ananc - Serviço Espírita de Informações
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SERVIÇO ESPÍRITA DE INFORMAÇÕES LAR FABIANO DE CRISTO Rua dos Inválidos, 34 – 7o andar – Centro 20231-044 – Rio de Janeiro – RJ – Brasil Internet: http://www.lfc.org.br/sei [email protected] Sábado, 17/2/2007 - no 2029 PURGATÓRIO D.Villela a tradição cristã, a desinformação quanto à realidade espiritual – conseqüência da não utilização da mediunidade – fez com que fossem adotadas, quanto a ela, as descrições fantasiosas elaboradas na Antigüidade greco-romana, naturalmente com algumas adaptações. As idéias de céu e inferno, contudo, ofereciam uma visão extremamente pobre da Justiça e da Sabedoria Divinas pois as descrições descoloridas e monótonas do primeiro contrastavam fortemente com o dinamismo observado em toda a Criação, bem como com o exemplo dos espíritos enobrecidos cuja existência era um hino de valorização do trabalho e da alegria de servir. Já o segundo, com seus quadros apavorantes – inconciliáveis com a noção de Deus-Pai trazida por Jesus –, dava a idéia, absurda, de um tribunal que só tivesse a pena máxima para todo tipo de delitos. Percebendo essa deficiência e para atenuála, conceberam os líderes cristãos a idéia do purgatório, aprovada no Concílio de Trento (1563). O lugar do purgatório nunca foi determinado nem claramente definida a natureza das penas nele impostas, e dele as almas sairiam para o céu, não porque tivessem melhorado mas por haverem cumprido as penas correspondentes aos pecados não perdoados durante a vida material. Desenvolveu-se, então, a idéia das indulgências, atos piedosos realizados pelos crentes, em seu próprio benefício ou de terceiros, inclusive já falecidos, e que teriam o poder de abreviar ou até evitar o sofrimento purgatorial, permitindo o ingresso mais rápido ou mesmo imediato no céu. Naturalmente entre tais atos se incluíam as preces que se fizesse ou mandasse fazer, mediante pagamento, com essa finalidade, o que foi incentivado pela direção religiosa que se beneficiava com a renda assim conseguida. Essa prática deu lugar a graves abusos que foram uma das principais causas da reforma protestante. N A Doutrina Espírita veio mostrar que, precedendo o acesso aos planos superiores, nos quais a felicidade é permanente, estagia o espírito em mundos inferiores onde renasce inúmeras vezes e neles, em meio a lutas e experiências que incluem o sofrimento por erros cometidos, realiza aquisições sempre mais amplas em termos de inteligência e sentimento, habilitando-se àquela condição que é, pois, conquista sua e não resultado de intervenção alheia. Outra importante diferença é que enquanto na concepção tradicional haveria sofrimento ininterrupto até o momento de ingresso no céu, mostra o Espiritismo que, pelo contrário, esse percurso compõe-se também de períodos de paz e alegria que se multiplicam à medida que procuramos alinhar nossas ações com as Leis Divinas, circunstância esta muito bem expressa pelo orientador espiritual Emmanuel: “Conserva, assim, a certeza de que, não obstante as renovações e provações do mundo de hoje, podes seguir adiante, na alegria do dever valorosamente cumprido, sabendo que entre o barulho das engrenagens do mundo moderno e as arriscadas experimentações do homem, na hora que passa, toda criatura que se determine a guardar a paz, na intimidade da própria alma, consegue caminhar diariamente com Deus e, mesmo no torvelinho das batalhas imensas da vida interior, pode claramente ser feliz” (“Algo mais”, capítulo 19 – “Anotação no diálogo”, edição Ideal). N “O Céu e o Inferno” (Primeira Parte, capítulo 5, itens 1 a 4). O MUNDO DOS ESPÍRITOS Giovanni Scognamillo arl Maria von Weber foi o grande C inovador do gênero operístico. Para tanto, não precisou usar nenhum A outro A método senão enriquecer suas produções líricas com melodias, sinfonias e recursos orquestrais que surpreenderam até mesmo os mais exigentes críticos e apreciadores líricos daquela época. Weber (1786-1826) era alemão de Eutin, próxima a Lubeck, e nasceu em berço favorável ao desenvolvimento dessa virtude, inata nos espíritos que vieram à Terra para ajudar as almas aqui reencarnadas, ofertando páginas musicais que enlevam, que aprimoram os sentimentos e ajudam a diminuir o atavismo, ainda marcante em grande número de indivíduos. Usando a música como elemento de comunicação, assim como os escritores, os grandes tribunos, os poetas, os oradores sacros, Weber enfatiza a premente necessidade de vivermos em constante alegria, cultivando para tanto o otimismo. E isso fica demonstrado no seu “Convite à valsa”, que é um antídoto contra a tristeza e a depressão. Vale ainda destacar, entre as suas muitas criações, o prelúdio de uma de suas produções líricas: “Oberon”. Esse prelúdio é considerado uma obra prima melódica, que pela riqueza de nuances sinfônicas tem sido a predileta da maioria dos consagrados maestros para abertura dos grandes festivais clássicos em todo o mundo. O compositor veio juntar-se aos demais musicistas, espíritos elevados, distribuídos por toda Europa, e que proporcionariam uma psicosfera saturada de bons fluidos para assim auxiliar os Espíritos Reveladores e o seu mensageiro, Allan Kardec, reencarnado em 1804, naquele período de muitos solavancos político-militares, que assolavam toda a Europa. Eis porque nas entrelinhas, ou explicitamente, em suas ricas produções líricas ou orquestrais vê-se a forte influência da Espiritualidade, inspirando-os no enfoque de temáticas que envolvem médiuns e mediunidade, intervenções e atuações dos Espíritos. O propósito era aplainar o terreno, preparar as mentes e os corações para o advento maior, que viria acontecer em 1857, ou seja, o lançamento de “O Livro dos Espíritos”. Weber, em 1810, recebe das mãos do amigo August Apel um exemplar do livro “Gespensterbuch” (Livro dos fantasmas), escrito pelo próprio Apel e Friedrich Laun, sendo que este último se associaria a Weber na condição de libretista para o tema desse mesmo livro, que logo se transformaria numa das mais apreciadas produções líricas 2 da Alemanha, em todos os tempos: “Der Freischutz”, ou seja “O franco atirador”, cujo enredo é integralmente desenvolvido num clima eminentemente mediúnico, porque repleto de fenômenos, os quais muito chamaram a atenção do musicista, impressionado pelo curioso conteúdo da obra literária que o deixou vivamente interessado em dar vida e movimentos àqueles personagens. Segundo Ernest Newman, na sua “História das grandes óperas”, volume sete, Friedrich Kind declarou ter encontrado o enredo para o livro, agora musicado e transformado em ópera, numa velha coleção editada na República Checa (antiga Boêmia), intitulada – não se assuste o leitor – de “Diálogos do mundo dos Espíritos” (Unterredungen von dem Reiche der Geister), lançada em 1729, e que fala, entre outras coisas (página 120), “da natureza dos Espíritos, sua queda, suas características antes da queda e depois dela, e como lhes é possível tomar forma humana, em que grau Deus, em seus santos desígnios, lhes permitiu dominar os elementos terrestres, descobrir e conservar tesouros, a condição das pessoas possuídas pelos Espíritos, juntamente com as diversas opiniões a respeito das almas dos mortos, suas aparições, o que há de verdade nas numerosas histórias sobre Espíritos. Tudo examinado à luz da Sagrada Escritura, dos antigos padres da Igreja, dos melhores filósofos e outros homens famosos, e posto por Adrenio e Pneumatophilo ao serviço do mundo instruído e dos demais amantes de tais maravilhas”. O texto, reproduzido fielmente conforme os originais de 1729, nos dá uma nítida idéia do conteúdo desse precioso livro que antecedeu em 128 anos “O Livro dos Espíritos”, e cujas colocações e definições atendem aos conhecimentos da época da sua publicação. SERVIÇO ESPÍRITA DE INFORMAÇÕES Boletim Semanal editado pelo Lar Fabiano de Cristo Diretor: Danilo Carvalho Villela Editores: Jorge Pedreira de Cerqueira Eloy Carvalho Villela Endereço: Rua dos Inválidos, 34 - 7o andar Centro - CEP 20231-044 Rio de Janeiro - RJ Tel. (21) 2242-8872 Fax (21) 3806-8649 Brasil No nosso próximo encontro viajaremos por este “mundo dos Espíritos”, embalados pela música de Carl Maria von Weber. NOTAS DA GRANDE IMPRENSA CARNAVAL INTERNACIONAIS esaprovado pela religião, o carnaval ainda hoje mantém o rótulo de festa pagã, satisfazendo os arroubos de alegria da multidão. Nesses dias, muitos saem às ruas embalados pela folia, lotam salões, sambódromos. Alguns intelectuais vêem a festa de Momo como uma forma de o povo extravasar as suas tensões, despirse das preocupações que lhes ocupam o dia-a-dia. Na visão espírita do assunto, há que se aprofundar um tanto mais a questão, conforme diversas mensagens enviadas do Mais Alto, alertando sobre os perigos do carnaval. No livro “Para uma vida melhor na Terra”, recém-lançado pela Editora Fráter, o médium José Raul Teixeira responde, sob a inspiração dos Amigos Espirituais, a nove questões versando sobre o carnaval. Numa delas, é indagado a Raul Teixeira: “Por ser uma festa de cunho material, somos induzidos a pensar que a maioria dos participantes não seja religiosa. Dado que o ser humano precisa dissipar as energias acumuladas, não poderíamos, então, classificar o carnaval como ‘um mal necessário’, pois, sem ele, que permite extravasar, e sem a religião, que permite equilibrar essas cargas energéticas, os homens, inevitavelmente, seriam levados a atitudes agressivas ou neuróticas no dia-a-dia? – A mim me parece que tudo isso não passa de tenebroso sofisma. Vamos por partes, a fim de expressar-me melhor. O carnaval não é somente uma festa de cunho material, como se poderia supor. Ele é profundamente espiritual, só que a faixa espiritual em que se situa é a dos Espíritos infelizes que se locupletam com os desejos e usanças daqueles outros que, embora encarnados, ajustam-se aos apelos do aléminfeliz, servindo-lhes de alimárias ou de vasos nutrientes, onde as sombras se impõem e triunfam por momentos. Está claro, com isso, que os que se banqueteiam nesse festim, embora se digam religiosos, só o são na fachada. Não aprenderam que não se pode servir a Deus e a Mamon, que ser religioso é assumir um compromisso com a própria consciência. Não foram advertidos pelos seus líderes que tais festividades momescas tiveram seu incremento nas orgias templárias da Velha Roma, do mundo antigo, nas loucuras das homenagens aos deuses Lupércio, Saturno, Baco, etc., ditas festas em que não faltavam luxúria, os excessos de toda ordem, desde o prato às explorações sexuais, determinando a miséria moral e material, com enorme soma de sofrimentos. Por outro lado, companheiro, se me é dito que o carnaval é o extravasador e que a Religião é equilibrante, creio que, em boa linha, nos quedaríamos com a Religião. Entretanto, a grande parte escolhe a descarga carnavalesca. D AUSTRÁLIA No próximo dia 24, sábado, a Casa Espírita Franciscanos promoverá mais uma atividade de estudo, chamada “Diálogo espírita”. O tema abordado será “Mediunidade”, com espaço para perguntas e respostas. O evento acontece na própria sede da instituição, das 15h às 16h30min. Endereço: 1o Lister Ave – Rockdale – 2216 Sydney – Austrália. Outras informações, pelo telefone (02) 95976585, correio eletrônico [email protected] ou na página www.joanadecusa.org.au. PORTO RICO “A educação da infância na Doutrina Espírita” é o tema de capa da “Revista Unión Espiritista”, publicação da Escola de Conselho Moral de Porto Rico. A revista, que chega agora a mais uma edição, dedica seis páginas ao tema, mostrando as diversas faces do problema da infância hoje no mundo, desde o abandono e a violência a que são submetidos os pequeninos à falta de estímulo à religiosidade, que pode oferecer-lhes importante suporte para o enfrentamento das dificuldades da vida. O papel da instituição espírita nesse contexto é ressaltado. “Neste mundo de hoje, onde as crianças ouvem falar menos e menos de Deus, a Casa Espírita se converte em um lugar de recuperação de vítimas e verdugos, tanto encarnados como desencarnados. A evangelização da criatura fecha as feridas mais profundas que o espírito abriu ao longo de suas existências” – diz um trecho do artigo, assinado por Lizette Velázquez Giraldés. A revista tem ao todo 24 páginas em formato 21,5x28cm. Os pedidos devem ser endereçados diretamente para a “Escuela de Consejo Moral de Puerto Rico”. Endereço: P.O.Box 360592 San Juan – 00936592 Porto Rico. Outras informações, pelo telefone (787) 751-4872. Onde estiveres, ama e abençoa sem restrições ante a consciência tranqüila e conquistarás sem delongas o domínio do bem que vence todo o mal. “Mãos unidas” Emmanuel 3 O que vemos é que, muito embora se afirme ser o carnaval um extravasador das tensões, não encontramos diminuídas as taxas de agressividade e de neuroses que infestam nossas cidades, as mais diversas, quando ele se finda. Encontramos, isso sim, um somatório de violência urbana, de infelicidade familiar, como jamais ocorrera no mundo contemporâneo. Creio que devamos repensar a questão do carnaval, a fim de não desculparmos o que é indesculpável, pelo menos na conotação que se lhe dá atualmente.” LIVRO É NOTÍCIA REFLEXÕES ÚTEIS Não se trata de um livro de auto-ajuda como muitos que nos chegam hoje em dia e que procuram levar o leitor a alcançar a felicidade. O texto suave e claro de Leda de Almeida Rezende Ebner, neste novo lançamento da Batuíra Editora e Livraria Espírita (Bele), fala-nos da natureza moral de nossa alma, possibilitando-nos ver melhor as coisas e desejar o melhor de nós mesmos. Com simplicidade, a autora convida ao discernimento, através da compreensão do sublime objetivo da Doutrina, de dissipar o erro das revoltas, aliviar e consolar os que sofrem e se sentem oprimidos. Ao meditar nas reflexões propostas por ela, o leitor perceberá, em si mesmo, o efeito terapêutico da descoberta do sentido da sua existência. “Reflexões úteis é um exame de consciência – afirma o prefaciador Vanderlei Luiz Daneluz Miranda –, mas que, longe de nos fazer sentir culpados ou paralisados, devolve-nos os sentimentos de competência e esperança apoiados na humanidade que todos somos capazes de manifestar ao realizar suas propostas. Conclui num convite simples ao otimismo e à prática ao alcance de todos, onde se perceberá a Doutrina Espírita sendo utilizada conforme a concebiam os Espíritos Superiores no que tange ao seu legado filosófico: iluminar nosso pensamento cotidiano, tocando-nos, ao mesmo tempo, o coração.” Enfocando a frase, ouvida com freqüência, “o amor acabou”, afirma a autora que tal fato ocorre por estar aquele sentimento embasado na atração de fluidos materiais, sem a formação de laços espirituais. “Trata-se de uma afeição terrena, baseada em prazeres e valores materiais, através da qual o homem procura ser amado, mas não amar.” E conclui, após considerações diversas sobre os laços espirituais que nada pode romper: “Tenhamos, pois, como meta, ainda nesta existência, fazer crescer o amor que já temos dentro de nós, na emissão e captação de fluidos espirituais para que ele se sobreponha ao amor terreno que quer obter vantagens, criando e fortalecendo os laços espirituais que tornam o amor indestrutível, aqui ou no além”. Analisa os diversos sentimentos, inclusive o de “amar ao próximo”, quando ensina que, para atingir esse objetivo, “precisamos aprender a olhar cada pessoa com olhos de simpatia e vontade de gostar dela”, para facilitar “o desenvolvimento do amor em nós, ainda que o outro não corresponda da mesma maneira.” Aborda, ainda, “A ciência do viver”, “Amizade”, “Certezas e dúvidas”, “Consciência”, permitindo que se “Conheça Jesus” segundo a interpretação que o Espiritismo proporciona de seus ensinos. Nestes capítulos, convida o leitor a vê-lo com seus discípulos às margens do lago Genesaré, nos templos, nas praças, exprimindo lições de amor e sabedoria, com idéias novas e “difíceis, até para nós, hoje, mais de dois mil anos depois”. Vê-lo com Maria e José, crescendo como um menino, ou rodeado por uma multidão de pessoas, umas interessadas nas novas idéias, outras apenas curiosas, outras aspirando curas para os seus males... É sentir-se num mundo paradisíaco pelo privilégio de ver e ouvir Jesus, como “Guia e modelo”, como “Nosso irmão mais velho”, abordando, ainda, “Jesus e as mulheres”, focalizando-as como seguidoras do Mestre, numa participação ativa, ao lado dos homens. Estudando as diversas situações da vida e os sentimentos que as acompanham, Leda convida: “Transformemos os problemas em desafios”, aconselhando o aproveitamento dos problemas para fazer cursos de aprendizado, de reformulação de hábitos no sentir, nas atitudes, no comportamento, ao invés de permanecer nas reclamações, nas queixas, nos lamentos ou nas tentativas de acomodação. E conclui: “O Espiritismo veio para auxiliar a melhoria da humanidade. Se nós, os espíritas, não nos melhorarmos com seus ensinos, de que adianta ser espírita?”. O livro, com 220 páginas no tamanho 15x21cm, tem 42 capítulos, dentre os quais: “Pai nosso – a prece”, “Família”, “Pais e a missão de educar os filhos”, “Nossas testemunhas”, “O espírita e a coerência”, “O que fazer com nossas inclinações inadequadas”, “Profissão: professor” e “Quero olhar para você”. “Reflexões úteis” deve ser solicitado diretamente à Bele: Rua Rodrigues Alves, 588 – Vila Tibério – CEP 14050-390 Ribeirão Preto, SP – telefone (16) 3632-6111 e página www.cebatuira.org.br. Preço: R$25,00. “Se erraste, apressa-te a corrigir-te” “Viajor” Emmanuel O LIVRO DOS ESPÍRITOS: REPOSITÓRIO DE SABEDORIA Umberto Ferreira A revista “Reformador” publicou uma nota informando que a Federação Espírita Brasileira havia lançado uma edição especial de “O Livro dos Espíritos”, para comemorar os 150 anos desta obra monumental. Sem dúvida, essa alvissareira notícia deve ter despertado o interesse dos estudiosos da Doutrina Espírita, porquanto se trata de uma edição bastante útil para pesquisas e estudos. É uma edição de tamanho maior do que o habitual, de capa dura, em papel de cor amarela; os espaços entre as perguntas e as respostas e o destaque das questões facilitam a leitura. De modo geral, o livro desperta no leitor a vontade de estudá-lo, reestudá-lo e de usá-lo sempre nas pesquisas doutrinárias. “O Livro dos Espíritos” é um verdadeiro repositório de sabedoria e foi escrito com a finalidade de “instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade” (op. cit., Prolegômenos). Ele trata das mais diferentes questões relativamente ao homem, a sua natureza, a sua dimensão espiritual, o porquê do sofrimento e tantos outros temas. Todos os que o estudam com profundidade podem constatar esse fato, ao encontrarem nele as respostas lógicas para os problemas que mais angustiam o ser humano. Esse aspecto merece grande destaque, porquanto é ele o livro nuclear, espinha dorsal da Doutrina Espírita. Sem as outras obras, a Doutrina Espírita permaneceria com a sua base preservada; sem ele, ficaria incompleta e correria o risco de perder força, com o tempo. Os demais livros de Allan Kardec são desdobramentos dessa obra. Ao escrevê-los, o Codificador usou os fundamentos doutrinários nela expostos. O mesmo ocorreu e continua ocorrendo com as obras complementares. Os espíritas que não se dispõem a estudá-lo, para ler com proveito outros livros, mesmo as obras básicas ou complementares, permanecem sem bases doutrinárias seguras; o conhecimento relativamente às questões espirituais certamente fica incompleto, o que pode limitar o desenvolvimento de um bom discernimento crítico. Estudar e reestudar “O Livro dos Espíritos” é a melhor opção para todos nós, se realmente desejamos conhecer bem a Doutrina Espírita, assim como trabalhar em L 4 atividades doutrinárias ou mediúnicas, ou mesmo vivenciá-la. A edição comemorativa dos 150 anos dessa obra extraordinária dá a todos os que não o conhecem, espíritas ou simpatizantes, a oportunidade de estudá-lo com método, seqüência e dedicação; aos que o conhecem, o ensejo de reestudá-lo ou de aprofundar-se no estudo, começando pela base. MOVIMENTO ESPÍRITA FEB E CEERJ: PARCERIA A Federação Espírita Brasileira e o Conselho Espírita do Estado do Rio de Janeiro estão promovendo ao longo do ano uma série de seminários de interesse para o movimento espírita, sobretudo aos seus dirigentes. Tiveram início em janeiro, com o presidente da FEB, Nestor João Masotti. Acontecem sempre a partir das 9h, na Sede Histórica da Federação. O cronograma de seminários do primeiro semestre é o seguinte: dia 24 de fevereiro, falará José Carlos da Silva Silveira, sobre “A promoção social à luz da Doutrina Espírita”; dia 10 de março, Antonio Cesar Perri de Carvalho, “A capacitação administrativa do Centro Espírita”; dia 28 de abril, Heloísa Pires, “A constituição da Educação Espírita – do homem primitivo ao século XXI”; dia 19 de maio, Zalmino Zimmermann, “Perispírito e mediunidade”; e, encerrando o semestre, Suely Caldas Schubert, sobre “Dimensões do Centro Espírita”. A Sede Histórica da FEB, para quem não conhece, fica na Avenida Passos, 30, Centro do Rio de Janeiro. Outros detalhes, pelo telefone (21) 3078-4747. CADASTRO DE HOSPITAIS ESPÍRITAS A Associação Médico-Espírita do Brasil (AME-Brasil) está elaborando um cadastro com nomes e endereços de hospitais espíritas do país. O objetivo é disponibilizar essa relação na sua página da internet. Até o momento já efetuaram o cadastramento instituições das cidades de Araxá e Uberaba, em Minas Gerais; Porto Alegre, no Rio Grande do Sul; e Espírito Santo do Pinhal, Marília, Penápolis, Araraquara, Araçatuba e Adamantina, no Estado de São Paulo. Os demais hospitais espíritas que ainda não se cadastraram poderão fazê-lo pelos e-mails igobi@ uol.com.br e [email protected]. O endereço da página, onde já está a lista inicial, é www.amebrasil.org.br. Outros detalhes, diretamente com a AME-Brasil, pelo telefone (11) 5585-1703. AJUDANDO À VICENTE MORETTI 70 ANOS DE AMOR AO PRÓXIMO No domingo 25 de fevereiro, a comunidade espírita do Rio de Janeiro terá a oportunidade de se confraternizar num grande almoço e ainda ajudar à Ação Cristã Vicente Moretti. A instituição, que passa por problemas financeiros, ampara atualmente a 55 crianças especiais, em regime interno, e a mais de 1.200 não-internos. Todos são oriundos de comunidades carentes e na entidade podem contar com serviços gratuitos de fisioterapia, psicologia, serviço social, oficinas psicopedagógicas, fonoaudiologia e musicoterapia, dentre outros. Presidida por Sandra de Oliveira de Souza, a “Vicente Moretti” tem sua sede na Rua Maravilha, 308, em Bangu, Zona Oeste do Rio. O almoço começa às 12h e custa apenas R$5,00. Quem não puder comparecer ao evento mas quiser dar a sua colaboração, há três contas para depósito: Banco do Brasil, no 3512-2 e agência 0296-8; Bradesco, no 0109431-9 e agência 0469; e Itaú, contas 01092-3 na agência 0847, e 00845-5 na agência 6133. Mais informações, pelo telefone (21) 2401-9533. O Centro Espírita Ismênia de Jesus – Casa dos Pobres completou, em 1o de janeiro, 70 anos de atividades. Fundado por Maria Máximo, em 1937, dois anos depois já inaugurava sua sede própria, com um salão para 600 pessoas e berçário para o acolhimento de 20 crianças abandonadas. Seu espírito empreendedor, no entanto, não estava satisfeito e, em 1941, criava um novo setor, numa área de 225 metros quadrados com cozinha e refeitório, onde se distribui, até os dias de hoje, alimentos a mais de 150 pessoas, diariamente. Em 1994, Maria Máximo dava um novo e importante passo: a construção de um prédio de três andares, para ampliar o trabalho com a inclusão de assistência a mães solteiras. Assim, a tarefa foi crescendo e hoje funciona como um verdadeiro complexo assistencial, com diversos departamentos. Dentre eles: Departamento Maria Martins de Andrade, atendendo a 320 crianças, do berçário à pré-escola, oferecendo quatro refeições diárias, com assistência de psicóloga, pedagoga e professores; Escola Espiritualista Ordem e Progresso, com 400 alunos matriculados, nos níveis Fundamental e Médio, o primeiro já com 23 turmas formadas, e o segundo, com seis; Abrigo Miguel Máximo, com um núcleo residencial composto de dez casas independentes, para famílias de baixa renda, com ocupação gratuita e temporária; Dispensário Maria Máximo, para o atendimento de casos de gravidez desamparada e doenças incapacitantes, fornecendo gêneros alimentícios, enxovais de bebê, remédios, calçados, cobertores, móveis, etc.; e Departamento Sóciocultural, com reuniões mensais dos monitores da Evangelização Infanto-juvenil, encontro de reciclagem dos evangelizadores e reunião de pais. Além de sua sede, que fica na Rua Campos Melo, 312, em Santos (SP), o “Ismênia de Jesus” possui também uma sub-sede na cidade de Ribeirão Pires, com creche, atendimento escolar e médico, higiene bucal, entre outros serviços. Fica na Rua Capitão José Galo, 1.074 e 1.514. Mais informações, pelos telefones (13) 3233-3095 e (11) 4828-1146. NOVO NOME, NOVO ENDEREÇO O Centro Espírita Paulo de Tarso, da cidade de Picos (PI), mudou de nome. Chama-se agora Centro Espírita Chico Xavier. As modificações, contudo, não se restringem à nomenclatura da Casa, que passa a funcionar também em novo endereço: Rua João Nunes, 390 – Canto da Várzea – CEP 64600-000 Picos, PI. O Centro é presidido atualmente por Francisco Valentim Neto e mais detalhes podem ser obtidos pelo correio eletrônico ana [email protected]. INTEGRAÇÃO ESPÍRITA NA PARAÍBA “O Livro dos Espíritos – 150 anos de verdade e consolação” será o tema do 34o Movimento de Integração Espírita Paraibano (Miep), programado para o período de 17 a 20 de fevereiro, na cidade de Campina Grande. O evento será realizado na sede da Sociedade de Estudos e Educação Espírita, na Rua João Pequeno, 181, Catolé, com o apoio da Federação Espírita Paraibana. O tema central será enfocado pelos palestrantes André Luiz Peixinho (BA), Frederico Menezes (PE), Severino Celestino de Souza (PB), Juselma Maria Coelho (MG), entre outros. Mais informações, através da página eletrônica www.miep.com.br. CAPEMI Adquirindo um plano de pecúlio da CAPEMI, você protege o futuro de sua família e ainda têm direito a empréstimo pessoal com juros e prazos especiais para pagamento (serviço disponível apenas para quem trabalha em órgãos consignantes). Ligue “Alô CAPEMI”: 0800 723 3030. De segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. A ligação é gratuita.
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