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. Léo Villaverde FAMILISMO A sociedade-família A Terceira Via Depois das ditaduras socialistas. Depois da democracias permissivas Editora Paz 1 Editora Paz Copyright © 2011. Léo Villaverde Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro. SP-Brasil) Villaverde, Léo, 1954. Título: Familismo. A Sociedade-família. A Terceira Via. Depois das ditaduras socialistas. Depois das democracias permissivas. Publicado em 2011 pela Editora Paz (selo editorial da Rede Paz de Comunicação Ltda). Texto divulgado via internet em 05 de outubro de 2010. ISBN 00-000-0000-0 Registrado na FBN sob nº 518.691. Livro 984. Folha 119. Rio de Janeiro, 28 de janeiro de 2011. Áreas de Interesse: Todas as áreas do conhecimento. 05-0000 CDD 215 Índices para catálogo sistemático: 1. História, sociologia, filosofia, ciência e religião. Capa/criação: Léo Villaverde/2010 O primeiro número à esquerda indica a edição, ou reedição, desta obra. A primeira dezena à direita indica o ano em que esta edição, ou reedição, foi publicada. 1-2-3-4-5-6-7-8-9-10-11-12 06-07-08-09-10-11-12 -13-14 Todos os direitos reservados (Lei 9.610, de 19 de fevereiro de l998). Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou usada de qualquer forma ou por qualquer meio, eletrônico ou mcânico, inclusive fotocópias, gravações ou sistema de armazenamento digital de dados, sem a permissão escrita do autor, exceto nos casos de breves citações em resenhas críticas, livros ou artigos de revistas e jornais. Impresso nas oficinas gráficas da editora ... 2 SUMÁRIO PREFÁCIO / INTRODUÇÃO / Capítulo 01 O QUE É FAMILISMO? / 11 1.1. O familismo não é um novo modelo de sociedade / 1.2. A sociedade familista como fruto espontâneo da vivência do Deusismo, a ideologia de Deus 1.3. Os fundamentos científicos da família natural Capítulo 02 O FAMILISMO E A TEORIA DA SUSTENTABILIDADE SOCIAL / 22 2.1. Consciência Ecológica + Consciência Familista = Equilíbrio da Ordem nos Mundos Natural e Social 2.2. Princípios fundamentais da ordem do mundo natural 2.3. Princípios fundamentais da ordem do mundo social Capítulo 03 FAMILISMO, LEIS SOCIAIS E CONSTANTES SOCIAIS / 25 3.1. Existem leis naturais e constantes naturais? 3.2. A imutabilidade das leis naturais e as constantes naturais 3.3. As Constantes Sociais e a imutabilidade das leis naturais 3.4. A família natural como origem da sociedade natural 3.5. As leis sociais e a natureza humana inata 3.6. Consequências da violação das leis sociais 3.6.1. A advertência Unwin 3.6.2. A advertência Sorokim 3.6.3. A advertência Bezmenov 3.7. O familismo científico 3.8. Amor: o conteúdo da consciência moral 3.9. A tipologia das leis sociais 3.10. Lei da educação ambiental + Lei da educação de valores 3.11. A sociedade familista 3 Capítulo 04 FAMILISMO E NATURALISMO HISTÓRICO / 45 4.1. A primeira razão: O desenvolvimento da história das sociedades e o desenvolvimento do pensamento humano 4.2. A segunda razão: O fim da hipótese da tábula rasa e a confirmação científica da teoria da natureza humana inata universal 4.3. A terceira razão: Os três desejos essenciais da natureza humana inata universal 4.4. A quarta razão: A família como instituição biológica e como desejo inato da natureza humana universal 4.5. A quinta razão: A Sociedade Familista é a sociedade natural (a sociedade é uma família natural ampliada) 4.6. A sexta razão: O afastamento do modelo natural e a tendência ao retorno ao modelo natural Capítulo 05 A NECESSIDADE VITAL DA FAMÍLIA / 55 5.1. Família: o valor maior da vida humana 5.2. Socialismo ou Familismo: Para onde caminha a humanidade? 5.3. Dia da Família: um feriado nacional Capítulo 06 A HISTÓRIA DA SOCIEDADE HUMANA É A HISTÓRIA DO CONFLITO BEM-MAL / 64 6.1. O mito do bom selvagem Capítulo 07 AS TEORIAS DA HISTÓRIA, O CRISTIANISMO E A CIVILIZAÇÃO CRISTà / 67 7.1. As teorias da história 7.2. A Idade Média e o Cristianismo 7.3. A política na Idade Média 7.4. Como foi possível? 7.5. A história da luta Deus x não-Deus e os mitos de ruptura 7.6. A República Familista do Brasil. Por um Brasil Deusista-familista 7.7. A origem e a natureza do familismo 7.8. O familismo ao longo da história 7.9. O Cristianismo e as 3 matrizes teóricas 4 materialistas do século XX 7.10. A origem da ditadura socialista e da democracia permissiva 7.11. O fim do socialismo, o fim da democracia “representativa” e a lei natural da regência central 7.12. A democracia ateniense, a república espartana e a Revolução Francesa 7.13. O papel do Catolicismo e dos positivistas ateus na Proclamação da República no Brasil 7.14. A República Positivista do ditador Floriano Peixoto e o massacre de Canudos Capítulo 08 SUN TZU E O MARXISMO CULTURAL A GUERRA SECRETA CONTRA O BRASIL / 96 8.1. Os cristãos brasileiros e a Escola de Frankfurt 8.2. Norberto Bobbio. O novo Marx dos esquerdistas 8.3. Antonio Gramsci e a estratégia da supressão da matriz cultural cristã e sua substituição pela matriz cultural marxista Capítulo 09 A DESCRISTIANIZAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA DE 1988 E A DESCRISTIANIZAÇÃO DO BRASIL / 106 91. Uma nova verdade inconveniente 92. Os 4 espectros do equerdismo 9.3. O Estado brasileiro tem o dever constitucional e jurídico de proteger a família natural no Brasil 9.4. Os agentes agressores contra a família natural 9.5. Os intelectuais ateístas: os novos “clérigos” Capítulo 10 A DESTRUIÇÃO DA FAMÍLIA NATURAL E SUAS CONSEQÜÊNCIAS SOCIAIS / 121 10.1. Os efeitos nocivos do divórcio na saúde dos indivíduos e da sociedade Capítulo 11 A FAMÍLIA NATURAL EM MARX, DARWIN E FREUD / 129 11.1. A aplicação social da hipótese marxista da família 11.2. A democracia e a maioria natural familista do Brasil 11.3. Por que a China comunista abandonou o socialismo 5 e retornou ao capitalismo? Capítulo 12 A FINALIDADE DA VIDA É A ALEGRIA E A FAMÍLIA É A FONTE MAIOR DA ALEGRIA / 142 12.1. A família natural é o ninho biológico humano e a escola primeira da educação de valores e da afetividade Capítulo 13 A TEORIA DA ORIGEM NATURAL DA FAMÍLIA / 150 13.1. A teoria biofísica das unidades-duais complementares 13.2. A sociedade natural como ampliação da família natural 13.3. A família natural e o fenômeno biofísico da regência central 13.4. A família é uma instituição biossociocultural perpétua 13.5. A tendência negativa da natureza humana à rejeição do modelo natural 13.6. A tendência positiva da natureza humana A ajustar-se ao modelo natural 13.7. O modelo natural positivo-negativo e o fenômeno da repulsão 13.8. As leis da dualidade, reciprocidade e centralidade. As 3 bases científicas da família natural Capítulo 14 REVOLUÇÃO: DA SOCIEDADE OU DO HOMEM? / 162 14.1. A culpa de tudo está na economia capitalista? 14.2. O mundo mudou por fora, mas a natureza humana não mudou 14.3. O poderoso “exército” cristão brasileiro. O Cristianismo está a serviço do esquerdismo? 14.4. O confuso, dividido e enfraquecido “exército” cristão brasileiro Capítulo 15 FAMILISMO OU SOCIALISMO? PARA ONDE CAMINHA O BRASIL? / 173 15.1. A democracia familista e a sociedade-família 15.2. Os 4 tipos de democracia 15.3. A democracia familista Capítulo 16 A DEMOCRACIA, O DIREITO DA MAIORIA E AS LEIS ANTIFAMÍLIA E ANTICRISTÃS / 180 16.1. Ordem e Progresso ou Deus e Família? 16.2. Qual a utilidade das “leis” antifamília e anticristãs? 6 16.3. O Estado Democrático de Direito tem o dever jurídico e constitucional de proteger a família natural 16.4. No Brasil família legal é família natural 16.5. A sociedade natural como ampliação da família natural 16.6. A família natural é a base do familismo 16.7. A família natural e as religiões 16.8. O familismo brota espontaneamente da vivência do Deusismo, a ideologia da paz 16.9. Esquerdismo antifamilista: É isso o que os brasileiros querem para o Brasil? Capítulo 17 IEVOLOGIA: A CIÊNCIA DA FAMÍLIA / 198 17.1. O estudo científico da família 17.2. Ievologia e Psicologia 17.3. O ievologista e a ievoterapia 17.4. A ievologia e a família-padrão 17.5. Os estudos atuais sobre a família 17.6. A contribuição social do ievologista e do ievoterapeuta Capítulo 18 TEXTO INTEGRAL DA LEI DE PROTEÇÃO À FAMÍLIA NATURAL / 208 Capítulo 19 JUSTIFICATIVAS DA LEI DE PROTEÇÃO À FAMÍLIA NATURAL 19.1. O que é uma família natural? 19.2. A necessidade da Lei de Proteção à Família Natural (O Estatuto da Família Natural) 19.3. A desintegração da família natural levará à desintegração da sociedade brasileira Capítulo 20 COMENTÁRIOS DA LEI DE PROTEÇÃO À FAMÍLIA NATURAL / 216 7 8 “A pátria é a família amplificada. E a família, divinamente constituída, tem por elementos orgânicos a honra, a disciplina, a fidelidade, a benquerença, o sacrifício. É uma harmonia instintiva de vontades, uma desestudada permuta de abnegações, um tecido vivente de almas entrelaçadas. Multiplicai a célula, e tendes o organismo. Multiplicai a família, e tereis a pátria. Sempre o mesmo plasma, a mesma substância nervosa, a mesma circulação sanguínea.” Ruy Barbosa “A família natural (homem-mulher-filhos) é a escola primeira da afetividade e do amor (parental, conjugal, fraternal e filial), a escola primeira da educação de valores, o ninho biológico humano e a célula-mãe da sociedade. A família natural é a manifestação maior da lei natural e o pináculo da ordem social. A família natural é a instituição-padrão, o modelo para todas as instituições sociais. A família natural é a primeira linha de defesa contra os vícios e o crime. O fim da família natural conduziria ao fim da ordem social. Por isso, todo ataque contra a família natural é um ataque contra o indivíduo, contra a sociedade e contra a nação brasileira.” Léo Villaverde 9 10 Capítulo 01 O QUE É FAMILISMO? O familismo é o modelo de sociedade desejado por todos os seres humanos ao longo da história. A sociedade familista é uma família natural ampliada, onde existe amor (parental, conjugal, fraternal e filial), verdade, paz e prosperidade. É o sonho social histórico da humanidade que sempre existiu como estilo de vida da maioria absoluta das populações em todos os tempos e lugares. A república democrática prometida pelos revolucionários franceses, e a sociedade comunista prometida pelos revolucionários marxistas jamais teriam triunfado se suas promessas não coincidissem com os desejos essências da natureza humana inata: educação, família e prosperidade; amor, verdade e bem. Os revolucionários iluministas republicanos e os comunistas-socialistas não puderiam cumpir suas promessas porque, assim como maças não brotam de cactos; não amor, verdade e bem brotam do ateísmo. Não sou eu que o diz. Mas o que a história provou. Como os comunistas e os pseudodemocratas ateístas não puderam cumprir suas promessas, o comunismo-socialismo implodiu e as repúblicas democráticas caíram no ateísmo e no permissivismo, e estão em crise no mundo inteiro. O marxista italiano Norberto Bobbio percebeu a crise das ditaduras comunistas e pensou salvar o comunismo propondo sua fusão com a democracia. Melhor dizendo: propôs o que chamou de socialismo democrático. Em termos mais claros, propôs que os comunistas usassem a democracia como um cavalo. Um trampolim para chegar ao poder. Bobbio apresentou o socialismo democrático como a terceira via, o terceiro e último modelo social alternativo, uma vez que o comunismo-socialismo e a democracia haviam fracassado. Bobbio fundiu os restos de duas ideias velhas e fracassadas e apresentou aquela velha ideia-frankenstein social como algo novo e eterno. Ora, os restos de dois carros velhos nunca se transformarão em um carro novo. Do mesmo modo, da árvore-ateísmo só brota ateísmo. Sendo assim, um novo modelo social somente brotará de uma nova cosmovisão. Por isso, somente o Deusismo, o pensamento científico de Deus (a ciência Deusista), poderá dar origem a um novo modelo social: o familismo. 11 Na verdade, o familismo — uma sociedade-família repleta de amor, verdade, justiça, paz e prosperidade — foi e continua sendo o sonho social da humanidade. Desde a utopia do Paraíso Perdido, no Éden bíblico, a humanidade sonha com a sociedade ideal: justa, culta, pacífica e próspera. Na antiguidade primitiva o mito das sociedades comunitárias tribais constituiu o ideal social. Na antiguidade helênica o mito da Idade do Ouro, o mito de Atlântida, a Ditadura de Platão (que inspirou sociedade espartana), a Democracia de Clístenes (que inspirou a sociedade ateniense) e a República de Cícero (que inspirou a sociedade romana) constituíram o ideal social dos antigos. Veio a Idade Média e o sonho continuou: a Sociedade Cristã Primitiva, A Cidade de Deus, de Santo Agostinho, a Terra do Prestes João, a Sociedade Feudal Cristã, de Tomás de Aquino, a Cidade do Sol, de Campanella, a Utopia de Thomas Morus e a Nova Atlântida de Francis Bacon. Inspirados pelas ideias e pelos ideais da Antiga Grécia (lei da imitação), a Europa renascentista do início da Idade Moderna viu emergir o ideal social da Monarquia Tirânica, de Nicolau Maquiavel, seguida pelo ideal da Sociedade Científico-mecanicista de Descartes, Newton e Rousseau. Paralelamente, do lado cristão, emergiu a Sociedade Evangélica de Lutero, Wycliff e Calvino, e a Sociedade Puritana dos irmãos Wesley e de George Fox, na Inglaterra. Apesar do ataque do ateísmo pagão contra o Cristianismo e contra a sociedade moral cristã, estes predominaram absolutos até o século XVIII (e ainda predominam hoje, embora caotizados e enfraquecidos pelos ataques do ateísmo no século XX). A Revolução Francesa de 1789 ressuscitou e fortaleceu ideologicamente os ideais sociais da Antiga Grécia: a República, de Platão, praticada em Esparta, a democracia de Clístenes, praticada em Atenas, e a República de Cícero, praticada em Roma. A República Democrática Francesa transformou-se nas pseudodemocracias que originaram as Sociedades Comunistas-socialistas totalitárias do século XX. Com a emergência do comunismo prático na Rússia foi como se o ateísmo pagão e amoral retirasse a máscara de pseudoreligiosos e pseudo-humanistas que usara durante toda a história passada. As sociedades comunistas-socialistas totalitárias foram as mais ateístas e desumanas da história, superando em injustiça e crueldade as sociedades escravocratas. Ao chegarmos no século XX, à Idade Contemporânea, a República pseudodemocrática dos revolucionários franceses deram origem às sociedades totalitárias comunistas-socialistas, enquanto a democracia cristã norte-americana, fundamentada no Cristianismo, havia dado origem às verdadeiras repúblicas democráticas cristãs, o chamado mundo livre. A 12 verdadeira democracia garante a liberdade religiosa e os direitos humanos porque está enraizada nos valores do Cristianismo, enquanto as pseudodemocracias inspiradas no iluminismo ateísta degeneraram-se em ditaduras cruéis porque fundamentavam-se no pensamento helênico-pagão dos antigos gregos. Obviamente as democracias cristãs continuaram injustas, embora incomparavelmente mais justas do que as ditaduras socialistas que nunca respeitaram os direitos humanos e a liberdade. Prova disso é que os revolucionários iluministas ateístas escreveram a Declaração Universal dos Direitos do Homem inspirados no Cristianismo, mas jamais a puseram em prática. Os revolucionários ateístas franceses, embora falassem em liberdade e direitos humanos, transformaram a Revolução Francesa no Reino do terror (a teoria do terror-virtude, de Robespierre), e já em 1804, misteriosamente, a França retornou à monarquia imperial totalitária com Napoleão Bonaparte.1 Desse modo, na Idade Contemporânea a humanidade havia ressuscitado e reimplantado os dois modelos sociais de origem grecoromana: a democracia e a república. Note-se que o modelo social inspirado no Cristianismo, a sociedade cristã, vigorou na Europa do final do século IV ao final do século XVIII, quando os revolucionários ateístas tomaram o poder na Revolução Francesa de 1789. A partir da Revolução Francesa os ateístas inventaram e espalharam pelo mundo a falsa ideia da Idade Média como um período trevas, obscurantista e anticientífico, conforme retratada pelo escritor comunista Humberto Eco em seu livro O Nome da Rosa (transformado em filme homônimo). Na historiografia atual o mito da Idade Média de trevas já foi desacreditado pelas pesquisas da historiadora francesa Règine Pernoud (que pesquisou em documentos originais da época medieval), que apresentou ao mundo a verdadeira história da Idade Média em seus livros O Mito da Idade Média e Luz sobre a Idade Média 1 Napoleão Bonaparte (1769-1821) foi foi um dos líderes político-militares durante os últimos anos da Revolução Francesa, e que ajudou a derrubar a monarquia. Surpreendentemente, 15 anos depois, obviamente com apoio da liderança revolucionária (ou pseudo-revolucuonária) catapultada ao poder depois da Revolução, Napoleão se autocorou imperador da França com o nome de Napoleão I. Governou o império francês como um tirano absoluto e cruel de 1804 a 1814 (Cf. Os Crimes de Napoleão. Claude Ribbe. Record, 2005), período em que deflagrou as Guerras napoleônicas com o objetivo de conquista o mundo. A rápida ascensão de Napoleão revelou que os iluministas-ateístas não queriam libertar ou beneficiar o povo francês, mas apenas conquistar o poder políticoeconômico. O povo, como sempre, foi usado como massa de manobra e bucha de canhão. O livro As Noites Revolucionárias, do escritor francês Restif de La Bretonne (Editora Estação Liberdade, 1989) é considerado o mais fiel e confiável relato sobre o que aconteceu durante a Revolução Fraancesa. 13 (Publicações Europa-América, 1977 e 1981). Livros como A Ciência na Idade Média, do escritor português Latino Coelho (1988), e Os Intelectuais na Idade Média, de Jacques LeGoff, (editora Jose Olímpio, 2003), e particularmente o livro Como a Igreja Católica. Construiu a Civilização Ocidental, do historiador Dr. Thomas E. Woods (editora Quadrante, 2008), entre muitos outros, contribuíram decisivamente para desacreditar o mito da Idade Média de trevas e brutalidade. Por quê os ateístas inventaram e difundiram esse mito por todo o mundo? Porque foi durante a Idade Média que o Cristianismo predominou política e culturalmente, não deixando espaço para as ações do ateísmo ocultista. Mas ainda existem muitos falsos mitos inventados pelos ateístas à espera de serem desacreditados pelos verdadeiros historiadores. A abertura e o acesso dos historiadores dos arquivos do Vaticano dos arquivos da ex-União Soviética trarão muitas verdades históricas ao mundo. Karl Marx (1818-1883), baseando-se nas ideias e nos ideais dos revolucionários ateístas franceses (a república ditatorial espartana gregoromana copiada de Platão e Esparta, e usando a ideia da democracia grecocristã como mero degrau) e nas ideias materialistas ateístas francesas, inglesas e alemãs, construiu a cosmovisão marxista ateia, com base na qual propôs um “novo” ideal social, a Sociedade Comunista (as promessas dos familismo, mas sem Deus. Por conseguinte, sem amor, verdade e bem). O resultado só poderia ser um desastre. Marx afirmou que o propósito explícito do marxismo e do comunismo era a total extirpação da ideologia cristã e da sociedade cristã da Terra. Marx chamou a sociedade cristã pejorativamente de sociedade capitalista burguesa, desprezando por completo todo o amor, a verdade e o bem que o Cristianismo tinha trazido ao mundo. O Cristianismo transformou a Europa bárbara na a civilização cristã ocidental. Que resultado maior uma ideologia pode produzir? O que o marxismo produziu? O século XX viveu três Guerras Mundiais (incluindo a Guerra Fria) e desenvolveu e utilizou as armas nucleares, químicas e bacteriológicas (fala-se até em armas eletromagnéticas. Jerry E. Smith. Editora Aleph, 2005). O século XX viu o mundo dividir-se em dois blocos antagônicos, presenciou as revoluções comunistas sanguinárias, as guerrilhas, a guerra ideológica, a guerra fria da espionagem que matou milhões de seres humanos com bombas, tiros e fomem até a guerra terrorista, cujos alvos são as pessoas inocentes. O marxismo-comunismo invadiu e subjugou 35 países e metade da humanidade; tornou-se um império mundial de mentiras e crimês em nome da justiça e da paz, e parecia próximo da conquista do mundo. Subitamente, porém, o império marxista-comunista desabou, 14 arrastando com ele a credibilidade e o prestígio do ateísmo, do marxismo e do ideal social comunista. Desde 1988, os marxistas-comunistas começaram a retirar de suas bandeiras o símbolo da foice e do martelo, mudaram o nome de seus partidos e passaram a evitar as palavras marxismo e comunismo, passando a utilizar unicamente o termo socialismo. Mas a teoria das tesouras criada por Lênin, a estratégia das duas frentes simultâneas de ação (uma legal e outra ilegal), continua em ação: os comunistas continuam atuando em duas frentes e com duas faces: uma face legal e pública (infiltrados nos partidos democráticos), e outra face ilegal e clandestina (infiltrados nos movimentos sociais). Os raquíticos partidos comunistas que ainda ostentam o nome e os símbolos comunistas (a cor vermelha e a foice e o martelo) são apenas iscas para distrair os tolos democratas cristãos, levando-os a pensar que o marxismo e o comunismo estão enfraquecidos e quase mortos. Os cristãos estão sendo enganados e manipulados cínica e impiedosamente pelos ateístas, e tem votado em massa nos esquerdistas. São as ovelhas votando nos lobos; estão dando aos lobos o poder de criar as leis que regerão as ovelhas. Obviamente oslobos devorarão as ovelhas. Isto é o óbvio. Ovelhas não deveriam acreditar em promessas de lobos. Ovelhas deveriam votar apenas em ovelhas. Não se entrega a chave do galinheiro nas mãos da raposa. Isso é estupidez sem limite. 1.1. O familismo não é um novo modelo de sociedade Paralelamente e simultaneamente ao avanço do ateísmo marxista-comunista no mundo, os pensadores Deusistas também desenvolviam novas teorias científicas, econômicas, políticas e sociais alinhadas com o Deusismo, a Ciência Deusista. Atento ao desenvolvimento do pensamento e da sociedade humana percebi que as novas teorias científicas e sociais do século XX constituíam os pilares teóricos de uma nova ideologia e de um novo modelo social: a ideologia Deusista e a Sociedade Familista, uma sociedade póscomunista, pós-democrática, pós-industrial e pós-capitalista. Observei ainda que as crises das sociedades atuais representam o fim das ditaduras socialistas e das democracias permissivas (ambas imersas no materialismo e no ateísmo), e que a humanidade está no alvorecer da Sociedade Familista (inspirada pela ciência Deusista); uma sociedade-família estruturado segundo o modelo e a ética da família natural e inspirada e fundamentada na Ciência Deusista, o pensamento científico de Deus. Enquanto as fábricas e as relações de produção eram centrais nas democracias permissivas e nas ditaduras comunistas-socialistas, o lar e as relações familiares serão o centro, o modelo-padrão para todas as relações 15 sociais no familismo. Enquanto a ênfase no dever público (deveres para com o Estado) caracterizou as sociedades comunistas-socialistas totalitárias, e a ênfase na liberdade individual (direitos e individualismo) caracterizou as sociedades democráticas permissivas, no familismo os deveres e os direitos andarão juntos, mas os deveres terão primazia sobre os direitos, pois a liberdade é um fruto que brota da responsabilidade. Como é possível colher (direitos) sem antes plantar (deveres)? Dessa forma a sociedade familista será fundamentada no responsabilismo. (primazia dos deveres sobre os direitos). N familismo o lar e as relações familiares serão modelos-padrão para todas as instituições e relações sociais. A sociedade familista não é um novo modelo de sociedade; não é uma nova obra da chamada engenharia social, proposta pelos materialistas ateus. Na verdade, a sociedade familista sempre existiu e coexistiu ao longo de toda a história, pois o familismo é o estilo de vida natural e espontâneo que brota da convivência de famílias naturais (homem-mulher-filhos), e as famílias naturais sempre foram desejadas, existindo como maioria (99%) em todos os tempos e em todos os lugares. Assim, enquanto existir e predominar a família natural, o familismo existiu como maioria no passado, existe como maioria no presente e existirá e predominará no futuro. Hoje, depois do desmoronamento das ditaduras comunistassocialistas e depois da crise das democracias permissivas, o familismo pode ser visto como a verdadeira terceira via, e está em pleno desenvolvimento na Terra. O familismo reunirá os mais nobres sentimentos humanos, o mais alto nível de ciência, tecnologia, naturalismo e arte, ao mais alto padrão de fé, espiritualidade e moralidade da história humana. A Sociedade Familista representará a concretização de todos os ideais sociais da história humana, especialmente, o ideal social dos religiosos — O Reino de Deus na Terra — e a confirmação da previsão mística de Einstein: “A sociedade do século XXI será religiosa, ou não será nada.” 1.2. A sociedade familista como fruto espontâneo da vivência do Deusismo, o pensamento de Deus A quem você confiaria sua família? Marx ou Deus? Se conhecer o verdadeiro Marx tenho certeza de que mesmo um marxista radical preferiria confiar em Deus, pois sabe muito bem do que os marxistas foram e são capazes. A ideologia Deusista propõe a existência histórica e universal de uma dicotomia no pensamento e no comportamento humano. Em sua teoria do conflito intrapsíquico Freud admitiu uma dicotomia psíquica, propondo 16 que a mente humana estava dividida entre duas tendências antagônicas: id (instintos e compulsões fisiológicas) e superego (valores espirituais, morais e éticos) em constante conflito intrapsíquico, e que esse era o estado natural e eterno do homem. O Deusismo rejeita essa hipótese, e propõe que o estado de conflito intrapsíquico não é o estado original do homem, mas é o resultado de um desvio moral/comportamental ocorrido nos primórdios da civilização, ao qual chamamos de ruptura original (ou Queda do homem, na linguagem bíblica). E recorda que a quase totalidade das civilizações desenvolveram mitos de ruptura semelhantes a fim de explicar a origem do bem e do mal. Freud afirmou que o Id é uma espécie de porão (o inconsciente) cheio de perversões e insanidades, e é inato, enquanto o superego (os valores morais) é adquirido. Propôs que o superego é o conjunto de crenas e valores morais inventados pelas religiões e incutidos sob pressão na mente humana, gerando o conflito intrapsíquico e as psiconeuroses. Assim, só haveria saúde mental na Terra quando Deus e as religiões fossem banidos da mente humana. Obviamente o Deusismo nega essa visão ateísta e mítica de Freud, e observa que aquilo que Freud chamou de superego adquirido e patogênico é, na verdade, a consciência moral inata do ser humano, e que o Id (visto por Freud como um porão de perversões e insanidades) refere-se tão somente aos insttintos e os impulsos fisiológicos naturais. As perversões comportamentais existem, mas não são originais e nem inatas na natureza humana. As perversões comportamentais originam-se da violação dos valores inatos da consciência moral inata, que está sempre atuante e apontando o caminho da retidão moral. E é quando o homem viola sua consciência moral inata que surge o conflito intrapsíquico, a culpa, o remorso. A dicotomia psíquica e o conflito intrapsíquico não ocorre entre id e superego, mas entre Deus/não-Deus bem/mal, verdade/mentira, certo/errado e natural/antinatural. na mente e na natureza humana dividida e conflitada devido à ocorrência de uma ruptura original na relação homem-Deus. Se a ruptura original não tivesse ocorrido não existiria dicotomia e nem conflito intrapsíquico na natureza humana e nem na história. Originalmente a mente original do homem é essencialmente benéfica, mas foi pervertida no início da história. Existem dezenas de evidências históricas, filosóficas e científicas da ocorrência real da ruptura original. Vamos citar algumas, 1. O registro simbólico da Bíblia utiliza os termos árvore = homem e fruto = sexo. Se a árvore se multiplica por meio do fruto, e o homem por meio do sexo, isto significa que fruto = sexo); 2. A Síndrome do Paraíso Perdido (arquétipo psicopatológico histórico e universal); 3. A rejeição lógico-moral 17 do mal na história das civilizações; 4. A existência das religiões (do latim religare) sugerem um desligamento primevo; 5. O objetivo essencial das religiões (vitória do bem sobre o mal); 6. As teorias da psicanálise e da logoterapia (conflito intrapsíquico e alienação Deus-homem); 7, O registro da arte universal (guerra bem-mal e sexo antinatural anjo-mulher); 8. O registro da história universal (sexo = tragédias pessoais e nacionais); 9. A ciência, a Idade de Ouro e o mito da supercivilização do passado (Atlântida, etc); 10. O registro da literatura universal (triângulo amoroso = tragédias); 11. A dicotomia ideológico-cultural (superparadigmas: Deusismo X materialismo ao longo de toda a história); 12. A realidade histórica e social da civilização dividida (cultura real e cultura ideal); 13. O maniqueísmo místico (Deus/não-Deus, monoteísmo/politeísmo religião/magia,etc); 14. Os seres híbridos da mitologia e da genética (transgênicos míticos, filosóficos e científicos; violação da ordem natural original e rebelião contra Deus); 15. A ufologia e o mito da supercivilização extraterrestre; 16. A geologia e o mito da supercivilização intraterrestre; 17. O ataque constante contra o Cristianismo e a tendência à autodestruição da civilização cristã; 18. O arquétipo da mitologia histórica e universal (deuses, titãs, semideuses e mortais comuns); 19. O arquétipo da literatura infantil histórica e universal (bruxas e fadas, gnomos e duendes, super-heróis e supervilões); 20. O arquétipo do folclore histórico e universal (mitos, lendas, fábulas e contos de fadas: luta bem/mal); 21. A lei da separação (a história das lutas ideológicas e a história das guerras entre pessoas e nações); 22. A simbologia sexual universal (símbolos sexuais universais semelhantes); 23. As teorias escatológicas das religiões (todas afirmam o início errado da história humana, profetizam o fim da história bem/mal e o início de uma nova história governada apenas pelo bem/Deus); 24. O arquétipo do casal primário como modelo perfeito Adão e Eva (Romeu-Julieta, ArthurGuinevere-lancelot, Tristão e Isolda, Bernardo e Heloísa, Dante e Beatriz, etc); 25. A ciência e a teoria do casal primário (a Eva mitocondrial, o Adão cromossomo Y e o Neanderthal (a humanidade teria nascido de um triângulo amoroso-genético); 26. As teorias ateístas e Deusistas da ciência contemporânea; 27. O mito arquetípico da descendência homem-animal (os homos foerus, Tarzan/Chimpanzé, Mogli/Lobos, Rômulo-Remo/Loba, etc). O estilo desta obra não me permite aprofundar o estudo destas 27 evidências históricas, filosóficas e científicas favoráveis a ocorrência real de uma ruptura real na relação homem-Deus. Mas elas foram estudadas na íntegra em minha palestra A Ruptura Original (uam vídeo-palestra que está sendo transformada em livro). 18 A história humana é a história da luta da humanidade a fim de eliminar o mal e construir uma sociedade justa, culta e pacífica. Embora o familismo tenha sempre existido e os familistas tenham sido sempre a maioria em todas as sociedades, os familistas nunca estiveram no poder, no comando da sociedade. Os ateístas e antifamilistas, mesmo em número inexpressivo, sempre foram catapultados para as posições de alto comando, quase sempre por meios ilícitos/assassinatos e eventos misteriosos, como aconteceu com Robespierre e o iluminismo, Hitler e o nazismo, com Lênin e o comunismo, etc. O ideal social comum e histórico da humanidade — o familismo —, embora tão antigo quanto o homem, jamais foi concretizado. A história nunca conheceu uma sociedade verdadeiramente Deusiata e familista. A dicotomia do pensamento é outra prova histórica da dicotomia existente na natureza humana: o pensamento humano está dividido em duas correntes opostas e excludentes. E provando a natureza antinatural do mal até mesmo o materialismo foi constrangido a fornecer uma explicação e uma proposta de solução para a sua origem. No cristianismo: o pecado original; no marxismo: a teoria da propriedade original; no freudismo: o parricídio original; na psicologia transpessoal, o parto traumático original, entre outras. A humanidade está dividida em dois grupos caracterizados por ideias e ações opostas (materialismo-Deusismo; assírios e caldeus, espartanos e atenienses, romanos e bárbaros (antiguidade), cristãos e pagãos (Idade Média), religiosos e cientistas (Renascença), monarquistas e iluministas (França), nazistas e democratas, comunistas e democratas (século XX). Ao longo de toda a história as duas correntes de pensamento tiveram seus expoentes intelectuais. Os pensadores materialistas (Caim), representados por Maquiavel, Descartes, Newton, Darwin, Comte e Marx saíram na frente, e sistematizaram uma teoria sociológica ateísta “científica” completa: a sociologia do conflito (mecanicista/materialista). Por sua vez, os pensadores Deusistas (Abel), representados por Lutero, Fitche, Schelling, Kant, Bergson, Spinosa, Weber e De Maestri, não dispondo ainda de uma teoria sociológica científica (organísmica/Deusista), continuaram defendendo a “sociologia” cristã agostiniana, fundamentada na Bíblia e na filosofia cristã. Com base na ciência do século XIX, a sociologia mecanicista/materialista negou Deus e os valores espirituais, morais e éticos, predominando no mundo. O caos social e a decadência do mundo atual é a prova do fracasso dos pensadores Deusistas em desenvolver e impor uma teoria sociológica Deusista. 19 Hoje, retomando as verdades essenciais da sociologia cristã do passado e atualizando-as com base na nova ciência do século XX — organísmica, sistêmica, holística e bidimensional — cremos haver sistematizado uma nova teoria sociológica Deusista: a sociologia natural, cujo objetivo é a construção do familismo, a sociedade-família. Depois da derrocada das ditaduras socialistas e da crise das democracias permissivas já não importa se o materialismo ateu e sua sociologia do conflito ainda persistem. Os pensadores Deusistas já possuem uma nova teoria sociológica e um novo modelo social: a sociologia da paz e a sociedade familista para contrapropor e substituir a sociologia do conflito e a sociedade comunista. O sonho social de Deus e da humanidade está se concrertizando. As ditaduras comunistas-socialistas (de origem helênico-pagã) e as democracias permissivas (igualmente de origem helênico-pagã) chegaram os século XXI em frangalhos, repletas de graves e insolúveis problemas (homicídios, drogas, imoralidade sexual, corrupção, fome, etc). A situação do mundo atual é a prova do fracasso dos modelos sociais ateístas-amoral derivados do pensamento helênico-pagão. Agora chegou a vez do familismo, o modelo social Deusista-moral de inspiração judaico-cristã. O familismo é o modelo de sociedade natural que sempre existiu ao longo da histório, pois sempre brotou espontaneamente da natureza humana inata. O familismo é a verdadeira terceira via, a terceira alternativa social para a humanidade em crise dos dias atuais. A sociedade familista não está inteiramente no futuro, como a ilusão comunista. A sociedade famlista sempre esteve presente e viva no palco da história, pois onde existiu um grupo de seres humanos ali se formaram famílias naturais, e ali estava o familismo. A sociedade ideal sonhada por Deus e pelo homem ao longo da história já está na Terra. E por ser inspirado no Deusismo (o pensamento científico de Deus), o familismo será eterno como Deus, o homem e o planeta Terra. 1.3. Os fundamentos científicos da família natural Os seres da natureza não são constituídos de elementos contrários e em constante conflito interior. São, isso sim, constituídos de pares ditintos e complementares (positivo-negativo) em contínua harmonia entre si. Essa lei geral da dualidade complementar estende-se da física (próton-elétron) à química (cátion-ânion), à biologia (estame-pistilo, macho-fêmea, homemmulher) e à sociedade (pais-filhos, professor-aluno, governo-povo, etc)., sendo portanto um modo de operação da natureza; uma lei natural e objetiva da ciência. Isto significa que, no âmbito da ciência natural, a família é uma 20 organização dual natural. A ideia de família está intimamente vinculada à ideia de um ser masculino e outro feminino que se atraem entre si por afinidade da espécie, impulso genético à perpetuação, ou por amor e desejo de constituir família (como preferem os cientistas Deusistas). O par positivo-negativo estabelece uma ação harmoniosa e de afetividade recíproca, dando origem a uma descendência semelhante (mesculiniofeminino). Assim é o funcionamento orgânico da natureza. Isto é ciência natural pura e verdadeira. Assim sendo, a menos que a ciência natural seja invalidada, ou que a vida seja extinta da Terra, a família natural (homemmulher-filhos) existiu e foi predominante no passado, existe e é predominante no presente e existirá e será predominante no futuro. Todas as espécies constroem ninhos, tocas, covis, etc; um lugar seguro para onde se recolhem ao anoitecer e onde procriam e protegem seus filhotes. O homem é também um ser biológico natural, parte integrante da biosfera. O lar é o ninho biológico humano natural e perpétuo. A família natural é a escola do amor. Somente na família natural o homem vivencia os quatro tipos básicos de amor: parental, fraternal, conjugal e filial. A família é a célula-mãe das sociedades. Sem a família natural não existiria sociedade humana. Portanto, o futuro da humanidade não será uma sociedade sem família e baseada no sexo grupal, mas sim uma sociedade familista baseada no amor e no sexo familiar. A família é a instituição natural por execelência; é o modelopadrão para as demais instituições sociais. Todas as instituições serão estruturadas segundo o modelo e a ética familiar. A escola será uma escolafamília, a universidade será uma universidade-familia, a fábrica será uma fábrica-família, o hospital será um hospital-família, o Estado será um Estado-família. A família, e não a fábrica, será o centro da sociedade humana do futuro. A família natural baseada em valores morais absolutos é a raiz da paz social e a fonte maior da felicidade humana na Terra e no Céu (pois a família é uma instituição eterna). O familismo unirá a mais alta tecnologia suave, o mais elevado naturalismo, as melhores ideias e os melhores sentimentos humanos. A sociedade familista do futuro será uma família global sob um único Deus-Pai, pois a família natural (homemmulher-filhos) é mais do que uma organização social natural. É o modelo absoluto para todas as instituições sociais. É a instituição divina suprema. 21 Capítulo 02 O F AMILISMO E A TEORIA DA SUSTENTABILIDADE S OCIAL 2.1. Consciência ecológica + Consciência familista = Equilíbrio da ordem nos mundos natural e social O despertar da consciência ecológica da humanidade começou nos anos 60 e veio se intensificando até o momento atual, no qual os povos, por meio das ONGs, pressionaram os governos, forçando-os a criaram leis ambientais e uma política ambiental a fim de deter a destruição do meio ambiente global. Nesse sentido contribuíram muito as pesquisas e o trabalho do Al Gore, exvice-presidente dos Estados Unidos que ganhou um Prêmio Nobel pela conferência e livro homônimo Uma Verdade Inconviniente. (Editora Manole, 2006). Desse modo, o nível de desenvolvimento e o avanço da consciência ecológica atual nos dá esperança de que, embora ainda tenhamos alguns frutos ruins a colher, a humanidade conseguirá deter a devastação ambiental e ajudar o planeta a se auto-reequilibrar. Quanto ao desenvolvimento e ao avanço da consciência ecológica o Brasil desempenhou um importante papel ao sediar a Eco-92, a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento. A Eco-92, ocorrida durante o governo Fernando Collor de Melo, superou a Conferência de Estocolmo de 1972, e foi a primeira conferência internacional da ONU sobre o meio ambiente que teve um impacto global e despertou o mundo para as graves ameaças que pairavam sobre o planeta. A Eco-92 foi além do mero ambientalismo, uma vez que ainda estava sob a 22 influência e a inspiração do chamado espírito constituinte, a onda de otimismo semeada no país pela Assembléia Nacional Constituinte de 1988, a assembléia que elaborou a mais moderna Constituição do mundo em termos sociais. Paralelamente à Eco-92 foi organizado e posto em funcionamento o Fórum Social Global, que introduziu o sócio-ambientalismo, a ideia de que as preocupações dos governos e dos povos da Terra não deveriam focar apenas o meio ambiente natural, mas também, e principalmente, o meio social. A proposta sócio-ambientalista diz que não bastam leis e uma política ambiental. E preciso melhorar a educação e as condições sociais dos povos. Mas essa ideia não nasceu no Fórum Social Global (manipulado pelos esquerdistas), pois as preocupações educacionais e sociais sempre foram objeto da ação social dos cristãos no Brasil. Todavia, aquela foi uma defesa pioneira do socioambientalismo, uma ideia que influenciou o mundo e particularmente o Brasil, que saiu na frente do mundo na defesa do socioambientalismo. Não obstante o importante papel exercido pelo Fórum Social Global, os ecologistas e sociólogos que apresentaram e defenderam o socioambientalismo, não apreenderam em toda amplitude e profundidade o significado do socioambientalismo, mantendo a discussão no plano superficial das necessidades externas, tais como a educação cultural e técnica como base da justiça social, da distribuição de renda, da melhoria da qualidade de vida, etc. As questões da preservação da família natural e da educação de valores, exigências fundamentais para um verdadeiro socioambientalismo, não foram sequer abordadas pelo Fórum Social Global. Desse modo, o socioambientalismo não foi teorizado — e nem compreendido — adequadamente. Preencher a lacuna teórica deixada pelas discussões socioambientais da Eco-92 e do Fórum Social Global é o objetivo deste texto introdutório ao estudo do familismo, a sociedadefamília. Estabelecido e garantido o avanço da consciência ecológica nos anos 60, enfocaremos neste texto o problema da consciência familista, pois dois mundos convivem e coexistem simultaneamente no planeta Terra: o mundo natural e o mundo social, o mundo dos seres humanos. Ora, de que servirá ao homem salvar o mundo natural, se o mundo social — o ambiente social em que vivemos — se desintegrar? O objetivo deste texto é ampliar o conceito do socioambientalismo, abordando, talvez pela primeira vez, o conceito de sustentabilidade social em seu sentido teórico mais amplo e profundo, bem como sua interconexão e interdependência com o conceito de sustentabilidade natural. 23 2.2. Princípios fundamentais da ordem do mundo natural No século XVIII, época da Revolução Insdustrial, a população mundial somava cerca de 2 bilhões de pessoas. A tecnologia era basicamente movida a água, vapor, ar e lenha. Assim, o poder destrutivo do homem era limitado ao poder de seus músculos e da tecnologia da época. No século XXI o avanço tecnológico aumentou o poder destrutivo do homem em 700% e o consumo cresceu 200%. O aumento do poder poluidor da matriz energética formada pelo petróleo, o carvão mineral e o gás natural puseram em risco a sobrevivência da espécie humana sobre a Terra. E foi então que a humanidade, inspirada por Deus (Rm 8.19-23), despertou para o problema ecológico. Percebeu que a destruição do mundo natural a levaria à extinção. E a ciência natural realizou estudos que fortaleceram a consciência ecológica, estimulando as tecnologias suaves, a reciclagem e a matriz energética limpa (hidroelétrica, eólica e biomassa). A ecologia descobriu que para preservar o mundo natural era imprescindível estabelecer, na lei e na prática, os dois principios fundamentais da sustentabilidade do mundo natural: 1. a conservação do estado natural; e 2. a reciclagem. E os povos exigiram e os governos criaram leis e políticas de proteção ambiental, de conservação natural, de reciclagem e a lei da educação ambiental para democratizar e perpetuar a consciência e a educação ecológicas. E quanto ao mundo social? O que os povos e os governos estão fazendo? 2.3. Princípios fundamentais da ordem do mundo social Sabe-se que o problema ecológico não está na natureza, mas no homem; na ignorância, no egoísmo e na ganância desmedida dos homens. Portanto, defender a natureza significa educar o homem em suas relações com o mundo natural e o mundo social. Assim como a ordem e a defesa do mundo natural está baseada em dois princípios (conservação do estado natural e reciclagem), também a ordem e a defesa do mundo social está baseada em dois princípios: 1. a conservação da família natural (homem-mulher-filhos); e 2. a educação de valores (transmissão contínua dos valores universais da família; algo como uma “reciclagem” de valores). Estes são os dois pilares fundamentais da ordem social. A família natural é a escola primeira da afetividade (amor parental, conjugal, fraternal e filial) e a escola primeira da educação de valores; é o ninho humano biológico e perpétuo e a célula-mãe das sociedades. Uma célula-mãe pervertida, ou moralmente enferma, dará origem a outras células-filhas igualmente pervertidas e moralmente 24 enfermas. Assim, a família natural está na origem da ordem ou do caos social. A família pode ser a escola da verdade ou da mentira, do amor ou do ódio, do cidadão ou do sociopata, da paz ou do conflito social. A defesa da família natural é a defesa dos alicerces da própria sociedade. É a defesa da família natural que dá sentido à causa ecológica, pois o mundo natural é a base objetiva da existência do mundo social (subjetivo), o mundo dos seres humanos. Portanto, necessitamos de uma lei de educação ambiental e também de uma lei de defesa da família natural e de uma lei da educação de valores. É isso, ou o caos social e a desintegração da sociedade brasileira. Capítulo 03 FAMILISMO, LEIS MORAIS E C ONSTANTES SOCIAIS 3.1. Existem leis naturais e constantes naturais? Quando falamos de princípios fundamentais da ordem natural e da ordem social estamos falando de leis naturais e de leis sociais, igualmenter naturais, uma vez que o homem é uma parte integrante da natureza, que a família é uma instituição natural (atratividade natural positivo-negativo voltada para a perpetuidade da espécie) e que a sociedade é uma família natural ampliada. Desse modo é imprescindível determinarmos a realidade das leis naturais, os modos de operação da natureza, responsáveis pelo seu funcionamento ordenado, cíclico e perpétuo. O estudo dessa questão faz-se necessário porque alguns cientistas ateístas, percebendo que as leis naturais podiam explicar o funcionamento do universo, mas não podiam expicar o origem delas mesmas (sem uma causa inteligente pré-existente, um Deus-Criador) decidiram negar a existência das leis naturais e das constantes da natureza (a sincronia perfeita de pesos e medidas que mantém o cosmos desvendada pelo princípio antrópico), propondo em lugar da ideia de leis e constantes naturais a ideia de hábitos inconstantes da natureza. Na verdade, a rejeição de leis naturais e de constantes da natureza representa a negação total do fundamento histórico da própria ciência materialista/ateísta, que sempre se apoiou na existência das leis e das constantes da natureza. Sem esta base o determinismo e a certeza da ciência desmoronariam por completo. Como 25 somos Deusistas, e vemos a ciência como a busca pelo conhecimento em grau de perfeição, experimental, temos que afirmar a realidade das leis naturais e das constantes da natureza, pois elas são provas reais da presença de um ser inteligente pré-existente que projetou o universo. Em nossos trabalhos Biocosmos. O Universo Vivo (Cultrix, 2000), O Ser Terra. O Planeta Sensível (Reg/FBN, 1999), estudamos o princípio cosmlógico antrópico, sistematizado pelo astrofísico inglês Brandon Carter (Cf. The Antropic Cosmological Principle. John Barrow e Frank Tipler, Oxford University Press, 1986) e acreditamos ter respondido com um poderoso sim. Sim! Existem leis naturais (como modos de operação da natureza) e existem constantes naturais matemáticas, físico-químicas e biológicas responsáveis pelo funcionamento ordenado, cíclico e preciso do universo. 3.2. A imutabilidade das leis naturais e as constantes naturais Dissemos na parte I deste estudo sobre a teoria da sustentabilidade social que dois princípios fundamentam a sustentabilidade natural: 1. lei da conservação do estado natural; e 2. Lei da reciclagem. Se por um lado o aquecimento global antropogênico (causado pelo homem) é irreal, como afirmam e provam centenas de cientistas climatologistas de todo o mundo, alegando que o homem não tem poder para alterar os rumos da natureza, por outro lado o movimento ecológico teve a utilidade de pressionar os governos do mundo e o governo brasileiro, levando-os a criare aprovarem a lei da educação ambiental, que introduziu no sistema de educação e no sistema de comunicação brasileiros o ensino oficial da lei da conservação do estado natural e da lei da reciclagem, fatores que a médio e longo prazos protegerão significativamente o Brasil e o planeta. Segundo a ciência ortodoxa as leis naturais são modos imutáveis de operação naturais do planeta. Se as leis naturais fossem mutáveis e inconstantes não existiria ordem natural e o cosmos seria puro caos. Pensar na inconstância e mutabilidade das leis naturais seria o mesmo que pensar na inconstância das constantes da natureza, o conjunto de relações físicoquímicas e biológicas responsáveis pela caracterização do universo e do planeta Terra como eles são hoje. Dissemos anteriormente que as constantes da natureza foram sistematizadas cientificamente pelo astrofísico inglês Brandon Carter, e publicadas no The Antropic Cosmological Principle. Os estudos de Carter assustaram a ciência ateísta porque deram origem ao chamado princípio cosmológico antrópico, segundo o qual o universo parece ter sido projetado 26 para desenvolver e perpetuar a vida, e que a Terra está localizado em uma região especial do espaço (anisotropia ≠ homeotropia), apresentando valores matemáticos e condições físico-químico-biológicas únicas e especiais, as quais favoreceram o surgimento da vida carbonada. As constantes da natureza, base científica do princípio cosmológico antrópico, indicam que se a inclinação da Terra, a composição química da atmosfera, as relações matemáticas, físicas, químicas e biológicas (que são constantes naturais); se qualquer um destes fatores fosse diferente o planeta Terra tornar-se-ia completamente outro. Por exemplo: sabe-se que a composição atmosférica contém 21% de oxigênio, 78% de nitrogênio e 1% de gases nobres. Experiências de laboratório demonstraram que, como o oxigênio é um gás altamente inflamável, qualquer alteração acima de 21% de oxigênio na atmosfera levaria a biosfera do planeta à autocombustão! Coisa semelhante se pode afirmar com relação aos períodos de gestação das espécies, à quantidade de elementos químicos, etc, etc. Simulações de computador onde uma única constante natural foi alterada produziram mundos totalmente diferentes da Terra. O princípio cosmológico antrópico 2 e as constantes da natureza são ciência ortodoxa atual devidamente fundamentada e universalmente aceita. Portanto, inquestionáveis Com estes estudos preliminares pretendemos fundamentar o fato de que, no âmbito da ciência ortodoxa atual (baseada em leis naturais), e no âmbito do princípio cosmológico antrópico (baseado nas constantes da natureza), admitir a inconstância e a mutabilidade das leis naturais (como tem feito alguns cientistas ateístas) é um disparate anticientífico. Ainda que a ciência ateísta não possa explicar a origem das leis naturais (algo que forçosamente a levaria à admissão de um ser inteligente como criador das leis naturais), nenhum cientista pode conceber o universo sem leis naturais constantes e imutáveis, uma vez que as leis naturais são as constantes da natureza, e segundo a própria ciência são elas que determinam os modos de operação do universo e do planeta. 3.3. As Constantes Sociais e a imutabilidade das leis naturais A mutabilidade e a inconstância das leis naturais alterariam por completo a ordem natural do planeta como o conhecemos. E o que se pode dizer com relações às leis sociais, às normas morais e éticas de convivência? Elas 2 O princípio cosmológico antrópico é interessante e pode ser melhor estudado em meu trabalho Biocosmos. O Universo Vivo. A contestação do Big Bang. Cultrix, 2000. 27 podem ser alteradas arbitrariamente sem conseqüências sociais, ou são também constantes e imutáveis? A moral é a conduta do indivíduo para com ele mesmo. A ética é a conduta do indivíduo para com a sociedade Moral é ética são um conjunto de valores imateriais, normas legais e normas de etiqueta e de convivência. E são estas normas o que caracteriza a civilidade. Sem elas a sociedade retorna-se à barbárie. A alteração dos princípios morais e éticos de uma sociedade (como arbitrariamente fez a engenharia social do spaíses comunistas) contribui para a evolução ou a destruição da sociedade? Como a família é uma instituição natural e a sociedade é uma família natural ampliada, esta é também um fenômeno natural. Logo, as leis sociais são também naturais (como as leis da natureza) e são elas que determinam os modos de operação sustentáveis da sociedade. Desse modo, podemos falar com segurança na existência de leis sociais, as quais devem ser constantes e imutáveis. E estas leis naturais estãointimamente relacionadas com os valores universais inatos da naturza humana (da consciência humana). Com base nestes pontos podemos propor o conceito de constantes sociais. E do mesmo modo que as leis e as constantes naturais não podem ser alteradas sem caotizar e destruir a ordem da natureza, também as leis e as constantes sociais (os valores universais inatos; as normas de etiqueta e convivência) não podem ser alteradas sem caotizar e destruir a ordem social. Recorde-se que estamos desenvolvendo e propondo ama teoria da sustentabilidade social. Nesse contexto, os conceitos de leis sociais e constantes sociais são uma inovação significativa. As perguntas iniciais cujas respostas fundamentarão os conceitos de leis sociais e constantes sociais são: a) A sociedade é natural ou artificial (produto da inventividade humana)? b) Existem leis sociais e constantes sociais (um código universal de valores morais e éticos imprescindíveis à formação e perpetuação da sociedade)? c) A alteração das leis sociais e das constantes sociais (código universal de valores morais e éticos) desenvolve a sociedade ou a destrói? Sendo a sociedade um fenômeno natural podemos aplicar a ela as mesmas conclusões que aplicamos ao estudo do mundo natural e das leis e constantes naturais. E então podemos responder: Sim. A sociedade é um fenômeno natural. Logo, existem leis sociais e constantes sociais. E assim como as leis naturais são constantes e imutáveis, também as leis sociais são constantes e imutáveis. 3.4. A família natural como origem da sociedade natural Neste trabalho demonstraremos a origem natural da família em contraposição à hipótese marxista e da ciência ateísta da origem social da 28 família; que foi classificada como uma relação de exploração econômica inventada artificialmente pelo homem (pelos mais fortes e gananciosos). Na verdade, a afirmação da origem social da família é um contrasenso, pois exige as seguintes perguntas: a) O que veio primeiro: o homem ou a sociedade? Se a ciência materialista admitir que o homem surgiu primeiro estará negando sua própria hipótese da formação social da natureza/mente humana, pois quando o homem veio a existir ainda não existia sociedade para formar-lhe a natureza/mente. Do outro lado, se admitir que a sociedade surgiu primeiro, cairá no paradoxo de afirmar a existência da sociedade humana antes da existência do homem. Podemos aplicar o mesmo raciocínio ao estudo da origem da família e da sociedade com perguntas similares: a) A família criou a sociedade ou a sociedade criou a família? Também neste caso o contrasenso e o paradoxo continuam. Se a ciência materialista admitir que a família surgiu primeiro estará negando sua própria hipótese da formação social da família, pois quando a família veio a existir ainda não existia sociedade para formar famílias. Do outro lado, se admitir que a sociedade surgiu primeiro, cairá no paradoxo de afirmar a existência da sociedade antes da existência do indivíduo e das famílias. No contexto materialista não existe solução para o contrasenso e o paradoxo deste dilema. No contexto Deusista a saída para o dilema é a admissão de que o indivíduo veio primeiro e criou a família. Em seguida, porque o homem é um ser moral e social, e impelidas pelos desejos essenciais e pelas necessidades físicas de cooperação e sobrevivência, as famílias se ajuntaram espontânea e naturalmente, dando origem à sociedade. No cotidiano da convivência social o código universal de valores emergiu. Esta conclusão nos informa que a sociedade, como realidade psicofísica, pré-existiu à mentalidade social (embora esta já existisse potencialmente na natureza humana inata). E estas constatações nos impõem o fato de que a organização social começou simultaneamente com o aparecimento do homem sobre a Terra, sejam eles Adão e Eva bíblicos ou o Adão microssomo-Y e a Eva mitocondrial da ciência. Evidentemente tudo isso nos impõe a cientificadade da teoria da origem natural da família e da sociedade. Quanto à emergência natural do como produto da criação do próprio planeta Terra ninguém duvida (e se o planeta pré-existiu às espécies e ao homem, e teve inteligência, criatividade, vontade e poder suficientes para criar as espécies e o homem, porque ele próprio como um todo mais complexo não seria também produto da criação de um ser inteligente e criativo pré-existente?). 29 Dissemos que o homem e a mulher são seres biopsicoemocionais naturais que se atraem por afinidade intraespecie e constituem um grupo social chamado família natural (homem-mulher-filhos), assim como o fazem a maioria das espécies de grande porte da natureza (quanto menor o grau de complexidade das espécies mais elas tendem a afastar-se do conceito de família, tornando-se pares positivo-negativo marchando em direção à dupla próton-elétron). A partir da afirmação da origem natural da família fortalecemos sua cientificidade, e chegamos à teoria da origem natural da sociedade humana, haja vista que uma sociedade é um grupo de famílias naturais vivendo e convivendo em um mesmo espaço geográfico e em um mesmo ambiente cultural. Logo, a sociedade nada mais é do que uma família natural ampliada. Daí chamá-la de sociedade-família, sociedade familista, ou familismo. Em nosso trabalho Etopedagogia. A Pedagogia Essencial (Reg/FBN 2011) introduzimos o conceito dos três desejos essenciais da natureza humana: educação, família e prosperidade. E propusemos que a verdadeira educação direciona o homem para a plena realização dos três desejos essenciais de sua natureza, conduzindo-o à plena realização e plena felicidade (estabelecida a alegria como a finalidade da existência humana). O aprofundamento do estudo da teoria dos três desejos inatos da natureza humana (educação, família e prosperidade) nos revelou que a estrutura social é um produto espontâneo da exteriorização, ou do desdobramento, daqueles. três desejos essenciais Assim, os três pilares fundamentais que caracterizam a estrutura das sociedades: ideologia, política e economia, brotaram natural e espontaneamente como extensões dos três desejos inatos da natureza humana. 1. A ideologia se desenvolve a partir do desejo de educação; 2. A política se desenvolve a partir do desejo de família (relações humanas, políticas); e 3. A economia se desenvolve a partir do desejo de prosperidade (subsistência material). Desse modo, onde quer que se forme um grupo humano, ali se desenvolverá uma sociedade com suas três bases fundamentais características: um sistema ideológico, um sistema político e um sistema econômico, os quais nada mais são do que produtos da exteriorização espontânea da natureza humana universal inata. Obviamente, esta descoberta prova lógica e cientificamente a origem e a dimensão natural da sociedade. E se a sociedade é um fenômeno natural podemos falar de uma sociologia natural, Deusista. E se a sociedade é um fenômeno natural a ordem social também é regida por leis socionaturais sujeitas às mesmas limitações impostas pelo princípio cosmológico antrópico; i.e. as leis sociais (morais e éticas) originam igualmente constantes sociais que não podem ser alteradas, e muito menos suprimidas 30 (a supressão das leis sociais inviabilizaria previamente a sociedade, do mesmo modo que a supressão das leis naturais inviabilizaria previamente o universo. 3.5. As leis sociais e a natureza humana inata Estabelecida a origem e a dimensão natural da sociedade, pode-se falar em leis sociais como sendo igualmente leis naturais. E ao se falar de seres naturais está-se falando dos seres que compõem o universo, que já foi cientificamente estabelecido como ser bidimensional, psicofísico, sendo este um ponto de consenso científico universal. Ninguém duvida da realidade da dimensão psíquica do universo, do planeta (como parte do universo) e das espécies como partes do planeta. A natureza bidimensional do universo, que é uma totalidade; um todo constituído de partes complementares (teoria da totalidade quântica) nos reporta diretamente à natureza psicofísica dos animais (e da natureza físico-espiritual do homem, fato que o aloca em um IV reino, o reino hominal. A espiritualidade humana já foi demonstrada experimental e psicologicamente, embora os materialistas ainda a refutem. Todavia, a simples admissão da natureza não-física da mente pela psicologia experimental deveria ser o suficiente para silenciar o materialismo radical. Se a mente não não ocupa lugar no espaço físico, onde está localizada a mente (sentimentos, inteligência, criatividade e memória)? Nenhum materialista radical está disposto a discutir longamente esta questão. Assim, a negação da espiritualidade é mais um insulto destemperado do que uma refutação lógica e científica consistente. Estabelecida a origem e a dimensão natural da sociedade. Estabelecida a natureza bidimensional do universo, do planeta e das espécies. E admitida a natureza bidimensional e bicorpórea (físico-espiritual) da espécie humana (cuja sociedade é infinitamente mais complexa do que os agrupamentos biossocias das demais espécies), podemos falar na dimensão espiritual e moral das leis sociais que regem a sociedade humana. Definindo moral como a conduta do indivíduo para com ele mesmo, e ética como a conduta do indivíduo para com os outros, chegamos à conclusão de que moral é ética são uma e a mesma coisa, a qual tem origem na consciência moral da espécie humana. A consciência moral é um fenômeno real inato, universal e histórico da natureza humana. Em todos os homens, em todos os tempos e lugares a consciência moral sempre se fez presente, com um conteúdo e uma expressão idêntica, imutável. E foi dessa consciência moral que brotou o sistema de valores universais comuns a todas as sociedades, como todas as religiões ensinaram, como Kant demonstrou logicamente no 31 passado, e como demonstrou cientificamente o pesquisador Donald E. Brown, em seu livro Human Universals (1991), onde listou mais de 400 traços culturais universais presentes historicamente em todas as culturas humanas. Na mesma linha de pesquisa o psicólogo Steven Pinker, professor da Universidade de Harvard, em seu livro Tábula Rasa (Companhia das Letras, 2004) ratificou a pesquisa de Brown quanto à realidade histórica dos traços culturais universais, entre os quais: 1. a crença em um Ser Supremo (a divindade vertical); 2. a crença na espiritualidade (a vida eterna em um outro mundo eterno); e 3. a criação e submissão a um código de valores morais comuns, os quais se propunham a defender Os estudos científicos de Brown, Pinker, Wright (O Animal Moral. Campus, 2006), enterrou definitivamente a hipótese materialista/lockeana da tábula rasa (a mente humana é uma página em branco onde as informações vão sendo impressas) e abre espaço para a afirmação da teoria da natureza humana inata. E é ai — na natureza humana inata — que iremos colher o código universal de valores morais e éticos onipresentes em todas as culturas da história. E identificamos este código universal de valores com as leis sociais e as constantes sociais, as quais não podem ser alteradas ou suprimidas sem caotizar e destruir a sociedade. Isto significa que os valores morais e éticos da sociedade — código universal de valores — não podem ser inventados e impostos artificialmente por um indivíduo ou um grupo revolucionário qualquer. Nesse sentido, e cientificamente falando, não se pode aplicar o conceito de evolução ou de revolução aos valores morais dos indivíduos e éticos da sociedade. O código universal de valores da sociedade é o mesmo em todos os tempos e lugares e brotam natural e espontaneamente da natureza humana e atendem a desejos essenciais e a necessidades físicas, ambos, vitais para os indivíduos. A existência desse código universal de valores foi o que demonstrou Brown e Pinker no estudo dos traços culturais universais presentes em todas as culturas. Pinker demonstrou em seu livro Tábula Rasa (Cia das Letras, 2002) que a moral (o código universal de valores) é um fenômeno exclusivo do ser humano e que todas as sociedades desenvolveram códigos morais similares sempre voltados para a defesa da integridade do indivíduo, da família natural e da sociedade em si. Desse modo, a moral é essencialmente benéfica e vital. Esse fato científico prova por que o declínio da moralidade individual gera o declínio da moralidade familiar e social. Isto também explica o porquê de todas as sociedades terem desenvolvido normas religiosas, familiares, de parentesco, de convivência e um sistema de leis (regulamentos, proibições e punições: sistema jurídico, sistema judiciário e sistema prisional; o Direito e a Justiça). E os elementos constitutivos desse 32 código universal de valores (leis sociais e constantes sociais), uma vez que são naturais e destinam-se a formar e perpetuar a sociedade são similares, constantes e imutáveis. Todas as sociedades criaram regras para coibir e punir: 1. O ateísmo*; 2. A mentira; 3. O sexo não-familiar; 4. O roubo; e 5. O assassinato. Se estudados sob este prisma ver-se-á que todos os ramos do Direito (inclusive o Direito Ambiental: crimes contra a natureza, que é um sistema vivo) quase se resumem a regulações, proibições e punições destes cinco crimes. Daqui podemos inferir o que seriam as cinco valores morais fundamentais (virtudes = princípios morais inatos = leis sociais = constantes sociais) que sustém e perpetuam a sociedade: 1. O Deusismo; 2. A verdade; 3. A família; 4. A honestidade; e 5. A solidariedade. E percebemos que os cinco crimes amorais principais (antivalores; vícios) resultam da negação e violação dos cinco valores morais fundamentais. O crime é a negação dos princípios morais inatosm das virtudes (leis sociais = constantes sociais) que sustém e perpetuam a sociedade. O sociopata ateísta e amoral é o inimigo explícito de Deus, do homem e da sociedade humana. E para infligir sofrimento a Deus e ao homem o sociopata nega, viola e destrói os valores morais que sustem e perpetuam a família natural, base vital da sociedade humana. 3.6. Consequências da violação das leis sociais Assim como os crimes ambientais representam a negação e a violações das leis naturais, das constantes naturais que sustém e perpetuam o mundo natural, os crimes sociais representam a negação e a violação das leis sociais, das constantes sociais (valores morais) que sustém e perpetuam a sociedade. A advertência Unwin. Em um trabalho de antropologia comparada o Dr. Joseph Daniel Unwin analisou detalhadamente durante 7 anos, 80 sociedades e 16 civilizações num período de mais de quatro mil anos de história, e demonstrou que uma sociedade, ou escolhe a promiscuidade sexual e decai, ou a moralidade sexual e prospera (Dr. J. D. Unwin. Sex and Culture. Oxford University Press/1934). O ponto mais preocupante da pesquisa do Dr. Unwin é que, em todas as civilizações e sociedades pesquisadas, ele jamais encontrou uma exceção! Todas as sociedades que menosprezaram a família e caíram na promiscuidade, foram desintegradas! Unwin escreveu: “Todas as sociedades que menosprezaram a família e os * Mesmo as sociedades politeístas antigas e a pseudoateístas (como o iluminismo, o nazismo e o comunismo — que divinizaram seus líderes — criaram leis punitivas contra a blasfêmia contra seus falsos deuses 33 valores familiares declinaram e desapareceram, enquanto aquelas que valorizaram e protegeram a família natural sobreviveram e prosperaram.” Unwin constatou ainda que, quando o grau de desintegração da família natural atingia 60% o espírito comunitário começava a desaparecer, a promiscuidade e a criminalidade aumentavam e a sociedade começava a se desintegrar. Não estaríamos já assistindo à desintegração da sociedade brasileira? A advertência Sorokim. Nos primeiros anos da Revolução Comunista russa o governo atacou deliberadamente o matrimônio e a família. Podia-se obter divórcio por qualquer motivo e a qualquer momento. O aborto era legal e facilitado e as relações pré-matrimoniais e fora do matrimônio eram favorecidas e vistas como normais. Quais foram os resultados dessa política? “Em poucos anos, gangs de crianças sem lar e violentas tornaramse uma séria ameaça para o país. Milhões de vidas, especialmente meninas, foram destruídas. O divórcio e o aborto chegaram ao máximo. O ódio, os conflitos e as psiconeuroses gerados pela desintegração familiar aumentaram rapidamente. A produtividade nas fábricas decaiu. Os resultados foram tão alarmantes que o governo foi obrigado a inverter sua política antifamiliar. A propaganda antifamiliar foi declarada contrária à Revolução, e em seu lugar foi implantada a glorificação oficial da castidade e da santidade do matrimônio. Em outras palavras: os russos descobriram a triste realidade de que o sexo, se considerado como um apenas um apetite a mais, não só arruinava o individuo, mas arruinava rapidamente o próprio país... Todas as revoluções políticas que levaram ao colapso social foram precedidas de uma revolução sexual na qual a família natural e o matrimônio, fatores determinante da ordem social natural, foram desvalorizados e negados.” Pitirim Sorokim. Sociólogo russo e ex-marxista. A advertência Bezmenov: “Na realidade, a ênfase principal dos esquerdistas nunca foi na espionagem. Só 15% do tempo, dinheiro e pessoal do esquerdismo eram gastos em espionagem. Os outros 85% eram gastos em um processo lento chamado guerra psicológica, que visa mudar a percepção da realidade dos indivíduos a tal ponto que apesar da abundância de informação verdadeira eles não sejam capazes de chegar a conclusões razoáveis no interesse de defender a si mesmos, suas famílias e seu país. É o processo de desmoralização. Leva-se de 15 a 20 anos para desmoralizar uma nação.” Yuri Bezmenov. Ex-agente da KGB na Índia. 34 O escritor português Mircea Eliade, autor de O Sagrado e o Profano. A Essência das Religiões (Livros do Brasil, 1990), Mito e Realidade ((Editora Perspectiva, 2007), entre várias outas obras afins, foi um profundo estudioso das manifestações do sagrado no cotidiano dos povos, escreveu: “A verticalidade em si evoca Deus, pois não se pode conceber um mundo sem verticalidade.” Por sua vez o escritor e poeta cubano José Martin escreveu: “Uma nação sem religião moral morrerá, porque nada lhe alimentará a virtude.” Ainda na mesma linha de pensamento Dostoyevski escreveu: “Se não há Deus, tudo é permitido.” Estas opiniões de Eliade, José Martin e Dostoyevski refletem as opiniões da imensa maioria dos pensadores Deusistas, os quais concordam em um ponto: Todos os valores morais brotaram das religiões, especialmente da esfera cultural judaicocristã. Sendo o Deus-Pai do Cristianismo um Deus moral (fato plenamente revelado na Bíblia) pode-se atribuir a Ele a origem da consciência amoral, o conjunto de valores universais e históricos desenvolvidos pela humanidade, o qual respondia pela coe 3.7. O familismo científico A ideia de um Deus-Pai Criador que teria criado o universo e instituído a família natural parece, aos ateístas, completamente mítica e anticientífica. Com essa visão os ateístas tem atacado todas as manifestações Deusistas como retrógradas, reacionáras e anticientíficas. Logo, tudo aquilo que os Deusistas defendem, incluindo a natural, seriam ideias igualmente míticas. Por isso, dizem os ateístas, a família natural já está em declínio e desaparecerá defintiivamente no futuro. O objetivo deste estudo é contestar essa visão falsa dos ateístas, demonstrando que os Deusistas são os verdadeiros criadores da ciência moderna e de seus métodos dedutivo (racionalismo) e indutivo (experimentalismo). Vejamos. Se Deus é o Criador do universo obviamente Ele é o cientista numero um, pois criou o objeto de estudo de toda a ciência: o universo e as leis naturais que o regem (haja vista que as leis naturais não podem ter criado a si próprias, somente podem ser produtos de uma inteligência prévia). O historiador Thomas Woods, da Universidade de Colúmbia, em seu livro Como a Igreja Católica Construiu a Civilização Ocidental (Quadrante, 2008) estudou ampla e profundamente a origem da ciência dentro nos mosteiros em plena Idade Média. No inicio do século XVI os protestantes, recém separados do Catolicismo e sob perseguição do mesmo, utilizaram-se fartamente da imprensa (melhorada por Gutemberg) para se defenderem e atacar o Catolicsmo. Os ocultistas ateus aproveitaram-se do 35 confronto Catolicismo-Protestantismo e uniram-se ao coro das críticas protestantes e exacerbaram o ataque, porém, mantiveram-se ocultos, nas sombras, deixando Lutero e seus seguidores na linha de frente dos ataques. Obviamente, os textos escritos pelos inimigos da Igreja Católica desprezaram fato de que foram os monges os criadores da ciência experimental como a entendemos hoje (a “ciência” greco-aristotélica repudiava a experiência prática), onitindo e distorcendo os fatos deliberadamente. Era uma guerra de ideias e ações, e um inimigo não enaltecia o outro. Os mitos da Idade Média de trevas e da Inquisição criminosa foram forjados nessa época. É clario que o Catolicismo cometeu erros e excessos durante a Idade Média, mas obviamente seus erros não invalidam seus feitos eextraordinários pelo bem da humanidade no campo da fé, da caridade, da verdade e da ciência. Os equívocos do Catolicismo com Copérnico e Galilei foram lenha seca na fogueira dos ataques anticatolicismo. O fato de Newton ter se tornado o primeiro professor universitário a não precisar cursar teologia dá uma medida da fraqueza da Igreja Católica na Inglaterra. Com o advento da Revolução Francesa as omissões e as críticas foram acirradas. E veio a chamada Escola da Alta Crítica, um grupo de pensadores ateístas criado excluvamente para denegrir a imagem do Cristianismo e da Bíblia, desacreditando-os publicamente. Vejamos as opiniões de alguns histpriadores sobre o papel dos monges como criadores da ciência moderna. O historiador da ciência Thomas Goldstein escreveu: “Em um período de quinze a vinte anos, em meados do século XII, um punhado de homens estava conscientemente empenhando-se para lançar a evolução da ciência ocidental. E empreendeu todo passo significativo que era necessário para alcançar aquele fim... Algum dia Terry de Chartres (precursor da lei da gravitação) será visto como um dos grandes fundadores da ciência moderna.” (Cf. Como a Igreja Católica. Construiu a Civilização Ocidental. Thomas E. Woods, PhD. USA. Editora Quadrante, 2008). Por sua vez, o historiador Reginald Gregoire escreveu: “De fato, seja na extração do sal, chumbo, ferro, alume e gipsita, ou na metalurgia, extração de mármore, condução de cutelarias e de vidrarias, ou na forja de placas de metal, também conhecidas como retábulos, não havia nenhuma atividade em que os monges não mostrassem criatividade e um fértil espírito de pesquisa. Utilizando sua força de trabalho eles a instruíram e a treinaram à perfeição. E todo o Conhecimento técnico monástico se espalhou pela Europa.” (Citado por Woods). 36 O próprio Woods, como PhD e renomado professor de história da Universidade de Colúmbia, escreveu: “Os monges não só estabeleceram as escolas e foram mestres nelas, mas também assentaram os fundamentos para as universidades”. Eles eram os pensadores e os filósofos do dia e moldaram o pensamento político e religioso. A eles, tanto coletivamente quanto ndividualmente, deveu-se a continuidade do pensamento e da civilização do mundo antigo, com a Idade Média tardia e com o período moderno... “Foram os monges, e eles sozinhos, que levaram a bom termo a tarefa de pacificar o exaltado invasor, de suavizar a grosseria de seus modos e a rispidez de seu espírito; de familiarizá-lo com as restrições da moralidade cristã, de acostumá-lo, com força persuasiva, à necessidade de observar os princípios fundamentais da lei e da ordem, de instruí-lo no ofício das artes e ferramentas da indústria e no progresso social. Em suma: de assimilar, civilizar e cristianizar 20 estranhas tribos bárbaras, muitas das quais se impressionaram com a moralidade e a convicção dos monges.” Entre muitos outros monges-cientistas Woods cita Roger Bacon (1214-1294), padre franciscano, professor e pesquisador da Universidade de Oxford. como um dos expoentes da ciência medieval do século XIII: “Sem experimentos nada pode ser conhecido adequadamente. Um argumento prova teoricamente, mas não dá a segurança necessária para eliminar toda dúvida. A mente não repousará na visão clara da verdade, a menos que ela encontre a verdade por meio do experimento.” Santo Agostinho (354-430) e Tomás de Aquino (1225-1274) enfatizaram o racionalismo, enuqnato Roger Bacon (1214-1294) enfatizou a experimentação e a observação. Cabe citar ainda a famosa Escola Catedrática de Chartres, que enfatizou o estudo de uma ordem natural no cosmos e a matemática da natureza. Não são a dedução, a observação, a exoperimentação e a matemática os pontos que caracterizam a ciência contemporânea? Este breve estudo sobre a origem cristã da ciência moderna e contemporânea tiveram como objetivo evidenciar o fato de que a religião e a espiritualidade nunca foram imcompátiveis com a erudiçã e a ciência. O livro de Woods é um documento histórico da mais elvada importâÂncia, mas se todo o livro de Woods não fosse o suficiente para destacar o papel fundamental dos monges-cientistas medievais na origem na ciência moderna, bastaria citar os monges Nicolau Copérnico (1473-1543), o pai da moderna astronomia, e Gregor Johann Mendel (1822-1884), o pai da genética, para dissipar as dúvidas quanto à incompatibilidade entre fé e ciência. 37 3.8. Amor: o conteúdo da consciência moral Quando falamos sobre sustentabilidade social estamos buscando os fatores responsáveis pela coesão, harmonia e perpetuidade das sociedades. E chegamos aos valores morais universais onipresentes em todas as culturas sociedades da história Ofilósofo alemão Immanuel Kant (1724-1804) chamou estes valores universais históricos de imperativos categóricos em sua obra A Crítica da Razão Prática (Editora Escala, 2006). A hipótese ateísta da tabula rasa (“o cérebro é uma folha de papel em branco; o homem é produto do meio social”) já foi descartada, e a teoria da natureza humana universal inata já foi confirmada (Cf. Tábula Rasa. Steven Pinker. Cia. das Letras, 2002, Além do Cérebro. Stanislav Grof. McGraw-Hill, 1987, e O Eu e o Cérebro. Karl Popper & John Eccles. UnB/Papirus, 1991. Eccles foi o ganhador do Prêmio Nobel de Fisiologia/Medicina de 1963), entre outros pensadores Deusistas que afirmaram a realidade e a natureza transfísica (espiritual) da mente e da consciência. Quando falamos em consciência humana estamos nos referindo a um conjunto de valores morais inatos e onipresentes na consciência moral dos seres humanos, os quais foram identificados e classificados como onipresentes em todas as sociedades da história. Isto já era de se esperar, uma vez que a sociedade é produto da exteriorização natural e espontânea da própria natureza humana. A sociedade é a imagem do homem, como temos enfatizado no estudo da sociologia Deusista. Em nossa obra Ethopedagogia. A Pedagogia Essencial, (Reg/FBN2011) estudamos sobre os três desejos essenciais inscritos na natureza humana inata universal: educação, família e prosperidade, desejos estes que direiobnam as vidas de todos os seres humanos no passado e no presente. Sabemos ainda que, na busca pela concretização destes três desejos essenciais o homem se organiza em sociedades cuja estrutura se caracteriza pela presença de três pilares fundamentais: ideologia, política e economia, os quais se organizam a partir daqueles três desejos essênciais. Quando paramos para pensar na consciência humana e nos valores morais inatos, universais e históricos da humanidade descobrimos mais um profundo vínculo entre os três desejos essenciais da natureza humana, a consciência moral do homem e os valores morais universais. Descobri que o conteúdo essencial da consciência moral dos seres humanos é o amor, o mais poderoso e desejado sentimento, e que todos os valores morais são distintas expressões do amor e existem unicamente para conduzir o homem na direção da realização dos três desejos essenciais de sua natureza inata (educação, família e prosperidade). Por exemplo: a verdade, a sinceridade e 38 a dignidade são valores morais/virtudes relacionados com o primeiro desejo essencial: a educação.. A castidade, a fidelidade e a fraternidade são valores morais/virtudes relacionados com o segundo desejo essencial: a família. Por fim, o profissionalismo, o empenho e a honestidade são valores morais/virtudes relacionados com o terceiro desejo essencial da natureza humana inata: a prosperidade. Desse modo, percebe-se claramente a realidade do vínculo entre os três desejos essenciais da natureza humana, o amor, a consciência moral e os valores humanos universais. Fica claro também que a consciência moral do homem foi criada para conduzir o homem na direção da concretização e perpetuação dos três desejos essenciais inscritos por Deus na própria natureza humana. O amor emerge desse estudo como o sentimento único que permeia o cosmos (“Deus é amor”). Se o amor é o sentimento único, como explicar o ódio e seus afins? Uma analogia entre o calor e o amor facilita o entendimento da onipresença e predominância absoluta do amor. Partindo do calor máximo à medida que o calor diminui recebe nomes distintos em cada ponto, até atingir a ausência total de calor: o frio máximo, o zero absoluto (–273°C). Coisa semelhante se dá com o amor. À medida que o amor diminui vai recebendo nomes distintos em cada ponto (ciúme, inveja, mágoa, rancor, vingança...) até atingir o ódio, a “ausência” total de amor. Nesse ponto a consciência moral (o amor)) foi desprezado (embora continue latente e atuante), o ódio assume o controle e passa a gerar os antivalores (vícios) contrários à concretização dos três desejos essenciais. Vê-se, assim, que os valores morais brotam do amor, que é o conteúdo da consciência moral, e existem alinhados com/e para favorecer a concretização das três bênçãos de Deus para o homem; ou dos três desejos essenciais da natureza inata do ser humano. O amor se manifesta sob a forma dos valores morais, os quais tem a finalidade de conduzir o homem no caminho da realização das três bênçãos, ou dos três desejos essenciais. Por isso, é da prática do amor, dos valores morais (éticos, no convívio social) que surgem os cidadãos de bem; e é da ausência do amor, do abandono dos valores morais, que surgem os sociopatas (criminosos antissociais), os quais geram a necessidade dos sistemas policial, judicial e prisional para proteger os cidadãos de bem e retirar os sociopatas do convívio social, mantendo-os em jaulas (como feras selvagens). Se houvesse sabedoria divina nos governos ateístas, ditos laicos, eles calculariam o custo social e financeiro dos sistemas policial, judicial e prisional e descobririam que é mais fácil e muitíssimo mais barato fortalecer os valores morais da consciência humana desde o ensino fundamental. 39 Bastaria introduzir a educação de valores na rede de escolas e universidades públicas, já devidamente montada. 3.9. A tipologia das leis sociais Estabelecido o amor como o conteúdo transfísico da consciência moral. E estabelecidos os valores morais como manifestaões da consciência moral inata dos seres humanos, podemos nos debruçar sobre o estudo de uma possível tipologia das leis sociais. Quais são os fatores responsáveis pela coesão, harmonia e perpetuidade das coeidades? Em outros termos: quais as leis sociais fundamentais da sociedade? A resposta não é simples nem rápida. Mas podemos estabelecer a seguinte proposta de uma tipologia das leis sociais derivadas das leis do Deusismo: 1. Lei da dualidade, ou lei natural dos elementos distintos e complementares positivo-negativo, a qual pode ser definida como a lei da família natural. Entendemos a expressão elementos distintos e complementares como os pares positivo-negativo, macho-fêmea, mascuilino-feminino, sujeito-objeto, etc, que compõem a estrutura de todos os seres da natureza. Todo ser natural é uma unidade-dual formada por elementos distintos e complentares que coexistem em uma relação contínua de interconexão e intedependência mútua, e cujos elementos coexistem em harmonia. Assim, os seres naturais não são constituídos por elementos contrários em luta contínua até a destruição total de um deles, como supôs o marxismo em sua pseudolei da unidade e luta dos contrários. 2. Lei da reciprocidade, ou lei da harmonia e da cooperação recíprocas entre os elementos distintos e complementares na sociedade. Somente a cooperação harmoniosa (sinergia, simbiose) pode engendrar a harmonia, a cooperação, o progresso e a perpetuidade social. A violação da lei da reciprocidade se manifesta através do egoísmo; a lei da vantagem; 3. Lei do desenvolvimento gradual (biopsicoemocional). A lei do desenvolvimento gradual se refere ao fato de que nada se cria e se aperfeiçoa instantaneamente, mas entre a causa e o efeito existe a necessidade imprescind´pivel de um período de tempo. Nesse sentido, os cidadãos devem ser conscientizados de que ninguém aperfeiçoa seu caráter instantaneamente, que não existe um diploma universitário instantâneo e nem um enriquecimento instantânea (pelo menos, não deveria existir, pois tal coisa estimula o egoísmo, a lei da vantagem). A verdadeira educação consiste em conscientizar os indivíduos quanto ao fato de que todas as conquistas individuais e sociais exigem um custo, um período de tempo para serem conquistadas e tornadas propriedade privada. O fundamento jurídico da propriedade privada deriva do fato de que, cada 40 coisa conquistada por um indivíduo, lhe custou um pedaço de tempo de sua própria vida. Por isso, a coisa conquistada pertence ao indivíduo. O furto e o roubo resultam da violação da lei do desenvolvimento gradual. 4. Lei da responsabilidade humana. A lei da responsabilidade social é o que seu nome diz: é uma lei geral e fundamental da sociedade. Sem ela nenhum indivíduo, família ou sociedade siobvrevive. Sem a lei da responsabilidade até o mais simples dos atos se degenera, tornando-se um problema. Por exemplo: se alguém se descuidar de sua responsabilidade na hora de pôr a quantidade certa de sal, estragará toda a feijoada. O mesmo podemos dizer em relação a todas as atividades da vida. A lei da responsabilidade exige que o cumprimento dos deveres preceda a exigência dos direitos; que a responsabilidade precede a liberdade. Embora não esteja informada teoricamente quanto À atuação contónua e onipresente da lei da responsabilidade, as sociedades atuais já a empregam em todas as suas atividades. Os sistemas policial, jurídico e prisional são formas de punir a violação da lei da responsabilidade. O conceito de liberdade é limitado pelos deveres. Não é a liberdade em si o que provoca os problemas, mas a irresponsabilidade, a violação da lei da responsabilidade. A responsabilidade se refere ao cumprimento dos nossos deveres na vida; deveres para com Deus e para com os homens (amor sacrifical e respeito a Deus, aos pais, aos cônjuges, aos filhos e ao próximo). A liberdade não é uma meta, mas um prêmio decorrente do cumprimento das nossas responsabilidades na vida. Os que violarem a lei da responsabilidade podem acabar numa jaula como feras selvagens. Todos os problemas que corroem a estrutura social do mundo atual são provocados pela violação da lei da responsabilidade. Recentemente uma rede de TV brasileira pôs no ar uma minissérie intitulada O Brado Retumbante, na qual abrodou a importância da lei da responsabilidade social. Estas4 leis sociais estão intimamente relacionadas com os ensinamentos cristãos dos 10 Mandamentos e das Bem-aventuranças e com as 4 leis do Deuisismo (dualidade, reciprocidade desenvolvimento gradual + responsabilidade, esta especificamente humana), leis que atuam no mundo natural e que deveriam ser estabelecidas também no mundo social. Os governos impõem o cumprimento das leis sociais pela ameaça e pela força. A religião cristã os infunde por meio da fé e da palavra. Para finalizar, citemos um texto do Prof. Olavo de Carvalho, filósofo e escritor católico, sobre a origem e a natureza das normas de convivência humana e sobre a pretnsão da engenharia social dos marxistas-comunistas-socialistas: “As normas de polidez qe os princípios morais que regem a convivência social da humanidade são fruto de uma longa experiência 41 histórica e oriundas das tradições religiosas, as quais são uma herança cultural que está condensada nas normais morais e de convivência atuais. Se os comunistas pretendem destruir estas normas terão que inventar outras normas, outra “moral” para substituí-las, Mas as suas novas normas de convivência e a nova “moral” racional não nascem da consciência moral, nem da longa experiência histórica e nem das tradições religiosas globais, mas são inventadas a frio em um curto período de tempo e impostas por grupos ativistas revolucionários.” 3.10. Lei da educação ambiental + Lei da educação de valores Sendo a família um fenômeno biológico natural, o que é uma sociedade senão um grupo de famílias convivendo em um mesmo ambiente cultural em um mesmo espaço geográfico? “Células sociais”(famílias naturais) naturais formam um “organismo social” de origem e natureza idêntica, natural,. Logo, a sociedade não é uma invenção humana exodiretiva e de natureza sociológica. A sociedade emerge natural e espontaneamente da aproximação e da necessidade da convivência humana. Depois se modifica e torna–se complexa. Sob este ângulo pode–se dizer que a sociedade é uma família natural ampliada, uma instituição natural. Obviamente, o modelo de sociedade que emerge espontaneamente a partir de um grupo de famílias naturais é o familismo, a sociedade-família. Quando muitas famílias naturais convivem juntas dão origem a uma sociedade que, por ser o mero somatório de famílias naturais (partes integrantes da natureza) é também natural, podendo-se dizer que a sociedade é um fenômeno natural. E como tal é regida por leis igualmente naturais; por princípios naturais imprescindíveis à sua formação e perpetuação. Dái o motivo pelo qual as leis sociais são extensões das leis naturais. E do mesmo modo como a alteração das leis naturais caotizariam a ordem do mundo natural, a alteração das leis sociais (princípios espirituais, morais e éticos) igualmente caotizariam a ordem social, desintegrando a sociedade. Na verdade, o caos social que vivemos hoje é o resultado direto da violação sistemática das leis sociais aqui estudadas. Dissemos na parte I deste estudo que a sustentabilidade natural trata da preservação do mundo natural, mas que este nada mais é senão a base existencial do mundo humano, ou do mundo social. E se o mundo social se desintegrar de que nos adiantou preservar o mundo natural? Assim, para além do pseudo socioambientalismo esquerdista/discursista (o objetivo duplo: proteção ambiental + justiça social), propusemos a teoria da sustentabilidade social, a qual se fundamenta também em dois princípios: 1. 42 Lei de conservação da família natural (homem-mulher-filhos); e 2. Lei da transmissão de valores-virtudes. Juntos, estes dois princípios são os pilares da sustentabilidade e perpetuidade social, na medida em que fortalecem e transmitem de geração a geração (como que reciclando) o conjunto de valores-virtudes inatos, universais e históricos da humanidade. E estes dois princípios serão os pilares da sustentabilidade social, pois enquanto a lei da conservação da família natural (homem-mulher-filhos) conservará a raiz, a célula-mãe da sociedade, a lei da transmissão de valores-virtudes dará origem à Lei da educação de valores que se somará à lei da educação ambiental já criada e incluída na grade curricular das escolas e universidades do Brasil. 3.11. A sociedade familista A sociedade familista é o antigo sonho de ver a humanidade vivendo em paz como uma família global. Na verdade, a sociedade familista nada mais será do que uma família natural ampliada para a escala global. Embora este seja o ideal social inato da natureza humana, existindo desde a origem do próprio homem, o familismo surpreende por sua onipresença, seu vigor e sua atualidade no século XXI, A ciência ortodoxa tem reconhecido explicitamente que a família natural é a manifestação maior da ordem no mundo natural; uma afirmação que coincide com a visão dos pensadores Deusistas que definiram a família natural como o pináculo na ordem da Criação divina. A família é o ponto de intersecção onde pensadores materialistas (evolucionistas) e Deusistas (perfeicionistas) se tocam, uma vez que ninguém discorda de que o ser humano é a espécie-pináculo da natureza e nem de que o casal homem-mulher é o macroátomo da natureza (toda a natureza é dual, positivo-negativo, do átomo ao homem. Esta lei da dualidade é uma das leis natusociais da nova ciência Deusista). A quase totalidade dos pensadores sérios da atualidade está disposta a ratificar o fato de que a família natural é a escola primeira da afetividade e do amor (parental, conjugal, fraternal e filial), a escola primeira da educação de valores (espirituais, morais e éticos), a primeira linha de defesa contra a criminalidade, o ninho biológico humano e a célula–mãe da sociedade. A desintegração da família natural representaria o fim da ordem social. Este é o motivo pelo qual a família natural sempre foi o alvo principal dos ateístas que lutam para destruir a mentalidade Deusista e incutir a mentalidade revolucionária. Por isso, todo ataque contra a família natural é um ataque contra o indivíduo, contra a sociedade e contra a nação. Joseph Stálin foi um dos primeiros a perceber este fato, abandonando a teoria marxista da origem 43 e natureza social da família, instituindo o Dia da Família e expulsando Freud e sua psicanálise pansexual da então União Soviética. Deus é amor e verdade. E o amor e a verdade são objetos de interesse profundo e permanente da humanidade. Família natural é amor natural. E o amor nunca sairá da moda; nunca perderá a prioridade e nem a atualidade no coração humano. Este é o motivo pelo qual a sociedade familista é atual e contemporânea. Entretanto, o familismo não é uma nova proposta para a construção de um novo mundo, pois o familismo sempre esteve presente e vivo nas culturas e no palco da história, e sempre foi o ideal social consciente e inconsciente da maioria absoluta da humanidade. Em sua maioria absoluta os seres humanos sempre elegeram seus familiares (avós, pais, cônjuges, filhos, tios, etc) como os entes mais valiosos e importantes de suas existências, e pelos quais provaram ser capazes de fazer sacrifícios extremos. O familismo sempre foi o modo de vida preferido e de mais alto valor (porque a família é a raiz da felicidade individual e da paz social). Todavia, o familismo sempre esteve em segundo plano, sufocado pela agressividade e pelo intenso ativismo da minoria ateísta e antifamilista que sempre existiu e atuou na história passando a impressão de que são e falam pela maioria familista a fim de assumir o comando político-econômico Como o desejo de paz, o desejo humano por um mundo-familia, por uma humanidade que seja uma família sob Deus, é inato, universal e histórico. O familismo é a utopia social original de Deus e do homem. Por isso sempre foi o desejo essencial, universal e histórico da humanidade de todas as épocas; e este desejo é ainda mais intenso nos dias atuais, quando o ataque do ateísmo para desmoralizar e desconstruir a civilização cristã via sistemas educacional e comunicacional já conseguiu a hegemonia sobre as massas seculares. Todavia, o Brasil ainda possui uma reserva de fé, moral e poder grandiosa: os cristãos católicos, os cristãos protestantes e as forças armadas. Juntas, estas três forças representam o maior e mais poderoso exército de toda a América Latina. Unidas estes três poderes suplantariam todos os demais juntos, e conservariam a hegemonia cultural do Cristianismo no Brasil e na América Latina. O marxismo é o falso Deusismo, e o comunismo é o falso familismo, pois descartaram Deus, o amor, a verdade e a família natural. No entanto, como falsos clérigos, os marxistas-comunistas sempre declararam estar alinhados com Deus, o amor, a verdade e a família natural. De outro modo, com outra promessa, jamais conquistariam o coração e a mente dos seres humanos. A sociedade familista nunca esteve fora da história e está presente hoje em pleno século XXI. O familismo reunirá em um todo harmonioso físico e 44 espiritual: 1. a fé-certeza (a humanidade não terá mais dúvidas quanto à realidade de Deus e da espiritualidade humana); 2. a mais alta fraternidade (o amor é a fonte da sinergia familiar e social); 3. a mais alta moralidade (honra e virtuosidade); 4. o mais elevado naturalismo (preservação da ordem natural, na natureza e na sociedade); e 5. a mais elevada tecnologia suave (alinhada com as leis naturais, que são os modos de operação da natureza). Se todo o mal (ateísmo, mentira, promiscuidade e criminalidade) fosse retirado da Terra hoje a sociedade familista emergiria espontaneamente sobre a Terra. O familismo é o fruto natural do amor, da verdade, da moralidade e da fraternidade. O familismo brotará espontaneamente do conhecimento e da prática do Deusismo. O mal sempre se apresentou como onisciente, onjpotente e eterno. Ao final, porém, sempre foi derrotado. Por quê? Porque Deus existe. O universo, particularmente o homem, é a prova cabal de Sua existência. Por que Deus existe as forças do mal nunca predominaram; e chegará o dia em que serão extintas da face da Terra. Capítulo 04 FAMILISMO E NATURALISMO H ISTÓRICO Durante 140 anos (1848, ano da publicação do Manifestto Comunista) e 1988, ano do início da implosão do império comunista) os comunistas afirmaram e alardearam pelo mundo que o comunismo seria o modelo social predominante em todo o mundo do futuro porque este era um determinismo histórico; que a história estava marchando de volta à sociedade comunitária primitiva da qual se afastara, e terminaria no comunismo “científico. Como o marxismo é um conjunto de falsas hipóteses inventadas por Marx para 45 vingar-se de Deus (a quem odiava) e da sociedade cristã, a quem culpava por sua vida financeira fracassada, o seu determinismo histórico também era falso.* Na prática a teoria produziu um resultado contrário: o marxismo Foi desacreditado e o império comunista implodiu. De imediato os liberais cristãos alardearam que a democracia representativa era o modelo social vitorioso, e predominaria no futuro. Ocorre, porém, que embora a verdadeira democracia (que respeita a liberdade e os direitos humanos) seja oriunda do Cristianismo, as sociedades democráticas em todo o mundo também estão em crise, sendo corroídas pela desintegração da família natural, fator causal da corrupção política, da criminalidade, da imoralidade e da injustiça social. Obviamente, o crerscimento destea problemas nas sociedades democráticcas são oriundos da natureza dividida econflitada do homem alienado de Deus (donde herdou a propensão para o mal), mas foram enormemente agravados por 70 anos de guerra subversiva dos comunistas contra as democracias (1917, ano da Revolução Russa, a 1987, ano da expulsão dos comunistas do Afegnaistão). Mas embora a democracia representativa seja o melhor modelo social desenvolvido até o presente ele é constituído por homens imperfeitos e conflitados. Por isso, a democracia republicana não é perfeita. Sendo assim, a democracia representativa atual deverá ser aperfeiçoada, transformando-se na democracia familista, na qual a família natural e a educação de valores serão fundamentais. Nestes termos afirmaos que a democracia familis, o familismo, predominará no futuro porque este é o desejo natural e histórico da humanidade, e é para a democracia familista que a história está apontando. Sendo a família a instituição natural padrão, e sendo a sociedade uma família natural ampliada, podemos sguramente dizer que a democracia familista predominará no futuro por determinismo natural e histórico — científico. Neste capítulo apresentaremos 5 razões históricas e científicas que apontam na direção da democracia familista. Estas 5 razões podem ser equiparadas às 3 falsas leis do desenvolvimento econômico apresentadas por * O fracasso teórico do marxismo foi demonstrado pela Escola de Frankfurt (que rejeitou o marxismo) e na implossão político-econômica do império comunista, que naufragou economicamente e foi forçado a retornar ao odiado capitalismo (aos istema econômico liberal). Todavia, como os comunistas são ateus criminosos com diplomas de universidade e tudo o que querem é o poder e a riqueza, pouco lhes importou se o marxismo e o comunismo falharama. Eles continuarão manipulando as massas ignorantes, jogando-as uns contra os outros e todos contra os governos, e também fazendo a guerra cultural para destruir o Cristianismo e atrair os intelectuais toscos. 46 Marx, * e segundo as quais o comunismo derrotaria o mundo cristão e predominaria para todo o sempre. A desmoralização do marxismo e a implosão do comunismo desacreditaram completamente as ideias antifamilistas e ateístas de Marx, que agora não podem mais ser vistas como contrapropostas viáveis para o Cristianismo e a sociedade cristã. Por sua vez, o Deusismo (a ideologia da paz) e o familismo (a sociedade-família) podem ser vistos como uma teoria e um modelo social cristãos, porém em um nível mais amplo e profundo. De outro lado, o Deusismo e o familismo também podem ser vistos como as contrapropostas teórica e social para o marxismo e o comunismo. Estudemos as cinco (5) razões. 4.1. A primeira razão: O desenvolvimento da história das sociedades e o desenvolvimento do pensamento humano A primeira razão pela qual se pode pensar no familismo como a utopia final da humanidade está no desenvolvimento da história das sociedades e no desenvolvimento do pensamento humano. O sonho da sociedade ideal (verdadeira, pacífica, próspera e justa) nunca será extirpado da natureza humana, pois é um desejo inato da natureza humana universal. Veremos mais adiante que todos os grupos humanos organizaram-se segundo o modelo social padrão (ideologia, política e economia) uma vez que tais fenômenos sociais são exteriorizações dos 3 desejos essenciais da natureza humana inata e universal: educação, família e prosperidade. Na busca pela realização destes 3 desejos essenciais de sua natureza, os homens desenvolveram natural e espontaneamente os sistemas ideológico (sistema de educação), sistema político (sistema de relações sociais) e econômico (sistema de produção e distribuição), constituindo o modelo-padrão de todas as sociedades humanas, das primitivas às contemporâneas. * As falsas “leis” econômicas de Marx: 1. “Lei” do desenvovimento quantitativo em qualitativo (o aumento da desiguldade quebraria e transformaria o capitalismo em comunismo); 2. “Lei” da concentração da riqueza; 3. “Lei” do aumento da pobreza. Segundo Marx estas três “lies” apareceriam no capitalismo e o levariam à falência. Na verdade, as três “leis” marxistas da economia apareceram nos países comunistas e os levaram à falência. Marx ignorou deliberadamente a realidade da mobilidade social, da classe média crescente e das leis trabalhistas que já existiam em seu tempo. Atualmente, as leis trabalhistas estão bastante desenvolvidas, o sistema de ações está socializando o capiral das grandes empresas e as políticas sócias dos governos e das empresas estão beneficiando os povos. O governo e os empresários compreenderam que um povo miserável, de baixo consumo, é sinônimo de uma economia miserável e falida. Todos já compreenderam isto. Mas os comunistas são ateus e não estão interessados na verdade. Querem apenas poder e riqueza. 47 Embora tivessem a mesma estrutura e a mesma finalidade (a alegria pela realização dos 3 desejos essenciais), os modelos sociais de cada época receberam nomes diferentes, mas tiveram todos o mesmo objetivo: a hegemonia e domínio global. Assim, a história viu emergirem as guerras de conquista e a formação dos impérios chinês, indiano, egípcio, assírio, babilônico, judaico, grego, romano, cristão (que predominou do ano 395, ano em que o Imperador Teodósio I oficializou o Cristianismo no Império Romano), espanhol, português (ambos cristãos) que decidiram o mundo e predominaram até 1798, ano em que a Revolução Francesa ressuscitou a republica espartana, a ditadura anticristã) e a democracia ateniense permissiva, dando origem aos impérios democratas (liderado pelos Estados Unidos, um país cristão protestante) e ao império comunista, liderado pela ex-União Soviética, uma ditadura oficialmente ateísta. Ao longo da história, os pensadores de cada época escreveram sobre a utopia humana, o sonho de uma sociedade verdadeira, pacífica, próspera e justa, dando-lhe diferentes nomes, tais como: A Idade de Ouro, O Reino Perdido de Atlântida, A República, A Democracia, a República (de Platão), O Reino Judeu, o Reino dos Céus, O Reino de Deus, A Cidade de Deus, O Sacro Império Romano, A República Democrática, A Cidade do Sol (de Campanella), A Utopia (Thomas Morus), A Sociedade Socialista, A Sociedade Comunista e A Sociedade Socialista Democrática (de Norberto Bobbio), a mais recente tentativa de aplicar a dialética marxista (teseantítese-síntese) para fundir a ditadura republicana espartana com a democracia permissiva ateniense, criando o que Bibbio chamou de Socialismo Democrático. Como a tentativa de fundir a ditadura republicana espartana com a democracia permissiva ateniense já fora tentada e realizada na Revolução Francesa, resultando nas democracias permissivas e nas ditaduras comunistas, e os dois modelos fracassaram em concretizar a utopia, o sonho humano de uma sociedade verdadeira, pacífica, próspera e justa por terem ambos a mesma matriz teórica helênico-pagã, é certa que a nova tentativa de Bobbio também fracassará. Na verdade, já estamos vendo o fracasso do socialismo democrático de Bobbio na Venezuela e na opção chinesa pelo retorno ao capitalismo em vez do socialismo democrático de Bobbio (que é, na verdade, a mesma ditadura política e estatização da economia do socialismo comunista de Marx). Veremos também que todos os grupos humanos se caracterizaram pela índole guerreira e pacífica (natureza caímica e natureza abélica, termos inspirados em Caim e Abel). Desde os grupos mais primevos e primitivos os grupos humanos contemporâneos primitivos (fósseis sociais) e contemporâneos científicos. As naturezas caímica e abélica estão presentes. 48 Os grupos humanos caímicos sempre agressivos e guerreiras sempre saíram na frente no ataque aos grupos abélicos a fim de conquistar todas as terras emersas e construir um império global unificado e perpétuo. Este sempre foi o desejo e o sonho dos grandes criminosos e genocidas da história tais como Cambises (rei dos assírios), Nabuconosor (rei dos babilônicos), Xerxes (rei dos persas), Genghis Khan (rei dos mongóis), dos marajás indianos, dos faraós egípcios, dos imperadores romanos, dos papas cristãos, dos republicanos esquerdistas, dos ditadores comunistas e até dos presidentes democráticos (o bloco de países alinhados com os Estados Unidos que o fizeram um império global cultural-político-econômico). Com a desmoralização das matrizes teórica materialista (ideologia) e com a queda do império comunista (o modelo social), ambos de origem helênico-pagã) a próxima ideologia e o próximo modelo social que deverá predominar no mundo será a matriz teórica Deusista e a sociedade familista (o Deusismo e o Familismo), ambos de origem judaico-cristã. Como o desenvolvimento da história e do pensamento humano, na ciência contemporânea, confirmaram a necessidade de um Criador para o universo e o homem e a natureza bidimensional (física-espiritual) do universo e do homem, isto significa que a matriz teórica Deusista abélica (de origem judaico-cristã) é a verdadeira visão da vida e do universo. Portanto, o Deusismo e o familismo poderão ser a ideologia verdadeira e o modelo de sociedade verdadeira (porque fundamentados na ciência contemporânea) com a qual a humanidade sempre sonhou. Nestes termos, quando o Deusismo inspirar o verdadeiro sistema educacional o modo espontâneo e natural de pensar e viver dos próprios cidadãos darão origem ao familismo que se aperfeiçoará em todos os sentidos cada vez mais, até atingir o estado de plena verdade, paz e prosperidade, quando a beleza, a verdade e o bem serão as fontes de alegria humana e a inspiração para a cultura. No familismo, a sociedade inspirada pela verdade e baseada na prática do amor a mentira, a agressão à natureza, a promiscuidade e a criminalidade serão finalmente extintos da face da Terra. Assim sendo, a primeira razão pela qual pode-se pensar no familismo como a utopia final da humanidade está no desenvolvimento da história das sociedades e no desenvolvimento do pensamento humano. A história marchou na direção da realização da plena alegria de Deus e do homem através da plena realização dos 3 desejos essenciais da natureza humana (educação, família e prosperidade). 4.2. A segunda razão: O fim da hipótese da tábula rasa e a confirmação científica da teoria da natureza humana inata universal 49 A segunda razão pela qual pode-se pensar no familismo como a utopia final da humanidade está no “O fim da hipótese da tábula rasa e a confirmação científica da teoria da natureza humana universal inata” — Foi o filósofo inglês John Locke (1633-1704) quem propôs pela primeira vez, na Idade Moderna, a ideia de que a mente humana é uma página em branco onde as informações vão sendo impressas ao longo do tempo. É a hipótese da tábula rasa que, apesar de contestada desde sua origem (antes de Locke, Platão e Descartes já defendiam a teoria das ideias inatas), sendo atualmente negada pela psicologia evolucionista, ela ainda predomina nos meios acadêmicos. O avanço da ciência suplantou a hipótese da tabula rasa e demonstrou a realidade de uma natureza humana inata e universal. Três pensadores contemporâneos, cujas teorias científicas desmontaram a realidade da natureza humana inata são Noan Chomski, Donald Brown, Stevem Pinker, Robert Wright, entre outros. Chomski criou a gramática gerativa, a teoria da linguagem inata, na qual demonstrou que todos os seres humanos já nascem com a capacidade potencial inata para a linguagem (como um software), assim também como diferentes espécies de aves manifestam cantos peculiares que os identificam. Assim também é o homem. A língua se aperfeiçoa paralelamente ao aperfeiçoamento da cultura, mas o que as palavras expressam são os desejos, os sentimentos e as necessidades humanas inatas e universais. Note-se que, em toda a história e em todos os lugares, as expressões faciais dos seres humanas são idênticas na manifestação dos mesmos sentimentos, tais como ira, alegria, tristeza, mágoa, desprezo, dor, etc. Universal e historicamente, os seres humanos também manifestaram e manifestam desejos e necessidades idênticas. E assim por diante. Brown, por sua vez, em seu livro Human Universals (1991), compilou uma lista de cerca de 400 traços culturais universais presentes em todas as culturas primitivas e antigas do mundo, as quais se formaram independentemente umas das outras, demonstrando definitivamente a realidade de uma natureza humana inata e universal. Pinker, professor de psicologia da Universidade Harvard, dos Estados Unidos, comentando a obra de Brown em seu livro Tabula Rasa (Companhia das Letras, 2004) reafirmou a realidade da natureza humana inata e universal, listando em seu livro os 400 traços culturais humanos universais (de Brown) presentes em todas as culturas estudadas pelos etnógrafos e pelos antropólogos culturais (Pinker cita uma lista com 400 universais humanos — traços culturais endêmicos desenvolvidos por culturas independentes e isoladas no tempo e no espaço umas das outras). 50 Desse modo, Pinker contestou a teoria da tábula rasa com base científica segura. O fim da hipótese da tabula rasa hoje já é um fato até mesmo entre os pensadores materialistas (bem informados), como demonstrou o psicólogo evolucionista Robert Wright em seu livro O Animal Moral (Editora Campus, 2006-SP), afirmou que a negação da natureza humana inata foi um equívoco da ciência, e que este equívoco já foi superado. Wright demonstrou que a psicologia evolucionista confirmou a realidade da natureza humana, constatando que todas as culturas no tempo e no espaço desenvolveram traços culturais semelhantes, os quais comprovam definitivamente a realidade de uma natureza humana inata e universal. Este fato ganha maior importância uma vez que é a conclusão da psicologia evolucionista, o ramo materialista da psicologia derivado da biologia evolucionista de Darwin. Estes estudos científicos demonstraram cientificamente a realidade da natureza humana inata universal por tantos séculos negada. E, simultaneamente, fortaleceram as diversas teorias que defendiam a natureza humana inata, tais como a teoria das reminiscências (ou proto-ideias) de Platão, a psicologia da Gestalt do psicólogo vienense Christian Freiherr Von Ehrenfels 15 (1856-1932), os níveis do desenvolvimento da aprendizagem de Piaget e até a teoria do cérebro holográfico, de Karl Pribram que contestou a hipótese dos engramas de Penfield, segundo a qual as memórias tinham localização física no cérebro. Além das bases científicas citadas até aqui pode-se ainda citar inúmeras bases filosóficas lógicas, tais como a teoria dos imperativos morais de Kant e a filosofia de Spinosa e Berson, entre muitos outros filósofos e cientistas cujas pesquisas e teorias confirmaram a realidade da natureza humana inata universal. Em conclusão, a pergunta: existe uma natureza humana inata, ou o homem nasce como um corpo carnoso vazio, 15 Christian Freiherr von Ehrenfels (1859-1932) destacou-se na história da psicologia por ter sido um dos pioneiros da teoria da Gestalt. O autor utiliza o termo Gestalt para se referir a um complexo conjunto de dados que necessitavam de mais do que a experiência sensorial e imediata para serem percebidos e explicados. Dito de outro modo, Ehrenfels defendia que para haver apreensão de um objeto era necessário que todos os seus componentes fossem percebidos como um todo, e não por partes. Era a antítese do behaviorismo, o comportamentalismo behaviorista de Skinner, Watson, entre outros. A psicologia da Gestalt foi posteriormente desenvolvida por outros autores como Helmholtz, Mering, Wertheimer e Kohler nos Estados Unidos e na Alemanha. Guillaume introduziu-a na França. 51 uma folha de papel em branco? A resposta da ciência contemporânea é: Sim. Existe uma natureza humana inata universal. 4.3. A terceira razão: Os três desejos essenciais da natureza humana inata universal A terceira razão pela qual pode-se pensar no familismo como a utopia final da humanidade está nos três desejos essenciais da natureza humana inata universal. Uma vez demonstrada cientificamente a realidade da natureza humana inata pode-se destacar a segunda base científica que aponta para a predominância do familismo no futuro os 3 desejos essenciais da natureza humana. Uma das características universais da natureza humana constatadas pela antropologia cultural, pela etnologia, pela sociologia e pela psicologia é a presença de 3 desejos essenciais na natureza humana: educação, família e prosperidade. Todos os seres humanos apresentam um desejo básico essencial: o desejo de ser feliz. Tudo o que fazem está direcionado para a realização desse desejo que, de tão universal e histórico pode ser identificado com a própria finalidade da existência humana. Para ser feliz o homem precisa exercer a sua criatividade. Para ser criativo precisa ser livre e para ser livre precisa ser responsável. Na busca de elementos que o auxiliem na realização dos três desejos essenciais de sua natureza: o desejo de aperfeiçoar-se (desejo pela verdade através da educação), o desejo de constituir uma família natural (desejo de descendência e perpetuidade) e o desejo de prosperar materialmente (criar um suporte material de subsistência). A ordem natural é: educação, família e prosperidade. A partir da descoberta dos 3 desejos essenciais da natureza humana pode-se constatar que o desejo de constituir uma família natural é um dos traços essenciais da natureza humana inata e universal. E este fato nos aponta a quarta razão pela qual pode-se pensar no familismo como a utopia final da humanidade. 4.4. A quarta razão: A família como instituição biológica e como desejo inato da natureza humana universal A quarta razão pela qual pode-se pensar no familismo como a utopia final da humanidade está na existência da família como instituição biológica e perpétua e desejo inato da natureza humana universal. Uma observação biofísica simples revela que a natureza é dual e que essa dualidade é representada por elementos distintos e complementares, tais como positivonegativo, esquerdo-direito, alto-baixo, próton-elétron, homem-mulher, professor-aluno, governo-povo, etc. Essa lei da dualidade refere-se a uma 52 teoria das unidades-duais distintas e complementares, (que anula a dialética marxista dos elementos contrários e excludentes). A lei da dualidade ratifica a origem e a natureza biológica da família natural, destacando que todos os seres da natureza: minerais, vegetais, animais e humanos são unidades-duais constituídas por elementos distintos e complementares (positivo-negativo). Do átomo (próton-elétron) ao ser humano (homem-mulher). Assim, enquanto o planeta Terra existir, o homem e a mulher continuarão sob o efeito da afinidade da espécie que gera a atração biofísica mútua (positivonegativo), originando casais, famílias e sociedades, estabelecendo relações de cooperação e confiança, de intercâmbio e interdependência entre si Assim como a unidade básica da física é o átomo (a unidade-dual próton-elétron) e a unidade básica da biologia é a célula (a unidade-dual núcleo-citoplasma), podemos afirmar que a unidade básica da sociedade não é o indivíduo, mas a família (a unidade-dual homem-mulher) Este fato demonstra a naturalidade, a cientificidade e a perpetuidade da família natural como origem e base da sociedade familista. E essa constatação nos remete à quinta razão pela qual o familismo poderá predominar no futuro. 4.5. A quinta razão: A Sociedade Familista é a sociedade natural (a sociedade é uma família natural ampliada) A partir dos 3 desejos essenciais da natureza humana, entre os quais o desejo de constituir uma família natural, e a partir da descoberta da naturalidade, da cientificidade e da perpetuidade da família natural como origem e base da sociedade chega-se à teoria da origem natural da sociedade humana, enquanto grupo de famílias naturais vivendo e convivendo em um ambiente cultural e em um espaço geográfico comum. O Estado, ou a sociedade, nada mais é do que uma família natural ampliada: a Sociedadefamília ou o Estado natural como contraproposta à hipótese da origem social do Estado proposta por Jean-Jacques Rousseau no século XVII em seu livro O Contrato Social. A teoria dos 3 desejos essenciais da natureza humana inata (educação, família e prosperidade) nos revela sua exteriorização, ou seu desdobramento, nas 3 bases fundamentais da sociedade: ideologia, política e economia. A ideologia desenvolve-se a partir do desejo essencial da educação, a política, a partir do desejo essencial da família (relações humanas, políticas) e a economia desenvolve-se a partir do desejo de prosperidade. Desse modo, onde quer que se forme um grupo humano, ali se desenvolve uma sociedade e suas 3 bases fundamentais: um sistema 53 ideológico, um sistema político e um sistema econômico como exteriorizações espontâneas e naturais da natureza humana universal inata. Sendo a família um fenômeno biológico natural, o que é uma sociedade senão um grupo de famílias convivendo em um mesmo ambiente cultural em um mesmo espaço geográfico? “Células” naturais formam um “organismo” natural de origem e natureza biológica, o qual não é uma invenção social de natureza sociológica. A sociedade emerge natural e espontaneamente da aproximação e da necessidade da convivência humana. Depois se modifica e torna-se complexa. Sob este ângulo pode-se dizer que a sociedade é uma família ampliada, uma instituição natural. Obviamente, o modelo de sociedade que emerge natural e espontaneamente a partir de um grupo de famílias naturais é o familismo, a Sociedade-família. 4.6. A sexta razão: O afastamento do modelo natural e a tendência ao retorno ao modelo natural Chegamos assim a uma sexta razão pela qual pode-se pensar no familismo como a utopia social sonhada e buscada pelo homem ao longo de toda a história. A realidade de um modelo natural. O afastamento humano do modelo natural e o atual retorno da humanidade ao modelo natural. A ideia do modelo natural refere-se ao fato de que, uma vez que os seres humanos são entidades biopsicológicas, partes integrantes do mundo natural, também estão sujeitos às mesmas leis naturais que regem os demais corpos do universo e do planeta Terra. Por isso tendem sempre a seguir e ajustar-se ao modelo natural (o caminho natural, o caminho do equilíbrio ou do menor esforço, etc), e tendem a retornar ao modelo natural quando dele são afastados. Essa lei da naturalidade (a tendência dos seres a buscar e a permanecer em seu estado e ordem natural) existe e atua de modo similar à chamada força da gravidade. Ninguém pode escapar de sua ação no planeta. Os seres da natureza tendem, como se diz em física, a retornar ao estado fundamental (ao estado natural). Aliás, a tendência a manter e a permanecer em seu estado natural, ou a tendência a retornar ao estado natural (ou à ordem e modelo natural) é a tendência natural de todo o planeta, como demonstrou Winer em sua teoria cibernética da homeostase e o bioquímico inglês James Lovelock em sua teoria Gaia, que demonstrou cientificamente que o planeta se auto-regula, se auto-regenera e se auto-equilibra como um todo, sempre no sentido de manter, permanecer retornar ao seu estado de ordem natural. Foi também o que demonstrou o autor do livro Biocosmos. O Universo Vivo (editora Cultrix, 2000); que todos somos partes vivas de um 54 planeta vivo que, por sua vez, é uma parte viva de um superorganismo vivo maior: o universo. A tendência ao retorno ao modelo natural, ou ao estado de ordem natural, está onipresente em todos os setores da sociedade contemporânea. Pode-se vê-la atuante forte e globalmente no movimento ecológico e na nova ciência quântica (holística, sistêmica, organísmica e transfísica). A ideia aqui proposta de uma sociedade familista como o modelo de uma sociedade natural deve ser vista como a manifestação social da tendência ao retorno à ordem e ao modelo natural do mundo contemporâneo. No bojo dessa tendência global de retorno ao modelo natural está também a esperança da paz social, ou a sociedade pacífica, como alternativa futura para a sociedade guerreira ainda predominante no mundo. Sob este prisma, falar-se em luta de classes como força motriz do progresso humana é uma tolice sem medida. Destes estudos emergiu a ideia de uma sociologia natural como contraproposta para a sociologia social de Comte e Marx que definia a sociedade como uma instituição de origem e natureza social inventada pelo ser humano. Desse modo, a partir dos 6 tópicos estudados acima, com base histórica, lógica e científica, pode-se realmente pensar no familismo, a sociedade familista, o Estado-família, como uma sociedade inspirada pelo Deusismo (a ideologia da paz), estruturada de acordo com o modelo familiar e movida pela ética das relações familiares fundamentais. O modelo de sociedade que predominará no século XXI, podendo perpetuar-se no futuro, sendo cada vez mais aperfeiçoada pelas futuras gerações. Essa breve introdução antecipa alguns dos estudos abordados neste livro, que nos prova que a utopia continua, mas ela passa longe do ateísmo e do materialismo, da ditadura e da permissividade, velhas heranças helênicopagãs do passado, e que a concretização da utopia está mais próxima do que jamais pensamos. Capítulo 05 A NECESSIDADE VITAL DA F AMÍLIA 55 5.1. Família: o valor maior da vida humana Qual o valor maior da vida de um ser humano na Terra: sua casa, seu carro, seu emprego, seus amigos ou sua família (avós, pais, irmãos, irmãs, cônjuges, filhos e filhas, netos e netas)? A resposta espontânea e natural que todos os povos em todos os tempos deram para esta pergunta foi: a família. Diariamente assistimos emocionados (não raro, com lágrimas nos olhos), os relatos dramáticos e emocionantes de pais, mães e familiares em profunda dor por terem perdido um parente, um pai, um filho ou um irmão. Não há palavra que conforte ou preencha o coração de um pai ou de uma mãe que acabou de perder um filho tragicamente. A dor é tão lancinante e profunda que muitos mal conseguem manter-se de pé, enquanto outros desmaiam: (a dor do espírito é somatizada, atinge e enfraquece o corpo). A família que tem um parente seqüestrado se aflige, chora e sofre profundamente. Muitos pais se desesperam e são capazes de fazer qualquer coisa para ter seu parente de volta com saúde. E por essa razão, por causa do amor profundo e verdadeiro dos pais e dos familiares uns pelos outros, que os bandidos e seqüestradores ameaçam machucar e matar os filhos, os irmãos, os pais. Sabem que sequestrar um amigo distante não provocará aflições nem dores suficientemente profundas ao ponto de obterem o valor exorbitante do resgate. A força do amor familiar se agiganta quando pais e irmãos vêem outro em perigo. Uma força sobre-humana emerge do espírito humano nessas horas, e uma mulher pequena e frágil é capaz de atos de nobreza heróica e de façanhas físicas que, em circunstâncias normais, ela jamais teria. Um exemplo: O filho caiu no fosso de jacarés em um zoológico. A mãe pulou para dentro do fosso e pôs o próprio braço na boca do jacaré a fim de evitar a mordida em seu filho. Outro exemplo: depois de um acidente o carro incendiou com o filho criança dentro. A mãe, uma mulher pequena e frágil, simplesmente arrancou a porta do carro e retirou seu filho. São milhares os exemplos dessas façanhas heróicas e sobre-humanas registradas pela imprensa do mundo inteiro quase diariamente. Nos momentos em que os pais vêem seus filhos em perigo e adquirem coragem e força sobrehumanas absolutamente inexplicáveis do ponto de vista científico. De onde vem tamanha força sobre-humana? Do amor familiar. Esta é a força do amor familiar. Um materialista antifamilista pode negar sua realidade, mas meras palavras (flatus voices). não anulam fatos cotidianos históricos. Seria como negar a realidade dos acidentes de trânsito. 56 O amor familiar que une os parentes é tão forte e tão valioso que quando temos um velho e bom amigo ou amiga referimo-nos a eles como “Este é mais do que um amigo; é um irmão”. E quando temos no trabalho um chefe bondoso, dizemos “Este é mais do que um chefe; é um pai”. Por que comparamos os melhores sentimentos que sentimos pelas melhores pessoas não-parentes aos nossos familiares? Porque (regra geral universal e histórica) é na família que desenvolvemos nossos melhores e mais profundos sentimentos. É na família que estão as pessoas que mais amamos, mais respeitamos e mais admiramos. Todos os parentes torcem com fervor pela vitória uns dos outros. Todos os parentes acreditam no amor de uns pelos outros e acreditam na ajuda certa de uns aos outros, especialmente dos pais e avós. É na família que sempre encontramos refúgio e conforto nas horas difíceis da vida, especialmente na palavra e no abraço dos pais, que amam incondicionalmente seus filhos. Como negar o amor? Como materializar o amor, classificando-o como uma reação química? A reação química é o efeito físico de um sentimento, uma emoção. O amor é um sentimento transfísico (causa) que desencadeia uma reação físicoquímica.(efeito). Como alguém, que nasceu e cresceu dentro de uma família e sente saudade de seus familiares pode negar o valor da família e pregar a sua desintegração e total extinção? Somente uma pessoa vitimada por algum tipo de distúrbio psicoemocional pode tornar-se antifamilista. 5.2. Socialismo ou Familismo: Para onde caminha a humanidade? Em 1789 os esquerdistas ateus da Revolução Francesa ressuscitaram os dois modelos sociais criados e aplicados na antiga Grécia mítico-pagã: a ditadura republicana, aplicada em Esparta de acordo com o livro A República, de Platão, e a democracia permissiva, aplicada em Atenas conforme apresentada por Clístenes. Assim, os esquerdistas franceses tentaram fundir os dois modelos gregos, tentando criar um novo modelo social unificado (embora desconhecessem a dialética marxista da teseantítese-síntese, onde a síntese foi interpretada erroneamente como algo novo) e deram origem nos tempos modernos aos dois modelos sociais que dominaram o século XX: a ditadura socialista e a democracia permissiva. Na prática, porém, a ditadura republicana-espartana predominou na França de Robespierre a Napoleão, sendo amenizada posteriormente até tornar-se uma república democrática permissiva, o modelo social ateniense (greco- 57 romano, pagão e materialista), o qual foi exportado para o mundo, inclusive para os Estados Unidos. O segundo fruto da Revolução Francesa foram as ditaduras socialistas. Em l917 a Revolução Russa estabeleceu a ditadura socialista, o modelo social espartano (greco-romano, pagão e materialista) e o exportou para o mundo. Os dois modelos dominaram e dividiram o século XX, provocando guerras e destruições materiais, espirituais e morais. A tirania socialista e a permissividade democrática arrastaram os dois modelos para a crise e o caos. Os dois modelos chegaram ao final do século XX falidos. Por quê? Depois do fim do comunismo (1987 a 1990) e da profunda e irreversível crise da democracia permissiva (modelos derivados das ideias materialistas greco-pagãs) a humanidade está buscando a terceira via, um novo modelo de sociedade mais verdadeiro e estável que nos permita avançar para um futuro mais natural, mais pacífico e próspero. Porém, onde buscar novas ideias para construir o novo modelo? Nas mesmas velhas ideias gregas que já foram experimentadas por séculos e nos conduziram à vergonha e ao fracasso da crise atual? A Revolução Francesa de 1789 ressuscitou os dois antigos modelos gregos (ditadura socialista e democracia permissiva) a partir da mera atualização das ideias gregas. Na verdade, a república democrática francesa, na prática, foi uma ditadura cruel que acabou retornando à monarquia com Napoleão Bonaparte, o tirano cruel que queria conquistar o mundo e enterrou a Europa nas Guerras Napoleônicas. De outro lado, como teve origem a partir da ditadura espartana e da democracia permissiva, a Revolução Francesa acabou parindo novamente os dois mesmos e velhos modelos sociais da antiga Grécia, originando as falidas ditaduras socialistas e democracias permissivas que predominaram durante todo o século XX. Do mesmo modo, o chamado socialismo democrático sugerido pelo marxista-socialista italiano Norberto Bobbio (1909-2004) representa uma segunda tentativa (semelhante à francesa) de criar um terceiro e novo modelo social (que Bobbio chamou de Terceira Via) a partir da fusão dos dois antigos modelos gregos (ditadura republicana-espartana e democracia permissiva ateniense) já ressuscitados pela Revolução Francesa com os nomes de república democrática na França e ditadura socialista na Rússia. Assim, os modelos gregos fracassaram duas vezes: na Idade Antiga e na Idade Moderna. Se os modelos gregos já fracassaram duas vezes por que funcionariam numa terceira tentativa, na Idade Pós-moderna? Não funcionariam porque estão teoricamente equivocados. A ditadura porque suprimiu os direitos e a liberdade e enfatizou apenas o dever; a democracia porque excedeu nos direitos e na liberdade e desprezou a ênfase sobre a 58 responsabilidade, entre outros problemas teóricos. Em todo esse quadro o conceito de república * (res publica = a ideia da coisa pública administrada com honestidade no interesse comum) continuou sendo apenas uma bonita promessa jamais praticada (assim como a promessa da igualdade). A ideia moderna da República se caracteriza por alguns pontos essenciais: 1. Temporariedade do poder (os governantes são temporários); 2. Eletividade (os governantes são eleitos); 3. Responsabilidade (os governantes são responsáveis pela coisa pública); 4. autônomia dos poderes (os poderes são livres e independentes); 5. A república é um estado de direito (os direitos dos cidadãos são garantidos pelo Estado); 6. Descentralização do poder; 7. Pacto federativo (os estados são federados, possuem autonomia administrativa); 8. Participação e reopresentação popuilar (os governantes são representantes do povo; governo do povo, para o povo e pelo povo). Ora, nas atuais repúblicas democráticas estas características essenciais praticamente desapareceram. À medida em que o poder executivo controla os recursos de forma ditatorial, passou a manipular o poder legislativo e também o poder judiciário. Uam vez que o poder Judiciário já não pune, a autonomia dos poderes desaparece debaixo da corrupção e da impunidade. Assim, da república democrática restou apenas a ideia. Na prática do cotidiano está implantada a ditadura daquele que controla o dinheiro. Estão ai o mensalão, o dólar na cueca, o dólar na meia, o dossiê dos aloprados, o cai-cai dos ministros, etc, como provas visíveis do fim do ideal republicano * O que é república? (res publica = coisa pública, o que pertence a todos, socialismo, comunismo, etc. Todos estes termos referem-se a um mesmo conceito, a uma mesma ideia: a promessa de realização do desejo por justiça social, um desejo humano inato e universal. Este desejo original da humanidade sempre foi manipulado pelos ateístas (esquerdistas, materialistas, humanistas, positivistas, republicanos, nazistas, socialistas, comunistas, populistas, etc ). Todas as vezes que os ateístas chegaram ao poder foi com base na promessa da realização da justiça social. E todas as vezes que os ateístas tomaram o poder transformaram-se em tiranos milionários, corruptos e cruéis que, em vez de concretizar a promessa da justiça social, traíram e massacraram (revoluções sanguinárias, ataques terroristas e genocídios) os povos ingênuos que acreditaram neles. Só haverá justiça social em um país quando o pensamento de Deus for respeitado como lei. Quando isto acontecer aquele país tornar-se-á naturalmente uma sociedade familista. A presença do pensamento e do amor de Deus será a garantia da concretização da promessa da justiça social, que é uma ideia (um ato originário e derivado de Deus); uma ideia roubada e usada pelos ateístas, que nunca a concretizaram; e sem Deus, nunca a concretizarão. Nunca houve progresso real nem justiça social sob um governo ateu. O ateísmo sempre roubou e usou as ideias, as pessoas e as riquezas de Deus. Nunca um ateu trouxe uma teoria verdadeira, uma invenção útil ou realizou uma verdadeira obra humanitária na Terra. Cada vez mais a história está comprovando este fato. 59 e do estabelecimento da ditadura dos que controlam o dinheiro. Nesse quasdro o povo trabalha 33% do tempo de sua vida (cerca de 4 meses por ano) apenas para pagar os cerca de 1.5 trilhões de reais para manter a corrupta elite política. As colunas de uma sociedade são as virtudes de sesu cidadãos. Parece que a ganância e a cobiça cegaram a inteligência e secou o coração dos cidadãos que atuam na política. A Transparência Internacional denunciou que a corrupção é global e que em nenhum país do mundo existe uma verdadeira república. Veja-se a república brasileira. Os bens públicos estão sendo administrados com honestidade no interesse do bem comum, ou a corrupção sempre existiu, mas somente agora está se tornando generalizada e pública devido à tecnologia das comunicações e à liberdade de imprensa? Os dois modelos não funcionaram na antiguidade greco-romana, não funcionaram nos séculos XIX e XX e, evidentemente, não funcionarão no século XXI, mesmo com o nome de socialismo democrático. Por quê? Porque são as mesmas e velhas ideias gregas já estudadas e aplicadas à exaustão. Eram belas ideias e pareciam boas ideias. Mas não eram teorias verdadeiras. Por isso não funcionaram na prática. E agora? Vamos tentar rearranjar as ideias da matriz teórico-cultural materialista greco-pagã e tentar fazê-las funcionar pela terceira vez, numa atitude irracional e a certeza do fracasso, ou vamos repensar tudo e construir em primeira mão no Brasil (do Brasil para o mundo) um modelo teórico-social realmente novo fundamentado e derivado da matriz cultural histórica e original do Brasil: a matriz Deusista-cristã? Não foi sob a inspiração das ideias Deusistas cristãs que a Europa pós-Imperio Romano foi reconstruída? Não foi sob a inspiração das ideias cristãs que a humanidade construiu a mais elevada de todas as civilizações da história: a civilização cristã ocidental? Não é a matriz teórico-cultural Deusista-cristã que enaltece e fortalece o amor aos inimigos (a paz) e a valorização da família (os valores morais), nosso valor mais precioso? De onde mais poderia brotar a sociedade familista (com elevada educação, paz, prosperidade e naturalismo) com a qual todos nós sonhamos, senão da matriz teórico-cultural Deusista-cristã? Bobbio sugeriu que o respeito aos direitos humanos geraria a paz mundial. Estava equivocado. A paz mundial somente florescerá na Terra depois que florescer no coração do homem. Para isso acontecer, o homem precisa do amor e da verdade (do amor verdadeiro). E onde a humanidade pode encontrar o amor verdadeiro, senão no exemplo absoluto do amor sacrifical dos pais que o herdaram de Deus? 60 Isto significa que o ateísmo * não pode gerar o verdadeiro humanismo. Por isso todas as revoluções ateístas se tornaram anti-humanas, provocaram genocídios e fracassos econômicos e sociais. Onde houver mentira e violência não existe verdade e nem amor. E sem amor e verdade não se produz coisa alguma. Na verdade, os esquerdistas ateístas sempre roubaram e usaram as ideias e os ideais Deusistas cristãos. De outro modo, como enganariam e atrairiam as pessoas? Recorde-se de que os ideais da Revolução Francesa Igualitè, Fraternitè e Liberte foram colhidos nos filósofos Hegel e Kant, ambos Deusistas cristãos. Até certo ponto, a história provou que, em todas as épocas e em todos os lugares os esquerdistas ateus fizeram exatamente o contrário de tudo o que prometeram. O exemplo mais recente foi o império socialista-comunista. Diante de tais fatos históricos não existem parâmetros de comparação entre os frutos das hipóteses marxistas: ditaduras, guerras, genocídios, fracassos econômicos e caos social e os frutos da teoria Deusista-cristã a civilização cristã ocidental, a religião cristã, a filosofia, a ciência, a tecnologia, as artes, os esportes, o sistema jurídico, o sistema educacional, o sistema social familista, etc. E, porque, apesar de o mundo cristão ser inspirado pela teoria Deusista-cristã possui problemas semelhantes aos problemas do falido mundo socialista ateu? Além de uma razão teológica mais profunda (a ruptura original que alienou o homem de Deus), as forças do mal infiltraram o mundo democrata cristão * e implantaram nele a * O ateísmo é a visão materialista da origem e da natureza do universo aliada à visão amoral da vida. É a visão da ciência dos séculos XVII, XVIII e XIX, o mecanicismo da física newtoniana, ultrapassada desde 1917 pela física relativística e enterrado definitivamente pela física quântica a partir de 1935. Para o ateu tudo se resume a pedaços de matéria em movimentos causados pela força gravitacional. A inspiração artística, a criatividade, as novas ideias são produtos físicos do cérebro/ o amor e as emoções são reações químicas; a mente humana é o comportamento; a memória e a natureza humana são uma folha de papel em branco impressas pelas experiências do meio social, etc. Atualmente, ateísmo é considerado a visão mais tosca e grosseira da realidade, pois nega a dimensão transcendental da vida humana, a natureza transfísica do universo e reduz toda a realidade e complexidade à materialidade de modo ilógico, superficial, simplista, tosco e grosseiro. O ateísmo é o oposto do Deusismo. * Democracia permissiva versus Democracia cristã: O conceito de democracia traz em seu bojo a ideia de liberdade e responsabilidade e direitos e deveres. A Bíblia registrou: “Aonde está a liberdade, ali está o espírito do Senhor”. Assim, a democracia como modelo social que respeita os direitos humanos (expecialmente o direito à vida e à liberdade religiosa) aproxima-se do familismo e teve um papel histórico fundamental na preparação histórica para o desenvolvimento do familismo. Todavia, as forças ateístas do mal se antecipararam e passaram a usar a ideia da democracia e suas promessas de liberdade e justiça falsamente. Desse modo, a Revolução Americana de 1776 deu origem à democracia 61 democracia permissiva de origem greco-pagã, e esta difundiu as ideias ateístas-hedonistas, estimulou os sentimentos mais indignos da natureza humana, corrompeu, desmoralizou, enfraqueceu a família e gerou os mesmos problemas que causaram a ruína e a implosão do mundo socialista. É por essa razão que o mundo democrático permissivo (pseudocristão) está ruindo sob os mesmos problemas que implodiram o mundo socialista ateísta (a falsa democracia). Destacar o valor e a importância histórica da matriz cultural Deusistacristã, que admite Deus e a espiritualidade humana (e com base nestes valores respeita a Deus e aos direitos do homem)_ e destacar a presença de uma nova ideologia científica, o Deusismo, e de um novo modelo de sociedade, o Familismo, a Sociedade-família ou a sociedade familista, derivada e baseada na família natural como a sociedade natural historicamente sonhada e buscada por toda a humanidade. Esta é a contribuição que este livro se propõe a oferecer ao Brasil. 5.3. Dia Nacional da Família:Feriado nacional A ONU decretou o dia 15 de maio como o Dia Internacional da Família. Este fato significa que as nações signatárias da Organização das Nações Unidas reconhecem a família como um valor global a ser enaltecido, protegido e preservado. Em outros termos, comotemos enfatizado neste livro, a família natural (homem-mulher-filhos) é uma instituição naturam imprescindível à coesão e perpetuidade da sociedade humana. Por família, obviamente, a ONU não se referiu às duplas homossexuais (homem-homem e mulher-mulher), pois uma das caracaterísticas básicas da família é a capacidade de procriação (garantia da continuidade e do crescimento da população de um país), e as duplas homossexuais jamais poderão procriar. Desse modo, o Dia Internacional da Família nada tem a ver com arranjos homossexuais que tentam imitar a família natural onde um elemento da dupla finge e se comporta como um enete feminino, e o outro , como ente cristã (que implantou a Declaração Universal dos Direitos do Homem) e a Revolução Francesa de 1789 deu origem à democracia psudo-humanista (tirana e anti-humana que somente fala em direito e justiça, mas nunca os pôs em prática). É por isso que as ditaduras socialistas comunistas sempre estampam no nome do país a palavra democracia. Por exemplo: República Democrática de Cuba, República Democrática da Coréia do Norte, etc. Para os esquerdistas ateus a palavra democrcia sempre foi apenas um instrumento de ação para a tomada do poder, a implantação da ditadura, da prática do latrocínio e da escravização do povo. Estes são os fatos históricos. 62 masculino. Nesse devaneio por subverter a ordem natural, os homossexuais chegam a pressionar os governos para adquirirem o direito de adoção a fim de se assemelharem a verdadeiras famílias naturais. Isto nunca acontecerá, pois como ficou provado nas experiências de John Monney, o gênero (masculimo e feminino) não é relacional ou cultural, mas absolutamente natural e imutável. Uma vez que a ONU proclamou o Dia Internacional da Família, e uma vez que muitas nações, estados e municípios já proclamaram o Dia da Família. Como o Brasil é signatário da Carta da ONU o governo brasileiro, por meio do Congresso Nacional, deveria proclamar o Dia Nacional da Família. Uma data sugerida é o dia 15 de maio, a mesma data estabelecida pela ONU. Desse modo, faríamos coincidir as datas do Dia Internacional da Família e do Dia Nacional da Família. Considerando o valor maior da família na vida humana, coincidência de datas justificaria a decretação do dia 15 de maio como um feriado nacional, no qual aconmteceria a grande festa comemorativa da família brasileira, um marcado por homenagens governamentais às famílias-modelo e por diversos tipos de eventos familistas organizadas pelas ONGs e pelas próprias famílias brasileiras. Com o decreto do Dia Nacional da Família o Brasil poderia ser o primeiro país do mundo a reconhecer a importância vital da faília para os indivíduos e para a sociedad, estabelecendo um exemplo absoluto a ser seguido pelo mundo inteiro. 63 Capítulo 06 A H ISTÓRIA DA SOCIEDADE H UMANA É A HISTÓRIA DO C ONFLITO B EM-MAL A história humana — e não apenas a história das religiões — foi caracterizada pela dicotomia bem-mal, pela luta de pessoas más (egoístas e guerreiras) contra pessoas boas (altruístas e pacíficas), para muito além das etnias, das classes, das idades e dos sexos. Onde houvesse um grupo humano ali se desenvolviam dois subgrupos antagônicos, dois modos de pensar (duas ideolgias: ateísmo/materialismo e Deusismo/espiritualismo) e dois modos de comportamento (verdadeiro e falso, moral e amoral, pacifista e guerreiro), com os dois lados usando meios opostos: verdade e mentira, amor e ódio) com o grupo do mal agredindo e tentando sobrepujar o grupo do bem pela força, e com o grupo do bem se defendendo, tentando sobreviver. A presença dos dois grupos ainda hoje no palco da história prova que, apesar da agressividade e esperteza, o mal nunca venceu o bem. Todos os grandes impérios ateístas, guerreiros e anti-religiosos da história desapareceram, enquanto as grandes religiões (que também são impérios globais) sobreviveram e continuam crescendo. Por quê? A história humana tem sido uma história de lutas; a história da luta entre o bem e o mal, entre a civilização e a barbárie pelo controle da mente e do coração humano, O lado que conquistasse o homem automaticamente conquistaria o país ou o planeta. Esta é a história dos impérios e das ideologias Deusista (religiões) e materialista (ateísmo/magias). Isto é historicamente verdadeiro dos grupos primitivos da antiguidade às tribos africanas e amerindias; dos grupos árabes e cristãos medievais aos blocos soviético e americano modernos. Sob esta ótica, a história humana foi uma luta contínua entre o bem (pessoas tipo Abel, defensivas) e o mal (pessoas tipo Caim agressivas) na qual pobres roubavam, estupravam e matavam pobres e ricos, ricos roubavam, estupravam e matavam ricos e pobres, brancos roubavam, estupravam, escravizavam e matavam brancos e negros, e negros roubavam, estupravam, escravizavam e matavam negros e brancos. A guerra, a exploração e o racismo não nasceram da força, da etnia, da 64 classe ou da cor, mas do ódio, da maldade e do egoísmo que parasitam o coração humano. Do outro lado, a paz, a bondade e a fraternidade brotavam do amor, da bondade, do altruísmo. Tudo se passou como se a humanidade fosse composta por soldadinhos de brinquedo manipulados, lançados uns contra os outros (nas guerras) para o sádico deleite de um antideus mau e vingativo. O maniqueísmo (explicação da magia masdaísta para a existência do bem e do mal inventada por Mani) constatou o bem e o mal na natureza humana, mas considerou-os naturais e eternos, como fazem o hinduísmo e o materialismo. No Cristianismo o mal está na natureza humana, mas não é original nem eterno. Portanto, pode e deve ser extirpado. É neste ponto que reside uma das diferenças fundamentais do Cristianismo em relação às demais religiões. Outras importantes ideias cristãs são as ideias do Deus-Pai, da vida eterna e da família natural (homem-mulher-filhos) eterna. 6.1. O mito do bom selvagem Na história da humanidade a ideia de que todos os homens nascem bons nunca passou de uma ideia bonita e desejada. Na realidade histórica o bem e o mal (a mentira e a verdade, o moral e o imoral, a guerra e a paz) sempre existiram na natureza do homem e nas sociedades, embora a esperança da humanidade tenha sido sempre a superação desta dicotomia com a vitória final e perpétua do bem, da verdade e da paz. As provas deste fato estão no conflito intrapsíquico existente no interior de cada homem, e registrado na antropologia cultural, na história geral, na história das religiões, na história das sociedades e na história da literatura universal. A história da humanidade sempre foi uma história de guerra e paz onde povos nômades predadores e cruéis invadiam, estupravam, saqueavam e matavam os grupos nativos dedicados às atividades agropastoris e a um estilo de vida ordeiro e pacífico. Cambises, o cruel rei assírio que entrava nas cidades conquistadas sobre tapetes de pele humana arrancadas em praça pública de pessoas vivas é um típico exemplo da crueldade e do terrorismo dos povos guerreiros nômades. A cidade grega de Esparta caracteriza bem o espírito guerreiro ateísta e cruel dos povos nômades e guerreiros da antiguidade. A história das guerras e conquistas do Império Romano contra os povos bárbaros é outro exemplo significativo da mentalidade antiga do paganismo pré-cristão. A história da antiga Mesopotâmia foi a história da luta entre os caldeus (povos nativos pacíficos) e os assírios, povo invasor guerreiro e cruel pelo domínio da região. A história do povo judeu, que descende do caldeu Abraão (filho de Terá, rico fabricante e comerciante de ídolos da cidade de Ur dos caldeus) é um registro histórico fiel do modo de 65 vida dos povos nômades e guerreiros da era pagã. A história dos quatro primeiros séculos da Era Cristã foi uma história de perseguição mortal contra o Cristianismo e de guerras entre os romanos e os povos bárbaros. As constantes invasões bárbaras godos, visigodos, francos e outros, aliados à decadência moral característica dos povos pagãos da antiguidade (Índia, Grécia, Roma, Pompéia, Herculano, Sodoma, Gomorra, entre outros) enfraqueceram e provocaram a queda da antiga Grécia e do Império Romano. A história humana é o registro das ideias, dos atos e das obras do homem, cuja natureza dividida e conflitada se manifesta na história sob a influência indireta de Deus (a verdade e a bondade oriundas da natureza humana original) e sob a influência direta do antideus (a mentira e a maldade oriundas da natureza adquirida após a alienação homem-Deus). Nesse contexto, a luta de classes é apenas uma das múltiplas manifestações do conflito bem-mal que parasita o homem e tem se manifestado ao longo da história. Ainda hoje todos podem perceber estas duas forças antagônicas lutando em seu interior e manifestando-se em suas ideias, atos e obras. O Cristianismo é a única religião que revelou a ruptura original e luta para vencer o mal.* Como Deus existe os resultados de Seu trabalho podem ser constatados por uma simples comparação do mundo antigo (onde o mal predominava) e o mundo atual onde o bem predomina e 97% da humanidade crê em Deus e vive uma vida de bem e familista. Não há dúvida de que o bem está vencendo o mal. Basta citar a queda do Império Comunista e o crescimento da fé no mundo atual. Quando um primeiro país ndo implantar o familismo este fato terá o mesmo significado da Revolução Francesa de 1789 e da Revolução Russa de 1917, e representará a ascensão derradeira do bem ao poder. * A ruptura original na antropologia. “As pessoas em cada época e cultura têm insistido que o mal tem uma causa específica; que a natureza humana não é totalmente natural porque foi distorcida por algum erro ou falha original fundamental, a qual tem se perpetuado de geração em geração até o tempo presente.” (Richard Heinberg. Antropólogo. Do livro Memories e Visons of Paradise). 66 Capítulo 07 AS TEORIAS DA HISTÓRIA, O C RISTIANISMO E A C IVILIZAÇÃO CRISTà 6.1. As teorias da história Existem várias teorias da história que tentam responder à pergunta: O que é a história? Vejamos algumas das respostas: 1. A teoria materialista da história responde que a história é a mera soma das atividades humanas em progresso. A história não tem começo nem fim e nem objetivo algum, exceto o progresso material; Esta teoria foi apresentada plenamente por Alvin Toffler em seu livro A Terceira Onda; 2. A teoria marxista da história responde que a história é uma contínua luta de classes pelo fim da exploração econômica, que .a história terminará quando o comunismo estivesse implantado em toda a Terra. Esta teoria é chamada de materialismo histórico e foi desenvolvida por Karl Marx em seu livro O Capital; 3. A teoria cristã da história responde que a história é o trabalho providencial de Jesus para salvar os cristãos escolhidos. A Terra será destruída e a quase totalidade da humanidade ficará eternamente no inferno. Essa teoria foi desenvolvida por Santo Agostinho em seu livro A Cidade de Deus; 4. A teoria cultural da história foi desenvolvida pelo historiador inglês Arnold Toymbee, em seu livro Um Estudo da História. Entre outros fatos curiosos, Toymbee destacou que quando uma civilização estava em decadência, sempre surgiu um pequeno grupo que, após a queda, reergueu uma nova civilização sobre os escombros da anterior. Este fato está bem demonstrado na história do Cristianismo e o Império Romano. No ano 313 d.C. o imperador Constantino concedeu liberdade de culto ao Cristianismo, que se expandira por todo o Império Romano. No ano 395 o imperador Teodósio se converteu e, a fim de unificar o império dividido, oficializou o Cristianismo no Império Romano, As invasões bárbaras enfraqueceram, desorganizaram e fragmentaram o grande Império 67 Romano. Grupos de vândalos e criminosos vagavam pelas cidades roubando, estuprando e matando sem resistência. Foi então que a Igreja Católica, já influente, poderosa e presente em todo o Império Romano, decidiu assumir o controle e restabelecer a ordem. Assim, teve início a nomeação dos cavaleiros cristãos, cidadãos cristãos que, com a autorização e o apoio do Papa e do imperador podiam convocar e organizar exércitos para proteger as pessoas e restabelecer a lei e a ordem. Assim teve início a chamada Idade Média e o espírito do cavaleirismo medieval, tão magistralmente registrado nas lendas do rei Arthur e na cidade de Camelot. O espírito do cavaleirismo medieval estava relacionado com a defesa da fé, da honra, da dignidade, da lealdade, da honestidade e dos valores morais e éticos do Cristianismo. O espírito do cavaleirismo tornou-se um código de ética da Idade Média. Muitos jovens cultivavam o sonho moral e patriótico de tornar-se um cavaleiro, assim como muitos jovens hoje sonham em tornar-se um artista famoso, embora as motivações do sonho de ser um artista profano hoje, não raro, pouco têm de patriótico, altruísta e honroso. 5. Por fim surgiu a teoria Deusista da história, a qual responde que a história é o trabalho providencial de Deus-Pai para restaurar o homem, Seus filhos, e construir o familismo, a sociedade familista na Terra (a humanidade é uma família sob um Deus-Pai), a qual emergirá naturalmente dá prática do Deusismo, o pensamento de Deus. Na verdade, a teoria Deusista da história é uma atualização ampliada e mais profunda da teoria cristã da história, mas sob uma forma mais realista e científica. O fim do comunismo, a crise da democracia e do materialismo e o reavivamento das religiões no final do século XX e início do século XXI indicam claramente que as teorias da história materialistas e ateístas revelaram-se falsas, e que a verdade pode estar com as teorias espiritualistas e Deusistas (a teoria cristã e a teoria Deusista). A teoria cristã contém dois problemas intransponíveis em seu final cujo irrealismo conduziu-a à derrota diante da teoria marxista: a) O arrebatamento dos escolhidos e a condenação dos não-escolhidos ao inferno eterno e b) a incineração do planeta Terra. Estas duas ideias remontam a Santo Agostinho e passam a ideia de um Deus frio, impiedoso e derrotado pelo antideus Lúcifer, pois admite a vitória e a eternidade do mal, uma vez que a quase totalidade da humanidade ficaria para sempre no inferno sob o domínio do antideus, que segundo essa ideia seria elevado à posição de criador de outro mundo (o inferno) para onde teria arrastado e escravizado a quase totalidade da humanidade, mantendo-a sob seu domínio por toda a eternidade. Nesse contexto, quem teria vencido a batalha entre o bem e o mal? Deus ou Lúcifer? E, se como afirma a Bíblia, Lúcifer é um simples anjo, uma 68 criatura que se desviou do caminho do bem, como poderia derrotar seu Criador, Deus? Estes problemas da teoria cristã da história foram superados na teoria Deusista da história que afirma vitória plena de Deus sobre o antideus. Deus libertará a humanidade e implantará o Seu reino divino, o familismo, a Sociedade-família, sobre toda a Terra para toda a eternidade (Veja os diagramas das teorias da história no Apêndice deste livro). 6.2. A Idade Média e o Cristianismo A Idade Média foi um período da história sob o predomínio do Cristianismo que, unido ao Império Romano triunfara sobre os bárbaros e sobre o paganismo mítico-mágico-politeísta, amoral e violento dos povos antigos,* reorganizando a ordem social, agora chamada medieval. Muitos historiadores honestos reconhecem plenamente o caráter e o papel civilizatório do Cristianismo sobre os povos bárbaros da Europa. Prova disso está em Carlos Magno, o rei dos francos (um dos povos bárbaros que invadiram o Império Romano) coroado no ano 800 d.C. como o primeiro rei cristão. Carlos Magno realizou a primeira unificação da Europa e o renascimento cultural carolíngio. Foi um dos líderes mais brilhantes da Idade Média. Embora tenha expandido o Cristianismo com o uso da força, Carlos Magno foi condescendente com os povos conquistados e cristianizados. Foi graças à cristianização que a Europa bárbara se transformou na civilização cristã européia, a mais elevada civilização de toda a história. A chamada Idade Média foi o período compreendido entre 395, ano da oficialização do Cristianismo no Império Romano a 1478, ano da tomada de Constantinopla pelos turcos. A historiografia mundial tem descrito a Idade Média como um período de obscurantismo, injustiças e violência extremas. Será verdadeira esta visão sobre a Idade Média? Não. É uma grande mentira inventada pelos pensadores ateístas para denegrir o Cristianismo e impedir seu retorno ao poder. A historiadora medievalista francesa Régine Pernoud, em livros como O Mito da Idade Média e Luz Sobre a Idade Média (Publicações Europa-América. Portugal) desfez completamente a visão da Idade Média como um período de obscurantismo, miséria e violência extremas, * Os maus selvagens. Sem esquecer que entre os povos pré-cristãos (pagãos) de todos os tempos e de todos os continentes havia grupos pacíficos (tipo Abel) e guerreiros (tipo Caim). No Brasil os grupos indígenas tupis e guaranis eram pacíficos; os grupos jês e tapuias eram guerreiros. A mesma divisão (tipo Caim e tipo Abel) existiu e ainda existe em todos os grupos humanos. 69 revelando-a como um período comum da histórica com erros e acertos, realizações intelectuais, tecnológicas e científicas,* guerras e paz como as demais. Épocas da história humana. Règine Pernoud destaca que foi durante a Idade Média que Roger Bacon criou o experimentalismo científico e Tomás de Aquino, o racionalismo; durante a Idade Média foi criada a escala musical e as 7 notas pelo monge Guido D’arezo, o romance, a lírica, a arte dos vitrais, e um dos mais originais e belos estilos arquitetônicos o estilo gótico. A arquitetura medieval ainda hoje desafia a arquitetura contemporânea com obras como a Catedral de Notre Dame, a Catedral de São Pedro, a Catedral de Chartres e centenas de castelos belíssimos e resistentes; durante a Renascença, o Cristianismo esteve apoiando os maiores gênios da pintura, da escultura e da música, tais como Michelângelo, Raphael, Leonardo Da Vinci entre centenas de outros artistas de todo o mundo. Quando se pensa no grau de promiscuidade e de degradação ambiental da Idade Média não há parâmetros de comparação com o altíssimo grau de promiscuidade e degradação ambiental dos tempos atuais. Quando se fala sobre as armas e as guerras medievais comparadas às guerras e armas do século XX, este é que se caracteriza como um século de trevas, de guerras contínuas, de revoluções sanguinárias, de genocídios inúteis e de armas bárbaras como a metralhadora, o tanque, o avião bombardeiro, as armas nucleares (bomba atômica e bomba de hidrogênio), as armas químicas e biológicas, e até armas psicopolíticas: falsas ideias e antivalores amorais. Sem qualquer dúvida o século XX foi o século mais obscurantista, promíscuo e sangrento da história humana. Comparada ao século XX, a Idade Média foi uma época de elevadíssimo padrão de fé, moralidade, paz, ciência e tecnologia. 6.3. A política na Idade Média As monarquias cristãs da Idade Média são insignificantes quando comparadas com as tiranias e as democracias corruptas do século XX. Não foram apenas os líderes que se corromperam, mas parcelas imensas da população do mundo atual foram corrompidas. Para mudar, não basta trocar um grupo de líderes materialistas por outro grupo de pessoas materialistas, * Sobre a ciência na Idade Média. Cf. Os Inteletuais na Idade Média. Jacques Le Goff (Editora Brasiliense, 1989); A Ciência na Idade Média. Latino Coelho (Guimarães Editores. Lisboa, 1988). Sobre a ciência e a criatividade da Idade Antigo. Cf. O Roubo da História. Como a civilização cristã européia aperfeiçoou as ideias e invenções do mundo antigo. Jack Goody (Editora Contexto, 2008) 70 pois os pensamentos e atos são os mesmos. Por isso os governos se sucedem, mas os problemas continuam os mesmos, e aumentado. Para mudar precisamos de uma população espiritualista e de líderes espiritualistas sinceros que provaram sua sinceridade durante décadas de amor e autosacrifício pelos outros. Precisamos de verdadeiros cordeiros, e não de lobos vestidos de cordeiro. As monarquias e os reis injustos da antiguidade mudaram apenas de nome, passando a se autodenominarem de democracias e presidentes. Não vivem os presidentes em palácios com centenas de serviçais? Não é o parlamento uma corte de privilegiados amigos do rei (onde muitos são amorais)? A imensa maioria do povo não vive na miséria, trabalhando quase metade da vida (cerca de 5 meses por ano) para pagar impostos exorbitantes (um trilhão e cem bilhões de reais por ano) para manter o rei, seus palácios, sua corte e seus funcionários? Os presidentes e seus parlamentos (o rei e sua corte) não continuam usando, explorando e enganando o povo e chamando a si mesmos de “pais” do povo? O que fizeram os esquerdistas ateus e revolucionários franceses. Provocaram um massacre de centenas de milhares de inocentes (somente padres foram 30.000 mortos), popularizaram a guilhotina e implantaram um reino de terror, que acabou decapitando até o líder máximo da revolução: Robespierre. E para que tanto sofrimento? Para coroar Napoleão Bonaparte como imperador da França apenas 4 anos depois (1806) e provocar ainda mais guerras, destruição e sofrimento humano. Segundo pesquisas do escritor Claude Ribbe (Os Crimes de Napoleão. Editora Record, 2008) Napoleão era racista e determinou o genocídio dos negros do Haiti. As guerras napoleônicas matavam cerca de 360.000 (trezentos e sessenta mil) soldados por ano e algumas das ideias e táticas de guerra de Napoleão inspiraram o próprio Hitler. O que fizeram os ateus esquerdistas comunistas, os “amigos” do povo, de 1917 a 1987? Destruíram as economias de 35 países e provocaram o genocídio de 150 milhões de inocentes “inimigos” do povo (Cf. O custo humano do comunismo. Le Figaro. Edição de 18 de novembro de 1978. Veja-se também as recentes demonstrações de amizade dos “amigos” do povo da China, passando com seus tanques por cima de milhares de estudantes na Praça da Paz Celestial). Todos, comunistas e não-comunistas sofreram muito. E toda essa tragédia humana foi inspirada pelo marxismo, uma filosofia ateísta, materialista e anticristã que reduziu o valor do homem de um ser divino e filho de Deus, na visão cristã, para um pedaço de matéria na visão socialista-comunista dos marxistas; uma visão que tentou negar 71 completamente a realidade de Deus e a utilidade do amor, da bondade e do desejo universal do homem pelo amor e pela paz. O livro Como a Igreja Católica Construiu a Civilização Ocidental, do historiador Thomas Woods (Quadramte, 2008) prova de forma documental cabal que, entre erros e acertos, entre bem e mal, os acertos e o bem gerados pelo Cristianismo foram incomparavelmente maiores do que os erros e o mal. Quem pode acusar o Cristianismo em si (a teoria crista pura) de blasfêmia contra Deus ou ceifar as vidas de 500 milhões de seres humanos (o número aproximado de vítimas do ateísmo sanguinário ao longo da história)? Em defesa da teoria cristã bastaria dizer que o Cristianismo construiu a mais elevada de todas as civilizações da história: a Civilização Cristã Ocidental. Em defesa da prática da teoria cristã bastaria lembrar os sacrifícios dos milhões de missionários cristãos ao longo da história em todo o mundo, fundando igrejas, escolas, cidades e casas de misericórdia em todos os continentes da Terra. Como se vê, é realmente absurdo e falso acusar todo o Cristianismo de obscurantista e retrógrado, e apresentar a Idade Média como uma época de obscurantismo e treva total, como se durante mil anos a criatividade e a bondade humana tivessem sido paralisadas. Tão absurda e falsa quanto o mito da Idade Média é o mito de que todo o progresso humano brotou da Europa, ignorando-se o Egito, a Mesopotâmia no Oriente Médio, a China e os povos ameríndios. Todas as ideias, todas as invenções confluíram para a Europa e lá foram aperfeiçoadas e levadas para o mundo através das caravanas e das Grandes Navegações. A difusão cultural européia (os valores da civilização cristã ocidental) é a contraparte da história do imperialismo econômico europeu. Assim como aconteceu após a queda do Império Romano, quando o Cristianismo restabeleceu a ordem e a lei, no início do século XVI novamente o Cristianismo foi impulsionado para a cristianização do mundo. Pode-se afirmar que o continente africano e americano estariam mais prósperos hoje sem a fé cristã e sem a ciência européia? Não. Mas pode-se afirmar com certeza que o mundo estaria melhor sem as ideologias ateístas nazistas e comunistas que destruíram países inteiros e massacraram centenas de milhões de inocentes no século XX. O fracasso do nazismo, do comunismo e da democracia permissiva no século XXI é a prova inquestionável desta afirmação. 6.4. Como foi possível? Como foi possível os historiadores acreditarem em tamanha bobagem? Mais falso ainda é apresentar o Cristianismo como algo inútil e até nocivo. 72 Bastaria citar que foi o Cristianismo quem restabeleceu a lei e a ordem no destroçado Império Romano, criando a tradição épica dos cavaleiros medievais como símbolos de honra e bravura. Foi o pensamento cristão quem criou a mais elevada de todas as civilizações da história: a civilização cristã ocidental, aperfeiçoando o legado da criatividade produzida em todo o mundo, e expandindo a cultura cristã européia para todo o mundo. Somente alguém de extrema má fé inventaria tamanha atrocidade e somente um tolo acreditaria nessa bobagem. É como disse Lênin: “Uma mentira repetida mil vezes é aceita como uma verdade”. Uma bobagem dita com convicção parecerá um pensamento profundo. Um simples estudo da vida ascética dos monges franciscanos, dominicanos, jesuítas, das irmãs clarissas, entre outras; de seu amor e bondade, das magníficas obras caritativas, educacionais, culturais e espirituais que semearam por toda a Terra revelará seu sincero amor sacrifical em prol do estabelecimento da paz e do bem entre os homens. De outro lado, não se pode esquecer as grandes e injustas perseguições que o Cristianismo sofreu pelo mundo inteiro, desde seu nascimento na Judéia e sua expansão no Império Romano, até seu revigoramento sob a forma do Protestantismo. Milhões de cristãos doaram suas vidas no embate pela paz e o bem, muitas vezes, em regiões hostis e inóspitas do mundo, longe da civilização e sem qualquer apoio. A perseguição deflagrada contra o Cristianismo não foi apenas física, mas intelectual. Veja-se os textos gnósticos, as heresias medievais, as filosofias e hipóteses científicas ateístas e anticristãs modernas. Veja-se os movimentos positivista-iluminista e marxista-socialista e os movimentos das ciências naturais e sociais ateístas atuais contra o ideologia e a moral cristã (isto é, contra a civilização cristã). 6.5. A história da luta Deus X não-Deus e os mitos de ruptura A luta entre Deus e não-Deus, espiritualismo e materialismo onipresentes na história são reflexos da luta entre o bem e o mal, a qual resulta da mera exteriorização da natureza dividida e conflitada do ser humano, vítima de duas tendências opostas bem-mal lutando em seu interior. Falando abertamente, pois já chegou o tempo de abrir a caixa de Pandora, em última instância a luta Deusismo x materialista é a luta entre Deusismo e satanismo. Todos os estudiosos da história das religiões e das magias sabem que o satanismo é um movimento místico histórico e global que sempre esteve fortemente atuante no palçco da história, especialmente nos altos postos de comando. Todavia, semore se ocultou atrás de nomes como ocultismo, paganismo, esoterismo, etc. Lamentavelmente, porém, a origem desde o 73 conflito não será abordada aqui em toda a sua amplitude e profundidade. Neste estudo nos limitareemos oa estudo científico da ruptura original como origem da dicotomia bem/mal. O estudo das religiões, das mitologias e da história sobre o tema sugerem que o conflito intrapsíquico remonta aos tempos primevos e têm sido rememorados nos mitos de ruptura presentes em todas as culturas do mundo e em toda a história. O claro entendimento e a extirpação desse conflito intrapsíquico que divide e guerreia dentro da natureza humana e nas sociedades é a meta do Cristianismo. Não será este o motivo pelo qual o Cristianismo foi e tem sido combatido em todo o mundo ao longo de toda a sua história? Se o conflito intrapsíquico que divide e guerreia dentro da natureza humana for estudado, compreendido e eliminado haverá paz na mente e no coração humano e, consequentemente, na Terra. Não é este o sonho, a essência das utopias sociais da humanidade ao longo de toda a história? 6.6. A República Familista do Brasil. Por um Brasil Deusista-familista O Cristianismo e a sociedade cristã nunca foram inteiramente bons e muito menos perfeitos. Por isso, precisa ser aperfeiçoada, mas ainda é a melhor das ideologias e a melhor das sociedades que a humanidade desenvolveu. O Deusismo, a ideologia da paz, e o familismo, a sociedade familista (a Sociedade-família) representam uma nova etapa mais completa e aperfeiçoada do pensamento e do modelo social cristão desenvolvido no século XX. Embora seja uma visão mais acadêmica e concreta da ideologia e do ideal social cristão, o Deusismo e o familismo ainda não foram implantados em nenhum país do mundo como ideologia e modelo social oficiais. Se o Brasil os implantasse oficialmente (como implantou o positivismo e a república em 1889) certamente tornar-se-ia um modelo de sociedade e o maior e mais admirado país do mundo. A República Familista do Brasil seria realmente a terceira via, o novo modelo de sociedade com o qual o mundo tem sonhado ao longo de toda a história. Com certeza, em um futuro breve, o Brasil verá surgir um novo Juscelino Kubitschek, e este líder brasileiro será maior que JK, pois terá implantado em primeira mão o Deusismo, a ideologia da paz, e fundado no Brasil a primeira república familista da história da humanidade. Este brasileiro será visto no futuro como o maior personagem da história política do Brasil. Será incomparavelmente maior do que Karl Marx; pois terá sido o personagem que implantou a ideologia da paz e construiu uma cultura de 74 paz pela primeira vez na história. E este feito não será suplantado por nenhum outro. O mundo e o Brasil estão à procura da Terceira Via, um novo sistema de pensamento e um novo modelo de sociedade para substituir a ditadura comunista e a democracia permissiva (dita representativa), ambos fracassados e em frangalhos. Onde o Brasil vai encontrar um novo sistema de pensamento e um novo modelo de sociedade? Nas ideias ateístas e amorais dos antigos gregos? Nas ideias ateístas, amorais e violentas de Karl Mark? No socialismo democrático de Norberto Bobbio, uma fusão das velhas ideias gregas e marxistas? Estas ideias nos arrastaram para o fundo de poço onde estamos hoje. E quanto ao Cristianismo? Embora seja uma teoria tipo Abel Deusista e pacífica (historicamente superior na teoria e na prática social às hipóteses ateístas), em seu nível teórico nebuloso atual (nebulosidade exemplificada no estudo da teoria cristã da história) o Cristianismo acabou contribuindo indiretamente para nos afundar na crise aonde estamos hoje. Portanto, precisamos descobrir um novo e vigoroso veio de ideias Deusistas capazes de nos levar um passo adiante e acima do ponto em que fomos trazidos pelo marxismo (ditaduras genocidas) e pelo Cristianismo (democracias permissivas). E se as ideias que originaram a ditadura republicana e a democracia permissiva tiveram origem no ocidente, chegou a hora de nos voltarmos para as ideias nativas do Oriente (Cristianismo e Deusismo), como muitos grandes pensadores (religiosos, filósofos e cientistas) do mundo atual têm sugerido. Estas questões exigem estudos mais profundos, os quais extrapolam o objetivo deste livro. 6.7. A origem e a natureza do familismo O familismo é o modo de pensamento e vida familiar (Deusista, espiritualista, moral e natural) que todos defendem publicamente, mas apenas alguns poucos o praticam. O espírito familista é parte inata da natureza humana universal e histórica, e sempre esteve vivo e ativo no palco da história, mas sempre subjugado pelos antifamilistas no poder. O familismo é o modelo de sociedade sonhado e buscado por Deus e pela humanidade ao longo de toda a história. Pode-se dizer que o familismo é a utopia, a sociedade ideal sonhada por Deus e pelo homem. E mesmo que não se admita a realidade de Deus, não se pode negar a realidade histórica e universal da família natural (homem-mulher-filhos) e do espírito familista (estudaremos a família natural em detalhes mais adiante). Os grupos humanos de todos os continentes estavam divididos em dois tipos: os grupos tipo Caim (ateus, amorais e guerreiros) e os grupos 75 tipo Abel (Deusistas, morais e pacíficos). Assim, pode-se dizer que o familismo sempre existiu na natureza humana, mas nunca predominou em tempo algum da história, que teve início a partir de um evento primevo antinatural que perverteu e dividiu a natureza humana, desviando-a do amor e da paz do familismo (veja-se os mitos de ruptura). O familismo não predominou nem mesmo durante a Idade Média, quando o catolicismo exerceu sua maior influência cultural e política, pois os reis e suas cortes corruptas decidiam tudo e, devido à suas condutas amorais e injustas, muitas vezes perseguiam o Cristianismo. Mesmo na Idade Moderna o rei Henrique VIII expulsou o Catolicismo da Inglaterra e criou a Igreja Anglicana. No Brasil, o Marquês de Pombal expulsou os Jesuítas devido à defesa intransigente que faziam dos índios e dos pobres, como ficou demonstrado no episódio da República Guarani, quando os positivistas ateus deram o golpe militar e implantaram a república os educadores cristãos começaram a ser perseguidos e afastados do sistema educacional, sendo substituídos pelos intelectuais ateus, que se tornaram os novos “clérigos” e mentores da sociedade. O fracasso do ateísmo materialista está cabalmente demonstrado na queda das ditaduras comunistas e na crise generalizada das democracias permissivas, onde a ganância materialista estimula e alimenta a criminalidade e a promiscuidade, corroendo toda a sociedade. A manifestação rudimentar do familismo apareceu na sociedade judaica primitiva. Porém, como a sociedade judaica baseava-se numa relação de Senhor-servo com Deus e era simultaneamente regida por leis justas e bárbaras, como o apedrejamento público, por exemplo (Deus, um ser de amor absoluto, não criaria leis desumanas e cruéis). Logo, a sociedade judaica primitiva não podia ser classificada como uma sociedade familista no sentido pleno do termo. Assim, pode-se dizer que o familismo nasceu a partir de Jesus de Nazaré, uma vez que Jesus estabeleceu um modelo de sociedade baseada na família natural e numa relação Pai-filho com Deus, além de estabelecer o amor ao Deus-Pai e o amor ao próximo (amigos e inimigos, indistintamente) como lei social fundamental. O familismo desenvolveu-se historicamente em 4 etapas: 1. A sociedade familista-cristã primitiva (estágio de formação) que predominou nos 4 primeiros séculos da Era Cristã; 2. A sociedade familista-cristã medieval (estágio de crescimento), que predomninou na Idade Média; 3. A sociedade familista-cristã moderna (estágio de aperfeiçoamento), que estabeleceu a liberdade religiosa e a defesa dos direitos humanos; e 4. A sociedade familista-Deusista pós-moderna (estágio de perfeição), na qual estamos entrando hoje com o advento da pós-modernidade. Nessa quarta e última etapa o familismo aprofunda-se e aperfeiçoa-se inspirado no 76 Deusismo (a ideologia de Deus, a ideologia da paz), que transcende todas as muralhas religiosas, culturais, políticas, étnicas e sociais definindo e tratando todos os seres humanos como filhos de um mesmo Deus-Pai. No contexto do familismo pós-moderno Deus é o Pai da humanidade, a humanidade é uma única e grande família e o planeta Terra é o lar da humanidade. Portanto, a humanidade é uma família sob Deus. A cultura que emergirá da prática do pensamento Deusista dará origem naturalmente ao familismo, a sociedade familista livre de conflitos ideológicos e de injustiças sociais. Na verdade, o familismo já está na Terra; já está sendo vivido pela maioria da humanidade (especialmente as pessoas religiosas sinceras) que já vivem um modo de vida parcialmente Deusista e familista. O familismo será um modelo de sociedade que não priorizará a igualdade absoluta, uma vez esta não passa de um equívoco teórico impossível de ser concretizado. Como destacou Rui Barbosa, a igualdade absoluta seria uma violência contra a natureza humana e uma injustiça social, pois se propõe a dar o mesmo a todos como se todos se equivalessem. A sociedade familista pós-moderna buscará a unidade harmoniosa da diversidade. Como se sabe, cada ser humano é um universo particular, e igualdade e liberdade não são conceitos absolutos. O familismo não será uma sociedade inspirada pelo autoritarismo cruel e nem pelo permissivismo irresponsável, mas pelo responsabilismo, um estilo de vida com liberdade e responsabilidade onde o cumprimento da responsabilidade (dos deveres) precede o usufruto da liberdade (os direitos). Essa autogestão responsavel é o mais profundo e histórico desejo da humanidade. O familismo pós-moderno será uma sociedade-família, um Estadomoral, um Estado de Direito e de Justiça para com Deus, a humanidade e a natureza; uma sociedade na qual o ensino da responsabilidade para com o todo será enaltecido acima da liberdade e dos direitos do indivíduo, pois quando todos se responsabilizam por todos, todos serão servidos e protegidos. Não há felicidade sem liberdade e criatividade. Por isso, a liberdade, a individualidade e os direitos humanos serão essenciais na sociedade familista, mas a liberdade, a individualidade e os direitos de um indivíduo não serão enaltecidos acima da sociedade como um todo. A parte está contida no todo; o indivíduo está contido na sociedade. Proteger a sociedade é proteger o indivíduo. Na sociedade familista os indivíduos não poderão fazer o que quiserem, a qualquer hora e em qualquer lugar, como a democracia permissiva admite. Se cada célula do corpo tornar-se individualista o organismo morre por inteiro. A ditadura comunista e a democracia permissiva foram destruídas devido à ênfase exagerada que 77 deram ao individualismo. Mas no discurso — apenas no discurso — o comunismo elevava o Partido acima da liberdade, da individualidade e dos direitos humanos. Curiosamente, usava-se discurso eusista-familista (a fim de conquistar o coração e a mente das pessoas), mas praticava-se uma ideologia anti-Deus, antifamiliar e anti-humana Essa ideologia falsa arrastou a humanidade para a III Guerra Mundia (a Guerra Fria-Quente), assassinou cerca de 200 milhões de inocentes, destruiu 35 economias, e com seu discurso de estímulo ao conflito, à guerrilha e ao terrorismo de Estado tirou a paz do mundo inteiro. Mas, como todos os impérios anti-Deus da história, quando o chamado império do proletariado atingiu o ápice, implodiu e desmoronou sobre si mesmo. Aprenderam com a vergonha e a humilhação que o homem nunca vencerá Deus. Diante do caos e do desespero em que as ditaduras e as democracias permissivas (greco-pagãs, ateístas e materialistas) nos atolaram — e que se agigantam a cada dia —, parece que nossa única e mais sábia alternativa será aliar-se a Deus enquanto ainda estamos vivos. O cuidado de si é uma necessidade vital, mas o individualismo e o egoísmo exacerbados foram dois grandes equívocos teóricos da democracia permissiva, enquanto o publicismo estatal exacerbado (que anulou a individualidade e os direitos humanos) foi um dos graves equívocos teóricos do marxismo. O responsabilismo suplantará estes equívocos, garantindo a liberdade, a individualidade e os direitos humanos mediante o simples cumprimento da responsabilidade individual (que resultará no cumprimento da responsabilidade social; no bem-estar do todo e da parte). O status social na sociedade familista será definido pelo talento e a aptidão pessoal (amor ao ofício) e pela meritocracia (conquisia por merecimento). Um ser humano com aptidão especial para as artes não conseguirá dar o seu melhor no futebol, na biologia, na administração, no comércio ou na indústria. Os testes vocacionais identificarão os talentos e definirão os ofícios de cada ser humano livremente. Já está estabelecido que quando se trabalha naquilo que se ama, produz-se mais e melhor. O único grupo social improdutivo e nocivo é o grupo dos criminosos (sociopatas). Na sociedade familista o crime declinará até o seu total desaparecimento, pois Deus e o homem tornar-se-ão um; e o homem tornar-se-á divino, O crime, o desvio de conduta será tratado com a educação integral e o trabalho compulsórios até a plena educação e a plena profissionalização. Os sistemas policial, judicial e prisional tenderão ao desaparecimento, substituídos pela educação integral e pela autogestão. Ao sistema judicial caberá a função normativa (normas para a política, para a economia, para o trânsito, para a educação, etc). Com a gradual diminuição do crime todo sistema de leis criminais tenderá ao desuso até seu total desaparecimento. 78 6.8. O familismo ao longo da história Pode-se dizer que as manifestações mais primitivas do modelo social familista desenvolveram-se nas sociedade tribais primitivas tipo Abel, aquelas sociedades tribais pacíficas, que valorizavam a família e que possuíam algum código de valores morais. Nestes termos pode-se falar em uma sociedade familista primitiva. A segunda manifestação do familismo apareceu na sociedade judaica antiga. Porém, como a sociedade judaica baseava-se numa relação de Senhor-servo com Deus e era simultaneamente regida por leis justas e bárbaras, como o apedrejamento público, por exemplo (Deus, um ser de amor absoluto, não cria leis desumanas e cruéis). Como se pode ver ainda hoje, a família e os valores morais da família são os princípios fundamentais da sociedade judaica (inspirado pelo Antigo Testamento). Por essa razão, podemos classificar a sociedade judaica como uma sociedade familista em estágio de formação. A sociedade familista em estágio de crescimento nasceu a partir de Jesus e do Novo Testamento, uma vez que Jesus estabeleceu um modelo de sociedade baseada na família natural e numa relação Pai-filho com Deus, além de estabelecer o amor ao Deus-Pai e o amor ao próximo (amigos e inimigos, indistintamente) como lei social fundamental. O familismo desenvolveu-se historicamente em 5 etapas: 1. A sociedade familista primitiva pré-bíblica; 2. a sociedade familista judaica (etapa de formação, inspirada pelo Antigo Testamento); 3. a sociedade familista cristã (etapa de crescimento, inspirada pelo Novo Testamento), que se desenvolveu sob intensa perseguição nos 4 primeiros séculos da Era Cristã e predominou em toda a Europa durante a Idade Média e parte da Idade Moderna (começando a ser atacada e enfraquecida a partir de 1789, com a Revolução Francesa anticristã e antifamilista); 4. A sociedade familista cristã, ou sociedade livre, (democracia tipo Abel) caraterizou-se pela defesa da liberdade religiosa e dos direitos humanos; e 5. A sociedade familistaDeusista pós-moderna (etapa de perfeição) na qual estamos entrando hoje com o advento da pós-modernidade. Nessa quinta e última etapa o familismo aprofunda-se e aperfeiçoa-se inspirado no Deusismo (a ideologia de Deus, a ideologia da paz), que transcende todas as muralhas religiosas, culturais, políticas, étnicas e sociais definindo e tratando todos os seres humanos como filhos de um mesmo Deus-Pai. No contexto do familismo pós-moderno Deus é o Pai da humanidade, a humanidade é uma única e 79 grande família e o planeta Terra é o lar da humanidade. Portanto, a humanidade é uma família sob Deus. A cultura é o fruto dos sentimentos, pensamentos e atos humanos. A ideologia helênico-pagã mesclada com a ideologia judaico-cristã deu origem à cultura atual, uma cultura dividida e conflitada resultante da presença de duas ideologias antagônicas no coração e na mente da humanidade. A sociedade que emergirá da prática do pensamento Deusista, o pensamento de Deus, a ideologia da paz, dará origem naturalmente à cultura Deusista unificada, a cultura da paz e à sociedade familista livre de conflitos ideológicos e de injustiças sociais. A sociedade familista sempre esteve presente no palco da história, e predominou no mundo durante a era cristã. O familismo pós-moderno já está na Terra; já está sendo vivido pela maioria da humanidade (especialmente as pessoas religiosas sinceras) que já vivem um modo de vida parcialmente Deusista e familista. O familismo será um modelo de sociedade que não priorizará a igualdade absoluta, uma vez esta não passa de um equívoco teórico impossível de ser concretizado. Como destacou Rui Barbosa, a igualdade absoluta seria uma violência contra a natureza humana e uma injustiça social, pois se propõe a dar o mesmo a todos como se todos se equivalessem. A sociedade familista pós-moderna buscará a unidade harmoniosa da diversidade. Como se sabe cada ser humano é um universo particular, e igualdade e liberdade não são conceitos absolutos. O familismo não será uma sociedade inspirada pelo autoritarismo cruel do socialismo-comunista e nem pelo permissivismo irresponsável de algumas democracias, mas pelo responsabilismo; liberdade com responsabilidade; pois o cumprimento da responsabilidade (dos deveres) precede o usufruto da liberdade (os direitos). O familismo pós-moderno será uma sociedade-família, um Estadomoral, um Estado de Direito e de Justiça para com Deus, a humanidade e a natureza; uma sociedade na qual o ensino da responsabilidade para com o todo será enaltecido acima da liberdade e dos direitos do indivíduo, pois quando todos se responsabilizam por todos, todos serão servidos e protegidos. Não há felicidade sem liberdade e sem criatividade. Por isso, a liberdade, a individualidade e os direitos humanos serão essenciais na sociedade familista, mas a liberdade, a individualidade e os direitos de um indivíduo não serão enaltecidos acima de Deus e da humanidade como um todo. A parte está contida no todo; o indivíduo está contido na sociedade. Proteger a sociedade é proteger o indivíduo. Na sociedade familista os indivíduos não poderão fazer o que quiserem, a qualquer hora e em qualquer lugar, como a democracia permissiva admite e estimula. Se cada célula do corpo tornar-se individualista o organismo morre por inteiro. A ditadura 80 comunista e a democracia permissiva foram destruídas devido à ênfase exagerada que deram ao individualismo no discurso — apenas no discurso —, pois os comunistas enalteceram o Partido acima da liberdade, da individualidade e dos direitos humanos. Curiosamente, o comunismo usava um discurso Deusista-familista (a fim de conquistar as pessoas), mas praticava o ateísmo anti-Deus e antifamiliar. Por isso provocou a III Guerra Mundial (a Guerra Fria-Quente), assassinou cerca de 200 milhões de pessoas e destruiu 35 economias. Com seu discurso cheio de ódio e a prática da guerrilha e do terrorismo, o socialismo tirou a paz do mundo inteiro. Contudo, como aconteceu com todos os impérios anti-Deus da história, quando o império comunista atingiu o ápice, implodiu e desmoronou sobre si mesmo. Aprenderam com a vergonha e a humilhação que o homem decaído nunca vencerá Deus; que o mal nunca vencerá o bem. Diante do caos e do desespero em que as ditaduras socialistas e as democracias permissivas (greco-pagãs, ateístas e materialistas) nos atolaram — e que se agigantam a cada dia —, nossa única e mais sábia alternativa será o Deusismo (a ideologia da paz) e o familismo, a Sociedade-família. A ditadura e a democracia greco-pagãs estiveram lado a lado no palco da história. Todavia, com o fim do socialismo e a crise irreversível da democracia-permissiva não há mais para onde a humanidade caminhar senão em direção ao Deusismo, o pensamento de Deus, a ideologia da paz, e do familismo. o modelo social com o qual Deus e a humanidade sempre sonharam, mas nunca conseguiram estabelecer com perfeição e plenamente na Terra. Brevemente a humanidade chegará a essa conclusão. O cuidado de si é uma necessidade vital, mas o individualismo e o egoísmo exacerbados foram dois grandes equívocos teóricos da democracia permissiva, enquanto o publicismo estatal exacerbado (que anulou a individualidade e os direitos humanos) foi um dos graves equívocos teóricos do marxismo. O responsabilismo suplantará estes equívocos, garantindo a liberdade, a individualidade e os direitos humanos mediante o simples cumprimento da responsabilidade individual (que resultará no cumprimento da responsabilidade social; no bem-estar do todo e da parte). O status social na sociedade familista será definido pelo talento e a aptidão pessoal (amor ao ofício) e pela meritocracia (conquisia por merecimento). Um ser humano com aptidão especial para as artes não conseguirá dar o seu melhor no futebol, na biologia, na administração, no comércio ou na indústria. Os testes vocacionais identificarão os talentos e definirão os ofícios de cada ser humano livremente. Já está estabelecido que quando se trabalha naquilo que se ama, produz-se mais e melhor. O único grupo social improdutivo e nocivo é o grupo dos criminosos (sociopatas). 81 Na sociedade familista o crime declinará até o seu total desaparecimento, pois Deus e o homem tornar-se-ão um; e o homem tornar-se-á divino, O crime, o desvio de conduta será tratado com a educação integral e o trabalho compulsórios até a plena educação e a plena profissionalização. Os sistemas policial, judicial e prisional tenderão ao desaparecimento, substituídos pela educação integral e pela autogestão. Ao sistema judicial caberá a função normativa (normas para a política, para a economia, para o trânsito, para a educação, etc). Com a gradual diminuição do crime todo sistema de leis criminais tenderá ao desuso até seu total desaparecimento.. 6.9. O Cristianismo e as 3 matrizes teóricas materialistas do século XX A história, do século XX foi de sofrimento, doenças e guerras entre a ideologia cristã e as ideologias não-cristãs, como de resto o foram todas as épocas. As guerras mundiais não foram lutas de classes ou de raças. Foram lutas entre povos guerreiros (que agrediram) e povos pacíficos (que se defenderam). Recorde-se que foram os nazistas quem deflagraram a II Guerra Mundial e até o ataque japonês a Pearl Harbor os Estados Unidos não haviam entrado na II Guerra. Recorde-se ainda que foi o comunismo internacional quem decidiu conquistar e comunizar o mundo, destruir as religiões e o Cristianismo e deflagrou a guerra de guerrilhas locais e a Guerra Fria global contra a democrata. Se o mundo cristão não tivesse descoberto o plano da comunização global e não tivesse se armado e se unido na OTAN, certamente teria sido atacado e completamente destruído pelos exércitos e pelas armas nucleares do Pacto de Varsóvia. Recorde-se também que as guerras do Afeganistão (a tirania e o terrorismo talibã) e do Iraque (a invasão e o saque do Kwait e o apoio oficial ao terrorismo pseudoislâmico internacional) foram iniciadas por aqueles países que decidiram desafiar a ONU. A III Guerra Mundial foi a Guerra Fria (a guerra ideológica, as guerrilhas revolucionárias, o terrorismo revolucionário, etc) entre o bloco comunista e o bloco democrata (cristianismo e ateísmo que guerrearam durante todo o século XX. Surpreendentemente, porém, os dois blocos chegaram ao século XXI, ideológica e politicamente confusos e economicamente em frangalhos. Ambos entraram no século XXI enfrentando os mesmos e velhos problemas do passado: a desigualdade social, a promiscuidade e a violência; enormemente aumentados e agravados pela ameaça da hecatombe ecológica. Nenhum dos dois lados pôde resolver nenhum dos problemas que sempre prometeram resolver. 82 Durante milênios acusaram, perseguiram e mataram um ao outro, mas ambos foram vencidos pelos problemas que sempre enfrentaram. Na verdade, nenhum dos lados era a causa dos problemas que enfrentavam. Assim, nenhum pode cantar vitória. Ao longo da história ambos conseguiram vitórias e derrotas. Contudo, os dois lados — Deusistas e materialistas, direita e esquerda, ditadura e democracia — parecem ter fracassado. Cansados e derrotados, começaram a perceber que precisavam parar de gastar tempo, vidas e recursos guerreando entre si; que a guerra é a forma mais estúpida de resolver problemas. E o amor e a razão começaram a predominar. E começaram a ajudar-se mutuamente. 6.10. A origem da ditadura socialista e da democracia permissiva Por que os dois lados — Deusistas e materialistas, direita e esquerda, ditadura e democracia — guerrearam tanto por tanto tempo numa longa marcha para lugar nenhum e terminaram derrotados por seus mesmos e velhos problemas? Porque ambos são frutos de uma mesma árvore. A tradição cultural grega, que se caracteriza pelo predomínio da cosmovisão materialista, mítico-politeísta e hedonista (amoral); uma visão diametralmente oposta à visão da tradição cultural cristã: espiritualista, realista-monoteísta e familista (moral). Como se sabe a ditadura comunista teve seus primeiros passos teóricos no livro A República, de Platão, onde o filósofo desenhou o modelo do Estado-tirano absoluto, antifamiliar, violento e com poder de vida e de morte sobre seus cidadãos. O modelo de sociedade sistematizado por Platão parece ter sido copiado (como se fosse uma descrição) do modelo espartano, o ateísta e violento Estado-tirano da cidade grega de Esparta. Seguramente A República de Platão pode conter o primeiro registro sistemático do Estado-tirano, a ditadura aristocrática ateísta, materialista e violenta que deu origem aos Estados-tiranos socialistas-comunistas do século XXI. Não foi à toa que a extinta União Soviética criou as Espartaquíadas, uma espécie de contraproposta espartana para as Olimpíadas, criadas na cidade de Atenas e ressuscitadas na Inglaterra moderna. Sob a capa da filosofia, das artes e dos esportes gregos que o mundo absorveu sua permissividade amoral. Foi um cavalo de Tróia e um presente de grego. Foi como chupar uma bala de açúcar com um recheio de veneno. A permissividade amoral greco-pagã corroeu e quase destruiu a civilização cristã. Não conseguiu porque Deus não deixou. Por sua vez, e quase simultaneamente, na cidade grega de Atenas o filósofo Clístenes inventava a democracia direta, teoricamente uma forma de governo onde o povo se reunia em praça pública para decidir sobre os 83 destinos da cidade. Na realidade, esse sistema de governo nunca existiu de fato. Alguns cidadãos gregos podiam dar opiniões, mas quem decidia tudo era o rei, pois as cidades-estados da antiga Grécia eram monarquias absolutas e escravistas. Apesar dos fatos históricos os esquerdistas materialistas espalharam pelo mundo que a democracia permissiva e a ditadura comunista (do proletariado) construiriam o céu na Terra, e que funcionaram tão bem na antiga Grécia que ainda hoje o modo ateniense de pensar e viver greco-pagão construiria (e ainda construirá) o “melhor” de todos os mundos. A implosão do mundo socialista-comunista e a crise moral da democracia permissiva atual são as provas definitivas do equívoco teórico e prático do greco-paganismo.* Mas havia alguns problemas no modo ateniense de pensar e viver. O pensamento ateniense era politeísta e amoral. Os deuses gregos, que para os gregos eram seres reais (assim como na Índia de hoje), eram geralmente cruéis, vingativos e amorais. Bastaria citar Zeus, o deus dos deuses, que traía sua esposa Hera transformando-se em pó de ouro e copulando com as ninfetas enquanto estas dormiam. O homossexualismo entre os atenienses era comum, e era mais honroso para um cidadão ateniense andar ao lado de um efebo, um jovem adolescente homossexual do que andar ao lado de uma mulher. Fala-se muito hoje nas Sete Maravilhas da Grécia Antiga. Com a mesma propriedade poder-se-ia falar hoje nas Sete Vergonhas da Grécia Antiga, dentre as quais estão a imoralidade e a crueldade de seus deuses míticos (os modelos sociais da Grécia antiga) e a promiscuidade que de tão geral e degradada corrompeu até o Império Romano, que a conquistou.* Assim o Estado-tirano espartano era um modelo de sociedade tirânica, amoral e violenta, o Estado-permissivo ateniense era igualmente um modelo de sociedade injusto e amoral. Ambos eram injustos e amorais, mas em um sobrava tirania, e no outro, permissividade. Como tais características violam a natureza humana (moralidade e liberdade) os dois modelos não tinham mesmo qualquer futuro. E o que dizer de um modelo híbrido (o chamado socialismo democrático de Bobbio), formado pela junção de algumas das características dos dois modelos anteriores? O * Helenismo e hinduísmo. Cabe lembrar que o estoicismo, a suposta ideologia do Império Romano não passou de um fruto da influência grega, assim como a mitologia romana. Cabe lembrar ainda a profunda influência do hinduísmo mítico-mágico na antiga Grécia, e a partir dela para o resto do mundo. * As7 vergonhas da Grécia antiga Os mais interessados nas 7 vergonhas da Grécia antiga encontrarão fatos abundantes na história dos costumes da antiga Grécia, especialmente no livro Helenismo do historiador Arnold Toymbee. 84 socialismo democráticode Bobbio não passa de uma revisão da dialética marxista de volta à dialética de Heráclito e de Hegel (tese-antítese-síntese), onde o conflito entre os contrários tese e a antítese dá origem à síntese, mas em vez de ser destruída esta representaria um passo evolutivo positivo. Uma vez que as características dos dois modelos anteriores (ditadura espartana e democracia ateniense) são frutos de uma mesma árvore (a antiga Grécia). Possuindo ambas a mesma índole, a fusão de algumas “peças” dos dois em um terceiro modelo (que Norberto Bobbio chamava de terceira via) não terá nada de novo. Uma máquina construída com peças de duas velhas máquinas não será nova jamais. Assim, com o tempo, alguns dos velhos problemas dos dois velhos modelos (ditadura socialista-comunista e democracia permissiva) reaparecerão no chamado socialismo democrático, pois uma jaqueira nunca produzirá pêssegos. Com um agravante: os problemas dos dois velhos modelos somar-se-ão no terceiro modelo, tornando-o pior do que os dois velhos modelos individualmente. Assim, a terceira via de Bobbio, o socialismo democrático, será um Frankenstein: um morto-vivo construído a partir das partes mortas de outros mortos, mas com a aparência de um novo ser vivo. 6.11. O fim das ditaduras socialistas, o fim das democracias permissivas “representativas” e a lei da regência central Atualmente existem dezenas de ditaduras confessas, cerca de 20 monarquias confessas e mais de 150 monarquias disfarçadas sob os nomes de democracia e presidencialismo. Assim, como já se disse, a monarquia confessa ou disfarçada é ainda o sistema implantado em todo o mundo; As ditaduras são formas agressivas de monarquia. Por que até as ditaduras somente funcionam como monarquias? Porque existe no universo (mundo natural e mundo social) uma lei (um modo de operação do universo) chamada lei da regência central ou lei da centralidade. Tudo no universo — do átomo ao sistema solar; da família ao estado — possui um centro e só funciona sob a regência de um centro. É por isso que todos os sistemas de governo da história sempre tiveram um centro. Veja-se o império brasileiro e o poder moderador. Veja-se o atual governo brasileiro e as medidas provisórias. Tudo no universo natural e social somente funciona sob a regência de um centro. Porque é um somatório de famílias naturais a sociedade também é um fenômeno natural; ou biosociocultural (a sociedade natural será estudada mais adiante). Onde está o amor sacrifical do governo para o povo no Rio de Janeiro e em São Paulo, onde existem cerca de 1.800 favelas e milhões de 85 doentes famintos? Onde está o amor sacrifical do governo pelo povo nas regiões norte e nordeste do Brasil onde outros milhões de brasileiros sobrevivem das migalhas (bolsa-família, vale-refeição, vale-transporte, valecultura, etc; todas variadas formas disfarçadas de voto-de-cabresto) que o rei e sua corte deixam cair de suas mesas fartas pagas com os impostos de todos os súditos. Como se sabe até o mais miserável dos súditos paga impostos ao rei e sua corte. Existe prova maior da hipócrita democrática representativa do que a história do Alibabá e os 40 mensalões? No escândalo do mensalão 25 anos de conspirações, traições, violência e mentiras foram transformados em pó em apenas um mês. E qual o cidadão do mundo democrático que ainda acredita que o seu voto tem poder, assistindo na TV os milionários cortesãos bajulando o rei e sua corte ao redor de mesas fartas, quando não sabe se terá um pão seco pro seu filho comer na manhã seguinte? Qual o cidadão escolarizado, e também sob as botas dos reis e suas cortes esquerdistas e hipócritas, que ainda acredita na bondade dos seguidores de Maquiavel e Mar se para estes a mentira, o roubo, o crime e o terror são instrumentos necessários de conquista e manutenção do poder? Não existe mais essa besta cínica e mentirosa chamada democracia representativa. Alguns ainda a defendem porque se beneficiam dela. Os reis e suas cortes (presidentes e parlamentos) decidem o que, como e quando fazer. Os súditos miseráveis são obrigados por lei a pagar a conta e a votar em alguns escolhidos dentre os cortesãos (no sentido místico-satânico). O voto é obrigatório porque é o voto quem dá legalidade e legitimidade ao rei e à sua corte. Os súditos são obrigados a votar sob ameaças de serem multados, impedidos de tirar documentos, de ser funcionário da corte, etc. O que aconteceria com os reis e suas cortes hipócritas esquerdistas se nenhum brasileiro votasse neles? É quase certo que eles validariam os votos nulos e brancos em favor de si mesmos (classificando-os como votos no partido), mas o ato de desobediência civil de não votar simbolizaria a nova tomada da bastilha; o fim da democracia hipócrita no Brasil. Na verdade, a democracia pseudo-representativa e o comunismo pseudo-humanista já morreram, mas as cortes-parlamento ainda insistem — precisam salvar o rei e a si mesmas — em tentar convencer os súditos desinformados de que votar é uma honra, votar é a garantia de um futuro promissor, entre tantas outras mentiras nas quais ninguém mais acredita, mas talvez por medo ou pelo feriado fingem ainda acreditar. A crise de 1929 não foi uma crise natural do sistema econômico liberal (este é perpetuo, pois brota da natureza humana inata, cuja criatividade somente se manifesta mediante a liberdade). A crise de 1929 foi uma crise criada e provocada por milionários criminosos com o objetivo de controlar a economia norte86 americana. Do mesmo modo, a crise da economia norte-americana de 2007 também não foi uma crise natural do sistema econômico liberal, mas uma crise provocada por milionários corruptos norte-americanos e que afetou o mundo. As crises são criadas e provocadas pela elite econômica criminosa, não no sistema de economia livre em si, pois sem o desejo inato de dar e receber e sem liberdade a criatividade humana não se desenvolve e a economia não prospera. Foi a ausência de liberdade e o desestímulo à criatividade que implodiu o império comunista. A china comunista percebeu este fato, e devolveu a liberdade econômica e o direito de prosperidade ao povo chinês. Em 1988, nos países esquerdistas comunistas, o povo invadiu as sedes do Partido Comunista, arrastaram os falsos representantes do povo para a rua e incendiaram os prédios. Foi o fim do esquerdismo comunista. No Brasil, a população indignada de alguns municípios já se rebelou e incendiou as sedes da Prefeitura, da Câmara dos Vereadores e do Fórum, símbolos do poder da democracia (o falso governo do povo, pelo povo e para o povo). Estes atos populares são os claros sinais indicativos de que a democracia pseudo-representativa também chegou a fim. Chegou a hora de jogar no lixo as falsas e amorais ideias grecopagãs da antiga Grécia (ditadura espartana sanguinária e democracia ateniense permissiva) e implantar no Brasil o familismo Deusista que Jesus e milhões de cristãos deram a vida para nos ensinar. Os cristãos são a maioria absoluta no Brasil, unidos com Deus, com Jesus e entre si podem fazer o que quiserem. O povo cristão unido nunca será vencido. Até aqui viu-se que os dois modelos de sociedade adotados pelo mundo nos séculos XIX e XX — democracia permissiva e ditadura socialista-comunista, o Estado permissivo e o Estado-tirano — tiveram origem na antiga Grécia e ainda carregam em si suas índoles e características originais (materialismo, injustiça e amoralidade). O autoritarismo e a democracia possuem raízes materialistas e hedonistas comuns, dividiram-se e guerrearam entre si, mas devido às suas origens e naturezas comuns chegaram ao século XXI ainda envoltos pelos mesmos e velhos problemas, agora ampliados para o nível global. Este fato ajuda a explicar as razões do poço comum em que ambos os modelos caíram. 6.12. A Democracia Ateniense, a República Espartana e a Revolução Francesa Assim como Karl Marx ressuscitou as ideias da República “comunista” espartana de Platão, Jean-Jacques Rousseau ressuscitou as ideias da 87 democracia ateniense de Clístenes, embora nunca tenha existido de fato uma democracia verdadeira na antiga Grécia, uma vez que a antiga Grécia era constituída por cidades-estados mítico-politeístas, escravistas, amorais e pagãs onde somente alguns “nobres” (ateus, pedófilos, homossexuais e promíscuos) votavam e decidiam tudo. As mulheres eram tratadas como párias indignas e os escravos eram tratados como seres sub-humanos, como sempre foram tratados em todos os países sob o domínio de reis-presidentes e cortes-parlamentos maquiavélicos amorais. Assim como os esquerdistas comunistas ateus infiltraram o Cristianismo no século XX, forjando a falsa “teologia” da libertação e a falsa “Igreja” Popular, em todas as épocas os materialistas ateus infiltraram e usaram as posições conquistadas dentro do Cristianismo para cometer todos os tipos de imoralidades e atrocidades. Aqueles que desprezaram a ideologia cristã e agiram com maldade nunca foram verdadeiros Deusistas-cristãos. Eram lobos com pele de cordeiro, sepulcros caiados infiltrados nas fileiras cristãs. Os verdadeiros cristãos da Idade Média estão exemplificados em Francisco de Assis, Jerônimo, Tomás de Aquino entre milhões de outros cristãos anônimos de todos os tempos. Nos tempos atuais o Cristianismo pode ser exemplificado pela Madre Tereza de Calcutá e pelo Papa João Paulo II, entre milhões de outros cristãos católicos e protestantes. A Revolução Francesa foi mais um engodo em que os seguidores dos dois modelos gregos caíram e arrastaram o povo junto com eles. A república “democrática” francesa (uma ditadura) se propôs a substituir a república platônica grega, apresentando-se como uma nova etapa da democracia grega (supostamente mais ideologizada e mais humanista). Na verdade, a república democrática francesa foi um modelo social forjado a partir da fusão teórica e prática da república tirânica espartana de Platão e da pseudodemocracia ateniense de Clístenes. A Revolução Francesa foi um golpe de Estado planejado e executado por intelectuais ateus e milionários franceses (os burgueses, ex-servos livres e ricos oriundos dos burgos = feiras livres medievais) sedentos de poder político. A república francesa foi uma ditadura cruel — o reino de terror da guilhotina — que para atingir sua meta de descristianizar a França assassinou 30.000 (trinta mil) padres e religiosos. Matou até mesmo seu líder máximo, Robespierre, e preparou o caminho para o cruel tirano Napoleão. Do mesmo modo foi a Proclamação da República no Brasil. 6.13. O papel do Catolicismo e dos positivistas ateus na Proclamação da República no Brasil 88 A separação entre a Igreja Católica e o governo imperial brasileiro foi um dos fatores decisivos para a queda da monarquia, pois desgastou a imagem do Império perante o clero e perante os católicos brasileiros, que eram a maioria da população. Os esquerdistas ateus sempre souberam da força do Cristianismo no poder, como ficou provado na reconstrução da ordem no Império Romano, com o imperador Carlos Magno e o renascimento carolíngeo e com a construção da civilização cristã ocidental. O mal conhece a força do bem. Por isso o combate. Esta foi a razão pela qual uma das metas centrais dos esquerdistas franceses em l798 era a descristianização da França, os esquerdistas socialistas-comunistas queriam descristianizar todo o mundo e os esquerdistas socialistas brasileiros estão tramando para descristianizar a Constituição Federal e o Brasil como um todo. A história provou que o ateísmo jamais vencerá o Deusismo. Quando os esquerdistas aprenderão esta lição da história? Desde a ascensão do Cristianismo sobre o Império Romano e sua ativa e determinante participação na reconstrução da ordem social européia na Idade Média, a Igreja Católica sempre esteve ligada ao Estado, e exercia significativa influência na política. A Igreja tinha o poder político de nomear os cavaleiros medievais, elevá-los à posição de reis e depô-los quando se desviavam do Cristianismo. A Constituição brasileira estabelecia uma relação de harmonia e cooperação entre a Igreja e o Estado, existindo inclusive o imposto religioso aprovado pelo governo Imperial. Todavia, a Revolução Francesa havia rompido a relação Igreja-Estado e estabelecido como meta a descristianização da França. E isto influenciou o Brasil. A crescente infiltração e influência dos positivistas.* Aos poucos os positivistas (sempre usando suborno, chantagem, conspirações e pressões políticas) conseguiram Impor duas leis que punha o Estado contra a religião cristã: o direito do padroado e o direito de beneplácito. Com o Padroado o imperador podia nomear quem ele quisesse para os cargos clericais do país. Já o beneplácito permitia ao governo imperial vetar as leis do Vaticano no país, mesmo tratando-se de uma norma, assunto religioso, era necessária a permissão do imperador para entrar em vigor. Obviamente, as duas leis haviam dividido a Igreja e o Estado, a religião e a política. Perseguindo a religião cristã o imperador estava perseguindo a Deus e a Jesus, e já não podia contar com o apoio de ambos. A divisão Igreja-Estado enfraqueceu o * A “Igreja” Positivista é uma magia ritual anticristã e ateísta inventada pelo francês Auguste Comte, que retirou Jesus e os santos cristãos dos altares, substituindo-os por por ele mesmo e sua esposa Matilde de Claux (em lugar de Jesus e do Espírito Santo) e por filósofos e cientistas ateus (em lugar dos santos cristãos) como objetos de culto e adoração. 89 governo imperial e escancarou as portas para a derrubada da monarquia e para o golpe militar liderado pelos positivistas ateus Benjamim Constant, Floriano Peixoto, entre outros. Assim, foi o próprio imperador D. Pedro II quem, traído e equivocado, ajudou a afastar Jesus do Brasil, e a implantar a ditadura positivista ateísta do cruel marechal Floriano Peixoto no Brasil. Em 1864 o Papa Pio IX proibiu a participação de maçons nas ordens católicas. A maçonaria não era numerosa, mas estava infiltrada e era influente no governo imperial brasileiro. Assim, o Visconde do Rio Branco não teve respeito algum (provavelmente, era maçom positivista) e vetou a orientação do Papa, foi então que os bispos de Olinda e do Pará começaram a pressionar o governo imperial a retirar o veto. A peleja recebeu o nome histórico de A Questão Religiosa (controlada pelos positivistas, a verdadeira história da Questão Religiosa nunca foi contada na íntegra). A Questão Religiosa se agravou quando, pressionado por seus falsos amigos e assessores traidores (positivistas disfarçados de cristãos católicos), Dom Pedro II mandou prender dois bispos católicos acusados de rebeldia. A Questão Religiosa foi “resolvida” quando o poder político terreno “derrotou” o poder religioso espiritual (estas vitórias nunca foram definitivas); isto é, quando os positivistas ateus dominaram o imperador D. Pedro II, obrigando-o a desafiar e a desrespeitar a Deus e a Jesus (representados pelo Cristianismo brasileiro). Pressionaram o Papa com a ameaça de expulsar definitivamente a Igreja Católica do Brasil (chegaram a expulsar os jesuítas, os patronos da educação do Brasil). A pressão sobre o imperador e a ameaça de expulsão do catolicismo do Brasil obrigaram o Papa a retirar a norma papal que impedia a infiltração dos positivistas ateus nas ordens religiosas católicas. Depois da derrota papal os positivistas que haviam se infiltrado no governo imperial e já controlavam o fraco imperador D. Pedro II, mandaram libertar os dois bispos “rebeldes” (rebeldes porque se opuseram à infiltração maçônico-positivista do governo imperial e da Igreja Católica). A derrota do Papa na Questão Religiosa diminuiu o prestígio e enfraqueceu a autoridade da Igreja Católica no Brasil. Simultaneamente desprestigiou e enfraqueceu o governo imperial, que perdeu o apoio do clero e dos cristãos católicos, a maioria da população brasileira. Assim, ao trair e conspirar para romper a unidade Cristianismo-Império (separar IgrejaEstado, religião-política), os positivistas ateus lançaram as bases para a derrubada da monarquia e da proclamação da república (imposição da ditadura republicana-espartana mesclada com a democracia permissiva ateniense, modelos sociais anticristãos de origem greco-pagã), que não passou de um golpe de Estado liderado pelos positivistas ateus. Logo, 1889 90 foi o ano em que foram lançadas as raízes do caos ideológico e moral que está desintegrando a sociedade cristã do Brasil atualmente. As ditaduras socialistas já ruíram; as democracias permissivas estão à beira da ruína. A Proclamação da República foi um golpe militar planejado e executado por positivistas, intelectuais ateus ricos e poderosos que comandaram um pequeno grupo de líderes militares ignorantes. A república funcionou como uma ditadura cruel durante décadas (ainda hoje a república - a ideia de homens justos e honestos adminstrando a coisa pública no interesse comum - é uma hipocrisia). Dois grupos disputavam o poder: os tarimbeiros, liderado por Marechal Deodoro da Fonseca, e os “científicos” (positivistas materialistas anticristãos e ateus) liderados por Benjamim Constant. Marechal Deodoro da Fonseca foi pressionado a assinar o ato doente e deitado em sua cama. O imperador D. Pedro II e a família real foram expulsos em apenas 48 horas. Deodoro da Fonseca assumiu a presidência, mas foi perseguido e pressionado pelo grupo derrotado, agora liderado por Floriano Peixoto (positivista anticristão e ateu). Deodoro foi deposto 9 meses depois, e substituído por Floriano Peixoto. Foi um segundo golpe de Estado, agora dentro das fileiras dos próprios golpistas. Inspirado pelo espírito ateísta, radical, violento e sanguinário do jacobinismo da Revolução Francesa, Floriano Peixoto, sob o pretexto de defender e consolidar a república, fechou o Congresso Nacional e estabeleceu uma sangrenta ditadura que não respeitou ninguém. Mandou prender o herói José Bonifácio de Andrada e Silva, o Patriarca da Independência, e o poeta Olavo Bilac, popularíssimo por sua atuação no movimento abolicionista. Mandou prender e fuzilar centenas de “inimigos da república” (ao estilo comunista dos fuzilamentos em massa dos “inimigos do povo”). A mais chocante barbárie cometida por Floriano Peixoto, inspirado pelo ateísmo do positivismo de Auguste Comte, está friamente registrada nas páginas do livro Os Sertões, de Euclides da Cunha, um relato jornalístico chocante da barbárie de Canudos onde, liderados pelo místico Antonio Conselheiro (para quem a república era um regime satânico e anticristão), milhares de nordestinos camponeses e criadores de cabras pobres e ignorantes foram massacrados por ordem de Floriano a tiros de fuzis e canhões, e centenas deles feitos prisioneiros foram degolados a facão (um crime de guerra que horrorizou e destruiu todas as esperanças de Euclides da Cunha na república* ). * A República (res publica = coisa pública) é definida como “organização política do Estado com vistas a servir à coisa pública no interesse comum.” Quando se estuda e analisa os frutos das revoluções esquerdistas pode-se dizer que o mundo atual (confuso, caótico, 91 Floriano Peixoto traiu, conspirou, deu um golpe de Estado em D. Pedro II, outro golpe no Marechal Deodoro da Fonseca, fechou o Congresso, ordenou prisões e fuzilamentos em massa, ordenou guerras, o massacre de Canudos e a decapitação dos camponeses e criadores de cabras feitos prisioneiros — um crime de guerra brutal (ele era o presidente da república e uma decapitação em massa não poderia ser feita sem sua autorização) —, atacou e massacrou os resistentes de Desterro e, em sua auto-homenagem, impôs o seu nome à antiga capital do estado de Santa Catarina, que passou a chamar-se Florianópolis. 6.14. A República Positivista do ditador Floriano Peixoto e o Massacre de Canudos O vilarejo de Canudos foi fundado no interior da Bahia por Antonio Conselheiro, um católico fervoroso e monarquista que não reconhecia o recém instalada governo republicano e nem o casamento civil, apenas o casamento cristão. Cerca de 20 mil pessoas formavam a comunidade de Canudos sob a orientação de Conselheiro. Viviam da criação de cabras, gabo e da agricultura. Em canudos não existia propriedade privada. Tudo pertencia e todos e tudo era dividido entre todos. Os positivistas ateus que haviam dado o golpe militar em D. Pedro II, expulsando-o do Brasil e proclamando a República, viram na resistência de Canudos uma ameaça à autoridade ditaduraesquerdista-positivista e à própria república. Na verdade, como sempre usaram a bandeira da justiça social e da igualdade, deveriam ter estudado o modelo de Canudos, pois este parecia uma cópia real do modelo de vida dos cristãos primitivos e antecipava o socialismo modernista em mais de um século. Desafiados por Conselheiro e um bando de sertanejos ignorantes e místicos, que não reconheciam a republica dos ateus positivistas, estes enviaram tropas para subjugar Canudos. Foram derrotados três vezes seguidas. Seus fuzis, rifles e canhões foram derrotados por pedras e espingardas velhas. Desmoralizados e furiosos, os esquerdistas positivistas ateus decidiram vingar-se de uma forma exemplar e exterminar Canudos completamente. E enviaram uma tropa com milhares de soldados e 17 amoral e criminoso), construído sob a inspiração das ideias e dos atos (exemplos) dos esquerdistas da Revolução Francesa (democracia permissiva ateniense) e dos esquerdistas das revoluções comunistas (ditadura republicana-espartana) é um fruto direto e consequente do anticristianismo e do ateísmo. Se a ordem social do Brasil já está quase destruída, apesar do Cristianismo, imagine-se o que acontecerá se a Constituição Federal e o Brasil foram descristianizados pelos esquerdistas aloprados e suas leis amorais 92 toneladas de armas e munições. Ao final da batalha de Canudos 300 mulheres e crianças se renderam. Os famintos prisioneiros foram degolados por ordem de Floriano Peixoto, o positivista ateu que dera um segundo golpe e derrubara o tolo Deodoro da Fonseca. A última batalha em Canudos aconteceu entre 4 homens (um velho, dois rapazes e uma criança) contra 5.000 soldados republicanos. A verdadeira história do injusto e cruel massacre de Canudos escandalizou o jornalista Euclides da Cunha, e este o registrou em seu livro Os Sertões, o mais fiel testemunho do “amor” republicano-positivista pelos cristãos brasileiros. Os atos radicais, violentos e sanguinários (prisões, fuzilamentos e massacres) ordenados pelo ditador Floriano Peixoto foram inspirados por suas ideias ateístas positivistas. Nesse aspecto seus atos não foram diferentes dos atos radicais, violentos e sanguinários (prisões, fuzilamentos e massacres) dos ateístas nazistas-socialistas e do marxistas-socialistascomunistas inspirados pelo marxismo. Estes atos radicais, violentos e sanguinários; os massacres que se seguiram à tomada do poder pelos esquerdistas materialistas em toda a sua história não foram acidentais, mas o resultado prático das ideias materialistas e ateístas do esquerdismo, uma cosmovisão que anula o valor da vida humana, e mentindo, declarando amor pelos seres humanos, provocou os maiores genocídios da história. Na Proclamação da República no Brasil não foi diferente. E se o Brasil caísse hoje completamente sob o domínio dos esquerdistas aloprados as prisões arbitrárias e os fuzilamentos em massa (os “atos de amor” do esquerdismo ateísta) aconteceriam novamente. A mentira, a violência e os banhos de sangue são orientações teóricas; partes intrínsecas das teorias ateístas (iluminista, positivista, nazista, fascista, marxista, etc). As provas dessa afirmação estão nas páginas da história mundial. O modelo ateniense (a pseudodemocracia) se propôs a substituir o modelo espartano (a ditadura tirânica). Era a substituição do sujo pelo mal lavado. Como os dois modelos são frutos da mesma árvore (a antiga Grécia mítico-politeísta, pagã e amoral = anti-Deus e anticristã) ambos apresentam pequenas diferenças externas, mas índoles essencialmente comuns. A esdrúxula fusão costurada pelos revolucionários esquerdistas franceses (tirania-democracia) não poderia funcionar. Separadamente os dois modelos não funcionaram no passado (a antiga Grécia foi invadida e dominada pelos romanos, e os dois modelos gregos foram destruídos). E também não funcionaram no presente. Por isso os dois modelos teóricos e sociais chegaram ao século XXI no mesmo estado de corrosão e ano no fundo de poço. E se a fusão dos dois modelos costurada pelos esquerdistas franceses do século XVIII não funcionou, porque uma segunda tentativa de fusão dos 93 mesmos modelos (o socialismo democrático de Bobbio) funcionaria no presente? Já comparamos os dois modelos teórico-sociais de origem grecopagã (a ditadura espartana e a pseudodemocracia ateniense) a duas máquinas velhas e defeituosas que nunca funcionaram; e discorremos sobre o que aconteceria com uma terceira máquina construída com peças velhas retiradas das duas velhas máquinas anteriores. E concluímos, lógica e obviamente, que a terceira máquina também velha não funcionaria. Por isso o comunismo implodiu e a democracia está em implosão, juntamente com suas hipóteses materialistas falsas e suas crenças mítico-politeístas de origem grega. Olhe-se para a realidade: Não está ocorrendo uma guerra cultural entre a cultura greco-pagã (amoral) contra a cultura cristã (moral)? Para onde o Congresso Nacional levará o Brasil? Para uma cultura pornoviolenta ou para uma cultura Deusista cristã? Está é uma questão muito séria pois os filhos e netos dos parlamentares atuais vão viver na cultura que escolherem e sob as leis que aprovarem hoje. Diante dos fatos históricos é fácil antever o que acontecerá com a “nova” terceira máquina (o socialismo democrático de Bobbio) construída com as mesmas peças da antiga Grécia (ditadura espartana e pseudodemocracia ateniense), agora ainda mais desgastadas por sua segunda utilização (ditadura comunista russa e democracia permissiva francesa). Obviamente o chamado socialismo democrático, a terceira máquina de Bóbbio (resultante da fusão ditadura-socialista-comunista + democracia permissiva) também não funcionará, pois o resultado da fusão de duas máquinas velhas produzirá uma máquina igualmente velha, e a fusão de duas mentiras é uma mentira dupla; uma mentira ainda maior. Por volta do ano 400 a.C. os persas invadiram a Grécia, que era constituída por cidades-estado independentes. Devido à grandeza da ameaça persa as cidades-estado gregas, incluindo Esparta, se uniram, combateram e venceram o poderoso exército persa. Após esse ponto de unidade e vitória a antiga Grécia conheceu sua Idade de Ouro, a época do esplendor das artes, dos esportes e da filosofia cosmológica e moral grega. Sócrates, Platão e Aristóteles, entre outros, surgiram naquele momento da história. O mundo contemporâneo vive hoje um momento de crise e perigo semelhante ao período da antiga Grécia sob a ameaça dos persas. Ameaçado por inimigos comuns (a injustiça social, a violência, a degenerescência moral, a destruição ecológica e o terrorismo) os dois blocos começaram a unir suas forças em busca da saída. E assim como Jean-Jacques Rousseau e os revolucionários ateus franceses desenvolveram uma fusão teórico-prática entre a ditadura espartana e a democracia permissiva ateniense, gerando a 94 democracia permissiva francesa (que se dividiu novamente, originando o comunismo ateu e a democracia pseudo-representativa), o italiano Norberto Bobbio realizou uma fusão semelhante àquela feita por Rousseau, e apresentou o socialismo democrático, como a falsa terceira via que o mundo deveria implantar. Bobbio propôs a suplantação da divisão esquerda-direita, ditadura-democracia e a fusão da ditadura do proletariado com a república democrática permissiva, a suposta saída para o dilema ideológico-políticoeconômico atual. Contudo, uma vez que esta terceira via resultou da fusão dos dois modelos anteriores fracassados. Na verdade, a saída proposta por Bobbio é um labirinto com saída para o mesmo precipício em que já caíram o comunismo autoritário e a democracia permissiva. Esta é uma conclusão lógica: se o socialismo e a república democrática francesa tiveram origem na mesma árvore teóricoemocional (a antiga Grécia), e ambos fracassaram como ideologias e modelos sociais, como um terceiro modelo construído com partes dos dois modelos anteriores fracassados poderia funcionar? Bobbio não é original. A tentativa de gerar algo novo a partir da ditadura espartana e da democracia permissiva ateniense já foi feita por Jean-Jacques Rousseau, e gerou a ditadura comunista e a democracia permissiva francesa, ambos fracassados. O socialismo democrático de Bobbio terá o mesmo destino da ditadura comunista russa e da democracia permissiva francesa. Esta conclusão aponta para a possibilidade de o familismo Deusista vir a ser entendido e aceito como a verdadeira terceira via; a verdadeira saída para a crise sócio-político-econômica do século XXI. 95 Capítulo 08 SUN TZU E O MARXISMO CULTURAL A GUERRA SECRETA C ONTRA O B RASIL O general Sun Tzu (500 a.C) foi convocado pelo imperador Hilu, do reino de Wu, na China antiga, para treinar o pequeno exército de Wu, reino prestes a ser invadido pelo exeécito do reino de Chu, dez vezes mais numeroso. O imperador Hilu perguntou a Sun Tzu se ele poderia treinar e disciplinar e transformar em saldados qualquer grupo humano. Sun Tzu respondeu que sim. Para testar a eficiência de Sun Tzu o imperador reuniu suas escposas e concuibinas no grande salão do Palácio e ordenou que Sun Tzu demonstrasse a sua competência. Sun Tzu organizou a mulheres em filas, escolheu duas como chefes de pelotão e ordenou que ao seu comando elas deveriam se perfilar como soldados. E Sun Tzu gritou: “Sentido!” Em vez de obedecê-lo as mulheres puseram-se a rir. Sun Tzu repetiu a ordem: “Sentido!” E as mulheres puseram a rir novamente sem se mexerem. Sun Tzu, com um único golpe de sua espada decepou as cabeças das duas mulheres que nomeara como chefes de pelotão. Escolheu duas novas chefes de pelotão e gritou a ordem novamente. “Sentido!” Dessa vez todas as mulheres se perfilaram aterrorizadas. Sun Tzu havia obtido a obediência pelo terror. E o imperador ficou convencido da competência de Sun Tzu e o 96 nomeou como general do pequeno exército de Wu. Sun Tzu escreveu depois: “Se uma ordem não é obedecida é porque não foi clara. A culpa é do general. Mas se a ordem foi clara e não foi abedecida, a culpa é dos chefes de pelotão, que foram negligentes.” Sun Tzu, como provam sua história e seu livro A Arte da Guerra, era um terrorista e um criminoso impiedoso. Ele registrou em seu livro as ideias e as táticas de guerrilh, espionagem, sabotagem e terrorismo que utilizou para vencer o exército de Chu. O livro A Arte da Guerra, de Sun Tzu, tem 13 capítulos escritos em pequenas tabuinhas de bambu de 21 centímtros cada. As ideias de Sun Tzu foram usadas por Napoleão, por Hitler, por Lênin, St´palin, Mao Tsé Tung, pelos Estados Unidos e pela Iglaeterra na II Guerra Mundial, por Fidel Castro e pelos vietcongs na Guerra do Vietnan. Aplicando ao pé da letra as ideias de Sun Tzu, Ho Chi Minh, o líder dos vietcongs, comandando um exérdito insignificante derrotou os Estados Unidos, o mais poderoso exército da Terra. Usando a propagando negativa Ho Chi Minh colocou o próprio povo americano contra o governo (o que Sun Tzu chamou de apoio moral do povo) e ganhou a geurra contra os Estados Unidos sem nunca ter ganho uma batalha. Este é um exemplo de como os marxistas-comunistas usam as ideias de Sun Tzu como o manual principal de seu aprendizado. Dos 13 pontos do livro de Sun Tzu, três se destacam como essenciais: São eles: 1. Conheça o seu inimigo e a você mesmo; 2. Subjugue seu inimigo sem lutar (guerra subversiva); 3. Evite enfrentar a força de seu inimigo. Estude e ataque suas fraquezas. COnheça mais algumas das ideias de Sun Tzu: 1. O general sábio usará as maiores mentes na espionagem; 2. O essencial na guerra é a vitória rápida (guerrilhas); 3. A maior arte da guerra é vencer sem lutar (guerra subversiva); 4. O general não deve hesitar usar o terror; 5. O general que concentrar seu exército em um único objetivo vencerá a guerra; 6. Um exército confuso conduzirá o adversário à vitória; 7. Para vencer 100 batalhas é preciso conhecer a si mesmo e ao inimigo 100%; 8. Aparente fraqueza e humildade. Assim, seu inimigo parecerá arrogante e perderá apoio. Esta última tática de Sun Tzu parece ter sido aplicada no Julgamento do Mensalão pelo ministro Ricardo Lewandoski contra o ministro Joaquim Barbosa. O Lewandovski contestava quase tudo o que o Joaquim Barbosa afirmava, e com base na lei. A contestação desresopeitosa de Lewandovski irritava o ministro Joaquim Barboza, e este perdia a paciência e se exasperava, perdendo credibilidade diante dos demais ministros. Somada a outras táticas o Lewandovski conseguiu absorver boa parte dos criminosos do mensalão. Mesmo assim foi derrotado pelo ministro Joaquim Barbosa, que condenar 25 mesaleiros, incluindo a cúpula do Partido dos 97 Trabalhadores: José Dirceu, José Genoíno e Delúbio Soares. Mesmo orientado por Sun Tzu Lewandovski perdeu a geurra. Sun Tzu foi um pioneiro do terrorismo, das guerrilhas, da subversão ideológica e de valores, a guerra cultural, da espionagem, do uso da mentira, da fraude, da traição, etc. Para ele o fim justificava os meios. O objetivo da guerra é vencer, não importa como. Suas ideias ateístas inspiraram o livro O Príncipe, de Nicolau Maquiavel (1469-1527) e os Cadernos do Cárcere do comunista Antonio Gramsci (1891-1927) e a guerra psicopolítica de Lênin, Stálin e de todos os marxistas do mundo, especialmente depois da Escoça de Frankfurt. O marxismo cultural, a guerra psicopolítica, foi a “arma desconhecida” citada pelo comuniista Nikita Kruschev, gritando e batendo com um sapata na meda da ONU: “Este é um grande país. Mas nós o destruiremos com uma arma que vocês desconhecem. Os seus filhos serão comunistas!” O marxismo cultural sempre inspirou e orientou todos os marxistascomunistas, como tantos dissidentes denunciaram. O livro Pisopolítica (disponível na estantevirtual) é o manual de guerra cutlrural elaborado pelos líderes da ex-União Soviética e aplicado no mundo inteiro. Segundo Sun Tzu existem 5 defeitos no caráter de um general: honra, piedade, respeito à liberdade, tolerância e elogios. O general, portanto, deve ser mau caráter e impiedoso. A Arte da Guerra é exatamente o que afirma ser: um manual para a guerra onde o outro é sempre um inimigo que deve ser ludibriado e derrotado. É um livro amoral que ensina como vencer a qualquer custo, mesmo pisoteando todas as ideias, todas as leis, todos os valores e todos direitos humanos. Mesmo assim A Arte da Guerra tem sido ensinado em todas as universidades do mundo como um manual para a vitória a qualquer preço, independentemente de moral ou piedade. Milhões de políticos, empresários e professores o tem utilizado em todo o mundo. Como escreveu James Clavel: “Como em O Príncipe, de Maquiavel, e o Livro dos Cinco Círculos, de Miyamoto Musashi, A Arte da Guerra de Sun Tzu pode, da mesma forma, mostrar o caminho da vitória em todas os tipos de conflitos comerciais, batalhas em salas de diretoria e na luta diária pela sobrevivência, que todos nós enfrentamos — e até na guerra dos sexos! São todas formas de guerra; todas lutam sob as mesmas regras — suas próprias regras”. Sun Tzu pode ser considerado o pai da guerra subversiva, que Lênin e Stálin chamaram de guerra psicopolítica, e que os marxistas da Escola de Frankfurt — Orcheimer, Adorno, Fromm, Marcuse, Benjamim, entre outros — e os marxistas italianos Antonio Gramsci e Norberto Bobbio chamaram de marxismo cultural, guerra cultural ou revolução cultural (cujo objetivo é 98 a hegemonia cultural, substituir o Cristianismo pelo marxismo). Prenunciando a guerra psicopolítica, o marxismo cultural, Sun Tzu escreveu: “O mais contraprodutivo, o mais bárbaro e o mais ineficiente e idiota modo de guerra é a luta no campo de batalha. A mais alta Arte da Guerra é não chegar a lutar. mas subverter os valores do país inimigo até o momento em que a percepção da realidade do inimigo se deteriore a tal ponto que ele não mais perceba o invasor como seu inimigo, e que o sistema de ideias, a civilização e as ambições do invasor pareçam ao inimigo uma alternativa, senão desejável, ao menos factível. Este é o propósito final da subversão.” Isto é o marxismo cultural, a arma com a qual o Brasil está sendo atacado covarde e secretamente pelos esquerdistas. Depois de 70 anos (1917-1987) de ditaduras cruéus e genocídios (150 milhões de assassinados), os marxistas-comunistas ateus decidiram mudar de nome, de imagem e de estratégia. Em vez de armas (revolução armada) decidiram usar apenas ideias (revolução cultural). A implosão do império comunista a partir de 1987 (com a derrota no Afeganistão) foi provocada, em parte, por eles mesmos. A nova estratégia é o marxismo cultural, a guerra cultural, estratégia inciiada pelos comunistas da Escola de Frankfurt e pelos comunistras italianos Gramsci (destruir o Cristianismo e substitui-lo pelo marxismo na cultura do povo) e Bobbio (usar a democracia como um cavalo; enganar o povo e tomar o poder pelo voto). É isto o que os esquerdistas e Petralhas estão fazendo no Brasil há 40 anos. Eles estão ameaçando a Rede Globo e outras emissoras de caçar suas licenças para transmissão, como o Chaves fez com a Rede Caracas, na Venezuaela. No Brasil atual a situação chegou no limite e já está começando a reação cívica do povo, da justiça, das igrejas e dos meios de comunicação com o apoio do Exército. E as milícias (criminosos comuns transformados em policiais pagos pelo governo) já começaram a fazer a guerrilha urbana, espalhando o terrorismo, caçando e matando policiais e pessoas inocentes pela ruass. Outra prova de que o marxismo cultural e sua guerra psicopolítica já estão bem adiantadas no Brasil está no Estatuto da Diversidade Sexual (EDS), um antigo plano do PT e dos esquerdistas ateus. O EDS é um projeto de Emenda Constitucuonal com 111 artigos que pretende destruir, varrer de vez da Constituição brasileira o conceito de família natural (pai-mãe-filhos), privilegiando e concedendo direitos especiais às duplas praticantes do coito homossexuais (os GLBTs). O EDS já foi entregue ao presidente do Senado, José Sarney pelas mãos de uma representante da OAB e por uma senadora do Partido dos Trabalhadores. 8.1. Os cristãos brasileiros e a Escola de Frankfurt 99 A Escola de Frankfurt foi criada em 1924 financiada por Félix Weil (de família rica), e reuniu um grupo de pensadores marxistas ateus que cultivavam a teoria crítica da sociedade cristã. Seus principais integrantes foram Max Horkheimer, Theodor Adorno, Leo Löwenthal, Erich Fromm, Jürgen Habermas, Herbert Marcuse e Walter Benjamin, entre outros. Como sede, o grupo fundou o Instituto para Pesquisas Sociais, liderado por Horkheimer. Sua doutrina central baseava-se na união das ideias ateístas de Marx (destruir a ordem política e econômica da sociedade cristã) e de Freud (destruir a ordem moral e a espiritualidade da sociedade cristã), entre outros ateus como Schopenhauer e Nietzsche. O grupo era formado por judeus, assustados com a revolução Russa de 1917, com o nazismo e o fascismo. Fugiram para Genebras, Paris e para os , Estados Unidos, onde se fixaram na Universidade de Colúmbia, em New York, onde tiveram o apoio dos próprios cristãos para conspirar em paz contra o mundo cristão. E repensaram a teoria e a práxis marxista após a II Guerra Mundial (que negou as “profecias” de Marx quanto a um proletariado unido e amoroso) e rejeitaram a revolução armada, propondo a estratégia exclusivamente centrada na guerra cultural, o uso ipis literis das ideias de Sun Tzu e de Maquiavel. A Escola de Frankfurt cunhou e disseminou expressões como indústria cultural e cultura de massa. A primeira obra produzida pelo grupo foi denominada Estudos sobre Autoridade e Família, na qual eles questionam a real vocação da classe operária para a revolução sócial, e abandonaram os trabalhadores. No livro Dialética do Esclarecimento eles entenderam que o termo marxismo era prejudicial, E o abandonaram. Herbert Marcuse e Erich Fromm fundiram o marxismo e o freudismo. Quando o grupo retornou para a Alemanha Marcuse ficou nos Estados onde infiltrou o freudomarxismo nos movimentos pacifistas e nas insurreições estudantis de 1968 e 1969, espalhando o marxismo cultural no mundo cristão. Na Alemanha Adorno, com sua obra Dialética Negativa, prosseguiu sua missão de transformação dialética da racionalidade do Ocidente (= eliminação do Cristianismo e implantação simultânea do freudo-marxismo). Na sequência surgiram Antonio Gramsci e Norberto Bobbio, e o marxismo cultural se expandiu, declarando guerra total e secreta contra o Cristianismo e contra o mundo cristão. Enquanto isso, os cristãos ignorantes e egoístas (lutando para assegurar seu pedaço de Céu), foram infiltrados por marxistas, freudianos, maçons e todo tipo de lobo em pele de cordeiro, transformando-se em um exército dividido, enfraquecido e sem um objetivo único e claro. Como afirmou o satanista Sun Tzu: “Um 100 exército confuso conduzirá o adversário à vitória.” Os cristãos brasileiro — que são 178 milhões numa população de 190 milhões — , deveriam, simultaneamente, enquanto aram a terra e semeiam o trigo arrancar também o joio. De outro modo somente nos livraremos do joio depois que ele tiver crescido e forte. Neste ponto arrancar o joio será uma tarefa muito mais árdua e sofrida. Não esqueçamos: os comunistas já assasinaram 150 milhões de cristãos em todo o mundo. O que acontecerá com os cristãos no Brasil se eles triunfarem? “Para que o mal triunfe, basta que o bem não faça nada.” 8.2. Norberto Bobbio. O novo Marx dos esquerdistas Imagine a situação: A II Guerra terminou, mas os nazistas socialistas, espalham-se e escondem-se pelo mundo, e em vez de enfrentarem o Tribunal de Nuremberg são deixados em paz. Eles, então, decidem retornar e permanecer na Alemanha, parar de usar o nome e a ideologia nazistasocialista (em público, em seus corações continuam nazistas, ateus e conspirando para subjugar o mundo). Em seguida, decidem adotar o socialismo democrático de Nornerto Bobbio (nazismo-socialismo + democracia permissiva) e passam a se autodenominarem socialistas democráticos. Pronto. Eis a nova face dos marxistas-socialistas-comunistas no Brasil e no mundo após a desmoralização do marxismo e da implosão do império comunista. No Brasil os marxistas-socialistas-comunistas uniram no Partido dos Trabalhadores (o nome do partido da Coréia do Norte), mas mantiveram um pequeno grupo agreghado no PCdoB (partido Comunista do Brasil) a fim de desviar a atenção das massas desinformadas, levando-as a pensar que “Comunistas são apenas os filiados ao PcdoB.” Riscaram a palavra comunismo de seu vocabulário (uma palavra associada a ditadura, genocídio, exploração, fracasso econômico e pobreza extrema), passaram a se autodenominam socialistas democráticos, e em vez de críticar e lutar contra a democracia, decidiram usá-la; montar e galopar no cavalodemocracia rumo ao poder; em vez de armas, usam o voto. Este é o novo plano e a nova estratégiapara a tomada e perpetuação do poder e da riqueza através do voto e do populismo (manipulação das massas desinformadas através do voto-de-cabresto disfarçado de bolsa-família e outras bolsas). Sob a liderança do coronel Hugo Chaves muitos caudilhos latinoamericanos já chegaram ao poder. Seu objetivo na América do Sul é a construção da URSAL, União das Repúblicas Socialistas da América Latina, como que para substituir a URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas). Acredita-se que este plano teria sido concebido no Brasil no 101 Fórum São Paulo, reunião anual dos comunistas da América do Sul que indicaram Hugo Chaves como o líder comunista substituto do enfermo Fidel Castro na América do Sul. Acredita-se ainda que o mentor principal deste plano teria sido o senhor Marco Aurélio Garcia auxiliado por José Dirceu, José Genoíno, Delúbio Soares, Sílvio Pereira (os mensaleiros) e Dilma Roussef, candidata idolatrada pelo Lula, entre outros. Com o uso das ideias de Bobbio a barbárie socialista-comunista adquiriu uma nova face humana. Todos os crimes do comunismo contra a humanidade foram jogados pela mídia irresponsável pra debaixo do tapete da história. Hoje, os marxistas-socialistas-comunistas evitam pronunciar a palavra comunismo e continuam conspirando para tomar o poder e a riqueza através da conspiração e da mentira. No dia 15 de outubro de 2009 o deputado José Genoíno (um dos 40 mensaleiros processados pelo STF) parece ter sido encarregado pela direção do partido de tornar pública a nova face ideológica do Partido dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados. Genoíno pronunciou um discurso onde entronizou Norberto Bobbio no lugar de Marx, rechaçou a ditadura comunista (do proletariado) e defendeu publicamente na TV Câmara o socialismo democrático proposto por Bobbio, o criador da nova síntese teórico-prática dos esquerdistas (marxistas-socialistas-comunistas) do Brasil e do mundo. Sem esquecer o modelo chinês: ditadura tirânica política + economia pseudoliberal (a economia chinesa continua sob as metralhadoras e baionetas dos ditadores. Veja-se o Massacre da Praça da Paz Celestial. Atente para a hipocrisia usada no nome da praça: Paz Celestial.= Paz do Céu). Desse modo, Norberto Bobbio tornou-se o novo Marx da esquerda mundial e brasileira que, embora afirme ter ultrapassado o maniqueísmo esquerda-direita e posto a ação social acima dos partidos (proposta de Bobbio) continua esquerdista, partidarista, radical e violenta, e conspirando para subjugar o Brasil e se perpetuarem no poder ao estilo chinês e venezuelano. As ações dos esquerdistas no poder desde 1994 (o Plano Real foi obra do governo Itamar Franco), que inaugurou a Era dos Escândalos: os 40 mensaleiros, dólares na cueca, dossiê São Paulo, o uso político da mentira, o enriquecimento de ex-terroristas, o apadrinhamento de esquerdistas nos cargos públicos, apoio a Zelaya na “invasão” de Honduras, as leis amorais, antifamília e anticristãs, o assalto à Constituição (com uma única emenda pretendem alterar ou suprimir 189 artigos da Constituição Federal), entre muitos outros absurdos, provam que os esquerdistas não mudaram suas ideias, nem seus ideais, nem seus métodos e nem seus 102 objetivos. Continuam mentindo e conspirando para destruir a liberdade e o Estado de Direito no Brasil (veja-se as ações políticas e violentas do MST). Mas mudaram de estratégia, e já não dizem isto publicamente, como faziam antes. Por isso, estão agindo como lobos em pele de cordeiros. Falam mansamente, sorriem mais em público, distribuem algumas migalhas (bolsa família, bolsa-cultura, vale-transporte, vale-gás, etc) de seus banquetes financiados com o dinheiro sofrido dos impostos pagos pela população. Simultaneamente, enaltecem, promovem e enriquecem dezenas de milhares de traidores, ex-terroristas, ex-assaltantes de bancos, ex-guerrilheiros violentos, ex-sequestradores, entre outros. Simultaneamente, tentam dar um golpe na Constituição Federal criando propostas de emendas e projetos de leis amorais, anticristãos e anti-família, pretendendo apagar da Constituição as palavras família, homem, mulher, filhos, pae, mãe, avô, avó, substituindoos em todos os documentos pela palavra filiação. Pretendem ainda legalizar a dupla homossexual como família, legalizar o casamento gay, a prostituição, as drogas, o aborto, o divórcio imediato, o racismo (cotas raciais), entre outras aberrações jurídicas anticristãs. Em um total e desrespeitoso ataque, os esquerdistas estão pretendendo descristianizar a Constituição Federal e o Brasil. Todas estas ações absurdas constituem partes do projeto do socialismo democrático, o Estado laico e pseudohumanista de Norberto Bobbio adotado pelos esquerdistas depois da desmoralização do marxismo e da queda do império socialista. Mas, será que é este modelo de sociedade materialista e anticristã o que o povo brasileiro realmente deseja? Por que será que a minoria esquerdista e petista acha que as suas ideias ateístas e materialistas (desmoralizadas pela queda do marxismo e do socialismo-comunismo) são melhores do que as ideias cristãs e Deusistas e devem ser impostas à maioria da população brasileira, que é cristã? A prepotência esquerdista (teomania) aliada às suas ações na história do Brasil revelam quem eles realmente são e o que fariam se dominassem completamente o Brasil. 8.3. Antonio Gramsci e a estratégia da supressão da matriz cultural cristã e sua substituição pela matriz cultural marxista A revista Veja (Veja. Set/2010. Pp. 66-67) publicou que o Ministro da Comunicação (ou da Supressão da Verdade) do Lula, o jornalista militante comunista Franklim Martins, elogiou a Cristina Kirchner por seu ataque à imprensa livre na Argentina. Essa postura está relacionada à aplicação do plano comunista/petista de suprimir a verdade, alcançar a hegemonia cultural e implantar o comunismo no Brasil. 103 Foi o comunista italiano Antonio Gramsci (1891-1937) quem criou a estratégia da supressão da verdade e a conquista da hegemonia cultural comunista em três etapas/frentes. Gramsci disse que era possível implantar o comunismo sem revolução ao estilo bolchevista, desde que as vozes dissidentes fossem suprimidas até que os militantes comunistas obtivessem a hegemonia cultural da nação (que as mentiras comunistas predominassem sobre a verdade democrata-cristã). Eis as três frentes de ação recomendadas por Gramsci: 1. iticar a imprensa livre em toda oportunidade, mesmo não havendo motivo, a fim de disseminar a descrença em tudo o que a imprensa livre publicar; 2. Apoiar leis que tornem cada vez mais inviável o exercício da imprensa livre. Leis que submetam os jornalistas a organizações de controle dominadas por comunistas partidários e governamentais. E também leis econômicas que minem gradativamente as fontes de financiamento da imprensa livre pela iniciativa privada na forma de anúncios; 3. Na busca da hegemonia cultural os comunistas devem criar jornais, revistas, rádios e redes de TV controlados pelo partido comunista a fim de concocorrem com a imprensa livre na busca da atenção de leitores e telespectadores.. Desse modo o militante comunista poderá fazer seu proselitismo, fingindo que está defendendo os interesse gerais da população, ou lutando para elevar o nível do jornalismo praticado no país. Tudo enganação. O único objetivo é atingir a hegemonia cultural quando então o partido comunista determinará o que é verdade e o que é mentira. Em setembro de 2010 o Lula (amigo do Fidel e do Chaves, comunistas de carteirinha) participou da fundação da TV dos Trabalhadores, uma concessão dada ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, que investiu 15 milhões de reais no projeto (dinheiro oriundo, supostamente do imposto sindical obrigatório cobrado dos trabalhadores). Parte da programação da TV dos Trabalhadores seria produzida pelo governo. Durante a inauguração do canal o jornalista comunista Franklim Martins disse: “Isto é uma revoluição. Mas é irreversível. E está apenas começando.” A revista denunciou que Martins apoiou financeiramente cerca de 3000 emissoras de rádio do interior para que divulgassem apenas notícias do interesse do partido petista/comunista.. Não há rádio ou TV no interiro do país que fale mal do governo. Os locutores e aprssentadores estão orientados para dizer: “Tudo o que o governo faz é bom.” A fim de amordaçar e suprimir a verdade o governo petista/comunista também envia recados para as rádios e para as emissoras de TV, lembrando-as de que é o governo quem renova as concessões e quem distribui as milionárias publicidades das empresas estatais. 104 Os comunistas já tentaram invadir o Brasil várias vezes. Foram derrotados todas as vezes que tentaram. Em toda a história nenhum poder satânico jamais triunfou. A queda do império comunista em 1990 já devia ter ensinado aos comunistas ateus do Brasil que na há força na Terra que possa derrotar a Deus. Os ateus comunistas brasileiros deveriam se lembrar da derrota da Intentona Comunista de 1935, da derrota da Intentona Comunista sob o Estado Novo, da derrota da Intentona Comunista de 1964, da derrota da Intentona Tancredista e da derrota da Intentona Comunista na Constituinte de 1988. Foram cinco derrotas fragorosas! Por que será que o império comunista implodiu? E por que será que os comunistas brasileiros foram derrotados tantas vezes no Brasil, mesmo contando com o apoio do comunismo internacional? Não será Deus quem está protegendo o Brasil? E se for Deus, quem é mais onisciente e poderoso: Deus, o Criador do universo, ou os comunistas tupiniquins brasileiros? Este é o tempo de Deus. Portanto, os comunistas/petistas devem se preparar para sua última e defintiva derrota, pois Deus e o Céu não toleram mais os crimes praticados pelos comunistas! A Libertação das Favelas e o Julgamento do Menslão foram apenas o início. Capítulo 09 A DESCRISTIANIZAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA DE 1988 E A D ESCRISTIANIZAÇÃO DO BRASIL Este livro apresenta ao leitor mais uma verdade inconveniente. Trata-se de um grito de alerta nacional sobre o plano oculto dos esquerdista de descristianizar o Brasil através de etapas 1. O fordismo populista,(a manipulação da democracia); 2. A descristianização da Constituição Federal (através de propostas de emendas constitucionais e de projetos de leis esquerdistas, antifamília e anticristãos); 3. A desintegração da família natural; e 4. A descristianização do Brasil. Talvez os próprios esquerdistas (por serem materialistas ateus) desconheçam o verdadeiro objetivo oculto por trás de suas ideias e ações: a completa desintegração da família natural (e consequentemente, da sociedade) e a completa descristianização da 105 Constituição Federal e do Brasil com base na glomourização, incentivo e premiação do comportamento antinatural e da exacerbação dos sentimentos mais indignos da natureza humana (a mentira, a ganância egoísta e a sexualidade irresponsável). Descristianização do Brasil está sendo apoiada pelos meios de comunicação de massa e com a conivência e o incentivo dos governos esquerdistas (15 partidos esquerdistas aliados). Os 4 espectros do mal estão avançando e fatalmente desintegrando moralmente e socialmente o Brasil, se o Congresso Nacional não despertar e deter o avanço dessa barbárie esquerdista. Não esqueçamos: para que o mal triunfe basta que o bem não faça nada. Um dos principais objetivos dos materialistas ateus que fizeram a Revolução Francesa de 1789 era a descristianização das França. Por quê? Porque famílias cristãs não fazem revolução sanguinária. E para destruir a fé cristã é preciso enfraquecer o caráter, a honra; é preciso desmoralizar os indivíduos, o que se consegue destruindo a família natural (homem-mulherfilhos), pois é a origem e a célula-base das sociedades/ é o ninho biológico humano, a escola primeira da afetividade (parental, fraternal, conjugal e filial), a escola primeira da educação do caráter e da aprendizagem das relações sociais harmoniosas; é a motivação da busca pela realização dos três desejos essenciais da vida (educação, família e prosperidade), a fonte maior da alegria e a causa natural da perpetuidade da espécie humana. Sendo assim, a destruição da família natural (enfraquecimento da fé, do amor e da verdade) é o primeiro passo para se fazer a revolução sanguinária. Os falsos humanistas liderados por Robespierre na Revolução Francesa conseguiram reunir um grupo de indivíduos sem escrúpulos, enganaram e manipularam a população e derrubaram a monarquia na França. E 5 anos depois estava implantado um reino de terror que ceifou as vidas de 30.000 (trinta mil) padres, freiras e pastores, centenas de milhares de cidadãos comuns e até o próprio Robespierre foi guilhotinado. Sem a descristianização não teria havido Revolução Francesa nem o terror republicano que derrubou a monarquia e revelou a barbárie da Revolução Francesa, que apenas 8 anos depois reimplantou a monarquia tirana, entronizando Napoleão Bonaparte como imperador supremo da França e originado o terror e o genocídio das guerras napoleônicas.* Estes foram * O livro As Noites Revolucionárias, de Restif de La Bretone (estantevirtual) é o mais fiel relato da Revolução Francesa escrito até hoje, pois Bretone se disfarçou de mendigo e saiu às ruas para anotar o que via. O livro Os Crimes de Napoleão, de Claude Ribbe (Record, 2008) é o retrato mais fiel sobre os crimes de Napoleão que inspiraram Hitler. 106 sempre os resultados das revoluções materialistas esquerdistas ao longo da história em toda parte do mundo. Por que no Brasil seria diferente? A liderança atual das Forças Armadas Brasileiras e o parlamentares atuais serão os responsáveis pelo genocídio que os esquerdistas brasileiros estão abertamente preparando para realizar no Brasil (Veja-se a violência e a ilegalidade do MST com apoio dos governos esquerdistas. Veja-se o passado político-revolucionário da candidata esquerdista Dilma Roussef. Veja a “ética” petista revelada no escândalo dos mensaleiros, entre outros). Hoje, vemos diariamente nos jornais e nos noticiários da TV o avanço do processo de descristianização do Brasil através da crescente desintegração da família natural, no aumento da promiscuidade e no aumento da criminalidade em todos os níveis e setores sociais. São os efeitos sociais da ação conjunta e constante dos quatro espectros do mal agindo em nosso país. Aonde este levará o Brasil, se os homens de bem do povo e do Congresso Nacional não despertarem a tempo para entender o que realmente está acontecendo e encontrar uma forma eficaz de deter a ação dos quatro espectros do mal esquerdista anticristão 9.1. Uma nova verdade inconveniente Este livro está estudando os quatro espectros do mal que nos ameaçam, seu atual nível de ação e seus efeitos destrutivos hoje e no futuro do Brasil. É a revelação de uma verdade inconveniente para o esquerdismo populista, para a indústria pornô e para a indústria do crime. É uma verdade inconviniente porque denuncia o plano esquerdista de descristianização do Brasil e a degradação moral e ética que cresce e desintegra a sociedade brasileira, contando com a omissão e até com o apoio dos cidadãos desinformados, do Congresso Nacional e dos governos esquerdistas, eleitos, em quase sua totalidade, por cristãos (católicos e protestantes, a maioria da população brasilira) desinformados e manipulados. Nenhum brasileiro com um mínimo de honra, de preocupação social e de amor pelo Brasil pode continuar ignorando esta nova verdade inconveniente; este novo atentado contra o Brasil. Os filhos das trevas agem dia e noite para fazer sua obra de destruição, enquanto os filhos da luz observam “dominados” como se nada estivesse acontecendo à sua volta (isto, quando não vendem suas consciências e almas). Por isso, suplicamos a Deus e ao Céu para que, quando os filhos da luz acordarem ainda haja tempo para defender o Cristianismo e o Brasil. Quando o Titanic colidiu com o iceberg os passageiros que estavam na parte de trás do navio disseram: “Tudo bem. A colisão foi na proa. Não 107 seremos incomodados” Estavam enganados, pois todos estavam no mesmo navio. O que os esquerdistas estão fazendo com o Brasil atingirá a todos, inclusive eles, suas esposas e seus filhos, pois o Brasil somos nós. 9.2. Os 4 espectros do equerdismo Qual a relação entre a extinta KGB, o atual grau de desintegração da família natural no Brasil e a desmoralização da juventude (intensificada a partir dos nos 60 com o festival de Woodstock, sexo, drogas e rock’n roll, o lema é proibido proibir, a liberação sexual, a emancipação da mulher, etc. A princípio a maioria dos cidadãos comuns perguntaria: Por que a KGB teria tido interesse na desintegração da família natural no Brasil? A resposta é: porque a KGB foi fundada para proteger o comunismo soviético e ajudar a implantar a revolução esquerdista no mundo, expandindo-a para o mundo a partir dos Estados Unidos e da Europa. O problema é que as populações dos Estados Unidos e da Europa eram cristãs. E cristãos têm fé em Deus. Por isso, sua maioria os cristãos não fazem da mentira, do roubo, do seqüestro, do tráfico de armas e drogas e do assassinato seus instrumentos de trabalho, como faziam e ainda fazem os esquerdistas nostálgicos que ainda lutam para “socializar” e controlar o mundo; agora, inspirados pelas ideias de Bobbio e pelo estímulo da China. Pessoas de fé e tementes a Deus não fazem revolução sanguinária, não assaltam bancos, não seqüestram, não traficam e nem praticam genocídio. Elas possuem fé e honra. Por isso, antes de deflagrar uma revolução sanguinária em um país cristão o comunismo precisava destruir a fé e a moralidade de seu povo. E a KGB planejava e executava as medidas ativas (aktivya meroprivatya) para desintegrar a religião, desmoralizar a juventude e desintegrar as famílias naturais nos países que pretendia invadir e subjugar. Eis a relação entre a KGB e a desintegração da família natural brasileira hoje: O Brasil ainda é o alvo mais desejado pelos esquerdistassocialistas, hoje autodenominados socialistas democráticos, que ainda sonham com um Brasil socialista-comunista como um país-modelo para o mundo; mas um Brasil ateísta e amoral. É um sonho louco (pois exige a derrota do próprio Deus), mas é o sonho louco de todos os esquerdistas ateus do Brasil. A idelologia marxista foi desmoralizado e o império comunista implodiu, mas os esquerdistas brasileiros desinformados (e os chamados idiotas úteis; os que trocam a alma por 30 moedas) continuam agindo para implantar o comunismo no Brasil, agora. dizendo-se inspirados no socialismo democrático do italiano Bobbio. Na verdade estão estimulados 108 pela ditadura comunista capitalista da China, cuja existência é a mais gritante prova da falsidade das teorias políticas e econômicas de Marx. Se o leitor acha que a KGB não aplicou o processo de desmoralização e de desintegração da família natural no Brasil, continue lendo este livro, pois ele vai assustá-lo. Lênin, fundador do Partido Comunista russo, escreveu: “Não se faz omeletes sem quebrar ovos. Não se faz revolução sem banho de sangue”. Fazer uma revolução nos moldes socialistas implica em mentir, provocar divisões, fomentar o ódio entre brancos e negros, índios e civilizados, pobres e ricos, povos e governos, etc; implica em roubar, seqüestrar, aterrorizar e assassinar. Ações criminosas ateístas e amorais que uma pessoa cristã não faria espontaneamente, mesmo sendo um cristão não-praticante. Por isso, antes de fazer a revolução violenta Marx e Lênin orientaram que os marxistas-socialistas-comunistas* deveriam destruir o Cristianismo (“A religião é o ópio do povo”.) e seus valores espirituais, morais e familiares. O Partido Comunista foi fundado no Brasil em 1919. Por quê e para quê, senão para implantar a ditadura socialista? E como fariam isto sem a desmoralização da juventude, a destruição da família natural e sem a descristianização do Brasil? Um breve estudo das ações socialistass ateus no Brasil prova sobejamente que as mesmas táticas da KGB foram e ainda estão sendo aplicadas entre nós. O marxismo-socialismo-comunismo não conseguiu destruir o Cristianismo e nem o sistema liberal de produção (que batizaram de capitalismo a fim de torná-lo odioso), mas provocou um prejuízo econômico * Marxismo = Socialismo = Comunismo. Depois da queda do império comunista os esquerdistas substituíram a palavra comunismo pela palavra socialismo. Marx escreveu que o socialismo era a etapa imediatamente anterior ao comunismo. A etapa socialista era o período de transição em que os esquerdistas marxistas no poder estariam fazendo a “limpeza” social, isto é, prendendo e fuzilando os empresários e os religiosos (latrocínio e genocídio). Lênin gritava: “Só venceremos quando o último capitalista for enforcado nas tripas do último padre.” Depois da etapa socialista viria então o comunismo, quando todas as riquezas confiscadas (propriedades privadas) seriam repartidas em partes iguais entre todos os bandidos que lideraram a revolução. Os pseudo-intelectuais esquerdistas que traíram seus países são vistos como idiotas úteis, e também são todos presos ou fuzilados. O verdadeiro povo, usado como massa de manobra e bucha-de-canhão apenas trocou de senhor. Agora é escravo de único senhor e patrão; o Estado comunista constituído por tiranos ladrões e assassinos cruéis. Canalhas que, assim como Hitler usou o darwinismo, encontraram uma falsa justificativa teórica para o latrocínio e o genocídio: a filosofia marxista. É o crime organizado no poder. O Supremo Tribunal Federal quando classificou o partido dos mensaleiros aloprados como “uma organização criminosa.” 109 e um genocídio sem precedentes na história do século XX. Todavia, apesar de seu estrondoso fracasso histórico e global, os socialistas brasileiros não se envergonharam e nem desistiram de seus planos para tomar e se perpetuar no poder por meios ilícitos e criminosos. Por que não desistiram? Porque a teoria marxista foi forjada para a tomada e a perpetuação no poder, e para isso ainda funciona. Assim, eles continuam usando a desinformação do povo (a base) e a ganância traidora dos empresários e políticos corruptos (a cúpula) para tomar o poder no Brasil, agora, não mais pela luta armada, mas através da mentira populista e do voto “democrático” (voto bolsafamília, o antigo voto-de-cabresto). Foi assim que Hugo Chaves estabeleceu o exemplo na Venezuela, o qual está sendo seguido integralmente pelos demais esquerdistas da América do Sul, inclusive do Brasil. Entre l988 e 1989 o mundo assistiu à estrondosa e vergonhosa queda do império comunista, o último dos impérios tiranos da história. O império comunista foi erguido com base nas ideias de Karl Marx e Friedrich Engels que reeditaram em 1848 as antigas ideias de A República, de Platão, e o regime violento e amoral de Esparta, cujas ideias e modelo social inspiraram a ideologia marxista e o ideal da sociedade comunista. No início do século XX Lênin não acreditava no aparecimento espontâneo do proletário revolucionário disposto a matar sem piedade. E resolveu treinar um grupo de mercenários assassinos dispostos a tudo) em, aproveitando-se de um levante popular copntra os cazares russsos, Lênin e os bolcheviquestomaram o poder na Rússia em 1917. Coube ao cruel tirano Joseph Stálin a consolidação da ex-União Soviética, um império formado pela invasão e anexação violenta de 34 países nos cinco continentes. Quando o império implodiu em l989 já havia invadido e dominado 35 países e provocado um genocído 4 vezes maior do que o genocídio nazista, e a ideologia marxista e seu ideal socialista já havia impregnado as mentes e os corações de 3 bilhões de pessoas. Como o marxismo-socialismo chegou tão longe e obteve tão expressiva vitória sobre a sociedade cristã ocidental, a mais elevada de todas as civilizações da história da humanidade? Os esquerdistas usaram o poder da mentira, das armas e do terror, mas seu maior avanço deu-se principalmente através do poder da fé e dos sentimentos (os ideais de igualdade, justiça e paz) roubados do Cristianismo. De outro modo, como atrairiam os cristãos? Os esquerdistas entenderam que o pilar de sustentação da sociedade cristã era a fé cristã e os valores morais da família natural (homem-mulherfilhos). Assim, para derrotar o mundo democrata cristão precisavam enfraquecê-lo de dentro para fora, desmoralizando e desintegrando sua 110 ideologia (o Cristianismo), seu ideal social (a sociedade cristã) e sua base de sustentação social: a família natural. Agiram assim porque precisavam de jovens rebeldes materialistas e sem escrúpulos para armá-los e empurrálos para a revolução violenta, transformando jovens cristãos em guerrilheiros mentirosos, traidores, ladrões, sequestradores e genocidas. Como as famílias cristãs sinceras respeitam a Deus não usam a mentira, a violência, o latrocínio* e nem o assassinato como instrumentos de ação. Assim enquanto as pessoas fossem cristãs o comunismo não triunfaria na sociedade cristã ocidental. Era imprescindível, portanto, destruir o Cristianismo ou subvertê-lo (marxistizaram a teologia cristã, criando a teologia da libertação e a “Igreja” Popular, ambas desintegradas pelo Papa João Paulo II e desmoralizadas pelo fracasso global do comunismo). Por que o marxismo-socialismo-comunismo decidiu desintegrar a família natural? O espaço específico onde a fé e os valores morais e éticos cristãos são ensinados é a igreja, mas é no seio das famílias naturais que aqueles valores são cultivados e transmitidos em primeira mão para as * Os crimes do Comunismo foram 4 vezes maior do que os dos Nazismo — Pela pressão dos marxistas-comunistas infiltrados na mídia, no governo e no Congresso Nacional, muitos cidadãos, congressistas e até jornalistas das redes de rádio e TV têm medo de pronunciar as palavras marxismo e comunismo, como se os marxistas-comunistas fossem super-herois, mocinhos do bem. Ora, o Partido Nacional Socialista, o Nazismo de Hitler, deflagrou a II Guerra Mundial, invadiu e destruiu dezenas de países europeus e mutilou e matou 50 milhões de pessoas. Hoje, devido ao poder e à influência política, econômica e de comunicação dos judeus, escrever e denunciar os crimes do nazismo virou moda, dá status e prêmios. Brevemente, quando os crimes dos marxistas-comunistas se tornarem públicos no mundo (150 milhões de assassinatos, 35 países saqueados e destruídos e 70 anos de conspirações, espionagem e guerra fria contra o mundo) os marxistas-comunistas serão julgados no Tribunal Internacional de Moscou (similar ao Tribunal de Nurenberg, que julgou os crimes dos nazistas contra a humanidade). Quando isto acontecer, e acontecerá em breve, os marxistas-comunistas serão desmascarados e vistos como os hitleristas-nazistas: genocidas que praticaram crimes hediondos contra a humanidade. O Custo Humano do Comunismo — Artigo da revista Le Fígaro (edição de 18 de novembro de 1978) estimou em 150 milhões de mortos o número do genocídio provocado pelo comunismo. Isto, até 1978. O império comunista caiu entre 1988 e 1990, 12 anos depois. Obviamente, o número de vítimas aumentou e continua aumentando na China, na Coréia do Norte e em Cuba. Uma história completa da marcha cruel e inútil do comunismo foi registrada na obra O Livro Negro do Comunismo (Bertrand Russel. Brasil, 2006), escrito por Stephane Courtois, Nicolas Werth e outros. A marcha criminosa e fracassada do comunismo no Brasil foi registrada no livro A Verdade Sufocada (Editora Ser, 2006), escrito pelo General do Exercito Carlos Alberto Brilhante Ustra, com base nos arquivos históricos da imprensa e do exército brasileiro. e em entrevistas. 111 crianças e os jovens das futuras gerações. Por isso, os socialistas entenderam que antes de fazer a revolução violenta era necessário desmoralizar e desintegrar a religião cristã e as famílias naturais cristãs. Somente então poderiam aliciar a juventude e montar um “exército” de ex-cristãos transformados em rebeldes guerrilheiros ateus, amorais e inescrupulosos para os quais o fim justifica os meios. Inspirados nos princípios amorais e cruéis de Maquiavel (O Príncipe, 1513), nos esquerdistas franceses que implantaram a república-reino do terror na Revolução Francesa e nas barbáries de Napoleão, os socialistas concluíram que para destruir a sociedade cristã e construir a sociedade socialista-comunista ateísta tudo era lícito. A mentira, o roubo, o seqüestro, o tráfico, o terrorismo e o assassinato tornaram-se instrumentos e armas dos socialistas para a tomada do poder e a posterior prática do latrocínio (fuzilamento dos não-socialistas e empresários e confisco de seus bens). Foi assim ao longo de toda a história de 70 anos do comunismo no poder em 35 países dos cinco continentes. É assim ainda hoje na China, na Coréia do Norte e em Cuba. E é assim na Venezuela, na Bolívia, no Equador e em cerca de 10 países latinoamericanos hoje, onde o populismo esquerdista, ou o socialismo democrático (os novos nomes dos socialistas-comunistas) tomou o poder usando a miséria, a democracia e o parlamento (criando e aprovando leis e emendas constitucionais pró-socialismo). Nenhuma autoridade do Congresso Nacional brasileiro deveria se surpreender com o uso cínico da mentira por parte de alguns esquerdistas (é a tática do não existe Mensalão, do Eu não sabia e do Não houve encontro). Para os socialistas a mentira sempre foi um instrumento de trabalho. Lênin ensinou: “Uma mentira repetida mil vezes será aceita como uma verdade.” Obviamente uma mentira sempre será uma mentira, mas repetida mil vezes poderá ser aceita pelas massas desinformadas como se fosse uma verdade. Por isso, sempre que são desmascarados os esquerdistas negam tudo cinicamente mil vezes. Eles sabem que as massas populares desinformadas, a maioria da população, acreditará na repetição do Eu não sabia desde que o bolsa-família (o voto-de-cabresto) seja mantido. O sociólogo russo Pitirin Sorokim (1889-1968), logo após descobrir a verdadeira face do socialismo-comunismo, a barbárie com face humana, como o definiu Jean François Revel, escreveu em l935: “Todas as revoluções políticas que levaram ao colapso social foram precedidas de uma revolução sexual na qual a família e o matrimônio foram desprezados e desvalorizados.” A necessidade de desintegrar os valores espirituais e morais da família natural como preparação para a revolução violenta também foi 112 denunciada em l970 por Yuri Alexandrovitch Bezmenov, ex-agente de propaganda da KGB na Índia. Eis como Bezmenov denunciou a guerra psicopolítica, ideológica e moral, do comunismo contra as democracias cristãs: “15% de tempo, do dinheiro e do pessoal da KGB são gastos em espionagem. Os outros 85% são gastos em um processo mais lento chamado de subversão ideológica, que consiste basicamente em mudar a percepção da realidade dos jovens a tal ponto que apesar da abundância de informação verdadeira eles não sejam capazes de chegar a conclusões razoáveis no interesse de defender a si mesmos, suas famílias, sua comunidade nem o seu país. É o processo de desmoralização. Leva-se de 15 a 20 anos para desmoralizar uma nação... Os jovens são contaminados e programados para pensar e reagir somente a estímulos específicos, que seguem o padrão planejado pela KGB. Ninguém conseguirá mudar suas ideias... O processo de desmoralização é completo e irreversível”.* Sem dúvida a fé cristã e os valores morais da família natural brasileira estão sob o ataque contínuo de um inimigo traiçoeiro e covarde que nunca revelou sua verdadeira face. Os esquerdistas socialistas aliciavam e investiam pesado em intelectuais, atletas e artistas (transformados em agentes de propaganda, idiotas úteis, na linguagem da KGB) e compravam o voto de apoio de políticos oportunistas, gananciosos, ignorantes e traidores (veja-se o mensalão) para que estes aprovem leis antifamiliares e antipatrióticas. Até parlamentares católicos e protestantes têm traído a Deus e a Jesus, e vendido a alma aos traidores esquerdistas por algumas moedas de ferro. Esqueceram-se de que não adianta ganhar o mundo e perder a alma. Tudo é planejado friamente como preparação para a revolução violenta. Mesmo depois do fracasso mundial do comunismo a China, a Coréia do Norte e Cuba continuam usando a ideologia marxista e a violência para se perpetuarem no poder e na riqueza, que é o que realmente lhes interessa. E na Venezuela de Hugo Chaves, na Bolívia de Evo Morales (entre outros países sulamericanos governados por esquerdistas) e no Brasil dos políticos aloprados e dos políticos do Partido dos Sem-terra (dos camponeses para somar-se ao Partido dos Operários, unindo a foice e o martelo) que não querem terra, mas poder e riqueza, ainda se usa o sonho fracassado da sociedade comunista (agora chamada de socialista). Resta * Soviet Subversion of the Free World Press (Subversão Soviética da Imprensa do Mundo Livre), entrevista concedida ao jornalista americano G. Edward Griffin em l970 (entrevista gravada e disponível no YouTube). Voltaremos a Bezmenov mais adiante. 113 saber se os verdadeiros cristãos e patriotas brasileiros permitirão que o Brasil seja arrastado para essa aventura aloprada e sem futuro. A ideologia e a estratégia dos esquerdistas de 2009 ainda é a mesma do Marx de 1848 e do Lênin de 1917: pressão de cúpula + pressão de base (políticos corruptos e leis esquerdistas + sindicalistas e camponeses — semterra e “sem-terrinha’ em ação para fazer a revolução”). A ideologia marxista é falsa. Por isso, não funciona na prática. A sociedade socialista, o “céu” prometido pelos esquerdistas era o inferno. E o sofrimento das pessoas provocou a implosão do império socialista em todo o mundo. Os socialistas sabem que a ideologia marxista é falsa, não serve para gerar progresso social, político nem econômico, e que a igualdade socialista nunca existiu em nenhum dos 35 países que os socialistras invadiram. .Como disse Rui Barbosa: “A igualdade absoluta é a maior das injustiças porque dá o mesmo a todos como se todos se equivalessem.” Se a ideia da igualdade absoluta fosse aplicada o ladrão criminoso, o preguiçoso mentiroso e o trabalhador esforçado e honesto receberiam a mesma quantia. Mas os esquerdistas aloprados também sabem que, como instrumentos para a tomada do poder, o marxismo e o ideal comunista da igualdade (agora chamado de socialista) ainda funcionam, pois as pessoas ainda podem ser desinformadas e enganadas. Por isso continuam usando as ideias marxistas e o ideal comunista, e prometendo o “socialismo”, a sociedade do futuro onde tudo pertencerá a todos e será dividido em partes iguais entre às massas populares. Usando a palavra socialismo, tiranos como Hugo Chaves conseguiram se perpetuar no poder usando a mentira e a própria democracia. Através da enganação das massas populares desinformadas Chaves conseguiu infiltrar e controlar o Poder Legislativo e o Poder Judiciário (não estão fazendo o mesmo no Brasil?). Assim, recriou na Venezuela a velha e corrupta nomenclatura da ex-União Soviética e do bloco comunista em geral, a aristocracia desonesta, tirana e criminosa que amordaça os meios de comunicação e se autoprotege para conservar seus privilégios como patrão único do povo empobrecido e escravizado. Os esquerdistas aloprados não estariam tentando fazer o mesmo no Brasil? O esquerdista Zelaya tentou aplicar o mesmo golpe em Honduras. O Supremo Tribunal Federal não autorizou, e convocou o exército para defender a Constituição e a democracia hondurenha. O erro dos hondurenhos foi o modo como expulsaram o rico fazendeiro Zelaya. Atualmente, os socialistas estão seguindo o exemplo da China (que assumiu a liderança perdida pela ex-União Soviética) e a Venezuela de Hugo Chaves (que assumiu a posição de Fidel e de Cuba). Trocaram as metralhadoras, os assaltos a bancos, os sequestros, o tráfico de armas e 114 drogas, etc, por mentiras e votos. E todo esse processo começa na destruição dos valores cristãos e familiares, pois as pessoas de bem buscam a prosperidade através da criatividade, do estudo e do trabalho, e não através da política mentirosa e do roubo do dinheiro público. O Brasil está sendo descristianizado. A Constituição Federal está sendo mutilada e descristianizada. Diante da grave situação do Brasil atual a família natural brasileira pede socorro a Deus, Seu Criador, e ao Congresso Nacional, seu legal e legítimo defensor democrático. As famílias naturais (homem-mulher-filhos), células fundamentais da sociedade brasileira, estão sendo atacadas e desintegradas. Vítimas da ignorância, da confusão ideológica e da desintegração dos valores morais alguns brasileiros estão atacando e desintegrando a família natural, e juntamente com ela, a própria sociedade brasileira, esquecendo que estão destruindo a si mesmos e as suas próprias famílias, pois o ataque contra a família natural é um ataque contra o Estado brasileiro. 9.3. O Estado brasileiro tem o dever constitucional e jurídico de proteger a família natural no Brasil Ainda é possível salvar a família natural e impedir a desintegração social do Brasil? Como o ataque contra a família natural é simultaneamente um ataque contra a sociedade brasileira, o povo (a maioria absoluta constituída por famílias naturais) pode exigir a proteção legal do Estado quanto ao cumprimento do preceito constitucional (Artigo 226: “A família, base da sociedade, terá a proteção do Estado”). Constitucionalmente o governo brasileiro tem o dever de proteger a família natural, uma vez que a desintegração da mesma conduzirá simultaneamente à desintegração da sociedade brasileira, que é dever do Estado defender e proteger. Sendo assim, o Congresso Nacional não pode ceder às pressões da minoria homossexual e dos esquerdistas e aprovar as leis antifamília e anticristãs (lei da homofobia, legalização da prostituição, legalização das drogas, legalização do aborto-infanticídio, legalização do casamento homossexual, legalização dos bingos, lei do divórcio imediato, das cotas raciais,* entre outras leis anti-Deus e anti-humanas que violam as crenças e * Estatuto da Igualdade Racial. Frustrando os esquerdistas alorados o Congresso Nacional rejeitou a lei das cotas raciais que, negando a miscigenação, nossa cor morena e a conclusão genética (não existem raças étnicas) tentou dividir o Brasil em brancos e negros e estimular o ódio e o conflito entre nós. Em vez da lei racista dos esquerdistas aloprados o Congresso Nacional aprovou a lei das cotas sociais, facilitando o acesso dos brasileiros mais carentes à universidade independentemente do tom de sua pele. Somos o único povo 115 os valores espirituais e morais históricos do povo cristão brasileiro, a maioria natural familiar. Se no estágio atual de desintegração familiar a criminalidade e a promiscuidade já estão levando o Brasil à beira do caos e do desespero, o que acontecerá se as leis antifamília e anticristãs forem todas aprovadas? 9.4. Os agentes agressores contra a família natural Quais os agentes agressores que estão continuamente atuando para a desintegração da família natural no Brasil, e simultaneamente, contra a integridade do Estado brasileiro? Esta é uma pergunta que nunca foi formulada e nem respondida com a clareza e a coragem exigidas. Por quê? Porque, de alguma forma, todos nós estamos envolvidos e somos direta ou indiretamente culpados pelo estado caótico da família natural atual. Senão, vejamos. Agente agressor 1. A omissão do Estado e da população. Quando ignoramos a crise de valores, a crise da educação, a crise política, econômica e social... Enfim, todas as vezes que ignoramos e nos omitimos diante dos problemas da sociedade brasileira da qual somos partes integrantes, estamos contribuindo indiretamente para o agravamento de sua situação. A maioria dos membros do governo e e a maioria adulta da população sabe quais os agentes causadores da crise da família, que é uma crise de valores espirituais, morais e éticos. E sabem também que a causas da crise de valores está na ausência da educação do caráter, a qual é provocada pela falta de educadores do caráter. Este tipo de educadores. não podem ser falsos religiosos nem falsos moralistas. Os educadores do caráter têm que ser verdadeiros; têm que viver com sinceridade em seu cotidiano tudo o que ensinam aos seus alunos. Em outros termos, a educação do caráter é a educação nascida da força do exemplo vivo. Poucos desejam se tornar educadores do caráter, pois poucos têm a forma moral e o amor sacrifical necessários para tanto. Além disso, o Estado e a população não unificado (miscigenado) do mundo. Somos todos brasileiros. Somos Uma Família sob Deus (Sugestão de leitura: Não Somos Racistas. Ali Kamel. Nova Fronteira, 2006. RJ). Infelizmente, a lei da homofobia já foi aprovada em uma sessão noturna pela Câmara dos deputados, e a lei do divórcio imediato já foi aprovada pelo Congresso Nacional. Mas uma maioria parlamentar pode revogar a lei do divórcio imediato, propondo em seu lugar uma lei da responsabilidade familiar, uma lei que estimule a reconciliação familiar. Em 1988 o Centrão Democrático cassou o regimento interno da Constituinte, cortou 224 artigos da Constituição esquerdista já pronta e elaborou uma nova Constituição. Se a maioria cristã do Congresso Nacional decidir defender o Cristianismo e a família natural brasileira Estará legislando em defesa da Constituição Federal e do Brasil, e ninguém o impedirá. 116 valorizam adequadamente quando não os critica e menospreza o educador do caráter, classificando-os de reacionários, retrógrados, antiprogressistas, moralistas e ultraconservadores, etc. Ao que parece, apenas as igrejas cristãos estão preparando novos educadores do caráter no Brasil, quase sem apoio algum, quando não sob discriminação e perseguição por parte de alguns esquerdistas aloprados que, por ignorância ou má fé, parecem ter esquecido que foram os verdadeiros educadores do caráter (os educadores cristãos) que construíram a mais elevada de todas as civilizações das história: a civilização cristã ocidental, que inventou a democracia cristã que venceu a ditadura do império socialista ateu erguido pelos esquerdistas. Agente agressor 2. Os anti-ídolos da televisão. Como preparar novos educadores do caráter dentro da família se os lares foram invadidos pela anti-educação da televisão, onde a quase maioria de seus expoentes é constituída por maus exemplos; indivíduos materialistas e hedonistas para os quais religiosidade e Deus são apenas palavras atrás das quais eles se escondem como lobos em pele de cordeiro, e para os quais moralidade é viver egoisticamente fazendo tudo o que querem à hora que desejarem. Tais pessoas perderam a fé e o respeito a Deus. Por isso, sequer cogitam acerca das conseqüências de suas palavras e ações. Sua lei é o lema do é proibido proibir. Em sua maioria, jovens, famosos e ricos, estes agentes levam uma vida hedonista e ociosa envolvida com festas, álcool, drogas e sexo. E como esse estilo de vida desvaloriza o trabalho, o estudo, os valores morais e o auto-sacrifício a maioria da juventude almeja seguir seus exemplos. Em relação aos anti-ídolos da televisão (jovens, bonitos, famosos e ricos) seus pais, seus professores e os educadores religiosos são vistos como “perdedores.” O lado negro da vida antifamiliar, ateísta, hedonista, promíscua, viciada e, não raro, depressiva e curta dos anti-ídolos da televisão não é sequer comentado. Desse modo, a anti-educação, os maus exemplos ensinados pelos expoentes da televisão revela-se como o principal agente agressor contrário ao estilo de vida e ao ideal familiar. A influência antifamiliar dos anti-ídolos da televisão é o maior problema uma vez que a influência deles suplantaram e substituíram quase por completo a influência dos pais, dos professores e dos líderes religiosos cristãos, as 3 fontes da educação do caráter antes deles. Agente agressor 3. Os intelectuais seculares. O terceiro grupo de agentes agressores antifamilia natural são os intelectuais seculares, os materialistas e ateus. Eles sempre coexixstiram lado a lado com os intelectuais espiritualistas e Deusistas em todos os tempos, desde a China, a Índia e o Egito antigos. A dicotomia Deus-não-Deus e seus derivados é uma parte onipresente entre todos os povos e culturas ao longo da história. Essa 117 dicotomia também se manifestou em cada época da história e de acordo com o nível da mentalidade humana: mitologia (explicações mítico-místicas ilógicas), filosofia (explicações racionais lógicas) e ciência (explicações racionais lógicas e experimentais). 9.5. Os intelectuais ateístas: os novos “clérigos” O jornalista e historiador americano Paul Johnson, em sua brilhante obra Os Intelectuais (Imago, 1980), nos deu uma das melhores definições dos intelectuais seculares: “Ao longo dos últimos 200 anos, a influência dos intelectuais vem crescendo regularmente. Na verdade, o surgimento do intelectual secular foi um fator decisivo para formar o mundo moderno. Visto de uma perspectiva histórica ampla, trata-se, em muitos aspectos, de um fenômeno novo. Não há dúvida de que desde suas primeiras encarnações como escribas, profetas ou padres os intelectuais exigiram para si a tarefa de orientar a sociedade. Com o declínio do poder do clero no século XVIII (a partir da Revolução Francesa) um novo tipo de mentor surgiu para preencher o vazio e conquistar os ouvidos da sociedade. O intelectual secular, mesmo sendo deísta, cético ou até, estava tão disposto quanto qualquer pontífice ou presbítero a dizer como os homens deviam agir diante dos problemas dessa sociedade. Desde o princípio, expressou uma devoção especial para com os interesses da humanidade e uma predestinação evangélica para fazê-los avançar graças a seu ensino. Deu a essa tarefa auto-imposta um sentido muito mais radical do que lhe tinha dado seus predecessores do clero. Não se sentiam limitados por nenhum corpus de uma religião revelada. A sabedoria coletiva do passado, o legado da tradição, os códigos prescritos por uma experiência ancestral existiam para ser seletivamente seguidos ou para ser completamente rejeitados, dependendo apenas do bom senso de cada um. Pela primeira vez na história humana— e com uma arrogância e audácia crescentes —, os homens se diziam capazes de diagnosticar os males da sociedade e curá-los com sua inteligência auto-suficiente; diziam ser capazes de traçar um plano pelo qual não apenas a estrutura social, mas os hábitos básicos do ser humano podiam ser transformados para melhor. Ao contrário de seus antecessores sacerdotais, eles não eram servos nem intérpretes dos deuses; eram seus substitutos. O herói deles era Prometeu, que roubou o fogo celestial e o trouxe para a Terra.” A essa descrição dos intelectuais seculares ateus feita por Johnson nada há a acrescentar. Ele disse tudo. Em seu livro biográfico Johnson 118 estuda a vida dos expoentes intelectuais da modernidade, entre os quais Rousseau, Marx, Tolstoi, Brecht, Russel, Sartre, entre outros, expondo o baixíssimo nível moral com que encaravam a vida real. Suas ideias e suas vidas pareciam coisas distintas. Johnson revela o falso humanismo de seus conselhos, o descaso com que analisaram os fatos e qual o grau de respeito que cultivavam para com a verdade. Como praticavam em suas vidas íntimas os princípios que defenderam, qual a atitude com relação a seus filhos, cônjuges e amigos. Como se portaram com relação ao poder, a fama e o dinheiro. Johnson revela que eles não passaram de um engodo. Foram indivíduos mesquinhos, irresponsáveis e, muitas vezes, insanos e violentos. E, recorde-se, todos eles estavam alinhados com o materialismo ateu e o esquerdismo. Dentre todos os intelectuais ateístas que contribuíram para a construção de uma nova ideologia (o marxismo) e um novo modelo de sociedade (o comunismo) como contrapropostas para o Cristianismo e a sociedade cristã, quatro intelectuais ateus merecem destaque especial: Isaac Newton (teorias mecanicistas da origem e natureza do universo), Karl Marx (teorias econômicas, políticas e sociais), Charles Darwin (teorias biológicas) e Sigmund Freud (teorias psicológicas, sentimentais e espirituais). Todo o pensamento modernista foi erguido sobre estes quatro pilares teóricos, os quais inspiraram o esquerdismo e as revoluções Francesa, Nazista e comunista. Todavia, como já se disse anteriormente, a nova ciência quântica do século XX (holística, sistêmica, transfísica e organísmica) suplantou a velha ciência do século XIX que fundamentou o marxismo e o comunismo. Sem um suporte teórico e sem um resultado prático consistentes o marxismo se desmoralizou e o império comunista implodiu. E como a utopia continua; como a humanidade continua sonhando com uma ideologia verdadeira e um modelo de sociedade verdadeiro e funcional, podemos propor o Deusismo (a ideologia da paz, o pensamento de Deus) e o familismo (a Sociedade-família, a sociedade familista) como a nova ideologia científica e o novo modelo social científico atualizados como a ideologia e a sociedade que predominarão no futuro próximo. E por que predominarão? Porque a verdade natural e espiritual, a explicação verdadeira e última sobre o universo e o homem serão atingidos. E depois deste ponto Deus e a humanidade descansarão e viverão finalmente em paz. O que dá dinâmica e sabor à vida é a prática do amor, da verdade, as ciências, as artes, os esportes, os ofícios, a família, o lazer, etc. O progresso humano não mais será desviado e nem detido pela figura do mal, que somente causou sofrimento e destruição ao longo de toda a história. Sob injusto e incessante ataque a família natural brasileira pede socorro a Deus, Seu Criador, e ao Congresso Nacional, seu legal e legítimo 119 defensor democrático. E como o Brasil é uma nação amada e pertencente a Deus, Este a ouvirá mais uma vez, pois força ou poder político algum pode superar e vencer o poder do amor e da verdade de Deus. E o bem triunfará no Brasil. Capítulo 10 A DESTRUIÇÃO DA F AMÍLIA NATURAL E SUAS CONSEQUÊNCIAS SOCIAIS 120 A família natural começou a ser sistematicamente atacada a partir de 1917 quando Lênin tomou o poder na Rússia e começou a difundir as teorias marxistas-leninistas. O ataque recrudesceu com Stálin, o sucessor de Lênin, que decidiu exportar as teorias marxistas e a revolução comunista para o mundo. Nos anos 60 o comunismo internacional através de agentes da KGB disfarçados de diplomatas concentrou seus ataques contra a cultura cristã nos Estados Unidos, que era o centro de defesa da democracia cristã e o centro de influência cultural do mundo. E a KGB criou o movimento da Contracultura (contra a cultura cristã) e o pôs em prática através da guerra psicopolítica (guerra ideológica + guerra moral) voltada para a desestabilização e desintegração dos Estados Unidos através da desmoralização, da confusão teórica (desinformação) e da alienação social, política e econômica da juventude, o que levaria à desintegração da família natural e da sociedade cristã norte-americana e mundial. Stálin já conhecia os efeitos maléficos da política antifamília, pois já havia posto em prática a hipótese marxista da origem social da família, definida como fruto de uma relação econômica escravista. A prática dessa hipótese quase destruiu a então União Soviética. Por isso, Stálin e a KGB sabiam que atacando e desmoralizando a juventude dos Estados Unidos desintegraria a família natural cristã e automaticamente atingiria todo o mundo democrata cristão. Um país cuja juventude foi desmoralizada (destituída de valores morais) e alienada da verdade e da realidade social* não sobreviveria, pois a desintegração da família desintegraria o país. Esse plano sinistro, a guerra psicopolítica, é inacreditável do ponto de vista da moral e da ética cristãs. Mas foi confirmado e denunciado mundialmente por Yuri Bezmenov, ex-agente de propaganda da KGB no corpo * O comunismo, o hinduísmo e os Beatles. Percebendo que as crenças mítico-politeístas do hinduísmo (incluindo a ufologia) alienavam as pessoas da verdade e da realidade social, política e econômica, a KGB passou a usar as crenças hinduístas como arma psicopolítica. Foram auxiliados pelos Beatles que, ignorantes e alienados, adotaram o hinduísmo através da meditação transcendental do guru Maharishi Maesh Yogue, popularizando-as nos Estados Unidos e no mundo. Recentemente a novela Caminho das Índias, de Glória Perez, contribuiu enormemente para a popularização do hinduísmo no Brasil, enaltecendo e fortalecendo o esoterismo e a cultura afro-indiano (mítico-politeísta) e denegrindo o Cristianismo e a cultura cristã (realista-monoteísta). Embora inconsciente, os cristãos atacam a si próprios, esquecendo que o Cristianismo criou a mais elevada civilização da história da humanidade, e que o império comunista atacou a civilização cristã moral e teoricamente durante todo o século XX, mas implodiu, enquanto a civilização cristã sobreviveu, provando que no coração humano o bem sempre vencerá, e nas páginas da história do mundo o bem sempre venceu o mal. Veja os impérios antigos e os impérios napoleônico, nazista e comunista. 121 diplomático da Índia. Bezmenov desertou na Índia nos anos 60 disfarçado de Hyppie e foi exilado no Canadá e depois nos Estados Unidos (voltaremos a Bezmenov mais adiante). Os fatos históricos dos anos 60 e seus efeitos sociais ao redor do mundo confirmam as denúncias de Bezmenov, pois a partir dos anos 60 os valores morais e as teorias da juventude e da sociedade cristã ocidental passaram a ser sistematicamente atacados e destruídos, chegando ao ponto atual em que a pureza sexual e a fidelidade são vistas como doenças, o adultério (a traição) virou piada e alguns estão propondo o reconhecimento do homossexualismo como família e a legalização profissional da prostituição. Nos anos 60 a KGB manipulou o uso da pílula anticoncepcional para difundir e estimular o sexo livre, o feminismo e a guerra entre os sexos; manipulou o rock através do Festival de Woodstock para difundir e estimular o uso das drogas, do alcoolismo e do tabagismo; manipulou o hinduísmo como substrato místico, e até o LSD (ácido lisérgico) como a droga da espiritualidade a fim de se contrapor ao Cristianismo; manipulou as teorias amorais da psicanálise de Freud para destruir a fé e a moral cristã e estimular a rebelião e a liberação sexual, criando a chamada revolução sexual feminina, que destruiu e está destruindo milhões de famílias naturais em todo o mundo; manipulou as ideias de Marx para desestabilizar a política e a economia norte-americana, entre outros crimes estarrecedores contra a humanidade. A importância e a necessidade imprescindível e vital da família natural e dos valores familiares (companheirismo, fidelidade, fraternidade, solidariedade, afetividade, entre outros) para os indivíduos e para a sociedade foram demonstradas plenamente pelo pesquisador norteamericano Dr. Joseph Daniel Unwin em sua pesquisa de antropologia comparada que durou 7 anos, e na qual foram estudadas em detalhes 80 sociedades e 16 civilizações dentro de um período de mais de quatro mil anos de história. Ao final de sua pesquisa o Dr. Unwin constatou que “Todas as sociedades que menosprezaram a família e os valores familiares declinaram e desapareceram, enquanto aquelas que valorizaram e protegeram a família sobreviveram e prosperaram.” Exemplos antigos notáveis deste fato são a Grécia e o Império Romano. Exemplos atuais do mesmo fato são o Império Comunista (desintegrado) e o Império Americano, em declínio devido À democracia permissiva e pseudo-representativa. Os costumes sexuais amorais da antiga Grécia enfraqueceram e desintegraram moralmente o Império Romano. Os registros históricos do Império Romano e os registros arqueológicos de Pompéia e Herculano (soterradas pelo 122 Vesúvio) são provas históricas do alto grau de degenerescência moral daquelas cidades. Outro exemplo histórico que confirma a pesquisa do Dr. Unwin é o povo judeu, que tem 4.000 anos de história. Apesar de ter sido invadido, dividido, saqueado e dispersado pelo mundo por quase dois mil anos, sobreviveu e preservou sua identidade cultural intacta. Por quê? Uma das causas da sobrevivência étnica e cultural do povo judeu foi o forte vínculo familiar da tradição judaica.* As consequências trágicas da desintegração da família também foram confirmadas pelo sociólogo russo Dr. Pitirim Alexandrovitch Sorokin (1889-1968), da Universidade Harvard. Depois de analisar diversas culturas dos cinco continentes ao longo da história Sorokin escreveu que “Todas as revoluções políticas que levaram ao colapso social foram precedidas de uma revolução sexual na qual a família e o matrimônio foram desprezados e desvalorizados.” Sorokin também destacou que nos primeiros anos da Revolução Russa, com base na política anti-religiosa oficial, o governo atacou deliberadamente o matrimônio e a família. Qualquer cidadão podia obter o divórcio por qualquer motivo e a qualquer momento (a lei do divórcio imediato também já foi aprovada no Brasil). O aborto era legal e facilitado (a lei do aborto/infanticídio está em discussão no Brasil) e o sexo precoce casual e extraconjugal estão sendo estimulados e popularizados no Brasil pela televisão. Sorokin registrou em seu livro The American Sex Revolution (1956) os resultados daquela política oficial de Stálin: “Em poucos anos, gangues de crianças sem lar e violentas tornaramse uma séria ameaça para o país. Milhões de vidas, especialmente meninas, foram destruídas. O divórcio e o aborto chegaram ao máximo. O ódio, os conflitos e as psiconeuroses gerados pela desintegração familiar aumentaram rapidamente. A produtividade nas fábricas decaiu. Os resultados foram tão alarmantes que o governo foi obrigado a inverter sua política antifamiliar. A propaganda do ‘Copo de Água’ foi declarada contrária à Revolução, e em seu lugar foi implantada a glorificação oficial da castidade e da santidade do matrimônio. Em outras palavras: os russos descobriram a triste realidade de que o sexo livre, se considerado apenas como um apetite a mais, não só arruinava o individuo, mas arruinava rapidamente o próprio país.” * Educação e valores morais — Estes fatos históricos nos levam a pensar nos valores que fundamentam as relações familiares (transmitidos e aprendidos na família) como os valores que poderiam infundir novo fôlego no sistema educacional atual, cujo maior problema é a ausência da educação de valores (educação do caráter). 123 E foi o desastre social provocado por essa política na ex-União Soviética que inspirou a guerra moral. Os tiranos socialistas aprenderam que o sexo livre conduz à desintegração da família natural e do próprio país. E passou a difundir o sexo livre nas democracias cristãs e a atacar a família natural, classificando-a como uma instituição falida, retrógrada, burguesa, opressora e inútil. E aos poucos as democracias cristãs começaram a se desintegrar em direção do caos moral e ideológico atual, onde a criminalidade e a promiscuidade estão desintegrando o Brasil. Depois do desastre social Stálin retirou os menores das ruas (alguns estudiosos afirmam que todos foram julgados irrecuperáveis e fuzilados) e instituiu o Dia da Família, rejeitando completamente as hipóteses de Marx e Engels sobre a origem socioeconômica da família, definida pelos marxistas como uma instituição nascida da exploração que precisava ser extinta. Pelo mesmo motivo, o governo da ex-União Soviética rejeitou a psicanálise freudiana, que definia a família como um grupo social formado e explicado com base nas hipóteses do Complexo de Édipo (atração sexual pela mãe e rejeição do pai) e no Complexo de Castração ou Inveja do `Pênis (atração sexual pelo pai e rejeição da mãe). Segundo Freud eram estes dois complexos que causavam a atração homem-mulher, e não o amor, o desejo natural pela família e o impulso biológico natural pela perpetuidade das espécies. O atual estado de desintegração da família brasileira também pode ser atribuído a um processo sistemático e contínuo de desconstrução planejada da família, conforme denunciou o jornalista e ex-diplomata Yuri Bezmenov, ex-agente de propaganda da KGB que desertou da embaixada russa na Índia, em l970. Já exilado nos Estados Unidos, em uma longa entrevista concedida ao jornalista norte-americano G. Edward Griffin (entrevista integral disponível no You Tube), Bezmenov declarou: “A subversão ideológica é um processo público e aberto. Você pode vê-la com seus próprios olhos. Não tem mistério, não tem nada a ver com espionagem. Na realidade, a ênfase principal da KGB não é na área de inteligência. Em minha opinião, e na opinião de muitos dissidentes do meu calibre, apenas 15% do tempo, do dinheiro e do pessoal da KGB são gastos em espionagem. Os outros 85% são gastos em um processo mais lento chamado de subversão ideológica ou medidas ativas (aktiye meroprivatiya, na linguagem da KGB), ou guerra psicológica, que significa basicamente mudar a percepção da realidade do indivíduo a tal ponto que apesar da abundância de informação verdadeira ele não será capaz de chegar a conclusões razoáveis no interesse de defender a si mesmo, suas famílias, sua comunidade e seu país. É o processo de desmoralização. Leva-se de 15 124 a 20 anos para desmoralizar uma nação. Este é o numero mínimo de anos necessários para deseducar (confundir as ideias) e desmoralizar (destruir os valores morais) de uma geração de estudantes de um país “inimigo” exposto à guerra psicopolítica da KGB. Em outras palavras, durante o processo da desmoralização a ideologia marxista-leninista vai sendo injetada nas cabeças de pelo menos três gerações de estudantes do país sem ser contestada ou contrabalanceada pela verdade e nem pelos valores básicos do patriotismo nacional. Resultado: a maioria dos estudantes que se formaram nos anos 60, e que foram submetidos ao processo de desmoralização estão agora ocupando as posições de comando no governo, no funcionalismo, nos negócios, na mídia de massa e no sistema educacional. Vocês (Bezmenov dirige-se ao povo norte-americano) estão encharcados deles. Eles estão contaminados, programados para pensar e reagir somente a certos estímulos específicos, que seguem o padrão planejado pela KGB. Ninguém consegue mudar suas ideias. Mesmo que os exponham à informação autêntica, mesmo que se prove que branco é branco e preto é preto ninguém consegue mudar a percepção básica e lógica do comportamento deles. O processo de desmoralização é completo e irreversível. Para livrar a sociedade dessas pessoas serão necessários outros 15 ou 20 anos, o tempo necessário para reeducar uma nova geração de pessoas de valores, mente patriótica e bom senso que agirá em favor dos interesses de si mesmos, de sua sociedade e de sua nação.” Sabe-se que durante o século XX o mundo esteve dividido em dois blocos comandados pela ex-União Soviética e pelos Estados Unidos, os quais travaram a chamada Guerra Fria, que de fria não teve nada, pois foi uma guerra de ideias e armas que matou cerca de 250 milhões de seres humanos e tirou a paz do mundo, incendiando-o com milhares de grandes e pequenas guerras e guerrilhas, guerrilheiros e terroristas alimentados pela mais poderosa indústria bélica da história. A Guerra Fria foi a maior e mais longa guerra do século XX, senão a maior guerra da história humana. Foi a guerra que exibiu as mais poderosas armas de destruição em massa da história (supermetralhadoras, superaviões de guerra, supertanques e bombas nucleares, químicas e bacteriológicas). Até a ida do homem à lua foi um fruto dessa guerra mundial que durou 70 anos (1917-1987). Muro da Vergonha caiu, o império socialista soviético caiu, mas a Guerra Fria ainda continua; agora, centralizada na China comunista (o reino da pirataria) e na Venezuela (o reino da loucura) nas Américas. É fácil perceber que os socialistas aloprados que tomaram o poder no Brasil estão na posição de líderes esquerdistas da América do Sul. Parece ter havido um acordo entre Hugo Chaves e os socialistas aloprados no qual Hugo Chaves 125 ficou encarregado de dizer e fazer as loucuras, chamando a atenção do mundo para si, enquanto a esquerdização socialista-comunista avança rapidamente no Brasil com base na uso da mentira e na política leninista dos dois passos para a frente e um para trás (recuo aparente, mas avanço gradual e contínuo). É assim qye funciona: Os esquerdistas dão dois passos para a frente e exigem mudar ou suprimir 189 artigos da Constituição Federal de uma só vez. Conseguem mudar 50. Deram dois passos para a frente e recuaram um. Ficaram mais um passo à frente. Enquanto isso muitos parlamentares cristãos (católicos e protestantes), os chamados idiotas úteis, dormem em berço esplêndido com os “torrões de açúcar” (os mensalões) que os socialistas põem em suas bocas. Como loucos traidores eles estão vendendo a vida, a alma, suas famílias e o Brasil aos inimigos de Deus, do Cristianismo e da família natural brasileira. Mesmo dentro das igrejas, milhões de seus filhos já estão corrompidos e destruídos. Um indivíduo idiotizado pela guerra psicopolítica (desmoralização, subversão ideológica e corrupção ativa) não consegue enxergar estes fatos e nem a ameaça que eles representam. Um político traidor vende a alma ao diabo e os socialistas podem infiltrar e subverter a função até do Supremo Tribunal Federal. Sabe-se também que durante a Guerra Fria o Brasil foi alvo de disputa e esteve sob o ataque das mesmas “armas” e processos da luta ideológica e armada que caracterizaram a Guerra Fria. Entre os quais estava o processo de desmoralização denunciado por Bezmenov. Assim, ao constatar a queda dos valores morais no Brasil atual somos obrigados a admitir que a juventude brasileira também foi submetida ao referido processo de desmoralização (que confundiu suas ideias e enfraqueceu seus valores). E foi essa geração de jovens ideologicamente confusos e moralmente degradados que posteriormente construiu parte das famílias desestruturadas e parte dos parlamentos do Brasil atual. Como a família é a fonte primeira da educação de valores os efeitos nocivos do estado de confusão ideológica e de fraqueza moral plantados na juventude brasileira durante décadas (começando na chamada Semana de Arte Moderna de 1922, a qual foi organizada e patrocinada por socialistas brasileiros com o patrocínio da KGB russa). Repetindo: os efeitos nocivos da guerra ideológica e da guerra moral contra o Brasil poderiam estar sendo observados hoje na crise de valores que assola a família, a escola e a sociedade brasileira. Uma crise que é caracterizada pelo aumento da desintegração da família natural, que gera o aumento da promiscuidade sexual e da criminalidade em todas as faixas etárias e em todos os setores da sociedade, inclusive na esfera governamental, onde são mais visíveis devido à vigilância da imprensa. 126 10.1. Os efeitos nocivos do divórcio na saúde dos indivíduos e da sociedade “O divórcio tem efeitos nocivos e duradouros na saúde dos envolvidos que mesmo um novo casamento não consegue reparar”, afirma uma pesquisa de psicólogos americanos da Universidade de Chicago, publicada na revista científica Journal of Health and Social Behavior (Jornal da Saúde & Comportamento Social). A pesquisa, feita com dados de 8.652 pessoas com idades entre 51 e 61 anos apontou que a incidência de doenças crônicas, como o câncer, era 20% maior entre pessoas divorciadas do que entre pessoas que nunca casaram. O índice cai para 12% entre aqueles que se casaram novamente, Os pesquisadores afirmam que as pessoas começam a vida adulta com certa “quantia de saúde” que se mantém ou diminui de acordo com a experiência matrimonial de cada um. As pessoas que casam novamente depois de um divórcio ou da viuvez tendem a ser mais felizes do que antes, mas isso não diminui a suscetibilidade delas às doenças crônicas pós-divórcio ou pós-viuvez. A socióloga Linda Waite, da Universidade de Chicago, que conduziu a pesquisa, afirmou que o divórcio ou a viuvez afetam a saúde porque tais experiências (medo, solidão, conflitos por bens, pela guarda dos filhos, etc) aumentam o nível de estresse psicoemocional e acabam afetando a saúde. Waite concluiu que o casamento traz benefícios imediatos para a saúde porque estimula comportamentos saudáveis nos homens e tranquilidade psicoemocional (segurança financeira) para as mulheres. Porém, os casamentos pós-divórcios não produzem os mesmos efeitos. E Waite acrescenta: ‘Algumas situações de saúde, como a depressão, respondem rápida e fortemente às mudanças na qualidade de vida. Por outro lado, o diabetes e as doenças cardíacas desenvolvem-se lentamente como efeitos do impacto das experiências traumáticas da vida. Este é o motivo pelo qual a saúde é afetada pelo divórcio ou pela viuvez, mesmo quando as pessoas se casam novamente’. Comentando o estudo a pesquisadora Anastásia de Waal, do Instituto Civitas, acrescentou: “Esta pesquisa confirmou que o divórcio pode ter um tremendo impacto não só financeiro, mas também na saúde psicoemocional e física das pessoas”. Por sua vez, a pesquisadora Christine Northan, do Instituto Relate comentou: ‘Eu não estou surpresa com os resultados desta pesquisa. Ela nos dá outro bom motivo para nos esforçarmos mais para fazer os casamentos funcionarem, exceto nos casos em que as relações tornaram-se 127 destrutivas.’ Esta pesquisa demonstra cientificamente os malefícios do divórcio na saúde psicoemocional e física das pessoas, e revela o erro do Congresso Nacional e do Presidente Lula, manipulados pelos aloprados, ao aprovar e sancionar a lei do divórcio imediato sem dar qualquer chance e tempo aos casais, aos filhos e às famílias para a reconciliação. A aprovação da lei do divórcio imediato atenta contra a família natural, base fundamental da sociedade brasileira, violando o artigo 226 da Constituição Federal. (‘A família, base da sociedade, terá a proteção do Estado’). Portanto, com base nesta pesquisa (e em centenas de outras de mesmo teor), a lei do divórcio imediato deve ser declarada inconstitucional, revogada e substituída por uma lei de reconciliação familiar, uma lei que estimule e promova a reconciliação familiar, uma vez que a reconciliação é um instrumento reconhecido pela justiça como meio (tentativa) de resolver problemas, inclusive de ordem familiar. Assim, a lei do divórcio imediato, do ponto de vista de Deus, da família natural e da Constituição Federal é uma lei injusta e nociva à saúde dos cidadãos e aos interesses da nação brasileira. Capítulo 11 128 A FAMÍLIA N ATURAL EM MARX, DARWIN E F REUD Não se pode falar de família sem falar de Marx, Darwin e Freud, os três pensadores ateístas e anticristãos que mais atacaram a família natural, movidos aparentemente por um ódio irracional incompreensível, uma vez que eles próprios construíram famílias naturais (homem-mulher-filhos), fato que indica na prática o reconhecimento da necessidade e da importância da família natural para a sobrevivência do indivíduo, da sociedade e da espécie. Karl Marx (1818-1883), com suas teorias ateístas e anticristãs sobre o capitalismo selvagem, o materialismo dialético e o materialismo histórico, apresentadas inicialmente em seus livros O Capital e Os Manuscritos Econômicos e Filosóficos definiu o homem como um pedaço de matéria movido por impulsos político-econômicos. A filosofia marxista denigre o valor do homem reduzindo-o a um pedaço de matéria. E esta visão falsa do homem inspirou os tiranos autoritários e cruéis do passado e os pseudodemocratas de hoje. Charles Darwin (1809-1882) com suas teorias biológicas ateístas e anticristãs difundidas em seus livros A Origem das Espécies e A Descendência do Homem classificou o homem como um primata um pouco mais evoluído. Com base nessa ideia tentou rebaixar o homem da posição de filho de Deus e centro natural de consciência, centro de complexidade, centro referencial de valor, centro de observação cósmica e centro regente da natureza para a posição de um simples macaco evoluído; um simples animal em nada distinto das demais espécies, como se todos os insetos, aves, peixes e animais terrestres tivessem construído culturas e civilizações idênticas às construídas pelos seres humanos. Qual a espécie de macacos que criou algo levemente parecido com as religiões, as filosofias, as artes, os esportes, as ciências, a educação, a medicina, os ofícios, as indústrias, o comércio, o Direito, a política e o Estado, ou se preocupa com moralidade, civismo, solidariedade, ecologia e a paz em nível global? Exceto a semelhança biológica e fisiológica, não existem quaisquer parâmetros para sequer comparar o macaco ao ser humano. A equiparação é totalmente irracional. Hoje, mesmo uma criança pode perceber que o nível de 129 inteligência, criatividade e controle do ser humano sobre a natureza é infinitamente superior ao nível de qualquer animal.* Por fim, veio Sigmund Freud ((1856-1939) com suas teorias ateístas e anticristãs difundidas em seus livros A Interpretação dos Sonhos, Três Ensaios sobre a Sexualidade Infantil, O Futuro de Uma Ilusão, Moisés e o Monoteísmo, entre outros, definiu o homem como um mero animal controlado por duas compulsões oriundas do suposto inconsciente: compulsão sexual e compulsão agressiva, e estas compulsões o isentavam de toda culpa e de toda responsabilidade pessoal, uma vez que o homem era apenas um animal cujas ações eram involuntárias e controladas pelos instintos animais do inconsciente. Não havendo culpa nem responsabilidade, a culpa e o sentimento do dever eram invenções imaginárias da religião. Para Freud, portanto, todos os homens são animais inocentes. Logo, os sistemas policial, judiciário e prisional são injustos e desnecessários. Como se vê, o ateísmo e as ideias anticristãs destes 3 pensadores do mal, juntas, solaparam os fundamentos da matriz cultural cristã, a referência teórica e emocional (ideologia = visão de mundo, e o ideal = modelo social) das sociedades cristãs ocidentais, inclusive do Brasil. Todavia, as ideias de Darwin, Marx e Freud são ideias construídas no século XIX, supostamente fundamentadas na ciência moderna (séculos XVI ao XIX) derivada da física mecânica, e já foram suplantadas pela ciência pós-moderna (dos séculos XX ao XXI) derivada da física quântica. No entanto, devido ao analfabetismo científico estima-se que apenas 3% da população mundial possui algum conhecimento sobre essa importante mudança de paradigma científico. A queda do império socialista desacreditou o marxismo e o ideal da sociedade socialista, as contrapropostas de Marx para o Cristianismo e a sociedade cristã. O avanço da psicologia e da neurologia desacreditou o * A grande contradição humana — O que levou alguns pensadores a questionar a superioridade do homem na natureza foi o fato de a capacidade humana estar sendo aplicada, simultaneamente na construção da cultura e da civilização e na guerra e na destruição da sociedade e do planeta. Essa contradição parece relacionada aos mitos de ruptura (a ruptura original) com a luta entre o bem e o mal, o conflito intrapsíquico antinatural que parasita o homem e se exterioriza na sociedade e na história. Estudos históricos, mitológicos e psicológicos sobre os mitos de ruptura (que buscam explicar a origem da dicotomia bem-mal, (incluindo a Queda do homem judaico-cristão, a Caixa de Pandora e o Fogo de Prometeu gregos, o mito do homem primordial hindu, o mito dos 2 deuses criadores persa — de Mani e o maniqueísmo — e o mito do antigo Egito, entre outros) têm abordado a questão de forma acadêmica em busca de uma explicação científica e de uma solução real para a contradição humana. (Sugestão de leitura: J. F. Bierlein. Mitos Paralelos. Ediouro, 2004. Rio de Janeiro). 130 freudismo. O darwinismo é o único sistema teórico ateísta e anticristão que ainda não foi completamente desacreditado. Isto, devido à inconsistência lógica e científica do criacionismo cristão. Mas o avanço da ciência quântica pós-moderna, que caminha na direção de uma ciência transcendental, bidimensional, sistêmica e holística com certeza suplantará o darwinismo materialista e reducionista. Marx atacou a política e a economia cristãs. Darwin atacou a geologia e a biologia cristãs. E Freud atacou a família e a psicologia cristãs (os valores morais e espirituais). Os três igualmente atacaram o Cristianismo, a ideologia cristã, e propuseram a destruição da civilização cristã. Assim, juntos, estes três pensadores anticristãos e ateístas construíram um sistema de pensamento e um modo de vida (o homem vive como pensa) oposto ao pensamento e ao modo de vida cristãos. O alvo desse ataque era Deus e a única instituição que Ele criou: a família natural (homem-mulher-filhos). Para Marx a família era produto da exploração econômica. Para Darwin a família era produto da evolução casual e da sobrevivência do mais forte e para Freud a família era produto da compulsão sexual animal (pulsão de vida) voltada para a perpetuação da espécie. A atração homem-mulher decorria do complexo de Édipo e do complexo de castração, ou inveja do pênis*. 11.1. Os resultados da aplicação social da teoria marxista da família Em seu livro A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado (Editora Civilização Brasileira, 1982), sob a pesada influência da falsa lei da sobrevivência do mais forte, de Charles Darwin (1809-1882), que lançou seu livro ateísta e anticristão A Origem das Espécies em l859,* Friedrich Engels (1820-1895), o parceiro acadêmico e patrocinador de Karl Marx (1818-1883), afirmou que a família natural teve origem social (uma * Devido à influência sociocultural, política e econômica global que atingiu (com o apoio de Darwin e Freud, naturalmente), estudaremos a teoria marxista sobre a origem da família com mais detalhes. * O ateísmo de Darwin — Quanto ao conteúdo ateísta da teoria da evolução de Darwin, ele próprio o confirmou: “Lentamente a incredulidade me invadiu, para se tornar, enfim, total.” Adrian Desmond & James Moore, no livro Darwin. A vida de um evolucionista atormentado (Geração Editorial, 2000. p. 18) confirmaram o ateísmo de Darvin: “Darwin adotou um materialismo assustador... Havia concluído em seus cadernos secretos que a mente humana, a moralidade e até mesmo a crença em Deus, eram simples produtos do cérebro: ‘O amor por Deus é o efeito da organização, ó materialista!’, dizia Darwin para si mesmo.” 131 invenção humana), tendo sido criada a partir de uma relação de exploração econômica injusta na qual os homens mais fortes (sobrevivência do mais forte) tomaram para si à força muitas e belas mulheres, escravizando-as para que lhes servissem e lhe dessem sexo e filhos gratuitamente. Portanto, a relação homem-mulher era uma relação de exploração socioeconômica. Assim, a família não era uma instituição natural, mas uma instituição de origem e natureza socioeconômica injusta e opressora inventada nas sociedades primitivas da antiguidade pelos homens mais fortes, poderosos e opressores, e a religião a incorporou posteriormente. Assim, as mulheres deviam ser libertadas pelos marxistas da situação humilhante e de opressão em que viviam, e a sociedade burguesa de classes deveria retornar ao estado original primitivo na qual não havia propriedade privada das terras, das coisas e nem das mulheres e dos filhos. O sexo era livre e grupal e os filhos pertenciam a todos ou ao Estado (é a mesma teoria da república de Platão implantada em Esparta). Obviamente A República de Platão e a teoria do bom selvagem de Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) exerceram uma forte influência nas hipóteses de Marx. A este suposto modelo de sociedade Marx e Engels chamaram de sociedade comunitária primitiva. E “profetizaram” seu retorno em nível científico, chamando-a de sociedade comunista, ou comunismo científico, uma suposta sociedade do futuro onde não mais existiriam a propriedade privada e nem relações de exploração ou guerras, e nem a família natural (homem-mulher-filhos) que seria abolida pelo Estado. Mas antes de construir o comunismo era imprescindível a destruição total das religiões e da civilização cristã. A paz mundial nasceria da revolução violenta, da guerra mundial. Uma total contradição com suas promessas de paz, pois as guerras só geram destruição, mortes, traumas e ressentimentos. A proposta de paz dos socialistas era, e ainda é, a guerra incessante e total contra Deus, contra o Cristianismo e contra a civilização cristã. A declaração de guerra contra a Colômbia feita pelo coronel-ditador Hugo Chaves, amigo pessoal dos esquerdistas aloprados, não é um evento acidental. Mas o próximo passo da orientação teórica socialista. As greves e as exageradas exigências do Partido dos Trabalhadores (operários) e dos Sem-terra (camponeses, MST) também não estão agindo às cegas. Estão seguindo passo a passo a teoria marxista para a tomada do poder e a implantação da ditadura socialista no Brasil, agora, ao estilo chinês ditadura monárquica perpétua e liberdade para trabalhar e enriquecer a falida China comunista. Assim, os comunistas chineses retiraram a máscara de “amigos do povo” e reimplantaram o antigo sistema liberal de produção, mas mantiveram a ditadura do partido comunista nos mesmos moldes do antigo governo imperial. 132 Portanto, as leis antifamília e anticristãs em tramitação no Congresso Nacional Brasileiro são parte da preparação da revolução que os esquerdistas estão encaminhando abertamente no Brasil com base na mentira, na manipulação e no suborno dos parlamentares oportunistas e das massas populares (mensalão e bolsa-família, vale-gás vale-transporte, valecultura, renda-cidadã, etc). Não foi isto que Hugo Chaves fez na Venezuela, Evo Morales fez na Bolívia e Manoel Zelaya queria fazer em Honduras? Obviamente, o objetivo dos esquerdistas brasileiros, com base na mentira e no voto-de-cabresto (voto bolsa-família, voto-renda cidadã, etc) é levar o país a uma revolução comunista (agora, disfarçada e chamada de socialista) * que lhes permita perpetuarem-se no poder e no luxo ao estilo de Fidel Castro, Kil Il Jong, Evo Morales, Hugo Chaves, entre outros caudilhos latinoamericanos. Antes da revolução, porém, os esquerdistas precisam destruir os valores morais e o sentimento familiar e patriótico da maioria dos cidadãos cristãos, tornando-os egoístas e amorais. Neste estágio espera-se que a maioria corrompida dos cidadãos cristãos menospreze a fé e a dignidade e “venda” sua honra e sua pátria em troca de 30 moedas (mensalão, bolsafamília, etc).* Não é isso o que está acontecendo no Brasil atual sob o comando dos esquerdistas aloprados e do partido dos sem-terra? Pitirim Sorokin também denunciou que nos primeiros anos da Revolução Russa de outubro de 1917, o governo socialista atacou deliberadamente o matrimônio e a família. Podia-se obter o divórcio por qualquer motivo e a qualquer momento.* O aborto (o infanticídio) era legal * Comunismo e socialismo — Na teoria marxista original o socialismo é definido como a etapa anterior ao comunismo; a etapa em que, após a tomada do poder político, as riquezas estariam sendo confiscadas e os capitalistas e religiosos presos e fuzilados. Depois da etapa socialista, as riquezas estariam nas mãos do “povo” (leia-se: tiranos) e seriam divididas igualmente, originando o comunismo. Isto nunca aconteceu em nenhum país tomado pelos comunistas. Em vez de comunismo igualitário surgiram ditaduras sanguinárias, uma nova elite aristocrática (a Nomenklatura) e uma pobreza jamais vista naqueles países. Veja-se a situação de Cuba e da Coréia do Norte ainda hoje. E veja-se o exemplo da China depois que restaurou o sistema liberal de produção. * Bolsa-família = voto-de-cabresto. Na verdade, o governo não deveria dar esmolas às famílias brasileiras, mas empregos e salários dignos. Como disse Luiz Gonzaga: “Uma esmola para um homem são, ou lhe mata de vergonha ou lhe parte o coração.” A cesta básica do bolsa-família dos esquerdistas é um voto-de-cabresto e uma humilhação para os cidadãos brasileiros. * O divórcio imediato e o Novo Código Cívil de 2002 também facilitou e estimulou o divórcio, o qual agora pode ser obtido em um cartório sem a necessidade de qualquer tempo de espera. Isto, obviamente, estimulou e facilitou em muito a dissolução das famílias. Ao facilitar o divórcio, o Novo Código Civil garantiu os direitos individuais e egoístas do 133 e facilitado e as relações sexuais pré-matrimoniais e fora do matrimônio eram favorecidas e vistas como normais e modernas. Sorokin escreveu sobre os resultados desastrosos daquela política socialista oficial de Lênin e Stálin: “Em poucos anos, gangues de crianças sem lar e violentas tornaramse uma séria ameaça para o país. Milhões de vidas, especialmente meninas, foram destruídas. O divórcio e o aborto chegaram ao máximo. O ódio, os conflitos e as psiconeuroses gerados pela desintegração familiar aumentaram rapidamente. A produtividade nas fábricas decaiu. Os resultados foram tão alarmantes que o governo foi obrigado a inverter sua política antifamiliar. A propaganda do “Copo de Água” foi declarada contrária à Revolução, e em seu lugar foi implantada a glorificação oficial da castidade e da santidade do matrimônio. Em outras palavras: os russos descobriram a triste realidade de que o sexo, se considerado como um apenas um apetite a mais, não só arruinava o individuo, mas arruinava rápido o próprio país”. Depois do quase desastre social Stálin mandou retirar as gangues de menores das ruas, criou um conjunto de políticas oficiais de proteção e estímulo à família natural (homem-mulher-filhos) e instituiu o Dia da Família, rejeitando completamente a falsa hipótese da origem social da família que Engels defendeu (com base em Marx) em seu livro A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado. A partir da experiência trágica da Política do Copo D’água, (voltada para a destruição da família natural) o governo socialista russo se tornou um defensor obsessivo da família natural ( usou isto como publicidade a seu favor). Por isso, quando Freud apresentou sua teoria da psicanálise (visceralmente antifamília) na ex-União Soviética o governo de Stálin condenou suas teorias e o expulsou do país.* Freud ficou perplexo, pois a homem e da mulher (pai e mãe) de implodir a família à hora que desejarem, mas violou os direitos dos filhos crianças (meninos e meninas) garantidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente de crescerem em um lar sadio com seus pais originais, condenando-as a um desenvolvimento psicoemocional traumático e psicopatológico. A psicologia e a pedagogia já reconheceram mundialmente a importância e a necessidade da presença do pai e da mãe na formação da personalidade das crianças. De outro lado, ao facilitar e estimular o divórcio o Novo Código Civil garantiu os direitos individuais dos cidadãos adultos de agirem antipatrioticamente, pois cada nova família divorciada é mais uma célula da sociedade brasileira quebrada e deformada. Com o tempo, a sociedade brasileira se desintegrará proporcionalmente ao aumento do número de divórcios. Por isso é preciso fazer valer o artigo 226 da Constituição Federal que garante proteção à família. * Freud nos Estados Unidos — Nos Estados Unidos, um país cristão, a recepção a Freud foi festiva. Na ocasião Freud zombou da ingenuidade e da ignorância dos cristãos, dizendo: “Essa gente não sabe, mas eu lhes trouxe a peste.” Sem dúvida, a teoria freudiana sobre a 134 psicanálise é patologicamente ateísta e anticristã, o que combinava perfeitamente com a teoria marxista ateísta e antifamiliar oficial do governo satalinista da época. O que Freud não sabia era que o governo soviético já havia posto em prática as falsas teorias de Engels sobre a origem sócioeconômica da família e sobre a necessidade da completa extinção da família natural. E aquelas falsas teorias quase destruíram o país. Stálin, o tirano ateísta, genocida e antifamília foi acusado publicamente por Krutschev de exterminar 35 milhões de cidadãos russos inocentes; um genocídio seis vezes maior do que o determinado por Hitler. Depois do fracasso da política do Copo D’água, ironicamente, o ateísta Stálin se tornou origem da religião e da família são venenos anticristãos e antifamíliares. A atração natural homem-mulher (positivo-negativo) foi explicada por Freud como sendo decorrente do complexo de Édipo (desejo sexual pela mãe e ciúme do pai = teoria do parricídio original) e do complexo de castração (a inveja feminina do pênis). Quando criança Freud viu sua mãe nua (mater nuda) e passou a sentir desejo sexual por sua mãe e ciúme de seu pai, passando a urinar no sofá de leitura e no lado da cama em que seu pai dormia. Por isso, concluiu que todo menino deseja sexualmente sua mãe e tem ciúme de seu pai (complexo de Édipo), e toda menina deseja sexualmente seu pai e tem ciúme de sua mãe (complexo de castração ou complexo de Electra). Quando criança, Freud viu seu pai ser humilhado por um cristão, que o expulsou da calçada e jogou seu chapéu no chão. Passou a odiar o judaísmo pela fraqueza de seu pai e a odiar o cristianismo pela violência contra seu pai. Perdeu o respeito por seu pai, por Deus e pelas religiões. Na teoria pansexual de Freud todo prazer é de natureza sexual, até mesmo o ato de mamar, tocar, defecar e urinar (teoria da sexualidade infantil). A vida seria regida pela compulsão sexual (libido) desde a primeira infância. Freud classificou os princípios morais como ataduras morais inventadas pelos religiosos que as incutiam na mente das crianças, gerando as doenças mentais, a repressão sexual (o conflito intrapsíquico entre Id-Superego). Por isso, pregou a liberação sexual total como forma de terapia psíquica. (daí o não se reprima). Para Freud, Deus era uma invenção mental gerada pela saudade do pai. O pensamento judaico-cristão era uma invenção, pois Moisés era um egípcio e teria sido assassinado no Egito. Para Freud ninguém é culpado nem responsável por seus atos, pois todas as ações humanas são comandadas pelo inconsciente (o Id, a compulsão para o sexo e para a agressão). Para Freud não existia pecado, culpa ou responsabilidade pessoal. A prostituição e o homossexualismo eram frutos da imaturidade (fixação nos estágios genital e anal). O próprio Freud teve uma relação homossexual com seu amigo Wilhelm Fliess. Boa parte de suas teorias, já abandonadas pela psicologia, lhe foram sugeridas por sua esposa, Martha Bernays, que por um buraco na parede ouvia as “confissões” das pacientes mulheres de Freud enquanto este cochilava durante as sessões de análise. Por isso Freud virou o divã, deixando suas pacientes de costas para ele. Os primeiros discípulos de Freud, entre eles Jung e Adler se escandalizaram com a falsidade de suas ideias anticristãs e se afastaram dele. Hoje, como Marx, Freud já foi desmascarado. E como 95% dos jovens brasileiros e 5.14 bilhões da população do mundo acredita em Deus, brevemente Darwin também será desmascarado. 135 o maior defensor da família natural na ex-União Soviética (e usou o próprio fracasso para se autopromover, é claro). De outro lado, ao descobrir a necessidade vital da família natural para a manutenção da coesão e da ordem social os socialistas transformaram o ataque à família natural em tática e arma de guerra contra as sociedades cristãs, criando a guerra psicopolítica: guerra ideológica + guerra moral. A guerra ideológica e a guerra moral foram denunciadas pelo jornalista russo Yuri Bezmenov, ex-agente de propaganda da KGB na Índia, exilado nos Estados Unidos, em sua entrevista Soviet Subversion of the Free World Press (Subversão Soviética da Imprensa do Mundo Livre), entrevista concedida ao jornalista americano G. Edward Griffin em l970 (entrevista já citada. Gravada e disponível no You Tube). Em sua longa entrevista Bezmenov denunciou que o atual estado de caos ideológico, fraqueza dos valores espirituais, morais e da desintegração da família natural nas sociedades cristãs ocidentais (especialmente nos Estados Unidos) resultou de uma ampla, longa e profunda ação da KGB, que atuou através de um processo sistemático e contínuo de desconstrução ideológica e moral programada implementada por agentes da KGB especializados em guerra psicopolítica e guerra moral, inclusive o próprio Bezmenov. A guerra psicopolítica era o trabalho de Bezmenov. Eis uma síntese da denúncia de Bezmenov sobre a ação da KGB na subversão dos valores morais e ideológicos da juventude, visando a desintegração total da família natural e do país sob ataque: “A guerra psicopolítica — A subversão ideológica é um processo público e aberto. Você pode vê-la com seus próprios olhos. Não tem mistério, não tem nada a ver com espionagem. Na realidade, a ênfase principal da KGB não é na área de inteligência. Em minha opinião, e na opinião de muitos dissidentes do meu calibre, apenas 15% de tempo, do dinheiro e do pessoal da KGB são gastos em espionagem. Os outros 85% são gastos em um processo mais lento chamado de subversão ideológica ou medidas ativas (aktivye meroprivatiya, na linguagem da KGB), ou guerra psicológica, que consiste basicamente em mudar a percepção da realidade dos indivíduos a tal ponto que apesar da abundância de informação verdadeira eles não sejam capaz de chegar a conclusões razoáveis no interesse de defender a si mesmos, suas famílias, sua comunidade e nem seu país. É o processo de desmoralização. Leva-se de 15 a 20 anos para desmoralizar uma nação. Este é o número mínimo de anos necessários para deseducar (desmoralizar; destruir os valores) uma geração de estudantes de um país ‘inimigo’ exposto à ideologia da KGB. Em outras palavras, durante o processo da desmoralização a ideologia marxista-leninista vai 136 sendo injetada nas cabeças de pelo menos três gerações de estudantes do país sem ser contestada ou contrabalanceada pelos valores básicos do patriotismo nacional. Resultado: a maioria dos estudantes que se formaram nos anos 60, e que foram submetidos ao processo de desmoralização estão agora ocupando as posições de comando no governo, no funcionalismo, nos negócios, na mídia de massa e no sistema educacional dos Estados Unidos. Vocês (Bezmenov dirige-se ao povo norte-americano) estão encharcados deles. Eles estão contaminados, programados para pensar e reagir somente a certos estímulos específicos, que seguem o padrão planejado pela KGB. Ninguém consegue mudar suas ideias. Mesmo que os exponham à informação autêntica, mesmo que se prove que branco é branco e preto é preto ninguém consegue mudar a percepção básica e lógica do comportamento deles. O processo de desmoralização é completo e irreversível. Para livrar a sociedade dessas pessoas desmoralizadas (confusas ideologicamente e destituídas de valores morais) serão necessários outros 15 ou 20 anos, o tempo necessário para reeducar uma nova geração de pessoas com valores, mente patriótica e bom senso ideológico que agirá em favor dos interesses de si mesmo, de sua sociedade e de sua nação.” (Yuri Bezmenov. Ex- agented a KGB bna Índia. Soviet Subversion of the Free World Press. Disponível no YouTube). A juventude brasileira escapou ilesa da guerra ideológica e da guerra moral, ou também foi submetida aos processos de subversão ideológica e desmoralização programados da KGB, através dos partidos comunistas fundados no Brasil a partir de 1919, patrocinados pela Ex-União Soviética, ou com dinheiro sujo adquirido em assaltos a bancos, seqüestros e tráfico de armas e drogas realizado pelos próprios socialistas brasileiros (e pelos idiotas úteis). * Ora, o Brasil e suas riquezas sempre foram os alvos mais desejados pelo comunismo internacional na América do Sul. Por isso, os comunistas vieram tão cedo para o Brasil e tentaram tomar o poder tantas vezes (1935, 1964, 1895, através da democracia, e 1988, pela Constituinte). Por fim, galopando o cavalo-democracia os comunistas-socialistas chegaram ao poder com Lula em 2002). Sem dúvida, os jovens brasileiros também foram * A defesa da democracia e a Justiça Eleitoral — Uma verdadeira Lei de Defesa da Democracia deveria impedir que pessoas com um passado criminoso e antipatriótico pudessem se candidatar a cargos públicos. Graças a Deus a justiça eleitoral já criou e aprovou a lei de exclusão dos candidatos criminosos da vida pública. Brevemente alguém criará uma nova lei para excluir da vida pública os antigos traidores da pátria, aqueles aloprados que praticaram assaltos a bancos, seqüestros, atos terroristas e conspiraram clandestinamente durante décadas para pôr o Brasil sob as botas dos tiranos ateus. 137 submetidos ao processo de desmoralização. Basta analisar o comportamento e o padrão cultural e moral da maioria dos atuais líderes brasileiros nascidos a partir dos anos 60, no auge da Guerra Fria. Diante da gravíssima crise de valores do Brasil atual qual será o futuro do Brasil se o Congresso Nacional aprovar as leis antifamília e anticristãs, (lei da homofobia, do casamento homossexual, da legalização da prostituição, da legalização das drogas, da legalização do aborto/infanticídio, legalização dos cassinos e bingos, etc), e se o governo esquerdista aloprado, em vez de fortalecer e proteger a família natural brasileira continuar distribuindo 500 milhões de camisinhas para crianças a partir dos 10 anos de idade, através da rede nacional de escolas públicas? * Sabe-se que durante o século XX o mundo esteve dividido em dois blocos: o bloco comunista ateu comandado pela ex-União Soviética (apoiada pelo Pacto de Varsóvia) e o bloco democrata cristão (apoiado pela OTAN) e comandado pelos Estados Unidos, os quais travaram a chamada Guerra Fria, a guerra secreta da espionagem, da sabotagem e das guerrilhas que durou aproximadamente 45 anos (1945-1990). Sabe-se também que durante a Guerra Fria o Brasil foi alvo de disputa e esteve sob o ataque das mesmas “armas” e processos da guerra psicopolítica (guerra ideológica e guerra moral) que caracterizou toda a Guerra Fria. E entre tais processos, evidentemente, estava o processo de desmoralização denunciado por Bezmenov. Nos anos 50 Nikita Kruschev tirou o sapato e bateu na mesa da ONU, gritando: “Este é um grande País. Mas nós o enterraremos com uma arma que vocês desconhecem.” Nos anos 80 Leonid Brejniev declarou: * República Comunista do Brasil — Que dizer das 160.000 mil crianças (um exército) que estão sendo “treinadas” sob o lema sem-terrinhas em ação para fazer a revolução? (Cf. revista Veja/2007) pela massa-de-manobra chamada sem-terra, que já conta com mais de 4.000 “professores/doutrinadores” nas 1.800 escolas de palha instaladas nos acampamentos dos sem-terra patrocinadas pelas secretarias de educação dos municípios comandados pelos esquerdistas no poder? E o que dizer das falsas ONGs criadas pelos marxistas-socialistascomunistas (para substituir as células comunistas do passado) através das quais o MST tem recebido milhões de reais dos governos esquerdistas para treinar e equipar militarmente o partido dos sem-terra? Os líderes do MST também tem desviado milhões de reais do dinheiro público para fins nebulosos (Cf. revista Veja, agosto de 2009). Qual será o futuro do Brasil diante desse ataque esquerdista? O que farão o Congresso Nacional e as Forças Armadas em defesa da liberdade no Brasil? Acovardar-se-ão e entregarão o Brasil aos esquerdistas aventureiros e oportunistas desonestos, que utilizam a mentira e a democracia para enganar o povo e ficarem famosos e milionários com o dinheiro público? Os escândalos do Mensalão, do Dossiê São Paulo, dos Dólares na Cueca, das Falsas ONGs, do Roudo no MST, do Roubo na Petrobras, entre tantos outros escândalos, não provaram isto? O que as forças do bem estão esperando? As prisões e o paredão de fuzilamento? 138 “Estejam tranquilos camaradas, pois, como resultado das ações que estamos plantando, brevemente estaremos em condições de impor nossa vontade em qualquer lugar do mundo.” A que “ações” Krutchev e Brejniev se referiam senão à ideologia marxista e às táticas da guerra psicopolítica (guerra ideológica e guerra moral)? Como a família é a fonte primeira da educação do caráter, a educação de valores, ela é o termômetro ideal para medir o grau de desmoralização social. O estado de confusão ideológica e de fraqueza moral da família natural brasileira poderia estar sendo observado hoje na crise de valores que assola a sociedade brasileira, a qual é caracterizada pelo aumento da desintegração familiar, da promiscuidade, da criminalidade e do aumento da corrupção em todos os setores sociais, inclusive nos governos. Analisando o nível intelectual e moral da juventude brasileira dos anos 70 e 80 fica óbvio que a juventude brasileira também foi incessantemente submetida ao processo de subversão ideológica e desmoralização (que confundiu suas ideias e enfraqueceu seus valores morais). E é óbvio que uma parcela daquela juventude confusa e desmoralizada (mais intensamente a partir dos anos 60) constituiu parte das famílias-problema e dos líderes-problema do Brasil atual (hoje, professores de escolas e universidades e políticos). Sabe-se que boa parte da liderança política do Brasil atual (da direita e da esquerda) é remanescente dos anos da Guerra Fria. Embora a Guerra Fria já tenha terminado na América do Norte e na Europa, e nos cerca de 30 países libertados com a desintegração da ex-União Soviética e a queda do império comunista, no Brasil os socialistas do partido dos aloprados e do partido dos sem-terra (falsos operários e falsos camponeses; indivíduos que paracem ter parado no tempo e continuam em plena Guerra Fria; agora, falando em socialismo democrático, jogando brasileiros contra brasileiros e incutindo o marxismo-socialismo-comunismo até nas mentes das crianças através dos livros didáticos oficiais do PNLD (denunciados pelo ex-Senador Álvaro Dias e por muitos parlamentares e professores escandalizados com esse retrocesso histórico). Por quanto tempo os esquerdistas aloprados manipularão o povo, os meios de comunicação e o Congresso Nacional sem que estes tomem alguma atitude de autodefesa? Será que as redes Globo, Record, SBT, Bandeirantes, RedeTV (sem falar nas rádios, nos jornais e nas revistas) não percebem que os esquerdistas aloprados (amigos do comandante Fidel, do coronel Chaves, do índio Morales, do Lugo, o bispo reprodutor e do guerrilheiro Mojica, entre outros) pretendem cassar as concessões de todas as redes livres de televisão e rádio no Brasil, como já fizeram de 1917 a 139 1987 nos 35 países invadidos pelos esquerdistas socialistas, e como o coronel-ditador Hugo Chaves acabou de fazer na Venezuela? Não sabem que os esquerdistas aloprados não gostam de jornalistas e que já cassaram o diploma de jornalismo, desprestigiando os profissionais da comunicação e abrindo espaço para infiltrar e substituí-los pelos aloprados? O que os meios de comunicação do Brasil estão esperando? A mordaça, a prisão e o paredão de fuzilamento? 11.2. A democracia e a maioria natural familista do Brasil A ideia básica deste livro é que a família é uma instituição natural imprescindível à saúde psicofísica dos indivíduos e da sociedade brasileira; sem esquecer que a família natural e vital à perpetuação da espécie humana. Além disso, a família natural é a maioria absoluta da sociedade brasileira. Como o Brasil é uma democracia os direitos das minorias devem ser respeitados, mas a vontade da maioria natural familista deve prevalecer sobre a vontade da minoria homossexual, por exemplo. A democracia já possui mecanismos para que a maioria natural familista manifeste a sua vontade constitucionalmente: são o referendo, o plebiscito e a ação popular. Se os cristãos católicos e protestantes se mobilizarem, a vontade da maioria natural familista prevalecerá no Brasil. Após a tomada do poder na Rússia, em 1917, os socialistas começaram a pôr em prática as teorias marxistas sobre a origem socioeconômica da família (que teria sido forjada por uma relação de exploração econômica). Stálin foi o tirano que aplicou totalmente a teoria marxista da família na extinta União Soviética a partir de 1935. O resultado de sua política antifamília foi divulgado pelo dissidente e sociólogo russo Dr. Pitirim Sorokin, de Harvard. Depois de analisar diversas culturas dos cinco continentes ao longo da história, Sorokin concluiu que “Todas as revoluções políticas que levaram ao colapso social foram precedidas de uma revolução sexual na qual a família e o matrimônio foram desprezados e desvalorizados.” 11.3. Por que a China comunista abandonou o socialismo e retornou ao capitalismo? Os marxistas-socialistas deveriam perguntar a si mesmos: Por que a China comunista (desde 1959) retornou ao capitalismo? A resposta é simples. O socialismo (fim da propriedade privada e divisão igualitária das riquezas) é uma ideia falsa. Por isso nunca funcionou na prática, e destruiu as 140 economias dos 35 países do império comunista, inclusive da China. Rui Barbosa revelou a falsidade intrínseca da ideia da pseudo-igualdade socialista ao revelá-la uma injustiça, pois propõe-se a dar o mesmo a todos como se todos se equivalessem, nivelando e premiando o ladrão preguiçoso e o trabalhador esforçado e honesto, ignorando as individualidades e as vocações. Por isso a China retornou ao capitalismo (ao sistema liberal de produção), mas não à democracia verdadeira, ao Estado de Direito, pois este que garante os direitos humanos e a liberdade e premia a criatividade e o esforço individual. Mas, será que os socialistas aloprados do Brasil não sabem que a China retornou ao capitalismo e que o socialismo é uma ideia falsa? Sabem sim, mas a falsa ideia da promessa do socialismo é ótima para a tomada e a perpetuação deles no poder e na riqueza, como aconteceu em todos os 35 países do falido império comunista. Por isso os esquerdistas aloprados continuam usando a falsa ideia-promessa do socialismo, enganado o Congresso Nacional e todo o povo brasileiro em benefício deles próprios. Os esquerdistas aloprados que conspiraram para implantar o comunismo no Brasil durante meio século foram todos elevados à posição de heróis e indenizados com pensões e indenizações milionários. E todos os esquerdistas aloprados (ex-guerrilheiros, ex-agitadores, ex-operários, exsindicalistas e ex-camponeses) que estão no poder desde 1994, estão todos ricos. Por isso, enquanto o Congresso Nacional e o povo continuarem acreditando na falsa ideia promessa do socialismo eles continuarão mentindo e prometendo o socialismo (agora, dito democrático). Na verdade, Marx nunca falou em classe média, mesmo sabendo de sua extensão no século XIX. Atualmente, nos países cristãos desenvolvidos da Europa, e também no Brasil e no Japão, entre outros países em desenvolvimento, a classe média predomina sobre as ricas e pobres. A maioria da população brasileira pertence à classe média (a, b, c), a qual continua crescendo. Este fato prova que a socialização das riquezas está acontecendo nos países livres do mundo cristão, onde o capitalismo (o sistema liberal de produção) dominou. Em nenhum dos 35 países do eximpério socialista houve socialização das riquezas, mas da miséria, da opressão e do assassinato de Estado. Por isso o império comunista implodiu e a China comunista retornou ao capitalismo. Além disso, é importante citar o sistema de ações das sociedades anônimas (SA), sistema através do qual as grandes empresas capitalistas passaram a pertencer a milhões de proprietários, os acionistas, socializando o capital das empresas. Hoje, até mesmo trabalhadores brasileiros de baixa e média renda possuem ações da Petrobràs, do Banco do Brasil, da Aracruz, da Vale do Rio Doce, dentre centenas de outras grandes empresas. Portanto, a socialização das riquezas 141 está acontecendo nos países cristãos livres que criaram e adotaram o sistema liberal de produção, o sistema capitalista! O mundo cristão e o sistema capitalista são imperfeitos e injustos porque a maldade e o egoísmo ainda parasitam o coração de todos os seres humanos, mas ainda são o modelo de sociedade e o sistema de produção melhores que a humanidade concebeu. Certamente a ideologia Deusista e o familismo inspirarão um modelo de sociedade e um sistema econômico mais justos. E seja qual for este sistema, o mesmo deverá se basear no respeito à liberdade humana. Capítulo 12 A FINALIDADE DA V IDA É A ALEGRIA E A FAMÍLIA É A F ONTE MAIOR DA ALEGRIA Qual a finalidade da vida? Acumular conhecimento, riqueza e poder? Ora, quantos depressivos e suicidas eram ricos, doutorados e poderosos? Bastaria citar dois exemplos: Jacqueline Onassis e Michael Jackson. Eles eram felizes? E que dizer da elevada taxa de suicídio na Noruega e no Japão, em relação à felicidade espontânea da maioria dos brasileiros carentes? Só existem miseráveis porque existem milionários. O que falta para um, sobra para o outro. Somente um louco defenderia a miséria. Mas somente um louco defenderia a igualdade absoluta, pois cada ser humano é um universo único com talentos e gostos diferentes. Muitos não querem ser doutores, nem milionários nem políticos poderosos. Muitos almejam simplesmente ser artistas, cientistas, biólogos, mas existe um desejo comum a todo ser humano: o desejo de ser feliz. E para a realização desse desejo a família natural é essencial, como demonstraremos mais adiante. Embora seja uma questão aparentemente simplória, a imensa maioria da humanidade ainda parece desconhecer a finalidade da vida. A observação atenta da motivação das ações humanas pode nos ajudar a encontrar uma resposta, se não definitiva, pelo menos o mais próxima possível da verdade do nosso cotidiano. Nessa busca histórica o conhecimento religioso e o conhecimento científico sempre nos ajudaram. A ciência moderna (mecanicista, derivada da física e da biologia clássicas), em sua maioria constituída por cientistas católico-cristãos, sempre reconheceu a dualidade do universo e do homem (cristianismo e 142 cartesianismo), valorizando as dimensões física e transfísica do homem e do saber humano. Por sua vez, a ciência pós-moderna (quântica, derivada da física relativístico-quântica e da biologia genética) já percebeu que o saber humano é um todo físico e transfísico, uno e indivisível como as águas de um mesmo rio; fala-se em interdisciplinaridade, em paradigma holístico, entre outros, e reconhece-se que a sabedoria advinda de ambos os campos do saber (físico e transfísico; leis naturais e leis morais) são de imprescindível valor e necessidade para a vida humana, embora sejam conhecimentos obtidos por métodos distintos de mundos distintos (mundo físico e mundo psicoemocional, o espaço transfísico por onde trafegam os pensamentos e os sentimentos humanos). Historicamente ambos os saberes sempre foram buscados, cultivados e valorizados pela humanidade desde seus primórdios. Sempre houve pensadores que reconheceram a importância e a necessidade dessa dualidade; que o conhecimento científico fornece respostas sobre o mundo natural e satisfaz as necessidades materiais (tecnologia, comodidade, saúde, etc), enquanto o conhecimento transfísico fornece respostas sobre o mundo psicoemocional (espiritual e moral), satisfazendo os desejos essenciais (educação, família e prosperidade) e espirituais: beleza, verdade, bem (vivenciados na Terra), e eterna juventude, vida eterna, plena verdade, plena saúde e plena experiência (vivenciados no mundo espiritual). Em todos os tempos e lugares os desejos espirituais são fontes de paz interior, conforto existencial, resignação na dor e na perda irreparável, esperança na justiça, esperança no futuro e esperança na eternidade. Ainda relacionados com os desejos espirituais há um conjunto de desejos inatos da natureza humana — vida eterna, eterna juventude, plena saúde, plena experiência, pleno saber — que o conhecimento físico (a ciência materialista) prometeu e promete realizar, mas não o fez até o presente e nem jamais o fará no futuro, uma vez que tais desejos não podem ser realizados em termos materiais devido aos limites naturais do corpo físico. Tais desejos somente poderão ser realizados em termos espirituais, e o fato de eles existirem histórica e universalmente constitui mais uma forte evidência favorável à dimensão dual do ser humano. O sentido e a finalidade dos desejos essenciais e espirituais do homem apontam para o fato de que toda ação humana é motivada pela fuga da dor e pela busca do prazer físico e da alegria espiritual. Mesmo os santos e os heróis alegram-se ao praticar o amor sacrifical pelos outros. Este fenômeno natural já foi amplamente comprovado pela ciência nos estudos da sensibilidade mineral (demonstrada pelo pesquisador Masaru Emoto em seus livros Mensagens Ocultas da Água e A Vida Secreta da Água. Cultrix. 143 São Paulo, 2006), nos estudos da sensibilidade vegetal (demonstrada pelo pesquisador norte-americano Clive Bakster), nos estudos da sensibilidade animal (demonstrada pela psicologia animal) e nos estudos da sensibilidade humana (demonstrada pela psicologia humana). Tudo o que o homem faz parece fazê-lo movido pelo desejo essencial de alegria, do estado de paz e realização interiores advindos da satisfação de suas necessidades físicas e de seus desejos transfísicos (psicoemocionais e espirituais). Assim, a auto-realização e a plena felicidade humana requerem um elemento complementar de natureza transfísica (psicoemocional, moral e espiritual) intimamente relacionado com o impulso horizontal homemmulher (família natural) e com o impulso vertical homem-divindade (espiritualidade), sendo estes impulsos traços inatos da natureza humana tão universais (no espaço) e históricos (no tempo) que muitos antropólogos, psicólogos evolucionistas e sociólogos, entre os quais Emily Dhurkhein (1858-1917) os classificaram como naturais. Estas observações sugerem que a vida humana possui uma razão de ser mais profunda e mais nobre do que a mera sobrevivência e perpetuação da espécie, e esta é a busca da alegria. Todavia, a alegria não brota da mera atividade física ou da mera acumulação de coisas materiais. Aliás, o grau de auto-realização e felicidade da sociedade cientificista-humanista atual, mesmo em seu mais alto nível tecnocientífico histórico demonstrou-se insatisfatório. A sociedade tecnocientífica atual nunca foi tão deprimida, tão infeliz nem tão desesperada. Isto prova que a felicidade humana provém de algo mais profundo do que a mera satisfação das necessidades e do prazer físico. A história contemporânea está repleta de exemplos de pessoas depressivas e suicidas que possuíam vasta informação, fama e fortuna. Se a finalidade da vida humana é a concretização do estado de plena alegria em qual instituição ou ambiente o homem pode se realizar e ser feliz mais plenamente? Muitos estudiosos e profissionais da psicologia e da pedagogia concordariam em responder: a família. Por que a família natural ocupa a posição de fonte primeira de auto-realização e plena felicidade humana? Vimos que todos os seres humanos apresentam um desejo básico essencial: o desejo de ser feliz. Tudo o que o homem faz está direcionado para a realização do desejo essencial de ser feliz. Para ser feliz o homem precisa exercer a sua criatividade. Para ser criativo precisa ser livre e para ser livre precisa ser responsável. Sem responsabilidade (sem o cumprimento de seus deveres) ele não tem direito à liberdade (seus direitos). E sem liberdade não pode exercitar sua criatividade e não pode ser feliz. Assim, seu desejo e seu objetivo de vida essencial é a felicidade, mas a felicidade não é uma coisa já pronta e existente em algum lugar. A felicidade é o 144 resultado do cumprimento da responsabilidade; o cumprimento de nossos deveres na vida. Quando o homem cumpre seus deveres na vida experimenta uma sensação de dever cumprido, de utilidade e de autovalorização; experimenta um profundo sentimento de paz interior. Esta profunda paz interior é o sentimento da verdadeira alegria. Estas constatações conduzem à percepção de que o pensamento da sociedade atual (e, em parte, também o sistema educacional) parece caminhar na direção contrária à realização do desejo humano essencial (o desejo de felicidade plena), uma vez que enfatiza e prioriza os direitos e a liberdade, em vez de enfatizar e priorizar os deveres e a responsabilidade. Responsabilidade com relação a quê? Com relação à realização dos 3 desejos essenciais da natureza humana universal. A observação sociológica e psicológica demonstrou que uma das características universais da natureza humana inata é a presença universal de 3 desejos essenciais: educação, família e prosperidade. Em outros termos: todo ser humano possui em sua natureza o desejo de aperfeiçoar-se pela educação, o desejo de constituir uma família natural (e gerar uma descendência) e o desejo de prosperar economicamente. Assim, vê-se que a família natural nasce de um impulso horizontal homem-mulher (positivonegativo) e é um dos 3 desejos essenciais da natureza humana inata e universal. Portanto, inextirpável e perpétua. A essa altura, falar em fim da família natural já soa como uma bobagem. Além destes 3 desejos essenciais há ainda na natureza humana o desejo universal de receber afeto. E é no seio da família natural que o homem aprende a dar e a receber afeto. Na família natural o homem experimenta o afeto parental (recebido de seus pais), o afeto fraternal (recebido de seus irmãos), o afeto conjugal (recebido de seu cônjuge) e o afeto filial (recebido de seus filhos). Assim, podemos dizer que a família natural é a escola primeira da afetividade e uma necessidade psicoemocional vital para os seres humanos. Em que outra instituição o ser humano pode obter a satisfação destes 4 desejos essenciais de afeto de sua natureza? Poderia vivenciar estes 4 tipos básicos de experiências afetivas vitais numa escola, numa fábrica, em um grupo de teatro, uma equipe esportiva ou um partido político? Não. Em nenhuma destas instituições sociais o ser humano pode satisfazer seus 4 desejos essenciais de afeto (parental, fraternal, conjugal e filial) porque é somente na família natural que os 4 desejos afetivos são gerados e experimentados. Poderia o ser humano vivenciar estes 4 tipos básicos de experiências afetivas em um par antinatural formado por dois homens, por duas mulheres ou por um ser humano e um animal (zoofilia)? Não. Em nenhum destes 145 tipos de relações antinaturais o ser humano pode satisfazer os 4 tipos essenciais de experiências afetivas. Por quê? Porque são pares antinaturais (positivo-positivo, negativo-negativo) que se repelem mutuamente na natureza). É somente na família natural que os 4 desejos afetivos são gerados e experimentados. Nenhum par antinatural (homem-homem, mulher-mulher) pode gerar o verdadeiro afeto conjugal natural (homemmulher) e nem o afeto filial, pois assim como as espécies híbridas são estéreis (porque são naturais, mas não originais), os pares antinaturais igualmente não podem gerar filhos (linhagem e descendência pessoal), e nem contribuir para a perpetuação da espécie humana. Por isso os pares e relações antinaturais são violações das leis naturais e das leis morais violam os princípios da natureza e o código universal de valores naturais instituído por todas as sociedades da história no tempo e no espaço, fato que demonstrou a realidade da natureza humana inata e universal. Os pensadores ateus e materialistas sempre negaram a existência de uma natureza inata, pois isto comprovaria que, ao contrário do que afirmam os psicólogos comportamentalistas, o comportamento humano é inato e universal e não pode ser moldado nem modificado permanentemente (como demonstrou Plavlov). Em outros termos, o impulso vertical homem-Deus e horizontal homem-mulher são traços inatos da natureza humana e jamais serão eliminados. Logo, a fé e a família são naturais e existirão enquanto a humanidade existir. * Foi dito que a biologia constatou que todas as espécies do planeta constroem “famílias” naturais e sobrevivem com base em relações de cooperação e confiança,* mesmo anêmonas do mar, formigas e morcegos * A realidade da natureza humana inata e universal foi demonstrada pelos estudos do Direito e da moral natural da teologia natural e da teleologia, pela lógica dos imperativos categóricos de Kant, pela gramática gerativa de Noam Chomski e pelos traços culturais universais endêmicos (nativos) estudados cientificamente por Donald Brown e Steven Pinker (Tabula Rasa. Companhia das Letras, 2002). Em seu livro Human Universals (1991) Brown compilou uma lista de cerca de 400 traços culturais universais endêmicos presentes em todas as culturas primitivas e antigas do mundo, as quais se formaram independentemente umas das outras, demonstrando definitivamente a realidade de uma natureza humana inata e universal. * A natureza é familista — O National Geographic Channel produziu e exibiu o documentário Triunfos da Vida no qual estudou o modo de vida de várias espécies, destacando a tendência universal das espécies a construírem grupos familiares, os quais sobrevivem com base em relações de cooperação e confiança. Em toda a natureza os grupos familiares animais, das formigas ao homem (que biologicamente é parte integrante da biodiversidade) seguem o modelo da família natural: macho-fêmea-filhotes. 146 agem segundo esse padrão natural. Na verdade, todo ser vivo individualmente já é um exemplo concreto de sobrevivência cooperativa, uma vez que é constituído por bilhões de seres vivos unicelulares (células vivas) atuando em cooperação simbiótica para manter a integridade e a vida do todo. Como parte integrante da biodiversidade o ser humano não é diferente nem individualmente nem socialmente. Por isso, naturalmente estabelece famílias naturais, as quais se agrupam constituindo sociedades. O que é uma sociedade senão um agrupamento de seres vivos atuando em cooperação para a sobrevivência do todo com base em relações de cooperação e confiança? Todas as sociedades estudadas na história ergueram-se com base na família natural e a enalteceram como valor maior. Este fato foi registrado por diversos estudiosos da antropologia cultural, da sociologia e da psicologia, e pode ser constatado hoje por um breve estudo das sociedades indígenas brasileiras. Desse modo, vê-se que a ciência historicamente sempre reconheceu a importância fundamental da família natural como célula-mãe das sociedades animais (biossociais) e das sociedades humanas (biossocioculturais). Todos os seres vivos constituem famílias; e estas são naturalmente formadas sempre por pares positivo-negativo. Assim, a família natural humana é o par homem-mulher. E as leis humanas imperfeitas não deviam ousar violar as leis divinas e perfeitas da natureza, pois qualquer tentativa de aperfeiçoar o que já é perfeito na natureza é uma violação estúpida que resultará sempre em perversão e maior em imperfeição. Essa pretensão materialista é um reflexo da teomania identificada e estudada pela trilogia analítica de Norberto Keppe. A essa altura falar em novos tipos de família (e ainda pretendê-los naturais) já soa como uma bobagem ainda maior do que falar em fim da família natural. As duas proposições — fim da família natural e novos tipos de família — são proposições hipotéticas equivocadas nascidas de uma profunda ignorância acerca dos princípios elementares da natureza e da ausência quase total dos princípios morais naturais herdados de uma educação familiar de valores. Assim, ao analisar os projetos de lei antifamília e anticristãs (casamento homossexual, lei da homofobia, legalização da prostituição, dos cassinos e bingos, descriminalização das drogas, lei do aborto/infanticídio, etc) o Congresso Nacional do Brasil deve ter um olhar compreensivo e piedoso (para com o triste modo de vida de risco dos homossexuais e das prostitutas), mas deve ter também um olhar científico, moral e cristão para respeitar e proteger sobretudo a família natural, que a história, a ciência e a 147 Constituição Federal reconhecem como a base natural e fundamental da sociedade. 12.3. A família natural é o ninho biológico humano e a escola primeira da educação de valores e da afetividade Anteriormente demonstramos que a família é a fonte maior da felicidade humana e introduzimos alguns estudos sobre a família e a afetividade. Agora abordaremos com mais detalhes a família como o ninho biológico humano e a escola primeira da educação de valores e da afetividade. Como se sabe, todas as espécies constroem algum tipo de ninho. O homem, como espécie natural, também apresenta a mesma tendência natural a construir um ninho onde cria sua prole e para onde retorna ao anoitecer. Demonstramos ainda que a família natural é a escola primeira da aprendizagem de valores uma vez que é na família natural que a criança aprende em primeira mão, através das palavras e da força do exemplo dos pais (movidos pelo amor parental), os valores morais básicos para as relações sociais. Atualmente a influência direta e afetiva dos pais e dos professores foi substituída pela influência indireta e fria dos anti-ídolos da musica, do cinema e da televisão. A fama, a riqueza e o modo de vida permissivo da maioria dos anti-ídolos substituíram o desejo natural da educação plena, da família ideal e da profissão vocacionada nas vidas da maioria das crianças, adolescentes e jovens). A família natural é também a escola primeira da afetividade é o grupo natural primário da interação social dos indivíduos, sendo o grupo responsável pelas mais fortes, profundas e duradouras influências na vida dos indivíduos. É na infância, no seio da família natural (homem-mulherfilhos) que se formam os mais poderosos vínculos das relações humanas, os laços afetivos familiares e os vínculos sanguíneos de parentesco. Estas ideias são pontos pacíficos e conclusivos entre os estudiosos das ciências humanas. A sociologia, a antropologia cultural e a psicologia constataram que ao longo da história todas as sociedades criaram e valorizaram a família natural (homem-mulher-filhos). Pelo valor que possui e pelo que representa para o ser humano a família tem sido definida como uma instituição natural imprescindível e vital à saúde psicoemocional individual e social. E este fato não é uma conclusão mística do passado, mas uma conclusão científica contemporânea, como afirmou em 2005 o Dr. John Gottman, psicólogo do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos: 148 “Cientistas do mundo inteiro estudaram as relações entre casamento e saúde. A maioria concluiu que pessoas casadas, sobretudo as que têm um relacionamento harmonioso, são mais felizes, saudáveis, sofrem menos e vivem mais; isto, devido à redução do estresse e dos males da solidão, como a depressão. Os casados são mais felizes, são 50% menos propensas ao suicídio, têm menor pressão arterial e mais resistência imunológica.” (John Gottman. Veja, nº 257. Abril de 2005. Pg. 140). Vê-se assim que a ciência, especialmente os pedagogos e os psicólogos cognitivistas confirmaram o que os místicos cristãos sempre afirmaram: que a família é uma instituição natural e uma necessidade imprescindível à plena realização e à plena felicidade, à saúde física e mental dos indivíduos, da sociedade e para a perpetuação da espécie humana, Diante de uma conclusão com tal estatura histórica, sociológica, psicológica e biológica, o que dizer da minoria homossexual que teima em afirmar que a família natural está morrendo e desaparecerá completamente no futuro? * * No ano 2000 a revista Veja (Ano 32, nº 50, de 15 de dezembro de l999. Pg. 168 a 174) publicou o artigo Jesus 2000. Os Desafios do Cristianismo às portas do ano 2000 uma pesquisa internacional que demonstrou que 5.14 bilhões da humanidade acreditava em Deus. Mais recentemente, a revista Época (nº 578, de 15 de junho de 2009, páginas 64 a 71) publicou matéria de capa do jornalista Nelito Fernandes com o título Deus é Pop, na qual divulgou a pesquisa realizada em 21 países pelo Instituto alemão Bertelsmann Stifung, e que revelou que “(...) 90% dos jovens do mundo acreditam em Deus. 95% dos brasileiros entre 18 e 29 anos se dizem religiosos, e 65% afirma ser profundamente religiosos.” Nietsche e os marxistas-socialistas-comunistas ateus se equivocaram. Deus e a fé n’Ele estão mais vivos do nunca. 149 Capítulo 13 A TEORIA DA ORIGEM NATURAL DA FAMÍLIA A presença contínua da família natural (homem-mulher-filhos) na natureza e na sociedade forçou a história do conhecimento humano (mítico, filosófico e científico) a reconhecer a veracidade da teoria da origem natural da família. Nos estudos da família como o ninho biológico humano e como escola primeira da educação de valores e da afetividade, bem como a sua necessidade imprescindível à plena realização e plena felicidade humana, a teoria da origem natural da família já ficou praticamente demonstrada, mas as abordagens anteriores não esgotaram o tema. Estudaremos agora a família natural como unidade-dual positivo-negativo e unidade dual entre elementos distintos e complementares. 13.1. A teoria biofísica das unidades-duais complementares Uma simples observação biofísica revela que a natureza é dual e essa dualidade é representada por elementos distintos e complementares, tais como positivo-negativo, esquerdo-direito, alto-baixo, próton-elétron, homem-mulher, professor-aluno, governo-povo, etc. Essa lei da dualidade, que propõe as unidades-duais complementares, derruba a dialética marxista 150 que afirmava a dualidade universal como sendo constituída por elementos contrários e excludentes. A origem e a natureza biológica da família natural podem também ser inferidas a partir da lei da dualidade; do fato de que todos os seres naturais: minerais, vegetais, animais e humanos são unidades-duais constituídas por elementos distintos e complementares (positivo-negativo).* Do átomo (próton-elétron) ao ser humano (homem-mulher). Assim, enquanto o planeta Terra existir, o homem e a mulher continuarão sob o efeito da atração biofísica mútua (positivo-negativo), originando descendentes e estabelecendo relações de cooperação e confiança, de intercâmbio e interdependência entre si (grupo familiar natural). Desse modo, enquanto existir vida humana sobre o nosso planeta a família natural (positivonegativo) será uma realidade biológica, sociológica e histórica. No contexto da lei da dualidade não se pode falar cientificamente em novos tipos de família formados por pares homossexuais positivo-positivo ou negativo-negativo. A observação constatou que, por força da natureza, mesmo estes pares têm buscado (talvez inconscientemente) ajustar-se ao modelo natural positivo-negativo, formando pares onde um dos elementos comporta-se como o negativo (nos pares positivo-positivo) ou como o positivo (nos pares negativo-negativo). Desse modo, tais pares não podem ser classificados como novos tipos de família, e muito menos naturais, mas sim como distorções do modelo natural padrão positivo-negativo. A ideia do modelo natural refere-se ao fato de que, uma vez que os seres humanos são entidades biopsicológicas, partes integrantes do mundo natural, também estão sujeitos às mesmas leis naturais. Por isso tendem a * Luta de contrários ou dualidade complementar? — O exemplo clássico da dialética marxista foi o ovo. A casca do ovo oprime o embrião e este, ao transformar-se em pinto, destrói a casca e se liberta. O exemplo do ovo é um sofisma simplista, e foi criado por Marx para ser aplicado às relações de produção do sistema liberal de produção (o capitalismo): o operário (embrião) é oprimido pelo patrão (a casca), que impede seu crescimento. Os operários se unem e quebram (matam) o patrão/capitalista, libertando-se e tornando-se os novos ricos. Foi o latrocínio em massa praticado em 35 países, mas com outro nome: revolução comunista. No exemplo do ovo, a casca foi identificada como o opressor. Isto é falso, pois a casca e o embrião não são contrários, mas complementares. A função da casca é proteger o embrião possibilitando seu desenvolvimento e sua sobrevivência. Após 21 dias, a casca do ovo enfraquece naturalmente a fim de permitir o nascimento do pinto. Do mesmo modo, homem e mulher não são contrários, são distintos e complementares; uma unidade-dual complementar. O único exemplo que se poderia classificar como contrários é Deus e satanás, o bem e o mal, pois até mesmo a água e o fogo (enquanto frio e calor) são elementos distintos e complementares. 151 procurar sempre o modelo natural. É como a chamada força da gravidade. Ninguém pode escapar de sua ação no planeta. Os seres da natureza tendem, como se diz em física, a retornar ao estado fundamental (ao estado natural). Aliás, esta é a tendência natural de todo o planeta, como demonstrou a teoria Gaia, do bioquímico inglês James Lovelock, que se auto-regula, se autoregenera e se auto-equilibra como um todo. Foi também o que demonstrou o pesquisador Léo Villaverde em seu livro Biocosmos. O Universo Vivo (editora Cultrix, 2000); que todos somos partes vivas de um planeta vivo que, por sua vez, é uma parte viva de um superorganismo vivo maior: o universo. 13.2. A sociedade natural como ampliação da família natural Muitos estudiosos têm concordado — por força da realidade histórica, antropológica e sociológica — que “a família é a célula-mãe das sociedades”. Este parece ser um ponto conclusivo da sociologia contemporânea. Todavia, muito pouco se tem falado, nas universidades, sobre a origem natural da família. Por quê? Provavelmente, porque a teoria Deusista da origem natural da família é um contraponto à teoria marxista da origem social da família, implantada na mentalidade humana pelos marxistas e materialistas, que definiram a família como uma invenção social de origem e natureza socioeconômica. Do que se estudou até aqui, porém, pode-se dizer que foi demonstrada (em bases filosóficas e científicas) a origem natural da família como par biológico, ninho biológico humano e escola primeira da afetividade e da educação do caráter, a educação de valores também ficou demonstrada a necessidade da família natural como célula fundamental e vital das sociedades. Quando milhares de células familiares naturais (a maioria natural familista) se aproximam e convivem em um mesmo espaço geográfico dão origem a uma sociedade familiar natural. Do mesmo modo, quando células antinaturais e antifamiliares (a minoria homossexual) se aproximam e convivem em um mesmo espaço geográfico dão origem a um grupo social homossexual onde todos os valores da família seriam invertidos ou negados. Não se pode esquecer que o desejo maior de todas as minorias é tornar-se maioria. Os brasileiros afrodescendentes eram minoria no Brasil. Hoje, são a maioria. Os latinos eram minoria nos Estados Unidos. Hoje são maioria. Que dizer da minoria homossexual apoiada pelos meios de comunicação de massa e pelos governos esquerdistas? Sendo a família um fenômeno biológico natural o que é a sociedade senão um grupo de famílias convivendo em um mesmo espaço geográfico? 152 “Células” naturais formam um “organismo” natural de origem e natureza biológica, e não uma invenção social de natureza sociológica. A sociedade emerge natural e espontaneamente da aproximação e da necessidade da convivência humana. Depois se modifica e torna-se complexa. Sob este ângulo pode-se dizer que a sociedade é uma família ampliada, uma instituição natural. Logo, a ideia da origem social da sociedade cai por terra. Dois indivíduos, um positivo e outro negativo, tendem à atração mútua impulsionados pela força da natureza (perpetuação da espécie) e pela busca individual da afetividade. E formam uma unidade-dual natural: um casal, que se multiplica, tornando-se uma família, a qual se amplia, formando um clã, que se amplia formando uma tribo, que se amplia formando uma sociedade, que se amplia formando uma nação, e as nações juntas constituem o mundo. E tudo começa com uma família, com um casal primário natural. Isto não deve causar surpresa, uma vez que todas as espécies (por mais numerosas que sejam) tiveram origem em um primeiro par positivo-negativo semelhante, cujos elementos, por afinidade da espécie, atraíram-se mutuamente, originando a espécie como um todo. Este fato nos conduz à ideia da sociedade natural, haja vista que a sociedade resulta da ampliação espontânea de uma unidade biológica dual natural — a família. Assim como todos os sistemas vivos são “sociedades” de sistemas vivos unicelulares, também a sociedade é um sistema vivo constituído por células vivas (famílias naturais). Do ponto de vista biológico a sociedade humana pode ser comparada às sociedades biossociais das formigas, das abelhas, dos cupins e das demais espécies da natureza. Além da espiritualidade, o que distingue a sociedade humana (bioculturais) das sociedades animais (biossociais) é a autoconsciência e o grau de inteligência e criatividade do homem (responsável pela cultura e civilização). Em essência, porém, todas as sociedades são organizações biológicas naturais espontâneas. A família natural (a maioria natural familista) emerge dessas conclusões mais reconhecida e mais fortalecida, enquanto a minoria antinatural homossexual revela-se um corpo estranho à natureza (porque antinatural) que representa uma ameaça à saúde do organismo biossocial, e que será naturalmente expelido. Este fato é reforçado pela tendência da natureza à auto-regulação e ao retorno ao seu estado de ordem natural. 13.3. A família natural e o fenômeno biofísico da regência central Este é mais um argumento demonstrativo da teoria da origem natural da família. O observação científica nos leva a postular a realidade de um 153 princípio natural que estabelece que em toda unidade dual um elemento ocupa sempre a posição de sujeito, e o outro, a de objeto (sem conotação de valores; sujeito e objeto como fator de mera distinção). Assim, vemos no átomo, o próton (positivo) em posição de unidade regente, e os elétrons (negativo) em posição de unidades regidas; são elementos distintos e complementares (um átomo não é apenas um próton, mas prótons e elétrons juntos; é uma unidade-dual). Vemos o mesmo nas células (núcleo e citoplasma), nas flores (estame e pistilo), nos animais (macho e fêmea), na espécie humana (homem e mulher), no sistema solar, o sol (positivo) em uma posição de astro regente, e os demais planetas (negativo) em posição de astros regidos. Se isto é naturalmente assim, isto é ciência natural pura, incontestável, portanto,onde houver uma unidade-dual na natureza, um dos pares ocupa a posição de sujeito regente, e o outro a posição de objeto regido. Evidentemente, isto é assim também com a família como unidadedual natural homem-mulher. Histórica e biologicamente o homem sempre ocupou a posição de sujeito regente (sem conotação de valores). Trata-se unicamente da relação natural presente nas unidades-duais em toda a natureza. Até da aparência física do homem e da mulher pode-se inferir esse ordenamento natural. Na natureza, em geral, o macho é sempre maior e mais forte fisicamente do que a fêmea, e nos ataques ao bando, são eles quem lideram a defesa, protegendo suas fêmeas e suas crias. Embora soterrada sob uma espessa camada de hipóteses materialistas e ateístas que tentam negar a distinção natural sujeito-objeto (macho-fêmea, homem-mulher), ainda se pode observar na natureza e na sociedade humana (na família natural) o mesmo ordenamento natural. Apesar do movimento feminista (estimulado pela hipótese marxista da igualdade absoluta homem-mulher), que durante décadas tentou anular as distinções características naturais entre homens e mulheres (masculinizando as mulheres e afeminando os homens através da onda unissex, da liberação sexual das mulheres, pelo trabalho feminino, pelo serviço militar feminino, etc); apesar de tudo isso hoje muitas mulheres em todo o mundo já perceberam que sua força não está em sua inteligência nem nas dimensões e no vigor de seus corpos físicos, mas na delicadeza e na beleza de suas formas; isto é, na força da beleza. Citemos um exemplo ilustrativo: a história de Sansão e Dalila. A história nos conta que Sansão era um homem grande e forte que derrotou um exército inteiro usando uma simples queixada de burro. Um exército filisteu inteiro não conseguiu derrotá-la, mas a sutil delicadeza e beleza de uma mulher — Dalila — o escravizou e o matou. Poderíamos citar dezenas de outros exemplos históricos e 154 contemporâneos onde a força da delicadeza e da beleza venceram a força física, para não falar da beleza de Helena, pivô da Guerra de Tróia, e da queda de impérios, tiranos e políticos famosos que sucumbiram sob a poderosa força da delicadeza e da beleza feminina. Do que se viu pode-se concluir que uma família natural é uma unidade-dual constituída por dois elementos distintos e complementares (homem e mulher, positivo-negativo), a qual somente sobrevive com base em uma ação harmoniosa de interconexão, intercâmbio e interdependência recíproca. E esta relação harmoniosa — base existencial das unidades-duais — somente pode existir na presença de dois elementos: o afeto (o “grude” que os atrai e os mantém unidos) e a verdade, a compreensão de que cada elemento é uma parte distinta e complementar do outro, que os dois elementos não são idênticos, não podem ocupar o mesmo espaço nem a mesma posição na ordem natural. E que por serem distintos e complementares um necessariamente ocupa a posição de sujeito, e o outro, a de objeto. Na família animal, o macho; na família humana o homem ocupa a posição de sujeito, e a mulher, a de objeto; os pais ocupam a posição de sujeito, e os filhos, a de objeto; os irmãos mais velhos ocupam a posição de sujeito, e os mais novos, a de objeto. O mesmo acontece na sociedade (uma vez que esta é uma família natural ampliada ela é também uma instituição natural). Na escola, o professor ocupa a posição de sujeito, e os alunos, a de objeto; no Estado, o governo ocupa a posição de sujeito, e o povo, a de objeto. No modelo natural o sujeito existe para servir ao objeto — e esta é sua característica básica. O sujeito, o líder, não existe para si mesmo, mas para os outros. Veja-se o caso da abelha rainha. Ela é maior e mais forte, mas existe para a colméia. Serve a todas e sacrifica-se pelo bem do todo. Nunca sai da colméia nem sequer para um único vôo. Nenhum ser humano egoísta optaria por ser um rei nestas condições. 13.4. A família é uma instituição biossociocultural perpétua A origem e a natureza biossociológica da família pode ainda ser inferida do fato de que todos os seres da natureza — minerais, vegetais, animais e humanos — são unidades-duais constituídas de elementos naturais distintos e complementares (positivo-negativo, caráter-forma), do átomo (prótonelétron) ao ser humano (homem-mulher). Estes princípios de dualidade e de reciprocidade (atração recíproca harmoniosa entre os elementos distintos e complementares, formando unidades-duais) indicam que enquanto existirem homens e mulheres no planeta Terra estes continuarão sob o efeito de uma 155 atração mútua psicofísica (afetividade e sexo), originando descendentes, perpetuando a espécie e estabelecendo relações de intercâmbio e interdependência entre si (grupo familiar). Assim, enquanto existir vida humana sobre a Terra a família natural (como unidade-dual positivonegativo) será uma realidade biológica perpétua. Desse modo, em um sentido biológico, a família é o ninho humano (todos os seres naturais constroem ninhos, tocas, etc, para o repouso, procriação e proteção), e em um sentido psicoemocional, é a escola da afetividade,* pois é na família que os seres humanos transmitem e apreendem suas primeiras experiências afetivas (afetividade parental, conjugal, fraternal e filial), e esse ambiente de proteção e afeto é de imprescindível necessidade para a saúde física e psicoemocional do homem. Neste contexto, pensar numa mutação biológica, numa transformação progressiva ou no fim da família natural é impensável; e todo atentado contra a existência da família é anticientífico (antinatural e até antiecológico) e psicopatológico. Destrua-se a família e a própria natureza será mutilada, além de destruir-se também a saúde psicoemocional e física dos indivíduos e da sociedade, pois os sentimentos gerados em um bar não substitui os sentimentos gerados no ambiente afetivo e acolhedor de um lar. Estimule-se os sentimentos mais indignos da natureza humana (o egoísmo, a promiscuidade, a agressividade, etc), através dos meios de comunicação, e a família, a sociedade e a nação se desintegrarão. Não estamos já vendo sinais avançados dessa desintegração social? 13.5. A tendência negativa da natureza humana à rejeição do modelo natural Se a unidade-dual positivo-negativo, o modelo natural, é o ordenamento natural da biodiversidade e o modelo que gera a mais elevada realização e alegria, por que os seres humanos tendem a violá-lo, formando pares antinaturais positivo-positivo e negativo-negativo, os quais pervertem o uso natural do corpo (gerando desequilíbrios orgânicos: doenças) e atentam contra a sobrevivência da própria espécie? * Sobre a importância das relações familiares Cf. Gabriel CHALITA. Educação. A solução está no afeto. Edit. Gente, 2004. SP. Tânia ZAGURY. Limites sem Trauma. Construindo Cidadãos. Record, 2003; Içami TIBA. Disciplina: limite na medida certa. Edit. Integrare, 2006. SP; Dorothy Law NOLTE & Rachel HARRIS. As crianças aprendem o que vivenciam. Editora Sextante, 2003; Michael J. DIAMOND. Tal pai, tal filho. Edit. Academia, 2008, SP. 156 Pensemos na estrutura funcional da família. Quem se sacrifica por quem? Obviamente, são os pais que se sacrificam completamente pelos filhos. Olhe para os governos e para o desenvolvimento da nação brasileira. Governo após governo cada um acrescentou algo à sociedade brasileira. Olhe para o desenvolvimento tecnológico da sociedade humana. Geração após geração, cada uma acrescentou algo ao nível atual de saber e de tecnologia da humanidade. Onde está, pois, a raiz de tantos problemas ao lado de tantos bons feitos sociais? Está no egoísmo humano (devido à amplitude e à profundidade do tema egoísmo, não o abordaremos aqui). O homem egoísta sempre apresentou uma tendência a desprezar e a inverter o modelo natural. O sujeito, em vez de servir ao objeto e ao todo, serve-se do objeto e do todo em benefício próprio. O aluno, em vez de posicionar-se dentro de sua posição natural, tende a inverter suas posições e papéis; pior: é estimulado por hipóteses “pedagógicas” que o estimulam nessa postura com mirabolantes “justificativas” teóricas. Essa inversão de posições e papéis é um dos labirintos teóricos por onde a pedagogia se perdeu. E com ela a própria sociedade está se perdendo; se desintegrando. O conflito entre a teoria da família social temporária e a teoria da família natural perpétua foi aperfeiçoado e globalizado pelos socialistas que, depois da tomada da Rússia em l917, criaram, patrocinaram e expandiram o Movimento Feminista para o mundo. Embora as teorias social e natural da origem e da natureza da família não possam ser estudadas aqui com a devida profundidade, cabe dizer que a teoria da origem social e da transitoriedade da família está na base do argumento pró-homossexualismo dos dias atuais. Embora a queda do comunismo tenha desmoralizado a cosmovisão marxista, à falta de outra cosmovisão para preencher o vácuo teórico-emocional, muitos ainda se mantém agarrados ao marxismo, e ainda pensam: Se a família natural é uma instituição social transitória baseada numa relação de exploração econômica, então a ideia de família natural biológica e perpétua é falsa. Sendo assim, não existe um modelo padrão natural de família, mas todas as formas de relações sexuais entre seres humanos são tipos diferentes de família nascidos da própria evolução social, que marcha para a extinção da família natural e para o sexo grupal. Homem-homem, mulher-mulher, homem-mulheres, mulheres-homem, adultos-crianças, homens-animais, vivos-mortos. Todos estes tipos de relações sexuais são desvios de conduta sexual (perversões) praticados por minorias, mas os esquerdistas imorais classificam estes desvios de conduta sexual, não como perversões sexuais, mas como novos tipos de “famílias” frutos da evolução social. Por isso, devem ser reconhecidos e protegidos por lei. Sob esse prisma, se o Congresso Nacional aprovar uma lei que reconheça, enalteça e proteja a 157 homofilia (o homossexualismo) como um novo tipo de família natural, automaticamente estará legalizando e reconhecendo a pedofilia, a zoofilia e a necrofilia como novos tipos de família, pois estas formas de perversões sexuais não são diferentes do desvio de conduta sexual (amorais, antinaturais e infra-humanos), e portanto teriam o mesmo direito. Reconhecer e legalizar uma única forma de perversão sexual significa o reconhecimento (como natural e digna) e a legalização de todas as outras, inclusive a pedofilia. Logo, a justiça terá que descriminalizar a pedofilia e o senador Magno Malta terá que encerrar a CPI da Pedofilia, pois ela deixará de ser uma perversão sexual criminosa. 13.6. A tendência positiva da natureza humana a ajustar-se ao modelo natural Demonstrado a realidade do modelo natural da família (positivo-negativo) não se pode (cientificamente) chamar de famílias ou novos tipos de família os pares formados por dois elementos positivo-positivo ou negativonegativo, que passam a ser considerados como distorções do modelo natural científico. O estudo do modelo natural de família (positivo-negativo) constatou que mesmo os pares distorcidos (positivo-positivo e negativonegativo) têm buscado, talvez inconscientemente, ajustar-se ao modelo natural positivo-negativo, formando uniões onde um dos elementos se comporta como o negativo (nos pares positivo-positivo) ou como o positivo (nos pares negativo-negativo). Este fato só confirma o modelo natural, uma vez que um modelo natural, como o átomo, por exemplo, não progride (não sofre transformações no tempo e no espaço), mas, ao contrário, é naturalmente preservado pela biosfera; como parte integrante do ecossistema terrestre. Como os seres humanos são entidades biológicas, partes integrantes do mundo natural, também estão sujeitos às mesmas leis naturais. Por isso, tendem a procurar sempre o modelo natural. Por isso constroem ninhos (lares). É como o efeito da chamada força da gravidade. Ninguém pode escapar de sua ação no planeta. Os seres da natureza tendem (das partículas ao homem), como se diz em física, a retornar ao estado fundamental (ao estado natural, conforme a teoria atômico-quântica de Niels Böhr). Aliás, a conservação da ordem natural é a tendência espontânea de todo o planeta, como demonstrou a teoria Gaia, do bioquímico inglês James Lovelock, que se auto-regula, se auto-regenera e se auto-equilibra como um todo. 13.7. O modelo natural positivo-negativo e o fenômeno da repulsão 158 Mesmo na teoria da evolução casual das espécies o fenômeno dos pares positivo-negativo é admitido como fenômeno natural fundamental à existência, sobrevivência e perpetuação das espécies. E quando se fala em uma mudança evolutiva desse porte, obrigatoriamente fala-se de um fenômeno inobservável no tempo pela humanidade, pois uma variação perceptível no modelo natural dos pares positivo-negativo exigiria o somatório de incontáveis minúsculas variações imperceptíveis ao longo de milhões de anos, sem contar que tal variação alteraria o estado e a funcionalidade de todo o planeta. A tendência da natureza (e do homem) para o modelo natural positivo-negativo tem sido igualmente observada e fortalecida no chamado fenômeno da repulsão, o fenômeno natural que leva os elementos idênticos positivo-positivo e negativo-negativo a se repelirem mutuamente. Este fenômeno, em vez de representar uma anomalia da natureza (como dizem alguns) é na verdade um fenômeno natural prómodelo natural, uma vez que, ao evitar a formação de pares positivopositivo e negativo-negativo favorece a formação e a perpetuação dos pares naturais positivo-negativo, que é o modelo-padrão predominante observado na natureza e na família em todas as culturas, tempos e lugares. 13.8. As leis da dualidade, reciprocidade e centralidade. As 3 bases científicas da família natural O estudo da família natural nos conduziu a três princípios naturais (leis naturais, ou modos de operação da natureza): o princípio da dualidade, o princípio da centralidade e o princípio da reciprocidade. Estes princípios fundamentam a seguinte proposição: todos os seres da natureza são constituídos por elementos distintos e complementares (unidades-duais), em toda unidade dual um elemento ocupa sempre a posição de sujeito regente e outro, a de objeto regido, e ambos coexistem em contínua e harmoniosa ação de intercâmbio e interdependência entre si. Quando aqui se fala de sujeito e objeto fala-se, sem quaisquer conotações axiológicas, simplesmente de dois elementos distintos e complementares que constituem as partes constituintes das unidades-duais da natureza. Todos os seres da natureza coexistem e subsistem como unidadesduais em contínua ação harmoniosa e de reciprocidade entre si. Vemos o princípio da centralidade no átomo, o próton (positivo) em posição de unidade regente, e os elétrons (negativo) em posição de unidades regidas; e vemos o princípio da reciprocidade na relação contínua e harmoniosa entre prótons e elétrons, os elementos distintos e complementares que os 159 constituem (um átomo não é apenas um próton, mas prótons e elétrons juntos; é uma unidade-dual em contínua harmonia interna). Vemos o mesmo nas células (núcleo e citoplasma), nos vegetais (estame e pistilo), nos animais (macho e fêmea), na espécie humana (homem e mulher) e até no sistema solar (sol/planetas). Pode-ser ainda ver o homem e o planeta também como uma unidade dual.* Se isto é naturalmente assim, isto é ciência natural pura. Incontestável, portanto. Logo, onde houver uma unidade-dual na natureza um dos pares ocupa a posição de sujeito regente, e o outro, a posição de objeto regido, e ambos existem como uma unidadedual sempre em contínua ação harmoniosa de intercâmbio e interdependência entre seus elementos constituintes. Evidentemente, estes três princípios (modos de operação da natureza) se aplicam também à família natural e à sociedade (como ampliação da família natural). Histórica e biologicamente o homem sempre ocupou a posição de sujeito regente do lar (sem conotação axiológica, de valores). Até da aparência física do homem e da mulher pode-se inferir esse ordenamento natural. Na natureza, em geral, o macho é sempre maior e mais forte fisicamente do que a fêmea, e nos ataques ao bando, são eles que lideram a defesa, protegendo suas fêmeas e suas crias. Exemplos notáveis desse comportamento altruísta animal estão nos salmões, nos macacos babuínos e na própria espécie humana, representada pelos pais e pelos heróis. Embora soterrado sob uma grossa camada de hipóteses (que o poeta Walter Benjamim chamou de sobredenominação) que tentam negar o altruísmo, este fenômeno natural ainda pode ser observado na família atual, no autosacrifício dos pais pelos filhos. Deve-se ainda observar que na natureza o sujeito regente ocupa uma posição de comando, mas essa posição representa apenas o dever altruísta de servir e suprir o objeto regido. Como faz a abelha-rainha nas colméias. O sujeito regente está na posição e deve ter a competência e o impulso natural para servir ao objeto regido. Não é assim numa orquestra, na relação maestro-músicos? Não é assim no sistema solar? * O problema ecológico é o homem. Na verdade, a humanidade e o planeta Terra são também um entre si. No entanto, o homem é o único ser que está em desarmonia com a natureza, exaurindo-a, destruindo-a. A visão equivocada da ciência materialista reducionista, que separou o homem e o planeta, certamente contribui para o caos ecológico atual. Foi somente a partir dos anos 80, quando a ciência quântica pós-moderna (o homem e o mundo são uma unidade) começou a ser popularizada, que a humanidade começou a se conscientizar de que ela própria é uma parte integrante e viva de um planeta vivo, e que a destruição do planeta representava a sua autodestruição. Foi então que a consciência ecológica começou a avançar sobre a Terra com a ecologia ambientalista e a ecologia profunda. 160 Como o sol poderia ocupar a posição de sujeito regente do sistema se não tivesse a competência para comandá-lo; no sentido de reger, servir e manter todos os corpos do sistema em harmonia funcional, preservando a integridade do próprio sistema como um todo? É assim também no Estado, na escola, na família, na colméia, nos cupinzeiros, nos formigueiros, nos cardumes, nos bandos de aves, nos bandos de cavalos selvagens, etc. Se estes três princípios (da dualidade, da reciprocidade e da centralidade: unidades-duais, ação recíproca harmoniosa e regência central) são a base existencial das unidades-duais modos de operação naturais e espontâneos da natureza. Logo, se esta é a ordem funcional da natureza a violação destes princípios naturais na família poderia estar na raiz do desequilíbrio familiar; e, por conseguinte, dos problemas da escola e da sociedade atuais (porque estendem-se automaticamente para a escola e a sociedade). E sendo a família a escola primária da aprendizagem e a fonte primária do equilíbrio psicoemocional dos indivíduos, uma família desequilibrada formará indivíduos igualmente desequilibrados, crianças e jovens traumatizados e transformados em pessoas com transtornos de aprendizagem, sociopatas e psicopatas. E sendo a família o ninho biológico do homem, a célula-mãe e a unidade primária da sociedade, famílias desequilibradas (antinaturais) igualmente dariam origem a uma sociedade desequilibrada e antinatural. Neste ponto começamos a visualizar a família desequilibrada como a provável fonte primária dos traumas psicoemocionais que, psicossomatizados, tornam-se fatores causais dos transtornos psíquicos da aprendizagem. 161 Capítulo 14 REVOLUÇÃO: DA SOCIEDADE OU DO HOMEM? “A família, base da sociedade, terá a proteção do Estado” diz o artigo 226 da Constituição da República Federativa do Brasil. “O casamento se realiza no momento em que o homem e a mulher manifestam, perante o juiz, a sua vontade de estabelecer vínculo conjugal, e o juiz os declara casados” diz o artigo 1.514 do Novo Código Civil Brasileiro, atualizado e aprovado em 2002. A família é a união de um homem com uma mulher, é a base e a célula-mãe da sociedade. E sempre foi assim em todas as culturas ao longo da história. A família natural (homem-mulher-filhos) de tão universal e histórica foi classificada como um fenômeno natural perpétuo, enquanto existirem homens e mulheres no planeta Terra. E se a família natural é a base e a célula-mãe da sociedade, se a célula-mãe tiver um defeito as células-filhas (os indivíduos que formarão as novas famílias) serão duplicadas com o mesmo defeito. 162 O estado de “saúde” da sociedade brasileira atual — o organismo social — nos informa sobre o estado de “saúde” da família brasileira, sua célula-mãe fundamental. Se a sociedade brasileira está moralmente enferma (fraqueza de valores e confusão ideológica; aumento da promiscuidade e da criminalidade) isto significa que o Brasil está psicoemocionalmente enfermo. Sendo assim, onde o Estado brasileiro precisa atuar em busca de soluções para os problemas sociais (as sociopatias)? Na economia, na política, na escola ou na família? A lógica nos responde: na família, uma vez que esta é a base, a célula-mãe da sociedade. O que dá vida, vigor, beleza e produtividade a uma árvore são as suas raízes. Do mesmo modo, o que dá vida, vigor, paz e produtividade a uma sociedade são as suas famílias-raizes. O que o Congresso Nacional pretende fazer para fortalecer e reintroduzir a educação de valores na família e na escola a fim de restaurar a saúde psicoemocional (confusão ideológica e fraqueza moral) da família e da escola brasileira? Aprovar as leis antifamília e anticristãs vai reduzir a promiscuidade e a criminalidade? A aprovação das leis antifamília e anticristãs vai ajudar ou piorar a situação do Brasil? O que é mais importante: impedir a desintegração da sociedade brasileira em sua totalidade ou privilegiar os maus hábitos das minorias tal como o uso de drogas, homossexualismo, aborto, prostituição, etc? As ditaduras e as democracias do século XX e XXI buscaram solucionar os problemas sociais visando conquistar o apoio popular e perpetuar-se (revezando-se) no poder. Todavia, os governos se sucederam prometendo solucionar sempre os mesmos problemas, que continuam crescendo em todo o mundo: queda de valores, confusão ideológica, aumento da promiscuidade, aumento da criminalidade e do uso das drogas, a corrupção política, etc. O aumento rápido e global destes problemas em todo o mundo está apontando para um futuro de caos e desespero. Por quê? Onde foi que o Estado moderno se equivocou? Errou quando se focalizou na economia e prometeu resolver todos os problemas econômicos (materiais), deixando os problemas de ordem moral e ética (espirituais) esquecidos ou em segundo plano. Este foi o grande equívoco e a grande tragédia global, pois atingiu todos os países, e não apenas os países do extinto bloco socialista. Os governos falaram e investiram muito no fortalecimento da economia, mas falaram e investiram pouco no fortalecimento da família, a base e a célula-mãe da sociedade. Assim, a ciência e a tecnologia se desenvolveram e criaram um mundo tecnologicamente avançado, mas injusto e convivendo com os mesmos problemas do passado, agravados pela devastação ecológica. Veja-se quantos trilhões de dólares anuais o mundo 163 gasta com a manutenção dos sistemas policial, jurídico e prisional? E por quê tais sistemas existem? Porque existem criminosos. E porque existem criminosos? Porque os criminosos adultos não foram educados integralmente (educação de valores, cultural e técnica) quando eram crianças. Mas a promiscuidade e a criminalidade possuem uma raíz mais profundas: a desmoralização da juventude e a desintegração da família. Salvar o Brasil é fortalecer os valores familiares. Acelerar a desintegração do Brasil é aprovar leis antifamília e anticristãs. 14.1. A culpa de tudo está na economia capitalista? Muitos culparam o sistema econômico liberal, chamando-o de capitalismo selvagem, capitalismo do desastre, etc. Ora, um sistema econômico é um conjunto de ideias voltadas para a produção de riquezas. Se na prática as teorias econômicas estimulam o homem e produzem riquezas isto significa que as ideias do sistema econômico liberal são verdadeiras, pois funcionam na prática. Logo, o sistema é bom,* embora não seja perfeito, uma vez que a perfeição do sistema depende da perfeição do homem. E só haverá justiça plena e perfeita na sociedade quando houver justiça plena e perfeita no coração do homem. E o homem não aprenderá a fazer justiça sem uma educação de valores; uma educação do caráter dentro de uma família natural. A finalidade de um sistema econômico é estimular o homem a produzir riquezas. Distribuir as riquezas produzidas não é tarefa das teorias econômicas, mas do coração humano. É uma questão de altruísmo, bondade e solidariedade. Em outros termos: dos valores morais e éticos que o homem recebeu. As injustiças sociais que assolam a humanidade têm origem e solução no coração do homem. Por isso, a educação de valores, a educação do caráter, é essencial, imprescindível e vital. * Capitalismo e Comunismo — O sistema liberal de produção (chamado por Marx de capitalista) cumpre a sua finalidade: estimula os seres humanos e produzirem riquezas. Por que o capitalismo funciona? Porque se fundamenta na natureza humana original, que tem o desejo de dar (produzir e ser útil) e o desejo de receber (progredir e sobreviver). O sistema socialista não funcionou porque se contrapôs à natureza humana original, negando a liberdade e a competitividade (que eleva a qualidade e a produtividade). Negando ao homem o desejo de ser livre, de criar e de prosperar (o desejo de receber), e exigindo à força a idolatria do Estado-patrão único, os países comunistas se transformaram em gigantescos campos de concentração, onde as fábricas e as fazendas improdutivas tinham um único patrão mentiroso, injusto e cruel, e onde todos os trabalhadores foram transformados e tratados como escravos. Um sistema tão anti-Deus e anti-humano não poderia sobreviver. 164 O fim do comunismo provou que os problemas sócio-econômicopolíticos globais não podem ser resolvidos com revoluções violentas e planos políticos e socioeconômicas construídos com base exclusiva na economia e na razão. Para eliminar as injustiças sociais é preciso considerar o poder do sentimento e dos desejos essenciais da natureza humana inata. Para reduzir a desigualdade social é preciso reduzir o egoísmo do coração humano. É preciso reeducar o homem com base em valores morais e éticos, e não criar conflitos e revolucionar a sociedade, pois a causa das injustiças socioeconômicas não é externa; não está no sistema ideológico, econômico ou político, estes já são os efeitos. A causa das injustiças socioeconômicas é interna e está no coração do homem: é o egoísmo. Desse modo, as injustiças socioeconômicas globais não podem ser atribuídas ao sistema econômico liberal de produção (o capitalismo), mas a culpa é do egoísmo e da maldade do coração humano. Este fato destaca o valor da educação do caráter e do altruísmo como frutos de uma educação de valores que começa na família natural, continua na escola e se completa com o estímulo e o apoio legal do governo. Investir bilhões de reais no atual sistema educacional (ideologicamente confuso, dividido e conflitado) só aumentará o tamanho da escola-problema. A revolução da educação exige uma mudança de foco: da educação tecnocultural (profissionalização; ensino de um ofício produtivo e treinamento para o trabalho) para a educação de axicultural. A educação de valores (educação para a vida e a convivência). Acontece o mesmo com o problema ecológico. Onde está a raiz do problema ecológico na natureza ou no homem? Obviamente, no homem; na ambição de seu coração egoísta e em sua ignorância quanto à funcionalidade da natureza. Assim, não adiantará apenas criar leis para punir o homem e proteger o meio ambiente. Não adianta apenas criar novas leis. Paralelamente à criação de leis justas é preciso investir prioritariamente na educação do coração humano, na educação de valores que foi menosprezada e quase esquecida. O governo dos esquerdistas aloprados jamais criará uma política para o fortalecimento da educação de valores, pois historicamente os esquerdistas sempre atuaram no sentido contrário, criando e defendendo leis antifamília e anticristãs (divórcio, divórcio imediato, casamento homossexual, lei da homofobia, legalização da prostituição, descriminalização das drogas, legalização dos cassinos, legalização dos bingos, legalização do aborto/infanticídio, etc). Portanto, do esquerdismo ateísta não se pode esperar nada de divino (justo, pacífico e verdadeiro), mas os esquerdistas sempre usaram s palavras e os valores Deusistas (amor, 165 paz, justiça, igualdade, etc) como cavalos para atingir seus objetivos egoístas. Uma vez no poder, todos os grupos esquerdistas retiraram as máscaras de cordeiro e se revelaram o que de fato eram: anti-Deus e antihumanos, desonestos e cruéis, como a história provou. A história não está se repetindo com os esquerdistas aloprados no Brasil? Historicamente o esquerdismo parece associado às forças do mal. O reino de terror da Revolução Francesa, o reino de terror de Napoleão, o reino de terror do socialismo-nazismo e o reino de terror do comunismo são apenas algumas das provas históricas mais gritantes da maldade intrínseca do esquerdismo nos século XIX e XX. O aparecimento do Hugo Chaves e o reino de terror que ele está implantando na Venezuela é a prova real do renascimento das ditaduras esquerdistas no século XXI, disfarçadas de socialistas democráticas. Portanto, nada mudou, pois os esquerdistas não acreditam em Deus e nem na força da fé, do amor e da verdade para resolver problemas, mas apenas na força das armas, na mentira e no poder econômico-político. Assim, se o Congresso Nacional quiser deter o processo de desintegração da família e do Estado brasileiro (em obediência ao Título V da Constituição Federal: Da Defesa do Estado e das Instituições Democráticas) deverá implantar com urgência uma política de fortalecimento da educação de valores (morais e cívicos) em todos os níveis e setores da escola e da sociedade. Para isso, não bastam pedagogos e psicólogos. Os especialistas em educação do caráter são os educadores religiosos. A maioria absoluta da população brasileira é católica e evangélica, e numa democracia verdadeira as minorias têm seus direitos assegurados, mas não pode impor e forçar a maioria da população a concordar e a aceitar suas ideias e seu modo de vida (o homossexualismo, por exemplo). Numa democracia a vontade da maioria absoluta deve prevalecer. Por isso os especialistas em educação do caráter (os líderes e educadores religiosos) devem ter uma participação maior no sistema educacional*. Não basta liberar o Ensino Religioso como disciplina * O “clero” ateísta — Segundo o historiador Paul Johnson, em seu livro Os Intelectuais (Editora Imago, 2000), os educadores e intelectuais religiosos foram quase inteiramente expulsos do sistema educacional a partir da Revolução Francesa, sendo substituídos pelos intelectuais seculares, elevados à posição de novos “clérigos” materialistas e ateus. O mesmo aconteceu em todos os países do ex-império comunista. E ainda está acontecendo no sistema educacional brasileiro, embora a população já esteja despertando para a importância e a necessidade da família natural como fonte primeira da educação de valores e para a necessidade da educação de valores na escola (o ensino religioso e os temas transversais da educação). 166 facultativa. Afinal, os líderes e educadores cristãos são os maiores especialistas em educação de valores, em educação do caráter. 14.2. O mundo mudou por fora, mas a natureza humana não mudou A maioria absoluta da humanidade continua egoísta, e uma minoria de 1% ainda é má e promíscua (e usa a tecnologia para aperfeiçoar a maldade: veja-se o terrorismo e a promiscuidade). A violência das guerras, a violência urbana, a fome, as drogas e a promiscuidade (prostituição, homossexualismo, pedofilia, sexo precoce, gravidez adolescente, adultério, divórcios, etc) continuam presentes, e crescendo. Para onde o Brasil está caminhando: para uma cultura de paz e uma sociedade-família ou para uma cultura pornoviolenta e um Estadopornoviolento? O Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal decidirão o futuro do Brasil, uma vez que o Poder Executivo atual está comprometido com o esquerdismo materialista, o marxismo e o populismo demagógico (o voto-de-cabresto da bolsa-família) e apóia cinicamente Fidel Castro, Hugo Chaves, Evo Morales, Rafael Zelaya, entre outros esquerdistas pseudodemocratas. O papel dos meios de comunicação de massa será o de informar a verdade e esclarecer a população quanto à verdadeira natureza do esquerdismo. E deveria fazer isto em sua autodefesa, veja-se o que aconteceu com a Rede Caracas de Televisão, com o escândalo do mensalão, onde o não sabia sobrepujou a verdade dos fatos na mente popular. Veja-se também o que aconteceu com o diploma de jornalismo no Brasil, um ato de vingança contra os jornalistas tantas vezes anunciado. A experiência histórica demonstrou que as injustiças socioeconômicas não podem ser resolvidas de modo verdadeiro e duradouro por meio da revolução da sociedade na economia e na política, mas somente através da educação de valores, a revolução do homem; uma revolução pacífica e silenciosa que elevará o coração do homem do egoísmo para o altruísmo (transformando o egoísmo em solidariedade). Contudo, a revolução do coração humano não se faz com mentiras, roubos e metralhadoras. Não se muda o coração do homem perseguindo as religiões e assassinando milhões de outros homens apenas porque defendem crenças e ideias diferentes. A queda do império socialista já provou isto. Então, como provocar mudanças socioeconômicas profundas, efetivas e duradouras que reduzam e eliminem as injustiças sócias? Elevando a presença e a qualidade da 167 educação integral (externa: cultural, artística, esportiva e técnica; e interna: espiritual, moral e ética) com prioridade na educação interna, na educação de valores na família, na escola, na universidade e nos meios de comunicação. E onde está o berço, a fonte primeira da educação interna, de valores? Na escola, na fábrica, no partido político, na universidade ou na família? É óbvio que a educação interna, a educação de valores, a educação do caráter começa na família, que é a escola primeira da educação de valores e das relações afetivas. É por essa razão que o Estado, os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e o Ministério Público) têm o dever moral e constitucional de proteger a família natural. Se a família natural (homem-mulher-filhos), base e célula-mãe fundamental da sociedade, estiver moralmente enferma é óbvio que a sociedade (as célulasfilhas multiplicadas) também serão doentes (em desintegração: promiscuidade e criminalidade crescentes). Sendo assim, se o Estado brasileiro deseja realmente reduzir e eliminar as injustiças socioeconômicas do Brasil precisa mudar de foco: não pode deixar de buscar o fortalecimento da economia, mas deve priorizar o fortalecimento da família natural através do apoio à educação de valores. Esta é a lição da história. Desse ponto de vista as leis antifamília que tramitam no Congresso Nacional representam um sério atentado contra a integridade e a perpetuidade do Brasil. 14.3. O poderoso “exército” cristão brasileiro está a serviço do esquerdismo? O Cristianismo foi duramente atacado desde o seu nascimento. Seu fundador, Jesus, e seus primeiros seguidores foram assassinados no Império Romano, onde 10 imperadores, de Nero a Constantino, deflagraram uma perseguição mortal os seguidores de Jesus. Ainda durante os seus primeiros anos os gnósticos (grupo místico de inspiração hinduísta-reencarnacionista, politeísta e anticristão) produziram textos pseudocrístãos a fim de gerar descrença e confusão ideológica dentro do Cristianismo (são os textos gnóstico-esotéricos de Nag Hammadi e Qunram difundidos na Era Cristã primitiva e redescobertos e difundidos no século XX pelo Movimento Nova Era com base no esoterismo). Ainda na antiguidade os maniqueístas, os filósofos materialistas greco-romanos criaram as heresias a fim de distorcer e perverter o pensamento cristão e os praticantes dos cultos míticopoliteístas greco-romanos perseguiram cruelmente o Cristianismo. Os três primeiros séculos da Era Cristã foram de lágrimas, suor e sangue. Durante a Idade Média o Cristianismo foi dura e continuamente atacado pelos árabes, que se utilizavam das ideias dos filósofos materialistas gregos, preservadas 168 entre eles. A guerra de vida ou morte entre o mundo judaico-cristão e o mundo árabe dura até hoje, tendo se convertido na guerra global dos terroristas apocalípticos cuja meta é a destruição da civilização cristã ocidental. A partir do século XVI pensadores como Maquiavel, Rousseau, Descartes, Newton, Robespierre, Marat, Diderot, D’Alambert, Montesquieu, Voltaire, entre outros, chamados de iluministas, os quais deveriam ser chamados mais apropriadamente de trevistas, pelos efeitos imediatos e duradouros do materialismo anticristão que difundiram na França e no mundo recrudesceram a guerra para destruir o Cristianismo através da Revolução Francesa, exportando-a para todo o mundo. Os trevistas (ditos iluministas) da Revolução Francesa declararam que uma das metas da Revolução Francesa era a descristianização da França. Já em 1804, demonstrando a falsidade dos ideais iluministas (roubados do Cristianismo), os intelectuais materialistas franceses (o povo era simples massa de manobra) entronizaram Napoleão como imperador da França, jogando no lixo de uma só vez tudo o que disseram e prometeram ao povo antes da revolução Francesa. Era tudo mentira. Napoleão deflagrou as Guerras Napoleônicas para conquistar o mundo e submetê-lo à França e declarou o Cristianismo como seu pior inimigo. As Guerras Napoleônicas mataram 30 mil soldados por mês numa época em que a população do mundo era de apenas 3 bilhões de pessoas. Os trevistas (ditos iluministas) declararam que uma das metas da Revolução Francesa era a descristianização da França. Escreveram a declaração Universal dos Direitos do Homem, mas nunca a puseram em prática. Em vez de direitos humanos implantaram o reino de terror e o flagelo da guilhotina. Foi a ONU, liderada pelos estados Unidos, que em l948 pôs em prática a política global dos Direitos Humanos. Mas os esquerdistas-socialistas sempre omitiram e ocultaram do povo a verdade histórica. No século XIX muitos cientistas, particularmente Darwin, Marx e Freud, deram continuidade à guerra ideológica agressiva contra o Cristianismo fortalecendo no século XX o movimento socialista global que deflagrou a guerra mortal (ideológica, armada e terrorista) contra o mundo cristão (centrado na Itália e nos Estados Unidos) e contra o mundo livre em geral. Ainda no século XX Guilherme II, o kaiser da Alemanha, deflagrou a I Guerra Mundial contra o mundo cristão, causando destruição e 20 milhões de mortos e mutilados. A fim de conquistar credibilidade Hitler declarou: “O Cristianismo será a base moral do meu governo.” Provocou a II Guerra Mundial que quase destruiu a Europa, dizimou milhões de judeus e ciganos. A II Guerra Mundial, além dos imensos prejuízos econômicos, mutilou e matou cerca de 50 milhões de seres humanos. Hitler era, e para esconder seu 169 passado mandou matar milhares de homossexuais. Hitler também era um místico ocultista anticristão. O escritor em seu livro O Reich Místico revelou o lado místico-ocultista de Hitler e do socialismo nazista. Apenas para exemplificar, lembremos que Hitler pregava a construção de um reino global unificado que duraria mil anos (roubou a ideia cristã do Reino de Deus milenar profetizado no Apocalipse) e o símbolo maior do nazismo era a cruz suástica vermelha, um dos principais símbolos do hinduísmo (que é anticristão e mítico-politeísta). Mas foi o socialismo-comunista quem deflagrou a maior de todas as perseguições mortais contra o Cristianismo (e contra as religiões em geral). Os cientistas ateus atacaram o Cristianismo e as demais religiões, aumentando a confusão ideológica e destruindo a paz no mundo. Exportou o ateísmo marxista e a revolução violenta, invadiu militarmente dezenas de nações, destruiu suas economias e ceifou as vidas de milhões. A queda do muro de Berlim e a implosão da ex-União Soviética desmoralizaram por completo o socialismo, mas os esquerdistas continuam traindo, mentindo e enganando o povo. A ciência quântica pòs-moderna do século XX destruiu a ciência mecanicista-ateísta da Idade Moderna, mas os cientistas ateus, cegos defensores da ideologia marxista, a ideologia do conflito, continuam apoiando os tiranos socialistas, traindo, mentindo e enganando o povo. Por quê o Cristianismo sofreu e ainda sofre tão cruel perseguição? Já foi dito que o bem e a paz que os Cristianismo trouxe ao mundo foi imensamente maior do que seus erros e suas lutas em legítima defesa, justificadas pelas perseguições mortais que sofreu. Bastaria dizer que o Cristianismo criou a civilização cristã ocicental, a mais elevada civilização da história da humanidade. E não fosse a perseguição mortal e as infiltrações ideológicas que sofreu (ditadura espartana e democracia permissiva grega), a civilização cristã seria hoje a mais próspera e pacífica de toda a história humana. Um simples estudo das ações do Cristianismo no mundo hoje será suficiente para demonstrar a natureza benéfica do Cristianismo na história. Estamos no século XXI. A ciência ateísta e o socialismo ateu foram desmoralizados e desacreditados, mas o Deusismo (a busca por Deus e Suas ideias) está avançando cada vez mais, para surpresa do ateísmo. Por que o ateísmo violento da ciência e dos esquerdistas não conseguiu destruir o Cristianismo? Porque o Cristianismo é uma obra de Deus na Terra, e para vencer o Cristianismo seria preciso destruir Deus e Jesus. E isto nunca será possível. Por isso, a sociedade do futuro, a Terceira Via, será o familismo, uma sociedade familista inspirada pelo Deusismo, o pensamento de Deus, a ideologia da paz, que é o pensamento científico verdadeiro, pois a nova 170 ciência quântica é pró-Deus, o Criador do universo e cientista supremo. O Deusismo e o familismo substituirão naturalmente o marxismo e o comunismo-socialismo, que já foram desacreditados em todo o mundo. 14.4. O confuso, dividido e enfraquecido “exército” cristão brasileiro E que dizer do poderoso exército cristão brasileiro, formado pela maioria da população brasileira católica e protestante com um mínimo de 100 milhões de cristãos praticantes? O que fará o Cristianismo brasileiro para salvar o Brasil do futuro tenebroso para onde o esquerdismo materialista e as minorias defensoras das leis antifamília e anticristãs o estão arrastando? Se os cristãos brasileiros se unissem em um único partido político este seria a maior força política do Brasil. Esse partido político teria o poder político central e o controle sobre uma receita federal de 1.100.000.000,00 (um trilhão e cem bilhões) de reais anuais! Um partido político do Cristianismo unificado seria a força política que definiria os rumos e o futuro do Brasil. As injustiças sociais, a promiscuidade, os vícios e a criminalidade seriam rapidamente reduzidos, como ocorre entre os próprios grupos cristãos praticantes no Brasil. Sob o governo do Partido da Família o Brasil seria o pais mais respeitado, admirado e amado do mundo; seria Um Brasil sob Cristo, Uma Família sob Deus. E os governantes do mundo viriam visitar e aprender com o modelo brasileiro como reduzir e resolver os problemas morais e socioeconômicos de seus países. Tudo isso seria possível se os cristãos brasileiros se unissem em nome de Cristo como uma força ideológica e política unificada. Mas, o que têm feito a maioria dos eleitores cristãos católicos e protestantes brasileiros? Entregaram o poder central do Brasil e uma receita anual de 1.100.000.000,00 (um trilhão e cem bilhões) de reais (pagos em impostos por eles mesmos) nas mãos dos esquerdistas ateístas que depois do fracasso mundial e da queda do império socialista tornaram-se lobos em pele de cordeiro, fingindo-se de pacificadores (enquanto patrocinam, com o dinheiro dos cristãos, as invasões violentas e os saques do MST, o movimento dos sem-terra, a invasão da embaixada brasileira em Honduras e apóiam uma candidata à presidência do Brasil marxista-socialista). Para melhor esconder seus pelos de lobo os esquerdistas trocaram a palavra comunismo pela palavra socialismo e ressuscitaram o voto-de-cabresto do coronelismo distribuindo migalhas para enganar e comprar os votos do empobrecido povo cristão brasileiro (bolsa-família, vale-cultura, valetransporte, vale-gás, etc). Uma migalha é uma esmola, e uma esmola será 171 sempre uma afronta à dignidade humana. Amor verdadeiro e justiça verdadeira seria a criação de mais empregos e salários dignos. Em seus corações, porém, um lobo sempre será um lobo, não importa a pele que vestir. E não importa o tamanho do lobo, Deus e seus cordeiros o derrotarão no presente como tantas vezes os derrotaram no passado. Se existe um só Deus, um só Jesus Cristo, uma só Bíblia e um só código cristão de valores espirituais, morais e éticos comuns a toda a cristandade, por que os cristãos estão desunidos e espalhados em tantos partidos mundanos e até partidos esquerdistas? Por que tantos milhões de cristãos apoiaram e votaram nos esquerdistas aloprados e escandalosos que criaram e querem aprovar à força (ou através do suborno) as leis antifamília e anticristãs, contrárias a Deus, ao Cristianismo e à família natural? Usando o egoísmo e a ambição de parte das lideranças cristãs os esquerdistas conseguiram confundi-los, dividi-los e enfraquecê-los. Mais que isso: conseguiram fazer os cristãos apoiarem e votarem neles. Fazendo isso, os cristãos foram transformados em traidores de Deus, de Jesus Cristo e da verdade. Os esquerdistas ateus se julgam mais espertos do que o próprio Deus, mas não se pode comparar a esperteza satânica (superficial, barulhenta e caótica) com a sabedoria divina (silenciosa, profunda e ordeira). Por isso, historicamente os esquerdistas sempre saíram na frente, mas acabaram derrotados por Deus, que apesar de todos os seus crimes, os vê como vítimas do mal, filhos equivocados e ovelhas desviadas de Seu rebanho. Somente quando olharmos os nossos agressores esquerdistas como vítimas da ignorância e do mal conseguiremos perdoá-las de coração. Em seu íntimo todo materialista e ateu, diante do mistério profundo da grandeza, da beleza e da ordem do universo sabe que Deus existe e que um dia terá que admitir Sua existência e humilhar-se perante Deus. Todavia, como uma parcela da liderança do povo cristão parece ter “vendido” a alma, deixando-se cegar e dominar pelos esquerdistas ateus, dividindo e enfraquecendo o “exército” de Deus, pode-se dizer que tiveram participação indireta na criação das leis antifamília e anticristãs que atentam contra Deus, contra o Cristianismo e contra a família natural. 172 Capítulo 15 FAMILISMO OU SOCIALISMO? PARA ONDE C AMINHA O B RASIL? Na verdade a quase totalidade do que se atribui à inventividade européia foi inventado no antigo Oriente, especialmente na China. Inclusive a filosofia, a 173 enciclopédia e a democracia, entre outras invenções teóricas e técnicas.* Mas, partamos da Grécia antiga onde se atribui a Clístenes a invenção da democracia direta, na qual os cidadãos livres (escravos, mulheres e estrangeiros não votavam) se reuniam em praça pública para discutir seus problemas e buscar soluções, uma situação impraticável em grandes populações. Na França, Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) em seu livro do Contrato Social inventou a democracia representativa, na qual a maioria dos cidadãos elegiam representantes constituindo um parlamento (um pequeno grupo) para representá-la; para defender e concretizar a vontade da maioria, e não a vontade pessoal do presidente ou a vontade do parlamento. Ainda na França, Montesquieu (1689-1755) em seu livro do Espírito das Leis aperfeiçoou o princípio da divisão dos 3 poderes e chamou a atenção para as distorções e os desvios que a democracia representativa poderia sofrer quando submetida aos desmandos da natureza humana egoísta, resvalando para a ditadura tirânica ou a demagogia populista, regimes corruptos e mentirosos que afligiram a humanidade no século XX e XXI, uma vez que os métodos de conquista e manutenção do poder dos governos esquerdistas do século XXI se baseiam ainda nos princípios amorais, aéticos e desumanos de Maquiavel (1469-1527) de Marx, Lênin, Stálin, Mao, Pot, entre outros. Maquiavel propôs em seu livro O Príncipe (1513) um conjunto de métodos amorais e inescrupulosos como a mentira, a violência e até o terror como meios adequadas para a conservação do poder. O maquiavelismo pode ser resumido na frase “O fim justifica os meios”, assim como o Cristianismo poder ser resumido na frase “Amai a Deus sobre tudo, e ao próximo como a ti mesmo.” Os ensinamentos de Maquiavel foram postos em prática por Napoleão, pelos nazistas, pelos esquerdistas socialistas, pelos anarquistas e pelos falsos progressistas e caudilhos populistas, provocando guerras e genocídios ao longo de todo o século XX. Não obstante o esquerdismo amoral ter se tornado um império mundial, a humanidade desmascarou e rejeitou as ditaduras esquerdistas demagógicas ao implodir o império socialista, representado pelo império soviético ainda no século XX. Mas a demagogia populista continua viva em pleno século XXI, e fazendo milhões de novas vítimas na América Latina, inclusive no Brasil. Esquerdistas mentirosos, oportunistas e traidores disfarçaram-se de amigos-do-povo e estão usando a democracia, a * Cf. Jack Goody. O Roubo da História. Como os europeus se apropriaram das ideias e das invenções do Oriente. Editora Contexto, 2008. SP. Apropriação de Valores: humanismo, democracia e individualismo. Parte III, página 273. 174 desinformação e a boa fé das massas populares ingênuas para tomar e se perpetuarem no poder, originando a nova e escandalosa ditadura populista, cujo exemplo maior está na Venezuela de hoje, sob o caudilho Hugo Chaves, entre outros pseudodemocratas latinoamericanos. Diante desse esquerdismo mentiroso e oportunista que está espoliando os empobrecidos povos latinoamericanos com impostos exorbitantes e devolvendo-lhes esmolas tipo bolsa-família (que ressuscita o voto-decabresto do antigo coronelismo). Diante de tais fatos, até os próprios esquerdistas estão se escandalizando com a autocracia e a cratopatia dos esquerdistas aloprados, e estão abandonando as fileiras do esquerdismo onde militaram por décadas, exemplos recentes (agosto de 2009) são a senadora Marina da Silva e o senador Flávio Arns. 15.1. A democracia familista e a sociedade-família Para além das ditaduras socialistas, das ditaduras populistas pseudodemocratas e das democracias pseudo-representativas (de falsos representantes do povo (que o ex-presidente José Sarney declarou morta) a humanidade já desenvolveu uma terceira alternativa, e com certeza esta não emergirá dos princípios ateístas e amorais greco-romanas, e nem de Rousseau, Maquiavel, Montesquieu e Marx. A terceira via, a sociedade familista, emergiu dos princípios e valores espirituais e morais Deusistas universais, e condizentes com a matriz cultural histórica do Brasil: o Cristianismo. Como as instituições sociais e as tecnologias evoluem, aperfeiçoando-se continuamente, a humanidade já pode ter desenvolvido um novo sistema de governo que, assim como os modelos de democracia direta, representativa e participativa respeite os direitos humanos à vida, à liberdade e à livre escolha de seus líderes inspirada na ética das relações familiares e no merecimento (não uma tecnocracia, mas uma meritocracia). Um regime de governo inspirado nas relações-padrão da família natural (relações afetivas e sem hipocrisia) poderia ser chamado de sociedadefamília ou democracia familista. Já foi dito que democracia é sinônimo de liberdade. Foi dito ainda que a finalidade da vida humana é a realização da alegria, que exige o exercício da criatividade a qual exige liberdade. Foi dita também que a Bíblia registrou: “ Onde está o Espírito do Senhor, ali está a 175 liberdade.” Liberdade é um direito humano que nunca foi respeitado pelos esquerdistas ateus nas suas ditaduras. * Bilhões acreditaram que a sociedade ideal era a democracia representativa. Outros milhões acreditaram que seria a sociedade comunista. Hoje, milhões acreditam nas ditaduras populistas. Seguramente a sociedade ideal não brotará de nenhuma das forças ideológicas e políticas do esquerdismo jurássico. Todas as suas ideias sociais, políticas e econômicas já foram postas em prática e, em vez de construir um Céu na Terra, construíram um inferno ainda pior. Sendo assim, de qual instituição emergirá uma democracia familista, o modelo de sociedade mais fraterno, honrado, pacífico e próspero que todos os seres humanos sempre desejaram em todos os tempos e lugares? Um tal sociedade-família só poderá emergir a partir da família natural, pois a sociedade e o Estado nada mais são do que um grupo de famílias naturais vivendo e convivendo, compartilhando crenças e valores em um mesmo espaço geográfico. Se o Brasil for libertado dos esquerdistas populistas enganadores, e das minorias criminosas e antifamilia agitadoras, uma democracia familista começará a brotar espontaneamente no Brasil, pois o familismo, o modo de vida familista, nasce da manifestação natural e espontânea da fé cristã e do modo de vida da família natural cristã. Na verdade, se atentarmos bem, veremos que o gérmen da democracia familista já existe latente no Brasil, pois devido ao seu caráter ordeiro e trabalhador e ao seu coração alegre e cordial, o povo brasileiro tornar-se-á o povo mais admirado e amado do mundo. As belezas ecológicas, as riquezas naturais, os biocombustíveis (um presente para o mundo), a miscigenação étnica, a cor dourada da pela morena, a unidade lingüística e cultural, a harmonia interreligiosa, a alegria contagiante do futebol e do samba e a solidariedade do coração brasileiro já * As ditaduras de direita. Cabe lembrar que a ditadura nazista era anticristã, socialista e esquerdista, embora parecesse anticomunista. Já as chamadas ditaduras de direita emergiram como reações de legítima defesa dos países cristãos ao ataque dos esquerdistas contra o mundo democrata cristão. Assim, as ditaduras de direita suprimiram as liberdades dos esquerdistas, uma vez que eles eram criminosos que pretendiam invadir e tomar o poder para destruir a liberdade da nação através da sabotagem, da violência, do seqüestro, do assalto a bancos, das guerrilhas, etc (como fizeram em todos os 35 países que invadiram Como seria o Brasil hoje se os brasileiros patriotas (civis e militares) não tivessem reagido e vencido os esquerdistas e traidores em 1932, 1935, l964 e 1988, na Constituinte? E qual o futuro do Brasil se os esquerdistas aloprados se perpetuarem no poder (mentindo e manipulando a democracia) ao estilo de Hugo Chaves, de Evo Miorales, do louco Marmud Hamadnejad, entre outros? 176 não fizeram do Brasil a nação mais admirada e amada do mundo? Não dizem todos os estrangeiros que adotaram o Brasil, que este é o melhor povo e o país do mundo para se viver? Então, o que governo e o Congresso Nacional precisam fazer? Libertar o Brasil dos criminosos, dos promíscuos e dos esquerdistas ateísta? Como fazer isto: Através da educação baseada no amor e na verdade. Começando pela Lei de Proteção à Família Natural e pela Lei da Educação de Valores na escola. A democracia familista somente nascerá florescerá com base no crescimento de famílias naturais de alta performance (alto padrão espiritual, moral, ético e cultural), as quais sempre existiram e sempre foram a base estável e firme de todas as sociedades da história. Sem o grupo de famílias de alta performance (a reserva moral natural) a sociedade brasileira já teria se desintegrado. Até o momento este grupo de famílias resistiu e sobreviveu a tudo, mas será que resistirá e sobreviverá às leis antifamília e anticristãs que tramitam no Congresso Nacional? 15.2. Os 4 tipos de democracia A democracia, porque respeita a liberdade e os direitos humanos foi o melhor regime de governo já inspirado por Deus na Terra. Mas não é perfeito nem divino. Por isso pode e precisa ser aperfeiçoado, pois em seu nível de desenvolvimento atual ainda inventa e impõe leis anti-Deus e antihumanas. Por isso, é procedente falar em 4 modelos ou 4 níveis de desenvolvimento da democracia: direta, representativa, participativa e familista. Como a democracia é a mera promessa da garantia dos direitos humanos (e não da permissividade), a sociedade familista pode também ser classificada como uma democracia, mas uma verdadeira democracia onde os deveres necessariamente precedem os direitos, onde a responsabilidade precede a liberdade. A democracia direta tem a ver com a eleição direta dos representantes do povo. o que autamenticamente transforma-a em democracia representativa. Hoje os povos já sabem que os seus “representantes” representam apenas a si mesmos. O egoíso e a corrupção atinge quase a totalidade dos políticos nas democracias representativas. Neste modelo o povo continua trabalhando apenas para manter-se vivo, mas seus “representantes” sempre terminam seus mandatos milionários. Em um momento de sinceridade o ex-presidente José Sarney declarou a um repórter da Globonews: “A democracia representativa está morta.” O terceir tipo de democracia, a chamada democrcacia participativa, como as duas anteriores, é também fala chamada democracia participativa é o modelo 177 pseudodemocrático que os comunistras adiotraram como estratégia de conquista do poder via eleição direta. A ideia sugere enganosamente que na democracia participativa, sempre esquerdista, a voz do povo tem poder de comando e decisão. É a mesma promessa mentirosa que os marxistassocialistas-comunistas sempre prometeram aos povos, sob o nome de ditadura do proletariado. Uma vez no poder, e na prática, os comunistas restabeleceram um novo modelo de monarquia: a monarquia comunista absoluta, onde a nova corte recebeu o nome de Nomklatura e o povo foi transformado em empregado-escravo do Estádo, uma pequena elite convertida em patrão-único, proprietário único de toda a riqueza da nação, e ainda com direito de suspender e manipular os direitos humanos e fuzilar milhões de seu próprio povo. É o que está registrado em O Livro Negro do Comunismo. Crimes, terror, repressão (Bertrand Russel. Brasil, 2006), a história dos crimes e genocídios provocados pelos marxistas-socialistascomunistas em todo o império comunista. A democracia participativa coincide com a ideia mentirosa do socialismo democrático do marxistacomunista Norberto Bobbio. A obra O Livro Negro do Comunismo. Crimes, terror, repressão é um documento histórico baseado em foto e documentos oficiais provando que o comunismo foi a maior mentira e a mais cruel e desumana ditadura da história, e que deixou um rastro de sangue com mais de 150 milhões de vítimas inocentes (Cf. O custo humano do comunismo. Le Figaro. Edição de 18 de novembro de 1978). 15.3. A democracia familista O que é a democracia familista? É um modelo de sociedade baseado na estrutura e na ética da família natural. Já dissemos que a sociedade é uma instituição natuaral porque é tão somente o somat´rio de muitas outras famílias naturais. Se as famíliias individualmente são naturais, não perdem sua naturalidade quando reunidas em grupos de convivência. Obviamente a estrutura familiar à qual nos referimos aqui é a estrutura da família natural, formada por pai, mãe e filhos, e onde os pais vivem para amar e servir aos filhos, que lhes retornam amor sob a forma de piedade filial. Se os pais existem para amar e servir aos filhos (como prova a obsrvação histórica e universal) , isto significa que os pais não são tiranos repressores e exploradores de seus filhos, que os obriga ao trabalho esctravo de fazer faxina em seus quartos e em sua residências, como sugeriu Freud e como afiirmam ainda hoje seus parceiros anti-Deus e anti-família. Coo Freud aera ateu, as teorias psicanalíticas também são ateístas. Logo, ninguém pode ser um psicanalista freudiano e também um Deusista. 178 De outro lado, a estrutura social natural tampouco corresponde à hipótese marxista da base-superestrutura, onde a base eram os meios de produção (e os proletários, como peças integrantes das fábricas), enquanto a superestrutura eram as ideias e ideais das elites exploradoras da mais valia. Em vez de corresponder À estrutura das sociedades cristãs, essa estrutura se aplicou perfeitamente às sociedades comunistas, onde a elite do Partido Comunista tornou-se a elite repressora exploradora e criminosa dos povos. E foi precisamente essa estrutura injusta que fez implodir as sociedades comunistas em todo o mundo. A experiência histórica nos serve de alerta e nos aponta o caminho do meio, o ponto do equilíbrio. Não se pode criar e educar filhos, governar uma família, sem estabelecer regras e limites. Do mesmo modo não se pode governar uma nação sem regras e limites. Uma sociedade sem regras e sem limites corresponde ao anarquismo primitivo e o retorno certo ao barbarismo. Por isso, mesmos as democracias cristãs estabeleceram regras e limites (sistemas policial, jurídico e prisional) a fim de haver governabilidade com liberdade e progresso. Sem liberdade não há o exercício da criatividade e da livre iniciativa, nem tampouco progresso. A supressão da liberdade foi o fator primeiro da implosão das economias comunistas. A estrutura e o funcionamento de uma democracia familista assemelha-se em tudo à estrutura e funcionamento de uma família natural, ou dos agrupamentos biossociais das abelhas e das formigas, por exemplos. A colmeia e o formigueiro são organismos unificados, embora abelhas e formigas pareçam mover-se livremente, na verdade, elas se movem dentro de regras e limitres pré-estabelecidos geneticamente. Grandes bandos de aves e cardumes de peixes tem surpreendido os pesquisadores pelo modo ainda inexplicável como o bando todo se move simultaneamente em perfeita sincronia, como se fossem um. Podemos dizer o mesmo com relação aos seres humanos, cujos corpos são uma gigantesca colônia de células, seres unicelulares, que coexistem e se deslocam em conjunto. Podemos afirmar o mesmo com relação à sociedade, que é composta por milhões de pessoas, mas funciona como um superorganismo biomecânico ondes as partes são interconectadas e interdependentes umas das outras, e cada parte sobrevive com base/ contribui para a manutenção do todo. Não poucos os cientistas sociais que compararam a sociedade com um organismo vivo. O familismo é a teoria da sociedade viva, a bio-sociedade ecológicamente equilibrada. O funcionamento do familismo assemelha-se ao funcionamento de um nicho ecológico da natureza. Na verdade, a sociedade humana é um nicho ecológico, uma vez que é constituída por 179 homens, animais, vegetais. células, moléculas e átomos em íntima conexão e interdependência. E como todos os sistemas vivos a bio-sociedade é também uma estrutura dissipativa aberta-e-fechada em contínuo intercâmbio com o meio ambiente natural e social que a envolve. As migrações humanas (e até sua motivação) assemelham-se às migrações sazonais de aves, peixes e animais. Os animais migram em busca de novos climas e novos alimentos; os seres humanos migram em busca de novas fontes de felicidade; de novas e melhores formas de concretizar os três desejos essenciais de sua natureza. A sociedade familista é uma sociedade democrática porque seus cidadãos são responsáveis por sua manutenção e perpetuação. E é a responsabilidade (o cumprimento dos deveres) o que garante a liberdade (usufruto dos direitos). Sem responsabilidade não pode haver liberdade. Liberdade sem responsabilidade não é liberdade, mas irresponsabilidade e permissividade. Um presidente que não pratica o amor sacrifical por seu povo, que mente e rouba seu povo não é presidente, e um falso pai; é um traidor mentiroso e ladrão. Um presidente que não estabelece regras e limites ético-morais para educar e guiar o seu povo rumo à plena felicidade é semelhante a um pai que traiu os seus filhos, e justifca sua irresponsabilidade com o falso argumento de respeito pela liberdade do mesmo. Liberdade sem limites não é liberdade, mas permissividade. E o caminho da permissvidade é o caminho da autodestruição. Foi assim nas monarquias pré-republicanas. Foi assim nas tiranias comunistas. Tem sido assim nas democracias permissivas pseudorepresentativas sob o comando dos esquerdistas. Não há amor parental no ateísmo esquerdista em relação aos povos. Por isso, não há responsabilidade, nem lioberdade e nem prosperidade verdadeiras. Na maioria das “democracias representativas” atuais os governantes não vivem para amar e para servir aos seus povos, mas para enganá-los, roubá-los e enriquecer a si mesmos. As ditaduras comunistas já ruíram. As falsas “democracias representativas” permissivas também ruirão. E quando isto acontecer terá chegado a hora da verdadeira terceira via: a democracia familista, a sociedade-família. Capítulo 16 180 A DEMOCRACIA, O DIREITO DA MAIORIA E AS LEIS ANTIFAMÍLIA E ANTICRISTÃS Nos 4 modelos de democracia será sempre dever do Estado proteger e defender a integridade e a prosperidade da pátria (governo + povo + território). Logo, por definição e por princípio, e com base nos princípios da Constituição da República Federativa do Brasil, democracia é o governo do povo, pelo povo e para o povo, e não o governo das minorias, pelas minorias e para as minorias. Desse modo, se a democracia é um regime de governo no qual a vontade da maioria absoluta predomina, por que a minoria antinatural homossexual está tentando, arbitrariamente no grito e na força, impor seus hábitos sexuais antinaturais sobre a maioria natural familista, apresentando o homossexualismo (o vício de fazer sexo com pessoas do mesmo sexo) como um novo modismo saudável, prestigioso, vantajoso e como um modelo de conduta que deve ser estimulado e seguido livremente por crianças e pré-adolescentes? Não esqueçamos que é na faixa etária de imaturidade psicoemocional que ocorrem os aliciamentos e a persuasão próhomossexualismo. Por que os pais e as mães brasileiras que desejam ver seus filhos casados com alguém do sexo oposto (a fim de gerar descendência e linhagem) têm sido perseguidos e taxados de retrógrados e preconceituosos? Desde quando optar pelo sexo familiar (homem-mulher) e defender a família natural (homem-mulher-filhos) tornou-se um crime no Brasil? E por que cidadãos que decidiram subverter a ordem natural e fazer sexo com outrem do mesmo sexo têm sido estimulados, elogiados, protegidos e até patrocinados financeiramente pelos governos esquerdistas? Por que as passeatas gays, entre outros movimentos, têm sido patrocinadas com recursos públicos; com os impostos pagos pela maioria absoluta da população brasileira, que é constituída por famílias naturais? Quando foi realizado um plebiscito perguntando às famílias naturais brasileiras se os governos esquerdistas podiam usar o dinheiro dos impostos pagos por famílias naturais para patrocinar a popularização e o crescimento do homossexualismo no Brasil? Afinal, quem elegeu os governantes: a maioria natural da população brasileira (as famílias naturais) ou a minoria antinatural homossexual? 181 Todos são iguais perante a lei. Todos têm os mesmos deveres e os mesmos direitos e garantias, mas até que ponto é legal e legítimo um governo democrático enaltecer, privilegiar e patrocinar a popularização e o crescimento de uma minoria antinatural (0,25% constituída por cidadãos homossexuais)? Em que aspectos tais cidadãos são superiores aos cidadãos da maioria natural familista brasileira? Do ponto de vista psicológico o intercurso sexual entre pessoas do mesmo sexo pode ser interpretado como um desvio de conduta sexual (efeito de um distúrbio psicoemocional), por tratar-se de uma prática antinatural que subverte o uso natural de um órgão do aparelho excretor, viola os princípios da biologia e usa-o como um órgão genital, do aparelho reprodutor. Portanto, a prática homossexual (homem-homem, mulhermulher) é tão antinatural quanto a pedofilia (sexo entre adultos e crianças), a zoofilia (sexo entre seres humanos e animais), a necrofilia (sexo entre vivos e mortos), o sadomasoquismo (sexo mesclado com a violência), entre outras perversões sexuais psicopatológicas praticadas no passado pelo barbarismo primitivo, e ainda hoje por uma inexpressiva minoria anticristã. Estas práticas sexuais bárbaras ainda sobrevivem no século XXI devido ao ataque histórico e global dos inimigos da civilização cristã ao longo de toda a era cristã, tendo sido intensificado com a chegada dos anticristãos ao poder na Revolução Francesa de 1789, na revolução nazista de 1933 e na revolução russa de 1917, que se estendeu até 1988, e ainda persiste hoje na China, na Coréia do Norte, em Cuba e nas mentes e corações de milhões de seres humanos, especialmente da América Latina, que tem se apresentado como o socialismo tropical (que construirá na América Latina o verdadeiro comunismo); o comunismo original, pueril, tropical, pacífico e próspero. 16.1. Ordem e Progresso ou Deus e Família? Desde 1919, ano da fundação do partido comunista em nossa terra, o Brasil tem sido vítima do ataque dos esquerdistas, embora não estivesse consciente de que estava sob o ataque de um inimigo desconhecido numa guerra de conspiração e sabotagem nunca declarada. Na verdade, os esquerdistas deram o primeiro golpe militar no Brasil ainda em 1898, na Proclamação da República. É por isso que o lema da nossa bandeira Ordem e Progresso * * Ordem e Progresso ou Deus e Família? Sem Deus e sem família não é possível ordem nem progresso. O lema mais apropriado para constar da bandeira de uma nação cristã, que é o símbolo nacional por execelência, deveria estar relacionado aos valores centrais do Cristianismo: Deus e Família. Assim, em vez de Ordem e Progresso, a bandeira do Brasil deveria ostentar a frase Deus e Família, pois sem Deus e sem família jamais haverá ordem 182 não é uma frase cristã nem Deusista, mas do filósofo francês Auguste Comte (1798-1857), um materialista ateu que inventou uma contraproposta teórico ateísta para o Cristianismo, a filosofia positivista, e uma pseudoreligião anticristã (a Igreja Positivista; com templos, rituais, cerimônias místicas, um novo calendário onde as datas e os santos cristãos foram substituídos por intelectuais e cientistas ateus, e até um novo messias, o próprio Comte. Por que será que, embora sejamos uma nação cristã (de absoluta maioria cristã) o lema da nossa bandeira não é uma frase de Jesus? O ataque e a declaração de guerra ideológica (planejado e inconsciente) contra o Cristianismo e seu modelo de família (a família natural) não foi desfechado apenas contra o Brasil, mas contra o mundo cristão, como observou o Papa Bento XVI: “Na nossa sociedade atual é penalizado quem desonra a fé judaica.... É penalizado quem ofende o islamismo. Mas, quando se trata de defender Jesus e aquilo que é sagrado para os cristãos, eis que a liberdade de opinião aparece como o bem supremo cuja limitação seria uma ameaça ou até mesmo a destruição da tolerância e da liberdade em geral... Há aqui no ocidente (e no Brasil) um ódio de si próprio que é estranho e tem algo de patológico. O ocidente se abre para a compreensão de valores externos, mas perdeu o amor a si próprio; de sua história, enxerga apenas o que é condenável e destrutivo, e esquece aquilo que é grande e puro.” (Deus e os homens na visão de Bento XVI. Veja, 27 de abril de 2005. Pág. 76). O que acontecerá com os senadores e deputados federais do Congresso Nacional se forem amedrontados, acuados, garroteados e obrigados, sob pressão dos esquerdistas e da minoria antinatural homossexual a aprovarem leis que privilegiem o homossexualismo, dandolhes status social superior ao dos demais cidadãos familistas brasileiros? Por que senadores e deputados federais cristãos criariam e aprovariam leis antifamília que atentam contra Deus, contra o Cristianismo (o fundamento espiritual e moral da cultura brasileira) e contra a família natural (a ordem natural), se tais leis antifamília atentam contra a coesão, a integridade e o futuro do Brasil? Um governo democrático deve governar para todo o povo. Porém, numa verdadeira democracia a vontade da maioria absoluta (99% familista) e progresso social. Não se pode chamar de progresso social uma sociedade onde 5% da população são bilionários e milionários, 15% são da classe média (com renda superior a sete mil dólares) e 85%% vive na pobreza e na miséria. E todos, inclusive os pobres e miseráveis, acham essa situação normal! Esse quadro de extrema desigualdade social foi predominante nos 35 países que compunham o falido império comunista ateu. 183 da população deve predominar sobre a vontade da minoria restante (1%, a minoria antinatural homossexual). Mais ainda se a vontade da minoria de 1% ameaça levar a sociedade inteira para a degradação moral e a desintegração social. Numa democracia todos são iguais perante a lei, mas no Brasil a minoria antinatural homossexual tem o apoio de partidários infiltrados nos meios de comunicação de massa, o que lhe permitem manipular uma concessão pública (sinal de TV ou de rádio) para fazer publicidade e propaganda de si mesma, apresentando-se como uma minoria perseguida e violentada quando, na verdade, é ela que persegue e ataca com escândalos, palavras, gestos obscenos e uma conduta anticristã a maioria absoluta cristã (99% da população) constituída por famílias naturais. Neste contexto, onde todos são iguais perante a lei? Por que a minoria homossexual julga-se no direito de difundir uma falsa imagem de si mesma, enquanto critica e propõe leis, através dos meios de comunicação de massa, para impedir a legítima defesa da maioria cristã familista? 16.2. Qual a utilidade das “leis” antifamília e anticristãs? Qual o valor e a utilidade de algumas leis antifamília e anticristãs, tais como a lei do divórcio direto (aprovada no Novo Código Civil de 2002), a descriminalização do adultério, * a legalização da união homossexual * O adultério e o divórcio A traição sexual e a quebra da família provoca danos morais nos cônjuges, nos filhos, nos famíliares de ambos os cônjuges e na sociedade. O adultério e o divórcio transformam pais e filhos em vítimas e ocasionam agressões, pelejas jurídicas estressantes e até crimes passionais. A médio e longo prazo o adultério e o divórcio afetam a saúde de todos os membros da família e contribuem para a desintegração da sociedade. Apesar disso o adultério e o divórcio não têm consequências legais nem sociais para homens e mulheres, que decidem agir de modo egoísta e irresponsável como se não tivessem assumido compromisso algum com o cônjuge, os filhos, os familiares e nem com a integridade da nação Agem como se nunca tivessem construído uma família e nem tivessem contraído vínculos morais e legais. O direito egoísta de um cônjuge é posto acima dos direitos do outro cônjuge e dos direitos dos filhos, dos familiares e da nação. O que era um dever moral e legal tornou-se em egoísmo amoral legal. Os direitos dos filhos foram violados e os deveres dos pais foram transformados no “direito”de atentarem contra a saúde psicoemocional de seu cônjuge (comumente trocado por uma pessoa mais jovem por razões egoístas e sexuais), contra a saúde psicoemocional dos filhos e contra a saúde e a integridade social da nação. Ao extinguir a ilegalidade do adultério, o Congresso Nacional desrespeitou a Deus, violando Sua lei moral (Não adulterarás) e simultaneamente legalizou e legitimou a traição. Este fato quase faz de Judas um herói e exige que Jesus lhe peça perdão. Do mesmo modo quase exige que o Tiradentes peça perdão ao traidor Silvério do Reis. Do mesmo modo, ao aprovar o divórcio imediato (ato de traição moral semelhante à traição nacional, uma vez que a implosão da família implodirá a nação a longo prazo), o Congresso Nacional violou as leis naturais e morais de Deus e acatou e implantou as leis 184 (direito de herança, etc), a lei da homofobia (aprovada na Câmara dos Deputados numa sessão noturna, mas ainda não aprovada no Senado Federal), entre outras leis já aprovadas? Em que aspectos estas leis contribuíram para o aumento da coesão e da estabilidade social no Brasil? Certamente estas leis antifamília e anticristãs foram aprovadas apressadamente (sob pressão dos esquerdistas aloprados) sem o devido conhecimento de seu verdadeiro significado e nem de suas negativas conseqüências sociais para o futuro. Hoje, tramitam no Congresso Nacional outras leis antifamília e anticristãs propostas por esquerdistas e ateístas, as quais são violentamente contrárias às crenças e aos valores morais e espirituais de 99% dos brasileiros (a maioria absoluta constituída por famílias naturais). Na contramão da história, enquanto o Brasil marcha para tornar-se um país realmente cristão (o que seguramente geraria mais honestidade e paz social), o Congresso Nacional está criando e aprovando leis absolutamente anticristãs,* tais como: 1. legalização do aborto (que estimulará o infanticídio *); 2. legalização da prostituição (que estimulará e legalizará a antifamiliares do Demiurgo, uma espécie de demônio que parece agir nas sombras da política palaciana). Com a descriminalização do adultério e a legalização do divórcio imediato o Congresso Nacional anulou as Leis de Deus e inverteu a ordem do Direito: os direitos egoístas dos indivíduos foram postos acima dos direitos públicos da família e da nação. Quem pagará por estes erros? * Deus está na moda — Recentemente, a revista Época (Nº 578.15 de junho de 2009. Pg. 64 a 71) publicou matéria de capa de Nelito Fernandes com o título Deus é Pop. A matéria divulga a pesquisa realizada pelo Instituto alemão Bertelsmann Stifung em 21 países, e que revelou que “95% dos brasileiros entre 18 e 29 anos se dizem religiosos, e 65% afirma ser profundamente religiosos. (...) 90% dos jovens acreditam em Deus.” Em seu recente livro God is Back (Deus está de Volta), os jornalistas da revista britânica The Economist, John Mikelethweit e Adrian Wooldridge, escreveram: “Aquilo que muitos acreditavam que iria destruir a religião — a tecnologia, a ciência, a democracia a razão e a economia — está tornando-a cada vez mais forte.” O Pentecostalismo (que inclui o Movimento Carismático católico) no Brasil é o mais forte e crescente do mundo, e o evangelismo já representa 25% (50 milhões) da população brasileira. * Infanticídio legal? — Quando a Justiça estimula a reconciliação entre as partes, o Novo Código Civil de 2002 facilitou e aprovou a lei do divórcio direto, estimulando os casais a não tentarem a reconciliação. Isto, sem dúvida, foi um equívoco. A aprovação da lei do aborto será a legalização do infanticídio. Se uma mulher decidir matar seu filho ainda dentro de seu ventre, que o faça sozinha e assuma perante Deus e a humanidade a responsabilidade pela violência de seu ato. Todo homicídio é ilegal, independentemente da idade da vítima. O abandono e a violência contra o menor é crime. Por que o assassinato de um menor completamente indefeso ainda dentro do ventre de sua mãe também não seria um crime? O Congresso Nacional brasileiro não deveria assumir a cumplicidade pelo imenso e monstruoso infanticídio que a legalização do aborto provocaria no Brasil. Milhões de bebês 185 promiscuidade); 3. Legalização das drogas (estímulo à imbecilização da juventude); 4. legalização do jogo (bingos e cassinos = estímulo ao vício e à criminalidade); 5. legalização do casamento homossexual (agressão moral contra a família natural, contra a estabilidade social e contra a taxa de manutenção demográfica); e 6. lei da homofobia (privilégio e proteção especial para os homossexuais). Analisando a criação e a aprovação dessas leis antifamília, antihumanas e anticristãs tem-se a impressão de que a chegada dos esquerdistas aloprados ao poder foi como se, através deles, bilhões de espíritos antiDeusistas, anticrstãos e antifamília tivessem tomado de assalto o poder no Brasil, acelerando o processo de desmoralização da juventude e de descristianização do Brasil revelado pelo ex-agente da KGB Yuri Bezmenov, como a principal tática esquerdista-socialista (representava 85% dos investimentos da antiga KGB) para levar um país à instabilidade e à total desintegração (efeitos sociais do aumento da promiscuidade e da criminalidade). Diante dessas leis anticristãs, antifamília e anti-humanas escandalosas os Papas João Paulo II e Bento XVI ergueram suas vozes — em uníssono com todos os verdadeiros cristãos do Brasil e do mundo! —, chamando a atenção do mundo para os limites da democracia: os limites das leis criadas pela democracia em relação às leis de Deus e às leis da moral e da ordem naturais: “Por princípio, a ética social cristã apóia a solução democrática porque ela é mais condizente com a natureza racional e social do homem (defende os direitos humanos). Mas longe da ética social cristã — é bom especificá-lo! —, ‘canonizar’ este sistema (...) Algumas leis criadas pelos parlamentos são anti-humanas. Os parlamentos que aprovam e promulgam semelhantes leis devem estar cientes de que extrapolaram suas competências, pondo-se em aberto conflito com a lei de Deus e com a lei natural”. (João Paulo II. Memória e Identidade. Editora Objetiva/2005. Pp.145-152). “Se considerarmos a união homossexual mais ou menos equivalente ao matrimônio, teremos uma sociedade que já não reconhece a especificidade nem o caráter fundamental da família, que tem como objetivo perpetuar a humanidade. (...) O ato sexual perdeu sua intencionalidade e sua finalidade, que sempre foi bem visível e determinante [a felicidade do seriam assassinados antes de nascer. Um infanticídio pior do que o do Faraó egípcio e o do rei Herodes. 186 casal e a perpetuação da família e da espécie humana]”. (Bento XVI. Nasce uma nova Igreja. Revista Época, 25/04/2005. Pásg. 83). Por que o Congresso Nacional, que representa o povo brasileiro (99% constituído por famílias naturais cristãs) não faz um plebiscito perguntando aos pais e às mães de família brasileiras se elas concordam com estas leis antifamília e anticristãs e que conduta sexual eles desejam para seus filhos e filhas? Os congressistas também deveriam fazer esta pergunta a si mesmos. Por que o Congresso Nacional não faz um plebiscito perguntando às famílias brasileiras que cultura elas desejam para o futuro do Brasil: uma cultura pornô ou uma cultura cristã, uma cultura de violência ou uma cultura de paz? Por que o Congresso Nacional não respeitaria as raízes culturais cristãs e os valores morais históricos da população brasileira, se foi essa maioria familista que o elegeu? A pressão psicológica (chantagem psicoemocional) dos esquerdistas e da minoria homossexual presente na mídia está pressionando e acuando as famílias naturais e todo o Congresso Nacional para que elogiem, enalteçam, estimulem e protejam as leis anticristãs e antifamília. 16.3. O Estado Democrático de Direito tem o dever jurídico e constitucional de proteger a família natural Como ficou demonstrado no capítulo 1 deste livro, a família natural (homem-mulher-filhos) é um fenômeno natural biológico perpétuo, ou uma instituição inventada socialmente e em desintegração espontânea, como afirmaram Engels, Marx, Lenin e os marxistas e ateus em geral. Afinal, a família natural é uma instituição social falida ou é uma instituição natural e perpétua imprescindível à felicidade humana e fundamental à perpetuação das sociedades? Se a família é uma instituição natural biológica perpétua o Estado democrático tem o dever moral, ético e legal de proteger a família natural (homem-mulher-filhos) sob pena de estar atentando contra a existência do próprio Estado. Um governo que atentasse contra a família natural estaria traindo o país e cometendo o crime de lesa-pátria. Deveria ser afastado do poder por um impeachment imediatamente! Se a família natural (homem-mulher-filhos) é uma instituição natural biológica perpétua, em vez de enaltecer a minoria homossexual, o Estado democrático deveria enaltecer a família natural, pois teria o dever legal de protegê-la, senão como fenômeno humano supra-animal (seres morais e espirituais), então como uma espécie biológica integrante da biodiversidade natural; parte integrante imprescindível ao funcionamento do ecossistema 187 global do planeta, e que já conta com a proteção das leis de defesa à biodiversidade em função da urgente necessidade de sustentabilidade. Seja como fenômeno supra-animal ou como espécie biológica o casal homemmulher precisa e deve ser protegido pelo Estado. Sob este enfoque negar proteção à família natural, no mínimo, pode ser considerado e punido como um crime ambiental 1 contra a espécie humana, enquanto sistemas vivos e partes integrantes da biosfera planetária e da biodiversidade brasileira. Se a família natural (homem-mulher-filhos) representa 99% da população brasileira (a maioria mais que absoluta) e o governo eleito pela maioria absoluta da população (constituída por famílias naturais) se revelar hostil às famílias naturais, criando, aprovando e patrocinando leis antifamíliares com recursos públicos, e enaltecendo e defendendo a minoria homossexual, cujo enaltecimento e defesa oficial já é um ataque contra a família natural, este governo está destruindo os pilares de sustentação do Estado (as famílias naturais) e promovendo a longo prazo a desintegração do próprio Estado. Que legalidade e que legitimidade tem esse governo? Um impeachment é uma necessidade urgente e vital para o país e para o povo como um todo. Se um governo se une a uma minoria antinatural (praticante de uma perversão de natureza sexual similar à zoofilia e à pedofilia, entre outras) para defendê-la e impor (por lei) seus hábitos sexuais antinaturais sobre a maioria absoluta da população (que optou pelo uso natural do sexo), que governo é este? Que democracia é esta? Isto não é mais um governo legal nem legítimo. Isto não é mais uma democracia verdadeira, mas uma ditadura das minorias antifamília natural camuflada de democracia. Se um pequeno grupo de indivíduos (o governo) é eleito democraticamente pela maioria absoluta da população de um país, obviamente foi eleito para defender e fazer valer a vontade da maioria do 1 Família natural e lei ambiental — A família natural (homem-mulher-filhos) é um grupo biossociocultural natural; parte integrante e imprescindível da natureza. Senão por outra razão de cunho racional, moral ou espiritual, enquanto parte da biodiversidade tem direito à proteção. no mínimo, da lei de proteção à biodiversidade, e o governo tem o dever de protegê-la. “Todos tem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações (Constituição Federal do Meio Ambiente. Cap. VI, Art. 225). Sem famílias naturais não haverá sociedade humana. E que valor e sentido teria o planeta Terra sem a presença humana? Assim, até com base na lei de defesa do meio ambiente, a família natural pode ser defendida e protegida. 188 povo — a proteção integral da família natural (homem-mulher-filhos). Se foi eleito pelas famílias naturais para proteger a família natural, quem deu legalidade e legitimidade a tal governo para criar e impor leis antifamiliares contrárias à natureza humana e contra à vontade da maioria do povo que o elegeu? Se isto é um direito do pequeno grupo de indivíduos que compõem este governo, onde estão os direitos da maioria absoluta do povo? “Quando os direitos da maioria da população são, desrespeitados e violentados pelo poder Executivo, os poderes Legislativo e Judiciário tem o dever moral e legal de erguerem suas vozes em defesa do povo e do Estado de Direito característico da democracia. E quando os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário se omitem em proteger os direitos do povo o próprio povo tem o direito de erguer sua voz contra aquele governo traidor e eleger um novo governo patriótico e cumpridor de seus deveres para com o povo”. 16.4. No Brasil família legal é família natural A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 226, garantiu: “A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.” O Novo Código Civil de 2002, em seu artigo 1.514, igualmente garantiu: “O casamento se realiza no momento em que o homem e a mulher manifestam, perante o juiz, a sua vontade de estabelecer vínculo conjugal, e o juiz os declara casados.” Como se vê o Novo Código Civil de 2002 define casamento como a livre união de um homem e de uma mulher, ratificando o que a Constituição Federal de 1988 já havia estabelecido. Portanto, família legal no Brasil é família natural (homem-mulher-filhos). Quando alguns indivíduos integrantes de um governo se propõem a criar e a aprovar leis que atentam contra a família natural (homem-mulherfilhos), base fundamental da sociedade e opção de modo de vida de 99% da população brasileira (a maioria mais que absoluta), não estão violando o Novo Código Civil de 2002 e a Constituição Federal de 1988, que define casamento como a união legal de um homem e uma mulher e o põe sob a proteção do Estado? Se alguns indivíduos integrantes de um governo estão violando simultaneamente o Novo Código Civil Brasileiro e a Constituição da República Federativa do Brasil tais indivíduos, como cidadãos comuns, devem ser detidos, expulsos do governo, julgados, sentenciados e presos. Que família a lei brasileira protege? A família natural (homemmulher-filhos), ou o arranjo antinatural de dois homens ou duas mulheres que, confusos, decidiram subverter a ordem natural, fazer sexo uns com os 189 outros e chamar a esse rito de acasalamento antinatural e anti-humano de família? É um rito de acasalamento anti-humano porque atenta contra a perpetuação da espécie e da sociedade humana. De que lado o governo eleito pela maioria das famílias naturais brasileiras deve estar? Do lado da absoluta maioria natural (99%) ou do lado da inexpressiva minoria antinatural (1%)? Obviamente a minoria antinatural tem o direito de existir, mas não tem o direito de tentar impor (por lei) seus hábitos sexuais antinaturais à maioria absoluta da sociedade brasileira. Afinal, onde estão os direitos da absoluta maioria natural? Neste livro, que representa um Manifesto Famílista, pretendeu-se demonstrar cientificamente que a família natural (homem-mulher-filhos) é um fenômeno natural psicobiológico imprescindível à plena realização e plena alegria do indivíduo da família, da sociedade e vital para aperfeiçoação da espécie humana, e é também uma necessidade psicoemocional imprescindível à realização e à felicidade humana. Se isto ficar provado, ninguém poderá criar nem aprovar leis antifamília natural, ou leis de apoio a grupos antifamília natural (como a minoria homossexual) sob pena de estar violando acintosamente a Constituição Federal e o Código Civil Brasileiro, traindo a população brasileira (99% constituída por famílias naturais) e atentando contra a integridade e a subsistência da República Federativa do Brasil. O ataque contra a família natural é um ataque contra o Brasil. É um crime contra o povo e contra a pátria. Que sentença o Supremo Tribunal Federal daria para um traidor desta magnitude? 16.5. A sociedade natural como ampliação da família natural A desintegração da família natural conduzirá à desintegração social porque a ideia de sociedade é um conceito social. A sociedade é tão somente um grupo de famílias naturais vivendo e convivendo em um mesmo espaço social. Por isso, o fim da família natural será simultaneamente o fim da sociedade. Demonstrada a lógica e a fundamentação científica da família como instituição natural como o ninho humano, no sentido biológico, e como escola da afetividade no sentido psicoemocional: pais-filhos (amor parental), esposo-esposa (amor conjugal), irmãos-irmãos (amor fraternal) e filhos-pais (amor filial) pode-se pensar: uma vez que o homem é um ser natural e também um ser social,* sendo a família uma instituição natural * A psicologia evolucionista (de inspiração darwiniana) também afirma o homem como um ser moral. Cf. Robert Wright. O Animal Moral. Editora Campus, 2006. São Paulo. 190 (biopsicoemocional), a sociedade, que é um agrupamento de famílias, é também uma instituição natural, já que não passa de um agrupamento coerente de unidades naturais (famílias) interconectadas e interdependentes. O filósofo inglês Herbert Spencer (1820-1903) foi um dos pioneiros da sociologia e também um dos primeiros a fazer uma analogia entre a sociedade e um organismo vivo: “Um organismo social é semelhante a um organismo biológico nos seguintes traços individuais: ele cresce; enquanto está crescendo torna-se mais complexo; enquanto está se tornando mais complexo, suas partes adquirem independência mútua ascendente. Sua vida é imensa em extensão, comparada às vidas de suas unidades componentes. Em ambos os casos há uma integração crescente acompanhada de crescente heterogeneidade.” * Spencer apenas traçou uma analogia entre o organismo social e o organismo biológico. Não afirmou nem demonstrou que a sociedade era de fato um organismo vivo, uma extensão ampliada da família natural (enquanto unidades psicobiológicas e bioculturais), e uma parte integrante do próprio planeta enquanto sistema vivo, assim como são os agrupamentos biossociais das abelhas, das formigas e dos cupins, ente outros. No sentido biológico, uma vez que o homem é um ser natural e social, a sociedade pode ser identificada como um agrupamento biossocial; logo, biológico e vivo. Pensar na sociedade como uma instituição natural é o mesmo que constatar que o átomo é um ser natural. Portanto, um ajuntamento de átomos interconectados coerentemente, a molécula, continua sendo igualmente um ser natural, porém, ampliado pela soma de átomos. Embora, como demonstrou Ehrenfels (o todo é sempre mais do que a soma das partes), as relações intramoleculares e a função das moléculas sejam mais complexas do que as atômicas. Por isso, uma molécula é um novo ser, possui uma função e uma nova identidade. Do mesmo modo, a sociedade é um novo ser; um ser natural maior e mais complexo (as famílias naturais — homemmulher — são as unidades básicas do mundo social, assim como os átomos — próton-elétron — são as unidades básicas do mundo material). Neste texto temos buscado evidenciar que a família é uma instituição biológica, psicológica e social (biopsicossocial) porque é constituída por elementos naturais (homens, mulheres e crianças) dotados de traços biológicos, psicológicos e sociológicos em sua constituição. Assim, diversas famílias convivendo em um espaço geográfico determinado e de uma forma * Herbert Spencer. Autobiografia. Pg. 56. Citado por Will Durant em A Filosofia de Herbert Spencer. Ediouro, 2001. Rio de Janeiro). 191 coerente de interconexão e interdependência (culturalmente) constituem uma sociedade, a qual continua sendo uma instituição natural haja vista que é constituída por elementos naturais (homens, mulheres e crianças) os quais manipulam e transformam outros elementos naturais (extraídos da natureza) a fim de se perpetuarem no espaço e no tempo. Sob este prisma, o que é a sociedade humana senão uma extensão ampliada da unidade social fundamental chamada família, a célula-mãe das sociedades? Dois indivíduos, um positivo e outro negativo, um homem e uma mulher atraemse mutuamente e estabelecem uma relação de interdependência e complementaridade, formando uma unidade-dual natural: um casal. O casal se multiplica formando uma família (o que transforma um casal em uma família é a chegada dos filhos). A família primária se multiplica, se amplia formando um clã, que se amplia formando uma tribo, que se amplia formando uma sociedade, que se amplia formando uma sociedade nacional (a nação), As nações juntas constituem a sociedade global (o mundo). E tudo começa com uma família, um casal primário natural. * Este fato histórico e sociológico nos aponta fortemente para a ideia da sociedade natural haja vista que a sociedade resulta da ampliação espontânea de uma unidade-dual natural — a família. Este fato não deveria causar estranheza nos estudiosos uma vez que todas as espécies (por mais numerosas que sejam) tiveram origem em um casal primário; um primeiro par positivo-negativo semelhante, cujos elementos atraíram-se mutuamente por afinidade da espécie, originando a espécie e toda a biodiversidade. * 16.6. A família natural é a base do Familismo * A genética e a teoria do casal primário — “Uma equipe de cientistas de 5 países realizou uma pesquisa de DNA que comprovou o parentesco genético de palestinos, sírios, libaneses e judeus. O estudo comparou o DNA de 1.300 homens árabes e judeus de 30 países, confirmando que estes povos possuem um ancestral comum que teria habitado o Oriente Médio (Mesopotâmia) há pelo menos 4.000 anos.” Essa pesquisa confirmou a crença do povo judeu e do povo árabe como descendentes de um único homem: Abraão, e fortaleceu a possibilidade do casal primário. (Fonte: Abraão existiu? Superinteressante. Nº 190. Jul/2003. Pp. 40-48). Além disso, toda espécie teve início a partir de um casal primário. A espécie humana não podia ser diferente. A sociologia chamou o casal primário de população fundante. A Bíblia chamou-o de Adão ( = homem da terra) e Eva ( = mãe dos viventes). * A teoria do casal primário: Sem esquecer que a ideia de um casal primário está presente em todos os mitos de criação de todas as culturas, universal e historicamente. Cf. J.F. Bierlein em Mitos Paralelos. Ediouro, 2004. RJ. 192 Vimos anteriormente que a família natural é o ninho humano e a escola primária da educação de valores e da afetividade. Logo, se todas as famílias tivessem tido um desenvolvimento natural não haveria violência doméstica, nem traumas psicoemocionais e nem transtornos psíquicos da aprendizagem. Assim, o que provoca o desequilíbrio da família natural? Se, mais do que demonstrar que a família natural é uma instituição biológica natural e perpétua imprescindível à realização e felicidade humana, este Manifesto Familista demonstra lógica e cientificamente que a própria sociedade é também uma instituição natural (por ser constituída por um grupo de famílias naturais), o Estado brasileiro não somente tem o dever absoluto de proteger a família natural, como deve ser interpelado juridicamente se seus atos atentarem contra a família natural, uma vez que estariam atuando contra a perpetuação da maioria absoluta da população, atentando contra a sobrevivência da sociedade brasileira e contra o próprio país que devia defender e proteger. O ataque à família natural é ilegal e inconstitucional, e qualquer cidadão brasileiro pode detê-lo. 16.7. A família natural e as religiões Das principais magias, movimentos mítico-mágicos (hinduísmo, budismo, confucionismo e seus derivados) às principais religiões (movimentos místico-religiosos que admitem a ruptura original e a necessidade do religamento (donde se originou o termo religare = religião), todos enfatizem o valor fundamental da família natural para a manutenção da ordem social e para a felicidade dos indivíduos. Não obstante, nenhuma delas enfatizou a eternidade da família. Para todos os grupos místicos a família é uma necessidade física temporária e existirá apenas durante a vida física dos seres humanos e que a imersão no Nirvana ou a entrada no Céu dar-se-á individualmente. Até mesmo para o Cristianismo a família é um fenômeno físico transitório e que a salvação é uma dádiva individual. Nenhuma das principais religiões falou sobre salvação familiar ou sobre a eternidade da família, embora saiba que os seres humanos são seres espirituais eternos e que a família é o ambiente primário e fundamental para o seu desenvolvimento afetivo e psicológico. Já demonstramos que a família é a escola da afetividade, o ninho biológico e o refúgio psicológico dos seres humanos. Além de ser reconhecidamente a célula-mãe do corpo social. Desse modo, vemos que existe uma contradição e um paradoxo nos argumentos da própria defesa da família feita pelos místicos, so quais apregoam simultaneamente a importância vital da família natural e a sua inexistêbcia, porque desnecessária, no mundo espiritual, o ambiente para 193 onde todos os seres humanos migrarão e viverão eternamente. Se a família natural não se prolonga para a eternidade, qual o significado da fidelidade conjugal na Terra? Para quê assumir o árduo sacrifício de gerar e criar filhos se em algumas décadas eles se distanciarão eternamente dos pais? Eis a incrível contradição paradoxal do argumento religioso pró-família. Essa contradição paradoxal enfraquece e quase mata o argumento religioso prófamília em sua nascente. Ora, a quase totalidade dos sociólogos, dos pedagogos e dos psicólogos e os agentes sociais em geral já reconheceram publicamente a importância vital da família natural para A formação do caráter e da personalidade dos seres humanos. A contradição do argumento pró-família dos místicos assemelha-se à contradição econômico-ecológica: exige-se a preservação dos recursos naturais enquanto simultaneamente estimula-se o consumo ilimitado de bens e serviços numa escala ascendente e numa população global crescente. Assim, os defensores da família natural precisam repensar seus argumentos pró-família com urgência urgentíssima, pois os seres humanos são seres espirituais familistas e eternos, e começaram a viver a eternidade no momento em que foram concebidos. Toda a estrutura psicoemocional dos seres humanos foi construída e está fundamentada no ambiente familiar. A família natural atende a desejos espirituais e a necessidades físicas vitais para os seres humanos; os quais, por serem partes da própria estrutura psicoemocional da humanidade, continuam existindo após a morte física (ma vez que os pensamentos e as emoções são elementos de natureza espiritual. Logo, eternos. A ideia de que a família se desintegrará e desaparecerá para sempre no mundo eterno faz com que os seres humanos refutem a vida eterna, pois os pais e os filhos e familiares amam-se mutuamente e trazem em sua natureza inata o desejo e o impulso para formar e perpetuar a família natural. Nenhum pai ou mãe quer separar-se para sempre de seus filhos. E vice-versa. Intuitivamente todos pensam: se o mundo eterno é um lugar onde os filhos e os pais se desencontrarão e se perderão uns dos outros para sempre, não é um lugar bom para se viver. Na verdade, a ideia de que é possível extrair a experiência familiar da estrutura psicoemocional dos seres humanos é semelhante à ideia de afastar os peixes das águas e esperar que sobrevivam naturalmente. Isto nunca será possível. Nestes termos somente um “transplante” psicoemocinal poderia extrair da natureza humana o amor familiar e a experiência familiar. Isto é impossível. A família é o “chão” dos seres humanos, assim como as águas é o “chão” dos seres marinhos. Portanto, enquanto existir o planeta Terra existirão seres humanos, e estes trair-se-ão naturalmente para formar famílias naturais. E a experiência 194 familiar construirá a estrutura psicoemocional dos seres humanos, tornandose parte intrínseca dos mesmos. E como os seres humanos são seres espirituais eternos sua estrutura psicoemocional; seus pensamentos, experiências e desejos de companhia e de amor paternal, conjugal, fraternal e filial) também são eternos. O homem não foi criado para viver só e fora do ambiente familiar. Assim como os peixes são partes das águas e não sobrevivem fora das águas, também os homens são partes do planeta Terra e não sobrevivem muito tempo no espaço, longe das condições físico-químicas do ambiente terrestre. O mesmo se pode dizer com relação ao papel da família natural na conservação da saúde psicoemocional do homem: ele não conserva sua saúde psícoemocional na completa solidão e nem sobrevive fora do ambiente afetivo da família natural. Os quatro tipos de amor gerados no ambiente familiar (paternal, conjugal, fraternal e filial) são .vitais. è chegado o tempo de os místicos eliminaram a contradição paradoxal de seus argumentos pró-família e começarem a falar de família eterna e de salvação familiar. 16.8. O familismo brota espontaneamente da vivência do Deusismo, a ideologia da paz A guerra nuclear não aconteceu. A Guerra Fria acabou sem vencedores. Os dois blocos entraram no século XXI em frangalhos, enfraquecidos e lutando ainda para resolver os mesmos e velhos problemas que os perseguiram durante toda a história, agravados pela ameaça da hecatombe ecológica. O comunismo marxismo esquerdista (o Estado tirano e patrão) foi desmoralizado. O hedonismo permissivo direitista, Estado permissivo e irresponsável, chamados de democracias cristãs na teoria, mas anticristão e maquiavélicas na prática. Veja-se a lei anticristã também está. E agora? Para onde ir? O marxismo, o nazismo (centrista) e o fascismo foram as três matrizes teóricas materialistas e anticristãs do século XX, as quais estiveram guerreando contra o Cristianismo por trás das Guerras Mundiais: O marxismo era esquerdista e ateu, declarando-se humanista; na verdade, era anti-Deus e anti-humano, pois pelos frutos se conhecem as árvores. O nazismo declarava-se centrista, em uma posição de meio caminho entre a esquerda e a direita. Aparentemente estava em uma posição de centro; a posição dos oportunistas que ficam em cima do muro observando a luta. Ao final, pulam para o lado vencedor. É a turma da esperteza, dos sem caráter e dos covardes. Vendem a alma, a mãe e a pátria sem culpa ou remorso algum. 195 São ateístas, materialistas e amorais. Por fim, o fascismo declarava-se direitista e cristão. Mas, na verdade, foi também desumano e cruel. Declarava-se antimarxista, mas sua práxis também era anticristã. Desse modo, vê-se que os três maiores movimentos ideológicos e revolucionários que predominaram no século XX eram ateístas e desumanos. Por isso, eram materialistas e hedonistas e provocaram os maiores genocídios da história humana, tendo inclusive se infiltrado no Cristianismo e subvertido o pensamento e as ações de milhares de cristãos em todo o mundo. Apesar de sua esperteza, seu ímpeto e sua força militar o nazismo, o fascismo e o comunismo foram desmoralizados e destruídos. Perseguiram e massacraram mais de 100 milhões de cristãos e religiosos. Todavia, quando atingiram sua força máxima, despencaram e caíram fragorosamente. Enquanto as religiões, especialmente o Cristianismo, entraram no século XXI ainda mais vigorosas. Eis o grande mistério incompreensível para os ateístas. Por que as religiões sobreviveram e se fortalecem ainda mais sob a perseguição? Deus está mesmo morto, como proclamou Nietsche, ou era Nietsche quem estava cego e morto? A religião é o ópio do povo (Marx) e uma ilusão (Freud) ou é o exército de Deus na Terra? Se assim for, está explicado porque o império nazista e o império comunista ruíram tão rapidamente quando atingiram o auge. O mesmo aconteceu com os socialistas no Brasil. A derrota na Constituinte de 1988 (para o Centrão Democrático, liderado pelo então presidente José Sarney) foi a sua última e mais expressiva derrota. Em l998, o império socialista e a ideologia marxista ateísta foram mundialmente desmoralizados. E o mundo começou a buscar uma nova ideologia e um novo ideal social. Este livreto propõe que a nova ideologia que guiará a humanidade na construção do familismo, a sociedade-família, será o Deusismo, o pensamento de Deus. Esta foi a conclusão a que a história nos conduziu, e este é o futuro que a história nos aponta. A história ainda não terminou. O fim da história (da luta entre o bem e o mal) chegará quando o Deusismo triunfar no coração (amor) e na mente (verdade) da humanidade. Quando isto acontecer, o familismo florescerá e se expandirá naturalmente por toda a Terra. Nesse ponto, a história e a cultura de guerra declinarão e a história e a cultura de paz ascenderão e se perpetuarão, pois a paz terá sido finalmente alcançada. A sociedade familista (o familismo), o sonho de Deus e do homem, estará concretizado na Terra. E Deus descansará no Sétimo Milênio, como pretendia descansar no Sétimo Dia. “O modelo originário da família deve ser procurado em Deus, no mistério trinário de Sua existência... A vida da coletividade leva o sinal dessa atualidade original... Dela derivam a masculinidade e a familidade de 196 cada indivíduo, e a partir dela cada comunidade assume sua própria riqueza característica no complemento de homens e mulheres.. Deus inscreve na humanidade do homem e da mulher a capacidade e a responsabilidade do amor e da comunhão.” João Paulo II. Carta às Famílias. Capítulo I. A Civilização do Amor, 2 de fevereiro de 1994. 16.9. Esquerdismo antifamilista: É isso o que os brasileiros querem para o Brasil? No livro A Origem da família, da propriedade privada e do Estado (Editora Civilização Brasileira, 1982) Friedrich Engels, o parceiro e suporte financeiro de Marx, deixou muita clara a visão materialista quanto à origem da família quando classificou-a como uma relação nascida da exploração econômica e que, com o fim da exploração econômica, desapareceria impreterivelmente. Na prática, a política antifamilista do esquerdismo acabou conduzindo à desestabilização social da ex-União Soviética, pois a família é a célula-mãe das sociedades. O feitiço virou contra o feiticeiro. O Ocidente democrático já deveria ter aprendido a lição. Por que os esquerdistas parecem tão interessados no bem-estar das pessoas humildes? Será que eles têm amor verdadeiro pelas pessoas? Se isto é verdade, onde estão as provas reais do amor esquerdista? Mentiras, ameaças, chantagem, seqüestros, manipulações, roubos, assassinatos, pregação do ódio e da violência, prisões arbitrárias, torturas, trabalho escravo, fuzilamentos e genocídios contra o povo: camponeses, operários, empresários, religiosos, estudantes, mulheres, famílias e adversários políticos indistintamente. Isto é amor verdadeiro pelos seres humanos? As bandeiras históricas do esquerdismo: igualdade, liberdade, fraternidade, trabalho, justiça e paz foram roubadas das religiões e da filantropia humanista histórica e mundial. Se os esquerdistas oferecessem outras promessas ninguém os seguiria. Em 70 anos de prática histórica (19171988) todos estes valores foram invertidos na prática. Os países invadidos pelos esquerdistas socialistas ateus transformaram-se em gigantescas prisões e suas populações foram reduzidas à miserável condição de escravos famintos e maltrapilhos. Em todos os países invadidos pelos esquerdistas a velha elite aristocrática, egoísta e corrupta foi substituída por uma elite pior, a Nomemklatura (Michael Voslensky. Editora Record, 1890) do Partido Comunista, uma elite formada por indivíduos ateus, violentos, desumanos, desonestos e amorais (verdadeiras bestas com faces humanas; a “barbárie com face humana”, como disse André Gide). O império comunista foi o 197 socialismo esquerdista-ateu no poder; foi o crime organizado no poder e armado com tanques, bazucas, metralhadoras, aviões de guerra e armas nucleares que, com base na mentira e nas armas subjugaram, humilharam, escravizaram e massacraram as populações que, ingenuamente, confiaram neles e acreditaram em seu amor e em suas falsas promessas. Deus é o amor e a verdade. Por isso, não existe amor verdadeiro sem a presença de Deus. As provas históricas destes fatos estarrecedores estão nas páginas da história das revoluções esquerdistas Francesa, Republicana (realizada pelos ateus positivistas no Brasil de 1889), Nazista, Comunista, Populista na América Latina, cujo exemplo maior do passado está em Cuba e no ditador Fidel Castro, e cujos exemplos maiores no presente estão na China Comunista (veja o Massacre da Paz Celestial) e na Venezuela do coronel-ditador Hugo Chaves, que infiltrou, subornou e assumiu o controle dos 3 poderes e das forças armadas, ameaçou, prendeu e amordaçou a imprensa e está estatizando a economia com a promessa do socialismo que, na verdade, é o regime do patrão único, o Estado-máfia, formado por bestas com face humana, uma nova “aristocracia” mil vezes pior do que as antigas. E a nova “aristocracia” (a Nomenklatura), mentindo, roubando e matando qualquer cidadão que a ela se opôs, adquiriu via política o poder, a fama e a fortuna que sempre foram os objetivos únicos dos materialistas e ateístas ao longo da história. Mentem e usam as palavras democracia, república, socialismo, comunismo, igualdade, justiça, paz, etc, palavras que contém a promessa de roubar tudo dos ricos e dividir em partes iguais com os pobres. Esta promessa nunca foi concretizada em nenhum dos 35 países invadidos pelos esquerdistas-socialistas nos 70 anos em que estiveram no poder. Somente a elite do Partido Comunista enriqueceu e possuía direitos. Por que a China Comunista rejeitou o socialismo e retornou ao capitalismo? Porque os velhos ditadores chineses aprenderam que uma falsa teoria não funciona quando posta em prática, e as teorias marxistasleninistas são todas falsas (até as denúncias marxistas de exploração econômica foram superexageradas). A história provou que as falsas teorias marxistas não funcionavam porque não foram forjadas para desenvolver paz e progresso nas sociedades, mas eram altamente eficazes para gerar ódio, divisões, casos sociais e revoluções para a tomada do poder. Neste contexto, os verdadeiros heróis são aqueles cidadãos patriotas que, com o risco de suas vidas, se ergueram e combateram a ideologia marxista e o socialismo. Como estaria o Brasil hoje se os socialistas ateus tivessem tomado o poder em l964? Quem são os verdadeiros heróis brasileiros? Os socialistas que mentem, manipulam a opinião pública, assaltavam bancos, seqüestravam 198 embaixadores e empresários, explodiam bombas nos aeroportos, que traíam e conspiravam contra o Brasil e até uns contra os outros? Os esquerdistas ou os patriotas brasileiros (civis e militares) que lutaram e venceram o ataque dos esquerdistas, impedindo a invasão, o saque e a destruição do Brasil? Quem plantou as sementes do futuro que se colhem hoje no Brasil? Os esquerdistas socialistas ou os cidadãos brasileiros patriotas (civis e militares)? Foram os trabalhadores patriotas e cristãos brasileiros, e não as bocas mentirosas, as mãos sujas de sangue dos esquerdistas socialistas. Estes sempre defenderam os tiranos pseudosocialistas que escravizavam e massacravam o mundo, e nunca respeitaram Deus e nem os direitos humanos. Os brasileiros precisam despertar urgentemente e, dar um novo grito de independência, libertando-se dos esquerdistas anticristãos e antifamília que desde 1919 conspiram para destruir a fé e a liberdade no Brasil. Que Deus e o Céu nos amparem. Capítulo 17 IEVOLOGIA: A C IÊNCIA DA F AMÍLIA A família natural (homem-mulher-filhos) é a instituição natural mais impoetante do planetta Terra, haja vista que a espécie humana está no topo da corrente biosférica e da corrente genômica, exercendo a função de concsciência planetária e possuindo o poder de comando sobre o planeta e as demais espécies. Na esfera cultural judaico-cristã (Judaísmo, Islamismo e Cristianismo) a família natural é a única instituição divina. Para os seres humanos a família é a instituição humana por execelência. Sempre foi desejada por todos os seres humanos em todos os tempos e lugares. Ao longo deste livro busquei demonstrar a importância vital da família como família escola primeira da afetividade e do amor(parental, conjugal, fraternal e filial), escola primeira da educação de valores, ninho biológico humano e célula-mãe de todas as sociedades. O indivíduo é a unidade básica da família, e a família é a unidade básica da sociedade. A família é o valor fundamental da vida humana. O amor familiar é o fator determinante usado por sequestradores, pois sabem que o amor familiar é sua maior garantia de sucesso. A história e a psicologia já demonstraram sobejamente que, estando os filhotes sob ameaça todos os pais, humanos e animais, são 199 capazes de atos de amor sacrifical que ultrapassam os atos do heroísmo; não raro, para salvar seus filhos do perigo, os pais entregam a própria vida. Foi o general Sun Tzu, guerreiro-terrorista da antiga China, e seu livro A Arte da Guerra quem ensinou pela primeira a guerra subversiva, guerra psicopolítica ou marxismo cultural. Sun Tzu escreveu: “O mais contraproducente, o mais bárbaro e o mais ineficiente e idiota modo de guerra é a luta no campo de batalha. A mais alta Arte da Guerra é não chegar a lutar. mas subverter os valores do país inimigo até o momento em que a percepção da realidade do inimigo se deteriore a tal ponto que ele não mais perceba o invasor como seu inimigo, e que o sistema de ideias, a civilização e as ambições do invasor pareçam ao inimigo uma alternativa, senão desejável, ao menos factível. Este é o propósito final da subversão.” A importância vital da família fez com que os marxistas-comunistassocialistas ateus escolhessem a família natural como seu alvo primeiro, pois aprenderam com o general Sun Tzu, e com a aplicação da política antifamília nos próprios países comunistas, que a desintegração da família natural desintegra a sociedade. E apesar do valor histórico e universal inquestionável da família natural para os indivíduos e para as sociedades ainda não existia uma ciência da família; uma ciência cujo objeto central de estudo fosse a família natral. Esta é a proposta da ievologia. A ievologia (do gr. yévos = família + logos = estudo) é a ciência da família. O objeto de estudo da ievologia é a família natural (homem-mulherfilhos); isto é: o grupo universal e histórico formado por um homem, uma mulher e seus descendentes diretos (filhos, netos, bisnetos, etc). O significado individual e a importância social da família como a escola primeira da afetividade e do amor (parental, conjugal, fraternal e filial), escola primeira da educação de valores, ninho humano biológico e célulamãe de todas as sociedades justifica a necessidade de uma ciência exclusivamente voltada para o estudo da família. A defesa da família natural é a defesa da própria sociedade. A família natural é a manifestação maior da lei natural e o pináculo da ordem social. A família natural é a primeira linha de defesa contra o crime. Por isso o enfraqueciomento da família natural está enfraquecendo a estrutura social do Brasil. O fim da família natural representaria o fim da própria ordem social. Todo ataque contra a família natural é um ataque contra o indivíduo, contra a sociedade e contra a nação. 17.1. O estudo científico da família 200 A ideia de criar uma ciência da família, um amplo e profundo estudo científico acerca da origem, natureza e propósito da família, bem como seu passado, seu presente e o seu futuro decorreu do fato histórico de que tanto a religião, a esfera cultuiral judaico-cristã, quanto a magia mítico-mística, o pagfanismo da antiguidade e a esfera cultural afro-indiana (centrada no hiduismo) enelteceram a família como pesdra basilar da felicidade e da boa conduta e da sustentabilidade social. Mesmos os ateístas (ocultistas, iluministas, comunistras, nazistas e mafiosos) reconheceram o valor vital da família natural para o bem-estar biopsicoemocional dos indivíduos e da sociedade. Todos já leram sobre o quanto líderes os nazistas preservavam as suas famílias. O mesmo aconteceu com os líderes comunistas em todo o mundo, embora a teoria marxista depreciasse o valor vital da família natural e a tenha transformando-a no alvo principal de sua guerra psicopolítica contra a sociedade cristã livre (Cf. A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado. Friedrich Engels, Editora Civilização Brasileira, 1982). O sociólogo russo e ex-marxista Pitirim Sorokim denunciou o caos social provocado na antiga União Soviética quando Stálin implantou a teoria antifamília de Engels. Sorokim declasrou que bandos de crianças, préadolescentes e adoelscentes perambulavam pelas ruas destruindo, roubando e matando em toda a antiga União Soviética. Assustado Stalin suspendeu o ensino e a defesa da teoria antifamília do marxismo, mandou prender e fuzilar todos os bandidos mirins e proclamou o Dia da Família, ocasião em que enaltecia e premiava as famílias mais bem estruturadas e numerosas. Stálin havia aprendido na prática que a melhor e mais rapida maneira de destruir as sociedades demcorata-cristãs era atacando a família natural. E o fato deu início à guerra moral. Yuri Bezmenov, ex-agente da KGB na Índia, denunciou o plano comunista, informando que 85% dos recursos humanos e financeiros do comunismo internacional era gasto com ataques contra a família natural, inclusive apoiando o movimento dos homossexuais. Quando Sigmun Freud (1856-1939) fvisitou a antiga União Soviética, acreditava seria recebido comlo herói e que a sua teoria psicanalítica antifamília e pansexual seria implantada em todo o império comunista global. Stalin já havia banido a teoria psicanalítica de toda da União Soviética e deu 24 horas para Freud deixar o país. Decepcionado, Freud levou o seu lixo teórico para Estádios Unidos, a maior nação protestante da Terra. Os tolos cristãos norteamericanos o receberam no aeroporto como um herói e quase com honras de chefe-de Estado. E ainda no aeroporto Freud declarou: “Essa gente, não sabem, mas eu lhes trouxe a peste!” Foi quase a mesma frase que Krutchev gritou na ONU, batebndo com o sapato na mesa: “Este é um grande país. Mas nós vamos destruí-los com uma arma que vocês desconhecem! E quer 201 vocês queiram ou nãoo, seus filhos serão comunistas!” Kurtchev falava das ideias ateístas do marxismo (especialmente as ideias antifamília) que já estava sendo inoculado nos Estados Unidos por meio da guerra psicopolítica. Descoberta semelhante quanto ao valor vital da família natural foi feita pelo pesquisador nortre-americano Joseph Unwin. Ele descobriu que a ordem estrutural, a harmonia e o vigor de uma sociedade (e dos indivíduos) — o espírito comunitário — depende da presença ou ausência e do vigor ou fraqueza da família natural. Em todas as épocas da história a família natural esteve presente como célula-mãe e unidade social primária. Nunca existiu sociedade que não tenha sido originada a partir de uma família natural que se ampliou, tornando-se um clã, uma tribo e, por fim, uma sociedade. De tão histórica e universal somos constrangidos a admitir que a família é uma instituição natural; a instituição natural que se amplia originando a sociedade. Como a ciência pode ignorar a importância vital da família natural para o bem-estar dos indivíduos e das sociedades? Sendo assim, já e tempo de tornar a família objeto de estudo da ciência, e de elevar o estudo da família para o status de ciência. 17.2. Ievologia e psicologia A ievologia pode ser vista como um capítulo da psicologia; o capítulo dedicado à saúde psicoemocional da família. Todavia, como a família é o ambiente social onde o indivíduo nasce e amadurece, o tratamento psicoemocional da família suplanta em ordem e necessidade o tratamento do indivíduo, podendo inclusive dispensar o tratamento psicemocional individual. A saúde do peixe depende da saúde (do estado natural) do ambiente aquático em que ele vive. Da mesma forma, a saúde psicoemocional do indivíduo depende da saúde psicoemocional da família, o ambionte social onde o indivíuo nasece e amadurece. Uma família desviada do padrão modelo natral não pode gerar indivíduos de bom caráter (ideias e conduta normal/natural) e socialmente saudáveis. A família é a célula-mãe primária da sociedade. Se a célula-mãe estiver defeituosa multiplicará céluas-filhas defeituosas, cópias idênticas de si mesma. Assim, quando se trata a saúde psicoemocional da família, está-se tratandio automaticamente da saúde do indivíduo, da saúde da família e da saúde da sociedade como um todo. .Nesse sentido, a ievoterapia e o ievoterapeuta ganham importância maior do que as psicoterapias centradas no indivíduo (atualmente predominates). A religiçao sempre reconheceu a importância e o papel vital da família para a saúde e a felicidade dos indivíduos e da sociedade. Mas a religião não está no poder, não está ocupando as posições de efetivo 202 comando social. A religião abdicou dessa posição quando aceitou a separação Estado-Igreja, submeteu-se ao comando dos intelectuais ateístas e afastou-se da política, abandonando o ideal de transformar concretamente o mundo-inferno no mundo-céu (o Reino de Deus), optando por focar na salvação individual e no arrebatamento e incineração do planeta. Por outro lado, a importância e o valor da ievologia e do ievoterapeuta crescerão à medida que a ciência estudar e compreender o papel vital da família em relação ao propósito da vida humana. 17.3. O ievologista e a ievoterapia O biólogo estuda a origem da vida e as condições que a suistém a fim de preservá-la. Do mesmo modo, o ievólogo, ou ievologista, estuda a origem da família e as condições que a sustém a fim de perservá-la. O ievologista é o profissional especializado em família como insttuição natural básica e vital da sociedade. Assim como a céulla é a unidade básica e vital do corpo dos indfividuos, a família é a célula básica e vital do corpo social. Tratar a família no sentido de conservar seu estado de saúde natural equivale a cuidar da saúde da sociedade. Famílias naturais saudáveis equivale a uma sociedade natural saudável. Nesse sentido o ievologista será um dos profissionais mais necessários e valorizados no familismo. Na sociedade familista do futuro o ievologista será parte do governo, atuando nacionalmente através do Ministério da Família* e das Scretarias Municipais e Estaduais da Família. O psicólogo Carl Gustav Jung (1875-1961) foi um dos primeiros discipulos de Freud. Quando Jung enetendeu o perigo das ideias pansexxuais de Freud afastou-se dele e da psicanálise, e criou a psicologia analítica. Há uma diferença-raiz nos métodos de Freud e de Jung. Freud era ateu e propunha que cura das psicopatias (que ele chamou de neuroses, pois definia o homem como um ser puramente fisico) consistia em fazer os indivíduos rememorar as traumas do passado e fazê-los revivar as * José Maria Eymael e o Ministério da Família. Durante mais de duas décadas eu tenho estudado e ensinado sobre a família. Em centenas de ocasiões eu propus às autoridades da plateia a criação do Ministério da Família e das Secretarias da Família. O ex-depuitado federal José Maria Eymael, que conheci em palestras na época em que ele estava na Câmara do Deputados. O ex-deputado candidatou-se à Presidência da República e uma de suas propostas foi exatamente a criação do Ministério da Família. Seguramente algum presidente do Brasil futuro criará o Ministério da Família, o que dará origem às Secretarias da Família. 203 experiências traumáticas. Uma vez descoberta a origem dos trraumas no tempo, os indivíduos tornavam-se conscientes de sua realidade e se autocuravam automaticamente. Hoje, tomo mundo sabe (os psicanalistas fingem não saber) que a psicanálise freudiana não funciona. Ana, a filha de Freud, nunca se interessou por homens. E nem o próprio criador da psicanálise conseguiu curá-la. A ciência já sabe que o freudismo não é científico. Por isso, deveríamos chamar a psicanálise de explicacionismo. “Freud explica.” Baseando-se em mitos, especialmente os gregos, e em sua leitura contrária da Bíblia, Freud inventou explicações para quase todos os fenômenos transfísico (psicoemocionais, morais e espirituais), numa tentativa enlouquecida de materializar tudo, inclusive a mente e o espírito. Freud não é o pai da psicologia. A Bíblia antecipou o método psicoterapêutico e as doenças psicossomáticas 3.600 anos atrás: “Todos os meus temores se realizam, e aquilo que mais temo vem afligir-me” (Jô 3.25). A Bíblia também enfatizou o cultivo da esperança e do pensamento piositivo como maneira de manter o coração e a mente saudáveis. Os antigos gregos também estudaram a mente (psichê) e falaram sobre as doenças mentais (obviamente também existiam doentes mentais na antiga Grécia). Na época de Freud havia muitos estudiosos da mente e das doenças mentais, tendo o próprio Freud estudado com alguns deles. Assim como Darwin Freud percebeu a ideia da psicologia latente pairando no ar de seu tempo, e sistematizou aqueles estudos em uma teoria: a psicanáliose. E sendo ateu, do mesmo modo que Darwin recebeu apoio integral e irrestrito das sociedades secretas, os ocultistas de plantão. E assim como Darwin o nome e a obra de Freud foram exageradamente enaltecidos e internacionalizdos. Atualmente a psicologia ortodoxa vê Freud como um homem estudioso e sagaz, mas a sua psicanálise não usufrui mais do status de ciência que a internacionalizou, sendo vista como um conjunto de ideias materialistas curiosas, mas sem muita conexão com a realidade dos fenômenos psíquicos. Parece-me que as ideias inventadas por Freud tinham como objetivo “Vingar-se d’Aquele que governa lá em cima”, parafraseando Marx Freud odiava o Judaísmo e o Cristianismo, bem como os valores morais e espirituais da sociedade cristã. E dirigiu suas ácidas críticas contra a rainha Vitória (1837-1901), da Inglaterra, a mais puiritana de todas as rainhas cristãs da Inglaterra. Como se sabe a era vitoriana foi uma era de ouro para a Inglaterra, na qual imperava um alto padrão moral cristão, muita ordem e muita prosperidade econômica; foi a era da revolução industrial inglesa. Após a morte de seu único esposo, o príncipe Alberto de SaxeCoburgo-Gota em 1861 optou por viver sozinha os 40 anos restantes de sua 204 vida. Talvez inconscientemente, Freud foi levado a forjar um sistema de pensamento voltado para a negação dos aspectos morais e espirituais do pensamento e da sociedade cristã. Marx sistematizou um sistema de pensamento voltado para a negação dos aspectos ideológicos (educacionais), piolíticos e econômicos do pensamento e da sociedade cristã. O freudomarxismo se propôs a destruir e a substituir o pensamento cristão, a sociedade e a civilização cristã ocidental. Não deu certo. O Deus que eles perseguiam os derrotu. Contrapondo-se ao método freudiano com base em sua psicologi analítica, Jung afirmou que levar um doente mental a rememorar e a revivar as experiências traumáticas de sua vida passada era o mesmo que fazê-lo reviver sentimentos dolorosos e reacender mágoas e ressetimentos já quase eliminados pela homeostase psíquica (a mente possui um sistema de autodefesa que elimina com o tempo as lembranças dolorosas). Era fazer a vítima reviver o trauma ou o terror de sua experiência trágica. O métiodo freudiano parecia um punhal sendo fincado numa ferida quase cicatrizada, reabrindo-a, tornando-a outra vez dolorosa. Rememorar e reviver traumas e dores do passado era fazer a vítima sofrer novamente as mesmas dores das mesmas feridas psíquicas. Jung se opôs a tudo isso. E como contraproposta propôs que a melhor maneira de ajudar a curar um paciente acometido de algum mal psíquico era levando-o a deixar para trás )esquecer e perdoar) as lembranças traumáticas dolorosas, e levar o paciente a conhecer, a espelharse e a desejar elevar-se ao padrão da normalçidade psicossocial. Isto é: fazer com que o próprio paciente cure-se a si mesmo e estabeleça o padrão psicocomportamental da normalidade (ideias e atos dominantes) como a meta a ser atingida em seu tratamento. Estimulado pelo psicólogo o paciente poderia estuimular-se a si mesmo e superar o desequilíbrio psicocomportamental. 17.4. A ievologia e o modelo famíliar padrão (a família-padrão) O breve estudo sobre os métodos de Freud e de Jung nos revela a realidade de duas maneiras de pensar e de agir no tocante ao tratamento clínico do indivíduo como paciente mental (o indivíduo que se desequilibrou e se afastou do padrão comprtamental (por isso, mental) da sociedade em que vive. Assim, tendo o padrão comportamental e mental como meta a ser atingida a cura (o retorno ao padrão psicocomportamental) poderá ser atingida. Enquanto Freud e a psicanálise buscava rebaixar o indivíduo para o nível de desequilíbrio pssicocomportamental da maioria da sociedade, Jung e a psicologia analítica buscava restaurar o equilíbrio 205 psicocomportamental do indivíduo, mostrando-lhe o padrão a ser atingido e estuimulando-o a mover-se naquela direção. Na verdade, é como se Freud quisesse arrastar os indivíduos para o inferno (afundá-lo nas lembranças dolorosas, reabrindo suas cicatrizes psíquicas), enquanto Jung os queria elevar ao céu. Libertando-os das lembranças e dores do passado. Jung e seu métdo psicoterapêutico fornecem os fundamentos científicos para a ievoterapia, e são os modelos, os exemplos a serem seguidos pelos ievoterapeutas. Para que a ievoterapia funcione é preciso definir a família-padrão, o modelo natural que o ievoterapeuta deve estabelecer como meta a ser atingida pela família-problema em tratamento. Então, o que é uma família modelo? A príncípio constatamos em nossos estudos sobre a origem da família que todos os seres vivos são unidades-duais constituídas por elementos distintos e complementares positivo-negativo, do átomo (prótonelétron) ao ser humano (homem e mulher). Este par positivo-negativo é o modelo padrão em todas as espécies, e também o é na espécie humana. Observamos ainda que, com base na experiência da humanidade parece-nos que a família-padrão é aquela que gera mais felicidade para todos os seus membros. De outrolado, a ciência Deusista e a observação nos informam que a finalidade da vida humana parece ser a busca pela plena felicidade, e que esta é atingida quando os indivíduos concretizam, na ordem adequada, os três desejos essenciais de sua natureza inata: educação, família e prosperidade. A história das sociedades demonstra que a família natural (homem-mulher-filhos) foi sempre a maioria e foi sempre o modelo padrão predominante em todos os tempos e e em todas as sociedades, como ainda o é hoje. Em todos os tempos e em todos e lugares os seres humanos buscaram a concretização dos três desejos essenciais de sua natureza inata, o segundo dos quais é o estabelecimento da família natural, fonte maior de sua felicidade, uma vez que a família é o ninho biológico da espécie humana, fonte maior de alegria (dar e receber amor) e valor maior da vida na Terra. Deste fato histórico e universal deduzimos que a família--padrão é a família natural (homem-mulher-filhos). E apresentamos como prova o fato de que este modelo, além de ser o modelo natural geral entre as espécies, sempre foi o modelo preferencial — por isso, predominante — em todas as sociedades da história. Nesse contexto os chamados novos tipos de “família” (homem-homem, mulher-mulher, mãe-filhos, pai-filhos, ou condutas poligâmicas) não formam pares positivo-negativo e nem casais macho-fêmea ou homem-mulher, não passando de duplas em estado de violação ao princípio da atratividade natural positivo-negativo. Na natureza os pares e os casais positivo-negativo se atraem, enquanto as duplas 206 positivo-positivo e negativo-negativo se repelem. Somente este único fato já deveria ser suficiente para demonstrar que o medelo natural, a famíliapadrão é a família natural (homem-mulher-filhos). E esta família-padrão sempre foi o modelo predominante porque é somente no seio de uma família natural que os seres humanos podem receber e dar amor (parental, conjugal, fraternal e filial). É somente no seio de uma família natural que se estabelece o modelo psicocomportamental padrão, o o padrão de normalidade/naturalidade (o normal é o natural), o qual é fundamentado e perpetuado pela pratica da bondade, pela prática do dar-receber amor (a ciência já estudou e provou que a prática do dar-receber amor, a prática do bem, contribui para a melhoria da saúde biopsicoemocional das pessoas. O que explica a razão pela qual dar amor, viver pelo bem dos outros (atos característicos dos santos e dos heróis), mesmo sendo não-egopistas e negando a lei da vantagem, tem atraído o ser humano ao longo de toda a historia. Sempre existirão santos e heróis. 17.5. Os estudos atuais sobre a família Os pais e os educadores cristãos tem atuado continuamente no sentido de estabelcer, proteger e difundir a família cristã como o modelo familiar padrão. Todavia, os gravíssimos problemas do mundo contemporâneo (inclusive dentro de famílias e de escolas cristãs) são a lamentável prova de que o pensamento cristão não é o suficiente para estabelecer o rumo perfeito da família; nem, consequentemente, da sociedade e da nação. E sem o direcionamento perfeito da família não haverá paz social. Em outros termos: o pensamento cristão deverá ser ampliado e aprofundado cientificamente por algum novo evento que o torne capaz de vencer defintivamente o ateísmo antifamília. Infelizmente, a maioria dos cristãos não esperam uma interferência divina na história no sentido de apefeiçoar a sociedade humana atual. Muitos creem que o universo está em processo de autodestruição sob a entropia, posta em ação devido ao pecado. Muitos esperam o retorno de Jesus nas nuvens da atmosfera terrestre (elevado à posição do Deus-Pai e Criador do universo), o arrebatamento físico e a incineração do planeta Terra. Obviamente esta visão não estimula o homem a lutar pelo restabelecimento da ordem original (da família padrão) na Terra. Para que dispender esforços para levar a família desviada de volta ao modelo familair padrão se o planeta e a humanidade serão destruídos impreterivelmente? Por fim cabe citar o fato de que muitos estudiosos contemporâneos (especialmente os religiosos e os cientistas Deusistas) já perceberam a importância e a necessidade vital da família. E muitos psicólogos tem se 207 autodenominado terapeutas familiares. Todavia, sem um estudo científico da família, sem uma ciência da família que estabeleça o modelo familiar padrão, a família-padrão (de normalidade/naturalidade), como a meta para onde o terapeuta deve encaminhar a família desviada, e que identifique os fatores desviantes, não se resolverão os problemas familiares. E nem, por coseguinte, os problemas da sociedade e da nação. 17.6. A contribuição social do ievologista e do ievoterapeuta O ievólogo ou ievologista é o estudioso da ievologia. O ievoterapeuta é o estudioso da ievologia e tambem o profissional que trabalha a cura, o ajustamento da família (e por conseguinte, da sociedade). Uma vez estabelecido cientificamente e conhecido o modelo padrão, a família-padrão (normal/natural) define-se então o papel do ievologista/ievoterapeuta. Cabe ao ievologista (que pode acumular a função de ievoterapeuta) identificar os fatores desviantes e os próprios desvios do modelo familiar padrão, e agir no sentido de eliminar os fatores desviantes (ideias, atitudes, grupos, objetos e ambientes antifamilia: em outros termos: toda a cultura pornô e a cultura dos vícios), reconduzindo as famílias desviadas de volta ao modelo padrão. As famílias descviados do modelo familiar padrão estão em sofrimento, em perda constante de alegria, uma vez que se encontra fora do modelo natural padrão, que é o modelo gerador de maior alegria). Nestes termos o papel do ievologista/ievoterapeuta contribui significativamente para a normalização (naturalização) dos indivíduos, das famílias, da sociedade e da nação como um todo. 208 Capítulo 18 TEXTO INTEGRAL DA LEI DE P ROTEÇÃO À F AMÍLIA NATURAL* LEI DE PROTEÇÃO À FAMÍLIA NATURAL Projeto de Lei Nº 1301/2013. Protocolo Nº 1301 Dispõe sobre a Lei de Proteção à Família Natural como forma de proteção do Estado brasileiro. O Congresso Nacional decreta: * A Lei de Proteção à Família Natural no Congresso Nacional. Esta proposta de Projeto de Lei foi enviada, Cia email,para a maioria dos deputados federais e senadores do Congresso Nacional no dia 05 de outubro de 2008, dia do aniversário de 21 anos da ConstituiçãoFederal de 1988. 209 CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1º - Esta lei regula o artigo 226 da Constituição Federal, que dispõe sobre os deveres do Estado brasileiro em relação à família natural (homemmulher-filhos), bem como sobre os direitos e deveres dos parentes diretos da família natural (pais, mães e filhos) entre si. § 1º - O direito à família natural (homem-mulher-filhos) é direito fundamental de todos com maioridade civil, Para constituir família natural civil os menores deverão apresentar emancipação.civil ou autorização dos pais ou dos tutores. § 2º - É protegida como família natural a sociedade formada por um homem, uma mulher e seus filhos, instituída com a finalidade de convivência familiar natural e pacífica. § 3° - Os componentes da entidade familiar natural (homem-mulher-filhos) devem ser plenamente respeitados em sua dignidade pela sociedade e pelo Estado. § 4º - Constituem princípios fundamentais para a interpretação e aplicação desta lei o respeito aos princípios biológicos da natureza, os princípios da psicologia humana, a matriz cultural (valores e crenças) da maioria absoluta da sociedade brasileira (em respeito ao princípio fundamental da democracia: a prevalência da vontade da maioria absoluta) e a dignidade da pessoa humana independente de idade, sexo e classe social. CAPÍTULO II DA FAMÍLIA NATURAL Artigo 2º - A família natural é o grupo social formado por um homem e uma mulher em vínculo conjugal unidos pelo casamento religioso, civil ou vivendo uma união estável na companhia de seus filhos legítimos ou adotados,. vivendo e convivendo no espaço comum de um lar. § 1º - Os grupos formados por um pai e seus filhos (legítimos ou adotados) ou por uma mão e seus filhos (legítimos ou adotados) são também reconhecidos como famílias naturais incompletas (devido à ausência de um dos cônjuges). § 2º - O Estado não reconhecerá como família natural nenhum outro grupo social (duplas: homem-homem, mulher-mulher, ou grupos de homensmulher e mulheres-homem). 210 Artigo 3º - A família natural (homem-mulher-filhos) é a base da harmonia, da estabilidade e da perpetuidade da sociedade brasileira. Parágrafo único - O Estado estimulará e protegerá a família natural contra todas as formas de ameaças a ela, visando a defesa do próprio Estado, cuja base é a família natural (conforme o artigo 226 da Constituição Federal). Artigo 4º - É natural, livre e lícita a prática da sexualidade entre um homem e uma mulher na maioridade legal, na família natural e na intimidade do lar. § 1º - O Estado não estimulará e nem reconhecerá como lícita e natural nenhuma outra forma de prática sexual (homem-homem, mulher-mulher, homem-mulheres, mulheres-homem, adulto-criança, homem-animal, vivomorto, sexo com violência, sexo ofensivo à dignidade humana, etc) haja vista que tais relacionamentos violam os princípios da natureza (princípio da dualidade complementar positivo-negativo) e os princípios morais da matriz cultural cristã adotada pela maioria absoluta da população brasileira. § 2º - No Estado democrático de Direito o modo de vida da maioria absoluta da população terá a proteção do Estado contra quaisquer ameaças e agressões, sem prejuízos para as minorias, desde que as ideias e as ações das minorias não representem ameaças nem ataques ofensivos e destrutivos contra a maioria absoluta da população. Artigo 5º - É vedada quaisquer manifestações públicas (falada, fotográfica, escrita, radiofônica, filmada e televisiva) que agridam, menosprezem, vulgarizem e banalizem a família natural e a sexualidade conjugal, ou que atentem contra a moral e os bons costumes, fundamentos da estabilidade e da perpetuidade da família natural e da sociedade brasileira. Artigo 6º - É vedada a produção, a comercialização, a exposição e a divulgação pública (falada, escrita, fotográfica, radiofônica, filmada e televisiva) de quaisquer objetos, imagens e sons que estimulem e promovam a sexualidade precoce (sexo entre menores), a sexualidade ocasional (sexo entre desconhecidos) e a infidelidade conjugal (a traição do cônjuge). Tais práticas caracterizam atentados contra a família natural e, por conseguinte contra a estabilidade e a perpetuidade da sociedade brasileira. Parágrafo único - O Estado protegerá a família natural com o objetivo público de proteger a sociedade democrática de Direito no Brasil, que não sobreviverá sem o fundamento moral e ético da matriz cultural cristã adotada pela família natural brasileira. TÍTULO III 211 DA SAÚDE PSICOFÍSICA DA FAMÍLIA NATURAL Artigo 7º - A abstinência pré-matrimonial e a fidelidade conjugal são valores morais fundamentais da família natural brasileira e garantias de sexo familiar, natural e 100% seguro. § 1º - A abstinência pré-matrimonial e a fidelidade conjugal são formas reconhecidas como 100% seguras para a prevenção e para a extinção da Aids na sociedade brasileira. § 2º - Visando a preservação da saúde da família natural e da sociedade brasileira, o Estado, através dos Ministérios da Saúde e da Educação, protegerá e estimulará a abstinência pré-matrimonial e a fidelidade conjugal como opções de vida favoráveis à estabilidade e à perpetuidade da família natural. Artigo 8º - É obrigatório para os candidatos ao casamento civil o teste para a detecção do virus HIV como forma de proteção à saúde e à vida do futuro cônjuge e de seus futuros filhos. Artigo 9º - É ilegal a prostituição em todas as faixas etárias e em todas as suas formas e gêneros (feminina, masculina, visual, sonora e física). § 1º - A prostituição atenta contra a saúde individual e pública (Aids, DSTs, etc), viola os direitos humanos, a honra e a dignidade da pessoa humana e atenta contra a estabilidade e a perpetuidade da família natural e da sociedade brasileira. § 2º - Vedada a manifestação pública da lascívia e do exibicionismo sexual (vestuário e gestos obscenos e atos pré-sexuais). § 3º - A fim de proteger a sociedade da prostituição, o Estado proverá meios de sobrevivência mínimos às populações carentes a fim de possibilitar-lhes a digna sobrevivência como cidadãos brasileiros. Artigo 10º - Como política de proteção da família natural e da saúde pública é vedada a abertura de estabelecimentos comerciais de lazer noturno (vinculados à sexualidade e ao alcoolismo) em áreas urbanas e residenciais e em locais visíveis ao público (que caracterizem publicidade da prostituição e do alcoolismo). § 1º - O Estado determinará através da lei; e os governos municipais se encarregarão de estimular com incentivos fiscais temporários os estabelecimentos comerciais de lazer noturno (vinculados à sexualidade e ao alcoolismo) que desejarem mudar de atividade comercial. 212 § 2º - As Assembléias Legislativas e as Câmaras dos Vereadores estabelecerão locais não visíveis ao público e prazos para que os estabelecimentos em situação irregular (estabelecidos em áreas urbanas, residenciais e visíveis ao público) se ajustem à lei. § 3º - As Secretarias de Segurança Estaduais e Municipais fiscalizarão intensamente, através dos organismos policiais, os estabelecimentos comerciais de lazer noturno (vinculados à sexualidade e ao alcoolismo). Vedada a presença de menores nestes estabelecimentos a qualquer hora do dia e da noite. Artigo 11º - Como política de proteção à família natural os governos federal, estaduais e municipais, respectivamente, através do Ministério da Educação e da Saúde, e através das Secretarias Estaduais e Municipais da Educação e da Saúde desestimularão o comportamento de risco, vetando as iniciativas populares que promovam e estimulem, direta ou indiretamente, a disseminação da Aids (síndrome da imunodeficiência adquirida) e das DSTs (doenças sexualmente transmissíveis). Parágrafo único - O Estado realizará um referendo ou um plebiscito a fim de que os pais de família se manifestem quanto à política pública de prevenção à Aids, optando entre os dois modelos existentes atualmente: os modelos não-diretivos (sem orientação moral, baseados na informação e distribuição de camisinhas e seringas descartáveis) e os modelos diretivos (com orientação moral) baseados na informação, na distribuição de camisinhas e seringas descartáveis somadas à educação de valores (aulas de fortalecimento dos valores familiares na rede escolar pública e privada. Artigo 12º - Como política de proteção à família natural os governos federal, estaduais e municipais, respectivamente, através do Ministério da Educação e da Saúde, e através das Secretarias Estaduais e Municipais da Educação e da Saúde desestimularão a prática do aborto (exceto em casos excepcionais de anencefalia e risco de vida para a mãe, resguardado o direito de livre opção dos pais) a fim de evitar o infanticídio oficial de massa. § 1º - Tendo os pais (ou os avós) condição econômica suficiente assumirão a responsabilidade pela criança nascida da gravidez não-planejada de seus filhos (e netos) menores e carentes. § 2º - Não tendo os pais (e nem os avós) condição econômica suficiente, o Estado, através do Ministério da Justiça, dará proteção especial à criança nascida de gravidez não-planejada e de pais menores e carentes. Até a maioridade e a melhoria das condições econômicas dos pais. 213 Artigo 13º - O Estado concederá ao cônjuge que convive com parceiro adúltero (comprovada a prática do adultério) o direito de exigir na justiça o teste de detecção do vírus HIV do parceiro adúltero, como forma de garantir seu direito (e os direitos de seus filhos) à saúde e à vida. Artigo 14º - Em acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente o Estado protegerá a saúde e a vida da criança filha de pais soropositivos (infectados com o vírus HIV), retirando-a do convívio de risco com pais negligentes e de conduta sexual que contrarie os padrões morais da família natural brasileira. Artigo 15º - O Estado protegerá a família natural da alienação parental (críticas de ex-cônjuge e de adultos contra os pais, visando afastar a criança de seus pais, gerando a síndrome da alienação parental, um distúrbio psicoemocional gerado pela ausência de um dos cônjuges. A alienação parental direta (praticado por ex-cônjuge) ou indireta (praticado por terceiros) atentam contra a saúde psicoemocional da criança e contra a estabilidade e a integridade da família natural e da sociedade brasileira. CAPÍTULO III DA SAÚDE PSICOEMOCIONAL DA CRIANÇA Artigo 16º - O Estado, com base no Estatuto da Criança e do Adolescente, protegerá a criança e o adolescente dos estímulos à sexualidade precoce e à sexualidade antinatural propostas, estimuladas e glamourizadas por portadores de distúrbio de conduta sexual através dos meios de comunicação de massa; Artigo 17º - O Estado não autorizará a adoção de criança por péssoas portadoras de desvio de conduta sexual. Duplas e grupos sociais não caracterizados como famílias naturais (duplas homem-homem e mulhermulher; ou grupos homem-mulheres e mulher-homens). Por não caracterizarem famílias naturais tais duplas e grupos acham-se psicoemocionalmente impossibilitados de atender às necessidades psicoemocionais vitais da criança (que necessita da presença de um pai (homem) e de uma mãe (mulher) e irmãos e irmãs legítimos em seu convívio. § 1º - Porque a família natural (homem-mulher-filhos) é o ninho biológico humano, a escola primeira da afetividade, da educação do caráter e da aprendizagem das relações sociais éticas e harmoniosas as relações 214 interfamiliares da família natural são a fonte prim,eira dos elementos psicoemocionais imprescindíveis ao pleno e saudável desenvolvimento psicoemocional da criança. § 2º - Corrigido o desvio de conduta sexual (o distúrbio de comportamento psicoemocional refletido na conduta sexual) que descaracterizava as duplas homem-homem e mulher-mulher, e os grupos homem-mulheres e mulherhomens, como famílias naturais, o cidadão casado perante um juiz há no mínimo 4 anos com uma mulher, readquire seu direito ao convívio com crianças e à adoção de crianças. § 3º - O Estado, através do juizado de menores, acompanhará com sigilo absoluto o desenvolvimento psicoemocional da criança adotada por exintegrantes de uma dupla (homem-homem e mulher-mulher) ou de um grupo (homem-mulheres e mulher-homens) pelo tempo que julgar necessário. Artigo 18º - Com base no Direto de Família, no Estatuto da Criança e do Adolescente e no artigo 226 da Constituição Federal, que garante proteção à família natural, o Estado estimulará medidas concretas de proteção à criança, ao adolescente e à família natural, desestimulando quaisquer tipos de ações antifamilistas (populares e governamentais) que induzam à desmoralização e a pornificação da criança, do adolescente e da família natural, visando a estabilidade e a perpetuidade da família natural e da sociedade brasileira. Artigo 19º - Os pais não abandonarão seus filhos nem negligenciarão sua educação integral (interna e externa), zelando pela saúde física e pela formação de um bom caráter em seus filhos. Parágrafo único - É livre a decisão de ter ou não ter filhos. CAPÍTULO VI DA AÇÃO PROTETORA LEGAL DO ESTADO Artigo 20º - O Estado não substituirá o papel dos pais na família natural, mas apoiará as decisões justas dos pais em relação aos seus filhos, fortalecendo o Poder Familiar com o propósito de fortalecer a família natural e deter o processo de desintegração da sociedade brasileira. Artigo 21º - O Estado reduzirá a jornada de trabalho das mulheres=mães, de 40 horas semanais (8 horas/dia) para 20 horas semanais (4 horas/dia) a fim de estimular o fortalecimento dos vínculos familiares entre mães e filhos e 215 entre os cônjuges, visando fortalecer e proteger a família natural e a sociedade brasileira. Preservados todos os direitos trabalhistas das mulheres. Parágrafo único - O Estado respeitará a liberdade das mulheres-mães, mas as estimulará, por meio de campanhas publicitárias (entre outros meios), a dedicarem mais tempo à convivência, à educação de valores e à formação do bom caráter de seus filhos. Artigo 22º - Os governos federal, estadual e municipal criarão, respectivamente, o Ministério da Família as Secretarias Estaduais da Família e as Secretarias Municipais da Família através das quais implementarão políticas públicas e eventos públicos que estimulem, protejam e fortaleçam os laços familiares das famílias naturais (homemmulher-filhos). Artigo 23º - Os governos federal, estaduais e municipais criarão o Dia da Família, data festiva nacional em que destacarão e premiarão a Família Solidária, aquela família natural que espontaneamente se destacou pela prática da Vizinhança Solidária (a prática da assistência aos vizinhos carentes espiritual e materialmente). Parágrafo único - Os governos federal, estaduais e municipais, através do Ministério da Família e das Secretarias Estaduais e Municipais da Família, criarão o título de Família Solidária e um prêmio material (uma casa, uma viagem ou um carro) através dos quais homenagearão, premiarão e estimularão a prática nacional da Vizinhança Solidária, a assistência voluntária entre as famílias naturais. Artigo 24º - Em obediência ao artigo 226 da Constituição Federal (que garante proteção à família) e ao Estatuto da Criança e do Adolescente o Estado criará nacionalmente a Delegacia da Família com o objetivo de proteger a família natural (pais, mães e filhos menores) do constrangimento e da exposição pública indevida (situações de alcoolismo, dependência química, desafetos interfamiliares, etc), visando preservar a honra e a imagem pública da família (pais, mães e filhos) a fim de protegê-la das consequências da exposição pública escandalosa, dando-lhe nova oportunidade para recompor-se e sobreviver como família natural. Artigo 25º - Todas as organizações das áreas de educação e de comunicação, pública ou privada (que detém concessão pública) têm o dever moral e social de proteger a família natural. Para isso, não produzirão, divulgarão ou comercializarão produtos (serviços, textos, sons, imagens, encenações e 216 objetos) que atentem contra a dignidade, a estabilidade e a sobrevivência da família natural. Parágrafo único - Porque a sobrevivência da família natural é a base da sobrevivência da sociedade brasileira, o Estado promoverá, estimulará e premiara as iniciativas em defesa da família natural como atos patrióticos. E punirá o ataque contra a família natural como atos antipatrióticos. Artigo 26º - O Poder Judiciário, com base no princípio constitucional da separação e da independência entre os poderes, alertará e interpelará os poderes Legislativo e Executivo sempre que estes infringirem esta Lei de Proteção à Família Natural. Artigo 27º - Revogam-se as disposições em contrário. Brasília, DF, 05 de outubro de 2009 Capítulo 19 217 JUSTIFICATIVAS DA LEI DE P ROTEÇÃO À FAMÍLIA NATURAL* 19.1. O que é uma família natural? A família natural (homem-mulher-filhos) é a origem, a célula-mãe e a base das sociedades/ é o ninho biológico humano, a escola primeira da afetividade (parental, fraternal, conjugal e filial), a escola primeira da educação do caráter e da aprendizagem das relações sociais harmoniosas; é a motivação da busca pela realização dos três desejos essenciais da vida (educação, família e prosperidade), a fonte maior da alegria e a causa natural da perpetuidade da espécie humana. Destrua-se a família natural e o espírito comunitário desaparecerá e a sociedade afundará na promiscuidade, na criminalidade e no caos, de volta à barbárie primitiva amoral e agressiva até a sua total desintegração. 19.2. A Necessidade da Lei de Proteção à Família Natural (O Estatuto da Família Natural) Os artigos 221 e 226 da Constituição Federal de 1988 estabeleceu: “A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.” Os parágrafos 3º e 4º do artigo 226 reconhece a família como sendo “a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar...” e ainda reconhece como familia “a comunidade formada por qualquer dos pais e seus * Este Projeto de Lei foi enviado via internet (pelo autor e por sua esposa Ruth Lins) para a maioria dos deputados federais e para todos os senadores do Congresso Nacional no dia 05 de outubro de 2009. O texto do Projeto de Lei bem como sua justificativa e seus comentários foram protocolados na FUNARTE, São Paulo, sede do escritório paulista da Fundação Biblioteca Nacional, no dia 04 de outubro de 2010. O registro de autoria foi efetivado no dia 03 de novembro de 2010, sob o número 511.393, Livro 959, Folha 215. Uma das propostas deste Projeto de Lei, o artigo 22 que propõe a criação do Ministério da Família (e das respectivas Secretarias Estaduais e Municipais da Família) foi adotado e divulgado nacionalmente pelo ex-deputadoi federal José Maria Eymael, candidato do Partido da Social Democracia Cristã, PSDC, à presidência da república nas eleições de 2010. 218 descendentes.” Acontece que este artigo constitucional, no entanto, nunca foi regulamentado. Já existem as leis de proteção à mulher, à criança, ao adolescente, ao idoso, ao índio, ao negro, ao meio ambiente, ao consumidor e até leis de proteção à democracia (instituições ditas sociais). Contudo, mesmo sendo uma instituição natural (biopsicoemocional), e tendo sido reconhecida constitucionalmente como a base fundamental da sociedade brasileira, ainda não existe uma Lei de Proteção à Família Natural ou um Estatuto da Família Natural; uma lei criada especificamente para dar proteção à família natural, uma vez que a família é a instituição base da sociedade sem a qual a sociedade, o Estado brasileiro não sobreviverá.. Se a Constituição garantiu a proteção das instituições sociais (defesa do Estado e das instituições democráticas) e da instituição familiar (que é uma instituição natural e social), por que ainda não regulamentou a proteção da família natural. E por que, em vez de regulamentar a proteção à família natural, o Congresso Nacional está criando projetos de lei e propostas de emenda constitucional para descaracterizar e desintegrar a família natural, facilitando o divórcio (estimulando-o), defendendo o aborto (infanticídio), a legalização da prostituição como profissão (pretendendo conferir dignidade e honra à promiscuidade e à vergonha), a descriminalização das drogas, o reconhecimento legal das duplas homossexuais como novos tipos de família, legalização do casamento homossexual, a legalização dos bingos (estímulo ao vício degradante e doentio: a ludopatia), entre outras aberrações esquerdistas anticristãs e antifamília.que ficaram de fora da Constituição feita em 1988. Mais de 3.500 emendas à Constituição de 1988 já foram propostas, 1.500 estão tramitando no Congresso Nacional e 98 emendas já foram aprovadas e incorporadas ao texto constitucional. Recentemente, uma única e insana emenda proposta pelo deputado Regis de Oliveira (PSC-SP) pretende remover ou alterar nada menos do que 189 artigos da Constituição original de 1988, removendo toda e qualquer referência à família, à criança e ao adolescente, ao idoso, conservando apenas a garantia constitucional à vida. A PEC do deputado deputado Regis de Oliveira (PSC-SP) somou-se ao projeto de lei (PL 2.285/07) do deputado esquerdista Sérgio Barradas Carneiro (PT-BA), intitulado “Estatuto das Famílias” (elaborada em parceira com o IBDF = Instituto Brasileiro do Direito de Família) também pretende atacar e descaracterizar a família (como instituição natural e vital para os indivíduos e para as sociedades) com o objetivo de conferir às duplas homossexuais o reconhecimento como família e o direito ao casamento civil.. 219 Com tais projetos de lei e propostas de emendas constitucionais os esquerdistas anticristãos e antifamília estão pretendendo dar um golpe de Estado. Parace ser uma segunda tentativa de assalto ao parlamento (tentativa fracassada em l988) através da aprovação de leis (em sessões noturnas ou secretas, como fizeram com a lei da homofobia, e pressionado os parlamentares: “apoiar os homossexuais é politicamente correto”, em vez de estimulá-los a serem justos perante Deus, a sociedade e a família natural brasileira). Este conjunto de leis anticristãs e antifamília conduzirão à descristianização do Brasil, transformando nosso país em uma China ou uma Venezuela; ditaduras marxista-comunistas (renomeadas para “democracias participativas” = governo do proletariado de Marx) nas quais foram dados aos cidadãos apenas o direito inseguro à vida (sob ameaça constante de prisão e morte) e o dever imposto de trabalhar para enriquecer e fortalecer a velha e cruel ditadura dos marxistas-comunistas chineses, há 60 anos no poder. Uma ditadura em tudo semelhante à antiga China Imperial, e que deixou atrás de si um rastro de sangue de 90 milhões de vítimas da falsa Revolução Cultural de Mao Tsé Tung (ao estilo antissemita dos nazistas); um rastro de sangue que continua crescendo no presente (veja-se o Massacre da Paz Celestial, a repressão no Tibete invadido e anexado e as recente repressões das províncias). Por que os esquerdistas brasileiros retiraram a palavra comunista das siglas de seus partidos e nunca pronunciam em público a palavra comunismo? Porque eles sabem que o marxismo é uma teoria falsa (uma mentira) e que os crimes do comunismo contra a humanidade foram quatro vezes mais e piores do que os crimes do nazismo. A fim de esconder o passado criminoso do comunismo no mundo, os esquerdistas brasileiros podem evitar a palavra comunismo, mas não podem apagar a história, O império comunista já caiu. Os crimes dos esquerdistas marxistas-comunistas já foram revelados na obra O Livro Negro do Comunismo. Crimes, terror, repressão (Bertrand Russel. Brasil, 2006). Os crimes dos esquerdistas marxistas-comunistas no Brasil já foram revelados na obra A Verdade Sufocada (Editora Ser, 2006). Portanto, brevemente a verdadeira face da barbárie marxista-comunista se espalhará pelo mundo através de livros, artigos, documentários e filmes. Brevemente chagará o tempo em que os marxistas-comunistas brasileiros pararão de sonhar o sonho místicoocultista da implantação da ditadura comunista eterna (como Hitler sonhava com o III Reich milenar) e como sonho estúpido de subjugar Deus e a a humanidade sob as botas da ditadura marxista-socialista ateísta. Os marxistas-socialistas brasileiros deveriam lembrar-se das consecutivas 220 derrotas que sofreram em 1935, 1964, 1985 e na Constituinte de ‘988. Já deveriam ter aprendido que com Deus e o Céu ao seu lado o povo de Deus é a maioria mais forte. E o povo cristão unido nunca foi nem nunca será vencido. 19.3. A desintegração da família natural levará à desintegração da sociedade brasileira No Brasil, além das leis de proteção aos bens materiais (direito de propriedade) e dàs instituições (defesa da democracia: liberdade de pensamento, expressão, reunião, culto, etc) existem as leis de proteção à pessoa humana: lei de proteção à vida, à criança, ao adolescente, à mulher e ao idoso; e ainda o chamado Direito de Família, tratado no livro IV do Novo Código Civil Brasileiro de 2002. Em 2007 o Instituto Brasileiro de Direito da Família (IBDF) protocolou no Congresso Nacional o chamado Estatuto das Famílias, onde propõe complementar e atualizar o livro IV do Direito de Família, do Novo Código Civil. Entre as “atualizações” propostas no Estatuto das Famílias do IBDF está o reconhecimento das duplas homossexuais como um novo tipo de família e a legalização do casamento civil entre os homossexuais. Esse conjunto de leis de proteção às instituições e à pessoa humana, no entanto, ignorou a proteção da instituição fundamental, cujo equilíbrio e estabilidade, reconhecidamente, poderia prevenir o surgimento da maioria dos problemas e das injustiças que as leis de proteção aos bens, às instituições e às pessoas propõem-se a garantir a família natural. Muitos têm declarado que a família natural é uma instituição ultrapassada, falida e morta; outros declaram que a família natural deveria ter um prazo de validade, enquanto defendem abertamente a necessidade de sua total extinção através dos meios de comunicação de massa. A família natural (homem-mulher-filhos) está em crise, mas em todo o mundo ainda é a opção e o estilo de vida adotado pela maioria absoluta da população. Em todas as culturas da história a família natural foi constituída sempre com a mesma estrutura: homem-mulher-filhos. Por quê? Por que a família natural não evoluiu, e ainda hoje conserva a mesma estrutura e ainda é a opção de vida de 99% da população mundial? Se a família natural (homem-mulher-filhos) fosse uma instituição social teria sofrido mudanças estruturais ao longo da história, e até poderia ser extinta. Todavia, a família natural é uma instituição natural biossocial de vital importância para a realização dos ideais dos indivíduos e das sociedades, uma necessidade psicoemocional da pessoa humana e uma instituição vital 221 para a perpetuação da sociedade e da espécie. Sendo assim, o Estado precisa urgentemente de uma Lei de Proteção à Família Natural. É verdade. A família natural está sob ataque e em crise, mas o Estado não está agindo para proteger e fortalecer a família natural porque não parece ter compreendido a importância vital da família natural para a estabilidade e a perpetuação do próprio Estado. De outro lado, alguns setores da sociedade, tais como as indústrias do tabaco, do alcoolismo, dos jogos de azar, das drogas, das armas, pornô, etc, estão atuando intensamente no sentido de agravar ainda mais a crise, pois tais indústrias prosperam em proporção com a desintegração da família natural. As pesquisas estatísticas têm apontado para uma queda contínua e crescente do modelo familiar padrão do Brasil. A queda da família natural já ultrapassa 60% devido a diversos fatores: diminuição de casamentos, aumento de separações e divórcios, aumento de famílias mutiladas (paisfilhos e mães-filhos), pais solteiros, mães solteira, aumento do sexo precoce, aumento do número de pré-adolescentes, adolescentes e jovens sexualmente ativos, aumento da gravidez indesejada na adolescência, aumento de famílias desestruturadas, aumento de menores abandonados e carentes, aumento das doenças sexualmente transmissíveis e aumento da Aids, principalmente entre adolescentes e jovens, aumento do homossexualismo, crescimento da indústria pornô (1.6 milhões de sites pornôs e milhões de revistas, livros e filmes pornôs), entre outras graves ameaças à integridade moral e social. Obviamente essa situação já é uma calamidade moral e social. Todavia, o problema está aumentando e certamente caminha para a total desmoralização e desintegração da família natural e, por conseguinte, da própria sociedade brasileira. Não se trata de modernização da sociedade (modernização tem a ver com conhecimento e tecnologia), mas de desmoralização e desintegração da sociedade. E esta grave ameaça á sociedade brasileira exige do Congresso Nacional uma urgente reação de impacto social moralizador. Esta necessidade urgente de um impacto social moralizador.deu origem à Lei de Proteção à Família Natural. Simplesmente protegendo a família natural (sem descriminar nenhuma outra minoria de orientação sexual diferente) o Congresso Nacional poderá deter o processo de desmoralização e de desintegração social, e literalmente, salvar o Brasil do caos absoluto. Não temos mais tempo. A hora é já! Ou fortalecemos a família natural, ou desapareceremos como nação organizada e soberana. A Advertência Unwin — Uma primeira advertência sobre o perigo da desintegração da família e dos valores familiares nos foi fornecida pelo pesquisador norte-americano Dr. Joseph Daniel Unwin em sua 222 pesquisa de antropologia comparada que durou 7 anos, e na qual estudou em detalhes 80 sociedades e 16 civilizações dentro de um período de mais de 4.000 anos de história. Ao final de sua pesquisa o Dr. Unwin constatou: “Todas as sociedades que menosprezaram a família e os valores familiares declinaram e desapareceram, enquanto aquelas que valorizaram e protegeram a família sobreviveram e prosperaram, sem nenhuma exceção. Exemplos históricos deste fato são a antiga Grécia e o Império Romano. Outro exemplo histórico é o povo judeu, que tem 4.000 anos de história de perseguição, mas sobreviveu e preservou sua identidade cultural intacta devido à sua forte tradição familiar. Os interessados encontrarão centenas de outros exemplos demonstrativos. A Advertência Sorokin — Uma segunda advertência sobre as trágicas conseqüências da desintegração da família nos foi fornecida pelo sociólogo russo Dr. Pitirim A. Sorokin (1889-1968), da Universidade Harvard. Depois de analisar diversas culturas dos cinco continentes ao longo de toda a história, Sorokin escreveu que “Todas as revoluções políticas que levaram ao colapso social foram precedidas de uma revolução sexual na qual a família e o matrimônio foram desprezados e desvalorizados.” Sorokin também destacou que nos primeiros anos da Revolução Russa, com base na política antirreligiosa oficial, o governo comunista atacou deliberadamente o matrimônio e a família, com a lei do divórcio, do aborto, do sexo ocasional, etc. Sorokin registrou o resultado trágico daquela política de estado em seu livro The American Sex Revolution The American Sex Revolution (1956): “Em poucos anos, gangs de crianças sem lar e violentas tornaramse uma séria ameaça para o país. Milhões de vidas, especialmente meninas, foram destruídas. O divórcio e o aborto chegaram ao máximo. O ódio, os conflitos e as psiconeuroses gerados pela desintegração familiar aumentaram rapidamente. A produtividade nas fábricas decaiu. Os resultados foram tão alarmantes que o governo foi obrigado a inverter sua política antifamiliar. A propaganda do “Copo de Água” foi declarada contrária à Revolução, e em seu lugar foi implantada a glorificação oficial da castidade e da santidade do matrimônio. Em outras palavras: os russos descobriram a triste realidade de que o sexo, se considerado como um apenas um apetite a mais, não só arruinava o individuo, mas arruinava rapidamente o próprio país.” Depois do desastre social o governo russo retirou os menores das ruas e instituiu o Dia da Família, rejeitando completamente as hipóteses de Marx e Engels sobre a origem socioeconômica da família e sobre a 223 necessidade de sua extinção. Pelo mesmo motivo, o governo da ex-União Soviética rejeitou a psicanálise freudiana durante mais de meio século. A Advertência Bezmenov — Uma terceira advertência sobre as trágicas conseqüências da desintegração da família nos foi fornecida pelo jornalista russo Yuri Bezmenov, ex-agente da KGB na índia, Em l970 Bezmenov denunciou e atribuiu a atual estado de desintegração da família a um processo sistemático e contínuo de desmoralização planejada executada pela KGB: a guerra psicolítica (subversão ideológica + desintegração moral). Eis um trecho da entrevista de Bezmenov Soviet Subversion of the Free World Press. (disponível no You Tube): “15% de tempo, do dinheiro e do pessoal da KGB são gastos em espionagem. Os outros 85% são gastos em um processo mais lento chamado de subversão ideológica, que consiste basicamente em mudar a percepção da realidade dos jovens a tal ponto que apesar da abundância de informação verdadeira eles não sejam capazes de chegar a conclusões razoáveis em defesa de si mesmos, de suas famílias e de seu país. É o processo de desmoralização. Leva-se de 15 a 20 anos para desmoralizar uma nação... Os jovens são contaminados e programados para pensar e reagir somente a certos estímulos específicos, que seguem o padrão planejado pela KGB. Ninguém consegue mudar suas ideias... O processo de desmoralização é completo e irreversível.”. Sabemos que durante o século XX o mundo esteve dividido em dois blocos comandados pela ex-União Soviética e pelos Estados Unidos, os quais travaram a chamada Guerra Fria. Sabe-se também que durante a Guerra Fria o Brasil foi alvo de disputa e esteve sob o ataque das mesmas “armas” e processos da luta ideológica que caracterizaram a Guerra Fria. E entre tais processos, evidentemente, estava o processo de desmoralização denunciado por Bezmenov. Assim, ao constatar a queda dos valores morais no Brasil atual somos forçados a admitir que a juventude brasileira também foi submetida ao corrosivo processo de desmoralização (que confundiu suas ideias e enfraqueceu seus valores). Os efeitos destrutivos da guerra ideológica e da guerra moral contra o Brasil poderiam estar sendo observado hoje na crise de valores que assola e corrói a sociedade brasileira. Uma crise que é caracterizada pelo aumento da desintegração da família natural, que gera o aumento da promiscuidade sexual e da criminalidade em todas as faixas etárias e em todos os setores da sociedade. 224 Capítulo 20 COMENTÁRIOS DA LEI DE P ROTEÇÃO À F AMÍLIA NATURAL Artigo 1º - Esta lei regula o artigo 226 da Constituição Federal, que dispõe sobre os deveres do Estado brasileiro em relação à família natural (homemmulher-filhos), bem como sobre os direitos e deveres dos parentes diretos da família natural (pais, mães e filhos) entre si. § 1º - O direito à família natural (homem-mulher-filhos) é direito fundamental de todos com maioridade civil, Para constituir família natural civil os menores deverão apresentar emancipação. e autorização dos pais ou dos tutores. § 2º - É protegida como família natural a sociedade formada por um homem, uma mulher e seus filhos, instituída com a finalidade de convivência familiar natural e a paz social. § 3° - Os componentes da entidade familiar natural (homem-mulher-filhos) devem ser plenamente respeitados em sua dignidade pela família, pela sociedade e pelo Estado. § 4º - Constituem princípios fundamentais para a interpretação e aplicação desta lei o respeito aos princípios biológicos da natureza e da psicologia humana, a matriz cultural (valores e crenças) da maioria absoluta da sociedade brasileira (em respeito ao princípio fundamental da democracia: a prevalência da vontade da maioria absoluta) e a dignidade da pessoa humana independente de idade, sexo e classe social. Artigo 2º - A família natural é o grupo social formado por um homem e uma mulher em vínculo conjugal unidos pelo casamento religioso, civil ou 225 vivendo uma união estável na companhia de seus filhos legítimos ou adotados,. vivendo e convivendo em um espaço comum. § 1º - Os grupos formados por um pai e seus filhos ou por uma mão e seus filhos são também reconhecidos como famílias naturais incompletas, pois a ausência de um dos cônjuges (pai ou mãe) descaracteriza o grupo como uma família natural em sentido pleno (hoimem-mulher-filhos) § 2º - O Estado não reconhecerá nenhum outro grupo social (duplas homossexuais: homem-homem, mulher-mulher, ou grupos de homensmulher e mulheres-homem) vivendo e convivendo em um espaço comum como grupo familiar. Comentando o Artigo 2º — O texto do Artigo 2º tem por objetivo esclarecer reafirmar o que a maioria absoluta dos cidadãos brasileiros (que é cristã) pensa sobre família: um grupo social formado por um homem, uma mulher e seus filhos. O artigo 01 visa também obter o reconhecimento e o apoio do Estado para essa definição de família natural, que é a definição adotada pela maioria absoluta da população brasileira. Artigo 3º - A família natural (homem-mulher-filhos) é a base da harmonia, da estabilidade e da perpetuidade da sociedade. Parágrafo único - O Estado estimulará e protegerá a família natural contra todas as formas de ameaça s ela, visando a defesa do próprio Estado, cuja base (conforme o artigo 226 da Constituição Federal) é a família natural. Comentando o Artigo Artigo 3º—- O texto do Artigo 3º tem por objetivo reafirmar e destacar o artigo 226 da Constituição Federal que afirma a família natural como a base da sociedade brasileira e garante a proteção do Estado para a família. Artigo 4º - É livre e lícita a prática da sexualidade entre um homem e uma mulher na maioridade legal, na família natural e na intimidade do lar. § 1º - O Estado não estimulará e nem reconhecerá como lícita e natural nenhuma outra forma de prática sexual (homem-homem, mulher-mulher, homem-mulheres, mulheres-homem, adulto-criança, homem-animal, vivomorto, sexo com violência, sexo ofensivo à dignidade humana, etc) porque tais relacionamentos violam os princípios da natureza (princípio da dualidade complementar positivo-negativo) e os princípios morais da maioria absoluta da população brasileira. § 2º - No Estado Democrático de Direito a decisão da maioria absoluta prevalecerá, sem prejuízos para as minorias, desde que as ideias e as ações 226 das minorias não representem ataques agressivos (verbais ou físicos) contra a maioria cristã da população. Comentando o Artigo 4º — O texto do Artigo 4º tem como objetivo deixar claro o respeito à liberdade democrática, inclusive a liberdade sexual, mas que o Estado somente pode reconhecer como legal e legítima a sexualidade natural (homem-mulher) na maioridade e na intimidade do lar. O Estado pode ser laico, mas esta condição lhe tira o direito de se insurgir contra os princípios da natureza e contra os princípios da moralidade cristã da maioria da população brasileira. Artigo 5º - É vedada quaisquer manifestações públicas (falada, gestual, escrita, radiofônica e televisiva) atentatória contra a estabilidade e a sobrevivência dà família natural. Comentando o Artigo 5º — O texto do Artigo 5º tem por objetivo desestimular a publicidade e as manifestações públicas que atentem contra a sobrevivência da família natural, uma vez que a desintegração da família natural conduzirá à desintegração da própria sociedade brasileira. E o Estado não pode garantir a nenhum cidadão o direito de atentar contra a integridade do próprio Estado. Praticaria o crime de lesa-pátria e alta traição contra os preceitos constitucionais que tem o dever de defender. Artigo 6º - É vedada a produção, a comercialização, a exposição e a divulgação pública (falada, escrita, radiofônica e televisiva) de quaisquer objetos, imagens e sons que estimulem e promovam a sexualidade precoce (entre menores), a sexualidade ocasional (entre desconhecidos) e a infidelidade conjugal. Parágrafo único - O Estado agirá no sentido de proteger a família natural e, por conseguinte, proteger a sociedade democrática que não sobreviverá sem o fundamento moral e ético gerado na família natural. Comentando o Artigo 6º — O texto do Artigo 6º tem como objetivo desestimular a produção, a comercialização, a exposição e a divulgação pública de quaisquer objetos que de algum modo represente uma agressão à família natural. Por exemplo: cartazes ou vinhetas publicitárias de filmes, revistas e sites pornôs, objetos que promovem e estimulam o sexo ocasional, extraconjugal, precoce e antinatural, atacando diretamente o modelo familiar padrão da sociedade brasileira: a família natural (homem-mulher-filhos). 227 Assim como a lei anti-racismo impede todas as formas de agressão e de descriminação racial (verbais, gestuais, físicas, escritas, sonoras e filmadas) contra os cidadãos brasileiros afrodescendentes, as famílias naturais têm o mesmo direito, e através da Lei de Proteção à Família Natural terão um instrumento legal para sua proteção. O Estado não pode garantir a nenhum cidadão o direito de agredir e/ou descriminar outro cidadão por ele ter optado por constituir uma família natural, uma vez que esta é a opção moral mais ajustada às leis da natureza, aos princípios morais da maioria absoluta da sociedade brasileira e a mais adequada à perpetuação da sociedade e da espécie. O mesmo não se pode dizer da opção homossexual, que é uma opção amoral do ponto de vista cristão, e antinatural e atentatória contra a perpetuação da sociedade e da espécie (do ponto de vista científico). Artigo 7º - É vedada a exposição e a divulgação pública (falada, escrita, radiofônica e televisiva) de quaisquer objetos, imagens e sons que estimulem e promovam a sexualidade ocasional, a sexualidade precoce e a infidelidade conjugal. Comentando o Artigo 7º — O texto do Artigo 7º tem como objetivo desestimular a apologia do sexo ocasional e antifamiliar, origem da gravidez precoce e indesejada e do avanço das DSTs e da Aids entre os adolescentes e jovens); desestimular o sexo precoce (sexualização precoce de crianças) e a a infidelidade (causa de agressões e crimes passionais), problemas que têm sido eufemizados, disfarçados e estimulados irresponsavelmente por alguns artistas, autores de novelas, apresentadores de televisão e jornalistas dos meios de comunicação de massa, e até por alguns pseudo-educadores) como fatos naturais e humorísticos da vida, ou atos da livre manifestação artística e de pensamento, da evolução social e da modernidade. Na verdade, o sexo ocasional e o sexo precoce (pré-adolescente e adolescente; garotas e garotos de programa, prostituição infanto-juvenil, pedofilia) e a infidelidade (desrespeito e traição do esposo, dos filhos e dos parentes) estão na base da desmoralização e da desintegração social, uma vez que estimulam a promiscuidade, o tabagismo, o alcoolismo, às drogas pesadas e a criminalidade, graves problemas sociais que estão empurrando a sociedade brasileira para o caos e a desintegração. É deve constitucional do Estado proteger a integridade e a perpetuidade da sociedade brasileira. Artigo 8º - A abstinência pré-matrimonial e a fidelidade conjugal são valores morais fundamentais da família natural e garantias seguras de sexo 228 natural e saudável. A abstinência pré-matrimonial e a fidelidade conjugal são também formas reconhecidas por diversos governos do mundo como 100% seguras para a prevenção ao avanço da Aids (acquired immuno deficiency syndrome) e para a extinção da Aids na sociedade humana. Parágrafo único - Visando a preservação da saúde do cidadão e da sociedade, o Estado, através dos Ministérios da Saúde e da Educação, estimulará a abstinência pré-matrimonial e a fidelidade conjugal. Comentando o Artigo 8º — O texto do Artigo 8º tem como objetivo legalizar o apoio do Estado à prática da abstinência pré-matrimonial e da fidelidade conjugal, valores morais fundamentais da família brasileira, e atos mundialmente reconhecidos como os únicos métodos 100% eficazes para deter o avanço da/e extirpar a Aids do mundo. Os Estados Unidos e dezenas de outros países já estimulam e patrocinam programas de prevenção e combate à Aids (prevenção interna) baseados no estímulo à abstinência pré-matrimonial e à fidelidade conjugal. Devido ascensão dos governos esquerdistas (materialistas, ateístas, laicos e amorais) o Brasil está mais de uma década atrasado com relação à chamada Prevenção Interna contra a Aids (baseada no fortalecimento dos valores morais da família natural: à abstinência pré-matrimonial e à fidelidade conjugal). Artigo 9º - É obrigatório para os candidatos ao casamento civil o teste para a detecção do virus HIV como forma de proteção à saúde e à vida do futuro cônjuge e de seus futuros filhos. Comentando o Artigo 9º — O texto do Artigo 9º tem como objetivo proteger o cônjuge da infecção pelo vírus HIV (a Aids). Milhares de pessoas saudáveis são infectadas diariamente em todo o mundo por outras pessoas infectadas que não fizeram o teste por ignorância ou medo (devido ao modo de vida promíscua que levam). No Brasil, 40% as mulheres infectadas com o vírus HIV foram infectadas dentro de seus lares por seus próprios maridos. O contrário também é verdadeiro, pois pesquisas revelaram que a taxa de infidelidade conjugal entre as mulheres já atingiu mais de 50% (embora as mulheres sejam mais discretas e falem menos sobre o assunto). Assim, o Estado, como política complementar e preventiva de Saúde Publica, tem o dever de exigir por lei a realização do teste de detecção do vírus HIV de todos os candidatos ao casamento civil. Artigo 10º - É ilegal a prostituição em todas as faixas etárias e em todas as suas formas e gêneros (feminina, masculina, visual, sonora e física). A prostituição atenta contra os direitos humanos, a honra e a dignidade da 229 pessoa humana, e contra a estabilidade e a sobrevivência da família natural e da sociedade. Vedada a manifestação pública da lascívia e do exibicionismo sexual (vestuário e gestos obscenos e atos pré-sexuais). Parágrafo único - O Estado proverá meios de sobrevivência mínimos às populações carentes a fim de possibilitar-lhes a digna sobrevivência como cidadãos da sociedade brasileira. Comentando o Artigo 10º — O texto do Artigo 10º tem como objetivo desestimular a prostituição no Brasil, considerando que em toda a história e em todos os países em que a prostituição prosperou conduziu à desmoralização e à desintegração social. A profissão é um ofício produtivo que dignifica o ser humano, propiciando-lhe meios dignos de sobrevivência e sentido de utilidade e valor social ao permitir-lhe contribuir para a prosperidade econômica da sociedade da qual faz parte. Prostituição não é profissão, pois não dignifica a pessoa humana. A prostituição estimula os sentimentos e os desejos mais indignos da natureza humana, degrada o indivíduo e a sociedade, desmoraliza e envergonha a pessoa humana, seus familiares e seus descendentes, porque contraria os valores morais e os bons costumes essenciais da cultura cristã da maioria absoluta da população brasileira. A prostituição desvio o curso natural da vida humana filhoscônjuges-pais, substituindo-o pelo curso antinatural filhos-prostituídos-pais solteiros, impedindo a plena realização do mais importante desejo essencial da natureza humana: o desejo de construir uma família (o ninho biológico humano). A prostituição também viola os direitos humanos fundamentais ao reduzir o ser humano condição de uma mercadoria qualquer. Sem esquecer que, para a maioria absoluta da população brasileira os seres humanos são filhos de Deus e trazem em si a natureza e a dignidade divina. Assim, o aluguel do corpo humano para fins sexuais viola a dignidade do homem e a dignidade de Deus como Pai da humanidade, do mesmo modo que fere a dignidade dos seres humanos na posição de pais. A pesquisa indicou que a maioria absoluta dos homens e mulheres praticantes da prostituição (como desvio de conduta/ um vício imoral confundido com profissão) gostariam de abandonar a prostituição e construir uma família natural padrão (homemmulher-filhos). Ainda com o objetivo de proteger a família natural e coibir o atentado violento ao pudor e o sexo ocasional e precoce, o Estado proibirá o exibicionismo sexual e a lascívia em público (atos pré-sexuais praticados em lugares públicos, tais como beijos e toques lascivos). Estes atos (naturais entre os cônjuges na intimidade de seus lares) quando praticados em público caracterizam o exibicionismo sexual imoral (estimula o sexo precoce e 230 ocasional e viola os direitos da pessoa humana, que é exibida em público como objeto de posse e uso sexual). O exibicionismo sexual já foi proibido em todos os países islâmicos, em quase todos os países do extremo-oriente e na Índia. Como o processo de desmoralização e de pornificação da sociedade brasileira já está em estágio avançadíssimo, a proibição do exibicionismo sexual e da lascívia em público constitui mais um ato legal do Estado em defesa da família natural e da estabilidade e perpetuação da sociedade brasileira. Artigo 11º - É vedada a manifestação pública (falada, escrita, radiofônica e televisiva) de quaisquer objetos, imagens e sons que agridam, menosprezem, vulgarizem e banalizem a família natural e a sexualidade conjugal. Comentando o Artigo 11º —O texto do Artigo 11º tem como objetivo desestimular legalmente todas as formas de agressão contra a família natural, uma vez que, comprovadamente, a desintegração da família natural conduzirá a desintegração da própria sociedade brasileira. Assim, o Estado não pode conceder a nenhum cidadão o direito de atacar a família natural, uma vez que tal ataque, simultaneamente, representa um ataque à estabilidade e à perpetuidade do próprio Estado. Os direitos de uma minoria de cidadãos (direito à liberdade de pensamento e ação) não estão acima dos direitos da maioria absoluta da população nação, e nem exime aquela minoria do cumprimento da lei e do dever patriótico de defender e preservar a integridade física e moral da sociedade brasileira. Artigo 12º - É vedada a manifestação pública (falada, gesticulada, escrita, radiofônica e televisiva) da conduta anti-família natural, tais como: pornofonias, gestos obscenos, vestuário obsceno, imagens pornográficas, sons pornofônicos e afins. Parágrafo único - A matriz cultural histórica do povo brasileiro é a matriz cultural judaico-cristã. Isto significa que a maioria absoluta da população brasileira optou pela cultura cristã (valores, ideias, comportamentos e objetos culturais). Nestes termos, toda e qualquer manifestação cultural contrária à opção cultural da maioria absoluta cristã têm o direito de existir e seus praticantes desfrutarão da proteção do Estado, enquanto cidadãos brasileiros, (desde que dentro da lei). Porém, uma vez que a maioria absoluta da população brasileira optou pela cultura cristã, as manifestações culturais anticristãs das minorias deverão ser praticadas de forma restrita à intimidade de seus ambientes.de culto e convivência. Vetado o proselitismo 231 público contrário aos valores morais da maioria absoluta da sociedade brasileira. Comentando o Artigo 12º — O texto do Artigo 12º tem como objetivo desestimular e impedir toda e qualquer manifestação antifamilista (antifamília natural), do mesmo modo que a lei impediu toda e qualquer manifestação racista no Estatuto da Igualdade Racial. Nesse contexto, o antifamilismo pode se equiparado ao racismo, pois ambos são manifestações ofensivas, agressivas e anti-humanas que violam a lei e os direitos humanos. Todo ser humano apresenta o desejo natural de constituir uma família (ninho biológico humano). E o Estado lhe garantirá esse direito. A equiparação do racismo com o antifamiliso é procedente porque o racismo e o antifamilismo são atos anti-humanos que agridem o natural (a família é uma instituição biológica natural; todos os seres humanos têm igual valor independentemente da cor de sua pele). Assim, racismo = antifamilismo; os dois atos são agressões anti-humanas e violações do estado natural e do valor natural do homem. Do outro lado, a equiparação do racismo com o homossexualismo não procede porque o próprio homossexualismo já é uma agressão e uma violação do natural, uma vez que não é um ente natural ou o estado natural que está sendo violado e agredido. O próprio homossexualismo é o violador e o agressor do natural. Portanto, ao contrário do familismo e do humanismo, o homossexualismo em nada contribui para a integridade ou para o fortalecimento moral e social da sociedade brasileira. O homossexualismo, por uma questão de fé e ética cristã, deve ser simplesmente tolerado; nunca perseguido ou estimulado. Artigo 13º - É vedada a abertura de quaisquer tipos de estabelecimentos comerciais de lazer noturno (vinculados à sexualidade e ao alcoolismo) em áreas urbanas e residenciais e em locais visíveis ao público (que caracterizem publicidade da prostituição e do alcoolismo). § 1º - O Estado determinará através da lei; e os governos municipais se encarregarão de estimular com incentivos fiscais temporários os estabelecimentos comerciais de lazer noturno (vinculados à sexualidade e ao alcoolismo) que desejarem mudar de atividade comercial. § 2º - As Assembléias Legislativas e as Câmaras dos Vereadores estabelecerão locais não visíveis ao público e prazos para que os estabelecimentos em situação irregular (estabelecidos em áreas urbanas, residenciais e visíveis ao público) se ajustem à lei. 232 § 3º - As Secretarias de Segurança Estaduais e Municipais fiscalizarão intensamente, através dos organismos policiais, os estabelecimentos comerciais de lazer noturno (vinculados à sexualidade e ao alcoolismo). Vedada a presença de menores nestes estabelecimentos a qualquer hora do dia e da noite. Comentando o Artigo 13º —O texto do Artigo 13º tem como objetivo, por um lado, desestimular a abertura de novos estabelecimentos comerciais baseados no sexo ocasional e no alcoolismo, e por outro lado criar mecanismos legais que desestimulem os estabelecimentos já existentes, retirando-os das áreas urbanas e residenciais familiares (a fim de desestimular o sexo ocasional, causa principal do avanço da Aids, das DSTs, do sexo precoce, da gravidez indesejada na adolescência, etc, problemas morais e de saúde pública que consomem tempo, pessoal qualificado e bilhões de reais dos recursos público). Por fim, o conteúdo do texto do artigo 12 visa ainda desestimular a abertura de novos estabelecimentos comerciais baseados no sexo ocasiona e no alcoolismo, incentivando a mudança do tipo de atividade (ramo comercial) através de incentivos fiscais (redução da carga tributário por períodos fixos de tempo). A pesquisa e a lei (no estado de São Paulo) já provaram que a mera redução do horário de funcionamento deste tipo de estabelecimento reduz em cerca de 30% os acidentes no trânsito, a violência noturna e a taxa de homicídios. A solução definitiva destes graves problemas passa pela redução gradual do número deste tipo de estabelecimentos comerciais. Artigo 14º - Como política de proteção à família natural os governos federal, estaduais e municipais, respectivamente, através do Ministério da Educação e da Saúde, e através das Secretarias Estaduais e Municipais da Educação e da Saúde desestimularão o comportamento de risco, vetando as iniciativas populares que promovam e estimulem, direta ou indiretamente, a disseminação da Aids (síndrome da imunodeficiência adquirida) e as DSTs (doenças sexualmente transmissíveis). Parágrafo único - O Estado realizará um referendo ou um plebiscito a fim de que os pais-de-família se manifestem quanto à distribuição gratuita de preservativos de látex, a camisinha, instrumento contraceptivo de eficácia incerta quanto à proteção contra o vírus HIV, que é 450 vezes menor do que o espermatozóíde. O Estado democraticamente, dará aos cidadãos paisde-família e de maioridade civil o direito de escolher o método de prevenção ao vírus HIV: a) informação e distribuição de camisinhas e de seringas descartáveis, ou b) informação e distribuição de camisinhas e de 233 seringas descartáveis mais educação de valores (aulas de fortalecimento dos valores familiares); Comentando o Artigo 14º — O texto do Artigo 14º tem como objetivo garantir a proteção dà família natural desestimulando o comportamento de risco entre a população a fim de deter a disseminação da Aids e das DSTs entre a população, especialmente os jovens. Deter o avanço da Aids é proteger a sociedade, uma vez que seu avanço sobre a juventude pode inviabilizar o país a médio e longo prazos. Apesar dos esforços dos recursos bilionários investidos na prevenção externa (informação, pesquisa e distribuição gratuita de camisinhas e seringas) a Aids está avançando em todo o mundo, o que indica claramente a necessidade de uma ação complementar que reforce à prevenção externa. Esta ação complementar é a prevenção interna, a educação de valores (fortalecimento dos valores familiares), uma política de Saúde Pública já adotada nos Estados Unidos e em dezenas de países nos cinco continentes com melhorias significativas nos resultados. O Congresso Nacional deverá ser devidamente informado sobre a prevenção externa, o método complementar de combate à Aids já aplicado em dezenas de países do mundo há mais de uma década. Artigo 15º - Como política de proteção à família natural os governos federal, estaduais e municipais, respectivamente, através do Ministério da Educação e da Saúde, e através das Secretarias Estaduais e Municipais da Educação e da Saúde desestimularão a prática do aborto (exceto em casos excepcionais de anencefalia e risco de vida para a mãe) a fim de evitar o infanticídio de massa. § 1º - Tendo os pais (ou os avós) condição econômica suficiente assumirão a responsabilidade pela criança nascida da gravidez não-planejada de seus filhos (e netos) menores e carentes. § 2º - Não tendo os pais (e nem os avós) condição econômica suficiente, o Estado, através do Ministério da Justiça, dará proteção especial à criança nascida de gravidez não-planejada e de pais menores e carentes. Até a maioridade e a melhoria da condição econômica dos pais. Comentando o Artigo 15º — O texto do Artigo 15º tem como objetivo desestimular a prática do aborto massivo, que resultaria em um infanticídio brutal (milhões de grávidas “acidentais” correriam para os hospitais públicos, aumentando o número de mortes entre mulheres jovens (o aborto é um comportamento de risco, mesmo em um hospital) e ocasionando uma 234 despesa extraordinária para os governos. Todos estes problemas podem ser evitados unicamente desestimulando o sexo ocasional, a gravidez indesejada e o aborto, e estimulando e promovendo o sexo familiar e a gravidez planejada dentro da família natural. Artigo 16º - O Estado concederá ao cônjuge que convive com parceiro adúltero (comprovada a prática do adultério) o direito de exigir na justiça o teste de detecção do vírus HIV do parceiro adúltero, como forma de garantir seu direito (e os direitos de seus filhos) à saúde e à vida. Comentando o Artigo 16º — O texto do Artigo 16º tem como objetivo desestimular o adultério masculino e feminino (que está aumentando no Brasil), reduzindo o risco de um parceiro infiel infectar o outro dentro de seu próprio lar. A Aids cresceu entre as mulheres cerca de 2000% no mundo desde 1982. No Brasil 40% das mulheres casadas foram infectadas por seus maridos adúlteros dentro de seus próprios lares. O artigo 18 visa pôr um fim nesta injustiça; neste crime culposo (doloso estando o parceiro infectado informado de seu estado de saúde). Milhares de mulheres no Brasil foram vitimadas por esse ato irresponsável e criminoso que ainda permanece na impunidade por falta de uma lei que desencoraje a sua prática. Artigo 17º - Em acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente o Estado protegerá a saúde e a vida da criança filha de pais soropositivos (infectados com o vírus HIV), retirando-a do convívio de risco com pais negligentes e de conduta sexual que contrarie os padrões morais da família natural brasileira. Comentando o Artigo 17º — O texto do Artigo 17º tem como objetivo proteger a criança (ainda no ventre) da mãe ou do pai imprudente e negligente que, sabendo-se soropositivos (infectados com o vírus HIV), relacionam-se sexualmente sem o devido cuidado, infectando a criança indefeas no ventre da mãe. Os pais que assim procedem praticam crime doloso contra a criança uma vez que, assumindo deliberadamente o risco de infectar a criança ainda no ventre da mãe, agem com imprudência e negligência. Artigo 18º - O Estado protegerá a família natural da alienação parental (críticas de adultos contra os pais, visando afastar a criança de seus pais) e do aliciamento parental (agrados excessivos de adultos, visando aliciar psicoemocionalmente a criança para si, afastando-a de seus pais). A alienação parental e o aliciamento parental (diretos, praticado por um dos 235 cônjuges; ou indiretos, praticado por terceiros) atentam contra a estabilidade e a integridade da família natural, e, por conseguinte, contra a estabilidade e a integridade da sociedade brasileira. Comentando o Artigo 18º — O texto do Artigo 18º tem como objetivo proteger a família natural e a criança. Como se sabe, a psicologia do desenvolvimento já provou a importância e a necessidade fundamental da família natural (pai, mãe e irmãos) para o desenvolvimento psicoemocional saudável e pleno da pessoa humana e também os efeitos negativos da ausência da família natural na formação da personalidade e no desenvolvimento da pessoa humana. Também está comprovado que as crianças crescidas em lares incompletos (mãe-filhos e pai-filhos) ou em orfanatos e casas de reeducação para menores (tipo FEBEM) geram vazios de memória e distúrbios psicoemocionais na personalidade. Por isso, o melhor ambiente para o desenvolvimento pleno e saudável de uma criança é o ambiente da família natural (pai-mãe-irmãos). Nesse contexto a alienação parental e o aliciamento parental atentam contra a família natural, contra a criança e contra a estabilidade e a perpetuidade da sociedade brasileira. Artigo 19º - O Estado não autorizará a adoção de criança por duplas homossexuais (homem-homem e mulher-mulher), uma vez que estas duplas não se caracterizam como famílias naturais, estando impossibilitadas de atender às necessidades psicoemocionais vitais da criança (que necessita da presença de um pai (homem) e de uma mãe (mulher) e irmãos e irmãs em seu convívio como elementos imprescindíveis ao seu saudável e pleno desenvolvimento psicoemocional. Parágrafo único - Corrigido o desvio de conduta (o vício da homossexualidade; o distúrbio de comportamento psicoemocional) o cidadão ex-homossexual, casado perante um juiz há no mínimo 4 anos com uma mulher, readquire seu direito ao convívio com crianças e à adoção de crianças. O Estado, através do juizado de menores, acompanhará com sigilo absoluto o desenvolvimento psicoemocional da criança adotada por exhomossexual pelo tempo que julgar necessário. Comentando o Artigo 19º — O texto do Artigo 19º tem como objetivo proteger a família natural e a criança, e não descriminar os GLBTs (gays, lésbicas, bissexuais, travestis, transsexuais e transgêneros). No entantio, os homossexuais precisam compreender e sentir as consequências do vício que pratica. Assim com os viciados em pedofilia, zoofilia, prostituição, sadomasoquismo, tabaco, álcool, drogas alucinógenas, cleptomaníacos, 236 entre outros, já entenderam e já sentem o peso da responsabilidade e o peso da lei sobre os vícios antinaturais e antissociais que praticam. Se a ausência da convivência familiar (com pais e irmãos) A pedofilia e a prostituição nasceram de uma experiência que virou hábito e tornou-se vício. É como o habito de fumar, beber e usar drogas. Começa como uma experiência curiosa se torna em hábito cotidiano, e a força do hábito transforma-se em vício e dependência (que não ratro, conduz à promiscuidade e à criminalidade). Todo cidadão viciado e dependente do objeto de seu vício (álcool, drogas, bingos, roletas, sexo, etc) não raro caem na promiscuidade e nà criminalidade em busca dos meios financeiros para custear seu vício. Assim, uma experiência curiosa inicial pode desviar a formação da personalidade e destruir a vida de um adolescente, e mais ainda a vida de uma criança. Se o hábito de usar tabaco, álcool, drogas e jogar (bingos, roletas, cartas, etc, geram graves distúrbios psicofísicos (alcoolismo, dependência química e ludopatia) do qual apenas 30% das vítimas conseguem se curar, que dizer do hábito de fazer sexo, que é o mais poderoso desejo psicofísico do ser humano? O poder do apelo sexual já é usado como o mais poderoso instrumento de persuasão da publicidade e da indústria pornô, qie exacerbam o papel e a importância da sexualidade na vida humana para muito além de sua real medida, gerando milhões de viciados em sexo (ocasional e antinatural). O Álcoolismo é um vício destrutivo tratado pela medicina e pela psicologia (nos consultórios e nos Alcoólicos Anônimos). O sexo compulsivo (ocasional e homossexual) é também um vício destrutivo tratado pela medicina e pela psicologia (nos consultórios e nos Sexólicos Anônimos). E em todos os vícios, algumas das vítimas conseguem forças para se libertar e se curar. Muitos homossexuais também se livraram do vício do sexo antinatural. As igrejas evangélicas estão repletas deles, basta fazer uma pesquisa. O sexo pode influenciar e provocar um desvio de conduta muito mais prejudicial ao desenvolvimento psicoemocional de uma criança do que o tabaco, por exemplos, porque o vício do tabaco não afeta a dimensão moral do indivíduo. O mesmo não se pode dizer do vício sexual. Este, com certeza, é muito mais antinatural e prejudicial ao desenvolvimento psicoemocional da criança. Sabe-se que os efeitos do convívio diário e duradouro de uma criança com um ambiente familiar violento, sexualmente antinatural ou viciado (convívio com violência doméstica, alcoolismo, drogas alucinógenas, prostituição, homossexualismo, etc) provoca traumas, distúrbios psicoemocionais na criança que podem acompanhá-las por toda a vida. 237 Sabe-se que até o convívio com um fumante pode influenciar e gerar o hábito, que pode tornar-se vício, alterar o rumo da vida e prejudicar a saúde física e mental da criança e do adolescente. Nesse contexto, o que dizer dos efeitos psicoemocionais causados na mente e na personalidade de uma criança submetida ao convívio diário e duradouro com uma dupla homossexual? Qual o efeito que a visão de dois homens ou de duas mulheres se beijando e se acariciando com lascívia provoca na mente e na personalidade em formação de uma criança? A psicologia já provou que a personalidade da criança é constituída por extratos da personalidade das pessoas de seu convívio (pais, irmãos, professores, amigos, ídolos da música, do cinema, da televisão, etc). A influência do adulto sobre a criança também já está fartamente provada (60% da publicidade no Brasil. é dirigida às crianças, que são mais influenciáveis e podem influenciar mais os seus pais). De outro lado, os pais e os adultos pressionam as crianças a se comportarem como eles próprios, muitas vezes distorcendo (traumatizando) a personalidade da criança, obrigando-a a pensar e a viver como eles, transformando-as em adultos pequenos. O modo de vida de uma pessoa, para ela, é sempre o melhor a ser seguido por todos ao seu redor. Esse autobonceito exagerado gera a síndrome da tirania. E os mais velhos e fortes sempre forçarão os mais jovens e fracos a adotar seu modo de pensar e de viver. A psicologia dos homossexuais não é diferente. Se o processo de formação da personalidade da criança dá-se por imitação e assimilação, e a influência do adulto sobre a criança (pressão psicoemocional e até física) são fatos científicos comprovados, porque seria diferente com relação ao convívio de uma criança com adultos homossexuais?Uma criança nascida e criada em um ambiente violento e promíscuo tende (por pressão circunstancial, necessidade e adaptação social) a tornar-se também violenta e promíscua. Sociologicamente as crianças tendem a assemelhar-se aos membros de seu grupo a fim de integrar-se a ele e escapar do isolamento e da exclusão. Isto acontece em todos os grupos humanos. Com o grupo homossexual não é diferente. Assim, uma criança submetida ao convívio diário e duradouro com uma dupla homossexual antinatural (homem-homem, mulher-mulher) tende a absorver e a adquirir as características daquela dupla; tende, estimualada pelo exemplo diário que vivencia (sempre enaltecido pelos homossexuais) a desejar experimentar por curiosidade o prazer obtido por aquele tipo de relação sexual da dupla com quem convive, mesmo que isto contrarie sua tendência natural e seu gosto pessoa. A prática cria o hábito que pode transformar-se em vício. O sexo gera um prazer físico como o tabaco, o 238 álcool e as drogas alucinógenas. E a influência sobre a criança será tanto maior e mais profunda quanto maior for a dependência, a submissão e o tempo de convívio da criança em relação aos adultos. É óbvio que o convívio de uma criança no ambiente de uma família natural (pai-mãeirmãos) é incomparavelmente mais salutar e natural do que o convívio com uma dupla homossexaul. Ninguém precisa ser doutor em coisa alguma para concordar com esse fato. Ninguém precisa ser doutor para perceber que a homossexualidade é um tipo de relação antinatural e antifamiliar que tende a degradar os indivíduos espiritual, moral e socialmente, com poucas execeções. Em suma, do ponto de vista psicológico e sociológico a criança que convive longa e diariamente com homossexuais tende a tornar-se também homossexual (por imitação psicológica, pressão sociológica e dependência socioeconômica). Assim, a fim de proteger a criança da violação de seu direito à formação e desenvolvimento natural de sua personalidade, e para protegê-la do constrangimento antinatural, o Estado não autorizará a adoção e nem o convívio diário de menores com adultos homossexuais, sejam eles gays, lésbicas, bissexuais, travestis, transsexuais e transgêneros (os chamados GLBTs). Artigo 20º - Com base no Direto de Família, no Estatuto da Criança e do Adolescente e no artigo 226 da Constituição Federal, que garante proteção à família natural, o Estado estimulará medidas concretas de proteção à criança, ao adolescente e à família natural. Para tanto desestimulará quaisquer tipos de ações antifamilistas (projetos de lei, campanhas publicitárias, textos, fotografias, canções e cenas de cinema e de TV) que induzam à desmoralização e a pornificação da criança, do adolescente e da família natural, visando a estabilidade e a perpetuidade da sociedade brasileira. Comentando o Artigo 20º — O texto do Artigo 20º tem como objetivo destacar e reforçar o Direto de Família, o Estatuto da Criança e do Adolescente e o artigo 226 da Constituição Federal que, sob a pressão do grupo AGLBT (Associação dos Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) têm sido violados e atropelados sistematicamente, inclusive, com apoio declarado de autoridades do Congresso Nacional que, em vez de defenderem as minorias antinaturais homossexuais, deveriam defender os direitos da maioria familista da população brasileira, em respeito ao princípio fundamental da democracia (a primazia da vontade da maioria absoluta) e em defesa da família. As 239 autoridades que se alinharam com a minoria antinatural homossexual, por ignorância ou má fé, estão atentando contra estabilidade e a perpetuidade do Estado brasileiro, ato que configura traição de efeito retardado (cujos efeitos se farão sentir a médio e longo prazo). As posições confusas das autoridades antifamilistas deveriam ser denunciadas em uma ação civil pública perante o Ministério Público pela maioria natural familista da população brasileira (cujos direitos estão sendo violados), e também deveriam ser denunciadas perante o Supremo Tribunal Federal pelas autoridades não-alinhadas com as minorias antinaturais homossexuais que, assim como a maioria das famílias naturais brasileiras, estão sendo igualmente agredidas em seu direitos. Artigo 21º - O Estado reduzirá a jornada de trabalho das mulheres=mães, de 40 horas semanais (8 horas/dia) para 20 horas semanais (4 horas/dia) a fim de estimular o fortalecimento dos vínculos familiares entre mães e filhos e entre os cônjuges, visando fortalecer e proteger a família natural e a sociedade brasileira. Preservados todos os direitos trabalhistas das mulheres. Parágrafo único - O Estado respeitará a liberdade das mulheres-mães, mas as estimulará, por meio de campanhas publicitárias (entre outros meios), a dedicarem mais tempo à convivência, à educação de valores e à formação do bom caráter de seus filhos. Comentando o Artigo 21º — O texto do Artigo 21º tem como objetivo fortalecer os vínculos familiares enfraquecidos, por um lado, pelo movimento feminista (inspirado pelas idéi as marxistas e freudianas) que tentou separar o sexo do amor, da família e do compromisso. De outro lado, os laços familiares foram também enfraquecidos pelo trabalho feminino, que distanciou e separou os pais e as mães de seus filhos crianças, substituindo-os por agentes sociais, creches e maternais. A influência dos pais, dos professores e dos anciãos da sociedade brasileira foi substituída pela influência dos ídolos e anti-idolos das revistas, do rádio, do cinema e da televisão, que assumiram dentro dos lares o papel dos pais e das mães, tornando-se falsos pais, falsas babás e falsos educadores (eletrônicos). A saída dos pais e das mães para o trabalho naturalmente enfraqueceu a família natural e a educação de valores (tão prezadas pelos pais responsáveis). O resultado do abandono das crianças e dos pré-adolescentes (entregues nas mãos dos falsos pais, das falsas irmãs e dos falsos educadores (eletrônicos) prejudicou enormemente o desenvolvimento natural da personalidade e do caráter das crianças. Muitas, desorientadas, caíram na promiscuidade e na criminalidade. 240 Assim, a fim de obedecer ao Estatuto da Criança e do Adolescente e a fim de fortalecer a família e a educação de valores (essenciais à sobrevivência da sociedade), o Estado reduzirá a jornada de trabalho das mulheres-mães permitindo-lhes conviverem mais tempo com seus filhos e cuidarem melhor da educação do caráter dos mesmos. Artigo 22º - O Estado, com base no Estatuto da Criança e do Adolescente, protegerá a criança e o adolescente dos estímulos à sexualidade precoce e da sexualidade antinatural defendidas, estimuladas e glamourizadas por indivíduos portadores de distúrbio de conduta sexual (promiscuidade, homossexualidade, pedofilia, zoofilia, necrofilia, sadomasoquismo, exibicionismo sexual, etc) através dos meios de comunicação de massa; O Estado coibirá as atividades tipificadas como violações dos direitos da criança e do adolescente. Comentando o artigo 22º — O texto do Artigo 22º tem como objetivo proteger a família natural através da proteção da criança e do adolescente. A ciência também já demonstrou os prejuízos do sexo precoce para os indivíduos, O Estado e a população brasileira já estão cientes dos devastadores efeitos sociais do sexo precoce (gravidez indesejada na adolescência, abandono dos estudos, abortos clandestinos, menores abandonados, mães solteiras, DSTs, Aids, etc). Assim como a maioria dos distúrbios de comportamento, o sexo precoce pode ser estimulado ou desestimulado pelos meios de comunicação de massa dependendo de quem os está manipulando. Quando estimulado pode o sexo precoce tornar-se um hábito e um vício, um desvio de conduta (uma patologia psicoemocional, um distúrbio de comportamento sexual). Artigo 23º - Os governos federal, estadual e municipal criarão, respectivamente, o Ministério da Família as Secretarias Estaduais da Família e as Secretarias Municipais da Família através das quais implementarão políticas públicas e eventos públicos que estimulem, protejam e fortaleçam os laços familiares das famílias naturais (homemmulher-filhos). Comentando o Artigo 23º — O texto do Artigo 23º tem como objetivo, por um lado, estimular o nascimento de novas famílias naturais (cujo número está diminuindo no Brasil) e, por outro, proteger e fortalecer as famílias naturais já existentes ou em crise (reduzindo o número de separações e divórcios que está aumentando no Brasil). Por fim, o conteúdo do texto do 241 artigo 25 visa criar um instrumento legal que leve os governos federal, estadual e municipal a criar instrumentos (ministério, secretarias estaduais e municipais) através dos quais possam intervir e combater legalmente o processo de pornificação e desintegração da família natural como forma de preservar a coesão, a establidade e a integridade da sociedade brasileira. Artigo 24º - Os governos federal, estaduais e municipais criarão o Dia da Família, data festiva nacional em que destacarão e premiarão a Família Solidária, aquela família natural que espontaneamente se destacou pela prática da Vizinhança Solidária (a prática da assistência aos vizinhos carentes espiritual e materialmente). Parágrafo único - Os governos federal, estaduais e municipais, através do Ministério da Família e das Secretarias Estaduais e Municipais da Família, criarão o título de Família Solidária e um prêmio material (uma casa, uma viagem ou um carro) através dos quais homenagearão, premiarão e estimularão a prática nacional da Vizinhança Solidária, a assistência voluntária entre as famílias naturais. Comentando o Artigo 24º — O texto do Artigo 24º tem como objetivo garantir o apoio dos governos federal, estaduais e municipais ao nascimento de novas famílias naturais e fornecer um estímulo direto às famílias naturais a fim de fortalecer os laços de vizinhança e a solidariedade entre famílias vizinhas, visando o bem público e a paz social, fatores essenciais à preservação da estabilidade e da integridade da sociedade brasileira). Artigo 25º - Em obediência ao artigo 226 da Constituição Federal (que garante proteção à família) e ao Estatuto da Criança e do Adolescente o Estado criará nacionalmente a Delegacia da Família com o objetivo de proteger a família natural (pais, mães e filhos menores) do constrangimento e da exposição pública indevida (situações de alcoolismo, dependência química, desafetos interfamiliares, etc), visando preservar a honra e a imagem pública da família (pais, mães e filhos) a fim de protegê-la das consequências da exposição pública escandalosa, dando-lhe nova oportunidade para recompor-se e sobreviver como família natural. Comentando o Artigo 25º — O texto do Artigo 25º tem como objetivo garantir proteger e fortalecer a família natural tratando seus problemas internos de acordo com a lei, porém, de modo discreto a fim de proteger sua imagem pública. Assim como os menores de idade têm sua imagem protegida por lei, também a família natural presica ter sua imagem 242 defendida por lei do sensacionalismo escandaloso de certos setores da televisão que trazem problemas familiares a público, fazendo deles seu conteúdo para conquistar audiência. Nestes programas a imagem da família natural é desacreditada nacionalmente, desestimulando milhões de jovens a desistirem de construir uma família natural (homem-mulher-filhos), arrastando-os para o sexo ocasional antifaniliar, que os expõe aos riscos das DSTs e da Aids, entre outros problemas. Do mesmo modo como o Estatuto da Criança e do Adolescente protege a imagem dos menores (visando proteger seu futuro), este artigo 27 da Lei de Proteção à Família Natural propõe-se a proteger a imagem da família natural da exposição pública ao ridículo e do sensacionalismo escandaloso de certos setores do meios de comunicação de massa. Todas as famílias podem enfrentar problemas semelhantes mas o sensacionalismo escandaloso de alguns setores da mídia dá ibope e vende jornais, mas em nada contribui para ajudar as famílias a encontrar soluções para seus problemas. Em muitos casos, o sensacionalismo de alguns programas de rádio e TV expõem os problemas familiares ao público, ridicularizando-os, estimulando o conflito entre os parentes de uma mesma família, provocando “rinhas” humanas onde os parentes de uma mesma família (ou de famílias diferentes) são expostos publicamente a situações ridículas e degradantes as quais, em vez de unir e fortalecer, quebram ainda mais os laços familiares; não raro, desintegrando a família (Exemplos: uso de espionagem parta testar a fidelidade dos cônjuges, câmeras escondidas que violam a privacidade, jogos e “brincadeiras” agressivas que expõem os membros de uma família ao ridículo e a situações vexatórias, etc). Expor a pessoa humana (membro de uma família natural) ao ridículo e instigar o conflito entre parentes em público Icom finalidade comercial) fere os direitos humanos fundamentais e atenta contra a honra e a dignidade da pessoa humana e contra a estabilidade e a perpetuidade da família natural, uma vez que a instituição familiar, não raro, é alvo de insinuações e agressões antifamilistas. Artigo 26º - Todas as organizações das áreas de educação e de comunicação, pública ou privada (mediante concessão pública) têm o dever moral e social de proteger a família natural. Para isso, não produzirão, divulgarão ou comercializarão produtos (serviços, textos, sons, imagens, encenações e objetos) que atentem contra a dignidade, a estabilidade e a sobrevivência da família natural. Parágrafo único - Porque a sobrevivência da família natural é a base da sobrevivência da sociedade brasileira, o Estado promoverá, estimulará e 243 premiara as iniciativas em defesa da família natural como atos patrióticos. E punirá o ataque contra a família natural como atos antipatrióticos Comentando o Artigo 26º — O texto do Artigo 26º tem como objetivo a proteção da família natural, visando a proteção do Estado brasileiro. Assim, o Estado não poderá apoiar e nem estimular nenhuma atividade ou ato que atente contra a estabilidade e a perpetuidade do próprio Estado. As concessões de rádio e televisão são propriedades públicas e devem estar a serviço da proteção do Estado. Logo, não têm o direito de produzir por nenhum meio e nem de exibir em horário algum produtos (textos, sons, imagens, encenações e objetos) que atentem contra a estabilidade e a perpetuidade da família natural, uma vez que o ataque contra a família natural representa um ataque contra o próprio Estado, o detentor público do direito de concessão dos sinais de rádio e de televisão. Artigo 27º - Os pais não abandonarão seus filhos nem negligenciarão sua educação integral (interna e externa), zelando pela saúde física e pela formação de um bom caráter em seus filhos. Parágrafo único - É livre a decisão de ter ou não ter filhos. Comentando o Artigo 27º — O texto do Artigo 27º tem como objetivo preservar a integridade da família natural e prevenir a delinquência infantojuvenil e os problemas sociais dela decorrentes. Artigo 28º - O Estado apoiará as decisões justas dos pais em relação aos seus filhos, fortalecendo o Poder Familiar com o propósito de fortalecer a família natural e deter o processo de desintegração da sociedade brasileira. Comentando o Artigo 28º — O texto do Artigo 28º tem como objetivo fortalecera família natural devolvendo aos pais o Poder Familiar de orientar os seus filhos até a maioridade civil. Na verdade, o Estado já está interferindo diretamente na relação entre adultos e crianças e pais e filhos, estabelecendo os direitos da criança, do adolescente, da mulher, do idoso, etc. Agindo assim, o Estado está enfraquecendo a autoridade dos pais e assumindo o seu papel na família natural. O Estado não poderá substituir a família porque não poderá criar os laços familiares afetivos (parentais, fraternas, conjugais e filiais) que somente a convivência familiar pode gerar. Desse modo, em vez de pretender substituir os pais na família natural (o poder judiciário substituindo o poder familiar) o Estado apoiará As decisões justas dos pais, como por exemplo: o poder de exigir a presença de seus 244 filhos no lar a fim de protegê-los dos perigos das ruas e das noites; o poder de decidir ter os seus filhos na escola; o poder de fazer-se ouvir e ser obedecido com relação às questões da verdade (os filhos não possuem informação e nem maturidade, mas, apoiados pelas liberdades democráticas, zombam e ignoram por completo as palavras de seus pais), entre outros direitos justos e legais adquiridos pelos pais em decorrência do cumprimento de suas responsabilidades para com os seus filhos. Artigo 29º - O Estado criará condições adequadas para a sobrevivência material e a educação integral das famílias naturais. Comentando o Artigo 29º — O texto do Artigo 29º tem como objetivo dar às famílias naturais condições de existência e sobrevivência, tais como saúde, educação, trabalho, liberdade com responsabilidade, regularização, entre outras funções que o Estado já tem buscado atender em todos os países democráticos do mundo. Artigo 30º - O Poder Judiciário, com base no princípio constitucional da separação e da independência entre os poderes, alertará e interpelará os poderes Legislativo e Executivo sempre que estes infringirem esta Lei de Proteção à Família Natural. Comentando o Artigo 30º — O texto do Artigo 30º tem como objetivo reforçar o princípio constitucional da separação e da independência entre os poderes, e exigir do Poder Judiciário o cumprimento de sua função constitucional de fazer justiça e defender a integridade do Estado, mesmo que isto signifique erguer a voz da justiça, contrariando as posturas de algumas autoridades dos poderes Legislativo e Executivo que, equivocadamente possam estar apoiando leis ou políticas públicas que atentam contra a sobrevivência da família natural e, por conseguinte, contra a sobrevivência do próprio Estádio brasileiro. Uma vez aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo Presidente da República, é dever do Poder Judiciário fazer vigorar esta Lei de Proteção à Família Natural em todo o território nacional, exigindo, inclusive dos Poderes Legislativo e Executivo, o cumprimento da lei. Artigo 31º - Revogam-se todas as disposições em contrário. 245