ananc - Serviço Espírita de Informações

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SERVIÇO ESPÍRITA DE INFORMAÇÕES
LAR FABIANO DE CRISTO
Rua dos Inválidos, 34 – 7o andar – Centro
20231-044 – Rio de Janeiro – RJ – Brasil
Internet: http://www.lfc.org.br/sei
[email protected]
Sábado, 17/2/2007 - no 2029
PURGATÓRIO
D.Villela
a tradição cristã, a desinformação
quanto à realidade espiritual – conseqüência da não utilização da mediunidade – fez com que fossem adotadas,
quanto a ela, as descrições fantasiosas
elaboradas na Antigüidade greco-romana,
naturalmente com algumas adaptações.
As idéias de céu e inferno, contudo,
ofereciam uma visão extremamente pobre
da Justiça e da Sabedoria Divinas pois as
descrições descoloridas e monótonas do
primeiro contrastavam fortemente com o
dinamismo observado em toda a Criação,
bem como com o exemplo dos espíritos
enobrecidos cuja existência era um hino de
valorização do trabalho e da alegria de
servir. Já o segundo, com seus quadros
apavorantes – inconciliáveis com a noção
de Deus-Pai trazida por Jesus –, dava a idéia,
absurda, de um tribunal que só tivesse a
pena máxima para todo tipo de delitos.
Percebendo essa deficiência e para atenuála, conceberam os líderes cristãos a idéia
do purgatório, aprovada no Concílio de
Trento (1563).
O lugar do purgatório nunca foi determinado nem claramente definida a
natureza das penas nele impostas, e dele as
almas sairiam para o céu, não porque tivessem melhorado mas por haverem cumprido as penas correspondentes aos pecados não perdoados durante a vida material. Desenvolveu-se, então, a idéia das
indulgências, atos piedosos realizados
pelos crentes, em seu próprio benefício ou
de terceiros, inclusive já falecidos, e que
teriam o poder de abreviar ou até evitar o
sofrimento purgatorial, permitindo o ingresso mais rápido ou mesmo imediato no
céu. Naturalmente entre tais atos se incluíam
as preces que se fizesse ou mandasse fazer,
mediante pagamento, com essa finalidade,
o que foi incentivado pela direção religiosa
que se beneficiava com a renda assim conseguida. Essa prática deu lugar a graves
abusos que foram uma das principais
causas da reforma protestante.
N
A Doutrina Espírita veio mostrar que,
precedendo o acesso aos planos superiores,
nos quais a felicidade é permanente, estagia
o espírito em mundos inferiores onde renasce inúmeras vezes e neles, em meio a
lutas e experiências que incluem o sofrimento por erros cometidos, realiza aquisições sempre mais amplas em termos de
inteligência e sentimento, habilitando-se
àquela condição que é, pois, conquista sua
e não resultado de intervenção alheia.
Outra importante diferença é que enquanto na concepção tradicional haveria
sofrimento ininterrupto até o momento de
ingresso no céu, mostra o Espiritismo que,
pelo contrário, esse percurso compõe-se
também de períodos de paz e alegria que
se multiplicam à medida que procuramos
alinhar nossas ações com as Leis Divinas,
circunstância esta muito bem expressa pelo
orientador espiritual Emmanuel: “Conserva,
assim, a certeza de que, não obstante as
renovações e provações do mundo de hoje,
podes seguir adiante, na alegria do dever
valorosamente cumprido, sabendo que
entre o barulho das engrenagens do mundo
moderno e as arriscadas experimentações
do homem, na hora que passa, toda criatura
que se determine a guardar a paz, na intimidade da própria alma, consegue caminhar diariamente com Deus e, mesmo no
torvelinho das batalhas imensas da vida
interior, pode claramente ser feliz” (“Algo
mais”, capítulo 19 – “Anotação no diálogo”,
edição Ideal).
N
“O Céu e o Inferno” (Primeira Parte,
capítulo 5, itens 1 a 4).
O MUNDO DOS ESPÍRITOS
Giovanni Scognamillo
arl Maria von Weber foi o grande
C inovador do gênero operístico. Para
tanto, não precisou usar nenhum
A
outro
A método senão enriquecer suas
produções líricas com melodias, sinfonias
e recursos orquestrais que surpreenderam
até mesmo os mais exigentes críticos e
apreciadores líricos daquela época.
Weber (1786-1826) era alemão de Eutin,
próxima a Lubeck, e nasceu em berço favorável ao desenvolvimento dessa virtude,
inata nos espíritos que vieram à Terra para
ajudar as almas aqui reencarnadas, ofertando páginas musicais que enlevam, que
aprimoram os sentimentos e ajudam a diminuir o atavismo, ainda marcante em
grande número de indivíduos. Usando a
música como elemento de comunicação,
assim como os escritores, os grandes tribunos, os poetas, os oradores sacros, Weber enfatiza a premente necessidade de
vivermos em constante alegria, cultivando
para tanto o otimismo. E isso fica demonstrado no seu “Convite à valsa”, que é
um antídoto contra a tristeza e a depressão.
Vale ainda destacar, entre as suas
muitas criações, o prelúdio de uma de suas
produções líricas: “Oberon”. Esse prelúdio
é considerado uma obra prima melódica, que
pela riqueza de nuances sinfônicas tem sido
a predileta da maioria dos consagrados
maestros para abertura dos grandes festivais clássicos em todo o mundo.
O compositor veio juntar-se aos demais
musicistas, espíritos elevados, distribuídos
por toda Europa, e que proporcionariam
uma psicosfera saturada de bons fluidos
para assim auxiliar os Espíritos Reveladores
e o seu mensageiro, Allan Kardec, reencarnado em 1804, naquele período de muitos
solavancos político-militares, que assolavam toda a Europa.
Eis porque nas entrelinhas, ou explicitamente, em suas ricas produções líricas
ou orquestrais vê-se a forte influência da
Espiritualidade, inspirando-os no enfoque
de temáticas que envolvem médiuns e mediunidade, intervenções e atuações dos
Espíritos. O propósito era aplainar o terreno,
preparar as mentes e os corações para o
advento maior, que viria acontecer em 1857,
ou seja, o lançamento de “O Livro dos
Espíritos”.
Weber, em 1810, recebe das mãos do
amigo August Apel um exemplar do livro
“Gespensterbuch” (Livro dos fantasmas),
escrito pelo próprio Apel e Friedrich Laun,
sendo que este último se associaria a Weber
na condição de libretista para o tema desse
mesmo livro, que logo se transformaria
numa das mais apreciadas produções líricas
2
da Alemanha, em todos os tempos: “Der
Freischutz”, ou seja “O franco atirador”,
cujo enredo é integralmente desenvolvido
num clima eminentemente mediúnico,
porque repleto de fenômenos, os quais
muito chamaram a atenção do musicista,
impressionado pelo curioso conteúdo da
obra literária que o deixou vivamente interessado em dar vida e movimentos àqueles personagens.
Segundo Ernest Newman, na sua
“História das grandes óperas”, volume sete,
Friedrich Kind declarou ter encontrado o
enredo para o livro, agora musicado e transformado em ópera, numa velha coleção
editada na República Checa (antiga Boêmia), intitulada – não se assuste o leitor –
de “Diálogos do mundo dos Espíritos”
(Unterredungen von dem Reiche der
Geister), lançada em 1729, e que fala, entre
outras coisas (página 120), “da natureza dos
Espíritos, sua queda, suas características
antes da queda e depois dela, e como lhes
é possível tomar forma humana, em que grau
Deus, em seus santos desígnios, lhes
permitiu dominar os elementos terrestres,
descobrir e conservar tesouros, a condição
das pessoas possuídas pelos Espíritos,
juntamente com as diversas opiniões a
respeito das almas dos mortos, suas aparições, o que há de verdade nas numerosas
histórias sobre Espíritos. Tudo examinado
à luz da Sagrada Escritura, dos antigos
padres da Igreja, dos melhores filósofos
e outros homens famosos, e posto por
Adrenio e Pneumatophilo ao serviço do
mundo instruído e dos demais amantes de
tais maravilhas”.
O texto, reproduzido fielmente conforme os originais de 1729, nos dá uma
nítida idéia do conteúdo desse precioso
livro que antecedeu em 128 anos “O Livro
dos Espíritos”, e cujas colocações e definições atendem aos conhecimentos da
época da sua publicação.
SERVIÇO ESPÍRITA DE INFORMAÇÕES
Boletim Semanal
editado pelo
Lar Fabiano de Cristo
Diretor:
Danilo Carvalho Villela
Editores:
Jorge Pedreira de Cerqueira
Eloy Carvalho Villela
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Brasil
No nosso próximo encontro viajaremos
por este “mundo dos Espíritos”, embalados
pela música de Carl Maria von Weber.
NOTAS DA GRANDE IMPRENSA
CARNAVAL
INTERNACIONAIS
esaprovado pela religião, o carnaval
ainda hoje mantém o rótulo de festa
pagã, satisfazendo os arroubos de
alegria da multidão. Nesses dias, muitos
saem às ruas embalados pela folia, lotam
salões, sambódromos. Alguns intelectuais
vêem a festa de Momo como uma forma de
o povo extravasar as suas tensões, despirse das preocupações que lhes ocupam o
dia-a-dia. Na visão espírita do assunto, há
que se aprofundar um tanto mais a questão,
conforme diversas mensagens enviadas do
Mais Alto, alertando sobre os perigos do
carnaval. No livro “Para uma vida melhor
na Terra”, recém-lançado pela Editora Fráter,
o médium José Raul Teixeira responde, sob
a inspiração dos Amigos Espirituais, a nove
questões versando sobre o carnaval. Numa
delas, é indagado a Raul Teixeira:
“Por ser uma festa de cunho material,
somos induzidos a pensar que a maioria dos
participantes não seja religiosa. Dado que
o ser humano precisa dissipar as energias
acumuladas, não poderíamos, então, classificar o carnaval como ‘um mal necessário’,
pois, sem ele, que permite extravasar, e sem
a religião, que permite equilibrar essas
cargas energéticas, os homens, inevitavelmente, seriam levados a atitudes agressivas
ou neuróticas no dia-a-dia?
– A mim me parece que tudo isso não
passa de tenebroso sofisma. Vamos por
partes, a fim de expressar-me melhor.
O carnaval não é somente uma festa de
cunho material, como se poderia supor. Ele
é profundamente espiritual, só que a faixa
espiritual em que se situa é a dos Espíritos
infelizes que se locupletam com os desejos
e usanças daqueles outros que, embora
encarnados, ajustam-se aos apelos do aléminfeliz, servindo-lhes de alimárias ou de
vasos nutrientes, onde as sombras se impõem e triunfam por momentos.
Está claro, com isso, que os que se
banqueteiam nesse festim, embora se digam
religiosos, só o são na fachada. Não aprenderam que não se pode servir a Deus e a
Mamon, que ser religioso é assumir um
compromisso com a própria consciência.
Não foram advertidos pelos seus líderes
que tais festividades momescas tiveram seu
incremento nas orgias templárias da Velha
Roma, do mundo antigo, nas loucuras das
homenagens aos deuses Lupércio, Saturno,
Baco, etc., ditas festas em que não faltavam
luxúria, os excessos de toda ordem, desde
o prato às explorações sexuais, determinando a miséria moral e material, com
enorme soma de sofrimentos.
Por outro lado, companheiro, se me é
dito que o carnaval é o extravasador e que
a Religião é equilibrante, creio que, em boa
linha, nos quedaríamos com a Religião.
Entretanto, a grande parte escolhe a descarga carnavalesca.
D
AUSTRÁLIA
No próximo dia 24, sábado, a Casa
Espírita Franciscanos promoverá mais uma
atividade de estudo, chamada “Diálogo
espírita”. O tema abordado será “Mediunidade”, com espaço para perguntas e respostas. O evento acontece na própria sede
da instituição, das 15h às 16h30min. Endereço: 1o Lister Ave – Rockdale – 2216
Sydney – Austrália. Outras informações,
pelo telefone (02) 95976585, correio
eletrônico [email protected]
ou na página www.joanadecusa.org.au.
PORTO RICO
“A educação da infância na Doutrina
Espírita” é o tema de
capa da “Revista
Unión Espiritista”,
publicação da Escola de Conselho Moral de Porto Rico. A
revista, que chega
agora a mais uma
edição, dedica seis
páginas ao tema, mostrando as diversas
faces do problema da infância hoje no
mundo, desde o abandono e a violência a
que são submetidos os pequeninos à falta
de estímulo à religiosidade, que pode
oferecer-lhes importante suporte para o
enfrentamento das dificuldades da vida. O
papel da instituição espírita nesse contexto
é ressaltado. “Neste mundo de hoje, onde
as crianças ouvem falar menos e menos de
Deus, a Casa Espírita se converte em um
lugar de recuperação de vítimas e verdugos,
tanto encarnados como desencarnados. A
evangelização da criatura fecha as feridas
mais profundas que o espírito abriu ao
longo de suas existências” – diz um trecho
do artigo, assinado por Lizette Velázquez
Giraldés.
A revista tem ao todo 24 páginas em
formato 21,5x28cm. Os pedidos devem ser
endereçados diretamente para a “Escuela
de Consejo Moral de Puerto Rico”. Endereço: P.O.Box 360592 San Juan – 00936592 Porto Rico. Outras informações, pelo
telefone (787) 751-4872.
Onde estiveres, ama e abençoa sem restrições ante a consciência tranqüila e conquistarás sem delongas o domínio do bem
que vence todo o mal.
“Mãos unidas”
Emmanuel
3
O que vemos é que, muito embora se
afirme ser o carnaval um extravasador das
tensões, não encontramos diminuídas as
taxas de agressividade e de neuroses que
infestam nossas cidades, as mais diversas,
quando ele se finda. Encontramos, isso sim,
um somatório de violência urbana, de infelicidade familiar, como jamais ocorrera no
mundo contemporâneo. Creio que devamos
repensar a questão do carnaval, a fim de
não desculparmos o que é indesculpável,
pelo menos na conotação que se lhe dá
atualmente.”
LIVRO É NOTÍCIA
REFLEXÕES ÚTEIS
Não se trata de um
livro de auto-ajuda
como muitos que
nos chegam hoje
em dia e que procuram levar o leitor
a alcançar a felicidade. O texto
suave e claro de
Leda de Almeida Rezende Ebner, neste
novo lançamento da
Batuíra Editora e Livraria Espírita (Bele),
fala-nos da natureza moral de nossa alma,
possibilitando-nos ver melhor as coisas e
desejar o melhor de nós mesmos. Com
simplicidade, a autora convida ao discernimento, através da compreensão do sublime objetivo da Doutrina, de dissipar o
erro das revoltas, aliviar e consolar os que
sofrem e se sentem oprimidos. Ao meditar
nas reflexões propostas por ela, o leitor
perceberá, em si mesmo, o efeito terapêutico
da descoberta do sentido da sua existência.
“Reflexões úteis é um exame de consciência – afirma o prefaciador Vanderlei Luiz
Daneluz Miranda –, mas que, longe de
nos fazer sentir culpados ou paralisados,
devolve-nos os sentimentos de competência e esperança apoiados na humanidade
que todos somos capazes de manifestar ao
realizar suas propostas. Conclui num
convite simples ao otimismo e à prática ao
alcance de todos, onde se perceberá a
Doutrina Espírita sendo utilizada conforme
a concebiam os Espíritos Superiores no que
tange ao seu legado filosófico: iluminar
nosso pensamento cotidiano, tocando-nos,
ao mesmo tempo, o coração.”
Enfocando a frase, ouvida com freqüência, “o amor acabou”, afirma a autora
que tal fato ocorre por estar aquele sentimento embasado na atração de fluidos
materiais, sem a formação de laços espirituais. “Trata-se de uma afeição terrena,
baseada em prazeres e valores materiais,
através da qual o homem procura ser amado,
mas não amar.” E conclui, após considerações diversas sobre os laços espirituais
que nada pode romper: “Tenhamos, pois,
como meta, ainda nesta existência, fazer
crescer o amor que já temos dentro de nós,
na emissão e captação de fluidos espirituais
para que ele se sobreponha ao amor terreno
que quer obter vantagens, criando e fortalecendo os laços espirituais que tornam o
amor indestrutível, aqui ou no além”.
Analisa os diversos sentimentos, inclusive o de “amar ao próximo”, quando
ensina que, para atingir esse objetivo,
“precisamos aprender a olhar cada pessoa
com olhos de simpatia e vontade de gostar
dela”, para facilitar “o desenvolvimento
do amor em nós, ainda que o outro não
corresponda da mesma maneira.” Aborda,
ainda, “A ciência do viver”, “Amizade”,
“Certezas e dúvidas”, “Consciência”, permitindo que se “Conheça Jesus” segundo
a interpretação que o Espiritismo proporciona de seus ensinos. Nestes capítulos, convida o leitor a vê-lo com seus
discípulos às margens do lago Genesaré,
nos templos, nas praças, exprimindo lições
de amor e sabedoria, com idéias novas e
“difíceis, até para nós, hoje, mais de dois
mil anos depois”.
Vê-lo com Maria e José, crescendo
como um menino, ou rodeado por uma
multidão de pessoas, umas interessadas
nas novas idéias, outras apenas curiosas,
outras aspirando curas para os seus males...
É sentir-se num mundo paradisíaco pelo
privilégio de ver e ouvir Jesus, como “Guia
e modelo”, como “Nosso irmão mais velho”,
abordando, ainda, “Jesus e as mulheres”,
focalizando-as como seguidoras do Mestre,
numa participação ativa, ao lado dos
homens. Estudando as diversas situações
da vida e os sentimentos que as acompanham, Leda convida: “Transformemos os
problemas em desafios”, aconselhando o
aproveitamento dos problemas para fazer
cursos de aprendizado, de reformulação de
hábitos no sentir, nas atitudes, no comportamento, ao invés de permanecer nas
reclamações, nas queixas, nos lamentos ou
nas tentativas de acomodação. E conclui:
“O Espiritismo veio para auxiliar a melhoria
da humanidade. Se nós, os espíritas, não
nos melhorarmos com seus ensinos, de que
adianta ser espírita?”.
O livro, com 220 páginas no tamanho
15x21cm, tem 42 capítulos, dentre os quais:
“Pai nosso – a prece”, “Família”, “Pais e
a missão de educar os filhos”, “Nossas
testemunhas”, “O espírita e a coerência”,
“O que fazer com nossas inclinações inadequadas”, “Profissão: professor” e “Quero
olhar para você”.
“Reflexões úteis” deve ser solicitado
diretamente à Bele: Rua Rodrigues Alves,
588 – Vila Tibério – CEP 14050-390 Ribeirão
Preto, SP – telefone (16) 3632-6111 e página
www.cebatuira.org.br. Preço: R$25,00.
“Se erraste, apressa-te a corrigir-te”
“Viajor”
Emmanuel
O LIVRO DOS ESPÍRITOS:
REPOSITÓRIO DE SABEDORIA
Umberto Ferreira
A revista “Reformador” publicou
uma nota informando que a Federação Espírita Brasileira havia lançado uma edição
especial de “O Livro
dos Espíritos”, para
comemorar os 150
anos desta obra monumental. Sem dúvida, essa alvissareira notícia deve ter
despertado o interesse dos estudiosos da
Doutrina Espírita, porquanto se trata de uma
edição bastante útil para pesquisas e estudos. É uma edição de tamanho maior do
que o habitual, de capa dura, em papel de
cor amarela; os espaços entre as perguntas
e as respostas e o destaque das questões
facilitam a leitura. De modo geral, o livro
desperta no leitor a vontade de estudá-lo,
reestudá-lo e de usá-lo sempre nas pesquisas doutrinárias.
“O Livro dos Espíritos” é um verdadeiro
repositório de sabedoria e foi escrito com a
finalidade de “instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade” (op. cit., Prolegômenos). Ele trata das mais diferentes
questões relativamente ao homem, a sua
natureza, a sua dimensão espiritual, o porquê do sofrimento e tantos outros temas.
Todos os que o estudam com profundidade podem constatar esse fato, ao
encontrarem nele as respostas lógicas para
os problemas que mais angustiam o ser
humano.
Esse aspecto merece grande destaque,
porquanto é ele o livro nuclear, espinha
dorsal da Doutrina Espírita. Sem as outras
obras, a Doutrina Espírita permaneceria
com a sua base preservada; sem ele, ficaria
incompleta e correria o risco de perder força,
com o tempo.
Os demais livros de Allan Kardec são
desdobramentos dessa obra.
Ao escrevê-los, o Codificador usou os
fundamentos doutrinários nela expostos. O
mesmo ocorreu e continua ocorrendo com
as obras complementares.
Os espíritas que não se dispõem a
estudá-lo, para ler com proveito outros
livros, mesmo as obras básicas ou complementares, permanecem sem bases doutrinárias seguras; o conhecimento relativamente às questões espirituais certamente
fica incompleto, o que pode limitar o desenvolvimento de um bom discernimento
crítico.
Estudar e reestudar “O Livro dos Espíritos” é a melhor opção para todos nós,
se realmente desejamos conhecer bem a
Doutrina Espírita, assim como trabalhar em
L
4
atividades doutrinárias ou mediúnicas, ou
mesmo vivenciá-la.
A edição comemorativa dos 150 anos
dessa obra extraordinária dá a todos os que
não o conhecem, espíritas ou simpatizantes,
a oportunidade de estudá-lo com método,
seqüência e dedicação; aos que o conhecem, o ensejo de reestudá-lo ou de aprofundar-se no estudo, começando pela base.
MOVIMENTO ESPÍRITA
FEB E CEERJ: PARCERIA
A Federação Espírita Brasileira e o
Conselho Espírita
do Estado do Rio
de Janeiro estão
promovendo ao longo do ano uma série
de seminários de interesse para o movimento espírita, sobretudo aos seus
dirigentes. Tiveram
início em janeiro, com o presidente da FEB,
Nestor João Masotti. Acontecem sempre a
partir das 9h, na Sede Histórica da Federação. O cronograma de seminários do
primeiro semestre é o seguinte: dia 24 de
fevereiro, falará José Carlos da Silva Silveira,
sobre “A promoção social à luz da Doutrina
Espírita”; dia 10 de março, Antonio Cesar
Perri de Carvalho, “A capacitação administrativa do Centro Espírita”; dia 28 de abril,
Heloísa Pires, “A constituição da Educação
Espírita – do homem primitivo ao século
XXI”; dia 19 de maio, Zalmino Zimmermann,
“Perispírito e mediunidade”; e, encerrando
o semestre, Suely Caldas Schubert, sobre
“Dimensões do Centro Espírita”.
A Sede Histórica da FEB, para quem
não conhece, fica na Avenida Passos, 30,
Centro do Rio de Janeiro. Outros detalhes,
pelo telefone (21) 3078-4747.
CADASTRO DE HOSPITAIS
ESPÍRITAS
A Associação Médico-Espírita do
Brasil (AME-Brasil) está elaborando um
cadastro com nomes e endereços de hospitais espíritas do país. O objetivo é disponibilizar essa relação na sua página da
internet. Até o momento já efetuaram o
cadastramento instituições das cidades de
Araxá e Uberaba, em Minas Gerais; Porto
Alegre, no Rio Grande do Sul; e Espírito
Santo do Pinhal, Marília, Penápolis, Araraquara, Araçatuba e Adamantina, no Estado de São Paulo. Os demais hospitais
espíritas que ainda não se cadastraram
poderão fazê-lo pelos e-mails igobi@
uol.com.br e [email protected]. O
endereço da página, onde já está a lista
inicial, é www.amebrasil.org.br. Outros
detalhes, diretamente com a AME-Brasil,
pelo telefone (11) 5585-1703.
AJUDANDO À VICENTE MORETTI
70 ANOS DE AMOR AO PRÓXIMO
No domingo 25 de fevereiro, a
comunidade espírita do Rio de Janeiro terá
a oportunidade de se confraternizar num
grande almoço e ainda ajudar à Ação Cristã
Vicente Moretti. A instituição, que passa
por problemas financeiros, ampara atualmente a 55 crianças especiais, em regime
interno, e a mais de 1.200 não-internos.
Todos são oriundos de comunidades
carentes e na entidade podem contar com
serviços gratuitos de fisioterapia, psicologia, serviço social, oficinas psicopedagógicas, fonoaudiologia e musicoterapia,
dentre outros. Presidida por Sandra de
Oliveira de Souza, a “Vicente Moretti” tem
sua sede na Rua Maravilha, 308, em Bangu,
Zona Oeste do Rio. O almoço começa às
12h e custa apenas R$5,00.
Quem não puder comparecer ao evento
mas quiser dar a sua colaboração, há três
contas para depósito: Banco do Brasil, no
3512-2 e agência 0296-8; Bradesco, no
0109431-9 e agência 0469; e Itaú, contas
01092-3 na agência 0847, e 00845-5 na
agência 6133. Mais informações, pelo
telefone (21) 2401-9533.
O Centro Espírita
Ismênia de Jesus –
Casa dos Pobres
completou, em 1o de
janeiro, 70 anos de
atividades. Fundado por Maria Máximo, em 1937, dois
anos depois já inaugurava sua sede
própria, com um salão para 600 pessoas e berçário para o acolhimento de 20
crianças abandonadas. Seu espírito empreendedor, no entanto, não estava satisfeito e, em 1941, criava um novo setor, numa
área de 225 metros quadrados com cozinha
e refeitório, onde se distribui, até os dias de
hoje, alimentos a mais de 150 pessoas, diariamente. Em 1994, Maria Máximo dava um
novo e importante passo: a construção de
um prédio de três andares, para ampliar o
trabalho com a inclusão de assistência a
mães solteiras. Assim, a tarefa foi crescendo e hoje funciona como um verdadeiro
complexo assistencial, com diversos departamentos. Dentre eles: Departamento Maria Martins de Andrade, atendendo a 320
crianças, do berçário à pré-escola, oferecendo quatro refeições diárias, com assistência de psicóloga, pedagoga e professores; Escola Espiritualista Ordem e Progresso, com 400 alunos matriculados, nos
níveis Fundamental e Médio, o primeiro já
com 23 turmas formadas, e o segundo, com
seis; Abrigo Miguel Máximo, com um núcleo residencial composto de dez casas independentes, para famílias de baixa renda,
com ocupação gratuita e temporária; Dispensário Maria Máximo, para o atendimento de casos de gravidez desamparada e
doenças incapacitantes, fornecendo gêneros alimentícios, enxovais de bebê, remédios, calçados, cobertores, móveis, etc.; e
Departamento Sóciocultural, com reuniões
mensais dos monitores da Evangelização
Infanto-juvenil, encontro de reciclagem dos
evangelizadores e reunião de pais. Além de
sua sede, que fica na Rua Campos Melo,
312, em Santos (SP), o “Ismênia de Jesus”
possui também uma sub-sede na cidade de
Ribeirão Pires, com creche, atendimento
escolar e médico, higiene bucal, entre outros serviços. Fica na Rua Capitão José Galo,
1.074 e 1.514. Mais informações, pelos telefones (13) 3233-3095 e (11) 4828-1146.
NOVO NOME, NOVO ENDEREÇO
O Centro Espírita Paulo de Tarso, da
cidade de Picos (PI), mudou de nome.
Chama-se agora Centro Espírita Chico
Xavier. As modificações, contudo, não se
restringem à nomenclatura da Casa, que
passa a funcionar também em novo endereço: Rua João Nunes, 390 – Canto da
Várzea – CEP 64600-000 Picos, PI. O Centro é presidido atualmente por Francisco
Valentim Neto e mais detalhes podem
ser obtidos pelo correio eletrônico ana
[email protected].
INTEGRAÇÃO ESPÍRITA
NA PARAÍBA
“O Livro dos
Espíritos –
150 anos de
verdade e
consolação”
será o tema
do 34o Movimento de
Integração
Espírita Paraibano (Miep), programado para
o período de 17 a 20 de fevereiro, na cidade
de Campina Grande. O evento será realizado
na sede da Sociedade de Estudos e Educação Espírita, na Rua João Pequeno, 181,
Catolé, com o apoio da Federação Espírita
Paraibana. O tema central será enfocado
pelos palestrantes André Luiz Peixinho
(BA), Frederico Menezes (PE), Severino
Celestino de Souza (PB), Juselma Maria
Coelho (MG), entre outros.
Mais informações, através da página
eletrônica www.miep.com.br.
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