O que há de diferente no nanómetro?

Transcrição

O que há de diferente no nanómetro?
Nelson Évora
em visita
“O que há
de diferente no
nanómetro?”
Março de 2015
Companhias
profissionais
de teatro
na escola
1
Inforcef – n. 74
Neste número
2
3 CEF Intercultural, Voluntário, Intergeracional – Família e Escola
realidades paralelas e complementares (Editorial)
4 Já a minha avó dizia: “As cenouras fazem os olhos bonitos” (Margarida Castelão Dias) | Escola intergeracional (12.º B)
5 CEF, uma comunidade intergeracional (Cília de Jesus Seixo)
6 “O que há de diferente no nanómetro?” (Conferência: Prof. Dr.
Fernando Nogueira)
7 Nelson Évora no CEF
8 Teatro Educa – Auto da Barca do Inferno
| Bombeiros: «Precisamos de ti!»
9 Avalon Theatre Company – Teatro interativo
| Amor… | Opinião: Que sociedade é esta?...
10 Dia do π | Receita para o sucesso | 7.º Ano: Teatro Malaposta e
Museu Nacional de Arqueologia
11 Casa dos Afectos: Felizmente há luar! | “Prevenção do alcoolismo”
| Formação científica (Grupo disciplinar de Ciências Naturais)
12 Visita à Assembleia da República | Universidade Sénior
| Encontro com a deputada Carina João
13 Parlamento dos jovens – Sessão distrital em Santarém: “Ensino
público e privado – que desafios?”
14 Ciência Divertida – Clube de Ciências | Inverno sorridente
15 Saber tudo sobre produção de cimento (Maceira-Liz)
| Alunos do Ensino Profissional na Quinta do Gradil
17 Adiados ou envergonhados? | Desigualdades | Liberdade.
18 Há que valorizar o papel dos jovens
| Realidade e sonho | Incompatibilidades. Pedras vivas
19 Visão ingénua?! | Nelson Mandela: Tudo parece impossível até...
que seja feito. Nem tudo é impossível
20 Escrita criativa | Poço da Sabedoria | Adormeci… | Partilhar o que
nos faz felizes | Stop à Crueldade! | Receita para sucesso | Energia
22 SPO: Cef mais INTER… | Jovens e Projetos…
24 Clube de Solidariedae no Lar Santa Beatriz da Silva | Eu… | Eclipse
25 Entrevistas: A minha avó Ermelinda | Fala-me de ti
26 À conversa com Estela Matias | Maçã dos Afetos | Nariz Vermelho
27 9.º Ano: Um belo dia para recordar: Assembleia da República e
Museu da Eletricidade | Secundário: Fábrica Sumol-Compal
28 PES – Agir com responsabilidade e racionalidade
| Conhecermo-nos | Um ato de bondade
29 CPT Multimédia no Mosteiro da Batalha | «Rostos» em exposição
30 Top Secret | Falar e escrever bem
32 Miss & Mister CEF 2014 | Cantinho da AECEF
| Comissão de Finalistas
33 “Vendas Agressivas” | Futurália | Um conselho para os jovens
34 Coaching em contexto educativo
| CPT Multimédia no Arquivo Distrital de Leiria
35 TVCEF – Para milagres...
36 Desporto Escolar | Por que o Hóquei em Patins é para as meninas!
| O “sabor” da Ginástica Acrobática! | A Natação
Contracapa – Chuva de Estrelas II Ciclo (seleção das canções)
InforCEF
— Jornal escolar do Centro de Estudos de Fátima —
Nº 74 – 20 de março de 2015 [2º Período]
• Coordenação e realização: Fernando Pinho e Tomé Reis Vieira
Capa: Beatriz Lopes Querido e Pedro Guimarães Ferreira, 12.º D
[Veja outras porpostas de capa nas páginas 47-49 da edição online deste jornal]
• Centro de Estudos de Fátima – Planalto do Sol – 2495-908 Fátima
Tlf. 249.539.510 • Fax 249.539.519
• www.cef.pt/inforcef • [email protected]
• Impressão: Tipografia de Fátima
• Tiragem: 1300 exemplares • Propriedade: CEF
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ÃO GINA
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5
CEF Intercultural, Voluntário, Intergeracional
Editorial
Família e Escola
realidades paralelas e
complementares
P. Rodrigo dos Santos Carvalho, Diretor e representante da Entidade titular do CEF
teremos também nesta
nossa Casa as valências
Jardim Infantil e 1.º Ciclo.
Que melhor exemplo
podemos dar aos nossos alunos do que esta
envolvência intergeracional que lhes proporcionamos?
Março de 2015
A
e s c o l a , Todos temos consciên- ano, vai já refletindo tre irmãos. Sem amor,
juntamen- cia da crise que aflige “Família, dom e mis- o esforço torna-se mais
te com a a nossa sociedade, na são”.
pesado, intolerável.
f a m í l i a , sua célula mais íntima, Segundo o Pe. José AuOra, como a educação
tem um a família.
gusto, diretor do De- não se pode fragmenpapel primordial como Disto se ressente a es- partamento da Pastoral
tar, a família e a escola
agente educativo e so- cola que procura, por Familiar, a avaliação
são entidades paralelas
cializador. É na escola todos os meios, enfren- tem sido muito positie complementares, sem
que a criança e o jovem tar mais este grande va, da parte das comucoerência e comunicaencontrarão os seus problema.
nidades, na aceitação ção não teremos êxito.
amigos, colegas e prodestas propostas.
Atentos a tudo o que
fessores que os ajudarão Estamos atentos ao que
vai acontecendo à nossa
a aumentar o núcleo em vai acontecendo à nos- Por sua vez, o Papa
continua volta e na nossa Escola,
que crescerá (família, sa volta e percebemos Francisco
Centro de Estudos de
escola, colegas, bairro, como a Igreja procura a manifestar a sua
Fátima, continuamos a
trabalho). Irão, assim, incutir nos seus fiéis os enorme preocupação:
procurar caminhos que
recebendo e apreenden- grandes valores da fa- Aquilo que mais pesa
nos levem ao melhor
do os valores e a for- mília e da vida. Nessa na família é a falta de desempenho.
mação que permitirão linha, a Diocese Leiria- amor. Pesa não recetornarem-se cidadãos -Fátima tem dinami- ber um sorriso, não Depois da obtenção do
plenos. A sociedade zado reflexões sobre a ser recebido. Pesam Selo de “Escola interprocurará
integrá-los temática Família, “A certos silêncios. Por cultural”, concorremos
conscientemente
nos beleza e a alegria de vi- vezes, também, entre ao selo de “Escola Voseus contextos. Neste ver em família”, e ago- marido e mulher, entre luntária”, acreditamos
pais e filhos, en- que uma decorre da ousentido, na sociedade ra, neste segundo
tra.
todos se educam permanentemente, porque
Mas, como acrediAbrimos a
a educação deve ser
tamos que a escola
contínua. Sendo a esdeve refletir a faUniversidade Sénior, tornancola e a família os
mília e o natural
dois primeiros amdo-nos uma “Escola intergeracional”.
encontro de gebientes em que as
rações, abrimos
crianças se iniciam E não ficamos por aqui, pois, no próximo a Universidade
e adquirem os seus
ano, teremos também nesta nossa Casa Sénior, tornandoprimeiros mode-nos uma “Escola
los, é imprescindível
as valências Jardim Infantil
intergeracional”. E
que elas se entendam e
não ficamos por aqui,
e 1.º Ciclo.
colaborem nesta imporpois, no próximo ano,
tante função.
Estamos esperançados,
e já o pudemos observar, que, embora sendo 3
a escola o meio onde
(teoricamente) formamos cidadãos que serão
conscientes do seu papel perante a sociedade
numa lógica que reflete,
de forma algo “assética” e indiferenciada, o
que o estado pretende
para os seus jovens, nós
podemos e fazemos diferente.
Temos a certeza de que
os alunos, os pais e a sociedade percebem que o
CEF é uma escola singular e se move sempre
para servir, para dar o
melhor de si, não só aos
seus alunos, mas à comunidade em geral.
Feliz Páscoa!
Escola Intergeracional
Já a minha avó dizia:
“As cenouras fazem
os olhos bonitos”
Inforcef – n. 74
A
4
Escola intergeracional
O tema deste número do Inforcef mereceu a atenção de uma turma do 12.º Ano que o debateu em trabalho de grupo numa aula de
Português. A professora Filomena Vieira recolheu o resultado desses
trabalhos, aqui apresentados, em parte.
Margarida Castelão Dias
Professora de Física e Química | Delegada de grupo
Química explica a importância de uma alimentação rica em cenouras para se ter uma
boa visão. Na camada situada na
parte de trás do olho, designada
retina, existem células recetoras
de luz que contêm uma substância chamada “cis-retinal”. A luz,
ao incidir sobre esta substância,
transforma-a em “trans-retinal”,
gerando um impulso elétrico que é
enviado para o cérebro. São esses
impulsos elétricos que, interpretados no cérebro, geram as imagens
que vemos. O beta-caroteno é uma
substância existente na cenoura,
que, quando ingerida, se transforma em vitamina A. O nosso organismo, por sua vez, transforma a
vitamina A em retinal. A ausência
desta vitamina provoca uma doença caracterizada pela incapacidade
de vermos em ambientes pouco
iluminados. É, portanto, importante comer cenouras para termos
uma boa visão e quem sabe se não
ficaremos com olhos bonitos, como
dizem as nossas avós.
A comunicação intergeracional
faz-se muitas vezes através de ditados/provérbios muito antigos ou
saberes que se vão passando de
geração em geração. É esta comunicação muitas vezes intuitiva, que
mais tarde acaba por ser validada
por razões científicas e que também
constitui o conhecimento ancestral
da humanidade. Na química ainda
usamos muitas preparações que
foram criadas pelos alquimistas,
como por exemplo a água-régia,
que não é mais do que uma mistura
de ácido clorídrico com ácido nítrico, muito utilizada para dissolver
ligas metálicas.
Atualmente, o drug design, que
consiste no desenho de novas moléculas com fins terapêuticos, faz-se
em laboratório a partir de moléculas já conhecidas pela comunidade
científica. Mas no século passado,
muitas substâncias ativas de medicamentos foram desenhadas a
partir de moléculas existentes em
plantas que os antigos usavam para
fins terapêuticos. Os nossos bisa-
vôs mastigavam casca de salgueiro
para aliviarem dores. Raffaele Piria, químico italiano, isolou o ácido salicílico da casca do salgueiro.
Como o ácido salicílico é um bom
analgésico, mas muito irritante
para a mucosa do estômago, dois
químicos da empresa alemã Bayer,
Felix Hoffmann e Heinrich Dreser,
sintetizaram um derivado do ácido
salicílico, o ácido acetilsalicílico,
que é o princípio ativo da aspirina
que usamos hoje em dia.
A comunicação de saberes de geração em geração é de valor incomensurável, porque é deste modo
que é assegurada a transmissão de
conhecimento da humanidade.
Dirão “mas tudo está na internet.
Basta pesquisar!”. Mas muitas das
coisas que são difundidas na internet não passam de inverdades. Por
exemplo, é frequente ouvir que a
água calcária provoca calcos renais. Mas ninguém sabe qual é a
fonte desta informação. A química
desmente. Vejamos: o leite possui
dez vezes mais cálcio do que uma
água muito dura, como a água
calcária, característica da nossa
região. Se assim fosse, o grande
responsável pelo desenvolvimento
de calcos renais, vulgarmente designados por pedras nos rins, seria
o leite e não a água. Os calcos renais surgem quase sempre por mau
funcionamento do rim e não devido à água ingerida. É de salientar
que é muito saudável beber água da
torneira. Nos países desenvolvidos,
como é o caso de Portugal, não é
necessário beber água engarrafada,
a não ser que se levantem questões
de sabor, mas nunca por questões
de saúde.
Caros alunos, passem cada vez
mais tempo com os vossos avós,
ouçam e observem o que fazem.
Aprendam com eles tudo o que
puderem. Eles têm conhecimentos
que não vêm nos livros, nem estão
na internet, mas que serão muito úteis na vossa vida. E já agora,
deem alguma atenção aos vossos
pais.
A turma B do 12.º Ano
T
odas as sociedades são intergeracionais, uma vez
que pessoas de diferentes
gerações compartilham propósitos, gostos, preocupações e costumes e que interagem constituindo
efetivamente uma comunidade.
Assim, nesse grupo maior existem
diferentes tipos de ensinamentos e
experiências a serem transmitidos.
Contudo, atualmente assistimos
a um fosso geracional, isto é, um
conflito de valores e conhecimentos entre as gerações mais novas e
as mais velhas. Devido à evolução
da ciência e do consequente aumento da esperança média de vida,
há interação entre um maior número de gerações.
N
☺↔☺
o âmbito do Projeto Educativo 2014-2017 sob o lema
“Sou um cidadão do mundo”, o CEF deu início a uma Universidade Sénior. Esta nova meta
tem como objetivo capacitar o cidadão sénior para a sua integração
no mundo global, de modo a reconhecer e valorizar a diversidade, no
respeito pela multiculturalidade social. Uma vez que a geração sénior
não teve maioritariamente o mesmo acesso à educação formal que
nós, jovens estudantes em 2015,
temos a nossa escola a possibilitar
o acesso gratuito a diversas ofertas
formativas (Inglês, Informática,
Cultura das Artes…). Deste modo,
os mais velhos têm a possibilidade
de contactar com os mais novos, tal
permite um enriquecimento não só
de conhecimentos científicos mas,
especialmente, humano.
☺↔☺
C
om uma população idosa
tão significativa (convém
lembrar que Portugal tem
a sexta maior população idosa do
mundo, em termos percentuais)
qualquer político que queira ser
eleito tem de assegurar a maioria
dos votos dos idosos.
Muitos idosos passam o dia ‘sem
fazer nada’ pois não convém sair à
rua durante o inverno gélido nem
durante as semanas mais quentes do verão. Como alternativa a
‘sair à rua’ muitos ficam em casa
a ver televisão ou a ler. Contudo,
estas atividades são meramente o
consumo de conteúdos sem a necessidade de processar informação
(por outras palavras, pensar). Esta
situação não é a reforma ideal para
todos e, como todos os votos contam, um idoso insatisfeito é um
voto a conquistar. [...]
O
☺↔☺
ser humano quando nasce
é um ser prematuro. Isto
significa que precisa dos
cuidados dispensados, nos primeiros anos de vida, pelos pais ou
outros cuidadores, para poder sobreviver física e psicologicamente. Estes cuidadores transmitem
crenças e valores para o novo ser
construir um “alicerce” no qual se
irá apoiar no decorrer da sua vida.
Este novo ser irá basear-se nestas
crenças e valores adquiridos e irá
integrá-los na sua vivência com a
comunidade, atribuindo cada vez
mais importância tornando-se um
ser único e distinto de todos os outros.
☺↔☺
Continua na página seguinte
A
Escola Intergeracional
O conceito “multiculturalidade” é
relativamente recente, começou a
surgir através de movimentos antirracismo, antiescravatura mas,
principalmente, devido à mudança
de mentalidade por parte destes
movimentos e das pessoas que estiveram na sua origem.
As novas gerações têm uma mente teoricamente mais aberta, o que
proporciona uma evolução da mentalidade podendo assim falar-se
numa criação de constituições que
nos permitem concretizar vários
objetivos anteriormente inalcançáveis, como, por exemplo, a igualdade de direitos, a abolição da pena
de morte e o relacionamento saudável entre culturas. No entanto,
as futuras gerações têm um grande
passo a dar. Apesar do racismo não
ser tão evidente como no passado
ainda se faz sentir uma desigualdade de direitos.
O Homem não só é produtor de
cultura como também é produto
dela. Portanto, podemos afirmar
que, neste momento, a geração presente é totalmente influenciada pelas mudanças culturais decorrentes
do passado que foram criadas por
gerações anteriores, o que faz com
que tenhamos sempre presente em
nós atitudes e valores semelhantes
aos dos nossos antecessores, assim
como a geração futura será influenciada pelas nossas decisões culturais.
Na sociedade atual a multiculturalidade ainda não é evidente num
aspeto – o relacionamento com a
população sénior. Verificamos que
os idosos ainda são marginalizados
pelos mais novos.
V
☺↔☺
ocês já pararam para pensar em como os meios de
comunicação influenciam
as nossas vidas? Vivemos num
mundo cuja globalização atingiu
tal ponto que são poucas as comunidades que não têm acesso a
algum meio de comunicação. O
mundo atual tem sido apelidado
de ‘era da comunicação’ já que o
avanço da tecnologia e o acesso
cada vez mais facilitado aos mass
media trouxeram inúmeras implicações às relações intergeracionais.
No passado, o contacto direto entre
as pessoas era favorecido devido
à ausência dos meios que permitiam a comunicação à distância.
Este modo de interagir desenvolvia
qualidades e valores que facilitavam a comunicação com os outros
e a adaptação a novos grupos sociais. Hoje em dia, com o desenvolvimento da tecnologia o convívio interpessoal tem sido posto
em causa, uma vez que as pessoas
conseguem contactar-se sem estarem ‘frente a frente’. Consequentemente, os jovens, principalmente,
vivem uma vida sedentária, pois a
tecnologia fornece-lhes tudo o que
querem. Apesar da comunicação à
distância trazer muitas vantagens,
ela também prejudica as relações
interpessoais. Com o progresso da
tecnologia o convívio entre gerações é dificultado uma vez que os
jovens têm tendência a isolar-se
enquanto no passado as pessoas,
tendo apenas o correio e a rádio
como meio de comunicação, davam-se ao prazer de visitar os seus
parentes mesmo em terras mais
distantes, proporcionando prazer e
alegria no convívio familiar.
Concluímos que as inovações tecnológicas deixam marcas nas culturas e influenciam novas formas
de pensar, agir e estar no mundo.
Visão de um inglês na hora de
deixar Portugal
Antes de deixar o posto, o embaixador britânico em Lisboa,
Alex Ellis, enumerou num artigo publicado nos jornais dez
aspetos que espera permaneçam
sempre iguais no nosso país. Intitulado «Coisas que nunca deverão mudar em Portugal», a
primeira característica apontada
como virtuosa em Portugal é...
A ligação intergeracional. Portugal – escreveu o embaixador
– é um país onde os jovens e os
velhos conversam, normalmente, dentro do contexto familiar.
O estatuto de avô é altíssimo na
sociedade portuguesa – e ainda
bem. Os portugueses respeitam
a primeira e a terceira idades,
para o benefício de todos. Vêm
depois... a comida, a paisagem,
a tolerância, o café, etc. Ainda
bem que o país deixa boas recordações nos embaixadores de
Sua Magestade!
CEF, uma
comunidade
intergeracional
A
Cília de Jesus Seixo, Professora de Filosofia | Coordenadora do 10.º Ano
primeira vez que ouvi
falar em escola intergeracional foi em 1999,
numa aula de mestrado
lecionada pelo Eng.º Roberto Carneiro, ex-ministro da educação.
Encantavam-me aquelas aulas e
aquele mestre, a capacidade que
tinha para nos apresentar ideias
novas, nos fazer pensar, desbravar
caminhos inovadores no âmbito
da educação e nos arrastar consigo
numa fé implacável num novo modelo de escola.
Esse novo modelo de escola passava precisamente por colocar no
mesmo espaço, diferentes gerações
em diálogo, avós e netos, proporcionando aos mais novos a possibilidade de ouvir histórias de outras
épocas e aos mais velhos a hipótese
de as transmitir. A ideia de passar
um legado de conhecimento e valores, de dar o testemunho de um
modo de vida que as gerações mais
novas desconheciam, de contribuir
para o desenvolvimento de uma
identidade cultural bem estruturada
e enraizada, pareceu-me uma ideia
brilhante. Era, afinal uma forma de
dar sentido às experiências dos mais
velhos, de valorizar a sabedoria que
só os muitos anos de vida podem
proporcionar, e de, simultaneamente, lhes permitir o contacto com a
alegria, a jovialidade e a energia
que carateriza os mais novos.
Dento deste ideal de formação e
integração, foram implementadas
no CEF diversas atividades; pais e
avós foram convidados a vir à escola, não apenas para participar
nas atividades, mas também para
partilhar experiências de vida de
outros tempos, mostrar saberes e
dotes artísticos que se vão perdendo. Pensava-se nos mais velhos, nos
que já tinham cumprido a sua tarefa produtiva e estavam reformados,
como aqueles que tinham aprendido
e sabiam muito do passado, uma espécie de história viva.
Mas esta ideia de associar os mais
velhos ao passado, à história para
contar, embora seja uma forma de
reconhecimento, é limitadora; é
como se para eles não houvesse
mais futuro e o presente mais não
fosse do que o desenrolar de memórias. Quando, afinal, há ainda todo
um potencial que pode ser aproveitado para conhecer e fazer coisas
novas. Especialistas em geriatria
consideram que um envelhecimen- 5
to saudável deve cumprir a máxima
dos “Cinco Às”: Aprender, Andar, Amigos, Alimentação e Amar.
Na verdade, manter-se ativo quer
em termos físicos quer em termos
cognitivos, acompanhar os tempos
vendo e discutindo o que se passa
à nossa volta, ter amigos e conviver
são aspetos fundamentais para uma
vida vivida com sentido.
Março de 2015
multiculturalidade é um
termo utilizado para
descrever a existência
de variadas culturas
numa cidade, região ou mesmo
num país, sem que nenhuma dessas
culturas predomine sobre as outras.
Pessoas e instituições têm que crescer, adaptar-se a novas situações e
contribuir de um modo responsável
para o bem-estar comum. Enquanto
instituição educativa com um historial de décadas, o CEF tem uma
história, experiência adquirida,
conhecimento acumulado e responsabilidade social. A criação da
universidade sénior é disso a prova;
proporcionando novas experiências
aos mais velhos, o CEF responde a
uma visão mais sustentada do que
deve ser o envelhecimento e contribui para uma melhor qualidade de
vida. Tal como as pessoas, o CEF
tem também a capacidade de se
reinventar.
NANOTECNOLOGIAS | Palestra
As professoras de Física e Química Carla Moneiro, apresentando o orador,
e Margarida Castelão Dias, Professora, autora do texto
No dia 19 de fevereiro os alunos do CEF tiveram oportunidade de assistir a uma palestra intitulada “O que há de diferente no nanómetro?”
O grupo de ciências físico-químicas convidou o professor Doutor Fernando Nogueira para apresentar as últimas descobertas na área da nanotecnologia, não só a nível mundial mas sobretudo
os estudos desenvolvidos pelo seu grupo de investigação.
O professor Fernando Nogueira tem um currículo vastíssimo, do qual salientamos alguns aspetos:
é doutorado em Física e coordena o grupo de investigação “Física da Matéria Condensada” do
Centro de Física Computacional da Universidade de Coimbra; tem publicados mais de 30 artigos
em revistas internacionais com arbitragem científica e 3 livros editados e publicados na série
“Lecture Notes in Physics”; é Diretor da Comissão Nacional das Olimpíadas de Física e Co-coordenador da escola “Quark!” para estudantes do ensino secundário, na Universidade de Coimbra.
O orador começou por explicar o quanto pequeno é
o nanómetro, utilizando um
estádio de futebol.
Inforcef – n. 74
O prof. Fernando Nogueira
salientou ainda que as leis
da Física clássica que explicam os fenómenos que ocorrem à escala a que estamos
habituados (de 1 quilómetro
a 1 milímetro) não explicam
os fenómenos que ocorrem
à escala do nanómetro. O
que nos obriga a pensar na
6 ciência de forma diferente
e a arranjar novas explicações para os fenómenos que
se observam à escala nano.
É também por isso que os
materiais desenvolvidos em
nanotecnologia têm propriedades muitos diferentes
dos materiais vulgares e por
esse motivo vêm dar resposta a solicitações do mercado
a que os outros materiais
não conseguem dar.
A nanotecnologia é abordada de forma muito ligeira
nos programas de Físico-Química e é de difícil compreensão para a maioria dos
alunos por ser um mundo
muito pequeno que não se
consegue visualizar, mas
apenas imaginar. Um nanotubo não se vê a olho nu,
como mostrou este investigador. É muito mais fino do
que um cabelo.
que mais os fascinou foram
os estudos científicos apresentados pelo professor, que
pretendem encontrar tratamento para patologias diversas, através da aplicação
de nanotubos.
Por outro lado, os alunos
O estudo foi feito em
tentam explicar os
dar
ratos, aos quais
fenómenos
foi induzido
nano
com
resposta a
um tumor.
as leis que
solicitações do
A um dos
aprendem
na Físico- mercado a que os ratos são
-Química,
outros materiais i n j e t a d o s
nanotubos e
ou seja, com
as leis da físi- não conseguem a outro não,
para que se faça
ca clássica, que
dar
o controlo. As célunão são válidas para a
escala nano, na maior parte las tumorais são naturaldas vezes. É por estas ra- mente adsorvidas à superfízões que esta área se tor- cie do nanotubo. Irradiando
na tão difícil e, ao mesmo esse nanotubo com luz de
tempo, tão aliciante para comprimento de onda adeeles. O professor Doutor quado, o nanotubo aquece e
Fernando Nogueira com a as células tumorais são dessimplicidade característica truídas pelo calor.
dos grandes sábios e com Algumas questões pertinenum poder de síntese
incrível conseguiu,
em pouco tempo,
explicar aos alunos
alguns dos fenómenos que se observam
à escala nano. Mas o
tes foram colocadas pelos
alunos:
– E, depois, como são retirados esses nanotubos do
organismo humano? São
autodestruídos? Não provocam efeitos secundários?
– A pessoa não “assa”,
“coze”, por dentro?
A experiência com ratinhos
comandados com luz azul
foi a que mais impressionou os alunos, tendo sido
nalguns momentos até chocante.
Foram mostrados dois ratinhos na imagem: um com
um comportamento normal
e outro cujo comportamento era alterado por meio de
uma luz azul, pois tinha-lhe
sido introduzida uma fibra
ótica no cérebro. Quando a
luz acendia, o ratinho adotava um comportamento
pré-definido pelos investigadores, enquanto o outro ratino continuava
com o comportamento
normal. Foi impressionante ver o ratinho
rodopiar sobre si mesmo, ou parar ou andar
em frente, quando
acendia a luz, deixando de ter capacidade
de escolha sobre o seu
próprio comportamento. Parecia de facto
um ratinho telecomandado, mas era um ser
vivo. O seu cérebro e,
portanto, a sua vontade eram comandados
por alguém que acio-
nava a luz azul.
Choca imaginar que se possa fazer isto a um ser vivo,
mas este tipo de estudos
científicos são uma porta
aberta para a cura de diversas patologias do foro psiquiátrico e permite conhecer melhor o funcionamento
do cérebro. E isto não é ficção científica!
A maioria das pessoas tem
uma ideia muito fantasiada
acerca das potencialidades
da nanotecnologia. Muitas
vezes são mostradas imagens de nano robots, uma
espécie de micro-aranhas,
ou micro-naves, que se deslocam pelo corpo humano
reparando tecidos e tratando
doenças. Mas isso é pura
ficção científica, como esclareceu o orador.
Esta palestra foi por isso
muito útil, pois desmistificou fantasias. É preciso fazer a triagem entre o que é
ficção e o que é ciência feita
por equipas multidisciplinares de físicos e neurocientistas, também em Portugal,
aqui bem perto de nós, na
cidade de Coimbra.
No decorrer desta palestra
fez-se isso e acreditou-se
que é possível fazer investigação de ponta em Portugal
e aqui tão perto ao alcance
dos alunos do CEF, num
futuro muito próximo, podendo ser eles os autores de
pesquisas quase tão aliciantes como as descritas pela
ficção científica.
Visita
Nelson Évora visita o CEF
Prof. Júlio Rodrigues Rosa
Coordenador do Desporto Escolar
«Nelson Évora arrecadou
em Praga a medalha de
ouro que lhe faltava» – assim titulavam os jornais no
domingo, dia 8 de março,
acrescentando que o «Triplista português» se sagrou
«campeão europeu de pista
coberta com a melhor marca europeia do ano». Em
Praga, o atleta que nos honrara com a sua presença «relançou a carreira para um
ciclo que terminará nos Jogos Olímpicos de 2016». Na
modalidade do nosso convidado, o Triplo Salto (masculino), Nelson Évora obteve a
marca de 17,21 metros, mais
17 centímetros do que Pablo
Torrijos, da Espanha, que
ganhou a medalha de prata.
Num parágrafo de extrema
síntese, o enviado do jornal
Público, Nuno Lopes, sintetiza: «Após um longo e apa-
S
impatia, simplicidade, sorriso fácil
e franco são, talvez, as palavras
que melhor definem a presença dessa grande figura
do atletismo mundial que
dá pelo nome de Nelson
Évora, medalha de ouro no
triplo salto nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008.
A razão da sua presença
no CEF tem, obviamente,
como pano de fundo,
a causa desportiva e a
promoção da atividade física, inseridas no
projeto do Desporto
Escolar da nossa escola,
que tinha agendado para
este dia a realização do
Megasprint no Estádio
Municipal. Nesta iniciativa, o grupo de Educação Física contou com
a colaboração do GAF
– Grupo de Atletismo
de Fátima, através do
qual foi endereçado o
convite ao nosso ilustre
convidado, que de imediato
se prontificou a apadrinhar
o evento. Contudo, devido
às condições meteorológicas adversas, a atividade
acabaria por ser cancelada
e transformada numa ação
de divulgação dos bons hábitos de vida saudável.
ção ao palco, arrancando
um forte aplauso ao auditório em pé.
Auditório cheio, a ação iniciou-se com a apresentação
do campeão olímpico e do
seu rico palmarés, ilustrado
por vídeos de suporte que
iam merecendo as palmas
dos alunos entusiasmados,
até que, quando se relembrava e visionava a subida
As palavras que se seguiram não foram as habituais
palavras de ocasião. Foram
um testemunho sentido
de quem concretizou um
sonho, alicerçado no trabalho, na persistência e no
sofrimento. E o Nelson,
através do seu exemplo e da
sua simplicidade, transmitiu, de forma sábia, a
todos os alunos presentes, que nada na vida se
consegue sem esforço
e incitou-os a não se
deixarem abater pelas
dificuldades e a envere- 7
darem por um estilo de
vida saudável, privilegiando as amizades.
rentemente interminável calvário de lesões, operações
e períodos de recuperação,
Nelson Évora emergiu ontem
(7 de março) de novo à tona
de água, vivo e de boa saúde, para se sagrar campeão
europeu de pista coberta no
triplo salto, no Campeonato
da Europa de pista coberta,
que hoje termina em Praga, na República Checa. O
campeão mundial de 2007
e olímpico do ano seguinte cumpriu a promessa
deixada nos recentes campeonatos nacionais de clubes, em Pombal, quando
regressou à
casa dos 17m
na sua disciplina, ao atingir 17,19m e
passar a ser o
melhor europeu do ano.»
da bandeira portuguesa em
Pequim, ao som do hino
nacional, Nelson Évora
entrou na sala, descendo
calmamente os degraus do
corredor central, em dire-
Março de 2015
Nelson Évora é o último campeão olímpico nacional,
tendo realizado esse sonho em Pequim, em 2008,
saltando quase 18 metros no Triplo Salto. Em janeiro de
2012, não pôde defender o título nos Jogos Olímpicos
de Londres por estar lesionado com gravidade. No dia
11 de fevereiro, veio conhecer o CEF e ver o trabalho
realizado nas atividades do Desporto Escolar por alunos
e professores, que o receberam calorosamente. A interminável sessão de autógrafos, no final do encontro,
foi uma grande festa e tempo de emoções fortes para
dezenas e dezenas de seus admiradores!
Pudemos também ouvir as palavras do seu
treinador e amigo que
colocou a tónica na
importância da prática
desportiva na formação
integral do jovem e como
instrumento de socialização.
Para delícia dos nossos alunos, a sessão de autógrafos
e sessão fotográfica foram
o culminar de mais uma
jornada que ficará na memória de cada um.
Valeu a pena!
Teatro | Apelo Voluntariado
Companhia Teatro EDUCA
Auto da Barca do Inferno
BOMBEIROS DE FÁTIMA
Precisamos
de ti!
F
P
Inforcef – n. 74
artindo de uma obra de referência, o Auto da Barca
do Inferno, os alunos do
9º ano assistiram a uma
adaptação da obra vicentina, no
auditório do CEF, ao final da manhã de 14 de janeiro. A Companhia Profissional de Teatro EDUCA apresentou uma sátira feroz
aos modestos e, principalmente,
aos poderosos deste mundo, numa
crítica inteligente à sociedade quinhentista que pode ser transposta
8 para a sociedade do século XXI. No
final das suas vidas, duas barcas os
aguardam – uma mais impaciente
do que a outra, na hora da partida…
O Fidalgo e a sua sobranceria
lembram todos aqueles que usam
a própria posição
sobre os outros de
forma insensível e
abusiva.
O Onzeneiro, isto é,
o usurário, ou agiota, com a ganância,
a avareza e o seu
apego aos bens materiais, não poderia
ser mais atual, num
momento em que alguns banqueiros estão ora condenados
ora indiciados por
vários crimes.
Apenas Joane, o
Parvo, escapa àquela voragem condenatória, devido à
simplicidade que o
torna inimputável.
A procissão de almas
condenadas
continua com o Sapateiro, representando todos os artífices que
enganam os outros com o seu trabalho, negociando de forma desonesta.
O Frade assume o papel de representante clerical, alguém que deveria ser um exemplo de virtude e
pureza e mais não é do que um folgazão que busca os prazeres mais
mundanos.
A Alcoviteira é o protótipo do
explorador, uma pessoa que sob o
manto hipócrita de um falso auxílio se aproveita de quem está numa
posição de necessidade.
Por sua vez, o Judeu representa o
fanatismo religioso.
O Corregedor e o Procurador
simbolizam a corrupção da justiça.
O Enforcado expõe a perdição
dos crédulos que se deixam levar
pelos caminhos ínvios da criminalidade.
Por fim, chegam os Cavaleiros,
representantes da salvação que
apenas pode ser alcançada pela
força da virtude e a defesa intransigente dos valores em que acreditamos. Pois bem, tudo isto nos leva
a questionar: será que Gil Vicente
visitou o nosso tempo para escrever a sua obra? Fica a pergunta no
ar…
Com certeza, podemos dizer que
os atores conquistaram o público,
através de uma interação constante,
incorporando elementos atuais que
enriqueceram
o
texto original.
Os objetivos desta
«aula
diferente»
foram plenamente
alcançados: os alunos puderam interiorizar os conteúdos programáticos,
bem como fruir esteticamente de uma
obra-prima da dramaturgia nacional.
Prof. Tomé Reis Vieira
oi um convite a refletir sobre a
importância do trabalho dos bombeiros, que o comandante, Gaspar
Reis, e o sub-chefe Sérgio Lopes, responsável pelo Departamento de Formação da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Fátima, dirigiram
aos alunos do Ensino Secundário do
CEF, na tarde do dia 8 de janeiro.
Foi um encontro muito esclarecedor e
até emocionante, devido ao testemunho
pessoal de quem se dedica, de alma e
coração, a ajudar o próximo, 24 horas
por dia, 365 dias por ano.
Foi igualmente um apelo explícito dirigido aos jovens – dos 17 aos 44 anos,
mas também aos mais novos – a baterem à porta das corporações, ou associações, de bombeiros para se inscreverem
nos programas de formação, que é feita
em cinco módulos, durante 250 horas,
e fazerem parte dessas «famílias», sempre preparadas e dispostas a ajudar e socorrer quem quer que se encontre numa
situação de dificuldade ou emergência.
(Os bombeiros não servem só para apagar incêndios…)
A necessidade desta ação de sensibilização tem a ver com o facto de haver cada
vez menos jovens dispostos a prestar
serviço como bombeiros. O comandante sintetizou brevemente para os nossos
telespectadores o sentido e o valor destas ações, realizadas nas escolas com o
objetivo de informar e sensibilizar os
jovens para os valores do voluntariado,
do altruísmo, da dedicação ao próximo
– por outras palavras, para o exercício
de uma cidadania ativa e responsável
nos dias de hoje.
O auditório do CEF foi pequeno para
acolher todos os alunos do Ensino Secundário, jovens curiosos e, aparentemente, tão ávidos de conhecimento
como entusiasmados com a ideia de encontrarem nos Bombeiros uma possível
perspetiva de futuro, que… não deixará
de enriquecer as suas vidas?
Aparentemente, sim!
Teatro | Opinião
Amor…
Avalon Theatre Company
Teatro interativo
On January, the 16th, Avalon Theatre Company came to our school and performed
two interactive shows: Little Red Riding Hood, aimed at 5th and 6th grades, and Murder at the Manor, aimed at 10th and 11th grades. This event is always welcomed by
our students as it allows them to interact with the actors, showing their abilities and
helping them develop not only their artistic but also their language skills. Furthermore, it opens doors to a world of fantasy, imagination and entertainment! Based on
the information sent by Avalon Theatre, here are the synopses of the shows.
Little Red
Riding Hood
L
ittle Red Riding
Hood and her mother live together in
the small town of Carefulton. When Little Red Riding Hood’s grandmother
becomes sick she decides to
visit her and take a basket
of food. Her mother and the
Mayor of Carefulton warn
her to be careful and not
to talk to strangers as she
walks through the woods to
Grandmother’s house.
In the forest, Little Red
Riding Hood meets many
strange creatures. She meets
Mr. & Mrs. Tree, many little forest animals, talking
flowers, a hun-gry Troll and
the Big Bad Wolf! Little
Red Riding Hood remembers that her mother said,
“Never talk to strangers!”
But the Big Bad Wolf tricks
Little Red Riding Hood by
telling her his name. The
Big Bad Wolf then tells
Little Red Riding Hood
that because she knows his
name they are not strangers,
they are friends. Little Red
Riding Hood believes the
Big Bad Wolf and tells him
that she is on her way to her
grandmother’s house.
But the Big Bad Wolf really
wants to eat Little Red Riding Hood and her Grandmother. Who can save Little
Red Riding Hood?
«É um sentimento forte que
pode ser de amizade, carinho
ou paixão. O amor pode ter
vários significados, despertar
outros sentimentos…»
«É quando um rapaz é capaz
de fazer “tudo” para proteger
a sua amada, e não é capaz de
trocar o seu coração pelo de
outra pessoa. É carinho…»
«É uma droga – ficamos viciados e acabamos na miséria.»
«É um sentimento de afeto, carinho por uma pessoa próxima.
Pode implicar uma relação ou
apenas atos de sexo.»
«É um sentimento que experimentamos por nós ou por outra pessoa. Há vários tipos de
amor – pode ser o amor por
uma pessoa com a qual queremos namorar e pode ser o
amor por um amigo ou amiga
de quem gostamos muito.»
«É um sentimento entre duas
pessoas. O amor dos pais significa proteger os filhos.»
«É um sentimento que uma ou
mais pessoas sentem por outra.
É um sentimento que se demonstra a outra pessoa e que é
mais do que amizade.»
«É um sentimento que se tem
por uma pessoa próxima e querida.»
«É um sentimento que se demonstra quando existe um
grande afeto e preocupação
com outras pessoas.»
«É um sentimento de paixão
e afeto por uma pessoa, é sabermos que podemos ficar com
ela para o resto da vida.»
«É um sentimento de paixão,
de maior proximidade entre
duas pessoas, que as une, que
é muito forte.»
«É um sentimento de paixão
e de afeto para com uma pessoa.»
«É algo que não se vê, não se
cheira nem se ouve, apenas se
sente. É uma troca de carinho,
atenção e afeto entre duas pessoas. Quanto mais nos imaginamos felizes com uma pessoa
mais amor sentimos por ela.»
«É o conjunto de todos os
sentimentos. Traz felicidade,
tristeza… Apenas tenho uma
certeza: é a coisa mais forte do
mundo!»
«É um sentimento que pode
mudar as pessoas, para melhor
ou para pior. Pode ser uma
doença…».
«É um novo motivo para nos
levantarmos às 06.45H da manhã, com temperatura negativa
e um tempo péssimo, mas com
um sorriso estampado no rosto,
só porque se sabe que vamos
estar com a pessoa que nos
provoca esse efeito.»
Que sociedade é esta?...
G
Murder at the Manor
reek shipping millionaire, Giorgios
Smoothiakous, is
having a party at his English manor house. Everyone
who is anyone is invited!
Jemimah Gummi, American heiress to the fabulous
Gummi Bear fortune, Baron Apfel Von Strudel, the
German aristocrat, wealthy
divorcee Penelope Langrab-ber, French food critic
Professor Pommefrite will
all be there!
But the party ends when
Giorgios is murdered by
one of his guests! This
madcap murder mystery
is sure to be “the crime of
your Life!”
Murder at the Manor is
based upon the murder
mysteries, which often take
place in a uniquely English
set-ting and are a beloved
literary genre. These novels
were made popular by the
mysteries of Agatha Christie.
The format of these novels
rarely changes. They all
feature: the isolated stately
manor house; the elite of soci-ety; a mixture of nationalities; dark secrets; multiple motives for murder;
the eccentric detective and
the final “reveal.” Whether
in literature or on the stage
this is an eccentric, uniquely
British “whodunnit”.
Não é triste, numa sociedade tão desenvolvida, haver tão
pouca oportunidade de trabalho? O problema nem é a existência de pessoas com estudos, o problema é a indústria, o
comércio… O problema volta sempre ao mesmo: o dinheiro.
Mas, claro, «Se não temos oportunidades de trabalho num
sítio, podemos sempre mudar de país, procurar outro.». Será
assim tão simples mudar de país, deixar toda a vida para trás
para podermos ter “pão na mesa”? É uma necessidade do
homem! E, se é, de facto, uma necessidade, não deveria ser
mais fácil aceder-lhe?
A partir do momento em que estamos desempregados, há
duas opções: ou aceitamos isso ou tentamos mudá-lo. Mas
onde conseguimos ir buscar forças para continuar a lutar,
nesta sociedade perdida e egocêntrica, em que vemos ricos
a esbanjar dinheiro “como se não houvesse amanhã”? É esta
desigualdade que destrói tudo. Aqueles desempregados que
se esforçaram não deveriam ter mais mérito? Parece que a
nossa sociedade responde que não, porque esta sociedade só
liga a interesses, a “caras”, a assuntos que não interessam a
ninguém.
Vemos esta situação e não mudamos nada, somos todos uns
ignorantes que vemos o mal e, na verdade, falamos sobre
ele. Mas de que vale falar, se não vamos mudar nada? Temos de abrir os olhos e ter empatia. Não falo só para com
os desempregados, mas para com todos os que sofrem com
Beatriz Reis (11.º F)
a ganância da sociedade.
Março de 2015
Numa aula de Português, os alunos do 10.º I (Curso
Profissional Técnico de Multimédia) aceitaram o convite
da professora Julieta Figueiredo a manifestar-se sobre o
seu conceito de “amor”. Os resultados foram, em alguns
casos… INTERESSANTES.
9
π
Comemoração | Sugestões
Dia do
Uma receita
para o sucesso
Maria Gonçalves Alves, 9°A
Acredita nas tuas capacidades!
Eu sei que és capaz.
Atitude, esforço, empenho, coragem...
e não abdiques de nada.
N
as últimas aulas do mês de
março o número π (pi) foi
tema de conversa para os
alunos da nossa escola.
Inforcef – n. 74
No 6º ano estudou-se o perímetro e a área do círculo.
No 8º ano os números irracionais, as dízimas infinitas não periódicas, foram o
assunto abordado.
Em ambos os conteúdos o
número π é rei.
Mas o número π é tema de
conversa mundial no dia
14 de março. Porquê neste
dia?
Analisando a dízima, mês
três (março), dia 14. Este
ano em particular acontece
algo que só volta a acontecer daqui a um século: ano
15 (2015). As casas deci-
Perímetro do círculo
π
= –––––––––––––––––– = 3,14159265
Diâmetro
mais seguintes referem-se
à hora, minutos, segundo e
milésimos de segundo em
que se comemora mundialmente o dia do π.
Um número com a importância e a história que o π
tem merece de facto ter um
dia especial a ele dedicado.
Neste dia, pelo mundo inteiro, relembram-se feitos
matemáticos, a importância da matemática na nos-
359…
10
sa vida. Na nossa escola,
percebemos que afinal o π
existe.
7.º Ano em Visita de Estudo
Teatro e Museu
A
sala do Teatro
Malavosta, em
Lisboa, foi o espaço escolhido
para a representação da peça
de teatro O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de Mello B. Andersen. Tratou-se
de uma simples encenação
do texto, que deu aos alunos
a oportunidade de interagir
com os atores, e alguns fizeram mesmo parte do cenário da peça. Relembraram
o conteúdo da obra literária
que faz parte das metas curriculares do 7.°
ano.
À tarde, no âmbito da disciplina de História,
os alunos visitaram o Museu
Nacional
de
A rq u e o l o g i a
e relacionaram
os conteúdos
da
disciplina
com os materiais da exposição, aprendendo
conceitos sobre
as civilizações
egípcia e romana, contribuindo
para uma melhor
consolidação
dos conteúdos.
É de salientar
o comportamento exemplar
dos alunos durante a encenação do texto O Cavaleiro
da Dinamarca. Depois de
regressarem «a casa», em
contexto de sala de aula, os
alunos do 7.º Ano reconheceram que a dramatização
os ajudou a compreender
melhor a obra, assim como a
terem uma melhor perceção
Atitude...
Age com confiança e persistência.
Deixa de lado o desânimo, a indecisão e as lamúrias.
O sucesso conquista-se degrau a degrau:
primeiro, o degrau da humildade,
depois, os da simplicidade, disciplina e determinação.
Atingidos estes degraus,
verás que o resto da escalada é simples.
Esforço e empenho...
O sucesso é ir de fracasso em fracasso
sem perder o entusiasmo.
Não basta sonhar com o sucesso,
O preciso levantar-se cedo
e batalhar para o alcançar.
"O tamanho do teu êxito será do tamanho do teu esforço"!
Coragem...
Arrisca, não tens nada a temer!
O sucesso, ao contrário do que muitos pensam,
é uma consequência (do ato de coragem que é ir à procura
do sucesso), e não um objetivo.
Tenta, "retenta",
e, se não resultar,
não há nada como ter a coragem
de levantar-se e voltar a tentar,
independentemente das quedas e das falhas.
Se caíres dez vezes,
encoraja-te e levanta-te onze.
A receita é simples,
envolve atitude, esforço, empenho, coragem.
O sucesso requer trabalho, pois
"O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é
no dicionário".
do percurso da personagem
principal ao longo da sua
viagem à Terra Santa. Desta
forma, a atividade promoveu
a cultura literária através de
obras de referência do Plano
Nacional de Leitura.
Também durante a
visita ao Museu, os
alunos interagiram
de uma forma exem-
plar, revelando quase todos
muito interesse nas explicações dos guias que os acompanharam e nos objetos expostos neste Museu situado
no Mosteiro dos Jerónimos.
Teatro | Formação
Ação de Formação
“Prevenção do
alcoolismo”
Associação de Intervenção Cultural Casa dos Afectos
N
FELIZMENTE HÁ LUAR!
o passado dia
6 de Março, na
sequência
do
conteúdo programático da disciplina de
Português, os alunos do
12.º ano dirigiram-se ao
auditório para visualizarem
a peça de teatro Felizmente
há Luar!
A Associação de Intervenção Cultural «Casa dos
Afectos» representou e interpretou a obra de Luís de
Sttau Monteiro de forma
muito fiel ao original.
Para os alunos, foi muito importante assistirem
à peça teatral, pois, desta
forma, será mais fácil enquadrar, compreender e
analisar a obra dramática de
caráter épico que foi publicada, em 1961, e adaptada
ao teatro pelo seu autor.
No que diz respeito ao tempo da história, a obra baseia-se na tentativa falhada de
uma revolta liberal no ano
de 1817, cujo alegado líder
seria Gomes Freire de Andrade; no que diz respeito
ao tempo da escrita, a obra
retrata a repressão política
e as perseguições de que
os cidadãos do Portugal da
década de 1960 foram alvo.
Neste ícone da literatura
portuguesa,
constata-se,
claramente, que incitava a
uma oposição política ao
regime em vigor e um claro
incentivo à revolta, por isso
foi censurada e proibida até
1974.
Pessoalmente, achei a peça
bastante
enriquecedora,
pois, mesmo sem ainda ter
analisado a obra profundamente, percebi o enredo da
história e a relação entre as
personagens, para além do
tempo e do espaço e, ainda,
da perspetiva simbólica que
surge frequentemente ao
longo deste drama narrativo.
Em nome dos alunos do
12.º ano, agradeço e louvo
o trabalho desta associação
e, em especial, dos atores
que trouxeram, até nós, esta
fantástica representação.
Grupo disciplinar de Ciências Naturais
C
Formação científica
onscientes
da
importância da
procura de formação especializada que permita, por um
lado, a reciclagem de saberes (em áreas científicas em
constante evolução) e, por
outro, a aquisição de novos
conhecimentos,
algumas
professoras do grupo disciplinar de Ciências Naturais
participaram em Cursos de
Estudos Avançados, ministrados no Instituto de
Educação e Cidadania, na
Mamarrosa (concelho de
Oliveira do Bairro).
Esta experiência permitiu ainda a participação de
alguns alunos do ensino
secundário, numa oportunidade única nas suas vidas,
ao contactarem de forma
tão concreta com a realida-
de da investigação científica em Portugal.
O conceito de Estudos
Avançados refere-se a
um ensino intensivo de
conceitos avançados em
áreas delimitadas do conhecimento. Os cursos
são ministrados por jovens
cientistas de sucesso, que
desafiam alunos e professores do ensino secundário
a aprenderem, interativamente, principalmente no
laboratório, em cenários
de investigação científica,
os conceitos científicos
mais interessantes do conhecimento moderno, e
como esse conhecimento
é adquirido. Em cada cur-
N
ós, os alunos de
10.º Ano, tivemos
a oportunidade de
aprofundar conhecimentos
relativamente a uma dependência bastante presente na
nossa sociedade, o alcoolismo.
Desde crianças que somos
alertados, tanto pelos pais,
como pelos professores,
que o álcool é prejudicial à
saúde. Este, consumido em
excesso, pode ter efeitos na
maioria dos órgãos do nosso corpo, podendo em casos
extremos originar doenças e
conduzir à morte.
O consumo excessivo de álcool é uma realidade vivida
por muitos jovens, o que é
preocupante, visto que os órgãos dos adolescentes não estão preparados para o consumo de álcool, especialmente
o fígado e o cérebro, que são
os principais afetados.
so, alunos e professores
do ensino secundário têm
oportunidade de utilizar as
novas tecnologias da Ciência no laboratório. Apren-
Inês Margarida Ferreira, 10º G
Para além destes efeitos fomos também alertados para
que a condução não deve
ser feita sob o efeito de álcool, uma vez que sob o
álcool diminui a velocidade
de reação, a capacidade de
concentração e atenção do
condutor tornam-se reduzidas, o que se traduz num
aumento do número de acidentes rodoviários e consequentemente a morte de
indivíduos de forma desnecessária e evitável.
Março de 2015
Beatriz Lopes
Querido, 12.º D
Com o objetivo de facultar informação e competências
necessárias para ajudar os jovens a prevenir o uso e o
abuso do álcool e aprofundar os conhecimentos sobre
os efeitos nocivos de consumo do álcool, os
alunos do 10.º Ano participaram numa ação
de formação sobre este tema, dinamizada
pela Enfermeira Lénea Coelho, do Centro de
Saúde de Fátima.
Podemos concluir que a
ação de formação foi muito proveitosa na medida em
que nos permitiu ter uma
melhor noção dos perigos
que o álcool representa,
tornando-nos jovens mais 11
conscientes e com plena
noção de que o álcool não
é necessário para que nos
possamos divertir.
dem a ser seletivos nas suas
abordagens a problemas
científicos, a ser objetivos e
a utilizar uma linguagem de
rigor científico.
......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
À esquerda, as professoras Ana Aleixo, Cláudia Gonçalves e Marta Simões acompanhadas pelas
alunas Márcia Fontes (11.º B) e Clara Gomes (12.º A), participaram no curso de Biomedicina. Na
foto acima, as professoras Sónia Monteiro (à esquerda), Ana Aleixo (centro) e Telma Freitas (à direita)
participaram, no último trimestre de 2014, no curso de Biologia Molecular. Ao mesmo tempo, as
alunas Salomé Mamede (11.º A) e Beatriz Faria (11.º B) participaram no curso de Neurociências.
Instituições
Assembleia da República e Museu da Presidência
Visita à AR e encontro com
deputada Carina João
O projeto Parlamento dos Jovens tem como objetivos, entre outros, “educar para
a cidadania, estimular o gosto pela participação cívica e política; dar a conhecer a
Assembleia da República e o significado do mandato parlamentar, bem com as regras
do debate e o processo de decisão parlamentares, promover o debate democrático, o respeito pela diversidade de opiniões, estimular as capacidades de expressão
e argumentação na defesa das ideias, no respeito pelos valores da tolerância e da
formação da vontade da maioria.”
criar condições para que a liberdade de escolha seja uma
realidade concreta, respeitando assim a igualdade de
oportunidades consagrada na
legislação portuguesa.
Inforcef – n. 74
E
12
foi assim que, no
âmbito deste projeto e também das
disciplinas de Ciência Política, Direito e História
A, os alunos realizaram uma
visita à Assembleia e ao Museu da Presidência da República, acompanhados também
por alguns alunos da
Universidade Sénior.
aos alunos o funcionamento
e o papel da Assembleia da
República.
Esta atividade começou com
uma saudação do diretor do
CEF que, no âmbito de tema
Ensino Público vs Ensino
Privado, evidenciou alguns
No Museu, ficaram a
conhecer a importância
da Presidência da República como órgão de soberania e as funções que
ele desempenha no país.
Na Assembleia da República, percorreram os
espaços, falaram com
deputados e assistiram
ao plenário. Uma das
propostas levadas a votação nesse dia foi a alteração
da lei do ruído devido aos
efeitos negativos que ele provoca no Mosteiro da Batalha.
Foram duas visitas num só
dia, recheadas de momentos
de aprendizagem.
Na continuidade deste projeto, um mês depois, no dia
doze de janeiro, teve lugar na
biblioteca da escola uma sessão de esclarecimento, com
a participação da deputada
Carina João, a qual explicou
aspetos importantes do trabalho que os alunos estão a
desenvolver. Concretamente,
o Prof. Manuel Bento falou
brevemente da necessidade de
distinguir financiamento de
ensino público e financiamento de ensino privado, referiu-se à necessidade de separar,
no âmbito do ensino privado,
as escolas com contrato de
associação, clarificando o que
é ensino privado, a importância da liberdade de escolha, e
afirmando que cabe ao Estado
De facto, o artigo 2º da Lei de
Bases do Ensino, relativo aos
«Princípios gerais», depois
de repetir que “Todos os portugueses têm direito à educação e à cultura, nos termos da
Constituição da República”,
especifica que “é da especial
responsabilidade do Estado
promover a democratização
do ensino, garantindo
o direito a uma justa e efetiva igualdade
de oportunidades no
acesso e sucesso escolares”.
No final da ação de formação, após o esclarecimento de algumas
questões colocadas pelos alunos, a deputada
Carina João – que é natural de Fátima, foi aluna do CEF e foi quem
recebeu os alunos na
sua visita a Lisboa – apelou à
criatividade no trabalho a desenvolver no âmbito do projeto “Parlamento dos Jovens”
e fez votos para que o CEF
chegue à fase final.
Durante a visita, estes «cidadãos» falaram com diversos
deputados, nomeadamente, e
de forma especial, com João
Galamba e Idália Serrão, do
círculo de Santarém! O grupo
foi ainda cumprimentado por
Assunção Esteves, Fernando
Negrão, Vasco Cunha e Duarte
Marques. Os visitantes receberam como recordação um livro
sobre os órgãos de soberania
da república portuguesa, gentilmente oferecido pela deputada Carina Oliveira, nossa
conterrânea e, como se disse,
antiga aluna do CEF!
Prof.ª Cristina Mendes Carvalho
UNIVERSIDADE SÉNIOR
Visita à AR
A
António Oliveira, Aluno da U.S.
lunos do 3° ciclo e da Universidade Sénior deixaram
o Centro de Estudos de Fátima, no passado dia 10 de
dezembro, e deslocaram-se
a Lisboa para visitar o Museu da Presidência e a Assembleia da República.
Viajando num autocarro
fretado pelo CEF, as viagens de ida e volta correram
com toda a celeridade e prudência, graças à experiência
e perícia do motorista. Da
visita guiada ao Museu da
Presidência, em dois grupos, resultou uma grande e
expressa descrição histórica
sobre as imagens das personagens políticas, antes e depois do 25 de Abril de 1974.
A apresentação de peças de
representação, oferecidas
por governantes de outros
países, complementaram
a associação histórica dos
nossos governantes. Das
variadas peças, com pedras
preciosas a ornamentar as
montras do museu, o que o
torna rico e valioso, justifica toda a segurança humana
e de material sofisticado,
aplicado na vigilância celular. Rica fica também a memória cultural dos alunos
que em si desenvolvem a
disciplina de História.
Concluída a visita ao Museu, após o almoço procedeu-se à assistência da
discussão dos deputados na
Assembleia da República,
bem como a visita às suas
instalações, designadamente o Salão Nobre, a Biblioteca, a Sala de Reuniões das
comissões políticas, o bar, a
sala antiga dos deputados,
onde estivemos a simular
uma discussão entre partidos, etc. Esta visita teve
uma especial componente, a
presença da deputada, nossa
conterrânea, Eng.ª Carina
Oliveira, que teve a amabilidade e simpatia de guiar a
visita e orientar toda a comitiva do CEF, a fim de perceber e compreender como,
onde e quando funcionam
as atividades políticas e reuniões de discussão partidária, entre os deputados.
Na sala atual dos deputados, onde assistimos a uma
normal discussão partidária
entre os mesmos deputados,
ninguém podia falar, bater
palmas, atender telemóvel
ou fazer barulho.
Estas visitas de estudo ligadas às diversas disciplinas
constituem, sem dúvida,
uma mais-valia para elucidação, abertura de novos horizontes e perceção de matérias estritamente teóricas.
Os alunos da Universidade Sénior reforçam o seu
agradecimento pela camaradagem e respeito que os
alunos do Secundário lhes
proporcionaram
durante
todo o percurso da viagem
e da visita aos locais escolhidos.
Parlamento dos Jovens
Parlamento dos jovens – Sessão distrital em Santarém
Prof.ª Cristina Carvalho, Coordenadora do Projeto
endo como objetivos o de educar
para a cidadania,
estimulando
o
gosto pela participação cívica e política, o de promover o debate democrático, o
respeito pela diversidade de
opiniões e pelas regras de
formação das decisões, o de
proporcionar a experiência
de participação em processos eleitorais e estimular as
capacidades de expressão
e argumentação na defesa
das ideias, com respeito
pelos valores da tolerância
e da formação da vontade
da maioria, o projeto Parlamento dos Jovens teve a
sua sessão distrital em Santarém no dia 10 de março.
Os trabalhos decorreram na
assembleia municipal onde
11 escolas lutaram arduamente pelo direito de representar o distrito na sessão
nacional. E todos os deputados presentes demonstraram querer ter o futuro nas
suas mãos.
PARLAMENTO DOS JOVENS
Eleição dos representantes
do CEF à fase distrital
Na tarde do dia 23 de janeiro realizou-se o confronto
entre as duas listas concorrentes a entrarem no Parlamento dos Jovens. Depois do debate, à imagem e semelhança do que acontece na Assembleia da República,
os participantes aprovaram três medidas para a sessão
distrital do Parlamento dos Jovens e elegeram os «deputados» que defenderam nessa sessão, em representação do CEF, essas medidas.
Os trabalhos iniciaram-se
às 10 horas, com interpelações ao deputado Nuno
Serra, que respondeu a todas as perguntas feitas pelas escolas. Face à questão
colocada pelo Cef, defendeu que a liberdade de escolha é fundamental num
sistema de ensino, mas que
esta também implica responsabilidade. Não se trata de escolher entre ensino
público ou ensino privado,
mas, sim, de optar pela qualidade do ensino.
Foi dada a palavra às escolas para defenderem os seus
projetos de recomendações.
Financiamento, contratação
de professores e número de
alunos por turma foram as
questões mais discutidas
nesta fase. Após votação,
foi escolhido o projeto de
recomendação do colégio
de S. Miguel.
E a tarde iniciou-se com os
trabalhos em grupo, onde
foram feitas as propostas
de alteração e de aditamento que seguiram para o debate na especialidade e votação. Depois de aprovado
o projeto de recomendação
que fundiu algumas medidas apresentadas por várias
escolas, foram eleitos os
deputados para representar
o distrito, o porta-voz e a
eleição do tema para a próxima edição do Parlamento
dos Jovens.
Março de 2015
T
Ensino público e privado: que desafios?
13
Carolina Ferreira, 12.º G, acompanhou os «deputados» do CEF
à sessão distrital do Parlamento
dos Jovens na qualidade de
«repórter» para o Inforcef e a
Tvcef.
As restantes fotos documentam
alguns momentos da sessão.
9.º ano em Aveiro | Clube
Inverno sorridente
E
N
C
hegámos ligeiramente atrasados, o
que trouxe consequências: a redução do número de experiências. Cada
turma foi encaminhada
para a sala onde iriam realizar as atividades.
A visita de estudo teve
como principais objetivos
promover o espírito científico, relacionar os aspetos
abordados nos conteúdos
programáticos com a realidade, explorar de forma
criativa o meio que os rodeia e criar uma postura
14 crítica e reflexiva com base
nas vivências.
Das cinco experiências
existentes, que consistiram
na criação de ritmos musicais com instrumentos
inovadores, na aprendizagem a cozinhar gomas, no
controlo de robots feitos de
peças de Lego através de
um computador, na produção de um creme hidratante
para as mãos e na descoberta da magia atrás da holografia, cada turma realizou
apenas três experiências.
Inforcef – n. 74
o passado dia 11
de dezembro de
2014, os alunos do
9.º ano visitaram a Fábrica
Centro de Ciência Viva, de
Aveiro, no âmbito das disciplinas de Ciências Naturais
e Físico-Química.
Na Fábrica de Ciência Viva,
os alunos realizaram atividades laboratoriais muito
interessantes. Na oficina da
robótica puderam construir
um robot com peças de Lego
e programá-lo para a realização de algumas tarefas.
Nos laboratórios, aplicando
conhecimentos científicos,
fizeram um creme de mãos
e fabricaram gomas e caviar
de groselha.
Visitaram ainda a exposição
pianoscópio onde transformaram o piano num instrumento coletivo e produziram sons em função das
suas interações. No laboratório da halografia gravaram um holograma em 3D.
A visita foi um sucesso, os
alunos gostaram muito e
divertiram-se num dia diferente.
Prof.ª Ana Paula Silva
ram 08.45h e lá estava o sol a espreitar
por entre as nuvens.
E que dia especial esperava
por nós: a visita à Fábrica
de Ciência Viva de Aveiro!
O entusiasmo percorria-nos
as veias e a alegria acompanhava a viagem recheada
de histórias mirabolantes,
cantorias e muitas gargalhadas. Aveiro abriu-nos
os horizontes:
fomos cientistas por um
dia. Criámos
o nosso próprio holograma, demos os
primeiros passos no mundo
da
robótica
Não nos vamos esquecer
ainda do local situado num
extenso e belo jardim onde
nos instalámos durante uma
hora para almoçar.
(com peças Lego!) e fizemos, ainda, creme para as
mãos com cheiros intensos.
Para além das mil e uma
descobertas incríveis, Aveiro deslumbrou-nos com o
seu gigante e belíssimo jardim, no qual os alunos almoçaram em contacto com
a natureza. Criámos laços e
memórias que nos vão continuar a fazer sorrir daqui
em diante. Era
11 de dezembro, um inverno sorridente
pronto a entrar em 2015.
Beatriz José
Rodrigues
e Mariana Ribeiro
Lopes, 9º A
O
Foi uma visita que dificilmente será esquecida devido às atividades interessantes e divertidas assim
como pela boa disposição
que esteve presente durante
todo o dia.
Cátia Brites e Natacha Oliveira, 9º B
Clube da Ciência Divertida é um espaço onde
os alunos podem desenvolver atividades extracurriculares, com principal ênfase numa componente científica experimental. Pretende-se, desta forma,
uma maior motivação dos alunos para a temática das
ciências.
As atividades desenvolvidas decorrem todas as 4ªfeiras,
das 14.35 às 15.20 horas, nos laboratórios de química
e ciências, em semanas alternadas, procurando desenvolver competências nas áreas científicas de química,
física, biologia e geologia, de forma lúdica e predominantemente prática.
No presente ano letivo têm sido realizadas várias experiências: a construção de um mapa celeste para podermos
encontrar as várias Constelações visíveis no céu noturno;
esparguete dançarino; árvores de Natal cheias de luz a
partir de palha-de-aço com a ajuda de pilhas; aprendemos
a pipetar líquidos; comemoramos o dia Mundial da Ciência com uma exposição sobre temas científicos; criámos
tornados dentro de água; vulcões explosivos, efusivos e
submarinos; chupa-chupas a partir da cristalização de sacarose e arte colorida em leite, entre outras atividades.
Os alunos surpreendem-se em cada sessão, participam
vivamente, brincam com as experiências e aprendem um
pouco de ciência.
Divertem-se porque a ciência não pode ser encarada
como algo distante e complexo, mas sim com curiosidade, tão fundamental no nosso dia a dia. Afinal, a Ciência
pode ser divertida!
Ana Margarida Aleixo e Ana Paula Silva, professoras responsáveis
Visita de Estudo
Na fábrica de MACEIRA-LIZ
N
os dias 13 e 14 de
janeiro, no âmbito
da disciplina de Física e Química A, os alunos
das turmas A, B, C, D e E
do 10.º Ano realizaram uma
visita de estudo à Fábrica de
Cimentos da Maceira-Liz,
acompanhados pelos respetivos professores: Leonor Rodrigues, Luís André,
Rosa Isabel Cruz, Sónia
Monteiro e Luís Morgado.
Levar os alunos a reconhecer a indissociabilidade de
aspetos do quotidiano com
as ciências Físico-Químicas; conhecer os processos
químicos e físicos da produção do cimento; fomentar o espírito científico;
conhecer os fatores produtivos e as suas combinações;
compreender o papel do desenvolvimento tecnológico
no fenómeno da produção;
conhecer áreas locais de exploração de recursos minerais e os problemas associados a essa exploração, foi a
intenção subjacente a esta
visita, que se iniciou nas
instalações da Fábrica, na
Maceira-Liz, num pequeno
auditório, onde assistimos
a uma breve apresentação
por parte da empresa. Desta forma, ficou a saber-se
que esta Fábrica é uma das
principais empresas produtoras de cimento em Portugal, produz na ordem dos
produção de
cimento
produto intermédio – o
clinquer – onde se encontram os constituintes mineralógicos do cimento. Esta
farinha entra num forno
cilíndrico rotativo e ligeiramente inclinado, permitindo que ela deslize ao longo
deste, para que o processo
de aquecimento prossiga e
ocorram as reações físico-químicas de clinquerização – obtendo-se o clinquer.
4 milhões de toneladas de
cimento por ano; que nasceu no início do século XX,
resultado da visão empresarial de um Empresário Português, Henrique Sommer,
família de António Champalimaud, ainda hoje proprietários da fábrica, e dos
estudos topográficos desenvolvidos pelo engenheiro
civil José Osório Rocha de
Melo; que foi inaugurada
no dia 3 de maio de 1923,
sendo instalada na zona da
Maceira-Liz devido à existência, na zona, de recursos
geológicos muito particulares – rochas sedimentares
de calcário e marga, matérias-primas essenciais para
a produção de cimento.
A visita, propriamente dita,
iniciou-se na zona da pedreira, onde os alunos puderam ver o local em que
se extrai a matéria-prima
do cimento, o calcário e a
marga. Estas rochas sedimentares carbonatadas são
extraídas por processos
de explosão ou através de
máquinas perfuradoras e
transportadas, por camiões,
até um britador, para reduzir as referidas rochas a dimensões inferiores a 9 cm.
Além disso, os alunos observaram os moinhos tubulares horizontais, onde estas
matérias-primas (calcário e
a marga), juntamente com
outros materiais de correção
(como por exemplo areia e
óxidos de ferro), depois de
doseadas, tendo em vista a
qualidade do cimento, são
moídas, obtendo-se um produto designado por “cru” ou
farinha (um pó muito fino)
que, depois, é armazenado e
homogeneizado em contentores próprios. Esta farinha,
por sua vez, é introduzida numa torre de ciclo-
De seguida, surgiu a oportunidade de verem um
forno em laboração, pois,
espreitando através de uma
pequena “janela”, puderam observar o seu interior,
onde grandes labaredas,
que rondavam temperaturas
na ordem dos 1400ºC, processavam a cozedura da farinha. O respetivo arrefecimento de todo este processo
industrial é feito através das
águas da chuva e dos lençóis freáticos.
nes (permutador de calor),
um sistema aquecido pelos
gases de escape resultante
da queima de combustível,
onde se inicia o processo de
descarbonatação.
Os alunos também tomaram conhecimento de que a
fábrica usa, como combustível principal, o coque de
petróleo (em substituição
do carvão) e, como combustíveis secundários, desde
1986, pneus usados e, mais
recentemente, resíduos sólidos urbanos tratados.
Noutra fase, o “cru” ou farinha é transformado num
Antes de passar à zona onde
ocorre o processo final da
produção do cimento, os
alunos percorreram a sala
de controlo onde se monitoriza toda a produção e
atividade da fábrica. Todas
as operações são controladas por computadores (são
automatizadas), incluindo
a monitorização da atividade de produção de cimento
na fábrica de Pataias. Após
este momento, visitaram
a zona onde o clinquer é
moído e tratado com aditivos (materiais que atestam
a qualidade do cimento)
e, consequentemente, dá
origem a diversos tipos de
cimento, de acordo com as
normas em vigor.
A zona de armazenamento do cimento também não
passou despercebida, os
alunos ficaram a saber que
este cimento é utilizado,
principalmente, para fundações diretas e indiretas,
construção de túneis, depósitos e outros elementos, em
ambiente agressivo (águas
ricas em sais prejudiciais),
pavimentos industriais e rodoviários, obras de betão de
grande massa (barragens), e
que a produção de cimento
se destina quer ao mercado
nacional, quer ao internacional.
É de salientar que a fábrica possui um laboratório,
onde é testada e analisada
a qualidade das matérias-primas, do produto final do
cimento, na sua resistência
e durabilidade, ao longo das
diversas fases da produção.
Os trabalhadores estão devidamente equipados, através do uso de equipamento
de proteção individual (fatos apropriados e de capacete) para sua segurança,
pois a inalação frequente
de grandes quantidades de
poeiras de cimento, durante
um longo período de tem- 15
po, aumenta o risco de desenvolvimento de doenças
pulmonares e o cimento,
em contato prolongado com
a pele húmida (devido à
transpiração e à humidade),
pode ter um efeito irritante
na pele, causando possíveis
queimaduras graves.
Março de 2015
Prof.ª Rosa Isabel Cruz
Tudo sobre
A empresa, para além dos
aspetos de caráter económico, tem também preocupações ambientais, pois
uma fábrica desta natureza
representa muitos perigos
para o ambiente, tais como
a contribuição para o aumento do ozono troposférico (prejudicial à qualidade
de vida dos seres vivos), a
degradação da qualidade do
meio recetor (água, solo e
ar), perturbações da fauna,
da flora e da vida humana e
a contribuição para o aquecimento global, devido,
principalmente, aos combustíveis usados na laboração da fábrica.
Com esta visita, fica a imagem de uma fábrica com
história, com quase um século de existência, que teve
um papel crucial, económico, social e cultural, não só
na zona onde se encontra
instalada, mas também com
grande relevância a nível
nacional.
De referir que, na época,
primeira metade do século
XX, era usual, empreen-
Inforcef – n. 74
Devido a estes problemas
ambientais, a Fábrica, à semelhança das unidades industriais em Portugal, possui sistemas de tratamento
e redução das emissões de
poluente para a atmosfera,
através dos filtros de manga, que se encontram instalados no britador da pedreira, no transporte e queda
do material, nos fornos de
cozedura, nos moinhos de
combustível sólido, nos
equipamentos de ensacagem e nos ciclones, para
precipitação de partículas,
que são recolhidas e novamente introduzidas na linha
16 de produção. A empresa
possui também uma ETAR
(Estação de Tratamento de
Águas Residuais) própria.
objetivo, preservar o património histórico e cultural
da Fábrica Maceira-Liz.
A segunda parte da visita, a
esta unidade industrial, decorreu no Centro de Interpretação e Documentação
do Museu da Fábrica, onde
se pôde presenciar a evolução da indústria do cimento
em Portugal, a história da
fábrica da Maceira – Liz e a
forte ligação entre eles. Este
museu foi inaugurado em
abril de 1991 e tem como
dimentos desta natureza,
de grande envergadura,
que necessitavam de muita
mão-de-obra e laboração
contínua (a fábrica chegou
a ter perto de 500 empregados a tempo inteiro), ficarem afastados de áreas
urbanas, e, por esse moti-
Visita de Estudo
vo, os proprietários criaram, nas zonas envolventes
à fábrica, infraestruturas
para os funcionários e suas
famílias. Foram, então,
construídos, nestes espaços,
casas de habitação, escolas,
centros de saúde, enfermarias, maternidade, cinema,
estação dos correios, Igreja, espaços recreativos,
desportivos e lúdicos, uma
verdadeira cidade dentro do
espaço industrial.
Hoje, a fábrica emprega
cerca de 40 trabalhadores a
tempo inteiro e outros tantos a tempo parcial, muitos
destes trabalhadores ainda
vivem nos espaços da fábrica.
Muito interessante e enriquecedora são os adjetivos
que qualificam uma manhã
bem passada em que, ao
nível da indústria, a teoria
andou de mãos dadas com
a prática.
QUINTA DO GRADIL
N
Prof.ª Sandra Paula Gonçalves
o dia 12 de fevereiro os alunos do curso
profissional de
comércio e ambiente partiram rumo ao Cadaval onde
tiveram oportunidade de
visitar a Quinta do Gradil,
para conhecer o processo de
produção de vinhos de uma
marca conceituada no mercado. A visita surgiu após
um convite de um empreendedor, Luís Vieira, que veio
à escola, no ano letivo anterior, falar do seu percurso
profissional e da sua ascensão no ramo vinícola.
A Quinta do Gradil foi adquirida, nos finais dos anos
90, pelos netos de António
Gomes Vieira, precursor
da tradição de vinhos na
família desde 1945. Os
novos proprietários iniciaram, em 2000, o processo
de reconversão de toda a
área de vinha primando por
castas de maior qualidade.
A adega sofreu melhoramentos, estando projetada
uma reformulação profunda nos próximos 2 anos, e
as cocheiras recuperadas
deram lugar a uma sala de
tertúlias. O palacete e capela, em fase muito avançada
de degradação aquando da
aquisição da Quinta pelos
novos proprietários, foram
limpos e contam agora com
um projecto ambicioso de
recuperação.
A Quinta do
Gradil,
considerada
das
mais antigas,
senão a mais
antiga herdade
do Concelho do
Cadaval, tem
marcas histó-
ricas seculares e
constitui
um marco
arquitetónico significativo.
Houve também oportunidade para visitar a adega,
o restaurante e conhecer as
marcas
comercializadas:
Sauvignon Blanc, Arinto,
Viosinho, Viognier, Chardonnay, Petit Manseng,
Cabernet Sauvignon, Tinta
Roriz, Touriga Nacional,
Tannat, Petit Verdot, Syrah
são alguns exemplos.
Após a manhã enriquecida
de conhecimento partiu-se
para o almoço no parque
dos lápis, onde houve oportunidade de desfrutar do dia
soalheiro, com momentos
de convívio e boa disposição.
Após a pausa, partiu-se para
Alcobaça, para conhecer o
processo de engarrafamento da empresa, com uma visita à GOANVI. É neste local que se encontra a central
de engarrafamento e a distribuição dos vinhos para os
mais diversos destinos, sendo que aproximadamente
70% da produção se destina
ao mercado internacional.
Por fim, e após a pausa para
o lanche, regressou-se ao
CEF, com mais uma enriquecedora experiência.
Líderes | Opinião
VISÃO
Três singelos textos, tendo como ponto de partida uma frase célebre de Nelson Mandela. Cada aluno interpretou-a/sentiu-a à sua maneira, numa aula de Oficina da Língua. (Edite Mafalda)
Tudo parece
impossível até...
Francisca Oliveira Romeiro – 9º E
M
ultidões consideram
a
nossa sociedade perdida, fazendo frequentemente referência aos “outros
tempos” e caracterizando-os como melhores que o
atual. Na minha opinião,
estes indivíduos estão errados e recusam-se a ver
o que está diante dos seus
olhos. Folheando um livro
de História deparei-me com
inúmeras coisas interessantes, entre as quais o facto de
na Idade Média se acreditar
piamente que se poderia
comprar um lugar no céu.
Do meu ponto de vista, esta
teoria a que as pessoas se
agarravam na altura é pouco ingénua, pois é óbvio
que se o nosso comportamento for desajustado e
indecoroso (não mostrando
arrependimentos) iremos
para o dito Inferno. Verdade esta, que não se alteraria, mesmo se praticarmos
todos os rituais religiosos
possíveis e imagináveis.
Por outro lado, é compreensível a crença nesta “verdade”. Pensando bem, naquele período, devido ao difícil
acesso à informação e a
todo o tipo de limitações,
seria de esperar que estes
acreditassem
cegamente
em tudo que lhe fosse transmitido, mesmo através da
intimidação. A fé em Deus
era intensa e esta teoria vinha só dar mais aconchego
à população, sendo como o
edredão quente que aquecia
e, simultaneamente, protegia os fiéis do mundo cruel
em que habitavam.
Em suma, era algo absurdo
pensar que esta afirmação
seriam factos credíveis,
“
Maria Primitivo Niza Ribeiro, 9º C
Tudo parece impossível até ser
feito”, disse Nelson Mandela, um
homem verdadeiramente respeitável. E foi
com essas palavras que me
lembrei de várias outras
pessoas que também merecem respeito.
De todas as ideias que me
vieram à cabeça decidi que
esta era a melhor. Talvez
porque me fez pensar na
vida quando li a notícia, talvez porque eu própria não
sei se seria capaz ou talvez
por ser uma história triste
com um final não tão mau. A
notícia que li falava de uma
rapariga de quinze anos, que
perdeu os pais e os quatro irmãos na mesma noite.
Quando li o título pensei:
“Mais uma história triste
que acaba mal. Mais uma
daquelas notícias de que
estes sites parecem gostar.”
Mas algo me fez clicar no
botão esquerdo do rato. Se
calhar, porque naquele momento, eu tive esperança.
A notícia dizia que o ex-marido de uma tia da rapariga
americana tinha ido tocar à
campainha da sua casa para
perguntar onde estava a sua
ex-mulher. Depois de uma
resposta nada satisfatória,
o homem entrou na casa, e
matou toda a gente, menos
a filha mais velha, que levou um tiro de raspão e fingiu-se de morta. Depois de
ouvir o assassino dizer ao
cúmplice que ia para casa
dos seus avós, ela telefonou
à polícia que conseguiu deter os dois delinquentes
A rapariga foi viver com os
avós. No funeral dos seus
familiares esta encarou a
situação de frente e citou
uma frase de Dumbledore,
um dos personagens criados
por J.K.Rowling (uma outra mulher respeitável): “A
felicidade pode ser encontrada nos momentos mais
escuros, se simplesmente
alguém se lembrar de acender a luz.”.
Para mim, esta jovem tem
coragem para enfrentar os
obstáculos que a vida lhe
dá, e para este foi precisa
uma dose muito elevada. Eu
própria não sei se seria capaz! Talvez isso para mim
fosse impossível...
...até que seja feito
P
Guilherme José Reis, 9º C
artindo desta afirmação de Nelson
Mandela, posso
dizer que tudo é
possível dependendo da
força de vontade e da bondade da pessoa que tem de
ser muita, enorme… Há
pessoas que não desistem
nem por nada, mesmo que
os obstáculos pareçam intransponíveis.
Li uma notícia de um rapaz
de seis anos, Ryan Hreljac,
menino canadiano, que ouviu a sua professora contar
que, em África, as pessoas
não tinham água potável, e
para poderem beber tinham
de se deslocar quilómetros
e quilómetros... e a água
era contaminada, suja e escura...
Este rapaz, ao sentir-se comovido com a história, quis
intervir e mudar aquela
triste rotina. Então, perguntou à sua professora quanto custaria levar água até
África e ela disse-lhe que
um pequeno poço custaria
70 dólares.
Pediu à sua mãe para o levar à sede da “Watercan”
para comprar um poço para
os Africanos, mas ficou a
saber que o verdadeiro preço seria algo como 2.000
dólares.
Sabendo que a sua mãe
não lhe poderia dar tanto
dinheiro, Ryan prometeu
voltar. A partir daí começou
a juntar amigos, vizinhos
e familiares para angariar
fundos com o objetivo de
concretizar esse seu sonho.
Quando voltou à sede da
“Watercan”, anos depois,
já com o dinheiro, pediu o
poço, que foi perfurado a
janeiro de 1999, numa vila
no norte de Uganda.
Apesar das dificuldades 17
que poderiam existir para
levar água a África, este
rapaz, um verdadeiro herói,
conseguiu o impensável.
Concluindo, pode-se dizer
que “Tudo parece impossível até que seja feito” –
apenas temos de acreditar!
Nem tudo é impossível
visto que Deus pode ser
poderoso mas não é decerto, “indivíduo” que conceda o seu perdão facilmente
como quem troca de roupa.
No entanto, passa a ser menos impensável ou até menos absurdo, quando nos
colocamos na posição de
alguém daquele período.
A
afirmação
de
Nelson Mandela
segundo a qual
“Tudo
parece
impossível até que seja feito” encaixa numa parte da
minha vida. Lembro que se
não fossem a minha irmã e a
minha mãe a contar-me isto
eu continuaria na mais profunda ignorância.
Ana Carolina S. Lopes , 9º D
Quando os meus pais comandavam o final da
construção da casa onde
habitamos, a minha mãe
enervou-se com um pedreiro
e acabou por cair, de barriga no chão. Foi de imediato
levada para o hospital. Lá,
os médicos aconselharam a
minha mãe a ficar internada,
mas ela, teimosa e resisten-
Março de 2015
INGÉNUA?!
NELSON MANDELA
te como sempre, recusava,
pois tinha de tratar da minha
irmã. Se bem o pensou melhor o fez!
Nessa altura receou o pior...
Mais tarde, nasci sem nenhum problema! E aqui estou eu, a debitar o que me
foi dito! Afinal, o impossível
(em certos momentos) pode
tornar-se algo bem real.
Opinião
Desigualdades
Liberdade
D
Nuno Vicente, 11.º E
Inforcef – n. 74
esde o início
dos
tempos,
o homem tem
olhado para o
céu perguntando-se o que
haverá além dele. Não só
por uma questão de curiosidade, mas também de insatisfação: "Porque é que o
céu é tão grande e nós temos de ficar aqui presos no
chão?".
Hoje em dia, o céu deixou
de ser o limite. Saímos do
nosso casulo e vimos tudo
o que havia lá fora, ainda
por ver. Quer dizer, nós
não saímos do casulo, só
pusémos a cabeça de fora,
mas não pudémos realmente sair. A liberdade pela
qual tanto nos esforçámos
só revelou mais correntes
que nos prendem. É como
sair de uma cela de prisão
só para nos encontrarmos
numa cela ainda maior. E
com barras mais fortes.
As pessoas veem a liber18 dade como um “Libertemo-nos das correntes da
sociedade e exploraremos
o mundo, sem responsabilidades!”. Ora, isso parece
um bom slogan de um filme, mas o que implica essa
afirmação? Mesmo que
tivéssemos zero responsabilidades e um mundo
inteirinho para ver, ainda
estaríamos limitados pelo
ou dinheiro para continuar
a estudar…
nosso corpo humano. Ainda ficaríamos cansados,
com fome e com sono. Não
conseguiríamos voar nem
respirar debaixo de água. E
tenho quase a certeza que
ninguém iria vender um
barco ou avião a alguém
que "descartara" a sua sociedade.
Pessoas por todo o globo
têm andado a matar-se para
alcançar a suposta "liberdade", quando nem sequer
sabem o que ela realmente
é. Podem ter conseguido libertar o seu país das garras
de um governo opressivo,
ao matar os seus inimigos,
mas quem irá mandar agora? Haverá novas lutas e o
novo governo poderá não
ser muito melhor. De volta
à estaca zero. Presos na sua
luta pela liberdade. Ups...
Ora, eu não estou a escrever
tudo isto para tentar encontrar o verdadeiro significado de liberdade. Mas posso
ajudar. Todos nós podemos.
E, se conseguirmos alcançar alguma coisa, o legado
que criarmos passará para a
próxima geração, que fará o
seu melhor para continuar a
procura da resposta (sem
pressão, certo?...). Com
este processo, conseguimos
ultrapassar o céu. Quem me
dera viver para ver o que
está além das estrelas!...
Comissão de Finalistas
Baile de Gala
Sábado, dia 14 de março de 2015, realizou-se no
complexo turístico D. Nuno, em Fátima, o Baile de Gala
do presente ano letivo. O evento teve
como tema “Carnaval de Veneza”
e foi organizado pela Comissão de
Finalistas do CEF, tendo contado com
a presença de alunos, professores e
respetivos convidados.
O ambiente veneziano proporcionou
um excelente serão, assim como os
SIGMA, banda responsável pelo
entretenimento da noite. Também
presente esteve a Colorfoto,
encarregue da parte fotográfica.
Beatriz Ferreira, 12.º E
O
homem não é
diferente.
O
homem é que
impõe o termo
“diferente”. O homem é
que se classifica de diferente de outro(s) homem(s) (e,
quando digo homem, tanto
me refiro ao sexo feminino
como ao sexo masculino).
O homem, se pensarmos
bem, foi quem impôs tudo,
foi quem nos ensinou. Mas,
pelos vistos, ensinou-nos
algo errado, ou não…
Há diferentes tipos de desigualdade.
Posso arranjar emprego,
se for mais esperto, mais
inteligente; posso arranjar
emprego, se conhecer pessoas que mo facilitem; pos-
Sofia Filipe, 11.º F
so arranjar emprego, se for
uma pessoa de uma família
respeitável; posso arranjar
emprego, se me arranjar
bem… Se pensarmos bem
nas possibilidades deste
modo, reparamos que para
pessoas assim a vida está
muito mais facilitada. Afinal não é o dinheiro que
compra tudo?
E os pobres? Aqueles que
não têm medo de trabalhar?
Aqueles a quem, se lhes
desses uma oportunidade
boa, não te deixariam ficar
mal? Isto porque eles dependem de dinheiro para
se manterem vivos, assim
como todas as outras pessoas, mas estes, se calhar,
não nasceram num berço de
ouro, com roupas bonitas
Porque é que entre um homem de raça branca e um
de raça negra se escolhe um
branco, apesar de o homem
negro ter melhor formação
do que o homem branco?
Porque discriminamos e
achamos que todos os pretos à face da terra são inúteis, pobres, mal cheirosos,
sem carácter ou formação
(sei que esta mentalidade
está a melhorar e, graças
a Deus, já não é assim tão
frequente isto acontecer,
julgo eu…)?
Custa crer que há tanta gente desempregada, sem trabalho, e com vontade para
isso, e pessoas que não gostam do trabalho, não querem trabalhar, que apenas
o fazem por fazer. Homem
que é homem trabalha por
gosto e não cansa.
Talvez seja tempo de refletirmos sobre estas desigualdades…
Adiados ou envergonhados?
S
egundo Thomas
Carlyle, “Um Homem desejoso de
trabalhar, e que
não consegue encontrar
trabalho, talvez seja o espetáculo mais triste que a desigualdade ostenta à face da
terra.”. Mas… será que não
há empregos no mundo, e
devemos, por isso, culpar
a revolução industrial? Ou
será que o ser humano não
quer fazer trabalhos inferiores?...
Qual é o ser humano que
não sonha desde pequeno
vir a ser alguém, profissionalmente? Todos nós temos
uma profissão de sonho, e
podemos vir a alcançá-la
com estudos. Mas será que
essas profissões de sonho
são diversificadas? Será
que há tantas crianças a
quererem passar o resto da
vida a ser professores como
crianças a quererem ser
para sempre empregadas de
limpeza? Pois é. A esta pergunta podemos responder
que não, podemos mesmo
Maria Guedes, 11.º F
afirmar que há mais sonhos
baseados em grandes profissões. Mas, se todos têm
sonhos, porque existe o desemprego?
A escola permite-nos alcançar o sucesso dos nossos sonhos, permite-nos vir
a ser alguém. Estudamos,
formamo-nos… Tudo para
podermos alcançar mais sucesso. Mas, muitas vezes,
alguém que estuda medicina não encontra trabalho
como médico. É triste estudar toda uma vida e não vir
a ser bem sucedido apenas
porque não há emprego!...
Mas será que aquele que estudou medicina não arranja
mesmo nenhum emprego,
ou não quer ser reconhecido por menos? Talvez tenhamos de parar de organizar a nossa sociedade com
preconceitos, e procurar
empregos noutras áreas, se
a nossa não apresentar saídas profissionais.
O facto de termos um diploma não nos deve superiorizar àqueles que não o
têm. Não devemos por nada
ridicularizar e inferiorizar
todos os postos de emprego
que não nos garantem um
alto estatuto.
Existe empregos para todos, mesmo que não sejam
os que mais desejamos,
mesmo que apenas nos garantam o ordenado mínimo.
Não devemos candidatar-nos a empregos destinados àqueles que realmente
não os conseguem arranjar de outro modo só para
recebermos o subsídio de
desemprego, porque preferimos recusar ofertas de
empregos que não nos parecem dignificantes.
C
omo é do conhecimento geral, a
mentalidade e os
valores das pessoas vão-se modificando
ao longo do tempo e, nesse
sentido, o modo de vida dos
jovens bem como o lugar
que estes ocupam na sociedade também tem sofrido
alterações. Há cerca de setenta anos, a sua educação
não tinha, para a família, a
importância que tem hoje.
Refira-se, por exemplo, que
as crianças que iam à escola
completavam apenas o quarto ano de escolariade, tendo
de crescer rapidamente para
começarem a trabalhar a
fim de ajudarem a sustentar
as suas famílias. Felizmente, esses tempos mudaram,
tendo-se apostado cada vez
mais na educação dos jovens, na construção de escolas e universidades, na
criação de abonos e apoios
à família. A partir daí as pessoas tornaram-se mais cultas,
isto é, investem na sua for-
Realidade
e sonho
mação académica e conseguem construir uma carreira
profissional enquanto ainda
são jovens.
Por outro lado, nos dias que
correm, os jovens têm revigorado as suas capacidades
de força e esperança, pois
apresentam, em relação a outras gerações, uma maneira
diferente de ver e lidar com a
vida, têm sonhos e objetivos
que querem realizar, desejam fazer a diferença, ambicionam descobrir e mudar o
mundo, gerando novas mudanças, como quando, por
exemplo, partem para outros
países em busca de emprego
e de novas experiências.
Posto isto, considero que
deve haver maior confiança
na população mais jovem,
deve-se dar oportunidade
àqueles que ainda estão a
estudar ou a começar agora
a sua carreira profissional,
para que possam evoluir e
tornarem-se os adultos de
amanhã sem dificuldades.
N
Márcia Catarina Fontes , 11.º B
uma sociedade
egoísta e materialista da qual
fazemos parte,
é comum dizer-se que o
desemprego é uma das consequências da desigualdade
entre as pessoas. Vivemos
num mundo que enfrenta
uma das maiores crises já
vividas, não só ao nível económico como também ao
nível dos valores.
Consequentemente, apercebemo-nos de que, hoje em
dia, um dos maiores problemas dos jovens é conseguirem entrar no mercado de
trabalho. Porém, desde pequenos que nos é dito para
estudarmos e tirarmos boas
notas, para que, no futuro,
nos seja garantido um bom
emprego e uma boa qualidade de vida. No entanto, pelo
que se tem visto nos últimos
anos, isto já não se verifica.
Cada vez mais os jovens
deixam os estudos, mas por-
Incompatibilidades
A
leitura é bastante
importante para
podermos adquirir
mais conhecimentos, mas, hoje em dia, a maior
parte das pessoas não gosta
de ler, como por exemplo a
maioria dos estudantes.
É verdade que a escola pode
“matar” o gosto pela leitura,
pois, para um aluno que já
lê pouco por não apreciar, o
facto de ter de ler, na escola
e em casa, textos e textos vai
fazer com que ele se canse,
o que não quer dizer que se
torne num pesadelo mas, se
calhar, o aluno preferia ler
algo mais interessante do que
os textos que os manuais escolares trazem.
Ainda assim, pelo facto de
os estudantes terem de ler
Ana Filipa Pereira, 11º C
para as aulas, para testes ou
até mesmo para exames, não
significa que a escola seja o
fator responsável pelos alunos deixarem de ter um certo
gosto pela leitura. De modo
nenhum porque, para muitos,
essa “obrigação” não se torna nesse tal pesadelo terrível
porque sabem que o facto de
o fazerem, no âmbito das várias disciplinas, dá-lhes mais
conhecimento e desperta-lhes a vontade de ler mais
frequentemente. Deste ponto
de vista, não é pelo facto de
os alunos terem de ler mais
que se acaba com o certo
gosto pela leitura, mas sobretudo pela falta de tempo, por
exemplo, se um aluno gosta
de ler mas, quando chega a
casa, tem trabalhos para fazer, então, no fim de um dia
de aulas, depois de ter feito
os trabalhos, é normal que
esteja cansado e acabe por
não ler o que lhe daria prazer. Neste caso, o gosto pela
leitura parece que se vai tornando cada vez menor! Assim sendo, os professores de
Português até poderiam ajudar a resolver este problema
mais eficazmente se houvesse mais tempo para fazer as
coisas.
Portanto, a verdade é que, na
maioria dos casos, o gosto
pela leitura de alguns alunos
acaba, por um lado, devido à
ocupação com os trabalhos
escolares, mas, por outro,
também acaba devido às novas tecnologias, meio mais
atrativo, nos dias que correm!
quê? Não
querem ter
bons empregos? Não! Nos nossos
dias, um jovem que estude
até à licenciatura, quando
se depara com a procura de emprego, depara-se
também com uma enorme
fila no Centro de Emprego!
Ora, qual será a motivação
para o estudo se, após tantos anos de estudo e pressão, nada nos espera senão
o desemprego? Não é só
neste exemplo que está espelhada a desigualdade!
Também é difícil, para alguém desejoso de trabalhar,
pôr em prática tudo o que
aprendeu, deparar-se com
a falta de emprego, ainda
U
mais sabendo que existem
pessoas que, tendo trabalho
na sua área, estão constantemente a queixar-se! Ora,
esta é também uma grande
desigualdade, será justo
haver emprego para os que
não querem trabalhar e desemprego para aqueles que
querem exercer uma profissão? Torna-se desgastante e
desesperante apercebermo-nos disto, além de nos desmotivar enquanto jovens
estudantes. De salientar,
ainda, que situações como
estas causam um dos grandes problemas no nosso
país, a emigração que, neste
caso, também acaba por ser
injusta!
Infelizmente, todos os acontecimentos acima descritos
são consequências do egoísmo dos mais poderosos!
Mas uma coisa é certa: “o
saber não ocupa lugar”.
Pedras vivas
ma família é
composta
por
vários elementos que se completam, trocando afetos e
experiências. Recebem-se
e transmitem-se valores,
aprende-se (e desaprende-se, por vezes) e ensina-se a
agir, viver, a apreciar, tolerar
e corrigir.
Tudo isto acontece na família
CEF que, a cada ano que passa, vai recebendo novas gerações, umas do futuro... outra mais sábias e experientes.
É comum, de há vinte e um
anos par cá, vermos crianças,
adolescentes e jovens deambularem nos corredores e
salas da escola. A eles se juntaram, este ano letivo, alunos
da Universidade Sénior, ávidos de mais saber e enriquecimento pessoal e cultural. A
estes, no próximo ano letivo,
juntar-se-ão alunos de faixas
etárias “mais tenras” que irão
frequentar a nossa futura escola do primeiro ciclo do Ensino Básico.
Como família que somos,
crescemos, assim, de dia
para dia, aprendendo, uns
com os outros, que o mun-
Março de 2015
Há que valorizar
o papel dos
jovens
Marta Silva, 10.º D
Temas
do, a sociedade e a escola,
em particular, para serem
verdadeiramente formativos,
têm de ser compostos de diferenças e semelhanças, de
saberes adquiridos e novas 19
experiências. E a nossa escola é tudo isso… e muito
mais. Porque a oportunidade de ensinarmos a outros o
que sabemos e crescermos
como seres humanos apenas
se consegue encontrar na
diversidade de idades, culturas, religiões e experiências e
oportunidades. Somos, deste modo, “pedras vivas” de
uma instituição que soube
(e sabe) extrapolar o papel
único e exclusivo da “escola
de antigamente”: transmitir e
avaliar conteúdos programáticos. Somos, de facto, uma
escola viva, de todos e para
todos, e, como tal, aceitamos
desafios e novas experiências, damos e recebemos (às
vezes recebemos mais do
que damos). Como escola intergeracional e multicultural
que somos, o lema “Educar
na liberdade” poderá, num
futuro muito próximo, estender-se a novas gerações.
Jodi (Paseudónimo)
Opinião
Clube de Português
Escrita criativa
Os trabalhos a seguir apresentados resultam de uma atividade de escrita criativa que
alguns alunos do Clube de Português realizaram na Biblioteca do CEF, sob a coordenação dos professores Tomé Vieira e Marlene Frazão. A partir de uma “caça ao
tesouro” que os obrigava a encontrar alguns escritores e respetivas obras, os grupos
tinham de criar um texto original, seguindo um conjunto de orientações diversas.
Eça de Queirós
Inforcef – n. 74
A
20
Floresta inundava-nos com
a sua opressiva
densidade. As
árvores assumiam formas
cúbicas, mostrando-se cada
vez mais bizarras e exóticas à medida que caminhávamos para o interior da
clareira. Eu estava acompanhada por Dina, pessoa
de poucas palavras, e por
Queirós, que ao contrário de Dina falava demais,
através dos seus óculos
partilhava o seu saber acumulado ao longo de anos de
experiência. Mais atrás caminhava Sofia, fazendo um
sacrifício para não se desfazer em lágrimas que ameaçavam cair como pedaços
de um espelho partido.
Maria Inês Mendes, João Miguel Pereira, Ema Rafaela Campo e Margarida
Sá Pessoa Oliveira, 8.º D
Eu já não me lembrava da
razão de eu ter dito sim e
abraçado uma aventura que
acabou por me destruir.
Perdi o meu sentido de humor, fiquei mais forte e ainda acabei por perder o meu
otimismo. Eu dava tudo
para poder voltar atrás e ter
dito não.
Cheguei finalmente à clareira e, como previsto, no
centro erguia-se um edifício maia com uns bons séculos de idade. Eu escalei
mais atrás dos outros (es-
Adormeci…
U
ma gruta? Só
vejo um carro… Estarei à
procura
dum
tesouro? Um carro, porquê? Está ali um livro, do
carro? Afinal o livro é sobre
feitiços! Carro, consegues
ouvir-me? Não tive resposta… Carro, fala comigo! Estás à procura do teu
chapéu? Carro… responde-me! Vou-te enfeitiçar
para falares comigo, carro!
Onde estou? Está escuro
aqui… Tu, carro, o que fazes aqui?
calada não é a minha preferência natural). Quando
chegámos ao topo daquela
construção, uma estaca banhada a ouro destacava-se
imponente.
Era agora! Ou isto funcionava ou todo o nosso sofrimento tinha sido em vão.
Deslizámos a estaca para a
direita e a única coisa que
fizemos foi arruinar o monumento maia com vinte
séculos. De repente o meu
mundo abalou-se e nós caímos no esquecimento.
Manuel Gomes Gomes, 8.º A; Catarina Inês Santos Santos,
Carolina Godinho Antunes, 8.º D
Inês Sousa Mendes, Salvador F. Maria Sottomayor, 8.º D;
Jacinto Gomes Pedro, 7.º C
Não há anel sem casamento
Há vontade de o ver brilhar numa mão
Mal ficou o anel quando caiu ao chão
Que vontade tenho de o apanhar
Sempre que o vejo brilhar numa ponte
Durará muitos anos
Nem uma poção mágica o partirá
Bem porque ele é de ouro
Que nunca parte sem vontade
Não largarei o anel na ponte
Se ele cair e se partir
Acabe a história sem anel
Poço da Sabedoria
F
Andreia Cardoso Costa, Inês Duarte Ribeiro, Ana Rita Graça, 8.º D
oi um livro que eu li,
que dizia: “Ser inteligente é importante,
ser sábio é essencial”.
Quando era novo encontrei
um livro com uma história
muito interessante. Decidi
fazer o mesmo que o livro
dizia, fui à procura de uma
caixa que supostamente estaria num poço sem fundo
e da qual necessitava de
uma chave, e a chave estava
muito bem escondida. Para
a encontrar tinha de jogar o
famoso jogo do geocaching,
no meio de inúmeras caixas
que existiam no mundo.
Acordei…
O carro desapareceu no nevoeiro da memória. Carro,
sai da minha mente! Sai
daqui, carro! O que queres
de mim? Diz, carro! Finalmente respondeu:
LIBERDADE EU MEREÇO!
A VIDA NÃO TEM PREÇO.
A MINHA LIBERDADE
NÃO ESTÁ Á VENDA!
- Quero levar-te ao passado… Sou o carro de que
precisas para seguir em
frente, o carro que te vai levar à felicidade.
Carro, nunca pensaste que
seria assim. Um carro extremamente simples! Mas
porquê ao passado?
LIBERDADE:
EU MEREÇO!
A VIDA NÃO TEM PREÇO.
LIBERDADE EU MEREÇO!
A VIDA NÃO TEM PREÇO.
Opinião | Poesia
Partilhar o que nos
faz felizes
Tomé Vieira
A
cordo mais uma vez cansado
Com o corpo todo amassado, dorido e triturado
Esta vida acaba comigo
Não consigo aguentar, cada dia é um castigo
Olho para ela do meu lado
Já não me sinto encantado, o nosso amor está caducado
É óbvio, rotina quebra o encanto
No início somos um só, no fim é cada um para seu canto
Já não sinto aquela chama quando olho nos olhos dela
Já não sinto aquela gana de fazer amor com ela
Agora a mínima coisa acaba em discussão
Todos os dias dramas e nova querela
Tomo um banho, visto-me a mil à hora
Peço ao puto para se levantar e ele como sempre demora
Esperneia, rebola, não se controla
Diz que só se quer levantar da cama às onze horas
Não há nada neste mundo que eu ame mais que o meu filho
Mas às vezes só o consigo ver como um empecilho
Dá-me imenso trabalho, fico estourado
Rouba-me imenso tempo, fico desolado
Edgar Neves, 8.º A
N
Energia
Stop
à crueldade!
Eduarda Aguiar, 8.º D
C
umprimentos a
todos os alunos
do CEF e a todos os que aqui
trabalham. O que vou tratar
é um assunto que me causa
perplexidade.
Eu vim de uma escola em
que todos os alunos eram
unidos e todas as turmas
se davam bem. Os alunos
preocupavam-se uns com
os outros; nessa escola,
as únicas pessoas que não
queriam saber de nós eram
funcionários e professores,
porque não estavam preocupados se fumávamos na escola, se tirávamos negativas
ou andávamos à porrada.
Eu cresci num ambiente
mau, que não prestava, não
se preocupavam comigo,
não dava valor a nada e tinha amigos que não eram
bem amigos.
Vim para uma escola muito
diferente em que as pessoas
não fazem tantas asneiras,
não faltam às aulas, e em
que os professores se preocupam com os alunos. No
entanto, a parte que não
percebo é porque há pessoas a rebaixarem-se umas
às outras.
uma manhã de sol (raro neste
inverno), o Professor José Lourenço e alguns elementos da sua
equipa (alunos do 9ºA) apareceram e deram a conhecer uma iniciativa / projeto
que seu nome: “Young Energy Leaders”;
esta iniciativa visa a sensibilização para
a redução dos consumos energéticos na
Eu não vivo com os meus
pais e custa-me ver que há
pessoas que não dão valor
à vida, que têm oportunidades e não as aproveitam.
Também tive muitas, mas
não as aproveitei de forma
adequada. E magoei muitas
pessoas que amo, família e
amigas. E sofri muito. Sempre me criticaram como sou
e não gostava de mim. Mas
há uma frase que gosto de
dizer: “Eu não preciso de
que as pessoas gostem de
mim, mas sim que me compreendam”.
Eu não estou a obrigar-vos,
porque não sou ninguém
para decidir o que vocês
devem ou não fazer, mas
devem parar de tratar os
colegas (amigos/as) de forma cruel. Aproveitem! Porque eu falo por experiência
própria… Eu não sou ninguém para vos falar disto,
mas custa-me ver como se
tratam uns aos outros, e só
quero que percebam que o
que estão a fazer está mal e
que ouçam os mais velhos
(adultos, pais, professores…).
Obrigada por lerem estas
linhas!
Eu sou um reflexo
De um erro que passou
Sempre soube desse perplexo
Ninguém me contou
Eu não sei o que fazer
Pensei em desistir
Até cheguei a dizer
Eu quero partir
As lágrimas que deito
Secam-me a alma
O mal já está feito
Tenho de ter calma
Tenho um passado obscuro
Que me faz doer
Levei tiros no escuro
Estou farta de sofrer
Olho para a Lua
Tão calma e serena
Ela está na rua
Eu sinto-me tão pequena
Só a escrever
Me sinto em paz
Porquê viver?
Será meu coração capaz?
Sou feia por fora
E não me orgulho
Uma rosa aqui mora
Na angústia mergulho
Leandra Vicente, 8.º A
Nicole Sousa, 9.º A
O Professor José Lourenço ainda demonstrou com um equipamento de medição da
energia que o computador pode estar desligado mas convém verificar se continua com
corrente. Obrigatoriamente, temos de desligar no interruptor para que não se verifique
desperdício.
21
Pensam que sou louca
Sofre meu coração
Tenho criatividade não sou mouca
A minha vida é confusão.
RECEITA PARA O SUCESSO
escola e na escola educativa, bem como
para o uso de energias alternativas.
Março de 2015
Não são apenas os mestres da Literatura que me fazem
sonhar, rir, chorar, sentir. Eu tenho o privilégio de ler
outros escritores igualmente fascinantes, os meus
alunos. Muitos deles tocam-me profundamente com
aquilo que comunicam através do papel. Como gosto
de partilhar aquilo que me faz feliz, fica aqui uma singela amostra.
Texto de Opinião
Para conquistar o sucesso na chegada do
Ano Novo, aqui deixo uma receita:
Junta-se 200 gramas de felicidade a uma
taça com uma dúzia de beijos e abraços.
Mexe-se até ficar homogéneo. A isto, polvilha-se 250 gramas de saúde e 200 de inteligência. Põe-se no forno até dourar.
Noutra taça coloca-se 300 gramas de ternura derretida e
40 mililitros de generosidade.
Separa-se a primeira mistura em duas partes, a partir do
meio, e recheia-se com a segunda mistura.
Feito isto, está pronta a nossa receita do sucesso.
PSICOLOGIA
SPO
Serviços de Psicologia e Orientação
Fernando Ferreira, Psicólogo, Responsável pelos SPO
Inforcef – n. 74
O
«Diálogo intergeracional» – OLHARES – Amélia Oliveira (bisavó)
Cef mais INTER…
Centro de Estudos de Fátima
está uma escola cada vez
mais Intercultural: este ano
letivo ficou ainda mais Intergeracional. É verdade,
estamos mais ricos com o
alargar da nossa comunidade, uma vez que contamos com um grupo muito
aliciante de pessoas que
resolveram partilhar o seu
conhecimento, num espírito de abertura por onde flui
a amizade, a boa disposição, o reviver de algumas
memórias, enfim, da vida.
22 Tenho tido o grato prazer
em poder participar nesta
aventura, e em alguns finais
de tarde de sexta-feira a
partilha foi deliciosa.
Ficam alguns contributos
dos nossos novos colegas,
mas faço questão de lhes
endereçar algumas palavras em forma de poema,
porque a poesia aconteceu
nesses fins de tarde.
Um abraço do tamanho
do mundo para todos.
Acaba a semana, mais uma semana,
e não é que o cansaço não aparece.
Porque será? O desgaste não emana?
Ou será que o dia rejuvenesce…?
Talvez seja isto, o segredo da partilha,
num corrupio de emoções perfumadas,
vivemos num mundo, ou na nossa ilha?
Não sei, mas sei que são almas que serão
sempre, sempre amadas…!
O tempo passa, a emoção fica, as memórias moldam,
os sorrisos são doces, doces com um licor caseiro…
as incertezas, os receios, as dúvidas não toldam
aquilo que nos faz acreditar no que é primeiro!
Primeiro como prioridade, sim, prioridade,
nesta vida demasiado agitada.
Será que mudamos com o tempo, com a idade?
Ou será que desfrutamos da vida, a nossa amada?
Fica o meu agradecimento, agradecimento sentido,
como uma criança que viu satisfeito um desejo,
quando viu uma mesa com bolinhos, do “sortido”,
saboreou, gostou e disse-o sem pejo.
É que a vida tem mais sabor,
quando nos permitimos sair do “contido” ,
e encontramos o amor, sempre o amor,
pela vida, pelo conhecimento “desabrido”!
PENSAMENTOS
A ocupação dos tempos livres, os passeios, as atividades na agricultura, no jardim, nas artes, na lide de
apoio a outros idosos, são a mais valia, para dar continuidade não só exemplar, como arreigar laços de distensão da vida. De contrário, a inércia, a melancolia,
a solidão, o isolamento podem mudar o percurso ou
causar um desfecho indesejável. Jazer sentado, deitado
ou arrumado à espera de ver o tempo passar, remete
para a concentração da história do passado mais desagradável, para a efémera consternação, atraindo um
amontoar de problemas.
Os idosos são mormente os avós dos jovens estudantes. O papel destes avós é muito importante na vida da
classe juvenil; são como um sobretudo para o frio por
cima dum casaco que representa os pais, para manter
as “costas quentes” e “estar bem encostado”.
Os jovens, que serão o espelho da futura sociedade
adulta, devem aproveitar a vida, não desperdiçando
o tempo útil que corre velozmente, sem se aperceberem. De contrário, as oportunidades escapam-se e as
consequências, forçosamente, serão catastróficas. A
marginalização da sociedade juvenil é apenas uma das
consequências da deformação, derivadas da teimosia,
da desobediência, do orgulho, da apatia, da rebeldia,
do desapoio, da leviandade, da ousadia, etc…
António Oliveira, Universidade Sénior
ACORDO ORTOGRAFICO
R
ecentemente, a minha colega e amiga Luísa entra num
restaurante e encontra o João, seu
antigo aluno, empregado no mesmo.
Depois de alguma conversa, a Luísa
pede a ementa e faz um reparo na seguinte frase: “Á cozido à portuguesa.”
Deve ser: “Há cozido à portuguesa”.
Diálogo
Professora Luísa:
– João, o primeiro <a>, por ser do verbo <haver>, escreve-se <há>.
O João atalha, sorrindo:
– Bem se vê que a professora já está
reformada e não está por dentro do acordo ortográfico.
Lídia Oliveira, Universidade Sénior
Jovens e Projetos…
SPO | Eu sou um Cidadão do Mundo
T
udo começou
quando os professores que
lecionam no 9.º
ano de escolaridade se
juntaram com o seu colega psicólogo. No momento em que se estava a
pensar no tema do Projeto
Educativo para o triénio
que se iniciou este ano –
«Eu sou um cidadão do
mundo» –, falava-se nos
projetos dos alunos ao
nível da sua realização
pessoal, nas estratégias
para serem superadas as
dificuldades, e eis que
surge uma ideia inovadora. Sim, já que se ouve
tanto falar em empreendedorismo, demos asas à
criatividade...
Surgiu então uma parceria entre a disciplina
de Educação Visual
(Professora
Lígia
Carvalho) e os Serviços de Psicologia e
Orientação (Psicólogo
Fernando Ferreira).
Assim, concretizando o
“discurso”, a propósito
da orientação vocacional/
exploração de percursos
formativos, pensou-se
em colocar os alunos a
refletir/trabalhar/explorar
nas sessões de orientação
vocacional e, ao mesmo
tempo, desenvolver um
trabalho na disciplina de
Educação Visual.
Mas, que trabalho!?
Bom, tendo em conta
que, cada vez mais, a necessidade de os alunos
ajustarem o seu esforço diário em termos de
Guilherme Martins Pereira, 6.º B
aprendizagem, visando
a concretização a médio/
longo prazo do exercício
de uma profissão, por que
não tentarmos ilustrar
com uma escultura, maquete, junção de diversos
materiais, o projeto que
cada um ambiciona.
O desafio estava lançado, e não é que os
alunos agarraram os
seus projetos e, magnificamente orientados
pela Professora Lígia,
acabaram por produzir autênticas obras de
arte?!
–1–
–2–
–3–
–5–
Apresentamos algumas neste número,
deixando no ar um
pequeno
desafio
para todos.
–4–
–6–
–7–
Março de 2015
Duarte Afonso Vieira, 5.º D
23
–8–
–9–
–11–
–10–
A cada imagem corresponde
uma profissão: logo, pedimos
que nos “esclareça” acerca das
mesmas, enviando as respostas
para o seguinte endereço eletrónico: [email protected].
–13–
A todos, alunos, Professora
Lígia e comunidade cefista,
bem hajam.
–12–
Solidariedade | Identidade | Eclipse
Visita ao Lar Santa Beatriz da Silva
Uma dúzia de visitantes, porção mínima do Clube de Solidariedade, foi calorosamente (ou melhor, carinhosamente) recebida no Lar Santa Beatriz da Silva, junto ao santuário de Fátima. O encontro com os responsáveis e
os utentes desta Casa aconteceu na tarde do dia 25 de fevereiro, durante o tempo de atividade do clube, e foram
momentos de lazer, de grandes emoções e de um intercâmbio cultural e humano reciprocamente frutuoso. Os
restantes alunos do Ensino Básico que integram o Clube realizaram uma outra visita, que decorreu nos mesmos
moldes, no dia 11 de março.
U
Inforcef – n. 74
m
ambiente familiar, de
simpatia e acolhimento, caracterizou, logo à chegada,
esta visita organizada pela
coordenadora do Clube de
Solidariedade do Ensino
Básico, numa das tardes de
reunião habitual às quartas-feiras, a um lar de idosos
situado em Fátima. Os 12
alunos que usufruíram desta
oportunidade não estavam à
espera do clima de serenidade e harmonia que reinava nos espaços por onde se
deslocaram até chegarem à
sala de reuniões e convívio
onde eram aguardados pelos hóspedes, formando um
círculo de olhares sorridentes e amigos.
Para quebrar o gelo, a Dr.ª
Verónica Dias, sugeriu que
cada um se apresentasse e,
rapidamente, uma atmosfe24 ra de familiaridade e simpatia envolveu o ambiente.
Algo muito semelhante ao
que sucede na primeira aula
de cada ano letivo nas nossas salas de aula... Depois,
reinou a alegria acentuada
pela execução das canções
populares preparadas para a
ocasião – inevitavelmente,
o «Ó malhão, malhão» e a
«Oliveirinha da Serra».
Não teria sido necessária a
mediação das responsáveis
e colaboradoras do Lar para
que uma frutuosa e enriquecedora interação acontecesse espontaneamente.
Adaptado o espaço a novas
funções… lúdicas, enquanto decorriam jogos tradicio-
nais a revelar, ou requerer,
destrezas e competências
que só a prática proporciona
e consolida, foi o momento
de trocar olhares e palavras
de apresentação e ouvir testemunhos de vida. Entre as
surpresas que aguardavam
os visitantes, o prazer de
falar com um dos utentes,
cujo nome surpreendeu o
Francisco Vieira: não se
chamava Arlindo, nem Orlando, mas Orlindo, uma
personalidade vincada e um
sorriso conquistador, forjado numa longa experiência
de trabalho como Irmão de
S. João de Deus, de ligação
aos Jesuítas e em 33 anos
passados nos Estados Unidos da América, na Califórnia. O seu rosto, o seu olhar
e o seu sorriso, assim como
o dos restantes utentes da
Casa, eram como um livro
aberto convidando à sua
leitura… Mais curiosidade
suscitou ainda o facto de
este enfermeiro ser irmão
de José Saraiva Martins, o
cardeal português chamado
em Roma «Il Papa dei Beati», por ter presidido às cerimónias de Beatificações de
mais de mil figuras notáveis
da Igreja Católica (como
prefeito da Congregação
para as Causas dos Santos),
e com o qual este humilde
«escrivão» teve o privilégio de trabalhar durante 25
anos!
O segredo para criar o ambiente tão agradável partilhado pelos utentes desta
Casa que, além do respeito
e da capacidade de aceita-
ção e compreensão
de si mesmos e dos
outros, evoca um clima de jovialidade e
uma partilha fraterna
de vida comunitária,
encontra-se nas palavras espiritualidade,
humanidade, respeito pela dignidade da
pessoa humana.
Para conhecer a história da Fundação de
Solidariedade Social,
sem fins lucrativos,
Eu…
Cátia Faustino,
10º D
Passo a vida a sonhar
Mas quero conhecer
Tenho de ir à descoberta,
Eu preciso de aprender!
Eu vou lutar,
Eu quero crescer!
Eu quero vencer na vida,
Eu quero saber viver!
Quero divertir-me
Quero procurar a verdade,
Deixar de lado a mentira,
Encarar o mundo, a realidade!
Eu quero deixar as princesas
Quero-me comprometer,
Conhecer as guerras
E noutro mundo sobreviver!
A vida é um livro
E este capítulo acabou!
Obrigada, Pai e Mãe,
Por me fazerem crescer
E ser assim… Como sou!
denominada Lar de Santa
Beatriz da Silva, que começou em 1946 como "Abrigo
Infantil de S. José", pode ficar a saber mais consultando
este site http://www.concepcionistas.pt/lsbsilva.html e
também pode ver a ampla reportagem desta visita publicada pela TVCEF no portal
YouTube.
20 de março de 2015 – Animação no pátio em manhã de eclipse parcial do sol. O próximo encontro ficou marcado para 2026.
ENTREVISTAS
A minha avó
Ermelinda
Fala-me de ti
V
ou falar de uma
das pessoas que
eu admiro muito, a
minha avó paterna, mãe do meu
pai. Tem 71 anos
e vai fazê-los na
próxima sexta-feira, dia 27 de
fevereiro.
É casada com o
meu avô José Manuel, fizeram 50 anos de casados no
dia 21 (sábado passado).
Entrou com 6 anos para a
escola primária de Santa
Cita, depois andou no colégio Nuno Álvares Pereira, em Tomar, e acabou na
escola do Magistério Primário, de Leiria, onde tirou
o curso de professora, com
18 anos.
Teve 2 filhos: o meu pai
Luís Miguel e o meu padrinho, Rui Pedro, que são o
seu orgulho, mas passemos
à entrevista.
Carlota – Avó, qual é o teu
maior orgulho?
Avó – O meu maior orgu-
lho são a minha família, os
filhos, as noras, e os meus
netos. É para eles que eu
vivo, assim como para o
teu avô.
– Avó, gostaste de ser professora?
Eu adorei, desde pequena
que era o meu sonho e acabou por se concretizar.
– Conseguiste conciliar a
tua vida profissional com a
tua vida familiar?
Sim, foi fácil porque tinha a ajuda
da minha mãe e
da minha avó, e a
de uma menina,
minha empregada,
que, por sinal, até
tinha sido minha
aluna.
Eu cheguei vários anos a
trabalhar na minha escola,
na Telescola, cursos para
adultos. Bom… vês, era
impossível tudo isto se não
tivesse ajuda.
– Avó, sempre viveste em
Santa Cita?
– Vivi aqui até me casar;
depois, fui viver para Carvalhos de Figueiredo; de
seguida, fui para a Guiné,
porque o teu avô foi para
a tropa. Aí dei aulas dois
anos. Voltei para Carvalhos
de Figueiredo e depois voltei a Santa Cita, onde me
encontro hoje.
– Para acabar, vou-te dizer porque te admiro e
porque decidi fazer-te
esta entrevista. É porque
tu és muito boa pessoa, és
simpática, amiga das outras e porque me ajudaste
a criar com muito amor
e carinho, e é por isso e
muito mais que eu gosto
muito de ti!
E esta foi a entrevista que
eu fiz à minha avó Ermelinda!
– Fala-me de ti, descrevendo aspetos que consideres
importante os outros conhecerem:
Tenho 40 anos, casado, três
filhos, sou professor de Matemática. 1,72m, olhos e cabelos castanhos (alguns já
brancos).
- Gostas da tua profissão?
Descreve o que fazes?
Gosto muito da minha
profissão. Gosto muito de
conseguir desenvolver o
raciocínio dos meus alunos,
transformar o “papão” da
matemática num simples
jogo de regras claras…
Gosto muito de contribuir
para o crescimento dos
meus alunos e com isso
cumprir o meu papel de
cidadania na sociedade.
Um professor ensina muito
mais do que o que os livros
contêm.
Apesar disto, neste momento estou a trabalhar em Lisboa, sendo assessor da Sra.
Diretora Geral da Direção
Geral da Administração
Escolar - DGAE. Este desafio é uma experiência de
trabalho única. Estamos,
por exemplo, a desenvolver o concurso nacional de
professores. Ou seja, estou
a contribuir para a organização e colocação dos professores para o país no ano
letivo 2015/2016. Estamos
em contato com problemas
que professores relatam,
com situações que as escolas têm dificuldade em
resolver e lá estamos nós,
a investir para resolver as
situações e a trabalhar para
que não voltem a surgir.
Não é fácil, existem muitas situações difíceis e sem
solução mágica, mas vamos
trabalhando com empenho
e dedicação… é importante
sentirmos que somos úteis
para a sociedade, que contribuímos para fazer os outros mais felizes.
– O que gostas de fazer nos
tempos livres? Sozinho ou
com companhia?
Quais? Mas arranjamos
algum tempinho… Estou
a aprender a tocar saxofone na Banda Filarmónica
do Outeiro Grande, gosto
muito de jogar ténis, ler,
ver televisão (séries), passear, brincar e dar mimos
aos meus filhos e à minha
esposa.
- Há alguma coisa em especial que queiras vir a fazer? Algum sonho? E alguma coisa que não gostavas
de vir a fazer?
Ser feliz… Isto é muito
vago, mas considero o mais
importante. Trabalhar para
ser feliz, fazendo os outros
felizes… Gostava de: vir a
divertir-me com os meus filhos, tocando cada um o seu
instrumento; vir a ser avô!
ver os meus filhos crescidos
e felizes! Vir a ser melhor
pai, marido, pessoa…; conhecer locais que desconheço!; cozinhar bem comida
italiana! Saber fazer algumas sobremesas especialmente deliciosas… Enfim,
gostaria de viver muito bem
a minha vida com os meus!
– A família foi um projeto
que sempre quiseste construir ou foi uma ideia mais
tarde?
Sim, sendo o filho mais
novo de 5 irmãos, sempre
pensei em ter 3 filhos no
mínimo… Este número
é e será sempre mágico,
pois só a partir deste é que
consigo ensinar (vivendo,
experimentando) o que é a
liberdade, o respeito e a democracia. De outra forma,
o pai ou a mãe têm sempre
que ir resolver uma discussão, optar pelo canal de
televisão pelo qual os dois
filhos discutem;
Assim, os filhos têm que
entender que dois mandam
mais que um, que num dado
momento, um faz parte do
grupo de dois, noutra situação está sozinho e terá que
democraticamente ceder.
Considero que economicamente não é fácil, não é
impossível. A vida futura
dos meus filhos também
não será fácil! Não me parece muito mal que sintam
algumas dificuldades que a
vida proporciona. Considero mesmo que ficarão melhor preparados para o seu
futuro!
Pois, também defendo que
o mais importante da vida
são as relações que estabelecemos e que desenvolvemos. O mais importante é
o amor que sentimos uns
pelos outros e que os outros nutrem por nós! O dinheiro, os telemóveis são
bens passageiros, que nos
proporcionam momentos
de felicidade mas não são a
Felicidade, esta é Maior.
Sempre quis ser pai e pedi
em casamento a minha esposa aos 5 anos de idade e
ela disse que sim! É claro
que crescemos juntos lado a
lado, cada um com as suas
prioridades e com as suas
opções, até que o momento
ocorreu a 27 de Novembro
de 1999 e somos muito felizes.
Neste projeto familiar nem
tudo são rosas… existem
momentos mais difíceis, no
entanto, como tudo na vida,
temos que investir! Definir
bem o que queremos e para
onde queremos ir! Depois
disto é só lutar, trabalhar e
ir… Não devemos ter medo,
temos que ter confiança em
nós e viver!
A entrevistadora,
Maria Branco
Alves, 6.º C
Março de 2015
Trabalho elaborado por Carlota Cunha, 6º B
Neste texto conversacional, sob forma de entrevista, Maria Alves questiona o seu
pai, Diogo Alves, caracterizando-o e convidando-o a falar sobre o seu trabalho, os
seus passatempos, os seus sonhos e a família. O trabalho foi proposto e coordenado
pela professora Hélia Reis, no âmbito da disciplina de Português.
25
Entrevistas | Coração
À conversa com
Estela Matias
Também esta entrevista de uma aluna a
sua mãe, sobre a importância da leitura,
nos é proposta pela Prof.ª Hélia Reis.
H
Francisca Matias Duarte, 6.º C
Inforcef – n. 74
oje decidi fazer
uma entrevista a
Estela Matias para
saber qual é para ela a importância da leitura.
– Para ti qual é a importância da leitura?
– Eu acho que a leitura é
importante porque nos permite viajar, descontrair, fugir um pouco à realidade.
É também um meio de conhecimento em relação ao
que nos rodeia, permite-nos
conhecer culturas diferentes da nossa e desenvolve a
nossa imaginação.
– Tens tempo para ler?
– Infelizmente, não: leio
mais nas férias, porque o
trabalho é muito e por isso
não permite ter muito tempo, mas todos os dias antes
de adormecer leio um bocadinho, nem que seja uma
26 página.
– Gostas de ler desde pequena ou o gosto tem vindo
a aumentar com a idade?
– Não. Gosto de ler desde
pequena e lia todos os dias.
O meu passatempo preferido era ler, porque dantes
não tínhamos acesso a atividades tão diversificadas
como hoje em dia; a televisão tinha poucos canais,
por isso todos nos refugiávamos muito na leitura; desenvolvia a imaginação e,
por outro lado, era um dos
meios de adquirir informação.
– A tua profissão tem algo
a ver com a tua paixão pela
leitura?
– Claro. Eu sempre gostei
de escrever, ler e aprender
línguas e, para além de gostar de ensinar, foi por isso
que decidi ser professora.
– Sendo professora, achas
que os teus alunos se interessam tanto pela leitura
como vocês se interessavam antigamente?
– Sempre houve jovens a
gostar mais do que outros,
mas hoje em dia estes são
muito atraídos pelas novas
tecnologias, o que faz com
que talvez não leiam tanto,
mas ainda há muitos jovens
que gostam de ler e que devoram livros!
– Quais os teus tipos de livro preferidos?
Romances, biografias históricas.
– Qual o teu autor preferido?
– Manuel da Fonseca, Eça
de Queirós, Sophia de Mello Breyner e Isabel Allende, entre outros.
– Qual foi o livro que mais
gostaste de ler?
– O amor nos tempos de
Cólera, de Gabriel García
Márquez.
– Por que gostaste tanto
desse livro?
– Gostei, porque tem a ver
com uma cultura que não é
a nossa, que é a cultura da
América do Sul e também
não é relativo à nossa época, por isso permite também
adquirir conhecimentos.
Muito obrigada pela tua
disponibilidade para te poder entrevistar. Consegui,
assim, saber qual a importância da leitura para ti.
Maçã
dos Afetos
Prof.ª Teresa Fewreira
Responsável pelo Núcleo de
Educação para a Saúde (NES)
Ana Catarina C. Marques, 5.º B
ra Lénea Coelho da UCC
Cova da Iria.
A pertinência deste tema prende-se com o facto de se perceber, cada vez mais, que a afetividade e a forma como as pessoas
lidam com as emoções proporciona, ou não, uma vida emocional
equilibrada.
N
As experiências afetivas que as
crianças vivenciam, quer em casa,
quer na escola, vão influenciar não
Cecília Maia Baptista, 5.º B
a sequência do
projeto “Maçã
dos Afetos” que
o ACES Médio
Tejo integrou no ano letivo anterior, realizou-se no
início do segundo período,
para algumas turmas do 5º
ano, um projeto no contexto da Promoção dos Afetos,
dinamizado pela enfermei-
o
Carolina Rapos
Lopes, 5.º B
só o seu comportamento e a forma
como se relacionam com os outros,
mas também o seu desenvolvimento cognitivo e a qualidade das suas
aprendizagens.
Chloé Gabriel
, 5.º B
Dia do NARIZ
De um modo geral os alunos gostaram bastante das atividades que desenvolveram e transmitiram-no do
seguinte modo.
VERMELHO
Todos os dias a Operação Nariz Vermelho espalha alegria nos serviços de pediatria de 13
hospitais em Portugal. Essa alegria chegou ao CEF no dia 20 de março: o pátio central
encheu-se de rostos sorridentes para que as crianças hospitalizadas nunca deixem de sorrir.
A iniciativa foi dinamizada pela professora Isilda Sousa, envolvendo especialmente os
alunos do 2º Ciclo e do 10.º ano, e contou com a participação da comunidade escolar.
Visitas de Estudo
A
lunos do 9.º ano
e
respetivos
professores visitaram, no dia
19 de março, o Parlamento
Nacional, no âmbito dos
conteúdos da disciplina de
História. Os objetivos propostos foram concretizados com sucesso, pois foi
possível consciencializar
os alunos para a importância da participação cívica
e democrática de todos os
cidadãos.
Agradecemos aos deputados da Assembleia da República, Dr.ª Idália Serrão
e Dr.º Rui Duarte, pela sim-
Prof.ª Anabela Ferreira Milheiro
patia e disponibilidade com
que nos receberam.
Depois de um almoço abençoado pelo calor e luz de
Lisboa, nos jardins de Belém, o grupo seguiu, em
alegre caminhada, para o
Museu da Eletricidade,
com crescente
entusiasmo, na
expetativa de
aprender mais
sobre a história
da antiga Central Tejo.
No âmbito dos
conteúdos
da
disciplina
de
Físico-Química,
os alunos consolidaram
conhecimentos adquiridos
na área da energia elétrica,
numa simbiose perfeita entre ciência e tecnologia.
Agradecemos a dedicação e
o empenho de todos os intervenientes nesta visita de
estudo, especialmente dos
diretores de turma e professores
acompanhantes.
Parabéns aos alunos pelo
entusiasmo e curiosidade
demonstrados, bem como
pela postura e atitudes manifestadas.
Sumol/Compal
Gonçalo Reis Silva Marto Pereira, 10º F
N
a manhã
do dia
18 de
março
de 2015, os alunos
das turmas do 10.º
F (Ciências Socioeconómicas) e 10.º J1
(Curso Profissional de Comércio), visitaram a fábrica da
“Sumol+Compal”, em Pombal, no âmbito das disciplinas de Economia e Organizar e Gerir a Empresa. De
tarde, a visita repetiu-se para
outras turmas do 11.º Ano
À chegada a esta unidade
de produção, a nossa guia,
funcionária desta empresa, falou-nos da história da
marca e ainda fomos conduzidos a um pequeno museu, onde vimos a evolução
das embalagens, nomeada-
mente das latas e
das garrafas utilizadas e também das
máquinas de engarrafamento.
Depois de sabermos um pouco da
história da “Sumol”, fomos levados a conhecer o
procedimento da produção
nos nossos dias, desde o
enchimento à embalagem
das latas de 330ml. Desta
forma, passámos por linhas
de montagem em funcionamento ou em manutenção
para que pudéssemos compreender todo o processo.
Com esta visita, foi possível adquirir algum conhecimento sobre uma fábrica de
produção de sumos, o que
nos permitiu alargar os nossos horizontes.
Março de 2015
Um belo dia para recordar
27
ESTUDAR NO ESTRANGEIRO
Representantes da associação de juventude de voluntariado AFS (American Field Service) vieram ao CEF no início do segundo período ilustrar uma iniciativa que merece
ser conhecida. Trata-se do Programa AFS – Estudar no estrangeiro, uma experiência
de intercâmbio em que o participante vai viver durante um ano, ou um trimestre,
noutro país, com uma família de acolhimento, e estudar numa escola secundária,
conhecendo outros modos de vida, valores e comportamentos diferentes dos seus.
O participante, a sua família de acolhimento e os seus
novos amigos vão poder
partilhar os seus conhecimentos e alargar a sua visão
do mundo, que nunca mais
será a mesma.
Qualquer jovem que tenha
entre 15 e 18 anos, com
aproveitamento escolar e
sem problemas de saúde
impeditivos, pode participar neste programa. Existem várias possibilidades
de escolha, no que se refere
a países de destino: Alemanha, Áustria, Canadá,
E.U.A., Dinamarca, Finlândia, Holanda, Hungria, Itália, Japão, Noruega, República Checa, entre outros.
Antes da experiência, a Intercultura organiza 3 momentos de preparação aos
quais chamamos Orientação Pré-Partida. Para além
destes encontros, existem
momentos para esclarecimento das famílias dos
candidatos.
INSCRIÇÕES
Os participantes devem
inscrever-se um ano antes
da data da partida, tendo em
conta que as partidas acontecem no Verão anterior ao
início do ano letivo. As inscrições dividem-se em duas
fases: a primeira, de 1 de
abril a 1 de novembro. A segunda, condicionada às vagas ainda disponíveis, de 30
de novembro a 15 de janeiro
do ano letivo em curso. Na
Internet não falta informação sobre esta iniciativa.
PES | Textos
Inforcef – n. 74
Contudo, os seres humanos,
animais racionais, distinguem-se dos animais irracionais em inúmeras coisas,
evidentemente pela capacidade que estes primeiros
têm de raciocinar e de transformarem as necessidades
básicas posteriormente em
profissões e de demonstrarem os seus gostos e preferências expressando as
suas personalidades muito
distintas entre si, como por
exemplo cozinheiros, arquitetos, etc., estruturando deste modo a sociedade em que
se inserem. O Homem tam28 bém apresenta preferências
relativamente aos seus gos-
tos amorosos e, ao contrário
dos restantes seres vivos,
dá um significado diferente ao conceito "sexo". Este
tem a faculdade de Amar o
próximo, mesmo sem o propósito ou a possibilidade de
ter filhos e quando tem intenções de tal o Ser Humano dá um significado muito
especial a estes.
Hoje em dia, informação
sobre o tema "sexualidade" é o que não falta e a
maneira de a obtermos está
acessível, na Internet, nas
revistas, nas escolas, centros de saúde, farmácias,
entre outros. No entanto,
gostava de realçar que, na
minha opinião, é sempre
melhor duvidarmos do que
lemos na Internet e dos "mitos" populares. É preferível
e mais fiável esclarecermo-nos e informarmo-nos com
algum médico, farmacêutico, alguma autoridade na
matéria.
No âmbito da disciplina de
EMRC, a enfermeira Paula
Cavalheiro, do Centro de
Saúde de Fátima, foi convidada a vir ao CEF falar de
um tema atual e que nunca
é demais aprofundar: o conhecimento do ciclo sexual
feminino, os métodos con-
tracetivos, as doenças sexualmente transmissíveis.
A estes temas e a muitos
aspetos com eles relacionados, a Enfermeira Paula Cavalheiro dedicou uma dessas aulas, mantendo com os
alunos uma interação muito
útil e interessante.
Foram 90 minutos de diálogo, de informação, de esclarecimento de dúvidas e de
bom ambiente, atendendo
à simpatia e ao bom envolvimento da enfermeira com
a turma. Posso afirmar que,
na minha e na opinião geral
dos alunos, esta aula especial foi muito interessante
e esclarecedora. Assim, a
turma do 11.° D agradece
à Enfermeira por se ter disponibilizado a vir ao CEF e
pela sua simpatia e interação com os alunos.
Por último quero deixar um
conselho a todos os leitores: que cada um de nós é
responsável por si próprio
e que a nossa felicidade e o
nosso futuro dependem das
nossas ações. Como tal, é
sempre melhor pensarmos
duas vezes antes de agirmos
e, quando agirmos, agirmos
de forma esclarecida, racional e, consequentemente,
responsável.
Um ato de bondade
H
oje em dia, os
jovens são, frequentemente,
associados
à
força, à esperança, à vontade de mudança e ao poder
de tornar tudo possível. Vivemos numa época em que
se anseia por uma transformação social e económica
capaz de conduzir a um
Ariana Martins
e Maria Francisca Abreu, 10º G
mundo melhor, onde reine
a Paz entre os homens e a
harmonia entre todos os
elementos do planeta.
Na nossa opinião, os jovens
podem ser a chave que levará a sociedade a encontrar
um novo rumo. Esta ideia
parte do princípio de que
conseguimos mudar o que
nos rodeia, começando, por
exemplo, pelo ambiente.
Os seres vivos necessitam
de um local "limpo" para
viver, o que, a meu ver, só
pode ser alcançado através
da reciclagem. A separação,
transformação e reutilização de certos materiais, nos
dias que correm, ainda não
são atividades suficiente-
N
Juliana Reis Prazeres, 10.º B
os dias de hoje,
é verdadeiramente importante conhecermo-nos a nós próprios, para
que possamos igualmente
tomar conhecimento do
mundo e das pessoas que
nos rodeiam, dado que tudo
isso interfere no nosso dia
a dia.
A nível individual, o facto
de sabermos o que realmente nos caracteriza pode
revelar-se extremamente
importante. Neste sentido,
é fundamental que tenhamos consciência das nossas
competências, das nossas
qualidades e das nossas imperfeições, assim como dos
nossos direitos e deveres
nos grupos em que estamos
inseridos, a fim de sermos
respeitados e também de
respeitar sempre o próximo. Só assim saberemos
o que, efetivamente, devemos ou não esperar de nós
mesmos e dos outros. Deste
modo, caso não tenhamos
conhecimento da nossa
verdadeira maneira de ser
e de agir, será muito difícil viver corretamente em
sociedade, já que não estamos totalmente seguros de
quem somos nem da nossa
missão enquanto cidadãos.
Para além disso, pretende-se que ao longo do nosso
crescimento possamos ir
ajustando a nossa identidade em função daquilo que,
futuramente, gostaríamos
de vir a ser.
Por último, para que possamos viver em harmonia,
connosco e com os que nos
rodeiam, quer façam ou não
parte das nossas vidas, considero que devemos investir no autoconhecimento,
diariamente, de modo a ter
uma vida repleta de felicidade, recolhendo o fruto do
que semeamos e gostando
de quem, efetivamente, somos.
TOP SECRET – Solução
T
odos os animais,
sejam eles racionais ou irracionais, apresentam
necessidades em comum:
são necessidades básicas,
como terem um abrigo,
alimentarem-se, terem relações sexuais, reproduzirem-se, entre muitas outras.
Liliana Pereira Amaro, 11.º D
Conhecermo-nos
1 – Maria Teresa Oliveira Reis, professora de História
2 – Gisela Margarida Silva Quartau, professora de Filosofia
3 – Anabela Purificação Pereira, Serviço do Bar *
4 – Carina Pereira Jorge, Serviço da Biblioteca
Agir com responsabilidade
e racionalidade
* Despediu-se do CEF no final do II período. O Inforcef deseja-lhe
os melhores êxitos e felicidade na sua nova vida profissional.
EDUCAÇÃO PARA A SEXUALIDADE
mente generalizadas e uma
percentagem elevada da
população continua a poluir
o ar, os solos e a água inadvertidamente, o que, em
pouco tempo, contribuirá
para a degradação do meio
ambiente. Tendo consciência deste facto, os jovens
devem impor-se. Podemos
elaborar projetos de recolha de resíduos, limpeza
das florestas ou de sensibilização da população. Para
complementar a reciclagem, é importante fomentar a educação e investir
na escola, pois é nesta que
se aprende a ouvir e a ajudar os outros, a respeitar a
opinião alheia e a saber responder educadamente. Será
desta forma que “pequenos
jovens” poderão adquirir
conhecimentos e tornar-se
“grandes homens”.
Por outras palavras, os jovens são a base do mundo,
ou seja, são fundamentais
para a vida. Se juntos conseguimos pôr em prática
as medidas anteriormente
mencionadas, certamente,
pouco a pouco, construiremos um mundo melhor e
mais agradável para viver.
Visitas de Estudo | Fotografia
Mosteiro da Batalha
A visita foi encenada pelo
Grupo de Teatro “O Nariz”
que, de uma forma simples
e cativante, possibilitou
uma “viagem no tempo”, e
“transportou” o grupo para
o século XIV, os primórdios
da construção deste magnífico monumento, classificado como Monumento
Nacional e da Humanidade,
percorrendo as principais
etapas da sua construção e
restauro. A peça intitulava-se “Eram só pedras quando
tudo começou” e os ato-
res encenaram o encontro
de três dos Arquitetos do
Mosteiro: David Huguet,
Martim Vasques e João de
Castilho. De uma forma original e interessante, foi possível visitar os pontos mais
importantes do monumento
e conhecer o seu valor patrimonial, arquitetónico e simbólico: o Portal de Huguet
(que abre o corpo do Mosteiro à vila, a Portugal e ao
Mundo), o Corpo da Igreja,
a Capela do Fundador, os
Vitrais, o Claustro de D.
João I, a Sala do Capítulo, o
Dormitório e antiga Adega,
o Refeitório, o Claustro de
D. Afonso V, o Panteão de
D. Duarte e o Portal Manuelino que emoldura a entrada
das Capelas Imperfeitas.
Entre curiosidades e subtilezas da história do Mosteiro,
os alunos adquiriram conhecimento sobre as principais
características do estilo gótico e do renascentismo português, o Manuelino, bem
como em relação ao enquadramento político e social
do período em estudo.
“
Rostos” – é este, e
não podia ser mais
apropriado, o título
de uma exposição de várias dezenas de belas fotografias de utentes da Santa
Casa da Misericórdia de
Fátima-Ourém, realizadas
e oferecidas para comemorar o IX Aniversário desta
benemérita instituição, que
teve lugar no dia 25 de outubro de 2014.
Trata-se de uma galeria de
semblantes, em primeiro
plano, que retratam diversos momentos da vida – e,
especialmente, os sentimentos – dos hóspedes
daquela Casa, que é frequentemente visitada por
alunos do CEF no âmbito
doas atividades promovidas pelo Clube de Solidariedade. O Autor dos qua-
dros, o fotógrafo Fernando
Pereira, veio pessoalmente
ao CEF numa tarde de fevereiro falar a um grupo de
alunos sobre a génese e o
significado das obras, para
si e para os seus «modelos».
A exposição tornou-se itinerante em Fátima e esteve no
CEF, na sala de exposições
temporárias denominada
«Estufa», aberta ao público
desde o início de fevereiro
até ao dia 7 de abril.
Março de 2015
N
o passado dia
25 de fevereiro,
do presente ano
letivo, a turma
10.º I, do Curso Profissional Técnico de Multimédia,
acompanhada pelas professoras Anabela Milheiro e
Célia Oliveira, realizou uma
visita de estudo encenada ao
Mosteiro de Santa Maria da
Vitória, no âmbito da disciplina de História da Cultura
e das Artes, com o propósito de sensibilizar os alunos
para o Módulo em estudo: a
Cultura da Catedral.
Exposição de
29
EDUCAÇÃO É... “Os conflitos acerca do que a educação deveria ser remontam
Citação – Sugetão de Leitura
Nem todos conhecem o nome verdadeiro de um dos
monumentos mais importantes da arquitetura portuguesa e europeia. De facto, geralmente dizemos
simplesmente “Mosteiro da Batalha” quando nos
referimos àquele que, de nome completo, se chama
“Mosteiro de Santa Maria da Vitória”. Foi a vitória na
batalha de Aljubarrota, travada a 14 de agosto de 1385,
que garantiu a independência de Portugal face aos
castelhanos. Enquanto decorria a batalha, aquele que
viria a ser o rei D. João I invocou o auxílio divino e fez
a promessa de dedicar a Nossa Senhora um templo, se
alcançasse a vitória – o que aconteceu. E ele cumpriu.
Para conhecer mais profundamente esse monumento
e a sua história, no dia 25 de fevereiro os alunos de
uma das turmas do 10.º Ano realizaram uma visita de
estudo, organizada no âmbito da disciplina História da
Cultura e das Artes.
ao início do Iluminismo. Há duas imagens impressionantes que julgo condensam a essência do conflito. Por um lado, a visão de que a educação deveria ser como despejar água
para um balde. Todos sabemos, a partir das nossas próprias experiências, que o cérebro
é um balde bastante furado, pelo que é possível estudarmos para um exame sobre um
tópico que não nos interessa, aprendermos o suficiente para passarmos e, uma semana
depois, termos esquecido de que tratava a matéria. A água verteu. Contudo, esta abordagem à educação treina-nos para sermos obedientes e seguirmos ordens, mesmo que sejam
insignificantes. O outro tipo de educação foi descrito por um dos grandes fundadores do
sistema de educação superior, Wilhelm von Humboldt, uma figura de proa do liberalismo
clássico. Ele disse que a educação deveria ser como esticar uma corda que o estudante
seguiria à sua própria maneira. Por outras palavras, trata-se de fornecer uma estrutura
geral na qual o aluno – seja criança ou adulto – explorará o mundo de acordo com as
suas características criativas, individuais e independentes. Desenvolvendo-se, não apenas adquirindo conhecimento. Aprendendo a aprender.” (Noam Chomsky, Mudar o Mundo,
Bertrand Editora, p. 149).
3
TOP SECRET
1
Nasci numa família
de comerciantes,
filha e neta: não
admira por isso que
tenha tido como berço uma
caixa de sabão, a quem os
fregueses pegavam e achavam piada àquela menina
de trancinhas louras e sardas no nariz. Esta não era
uma mercearia qualquer,
ponto de encontro onde
tudo se vendia, se deixava
recados, se combinavam
negócios, se faziam amizades para a vida.
Sendo a mais nova dos irmãos, era mimada por todos – família, empregados,
clientes.
Inforcef – n. 74
Frequentei a escola primária, numa turma só de
meninas, onde a senhora
professora, de bata branca,
nos incutia, a par das letras
e dos números, o respeito
pelos símbolos Deus, Pátria e Família, rezando diariamente e cantando o hino
nacional. Em plena 2ª classe, uma revolução aconteceu e metade das meninas
da minha turma tiveram
que ir para outra escola,
sendo o seu lugar ocupado
por rapazes. Esta foi uma
30 invasão muito sentida por
todos. A par da escola, a
música e os livros ocupavam um lugar de destaque
na minha juventude. Entre
lições de piano e corridas
de bicicleta, estava sempre
um livro que me acompanhava para todo o lado,
inclusive para debaixo dos
lençóis, noite dentro.
Nasci numa família de
contadores de estórias,
Top Secret
Nesta rubrica, alguns elementos da comunidade escolar – desta vez, quatro – são convidados a
«esconder» a sua identidade por detrás de uma foto de infância e de um breve perfil biográfico,
verdadeiro: por sua vez, o desafio para os leitores consiste em aproveitar os indícios aqui deixados para verificar se eles correspondem ao perfil atual de cada um deles.
A solução encontra-se na página 28.
avô e pai, colaboradores
do jornal local e apaixonados pela sua terra e família. Cedo ganhei interesse
e prazer nas estórias dos
Republicanos, dos quais o
meu avô era um ferrenho
adepto, ou dos horrores da
1ª guerra mundial, na qual
o meu padrinho tinha participado: isso influenciou o
meu futuro.
Já na faculdade, foi o tempo das lutas estudantis, das
greves, das manifestações,
sentada em plena Avenida
da Liberdade: “daqui não
saio, daqui ninguém me
tira”. A intensa vida universitária decorreu em residências estudantis onde tive o
privilégio de viver e fazer
amizades para a vida, no
meio de tertúlias com muita
música e canto.
Depois chegaram as responsabilidades: uma nova
terra, o emprego, os filhos,
a família.
Gosto de pensar que sou
uma pessoa preocupada
com os outros, disponível
para ajudar, com reconhecidos méritos de
vendedora. Encontro nos livros, nos
amigos, na música, no sol, no mar, nos
meus amados filhos,
o equilíbrio tão difícil, por vezes, de
encontrar.
E adoro os meus
alunos, com os
quais me envolvo
em projetos, me rio,
faço amizade, rejuvenesço, aprendo...
Bem hajam.
2
A escola sempre teve um
significado especial para
mim, não só pelos momentos de convívio e amizades
que se faziam mas também
porque foi lá que eu descobri a magia e o poder
das palavras. Desde cedo
ganhei o gosto pela leitura
e os livros tinham a capacidade para me transportar
para outros mundos, outras
realidades e, mais tarde, a
música também assumiu
essa função na minha vida.
Tive uma infância e uma
adolescência típica de alguém que sempre viveu em
pleno a sua liberdade, cheia
de sentimentos adquiridos,
sonhos e muitos projetos.
Quando acabei o 12º ano,
não tinha certezas acerca
do curso que queria tirar
e, se havia 6 opções que
podíamos preencher, eu
preenchi-as com 6 cursos
diferentes. Hoje tenho a
certeza de que tirei o curso
certo. Sei e sinto isso quando estou na sala de aula e
sinto os olhares curiosos
dos meus alunos questionando acerca das coisas,
Em fins de setembro, com sete anos
de idade, vim para Portugal
morar com os meus avós,
para começar a frequentar
a escola, em outubro. Os
meus pais vieram uns meses mais tarde.
Tive uma infância feliz...
igual a tantas outras: saltava ao elástico, à corda, jogava à mata, às escondidas,
andava de bicicleta...
Aluna tímida, fiz a primária nas Irmãs Doroteias,
prossegui no Colégio do
Sagrado Coração de Maria
e acabei o 12.º ano no CEF.
Posteriormente, fui para o
ensino superior mas, ao fim
do 1.º ano, não estando a
gostar do curso, desisti.
Nasci num dia
de primavera
no ano em que
se formou um
dos meus grupos musicais de eleição, os
Depeche Mode.
A minha infância foi
passada na rua, ao ar
livre, na brincadeira
com os meus amigos,
numa altura em que os
pais ainda não tinham
os receios e medos
que hoje assolam a
nossa sociedade.
Nasci no mês de
janeiro, em França.
Não gosto da mentira, da
hipocrisia, da mania de superioridade e chateia-me a
desigualdade social.
abrindo os seus horizontes
para a realidade que os envolve.
Adoro viajar, conhecer lugares novos e culturas diferentes. Se pudesse dava
a volta ao mundo. Gosto de
estar com a minha família,
gosto de dias de Sol, do
mar, da natureza e de estar
com pessoas que tenham
sentido de humor inteligente.
Não gosto de dias escuros
de chuva, de sentir frio e
incomoda-me a falta de
sinceridade e pessoas que
veem nos outros meios para
atingir determinados fins.
Atualmente, com tudo o
que se passa no nosso país,
e no mundo, creio que andamos um pouco perdidos,
a tentar encontrar um caminho mas ainda não sabendo
bem como dar esse passo.
Penso que tudo passaria
por adotarmos práticas e
valores comuns que fossem
de encontro ao respeito e à
dignidade do outro.
Gosto que me façam rir, de
um bom serão passado na
companhia de amigos e rir-me até me doerem as bochechas.
Tenho um segredo para
partilhar: adoro chocolate!
(Pronto! Já partilhei.).
Se pudesse decidir, a saúde
e a edução eram gratuitas e
ainda... era obrigatório SER
FELIZ!
Não gosto muito de pensar
no futuro, mas tento sempre
pensar que o dia de amanhã
há de ser melhor que o de
hoje.
Sejam felizes!
Cresci numa aldeia muito
pacata, onde fiz a escola
primária. Ocupava os meus
tempos livres aproveitando
a liberdade que o campo
nos oferecia, corria pelos
campos verdejantes fora,
apanhava flores, andava
de bicicleta, jogava à “cartola”, ao elástico… Nunca
fui uma menina muito exigente, entretinha-me com
pouco e sempre sem dar
trabalho aos meus pais.
Mais tarde, no começo da
minha adolescência, tinha de me levantar muito
cedo (coisa que detesto)
para apanhar o autocarro
e enfrentar os 17 km que
separam a casa dos meus
pais do Centro de Estudos
de Fátima. Sem ser uma
aluna muito sabichona, e
sempre preocupada com o
lugar menos visível para o
professor, não fosse ele fazer-me alguma pergunta ou
mandar-me ao quadro, mas
sempre bem comportada,
concluí o ensino secundário. Com esta conclusão obtive passaporte direto para
a entrada na família CEF.
Não gosto de… pessoas
egoístas ou hipócritas,
mentiras, de me levantar
cedo.
Gosto de… jantaradas com
os meus amigos, ver um
bom filme, adoro viajar,
conhecer novas culturas e
costumes, adoro o verão.
Falar e escrever bem
No início deste ano, os media
evidenciaram com relevo erros
cometidos por professores em
provas de avaliação para candidatura à profissão de docentes. Vem a propósito sugerir a
leitura do livro «Gente famosa
também dá pontapés na gramática», (Roma Editora, 2004), no
qual Lauro Portugal recolheu
centenas de erros gramaticais,
mais ou menos graves, tirados
«da boca» de representantes
das mais diversas profissões
e até de obras literárias (in- tebolística: passe, cruzamento,
cluindo escritores famosos).
pontapé livre, cartão amarelo,
Com a advertência extraída cartão vermelho, grande pede uma outra obra sobre o nalidade… Um «prontuário»
mesmo tema (Edite Estrela – de erros que ouvimos espe«Bem Dizer Bem Escrever, Seja cialmente de figuras «conheSentinela da nossa língua!»), cidas» entrevistadas na teleo autor deu-se ao trabalho, ou visão. É um exercício divertido
melhor, fez questão de ordenar e útil de (re)aprendizagem de
por ordem crescente de «gra- formas gramaticais que todos
vidade» os “pontapés” reco- conhecemos mas que por velhidos e construiu uma dúzia zes esquecemos.
delas», de cada uma das quais
são apresentadas dezenas de
«ocorrências» nas mais variadas situações, todas devidamente documentadas (sem
identificar o «infrator») e corrigidas com explicações por
vezes exageradas. O “estudo”
analisou filmes, uma dúzia de
jornais e revistas e programas
de rádio e televisão. Reproduzimos aqui apenas algumas
de capítulos intitulados com Respigámos ao longo do livro (60): na coluna da direita, a
expressões da linguagem fu- exemplos de tais «escorrega- forma correta de dizer.
Cativou-me a maneira dela sorrir
A capacidade das pessoas se fascinarem com o mal…
O caminho do progresso passa pelas pessoas serem…
Apesar do teste estar já marcado…
Esta é uma prova que o amor é cego.
Pouco antes do programa entrar no ar
Tenho a certeza que é ele
O facto da velha grafia ainda estar em vigor…
Convencidos que ele não ia chegar a tempo
Passo por coisas que de outro modo não passaria
O que tenho a certeza é que vou conseguir
Portugal está cada vez mais europeu, mais letrado e etc.
Acho que era o que estava à espera…
Contou à polícia todos os nomes que o senhor suspeita.
Pensas que não dei pelo tempo passar?
Depois de muito insistir, dignou-se a dar uma resposta
Só dou a cara nos programas que me apetece…
Aquilo que mais gosto é o cinema
É isto que necessito
Informo-os que não vamos
Não têm vergonha de terem prometido ao Carlos…
Cidadãos do Leste pagavam para assegurarem o trabalho
É disto que precisas para preparares o teu futuro
Os pais não têm uma situação para encararem a educação
Aquilo porque passo por tua causa!
Porque razão não apareceste?
Porque não contas a verdade
Não sei porque mentes
Tornou-se num vadio
Isso tornou-se para mim numa coisa que não sei definir
Tens que estudar mais
Os outros têm que se submeter
O deputado foi investido nestas funções
Onde vais? Aonde estás?
Há sítios onde só se pode ir de Land Rover
As notas foram as melhores possíveis
A porta está meia aberta.
E acontecem uma série de problemas
Isso não escaparia aos melhor informados
Prefiro não fumar do que adoecer
Ela foi uma das que deu nas vistas
Oliveira é um dos poucos cineastas que gosta do que faz
É preferível fazer isso do que não fazer nada
Sempre houveram guerras
Não é de esperar que hajam reforços financeiros
O orador interviu fora de tempo sem saber o que dizer
Os convidados interviram animadamente no debate
Ela tinha-se encarregue da obra
Se fosse hoje, teria aceite imediatamente esta oferta
Foi lá que ele terá entregue o menino à mãe
Esta é concerteza a melhor maneira de dizer isto
Cativou-me a maneira de ela sorrir
A capacidade de as pessoas se fascinarem com o mal…
O caminho do progresso passa por as pessoas serem…
Apesar de o teste estar já marcado…
Esta é uma prova de que o amor é cego
Pouco antes de o programa entrar no ar
Tenho a certeza de que é ele é um bom rapaz…
O facto de a velha grafia ainda estar em vigor…
Convencidos de que ele não ia chegar a tempo
Passo por coisas por que de outro modo não passaria
Aquilo de que tenho a certeza é que vou conseguir
Portugal está cada vez mais europeu, mais letrado e etc.
Acho que era aquilo de que estava à espera…
Contou à polícia todos os nomes de que o senhor suspeita.
Pensas que não dei por o tempo passar?
Depois de muito insistir, dignou-se dar uma resposta
Só dou a cara nos programas em que me apetece…
Aquilo de que mais gosto é o cinema
É disto que necessito
Informo-os de que não vamos
Não têm vergonha de ter prometido ao Carlos…
Cidadãos do Leste pagavam para assegurar o trabalho
É disto que precisas para preparar o teu futuro
Os pais não têm uma situação para encarar a educação
Aquilo por que passo por tua causa!
Por que razão não apareceste?
Por que não contas a verdade
Não sei por que mentes
Tornou-se um vadio
Isso tornou-se para mim uma coisa que não sei definir
Tens de estudar mais
Os outros têm de se submeter
O deputado foi investido destas funções
Aonde vais? Onde estás?
Há sítios aonde só se pode ir de Land Rover
As notas foram as melhores possível.
A porta está meio aberta
E acontece uma série de problemas
Isso não escaparia aos mais bem informados
Prefiro não fumar a adoecer
Ela foi uma das que deram nas vistas
Oliveira é um dos poucos cineastas que gostam do que fazem
É preferível fazer isso a não fazer nada
Sempre houve guerras
Não é de esperar que haja reforços financeiros
O orador interveio fora de tempo sem saber o que dizer
Os convidados intervieram animadamente no debate
Ela tinha-se encarregado da obra
Se fosse hoje, teria aceitado imediatamente esta oferta
Foi lá que ele terá entregado o menino à mãe
Esta é com certeza a melhor maneira de dizer isto
Março de 2015
4
Vim ao mundo no
mês mais quente
do ano, na cidade
do Lis.
Secret Top | Escrita e fala
31
AECEF | FINALISTAS
Miss &
Mister
Cantinho da AE
Cartão de Descontos AE – Está em funcionamento desde fevereiro passado o Cartão que oferece
descontos em determinadas lojas próximas ao nosso colégio (Ourém, Fátima, Leiria, Torres Novas e Minde). O
cartão dá direito a obter descontos na hora de efetuar o
pagamento na ordem dos 5-20%.
CEF 2014
Parcerias: • OurémSport – Fátima e Ourém: 10%.
Alina A. F. Mansukhlal 12º F (Vice-presidente
da Comissão e apresentadora do desfile)
M
ais uma vez,
a Comissão
de Finalistas
do Cef foi
responsável pela organização do “Miss & Mister”.
Esta terceira edição do desfile realizou-se novamente
na Kayenne Klub, no passado dia 7 de fevereiro, e
foi um sucesso!
Os vinte concorrentes selecionados desfilaram sob
três temas (Inverno, Verão
e Formal) e encantaram o
público.
Inforcef – n. 74
Enquanto se esperava pelo
veredito foi feito o sorteio
de rifas, também organizado pela Comissão. As rifas
foram vendidas nas semanas anteriores e o seu lucro
Foi uma noite animada que reverte a favor da viagem
contou com a presença de de finalistas dos alunos do
várias caras conhecidas Cef.
do Cef, três delas faziam
Os vencedores, eleitos pelo
parte do painel de jurados,
público e pelos jurados, focomposto pelo professor
ram a Diana Pavel e o João
Alexandre Estevão, pelo
Leonardo (Miss e Mister
professor Júlio Rosa, pela
Cef) e a Beatriz Achega
aluna Carolina Ferreira do
e o Simão Teixeira (Miss
12ºG, pela fotógrafa Piedae Mister Simpatia). Mais
de Oliveira e pelo dono da
uma vez, os nossos paraKayenne, Patrick!
béns aos vencedores!
32
A noite prolongou-se com
muita música e convívio.
O desfile que serve para angariar fundos para a viagem
de finalistas, também neste
sentido, foi um sucesso! E
por isso, desde já, a Comissão, em nome de todos os
finalistas, agradece!
Um muito obrigado a todos! A todos aqueles que
trabalharam imenso para
que o desfile se pudesse
realizar; a todos aqueles
que ofereceram apoios, em
forma de patrocínios ou de
ajudas físicas; e a todos
aqueles que contribuíram
assistindo ao desfile!
• SilvaJeans – Fátima, Alcanena, Ourém, Torres Novas e
Leiria: 10%. • Pequenos e Graúdos – Fátima: 5% (exceto
consolas e jogos Nintendo/Sony, DVD's e cartas temáticas). • Gold Restaurant – Fátima: 10%. • OptiFátima
– Fátima: 10% em lentes de contacto e produtos e 20%
em armações, lentes e óculos de sol. • Belcésar – Fátima,
Ourém e Torres Novas: 10%. • Bodycare – Minde: 25%
aos alunos e 15% aos docentes e não-docentes.
Condições:
1 – O Cartão é destinado a alunos, a docentes e não-docentes;
2 – O desconto só é atribuído mediante a apresentação do cartão;
3 – Não acumulável com outras promoções.
Pede o teu cartão. Entrega-nos o teu nome, o teu número de processo
individual de aluno e uma fotografia (via digital) e, por 2.50 €, ficas com
inúmeros descontos até junho de 2016. Não esperes mais!
*** ***
Dia da AE – Decorreu no passado dia 13 de fevereiro
um dia dedicado a atividades recreativas e desportivas desenvolvidas e promovidas pela Associação de Estudantes.
Pedro Filipe, Presidente da AECEF
12.º Ano | AECEF
Comissão de
Finalistas
"Após um magnífico e caloroso Baile de
Gala, muito bem organizado pela Comissão de Finalistas, exigia-se uma festa
de glamour, classe e muita e boa música.
Assim o planeámos. Convidámos alguns
artistas com êxitos nacionalmente conhecidos do público em geral.
Abriram-se as portas pela meia noite e
meia, com grande ansiedade e expectativa.
A folia começou com o João Seilá, depois foi a vez de subir o David Antunes
e o seu irmão André ao palco e, por último, atuaram o Dj Rubim e o Mc Quimbé. Todos eles conhecidos, não só pela
música, mas também pelos seus talentos
nas áreas da representação, do mundo da
moda, etc.
No fim, o balanço foi ótimo, tudo correu como esperado. Organizou-se a festa
e no fim lançaram-se os foguetes, por
mais uma atividade realizada com brio e
ambição pela Associação de Estudantes.
Um grande obrigado a todos os presentes. Esperemos que para o ano haja mais
Festa de Gala."
Pedro Gomes, Presidente da AECEF
FORMAÇÃO | FINALISTAS
DIA DO CONSUMIDOR
Sessão de Esclarecimento
“Vendas Agressivas”
P
ara comemorar o
Dia do Consumidor, no dia 16 de
março, na biblioteca do CEF, o clube Agir
Europa dinamizou uma sessão de esclarecimento sobre
“vendas agressivas”. Graças à parceria estabelecida
entre este clube e a Deco
(Associação Portuguesa de
Defesa do Consumidor), a
nossa escola pode usufruir
de diversas iniciativas, bem
como de alguns materiais
E é enquanto jovens consumidores que faz todo
o sentido promover a sua
sensibilização para as técnicas agressivas de vendas
e publicidade enganosa
com que diariamente são, e
somos, confrontados, quer
através de formas habilido-
sas de nos venderem gato
por lebre, quer por meio
das mensagens veiculadas
nos meios de comunicação
social… Esclarecer-nos sobre o modo de atuar nestas
situações e dar-nos a conhecer os direitos que nos asDr.ª Suzana Pestana, Formadora da DECO
sistem foram, entre outros, os
“Se é muito
A ação foi pressionados, para adquirir
principais
bom…desconfia” – a não ser a p r e - algo. Perante técnicas tão
objetivos
e n t a d a persuasivas e cada vez mais
da inique seja uma sessão de escla- spela
Dra. eficazes, não são poucos os
ciativa.
recimento da DECO e do clube S u z a n a que acabam por ceder e não
P e s t a n a , sabem depois reagir de forAGIR!
formadora da ma igualmente eficaz para
DECO que, de for- reparar os prejuízos que soma prática e esclarecedora, freram…
transmitiu informações e
conselhos úteis para even- Perante questões de tão
tuais abordagens abusivas grande utilidade e tão próe formas enganosas de pro- ximas de nós, os alunos,
mover e vender produtos divididos em duas sessões
e serviços, às quais nem – duas turmas do 10.º Ano e
sempre conseguimos dizer três do 11.º –, acabaram por
não. Pelo telefone, pela ser ouvintes atentos e interinternet ou em espaços pú- venientes interessados. No
blicos, somos muitas vezes próximo ano dar-se-á a vez
interpelados, e até mesmo a outros!
Futurália
o dia treze de
março, os alunos do 12º ano
participaram na
visita de estudo à "Futurália 2015", uma exposição
na F.I.L. (Feira Internacional de Lisboa). Tiveram a
oportunidade de conhecer
diversas(os) universidades,
politécnicos, cursos profissionais e tecnológicos de
forma a clarificar os seus
objetivos. Foi possível entrar em contacto com outra
realidade útil, mesmo que
num futuro imediato não o
seja.
Lamento, no entanto, que
alguns institutos não tenham comparecido, mas
destaco a presença de bastantes universidades estrangeiras. É de realçar também
o quão diferente esta experiência pode ter sido para
cada aluno: a sua qualidade
depende da abordagem que
os alunos e professores de
outros locais tiveram, por
isso trata-se de uma questão de sorte.
No geral, a exposição foi
bastante profícua para os
participantes.
Clara Oliveira Gomes, 12º A
“
Um conselho
para os jovens
Todas as noites, quando chego a casa e começo
a responder às centenas de emails do dia, muitos deles são de jovens a dizer: «Não gosto do
rumo que o mundo leva. Na verdade, não o suporto.
O que hei de fazer?» Já recebo tantos destes que quase me sinto compelido a recorrer a respostas-padrão.
E aquilo que assinalo a cada um deles é que estão
no bom caminho para responderem à pergunta por
si mesmos, pois reconhecem que há um problema.
Não há uma resposta geral que se adeque a todos.
Não há uma resposta certa para qualquer um, quaisquer que sejam as circunstâncias. Depende de quem
se é, das preocupações que se tem, das opiniões, de
quanta dedicação se está disposto a dar, dos talentos
de cada um. Mas o mais provável é que se trate de
alguém bastante privilegiado. Caso contrário, não me
enviaria uma mensagem pela Internet. Isso significa
que teve acesso a uma data de oportunidades – muito
mais do que os jovens de outros países ou até da geração americana que os antecedeu. Portanto, há um legado que se pode usar. Não será fácil – nunca é. Mas
é possível fazer a diferença. Só é preciso encontrar a
forma certa para cada um.”
Citação – Sugetão de Leitura
N
didáticos, que contribuem
de forma mais ativa para a
formação integral dos alunos, atuais e futuros consumidores.
(Noam Chomsky, Mudar o Mundo, Bertrand Editora, p. 177).
Março de 2015
O Clube AGIR Europa, em parceria com a DECO, esclarece jovens sobre
os seus direitos enquanto consumidores
33
Formação
Coaching em
contexto educativo
S
ábado, nove horas da
manhã, um lindo dia
de sol e os professores no CEF, a fim de participarem na ação de formação “Coaching em contexto
educativo”, impulsionados
pelo desejo de se munirem
de novas ferramentas que
facilitem a comunicação e a
interação na escola e, consequentemente, a tarefa de ser
professor nos dias de hoje.
Inforcef – n. 74
Arquivo Distrital de Leiria
Adelaide Maria Ribeiro Lopes, Professora de Português
Sabem que não é fácil lidar
com os problemas resultantes da desestruturação
das famílias, da desmotivação dos alunos em relação à aprendizagem,
dos problemas económicos e, nalguns
casos, da emigração
à procura de melhores condições de vida.
Porém, muitas vezes,
não sabem o que fazer
perante a panóplia de
fatores externos que
condicionam o ensino
– aprendizagem.
34 Confrontada com esta
preocupação, a D.ra Mafalda Branco, orientadora da
ação, utilizando a expressão
“free your mind”, referiu
que libertar a mente de juízos de valor e preconceitos e
saber ouvir o outro são dois
ingredientes imprescindíveis no percurso educativo.
“Precisamos de aprender a
usar o tempo, as palavras”
(Mizpah Devotional). Desta
forma, é importante e motivador para o professor mas
também para o aluno ouvir
palavras reconfortantes e
motivadoras que retemperem as forças e o ânimo para
se conseguir realizar melhor
qualquer tarefa escolar. Os
professores aprenderam que
o coaching “é uma ferramenta que não só promove
a reflexão como também
desafia a linha habitual de
pensamento do indivíduo,
de forma a desbloquear convicções que de certo modo
limitam as suas potencialidades” (João M). Assim
se defende, no processo
comunicativo, o princípio
da escuta ativa, segundo o
qual se deve: escutar o outro atentamente sem o interromper; ter a atenção focada
no transmissor; manter contacto ocular (olhando para
a pessoa durante a conversa) e um acolhimento não
verbal (não interrompendo
o discurso); construir uma
relação de simpatia; e parafrasear (repetindo por outras
palavras o que está a ouvir
para aumentar a relação
de eficácia da informação.
Deste modo, se vai fomentando a relação de empatia,
a confiança mútua e, depois,
os resultados positivos, pois
a pessoa (aluno/professor)
tem a oportunidade de falar,
organizar o pensamento e
reforçar a automotivação.
Para tudo resultar da melhor forma, nada como, no
contexto da sala de aula,
ter a visão correta da realidade, estabelecer um plano
com objetivos prioritários e
o modo de os concretizar e
começar a trilhar o percurso
até chegar, paulatinamente,
ao sucesso. Neste âmbito, é
N
importante dar passos intermédios, celebrando, desde
logo, o sucesso do alcance
das pequenas coisas porque
o reforço positivo contribui
para o aumento da autoestima e confiança pessoais.
O coach (professor de coaching) faculta as ferramen-
tas para ajudar a pessoa a
vencer os obstáculos mas
esta é que tem de desenhar
os seus objetivos de acordo
com a tomada de consciência da sua realidade. De
salientar que a mudança de
apenas um fator condicionante do sucesso pode mudar a dinâmica do sistema
(teoria sistémica), fazendo
a diferença. Mas o coaching
não é “um caminho cor-de-rosa”. Às vezes, perante
uma determinada realidade,
é doloroso conseguir planificar objetivos e estratégias
dado não ser, também, um
“pronto-a-vestir”, pois não
há processos formatados
no contexto da diversidade
humana. Então como fazer?
Há que refletir sobre quais
as áreas que mais interessam a cada um, o significado de cada uma delas para
cada pessoa; de que forma é
que se interligam; e qual o
grau de satisfação em todas
as áreas e a nível global. A
partir deste momento, a pessoa está pronta a iniciar o
percurso da mudança,
determinando o objetivo e o que vai fazer
concretamente
para
o conseguir alcançar
(através de comportamento observável). O
problema é que, por
vezes, ”Somos tão
criativos que, quando
não temos problemas,
inventamos” (Augusto Cury). Portanto, há que
desbloquear as “crenças limitadoras” e partir para as
“crenças potenciadoras” do
sucesso, acreditando sempre que as pessoas podem
mudar.
Na sua essência, o coach
facilita a viagem, ajudando
a pessoa a descobrir a raiz
dos problemas e possíveis
soluções, a sair da sua zona
de conforto, mas a pessoa é
que, com otimismo, empatia, flexibilidade, coragem e
resiliência, tem de decidir o
rumo a seguir, construindo
degrau a degrau, a escada
do sucesso, através da constante procura de estratégias
de mudança para melhor.
o dia 28 de janeiro, os
alunos do Curso Profissional Técnico de Multimédia – 10.º I, efetuaram uma
visita de estudo ao Arquivo
Distrital de Leiria. Esta «aula
especial» teve lugar no âmbito da disciplina de História da
Cultura e
das Artes,
e os alunos foram
acompanhados
pelas professoras
Anabela
Milheiro e Helena Reis.
Os alunos foram informados
sobre a tipologia do espólio
existente, bem como da missão
e das competências do Arquivo
Distrital. A guia que acompanhou o grupo destacou a existência de um fundo documental
obrigatório, do qual fazem parte os documentos paroquiais,
notariais e judiciais, bem como
as incorporações, documentos
particulares de interesse histórico, de notório relevo para o
conhecimento das “gentes” e
da história da Região de Leiria.
É de salientar a existência de
documentos com mais de quinhentos anos, como por exemplo o Foral Manuelino de Leiria de 1510. Foi ainda possível
manusear alguns destes raros
exemplares e conhecer o processo de conservação e restauro
destes manuscritos.
Desta forma, consolidaram-se e
complementaram-se os conhecimentos lecionados em sala
de aula, nomeadamente aqueles
que se referem à importância da
conservação dos documentos
escritos, manuscritos ou impressos, com vista à
preservação da
memória coletiva e individual.
Televisão escolar
Segundo período
do terceiro ano
Para milagres...
P
rimeiro uma intuição, depois um
desafio, por fim
um compromisso:
as últimas seis emissões
da nossa televisão escolar
permitiram a 150 alunos
do II ciclo ler em público...
sem tolerância de enganos,
repetições ou hesitações.
Apenas duas turmas do 5.º
ano, por motivos diversos,
não puderam ser pivôs. Para
todos os outros, aqueles 90
minutos de comunicação
oral, «confinados» entre os
quatro painéis artesanais
pretos que delimitam o espaço de gravação, foram
uma ocasião privilegiada de
confronto com as próprias
capacidades, ambições e
inibições.
Já os apresentadores da última emissão do 1.º período
haviam experimentado a
emoção de representar esse
papel num cenário diverso,
natalício, feito de dezenas
de presépios. A partir de
janeiro, pelo contrário, também devido ao frio, as gravações tiveram por pano de
fundo o logótipo da “emissora” impresso em suporte
apropriado, mas sempre em
condições inadequadas e
com limitações de tempo a
comprometer a qualidade do
produto final. Desnecessário, mas merecido e devido, será o agradecimento
aos professores que disponibilizaram o seu tempo
de aula e acompanharam
as turmas nesse exercício
de «jornalismo quase em
direto». O envolvimento
dos alunos mais novos nesta
atividade «exigente» e delicada tornou-se para eles e
também para a TVCEF uma
experiência reciprocamente
enriquecedora e educativa.
Para além desta «novidade», o trabalho da equipa
prosseguiu nos mesmos
moldes do passado, num
constante confronto entre
1)
escassez de tempo, sentido de responsabilidade e
vontade de manter vivo o
projeto, com o máximo de
qualidade possível – nem
sempre a desejada, devido a
uma série de fatores... «adversos». Há uns 30 anos, na
Rádio Vaticano, houve uma
altura em que, face a um aumento consistente de serviços solicitados ao SEDOC,
o Serviço de Documentação
central da emissora da Santa
Sé, inventou-se uma resposta jocosa para os «clientes»
mais exigentes: «O possível, fazemo-lo já; para milagres, estamos a equipar-nos».1) Às vezes, ficamos
com a sensação de que há
mesmo milagres!
Entretanto, é de registar a
instalação, na cabeceira do
corredor central da escola,
de um ponto de visualização
dos programas da TVCEF e
de informação atualizada
sobre diversos âmbitos da
vida escolar. O gesto de dois
benfeitores que ofereceram
um portátil e um monitor,
usados, tornou possível projetar aí o sinal áudio/vídeo:
mais uma nobre tarefa para
a equipa da TVCEF? Se no
Vaticano não há milagres,
parece que eles aqui acontecem mesmo! (Fp)
Títulos das emissões
Em páginas publicadas só na edição
online deste número
do Inforcef, os leitores
encontram todos os
textos introdutórios das
peças dos noticiários
produzidos.
n.º 41 – 15 de janeiro
n.º 43 – 15 de fevereiro
Atentado em Paris – Charlie Hebdo:
Je suis… pela liberdade de expressão
Bombeiros de Fátima – Apelo
Desporto Escolar | Corta-mato
Meeting de natação
Comemoração | Pessoas invisuais
Formação | Coaching em contextos
educativos
Teatro | Academia do conhecimento
Eco minuto – 22
Solidariedade – V
Baú das memórias – 30
Cartaz de atividades
Nelson Évora – Testemunho e mensagem de
um campeão olímpico
6.º Ano em Lisboa – Ao encontro de Ulisses
(Colégio Pedro Arrupe) e dos Descobrimentos
(Jerónimos)
«ROSTOS» – Uma bela exposição fotográfica
Quinta do Gradil – recebe alunos de comércio
CEF Solidário [7]: Documento de Brasília –
«É tempo de globalizar a solidariedade!»
Eco Minuto[24] – Conhecer a lampreia
Ana Nakov – Testemunho
Baú das Memórias [32] – Carnaval de 1997
Dia de S. Valentim – O amor inspira atividades
Cartaz de Atividades
n.º 42 – 1 de fevereiro
n.º 44 – 1 de março
Auto da Barca do Inferno – (2 versões)
Avalon Theatre Company: Little
Red Riding Hood (Chapeuzinho
Vermelho) e Murder at the Manor
(Assassínio na Mansão)
Parlamento dos Jovens:
1 – Encontro com a deputada Carina
João. 2 – Eleição dos representantes
para a sessão distrital
Eco minuto [23] – Sacos de plástico
CEF Solidário [6]: Solidariedade
deve ser recompensada?
Fábrica de Cimentos SECIL
(Maceira do Liz).
Concurso de Leitura – II Ciclo
Dança – B. Ballet dá uma aula aberta
Baú das Memórias [31] – Dia de S.
Valentim (2001)
Notícias Flash: Concurso Escrita
Criativa (Rotary Club); Oficina das
Artes [12.º H] – «Origami»; Pavilhão
do Conhecimento – Exposição
«Loucamente»
Emissões do II período
Além das emissões, a TVCEF
realizou a gravação integral
dos principais eventos decorridos no Auditório (sessões
de teatro e conferências) e
produziu para cada um deles o
respetivo DVD, para arquivo
e disponível em cópia para
possíveis interesados.
Il possibile lo facciamo subito; per i milagri ci stiamo attrezzando.
Data N. Duração Pivôs
15.01.2015 41
45’ 01’’ 5.º C
01.02.2015 42
44’ 56’’ 6.º A
15.02.2015 43
44’44’’ 6.º B
01.03.2015 44
55’51’’ 6.º D
15.03.2015 45
55’52’’ 6.º C
Março de 2015
O CEF é cada vez mais «ESCOLA INTERGERACIONAL» – Entrevista.
Palestra sobre Nanotecnologias, intitulada “O
que há de diferente no nanómetro?”
Dúvidas de alunos esclarecidas pelo orador, o
professor Fernando Nogueira, da Universidade
de Coimbra.
Carmen Zita Ferreira no CEF para falar da sua 35
obra e da importância e do poder da leitura.
Clube de Solidariedade: no Lar de Santa Beatriz da Silva.
8.º ano em Tomar e Santa Margarida
«Eco terrários», preparados por alunos do Eco
clube [25].
Desporto Escolar, Corta-mato em Almeirim.
Baú das Memórias: algumas boas (velhas) propostas de publicidade…
n.º 45 – 15 de março
Teatro – Felizmente Há Luar! «Casa dos Afectos».
8.º Ano: Teatro – O Cavaleiro da Dinamarca |
Museu Nacional de Arquitetura
Parlamento dos Jovens – Fase distrital
Mosteiro da Batalha – Arquitetura e História
Internet Mais Segura 2015 | Campanha IPDJ
Desporto Escolar – Megasprinter / Mega Salto
CEFsolidário [IX] – Ocupar o corpo e a mente
ECO MINUTO [26] - Dia Mundial da Floresta
Clube Ciência Divertida – Experiências
Higiene Oral – Triagem
Baú das Memórias [34] – Meeting Natação 2001
Cartaz de Atividades – 16-26 de março
DESPORTO ESCOLAR – ii PERÍODO
de Desporto
Prof. Júlio Rodrigues Rosa
Coordenador do Ensino Secundário e do Desporto Escolar
No decorrer do 2.º período foram realizadas as atividades programadas no âmbito do Projeto do Desporto Escolar
(e foram muitas!), sempre com o intuito da escola fomentar a prática desportiva e a criação de hábitos de vida
saudável. Para além dos torneios das várias modalidades, sempre vivida com grande interesse e intensidade, que
privilegiam a vertente competitiva do desporto, os alunos puderam também participar em palestras e ouvir os
conselhos de atletas de alta competição, entre outros o campeão olímpico Nelson Évora, que com o seu testemunho deixaram uma mensagem clara de que o segredo do êxito, quer no desporto, quer nos estudos, reside no
esforço, no trabalho e no espírito de sacrifício.
Também a atividade interna desenvolvida durante as tardes de 4ª feira (Natação, Patinagem, Futsal, Ténis de
Mesa, Futsal e Andebol), decorreram com normalidade, o mesmo acontecendo com os nossos grupos/equipas de
atividade externa (Ténis de Mesa e Natação) que realizaram alguns encontros com outras escolas, no âmbito do
calendário competitivo do CLDELMT .
C
1 — Corta-Mato CEF 2014-2015 – Fase Escola (15 de dezembro)
om o objetivo de proporcionar mais um momento de verdadeiro convívio desportivo e consequente apuramento
para a fase distrital, a realizar no dia 13 de fevereiro de 2015 em Almeirim, a atividade contou com a participação de 287 participantes, distribuídos pelos vários escalões que animaram a manhã do dia 15 de dezembro.
Inforcef – n. 74
Infantil A Masculino Infantil B Masculino
Iniciado Masculino
Tomás Silva, 6º B
Salvador Sottomayor, 8º D
1.º Ricardo Major, 5º C
Diogo Major, 7º D
Guilherme Rodrigues, 9º D
2.º Tomás Louro, 5º C
Guilherme Silva, 6º B Pedro Boal, 8º B
3.º Joel Jesus, 5º D
36
Infantil A Feminino
1.º Lara Silva, 5º D
2.º Maria Correia, 5º D
3.º Beatriz Neves, 5º D
Infantil B Feminino
Iniciado Feminino
Juvenil Masculino
Juvenil Feminino
Laura Fonseca, 7º D
Andreia Fernandes, 9º E Catarina Dias, 11º G
Inês Santos, 7º D
Beatriz Santos, 9º B
Rita Camponês, 10º D
Cristina Carvalho, 6º C Daniela Cardoso, 9º B
Filipa Batista, 10º F
3 — Torneio Basquetebol – Compal 3x3 – FPB ( Fase Escola)
A
proveitando as tardes os últimos dias de aulas que antecederam as férias de Carnaval para a realização das atividades desportivas, o pavilhão do CEF encheu-se no
dia 12 de fevereiro para o tradicional torneio de Basquetebol 3x3, destinado ao 9º
ano e secundário, com vista ao apuramento para a fase distrital.
Em 47 jogos realizados, participaram 36 equipas, saindo vencedoras: 9.º B (Iniciados Femininos); 8.º A (Iniciados Masculinos); 10.º D (Juvenis Femininos); 11.º C (Juvenis Masculinos); 11.º E (Juniores Femininos) e 12.º C (Juvenis Masculinos)
R
4 — Torneio Basquetebol 3x3 – FPB ( Fase Distrital)
ealizada no dia 26
de fevereiro em
Santarém, o CEF
esteve presente com as
equipas masculinas de Juvenis (10.º D – eliminados
nos oitavos de final) e Junio-
Junior Masculino
Jorge Matos, 11º A
André Sousa, 12º H
Duarte Santos, 10º C Luís Vieira, 12º D
Joaquim Batim, 10º I Filipe Silva, 12º C
res (12. C – eliminados na
fase de grupos) e a equipa
feminina de Juvenis,
formada por alunas do
10.º D, que se sagraram
Vice-campeãs distritais,
ficando em segundo lugar.
Equipa Feminina: Raquel Branco,
Cátia Moreira, Joana Pires e Leila Neto.
Junior Feminino
Tânia Lopes, 12º C
Katherine Costa, 12º D
Danielly Santana, 11º D
Atividades
Escolar
2 — Corta Mato
Distrital
(Almeirim)
(13 de fevereiro de 2015)
Q
uarenta e um alunos do CEF dos escalões de Infantis
A e B, Iniciados, Juvenis e
Juniores participaram neste evento que reuniu 2.500
atletas em representação
das escolas de todo o distrito. Para além desta experiência enriquecedora de
competir numa prova deste
género, destaca-se o 3.º lugar por equipas alcançado
pela equipa feminina de
Iniciados Femininos. (Re-
comendamos o visionamento
da reportagem alargada da TV
CEF – emissão n.º 44, de 1 de
março).
DESPORTO ESCOLAR
5 — Megasprinter – Fase Escola
N
o dia 25 de fevereiro, a pista do Estádio Municipal em Fátima recebeu os dignos representantes de cada turma,
que apesar de uma aragem fria que soprava do norte quiseram revelar as suas capacidades nas provas do Km,
Salto em Comprimento e Velocidade (40 metros). Assim, os cerca de 200 alunos presentes, após acesa competição que as sucessivas eliminatórias foram apurando até à final, protagonizaram uma tarde desportiva em condições
climatéricas, no mínimo, desagradáveis e que, só por isso, merecem um grande aplauso. Parabéns a todos! Este é o
quadro dos vencedores que representaram o CEF no Megasprinter Distrital, no dia 12 de Março em Abrantes:
PROVAS
40 Metros
Feminino
–
–
–
Infantis B
Masculino
Rafael Mendes, 6.º B
Francisco Rodrigues, 7º B
Tomás Silva, 6.º B
Rafael Mendes, 6.º B
Feminino
Beatriz Silva, 6.º A
Inês Andrade, 7.º C
Cristina Carvalho, 6.º C
–
Dois faquires, deitados
nos seus leitos de pregos,
conversam sobre a própria
vida:
– «Amanhã, tenho de ir ao
dentista», diz um deles. O
outro, suspeitando que ele
quer safar-se da cama de
pregos, comenta:
– «Não consegues mesmo
fugir das tentações».
ººº
Na parede de fundo da
capela-mor de uma igreja
histórica, muito procurada
para a celebração de
casamentos, o sacristão
cobria com um pano de
veludo a inscrição que
aludia ao seu significado.
Um
dia,
uma
das
testemunhas
de
um
casamento, não sendo
tempo de quaresma, quis
saber porquê. O sacristão
explicou:
– «Não queremos que os
noivos se impressionem...
Podem pensar que se aplica
a eles...».
Na
inscrição
liam-se
as palavras de Jesus no
momento da crucifixão:
«Pai, perdoa-lhes porque
não sabem o que fazem”... 37
ººº
Joãozinho, ao chegar a casa
da escola, pede ajuda ao
pai:
– Papá, a professora
Eleonora
disse-me que
eu tenho de encontrar o
máximo divisor comum dos
números 4, 8 e 16 e eu não
consigo...
– O quê?! – observa o pai,
desconsolado. – Ainda não
o encontraram? Já quando
eu andava na escola nos
quebravam a cabeça à sua
procura...
ººº
Um menino tagarela nas
aulas, entrega ao pai um
bilhete da DT com esta
observação: “O seu menino
não se cala nas aulas”.
Esta foi a resposta do EE para
o aluno entregar à Diretora
de Turma: «Compreendo-a
perfeitamente, mas não
há nada a fazer, é preciso
ter muita paciência: sai à
mãe...».
Março de 2015
Km
Salto Comprimento
Infantis A
Masculino
Tomás Louro, 5.º C
Manuel Marques, 5.º A
Ricardo Major, 5.º C
Tomás Louro, 5.º C
ESCALÕES
RIR É
SAUDÁVEL!
Megasprinter Distrital – 12 de março, em Abrantes
PROVAS
40 Metros
Km
Salto Comp.
O
Infantis A
Masculino
José Rodrigues, 9.º D
José Reis, 9.º C
Guilherme Rodrigues, 9.º D
José Reis, 9º C
Participantes e escalões
Feminino
Erneliana Júlio, 9.º E
Bruna Barros, 9.º B
Andreia Fernandes, 9.º E
Bruna Barros, 9º B
Infantis B
Masculino
Marcelo Gameiro, 10.º F
Leandro Vieira, 11.º B
Jorge Matos, 11.º A
Marcelo Gameiro, 10.º F
s principais resultados obtidos pelos alunos na competição distrital de Abrantes corresponderam às expetativas. Assim, a Sara Ribeiro sagrou-se campeã distrital no
salto em comprimento e vice-campeã distrital na corrida de velocidade (40m); o
Marcelo Gameiro é vice-campeão distrital no salto em comprimento e ficou classificado em
3º lugar na corrida de velocidade (40m). Por fim, os alunos Irina Cristiana Lourenço (11.º
B), Erneliana Júlio Daniel (9.º E), José António Reis (9.º C), José Pedro Rodrigues (9.º D) e
Tomás Mariano Louro (5.º C), ficaram apurados para a meia final da corrida de velocidade.
Feminino
Sara Ribeiro, 11.º A
Irina Lourenço, 11.º B
Rita Camponês, 10.º D
Sara Ribeiro, 11.º A
CORTA-MATO
Na edição online,
publicamos os nomes
de todos os participantes no Corta-Mato que
se realizou no final do
primeiro período.
ENTREVISTA | DESPORTO ESCOLAR
Entrevista à minha mãe…
A presente entrevista foi realizada no âmbito da disciplina de Português, como proposta da Prof.ª Hélia Reis, no seguimento da aula dada sobre ‘a entrevista’. A pessoa
que escolhi para entrevistar foi a minha mãe, pois é uma das pessoas que mais
admiro e como tal pensei que seria uma forma de a homenagear. Por isso, numa
das suas pausas dos seus muitos afazeres, perguntei-lhe se ela não se
importava de responder a algumas questões sobre a sua profissão, ao
que prontamente disse que sim. Eis então a entrevista.
Inforcef – n. 74
[A foto, da responsabilidade
da Redação, documenta um
momento de «trabalho
colaborativo» na Sala de
Professores do CEF
com a entrevistada
a desempenhar,
como sempre,
um papel ativo].
– Diz qual é a tua profis38 são.
– Professora do Ensino Básico.
João Carreira Mamede, 6.º B
com as atividades dinamizadas
e quase pularem
das cadeiras para
responderem corretamente às solicitações que lhes
são feitas, pois
estão ávidos para
mostrar à professora que sabem
a matéria. É revigorante e um
grande motivo de
orgulho e satisfação. Por isso, eles
merecem toda a
minha atenção,
preocupação
e
admiração!
– Não… Adoro!!
– Fazer testes e corrigi-los!
É muito cansativo fazer
tantos testes diferentes das
várias disciplinas que leciono… Por vezes, é esgotante! Para mim, esta é a parte
menos boa de ensinar.
– O que te motiva?
– É difícil ensinar?
– Os alunos, particularmente!! Aqueles de quem sou
professora atualmente, devido ao entusiasmo que demonstram por aprender, às
suas manifestações espontâneas de alegria e de afeto,
quando passam por mim no
corredor ou no recreio…
mas também aqueles que,
apesar de já não ser professora deles, continuam a
dizer ‘Olá, professora!’…
e ainda outros que já saíram da escola e voltam só
para nos ver e dizer como
influenciámos as suas escolhas e o quanto fomos importantes para eles… Esta é
a minha motivação!!
– Não! O difícil é pô-los
sentados e sossegados no
lugar (como alguém referiu
e eu concordo!)… É crucial
estar-se concentrado e atento para que se possa aprender e… deixar aprender os
outros! A essência do ensino é fazer da aprendizagem
algo contagiante para que
contagie outros (no bom
sentido, claro!)!
– Gostas do que fazes?
– Para ti, o que te dá mais
trabalho?
Por que o Hóquei
em Patins é para as
meninas!
– O que gostas mais de fazer?
– De proporcionar aos
alunos um ambiente salutar, quer durante as aulas
quer fora delas… de estar
com os alunos, de lhes dar
aulas e receber deles um
feedback positivo. Adoro vê-los entusiasmados
– Se pudesses
mudar de profissão mudavas? Porquê?
– Claro… que não!! Ser
professor é a melhor profissão do mundo… Poder dar
e receber, sem exigir nada
em troca, é deveras gratificante! Existe uma citação
de Benjamin Franklin de
que eu gosto bastante e que
é a minha fonte de ‘inspiração’ para as minhas aulas:
“Diz-me e eu esquecerei;
ensina-me e eu lembrar-me-ei; envolve-me e eu
aprenderei!” E é este envolvimento que me faz sorrir e
esquecer o cansaço do dia a
dia…
- Obrigado por teres despendido este tempinho
para esta breve entrevista.
– De nada! Foi um prazer,
do fundo do coração, ter
respondido a esta entrevista
tão carinhosa e a perguntas
verdadeiramente interessantes… Beijos!
O
Campeonato
Português de
Hóquei em Patins Feminino
é uma competição organizada pela Federação Portuguesa de Patinagem. A
primeira edição foi realizada em 1991, tendo como
equipa vencedora o CSP
Alfena. O SL Benfica foi o
campeão pela primeira vez
na edição de 2012/13 desta
competição, precisamente
na sua época de estreia.
A Selecção Portuguesa de
Hóquei em Patins Feminino conquistou 3 campeonatos europeus e tem também
boas participações em campeonatos mundiais apesar
de ainda não ter conseguido
conquistar o título de campeã do mundo. No último
mundial, em 2012, ficou-se
pela quarta posição.
Jogo Hóquei em Patins na
Associação Cultural e Recreativa de Santa Cita, desde há 6 anos, onde cresci a
ver jogos dos mais velhos.
E tenho vários motivos
para jogar Hóquei em Patins, tais como:
1 – Pela TRADIÇÃO que
o Hóquei representa na família;
2 – Por ser uma modalidade espetacular, rápida e que
requer inteligência a jogar;
3 – Por ter crescido a ver e
“respirar” Hóquei!;
4 – Pela competição e convívio desportivo.
Jogámos Hóquei em Patins
no CEF!
No período passado e como
desafio lançado numa aula
de DTA, experimentámos
a prática da modalidade no
pavilhão do CEF.
“Para nós foi uma experiência espetacular uma vez
que realizámos e vencemos
vários jogos contra os rapazes!
Foram momentos únicos
e inesquecíveis que queremos voltar a repetir. O Hóquei feminino está menos
desenvolvido que ao nível
masculino, mas nós temos
uma palavra a dizer!!!”
(Ana Pereira, Beatriz Ribeiro e
Maria Cunha, 8º A
DESPORTO ESCOLAR
O “sabor”
da Ginástica
Acrobática!
P
raticada por homens e mulheres,
a Ginástica Acrobática é um dos
desportos mais antigos do
mundo. A palavra ginástica
vem do grego "Gymnastike" e significa a arte ou o
ato de exercitar o corpo de
forma a fortificá-lo e dar-lhe agilidade. Já a palavra
acrobacia vem também do
grego "Acrobates" cujo significado é ascensão.
Todos os desportos neste
mundo têm a sua origem
histórica, e a Ginástica
Acrobática não é exceção.
O seu início data de tempos
muito antigos, desde 2300
a.C. no Egito.
A Ginástica Acrobática é
um desporto competitivo
executado com parceiros
que combina o poder, a força, a destreza atlética com
graça e arte.
Os atletas competem em
pares, trios, quartetos e figuras de cinco ou mais elementos.
As suas bonitas pirâmides e
manutenções exigem imensa concentração e cooperação entre os parceiros.
Ao contrário do que muitos
O
uvimos muitas
vezes dizer que
a natação é das
modalidades
desportivas mais completas, proporcionando um desenvolvimento harmonioso
do corpo e recomendada
em qualquer idade. Nadar
faz bem à saúde!
alunos pensam, não é uma
modalidade fácil!
Exige concentração, equilíbrio, esforço e muito muito empenho, sendo muito
importante equilibrar os
grupos e organizar a figura consoante a estatura de
cada membro.
A ginástica acrobática é
uma modalidade interessante de executar, mas também muito trabalhosa.
As aulas de EDF, neste final de período, foram mais
exigentes, mas também diferentes!
Não basta ser bom a manusear uma bola como no futsal, andebol ou basquetebol. É importante também
desenvolvermos aspectos
como a concentração, flexibilidade, organização e,
principalmente, a coragem.
Muitos não se atrevem a experimentar devido ao medo
de falharem. Mas tal como
tudo na vida se não experimentarmos não vamos conhecer o "sabor" das coisas!
Foi uma
experiência
única!
Quando
começar?
A maioria dos bebés adora
brincar na piscina. A prática da natação em idade
precoce é consensual ao
nível dos seus benefícios
e estímulos para os bebés
e crianças, promovendo o
desenvolvimento de diversas habilidades motoras e a
procura nesta faixa etária é
cada vez maior.
Num primeiro momento,
sempre com a supervisão
do professor, em que o objetivo é a familiarização
com o meio aquático no
qual aprenderão a mergulhar, manter-se à superfície,
movendo-se e respirando
dentro de água, basta a motivação dos pais e um bebé
dispostos a divertirem-se
dentro da piscina.
Vídeo (https://www.youtube.
com/watch?v=cy1ym8NxdyI)
A natação para bebés, ponto de partida para a prática
da modalidade de natação,
é uma atividade
aquática muito
procurada nos
dias de hoje, não
só pelo desenvolvimento motor
da criança, mas
também pelo desenvolvimento
social e afetivo
que esta prática
proporciona.
É reconhecido e
aceite por todos
que o bebé se vai
Prof. Pedro Alexandre M. Cochicho
desenvolvendo do ponto de
vista psicomotor, através
das relações que vai estabelecendo com o que o rodeia. Sabemos também que
a água é uma fonte de prazer e um meio privilegiado
para ambos!
No entanto, os benefícios
da relação com a água não
devem resumir-se apenas
ao plano das relações sociais e afetos.
Por esse motivo, o “brincar na água” pode e deverá sempre que possível ser
orientado com vista à aquisição de um determinado
conjunto de habilidades
motoras essenciais no futuro, nomeadamente no momento em que a atividade
deixe de ter na água os pais.
Estas habilidades permitirão também dar uma lógica
à aprendizagem no meio
aquático,
estabelecendo
uma orientação pedagógica orientada, sempre pela
atuação do professor e em
função dos objetivos que
cada um deverá alcançar
tendo em conta a sua maturidade.
No final dos três anos, por
norma e salvo raras exceções termina o processo de
aprendizagem ao nível da
natação para bebés, onde
para além de todos os benefícios já referidos, a criança partirá para níveis de
aprendizagem mais avan-
çados, com a adaptação ao
meio aquático já realizada.
A partir daqui, o ensino
deve respeitar princípios
metodológicos e objetivos
de cada nível de ensino
que não comprometam no
futuro a aquisição de uma
correta técnica de nado. O
processo de aprendizagem
pode ser considerado lento, por alguns, mais ansiosos e que julgam poder ser
possível aprender a nadar
em poucos meses. Não é
fácil!!!
Estas são algumas vantagens associadas à prática
da Natação:
1. Proporciona maior força
muscular;
2. Mantém um adequado
equilíbrio muscular;
3. Amplia a coordenação
motora e melhora a flexibilidade;
4. Proporciona maior proteção contra lesões;
39
5. Otimiza a ação dos músculos respiratórios;
6. Amplia o consumo máximo de oxigénio;
7. Diminui a frequência
cardíaca de repouso;
8. Melhora a postura corporal.
Março de 2015
Maria Alves, 9º A
A Natação
Boas braçadas!
CHUVA DE ESTRELAS — junho 2015
Inforcef – n. 74
As dez canções finalistas do escalão C (2º ciclo) para
o Chuva de Estrelas CEF 2015, a realizar na Semana
CEF, no princípio de junho, foram selecionadas na eliminatória realizada na tarde do dia 17 de março.
Participaram 57 concorrentes que interpretaram
27 canções. Aqui, uma pequena amostra
do ambiente e das canções.
40
17 de março de 2015 – Apuramento Canções – II Ciclo
41.º Programa – 15 de janeiro de 2015
TVCEF
Publicado no Youtube, 14/15.01.2015: http://youtu.be/84GtgvPtAU0
PIVÔS: ALUNOS DO 5.º C, ACOMPANHADOS PELO PROF. PAULO CESÁRIO JORGE
PELA LIBERDADE DE
EXPRESSÃO – O direito à
livre expressão das próprias
ideias foi posto em questão
em França com o massacre
na sede do semanário satírico
Charlie Hebdo.
Como todos sabem, o mundo ocidental condenou o
atentado e organizou no dia
11 de janeiro, em Paris, uma
marcha que foi a maior manifestação de sempre contra
o terrorismo. A liberdade de
pensamento e a sua expressão, respeitando os direitos
dos outros, são valores fundamentais da nossa civilização: não podemos, por isso,
ficar indiferentes ao que
aconteceu em França… e
continua a acontecer noutras
zonas do mundo, como na
Nigéria. A peça seguinte não
podia ser senão «obra» do
professor de Francês Francisco Mendes – «parisiense
de alma e coração» – e é também um apelo a desenvolver
o espírito crítico e o respeito
pelas ideias dos outros, que
nunca se devem combater
com atos de violência, e a
aprender a viver no mundo
multicultural de hoje.
BOMBEIROS – Informar,
sensibilizar, convidar os jovens a serem bombeiros:
Foram estes os principais
objetivos da ação de sensibilização realizada no dia 8 de
janeiro, no nosso auditório.
O encontro foi dinamizado
pelo senhor comandante e
pelo responsável pela área da
formação dos Bombeiros de
Fátima. Os destinatários da
ação foram todos os alunos
do Secundário.
CORTA-MATO (versão curta) – Os últimos dois dias
do 1.º período do ano letivo
foram vividos intensamente pela comunidade escolar, participando em muitas
atividades. No dia 15, uma
centena de rapazes e 68 raparigas, de todos os anos de
escolaridade – desde o 5.º até
ao 12.º anos – divididos por
cinco escalões, participaram
no Corta-Mato, uma corrida
realizada dentro e fora dos
espaços escolares. A peça
que lhe mostramos a seguir
apesenta APENAS alguns
dos momentos mais salientes desse exercício físico,
tradicional no CEF. Mas ele
tem mais valor do que isso:
serve também para desenvolver a integração, o espírito de
competição e a boa camaradagem, etc., como é tradição
no CEF… Mas, se quiser e
se esteve lá…, pode ver uma
reportagem um pouco mais
completa dessa atividade que
publicámos separadamente
no portal YouTube.
(Versão longa) – … Esta é
uma versão um pouco mais
desenvolvida da reportagem
que foi integrada no noticiário quinzenal número 41 da
TVCEF.
MEETING DE NATAÇÃO
– No dia 16, também de manhã e no ambiente quentinho
da piscina, teve lugar um
Meeting de Natação para os
alunos do Ensino Secundário. Os participantes eram
poucos… mas bons!
DIA DO INVISUAL – Segundo a Organização Mundial de Saúde, existem no
mundo inteiro 285 milhões
de pessoas com problemas
de visão, 7% das quais totalmente cegas. Em Portugal são 160.000 e 45% não
têm emprego. A maioria são
pessoas idosas e pobres…
Por ocasião do dia que lhes
é oficialmente dedicado, em
dezembro, algumas turmas
do 7.º ano viveram, durante
uma hora, a experiência de
se identificarem com essas
pessoas.
COACHING EM CONTEXTO EDUCATIVO –
Sábado, 10 de janeiro, nove
horas da manhã! Um dia de
sol… frio mas lindo – crista-lindo, diria o escritor Mia
Couto! Três dezenas de professores do CEF “aquecem”
a Biblioteca participando
numa ação de formação sobre Coaching em contextos
educativos. Os professores
sabem que não é fácil lidar
com os problemas que resultam da desunião das famílias,
da desmotivação dos alunos
em relação à aprendizagem,
das dificuldades económicas… Mas, muitas vezes, não
sabem o que fazer perante
tantos fatores externos que
condicionam o ensino-aprendizagem.
«EMBAIXADA DO CONHECIMENTO»! – Embaixada do Conhecimento
– assim se chama o grupo
teatral que, na manhã do dia
16 de dezembro de 2014,
veio ao CEF apresentar um
espetáculo de teatro interativo, intitulado: «Em Inglês
nos entendemos». Esta atividade destinava-se aos alunos
do III Ciclo e do ensino profissional. Durante o espetáculo não foi permitido filmar,
mas apenas tirar fotos em alguns momentos… indicados
pelo diretor.
ECO MINUTO [21] – 2015
é, simultaneamente, o Ano
Internacional da Luz e o Ano
Internacional dos Solos. Nesta primeira emissão do ano, o
Eco Minuto fala-nos um pouco dos objetivos gerais destas
duas comemorações.
[Pivô de final] Como deverão
ter reparado, as imagens deste Eco Minuto pertencem à
Agência Espacial Europeia
e estão acessíveis para utilização global. Fazem parte
de um vídeo, em formato “timelapse”, realizado pelo astronauta alemão, Alexander
Gerst. Ele passou os últimos
6 meses de 2014 em missão,
a orbitar a Terra no interior
da Estação Espacial Internacional.
CEF SOLIDÁRIO [V] – O
número desta emissão da rubrica CEF SOLIDÁRIO leva-nos ao encontro de alguns
peregrinos
entrevistados
junto do santuário de Fátima. Eles responderam a uma
única questão colocada pelas
três alunas do 11.º Ano que
elaboraram o trabalho. Elas
começam por se apresentar:
BAÚ DAS MEMÓRIAS [30]
– Este é o número 30 da rubrica «Baú das Memórias»,
que apresenta uma seleção de
momentos da vida passada
do CEF. Trata-se de atividades filmadas em VHS, pelo
prof. Francisco Mendes. São
imagens do 1º Forum Estudante, organizado pelo CEF
em Ourém, há 10 anos.
FECHO – Vamos terminar
este programa da TVCEF,
em que apresentámos alguns
momentos marcantes da vida
da escola da primeira metade de janeiro e dos últimos
dias do primeiro período, em
dezembro passado. Antes,
porém, ainda duas breves informações: está publicado o
número 73 do INFORCEF –
o nosso boletim informativo
– dedicado ao tema do novo
projeto educativo 2014/2017:
Eu sou um cidadão do mundo: Os alunos dos últimos
4 anos de escolaridade escreveram mais de 200 teste-
munhos sobre este tema, de
grande atualidade. Como nos
anos passados, este número
inclui toda a documentação
sobre o primeiro pe-ríodo do
ano letivo. Pode lê-lo integralmente, seja a edição impressa, com 56 páginas, seja
na Internet, com mais dez
páginas, a partir do site da
escola ou escrevendo diretamente na barra de endereços:
INFOR.CEF.PT
CONCURSO NACIONAL
DE LEITURA – Sobre a
fase local do Concurso Nacional de Leitura – que começou no dia 7 e terminará
no final de janeiro – e sobre
um debate preparatório para
o «Parlamento dos Jovens»,
que decorreram nas últimas
semanas, na Biblioteca da
Escola, falaremos no próximo programa que será,
esperamos, daqui a 15 dias:
voltaremos então para dar
conta do que vai acontecer no
«Planalto do Sol» até ao final
do mês. Não deixe de acompanhar a vida da nossa escola
também através do nosso site
41
e do facebook
Março de 2015
ABERTURA – Olá: viva
a todos os nossos telespetadores! Abrimos com esta
saudação amiga o primeiro
número do ano de 2015 das
emissões quinzenais da TVCEF, órgão de informação e
formação do Centro de Estudos de Fátima. Retomamos
assim a cobertura regular
das atividades e momentos
marcantes da vida do CEF, e
vamos recuperar alguns momentos vividos nos últimos
dias do primeiro período
escolar, em plena quadra do
Natal. Mas não vamos falar
da parte religiosa que caracteriza o Natal no CEF – ou
melhor, o CEF no Natal – ,
por já estar distante no tempo
o clima festivo dessa época
que se vive propriamente no
mês de dezembro. Em rodapé, correm alguns títulos das
notícias que temos para lhe
apresentar… Vamos então
começar!
Desejamos… um novo
ano…CHEIO DE SAÚDE,
ALEGRIA E PROSPERIDADE…
…para toda a comunidade
escolar do Centro de Estudos
de Fátima: alunos, pais e encarregados de Educação, funcionários e professores.
BOM ANO!
««« »»»
LEGENDA: Carteira escolar antiga, proveniente do Museu Municipal de Ourém – século XX – Coleção escolar
TVCEF
42.º Programa – 1 de fevereiro de 2015
Publicado no Youtube: dia 1/2/15 – a partir das 15 horas - http://youtu.be/z5wBKF1zrQQ
Inforcef – n. 74
PIVÔS: ALUNOS 6.º A – MAS ESPECIALMENTE: BEATRIZ/ANDREIA/JOÃO Abertura – Olá, a todos!
BEM-VINDOS a este programa da TVCEF, órgão de
informação e formação do
Centro de Estudos de Fátima. Contamos com a sua
presença e boa disposição
para lhe darmos a conhecer
alguns momentos da vida do
CEF na segunda metade do
mês de janeiro. Estes são os
títulos das principais notícias da emissão n.º 42, de 1
de fevereiro de 2015: podem
ver os títulos a correr, aqui…
que falam da vitalidade da
nossa escola e da riqueza da
oferta formativa que integra
a atividade principal dos professores e alunos, nas salas
de aula, onde decorre a lecionação das matérias curriculares... Vamos então começar,
com... uma das obras-primas
daquele que é considerado o
primeiro dramaturgo português: o Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente, representado na nossa escola…
AUTO BARCA INFERNO
(Versão curta e versão longa, 12
minutos) – Partindo de uma
obra de referência, o Auto
da Barca do Inferno, na ma42 nhã do dia 14 de janeiro, os
alunos do 9.º ano assistiram
a uma adaptação desta obra-prima de Gil Vicente. A
Companhia Profissional Teatro EDUCA apresentou uma
sátira feroz aos modestos,
mas, principalmente, aos poderosos deste mundo. É uma
crítica inteligente à sociedade quinhentista que pode ser
transposta para a sociedade
do século XXI. Esta é uma
brevíssima síntese da peça
representada no nosso auditório. Separadamente, pode
ver uma versão mais desenvolvida da mesma peça que
publicamos no portal YouTube. [Esta é uma versão mais
desenvolvida da breve reportagem sobre a representação
da peça que integra a emissão 42 da TVCEF, de 1 de
fevereiro.]
Avalon Theatre Company –
A Companhia de Teatro Avalon veio no dia 16 de janeiro
à nossa escola representar
duas peças de teatro interativo: Little Red Raiding Hood
(Chapeuzinho
vermelho),
destinada aos alunos do 5.º e
do 6.º anos de escolaridade, e
Murder at the Manor (assassínio na mansão), destinada
ao 10.º e ao 11.º anos. Este
evento é sempre bem-vindo
pelos nossos alunos porque
lhes permite interagir com
os atores, mostrando as suas
capacidades e ajudando-os
a desenvolver não só a sua
veia artística, mas também
as suas competências linguísticas. Além disso, abre
as portas para um mundo de
fantasia, imaginação e entretenimento! Pela primeira
vez, convidamos os telespetadores a imaginar que estão
em Londres e a ignorar as legendas que inserimos, decerto desnecessariamente, e só
por escrúpulo, em ambas as
peças... As entrevistas finais
não precisam mesmo da nossa ajuda para serem perfeitamente entendidas por todos!
PARLAMENTO DOS JOVENS – O projeto Parlamento dos Jovens tem como
principais objetivos: “educar
para a cidadania; dar a conhecer a Assembleia da República, o significado do mandato
parlamentar, as regras do
debate parlamentar e o processo de decisão do Parlamento...; “promover o debate
democrático, o respeito pela
diversidade de opiniões…,
estimular as capacidades de
expressão e argumentação na
defesa das ideias, no respeito
pelos valores da tolerância e
da formação da vontade da
maioria.” Foi essencialmente
sobre isto que a deputada Carina João veio ao CEF no dia
12 de janeiro para falar aos
alunos do Secundário que
participam este ano no Projeto Parlamento dos Jovens.
PARLAMENTO DOS JOVENS – Eleição dos representantes do CEF à fase
distrital. Na tarde do dia 23
de janeiro realizou-se o confronto entre as duas listas
concorrentes a entrarem no
Parlamento dos Jovens. Depois do debate, à imagem e
semelhança do que acontece
na Assembleia da República,
os participantes aprovaram
três medidas para a sessão
distrital do Parlamento dos
Jovens e elegeram os «deputados» que irão defender
nessa sessão, em representação do CEF, essas medidas.
O Prof. José Poças, responsável pelo acompanhamento
dos jovens empenhados nesta missão e orientou a atividade, fala-nos dos seus objetivos e do seu significado.
ECO MINUTO [22]: Sacos
de plástico. – Para implementar a proposta do Governo de Fiscalidade Verde, a
partir deste mês de fevereiro
passa a ser cobrada em Portugal uma taxa sobre os sacos de plástico distribuídos
pelas superfícies comerciais.
Segundo o Ministério do
Ambiente, o objetivo é reduzir, já este ano, a utilização
destes materiais tão poluentes, uma vez que a média de
uso de sacos de plástico, em
Portugal, é muito superior à
de outros países europeus. O
Eco Minuto de hoje mostra-nos por que razão nos devemos preocupar tanto em
diminuir o consumo de plástico a nível mundial. [Saída
– [Demonstração da utilização
dos sacos – todos os alunos em
cena…] Já sabe! Da próxima
vez que for às compras, leve
os seus próprios sacos e, se
tiver mesmo de optar pelos de plástico, prefira os de
maior durabilidade, para os
poder reutilizar. Como estes,
que nós e os nossos pais já
decidiram usar!
CEF SOLIDÁRIO [VI]: –
Recompensar/ ou premiar
atos de solidariedade/voluntariado?] – Os atos de solidariedade e voluntariado devem ou não ser reconhecidos
e premiados publicamente?
É esta a pergunta para a qual
procuraram encontrar respostas junto da comunidade
escolar os três alunos do 11.º
C que elaboraram este número da rubrica «CEF Solidário».
FÁBRICA DE CIMENTOS
em Maceira do Liz – Nos
dias 13 e 14 de janeiro, os
alunos de Ciências e Tecnologia, das turmas do 10.º
ano, visita-ram a fábrica de
cimentos na Maceira do Lis
– SECIL. Esta «aula fora de
portas» realizou-se no âmbito da disciplina de Física e
Química. A visita foi um momento muito importante de
aprendizagem, verificação
de conhecimentos e… também de socialização.
Visita ao Arquivo Distrital
de Leiria – No dia 28 de
janeiro, os alunos do Curso Profissional Técnico de
Multimédia – 10.º I, efetuaram uma visita de estudo ao
Arquivo Distrital de Leiria.
Esta «aula especial» teve lugar no âmbito da disciplina
de História da Cultura e das
Artes, E os alunos foram
acompanhados pelas professoras Anabela Milheiro e
Helena Reis.
ORIGAMI – O Clube «Das
Artes», formado por alunos
da turma de Artes do 12.º
Ano, organiza às quintas-feiras atividades com objetivo de angariar meios para
realizar uma visita a Lisboa.
A primeira atividade foi desenvolvida no dia 21 de janeiro, na Sala do Aluno e ao
seu redor:
LOUCAMENTE – “Loucamente”, no sentido de advérbio ou determinativo de
nome, aludindo a loucura de
mente, é o título de uma exposição temporária aberta no
Pavilhão do Conhecimento,
em Lisboa, até meados do
próximo mês de setembro.
Uma turma do CEF já teve o
privilégio de a visitar.
CNL [Fase concelhia] – No dia
28 de janeiro, teve lugar na
Biblioteca da escola a prova
do Concurso de Leitura para
o 2.º Ciclo. Ficaram apurados os alunos: Rute Reis Roque, do 6.º D; João Carreira
Mamede, do
6.º B e Maria
Filomena Correia, do 5.º D.
Estes alunos
irão participar
na prova a nível do conce-lho, que se
vai realizar no
dia 15 de abril.
Rotary Club
de Fátima –
Concurso de Escrita Criativa– A propósito de leitura
e escrita, recordamos por
fim o Concurso de ESCRITA CRIATIVA, lançado pelo
Rotary Club de Fátima. Ainda há tempo para elaborar
e apresentar os trabalhos –
dois meses e meio – mas… é
bom não se atrasarem.
Baú das Memórias [31] –
Este é o número 31 da visita
ao «Baú das memórias», gravadas e guardadas em formatos de vídeo antigos pelo
Prof. Francisco Mendes.
Hoje, recuamos no tempo
mais de uma dúzia de anos
e vamos reviver a celebração do Dia de S. Valentim no
CEF, no primeiro ano deste
nosso século. Se ainda não
pensou nisso, recordamos-lhe que, daqui a duas semanas, é dia de… oferecer flores… desenhar corações…
escrever e enviar frases bonitas… aos namorados…
mas não só a eles: a todas as
pessoas «enamoradas»! Porque, como sabe, o amor não
tem idade!
Cartaz de Atividades –
(Não houve)
FECHO – Hoje, ficamos por
aqui. Podem acompanhar a
vida do CEF através do nosso site, do nosso jornal escolar, do Facebook, e aqui, no
portal YouTube – onde encontram facilmente todos os
programas e vídeos por nós
realizados. Obrigados pela
atenção e pelo tempo que nos
dedicaram. Voltaremos daqui
a quinze dias com um novo
programa. Até lá, os nossos melhores votos para que
tudo corra bem na sua vida!
ADEUS E ATÉ À PRÓXIMA EMISSÃO!
43.º Programa – 15 de fevereiro de 2015
TVCEF
Publicado no Youtube: dia 1/2/15 – a partir das 15 horas - https://www.youtube.com/watch?v=Az93Du-Zcq4
PIVÔS: ALUNOS 6.º B – MAS ESPECIALMENTE: BEATRIZ/ANDREIA/JOÃO NELSON ÉVORA – Nelson Évora é o último campeão olímpico nacional, tendo realizado esse sonho em
Pequim, em 2008. E foi uma
proeza, saltar quase 18 metros num triplo salto… Em
janeiro de 2012, não pôde defender o seu título nos Jogos
Olímpicos de Londres, por se
ter lesionado com gravidade.
Mas no dia 11 de fevereiro
veio conhecer o CEF e ver
o trabalho realizado nas atividades do Desporto Escolar
por alunos e professores, que
o receberam calorosamente
no auditório.
Teatro sobre Ulisses e Mosteiro dos Jerónimos – Numa
atividade organizada em conjunta pelos responsáveis das
disciplinas de Português e
História, no dia 3 de fevereiro os alunos do 6.º ano efetuaram uma visita de estudo
a Lisboa. Primeiro, assistiram à representação de uma
peça de teatro sobre o herói
grego Ulisses, que teve lugar
no auditório do Colégio Pedro Arrupe. Depois do almoço, atravessaram a cidade até
à zona de Belém para visitar
o Mosteiro dos Jerónimos. O
Prof. Jorge Gonçalves foi um
dos professores que acompanharam os alunos e, por
isso, ninguém melhor do que
ele para nos apresentar esses
momentos inesquecíveis de
aprendizagem e fruição da
beleza e da cultura de Portugal.
EXPOLSIÇÃO
FOTOGRÁFICA | “Rostos” – é
este, e não podia ser mais
apropriado, o título de um
conjunto de belas fotografias de utentes da Santa Casa
da Misericórdia de Fátima-Ourém, que integram uma
exposição que se encontra
atualmente num dos espaços
nobres do CEF – A sala de
exposições temporárias que
denominamos «Estufa». O
seu Autor, o fotógrafo Fernando Pereira, disponibilizou-se para vir pessoalmente
– de propósito e a título gratuito – falar deste conjunto
de obras que ofereceu para
comemorar o IX Aniversário
da instituição, que teve lugar
no dia 25 de outubro do ano
passado. Uma visita guiada
especialmente destinada aos
membros do Clube de Solidariedade.
QUINTA DO GRADIL –
No dia 12 de fevereiro os
alunos do curso profissional
de comércio e ambiente partiram rumo ao Cadaval onde
tiveram oportunidade de visitar a Quinta do Gradil Nesta
unidade de produção vinícola
puderam conhecer o processo de produção de vinhos
de uma marca conceituada
no mercado. A visita surgiu
após um convite do empreendedor Luís Vieira, que veio à
escola no ano letivo anterior
falar do seu percurso profissional e da sua ascensão no
ramo vinícola.
CEF SOLIDÁRIO [VII] –
Pela segunda vez, os alunos
do Clube de Solidariedade da
turma A do 11.º Ano voltam
aqui com um novo programa
que realizaram, dedicando a
este trabalho uma parte do
seu tempo livre. Trata-se de
um documento publicado em
Brasília, no final de um Seminário sobre temas relacionados com esta nossa rubrica
e que reafirma um princípio
extremamente atual: "É tempo de globalizar a solidariedade!"
7 – ECO MINUTO [24] –
(Abertura) A lampreia é um
dos peixes mais estranhos
que se conhece, mas é muito
apreciado em termos gastronómicos. No Eco Minuto de
hoje vamos conhecer melhor
as características deste animal.
(Saída) E tu, conheces algum
animal interessante que gostarias de dar a conhecer? Faz
o teu próprio vídeo a mostrar
esse animal ou tira-lhe algumas fotografias e poderá ser
ele a estrela do nosso próximo Eco Minuto!
ANA NAKOV – Alguns
ex-alunos (sobretudo ex-alunas) que deixaram o CEF
no ano passado e enfrentam
agora os novos desafios da
sua formação superior, têm
voltado ao Planalto do Sol
essencialmente para… matar
saudades. Nem sempre vêm
com tempo para conversas
demoradas e, por vezes, a sua
passagem não coincide com
os tempos “de antena” das
nossas câmaras, ou não se
presta para recolha de testemunhos. E há também, ainda
e sempre, quem ache que…
“não tem jeito para isso”…
(ser entrevistado, parar diante de uma câmara de filmar).
As breves palavras que vêm
a seguir foram colhidas (na
tarde do dia 4 de fevereiro), à
queima-roupa e, obviamente,
são únicas. Mas algo semelhante teríamos certamente
ouvido se, em vez da Ana
Nakov, tivéssemos convidado a falar a Serenela, o Federico, a Jacqueline, a Rita
Ponte, a Beatriz Carvalho…
e os outros seus antigos colegas no CEF, de quem também nós sentimos saudades.
9 – Baú das Memórias [32]
– Neste número do «Baú
das memórias», vamos com
o Prof. Francisco Mendes
partilhar alguns momentos
de alegria vividos por alunos
do 11.º Ano há quase vinte
anos. Aconteceu na época
de Carnaval, em 1997: a animação incluiu não só vários
instrumentos musicais, mas
também uma viagem de comboio…
DIA DE S. VALENTIM –
Para comemorar o Dia dos
Namorados – ou de S. Valentim – foram diversas as
atividades e iniciativas que
deram visibilidade à efeméride na escola. O Clube de Fotografia promoveu no dia 13
uma sessão fotográfica junto
de uma árvore do amor, estilizada e delicada como são
os sentimentos E espalharam
pelos corredores do ensino
Secundário centenas de coraçõezinhos vermelhos apelando à poesia, à ternura e à arte
de amar entre as pessoas.
Por sua vez, a Oficina de
Artes, do 12.º Ano de Artes
Visuais, prosseguiu a sua
campanha de angariação de
fundos para a almejada viagem a Lisboa, no final do
ano, para, como dissemos,
visitarem a capital e – sobretudo – os seus museus
de arte. Na Biblioteca não
faltaram saquinhos artisticamente moldados para transportar bombons, mensagens
e miminhos para a «alma
gémea»…
Estas foram as atividades
com maior impacto e visibilidade mediática.
Soubemos que teve lugar
«fora de portas» a eleição
da Miss e Mister CEF 2014,
tendo em vista a viagem de
Finalistas dos alunos do 12.º
ano, mas não nos chegaram
informações concretas sobre
este importante evento…
O Corta-Mato Distrital, que
se realizou em Almeirim, no
dia 13 de fevereiro, em que
participaram cerca de sessenta alunos,
Bem como o
torneio de futsal, organizado
no pavilhão no
mesmo dia 13
pela AE, destinado a todos
os anos, foram
outras duas importantes atividades que vão merecer cobertura na próxima emissão.
Mas há outros dois momentos fortes do Desporto Escolar que ficam para a próximo
programa:
O torneio de Basquetebol
Compal 3x3, realizado no pavilhão da escola, no dia 12 de
fevereiro, e o Mega-Sprint,
no Estádio Municipal, que,
como dissemos, esteve marcado para o dia 11 e teve que
ser adiado, devido à previsão
de mau tempo…
É tudo! Para terminar, com
os olhos postos no futuro,
passemos finalmente à rubrica CARTAZ DE ATIVIDADES … que vão marcar a
vida escolar no CEF nas próximas semanas. É bom esclarecer que há sempre acontecimentos e eventos que
não podem ser (ou que não
nos são) comunicados com
a antecedência desejada…
Isso acontece porque alguns
só são conhecidos à ultima
da hora, ou ainda não foram
confirmados, ou nem sequer
foram mesmo previstos. Por
isso, esta é a previsão possí- 43
vel, preparada pelo prof. Jorge Gonçalves.
Março de 2015
Abertura – Mais uma vez, a
nossa saudação cordial para
todos os nossos telespetadores. Sejam bem-vindos a um
novo programa da TVCEF,
órgão de informação e formação do Centro de Estudos
de Fátima. Em rodapé, correm os títulos das notícias e
rubricas que temos para lhe
apresentar – e pode ver que
vale a pena reservar a próxima meia hora para ver esta
43ª emissão da TVCEF! Tivemos na primeira metade de
fevereiro menos atividades
do que é habitual – menos
momentos de visibilidade e
dinamismo exteriores da vida
escolar, o que é uma boa notícia: De facto, o trabalho de
alunos e professores esteve
mais concentrado dentro das
salas de aula, decorrendo aí
com toda a regularidade a
tarefa de «semear» para colher os frutos da lecionação e
do estudo nos momentos de
avaliação. Sabemos que esses momentos acontecerão…
no futuro, quando terminar a
formação escolar e for preciso demonstrar saberes e
competências na vida ativa,
pessoal e profissional. Vamos
começar com…
FECHO – Fechamos assim
este programa da TVCEF no
ano letivo de 2014-2015.
«Muito obrigado» por terem
estado connosco. Podem
acompanhar a vida do CEF
através do nosso site, ainda
em fase de remodelação, do
jornal escolar (Infor.cef.pt),
do Facebook, e aqui, no portal YouTube – onde encontram facilmente todos os programas da TVCEF e outros
vídeos por nós realizados.
Convidamos todos a verem
daqui a 15 o nosso próximo
programa. Até lá, os nossos
melhores votos de saúde e
felicidade.
TVCEF
44.º Programa – 1 de marçode 2015
Publicado no Youtube: dia 1/2/15 – a partir das 15 horas - http://youtu.be/PtP_e9AlFwU
Inforcef – n. 74
Abertura – A nossa saudação cordial e amiga para todos os nossos telespetadores.
Esta é a 44ª emissão da TVCEF, órgão de informação e
formação do Centro de Estudos de Fátima. Em rodapé,
correm os títulos das notícias
e rubricas que lhe vamos
apresentar. O CEF é cada
vez mais «Escola Intergeracional» – vamos ficar a saber
porquê… Uma palestra sobre
Nanotecnologias, intitulada
“O que há de diferente no
nanómetro?” Numa segunda
peça, apresentamos-lhe dúvidas de alunos esclarecidas
pelo orador, o professor Fernando Nogueira, da Universidade de Coimbra. Carmen
Zita Ferreira veio ao CEF
falar da sua obra e da importância e do poder da leitura.
Uma atividade organizada
pelo Clube de Solidariedade,
que levou uma parte dos seus
membros a conhecer o Lar de
Santa Beatriz da Silva. Falaremos de uma visita de estudo realizada a Tomar e a Santa Margarida pelos alunos do
8.º ano. Apresentamos-lhe
depois alguns «Eco terrários», preparados por alunos
do Eco clube. Falaremos da
44 final regional do Corta-mato
do Desporto Escolar, que
teve lugar em Almeirim. E
terminaremos com a habitual
surpresa do Baú das Memórias que, desta vez, contém
algumas boas (velhas) propostas de publicidade… Fique connosco e convide os
seus amigos a verem este
programa.
Escola Intergeracional – A
partir do próximo ano, o CEF
será uma escola ainda mais
intergeracional do que já é. O
Diretor do CEF diz-nos tudo
sobre este novo cartão-de-visita da nossa escola.
Nanotecnologias (I): PALESTRA – “O que há de diferente no nanómetro?” Foi
este o título da palestra proferida no auditório do CEF,
no dia 19 de fevereiro, pelo
professor Fernando Nogueira, convidado pelo grupo de
ciências físico-químicas. Os
alunos do Ensino Secundário matriculados nesta área
de estudos ouviram o orador
apresentar as últimas des-
cobertas realizadas na área
da nanotecnologia (a nível
mundial e em Portugal). Fernando Nogueira é doutor em
Física e coordena o grupo de
investigação “Física da Matéria Condensada”, do Centro de Física Computacional
da Universidade de Coimbra.
Além de dezenas de artigos
publicados em revistas internacionais e 3 livros editados, o nosso convidado
dirige a Comissão Nacional
das Olimpíadas de Física e
ocupa-se também da Escola
“Quark!”, na Universidade
de Coimbra.
(II): À conversa com… –
No final da palestra, alguns
alunos puderam esclarecer
dúvidas e colocar questões
que prolongaram a conferência sobre um tema tão interessante e atual. E o prof.
Fernando Nogueira parecia
não ter pressa de terminar
uma conversa afável que se
prolongou por um quarto de
hora e se caracterizou, mais
uma vez, por uma grande
simplicidade e amabilidade.
Carmen Zita Ferreira – A
escritora oureense, Carmen
Zita Ferreira, esteve, mais
uma vez, presente na nossa
escola para falar aos alunos
do 2.º ciclo do CEF, e do 1.º
ciclo do Externato de São
Domingos, da sua obra e da
importância e do poder da
leitura. Foi uma sessão bastante animada, recheada de
canções com letras da sua
autoria e músicas do prof.
Jorge Gonçalves, dirigidas
ao público infantil, interpretadas pelos alunos dos 5.º e
6.º anos e pela própria autora." Informamos que está a
ser preparado o lançamento
do CD com tais canções.
CEF SOLIDÁRIO [VIII] |
Lar Santa Beatriz da Silva
– Este 8.º número da rubrica
CEF Solidário é dedicado a
mais uma visita realizada
pelo Clube de Solidariedade
a utentes de lares de Idosos
de Fátima. Desta vez, foram
ao Lar Santa Beatriz da Silva. O encontro com os seus
hóspedes esteve, mais uma
vez, carregado de emoções
e… lições aprendidas. Aconteceu na tarde do dia 25 de
fevereiro, durante o tempo
de atividade do clube. Os
restantes membros do Clube
serão recebidos numa próxima visita, marcada para
o dia 11 de março. (VERSÃO
LONGA, com chamada em «balão» na emissão: http://youtu.be/
DsmiTVhR4YE)
VE Tomar e a Santa Margarida – Logo a seguir à
pausa letiva do Carnaval, os
alunos do 8.º ano realizaram
uma visita de estudo a Tomar
e a Santa Margarida. Essa
saída da escola serviu para
aprender a valorizar conteúdos programáticos das disciplinas de História e de Ciências Naturais.
ECO MINUTO [25] – No
corredor da sala de professores, quem se dirige para o
hall do 2.º e do 3.º ciclos já
terá reparado nuns "vasos"
diferentes e bem engraçados
que estão à janela! São os
Eco terrários, preparados por
alunos do Eco clube, como
forma de estudar os ecossistemas terrestres e também
como sugestão de decoração
que todos podemos ter em
casa. No Eco minuto de hoje,
vamos conhecer um pouco
melhor estes verdadeiros
ecossistemas naturais.
CORTA-MATO DISTRITAL – No dia 13 de fevereiro, último dia de aulas antes
das férias do Carnaval, o
Parque da Zona Norte de Almeirim acolheu a final regional do corta-mato Desporto
Escolar. Participaram 2.500
atletas, de 70 estabelecimentos de ensino… E, pela 7ª
vez, o CEF esteve lá e esteve
bem representado.
BAÚ DAS MEMÓRIAS
[33] – Neste número do «Baú
das memórias» vamos com
o Prof. Francisco Mendes
deixar-nos convencer por
uma página de publicidades
originais dos alunos do 11.º
ano de 1997.
CARTAZ DE ATIVIDADES – 4ª Caminhada/
Corrida da Paz em Fátima.
Respondendo a um pedido
das instituições responsáveis pela organização da
Caminhada/Corrida da Paz,
amanhã, dia 2 de março, às
13.00 horas, terá lugar no
auditório uma breve ação de
— PIVÔS: ALUNOS 6.º D promoção e divulgação da
iniciativa. Estarão presentes
figuras ilustres do desporto
nacional que vão dar a cara
pelo referido evento. Estão
convidados a participar todos os alunos e professores,
especialmente os do Ensino
Secundário.
Para o próximo programa,
prevemos notícias e reportagens sobre:
O Dia da Internet Mais Segura 2015, para o qual decorreu no dia 26 fevereiro,
no auditório do CEF, uma
ação de sensibilização intitulada "Campanha de ódio on-line", promovida pelo Instituto Português do Desporto
e Juventude, de Santarém. A
ação destinou-se aos alunos
do 7.º ano e do Ensino Profissional e contou ainda com
a presença dos alunos da
Universidade Sénior. A atividade desportiva denominada MEGA SPRINT
/ Mega km / Mega Salto,
que se realizou no dia 25
de fevereiro, no estádio de
Fátima. Esta atividade tinha
estado prevista para o dia
13, contando com a presença de Nelson Évora, mas foi
adiada devido às previsões
de mau tempo para Fátima
nesse dia.
De sublinhar que decorreu
no dia 26, em Santarém a
fase distrital do Compal 3x3:
o CEF participou nos escalões juvenis e juniores. A
equipa de juvenis femininas
classificou-se em segundo
lugar – ou seja são vice-campeãs distritais.
Uma visita dos alunos do
10.º I, no dia 25 de fevereiro,
ao Mosteiro da Batalha, no
âmbito da disciplina de História e História da Cultura e
das Artes.
A Visita de Estudo do 7.º ano
a Lisboa, no dia 27 de fevereiro, no âmbito das disciplinas de História e Português,
para assistir à representação
da peça de teatro «O Cavaleiro da Dinamarca», de Sophia
de Mello Breyner Andresen,
e também para visitar o Museu Nacional de Arquitetura.
Teremos ainda a participação
na fase distrital do Parlamento dos Jovens, em que estão
envolvidos dois grupos de
alunos da nossa Escola,
E falaremos também de uma
série de sessões de triagem
de saúde Oral, destinadas aos
alunos do 3.º ciclo, que vão
decorrer no dia 3 de março.
Mais atividades se anunciam
já, para o final deste período,
como uma visita de estudo
do 9.º ano à Assembleia da
República e ao Museu da
Eletricidade, em Lisboa, e a
participação do CEF no projeto "Namorar com Fair
Play", promovido pelo Instituto Português do Desporto e
da Juventude,
FECHO – Com esta breve apresentação de um rico
Cartaz de Atividades, terminamos este «noticiário»
da TVCEF, o 10.º deste ano
letivo de 2014-2015. «Muito
obrigado» por terem estado
connosco. Podem acompanhar a vida do CEF através
do nosso site, do jornal escolar (Inforcef), do Facebook,
e aqui, no portal YouTube –
onde encontram facilmente
todos os programas da TVCEF e outros vídeos por nós
realizados. Contamos voltar
daqui a 15 dias com um novo
programa. Até lá, os nossos
melhores votos de saúde e
felicidade.
««« »»»
45.º Programa – 15 de marçode 2015
TVCEF
Abertura – Bem-vindos a
esta nova emissão TVCEF…
Hoje, somos nós, os alunos
da turma C do 6.º Ano que
temos o privilégio – e o prazer – de vos apresentar as
notícias desta 45.ª emissão
da nossa «televisão escolar»,
Que se assume como órgão
de informação e formação do
Centro de Estudos de Fátima.
Em rodapé, correm os títulos
das notícias e rubricas que
podem ver de seguida. E esperamos que compreendam
o nosso esforço e nos acompanhem «desse lado», até
ao fim.E sem mais demora,
vamos começar... Se quiser,
convide os seus familiares e
amigos a ver este programa
FELIZMENTE HÁ LUAR
– Felizmente há luar! É este
o título do drama narrativo
de caráter épico, publicado
em 1961, por Luís de Sttau
Monteiro. Foi representado
no CEF para todos os alunos
do 12.º Ano pela «Casa dos
Afectos», uma associação
de Intervenção cultural. Esta
obra foi adaptada para teatro
pelo próprio autor. Foi bem
recebida pela crítica da época
e tornou-o um dos mais importantes dramaturgos contemporâneos europeus. O enredo baseia-se na tentativa de
revolta liberal que aconteceu
em 1817, que não teve sucesso e de que se pensava ser líder Gomes Freire de Andrade
Na realidade, trata-se de uma
metáfora do período de ditadura vivido em Portugal no
século XX.
TEATRO – O Cavaleiro da
Dinamarca e Museu de Arqueologia Nacional – A dramatização da obra O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia
de Mello Breyner Andresen
e a ida ao Museu Nacional
de Arqueologia, em Lisboa,
preencheram a visita de estudo realizada pelos alunos do
7.º Ano no dia 27 de fevereiro. A peça seguinte leva-nos
ao Teatro Malaposta e ao
Mosteiro dos Jerónimos…
Parlamento dos Jovens – A
participação dos alunos do
CEF na fase distrital do Parlamento dos Jovens foi uma
experiência enriquecedora
para todos. Os representantes da nossa escola apresentaram e defenderam as suas
posições perante colegas de
outras 11 escolas do distrito
de Santarém. Foi um debate
interessante e esclarecedor,
também porque as escolas
participantes, exceto os dois
colégios de Fátima – CEF e
S. Miguel –, eram todas do
ensino público.
Mosteiro da Batalha – Nem
todos conhecem o nome verdadeiro de um dos monumentos mais importantes da
arquitetura portuguesa e europeia. De facto, geralmente, dizemos simplesmente
“Mosteiro da Batalha” quando nos referimos àquele que,
de nome completo, se chama
“Mosteiro de Santa Maria da
Vitória”. Trata-se da vitória
de Aljubarrota, em 1385, que
garantiu a independência de
Portugal. Durante essa batalha, o futuro rei D. João I
pediu o auxílio divino e fez a
promessa de dedicar a Nossa
Senhora um monumento se
alcançasse a vitória – o que
aconteceu, e ele cumpriu.
Para conhecer esse monumento e a sua história, os
alunos de uma das turmas do
10.º Ano realizaram uma visita de estudo, organizada no
âmbito da disciplina de História da Cultura e das Artes.
Desporto Escolar: Mega
Sprinter, Megasprinter, Mega
Quilómetro e Mega Salto: Nesta breve reportagem
mostramos como decorreu o
apuramento nestas provas de
atletismo para a fase distrital,
que teve lugar em Abrantes,
no dia 12 de março. Quer no
estádio municipal de Fátima, quer em Abrantes, além
da competição desportiva,
foram também importantes
os momentos de convívio e
emulação vividos por alunos
e professores.
[Pivô de saída] Os principais
resultados obtidos pelos nossos alunos na fase distrital,
realizada, como dissemos,
em Abrantes, no dia 12 de
março, corresponderam às
nossas expetativas. Assim,
a Sara Ribeiro sagrou-se
Campeã Distrital no salto em
comprimento e vice Campeã
Distrital na corrida de velocidade (40 metros). Marcelo
Gameiro é Vice-campeão
Distrital no salto em comprimento e classificou-se em
3º lugar na corrida de velocidade (40 metros). Erneliana
Júlio, Irina Lourenço, José
Reis, José Pedro Rodrigues e
Tomás Louro ficaram apurados para a meia-final da corrida de velocidade.
terminado para esses alunos
uma parte «substancial» –
mas «pouco saudável» – da
sobremesa… Pois! Como são
bons os CHUPA-CHUPAS!
MÁTICA, chamado «O PI
EXISTE». Este é o único Dia
do Pi das nossas vidas. Ficarão a saber porquê na próxima emissão.
Ódio online: Campanha de
Sensibilização (dia 26 fevereiro 2015) – O convite chegou do Instituto Português
do Desporto e da Juventude,
de Santarém: comemorar o
Dia da Internet Mais Segura
2015. Assim, no dia 26 de
fevereiro, o Centro de Estudos de Fátima promoveu uma
ação de sensibilização sobre
a Campanha de Ódio Online
para os alunos do 7º ano e do
Ensino Profissional. A atividade, dinamizada por profissionais do Instituto, contou
também com a presença da
Universidade Sénior.
ECO MINUTO [26]: Dia
Mundial da Floresta – O
dia 21 de março traz-nos a
Primavera e é também o Dia
Mundial da Floresta. A comemoração deste dia remonta
ao ano de 1872, quando, nos
Estados Unidos da América,
face à escassez de árvores e
florestas, a população decidiu
dedicar um dia à plantação de
árvores. Inicialmente, a comemoração não tinha um dia
fixo. Muitos países seguiram
este exemplo, mas só quase
100 anos depois a ONU estabeleceu o “Dia Mundial da
Floresta”. O objetivo desta
iniciativa é sensibilizar as populações para a importância
da floresta na manutenção da
vida na Terra. O Eco Minuto
de hoje mostra-nos como as
florestas contribuem de forma inegável para um mundo
mais sustentável, travando as
alterações climáticas.
VISITA de Alexandra Freire
– De passagem por Fátima,
apressada, como era seu timbre, também a Alexandra….
veio matar saudades e recordar os «bons velhos tempos»
em que frequentou o CEF.
Tendo sido pivô nalgumas
das nossas primeiras emissões, foi para nós um prazer
recebê-la. A contragosto, mas
sem se fazer rogada, aceitou
parar alguns minutos à frente da nossa câmara e deixar
um brevíssimo testemunho
de vida.
CEF SOLIDÁRIO [IX] –O
prometido é devido: faltava
na série de trabalhos realizados por alunos do 11.º ano
para esta rubrica – CEF SOLIDÁRIO – o trabalho das
alunas Ana Catarina e Maria
Anita, do 11.º F. O enfoque
dado aqui ao tema próprio
deste espaço – a solidariedade e o voluntariado – permite-nos fazer uma abordagem
original do mesmo, e ligá-lo
a atividades que têm geralmente outras leituras. Como
irão ver, geralmente estão
associadas ao preenchimento
de tempos livres ou a meros
passatempos, mas… a realização das mais variadas tarefas é sempre possível, desde
que haja motivação e força
de vontade!
Higiene Oral [TRIAGEM]
– Está a decorrer em Portugal a triagem de higiene oral
dos alunos em idade escolar.
Esta atividade insere-se num
programa nacional de saúde e, no CEF, é coordenada
pela responsável pelo Núcleo
de Educação para a Saúde,
Prof.ª Teresa Ferreira. Num
dos intervalos de uma das
sessões já realizadas, alguns
alunos conversaram, com
grande à-vontade, sobre o
tema, com a higienista, Dr.ª
Sílvia Nunes Baptista, do
Centro de Saúde de Fátima.
Ouvindo-a, ficaremos plenamente esclarecidos sobre
este programa e a sua importância. A conversa decorreu
logo após a hora de… almoço, quando ainda não tinha
CLUBE CIÊNCIA DIVERTIDA – Um dos Clubes
mais novos do CEF chama-se CIÊNCIA DIVERTIDA,
ocupa-se portanto da ciência,
ou das ciências, apresentadas
de forma simples e alegre aos
seus membros e aos destinatários das suas atividades.
Quase no fim desta emissão,
vamos espreitar, por breves segundos, uma das suas
mais recentes atividades. No
passado dia 11 de março, os
elementos deste clube transformaram pratos de leite em
telas de pintura e o resultado
foi um espetáculo de cor, criado de forma surpreendente.
DIA DO PI – No dia 14 de
março é comemorado o Dia
do Pi a nível mundial. Também na nossa escola este dia
foi mais uma vez recordado:
A comemoração decorreu sobretudo nas aulas Matemática, com tarefas exploratórias
do tema. Para dar a esta celebração a visibilidade merecida, alunos e professores
preencheram vários espaços
da escola - placares, corredores – com objetos alusivos a
este número. Durante toda a
comemoração a comunidade
escolar parou para ver o vídeo da série ISTO É MATE-
Baú das Memórias [34] –
Neste número do «Baú das
memórias», vamos com o
Prof. Francisco Mendes
«mergulhar» na piscina do
CEF, nos primeiros anos do
seu funcionamento. Recuamos no tempo para apreciar
um «Meeting de Natação»
realizado em… 2001!
Março de 2015
Publicado no Youtube: dia 1/2/15 – a partir das 15 horas — PIVÔS: ALUNOS 6.º C
CARTAZ ATIVIDADES –
Dia do Consumidor | Jardim
Zoológico de Lisboa | Museu
da Eletricidade e Assembleia
da República | Mosteiro da
Batalha e Museu de Interpre- 45
tação da Batalha de Aljubarrota. | Óbidos, cidade Museu
| Cinema City, «Os Maias» |
Seleção II Ciclo para CHUVA DE ESTRELAS | Desporto: Torneios interturmas
| Finalistas: 2 Bailes de Gala
FECHO – É tudo! Com este
«abundante» Cartaz de Atividades, terminamos o programa número 45 da TVCEF, 11º
deste ano letivo de 2014-2015.
Podem acompanhar a vida do
CEF através do nosso site, do
nosso jornal escolar, do Facebook, e aqui, no portal YouTube – onde encontram facilmente todos os programas da
TVCEF e outros vídeos por
nós realizados. Como dissemos, devido às férias da Páscoa, só voltaremos daqui a
um mês: nessa nova emissão,
iremos recuperar pelo menos
uma parte das atividades que
acabamos de referir. Até lá,
OBRIGADOS POR TEREM
ESTADO CONNOSCO. E,
sobretudo para os nossos colegas (de todo o país), os melhores votos de uma Boa Páscoa e
boas férias.
ENTREVISTA | DESPORTO ESCOLAR
MEGA QUILÓMETRO
MEGA SALTO
No masculino
Publicamos aqui os nomes dos participantes no CORTA-MATO realizado no dia 15 de dezembro, quando “uma centena de rapazes e 68 raparigas” – dizia-se na reportagem da TVCEF
publicada na sua emissão 41 – deram vida a uma manifestação desportiva que se tornou
«património» do CEF. Para saber como foi, remetemos o Leitor para essa reportagem.
INFANTIS – A
Gabriel Lobo, 5.º A
Rodrigo Reis, 5.º A
Tomás Louro, 5.º C
Pedro Andrade, 5.º C
Vasco Gomes, 5.º D
Diogo Domingues, 5.º D
JUVENIS
Diogo Oliveira, 9.º B
Fábio Pereira, 9.º C
Francisco Lopes, 9.º D
João Rodrigues, 10.º A
Ruben Silva, 10.º D
Alexandre Costa, 10.º F
Marcelo Gameiro, 10.º F
Rui Carreira, 10.º F
Diogo Querido, 10.º F
Gonçalo Silva, 10.º H
Carolino Santos, 10.º H
José Urbano, 10.º H
Gonçalo Lebre, 10.º J1
Miguel Lopes, 11.º J1
Miguel Pereira, 10.º B
Raphael Faria, 10.º F
Pedro Francisco, 10.º F
Duarte Ferreira, 10.º E
Leandro Simões, 11.º C
Rodrigo Mendes, 11.º C
INFANTIS – B
Ricardo Silva, 5.º D
Rodrigo Reis, 6.º B
Vitor Batista, 6.º B
José Júlio Rosa, 6.º B
Pedro Fernandes, 6.º B
Ricardo Alho, 7.º B
Miguel Freire, 7.º B
Martim Marques, 7.º B
João Pereira, 7.º D
Bernardo Remédios, 7.º D
INICIADOS
Diogo Ferreira, 7.º B
Marco Guerra, 8.º B
Miguel Gomes, 8.º B
Ricardo Dias, 8.º C
Nuno Rodrigues, 8.º C
Jordão Martins, 8.º C
Marco Duarte, 9.º A
Ricardo Vieira, 9.º B
46
João Silva, 9.ºB
João Santos, 9.º B
José Reis, 9.º C
Guilherme Reis, 9.º C
Inforcef – n. 74
JUNIORES
Dumitru Talmaci, 10.º G
Mário Oliveira, 11.º B
Eduardo Domingues, 12.º H
Luís Pereira, 12.º B
João Pedro Marto, 12.º B
CORTA-MATO
INICIADAS
Maria Ribeiro, 8.º B
Cátia Brites, 9.º B
Natacha Oliveira, 9.º B
Joana Silva, 7.º B
JUVENIS
Cláudia Leal, 8.º C
Filipa Batista, 10º F
Isabel Araújo, 10.º G
Beatriz Santos, 10.º B
Sara Ribeir, 11.º A
Daniela Carvalho, 11.º D
Irina Lourenço, 11.º B
Jessica Silva, 11.º C
Escalão
Sexo
Inscritos
Séries
Professores
Primeiro, meia hora de
oportunos e prolongados
exercícios de aquecimento
e ani-mação… «da malta»,
no pátio mais soalheiro da
escola: 2 monitores do Ginásio Corpo Sano, convidados
pela Associação de Estudantes, conquistaram facilmente
a adesão e o entusiasmo dos
alunos com danças de grupo,
de estilo zumba: um ótimo
exercício de fitness…
Por volta das dez horas,
sucederam-se as partidas,
em vagas sucessivas, por escalões, dos corredores participantes: o primeiro sinal
de partida foi «disparado»
pelo diretor da escola, prof.
Manuel Bento. Os percursos
foram organizados dentro e
fora dos espaços da escola,
com diferentes graus de dificuldade. (Prof. Júlio Rosa)
Inf A
M F
7 –
1
40M
INFANTIS – A
Alex Baptista, 5.º B
Duarte Vieira, 5.º D
Jorge Oliveira, 5.º D
Ricardo Major, 5.º C
INFANTIS – B
Artur Oliviera, 6.º B
Diogo Santos, 6.º A
Eduardo Gonçalves, 6.º C
Guilherme Silva, 6.º B
Jacinto Pedro, 7.º C
João Cochicho, 7.º C
Miguel Nascimento, 6.º C
Rodrigo Vieira, 6.º A
Tiago Pereira, 7.º C
Tiago Vieira, 7.º A
Tomás Silva, 6.º B
INICIADOS
Pedro Francisco, 8.º B
Pedro Boal, 8.º B
Marco Gaspar, 9.º B
Alexandre Pinto, 9.º B
Guilherme Rodrigues, 9.º D
Rodrigo Oliveira, 9.º D
João Mendes, 9.º A
Miguel Fortunato, 9.º A
Miguel Oliveira, 9.º A
João Vieira, 9.º A
JUVENIS
Aram Tonoyan, 9.º C
Bernardo Patrício, 9.º C
Daniel Sebastião, 10.º A
Ricardo Rodrigues, 10.º C
Duarte Santos, 10.º C
Rafael Carvalho, 10.º D
Tiago Gomes, 10.º H
Rodrigo Moura, 10.º J1
Rodrigo Lebre, 10.º J2
Alexandre Sousa, 10.º B
José Neves, 10.º B
Joaquim Batim, 10.º F
João Pereira, 10º F
Valdo Ramadas, 11º F
Paulo Pereira, 10.º E
José Pedro, 10.º E
Rafael Pereira, 10.º E
Jorge Matos, 11.º A
José Pereira, 11.º A
Telmo Henriques, 11.º F
Marcelo Santos, 11.ºC
INICIADAS
Bárbara Marques, 8.º B
Bruna Gaio, 8.º B
Mariana Oliveira, 9.º D
Leslie Reis, 9.º D
Andreia Fernandes, 9.º E
Gabriela Vicente, 9.º E
Inf B
Inic
Juv
Jun
M F M F M F M F
14 7 14 8 27 13 8 2
2 1 2 1 4 2 1 1
Alunos colaboradores – 10
Rui Calado / Nuno Lopes / Júlio Rosa
Inf A
M F
4 –
1
INFANTIS – A
Manuel Marques, 5.º A
Rui Rodrigues, 5.º A
Leandro Vieira, 5.º B
Tomás Louro, 5.º C
Pedro Andrade, 5.º C
Lucas Oliveira, 5.º D
João Alves, 5.º D
INFANTIS – B
Isaac Rodrigues, 6.º A
Guilherme Santos, 6.º B
Rafael Mendes, 6.º B
José Rosa, 6.º B
Pedro Fernandes, 6.º B
Tomás Orfão, 6.º C
Pedro C. Santos, 6.º C
Afonso Gomes, 6.º C
João Oliveira, 6.º D
Jaime Silva, 6.º D
Pedro Carvalho, 7.º A
Lourenço Fernandes, 7.º C
Francisco Rodrigues, 7.º D
Carlos Fonseca, 7.º D
INICIADOS
Tiago Aquino, 7.º C
João Leal, 8.º A
André Marques, 8.º A
Marco Guerra, 8.º B
Miguel Gomes, 8.º B
JUNIORES
Francisco Louro, 8.º C
Pedro Gonçalves, 11.º G
Davlatoson Samrjonov, 7.º A
Nuno Gonçalves, 11.º G
João Lopes, 9.º A
Miguel Gameiro, 11.º G
Samuel Alex. Santos, 11.º G Ricardo Vieira, 9.º B
João Silva, 9.º B
Luís Vieira, 11.º G
João Santos, 9.º B
Diogo Santos, 12.ºD
José Dias, 9.º C
André Sousa, 12.º H
Guilherme Reis, 9.º C
José Pedro Rodrigues, 9.º D
No feminino
INFANTIS – B
Beatriz Lopes, 6.º B
Carina Kondratyuk, 7.º C
Cristina Carvalho, 6.º C
Daniela Silva, 6.º D
Érica Ribeiro, 6.º C
Jacinta Barros, 6.º B
Vera Costa, 7.º A
MEGASPRINTER (40 metros)
JUVENIS
Tânia Oliveira, 10.ºC
Rita Camponês, 10.ºD
Filipa Nogueira, 10.º H
Carolina Dias, 10.º H
Bárbara Camarinha, 10.º G
Mafalda Sottomayor, 10.º G
Marta Neves, 10.º B
Eugénia Crecium, 10.º B
Mariana Frazão, 11.º D
Catarina Dias, 11.º G
Nicole Almeida, 11.º G
Inf B
M F
11 7
1 1
KM
Inic
M F
10 6
1 1
INFANTIS – B
Beatriz Oliveira, 6.º A
Beatriz Silva, 6.º A
Beatriz Oliveira, 6.º D
Ana Luísa, 6.º D
Lara Jorge, 7.º B
Inês Andrade, 7.º C
Laura Fonseca, 7.º D
INICIADAS
Maria Ribeiro, 8.º B
Margarida Marques, 8.º B
Ana Ferreira, 8.º C
Beatriz Rodrigues, 9.º A
Maria Alves, 9.º A
Bruna Barros, 9.º B
Enerciana Júlio, 9.º E
Natacha Oliveira, 9.º B
Juv
Jun
M F M F
21 11 7 –
2 1 1 –
Alunos colaboradores – 4
Nuno Chinita / Luís Morgado
Inf A
Inf B
M F M F
6 – 10 –
1
2
JUVENIS
Marco Duarte, 9.º A
Diogo Oliveira, 9.º B
Fábio Pereira, 9.º C
Gustavo Santos, 9.º D
Francisco Lopes, 9.º D
João Rodrigues, 10.º A
Afonso Marques, 10.º A
Alexandre Costa, 10.º F
Marcelo Gameiro, 10.º F
Gonçalo Silva, 10.º H
José Urbano, 10.º H
Guilherme P., 10.º J1 e J2
Nicolas Gabriel, 10.º J1 e J2
Michael Antunes, 10.º G
Daniel Reis, 10.º G
Miguel Pereira, 10.º B
Carlos Félix, 10.º B
João Amendoeira, 10.º F
Raphael Faria, 10.º F
Pedro Francisco, 10.º F
João Rodrigues, 10.º F
Leandro Vieira, 11.º B
Emanuel Formiga, 11.º B
Leandro Simões, 11.º C
Rodrigo Mendes, 11.º C
João Inverno, 11.º E
Francisco Conceição, 11.º E
JUNIORES
Dumitru Talmaci, 10.º G
Mário Oliveira, 11.º B
Alexandre Neves, 12.º E
Luís Vieira, 12.º D
Diogo Santos, 12.º D
Luís A. Oliv. Pereira, 12.º B
João P. P. Marto, 12.º B
Eduardo Domingues, 12.º H
JUVENIS
Rita Reis, 10.º C
Filipa Batista, 10.º F
Carolina Santos, 10.º H
Isabel Araújo, 10.º G
Lara Remini, 10.º G
Juliana Prazeres, 10.º B
Sara Ribeiro, 11.º A
Nadine Jesus, 11.º D
Daniela Carvalho, 11.º D
Diana Gina, 11.º G
Irina Lourenço, 11.º B
Jéssica Silva, 11.º C
Sabrina, 11.º E
SALTO
Inic
M F
12 4
2 1
Juv
M F
20 8
3 1
Jun
M F
5 –
1 –
Alunos colaboradores – 6
Sofia Carvalho / Pedro Cochicho / João Sousa
Proposta de Joana Mota e Rafaela J - 12.º D
Proposta de Gabriel Vicente_Jorge Silva – 10.º I CPTM
Março de 2015
Proposta de Emanuel Vieira & João Amendoeira – 10.º I CPTM
Proposta de Capa de João Rodrigues, 10.º I - CPT
Algumas propostas dos alunos de Multimédia para
capa deste número do Inforcef
47
Proposta de capa de Karuline e Katherine, 12.º D
Proposta de capa Pedro S. J. Francisco do 10º I CPTM
Proposta de Capa de Billy Verdasca Pereira e Madalena Ramos D. G. Torre – 12.º D
48
Proposta de capa de Ana Catarina C. Silva e Rafaela Fernandes Lourenço – 12.º D
Inforcef – n. 74
Algumas propostas dos alunos de Multimédia para
capa deste número do Inforcef
OPINIÃO
Proposta de capa de Inês Baptista Graça e Catarina Neves Dinis – 12.º D
Testes e pressão podem
«matar» gosto pela leitura
Este texto, original e sugestivo, não «coube» na
secção “Textos e Opiniões” (dos alunos) da edição
impressa. Pedindo desculpa à Autora, propomo-lo
aqui aos Leitores
Eliana Andreia Galeão, 11.º C
«
Às vezes quando chego a casa, já é de noite, já não vejo
a luz do sol, já não ouço os pássaros a cantar nem tenho
tempo para isso. A verdade é que a única coisa que sinto
é a minha consciência a mandar-me estudar, ler, treinar, e
muitas vezes eu já não sinto a vontade de que tanto preciso.
Um placar em lugar estratégico,
sempre vivo e atualizado
Março de 2015
Este é um breve e apressado comentário à expressão: ''A escola pode matar, de facto, o gosto
pela leitura: ler para as aulas, para testes, para
exames, pode tornar-se num pesadelo terrível. (...) O
problema não se restringe (...) à poesia. E julgo que
só os professores de Português (os que tiverem qualidades para isso), o podem resolver.''»
Na minha opinião, a escola é a luz do mundo, as letras são
a nossa história e os livros a nossa vida! Precisamos tanto
da escola que ela quase nos sufoca, mas a verdade é que ela 49
é um bem precioso, portanto dou-me por sortuda por poder
usufruir dela, pois existem muitas crianças, hoje em dia,
que não têm esse privilégio!
Dando um exemplo concreto: eu adoro ler, mas muitas vezes, nesta época dos testes, eu não tenho tempo nem tenho
vontade, porque tenho passado tanto tempo à volta dos livros que já não me despertam interesse, e fico triste por
isso!
E não é só comigo, pois na atualidade tenho notado que
os jovens põem de lado cada vez mais a poesia e, por consequência, todos os tipo de literatura, por serem textos de
difícil compreensão ou de vocabulário conotativo.
Mas, a meu ver, os professores existem para nos mudarem
as ideias, para nos fazerem acreditar que a literatura é uma
arte, e muito mais. Por exemplo, um professor de português
que ame de coração a sua disciplina, vai deixar transparecer
aos seus alunos isso e, muitas vezes, apaixoná-los também!
Bom, mesmo, é abraçar a literatura com paixão, ler com
classe e persistir com ousadia, porque este mundo pertence
a quem se atreve e a nossa língua portuguesa é demais para
ser insignificante!
Escola Solidária
VISÃO SOLIDÁRIA
Inforcef – n. 74
Recensão [para peça da TVCEF - 15 de dezembro de 2014]
50
“Nesta semana temos
Visão Solidária, revista
dedicada ao voluntariado, às IPSS, à responsa-bilidade social das empresas e aos projetos de
empreendedorismo na
economia social.” Começa assim o editorial
da revista Visão da última semana de novembro de 2014, uma edição
especial, com uma capa
apelativa e alusiva, já no
título, a um dos valores
fundamentais da solidariedade: ajudar os outros.
Não podíamos deixar de
apresentar aqui [emissão nº
40 da TVCEF] esta iniciativa, numa escola e numa
rubrica que prosseguem,
com os recursos de que
dispõem, os mesmos objetivos.
Para a Visão, publicada há mais de 22 anos,
trata-se da espinha dorsal de um projeto que
tem quatro anos e visa
“identificar e divulgar
pessoas, empresas e projetos que se destacam no
campo da solidariedade
social”. Esta edição da
revista (que é o número
1134), inclui a «Visão
Júnior”, um suplemento
de 127 páginas dedicado ao mesmo tema, com
enfoque nas “escolas
que ajudam” e sugestões
para praticar a solidariedade no contexto escolar,
familiar e social dos jovens…
Esta «edição… solidária» da revista, com 220
páginas, sintetiza e traduz em gráficos os dados estatísticos de um
«retrato social» de Portugal, em que quase dois
milhões de pessoas são
po-bres… As percentagens são muito elevadas
em áreas como a «POBREZA E EXCLUSÃO
SOCIAL»…, a «PRIVAÇÃO DE BENS MATERIAIS INDISPENSÁVEIS PARA UMA
VIDA DIGNA», não só
quanto à legítima fruição
de férias, mas também
para se poder enfrentar
despesas com a habitação e ter uma alimentar
adequada…
Não serão iniciativas
como esta que resolvem
os problemas dramáticos
vividos por 20% da população portuguesa e traduzidos na frieza destas
estatísticas: mas ajudam
e é de grãos de areia que
são formadas as grandes
praias dos mares…
Esta Visão Solidária recorda que todos podem
tornar o mundo melhor,
a começar pelos grandes empresários – que
deveriam ser mais solidários! – e apresenta
um conjunto de causas sociais apoiadas
por figuras conhecidas do mundo da economia e da política.
Informa sobre alguns
projetos apoiados por
instituições financeiras, apontando, como
exemplo, o banco
Montepio que, através da
sua Fundação, privilegia
o investimento na economia social e aposta numa
política de responsabilidade social…
Refere o mecenato –
concretamente, o chamado crowdfunding, uma
forma de financiamento
coletivo em que o público recebe aquilo por que
pagou…, e muito mais,
em 80 páginas.
Não as podendo mencionar todas, terminamos esta breve recensão,
mostrando-lhe as páginas dedicadas a um livro
escrito pelo economista
francês Thomas Piketty,
intitulado «O Capital no
Século XXI», uma obra
premiada e traduzida em
32 línguas: segundo a
tese defendida e tema de
debate em todo o mundo,
«o retorno do capital é
superior à taxa de crescimento», o que aumenta a desigualdade social.
Este economista francês
defende que a criação
de um imposto sobre as
grandes fortunas não é
uma utopia!
Cada exemplar desta
edição vendido em banca correspondeu a meio
euro destinado a projetos
sociais.