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AS OITO "DECLARAÇÕES UNIVERSITÁRIAS CÁDIZ
1812-2012"
Data: 5 de Dezembro de 2012
Fonte: www.uca.es
Seus textos difundem o nome de Cádiz e de sua Universidade a nível internacional, redigiram-se desde o
compromisso e têm uma necessária projeção de futuro”
O reitor da Universidade de Cádiz, Eduardo González Mazo, acompanhado pela pró-reitora de Projeção Social,
Cultural e Internacional, Marina Gutiérrez, e o responsável da UCA pelos Atos do Bicentenário, Antonio Javier
González, apresentou as oito Declarações Universitárias Cádiz 1812-2012. Esta iniciativa está inscrita entre as
mais de 600 atividades programadas pela Universidade de Cádiz para a comemoração do Bicentenário da
Constituição de 1812. As declarações são o resultado dos trabalhos desenvolvidos no I Encontro Iberoamericano das Ciências do Mar, o I Congresso Ibero-americano de Gestão Integrada de Áreas Litorâneas, os
Congressos do Doze de Cádiz, a reunião em Cádiz da Rede Internacional de Universidades Leitoras, o VI Foro
Ibero-americano de Responsáveis de Educação Superior, Ciência e Inovação, o IX Congresso Internacional de
História da Língua Espanhola, o 63º Congresso da Comissão Internacional de História Parlamentar e o IX
Congresso da Sociedade Espanhola de Nutrição Comunitária.
Os coordenadores das oito declarações, Javier Benavente (Uma parte importante de nosso futuro está em
nossos mares e oceanos), Juan Manuel Barragán (Manejo Costeiro Integrado (MCI) em Ibero-América),
Marieta Cantos (Cultura América-Espanha), Maribel Morales (Leitura Pública e Universitária), Juan Carlos
García (Construindo o Espaço Ibero-americano do Conhecimento. Cádiz 2012), Diego Caro (História
Parlamentar), Teresa Bastardín (A situação do espanhol no mundo atual) e Amelia Rodríguez (Decálogo do
Consenso sobre a Alimentação Espanhola em tempos de crises. Declaração de Cádiz da Sociedade
Espanhola de Nutrição Comunitária), explicaram - seguindo a ordem cronológica em que foram redigidas - os
conteúdos e objetivos de cada uma.
O reitor ressaltou que as oito Declarações Universitárias da UCA 1812-2012 "culminam um árduo labor
organizativo por parte de diferentes membros da comunidade universitária que, com seu trabalho, colocaram a
nossa universidade ao longo de 2012 no epicentro internacional dentro de diferentes âmbitos do conhecimento".
González Mazo comentou que "todas elas estão unidas por três denominadores comuns: difundir o nome de
Cádiz e de sua universidade a nível internacional, foram redigidas partindo do comprometimento e têm uma
necessária projeção de futuro".
As oito declarações tratam sobre a pesquisa e preservação de nossos mares e do litoral; a expansão para
Ibero-América do novo sistema social e político emanado do embrião das constituições liberais; a
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necessidade de reforçar a leitura e a escritura na formação de gerações de cidadãos críticos; a expectativa de
avançar na construção do Espaço Ibero-americano do Conhecimento; bem como o papel das instituições
parlamentares na saúde de nossas democracias; a língua como nexo de união entre todos os países
hispanoparlantes e os direitos fundamentais como a alimentação e a ótima nutrição.
"Nosso futuro está no mar"
A primeira declaração defende que "nosso futuro está no mar, vínculo com Ibero-América, como patrimônio para
as novas gerações", segundo comunicou o professor Benavente. A segunda aposta por "melhores fórmulas para
conseguir o equilíbrio entre a saúde do ecossistema e seu desenvolvimento para o bem-estar das pessoas",
tendo em conta que a maior parte da população em Ibero-América vive a menos de 100 quilômetros da costa,
afirmou seu coordenador Juan Manuel Barragán. Em terceiro lugar, a professora Marieta Cantos reconheceu
que o documento que apresentou tem como finalidade "valorizar o substrato cultural que permite que se produza
um encontro no contexto da Constituição de 1812" sob os valores do Iluminismo, em especial partindo da
educação "como elo de união e motor de futuro".
A quarta declaração atende "o compromisso conjunto das universidades em potenciar o desenvolvimento da
escritura e a leitura, partindo da pesquisa e do ensino, como canal eficaz de comunicação entre a Espanha,
Ibero-América e Europa" como anunciava a professora Maribel Morales. O quinto texto - segundo apresentou o
doutor García Galindo - fala de um espaço de conhecimento "que é também de cooperação no âmbito da
Educação Superior, com uma aposta firme pelas pessoas e o espírito empreendedor". Por sua vez, a declaração
de História Parlamentar baseia seu documento em três ideias "a importância da Constituição de 1812 no
constitucionalismo europeu e ibero-americano, das instituições representativas nos sistemas democráticos e o
estudo das instituições parlamentares que hoje é mais necessário que nunca para despertar os consensos
políticos e sair dos problemas atuais", como resumiu o professor Caro.
As duas últimas declarações, a sétima e oitava, também ressaltaram "nossa língua, o espanhol, como veículo
de coesão social e de educação" segundo sua porta-voz, Teresa Bastardín, e o direito à alimentação que nesta
situação de crise "é um direito universal primando sobretudo ao coletivo das crianças", como sentenciou a
coordenadora Amelia Rodríguez.
Estas Declarações Universitárias Cádiz 1812-2012 não significam um ponto final na comemoração, como
recordou o próprio reitor, senão "uma realidade na que seguirá sendo trabalhada pela Universidade de Cádiz
também em 2013 para seguir gerindo o legado de uma efeméride imprescindível para nossa história e para
nosso futuro".
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