miércoles 28 de octubre
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miércoles 28 de octubre
1 MIÉRCOLES 28 DE OCTUBRE AULA MAGNA 10:00- 10:30 Inauguración Dra. Estela Morales Campos Coordinadora de Humanidades Dr. Domingo Alberto Vital Díaz Director del IIFL Dra. Martha Montemayor Aceves Coordinadora del Centro de Estudios Clásicos Dra. Lourdes Santiago Martínez Vicepresidenta de la AMR Dra. Maria Cecília de Miranda Nogueira Coelho Presidenta de la ALR Dr. José Eduardo Franco Secretario General de la OIR Dr. Gerardo Ramírez Vidal Presidente de la OIR 10:45- 11:30 Diagnósticos do presente e retórica da futuro da obra do Padre António Vieira José Eduardo Franco Moderador: Gerardo Ramírez Vidal 3 16:45- 17:15 11:30- 12:15 Retórica e a metáfora do espelho em Platão e António Vieira Maria Cecília de Miranda Nogueira Coelho Moderador: Lourdes Santiago Martínez Frei Miguel de Contreiras. A construçao retórica de um mito fundacional das Misericórdias Portuguesas Joana Balsa de Pinho Moderador: José Eduardo Franco 12:15- 13:00 Educational Discourse in Roman ComedyFathers, Tutors, Slaves and Courtesans in Plautus’ Bacchides and Terence’s Adelphoe Martin Dinter Moderadora: Cecília de Miranda Nogueira Coelho 13:00- 14:00 17:15- 18:00 Retórica e Educação: o Tratado Do Sublime em Portugal no séc. XVIII Marta Isabel de Oliveira Várzeas Moderador: Joana Balsa de Pinho 18:00- 19:00 Toma de la palabra y derecho de réplica: condiciones retóricas de lo por venir Ana María Martínez de la Escalera Moderadora: Alejandra Vitale La concepción retórica del derecho. Elementos para el debate Rafael Caballero Hernández Moderador: Juan Lorenzo RECESO 16:00- 16:45 Retórica e História hoje: apontamentos de uma relação temerosa no ensino, na pesquisa e na reflexão sobre o saber histórico Anderson Zalewski Moderador: María Flávia Figueiredo 4 5 JUEVES 29 DE OCTUBRE AULA MAGNA 13:00- 14:00 Argumentos en los discursos de Estacio Patricia Villaseñor Cuspinera Moderadora: María Flávia Figueiredo 10:00- 10:45 La retórica al servicio de la ética: cuestiones de autoría en la escritura científica María Flávia Figueiredo Moderador: Gerardo Ramírez Vidal 10:45- 11:30 Diálogo interdiscursivo entre dos poetas cinegéticos: Gratio y Nemesiano Lourdes Santiago Martínez Moderador: Juan Lorenzo 11:30- 12:15 Acerca del discurso figurado y su uso en las declamaciones latinas sobre tiranos Pablo Schwartz Moderadora: Cecília de Miranda Nogueira Coelho 12:15- 13:00 RECESO 16:00- 17:00 La noción de cultura, el etnocentrismo y las técnicas argumentativas en la ensayística de Mario Vargas Llosa Camilo Fernández Cozman Moderadora: Alina Gutiérrez Grova 16:45- 17:15 Política, erótica y retórica en dos novelas de José María Vargas Vila Jorge Rojas Otálora Moderador: Raúl Puello Arrieta 17:15- 19:00 Reunión del Consejo General Mujeres en acción y actio en relatos de mujeres: el caso de Tánaquil Juan Lorenzo Moderadora: Lourdes Santiago Martínez 6 7 VIERNES 30 DE OCTUBRE AULA MAGNA 12-15- 13:00 Sobre la ciudadanía retórica y la deliberación pública Raúl Puello Arrieta Moderadora: Alejandra Vitale 10:00- 10:45 Retórica y escritura en un organismo estatal de inteligencia Alejandra Vitale Moderador: Raúl Puello Arrieta 13:00- 14:00 La formación retórica en la antigüedad clásica. Límites y posibilidades Gerardo Ramírez Vidal Moderador: José Eduardo Franco 10:45- 11:30 Retórica y educación en el reformismo cubano: la obra de José Agustín Caballero Alina Gutiérrez Grova Moderador: Pablo Schwartz 11:30- 12:15 La horizontalidad en el discurso educativo: un reto por afrontar Mayra Susana Ibarra Aguiar Moderador: Camilo Fernández Cozman 8 9 RESÚMENES 11 Frei Miguel de Contreiras. A construçao retórica de um mito fundacional das Misericórdias Portuguesas Balsa de Pinho, Joana Universidade de Lisboa [email protected] Doutora em Arte, Património e Restauro pela Universi- dade de Lisboa (2013), com tese sobre as Misericórdias Portugueses e a sua influência na Arquitetura quinhen- tista portuguesa. Licenciou-se em História, variante História da Arte (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 1995) e obteve o grau de mestre em Museus e Museologia (Universidade de Alcalá de Henares, 2011). Tem desenvolvido atividade profissional nas áreas de estudo e reabilitação do património histórico, dinamização cultural, projetos educativos e organização de exposições, formação na área da Museologia e também como bolseira de investigação científica em diversos projetos. Foi coordenadora-executiva do Projeto “Obra Completa do Padre António Vieira” (CLEPUL/Centro de Filosofia); é investigadora integrada do Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde coordena o Gabinete Misericórdias e In- stituições Similares: Assistência, Património e Cultura. É autora de vários artigos e de comunicações em congressos publicados no ámbito da sua atividade profissional e de investigação. 13 As Confrarias da Misericórdia, Santas Casas da Misericórdia, ou simplesmente Misericórdias são confrarias de leigos que se organizaram sob a invocação de Nossa Senhora da Misericórdia e prosseguiam objetivos assistenciais e espirituais. Estas confrarias, cuja primeira fundação ocorreu em 1498 em Lisboa, tornaram-se as mais importantes confrarias portuguesas da época Moderna devido à sua rápida difusão por todo o país e espaço do além-mar. Estima-se que em apenas cem anos, ou seja, em finais do século XVI, existissem cerca de 250 confrarias espalhadas por todo o país, pois assumiram-se como eficazes estruturas assistenciais que respondiam às necessidades sociais da época. Esta rápida difusão ficou a dever-se a vários factores nomeadamente ao apoio dado pela monarquia a esta nova experiência confraternal. O seu impacto territorial e social, aliado ao desenvolvimento da ideia de que esta era uma forma assistencial exclusivamente portuguesa, levaram a que a temática da fundação e história das Misericórdias fosse um dos temas mais acarinhados pela historiografía portuguesa desde os finais do século XIX, incentivando ao seu debatido em estudos de maior ou menor profundidade, seguindo abordagens mais ou menos científicas. A necessidade de atribuição da autoria fundacional a uma figura de relevo surgiu logo nas primeiras décadas do século XVI, entre crónicas e textos panegíricos, surgem as figuras da rainha viúva D. Leonor e do monarca D. Manuel, coadjuvados por figuras que gravitavam em seu torno. Neste processo ganhou destaque a figura de Frei Miguel Contreiras, a quem se atribuiu um relevante papel na fundação das Misericórdias, numa longa tradição que ainda hoje mantém os seus defensores. de relativamente ao resgate de cativos e de uma certa apropriação castelhana da origen desta inovadora experiência assistencial, que logrou a sua materialização plástica numa das mais emblemática manifestação artísticas promovidas pelas Misericórdias, as bandeiras reais. Assim, é objetivo desta comunicação delimitar todo este processo de construção retórica e simbólica e analisá-lo tendo em conta as perspetivas historiográficas recentes. Estudos recentes, ainda que pouco difundidos, mostram que o protagonismo criado em torno do frade trinitário, foi uma construção de finais do século XVI no contexto do conflito de interesse existente entre as Misericórdias e a Ordem da Santíssima Trinda- 14 15 La concepción retórica del derecho. Elementos para el debate Caballero Hernández, Rafael Universidad Nacional Autónoma de México [email protected] Licenciado en Derecho por la Facultad de Derecho de la UNAM y pasante de la Maestría en Derecho en la Di- visión de Estudios de Posgrado de la misma universidad (créditos finalizados, en proceso de titulación con la tesis: Consenso y disenso en la democracia constitucional. Una monografía de sus fundamentos éticos y jurídicos). Profe- sor de asignatura y académico adscrito a la Revista de la Facultad de Derecho de México, donde se desempeña como corrector de estilo y asistente editorial. Ha sido becario nacional del CONACYT, becario de la Dirección General de Asuntos del Personal Académico (DGAPA) y meritorio en el Instituto de Investigaciones Jurídicas de la UNAM. Presidente del Grupo “Retórica y Argumentación Jurídicas” de la Asociación Mexicana de Retórica, A. C. como su único fin el conocimiento verdadero. No obstante, a mediados del siglo XX la retórica renació en disciplinas como el análisis literario, la argumentación, la hermenéutica y la lingüística. Actualmente tienen gran relevancia las teorías de la argumentación jurídica, las cuales tienen el propósito de limitar la discrecionalidad de los jueces a través de ciertos criterios formales de racionalidad práctica. De esta forma, la concepción retórica parte de ver el derecho no sólo como un conjunto de normas sino como una práctica que transcurre en el tiempo; se entiende que los elementos integrantes del derecho son normas, enunciados y también las fases o momentos de esa actividad, de tal manera que la teoría se fundiría con la práctica. Sin embargo, se discute que además de ese cúmulo de criterios de racionalidad existe también un marco de normas fundamentales que sirven como herramientas sustantivas para la resolución de problemas prácticos. En suma, se trata del viejo debate respecto de la relación entre la ética y el derecho. El objeto de la ponencia es proporcionar elementos conceptuales que permitan reelaborar la relación entre derecho y retórica, retomando de esta última su función creadora del discurso, así como su carácter razonable y crítico. El derecho y la retórica siempre han estado íntimamente ligados. La retórica, como doctrina del discurso eficaz, nació en el ámbito del derecho hace más de dos mil quinientos años. En efecto, la práctica oratoria en la Atenas clásica se desarrolló en diversas circunstancias, pero en principio, dentro del marco judicial y político. Esta tradición retórica del derecho fue bien recibida en Roma, siguió imperando en el Medioevo y se renovó en el Renacimiento. Más adelante, la filosofía moderna quiso sustraerse a su influjo, pues consideraba a la retórica un instrumento del engaño, y puso 16 17 Educational Discourse in Roman Comedy-Fathers, Tutors, Slaves and Courtesans in Plautus’ Bacchides and Terence’s Adelphoe Diagnósticos do presente e retórica do futuro na obra do Padre António Vieira Franco, José Eduardo Dinter, Martin Universidade de Lisboa King’s College London [email protected] [email protected] Earned his PhD in Cambridge, is lecturer in Latin Litera- ture and Language at King’s College London. He is author of Anatomizing Civil War. Studies in Lucan’s Epic Tech- nique, Michigan, 2012. Editor of the Blackwell companion to Neronian Rome, 2013 and the Cambridge Companion to Roman Comedy, 2013. He has published articles of Virgil, Horace, Lucan and Flavian Epic. Currently preparing a book length study on Cato the Elder in Literature as FAPESP, Research fellow at the University of Sao Paulo. Plautus’ play Bacchides and Terence’s play Adelphoe both feature a strong educational discourse. Bacchides is unique in staging the figure of an ever lamenting paedadogus who keeps telling us that the students of old were better behaved than the students of today. The Adelphoe presents us with a pair of fathers who battle out their very different views on how to bring up their sons. My paper will examine the rhetoric employed in these discourses and how these rhetorical features mirror the rhetorical education in Rome. Historiador. É atualmente Professor-Coordenador, com equiparação a Professor Catedrático da Universidade Aberta, Diretor da Cátedra Convidada FCT/Infante Dom Henrique para os Estudos Insulares e a Globalização (FCT/Universidade Aberta/CLEPUL/APCA), Diretor-Ad- junto do CLEPUL-Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e Académico Correspondente da Academia Portuguesa da História. Fez o doutoramento na EHESS de Paris (2004) e a agregação pela Universidade de Lisboa (2012). Concluiu com sucesso a coordenação de vários projetos de investigação de grande fôlego, entre os quais os volumes do Dicionário Histórico das Ordens, a Obra Completa do P. Manuel Antunes em 14 volumes e o projeto Arquivo Secre- to do Vaticano editado em 3 volumes. Do seu trabalho de investigação destacam-se os estudos aprofundados sobre Vieira, Fernando Oliveira e o humanismo moderno, os Jesuítas e o Marquês de Pombal. Dirige com Pedro Calafete projeto “Vieira Global” que publicou a Obra Completa do Padre António Vieira em 30 volumes e agora prepara um Dicionário do Padre António Vieira, assim como a tradução e edição da obra seleta deste autor em 17 línguas do mundo. Coordena ainda o projeto “Culturas em nega- tivo” de que resultará a publicação de um Dicionário dos Antis e uma História da Cultura Portuguesa em Negativo. A matriz deste projeto, à semelhança de outros seus, já está a ser adaptada desenvolvida noutros países. Dirige ainda com Carlos Fiolhais o projeto interdisciplinar Obras Pio- neiras da Língua e Cultura Portuguesas em 30 vols.. Da sua 18 19 vastíssima bibliografia destacam-se os seguintes livros: História da Cultura na Época Moderna, Lisboa, CLEPUL, 2015, Padre Antonio Vieira e le Donne. Il mito barocco dell’universo femminile, escrito em coautoria com Isabel Morán Cabanas, Lanuvio, Aracne Editrice, 2013, O Mito dos Jesuítas em Portugal e no Brasil, Séculos XVI-XX, 2 Vols., Lisboa, Gradiva, 2006-2007 e O Mito de Portugal, Lisboa, FMMVAD/Roma Editora, 2000. A obra de Vieira é atravessada pela aguda percepção dos problemas sócio-humanos e da preocupação intensa com o estado de crise do presente. Crise do seu país, Portugal, crise do Cristianismo, e da sua Igreja, crise da Europa, e das divisões políticas entre reinos cristãos, crise da humanidade em processo de globalização das relações entre os povos, mas também dos grandes conflitos e das frequentes instabilidades políticas. O seu pensamento é pautado por um fito de diagnóstico permanente. A ruína do presente está, todavia, grávida de redenção, que o futuro revelará e consumará numa regeneração plena do género humano. O diagnóstico perspicaz e frontal do presente é transfigurado na sua “retórica do futuro” consignada em obras como a “História do futuro” e a “A Chave dos Profetas”, que são janelas de utopia sobre o humanidade que caminha dramaticamente para gerar uma nova criação, a consumação da história numa idade final de justiça e felicidade sobre a terra. Analisaremos de que modo presente e futuro são, em António vieira, polos fundamentais da grande construção retórica de uma via luminosa de esperança para os impasses do presente. 20 La noción de cultura, el etnocentrismo y las técnicas argumentativas en la ensayística de Mario Vargas Llosa Fernández Cozman, Camilo Universidad Nacional Mayor de San Marcos/ Universidad de Lima [email protected] Catedrático de la Universidad Nacional Mayor de San Marcos, de la Universidad de Lima y de la Universidad San Ignacio de Loyola. Es vocal del Centro de Estudios Literarios Antonio Cornejo Polar y miembro de la International So- ciety for the History of Rhetoric. Forma parte del comité científico de las revistas Castilla (Universidad de Vallado- lid) y Tonos digital (Universidad de Murcia). Ha publicado dieciséis libros, entre los cuales destacan Rodolfo Hinos- troza y la poesía de los años sesenta (2001), César Moro, ¿un antrópofago de la cultura? (2012) y Las técnicas argu- mentativas y la utopía dialógica en la poesía de César Vallejo (2014). Ha obtenido numerosos premios, entre los que sobresalen el Primer Premio en el Concurso Nacional del Libro Universitario (2003) y el Premio Nacional de Ensayo Vallejo Siempre (2014). Ha sido conferencista en Madrid, Salamanca, Burdeos, Roma, Siena, Florencia, Rímini y Zurich, entre otras ciudades. La ponencia tiene como propósito abordar la noción de cultura y el funcionamiento del etnocentrismo en la ensayística de Mario Vargas Llosa. Para ello, se trata de reconocer el funcionamiento de una visión etnocéntrica de la cultura en La utopía arcaica. José María Arguedas y las ficciones del indigenismo, y La civilización del espectáculo, de Vargas Llosa, textos donde se percibe el empleo de 21 técnicas argumentativas tan propias del género ensayístico como los argumentos casi lógicos, los argumentos basados en la estructura de lo real y los enlaces que fundamentan la estructura de lo real. El etnocentrismo es la creencia de un individuo o de un sujeto social que piensa que su cultura es superior a las demás. Por eso, el objetivo central de la investigación es establecer cómo Vargas Llosa reduce la cultura a la cultura de la élite letrada y, con ese objetivo, utiliza diversos tipos de argumentos para fundamentar su tesis y convencer al lector. En lo que respecta a la metodología se trata de optar por una óptica interdisciplinaria donde se conjuguen la Retórica General Textual (de Stefano Arduini y Giovanni Bottiroli), la Retórica de la Argumentación (Chaïm Perelman y Lucie Olbchets-Tyteca) y los estudios socioculturales (Denys Cuche, Ángel Rama, Gonzalo Portocarrero y Juan Carlos Callirgos). La retórica al servicio de la ética: cuestiones de autoría en la escritura científica Figueiredo, María Flávia Universidade de Coimbra [email protected] Doutorou-se em Literaturas Clássicas, especialidade de Literatura Grega, com a dissertação A força da palavra no teatro de Sófocles: entre retórica e poética (FCT/FCG, 2009). Tem publicado vários trabalhos na área da Literatura Grega, nomeadamente do Teatro trágico e da Poesia. No âmbito da tradução de textos clássicos, é autora de Plutarco, Vidas de Demóstenes e Cícero (Classica Digitalia, 2010) e Sófocles, Antígona (TNSJ, Húmus, 2011); no pre- lo encontra-se a tradução do tratado Do Sublime. Membro da Sociedade Portuguesa de Retórica e representante de Portugal na OIR. Professora Auxiliar do Departamento de Estudos Portugueses e Estudos Românicos da Faculdade de Letras do Porto. Investigadora do Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos da Universidade de Coimbra. La conferencia tratará de un problema central del universo científico: la autoría y sus implicaciones éticas. Para hacerlo, se buscarán los fundamentos teóricos de la tradición retórica, paralelamente a las contribuciones oriundas de la teoría lingüística, sobre todo en el tratamiento de la autoría. En ese sentido, serán invocados autores como Aristóteles (en lo que se refiere a la ética y las pasiones humanas), Perelman y Olbrechts-Tyteca (en lo que concierne a la clasificación de los argumentos) y Orlandi, Pacífico 22 23 y Zinsser (en las cuestiones referentes a la interpretación, la identidad y la autoría). Partiendo de la concepción equivocada de que mencionar otros autores es vilipendiar la propia autoría en detrimento de la creatividad, buscaremos describir las características deseadas de un investigador y lo que se espera de una escritura científica. Retórica y educación en el Reformismo Cubano: la obra de José Agustín Caballero Gutiérrez Grova, Alina Universidad de La Habana Maestra en Lingüística Hispánica. Profesora Titular de la Universidad de La Habana y Profesora Adjunta del Instituto Superior de Arte. Vicedecana de la Facultad de Artes y Letras. Ha publicado artículos en revistas y compilaciones nacionales e internacionales. Ha trabajado en proyectos relativos a la influencia clásica en la obra de José Martí, a estudios diacrónicos del español de Cuba, al lenguaje de la prensa y al análisis del discurso periodístico y teatral. En las últimas décadas del siglo XVIII se gesta en Cuba el tránsito hacia el llamado “plantacionismo” que introduciría a la colonia en la moderna economía burguesa de mercado. Ese proceso demandó una rápida renovación del pensamiento insular cuyas figuras mayores fueron Francisco de Arango y Parreño, en materia económica, y José Agustín Caballero en las esferas de competencia de la filosofía y la pedagogía. La obra fundacional del presbítero Caballero promovió reformas en todos los niveles de enseñanza, que se plasmaron en sus “Ordenanzas para las escuelas gratuitas de La Habana” (1794), el “Discurso sobre reforma de estudios universitarios” (1795), la “Representación al Monarca solicitando la reforma de los estudios” (1796), el “Discurso sobre la necesidad de la enseñanza en lengua castellana” (1796) y la Philosophia electiva (1797), de esencias antiaristotélicas y antiescolásticas. Pero su ideología de frontera época no desdeñó la herencia de la schola 24 25 en que él mismo se había formado, sino que, en admirable conciencia de transición, fue capaz de reorientar hacia los propósitos de la Modernidad la tradición discursiva de la antigua retórica, asociada a los modos de enseñanza, de investigación científica y de especulación filosófica que se empeñaba en revolucionar la generación de la cual fue vocero este prócer de la cultura cubana. La horizontalidad en el discurso educativo: un reto por afrontar Ibarra Aguiar, Mayra Susana Centro Nacional de las Artes [email protected] Doctora en Filología Española por la Universidad de Oviedo, España. Coordinadora de investigación y publicaciones de la Fundación del Centro Histórico de la Ciudad de México. Profesora e investigadora de tiempo parcial en la Universidad del Claustro de Sor Juana. Actualmente es Subdirectora de Planeación Académica del Centro Nacional de las Artes. Ha participado con algunos artículos sobre temas que evidencian las relaciones entre la historia y literatura mexicanas, en varias revistas y memorias de congresos nacio- nales e internacionales; así como reseñas críticas de obras literarias latinoamericanas para el suplemento “Cultura” de periódico asturiano La Nueva España. Actualmente, se encuentra en proceso de edición del libro de su autoría titulado: Poéticas recursivas. Hernán Cortés y Malinche: un análi- sis de corte transversal acerca de la identidad. Con esta ponencia se pretende abordar el problema de la verticalidad versus la horizontalidad en el discurso educativo contemporáneo, lo cual nos lleva a la reflexión en torno a los métodos de enseñanza para una sociedad del conocimiento y de la información, tanto como para la construcción de una ciudadanía responsable. 26 27 Me interesa recuperar algunas ideas de la cultura griega, en torno a la figura del pedagogo y del didacta para poder abrir el terreno de la discusión. La finalidad de esto es poder ofrecer un análisis de las prácticas educativas, de acuerdo con las retóricas de la enseñanza y el aprendizaje que circulan en todos aquellos documentos en los que reconocemos el desarrollo de una política educativa, no sólo nacional sino también internacional a favor de la horizontalidad en las prácticas de enseñanza actuales. Finalmente, el mundo de hoy, con la vorágine que suponen los cambios constantes a nivel tecnológico, está dejando de lado la reflexión acerca de la urgente renovación de las prácticas de enseñanza-aprendizaje para la construcción de una sociedad más igualitaria, más responsable y justa. Mujeres en acción y actio en relatos de mujeres: el caso de Tánaquil Lorenzo, Juan Universidad Complutense de Madrid [email protected] Doctor en Filología Latina por la Universidad de Salaman- ca y doctor en Derecho por la Universidad Complutense de Madrid. Desde el 2001 hasta el 2009 fue Director del Título Propio de la Universidad Complutense Experto en Retórica y argumentación jurídica, adscrito al Departa- mento de Derecho Procesal de la Facultad de Derecho de la UCM. Dirigió durante cinco ediciones, la Escuela Complutense de Verano “El arte de hablar en público”. En julio de 2012, 2013, 2014 Y 2015 ha dirigido la ECV “Técnicas y estrategias comunicativas y de argumentación para ju- ristas”. Ha impartido varios cursos especiales en distintas Universidades e Instituciones (Centro de Estudios Jurídi- cos –CEJ); en la Fiscalía General del Estado organizado por el Fiscal General del Tribunal Superior de Justicia de Andalucía (D. Jesús García Calderón) en Granada, del 10 al 12 de abril de 2007; en la Dirección General de la Policía; cursos en ediciones sucesivas (2003, 2004, 2005, 2006, 2007) dirigidos a Letrados de Comunidad de Madrid (IMAP), Abogacía del Estado. Ha impartido, por invitación, en virtud del convenio de intercambio entre la UCM y la Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM), tres curso, de 30 horas cada uno de ellos, uno sobre Retórica Clásica (20 de septiembre-1 de octubre de 2004); otro sobre Tropos y fig- uras retóricas (22 de agosto a 2 de septiembre de 2005); el tercero versó sobre Claves retóricas para la interpretación de los textos clásicos (12 - 23 de abril de 2010). 28 29 Dentro de la enorme variedad de personajes femeninos (reales o de ficción, humanos o divinos) protagonistas de los hechos narrados en la historiografía clásica -particularmente en la latina- hay mujeres que se caracterizan por la actitud sumisa y que son percibidas por el lector como ‘pobres mujeres’ que aceptan, resignadas, la suerte que les depara el destino. Frente a este modelo hay otras que consideramos, de manera propia, ‘mujeres en acción’, que se distinguen por su valor y por irrumpir activamente en la escena política. Pero lo verdaderamente llamativo, desde el punto de vista de la actio, es la capacidad manipuladora de la retórica para pintar a un mismo personaje con trazos negativos o positivos dependiendo de las fuentes de información consultadas. Toma de la palabra y derecho de réplica: condiciones retóricas de lo por venir Martínez de la Escalera, Ana María Universidad Nacional Autónoma de México [email protected] Maestra y doctora en filosofía por la UNAM. Especialista en Estética contemporánea y en teoría crítico-retórica del discurso, es coordinadora del Seminario de investigación sobre Alteridad y exclusiones desde 2004. Catedrática de Estética y Teoría del Arte en la Facultad de Filosofía y Letras, UNAM. Integrante del Sistema Nacional de Investigadores del Conacyt, ocupa la categoría ´D´ del PRIDE-UN- AM. En 2013 edita, junto con la Dra. E. Lindig, el libro Alteridad y exclusiones. Vocabulario para el debate social y político (Juan Pablos-UNAM); en 2014 como parte de los trabajos del Seminario de Investigación el vocabulario se transforma en una herramienta digital y durante 2015 se ocupa de coordinar el segundo tomo del Vocabulario. En esta ocasión tomo dirigido a contribuir al debate es- tético-político contemporáneo. Ha escrito varios libros propios y ha publicado más de 130 artículos y capítulos en libros colectivos. Es investigadora invitada en varios proyectos de investigación. A grandes rasgos en la ponencia se procede a la crítica de las condiciones retóricas del debate comunitario. Nos proponemos interrogar el carácter específico, singular y a la vez factible de generalización (y por ende de teorización) de dos ejercicios discursivos democráticos: la toma de la palabra y la réplica. Toma de la palabra en la construcción de comunidades de intercambio de saberes que tejen la experiencia colectiva y su fuerza de rein- 30 31 vención de lo humano (contra la democracia catacrética); réplica que demanda un derecho que la sostenga y destaque su carácter irrenunciable en los intercambios discursivos. Se destacará en la crítica aquí propuesta la preservación de la pluralidad y la diferencia en la organización del debate colectivo como condiciones propiamente retóricas de la experiencia discursiva y sus efectos materiales sobre los cuerpos de los hablantes y sus relaciones. Se presentará un ejemplo educativo-formativo y uno político. Retórica e a metáfora do espelho em Platão e António Vieira Nogueira Coleho, María Cecilia de Miranda Universidade Federal de Minas Gerais [email protected] Professora efetiva dos cursos de Pós-graduação e grad- uação no Departamento de Filosofia da UFMG atuando, principalmente, nos seguintes temas: retórica e sofística no período clássico grego, filosofia na/e tragédia grega, recepção da literatura grega no cinema. Foi Presidente da Sociedade Brasileira de Retórica (2011-12) e é Presidente da Associação Latino-americana de Retórica (2015-18). Formação: Pós-doutora pelo Núcleo de Estudos Antigos e Medievais da FALE-FAFICH/UFMG (tema: a produção de emoções e os esquemas retóricos das narrativas no teatro grego antigo e no cinema contemporâneo), Doutora em Letras Clássicas pela USP, com estágio doutoral na Brown University/bolsa PDSE CAPES (tema: Retórica e Filosofia em Eurípides), Mestre em Filosofia pela USP (tema: verdade e retórica em Górgias), Graduada em Matemática e em Filosofia pela UnB (tema de monografia: Matemática e Lógica em Galileu, premiada e publicada pela UnB). No Sermão do Demônio Mudo, pregado no convento das Odivelas, em 1651, o Padre Vieira afirma: “Não há eloqüência, nem retórica com todas suas figuras, que mais diga, que mais persuada, e que mais deleite, que aquele lisonjeiro mudo. Mudo adula, mudo encarece, mudo atrai, mudo afeiçoa, mudo enfeitiça, mudo engana,mudo mente e desmente juntamente, negando o que é, e fingindo o que agrada.”(V) Tomando como ponto de partida essa passagem, pretendo analisar: a) as referências a autores e temas da mitolo- 32 33 gia greco-romana, em particular às figuras de Narciso, Afrodite e Helena, na estrutura argumentativa do sermão; b) a caracterização, nos moldes platônicos, expostos no Fedro e no Górgias, de uma má retórica, que enfeitiça e engana, em oposição a uma boa retórica, que pode nos salvar, cuja metáfora, nesse sermão, é a do“espelho que é Deus”. Retórica e Educação: o Tratado Do Sublime em Portugal no séc. XVIII Oliveira Várzeas, Marta Isabel de Universidade do Porto [email protected] Professor Auxiliar na Universidade do Porto. Publicou 7 artigos em revistas especializadas e 3 trabalhos em actas de eventos, possui 11 capítulos de livros e 7 livros publicados. Possui 48 itens de produção técnica. Participou em 4 eventos no estrangeiro e 28 em Portugal. Actua na área de Línguas e Literaturas Nas suas actividades profissionais interagiu com 5 colaboradores em co-autorias de trabalhos científicos. Data de 1771 a publicação da primeira e única tradução portuguesa do Tratado do Sublime feita a partir do texto grego. A tradução surge no contexto das reformas do ensino levadas a cabo pelo Marquês de Pombal, que incluíam a intenção de renovar o ensino da retórica e da língua grega. O conhecimento cada vez mais generalizado do Tratado e o reconhecimento da sua importância para o ensino da arte retórica e para a educação do gosto reflectem-se na reforma dos Estudos Menores decretada pelo Alvará Régio de Junho de 1759, e principalmente nas “Instruções para os professores…” publicadas na mesma data, e que regulamentam os novos métodos. O presente artigo visa apresentar alguns aspectos da recepção do Tratado Do Sublime em Portugal, e averiguar do real peso que ele terá tido nas reformas educativas da época. 34 35 Sobre la ciudadanía retórica y la deliberación pública Puello Arrieta, Raúl Universidad de Cartagena [email protected] Filósofo de la Universidad de Cartagena y Magister en Filosofía de la Universidad del Zulia. Diez años de experiencia en docencia universitaria dictando cursos de filosofía con énfasis en temas como la lógica, la retórica y la teoría de la argumentación general y jurídica. Así como en análisis del discurso y análisis político (administración del Estado, geopolítica, geoestratégica, ideologías). Catedrático en la Universidad de Cartagena, en la Universidad Jorge Tadeo Lozano y la Escuela Superior de Bellas Artes. Docente de tiempo completo en el Programa de Filosofía. También he desempeñado labores como docente en el diplomado de redacción y en el diplomado de formación pedagógica para la educación superior, ambos ofertados por la Uni- versidad de Cartagena. Docente de cátedra desde el 2011 hasta la fecha en la Escuela de Inteligencia Naval en Cartagena y, por otra parte, como docente de cátedra en Uni- colombo en las áreas de lógica, argumentación jurídica y curso dicté el modulo “Teoría de la argumentación jurídica” en la Maestría en Derecho ofertada por la Universidad de Cartagena. El trabajo se propone explorar la relación entre la ciudadanía y la retórica, centrando su interés en la importancia que tiene la formación en el discurso persuasivo para la democracia. Para lograr este objetivo, la propuesta se organiza de acuerdo al siguiente hilo conductor: en primer lugar, se elucidará la noción de “ciudadanía retórica contemporánea” y sus implicaciones educacionales en consonancia con los recientes planteamientos de Kock y Villadsen; en segundo lugar, se destacará el papel de la deliberación en el contexto retórico (Aristóteles), así como la necesidad de su cultivo en tanto precondición de la participación ciudadana y en cuanto alternativa a una visión agonística de la dinámica política al interior de la democracia; en tercer y último lugar, se tendrá en cuenta el papel que juega el género epidíctico, en conexión con la deliberación, al momento de fortalecer (Perelman) o crear nuevos valores (Cassin) que sirven de base a los procesos educativos y deliberativos en el nivel social. filosofía del derecho. Como director del Grupo de Inves- tigación Ápeiron, coordinó el año anterior el proceso de edición de la traducción “Los adversarios de la ficción. En defensa de la literatura”, cuyo original fue publicado por Stanford University Press y es de la autoría de Gregory Jusdanis, profesor distinguido de Ohio University (Estados Unidos). En nivel de posgrado, en el primer semestre del 2015 trabajó como profesor de la maestría en Filosofía (convenio Universidad de Cartagena-Universidad Nacional de Colombia), dictando el seminario “Teorías de la argumentación”; y durante el segundo semestre del año en 36 37 Política, erótica y retórica en dos novelas de José María Vargas Vila La formación retórica en la antigüedad clásica. Límites y posibilidades Otálora Rojas, Jorge Ramírez Vidal, Gerardo Universidad Nacional de Colombia Universidad Nacional Autónoma de México [email protected] [email protected] Licenciado en Filología e Idiomas, con especialidad en Licenciado, maestro y doctor en Letras Clásicas, investi- cana) y estudios de doctorado en la Universidad Nacional Tellus en la UNAM, presidente de la OIR. Ha impartido di- Español y Lenguas Clásicas por la Universidad Nacional de Colombia. Magister en Letras (Literatura IberoameriAutónoma de México, UNAM. En la actualidad es Profesor Asociado, con Tenencia del cargo, en el Departamento de Literatura de la Universidad Nacional de Colombia. Ha publicado el libro Literatura antigua, Historia y temas (1985) y artículos sobre Cervantes, Juan de Castellanos, Cepeda Samudio, Altamirano, Gutiérrez Nájera, Rivas Groot, Vargas Tejada y Vargas Vila. Su más reciente línea de investigación se desarrolla sobre la tradición clásica en la literatura hispanoamericana. Se intenta mostrar la manera en que el autor reelabora dos mitos bíblicos, el de Salomé y el María Magdalena, parodiando el lenguaje altisonante y sentenciosos de los libros sagrados con el objeto de cuestionar la sociedad colombiana de fines del siglo XIX y comienzos del siglo XX. Se pretende establecer la manera en que estos textos se estructuran por medio de un discurso decadente, del desarrollo de la imaginación erótica y particularmente mediante la denominada retórica del decoro. El uso particular de imágenes eróticas constituye un recurso significativo en la poética que el autor elabora para construir su argumentación. 38 gador del Centro de Estudios Clásicos en el Instituto de Investigaciones Filológicas, exdirector de la revista Noua versas materias en licenciatura y posgrado de la Facultad de Filosofía y Letras de la misma universidad, en particu- lar sobre los sofistas y la retórica griega clásica, además de otros cursos y cursillos en otras universidades del país y del extranjero. Fue presidente fundador de la Asociación Latinoamericana de Retórica y miembro del Consejo de la International Society for the History of Rhetoric, donde ha ocupado otros cargos. Sus publicaciones abordan te- mas de retórica, literatura y sofística de la época clásica. Pertenece al Sistema Nacional de Investigadores, nivel II. Debido a la multiplicidad de connotaciones del término ‘retórica’, que va de la retoricidad del lenguaje a la metateoría de los sistemas retóricos, los intereses de los estudiosos abarcan a un amplio abanico de posibilidades, entre los que sobresalen los estudios teóricos sobre las teorías aristotélicas al respecto, la historia de esa disciplina, el análisis de la literatura o los tratados sobre argumentación. En un lugar secundario se encuentran los estudios propios de la enseñanza de la retórica en la época antigua, situación anómala, pues este fenómeno cultural tuvo gran importancia en Grecia y Roma, desde Homero y sobre todo a partir del siglo IV, cuando esa doctrina dominó de manera indiscutible so- 39 bre otros tipos de enseñanza, incluida la filosófica y la científica. La educación retórica en la antigüedad clásica tenía sus propios confines que la distinguían de la teoría retórica y de la oratoria, dominó la enseñanza durante la Edad Media y el Renacimiento, tuvo un declive en el siglo XIX y XX y hoy tiene posibilidades prácticas amplias en el terreno de la escritura, de la política y del derecho, donde se requiere un ejercicio eficaz de la palabra. Esta ponencia busca reflexionar sobre las limitaciones, las posibilidades y los elementos de esa doctrina. Diálogo interdiscursivo entre dos poetas cinegéticos: Gratio y Nemesiano Santiago Martínez, Lourdes Universidad Nacional Autónoma de México investigacionff [email protected] Licenciada y maestra en Letras Clásicas por la Facultad de Filosofía y Letras de UNAM; en 1996 se hizo acreedora del reconocimiento Distinción Universidad Nacional para Jóvenes Académicos en el área de Docencia en Humani- dades. Desde 1985 se ha desempeñado como profesora de Latín I a VI en la Facultad de Filosofía y Letras de la UNAM. Ha participado en programas de formación docente organizados por la DGIRE o por la DGAPA, impartiendo cursos de actualización en Etimologías Grecolatinas del Español y en latín para profesores del bachillerato. Cuenta con seis libros publicados sobre las materias de su especialidad: Etimologías. Introducción a la historia del léxico español (En coautoría); Manual de sintaxis latina de casos; LVDVS. Latín I y II. Ejercicios graduados; Manual de sintaxis verbal latina; Guía para la presentación del examen intermedio de lengua latina; Etimologías grecolatinas del español (en coautoría). Ha presentado ponencias y conferencias sobre literatura latina y didáctica del latín en congresos nacionales e internacionales. Gratio y Nemesiano escribieron un poema didáctico titulado Cynegeticon, el primero en el siglo I a. C., y el segundo en el siglo III d. C. La coincidencia de título, reflejo de un desarrollo temático similar que puede apreciarse en la estructura de ambas obras, permite suponer el diálogo interdiscursivo que Nemesiano estableció con su predecesor, a través de un entramado retórico. Sin 40 41 embargo, justamente en virtud de la maestría retórica con la que el cartaginés escribió su poema es difícil advertir en él la presencia de Gratio; por ello, mediante el análisis de algunos fragmentos de cada poema trataré de correr el velo retórico y de hacer patente el diálogo que Nemesiano entabló con su modelo temático y poético-métrico. Acerca del discurso figurado y su uso en las declamaciones latinas sobre tiranos Schwartz, Pablo Universidade de São Paulo [email protected] Profesor de Lengua y Literatura Latina en la Universidade de São Paulo desde 2005. Es doctor en Letras por esta universidad y fue docente de la Universidad de la República (Montevideo, Uruguay) entre 1985 y 1999. Trabaja en el área de Retórica latina y literatura latina pos-clásica, con especial atención a la declamación latina y a sus interre- laciones con otros géneros. Es actualmente el Secretario de la Sociedade Brasileira de Retórica. 42 La tiranía es un tópico frecuente en las colecciones de declamación latina. La idea de que las declamaciones sobre tiranos tienen mucho de exótico, irreal e incluso ridículo es recurrente ya en textos antiguos que refieren a la declamación. Los tiranos, junto con los piratas, constituyen los personajes más característicos de un mundo visto como romanesco. Sin embargo, es a través de personajes como estos que la declamación afirma su estatuto de ficción y se aproxima de los géneros discursivos poéticos (cf. por ejemplo Juv. Sat. 7. 150-154; Petr. Sat. 1.3). Esta clase de declamaciones posibilitaba además a los jóvenes romanos del principado identificarse con valores tradicionales al perorar contra tiranos imaginarios o defender a los tiranicidas. En el universo declamatorio la aparición de tiranos presenta formas muy variadas: desde la disputa por las recompensas a los tiranicidas, hasta las relaciones de parentesco, cuyas lealtades pueden oponerse al interés colectivo, pasando por las variantes del héroe perseguido por la ciudad a la que salvó. En esta conferencia me propongo analizar algunos 43 ejemplos de discurso figurado en las declamaciones latinas sobre tiranos (Sen. Contr. IX. 4; Suas. 1; Quint. Decl. Min. 253). A partir de ellos, y de los comentarios de los propios declamadores sobre el uso de este recurso, pretendo estudiar aspectos de un debate frecuente en las escuelas de retórica: el de las condiciones adecuadas para el uso del discurso figurado en las declamaciones. Argumentos en los discursos de Estacio Villaseñor Cuspinera, Patricia Universidad Nacional Autónoma de México [email protected] Licenciada y la maestra en Letras Clásicas, en la Facultad de Filosofía y Letras de la UNAM. Investigadora del Centro de Poética y coordinadora del Colegio de Letras Clási- cas. Profesora de latín y literatura latina en la Facultad de Filosofía y Letras de la UNAM. También ha impartido clases de Etimologías en Bachillerato, dentro del Sistema de Escuelas Incorporadas a la UNAM. Ha trabajado sobre cuestiones de poesía y retórica de la época imperial romana, y para su tesis de maestría elaboró una introducción e investigación sobre la retórica en las Silvas de Estacio. Su investigación actual consiste en el estudio de los destinatarios de la obra del poeta Estacio; dentro de esa investigación, está la elaboración de su tesis de doctorado: el análisis de la Aquileida. 44 45 Retórica y escritura en un organismo estatal de inteligencia Vitale, María Alejandra Universidad de Buenos Aires [email protected] Doctora en Lingüística por la Universidad de Buenos Ai- res, donde se desempeña como profesora titular e investigadora del Instituto de Lingüística. Obtuvo el posdoctor- ado en Estudios Lingüísticos en la Universidad Federal de Minas Gerais, Brasil. Dirige el proyecto UBACyT “El Archivo de la Dirección de Inteligencia de la Policía de la Provincia de Buenos Aires (DIPBA). Un caso de comunidad discursiva” y el grupo argentino del proyecto de colaboración con Sudáfrica “Discursos fundacionales e identidades nacionales en Argentina y Sudáfrica”, subsidiado por el Min- isterio de Ciencia, Tecnología e Innovación Productiva. Tiene a cargo el seminario “Semiología” en la Carrera de Especialización en Sociología del Diseño, FADU, UBA, y ha dictado seminario de posgrado en diversas universidades de Argentina y de Brasil. Actualmente se desempeña como presidente de la Asociación Argentina de Retórica y ha sido presidente de la Asociación Latinoamericana de Retórica. Es miembro del Consejo de la Organización Iberoameri- cana de Retórica y de la Global Rhetoric Society. Es autora El Archivo de la Dirección de Inteligencia de la Policía de la Provincia de Buenos Aires (DIBPA) fue creado en 1956 -en el contexto de la Guerra Fría y tras el derrocamiento, el 16 de septiembre de 1955, de Juan Domingo Perón- y fue cerrado en 1998, en plena vigencia del sistema democrático que rige en Argentina desde 1983. En 2000, fue cedido a la Comisión Provincial por la Memoria y en 2003 se hizo posible su consulta pública. En el marco de un proyecto subsidiado por la Universidad de Buenos Aires, dirijo una investigación que aborda al grupo productor del Archivo DIPBA como comunidad discursiva, es decir, un grupo o red de grupos productor de discursos de los que son inseparables sus prácticas y su propia existencia. En esta conferencia analizo documentos producidos tanto durante la última dictadura militar (19761983), “Estudio y análisis. Ideas Rectoras del Reglamento de Inteligencia”, “Normas para estructurar y redactar los informes o mensajes de inteligencia policial” y “Manual para tramitación de la correspondencia calificada de secreta y reservada”, como en democracia, el “Reglamento interno” de la propia DIPBA vigente luego de 1983 hasta su reformulación en 1993, y un Manual de Inteligencia y Contrainteligencia, fechado en 1992. Específicamente, me detengo en las regulaciones sobre la escritura, en particular el género informe de inteligencia, que se articulan con la construcción de un ethos experto. de numerosos artículos publicados en revistas argentinas y del exterior (Brasil, España, Francia, Sudáfrica, Polonia, Estados Unidos) y su último libro, editado por EUDEBA, se titula ¿Cómo pudo suceder? Prensa escrita y golpismo en la Argentina (1930-1976). 46 47 Retórica e História hoje: apontamentos de uma relação temerosa no ensino, na pesquisa e na reflexão sobre o saber histórico Zalewski Vargas, Anderson Universidade Federal do Rio Grande do Sul [email protected] Licenciado em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1986), mestre em História do Rio Grande do Sul pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1992) e doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (2001), com tese sobre a obra de Tucídides. Atualmente é Professor Associado da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), atuando no Departamento e no Programa de Pós-graduação em História, onde essa relação hoje causa, por vezes, manifestações alarmadas. Denuncia-se ameaças à natureza de um conhecimento e da sua pertinente busca pela verdade do passado. Porém, ao contrário do que ocorria nos anos de minha graduação, na década de 80, quando os documentos-textos eram simples apoio para teses ou auxílio para firmar autoridade, hoje os historiadores, alguns pelo menos, concebem projetos dependentes da análise interna dos mesmos, da determinação e exploração de sentidos. Além disso, podemos pensar novamente a linguagem e a subjetividade como problemas capazes de suscitar a atenção de qualquer investigador. Essas são algumas das razões a explicar o retorno da retórica ao campo de interesses do historiador, pois, é capaz de contribuir com o ensino, a pesquisa e a reflexão sobre o caráter de seu conhecimento na atual conjuntura geral do saber. orienta mestrandos e doutorandos. Foi eleito em 2014 para a presidência da Sociedade Brasileira de Retórica (SBR). Anteriormente, coordenou o Grupo de Trabalho de História Antiga da Associação Nacional de História, nacional (GTHA) e do Rio Grande do Sul (GTHArs); também foi diretor da Associação Nacional de História do Rio Grande do Sul (ANPUHrs).Tem experiência na área de História, com ênfase em História da Grécia Antiga, atuando princi- palmente nos seguintes temas: razão, historiografia, mito, historiografia antiga e relação entre história e retórica nos mundos antigo e contemporâneo. Meu objetivo é apresentar considerações sobre as relações entre história e retórica, em termos teóricos e metodológicos, seja no campo do ensino, seja no campo da pesquisa, seja no da reflexão sobre o saber histórico. Apesar de poder ser remontada até a Antiguidade, aos primeiros passos da História na tradição ocidental, 48 49 50