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WASTE--TO WASTE TO--POWER PLANT Usina para Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos + Mód Módulo l de d G Geração ã de d EEnergia i Elétrica Elét i Junho de 2010 Considerações Iniciais Vulgarmente denominados por Lixo Urbano, os Resíduos Sólidos Urbanos (RSU's), RSU's), são resultantes da atividade doméstica e comercial das povoações. A sua composição i ã varia i de d população l ã para população, l ã dependendo d d d da d situação sócio-econômica e das condições e hábitos de vida de cada um. Esses resíduos p podem ser classificados das seguintes g maneiras: Matéria orgânica orgânica: Restos de comida… Papel e papelão papelão: Jornais, revistas, caixas e embalagens… Plásticos Plásticos: Garrafas, garrafões, frascos, embalagens... Vidro Vidro: Garrafas, frascos, copos... Metais Metais: Latas Outros: Outros Roupas, óleos etc. Considerações Iniciais Estima-se que cada pessoa produza, em média, 1,0 kg de lixo por dia. Desta forma, uma pequena cidade de apenas 10. 10.000 habitantes produziria cerca de 10 toneladas de lixo diariamente. No Brasil Brasil, após a coleta, o lixo urbano normalmente é encaminhado para um aterro sanitário. Contudo, com o surgimento e o adensamento populacional l i l dos d grandes d centros t urbanos, b os aterros t sanitários itá i estão tã com suas capacidades praticamente esgotadas em todos os grandes centros brasileiros, motivo de grande preocupação ambiental. Considerações Iniciais Assim, tornou-se prioritária a busca por uma solução alternativa aos aterros sanitários para a disposição de lixo urbano, de forma a não causar riscos à saúde úd pública úbl e à segurança, com mínimos í impactos ambientais. b Uma das soluções possíveis é a incineração do lixo, largamente utilizada nos países de primeiro mundo (Europa, EUA e Japão). A Incineração I i ã é um processo de d eliminação de RSU, RSU que consiste na queima dos mesmos em unidades especiais permitindo assim a especiais, redução do seu volume, com emissões gasosas controladas e aproveitamento de energia. energia Interior de um forno de incineração de lixo: temperaturas de até té 2.000 2 000 graus Celsius C li Considerações Iniciais Além de apresentar a vantagem de reduzir bastante o volume de resíduos (cerca de 90% do volume original), a incineração destrói microrganismos e contaminantes tóxicos contidos no lixo que podem causam doenças. Deste processo resultam D l como produtos finais a energia térmica (que é transformada em energia elétrica ou o vapor), apor) águas ág as residuais, resid ais gases e cinzas. SYSAV - Usina Sueca de incineração de resíduos sólidos Considerações Iniciais Contudo, apesar de se tratar de um sistema útil na eliminação de Resíduos Sólidos Urbanos, o processo de incineração tem algumas desvantagens consideráveis d á para a sua implantação l ã no Brasil: l Os gases resultantes da incineração têm de sofrer um tratamento antes de serem liberados p para a atmosfera,, uma vez q que são compostos por substâncias tóxicas como chumbo, cádmio, mercúrio, cromo, arsênico, cobalto e outros metais pesados, ácido clorídrico, dióxido de enxofre, dioxinas e furanos, clorobenzenos, clorofenóis e PCBs. Nesse caso, para evitar a poluição do ar por tais substâncias que provocam efeitos devastadoramente nocivos à saúde humana, é necessário instalar filtros e equipamentos especiais – o que torna o processo mais caro. O efluente gerado pelo arrefecimento das escórias e pela lavagem dos gases terá de sofrer um tratamento adequado, uma vez que é considerado um resíduo perigoso por todas as agências ambientais. Considerações Iniciais Devido ao seu elevado teor de água em sua composição, a matéria orgânica (que constitui cerca de 36% dos RSU) possui um baixo poder calorífico e, como tal, a sua incineração sob o ponto de vista energético não é interessante num primeiro momento. O balanço energético da maioria das usinas convencionais de i i incineração ã é negativo, negativo ti ou seja, j consome mais i energia i do d que produz, o que não atrai investimentos da iniciativa privada. A construção e instalação de uma usina de incineração custa muito caro e exige-se longos períodos contratuais para se recuperar os investimentos iniciais. A vida útil de um incinerador em condições normais é de 25 a 30 anos. No caso brasileiro, a alta umidade do lixo (cerca de 65%) é um fator que derruba drasticamente a vida útil dos equipamentos necessários. As comunidades locais normalmente fazem oposição à instalação destas usinas em sua vizinhança. Considerações Iniciais Uma usina incineradora necessita de muita área para ser instalada. Se a incineração for realizada no processo “Mass Burning Burning”” (comum na Europa, onde há a tradição de coleta seletiva), em que todo o RSU é queimado para geração de energia, além da grande quantidade de cinza inútil que será formada e que, fatalmente, deverá ser destinada para aterros sanitários, a ausência da reciclagem cortaria um nº significativo de postos de trabalho, principalmente nos países em desenvolvimento como o Brasil. Estima-se i que há mais i de d 1 milhão ilhã de d pessoas vivendo i d da d coleta l d de resíduos recicláveis. Apesar p do aproveitamento p da energia, g , uma vez q que não há a reciclagem dos materiais, a incineração convencional de resíduos torna-se assim numa perda no ciclo de renovação dos recursos naturais. Por este motivo, tal como o aterro, surge no último lugar da hierarquia de gestão de resíduos. Considerações Iniciais Utilização de incineradores para a gestão de resíduos é controversa. O debate sobre incineradores geralmente envolve os interesses das empresas (que representam tanto os geradores de resíduos e as empresas de incineração), ç ), reguladores g do ggoverno,, ambientalistas e a sociedade civil, que devem ponderar o recurso econômico da atividade industrial local, com as suas preocupações sobre a saúde e riscos ambientais. Assim, veremos a seguir o projeto Waste Waste--to to--Power Plant Plant,, desenvolvido pela l KME Co C ., LTD, Co. LTD que se apresenta t como uma evolução l ã da d tecnologia t l i até té aqui conhecida e aplicada, baseada em cases de sucesso na Coréia do Sul, capaz de equacionar e resolver as principais desvantagens apresentadas anteriormente sobre o processo de incineração. incineração RDF: Conceito RDF (Refuse Derived Fuel) O RDF é um combustível composto basicamente de componentes orgânicos dos resíduos sólidos urbanos (lixo), tais como plásticos e resíduos biodegradáveis. O RDF é produzido d id a partir i da d secagem, trituração, i ã separação ã e remoção de materiais não-combustíveis (metal, vidro ou terra) dos resíduos sólidos urbanos e, posteriormente, tratados com vapor sob pressão numa autoclave. autoclave Esta metodologia garante a eliminação ou redução significativa dos poluentes nocivos e metais pesados. RDF pode ser utilizado em uma variedade de maneiras para produzir eletricidade. Pode ser usado juntamente com as fontes tradicionais de combustível em usinas termoelétricas de carvão e cementeiras. cementeiras Características do RDF da KME Os processos da KME trabalham com dois tipos de RDF, RDF de acordo com a sua aplicação: RDF Moldado RDF Fluff Características do RDF da KME RDF Moldado Item Combustão Características • Estável e Uniforme Valor l Calórico ló i • Homogênio ê i e Altamente l Calórico ló i (> ( 4.500 kcal/kg) k l/k ) Armazenagem • Permite armazenagem por longo prazo Aplicação Ideall para armazenagem e transporte, para caldeira ld i • Id ou gerador de energia instalado em local distante Balanço ç Energético g • Positivo – Usa parte do RDF no processo de secagem e alguma perca de energia na moldagem Custo de Produção • Menor que de uma usina de incineração comum Impacto Ambiental • Baixa emissão de gases tóxicos e cinzas Características do RDF da KME RDF Fluff Item Combustão Características • Estável e Uniforme Valor l Calórico ló i • Homogênio ê i e Altamente l Calórico ló i (> ( 5.500 kcal/kg) k l/k ) Armazenagem • Não permite armazenagem por longo prazo Aplicação Ideall para uso imediato: i di queima i em caldeira ld i com • Id gerador de energia acoplado ao processo Balanço ç Energético g • Mais positivo – Usa parte do RDF para secagem, mas há menor perda de energia no processo Custo de Produção • Menor que de uma usina de incineração comum Impacto Ambiental • Baixa emissão de gases tóxicos e cinzas Características do RDF da KME Ítens Testados Referência Medido Valor Calórico (kcal/kg) > 3.500 4.569 Umidade (% peso total) < 10 10,0 0 1 29 1,29 Cinzas (% peso total) < 20,0 18,1 Cloro (% peso total) < 2,0 Enxofre (% peso total) Metais (mg/kg, seco) Parte Combustível Resultado C (%) 53,10 H (%) 6,35 0,96 O (%) 38,48 < 0,60 0,31 N (%) 0,71 Mercúrio < 1,20 Não Detectado S (%) 0,39 Cádmio < 9,0 1,49 Chumbo < 200,0 48,54 Arsenico < 13 13,0 0 Não Detectado Cromo 34,14 Antimônio 5,47 Cobalto 1,98 Cobre Manganês ND 60,32 137,52 Níquel 16,62 Tálio Não Detectado Vanádio 10,94 Total (%) 100,00 Características do RDF da KME Certificado de Conformidade Visão Geral de uma Usina de RDF Esquema de Processamento (RDF Moldado) Moldado) Seqüência de Processamento (RDF Moldado) Moldado) Grua de Entrada de Lixo Fragmentadora nº 1 Remoção de Material Não-Combustível ( terra, vidro) Tambor Rotativo Fragmentadora nº 2 Remoção de Metais Ferrosos Separador Magnético n nº 1 Remoção de Metais Não-Ferrosos Separador de Metais Não-Ferrosos Secagem para umidade < 10% Fragmentação ≈300mm Sistema de Resfriamento Fragmentação < 100mm Abastecimento da Secadora Secadora nº 1 Suprimento de Gás Secadora nº 2 Suprimento de Vapor Funil Dosador Separador Magnético nº 2 Abastecimento de Cal Silo de RDF Combustão Funil Dosador Compactador Peletizador Especificações Técnicas da Usina de RDF Moldado Tipo de Lixo / Umidade Média* Urbano (Lixo Doméstico) Umidade Final do RDF Capacidade/Produção de RDF* Área Construída/Total < 8% Condições de Trabalho Combustível para Secagem Dimensões do RDF Moldado Poder Calórico do RDF 35 ton/dia / 99 ton/dia 165 ton/dia 100 ton/dia / ((4,76 , ton/h) / ) 300 ton/dia (14,2 ton/h) 500 ton/dia (23,8 ton/h) 100 ton/dia 300 ton/dia 500 ton/dia 4.000 m² 6.600 6 600 m² 10.600 m² 12.000 m² 19.800 19 800 m² 31.800 m² 25 m Pé-Direito Necessário Recursos Humanos Requeridos < 75% 17 funcionários 40 funcionários 53 funcionários 100 ton/dia 300 ton/dia 500 ton/dia 24h/dia - 300 dias/ano - 3 turnos LNG + RDF 15-17mm de diâmetro e 30-70mm de comprimento >4 4.500 500 kcal/kg (*) Cálculo baseado na composição do lixo urbano do município de São Paulo (Fonte: CETESB/2003) Seqüência de Processamento (RDF Fluff) Grua de Entrada de Lixo Fragmentadora nº 1 Remoção de Material Não-Combustível ( terra, vidro) Tambor Rotativo Fragmentadora nº 2 Remoção de Metais Ferrosos Separador Magnético nº 1 Remoção de Metais Não-Ferrosos Separador de Metais Não-Ferrosos Secagem para umidade < 20% Fragmentação ≈300mm Fragmentação < 100mm Funil Dosador Abastecimento da Secadora Secadora nº 1 Suprimento de Gás Secadora nº 2 Suprimento de Vapor Funil Dosador Abastecimento da Caldeira Combustão Especificações Técnicas da Usina de RDF Fluff Tipo de Lixo / Umidade Média* Urbano (Lixo Doméstico) Umidade Final do RDF < 8% Capacidade/Produção de RDF* Área Construída/Total < 75% 35 ton/dia / 99 ton/dia 165 ton/dia 100 ton/dia / ((4,76 , ton/h) / ) 300 ton/dia (14,2 ton/h) 500 ton/dia (23,8 ton/h) 100 ton/dia 300 ton/dia 500 ton/dia 4.000 m² 6.600 6 600 m² 10.600 m² 12.000 m² 19.800 19 800 m² 31.800 m² 25 m Pé-Direito Necessário 100 ton/dia 300 ton/dia 500 ton/dia Recursos Humanos Requeridos 17 funcionários 40 funcionários 53 funcionários Condições de Trabalho 24h/dia - 300 dias/ano - 3 turnos Combustível para Secagem LNG + RDF Dimensões do RDF Fluff granel Poder Calórico do RDF >5 5.500 500 kcal/kg (*) Cálculo baseado na composição do lixo urbano do município de São Paulo (Fonte: CETESB/2003) Esquema da Geração de Energia Elétrica Seqüência da Geração de Energia Elétrica Esteira de Entrada Condensador de Vapor Gerador de Vapor 1ª Câmara de Alimentação 1º Aerador 2ª Câmara de Alimentação 2º Aerador Caldeira (RDF) Água TTanque de d Água Á d da Caldeira Bomba do Deareator Deareator Economizador Reator Semi Úmido (SO2) Ca(OH)2 Aquoso Coletor Ca(OH)2 Bomba D’água Bolsa de Retenção de Cinza em Suspensão Coletor de Pó Carvão Ativo Soprador Purificador de Ar Coletor Refrigeração (ar) Condensador Pilha NaOH Aquoso Especificações Técnicas Tipo de Turbina Combustível Eficiência Capacidade de Incineração de RDF / Energia Elétrica Gerada Espaço Requerido / Pé-Direito Recursos Humanos RDF Boiler Steam (Caldeira de Vapor) RDF (Moldado ou Fluff) Incinerador : Caldeira : Geração de Energia Elétrica : < 70% < 30% < 60% 30 ton/dia 100 ton/dia 200 ton/dia 1Mw 3Mw 6Mw 30 ton/dia /di 100 ton/dia 200 ton/dia 35 m²² / 5 m 84 m² / 5 m 200 m² / 5 m 13 funcionários Condições de Trabalho 24h/dia - 300 dias/ano - 3 turnos Poder Calórico do RDF > 5.500 kcal/kg Layout do Módulo de Geração de Energia Elétrica Turbina para Geração de Energia Elétrica Pontos Fortes da Solução KME Projeto da Usina é customizável, conforme as condições do lixo local Aproveitamento de parte do RDF produzido como combustível para secagem ( d ã nos custos operacionais) (redução i i ) Permite integração com outros sistemas de tratamento de resíduos, podendo incorporar caldeira para geração de energia térmica e/ou elétrica A solução já está preparada para operar com lixo contendo alto percentual de líquidos e material orgânico (realidade brasileira) Não necessita de coleta seletiva: lixo depositado p em natura (coleta ( convencional)) Processo totalmente selado, evitando manuseio humano. O RDF resultante é lixo higienizado, inodoro e atóxico (manuseio seguro) e os materiais recicláveis não utilizados no processo estarão seguramente segregados e preparados para passar por processo de reciclagem (renovação dos recursos naturais) Remoção total de metais pesados e materiais não-combustíveis do RDF Pontos Fortes da Solução KME Balanço Energético Positivo (produz mais energia do que consome) O RDF Moldado pode ser armazenado por períodos longos: armazenamento permite a geração ã de d energia i sob b demanda d d sazonall (cidades ( id d litorâneas li â e turísticas) í i ) O RDF Fluff é mais simples e barato para ser produzido. Ideal para ser usado na queima para geração de energia elétrica. Baixa emissão de poluentes sólidos, líquidos e gasosos no processo: as emissões são controladas e monitoradas por telemetria Controle totalmente automatizado – operação p ç com poucos p funcionários Necessita de pouca área para instalação e operação (baixo impacto ambiental local) C Custo d de iinstalação l ã e operação ã menor que as tecnologias l i similares i il Rápido retorno do investimento: eficiência operacional e crédito de carbono Comparativo de custos para implantação implantação** ((*)) Comparativo p entre usinas alternativas com capacidade p de p processamento de 100 ton/dia / Fotos de uma Usina de RDF Fotos de uma Usina de RDF Entrada de Resíduos 1º Triturador Fosso de Resíduos Transporte do resíduo triturado Operação da grua 1º Separador Magnético Fotos de uma Usina de RDF Silo de Resíduos Triturados 2º Separador por vento Secadora Compactador 1º Separador por vento 2º Separador Magnético Fotos de uma Usina de RDF Separador de metais não ferrosos Silo de líquidos Transporte de resíduo compactado Silo de resíduo compactado Unidade dosadora Pelletizador Fotos de uma Usina de RDF Vibrador Embalagem e pesagem Retorno de resíduo Resfriamento do RDF RDF pronto para armazenagem Sala de controle da usina Fotos do módulo de geração de eletricidade RDF armazenado ao ar livre Monitoramento do Processo Abastecimento de RDF Caldeira (queima de RDF) Sobre a KME Fundada em 1986, a Korea Machines Engineering (KME) é uma empresa sul sulcoreana da Canadd Corporation que é especializada no desenvolvimento de projetos p j e fabricação ç de máquinas q e equipamentos pesados para a indústria de transformação do aço. Contando com os melhores e mais experientes engenheiros especializados na área de gestão ambiental, uma das divisões da KME é líder no mercado coreano no desenvolvimento de equipamentos e soluções para disposição e tratamento de resíduos sólidos urbanos. Sobre a KME Nome : KME Co., Ltd. Fundação : 1986 Direção : B. G. Kim / S. T. Lee Principais Produtos : Usina de Resíduos Sólidos KME-RDF, Linha de Processamento de Bobinas, Consultoria e Fabricação de máquinas e equipamentos para estaleiros e indústria Naval. Endereço : 126-1, Shinchen-Ri, Hanlim-Myon, KimhaeCity, Kyung-Nam, Coréia do Sul T l f Telefone : +82-55-343-7656 +82 55 343 7656 FAX : +82-55-343-7659 Web site Web-site : http://www.kmesteel.com http://www kmesteel com