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Empiricus cresce e mira investidor estrangeiro
Felipe Peroni ([email protected])
24/03/11 10:24
Casa de análise de ações contrata analista
americano para transmitir estilo ousado a clientes
de fora do país.
"Faça. Tenha experiência de se envolver nos seus
investimentos. Só experimentando que você vai
aprender." É a recomendação de Caio Mesquita,
diretor-presidente da Empiricus Research, casa de
análise de ações que está se consolidando no
mercado brasileiro. E agora planeja voos para outras
praças.
Levando em conta a mesma ideia de montagem de
sua equipe atual, a empresa contratou um analista
americano para iniciar a produção de relatórios com
o objetivo de atingir investidores estrangeiros.
"Vamos enviar um relatório em um período de
experiência para corretoras e gestoras internacionais
e depois a gente vai começar a cobrar", explica
Mesquita. A elaboração desse produto não foi tão
simples, já que a empresa não queria se limitar a
traduzir as recomendações que já são enviadas no
mercado interno.
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"Se você olhar as carteiras da gestão, os papéis que a
gente compra são os mesmos que as análises
recomendam", afirma Caio Mesquita, CEO da Empiricus
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Conhecida por um estilo de texto mais ousado, a
empresa percebeu que não teria o mesmo efeito.
"Para quem está comprado no papel, é deitar no
sofazão, abrir aquela gelada e esperar com gosto." É
o trecho de um dos relatórios em que a Empiricus
recomenda a compra das ações de uma empresa.
Tal estilo seria perdido em uma tradução literal.
"Pensamos diferente, faremos um relatório diário diretamente em inglês, e um analista americano vai fazer".
A empresa teve de buscar um economista que tivesse bom texto, fosse inteligente, acompanhasse o
mercado financeiro e não tivesse experiência em corretoras, e a contratação foi praticamente um golpe de
sorte.
"Buscávamos um sujeito jovem, inteligente, nativo, que percebêssemos o mesmo perfil das pessoas que
estão aqui. Contratamos e agora ele está sendo treinado, aprendendo o jeito que a gente faz, para se
desenvolver no nosso estilo".
Com pouco mais de um ano no mercado, a empresa iniciou os serviços com o relatório diário, no final de
2009, em uma versão de experiência. "Distribuíamos para amigos, corretoras, antigos colegas". O estilo
irônico dos relatórios surpreendeu os mercados. Quando fecharam a distribuição, foram surgindo as
assinaturas. Com o tempo, a corretora conquistou algumas gestoras de recursos, começando com a
Mercator.
No primeiro semestre, o foco foi a expansão da base de assinantes, que somam 100 hoje. Com o tempo,
algumas corretoras passaram a assinar, para distribuição interna. A partir de julho do ano passado, o foco
da Empiricus foi obter contratos para que corretoras distribuíssem o relatório a seus clientes.
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Hoje, a empresa já conta com Fator, Interbolsa, Alpes, Planner, Votorantim, Icap na carteira de clientes, e
está próxima de fechar dois novos contratos. Um deles com a Gradual Corretora.
Estrutura
No ano passado, houve mudanças na estrutura da companhia. A gestora de fundos Galleas, de Marcos Elias
- conselheiro editorial da casa de análise -, e a Empiricus assumiram a mesma base, rebatizando a Galleas
de Empiricus Gestão.
Em um processo de reestruturação, Mesquita e Elias recompraram a fatia da Galleas dos acionistas que não
pretendiam ter participação na empresa de análise. Isso estreitou os negócios. "Se você olhar as carteiras da
gestão, os papéis que a gente compra são os mesmos que as análises recomendam".
Edição Impressa
O trabalho de alocação dos papéis e o momento de entrar e sair de uma ação fica por conta de Elias. "O
Marcos é um cara extremamente intuitivo, tem muito insight, pega todas as informações da research e
coloca numa dinâmica de mercado".
A aproximação não gerou estranhamento nos investidores, e é comum clientes da análise serem estimulados
a fazerem aplicações na gestora. O foco da gestão agora é montar um fundo de investimentos imobiliários,
setor dentre os preferidos da Empiricus Research. Para isso trouxeram à equipe o reforço de Márcio El Tayar,
ex-Relações com Investidores da incorporadora de imóveis Ez-Tec.
IPOs
A Empiricus ganhou a atenção de corretoras e analistas no ano passado, quando era uma das poucas
análises habilitadas a opinar sobre a megacapitalização da Petrobras. As demais casas e bancos envolvidos
na oferta estavam impossibilitados pelo período de silêncio.
O mesmo ocorreu na abertura de capital da HRT, empresa do setor de petróleo e gás. "Vimos como um
vetor de curto prazo, que quando acabasse o período de silêncio os bancos iam sair recomendando com as
análises, e iam influenciar o papel."
No entanto, Mesquita não garante que a Empiricus vá adotar todas as empresas em processo de oferta inicial
de ações (IPO na sigla em inglês) na bolsa.
"A maioria dos IPOs que a gente olhou nós não gostamos", afirma. Da leva de IPOs, a Empiricus recomendou
a HRT e a Arezzo.
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