Anais Encontro 2012
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Anais Encontro 2012
Anais do XVIII Encontro Goiano da Abordagem Gestáltica e VII Encontro de Fenomenologia do Centro-Oeste Crises existenciais, contemporâneas e processos de mudança INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br Ficha catalográfica XVIII Encontro Goiano da Abordagem Gestáltica e VII Encontro de Fenomenologia do Centro-Oeste, (80. : 2012: Goiânia, GO). Anais do XVIII Encontro Goiano da Abordagem Gestáltica / VII Encontro de Fenomenologia do Centro-Oeste, de 17 a 20 de maio de 2012 – Goiânia, Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-terapia de Goiânia, 2012. 1. Psicologia Fenomenológica / Psicologia Existencial-humanista / Fenomenologia Edição Eletrônica ISBN: 978-85-65735-00-1 INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA Anais do XVIII Encontro Goiano da Abordagem Gestáltica e VII Encontro de Fenomenologia do Centro-Oeste Crises existenciais, contemporâneas e processos de mudança Goiânia 2012 INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br É permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte. Edição Eletrônica Presidência do ITGT Ms. Marisete Malaguth Mendonça (GO) Drª Virginia Elizabeth Suassuna Martins Cota (GO) Diretor do ITGT Ms. Danilo Suassuna (GO) Comissão Organizadora do Evento Adriano Furtado Holanda (PR) Celana Cardoso Andrade (GO) Danilo Suassuna (GO) Gizele Geralda Parreira (GO) Keziany K. de M. Campos (GO) Lara Borges de Sousa (GO) Marisete Malaguth Mendonça (GO) Sirlene Mamede Rabelo Pires (GO) Virginia Elizabeth Suassuna M. Costa (GO) Waléria Pereira de Moreira (GO) Wenilton Mamede Rabelo (GO) Consultores Ad hoc do Evento Dr. Ênio Brito Pinto (SP) Dr. Luiz Alfredo Lilienthal (SP) Dr. Tommy Akira Goto (MG) Drª Beatriz Helena P. Cardella (SP) Drª Cláudia Lins Cardoso (MG) Drª Karina Okajima Fukumitsu (SP) Drª Mônica Botelho Alvim (RJ) Drª Patrícia Albuquerque Lima (SP) Esp. Josiane Maria T. de Almeida (GO) Ms. Marta Carmo (GO) Comissão Científica do Evento Dr. Adriano Furtado Holanda (PR) Ms. Celana Cardoso Andrade (GO) Ms. Danilo Suassuna (GO) Ms. Marisete Malaguth Mendonça (GO) Drª Virginia Elizabeth Suassuna M. Costa (GO) Edição dos Anais Ms. Celana Cardoso Andrade (GO) Ms. Danilo Suassuna (GO) Wenilton Mamede Rabelo (GO) INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br Produção, distribuição e informações Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-terapia de Goiânia e-mail: [email protected] / [email protected] Home page: www.labfeno.ufpr.br Local do Evento Colégio Santo Agostinho/Teatro Madre Esperança Garrido Av. Contorno nº 63 Centro - Goiânia-GO/Brasil Ressalva: Os resumos aqui exibidos foram publicados na íntegra e não passaram por revisão, já que os textos são de inteira responsabilidade de seus autores. INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br Apresentação Apresentação O XVIII Encontro Goiano da Abordagem Gestáltica e VII Encontro de Fenomenologia do Centro-Oeste é uma promoção do Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-terapia de Goiânia e representa uma continuidade do processo iniciado em 1995 com o primeiro Encontro, apresentando e divulgando trabalhos, pesquisas e práticas na Abordagem Gestálica e Fenomenologia. O tema central dessa edição do Encontro é – Crises existenciais, contemporâneas e processos de mudança – que aponta para os conflitos nas relações existenciais do ser humano com o mundo, as coisas e os outros, na atualidade. Todo este processo que é de fundamental importância na construção e re-construção do próprio ser humano como um sercom e um ser-em-relação leva-o ao amadurecimento relacional e ao aperfeiçoamento de suas experiências vividas transformando e dando norte ao seu processo de evolução relacional. De formas diferentes mas ininterruptas, cada ser ou sujeito se apresenta envolvido em processos do cotidiano existencial que podem ser de maior ou menos intensidade emocional. Busca-se então este conviver experiencial na contemporaneidade de forma a não paralisar esta transformação circular e extremamente essencial a existência do sujeito no mundo, e suas relações em processo. A Gestalt-terapia em sua ênfase de valorização da experiência vivida pelo cliente e a história da Fenomenologia na qual o retorno “às coisas mesmas” e a experiência é fundamento e o impulso que move o pensamento que abordamos no evento. Procuramos apresentar uma ampla produção, pessoal, acadêmica e relacional que se desenvolve sob este impulso em todo o Brasil. Através de sua Comissão Científica, procurou-se o acolhimento aos trabalhos e práticas que se desenvolvem no Brasil e que apontam este retorno a experiência do Ser em uma perspectiva da Gestalt e da Fenomenologia. A continuidade dos Encontros Goianos de Gestalt e Fenomenologia do Centro Oeste, visam dar mais visibilidade e estes trabalhos e práticas e tornam-se um espaço de reflexão de estudantes, profissionais e pesquisadores ligados a estes pensamentos que se lastreiam e aprofundam com advento das conferencias, mesas redondas e nas mais de 21 atividades de Mini-cursos e Temas-livres propostos para este encontro. Coordenadores Ms. Marisete Malaguth Mendonça (GO) Drª Virginia Elizabeth Suassuna Martins Cota (GO) Ms. Danilo Suassuna (GO) INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br XVIII Encontro Goiano da Abordagem Gestáltica e VII Encontro de Fenomenologia do Centro-Oeste Crises existenciais, contemporâneas e processos de mudança 18 a 20 de Maio de 2012 Goiânia – Goiás - Brasil Promoção Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-terapia de Goiânia Coordenação Geral e Organização do Evento Profª. Ms. Marisete Malaguth Mendonça Prof.ª Virginia Elisabeth Suassuna Martins Costa Prof. Ms. Danilo Suassuna Comissão Científica do Evento Dr. Adriano Furtado Holanda (Universidade Federal do Paraná) Ms. Celana Cardoso Andrade (Universidade Federal de Goiás) Ms. Danilo Suassuna Martins Costa (Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestaltterapia de Goiânia) Ms. Marisete Malaguth Mendonça (Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestaltterapia de Goiânia) Drª Virginia Elisabeth Suassuna Martins Costa (PUC-GO; ITGT) INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br Sumário CONFERÊNCIAS ...................................................................................................................... 12 Conferências I e II: A crise e a mudança existencial .............................................................. 13 Ms. Marisete Malaguth Mendonça (GO) Drª Virginia E. Suassuna Martins Costa (GO) Conferência III: O terapeuta como artista relacional .............................................................. 16 Richard Hycner Ph.D Conferência IV - Gestalt-terapia: uma configuração criativa que nasce, no caos, da pósmodernidade ............................................................................................................................ 17 Dr. Jorge Ponciano Ribeiro (DF) MESAS REDONDAS................................................................................................................. 19 Mesa Redonda I – As diversas modalidades da terapêutica da crise ...................................... 20 Ms. Danilo Suassuna M. Costa (GO) Drª Gizele G. Parreira (GO) Drª Yolanda Cintrão Forghieri (SP) Mesa Redonda II - Discussão de episódio clínico ................................................................... 22 Ms. Marisete Malaguth Mendonça (GO) Mesa Redonda III – Subjetividade moderna e suas repercussões na psicoterapia .................. 23 Dr. Marcos Aurélio Fernandes (DF) Drª Ana Maria Lopes Calvo de Feijoo (RJ) Dr. Tommy Akira Goto (MG) Dr. Adriano Furtado Holanda (PR) MINI CURSOS ........................................................................................................................... 26 MC-1: "Fenômeno...", o que você precisa saber de fenomenologia para a clínica e a pesquisa ................................................................................................................................................. 27 Adriano Furtado Holanda (PR) MC-2 : A hermenêutica fenomenológica dos transtornos existenciais ................................... 28 Ana Maria Lopez Calvo de Feijoo (RJ) MC-3: A renúncia à carreira profissional em mulheres casadas e mães - dilema entre novos e velhos papéis ........................................................................................................................... 29 Celana Cardoso Andrade (GO) MC-4: Correlações entre o modelo biopsicossocial em psicologia da saúde e a Abordagem Gestáltica ................................................................................................................................. 30 Michele Daiane Birck (DF) INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br Graciana Sulino Assunção (GO) Letícia Decimo Flesch (DF) MC-5: A hylética na fenomenologia de Husserl: aproximações clínicas................................ 32 Gustavo Alvarenga Oliveira Santos (MG) MC-6: A morte e o luto numa perspectiva fenomenológica ................................................... 33 Joanneliese de Lucas Freitas (PR) MC-7: Gestalt-terapia: uma proposta de se encontrar, habitando o ser do outro .................... 34 Jorge Ponciano Ribeiro (DF) MC-8: Contribuições para o emagrecimento saudável: você tem fome de quê? ................... 35 Josiane Maria Tiago de Almeida (GO) Selma de Paula Sousa Sá Áurea Caroline de Castro França MC-9: Alguns dos princípios da Teoria de Campo aplicados ao atendimento clínico ........... 37 Lilian Meyer Frazão (SP) MC-10: O fenômeno do instante na analítica existencial de Ser e Tempo.............................. 38 Marcos Aurélio Fernandes (DF) MC-11: Grupo de criança: psicodiagnóstico fenomenológico ................................................ 39 Janaína Moraes Magalhâes (GO) Marta Carmo (GO) MC-12: Compartilhar: a importância da presença do outro na visão gestáltica...................... 40 Sandra Albernaz L. M. Saddi (GO) MC-13: A atuação do psicólogo no Serviço Único de Assistência Social (SUAS): contribuições fenomenológicas no contexto psicossocial ....................................................... 41 Tommy Akira Goto (MG) MC-14: A vivência da espiritualidade no decorrer de nossa existência .................................. 42 Yolanda Cintrão Forghieri (SP) MC-15: Um esforço para tentar ver a roupa invisível dos reis nus: uma reflexão a respeito da intenção da Gestalt-terapia ...................................................................................................... 43 Walter Ribeiro (DF) TEMA LIVRE ............................................................................................................................ 45 TL-1: Desafios da relação terapeuta-cliente para um aprendiz: uma abordagem Gestáltica .. 46 Denise Assis Fleury Curado (GO) Ivana Orionte (GO) TL-2: O ser humano por trás do crime: psicoterapia gestáltica como possibilidade de ressocialização Luiza Carolina Terra Colman (GO) Danilo Suassuna (GO) INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br TL-3: Violência intrafamiliar e psicologia: uma crise emergente na atualidade ..................... 49 Adriana Costa do Carmo e Silva Danielle Cristina Carneiro (MG) Tommy Akira Goto (MG) TL-4: O caminho se faz ao caminhar: os primeiros passos da Abordagem Gestáltica ........... 51 Thaís Carneiro Costa (GO) Lívia Nayara Tomás Silva (GO) TL-5: Vivências do cuidador-familiar do portador de Alzheimer........................................... 52 Mariana Costa Brasil (GO) Celana Cardoso Andrade (GO) TL-6: A relação dialógica e o processo de cura na psicoterapia ............................................. 53 Viviane Guimarães da Silva Ferreira (GO) Gizele Geralda Parreira (GO) TL-7: O conflito indivíduo versus sociedade nas perspectivas da Gestalt-terapia e do Psicodrama .............................................................................................................................. 54 Jeane Franco de Oliveira (GO) Ludimila Gomes de Assis Ferreira (GO) Érico Douglas Vieira (GO) TL-8: Análise filosófico-gestáltica das crises existenciais de “Alice no país das maravilhas” ................................................................................................................................................. 56 Nathália Ferreira Borba (DF) Nicole Bacellar Zaneti (DF) Tatiane Lacerda de Oliveira (DF) TL-9: A reconfiguração do significado de família para homossexuais: um estudo fenomenológico ....................................................................................................................... 58 Mariana Alvarenga Rodrigues (GO) Marta Carmo (GO) TL-10: A vivência do gestalt-terapeuta em um centro de referência de assistência social ..... 59 Tatiane Lacerda de Oliveira (DF) Nayla Celene Moreira Reis (DF) TL-11: Comportamento sexual na contemporaneidade .......................................................... 60 Maria Celisa Meireles Barbalho (GO) POSTERS ................................................................................................................................... 61 Poster-1: Psicoterapia infantil: família, psicoterapeuta e cooperação como processo de mudança .................................................................................................................................. 62 Luciene Martins de Souza Mazzini (RJ) Claudia Venâncio de Lima (RJ) INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br Poster-2: A reconfiguração de campo do familiar-cuidador do portador de Alzheimer ......... 64 Mariana Costa Brasil (GO) Celana Cardoso Andrade (GO) Poster-3: Relatos de vivências suicidas: um estudo fenomenológico ..................................... 65 Mércie Aparecida Berno Bellei (GO) Hinayana Leão Motta Gomes (GO) Poster-4: Do contato à adesão ao tratamento da epilepsia: um estudo fenomenológico ......... 67 Simone Moreira Alves Candido (GO) Gleyce Kelly Gomes Ramos Vila Verde (GO) Virgínia E. Suassuna Costa Martins (GO) Poster-5 - Intervenção institucional num contexto acadêmico: sob um olhar Gestáltico ........ 69 Laura Helena S. da Silva (MS) Suellen da Silva Jarde (MS) Poster-6: Breve reflexão sobre escolher e considerações sobre o ser doente e o ser saudável 71 Thaísa Nogueira Ribeiro (GO) Amanda Souza Alves (GO) Poster-7: Cuidado cura ou a cura é o cuidado? Uma perspectiva fenomenológico-existencial ................................................................................................................................................. 72 Lorena Bressani Alves Barra (GO) Danilo Suassuna Martins Costa (GO) Poster-8: Diálogo na rede social: inclusão ou exclusão? ........................................................ 73 Aline Rosa Ferreira (GO) Danilo Suassuna Martins Costa (GO) PROGRAMAÇÃO DO ENCONTRO ........................................................................................ 74 INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br CONFERÊNCIAS INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br Dia: 18/05/2012 - 6ª FEIRA Conferências I e II: A crise e a mudança existencial Ms. Marisete Malaguth Mendonça (GO) (CRP: 09/06) A expressão “crise existencial” é derivada do Existencialismo, movimento filosófico ressurgido nos anos 1940 e 1950, período de uma Europa sofrida com profundo desencanto com a racionalidade humana ante as experiências traumáticas de morte e destruição geradas na II Guerra Mundial. Para o existencialista, a vida tem sentido quando o viver é orientado por valores sólidos e jamais degradáveis por qualquer tipo de negociação. A crise é uma experiência de caos ou vazio interior, pela perda de sentido das coisas, ocasião na qual entramos num profundo processo de duvidas, incertezas e questionamentos. Justamente pelo intenso sofrimento que lhe é inerente, a crise é um momento de grande valor existencial porque representa não só o perigo de desconstrução, mas especialmente uma inigualável oportunidade de reconstrução. Podemos entender a crise como um clamor obstinado, penetrante e público da existência pessoal para a escuta do que é importante em sua vida!A crise é pública na medida em que aparece como um sintoma. Por isso consideramos o sintoma como possuindo uma significação positiva: a denúncia da inadequação ou impropriedade do presente modode-ser. Toda evolução pessoal passa por grandes ou pequenas crises. Pretendemos abordá-las situando-as em duas categorias: a crise do crescimento, que dura por toda a existência; e a crise ante a ruptura do projeto de vida, por ocorrência de algum evento desorganizador do cotidiano. Quando a crise persiste sem resolução, o sintoma resiste, significando que a evolução pessoal tem que superar um modo de existir que, em vista de eventos do crescimento ou pelo arbítrio da vida, se tornou um modo deficitário de ser no mundo. O modo-de-ser-integrado Por isso a Abordagem Gestáltica não visa eliminar o sintoma, mas visa a awareness da exigência da crise. A cura existencial se dá não pelo desaparecimento do sintoma, mas quando a pessoa muda seu modo-de-existirno-mundo, para um modo mais autêntico – quando a crise é de crescimento; ou, ampliando a consciência, consente o arbítrio holístico da vida, abrindo mão do ilusório e torturante poder da total determinação do Eu sobre os eventos da existência. Porque nossas experiências não se dão como um Eu solipsista num vazio ambiental, mas pelo contrário, são necessariamente experiências do mundo! Palavras-chave: crise existencial, sintoma, evolução, awareness, cura existencial INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br Drª Virginia E. Suassuna Martins Costa (GO) (CRP: 09/39) A perda das raízes da condição humana é um fenômeno cada vez mais frequente no mundo contemporâneo uma vez que, em sua morada, o ser humano está cada vez menos fundamentado em um registro ontológico, aos seus contemporâneos, aos seus ancestrais, aos seus descendentes, à natureza, às coisas e ao mistério simultaneamente. É na acolhida do outro que ocorre o estabelecimento do ethos, compreendido como as condições fundamentais que possibilitam o ser humano morar, estar e constituir-se enquanto habitante do mundo humano. Esse fenômeno se revela desde o nascimento, quando, diante de sua nova morada, o homem se encontra na fragilidade, entre o dito e o indizível, entre o desvelar e o ocultar, entre o singular e o múltiplo, entre o encontro e a solidão, entre o claro e o escuro, entre o finito e o infinito, entre o viver e o morrer. Nesse contexto, corre o risco de permanecer no indizível, no oculto, na solidão, no escuro, tornando-se um andarilho sem sombra, ou deslizar para o excessivamente dito, para o desvelamento, para o claro, vivenciando a agonia por um futuro desencadeante de crises existenciais. Encontra-se entre o desafio de manter-se enraizado, o que promove sua verticalidade, ao mesmo tempo em que é convidado a investir em sua horizontalidade, abrindo-se para as possibilidades existenciais. Historicamente, desde o racionalismo, muito tem sido teorizado a respeito do homem, suspendendo sua condição enigmática, reduzindo-o a uma ideia, a uma coisa, a um objeto ou a um conceito. Tais aspectos também o adoecem uma vez que não consegue se sentir compreendido por meio de abstrações. Em nosso cotidiano de trabalho, encontramos pacientes que sofrem por terem sido coisificados, reduzidos a idéias ou abstrações; eles apresentam distúrbios do desenraizamento. Sofrem pela falta do ethos. Afinal, são filhos da técnica e sofrem da agonia do totalmente pensável. Enfrentam também paradoxos existenciais, expressos em manifestações de claustrofobia da finitude, aproximando-os do lado dos entes naturais, e agarofobia, lançando-os para o abismo. Esses paradoxos são frutos do desenraizamemto existencial que ocorre nas dimensões étnicas, estéticas e éticas. Tornase, portanto, necessário vivenciar uma clínica capaz de resgatar a intensa fragmentação do ethos (aqui compreendido como morada do ser), promovida pela globalização e hegemonia da técnica. Para o resgate do enraizamento, o terapeuta não pode, portanto, estar fundamentado em falsas realidades que passam a determinar e a organizar o viver humano. Assim, é possível compreender que, embora pacientes tenham diferentes histórias de vida, somos sempre seus companheiros de viagem pelas intempéries da existência; estamos juntos e com o mesmo destino: a condição humana. Afinal, a travessia pela vida ocorre também pela presença do outro que, historicamente, atravessa questões existenciais. Atravessamento porque, para as questões existenciais, não há solução; apenas passagem! Afinal, somos também como terapeutas: peregrinos e hóspedes da existência. A vida é travessia! Palavras-chave: Adoecimento existencial, desenraizamento existencial; resgate existencial. INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br Marisete Malaguth Mendonça possui graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. É especialista na Abordagem Gestáltica e no Psicodiagnóstico de Rorschach. Professora por 33 anos dessa disciplina, de Fenomenologia e Gestalt e de Pensamento Dialógico em Psicoterapia. É Mestre em Psicologia Clínica pela PUC/GO. Há 22 anos é Professora, Supervisora Clínica, Diretora Acadêmica e Supervisora de Textos do Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-terapia de Goiânia – ITGT. Possui artigos publicados nas Revistas dos Encontros da Abordagem Gestáltica. É Orientadora de várias pesquisas clínicas na Abordagem. No momento, vem pesquisando e escrevendo sobre a importância do não dito na Psicoterapia Virginia Elisabeth Suassuna Martins Costa possui graduação em Psicologia pela Universidade de São Paulo – USP (1977), mestrado em Educação pela Universidade Católica de Goiás -PUC- GO (2002) e doutorado em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília - UnB/UFG (2008). Especialista em Gestalt-terapia no Brasil e Treinamento avançado nessa abordagem na França, Suíça e Estados Unidos. Professora da Universidade Católica de Goiás - PUC- GO, desde 1978, e Fundadora, Professora, Supervisora Clínica e Diretora Administrativa do Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-Terapia de Goiânia –ITGT. (GO)., Possui artigos e capítulos publicados em revistas e livros. Pesquisadora cadastrada na Plataforma Brasil, vinculada ao CNPq. Psicoterapeuta de criança, adolescente, casal e família e de grupo na perspectiva da Gestalt-terapia. INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br Dia : 19/05/2012 - SÁBADO Conferência III: O terapeuta como artista relacional THE THERAPIST AS RELATIONAL ARTIST Richard Hycner Ph.D The central challenge for each therapist is how to address and balance, three constantly interacting dimensions of experience: the client's experience; the therapist’s experience; and the therapeutic relationship. The Conference will focus on the “relational dance” between therapist and client. This includes the “artistic” instant-by-instant clinical decisions that the therapist must make in the here-and-now of the ongoing, and everchanging, therapeutic engagement. The emphasis is on how the client and therapist form an interactive and constantly evolving relational field, in which both of their developmental relational strengths, and weaknesses, get illuminated and played out, in the hope of creating a deepened healing relationship together. The primary emphasis is on the client’s experience of this relationship and the therapist’s attunement to that experience, and the client’s response to that attunement, and how that enhances the therapeutic relationship. A deepened sense of “presence” on the part of the therapist, and also the client, is essential, and will be explored. While being attuned to the client and the ongoing quality of the relationship, simultaneously the therapist must be selfattuned, and constantly pay attention to her/his emotional reactions. A central clinical artistic judgment is: How much does the therapist bring her/his own experience and personhood into the foreground of the relationship, in the service of highlighting and expanding the client’s experiential possibilities, and deepening the development of the relationship? The Conference will include theory, demonstrations, and discussions. Participants will be encouraged to explore their own clinical artistic interventions, and be sensitized to exploring previously unexplored dimensions of their relational impact on clients. They will further be encouraged to expand their “use of self” within the therapeutic relationship. Rich Hycner, PhD, is the author of Between Person and Person: Toward a Dialogical Psychotherapy; and co-author with Lynne Jacobs of, The Healing Relationship in Gestalt Therapy: A Dialogic—SelfPsychology Approach; and co-editor with Lynne Jacobs of Relational Approaches in Gestalt Therapy; and is currently working on a book to enhance couples’ relationships. He has conducted training workshops in England, Norway, Scotland, Brazil, Mexico, Canada, and the U.S. He is in independent practice in Solana Beach, where he does both individual and couples therapy INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br Dia: 20/05/2012 - DOMINGO Conferência IV - Gestalt-terapia: uma configuração criativa que nasce, no caos, da pós-modernidade Dr. Jorge Ponciano Ribeiro (DF) (CRP: 01/496) Enquanto Max Weber afirma que a Pós-modernidade é uma jaula de ferro que veio para extinguir todo o sonho humano, Habermas diz que a Pós-modernidade é um projeto inacabado, que merece sua chance, embora precise que se lhe dêem uns certos rumos. De fato, este tempo, dito pós-moderno, que, segundo alguns, já dura 40 anos, mexeu e está mexendo com tudo: como a experiência e a vivência produzida pelos grandes saberes, com as emoções da pessoas, com a liberdade, com o prazer, com as religiões, com a tecnologia, com o sentido da existência humana. Costumo dizer que a Pósmodernidade rompeu com a sacralidade do mundo e introduziu o profano como norma de ação, como ética das circunstâncias, como experiência e vivência do aqui-agora. Por este mesmo tempo, nasce a Abordagem Gestáltica e nela a Gestalt-terapia. Nasce clara, incisiva, séria, disposta a mexer com o imaginário e com a realidade das pessoas deste tempo. Apresenta-se ora como oposta à Pós-modernidade, ora como uma polaridade, ora como uma saída, uma solução, ora com o mesmo movimento da pós-modernidade, embora de maneira paradoxal, como a questão a liberdade, pilar sagrado tanto da Gestalt-terapia quanto da pós-modernidade, mas com propostas diferentes. As teorias que compõem o campo epistemológico da Gestalt-terapia não nasceram como “uma geração espontânea” da mente de seus fundadores, mas são teorias que respondem, uma a uma, a todas ou às principais questões colocadas pela Pós-modernidade. A Gestaltterapia faz exatamente o que Habermas sugere: coloca, a seu modo, rumos à pósmodernidade. A Gestalt-terapia se apropria das linhas mestras do movimento pósmoderno e, através de um ajustamento criativo, ela equaliza a sede do homem moderno de romper com o certo, com a rotina, com o igual, com o obrigatório, dando-lhe respostas teóricas e práticas, que o afastam do extermínio, vaticinado por Max Weber e introduz a esperança pós-moderna, profetizada por Habermas. À desconstrução dos grandes saberes, proposto pela Pós-modernidade, a Gestalt-terapia opõe o tripé fenomenológico de ir às coisas mesmas, da redução fenomenológica e da intencionalidade. Ao hedonismo pós-moderno ela opõe o resgate da experiência imediata, passando de um aqui-agora emocionais para um aqui-agora psicológico. A uma tecnologia invasiva ela opõe um humanismo consciente que resgata um conceito de pessoa responsável e presente no mundo. A um convite de um desfiguramento proposto pelo hiper consumo ela propõe a tese da necessidade como resgate da figura contra este fundo difuso, sem objetivos claros. Ao vazio existencial próprio da vida moderna ela propõe a liberdade responsável como processo de presença através do contato vivenciado. Ao aumento, muitas vezes, interesseiro de religiões leigas, ela propõe a vivência da transcendência como processo humano de superação do profano. À afirmação generalizada de que a Pós-modernidade não se apega a nada, não tem certezas absolutas, nada a surpreende e suas opiniões são susceptíveis de rápidas INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br modificações, ela propõe suas teorias de base: psicológica da Gestalt, teoria de Campo, teoria Holística e suas filosofias de base: humanismo, fenomenologia e existencialismo que constituem suas raízes teóricas e que permitem à Abordagem Gestáltica e a Gestaltterapia formarem, a partir das teorias que lhe dão sustentação, um conceito descritivo de mundo e de pessoa, epistemologicamente consolidado, Palavras-chave: Gesltalt-terapia, Pós-modernidade, Contato Jorge Ponciano Ribeiro é psicólogo clínico, professor titular emérito da UnB, fundador e presidente de Instituto de Gestalt-terapia de Brasília, DF. INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br MESAS REDONDAS INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br Dia : 19/05/2012 - SÁBADO Mesa Redonda I – As diversas modalidades da terapêutica da crise Ms. Danilo Suassuna M. Costa (GO) (CRP: 09/3697) Tendo em vista a nova denominação, ‘Geração Y’, para indivíduos nascidos entre os anos 1980 - 2001 intenta-se, neste trabalho, apresentar uma compreensão ampliada, a partir da Teoria de Campo, acerca desta temática de modo a questionar a preparação do psicólogo para uma terapêutica que incida no fator crise, em diferentes contextos, seja no clínico, escolar ou nas Organizações/Recursos Humanos. Palavras-chave: Abordagem Gestáltica, Geração Y Drª Gizele G. Parreira (GO) (CRP: 09/1083) Na modernidade, época marcada pelo crescente capitalismo industrial, as pessoas têm objetivado cada vez mais as relações com seus semelhantes, resultando no distanciamento um do outro e na consequente solidão. Entretanto, este fenômeno pode ser revertido por meio de uma atitude que encerra em si os principais elementos do inter-humano: a autenticidade, a presença, a abertura e a conversação genuína. Estes aspectos são constituidores da filosofia dialógica de Martin Buber que trás, em sua essência, uma considerável preocupação com a esfera humana das relações esfacelada pela coisificação do homem moderno. Este pensador, também reconhecido como filósofo do encontro concebe o homem como um ser inerentemente relacional; dentro dessa perspectiva, a atualização da sua existência é efetivada por meio de duas palavrasprincípio que traduzem duas formas de ele se colocar frente ao mundo e frente ao seu semelhante. A palavra-princípio Eu-Tu possibilita o homem entrar em relação; a palavra-princípio Eu-Isso faz com que ele experimente o outro ou o mundo em que está. Segundo Buber, não há o predomínio de uma das palavras, visto que ambas são necessárias para a consumação da existência humana. A problemática do homem na era moderna advém da predominância de atitudes Eu-Isso, em detrimento de atitudes EuTu, as quais abrem caminhos para relações autenticamente humanas entre as pessoas. Palavras-chave: Modernidade, Solidão, Inter-humano, Filosofia dialógica, Relação. INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br Drª Yolanda Cintrão Forghieri (SP) Fundamentando-me nas abordagem fenomenológica de Merleau-Ponty, Buber e Binswanger ,conforme a compreendo acordo com minhas vivencias de mais de meio século como terapeuta e no decorrer de mais de 80 anos de vida, apresento a seguir minhas próprias idéias a respeito da crise e de sua terapia. O ser humano é um ser-nomundo, existe sempre em relação a algo ou a alguém. É a partir de suas vivências no mundo que vai elaborando seus conhecimentos a respeito do mundo e de si mesmo. E ao me referir a estas, reporto-me ás minhas e ás vivencias de cada uma das pessoas aqui presentes. Pois, para compreender a Fenomenologia não basta conhecer as suas formulações, é necessário vivencia-las . É existindo no mundo que vamos nos desenvolvendo no sentido de nosso amadurecimento. Porém,não é sempre que nosso existir decorre tranquilamente ; muitas vezes nos defrontamos com paradoxos, conflitos e infortúnios . Nessas ocasiões podemos cegar a vivenciar uma crise existencial, durante a qual nossa relação com o mundo fica profundamente abalado . Então, ficamos mentalmente confusos , aflitos sem compreender , sem conseguir raciocinar e consequentemente sem saber como agir . Nós , as pessoas consideradas normais , acabamos conseguindo transcender tal sofrimento. Porem, se este for tão intenso que ameace ultrapassar nossos limites para suportá-lo, precisamos da ajuda de alguém , provavelmente um terapeuta. Sua atuação deverá ser no sentido de nos ajudar a recuperar a nossa relação-no-mundo, a partir de sua presença genuína, tão verdadeira que nos encorajará e nos propiciará recuperar o nosso ser-no-mundo. Palavras-chave: Sofrimento, Transcendência, Ser-no-mundo Danilo Suassuna M. Costa é Doutorando e Mestre em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2008), possui graduação em Psicologia pela mesma instituição. Autor do livro "Histórias da Gestalt-Terapia - Um Estudo Historiográfico". Professor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás e do Curso Lato-Sensu de Especialização em Gestalt-terapia do ITGT-GO. Coordenador do NEPEG Núcleo de estudos e pesquisa em gerontologia do ITGT. É membro do Conselho Editorial da Revista da Abordagem Gestáltica. Consultor Ad-hoc da revista Psicologia em Revista PUC-Minas (2011). Coordenador-Geral do Projeto PLANTAR Goiânia SDH/PR e PGS/ETG/PROEX PUC-Goiás. Tem experiência na área de Psicologia Clínica, atuando principalmente nos seguintes temas: Gestaltterapia, Fenomenologia, Filosofia, Psicologia Clínica e Gerontologia. Gizele G. Parreira é Psicóloga (UCG), Gestalt-terapeuta (ITGT), Especialista em Educação Infantil (UFG), Mestre e Doutora em Educação (PUC-GO). Professora efetiva com DE no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG) Yolanda Cintrão Forghieri é Doutora , Livre Docente e Professora Titular pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Aconselhadora Terapêutica INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br Dia: 19/05/2012 - DOMINGO Mesa Redonda II - Discussão de episódio clínico Ms. Marisete Malaguth Mendonça (GO) (CRP: 09/06) Discussão clinica segundo a abordagem gestáltica do episódio I do caso Walter, extraído da série In Treatment, da HBO.Serão enfocados alguns dos aspectos que se evidenciam no vídeo e que poderiam ser tratados psicoterapeuticamente no referido caso clinico, buscando contemplar tanto a compreensão quanto o manejo clinico Palavras-chave: Processo psicoterapêutico, Primeira entrevista e Ansiedade Marisete Malaguth Mendonça possui graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. É especialista na Abordagem Gestáltica e no Psicodiagnóstico de Rorschach. Professora por 33 anos dessa disciplina, de Fenomenologia e Gestalt e de Pensamento Dialógico em Psicoterapia. É Mestre em Psicologia Clínica pela PUC/GO. Há 22 anos é Professora, Supervisora Clínica, Diretora Acadêmica e Supervisora de Textos do Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-terapia de Goiânia – ITGT. Possui artigos publicados nas Revistas dos Encontros da Abordagem Gestáltica. É Orientadora de várias pesquisas clínicas na Abordagem. No momento, vem pesquisando e escrevendo sobre a importância do não dito na Psicoterapia Lilian Meyer Frazão possui graduação em Psicologia pela Universidade de São Paulo (1973) e mestrado em Psicologia Clínica pela Universidade de São Paulo (1983). Pioneira em Gestalt-terapia no Brasil. Atualmente é psicóloga clínica - atuando em consultório particular - docente da Universidade de São Paulo e docente convidada em diversos institutos de Gestalt em território nacional e internacional. Tem experiência na área clinica, com ênfase em Gestalt Terapia, desenvolvendo trabalhos nas áreas de: psicologia, gestalt-terapia, treinamento de psicoterapeutas e diagnóstico. Claudia Lins Cardoso possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1988), Mestrado em Psicologia (Psicologia Social) pela Universidade Gama Filho (1994) e Doutorado em Psicologia (Psicologia Clínica) pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2007). Atualmente é Professora Adjunta do Departamento de Psicologia da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais, com experiência nas seguintes áreas: psicologia clínica, abordagem gestáltica, psicologia da saúde, psicologia da comunidade, pesquisa fenomenológica e atenção primária à saúde. INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br Dia: 20/05/2012 - DOMINGO Mesa Redonda III – Subjetividade moderna e suas repercussões na psicoterapia Dr. Marcos Aurélio Fernandes (DF) (Filósofo) A presente contribuição à mesa redonda pretende perguntar pelo ser do ser-sujeito: a subjetividade ou, melhor, a subjetividade. Quais os limites dessa compreensão do humano? Ao mesmo tempo, ela pretende caminhar a via de interrogação aberta por Martin Heidegger, que visa, justamente, a superação dessa compreensão do humano, dominante na modernidade. Aponta, portanto, para a Presença, como outro do Sujeito, e para a Existência, como outro da Subjetividade. Pensar o humano a partir da Presença e da Existência significa pensar em referência ao ser e ao nada. Quais as consequências desse passo? Que repercussões isso traz para a psicoterapia? São questões em aberto, em cujos encaminhamentos a contribuição procurará trilhar. Palavras-chave: Subjetividade; Presença; Existência; Ser; Nada. Drª Ana Maria Lopes Calvo de Feijoo (RJ) (CRP: 05/2834) Para pensarmos a subjetividade tal como abarcada por Heidegger e o modo como esta noção repercute na psicoterapia é necessário, primeiramente, alcançar o modo como esse filósofo desconstrói a ideia do eu interiorizado e posicionador de mundo, tal como considerado, de modo quase hegemônico, na psicologia. E assim poder pensar a existência em seu caráter histórico-epocal de realização de si, que o filósofo denominou de Dasein. Pensar em termos de Dasein consiste em tomar a existência humana como abertura, e, portanto, indeterminada. Apenas assumindo a existência em seu caráter negativo é que poderemos alcançar aquilo que é essencial quando se pretende pensar as bases de uma clínica psicológica que parte da ideia de Dasein. A clínica psicológica, nesses termos, não mais terá uma pretensão corretiva nem tentará responder aos enigmas da existência humana. Ao clínico caberá, então, proporcionar a manutenção de um espaço de tematização das questões trazidas pelo analisando, no qual é possível e não necessário que aconteçam transformações existenciais. A clínica que tem como base o Dasein consiste apenas em uma tentativa de renovação no horizonte de tematização da psicologia, iniciando por um procedimento destrutivo, e assim abrindo espaço para um outro discurso. Discurso este que se dá pela apropriação de alguns elementos da fenomenologia - hermenêutica de Heidegger. Palavras- chave: Fenomenologia-hermenêutica; subjetividade; Heidegger; Dasein INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br Dr. Tommy Akira Goto (MG) (CRP: 06/57008-0) A Psicologia e a crise das ciências Tem-se como proposta apresentar a crítica epistemológica que Edmund Husserl (19591938) faz da Psicologia, fundamentalmente pela sua constituição como ciência objetiva e natural, explicitando os conseqüentes problemas enfrentados pela sua incorporação no modelo científico-natural. Essa crítica está fundada principalmente nos textos “A Filosofia como ciência de Rigor” (1911) e “A crise das ciências Européias e a Fenomenologia Transcendental” (1934-1938) que denunciam a crise das ciências e a crise da Psicologia. Como possibilidade de saída da crise, Husserl aponta como solução a renovação das ciências e da Psicologia, a partir da Fenomenologia Transcendental e a Psicologia Fenomenológica. Para o filósofo essa “renovação” consiste em um renascimento da razão; o surgir de uma razão que triunfe sobre o naturalismo, o positivismo, ou seja, a aparição de uma “ciência apriorística sobre a essência da espiritualidade humana”. Palavras chave: Crise das ciências, Crise da psicologia, Fenomenologia, Renovação Dr. Adriano Furtado Holanda (PR) (CRP: 01/3795) A proposta deste trabalho é de discutir o quanto de “irrefletido” há na constituição da modernidade. Busca-se pensar a clínica como um espaço de constituição de uma sociedade e de uma modernidade. Partindo da ideia de uma “crise”, busca-se destacar o sentido desta na obra de Husserl, referindo-se não somente ao “último Husserl, mas ao conjunto de sua obra. Mas de que “crise” nos fala Husserl? Lembremos que o pensamento husserliano se apóia sobre uma discussão acerca dos fundamentos das ciências. Este tema já está presente nas suas Investigações Lógicas, de 1900/1901 e, principalmente, no texto Filosofia como Ciência de Rigor, de 1911. Portanto, antes de 1935, a “crise” a que se refere Husserl é a crise dos fundamentos da ciência. A partir de 1935, Husserl situa a “crise” em outro contexto, o da cultura e da civilização européias. Neste contexto, surge o debate sobre as “virtualidades”, aqui entendidas como uma metáfora que fala da transitoriedade como regra – ou como aquilo que Zigmunt Bauman designa por uma flexibilização excessiva, que caracteriza a “sociedade líquidomoderna” – e que toca múltiplos relativismos – e o caráter do que consideramos quase como sendo o “essencial” da modernidade, que é seu sentido de descartabilidade. O debate encontra a proposta de Wilhelm Szilasi, cujo debate epistemológico inverte a questão sobre a cientificidade da ciência, para o problema do que pode representar a ciência para a totalidade da existência humana. Palavras chave: Fenomenologia, Modernidade e Virtualidade INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br Marcos Aurélio Fernandes é doutor em filosofia. É professor de fenomenologia na Universidade Católica de Brasília. É autor do livro \ "À Clareira do Ser: Da Fenomenologia da Intencionalidade à Abertura da Existência\" sobre os temas da intencionalidade, da percepção e da existência na fenomenologia de Heidegger (Daimon Editora, Teresópolis-RJ, 2011), e do capítulo \"Do cuidado da fenomenologia à fenomenologia do cuidado\" no livro, organizado por Adão José Peixoto e Adriano Furtado Holanda, \"Fenomenologia do cuidado e do cuidar: perspectivas multidisciplinares\" (Curitiba: Juruá, 2011) Colabora como articulista em diversas revistas de filosofia, filosofia medieval, ética, educação, psicologia e teologia Ana Maria Lopez Calvo de Feijoo é Pós-doutora em filosofia, professora adjunto do curso de graduação e Pós-graduação da Universidade Estadual do Rio de Janeiro - UERJ. Tommy Akira Goto é Psicólogo, Professor Adjunto da Universidade Federal de Uberlândia, Doutor em Psicologia Clínica (PUC-Campinas), Mestre em Ciências da Religião (Universidade Metodista de São Paulo), Membro-colaborador do Circulo Latinoamericano de Fenomenologia (Clafen), Membroassistente da Sociedad Iberoamericana de Estudios Heideggerianos (SIEH). Pesquisador do Grupo de Pesquisa da UFU – CNPQ/CAPES “Contribuições da Fenomenologia de Edmund Husserl e Edith Stein à Psicologia: fenômenos psicológicos” e autor de livros sobre Psicologia Fenomenológica e Fenomenologia da Religião pela Editora Paulus. Adriano Furtado Holanda é Graduado em Psicologia (1987), com Mestrado em Psicologia Clínica pela Universidade de Brasília (1993) e Doutorado em Psicologia pela PUC-Campinas (2002). Professor Adjunto da Universidade Federal do Paraná. Editor da Revista da Abordagem Gestáltica e membro do Circulo Latino Americano de Fenomenologia. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia Clínica e Epistemologia da Psicologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Fenomenologia, Psicoterapia, Abordagens Fenomenológicas e Existenciais, Psicologia da Religião, História da Psicologia e Pesquisa Fenomenológica. INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br MINI CURSOS INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br Dia: 19/05/2012 - SÁBADO MC-1: "Fenômeno...", o que você precisa saber de fenomenologia para a clínica e a pesquisa Adriano Furtado Holanda (PR) (CRP: 01/3795) A relação entre Fenomenologia e Psicologia sempre foi estreita, como atestam as elaborações de Brentano e de Husserl, ao longo de inúmeros escritos. Portanto, as duas disciplinas apresentam uma proximidade conceitual e formal. Todavia, a apropriação que as chamadas “clínicas fenomenológico-existenciais” fazem da Fenomenologia, nem sempre é adequada. Partindo da definição da Fenomenologia como uma epistemologia, um método, uma filosofia e uma ciência, o trabalho se propõe a discutir quais conceitos são necessários de serem compreendidos para o contexto da Psicologia, e o quanto podem – ou não – ser aplicados à clínica. Assim, basicamente toma-se a ideia de subjetividade e de consciência como ato que entrelaça o sujeito ao mundo, para uma leitura da clínica como lugar de constituição desse sujeito entrelaçado. A partir daí, destacam-se algumas ideias consideradas fundamentais: a) o “sentido” ou “significado” está sempre à mostra, como um fenômeno em si – no caso, o próprio sujeito da clínica – sendo, pois, acessível ao terapeuta, desde que; b) este se coloque no entrelaçamento intersubjetivo a partir de uma atitude compreensiva (e não interpretativa), onde o sujeito se faz apreender como “novidade”, e não como reflexo da naturalização das teorias psicológicas; c) não se pode falar de uma “psicologia fenomenológica” como se esta fosse uma “corrente” ou “escola” de psicologia, mas tão somente que a Fenomenologia seria um princípio sobre o qual a leitura do fenômeno psicológico poderia ser feita. Assim, a Fenomenologia pode – e deve – ser uma interlocutora necessária para qualquer modelo psicológico existente. Palavras-chave: Fenomenologia, Clínica, Psicoterapias INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br MC-2 : A hermenêutica fenomenológica dos transtornos existenciais Ana Maria Lopez Calvo de Feijoo (RJ) (CRP: 05/2834) Os transtornos existenciais, na visão heideggeriana, são comportamentos que promovem um estreitamento do horizonte existencial de modo que acaba por enfraquecer e encurtar todas as possibilidades existenciais. Em Ser e tempo, Heidegger pensa o cotidiano em uma perspectiva do comportamento mediano, no qual permanecemos com a impressão de que temos o controle e agimos de modo a que nada seja mais importante a do que tomar conta daquilo, que de algum modo acreditamos ameaçar nossa existência. E toda vez que temos o anuncio do incontrolável, dispomos de um esforço enorme para ter de novo o controle. Acontece que nada disso é da ordem do racional, como diria Sartre isso acontece na síntese do projeto, na ordem do pré-lógico, horizonte esse que não pode jamais ser controlado. Por isso podemos arriscar dizer que, na cotidianidade mediana o que mais acontece são modos de ser restritivos, controladores, portanto, neuróticos. Acontece que ao apertar do torno, de modo a tentar controlar tudo, esse projeto fracassa, já que na vida nunca é possível ter controle total sobre tudo e todas as coisas. Aquele que vive o transtorno apresenta uma tentativa de controle total, porém em um espaço reduzido. E ao reduzir o espaço das possibilidades à vulnerabilidade e ameaça a sua existência, o transtornado acaba por tomar como ameaçadora uma e única possibilidade. Esse espaço restrito traz a ilusão de um controle possível, mas é justo nessa redução que ao apertar o torno, transtorna. Palavras-chave: Fenomenologia; hermenêutica; tonalidades afetivas; temor; tédio. Ana Maria Lopez Calvo de Feijoo é Pós-doutora em filosofia, professora adjunto do curso de graduação e Pós-graduação da Universidade estadual do Rio de Janeiro - UERJ. INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br MC-3: A renúncia à carreira profissional em mulheres casadas e mães - dilema entre novos e velhos papéis Celana Cardoso Andrade (GO) (CRP: 09/1121) As mulheres sempre trabalharam! Nas sociedades pré-industriais, elas realizavam diferentes atividades, como afazeres domésticos, trabalhos no campo, criação dos filhos. Por não serem remuneradas, suas funções no espaço doméstico não eram reconhecidas como formas de trabalho produtivo, conceito que se perpetua ao longo dos anos. A Revolução Industrial provocou uma ampliação das atividades da mulher para além das funções domésticas. Assim, passou a ser remunerada e, consequentemente, a ser reconhecida como uma pessoa produtiva sob o ponto de vista de muitas pessoas. A figura da mulher prendada, dona-de-casa, mãe de família, cedeu lugar, também, à trabalhadora, com uma múltipla jornada de trabalho. O objetivo desse mini curso é refletir, a partir da Teoria de Campo, a vivência e nova organização dessas mulheres, casadas, mães e de classe socioeconômica alta, que, a despeito de terem conseguido a inserção no mercado de trabalho, escolheram parar de trabalhar, mesmo tendo uma carreira bem-sucedida. Para tanto, algumas questões serão levantadas para uma compreensão do que está acontecendo nesse novo espaço sócio-demográfico: A relação de poder emocional e econômico entre marido-mulher influenciou, de alguma forma, essa decisão? O que dificultou essa mulher de conciliar a vida profissional, o casamento e a maternidade? De que forma a renda da mulher em sua relação com a renda familiar contribuiu para decisão de parar de trabalhar? Era uma pessoa realmente satisfeita e realizada em sua profissão? Essa mulher está vivenciando dilemas em relação à sua decisão? Ela tem vontade de retornar ao trabalho? Como ela avalia ganhos e perdas que obteve com essa decisão? Palavras-chave: Mulher; trabalho; maternidade; renúncia à carreira Celana Cardoso Andrade possui graduação em Bacharel, Licenciatura e Psicóloga pela Universidade Católica de Goiás (1989), graduação em Licenciatura em Educação Física pela Escola Superior de Educação Física de Goiás (1989), especialização em Gestalt-terapia pelo Instituto de Treinamento e Pesquisa Em Gestalt Terapia de Goiânia - ITGT, mestrado em Psicologia Clínica pela Universidade Católica de Goiás (2007). Doutoranda em Psicologia Clínica e Cultura pela Universidade de Brasília UnB. Professora assistente e supervisora de estágio no Curso de Psicologia da Universidade Federal de Goiás (UFG); professora titular, supervisora, orientadora e pesquisadora da área clínica no ITGT e psicoterapeuta na Alter - Consultórios de Psicologia Atendimentos individuais, casais, famílias e grupos psicoterapêuticos e de supervisão. Editora associada da Revista da Abordagem Gestálica, organizadora dos Encontros Goianos da Abordagem Gestáltica. Tem experiência na área Clínica e na Educação, com ênfase em Métodos e Técnicas de Ensino Psicoterápicos, atuando principalmente nos seguintes temas: gestalt-terapia, processo psicoterapêutico (individual, casal, família e grupo), fenomenologia, método fenomenológico, existencialismo e existencialismo dialógicos. Pesquisadora integrante do Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil, projeto desenvolvido no CNPq na linha de pesquisa Fenomenologia e Subjetividade. INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br MC-4: Correlações entre o modelo biopsicossocial em psicologia da saúde e a Abordagem Gestáltica Michele Daiane Birck (DF) (CRP: 01/14917) Graciana Sulino Assunção (GO) (CRP: 09/4219) Letícia Decimo Flesch (DF) (CRP: 01/16373) A Psicologia da Saúde sugere que os seres humanos devem ser vistos como sistemas complexos e que a doença é causada por uma multiplicidade de fatores e não por um único fator causal. Por este motivo, essa disciplina afasta-se de um simples modelo linear de saúde e propõe um modelo integral, denominado modelo biopsicossocial, o qual sustenta que a doença pode ter sua origem em uma combinação de fatores biológicos, psicológicos, sociais e espirituais, e compreende que o indivíduo tem responsabilidade no seu processo de saúde e doença. Esse modelo representa uma tentativa de integrar o psicológico e o meio ambiente ao tradicional modelo biomédico. Sob o ponto de vista da Abordagem Gestáltica, o estado saudável caracteriza-se por um processo permanente de manutenção de equilíbrio e de ajustamento às condições, sempre flutuantes, do meio interno e externo. A doença é vista como uma tentativa saudável do indivíduo de preservar sua integridade ameaçada, uma vez que possui responsabilidade em dar forma à sua própria existência. Essa abordagem entende que o processo de saúde e doença envolve conceitos como autorregulação organísmica, autorrealização e totalidade. Percebe-se que o modelo biopsicossocial e a Abordagem Gestáltica têm um eixo em comum que é a intervenção no processo de saúde e doença dos indivíduos percebida sob um determinado contexto, tendo em vista o funcionamento do organismo como um todo, no qual mente e corpo são inseparáveis. Essas reflexões podem auxiliar a prática de profissionais da saúde e de clínicos nas suas intervenções na promoção da saúde e prevenção e tratamento de doenças. Este trabalho é um estudo teórico cujo objetivo é explicitar correlações entre o modelo biopsicossocial em Psicologia da Saúde e a Abordagem Gestáltica. Palavras-chave: psicologia da saúde; modelo biopsicossocial; abordagem gestáltica. Michele Daiane Birck é graduada em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina; Gestaltterapeuta e Especialista em Psicologia Clínica - reconhecida pelo CFP - pelo Comunidade Gestáltica-SC; mestranda do Programa de Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde da Universidade de Brasília. Atua em psico-oncologia pediátrica e em atendimento clínico na Abordagem Gestáltica. CRP 01/14917 DF. [email protected] Graciana Sulino Assunção é graduada em Psicologia pela PUC-GO; Gestalt-terapeuta pelo ITGT em convênio com a PUC-GO; mestranda do Programa de Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde da Universidade de Brasília. Possui formação em Terapia de Criança, Casal e Família, Orientação Profissional, Terapia de Grupo e Terapia de Curta Duração. Atua na área clínica e com o tema Relação profissional de saúde-paciente. [email protected] INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br Letícia Decimo Flesch é graduada em Psicologia pela Universidade de Fortaleza; possui formação em Gestalt-terapia pelo Instituto Gestalt do Ceará; mestranda do Programa de Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde pela Universidade de Brasília. Atua na área de gerontologia. CRP 01/16373 DF. [email protected] INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br MC-5: A hylética na fenomenologia de Husserl: aproximações clínicas Gustavo Alvarenga Oliveira Santos (MG) (CRP: 04/18985) O trabalho visa demonstrar de que forma o conceito de hylética de Edmund Husserl, pai da fenomenologia, fundamenta e esclarece diversos fenômenos presentes no setting psicoterápico. O conceito de hylé encontra-se disperso na obra do autor, para tanto será feita uma breve revisão de como esse fora desenvolvido em diferentes momentos da fenomenologia. Pressuporá que a hylé se refere à sensibilidade acessível imediatamente no corpo de forma não egológica, embora intencional de um modo não ativo. Esse conceito foi apropriado por diversos autores da fenomenologia como subsídio para a compreensão da vivência religiosa em culturas não ocidentais. O autor do presente vem desenvolvendo um trabalho em que demonstra de que forma o estudo hilético, ou da hylé, pode favorecer uma compreensão na clínica psicoterápica e na psicopatologia. Palavras Chave: Fenomenologia; Clinica; Hylética; Edmund Husserl Gustavo Alvarenga Oliveira Santos é Professor Assistente de Abordagens HumanistasFenomenológicas e Existenciais da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Editor Responsável pela Revista: Phainomena: estudos fenomenológicos e existenciais. Mestre em Psicologia Clínica pela PUCCampinas INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br MC-6: A morte e o luto numa perspectiva fenomenológica Joanneliese de Lucas Freitas (PR) (CRP: 01/7143) Na atualidade existem internacionalmente divergências no modo de se compreender o luto. No Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais 4ª edição (DSM-IVTR), o luto (V62.82) nos é apresentado como uma condição clínica que pode demandar auxílio profissional para alívio de sintomas associados. Ao que tudo indica, na próxima edição do DSM (DSM-V), o luto encontrar-se-á catalogado não mais como um período natural e passageiro e sim como uma vivência patológica, dentro de determinadas condições e com limites de tempo (duração de sintomas severos por mais de seis meses). Essas diferentes formas de entender o luto apresentam consequências diretas na forma pela qual se atravessa esse processo, o que torna um estudo mais aprofundado sobre esse tema de vital relevância. Tomando o luto como uma vivência que acontece a partir de uma perda significativa, não necessariamente relacionada à morte de um ente querido, torna-se fácil perceber que já ao nascer e ao longo de toda a vida estamos em contato com processos de luto que exigem ressignificação a todo o tempo. Na passagem da infância para a adolescência, a perda dos cuidados zelosos da mãe; na adolescência, o rompimento com o primeiro amor; na adultez, a separação de uma cidade ou desligamento de um emprego; na velhice a perda da vitalidade, do vigor físico, enfim, são incontáveis e constantes os momentos da vida em que precisamos saber lidar com a perda, aprender a conviver com ela e apesar dela. Entretanto, o luto de um ente querido nos evoca a nossa própria condição mortal e a condição de inevitabilidade e irreversibilidade diante da morte. O presente curso tem como objetivo discutir seus aspectos ontológicos que podem tornar seu enfrentamento mais árduo, além de se apresentarem como situações potencialmente reveladoras de conflitos anteriormente já vividos e que encontram no processo de luto espaço para (re)significação. Palavras-chave: morte, luto, fenomenologia. Joanneliese de Lucas Freitas é Professora da Universidade Federal do Paraná, mestre em Psicologia do Desenvolvimento na UnB e Doutora em Psicologia Clínica na UnB, professora do CEGEST-DF, autora do livro "Ruptura e Sentido na Experiência de Adoecimento e Morte". Desenvolve pesquisa em temas relacionados à corporeidade, morte e luto e bases epistemológicas das psicologias fenomenológicas. INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br MC-7: Gestalt-terapia: uma proposta de se encontrar, habitando o ser do outro Jorge Ponciano Ribeiro (DF) (CRP: 01/496) A Abordagem Gestáltica, a Gestalt-terapia, têm, como todas as ciências da vida, sofrido o impacto da evolução natural do mundo e do movimento da mudança paradigmática pós-moderna que fez da liberdade o lugar do encontro de diferenças que marcam a convivência humana. Um conhecimento é fruto de elaborações cognitivas que, de certo modo, formam o lugar de onde partem as definições que ligam sujeito e objeto. A elaboração de um conhecimento que se pretende universalizar-se, torna-se norma de ação para o outro e incorpora emoções, posturas e linguagem, através das quais o outro é atingido como uma totalidade viva. Um conhecimento centrado ou no cognitivo, ou no sensório-emocional, ou na ação, ou muito menos só na linguagem disporá de poucas condições para atingir o outro como uma totalidade. A exercício da profissão de psicólogo, de gestáltista vai exigir do profissional uma entrega à realidade de outro como um todo, mas esta condição só se torna viável, quando o profissional se coloca, por primeiro, como uma totalidade viva e em ação. Quando sairmos de uma posição euisso, para uma posição eu-tu, não deixamos de lado o que nos pertence, o que forma nosso jeito de ser no mundo, simplesmente realizamos o milagre da incorporação do outro na nossa realidade, através de uma entrega emocionada que passa pela nossa intuição, base primeira de nossa subjetividade. Ser gestaltista, estar gestaltista, no aquiagora, da relação psicoterapeuta exige do profissional um continuo caminhar entre presença, encontro, cuidado e inclusão, isto é, fazer do mundo do contato a dois um contato verdadeiramente humano, transformador, de pessoa para pessoa. A presença me remete a mim mesmo, a um estar inteiro na minha relação eu-mundo, consciente de que minha subjetividade é o instrumento que me inclui e me exclui do outro, dependendo do lugar a partir do qual ele é uma visada para mim. Estar consciente de minha presença me remete, ainda, a um encontro radical comigo mesmo, à possibilidade de ver o outro, só e apenas, através dele e de me incluir nele sem receio de confluir, o que me fixaria no igual, distanciando-me de uma retirada que me permite estar com e no outro sem perder minha singularidade. Somos movimento, alternância, mudança. Eu, você e o outro. A Gestalt-terapia, através de uma complexa visão de campo, de espaço vital humano e de seu método de ver, observar e descrever a realidade, fenomenológico-existencial, nos permite o acesso ao mais profundo do ser do outro e nos coloca diante dele, não como quem tem as respostas de que ele precisa para estar inteiro consigo mesmo, mas como quem se interroga como única saída de se apropriar de si mesmo. Estou convencido de que mais do que “o caminho se faz caminhando “o caminho constrói o caminhante”. Palavras – Chave: Gestalt-terapia. Pós-modeernidade. Cultura Jorge Ponciano Ribeiro é psicólogo clínico, professor titular emérito da UnB, fundador e presidente de Instituto de Gestalt-terapia de Brasília, DF. INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br MC-8: Contribuições para o emagrecimento saudável: você tem fome de quê? Josiane Maria Tiago de Almeida (GO) (CRP: 09/2739) Selma de Paula Sousa Sá (CRP: 09/2266) Áurea Caroline de Castro França Nutricionista Estatísticas demonstram que a obesidade e o sobrepeso constituem nos dias de hoje fator de crise pela alta prevalência na população mundial. No Brasil, dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009, realizada numa parceria entre o IBGE e o Ministério da Saúde, evidenciam que o excesso de peso e a obesidade são encontrados a partir dos 5 anos de idade, em todos os grupos de renda e todas as regiões brasileiras. De origem multifatorial, a obesidade requer um tratamento que considere a pessoa em sua dimensão global: ser biológico, psicológico, relacional, social, cultural, espiritual, ambiental. Pensando nessa complexidade é que se assenta a proposta deste tema-livre. Apresentar uma forma de trabalho que busca, muito além do emagrecimento, a oportunidade de reequilíbrio do indivíduo com a comida e com seu funcionamento na vida, de forma que os afetos e relacionamentos que estabelece com o mundo possam suprir-se sem sobrecarregar a função alimentar. Assim, focamos nosso trabalho em três eixos: o psicológico, o nutricional e o físico. O atendimento psicológico com embasamento na Gestalt-terapia é realizado por meio de sessões semanais em grupo, com a experimentação de novas formas de interação do cliente com as demais pessoas e consigo mesmo. Acreditamos que o grupo é um meio de suporte eficaz no enfrentamento dos desafios carreados pela decisão de emagrecer. Por sua vez, a orientação nutricional é de fundamental importância na avaliação e reestruturação dos hábitos alimentares construídos ao longo da história alimentar. Procuramos tratar o emagrecimento enquanto necessidade de ser saudável a partir da conscientização dos hábitos que trazem prejuízo e sofrimento ao indivíduo, sejam alimentares, emocionais, sociais ou de qualquer ordem. E, por fim, o acompanhamento de um educador físico tem o propósito de promover a eliminação do excedente corporal e trazer a pessoa ao contato com seu corpo enquanto movimento, convivência e ação em lugar do isolamento e paralisia antes experimentados em decorrência das limitações do sobrepeso. É assim que propomos um atendimento ao cliente com sobrepeso que o respeite e não busque enquadrá-lo num padrão de emagrecimento que lhe é incompatível. Palavras-chave: Emagrecimento; obesidade; psicoterapia de grupo; nutrição Josiane Maria Tiago de Almeida é Psicóloga formada pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás – PUC/GO;Especialista em Gestalt-Terapia pelo Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-Terapia de Goiânia – ITGT, em convênio com a PUC/GO;Formação em Psicoterapia de Grupo com Dr. Jorge INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br Ponciano Ribeiro;Formação em Avaliação Profunda de Personalidade com Rorschach; Formação em Psicoterapia do Trauma; Especializanda em Neuropsicologia pelo Núcleo de Estudos em Neurociências de Goiânia - NEPNEURO em convênio com a Faculdade Cambury. Atende na Clínica Religare Consultórios – Rua 128 nº 50 – Setor Sul – Goiânia - GO Selma de Paula Sousa Sá é Psicóloga formada pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás – PUC/GO; Especialista em Gestalt-Terapia pelo Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-Terapia de Goiânia – ITGT em convênio com a PUC/GO; Especialista em Psicoterapia de Casais, Família e Adolescentes; Formação em Avaliação Profunda de Personalidade com Rorschach; Especializanda em Neuropsicologia pelo Núcleo de Estudos em Neurociências de Goiânia – NEPNEURO, em convênio com a Faculdade Cambury; Atende na Clínica Religare Consultórios – Rua 128 nº 50 – Setor Sul – Goiânia GO Áurea Caroline de Castro França é Nutricionista (CRN 1*6486) formada pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás – PUC/GO;Possui Pós-Graduação em Fundamentos Metabólicos e Nutricionais;Estágio em Reeducação Alimentar na UNIMED/GO.Atende na Clínica Religare Consultórios – Rua 128 nº 50 – Setor Sul – Goiânia - GO INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br MC-9: Alguns dos princípios da Teoria de Campo aplicados ao atendimento clínico Lilian Meyer Frazão (SP) (CRP: 06/550) Boa parte dos autores da Gestalt-terapia citam a Teoria de Campo de Kurt Lewin como sendo uma das importantes fontes de influência da abordagem e utilizam amplamente o conceito de campo em inúmeros textos e contextos. Neste mini-curso buscaremos compreender o conceito de campo e o significado e aplicabilidade de alguns dos princípios da Teoria de Campo, tal como formulados por Kurt Lewin.Discutiremos a relação destes princípios com alguns dos conceitos da Gestalt-terapia e discutiremos a aplicabilidade destes princípios ao atendimento clínico individual e grupal.Abordaremos o Principio da Organização; o Principio da Contemporaneidade; o Principio da Singularidade, o Principio da Possível Relevância e o Principio do Processo de Mudança (em seus diferentes estágios) Palavras chave: Teoria de Campo; Kurt Lewin; Gestalt-terapia Lilian Meyer Frazão é Gestalt-terapeuta há quase 40 anos; Mestre em Psicologia Clínica; Professora do Depto. de Psicologia Clínica do Instituto de Psicologia da USP e do Depto.de Gestalt-Terapia do Instituto Sedes Sapientiae; um das pioneiras em Gestalt-Terapia no Brasil; colaboradora em treinamentos de Gestalt-Terapeutas no Brasil e no exterior; coordenadora do Setor de Projetos do Departamento de Gestalt-Terapia do Instituto Sedes Sapientiae; sócia fundadora e ex-diretora da International Gestalt Therapy Association (IGTA), sócia fundadora da Associação Brasileira de Psicoterapia (ABRAP), do Espaço Therese Tellegen e do Centro de Estudos de Gestalt de São Paulo; autora de artigos em revistas e capítulos de livros. INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br MC-10: O fenômeno do instante na analítica existencial de Ser e Tempo Marcos Aurélio Fernandes (DF) Filósofo O mini-curso vai apresentar a compreensão de temporalidade em Ser e Tempo, de Martin Heidegger, concentrando-se no tema do \"Instante\" (Augenblick). A \"Cura\" (Cuidado) é o ser da Presença (Dasein). A Temporalidade é o sentido ontológico da \"Cura\". A Presença (Dasein) é essencialmente um projeto. Ela acontece a partir de um porvir (futuro). Por outro lado, para realizar esse projeto, a Presença precisa retomar o seu passado. O passado originário não é o passado pretérito, mas o passado sempre ainda vigente, ainda que de modo latente. O instante é a plenitude do tempo. Nele se dá a coincidência do porvir e do ter-sido (passado), na soltura de uma decisão. O instante é quando a existência se plenifica e quando tudo se recolhe no seu mistério originário. Palavras-chave: Tempo, Instante, Futuro, Passado, Decisão. Marcos Aurélio Fernandes é doutor em filosofia. É professor de fenomenologia na Universidade Católica de Brasília. É autor do livro \"À Clareira do Ser: Da Fenomenologia da Intencionalidade à Abertura da Existência\" sobre os temas da intencionalidade, da percepção e da existência na fenomenologia de Heidegger (Daimon Editora, Teresópolis-RJ, 2011), e do capítulo \"Do cuidado da fenomenologia à fenomenologia do cuidado\" no livro, organizado por Adão José Peixoto e Adriano Furtado Holanda, \"Fenomenologia do cuidado e do cuidar: perspectivas multidisciplinares\" (Curitiba: Juruá, 2011) Colabora como articulista em diversas revistas de filosofia, filosofia medieval, ética, educação, psicologia e teologia INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br MC-11: Grupo de criança: psicodiagnóstico fenomenológico Janaína Moraes Magalhâes (GO) (CRP: 09/3105) Marta Carmo (GO) (CRP: 09/0993) Neste mini-curso pretendemos lançar ideias do processo de psicodiagnóstico grupal com crianças, o qual se alicerça nós pressupostos fenomenológico-existencial. Nesse sentido, ressaltamos que a abordagem Fenomenológico-Existencial possibilita ao psicodiagnóstico, na modalidade grupal, uma descrição e uma compreensão global dos fenômenos da existência humana e suas interrupções e/ou rupturas. Assim sendo, tratase de alternativa viável, satisfatória, com repercussão sobre os pais e sobre as crianças. Tal afirmativa pode ser comprovado pela aplicação prática a mais 10 anos por AnconaLopez e Cols (1998), além do fato de que se constitui uma prática diária na clínica escola das Universidades Paulista (UNIP) na sua totalidade Palavras-chave: Psicodiagnóstico, Criança, Grupo, fenomenologia Janaina Moraes de Magalhaes é Psicóloga, Especialista em Atendimento Sistêmico à Família pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-Go), Especialista em Neuropsicologia pela FACINTER, Professora da Universidade Paulista (UNIP), Coordenadora da área de Triagem do Centro de Psicologia Aplicada UNIP, psicoterapeuta no América Planos de Saúde e na Clínica Espaço Integrare. Email:[email protected] Marta Carmo é psicóloga, especialista em Gestalt-terapia pelo Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-terapia de Goiânia (ITGT), mestre em Psicologia do Desenvolvimento pela Universidade Católica de Goiás (UCG), professora da Universidade Paulista (UNIP) e psicoterapeuta na Alter Consultórios de Psicologia. E-mail: [email protected] INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br MC-12: Compartilhar: a importância da presença do outro na visão gestáltica Sandra Albernaz L. M. Saddi (GO) (CRP: 09/1626) Este curso propõe refletir fenomenologicamente e discutir embasado na Gestalt-terapia a importância da presença compartilhada na existência de cada um de nós. Toma como ponto de partida o homem no mundo, como ser social, ou seja, ser-com e ser-no-mundo. Busca observar as inter-relações na rede de significados que se constitui a partir de nossas vivências e escolhas do nosso modo de estar no mundo. Utiliza o pensamento Heideggeriano sobre o ser e sua angústia, que coloca a existência humana diante de si mesma, fazendo com que o Dasein possa ultrapassar a si mesmo, alcançando uma situação concreta de transcendência. Discute a concepção básica de Heidegger acerca da vida em sociedade que é regida por uma noção obscura de convivência, em que não há sujeitos e sim domina o império do impessoal, de uma sociabilidade truncada, em que nem o eu nem o nós se distinguem. Porém, não podemos ser só, somos seres-com, no mundo. Estar só é um modo deficiente de ser-com. Outro aspecto abordado do pensamento heideggeriano é sobre a tomada de consciência do ser-para-a-morte que leva a um questionamento de todo o ser, no sentido de que o ser-humano se coloca radicalmente diante de seu ser. Para elucidar e auxiliar nossas reflexões, utilizou-se da experiência de Christopher McCandless. Sua jornada foi retratada e publicada pelo jornalista Jon Krakauer que escreveu um livro sobre a sua vida, Into the Wild, publicado em 1996, que foi adaptado em filme, em 2007, dirigido por Sean Penn, com o mesmo nome do livro. Christopher McCandless é um jovem de 22 anos, recém-formado no início da década de 1990, que decide viajar sem rumo pelos Estados Unidos em busca da liberdade. Deixa sua família, doa todo seu dinheiro, muda de identidade e parte em busca de uma experiência genuína que transcendesse o materialismo do cotidiano em que vivia. Durante sua jornada pela Dakota do Sul, Arizona e Califórnia ele conhece pessoas que mudam sua vida, assim como sua presença também modifica as delas. Até que, após dois anos na estrada, Christopher decide fazer a maior das viagens e partir rumo ao Alasca, sozinho... O fim de sua história nos permite concluir, como o próprio Christopher o faz, que a felicidade só é real quando compartilhada. Para o Dasein há apenas possibilidade de ser-com. Palavras-chave: Gestalt-terapia, ser-com, ser-no-mundo, presença e compartilhar. Sandra Albernaz Leão Machado Saddi é Graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Especialização em Gestalt-terapia pelo Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt Terapia de Goiânia-ITGT, Mestrado em Filosofia pela Universidade Federal de Goiás. Atualmente é Professora titular do Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-terapia de Goiânia – ITGT e faz atendimento Psicoterapêutico – na clínica Clincorpus: centro de terapias. INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br MC-13: A atuação do psicólogo no Serviço Único de Assistência Social (SUAS): contribuições fenomenológicas no contexto psicossocial Tommy Akira Goto (MG) (CRP: 06/57008-0) Buscando acompanhar as exigências das novas condições interventivas do psicólogo no Brasil, bem como as demandas manifestadas na inserção do psicólogo no Serviço Único de Assistência Social, (SUAS) estabelecem-se, assim, “outras possibilidades” de atuação e intervenção psicológica. No caso específico, essas “outras possibilidades” acontecem via uma reflexão fenomenológica, gerando uma atitude e pratica profissional. Essa reflexão dá-se a partir do método fenomenológico de Edmund Husserl e a antropologia filosófica de Edith Stein. Para uma prática psicológica, fundamentada na Fenomenologia, ambos os filósofos concordam que é imprescindível a elaboração e desenvolvimento de uma psicologia fenomenológica. É então, a partir da psicologia fenomenológica que se buscou: em primeiro lugar, compreender o significado do projeto social (os vários núcleos do CREAS) e os sentidos das intervenções (clínico-sociais); em segundo lugar, a pessoa humana em situação de violência e vulnerabilidade social (situação de crise); e por fim, intervir nas condições psíquicas (estado de crise) e suas possibilidades vivenciais de resignificação. Palavras chave: Psicologia Fenomenológica, Políticas Públicas e SUAS Tommy Akira Goto é Psicólogo, Professor Adjunto da Universidade Federal de Uberlândia, Doutor em Psicologia Clínica (PUC-Campinas), Mestre em Ciências da Religião (Universidade Metodista de São Paulo), Membro-colaborador do Circulo Latinoamericano de Fenomenologia (Clafen), Membroassistente da Sociedad Iberoamericana de Estudios Heideggerianos (SIEH). Pesquisador do Grupo de Pesquisa da UFU – CNPQ/CAPES “Contribuições da Fenomenologia de Edmund Husserl e Edith Stein à Psicologia: fenômenos psicológicos” e autor de livros sobre Psicologia Fenomenológica e Fenomenologia da Religião pela Editora Paulus. INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br MC-14: A vivência da espiritualidade no decorrer de nossa existência Yolanda Cintrão Forghieri (SP) Entre as características básicas de nosso existir, a maioria dos filósofos e psicólogos fenomenólogos considera: a espacialidade, a temporalidade, e a liberdade; apenas alguns deles incluem a espiritualidade. Entre estes distingo o filósofo Buber e o psiquiatra Binswanger. As idéias que apresento a seguir encontram-se inspiradas nesses dois fenomenólogos, relacionadas às minhas próprias vivências profissionais, durante mais de meio século, assim como no decorrer de mais de oitenta anos de vida. Nosso existir no mundo leva-nos a significar nossas vivências, que em vários momentos nos parecem paradoxais. Assim, às vezes percebemos que somos livres, mas em outras sentimo-nos limitados pelas circunstancias; amamos mas também sentimos raiva; ora sentimo-nos alegres e realizados, ora nos sentimos tristes e frustrados; vivenciamos o bem-estar e a tranqüilidade mas não conseguimos evitar a contrariedade e as aflições. E é a própria vivência de seu oposto que nos propicia o melhor significado de ambas. Como por exemplo, quando vivenciamos a tristeza compreendemos melhor o significado da alegria e vice-versa. Cada vivência contém implícita uma relação com a vivência oposta. Consequentemente nos momentos de intensa aflição e contrariedade, quando de certo modo perdemos o chão de nosso mundo e nos sentimos sozinhos e abandonados, como se tivéssemos caído num fosso; resta-nos ainda a possibilidade de dar um impulso e subir, recuperando nossa vitalidade. É quando vivenciamos nossa espiritualidade. Ela também se atualiza em situações opostas, quando nos sintonizamos completamente com o mundo, quando nos sentimos acolhidos, numa vivência integradora, prazerosa e tranqüilizadora. Como por exemplo, quando contemplamos e nos encantamos com o entardecer, com o quebrar das ondas na areia, quando contemplamos uma criancinha dormindo, ou vivenciamos a reciprocidade do amor de alguém. Embora cada um de nós tenha suas peculiaridades, que nos distingue como um individuo singular, a espiritualidade nos propicia vivenciar a nossa “comunalidade”, aquilo que é comum a todos nós , como seres humanos , semelhantes , existindo no mundo, lutando para atualizar as próprias possibilidades, ora com satisfações, ora com sofrimentos. Deste modo, nós nos solidarizamos, conseguindo, reciprocamente, amenizar os sofrimentos e intensificar as satisfações. Palavras chave: Psicologia Fenomenológica, Ser-no-mundo, Transcendência Yolanda Cintrão Forghieri é Doutora , Livre Docente e Professora Titular pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Aconselhadora Terapêutica INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br MC-15: Um esforço para tentar ver a roupa invisível dos reis nus: uma reflexão a respeito da intenção da Gestalt-terapia Walter Ribeiro (DF) (CRP: 01/317) A GESTALT TERAPIA, como FILOSOFIA EXISTENCIAL NATURAL (Perls tardio), se insere no vasto movimento ARTÍSTICO, CIENTÍFICO E FILOSÓFICO que valoriza primordialmente a VIDA VIVA, em contraposição à VIDA REGULAMENTADA que há séculos nos vem sendo imposta pela cultura perversa a que pertencemos. Sendo, portanto, visceralmente revolucionária, contra/cultura e, obviamente, contra normas, regras e padrões pré-estabelecidos. A dificuldade que enfrentamos para compreendê-la é, obviamente, caracterológica, como já enfatizaram nossos principais mestres. Assim, é inacessível à razão pura, que está presa no passado, no método dialético. Porém, ao mesmo tempo, é de apreensão imediata e simples pela INTUIÇÃO. Portanto, por nosso GÊNIO INATO, pela nossa SABEDORIA ORGANÍSMICA. Enfim, por nosso olhar geneticamente desenvolvido desde sempre, simples e comum que a criança muito pequena ainda tem. (Vamos buscar exemplos? ).Com essa compreensão e a partir desse ponto de vista, a grande dificuldade que ela apresenta é DESCONSTRUIR (que é o que significa a noção de DESTRUIR da Gestalt) nossa mentalidade Patriarcal hierárquica e hierarquizante, NOSSA ONIPRESENTE ROUPA INVISÍVEL, inibidora de crescimento porque tecida por séculos com os fios extraídos do monturo de construtos teóricos fixados, entrelaçados e semiligados que nos regem, quer tenhamos consciência deles ou quer eles “vivam em nós na dimensão do esquecimento sem se saber esquecidos” (Bornheim, Gerd A: Introdução ao Filosofar). A reapropriação e posse da SABEDORIA INATA apontada por Fritz. Sabedoria que todos temos adormecida porque reprimida há milênios (Maturana e Verden-Zöller; e Maturana e Rezepka) – só pode acontecer fora do Império da Razão (Gusdorf?) que a reprimiu e mutilou, bem como fora do seu rebento, o palavrório, o falar Sobre (O Sobreismo da Gestalt), que nos desvia, sufoca e castra – reapropriação que só pode, pois, acontecer no clima suportivo da Consideração Positiva Incondicional (Rogers, Beisser, Paulo Freire e tantos ouros), território indispensável e suficiente para a retomada das AUTO-CONFIANÇA e AUTO-ESTIMA, perdidas na deseducação. Processo que nos fortalece para TENTAR VER, se quisermos e pudermos, a quantidade de véus que usamos, cabendo ao GÊNIO e SABEDORIA ORGANÍSMICA INATOS de cada um, tanto a simples percepção de sua existência quanto a decisão do que fazer com eles ou, também sabiamente, “passar a borracha” no assunto. Método sugerido (para casa?) para quem quiser BRINCAR: Fazer de conta que ainda não temos dois anos e, portanto, nosso olhar está sem os antolhos e/ou as vendas culturais que dirigem a nossa atenção. Palavras chave: Reis nus, Ilusão, Buscas. Walter Ribeiro “Venho tentando entender a GESTALT TERAPIA há exatamente quarenta anos: (Em 1972, trabalhava com Therèze A. Tellegen, quando ela nos trouxe, de Londres, a novidade). Desde então, com maior ou menor intensidade, busco penetrar na essência dessa desafiadora proposta de FREDERICK INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br SOLOMON PERLS, visceralmente contracultura. Portanto, contra praticamente tudo o que a “educação” me havia enfiado goela abaixo. Por isso, hoje, está ainda mais claro que o maior obstáculo a encarar para realmente entendê-la, sou eu mesmo. Ou seja, são os condicionamentos/adestramentos fundamentalmente anti-gestálticos de nossa cultura PATRIARCAL hierárquica e hierarquizante, entranhados em meu corpo, minha mente e meu espírito, bem como nos de meus mestres e ancestrais, há séculos”. INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br TEMA LIVRE INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br TL-1: Desafios da relação terapeuta-cliente para um aprendiz: uma abordagem Gestáltica Denise Assis Fleury Curado (GO) (CRP: 09/7911) Ivana Orionte (GO) (CRP: 09/110) A abordagem Gestáltica é concebida por alguns estudiosos como uma proposta de mudança paradigmática, capaz de perceber o ser humano na sua totalidade. Essa concepção rompe com a visão dualista e mecanicista, trazendo implicações de ordem prática que atingem, diretamente, a psicoterapia. Sustentada por uma nova visão de mundo e de homem, a Gestalt-terapia encontra respaldo em alguns fundamentos filosóficos e metodológicos que orientam toda a sua prática. Nessa perspectiva, terapeuta e cliente sofrem mudanças radicais na sua forma de, respectivamente, atuar e responder ao processo terapêutico. Além da fenomenologia, que proporciona uma metodologia condizente com esses novos preceitos, a filosofia dialógica de Martim Buber se destaca como um dos grandes expoentes dessa síntese, privilegiando a “relação” acima de tudo. As reflexões de Buber lançam luz sobre os desafios da relação terapêutica na proposta da Gestalt-Terapia, os quais acometem, sobremaneira, os aprendizes. Diante do exposto, esta análise objetiva compreender, mediante um caso clínico, as possibilidades da relação terapêutica e seus consequentes desafios na vivência do terapeuta aprendiz. Participou deste estudo de caso um cliente do sexo masculino, de 57 anos de idade, atendido pela terapeuta-estagiária numa clínica escola, instância subordinada ao Centro de Estudos, Pesquisas e Práticas Psicológicas (CEPSI), da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC). Ao todo, foram realizadas 25 sessões, as quais se desenvolveram em um consultório devidamente equipado. O cliente foi selecionado tendo como um dos critérios o caráter de urgência destacado em seu prontuário. Este consentiu com as regras inerentes ao processo terapêutico realizado numa clínica escola e assinou o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, autorizando a gravação das sessões e utilização das mesmas, ocorridas semanalmente, para acompanhamento da supervisão. Embora o resultado das sessões tenha sido satisfatório, chamou a atenção a ansiedade e a inexperiência da terapeuta iniciante, o que legitima esta reflexão. A proposta é, portanto, de pensar sobre os desafios de se aliar teoria e prática numa postura dialógica, bem como de ratificar a necessidade de supervisão e terapia para aqueles que se propõem ao exercício da atividade de psicoterapeuta Palavras chave: Relação terapêutica, Gestalt-terapia, método fenomenológico, filosofia dialógica. Denise Assis Fleury Curado possui graduação em Pedagogia pela Universidade Federal de Goiás (1999). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Métodos e Técnicas de Ensino. Possui graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Tem experiência na área de Psicologia clínica. INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br Ivana Orionte é Mestre em Psicologia pala Pontifícia Universidade Católica de Goiás Especialista na área clínica e de trânsito. Psicoterapeuta com formação em Gestalt-terapia. Professora efetiva assistente III da Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Pesquisadora, atuando principalmente nos seguintes temas: Psicologia social, infância, abandono de crianças, família, criação de filhos, violência contra crianças. Autora do livro "Crianças invisíveis, Um Estudo sobre o Abandono e a Institucionalização na Infância" (2010). Graduação CEUB (Brasília) INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br TL-2: O ser humano por trás do crime: psicoterapia gestáltica como possibilidade de ressocialização Luiza Carolina Terra Colman (GO) (CRP: 09/6197) Danilo Suassuna (GO) (CRP: 09/3697) Em 2010, o Conselho Federal de Psicologia apresentou uma proposta para nortear o trabalho do psicólogo no contexto prisional. Embora a Resolução ainda se encontre em fase de elaboração, ela instiga a pensar o papel social e ético da Psicologia com esse segmento, além de promover discussões sobre temas como direitos humanos e violência urbana que permeiam as crises contemporâneas da sociedade moderna. Assim, este trabalho tem como objetivo pensar o atendimento com ex-condenados de uma maneira mais humanizada, apontando a psicoterapia, em especial a Gestalt-Terapia, como facilitadora no resgate do diálogo interrompido dessas pessoas com o mundo, o que possibilita a ressignificação das suas experiências, sua ressocialização e reinserção na família e na sociedade. Por se tratar de um estudo de caso clínico, foi utilizado o método qualitativo-fenomenológico para análise das sessões, que revelaram que, quando inserido em contexto facilitador e acolhedor como a psicoterapia, é possível eliciar reflexões nesses indivíduos, ampliando sua consciência, e viabilizando a reconstrução de suas vidas. Palavras-chave: Psicoterapia Gestáltica; humanização; cárcere; ex-condenado Luiza Carolina Terra Colman é Psicóloga formada pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Gestalt-terapeuta. Especializanda em Psicologia Jurídica e da Investigação pelo Instituto de Pós Graduação - IPOG, e mestrando em Psicologia da Saúde Danilo Suassuna é Doutorando e Mestre em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2008), possui graduação em Psicologia pela mesma instituição. Autor do livro "Histórias da GestaltTerapia - Um Estudo Historiográfico". Professor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás e do Curso Lato-Sensu de Especialização em Gestalt-terapia do ITGT-GO. Coordenador do NEPEG Núcleo de estudos e pesquisa em gerontologia do ITGT. É membro do Conselho Editorial da Revista da Abordagem Gestáltica. Consultor Ad-hoc da revista Psicologia em Revista PUC-Minas (2011). Tem experiência na área de Psicologia Clínica, atuando principalmente nos seguintes temas: Gestalt-terapia, Fenomenologia, Filosofia, Psicologia Clínica e Gerontologia INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br TL-3: Violência intrafamiliar e psicologia: uma crise emergente na atualidade Adriana Costa do Carmo e Silva (CRP: 04/32.860) Danielle Cristina Carneiro (MG) (Acadêmica Psi.) Tommy Akira Goto (MG) (CRP: 06/57008-0) A violência intrafamiliar tem demandado uma grande atenção, principalmente na questão de saúde pública, exigindo dos profissionais da saúde, em especial o psicólogo, modos específicos de intervenção. Por meio do presente trabalho, tem-se o objetivo de compartilhar as vivências obtidas na prática de um estágio que, teve a intenção de conhecer o trabalho realizado pelos psicólogos em uma instituição de proteção à mulher da cidade de Uberlândia/MG, que se destina ao acolhimento, orientação e encaminhamento de pessoas vítimas de violência conjugal, doméstica e intrafamiliar. A partir desse estágio, refletiu-se na perspectiva da psicologia fenomenológico-existencial a questão do processo de socialização, conjugalidade, violência e principalmente formas de intervenções nessa situação de crise. Para esse estágio utilizou-se para tais fins, da observação, analise documental e entrevista. Algumas considerações desse trabalho foi possível visualizar a importância do profissional de psicologia e a grande demanda deste no âmbito social-comunitário. Por fim, depois dessas considerações ampliou-se o trabalho no sentido de evidenciar a necessidade do investimento em políticas publicas que contemplem a questão violência doméstica na Psicologia e desenvolvimento de modalidades de intervenção psicológicas que visem lidar com crises emergenciais pautadas em uma visão compreensiva e humana Palavras-chave: Palavras chave: Violência; Intervenção em Crise; Psicologia Fenomenológico-Existencial; Saúde Pública; Políticas Públicas. Adriana Costa do Carmo e Silva é Psicóloga pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais PUC Minas - Poços de Caldas em Julho de 2010. Atualmente atua como Psicóloga Clínico-Social no Instituto NOESIS - Círculo de Pesquisa e Estudos Fenomenológicos e Compreensivos, operando em Terapia de Casais, Problemas de Relacionamentos e Terapia Sexual. Experiência profissional principalmente nos seguintes temas: Violência Doméstica, Lei Maria da Penha, CREAS, Disfunções Sexuais e Terapia de Casais. Danielle Cristina Carneiro possui Graduação em Psicologia pela Faculdade Federal de Uberlândia Realiza pesquisa que se iniciou em 2010 a respeito da Psicologia Juridicial na cidade de Uberlândia que será publicada no primeiro semestre de 2012.• 2011 Atualmente realizo pesquisa com enfoque: arte, educação e infância. Participante do projeto de extensão PAM na violência intra-familiar e do grupo de estudos e pesquisa em fenomenologia “subjetividade, psicologia e políticas publicas”. e-mail: [email protected] Tommy Akira Goto é Psicólogo, Professor Adjunto da Universidade Federal de Uberlândia, Doutor em Psicologia Clínica (PUC-Campinas), Mestre em Ciências da Religião (Universidade Metodista de São Paulo), Membro-colaborador do Circulo Latinoamericano de Fenomenologia (Clafen), Membroassistente da Sociedad Iberoamericana de Estudios Heideggerianos (SIEH). Pesquisador do Grupo de INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br Pesquisa da UFU – CNPQ/CAPES “Contribuições da Fenomenologia de Edmund Husserl e Edith Stein à Psicologia: fenômenos psicológicos” e autor de livros sobre Psicologia Fenomenológica e Fenomenologia da Religião pela Editora Paulus INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br TL-4: O caminho se faz ao caminhar: os primeiros passos da Abordagem Gestáltica Thaís Carneiro Costa (GO) Isadora Samaridi (GO) Lívia Nayara Tomás Silva (GO) (Acadêmicas Psi.) A Gestalt-terapia é uma prática psicoterápica que recebeu diversas influências durante o seu processo de construção. A Gestalt-terapia por se tratar de uma área clínica relativamente recente no Brasil, necessita de um aprofundamento teórico e prático. Neste processo de engatinhar, muitos tropeços e caminhos sem saída foram vivenciados e ainda o serão. Partindo-se desse pressuposto, o presente mini-curso pretende discorrer a respeito do processo histórico de construção dessa perspectiva, propiciando aos alunos do curso de psicologia maior compreensão a respeito do mesmo, por meio de levantamento bibliográfico do tema, elucidando as bases filosóficas, teóricas e prática dessa perspectiva clínica. Deste feito, pretende-se despertar nos alunos a necessidade de explorar e aprofundar conhecimentos nos referidos pressupostos teóricos, assim como envolve-los na contínua construção da presente abordagem. Palavras-chave: Gestalt-terapia,bases filosóficas, bases teóricas, prática. Thaís Carneiro Costa - 2011 – Me graduei em psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás, tendo sido estagiária da Doutora Virginia Elizabeth Suassuna Martins Costa. 2012 – Participação como ouvinte do curso : “Comunicação: Linguagem Analógica e Digital” na Sociedade Luso-Espanhola de Psicoterapia Gestalt em Lisboa Portugal. 2012 – Me associei à ATFAGO (Associação Goiana de Terapia Familiar). 2012 – Ingressei no curso de especialização em psicologia clínica pelo Instituto de Treinamento em Gestalt-terapia (ITGT), onde atendo em clínica, atuando principalmente nos seguintes temas: Gestalt-terapia com casais e crianças. Email: [email protected] Isadora Samaridi - Estudante de Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Associada ao Instituto de Treinamento de Gestalt- Terapia (ITGT). Monitora há um ano da professora doutora Virginia Elizabeth Suassuna Martins Costa. Pesquisadora voluntária da pesquisa fenomenológica “Do Contato ao Tratamento de Epilepsia: Um Estudo Fenomenológico”. Email: [email protected] Lívia Nayara Tomás Silva, [email protected]: Experiências: 2010 à 2012 - Monitora de Desenvolvimento e Matrizes do Pensamento Psicológico II (Gestalt - terapia e Humanismo) no curso de Psicologia da Puc-Go. 2012 - Pesquisadora voluntária da pesquisa fenomenológica “Do Contato ao Tratamento de Epilepsia: Um Estudo Fenomenológico”. Formação acadêmica. Cursando Graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (Quinto Período) INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br TL-5: Vivências do cuidador-familiar do portador de Alzheimer Mariana Costa Brasil (GO) (CRP: 09/6738) Celana Cardoso Andrade (GO) (CRP: 09/1121) A doença de Alzheimer é uma enfermidade neurodegenerativa, progressiva e irreversível, de aparecimento insidioso. O portador de Alzheimer perde, com a evolução da doença, a sua autonomia e precisa de um cuidador que lhe dedique total atenção. Para tanto propõe-se compreender e discutir as vivências do familiar-cuidador responsável pelo portador de Alzheimer, a partir da Teoria de Campo com o intuito de analisar como se dá sua a reconfiguração de campo, no processo de adoecimento e tratamento de seu ente querido. Quatro temáticas serão levantadas: a responsabilidade em cuidar, as mudanças na família, a rede de apoio social e as estratégias de enfrentamento. Palavras-chave: doença de Alzheimer, familiar-cuidador, teoria de campo Mariana Costa Brasil é Psicóloga clínica e hospitalar, formada pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás e Pós-graduada na Abordagem Gestáltica pelo Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestaltterapia de Goiânia Celana Cardoso Andrade possui graduação em Bacharel, Licenciatura e Psicóloga pela Universidade Católica de Goiás (1989), graduação em Licenciatura em Educação Física pela Escola Superior de Educação Física de Goiás (1989), especialização em Gestalt-terapia pelo Instituto de Treinamento e Pesquisa Em Gestalt Terapia de Goiânia - ITGT, mestrado em Psicologia Clínica pela Universidade Católica de Goiás (2007). Doutoranda em Psicologia Clínica e Cultura pela Universidade de Brasília UnB. Professora assistente e supervisora de estágio no Curso de Psicologia da Universidade Federal de Goiás (UFG); professora titular, supervisora, orientadora e pesquisadora da área clínica no ITGT e psicoterapeuta na Alter - Consultórios de Psicologia Atendimentos individuais, casais, famílias e grupos psicoterapêuticos e de supervisão. Editora associada da Revista da Abordagem Gestálica, organizadora dos Encontros Goianos da Abordagem Gestáltica. Tem experiência na área Clínica e na Educação, com ênfase em Métodos e Técnicas de Ensino Psicoterápicos, atuando principalmente nos seguintes temas: gestalt-terapia, processo psicoterapêutico (individual, casal, família e grupo), fenomenologia, método fenomenológico, existencialismo e existencialismo dialógicos. Pesquisadora integrante do Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil, projeto desenvolvido no CNPq na linha de pesquisa Fenomenologia e Subjetividade. INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br TL-6: A relação dialógica e o processo de cura na psicoterapia Viviane Guimarães da Silva Ferreira (GO) (CRP:09/5521) Gizele Geralda Parreira (GO) (CRP:09/1083) O presente artigo trata-se de um estudo de caso que objetivou analisar as contribuições da relação dialógica, dentro do contexto da psicoterapia gestáltica, para o resgate da saúde emocional do cliente. Buscou-se descrever como a relação genuína entre cliente e terapeuta pode influenciar diretamente no processo de cura, sendo esta considerada como a integração total do ser. Realizou-se uma leitura fenomenológica ancorada na pesquisa qualitativa, que propõe uma minuciosa investigação da vivência imediata do sujeito. A partir de tal leitura pôde-se comprovar as contribuições da relação dialógica no processo de desenvolvimento das novas possibilidades de ser e existir da cliente. Concluiu-se, portanto, que tendo como base e suporte o encontro genuíno entre pessoas, o processo de cura vai tornando-se claro e possível de ser alcançado. Palavras-chave: Relação dialógica, cura, encontro, integração. Viviane Guimarães da Silva Ferreira possui graduação em Psicologia pela Universidade Paulista (2007). Possui curso de Capacitação em Mediação de Conflitos - Dra. Corina Shabbel (SP) (2007). Possui pós-graduação Lato Sensu em Gestalt-terapia pelo Instituto de Treinamento e Pesquisa em GestaltTerapia de Goiânia - ITGT (2011) Gizele Geralda Parreira é Doutora em Educação. Psicóloga clínica e Especialista em Gestalt-terapia, professora-supervisora do ITGT, professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás. E-mail: [email protected] INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br TL-7: O conflito indivíduo versus sociedade nas perspectivas da Gestalt-terapia e do Psicodrama Jeane Franco de Oliveira (GO) Ludimila Gomes de Assis Ferreira (GO) (Acadêmicas Psi.) Érico Douglas Vieira (GO) (CRP: 09/6745) O conflito entre indivíduo e sociedade é genuíno. Com esta afirmativa, podemos refletir sobre os diversos bloqueios que a nossa cultura impõe ao desenvolvimento individual e à capacidade de auto-regulação organísmica. Esta seria a capacidade do organismo de se adaptar para perceber o que é importante para a satisfação das suas necessidades. Este trabalho tem como objetivo apresentar as ideias de Fritz Perls e Jacob Levy Moreno sobre as dificuldades e entraves vividos na expressão da fluidez existencial em contextos culturais desfavoráveis como a nossa sociedade. Este é um tema muito discutido pelos maiores expoentes da Gestalt-Terapia e da Psicodrama. Perls aponta que a sociedade enfatiza o desenvolvimento intelectual e produz expectativas neuróticas de perfeição que levam o indivíduo a uma dissociação de sua natureza. O indivíduo se vê diante de um problema: ser aceito pela sociedade e integrar-se internamente. Tragicamente, o indivíduo aprende a ignorar os seus sentimentos, desejos e necessidades para responder a um conjunto de respostas fixas para ser aceito na sociedade. As reflexões de Walter Ribeiro são oportunas: “como sermos diferentes numa sociedade coercitiva, controladora, mesmificadora e massificante”? Para este autor, o conflito entre sociedade e indivíduo é legítimo e merece ser trazido à luz, num mundo cheio de verdades prontas e acabadas. Moreno discute que a espontaneidade é experimentada em graus maiores na infância. A espontaneidade seria a capacidade de responder de uma forma nova a uma situação antiga ou a capacidade de responder com prontidão a uma situação nova. É a expressão da criatividade. A criança defronta-se com inúmeras situações novas nas quais ela não dispõe de repertórios prontos de comportamentos, tendo, então, de recorrer à espontaneidade. Com o decorrer da socialização e a adoção de conservas culturais, o indivíduo vai perdendo a sua capacidade de responder ao mundo de maneira inovadora. Portanto, para Moreno, a sociedade inibe a espontaneidade do indivíduo ao valorizar as conservas culturais, que seriam comportamentos repetitivos ou produtos acabados da cultura. O diálogo entre a Gestalt-Terapia e o Psicodrama pode revelar-se fecundo, dado que as duas possuem raízes filosóficas semelhantes. Ambas têm como pilares o Existencialismo, a Fenomenologia e o Humanismo, apesar de terem fundamentações teóricas bastante diferentes. Ambas as abordagens tratam dos obstáculos que a sociedade impõe para o desenvolvimento individual. Ambas propõem algumas saídas como o exercício da espontaneidade, no caso do Psicodrama e a ampliação do potencial humano através do processo de integração, no caso da Gestalt-Terapia. Isto se faz resgatando e apoiando os INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br interesses, desejos e necessidades genuínas do indivíduo. No entanto, nesta ponte, é importante assinalar que, apesar dos pressupostos antropológicos semelhantes, as duas abordagens possuem muitas divergências e pontos sem possibilidades de aproximações. Palavras-chave: Gestalt-terapia; Psicodrama; Sociedade. Jeane Franco de Oliveira - Discentes do curso de Psicologia da UFG – Campus Jataí. e-mail: [email protected] Ludimila Gomes de Assis Ferreira - Discentes do curso de Psicologia da UFG – Campus Jataí. e-mail: [email protected] Érico Douglas Vieira é Psicólogo pela UFMG; Doutorando em Psicologia pela PUC-GO; Mestre em Psicologia pela PUC Minas; Especialista em Psicodrama; Professor do curso de Psicologia da UFG – Campus Jataí; E-mail: [email protected] INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br TL-8: Análise filosófico-gestáltica das crises existenciais de “Alice no país das maravilhas” Nathália Ferreira Borba (DF) (CRP: 01/14460) Nicole Bacellar Zaneti (DF) (CRP: 01/13905) Tatiane Lacerda de Oliveira (DF) (CRP: 01/13905) O presente estudo apresenta uma análise filosófico-gestáltica do filme Alice no País das Maravilhas (2010). Inicialmente, realiza uma breve explicação das três filosofias que compõem a base da Gestalt-terapia (GT), sendo: o humanismo, a fenomenologia e o existencialismo. Para esta análise reflexiva, cada filosofia contribuiu com seus conceitos principais. Na versão atual do filme, Alice aparece em nova perspectiva, em que vivencia a crise existencial típica da adolescência e os desafios de suas próprias escolhas nessa fase do desenvolvimento. A vivência no País das Maravilhas é o campo de Alice, no qual ela está envolvida, é seu mundo-vida que engloba os aspectos do mundo circundante (ambiente), mundo humano (ser-com o outro) e do mundo próprio (ser-si-mesmo). No decorrer do filme, Alice toma consciência de quem está sendo, amplia sua awareness sobre seu self, seu corpo, sua relação com o mundo. Torna-se aquilo que ela é, quando sua existência encontra sua essência. Além disso, a personagem experiencia transformações que nos remetem à espacialidade e à corporeidade retratadas na fenomenologia. Observa-se no filme as polaridades e paradoxos existenciais, bem como as escolhas e a busca pela autorrealização de Alice. Isso simboliza o caminho que temos que percorrer para o autoconhecimento, o qual nos leva a escolhas mais acertadas e responsabilidade consciente do que escolhemos. A análise do filme a partir das três filosofias de base da GT possibilita pensar a vida de cada sujeito envolta por fantasias e alegorias que tem importantíssimos significados e precisam ser compreendidos em sua totalidade, que envolve aspectos cognitivos, mas também sentimentos, emoções e forças promotoras do crescimento e amadurecimento. O convite dessa obra cinematográfica faz refletir e imaginar o País das Maravilhas de Alice como a vida do indivíduo e sua relação consigo mesmo e com o mundo, a qual traz angústia e sofrimento diante das mudanças existenciais. Palavras-chave: Crises existenciais, Humanismo, Fenomenologia, Existencialismo. Nathália Ferreira Borba é Formada em Psicologia pela Universidade de Brasília (UnB) no segundo semestre de 2009, nas habilitações de Psicólogo, licenciatura e bacharelado. Especialista em Gestaltterapia pelo Instituto de Gestalt-terapia de Brasília (IGTB). Atualmente trabalha como psicóloga no Ministério da Saúde na área de saúde do servidor, onde faz atendimentos na metodologia de psicoterapia breve e coordena grupos de promoção e prevenção em saúde. Nicole Bacellar Zaneti é Psicóloga formada pelo Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB). Mestre em Psicologia pelo Programa de Pós-graduação em Processos de Desenvolvimento INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br Humano e Saúde- PGPDS do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília- UnB. Está finalizando o curso de especialização em Gestalt-terapia no Instituto de Gestalt-terapia de Brasília- IGTB Tatiane Lacerda de Oliveira é Psicóloga da Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda do Distrito Federal, atua com famílias em situação de risco e vulnerabilidade social no Centro de Referência de Assistência Social de Samambaia. Especialista em Gestalt-terapia pelo Instituto de Gestaltterapia de Brasília. INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br TL-9: A reconfiguração do significado de família para homossexuais: um estudo fenomenológico Mariana Alvarenga Rodrigues (GO) (CRP: 09/6707) Marta Carmo (GO) (CRP: 09/0993) O século XX foi marcado por transformações em diversos campos, incluindo a sexualidade e a constituição familiar. Em decorrência dessas mudanças, tornou-se importante investigar qual o significado de família para homossexuais femininos e masculinos. A pesquisa teve por objetivo principal compreender a reconfiguração do significado de família para homossexuais. Foi realizado um estudo com quatro adultos homossexuais, dois do sexo feminino, e dois, do masculino. Para tanto, realizou-se uma pesquisa qualitativa, pautada na perspectiva fenomenológica e na teoria de campo de Kurt Lewin, fundamento teórico da abordagem gestáltica. Utilizou-se o método fenomenológico de Giorgi (1985), e encontraram-se as seguintes categorias temáticas: processo de autodenominação sexual, reconfiguração do campo após a descoberta da homossexualidade, constituição familiar atual, e, significado de família. Analisou-se que, apesar das mudanças ocorridas na sociedade a família continua mantendo o papel de organizadora. Palavras-chave: família, homossexualidade, reconfiguração, campo Mariana Alvarenga Rodrigues Psicóloga é Graduada em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-Goiás), 2010/01. Especialista em Gestalt-terapia pelo Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-terapia de Goiânia (ITGT), 2011/02 [email protected] Marta Carmo é psicóloga, especialista em Gestalt-terapia pelo Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-terapia de Goiânia (ITGT), mestre em Psicologia do Desenvolvimento pela Universidade Católica de Goiás (UCG), professora da Universidade Paulista (UNIP) e psicoterapeuta na Alter Consultórios de Psicologia. E-mail: [email protected] INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br TL-10: A vivência do gestalt-terapeuta em um centro de referência de assistência social Tatiane Lacerda de Oliveira (DF) (CRP: 01/13560) Nayla Celene Moreira Reis (DF) (CRP: 01/57668) Esse estudo baseia-se em reflexões sobre Psicologia Social Comunitária, a área de Assistência Social e a abordagem Gestáltica. O objetivo desse trabalho foi descrever e compreender a vivência do psicólogo em um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e refletir sobre a abordagem gestáltica nesse contexto. O CRAS é uma entidade pública cujo principal serviço ofertado é a Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF, que visa prevenir o rompimento dos vínculos familiares e a violência no âmbito de suas relações por meio do trabalho psicossocial. Apresenta-se neste estudo uma prévia reflexão teórica e filosófica a partir dos principais conceitos das Teorias da Essência (Psicologia da Gestalt, Teoria de Campo e Teoria Holística-Organísmica); das Teorias da Existência (Humanismo, Existencialismo e Fenomenologia); da relação dialógica e do conceito de comunidade baseado no pensamento de Martin Buber. Utilizou-se como instrumento metodológico o registro em um diário de bordo, o qual possibilitou a análise da cartografia do campo vivido pela pesquisadora no CRAS. A partir disso, considera-se que a intervenção do Gestalt-terapeuta deve se atentar para os processos de sofrimento e compreender a experiência subjetiva e intersubjetiva da comunidade, contribuir para que o sujeito reconheça sua identidade coletiva e desenvolva condições para a inclusão social. Desse modo, é importante promover ações integradas e articuladas em rede, bem como desenvolver o trabalho interdisciplinar. Observou-se que a postura existencial-fenomenológica do Gestalt-terapeuta no CRAS fundamenta a abordagem das pessoas e das famílias por meio de uma escuta qualificada e do suporte existencial. Ademais, a relação dialógica baseada na empatia, inclusão, participação, presença, reciprocidade e responsabilidade possibilita o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Nesse sentido, a abordagem gestáltica permitiu um olhar diferenciado e uma atuação consistente nesse campo profissional, embora existam muitos desafios nessa caminhada. Palavras-chaves: abordagem gestáltica, psicologia social comunitária, assistência social. Tatiane Lacerda de Oliveira é Psicóloga da Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda do Distrito Federal, atua com famílias em situação de risco e vulnerabilidade social no Centro de Referência de Assistência Social de Samambaia. Especialista em Gestalt-terapia pelo Instituto de Gestaltterapia de Brasília. Nayla Reis é Psicóloga clínica desde 1992, poeta, terapeuta corporal, vice-presidente do Instituto de Gestalt-Terapia de Brasília e coordenadora de projetos sociais no Núcleo de Pesquisa e Inserção Social da Abordagem Gestáltica (NuPISAG). Idealizadora do Projeto Eu Sou Comunidade Consciente, coordena ações do IGTB em comunidades. INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br TL-11: Comportamento sexual na contemporaneidade Maria Celisa Meireles Barbalho (GO) (CRP: 09/1376) A história sexual de cada um de nós oferece subsídios para o entendimento de nossa vida individual, nela se projetando nossa maneira de ser no mundo, no tempo e com os outros. Supõe uma “intencionalidade”, que une as raízes da percepção, motricidade e representação, conferindo fecundidade à experiência humana. Cada sociedade vivencia a sexualidade de maneira particular, com suas fantasias, tabus e liberdades, conforme sua época histórica. Este trabalho visa analisar o comportamento sexual na contemporaneidade, considerando-o como um processo em constante mudança. A liberação sexual dos anos 60 e 70 graças ao amor livre, ao ingresso das mulheres ao mundo do trabalho e à contracepção cederam lugar à irrupção da AIDS, à contrarrevolução sexual e ao conservadorismo dos anos 80. No século atual a sexualidade se configura como integração de experiências passadas a conquistas da comunicação social. Na adolescência a pulsão sexual se sobrepõe à razão. Os jovens se admiram, agregando-se em festas e casas noturnas, unidos pelo ritmo e movimento. A desenvoltura e o desejo os impulsionam a buscar satisfação. A internet é o grande vetor que impulsiona as pessoas nesta direção. As fantasias sexuais migraram para o mundo real. O excesso de exposição conseguido através dos celulares, redes sociais e realities shows transformaram o exibicionismo na “perversão” favorita de nosso tempo. Os sites eróticos e de relacionamento colocam em contato indivíduos associados segundo suas afinidades, acelerando as possibilidades de encontros, onde cada um se mostra como parceiro ideal, administrando os pactos conforme seu interesse. Mais conscientes de seus desejos, as pessoas buscam relacionamentos a três e clubes de swing, no intuito de fugir do comum e apimentar o relacionamento. O sexo em grupo é prática antiga, sendo comum entre jovens e adultos, desde a brincadeira de jovens no início da vida sexual em festinhas particulares até em clubes organizados com código de ética, normas de comportamento e respeito. As diversas maneiras pelas quais amamos e vivemos a sexualidade têm a ver com nossas preferências, modos de ser e encarar a vida. A liberdade sexual conquistada e exercida na contemporaneidade requer responsabilidade pelas escolhas. Palavras-chave: comportamento sexual; satisfação; contemporaneidade. Maria Celisa Meirelles Barbalho é Psicóloga formada pela PUC - Goiás, Gestalt Terapeuta pelo ITGT – Goiânia Treinamentos pelo Instituto de Gestalt Terapia de Los Angeles e Escola Parisiense de Gestalt Especialista em Psiconeuroimunologia pelo IPSPP – São Paulo Especialista em Sexualidade Humana pela USP –São Paulo INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br POSTERS INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br Poster-1: Psicoterapia infantil: família, psicoterapeuta e cooperação como processo de mudança Luciene Martins de Souza Mazzini (RJ) (CRP: 05/33132) Claudia Venâncio de Lima (RJ) (CRP: 05/23930) Os pais trazem como queixa inicial para a terapia de seus filhos, insegurança, impotência, defesa; vislumbram nos terapeutas a solução das aflições. Estes, por sua vez, precisam ser acolhedores. Aguiar (2005) diz que a família é o primeiro núcleo da criança, existindo relação de dependência. É importante haver um espaço acolhedor aos pais e suas queixas, dando contorno ao trabalho com a criança. Aguiar (2005) acrescenta que o sintoma apresentado pela criança é a auto-regulação da estrutura familiar; ocorre quando este sistema não sustenta algo importante como um segredo, uma desarmonia, etc. Qual a função desse sintoma na criança? Esse comportamento pode sustentar uma falsa harmonia. Os pais, ao buscarem psicoterapia para seus filhos, sentem-se confortáveis e reconhecem que esta forma de regulação cria prejuízos na criança. Trazendo os pais para o atendimento, a criança sentir-se-á mais segura e autônoma. “É frequente que encontremos fronteiras individuais fracas nessas famílias. Os pais invadem a vida de seus filhos [...] e os filhos podem ter a permissão para invadir os negócios dos adultos” (Zinker, 2001, p.77). Neste momento, evidencia-se a confluência na família, a fusão das pessoas. Num sistema funcional, “As famílias funcionam com mais ou menos apego ou soltura, e o terapeuta sensível irá dar atenção àquilo que funciona para determinada família em vez de dar atenção a algum principio absoluto, monolítico, como ‘enredamento’ ou ‘desorganização’” (Zinker, 2001, p.77). Resultados e Discussão A Gestalt-terapia possibilita ao terapeuta auxiliar a criança ampliando o todo e não focando o sintoma. “Restabelecer a fluidez do processo de formação figura/fundo por meio da análise das estruturas internas da experiência presente” (D’acri, 2007, p.113). Isso acontece na cooperação; a cura acontece pelo encontro. O acolhimento, satisfação e proteção dos filhos são importantes e a participação ativa dos pais no processo psicoterapêutico deve ser valorizada. Todos fazem parte do campo e, a partir da cooperação entre terapeuta e pais, torna-se possível uma mudança. Se o terapeuta insistir em ficar sozinho, deparar-se-á com a impossibilidade de desenvolver o suporte interno da criança, que se sentirá desamparada. Método: Pesquisa bibliográfica, descritiva, explicativa. Palavras-chave: cooperação; psicoterapia infantil; família; criança Luciene Martins de Souza Mazzini é MBA em Gestão de Recursos Humanos - Universidade Federal Fluminense;- 2007 Pós- graduação Gestalt-terapia em andamento- Contato Núcleo de Gestalt Terapia; 2013 Atividades atuais: Psicóloga clínica de crianças, adolescentes e adultos. INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br Cláudia Venancio de Lima possui Pós -graduação - Gestão de Recursos humanos Concluída - Cândido Mendes;- 2006 Pós- graduação Gestalt-terapia em andamento- Contato Núcleo; - 2012 Atividades atuais: Professora de Sociologia e ética geral e profissional na FABEC (Faculdade da academia de educação e cultura) RJ; Psicoterapeuta clínica, crianças, adolescentes e adultos; INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br Poster-2: A reconfiguração de campo do familiar-cuidador do portador de Alzheimer Mariana Costa Brasil (GO) (CRP: 09/6738) Celana Cardoso Andrade (GO) (CRP: 09/1121) Tendo em vista que o portador de Alzheimer perde, com a evolução da doença, a sua autonomia e precisa de um cuidador que lhe dedique total atenção, este trabalho objetivou descrever e compreender como se dá a reconfiguração do campo do familiarcuidador responsável pelo portador de Alzheimer. Para tanto, realizou-se uma pesquisa qualitativa, pautada na perspectiva fenomenológica e na teoria de campo, fundamento teórico da abordagem gestáltica, e se utilizou o método de Giorgi (1985). O estudo desenvolveu-se com três cuidadoras-familiares de pacientes portadores de Alzheimer, diagnosticados há mais de três anos. Encontraram-se quatro categorias que descrevem a reconfiguração do campo das cuidadoras: assumindo a responsabilidade em cuidar, mudanças na família, rede de apoio social e estratégias de enfrentamento. Concluiu-se que o processo de reconfiguração do campo do familiar-cuidador é longo e passa por diversas reestruturações dinâmicas e estruturais. Palavras-chave: doença de Alzheimer, familiar-cuidador, perspectiva fenomenológica, teoria de campo, abordagem gestáltica. Mariana Costa Brasil Psicóloga clínica e hospitalar, formada pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás e Pós-graduada na Abordagem Gestáltica pelo Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestaltterapia de Goiânia Celana Cardoso Andrade - Possui graduação em Bacharel, Licenciatura e Psicóloga pela Universidade Católica de Goiás (1989), graduação em Licenciatura em Educação Física pela Escola Superior de Educação Física de Goiás (1989), especialização em Gestalt-terapia pelo Instituto de Treinamento e Pesquisa Em Gestalt Terapia de Goiânia - ITGT, mestrado em Psicologia Clínica pela Universidade Católica de Goiás (2007). Doutoranda em Psicologia Clínica e Cultura pela Universidade de Brasília UnB. Professora assistente e supervisora de estágio no Curso de Psicologia da Universidade Federal de Goiás (UFG); professora titular, supervisora, orientadora e pesquisadora da área clínica no ITGT e psicoterapeuta na Alter - Consultórios de Psicologia Atendimentos individuais, casais, famílias e grupos psicoterapêuticos e de supervisão. Editora associada da Revista da Abordagem Gestálica, organizadora dos Encontros Goianos da Abordagem Gestáltica. Tem experiência na área Clínica e na Educação, com ênfase em Métodos e Técnicas de Ensino Psicoterápicos, atuando principalmente nos seguintes temas: gestalt-terapia, processo psicoterapêutico (individual, casal, família e grupo), fenomenologia, método fenomenológico, existencialismo e existencialismo dialógicos. Pesquisadora integrante do Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil, projeto desenvolvido no CNPq na linha de pesquisa Fenomenologia e Subjetividade. INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br Poster-3: Relatos de vivências suicidas: um estudo fenomenológico Mércie Aparecida Berno Bellei (GO) (Acadêmica Psi.) Hinayana Leão Motta Gomes (GO) (CRP: 09/1807) O suicídio significa morte de si mesmo. Comportamentos e idéias suicidas podem deixar marcas profundas tanto no indivíduo que tentou suicídio como também nos indivíduos que convivem ou conviveram com o suicida. Nosso cotidiano é composto por diversas situações positivas e negativas, sendo estas em que o indivíduo mantém seu equilíbrio e sua saúde sob condições diversas. Quando as necessidades são muitas e, não são satisfeitas, o indivíduo é direcionado à manutenção do estado de desequilíbrio e, conseqüentemente ao adoecimento ou a morte. É importante ainda salientar, que o ser humano é constituído por pulsão de vida e de morte, sendo que os dois em conjunto podem chegar ao ato suicida. As pulsões de vida abrangem o ato de conservação e as pulsões de morte seriam dirigidas para o exterior, manifestando-se em forma de pulsão podendo ser agressiva ou destrutiva. A psicoterapia dialógica demonstra que um vínculo pode propiciar uma melhora significativa do paciente e fornecer self-suporte para lidar com as frustrações e problemas da vida. Esta confirmação deveria estar presente na infância do indivíduo, mas por vários motivos sócio-culturais, nota que a maioria das pessoas recorre à terapia para resgatá-la. A confirmação por si só leva à cura, pois confirma a existência da pessoa, levando-a a desenvolver autosuporte, para lidar com os obstáculos da vida, e quando presente ao longo da vida, provavelmente tal indivíduo não desenvolveria comportamentos ou idéias suicidas. Esta pesquisa teve por objetivo de descrever as vivências de indivíduos que tentaram de alguma forma resolver algum problema intenso atentando contra sua própria vida. A amostra foi constituída por 3 indivíduos, sendo 2 do sexo masculino e 1 do sexo feminino com idade entre 29 e 32 anos que apresentaram comportamentos ou idéias suicidas. Utilizou-se o método fenomenológico para a compreensão dessas experiências, pois o mesmo possui técnicas e características de coletas de dados da pesquisa qualitativa, em que procura chegar à essência de qualquer dado que seja experienciado, este, porém é o fenômeno, que será interpretado pelos sentidos e significados das experiências relatadas sobre a intencionalidade da consciência pelo indivíduo por meio de entrevistas abertas. Utilizou-se um gravador para a coleta das informações e após as mesmas foram descritas e levantadas as unidades de sentido variantes e invariantes dos participantes. Através desta pesquisa, pode-se afirmar que o indivíduo que possui ideias ou comportamentos suicidas apresenta ambivalência de comportamento e afetividade, dificuldades nos relacionamentos como também a importância da ressignificação de sua vivência no meio pessoal e social. Tais dados devem ser levados em consideração, entretanto não podem ser generalizados, uma vez que a pesquisa foi realizada com 3 participantes e a revisão de literatura contemplou somente com textos clássicos. INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br Palavras–chave: fenomenologia; suicídio; ambivalência; relacionamentos. Mércie Aparecida Berno Bellei - graduanda do décimo período da Faculdade de Psicologia da Universidade de Rio Verde – FESURV Hinayana Leão Motta Gomes Graduada em Psicologia em 1994, pela Universidade Católica de Goiás, especialização em Gestalt – Terapia pelo ITGT em 2001, Mestre em Psicologia pela Universidade Católica de Goiás em 2005. É professora adjunta da Faculdade de Psicologia e de Medicina da Universidade de Rio Verde – FESURV, atualmente coordena a Clínica Escola de Psicologia e o NUPOT (Núcleo de Psicologia Organizacional e do Trabalho. Atua em consultório clínico desde 1995. Participou de inúmeros Workshops internacionais, e do Curso Intensivo de verão da Violet Oaklander em Santa Bárbara, USA. INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br Poster-4: Do contato à adesão ao tratamento da epilepsia: um estudo fenomenológico Simone Moreira Alves Candido (GO) Gleyce Kelly Gomes Ramos Vila Verde (GO) (Acadêmicas Psi.) Virgínia E. Suassuna Costa Martins (GO) (CRP: 09/0039) Analisando o impacto que a epilepsia infantil causa no ajustamento psicossocial da criança e sua família e, como conseqüência, pode trazer uma pobre adaptação ao tratamento, pretende-se com este projeto de pesquisa compreender “como o esclarecimento ao portador de epilepsia e seu cuidador contribui para a adesão ao tratamento”. Ao mesmo tempo, correlacionar a melhora objetiva via prontuário médico, do portador com sua adesão ao tratamento. Simultaneamente, compreender a vivência do cuidador no que se refere à adesão ao tratamento e descrever o processo de obtenção do esclarecimento a respeito da doença por parte do portador e do cuidador. O local de realização da pesquisa será no ambulatório de epilepsia do Núcleo de Neurociências sediado no Hospital das Clínicas de Goiás. O procedimento para a análise compreensiva dos dados será a fenomenológica que se caracteriza pela descrição das experiências vividas pelos sujeitos pesquisados sobre um determinado fenômeno com o objetivo de buscar sua estrutura essencial. O modelo de Giorgi expressa muito bem as possibilidades que o método fenomenológico tem de acessar o mundo vivido. Pretendese, com isso, apontar para o fato de que, a fenomenologia, como fundamento teórico e metodológico, mostra-se um modelo adequado às ciências humanas, sociais e da saúde quando elas tomam o sujeito em seu contexto de vivência e o homem como protagonista. Utilizar-se-á a seguinte pergunta disparadora aos seis pacientes portadores de epilepsia e seus respectivos cuidadores: como você percebe seu contato com o diagnóstico e a adesão ao tratamento. As respostas serão gravadas em áudio, para facilitar a análise de dados. Palavras–chave: Epilepsia, Adesão, Esclarecimento, Fenomenologia Simone Moreira Alves Candido Academica da Pontificia Universidade Católica de Goiás. Atua principalmente nos seguintes temas: epilepsia, adesão ao tratamento e contato. olhar clinico voltado para a qualidade de vida tanto para os portadores de Epilepsia quanto para seus cuidadores Gleyce Kelly Gomes Ramos Vila Verde - Graduanda de Psicologia da PUC-GO, pesquisadora voluntária do grupo de pesquisa da PUC-GO - CNPQ "Do contato à adesão ao tratamento: um estudo fenomenológico", atualmente estagiária do Núcleo de Estágio e Pesquisa em Psicologia da Faculdades ALFA e estagiária na empresa TH Consult. Virginia Elisabeth Suassuna Martins Costa possui graduação em Psicologia pela Universidade de São Paulo – USP (1977), mestrado em Educação pela Universidade Católica de Goiás -PUC- GO (2002) e doutorado em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília - UnB/UFG (2008). Especialista em Gestalt-terapia no Brasil e Treinamento avançado nessa abordagem na França, Suíça e Estados Unidos. INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br Professora da Universidade Católica de Goiás - PUC- GO, desde 1978, e Fundadora, Professora, Supervisora Clínica e Diretora Administrativa do Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-Terapia de Goiânia –ITGT. (GO)., Possui artigos e capítulos publicados em revistas e livros. Pesquisadora cadastrada na Plataforma Brasil, vinculada ao CNPq. Psicoterapeuta de criança, adolescente, casal e família e de grupo na perspectiva da Gestalt-terapia. INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br Poster-5 - Intervenção institucional num contexto acadêmico: sob um olhar Gestáltico Laura Helena S. da Silva (MS) (CRP: 14/4081) Suellen da Silva Jarde (MS) (Acadêmica Psi.) O trabalho apresenta a experiência de uma intervenção institucional no contexto acadêmico do Campus do Pantanal/UFMS, que foi construída a partir das necessidades e desejos da comunidade citada. Na visão gestáltica o ser humano é compreendido a partir de uma perspectiva integrada onde corpo mente e ambiente estão constantemente relacionados sem que um sobreponha-se ao outro. Assim, esta é uma visão holística, não determinista que nos permite conceber o Homem em relação dentro de um campo, onde ele é parte ativa deste. É a partir dessa perspectiva que o trabalho é desenvolvido. Tão importante quanto o homem é o meio onde este homem existe, um ambiente saudável e de energias fluidas promove condições de um desenvolvimento pleno. A intervenção realiza-se através de projetos de extensão, reuniões e oficinas com acadêmicos, servidores e funcionários terceirizados do CPAN. Os temas das oficinas são escolhidos em conjunto com o público alvo sendo aplicado de maneira lúdica, contando com a participação ativa dos integrantes do grupo.As atividades realizadas vão desde encontros, oficinas, palestras com apresentação de temas de interesse, dinâmicas de grupo e treinamento de habilidades.Os resultados encontrados são formas autênticas e equilibradas na interação com o meio social, melhora da auto-estima; promoção de saúde e bem estar. O trabalho tem como objetivo ampliar a consciência e revitalizar as formas de existir diante o meio. Desenvolver habilidades e ferramentas presentes em cada ser, propiciando uma forma equilibrada e saudável nas relações interpessoais, promovendo saúde e qualidade de vida no ambiente institucional. Para isso, são utilizados trabalhos que visam o crescimento pessoal e as interações sociais, através de técnicas de auto-suporte. Tendo como enfoque ampliar os recursos presentes em cada membro do grupo, bem como acolher as necessidades e demandas presentes na comunidade. Neste trabalho a intervenção do Psicólogo não prioriza a cura, o olhar é preventivo e psicossocial. Para isso, utiliza-se conceitos como psico-higiene e promoção de saúde. Palavras-chave: Gestalt Terapia, grupos, awareness, instituição e relacionamento interpessoal Laura Helena Sant’Anna da Silva é graduada em Psicologia pela Universidade Estadual do Estado do Rio de Janeiro/UERJ no ano de 2006. Possue formação em Gestalt Terapia pelo CEPUERJ sob a coordenação da Dr.Teresinha Mello da Silveira. Atualmente trabalha como servidora pública na UFMS, com o cargo de Psicóloga do Campus do Pantanal, situado na cidade de Corumbá/MS. INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br Suellen da Silva Jarde é Graduanda do curso de Psicologia (9º sem.), na UFMS - MS. Atividades são: participou do mini-curso de “Introdução a Gestalt Terapia”; projeto de extensão da Importância das LIBRAS na Psicologia; “Ética Profissional do Psicólogo e Políticas Publicas”; como também co-autora na apresentação no X Congresso Brasileiro da Abordagem Gestáltica INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br Poster-6: Breve reflexão sobre escolher e considerações sobre o ser doente e o ser saudável Thaísa Nogueira Ribeiro (GO) Amanda Souza Alves (GO) (Acadêmicas Psi.) Breve reflexão sobre escolher e considerações sobre o ser doente e o ser saudável. Ao analisar a obra de Forghieri (2004) pode-se relacionar consequências e contribuições da escolha para à manutenção do ser saudável e do ser doente. A existência implica ao serno-mundo a liberdade de escolha diante das situações a qual vivencia, porem a escolha tem o poder de influenciar não apenas aspectos relacionais deste, mas aspectos vivenciais, subjetivos que acarretaram em consequências tanto ao mundo circundante deste sujeito como também à sua própria subjetividade. Forghieri(2004)relaciona a capacidade de escolha com as definições de ser doente e ser saudável de forma reflexiva expondo a maneira que uma escolha leva a manutenção do ser saudável ou do ser doente. Palavras-chave: Escolher,Liberdade, Ser Doente, Ser Saudável. Thaísa Nogueira Ribeiro possui Graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Foi monitora de Psicologia Geral Experimental II de agosto de 2010 a dezembro de 2011. Participou do I Encontro e X Jornada de Produção Científica do Curso de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Goiás na condição de Colaboradora Voluntária. É voluntária em pesquisa pelo CNPq - PIBIC. É monitora do Projeto Alfadown da Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Amanda Souza Alves possui Graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás Participou do I Encontro e X Jornada de Produção Científica do Curso de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Goiás na condição de Colaboradora Voluntária. INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br Poster-7: Cuidado cura ou a cura é o cuidado? Uma perspectiva fenomenológicoexistencial Lorena Bressani Alves Barra (GO) (CRP: 09/7590) Danilo Suassuna Martins Costa (GO) (CRP: 09/3697) O presente trabalho, por meio de dois estudos de caso, tem como propósito versar acerca do cuidado na relação terapêutica, de modo a enfatizar a influência da escuta na promoção da awareness. Para tanto fora utilizada a metodologia qualitativo fenomenológica de apreensão de sentido, na prática terapêutica da abordagem gestáltica. Ressalta-se que, por meio do cuidar genuíno, o cliente tem a possibilidade de encontrar um ambiente propício ao desvelar-se. Assim, o resultado do trabalho aponta para a condição primordial para que ocorra a “cura” no setting, é a adoção, por parte do terapeuta, de uma postura de cuidado para com seu cliente e consigo mesmo. Palavras-chave Possibilidades. Fenomenologia; Existencialismo; Cuidado; Ser-no-mundo; Lorena Bressani Alves Barra - Graduada em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2011), possui graduação em Administração de Empresas pela mesma intuição e MBA em Gestão de Negócios pela Faculdade Alves Faria. e-mail [email protected] Danilo Suassuna - Doutorando e Mestre em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2008), possui graduação em Psicologia pela mesma instituição. Autor do livro "Histórias da GestaltTerapia - Um Estudo Historiográfico". Professor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás e do Curso Lato-Sensu de Especialização em Gestalt-terapia do ITGT-GO. Coordenador do NEPEG – Núcleo de estudos e pesquisa em gerontologia do ITGT. É membro do Conselho Editorial da Revista da Abordagem Gestáltica. Consultor Ad-hoc da revista Psicologia em Revista – PUC-Minas (2011). Tem experiência na área de Psicologia Clínica, atuando principalmente nos seguintes temas: Gestalt-terapia, Fenomenologia, Filosofia, Psicologia Clínica e Gerontologia. e-mail [email protected] INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br Poster-8: Diálogo na rede social: inclusão ou exclusão? Aline Rosa Ferreira (GO) (Acadêmica Psi.) Danilo Suassuna Martins Costa (GO) (CRP: 09/3697) Desde a origem da humanidade, o homem percebeu a necessidade de comunicar-se com os outros. E atualmente, as redes sociais podem propiciar a interação social, ou seja, conectar pessoas, estabelecendo uma comunicação, que, por vezes, pode ser utilizada para forjar laços sociais. Assim, o presente trabalho tem como intuito verificar a influência das redes sociais, como processo de inclusão e/ou exclusão em um caso clínico. A pesquisa foi realizada com uma adolescente de 14 anos que conseguiu estabelecer diálogo apenas nas redes sociais. O estudo fundamenta-se na perspectiva da abordagem Gestáltica, tendo como metodologia o método de Giorgi. Os resultados obtidos relatam que para se sentir incluída e ser aceita em um grupo, a adolescente se excluiu do dialógico. Palavras-chave: Diálogo; adolescente; rede social Aline Rosa Ferreira é Graduada em psicologia pela Puc-Goiás. Especializanda do curso de Gestaltterapia do ITGT. Danilo Suassuna é Doutorando e Mestre em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2008), possui graduação em Psicologia pela mesma instituição. Autor do livro "Histórias da GestaltTerapia - Um Estudo Historiográfico". Professor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás e do Curso Lato-Sensu de Especialização em Gestalt-terapia do ITGT-GO. Coordenador do NEPEG Núcleo de estudos e pesquisa em gerontologia do ITGT. É membro do Conselho Editorial da Revista da Abordagem Gestáltica. Consultor Ad-hoc da revista Psicologia em Revista PUC-Minas (2011). Tem experiência na área de Psicologia Clínica, atuando principalmente nos seguintes temas: Gestalt-terapia, Fenomenologia, Filosofia, Psicologia Clínica e Gerontologia INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br PROGRAMAÇÃO DO ENCONTRO INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br PROGRAMAÇÃO DO ENCONTRO Dias: 18, 19 e 20 de Maio de 2012 Local: Teatro Madre Tereza garrido – Col. Santo Agostinho Rua 63 nº 55 Centro - Goiânia-GO Dia: 18/05/2012 - 6ª FEIRA 18:00: Abertura da secretaria 19:00 - ABERTURA: Apresentação cultural Cerimonialista: Drª Gizele Parreira (GO) Boas Vindas 20:00 às 21:30 - Conferências I e II: A crise e a mudança existencial Ms. Marisete Malaguth Mendonça (GO) (CRP: 09/06) Drª Virginia E. Suassuna Martins Costa (GO) (CRP: 09/39) Coquetel de Abertura Dia: 19/05/2012 - SÁBADO 8:30 às 10:00 - Conferência III: O terapeuta como artista relacional Richard Hycner Ph.D (USA) 10:00 às 10:30 - Coffee-break 10:30 às 12:30 - Mesa Redonda I – As diversas modalidades da terapêutica da crise Ms. Danilo Suassuna M. Costa (GO) (CRP: 09/3697) Drª Gizele G. Parreira (GO) (CRP: 09/1083) Drª Yolanda Cintrão Forghieri (SP) ALMOÇO INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br 14:30 às 16:30 - Mini-Cursos/ Temas Livres MC-1: "Fenômeno...", o que você precisa saber de fenomenologia para a clínica e a pesquisa Adriano Furtado Holanda (PR) (CRP: 01/3795) MC-2 : A hermenêutica fenomenológica dos transtornos existenciais Ana Maria Lopez Calvo de Feijoo (RJ) (CRP: 05/2834) MC-3: A renúncia à carreira profissional em mulheres casadas e mães - dilema entre novos e velhos papéis Celana Cardoso Andrade (GO) (CRP: 09/1121) MC-4: Correlações entre o modelo biopsicossocial em psicologia da saúde e a Abordagem Gestáltica Michele Daiane Birck (DF) (CRP: 01/14917) Graciana Sulino Assunção (GO) (CRP: 09/4219) Letícia Decimo Flesch (DF) (CRP: 01/16373) MC-5: A hylética na fenomenologia de Husserl: aproximações clínicas Gustavo Alvarenga Oliveira Santos (MG) (CRP: 04/18985) MC-6: A morte e o luto numa perspectiva fenomenológica Joanneliese de Lucas Freitas (PR) (CRP: 01/7143) MC-7: Gestalt-terapia: uma proposta de se encontrar, habitando o ser do outro Jorge Ponciano Ribeiro (DF) (CRP: 01/496) INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br MC-8: Contribuições para o emagrecimento saudável: você tem fome de quê? Josiane Maria Tiago de Almeida (GO) (CRP: 09/2739) Selma de Paula Sousa Sá (CRP: 09/2266) Áurea Caroline de Castro França Nutricionista MC-9: Alguns dos princípios da Teoria de Campo aplicados ao atendimento clínico Lilian Meyer Frazão (SP) (CRP: 06/550) MC-10: O fenômeno do instante na analítica existencial de Ser e Tempo Marcos Aurélio Fernandes (DF) Filósofo MC-11: Grupo de criança: psicodiagnóstico fenomenológico Janaína Moraes Magalhâes (GO) (CRP: 09/3105) Marta Carmo (GO) (CRP: 09/0993) MC-12: Compartilhar: a importância da presença do outro na visão gestáltica Sandra Albernaz L. M. Saddi (GO) (CRP: 09/1626) MC-13: A atuação do psicólogo no Serviço Único de Assistência Social (SUAS): contribuições fenomenológicas no contexto psicossocial Tommy Akira Goto (MG) (CRP: 06/57008-0) MC-14: A vivência da espiritualidade no decorrer de nossa existência Yolanda Cintrão Forghieri (SP) TEMAS LIVRES TL-1 e 2 Desafios da relação terapeuta-cliente para um aprendiz: uma abordagem Gestáltica Denise Assis Fleury Curado (GO) (CRP: 09/7911) Ivana Orionte (GO) (CRP: 09/110) INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br O ser humano por trás do crime: psicoterapia gestáltica como possibilidade de ressocialização Luiza Carolina Terra Colman (GO) (CRP: 09/6197) Danilo Suassuna Martins Costa (GO) (CRP: 09/3697) ______________________________________________________________________ TL-3 e 4 Violência intrafamiliar e psicologia: uma crise emergente na atualidade Danielle Cristina Carneiro (MG) (Acadêmica Psi.) Tommy Akira Goto (MG) (CRP: 06/57008-0) O caminho se faz ao caminhar: os primeiros passos da Abordagem Gestáltica Thaís Carneiro Costa (GO) Isadora Samaridi (GO) Lívia Nayara Tomás Silva (GO) (Acadêmicas Psi.) TL-5 e 6 Vivências do cuidador-familiar do portador de Alzheimer Mariana Costa Brasil (GO) (CRP: 09/6738) Celana Cardoso Andrade (GO) (CRP: 09/1121) A relação dialógica e o processo de cura na psicoterapia Viviane Guimarães da Silva Ferreira (GO) (CRP:09/5521) Gizele Geralda Parreira (GO) (CRP:09/1083) ______________________________________________________________________ INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br TL-7 e 8 O conflito indivíduo versus sociedade nas perspectivas da Gestalt-terapia e do Psicodrama Jeane Franco de Oliveira (GO) Ludimila Gomes de Assis Ferreira (GO) (Acadêmicas Psi.) Érico Douglas Vieira (GO) (CRP: 09/6745) ______________________________________________________________________ Análise filosófico-gestáltica das crises existenciais de “Alice no país das maravilhas” Nathália Ferreira Borba (DF) (CRP: 01/14460) Nicole Bacellar Zaneti (DF) (CRP: 01/13905) Tatiane Lacerda de Oliveira (DF) (CRP: 01/13905) ______________________________________________________________________ TL-9 e 10 A reconfiguração do significado de família para homossexuais: um estudo fenomenológico Mariana Alvarenga Rodrigues (GO) (CRP: 09/6707) Marta Carmo (GO) (CRP: 09/0993) A vivência do gestalt-terapeuta em um centro de referência de assistência social Tatiane Lacerda de Oliveira (DF) (CRP: 01/13560) Nayla Celene Moreira Reis (DF) (CRP: 01/57668) ____________________________________________________________________ TL-11 Comportamento sexual na contemporaneidade* Maria Celisa Meireles Barbalho (GO) (CRP: 09/1376) INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br 16:30 às 17:30 - Coffee-break POSTERS Poster-1: Psicoterapia infantil: família, psicoterapeuta e cooperação como processo de mudança Luciene Martins de Souza Mazzini (RJ) (CRP: 05/33132) Claudia Venâncio de Lima (RJ) (CRP: 05/23930) Poster-2: A reconfiguração de campo do familiar-cuidador do portador de Alzheimer Mariana Costa Brasil (GO) (CRP: 09/6738) Celana Cardoso Andrade (GO) (CRP: 09/1121) Poster-3: Relatos de vivências suicidas: um estudo fenomenológico Mércie Aparecida Berno Bellei (GO) (Acadêmica Psi.) Hinayana Leão Motta Gomes (GO) (CRP: 09/1807) Poster-4: Do contato à adesão ao tratamento da epilepsia: um estudo fenomenológico Simone Moreira Alves Candido (GO) Gleyce Kelly Gomes Ramos Vila Verde (GO) (Acadêmicas Psi.) Virgínia E. Suassuna Costa Martins (GO) (CRP: 09/0039) Poster-5 - Intervenção institucional num contexto acadêmico: sob um olhar Gestáltico Laura Helena S. da Silva (MS) (CRP: 14/4081) Suellen da Silva Jarde (MS) (Acadêmica Psi.) Poster-6: Breve reflexão sobre escolher e considerações sobre o ser doente e o ser saudável Thaísa Nogueira Ribeiro (GO) Amanda Souza Alves (GO) Ney Lúcio Salazar Pereira (GO) Sara Braga (GO) (Acadêmicas Psi.) INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br Poster-7: Cuidado cura ou a cura é o cuidado? Uma perspectiva fenomenológicoexistencial Lorena Bressani Alves Barra (GO) (CRP: 09/7590) Danilo Suassuna Martins Costa (GO) (CRP: 09/3697) Poster-8: Diálogo na rede social: inclusão ou exclusão? Aline Rosa Ferreira (GO) (Acadêmica Psi.) Danilo Suassuna (GO) (CRP: 09/3697) 17:30 às 19:00 - Mesa Redonda II - Discussão de episódio clínico Ms. Marisete Malaguth Mendonça (GO) (CRP: 09/06) Ms. Lilian Meyer Frazão (SP) (CRP: 06/550) Drª Claudia Lins Cardoso (MG) CRP:04/12930 Dia: 20/05/2012 - DOMINGO 8:30 às 11:00 - Mesa Redonda III – Subjetividade moderna e suas repercussões na psicoterapia Dr. Marcos Aurélio Fernandes (DF) Drª Ana Maria Lopes Calvo de Feijoo (RJ) (CRP: 05/2834) Dr. Tommy Akira Goto (MG) (CRP: 06/57008-0) Dr. Adriano Furtado Holanda (PR) (CRP: 01/3795) 11:00 às 11:30 - Coffee-break 11:30 às 12:30 – Conferência IV - Gestalt-terapia: uma configuração criativa que nasce, no caos, da pós-modernidade Dr. Jorge Ponciano Ribeiro (DF) (CRP: 01/496) INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br
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