RESPONSABILIDADE SOCIAL DO COOPERATIVISMO
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RESPONSABILIDADE SOCIAL DO COOPERATIVISMO
CARDOSO, Elisângela; NICOLETI, Gerson Gilberto. Responsabilidade social do cooperativismo: o caso da Blucredi. Revista Interdisciplinar Científica Aplicada, Blumenau, v.1, n.2, p.01-24, Sem I. 2007 Edição Temática TCC’s - I ISSN 1980-7031 RESPONSABILIDADE SOCIAL DO COOPERATIVISMO: O CASO DA BLUCREDI Elisângela Cardoso1 Gerson Gilberto Nicoleti2 RESUMO No presente trabalho o propósito foi destacar o cooperativismo de crédito em Blumenau e região, em especial os aspectos de responsabilidade social promovidos pelas cooperativas, com ênfase no caso da BLUCREDI – Cooperativa de Economia e de Crédito Mútuo dos Servidores Públicos do Vale do Itajaí, especialmente para constatar a efetividade entre teoria e prática das ações sociais. Para tanto, buscou-se comparar as ações de responsabilidade da BLUCREDI com as de empresas destacadas por suas ações na região de Blumenau. Com o presente estudo a pesquisadora constatou que a BLUCREDI vem promovendo ações de cunho social de forma isolada e aleatória, necessitando se organizar através da elaboração tanto de um Balanço Social como de um Código de Ética. Palavras-chave: Responsabilidade Social. Balanço Social. Ações Sociais. Ética. 1 INTRODUÇÃO O cooperativismo é o maior movimento social e econômico já registrado na história mundial. Conhecida há mais de três séculos, a doutrina cooperativista reúne hoje oitocentos milhões de filiados em todos os continentes. No Brasil, entretanto, temos apenas cerca de cinco milhões de cooperados diretos, embora tenhamos uma população de mais de cento e oitenta milhões. O tema é considerado relevante, pois “o cooperativismo é o braço econômico da organização social”, afirma Márcio Lopes de Freitas, presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras. (apud MAYER, 2005). No presente trabalho o propósito foi destacar o cooperativismo de crédito em Blumenau e região, em especial os aspectos de responsabilidade social promovidos pelas cooperativas, com ênfase no caso da BLUCREDI – Cooperativa de Economia e de Crédito Mútuo dos Servidores Públicos do Vale do Itajaí, especialmente para constatar a efetividade entre teoria e prática das ações sociais. 1 2 Graduanda em Administração de Empresas, do Curso de Administração – IBES. Professor-Orientador do Curso de Administração do Instituto Blumenauense de Ensino Superior – IBES CARDOSO, Elisângela; NICOLETI, Gerson Gilberto. Responsabilidade social do cooperativismo: o caso da Blucredi. Revista Interdisciplinar Científica Aplicada, Blumenau, v.1, n.2, p.01-24, Sem I. 2007 Edição Temática TCC’s - I ISSN 1980-7031 2 COOPERATIVISMO DE CRÉDITO E RESPONSABILIDADE SOCIAL O cooperativismo surgiu na Europa entre 1820 e 1840 quando foram constituídas na França e na Inglaterra as primeiras cooperativas. Uma revisão de literatura pertinente ao tema aponta como os principais precursores do movimento do cooperativismo no mundo os seguintes ícones: Robert Owen, François Marie Charles Fourier, Willian King, Feles Joseph Benjamin Buchez e Jean Joseph Charles Louis Blanc, entre outros. (PINHEIRO, 2005). De modo geral, o Cooperativismo de Crédito está muito desenvolvido em toda a Europa. Na Itália é aberto e funciona como banco; na Áustria é bem organizado e segue o modelo alemão; na Holanda é bem estruturado, e também responde por expressiva parcela do movimento daquele país, além de, dentro do mais amplo sentido cooperativista, manter agências de apoio aos países em desenvolvimento; na França, o Cooperativismo de Crédito encontra-se consolidado, sendo o seu maior expoente o Banque Credit Agricole, que figura em sexto lugar na lista dos bancos estabelecidos. Em alguns países da Ásia, a situação não difere muito, com o cooperativismo alcançando bons resultados na Índia e grande expressividade no Japão. No Brasil hoje o número de cooperados, conforme o SICOOB, no ano de 2003 apresentava a seguinte distribuição em nível nacional: CARDOSO, Elisângela; NICOLETI, Gerson Gilberto. Responsabilidade social do cooperativismo: o caso da Blucredi. Revista Interdisciplinar Científica Aplicada, Blumenau, v.1, n.2, p.01-24, Sem I. 2007 Edição Temática TCC’s - I ISSN 1980-7031 Outrossim, são os seguintes os dados do Cooperativismo de Crédito no Brasil, de acordo com Pinheiro (2005): dois bancos cooperativos, sendo um múltiplo e outro comercial, quatro confederações, uma federação, 39 cooperativas centrais e 1.395 cooperativas singulares, somando mais de dois milhões de associados. 2.1 OS PRINCÍPIOS DO COOPERATIVISMO O cooperativismo, sempre que exercido de maneira correta, é transparente a cada sócio e o sócio é valorizado pelo que faz por seu empreendimento, com base nos seguintes princípios: adesão livre e voluntária, sem discriminações sociais, raciais, políticas, religiosas e de sexo; gestão democrática pelos membros, com todos participando ativamente das suas práticas e na tomada de decisões; participação econômica dos membros, autonomia e independência; educação, formação e informação; intercooperação e compromisso com a comunidade. A aplicação dos Princípios Cooperativos é, efetivamente, o que tem configurado em todo o mundo o caráter cooperativo, e tais princípios foram quase que unanimemente incorporados às diversas legislações nacionais aplicáveis a este tipo de organização. (KLAES, 2005). CARDOSO, Elisângela; NICOLETI, Gerson Gilberto. Responsabilidade social do cooperativismo: o caso da Blucredi. Revista Interdisciplinar Científica Aplicada, Blumenau, v.1, n.2, p.01-24, Sem I. 2007 Edição Temática TCC’s - I ISSN 1980-7031 2.2 O QUE É RESPONSABILIDADE SOCIAL? Nas últimas décadas as questões relativas a responsabilidade social têm, crescentemente, despertado o interesse e o debate dentro da comunidade empresarial. A Responsabilidade Social Empresarial (RSE) tornou-se um fator de competitividade para os negócios. No passado, o que identificava uma empresa competitiva era basicamente o preço de seus produtos. Depois, veio a onda da qualidade, mas ainda focada nos produtos e serviços. Hoje, as empresas devem investir no permanente aperfeiçoamento de suas relações com todos os públicos dos quais dependem e com os quais se relacionam: clientes, fornecedores, empregados, parceiros e colaboradores. Isso inclui também a comunidade na qual atua, o governo, sem perder de vista a sociedade em geral, que construímos a cada dia. (INSTITUTO ETHOS, 2003, p. 6). Fabricar produtos ou prestar serviços que não degradem o meio ambiente, promover a inclusão social e participar do desenvolvimento da comunidade de que fazem parte, entre outras iniciativas, são diferenciais cada vez mais importantes para as empresas na conquista de novos consumidores ou clientes. De acordo com o Instituto Ethos (citado por CORRÊA; MEDEIROS, 2005, p. 21), a empresa é socialmente responsável quando vai “além da obrigação de respeitar as leis, pagar impostos e observar as condições adequadas de segurança e saúde para os trabalhadores.” O Instituto Ethos declara que a empresa deve favorecer a organização de seus empregados e possibilitar que os mesmos compartilhem seus desafios através de programas de gestão participativa com participação nos resultados e bonificação. Além disso, a empresa não deve utilizar de mão-de-obra infantil e nem permitir discriminação em termos de recrutamento, acesso a treinamento, remuneração, avaliação ou promoção de seus empregados. (Apud CORRÊA; MEDEIROS, 2005). Outras práticas de responsabilidade social em relação ao público interno, segundo os Indicadores Ethos são: “o comportamento da empresa frente a demissões, cuidados com saúde, segurança e condições de trabalho de seus empregados e preparação para aposentadoria.” (Apud CORRÊA; MEDEIROS, 2005, p. 26). Quanto ao meio ambiente, o Instituto Ethos defende que a empresa deve: [...] agir para a manutenção e melhoria das condições ambientais, minimizando ações próprias potencialmente agressivas ao meio ambiente e CARDOSO, Elisângela; NICOLETI, Gerson Gilberto. Responsabilidade social do cooperativismo: o caso da Blucredi. Revista Interdisciplinar Científica Aplicada, Blumenau, v.1, n.2, p.01-24, Sem I. 2007 Edição Temática TCC’s - I ISSN 1980-7031 disseminando para outras empresas as práticas e conhecimentos adquiridos neste sentido. (Apud CORRÊA e MEDEIROS, 2005, p. 26). Também de acordo com o Instituto Ethos, a empresa socialmente responsável utiliza critérios de seleção de fornecedores exigindo certos padrões de conduta; ela pode, também, auxiliar no desenvolvimento de fornecedores. Quanto aos consumidores, o Instituto Ethos defende que “a responsabilidade social em relação aos clientes e consumidores exige da empresa o investimento permanente no desenvolvimento de produtos e serviços confiáveis.” (Apud CORRÊA; MEDEIROS, 2005, p. 26). “Quanto a comunidade, é dever da empresa assumir relações com organizações atuantes na comunidade, promover investimentos e estratégias de atuação na área social e apoiar trabalhos voluntários por parte dos empregados.” (CORRÊA; OLIVEIRA, 2005, p. 27). Quanto ao governo e a sociedade “a empresa deve relacionar-se de forma ética e responsável com os poderes públicos, [...]” seja mantendo uma transparência política ao contribuir com campanhas políticas e ao combater a corrupção ou participando de projetos sociais governamentais. (Idem, p. 27). 2.2.1 Balanço Social O Balanço Social é um instrumento que deve mostrar claramente, quais as políticas praticadas pela empresa e quais seus reflexos no patrimônio, objetivando evidenciar sua participação no processo de evolução social. “O Balanço Social também tem a função de mapear e avaliar o desempenho social da empresa, levando-se em conta a região e os setores da economia em que ele atua.” (NICOLETI, 2006, p. 2). 2.3 COOPERATIVISMO DE CRÉDITO EM BLUMENAU: PRINCÍPIOS, MISSÃO E OBJETIVOS DA COOPERATIVA BLUCREDI RELATIVAMENTE À RESPONSABILIDADE SOCIAL A BLUCREDI – Cooperativa de Economia e Crédito está sediada em Blumenau, SC, na Rua Amadeu da Luz, 100 - Edifício Califórnia Center. A ela podem se associar servidores públicos municipais, estaduais e federais do Vale do Itajaí, aposentados, CARDOSO, Elisângela; NICOLETI, Gerson Gilberto. Responsabilidade social do cooperativismo: o caso da Blucredi. Revista Interdisciplinar Científica Aplicada, Blumenau, v.1, n.2, p.01-24, Sem I. 2007 Edição Temática TCC’s - I ISSN 1980-7031 dependentes, e pessoas jurídicas com atividades correlatas (associações, sindicatos, prestadores de serviços). A BLUCREDI expressa a seguinte intenção estratégica, de acordo com seu Plano Estratégico 2005-2010 (p. 7): O negócio da Blucredi: Viabilizar as melhores soluções financeiras e de serviços aos seus associados. A missão da Blucredi: promover a melhoria da qualidade de vida dos associados, por meio da cooperação financeira e de serviços, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social da comunidade. Os princípios que orientam a atuação da BLUCREDI: Cooperativismo: ações sustentadas nos princípios cooperativistas. Cooperados: estímulo a sua participação e permanente aperfeiçoamento. “Sua máxima satisfação é o nosso alvo principal”. Transparência: fortalecimento da confiança dos cooperados por meio da ampla disponibilidade de informações sobre a instituição. Credibilidade: preservação da solidez econômica e financeira, observando os conceitos da ética. Qualidade: busca permanente do aprimoramento de nossos produtos, serviços e atendimento. Recursos Humanos: permanente valorização e desenvolvimento do patrimônio humano. Visão de futuro da Blucredi: ser reconhecida pela comunidade como a melhor opção de produtos e serviços financeiros. Responsabilidade social expressa pela Blucredi: “A Blucredi por ser uma cooperativa e crescer junto a comunidade, contribui sempre com acões sociais que visam melhorar a própria comunidade. Proporcionando qualidade de vida para seus associados.” 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS A pesquisa realizada foi exploratória, com âmbito descritivo. A pesquisa exploratória visa proporcionar ao pesquisador maior familiaridade com o problema em estudo. Este esforço tem como meta tornar um problema complexo CARDOSO, Elisângela; NICOLETI, Gerson Gilberto. Responsabilidade social do cooperativismo: o caso da Blucredi. Revista Interdisciplinar Científica Aplicada, Blumenau, v.1, n.2, p.01-24, Sem I. 2007 Edição Temática TCC’s - I ISSN 1980-7031 mais explícito ou mesmo construir hipóteses mais adequadas. Para Malhotra (2001), o objetivo principal é possibilitar a compreensão do problema enfrentado pelo pesquisador. A pesquisa exploratória é usada em casos nos quais é necessário definir o problema com maior precisão e identificar cursos relevantes de ação ou obter dados adicionais antes que se possa desenvolver uma abordagem. Como o nome sugere, a pesquisa exploratória procura explorar um problema ou uma situação para prover critérios e compreensão. Segundo Boone e Kurtz (1998) ela simplesmente é utilizada para descobrir a causa de um problema. Assim sendo, o levantamento dos dados junto a Blucredi será bibliográfico e documental e levantamento de experiências dos gestores. Já a pesquisa descritiva, objetiva conhecer e interpretar a realidade sem nela interferir para modificá-la. (CHURCHILL apud BOONE e KURTZ, 1998). O campo de observação ficou inserido na Cooperativa BLUCREDI, localizada na cidade de Blumenau, SC. O instrumental de coleta de dados foi composto de pesquisa documental e entrevista com os gestores da BLUCREDI, os quais têm experiência prática com o problema pesquisado. Paralelamente, aplicou-se um questionário sobre responsabilidade social em duas empresas do setor industrial de Blumenau, visando conhecer a postura das mesmas em relação ao tema. Tais resultados poderão ser, de alguma forma, comparados com os resultados obtidos junto a BLUCREDI e assim obter uma visão parcial de como está sendo praticada a responsabilidade social na região de Blumenau. Após realizada a coleta de dados através da pesquisa documental, das entrevistas e dos questionários, os mesmos foram organizados, tabulados e analisados. 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Na BLUCREDI a entrevista foi feita com o Sr. Antônio José Santos de Moraes, Diretor Secretário. Na Rigesa a entrevista foi com o Sr. Jorge Valério Alves, Coordenador de Recursos Humanos; e com sr. Paulo César de Melo, Técnico de Segurança do Trabalho e Meio Ambiente. Na Altona foi com a Sra. Silvana M. B. J. Serpa, Analista de Recursos Humanos. O comparativo das entrevistas resultou no seguinte quadro: CARDOSO, Elisângela; NICOLETI, Gerson Gilberto. Responsabilidade social do cooperativismo: o caso da Blucredi. Revista Interdisciplinar Científica Aplicada, Blumenau, v.1, n.2, p.01-24, Sem I. 2007 Edição Temática TCC’s - I ISSN 1980-7031 CARDOSO, Elisângela; NICOLETI, Gerson Gilberto. Responsabilidade social do cooperativismo: o caso da Blucredi. Revista Interdisciplinar Científica Aplicada, Blumenau, v.1, n.2, p.01-24, Sem I. 2007 Edição Temática TCC’s - I ISSN 1980-7031 CARDOSO, Elisângela; NICOLETI, Gerson Gilberto. Responsabilidade social do cooperativismo: o caso da Blucredi. Revista Interdisciplinar Científica Aplicada, Blumenau, v.1, n.2, p.01-24, Sem I. 2007 Edição Temática TCC’s - I ISSN 1980-7031 CARDOSO, Elisângela; NICOLETI, Gerson Gilberto. Responsabilidade social do cooperativismo: o caso da Blucredi. Revista Interdisciplinar Científica Aplicada, Blumenau, v.1, n.2, p.01-24, Sem I. 2007 Edição Temática TCC’s - I ISSN 1980-7031 CARDOSO, Elisângela; NICOLETI, Gerson Gilberto. Responsabilidade social do cooperativismo: o caso da Blucredi. Revista Interdisciplinar Científica Aplicada, Blumenau, v.1, n.2, p.01-24, Sem I. 2007 Edição Temática TCC’s - I ISSN 1980-7031 CARDOSO, Elisângela; NICOLETI, Gerson Gilberto. Responsabilidade social do cooperativismo: o caso da Blucredi. Revista Interdisciplinar Científica Aplicada, Blumenau, v.1, n.2, p.01-24, Sem I. 2007 Edição Temática TCC’s - I ISSN 1980-7031 4.1 PESQUISA DOCUMENTAL Documentação da BLUCREDI: A empresa disponibilizou para a pesquisadora vários documentos abrangendo ações de responsabilidade social: informativos, folders, notícias de jornais, programas de eventos apoiados pela BLUCREDI bem como pelo Instituto BLUCREDI. O Instituto Blucredi, braço social da BLUCREDI foi criado para dar seguimento aos seguintes projetos: Projeto Saúde: visa oferecer benefícios na área médica, como orientação, prevenção e atendimento médico e hospitalar, além de oferecer exames laboratoriais. Projeto Habitação: tem como objetivo criar alternativas para que os associados tenham a possibilidade de adquirir sua casa própria, através de parcerias com fornecedores e construtoras, que possibilitem condições mais favoráveis para a compra do imóvel. Projeto Crédito Alternativo: um instituto voltado para a recuperação das finanças pessoais, através de orientação permanente e viabilizando recursos em condições mais favoráveis. Por outro lado, na Cartilha do Cooperado BLUCREDI, constatou-se apenas um tópico de cinco linhas abordando a “Responsabilidade com a Educação”. CARDOSO, Elisângela; NICOLETI, Gerson Gilberto. Responsabilidade social do cooperativismo: o caso da Blucredi. Revista Interdisciplinar Científica Aplicada, Blumenau, v.1, n.2, p.01-24, Sem I. 2007 Edição Temática TCC’s - I ISSN 1980-7031 Documentação da RIGESA: A Rigesa foi a empresa que disponibilizou a documentação mais completa acerca do tema da responsabilidade social. A pesquisadora teve acesso ao seguinte: Exemplar do Código de Conduta, que orienta os funcionários da empresa em relação aos padrões de conduta ética. Tal documento reúne as políticas e os princípios através dos quais a organização se compromete a conduzir e gerenciar os negócios. Informativo RigeNews Segurança, abordando questões de segurança do trabalhador, prevenção de acidentes, SIPAT, importância dos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), Comitê de Saúde e Segurança e Brigada de Fogo. Demonstrativo do Seminário Rigesa de Educação Ambiental realizado desde o ano de 2001 para professores de 5ªs séries das redes estadual e municipal de ensino das cidades onde a RIGESA mantém fábricas. O objetivo desses seminários é promover a educação ambiental e a multiplicação das informações e experiências. RigeVIDA: jornal de educação ambiental, distribuído a filhos de funcionários e também a escolas das comunidades onde a Rigesa mantém suas fábricas. Livro “A água e a vida”, de autoria de Patrícia Secco, publicado com o apoio da RIGESA. Os gestores da RIGESA entrevistados pela pesquisadora disponibilizaram também o relatório “Responsabilidade social das empresas do setor de celulose e papel – 2005”, publicado pela Bracelpa Associação Brasileira de Celulose e Papel, do qual vale destacar alguns pontos sobre a RIGESA em Santa Catarina: “FOMENTO FLORESTAL: A Rigesa Celulose, Papel e Embalagens desenvolve um programa cooperativo de fomento florestal junto às comunidades rurais de 13 municípios de Santa Catarina e oito municípios do Paraná, próximos às suas instalações. Mediante a doação de mudas de pinus a produtores e empresários do ramo madeireiro, o programa promove e difunde a atividade florestal, ressaltando sua importância econômica e ecológica, baseada em práticas florestais sustentáveis e em ações ambientalmente responsáveis”. “ANTIDROGAS, DOAÇÃO DE SANGUE E COMBATE AO CÂNCER: a Rigesa, Celulose, Papel e Embalagens participa, em todas as comunidades em que atua, de campanhas antidrogas, de doação de sangue e combate ao câncer, por meio de doações e também oferecendo suas instalações para palestras e divulgação das campanhas. As ações destinam-se principalmente aos funcionários da empresa e seus CARDOSO, Elisângela; NICOLETI, Gerson Gilberto. Responsabilidade social do cooperativismo: o caso da Blucredi. Revista Interdisciplinar Científica Aplicada, Blumenau, v.1, n.2, p.01-24, Sem I. 2007 Edição Temática TCC’s - I ISSN 1980-7031 familiares, nos municípios de Manaus (AM), Pacajus (CE), Três Barras e Blumenau (SC), Valinhos e Campinas (SP).” ASSOCIAÇÃO DE RECUPERAÇÃO E PREVENÇÃO DO ALCOOLISMO E OUTRAS DROGAS (ARAD): a RIGESA “apoiou a construção de uma nova sede da Associação de Recuperação e Prevenção do Alcoolismo e Outras Drogas (Arad), na cidade de Três Barras. A Associação, que atua na região do planalto-norte catarinense há dez anos, desenvolve ações que alertam a população sobre os riscos do consumo de drogas como álcool, entorpecentes e cigarro, além de trabalhar na recuperação de dependentes químicos. Em 2004, o programa atendem 100 famílias.” “CENTRAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS: a Central de Resíduos Sólidos da Rigesa Celulose, Papel e Embalagens, instalada no município de Três Barras, com capacidade para reciclar cerca de 8.200 metros cúbicos mensais de resíduos gerados em seu processo industrial, transforma em insumos agrícolas o que antes era descartado em aterros industriais. [...]”. “BRINQUEDOTECA DO HOSPITAL DE TRÊS BARRAS. Há mais de 20 anos a Rigesa Celulose, Papel e Embalagens apóia o Hospital de Três Barras, por meio de ações de filantropia, arrecadação de fundos e doações de equipamentos hospitalares e material de consumo. Em 2004 a empresa construiu uma brinquedoteca na ala de pediatria. [...]” Documentação da ALTONA: Balanço Social 2005, que mostra as ações que a empresa vem realizando em prol do ser humano, estimulando talentos. O balanço social traz a missão da empresa, que é “Ser confiável no que faz”. A visão: “Usar a capacidade total de produção, com lucratividade.” Ainda conforme o citado documento: Princípios da empresa: Melhoria contínua e prevenção associados aos processos, serviços e produtos de fundição de aço, usinagem e montagem; Inovação tecnológica e crescimento de participação no mercado; Respeitar o meio ambiente, gerenciando os aspectos ambientais significativos, especialmente recursos naturais e resíduos sólidos; Atender e suplantar a expectativa dos clientes, fornecedores, acionistas, funcionários e demais partes interessadas; CARDOSO, Elisângela; NICOLETI, Gerson Gilberto. Responsabilidade social do cooperativismo: o caso da Blucredi. Revista Interdisciplinar Científica Aplicada, Blumenau, v.1, n.2, p.01-24, Sem I. 2007 Edição Temática TCC’s - I ISSN 1980-7031 Atitudes comportamentais focadas na Qualidade e no Meio Ambiente; Atender à legislação vigente e requisitos aplicáveis. Valores da organização: Seriedade; Transparência; Respeito às pessoas e Meio Ambiente. O documento informa que a empresa encerrou o ano de 2004 com 961 funcionários em seu quadro, sendo 935 homens e 26 mulheres. Foram investidos em treinamento R$ 305.671,00. Investiu também R$ 860.014,00 na alimentação de seus trabalhadores. E em transporte subsidiado investiu R$ 309.327,00. Participação nos resultados: dividir resultados obtidos através do esforço de todos, é uma realidade desde 1996. Com a gestão participativa a Altona vem obtendo resultados positivos, aumentando assim a satisfação dos colaboradores. No ano de 2004 a empresa investiu R$ 1.715.987,00 em participação nos resultados. (p. 13). Saúde: a empresa disponibiliza diariamente médica pediatra para atendimento aos filhos dos colaboradores. Além de tratamento odontológico também nas dependências da empresa. Anualmente a empresa adquire vacinas contra gripe, para todos os colaboradores gratuitamente, benefício este estendido aos familiares a preço de custo. Também o acompanhamento psicológico é gratuito para os colaboradores. Na área da saúde a empresa investiu em 2004 R$ 129.231,00. Segurança dos trabalhadores: em 2004 a empresa investiu R$ 1.035.786,00 em proteção individual e coletiva dos trabalhadores. Junto à comunidade, a empresa auxiliou escolas, hospitais e instituições comunitárias e culturais, destinando para tanto R$ 590.705,00. Portadores de necessidades especiais: “a admissão de portadores de necessidades especiais está ocorrendo gradativamente, de forma a oferecer locais onde eles possam desenvolver suas atividades com excelência. Parcerias com instituições como ABADA e ABLUDEF auxiliam a inserir esses talentos.” Meio Ambiente: em 2004 a Altona investiu R$ 303.127,00 nessa área. Anualmente a empresa promove a Semana de Qualidade e Meio Ambiente, com palestras interativas, curso interno de CCQ, exposições sobre o tema. (Informativo O Fundidor, junho de 2006, p. 3). CARDOSO, Elisângela; NICOLETI, Gerson Gilberto. Responsabilidade social do cooperativismo: o caso da Blucredi. Revista Interdisciplinar Científica Aplicada, Blumenau, v.1, n.2, p.01-24, Sem I. 2007 Edição Temática TCC’s - I ISSN 1980-7031 Gestão de Responsabilidade Social: conforme o Balanço Social da Altona em 2005, “Em alguns momentos já vínhamos praticando a responsabilidade social, em outros, a filantropia, porém sem conhecimento específico do assunto. Em 2002, junto a uma consultoria externa começamos a dar os primeiros passos para a implantação da gestão da responsabilidade social, e nosso resultado em 2004 foi um avanço de 20% dos resultados obtidos em 2002, demonstrando a seriedade e importância deste programa junto a nossa administração. Através deste, muitos outros trabalhos são realizados, como comitê das relações trabalhistas que visa estabelecer uma melhoria geral, melhorias estas discutidas entre representantes de todos os setores da empresa. Campanhas como a de prevenção ao uso de drogas, voluntariado, e do cardápio são ferramentas muito importantes dentro desta gestão.” 4.2 INTERPRETAÇÃO DOS DADOS DA PESQUISA E RECOMENDAÇÕES DA PESQUISADORA Em relação ao objetivo de identificar as ações de R.S. da Blucredi Viu-se, pela pesquisa documental e pela entrevista realizada, que a Blucredi busca realizar ações de cunho social, entretanto, faltando-lhe organizar essas ações em forma de uma metodologia adequada para tanto, talvez adotando métodos sugeridos pelo Instituto Ethos. Em relação à pesquisa documental, o que se viu por parte da BLUCREDI foram, em sua maior parte, ações realizadas de forma esporádica e isolada, mais no âmbito de filantropia do que de responsabilidade social propriamente dita. Claro que também essas iniciativas têm seu valor social, como por exemplo, os vários apoios e patrocínios da BLUCREDI ao esporte. Em relação à identificação da consciência e comprometimento dos gestores e funcionários da BLUCREDI quanto à R.S. A consciência e comprometimento tanto de funcionários quanto de gestores da empresa é baixa. Isso se deve, no entender desta pesquisadora, a falta de um plano formal de Responsabilidade Social da empresa. O comprometimento da empresa com ações de Responsabilidade Social poderia ser iniciado em relação à conduta da empresa para com seus funcionários, pois como visto na questão nº 11 da entrevista, há necessidade, por exemplo, de os gestores CARDOSO, Elisângela; NICOLETI, Gerson Gilberto. Responsabilidade social do cooperativismo: o caso da Blucredi. Revista Interdisciplinar Científica Aplicada, Blumenau, v.1, n.2, p.01-24, Sem I. 2007 Edição Temática TCC’s - I ISSN 1980-7031 reformularem sua postura em relação às ações de estímulo e reconhecimento das sugestões dos trabalhadores da empresa, pois, conforme os exemplos dados pela Rigesa e pela Altona, saber ouvir os empregados traz retorno para a empresa e resulta também na melhoria do clima interno da organização. Há várias formas de a organização permitir que seus funcionários apresentem suas idéias, sugestões e críticas, podendo ser por meio de questionários internos ou reuniões periódicas, por exemplo. O importante é que um canal de comunicação seja aberto neste sentido, e os benefícios dessa abertura ficaram bem evidenciados no caso da Rigesa, que efetivamente possibilitam a empresa agregar novos aprendizados e conhecimentos a partir de seus próprios colaboradores. Outrossim, pelos resultados da questão 17 sugere-se também que os gestores da BLUCREDI revejam também a questão de concessão de benefícios a seus funcionários. Como visto, principalmente no caso da Rigesa, benefícios como subsídio a refeições, assistência médica e dentária, palestras educacionais, participação nos resultados (questão 18), bonificação (questões 19 e 20), entre outras possibilidades, trazem resultados favoráveis ao clima organizacional, ao desempenho dos funcionários, bem como à imagem da empresa como promotora de ações de responsabilidade social junto ao público interno. Em relação ao público externo ou comunidade em geral, seria recomendável a implantação de uma ouvidoria ou departamento similar (questão 27 da entrevista), haja vista o significativo aumento no número de associados entre os anos 2000-2005 e a importância que hoje a instituição tem junto à comunidade de Blumenau e região. Em relação a efetividade entre teoria e prática das ações sociais propostas pela BLUCREDI Fato é que a pesquisadora teve grande dificuldade em identificar ações específicas da empresa para com a Responsabilidade Social, tendo apenas encontrado aqui e ali algumas ações isoladas, conforme pode ser visto pelos documentos constantes dos Anexos do presente trabalho. E mesmo os registros internos da empresa acerca dessas ações são vagos e difíceis de serem localizados, e não parecem receber a devida atenção por parte dos gestores da empresa. A pesquisadora se permite sugerir aos gestores da BLUCREDI a elaboração de um código de ética ou uma declaração de valores éticos da organização. Esse documento determina a forma pela qual são administrados os negócios, sendo um guia CARDOSO, Elisângela; NICOLETI, Gerson Gilberto. Responsabilidade social do cooperativismo: o caso da Blucredi. Revista Interdisciplinar Científica Aplicada, Blumenau, v.1, n.2, p.01-24, Sem I. 2007 Edição Temática TCC’s - I ISSN 1980-7031 importante para a condução socialmente responsável dos negócios da empresa, como visto no caso da Rigesa. 5 CONCLUSÃO A Responsabilidade Social nas empresas tornou-se um fator de competitividade para os negócios. No passado, o que identificava uma empresa competitiva era basicamente o preço de seus produtos; depois, veio a onda da qualidade, mas ainda focada nos produtos e serviços. Atualmente, as empresas devem investir no permanente aperfeiçoamento de suas relações com todos os públicos dos quais dependem e com os quais se relacionam: clientes, fornecedores, empregados, parceiros e colaboradores. Isso inclui também a comunidade na qual atua, o governo, sem perder de vista a sociedade em geral. O negócio baseado em princípios socialmente responsáveis não só cumpre suas obrigações legais como vai além. Tem por premissa relações éticas e transparentes, e assim ganha condições de manter o melhor relacionamento com parceiros e fornecedores, clientes e funcionários, governo e sociedade. No caso ora em estudo, da BLUCREDI Cooperativa de Crédito, o que se apurou com a pesquisa é que a empresa vem promovendo algumas ações, porém de forma isolada e aleatória. Por isso, a pesquisadora acredita que a partir de um compromisso de elaboração anual de um Balanço Social a referida organização teria condições de se organizar em relação às suas ações de Responsabilidade Social, não mais atuando de forma dispersiva e vaga, mas sim de maneira sistemática, clara e expressa. Portanto, como fica evidente a partir deste estudo comparativo, bem como considerando também o que foi exposto na revisão de literatura, assim como pelos exemplos dados pelas empresas RIGESA e ALTONA, esta pesquisadora não tem dúvida quanto a esta premente necessidade de a BLUCREDI passar a publicar seu balanço social. Até mesmo porque a empresa, que no ano 2000 tinha 445 associados, fechou o ano de 2005 com 12.400 associados. No ano 2000 havia concedido empréstimos da ordem de R$ 1.662.431,00 e no ano de 2005 atingiu a cifra de R$ 34.836.427,00! Portanto, um crescimento estrondoso em apenas cinco anos. CARDOSO, Elisângela; NICOLETI, Gerson Gilberto. Responsabilidade social do cooperativismo: o caso da Blucredi. Revista Interdisciplinar Científica Aplicada, Blumenau, v.1, n.2, p.01-24, Sem I. 2007 Edição Temática TCC’s - I ISSN 1980-7031 Com o crescimento dos números da empresa cresce também a responsabilidade, e por isso a necessidade urgente de formalizar um balanço social e um código de ética da organização. Aliás, vale destacar que o balanço social, como estratégia de mudança, de impacto eminentemente social e cultural, tem por objetivo demonstrar ao universo de usuários, de forma confiável, uma prestação de contas para que possam conhecer e avaliar a qualidade dos investimentos, a aplicação de recursos e o cumprimento das destinações orçamentárias. Também a BLUCREDI carece da elaboração de um Código de Ética ou documento similar que norteie a maneira pela qual são administrados os negócios da Instituição. Trata-se, no ver desta pesquisadora, de um guia valioso para a condução socialmente responsável dos negócios da empresa. Finaliza-se o presente trabalho afirmando que ao assumir uma postura comprometida com a Responsabilidade Social, a Instituição irá se tornar de forma efetiva uma agente de mudança social e cultural, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e solidária, ao menos nas comunidades onde atua a BLUCREDI. SOCIAL RESPONSABILITY OF UNION: THE CASE OF THE BLUCREDI ABSTRACT The purpose of present work was to detach the credits union in Blumenau and region, in special the social responsibility’s aspects promoted by co-operatives, with emphasis at BLUCREDI – Cooperativa de Economia e de Crédito Mútuo dos Servidores Públicos do Vale do Itajaí, specialy to evidence the effectiveness between theory and practice of socials actions. Therefore, it has looked for to compare the responsibility of BLUCREDI’s action with the companies detached for your actions in Blumenau’s region. With the present study, the researcher evidenced that the Blucredi comes promoving social action’s the way isolated and aleatory, it’s being necessary to organize by the elaboration as Social Balance as Code of Ethics. Key-words: Social Responsibility. Social Balance. Social Action’s. Ethics REFERÊNCIAS ARRUDA, Maria Cecília Coutinho de. Fundamentos de ética empresarial e econômica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 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