o esencial17

Transcrição

o esencial17
Junho de 2010
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Editorial
O inverno está aí e a Revista O
Essencial chega para aquecer o coração
dos leitores com artigos quentes
abordando temas interessantes e
dinâmicos. Na edição passada nossos
leitores puderam perceber o grande
avanço que tivemos, tanto nas questões
estéticas da revista, quanto relacionadas
ao conteúdo.
O Essencial, assim como a estação mais
charmosa do ano, chegou nesse mês de
junho, intensa e inovadora! Nossa
intenção é evoluir ainda mais e
apresentar a Divinópolis e Região, uma
Revista única, que proporciona aos
leitores momentos de prazer e
descontração, além de elevar seu nível
de cultura e conhecimento. E para isso,
destacamos nessa edição, a matéria
“Uma câmera na mão, uma idéia na
cabeça”, sobre a chegada do cinema no
Brasil, uma vez que, é celebrado no dia
19, o Dia do Cinema Brasileiro. Outra
data importante que foi lembrada pela
editoria de nossa Revista, é o Dia
Mundial do Meio Ambiente,
comemorado no dia 5 de junho. Vários
artigos presentes nesta edição reforçam
a necessidade de cuidarmos do nosso
Planeta. E com o objetivo de contribuir
com o aumento do conhecimento, criamos
a coluna “Conheça nossa Língua”, na
qual falaremos da maravilhosa Língua
Portuguesa, cuja data comemorativa é
o dia 10 desse mês. À nossa querida
Divinópolis, que comemora 98 anos
também nesse mês, desejamos um Feliz
Aniversário e homenageamos com
belíssimas fotos que nos fazem ter
orgulho da Princesinha do Oeste.
A equipe da Revista O Essencial,
deseja uma boa leitura enquanto
prepara com muita dedicação a
próxima edição.
Grande abraço a todos!
SUMÁ
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ÁRIO
Junho de 2010
Expediente:
O Essencial é uma revista mensal editada pelo
GEEG, Grupo Educação, Ética e Cidadania,
situado na Rua Coronel João Notini, 800, Centro, em Divinópolis-MG.
O GEEC é uma ONG sem fins lucrativos que
mantém diversos projetos sociais, como Inclusão Digital 40+, O Clube do Livro, o
Semenado Amor, entre outros.
O Grupo, voltado para uma sociedade solidária e fraterna, conta ainda com 4 institutos, o
IAFLA (Instituto de Atividades Físicas e Lazer),
o ISTS (Instituto Social Transdisciplinar de Saúde), o IEEP (Instituto Espírita de Ensino e Pesquisa) e o IAAC (Instituto Ambiental Águas Claras).
Nosso objetivo é difundir valores como ética e
cidadania, além de promover a saúde, a cultura
e incentivar a prática esportiva e o cuidado com
o meio ambiente.
Diretora-Presidente: Marlucia Márcia Braga
Barbosa
Diretor de Parcerias e Logística: Eliana Adami
Diretora Institucional Maria José Gontijo
Projeto Gráfico, Revisão e Diagramação:
Gracielle Castro
Editora Chefe: Gracielle Castro
Impressão: Gráfica Control P
Tiragem: 2000 exemplares
Contato:
[email protected]
www.geec.org.br
(37) 3222 7644
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Junho de 2010
Falando de Música
Meio Ambiente e Música
Às vezes penso e me pergunto se há
alguma relação entre as más condições
ambientais que vivemos hoje e a péssima
música que ouvimos. Penso que estamos
como estamos e onde estamos devido
às incompetentes gestões governamentais
e suas péssimas noções de valores e
prioridades, nas quais cultura, educação
e saúde, são somente discursos
eleitoreiros. Com relação à música não é
diferente. Nossos veículos de
comunicação também se desincumbem
de mostrar a boa música que, no mínimo,
contribuiria para elevar os nossos
padrões culturais e artísticos, optando
por incluírem-se na ciranda
mercadológica, que tanto prejuízo traz
para a educação do nosso povo. Por toda
essa má vontade e irresponsabilidade
política, respiramos um ar poluído,
bebemos uma água que se não mata,
engorda, caminhando para a sua extinção,
e ouvimos a pior música de todos os
tempos, que se nivela pelas camadas mais
incultas e mal educadas, fruto do descaso
político. Mas, acredito que tudo isso
possa mudar. Acredito que o homem vá
acordar e parar de pensar somente em
si, quando, na pele, sentir a falta dos
outros. Meus vizinhos de bairro ainda
adotam a política de queimadas nos lotes
para combater o mato. Enquanto isso,
além de respirar aquele ar moreno e,
por longo tempo, ver caindo do meu
telhado as fuligens negras das cinzas,
continuo ouvindo Brandenburg
Concertos, no. 13, de Johann Sebastian
Back.
Gosto de falar do nosso universo,
das coisas que nos rodeiam mais
intimamente. Gosto de contar das
nossas artes e valorizar o que é bem
feito, partindo daqui mesmo, nossa
querida Divinópolis, nossa amada Terra.
E, por falar em Terra, aqui vai uma letra
da música de mesmo nome, gravada no
cd HERANÇA, por nós e Lemão, com
a produção e arranjos de Túlio Mourão.
TERRA
(Gê Lara)
Nem toda água do mundo / Nem todo fogo que ainda queima / Nem
todo ar, nem toda terra, jazem / se há um pequeno de tudo / Se há uma
chama que ainda chama / Ainda há tempo / Urge o momento / Terra
Quando acordes se encadeiam / Revelam-me o que te vai / Em tuas
entranhas de ouço / Terra, oh! Terra / Na agonia dos teus gritos /
Brota o teu fio d’água / Verte dos teus olhos como dos meus / Na
minha infância ainda piso / Na minha urgência ainda há tempo /
Meus pés descalços por essas ruas / Que um dia me viram tuas /
Outras noites foram luas / E este céu de azul fumaça / Eu olho, acho
graça, Meu Deus! / Ainda sinto o cheiro de terra
E, por falar em Túlio Mourão,
gostaria de registrar que nosso grande
amigo já assinou várias trilhas para o
cinema brasileiro, tais como: O
Vestido (de Paulo Tiago); Jorge, um
brasileiro (de Paulo Tiago); Estrela
de Oito Pontas (Marcos Magalhães
e Diniz) - Curta-Metragem, O
Viajante (Paulo Cesar Saraceni) e
Moças de Fino Trato (Paulo Thiago).
E ainda, trilha para o espetáculo de
dança “Mandinga”, do grupo
Companhia Aérea de Dança, do
Rio de Janeiro e também, a trilha
para
o
espetáculo
de
comemoração de 100 anos de
nascimento de Tancredo Neves,
que acontece, até o final do ano,
na primeira semana de cada mês,
em São João Del Rei.
Portanto, temos um terreno
fértil, produtivo e de muita
qualidade
artística.
As
dificuldades se impõem a cada
dia mais para os verdadeiros
talentos artísticos, mas ainda há
muita boa gente, e pensando,
contribuindo para que o nosso
meio ambiente e a nossa boa
música alcance quem vem ainda
depois de nós.
Gê Lara
Cantor, compositor e coordenador
do Uirapuru Canto Livre.
[email protected]
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Junho de 2010
Conhecendo a nossa língua
Critérios para a revisão literária
Até o pensamento mais excitante
pode ser monotonizado pela linguagem
frouxa, largada, sem a devida tensão,
desatenciosa aos princípios constitutivos
de um texto, não de um escrito qualquer.
São eles: a coerência, que refere os aspectos internos, a condução do pensamento, e a coesão, que refere os aspectos externos do texto, as conexões sintáticas, as regências, a escolha vocabular...
Gladstone Chaves de Melo ensina que
há vocábulos “nocionais” e “estruturais”.
A boa tessitura articula esses vocábulos
da forma mais adequadamente literária,
mantendo o leitor “tenso”, atento, na
construção efetiva do texto.
As repetições próximas ou
acumulativas não são desejáveis, marcam,
ou melhor, sujam, desmontam a leitura.
Repetições de vocábulos coesivos, estruturais (preposições, conjunções, pontuação) e de vocábulos “nocionais”. Repetições, especificamente, de formas de
expressão primária, por exemplo: os
verbos “ter”, “haver”, “ser”, “estar”,
“ficar”... Usá-las apenas quando forem
imprescindíveis as torna expressivas. Às
vezes, a necessária força verbal se dilui
no adjetivo da frase: “Ele ficou alegre.”
Em vez de “Ele se alegrou.”
As repetições planejadas como
recurso expressivo, marcas de
atenção, a estas não se aplica o
dito acima.
Devem ser buscadas
as estratégias de redução.
O texto persegue a síntese
verbal. Identifique
as excrescências, aquilo que pode ser suprimid o ,
sem prejuízo da comunicação. Elimine-as sem piedade.
Muita atenção ao sentido das expressões iniciais de parágrafos e dos
elementos coesivos, que atuam, no interior, conectando frases, responsáveis especiais pela “tessitura”, a
edificação do “universo textual”. Só
se usa, assim, a expressão “para finalizar”, na abertura do último parágrafo, ao se adicionar o elemento final.
Não existe escrita definitiva.
Clarice Lispector reescreveu um único romance várias vezes, numa máquina de escrever portátil, sobre as
pernas. Lúcia Machado de Almeida
jamais dispensou o concurso do
copidesque na edição de suas obras.
A primeira forma aprisiona as
idéias, porque em busca delas é que
se escreve. Não se deu muita atenção
aos elementos coesivos e, muitas vezes, até aos elementos da própria coerência. A revisão permite o ajuste, a
poda, a troca. E uma escrita que se
aproxime ao máximo possível do
definitivo não se restringe a uma única leitura/revisão.
Osvaldo André de Mello
professor, escritor, diretor e ator de teatro
[email protected]
Pessoas Evoluídas
Não sei se é verdade...
Há alguns anos, nas olimpíadas especiais de Seattle, 9 atletas com deficiência mental
alinharam-se para a largada dos 100 metros rasos. Ao sinal, todos partiram, não exatamente
em disparada, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar. Um
dos garotos tropeçou no asfalto, caiu e começou a chorar. Os outros 8 ouviram o choro.
Diminuíram o passo e olharam para trás, então viraram e voltaram, todos eles. Uma das
meninas com Síndrome de Down ajoelhou, deu um beijo no garoto e disse: - Pronto, agora
vai sarar! E todos os 9 competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de
chegada.
O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos...
Autor Desconhecido
Texto recebido por e-mail
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Entrevista do Mês
Felipe Nascimento, 24 anos, produtor e sócio-diretor da Hemisfério Criativo. Trabalha com cinema e TV há 6
anos. Já trabalhou para a REDE Minas, Giramundo Teatro de Bonecos, TVE (Rio) além de ter dirigido o
documentário “Ensaio sobre Santana”, exibido em um festival Belga. Seu último trabalho com cinema foi
finalizador do premiado curta-metragem “Pedaço de Papel”, que ganhou o prêmio de melhor filme no Gasparilla
International Film Festival, realizado em Tampa, na Flórida.
O.E. Por que se envolveu com o cinema?
F.N. Desde pequeno eu sempre gostei de
filmes. Quando eu tinha 13 anos fiz um
vídeo para uma apresentação de trabalho
no colégio, a partir daí me apaixonei por
esse universo. Comecei trabalhando como
animador e desenvolvendo estudos sobre
animação. Depois, quando comecei a cursar
comunicação-social, passei a trabalhar no laboratório de TV da universidade onde tive
mais contato com a produção de TV e até
de cinema. Participei de várias oficinas e sempre fui, e ainda vou, a festivais de cinema. Procurei participar do maior número de produções
possíveis, muitas vezes até sem receber para trabalhar. Hoje tenho uma produtora, a Hemisferio
Criativo, e não me vejo fazendo outra coisa da
vida.
O.E. Qual a importância de o Brasil, Minas
Gerais e nossa região, produzir cinema? Ou
seja, não apenas assistir o que vem de fora?
F.N. O cinema brasileiro vem crescendo a cada
dia. Cada ano se produz mais filmes, sejam
documentários, animações, curtas ou longas
metragens. Essa produção, tanto dos filmes quanto de um circuito de exibição, é importante para o
fomento de uma indústria cinematográfica brasileira e para a formação de público. Fazer cinema
ajuda a fortalecer a identidade cultural de um país
ou região. Tropa de Elite, por exemplo, é um
filme que fez muito sucesso no Brasil. Ele mostra
o cotidiano da polícia no Rio de Janeiro que sobe
o morro para “lutar” contra o tráfico. Essa, infelizmente, é uma realidade no Brasil e um problema cotidiano de muitos brasileiros. Ao retratar
isso, além de toda a qualidade técnica, o filme levou muitos brasileiros a lotarem salas de cinema
por todo o país para assistir o filme. Contudo, ele
não teve esse mesmo resultado fora do país talvez pela não-identificação do público com a história.
O.E. Qual o lugar em que as produções do
cinema mineiro têm hoje no cenário nacional e internacional?
F.N. O cinema mineiro é um cinema de muita
qualidade. Temos vários diretores como Hélvio
Ratton, Elza Cataldo, Rafael Conde, Cao Guimarães, entre outros; que têm muito prestígio no
cenário nacional. Além de profissionais excelentes
que atuam em produções pelo Brasil todo, como
por exemplo, o Eduh Gomes que é chefe de
maquinaria, e no mês passado estava em Recife
gravando o longa-metragem “O país do desejos”de
Paulo Caldas. Todo esse prestígio acaba fomen-
um fim” que foi produzido por alunos de
cinema da PUC- Rio. Entretanto, nem todos os filmes independentes conseguem
esse reconhecimento. Eles acabam esbarrando no problema da distribuição. Além
de ficarem fora de grandes festivais que só
aceitam filmes finalizados em película.
tando o mercado mineiro e atraindo produções
para Minas e também patrocinadores. Como é o
caso do filme “Besouro” que teve cenas rodadas em
Diamantina. Esse ano já começaram as produções de dois longas metragem que serão realizados em Belo Horizonte. “Laranja Lima” de Elza
Cataldo e o “Mão na Luva” de Roberto Bontempo
e José Joffily. Existem também, vários diretores
de curtas metragem e documentários que fazem
sucesso pelo Brasil e no mundo, por exemplo,
Gilberto Scarpa, diretor do premiado curta “Os
filmes que eu não fiz”, o novo diretor César Raphael,
que, em seu segundo trabalho “Pedaço de Papel”,
ganhou prêmio de melhor diretor no Los Angeles
Reel Film Festival e do documentarista e realizador divinopolitano, Henrique Mourão que participou da produção espanhola “Libía, Los tres
ERGS”, gravado no deserto do Sahara.
O.E. Quais as principais dificuldades que você
encontra para fazer cinema no nosso país?
F.N. As principais dificuldades são: a captação de
recurso para produzir, a distribuição e veiculação.
Hoje temos leis de incentivo destinadas exclusivamente à produção audiovisual, além da Lei de
incentivo à cultura. Contudo, na maioria dessas
leis é necessária a captação de recurso. É ai que
começam nossas dificuldades. Muitas empresas
não patrocinam produções cinematográficas, talvez pela falta de visibilidade, uma vez que a maioria dos filmes brasileiros não entra em circuito
comercial, são exibidos somente em festivais.
Dessa forma muitos projetos são aprovados em
leis, mas, como não se consegue captar e eles são
engavetados. O “fazer” cinema é muito caro. Para
a produção de um longa metragem, por exemplo, são meses de trabalho envolvendo vários
profissionais. Sem falar no custo com equipamento e finalização. O que acaba tornando inviável
bancar uma produção grande. Existem muitas
cineastas produzindo de forma independente. O
cinema digital acaba se tornando uma solução
barata e viável. Como foi o caso do longa “Apenas
O.E. O que falta para o crescimento e
desenvolvimento do cinema em Minas
Gerais?
F.N. O cinema mineiro esta crescendo. Hoje
temos, só em Belo Horizonte, duas Universidades que oferecem o curso de cinema e uma
escola técnica. Além dos várias oficinas que acontecem durante todo o ano sejam em festivais de
cinema ou festivais de culturais. Contudo, precisamos formar público. Acho que falta atualmente no cinema nacional é a formação de um público. Um público que saia de casa para ir ao cinema
assistir a um filme brasileiro e, dessa forma, abrir
mercado para as novas produções. Mas o problema não é só público. Falta também infra-estrutura para que isso aconteça. São poucas as salas de
cinema comerciais que exibem filmes nacionais.
A grande maioria exibe os “block buster” americanos.
O.E. Os patrocinadores (ou a falta deles) é
um problema que “atrasa” esse desenvolvimento?
F.N. Com certeza. A falta de investimentos por
parte não somente do governo como da iniciativa privada, faz com que esse problema
permaneça. Esse ano foi assinado, pelo presidente da ANCINE, o contrato de parceria
Brasil-França para a realização de co-produções. É
uma ótima iniciativa para atrair novos patrocinadores para as produções brasileiras. Sem falar na
abertura de novos circuitos de exibição, pois os
filmes por serem produzidos em co-produção
passam a ter “dupla nacionalidade” o que ajuda na
hora de serem exibidos em cinema e festivais franceses.
O.E. O que poderia ser feito para valorizar
mais as produções locais e, sobretudo, produzir com mais qualidade?
F.N. Eu acredito que a criação de mais cursos
especializados em cinema e também a criação de
salas de cinemacom suporte digital, focadas na
exibição de filmes, não só brasileiros como filmes
franceses, argentinos, cubanos, espanhóis, entre
outros; que muitas vezes não temos acesso. Isso
ajudaria tanto na formação de novos profissionais como na formação de público.
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Caça-Palavras
Poesia...
Namorar Você!
Carlos Antônio Lopes Corrêa - coordenador, pesquisador e redator de textos *
Héika
Eustáquia
do
Car mo
programadora
visual
* Sávio Eugênio Andrade - ilustrador * David Willian de Oliveira (diOlivi) colaborador * Luís Antônio Teixeira de Oliveira (Mingau) - pesquisador e revisor
de textos * Michelly Eustáquia do Carmo - pesquisadora e revisora de textos
Quero namorar suas palavras e as outras
que você copiou de alguém.
Quero namorar seus sentimentos, suas
verdades.
Suas mentiras também.
Quero namorar sua cultura e suas
limitações.
Quero namorar suas formas... e
aprender a te namorar a cada vez que
sua moldura for retocada pelo tempo.
Quero namorar sua voz e seu silêncio.
Suas conclusões e suas interrogações.
Suas dúvidas e suas certezas.
Seus anseios, seus receios, suas vontades
e suas coragens.
Seu céu e seu inferno.
Quero namorar seus sonhos e aliviar
seus pesadelos.
Quero amarrotar seus lençóis, e acordar
do seu lado.
Quero perceber o brilho dos seus olhos,
para poder realizar todos os seus
pequenos sonhos... e dar tudo de mim
para realizar os grandes também!
Quero ser seu único.
Seu diamante perfeito.
Sua pedra preciosa.
A joia que você queira usar nos
melhores momentos da sua vida.
Quero desfilar contigo, sempre ao lado!!
Mas, quero aprender a ser coadjuvante
quando a individualidade lhe for
necessária.
E se, ainda assim, não conseguir ser
suficiente, vou descobrir coisas novas,
além daquilo que você tenha pensado ou
desejado.
Por fim, depois de tentar lhe fazer única,
quero partir por último, para não lhe
causar a dor de chorar por mim.
Autor Desconhecido
Retirado do Site:
www.bilibio.com.br/poema.grupo.listar
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Um pensar sobre...
A terra é a gente no estado natural
Sabemos que tem gente que não pensa assim, mas tudo bem! Não estamos aqui
para julgar ninguém, apenas para caminhar juntos. Entretanto, acreditamos que
nada acontece ao mero acaso, pois seria
muita a nossa presunção achar que a Terra, o Universo e o ser humano, teriam
surgido por si só, sem a participação de
nenhuma inteligência. DEUS, o grande
arquiteto do mundo foi criativo demais e
tudo foi criado por Ele. O ser humano
foi criado da terra, “...o Senhor DEUS formou o homem do barro da terra” (Gn2,7), e o
apóstolo Paulo adverte: “a criação geme e
sofre as dores do parto até agora”. Por quê?
“Porque espera com impaciência a manifestação
dos filhos de DEUS”. Ao expor assim a esperança de um mundo bem cuidado, o
apóstolo simplesmente recoloca em nossos ombros a responsabilidade de cuidar
bem da terra e de todos os seres que nela
habitam.
De alguma forma atualiza Gênesis
quando afirma que DEUS criou um belo
jardim que chamou de Éden e o entregou
ao homem para dele cuidar. Nunca em
nenhum momento da história a questão
ambiental esteve tão em evidência aos
olhos da civilização. O que estaria por traz
de tanta movimentação? Ou então, o que
justificaria tantas reuniões, mudanças de
atitudes e de rumos? Falta-nos uma visão
mais ampla do mundo idealizado por
DEUS e por isso não estamos levando a
sério os problemas ambientais, cuja gravidade não mais admite omissões ou interesses escusos.
O que mata um belo jardim? Seria as
ervas daninhas ou os agrotóxicos e desinteresses generalizados? Não! O que mata
um belo jardim é a omissão, a preguiça do
jardineiro. O que Paulo quer nos dizer é
exatamente isto. Um dia DEUS disse a
Moisés: “retira a sandália de teus pés, porque
este solo que pisas é sagrado”. A advertência
serve para nós hoje, pois precisamos tirar
as sandálias da preguiça, da omissão e do
comodismo, para cuidar melhor do nosso
jardim, da nossa mãe terra que também é
a nossa casa e de todos que nela vivem.
Às vezes, temos a sensação de que
estamos perdendo completamente o mundo e até a noção do que seja o mundo,
pois a cada dia que passa estão nos
desapossando dele! Ninguém fala nada,
não vê nada e não reclama de nada. Antes de tudo precisamos retomá-lo, pois ele
não pertence somente aos poucos que dele
se apoderaram. Não será fácil, mas é fundamental e na árdua tarefa precisamos
envolver os jovens, nossos filhos, já que
o mundo que vamos deixar para eles, vai
depender muito dos filhos que deixaremos para o mundo. Afinal, nós não herdamos o mundo de nossos pais, simplesmente o tomamos emprestado de nossos filhos!
Leonardo Boff disse: “o objetivo obscuro de nosso desejo é amar a terra já que somos
parte dela, um organismo biológico e afetivo,
devendo a ela um respeito ilimitado, que deve
ser estendidos a todos os seres que nela habitam”. A nossa consciência ecológica precisa ser real e libertadora, alicerçada na
ética do espírito e nos sinais que dela
emanam, que podem ser compreendidos
através dos desequilíbrios que vêem ocorrendo por todo o lado. O planeta Terra é a
nossa casa, dele fazemos parte e o que
acontecer com ele certamente vai acontecer conosco. Dalai Lama disse que precisamos fazer uma grande revolução em relação ao nosso comportamento diante dos
fatos que estão acontecendo. A nossa mentalidade precisa ser mudada, fundamentando-a em princípios éticos e planetários.
Para as pessoas religiosas e espirituais
os fatos nunca são apenas fatos. Representam sinais, valores e mensagens, outras coisas afinal. O visível pode muito
bem ser o invisível ou então parte dele.
As coisas não acontecem por acaso, mas
obedecem sistematicamente as leis universais que são imutáveis e que regem todo
o processo da criação. Então, tudo passa
a ter sentido e nada é por acaso, desagregado de um todo.
Goethe afirmou: “tudo faz sentido, tudo
não é se senão um sinal”. E Fernando Pessoa completa: “ah, tudo é símbolo e analogia,
o vento que passa, a noite que esfria...tudo que
vemos é outra coisa”. O Prêmio Nobel da
Paz Al Gore alerta-nos com veemência:
“a Terra não suporta mais os padrões de consumo estabelecidos pela sociedade capitalista”. Diante das constantes tragédias humanas,
tsunamis, terremotos, deslizamentos de
terra, enchentes, escassez de água doce,
destruição de florestas, aquecimento global, poluição do ar e das águas, o que é
que a natureza estará querendo nos dizer? DEUS perdoa sempre, os homens às
vezes, mas a natureza nunca! Comungamos com as idéias de Francisco de Assis
o jovem cósmico e universal que não envelheceu e cujas idéias em relação à criação e os seres criados abalaram a história.
No filme Avatar, recentemente exibido na cidade, é uma fábula sobre o poder
e a relação dos homens com a natureza,
pode muito bem servir de exemplo para
nós, iluminando-nos sobre sérias questões
éticas e morais, que estão minando não
só a nossa liberdade, mas o próprio planeta Terra e a integridade humana.
Gerardus
Articulista da Revista O Essencial
[email protected]
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Pró-Adolescente realiza Gincana
Interativa
No dia 19 de maio foi realizada a
primeira fase da Gincana do Pró-Adolescente. A atividade aconteceu no clube SEST/SENAT, onde foram realizadas várias tarefas, como a prova de natação, acertar a cesta, chutar a bola para
acertar a trave, entre outras tarefas esportivas e algumas atividades relâmpagos.
Em todas as tarefas as equipes demonstravam sua animação e o desejo
de vencer. Era possível perceber o interesse dos integrantes pelas tarefas e
principalmente a união das equipes para as execuções das mesmas, além do
espírito competitivo de todos os participantes.
Esta gincana desenvolvida pela equipe da coordenação tem por objetivo
melhorar o relacionamento entre os integrantes do Pró-Adolescente, além
de incentivar o trabalho em grupo, uma vez que este contribui para a socialização do jovem. A Gincana buscou ainda instruir os jovens sobre a importância da união para chegar à vitória.
A coordenação não espera a conquista do 1° colocado, mas, sobretudo, o
crescimento pessoal de todos os adolescentes. Esta gincana também é uma
capacitação para todos nós.
Parabéns a todos os que estão participando desta atividade e à organização do evento!!
Helon Guimarães Cordeiro
Integrante do Pro-Adolescente
[email protected]
Utilidade Púlica
Foi criada uma lei, na mesma época
em que foi criada a lei seca, que só pode
ser renovada a carteira durante o prazo
de no máximo 30 dias após o vencimento da mesma.
Após este prazo, a carteira é cancelada automaticamente e o condutor será
obrigado a prestar todos os exames novamente: psicotécnico, legislação e de rua,
igualzinho a uma pessoa que nunca tirou
carteira.
Fiquem atentos quanto ao vencimento de sua CNH. Só por alto, fora a multa, para tirar novamente a CNH, fica por
volta de R$ 1.200,00 e leva + ou - de 2
a 3 meses, isso se você passar por tudo
da 1ª vez.
As mudanças começaram a valer no
dia 1º de janeiro de 2009. Serão incluídos novos conteúdos, além de uma nova
carga horária.
O Diário Oficial da União (DOU)
publicou (22/11/2008) uma resolução
do Conselho Nacional de Trânsito
(CONTRAN) que altera as regras para
quem vai tirar a carteira de motorista.
Entre as mudanças está a carga horária do curso teórico que vai passar de
30 para 45 horas aula e a do prático, de
15 para 20 horas aula. Serão incluídos
novos conteúdos, como as conseqüências da ingestão de bebidas alcoólicas e
cuidados especiais com motociclistas.
As mudanças começaram a valer no
dia 1º de janeiro de 2009. ALÉM DISSO: Providenciar com urgência a retirada do plástico e trocar o extintor por
um cheio.
Agora é norma do CONTRAN e
dá uma multa de R$ 127,50 para quem
for apanhado fora da lei: O extintor de
fogo obrigatório do carro tem que estar livre do plástico que acompanha a
embalagem.
Gilmar Alves Barbosa
Advogado e assessor júrídico do GEEC
[email protected]
ANUNCIE
CONTATO:
(37) 3222 7644 OU (37) 9803 4966
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Dos Namorados
É importante refletir neste mês dos namorados sobre a importância da união em sua
vida, sobre a responsabilidade que se tem para
com aquele que se ama, sobre o compromisso em assumir um relacionamento afetivo. Se
esta unido, se esforce por ser digno desta alegria, para a felicidade, ser constante, como um
rio tranqüilo que caminha seguro em direção
ao mar.
Como é bom ser amado e como é maravilhoso estar amando! O namoro é o começo
de um relacionamento, através do qual, forma a família, recebe o filho, edifica um lar e
ainda cultiva gentileza, educação, amizade, respeito, que são essenciais nos relacionamentos.
Por que ocorrem brigas constantes no
namoro?
Os namorados que não aceitam o outro
como ele é, passam a impor seus gostos e
desejos, a partir daí, ocorrem a aquela conhecida frase: “Vamos dar um tempo’’.
O tempo dura até um procurar o outro.
Os envolvidos não compreendem tantas idas
e vindas. Isto ocorre por insegurança, medo
do compromisso e a dificuldade de conciliar
alteridade. Só pode dar certo nesta nova chance,
se os dois dialogarem sobre o que foi o motivo do conflito e assim construirem um novo
comportamento sincero e aprenderem a conviver com os pontos divergentes. Em conclusão, é necessário que cada um procedam de
forma a evitar conflito, pois caso assim não
ocorra terminará o relacionamento.
Minha família não simpatiza com
meu namorado, como resolver?
A verdade é que o namorado é seu e não
da sua família, mas para tomar essa atitude
você terá que assumir essa postura e arcar
com as consequências. Se vocês realmente se
amam e se respeitam e esse relacionamento
não sé apenas um passatempo, converse sere-
namente com a sua
família. Exponha as suas razões e escute pacientemente as deles para que possa demonstrar o
seu caráter e conquistar a amizade dos familiares.
O que deve fazer uma pessoa que
ama e não é correspondida?
Cuidar da vida. Alimentar ilusões em torno de alguém que não corresponde às nossas
expectativas é marcar passo na jornada humana sofrendo inutilmente. A idéia de que
não se pode ser feliz sem um amor
correspondido exprime um equívoco cometido por pessoas que ainda não compreenderam que o amor à vida é a grande fonte de
felicidade.
Deve praticar sexo na fase do namoro?
A resposta é do(a) namorado(a). Você
tem maturidade biológica para o sexo?
Não falta-lhe a maturidade psicológica para
assumir as responsabilidades inerentes à atividade sexual, envolvendo compromisso, lealdade e sinceridade? O problema na atualidade, quanto ao namoro, é que as pessoas
tendem a confundir amor com sexo. Quando se fala em amar, pensa-se em “transar”.
Invertem-se as posições. Ligação afetiva, consolidada pela convivência.
Gilmar Alves Barbosa
Advogado e assessor júrídico do GEEC
[email protected]
GEEC abre novas vagas para o Inclusão Digital 40+
Curso de Informática para maiores de 40 anos
O Projeto Inclusão Digital 40+, que
oferece aulas de informática para maiores de 40 anos, está ampliando seu atendimento. No mês de julho outras turmas
serão abertas, somando um total de 120
vagas disponíveis.
Mário Zam dos Santos Faria, técnico
de som de 45 anos, é aluno da primeira
turma e conta que só utilizava o computador para ouvir música, mas a partir da
segunda aula de informática no 40+ sente que está ampliando seus conhecimentos. Mário agradece a iniciativa do GEEC.
“É uma chance para nós. As pessoas com
mais de 40 anos são excluídas e o 40+ é o
contrário disso, é uma oportunidade”, comemora.
O professor do curso, Leandro Mendes Mendonça, explica que a
metodologia é simples para facilitar para
os alunos. “Sigo um cronograma que
interessa aos quarentões, com um vocabulário sem termos técnicos, de modo
que facilite o entendimento”, esclarece
o professor e completa: “Para mim é totalmente novo e gratificante. Eles têm
uma felicidade enor me em qualquer
aprendizado, por menor que seja”, finaliza.
Mirian Ferreira Soares, costureira de
46 anos, é uma prova de que a iniciativa funciona. “Se não fosse essa iniciativa eu nunca faria um curso. Na nossa
idade é muito complicado, por isso te-
mos que dar parabéns ao nosso professor pela paciência”, comenta sorrindo a
costureira.
Outra jovem aluna do projeto é Maria do Carmo Andrade Faria, aposentada de 67 anos. Ela afirma que sempre
quis fazer um curso de informática, mas
como a predominância dos alunos das
escolas de informática é de jovens, desistiu. “Aqui estamos todos no mesmo
nível, de idade e de conhecimento, é bem
mais fácil aprender”, comemora.
As próximas turmas iniciarão as aulas em julho. Faça sua inscrição e participe! Entre em contato com o GEEC
pelo telefone (37) 3222 7644 e informe-se!
Junho de 2010
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Educação é bom e eu gosto
Autonomia dos processos de elaboração das políticas públicas para a
Educação: um bom presente para uma cidade centenária
Em breve, 2012, Divinópolis completará 100 anos. As datas, como pontas de
icebergs, devem orientar os navegadores –
todos e todas nós – ao trilharem os caminhos e a construção da história de um povo,
de um grupo social, de uma cidade. O centenário de Divinópolis é uma boa oportunidade para discutir os processos de construção das políticas públicas educacionais.
Neste texto, considerando o espaço reduzido, busca-se discutir a importância de o
município de Divinópolis implantar o Sistema Municipal de Educação, selando sua autonomia quanto à definição de políticas públicas, quanto à definição de calendários, currículos e objetivos e metas para o ensino no
município.
Desde a década de 1980 vem ganhando força, no Brasil, a tese da municipalização
do ensino. Essa discussão é antiga e tem suas
raízes em Anísio Teixeira, que já a defendia
em 1925. Para esse importante educador
brasileiro, a municipalização do ensino oferece vantagens de ordem administrativa, social e pedagógica. Que vantagens seriam essas?
Teixeira, ao defender a municipalização
do ensino, ressalta o fato de ser o professor
um elemento integrado ao seu local de trabalho (o município) e, principalmente, a possibilidade de pensar e organizar currículos e
calendários (entre outros), a partir da realidade municipal. Do ponto de vista administrativo também não restam dúvidas de que
a municipalização colaboraria com a discussão e com o enfrentamento dos problemas
educacionais.
A Lei nº 5692/71 já tratava timidamente
a questão dos Conselhos Municipais de Educação, mas é a Lei nº 9.394/96, a atual Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que estabelece com clareza os sistemas
municipais de ensino. A criação dos sistemas municipais de ensino, no entanto, é anterior a 1996,
datando de 1988, com a promulgação da
atual Constituição Federal. Sem dúvida, este
fato estimula a criação dos Conselhos Municipais de Educação, que passariam a ter
funções próprias, relativas ao seu sistema de
ensino, e não mais funções delegadas pelos
conselhos estaduais, ocupando espaço próprio na autonomia dos Municípios.
No seu artigo 11, a atual LDB estabelece
as incumbências dos municípios e, entre elas, a
organização, manutenção e desenvolvimento
dos órgãos e instituições oficiais dos “seus sis-
temas de ensino”. Embora a legislação aponte
também a possibilidade de os municípios continuarem atrelados aos sistemas estaduais, a
análise mais atenta dos artigos 12, 13, 14 e 15
da mesma lei evidencia a necessidade de as
cidades tomarem “as rédeas” da educação municipal, garantindo a gestão democrática do ensino público e assegurando a autonomia pedagógica, administrativa e de gestão financeira
das unidades educacionais e dos órgãos gestores
no nível municipal.
A criação dos sistemas municipais de ensino é condição imprescindível para que os
Conselhos Municipais de Educação possam
cumprir, de fato, seu papel. Do contrário, ao
invés de órgãos deliberativos e normativos, ao
invés de órgãos propositivos em relação às políticas educacionais, podem se tornar meros
apêndices decorativos.
Ainda quanto aos Conselhos Municipais
de Educação, vale lembrar que:
a) não podem ser confundidos com órgãos burocráticos, uma vez que possuem natureza própria;
b) não são órgãos de governo, mas, sim,
órgãos de Estado, falando em nome da sociedade civil. Assim, por não estarem ligados a
um governo específico (marcado pela transitoriedade de um mandato, seja ele qual for),
podem exercer importante papel no sentido
de evitar a descontinuidade, fator tão presente
nas políticas públicas no nosso país;
c) devem constituir-se como
fóruns representativos da sociedade civil, sendo espaços marcados pela pluralidade, pela presença de diferentes vozes políticas;
d) devem constituir-se como
órgãos de deliberação democrática
e de relevante interesse público, não
podendo, seus membros, serem remunerados.
Ainda que reconheçamos a
evolução democrática em curso no
país, resultado da construção das lutas populares que vêm se organizando
nos últimos anos, ainda há fortes resistências à descentralização do poder, questão central quando se discute a implantação de um Sistema Municipal de Educação. Essas resistências muitas vezes
se sustentam através de critérios e justificativas econômicas, o que não
pode ser aceito como tal. Afinal,
não se pode abrir mão da construção de um projeto social co-
letivo. E a plena autonomia para as decisões
político-educacionais, sem dúvida, é importante
para a construção permanente de um projeto
deste porte.
Os Conselhos Municipais de Educação,
que inicialmente foram concebidos como órgãos de controle e fiscalização (função hoje
exercita por outros conselhos como os do
FUNDEB e da Merenda Escolar), evoluíram
para a concepção de órgãos com uma função
normativa e propositiva no campo das políticas e diretrizes educacionais, devendo adotar
uma postura pró-ativa e não apenas reativa.
Assim, devem assumir a tarefa de:
a) ouvir a comunidade sobre os problemas educacionais;
b)caracterizar-se como fórum de articulação e mobilização das questões educacionais;
c) ser o guardião da autonomia da escola e dos direitos da criança e da cidadania;
d)promover o debate ininterrupto sobre a educação.
Tudo isso, só se faz possível, à medida
que os Conselhos (e, por extensão, seus conselheiros) tenham condições de trabalho e
possibilidade de decisão. O que não se fará
sem a implantação de um Sistema Municipal
de Educação.
Não restam dúvidas de que a construç ã o desse espaço político, desse salto para a
autonomia será um presente para o
centenário de nossa cidade.
José Heleno Ferreira
Professor da Rede Municipal de Ensino de
Divinópolis
Presidente do Conselho Municipal de
Educação de Divinópolis
Professor da FUNEDI/UEMG
Dúvidas e Questionamentos para:
[email protected]
Junho de 2010
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Divinópolis, cidade “Esperança”
Neste mês de junho,
Divinópolis comemora seu
98º aniversário. São noventa
e oito anos de muitas conquistas, transformações sociais, econômicas e culturais, e
que tivemos a honra e orgulho de ter como nossos representantes pessoas ilustres
como: Jovelino Rabelo, Dr.
Sebastião Gomes Guimarães, Fábio Notini, Jaime
Martins do Espírito Santo,
Antônio Martins Guimarães,
Dr. Zózimo, Osvaldo Machado Gontijo etc... Adélia
Prado, Prof. Carlos Altivo,
Prof. Mercemiro de Oliveira, dentre tantas outras personalidades, saudosas e tantas ainda em vida, que ajudaram e continuam ajudando a
construir a imagem de nossa
querida cidade do Divino
Espírito Santo. Hoje, temos
o dever, como autênticos
divinopolitanos, de continuar o desenvolvimento de nossa terra, melhorando a qualidade de vida de nossa gente
e o futuro de nossos filhos e
netos.
O
município
de
Divinópolis vem ao longo do
tempo,
crescendo
demograficamente, numa velocidade
impressionante. A população urbana
possui aproximadamente 97%, o “restante” 3%, vivem na zona rural da cida-
de. O município continua passando por
dificuldades estruturais, sociais e econômicas para atender a demanda da população. Periferias longínquas e desprovidas de serviços e equipamentos urba-
nos essenciais nascem e se
expandem; o mercado de
trabalho, muito aquém da
expectativa da população,
penaliza o trabalhador, que
tem no serviço público, a
esperança de poder contar com atendimento de
saúde mais qualificado,
educação mais dinâmica,
água com qualidade, saneamento básico, enfim, que
lhe traga mais satisfação e
bem estar social. A atuação do governo municipal é de interesse de toda
a sociedade. Portanto, verificar o desempenho sócio-econômico do município, visando o crescimento e desenvolvimento da cidade é sem dúvida nenhuma o principal
objetivo de todos nós, cidadãos divinopolitanos.
O município de
Divinópolis, além da explosão demográfica que
experimentou principalmente nas últimas décadas, graças ao desenvolvimento da siderurgia, sonho do inesquecível
Jovelino Rabelo, hoje uma
pujante realidade com diversas fundições capitaneadas pela internacional Siderúrgica Gerdau e ao
importante florescimento da indústria
da confecção, transformou-se, apesar
de jovem, na cidade-pólo de uma vasta públicos básicos e para formulação de
região do Centro Oeste de Minas.
políticas públicas que contribuirão para
melhorar a qualidade de vida dos moPrivilegiada com a sua situação geradores de Divinópolis e região.
ográfica, ligada por rodovias e via férGoverno, sociedade civil e setor prirea aos principais centros do país e a
vado devem, portanto, caminhar juntos
pouco mais de 100 Km da capital do
neste esforço. A idéia é que se amplie o
Estado, atraiu, como era de se esperar, a
fórum de discussão e ação com repredemanda de várias pessoas que migrasentantes de diversos setores da socieram de todas as regiões do país: alguns
dade que estejam comprometidos com
empolgados com as possibilidades de
a redução da desigualdade e,
investimentos – os atuais empresários;
consequentemente, com a melhoria dos
outros, em busca de oportunidade de
indicadores sociais.
empregos – os operários.
Este é um quadro sintético da situaNa esteira desse progresso, surgiram ção do nosso município que, se não é o
ou se agravaram sérios problemas, mor- melhor, é apesar de tudo, um dos memente nas áreas da habitação, saneamento
básico, educação, saúde, meio ambiente
e segurança. O jovem município que não
estava preparado para essa autêntica revolução, tem buscado soluções para
atender a forte demanda existente, já que
os recursos arrecadados não
correspondem ao faturamento que se
poderia esperar em razão da pequena
participação da área da confecção, na sua
maioria fábricas de fundo de quintal,
micro e pequenas empresas, que beneficiadas pela legislação em vigor, inclusive
de incentivos, pouco recolhem para os
cofres públicos; a área de siderurgia, com
as constantes crises, não assegura a estabilização e o necessário planejamento pelos poderes públicos.
A importância do processo histórico nas questões públicas, de um modo
geral, é fator primordial para que se tenham condições de analisar as necessidades constantes que as pessoas têm em
políticas sociais, como saneamento básico, infra-estrutura, renda
e acima de
tudo, qualidade de vida.
Neste sentido,
para
otimização
das políticas
públicas, torna-se necessário o conhecimento dos pontos fortes e de
vulnerabilidade do município. Tal conhecimento pode fornecer relevantes subsídios para a obtenção de recursos voltados para o melhoramento dos serviços
lhores do Estado de Minas e do Brasil,
mercê da ação dos seus filhos, natos ou
adotados, que elevaram Divinópolis, recentemente, à condição de uma das melhores cidades de Minas para se viver.
Parabéns Divinópolis... Parabéns
povo divinopolitano...
Caminhemos juntos e unidos para o
progresso de nossa terra.
Texto: Paulo César Pereira
Economista, especialista em
Gestão Estratégica e Finanças
Fotos: Patrícia
Rodrigues / PMD
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Junho de 2010
“Uma câmera na mão e uma idéia na cabeça”
Há 112 anos eram feitas as primeiras imagens brasileiras. Nascia o cinema nacional
No ano de 1896 desembarcam no
Rio de Janeiro, os Irmãos Lumière, criadores do cinema. Com eles, chega ao
nosso país a primeira sessão pública cinematográfica utilizando, exibida através
de um aparelho chamado Omniographo
(projetor de imagens animadas através
de uma série de fotografias).
Com o sucesso do evento, um empresário do ramo de entretenimento
inaugura a primeira sala fixa de exibições em 1897 e em junho de 1898,
são registradas as primeiras imagens
da Baía de Guanabara com uma
câmera Lumière. Assim, 19 de junho é considerado o Dia do Cinema Brasileiro.
Mas, ao contrário do que aconteceu na Europa e nos Estados Unidos, o cinema brasileiro demorou
para se desenvolver. Somente na
década de 1930 que surgiram as primeiras empresas cinematográficas,
produtoras de filmes do gênero chanchada.
O grande salto de desenvolvimento
do cinema nacional ocorreu somente na
década de 1960. Com o conhecido “Cinema Novo”, vários filmes ganharam destaque nos cenários nacional e internacional. Podemos dizer que o marco inicial
desta época de prosperidade cinematográfica nacional foi o lançamento do filme “O Pagador de Promessas”, escrito e di-
rigido por Anselmo Duarte. Foi o primeiro filme nacional a ser premiado com
a Palma de Ouro do Festival de Cinema
de Cannes.
Com o lema “uma câmera na mão e uma
idéia na cabeça”, outros diretos impulsionam o Cinema Novo. Os filmes deste
período começam a retratar a vida real,
mostrando a pobreza, a miséria e os problemas sociais, dentro de uma perspec-
tiva crítica, contestadora e cultural. Neste contexto, aparecerem filmes como
“Deus e o diabo na terra do Sol” e “Terra em
transe”, ambos do diretor Glauber Rocha. Outro cineasta que também merece
destaque neste período é Carlos Diegues,
autor de Ganga Zumba.
As décadas de 1970 e 1980 representam um período de crise para o cinema
nacional. A crítica e os grandes proble-
mas nacionais saem de cena para dar
espaço para filmes de consumo fácil,
com temáticas simples e de caráter sexual, muitas vezes de mau gosto. É a
época da pornochanchada. A qualidade é deixada de lado, e os cineastas,
muitos deles sem representatividade no
cenário nacional, começam a produzir
em larga escala.
Mesmo neste período, alguns cineastas resistem a onda e procuram
produzir filmes inteligentes e bem
elaborados. Podemos destacar os
seguintes filmes neste contexto:
“Aleluia Gretchen” de Sílvio Back; “Vai
trabalhar vagabundo” de Hugo
Carvana e “Dona Flor e seus dois maridos” de Bruno Barreto.
A década de 1990 é marcada
pela diversidade de temas e
enfoques. O filme passa ser um produto rentável e a “indústria cinematográfica” ganha impulso em busca de
grandes bilheterias e altos lucros.
Neste sentido, as produções brasileiras
procuram atender públicos diversos.
Comédias, dramas, política e filmes de
caráter policial são produzidos em território nacional. Com políticas de incentivo e empresas patrocinadoras, o Brasil começa a produzir filmes que mobilizam grande número de espectadores.
Hoje, nosso cinema é conhecido e
respeitado m todo mundo. Temos
grandes obras cinematográficas que receberam indicações a Oscar, como “O
Quatrilho”, “Central do Brasil” e “Cidade de Deus”, este foi indicado nas
categorias: Direção, de Fernando
Meirelles, Fotog rafia, de César
Charlone, Edição, de Daniel Rezende e
Roteiro adaptado, de Bráulio
Mantovani.
Texto retirado do site
www.wikipedia.org
Adaptado por Gracielle Castro
Jornalista - Assessora de Comunicação
do GEEC
[email protected]
Junho de 2010
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Reciclagem do Óleo Vegetal
Os óleos vegetais pertencem ao
grupo de lipídeos que são compostos
hidrofóbicos, ou seja, não são
solubilizados na água. A maior parte do
óleo vegetal produzido e consumido no
Brasil vem da soja. Eles são constituintes
básicos da dieta de todos os animais e
estão presentes em proporções variadas
nos principais tipos de alimentos
consumidos pelo homem. Na
alimentação humana, os óleos vegetais
são usados para três finalidades básicas:
preparo de alimentos, tempero de
saladas e componente de alimento.
Dados relativos ao nosso País,
mostram que cerca de 125 mil toneladas
desse resíduo são descartadas no
ambiente e apenas 3 mil toneladas são
recolhidas.
O óleo vegetal usado pode ser
utilizado na fabricação de ração animal,
sabão ou biodíesel. Sua reciclagem é a
grande solução para uma série de
problemas ambientais.
Principais problemas
Eutrofização das águas - Em ecologia, chama-se eutrofização ou eutroficação ao fenômeno causado pelo excesso
de nutrientes (compostos químicos ricos em fósforo ou nitrogênio) numa massa de água, provocando um aumento
excessivo de algas. Estas, por sua vez, fomentam o desenvolvimento dos consumidores primários e eventualmente de
outros elementos da teia alimentar nesse ecossistema. Este aumento da biomassa pode levar a uma diminuição do
oxigênio dissolvido, provocando a morte e consequente decomposição de muitos organismos, diminuindo a qualidade
da água e eventualmente a alteração profunda do ecossistema.
Mau funcionamento da rede pluvial ou de esgotos – O descarte inadequado do óleo vegetal pode causar entupimentos
na rede de drenagem urbana.
Impermeabilização do solo – O óleo impermeabiliza o solo aumentando o risco de enchentes.
Pragas urbanas – Como a proliferação de baratas e ratos.
Lívia Teixeira de Freitas
Estudante de Ciências Biológicas.
“O futuro não é algo que simplesmente acontece por si mesmo. Estamos criando o amanhã neste mesmo
momento. Hoje em dia muitas pessoas sentem-se como meros espectadores dos fatos globais. Mas devemos
aprender que todos nós somos atores e que estamos modelando nosso futuro agora mesmo”.
Jostein Gaarder
Recomeçar do fim...
Um Ipê Amarelo foi cortado e seu tronco foi transformado em
um poste.
Após o poste ser fincado na rua, foram instalados os fios da
rede elétrica.
Eis que a árvore se rebela contra a maldade humana e resolve
não morrer.
Mas a reação foi pacífica, bela e cheia de amor.
Rebrotou e encheu-se de flores.
Assim é a natureza...vencedora !
Evento acontecido em Rondônia
Texto publicado no jornal da cidade
Junho de 2010
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Atividade Física na Terceira Idade
Nunca é tarde para começar...
A atividade física é um ponto
importante na qualidade de vida do idoso.
No entanto, o tipo de exercício a ser
realizado depende do organismo e da
vontade de cada um. Por essa razão, dois
fatores são preponderantes na escolha da
atividade física. Primeiramente, o idoso
precisa olhar para si e ver qual a sua
capacidade funcional nas atividades do diaa-dia, como subir as escadas de um ônibus,
carregar panelas de pressão, arrumar
camas, abaixar-se para ver o forno, por
exemplo. A atividade física irá melhorar sua
capacidade de desempenhar essas e outras
tarefas cotidianas. Antes do início da prática
de exercícios, o idoso deve passar por uma
avaliação médica cuidadosa e realização de
exames. Isso permitirá ao médico indicar a
melhor atividade, que pode incluir:
caminhada, exercício em bicicleta ergométrica,
natação, hidroginástica e musculação. Existem
importantes benefícios do treinamento de
força muscular no adulto e na terceira idade.
Principais benefícios:
·
·
·
·
·
·
Melhora da velocidade de andar;
Melhora do equilíbrio;
Contribuição na manutenção e/ou
aumento da densidade óssea;
Ajuda no controle do diabetes, artrite,
doença cardíaca e dos problemas com
colesterol alto e hipertensão;
Melhora da ingestão alimentar;
Diminuição da depressão.
Uma das principais causas de acidentes
e de incapacidade na terceira idade é a queda
que geralmente acontece por anormalidades
do equilíbrio, fraqueza muscular, desordens
visuais, anormalidades do passo, doença
cardiovascular, alteração cognitiva e consumo
de alguns medicamentos. O exercício contribui
na prevenção das quedas uma vez que
fortalece os músculos das pernas e costas,
melhora a sinergia motora das reações
posturais, incrementa a flexibilidade, mantém
o peso corporal e melhora a mobilidade.
Segundo dados científicos a
participação em um programa de
exercício leva à redução de 25% nos
casos de doenças cardiovasculares, 10%
nos casos de acidente vascular cerebral,
doença respiratória crônica e distúrbios
mentais. Talvez o mais importante seja
o fato que reduz de 30% para 10% o
número de indivíduos incapazes de
cuidar de si mesmos, além de
desempenhar papel fundamental para
facilitar a adaptação à aposentadoria.
Por isso é necessário estimular uma alimentação rica em fibras, cálcio, ferro e proteína. Devem ser evitados os vegetais
flatulentos (brócolis, pepino, pimentão, couve-flor, repolho, etc.) porque o acúmulo de
gases pode provocar dores e males digestivos, além de problemas circulatórios. As
restrições de ordem médica também devem
ser observadas, com cuidado, na dieta do
idoso.
Cuidar do corpo é fundamental para
garantir boa forma, saúde e disposição. Mas
não adianta nada pensar só no corpo e deixar a cabeça de lado. Afinal, sem um incentivo, em dado momento a pessoa acaba desistindo, porque o gostoso da vida é fazer as
coisas com prazer.
Dicas ou cuidados:
· Evite fazer exercícios físicos sob o sol
forte;
· Tome água moderadamente antes,
durante e depois da atividade física;
· Use roupas leves, claras e ventiladas;
· Não faça exercícios em jejum, mas
evite comer demais antes da atividade física;
· Use sapatos confortáveis e macios;
· Praticar atividades apenas quando
estiver se sentindo bem;
· Iniciar as atividades lenta e
gradualmente;
· Evitar o cigarro e medicamentos para
dormir;
· Alimentar-se até duas horas antes do
exercício;
· Respeitar seus limites pessoais;
Alimentação ideal: o idoso, muitas
vezes, pode ser acometido de prisão de ventre pela falta de consumo de frutas e verduras, pela diminuição de sua atividade física e pela consequente atonia muscular. O
baixo consumo de alimentos ricos em proteínas, ferro e cálcio pode acarretar lenta
regeneração dos ossos e feridas, predisposição à anemia e menor resistência às infecções.
Lorena da Silva
Diretora Tecnica do IAFLA
[email protected]
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Desporto Orientação em Divinópolis
Desde agosto do ano passado,
o Desporto Orientação está sendo trabalhado em escolas públicas
gratuitamente. O trabalho é totalm e n t e s e m f i n s l u c r a t i v o s. O
CEFET Campus de Divinópolis,
já for mou uma turma, o que trouxe mu i t o s r e s u l t a d o s p o s i t ivo s.
No mesmo mês o grupo participou no CEMO – Campeonato Estudantil Mineiro de Orientação, na
cidade de Três Corações, MG com
a classificação de atletas em pri-
meiro, segundo e terceiro lugares
da Categoria H14N (Homem - 14
anos - Novato).
O grupo foi premiado com apenas
nove atletas participantes e ainda trouxe
um glorioso quarto lugar a nível estadual Em Setembro de 2009 houve a participação no CBEUO – Campeonato Brasileiro Estudantil e Universitário de Orientação, em Belo Horizonte, no qual a
equipe obteve também o quarto lugar a
nível nacional com o mesmo grupo de
orientistas.No momento o
O passo seguinte do Desporto Orientação foi a realização
do curso de iniciação gratuitamente para o Projeto Pró- Adolescente iniciando dia 07 de maio de 2010, com palestra inicial para
três turmas diferentes. Projeto este mantido pelo GEEC – Grupo Educação Ética e Cidadania, com apoio da Prefeitura Municipal através da Secretaria de Desenvolvimento Social.
O curso foi ministrado também pelo Professor mestre em
Educação, possuidor de Licenciatura plena em Educação Física,
Diretor executivo do IAFLA – Instituto de Atividade Física e
Lazer do GEEC, responsável pelas ações nas escolas anteriores,
Presidente do CODIV – Clube de Orientação de Divinópolis.
Informações no GEEC ou no CODIV-Clube de Orientação de Divinópolis/Espaço de Vida Saudável, Avenida Antonio
Olimpio de Morais, 930 – Centro – Próximo do Mercado Municipal.
Luiz Antonio de Castro Mello
Professor de Educação Física e Diretor
Executivo do Instituto de Atividades
Físicas e Lazer (IAFLA)
[email protected]
trabalho é realizado na Escola Municipal Hermínia Corgozinho, nos mesmos
moldes da escola anterior, com excelentes
resultados, o que culminou na realização no
dia 17 de abril de 2010 do I COEID – Campeonato de Orientação Estudantil
Interescolar de Divinópolis. Com a participação de três instituições; CEFET Campus
Divinópolis, Escola Municipal Hermínia
Corgozinho e a UEMG- com alunas do
Curso de Biologia. Competição esta realizada no Parque de Ilha.
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Junho de 2010
Dificuldade de comunicação
Repercussão no relacionamento entre o casal
A relação conjugal pressupõe o envolvimento de duas pessoas diferentes, fato que
implica na coabitação de individualidades em uma conjugalidade, que para ser bem
sucedida necessita da negociação constante entre percepções de mundo e significações
diferentes para as situações cotidianas
(FRANCISCHETTO, 2006)
O relacionamento
entre o casal é
permeado por percepções e construções de
significados particulares sobre situações cotidianas, esta diferença
de percepção ocasiona
dificuldades de comunicação.
Freqüentemente
casais desenvolvem
muito cedo em sua
vida crenças básicas
sobre relacionamentos
em geral, e sobre a natureza das relações entre
casais. Essas crenças podem ser originadas a partir da observação de outros relacionamentos, tais como o dos pais,
ou refletir expectativas desenvolvidas a partir
de namoros precoces ou de uma idealização
sobre o que deveriam ser relacionamentos.
O diálogo entre o casal, atualmente, tem
se tornado bastante dificultado. Muitos
impasses são resultados de problemas de
comunicação como, percepção inadequadas,
mal-entendidos, falta de respeito, pouca atenção, entre outros.
Quando o casal não consegue ajustar suas diferenças, podem ocorrer conflitos que necessitam de uma intervenção em busca da ressignificação proporcionando a redefinição dos moldes
da relação, conferindo novo sentido
para a realidade do casal e a superação
de dificuldades, inclusive comunicativas,
que possam ter surgido no relacionamento.
A comunicação entre
o casal deve possibilitar
como resultado a compreensão mútua, os parceiros
devem ser capazes de
identificar e expressar seus
pensamentos, sentimentos
e necessidades de forma
clara e direta. Ao mesmo
tempo, cada um deve estar disponível e aberto para
considerar o ponto de vista do outro; o processo de
comunicação é um dos fatores mais importantes
para a interação.
Torna-se necessário
para a compreensão mútua, o entendimento das
verdades internas, muito
particulares de cada um, mais antigas que
a constituição do vínculo e pertinentes a
uma trajetória particular nem sempre
acessível, mas que necessita ser considerada para o estabelecimento de um bom
relacionamento.
Maria Aparecida Reis Carvalho
Psicóloga ISTS
[email protected]
Atendimento Gratuito de Homeopatia
Toda sexta-feira na sede do GEEC
Das 18h às 21:30h
Interessados devem fazer o agendamento com Nuta pelo telefone
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Junho de 2010
O uso das essências florais na gravidez
O uso de essências florais traz resultados muito positivos na gestação dando à
mulher grávida um maior equilíbrio psicoemocional nesta etapa tão importante em sua
vida. Outro ponto importante a ser considerado é trabalhar no sentido de promover o
suporte familiar, pois é um período marcado por muitas mudanças e também por uma
grande necessidade de apoio que deve ser de todas as pessoas “próximas”, incluindo o
pai do bebê, mesmo que os pais não estejam se relacionando afetivamente. Em relação
ao pai da criança, mostrar para a futura mãe que o bebê precisa do apoio dos dois,
independente se permanecerão ou não juntos como casal.
A chegada de um filho, mesmo a mãe não querendo aceitar, direciona para uma
nova etapa de sua vida que acrescenta responsabilidades e a busca em adquirir novas
habilidades para com os cuidados do bebê, principalmente no caso de ser o primeiro
filho. Todas as mudanças que acontecem neste período refletem diretamente no estado
psicoemocional e isso “mexe” muito, “emocionalmente falando”, com a futura mãe. No
sentindo de promover o equilíbrio psicoemocional tão necessário nessa fase, que a terapia floral “fará toda a diferença” no suporte terapêutico que será dado à paciente.
Júnior Valadares
Nutricionista e terapeuta especializado em tratamentos naturais
[email protected]
Massagem para gestantes
Os benefícios que as massagens
proporcionam às pessoas estão cada vez
mais se tornando conhecidos pelos adeptos
das terapias naturais. Entre estes benefícios
estão o relaxamento, o bem estar, o alívio
de dores nas costas, dores musculares em
geral, etc. E por isso, cada vez mais, devido
aos incômodos gerados pela gravidez, como
o aumento de peso e inchaços, que acabam
gerando dores lombares e outros
desconfortos, as mulheres grávidas têm
buscado o auxílio dos massoterapeutas
para que estes males sejam atenuados.
Obviamente, sempre consultando seu
médico, as gestantes devem procurar o
tratamento massoterápico, não só para
aliviar as dores nas costas, pés e pernas,
mas também para prevenir problemas na
pele causados pelo ganho súbito de peso
e após o nascimento do bebê, pela
diminuição repentina da barriga, que
costumam deixar sequelas permanentes.
A massagem neste caso vai ajudar a
hidratar, amaciar e tonificar a pele.
As massagens podem variar de acordo
com a necessidade e interesse de cada
cliente. Podem tanto serem aplicadas nas
regiões mais comuns como costas, barriga,
pernas e pés, mas também podendo se
estender aos braços, mãos e rosto.
Além da gestante levar uma gravidez
bastante tranquila, o bebê também recebe
os benefícios, já que a futura mamãe estará
sem o stress habitual do dia-a-dia devido
às massagens.
Ramon de Assis
Terapeuta homeopata e moassoterapeuta
[email protected]
Relação entre Saúde e Meio Ambiente
Todos querem uma vida saudável, longe das doenças, mas nem todos se preocupam com a saúde do meio em que vivemos. É
importante lembrar que o Meio Ambiente e o seu perfeito estado está intimamente ligado à qualidade de vida e ao bem estar da
população. Infelizmente, o não tratamento do esgoto é uma realidade da maioria das cidades brasileiras, o que provoca a morte de
milhões de pessoas todos os anos, por doenças decorrentes de infecção por água contaminada.
De acordo com estudiosos, para cada dólar que o governo investe em saneamento básico, quatro são economizados em internações
hospitalares decorrentes de moléstias provocadas pela falta de redes de água e esgoto. Mas a política de saneamento no Brasil ainda não
atende às necessidades da população.
Outro fator que relaciona a nossa saúde com o meio em que vivemos é o aumento de doenças causadas pela poluição atmosférica.
A poluição atmosférica caracteriza-se basicamente pela presença de gases tóxicos e partículas sólidas no ar. As principais causas desse
fenômeno são a eliminação de resíduos por certos tipos de indústrias e a queima de carvão e petróleo em usinas, automóveis e sistemas
de aquecimento doméstico. Um recente estudo da OMS revelou que a poluição emitida pelos carros nesses países mata mais gente do
que os acidentes de carro.
Cuidar do meio ambiente é cuidar de nós mesmos e das próximas gerações!
Texto retirado do site www.boasaude.uol.com.br
Adaptado por Gracielle Castro
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Contextualizando o Espiritismo
As fluidoterapias nas Casas Espíritas II
No movimento espírita, segundo
estamos vivenciamos, há confrades que
não aceitam com tranqüilidade certos
procedimentos costumeiros nas Casas
Espíritas, como a fluidificação de águas
e os passes. Sempre que temos oportunidade empreendemos a divulgação e esclarecimentos sobre essas fluidoterapias,
que, a nosso entender, são de
inquestionável importância.
Não bastasse a tradição e a ampla
aceitação dessas terapias por quase a totalidade dos freqüentadores dos Centros
Espíritas, ainda para reforço, vamos encontrar a manifestação esclarecedora de
Bezerra de Meneses, luminar do Espiritismo no Brasil, que através da austera
mediunidade de Divaldo Pereira Franco, nos trouxe valioso ensinamento a respeito, na obra “Loucura e Obsessão” – cap.3,
pág.40. Ainda, além desse iluminado
Espírito, encontramos judiciosos
ensinamentos com o nosso tão querido
Emmanuel, pelas páginas de “O
Consolador” e ensinamentos amplamente
difundidos nas obras do conhecidíssimo
e querido, André Luís, psicografados
pela mediunidade amorável do saudoso médium Francisco Cândido Xavier.
Outras inúmeras obras de múltiplos autores, encarnados ou não, com autoridade abordam de forma clara, precisa e
orientadora, mostrando-nos a indiscutível excelência desses recursos dispensada
pelo Pai, na sua Infinita bondade, para
benefício dos homens.
No trato diário com os mais variados tipos de disfunções físicas e psíquicas, aprendemos – a duras penas – e com
a caridosa assistência de Amigos Espirituais, que nos orientam em nossas lidas
espíritas, que as doenças não têm origem
no corpo somático que apenas as refletem, por projeção do Espírito do paciente. Sem que se lhe conceda um tratamento espiritual, para o burilamento da
Notas e Notícias
Continuam as inscrições para o
Grupo de Estudos Avançados de
Temas Espirituais, com João Balbi.
Enconstros todas as quartas-feiras,
das 18h30 às 21h
Inscrições gratuitas
Início dependendo do
preenchimento das vagas.
Travessia
(Programa Espírita)
TV Candidés - Divinópolis
Sábado às 8:30h
[email protected]
sua moralidade e harmonização do seu
mundo interior, com salutares efeitos
comportamentais, nada será conseguido,
mesmo com a fluidoterapia.
Entendamos que essas terapias dispensadas aos pacientes nas Casas Espíritas, não
visam encontrar, por si só, a solução definitiva do problema, mas militam no sentido de conceder ao necessitado, ambiente
e suporte para a sua renovação íntima que
venha refletir em sua constituição somática.
Embora sejam apenas meios de alcançar
um objetivo maior, elas são úteis e, em
alguns casos, até indispensáveis. É chegado o momento de voltarmos as nossas
atenções para a elaboração de programas
sérios visando estudos completos para
bem aprendermos e apreendermos sobre
essas terapias e, assim, melhor e mais conscientes, possamos servir na Seara de Jesus.
Não perca na próxima edição: A
última parte do texto
“As fluidoterapias nas Casas
Espíritas”
William Tonelli
Advogado e Professor Universitário
[email protected]
Palestras Públicas
Relações Humanas entre Pais e
Filhos
Todos os sábados às 16h30min
Centro Espírita Estudantes do
Evangelho
Rua Rio Grande do Sul, 270
Centro - Divinópolis - MG
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Opinião Espírita
Espiritismo e Meio Ambiente
Nos últimos anos as preocupações com
o meio ambiente têm aumentado muito em
virtude das intensas alterações climáticas e
das previsões sombrias de organismos
especializados para as próximas duas ou três
décadas, caso não se reverta já a trajetória
que a humanidade tomou, rumo ao colapso
ambiental.
Não se trata de catastrofismo. O uso irracional dos recursos naturais, como se a
Terra fosse ainda habitada por um ou dois
bilhões de seres que sobrevivem da economia de subsistência, vem provocando
forte e rápida degradação ambiental, com
reflexos imediatos que se mostram pelos
ciclos de frio e calor, chuva e estiagem,
cada vez mais incertos, provocando danos na produção dos bens necessários
para abastecer os mais de seis bilhões de
encarnados.
A ECO-92, uma conferência mundial realizada no Rio de Janeiro para tratar
desses assuntos, trouxe escassos resultados práticos. Os países industrializados se
recusam a reduzir seu ritmo de poluição
ambiental. Principalmente os EUA não
aderem aos projetos de preservação e recuperação do meio ambiente, pois entendem que a queda da produção industrial
lhes traria graves perdas nos campos militar, econômico e político perante as demais nações. E a vida, quanto vale? Quanto
custa a sobrevivência na Terra?
Torna-se, cada vez mais, indispensável
um processo de conscientização geral quanto a essa situação do planeta. Essa
conscientização passa pela reeducação geral das pessoas no que se refere à sua relação com a terra que nos provê os recursos
para a sobrevivência material e para evolução espiritual.
Quando falamos de educação não nos
referimos exclusivamente à educação for-
mal. Essa reeducação para uma vida saudável, em equilíbrio com o meio em que vivemos, deve ir mais além, para a ecologia humana, que nos propõe uma vida mais feliz
na relação do nosso ambiente interno com o
ambiente externo.
Todos os seres e coisas estão intimamente ligados e devemos acionar todos os meios
possíveis para essa mudança cultural, inclusive contando com as instituições espíritas.
Os livros organizados por Kardec não
tratam especificamente de ecologia, mas não
deixam de demonstrar a relação direta e estreita do homem com a natureza e sua responsabilidade para com ela. Nos tempos da
codificação espírita as prioridades eram outras. Hoje, temos que nos atualizar quanto às
necessidades do homem do século XXI, que
incluem, além de sua permanente e crescente espiritualização, uma relação cada vez mais
harmoniosa com o ambiente material que
nos acolhe para as experiências na vida terrena.
Há pouca literatura sobre as relações entre o espiritismo e a ecologia, e ainda são
poucos os expositores que se lembram de
incluir temas correlatos em suas palestras.
Enquanto isso, as florestas vão desaparecendo, os rios vão secando e há uma drástica
redução na biodiversidade planetária que trará
prejuízos num futuro próximo, com certeza.
Não há dúvida de que tudo isso é do conhecimento da Espiritualidade encarregada
de conduzir os processos evolutivos na Terra. Mas, não podemos esquecer que todos
nós fazemos parte dessa rede de vida, e que
cada um é co-responsável pelo que acontece
neste planeta. Não podemos simplesmente escamotear a realidade do que ocorre
ou transferir a responsabilidade do que
acontece ou vier a acontecer para os
desencarnados.
A evolução na Terra acontece em ritmo de revezamento. Levas de Espíritos
de vários níveis evolutivos se alternam periodicamente para atender a necessidades
pessoais e também contribuir para o progresso geral. Ninguém passa pelo planeta
sem deixar sua marca, que pode ser de
auxílio ao avanço geral ou de prejuízo para
as partes ou para o conjunto. Cada um
certamente receberá o mérito ou o
demérito pelas suas ações, pelo bem que
fez e pelo bem que deixou de fazer, tanto
quanto pelo mal que causar.
Talvez seja hora das questões
ambientais começarem a fazer parte da pauta de atividades e interesses espíritas. O ser
humano, qualquer que seja sua idade física, é
passível de (re)educação e todo acréscimo de
conhecimento nesse sentido representa uma
força positiva a mais e danos menores para o
futuro.
Paulo Santos
Sociólogo e professor univeresitário
[email protected]
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Clube do Livro
Espírita
Junho
ROMANCE
Noiva (A)
Autor(es): Jairo Avellar,
Elizabeth D’esperance
Editora: ITAPUÂ
Elizabete D’esperance nos retrata a história da
rainha Isabel de Angoulême, segunda esposa
de João Sem Terra. Após anos de sofrimento é
encaminhada à terapia espírita encontrando grande alívio. Porém, devido as terríveis investidas
de entidades cruéis, seu corpo físico já se encontra sem perspectiva de cura. Graças a ação amorosa dos Benfeitores espirituais a enferma conquista um estado de fé e serenidade que beneficia todos ao seu redor.
Notas e Notícias II
O estudo orientado da Doutrina Espírita será transmitido também
pela Internet.
Todas as quintas-feiras, das 20:15h às 21:15h
www.panoramaespirita.com.br
Interessados em participar pessoalmente procurem o GEEC no
mesmo dia e horário.
PROMOÇÃO DE LIVROS
Desejo de Vingança
Autor(es): Margarida da
Cunha, Sulamita Santos
Editora: LUMEN
Gênero: Romance
Páginas: 528
De: R$37,90
Por: R$14,00
Entender Conversando
Autor(es): Hércio Marcos
Cintra Arantes, Emmanuel,
Francisco C. Xavier
Editora: IDE
Gênero: Entrevista
Páginas: 192
De: R$20,50
Por: R$12,00
DISSERTAÇÕES
Por uma vida melhor
Autor(es): Richard Simonetti
Editora: CEAC
Para quem deseja uma existência melhor,
indispensável buscar a melhor parte da
existência. O autor nos oferece, com clareza,
objetividade e bom humor, os caminhos para
essa procura, passando por nossa integração
no Centro Espírita, esse hospital para os
males da Terra, essa escola de iniciação para os
valores do Céu, essa oficina de trabalho para a
conquista dos valores espirituais, esse templo
sagrado de comunhão com Deus. De
permeio, o dirigente espírita encontrará aqui
valiosas sugestões para aprimorar e dinamizar
o trabalho sob sua responsabilidade.
INFANTO-JUVENIL
Sabia do Sabiá?
Autor(es): Regina Timbó
Editora: IDE
Na Floresta Encantada, o Sabiá era o grande
cantor do momento. Infelizmente, por se
achar melhor que todos, não se misturava
com ninguém. Até que, um dia, surgiu o
novo concurso “Som da Natureza”. E agora,
o que será do Sabiá? Quem vai vencer o concurso? Todos já estão se preparando. E o
Sabiá? E você, sabia do Sabiá?
Encontros no Tempo
Autor(es): Hércio Marcos
Entrevistas
Autor(es): Hércio Marcos
Cintra Arantes, Emmanuel,
Francisco C. Xavier
Cintra Arantes, Emmanuel,
Francisco C. Xavier
Editora: IDE
Gênero: Entrevista
Páginas: 192
Editora: IDE
Gênero: Entrevista
Páginas: 192
De: R$20,50
Por: R$10,00
Terra e o Semeador (A)
Autor(es): Hércio Marcos
Cintra Arantes, Emmanuel,
Francisco C. Xavier
Editora: IDE
Gênero: Entrevista
Páginas: 192
De: R$20,50
Por: R$10,00
Força do Destino (A)
Autor(es): Maria Yvonne
Santana Ramaciotte,
Sebastião Martins
Editora: IDE
Gênero: Romance
Páginas: 352
De: R$28,00
Por: R$14,00
De: R$20,50
Por: R$10,00
No Mundo de Chico
Xavier
Autor(es): Emmanuel,
Elias Barbosa, Francisco
Cândido Xavier
Editora: IDE
Gênero: Entrevista
Páginas: 192
De: R$20,50
Por: R$10,00
Chico Xavier - Uma vida
de amor
Autor(es): Ubiratan
Machado
Editora: IDE
Gênero: Biografia
Páginas: 128
De: R$19,50
Por: R$10,00
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Perante as vicissitudes da vida
Muitos entendem erroneamente o
verdadeiro significado da palavra vicissitudes, entendendo-a como aqueles vícios e dificuldades que se passam, normalmente no projeto de cada
vida. Porém, devemos entender “vicissitudes” como as contingências inevitáveis externas e internas do homem.
Constituem as vicissitudes da vida
tudo aquilo que não é possível ao homem evitar, são as coisas inevitáveis;
são as inevitabilidades próprias determinadas pelo Creador.
Desta forma existem as vicissitudes externas, que são aquelas
provocadas pela natureza corporal,
temporal e espacial as quais o homem,
quando reencarnado está submetido:
as doenças próprias da matéria, a velhice, a gravidade, ao calor do sol, ao
cansaço e todas demais conseqüências da condição do estágio evolutivo
da condição material.
Mas existe a inevitabilidade interna, que é a colheita de nossas próprias
plantações. Somos livres para plantar,
mas não para colher. Colhemos inevitavelmente aquilo que plantamos e essas
vicissitudes também se manifestam em
nós, sejamos encarnados ou
desencarnados.
Podemos, então, perante essas vicissitudes internas ou externas, nos revoltar, maldizer Deus, amaldiçoar a natureza, revoltando-nos e albergando dentro
de nós sentimentos de ódio e outros da
mesma categoria.
Podemos, porém, buscar o sentimento da resignação. Resignação significa
ressignificação. Resignificar as vicissitudes compreendendo as Leis Naturais
Divinas, as Leis Morais, compreendendo o sentido de cada vicissitude em nossa vida, pois, compreendendo podemos
aceitar e aceitando, podemos evoluir com
elas, crescer, aprender e se superar.
A melhor atitude, então, será
sempre dentro do livre arbítrio,
a capacidade de reação com
consciência, paciência e compreensão.
Pscicofonia do Espírito João, obtida no
GEEC dia 18 de Fevereiro de 2010
Atendimento Fraterno
Tenho uma situação com um pa-
Espírito Protetor, mas também
rente. Ele já é bastante idoso e os estão perto de nós Espíritos que
médicos detectaram demência às vezes querem nos prejudicar
nele, que, por isso, fala coisas sem por vingança pelos nossos erros
sentido e tem esquecimentos. No do passado.
entanto, ele tem visões, vê pesso- Quando estamos ainda criança e
as na casa dele constantemente. quando chegamos à velhice, é
Isso pode ser consequencia da muito comum começar a ver os
demência, porém, tenho medo Espíritos que nos rodeiam. Seja de
que ele esteja realmente sendo parentes que já desencarnaram
perturbado. Existe alguma orien- há muito tempo e que estão ali
para nos auxiliar na transição do
tação para estes casos?
Nome Érika Lima - Holambra/SP plano físico para o plano espiritual,
ou mesmo Espíritos desafetos.
Prezada amiga Érika!
Mas que na verdade estes irmãos
Boa tarde!
desencarnados que nos perseguem
Que a Paz do Cristo esteja com precisam é de muita oração, pois
você!
sofrem terrivelmente, apesar do
ódio em seus corações. Mas o mais
Querida Amiga!
importante de tudo é que jamais
Nós estamos constantemente estamos desamparados, pois Jesus
rodeados de Espíritos, desde está sempre atento às nossas
Espíritos que nos são caros, nosso dificuldades.
Neste caso, é importante a oração
sempre, pois a prece sincera é um
bálsamo para as dores. Faça
também o Evangelho no Lar.
Independente de qualquer religião
que sigamos, temos que ter em
mente que Deus é Pai de todos nós,
e jamais desampara seus filhos. Ore
mais, ore sempre, peça e agradeça.
Leia mais as obras Espíritas, pois
assim começará a entender melhor
o que está acontecendo com o seu
parente. Se for possível, vá ao Centro
Espírita tomar um passe, leve uma
garrafa de água e peça para
fluidificar para você e seu parente.
Não se preocupe, pois tudo passa.
Estaremos orando por você.
Um grande Abraço!
Muita Paz!
Sérgio Bebiano
Voluntário do Portal
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