miércoles 28 de octubre

Transcrição

miércoles 28 de octubre
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MIÉRCOLES 28 DE OCTUBRE
AULA MAGNA
10:00- 10:30
Inauguración
Dra. Estela Morales Campos
Coordinadora de Humanidades
Dr. Domingo Alberto Vital Díaz
Director del IIFL
Dra. Martha Montemayor Aceves
Coordinadora del Centro de Estudios Clásicos
Dra. Lourdes Santiago Martínez
Vicepresidenta de la AMR
Dra. Maria Cecília de Miranda Nogueira Coelho
Presidenta de la ALR
Dr. José Eduardo Franco
Secretario General de la OIR
Dr. Gerardo Ramírez Vidal
Presidente de la OIR
10:45- 11:30
Diagnósticos do presente e retórica da futuro da
obra do Padre António Vieira
José Eduardo Franco
Moderador: Gerardo Ramírez Vidal
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16:45- 17:15
11:30- 12:15
Retórica e a metáfora do espelho em Platão
e António Vieira
Maria Cecília de Miranda Nogueira Coelho
Moderador: Lourdes Santiago Martínez
Frei Miguel de Contreiras. A construçao
retórica de um mito fundacional das
Misericórdias Portuguesas
Joana Balsa de Pinho
Moderador: José Eduardo Franco
12:15- 13:00
Educational Discourse in Roman ComedyFathers, Tutors, Slaves and Courtesans in Plautus’
Bacchides and Terence’s Adelphoe
Martin Dinter
Moderadora: Cecília de Miranda Nogueira Coelho
13:00- 14:00
17:15- 18:00
Retórica e Educação: o Tratado Do Sublime
em Portugal no séc. XVIII
Marta Isabel de Oliveira Várzeas
Moderador: Joana Balsa de Pinho
18:00- 19:00
Toma de la palabra y derecho de réplica:
condiciones retóricas de lo por venir
Ana María Martínez de la Escalera
Moderadora: Alejandra Vitale
La concepción retórica del derecho.
Elementos para el debate
Rafael Caballero Hernández
Moderador: Juan Lorenzo
RECESO
16:00- 16:45
Retórica e História hoje: apontamentos
de uma relação temerosa no ensino, na pesquisa
e na reflexão sobre o saber histórico
Anderson Zalewski
Moderador: María Flávia Figueiredo
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JUEVES 29 DE OCTUBRE
AULA MAGNA
13:00- 14:00
Argumentos en los discursos de Estacio
Patricia Villaseñor Cuspinera
Moderadora: María Flávia Figueiredo
10:00- 10:45
La retórica al servicio de la ética:
cuestiones de autoría en la escritura científica
María Flávia Figueiredo
Moderador: Gerardo Ramírez Vidal
10:45- 11:30
Diálogo interdiscursivo entre dos poetas
cinegéticos: Gratio y Nemesiano
Lourdes Santiago Martínez
Moderador: Juan Lorenzo
11:30- 12:15
Acerca del discurso figurado y su uso en las
declamaciones latinas sobre tiranos
Pablo Schwartz
Moderadora: Cecília de Miranda Nogueira Coelho
12:15- 13:00
RECESO
16:00- 17:00
La noción de cultura, el etnocentrismo
y las técnicas argumentativas en la ensayística
de Mario Vargas Llosa
Camilo Fernández Cozman
Moderadora: Alina Gutiérrez Grova
16:45- 17:15
Política, erótica y retórica en dos novelas
de José María Vargas Vila
Jorge Rojas Otálora
Moderador: Raúl Puello Arrieta
17:15- 19:00
Reunión del Consejo General
Mujeres en acción y actio en relatos
de mujeres: el caso de Tánaquil
Juan Lorenzo
Moderadora: Lourdes Santiago Martínez
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VIERNES 30 DE OCTUBRE
AULA MAGNA
12-15- 13:00
Sobre la ciudadanía retórica y la deliberación
pública
Raúl Puello Arrieta
Moderadora: Alejandra Vitale
10:00- 10:45
Retórica y escritura en un organismo estatal
de inteligencia
Alejandra Vitale
Moderador: Raúl Puello Arrieta
13:00- 14:00
La formación retórica en la antigüedad clásica.
Límites y posibilidades
Gerardo Ramírez Vidal
Moderador: José Eduardo Franco
10:45- 11:30
Retórica y educación en el reformismo cubano:
la obra de José Agustín Caballero
Alina Gutiérrez Grova
Moderador: Pablo Schwartz
11:30- 12:15
La horizontalidad en el discurso educativo:
un reto por afrontar
Mayra Susana Ibarra Aguiar
Moderador: Camilo Fernández Cozman
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RESÚMENES
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Frei Miguel de Contreiras. A construçao
retórica de um mito fundacional das
Misericórdias Portuguesas
Balsa de Pinho, Joana
Universidade de Lisboa
[email protected]
Doutora em Arte, Património e Restauro pela Universi-
dade de Lisboa (2013), com tese sobre as Misericórdias
Portugueses e a sua influência na Arquitetura quinhen-
tista portuguesa. Licenciou-se em História, variante
História da Arte (Faculdade de Letras da Universidade de
Lisboa, 1995) e obteve o grau de mestre em Museus e Museologia (Universidade de Alcalá de Henares, 2011). Tem
desenvolvido atividade profissional nas áreas de estudo
e reabilitação do património histórico, dinamização cultural, projetos educativos e organização de exposições,
formação na área da Museologia e também como bolseira
de investigação científica em diversos projetos. Foi coordenadora-executiva do Projeto “Obra Completa do Padre
António Vieira” (CLEPUL/Centro de Filosofia); é investigadora integrada do Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Faculdade de Letras da Universidade
de Lisboa, onde coordena o Gabinete Misericórdias e In-
stituições Similares: Assistência, Património e Cultura. É
autora de vários artigos e de comunicações em congressos
publicados no ámbito da sua atividade profissional e de
investigação.
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As Confrarias da Misericórdia, Santas Casas da Misericórdia, ou
simplesmente Misericórdias são confrarias de leigos que se organizaram sob a invocação de Nossa Senhora da Misericórdia e
prosseguiam objetivos assistenciais e espirituais. Estas confrarias, cuja primeira fundação ocorreu em 1498 em Lisboa, tornaram-se as mais importantes confrarias portuguesas da época
Moderna devido à sua rápida difusão por todo o país e espaço do
além-mar. Estima-se que em apenas cem anos, ou seja, em finais
do século XVI, existissem cerca de 250 confrarias espalhadas por
todo o país, pois assumiram-se como eficazes estruturas assistenciais que respondiam às necessidades sociais da época. Esta
rápida difusão ficou a dever-se a vários factores nomeadamente
ao apoio dado pela monarquia a esta nova experiência confraternal. O seu impacto territorial e social, aliado ao desenvolvimento
da ideia de que esta era uma forma assistencial exclusivamente
portuguesa, levaram a que a temática da fundação e história das
Misericórdias fosse um dos temas mais acarinhados pela historiografía portuguesa desde os finais do século XIX, incentivando
ao seu debatido em estudos de maior ou menor profundidade, seguindo abordagens mais ou menos científicas. A necessidade de
atribuição da autoria fundacional a uma figura de relevo surgiu
logo nas primeiras décadas do século XVI, entre crónicas e textos panegíricos, surgem as figuras da rainha viúva D. Leonor e do
monarca D. Manuel, coadjuvados por figuras que gravitavam em
seu torno. Neste processo ganhou destaque a figura de Frei Miguel
Contreiras, a quem se atribuiu um relevante papel na fundação
das Misericórdias, numa longa tradição que ainda hoje mantém os
seus defensores.
de relativamente ao resgate de cativos e de uma certa apropriação
castelhana da origen desta inovadora experiência assistencial,
que logrou a sua materialização plástica numa das mais emblemática manifestação artísticas promovidas pelas Misericórdias,
as bandeiras reais. Assim, é objetivo desta comunicação delimitar
todo este processo de construção retórica e simbólica e analisá-lo
tendo em conta as perspetivas historiográficas recentes.
Estudos recentes, ainda que pouco difundidos, mostram que o
protagonismo criado em torno do frade trinitário, foi uma construção de finais do século XVI no contexto do conflito de interesse
existente entre as Misericórdias e a Ordem da Santíssima Trinda-
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La concepción retórica del derecho.
Elementos para el debate
Caballero Hernández, Rafael
Universidad Nacional Autónoma de México
[email protected]
Licenciado en Derecho por la Facultad de Derecho de
la UNAM y pasante de la Maestría en Derecho en la Di-
visión de Estudios de Posgrado de la misma universidad
(créditos finalizados, en proceso de titulación con la tesis:
Consenso y disenso en la democracia constitucional. Una
monografía de sus fundamentos éticos y jurídicos). Profe-
sor de asignatura y académico adscrito a la Revista de la
Facultad de Derecho de México, donde se desempeña como
corrector de estilo y asistente editorial.
Ha sido becario nacional del CONACYT, becario de la
Dirección General de Asuntos del Personal Académico
(DGAPA) y meritorio en el Instituto de Investigaciones
Jurídicas de la UNAM. Presidente del Grupo “Retórica y
Argumentación Jurídicas” de la Asociación Mexicana de
Retórica, A. C.
como su único fin el conocimiento verdadero. No obstante, a mediados del siglo XX la retórica renació en disciplinas como el análisis literario, la argumentación, la hermenéutica y la lingüística.
Actualmente tienen gran relevancia las teorías de la argumentación jurídica, las cuales tienen el propósito de limitar la discrecionalidad de los jueces a través de ciertos criterios formales de racionalidad práctica. De esta forma, la concepción retórica parte de
ver el derecho no sólo como un conjunto de normas sino como una
práctica que transcurre en el tiempo; se entiende que los elementos integrantes del derecho son normas, enunciados y también las
fases o momentos de esa actividad, de tal manera que la teoría se
fundiría con la práctica. Sin embargo, se discute que además de
ese cúmulo de criterios de racionalidad existe también un marco
de normas fundamentales que sirven como herramientas sustantivas para la resolución de problemas prácticos. En suma, se trata
del viejo debate respecto de la relación entre la ética y el derecho.
El objeto de la ponencia es proporcionar elementos conceptuales que permitan reelaborar la relación entre derecho y retórica,
retomando de esta última su función creadora del discurso, así
como su carácter razonable y crítico.
El derecho y la retórica siempre han estado íntimamente ligados.
La retórica, como doctrina del discurso eficaz, nació en el ámbito del derecho hace más de dos mil quinientos años. En efecto, la
práctica oratoria en la Atenas clásica se desarrolló en diversas circunstancias, pero en principio, dentro del marco judicial y político. Esta tradición retórica del derecho fue bien recibida en Roma,
siguió imperando en el Medioevo y se renovó en el Renacimiento.
Más adelante, la filosofía moderna quiso sustraerse a su influjo,
pues consideraba a la retórica un instrumento del engaño, y puso
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Educational Discourse in Roman
Comedy-Fathers, Tutors, Slaves and Courtesans in
Plautus’ Bacchides and Terence’s Adelphoe
Diagnósticos do presente e retórica do futuro
na obra do Padre António Vieira
Franco, José Eduardo
Dinter, Martin
Universidade de Lisboa
King’s College London
[email protected]
[email protected]
Earned his PhD in Cambridge, is lecturer in Latin Litera-
ture and Language at King’s College London. He is author
of Anatomizing Civil War. Studies in Lucan’s Epic Tech-
nique, Michigan, 2012. Editor of the Blackwell companion
to Neronian Rome, 2013 and the Cambridge Companion
to Roman Comedy, 2013. He has published articles of Virgil, Horace, Lucan and Flavian Epic. Currently preparing
a book length study on Cato the Elder in Literature as
FAPESP, Research fellow at the University of Sao Paulo.
Plautus’ play Bacchides and Terence’s play Adelphoe both feature
a strong educational discourse. Bacchides is unique in staging the
figure of an ever lamenting paedadogus who keeps telling us that
the students of old were better behaved than the students of today.
The Adelphoe presents us with a pair of fathers who battle out their
very different views on how to bring up their sons. My paper will
examine the rhetoric employed in these discourses and how these
rhetorical features mirror the rhetorical education in Rome.
Historiador. É atualmente Professor-Coordenador, com
equiparação a Professor Catedrático da Universidade
Aberta, Diretor da Cátedra Convidada FCT/Infante Dom
Henrique para os Estudos Insulares e a Globalização
(FCT/Universidade Aberta/CLEPUL/APCA), Diretor-Ad-
junto do CLEPUL-Faculdade de Letras da Universidade de
Lisboa e Académico Correspondente da Academia Portuguesa da História. Fez o doutoramento na EHESS de Paris
(2004) e a agregação pela Universidade de Lisboa (2012).
Concluiu com sucesso a coordenação de vários projetos de
investigação de grande fôlego, entre os quais os volumes
do Dicionário Histórico das Ordens, a Obra Completa do P.
Manuel Antunes em 14 volumes e o projeto Arquivo Secre-
to do Vaticano editado em 3 volumes. Do seu trabalho de
investigação destacam-se os estudos aprofundados sobre
Vieira, Fernando Oliveira e o humanismo moderno, os
Jesuítas e o Marquês de Pombal. Dirige com Pedro Calafete projeto “Vieira Global” que publicou a Obra Completa
do Padre António Vieira em 30 volumes e agora prepara
um Dicionário do Padre António Vieira, assim como a
tradução e edição da obra seleta deste autor em 17 línguas
do mundo. Coordena ainda o projeto “Culturas em nega-
tivo” de que resultará a publicação de um Dicionário dos
Antis e uma História da Cultura Portuguesa em Negativo. A
matriz deste projeto, à semelhança de outros seus, já está
a ser adaptada desenvolvida noutros países. Dirige ainda
com Carlos Fiolhais o projeto interdisciplinar Obras Pio-
neiras da Língua e Cultura Portuguesas em 30 vols.. Da sua
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vastíssima bibliografia destacam-se os seguintes livros:
História da Cultura na Época Moderna, Lisboa, CLEPUL,
2015, Padre Antonio Vieira e le Donne. Il mito barocco
dell’universo femminile, escrito em coautoria com Isabel
Morán Cabanas, Lanuvio, Aracne Editrice, 2013, O Mito
dos Jesuítas em Portugal e no Brasil, Séculos XVI-XX, 2 Vols.,
Lisboa, Gradiva, 2006-2007 e O Mito de Portugal, Lisboa,
FMMVAD/Roma Editora, 2000.
A obra de Vieira é atravessada pela aguda percepção dos problemas sócio-humanos e da preocupação intensa com o estado de
crise do presente. Crise do seu país, Portugal, crise do Cristianismo, e da sua Igreja, crise da Europa, e das divisões políticas entre
reinos cristãos, crise da humanidade em processo de globalização
das relações entre os povos, mas também dos grandes conflitos e
das frequentes instabilidades políticas. O seu pensamento é pautado por um fito de diagnóstico permanente. A ruína do presente
está, todavia, grávida de redenção, que o futuro revelará e consumará numa regeneração plena do género humano. O diagnóstico perspicaz e frontal do presente é transfigurado na sua “retórica do futuro” consignada em obras como a “História do futuro” e a
“A Chave dos Profetas”, que são janelas de utopia sobre o humanidade que caminha dramaticamente para gerar uma nova criação,
a consumação da história numa idade final de justiça e felicidade
sobre a terra.
Analisaremos de que modo presente e futuro são, em António vieira, polos fundamentais da grande construção retórica de uma
via luminosa de esperança para os impasses do presente.
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La noción de cultura, el etnocentrismo
y las técnicas argumentativas en la ensayística
de Mario Vargas Llosa
Fernández Cozman, Camilo
Universidad Nacional Mayor de San Marcos/
Universidad de Lima
[email protected]
Catedrático de la Universidad Nacional Mayor de San Marcos, de la Universidad de Lima y de la Universidad San Ignacio de Loyola. Es vocal del Centro de Estudios Literarios
Antonio Cornejo Polar y miembro de la International So-
ciety for the History of Rhetoric. Forma parte del comité
científico de las revistas Castilla (Universidad de Vallado-
lid) y Tonos digital (Universidad de Murcia). Ha publicado
dieciséis libros, entre los cuales destacan Rodolfo Hinos-
troza y la poesía de los años sesenta (2001), César Moro,
¿un antrópofago de la cultura? (2012) y Las técnicas argu-
mentativas y la utopía dialógica en la poesía de César Vallejo (2014). Ha obtenido numerosos premios, entre los que
sobresalen el Primer Premio en el Concurso Nacional del
Libro Universitario (2003) y el Premio Nacional de Ensayo
Vallejo Siempre (2014). Ha sido conferencista en Madrid,
Salamanca, Burdeos, Roma, Siena, Florencia, Rímini y Zurich, entre otras ciudades.
La ponencia tiene como propósito abordar la noción de cultura y
el funcionamiento del etnocentrismo en la ensayística de Mario
Vargas Llosa. Para ello, se trata de reconocer el funcionamiento
de una visión etnocéntrica de la cultura en La utopía arcaica. José
María Arguedas y las ficciones del indigenismo, y La civilización del
espectáculo, de Vargas Llosa, textos donde se percibe el empleo de
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técnicas argumentativas tan propias del género ensayístico como
los argumentos casi lógicos, los argumentos basados en la estructura de lo real y los enlaces que fundamentan la estructura de lo
real. El etnocentrismo es la creencia de un individuo o de un sujeto social que piensa que su cultura es superior a las demás. Por
eso, el objetivo central de la investigación es establecer cómo Vargas Llosa reduce la cultura a la cultura de la élite letrada y, con ese
objetivo, utiliza diversos tipos de argumentos para fundamentar
su tesis y convencer al lector. En lo que respecta a la metodología
se trata de optar por una óptica interdisciplinaria donde se conjuguen la Retórica General Textual (de Stefano Arduini y Giovanni
Bottiroli), la Retórica de la Argumentación (Chaïm Perelman y Lucie Olbchets-Tyteca) y los estudios socioculturales (Denys Cuche,
Ángel Rama, Gonzalo Portocarrero y Juan Carlos Callirgos).
La retórica al servicio de la ética:
cuestiones de autoría en la escritura científica
Figueiredo, María Flávia
Universidade de Coimbra
[email protected]
Doutorou-se em Literaturas Clássicas, especialidade de
Literatura Grega, com a dissertação A força da palavra
no teatro de Sófocles: entre retórica e poética (FCT/FCG,
2009). Tem publicado vários trabalhos na área da Literatura Grega, nomeadamente do Teatro trágico e da Poesia. No âmbito da tradução de textos clássicos, é autora de
Plutarco, Vidas de Demóstenes e Cícero (Classica Digitalia,
2010) e Sófocles, Antígona (TNSJ, Húmus, 2011); no pre-
lo encontra-se a tradução do tratado Do Sublime. Membro
da Sociedade Portuguesa de Retórica e representante de
Portugal na OIR. Professora Auxiliar do Departamento de
Estudos Portugueses e Estudos Românicos da Faculdade
de Letras do Porto. Investigadora do Centro de Estudos
Clássicos e Humanísticos da Universidade de Coimbra.
La conferencia tratará de un problema central del universo
científico: la autoría y sus implicaciones éticas. Para hacerlo, se
buscarán los fundamentos teóricos de la tradición retórica, paralelamente a las contribuciones oriundas de la teoría lingüística,
sobre todo en el tratamiento de la autoría. En ese sentido, serán
invocados autores como Aristóteles (en lo que se refiere a la ética
y las pasiones humanas), Perelman y Olbrechts-Tyteca (en lo que
concierne a la clasificación de los argumentos) y Orlandi, Pacífico
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y Zinsser (en las cuestiones referentes a la interpretación, la identidad y la autoría). Partiendo de la concepción equivocada de que
mencionar otros autores es vilipendiar la propia autoría en detrimento de la creatividad, buscaremos describir las características
deseadas de un investigador y lo que se espera de una escritura
científica.
Retórica y educación en el Reformismo
Cubano: la obra de José Agustín Caballero
Gutiérrez Grova, Alina
Universidad de La Habana
Maestra en Lingüística Hispánica. Profesora Titular de la
Universidad de La Habana y Profesora Adjunta del Instituto Superior de Arte. Vicedecana de la Facultad de Artes y
Letras. Ha publicado artículos en revistas y compilaciones
nacionales e internacionales. Ha trabajado en proyectos
relativos a la influencia clásica en la obra de José Martí, a
estudios diacrónicos del español de Cuba, al lenguaje de
la prensa y al análisis del discurso periodístico y teatral.
En las últimas décadas del siglo XVIII se gesta en Cuba el tránsito
hacia el llamado “plantacionismo” que introduciría a la colonia en
la moderna economía burguesa de mercado. Ese proceso demandó una rápida renovación del pensamiento insular cuyas figuras
mayores fueron Francisco de Arango y Parreño, en materia económica, y José Agustín Caballero en las esferas de competencia
de la filosofía y la pedagogía. La obra fundacional del presbítero
Caballero promovió reformas en todos los niveles de enseñanza,
que se plasmaron en sus “Ordenanzas para las escuelas gratuitas
de La Habana” (1794), el “Discurso sobre reforma de estudios universitarios” (1795), la “Representación al Monarca solicitando la
reforma de los estudios” (1796), el “Discurso sobre la necesidad
de la enseñanza en lengua castellana” (1796) y la Philosophia electiva (1797), de esencias antiaristotélicas y antiescolásticas. Pero
su ideología de frontera época no desdeñó la herencia de la schola
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en que él mismo se había formado, sino que, en admirable conciencia de transición, fue capaz de reorientar hacia los propósitos
de la Modernidad la tradición discursiva de la antigua retórica,
asociada a los modos de enseñanza, de investigación científica
y de especulación filosófica que se empeñaba en revolucionar la
generación de la cual fue vocero este prócer de la cultura cubana.
La horizontalidad en el discurso educativo:
un reto por afrontar
Ibarra Aguiar, Mayra Susana
Centro Nacional de las Artes
[email protected]
Doctora en Filología Española por la Universidad de Oviedo,
España. Coordinadora de investigación y publicaciones de
la Fundación del Centro Histórico de la Ciudad de México.
Profesora e investigadora de tiempo parcial en la Universidad del Claustro de Sor Juana. Actualmente es Subdirectora
de Planeación Académica del Centro Nacional de las Artes.
Ha participado con algunos artículos sobre temas que evidencian las relaciones entre la historia y literatura mexicanas, en varias revistas y memorias de congresos nacio-
nales e internacionales; así como reseñas críticas de obras
literarias latinoamericanas para el suplemento “Cultura”
de periódico asturiano La Nueva España. Actualmente, se
encuentra en proceso de edición del libro de su autoría titulado: Poéticas recursivas. Hernán Cortés y Malinche: un análi-
sis de corte transversal acerca de la identidad.
Con esta ponencia se pretende abordar el problema de la verticalidad versus la horizontalidad en el discurso educativo contemporáneo, lo cual nos lleva a la reflexión en torno a los métodos de enseñanza para una sociedad del conocimiento y de la información,
tanto como para la construcción de una ciudadanía responsable.
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Me interesa recuperar algunas ideas de la cultura griega, en torno
a la figura del pedagogo y del didacta para poder abrir el terreno
de la discusión. La finalidad de esto es poder ofrecer un análisis de las prácticas educativas, de acuerdo con las retóricas de la
enseñanza y el aprendizaje que circulan en todos aquellos documentos en los que reconocemos el desarrollo de una política educativa, no sólo nacional sino también internacional a favor de la
horizontalidad en las prácticas de enseñanza actuales.
Finalmente, el mundo de hoy, con la vorágine que suponen los
cambios constantes a nivel tecnológico, está dejando de lado la
reflexión acerca de la urgente renovación de las prácticas de enseñanza-aprendizaje para la construcción de una sociedad más
igualitaria, más responsable y justa.
Mujeres en acción y actio en relatos de mujeres:
el caso de Tánaquil
Lorenzo, Juan
Universidad Complutense de Madrid
[email protected]
Doctor en Filología Latina por la Universidad de Salaman-
ca y doctor en Derecho por la Universidad Complutense
de Madrid. Desde el 2001 hasta el 2009 fue Director del
Título Propio de la Universidad Complutense Experto en
Retórica y argumentación jurídica, adscrito al Departa-
mento de Derecho Procesal de la Facultad de Derecho de
la UCM. Dirigió durante cinco ediciones, la Escuela Complutense de Verano “El arte de hablar en público”. En julio
de 2012, 2013, 2014 Y 2015 ha dirigido la ECV “Técnicas
y estrategias comunicativas y de argumentación para ju-
ristas”. Ha impartido varios cursos especiales en distintas
Universidades e Instituciones (Centro de Estudios Jurídi-
cos –CEJ); en la Fiscalía General del Estado organizado por
el Fiscal General del Tribunal Superior de Justicia de Andalucía (D. Jesús García Calderón) en Granada, del 10 al 12 de
abril de 2007; en la Dirección General de la Policía; cursos
en ediciones sucesivas (2003, 2004, 2005, 2006, 2007) dirigidos a Letrados de Comunidad de Madrid (IMAP), Abogacía del Estado. Ha impartido, por invitación, en virtud
del convenio de intercambio entre la UCM y la Universidad
Nacional Autónoma de México (UNAM), tres curso, de 30
horas cada uno de ellos, uno sobre Retórica Clásica (20 de
septiembre-1 de octubre de 2004); otro sobre Tropos y fig-
uras retóricas (22 de agosto a 2 de septiembre de 2005); el
tercero versó sobre Claves retóricas para la interpretación
de los textos clásicos (12 - 23 de abril de 2010).
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Dentro de la enorme variedad de personajes femeninos (reales o
de ficción, humanos o divinos) protagonistas de los hechos narrados en la historiografía clásica -particularmente en la latina- hay
mujeres que se caracterizan por la actitud sumisa y que son percibidas por el lector como ‘pobres mujeres’ que aceptan, resignadas, la suerte que les depara el destino. Frente a este modelo hay
otras que consideramos, de manera propia, ‘mujeres en acción’,
que se distinguen por su valor y por irrumpir activamente en la
escena política. Pero lo verdaderamente llamativo, desde el punto
de vista de la actio, es la capacidad manipuladora de la retórica
para pintar a un mismo personaje con trazos negativos o positivos
dependiendo de las fuentes de información consultadas.
Toma de la palabra y derecho de réplica:
condiciones retóricas de lo por venir
Martínez de la Escalera, Ana María
Universidad Nacional Autónoma de México
[email protected]
Maestra y doctora en filosofía por la UNAM. Especialista
en Estética contemporánea y en teoría crítico-retórica del
discurso, es coordinadora del Seminario de investigación
sobre Alteridad y exclusiones desde 2004. Catedrática de
Estética y Teoría del Arte en la Facultad de Filosofía y Letras, UNAM. Integrante del Sistema Nacional de Investigadores del Conacyt, ocupa la categoría ´D´ del PRIDE-UN-
AM. En 2013 edita, junto con la Dra. E. Lindig, el libro
Alteridad y exclusiones. Vocabulario para el debate social y
político (Juan Pablos-UNAM); en 2014 como parte de los
trabajos del Seminario de Investigación el vocabulario se
transforma en una herramienta digital y durante 2015
se ocupa de coordinar el segundo tomo del Vocabulario.
En esta ocasión tomo dirigido a contribuir al debate es-
tético-político contemporáneo. Ha escrito varios libros
propios y ha publicado más de 130 artículos y capítulos
en libros colectivos. Es investigadora invitada en varios
proyectos de investigación.
A grandes rasgos en la ponencia se procede a la crítica de las
condiciones retóricas del debate comunitario. Nos proponemos
interrogar el carácter específico, singular y a la vez factible de
generalización (y por ende de teorización) de dos ejercicios discursivos democráticos: la toma de la palabra y la réplica. Toma
de la palabra en la construcción de comunidades de intercambio
de saberes que tejen la experiencia colectiva y su fuerza de rein-
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vención de lo humano (contra la democracia catacrética); réplica
que demanda un derecho que la sostenga y destaque su carácter
irrenunciable en los intercambios discursivos. Se destacará en la
crítica aquí propuesta la preservación de la pluralidad y la diferencia en la organización del debate colectivo como condiciones
propiamente retóricas de la experiencia discursiva y sus efectos
materiales sobre los cuerpos de los hablantes y sus relaciones. Se
presentará un ejemplo educativo-formativo y uno político.
Retórica e a metáfora do espelho
em Platão e António Vieira
Nogueira Coleho, María Cecilia de Miranda
Universidade Federal de Minas Gerais
[email protected]
Professora efetiva dos cursos de Pós-graduação e grad-
uação no Departamento de Filosofia da UFMG atuando,
principalmente, nos seguintes temas: retórica e sofística
no período clássico grego, filosofia na/e tragédia grega,
recepção da literatura grega no cinema. Foi Presidente da
Sociedade Brasileira de Retórica (2011-12) e é Presidente
da Associação Latino-americana de Retórica (2015-18).
Formação: Pós-doutora pelo Núcleo de Estudos Antigos e
Medievais da FALE-FAFICH/UFMG (tema: a produção de
emoções e os esquemas retóricos das narrativas no teatro
grego antigo e no cinema contemporâneo), Doutora em
Letras Clássicas pela USP, com estágio doutoral na Brown
University/bolsa PDSE CAPES (tema: Retórica e Filosofia
em Eurípides), Mestre em Filosofia pela USP (tema: verdade e retórica em Górgias), Graduada em Matemática e
em Filosofia pela UnB (tema de monografia: Matemática e
Lógica em Galileu, premiada e publicada pela UnB).
No Sermão do Demônio Mudo, pregado no convento das Odivelas,
em 1651, o Padre Vieira afirma: “Não há eloqüência, nem retórica
com todas suas figuras, que mais diga, que mais persuada, e que
mais deleite, que aquele lisonjeiro mudo. Mudo adula, mudo encarece, mudo atrai, mudo afeiçoa, mudo enfeitiça, mudo engana,mudo mente e desmente juntamente, negando o que é, e fingindo o
que agrada.”(V) Tomando como ponto de partida essa passagem,
pretendo analisar: a) as referências a autores e temas da mitolo-
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gia greco-romana, em particular às figuras de Narciso, Afrodite
e Helena, na estrutura argumentativa do sermão; b) a caracterização, nos moldes platônicos, expostos no Fedro e no Górgias,
de uma má retórica, que enfeitiça e engana, em oposição a uma
boa retórica, que pode nos salvar, cuja metáfora, nesse sermão, é
a do“espelho que é Deus”.
Retórica e Educação: o Tratado Do Sublime
em Portugal no séc. XVIII
Oliveira Várzeas, Marta Isabel de
Universidade do Porto
[email protected]
Professor Auxiliar na Universidade do Porto. Publicou 7
artigos em revistas especializadas e 3 trabalhos em actas
de eventos, possui 11 capítulos de livros e 7 livros publicados. Possui 48 itens de produção técnica. Participou
em 4 eventos no estrangeiro e 28 em Portugal. Actua na
área de Línguas e Literaturas Nas suas actividades profissionais interagiu com 5 colaboradores em co-autorias de
trabalhos científicos.
Data de 1771 a publicação da primeira e única tradução portuguesa do Tratado do Sublime feita a partir do texto grego. A tradução
surge no contexto das reformas do ensino levadas a cabo pelo
Marquês de Pombal, que incluíam a intenção de renovar o ensino
da retórica e da língua grega.
O conhecimento cada vez mais generalizado do Tratado e o reconhecimento da sua importância para o ensino da arte retórica e
para a educação do gosto reflectem-se na reforma dos Estudos
Menores decretada pelo Alvará Régio de Junho de 1759, e principalmente nas “Instruções para os professores…” publicadas na
mesma data, e que regulamentam os novos métodos.
O presente artigo visa apresentar alguns aspectos da recepção do
Tratado Do Sublime em Portugal, e averiguar do real peso que ele
terá tido nas reformas educativas da época.
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Sobre la ciudadanía retórica
y la deliberación pública
Puello Arrieta, Raúl
Universidad de Cartagena
[email protected]
Filósofo de la Universidad de Cartagena y Magister en Filosofía de la Universidad del Zulia. Diez años de experiencia
en docencia universitaria dictando cursos de filosofía con
énfasis en temas como la lógica, la retórica y la teoría de
la argumentación general y jurídica. Así como en análisis
del discurso y análisis político (administración del Estado, geopolítica, geoestratégica, ideologías). Catedrático en
la Universidad de Cartagena, en la Universidad Jorge Tadeo Lozano y la Escuela Superior de Bellas Artes. Docente
de tiempo completo en el Programa de Filosofía. También
he desempeñado labores como docente en el diplomado
de redacción y en el diplomado de formación pedagógica
para la educación superior, ambos ofertados por la Uni-
versidad de Cartagena. Docente de cátedra desde el 2011
hasta la fecha en la Escuela de Inteligencia Naval en Cartagena y, por otra parte, como docente de cátedra en Uni-
colombo en las áreas de lógica, argumentación jurídica y
curso dicté el modulo “Teoría de la argumentación jurídica” en la Maestría en Derecho ofertada por la Universidad
de Cartagena.
El trabajo se propone explorar la relación entre la ciudadanía y la
retórica, centrando su interés en la importancia que tiene la formación en el discurso persuasivo para la democracia. Para lograr
este objetivo, la propuesta se organiza de acuerdo al siguiente hilo
conductor: en primer lugar, se elucidará la noción de “ciudadanía retórica contemporánea” y sus implicaciones educacionales
en consonancia con los recientes planteamientos de Kock y Villadsen; en segundo lugar, se destacará el papel de la deliberación
en el contexto retórico (Aristóteles), así como la necesidad de su
cultivo en tanto precondición de la participación ciudadana y en
cuanto alternativa a una visión agonística de la dinámica política
al interior de la democracia; en tercer y último lugar, se tendrá en
cuenta el papel que juega el género epidíctico, en conexión con la
deliberación, al momento de fortalecer (Perelman) o crear nuevos
valores (Cassin) que sirven de base a los procesos educativos y
deliberativos en el nivel social.
filosofía del derecho. Como director del Grupo de Inves-
tigación Ápeiron, coordinó el año anterior el proceso de
edición de la traducción “Los adversarios de la ficción. En
defensa de la literatura”, cuyo original fue publicado por
Stanford University Press y es de la autoría de Gregory
Jusdanis, profesor distinguido de Ohio University (Estados Unidos). En nivel de posgrado, en el primer semestre
del 2015 trabajó como profesor de la maestría en Filosofía
(convenio Universidad de Cartagena-Universidad Nacional de Colombia), dictando el seminario “Teorías de la argumentación”; y durante el segundo semestre del año en
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Política, erótica y retórica en dos novelas
de José María Vargas Vila
La formación retórica en la antigüedad clásica.
Límites y posibilidades
Otálora Rojas, Jorge
Ramírez Vidal, Gerardo
Universidad Nacional de Colombia
Universidad Nacional Autónoma de México
[email protected]
[email protected]
Licenciado en Filología e Idiomas, con especialidad en
Licenciado, maestro y doctor en Letras Clásicas, investi-
cana) y estudios de doctorado en la Universidad Nacional
Tellus en la UNAM, presidente de la OIR. Ha impartido di-
Español y Lenguas Clásicas por la Universidad Nacional
de Colombia. Magister en Letras (Literatura IberoameriAutónoma de México, UNAM. En la actualidad es Profesor
Asociado, con Tenencia del cargo, en el Departamento
de Literatura de la Universidad Nacional de Colombia.
Ha publicado el libro Literatura antigua, Historia y temas
(1985) y artículos sobre Cervantes, Juan de Castellanos,
Cepeda Samudio, Altamirano, Gutiérrez Nájera, Rivas
Groot, Vargas Tejada y Vargas Vila. Su más reciente línea
de investigación se desarrolla sobre la tradición clásica en
la literatura hispanoamericana.
Se intenta mostrar la manera en que el autor reelabora dos mitos
bíblicos, el de Salomé y el María Magdalena, parodiando el lenguaje altisonante y sentenciosos de los libros sagrados con el objeto
de cuestionar la sociedad colombiana de fines del siglo XIX y comienzos del siglo XX. Se pretende establecer la manera en que estos textos se estructuran por medio de un discurso decadente, del
desarrollo de la imaginación erótica y particularmente mediante
la denominada retórica del decoro. El uso particular de imágenes
eróticas constituye un recurso significativo en la poética que el
autor elabora para construir su argumentación.
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gador del Centro de Estudios Clásicos en el Instituto de
Investigaciones Filológicas, exdirector de la revista Noua
versas materias en licenciatura y posgrado de la Facultad
de Filosofía y Letras de la misma universidad, en particu-
lar sobre los sofistas y la retórica griega clásica, además
de otros cursos y cursillos en otras universidades del país
y del extranjero. Fue presidente fundador de la Asociación
Latinoamericana de Retórica y miembro del Consejo de la
International Society for the History of Rhetoric, donde
ha ocupado otros cargos. Sus publicaciones abordan te-
mas de retórica, literatura y sofística de la época clásica.
Pertenece al Sistema Nacional de Investigadores, nivel II.
Debido a la multiplicidad de connotaciones del término ‘retórica’,
que va de la retoricidad del lenguaje a la metateoría de los sistemas retóricos, los intereses de los estudiosos abarcan a un amplio abanico de posibilidades, entre los que sobresalen los estudios teóricos sobre las teorías aristotélicas al respecto, la historia
de esa disciplina, el análisis de la literatura o los tratados sobre
argumentación. En un lugar secundario se encuentran los estudios propios de la enseñanza de la retórica en la época antigua,
situación anómala, pues este fenómeno cultural tuvo gran importancia en Grecia y Roma, desde Homero y sobre todo a partir del
siglo IV, cuando esa doctrina dominó de manera indiscutible so-
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bre otros tipos de enseñanza, incluida la filosófica y la científica.
La educación retórica en la antigüedad clásica tenía sus propios
confines que la distinguían de la teoría retórica y de la oratoria,
dominó la enseñanza durante la Edad Media y el Renacimiento, tuvo un declive en el siglo XIX y XX y hoy tiene posibilidades
prácticas amplias en el terreno de la escritura, de la política y del
derecho, donde se requiere un ejercicio eficaz de la palabra. Esta
ponencia busca reflexionar sobre las limitaciones, las posibilidades y los elementos de esa doctrina.
Diálogo interdiscursivo entre dos poetas
cinegéticos: Gratio y Nemesiano
Santiago Martínez, Lourdes
Universidad Nacional Autónoma de México
investigacionff [email protected]
Licenciada y maestra en Letras Clásicas por la Facultad
de Filosofía y Letras de UNAM; en 1996 se hizo acreedora
del reconocimiento Distinción Universidad Nacional para
Jóvenes Académicos en el área de Docencia en Humani-
dades. Desde 1985 se ha desempeñado como profesora de
Latín I a VI en la Facultad de Filosofía y Letras de la UNAM.
Ha participado en programas de formación docente organizados por la DGIRE o por la DGAPA, impartiendo cursos
de actualización en Etimologías Grecolatinas del Español
y en latín para profesores del bachillerato. Cuenta con seis
libros publicados sobre las materias de su especialidad:
Etimologías. Introducción a la historia del léxico español
(En coautoría); Manual de sintaxis latina de casos; LVDVS.
Latín I y II. Ejercicios graduados; Manual de sintaxis verbal
latina; Guía para la presentación del examen intermedio de
lengua latina; Etimologías grecolatinas del español (en coautoría). Ha presentado ponencias y conferencias sobre
literatura latina y didáctica del latín en congresos nacionales e internacionales.
Gratio y Nemesiano escribieron un poema didáctico titulado Cynegeticon, el primero en el siglo I a. C., y el segundo en el siglo III
d. C. La coincidencia de título, reflejo de un desarrollo temático
similar que puede apreciarse en la estructura de ambas obras,
permite suponer el diálogo interdiscursivo que Nemesiano estableció con su predecesor, a través de un entramado retórico. Sin
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embargo, justamente en virtud de la maestría retórica con la que
el cartaginés escribió su poema es difícil advertir en él la presencia de Gratio; por ello, mediante el análisis de algunos fragmentos
de cada poema trataré de correr el velo retórico y de hacer patente el diálogo que Nemesiano entabló con su modelo temático y
poético-métrico.
Acerca del discurso figurado y su uso en las
declamaciones latinas sobre tiranos
Schwartz, Pablo
Universidade de São Paulo
[email protected]
Profesor de Lengua y Literatura Latina en la Universidade
de São Paulo desde 2005. Es doctor en Letras por esta universidad y fue docente de la Universidad de la República
(Montevideo, Uruguay) entre 1985 y 1999. Trabaja en el
área de Retórica latina y literatura latina pos-clásica, con
especial atención a la declamación latina y a sus interre-
laciones con otros géneros. Es actualmente el Secretario
de la Sociedade Brasileira de Retórica.
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La tiranía es un tópico frecuente en las colecciones de declamación latina. La idea de que las declamaciones sobre tiranos tienen
mucho de exótico, irreal e incluso ridículo es recurrente ya en textos antiguos que refieren a la declamación. Los tiranos, junto con
los piratas, constituyen los personajes más característicos de un
mundo visto como romanesco. Sin embargo, es a través de personajes como estos que la declamación afirma su estatuto de ficción
y se aproxima de los géneros discursivos poéticos (cf. por ejemplo Juv. Sat. 7. 150-154; Petr. Sat. 1.3). Esta clase de declamaciones
posibilitaba además a los jóvenes romanos del principado identificarse con valores tradicionales al perorar contra tiranos imaginarios o defender a los tiranicidas. En el universo declamatorio
la aparición de tiranos presenta formas muy variadas: desde la
disputa por las recompensas a los tiranicidas, hasta las relaciones
de parentesco, cuyas lealtades pueden oponerse al interés colectivo, pasando por las variantes del héroe perseguido por la ciudad
a la que salvó. En esta conferencia me propongo analizar algunos
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ejemplos de discurso figurado en las declamaciones latinas sobre
tiranos (Sen. Contr. IX. 4; Suas. 1; Quint. Decl. Min. 253). A partir de
ellos, y de los comentarios de los propios declamadores sobre el
uso de este recurso, pretendo estudiar aspectos de un debate frecuente en las escuelas de retórica: el de las condiciones adecuadas
para el uso del discurso figurado en las declamaciones.
Argumentos en los discursos de Estacio
Villaseñor Cuspinera, Patricia
Universidad Nacional Autónoma de México
[email protected]
Licenciada y la maestra en Letras Clásicas, en la Facultad
de Filosofía y Letras de la UNAM. Investigadora del Centro de Poética y coordinadora del Colegio de Letras Clási-
cas. Profesora de latín y literatura latina en la Facultad
de Filosofía y Letras de la UNAM. También ha impartido
clases de Etimologías en Bachillerato, dentro del Sistema
de Escuelas Incorporadas a la UNAM. Ha trabajado sobre
cuestiones de poesía y retórica de la época imperial romana, y para su tesis de maestría elaboró una introducción
e investigación sobre la retórica en las Silvas de Estacio.
Su investigación actual consiste en el estudio de los destinatarios de la obra del poeta Estacio; dentro de esa investigación, está la elaboración de su tesis de doctorado: el
análisis de la Aquileida.
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Retórica y escritura en un organismo
estatal de inteligencia
Vitale, María Alejandra
Universidad de Buenos Aires
[email protected]
Doctora en Lingüística por la Universidad de Buenos Ai-
res, donde se desempeña como profesora titular e investigadora del Instituto de Lingüística. Obtuvo el posdoctor-
ado en Estudios Lingüísticos en la Universidad Federal de
Minas Gerais, Brasil. Dirige el proyecto UBACyT “El Archivo de la Dirección de Inteligencia de la Policía de la Provincia de Buenos Aires (DIPBA). Un caso de comunidad discursiva” y el grupo argentino del proyecto de colaboración
con Sudáfrica “Discursos fundacionales e identidades nacionales en Argentina y Sudáfrica”, subsidiado por el Min-
isterio de Ciencia, Tecnología e Innovación Productiva.
Tiene a cargo el seminario “Semiología” en la Carrera de
Especialización en Sociología del Diseño, FADU, UBA, y ha
dictado seminario de posgrado en diversas universidades
de Argentina y de Brasil. Actualmente se desempeña como
presidente de la Asociación Argentina de Retórica y ha sido
presidente de la Asociación Latinoamericana de Retórica.
Es miembro del Consejo de la Organización Iberoameri-
cana de Retórica y de la Global Rhetoric Society. Es autora
El Archivo de la Dirección de Inteligencia de la Policía de la Provincia de Buenos Aires (DIBPA) fue creado en 1956 -en el contexto
de la Guerra Fría y tras el derrocamiento, el 16 de septiembre de
1955, de Juan Domingo Perón- y fue cerrado en 1998, en plena vigencia del sistema democrático que rige en Argentina desde 1983.
En 2000, fue cedido a la Comisión Provincial por la Memoria y en
2003 se hizo posible su consulta pública. En el marco de un proyecto subsidiado por la Universidad de Buenos Aires, dirijo una
investigación que aborda al grupo productor del Archivo DIPBA
como comunidad discursiva, es decir, un grupo o red de grupos
productor de discursos de los que son inseparables sus prácticas
y su propia existencia. En esta conferencia analizo documentos
producidos tanto durante la última dictadura militar (19761983), “Estudio y análisis. Ideas Rectoras del Reglamento de Inteligencia”, “Normas para estructurar y redactar los informes o
mensajes de inteligencia policial” y “Manual para tramitación de
la correspondencia calificada de secreta y reservada”, como en
democracia, el “Reglamento interno” de la propia DIPBA vigente
luego de 1983 hasta su reformulación en 1993, y un Manual de Inteligencia y Contrainteligencia, fechado en 1992. Específicamente,
me detengo en las regulaciones sobre la escritura, en particular el
género informe de inteligencia, que se articulan con la construcción de un ethos experto.
de numerosos artículos publicados en revistas argentinas
y del exterior (Brasil, España, Francia, Sudáfrica, Polonia,
Estados Unidos) y su último libro, editado por EUDEBA, se
titula ¿Cómo pudo suceder? Prensa escrita y golpismo en la
Argentina (1930-1976).
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Retórica e História hoje: apontamentos de uma
relação temerosa no ensino,
na pesquisa e na reflexão sobre o saber histórico
Zalewski Vargas, Anderson
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
[email protected]
Licenciado em História pela Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (1986), mestre em História do Rio Grande
do Sul pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(1992) e doutor em História Social pela Universidade de
São Paulo (2001), com tese sobre a obra de Tucídides. Atualmente é Professor Associado da Universidade Federal
do Rio Grande do Sul (UFRGS), atuando no Departamento e no Programa de Pós-graduação em História, onde
essa relação hoje causa, por vezes, manifestações alarmadas. Denuncia-se ameaças à natureza de um conhecimento e da sua pertinente busca pela verdade do passado. Porém, ao contrário do que
ocorria nos anos de minha graduação, na década de 80, quando
os documentos-textos eram simples apoio para teses ou auxílio
para firmar autoridade, hoje os historiadores, alguns pelo menos,
concebem projetos dependentes da análise interna dos mesmos,
da determinação e exploração de sentidos. Além disso, podemos
pensar novamente a linguagem e a subjetividade como problemas
capazes de suscitar a atenção de qualquer investigador. Essas são
algumas das razões a explicar o retorno da retórica ao campo de
interesses do historiador, pois, é capaz de contribuir com o ensino, a pesquisa e a reflexão sobre o caráter de seu conhecimento na
atual conjuntura geral do saber.
orienta mestrandos e doutorandos. Foi eleito em 2014
para a presidência da Sociedade Brasileira de Retórica
(SBR). Anteriormente, coordenou o Grupo de Trabalho de
História Antiga da Associação Nacional de História, nacional (GTHA) e do Rio Grande do Sul (GTHArs); também foi
diretor da Associação Nacional de História do Rio Grande
do Sul (ANPUHrs).Tem experiência na área de História,
com ênfase em História da Grécia Antiga, atuando princi-
palmente nos seguintes temas: razão, historiografia, mito,
historiografia antiga e relação entre história e retórica
nos mundos antigo e contemporâneo.
Meu objetivo é apresentar considerações sobre as relações entre
história e retórica, em termos teóricos e metodológicos, seja no
campo do ensino, seja no campo da pesquisa, seja no da reflexão
sobre o saber histórico. Apesar de poder ser remontada até a Antiguidade, aos primeiros passos da História na tradição ocidental,
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