Relatório de Actividade 2008
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Relatório de Actividade 2008
Energia Relatório de Actividade Aeronáutica e Espacial 08 MISSÃO Contribuir para o aumento da competitividade da indústria através da investigação e desenvolvimento, demonstração, transferência de tecnologia e formação nas áreas de concepção e projecto, materiais, produção, energia, manutenção, gestão industrial e ambiente. Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial | Relatório de Actividade 2008 MENSAGEM DA DIRECÇÃO O ano de dois mil e oito representou para o INEGI um ano de viragem com o início de um novo ciclo da sua vida. A concretização de um sonho antigo de dotar a Instituição de umas instalações condignas e adequadas à actividade que desenvolve concretizou-se finalmente. A inserção do Instituto no seu meio “natural”, no mesmo campus da FEUP e de outras instituições de interface, proporciona as condições para tirar todo o potencial de uma comunidade que, em conjunto e em estreita cooperação, pode dar um importante contributo para o desenvolvimento do País e, em particular, da Região Norte. Este foi, definitivamente, um marco histórico na vida da Instituição, que terá impacto positivo por muitos anos. Este foi também o ano em que se iniciou uma nova aposta em Investigação e Desenvolvimento, I&D. A contratação de cinco doutorados, ao abrigo do programa Ciência 2007 da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), constitui o primeiro passo para alavancar as capacidades próprias no domínio da I&D, prevendo-se, para dois mil e nove a contratação de mais quatro doutorados. Esta aposta certamente contribuirá decisivamente para dotar a Instituição de maior capacidade competitiva no acesso aos fundos de apoio à I&D e para melhorar a oferta tecnológica disponibilizada à comunidade empresarial. O arranque em pleno do QREN, no final do ano e o dinamismo apresentado pelo sector da energia, são aspectos positivos que ajudam a contrariar os efeitos severos de uma crise económica que se tem vindo a agravar. Contudo, o QREN também trouxe novos desafios e dificuldades, tendo criado condições para uma competição difícil com os institutos públicos. Por outro lado, terminaram as medidas específicas destinadas às infra-estruturas tecnológicas para o financiamento de actividades pré-competitivas e de suporte à indústria. A crise económica conjugada com estas alterações, na lógica dos financiamentos públicos à actividade de investigação, desenvolvimento e inovação, criaram um contexto que exige uma preocupação acrescida na gestão da Instituição e na definição de novos rumos. A Direcção do Instituto está confiante que as Entidades Estatais responsáveis por estas medidas estarão muito atentas à necessidade de apoiar as Instituições que, tal como o INEGI, têm dado um importante contributo ao desenvolvimento científico e tecnológico do País, que importa preservar e dinamizar. O desempenho económico da Instituição foi mais uma vez positivo, especialmente se considerarmos que em dois mil e oito foi o ano da mudança de instalações, com tudo o que isso significou em termos de alocação de recursos para concretizar com eficiência esta operação, e um ano em que já se fez sentir o impacto negativo da actual crise económica. São evidências que nos fazem estar optimistas em relação ao futuro. Não podemos deixar de expressar o nosso reconhecimento público a todos os Colaboradores, pela inexcedível dedicação que têm colocado ao serviço da Instituição. Agradecemos também aos nossos Clientes a confiança que têm depositado no INEGI e aos nossos Associados, todo o contributo que têm dado para o seu fortalecimento e crescimento sustentado. ÍNDICE 8| 27| 30| 01. CARACTERIZAÇÃO DO INEGI Natureza e Objectivo Missão Visão Política de Gestão da Qualidade Eixos de Intervenção Modelo de Governo e Órgãos Sociais Associados Empresas “Spin-off” Outras Participações Participação em Instituições e Redes de Cooperação Estrutura Organizativa Recursos Humanos Competências e Oferta de IDI Meios de Suporte à Actividade Caracterização dos Clientes 02. ACTIVIDADE PARA A PROMOÇÃO DA INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE NOVOS NEGÓCIOS 03. ACÇÕES INTERNAS ESTRUTURANTES Novas Instalações Projecto FORMINOV Formação Contratação de Doutorados Gestão da Qualidade Novo Sistema de Informação e Gestão 38| 04. RESUMO DA ACTIVIDADE DE I&D+I E CONSULTORIA 66| 05. OUTRA ACTIVIDADE 72| 06. VOLUME DE ACTIVIDADE Aeronaútica e Espacial Consultoria Tecnológica Desenvolvimento Sustentável Eficiência Energética Energia Eólica Desenvolvimento de Produto e Processo Óptica e Mecânica Experimental Sistemas de Informação Tecnologias sa Fundição, Prototipagem Rápida e Fabrico Rápido de Ferramentas Tecnologias na Área dos Materiais Compósitos Laboratório de Reacção ao Fumo e Fogo Formação Lista de Projectos em Curso em 2008 com Co-Financiamento Público INEGI nos Media Prémios Eventos Publicações Doutoramentos e Mestrados Volume de Negócios Volume de Negócios por Área de Actividade Tipo de Actividade Distribuição da Actividade Financiada pelo Mercado 01. 01. CARACTERIZAÇÃO DO INEGI CARACTERIZAÇÃO DO INEGI 9 Natureza e Objectivo Missão Visão Política de Gestão da Qualidade Eixos de Intervenção Modelo de Governo e Órgãos Sociais Associados Empresas “Spin-off” Outras Participações Participação em Instituições, Redes de Cooperação, Pólos de Competitividade e Clusters Estrutura Organizativa Recursos Humanos Competências e Oferta de IDI Meios de Suporte à Actividade Caracterização dos Clientes 01. CARACTERIZAÇÃO DO INEGI NATUREZA E OBJECTIVO POLÍTICA DE GESTÃO DA QUALIDADE O INEGI é um Instituto de novas tecnologias vocacionado para a realização de actividade de inovação de base tecnológica e transferência de tecnologia, numa lógica de valorização social e económica do conhecimento e da tecnologia. Nasceu em 1986 no seio do Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial (DEMEGI) da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP). Mantém ainda hoje essa ligação insubstituível ao DEMEGI, que constitui uma das principais fontes de conhecimento e competências científicas e tecnológicas. Ao longo dos seus 23 anos de existência desenvolveu e consolidou uma posição de parceiro da indústria em projectos de Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI), sendo que presentemente cerca de 60% da sua actividade resulta de projectos de IDI e Consultoria contratados por empresas. Com a figura jurídica de Associação Privada Sem Fins Lucrativos e com o estatuto de “Utilidade Pública” assume-se como um agente com responsabilidade no desenvolvimento do tecido económico nacional, contribuindo para o desenvolvimento e consolidação de um modelo competitivo baseado no conhecimento, densidade tecnológica dos produtos e processos e na inovação de base tecnológica. MISSÃO O INEGI participa activamente no desenvolvimento da indústria nacional contribuindo com conhecimento e competências distintas na área da Engenharia Mecânica e Gestão Industrial, assumindo a missão de: “Contribuir para o aumento da competitividade da indústria nacional através da investigação e desenvolvimento, demonstração, transferência de tecnologia e formação nas áreas de concepção e projecto, materiais, produção, energia, manutenção, gestão industrial e ambiente”. VISÃO Ser uma Instituição de referência, a nível nacional, e um elemento relevante do Sistema Científico e Tecnológico Europeu, com mérito e excelência na Inovação de base Tecnológica e Transferência de Conhecimento e Tecnologia. Promover a melhoria contínua do desempenho da Organização na concretização dos seus objectivos estratégicos e operacionais, procurando permanentemente elevar o nível de satisfação de todas as partes interessadas, e assumindo o Sistema de Gestão da Qualidade como um instrumento essencial a esse desiderato. EIXOS DE INTERVENÇÃO Consubstancia a sua missão através do desenvolvimento de actividade nas seguintes vertentes: ▪▪ Projectos de investigação que visam a criação de conhecimento e desenvolvimento tecnológico a montante da aplicação industrial, tipicamente financiados por programas de apoio à investigação científica e tecnológica como os promovidos pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e Comissão Europeia; ▪▪ Projectos de IDI em parceria com empresas utilizando os programas de incentivo ao desenvolvimento da economia, nomeadamente o QREN, Programas Quadro da União Europeia (UE) e os programas regionais; ▪▪ Projectos de IDI financiados pelas empresas, numa lógica de parceria, através da qual o Instituto se constitui como parceiro das empresas nas actividades de IDI, promovendo a transferência de conhecimento e tecnologia para o tecido económico e contribuindo para o desenvolvimento de novos produtos, processos e modelos de negócio; ▪▪ Consultoria científica e tecnológica nas áreas de engenharia e desenvolvimento de produtos, processos tecnológicos, energia, ambiente e gestão industrial; ▪▪ Realização de acções de formação especializada desenhadas à medida das necessidades das empresas; ▪▪ Participação em redes de cooperação no âmbito do Sistema Nacional e Europeu de Inovação que visem a promoção do desenvolvimento científico e tecnológico e a promoção da inovação; ▪▪ Participação em Pólos de Competitividade e Clusters, no âmbito das Estratégias de Eficiência Colectivas que visam inovação, qualificação e modernização de vários sectores, estimulando a cooperação e o funcionamento em rede entre as empresas e entre estas e os centros de conhecimento e formação; ▪▪ Participação em Comissões Técnicas de Normalização em domínios adstritos à actividade da Instituição; ▪▪ Apoio à criação de empresas “spin-off” para exploração e desenvolvimento comercial de tecnologias desenvolvidas ou em desenvolvimento no Instituto. 11 12 MODELO DE GOVERNO E ÓRGÃOS SOCIAIS O INEGI é governado por uma Direcção constituída por cinco elementos, dos quais, três são representantes dos Associados Privados e dois representam a Universidade do Porto (UP), garantindo assim, um modelo de governo consistente com o seu posicionamento de Instituição vocacionada para a valorização económica do conhecimento e da tecnologia fazendo a ponte entre os centros de criação de saber e a sua utilização no tecido económico. A Direcção reporta a uma Assembleia Geral constituída pelos associados públicos e privados. Os actuais Órgãos Sociais do INEGI foram eleitos em 2008 para o biénio 2008-2009. A sua composição é a seguinte: DIRECÇÃO 3 1 2 5 1. Professor Doutor Augusto Duarte Campos Barata da Rocha | UP [Presidente] 2. Professor Doutor Fernando Jorge Lino Alves | UP [Vogal] 3. Eng. Rui Manuel Macedo Ferreira Marques | AIMMAP [Vogal] 4. Dr. Rui Manuel Gonçalves Correia | SONAE INDÚSTRIA [Vogal] 5. Eng. Jorge Vasco Cerqueira Pinto | CAETANOBUS [Vogal] ASSEMBLEIA GERAL 1 2 3 1. Professor Doutor José Marques dos Santos | UP [Presidente] 2. Professor Doutor Carlos Albino Veiga da Costa | UP [1º Secretário] 3. Eng. Carlos Alberto Martins Pimenta | EDF EN PORTUGAL [2º Secretário] CONSELHO FISCAL 1 2 4 3 1. Dr. António Manuel Paranhos Ferreira da Silva | BPI [Presidente] 2. Professor Doutor António Torres Marques | UP [Relator] 3. Eng. Mário Emanuel Hermann Pais de Sousa | APGEI [Vogal] 01. CARACTERIZAÇÃO DO INEGI ASSOCIADOS Em 2008 o Instituto passou a contar com mais um Associado Efectivo Institucional, a Câmara Municipal do Porto. O Instituto conta agora com 62 Associados nos quais estão representadas a Universidade, associações empresariais de sectores afins com a actividade do INEGI, entidades públicas e empresas privadas. ASSOCIADOS FUNDADORES 1 2 3 4 UNIVERSIDADE DO PORTO ADEMEC – Associação dos Antigos Alunos do Departamento de Engenharia Mecânica APGEI – Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia Industrial AIMMAP – Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal ASSOCIADOS EFECTIVOS 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 SONAE INDÚSTRIA, SGPS, SA FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO ENERNOVA – Novas Energias, SA BANCO PORTUGUÊS DE NEGÓCIOS, SA APDL – Administração dos Portos do Douro e Leixões, SA BANCO BPI, SA CORTICEIRA AMORIM, SGPS, SA PORTCAST – Fundição Nodular, SA AMTROL-ALFA – Metalomecânica, SA SOCITREL – Sociedade Industrial de Trefilaria, SA EDF EN Portugal, Lda CMP - Câmara Municipal do Porto BOSCH TERMOTECNOLOGIA, SA CIFIAL – Centro Industrial de Ferragens, SA FAMO – Indústria de Mobiliário de Escritório, Lda SALVADOR CAETANO – Indústrias Metalúrgicas e Veículos de Transporte, SA ZOLLERN & COMANDITA CITEVE – Centro Tecnológico do Têxtil e do Vestuário INETI – Instituto Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial ADIRA, SA ALSTOM PORTUGAL, SA ANTÓNIO MEIRELES, SA CAETANO BUS – Fabricação de Carroçarias, SA CIN – Corporação Industrial do Norte, SA FERPINTA – Indústrias de Tubos de Aço de Fernando Pinho Teixeira, SA FICOSA Internacional, Lda FLUPOL – Aplicações Técnicas de Polímeros Fluorados, Lda FREZITE – Ferramentas de Corte, SA F. RAMADA - Aços e Indústrias, SA LÚCIO DA SILVA AZEVEDO & FILHOS, SA METRO DO PORTO, SA SILAMPOS – Sociedade Industrial de Louça Metálica Campos, SA STCP – Sociedade de Transportes Colectivos do Porto QUOTA 33,00% 16,23% 2,50% 2,37% QUOTA 7,44% 6,76% 4,23% 3,38% 1,69% 1,69% 1,69% 1,69% 1,35% 1,35% 1,01% 0,80% 0,68% 0,68% 0,68% 0,68% 0,68% 0,44% 0,41% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 13 14 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 SUNVIAUTO – Indústria de Componentes de Automóveis, SA FERREIRA MARQUES & IRMÃO, Lda PALVIDRO – Plásticos Reforçados da Bairrada, Lda QUINTAS & QUINTAS - Cordoarias e Redes, SA AEP – Associação Empresarial de Portugal CLEVER REINFORCEMENT IBÉRICA EMEF – Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário, SA EMÍLIO DE AZEVEDO CAMPOS, SA FELINO – Fundição e Construções Mecânicas, SA FUCHS Lubrificantes, Unipessoal, Lda GENERG – Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA M. J. AMARAL – Equipamentos Industriais, Lda PLASTICUM – Tecnologia de Plásticos, Lda FERESPE – Fundição de Ferro e Aço, Lda A. BRITO – Indústria de Engrenagens, Lda FASE – Estudos e Projectos, SA OPT – Optimização e Planeamento de Transportes, SA PLASTIDOM – Plásticos Industriais e Domésticos, SA VIDROPOL – Estratificados de Fibra de Vidro, SA A. SILVA MATOS – Serviços de Gestão de Empresas, Lda ENERVENTO – Energias Renováveis, SA TEGOPI – Indústria Metalomecânica, SA TOMORROW OPTIONS – Microelectronics, SA ALCO – Indústria de Óleos Alimentares, SA ARTAME - Indústria Metalúrgica, SA SÓCIOS HONORÁRIOS Professor Doutor Albertino Santana Professor Doutor Luís Valente de Oliveira Dr. Jorge Sampaio Professor Doutor Rui Guimarães EMPRESAS “SPIN-OFF” COM PARTICIPAÇÃO MERCATURA – Tecnologia de Informação, Lda Negócio: Informática e Sistemas de Informação OPT – Optimização e Planeamento de Transportes, SA Negócio: Informática, Investigação Operacional, Sistemas de Informação SEM PARTICIPAÇÃO ALTO – Perfis Pultrudidos, Lda Negócio: Engenharia Mecânica, Novos Materiais, Materiais Compósitos OBSIDIANA – Engenharia e Design, Unipessoal, Lda Negócio: Design, Engenharia Mecânica 0,34% 0,34% 0,30% 0,24% 0,17% 0,17% 0,17% 0,17% 0,17% 0,17% 0,17% 0,17% 0,17% 0,15% 0,14% 0,14% 0,14% 0,10% 0,10% 0,07% 0,07% 0,07% 0,07% 0,03% 0,03% 01. CARACTERIZAÇÃO DO INEGI 15 OUTRAS PARTICIPAÇÕES HPS (Portugal) – High Performance Structures, Gestão e Engenharia, Lda SRE – Soluções Racionais de Energia, SA PETsys – Medical PET Imaging Systems, SA PARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES, REDES DE COOPERAÇÃO, PÓLOS DE COMPETITIVIDADE E CLUSTERS INSTITUIÇÕES NACIONAIS AdEPorto – Agência de Energia do Porto APGEI – Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia Industrial CATIM – Centro de Apoio Tecnológico à Indústria Metalomecânica CITEVE – Centro Tecnológico da Indústria Têxtil e do Vestuário de Portugal DANOTEC – Associação das Empresas de Defesa, Armamento e Novas Tecnologias IDCEM – Instituto para o Desenvolvimento do Conhecimento e Economia do Mar NET/BIC – Núcleo de Empresas PeMA – Associação de PMEs para a Área Aeroespacial INSTITUIÇÕES INTERNACIONAIS EARTO – European Association of Research and Technology Organizations EWEA – The European Wind Energy Association VTI – Virtual Tribology Institute REDES DE COOPERAÇÃO NACIONAIS FORUM MANUFUTURE PORTUGAL RCM – Rede de Competência em Mobilidade REDIA – Rede de Excelência para a Indústria Automóvel PAM – Portuguese Alliance for Manufacturing REDES DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAIS HARMONAC – Rede Temática de Auditorias Energéticas FRAUNHOFER PRODUCTION ALLIANCE, VP MIT PORTUGAL MNAA – Networked Centre of Excellence in Materials for the Development of the Atlantic Area RICAI – Rede Ibérica de Centros de Apoio à Inovação PARTICIPAÇÃO EM PÓLOS DE COMPETITIVIDADE TICE.PT – Pólo das Tecnologias de Informação, Comunicação e Electrónica AIFF – Associação para a Competitividade da Indústria da Fileira Florestal PRODUTECH – Associação para as Tecnologias de Produção Sustentáveis Pool-net – Pólo de Competitividade Engineering & Tooling Pólo de Competitividade para Área da Saúde CLUSTERS* Cluster do Mar *Em processo de elaboração da candidatura 16 ESTRUTURA ORGANIZATIVA A estrutura organizativa do INEGI é do tipo Matricial. Tem na sua base um conjunto de unidades especializadas por tipo de área científica e tecnológica, suportando a actividade de investigação. Transversalmente a estas funciona a actividade de IDI e Consultoria direccionada ao desenvolvimento de soluções para as empresas. Esta estrutura organizacional revela-se particularmente ajustada a projectos de desenvolvimento e Inovação cuja complexidade tecnológica requer a integração de conhecimentos e competências multidisciplinares. Cinco das unidades científicas e tecnológicas estão agrupadas em duas unidades de Financiamento Plurianual no âmbito da FCT, a Unidade de Novas Tecnologias e Processos Avançados de Produção e a Unidade de Mecânica Experimental e Novos Materiais. Estas duas unidades integram o LAETA – Laboratório Associado de Energia, Transportes e Aeronáutica. Assembleia Geral Conselho Fiscal Direcção Conselho Consultivo Director Geral Sistemas de Informação e Comunicação INVESTIGAÇÃO LAETA* Fundição, Prot. Rápida e Fab. Rap. Ferramentas Mecânica Experimental e Ensaios não Destrutivos Conformação Plástica Instrumentação, Automação e Controlo Materiais e Estruturas Compósitas Energia e Ambiente Tribologia, Vibrações e Manutenção Engenharia e Gestão Industrial Serviços Administrativos e Financeiros Comissão da Qualidade Recursos Humanos INOVAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA CONSULTORIA E SERVIÇOS Novas Tecnologias e Processos Industriais Energia Eólica (LEO)** Engenharia e Desenvolvimento de Novos Produtos Tecnologias para o Desenvolvimento Sustentável Gestão da Inovação Novas Tecnologias para a Produção de Energias * Laboratório Associado – Energia, Transportes e Aeronáutica; ** Laboratório em Processo de Acreditação *** Laboratório Acreditado pelo IPAC **** Acreditado pela DGERT Caracterização Ambiental (LCA)*** Prototipagem Rápida e Fabrico Rápido de Ferramentas Ensaios de Reacção ao Fumo e Fogo de Materiais e Produtos (LFF)*** Formação Desenhada à Medida **** Organismo de Normalização Sectorial Desenho Técnico 01. CARACTERIZAÇÃO DO INEGI RECURSOS HUMANOS O conjunto de colaboradores do INEGI é actualmente constituído por 215 pessoas, das quais, cerca de 31% são Quadros Universitários que colaboram com o INEGI a tempo parcial, ao abrigo de protocolos estabelecidos entre o INEGI e a respectiva Universidade. Uma parte dos colaboradores universitários desenvolve a sua actividade de investigação no INEGI, nomeadamente no âmbito do LAETA. Do quadro próprio de 148 colaboradores, cerca de 59% possuem um contrato de trabalho com o INEGI e os restantes 41% desenvolvem a sua actividade em projectos de I&D ao abrigo de contratos de Bolsas de Investigação atribuídas pelo INEGI, pela FCT ou no âmbito de projectos de I&D co-financiados pelo QREN. CONJUNTO DOS COLABORADORES 31% 41% 28% CONJUNTO DE COLABORADORES DO INEGI Contratados 87 Bolseiros de Investigação 61 TOTAL QUADRO Colaboradores Universitários TOTAL Contratados Bolseiros de Investigação Colaboradores Universitários 148 67 215 O INEGI possui um quadro composto por três categorias principais de colaboradores que dão resposta às necessidades do Instituto nas suas áreas fundamentais de actividade: Investigação, Inovação e Transferência de Tecnologia sob contrato, Consultoria Científica e Tecnológica e Formação. O quadro de contratados garante uma dinâmica de resposta adequada às necessidades das empresas e os bolseiros de investigação suportam a actividade nos projectos de investigação sob orientação dos quadros contratados ou dos colaboradores universitários, que trazem para o Instituto competências científicas e tecnológicas em profundidade. Os colaboradores universitários são, na sua maioria, investigadores no Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (DEMEGI). Contudo, o INEGI conta também com a participação regular de colaboradores universitários de outros departamentos da FEUP, de outras faculdades da UP e de outras universidades e institutos politécnicos. O Instituto acolhe ainda alunos finalistas de cursos universitários ou cursos tecnológicos para a realização de estágios curriculares ou profissionais e alunos que estão a frequentar o ensino superior, quer do primeiro quer do segundo ciclo, que pretendem iniciar-se na actividade científica ou tecnológica. QUADRO PRÓPRIO (excluíndo os colaboradores universitários) 41% 59% Contratados Bolseiros de Investigação 17 18 QUALIFICAÇÕES DO QUADRO DO INEGI (excluíndo os colaboradores universitários) 8% 5% 16% 28% 43% Doutoramento Mestrado e Pós-Graduação Licenciatura e Bacharelato 12º Ano Inferior a 12º Ano QUALIFICAÇÕES DO CONJUNTO DE COLABORADORES DO INSTITUTO (inclui os colaboradores universitários) 6% 12% 32% 30% 20% Doutoramento Mestrado e Pós-Graduação Licenciatura e Bacharelato 12º Ano Inferior a 12º Ano Considerando apenas o quadro próprio do INEGI, verificamos que o Corpo de Doutorados representa 5% do seu total, cerca de 28% dos colaboradores possuem formação pós graduada, especializações ou mestrados, cerca de 43% possuem o grau de licenciatura ou bacharelato, e os restantes 24% têm habilitações académicas ao nível da especialização profissional, ensino secundário ou inferior. Tendo em consideração a participação dos colaboradores universitários na actividade do INEGI, o corpo de doutorados aumenta substancialmente passando de 5% para 32%, representado a maior fatia no conjunto de colaboradores do INEGI. O quadro próprio de colaboradores do INEGI é constituído na sua maioria por quadros superiores, 76%, 18% são técnicos de laboratório e os restantes 6% são técnicos administrativos. A média das idades dos colaboradores do quadro da Instituição encontra-se nos 32 anos. Grande parte dos colaboradores tem menos de 35 anos, faixa etária onde se regista uma elevada rotação, com um número significativo de jovens licenciados que iniciando a sua vida profissional no INEGI decidem, passados 2 ou 3 anos, enveredar por uma carreira nas empresas. O INEGI funciona também como plataforma de formação e lançamento de técnicos superiores para a indústria, sendo esta mais uma forma de consubstanciar a sua missão. O número de contratados subiu em 12 unidades em relação a 2007, ou seja 16%. Desses 12 colaboradores, 5 são doutorados e foram contratados ao abrigo do programa Ciência 2007 da FCT. No que diz respeito aos restantes 7 contratos, as áreas que contribuíram mais para este reforço do quadro, foram as áreas da Energia e Inovação e Transferência de Tecnologia que registaram um aumento de actividade. Em relação aos bolseiros registamos um aumento de cerca de 22% de 2007 para 2008. Este crescimento deve-se essencialmente ao arranque de vários projectos financiados pela FCT, ao aumento do número de Bolseiros com vínculo à FCT em situação de acolhimento, e um aumento significativo do número de bolseiros estudantes. 01. CARACTERIZAÇÃO DO INEGI DISTRIBUIÇÃO POR CATEGORIA PROFISSIONAL 6% 14% 80% EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE COLABORADORES 87 75 64 68 67 61 50 36 C o n tra ta d o s 53 56 57 34 B o ls e ir o s C o la b o r a d o r e s U n iv e r s it á r io s 2005 2006 2007 2008 19 20 COMPETÊNCIAS E OFERTA DE IDI A capacidade de resposta do INEGI, no desenvolvimento de soluções para as empresas, está suportada num conjunto alargado de competências ligadas à área da Engenharia Mecânica e Gestão Industrial e à inovação de produtos e processos. Sempre que necessário, incorpora competências externas, numa lógica de complementaridade, por via da participação de quadros de outros departamentos da FEUP, de outras faculdades da UP ou de outras instituições de investigação e ensino superior. Frequentemente realiza parcerias com outras instituições de I&D complementares em termos de competências. Na sua relação com as empresas normalmente são criadas equipas de projecto com participação de quadros das empresas de modo a maximizar a partilha de conhecimento. Para além das capacidades científicas e tecnológicas, o Instituto tem procurado desenvolver e consolidar outras capacidades igualmente importantes para ser bem sucedido na sua missão, nomeadamente no domínio das auditorias tecnológicas e gestão da inovação, quer ao nível das empresas, quer ao nível de agregados de maior dimensão, como o sectorial ou regional. O INEGI é ainda Organismo de Normalização Sectorial (ONS) para a área do Desenho Técnico (CT1) e Elementos de Ligação (CT9). Como ONS, realiza actividade em duas vertentes principais: elaboração de versões portuguesas de normas europeias e internacionais e colaboração na criação de novas normas. O Instituto tem uma intervenção transversal abrangendo um grande leque de sectores industriais. Há, contudo, alguns sectores em relação aos quais o INEGI tem tido uma acção mais expressiva e que são considerados estratégicos para o desenvolvimento do tecido económico. Estão neste grupo os sectores da Aeronáutica e Espacial, Automóvel, Energia e Ambiente, Indústria de Bens de Equipamento, Indústria Transformadora e os sectores das Tecnologias ligadas ao Mar e à Saúde. 01. CARACTERIZAÇÃO DO INEGI QUADRO DE COMPETÊNCIAS E OFERTA OFERTA DE IDI E CONSULTORIA COMPETÊNCIAS CIENTÍFICAS E TECNOLÓGICAS - Engenharia e Desenvolvimento de Produto - Novas Tecnologias e Processos Industriais - Tecnologias para o Desenvolvimento Sustentável — Automação, Instrumentação e Controlo - Auditorias Tecnológicas - Auditorias Energéticas e Gestão de Energia - Consultoria Ambiental - Consultoria em Energias Renováveis — Conformação Plástica - Serviços de Prototipagem Rápida - Ensaios de Comportamento de Materiais e Produtos ao Fumo e Fogo - Formação Desenhada à Medida — Energia e Térmica Industrial — Combustão — Desenho Técnico — Desenvolvimento de Produto — Engenharia Ambiental — Engenharia Industrial e Gestão — Materiais e Estruturas Compósitas — Materiais Metálicos e Revestimentos — Mecânica Experimental e Integridade Estrutural — Fundição, Prototipagem Rápida e Fabrico Rápido de Ferramentas — Tribologia, Vibrações e Manutenção Industrial — Técnicas Numéricas para Simulação do Desempenho de Produtos e Processos Aeronáutica e Espacial Automóvel e Transportes Energia Dispositivos e Equipamentos para o Sector da Saúde Conhecimento e Economia do Mar Consultoria Tecnológica 21 22 MEIOS DE SUPORTE À ACTIVIDADE O INEGI possui um conjunto muito completo de meios para suportar a sua actividade, nomeadamente laboratórios, destinados à realização de trabalho experimental, oficinas para desenvolvimento de componentes e pré-séries e um vasto conjunto de ferramentas informáticas para suportar o trabalho de engenharia. Este conjunto de meios proporciona uma capacidade ímpar no desenvolvimento de soluções permitindo à Instituição realizar todo o processo desde a Investigação até à materialização das soluções. Laboratórios — Automação Industrial — Metrologia — Ensaios Mecânicos a Metais e Compósitos — Sala Limpa de Compósitos — Prototipagem Rápida e Fabrico Rápido de Ferramentas — Tribologia e Manutenção Industrial — Materialografia — Óptica e Mecânica Experimental — Combustão — Pilhas de Combustível — Polímeros — Energia Eólica — Caracterização Ambiental (acreditado pelo IPAC) — Reacção ao Fumo e Fogo (acreditado pelo IPAC) Ferramentas informáticas — CAD (Computer Aided Design) 3D: modelação em sólidos e superfícies avançadas, SOLIDWORKS, UNIGRAPHICS e CATIA — CAM (Computer Aided Manufacturing): UNIGRAPHICS e MasterCAM — CAE (Computer Aided Engineering): simulação estrutural linear e não linear, IDEAS, COSMOS, ABAQUS — Simulação de processos de produção: fundição, injecção de polímeros, conformação plástica e maquinagem. — Simulação de escoamentos atmosféricos (WAsP e WindFarmer) — SIG (Sistema de Informação Geográfica): ArcGIS Meios oficinais para o desenvolvimento e fabrico de pré-séries — Processos Avançados de Fundição — Trabalho de Metais em Chapa — Maquinagem CNC por arranque de apara — Materiais compósitos 01. CARACTERIZAÇÃO DO INEGI CARACTERIZAÇÃO DOS CLIENTES No conjunto dos 30 maiores clientes de 2008 estão representadas as grandes áreas de intervenção da Instituição, a saber: ▪▪ Desenvolvimento de novos processos de produção; ▪▪ Desenvolvimento de novos produtos; ▪▪ Desenvolvimento de bens de equipamento; ▪▪ Energia eólica, eficiência energética e desenvolvimento de novas tecnologias para produção de energia; ▪▪ Consultoria tecnológica. 30 MAIORES CLIENTES DO INEGI EM 2008 ENEOP 2 - Exploração de Parques Eólicos, SA CIFIAL SI - Serviços de Consultoria e informação, Lda ENERCON Sucursal Portugal FREZITE - Ferramentas de Corte, SA Manuel Rodrigues de Oliveira Sá & Filhos, SA VENTOMINHO, Energias Renováveis, SA ZOLLERN & COMANDITA QUINTAS & QUINTAS - Offshore, Sistemas de Amarração, SA EÓLICA DA ARADA - Empreendimentos Eólicos da Serra da Arada, SA FORDESI - Formação, Desenvolvimento e Investigação, SA Instituto dos Vinhos do Douro e Porto MARTIFER ENERGIA - Equipamentos para Energia, SA SRE - Soluções Racionais de Energia PALVIDRO - Plásticos Reforçados da Bairrada, Lda FEUP - Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto TNL - Sociedade de Equipamentos Ecológicos e Sistemas Ambientais, Lda INDUSE - Design Industrial, Lda HPS - High Performance Space Structure Systems GmbH EXPORPLÁS - Indústria de Exportação de Plásticos, SA FIBERSENSING - Sistemas Avançados de Monitorização, SA REPSOL YPF IDMEC - Instituto de Engenharia Mecânica LIP - Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas EMHART GLASS SWEDEN AB MT AEROSPACE AG AGROWIND KONCZEWO sp. z o.o. MEGAWATT BALTICA sp. z o.o. MUNICÍPIO DA MAIA FINERGE, Gestão de Projecto Energéticos, SA 23 02. ACTIVIDADE PARA A PROMOÇÃO DA INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE NOVOS NEGÓCIOS ACTIVIDADE PARA A PROMOÇÃO DA INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE NOVOS NEGÓCIOS Apresentamos de seguida algumas das mais importantes iniciativas com vista à dinamização da actividade da Instituição e criação de novas oportunidades. QREN - SISTEMA DE INCENTIVOS À INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO (SI I&DT) Com o arranque da execução do QREN, o Instituto mobilizou-se para, em parceria com as empresas, apresentar um número muito significativo de candidaturas para projectos de I&D às várias medidas do Sistema de Incentivos Investigação e Desenvolvimento Tecnológico, a grande maioria dos quais foram entretanto aprovados, estando os projectos em curso. Este esforço permitiu, por um lado, dar resposta a um conjunto de solicitações das empresas que esperavam pelos incentivos do QREN e, por outro, garantir uma importante carteira de actividade para o curto e médio prazo. Como entidade do Sistema Científico e Tecnológico, o Instituto obteve a qualificação para o fornecimento de serviços às PME em Investigação e Desenvolvimento Tecnológico, VALE I&DT, e em Inovação, VALE INOVAÇÃO. Neste âmbito foi também realizado um conjunto muito significativo de candidaturas em parceria com as empresas, tendo sido todas aprovadas, estando os respectivos projectos em curso. PÓLOS DE COMPETITIVIDADE E CLUSTERS No âmbito das Estratégias de Eficiência Colectiva - Pólos de Competitividade e Tecnologia, o INEGI participou na elaboração da candidatura ao Pólo de Competitividade das Tecnologias de Produção - PRODUTECH. A PRODUTECH - Associação para as Tecnologias de Produção Sustentável tem como objectivo o desenvolvimento da fileira portuguesa das tecnologias de produção, que inclui produtores de máquinas, sistemas e aplicações informáticas, integradores de sistemas de engenharia e consultoria na área industrial, entre outros. Este Pólo de Competitividade foi aprovado por deliberação de Fevereiro de 2009. A Instituição participou ainda na constituição de mais quatro Pólos de Competitividade, a saber: ▪▪ TICE.PT - Pólo das Tecnologias de Informação, Comunicação e Electrónica ▪▪ AIFF - Associação para a Competitividade da Indústria da Fileira Florestal ▪▪ Pool-net - Pólo de Competitividade Engineering & Tooling ▪▪ Pólo de Competitividade para a área da saúde No âmbito da sua ligação ao IDCEM – Instituto para o Desenvolvimento do Conhecimento e Economia do Mar, o Instituto participou na candidatura para a criação de um cluster ligado ao mar, processo que ainda está em curso. 27 28 PROGRAMA DE COOPERAÇÃO TRANSFRONTEIRIÇA ESPANHA – PORTUGAL 2007 -20013 No âmbito do Programa de Cooperação Transfronteiriça Espanha Portugal 2007 – 2013, o INEGI participou num consórcio de entidades nacionais formado pela AEP - Associação Empresarial de Portugal, TECMINHO e por entidades espanholas como é o caso da Universidade de Vigo, Confederación de Empresarios de Pontevedra, Fundación Instituto Tecnológico de Galicia e a Fundación CEO para el Desarrollo Empresarial. Este consórcio está a desenvolver um projecto intitulado “Cooperación entre Centros de Investigación y PYMES para la Innovación y Mejora de la Competitividad de la Eurorregión”. REDE DE COMPETÊNCIA EM MOBILIDADE No âmbito do projecto SIMOV – Interfaces para Prestação de Serviços Através de Dispositivos Móveis, o INEGI integrou a Rede de Competência em Mobilidade (apoiada pela Agência de Inovação e POS-Conhecimento) com o objectivo principal de definir e criar interfaces para dispositivos móveis, tendo em vista o desenvolvimento de aplicações para o sector vitivinícola. O projecto envolveu a realização de estudos qualitativos e quantitativos dos utilizadores potenciais do serviço, a análise de requisitos, concepção, desenvolvimento e teste dos protótipos, bem como o lançamento de serviços experimentais com base nesses protótipos. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Tirando partido da experiência e capacidades do Instituto na área da energia foi feito um trabalho com vista ao reforço da capacidade de intervenção no domínio da eficiência energética. Procedeu-se a alguns ajustes organizacionais e ao alargamento da equipa nesta área de forma a melhorar a capacidade de resposta da Instituição às oportunidades que este mercado presentemente oferece. Deste trabalho resultou um significativo crescimento da actividade nas áreas de eficiência energética e da gestão de energia. CONHECIMENTO E ECONOMIA DO MAR Prosseguiu em 2008 um intenso trabalho no sentido de aproveitamento das oportunidades ligadas à área do mar. Foi reforçada a ligação a outras instituições que desenvolvem actividade de I&D neste domínio, bem como a um conjunto de agentes económicos ligados ao mar. Este esforço consubstanciou-se na participação na candidatura para a criação do Cluster do Mar, na colaboração com a Universidade do Porto (UP) na criação do Pólo da Universidade do Porto para o Mar e na realização de projectos de desenvolvimento de novas tecnologias em parceria com os seus tradicionais parceiros nesta área, o CIMAR e o ISR. ACTIVIDADE PARA A PROMOÇÃO DA INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE NOVOS NEGÓCIOS APOIO À CRIAÇÃO DE NOVAS EMPRESAS Em 2008 o Instituto apoiou a criação de duas novas empresas constituindo-se também como seu parceiro tecnológico. A PETsys - Medical PET Imaging Systems, SA, constituída para a exploração dos resultados do projecto de desenvolvimento de uma nova tecnologia para o diagnóstico do cancro da mama, projecto de Investigação e Desenvolvimento realizado pelo Consórcio PET Mamografia. A empresa tem como principais objectivos: ▪▪ Produção e comercialização de protótipos e pequenas séries do scanner PET, em particular com fins de I&D (e.g. testes clínicos em França e na Bélgica); ▪▪ Negociação e comercialização dos resultados do Projecto com parceiros estabelecidos no mercado de imagiologia médica; ▪▪ Obtenção de financiamento para a continuação da investigação e desenvolvimento destas tecnologias. A Ownersmark Polight Unipessoal Lda – constituída para a exploração comercial da tecnologia de produção de produtos em materiais compósitos utilizando pré-impregnados. COLABORAÇÃO COM A CCDRN O INEGI integra a Comissão de Acompanhamento do Plano de Acção para a Inovação do Programa NORTE 2015 da responsabilidade da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte. No âmbito desta Comissão o INEGI tem vindo a dar o seu contributo para a definição dos planos de acção para a promoção do desenvolvimento da região Norte de Portugal, inseridos na vertente Regional do QREN. O Instituto integra também a Comissão de Acompanhamento do Plano de Acção para a Promoção da Energia Sustentável no Norte de Portugal. 29 03. ACÇÕES INTERNAS ESTRUTURANTES Novas Instalações Projecto FORMINOV Formação Contratação de Doutorados Gestão da Qualidade Novo Sistema de Informação e Gestão ACÇÕES INTERNAS ESTRUTURANTES 33 34 NOVAS INSTALAÇÕES Ao fim de um longo e difícil processo concretizou-se, finalmente, uma ambição antiga de dotar a Instituição de umas instalações condignas e adequadas à sua actividade. Este projecto que durante vários anos exigiu a mobilização de importantes recursos da Instituição teve o seu epílogo em Março de 2008 com a mudança para as novas instalações. Trata-se de um marco na história do Instituto que marcará certamente a entrada numa nova etapa da sua vida. Estão criadas as condições para se iniciar um novo ciclo de desenvolvimento tirando partido das melhores condições para o exercício da sua actividade, da maior motivação dos seus quadros e das oportunidades que a inserção da Instituição no pólo da FEUP proporciona. São já visíveis melhorias muito significativas, no plano interno, ao nível das dinâmicas de cooperação entre as unidades tecnológicas, da obtenção de sinergias e propagação das melhores práticas no desenvolvimento e gestão de actividade de IDI com empresas. ACÇÕES INTERNAS ESTRUTURANTES 35 36 PROJECTO FORMINOV Prosseguiu em 2008 o projecto desenvolvido em parceria com o INESC Porto, IBMC, INEB, IPATIMUP, PIEP e TecMinho, financiado pela CCDRN, para formação e desenvolvimento de competências nas áreas de gestão da inovação e valorização dos resultados da I&D. No âmbito deste projecto foi realizado um conjunto de acções de formação dirigidas aos quadros de topo e quadros de segunda linha das instituições parceiras, designadamente: CONTRATAÇÃO DE DOUTORADOS O Instituto contratou em 2008 cinco novos doutorados recorrendo ao apoio do programa “Contratação de 1000 doutorados da Fundação para a Ciência e Tecnologia”. Durante 2008 decorreu o concurso para a contratação de mais quatro doutorados que deverão iniciar a sua actividade no Instituto em 2009. ▪▪ Potenciar a Inovação Regional ▪▪ Protecção da Propriedade Intelectual ▪▪ Valorização da Oferta de I&D ▪▪ Comportamento Organizacional ▪▪ Balanced Scorecard ▪▪ Divulgação da Ciência ▪▪ Processos Criativos ▪▪ Metodologias de Planeamento Estratégico e A existência de um quadro próprio de doutorados corresponde à materialização de um objectivo estratégico para a Instituição. O reforço das capacidades próprias no domínio da investigação em áreas estratégicas para o Instituto, permitirá elevar o nível de desempenho na área da investigação o que, por sua vez, contribuirá para elevar a qualidade da sua oferta tecnológica, melhorando a sua capacidade competitiva. ▪▪ Marketing Institucional GESTÃO DA QUALIDADE Benchmarking O projecto terminou no final do primeiro trimestre de 2008 com a realização de duas missões de benchmarking uma à região de Oxford na Inglaterra e outra à Finlândia. FORMAÇÃO Continuando o esforço de melhoria das qualificações dos seus Colaboradores realizou-se no final de 2008 um plano de formação abrangendo todos as categorias profissionais da Instituição. Este plano de formação, que prevê um investimento de cerca de 350 mil euros, foi objecto de uma candidatura ao Plano Operacional Potencial Humano do QREN. Iniciou-se em 2008 o processo conducente à acreditação do laboratório de energia eólica. Este passo é essencial para a manutenção da diferenciação dos serviços prestados neste domínio. O objectivo é concluir o processo com a obtenção da acreditação em 2009. ACÇÕES INTERNAS ESTRUTURANTES NOVO SISTEMA DE INFORMAÇÃO E GESTÃO O ano de 2008 permitiu dar passos decisivos no sentido de dotar o INEGI de uma ferramenta integrada de gestão que permite a todos os colaboradores aceder a informação de qualidade e valor no momento de tomada de decisão. O sistema, que funcionou em paralelo durante 2008 ao nível dos Serviços Administrativos e Financeiros, permite uma gestão integrada das várias vertentes da Instituição sendo de destacar a Gestão de Projectos e a Gestão Financeira de Projectos Financiados. Os gestores de projectos passaram a ter uma ferramenta que lhes permite controlar e gerir operacionalmente os projectos e recursos que têm à sua disposição de forma fácil e intuitiva quer ao nível de orçamentação e execução do planeamento quer ao nível das disponibilidades e ocupação dos recursos. Integrando as várias fontes de informação e suportando o funcionamento de vários processos de gestão foi possível, implementar mecanismos e circuitos, anteriormente existentes apenas em papel, neste sistema que além de facilitar a sua execução veio também trazer grandes ganhos de eficiência. O projecto está na sua fase final com o desenvolvimento de indicadores de gestão para os vários níveis da estrutura de gestão que constituirão, num futuro próximo, um precioso instrumento para melhorar a qualidade da gestão. 37 04. RESUMO DA ACTIVIDADE DE IDI E CONSULTORIA Aeronaútica e Espacial Consultoria Tecnológica Desenvolvimento Sustentável Eficiência Energética Energia Eólica Desenvolvimento de Produto e Processo Óptica e Mecânica Experimental Sistemas de Informação Tecnologias sa Fundição, Prototipagem Rápida e Fabrico Rápido de Ferramentas Tecnologias na Área dos Materiais Compósitos Laboratório de Reacção ao Fumo e Fogo Formação Lista de Projectos em Curso em 2008 com Co-Financiamento Público RESUMO DA ACTIVIDADE DE IDI E CONSULTORIA O INEGI dispõe de competências em Engenharia Mecânica aplicáveis de forma horizontal a todos os sectores industriais e a alguns sectores de serviços. A Instituição apresenta como um dos seus pontos fortes um conjunto alargado de competências tecnológicas no domínio da engenharia, que possibilitam a constituição de equipas de projecto multidisciplinares à medida das necessidades dos clientes permitindo o desenvolvimento de tecnologias, produtos e sistemas que integram várias especialidades tecnológicas de engenharia e de produção. AERONÁUTICA E ESPACIAL A participação do INEGI em projectos de investigação e desenvolvimento na área da engenharia Aeronáutica e Espacial tem sido bastante consistente nos últimos anos, encontrando-se alicerçada essencialmente nas suas competências na área dos Materiais Compósitos, Mecânica Experimental e Desenvolvimento do Produto. Em 2008 foram iniciados mais dois projectos com a ESA na área dos materiais, DEAM - Development of an European Ablative Material for Heatshields of Sample Return Missions e o COPE - Composite Materials for Payload and Platform Elements. Concluíram-se em 2008, os projectos PIBRAC-Piezoelectric Brake Actuators (FP6) e o projecto BOJO - Increase of Bolted Joint Performance (ESA). Em 2009 prosseguem os projectos POSH - Modelling of Porous Shells e o projecto NACO - Non-Conventional matrix/ carbon nanotube composites, ambos financiados pela ESA. Apresenta-se de seguida uma descrição mais detalhada de alguns projectos nesta área. BOJO - INCREASE OF BOLTED JOINT PERFORMANCE No âmbito do projecto “Increase of bolted joint performance - BOJO”, financiado pela ESA, o INEGI participou no desenvolvimento de novos materiais híbridos baseados em compósitos de carbono-epoxy e titânio para aplicações em estruturas espaciais. O INEGI foi responsável pela revisão dos métodos de análise de ligações entre materiais avançados, e pelas aplicações computacionais baseados em modelos semianalíticos e em modelos mais detalhados baseados no método dos elementos finitos. NACO: NON-CONVENTIONAL MATRIX/ CARBON NANOTUBES REINFORCED COMPOSITE FOR APPLICATIONS IN SPACE (ESA) Este projecto pretende estudar a utilização de compósitos de matriz orgânica e inorgânica reforçada com nanotubos de carbono para aplicações no Espaço. O projecto é liderado pela HPS – High Performance Space Structures, da Alemanha e conta com a participação do INEGI (Portugal), ARC-Austrian Research Centers (Austria), Future Carbon (Alemanha), EADS (Alemanha), Electrovac (Austria) e PIEP (Portugal). As intervenções do INEGI estão concentradas na revisão do estado da arte e na produção e caracterização mecânica e termomecânica dos compósitos de matriz orgânica. Distribuição de tensões resultante de um modelo analítico. Carbon nanotube 3D structures: Felt and Buckypaper Simulação da rotura da zona de transição Simu. da rotura da zona de ligação do adaptador do lançador VEGA Buckypaper surface (SEM) 41 42 DEAM - “DEVELOPMENT OF AN EUROPEAN ABLATIVE MATERIAL FOR HEATSHIELDS OF SAMPLE RETURN MISSIONS” O projecto, que envolve a HPS Portugal (líder), INEGI, a EADS-Astrium (França) e a Lockheed Martin INSYS (Reino Unido), tem como objectivo desenvolver um material novo para sistemas de protecção térmica para veículos de reentrada atmosférica. Pretende-se desenvolver um material resistente a muito altas temperaturas para ser usado na próxima missão da ESA ao planeta Marte. Amostra de um ablativo antes e depois de submetido às condições de reentrada atmosférica CONSULTORIA TECNOLÓGICA AUDIFAMO Este projecto visa proceder a uma caracterização exaustiva dos sectores da montagem, embalagem e expedição da empresa FAMO, em termos de: ▪▪ Fluxo de materiais e de informações; ▪▪ Estudo do trabalho (e, em especial, dos processos); ▪▪ Indicadores de desempenho (sua adequação e evolução); ▪▪ Recursos (equipamentos e pessoas) e capacidades instaladas; ▪▪ Processos de gestão (tomada de decisão); ▪▪ Mix de produto e suas implicações com a flexibilidade; ▪▪ Políticas de stocks, compras e armazenamento; ▪▪ Sistema de informação (registo das operações e dos materiais e gestão dos dados técnicos); ▪▪ Implicações para a produção da estratégia e do orçamento da empresa. Após esta caracterização, serão identificados, para cada uma destas áreas de análise, os pontos que podem ser melhorados e os previsíveis impactos das alterações a introduzir na capacidade produtiva e na produtividade da empresa, assim como na redução dos prazos de entrega, na flexibilidade e na melhoria da qualidade. RESUMO DA ACTIVIDADE DE IDI E CONSULTORIA DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Destacamos o estabelecimento de contactos e de parcerias com vista ao desenvolvimento de áreas de investigação em torno do aproveitamento de energia geotérmica e do funcionamento de motores de explosão abastecidos a metanol e a conclusão dos projectos. “LUCIS – Demonstração de Pilhas de Hidrogénio em Ambiente Real” e “EDEN – Endogeneizar o Desenvolvimento de Energias Novas”, que se apresenta de seguida com maior detalhe. “LUCIS – DEMONSTRAÇÃO DE PILHAS DE HIDROGÉNIO EM AMBIENTE REAL” PROJECTO EDEN - “ENDOGENIZAR O DESENVOLVIMENTO DE ENERGIAS NOVAS” Concluiu-se o projecto EDEN, cumprindo-se os objectivos traçados, que teve como objectivo global dinamizar a criação de uma plataforma tecnológica nacional que possibilite a maximização das oportunidades, para a economia e tecnologias nacionais, resultantes da emergência da Economia do Hidrogénio. Tratou-se de projecto mobilizador liderado pela SRE e, para além do INEGI, contou com a participação de outras entidades do SCTN, INETI e IST, e de empresas com interesse no sector da energia. Envolveu várias áreas tecnológicas do INEGI cujo contributo se centrou nas seguintes áreas: Este projecto resultou de uma parceria do INEGI com a empresa SRE – Soluções Racionais de Energia, SA e o INETI, ao qual se associaram, como demonstradores, a Câmara Municipal de Torres Vedras, a Câmara Municipal de Albufeira, a AUTOSIL – A. A. Silva, SA, e a Auto-Estradas do Atlântico, SA. Este projecto culminou com a realização de uma Sessão Pública de Apresentação dos Resultados, que decorreu em Junho de 2008 nas instalações da Câmara Municipal de Torres Vedras, onde estiveram expostas várias das soluções demonstradas, e onde participaram cerca de cinco dezenas de pessoas em representação de várias instituições. O projecto consistiu na demonstração de Pilhas de Combustível a Hidrogénio de pequena potência em situação real e cobrindo várias aplicações: ▪▪ Backup/UPS, ▪▪ Apoio à coordenação geral do projecto; ▪▪ Realização de aplicações de demonstração de utilização de pilhas de combustível; ▪▪ Desenvolvimento de tecnologias de suporte à utilização do hidrogénio como vector energético; ▪▪ Desenvolvimento de reservatórios de alta pressão por en- rolamento filamentar para armazenamento de hidrogénio; ▪▪ Desenvolvimento de sistemas de monitorização estru- tural para os mesmos reservatórios baseados em tecnologia óptica; ▪▪ Participação na realização de um “roadmap” para a sociedade do hidrogénio, incluindo as vertentes das infra-estruturas para o desenvolvimento do hidrogénio, identificação de centros de consumo e distribuição, análise de recursos e das infra-estruturas de produção e distribuição. nomeadamente quando o aumento de autonomia dos sistemas é um factor crítico a optimizar; ▪▪ Alimentação de locais sem ligação à rede, em complemento de painéis fotovoltaicos ou utilizados autonomamente, permitindo soluções mais económicas e com melhoria das taxas de disponibilidade; ▪▪ Alimentação de unidades móveis, ganhando flexibilidade face às soluções convencionais utilizadas; ▪▪ Carregamento de baterias em situações de utilização estacionária destas. As fontes foram fornecidas pela SRE, SA, única empresa ibérica a produzir Pilhas de Combustível a Hidrogénio com tecnologia PEM. Consórcio EDEN A actividade no âmbito deste projecto prosseguirá com trabalho experimental, utilizando a pilha de combustível de 5kW adquirida pelo INEGI, de forma a aumentar o conhecimento sobre as suas características de funcionamento. 43 44 PROJECTO “ESTORES FOTOVOLTAICOS” Este projecto foi desenvolvido no âmbito de um vale IDT (QREN) para a empresa DUBRAL. Inclui o desenvolvimento das seguintes actividades: ▪▪ Pesquisa sobre tipos de células fotovoltaicas existentes no mercado; ▪▪ Contactos com fornecedores; ▪▪ Estudo das soluções fotovoltaicas perspectiva energética; ▪▪ Selecção das células a adquirir; ▪▪ Apoio à equipa de projecto. existentes, numa LABORATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL Em 2008, foi concedida ao Laboratório de Caracterização Ambiental (LCA), a extensão da acreditação, de acordo com norma NP EN ISO/IEC 17025, para a amostragem de poeiras inaláveis, amostragem de poeiras respiráveis, e medição de níveis de pressão sonora – critério de exposição máxima. O LCA ficou assim com 11 ensaios acreditados reforçando a sua actividade nas áreas de caracterização das emissões gasosas, medição de ruído e avaliação das condições ambientais nos postos de trabalho. Na área da consultoria foram elaboradas diversas propostas e concretizados alguns trabalhos, nomeadamente a realização de estudos de determinação das alturas das chaminés e elaboração de planos de gestão de solventes. RESUMO DA ACTIVIDADE DE IDI E CONSULTORIA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA O INEGI tem desenvolvido forte actividade na área da energia disponibilizando, inclusive, um serviço específico, o GEA -Gestão de Energia e Ambiente. Este serviço pretende dar resposta aos mais diversos interesses das empresas industriais, desde o apoio ao cumprimento da legislação vigente até ao desenvolvimento de soluções tecnológicas. Nesse sentido o INEGI realiza diagnósticos e auditorias de energia a edifícios e a instalações industriais, com particular destaque para os estudos que visam a optimização e racionalização de consumos. Apresenta-se de seguida alguns exemplos de trabalhos desenvolvidos. PLANO MUNICIPAL DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE PONTE DA BARCA A Câmara Municipal de Ponte da Barca celebrou um protocolo de cooperação com o INEGI, o INESC Porto e a SmartWatt, com a duração de cinco anos e um investimento de cerca de 50 mil euros. Este protocolo tem como base a questão da utilização racional de energia como uma obrigação de cidadania. Nesse sentido as entidades envolvidas vão realizar um conjunto de acções com vista a melhorar a eficiência energética de vários equipamentos municipais. Neste âmbito a primeira acção a ser realizada pelo INEGI consiste numa auditoria de energia e respectivo plano de racionalização à Piscina Municipal de Ponte da Barca. ACORDO ENERGÉTICO COM O MUNICÍPIO DE MATOSINHOS O Instituto está a efectuar um levantamento dos níveis de eficiência energética aos edifícios dos serviços centrais da Câmara Municipal de Matosinhos com o objectivo de propor plano de racionalização da utilização de energia. No essencial o projecto consiste em realizar uma análise técnica sobre utilização racional de energia no edifício dos serviços centrais da C.M. Matosinhos, localizado na Avenida D. Afonso Henriques, efectuar um levantamento das eficiências e deficiências energéticas do edifício e, posteriormente, apresentar um conjunto de recomendações que visem dotar o edifício de características que lhe permitam atingir um nível elevado de eficiência energética. CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA DA TORRE DO LIDADOR O Instituto e a Câmara Municipal da Maia celebraram um protocolo de cooperação para a certificação energética da Torre Lidador, no âmbito do qual, o INEGI está a realizar um estudo energético e um levantamento de todas as necessidades que permitam adoptar medidas para uma elevada redução dos custos energéticos do edifício. Este protocolo insere-se na intenção da C. M. Maia em introduzir o uso de energias alternativas nos seus equipamentos municipais, e onde se incluem a energia solar e a eólica. 45 46 ENERGIA EÓLICA Desde de que iniciou actividade na área da Energia Eólica, o INEGI tem procurado, por um lado, dar uma resposta às necessidades do meio empresarial e, por outro, antecipar a capacidade de resposta a solicitações futuras. Com uma equipa dedicada exclusivamente a esta área desde 1991, o INEGI tem vindo a prestar desde então um conjunto alargado de serviços de apoio a promotores, fabricantes e outras entidades envolvidas em projectos de aproveitamento da energia eólica para a produção de energia eléctrica. Desde que iniciou as suas actividades na área e fruto da confiança depositada pelos seus clientes, o INEGI tem vindo a construir a mais extensa rede de medições das características meteorológicas em território nacional, através das várias campanhas de medição das características do vento que efectua. Trata-se de uma fonte assinalável de experiência que permite, inclusive, que o INEGI opere estações no estrangeiro. Actualmente, o INEGI opera estações situadas em países mediterrâneos, na Europa de Leste e no Nordeste brasileiro. O ano ficou marcado pelo arranque de operação da estação n.º 500 sendo que, presentemente, o INEGI opera em simultâneo cerca de 200 estações. sito de desenvolver e operacionalizar novas ferramentas de apoio às empresas e instituições que actuam na área da Energia Eólica. Um bom exemplo da actividade no domínio da investigação e desenvolvimento é o projecto EPREV – Previsão da Produção Eléctrica de Base Eólica. Este projecto, executado por um consórcio universitário composto pelo INEGI, INESC-Porto, FEUP e CGUL, o Centro de Geofísica da Universidade de Lisboa, para um agrupamento complementar de empresas constituído pela ENERNOVA, FINERGE, GALP POWER, GENERG, EDF EN, TECNEIRA e TELENER, teve como propósito o desenvolvimento de modelos de previsão da produção de energia eléctrica em parques eólicos para horizontes temporais inferiores a 72 horas. Após a conclusão desta fase, as ferramentas encontramse em fase de operacionalização nas instalações do INEGI com uma equipa multi-disciplinar composta por vários elementos provenientes das instituições que constituem o referido consórcio universitário. Ainda no campo das medições, destacam-se os processos de medição da curva de potência, conduzidos de acordo com a norma IEC elaborada para esse efeito e com as indicações da rede MEASNET, que em 2008 tiveram um contributo muito significativo para o volume de actividade nesta área. Registou-se uma expansão na internacionalização da actividade de consultoria a outros países, destacando-se Espanha e Polónia, através da realização de estudos de caracterização do potencial eólico e de auditorias diversas. Prosseguiu o trabalho com vista ao aumento da capacidade de intervenção na fase de operação dos parques, com o arranque de novos serviços. Em matéria de processos de verificação das garantias de produção e de acompanhamento de parques eólicos, o INEGI possui uma experiência única com cerca de 800 MW no seu portfólio, cerca de um terço da potência instalada em Portugal. Destaca-se ainda a auditoria efectuada ao portfólio de parques eólicos da empresa ENERSIS a pedido do Fundo MAGNUM CAPITAL para apoio à decisão naquela que foi a maior transacção em Portugal no ano 2008. Dando seguimento a uma estratégia de reforço das capacidades de investigação foram elaboradas candidaturas no âmbito da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e no âmbito do QREN para financiamento de projectos de investigação e desenvolvimento com o propó- Distribuição geográfica da intervenção do Instituto no território nacional RESUMO DA ACTIVIDADE DE IDI E CONSULTORIA 3000 Potência ligada à rede Intervenções do INEGI Campanhas de medição Apoio a concursos Verificação de garantias Auditorias Estudos de recurso 2500 Potência [MW] 2000 1500 1000 500 0 1985 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Intervenção do INEGI na potência eólica instalada em Portugal no final de 2008 47 48 RESUMO DA ACTIVIDADE DE IDI E CONSULTORIA Mapa-mundo onde estão assinalados os países onde o INEGI já interveio no campo da energia eólica. 49 50 DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO E PROCESSO O INEGI está especialmente dotado de meios e capacidades para o desenvolvimento de produtos, desde a especificação até ao lançamento em produção e para prestar serviços de consultoria especializada no domínio do Desenvolvimento de Produto. Nesta área, as competências do INEGI vão desde a concepção e projecto de sistemas mecânicos, electromecânicos, pneumáticos e hidráulicos, cálculo por elementos finitos recorrendo ao FEM, simulação estrutural de produtos e processos, análise de mecanismos, até ao fabrico e teste de protótipos. Os principais projectos realizados nesta área foram os seguintes: ▪▪ Desenvolvimento de um novo sistema para gestão de resíduos urbanos; ▪▪ Desenvolvimento de veículo de emergência portátil. ▪▪ Desenvolvimento de projectos de cálculo estrutural e optimização de equipamentos; ▪▪ Desenvolvimento de produtos de linha de casa de banho. ▪▪ Avaliação do funcionamento de sistema de produção para a indústria de material de escritório; ▪▪ Desenvolvimento de sistema de produção de caixilharia; ▪▪ Desenvolvimento de sistema para protecção solar de edifícios; ▪▪ Desenvolvimento de componentes para sistema de aproveitamento da energia das ondas; ▪▪ Desenvolvimento de sistema de ensaio de bombas; ▪▪ Desenvolvimento de sistema de supressão de ruído em equipamento de produção. Apresenta-se de seguida o projecto mais representativo das capacidades neste domínio. PROJECTO PET II – DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIA PET (POSITRON EMISSION TOMOGRAPHY) O Projecto PET II – Equipamento para Mamografia utilizando Tecnologia PET (Positron Emission Tomography) é desenvolvido por um consórcio que envolve INEGI, TagusPark, LIP, IBEB, IBILI, INOV, INESC-ID e Hospital Garcia da Orta. O consórcio conta, ainda, com a colaboração do CERN - Centro Europeu de Pesquisa Nuclear, na área da tecnologia de detecção dos fotões. O Projecto PET II tem como finalidade desenvolver um equipamento que melhore, de forma significativa, a capacidade de detecção de cancro da mama em comparação com os sistemas existentes. A tecnologia PET utiliza as radiações emitidas por alguns núcleos atómicos presentes num marcador radioactivo injectado no paciente. Estas são detectadas por um conjunto de detectores, permitindo a reconstrução de uma imagem 3D. O INEGI é responsável pelo projecto e montagem do manipulador, pela componente mecânica dos detectores PET e respectivo sistema de controlo de temperatura, assim como a integração no equipamento dos componentes desenvolvidos pelos parceiros. No final de 2008 a Máquina PET ficou preparada para os primeiros exames clínicos com pacientes, tendo estes exames ficado agendados para as primeiras semanas de 2009 nas instalações do IPO - Porto. Dado que a tecnologia desenvolvida tem capacidades únicas e um elevado potencial para ser explorada comercialmente, além de existir uma equipa de cerca de 50 pessoas que criou conhecimento e se especializou nesta tecnologia, o consórcio deste projecto decidiu empreender um conjunto de acções com vista a manter este ‘cluster’ em funcionamento nos próximos anos. Para o efeito foi apresentada uma candidatura à Adi, pela empresa PETSYS Medical PET Imaging Systems, SA (empresa criada pelos elementos parceiros do projecto) para financiamento da actividade I&D nesta área, tendo obtido aprovação. Durante o ano de 2008 foi ainda realizada uma candidatura no âmbito do 7.º Programa Quadro da UE envolvendo entidades de outros países europeus. RESUMO DA ACTIVIDADE DE IDI E CONSULTORIA 51 52 ÓPTICA E MECÂNICA EXPERIMENTAL O Laboratório de Óptica e Mecânica Experimental (LOME) alargou a sua capacidade com a entrada de dois elementos doutorados com especializações nas áreas da caracterização de materiais para aplicação aeronáutica, no domínio das ligações, no estudo da nucleação e propagação de defeitos e na análise de imagem, com especial incidência nas imagens médicas. Dado o significativo crescimento da investigação nas áreas da Biomecânica tem-se procurado estabelecer parcerias com entidades externas com quem se possa realizar projectos de investigação e desenvolvimento. Neste sentido foi estabelecida uma colaboração com o Hospital Pediátrico de Coimbra. No âmbito desta colaboração dois investigadores do LOME foram convidados para assistir a uma cirurgia para correcção de uma curvatura na coluna vertebral utilizando um método de Correcção Cirúrgica de Escolioses baseado no método designado por Resina-Alves (também conhecido por “método Português”). De referir ainda a participação no lançamento de uma comissão nacional para a Inspecção Não Destrutiva. Esta comissão obteve já a adesão do nosso país à “The European Federation for Non-Destructive Testing - EFNDT”. Apresenta-se de seguida alguns projectos representativos da actividade nesta área. GRIDMED - ANÁLISE DE IMAGENS MÉDICAS SOBRE PLATAFORMA GRID DESENVOLVIMENTO DE NOVAS FERRAMENTAS PARA CORTE DE MADEIRA E METAIS Este projecto, desenvolvido em colaboração com o CETACIEMAT, FMUP e a FEUP, tem como objectivo rentabilizar os recursos informáticos disponibilizados pelo GRID em actividades de apoio ao diagnóstico médico. A criação de bases de dados com imagens médicas, neste caso mamografias, e o desenvolvimento de algoritmos de análise de imagem permitirá obter informação relevante, quer para clarificar os actuais métodos de diagnóstico, quer para desenvolver novas ferramentas de análise. Este projecto com a empresa FREZITE, tem como objectivo o desenvolvimento de novas ferramentas de corte para madeira, metais e compósitos. No âmbito deste projecto o LOME participou no programa de medições para avaliação do comportamento dinâmico de serras circulares para corte de madeira. No âmbito deste projecto um investigador, actualmente a preparar o seu doutoramento, tem-se deslocado a Trujillo, na Extremadura Espanhola, para testar os algoritmos desenvolvidos e preparar as ferramentas de acesso à base de dados de imagens médicas. Contactos recentes com o serviço de Imagiologia Médica da Faculdade de Medicina do Porto permitiram iniciar uma colaboração com vista à criação de uma base de dados nacional sobre mamografia. Está já em fase de desenvolvimento de um repositório de imagens médicas nacionais para testar os algoritmos desenvolvidos. RESUMO DA ACTIVIDADE DE IDI E CONSULTORIA SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NOVO SITE | VINHOS VERDES No contexto de reorganização e redesign do site da CVRVV a equipa do INEGI foi seleccionada para efectuar a consultoria de design para o novo site da CVRVV e desenvolver a respectiva arquitectura de informação, design e implementação da página inicial e menus de navegação integrando as tecnologias HTML, CSS e Flash. Foi também desenvolvida uma aplicação para visualização de mapas geográficos que inclui: ▪▪ Geolocalização de vinhas aderentes e pontos de interesse associados à região vitivinícola dos Verdes; ▪▪ Mapa temático com informação visual georeferenciada acerca dos valores de produção por região; ▪▪ Mapa geográfico temático com gráficos por país para os valores de exportação, indexados ao ano. TECNOLOGIAS DA FUNDIÇÃO, PROTOTIPAGEM RÁPIDA E FABRICO RÁPIDO DE FERRAMENTAS Com o objectivo de reforçar as suas capacidades no domínio do desenvolvimento de processos de fundição de ligas de titânio investiu-se num novo equipamento destinado à fusão de ligas de titânio em atmosfera controlada. Este investimento insere-se numa aposta estratégica do Instituo na área do processamento de ligas reactivas para aplicação nos sectores automóvel, aeronáutica e médico-cirúrgico. Concluiram-se vários projectos como é o caso do projecto FUNDIMP, com a empresa ZOLLERN para optimização industrial da tecnologia de produção de impulsores em alumínio, e o projecto NOFAMEM com a FREZITE para desenvolvimento de novas ferramentas para trabalho de madeira e metal. Arrancaram novos projectos com co-financiamento do QREN designadamente: ▪▪ VABIMP, com a empresa ZOLLERN, para desenvolvimento de um processo de baixa pressão para obtenção de impulsores em ligas de alumínio; ▪▪ COMPOFE, com a empresa Cruz Martins & Wahl, para desenvolvimento de um processo de fabrico de ligas ferrosas reforçadas com partículas cerâmicas; ▪▪ NoProMat, com a empresa CIFIAL, para desenvolvimento de novos materiais e processos para soluções de casas de banho e portas. A prestação de serviços centrou-se essencialmente na Prototipagem Rápida e nas conversões metálicas de peças em alumínio para aplicações nos sectores automóvel e médico-cirúrgico. Apresenta-se de seguida um dos projectos mais elucidativos das capacidades do Instituto neste domínio. 53 54 COMTICAST - DESENVOLVIMENTO DO PROCESSO DE FABRICO DE IMPULSORES PARA TURBOCOMPRESSORES EM LIGAS DE TITÂNIO A empresa ZOLLERN especialista em fundição de precisão para a indústria automóvel produz correntemente em Inconel turbinas de turbocompressores pelo processo da cera perdida. No sentido de ampliar a oferta neste subsector dos turbocompressores a empresa desenvolveu com o INEGI o processo de moldações em gesso e vazamento sob-vácuo de ligas de alumínio para impulsores. Após os bons resultados obtidos com as ligas de alumínio, a ZOLLERN decidiu avançar com um novo trabalho para desenvolvimento de um processo de fundição desses impulsores, mas agora em ligas de titânio, processo que já decorre e que se espera poder vir a resultar numa nova unidade industrial a partir de 2010. O objectivo é desenvolver tecnologias que permitam ao INEGI aceder a conhecimentos para processar ligas de titânio para próteses, implantes e aplicações aeronáuticas. RESUMO DA ACTIVIDADE DE IDI E CONSULTORIA TECNOLOGIAS NA ÁREA DOS MATERIAIS COMPÓSITOS A área dos materiais compósitos constitui um dos mais importantes pilares de actividade do INEGI. O Instituto possui meios e capacidades ímpares a nível nacional, e mesmo a nível internacional, neste domínio com uma extensa infra-estrutura laboratorial, meios técnicos para o desenvolvimento de novos materiais, produtos e processos e uma equipa constituída por dezenas de pessoas altamente qualificadas. As capacidades e competências nesta área têm vindo a ser aplicadas em vários sectores com especial incidência no sector aeronáutico, espacial, transportes, exploração do mar, infra-estruturas e bens de equipamento. Apresenta-se de seguida um conjunto de projectos exemplificativos da actividade desenvolvida. MODELAÇÃO E CONTROLO DO PROCESSO DE MOLDAÇÃO POR TRANSFERÊNCIA DE RESINA USANDO NANOFLUÍDOS MAGNÉTICOS A finalidade deste projecto é desenvolver um sistema de controlo magnético do processo RTM (Resin Transfer Moulding). Pretende-se substituir a matriz de resina convencional por uma outra nano-compósita cuja viscosidade poderá ser manipulada através de um campo magnético. Com este projecto espera-se reduzir significativamente a variabilidade da produção de compósitos e, assim, reduzir o desperdício e o custo destes produtos. No decurso do projecto estão a ser produzidas e analisadas resinas com nanopartículas e está a estudar-se a influência destas partículas na reactividade das resinas e nas suas propriedades mecânicas. A microestrutura deste composto é analisada recorrendo a microscopia electrónica e ao processamento de imagem de modo a caracterizar a distribuição das nanopartículas na estrutura da resina. No âmbito deste projecto foi construído um sistema inovador para medição de permeabilidades de forma a estudar o efeito destas novas resinas no enchimento dos moldes. Este sistema é montado numa prensa hidráulica que permite ciclos de abertura e fecho bastante rápidos. Em cima, imagem original da microestrutura de uma resina com nanopartículas. Em baixo, a mesma imagem depois de processada, para quantificar o tamanho e o número de aglomerações de partículas. Malha de fibra de vidro após um ensaio. 55 56 MODEFIL – MODELAÇÃO DO PROCESSO DE ENROLAMENTO FILAMENTAR O enrolamento filamentar é uma tecnologia de produção de componentes compósitos de alto desempenho. As aplicações mais comuns são reservatórios para média e alta pressão, tubagens, tanques de armazenamento de combustível, veios de transmissão e liners estruturais. No entanto, apesar da sua crescente utilização, os fenómenos que ocorrem neste processo e que influenciam as propriedades finais dos componentes fabricados não são totalmente conhecidos. O intuito deste projecto é estabelecer um modelo numérico baseado no método dos elementos finitos para estudar esses fenómenos e suas interacções. Conhecer o processo poderá permitir optimizar o processo e as características mecânicas dos produtos finais. SLOGBET - DESENVOLVIMENTO DE SISTEMA LOGÍSTICO PARA TRANSPORTE DE BETUMES O Projecto SlogBet que decorreu entre 2007 e 2008 teve como objectivo principal o desenvolvimento prévio de um novo sistema de ‘unidades de carga’ para o armazenamento e transporte de betume à temperatura ambiente, (em alternativa ao sistema habitualmente utilizado por bidões metálicos), de forma a maximizar a capacidade dos contentores utilizados no transporte marítimo, e a minimizar os custos associados ao processamento, embalagem e transporte. O projecto seguiu as etapas clássicas associadas ao desenvolvimento do produto, desde o levantamento de necessidades e especificação do sistema, à geração, avaliação, selecção e validação de conceitos. Vários conceitos foram gerados envolvendo diversos tipos de materiais e diferentes tecnologias de processamento, tendo sempre em vista as implicações da nova solução na origem e no equipamento produtivo, no armazenamento e no transporte, e no processamento pelo utilizador final. Dos vários conceitos analisados, desde a extrusão do betume em mangas termoplásticas, ao encapsulamento de betume em carapaça de enxofre modificado para transporte a granel (M&Ms de betume), às gavetas metálicas autoportantes e aos ‘bigbags’ descartáveis, a solução de embalagem e transporte seleccionada e já implementada no cliente, permitirá à empresa em questão, a PETROGAL, abordar novos mercados, ultrapassando assim fortes condicionantes de origem económica, funcional e tecnológica. RESUMO DA ACTIVIDADE DE IDI E CONSULTORIA COST: COMPOSITES WITH NOVEL FUNCTIONAL AND STRUCTURAL PROPERTIES BY NANOSCALE MATERIALS (NANO COMPOSITE MATERIALS – NCM) O projecto COST iniciou-se em Março de 2008 e terá uma duração de 4 anos. A missão do COST é fortalecer a investigação científica e técnica na Europa através do apoio à cooperação e interacção entre investigadores europeus e o seu objectivo é maximizar a sinergia europeia e o valor acrescentado da investigação não competitiva e pré-normativa. Este projecto junta instituições de 18 países entre as quais estão cerca de 20 PME’s e a criação de uma plataforma europeia de conhecimento científico e tecnológico no tópico dos nanocompósitos com o objectivo de fomentar a investigação e desenvolvimento, o uso e exploração destes novos materiais inovadores, com particular ênfase nas PME’s. No âmbito deste projecto o INEGI organizou em 2008 um Workshop na área dos retardantes de chama baseados na tecnologia dos nanocompósitos poliméricos. Este Workshop reuniu peritos de 10 países europeus, vindos da academia e da indústria. DESENVOLVIMENTO DE REFORÇOS PARA TECIDOS LIGAMENTOSOS EM MATERIAL COMPÓSITO BIODEGRADÁVEL No tratamento de uma rotura de ligamentos, nomeadamente o ligamento cruzado anterior, o procedimento comum é reforçar o ligamento suturado com um autoenxerto colocado em paralelo. Esta solução implica uma cirurgia extra para a remoção de um outro tecido ligamentoso noutra zona do organismo do paciente, implicando assim uma recuperação lenta e dor na zona de remoção. Uma alternativa é o alo-enxerto, retirado de cadáveres, com fornecimento limitado e riscos associados à imunocompatibilidade e à transmissão de doenças. Por outro lado, dispositivos de reforço feitos em materiais inertes no organismo necessitam a longo prazo de cirurgias de revisão, devido a problemas de fadiga ou fluência. Assim, no âmbito deste projecto pretende-se desenvolver protótipos de um reforço biocompósito reabsorvível, que permita uma reabilitação rápida e eficaz das funções biomecânicas do tecido, sem as limitações das soluções referidas, e que vai sendo gradualmente substituído e naturalmente assimilado pelo tecido natural. Este reforço deverá ser capaz de suportar a carga devida à locomoção e apresentar um comportamento mecânico semelhante ao do tecido não danificado, durante todo o processo de reabilitação. Desta forma, também a cinética de degradação tem de ser compatível com a recuperação do tecido ligamentoso. O projecto foca também a selecção e combinação de materiais de forma a compatibilizar as propriedades mecânicas e a cinética e mecanismos da degradação do biocompósito e do tecido natural. Ao estudar a degradação dos biocompósitos em culturas celulares e in vivo, também será analisada a compatibilidade biológica destes materiais. FIBERPLAS - PRODUÇÃO DE SEMI-PRODUTOS COMPÓSITOS DE MATRIZ TERMOPLÁSTICA E FIBRAS SINTÉTICAS Este projecto desenvolvido em parceria com a EXPORPLÁS tem como objectivo desenvolver metodologias para produzir uma nova gama de produtos: semi-produtos compósitos de matriz termoplástica e fibras sintéticas dirigidos aos mercados emergentes das tubagens reforçadas, reservatórios de alta pressão, perfis para a construção e componentes para a indústria automóvel. O fabrico deste novo produto passa por acrescentar um novo processo na linha de produção da EXPORPLÁS. Este projecto exige a realização de investigação experimental e industrial nas vertentes do produto e processo para determinar as novas formulações dos termoplásticos e novos métodos de produção. As formulações dos termoplásticos terão que ser ajustadas/investigadas à nova utilização (matriz num compósito) e às ferramentas de processo desenvolvidas. 57 58 PALPLUS - REEQUIPAMENTO DO ENROLAMENTO FILAMENTAR Dadas as novas exigências de mercado a PALVIDRO sentiu a necessidade de implementar no desenvolvimento da sua actividade a tecnologia de enrolamento helicoidal. O equipamento que se encontrava na PALVIDRO apenas permitia o enrolamento circunferencial, pelo que foi realizado um conjunto de alterações tendo em vista quer a possibilidade de execução do enrolamento helicoidal quer a melhoria do processo de impregnação e formação de banda de fibra. Com a implementação do enrolamento helicoidal houve necessidade de retirar todo o sistema de armazenamento do carro quer pelo excesso de carga a que o carro estaria sujeito, quer pela inércia provocada aquando da inversão de sentido do enrolamento. Assim foi necessário projectar um conjunto de alterações que incluem: ▪▪ Uma estrutura de armazenamento de fibra; ▪▪ Um sistema de guiamento composto por quatro guias; ▪▪ Sistema de rotação e conjunto de impregnação; ▪▪ Sistema de guias curvas para a formação da banda de fibra. Com a implementação destas alterações a PALVIDRO fica munida de um equipamento de enrolamento filamentar que permite a construção de componentes com uma exigência estrutural muito superior, nomeadamente, reservatórios para pressões de serviço maiores. LABORATÓRIO DE REACÇÃO AO FUMO E FOGO No âmbito da sua actividade regular, este laboratório manteve a prestação de serviços à indústria em duas vertentes principais: ▪▪ Realização de ensaios acreditados para empresas com vista à caracterização do comportamento de materiais e produtos ao fumo e fogo; ▪▪ Realização de estudos encomendados no âmbito de projectos de investigação e desenvolvimento. FORMAÇÃO FORMAÇÃO PROFISSIONAL Em 2008 o INEGI continuou a prestar serviços de formação especializada de quadros técnicos nas áreas de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial. A oferta inclui a realização de acções de formação desenhadas à medida das necessidades das empresas, podendo estas ser leccionadas “in-company” e também a participação em cursos leccionados por universidades e escolas que administram Cursos de Especialização Técnica. Durante o ano de 2008 decorreram as seguintes acções: 1.Seminário de Encerramento do projecto Formativo FormInov, iniciado a 18 de Março, na modalidade formação prática em contexto de trabalho sem orientação presencial do consultor – PCT Outras Formas e, concluído a 31 de Março de 2008, na modalidade formação em sala, com a discussão do tema “A Formação ao serviço da Inovação e do Desenvolvimento Regional” - cliente/Parceiro: INESC. 2.Toleranciamento Geométrico Avançado, cliente: BOSCH Termotecnologia, SA 3.Trabalho de Metais em Chapa, cliente: SODÉCIA GROUP. COLABORAÇÃO NO ENSINO UNIVERSITÁRIO E CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA Para além da colaboração regular em várias disciplinas do novo Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica e Mestrado Integrado em Engenharia Industrial e Gestão da FEUP, o INEGI mantém também uma colaboração regular com a Universidade Lusíada na Licenciatura em Design Industrial, nas disciplinas de Oficinas II, Prototipagem e Design. RESUMO DA ACTIVIDADE DE IDI E CONSULTORIA LISTA DE PROJECTOS EM CURSO EM 2008 COM CO-FINANCIAMENTO PÚBLICO PROJECTOS FINANCIADOS PELA FCT – FUNDAÇÃO PARA CIÊNCIA E TECNOLOGIA Segmentação, Seguimento e Análise de Movimento de Objectos Deformáveis (2D/3D) Usando Princípios Físicos Coordenador João Tavares Instituições INEGI (P) e INEB (P) Investimento € 63.420,00 Financiamento € 63.420,00 Período Maio de 2005 a Maio de 2008 Critérios de Delaminagem para Materiais Compósitos Coordenador: Marcelo Moura Instituições: U. de Aveiro (P), INEGI (P) e ISEP (P) Investimento: € 19.568,00 Financiamento: € 19.568,00 Período: Setembro de 2005 a Agosto de 2008 Estudo do Comportamento da Madeira e de Juntas Coladas de Madeira Sobre Solicitações de Modo Misto Coordenador: Marcelo Moura Instituições: INEGI (P), U. de Aveiro (P), ISEP (P) e UTAD (P) Investimento: € 30.840,00 Financiamento: € 30.840,00 Período: Setembro de 2005 a Agosto de 2008 Co-Financiamento Nacional ao Projecto Europeu LITEBUS Coordenador: António Fernandes Instituições: INEGI (P) Investimento: € 42.588,00 Financiamento: € 24.999,00 Período: Outubro 2006 a Junho 2008 Revestimentos de Diamante (NCD) em Materiais Cerâmicos de Si3N4 para Aplicações Tribológicas Coordenador: Francisco Silva Instituições: INEGI (P), U. Aveiro (P); IPCoimbra (P) Investimento: € 6.360,00 Financiamento: € 6.360,00 Período: Agosto de 2005 a Agosto 2008 Optimização de Sistemas Envolvendo Células de Combustível: Estudos Experimentais e Numéricos Coordenador: Carlos Pinho Instituições: INETI (P); FEUP (P); INEGI Investimento: € 14.400,00 Financiamento: € 14.400,00 Período: Junho 2005 a Junho 2008 59 60 Modelação Numérica do Processo de Enrolamento Filamentar Usando o Método dos Elementos Finitos Coordenador: António Torres Marques Instituições: INEGI Investimento: € 80.000,00 Financiamento: € 80.000,00 Período: Abril 2007 a Setembro 2009 Modelação e Controlo do Processo de Moldação por Transferência de Resina Usando Nanofluídos Magnéticos Coordenador: Nuno Correia Instituições: INEGI Investimento: € 60.000,00 Financiamento: € 60.000,00 Período: Junho 2007 a Maio 2010 Reparação de Estruturas de Madeira Recorrendo aos Compósitos Artificiais Coordenador: Marcelo Moura Instituições: UTAD, INEGI Investimento: € 35.780,00 Financiamento: € 35.780,00 Período: Agosto 2007 a Agosto 2010 Desenvolvimento de Reforços para Tecidos Ligamentosos em Material Compósito Biodegradável Coordenador: Rui Miranda Guedes Instituições: U. Aveiro; Fac. Medicina, INEGI Investimento: € 54.096,00 Financiamento: € 54.096,00 Período: Junho 2007 a Maio 2010 Avaliação Experimental dos Efeitos da Humidade no Envelhecimento e na Durabilidade de Polímeros Termoendurecíveis Coordenador: Rui Miranda Guedes Instituições: UTAD, INEGI Investimento: € 50.700,00 Financiamento: € 50.700,00 Período: Junho 2007 a Maio 2010 Hip Femoral Prosthesis For In Vivo Loosening Data Acquisition Coordenador: António Torres Marques Instituições: U. Aveiro; INESC Porto; CETAV; U. Évora, INEGI Investimento: € 20.928,00 Financiamento: € 20.928,00 Período: Maio 2007 a Abril 2010 RESUMO DA ACTIVIDADE DE IDI E CONSULTORIA Comportamento à Fractura do Tecido Ósseo Cortical Coordenador: Marcelo Moura Instituições: UTAD, INEGI Investimento: € 19.320,00 Financiamento: € 19.320,00 Período: Agosto 2007 a Julho 2010 Furação de Estruturas em Compósitos de Matriz Polimérica Coordenador: Marcelo Moura Instituições: ISEP, INEGI Investimento: € 7.300,00 Financiamento: € 7.300,00 Período: Agosto 2007 a Agosto 2010 Massas Lubrificantes de Baixo Atrito, Biodegradáveis e de Baixa Toxicidade para Rolamentos Coordenador: Armando Campos Instituições: INEGI Investimento: € 70.000,00 Financiamento: € 70.000,00 Período: Agosto 2007 a Julho 2010 Modelo de Fadiga de Contacto para a Previsão do “Micropitting” em Engrenagens Coordenador: Jorge Castro Instituições: INEGI Investimento: € 90.000,00 Financiamento: € 90.000,00 Período: Agosto 2007 a Julho 2010 Engrenagens de Alto Rendimento em Ferro Nodular Austemperado Coordenador: Luis Magalhães Instituições: INEGI Investimento: € 120.000,00 Financiamento: € 120.000,00 Período: Agosto 2007 a Julho 2010 Um Modelo Constitutivo Viscoelástico Dependente da Frequência de Temperatura: desenvolvimento, identificação experimental e implementação de uma base de dados de materiais viscoelásticos Coordenador: Dias Rodrigues Instituições: U. Aveiro, INEGI Investimento: € 90.000,00 Financiamento: € 90.000,00 Período: Julho 2007 a Junho 2010 61 62 Rectificação de Novos Materiais Coordenador: Renato Natal Instituições: ISEP, INEGI Investimento: € 37.200,00 Financiamento: € 37.200,00 Período: Agosto 2007 a Julho 2010 Avaliação do Comportamento de um Material Intumescente na Protecção Passiva de Elementos Estruturais Submetidos a Incêndio Coordenador: Mário Vaz Instituições: U. Aveiro; Instituto Politécnico de Bragança, INEGI Investimento: € 3.000,00 Financiamento: € 3.000,00 Período: Maio 2007 a Abril 2010 PROJECTOS CO-FINANCIADOS PELO IAPMEI Laboratório de Caracterização Ambiental Coordenador: Edite Vale Instituições: INEGI Investimento: € 63.361,37 Financiamento: € 47.521,02 Período: Abril de 2006 a Abril de 2008 Universal Cutting Device for Portable Trimmers Coordenador: João Francisco Silva Instituições: Clarke, Modet & Cº Investimento: € 63.117,22 Financiamento: € 42.956,00 Período: 18-10-2005 a 31-07-2008 PROJECTOS CO-FINANCIADOS PELA AGÊNCIA DE INOVAÇÃO Reservatórios em Compósitos para Alta Pressão Coordenador: António Torres Marques Instituições: VIDROPOL (P), INEGI (P) Investimento: € 49.003,55 Financiamento: € 29.887,87 Período: Outubro de 2005 a Abril de 2008 Desenvolvimento de Fieira de Pultrusão com Injecção de Resina Coordenador: Nuno Correia Instituições: ALTO (P) e INEGI (P) Investimento: € 107.418,55 Financiamento: € 74.118,80 Período: Setembro de 2005 a Abril 2008 RESUMO DA ACTIVIDADE DE IDI E CONSULTORIA Endogenizar o Desenvolvimento de Energias Novas (EDEN) Coordenador: Rui Sá Instituições: INETI, INEGI, SER, IST, EFACEC, EDP, VIDROPOL, AREAM, EEM; LabElect Investimento: € 1.288.077,83 Financiamento: € 953.950,37 Período: Março de 2006 a Junho de 2008 Desenvolvimento de Tecnologia PET para Mamografia Coordenador: João Paulo Pereira Instituições: Tagusparque; LIP; HGO; IBEB; IBILI; INESC; INEGI Investimento: € 318.535,17 Financiamento: € 159.267,09 Período: Janeiro 2007 a Junho 2008 Rede de Competência na Área da Mobilidade Coordenador: João Falcão e Cunha Instituições: INESC; ELO;STCP; U.Aveiro; AEGP; SISTRAID; EFACEC;FEUP;OPT;CCG; INEGI; TRENMO; MOBICOMP Investimento: € 90.200,00 Financiamento: € 67.650,00 Período: Setembro 2007 a Junho 2008 LUCIS Coordenador: Rui Sá Instituições: SRE; INETI; C. M. TORRES VEDRAS; C. M. DE ALBUFEIRA; AUTOSIL; AUTOESTRADAS DO ATLÂNTICO; INEGI Investimento: € 241.003,00 Financiamento: € 181.475,26 Período: Outubro 2006 a Maio 2008 Green Bender Coordenador: João Paulo Pereira Instituições: ADIRA; INEGI Investimento: € 240.629,07 Financiamento: €180.471,81 Período: Setembro 2008 a Abril 2011 COMTICAST Coordenador: Rui Neto Instituições: ZOLLERN & COMANDITA; INEGI Investimento: € 1.053.245,71 Financiamento: € 789.934,28 Período: Março 2008 a Agosto 2010 63 64 Stress-less Shoe Coordenador: Mário Vaz Instituições: KBRINKA; KLAVENESS; CALAFE; CTCP; FADEUP; ESTSP-IPP; INEGI Investimento: € 36.158,79 Financiamento: € 27.219,09 Período: Outubro 2008 a Setembro 2010 STeP UAV Coordenador: Nuno Correia Instituições: SpinWorks; INEGI Investimento: € 86.220,41 Financiamento: € 64.665,30 Período: Outubro 2008 a Agosto 2010 FIBERPLAS Coordenador: Celeste Pereira Instituições: Exporplás; INEGI Investimento: € 161.482,24 Financiamento: € 102.363,59 Período: Abril 2008 a Março 2010 NGHTF Coordenador: João Paulo Pereira Instituições: SODÉCIA; INEGI Investimento: € 539.489,73 Financiamento: € 404.617,29 Período: Dezembro 2008 a Julho 2011 PROJECTOS CO-FINANCIADOS PELO COMISSÃO EUROPEIA PIBRAC - Piezoelectric Brake Actuator Coordenador: Joaquim F. Silva Gomes Instituições: SAGEM (FR), Airbus (UK), BAM (DE), MESSIER BUGATTI (FR), INEGI (P), NOLIAC (DK), University of PADERBORN (DE), SAMTECH (BE), A. BRITO (P), IMMG S.A. (GR) E SKODA (CZ). Investimento: € 714.750,00 Financiamento: € 357.375,00 Período: Janeiro de 2005 a Outubro de 2008 RESUMO DA ACTIVIDADE DE IDI E CONSULTORIA Civil Aircraft Security Against MANPADS Coordenador: Mário Vaz Instituições: SAGEM (FR),EADS (DE), Diehl-BGT-Defense(DE), Thales Optronique SA (FR), INEGI (PT), A. Brito (PT), Clyde and Co (UK), Institute for Economic Research (SL), Onera (FR), Adria Airways (SL), Lufthansa Technik (DE), KEOPSYS (FR), Laser Diagnostic Instruments AS (EE), FGAN-FOM (DE), Hellenic Aerospace Industry (DR), Thales Research & Technology (FR), Alcatel (FR) Investimento: € 368.700,00 Financiamento: € 185.350,00 Período: Junho 2006 a Maio de 2008 Modular Lightweight Sandwich Bus Concept Coordenador: António Fernandes Instituições: CAETANO (P); MAURI (I); NTET (I); CIMNE (S); UPM (S); KTH; SUNSUND(S); POLIMI(I); OXFORD(UK); ITALDESIGN(I); FIBERSENSI(P); TUC (DE) Investimento: € 388.490,00 Financiamento: € 219.245,00 Período: Outubro 2006 a Setembro 2009 Fabrico Rápido de Ferramentas de Grandes Dimensões Coordenador: Rui Neto Instituições: Centimfe (PT); ISTMA Europe (SP);Ascamm (SP);CRIF (BE);Fraunhofer IPT (G); RWTH-WZL (G); FOS (SP); TNO (NL); KUL-PMA (BE); Materialise(BE); Inasmet (SP); Fatronik (SP); WMG (UK); Armines (FR); CAMT (PL); Univ. Minho (PT); IST Lisbon (PT); Rosa Plast (I); Eledacumsa (SP); ICMArmomapre (SP); Grupo Antolin (SP); Wahl Optoparts (G); Cristmann (G); Roche (G); Zumtobel Toolmaking (AU); 3D Tech (PT); Plasdan (PT); Anibal H. Abrantes (PT); Brisa (PT); Ingeneric (BE); Partner solutions (PT); Extrudehone (BE); Mecanoplastica (SP) Investimento: € 62.200,00 Financiamento: € 31.100,00 Período: Setembro 2006 a Setembro 2008 HARMONAC - Project Harmonizing Air Conditioning Inspection and Audit Procedures in the Terciary Building Sector Coordenador: José Luís Alexandre Instituições: Cardiff University (UK); NKUA (GR);Politecnico di Torino (IT); MacWhirter (UK); ARMINES (FR); Université de Liège (BE); University of Ljubljana (SI); Austrian Energy Agency (AT) Investimento: € 208.246,00 Financiamento: € 104.123,00 Período: Setembro 2007 a Agosto 2010 65 05. OUTRA ACTIVIDADE INEGI nos Media Prémios Eventos Publicações Doutoramentos e Mestrados OUTRA ACTIVIDADE INEGI NOS MEDIA O INEGI foi referência em vários órgãos de comunicação social, desde jornais, revistas, rádios, televisão, websites, revistas institucionais e técnicas continuando, assim, a aposta do Instituto na promoção da sua imagem para o exterior através de projectos de sucesso com os seus vários parceiros. Assim, em 2008, o INEGI foi mais de 200 vezes referência nos MEDIA, o que significa uma média semanal na ordem das 4 referências. Além da habitual divulgação do INEGI nos MEDIA, o Instituto tem mantido e consolidado a aposta na colaboração com várias publicações e instituições com o intuito de fortalecer a sua imagem, com particular destaque para os Serviços de Comunicação e Imagem da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) e da Reitoria da Universidade do Porto (UP), com o INEGI a fazer-se representar na Equipa Redactorial da Newsletter do Conselho Coordenador de Comunicação da UP. Seguidamente listamos alguns dos órgãos de comunicação social onde o INEGI foi referenciado: ▪▪ RTP 1 ▪▪ :2 ▪▪ RTPN ▪▪ RTP Internacional ▪▪ SIC ▪▪ TVI ▪▪ Antena 1 ▪▪ Rádio Renascença ▪▪ Rádio Clube Português ▪▪ Visão ▪▪ Expresso ▪▪ SOL ▪▪ Público ▪▪ Diário Económico ▪▪ Jornal de Negócios ▪▪ Vida Económica ▪▪ Lusa ▪▪ Jornal de Notícias ▪▪ Diário de Notícias ▪▪ Correio da Manhã ▪▪ 24 Horas ▪▪ O Primeiro de Janeiro ▪▪ Global Notícias ▪▪ Destak ▪▪ OJE ▪▪ Revista CAD Project ▪▪ Revista de Vinhos ▪▪ Indústria&Ambiente ▪▪ AutoSport ▪▪ Automotor ▪▪ Portugal Diário IOL ▪▪ www.cienciapt.net ▪▪ www.cienciahoje.pt ▪▪ www.qualidadeonline.pt ▪▪ www.ambienteonline.pt ▪▪ www.sapo.pt ▪▪ www.diariodigital.pt ▪▪ Jornalismo Porto Net ▪▪ Jornalismo Porto Rádio ▪▪ Newsletter UP ▪▪ Canal UP ▪▪ Revista BI FEUP ▪▪ Página 1 da Rádio Renascença PRÉMIOS POLIGHT GALARDOADO PELO BES INOVAÇÃO O projecto Polight, cujo objectivo é a produção de postes de iluminação e electricidade em compósito, tornandoos mais leves, resistentes, recicláveis e seguros, venceu a categoria “Processo Industrial” do Prémio BES Inovação. O Plano de Negócios e Inovação do “Polight”, criado por José Carlos Ferreira, no âmbito de uma disciplina do Mestrado em Inovação e Empreendedorismo Tecnológico (MIETE) da FEUP, foi o vencedor da categoria “Processo Industrial” da edição 2008 do Prémio BES Inovação, o que permitiu à Ownersmark, empresa que detém a marca Polight, um incentivo na ordem dos 60 mil euros. INEGI/FEUP VENCE URBANCONCEPT NA SHELL ECO-MARATHON Eco-INEGI venceu, pela terceira vez consecutiva, na classe UrbanConcept para veículos com motor a gasolina da Shell Eco-Marathon. A equipa INEGI/FEUP voltou a ocupar os lugares do pódio na classe UrbanConcept da European Shell Eco-Marathon 2008, que decorreu entre 22 e 24 de Maio, no circuito de Nogaro, França. O Eco-INEGI foi o primeiro classificado na classe dos veículos a gasolina percorrendo 291 quilómetros com um litro de gasolina, superando os 289 quilómetros da edição anterior. 69 70 EVENTOS EMAF – EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL DE MÁQUINAS - FERRAMENTA E ACESSÓRIOS O INEGI participou na EMAF – 12ª Exposição Internacional de Máquinas - Ferramentas e Acessórios inserido na Mostra de Inovação, fruto de uma parceria entre a EMAF e a Portuguese Alliance for Manufacturing (PAM), instituição que o INEGI integra e coordena. Assim, e no espaço da Mostra de Inovação, o Instituto esteve presente com um stand próprio onde deu a conhecer aos visitantes da EMAF a sua actividade. Durante este evento, esteve a cargo do INEGI a organização do Workshop “A Eficiência Energética e Ambiental dos Sistemas Produtivos”, promovido pela PRODUTECH. DIA EUROPEU DO VENTO O Dia Europeu do Vento celebrou-se, no dia 15 de Junho, por toda a Europa sob o patrocínio da EWEA – Associação Europeia de Energia Eólica. As celebrações em Portugal, e em particular na cidade do Porto, foram organizadas pelo INEGI e pela APREN - Associação Portuguesa das Energias Renováveis. Os organizadores desenvolveram várias acções entre 13 e 16 de Junho, que incluíram exposições de artes plásticas e fotografia, ateliers de construção de papagaios de papel, workshops de construção de planadores, em colaboração com o Visionarium, mostra de veículos movidos a vento (carros à vela e patim à vela), e conferências, entre outras iniciativas. WORKSHOP “FLAME RETARDANT POLYMER NANOCOMPOSITES” O Instituto acolheu, no âmbito do Projecto COST - Nanocomposite Polymer Materials, um workshop subordinado ao tema “Flame Retardant Polymer Nanocomposites”. Este projecto tem como objectivo criar uma plataforma europeia de conhecimento científico e tecnológico na área dos materiais nanocompósitos. Pretendeu-se com o workshop “Flame Retardant Polymer Nanocomposites” promover o diálogo e o debate de ideias entre indústria e investigação. OUTRA ACTIVIDADE SEMINÁRIO INTERNACIONAL DEDICADO AO HIDROGÉNIO INEGI REFERÊNCIA EM LIVRO DE LUIZ MOURA VICENTE No âmbito do projecto EDEN - Endogeneizar o Desenvolvimento de Energias Novas, que tem como objectivo a criação de uma plataforma tecnológica nacional habilitada a uma intervenção activa da comunidade científica, tecnológica e económica no processo de mudança dos actuais modelos energéticos para um novo e no qual o hidrogénio desempenhará um dos principais papéis, o Consórcio EDEN promoveu um seminário internacional subordinado ao tema “Hidrogénio como vector energético: tecnologias de suporte e experiências concretas de utilização de pilhas de combustível a hidrogénio”. O Instituto é um dos 30 Casos de Referência no último livro do autor português, “Poupar Energia. Baixos Custos. Proteger o Ambiente”, editado no mês de Dezembro de 2008 pela Companhia das Cores. Neste livro Luiz Moura Vicente apresenta o INEGI como um Caso de Referência no que concerne a Instituições Científicas e Tecnológicas salientando a importância da actividade do Instituto, em particular nas áreas da Energia e Ambiente. Foram também publicados durante o ano de 2008, vários artigos de investigadores do INEGI em livros, jornais e revistas técnicas MOSTRA DA U. PORTO A sexta edição da Mostra de Ciência, Ensino e Inovação da UP (Mostra U. Porto), que decorreu entre 10 e 13 de Abril, na Faculdade de Desporto (FADEUP), contou uma vez mais, com a participação do INEGI. Na presente edição, o Instituto ficou integrado numa zona dedicada às Ciências e Tecnologias (à semelhança da edição anterior) e junto ao Departamento de Mecânica da FEUP, com quem desenvolveu contactos no sentido de uma participação uniforme e com partilha de projectos comuns. PUBLICAÇÕES ADVANCED MATERIALS FÓRUM IV Publicações Publicado em Novembro de 2008 pela Trans Tech Publications, “Advanced Materials Fórum IV” reúne 200 apresentações de um total de 600 que foram apresentadas durante a Materiais 2007 – 13th Conference of Sociedade Portuguesa de Materiais, IV International Materials Conference Symposium – A Material Science Fórum: “Global Materials for the XXI Century: Challenges to Academia and Industry”. Livros Editado por António Torres Marques, António Fernando Silva; António Paulo Monteiro Baptista, Carlos Sá, Fernando Jorge Lino Alves, Luís Filipe Malheiros e Manuel Vieira, “Advanced Materials Fórum IV”, contou com forte apoio do INEGI na sua organização, em áreas como as dos biomateriais, materiais compósitos ou polímeros. 2008 14 Artigos em Revistas Internacionais Artigos em Revistas Nacionais 112 7 Comunicações 2008 Encontros científicos internacionais 35 Encontros científicos nacionais 23 DOUTORAMENTOS E MESTRADOS No âmbito da sua actividade de investigação, o INEGI apoia a realização de Mestrados e Doutoramentos. Os valores quantitativos relativos a esta vertente da actividade são apresentados na seguinte tabela: Formação Avançada 2008 em Curso ou Concluídas Teses de Doutoramento 36 Teses de Mestrado 36 71 06. VOLUME DE ACTIVIDADE Volume de Negócios Volume de Negócios por Área de Actividade Tipo de Actividade Distribuição da Actividade Financiada pelo Mercado CONTAS VOLUME DE NEGÓCIOS 6.00 5.02 Milhões de Euros 5.00 4.00 3.81 4.26 4.32 2006 2007 3.00 2.00 1.00 0.00 2005 2008 Ano 2008 Ano VOLUME DE NEGÓCIOS POR ÁREA DE ACTIVIDADE 6.0 Milhões de Euros 5.0 4.0 3.0 2.0 1.0 0.0 2005 ITT, Consultoria Contratos de I&D Formação 2006 2007 75 76 TIPO DE ACTIVIDADE (% VOLUME DE NEGÓCIOS) 14% 38% Investigação ITT Co-Financiada 23% ITT Financiada por Empresas Serviços & Consultoria 25% DISTRIBUIÇÃO DA ACTIVIDADE FINANCIADA PELO MERCADO 15% 11% Ambiente 12% 14% Desenvolvimento de Produtos e Tecnologias Energia Materiais Compósitos Novos Processos de Fundição 11% 37% Outros © INEGI 2009 Dispositivos Médicos Conhecimento e Economia do Mar Consultoria Tecnológica motor de inovação desde 1986 Transportes e Mobilidade Rua Dr. Roberto Frias Campus FEUP 4200-465 Porto www.inegi.up.pt
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