22 de Janeiro de 2010 - Sexta-Feira - N# 283

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22 de Janeiro de 2010 - Sexta-Feira - N# 283
Energia Eólica
Clipping
22 de janeiro de 2010 – Sexta-Feira – N# 283
Clipping
Energia Eólica tem o objetivo de reunir dados e informações relevantes ao setor de energia eólica,
transformando-os em conhecimento, contextualizando-os e disponibilizando-os para a prática de Inteligência
Competitiva nas empresas.
BNDES concede crédito de R$ 837,8 milhões para construção de dez parques eólicos
Ramona Odoñez – O Globo – 21/01/2010
Argentina ganha duas eólicas
Portal Energia Hoje – 21/01/2010
Fórum encaminhará propostas ao Ministério de Minas e Energia
Agência Alagoas – 21/01/2010
Chineses querem investir na produção de energia limpa na Bahia
Jornal da Mídia – 21/01/2010
Lista de estreantes na Bolsa deve incluir Renova Energia e Ecorodovias
Tatiana Bautzer e Ana Paula Ragazzi – Valor Econômico – 21/01/2010|
REpower to supply 41 MW of wind turbines for National Wind
Renewable Energy World – 20/01/2010
Federal decision could make or break Cape Wind’s future
Graham Jesmer – Renewable Energy World – 20/01/2010|
Clipping Energia Eólica – página 1/6
Investimentos
BNDES concede crédito de R$ 837,8 milhões para construção de dez parques
eólicos
Ramona Odoñez – O Globo – 21/01/2010
A IMPSA, empresa considerada líder latino-americana em energias renováveis, informou que fechou um
contrato de financiamento no valor de R$ 837,8 milhões com a Caixa Economica Federal (CEF) nesta
quinta-feira para a construção de 10 parques eólicos (geração de energia com os ventos) no Estado de Santa
Catarina.
Segundo a companhia, esse é o maior financiamento já concedido para parques eólicos da América do Sul. O
empréstimo utiliza recursos do BNDES, da linha FINAME de longo prazo. Os 10 parques da empresa
somarão um investimento total de R$ 1,258 bilhão e estão localizados na região serrana de Bom Jardim da
Serra e Água Doce.
Os projetos, que representam uma potência instalada de 222 megawatts (MW), fazem parte do PROINFA
(Programa de Incentivo a Fontes Alternativas) e contarão com 148 aerogeradores que serão fabricados na
fábrica da IMPSA no Estado de Pernambuco. A empresa já tem um outro parque de geração de energia
eólica no Ceará, com capacidade de produzir 100 MW.
Expansão
Argentina ganha duas eólicas
Portal Energia Hoje – 21/01/2010
A empresa argentina Impsa concluiu esta semana a instalação de dois aerogeradores de última geração em
parques eólicos na Argentina. Ao todo, foram investidos R$ 90 milhões em pesquisa, desenvolvimento e
fabricação dos equipamentos.
O primeiro aerogerador já está operando e faz parte do Parque Vientos de La Patagônia I, propriedade da
Enarsa em El Tordillo, localizado há 40 Km da cidade de Comodoro Rivadavia (província de Chubut). O
outro aerogerador está localizado na zona de Puerta Araucos, cerca de 20 Km ao sul da cidade Aimogasta, na
província de La Rioja.
A IMPSA pretende instalar 10 parques eólicos no Estado de Santa Catarina. Atualmente, a empresa trabalha
no desenvolvimento de uma tecnologia de aerogeradores com capacidade superior a 4MW e entrega para o
mercado prevista para os próximos anos.
Fórum
Fórum encaminhará propostas ao Ministério de Minas e Energia
Agência Alagoas – 21/01/2010
Fórum Nacional dos Secretários para Assuntos de Energia aconteceu nesta quinta
Os secretários de Estados e que estiveram presentes, nesta quinta-feira (21), na reunião do Fórum Nacional
dos Secretários para Assuntos de Energia, que aconteceu em Maceió, concentraram as discussões em
elaborar propostas do Fórum que serão encaminhadas ao Ministério de Minas e Energia neste ano de 2010,
como uma maior democratização das decisões da política energética do país.
O presidente do Fórum e secretário de Infraestrutura e Logística do Estado do Rio Grande do Sul, Daniel
Andrade, destacou a necessidade de mudanças no processo de discussão da política energética nacional. “É
um modelo já esgotado, não há abertura de mudanças. Só conseguiremos este objetivo com a presença
efetiva de todos os secretários envolvidos”, afirmou Daniel Andrade, quee enfatiza: “precisamos romper com
o não diálogo no Conselho Nacional de Política Energética (CNPE)”.
Clipping Energia Eólica – página 2/6
Pelo Governo de Alagoas participou do Fórum o secretário adjunto de Minas e Energia da Secretaria de
Estado do Desenvolvimento Econômico, Energia e Logística (Sedec), Geoberto Espírito Santo, que destacou
a presença de Alagoas na discussão da política energética nacional. Geoberto ocupa hoje no Fórum a vicepresidência de Planejamento Energético e terá participação obrigatória no Fórum do Conselho da Empresa
de Pesquisa Energética (EPE), indicando também outros quatro representantes.
Também membro do Fórum, a subsecretária de Energia do Rio de Janeiro, Renata Cavalcanti, apontou
algumas considerações ao grupo, como acompanhar o marco regulatório ambiental para o esforço de
modificar o processo de emissão de licenças ambientais. A preocupação da subsecretária do Rio de Janeiro é
que o Estado não consegue consolidar a implantação de unidades para a produção de energia eólica, pois a
liberação dada pelos órgãos ambientais fica sob a responsabilidade do técnico que irá aprovar ou não o
investimento. A proposta é alterar este processo para que a responsabilidade seja do órgão ou do governo em
questão.
Investimentos
Chineses querem investir na produção de energia limpa na Bahia
Jornal da Mídia – 21/01/2010
Empresários chineses estão interessados em investir nas áreas de produção de bioenergia e agroindústria no
oeste baiano. O assunto foi tratado numa reunião ocorrida nesta terça-feira (20) entre o secretário estadual do
Planejamento, Walter Pinheiro, o presidente do grupo asiático, Richard Qiu, e técnicos das secretarias da
Indústria, Comércio e Mineração (Sicm), Agricultura (Seagri) e Infraestrutura (Seinfra).
A ideia é que os empresários asiáticos entreguem ao governo da Bahia, nos próximos dias, uma manifestação
de interesse, declarando suas intenções e especificando suas demandas de apoio e informações para o início
dos projetos no estado.
Os investimentos serão feitos em três vertentes: energia eólica (implantação de uma usina geradora de
energia e de uma fábrica de equipamentos), agronegócios (implantação de unidades de produção agrícola
para consumo próprio) e agricultura familiar (unidade de esmagamento de grãos e outra de biodiesel e carvão
vegetal, utilizando reflorestamento e resíduos agrícolas). A prioridade do governo chinês é produzir óleo
vegetal alimentício para exportar ao país asiático.
Segundo o secretário do Planejamento, a criação de uma área industrial numa região de interesse do governo,
que está recebendo investimentos em todos os setores para interiorizar os serviços no estado, vem a calhar.
“O oeste baiano é o segundo maior produtor de algodão do Brasil, concentrando 96% da produção
nordestina, além de ser grande produtor de soja, que podem ser usados para a produção de óleo alimentício,
biocombustíveis e energia. Vamos aumentar em aproximadamente 430 mil o número de consumidores de
energia até o final deste ano e para isso precisamos também aumentar a oferta de energia no estado”,
destacou Pinheiro.
Ele citou ainda obras como a Ferrovia Oeste-Leste, que facilitará o escoamento de produtos para outros
estados e países, e a implantação do parque eólico, com 17 projetos no estado, até 2012.
Bolsa de Valores
Lista de estreantes na Bolsa deve incluir Renova Energia e Ecorodovias
Tatiana Bautzer e Ana Paula Ragazzi – Valor Econômico – 21/01/2010|
A empresa Renova Energia, de geração de energia elétrica por meio de fontes renováveis, e a
Ecorodovias, concessionária que opera o sistema Anchieta Imigrantes, se preparam para lançar ações
em breve na bolsa de valores.
As duas empresas já possuem registro de companhia aberta na Comissão de Valores Mobiliários
(CVM), mas não têm ações negociadas na BM&FBovespa. A Renova Energia deve fazer uma oferta
Clipping Energia Eólica – página 3/6
pública inicial (IPO, na sigla em inglês) de certificados de depósitos de ações nos próximos meses. A
oferta será exclusivamente primária, para aumento de capital na companhia, e todos os acionistas
devem ser diluídos na mesma proporção.
O pedido foi entregue à CVM na terça-feira. Os acionistas majoritários, com cerca de 68%, são os
fundadores da empresa, Ricardo Delneri e Renato Amaral. A fatia restante de 32% do capital é detida
pelo fundo de investimentos Infra Brasil, administrado pelo banco Santander, e que tem como cotistas
a BNDESPar e fundos de pensão, entre os quais Petros, dos funcionários da Petrobras, e Funcef, da
Caixa Econômica Federal. Fundada em 2000 como um projeto "greenfield", a Renova Energia tem em
operação três Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). A maior PCH é o Complexo Hidrelétrico Serra
da Prata, na Bahia, que soma 41,8 MW.
A companhia foi a maior vendedora de energia no leilão exclusivo de energia eólica feito pelo governo
federal em 14 de dezembro, com garantia de venda de 270 MW, e deve investir mais de R$ 1 bilhão
para implantação dos empreendimentos. Apesar de os projetos estarem em execução, o leilão deu uma
expectativa futura de receita para os empreendimentos. A empresa possuí ainda um portfólio de
projeto de 72 parques eólicos, todos localizados no Estado da Bahia, com uma potencial capacidade
instalada de 2.078 MW. Esses projetos ainda dependem de registro na Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel) ou de licenças ambientais.
No caso da Ecorodovias, a expectativa é captar cerca de R$ 2 bilhões com a oferta inicial de ações,
estreando na bolsa com valor de mercado de aproximadamente R$ 5 bilhões. Entre o fim do ano
passado e o início deste ano, a companhia captou R$ 600 milhões por meio de uma emissão de
debêntures. Para comparação, a concorrente CCR fechou 2009 com valor de mercado de R$ 17,6
bilhões.
Expansão
REpower to supply 41 MW of wind turbines for National Wind
Renewable Energy World – 20/01/2010
REpower Systems AG has received a contract from National Wind LLC to supply 20 MM92 wind turbines.
The MM92 type turbines have a rated power of 2.05 MW (megawatts) and a hub height of 100 meters. The
turbines will be used in the first phase of the Lake Country Wind Energy project in central Minnesota. All
phases of the project will total 340 MW.
"We strongly value our new relationship with REpower and look forward to building upon it," said Jack
Levi, co-chair of National Wind. "Securing wind turbines is a significant project milestone for Lake Country
Wind Energy. Not only is REpower's turbine technology an ideal fit for the project's wind regime, it also
advances Lake Country's first phase toward a late 2010 construction. It is exciting to bring Meeker and
Kandiyohi Counties' first utility-scale community-owned wind project closer to reality."
Following the successful construction of projects in Washington, Oregon, Indiana, Michigan and California,
these are the first wind turbines that the U.S. subsidiary of REpower will deliver to Minnesota.
"The US market is gradually starting to recover," says Per Hornung Pedersen, CEO of REpower Systems
AG. "This order and the other signed contracts in the last few months show that our North American
business is slowly picking up again."
Expansão
Federal decision could make or break Cape Wind’s future
Graham Jesmer – Renewable Energy World – 20/01/2010|
In 2001, Cape Wind president Jim Gordon put forward a plan to build the first offshore wind farm in the
United States off the coast of Massachusetts in Nantucket Sound. Nine years, countless public relations
battles and a handful of lawsuits later, the project is just over a month away from receiving a final U.S.
Clipping Energia Eólica – página 4/6
Mineral Management Service (MMS) decision that could make or break its future. The project was expected
to be on a fast track to approval last year when MMS issued its final environmental impact statement on the
project, which was favorable.
At the end of 2009 however, the Mashpee and Aquinnah Wampanoag tribes asked that Nantucket Sound be
given cultural heritage site status, claiming that the project would obscure the view from an ancient burial
ground. The application was considered by the National Park Service’s Keeper of the National Register of
Historic Places and Nantucket Sound was deemed eligible for listing in the National Register of Historic
Places, a result that has the potential to block the development of not only Cape Wind, but other offshore
renewable energy projects in federal waters.
Final Decision Must Be "Defendable"
Following the decision, last week U.S. Secretary of the Interior Ken Salazar gathered project stakeholders is
Washington D.C. in order to discuss actions that could be taken to minimize and mitigate Cape Wind’s
potential impacts on historic and cultural resources. He said he hopes an agreement can be reached by March
1. Following the meeting, Secretary Salazar said that what is really needed for Cape Wind is a clear map
forward and if the parties cannot come to an agreement, he is prepared to take steps on his own to bring the
permit process to a conclusion.
“We need to have certainty,” Salazar said in a conference call with reporters. “We will reach a decision, and
we will make sure it is defendable.”
Cape Wind spokesman Mark Rodgers said that he expects when all the facts are put on the table Secretary
Salazar and DOI will approve the project and that construction will begin by the end of 2010.
"The issues the Tribes have raised will be carefully considered by Secretary Salazar, along with the totality
of the public record on Cape Wind. We are confident when he reviews the full record he will be convinced
that the public benefits of new jobs, cleaner air, greater energy independence and action on climate change
will far outweigh any negative impacts and the project will be approved," Rodgers said.
Under the direction of DOI, the parties will continue to negotiate in the coming weeks. The public has until
Febuary 12th to weigh in with its comments.
Next Steps
If the project is to move forward, it is expected that Cape Wind's developers will have to do some work to
mitigate the potential impact on the landscape and environment. Gordon said that there are already some
mitigation plans on the table that Cape Wind is willing to undertake, including using off-white turbines to
decrease the visual impact from the shore and installing fewer turbines with higher individual capacities to
have a smaller footprint.
"We have made a number of mitigation suggestions — one of them would be the reduction in the number of
wind turbines from 170 to 130, reconfiguration of the turbines to reduce the breadth of view from national
historic landmarks, eliminating daytime lighting to extent allowed by the Federal Aviation Administration,
reducing nighttime lighting as allowed by the FAA, we're going to use off-white colors to reduce visual
contrast and we've reconfigured wind turbines to avoid all submerged areas identified as potential
archaeologically sensitive," Gordon said.
"The only proposals that opponents have brought to date, and they did this in the meeting [with Secretary
Salazar] is they recommended that we start from square one and move the project to an area that was
comprehensively studied, not only by the federal government but the Commonwealth of Massachusetts.and
the commonwealth had come to the conclusion that the site opponents are recommending was
environmentally inferior and technically and economically unfeasible."
On top of potential mitigation measures, other factors that are expected to be considered by Secretary Salazar
include the fact that Cape Wind's grid connection in Barnstable, Massachusetts was approved by the
Clipping Energia Eólica – página 5/6
Massachusetts Siting Board and National Grid has said that it will negotiate a power purchase agreement for
the electricity the project might one day produce.
In December, National Grid and Cape Wind agreed to enter into negotiations for a long-term contract under
which the utility would purchase the electricity generated by Cape Wind. The Power Purchase Agreement
(PPA) is expected to be a critical requirement for financing the proposed offshore wind farm in Nantucket
Sound. The PPA still has to go through state regulatory review.
National Grid is expected to file a Memorandum of Understanding with Cape Wind that includes the
rationale for the deal, as well as the timeline by which the parties will pursue an agreement, with the
Massachusetts Department of Public Utilities (DPU). If DPU approves the process, National Grid and Cape
Wind will enter into a mutually agreeable long-term contract and submit any final pact to DPU for review
and approval.
In the end, Gordon argues that the project is not only something that will benefit Cape Cod residents, it's also
a symbol of the U.S. commitment to offshore renewables. Surely, the entire industry is watching closely as
developers prepare to move forward with their own projects in the coming months and years.
"The reason that this project is so important to move forward on is that the offshore industry is watching this.
As a result of Cape Wind's efforts in helping to evolve the regulatory framework for offshore wind in
America, there have been other offshore wind developers that are proposing offshore wind farms up and
down the Atlantic coast. So it's critical and this gives the Obama Administration and Secretary Salazar the
opportunity to move this project forward and jump-start the offshore wind industry in the United States,"
Gordon said.
Clipping Energia Eólica – página 6/6

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