uga_15 - FUGA D`INFORMAÇÃO
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uga_15 - FUGA D`INFORMAÇÃO
F U G A D’ SARAU 2011 DIA A - Dia do Agrupamento: 9 de Junho de 2011 Desporto na escola! Visita à Junta de Freguesia Querida Matemática I N F O R M A Ç Ã O NÚMERO 15 JUNHO 2011 MARIA LÚCIA ADÉLIA LEANDRO INÊS MARINA Vamos Conhecer melhor Em poucas palavras fala um pouco de ti? Maria Miranda: Sou uma pessoa que gosta de se divertir e que adora que a divirtam. Lúcia Lopes: Sou dinâmica, criativa e apaixonada pelos projectos que desenvolvo com os meus alunos. Dª Adélia: Sou casada, tenho dois filhos e gosto do trabalho que faço. Leandro: Sou uma brincalhão, muito chato mas amigo e gosto de desporto. Inês Bento: Sou divertida, stressada, pessimista, sentimental. Adoro dançar, estar com a família e amigos. Não gosto de injustiças e de falsidades. Gosto de rir. Marina Fidalgo: Sou professora de Inglês… teimosa, calma e paciente. Nos meus tempos livres não deixo de… Maria Miranda: escrever, ler, cantar e sair com os amigos. Lúcia Lopes: ir à praia, ouvir musica, desenhar e descontrair. Dª Adélia: ver a minha novela e estar com a família. Leandro: jogar à bola. Inês Bento: dançar, fotografar e estar no Facebook. Marina Fidalgo: estar com os meus filhos. Uma pessoa que admiro muito… Maria Miranda: a minha mãe, pois apesar de todas as discussões não deixa de me apoiar Lúcia Lopes: as pessoas que sabem fazer de um pequeno instante um momento especial Dª Adélia: a minha irmã Leandro: o Francisco, da turma 6ºC Inês Bento: o meu pai Marina Fidalgo: há tantas, não destaco Se ganhasse o Euromilhões… Maria Miranda: continuava a mesma pessoa, mas com mais dinheiro. Lúcia Lopes: ia viajar pelo mundo fora, conhecer outras culturas. Dª Adélia: ajudava a minha família. Leandro: ia para fora do país Inês Bento: repartia-o com as instituições mais necessitadas, a Liga contra o cancro e outra para a minha família (incluindo uma viagem). Marina Fidalgo: fugia para longe. Filme ou livro que mais adorei… Maria Miranda: os filmes que mais gosto são os de terror e comédia e também gosto de ler um bom livro de suspense, mas não tenho nenhum preferido. Lúcia Lopes: filmes: “Matrix”e “O Gladiador”. Livro: “ Pais brilhantes, Professores fascinantes” de Augusto Cury. Dª Adélia: “A paixão de Cristo”. Leandro: Adoro filmes. Inês Bento: Filme e livro “À medida do Adeus” de Nicolas Sparks e o filme “Remember me”. Marina Fidalgo: “Casablanca” e “Como Água para chocolate” de Laura Esquível. Melhor recordação que tenho da escola. Maria Miranda: talvez todos os momentos dos Soulvibes Lúcia Lopes: quando entrei para a escola. Dª Adélia: o dia do meu exame da 4ª classe. Leandro: o 6º ano. Inês Bento: a professora de História Maria de Lurdes e as visitas de moral. Marina Fidalgo: alguns alunos que me marcaram e alguns colegas também. O que mais aprecias na vida? Maria Miranda: a paixão que muitas pessoas têm pelo que mais gostam de fazer, assim como eu. Prof. Lúcia: a amizade e o bom humor Dª Adélia: as pessoas humildes e sinceras Leandro: jogar à bola Inês Bento: os amigos Marina Fidalgo: o sol, o mar … depois dos meus filhos, claro! Um dia Feliz da tua vida… Maria Miranda: Quando o meu irmão nasceu. Prof. Lúcia: Muitos! Dª Adélia: O dia em que os meus filhos nasceram. Leandro: Quando abri a cabeça Inês Bento: Dia 2 de Abril de 2011. Marina Fidalgo: quando os meus filhos nasceram. Que mensagem queres deixar… Maria Miranda: Espero que todos sigam os seus sonhos e que apesar dos obstáculos nunca deixem de lutar. Prof. Lúcia: “Carpe Diem” e “o valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem” de Fernando Pessoa Dª Adélia: para além do dinheiro, existem coisas muito mais importantes na vida, como o amor, a paz e a saúde. Leandro: Aproveitem a vida. Inês Bento: Aproveitem a vida. Deixem-se de intrigas. O sol nasce para todos. Marina Fidalgo: “Don’t worry, be happy!” TROIKA Aproxima-se a nossa troika favorita: férias, sol e descanso. Seja qual for o memorando ou a lista de medidas que nos imponha sobre locais, alojamento ou indumentária, todos damos as boas-vindas à Troika, abrimos a porta para ela passar, estendemos a passadeira vermelha e desejamos que fique por muito tempo. O Fuga, cumprindo com a sua função jornalística, irá fazer o acompanhamento a tempo inteiro da dita, e só volta em Setembro. Boas Férias. Ficha técnica: Coordenadoras: Dulce Veríssimo e Paula Vicente Revisora de texto: Dilma Engenheiro e-mail: [email protected] Impressão: Offsetarte, Figueira da Foz Escola sede do Agrupamento: Escola Secundária José Loureiro Botas Telefone: 244695354 Site: agvieiraleiria.ccems.pt e-mail: [email protected] IGUALDADE DE OPORTUNIDADES Nós já temos muitos obstáculos, o preconceito não pode ser mais um! Cartaz publicitário elaborado pelos alunos do 9ºC D eficiência motora é uma disfunção física ou motora, a qual poderá ser de carácter congénito ou adquirido. Desta forma, esta disfunção irá afectar o indivíduo, no que diz respeito à sua mobilidade. São várias as causas que podemos encontrar na base da deficiência motora, destacando-se as seguintes: acidentes de trânsito e de trabalho, erros médicos, problemas durante o parto, violência, desnutrição. No âmbito da disciplina de Área de Projecto, e trabalhando o tema Educação para a Igualdade de Oportunidades, a turma B do 9º ano, participou numa campanha publicitária promovida pela Associação Salvador, subordinada ao tema “Integração de pessoas portadoras de deficiência motora e/ou acessibilidades”. Como os alunos ficaram entre as primeiras 25 campanhas a serem recepcionadas, fomos premiados com a vinda de um voluntário da Associação Salvador à nossa escola. Esse voluntário, o João Pina, deslocou -se ao nosso Agrupamento, para falar um pouco da sua vida e de como enfrenta as dificuldades que ela lhe proporciona. João Pina, tem 23 anos, uma deficiência motora congénita (Neuropatia Sensivo-Motora), e desloca-se em cadeira de rodas. Vive em Odivelas e tem o 12º ano – Curso Tecnológico de Acção Social (vertente Animação Sociocultural). É Atleta de Alta Competição de Natação Adaptada, pelo Clube GesLoures e Atleta internacional pela Selecção Nacional de Natação Adaptada. Antes de praticar Natação, praticou Atletismo Adaptado a nível amador. Para além de apresentar dados relativos ao perfil dos Portugueses portadores de deficiência motora e ao número de Portugueses portadores de deficiência motora, João Pina ainda deu alguns conselhos úteis para irmos ao encontro destas pessoas sem as magoar, respeitando a sua diferença. Na escola o aluno portador de deficiência motora, dentro da sala de aula, deve ocupar um lugar relativamente próximo do professor, uma vez que estes alunos necessitam de usar cadeira de rodas devem ter mesas adaptadas. A incontinência é um dos obstáculos mais desagradáveis e o professor deverá estar a par do problema e explicar aos outros alunos a situação. Acessibilidade significa não apenas permitir que pessoas com deficiências ou mobilidade reduzida participem em actividades que incluem o uso de produtos, serviços e informação, mas a inclusão e extensão do uso destes por todas as parcelas presentes numa determinada população. Na arquitectura e no urbanismo, a acessibilidade tem sido uma preocupação constante nas últimas décadas. Actualmente estão em andamento obras e serviços de adequação do espaço urbano e dos edifícios às necessidades de inclusão de toda população. 9ºB Causas da Deficiência Motora: -Problemas durante o parto; -Erros médicos; -Acidentes de trabalho; -Acidentes de trânsito; -Traumatismos; Tipos de Deficiência Motora: - Monoplegia (paralisia num membro do corpo); - Hemiplegia (paralisia num dos lados do corpo); - Paraplegia (paralisia da cintura para baixo); - Tetraplegia (paralisia do pescoço para baixo); - Amputação (ausência de membros do corpo). ASSOCIAÇÃO SALVADOR A Associação Salvador nasceu a 23 de Novembro de 2003, fruto da vontade do Salvador Mendes de Almeida, Fundador da Associação, que ficou tetraplégico aos 16 anos, em consequência de um acidente de mota. A Associação luta para que as pessoas com mobilidade reduzida se integrem naturalmente na sociedade activa, à qual podem e devem pertencer, sem as constantes barreiras que se entrepõem. Pretendem lutar acima de tudo para que estas pessoas não desistam nem deprimam, o que, infelizmente, ainda é uma realidade. No site da Associação, encontras muita informação interessante, podes ler o testemunho pessoal do Salvador, e envolver-te tornando-te amigo da Associação, como voluntário, ou ainda promovendo uma campanha de angariação de fundos. Visita o site: http://www.associacaosalvador.com/ À população infanto-juvenil recomenda-se, por dia: CEREAIS 4-6 porções LEGUMES: 3-5 porções Leite e derivados 1,5-2 porções Carne, peixe ou ovos 1-2 porções Fruta 2-4 porções GORDURAS com moderação Cereais LegJovens Saudáveis…Alimentar o Futuro!! A prática de um estilo de vida saudável é, cada vez mais, reconhecido como a chave para o alcance e manutenção de um bom estado de saúde. Os comportamentos e hábitos alimentares são parâmetros fundamentais do estilo de vida, e de maior importância na infância/ adolescência, pois é uma fase de desenvolvimento crucial dos indivíduos, em que aumentam as exigências nutricionais e se começa a delinear o padrão alimentar. Assim, a introdução e educação de hábitos alimentares saudáveis na infância/adolescência são essenciais para fomentar a saúde e prevenir a doença. Hábitos Alimentares na Actualidade Actualmente, verifica-se um aumento preocupante de doenças resultantes de maus hábitos alimentares. A industrialização originou a produção de alimentos e refeições com mais calorias/energia e nutricionalmente desequilibradas. Especificamente, verifica-se que as práticas alimentares das crianças e adolescentes são inadequadas e pouco saudáveis, com preferência por alimentos de elevado teor de gordura, açúcar e sal, optando por “fast-food” e refrigerantes. Consequências de hábitos alimentares menos saudáveis Está demonstrado que estas práticas alimentares, a curto ou longo prazo, aumentam o risco de desenvolvimento de doenças como a obesidade, a diabetes, a hipertensão arterial, doenças cardíacas, doenças respiratórias, entre outras. Surgem cada vez mais casos de obesidade, que levam a uma perda acentuada de qualidade de vida. Com o aumento progressivo da obesidade registada no nosso país calcula-se que no futuro haja mais adultos que, para além de obesos, possam sofrer de outras doenças a ela associada. Segundo um Relatório Mundial de Saúde, da OMS, estimase que o baixo consumo de frutos e vegetais represente 31% das causas de doenças cardiovasculares, 11% acidentes vasculares cerebrais e 19% dos cancros do estômago. 2.7 Milhões de mortes são, também, atribuídas ao baixo consumo de frutos e legumes. Por isso, de acordo com a OMS e a Associação Americana de Dietistas, para prevenir que a população infanto-juvenil se torne numa população adulta doente, é indispensável mobilizar recursos, sensibilizar mentalidades e educar os indivíduos desde a infância/adolescência. Dados internacionais indicam que a nível mundial, 22 milhões de crianças, com menos de 5 anos, têm excesso de peso ou obesidade. A nível europeu, Portugal está em primeiro lugar, apresentando cerca de 10% de crianças com obesidade infantil. Estima-se que 31,5% das crianças portuguesas, entre os 7 e 9 anos, sejam obesas, e que 35% e 14,5% dos adultos apresentem excesso de peso e obesidade, respectivamente. Segundo o relatório de 2005/2006 da OMS verificou-se que em Portugal, cerca de 22% e 25% de raparigas e rapazes, respectivamente, com 11 anos de idade apresentam excesso de peso ou obesidade. Estes valores assumem maior relevância, devido à, simultânea, baixa prática de exercício físico. Desta forma, a obesidade continua a ser considerada um grave problema de saúde pública, sendo necessária uma actuação rápida e efectiva junto da população mais jovem. Pirâmide dos Alimentos De acordo com a Pirâmide Alimentar a ingestão alimentar deve ser equilibrada (a quantidade de alimentos a ingerir deve ser próxima das recomendações), variada (dentro de cada grupo alimentar deve-se optar pela diversidade de alimentos) e completa (nenhum dos grupos e alimentos deve ser excluído de um esquema de alimentação saudável). Paralelamente às recomendações dietéticas, a prática de actividade física deve ser regular. Recomendações alimentares… 12 OBJECTIVOS DO ANO 1) Manter um peso corporal saudável; 2) Praticar actividade física de forma regular; 3) Comer peixe, pelo menos, 4 vezes por semana; 4) Fazer, no mínimo, 6 refeições diárias; 5) Beber, pelo menos, 7 a 8 copos água/dia (200ml/ cada); 6) Comer sopa, pelo menos, 1 vez por dia; 7) Comer, no mínimo, 2 peças de fruta por dia; 8) Incluir, sempre, vegetais ou legumes nas refeições principais (almoço/jantar); 9) Evitar bebidas açucaradas/refrigerantes e alimentos com adição ou excesso de açúcar; 10) Fazer, no máximo, uma refeição com fritura por semana; 11) Evitar alimentos com elevado teor de gordura; 12) Evitar as gorduras de origem animal, preferir o azeite. Fazer uma alimentação saudável não tem que ser uma “chatice”, basta teres criatividade e apreciar novos sabores. Experimenta e decide tu mesmo!!! Dietista Raquel Godinho 1º Concurso de Tostas, Sandes e Sanduiches No dia 24 de Maio de 2011, no âmbito da disciplina de Serviço de Mesa e Bar na Restauração e Hotelaria, realizou-se o "1º Concurso de Tostas, Sandes e Sanduíches". Neste concurso os alunos do 1º Ano CEF Serviço de Mesa e Bar foram desafiados a criar uma Tosta, Sandes ou Sanduíche original. O desafio consistia, para além de criar uma sandes original, em aplicar as técnicas adquiridas na disciplina até ao momento, o saber estar e trabalhar, mostrar destreza de movimentos e agilidade aplicando normas de higiene e segurança alimentar. Foi segundo estes parâmetros que o júri avaliou os alunos. Foi com enorme expectativa que os alunos aguardaram pelo início do concurso. Um a um, os alunos foram demonstrando as suas “obras-primas”. O júri era formado por 4 elementos da direcção da escola e pelo formador da disciplina de SMBRH, que tinham como função observar e avaliar através da gustação as diferentes tostas, sandes e sanduíches. Perante o olhar atento do formador da disciplina de Serviço de mesa e Bar na Restauração e Hotelaria, cada um dos alunos demonstrou os conhecimentos e as técnicas apreendidas nas aulas. Foi um momento agradável, onde todos tiveram a oportunidade de aumentar os laços de amizade e ampliar novas ideias e conhecimentos para a confecção de Sandes, Tostas e Sanduíches. Esta actividade proporcionou aos alunos a experiência de estarem a ser avaliados no momento, fosse pelas técnicas, pela postura adequada a um empregado de mesa, mas também pela criação em si, a ligação das cores, o aroma e obviamente o sabor. No final desta actividade, os formandos saíram todos vencedores, já que foram ao encontro do que lhes foi pedido e para além disso, ainda tiveram a oportunidade de degustar as diferentes sandes existentes e apreciar as diferentes misturas de ingredientes. Ganhou o 1º Lugar a aluna Cristina Cristina Barroso, Barroso com a “Sandes Cherry”. vencedora do concurso Os alunos Daniel Santos e João Sousa “Sandes Cherry”, ficaram em 2º e 3º lugar respectivamente, com as sandes “Sandes Pan’patituh” e “Sandes da Terra”. sandes vencedora O Formador de SMBRH, Francisco Figueira No dia 11 de Maio, com o decorrer das provas de aferição de Matemática do 6º ano, o 5º ano foi a Santarém, nomeadamente ao Parque Ambiental de Santa Margarida (Constância) e às aldeias avieiras de Caneiras e Escaroupim. Quando chegámos, uma senhora foi ter connosco para nos ajudar a explorar melhor o parque. Primeiro, vimos umas reservas de estratos que compõem o solo e fizemos uma experiência em que a água era um agente erosivo do solo. Caminhámos mais um bocado e observámos um compostor, um catavento e um anemómetro. A função do catavento era dizer em que direção ia o vento e o anemómetro dizia-nos a sua velocidade. Depois, fomos ver uma picota; a nossa guia pegou nela e tirou alguma água de um poço e colocou-a numa amostra de solo, para vermos a água a descer. Demos meia volta e encontrámos uma colmeia. A seguir, fomos a uma torre de vigia. De lá via-se toda a localidade e ao fundo o Castelo de Almourol. Quando saímos da torre de vigia, fomos ver uma réplica de um aerogerador. Continuámos o nosso caminho e vimos uma estrutura de madeira, que imitava uma barragem. Mais à frente, estava um jardim de flores e plantas medicinais. Lá estavam silvas, funchos, framboeseiros, ervas de São João, entre outras espécies. Depois, fomos ver um lago onde observámos plantas aquáticas, libélulas e libelinhas, rãs, patos, carpas e também pimpões. Após a exploração do parque, fomos visitar as aldeias avieiras de Escaroupim e Caneiras. Em Escaroupim, pudemos ver uma rua com o nome de “Rua da Praia da Vieira”. Conhecemos dois senhores avieiros: Virgílio Botas, que tem familiares residentes em Vieira de Leiria, mas que não conhece, e o seu amigo Fernando, que estava a reparar um barco (chamado “caçadeira”). À beira-rio, observámos a senhora Maria e o senhor Guilherme, que estavam a retirar peixe de uma rede: carpas, barbos e fataças. Despedimo-nos dos pescadores e fomos conhecer uma casa típica avieira, que era pequena e feita de madeira. Em Caneiras, não houve muito tempo, só deu para vermos o rio Tejo, uns barcos e para descansar um pouco, enquanto se comia um gelado. Foi uma viagem que gostaríamos de repetir. Os alunos do 5º ano O PARQUE AMBIENTAL DE SANTA MARGARIDA Eu e as provas de aferição Quando cheguei à escola, todos com dor de barriga. Com muitas borboletas e uma formiga. As provas de aferição eram difíceis, o que eu queria era acabar. Com o meu entusiasmo um A vou tirar. Eu trabalhei muito e desiludida não quero ficar. Quando vir a nota até vou gritar. Eu estava feliz por a prova fazer. Não queria estar a tremer. Eu empenhei-me para tudo conseguir. Só queria saber o que vinha a seguir. Eu estava farta de tanto estudar. Eu só queria por 1 minuto parar. No fim das provas senti-me aliviada. O que eu menos queria era estar apertada. Bruna Andreia 4º ano turma 3I Um belo dia foi o dia das provas de aferição. Fomos com alegria com conhecimentos na mão. Estávamos a treinar e o dia chegou. O nervosismo ao andar mas depois voou. Treinámos semanas, parecia não ter fim. Lemos com as nossas manas, enquanto a professora fazia atchim!!! Sentimo-nos bem com borboletas na barriga. Dormimos como a nossa mãe aquela noite comprida. Depois da prova sentimo-nos a melhorar. Com uma aventura nova para mais tarde contar. Tivemos muito trabalho tal como atravessar uma vara. Conseguimos graças à descontracção que nos ensinou a professora Sara. Os dias foram um pouco maus. Quando chegámos à escola, na mão tínhamos lápis de paus dentro de uma sacola. Para o poema terminar, tenho de dizer, não foi preciso dramatizar para as provas fazer. João Gomes 4ºano 3I Olimpíadas da Biotecnologia Alexandre Penela, do 12º ano Turma A, participou no dia 13 de Maio na final nacional das Olimpíadas da Biotecnologia. A final decorreu na Universidade Católica do Porto e ao longo do dia os alunos, de diversos locais do país tiveram oportunidade de trocar experiências. Para além de prestarem provas, puderam conhecer os laboratórios da universidade e realizar uma actividade experimental. Alunos, professores acompanhantes e responsáveis pelo evento lancharam e almoçaram juntos, reencontrando alguns participantes do ano anterior. E o dia terminou com a seriação dos 40 finalistas, onde o Alexandre obteve o 8º lugar. Mais uma vez conseguimos mostrar que o trabalho e a participação nestes eventos são uma mais-valia para todos. Parabéns Alexandre! Nós somos os alunos da turma C do 10º ano, Curso TécnicoProfissional de Termalismo, nível III. AULAS DE Entre as nossas várias disciplinas, temos a de Saúde e Termalismo, à qual SOCORRISMO pertence o módulo de socorrismo. Neste módulo, ainda a decorrer, tivemos por monitora por uma formadora dos Bombeiros Voluntários de Vieira de Leiria, Márcia Constantino Amaral, ex-aluna da nossa escola. As aulas foram teórico.práticas, permitindo-nos consolidar, pela prática, o que aprendemos nas aulas teóricas, ou seja, nas aulas práticas aplicámos as técnicas que aprendemos nas aulas teóricas. As aulas práticas foram bastante interessantes por que nos deparámos com uma realidade desconhecida para nós: nunca tínhamos pensado que fosse tão difícil socorrer uma pessoa, a começar pelos nossos nervos (afinal de contas, é uma vida que ali está dependente da nossa capacidade!). Para estas aulas, a formadora trouxe uma ambulância equipada, vários tipos de maca, colete de extracção, colar cervical, máquinas de medir glicemia, tensão arterial, etc. – o que foi muito útil para verificarmos as nossas aptidões. Queimaduras, traumas, doença súbita e reanimação foram alguns dos conteúdos-base dos exercícios práticos onde tivemos que aplicar os nossos conhecimentos para reagir com sucesso à simulação, conscientes de que, no sinistro, deverá sempre ser garantida a segurança do socorrista quando presta socorro à vítima. Evidenciando experiência e muita prática, Márcia Constantino deu-nos explicações acessíveis e concretas, permitindo-nos expor as nossas dúvidas à vontade. Com ela, aprendemos variadíssimas coisas desde como tratar uma simples ferida a fazer reanimação. Na nossa opinião, esta vivência, orientada pelo professor Luís Fernandes, foi bastante enriquecedora. 10ºC F U G A D ´ I N F O R M A Ç Ã O A ESCRITA EM AULA: Um dia, tive um sonho, Sonhei que te tinha perdido Por ti, serei sempre Um herói destemido. Cíntia Lopes Rita Armindo No tribunal do amor, Tenho a sentença lida: - A pena que me saiu Foi amar-te toda a vida! Alexandra Caldeirão Rúben Caçador Amar igual a paixão. Não te consigo esquecer: - Estás dentro do meu coração, Preciso de ti p’ra viver. Daniel Rego João Carriça O AMOR Não sei onde andas, Não sei onde estás: - Eu só sei que um dia Não me escaparás! Edmundo Moreira Mote E cada vez muito mais do que antes, mas tais requintes são muito menos, ver vais, do que nos dias seguintes. Glosas E cada vez muito mais Sentidos e frequentes Procurarás muito mais Do que antes, mas tais requintes São muito menos, ver vais, Muitos destes requintes Muito menos vais encontrar Do que nos dias seguintes. Jessica Duarte Patrícia Coelho Mote no amor, regras que contem, há uma só que não é vã: amar hoje mais do que ontem mas bem menos do que amanhã. Glosas no amor, regras que contem meu coração aprisionado - amo-te como ninguém Num acordar desafogado, Num adeus ao amanhã há uma só que não é vã: amar hoje mais do que ontem regra definida numa vida com outrem, numa vida não conseguida - amar-te-ei numa tentativa sã, mas bem menos do que amanhã. Nuno Fernandes Ricardo Fernandes Cabelo louro escuro, sinal na face direita, Pele branca como a neve E lábios finos, repletos de alegria. Não por ser especialista nesse campo, Mas gosta de moda, admira a dança, Tem saudades da natação, E vive na felicidade e no amor. A razão está sempre no pensamento E por isso, a teimosia anda sempre com ela Faz sempre o que acha que deve fazer, Sem pensar uma segunda vez… Por vezes, sente-se criança, novamente, Mas quando volta a inspiração, sabe sempre quem ela é! D ´ I N F O R M A Ç Ã O No passado dia 1 de abril (mentiras à parte), o agrupamento teve o prazer de receber o escritor Nuno Magalhães Guedes. O encontro teve lugar no auditório da escola Padre Franklin, durante a manhã e os alunos do 5º ao 7º ano puderam satisfazer a sua curiosidade natural. Afinal, para eles, um escritor é sempre alguém famoso e vê-lo de perto constitui (pelo menos para alguns) uma motivação para a leitura. O escritor falou da sua atividade e do tema central da sua coleção “Objetivo Golo”: o futebol. Foi um delírio para muitos, principalmente rapazes, pois o assunto despertou neles o entusiasmo dos amantes da bola. As apresentações foram animadas e, no fim, houve sessão de autógrafos. Foram vendidos bastantes livros da coleção e não foram comprados só por quem gosta de futebol. É uma experiência que vem sendo desenvolvida há vários anos e que é de continuar a implementar, pois os alunos reagem muito bem a este tipo de atividade. Se ganharmos mais alguns adeptos (mesmo poucos) para a leitura, então é uma vitória. Isabel Figueiredo e Céu Sousa Escrito de acordo com a acordo ortográfico! Português, 10º B Maria Adelaide Mendes Olhos esverdeados, e por vezes, cor de avelã, F U G A Encontro com o escritor Nuno Magalhães Guedes R AUTO- ETRATOS Por vezes, distante… Por outras, triste! Nos olhos, o castanho desafia a esperança Na boca, carmim, cantos de criança E na alma, o vencer, o desejo que não alcança. É tímida, a forma com que enfrenta e persiste Por vezes teme, mas nunca desiste. Nas veias, corre-lhe a força que perdura E ainda o sangue de pessoa imatura. Sente fraca a confiança, Mas forte a emoção; Umas vezes “iceberg”, outras tantas, paixão. Sensível aos afectos, porém, muito esquiva… Não encontra, não alcança, Anónimas, 10ºA Os alunos do 11º C, do Curso Profissional Técnico de Fotografia, e a docente Sónia Almeida, titular da disciplina de Técnicas Aplicadas, deslocaram-se, no passado dia 16 de Maio, até à praia da Vieira, a fim de procederem à realização de algumas reportagens fotográficas sobre o comércio local e Arte Xávega da Paria da Vieira de Leiria. Praia da Vieira Reportagens Fotográficas do curso Profissional Técnico de Fotografia. Toda a teoria trabalhada em sala de aula foi, desta forma, complementada com o trabalho prático no terreno, conjugação essencial na preparação dos alunos para a futura actividade profissional. Barco da Praia da Vieira, ainda utilizado na pesca, Fotografia de Elisabete Nome? Saudade Ferreira da Costa Idade? 39 Onde são feitos os bolos? Alguns são feitos na pastelaria Ferreira e outros aqui, os brigadeiros, tortas caseiras, tiramisús… Quantas pastelarias tem ? Que tipos de gelados vende? Gelados da Olá e caseiros feitos cá. Gelados à base de soja, também temos uma grande variedade de gelados light e para diabéticos. Depois também temos os gelados básicos: baunilha, nata e mar azul (especialidade da casa) e arroz. CURSO P ROFISSIONA L Pastelaria Ferreira Acha que a crise afecta o seu negócio? Sim, a crise afecta o negócio. De onde vem o nome o nome “Pastelaria Ferreira”? Vem do nome do pai-tio, Ferreira, nome de família Qual a especialidade da casa? As Brisas são a especialidade de Leiria. T ÈCNICO DE FOTOGRAFIA Área de Projecto do 12ºA Depois de um ano lectivo a desenvolver um trabalho, é com alguma ansiedade que se chega à última etapa da disciplina de Área de Projecto - a apresentação pública dos projectos. O primeiro grupo a apresentar o seu projecto foi o grupo “Reviver a Vieira Antiga”, que focou o seu trabalho na pesquisa de tradições e costumes da freguesia, complementados com a recolha de palavras e expressões típicas que caíram em desuso, na procura de sensibilizar a comunidade para a importância de manter viva a cultura de um povo. A palestra de apresentação decorreu no passado dia 3 de Junho, no auditório da Junta de Freguesia de Vieira de Leiria e contou com a presença de três oradores convidados, o Sr. Joaquim Vidal, a Drª Maria de Jesus Vitorino, Presidente e Secretária da Junta de Freguesia de Vieira de Leiria, e do Eng. André dos Santos, representante da empresa de limas Tomé Feteira. O grupo “VIParque” fez a apresentação pública do seu projecto, também, no auditório da Junta de Freguesia de Vieira de Leiria, no dia 3 de Junho, já que o tema desenvolvido consistiu na elaboração de um projecto de remodelação do Parque de Campismo da Praia da Vieira, no âmbito do turismo sustentável, tendo todo o interesse a divulgação à comunidade. Na apresentação foi possível ver a maqueta virtual do “VIParque”, onde se pode “viajar” pelas diferentes áreas do parque e ver aplicadas as pesquisas e ideias de remodelação. Como oradores convidados estiveram presentes a Drª Inês Marrazes, como representante da Câmara Municipal da Marinha Grande, e o Sr. Joaquim Vidal, Presidente da Junta de freguesia de Vieira de Leiria. No dia 7 de Junho, foi a vez do grupo “Eco School” apresentar o projecto no auditório da Escola EB2,3 Padre Franklin, com a presença da directora do Agrupamento de Escolas de Vieira de Leiria, Drª Lígia Pedrosa. O trabalho baseou-se na pesquisa de diferentes tipos de soluções para aumentar eficiência energética da Escola Secundária José Loureiro Botas, como também a melhoraria em termos ecológicos e ambientais, apoiados em estudos de viabilidade económica. Foi ainda apresentado a maqueta virtual da escola, que o grupo elaborou, onde se pode fazer uma visita guiada aos edifícios, onde foram colocadas em prática as ideias e soluções do projecto. Por último, no dia 8 de Junho, o grupo “Dupla Visão” apresentou o seu projecto no polivalente da Escola Secundária José Loureiro Botas. O grupo efectuou pesquisas sobre a Esclerose Múltipla, uma doença desconhecida de muitos e que envolve uma panóplia de conceitos médicos. Na palestra de apresentação pública do projecto estiveram presentes o Dr. João Santos, médico de Medicina Interna do Centro Hospitalar de Leiria, a presidente da delegação de Leiria da Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM), Srª. Maria dos Anjos , bem como dois portadores da doença, que puderam enriquecer a palestra com os seus testemunhos na luta diária com a Esclerose Múltipla. A palestra terminou com a entrega de donativos recolhidos pelo grupo e direcção da escola à SPEM. Fica o agradecimento a todos as pessoas e entidades que colaboraram com os grupos no desenvolvimento dos seus projectos. Prof Eduardo Rodrigues F U G A D ´ I N F O R M A Ç Ã O CURSO P ROFISSIONA L T ÈCNICO DE FOTOGRAFIA P ÁGINA 9 Arte Xávega - Entrevista ao PESCADOR BETO Nome: Beto Sapateiro. Idade: 52 anos. «O peixe Os seus filhos exercem a mesma actividade? Tenho dois filhos mas estão a estudar. Há quantos anos trabalha nesta área? Trabalho em part-time, há trinta e cinco anos. Para além de pescador tem outra profissão? Agora estou reformado, mas fui bancário. pequeno é para o pescador consumir porque já não sobrevive.» Beto Sapateiro Antigamente apanhavam mais peixe que agora? Antigamente, 60 anos atrás apanhávamos mais, mas depende de ano para ano, Temos épocas em que apanhamos mais peixe que outras. Este ano estamos a apanhar mais peixe que no anterior. Qual a melhor época do ano para pescar? Entre Maio e meados de Setembro, ou seja na época balnear. O que fazem com o peixe pequeno? O peixe mais pequeno é para o pescador consumir, porque se devolvido ao mar não sobrevive. Que tipo de peixe apanha? Apanho carapau e sardinha. Qual é o destino desse peixe? Vai para a lota para ser vendido a peixeiras, que o vendem noutras lotas, mas também o vendemos para consumo próprio. mais Abertura da rede Quantos quilos de peixe leva um cabaz? Qual pode ser o seu preço? 20 Quilos. O preço depende da quantidade de peixe. A crise está a afectar o negócio? Ou pode vir a afectar? Até agora não está a afectar. Estamos a conseguir vender o peixe todo. Penso que pode afectar o negócio mas não muito porque as pessoas têm que comer e gostam de comprar peixe fresco. Acha que este trabalho compensa para o risco que corre? Compensa porque vamos ganhando algum dinheiro, mas é muito cansativo. Por outro lado é bom porque os turistas gostam de ver. O nosso trabalho ajuda a chamar pessoas para a Praia. Pescadores a afastar a rede do Mar Um peixe raro. Os pescadores não souberam identificar. Rede cheia de peixe Reportagem realizada pelos alunos: - André, Luciana e Elisabete. CURSO P ROFISSIONA L T ÈCNICO DE FOTOGRAFIA 3º Sarau do nosso Agrupamento No dia 9 de Junho, pelas 20 horas, o Pavilhão Gimnodesportivo de Vieira de Leiria, encheu-se de cor e movimento, tendo recebido a 3ª edição do Sarau Desportivo e Cultural, evento integrado nas comemorações do Dia A (Dia do Agrupamento). Com a participação de alunos dos vários graus de ensino, o espectáculo teve a duração de três horas e reuniu um conjunto de actividades, das quais se destacaram a ginástica de solo, de aparelhos e acrobática, dança e muita animação. Profª. Anabela Vieito Gabinete de Apoio ao Aluno Sabias que na escola existe um Gabinete de Apoio ao Aluno? Sabes como funciona? O Gabinete é um espaço onde podes conversar e colocar as tuas dúvidas. Funciona na sala 15, às quartasfeiras, das 10h às 11h40m, e o professor responsável é o Prof. Rui Fernandes. Se tens muitas incertezas… e muitas dúvidas, se não percebes as mudanças no teu corpo, se não tens com quem conversar, se tens dúvidas sobre sexualidade ou sobre saúde… e procuras respostas: Não te isoles… Dirige-te ao G.A.A., existimos para TE AJUDAR! 1º prémio do concurso do DN N@escolas veio para a Escola Secundária José Loureiro Botas No passado dia 23 de Maio, a Escola Secundária José Loureiro Botas, representada pela aluna Nency Domingues, da turma A do 10º ano, alcançou o honroso primeiro lugar na final do concurso N@escolas, promovido pelo Diário de Notícias, que decorreu no teatro de S. Jorge, em Lisboa. Na finalíssima deste concurso, a Nency destacou-se entre os finalistas com a redacção in loco da melhor reportagem sobre o debate subordinado ao tema "O voluntariado faz a diferença", moderado pela jornalista do DN, Céu Neves, que contou com a presença da Presidente Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado, Dra. Elza Chambel, da Coordenadora do Do Something Portugal, Dra. Filipa Oliveira e do Gestor do Programa de Voluntariado EDP, Dr. Jorge Mayer. Com muito trabalho, empenho e determinação a Nency recebeu um passaporte para viajar por seis capitais europeias no autocarro do DN durante 15 dias, com a oportunidade de ser uma das jornalistas que, conjuntamente com outros alunos vencedores, fará para o DN várias notícias e reportagens dos locais visitados. Experiência relatada por Nency Domingues: A ansiedade vivida nas últimas semanas retardara a chegada do grande dia da final do concurso nacional N@escolas, dinamizado pelo Diário de Notícias. Não foi uma data igual a todas as outras, foi uma grande jornada, onde a possibilidade de vencer estava ao alcance de qualquer um dos participantes; todos eles com grande postura e confiança de que o prémio seria seu. Mas não, a viagem com a duração de 15 dias, pelas capitais mais importantes da Europa, pertencia apenas aos 6 grupos e aos 3 vencedores individuais. Certamente, um grande desafio! (ler tudo online http://fuga.ccems.pt) Um convite para saborear um sorriso… Há aquela espécie de amor incomparável, único e inigualável que nasce connosco e no qual somos envolvidos num abraço familiar. Porém, existe o amor que nasce num olhar, num encontro, num toque; um amor que não pára de crescer e que nos faz evoluir enquanto pessoas dignas que somos! É aquele amor que nos proporciona relações afectivas, onde a felicidade se apodera de nós quando somos surpreendidos por um sorriso daquela pessoa que, por muito pouco que façamos, já nos agradece com um olhar jubilante naqueles olhos de esperança. Um grito permanente faz eco na alma de todos os que não conseguem passar indiferentes ao drama de milhares de pessoas sem capacidade para trabalhar, sem capacidade para comer e satisfazer as necessidades mais básicas de sobrevivência…Assim, para acudir a estes desesperos, a este fogo permanente que não cessa nem pára para pensar, temos, sempre presente, os nossos “bombeiros” anónimos para lhes arrancar um tímido sorriso dos seus lábios e os erguer na vida. São os voluntários que, de entre as muitas pessoas existentes neste universo sem fim, dispensam uns minutos da sua vida para ajudarem quem mais necessita e, assim, poderem desfrutar de um sorriso que, sem dúvida, será tão fundamental na sua vida como a possibilidade dessas pessoas serem felizes! Hoje em dia são cada vez mais os esquecidos. São cada vez mais as pessoas que não conseguem ter uma vida condigna. Talvez devêssemos deixar o egoísmo de parte e começar a preocupar-nos mais com os outros. Além disso, desfrutar do sabor de um sorriso, da alegria da pessoa que ajudamos, será, sem dúvida, a melhor recompensa que alguma vez poderemos alcançar. Nency Domingues A CONTRARIEDADE DA GUERRA Todos nós temos os nossos próprios princípios, perfilhamos certos valores que, naturalmente, consideramos correctos. No que toca ao tema da guerra, esses princípios e valores podem ser distorcidos tendo em conta a realidade. Infelizmente, actualmente vivemos ainda num mundo onde existem guerras, todos os dias comentadas nos vários meios de comunicação. Dizer que estas são totalmente injustas ou são totalmente justas é um ponto de vista demasiado conservador e incerto, na medida em que há certamente excepções onde possivelmente os actos poderão ser desculpabilizados. Dito assim, até eu própria ficava assustada, até ter estudado sobre o assunto. Como será possível perdoar ou simplesmente justificar uma situação horrível, onde milhares de inocentes são mortos? Não é possível. A morte de inocentes nunca pode ser justificada, no entanto, existem guerras quase “forçadas”, o exemplo mais óbvio é o das guerras de auto-defesa. Em termos morais, a guerra nunca é justa. Como já referi, mortes de inocentes, destruição, nunca nada disto será justo. O que é certo é que julgamos sempre tamanho horror, mas quando o fazemos e pensamos aprofundadamente no assunto, não é assim tão fácil tomar uma posição concreta. Existem as razões que levam à guerra e o que se faz dentro da própria. As razões podem ser justas, por exemplo: um país é atacado e milhares de inocentes são mortos, estes têm o direito de se defender a si e ao seu país, a menos que sejam um povo imobilizado, súbditos de um pacifismo utópico. Também existem formas justas ou injustas de actuar durante a guerra. Existem regras a ser seguidas, se num país apenas se disparam tiros é absurdo que como resposta sejam surpreendidos por bombas atómicas, aqui existem graus muito diferentes de justiça. Devo relembrar que na minha opinião, é óbvio que nenhum dos meios é justo. Se nada disto existisse o mundo seria muito mais pacífico. Porem, há situações onde infelizmente, não existe outra solução. Na verdade, as guerras e outras situações de horror e pânico não passam de estratégias, ou de defesa do interesse nacional, ou económicas, ou mesmo militares…que põem em causa milhares de vidas. Deus queira que nunca nenhum de nós passe por isso. Por vezes, é a única solução…e não é fácil formar um juízo de valor sobre isso. Retirei estas conclusões depois de estudar diversas opiniões sobre a guerra, de vários politólogos. Admiradora da paz e contra a guerra e violência, decidi mostrar o outro lado da situação. A questão é, será uma guerra sempre injusta? Flávia Coelho FOTOGRAFIA DE GUERRA NÃO É SÓ PARA HOMENS… LYNSAY ADDARIO: UMA FOTÓGRAFA DE GUERRA Lynsay Addario é uma fotógrafa americana que trabalha para o jornal New York Times. A sua vida profissional começou em 1996, quando após terminar os seus estudos em jornalismo, começou a dedicar-se a documentar questões humanitárias. Utilizando a força da imagem para relatar os acontecimentos, começou a apaixonar-se pela fotografia e pela documentação de notícias em lugares de conflitos. Em 2000 viajou até ao Afeganistão para fotografar a opressão dos talibans junto da população. Desde então tem feito a cobertura fotográfica de vários conflitos e zonas de guerra como do Líbano, Darfur, Iraque, Afeganistão, Congo e recentemente Líbia. Lynsay Addario sabe que ser fotógrafa de guerra é uma profissão de risco, porque para além do risco de integridade física a que está sujeita, também tem de lidar com diferenças culturais existentes nesses países islâmicos em relação à forma como tratam as mulheres. Durante a cobertura que fez na Líbia, chegou a ser capturada pelas tropas de Khadafi que a molestaram sexualmente, agrediram e ameaçaram a sua vida, mas Lynsay, com a sua coragem e profissionalismo, tem conseguido ultrapassar essas dificuldades, e quando questionada por colegas masculinos se deveria uma mulher estar a fotografar uma zona de conflito, ela responde: Isto é o que eu faço! “It´s what I do!” LynsayAddario é por isso uma referência no fotojornalismo mundial, pela sua perseverança, coragem, abnegação e espírito de sacrifício, no querer transmitir ao mundo, com as suas imagens, uma perspectiva feminina e única de zonas de conflito. Se quiseres conhecer melhor esta fotógrafa podes ir ao site www.lynsayaddario.com. Professor Nuno Ferreira O nosso jornal também está online! DESTAQUE desta edição no FUGA ONLINE A derrota do PS A derrota do PS, por uma margem tão expressiva, no passado domingo, surpreendeu quase todo o país e, sobretudo, um Partido Socialista habituado a seis anos de poder (bastou ver o terror estampado nas caras de Isabel Moreira e Ana Gomes). Ao contrário da maioria das pessoas, acho que esta derrota se limita a reflectir a realidade do país e não a realidade das sondagens, de onde quase todos partem para analisar o resultado eleitoral. Sendo tão expressiva, a que se deveu então a derrota? (ler mais online) Ricardo Neves, 12º ano http://fuga.ccems.pt F U G A D ´ I N F O R M A Ç Ã O Aprender na horta com os avós A Horta Pedagógica tem como principal objectivo funcionar como um espaço de descoberta e de aprendizagem direta de muitas matérias que são abordadas na sala de aula (Ciências da Natureza - 5º e 6º ano). Os alunos têm a oportunidade de experimentar outras formas de ensino e de aprendizagem. Podem observar alguns pormenores dos processos de germinação, polinização, frutificação, e a diversidade de raízes, caules, folhas, flores, frutos que entram na nossa alimentação. Os avós de alguns alunos do 5º ano tiveram uma intervenção muito positiva, pois vieram à Horta preparar o terreno, lançar sementes à terra e explicar aos alunos a importância da agricultura. O projecto continuará a dar “frutos” vamos todos deitar “mãos à obra”. Grupo 230 (Matemática e Ciências da Natureza) Lançamento do Livro “ O Pinhal de Leiria – de crianças para crianças” O ESTADO NOVO No dia 23 de Maio de 2011, na aula de História e Geografia de Portugal, a minha turma, o 6ºC, teve a visita da Sr.ª Irene (avó do nosso colega de turma Leandro). A Dona Irene veio contar-nos a vida das pessoas durante o Estado Novo e esclarecer as nossas dúvidas. A vinda da Sr.ª Irene foi muita boa porque nos contou como era o quotidiano das pessoas na altura de Salazar, dizendo que havia pouca comida e que não havia liberdade. As pessoas tinham medo de falar e pediam aos filhos para não repetir o que ouviam em casa porque a PIDE podia prendê-los. Então, disse-nos como esta polícia política atuava e para onde mandava os presos e como os torturava. Também nos falou da escola, da autoridade do professor e de muitas outras coisas. Achei esta atividade importante porque não é só nos livros que se aprende as realidades do Estado Novo mas é também convivendo com pessoas desse tempo. Elas transmitem-nos informações detalhadas, que os manuais escolares nem sempre têm. Eu gostei muito desta atividade porque tive essa experiência e fiquei a conhecer pormenores muito interessantes. Francisco Silva 6ºC Nº10 F U G A D ´ I N F O R M A Ç Ã O Ao longo deste ano lectivo, no âmbito de Área de Projecto foi realizado um projecto que culminou na edição de um livro sobre a fauna e a flora do Pinhal de Leiria, com o titulo “ O Pinhal de Leiria – de crianças para crianças”. Tendo em conta que todas as turmas do 6º ano estavam a abordar a Educação Ambiental, esta ideia foi crescendo e foi partilhada com vários professores. Para além da articulação interdisciplinar, esta iniciativa contemplou ainda a articulação vertical entre o 2º e 3ºciclos, nomeadamente ao nível da Língua Portuguesa de onde surgiram os poemas sob o tema “Semear Poesia pela Natureza”. Este projecto acontece no Ano Internacional das Florestas, declarado pela Organização das Nações Unidas (ONU). Após visitas de estudo aos locais de interesse do Pinhal de Leiria e de registos fotográficos dos elementos da natureza, os alunos desenharam e registaram graficamente o que os seus olhos viram, através de linhas, cores e sensações, com a expressividade única de cada criança, revelando assim os seus talentos artísticos. As professoras de Educação Visual e Tecnológica, orientaram os alunos nas ilustrações, ao nível dos registos gráficos e desenhos dos animais, da flora e de outros elementos históricos do Pinhal de Leiria. Foi com o empenho dos alunos, a motivação dos professores e a generosidade de várias entidades, que este livro se tornou uma realidade. A cerimónia de lançamento do livro, acontecerá no dia 9 de Julho, pelas 10h30, no auditório da Junta de Freguesia, integrada na celebração de Elevação a vila de Vieira de Leiria. Após este momento será possível adquirir o livro. Coordenadoras do projecto: Lúcia Lopes e Helena Silvestre. Visita à Biblioteca Municipal da Marinha Grande “Conta-nos uma história – Podcast na Educação” – 3 F fica em 1º lugar Os alunos da turma 3 F da Escola E.B. 1 António Vitorino criaram a equipa “Internautas3F” para participarem na iniciativa “Conta-nos uma história – Podcast na Educação” – promovido pelo Ministério da Educação (ME), através da Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular (DGIDC), do Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) e do Plano Nacional de Leitura (PNL) e em parceria com a Microsoft. Para o concurso, os alunos adaptaram a história “Como nasceram as Zebras” de António Mota que depois ilustraram e com os desenhos construíram um bonito vídeo. Durante este trabalho foi desenvolvida a expressão oral e escrita, a criatividade, o espírito de equipa e algumas competências tecnológicas relacionadas com a edição e gravação de áudio e vídeo. O concurso “Conta-nos uma história” – Podcast na Educação, 2ª Edição, contou com a participação de 673 histórias. O vídeo da história “Como nasceram as Zebras” ficou em primeiro lugar no formato vídeo, na categoria 3.º e 4.º Ano. (http://www.crie.min-edu.pt/index.php?section=374 Turma 3F Inserida no Projecto “Nós e a Terra”, aconteceu na escola E.B. 1 António Vitorino, entre os dias 16 e 20 de Maio, a “Semana da Terra”. Durante essa semana vários alunos do Préescolar dos Outeiros e do 1º, 2º e 3º ano da Escola E.B. 1 António Vitorino realizaram diferentes actividades de ensino experimental relacionados com os temas: “Água”, “Energia”, “Solos”, “Vulcões” e “Sol”. O interesse demonstrado por todos foi grande e houve momentos de muita observação, previsão e essencialmente de experimentação. Os alunos realizaram experiências relacionadas com a flutuabilidade de materiais, descobriram materiais condutores e não condutores de energia eléctrica e utilizaram a energia solar para colocarem em funcionamento um brinquedo, uma ventoinha e uma campainha. No dia 24 de Maio realizámos uma visita à Biblioteca Municipal da Marinha Grande. Antes da hora da visita aproveitámos para realizar umas brincadeiras divertidas no Parque da Cerca da Marinha Grande que se situa perto da Biblioteca. Na Biblioteca começámos por conhecer a Recepção onde nos foi dito que para se poder requisitar livros era preciso ter um "Cartão de Leitor." Visitámos depois a sala dos Periódicos onde havia muitos jornais e revistas, computadores e uma exposição de barcos em miniatura. Conhecemos depois o Auditório onde costuma haver aulas e apresentações de livros. Fomos conhecer depois a Sala dos Adultos, a Sala de Audiovisuais e a Sala Infantil. Na Sala Infantil assistimos à Hora do Conto e ouvimos a história "A Mãe Galinha". Tivemos tempo de mexer, ver e de ler alguns livros. Antes de regressarmos à Escola comemos o nosso lanche. Nós gostámos muito da visita da Biblioteca! Turma 3F No âmbito da comemoração do dia da criança, no dia 1 de Junho, fomos à Marinha Grande participar nas actividades promovidas pela Câmara Municipal da Marinha Grande. Nesta actividade , participaram as escolas do 1º Ciclo do nosso agrupamento. Gostámos muito de participar nesta actividade, fartámo-nos de dançar. A Turma 3 C Foi uma semana muito rica em partilha e troca de experiências, entre os alunos de diferentes faixas etárias e anos de escolaridade. F U G A D ´ I N F O R M A Ç Ã O “QUERIDA MATEMÁTICA” No dia sete de Abril, os alunos do Ensino Secundário e a Turma D, do oitavo ano, visitaram a cidade de Coimbra, começando por um passeio no "Barco Matemático" sobre as águas do rio Mondego. O trajecto foi acompanhado pelo Director Artístico do Grupo Teatro Azul, Nuno Miguel Henriques. Posteriormente, fomos para o Auditório do Conservatório de música de Coimbra, onde aguardámos o início do espectáculo de teatro "Querida Matemática". Durante este espaço de tempo, fomos surpreendidos pelo talento musical de dois alunos do décimo ano da turma A, Bernardo e João Francisco, que presentearam todos com um "recital" de piano. A peça de teatro revelou seriedade, qualidade e um elevado nível de exigência e constituiu um bem artístico com carácter pedagógico, adaptado à realidade e aos programas de Matemática. Terminado este momento dedicado à Cultura, por excelência, seguiu-se o almoço. Este foi servido nas cantinas da Universidade de Coimbra. No período da tarde, visitámos o Museu da Ciência da Universidade de Coimbra. Neste ambiente dedicado à Ciência e à Cultura, foram realizadas experiências, em que os alunos foram convidados a formularem conjecturas e a justificá-las e os professores proporcionaram aos alunos oportunidades que lhes permitiram rever, aprofundar e actualizar generalizações feitas anteriormente. Por fim, terminámos a visita no Departamento de Matemática da Universidade de Coimbra. Ensinar bem Matemática é uma tarefa complexa. Um ensino efectivo requer um ambiente de aprendizagem desafiante e uma escolha de estratégias adequadas. Um ensino efectivo encerra em si a crença de que qualquer aluno pode e deve saber Matemática e de que será sempre apoiado nos seus esforços para atingir esse objectivo. Esta visita, foi mais uma estratégia usada pelo grupo de Matemática, para introduzir conceitos importantes e envolver e desafiar intelectualmente os alunos. Esperamos que também os nossos alunos tenham sentido o encanto da cidade e desejem voltar rapidamente, noutra condição Nélia Mendes Sebastião e Silva (1914-1972) Desafio 1: Mensagens de telemóvel Cinco amigos encontraram-se e passaram a tarde a enviar mensagens de telemóvel num total de 120. Um deles enviou 51 mensagens, a Rita enviou o dobro da Sheila, a Vera mandou o triplo do Duarte e o João cinco vezes mais que um dos amigos. Quantas mensagens enviou cada um? Desafio 2: Quantos amigos tem a sala Desafios matemáticos? Horizontais: A - Múltiplo de 89; B – Tem quatro algarismos consecutivos por ordem crescente; C – Potência de expoente 6; D – Potência de base 6. Verticais: E – Capicua, ou melhor, para os matemáticos, palíndromo; F – Número primo cujos algarismos somam 19; G – Múltiplo de 11; H – Número de amigos da sala Desafios matemáticos. F U G A D ´ I N F O R M A Ç Ã O Sebastião e Silva nasceu no dia 12 de Dezembro de 1914, na vila alentejana de Mértola. Ficou órfão de pai muito cedo e as dificuldades materiais obrigaram-no, com apenas treze anos de idade, a começar a dar explicações a alguns colegas do liceu. Terminou o curso secundário em 1933, no liceu de Évora com 19 valores. Licenciou-se em Ciências Matemáticas, em 1937, com a média de 18 valores no conjunto das disciplinas de Matemática e doutorou-se em Matemática em 1949, com a classificação de 18 valores, na Faculdade de Ciências de Lisboa. Foi professor catedrático do Instituto Superior de Agronomia, cerca de dez anos, da Faculdade de Ciências de Lisboa e membro da Academia de Ciências. Durante vinte anos dirigiu o Centro de Estudos Matemáticos de Lisboa, onde se formaram muitos investigadores e professores universitários, alguns dos quais viriam a ocupar posições destacadas na actividade matemática portuguesa. Publicou numerosos trabalhos científicos, em que revelou as suas excepcionais qualidades de cientista e pedagogo. Consciente da degradação do ensino da Matemática em Portugal, teve um papel fundamental na renovação dos programas e na racionalização do ensino da Matemática. A nível universitário deve-se-lhe, em particular, a renovação do Ensino da Análise, e no Ensino Preparatório e Secundário, orientou experiências pedagógicas no sentido de modificar os métodos do ensino e os programas. Faleceu em Lisboa a 25 de Maio de 1972, tinha então 57 anos. Toda a sua vida foi um exemplo de grandeza moral e intelectual. Sapere audi!! Olá, eu sou a Tânia do 6º D e pratico Natação de Competição. Tudo começou quando eu andava no jardim-de-infância e íamos à piscina para conhecermos a modalidade. Um dia, convidaram-me para entrar no grupo de Natação e eu aceitei. Depois fui passando de escalão e cheguei à précompetição. Nas provas de competição comecei a ganhar medalhas de participação. A minha primeira medalha foi muito importante e fiquei muito feliz. A seguir, passei para os cadetes onde estavam os mais velhos. Nesta fase, as medalhas eram a sério. Assim, comecei a treinar 2h por dia, incluindo o sábado. Como nadava bem, fui escolhida para a selecção. A selecção é o momento em que se escolhe os melhores nadadores para a competição. Neste momento estou na turma dos infantis. Este grupo requer tempo e força de vontade. Vou falar-vos da minha experiência nas competições. Nos distritais de inverno consegui bater os meus tac´s (tempo) para ir aos nacionais. Fiquei orgulhosa por poder ir e por ter sido vice-campeã nos 200m livres. Foi um dia inesquecível. Mas nunca teria conseguido isto sem o apoio do meu professor e dos meus colegas de natação. Como diz o meu professor, é fundamental o trabalho de equipa. Tânia Mendes, 6ºD VICE-CAMPEÃ de NATAÇÂO «Não existe «a» filosofia, mas «as» filosofias e sobretudo o filosofar: "a filosofia não é um longo rio tranquilo onde cada um pode pescar a sua verdade. É um mar no qual mil ondas se confrontam, onde mil correntes se opõem, se encontram, às vezes se misturam, separam-se, e voltam a encontrar-se, opondo-se de novo... Cada um navega como pode e é isso a que chamamos filosofar." Há uma perspectiva filosófica (...) mas felizmente é multifacetada.» Fernando Savater, As Perguntas da Vida, ed. Dom Quixote, Lisboa, 3.ª edição No dia 23 de Maio do presente ano lectivo realizou-se uma aula aberta de Filosofia, inserida na semana das CSH (Ciências Sociais e Humanas). Esta teve como tema central o Comunismo (escolhido pelos alunos do 10ºA). Começou-se por fazer um pequeno exercício prático, de modo a possibilitar a tomada de posição por parte dos alunos acerca do tema. No início da aula, a docente distribuiu um rebuçado a cada um dos alunos, enquanto explicava o que era e o que foi o Consumismo, tendo passado depois a explicar a simbologia da bandeira que o representa. De seguida, recolheu os rebuçados (levando aos protestos dos alunos), passando então à sua redistribuição mas, desta vez, de forma desproporcional (dois para um, cinco para outro, nenhuma para outro...), ao mesmo tempo que os alunos eram questionados, se estavam satisfeitos, se havia alguma reclamação, tendo estes começado a reclamar da forma como foram divididos os rebuçados, argumentando que “(…) não é justo”. Assim, foram-lhes explicados os ideais principais do Comunismo e de seguida dividiu-se a turma em dois grupos. De um lado, os que concordavam com a distribuição dos rebuçados, e do outro os que discordavam. Começouse então o debate sobre o Comunismo, em que os alunos que concordaram com a distribuição dos rebuçados deveriam argumentar contra o comunismo, e os alunos que eram contra a distribuição, argumentar a favor dessa ideologia político-económica. Foi um debate intenso e produtivo, em que os alunos puderam praticar o seu poder de persuasão e argumentação. Agradeço aos alunos do 10ºA, os quais participaram de forma entusiasmada, apaixonada e empolgada, mostrando mais uma vez o seu interesse e empenho pela/na FILOSOFIA. Graciete da Cruz Mateus A Tripela na Escola Os alunos do 6º ano de escolaridade da Escola Padre Franklin experimentaram uma nova modalidade colectiva – A Tripela. A Tripela é a mais recente modalidade desportiva colectiva inventada por um português - o Professor Doutor Rui Matos. É assim designada devido ao facto do seu principal elemento técnico se fazer em 3 momentos: receber, largar e pontapear. Neste jogo os pés e as mãos têm um papel preponderante, tendo sido inspirado nos jogos de equipa como o futebol e o andebol, recorrendo ao empréstimo de outros pormenores do basquetebol, do corfebol e do râguebi. A grande novidade é a utilização obrigatória dos membros superiores e dos membros inferiores de forma sequencial (agarrar com as mãos e passar com os pés). O jogo disputa-se em pavilhão com cinco jogadores de campo, cujo objectivo é marcar golos ao longo dos 60 minutos da partida, se uma equipa vencer os primeiros 30 minutos e a outra os seguintes é necessário desempatar por grandes penalidades. Curioso é que esta nova modalidade não tem guardaredes específico, qualquer jogador na área defensiva pode defender. Outra característica peculiar é a figura do Joker, um jogador especial, cujos golos são mais valiosos e que tem privilégios, sobretudo na recepção, em relação aos restantes jogadores de campo. Profª. Anabela FUTSAL No passado dia 25 de Maio, realizou-se na escola Guilherme Stephens, na Marinha Grande, o Torneio Meo Escolas em Futsal. A nossa escola esteve representada com duas equipas, uma de Iniciados e outra de Infantis, ficando a equipa de infantis em 3º lugar e a de Iniciados na 4ª posição. O torneio decorreu da melhor forma e há a referir que o torneio era misto e que as nossas atletas se apresentaram em muito boa forma. Prof.Gonçalo Moleirinho CAMPEONATO NACIONAL Decorreu nos dias 20, 21 e 22 de Maio os Campeonatos Nacionais de Desporto Escolar – Natação em Santiago do Cacém, tendo o AGVL sido representado pela aluna Rita Armindo do 10ºB, que se sagrou Campeã Nacional, na prova de 50m Livres e obtido ainda um honroso 3º lugar na prova de 50m Bruços. A aluna vai portanto representar a selecção nacional nos jogos FISEC que se realizarão em Lisboa, nos dias 5 a 11 de Julho. CAMPEONATO REGIONAL de Desporto Escolar Onze alunos do AGVL participaram nos Campeonatos Regionais de Desporto Escolar na modalidade Natação, nos dias 29 e 30 de Abril, de uma forma muito meritória, com vários alunos a sagrarem-se campeões regionais nas provas em que participaram, tendo sido ganhas no total 26 medalhas. Foi apurada para os Campeonatos Regionais da Modalidade a aluna Rita Armindo. Decorreu no dia 25 de Maio, pelas 15h30, mais uma edição do Eco-Bike, que contou com a participação de cerca de três centenas de alunos dos 2º e 3º ciclos do concelho. A nossa escola esteve representada com 40 alunos, 4 professores e 2 Encarregados de Educação. A actividade teve início no Parque da Eco-bike 2011 Cerca, na Marinha Grande e consistiu num passeio de bicicleta pela Mata Nacional, numa extensão de aproximadamente 10 km, não tendo qualquer intuito competitivo. A iniciativa foi organizada pela Câmara Municipal da Marinha Grande, que distribuiu a todos os participantes um reforço alimentar composto por uma garrafa de água, um iogurte e uma sandes. Por último, uma palavra de apreço para a nossa comitiva que mais uma vez dignificou o Agrupamento, tanto pelo comportamento demonstrado como por se encontrarem fisicamente aptos para o esforço desenvolvido. Profª. Anabela Vieito
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