Tabela com livros do Antigo Testamento

Transcrição

Tabela com livros do Antigo Testamento
O Tanakh e o Antigo Testamento
A divisão refletida pelo acrônimo Tanakh está atestada em documentos do período do Segundo Templo e
na literatura rabínica. Durante aquele período, entretanto, o acrônimo Tanakh não era usado, sendo que o termo
apropriado era Mikra ("Leitura"). Este termo continua sendo usado em nossos dias, junto com Tanakh, em
referência as escrituras hebraicas.
No hebraico moderno, o uso do termo Mikrá (‫ )ארקמ‬dá um tom mais formal do que o termo Tanakh.
Esses vinte e quatro livros são os mesmos livros encontrados no Antigo Testamento protestante, mas sua ordem
é diferente. A enumeração também difere: os cristãos contam esses livros como trinta e nove, pois contam como
vários alguns livros que os judeus contam como um só.
O termo Velho Testamento, apesar de comum, é muitas vezes considerado pejorativo pelos judeus, pois pode
ser interpretado como inferior ou antiquado. Já a expressão Bíblia hebraica é adotada por alguns estudiosos para
indicar que existe uma equivalência entre o Tanakh e o Antigo Testamento, tentando evitar algum sectarismo.
Os Antigos Testamentos católico e ortodoxo contêm seis livros que não estão incluídos no Tanakh. Eles são
chamados deuterocanônicos por ter tido sua canonicidade contestada por alguns dos Padres da Igreja, mas por
fim foram decretados inspirados em concílio, conforme ressaltado abaixo. Todavia, tais livros sempre fizeram
parte da literatura hebraica, sendo estudados nas sinagogas, tendo um estimado valor dentro do judaísmo e para
a história de Israel, como é o caso de I Macabeus e II Macabeus, os quais narram a heróica resistência ao
helenismo na Palestina.
Nas bíblias das Igrejas Católica Romana e Ortodoxas, Daniel e o Livro de Esther podem incluir material
deuterocanônico que não está naTanakh ou no Antigo Testamento protestante.
Livros históricos do Antigo Testamento
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Maior parte do Antigo Testamento é formada por livros que os teólogos classificam sob a denominação de Livros
Históricos, pois eles contêm relatos que vão desde a conquista da Terra Prometida até quase a época do Novo
Testamento, cabendo ressaltar que tais livros não se reduzem apenas a relatos cronísticos de fatos, pois contém
uma interpretação dos acontecimentos a partir da fé,1 sendo possível dividi-los em quatro grupos:
1. Obra Histórica Deuteronomista - Josué, Juízes, I Samuel, II Samuel, I Reis, II Reis: contém um relato mais
ou menos contínuo, apresentando a história do Povo de Deus desde a conquista da Terra Prometida até o exílio
na Babilônia. Tais livros enfatizam que a situação vivida depende da atitude que o povo toma na Aliança com
Deus, sendo que quando há fidelidade, Deus concede a bênção, mas quando há infidelidade, o povo atrai para
si mesmo a maldição.
2. História do Cronista - I Crônicas, II Crônicas, que a Septuaginta e a Vulgata chamam de Paralipômenos,
relatam coisas que foram deixadas de lado no relato contido em Reis e Samuel, ou seja são uma espécie de
complemento. Livro de Esdras e Neemias relatam o tempo do pós-exílio babilônico até meados do séc. III AC. O
objetivo principal destes dois últimos livros é fundamentar e organizar a comunidade depois do exílio na Babilônia.
3. Rute, Tobias, Judite, Ester. Mais do que história propriamente dita, esses livros são narrativas. Sua intenção é
apresentar modelos particulares de vivência e aplicação da fé dentro de situações difíceis, principalmente as
enfrentadas pelos judeus fora de sua terra.
4. I Macabeus e II Macabeus - Relatam a resistência heróica de um grupo de judeus diante
da dominação helenista que ameaçava destruir a identidade cultural e religiosa da comunidade judaica.
Cabendo observar que Tobias, Judite, I Macabeus e II Macabeus são livros deuterocanônicos, ou seja, não são
aceitos pelas Igrejas que adotam a Bíblia proposta por Lutero.
Cânone Judaico
De acordo com a tradição judaica o Cânone Judaico é composto de 24 livros que se agrupam em 3 conjuntos: A
Lei ou Instrução, Os Profetas e Os Escritos. Os livros de 1 e 2 Samuel, são reunidos em um só livro, e 1 Reis e
2 Reis, também são considerados um só livro, assim como os 12 profetas "menores" estão em um só livro - "Os
12 profetas". A ordem do Cânone é apresentada abaixo:
Torá ( ‫) הרות‬
Neviim ( ‫)םיאיבנ‬
Kethuvim (‫)םיבותכ‬
Instrução (Os 5 de Moisés)
Profetas (8)
Escritos (11)


(5)
Anteriores (4)
Livros da Verdade

Gênesis

Josué
(Poéticos)

Êxodo

Juízes

Salmos

Levítico

1 Samuel e 2

Provérbios

Números
Samuel

Jó

Deuteronómio


1 Reis e 2 Reis

Os 5 Rolos

Posteriores (4)
Cantares (ou

Isaías

Jeremias

Rute

Ezequiel

Lamentações

Os 12 Profetas

Eclesiastes

Oséias

Ester

Naum

Joel

Habacuque

Amós

Esdras-Neemias

Sofonias

I Crônicas e II

Obadias

Ageu

Jonas

Miquéias

Zacarias

Malaquias
Cânticos)

Profético


Daniel
O Resto dos Escritos
Crônicas
Torá
O Torá (do hebraico ‫הָרה‬,
‫ֹו‬
significando instrução, apontamento, lei) é o nome dado aos cinco primeiros livros
do Tanakh (também chamados de Hamisha Humshei Torah, ‫ חמשה חומשי תורה‬- as cinco partes da Torá) e que
constituem o texto central do judaísmo. Contém os relatos sobre a criação do mundo, da origem da humanidade,
do pacto de Deus com Abraão e seus filhos, e a libertação dos filhos de Israel doEgito e sua peregrinação de
quarenta anos até a terra prometida. Inclui também os mandamentos e leis que segundo o judaísmo tradicional,
foram dadas a Moisés para que a entregasse e ensinasse ao povo de Israel.
ֹ
Chamada também de Lei de Moisés (Torat Moshê, ‫)הָרת־מ ַרֹו ה‬,
por vezes o termo "Torá" é usado dentro
do judaísmo rabínico para designar todo o conjunto da tradição judaica, incluindo a Torá escrita, a Torá
oral (Talmud) e os ensinamentos rabínicos.
As cinco partes que constituem a Torá são nomeadas de acordo com a primeira palavra de seu texto, e são assim
chamadas:

‫בראשית‬, Bereshit - No princípio conhecido pelo público não-judeu como Gênesis

‫שמות‬, Shemot - Os nomes ou Êxodo

‫ויקרא‬, Vaicrá - E chamou ou Levítico

‫במדבר‬, Bamidbar- No deserto (ermo) ou Números

‫דברים‬, Devarim - Palavras ou Deuteronômio
Conteúdo
Em Bereshit (Gênesis) é narrada a criação do mundo e do homem sob o ponto de vista judaico, e segue
linearmente até o pacto de Deus com Abraão. São apresentados os motivos dos sofrimentos do mundo, a
constante corrupção do gênero humano e a aliança que Deus faz com Abraão e seus filhos, justificados pela
sua fé monoteísta, em um mundo que se torna mais idólatra e violento. Nos é apresentada a genealogia dos
povos do Oriente Médio, e as histórias dos descendentes de Abraão, até o exílio de Jacó e de seus doze filhos
no Egito.
Em Shemot (Êxodo) mostram-se os fatos ocorridos neste exílio, quando os israelitas tornam-se escravos na
terra do Egito, e Deus se manifesta a um israelita-egípcio, Moisés, e o utiliza como líder para libertação dos
israelitas, que pretendem tomar Canaã como a terra prometida aos seus ancestrais. Após eventos miraculosos,
os israelitas fogem para o deserto, e recebem a Torá dada por Deus. Aqui são narrados os primeiros
mandamentos para Israel enquanto povo (antes a Bíblia menciona que eram seguidos mandamentos tribais), e
mostra as primeiras revoltas do povo israelita contra a liderança de Moisés e as condições da peregrinação.
Em Vaicrá (Levítico) são apresentados os aspectos mais básicos do oferecimento das korbanot, das regras
de cashrut e a sistematização do ministério sacerdotal.
Em Bamidbar (Números) continuam-se as narrações da saga dos israelitas no deserto, as revoltas do povo no
deserto e a condenação de Deus à peregrinação de quarenta anos no deserto.
Em Devarim (Deuteronômio) estão compilados os últimos discursos de Moisés antes de sua morte e da entrada
na Terra de Israel.
Nevi'im
Nevi'im ou Profetas é o nome de uma das três seções do Tanakh, estando entre a Torá e Kethuvim.
Os livros em suas nomenclaturas hebraicas. A seção é geralmente dividida em duas partes:
Nevi'im Rishonim (Antigos Profetas) [‫]םינושאר םיאיבנ‬

Yehoshua - (Livro de Josué) - [‫]עשוהי‬

Shoftim - (Livro dos Juízes) - [‫]םיטפוש‬

Shmu'el - (I Samuel e II Samuel) - [‫]לאומש‬

Melakhim - (I Reis e II Reis) - [‫]םיכלמ‬
Nevi'im Aharonim (Últimos Profetas) [‫]םינורחא םיאיבנ‬

Yeshayahu - (Livro de Isaías) - [‫]והיעשי‬

Yirmiyahu - (Livro de Jeremias) - [‫]והימרי‬

Yehezq'el - (Livro de Ezequiel) - [‫]לאקזחי‬

Trei Asar (Os Doze [Profetas]) [‫]רשע ירת‬

Hoshea - (Livro de Oséias) - [‫]עשוה‬

Yo'el - (Livro de Joel) - [‫]לאוי‬

Amos - (Livro de Amós) - [‫]סומע‬

Ovadyah - (Livro de Obadias) - [‫]הידבע‬

Yonah - (Livro de Jonas) - [‫]הנוי‬

Mikhah - (Livro de Miquéias) - [‫]הכימ‬

Nakhum - (Livro de Naum) - [‫]םוחנ‬

Habaquq - (Livro de Habacuque) - [‫]קוקבח‬

Tsefania - (Livro de Sofonias) - [‫]הינפצ‬

Haggai - (Livro de Ageu) - [‫]יגח‬

Zekharia - (Livro de Zacarias) - [‫]הירכז‬

Malakhi - (Livro de Malaquias) - [‫]יכאלמ‬
Ketuvim
Ketuvim, é a terceira e última seção do Tanakh (a Bíblia hebraica), depois do Torah e do Nevi'im.
No hebraico, a palavra ‫( םיבותכ‬ketuvim) significa "escritos". Nas traduções da Bíblia Hebraica, esta secção é
normalmente intitulado "Escritos".
Na tradição judaica textual, os livros das crônicas são contados como um livro. Esdras e Neemias também são
contados como um único livro chamado "Esdras". Assim, existe um total de onze livros na seção denominada
Ketuvim.
Ordem dos livros no Ketuvim
A lista seguinte apresenta os livros de 'Ketuvim', na ordem em que aparecem na maioria das edições impressas:
Grupo I: Os Três Livros Poéticos (Sifrei Emet)

1. Tehillim (Salmos) ‫תהלים‬

2. Mishlei (Provébios) ‫משלי‬

3. `Iyyov (Jó) ‫איוב‬
Group II: Os cinco rolos (Hamesh Megillot)

4. Shir ha-Shirim (Cântico dos Cânticos) ou (Cantares) ‫( השירים שיר‬Passover)

5. Rute (Rute) ‫( רות‬Shavuot)

6. Eikhah (Lamentações) ‫( איכה‬Tishá b'Av) [Também chamado de Kinnot em hebraico.]

7. Kohelet (Eclesiastes) ‫( קהלת‬Sukkot)

8. Ester (Ester) ‫( אסתר‬Purim)
Group III: Outros livros históricos

9. Daniel (Daniel) ‫דניאל‬

10. Ezra (Esdras-Neemias) ‫עזרא‬

11. Divrei ha-Yamim (Crônicas) ‫הימים דברי‬
Tanakh ou Antigo Testamento
Na tabela, marca-se com um asterisco (*) um livro que está presente, mas em uma ordem diferente. Células
vazias indicam que um livro que está ausente do cânone protestante; acentuando que os mesmos os retiraram
tardiamente, tendo em vista que estabeleceram o seu cânone de forma final e definitiva no século XX, juntamente
ao aparecimento das sociedades bíblicas, que vieram a retira-los, os livros em questão estavam no cânone desde
o I século; livros esses que são frequentemente chamados pelos protestantes de apócrifos, um termo que às
vezes é usado especificamente e pejorativamente para descrever os livros no cânon católico (e da Igreja
Ortodoxa) que estão ausentes da Bíblia Protestante, e como dito antes, embora esses mesmos livros não aceitos
pelos protestantes já estivessem no cânone desde o I século na igreja; católicos e ortodoxos descrevem esses
livros como Deuterocanônicos.
São deuterocanônicos (ou apócrifos pelos Protestantes) do Antigo Testamento os seguintes livros bíblicos:

Tobias

Judite

I Macabeus e II Macabeus

Sabedoria de Salomão

Eclesiástico (também chamado Sirácide ou Ben Sirá )

Baruque
Além destes, podemos também encontrar fragmentos deuterocanônicos dentro de livros canônicos como:

adições em Ester

adições em Daniel - nomeadamente os episódios da História de Susana e de Bel e o dragão
Antigo
Antigo
Antigo
Antigo
Testamento
Testamento
Testamento
Testamento
Protestante
Católico (Douay)
(Ortodoxa Grega)
Eslavo
Gênesis
Gênesis
Gênesis
Gênesis
Gênesis
Êxodo
Êxodo
Êxodo
Êxodo
Êxodo
Levítico
Levítico
Levítico
Levítico
Levítico
Números
Números
Números
Números
Números
Deuteronômio
Deuteronômio
Deuteronômio
Deuteronômio
Deuteronômio
Tanakh
Nevi'im ou
Livros Históricos
Profetas
Josué
Josué
Josué
Josué
Josué
Juízes
Juízes
Juízes
Juízes
Juízes
Veja abaixo
Rute
Rute
Rute
Rute
I Samuel
I Samuel (I Reis)
II Samuel
II Samuel (II Reis)
I Reis
III Reis
I Reis (III Reinos)1
III Reinos
II Reis
IV Reis
II Reis (IV Reinos)1
IV Reinos
I Samuel (I
Reinos)1
I Reinos
Samuel
II Samuel (II
Reinos)1
II Reinos
Reis
Tanakh
Antigo
Antigo
Antigo
Antigo
Testamento
Testamento
Testamento
Testamento
Protestante
Católico (Douay)
(Ortodoxa Grega)
Eslavo
I Crônicas
I Crônicas
II Crônicas
II Crônicas
I Esdras
(2 Esdras)*
I Crônicas
I Crônicas (I
Paralipomenon)
Crônicas
veja abaixo
II Crônicas
Esdras
II Crônicas (II
Paralipomenon)
I Esdras
Esdras (incluindo
Esdras (II
Esdras)1 2
Esdras
Neemias) veja
abaixo
Neemias
Veja abaixo
Ester
II
Neemias (II
Esdras (Neemias)
Esdras)1 2
Neemias
(1 Esdras)*
II Esdras
Tobias
Tobias
Tobias
Judite
Judite
Judite
Ester3
Ester3
Ester3
I Macabeus4
I Macabeus
Veja abaixo
II Macabeus4
II Macabeus
Veja abaixo
III Macabeus
IV Macabeus
Antigo
Tanakh
Testamento
Protestante
Antigo Testamento Antigo Testamento Antigo Testamento
Católico (Douay)
(Ortodoxa Grega)
Eslavo
Livros Poéticos e Sapienciais
Veja abaixo
Jó
Jó
Jó
Jó
Veja abaixo
Salmos
Salmos
Salmos5
Salmos5
Odes6
Veja abaixo
Provérbios
Provérbios
Provérbios
Provérbios
Veja abaixo
Eclesiastes
Eclesiastes
Eclesiastes
Eclesiastes
Cânticos dos
Cânticos dos
Cânticos dos
Cânticos dos
Cânticos
Cânticos
Cânticos
Cânticos
Sabedoria
Sabedoria
Eclesiástico
Sirach
Veja abaixo
Sabedoria de
Salomão
Sirach
Antigo
Tanakh
Testamento
Protestante
Antigo Testamento Antigo Testamento Antigo Testamento
Católico (Douay)
(Ortodoxa Grega)
Eslavo
Profetas Maiores
Isaías
Isaías
Isaías
Isaías
Isaías
Jeremias
Jeremias
Jeremias
Jeremias
Jeremias
Veja abaixo
Lamentações
Lamentações
Lamentações
Antigo
Antigo
Antigo
Antigo
Testamento
Testamento
Testamento
Testamento
Protestante
Católico (Douay)
(Ortodoxa Grega)
Eslavo
*
*
Tanakh
Baruc8
Lamentações de
Jeremias
Espístola de
Jeremias
Baruc8
Baruc8
Espístola de
Jeremias10
*
Ezequiel
Ezequiel
Ezequiel
Ezequiel
Ezequiel
Veja abaixo
Daniel
Daniel11
Daniel11
Daniel11
Tanakh
Antigo
Antigo
Antigo
Antigo
Testamento
Testamento
Testamento
Testamento
Protestante
Católico (Douay)
(Ortodoxa Grega)
Eslavo
Profetas Menores
Oséias
Oséias
Oséias
Oséias
Joel
Joel
Joel
Joel
Amós
Amós
Amós
Amós
Obadias
Obadias
Obadias
Obadias
Jonas
Jonas
Jonas
Jonas
Miquéias
Miquéias
Miquéias
Miquéias
Naum
Naum
Naum
Naum
Habacuque
Habacuque
Habacuque
Habacuque
Sofonias
Sofonias
Sofonias
Sofonias
Ageu
Ageu
Ageu
Ageu
Zacarias
Zacarias
Zacarias
Zacarias
Malaquias
Malaquias
Malaquias
Malaquias
Os Doze Profetas
Ketuvim or
Writings12
Salmos
Provérbios
Jó
Cânticos dos
Cânticos
Rute
Lamentações
Eclesiastes
Ester
Daniel
Esdras (incluindo
Neemias)
Crônicas
Veja abaixo4
I Macabeus
Veja abaixo4
II Macabeus
Referências
1. ↑ Ir para:a b c d e f Nomes entre parênteses são os nomes da Septuaginta e são muitas vezes utilizados pelos
ortodoxos.
2. ↑ Ir para:a b Oriental Algumas igrejas ortodoxas seguem a Septuaginta e o hebraico bíblico, considerando os livros de
Esdras e Neemias como um só livro.
3. ↑ Ir para:a b c Os católicos e ortodoxos incluem 103 versos não protestantes no Livro de Esther.
4. ↑ Ir para:a b c d A Vulgata e a Douay-Rheims colocam Primeira e Segunda Macabeus após Malaquias; as traduções
Católicas modernas colocam-nos após Esther.
5. ↑ Ir para:a b igrejas ortodoxas orientais incluem Salmo 151, que não está presente em todos os cânones.
6. Ir para cima↑ O Livro de Odes inclui a Oração de Manassés. Este livro não está presente no Antigo Testamento
católico ou protestante.
7. ↑ Ir para:a b New English Translation of the Septuagint
8. ↑ Ir para:a b c Em Bíblias católicas, Baruc inclui o sexto capítulo da chamado Epístola de Jeremias. Baruc não está na
Bíblia protestante ou no Tanakh.
9. Ir para cima↑ Britannica 1911
10. Ir para cima↑ As bíblias Orientais Ortodoxas tem o livro de Baruc e a Espístola de Jeremias separadas.
11. ↑ Ir para:a b c Em Bíblias Católicas e Ortodoxas, Daniel inclui três seções não incluídas nas Bíblias protestantes.
O Cântico de Azarias é incluído entre Daniel 3:23-24. Susanna é incluído como Daniel 13. Bel e do Dragão é
incluído como Daniel 14. Estas adições não estão na versão protestante do Antigo Testamento.
12. Ir para cima↑ Estes livros são encontrados entre os livros históricos e sapiencias dos cânones cristãos.
VERSÕES DA BÍBLIA
 Vulgata
é a forma latina abreviada de vulgata editio ou vulgata versio ou vulgata lectio, respectivamente "edição, tradução
ou leitura de divulgação popular" - a versão mais difundida (ou mais aceita como autêntica) de um texto.
No sentido corrente, Vulgata é a tradução para o latim da Bíblia, escrita entre fins do século IV início do século V,
por São Jerónimo, a pedido do bispo Dâmaso I, que foi usada pela Igreja Cristã e ainda é muito respeitada.
Nos seus primeiros séculos, a Igreja serviu-se sobretudo da língua grega. Foi nesta língua que foi escrito todo
o Novo Testamento, incluindo a Carta aos Romanos, de São Paulo, bem como muitos escritos cristãos de séculos
seguintes.
No século IV, a situação já havia mudado, e é então que o importante biblista São Jerónimo traduz pelo menos
o Antigo Testamentopara o latim e revê a Vetus Latina.
A Vulgata foi produzida para ser mais exata e mais fácil de compreender do que suas predecessoras. Foi a
primeira, e por séculos a única, versão da Bíblia que verteu o Velho Testamento diretamente do hebraico e não
da tradução grega conhecida como Septuaginta. No Novo Testamento, São Jerônimo selecionou e revisou textos.
Chama-se, pois, Vulgata a esta versão latina da Bíblia que foi usada pela Igreja Católica Romana durante muitos
séculos, e ainda hoje é fonte para diversas traduções.
O nome vem da expressão vulgata versio, isto é "versão de divulgação para o povo", e foi escrita em um latim
cotidiano, usado na distinção consciente ao latim elegante de Cícero, o qual Jerônimo considerava seu mestre.
A denominação Vulgata consolidou-se na primeira metade do século XVI, sobretudo a partir da edição da Bíblia
de 1532, tendo sido definitivamente consagrada pelo Concílio de Trento, em 1546. O Concílio estabeleceu um
texto único para a Vulgata a partir de vários manuscritos existentes, o qual foi ratificada mais uma vez como a
Bíblia oficial da Igreja, confirmando assim os outros concílios desde o século II, e a essa versão ficou conhecido
como Vulgata Clementina.
Após o Concílio Vaticano II, por determinação de Paulo VI, foi realizada uma revisão da Vulgata, sobretudo para
uso litúrgico. Esta revisão, terminada em 1975, e promulgada pelo Papa João Paulo II, em 25 de abril de 1979, é
denominada Nova Vulgata e ficou estabelecida como a nova Bíblia oficial da Igreja Católica .
 Septuaginta
é o nome da versão da Bíblia hebraica para o grego koiné, traduzida em etapas entre o terceiro e o primeiro
século a.C.em Alexandria. Dentre outras tantas, é a mais antiga tradução da bíblia hebraica para o grego, lingua
franca do Mediterrâneo oriental pelo tempo deAlexandre, o Grande. A tradução ficou conhecida como a Versão
dos Setenta (ou Septuaginta, palavra latina que significa setenta, ou ainda LXX), pois setenta judeus
trabalharam nela. A Septuaginta, desde o século I, é a versão clássica da Bíblia hebraica para os cristãos de
língua grega 1 e foi usada como base para diversas traduções da Bíblia. Ela inclui alguns livros não encontrados
na bíblia hebraica. Muitas bíblias da Reforma seguem o cânone judaico e excluem estes livros adicionais.
Entretanto, católicos romanos incluem alguns destes livros em seu cânon e as Igrejas ortodoxas usam todos os
livros conforme a Septuaginta. Anglicanos, assim como a Igreja oriental, usam todos os livros exceto o Salmo
151, e a bíblia do rei Jaime em sua versão autorizada inclui estes livros adicionais em uma parte separada
chamada de Apocrypha.
 A Bíblia do rei Jaime (ou Tiago),
também conhecida como Versão autorizada do rei Jaime (em inglês: Authorized King James Version), é
uma tradução inglesa da bíblia realizada em benefício da Igreja Anglicana, sob ordens do rei Jaime I no início do
século XVII. É o livro mais publicado na língua inglesa.
Como ocorria em geral na Europa, as versões da Bíblia utilizadas na Inglaterra da Idade Média eram escritas
em latim, ainda que hajam circulado de maneira restrita algumas traduções manuscritas em inglês antigo.1 Nas
Constituições de Oxford de 1408, a tradução da Bíblia ao inglês foi estritamente proibida, e apenas a Vulgata em
latim era de uso legal. No início do século XVI, quando a proibição ainda estava em vigor, o Novo Testamento foi
traduzido ao inglês por William Tyndale, que o publicou em 1525. As autoridades destruíram os exemplares dessa
edição, da qual apenas três cópias subsistem, e Tyndale foi eventualmente executado. Com a separação entre
a Igreja Anglicana e a Igreja de Roma, ordenada pelo rei Henrique VIII, a situação começou a mudar. Surgiram
então novas traduções da Bíblia ao inglês, como por exemplo a Bíblia de Genebra de 1560.
No início do século XVII, Jaime I encarregou uma nova tradução da Bíblia a uma comissão de 50 estudiosos. Para
a nova versão foram utilizadas as traduções anteriores. De fato, 80% do texto do Novo Testamento foi
reaproveitado da versão de Tyndale. Ao contrário da Bíblia de Genebra, porém, a nova versão de Jaime I não
possuía notas de rodapé e comentários tendenciosos.
A primeira publicação data de 1611 e foi realizada em grande formato e sem ilustrações, um formato ideal para
ser lida em igrejas. A Bíblia do rei Jaime adquiriu fama rapidamente e tornou-se a obra mais publicada da língua
inglesa.

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