Basiléia III
Transcrição
Basiléia III
Basiléia III Aspectos Práticos e Fundamentos do Novo Acordo O mundo oferece muitas oportunidades. Nós oferecemos soluções para você alcançar as melhores. Uso Interno Produtos e Serviços Assessoria Consultoria • • • • • • • • • • • • Avaliação, fusão, cisão e incorporação Estratégia & estruturação de negócios Plano de desenvolvimento de negócios Reorganização e estruturação financeira Auditoria • • • • • • • • Auditoria externa Auditoria interna Auditoria fiscal Auditoria de sistemas Due diligence Sox Sox Canadense - Bill 198 Serviços especiais (auditoria de fraudes e falhas operacionais) Uso Interno Acordo prudencial da Basileia II e III Controladoria & finanças Compliance, controles internos & processos Gestão ativa de seguros Gestão tributária Gestão e modelagens de riscos Gestão de projetos Governança corporativa, estratégica e de processos Capital Humano • • • Alocação profissional especializada Capacitação e desenvolvimento profissional IFRS International Certification - ICAEW 2 Escritórios do Grupo FBM Belo Horizonte Porto Alegre São Paulo Av. do Contorno, 6.594 17º andar – conjunto 1702 – CEP 30110-044 (55 31) 3555-3504 Av. Carlos Gomes, 222 8º andar CEP 90480-000 Ribeirão Preto (55 51) 3378-1008 R. Haddock Lobo, 746 10º e 11º andares CEP 01414-000 (55 11) 2366-6654 Curitiba Av. Cândido de Abreu, 776 - 8º andar – conj. 803 – CEP 80530-000 (55 41) 2105-5984 Uso Interno Av. Antonio Diederichsen, 400 12º andar – conj.1210 CEP 14020-250 (55 16) 3442-6654 3 Nossos clientes Uso Interno 4 Basiléia III – O Novo Acordo de Capitais I. Conceitos e fundamentos do novo Acordo e suas implicações funcionais e de negócios: A nova estrutura de capital A gestão do risco de liquidez Revisões na gestão de risco de mercado e de crédito Custos e benefícios do fortalecimento do sistema financeiro II. As mudanças no ambiente brasileiro das instituições financeiras com o Acordo de Basiléia III Uso Interno Basiléia III “A Basiléia III é uma evolução ou revolução para o seu banco?” Uso Interno Comitê da Basiléia Em 1974, formou-se o Comitê da Basiléia (Comitê da Basiléia para Supervisão Bancária) composto pelos Bancos Centrais e Órgãos de Supervisão do G10. Atualmente, 27 países compõem o Comitê, com o objetivo de: Aumentar a qualidade da supervisão bancária no mundo e garantir o entendimento das questões chave de supervisão; e Fortalecer o sistema financeiro e garantir a estabilidade em um cenário de ameaças por externalidades e instabilidade nos depósitos. Comitê de Basiléia sub-comitês Standards Implementation Group Uso Interno Policy Development Group Accounting Task Force Basel Consultative Group Ponto de Partida: Governança para Gestão de Riscos O Comitê de Basiléia estabelece uma série de diretrizes para um modelo de governança de gestão de riscos em linha com as melhores práticas do mercado financeiro global. 14 Princípios de Governança Corporativa: Responsabilidades e qualificação da Alta Administração e Executivos Processos de governança: estrutura de comitês & alçadas Monitoramento e controle de riscos & auditoria e controles internos como instrumentos para melhoria contínua Independência e abrangência da gestão de riscos Práticas de remuneração ajustadas ao risco Transparência (disclosure) para o mercado Uso Interno Evolução da Regulamentação 1974 Criação do Comitê de Basiléia para Supervisão Bancária. 1988 Introdução ao sistema de mensuração de capital comumente conhecido como Acordo de Basiléia em sua primeira versão, a BASILÉIA I. 1996 Inclusão da emenda para Risco de Mercado. Publicação de ‘Core Principles for Effective 1997 1999 2004 2006 Uso Interno Banking Supervision’, para fortalecimento das práticas de supervisão. Elaboração do documento ‘Core Principles Methodology’ para facilitar e avaliar a implantação dos princípios de supervisão; Publicação do documento ‘International Convergence of Capital Measurement and Capital Standards: A Revised Framework’ (BASILÉIA II) Revisão dos princípios e metodologia para adoção de práticas robustas de supervisão; Versão completa do Acordo de Basiléia II. 2010 Acordo de Basiléia III Contexto Motivador de Basiléia III Anos 90 EUA: Abertura de capital de empresas do setor de tecnologia período de crescimento e consolidação das inovações tecnológicas Valorizações no mercado de renda variável americano Empresas não entregaram resultados Anos 2000 (1) Estímulo Uso Interno Desvalorização nos preços das ações Redução da taxa de juros americana (1) Viabilização da recuperação do mercado • Maior necessidade de crédito; • Aumento no valor das garantias. Aumento da demanda no setor imobiliário: alta de preços O mercado de trabalho e a renda voltaram a crescer, de modo que, gradativamente, mais e mais famílias norteamericanas estavam dispostas a aceitar o crédito farto para concretizar o sonho da casa própria ou, em muitos casos, especular com a possibilidade de alta nos preços. à estruturação de operações complexas e inovação nos mercados de derivativos. Contexto Motivador de Basiléia III 2007 Declínio dos preços dos imóveis: redução no valor das garantias Derrocada nos valores dos títulos de securitização Aumento nas taxas de juros Aumento da inadimplência Maior representatividade de subprime com taxas de juros reajustáveis • Taxas de juros menores nos primeiros 2 a 5 anos; • Correção a valor justo após período inicial: aumento expressivo (além da capacidade de pagamento dos tomadores). Uso Interno Crise do Subprime Basiléia III – O Novo Acordo de Capitais I. Conceitos e fundamentos do novo Acordo e suas implicações funcionais e de negócios: A nova estrutura de capital A gestão do risco de liquidez Revisões na gestão de risco de mercado e de crédito Custos e benefícios do fortalecimento do sistema financeiro II. As mudanças no ambiente brasileiro das instituições financeiras com o Acordo de Basiléia III Uso Interno Composição do Capital Capital Nível I Capital Nível II Capital Nível III Capital Disponível Capital que demonstra capacidade de absorção de perdas em caso de se constatar inviabilidade do funcionamento da instituição (“on a gone concern basis”). Instrumentos híbridos de capital e dívida que atendam não se qualifiquem para integrar o Nível I; Provisão para perdas (“loan loss provisions”). Capital que demonstra capacidade efetiva de absorção de perdas, preservando-se a continuidade da instituição (“on a going concern basis”). Capital principal (common equity Tier 1): ações ordinárias e lucros retidos, excluídas as deduções regulamentares; Capital adicional (additional Tier 1): ações preferenciais, instrumentos híbridos de capital e dívida autorizados que atendam aos requisitos de absorção de perdas, de subordinação, de perpetuidade e de não cumulatividade de dividendos. Uso Interno Composição do Capital Deduções regulamentares: Nível I • • • • • • Ágio Ativos fiscais diferidos Déficit de provisões para perdas esperadas Investimentos em instrumentos de Nível I emitidos por outras instituições financeiras; Participações minoritárias; Perdas a realizar sobre títulos disponíveis para venda. Nível II • Investimentos em instrumentos de Nível I e Nível II de outras instituições financeiras. Uso Interno Cronograma de Implantação – Visão BACEN Jan/2013 Jan/2015 Jan/2017 Jan/2014 Jan/2016 Jan/2019 Jan/2018 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 Capital Principal 4,5% 4,5% 4,5% 4,5% 4,5% 4,5% 4,5% Capital Nível I 5,5% 5,5% 6% 6% 6% 6% 6% Capital Nível I + Nível II 11% 11% 11% 9,875% 9,25% 8,625% 8% Capital de Conservação -- -- -- 0,625% 1,25% 1,875% 2,5% Capital Total 11% 11% 11% 10,5% 10,5% 10,5% 10,5% -- Até 0,625% Até 1,25% Até 1,875% Até 2,5% Até 2,5% Até 2,5% 11% 11,625% 12,25% 12,375% 13% 13% 13% Capital Contra-Cíclico Capital Total Máximo Uso Interno Alavancagem Definição de um índice de alavancagem com o objetivo de: Impor um piso sob o crescimento da alavancagem no setor bancário. TierI Índice _ Alavancage = ≥ 3% ExposiçãoAjustada Calculado como uma média trimestral; Conceito de exposição: – Posições on balance líquidas de provisão específica; – Sem dedução de garantias mitigadores de risco de crédito; Jan/2013 ou outros Jan/2015 Jan/2014 Início do cálculo Uso Interno para cada R$ 3 de capital, a instituição só poderá ter R$ 100 de ativos. – Sem dedução de empréstimos e depósitos (netting); – Derivativos: valor contábil + exposição potencial futura; – Limites concedidos. Jan/2017 Jan/2016 Início da divulgação Jan/2019 Jan/2018 Imposição de limite Risco Sistêmico “Too-big-to-fail” Objetivos: Requisitos: Reduzir a probabilidade Definição de critérios para bem como o impacto da falência de uma SIFI (Systemically Important Financial Institutions); Reduzir o custo para o setor público se decidir por intervir; e Equilibrar o mercado, reduzindo as vantagens competitivas dos “too-big-tofail” no mercado de captação. identificação de SIFIs: – Tamanho e atuação global; – Interconectividade; – Complexidade. Uso Interno Maior rigidez nas práticas de gestão com o objetivo de reduzir riscos relacionados à insolvência de instituições relevantes para o mercado financeiro. Medidas adicionais de capital e liquidez; Outras medidas de supervisão para reduzir as externalidades criadas por instituições sistematicamente importantes . Basiléia III – O Novo Acordo de Capitais I. Conceitos e fundamentos do novo Acordo e suas implicações funcionais e de negócios: A nova estrutura de capital A gestão do risco de liquidez Revisões na gestão de risco de mercado e de crédito Custos e benefícios do fortalecimento do sistema financeiro II. As mudanças no ambiente brasileiro das instituições financeiras com o Acordo de Basiléia III Uso Interno Risco de Liquidez: Introdução Criação de duas ferramentas regulatórias padronizadas para medir a liquidez e a implantação de outras ferramentas de monitoramento de liquidez. Objetivos: – Assegurar a resiliência dos bancos em um cenário de estresse, no qual há a necessidade de ativos de curto prazo de alta qualidade e – Assegurar, no longo prazo, a capacidade dos bancos de equilibrar o descasamento entre os ativos de longo prazo com os passivos de longo prazo, mantendo uma estrutura de capital estável. Uso Interno Risco de Liquidez: Normativos BIS Fev/2000 Dez/2006 Mar/2006 Sound Practices for Managing Liquidity in Banking Organisations Uso Interno The management of liquidity risk in financial groups Set/2008 Fev/2008 Working group on liquidity Liquidity Risk: Management and Supervisory Challenges Dez/2010 Dez/2009 Principles for Sound Liquidity Risk Management and Supervision International framework for liquidity risk measurement, standards and monitoring Basel III Risco de Liquidez: Normativos BACEN Dez/2000 Resolução 2.804 Risco de liquidez Uso Interno Jul/2008 Fev/2011 Circular 3.393 DRL Comunicado 20.615 Gestão de Liquidez - Indicadores Indicadores de Liquidez: Liquidity Coverage Ratio (LCR) Net Stable Funding Ratio (NSFR) Índice de Liquidez de Curto Prazo: Índice de Liquidez de Longo Prazo: Promover resiliência de curto prazo ao perfil de Promover resiliência em um horizonte de tempo risco de liquidez de uma instituição, assegurando ativos líquidos de alta qualidade suficientes para sobreviver a um cenário de estresse agudo com duração de 1 mês. mais longo, criando incentivos aos bancos para sustentar atividades com fontes estáveis de recursos com um horizonte de tempo de 1 ano. Jan/2013 Jan/2015 Jan/2017 Jan/2019 Monitoramento a partir de Jan/2012 Jan/2014 Jan/2016 Adequação LCR ≥ 1 Uso Interno Jan/2018 Adequação NSFR ≥ 1 Índice de Liquidez de Curto Prazo Os ativos líquidos livres serão definidos pelas características fundamentais, de mercado e terão alguns requerimentos operacionais. Ativos Líquidos Nível 2 Nível 1 Conta Uso Interno Fator Caixa 100% Títulos (ponderação de risco de 0%) 100% Títulos soberanos 100% Títulos (ponderação de risco de 20%) 85% Títulos lastreados (rating AA-) 100% Índice de Liquidez de Curto Prazo Os cenários devem incluir os seguintes aspectos: Perda de 3 níveis na classificação de rating da instituição; Perda de uma parte dos depósitos institucionais; Perda da capacidade de financiamento e redução do funding de longo prazo; Perda de garantias, para toda transação financeira de curto prazo, mas de ativos de alta qualidade e liquidez; Aumento da volatilidade do mercado e, conseqüentemente, aumento das exigências de margens de garantia; Utilização dos limites aprovados pela IF que ainda não foram utilizados; e Uso Interno Índice de Liquidez de Curto Prazo Saída de Caixa Uso Interno Depósitos estáveis (< 30 dias) 5% Depósitos menos estáveis (< 30 dias) 10% 5% Middle market menos estável 10% Depóstios operacionais 25% Entidades não financeiras 75% Outros 100% Depósitos de Varejo 0% Depósitos com penalidade (> 30 dias) Funding de Atacado sem Garantia Fator Depóstios corporativos (empresa relacionada) com garantia Middle market estável Funding com Garantia Conta Ativos nível 1 0% Ativos nível 2 15% Ativos não considerados de alta qualidade e com entidades soberanas Outros 25% 5% 100% Índice de Liquidez de Curto Prazo Entrada de caixa: – operações de crédito de varejo e atacado, – operações de compra com revenda, – linhas de crédito da IF em outros bancos e – outros (por exemplo, recebíveis em operações com derivativos). Entrada de Caixa Conta Uso Interno Fator Empréstimos nível 1 0% Empréstimos nível 2 15% Depósitos com IF 0% Recebíveis líquidos de derivativos 100% Outros 100% Índice de Liquidez de Longo Prazo Esse índice mede a quantidade de passivos estáveis com o objetivo de determinar um colchão de cobertura para o longo prazo frente aos ativos menos líquidos em um horizonte de tempo de um ano. Ou seja, esse índice irá garantir que os investimentos, as exposições fora do balanço, as securitizações e outros ativos estejam baseados em passivos estáveis (funding estável – são recursos que em um horizonte de um ano e em condições de estresse se mantenham estáveis). A métrica consiste em um tradicional índice de cobertura: Uso Interno Liquidez - Ferramentas de Monitoramento – Descasamento de prazos – Concentração de funding – Disponibilidade de ativos livres – Monitoramento de indicadores de mercado – Indicadores de liquidez por moeda Uso Interno Basiléia III – O Novo Acordo de Capitais I. Conceitos e fundamentos do novo Acordo e suas implicações funcionais e de negócios: A nova estrutura de capital A gestão do risco de liquidez Revisões na gestão de risco de mercado e de crédito Custos e benefícios do fortalecimento do sistema financeiro II. As mudanças no ambiente brasileiro das instituições financeiras com o Acordo de Basiléia III Uso Interno Contexto Perdas relevantes provenientes da carteira de trading book; Aumento da exposição dos bancos a risco de default na carteira de trading book (títulos com risco de crédito e ilíquidos); Falhas verificadas nos modelos de VaR: – ignora as diferenças de liquidez dos ativos que compõem o trading book; – não gera capital suficiente para momentos de crise; e – não reflete com rapidez a necessidade de capital quando há piora do cenário. Crise financeira de 2007 Uso Interno Revisões e Inclusões Inclusão do VaR estressado Basel III Inclusão do Risco Incremental (IRC) Tratamento dos títulos securitizados Disclosure de RM Tratamento das posições ilíquidas Uso Interno VaR Estressado & Risco Incremental VaR estressado: Risco incremental: Aplicável às posições em ‘trading book’; Definição semelhante ao VaR, mas Representa um requerimento de capital comprovada a aplicação de um período de referência associado a 1 ano de uma conjuntura de mercado estressado; adicional para ‘risco de migração’ (risco de alteração no rating de posições na carteira ‘trading’); Requer aplicação de abordagens estatísticas para mensuração. Não substitui os testes de estresse. Aumento significativo no requerimento de capital das operações em ‘trading book’, com impactos no RAROC. Uso Interno VaR Estressado – Modelo Padrão Fator “S” 01/01/2012 31/03/2012 30/06/2012 0,50 0,75 1,00 Uso Interno VaR Estressado – Modelo Padrão Histórico de volatilidades divulgadas pelo Bacen: 0,007 0,006 Crise financeira 2008 0,005 0,004 Vol I Vol II 0,003 Vol III 0,002 0,001 0 01/07/2008 Uso Interno 01/07/2009 01/07/2010 01/07/2011 VaR Estressado – Modelo Padrão Alterações das PJUR 2, 3, 4 Ponderadores por vértices Vértices 21 42 63 126 252 504 756 1.008 1.260 2.520 Basel II 0,20% 0,30% 0,40% 0,70% 1,25% 1,75% 2,25% 2,75% 4,50% 8,00% Basel III 0,50% 0,70% 0,80% 1,20% 2,00% 4,00% 6,00% 8,00% 10,00% 18,00% Multiplicadores Períodos Atual Uso Interno PJUR 2 PJUR 3 PJUR 4 2,54 3,22 1,99 01/01/2012 2,58 2,23 1,44 31/03/2012 3,17 2,62 1,72 30/06/2012 4,00 3,00 2,00 VaR Estressado – Modelo Padrão PACS – Não haverá o efeito de diversificação, o multiplicador será sempre 0,08 Alterações da PCAM PCAM = 0,00 Uso Interno Períodos Atual Valor 5,0% 01/01/2012 4,0% 31/03/2012 2,0% Incremental Risk Change (IRC) IRC: valor de capital adicional ao VaR com o objetivo de capturar os riscos de descumprimento no trading book. O IRC mede os riscos de descumprimento e da migração de risco em um horizonte de tempo de 1 ano com 99,9% de confiança. Deve ser incorporada a correlação entre os fatores de risco. Cada instituição deve desenvolver o próprio modelo. – Risco de descumprimento: potencial de perda de não recebimento proveniente de uma contraparte; e – Risco migração de crédito: potencial de perda proveniente de mudanças de rating interno/externo de uma contraparte. Uso Interno Posições Ilíquidas Marcação a valor justo de todas as posições do banco (trading e banking book) Basel III Orientações Gerais Redução da utilização de preços que podem não refletir o valor justo Avaliação dos inputs de preços utilizados em momentos de estresse e pouca liquidez do mercado Uso Interno Basiléia III – O Novo Acordo de Capitais I. Conceitos e fundamentos do novo Acordo e suas implicações funcionais e de negócios: A nova estrutura de capital A gestão do risco de liquidez Revisões na gestão de risco de mercado e de crédito Custos e benefícios do fortalecimento do sistema financeiro II. As mudanças no ambiente brasileiro das instituições financeiras com o Acordo de Basiléia III Uso Interno Risco de Crédito de Contraparte Risco de Crédito de Contraparte - CCR Cenário de estresse no calculo de capital Uso Interno Novo VaR do CVA: normal e estressado WrongWay Risk Aumento da correlação entre os ativos Reforço de gestão do CCR Gestão de garantias Evolução do Risco de Crédito da Contraparte Hedge de risco de contraparte Capital econômico Risco de default (descumprimento): • BII – IRB • EPE e alpha Exposições e limites a contrapartes Uso Interno Valoração do risco de contraparte: CVA • Fundamental vs. Valores de mercado (spreads de CDS) •Unilateral bilateral Capital econômico Risco de Crédito + Risco de Mercado (CVA) • BIII: CVA é agora parte integrante das regras atuais de reconhecimento contábil para P&L. Counterparty Credit Risk - Effective EPE Mudanças do Effective EPE – Basiléia III • O capital requerido para exposições em risco de crédito de contraparte (CCR – Counterparty Credit Risk) Uso Interno Credit Valuation Adjustment (CVA) Por definição, Credit Value Adjustment, ou CVA, é o valor de mercado do risco de crédito da contraparte. Ou seja, é a diferença entre o valor da carteira livre de risco (risk-free) e o valor real da carteira considerando a possibilidade de default da contraparte. CVA Aderência ao novo padrão contábil Precificação justa de novas posições Diversificação das práticas para minimização de perdas Uso Interno Capital Requerido: CCR & CVA Capital frente a default Capital do CCR Uso Interno VaR do CVA Capital Requerido para Risco de Contraparte CCR - Wrong-way Risk Risco que surge quando a probabilidade de default das contrapartes é positivamente correlacionada com fatores gerais de risco de mercado. Trata-se, portanto, do risco representado pela possibilidade de que a contraparte não possa cumprir seu lado do contrato por ter se fragilizado exatamente no momento de crise. Posição em risco Hedge da posição Proteção não efetivada Crise Basiléia III Alterações do Wrong-Way Risk I Identificar os derivativos OTC que apresentarem wrong-way risk, através dos testes de cenários e estresse Uso Interno II Monitorar o wrongway risk por região, produto, setor e outras categorias que o banco julgar importante III Cada contraparte deverá ter um rating próprio e identificado o seu wrong-way risk específico. Esse risco será tratado no cálculo do EAD. CCR - Gestão das Garantias Modelo Interno Deverá ser criada uma área para a gestão de garantias responsável pelas atividades relacionadas às chamadas de margem; A unidade também será responsável pela produção dos relatórios informativos da gestão de garantias; Definir uma política de gestão de garantias que controle, monitore e reporte os seguintes aspectos: – os riscos expostos nos acordos de margem (como a volatilidade e a liquidez dos títulos trocados como garantia), Uso Interno – o risco de concentração de determinados tipos de garantias, – a reutilização de garantia e – a renúncia dos direitos sobre as cauções dadas a contrapartes. Basiléia III – O Novo Acordo de Capitais I. Conceitos e fundamentos do novo Acordo e suas implicações funcionais e de negócios: A nova estrutura de capital A gestão do risco de liquidez Revisões na gestão de risco de mercado e de crédito Custos e benefícios do fortalecimento do sistema financeiro II. As mudanças no ambiente brasileiro das instituições financeiras com o Acordo de Basiléia III Uso Interno Basiléia III - impactos macroeconômicos O que o Comitê de Basiléia diz... Impactos transitórios na macroeconomia: Capital: – 1% de aumento na relação de capital requerido = 0,19% de redução no PIB depois de 4 anos e meio. Liquidez: – 25% de aumento na retenção de ativos líquidos + extensão dos vencimentos do bancos = 0,14% de aumento nos spreads de crédito + queda no volume dos empréstimos de 3,2% depois de 4 anos e meio + declínio de 0,08% no PIB. Uso Interno Basiléia III - a proposta, em resumo: 1. Elevar a qualidade, consistência e transparência da base de capital por meio de regras mais rígidas relacionadas à elegibilidade de instrumentos a serem considerados no capital; 2. Reduzir a pró-ciclicalidade por meio de parcelas adicionais de capital; 3. Endereçar o Risco Sistêmico; 4. Complementar requerimento de capital baseado em risco com um índice de alavancagem; 5. Aprimorar a cobertura de riscos por meio do fortalecimento das exigências de capital para riscos de crédito de contraparte; e 6. Introduzir novos padrões de gestão de liquidez, incluindo testes de estresse para os índices propostos. Uso Interno Práticas de Gerenciamento de Capital Gestão de capital: elemento essencial no processo de decisão e no negócio Otimização de capital e mitigação como elementos fundamentais na redefinição dos modelos de negócios. • Estes processos serão parte integrante do processo decisório – planejamento estratégico e orçamentário, novos negócios e avaliação de desempenho. Estruturas de capital com ênfase na alta qualidade do Nível I. Plano de contingência de capital integrado ao gerenciamento de Risco de Liquidez. Uso Interno Integração Capital - Liquidez Liquidez e restrições de capital reforçam a importância de Finanças e Riscos trabalharem juntos. Foco em capital próprio e gestão de risco Decisões recursos de alocação de Controle apurado do estoque de ativos líquidos Divulgação de abordagens de capital e liquidez para o mercado Valorização dos instrumentos sem liquidez, produtos e garantia continuam sendo questões críticas. Uso Interno Basiléia III – O Novo Acordo de Capitais I. Conceitos e fundamentos do novo Acordo e suas implicações funcionais e de negócios: A nova estrutura de capital A gestão do risco de liquidez Revisões na gestão de risco de mercado e de crédito Custos e benefícios do fortalecimento do sistema financeiro II. As mudanças no ambiente brasileiro das instituições financeiras com o Acordo de Basiléia III Uso Interno Basiléia III – América Latina Nível de Tier 1 País Redução das atividades dos bancos Crises econômicas dos anos 80 e 90 Uso Interno Alto requerimento de reservas Normas prudenciais conversadoras Valor Argentina 17,1% México 15,3% Brasil 14,5% Colômbia 10,1% Brasil - Alavancagem FMI Work Paper Impactos do Novo Requerimento de Capital Maior retenção de lucros (redução na distribuição de dividendos) Menor disponibilidade e aumento do custo de capital Aplicação em ativos mais seguros e, portanto, menos rentáveis. Estratégias de negócio e gerenciamento de capital Com Basileia III, Société Générale precisa dobrar capital até 2013. Adequação do modelo de negócios e reprecificação de operações, de-corrente do aumento dos custos de capital Modelos de alocação de capital mais apurados, refletindo a efetiva lucratividade das unidades de negócio Sistema bancário pode vir a se concentrar. • elevado custo de captação e diminuição dos recursos advindos dos grandes bancos. Compulsório no Brasil deverá ser reduzido, avalia Bradesco. • uniformização do compulsório para formação de um "colchão de liquidez”. Uso Interno Impactos da Nova Composição de Capital Resultados QIS (com 263 instituições de 23 países membros) Bancos do Grupo 1 (Capital Nível I superior a €3 bilhões, com atuação diversificada e internacionalmente ativos): – Insuficiência de capital: – €165 bilhões (para Capital Nível I Principal a 4,5%) Bancos do Grupo 2: – Insuficiência de capital – €8 bilhões (para Capital Nível I Principal a 4,5%) Uso Interno Basiléia III na mídia nacional: Bancos 'perderão' R$ 64 bi de capital Decorrente da dedução de créditos tributários, principalmente; Simulação: IF IB atual IB simulado BB 14,1% 11% Itaú 15,4% 12% Bradesco 15,1% 12,9% Santander 22,1% 18% Basiléia III - Impactos Uso Interno O que as Instituições têm feito? Conduzir contínuas análises dos impactos da Basiléia III; Usar a definição estratégica e o processo de planejamento para criar e/ou refinar o planejamento de capital; Avaliar mudanças em modelos de negócio que podem direcioná-las a obter retornos aceitáveis; Iniciar o desenvolvimento de uma visão de longo prazo do capital e de alternativas de captação; e Estudar metodologias para alocação de capital a unidades de negócio (adequação de capital x eficiência de capital). Uso Interno Basiléia III - desafios Custo de capital Gestão de capital Capacitação profissional Desafios de Basel III Planejamento dos produtos Uso Interno Soluções tecnológicas Obrigado! internet Thiago Escrivão [email protected] (11) 9600-4638 Uso Interno www.grupofbm.com.br [email protected] twitter.com/FBMConsulting
Documentos relacionados
Link tpd 20 - IEPE / CdG
Para Volcker8, qualquer reforma deveria contemplar duas regras básicas. A primeira seria o de impedir que as instituições bancárias adicionassem riscos desnecessários à atividade primordial de conc...
Leia mais