o gazeteiro - Colégio D. Luísa Sigea

O G A Z2004
ETEIRO
Páscoa
Número 221
O GAZETEIRO
JORNAL DOS ALUNOS DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA
1,50 EUROGAZETAS
A Páscoa vista pelo Henrique, do 1.º ano
MOMENTO ALTO DO MÊS DE MARÇO
Celebração de missa, no Centro de Congressos,
por Sua Eminência o Senhor Cardeal Patriarca
de Lisboa, D. José Policarpo, no passado dia 7 de
Março.
Índice
Editorial . .......................................................................................... 2
O Teatro Veio à Escola .............................................................. 2
Na Pista do Erro ........................................................................... 2
O Pré-Escolar e o 1.º Ciclo no “Cantar de Galo” .................... 3
Aprendizagem por Projectos: uma alternativa
na construção de saberes ........................................... 4
Visita à Biblioteca de Cascais .................................................... 5
Quanto Mais Depressa, Mais Devagar ................................... 6
Dia do Pai ........................................................................................ 7
Contos Misturados .......................................................... 8, 9 e 11
O Carnaval no Sigea ................................................................... 10
As minhas Férias de Carnaval ................................................... 11
Auto da Barca do Inferno ....................................................... 12
Debate sobre o Livro “O Momento Inesquecível” .............. 12
Sugestões de Leitura para as Férias da Páscoa .................. 13
A Semana da Matemática ......................................................... 14
Lanche das Línguas ..................................................................... 14
Teatro “Os Galináceos” ............................................................ 15
Centro de Recursos Virtual ..................................................... 16
Viagem de Finalistas do 9.º Ano .............................................. 16
2
O GAZETEIRO
O teatro veio à escola
Editorial
E
stes primeiros 93 dias do ano de 2004
correram tão depressa, tão imersos em
trabalho, que, sem darmos por isso, chegámos ao fim do 2.º Período escolar (o mais longo).
A
aluna Inês Cruz, do 3º ano, fez anos e
teve a amabilidade de oferecer um pre-
sente aos seus colegas da turma: trouxe um grupo de teatro constituído por dois elementos para
contar uma história de fantoches de dedo.
No final da representação, ofereceram os
fantoches aos alunos, para que estes os pudes-
Nesta altura faz-se o balanço, olha-se
sem copiar.
com atenção para todos os momentos passa-
Patrícia Rebelo da Silva
dos, em que , pouco a pouco, com avanços e
recuos, se construiu um pouco mais.
Nas visitas de estudo, idas ao teatro,
festejos de Carnaval, celebração do Dia do
Pai, Lanche das Línguas e Semana da Matemática, até ao nosso jornal, conseguimos vislumbrar o palpitar de satisfação da vida na
escola, por parte de alunos, professores,
funcionários e pais.
Esta interligação entre os vários agentes
só dá força ao nosso Projecto Educativo,
fazendo sentir a necessidade da colaboração
cada vez maior dos pais no processo ensino-
NA PISTA DO ERRO
Este texto tem alguns erros. Procura-os e
reescreve o texto correctamente:
Estava o André no seu acento, sossegado e
pensativo, quando ouviu suar a meia-noite. Meu
-aprendizagem.
É altura de parar um pouco, reflectir e
arranjar forças para a recta final.
BOA PÁSCOA.
Deus! Já era tão tarde!
Teve de se apreçar ou a mulher ia matá-lo.
Atravessou o conselho, onde vivia, a correr.
Mas já não havia concerto! A Cristina esperava-o
de rolo da maça na mão. Tinha estado tanto tem-
A Direcção
po a preparar o jantar, a coser aquela carninha
de vaca que ele tanto gostava e ele cem chegar?!
O GAZETEIRO
3
O pré-escolar e o 1.º ciclo no “cantar de galo”
N
o passado dia 30 de Março, realizámos
e depois fomos lanchar.
um passeio convívio ao "Cantar de
Regressámos ao colégio satisfeitos com o dia
Galo", em Coruche. Saímos do colégio por volta
divertido, mas, ao mesmo tempo, cansados da
das 09:00 e chegámos lá, mais ou menos, pelo
viagem de autocarro.
meio-dia.
Finalmente, tivemos muita sorte por não ter
Estavam previstas actividades diferentes para a infantil e
pré-primária e para os alunos do
primeiro ciclo.
Quando
chegámos,
fomos
muito bem recebidos pelo nosso
monitor, que se chamava Sandro.
Depois começaram as actividades: a primeira, foi saltar por
cima de alguns troncos e depois
tínhamos de achar um martelo;
depois, o Sandro ensinou-nos
algumas coisas sobre as árvores; após isso, fomos saltar de
tronco para tronco; em seguida,
fomos escavar tocas de coelhos;
e, por fim, fomos andar de slide, que foi o que eu
chovido, porque de manhã tudo indicava que iria
mais gostei.
estar mau tempo...
Fomos então almoçar, e quem almoçou do
Eu gostei muito deste passeio e aprendi algu-
colégio comeu cachorro quente. Após o almoço,
mas coisas novas, por exemplo, sobre as árvores.
fomos jogar futebol e, quem não estivesse interessado, podia ir brincar nos baloiços.
Mais tarde, fomos dar de comer aos animais
Pedro Miguel de Carvalho Dias, 4.º ano
4
O GAZETEIRO
Aprendizagem por Projectos: uma alternativa
na construção de saberes
O
“novo” ensino por competências tem
na coordenação de um projecto no tempo (cerca
exigido dos professores alterações
de oito semanas) a par da apropriação de várias
ao nível do trabalho praticado na sala de aula. O
técnicas de construção, de descrição e de inter-
desafio consiste sobretudo em proporcionar aos
pretação de gráficos e mapas associados ao
alunos um leque de actividades que lhes permi-
fenómeno do crescimento, da evolução e da
tam iniciar, treinar e desenvolver “ferramentas”
mobilidade da população mundial.
(habilidades) úteis no encontro de soluções para
Da experiência realizada podemos verificar
os mais variados projectos em que se envolva m.
que os progressos verificados pela maioria dos
Por estas razões, a aprendizagem por projectos
alunos foram fantásticos. Embora suspeito,
foi a alternativa escolhida para o trabalho de
atrevo-me a dizer que os alunos deste período
Geografia realizado no Colégio durante este
“não são os mesmos” que iniciaram o ano lectivo
período lectivo, tanto no sétimo como no nono
em Setembro. Cresceram em motivação e em
ano. Como penso que foi visível pela azáfama dos
empenhamento, desenvolveram a sua responsabi-
alunos destes anos, uma significativa parte do
lidade face aos compromissos assumidos pes-
trabalho lectivo orientou-se para a produção
soalmente e em equipa, ultrapassaram e vence-
concreta de “monografias” e “catálogos” devida-
ram obstáculos, quer pessoais, quer informáti-
mente estruturados e documentados, tendo os
cos, desenvolveram o seu optimismo e autocon-
processos de trabalho sido diferentes nestes
fiança.
dois níveis de ensino.
Gostaríamos assim de agradecer a todos
No sétimo ano, incentivaram-se os alunos a
estes alunos a extrema dedicação colocada no
pesquisar, seleccionar e a organizar dados sobre
desenvolvimento destes projectos, extensivo a
o tema “O Relevo e os Rios do Mundo”; tratava-
todos os encarregados de educação que, aten-
se essencialmente de produzir um catálogo com
tos, contribuíram também para o sucesso dos
a localização e a caracterização das principais
mesmos, demonstrando assim a sua participação
formações montanhosas do globo, bem como dos
e envolvimento activos no sucesso educativo dos
maiores, e por isso principais, cursos de água da
seus educandos.
Terra.
No nono ano, a proposta consistiu sobretudo
Fernando Rolo (professor de Geografia)
O GAZETEIRO
5
Visita à biblioteca municipal de cascais
N
o dia 7 de Janeiro, fomos (o 5.º e o
6.º
três computadores.
anos) à Biblioteca Municipal de
Depois, a Carla levou-nos para uma sala no
Cascais com as professoras Ana Roque e Rosário
piso 1, com inúmeros livros, DVD’s e CD’s. Foi
(Estudo Acompanhado).
Partimos do Colégio às 10 horas, na
carrinha do Colégio.
A Biblioteca Municipal de Cascais
situa-se num edifício do século XVIII,
junto ao mercado de Cascais e foi inaugurada em 25 de Janeiro de 2001.
Quando chegámos à Biblioteca, fomos
para a Sala Infantil porque a guia ainda
não tinha chegado. Nesta sala, vimos
televisão, lemos os livros infantis e fizemuito interessante para mim e para os colegas.
mos desenhos.
A guia, Carla, chegou entretanto e começou a
Depois, descemos para a Sala Multiusos, onde
visita guiada, explicando o que havia nesta
fizemos desenhos e brincámos nos computado-
biblioteca.
res.
A seguir, fomos para a Sala Juvenil (sala
A seguir, fomos assistir à “Hora do Conto”. A
multiusos), que tinha uma mesa, seis cadeiras e
Carla contou-nos uma história sobre o Persival, a
Morgana e o Rei Artur.
Acabada a “Hora do Conto”, voltámos à Sala
Desenho de Ana Mendes, 6.º ano
Multiusos para continuar a brincar.
Às 12h15, viemos embora para o Colégio.
Gostei muito da visita e quero voltar a esta
Biblioteca Municipal de Cascais (Casa da
Horta da Quinta de Santa Clara).
Jaime Pinto, 5.º ano
6
O GAZETEIRO
Quanto mais depressa, mais devagar pelo 7.º ano
À
s 6a feiras no fim das aulas eu tenho sem-
Quando me sentei ao lado da minha mãe, veri-
pre dança e métodos de estudo, mas quero
fiquei que a minha mochila estava muito leve,
sempre que o tempo passe a correr para não ter
que fazer os T.P.C. no fim-de-semana. Como chego muito tarde a casa, tenho que fazer os T.P.C.
entre as 5h30 e as 7h00. Para mim é muito pouco tempo. Faço-os à pressa, a letra sai pessimamente e os deveres ficam incompletos.
A seguir às minhas actividades vou para casa e
abri-a e estava vazia! Entrei em pânico e gritei:
-Mãe, preciso de voltar ao meu quarto. Os
meus livros estão em cima da secretária.
A minha mãe, que já estava furiosa, deu-me a
chave e eu fui buscá-los.
Fui a viagem toda sempre calada enquanto a
minha mãe ia o mais depressa possível.
a minha mãe pede-me para ver os trabalhos. Eu
Quando cheguei, sentei-me na secretária, 25
mostro-lhe e ela passa-se e manda-me fazer de
minutos mais tarde de do que é habitual sair de
novo.
casa.
Joana Bolota e Leonor Perloiro
O
uvi o despertador a tocar aos altos berros, atirei-o para o chão e despedaçou-se
em mil ferros. Adormeço novamente. Acordo
Joana Peixoto e Inês Lino
E
stava atrasada para escola, a tentar vestirme e com a pressa que eu tinha não conse-
gui atar os ténis. Fui tentando no caminho para a
minutos mais tarde, com a minha mãe a buzinar-
cozinha e caí. Levantei-me cheia de dores no
-me aos ouvidos:
joelho e fui tomar o pequeno-almoço. Tinha tan-
- Levanta-te já da cama, senão vais atrasar-te!
Disparei da cama para um banho tomar e
,quando reparei, a água estava a escaldar.
Logo de seguida, voei para a cozinha, onde
bebi o meu leite de uma só vez.
ta raiva que entornei o leite sobre a minha camisa branca e tive que me ir mudar. Com a pressa,
não conseguia apertar os botões da camisa e um
deles até saltou! Novamente, mudei a camisa!
Estava tão atrasada! Como iria chegar a horas ao
colégio? Pedi à minha mãe para acelerar. Quando
Dirigi-me ao meu quarto e peguei na minha
virámos a esquina, que vimos nós? Uma bicha de
mochila e corri para a porta, onde a minha mãe,
automóveis que parecia uma piton! Horrorizada,
furiosa, suspirou assim:
pedi a minha mãe para sair e, como uma gazela,
- Vais a algum sítio nesse estado? Hoje é dia
de Carnaval?
Reparei então que ainda estava com o meu
corri pela rua acima até ao colégio. Quando me
sentei finalmente no meu lugar, senti-me a desfalecer.
roupão! Fugi para o meu quarto e vesti-me em
dois segundos.
Igrayne Aragão e Carlota Aranha
O GAZETEIRO
7
Dia do pai
Estoril, 19 de Março 2004
muitas coisas.
Querido Papy,
Neste Dia do Pai queria ir contigo ver um jogo
Estou a escrever-te esta carta porque queria
do Benfica e depois podíamos comer um cachor-
lembrar-te que está ai mais um Dia do Pai.
ro. Mas antes podíamos jogar computador (ao
Gosto muito dos momentos que passamos os dois
CM) e depois íamos ver o Benfica.
na piscina do condomínio onde vives. Nunca me
Gosto muito de ti e espero que passes um bom
vou esquecer de tudo o que me tens ensinado:
dia de S. José.
mergulhar de cabeça, saltar na prancha, dar
Um abraço amigo.
piruetas no ar, conseguir fazer piscina inteira
sem respirar, ir até ou fundo da piscina…
C.V
Estoril, 19 de Março 2004
Querido Pai,
Venho por este meio deseja-te um feliz Dia do
Pai e dizer-te que gostei muito de estar contigo
no Algarve.
Sabes porque e que eu gostei muito de estar no
Algarve?
Porque eu estive contigo.
Eu só tive pena que tu não foste à piscina coberta brincar comigo.
Eu gostava de fazer este tipo de coisas mais
vezes, mas só contigo.
A próxima viagem que eu queria realizar contigo
era ir à Irlanda.
As minhas palavras já estão a acabar mas ainda
me posso despedir de ti.
Muitos beijinho e muitos palhaços do teu filho
que te adora.
Luís Aguiar
Estoril, 19 de Março 2004
Olá pai,
Meu querido pai, espero que passes um bom dia
do pai, porque tu mereces, pelos sacrifícios que
tens feito por mim todos os dias: estou numa
escola boa, vivo numa casa confortável, entre
Pedro
O Dia do Pai do Pré-Escolar e do 1.º Ciclo
8
O GAZETEIRO
Contos misturados
pelo 7.º ano
A Princesa e a ervilha na história Hansel
e Gretel
E
ra uma vez uma princesa que fugiu de
casa, com objectivo de encontrar o seu
príncipe.
Hansel pegou nas chaves e abriu portão. Saíram
o mais rápido possível, evitando que a bruxa os
enfeitiçasse.
O Hansel e a Gretel ajudaram a princesa a
regressar ao palácio. Ela, como agradecimento,
Procurou tanto que perdeu-se no meio da flo-
convidou-os
para
resta. E por azar, nesta noite, desabou uma
morar com ela. Eles
enorme tempestade.
aceitaram.
Ela ficou desanimada mas continuou à procura,
Após algum tem-
até que encontrou uma pequenina casa feita de
po, a princesa e o
chocolate.
Hansel sentiram-se
Bateu à porta:
atraídos
- Truz! Truz! Abram-me a porta!
outro. Conheceram-se melhor, e resolveram
- Quem está aí?
casar-se.
- Sou uma princesa!
um
pelo
Viveram felizes para sempre.
A bruxa apesar de desconfiada, resolveu deixá-la entrar e pô-la à prova.
- Entre, entre, vou preparar-lhe o seu quarto,
fique à vontade.
A bruxa para testar a jovem, colocou um grão
de ervilha sob vinte colchões.
A princesa muito cansada mas também admirada com a altura
da
cama,
subiu
com a ajuda de um
escadote e conseguiu deitar-se.
No dia seguinte, a bruxa perguntou como ela tinha dormido.
- Oh! Não consegui dormir! – respondeu a
princesa – Havia algo duro na minha cama, e deixou-me o corpo cheio de nódoas negras.
A bruxa ficou surpresa e resolveu fazê-la prisioneira. Prendeu-a juntamente com os outros
dois prisioneiros, o Hansel e a Gretel.
Certo dia, quando a bruxa lhes foi levar o
almoço, deixou as chaves das grades cair ao
chão, sem reparar. Nesse mesmo instante, o
Igrayne Aragão e Catarina Pereira
O Capuchinho Vermelho
E
ra uma vez uma menina muito moderna:
adorava andar de saia vermelha, um top
vermelho e umas botas de cano alto da mesma
cor. Por isso chamavam-lhe a Gata Vermelha.
A avó estava muito doente, por isso a mãe
pediu-lhe que levasse uns bolinhos para a avó. Ela
recusou-se pois estava a ver os Morangos com
Açúcar, mas a mãe gritou com ela e então lá foi
contrariada. Como não tinha lanchado, comeu os
bolinhos da avó. Sem respeitar o conselho da
mãe, tomou o caminho pela floresta.
De repente, deu com um lobo a cantarolar e
perguntou-lhe o que estava ele a fazer. Respondeu-lhe ele:
- Estou a cantar. Não se nota?
A Capuchinho propôs ao lobo fazerem uma
corrida. Quando ele aceitou, ela pregou-lhe uma
mentira, dizendo-lhe que o caminho mais perto
era o da direita. Como a Capuchinho Vermelho
O GAZETEIRO
9
era uma óptima atleta, chegou primeiro a casa da
dava para o jardim, com muitas flores e verdu-
avó. Meteu-a dentro do frigorífico, vestiu-se
ras, mas esse jardim era de uma terrível bruxa.
com as roupas da avó e deitou-se na cama.
Um certo dia, a mulher contemplava o jardim
Quando o lobo chegou, vinha muito cansado,
da bruxa, quando avistou um canteiro com repo-
mas pensou que tinha ganho a corrida. Chegando
lhos, com um aspecto fresco e verdejante. Sen-
ao pé da avó (Capuchinho Vermelho), perguntou-
tiu desejos de os comer mas, sabendo que a bru-
-lhe se a sua neta tinha ali passado. Ela disse-lhe
xa não queria que ninguém lá fosse, a mulher,
que não.
muito triste, não as roubou.
Ela começou a fazer-lhe perguntas. Então, o
lobo disse-lhe ela que não parecia nada estar
doente.
- O que se passa minha querida esposa? – perguntou-lhe o marido, ao vê-la tão triste.
A mulher contou -lhe a história. Como o
Ambos começaram a ouvir gritos, mas não
homem gostava muito da esposa, foi ao jardim da
sabiam de onde vinham. O lobo perguntou à avó
bruxa roubar os repolhos. Mas, de repente, a
(Capuchinho Vermelho) quem estava a gritar. Ela
bruxa apareceu e apanhou o homem com as mãos
disse-lhe que não sabia, mas ele ouviu de novo
nos repolhos. A bruxa disse-lhe:
barulhos, provenientes do interior do frigorífico.
- Eu deixo-te levar os repolhos se, quando a
tua filha nascer, tu ma entregares!
Abriu o frigorífico e viu
a avozinha muito assustada.
Quando esta se acalmou,
contou-lhe o sucedido. O
lobo ficou muito chateado
com a Capuchinho.
A avozinha disse para ele
não se preocupar, pois tinha
acabado de falar com a sua filha ao telefone e
esta já se tinha zangado com a Capuchinho Vermelho.
Por fim, quando a avó melhorou, convidou o
lobo para jantar e ficaram muito amigos.
Joana Bolota e Leonor Perloiro
Rapunzel e o Patinho Feio: "Um feitiço
quebrado"
Era uma vez um homem e uma mulher que
desejavam ter um filho há muito tempo. Um dia,
as suas orações cumpriram-se e a mulher ficou
grávida.
Na parte de trás da casa havia uma janela que
O homem muito intimidado concordou.
Quando a sua filha nasceu, entregou-a à feiticeira.
A feiticeira chamou-lhe Rapunzel.
Quinze anos mais tarde, a jovem tornou-se
numa linda jovem com cabelos dourados e brilhantes.
Mas a bruxa aprisionou-a numa grande torre
sem escadas nem portas, apenas com uma janela.
Quando a bruxa queria subir gritava:
- Rapunzel, meu tesouro, solta os teus cabelos
de ouro!
Um dia, estava a jovem a pentear os seus longos cabelos e a cantar uma melodia muito alegre,
quando apareceu um Pato feio armado em príncipe. Este ouviu uma doce melodia e andou como
uma barata tonta à procura da porta. O patinho,
quando se apercebeu que não havia entrada, voltou para casa desanimado. Não parava de pensar
na linda melodia que tinha ouvido.
E decidiu voltar outra vez a essa torre. Sentou-se numa pedra a ouvir a melodia, pois reparou que era uma linda jovem com uns grandes
cabelos dourados.
(Continua na página 11)
10
O GAZETEIRO
O Carnaval no sigea
A manhã de 20 de Fevereiro foi muito animada e divertida. Aqui fica o registo fotográfico que prova
a imaginação dos foliões.
O GAZETEIRO
11
As minhas férias de
carnaval
S
(Continuação da página 9)
Pouco tempo depois ouviu uma velha horrorosa, que gritou para a torre:
- Rapunzel, meu tesouro, solta os teus cabelos
ábado de manhãzinha, eu fui para o Hotel
Urgeriça. Quando chegámos, dirigi-me à
recepção. A senhora deu-me a chave do quarto,
era o 108. Depois guardámos as malas. Quando
saímos, fomos para a Serra da Estrela. Quando
de ouro!
E a bruxa trepou por eles acima.
No dia seguinte, o Patinho feio tentou a sua
sorte, gritando as mesmas palavras que a bruxa:
- Rapunzel, meu tesouro, solta os teus cabelos
de ouro!
chegámos, fomos para a Torre. Depois andámos
Rapunzel olhou e viu um Patinho muito feio.
de trenó e, quando saímos, fomos almoçar ao
Como a bruxa, o patinho trepou pelos cabelos
da jovem até à janela. Quando lá chegou foi
“Antónios”.
No domingo, também fomos à Serra da
Estrela. Mas quando lá chegámos estava a nevar.
amor à primeira vista. Subiu para o parapeito e
pediu a mão da jovem em casamento.
Estavam tão entretidos que não sentiram a
Nós não podíamos ir para a Torre, porque de noi-
bruxa a chegar. De repente, ouviram a sua voz.
te tinha nevado muito e, por isso, a estrada
O patinho escondeu-se antes dela subir. Pouco
estava cortada. Depois fomos almoçar ao Came-
depois, a bruxa subiu e castigou a jovem, cortan-
lo.
Na segunda-feira, só fomos de manhã para a
do-lhe os seus longos cabelos. A bruxa desceu,
muito contente por ter dado este grande castigo
à jovem.
Serra da Estrela. À tarde, depois de almoçar no
Na torre a jovem desesperada não podia sair
“Antónios”, fomos ver o Carnaval de Cabanas de
e libertar-se da malvada bruxa. Mas como a
Viriato, onde assistimos à dança dos cús. Depois
esperança é a última a morrer, o patinho chamou
fomos para o hotel ver o Carnaval do Hotel. As
crianças viram os Robertos do Kim-zé e também
viram os palhaços. Terça-feira fomo-nos embora
o seu nobre cavalo branco.
A jovem Rapunzel e o Patinho partiram para o
deserto fugindo da bruxa.
Mas esta bruxa traiçoeira seguiu-os, apanhando-os de surpresa.
de manhã.
Quarta-feira, de manhã, fomos para o trabalho da minha mãe. À tarde, fomos para o Museu
do Ar.
- Nunca fugirão do meu reino!
O patinho atacou a bruxa, espetou-lhe uma
faca no coração, quebrando o feitiço. O patinho
feio transformou-se num jovem e bonito príncipe, fugindo com a Rapunzel e viveram no seu
Maria Inês Percheiro, 2º Ano
palácio felizes para sempre.
Ricardo cruz e Vasco Ruas
12
O GAZETEIRO
Auto da Barca do Inferno
P
ara nós, esta ida ao Teatro “O sonho” foi
bastante útil, pois ficámos a perceber
Debate sobre o livro
“O Momento Inesquecível”
A
propósito do livro de leitura obrigatória
para o 3º ciclo, no dia 12 de Março, rea-
melhor esta obra de Gil Vicente: “O Auto da
lizou-se um debate com as turmas do 8º e 9º
Barca do Inferno”.
anos, tal como previsto no plano anual de activi-
A nossa maior decepção foi quanto às insta-
dades do colégio.
lações desta companhia de Teatro, visto que
O livro intitula-se “Momento Inesquecível” e
eram decadentes, e até os cenários eram pouco
apesar de não ter grande qualidade literária,
elaborados, sendo as barcas da Glória e do
Inferno representadas por duas escadas. O
cenário era muito pouco elucidativo e, caso as
personagens não referissem que as escadas
eram as barcas, ninguém perceberia.
A peça foi sempre representava pelos mesmos seis actores, que iam trocando de papéis,
exalta valores humanos e morais que andam muito adormecidos nos tempos actuais e que nós
como professores pretendemos despertar.
A leitura fez-se no 1º período com alguma
calma e dando tempo aos menos amantes dos
livros para o fazerem. O que é facto é que quase
todos acabaram por lê-lo e muitos gostaram.
Nalguns casos, este foi o ponto de partida para
sendo esta a razão pela qual a entrada das per-
novas leituras e alguns alunos descobriram final-
sonagens não coincidia com a da obra.
mente o prazer de ler.
Para tornar este espectáculo mais divertido,
Quanto ao debate, pode dizer-se que foi um
os actores apelavam à participação do público,
momento agradável. Foram os próprios alunos
tornando o teatro interactivo.
que prepararam as questões a debater e, a for-
A algumas cenas foram acrescentados pormenores à história para que esta se aproximasse
um pouco mais da actualidade; por exemplo, o
actor que interpretava o papel de “Parvo” pediu
uns óculos escuros emprestados a uma pessoa da
assistência e começou a dançar música techno.
As nossas personagens preferidas foram: o
Corregedor,
a
Alcoviteira
e
a
Florença
(acompanhante do frade).
No final da exibição ainda tivemos a oportunidade de pôr as questões que quiséssemos
àquele grupo de actores.
Maria Travassos,André Rodeia, 9.º ano
ma como deram resposta a essas questões,
revelou-nos alunos muito interessados e atentos
aos problemas que os rodeiam, com valores, princípios e maturidade.
Prof.ª Irene Torres
O GAZETEIRO
13
Sugestões de leitura para as férias da páscoa
Para o 2º ciclo (5º e 6º anos):
cente dos anos 80 muito semelhante aos adolescentes actuais. Os seus problemas existenciais
“O Rapaz Robô”
passam pelas borbulhas no rosto, uma paixão não
Luísa Ducla Soares
correspondida e a mudança de voz, entre outros.
Terramar
É simultaneamente um retrato divertido e implacável dos pais, dos professores e da própria
É um livro pequeno (41
páginas apenas!) que se
sociedade dos anos 80, que não anda muito longe
da sociedade actual.
lê facilmente.
É a história de um rapaz
“A Cidade dos Deuses
que resolve arranjar
Selvagens”
alguém (um robô) para o substituir nas situações
Isabel Allende
mais desagradáveis, nomeadamente os testes de
Difel
Matemática e as visitas à tia Engrácia, acabando
por se envolver nas mais imprevisíveis peripé-
É um livro de aventuras
cias.
fantástico, de uma
Vivemos rodeados de novas tecnologias.
escritora igualmente
Vamos imaginar um dia em que isto poderá acon-
fantástica.
tecer!
Alexandre Cold é a personagem principal deste
livro, um adolescente imaturo que parte com a
Para o 3º ciclo (7º, 8º e 9º anos):
extravagante avó Kate, numa expedição do
“National Geographic” à selva amazónica, em
“O Diário Secreto
busca de um estranho animal que ninguém viu,
de Adrian Mole aos
mas suspeita existir, “A Besta”.
13 anos e ¾”
É uma história impressionante que nos prende do
Sue Townsend
princípio ao fim e que alerta para os problemas
Difel
ecológicos da região do Amazonas.
Como o próprio nome
Boas Férias e boas leituras!
indica, trata-se de um
diário de um adoles-
Prof.ª Irene Torres
14
A Semana da matemática...
Decorreu, mais uma vez, com grande entusiasmo
por parte dos alunos, que, de uma forma lúdica,
experimentaram desafios lógicos e matemáticos.
O GAZETEIRO
Lanche das Línguas
26 de Março de 2004
E
sta actividade foi organizada pelas professoras do Departamento de Línguas e teve
como objectivo dar a conhecer aos alunos as
diferenças entre o lanche português, inglês e
francês.
Todos os alunos se empenharam não só em trazer as iguarias seleccionadas após uma pesquisa
prévia, como procuraram enfeitar as salas com
elementos típicos de cada país.
A adesão foi total.
Alguns endereços interessantes, que os nossos alunos acederam,
no âmbito da Semana da Matemática:
http://www.fi.uu.nl/toepassingen/00022/leerlingpt.html
http://jogos.aborla.net/k.php
http://www.firstinmath.com/sample/game.asp?gn=12
http://www.fi.uu.nl/toepassingen/00056/leerlingpt.html
http://nautilus.fis.uc.pt/mn/quadrado/index.html
http://webfreeshop.com/rush/
http://www.somatematica.com.br/jogos.phtml
http://www.mazeworks.com/hanoi/index.htm
http://www.somatematica.com.br/jogos.phtml
http://www.mingaudigital.com.br/MingauNaCara/Memo/index.html
http://www.firstinmath.com/samplegame.asp
http://www.junior.te.pt/servlets/Bairro?P=Jogos&ID=47
http://www.aplusmath.com/cgi-bin/games/Picture
http://www.xs4all.nl/~barend/
http://www.tiogui.com.br/default.asp?pag=jogos.asp
Prof.ª Sónia Santos
O GAZETEIRO
15
Teatro “os galináceos”
(por Prof.ª Sónia Santos)
No dia 12 de Fevereiro, as duas
turmas de Expressão Artística –
7º e 8º anos – foram a Massamá
assistir à peça Galináceos.
Aqui fica o que eles disseram de
cada um dos Galináceos.
Sou o Pinto Inácio e eles
acharam-me corajoso, engraçado, aventureiro, inovador,
ingénuo, brincalhão, grande,
cómico, teimoso, imaginativo,
espevitado, divertido, chorão.
.
Sou Fricassé. Sou alta,
divertida, viva, alegre,
extrovertida, esperta,
inteligente, culta, enérgica, activa, excitada, desportiva, trabalhadora,
descontraída, freak, cantora, governante e mandona.
Sou a Caçarola. Sou inteligente, sábia, esquecida,
imponente, génio, divertida, esperta, autoritária,
artista, engraçada, estudiosa, sabedora.
Sou a Strogonoff. Sou vaidosa, divertida, graciosa,
cómica, bailarina, dançarina,
histérica, engraçada, irritante, gosto de dançar, bailarina desajeitada, activa.
No final os actores responderam a todas as questões dos alunos.
Valeu a pena ir conhecer
aqueles Galináceos!
16
O GAZETEIRO
Centro de recursos
virtual
A
Viagem de finalistas do 9º ano
pós o lançamento da página institu-
N
cional
Tiveram umas óptimas monitoras: a Cristina (Tininha), a
do
Colégio
(www.clsigea.com), está em construção o
Centro de Recursos Virtual. Trata-se de
uma nova página vocacionada para os alunos e seu trabalho lectivo. Nela poderás
encontrar fichas das diferentes disciplinas, endereços de interesse para o teu
trabalho, indicações de livros, filmes,
material multimédia, concursos e muito
mais. Também os melhores trabalhos dos
alunos terão um espaço de destaque.
Espera-se que até ao final do ano esteja
on-line, mas para já apenas te levantamos
o dia 1 de Abril, os alunos da turma do 9º ano e
dois elementos do 8º ano foram à viagem de fina-
listas a Évora.
Luisinha e a Professora Eduarda.
Fizeram variadas actividades, como: canoagem, paintball, karts, jogos tradicionais, gincana de bicicletas,
passeios pedestres, passeios pela cidade de Évora, passeios nocturnos por Alvito, jogos de orientação por Alvito, e ainda o Badoca Park.
Houve muitas pessoas que se destacaram nestas actividades, como, por exemplo, o Duarte na malha, o João
nos karts, o Leste na gincana, a Filipa e a Kuka na orientação e o Nuno e o Pedro no paint-ball.
Em geral, os alunos preferiram os karts, a canoagem e o
paint-ball, e gostaram menos do passeio por Évora pois
estava a chover.
Todos gostaram da viagem pois, foi muito divertida e
ficaram mais unidos.
Sara Fernandes, Diogo
Leste e Marta Pinto,
9.ano
Propriedade: Colégio D. Luísa Sigea
a ponta do véu.
Sede e Redacção: Av. dos Bombeiros Voluntários, 7 – 2765-202 ESTORIL
Os professores estão a compilar materiais para a mesma, mas tu também podes
colaborar! Para tal informa-te junto dos
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