Almada - Segment
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SEGMENT Inquérito Nr. 2: Relatório de Avaliação de Dados - Almada PROJETO FINAL Dr Jillian Anable, Universidade de Aberdeen 30/03/2013 Inquérito SEGMENT Nr.2: Relatório de Avaliação de DadosAlmada 2013 Inquérito SEGMENT No 2: Relatório de Avaliação de DadosAlmada Dr Jillian Anable, Universidade de Aberdeen Março 2013 1.0 Introdução Como parte integrante do projeto SEGMENT, financiado pelo Programa Energia Inteligente para a Europa, realizaram-se campanhas de gestão da mobilidade em seis cidades Europeias1 com uma abordagem direcionada para a conceção de campanhas e materiais de marketing associados. As campanhas dirigiram-se a momentos específicos de mudanças na vida, tais como o ingresso de alunos na escola, a mudança de local de trabalho, a entrada na universidade, o momento em que pais recentes começam a levar os filhos ao centro de saúde, pessoas recém-diagnosticadas como uma doença e novos residentes numa cidade. Dentro destes grupos alvo, também se escolheram determinados segmentos de comportamento como foco das campanhas. Para avaliar o sucesso desta abordagem, cada campanha foi avaliada com questionários de “antes e depois”. Este relatório resume os principais resultados da avaliação das três campanhas em Almada que se dirigiram a novos alunos da escola primária (e os seus pais), novos residentes e estudantes do primeiro ano da universidade. Nele se avaliam as mudanças nos hábitos de transporte (distribuição modal) que ocorreram em cada grupo alvo em fase de mudança na vida e cada segmento de comportamento. Este relatório deve ser lido em conjunto com o Deliverable 4.4, o qual resume as campanhas, e o Deliverable 3.2 que sublinha a abordagem escolhida em relação à recolha de dados no SEGMENT. 2.0 Gestão dos Inquéritos Para cada campanha de cada uma das seis cidades parceiras, foram realizados inquéritos “antes” e “depois”. Tratou-se de questionários que recolhiam dados idênticos acerca dos padrões de transporte e atitudes face à mobilidade. Os primeiros questionários (os preliminares) foram realizados no fim de 2010/11 e a segunda vaga no fim de 2012/13. Na segunda vaga, os dados foram recolhidos de grupos de pessoas que tinham estado expostas à campanha (“o grupo alvo”), mas também de pessoas nas mesmas instituições, escolas, bairros ou similares que não tinham estado expostas à campanha (“o grupo de controlo”). O objetivo do controlo era representar a tendência de fundo e o que teria provavelmente acontecido sem as campanhas SEGMENT. Em cada vaga de inquéritos, o número de questionários recolhidos em Almada foi o seguinte: Tabela 1 Questionários recolhidos em cada vaga de cada campanha em Almada Almada Escola Residentes Universidade 1 Base 300 300 Controlo 100 Nota #2 Tratados 200 Nota #2 Total 600 300 300 100 200 600 Hounslow (Reino Unido), Sofia (Bulgária), Utrecht (Holanda), Gdynia (Polónia), Munique (Alemanha) e Almada (Portugal) Page | 2 Inquérito SEGMENT Nr.2: Relatório de Avaliação de DadosAlmada Total 900 200 400 2013 1,500 Nota #1: Os números nesta tabela representam o número total de questionários recolhidos. Nem todos os questionários foram utilizáveis para a análise de segmentação descrita abaixo, dado que a segmentação requer 100% de respostas ao questionário a todas as perguntas relevantes acerca do comportamento. Nota #2: Os dados para os questionários dos Novos residentes em Almada não se encontravam completos quando este relatório foi escrito. 3.0 Resultados: Segmentos Finais 3.1 Segmentos finais No estudo preliminar usou-se a análise de grupo de cada público-alvo separadamente (e.g. escolas, novos residentes, universidade etc.) e identificaram-se segmentos para cada um. Depois de as campanhas estarem finalizadas, todos os dados da primeira e segunda vagas de todas as cidades e grupos alvo foram combinados e a análise de grupo foi feita considerando todos os inquiridos e todas as cidades e grupos alvo conjuntamente. Os segmentos resultantes foram muito similares (se não os mesmos) aos preliminares , dado que as mesmas questões foram usadas para os criar, mas o conjunto final de segmentos é mais robusto devido à maior dimensão da amostra. Estes segmentos são os usados na análise final para avaliar as campanhas. Os oito segmentos finais (5 segmentos de proprietários de automóvel e 3 de não-proprietários) estão caracterizados na Tabela 3. Para levar a cabo uma análise estatística que possa ser usada para criar segmentos de mercado (“análise de grupo”), são necessários 100% dos dados em todas as afirmações de atitude. Assim, a taxa de resposta para o exercício de segmentação é mais baixa do que o número de questionários recolhidos. No caso de Almada, 1,494 questionários (~100%) foram usados para a segmentação. Figura 1: Segmentos Finais (todas as vagas de inquéritos) em Almada (N=1,494) Practical Travellers, 2% Active Aspirers, 11% Non-car Segments Car Contemplators, 14% Malcontented Motorists, 22% Image Improvers, 21% PT Dependents, 6% Car-free Choosers, 7% Devoted Drivers, 16% PT = Transporte Público Page | 3 Inquérito SEGMENT Nr.2: Relatório de Avaliação de DadosAlmada 2013 3.2 Distribuição dos segmentos pelas vagas do inquérito e grupos alvo Os 1,494 inquiridos usados para a análise de segmentação foram distribuídos pelas vagas de inquérito e grupos alvo como se mostra na Tabela 2. Page | 4 Inquérito SEGMENT Nr.2: Relatório de Avaliação de DadosAlmada 2013 Tabela 2: Distribuição de segmentos finais pelas vagas do inquérito e grupos alvo em Almada Vaga de inquérito Preliminar Controlo Tratados Total ESCOLAS Condutores Devotos 54 14 32 100 Preocupados com a Imagem 83 33 53 169 Condutores Descontentes 85 22 46 153 Aspirantes a Ambientalistas 28 12 41 81 Viajantes Práticos 9 6 3 18 Contempladores do Automóvel Dependentes de TP 18 5 12 35 7 0 4 11 Não Utilizadores de automóvel por opção TOTAL 15 6 8 29 299 98 199 596 NOVOS RESIDENTES Condutores Devotos 99 99 Preocupados com a Imagem Condutores Descontentes 55 55 53 53 Aspirantes a Ambientalistas 17 17 Viajantes Práticos 1 1 Contempladores do Automóvel Dependentes de TP 22 22 53 53 Não Utilizadores de automóvel por opção 0 0 300 300 TOTAL UNIVERSIDADE Condutores Devotos 21 6 9 36 Preocupados com a Imagem Condutores Descontentes 41 16 35 92 62 21 39 122 Aspirantes a Ambientalistas 32 13 23 68 Viajantes Práticos 9 2 6 17 Contempladores do Automóvel Dependentes de TP 82 25 46 153 14 4 14 32 Não Utilizadores de automóvel por opção TOTAL 37 13 28 78 298 100 200 598 TOTAL global 897 198 399 1494 3.3 Perfis de segmentos As características destes oito segmentos finais estão perfiladas na Tabela 3: Page | 5 Inquérito SEGMENT Nr.2: Relatório de Avaliação de DadosAlmada 2013 Page | 6 Inquérito SEGMENT Nr. 2: Dados Avaliação Relatório - Almada 2013 Tabela 3: Características finais dos segmentos de transporte, atitude e demográficas Condutores devotos Proprietários de automóvel Preocupados Condutores Utilizadores de com a imagem descontentes automóvel preocupados Viajantes Práticos Não-proprietários de automóvel Contempladores Dependentes de Não utilizadores do Automóvel transporte de automóvel público por opção Automóvel X X/ XX XX X XX XX Prefere o automóvel a qualquer outro modo. Não tem interesse em reduzir o seu uso; acha que as pessoas bem sucedidas usam o automóvel. Gosta de conduzir, o automóvel é uma forma de se expressar; não quer que o uso do automóvel seja restringido mas deseja reduzir um pouco. Não gosta de conduzir – acha que é stressante; quer reduzir um pouco mas continua a preferir o automóvel. Sente-se culpado/a por usar automóvel em deslocações curtas e gostaria de reduzir a sua utilização. Não acha que sejam necessárias mais estradas. O automóvel é a única maneira de ir de A para B; Só usa o automóvel quando necessário; Acha que os automóveis reduzem a qualidade de vida. Os automóveis são um símbolo de estatuto e as pessoas deveriam poder usá-los sem restrições; Gostaria de usar mais o automóvel. Tem um grande desejo de o fazer. Não gosta de conduzir; gostaria de ver menos congestionamento mas acha que as pessoas deveriam ser autorizadas a usar o automóvel e gostaria de andar mais de automóvel. Não gosta de conduzir e acha que os automóveis levam a estilos de vida pouco saudáveis a sua utilização deveria ser reduzida. XX XX XX XX X X X XX XX X X/ Não é o género de pessoa que ande de transportes públicos; acha que é stressante. Não é o género de pessoa que ande de transportes públicos – preferiria andar de bicicleta. Preferia usar os transportes públicos em vez da bicicleta mas acha que andar de transportes públicos tem muitos problemas. Concorda com que os transportes públicos podem ser mais rápidos mas acha que andar de transportes públicos tem muitos problemas. Preferia muito mais andar de bicicleta do que de transportes públicos porque é mais rápido. Preferia mais andar de transportes públicos do que de bicicleta mas acha que isso tem muitos problemas e é stressante. Os transportes públicos não são os modos mais rápidos embora sejam melhor do que a bicicleta, mas o melhor é andar mais vezes a pé. Não acha que andar de transportes públicos seja stressante ou problemático mas prefere andar de bicicleta. XX XX X/ XX X X X XX XX Uso Comportamentos Transporte público (PT) Uso Comportamentos Bicicleta Uso Comportamentos Inquérito SEGMENT Nr.2: Relatório de Avaliação de DadosAlmada 2013 Não é o género de pessoa que ande de bicicleta e não vê vantagens nisso Andar de bicicleta pode ser uma forma de autoexpressão e uma boa maneira de ficar em forma. Não se identifica como ciclista e não vê nenhuma vantagem nisso além de estar em forma. Vê-se como ciclista e acha que andar de bicicleta dá liberdade, boa forma e é rápido. Identifica-se como ciclista mas não acha que seja uma forma de expressão. Reconhece todas as vantagens; não acha stressante. É neutro quanto a andar de bicicleta. Não se identifica muito e acha um pouco stressante. Definitivamente não se vê como ciclista. Não vê vantagens nisso e acha que é stressante. Acha que andar de bicicleta é benéfico por todo o tipo de razões, é uma forma de a autoexpressão e não acha stressante XX XX X/ X/ X X Não gosta de andar a pé apesar de saber que pode ser uma opção flexível; acha que é muito lento. Gostaria de andar a pé para ficar em forma mas preocupa-se com o tempo que leva. Não vê nenhumas vantagens em andar a pé. Acha que andar a pé é saudável e gostaria de andar mais a pé para ficar em forma. Acha que andar a pé é moderadamente saudável e fará essa opção quando for mais prático do que andar de bicicleta. Não acha que seja muito flexível; apesar disso talvez vá fazê-lo um pouco mais para ficar em forma. Gostaria de andar mais a pé para estar em forma. Acha que andar a pé é saudável e gostaria da andar mais a pé para estar em forma. Andar a pé Uso Comportamentos Outros Comportamentos em relação a: Ambiente XX Saúde X/ X/ X X/ X Obrigação moral muito baixa. Comportamentos ambientais neutros / moderados. Baixo nível de consciência ambiental. Elevada obrigação moral e convicção de que reduzir o próprio uso do automóvel fará alguma diferença. Não motivado/a pelas alterações climáticas apesar de a poluição / congestionamento local serem relevantes. Atitudes ambientais neutras / moderadas. Não se motiva pelo ambiente e acha que são necessárias mais estradas para aliviar o congestionamento. Elevada obrigação moral e convicção de que reduzir o próprio uso do automóvel fará alguma diferença. XX X/ X/ X/ X Não se motiva pela forma física. Motiva-se pela forma física – especialmente andar de bicicleta. Acha que devia andar mais a pé pela forma física mas não andar de bicicleta. Altamente motivado/a pela forma física tanto para andar a pé como de bicicleta. Não se motiva pela forma física – mas pode ser por pensar estar já em forma. Não se motiva pela forma física mas acha que andar a pé é saudável. Anda a pé para estar em forma. Acha que andar mais a pé é saudável e quer andar mais a pé e de bicicleta para estar em forma. Intenção Page | 8 Inquérito SEGMENT Nr.2: Relatório de Avaliação de DadosAlmada Reduzir o automóvel TP Bicicleta Andar a pé 2013 XX X/ XX XX XX XX XX X X/ XX XX XX X/ Sem intenção de reduzir o uso do automóvel. Não quer realmente reduzir o uso do automóvel mas gostaria de andar mais de bicicleta e talvez a pé. Intenção moderadamente forte de usar alternativas (não TP) mas acha que não é simples. Altamente motivado/a para usar modos ativos. É provável que já ache que estão a usar suficientemente cada modo. Tenciona usar outros modos mas o mais provável é que vá começar a conduzir. Com vontade de andar mais a pé e menos provável começar a conduzir. Com vontade de usar modos ativos. Níveis altos de emprego a tempo inteiro. Níveis altos de emprego a tempo inteiro. O que tem mais mulheres de todos os condutores de automóvel. Níveis de emprego a tempo parcial acima da média. Com altos níveis de habilitações académicas; níveis de emprego a tempo parcial acima da média. Os/as mais jovens; provavelmente mais mulheres; alta proporção de estudantes. Provavelmente mais mulheres; com os níveis de habilitações académicas mais baixos; número mais alto de reformados/as. Provavelmente mais mulheres; alta proporção de estudantes. - Demografia Page | 9 Inquérito SEGMENT Nr. 2: Relatório de Avaliação de Dados - 2013 Almada 4.0 Visão geral da distribuição modal dos segmentos A Tabela 3 apresenta um sumário das características de cada segmento. No entanto, a distribuição modal de cada segmento é específica de cada cidade devido à existência de diferentes infraestruturas de transportes e tendências gerais de deslocação em cada localização. A distribuição modal de todos os segmentos em Almada (combinando as vagas dos inquéritos e grupos alvo) é mostrada na Figura 2. Aqui podemos ver que: O uso do automóvel varia de quase 73% das deslocações (para a escola, novos residentes para o trabalho ou para a universidade combinado) nos Condutores Devotos até 39% nos Condutores Descontentes. Nos grupos de condutores de automóvel, há uma grande diferença na quantidade de deslocações a pé, indo desde quase um terço nos Aspirantes a Ambientalistas a menos de 5% nos Condutores Devotos. Andar a pé também é popular entre os Condutores Descontentes (23% das deslocações). As deslocações de barco são mais populares entre os Viajantes Práticos (6%). O Transporte público abrange cerca de 14% a 34% das deslocações dos grupos de condutores de automóvel, sendo mais popular entre os Condutores Descontentes e os Viajantes Práticos. Não há muita diferença entre os perfis dos grupos não condutores de automóvel mas eles são claramente motivados por comportamentos diferentes, como se mostra na Tabela 3. Os segmentos que utilizam mais o transporte público são os Dependentes de TP e os Contempladores do Automóvel, que mostram um maior uso do automóvel como passageiros, o que pode demonstrar a sua paixão pelo uso do automóvel. Figura 2: Distribuição modal de cada segmento (todas as vagas de inquéritos, todos os grupos alvo) em Almada Page | 10 Inquérito SEGMENT Nr. 2: Relatório de Avaliação de Dados - 2013 Almada 100% .7% 3.7% 1.1% 5.7% 13.8% 90% 22.5% 19.1% Proportion of trips to school or work or health centre combined 1.1% 27.5% 17.1% 30.2% 35.5% 35.1% 80% 14.6% .7% Boat 2.9% .7% 70% Walk 5.7% 1.6% 60% 33.5% Bicycle 31.4% 26.2% PT 50% 2.9% 40% 60.5% 73.5% 45.0% 20% 54.2% Car (driver/ family driver) 54.3% 64.4% 30% Car (passenger/ non family driver) 42.9% 39.3% 10% 1.9% 4.8% 9.3% 8.4% 1.6% 0% Devoted Drivers Image Improvers Malcontented Motorists Active Aspirers Practical Travellers Car PT Dependents Contemplators Car-free Choosers Nota: A distribuição modal refere-se ao “principal modo” (o modo usado para a parte mais longa da deslocação). Existe alguma atividade de “condutor de automóvel” nos grupos de não-condutores porque o questionário das escolas perguntava se as crianças eram transportadas para a escola por alguém num automóvel de família. 5.0 Alterações na distribuição modal por grupo alvo Em cada inquérito perguntou-se aos inquiridos qual era o principal modo de transporte (aquele usado para a parte mais longa da deslocação) usado para o destino em estudo (trabalho, escola, centro de saúde). Qualquer mudança na distribuição modal é considerada como um indicador de sucesso das campanhas SEGMENT. A Tabela 4 mostra a distribuição modal por cada grupo alvo em cada vaga de inquéritos. Seguidamente, calcula-se as mudanças em comparação com a fase preliminar (i), nas amostras de controlo (ii), nas amostras dos grupos alvo (iii) e a diferença entre as amostras dos grupos alvo e os de controlo, para ter uma ideia do que aconteceria nos grupos visados pelo SEGMENT e o que poderia ter acontecido de qualquer maneira. A diferença “líquida” (mudança em pontos percentuais) antes e depois cada campanha SEGMENT em Almada é, então, apresentada graficamente na Figura 3. Tabela 4: Distribuição modal por cada grupo alvo e vaga de inquérito em Almada e as diferenças em pontos percentuais Diferença entre vagas de inquérito (pontos percentuais) “Vaga” de inquérito Escola Automóvel (condutor ou passageiro) Preliminar Controlo Tratados Total Diferença de controlo 73.7% 79.0% 69.0% 73.0% 5.3% -4.7% -10.0% .2% 1.0% 0.0% -1.0% 22.3% 0.3% 7.8% 7.5% 1.0% Bicicleta A pé 19.7% 20.0% 27.5% Diferença tratada Diferença líquida Page | 11 Inquérito SEGMENT Nr. 2: Relatório de Avaliação de Dados - 2013 Almada Novos residentes – para o trabalho PT 4.0% Outros 2.7% Automóvel (condutor ou passageiro) 56.7% Bicicleta 23.3% A pé 4.7% PT 15.3% 2.0% -4.0% -4.0% 0.0% 3.5% 2.5% -2.7% 0.8% 3.5% Nota #2 Outros Universidade Automóvel (condutor ou passageiro) 11.7% 13.0% 13.5% 12.5% 1.3% 1.8% 0.5% .3% 1.0% 1.0% .7% 0.7% 0.7% 0.0% A pé 21.7% 25.0% 21.5% 22.2% 3.3% -0.2% -3.5% PT 64.3% 61.0% 64.0% 63.7% -3.3% -0.3% 3.0% Outros 2.0% 1.0% -2.0% -2.0% 0.0% Bicicleta Nota #1: Os números em itálico representam que as diferenças entre os inquéritos preliminares e os subsequentes não são estatisticamente relevantes (e.g. Escolas e Centros de Saúde). Não se usou cor quando a mudança =< 0.5%. Sombreado a verde = mudança na direção sustentável ; Sombreado a rosa = mudança na direção não sustentável. Nota #2: Os dados para os questionários dos Novos residentes em Almada não se encontravam completos quando este relatório foi escrito. Page | 12 Inquérito SEGMENT Nr. 2: Relatório de Avaliação de Dados - 2013 Almada Figura 3: Distribuição modal das deslocações para a escola, trabalho e centros de saúde diferenças líquidas em pontos percentuais da amostra de controlo entre o inquérito preliminar e o subsequente em Almada * Car (driver or passenger) Cycle Walk PT 10% 8% 8% 6% 4% 3% 2% 0% 0% 1% 0% -1% -2% -4% -4% -6% -8% -10% -10% -12% SCHOOL UNIVERSITY RESIDENTS * Diferenças entre a distribuição modal e na vagas de inquérito são estatisticamente significativas nas escolas mas não na universidade. 5.1 Resultados da campanha das Escolas Os resultados para todos os segmentos combinados sugerem que em Almada a campanha das escolas foi bem-sucedida. As deslocações a pé aumentaram 7.5% na globalidade no grupo tratado, quando comparado com o grupo de controlo (não tratado), e o uso de automóvel diminuiu em 10%. A campanha das escolas em Almada focou-se no uso de modos ativos, e especialmente no uso da bicicleta para a deslocação para a escola. No entanto, a infraestrutura ciclável não foi melhorada durante este período e é ainda claramente insuficiente como rede ciclável. Assim, podemos assumir que os esforços da campanha para melhorar a imagem dos modos ativos se terão reflectido, em vez disso, nas deslocações a pé, já que os pais poderão ter sentido que andar de bicicleta não era suficientemente seguro. 5.2 Resultados da campanha da Universidade A campanha de Almada, que se destinou a estudantes do primeiro ano da universidade, foi também bem-sucedida. Esta visava o uso de transporte público, o qual aumentou em mais de 3%. Isto é particularmente interessante uma vez que os preços do transporte público aumentaram em mais de 30% durante o mesmo período. É menos positivo que os novos utilizadores de transporte público possam ter vindo de estudantes que poderiam ter por hábito ir a pé, dado que não houve redução aparente no uso do automóvel. Uma possível explicação é os novos estudantes viverem mais longe do campus e verificarem que o transporte público é adequado para se deslocarem para a universidade. 5.2 Resultados da campanha de Residentes Não estava ainda disponível aquando da realização deste relatório. Page | 13 Inquérito SEGMENT Nr. 2: Relatório de Avaliação de Dados - 2013 Almada 6.0 Alterações na distribuição modal por grupo alvo e segmento de comportamento Nesta secção, examinamos se a segmentação de comportamentos foi bem-sucedida no sentido de uma maior quantidade de mudanças modais nos segmentos visados nas campanhas. As figuras 4 e 5 mostram alterações modais (i.e. depois de ter em conta a tendência de fundo tal como medida pelo controlo) em cada um dos segmentos de comportamento no âmbito das campanhas de Almada. As Figuras também marcam os segmentos nos quais as campanhas se concentraram. Para a campanha das escolas, os resultados mostram que o segmento que aumentou a quantidade das suas deslocações a pé foi o dos Aspirantes a Ambientalistas e, num menor grau, o dos Preocupados com a Imagem. O segmento alvo na fase preliminar foi o dos “Utilizadores de Automóvel Preocupados”. Porque os dados de Almada foram analisados separadamente do resto dos dados na fase preliminar, encontraram-se diferentes segmentos que não são inteiramente compatíveis com os segmentos finais. Podemos dizer que os “Utilizadores de Automóvel Preocupados” se encontram em três segmentos sublinhados no gráfico. Isto sugere que a aplicação da segmentação de comportamentos foi mais eficaz no encorajamento de pessoas a mudar o seu comportamento do que nos segmentos não incluídos nos grupos alvo. No entanto, é necessário notar que nenhuma das mudanças foi estatisticamente significativa. Na campanha da Universidade, o aumento do uso do transporte público para a deslocação para a universidade referido acima terá confinado para metade os segmentos em Almada. Nos segmentos de não-condutores, os Preocupados com a Imagem e os Viajantes Práticos parecem ter sido os que mais responderam à campanha para aumentar o uso do transporte público. Nos segmentos de nãocondutores, responderam os Dependentes de TP e os Não Utilizadores de automóvel por opção. Os Condutores Descontentes não aumentaram o seu uso de transporte público mas aumentaram as deslocações a pé para a Universidade. Os Aspirantes a Ambientalistas foram o único segmento a aumentar as deslocações de bicicleta, apesar de ter sido apenas um ligeiro aumento. De forma algo surpreendente, os Condutores Descontentes reduziram o seu uso do automóvel. No entanto, é necessário notar que nenhuma das mudanças foi estatisticamente significativa. Estes resultados são, no entanto, interessantes, dado que a campanha da Universidade em Almada não foi tão fortemente direcionada para segmentos de comportamento como algumas das outras campanhas SEGMENT. Isto porque a baixa incidência de proprietários de automóvel entre os estudantes da universidade e a idade relativamente baixa de todos os grupos implicou uma menor diversidade neste grupo alvo logo de início. Ainda assim, existe claramente uma resposta diferencial entre os segmentos de comportamento existentes e isto sugere que provavelmente faz sentido um maior esforço para segmentar a campanha com base nos comportamentos no futuro. No global, os resultados sugerem que a aplicação da segmentação de comportamentos em Almada foi eficaz, ao encorajar mais pessoas a mudarem o seu comportamento, mais nos segmentos visados que fora dos grupos alvo, mas que há espaço para desenhar futuras campanhas ainda mais direcionas a certos segmentos, dado que resulta claramente da análise que certos segmentos respondem mais do que outros. Page | 14 Inquérito SEGMENT Nr. 2: Relatório de Avaliação de Dados - 2013 Almada No entanto, estes números devem ser tratados com alguma cautela, dado que o tamanho das amostras é muito reduzido em cada segmento individual, uma vez as amostras distribuídas desta forma. A Tabela 5 fornece os dados em bruto para as mudanças na distribuição modal por segmento e grupo alvo, por forma a demonstrar que alguns dos números se baseiam em quantidades muito baixas de pessoas que podem levar a grandes flutuações de comportamento não representativas estatisticamente. Page | 15 Inquérito SEGMENT Nr. 2: Relatório de Avaliação de Dados - 2013 Almada Figura 4: Diferenças na distribuição modal das deslocações para a escola, trabalho e centros de saúde (diferenças líquidas em pontos percentuais da amostra de controlo) entre o inquérito preliminar e o subsequente em Almada Car (family driver) Car (non-family driver) PT Bicycle Walk 120% 100% 80% 60% 40% 20% 0% -20% -40% Devoted Drivers Image Improvers Malcontented Motorists Active Aspirers Practical Travellers Car Contemplators PT Dependents Car-free Choosers Nota: o segmento alvo no inquérito preliminar foi o dos “Utilizadores de Automóvel Preocupados”. Dado que os dados de Almada foram analisados separadamente do resto dos dados no inquérito preliminar, encontraram-se segmentos que não são inteiramente os mesmos que os segmentos finais. Podemos dizer que os “Utilizadores de Automóvel Preocupados” se encontram entre os três segmentos sublinhados no gráfico. As diferenças na distribuição modal entre vagas de inquéritos não são estatisticamente relevantes em nenhum dos segmentos. As amostras dos Dependentes de TP são demasiado reduzidas e os resultados para este grupo devem ser descartados. Figura 5: Mudança na distribuição modal de deslocações para a Universidade em Almada para cada segmento de comportamento (diferenças líquidas em pontos percentuais da amostra de controlo entre o inquérito preliminar e o subsequente) Car (family driver) Car (non-family driver) PT Bicycle Walk 40% 30% 20% 10% 0% -10% -20% -30% -40% Devoted Drivers Image Improvers Malcontented Motorists Active Aspirers Practical Travellers Car Contemplators PT Dependents Car-free Choosers Nota: O grupo alvo no inquérito preliminar englobava os oito segmentos. As diferenças na distribuição modal entre vagas de inquéritos não são estatisticamente significativas excepto quanto aos Condutores Descontentes. Page | 16 Inquérito SEGMENT Nr. 2: Relatório de Avaliação de Dados - Almada 2013 Tabela 5: Distribuição modal (e dimensão das amostras) para cada grupo alvo e vagas do inquérito em Almada e as diferenças líquidas em pontos percentuais INQUÉRITO PRELIMINAR D D IM IM M M A A P T C C PT D CONTROLO CF C D D IM IM M M A A P T TRATADOS C C PT D CF C D D IM IM M M A A P T MUDANÇA LÍQUIDA C C PT D CF C D D IM IM M M A A P T C C PT D CF C ESCOLA Condutor de automóvel Pass. de % automóvel PT % % Bicicleta % 85 % 6 88 % 1 73 % 2 4 64 % 78 % A pé % 4 54 10 % 83 19 % 85 32 % 28 22 % 9 UNIVERSIDADE Condutor de 29 17 automóvel Pass. de % % 22 % automóvel PT % 71 39 % % Bicicleta % % % A pé % 22 N= 21 41 % 3 6 82 % 8 62 16 % 53 % 31 % 32 58 % 59 % N= 67 % 11 % 9 11 % 6 28 % 50 % 18 2 61 % 1 30 % 82 57 % 27 % 7 93 % 97 % 50 100 83 % % % 43 % 7 67 % 15 7 14 3 33 50 % 22 50 % 50 % 19 % 19 % 25 % 38 % 16 86 % 14 % 14 65 % 35 % 37 6 5 81 % 14 % 21 12 69 % 31 % 13 17 % 100 % 6 5 50 % 50 % 2 8 64 % 4 24 % 25 33 % 33 % 91 % 81 % 2 65 % 71 100 % % 25 % -2 -6 2 15 % -9 33 % 6 6 32 11 % 53 28 % 46 29 % 41 -1 8 -2 29 3 100 100 75 % % % 12 4 8 8 33 % 11 % 56 % 29 % 3 51 % 17 % 35 8 3 54 % 36 % 39 13 % 57 % 4 26 % 23 67 % 33 % 6 2 9 67 % 2 20 % 46 -7 11 % 6 10 % -6 26 % 8 -2 -7 13 % -3 4 -5 % PT % Bicicleta % A pé % N= 82 % 69 % -8 -3 -7 0 50 % 50 % 4 69 % 23 % 13 9 86 % 14 % 14 86 % 14 % 28 RESIDENTES Condutor de automóvel Pass. de automóvel% 17 % 22 % 100 42 17 % -7 2 1 3 -2 -4 -8 36 % 36 % 36 4% % 18 2% 41 38 % 7% 38 % 100 64 58 % % % % % 22 4% % 99 55 53 17 1 22 53 O sombreado a cinzento representa que a diferença entre o inquérito preliminar e o subsequente não é estatisticamente significativa. 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