boletim 20.fh11 - Inegi

Transcrição

boletim 20.fh11 - Inegi
Depois de mais de uma década de esforços, é com
grande satisfação que a Direcção do INEGI vê,
finalmente, o projecto de construção de novas
instalações tornar-se uma realidade. As obras, que
arrancaram no passado dia 4 de Agosto, a cargo da
empresa Lucio’s Construção e Obras Públicas, estarão
concluídas no final de 2007. O novo edifício do
INEGI/IDMEC, que ficará situado no Campus da
Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto
(FEUP), terá uma área total de 7609 m2 e um custo
de cerca de 5 milhões de euros. Do custo total perto
de 3 milhões de euros são disponibilizados pelo
Programa Prime, Medida 5.1, Acção B.
Está em curso uma Operação de Aumento do
Património Associativo do Instituto que visa reforçar
a ligação do INEGI aos seus actuais associados e ao
tecido empresarial, e, simultaneamente, contribuir
para o financiamento da construção do novo edifício
que decorrerá até 31 de Dezembro de 2006. O êxito
com que está a decorrer esta Operação de Aumento
do Património Associativo decorre da credibilidade
alcançada pelo INEGI junto do tecido empresarial,
que se deve ao profissionalismo e ao empenho de
todos os seus Colaboradores. Cremos, assim, que
temos motivos para estarmos satisfeitos, embora
continuemos a desenvolver, até ao final do ano,
todos os esforços no sentido de alargar ainda mais
a adesão de novos Sócios Efectivos.
Foi finalmente homologada pelo Ministro da Ciência,
Tecnologia e Ensino Superior a criação do Laboratório
Associado LAETA em que o INEGI e as suas duas
Unidades de Investigação se integram. A proposta
de criação deste novo Laboratório Associado mereceu
a classificação máxima de Excelente por um júri
internacional para o efeito designado pela FCT e o
contrato com o Estado Português terá a duração de
cinco anos, renováveis por períodos de igual duração.
As vantagens para o INEGI em integrar este novo
Laboratório Associado para as áreas da Energia,
Transportes e Aeronáutica são enormes, não só pelo
reconhecimento da elevada qualidade das actividades
de I&D desenvolvidas no Instituto, mas também
pelas oportunidades que cria no que diz respeito à
possibilidade de contratação de novos colaboradores
altamente qualificados e no acesso privilegiado a
novos projectos de investigação nacionais, europeus
e internacionais. A Direcção do INEGI aproveita para
exprimir aqui o seu profundo agradecimento ao
Professor Joaquim Silva Gomes, coordenador e
dinamizador da candidatura do INEGI, pela sua visão
e empenho na liderança deste processo.
Professor Augusto Barata da Rocha
Presidente da Direcção
Construção de novo
edifício do INEGI
arrancou em
Agosto
As obras, a cargo da empresa Lucio’s
Construção e Obras Públicas, estarão
concluídas em Dezembro de 2007.
Entretanto, o Instituto colocou à venda as
suas instalações no Complexo Industrial do
Barroco, em Leça do Balio.
INEGI aumenta
património
associativo
O Instituto está a levar a cabo uma Operação
de Aumento do Património Associativo
visando reforçar a sua ligação com os actuais
sócios e o tecido industrial.
NASA atribui
prémio a
investigador do
INEGI
Artigo premiado com o “NASA H.J.E. Reid
Award for Outstanding Scientific Paper”
apresenta novos critérios de rotura para
materiais compósitos laminados.
INEGI colaborou com a Metalicis na nova
Gama de Semi-Reboques para Transporte
de Produtos Pulverulentos
Construção de novo edifício do Instituto
organizou
INEGI arrancou em Agosto
convívio com
colaboradores
As obras, a cargo da empresa Lucio’s Construção e Obras Públicas, estarão concluídas em
Dezembro de 2007. Entretanto, o Instituto colocou à venda as suas instalações no Complexo
Industrial do Barroco, em Leça do Balio.
A Direcção do INEGI, a propósito das
comemorações do seu vigésimo aniversário,
organizou, no passado dia 16 de Setembro,
um convívio com os seus colaboradores no
DiverLanhoso, em Póvoa de Lanhoso.
Depois de mais de uma década de esforços o INEGI
vê, finalmente, o projecto de construção de novas
instalações tornar-se realidade. As obras, que
arrancaram no passado dia 4 de Agosto, a cargo
da empresa Lucio’s Construção e Obras Públicas,
estarão concluídas no final do próximo ano. O novo
edifício do INEGI/IDMEC, que ficará situado no
Campus da Faculdade de Engenharia da
Universidade do Porto (FEUP), terá uma área total
de 7609 m2 e um custo de cerca de 5 milhões de
euros. Do custo total perto de 3 milhões de euros
são disponibilizados pelo Programa Prime, Medida
5.1, Acção B.
Para o Professor Augusto Barata da Rocha, Presidente
da Direcção do INEGI, o novo edifício trará “enormes
vantagens para a actividade do INEGI, pois permitirá
criar condições de trabalho adequadas à realidade
tecnológica do Instituto e, inevitavelmente,
aumentará os níveis de motivação dos seus
colaboradores”. Por outro lado, a inclusão no Campus
da FEUP aumentará a proximidade entre o INEGI e
o Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão
Industrial (DEMEGI) da FEUP, com “claros reflexos
na qualidade do ensino e uma maior aproximação
entre docentes e alunos nas actividades de
Investigação, Inovação e Desenvolvimento”, refere.
Actuais instalações colocadas à venda
Entretanto, tendo em conta que, em Dezembro de
2007, as obras do novo edifício estarão concluídas
e, nos primeiros meses de 2008, se dará início ao
processo de transferência de todos os meios físicos
e humanos do Instituto para as novas instalações,
o INEGI colocou à venda as suas actuais instalações
no Complexo Industrial do Barroco, em Leça do
Balio. Constituídas por pavilhões industriais e
escritórios, as actuais instalações pertença do INEGI
e IDMEC encontram-se estruturadas em sete
fracções e totalizando 4677 m2. A sua localização,
junto à EN 14 (Via Norte) e futuro nó da A4, é “um
dos seus pontos fortes, pois permite acesso fácil às
principais artérias do Grande Porto”, salienta o
Professor Jorge Lino, Vice-Presidente da Direcção
do INEGI, acrescentando ainda que “estamos a dar
início ao processo de venda das actuais instalações
atempadamente para que, na devida altura, a
passagem do INEGI para o Campus da FEUP e a
cedência destas instalações para os eventuais
compradores seja feita de forma organizada”.
Todas as informações sobre o processo de venda
das actuais instalações do INEGI podem ser obtidas
através do e-mail [email protected] ou do número
de telefone 22 957 87 10.
O convívio, que decorreu durante todo o dia de 16
de Setembro e contou com a participação de
elementos da Direcção do INEGI e um número
elevado de colaboradores e seus familiares, incluiu
duas actividades, a Caça ao Tesouro e Slide. Entre
as actividades, que se dividiram entre a manhã e a
tarde, teve ainda lugar um almoço onde os
colaboradores aproveitaram para confratenizar e
conhecerem os familiares dos seus colegas.
Com esta iniciativa a Direcção do INEGI, mais do
que promover os festejos do seu vigésimo
aniversário, procurou aproximar os seus
colaboradores e, por outro lado, mostrar o
agradecimento “pelo excelente trabalho e empenho
que todos os colaboradores do Instituo têm
demonstrado ao longo dos últimos vinte anos”,
salientou o Presidente da Direcção do INEGI,
Professor Augusto Barata da Rocha.
INEGI aumenta património associativo
O Instituto está a levar a cabo uma Operação de Aumento do Património Associativo visando reforçar a sua ligação com os actuais sócios e o
tecido industrial. Com esta operação pretende-se, simultaneamente, obter um financiamento para a construção do novo edifício. A operação
decorrerá até ao final do ano, tendo sido definido o valor de 700 mil euros como limite máximo de aumento do Património Associativo (valor
que, a ser alcançado, permitiria a quase duplicação do valor do Património Associativo do INEGI).
O lançamento desta Operação de Aumento do
Património Associativo do Instituto foi aprovado
por unanimidade, em Assembleia-Geral do INEGI,
no passado dia 22 de Maio, numa decisão
“suportada pela posição da Universidade do Porto
e da sua Faculdade de Engenharia que anunciaram,
previamente, a sua deliberação de subscreverem,
respectivamente, 200 mil euros e 50 mil euros do
Património Associativo do INEGI”, revela o
Presidente da Direcção do INEGI, Professor Augusto
Barata da Rocha. Na sequência da deliberação da
Assembleia-Geral, a Direcção do Instituto viria a
editar uma brochura própria para o efeito que,
numa primeira fase, seria enviada a cerca de 60
instituições divididas em três grupos específicos:
Actuais Sócios Efectivos; Principais Clientes do INEGI
nos últimos três anos; Empresas de referência no
Norte do País.
Após o envio do documento referente à Operação
de Aumento do Património Associativo, a Direcção
do INEGI encetou uma série de reuniões de trabalho
com o objectivo de sensibilizar as várias entidades
envolvidas na Operação para a importância da sua
participação.
Assim, o Presidente da Direcção do INEGI adianta
que, até ao momento, já foram subscritos 369.500€
de Património Associativo, dos quais 290.500€
correspondem ao aumento do Património por parte
de 8 entidades que já eram Associadas do INEGI e
79 mil euros correspondem à angariação de novos
Associados (10 empresas).
Entretanto o INEGI iniciou uma segunda fase desta
Operação que envolverá contactos com outras
instituições de referência no tecido industrial
nacional. O êxito com que está a decorrer esta
Operação de Aumento do Património Associativo
deve-se, segundo o Professor Augusto Barata da
Rocha, “à credibilidade alcançada pelo INEGI junto
do tecido empresarial, fruto do profissionalismo e
empenho manifestado por todos os seus
colaboradores” acrescentando, ainda, que apesar
de “termos motivos para estarmos satisfeitos
continuaremos a desenvolver, até ao final do ano,
todos os esforços no sentido de alargar ainda mais
a adesão de novos Sócios Efectivos”.
As empresas que, até à data do fecho desta edição, aderiram à Operação de
Aumento do Património Associativo do INEGI são:
Banco Português de Negócios, S.A.
Cifial - Centro Industrial de Ferragens, S.A.
CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A.
Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto
Ferespe - Fundição de Ferro e Aço, Lda.
Universidade do Porto
Vulcano - Termo Domésticos, S.A.
STCP - Sociedade de Transportes Colectivos do Porto
Zollern & Comandita
Generg - Ventos do Caramulo, Energias Renováveis, Lda.
Portcast
FREZITE - Ferramentas de Corte, S.A.
SOCITREL - Sociedade Industrial de Trefilaria, S.A.
FASE, Estudos e Projectos, S.A.
AEP - Associação Empresarial de Portugal
OPT - Operações e Planeamento em Transportes, S.A.
Palvidro - Plásticos Reforçados da Bairrada, Lda.
FLUPOL - Aplicações Técnicas de Polímeros Fluorados
INEGI co-organizou ECCM 12
A décima segunda edição da European Conference on Composite Materials (ECCM 12), que decorreu em Biarritz, França, entre 29 de Agosto e
1 de Setembro, contou com o apoio de várias instituições, como a AIRBUS, SAFRAN ou a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto
(FEUP), entre outras. O INEGI foi um dos co-organizadores.
Subordinada ao tema “From the Science of
Composites to Engineering Applications: the
dawning future of composites”, na ECCM 12 foram
abordados vários temas no domínio dos materiais
compósitos de matriz polimérica, cerâmica ou
metálica, tais como processamento, dano e fractura,
modelação, durabilidade, reciclagem, ecocompósitos e bio-compósitos, e as diversas
aplicações deste tipo de materiais.
Na Conferência, onde participaram mais de 300
personalidades ligadas ao universo dos materiais
compósitos, alguns investigadores do INEGI
ocuparam lugares de destaque, como o Professor
António Torres Marques (Chairman e membro do
Comité Científico) ou os professores Pedro
Camanho, José Luís Esteves e António Ferreira,
todos eles no Comité de Organização.
A ECCM 12 é uma conferência da iniciativa da
European Society For Composite Materials
(ESCM), uma organização científica nãogovernamental e sem fins lucrativos cujos
objectivos são encorajar a troca de informações
em todos os aspectos relacionados com os
materiais compósitos e o seu interesse científico,
promover um fórum europeu de discussão,
organizar a ECCM e servir de guia para o
entendimento e utilização da ciência e tecnologia
dos materiais compósitos, entre outros.
INEGI Notícias entrevista estagiários de Design
de Produto da ESTG
Desde 2001 que, ao abrigo de um protocolo de cooperação entre o INEGI e o Instituto Politécnico de Viana do Castelo, que alunos finalistas
do Curso de Design do Produto da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) têm realizado estágios de fim de curso no INEGI. Alguns deles
chegaram, inclusive, a colaborar com o Instituto após finalizarem os seus estudos. Antero Cunha e Humberto Duarte, a estagiarem actualmente
no INEGI, com a supervisão do Eng.º J. Lino e Pedro Vasconcelos, partilham, em entrevista para o INEGI Notícias, a experiência que têm obtido
ao longo dos últimos seis meses no Instituto.
vazado em alumínio. Desenvolvemos, ainda, um
candeeiro solar para colocar em jardins e dois
candeeiros do conceito rapid manufacturing. Um
em SLS e outro em SLA.
O INEGI ofereceu a ambos as condições necessárias
para que pudessem desenvolver esses mesmos
projectos?
AC - Desde o início que nos foram dadas todas as
O que vos levou a optar pelo INEGI enquanto
instituição de acolhimento para a realização do
vosso estágio de fim de curso?
Antero Cunha (AC) - Como o próprio Instituto
afirma, o INEGI é um motor de inovação, onde
também o Design tem lugar e onde este pode
entrar por campos mais experimentais, podendose usufruir da investigação e tecnologia existentes.
Para além disso existe uma enorme polivalência
que pode abrir muitas portas a alguém no início
de carreira.
Humberto Duarte (HD) - A boa imagem que a
instituição passa à comunidade, o sucesso que
outros colegas tiveram enquanto estagiários no
INEGI e o interesse pelas tecnologias de
prototipagem que o Instituto se propôs colocar ao
nosso inteiro dispor.
Que tipo de projectos realizaram?
AC - Os projectos iniciais foram os mais longos e
os mais complexos: uma linha de candeeiros que
explorasse o potencial das tecnologias de
prototipagem rápida, virados para o
aproveitamento de energia e novos conceitos de
iluminação, e um CD-Interactivo
referente às tecnologias, métodos e áreas de
intervenção da Unidade de Fundição e Novas
Tecnologias(CETECOFF), nomeadamente as
tecnologias de prototipagem rápida e fabrico de
moldes. Paralelamente a isso foram-nos feitas mais
propostas. Entre estas destacam-se a paginação da
reedição de um livro editado pelo INEGI acerca das
tecnologias de prototipagem rápida e fabrico rápido
de ferramentas, a concepção de expositores para
feiras e o desenvolvimento do grafismo para duas
conferências, o IDDRG Porto 2006 e o CILAMCE 2007.
HD - Desde um expositor para usar em eventos a
alguns trabalhos de índole gráfica até ao trabalho
proposto para estágio, composto por um CD de
apresentação do CETECOFF que pretende
demonstrar as vantagens do uso da prototipagem
rápida na concepção de produtos e/ou a
prototipagem como produto. Nesse sentido
desenvolvemos um puxador em LOM, do qual se
produziu um molde chegando até ao produto
Qual a importância do INEGI para jovens finalistas
de cursos como o vosso?
AC - O INEGI é um Instituto respeitado e com muitos
casos de sucesso, logo é uma mais valia ter
projectos realizados para uma instituição como
esta. Para além disto temos contacto com muitas
áreas, adquirimos conhecimentos de empresas,
pessoas e tecnologias, algo inegavelmente
importante para uma área como o Design.
HD - Como disse é o acesso a tecnologias que muito
dificilmente vamos usar de futuro mas, no entanto,
que nos permite alargar conhecimentos e preparar
para o futuro.
Durante o vosso estágio quais foram as duas
coisas que mais os marcaram aqui no INEGI?
AC - Saber que em Portugal temos grandes
capacidades no âmbito da investigação e
tecnologia, e que ela está mais perto do que todos
pensam. Além disso, e como já disse anteriormente,
o entusiasmo e simpatia que denotamos por parte
de todos em relação ao trabalho que estávamos a
desenvolver.
condições para o desenvolvimento dos projectos.
E notamos, com muito agrado, um entusiasmo
geral pelo trabalho que fizemos, tendo sido
apresentadas, como já foi referido, novas propostas,
todas elas de áreas diferentes mas sempre com
confiança no que poderíamos fazer.
HD - Sim, por vezes até com uma velocidade que
me surpreendeu, inclusive pessoas externas ao
INEGI já nos disseram que fomos uns
privilegiados…
Sentem que, com este estágio, estiveram mais perto
do ambiente que vos espera no meio industrial?
Ou seja, o INEGI, de alguma forma, contribuiu para
que a vossa entrada no meio industrial seja mais
fácil?
AC - Para alguém como nós foi muito importante
estar num Instituto como este e perceber, dentro
do possível, como funciona uma empresa a nível
de contactos, prazos, responsabilidades e, acima
de tudo, perceber a relação entre Designer e Cliente.
HD - A experiência em si foi óptima. Apesar de o
INEGI ter colocado à nossa disposição tecnologia
que, infelizmente, a maior parte dos industriais não
utiliza (o que me leva a pensar que muito
dificilmente no futuro iremos trabalhar com esta
tecnologia) as vantagens foram enormes e os
resultados benéficos. Gostava de poder dar seguimento
ao que aprendi no INEGI e continuar nesta área.
HD - A facilidade com que se consegue passar uma
ideia, por mais ousada que seja, à realidade e o
rigor com que se trabalha neste tipo de ambientes.
NASA atribui prémio a investigador da FEUP/INEGI
Artigo premiado com o “NASA H.J.E. Reid Award for Outstanding Scientific Paper” apresenta novos critérios de rotura para materiais compósitos
laminados. Estes materiais são utilizados em várias indústrias, em particular na indústria aeroespacial.
O “NASA H.J.E. Reid Award for Outstanding Scientific
Paper” foi atribuído ao artigo “Failure criteria for
FRP laminates”, publicado no Volume 39 do Journal
of Composite Materials, em 2005, da autoria do
investigador do INEGI Pedro Camanho e dois
investigadores do NASA Langley Research Center,
Carlos Dávila e Cheryl Rose.
O artigo em questão resulta de uma colaboração
prévia entre a NASA e o INEGI, “no contexto de um
programa mais amplo que tem como objectivo
desenvolver modelos analíticos e computacionais
para projectar estruturas fabricadas em materiais
compósitos avançados”, refere o Professor Pedro
Camanho. A colaboração, que existe desde o ano
de 2000, “irá continuar nos próximos anos no
âmbito de um projecto de investigação financiado
pela NASA e que decorrerá no INEGI”, assegura o
investigador. Nesta colaboração, entre o INEGI e a
NASA, têm sido desenvolvidos modelos
computacionais para a simulação do
comportamento mecânico de materiais compósitos
avançados que, entretanto, foram implementados,
por exemplo, no código de elementos finitos
ABAQUS, utilizado por companhias como a AIRBUS,
BOEING ou Lockheed Martin.
Sobre o artigo publicado e ao qual foi atribuído o
NASA H.J.E. Reid Award for Outstanding Scientific
Paper”, este “apresenta novos critérios de rotura
para materiais compósitos laminados”, ou seja,
materiais plásticos reforçados com fibras
(normalmente fibras de carbono ou de vidro). Estes
materiais são utilizados em várias indústrias, em
particular na indústria aeroespacial. “As estruturas
fabricadas nestes materiais são, frequentemente,
projectadas de uma forma empírica e com recurso
a vários ensaios experimentais. Os critérios de
rotura que desenvolvemos permitem prever, com
rigor, os diferentes tipos de dano que ocorrem
nestes materiais e compreender melhor o seu
comportamento mecânico melhorando, desta
forma, a qualidade do projecto e evitando ensaios
dispendiosos. Os resultados irão ser
implementados em vários códigos de projecto,
como por exemplo no ESACOMP”, esclarece o
investigador do INEGI.
Para o Professor Pedro Camanho que, além de ser
investigador do INEGI é docente na Faculdade de
Engenharia da Universidade do Porto, e que se
encontra de Licença Sabática no NASA - Langley
Research Center (Hampton, Virginia, USA) a
investigar efeitos de escala na fractura de
compósitos laminados, este prémio “é um
reconhecimento muito importante do trabalho
sistemático sobre a integridade estrutural de
materiais compósitos que temos desenvolvido em
colaboração com a NASA. É também gratificante
verificar que a investigação que desenvolvemos
tem um impacto social, na medida que irá ser
utilizada pela indústria aeroespacial para projectar,
de forma mais rigorosa, segura e económica, as
estruturas fabricadas em materiais compósitos”.
INEGI volta a
marcar
presença em
mais uma
edição da
EMAF
O Instituto vai participar na EMAF - Exposição
Internacional de Máquinas-Ferramenta e
Acessórios, que decorrerá na EXPONOR - Feira
Internacional do Porto, entre os dias 14 e 18
de Novembro, no âmbito da Mostra de
Ciência, Tecnologia e Inovação.
Considerada por muitos como a maior exposição
industrial portuguesa, primando pela excelência e
qualidade, capacidade de reunir nomes
fundamentais do mundo empresarial nacional e
internacional, a 11ª edição da EMAF pretende
manter-se como uma “feira de referência no campo
do Business to Business, a EMAF é o palco por
excelência para a apresentação das mais recentes
novidades do sector, sendo o interface privilegiado
entre a oferta e procura”.
Simultaneamente com a EMAF estarão a decorrer
dois salões internacionais e um nacional:
SIMIEX - 8º Salão Internacional de Manutenção
Industrial
PORTUGAL METAL - 11º Salão de Produtos de
Metalurgia e Metalomecânica
INTERINDÚSTRIA - 5º Salão Internacional de
Produtos e Serviços para a Indústria
M2D’2006 decorreu no Porto
A quinta edição da M2D - International Conference on Mechanics & Materials in Design, numa
organização conjunta entre INEGI e Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP),
decorreu entre os dias 24 e 26 de Julho, nas instalações da FEUP, com grande sucesso.
Depois da primeira conferência, que teve lugar em
Toronto (1996), e das edições de Nottingham (1998),
Orlando (2000) e Nagoya (2002), a quinta edição
da M2D teve lugar no Porto, mais concretamente
nas instalações da FEUP. Segundo um dos
responsáveis pela organização do evento, o
investigador do INEGI e Professor da FEUP Joaquim
Silva Gomes, “o âmbito desta Conferência foi
relativamente alargado, cobrindo diversos temas
nas áreas de Engenharia Mecânica,
Desenvolvimento de Produto e Engenharia dos
Materiais (Intelligent Design, Computational
Mechanics, New Techniques in Sensory and
Instrumentation, Materials Processing & Surface
Engineering, Engineered Materials, Novel
Techniques in Manufacturing, E-Teaching
Mechanics & Materials and Case Studies), como
aliás vem sendo hábito nas edições anteriores”.
A organização da M2D’2006 foi da responsabilidade
conjunta dos Professores Joaquim Silva Gomes
(Catedrático da FEUP e Colaborador do INEGI) e
Shaker A. Meguid (Catedrático das Universidades
de Toronto/Canadá e Nanyang/Singapura).
a M2D’2006, num trabalho da autoria dos
Professores Joaquim Silva Gomes e Shaker A.
Meguid.
Edições INEGI publicaram livro sobre M2D’2006
No âmbito da M2D foi publicado o livro “Mechanics
and Materials in Design”, que engloba todos os
textos publicados e debatidos durante a
conferência. A acompanhar o livro, com a chancela
da Edições INEGI, um CD-R com todas as
informações e publicações apresentadas durante
INEGI participou na ENER‘06
A conferência ENER'06 - Energias Renováveis, Segurança e Integridade do Sistema Eléctrico,
decorreu, entre 27 e 30 de Setembro, no Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz.
O INEGI esteve presente através da sua Unidade de Energia e Ambiente.
Na presente edição da EMAF decorre, igualmente,
uma Mostra de Ciência, Tecnologia e Inovação, cujo
objectivo é colocar “em exposição o que de melhor
existe a nível nacional”. O INEGI assegura a sua
presença na Mostra através de um espaço com 27
m2 onde, de forma simples, directa e eficaz
procurará dar a conhecer o seu universo e quais as
vantagens das empresas em se associarem a
instituições como o INEGI, que primam pela
inovação e transferência de tecnologia. Assim, o
Instituto destacará alguns dos seus projectos mais
recentes, casos das colaborações no
desenvolvimento da Pluma, a nova garrafa de gás
da GALP, ou das pilhas de combustível a hidrogénio,
fruto de uma parceria com a empresa SRE –
Soluções Racionais de Energia, S.A., entre outros.
Estarão ainda disponíveis informações variadas em
suporte papel e multimédia.
Organizada pela Associação Portuguesa para a
Promoção e Desenvolvimento da Engenharia
Electrónica (APDEE), a conferência abordou cinco
áreas temáticas: segurança operacional da rede e
fiabilidade do fornecimento; tecnologias
energéticas de produção e armazenamento de
energia eléctrica; utilização eficiente da energia e
qualidade do fornecimento; políticas energéticas
e o ambiente de mercado; energia e ambiente.
O INEGI participou na ENER’06 com um stand de 18
m2 na Exposição Técnica dedicado, exclusivamente,
à actividade que o Instituto desenvolve na energia
eólica. Nesse sentido foram elaborados vários
cartazes e uma apresentação multimédia que focava
o know-how do INEGI na área em questão. De
salientar, ainda, a presença do investigador do INEGI,
Professor Álvaro Rodrigues, enquanto Chairman de
uma sessão de cinco apresentações de estudos
subordinados à temática da energia eólica.
INEGI colaborou com a Metalicis na nova Gama
de Semi-Reboques para Transporte de Produtos
Pulverulentos
INEGI realizou os estudos de análise estrutural por métodos de elementos finitos necessários à construção de cisternas de alumínio da nova
gama da Metalicis. O primeiro protótipo foi apresentado, em Junho, nas Instalações Fabris da Metalicis, em Sever do Vouga.
A nova gama de semi-reboques da Metalicis, para
transporte de produtos pulverulentos, como
cimentos, cinzas, gesso, cal ou areia, terá uma
capacidade de 39 m3 e servirá como alternativa às
gamas com capacidade para 32 m3. Segundo o
investigador do INEGI, o Professor Carlos Reis
Gomes, esta nova gama, “além de um aumento da
capacidade de armazenamento, trará benefícios
em termos de segurança graças ao reforço da
estrutura e, por outro lado, vantagens económicas
porque a maior capacidade de armazenamento
permite reduzir o número de transportes e
economizar, por exemplo, combustível”.
Metalicis, estima que no mercado nacional “as
vendas se situem entre as 15 a 20 unidades por
ano. Para Espanha esperamos vender cerca de 40
semi-reboques e, de momento, temos uma
proposta da Holanda para a venda de 60 unidades”.
A apresentação do primeiro protótipo desta Gama
de Semi-Reboques (com 39m3 de capacidade)
decorreu nas Instalações Fabris da Metalicis, em
Sever do Vouga e, além dos mais importantes
transportadores nacionais e estrangeiros, deste
ramo de actividade, contou com a presença de
representantes da DGV, INEGI, IEFP, ICEP e
Associações do sector.
A Metalicis – Cisternas de Portugal, SA, sob a marca
patenteada Metalovouga (primeira fabricante de
semi-reboques cisternas em Portugal há mais de
36 anos), produz para o mercado nacional e
internacional um vasto leque de semi-reboques,
nomeadamente para o transporte de produtos
químicos, alimentares, asfaltos e combustíveis, num
volume de negócios anual de cerca de 8 milhões
de euros. Com a nova gama a Metalicis espera
aumentar as suas vendas, principalmente para
exportação. Ana Castro, Directora Comercial da
Internacionalização
Os investigadores da Unidade de Óptica e Mecânica
Experimental do Instituto, Engenheiros Mário Vaz
e Hernâni Lopes, participaram no Congresso
Photomechanics 2006, que decorreu em ClermontFerrand, França, entre os dias 10 e 12 de Julho.
Relacionado com o principal tema de investigação
da Unidade, aplicações de óptica à Mecânica
Experimental, no congresso foram apresentados
três posters e dois artigos da autoria dos
investigadores do INEGI.
A primeira reunião do Projecto BOJO – Increase of
Bolted Joint Performance for CFRP (Carbon Fibres
Reinforced Plastics) realizou-se a 17 de Julho, na
Agência Espacial Alemã (DLR), em Braunschweig,
Alemanha. O INEGI fez-se representar pelos
investigadores Professor Pedro Camanho e os
engenheiros Pedro Portela e Pedro Bandeira. O
objectivo do Projecto BOJO, liderado pela Agência
Espacial Europeia é o estudo e optimização de
juntas aparafusadas em materiais compósitos
híbridos. Neste projecto, as tarefas do Instituto
passam pelo desenvolvimento avançado de
modelos em elementos finitos e por estudos
detalhados de sensibilidade e performance das
juntas.
A propósito do Projecto CASAM – Civil Aircraft
Security Against MANPADS, formado por um
consórcio europeu onde, além do INEGI, participam
a SAGEM, THALES, EADS, ONERA, DIEHL-BGT e
LUFTHANSA, e cujo objectivo é o desenvolvimento
de um sistema para a detecção e despistagem de
ataques terroristas com mísseis portáteis
(MANPADS) a aeronaves comerciais, o Professor
Mário Vaz, investigador do INEGI, deslocou-se a
Friedrichshafen, em Fischbach, na Alemanha, às
instalações da EADS, entre 17 e 20 de Julho, para
reunião do projecto. Ainda no âmbito do CASAM,
o investigador do Instituto viria a deslocar-se à
SAGEM, em Paris, França, no dia 14 de Setembro.
O Professor Jorge Seabra, Director da Unidade de
Tribologia do INEGI, participou, entre os dias 11 e
15 de Setembro, na cidade de Leeds, Reino Unido,
na 33rd Leeds-Lyon Symposium on Tribology. No
simpósio realizou duas apresentações sobre
trabalhos que tem desenvolvido, enquanto
investigador do Instituto, na área da tribologia.
O engenheiro Rui Neto, Director da Unidade de
Fundição e Novas Tecnologias, deslocou-se à 6th
World Trade Fair & Conference, que decorreu em
Essen, Alemanha, entre 19 e 23 de Setembro. O
objectivo da deslocação passou pela aquisição de
novas informações úteis ao projecto TURBOCAST
2, em parceria com a empresa Zollern & Comandita,
que visa desenvolver impulsores para
turbocompressores em ligas de titânio.
Gabinete de
formação
profissional
do inegi
CIFIAL e Vulcano
Termodomésticos S.A. são Sócios
Efectivos do INEGI
Tal como havia sido mencionado nas edições anteriores do INEGI Notícias, este espaço é dedicado a todos
os Sócios Efectivos do INEGI “procurando divulgar estas instituições que, passando das palavras aos actos,
ousaram apostar em políticas de Inovação”.
Depois do BPN – Banco Português de Negócios, ENERNOVA – Novas Energias, S.A., SONAE Indústria e a
Salvador Caetano destacam-se a Vulcano Termodomésticos S.A. e a Cifial.
CIFIAL
Criada em 1904 em Riomeão, então com a
designação de CIF – Centro Industrial de Ferragens,
Lda., e dedicada à produção de ferragens e
fechaduras à mão, a CIFIAL, SGPS, S.A., é hoje uma
referência na concepção de um leque variado de
produtos para a casa.
Com oito unidades fabris e filiais nos Estados Unidos
da América, Reino Unido, Espanha e Polónia, a
CIFIAL produz sistemas electrónicos de controlo
de acesso, torneiras e acessórios de casa de banho,
louça cerâmica sanitária e vários produtos para a
casa. A qualidade dos produtos, serviços, design e
tecnologia são os alicerces para tudo o que se faz
na CIFIAL, uma empresa que marca presença em
todos os cantos do mundo, desde o Norte de África
ao Japão.
Em "http://www.cifial.pt" www.cifial.pt podem-se
obter todas as informações sobre o universo da
CIFIAL.
Dedica-se ao fabrico e comércio de esquentadores
a gás e é, desde 1992, líder do mercado europeu e
o terceiro produtor mundial de esquentadores.
Integrada na divisão de Termotécnica da Bosch,
Grupo que detém a maioria do capital da empresa,
a Vulcano Termodomésticos S.A., é Centro de
Competência com responsabilidade Mundial no
Grupo Bosch do produto esquentador, estando sob
a sua tutela a concepção e desenvolvimento de novos
aparelhos bem como a sua fabricação e
comercialização. Os resultados são o lançamento de
produtos inovadores como o primeiro esquentador
Inteligente no mercado, com ignição electrónica por
baterias, o conhecido CLICK ou os compactos, com
uma redução de 27% do tamanho dos esquentadores
e mantendo os mesmos desempenhos.
Nos seus quase 30 anos de história, a Vulcano
Termodomésticos S.A., tornou-se um exemplo de
sucesso empresarial em Portugal, não só pela
dimensão que atingiu mas também pela contínua
aposta na inovação. A Vulcano Termodomésticos
S.A. está presente em 54 países e, nos últimos três
anos, atingiu vendas médias anuais no valor de 170
milhões de euros. Mais informações sobre a Vulcano
Termodomésticos S.A. em "http://www.vulcano.pt"
www.vulcano.pt.
Vulcano Termodomésticos S.A.
A Vulcano Termodomésticos S.A. iniciou a sua
actividade em Cacia, Aveiro, a 17 de Março de 1977.
Sede: Rua do Barroco, nº174, 4465-591 Leça do Balio | Tlf.: 351 229578710 - Fax: 351 229537352 | Site: www.inegi.pt |
Propriedade: INEGI | Director: Engº Jorge Lino | Coordenação e Direcção: Engº Jorge Lino / Jorge Baldaia | Edição: INEGI |
Design: Nelson Pereira | Gestão Editorial: Jorge Baldaia | Distribuição: INEGI | Periodicidade: Trimestral | Tiragem: 1500 exemplares
Prosseguindo a sua missão de dar
um contributo efectivo para o
aumento da competitividade da
indústria e tirando partido da sua
relação privilegiada à Faculdade
de Engenharia da Universidade
do Porto, o INEGI renova a sua
aposta na formação especializada
de quadros técnicos nas áreas de
Engenharia Mecânica e Gestão
Industrial através da criação de
uma oferta de formação
desenhada à medida das
necessidades de cada empresa
e dos formandos.
-Curso de Trabalho de Metais
-Curso de Gestão da Produção
-Curso de Formação em Desenho
de Construção Mecânica
-Curso de Formação em
Prototipagem Rápida, Tecnologias
de Conversão e Fabrico Rápido de
Ferramentas
-Curso de Formação em Materiais
Mais informações sobre as acções
de formação do Instituto em
www.inegi.pt

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