Anais Encontro 2012

Transcrição

Anais Encontro 2012
Anais do
XVIII Encontro Goiano da Abordagem Gestáltica e
VII Encontro de Fenomenologia do Centro-Oeste
Crises existenciais, contemporâneas e processos de mudança
INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT
Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO
Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br
Ficha catalográfica
XVIII Encontro Goiano da Abordagem Gestáltica e VII Encontro de Fenomenologia do
Centro-Oeste, (80. : 2012: Goiânia, GO).
Anais do XVIII Encontro Goiano da Abordagem Gestáltica / VII Encontro de
Fenomenologia do Centro-Oeste, de 17 a 20 de maio de 2012 – Goiânia, Instituto de
Treinamento e Pesquisa em Gestalt-terapia de Goiânia, 2012.
1. Psicologia Fenomenológica / Psicologia Existencial-humanista / Fenomenologia
Edição Eletrônica
ISBN: 978-85-65735-00-1
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INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE
GOIÂNIA
Anais do
XVIII Encontro Goiano da Abordagem Gestáltica e
VII Encontro de Fenomenologia do Centro-Oeste
Crises existenciais, contemporâneas e processos de mudança
Goiânia 2012
INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT
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É permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte.
Edição Eletrônica
Presidência do ITGT
Ms. Marisete Malaguth Mendonça (GO)
Drª Virginia Elizabeth Suassuna Martins Cota (GO)
Diretor do ITGT
Ms. Danilo Suassuna (GO)
Comissão Organizadora do Evento
Adriano Furtado Holanda (PR)
Celana Cardoso Andrade (GO)
Danilo Suassuna (GO)
Gizele Geralda Parreira (GO)
Keziany K. de M. Campos (GO)
Lara Borges de Sousa (GO)
Marisete Malaguth Mendonça (GO)
Sirlene Mamede Rabelo Pires (GO)
Virginia Elizabeth Suassuna M. Costa (GO)
Waléria Pereira de Moreira (GO)
Wenilton Mamede Rabelo (GO)
Consultores Ad hoc do Evento
Dr. Ênio Brito Pinto (SP)
Dr. Luiz Alfredo Lilienthal (SP)
Dr. Tommy Akira Goto (MG)
Drª Beatriz Helena P. Cardella (SP)
Drª Cláudia Lins Cardoso (MG)
Drª Karina Okajima Fukumitsu (SP)
Drª Mônica Botelho Alvim (RJ)
Drª Patrícia Albuquerque Lima (SP)
Esp. Josiane Maria T. de Almeida (GO)
Ms. Marta Carmo (GO)
Comissão Científica do Evento
Dr. Adriano Furtado Holanda (PR)
Ms. Celana Cardoso Andrade (GO)
Ms. Danilo Suassuna (GO)
Ms. Marisete Malaguth Mendonça (GO)
Drª Virginia Elizabeth Suassuna M. Costa (GO)
Edição dos Anais
Ms. Celana Cardoso Andrade (GO)
Ms. Danilo Suassuna (GO)
Wenilton Mamede Rabelo (GO)
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Produção, distribuição e informações
Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-terapia de Goiânia
e-mail: [email protected] / [email protected]
Home page: www.labfeno.ufpr.br
Local do Evento
Colégio Santo Agostinho/Teatro Madre Esperança Garrido
Av. Contorno nº 63 Centro - Goiânia-GO/Brasil
Ressalva: Os resumos aqui exibidos foram publicados na íntegra e não passaram por
revisão, já que os textos são de inteira responsabilidade de seus autores.
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Apresentação
Apresentação
O XVIII Encontro Goiano da Abordagem Gestáltica e VII Encontro de
Fenomenologia do Centro-Oeste é uma promoção do Instituto de Treinamento e
Pesquisa em Gestalt-terapia de Goiânia e representa uma continuidade do processo iniciado
em 1995 com o primeiro Encontro, apresentando e divulgando trabalhos, pesquisas e práticas na
Abordagem Gestálica e Fenomenologia.
O tema central dessa edição do Encontro é – Crises existenciais, contemporâneas e
processos de mudança – que aponta para os conflitos nas relações existenciais do ser
humano com o mundo, as coisas e os outros, na atualidade. Todo este processo que é de
fundamental importância na construção e re-construção do próprio ser humano como um sercom e um ser-em-relação leva-o ao amadurecimento relacional e ao aperfeiçoamento de suas
experiências vividas transformando e dando norte ao seu processo de evolução relacional.
De formas diferentes mas ininterruptas, cada ser ou sujeito se apresenta envolvido em processos
do cotidiano existencial que podem ser de maior ou menos intensidade emocional. Busca-se
então este conviver experiencial na contemporaneidade de forma a não paralisar esta
transformação circular e extremamente essencial a existência do sujeito no mundo, e suas
relações em processo.
A Gestalt-terapia em sua ênfase de valorização da experiência vivida pelo cliente e a história da
Fenomenologia na qual o retorno “às coisas mesmas” e a experiência é fundamento e o impulso
que move o pensamento que abordamos no evento.
Procuramos apresentar uma ampla produção, pessoal, acadêmica e relacional que se desenvolve
sob este impulso em todo o Brasil.
Através de sua Comissão Científica, procurou-se o acolhimento aos trabalhos e práticas que se
desenvolvem no Brasil e que apontam este retorno a experiência do Ser em uma perspectiva da
Gestalt e da Fenomenologia. A continuidade dos Encontros Goianos de Gestalt e
Fenomenologia do Centro Oeste, visam dar mais visibilidade e estes trabalhos e práticas e
tornam-se um espaço de reflexão de estudantes, profissionais e pesquisadores ligados a estes
pensamentos que se lastreiam e aprofundam com advento das conferencias, mesas redondas e
nas mais de 21 atividades de Mini-cursos e Temas-livres propostos para este encontro.
Coordenadores
Ms. Marisete Malaguth Mendonça (GO)
Drª Virginia Elizabeth Suassuna Martins Cota (GO)
Ms. Danilo Suassuna (GO)
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XVIII Encontro Goiano da Abordagem Gestáltica e
VII Encontro de Fenomenologia do Centro-Oeste
Crises existenciais, contemporâneas e processos de mudança
18 a 20 de Maio de 2012
Goiânia – Goiás - Brasil
Promoção
Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-terapia de Goiânia
Coordenação Geral e Organização do Evento
Profª. Ms. Marisete Malaguth Mendonça
Prof.ª Virginia Elisabeth Suassuna Martins Costa
Prof. Ms. Danilo Suassuna
Comissão Científica do Evento
Dr. Adriano Furtado Holanda (Universidade Federal do Paraná)
Ms. Celana Cardoso Andrade (Universidade Federal de Goiás)
Ms. Danilo Suassuna Martins Costa (Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestaltterapia de Goiânia)
Ms. Marisete Malaguth Mendonça (Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestaltterapia de Goiânia)
Drª Virginia Elisabeth Suassuna Martins Costa (PUC-GO; ITGT)
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Sumário
CONFERÊNCIAS ...................................................................................................................... 12
Conferências I e II: A crise e a mudança existencial .............................................................. 13
Ms. Marisete Malaguth Mendonça (GO)
Drª Virginia E. Suassuna Martins Costa (GO)
Conferência III: O terapeuta como artista relacional .............................................................. 16
Richard Hycner Ph.D
Conferência IV - Gestalt-terapia: uma configuração criativa que nasce, no caos, da pósmodernidade ............................................................................................................................ 17
Dr. Jorge Ponciano Ribeiro (DF)
MESAS REDONDAS................................................................................................................. 19
Mesa Redonda I – As diversas modalidades da terapêutica da crise ...................................... 20
Ms. Danilo Suassuna M. Costa (GO)
Drª Gizele G. Parreira (GO)
Drª Yolanda Cintrão Forghieri (SP)
Mesa Redonda II - Discussão de episódio clínico ................................................................... 22
Ms. Marisete Malaguth Mendonça (GO)
Mesa Redonda III – Subjetividade moderna e suas repercussões na psicoterapia .................. 23
Dr. Marcos Aurélio Fernandes (DF)
Drª Ana Maria Lopes Calvo de Feijoo (RJ)
Dr. Tommy Akira Goto (MG)
Dr. Adriano Furtado Holanda (PR)
MINI CURSOS ........................................................................................................................... 26
MC-1: "Fenômeno...", o que você precisa saber de fenomenologia para a clínica e a pesquisa
................................................................................................................................................. 27
Adriano Furtado Holanda (PR)
MC-2 : A hermenêutica fenomenológica dos transtornos existenciais ................................... 28
Ana Maria Lopez Calvo de Feijoo (RJ)
MC-3: A renúncia à carreira profissional em mulheres casadas e mães - dilema entre novos e
velhos papéis ........................................................................................................................... 29
Celana Cardoso Andrade (GO)
MC-4: Correlações entre o modelo biopsicossocial em psicologia da saúde e a Abordagem
Gestáltica ................................................................................................................................. 30
Michele Daiane Birck (DF)
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Graciana Sulino Assunção (GO)
Letícia Decimo Flesch (DF)
MC-5: A hylética na fenomenologia de Husserl: aproximações clínicas................................ 32
Gustavo Alvarenga Oliveira Santos (MG)
MC-6: A morte e o luto numa perspectiva fenomenológica ................................................... 33
Joanneliese de Lucas Freitas (PR)
MC-7: Gestalt-terapia: uma proposta de se encontrar, habitando o ser do outro .................... 34
Jorge Ponciano Ribeiro (DF)
MC-8: Contribuições para o emagrecimento saudável: você tem fome de quê? ................... 35
Josiane Maria Tiago de Almeida (GO)
Selma de Paula Sousa Sá
Áurea Caroline de Castro França
MC-9: Alguns dos princípios da Teoria de Campo aplicados ao atendimento clínico ........... 37
Lilian Meyer Frazão (SP)
MC-10: O fenômeno do instante na analítica existencial de Ser e Tempo.............................. 38
Marcos Aurélio Fernandes (DF)
MC-11: Grupo de criança: psicodiagnóstico fenomenológico ................................................ 39
Janaína Moraes Magalhâes (GO)
Marta Carmo (GO)
MC-12: Compartilhar: a importância da presença do outro na visão gestáltica...................... 40
Sandra Albernaz L. M. Saddi (GO)
MC-13: A atuação do psicólogo no Serviço Único de Assistência Social (SUAS):
contribuições fenomenológicas no contexto psicossocial ....................................................... 41
Tommy Akira Goto (MG)
MC-14: A vivência da espiritualidade no decorrer de nossa existência .................................. 42
Yolanda Cintrão Forghieri (SP)
MC-15: Um esforço para tentar ver a roupa invisível dos reis nus: uma reflexão a respeito da
intenção da Gestalt-terapia ...................................................................................................... 43
Walter Ribeiro (DF)
TEMA LIVRE ............................................................................................................................ 45
TL-1: Desafios da relação terapeuta-cliente para um aprendiz: uma abordagem Gestáltica .. 46
Denise Assis Fleury Curado (GO)
Ivana Orionte (GO)
TL-2: O ser humano por trás do crime: psicoterapia gestáltica como possibilidade de
ressocialização
Luiza Carolina Terra Colman (GO)
Danilo Suassuna (GO)
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TL-3: Violência intrafamiliar e psicologia: uma crise emergente na atualidade ..................... 49
Adriana Costa do Carmo e Silva
Danielle Cristina Carneiro (MG)
Tommy Akira Goto (MG)
TL-4: O caminho se faz ao caminhar: os primeiros passos da Abordagem Gestáltica ........... 51
Thaís Carneiro Costa (GO)
Lívia Nayara Tomás Silva (GO)
TL-5: Vivências do cuidador-familiar do portador de Alzheimer........................................... 52
Mariana Costa Brasil (GO)
Celana Cardoso Andrade (GO)
TL-6: A relação dialógica e o processo de cura na psicoterapia ............................................. 53
Viviane Guimarães da Silva Ferreira (GO)
Gizele Geralda Parreira (GO)
TL-7: O conflito indivíduo versus sociedade nas perspectivas da Gestalt-terapia e do
Psicodrama .............................................................................................................................. 54
Jeane Franco de Oliveira (GO)
Ludimila Gomes de Assis Ferreira (GO)
Érico Douglas Vieira (GO)
TL-8: Análise filosófico-gestáltica das crises existenciais de “Alice no país das maravilhas”
................................................................................................................................................. 56
Nathália Ferreira Borba (DF)
Nicole Bacellar Zaneti (DF)
Tatiane Lacerda de Oliveira (DF)
TL-9: A reconfiguração do significado de família para homossexuais: um estudo
fenomenológico ....................................................................................................................... 58
Mariana Alvarenga Rodrigues (GO)
Marta Carmo (GO)
TL-10: A vivência do gestalt-terapeuta em um centro de referência de assistência social ..... 59
Tatiane Lacerda de Oliveira (DF)
Nayla Celene Moreira Reis (DF)
TL-11: Comportamento sexual na contemporaneidade .......................................................... 60
Maria Celisa Meireles Barbalho (GO)
POSTERS ................................................................................................................................... 61
Poster-1: Psicoterapia infantil: família, psicoterapeuta e cooperação como processo de
mudança .................................................................................................................................. 62
Luciene Martins de Souza Mazzini (RJ)
Claudia Venâncio de Lima (RJ)
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Poster-2: A reconfiguração de campo do familiar-cuidador do portador de Alzheimer ......... 64
Mariana Costa Brasil (GO)
Celana Cardoso Andrade (GO)
Poster-3: Relatos de vivências suicidas: um estudo fenomenológico ..................................... 65
Mércie Aparecida Berno Bellei (GO)
Hinayana Leão Motta Gomes (GO)
Poster-4: Do contato à adesão ao tratamento da epilepsia: um estudo fenomenológico ......... 67
Simone Moreira Alves Candido (GO)
Gleyce Kelly Gomes Ramos Vila Verde (GO)
Virgínia E. Suassuna Costa Martins (GO)
Poster-5 - Intervenção institucional num contexto acadêmico: sob um olhar Gestáltico ........ 69
Laura Helena S. da Silva (MS)
Suellen da Silva Jarde (MS)
Poster-6: Breve reflexão sobre escolher e considerações sobre o ser doente e o ser saudável 71
Thaísa Nogueira Ribeiro (GO)
Amanda Souza Alves (GO)
Poster-7: Cuidado cura ou a cura é o cuidado? Uma perspectiva fenomenológico-existencial
................................................................................................................................................. 72
Lorena Bressani Alves Barra (GO)
Danilo Suassuna Martins Costa (GO)
Poster-8: Diálogo na rede social: inclusão ou exclusão? ........................................................ 73
Aline Rosa Ferreira (GO)
Danilo Suassuna Martins Costa (GO)
PROGRAMAÇÃO DO ENCONTRO ........................................................................................ 74
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CONFERÊNCIAS
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Dia: 18/05/2012 - 6ª FEIRA
Conferências I e II: A crise e a mudança existencial
Ms. Marisete Malaguth Mendonça (GO)
(CRP: 09/06)
A expressão “crise existencial” é derivada do Existencialismo, movimento filosófico
ressurgido nos anos 1940 e 1950, período de uma Europa sofrida com profundo
desencanto com a racionalidade humana ante as experiências traumáticas de morte e
destruição geradas na II Guerra Mundial. Para o existencialista, a vida tem sentido
quando o viver é orientado por valores sólidos e jamais degradáveis por qualquer tipo
de negociação. A crise é uma experiência de caos ou vazio interior, pela perda de
sentido das coisas, ocasião na qual entramos num profundo processo de duvidas,
incertezas e questionamentos. Justamente pelo intenso sofrimento que lhe é inerente, a
crise é um momento de grande valor existencial porque representa não só o perigo de
desconstrução, mas especialmente uma inigualável oportunidade de reconstrução.
Podemos entender a crise como um clamor obstinado, penetrante e público da existência
pessoal para a escuta do que é importante em sua vida!A crise é pública na medida em
que aparece como um sintoma. Por isso consideramos o sintoma como possuindo uma
significação positiva: a denúncia da inadequação ou impropriedade do presente modode-ser. Toda evolução pessoal passa por grandes ou pequenas crises. Pretendemos
abordá-las situando-as em duas categorias: a crise do crescimento, que dura por toda a
existência; e a crise ante a ruptura do projeto de vida, por ocorrência de algum evento
desorganizador do cotidiano. Quando a crise persiste sem resolução, o sintoma resiste,
significando que a evolução pessoal tem que superar um modo de existir que, em vista
de eventos do crescimento ou pelo arbítrio da vida, se tornou um modo deficitário de ser
no mundo. O modo-de-ser-integrado Por isso a Abordagem Gestáltica não visa
eliminar o sintoma, mas visa a awareness da exigência da crise. A cura existencial se dá
não pelo desaparecimento do sintoma, mas quando a pessoa muda seu modo-de-existirno-mundo, para um modo mais autêntico – quando a crise é de crescimento; ou,
ampliando a consciência, consente o arbítrio holístico da vida, abrindo mão do ilusório e
torturante poder da total determinação do Eu sobre os eventos da existência. Porque
nossas experiências não se dão como um Eu solipsista num vazio ambiental, mas pelo
contrário, são necessariamente experiências do mundo!
Palavras-chave: crise existencial, sintoma, evolução, awareness, cura existencial
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Drª Virginia E. Suassuna Martins Costa (GO)
(CRP: 09/39)
A perda das raízes da condição humana é um fenômeno cada vez mais frequente no
mundo contemporâneo uma vez que, em sua morada, o ser humano está cada vez menos
fundamentado em um registro ontológico, aos seus contemporâneos, aos seus
ancestrais, aos seus descendentes, à natureza, às coisas e ao mistério simultaneamente.
É na acolhida do outro que ocorre o estabelecimento do ethos, compreendido como as
condições fundamentais que possibilitam o ser humano morar, estar e constituir-se
enquanto habitante do mundo humano. Esse fenômeno se revela desde o nascimento,
quando, diante de sua nova morada, o homem se encontra na fragilidade, entre o dito e o
indizível, entre o desvelar e o ocultar, entre o singular e o múltiplo, entre o encontro e a
solidão, entre o claro e o escuro, entre o finito e o infinito, entre o viver e o morrer.
Nesse contexto, corre o risco de permanecer no indizível, no oculto, na solidão, no
escuro, tornando-se um andarilho sem sombra, ou deslizar para o excessivamente dito,
para o desvelamento, para o claro, vivenciando a agonia por um futuro desencadeante
de crises existenciais. Encontra-se entre o desafio de manter-se enraizado, o que
promove sua verticalidade, ao mesmo tempo em que é convidado a investir em sua
horizontalidade, abrindo-se para as possibilidades existenciais. Historicamente, desde o
racionalismo, muito tem sido teorizado a respeito do homem, suspendendo sua condição
enigmática, reduzindo-o a uma ideia, a uma coisa, a um objeto ou a um conceito. Tais
aspectos também o adoecem uma vez que não consegue se sentir compreendido por
meio de abstrações. Em nosso cotidiano de trabalho, encontramos pacientes que sofrem
por terem sido coisificados, reduzidos a idéias ou abstrações; eles apresentam distúrbios
do desenraizamento. Sofrem pela falta do ethos. Afinal, são filhos da técnica e sofrem
da agonia do totalmente pensável. Enfrentam também paradoxos existenciais, expressos
em manifestações de claustrofobia da finitude, aproximando-os do lado dos entes
naturais, e agarofobia, lançando-os para o abismo. Esses paradoxos são frutos do
desenraizamemto existencial que ocorre nas dimensões étnicas, estéticas e éticas. Tornase, portanto, necessário vivenciar uma clínica capaz de resgatar a intensa fragmentação
do ethos (aqui compreendido como morada do ser), promovida pela globalização e
hegemonia da técnica. Para o resgate do enraizamento, o terapeuta não pode, portanto,
estar fundamentado em falsas realidades que passam a determinar e a organizar o viver
humano. Assim, é possível compreender que, embora pacientes tenham diferentes
histórias de vida, somos sempre seus companheiros de viagem pelas intempéries da
existência; estamos juntos e com o mesmo destino: a condição humana. Afinal, a
travessia pela vida ocorre também pela presença do outro que, historicamente, atravessa
questões existenciais. Atravessamento porque, para as questões existenciais, não há
solução; apenas passagem! Afinal, somos também como terapeutas: peregrinos e
hóspedes da existência. A vida é travessia!
Palavras-chave: Adoecimento existencial, desenraizamento existencial; resgate
existencial.
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Marisete Malaguth Mendonça possui graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de
Minas Gerais. É especialista na Abordagem Gestáltica e no Psicodiagnóstico de Rorschach. Professora
por 33 anos dessa disciplina, de Fenomenologia e Gestalt e de Pensamento Dialógico em Psicoterapia. É
Mestre em Psicologia Clínica pela PUC/GO. Há 22 anos é Professora, Supervisora Clínica, Diretora
Acadêmica e Supervisora de Textos do Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-terapia de Goiânia
– ITGT. Possui artigos publicados nas Revistas dos Encontros da Abordagem Gestáltica. É Orientadora
de várias pesquisas clínicas na Abordagem. No momento, vem pesquisando e escrevendo sobre a
importância do não dito na Psicoterapia
Virginia Elisabeth Suassuna Martins Costa possui graduação em Psicologia pela Universidade de São
Paulo – USP (1977), mestrado em Educação pela Universidade Católica de Goiás -PUC- GO (2002) e
doutorado em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília - UnB/UFG (2008). Especialista em
Gestalt-terapia no Brasil e Treinamento avançado nessa abordagem na França, Suíça e Estados Unidos.
Professora da Universidade Católica de Goiás - PUC- GO, desde 1978, e Fundadora, Professora,
Supervisora Clínica e Diretora Administrativa do Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-Terapia
de Goiânia –ITGT. (GO)., Possui artigos e capítulos publicados em revistas e livros. Pesquisadora
cadastrada na Plataforma Brasil, vinculada ao CNPq. Psicoterapeuta de criança, adolescente, casal e
família e de grupo na perspectiva da Gestalt-terapia.
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Dia : 19/05/2012 - SÁBADO
Conferência III: O terapeuta como artista relacional
THE THERAPIST AS RELATIONAL ARTIST
Richard Hycner Ph.D
The central challenge for each therapist is how to address and balance, three constantly
interacting dimensions of experience: the client's experience; the therapist’s experience;
and the therapeutic relationship. The Conference will focus on the “relational dance”
between therapist and client. This includes the “artistic” instant-by-instant clinical
decisions that the therapist must make in the here-and-now of the ongoing, and everchanging, therapeutic engagement. The emphasis is on how the client and therapist
form an interactive and constantly evolving relational field, in which both of their
developmental relational strengths, and weaknesses, get illuminated and played out, in
the hope of creating a deepened healing relationship together. The primary emphasis is
on the client’s experience of this relationship and the therapist’s attunement to that
experience, and the client’s response to that attunement, and how that enhances the
therapeutic relationship. A deepened sense of “presence” on the part of the therapist,
and also the client, is essential, and will be explored. While being attuned to the client
and the ongoing quality of the relationship, simultaneously the therapist must be selfattuned, and constantly pay attention to her/his emotional reactions. A central clinical
artistic judgment is: How much does the therapist bring her/his own experience and
personhood into the foreground of the relationship, in the service of highlighting and
expanding the client’s experiential possibilities, and deepening the development of the
relationship? The Conference will include theory, demonstrations, and discussions.
Participants will be encouraged to explore their own clinical artistic interventions, and
be sensitized to exploring previously unexplored dimensions of their relational impact
on clients. They will further be encouraged to expand their “use of self” within the
therapeutic relationship.
Rich Hycner, PhD, is the author of Between Person and Person: Toward a Dialogical Psychotherapy;
and co-author with Lynne Jacobs of, The Healing Relationship in Gestalt Therapy: A Dialogic—SelfPsychology Approach; and co-editor with Lynne Jacobs of Relational Approaches in Gestalt Therapy;
and is currently working on a book to enhance couples’ relationships. He has conducted training
workshops in England, Norway, Scotland, Brazil, Mexico, Canada, and the U.S. He is in independent
practice in Solana Beach, where he does both individual and couples therapy
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Dia: 20/05/2012 - DOMINGO
Conferência IV - Gestalt-terapia: uma configuração criativa que nasce, no caos, da
pós-modernidade
Dr. Jorge Ponciano Ribeiro (DF)
(CRP: 01/496)
Enquanto Max Weber afirma que a Pós-modernidade é uma jaula de ferro que veio para
extinguir todo o sonho humano, Habermas diz que a Pós-modernidade é um projeto
inacabado, que merece sua chance, embora precise que se lhe dêem uns certos rumos.
De fato, este tempo, dito pós-moderno, que, segundo alguns, já dura 40 anos, mexeu e
está mexendo com tudo: como a experiência e a vivência produzida pelos grandes
saberes, com as emoções da pessoas, com a liberdade, com o prazer, com as religiões,
com a tecnologia, com o sentido da existência humana. Costumo dizer que a Pósmodernidade rompeu com a sacralidade do mundo e introduziu o profano como norma
de ação, como ética das circunstâncias, como experiência e vivência do aqui-agora. Por
este mesmo tempo, nasce a Abordagem Gestáltica e nela a Gestalt-terapia. Nasce clara,
incisiva, séria, disposta a mexer com o imaginário e com a realidade das pessoas deste
tempo. Apresenta-se ora como oposta à Pós-modernidade, ora como uma polaridade,
ora como uma saída, uma solução, ora com o mesmo movimento da pós-modernidade,
embora de maneira paradoxal, como a questão a liberdade, pilar sagrado tanto da
Gestalt-terapia quanto da pós-modernidade, mas com propostas diferentes. As teorias
que compõem o campo epistemológico da Gestalt-terapia não nasceram como “uma
geração espontânea” da mente de seus fundadores, mas são teorias que respondem, uma
a uma, a todas ou às principais questões colocadas pela Pós-modernidade. A Gestaltterapia faz exatamente o que Habermas sugere: coloca, a seu modo, rumos à pósmodernidade. A Gestalt-terapia se apropria das linhas mestras do movimento pósmoderno e, através de um ajustamento criativo, ela equaliza a sede do homem moderno
de romper com o certo, com a rotina, com o igual, com o obrigatório, dando-lhe
respostas teóricas e práticas, que o afastam do extermínio, vaticinado por Max Weber e
introduz a esperança pós-moderna, profetizada por Habermas. À desconstrução dos
grandes saberes, proposto pela Pós-modernidade, a Gestalt-terapia opõe o tripé
fenomenológico de ir às coisas mesmas, da redução fenomenológica e da
intencionalidade. Ao hedonismo pós-moderno ela opõe o resgate da experiência
imediata, passando de um aqui-agora emocionais para um aqui-agora psicológico. A
uma tecnologia invasiva ela opõe um humanismo consciente que resgata um conceito de
pessoa responsável e presente no mundo. A um convite de um desfiguramento proposto
pelo hiper consumo ela propõe a tese da necessidade como resgate da figura contra este
fundo difuso, sem objetivos claros. Ao vazio existencial próprio da vida moderna ela
propõe a liberdade responsável como processo de presença através do contato
vivenciado. Ao aumento, muitas vezes, interesseiro de religiões leigas, ela propõe a
vivência da transcendência como processo humano de superação do profano. À
afirmação generalizada de que a Pós-modernidade não se apega a nada, não tem
certezas absolutas, nada a surpreende e suas opiniões são susceptíveis de rápidas
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modificações, ela propõe suas teorias de base: psicológica da Gestalt, teoria de Campo,
teoria Holística e suas filosofias de base: humanismo, fenomenologia e existencialismo
que constituem suas raízes teóricas e que permitem à Abordagem Gestáltica e a Gestaltterapia formarem, a partir das teorias que lhe dão sustentação, um conceito descritivo de
mundo e de pessoa, epistemologicamente consolidado,
Palavras-chave: Gesltalt-terapia, Pós-modernidade, Contato
Jorge Ponciano Ribeiro é psicólogo clínico, professor titular emérito da UnB, fundador e presidente de
Instituto de Gestalt-terapia de Brasília, DF.
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MESAS REDONDAS
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Dia : 19/05/2012 - SÁBADO
Mesa Redonda I – As diversas modalidades da terapêutica da crise
Ms. Danilo Suassuna M. Costa (GO)
(CRP: 09/3697)
Tendo em vista a nova denominação, ‘Geração Y’, para indivíduos nascidos entre os
anos 1980 - 2001 intenta-se, neste trabalho, apresentar uma compreensão ampliada, a
partir da Teoria de Campo, acerca desta temática de modo a questionar a preparação do
psicólogo para uma terapêutica que incida no fator crise, em diferentes contextos, seja
no clínico, escolar ou nas Organizações/Recursos Humanos.
Palavras-chave: Abordagem Gestáltica, Geração Y
Drª Gizele G. Parreira (GO)
(CRP: 09/1083)
Na modernidade, época marcada pelo crescente capitalismo industrial, as pessoas têm
objetivado cada vez mais as relações com seus semelhantes, resultando no
distanciamento um do outro e na consequente solidão. Entretanto, este fenômeno pode
ser revertido por meio de uma atitude que encerra em si os principais elementos do
inter-humano: a autenticidade, a presença, a abertura e a conversação genuína. Estes
aspectos são constituidores da filosofia dialógica de Martin Buber que trás, em sua
essência, uma considerável preocupação com a esfera humana das relações esfacelada
pela coisificação do homem moderno. Este pensador, também reconhecido como
filósofo do encontro concebe o homem como um ser inerentemente relacional; dentro
dessa perspectiva, a atualização da sua existência é efetivada por meio de duas palavrasprincípio que traduzem duas formas de ele se colocar frente ao mundo e frente ao seu
semelhante. A palavra-princípio Eu-Tu possibilita o homem entrar em relação; a
palavra-princípio Eu-Isso faz com que ele experimente o outro ou o mundo em que está.
Segundo Buber, não há o predomínio de uma das palavras, visto que ambas são
necessárias para a consumação da existência humana. A problemática do homem na era
moderna advém da predominância de atitudes Eu-Isso, em detrimento de atitudes EuTu, as quais abrem caminhos para relações autenticamente humanas entre as pessoas.
Palavras-chave: Modernidade, Solidão, Inter-humano, Filosofia dialógica, Relação.
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Drª Yolanda Cintrão Forghieri (SP)
Fundamentando-me nas abordagem fenomenológica de Merleau-Ponty, Buber e
Binswanger ,conforme a compreendo acordo com minhas vivencias de mais de meio
século como terapeuta e no decorrer de mais de 80 anos de vida, apresento a seguir
minhas próprias idéias a respeito da crise e de sua terapia. O ser humano é um ser-nomundo, existe sempre em relação a algo ou a alguém. É a partir de suas vivências no
mundo que vai elaborando seus conhecimentos a respeito do mundo e de si mesmo. E
ao me referir a estas, reporto-me ás minhas e ás vivencias de cada uma das pessoas aqui
presentes. Pois, para compreender a Fenomenologia não basta conhecer as suas
formulações, é necessário vivencia-las . É existindo no mundo que vamos nos
desenvolvendo no sentido de nosso amadurecimento. Porém,não é sempre que nosso
existir decorre tranquilamente ; muitas vezes nos defrontamos com paradoxos, conflitos
e infortúnios . Nessas ocasiões podemos cegar a vivenciar uma crise existencial, durante
a qual nossa relação com o mundo fica profundamente abalado . Então, ficamos
mentalmente confusos , aflitos sem compreender , sem conseguir raciocinar e
consequentemente sem saber como agir . Nós , as pessoas consideradas normais ,
acabamos conseguindo transcender tal sofrimento. Porem, se este for tão intenso que
ameace ultrapassar nossos limites para suportá-lo, precisamos da ajuda de alguém ,
provavelmente um terapeuta. Sua atuação deverá ser no sentido de nos ajudar a
recuperar a nossa relação-no-mundo, a partir de sua presença genuína, tão verdadeira
que nos encorajará e nos propiciará recuperar o nosso ser-no-mundo.
Palavras-chave: Sofrimento, Transcendência, Ser-no-mundo
Danilo Suassuna M. Costa é Doutorando e Mestre em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica
de Goiás (2008), possui graduação em Psicologia pela mesma instituição. Autor do livro "Histórias
da Gestalt-Terapia - Um Estudo Historiográfico". Professor da Pontifícia Universidade Católica de
Goiás e do Curso Lato-Sensu de Especialização em Gestalt-terapia do ITGT-GO. Coordenador do
NEPEG Núcleo de estudos e pesquisa em gerontologia do ITGT. É membro do Conselho Editorial da
Revista da Abordagem Gestáltica. Consultor Ad-hoc da revista Psicologia em Revista PUC-Minas
(2011). Coordenador-Geral do Projeto PLANTAR Goiânia SDH/PR e PGS/ETG/PROEX PUC-Goiás.
Tem experiência na área de Psicologia Clínica, atuando principalmente nos seguintes temas: Gestaltterapia, Fenomenologia, Filosofia, Psicologia Clínica e Gerontologia.
Gizele G. Parreira é Psicóloga (UCG), Gestalt-terapeuta (ITGT), Especialista em Educação Infantil
(UFG), Mestre e Doutora em Educação (PUC-GO). Professora efetiva com DE no Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG)
Yolanda Cintrão Forghieri é Doutora , Livre Docente e Professora Titular pelo Instituto de Psicologia
da Universidade de São Paulo. Aconselhadora Terapêutica
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Dia: 19/05/2012 - DOMINGO
Mesa Redonda II - Discussão de episódio clínico
Ms. Marisete Malaguth Mendonça (GO)
(CRP: 09/06)
Discussão clinica segundo a abordagem gestáltica do episódio I do caso Walter,
extraído da série In Treatment, da HBO.Serão enfocados alguns dos aspectos que se
evidenciam no vídeo e que poderiam ser tratados psicoterapeuticamente no referido
caso clinico, buscando contemplar tanto a compreensão quanto o manejo clinico
Palavras-chave: Processo psicoterapêutico, Primeira entrevista e Ansiedade
Marisete Malaguth Mendonça possui graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de
Minas Gerais. É especialista na Abordagem Gestáltica e no Psicodiagnóstico de Rorschach. Professora
por 33 anos dessa disciplina, de Fenomenologia e Gestalt e de Pensamento Dialógico em Psicoterapia. É
Mestre em Psicologia Clínica pela PUC/GO. Há 22 anos é Professora, Supervisora Clínica, Diretora
Acadêmica e Supervisora de Textos do Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-terapia de Goiânia
– ITGT. Possui artigos publicados nas Revistas dos Encontros da Abordagem Gestáltica. É Orientadora
de várias pesquisas clínicas na Abordagem. No momento, vem pesquisando e escrevendo sobre a
importância do não dito na Psicoterapia
Lilian Meyer Frazão possui graduação em Psicologia pela Universidade de São Paulo (1973) e mestrado
em Psicologia Clínica pela Universidade de São Paulo (1983). Pioneira em Gestalt-terapia no Brasil.
Atualmente é psicóloga clínica - atuando em consultório particular - docente da Universidade de São
Paulo e docente convidada em diversos institutos de Gestalt em território nacional e internacional. Tem
experiência na área clinica, com ênfase em Gestalt Terapia, desenvolvendo trabalhos nas áreas de:
psicologia, gestalt-terapia, treinamento de psicoterapeutas e diagnóstico.
Claudia Lins Cardoso possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro
(1988), Mestrado em Psicologia (Psicologia Social) pela Universidade Gama Filho (1994) e Doutorado
em Psicologia (Psicologia Clínica) pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2007).
Atualmente é Professora Adjunta do Departamento de Psicologia da Faculdade de Filosofia e Ciências
Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais, com experiência nas seguintes áreas: psicologia
clínica, abordagem gestáltica, psicologia da saúde, psicologia da comunidade, pesquisa fenomenológica e
atenção primária à saúde.
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Dia: 20/05/2012 - DOMINGO
Mesa Redonda III – Subjetividade moderna e suas repercussões na psicoterapia
Dr. Marcos Aurélio Fernandes (DF)
(Filósofo)
A presente contribuição à mesa redonda pretende perguntar pelo ser do ser-sujeito: a
subjetividade ou, melhor, a subjetividade. Quais os limites dessa compreensão do
humano? Ao mesmo tempo, ela pretende caminhar a via de interrogação aberta por
Martin Heidegger, que visa, justamente, a superação dessa compreensão do humano,
dominante na modernidade. Aponta, portanto, para a Presença, como outro do Sujeito, e
para a Existência, como outro da Subjetividade. Pensar o humano a partir da Presença e
da Existência significa pensar em referência ao ser e ao nada. Quais as consequências
desse passo? Que repercussões isso traz para a psicoterapia? São questões em aberto,
em cujos encaminhamentos a contribuição procurará trilhar.
Palavras-chave: Subjetividade; Presença; Existência; Ser; Nada.
Drª Ana Maria Lopes Calvo de Feijoo (RJ)
(CRP: 05/2834)
Para pensarmos a subjetividade tal como abarcada por Heidegger e o modo como esta
noção repercute na psicoterapia é necessário, primeiramente, alcançar o modo como
esse filósofo desconstrói a ideia do eu interiorizado e posicionador de mundo, tal como
considerado, de modo quase hegemônico, na psicologia. E assim poder pensar a
existência em seu caráter histórico-epocal de realização de si, que o filósofo denominou
de Dasein. Pensar em termos de Dasein consiste em tomar a existência humana como
abertura, e, portanto, indeterminada. Apenas assumindo a existência em seu caráter
negativo é que poderemos alcançar aquilo que é essencial quando se pretende pensar as
bases de uma clínica psicológica que parte da ideia de Dasein. A clínica psicológica,
nesses termos, não mais terá uma pretensão corretiva nem tentará responder aos
enigmas da existência humana. Ao clínico caberá, então, proporcionar a manutenção de
um espaço de tematização das questões trazidas pelo analisando, no qual é possível e
não necessário que aconteçam transformações existenciais. A clínica que tem como
base o Dasein consiste apenas em uma tentativa de renovação no horizonte de
tematização da psicologia, iniciando por um procedimento destrutivo, e assim abrindo
espaço para um outro discurso. Discurso este que se dá pela apropriação de alguns
elementos da fenomenologia - hermenêutica de Heidegger.
Palavras- chave: Fenomenologia-hermenêutica; subjetividade; Heidegger; Dasein
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Dr. Tommy Akira Goto (MG)
(CRP: 06/57008-0)
A Psicologia e a crise das ciências
Tem-se como proposta apresentar a crítica epistemológica que Edmund Husserl (19591938) faz da Psicologia, fundamentalmente pela sua constituição como ciência objetiva
e natural, explicitando os conseqüentes problemas enfrentados pela sua incorporação no
modelo científico-natural. Essa crítica está fundada principalmente nos textos “A
Filosofia como ciência de Rigor” (1911) e “A crise das ciências Européias e a
Fenomenologia Transcendental” (1934-1938) que denunciam a crise das ciências e a
crise da Psicologia. Como possibilidade de saída da crise, Husserl aponta como solução
a renovação das ciências e da Psicologia, a partir da Fenomenologia Transcendental e a
Psicologia Fenomenológica. Para o filósofo essa “renovação” consiste em um
renascimento da razão; o surgir de uma razão que triunfe sobre o naturalismo, o
positivismo, ou seja, a aparição de uma “ciência apriorística sobre a essência da
espiritualidade humana”.
Palavras chave: Crise das ciências, Crise da psicologia, Fenomenologia, Renovação
Dr. Adriano Furtado Holanda (PR)
(CRP: 01/3795)
A proposta deste trabalho é de discutir o quanto de “irrefletido” há na constituição da
modernidade. Busca-se pensar a clínica como um espaço de constituição de uma
sociedade e de uma modernidade. Partindo da ideia de uma “crise”, busca-se destacar o
sentido desta na obra de Husserl, referindo-se não somente ao “último Husserl, mas ao
conjunto de sua obra. Mas de que “crise” nos fala Husserl? Lembremos que o
pensamento husserliano se apóia sobre uma discussão acerca dos fundamentos das
ciências. Este tema já está presente nas suas Investigações Lógicas, de 1900/1901 e,
principalmente, no texto Filosofia como Ciência de Rigor, de 1911. Portanto, antes de
1935, a “crise” a que se refere Husserl é a crise dos fundamentos da ciência. A partir de
1935, Husserl situa a “crise” em outro contexto, o da cultura e da civilização européias.
Neste contexto, surge o debate sobre as “virtualidades”, aqui entendidas como uma
metáfora que fala da transitoriedade como regra – ou como aquilo que Zigmunt Bauman
designa por uma flexibilização excessiva, que caracteriza a “sociedade líquidomoderna” – e que toca múltiplos relativismos – e o caráter do que consideramos quase
como sendo o “essencial” da modernidade, que é seu sentido de descartabilidade. O
debate encontra a proposta de Wilhelm Szilasi, cujo debate epistemológico inverte a
questão sobre a cientificidade da ciência, para o problema do que pode representar a
ciência para a totalidade da existência humana.
Palavras chave: Fenomenologia, Modernidade e Virtualidade
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Marcos Aurélio Fernandes é doutor em filosofia. É professor de fenomenologia na Universidade
Católica de Brasília. É autor do livro \ "À Clareira do Ser: Da Fenomenologia da Intencionalidade à
Abertura da Existência\" sobre os temas da intencionalidade, da percepção e da existência na
fenomenologia de Heidegger (Daimon Editora, Teresópolis-RJ, 2011), e do capítulo \"Do cuidado da
fenomenologia à fenomenologia do cuidado\" no livro, organizado por Adão José Peixoto e Adriano
Furtado Holanda, \"Fenomenologia do cuidado e do cuidar: perspectivas multidisciplinares\" (Curitiba:
Juruá, 2011) Colabora como articulista em diversas revistas de filosofia, filosofia medieval, ética,
educação, psicologia e teologia
Ana Maria Lopez Calvo de Feijoo é Pós-doutora em filosofia, professora adjunto do curso de graduação
e Pós-graduação da Universidade Estadual do Rio de Janeiro - UERJ.
Tommy Akira Goto é Psicólogo, Professor Adjunto da Universidade Federal de Uberlândia, Doutor em
Psicologia Clínica (PUC-Campinas), Mestre em Ciências da Religião (Universidade Metodista de São
Paulo), Membro-colaborador do Circulo Latinoamericano de Fenomenologia (Clafen), Membroassistente da Sociedad Iberoamericana de Estudios Heideggerianos (SIEH). Pesquisador do Grupo de
Pesquisa da UFU – CNPQ/CAPES “Contribuições da Fenomenologia de Edmund Husserl e Edith Stein à
Psicologia: fenômenos psicológicos” e autor de livros sobre Psicologia Fenomenológica e Fenomenologia
da Religião pela Editora Paulus.
Adriano Furtado Holanda é Graduado em Psicologia (1987), com Mestrado em Psicologia Clínica pela
Universidade de Brasília (1993) e Doutorado em Psicologia pela PUC-Campinas (2002). Professor
Adjunto da Universidade Federal do Paraná. Editor da Revista da Abordagem Gestáltica e membro do
Circulo Latino Americano de Fenomenologia. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em
Psicologia Clínica e Epistemologia da Psicologia, atuando principalmente nos seguintes temas:
Fenomenologia, Psicoterapia, Abordagens Fenomenológicas e Existenciais, Psicologia da Religião,
História da Psicologia e Pesquisa Fenomenológica.
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MINI CURSOS
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Dia: 19/05/2012 - SÁBADO
MC-1: "Fenômeno...", o que você precisa saber de fenomenologia para a clínica e a
pesquisa
Adriano Furtado Holanda (PR)
(CRP: 01/3795)
A relação entre Fenomenologia e Psicologia sempre foi estreita, como atestam as elaborações de
Brentano e de Husserl, ao longo de inúmeros escritos. Portanto, as duas disciplinas apresentam
uma proximidade conceitual e formal. Todavia, a apropriação que as chamadas “clínicas
fenomenológico-existenciais” fazem da Fenomenologia, nem sempre é adequada. Partindo da
definição da Fenomenologia como uma epistemologia, um método, uma filosofia e uma ciência,
o trabalho se propõe a discutir quais conceitos são necessários de serem compreendidos para o
contexto da Psicologia, e o quanto podem – ou não – ser aplicados à clínica. Assim,
basicamente toma-se a ideia de subjetividade e de consciência como ato que entrelaça o sujeito
ao mundo, para uma leitura da clínica como lugar de constituição desse sujeito entrelaçado. A
partir daí, destacam-se algumas ideias consideradas fundamentais: a) o “sentido” ou
“significado” está sempre à mostra, como um fenômeno em si – no caso, o próprio sujeito da
clínica – sendo, pois, acessível ao terapeuta, desde que; b) este se coloque no entrelaçamento
intersubjetivo a partir de uma atitude compreensiva (e não interpretativa), onde o sujeito se faz
apreender como “novidade”, e não como reflexo da naturalização das teorias psicológicas; c)
não se pode falar de uma “psicologia fenomenológica” como se esta fosse uma “corrente” ou
“escola” de psicologia, mas tão somente que a Fenomenologia seria um princípio sobre o qual a
leitura do fenômeno psicológico poderia ser feita. Assim, a Fenomenologia pode – e deve – ser
uma interlocutora necessária para qualquer modelo psicológico existente.
Palavras-chave: Fenomenologia, Clínica, Psicoterapias
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MC-2 : A hermenêutica fenomenológica dos transtornos existenciais
Ana Maria Lopez Calvo de Feijoo (RJ)
(CRP: 05/2834)
Os transtornos existenciais, na visão heideggeriana, são comportamentos que promovem
um estreitamento do horizonte existencial de modo que acaba por enfraquecer e encurtar
todas as possibilidades existenciais. Em Ser e tempo, Heidegger pensa o cotidiano em
uma perspectiva do comportamento mediano, no qual permanecemos com a impressão
de que temos o controle e agimos de modo a que nada seja mais importante a do que
tomar conta daquilo, que de algum modo acreditamos ameaçar nossa existência. E toda
vez que temos o anuncio do incontrolável, dispomos de um esforço enorme para ter de
novo o controle. Acontece que nada disso é da ordem do racional, como diria Sartre isso
acontece na síntese do projeto, na ordem do pré-lógico, horizonte esse que não pode
jamais ser controlado. Por isso podemos arriscar dizer que, na cotidianidade mediana o
que mais acontece são modos de ser restritivos, controladores, portanto, neuróticos.
Acontece que ao apertar do torno, de modo a tentar controlar tudo, esse projeto fracassa,
já que na vida nunca é possível ter controle total sobre tudo e todas as coisas. Aquele
que vive o transtorno apresenta uma tentativa de controle total, porém em um espaço
reduzido. E ao reduzir o espaço das possibilidades à vulnerabilidade e ameaça a sua
existência, o transtornado acaba por tomar como ameaçadora uma e única possibilidade.
Esse espaço restrito traz a ilusão de um controle possível, mas é justo nessa redução que
ao apertar o torno, transtorna.
Palavras-chave: Fenomenologia; hermenêutica; tonalidades afetivas; temor; tédio.
Ana Maria Lopez Calvo de Feijoo é Pós-doutora em filosofia, professora adjunto do curso de graduação
e Pós-graduação da Universidade estadual do Rio de Janeiro - UERJ.
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MC-3: A renúncia à carreira profissional em mulheres casadas e mães - dilema
entre novos e velhos papéis
Celana Cardoso Andrade (GO)
(CRP: 09/1121)
As mulheres sempre trabalharam! Nas sociedades pré-industriais, elas realizavam
diferentes atividades, como afazeres domésticos, trabalhos no campo, criação dos filhos.
Por não serem remuneradas, suas funções no espaço doméstico não eram reconhecidas
como formas de trabalho produtivo, conceito que se perpetua ao longo dos anos. A
Revolução Industrial provocou uma ampliação das atividades da mulher para além das
funções domésticas. Assim, passou a ser remunerada e, consequentemente, a ser
reconhecida como uma pessoa produtiva sob o ponto de vista de muitas pessoas. A
figura da mulher prendada, dona-de-casa, mãe de família, cedeu lugar, também, à
trabalhadora, com uma múltipla jornada de trabalho. O objetivo desse mini curso é
refletir, a partir da Teoria de Campo, a vivência e nova organização dessas mulheres,
casadas, mães e de classe socioeconômica alta, que, a despeito de terem conseguido a
inserção no mercado de trabalho, escolheram parar de trabalhar, mesmo tendo uma
carreira bem-sucedida. Para tanto, algumas questões serão levantadas para uma
compreensão do que está acontecendo nesse novo espaço sócio-demográfico: A relação
de poder emocional e econômico entre marido-mulher influenciou, de alguma forma,
essa decisão? O que dificultou essa mulher de conciliar a vida profissional, o casamento
e a maternidade? De que forma a renda da mulher em sua relação com a renda familiar
contribuiu para decisão de parar de trabalhar? Era uma pessoa realmente satisfeita e
realizada em sua profissão? Essa mulher está vivenciando dilemas em relação à sua
decisão? Ela tem vontade de retornar ao trabalho? Como ela avalia ganhos e perdas que
obteve com essa decisão?
Palavras-chave: Mulher; trabalho; maternidade; renúncia à carreira
Celana Cardoso Andrade possui graduação em Bacharel, Licenciatura e Psicóloga pela Universidade
Católica de Goiás (1989), graduação em Licenciatura em Educação Física pela Escola Superior de
Educação Física de Goiás (1989), especialização em Gestalt-terapia pelo Instituto de Treinamento e
Pesquisa Em Gestalt Terapia de Goiânia - ITGT, mestrado em Psicologia Clínica pela Universidade
Católica de Goiás (2007). Doutoranda em Psicologia Clínica e Cultura pela Universidade de Brasília UnB. Professora assistente e supervisora de estágio no Curso de Psicologia da Universidade Federal de
Goiás (UFG); professora titular, supervisora, orientadora e pesquisadora da área clínica no ITGT e
psicoterapeuta na Alter - Consultórios de Psicologia Atendimentos individuais, casais, famílias e grupos
psicoterapêuticos e de supervisão. Editora associada da Revista da Abordagem Gestálica, organizadora
dos Encontros Goianos da Abordagem Gestáltica. Tem experiência na área Clínica e na Educação, com
ênfase em Métodos e Técnicas de Ensino Psicoterápicos, atuando principalmente nos seguintes temas:
gestalt-terapia, processo psicoterapêutico (individual, casal, família e grupo), fenomenologia, método
fenomenológico, existencialismo e existencialismo dialógicos. Pesquisadora integrante do Diretório dos
Grupos de Pesquisa no Brasil, projeto desenvolvido no CNPq na linha de pesquisa Fenomenologia e
Subjetividade.
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MC-4: Correlações entre o modelo biopsicossocial em psicologia da saúde e a
Abordagem Gestáltica
Michele Daiane Birck (DF)
(CRP: 01/14917)
Graciana Sulino Assunção (GO)
(CRP: 09/4219)
Letícia Decimo Flesch (DF)
(CRP: 01/16373)
A Psicologia da Saúde sugere que os seres humanos devem ser vistos como sistemas
complexos e que a doença é causada por uma multiplicidade de fatores e não por um
único fator causal. Por este motivo, essa disciplina afasta-se de um simples modelo
linear de saúde e propõe um modelo integral, denominado modelo biopsicossocial, o
qual sustenta que a doença pode ter sua origem em uma combinação de fatores
biológicos, psicológicos, sociais e espirituais, e compreende que o indivíduo tem
responsabilidade no seu processo de saúde e doença. Esse modelo representa uma
tentativa de integrar o psicológico e o meio ambiente ao tradicional modelo biomédico.
Sob o ponto de vista da Abordagem Gestáltica, o estado saudável caracteriza-se por um
processo permanente de manutenção de equilíbrio e de ajustamento às condições,
sempre flutuantes, do meio interno e externo. A doença é vista como uma tentativa
saudável do indivíduo de preservar sua integridade ameaçada, uma vez que possui
responsabilidade em dar forma à sua própria existência. Essa abordagem entende que o
processo de saúde e doença envolve conceitos como autorregulação organísmica,
autorrealização e totalidade. Percebe-se que o modelo biopsicossocial e a Abordagem
Gestáltica têm um eixo em comum que é a intervenção no processo de saúde e doença
dos indivíduos percebida sob um determinado contexto, tendo em vista o
funcionamento do organismo como um todo, no qual mente e corpo são inseparáveis.
Essas reflexões podem auxiliar a prática de profissionais da saúde e de clínicos nas suas
intervenções na promoção da saúde e prevenção e tratamento de doenças. Este trabalho
é um estudo teórico cujo objetivo é explicitar correlações entre o modelo
biopsicossocial em Psicologia da Saúde e a Abordagem Gestáltica.
Palavras-chave: psicologia da saúde; modelo biopsicossocial; abordagem gestáltica.
Michele Daiane Birck é graduada em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina; Gestaltterapeuta e Especialista em Psicologia Clínica - reconhecida pelo CFP - pelo Comunidade Gestáltica-SC;
mestranda do Programa de Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde da
Universidade de Brasília. Atua em psico-oncologia pediátrica e em atendimento clínico na Abordagem
Gestáltica. CRP 01/14917 DF. [email protected]
Graciana Sulino Assunção é graduada em Psicologia pela PUC-GO; Gestalt-terapeuta pelo ITGT em
convênio com a PUC-GO; mestranda do Programa de Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento
Humano e Saúde da Universidade de Brasília. Possui formação em Terapia de Criança, Casal e Família,
Orientação Profissional, Terapia de Grupo e Terapia de Curta Duração. Atua na área clínica e com o tema
Relação profissional de saúde-paciente. [email protected]
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Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO
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Letícia Decimo Flesch é graduada em Psicologia pela Universidade de Fortaleza; possui formação em
Gestalt-terapia pelo Instituto Gestalt do Ceará; mestranda do Programa de Pós-Graduação em Processos
de Desenvolvimento Humano e Saúde pela Universidade de Brasília. Atua na área de gerontologia. CRP
01/16373 DF. [email protected]
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MC-5: A hylética na fenomenologia de Husserl: aproximações clínicas
Gustavo Alvarenga Oliveira Santos (MG)
(CRP: 04/18985)
O trabalho visa demonstrar de que forma o conceito de hylética de Edmund Husserl, pai
da fenomenologia, fundamenta e esclarece diversos fenômenos presentes no setting
psicoterápico. O conceito de hylé encontra-se disperso na obra do autor, para tanto será
feita uma breve revisão de como esse fora desenvolvido em diferentes momentos da
fenomenologia. Pressuporá que a hylé se refere à sensibilidade acessível imediatamente
no corpo de forma não egológica, embora intencional de um modo não ativo. Esse
conceito foi apropriado por diversos autores da fenomenologia como subsídio para a
compreensão da vivência religiosa em culturas não ocidentais. O autor do presente vem
desenvolvendo um trabalho em que demonstra de que forma o estudo hilético, ou da
hylé, pode favorecer uma compreensão na clínica psicoterápica e na psicopatologia.
Palavras Chave: Fenomenologia; Clinica; Hylética; Edmund Husserl
Gustavo Alvarenga Oliveira Santos é Professor Assistente de Abordagens HumanistasFenomenológicas e Existenciais da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Editor Responsável pela
Revista: Phainomena: estudos fenomenológicos e existenciais. Mestre em Psicologia Clínica pela PUCCampinas
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MC-6: A morte e o luto numa perspectiva fenomenológica
Joanneliese de Lucas Freitas (PR)
(CRP: 01/7143)
Na atualidade existem internacionalmente divergências no modo de se compreender o
luto. No Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais 4ª edição (DSM-IVTR), o luto (V62.82) nos é apresentado como uma condição clínica que pode demandar
auxílio profissional para alívio de sintomas associados. Ao que tudo indica, na próxima
edição do DSM (DSM-V), o luto encontrar-se-á catalogado não mais como um período
natural e passageiro e sim como uma vivência patológica, dentro de determinadas
condições e com limites de tempo (duração de sintomas severos por mais de seis
meses). Essas diferentes formas de entender o luto apresentam consequências diretas na
forma pela qual se atravessa esse processo, o que torna um estudo mais aprofundado
sobre esse tema de vital relevância. Tomando o luto como uma vivência que acontece a
partir de uma perda significativa, não necessariamente relacionada à morte de um ente
querido, torna-se fácil perceber que já ao nascer e ao longo de toda a vida estamos em
contato com processos de luto que exigem ressignificação a todo o tempo. Na passagem
da infância para a adolescência, a perda dos cuidados zelosos da mãe; na adolescência, o
rompimento com o primeiro amor; na adultez, a separação de uma cidade ou
desligamento de um emprego; na velhice a perda da vitalidade, do vigor físico, enfim,
são incontáveis e constantes os momentos da vida em que precisamos saber lidar com a
perda, aprender a conviver com ela e apesar dela. Entretanto, o luto de um ente querido
nos evoca a nossa própria condição mortal e a condição de inevitabilidade e
irreversibilidade diante da morte. O presente curso tem como objetivo discutir seus
aspectos ontológicos que podem tornar seu enfrentamento mais árduo, além de se
apresentarem como situações potencialmente reveladoras de conflitos anteriormente já
vividos e que encontram no processo de luto espaço para (re)significação.
Palavras-chave: morte, luto, fenomenologia.
Joanneliese de Lucas Freitas é Professora da Universidade Federal do Paraná, mestre em Psicologia do
Desenvolvimento na UnB e Doutora em Psicologia Clínica na UnB, professora do CEGEST-DF, autora
do livro "Ruptura e Sentido na Experiência de Adoecimento e Morte". Desenvolve pesquisa em temas
relacionados à corporeidade, morte e luto e bases epistemológicas das psicologias fenomenológicas.
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MC-7: Gestalt-terapia: uma proposta de se encontrar, habitando o ser do outro
Jorge Ponciano Ribeiro (DF)
(CRP: 01/496)
A Abordagem Gestáltica, a Gestalt-terapia, têm, como todas as ciências da vida, sofrido
o impacto da evolução natural do mundo e do movimento da mudança paradigmática
pós-moderna que fez da liberdade o lugar do encontro de diferenças que marcam a
convivência humana. Um conhecimento é fruto de elaborações cognitivas que, de certo
modo, formam o lugar de onde partem as definições que ligam sujeito e objeto. A
elaboração de um conhecimento que se pretende universalizar-se, torna-se norma de
ação para o outro e incorpora emoções, posturas e linguagem, através das quais o outro
é atingido como uma totalidade viva. Um conhecimento centrado ou no cognitivo, ou no
sensório-emocional, ou na ação, ou muito menos só na linguagem disporá de poucas
condições para atingir o outro como uma totalidade. A exercício da profissão de
psicólogo, de gestáltista vai exigir do profissional uma entrega à realidade de outro
como um todo, mas esta condição só se torna viável, quando o profissional se coloca,
por primeiro, como uma totalidade viva e em ação. Quando sairmos de uma posição euisso, para uma posição eu-tu, não deixamos de lado o que nos pertence, o que forma
nosso jeito de ser no mundo, simplesmente realizamos o milagre da incorporação do
outro na nossa realidade, através de uma entrega emocionada que passa pela nossa
intuição, base primeira de nossa subjetividade. Ser gestaltista, estar gestaltista, no aquiagora, da relação psicoterapeuta exige do profissional um continuo caminhar entre
presença, encontro, cuidado e inclusão, isto é, fazer do mundo do contato a dois um
contato verdadeiramente humano, transformador, de pessoa para pessoa. A presença me
remete a mim mesmo, a um estar inteiro na minha relação eu-mundo, consciente de que
minha subjetividade é o instrumento que me inclui e me exclui do outro, dependendo do
lugar a partir do qual ele é uma visada para mim. Estar consciente de minha presença
me remete, ainda, a um encontro radical comigo mesmo, à possibilidade de ver o outro,
só e apenas, através dele e de me incluir nele sem receio de confluir, o que me fixaria no
igual, distanciando-me de uma retirada que me permite estar com e no outro sem perder
minha singularidade. Somos movimento, alternância, mudança. Eu, você e o outro. A
Gestalt-terapia, através de uma complexa visão de campo, de espaço vital humano e de
seu método de ver, observar e descrever a realidade, fenomenológico-existencial, nos
permite o acesso ao mais profundo do ser do outro e nos coloca diante dele, não como
quem tem as respostas de que ele precisa para estar inteiro consigo mesmo, mas como
quem se interroga como única saída de se apropriar de si mesmo. Estou convencido de
que mais do que “o caminho se faz caminhando “o caminho constrói o caminhante”.
Palavras – Chave: Gestalt-terapia. Pós-modeernidade. Cultura
Jorge Ponciano Ribeiro é psicólogo clínico, professor titular emérito da UnB, fundador e presidente de
Instituto de Gestalt-terapia de Brasília, DF.
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MC-8: Contribuições para o emagrecimento saudável: você tem fome de quê?
Josiane Maria Tiago de Almeida (GO)
(CRP: 09/2739)
Selma de Paula Sousa Sá
(CRP: 09/2266)
Áurea Caroline de Castro França
Nutricionista
Estatísticas demonstram que a obesidade e o sobrepeso constituem nos dias de hoje
fator de crise pela alta prevalência na população mundial. No Brasil, dados da Pesquisa
de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009, realizada numa parceria entre o IBGE e o
Ministério da Saúde, evidenciam que o excesso de peso e a obesidade são encontrados a
partir dos 5 anos de idade, em todos os grupos de renda e todas as regiões brasileiras.
De origem multifatorial, a obesidade requer um tratamento que considere a pessoa em
sua dimensão global: ser biológico, psicológico, relacional, social, cultural, espiritual,
ambiental. Pensando nessa complexidade é que se assenta a proposta deste tema-livre.
Apresentar uma forma de trabalho que busca, muito além do emagrecimento, a
oportunidade de reequilíbrio do indivíduo com a comida e com seu funcionamento na
vida, de forma que os afetos e relacionamentos que estabelece com o mundo possam
suprir-se sem sobrecarregar a função alimentar. Assim, focamos nosso trabalho em três
eixos: o psicológico, o nutricional e o físico. O atendimento psicológico com
embasamento na Gestalt-terapia é realizado por meio de sessões semanais em grupo,
com a experimentação de novas formas de interação do cliente com as demais pessoas e
consigo mesmo. Acreditamos que o grupo é um meio de suporte eficaz no
enfrentamento dos desafios carreados pela decisão de emagrecer. Por sua vez, a
orientação nutricional é de fundamental importância na avaliação e reestruturação dos
hábitos alimentares construídos ao longo da história alimentar. Procuramos tratar o
emagrecimento enquanto necessidade de ser saudável a partir da conscientização dos
hábitos que trazem prejuízo e sofrimento ao indivíduo, sejam alimentares, emocionais,
sociais ou de qualquer ordem. E, por fim, o acompanhamento de um educador físico
tem o propósito de promover a eliminação do excedente corporal e trazer a pessoa ao
contato com seu corpo enquanto movimento, convivência e ação em lugar do
isolamento e paralisia antes experimentados em decorrência das limitações do
sobrepeso. É assim que propomos um atendimento ao cliente com sobrepeso que o
respeite e não busque enquadrá-lo num padrão de emagrecimento que lhe é
incompatível.
Palavras-chave: Emagrecimento; obesidade; psicoterapia de grupo; nutrição
Josiane Maria Tiago de Almeida é Psicóloga formada pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás –
PUC/GO;Especialista em Gestalt-Terapia pelo Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-Terapia de
Goiânia – ITGT, em convênio com a PUC/GO;Formação em Psicoterapia de Grupo com Dr. Jorge
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Ponciano Ribeiro;Formação em Avaliação Profunda de Personalidade com Rorschach; Formação em
Psicoterapia do Trauma; Especializanda em Neuropsicologia pelo Núcleo de Estudos em Neurociências
de Goiânia - NEPNEURO em convênio com a Faculdade Cambury. Atende na Clínica Religare
Consultórios – Rua 128 nº 50 – Setor Sul – Goiânia - GO
Selma de Paula Sousa Sá é Psicóloga formada pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás –
PUC/GO; Especialista em Gestalt-Terapia pelo Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-Terapia
de Goiânia – ITGT em convênio com a PUC/GO; Especialista em Psicoterapia de Casais, Família e
Adolescentes; Formação em Avaliação Profunda de Personalidade com Rorschach; Especializanda em
Neuropsicologia pelo Núcleo de Estudos em Neurociências de Goiânia – NEPNEURO, em convênio com
a Faculdade Cambury; Atende na Clínica Religare Consultórios – Rua 128 nº 50 – Setor Sul – Goiânia GO
Áurea Caroline de Castro França é Nutricionista (CRN 1*6486) formada pela Pontifícia Universidade
Católica de Goiás – PUC/GO;Possui Pós-Graduação em Fundamentos Metabólicos e Nutricionais;Estágio
em Reeducação Alimentar na UNIMED/GO.Atende na Clínica Religare Consultórios – Rua 128 nº 50 –
Setor Sul – Goiânia - GO
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MC-9: Alguns dos princípios da Teoria de Campo aplicados ao atendimento clínico
Lilian Meyer Frazão (SP)
(CRP: 06/550)
Boa parte dos autores da Gestalt-terapia citam a Teoria de Campo de Kurt Lewin como
sendo uma das importantes fontes de influência da abordagem e utilizam amplamente o
conceito de campo em inúmeros textos e contextos. Neste mini-curso buscaremos
compreender o conceito de campo e o significado e aplicabilidade de alguns dos
princípios da Teoria de Campo, tal como formulados por Kurt Lewin.Discutiremos a
relação destes princípios com alguns dos conceitos da Gestalt-terapia e discutiremos a
aplicabilidade destes princípios ao atendimento clínico individual e grupal.Abordaremos
o Principio da Organização; o Principio da Contemporaneidade; o Principio da
Singularidade, o Principio da Possível Relevância e o Principio do Processo de
Mudança (em seus diferentes estágios)
Palavras chave: Teoria de Campo; Kurt Lewin; Gestalt-terapia
Lilian Meyer Frazão é Gestalt-terapeuta há quase 40 anos; Mestre em Psicologia Clínica; Professora do
Depto. de Psicologia Clínica do Instituto de Psicologia da USP e do Depto.de Gestalt-Terapia do Instituto
Sedes Sapientiae; um das pioneiras em Gestalt-Terapia no Brasil; colaboradora em treinamentos de
Gestalt-Terapeutas no Brasil e no exterior; coordenadora do Setor de Projetos do Departamento de
Gestalt-Terapia do Instituto Sedes Sapientiae; sócia fundadora e ex-diretora da International Gestalt
Therapy Association (IGTA), sócia fundadora da Associação Brasileira de Psicoterapia (ABRAP), do
Espaço Therese Tellegen e do Centro de Estudos de Gestalt de São Paulo; autora de artigos em revistas e
capítulos de livros.
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MC-10: O fenômeno do instante na analítica existencial de Ser e Tempo
Marcos Aurélio Fernandes (DF)
Filósofo
O mini-curso vai apresentar a compreensão de temporalidade em Ser e Tempo, de
Martin Heidegger, concentrando-se no tema do \"Instante\" (Augenblick). A \"Cura\"
(Cuidado) é o ser da Presença (Dasein). A Temporalidade é o sentido ontológico da
\"Cura\". A Presença (Dasein) é essencialmente um projeto. Ela acontece a partir de um
porvir (futuro). Por outro lado, para realizar esse projeto, a Presença precisa retomar o
seu passado. O passado originário não é o passado pretérito, mas o passado sempre
ainda vigente, ainda que de modo latente. O instante é a plenitude do tempo. Nele se dá
a coincidência do porvir e do ter-sido (passado), na soltura de uma decisão. O instante é
quando a existência se plenifica e quando tudo se recolhe no seu mistério originário.
Palavras-chave: Tempo, Instante, Futuro, Passado, Decisão.
Marcos Aurélio Fernandes é doutor em filosofia. É professor de fenomenologia na Universidade
Católica de Brasília. É autor do livro \"À Clareira do Ser: Da Fenomenologia da Intencionalidade à
Abertura da Existência\" sobre os temas da intencionalidade, da percepção e da existência na
fenomenologia de Heidegger (Daimon Editora, Teresópolis-RJ, 2011), e do capítulo \"Do cuidado da
fenomenologia à fenomenologia do cuidado\" no livro, organizado por Adão José Peixoto e Adriano
Furtado Holanda, \"Fenomenologia do cuidado e do cuidar: perspectivas multidisciplinares\" (Curitiba:
Juruá, 2011) Colabora como articulista em diversas revistas de filosofia, filosofia medieval, ética,
educação, psicologia e teologia
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MC-11: Grupo de criança: psicodiagnóstico fenomenológico
Janaína Moraes Magalhâes (GO)
(CRP: 09/3105)
Marta Carmo (GO)
(CRP: 09/0993)
Neste mini-curso pretendemos lançar ideias do processo de psicodiagnóstico grupal
com crianças, o qual se alicerça nós pressupostos fenomenológico-existencial. Nesse
sentido, ressaltamos que a abordagem Fenomenológico-Existencial possibilita ao
psicodiagnóstico, na modalidade grupal, uma descrição e uma compreensão global dos
fenômenos da existência humana e suas interrupções e/ou rupturas. Assim sendo, tratase de alternativa viável, satisfatória, com repercussão sobre os pais e sobre as crianças.
Tal afirmativa pode ser comprovado pela aplicação prática a mais 10 anos por AnconaLopez e Cols (1998), além do fato de que se constitui uma prática diária na clínica
escola das Universidades Paulista (UNIP) na sua totalidade
Palavras-chave: Psicodiagnóstico, Criança, Grupo, fenomenologia
Janaina Moraes de Magalhaes é Psicóloga, Especialista em Atendimento Sistêmico à Família pela
Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-Go), Especialista em Neuropsicologia pela FACINTER,
Professora da Universidade Paulista (UNIP), Coordenadora da área de Triagem do Centro de Psicologia
Aplicada UNIP, psicoterapeuta no América Planos de Saúde e na Clínica Espaço Integrare. Email:[email protected]
Marta Carmo é psicóloga, especialista em Gestalt-terapia pelo Instituto de Treinamento e Pesquisa em
Gestalt-terapia de Goiânia (ITGT), mestre em Psicologia do Desenvolvimento pela Universidade Católica
de Goiás (UCG), professora da Universidade Paulista (UNIP) e psicoterapeuta na Alter Consultórios de
Psicologia. E-mail: [email protected]
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MC-12: Compartilhar: a importância da presença do outro na visão gestáltica
Sandra Albernaz L. M. Saddi (GO)
(CRP: 09/1626)
Este curso propõe refletir fenomenologicamente e discutir embasado na Gestalt-terapia
a importância da presença compartilhada na existência de cada um de nós. Toma como
ponto de partida o homem no mundo, como ser social, ou seja, ser-com e ser-no-mundo.
Busca observar as inter-relações na rede de significados que se constitui a partir de
nossas vivências e escolhas do nosso modo de estar no mundo. Utiliza o pensamento
Heideggeriano sobre o ser e sua angústia, que coloca a existência humana diante de si
mesma, fazendo com que o Dasein possa ultrapassar a si mesmo, alcançando uma
situação concreta de transcendência. Discute a concepção básica de Heidegger acerca da
vida em sociedade que é regida por uma noção obscura de convivência, em que não há
sujeitos e sim domina o império do impessoal, de uma sociabilidade truncada, em que
nem o eu nem o nós se distinguem. Porém, não podemos ser só, somos seres-com, no
mundo. Estar só é um modo deficiente de ser-com. Outro aspecto abordado do
pensamento heideggeriano é sobre a tomada de consciência do ser-para-a-morte que
leva a um questionamento de todo o ser, no sentido de que o ser-humano se coloca
radicalmente diante de seu ser. Para elucidar e auxiliar nossas reflexões, utilizou-se da
experiência de Christopher McCandless. Sua jornada foi retratada e publicada pelo
jornalista Jon Krakauer que escreveu um livro sobre a sua vida, Into the Wild, publicado
em 1996, que foi adaptado em filme, em 2007, dirigido por Sean Penn, com o mesmo
nome do livro. Christopher McCandless é um jovem de 22 anos, recém-formado no
início da década de 1990, que decide viajar sem rumo pelos Estados Unidos em busca
da liberdade. Deixa sua família, doa todo seu dinheiro, muda de identidade e parte em
busca de uma experiência genuína que transcendesse o materialismo do cotidiano em
que vivia. Durante sua jornada pela Dakota do Sul, Arizona e Califórnia ele conhece
pessoas que mudam sua vida, assim como sua presença também modifica as delas. Até
que, após dois anos na estrada, Christopher decide fazer a maior das viagens e partir
rumo ao Alasca, sozinho... O fim de sua história nos permite concluir, como o próprio
Christopher o faz, que a felicidade só é real quando compartilhada. Para o Dasein há
apenas possibilidade de ser-com.
Palavras-chave: Gestalt-terapia, ser-com, ser-no-mundo, presença e compartilhar.
Sandra Albernaz Leão Machado Saddi é Graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade
Católica de Goiás, Especialização em Gestalt-terapia pelo Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt
Terapia de Goiânia-ITGT, Mestrado em Filosofia pela Universidade Federal de Goiás. Atualmente é
Professora titular do Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-terapia de Goiânia – ITGT e faz
atendimento Psicoterapêutico – na clínica Clincorpus: centro de terapias.
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MC-13: A atuação do psicólogo no Serviço Único de Assistência Social (SUAS):
contribuições fenomenológicas no contexto psicossocial
Tommy Akira Goto (MG)
(CRP: 06/57008-0)
Buscando acompanhar as exigências das novas condições interventivas do psicólogo no
Brasil, bem como as demandas manifestadas na inserção do psicólogo no Serviço Único
de Assistência Social, (SUAS) estabelecem-se, assim, “outras possibilidades” de
atuação e intervenção psicológica. No caso específico, essas “outras possibilidades”
acontecem via uma reflexão fenomenológica, gerando uma atitude e pratica
profissional. Essa reflexão dá-se a partir do método fenomenológico de Edmund
Husserl e a antropologia filosófica de Edith Stein. Para uma prática psicológica,
fundamentada na Fenomenologia, ambos os filósofos concordam que é imprescindível a
elaboração e desenvolvimento de uma psicologia fenomenológica. É então, a partir da
psicologia fenomenológica que se buscou: em primeiro lugar, compreender o
significado do projeto social (os vários núcleos do CREAS) e os sentidos das
intervenções (clínico-sociais); em segundo lugar, a pessoa humana em situação de
violência e vulnerabilidade social (situação de crise); e por fim, intervir nas condições
psíquicas (estado de crise) e suas possibilidades vivenciais de resignificação.
Palavras chave: Psicologia Fenomenológica, Políticas Públicas e SUAS
Tommy Akira Goto é Psicólogo, Professor Adjunto da Universidade Federal de Uberlândia, Doutor em
Psicologia Clínica (PUC-Campinas), Mestre em Ciências da Religião (Universidade Metodista de São
Paulo), Membro-colaborador do Circulo Latinoamericano de Fenomenologia (Clafen), Membroassistente da Sociedad Iberoamericana de Estudios Heideggerianos (SIEH). Pesquisador do Grupo de
Pesquisa da UFU – CNPQ/CAPES “Contribuições da Fenomenologia de Edmund Husserl e Edith Stein à
Psicologia: fenômenos psicológicos” e autor de livros sobre Psicologia Fenomenológica e
Fenomenologia da Religião pela Editora Paulus.
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MC-14: A vivência da espiritualidade no decorrer de nossa existência
Yolanda Cintrão Forghieri (SP)
Entre as características básicas de nosso existir, a maioria dos filósofos e psicólogos
fenomenólogos considera: a espacialidade, a temporalidade, e a liberdade; apenas
alguns deles incluem a espiritualidade. Entre estes distingo o filósofo Buber e o
psiquiatra Binswanger. As idéias que apresento a seguir encontram-se inspiradas nesses
dois fenomenólogos, relacionadas às minhas próprias vivências profissionais, durante
mais de meio século, assim como no decorrer de mais de oitenta anos de vida. Nosso
existir no mundo leva-nos a significar nossas vivências, que em vários momentos nos
parecem paradoxais. Assim, às vezes percebemos que somos livres, mas em outras
sentimo-nos limitados pelas circunstancias; amamos mas também sentimos raiva; ora
sentimo-nos alegres e realizados, ora nos sentimos tristes e frustrados; vivenciamos o
bem-estar e a tranqüilidade mas não conseguimos evitar a contrariedade e as aflições. E
é a própria vivência de seu oposto que nos propicia o melhor significado de ambas.
Como por exemplo, quando vivenciamos a tristeza compreendemos melhor o
significado da alegria e vice-versa. Cada vivência contém implícita uma relação com a
vivência oposta. Consequentemente nos momentos de intensa aflição e contrariedade,
quando de certo modo perdemos o chão de nosso mundo e nos sentimos sozinhos e
abandonados, como se tivéssemos caído num fosso; resta-nos ainda a possibilidade de
dar um impulso e subir, recuperando nossa vitalidade. É quando vivenciamos nossa
espiritualidade. Ela também se atualiza em situações opostas, quando nos sintonizamos
completamente com o mundo, quando nos sentimos acolhidos, numa vivência
integradora, prazerosa e tranqüilizadora. Como por exemplo, quando contemplamos e
nos encantamos com o entardecer, com o quebrar das ondas na areia, quando
contemplamos uma criancinha dormindo, ou vivenciamos a reciprocidade do amor de
alguém. Embora cada um de nós tenha suas peculiaridades, que nos distingue como um
individuo singular, a espiritualidade nos propicia vivenciar a nossa “comunalidade”,
aquilo que é comum a todos nós , como seres humanos , semelhantes , existindo no
mundo, lutando para atualizar as próprias possibilidades, ora com satisfações, ora com
sofrimentos. Deste modo, nós nos solidarizamos, conseguindo, reciprocamente,
amenizar os sofrimentos e intensificar as satisfações.
Palavras chave: Psicologia Fenomenológica, Ser-no-mundo, Transcendência
Yolanda Cintrão Forghieri é Doutora , Livre Docente e Professora Titular pelo Instituto de Psicologia
da Universidade de São Paulo. Aconselhadora Terapêutica
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MC-15: Um esforço para tentar ver a roupa invisível dos reis nus: uma reflexão a
respeito da intenção da Gestalt-terapia
Walter Ribeiro (DF)
(CRP: 01/317)
A GESTALT TERAPIA, como FILOSOFIA EXISTENCIAL NATURAL (Perls
tardio), se insere no vasto movimento ARTÍSTICO, CIENTÍFICO E FILOSÓFICO que
valoriza primordialmente a VIDA VIVA, em contraposição à VIDA
REGULAMENTADA que há séculos nos vem sendo imposta pela cultura perversa a
que pertencemos. Sendo, portanto, visceralmente revolucionária, contra/cultura e,
obviamente, contra normas, regras e padrões pré-estabelecidos. A dificuldade que
enfrentamos para compreendê-la é, obviamente, caracterológica, como já enfatizaram
nossos principais mestres. Assim, é inacessível à razão pura, que está presa no passado,
no método dialético. Porém, ao mesmo tempo, é de apreensão imediata e simples pela
INTUIÇÃO. Portanto, por nosso GÊNIO INATO, pela nossa SABEDORIA
ORGANÍSMICA. Enfim, por nosso olhar geneticamente desenvolvido desde sempre,
simples e comum que a criança muito pequena ainda tem. (Vamos buscar exemplos?
).Com essa compreensão e a partir desse ponto de vista, a grande dificuldade que ela
apresenta é DESCONSTRUIR (que é o que significa a noção de DESTRUIR da Gestalt)
nossa mentalidade Patriarcal hierárquica e hierarquizante, NOSSA ONIPRESENTE
ROUPA INVISÍVEL, inibidora de crescimento porque tecida por séculos com os fios
extraídos do monturo de construtos teóricos fixados, entrelaçados e semiligados que nos
regem, quer tenhamos consciência deles ou quer eles “vivam em nós na dimensão do
esquecimento sem se saber esquecidos” (Bornheim, Gerd A: Introdução ao Filosofar).
A reapropriação e posse da SABEDORIA INATA apontada por Fritz. Sabedoria que
todos temos adormecida porque reprimida há milênios (Maturana e Verden-Zöller; e
Maturana e Rezepka) – só pode acontecer fora do Império da Razão (Gusdorf?) que a
reprimiu e mutilou, bem como fora do seu rebento, o palavrório, o falar Sobre (O
Sobreismo da Gestalt), que nos desvia, sufoca e castra – reapropriação que só pode,
pois, acontecer no clima suportivo da Consideração Positiva Incondicional (Rogers,
Beisser, Paulo Freire e tantos ouros), território indispensável e suficiente para a
retomada das AUTO-CONFIANÇA e AUTO-ESTIMA, perdidas na deseducação.
Processo que nos fortalece para TENTAR VER, se quisermos e pudermos, a quantidade
de véus que usamos, cabendo ao GÊNIO e SABEDORIA ORGANÍSMICA INATOS
de cada um, tanto a simples percepção de sua existência quanto a decisão do que fazer
com eles ou, também sabiamente, “passar a borracha” no assunto. Método sugerido
(para casa?) para quem quiser BRINCAR: Fazer de conta que ainda não temos dois
anos e, portanto, nosso olhar está sem os antolhos e/ou as vendas culturais que dirigem a
nossa atenção.
Palavras chave: Reis nus, Ilusão, Buscas.
Walter Ribeiro “Venho tentando entender a GESTALT TERAPIA há exatamente quarenta anos: (Em
1972, trabalhava com Therèze A. Tellegen, quando ela nos trouxe, de Londres, a novidade). Desde então,
com maior ou menor intensidade, busco penetrar na essência dessa desafiadora proposta de FREDERICK
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SOLOMON PERLS, visceralmente contracultura. Portanto, contra praticamente tudo o que a “educação”
me havia enfiado goela abaixo. Por isso, hoje, está ainda mais claro que o maior obstáculo a encarar para
realmente entendê-la, sou eu mesmo. Ou seja, são os condicionamentos/adestramentos fundamentalmente
anti-gestálticos de nossa cultura PATRIARCAL hierárquica e hierarquizante, entranhados em meu corpo,
minha mente e meu espírito, bem como nos de meus mestres e ancestrais, há séculos”.
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TEMA LIVRE
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TL-1: Desafios da relação terapeuta-cliente para um aprendiz: uma abordagem
Gestáltica
Denise Assis Fleury Curado (GO)
(CRP: 09/7911)
Ivana Orionte (GO)
(CRP: 09/110)
A abordagem Gestáltica é concebida por alguns estudiosos como uma proposta de
mudança paradigmática, capaz de perceber o ser humano na sua totalidade. Essa
concepção rompe com a visão dualista e mecanicista, trazendo implicações de ordem
prática que atingem, diretamente, a psicoterapia. Sustentada por uma nova visão de
mundo e de homem, a Gestalt-terapia encontra respaldo em alguns fundamentos
filosóficos e metodológicos que orientam toda a sua prática. Nessa perspectiva,
terapeuta e cliente sofrem mudanças radicais na sua forma de, respectivamente, atuar e
responder ao processo terapêutico. Além da fenomenologia, que proporciona uma
metodologia condizente com esses novos preceitos, a filosofia dialógica de Martim
Buber se destaca como um dos grandes expoentes dessa síntese, privilegiando a
“relação” acima de tudo. As reflexões de Buber lançam luz sobre os desafios da relação
terapêutica na proposta da Gestalt-Terapia, os quais acometem, sobremaneira, os
aprendizes. Diante do exposto, esta análise objetiva compreender, mediante um caso
clínico, as possibilidades da relação terapêutica e seus consequentes desafios na
vivência do terapeuta aprendiz. Participou deste estudo de caso um cliente do sexo
masculino, de 57 anos de idade, atendido pela terapeuta-estagiária numa clínica escola,
instância subordinada ao Centro de Estudos, Pesquisas e Práticas Psicológicas (CEPSI),
da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC). Ao todo, foram realizadas 25
sessões, as quais se desenvolveram em um consultório devidamente equipado. O cliente
foi selecionado tendo como um dos critérios o caráter de urgência destacado em seu
prontuário. Este consentiu com as regras inerentes ao processo terapêutico realizado
numa clínica escola e assinou o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido,
autorizando a gravação das sessões e utilização das mesmas, ocorridas semanalmente,
para acompanhamento da supervisão. Embora o resultado das sessões tenha sido
satisfatório, chamou a atenção a ansiedade e a inexperiência da terapeuta iniciante, o
que legitima esta reflexão. A proposta é, portanto, de pensar sobre os desafios de se aliar
teoria e prática numa postura dialógica, bem como de ratificar a necessidade de
supervisão e terapia para aqueles que se propõem ao exercício da atividade de
psicoterapeuta
Palavras chave: Relação terapêutica, Gestalt-terapia, método fenomenológico, filosofia
dialógica.
Denise Assis Fleury Curado possui graduação em Pedagogia pela Universidade Federal de Goiás
(1999). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Métodos e Técnicas de Ensino. Possui
graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Tem experiência na área de
Psicologia clínica.
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Ivana Orionte é Mestre em Psicologia pala Pontifícia Universidade Católica de Goiás Especialista na
área clínica e de trânsito. Psicoterapeuta com formação em Gestalt-terapia. Professora efetiva assistente
III da Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Pesquisadora, atuando principalmente nos seguintes
temas: Psicologia social, infância, abandono de crianças, família, criação de filhos, violência contra
crianças. Autora do livro "Crianças invisíveis, Um Estudo sobre o Abandono e a Institucionalização na
Infância" (2010). Graduação CEUB (Brasília)
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TL-2: O ser humano por trás do crime: psicoterapia gestáltica como possibilidade
de ressocialização
Luiza Carolina Terra Colman (GO)
(CRP: 09/6197)
Danilo Suassuna (GO)
(CRP: 09/3697)
Em 2010, o Conselho Federal de Psicologia apresentou uma proposta para nortear o
trabalho do psicólogo no contexto prisional. Embora a Resolução ainda se encontre em
fase de elaboração, ela instiga a pensar o papel social e ético da Psicologia com esse
segmento, além de promover discussões sobre temas como direitos humanos e violência
urbana que permeiam as crises contemporâneas da sociedade moderna. Assim, este
trabalho tem como objetivo pensar o atendimento com ex-condenados de uma maneira
mais humanizada, apontando a psicoterapia, em especial a Gestalt-Terapia, como
facilitadora no resgate do diálogo interrompido dessas pessoas com o mundo, o que
possibilita a ressignificação das suas experiências, sua ressocialização e reinserção na
família e na sociedade. Por se tratar de um estudo de caso clínico, foi utilizado o método
qualitativo-fenomenológico para análise das sessões, que revelaram que, quando
inserido em contexto facilitador e acolhedor como a psicoterapia, é possível eliciar
reflexões nesses indivíduos, ampliando sua consciência, e viabilizando a reconstrução
de suas vidas.
Palavras-chave: Psicoterapia Gestáltica; humanização; cárcere; ex-condenado
Luiza Carolina Terra Colman é Psicóloga formada pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás,
Gestalt-terapeuta. Especializanda em Psicologia Jurídica e da Investigação pelo Instituto de Pós
Graduação - IPOG, e mestrando em Psicologia da Saúde
Danilo Suassuna é Doutorando e Mestre em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás
(2008), possui graduação em Psicologia pela mesma instituição. Autor do livro "Histórias da GestaltTerapia - Um Estudo Historiográfico". Professor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás e do Curso
Lato-Sensu de Especialização em Gestalt-terapia do ITGT-GO. Coordenador do NEPEG Núcleo de
estudos e pesquisa em gerontologia do ITGT. É membro do Conselho Editorial da Revista da Abordagem
Gestáltica. Consultor Ad-hoc da revista Psicologia em Revista PUC-Minas (2011). Tem experiência na
área de Psicologia Clínica, atuando principalmente nos seguintes temas: Gestalt-terapia, Fenomenologia,
Filosofia, Psicologia Clínica e Gerontologia
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TL-3: Violência intrafamiliar e psicologia: uma crise emergente na atualidade
Adriana Costa do Carmo e Silva
(CRP: 04/32.860)
Danielle Cristina Carneiro (MG)
(Acadêmica Psi.)
Tommy Akira Goto (MG)
(CRP: 06/57008-0)
A violência intrafamiliar tem demandado uma grande atenção, principalmente na
questão de saúde pública, exigindo dos profissionais da saúde, em especial o psicólogo,
modos específicos de intervenção. Por meio do presente trabalho, tem-se o objetivo de
compartilhar as vivências obtidas na prática de um estágio que, teve a intenção de
conhecer o trabalho realizado pelos psicólogos em uma instituição de proteção à mulher
da cidade de Uberlândia/MG, que se destina ao acolhimento, orientação e
encaminhamento de pessoas vítimas de violência conjugal, doméstica e intrafamiliar. A
partir desse estágio, refletiu-se na perspectiva da psicologia fenomenológico-existencial
a questão do processo de socialização, conjugalidade, violência e principalmente formas
de intervenções nessa situação de crise. Para esse estágio utilizou-se para tais fins, da
observação, analise documental e entrevista. Algumas considerações desse trabalho foi
possível visualizar a importância do profissional de psicologia e a grande demanda deste
no âmbito social-comunitário. Por fim, depois dessas considerações ampliou-se o
trabalho no sentido de evidenciar a necessidade do investimento em políticas publicas
que contemplem a questão violência doméstica na Psicologia e desenvolvimento de
modalidades de intervenção psicológicas que visem lidar com crises emergenciais
pautadas em uma visão compreensiva e humana
Palavras-chave: Palavras chave: Violência; Intervenção em Crise; Psicologia
Fenomenológico-Existencial; Saúde Pública; Políticas Públicas.
Adriana Costa do Carmo e Silva é Psicóloga pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais PUC Minas - Poços de Caldas em Julho de 2010. Atualmente atua como Psicóloga Clínico-Social no
Instituto NOESIS - Círculo de Pesquisa e Estudos Fenomenológicos e Compreensivos, operando em
Terapia de Casais, Problemas de Relacionamentos e Terapia Sexual. Experiência profissional
principalmente nos seguintes temas: Violência Doméstica, Lei Maria da Penha, CREAS, Disfunções
Sexuais e Terapia de Casais.
Danielle Cristina Carneiro possui Graduação em Psicologia pela Faculdade Federal de Uberlândia
Realiza pesquisa que se iniciou em 2010 a respeito da Psicologia Juridicial na cidade de Uberlândia que
será publicada no primeiro semestre de 2012.• 2011 Atualmente realizo pesquisa com enfoque: arte,
educação e infância. Participante do projeto de extensão PAM na violência intra-familiar e do grupo de
estudos e pesquisa em fenomenologia “subjetividade, psicologia e políticas publicas”.
e-mail: [email protected]
Tommy Akira Goto é Psicólogo, Professor Adjunto da Universidade Federal de Uberlândia, Doutor em
Psicologia Clínica (PUC-Campinas), Mestre em Ciências da Religião (Universidade Metodista de São
Paulo), Membro-colaborador do Circulo Latinoamericano de Fenomenologia (Clafen), Membroassistente da Sociedad Iberoamericana de Estudios Heideggerianos (SIEH). Pesquisador do Grupo de
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Pesquisa da UFU – CNPQ/CAPES “Contribuições da Fenomenologia de Edmund Husserl e Edith Stein à
Psicologia: fenômenos psicológicos” e autor de livros sobre Psicologia Fenomenológica e
Fenomenologia da Religião pela Editora Paulus
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TL-4: O caminho se faz ao caminhar: os primeiros passos da Abordagem
Gestáltica
Thaís Carneiro Costa (GO)
Isadora Samaridi (GO)
Lívia Nayara Tomás Silva (GO)
(Acadêmicas Psi.)
A Gestalt-terapia é uma prática psicoterápica que recebeu diversas influências durante o
seu processo de construção. A Gestalt-terapia por se tratar de uma área clínica
relativamente recente no Brasil, necessita de um aprofundamento teórico e prático.
Neste processo de engatinhar, muitos tropeços e caminhos sem saída foram vivenciados
e ainda o serão. Partindo-se desse pressuposto, o presente mini-curso pretende discorrer
a respeito do processo histórico de construção dessa perspectiva, propiciando aos alunos
do curso de psicologia maior compreensão a respeito do mesmo, por meio de
levantamento bibliográfico do tema, elucidando as bases filosóficas, teóricas e prática
dessa perspectiva clínica.
Deste feito, pretende-se despertar nos alunos a necessidade
de explorar e aprofundar conhecimentos nos referidos pressupostos teóricos, assim
como envolve-los na contínua construção da presente abordagem.
Palavras-chave: Gestalt-terapia,bases filosóficas, bases teóricas, prática.
Thaís Carneiro Costa - 2011 – Me graduei em psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de
Goiás, tendo sido estagiária da Doutora Virginia Elizabeth Suassuna Martins Costa. 2012 – Participação
como ouvinte do curso : “Comunicação: Linguagem Analógica e Digital” na Sociedade Luso-Espanhola
de Psicoterapia Gestalt em Lisboa Portugal. 2012 – Me associei à ATFAGO (Associação Goiana de
Terapia Familiar). 2012 – Ingressei no curso de especialização em psicologia clínica pelo Instituto de
Treinamento em Gestalt-terapia (ITGT), onde atendo em clínica, atuando principalmente nos seguintes
temas: Gestalt-terapia com casais e crianças. Email: [email protected]
Isadora Samaridi - Estudante de Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Associada
ao Instituto de Treinamento de Gestalt- Terapia (ITGT). Monitora há um ano da professora doutora
Virginia Elizabeth Suassuna Martins Costa. Pesquisadora voluntária da pesquisa fenomenológica “Do
Contato ao Tratamento de Epilepsia: Um Estudo Fenomenológico”. Email: [email protected]
Lívia Nayara Tomás Silva, [email protected]: Experiências: 2010 à 2012 - Monitora de
Desenvolvimento e Matrizes do Pensamento Psicológico II (Gestalt - terapia e Humanismo) no curso de
Psicologia da Puc-Go. 2012 - Pesquisadora voluntária da pesquisa fenomenológica “Do Contato ao
Tratamento de Epilepsia: Um Estudo Fenomenológico”. Formação acadêmica. Cursando Graduação em
Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (Quinto Período)
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TL-5: Vivências do cuidador-familiar do portador de Alzheimer
Mariana Costa Brasil (GO)
(CRP: 09/6738)
Celana Cardoso Andrade (GO)
(CRP: 09/1121)
A doença de Alzheimer é uma enfermidade neurodegenerativa, progressiva e
irreversível, de aparecimento insidioso. O portador de Alzheimer perde, com a evolução
da doença, a sua autonomia e precisa de um cuidador que lhe dedique total atenção.
Para tanto propõe-se compreender e discutir as vivências do familiar-cuidador
responsável pelo portador de Alzheimer, a partir da Teoria de Campo com o intuito de
analisar como se dá sua a reconfiguração de campo, no processo de adoecimento e
tratamento de seu ente querido. Quatro temáticas serão levantadas: a responsabilidade
em cuidar, as mudanças na família, a rede de apoio social e as estratégias de
enfrentamento.
Palavras-chave: doença de Alzheimer, familiar-cuidador, teoria de campo
Mariana Costa Brasil é Psicóloga clínica e hospitalar, formada pela Pontifícia Universidade Católica de
Goiás e Pós-graduada na Abordagem Gestáltica pelo Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestaltterapia de Goiânia
Celana Cardoso Andrade possui graduação em Bacharel, Licenciatura e Psicóloga pela Universidade
Católica de Goiás (1989), graduação em Licenciatura em Educação Física pela Escola Superior de
Educação Física de Goiás (1989), especialização em Gestalt-terapia pelo Instituto de Treinamento e
Pesquisa Em Gestalt Terapia de Goiânia - ITGT, mestrado em Psicologia Clínica pela Universidade
Católica de Goiás (2007). Doutoranda em Psicologia Clínica e Cultura pela Universidade de Brasília UnB. Professora assistente e supervisora de estágio no Curso de Psicologia da Universidade Federal de
Goiás (UFG); professora titular, supervisora, orientadora e pesquisadora da área clínica no ITGT e
psicoterapeuta na Alter - Consultórios de Psicologia Atendimentos individuais, casais, famílias e grupos
psicoterapêuticos e de supervisão. Editora associada da Revista da Abordagem Gestálica, organizadora
dos Encontros Goianos da Abordagem Gestáltica. Tem experiência na área Clínica e na Educação, com
ênfase em Métodos e Técnicas de Ensino Psicoterápicos, atuando principalmente nos seguintes temas:
gestalt-terapia, processo psicoterapêutico (individual, casal, família e grupo), fenomenologia, método
fenomenológico, existencialismo e existencialismo dialógicos. Pesquisadora integrante do Diretório dos
Grupos de Pesquisa no Brasil, projeto desenvolvido no CNPq na linha de pesquisa Fenomenologia e
Subjetividade.
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TL-6: A relação dialógica e o processo de cura na psicoterapia
Viviane Guimarães da Silva Ferreira (GO)
(CRP:09/5521)
Gizele Geralda Parreira (GO)
(CRP:09/1083)
O presente artigo trata-se de um estudo de caso que objetivou analisar as contribuições
da relação dialógica, dentro do contexto da psicoterapia gestáltica, para o resgate da
saúde emocional do cliente. Buscou-se descrever como a relação genuína entre cliente e
terapeuta pode influenciar diretamente no processo de cura, sendo esta considerada
como a integração total do ser. Realizou-se uma leitura fenomenológica ancorada na
pesquisa qualitativa, que propõe uma minuciosa investigação da vivência imediata do
sujeito. A partir de tal leitura pôde-se comprovar as contribuições da relação dialógica
no processo de desenvolvimento das novas possibilidades de ser e existir da cliente.
Concluiu-se, portanto, que tendo como base e suporte o encontro genuíno entre pessoas,
o processo de cura vai tornando-se claro e possível de ser alcançado.
Palavras-chave: Relação dialógica, cura, encontro, integração.
Viviane Guimarães da Silva Ferreira possui graduação em Psicologia pela Universidade Paulista
(2007). Possui curso de Capacitação em Mediação de Conflitos - Dra. Corina Shabbel (SP) (2007). Possui
pós-graduação Lato Sensu em Gestalt-terapia pelo Instituto de Treinamento e Pesquisa em GestaltTerapia de Goiânia - ITGT (2011)
Gizele Geralda Parreira é Doutora em Educação. Psicóloga clínica e Especialista em Gestalt-terapia,
professora-supervisora do ITGT, professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de
Goiás. E-mail: [email protected]
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TL-7: O conflito indivíduo versus sociedade nas perspectivas da Gestalt-terapia e
do Psicodrama
Jeane Franco de Oliveira (GO)
Ludimila Gomes de Assis Ferreira (GO)
(Acadêmicas Psi.)
Érico Douglas Vieira (GO)
(CRP: 09/6745)
O conflito entre indivíduo e sociedade é genuíno. Com esta afirmativa, podemos refletir
sobre os diversos bloqueios que a nossa cultura impõe ao desenvolvimento individual e
à capacidade de auto-regulação organísmica. Esta seria a capacidade do organismo de se
adaptar para perceber o que é importante para a satisfação das suas necessidades. Este
trabalho tem como objetivo apresentar as ideias de Fritz Perls e Jacob Levy Moreno
sobre as dificuldades e entraves vividos na expressão da fluidez existencial em
contextos culturais desfavoráveis como a nossa sociedade. Este é um tema muito
discutido pelos maiores expoentes da Gestalt-Terapia e da Psicodrama. Perls aponta que
a sociedade enfatiza o desenvolvimento intelectual e produz expectativas neuróticas de
perfeição que levam o indivíduo a uma dissociação de sua natureza. O indivíduo se vê
diante de um problema: ser aceito pela sociedade e integrar-se internamente.
Tragicamente, o indivíduo aprende a ignorar os seus sentimentos, desejos e
necessidades para responder a um conjunto de respostas fixas para ser aceito na
sociedade. As reflexões de Walter Ribeiro são oportunas: “como sermos diferentes
numa sociedade coercitiva, controladora, mesmificadora e massificante”? Para este
autor, o conflito entre sociedade e indivíduo é legítimo e merece ser trazido à luz, num
mundo cheio de verdades prontas e acabadas. Moreno discute que a espontaneidade é
experimentada em graus maiores na infância. A espontaneidade seria a capacidade de
responder de uma forma nova a uma situação antiga ou a capacidade de responder com
prontidão a uma situação nova. É a expressão da criatividade. A criança defronta-se
com inúmeras situações novas nas quais ela não dispõe de repertórios prontos de
comportamentos, tendo, então, de recorrer à espontaneidade. Com o decorrer da
socialização e a adoção de conservas culturais, o indivíduo vai perdendo a sua
capacidade de responder ao mundo de maneira inovadora. Portanto, para Moreno, a
sociedade inibe a espontaneidade do indivíduo ao valorizar as conservas culturais, que
seriam comportamentos repetitivos ou produtos acabados da cultura. O diálogo entre a
Gestalt-Terapia e o Psicodrama pode revelar-se fecundo, dado que as duas possuem
raízes filosóficas semelhantes. Ambas têm como pilares o Existencialismo, a
Fenomenologia e o Humanismo, apesar de terem fundamentações teóricas bastante
diferentes. Ambas as abordagens tratam dos obstáculos que a sociedade impõe para o
desenvolvimento individual. Ambas propõem algumas saídas como o exercício da
espontaneidade, no caso do Psicodrama e a ampliação do potencial humano através do
processo de integração, no caso da Gestalt-Terapia. Isto se faz resgatando e apoiando os
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interesses, desejos e necessidades genuínas do indivíduo. No entanto, nesta ponte, é
importante assinalar que, apesar dos pressupostos antropológicos semelhantes, as duas
abordagens possuem muitas divergências e pontos sem possibilidades de aproximações.
Palavras-chave: Gestalt-terapia; Psicodrama; Sociedade.
Jeane Franco de Oliveira - Discentes do curso de Psicologia da UFG – Campus Jataí. e-mail:
[email protected]
Ludimila Gomes de Assis Ferreira - Discentes do curso de Psicologia da UFG – Campus Jataí. e-mail:
[email protected]
Érico Douglas Vieira é Psicólogo pela UFMG; Doutorando em Psicologia pela PUC-GO; Mestre em
Psicologia pela PUC Minas; Especialista em Psicodrama; Professor do curso de Psicologia da UFG –
Campus Jataí; E-mail: [email protected]
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TL-8: Análise filosófico-gestáltica das crises existenciais de “Alice no país das
maravilhas”
Nathália Ferreira Borba (DF)
(CRP: 01/14460)
Nicole Bacellar Zaneti (DF)
(CRP: 01/13905)
Tatiane Lacerda de Oliveira (DF)
(CRP: 01/13905)
O presente estudo apresenta uma análise filosófico-gestáltica do filme Alice no País das
Maravilhas (2010). Inicialmente, realiza uma breve explicação das três filosofias que
compõem a base da Gestalt-terapia (GT), sendo: o humanismo, a fenomenologia e o
existencialismo. Para esta análise reflexiva, cada filosofia contribuiu com seus conceitos
principais. Na versão atual do filme, Alice aparece em nova perspectiva, em que
vivencia a crise existencial típica da adolescência e os desafios de suas próprias
escolhas nessa fase do desenvolvimento. A vivência no País das Maravilhas é o campo
de Alice, no qual ela está envolvida, é seu mundo-vida que engloba os aspectos do
mundo circundante (ambiente), mundo humano (ser-com o outro) e do mundo próprio
(ser-si-mesmo). No decorrer do filme, Alice toma consciência de quem está sendo,
amplia sua awareness sobre seu self, seu corpo, sua relação com o mundo. Torna-se
aquilo que ela é, quando sua existência encontra sua essência. Além disso, a
personagem experiencia transformações que nos remetem à espacialidade e à
corporeidade retratadas na fenomenologia. Observa-se no filme as polaridades e
paradoxos existenciais, bem como as escolhas e a busca pela autorrealização de Alice.
Isso simboliza o caminho que temos que percorrer para o autoconhecimento, o qual nos
leva a escolhas mais acertadas e responsabilidade consciente do que escolhemos. A
análise do filme a partir das três filosofias de base da GT possibilita pensar a vida de
cada sujeito envolta por fantasias e alegorias que tem importantíssimos significados e
precisam ser compreendidos em sua totalidade, que envolve aspectos cognitivos, mas
também sentimentos, emoções e forças promotoras do crescimento e amadurecimento.
O convite dessa obra cinematográfica faz refletir e imaginar o País das Maravilhas de
Alice como a vida do indivíduo e sua relação consigo mesmo e com o mundo, a qual
traz angústia e sofrimento diante das mudanças existenciais.
Palavras-chave: Crises existenciais, Humanismo, Fenomenologia, Existencialismo.
Nathália Ferreira Borba é Formada em Psicologia pela Universidade de Brasília (UnB) no segundo
semestre de 2009, nas habilitações de Psicólogo, licenciatura e bacharelado. Especialista em Gestaltterapia pelo Instituto de Gestalt-terapia de Brasília (IGTB). Atualmente trabalha como psicóloga no
Ministério da Saúde na área de saúde do servidor, onde faz atendimentos na metodologia de psicoterapia
breve e coordena grupos de promoção e prevenção em saúde.
Nicole Bacellar Zaneti é Psicóloga formada pelo Instituto de Educação Superior de Brasília
(IESB). Mestre em Psicologia pelo Programa de Pós-graduação em Processos de Desenvolvimento
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Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br
Humano e Saúde- PGPDS do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília- UnB. Está finalizando o
curso de especialização em Gestalt-terapia no Instituto de Gestalt-terapia de Brasília- IGTB
Tatiane Lacerda de Oliveira é Psicóloga da Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de
Renda do Distrito Federal, atua com famílias em situação de risco e vulnerabilidade social no Centro de
Referência de Assistência Social de Samambaia. Especialista em Gestalt-terapia pelo Instituto de Gestaltterapia de Brasília.
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TL-9: A reconfiguração do significado de família para homossexuais: um estudo
fenomenológico
Mariana Alvarenga Rodrigues (GO)
(CRP: 09/6707)
Marta Carmo (GO)
(CRP: 09/0993)
O século XX foi marcado por transformações em diversos campos, incluindo a
sexualidade e a constituição familiar. Em decorrência dessas mudanças, tornou-se
importante investigar qual o significado de família para homossexuais femininos e
masculinos. A pesquisa teve por objetivo principal compreender a reconfiguração do
significado de família para homossexuais. Foi realizado um estudo com quatro adultos
homossexuais, dois do sexo feminino, e dois, do masculino. Para tanto, realizou-se uma
pesquisa qualitativa, pautada na perspectiva fenomenológica e na teoria de campo de
Kurt Lewin, fundamento teórico da abordagem gestáltica. Utilizou-se o método
fenomenológico de Giorgi (1985), e encontraram-se as seguintes categorias temáticas:
processo de autodenominação sexual, reconfiguração do campo após a descoberta da
homossexualidade, constituição familiar atual, e, significado de família. Analisou-se
que, apesar das mudanças ocorridas na sociedade a família continua mantendo o papel
de organizadora.
Palavras-chave: família, homossexualidade, reconfiguração, campo
Mariana Alvarenga Rodrigues Psicóloga é Graduada em Psicologia pela Pontifícia Universidade
Católica de Goiás (PUC-Goiás), 2010/01. Especialista em Gestalt-terapia pelo Instituto de Treinamento e
Pesquisa em Gestalt-terapia de Goiânia (ITGT), 2011/02
[email protected]
Marta Carmo é psicóloga, especialista em Gestalt-terapia pelo Instituto de Treinamento e Pesquisa em
Gestalt-terapia de Goiânia (ITGT), mestre em Psicologia do Desenvolvimento pela Universidade Católica
de Goiás (UCG), professora da Universidade Paulista (UNIP) e psicoterapeuta na Alter Consultórios de
Psicologia. E-mail: [email protected]
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TL-10: A vivência do gestalt-terapeuta em um centro de referência de assistência
social
Tatiane Lacerda de Oliveira (DF)
(CRP: 01/13560)
Nayla Celene Moreira Reis (DF)
(CRP: 01/57668)
Esse estudo baseia-se em reflexões sobre Psicologia Social Comunitária, a área de
Assistência Social e a abordagem Gestáltica. O objetivo desse trabalho foi descrever e
compreender a vivência do psicólogo em um Centro de Referência de Assistência Social
(CRAS) e refletir sobre a abordagem gestáltica nesse contexto. O CRAS é uma entidade
pública cujo principal serviço ofertado é a Proteção e Atendimento Integral à Família –
PAIF, que visa prevenir o rompimento dos vínculos familiares e a violência no âmbito
de suas relações por meio do trabalho psicossocial. Apresenta-se neste estudo uma
prévia reflexão teórica e filosófica a partir dos principais conceitos das Teorias da
Essência (Psicologia da Gestalt, Teoria de Campo e Teoria Holística-Organísmica); das
Teorias da Existência (Humanismo, Existencialismo e Fenomenologia); da relação
dialógica e do conceito de comunidade baseado no pensamento de Martin Buber.
Utilizou-se como instrumento metodológico o registro em um diário de bordo, o qual
possibilitou a análise da cartografia do campo vivido pela pesquisadora no CRAS. A
partir disso, considera-se que a intervenção do Gestalt-terapeuta deve se atentar para os
processos de sofrimento e compreender a experiência subjetiva e intersubjetiva da
comunidade, contribuir para que o sujeito reconheça sua identidade coletiva e
desenvolva condições para a inclusão social. Desse modo, é importante promover ações
integradas e articuladas em rede, bem como desenvolver o trabalho interdisciplinar.
Observou-se que a postura existencial-fenomenológica do Gestalt-terapeuta no CRAS
fundamenta a abordagem das pessoas e das famílias por meio de uma escuta qualificada
e do suporte existencial. Ademais, a relação dialógica baseada na empatia, inclusão,
participação, presença, reciprocidade e responsabilidade possibilita o fortalecimento de
vínculos familiares e comunitários. Nesse sentido, a abordagem gestáltica permitiu um
olhar diferenciado e uma atuação consistente nesse campo profissional, embora existam
muitos desafios nessa caminhada.
Palavras-chaves: abordagem gestáltica, psicologia social comunitária, assistência
social.
Tatiane Lacerda de Oliveira é Psicóloga da Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de
Renda do Distrito Federal, atua com famílias em situação de risco e vulnerabilidade social no Centro de
Referência de Assistência Social de Samambaia. Especialista em Gestalt-terapia pelo Instituto de Gestaltterapia de Brasília.
Nayla Reis é Psicóloga clínica desde 1992, poeta, terapeuta corporal, vice-presidente do Instituto de
Gestalt-Terapia de Brasília e coordenadora de projetos sociais no Núcleo de Pesquisa e Inserção Social da
Abordagem Gestáltica (NuPISAG). Idealizadora do Projeto Eu Sou Comunidade Consciente, coordena
ações do IGTB em comunidades.
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TL-11: Comportamento sexual na contemporaneidade
Maria Celisa Meireles Barbalho (GO)
(CRP: 09/1376)
A história sexual de cada um de nós oferece subsídios para o entendimento de nossa
vida individual, nela se projetando nossa maneira de ser no mundo, no tempo e com os
outros. Supõe uma “intencionalidade”, que une as raízes da percepção, motricidade e
representação, conferindo fecundidade à experiência humana. Cada sociedade vivencia
a sexualidade de maneira particular, com suas fantasias, tabus e liberdades, conforme
sua época histórica. Este trabalho visa analisar o comportamento sexual na
contemporaneidade, considerando-o como um processo em constante mudança. A
liberação sexual dos anos 60 e 70 graças ao amor livre, ao ingresso das mulheres ao
mundo do trabalho e à contracepção cederam lugar à irrupção da AIDS, à
contrarrevolução sexual e ao conservadorismo dos anos 80. No século atual a
sexualidade se configura como integração de experiências passadas a conquistas da
comunicação social. Na adolescência a pulsão sexual se sobrepõe à razão. Os jovens se
admiram, agregando-se em festas e casas noturnas, unidos pelo ritmo e movimento. A
desenvoltura e o desejo os impulsionam a buscar satisfação. A internet é o grande vetor
que impulsiona as pessoas nesta direção. As fantasias sexuais migraram para o mundo
real. O excesso de exposição conseguido através dos celulares, redes sociais e realities
shows transformaram o exibicionismo na “perversão” favorita de nosso tempo. Os sites
eróticos e de relacionamento colocam em contato indivíduos associados segundo suas
afinidades, acelerando as possibilidades de encontros, onde cada um se mostra como
parceiro ideal, administrando os pactos conforme seu interesse. Mais conscientes de
seus desejos, as pessoas buscam relacionamentos a três e clubes de swing, no intuito de
fugir do comum e apimentar o relacionamento. O sexo em grupo é prática antiga, sendo
comum entre jovens e adultos, desde a brincadeira de jovens no início da vida sexual em
festinhas particulares até em clubes organizados com código de ética, normas de
comportamento e respeito. As diversas maneiras pelas quais amamos e vivemos a
sexualidade têm a ver com nossas preferências, modos de ser e encarar a vida. A
liberdade sexual conquistada e exercida na contemporaneidade requer responsabilidade
pelas escolhas.
Palavras-chave: comportamento sexual; satisfação; contemporaneidade.
Maria Celisa Meirelles Barbalho é Psicóloga formada pela PUC - Goiás, Gestalt Terapeuta pelo ITGT –
Goiânia Treinamentos pelo Instituto de Gestalt Terapia de Los Angeles e Escola Parisiense de Gestalt
Especialista em Psiconeuroimunologia pelo IPSPP – São Paulo Especialista em Sexualidade Humana pela
USP –São Paulo
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POSTERS
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Poster-1: Psicoterapia infantil: família, psicoterapeuta e cooperação como processo
de mudança
Luciene Martins de Souza Mazzini (RJ)
(CRP: 05/33132)
Claudia Venâncio de Lima (RJ)
(CRP: 05/23930)
Os pais trazem como queixa inicial para a terapia de seus filhos, insegurança,
impotência, defesa; vislumbram nos terapeutas a solução das aflições. Estes, por sua
vez, precisam ser acolhedores. Aguiar (2005) diz que a família é o primeiro núcleo da
criança, existindo relação de dependência. É importante haver um espaço acolhedor aos
pais e suas queixas, dando contorno ao trabalho com a criança. Aguiar (2005)
acrescenta que o sintoma apresentado pela criança é a auto-regulação da estrutura
familiar; ocorre quando este sistema não sustenta algo importante como um segredo,
uma desarmonia, etc. Qual a função desse sintoma na criança? Esse comportamento
pode sustentar uma falsa harmonia. Os pais, ao buscarem psicoterapia para seus filhos,
sentem-se confortáveis e reconhecem que esta forma de regulação cria prejuízos na
criança. Trazendo os pais para o atendimento, a criança sentir-se-á mais segura e
autônoma. “É frequente que encontremos fronteiras individuais fracas nessas famílias.
Os pais invadem a vida de seus filhos [...] e os filhos podem ter a permissão para invadir
os negócios dos adultos” (Zinker, 2001, p.77). Neste momento, evidencia-se a
confluência na família, a fusão das pessoas. Num sistema funcional, “As famílias
funcionam com mais ou menos apego ou soltura, e o terapeuta sensível irá dar atenção
àquilo que funciona para determinada família em vez de dar atenção a algum principio
absoluto, monolítico, como ‘enredamento’ ou ‘desorganização’” (Zinker, 2001, p.77).
Resultados e Discussão A Gestalt-terapia possibilita ao terapeuta auxiliar a criança
ampliando o todo e não focando o sintoma. “Restabelecer a fluidez do processo de
formação figura/fundo por meio da análise das estruturas internas da experiência
presente” (D’acri, 2007, p.113). Isso acontece na cooperação; a cura acontece pelo
encontro. O acolhimento, satisfação e proteção dos filhos são importantes e a
participação ativa dos pais no processo psicoterapêutico deve ser valorizada. Todos
fazem parte do campo e, a partir da cooperação entre terapeuta e pais, torna-se possível
uma mudança. Se o terapeuta insistir em ficar sozinho, deparar-se-á com a
impossibilidade de desenvolver o suporte interno da criança, que se sentirá
desamparada. Método: Pesquisa bibliográfica, descritiva, explicativa.
Palavras-chave: cooperação; psicoterapia infantil; família; criança
Luciene Martins de Souza Mazzini é MBA em Gestão de Recursos Humanos - Universidade Federal
Fluminense;- 2007 Pós- graduação Gestalt-terapia em andamento- Contato Núcleo de Gestalt Terapia; 2013 Atividades atuais: Psicóloga clínica de crianças, adolescentes e adultos.
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Cláudia Venancio de Lima possui Pós -graduação - Gestão de Recursos humanos Concluída - Cândido
Mendes;- 2006 Pós- graduação Gestalt-terapia em andamento- Contato Núcleo; - 2012 Atividades atuais:
Professora de Sociologia e ética geral e profissional na FABEC (Faculdade da academia de educação e
cultura) RJ; Psicoterapeuta clínica, crianças, adolescentes e adultos;
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Poster-2: A reconfiguração de campo do familiar-cuidador do portador de
Alzheimer
Mariana Costa Brasil (GO)
(CRP: 09/6738)
Celana Cardoso Andrade (GO)
(CRP: 09/1121)
Tendo em vista que o portador de Alzheimer perde, com a evolução da doença, a sua
autonomia e precisa de um cuidador que lhe dedique total atenção, este trabalho
objetivou descrever e compreender como se dá a reconfiguração do campo do familiarcuidador responsável pelo portador de Alzheimer. Para tanto, realizou-se uma pesquisa
qualitativa, pautada na perspectiva fenomenológica e na teoria de campo, fundamento
teórico da abordagem gestáltica, e se utilizou o método de Giorgi (1985). O estudo
desenvolveu-se com três cuidadoras-familiares de pacientes portadores de Alzheimer,
diagnosticados há mais de três anos. Encontraram-se quatro categorias que descrevem a
reconfiguração do campo das cuidadoras: assumindo a responsabilidade em cuidar,
mudanças na família, rede de apoio social e estratégias de enfrentamento. Concluiu-se
que o processo de reconfiguração do campo do familiar-cuidador é longo e passa por
diversas reestruturações dinâmicas e estruturais.
Palavras-chave: doença de Alzheimer, familiar-cuidador, perspectiva fenomenológica,
teoria de campo, abordagem gestáltica.
Mariana Costa Brasil Psicóloga clínica e hospitalar, formada pela Pontifícia Universidade Católica de
Goiás e Pós-graduada na Abordagem Gestáltica pelo Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestaltterapia de Goiânia
Celana Cardoso Andrade - Possui graduação em Bacharel, Licenciatura e Psicóloga pela Universidade
Católica de Goiás (1989), graduação em Licenciatura em Educação Física pela Escola Superior de
Educação Física de Goiás (1989), especialização em Gestalt-terapia pelo Instituto de Treinamento e
Pesquisa Em Gestalt Terapia de Goiânia - ITGT, mestrado em Psicologia Clínica pela Universidade
Católica de Goiás (2007). Doutoranda em Psicologia Clínica e Cultura pela Universidade de Brasília UnB. Professora assistente e supervisora de estágio no Curso de Psicologia da Universidade Federal de
Goiás (UFG); professora titular, supervisora, orientadora e pesquisadora da área clínica no ITGT e
psicoterapeuta na Alter - Consultórios de Psicologia Atendimentos individuais, casais, famílias e grupos
psicoterapêuticos e de supervisão. Editora associada da Revista da Abordagem Gestálica, organizadora
dos Encontros Goianos da Abordagem Gestáltica. Tem experiência na área Clínica e na Educação, com
ênfase em Métodos e Técnicas de Ensino Psicoterápicos, atuando principalmente nos seguintes temas:
gestalt-terapia, processo psicoterapêutico (individual, casal, família e grupo), fenomenologia, método
fenomenológico, existencialismo e existencialismo dialógicos. Pesquisadora integrante do Diretório dos
Grupos de Pesquisa no Brasil, projeto desenvolvido no CNPq na linha de pesquisa Fenomenologia e
Subjetividade.
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Poster-3: Relatos de vivências suicidas: um estudo fenomenológico
Mércie Aparecida Berno Bellei (GO)
(Acadêmica Psi.)
Hinayana Leão Motta Gomes (GO)
(CRP: 09/1807)
O suicídio significa morte de si mesmo. Comportamentos e idéias suicidas podem
deixar marcas profundas tanto no indivíduo que tentou suicídio como também nos
indivíduos que convivem ou conviveram com o suicida. Nosso cotidiano é composto
por diversas situações positivas e negativas, sendo estas em que o indivíduo mantém seu
equilíbrio e sua saúde sob condições diversas. Quando as necessidades são muitas e, não
são satisfeitas, o indivíduo é direcionado à manutenção do estado de desequilíbrio e,
conseqüentemente ao adoecimento ou a morte. É importante ainda salientar, que o ser
humano é constituído por pulsão de vida e de morte, sendo que os dois em conjunto
podem chegar ao ato suicida. As pulsões de vida abrangem o ato de conservação e as
pulsões de morte seriam dirigidas para o exterior, manifestando-se em forma de pulsão
podendo ser agressiva ou destrutiva. A psicoterapia dialógica demonstra que um
vínculo pode propiciar uma melhora significativa do paciente e fornecer self-suporte
para lidar com as frustrações e problemas da vida. Esta confirmação deveria estar
presente na infância do indivíduo, mas por vários motivos sócio-culturais, nota que a
maioria das pessoas recorre à terapia para resgatá-la. A confirmação por si só leva à
cura, pois confirma a existência da pessoa, levando-a a desenvolver autosuporte, para
lidar com os obstáculos da vida, e quando presente ao longo da vida, provavelmente tal
indivíduo não desenvolveria comportamentos ou idéias suicidas. Esta pesquisa teve por
objetivo de descrever as vivências de indivíduos que tentaram de alguma forma resolver
algum problema intenso atentando contra sua própria vida. A amostra foi constituída
por 3 indivíduos, sendo 2 do sexo masculino e 1 do sexo feminino com idade entre 29 e
32 anos que apresentaram comportamentos ou idéias suicidas. Utilizou-se o método
fenomenológico para a compreensão dessas experiências, pois o mesmo possui técnicas
e características de coletas de dados da pesquisa qualitativa, em que procura chegar à
essência de qualquer dado que seja experienciado, este, porém é o fenômeno, que será
interpretado pelos sentidos e significados das experiências relatadas sobre a
intencionalidade da consciência pelo indivíduo por meio de entrevistas abertas.
Utilizou-se um gravador para a coleta das informações e após as mesmas foram
descritas e levantadas as unidades de sentido variantes e invariantes dos participantes.
Através desta pesquisa, pode-se afirmar que o indivíduo que possui ideias ou
comportamentos suicidas apresenta ambivalência de comportamento e afetividade,
dificuldades nos relacionamentos como também a importância da ressignificação de sua
vivência no meio pessoal e social. Tais dados devem ser levados em consideração,
entretanto não podem ser generalizados, uma vez que a pesquisa foi realizada com 3
participantes e a revisão de literatura contemplou somente com textos clássicos.
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Palavras–chave: fenomenologia; suicídio; ambivalência; relacionamentos.
Mércie Aparecida Berno Bellei - graduanda do décimo período da Faculdade de Psicologia da
Universidade de Rio Verde – FESURV
Hinayana Leão Motta Gomes Graduada em Psicologia em 1994, pela Universidade Católica de Goiás,
especialização em Gestalt – Terapia pelo ITGT em 2001, Mestre em Psicologia pela Universidade
Católica de Goiás em 2005. É professora adjunta da Faculdade de Psicologia e de Medicina da
Universidade de Rio Verde – FESURV, atualmente coordena a Clínica Escola de Psicologia e o NUPOT
(Núcleo de Psicologia Organizacional e do Trabalho. Atua em consultório clínico desde 1995. Participou
de inúmeros Workshops internacionais, e do Curso Intensivo de verão da Violet Oaklander em Santa
Bárbara, USA.
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Poster-4: Do contato à adesão ao tratamento da epilepsia: um estudo
fenomenológico
Simone Moreira Alves Candido (GO)
Gleyce Kelly Gomes Ramos Vila Verde (GO)
(Acadêmicas Psi.)
Virgínia E. Suassuna Costa Martins (GO)
(CRP: 09/0039)
Analisando o impacto que a epilepsia infantil causa no ajustamento psicossocial da
criança e sua família e, como conseqüência, pode trazer uma pobre adaptação ao
tratamento, pretende-se com este projeto de pesquisa compreender “como o
esclarecimento ao portador de epilepsia e seu cuidador contribui para a adesão ao
tratamento”. Ao mesmo tempo, correlacionar a melhora objetiva via prontuário médico,
do portador com sua adesão ao tratamento. Simultaneamente, compreender a vivência
do cuidador no que se refere à adesão ao tratamento e descrever o processo de obtenção
do esclarecimento a respeito da doença por parte do portador e do cuidador. O local de
realização da pesquisa será no ambulatório de epilepsia do Núcleo de Neurociências
sediado no Hospital das Clínicas de Goiás. O procedimento para a análise compreensiva
dos dados será a fenomenológica que se caracteriza pela descrição das experiências
vividas pelos sujeitos pesquisados sobre um determinado fenômeno com o objetivo de
buscar sua estrutura essencial. O modelo de Giorgi expressa muito bem as
possibilidades que o método fenomenológico tem de acessar o mundo vivido. Pretendese, com isso, apontar para o fato de que, a fenomenologia, como fundamento teórico e
metodológico, mostra-se um modelo adequado às ciências humanas, sociais e da saúde
quando elas tomam o sujeito em seu contexto de vivência e o homem como
protagonista. Utilizar-se-á a seguinte pergunta disparadora aos seis pacientes portadores
de epilepsia e seus respectivos cuidadores: como você percebe seu contato com o
diagnóstico e a adesão ao tratamento. As respostas serão gravadas em áudio, para
facilitar a análise de dados.
Palavras–chave: Epilepsia, Adesão, Esclarecimento, Fenomenologia
Simone Moreira Alves Candido Academica da Pontificia Universidade Católica de Goiás. Atua
principalmente nos seguintes temas: epilepsia, adesão ao tratamento e contato. olhar clinico voltado para
a qualidade de vida tanto para os portadores de Epilepsia quanto para seus cuidadores
Gleyce Kelly Gomes Ramos Vila Verde - Graduanda de Psicologia da PUC-GO, pesquisadora
voluntária do grupo de pesquisa da PUC-GO - CNPQ "Do contato à adesão ao tratamento: um estudo
fenomenológico", atualmente estagiária do Núcleo de Estágio e Pesquisa em Psicologia da Faculdades
ALFA e estagiária na empresa TH Consult.
Virginia Elisabeth Suassuna Martins Costa possui graduação em Psicologia pela Universidade de São
Paulo – USP (1977), mestrado em Educação pela Universidade Católica de Goiás -PUC- GO (2002) e
doutorado em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília - UnB/UFG (2008). Especialista em
Gestalt-terapia no Brasil e Treinamento avançado nessa abordagem na França, Suíça e Estados Unidos.
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Professora da Universidade Católica de Goiás - PUC- GO, desde 1978, e Fundadora, Professora,
Supervisora Clínica e Diretora Administrativa do Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-Terapia
de Goiânia –ITGT. (GO)., Possui artigos e capítulos publicados em revistas e livros. Pesquisadora
cadastrada na Plataforma Brasil, vinculada ao CNPq. Psicoterapeuta de criança, adolescente, casal e
família e de grupo na perspectiva da Gestalt-terapia.
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Poster-5 - Intervenção institucional num contexto acadêmico: sob um olhar
Gestáltico
Laura Helena S. da Silva (MS)
(CRP: 14/4081)
Suellen da Silva Jarde (MS)
(Acadêmica Psi.)
O trabalho apresenta a experiência de uma intervenção institucional no contexto
acadêmico do Campus do Pantanal/UFMS, que foi construída a partir das necessidades
e desejos da comunidade citada. Na visão gestáltica o ser humano é compreendido a
partir de uma perspectiva integrada onde corpo mente e ambiente estão constantemente
relacionados sem que um sobreponha-se ao outro. Assim, esta é uma visão holística,
não determinista que nos permite conceber o Homem em relação dentro de um campo,
onde ele é parte ativa deste. É a partir dessa perspectiva que o trabalho é desenvolvido.
Tão importante quanto o homem é o meio onde este homem existe, um ambiente
saudável e de energias fluidas promove condições de um desenvolvimento pleno. A
intervenção realiza-se através de projetos de extensão, reuniões e oficinas com
acadêmicos, servidores e funcionários terceirizados do CPAN. Os temas das oficinas
são escolhidos em conjunto com o público alvo sendo aplicado de maneira lúdica,
contando com a participação ativa dos integrantes do grupo.As atividades realizadas vão
desde encontros, oficinas, palestras com apresentação de temas de interesse, dinâmicas
de grupo e treinamento de habilidades.Os resultados encontrados são formas autênticas
e equilibradas na interação com o meio social, melhora da auto-estima; promoção de
saúde e bem estar. O trabalho tem como objetivo ampliar a consciência e revitalizar as
formas de existir diante o meio. Desenvolver habilidades e ferramentas presentes em
cada ser, propiciando uma forma equilibrada e saudável nas relações interpessoais,
promovendo saúde e qualidade de vida no ambiente institucional. Para isso, são
utilizados trabalhos que visam o crescimento pessoal e as interações sociais, através de
técnicas de auto-suporte. Tendo como enfoque ampliar os recursos presentes em cada
membro do grupo, bem como acolher as necessidades e demandas presentes na
comunidade. Neste trabalho a intervenção do Psicólogo não prioriza a cura, o olhar é
preventivo e psicossocial. Para isso, utiliza-se conceitos como psico-higiene e
promoção de saúde.
Palavras-chave: Gestalt Terapia, grupos, awareness, instituição e relacionamento
interpessoal
Laura Helena Sant’Anna da Silva é graduada em Psicologia pela Universidade Estadual do Estado do
Rio de Janeiro/UERJ no ano de 2006. Possue formação em Gestalt Terapia pelo CEPUERJ sob a
coordenação da Dr.Teresinha Mello da Silveira. Atualmente trabalha como servidora pública na UFMS,
com o cargo de Psicóloga do Campus do Pantanal, situado na cidade de Corumbá/MS.
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Suellen da Silva Jarde é Graduanda do curso de Psicologia (9º sem.), na UFMS - MS. Atividades são:
participou do mini-curso de “Introdução a Gestalt Terapia”; projeto de extensão da Importância das
LIBRAS na Psicologia; “Ética Profissional do Psicólogo e Políticas Publicas”; como também co-autora
na apresentação no X Congresso Brasileiro da Abordagem Gestáltica
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Poster-6: Breve reflexão sobre escolher e considerações sobre o ser doente e o ser
saudável
Thaísa Nogueira Ribeiro (GO)
Amanda Souza Alves (GO)
(Acadêmicas Psi.)
Breve reflexão sobre escolher e considerações sobre o ser doente e o ser saudável. Ao
analisar a obra de Forghieri (2004) pode-se relacionar consequências e contribuições da
escolha para à manutenção do ser saudável e do ser doente. A existência implica ao serno-mundo a liberdade de escolha diante das situações a qual vivencia, porem a escolha
tem o poder de influenciar não apenas aspectos relacionais deste, mas aspectos
vivenciais, subjetivos que acarretaram em consequências tanto ao mundo circundante
deste sujeito como também à sua própria subjetividade. Forghieri(2004)relaciona a
capacidade de escolha com as definições de ser doente e ser saudável de forma reflexiva
expondo a maneira que uma escolha leva a manutenção do ser saudável ou do ser
doente.
Palavras-chave: Escolher,Liberdade, Ser Doente, Ser Saudável.
Thaísa Nogueira Ribeiro possui Graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de
Goiás. Foi monitora de Psicologia Geral Experimental II de agosto de 2010 a dezembro de 2011.
Participou do I Encontro e X Jornada de Produção Científica do Curso de Psicologia da Pontifícia
Universidade Católica de Goiás na condição de Colaboradora Voluntária. É voluntária em pesquisa pelo
CNPq - PIBIC. É monitora do Projeto Alfadown da Pontifícia Universidade Católica de Goiás.
Amanda Souza Alves possui Graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Participou do I Encontro e X Jornada de Produção Científica do Curso de Psicologia da Pontifícia
Universidade Católica de Goiás na condição de Colaboradora Voluntária.
INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT
Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO
Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br
Poster-7: Cuidado cura ou a cura é o cuidado? Uma perspectiva fenomenológicoexistencial
Lorena Bressani Alves Barra (GO)
(CRP: 09/7590)
Danilo Suassuna Martins Costa (GO)
(CRP: 09/3697)
O presente trabalho, por meio de dois estudos de caso, tem como propósito versar
acerca do cuidado na relação terapêutica, de modo a enfatizar a influência da escuta na
promoção da awareness. Para tanto fora utilizada a metodologia qualitativo
fenomenológica de apreensão de sentido, na prática terapêutica da abordagem gestáltica.
Ressalta-se que, por meio do cuidar genuíno, o cliente tem a possibilidade de encontrar
um ambiente propício ao desvelar-se. Assim, o resultado do trabalho aponta para a
condição primordial para que ocorra a “cura” no setting, é a adoção, por parte do
terapeuta, de uma postura de cuidado para com seu cliente e consigo mesmo.
Palavras-chave
Possibilidades.
Fenomenologia;
Existencialismo;
Cuidado;
Ser-no-mundo;
Lorena Bressani Alves Barra - Graduada em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás
(2011), possui graduação em Administração de Empresas pela mesma intuição e MBA em Gestão de
Negócios pela Faculdade Alves Faria. e-mail [email protected]
Danilo Suassuna - Doutorando e Mestre em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás
(2008), possui graduação em Psicologia pela mesma instituição. Autor do livro "Histórias da GestaltTerapia - Um Estudo Historiográfico". Professor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás e do Curso
Lato-Sensu de Especialização em Gestalt-terapia do ITGT-GO. Coordenador do NEPEG – Núcleo de
estudos e pesquisa em gerontologia do ITGT. É membro do Conselho Editorial da Revista da Abordagem
Gestáltica. Consultor Ad-hoc da revista Psicologia em Revista – PUC-Minas (2011). Tem experiência na
área de Psicologia Clínica, atuando principalmente nos seguintes temas: Gestalt-terapia, Fenomenologia,
Filosofia, Psicologia Clínica e Gerontologia. e-mail [email protected]
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Poster-8: Diálogo na rede social: inclusão ou exclusão?
Aline Rosa Ferreira (GO)
(Acadêmica Psi.)
Danilo Suassuna Martins Costa (GO)
(CRP: 09/3697)
Desde a origem da humanidade, o homem percebeu a necessidade de comunicar-se com
os outros. E atualmente, as redes sociais podem propiciar a interação social, ou seja,
conectar pessoas, estabelecendo uma comunicação, que, por vezes, pode ser utilizada
para forjar laços sociais. Assim, o presente trabalho tem como intuito verificar a
influência das redes sociais, como processo de inclusão e/ou exclusão em um caso
clínico. A pesquisa foi realizada com uma adolescente de 14 anos que conseguiu
estabelecer diálogo apenas nas redes sociais. O estudo fundamenta-se na perspectiva da
abordagem Gestáltica, tendo como metodologia o método de Giorgi. Os resultados
obtidos relatam que para se sentir incluída e ser aceita em um grupo, a adolescente se
excluiu do dialógico.
Palavras-chave: Diálogo; adolescente; rede social
Aline Rosa Ferreira é Graduada em psicologia pela Puc-Goiás. Especializanda do curso de Gestaltterapia do ITGT.
Danilo Suassuna é Doutorando e Mestre em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás
(2008), possui graduação em Psicologia pela mesma instituição. Autor do livro "Histórias da GestaltTerapia - Um Estudo Historiográfico". Professor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás e do Curso
Lato-Sensu de Especialização em Gestalt-terapia do ITGT-GO. Coordenador do NEPEG Núcleo de
estudos e pesquisa em gerontologia do ITGT. É membro do Conselho Editorial da Revista da Abordagem
Gestáltica. Consultor Ad-hoc da revista Psicologia em Revista PUC-Minas (2011). Tem experiência na
área de Psicologia Clínica, atuando principalmente nos seguintes temas: Gestalt-terapia, Fenomenologia,
Filosofia, Psicologia Clínica e Gerontologia
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PROGRAMAÇÃO DO ENCONTRO
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PROGRAMAÇÃO DO ENCONTRO
Dias: 18, 19 e 20 de Maio de 2012
Local: Teatro Madre Tereza garrido – Col. Santo Agostinho
Rua 63 nº 55 Centro - Goiânia-GO
Dia: 18/05/2012 - 6ª FEIRA
18:00: Abertura da secretaria
19:00 - ABERTURA: Apresentação cultural
Cerimonialista: Drª Gizele Parreira (GO)
Boas Vindas
20:00 às 21:30 - Conferências I e II: A crise e a mudança existencial
Ms. Marisete Malaguth Mendonça (GO)
(CRP: 09/06)
Drª Virginia E. Suassuna Martins Costa (GO)
(CRP: 09/39)
Coquetel de Abertura
Dia: 19/05/2012 - SÁBADO
8:30 às 10:00 - Conferência III: O terapeuta como artista relacional
Richard Hycner Ph.D (USA)
10:00 às 10:30 - Coffee-break
10:30 às 12:30 - Mesa Redonda I – As diversas modalidades da terapêutica da
crise
Ms. Danilo Suassuna M. Costa (GO)
(CRP: 09/3697)
Drª Gizele G. Parreira (GO)
(CRP: 09/1083)
Drª Yolanda Cintrão Forghieri (SP)
ALMOÇO
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14:30 às 16:30 - Mini-Cursos/ Temas Livres
MC-1: "Fenômeno...", o que você precisa saber de fenomenologia para a clínica e a
pesquisa
Adriano Furtado Holanda (PR)
(CRP: 01/3795)
MC-2 : A hermenêutica fenomenológica dos transtornos existenciais
Ana Maria Lopez Calvo de Feijoo (RJ)
(CRP: 05/2834)
MC-3: A renúncia à carreira profissional em mulheres casadas e mães - dilema
entre novos e velhos papéis
Celana Cardoso Andrade (GO)
(CRP: 09/1121)
MC-4: Correlações entre o modelo biopsicossocial em psicologia da saúde e a
Abordagem Gestáltica
Michele Daiane Birck (DF)
(CRP: 01/14917)
Graciana Sulino Assunção (GO)
(CRP: 09/4219)
Letícia Decimo Flesch (DF)
(CRP: 01/16373)
MC-5: A hylética na fenomenologia de Husserl: aproximações clínicas
Gustavo Alvarenga Oliveira Santos (MG)
(CRP: 04/18985)
MC-6: A morte e o luto numa perspectiva fenomenológica
Joanneliese de Lucas Freitas (PR)
(CRP: 01/7143)
MC-7: Gestalt-terapia: uma proposta de se encontrar, habitando o ser do outro
Jorge Ponciano Ribeiro (DF)
(CRP: 01/496)
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MC-8: Contribuições para o emagrecimento saudável: você tem fome de quê?
Josiane Maria Tiago de Almeida (GO)
(CRP: 09/2739)
Selma de Paula Sousa Sá
(CRP: 09/2266)
Áurea Caroline de Castro França
Nutricionista
MC-9: Alguns dos princípios da Teoria de Campo aplicados ao atendimento clínico
Lilian Meyer Frazão (SP)
(CRP: 06/550)
MC-10: O fenômeno do instante na analítica existencial de Ser e Tempo
Marcos Aurélio Fernandes (DF)
Filósofo
MC-11: Grupo de criança: psicodiagnóstico fenomenológico
Janaína Moraes Magalhâes (GO)
(CRP: 09/3105)
Marta Carmo (GO)
(CRP: 09/0993)
MC-12: Compartilhar: a importância da presença do outro na visão gestáltica
Sandra Albernaz L. M. Saddi (GO)
(CRP: 09/1626)
MC-13: A atuação do psicólogo no Serviço Único de Assistência Social (SUAS):
contribuições fenomenológicas no contexto psicossocial
Tommy Akira Goto (MG)
(CRP: 06/57008-0)
MC-14: A vivência da espiritualidade no decorrer de nossa existência
Yolanda Cintrão Forghieri (SP)
TEMAS LIVRES
TL-1 e 2
Desafios da relação terapeuta-cliente para um aprendiz: uma abordagem
Gestáltica
Denise Assis Fleury Curado (GO)
(CRP: 09/7911)
Ivana Orionte (GO)
(CRP: 09/110)
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O ser humano por trás do crime: psicoterapia gestáltica como possibilidade de
ressocialização
Luiza Carolina Terra Colman (GO)
(CRP: 09/6197)
Danilo Suassuna Martins Costa (GO)
(CRP: 09/3697)
______________________________________________________________________
TL-3 e 4
Violência intrafamiliar e psicologia: uma crise emergente na atualidade
Danielle Cristina Carneiro (MG)
(Acadêmica Psi.)
Tommy Akira Goto (MG)
(CRP: 06/57008-0)
O caminho se faz ao caminhar: os primeiros passos da Abordagem Gestáltica
Thaís Carneiro Costa (GO)
Isadora Samaridi (GO)
Lívia Nayara Tomás Silva (GO)
(Acadêmicas Psi.)
TL-5 e 6
Vivências do cuidador-familiar do portador de Alzheimer
Mariana Costa Brasil (GO)
(CRP: 09/6738)
Celana Cardoso Andrade (GO)
(CRP: 09/1121)
A relação dialógica e o processo de cura na psicoterapia
Viviane Guimarães da Silva Ferreira (GO)
(CRP:09/5521)
Gizele Geralda Parreira (GO)
(CRP:09/1083)
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TL-7 e 8
O conflito indivíduo versus sociedade nas perspectivas da Gestalt-terapia e do
Psicodrama
Jeane Franco de Oliveira (GO)
Ludimila Gomes de Assis Ferreira (GO)
(Acadêmicas Psi.)
Érico Douglas Vieira (GO)
(CRP: 09/6745)
______________________________________________________________________
Análise filosófico-gestáltica das crises existenciais de “Alice no país das
maravilhas”
Nathália Ferreira Borba (DF)
(CRP: 01/14460)
Nicole Bacellar Zaneti (DF)
(CRP: 01/13905)
Tatiane Lacerda de Oliveira (DF)
(CRP: 01/13905)
______________________________________________________________________
TL-9 e 10
A reconfiguração do significado de família para homossexuais: um estudo
fenomenológico
Mariana Alvarenga Rodrigues (GO)
(CRP: 09/6707)
Marta Carmo (GO)
(CRP: 09/0993)
A vivência do gestalt-terapeuta em um centro de referência de assistência social
Tatiane Lacerda de Oliveira (DF)
(CRP: 01/13560)
Nayla Celene Moreira Reis (DF)
(CRP: 01/57668)
____________________________________________________________________
TL-11
Comportamento sexual na contemporaneidade*
Maria Celisa Meireles Barbalho (GO)
(CRP: 09/1376)
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16:30 às 17:30 - Coffee-break
POSTERS
Poster-1: Psicoterapia infantil: família, psicoterapeuta e cooperação como processo
de mudança
Luciene Martins de Souza Mazzini (RJ)
(CRP: 05/33132)
Claudia Venâncio de Lima (RJ)
(CRP: 05/23930)
Poster-2: A reconfiguração de campo do familiar-cuidador do portador de
Alzheimer
Mariana Costa Brasil (GO)
(CRP: 09/6738)
Celana Cardoso Andrade (GO)
(CRP: 09/1121)
Poster-3: Relatos de vivências suicidas: um estudo fenomenológico
Mércie Aparecida Berno Bellei (GO)
(Acadêmica Psi.)
Hinayana Leão Motta Gomes (GO)
(CRP: 09/1807)
Poster-4: Do contato à adesão ao tratamento da epilepsia: um estudo
fenomenológico
Simone Moreira Alves Candido (GO)
Gleyce Kelly Gomes Ramos Vila Verde (GO)
(Acadêmicas Psi.)
Virgínia E. Suassuna Costa Martins (GO)
(CRP: 09/0039)
Poster-5 - Intervenção institucional num contexto acadêmico: sob um olhar
Gestáltico
Laura Helena S. da Silva (MS)
(CRP: 14/4081)
Suellen da Silva Jarde (MS)
(Acadêmica Psi.)
Poster-6: Breve reflexão sobre escolher e considerações sobre o ser doente e o ser
saudável
Thaísa Nogueira Ribeiro (GO)
Amanda Souza Alves (GO)
Ney Lúcio Salazar Pereira (GO)
Sara Braga (GO)
(Acadêmicas Psi.)
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Poster-7: Cuidado cura ou a cura é o cuidado? Uma perspectiva fenomenológicoexistencial
Lorena Bressani Alves Barra (GO)
(CRP: 09/7590)
Danilo Suassuna Martins Costa (GO)
(CRP: 09/3697)
Poster-8: Diálogo na rede social: inclusão ou exclusão?
Aline Rosa Ferreira (GO)
(Acadêmica Psi.)
Danilo Suassuna (GO)
(CRP: 09/3697)
17:30 às 19:00 - Mesa Redonda II - Discussão de episódio clínico
Ms. Marisete Malaguth Mendonça (GO)
(CRP: 09/06)
Ms. Lilian Meyer Frazão (SP)
(CRP: 06/550)
Drª Claudia Lins Cardoso (MG)
CRP:04/12930
Dia: 20/05/2012 - DOMINGO
8:30 às 11:00 - Mesa Redonda III – Subjetividade moderna e suas repercussões na
psicoterapia
Dr. Marcos Aurélio Fernandes (DF)
Drª Ana Maria Lopes Calvo de Feijoo (RJ)
(CRP: 05/2834)
Dr. Tommy Akira Goto (MG)
(CRP: 06/57008-0)
Dr. Adriano Furtado Holanda (PR)
(CRP: 01/3795)
11:00 às 11:30 - Coffee-break
11:30 às 12:30 – Conferência IV - Gestalt-terapia: uma configuração criativa que
nasce, no caos, da pós-modernidade
Dr. Jorge Ponciano Ribeiro (DF)
(CRP: 01/496)
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