A parábola dos talentos-1,5hs

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A parábola dos talentos-1,5hs
A parábola dos
talentos
“Ao nascer somos filhos de nossos
pais, mas, ao morrer, seremos
filhos de nossas obras.”
obras.
(Pe. Antônio Vieira)
Para a nossa reflexão tomaremos da
Parábola dos Talentos pela narrativa de
Mateus (25,14-30), citada no Cap. XVI, “Não
se pode servir a Deus e a Manon”, do ESE.
Mas, antes, o que é mesmo uma parábola?
Parábola:
●
●
AURÉLIO: Narração alegórica na qual o con
junto de elementos evoca outra realidade
de ordem superior.
HOUAISS: 1 narrativa alegórica que transmite uma mensagem indireta, por meio de
comparação ou analogia; 1.1 narrativa alegórica que encerra um preceito religioso ou
moral, esp. as encontradas nos Evangelhos.
“Parábola é uma figura de linguagem que
evoca paralelismo e comparação. Diz-se uma
coisa para se entender outra. Conta-se uma
história para se ter um desfecho de ordem
moral. As parábolas contadas por Jesus mostravam a realidade terrestre, mas o seu objetivo era chamar a atenção para a realidade
espiritual”.
(Sérgio Biagi Gregório)
Parábola
dos
talentos
O Senhor age como um homem que, tendo
de fazer longa viagem fora do seu país, chamou seus servidores e lhes entregou seus
bens. Depois de dar cinco talentos a um, dois
a outro e um a outro, a cada um segundo a
sua capacidade, partiu imediatamente.
Então, o que recebeu cinco talentos foi-se,
negociou com aquele dinheiro e ganhou cinco
outros. O que recebera dois ganhou, do mesmo modo, outros tantos. Mas o que recebera
um cavou um buraco na terra e aí escondeu
o dinheiro de seu amo.
Passado longo tempo, o amo daqueles servidores voltou e os chamou a contas.
Veio o que recebera cinco talentos e lhe apresentou outros cinco, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; aqui estão, além desses,
mais cinco que ganhei. Respondeu-lhe o amo:
Servidor bom e fiel; pois que foste fiel em pouca
coisa, confiar-te-ei muitas outras; compartilha
da alegria do teu senhor.
O que recebera dois talentos apresentou-se a
seu turno e lhe disse: Senhor, entregaste-me
dois talentos; aqui estão, além desses, dois outros que ganhei. O amo lhe respondeu: Bom e
fiel servidor; pois que foste fiel em pouca coisa,
confiar-te-ei muitas outras; compartilha da alegria do teu senhor.
Veio em seguida o que recebeu apenas um
talento e disse: Senhor, sei que és homem
severo, que ceifas onde não semeaste e colhes de onde nada puseste; por isso, como te
temia, escondi o teu talento na terra; aqui o
tens: restituo o que te pertence.
O homem, porém, lhe respondeu: Servidor
mau e preguiçoso; se sabias que ceifo onde
não semeei e que colho onde nada pus, devias pôr o meu dinheiro nas mãos dos banqueiros, a fim de que, regressando, eu retirasse com juros o que me pertence. Tiremlhe, pois, o talento que está com ele e deemno ao que tem dez talentos;
==>
porquanto, dar-se-á a todos os que já têm e
esses ficarão cumulados de bens; quanto
àquele que nada tem, tirar-se-lhe-á mesmo
o que pareça ter; e seja esse servidor inútil
lançado nas trevas exteriores, onde haverá
prantos e ranger de dentes. (S. MATEUS, cap.
XXV, vv. 14 a 30).
É óbvio que Jesus não estava querendo
passar uma orientação sobre gerência
financeira e nem de como administrar os
recursos humanos.
O Senhor: É Deus
Os servos: todos nós, os seres humanos
Os talentos: os recursos que Deus nos dá ou
permite que conquistemos, visando a nossa
evolução
Prestar contas: chegará o dia em que
deveremos ser avaliados pelas nossas ações
Os juros: resultado da aplicação de todos os
recursos de que dispomos a favor do nosso
progresso e do “amar ao próximo”
Servidor bom e fiel: os espíritos que recebem
de Deus a missão de ajudar aos retardatários
Trevas exteriores: planeta primitivo para o
qual serão enviados os espíritos que não
aproveitaram a reencarnação para progredir
O Senhor: É Deus
Os servos: todos nós, os seres humanos
Os talentos: os recursos que Deus nos dá ou
permite que conquistemos, visando a nossa
evolução
Prestar contas: chegará o dia em que
deveremos ser avaliados pelas nossas ações
Os juros: resultado da aplicação de todos os
recursos de que dispomos a favor do nosso
progresso e do “amar ao próximo”
Servidor bom e fiel: os espíritos que recebem
de Deus a missão de ajudar aos retardatários
Trevas exteriores: planeta primitivo para o
qual serão enviados os espíritos que não
aproveitaram a reencarnação para progredir
O Senhor: É Deus
Os servos: todos nós, os seres humanos
Os talentos: os recursos materiais que Deus
nos dá ou permite que conquistemos, visando a nossa evolução espiritual
Prestar contas: chegará o dia em que
deveremos ser avaliados pelas nossas ações
Os juros: resultado da aplicação de todos os
recursos de que dispomos a favor do nosso
progresso e do “amar ao próximo”
Servidor bom e fiel: os espíritos que recebem
de Deus a missão de ajudar aos retardatários
Trevas exteriores: planeta primitivo para o
qual serão enviados os espíritos que não
aproveitaram a reencarnação para progredir
O Senhor: É Deus
Os servos: todos nós, os seres humanos
Os talentos: os recursos materiais que Deus
nos dá ou permite que conquistemos, visando a nossa evolução espiritual
Prestar contas: seremos avaliados pelo que
produzirmos com nossas ações
Os juros: resultado da aplicação de todos os
recursos de que dispomos a favor do nosso
progresso e do “amar ao próximo”
Servidor bom e fiel: os espíritos que recebem
de Deus a missão de ajudar aos retardatários
Trevas exteriores: planeta primitivo para o
qual serão enviados os espíritos que não
aproveitaram a reencarnação para progredir
O Senhor: É Deus
Os servos: todos nós, os seres humanos
Os talentos: os recursos materiais que Deus
nos dá ou permite que conquistemos, visando a nossa evolução espiritual
Prestar contas: seremos avaliados pelo que
produzirmos com nossas ações
Os juros: resultado da aplicação de todos os
recursos de que dispomos a favor do nosso
progresso e do “amar ao próximo”
Servidor bom e fiel: os espíritos que recebem
de Deus a missão de ajudar aos retardatários
Trevas exteriores: planeta primitivo para o
qual serão enviados os espíritos que não
aproveitaram a reencarnação para progredir
O Senhor: É Deus
Os servos: todos nós, os seres humanos
Os talentos: os recursos materiais que Deus
nos dá ou permite que conquistemos, visando a nossa evolução espiritual
Prestar contas: seremos avaliados pelo que
produzirmos com nossas ações
Os juros: resultado da aplicação de todos os
recursos de que dispomos a favor do nosso
progresso e do “amar ao próximo”
Servidor bom e fiel: os espíritos que recebem
de Deus a missão de ajudar aos retardatários
Trevas exteriores: planeta primitivo para o
qual serão enviados os espíritos que não
aproveitaram a reencarnação para progredir
O Senhor: É Deus
Os servos: todos nós, os seres humanos
Os talentos: os recursos materiais que Deus
nos dá ou permite que conquistemos, visando a nossa evolução espiritual
Prestar contas: seremos avaliados pelo que
produzirmos com nossas ações
Os juros: resultado da aplicação de todos os
recursos de que dispomos a favor do nosso
progresso e do “amar ao próximo”
Servidor bom e fiel: os espíritos que recebem
de Deus a missão de ajudar aos retardatários
Trevas exteriores: planeta primitivo para o
qual serão enviados os espíritos que não
aproveitaram a reencarnação para progredir
“A distribuição dos talentos em quantidades
desiguais, ao contrário do que possa parecer,
nada tem de arbitrária nem de injusta: baseia-se na capacidade de cada um, adquirida
antes da presente encarnação, em outras
jornadas evolutivas.” (RODOLFO CALLIGARIS, Parábolas Evangélicas).
“Os que recebem cinco talentos são espíritos
já mais experimentados, mais vividos, que
aqui reencarnam para missões de repercussão social; os que recebem dois, são destinados a tarefas mais restritas, de âmbito familiar; e os que recebem um, não têm outra
responsabilidade senão a de promoverem o
progresso espiritual de si mesmos, mediante
a aquisição de virtudes que lhes faltam.”
(RODOLFO CALLIGARIS, Parábolas Evangélicas).
“Os servos que fizeram que os talentos se
multiplicassem representam os homens que
sabem cumprir a vontade de Deus, empregando bem a fortuna, a cultura, o poder, a
saúde ou os dons com que foram aquinhoados.” (RODOLGO CALLIGARIS, Parábolas evangélicas).
“O Senhor não reclama de nós o impossível,
senão apenas o que é justo, atentas as nossas capacidades e fraquezas humanas. O que
exige é que empreguemos todos os esforços
por progredir e fazer se desenvolva o gérmen que Ele colocou em todos nós; e que,
pela nossa diligência e perseverança, mereçamos que maior número de 'talentos' nos
seja confiado.” (ANTÔNIO LUIZ SAYÃO, Elucidações
Evangélicas).
Em resumo:
- Os talentos são distribuídos de acordo com
a capacidade de cada um, ou seja, conforme
a condição individual de multiplicá-los em
seu benefício.
- Devemos também multiplicá-los a favor do
próximo.
- Seremos responsabilizados pela aplicação
boa ou má que deles fizermos.
Talento: 3 intelecto notável, que se afirma
por méritos excepcionais; 4 aptidão, capacidade inata ou adquirida; 5 indivíduo talentoso. (HOUAISS).
Vejamos alguns pontos, buscando analisar
se, em relação aos nossos talentos, nós os
estamos...
multiplicando
ou
enterrando
Relacionaremos a mensagem dessa parábola
a lei da reencarnação, à qual todos nós estamos sujeitos, porquanto é através dela que
atingiremos a meta, que é a de chegarmos à
condição de Espírito puro.
132. Qual é o objetivo da encarnação dos
Espíritos?
“Deus lhes impõe a encarnação com o fim de
fazê-los chegar à perfeição. […].” (LE).
Ampliando o seu conceito, vejamos alguns
dos importantes “talentos” que recebemos
para trabalhar nessa atual encarnação:
●
A vida
●
A inteligência
●
A família
●
As dores
A vida
Considerando a vida como um dom de Deus,
então perguntamos:
- reconhecemos a nossa vida como uma
dádiva ou como um castigo divino?
Considerando a vida como um dom de Deus,
então perguntamos:
- reconhecemos a nossa vida como uma
dádiva ou como um castigo divino?
Considerando a vida como um dom de Deus,
então perguntamos:
- reconhecemos a nossa vida como uma
dádiva ou como um castigo divino?
- o que temos feito de nossa vida, estamos
produzindo algo de bom?
Considerando a vida como um dom de Deus,
então perguntamos:
- reconhecemos a nossa vida como uma
dádiva ou como um castigo divino?
- o que temos feito de nossa vida, estamos
produzindo algo de bom?
- temos como meta a nossa evolução?
Considerando a vida como um dom de Deus,
então perguntamos:
- reconhecemos a nossa vida como uma
dádiva ou como um castigo divino?
- o que temos feito de nossa vida, estamos
produzindo algo de bom?
- temos como meta a nossa evolução?
- cuidamos do nosso corpo preservando-o de
tudo
que
possa
abreviar
a
nossa
permanência aqui na Terra?
Considerando a vida como um dom de Deus,
então perguntamos:
- reconhecemos a nossa vida como uma
dádiva ou como um castigo divino?
- o que temos feito de nossa vida, estamos
produzindo algo de bom?
- temos como meta a nossa evolução?
- cuidamos do nosso corpo preservando-o de
tudo
que
possa
abreviar
a
nossa
permanência aqui na Terra?
- fazemos de nossa vida um celeiro de luz,
espargindo amor a todos?
A inteligência
Considerando que nós, os seres humanos, te
mos uma inteligência em grau mais elevado
do que a dos animais, perguntamos:
- estamos usando-a para valorizar a nossa
origem divina ou tentamos derrubar a ideia
do ser Superior que nos criou?
Considerando que nós, os seres humanos, te
mos uma inteligência em grau mais elevado
do que a dos animais, perguntamos:
- estamos usando-a para valorizar a nossa
origem divina ou tentamos derrubar a ideia
do ser Superior que nos criou?
Considerando que nós, os seres humanos, te
mos uma inteligência em grau mais elevado
do que a dos animais, perguntamos:
- estamos usando-a para valorizar a nossa
origem divina ou tentamos derrubar a ideia
do ser Superior que nos criou?
- é nosso objetivo usá-la só em proveito
próprio ou fazemos de tudo para que nosso
próximo também se aproveite dela?
Considerando que nós, os seres humanos, te
mos uma inteligência em grau mais elevado
do que a dos animais, perguntamos:
- estamos usando-a para valorizar a nossa
origem divina ou tentamos derrubar a ideia
do ser Superior que nos criou?
- é nosso objetivo usá-la só em proveito
próprio ou fazemos de tudo para que nosso
próximo também se aproveite dela?
- a usamos para o bem ou para o mal?
Considerando que nós, os seres humanos, te
mos uma inteligência em grau mais elevado
do que a dos animais, perguntamos:
- estamos usando-a para valorizar a nossa
origem divina ou tentamos derrubar a ideia
do ser Superior que nos criou?
- é nosso objetivo usá-la só em proveito
próprio ou fazemos de tudo para que nosso
próximo também se aproveite dela?
- a usamos para o bem ou para o mal?
- se nossa inteligência nos coloca, temporariamente, num grau mais elevado que outras
pessoas, nós as menosprezamos por isso?
A família
(os reencontros)
“O matrimônio na Terra é sempre uma resultante de determinadas resoluções tomadas
na vida do Infinito, antes da reencarnação
dos Espíritos, […] razão pela qual os consórcios humanos estão previstos na existência
dos indivíduos, no quadro escuro das provas
expiatórias ou no acervo de valores das missões que regeneram e santificam”. (EMMANUEL,
O Consolador, q. 179).
“Os filhos, porém, não são realizações fortuitas, decorrentes de circunstâncias secundárias, na vida. Procedem de compromissos
aceitos antes da reencarnação pelos futuros
progenitores, de modo a edificarem a família de que necessitam para a própria evolução. […].” (JOANNA DE ÂNGELIS, S.O.S. Família).
“Os que encarnam numa família, sobretudo
como parentes próximos, são, as mais das
vezes, Espíritos simpáticos, ligados por anteriores relações, que se expressam por uma
afeição recíproca na vida terrena. Mas, também pode acontecer sejam completamente
estranhos uns aos outros esses Espíritos
afastados entre si por antipatias igualmente
anteriores, que se traduzem na Terra por um
mútuo antagonismo, que aí lhes servem de
provação. […].” (KARDEC, ESE, cap. XIV).
"[…] Deus permite que, nas famílias, ocorram encarnações de Espíritos antipáticos ou
estranhos, com duplo objetivo de servir de
prova para uns e, para outros, de meio de
progresso. Assim, os maus se melhoram
pouco a pouco, ao contato dos bons e por
efeito dos cuidados que se lhes dispensam. O
caráter deles se abranda, seus costumes se
apuram, as antipatias se esvaem.” (KARDEC,
ESE, cap. IV).
Já que antes de reencarnarmos planejamos
conviver com vários Espíritos no ambiente
familiar, perguntamos:
- damos o devido valor a nossos familiares?
Considerando que antes de reencarnarmos
planejamos conviver com vários Espíritos no
ambiente familiar, perguntamos:
- damos o devido valor a nossos familiares?
Considerando que antes de reencarnarmos
planejamos conviver com vários Espíritos no
ambiente familiar, perguntamos:
- damos o devido valor a nossos familiares?
- tratamos todos com o devido respeito?
Considerando que antes de reencarnarmos
planejamos conviver com vários Espíritos no
ambiente familiar, perguntamos:
- damos o devido valor a nossos familiares?
- tratamos todos com o devido respeito?
- empregamos o máximo de esforço para
conviver em paz e harmonia com nossos
familiares?
Considerando que antes de reencarnarmos
planejamos conviver com vários Espíritos no
ambiente familiar, perguntamos:
- damos o devido valor a nossos familiares?
- tratamos todos com o devido respeito?
- empregamos o máximo de esforço para
conviver em paz e harmonia com nossos
familiares?
- aqueles mais difíceis, com os quais, provavelmente, nos ligamos por laços de ódio,
temos aproveitado essa relação familiar, para transmutar o ódio em amor?
As dores
As dores são, muitas das vezes, como que
um remédio bem amargo, que sorvemos
visando curar as doenças da alma.
“Bem-aventurados os aflitos, porque serão
consolados”. (Mateus 5,4).
Irmão X (Humberto de Campos), pela psicografia de Chico Xavier, pondera que:
“A dor é o dom celeste da iluminação espiritual. Acende-a em teu campo de trabalho,
em favor de ti mesmo e dos semelhantes.
Seus raios abrem acesso aos tabernáculos
divinos.” (Luz acima, p. 143-144).
“A dor é a tua oportunidade sagrada e única
de iluminação ao próprio caminho, para que
a tua claridade ampare os companheiros de
luta regenerativa e salutar.” (Luz acima, p.
145).
Valores e posses
[…] fica sabendo que muitas vezes a fortuna
só vem ter às mãos de um homem para lhe
dar oportunidade de reparar uma injustiça.
Feliz dele se o compreende! […].” (LE, q.
809).
“A desigualdade das riquezas é um dos
problemas que inutilmente se procurará resolver, desde que se considere apenas a vida
atual. A primeira questão que se apresenta é
esta: Por que nem todos os homens são
igualmente ricos? Não o são por uma razão
muito simples: por não serem igualmente
inteligentes, ativos e laboriosos para adquirir, nem sóbrios e previdentes para conservar. É, aliás, ponto matematicamente demonstrado que a riqueza, repartida com
igualdade, daria a cada um parcela mínima e
insuficiente; que, supondo-se efetuada essa
divisão, o equilíbrio estaria desfeito em pouco tempo, pela diversidade dos caracteres e
==>
das aptidões; que, supondo-a possível e durável, tendo cada um somente com que viver, o resultado seria o aniquilamento de todos os grandes trabalhos que concorrem para o progresso e para o bem-estar da Humanidade; que, admitido que ela desse a cada
um o necessário, já não haveria o aguilhão
que impele os homens às grandes descobertas e aos empreendimentos úteis. Se Deus a
concentra em certos pontos, é para que daí
se expanda em quantidade suficiente, de
acordo com as necessidades.” (KARDEC, ESE,
cap. XVI, item 8).
“Os bens da Terra pertencem a Deus, que os
distribui a seu grado, não sendo o homem
senão o usufrutuário, o administrador mais
ou menos íntegro e inteligente desses bens.
Tanto eles não constituem propriedade individual do homem, que Deus frequentemente
anula todas as previsões e a riqueza foge
àquele que se julga com os melhores títulos
para possuí-la.
Direis, porventura, que isso se compreende
no tocante aos bens hereditários, porém, não
relativamente aos que são adquiridos pelo
trabalho. Sem dúvida alguma, se há riquezas
legítimas, são estas últimas, quando honestamente conseguidas,
==>
porquanto uma propriedade só é legitimamente adquirida quando, da sua aquisição,
não resulta dano para ninguém. Contas serão pedidas até mesmo de um único ceitil
mal ganho, isto é, com prejuízo de outrem. O
fato, porém, de um homem dever a si próprio a riqueza que possua, seguir-se-á que,
ao morrer, alguma vantagem lhe advenha
desse fato? Não são amiúde inúteis as precauções que ele toma para transmiti-la a
seus descendentes? Decerto, porquanto, se
Deus não quiser que ela lhes vá ter às mãos,
nada prevalecerá contra a sua vontade.
==>
Poderá o homem usar e abusar de seus haveres durante a vida, sem ter de prestar con
tas? Não. Permitindo-lhe que a adquirisse, é
possível haja Deus tido em vista recompensar-lhe, no curso da existência atual, os esforços, a coragem, a perseverança. Se, porém, ele somente os utilizou na satisfação
dos seus sentidos ou do seu orgulho; se tais
haveres se lhe tornaram causa de falência,
melhor fora não os ter possuído, visto que
perde de um lado o que ganhou do outro,
anulando o mérito de seu trabalho. Quando
deixar a Terra, Deus lhe dirá que já recebeu
a sua recompensa. – Espírito protetor. (Bruxelas, 1861).” (KARDEC, ESE, Cap. XVI, item 10).
7 - MELHORAR PARA
PROGREDIR
"E a um deu cinco talentos e
a outro dois e a outro um, a
cada um segundo a sua
capacidade..." - Jesus.
(MATEUS, 25:15.)
Melhorar para progredir - eis a senha da evolução.
Passa o rio dos dons divinos em todos os
continentes da vida, contudo, cada ser lhe
recolhe as águas, segundo o recipiente de
que se faz portador.
Não olvides que os talentos de Deus são
iguais para todos, competindo a nós outros a
solução do problema alusivo à capacidade de
recebê-los.
Não te percas, desse modo, na lamentação
indébita.
Uma hora anulada na queixa é vasto patrimônio perdido no preparo da justa habilitação para a meta a alcançar.
Muitos suspiram por tarefas de amor, confiando-se à aversão e à discórdia, enquanto
que muitos outros sonham servir à luz, sustentando-se nas trevas da ociosidade e da
ignorância.
A alegria e o fulgor dos cimos jazem abertos
a todos aqueles que se disponham à jornada
da ascensão.
Se te afeiçoas, assim, aos ideais de aprimoramento e progresso, não te afastes do trabalho que renova, do estudo que aperfeiçoa,
do perdão que ilumina, do sacrifício que enobrece e da bondade que santifica...
Lembra-te de que o Senhor nos concede tudo aquilo de que necessitamos para comungar-Lhe a glória divina, entretanto, não te
esqueças de que as dádivas do Criador se
fixam, nos seres da Criação, conforme a capacidade de cada um. (EMMANUEL, Palavras de vida
eterna).
Referências bibliográficas:
CALLIGARIS, R. Parábolas Evangélicas. Rio de Janeiro: FEB, 1987.
FRANCO, D. P. S.O.S. Família. Salvador: LEAL, 2000.
KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Rio de Janeiro: FEB,
1982.
SAYÃO, A. L. Elucidações evangélicas. Rio de Janeiro: FEB, 1980.
XAVIER, F. C. Luz acima. Rio de Janeiro: FEB, 1987.XAVIER, F. C. O
Consolador. Rio de Janeiro: FEB.
XAVIER, F. C. Palavras de Vida Eterna. Uberaba, MG: CEC, 1988.
1986.http://www.sergiobiagigregorio.com.br/powerpoint/doutrina/parab
ola-dos-talentos.ppt
Imagens:
Administração financeira:
http://images02.olx.com.br/ui/2/12/86/1356000368_466180686_3-Curso-deOrcamento-Publico-Administracao-Financeira-e-Orcamentaria-em-video-aulaTaguatinga.jpg
Administração pessoal: http://www.acaosistemas.com/blog/wpcontent/uploads/2012/02/human_resources_management-300x300.jpg
Senhor distribuindo talentos: http://caritatis.com.br/wpcontent/uploads/2011/11/par%C3%A1bola-dos-talentos.jpg
Os servos: http://4.bp.blogspot.com/HxVlCkPLFJg/Tr1ZdYTJYhI/AAAAAAAACQo/kA7QoJ1i3fI/s320/A+PAR
%25C3%2581BOLA+DOS+TALENTOS+-+UNIDADE+3.png
Tempo: https://franciscofalconi.files.wordpress.com/2012/05/tempo.jpg
Devolvendo 5 talentos: http://imagenes-de-jesus.com/wpcontent/uploads/2013/08/parabola-de-los-talentos-3-e1376530665166.jpg
Devolvendo 2 talentos: http://1.bp.blogspot.com/Iq5myFuqA90/T4cjShIHaII/AAAAAAAAHeQ/P5LToEeVKO0/s1600/CEA-IV-0721+Fig.+2+(2).jpg
Devolvendo 1 talento:
http://b.vimeocdn.com/ts/281/694/281694101_640.jpg
Qual seu talento: http://i1.ytimg.com/vi/Qajhx73-e1M/hqdefault.jpg?
feature=og
Escala espírita: http://www.guia.heu.nom.br/images/ClasseDeEspiritos2.jpg
Site:
www.paulosnetos.net
E-mail:
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Versão 2

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