrica. Idéia
pela qual os seres humanos
s ã o c o n s i d e ra d o s a p a r t e
dominante do meio biótico.
Oposto à visão biocêntrica.
Visão biocêntrica. Idéia pela
qual os seres humanos são
considerados parte integrante
do bioma planetário.
Visibilidade. A maior distância em que se pode enxergar
e identificar um dado objeto.
Zona de visão.
Viveiro. Local construído para
procriação de animais ou cultivo de plantas.
Vivíparo. Tipo de reprodução
em que o filhote se desenvolve dentro do ventre da mãe.
Voçoroca. Grande sulco na
superfície causado por águas
da chuva; tipo de erosão em
estágio avançado; buracão.
Vôo livre. Modalidade esportiva que faz uso de asa delta e
das correntes aéreas, após um
salto de um ponto elevado.
Vulcânico. Relativo a vulcão.
Vu l ca n i s m o . C o n j u nto d e
processos que provocam a
saída de material magmático
em estado sólido, líquido ou
gasoso à superfície terrestre.
Vulcão. Abertura da crosta
terrestre através da qual são
ex p e l i d o s m a t e r i a i s c o m o
lavas, cinzas e gases, bem
como a elevação do terreno
formada pela lava.
Waste Characterization. Identificação dos constituintes químicos e microbiológicos dos
resíduos.
Waste Exchange. Acordo através
do qual companhias permutam
seus resíduos para benefício
mútuo.
Wood Packaging. Manufaturas
de madeira, como estrados, engradados e barrís (palete).
Xaxim. Espécie de samambaia
arborescente, que atinge até 5
metros de altura, nativa principalmente na Mata Atlântica das
regiões Sudeste e Sul. Vegetal
de grande efeito decorativo. A
massa fibrosa de raízes entrelaçadas é largamente utilizada na
floricultura, causando risco de
extinção. Samambaiaçu.
Xerófita. Planta adaptada a ambientes secos. Ex.: cacto.
Xerojardinagem. Técnica de
construção dos chamados jardins secos que são adequados
para locais onde as reservas de
água são limitadas. São construídos com plantas nativas próprias da biorregião, adaptadas
à escassez de chuvas. Busca-se
Wood
Packaging
Xaxim
Xaxim
transformar uma necessidade
ecológica em virtude estética.
Xeromórfica. Planta que possui adaptações que impedem a
perda de água por evaporação.
Pode ser encontrada em outros
hábitats além dos secos.
Xilófago. Organismo que se
alimenta de madeira.
Xingu. Parque indígena criado
em 1961 que abriga dezesseis
etnias diferentes de índios.
Xisto. Tipo de rocha de composição química variável, de largo
uso industrial.
75
Xerófita
76
Yellow-Boy. Óxido de ferro flocoso (pedaços sólidos nos resíduos ou na água); comumente
observado como depósitos
laranja-amarelados nos regatos superficiais com excesso
de ferro.
Yield. Quantidade de água
(expressa em taxa de fluxo ou
quantidade total anual) que
pode ser coletada para um uso
específico de fontes superficiais
ou freáticas.
Zangão. Abelha macho.
Zona abissal. Região profunda
dos oceanos, entre 3.000 e
11.000 metros, onde a luz não
alcança. Nos lagos, é a região a
partir de 300 metros.
Zona afótica. Região do oceano sem luz suficiente para a
fotossíntese e com temperatura
baixa.
Zona costeira. Área que abrange
toda a faixa litorânea.
Zona de manejo. Área onde se
aplicam programas de uso de
recursos naturais ou culturais
obedecendo a projeto elaborado, conforme normas de sustentabilidade.
Zona de transição. Região ou
faixa entre um tipo de vegetação
e outro, que pode conter representantes de ambos os tipos.
Zona eufótica. Região do oceano com 20 a 120 metros de
espessura com luz suficiente
para a fotossíntese.
Yellow-Boy
Zangão
Zona de Alta Pressão. Área onde
o ar é mais denso, possui mais
peso e exerce maior pressão
sobre a superfície terrestre.
Zona de Baixa Pressão. Área
onde o ar é menos denso, possui menos peso e exerce menor
pressão sobre a superfície terrestre.
Zona sísmica. Região onde se
verificam com maior freqüência
os tremores de terra.
Zoneamento ambiental. Integração sistemática e interdisciplinar da análise ambiental
ao planejamento dos usos
do solo, com o objetivo de
definir a melhor gestão dos
recursos ambientais identificados.
77
Zoologia. Parte da Biologia que
estuda os animais.
Zoológico. Ver jardim zoológico.
Zoólogo. Especialista em zoologia.
Zoomassa. Parte da biomassa que
considera apenas os animais.
Zoonose. Doença que pode ser
transmitida naturalmente dos
animais para o homem. Ex.: raiva,
Zoológico
78
teníase.
Zooplâncton. Conjunto formado
por microcrustáceos, protozoários e larvas de diversos organismos que flutuam nas águas de
lagos, oceanos e que não conseguem se locomover sozinhos.
Zootecnia. Estudo científico da
criação e aperfeiçoamento de
animais domésticos.
SIGLAS
AAE – Avaliação Ambiental Estratégica
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
AC – Áreas Contaminadas
ADA – Área Diretamente Afetada
AIA – Avaliação de Impacto Ambiental
AID – Área de Influência Direta
AII – Área de Influência Indireta
APA – Área de Proteção Ambiental
APM – Área de Proteção de Mananciais
APP – Área de Proteção Permanente
CADES – Conselho Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de São Paulo
CETESB – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental
CF – Constituição Federal
CFC – Clorofluorcarbono
CMMAD – Comissão Mundial para o Meio Ambiente e Desenvolvimento
CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente
CONDEMA – Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente
CONSEMA – Conselho Estadual do Meio Ambiente
CTNBio – Comissão Técnica Nacional de Biossegurança
DAIA – Departamento de Avaliação de Impacto Ambiental
DDT. – Diclorodifeniltricolretano. O primeiro e mais conhecido dos inseticidas de
hidrocarboneto clorado. Seu uso, considerado perigoso por sua persistência e
toxicidade, foi proibido nos Estados Unidos em 1972.
DEPRN – Departamento Estadual de Proteção de Recursos Naturais
DER – Departamento de Estradas de Rodagem
DNA – Ácido desoxirribonucléico. Molécula orgânica complexa encontrada em todos
os animais, nas plantas e na maior parte dos vírus, e que contém a informação genética transmitida de uma geração à outra.
EARTHWATCH – Programa Observação da Terra
EDA – Escritório de Defesa Agropecuária
EIA – Estudo de Impacto Ambiental
79
GPS – Sistema de Posicionamento Global por Satélite
GRAPROHAB – Grupo de Análise e Aprovação de Projetos Habitacionais de São Paulo.
GNV – Gás Natural Veicular
IBAMA – Instituto Nacional do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas
LI – Licença de Instalação
LO – Licença de Operação
LP – Licença Prévia
ONG – Organização não Governamental
ONU – Organização das Nações Unidas
PNMA – Política Nacional do Meio Ambiente
PNRH – Política Nacional de Recursos Hídricos
PNUMA – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente
PRAD – Plano de Recuperação de Área Degradada
RAP – Relatório Ambiental Preliminar
RAS – Relatório Ambiental Simplificado
RCA – Relatório de Controle Ambiental
RIMA – Relatório de Impacto Ambiental
RIVI – Relatório de Impacto de Vizinhança (do Município de São Paulo)
SEMA – Secretaria Especial do Meio Ambiente
SISNAMA – Sistema Nacional do Meio Ambiente
SIVAM – Sistema de Vigilância da Amazônia
SMA – Secretaria Estadual do Maio Ambiente
SNGRH – Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos
SP – Estado de São Paulo
UNESP – Universidade do Estado de São Paulo
UNICAMP – Universidade de Campinas
UNIFESP – Universidade Federal de São Paulo
UFSCar – Universidade Federal de São Carlos
USP – Universidade de São Paulo
ZEE – Zoneamento Ecológico-Econômico do Brasil
80
ENDEREÇOS DE SITES ESTADUAIS
COMITÊS DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DOS
RIOS PIRACICABA, CAPIVARI E JUNDIAÍ
www.comitepcj.sp.gov.br
COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL – CETESB
www.cetesb.sp.gov.br
DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA - DAEE
www.daee.sp.gov.br
ECOMENSAGEM SISTEMA EDITORIAL S/C LTDA. - SÃO PAULO, BRASIL
www.ecolnews.com.br
GREENPEACE
www.greenpeace.org.br
IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO
www.imesp.com.br
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICAS
www.ibge.gov.br
INSTITUTO DE BOTÂNICA
www.ibot.sp.gov.br
INSTITUTO FLORESTAL
www.iflorestsp.br
INSTITUTO GEOLÓGICO
www.igeologico.sp.gov.br
81
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO
www.mp.sp.gov.br
ONG – Ambiente Brasil – Centro de Estudos
www.redeambiente.org.br
REDE BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
www.rebea.org.br
SECRETARIA DE SANEAMENTO E ENERGIA
www.energia.sp.gov.br
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
www.educacao.sp.gov.br
SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE – SMA
www.ambiente.sp.gov.br
SISTEMA INTEGRADO DE GERENCIAMENTO DE
RECURSOS HÍDRICOS DE SÃO PAULO
www.sigrh.sp.gov.br
SOS MATA ATLÂNTICA
www.sosmatatlantica.org.br
INSTITUTO MINEIRO DE GESTÃO DAS ÁGUAS - IGAM
www.igam.mg.gov.br
82
ENDEREÇOS DE SITES FEDERAIS
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
www.mma.gov.br
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE – IBAMA
www.ibama.gov.br
CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE – CONAMA
www.mma.gov.br/port/conama
CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA – CREA
www.crea.org.br
CENTRO DE PREVISÃO DE TEMPO E ESTUDOS CLIMÁTICOS – CPTEC
www.cptec.inpe.br
INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS – INPE
www.inpe.br
EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA – EMBRAPA
www.embrapa.gov.br
NÚCLEO DE MONITORAMENTO AMBIENTAL – NMA
www.cnpm.embrapa.br
FÓRUM NACIONAL DE COMITES DE BACIAS HIDROGRÁFICAS
www.encob.org
REDE BRASILEIRA DE ORGANISMOS DE BACIA
www.rebob.org
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA
www.agricultura.gov.br
83
UNIVERSIDADES
USP
www.usp.br
ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA “LUIZ DE QUEIROZ” – ESALQ
www.esalq.usp.br
UNICAMP
www.unicamp.br
UNESP
www.unesp.br
84
BIBLIOGRAFIA
CALLENBACH, Ernest (2001). Ecologia: um guia de bolso; tradução: Dinah de Abreu Azevedo
- São Paulo: Peirópolis.
DASHEFSKY, H. Steven. Dicionário de Ciência Ambiental.Guia de A a Z.
1ª ed., São Paulo, Gaia, 1997.
DIAS, Genebaldo Freire. “Ecopercepção – um resumo didático dos desafios
socioambientais”. Ed. Gaia Ltda. SP. 2003
NALINE, José Renato. Ética Ambiental – Campinas: Milleninum, 2001
GARCIA, Helio C. Lições de Geografia - População e atividades econômicas do Brasil. p. 182185. Scipione. São Paulo, 1998.
MENIN, Delza de Freitas. Ecologia de A a Z. Pequeno Dicionário de Ecologia. 1ª ed., Porto
Alegre, L&PM, 2000.
PELLEGRINI Filho, Américo. Dicionário Enciclopédico de Ecologia & Turismo. 1ª ed., São Paulo,
Manole, 2000.
http://www2.ibama.gov.br/unidades/guiadechefe/glossario/index.htm
http://www.cetesb.sp.gov.br/Ambiente/glossario/glossario_a.asp
http://www.ecolnews.com.br/dicionarioambiental/dicionario-conteudo.htm
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CALENDÁRIO ECOLÓGICO
ALGUMAS DATAS
Janeiro
11 Dia do Controle da Poluição por Agrotóxicos
Fevereiro
06 Dia do Agente de Defesa Ambiental
Março
01 Dia do Turismo Ecológico
21 Dia Florestal Mundial
22 Dia Mundial da Água
Abril
15 Dia Nacional da Conservação do Solo
22 Dia da Terra
Maio
03 Dia do Solo
05 Dia Mundial do Campo
13 Dia do Zootecnista
30 Dia do Geólogo
Junho
de 31/05 a 05/06 Semana Nacional do Meio Ambiente
05 Dia Mundial da Água / Dia da Ecologia
17 Dia Mundial de Combate à Desertificação e à Seca
Julho
02 Dia do Engenheiro Florestal
Agosto
11 Dia da Consciência Ambiental em Brotas
14 Dia do Combate à Poluição
Setembro
16 Dia Internacional de Proteção da Camada de Ozônio
22 Dia de Defesa da Fauna
Outubro
04 Dia da Natureza
05 Dia Mundial do Habitat
15 Dia do Educador Ambiental
Novembro
24 Dia do Rio
30 Dia do Estatuto da Terra
Dezembro
07 Dia do Pau Brasil
29 Dia Internacional da Biodiversidade
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