O que há de diferente no nanómetro?
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O que há de diferente no nanómetro?
Nelson Évora em visita “O que há de diferente no nanómetro?” Março de 2015 Companhias profissionais de teatro na escola 1 Inforcef – n. 74 Neste número 2 3 CEF Intercultural, Voluntário, Intergeracional – Família e Escola realidades paralelas e complementares (Editorial) 4 Já a minha avó dizia: “As cenouras fazem os olhos bonitos” (Margarida Castelão Dias) | Escola intergeracional (12.º B) 5 CEF, uma comunidade intergeracional (Cília de Jesus Seixo) 6 “O que há de diferente no nanómetro?” (Conferência: Prof. Dr. Fernando Nogueira) 7 Nelson Évora no CEF 8 Teatro Educa – Auto da Barca do Inferno | Bombeiros: «Precisamos de ti!» 9 Avalon Theatre Company – Teatro interativo | Amor… | Opinião: Que sociedade é esta?... 10 Dia do π | Receita para o sucesso | 7.º Ano: Teatro Malaposta e Museu Nacional de Arqueologia 11 Casa dos Afectos: Felizmente há luar! | “Prevenção do alcoolismo” | Formação científica (Grupo disciplinar de Ciências Naturais) 12 Visita à Assembleia da República | Universidade Sénior | Encontro com a deputada Carina João 13 Parlamento dos jovens – Sessão distrital em Santarém: “Ensino público e privado – que desafios?” 14 Ciência Divertida – Clube de Ciências | Inverno sorridente 15 Saber tudo sobre produção de cimento (Maceira-Liz) | Alunos do Ensino Profissional na Quinta do Gradil 17 Adiados ou envergonhados? | Desigualdades | Liberdade. 18 Há que valorizar o papel dos jovens | Realidade e sonho | Incompatibilidades. Pedras vivas 19 Visão ingénua?! | Nelson Mandela: Tudo parece impossível até... que seja feito. Nem tudo é impossível 20 Escrita criativa | Poço da Sabedoria | Adormeci… | Partilhar o que nos faz felizes | Stop à Crueldade! | Receita para sucesso | Energia 22 SPO: Cef mais INTER… | Jovens e Projetos… 24 Clube de Solidariedae no Lar Santa Beatriz da Silva | Eu… | Eclipse 25 Entrevistas: A minha avó Ermelinda | Fala-me de ti 26 À conversa com Estela Matias | Maçã dos Afetos | Nariz Vermelho 27 9.º Ano: Um belo dia para recordar: Assembleia da República e Museu da Eletricidade | Secundário: Fábrica Sumol-Compal 28 PES – Agir com responsabilidade e racionalidade | Conhecermo-nos | Um ato de bondade 29 CPT Multimédia no Mosteiro da Batalha | «Rostos» em exposição 30 Top Secret | Falar e escrever bem 32 Miss & Mister CEF 2014 | Cantinho da AECEF | Comissão de Finalistas 33 “Vendas Agressivas” | Futurália | Um conselho para os jovens 34 Coaching em contexto educativo | CPT Multimédia no Arquivo Distrital de Leiria 35 TVCEF – Para milagres... 36 Desporto Escolar | Por que o Hóquei em Patins é para as meninas! | O “sabor” da Ginástica Acrobática! | A Natação Contracapa – Chuva de Estrelas II Ciclo (seleção das canções) InforCEF — Jornal escolar do Centro de Estudos de Fátima — Nº 74 – 20 de março de 2015 [2º Período] • Coordenação e realização: Fernando Pinho e Tomé Reis Vieira Capa: Beatriz Lopes Querido e Pedro Guimarães Ferreira, 12.º D [Veja outras porpostas de capa nas páginas 47-49 da edição online deste jornal] • Centro de Estudos de Fátima – Planalto do Sol – 2495-908 Fátima Tlf. 249.539.510 • Fax 249.539.519 • www.cef.pt/inforcef • [email protected] • Impressão: Tipografia de Fátima • Tiragem: 1300 exemplares • Propriedade: CEF E IN NL S O ÃO GINA Ç I ED 0 PÁ 5 CEF Intercultural, Voluntário, Intergeracional Editorial Família e Escola realidades paralelas e complementares P. Rodrigo dos Santos Carvalho, Diretor e representante da Entidade titular do CEF teremos também nesta nossa Casa as valências Jardim Infantil e 1.º Ciclo. Que melhor exemplo podemos dar aos nossos alunos do que esta envolvência intergeracional que lhes proporcionamos? Março de 2015 A e s c o l a , Todos temos consciên- ano, vai já refletindo tre irmãos. Sem amor, juntamen- cia da crise que aflige “Família, dom e mis- o esforço torna-se mais te com a a nossa sociedade, na são”. pesado, intolerável. f a m í l i a , sua célula mais íntima, Segundo o Pe. José AuOra, como a educação tem um a família. gusto, diretor do De- não se pode fragmenpapel primordial como Disto se ressente a es- partamento da Pastoral tar, a família e a escola agente educativo e so- cola que procura, por Familiar, a avaliação são entidades paralelas cializador. É na escola todos os meios, enfren- tem sido muito positie complementares, sem que a criança e o jovem tar mais este grande va, da parte das comucoerência e comunicaencontrarão os seus problema. nidades, na aceitação ção não teremos êxito. amigos, colegas e prodestas propostas. Atentos a tudo o que fessores que os ajudarão Estamos atentos ao que vai acontecendo à nossa a aumentar o núcleo em vai acontecendo à nos- Por sua vez, o Papa continua volta e na nossa Escola, que crescerá (família, sa volta e percebemos Francisco Centro de Estudos de escola, colegas, bairro, como a Igreja procura a manifestar a sua Fátima, continuamos a trabalho). Irão, assim, incutir nos seus fiéis os enorme preocupação: procurar caminhos que recebendo e apreenden- grandes valores da fa- Aquilo que mais pesa nos levem ao melhor do os valores e a for- mília e da vida. Nessa na família é a falta de desempenho. mação que permitirão linha, a Diocese Leiria- amor. Pesa não recetornarem-se cidadãos -Fátima tem dinami- ber um sorriso, não Depois da obtenção do plenos. A sociedade zado reflexões sobre a ser recebido. Pesam Selo de “Escola interprocurará integrá-los temática Família, “A certos silêncios. Por cultural”, concorremos conscientemente nos beleza e a alegria de vi- vezes, também, entre ao selo de “Escola Voseus contextos. Neste ver em família”, e ago- marido e mulher, entre luntária”, acreditamos pais e filhos, en- que uma decorre da ousentido, na sociedade ra, neste segundo tra. todos se educam permanentemente, porque Mas, como acrediAbrimos a a educação deve ser tamos que a escola contínua. Sendo a esdeve refletir a faUniversidade Sénior, tornancola e a família os mília e o natural dois primeiros amdo-nos uma “Escola intergeracional”. encontro de gebientes em que as rações, abrimos crianças se iniciam E não ficamos por aqui, pois, no próximo a Universidade e adquirem os seus ano, teremos também nesta nossa Casa Sénior, tornandoprimeiros mode-nos uma “Escola los, é imprescindível as valências Jardim Infantil intergeracional”. E que elas se entendam e não ficamos por aqui, e 1.º Ciclo. colaborem nesta imporpois, no próximo ano, tante função. Estamos esperançados, e já o pudemos observar, que, embora sendo 3 a escola o meio onde (teoricamente) formamos cidadãos que serão conscientes do seu papel perante a sociedade numa lógica que reflete, de forma algo “assética” e indiferenciada, o que o estado pretende para os seus jovens, nós podemos e fazemos diferente. Temos a certeza de que os alunos, os pais e a sociedade percebem que o CEF é uma escola singular e se move sempre para servir, para dar o melhor de si, não só aos seus alunos, mas à comunidade em geral. Feliz Páscoa! Escola Intergeracional Já a minha avó dizia: “As cenouras fazem os olhos bonitos” Inforcef – n. 74 A 4 Escola intergeracional O tema deste número do Inforcef mereceu a atenção de uma turma do 12.º Ano que o debateu em trabalho de grupo numa aula de Português. A professora Filomena Vieira recolheu o resultado desses trabalhos, aqui apresentados, em parte. Margarida Castelão Dias Professora de Física e Química | Delegada de grupo Química explica a importância de uma alimentação rica em cenouras para se ter uma boa visão. Na camada situada na parte de trás do olho, designada retina, existem células recetoras de luz que contêm uma substância chamada “cis-retinal”. A luz, ao incidir sobre esta substância, transforma-a em “trans-retinal”, gerando um impulso elétrico que é enviado para o cérebro. São esses impulsos elétricos que, interpretados no cérebro, geram as imagens que vemos. O beta-caroteno é uma substância existente na cenoura, que, quando ingerida, se transforma em vitamina A. O nosso organismo, por sua vez, transforma a vitamina A em retinal. A ausência desta vitamina provoca uma doença caracterizada pela incapacidade de vermos em ambientes pouco iluminados. É, portanto, importante comer cenouras para termos uma boa visão e quem sabe se não ficaremos com olhos bonitos, como dizem as nossas avós. A comunicação intergeracional faz-se muitas vezes através de ditados/provérbios muito antigos ou saberes que se vão passando de geração em geração. É esta comunicação muitas vezes intuitiva, que mais tarde acaba por ser validada por razões científicas e que também constitui o conhecimento ancestral da humanidade. Na química ainda usamos muitas preparações que foram criadas pelos alquimistas, como por exemplo a água-régia, que não é mais do que uma mistura de ácido clorídrico com ácido nítrico, muito utilizada para dissolver ligas metálicas. Atualmente, o drug design, que consiste no desenho de novas moléculas com fins terapêuticos, faz-se em laboratório a partir de moléculas já conhecidas pela comunidade científica. Mas no século passado, muitas substâncias ativas de medicamentos foram desenhadas a partir de moléculas existentes em plantas que os antigos usavam para fins terapêuticos. Os nossos bisa- vôs mastigavam casca de salgueiro para aliviarem dores. Raffaele Piria, químico italiano, isolou o ácido salicílico da casca do salgueiro. Como o ácido salicílico é um bom analgésico, mas muito irritante para a mucosa do estômago, dois químicos da empresa alemã Bayer, Felix Hoffmann e Heinrich Dreser, sintetizaram um derivado do ácido salicílico, o ácido acetilsalicílico, que é o princípio ativo da aspirina que usamos hoje em dia. A comunicação de saberes de geração em geração é de valor incomensurável, porque é deste modo que é assegurada a transmissão de conhecimento da humanidade. Dirão “mas tudo está na internet. Basta pesquisar!”. Mas muitas das coisas que são difundidas na internet não passam de inverdades. Por exemplo, é frequente ouvir que a água calcária provoca calcos renais. Mas ninguém sabe qual é a fonte desta informação. A química desmente. Vejamos: o leite possui dez vezes mais cálcio do que uma água muito dura, como a água calcária, característica da nossa região. Se assim fosse, o grande responsável pelo desenvolvimento de calcos renais, vulgarmente designados por pedras nos rins, seria o leite e não a água. Os calcos renais surgem quase sempre por mau funcionamento do rim e não devido à água ingerida. É de salientar que é muito saudável beber água da torneira. Nos países desenvolvidos, como é o caso de Portugal, não é necessário beber água engarrafada, a não ser que se levantem questões de sabor, mas nunca por questões de saúde. Caros alunos, passem cada vez mais tempo com os vossos avós, ouçam e observem o que fazem. Aprendam com eles tudo o que puderem. Eles têm conhecimentos que não vêm nos livros, nem estão na internet, mas que serão muito úteis na vossa vida. E já agora, deem alguma atenção aos vossos pais. A turma B do 12.º Ano T odas as sociedades são intergeracionais, uma vez que pessoas de diferentes gerações compartilham propósitos, gostos, preocupações e costumes e que interagem constituindo efetivamente uma comunidade. Assim, nesse grupo maior existem diferentes tipos de ensinamentos e experiências a serem transmitidos. Contudo, atualmente assistimos a um fosso geracional, isto é, um conflito de valores e conhecimentos entre as gerações mais novas e as mais velhas. Devido à evolução da ciência e do consequente aumento da esperança média de vida, há interação entre um maior número de gerações. N ☺↔☺ o âmbito do Projeto Educativo 2014-2017 sob o lema “Sou um cidadão do mundo”, o CEF deu início a uma Universidade Sénior. Esta nova meta tem como objetivo capacitar o cidadão sénior para a sua integração no mundo global, de modo a reconhecer e valorizar a diversidade, no respeito pela multiculturalidade social. Uma vez que a geração sénior não teve maioritariamente o mesmo acesso à educação formal que nós, jovens estudantes em 2015, temos a nossa escola a possibilitar o acesso gratuito a diversas ofertas formativas (Inglês, Informática, Cultura das Artes…). Deste modo, os mais velhos têm a possibilidade de contactar com os mais novos, tal permite um enriquecimento não só de conhecimentos científicos mas, especialmente, humano. ☺↔☺ C om uma população idosa tão significativa (convém lembrar que Portugal tem a sexta maior população idosa do mundo, em termos percentuais) qualquer político que queira ser eleito tem de assegurar a maioria dos votos dos idosos. Muitos idosos passam o dia ‘sem fazer nada’ pois não convém sair à rua durante o inverno gélido nem durante as semanas mais quentes do verão. Como alternativa a ‘sair à rua’ muitos ficam em casa a ver televisão ou a ler. Contudo, estas atividades são meramente o consumo de conteúdos sem a necessidade de processar informação (por outras palavras, pensar). Esta situação não é a reforma ideal para todos e, como todos os votos contam, um idoso insatisfeito é um voto a conquistar. [...] O ☺↔☺ ser humano quando nasce é um ser prematuro. Isto significa que precisa dos cuidados dispensados, nos primeiros anos de vida, pelos pais ou outros cuidadores, para poder sobreviver física e psicologicamente. Estes cuidadores transmitem crenças e valores para o novo ser construir um “alicerce” no qual se irá apoiar no decorrer da sua vida. Este novo ser irá basear-se nestas crenças e valores adquiridos e irá integrá-los na sua vivência com a comunidade, atribuindo cada vez mais importância tornando-se um ser único e distinto de todos os outros. ☺↔☺ Continua na página seguinte A Escola Intergeracional O conceito “multiculturalidade” é relativamente recente, começou a surgir através de movimentos antirracismo, antiescravatura mas, principalmente, devido à mudança de mentalidade por parte destes movimentos e das pessoas que estiveram na sua origem. As novas gerações têm uma mente teoricamente mais aberta, o que proporciona uma evolução da mentalidade podendo assim falar-se numa criação de constituições que nos permitem concretizar vários objetivos anteriormente inalcançáveis, como, por exemplo, a igualdade de direitos, a abolição da pena de morte e o relacionamento saudável entre culturas. No entanto, as futuras gerações têm um grande passo a dar. Apesar do racismo não ser tão evidente como no passado ainda se faz sentir uma desigualdade de direitos. O Homem não só é produtor de cultura como também é produto dela. Portanto, podemos afirmar que, neste momento, a geração presente é totalmente influenciada pelas mudanças culturais decorrentes do passado que foram criadas por gerações anteriores, o que faz com que tenhamos sempre presente em nós atitudes e valores semelhantes aos dos nossos antecessores, assim como a geração futura será influenciada pelas nossas decisões culturais. Na sociedade atual a multiculturalidade ainda não é evidente num aspeto – o relacionamento com a população sénior. Verificamos que os idosos ainda são marginalizados pelos mais novos. V ☺↔☺ ocês já pararam para pensar em como os meios de comunicação influenciam as nossas vidas? Vivemos num mundo cuja globalização atingiu tal ponto que são poucas as comunidades que não têm acesso a algum meio de comunicação. O mundo atual tem sido apelidado de ‘era da comunicação’ já que o avanço da tecnologia e o acesso cada vez mais facilitado aos mass media trouxeram inúmeras implicações às relações intergeracionais. No passado, o contacto direto entre as pessoas era favorecido devido à ausência dos meios que permitiam a comunicação à distância. Este modo de interagir desenvolvia qualidades e valores que facilitavam a comunicação com os outros e a adaptação a novos grupos sociais. Hoje em dia, com o desenvolvimento da tecnologia o convívio interpessoal tem sido posto em causa, uma vez que as pessoas conseguem contactar-se sem estarem ‘frente a frente’. Consequentemente, os jovens, principalmente, vivem uma vida sedentária, pois a tecnologia fornece-lhes tudo o que querem. Apesar da comunicação à distância trazer muitas vantagens, ela também prejudica as relações interpessoais. Com o progresso da tecnologia o convívio entre gerações é dificultado uma vez que os jovens têm tendência a isolar-se enquanto no passado as pessoas, tendo apenas o correio e a rádio como meio de comunicação, davam-se ao prazer de visitar os seus parentes mesmo em terras mais distantes, proporcionando prazer e alegria no convívio familiar. Concluímos que as inovações tecnológicas deixam marcas nas culturas e influenciam novas formas de pensar, agir e estar no mundo. Visão de um inglês na hora de deixar Portugal Antes de deixar o posto, o embaixador britânico em Lisboa, Alex Ellis, enumerou num artigo publicado nos jornais dez aspetos que espera permaneçam sempre iguais no nosso país. Intitulado «Coisas que nunca deverão mudar em Portugal», a primeira característica apontada como virtuosa em Portugal é... A ligação intergeracional. Portugal – escreveu o embaixador – é um país onde os jovens e os velhos conversam, normalmente, dentro do contexto familiar. O estatuto de avô é altíssimo na sociedade portuguesa – e ainda bem. Os portugueses respeitam a primeira e a terceira idades, para o benefício de todos. Vêm depois... a comida, a paisagem, a tolerância, o café, etc. Ainda bem que o país deixa boas recordações nos embaixadores de Sua Magestade! CEF, uma comunidade intergeracional A Cília de Jesus Seixo, Professora de Filosofia | Coordenadora do 10.º Ano primeira vez que ouvi falar em escola intergeracional foi em 1999, numa aula de mestrado lecionada pelo Eng.º Roberto Carneiro, ex-ministro da educação. Encantavam-me aquelas aulas e aquele mestre, a capacidade que tinha para nos apresentar ideias novas, nos fazer pensar, desbravar caminhos inovadores no âmbito da educação e nos arrastar consigo numa fé implacável num novo modelo de escola. Esse novo modelo de escola passava precisamente por colocar no mesmo espaço, diferentes gerações em diálogo, avós e netos, proporcionando aos mais novos a possibilidade de ouvir histórias de outras épocas e aos mais velhos a hipótese de as transmitir. A ideia de passar um legado de conhecimento e valores, de dar o testemunho de um modo de vida que as gerações mais novas desconheciam, de contribuir para o desenvolvimento de uma identidade cultural bem estruturada e enraizada, pareceu-me uma ideia brilhante. Era, afinal uma forma de dar sentido às experiências dos mais velhos, de valorizar a sabedoria que só os muitos anos de vida podem proporcionar, e de, simultaneamente, lhes permitir o contacto com a alegria, a jovialidade e a energia que carateriza os mais novos. Dento deste ideal de formação e integração, foram implementadas no CEF diversas atividades; pais e avós foram convidados a vir à escola, não apenas para participar nas atividades, mas também para partilhar experiências de vida de outros tempos, mostrar saberes e dotes artísticos que se vão perdendo. Pensava-se nos mais velhos, nos que já tinham cumprido a sua tarefa produtiva e estavam reformados, como aqueles que tinham aprendido e sabiam muito do passado, uma espécie de história viva. Mas esta ideia de associar os mais velhos ao passado, à história para contar, embora seja uma forma de reconhecimento, é limitadora; é como se para eles não houvesse mais futuro e o presente mais não fosse do que o desenrolar de memórias. Quando, afinal, há ainda todo um potencial que pode ser aproveitado para conhecer e fazer coisas novas. Especialistas em geriatria consideram que um envelhecimen- 5 to saudável deve cumprir a máxima dos “Cinco Às”: Aprender, Andar, Amigos, Alimentação e Amar. Na verdade, manter-se ativo quer em termos físicos quer em termos cognitivos, acompanhar os tempos vendo e discutindo o que se passa à nossa volta, ter amigos e conviver são aspetos fundamentais para uma vida vivida com sentido. Março de 2015 multiculturalidade é um termo utilizado para descrever a existência de variadas culturas numa cidade, região ou mesmo num país, sem que nenhuma dessas culturas predomine sobre as outras. Pessoas e instituições têm que crescer, adaptar-se a novas situações e contribuir de um modo responsável para o bem-estar comum. Enquanto instituição educativa com um historial de décadas, o CEF tem uma história, experiência adquirida, conhecimento acumulado e responsabilidade social. A criação da universidade sénior é disso a prova; proporcionando novas experiências aos mais velhos, o CEF responde a uma visão mais sustentada do que deve ser o envelhecimento e contribui para uma melhor qualidade de vida. Tal como as pessoas, o CEF tem também a capacidade de se reinventar. NANOTECNOLOGIAS | Palestra As professoras de Física e Química Carla Moneiro, apresentando o orador, e Margarida Castelão Dias, Professora, autora do texto No dia 19 de fevereiro os alunos do CEF tiveram oportunidade de assistir a uma palestra intitulada “O que há de diferente no nanómetro?” O grupo de ciências físico-químicas convidou o professor Doutor Fernando Nogueira para apresentar as últimas descobertas na área da nanotecnologia, não só a nível mundial mas sobretudo os estudos desenvolvidos pelo seu grupo de investigação. O professor Fernando Nogueira tem um currículo vastíssimo, do qual salientamos alguns aspetos: é doutorado em Física e coordena o grupo de investigação “Física da Matéria Condensada” do Centro de Física Computacional da Universidade de Coimbra; tem publicados mais de 30 artigos em revistas internacionais com arbitragem científica e 3 livros editados e publicados na série “Lecture Notes in Physics”; é Diretor da Comissão Nacional das Olimpíadas de Física e Co-coordenador da escola “Quark!” para estudantes do ensino secundário, na Universidade de Coimbra. O orador começou por explicar o quanto pequeno é o nanómetro, utilizando um estádio de futebol. Inforcef – n. 74 O prof. Fernando Nogueira salientou ainda que as leis da Física clássica que explicam os fenómenos que ocorrem à escala a que estamos habituados (de 1 quilómetro a 1 milímetro) não explicam os fenómenos que ocorrem à escala do nanómetro. O que nos obriga a pensar na 6 ciência de forma diferente e a arranjar novas explicações para os fenómenos que se observam à escala nano. É também por isso que os materiais desenvolvidos em nanotecnologia têm propriedades muitos diferentes dos materiais vulgares e por esse motivo vêm dar resposta a solicitações do mercado a que os outros materiais não conseguem dar. A nanotecnologia é abordada de forma muito ligeira nos programas de Físico-Química e é de difícil compreensão para a maioria dos alunos por ser um mundo muito pequeno que não se consegue visualizar, mas apenas imaginar. Um nanotubo não se vê a olho nu, como mostrou este investigador. É muito mais fino do que um cabelo. que mais os fascinou foram os estudos científicos apresentados pelo professor, que pretendem encontrar tratamento para patologias diversas, através da aplicação de nanotubos. Por outro lado, os alunos O estudo foi feito em tentam explicar os dar ratos, aos quais fenómenos foi induzido nano com resposta a um tumor. as leis que solicitações do A um dos aprendem na Físico- mercado a que os ratos são -Química, outros materiais i n j e t a d o s nanotubos e ou seja, com as leis da físi- não conseguem a outro não, para que se faça ca clássica, que dar o controlo. As célunão são válidas para a escala nano, na maior parte las tumorais são naturaldas vezes. É por estas ra- mente adsorvidas à superfízões que esta área se tor- cie do nanotubo. Irradiando na tão difícil e, ao mesmo esse nanotubo com luz de tempo, tão aliciante para comprimento de onda adeeles. O professor Doutor quado, o nanotubo aquece e Fernando Nogueira com a as células tumorais são dessimplicidade característica truídas pelo calor. dos grandes sábios e com Algumas questões pertinenum poder de síntese incrível conseguiu, em pouco tempo, explicar aos alunos alguns dos fenómenos que se observam à escala nano. Mas o tes foram colocadas pelos alunos: – E, depois, como são retirados esses nanotubos do organismo humano? São autodestruídos? Não provocam efeitos secundários? – A pessoa não “assa”, “coze”, por dentro? A experiência com ratinhos comandados com luz azul foi a que mais impressionou os alunos, tendo sido nalguns momentos até chocante. Foram mostrados dois ratinhos na imagem: um com um comportamento normal e outro cujo comportamento era alterado por meio de uma luz azul, pois tinha-lhe sido introduzida uma fibra ótica no cérebro. Quando a luz acendia, o ratinho adotava um comportamento pré-definido pelos investigadores, enquanto o outro ratino continuava com o comportamento normal. Foi impressionante ver o ratinho rodopiar sobre si mesmo, ou parar ou andar em frente, quando acendia a luz, deixando de ter capacidade de escolha sobre o seu próprio comportamento. Parecia de facto um ratinho telecomandado, mas era um ser vivo. O seu cérebro e, portanto, a sua vontade eram comandados por alguém que acio- nava a luz azul. Choca imaginar que se possa fazer isto a um ser vivo, mas este tipo de estudos científicos são uma porta aberta para a cura de diversas patologias do foro psiquiátrico e permite conhecer melhor o funcionamento do cérebro. E isto não é ficção científica! A maioria das pessoas tem uma ideia muito fantasiada acerca das potencialidades da nanotecnologia. Muitas vezes são mostradas imagens de nano robots, uma espécie de micro-aranhas, ou micro-naves, que se deslocam pelo corpo humano reparando tecidos e tratando doenças. Mas isso é pura ficção científica, como esclareceu o orador. Esta palestra foi por isso muito útil, pois desmistificou fantasias. É preciso fazer a triagem entre o que é ficção e o que é ciência feita por equipas multidisciplinares de físicos e neurocientistas, também em Portugal, aqui bem perto de nós, na cidade de Coimbra. No decorrer desta palestra fez-se isso e acreditou-se que é possível fazer investigação de ponta em Portugal e aqui tão perto ao alcance dos alunos do CEF, num futuro muito próximo, podendo ser eles os autores de pesquisas quase tão aliciantes como as descritas pela ficção científica. Visita Nelson Évora visita o CEF Prof. Júlio Rodrigues Rosa Coordenador do Desporto Escolar «Nelson Évora arrecadou em Praga a medalha de ouro que lhe faltava» – assim titulavam os jornais no domingo, dia 8 de março, acrescentando que o «Triplista português» se sagrou «campeão europeu de pista coberta com a melhor marca europeia do ano». Em Praga, o atleta que nos honrara com a sua presença «relançou a carreira para um ciclo que terminará nos Jogos Olímpicos de 2016». Na modalidade do nosso convidado, o Triplo Salto (masculino), Nelson Évora obteve a marca de 17,21 metros, mais 17 centímetros do que Pablo Torrijos, da Espanha, que ganhou a medalha de prata. Num parágrafo de extrema síntese, o enviado do jornal Público, Nuno Lopes, sintetiza: «Após um longo e apa- S impatia, simplicidade, sorriso fácil e franco são, talvez, as palavras que melhor definem a presença dessa grande figura do atletismo mundial que dá pelo nome de Nelson Évora, medalha de ouro no triplo salto nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008. A razão da sua presença no CEF tem, obviamente, como pano de fundo, a causa desportiva e a promoção da atividade física, inseridas no projeto do Desporto Escolar da nossa escola, que tinha agendado para este dia a realização do Megasprint no Estádio Municipal. Nesta iniciativa, o grupo de Educação Física contou com a colaboração do GAF – Grupo de Atletismo de Fátima, através do qual foi endereçado o convite ao nosso ilustre convidado, que de imediato se prontificou a apadrinhar o evento. Contudo, devido às condições meteorológicas adversas, a atividade acabaria por ser cancelada e transformada numa ação de divulgação dos bons hábitos de vida saudável. ção ao palco, arrancando um forte aplauso ao auditório em pé. Auditório cheio, a ação iniciou-se com a apresentação do campeão olímpico e do seu rico palmarés, ilustrado por vídeos de suporte que iam merecendo as palmas dos alunos entusiasmados, até que, quando se relembrava e visionava a subida As palavras que se seguiram não foram as habituais palavras de ocasião. Foram um testemunho sentido de quem concretizou um sonho, alicerçado no trabalho, na persistência e no sofrimento. E o Nelson, através do seu exemplo e da sua simplicidade, transmitiu, de forma sábia, a todos os alunos presentes, que nada na vida se consegue sem esforço e incitou-os a não se deixarem abater pelas dificuldades e a envere- 7 darem por um estilo de vida saudável, privilegiando as amizades. rentemente interminável calvário de lesões, operações e períodos de recuperação, Nelson Évora emergiu ontem (7 de março) de novo à tona de água, vivo e de boa saúde, para se sagrar campeão europeu de pista coberta no triplo salto, no Campeonato da Europa de pista coberta, que hoje termina em Praga, na República Checa. O campeão mundial de 2007 e olímpico do ano seguinte cumpriu a promessa deixada nos recentes campeonatos nacionais de clubes, em Pombal, quando regressou à casa dos 17m na sua disciplina, ao atingir 17,19m e passar a ser o melhor europeu do ano.» da bandeira portuguesa em Pequim, ao som do hino nacional, Nelson Évora entrou na sala, descendo calmamente os degraus do corredor central, em dire- Março de 2015 Nelson Évora é o último campeão olímpico nacional, tendo realizado esse sonho em Pequim, em 2008, saltando quase 18 metros no Triplo Salto. Em janeiro de 2012, não pôde defender o título nos Jogos Olímpicos de Londres por estar lesionado com gravidade. No dia 11 de fevereiro, veio conhecer o CEF e ver o trabalho realizado nas atividades do Desporto Escolar por alunos e professores, que o receberam calorosamente. A interminável sessão de autógrafos, no final do encontro, foi uma grande festa e tempo de emoções fortes para dezenas e dezenas de seus admiradores! Pudemos também ouvir as palavras do seu treinador e amigo que colocou a tónica na importância da prática desportiva na formação integral do jovem e como instrumento de socialização. Para delícia dos nossos alunos, a sessão de autógrafos e sessão fotográfica foram o culminar de mais uma jornada que ficará na memória de cada um. Valeu a pena! Teatro | Apelo Voluntariado Companhia Teatro EDUCA Auto da Barca do Inferno BOMBEIROS DE FÁTIMA Precisamos de ti! F P Inforcef – n. 74 artindo de uma obra de referência, o Auto da Barca do Inferno, os alunos do 9º ano assistiram a uma adaptação da obra vicentina, no auditório do CEF, ao final da manhã de 14 de janeiro. A Companhia Profissional de Teatro EDUCA apresentou uma sátira feroz aos modestos e, principalmente, aos poderosos deste mundo, numa crítica inteligente à sociedade quinhentista que pode ser transposta 8 para a sociedade do século XXI. No final das suas vidas, duas barcas os aguardam – uma mais impaciente do que a outra, na hora da partida… O Fidalgo e a sua sobranceria lembram todos aqueles que usam a própria posição sobre os outros de forma insensível e abusiva. O Onzeneiro, isto é, o usurário, ou agiota, com a ganância, a avareza e o seu apego aos bens materiais, não poderia ser mais atual, num momento em que alguns banqueiros estão ora condenados ora indiciados por vários crimes. Apenas Joane, o Parvo, escapa àquela voragem condenatória, devido à simplicidade que o torna inimputável. A procissão de almas condenadas continua com o Sapateiro, representando todos os artífices que enganam os outros com o seu trabalho, negociando de forma desonesta. O Frade assume o papel de representante clerical, alguém que deveria ser um exemplo de virtude e pureza e mais não é do que um folgazão que busca os prazeres mais mundanos. A Alcoviteira é o protótipo do explorador, uma pessoa que sob o manto hipócrita de um falso auxílio se aproveita de quem está numa posição de necessidade. Por sua vez, o Judeu representa o fanatismo religioso. O Corregedor e o Procurador simbolizam a corrupção da justiça. O Enforcado expõe a perdição dos crédulos que se deixam levar pelos caminhos ínvios da criminalidade. Por fim, chegam os Cavaleiros, representantes da salvação que apenas pode ser alcançada pela força da virtude e a defesa intransigente dos valores em que acreditamos. Pois bem, tudo isto nos leva a questionar: será que Gil Vicente visitou o nosso tempo para escrever a sua obra? Fica a pergunta no ar… Com certeza, podemos dizer que os atores conquistaram o público, através de uma interação constante, incorporando elementos atuais que enriqueceram o texto original. Os objetivos desta «aula diferente» foram plenamente alcançados: os alunos puderam interiorizar os conteúdos programáticos, bem como fruir esteticamente de uma obra-prima da dramaturgia nacional. Prof. Tomé Reis Vieira oi um convite a refletir sobre a importância do trabalho dos bombeiros, que o comandante, Gaspar Reis, e o sub-chefe Sérgio Lopes, responsável pelo Departamento de Formação da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Fátima, dirigiram aos alunos do Ensino Secundário do CEF, na tarde do dia 8 de janeiro. Foi um encontro muito esclarecedor e até emocionante, devido ao testemunho pessoal de quem se dedica, de alma e coração, a ajudar o próximo, 24 horas por dia, 365 dias por ano. Foi igualmente um apelo explícito dirigido aos jovens – dos 17 aos 44 anos, mas também aos mais novos – a baterem à porta das corporações, ou associações, de bombeiros para se inscreverem nos programas de formação, que é feita em cinco módulos, durante 250 horas, e fazerem parte dessas «famílias», sempre preparadas e dispostas a ajudar e socorrer quem quer que se encontre numa situação de dificuldade ou emergência. (Os bombeiros não servem só para apagar incêndios…) A necessidade desta ação de sensibilização tem a ver com o facto de haver cada vez menos jovens dispostos a prestar serviço como bombeiros. O comandante sintetizou brevemente para os nossos telespectadores o sentido e o valor destas ações, realizadas nas escolas com o objetivo de informar e sensibilizar os jovens para os valores do voluntariado, do altruísmo, da dedicação ao próximo – por outras palavras, para o exercício de uma cidadania ativa e responsável nos dias de hoje. O auditório do CEF foi pequeno para acolher todos os alunos do Ensino Secundário, jovens curiosos e, aparentemente, tão ávidos de conhecimento como entusiasmados com a ideia de encontrarem nos Bombeiros uma possível perspetiva de futuro, que… não deixará de enriquecer as suas vidas? Aparentemente, sim! Teatro | Opinião Amor… Avalon Theatre Company Teatro interativo On January, the 16th, Avalon Theatre Company came to our school and performed two interactive shows: Little Red Riding Hood, aimed at 5th and 6th grades, and Murder at the Manor, aimed at 10th and 11th grades. This event is always welcomed by our students as it allows them to interact with the actors, showing their abilities and helping them develop not only their artistic but also their language skills. Furthermore, it opens doors to a world of fantasy, imagination and entertainment! Based on the information sent by Avalon Theatre, here are the synopses of the shows. Little Red Riding Hood L ittle Red Riding Hood and her mother live together in the small town of Carefulton. When Little Red Riding Hood’s grandmother becomes sick she decides to visit her and take a basket of food. Her mother and the Mayor of Carefulton warn her to be careful and not to talk to strangers as she walks through the woods to Grandmother’s house. In the forest, Little Red Riding Hood meets many strange creatures. She meets Mr. & Mrs. Tree, many little forest animals, talking flowers, a hun-gry Troll and the Big Bad Wolf! Little Red Riding Hood remembers that her mother said, “Never talk to strangers!” But the Big Bad Wolf tricks Little Red Riding Hood by telling her his name. The Big Bad Wolf then tells Little Red Riding Hood that because she knows his name they are not strangers, they are friends. Little Red Riding Hood believes the Big Bad Wolf and tells him that she is on her way to her grandmother’s house. But the Big Bad Wolf really wants to eat Little Red Riding Hood and her Grandmother. Who can save Little Red Riding Hood? «É um sentimento forte que pode ser de amizade, carinho ou paixão. O amor pode ter vários significados, despertar outros sentimentos…» «É quando um rapaz é capaz de fazer “tudo” para proteger a sua amada, e não é capaz de trocar o seu coração pelo de outra pessoa. É carinho…» «É uma droga – ficamos viciados e acabamos na miséria.» «É um sentimento de afeto, carinho por uma pessoa próxima. Pode implicar uma relação ou apenas atos de sexo.» «É um sentimento que experimentamos por nós ou por outra pessoa. Há vários tipos de amor – pode ser o amor por uma pessoa com a qual queremos namorar e pode ser o amor por um amigo ou amiga de quem gostamos muito.» «É um sentimento entre duas pessoas. O amor dos pais significa proteger os filhos.» «É um sentimento que uma ou mais pessoas sentem por outra. É um sentimento que se demonstra a outra pessoa e que é mais do que amizade.» «É um sentimento que se tem por uma pessoa próxima e querida.» «É um sentimento que se demonstra quando existe um grande afeto e preocupação com outras pessoas.» «É um sentimento de paixão e afeto por uma pessoa, é sabermos que podemos ficar com ela para o resto da vida.» «É um sentimento de paixão, de maior proximidade entre duas pessoas, que as une, que é muito forte.» «É um sentimento de paixão e de afeto para com uma pessoa.» «É algo que não se vê, não se cheira nem se ouve, apenas se sente. É uma troca de carinho, atenção e afeto entre duas pessoas. Quanto mais nos imaginamos felizes com uma pessoa mais amor sentimos por ela.» «É o conjunto de todos os sentimentos. Traz felicidade, tristeza… Apenas tenho uma certeza: é a coisa mais forte do mundo!» «É um sentimento que pode mudar as pessoas, para melhor ou para pior. Pode ser uma doença…». «É um novo motivo para nos levantarmos às 06.45H da manhã, com temperatura negativa e um tempo péssimo, mas com um sorriso estampado no rosto, só porque se sabe que vamos estar com a pessoa que nos provoca esse efeito.» Que sociedade é esta?... G Murder at the Manor reek shipping millionaire, Giorgios Smoothiakous, is having a party at his English manor house. Everyone who is anyone is invited! Jemimah Gummi, American heiress to the fabulous Gummi Bear fortune, Baron Apfel Von Strudel, the German aristocrat, wealthy divorcee Penelope Langrab-ber, French food critic Professor Pommefrite will all be there! But the party ends when Giorgios is murdered by one of his guests! This madcap murder mystery is sure to be “the crime of your Life!” Murder at the Manor is based upon the murder mysteries, which often take place in a uniquely English set-ting and are a beloved literary genre. These novels were made popular by the mysteries of Agatha Christie. The format of these novels rarely changes. They all feature: the isolated stately manor house; the elite of soci-ety; a mixture of nationalities; dark secrets; multiple motives for murder; the eccentric detective and the final “reveal.” Whether in literature or on the stage this is an eccentric, uniquely British “whodunnit”. Não é triste, numa sociedade tão desenvolvida, haver tão pouca oportunidade de trabalho? O problema nem é a existência de pessoas com estudos, o problema é a indústria, o comércio… O problema volta sempre ao mesmo: o dinheiro. Mas, claro, «Se não temos oportunidades de trabalho num sítio, podemos sempre mudar de país, procurar outro.». Será assim tão simples mudar de país, deixar toda a vida para trás para podermos ter “pão na mesa”? É uma necessidade do homem! E, se é, de facto, uma necessidade, não deveria ser mais fácil aceder-lhe? A partir do momento em que estamos desempregados, há duas opções: ou aceitamos isso ou tentamos mudá-lo. Mas onde conseguimos ir buscar forças para continuar a lutar, nesta sociedade perdida e egocêntrica, em que vemos ricos a esbanjar dinheiro “como se não houvesse amanhã”? É esta desigualdade que destrói tudo. Aqueles desempregados que se esforçaram não deveriam ter mais mérito? Parece que a nossa sociedade responde que não, porque esta sociedade só liga a interesses, a “caras”, a assuntos que não interessam a ninguém. Vemos esta situação e não mudamos nada, somos todos uns ignorantes que vemos o mal e, na verdade, falamos sobre ele. Mas de que vale falar, se não vamos mudar nada? Temos de abrir os olhos e ter empatia. Não falo só para com os desempregados, mas para com todos os que sofrem com Beatriz Reis (11.º F) a ganância da sociedade. Março de 2015 Numa aula de Português, os alunos do 10.º I (Curso Profissional Técnico de Multimédia) aceitaram o convite da professora Julieta Figueiredo a manifestar-se sobre o seu conceito de “amor”. Os resultados foram, em alguns casos… INTERESSANTES. 9 π Comemoração | Sugestões Dia do Uma receita para o sucesso Maria Gonçalves Alves, 9°A Acredita nas tuas capacidades! Eu sei que és capaz. Atitude, esforço, empenho, coragem... e não abdiques de nada. N as últimas aulas do mês de março o número π (pi) foi tema de conversa para os alunos da nossa escola. Inforcef – n. 74 No 6º ano estudou-se o perímetro e a área do círculo. No 8º ano os números irracionais, as dízimas infinitas não periódicas, foram o assunto abordado. Em ambos os conteúdos o número π é rei. Mas o número π é tema de conversa mundial no dia 14 de março. Porquê neste dia? Analisando a dízima, mês três (março), dia 14. Este ano em particular acontece algo que só volta a acontecer daqui a um século: ano 15 (2015). As casas deci- Perímetro do círculo π = –––––––––––––––––– = 3,14159265 Diâmetro mais seguintes referem-se à hora, minutos, segundo e milésimos de segundo em que se comemora mundialmente o dia do π. Um número com a importância e a história que o π tem merece de facto ter um dia especial a ele dedicado. Neste dia, pelo mundo inteiro, relembram-se feitos matemáticos, a importância da matemática na nos- 359… 10 sa vida. Na nossa escola, percebemos que afinal o π existe. 7.º Ano em Visita de Estudo Teatro e Museu A sala do Teatro Malavosta, em Lisboa, foi o espaço escolhido para a representação da peça de teatro O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de Mello B. Andersen. Tratou-se de uma simples encenação do texto, que deu aos alunos a oportunidade de interagir com os atores, e alguns fizeram mesmo parte do cenário da peça. Relembraram o conteúdo da obra literária que faz parte das metas curriculares do 7.° ano. À tarde, no âmbito da disciplina de História, os alunos visitaram o Museu Nacional de A rq u e o l o g i a e relacionaram os conteúdos da disciplina com os materiais da exposição, aprendendo conceitos sobre as civilizações egípcia e romana, contribuindo para uma melhor consolidação dos conteúdos. É de salientar o comportamento exemplar dos alunos durante a encenação do texto O Cavaleiro da Dinamarca. Depois de regressarem «a casa», em contexto de sala de aula, os alunos do 7.º Ano reconheceram que a dramatização os ajudou a compreender melhor a obra, assim como a terem uma melhor perceção Atitude... Age com confiança e persistência. Deixa de lado o desânimo, a indecisão e as lamúrias. O sucesso conquista-se degrau a degrau: primeiro, o degrau da humildade, depois, os da simplicidade, disciplina e determinação. Atingidos estes degraus, verás que o resto da escalada é simples. Esforço e empenho... O sucesso é ir de fracasso em fracasso sem perder o entusiasmo. Não basta sonhar com o sucesso, O preciso levantar-se cedo e batalhar para o alcançar. "O tamanho do teu êxito será do tamanho do teu esforço"! Coragem... Arrisca, não tens nada a temer! O sucesso, ao contrário do que muitos pensam, é uma consequência (do ato de coragem que é ir à procura do sucesso), e não um objetivo. Tenta, "retenta", e, se não resultar, não há nada como ter a coragem de levantar-se e voltar a tentar, independentemente das quedas e das falhas. Se caíres dez vezes, encoraja-te e levanta-te onze. A receita é simples, envolve atitude, esforço, empenho, coragem. O sucesso requer trabalho, pois "O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário". do percurso da personagem principal ao longo da sua viagem à Terra Santa. Desta forma, a atividade promoveu a cultura literária através de obras de referência do Plano Nacional de Leitura. Também durante a visita ao Museu, os alunos interagiram de uma forma exem- plar, revelando quase todos muito interesse nas explicações dos guias que os acompanharam e nos objetos expostos neste Museu situado no Mosteiro dos Jerónimos. Teatro | Formação Ação de Formação “Prevenção do alcoolismo” Associação de Intervenção Cultural Casa dos Afectos N FELIZMENTE HÁ LUAR! o passado dia 6 de Março, na sequência do conteúdo programático da disciplina de Português, os alunos do 12.º ano dirigiram-se ao auditório para visualizarem a peça de teatro Felizmente há Luar! A Associação de Intervenção Cultural «Casa dos Afectos» representou e interpretou a obra de Luís de Sttau Monteiro de forma muito fiel ao original. Para os alunos, foi muito importante assistirem à peça teatral, pois, desta forma, será mais fácil enquadrar, compreender e analisar a obra dramática de caráter épico que foi publicada, em 1961, e adaptada ao teatro pelo seu autor. No que diz respeito ao tempo da história, a obra baseia-se na tentativa falhada de uma revolta liberal no ano de 1817, cujo alegado líder seria Gomes Freire de Andrade; no que diz respeito ao tempo da escrita, a obra retrata a repressão política e as perseguições de que os cidadãos do Portugal da década de 1960 foram alvo. Neste ícone da literatura portuguesa, constata-se, claramente, que incitava a uma oposição política ao regime em vigor e um claro incentivo à revolta, por isso foi censurada e proibida até 1974. Pessoalmente, achei a peça bastante enriquecedora, pois, mesmo sem ainda ter analisado a obra profundamente, percebi o enredo da história e a relação entre as personagens, para além do tempo e do espaço e, ainda, da perspetiva simbólica que surge frequentemente ao longo deste drama narrativo. Em nome dos alunos do 12.º ano, agradeço e louvo o trabalho desta associação e, em especial, dos atores que trouxeram, até nós, esta fantástica representação. Grupo disciplinar de Ciências Naturais C Formação científica onscientes da importância da procura de formação especializada que permita, por um lado, a reciclagem de saberes (em áreas científicas em constante evolução) e, por outro, a aquisição de novos conhecimentos, algumas professoras do grupo disciplinar de Ciências Naturais participaram em Cursos de Estudos Avançados, ministrados no Instituto de Educação e Cidadania, na Mamarrosa (concelho de Oliveira do Bairro). Esta experiência permitiu ainda a participação de alguns alunos do ensino secundário, numa oportunidade única nas suas vidas, ao contactarem de forma tão concreta com a realida- de da investigação científica em Portugal. O conceito de Estudos Avançados refere-se a um ensino intensivo de conceitos avançados em áreas delimitadas do conhecimento. Os cursos são ministrados por jovens cientistas de sucesso, que desafiam alunos e professores do ensino secundário a aprenderem, interativamente, principalmente no laboratório, em cenários de investigação científica, os conceitos científicos mais interessantes do conhecimento moderno, e como esse conhecimento é adquirido. Em cada cur- N ós, os alunos de 10.º Ano, tivemos a oportunidade de aprofundar conhecimentos relativamente a uma dependência bastante presente na nossa sociedade, o alcoolismo. Desde crianças que somos alertados, tanto pelos pais, como pelos professores, que o álcool é prejudicial à saúde. Este, consumido em excesso, pode ter efeitos na maioria dos órgãos do nosso corpo, podendo em casos extremos originar doenças e conduzir à morte. O consumo excessivo de álcool é uma realidade vivida por muitos jovens, o que é preocupante, visto que os órgãos dos adolescentes não estão preparados para o consumo de álcool, especialmente o fígado e o cérebro, que são os principais afetados. so, alunos e professores do ensino secundário têm oportunidade de utilizar as novas tecnologias da Ciência no laboratório. Apren- Inês Margarida Ferreira, 10º G Para além destes efeitos fomos também alertados para que a condução não deve ser feita sob o efeito de álcool, uma vez que sob o álcool diminui a velocidade de reação, a capacidade de concentração e atenção do condutor tornam-se reduzidas, o que se traduz num aumento do número de acidentes rodoviários e consequentemente a morte de indivíduos de forma desnecessária e evitável. Março de 2015 Beatriz Lopes Querido, 12.º D Com o objetivo de facultar informação e competências necessárias para ajudar os jovens a prevenir o uso e o abuso do álcool e aprofundar os conhecimentos sobre os efeitos nocivos de consumo do álcool, os alunos do 10.º Ano participaram numa ação de formação sobre este tema, dinamizada pela Enfermeira Lénea Coelho, do Centro de Saúde de Fátima. Podemos concluir que a ação de formação foi muito proveitosa na medida em que nos permitiu ter uma melhor noção dos perigos que o álcool representa, tornando-nos jovens mais 11 conscientes e com plena noção de que o álcool não é necessário para que nos possamos divertir. dem a ser seletivos nas suas abordagens a problemas científicos, a ser objetivos e a utilizar uma linguagem de rigor científico. ...................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... À esquerda, as professoras Ana Aleixo, Cláudia Gonçalves e Marta Simões acompanhadas pelas alunas Márcia Fontes (11.º B) e Clara Gomes (12.º A), participaram no curso de Biomedicina. Na foto acima, as professoras Sónia Monteiro (à esquerda), Ana Aleixo (centro) e Telma Freitas (à direita) participaram, no último trimestre de 2014, no curso de Biologia Molecular. Ao mesmo tempo, as alunas Salomé Mamede (11.º A) e Beatriz Faria (11.º B) participaram no curso de Neurociências. Instituições Assembleia da República e Museu da Presidência Visita à AR e encontro com deputada Carina João O projeto Parlamento dos Jovens tem como objetivos, entre outros, “educar para a cidadania, estimular o gosto pela participação cívica e política; dar a conhecer a Assembleia da República e o significado do mandato parlamentar, bem com as regras do debate e o processo de decisão parlamentares, promover o debate democrático, o respeito pela diversidade de opiniões, estimular as capacidades de expressão e argumentação na defesa das ideias, no respeito pelos valores da tolerância e da formação da vontade da maioria.” criar condições para que a liberdade de escolha seja uma realidade concreta, respeitando assim a igualdade de oportunidades consagrada na legislação portuguesa. Inforcef – n. 74 E 12 foi assim que, no âmbito deste projeto e também das disciplinas de Ciência Política, Direito e História A, os alunos realizaram uma visita à Assembleia e ao Museu da Presidência da República, acompanhados também por alguns alunos da Universidade Sénior. aos alunos o funcionamento e o papel da Assembleia da República. Esta atividade começou com uma saudação do diretor do CEF que, no âmbito de tema Ensino Público vs Ensino Privado, evidenciou alguns No Museu, ficaram a conhecer a importância da Presidência da República como órgão de soberania e as funções que ele desempenha no país. Na Assembleia da República, percorreram os espaços, falaram com deputados e assistiram ao plenário. Uma das propostas levadas a votação nesse dia foi a alteração da lei do ruído devido aos efeitos negativos que ele provoca no Mosteiro da Batalha. Foram duas visitas num só dia, recheadas de momentos de aprendizagem. Na continuidade deste projeto, um mês depois, no dia doze de janeiro, teve lugar na biblioteca da escola uma sessão de esclarecimento, com a participação da deputada Carina João, a qual explicou aspetos importantes do trabalho que os alunos estão a desenvolver. Concretamente, o Prof. Manuel Bento falou brevemente da necessidade de distinguir financiamento de ensino público e financiamento de ensino privado, referiu-se à necessidade de separar, no âmbito do ensino privado, as escolas com contrato de associação, clarificando o que é ensino privado, a importância da liberdade de escolha, e afirmando que cabe ao Estado De facto, o artigo 2º da Lei de Bases do Ensino, relativo aos «Princípios gerais», depois de repetir que “Todos os portugueses têm direito à educação e à cultura, nos termos da Constituição da República”, especifica que “é da especial responsabilidade do Estado promover a democratização do ensino, garantindo o direito a uma justa e efetiva igualdade de oportunidades no acesso e sucesso escolares”. No final da ação de formação, após o esclarecimento de algumas questões colocadas pelos alunos, a deputada Carina João – que é natural de Fátima, foi aluna do CEF e foi quem recebeu os alunos na sua visita a Lisboa – apelou à criatividade no trabalho a desenvolver no âmbito do projeto “Parlamento dos Jovens” e fez votos para que o CEF chegue à fase final. Durante a visita, estes «cidadãos» falaram com diversos deputados, nomeadamente, e de forma especial, com João Galamba e Idália Serrão, do círculo de Santarém! O grupo foi ainda cumprimentado por Assunção Esteves, Fernando Negrão, Vasco Cunha e Duarte Marques. Os visitantes receberam como recordação um livro sobre os órgãos de soberania da república portuguesa, gentilmente oferecido pela deputada Carina Oliveira, nossa conterrânea e, como se disse, antiga aluna do CEF! Prof.ª Cristina Mendes Carvalho UNIVERSIDADE SÉNIOR Visita à AR A António Oliveira, Aluno da U.S. lunos do 3° ciclo e da Universidade Sénior deixaram o Centro de Estudos de Fátima, no passado dia 10 de dezembro, e deslocaram-se a Lisboa para visitar o Museu da Presidência e a Assembleia da República. Viajando num autocarro fretado pelo CEF, as viagens de ida e volta correram com toda a celeridade e prudência, graças à experiência e perícia do motorista. Da visita guiada ao Museu da Presidência, em dois grupos, resultou uma grande e expressa descrição histórica sobre as imagens das personagens políticas, antes e depois do 25 de Abril de 1974. A apresentação de peças de representação, oferecidas por governantes de outros países, complementaram a associação histórica dos nossos governantes. Das variadas peças, com pedras preciosas a ornamentar as montras do museu, o que o torna rico e valioso, justifica toda a segurança humana e de material sofisticado, aplicado na vigilância celular. Rica fica também a memória cultural dos alunos que em si desenvolvem a disciplina de História. Concluída a visita ao Museu, após o almoço procedeu-se à assistência da discussão dos deputados na Assembleia da República, bem como a visita às suas instalações, designadamente o Salão Nobre, a Biblioteca, a Sala de Reuniões das comissões políticas, o bar, a sala antiga dos deputados, onde estivemos a simular uma discussão entre partidos, etc. Esta visita teve uma especial componente, a presença da deputada, nossa conterrânea, Eng.ª Carina Oliveira, que teve a amabilidade e simpatia de guiar a visita e orientar toda a comitiva do CEF, a fim de perceber e compreender como, onde e quando funcionam as atividades políticas e reuniões de discussão partidária, entre os deputados. Na sala atual dos deputados, onde assistimos a uma normal discussão partidária entre os mesmos deputados, ninguém podia falar, bater palmas, atender telemóvel ou fazer barulho. Estas visitas de estudo ligadas às diversas disciplinas constituem, sem dúvida, uma mais-valia para elucidação, abertura de novos horizontes e perceção de matérias estritamente teóricas. Os alunos da Universidade Sénior reforçam o seu agradecimento pela camaradagem e respeito que os alunos do Secundário lhes proporcionaram durante todo o percurso da viagem e da visita aos locais escolhidos. Parlamento dos Jovens Parlamento dos jovens – Sessão distrital em Santarém Prof.ª Cristina Carvalho, Coordenadora do Projeto endo como objetivos o de educar para a cidadania, estimulando o gosto pela participação cívica e política, o de promover o debate democrático, o respeito pela diversidade de opiniões e pelas regras de formação das decisões, o de proporcionar a experiência de participação em processos eleitorais e estimular as capacidades de expressão e argumentação na defesa das ideias, com respeito pelos valores da tolerância e da formação da vontade da maioria, o projeto Parlamento dos Jovens teve a sua sessão distrital em Santarém no dia 10 de março. Os trabalhos decorreram na assembleia municipal onde 11 escolas lutaram arduamente pelo direito de representar o distrito na sessão nacional. E todos os deputados presentes demonstraram querer ter o futuro nas suas mãos. PARLAMENTO DOS JOVENS Eleição dos representantes do CEF à fase distrital Na tarde do dia 23 de janeiro realizou-se o confronto entre as duas listas concorrentes a entrarem no Parlamento dos Jovens. Depois do debate, à imagem e semelhança do que acontece na Assembleia da República, os participantes aprovaram três medidas para a sessão distrital do Parlamento dos Jovens e elegeram os «deputados» que defenderam nessa sessão, em representação do CEF, essas medidas. Os trabalhos iniciaram-se às 10 horas, com interpelações ao deputado Nuno Serra, que respondeu a todas as perguntas feitas pelas escolas. Face à questão colocada pelo Cef, defendeu que a liberdade de escolha é fundamental num sistema de ensino, mas que esta também implica responsabilidade. Não se trata de escolher entre ensino público ou ensino privado, mas, sim, de optar pela qualidade do ensino. Foi dada a palavra às escolas para defenderem os seus projetos de recomendações. Financiamento, contratação de professores e número de alunos por turma foram as questões mais discutidas nesta fase. Após votação, foi escolhido o projeto de recomendação do colégio de S. Miguel. E a tarde iniciou-se com os trabalhos em grupo, onde foram feitas as propostas de alteração e de aditamento que seguiram para o debate na especialidade e votação. Depois de aprovado o projeto de recomendação que fundiu algumas medidas apresentadas por várias escolas, foram eleitos os deputados para representar o distrito, o porta-voz e a eleição do tema para a próxima edição do Parlamento dos Jovens. Março de 2015 T Ensino público e privado: que desafios? 13 Carolina Ferreira, 12.º G, acompanhou os «deputados» do CEF à sessão distrital do Parlamento dos Jovens na qualidade de «repórter» para o Inforcef e a Tvcef. As restantes fotos documentam alguns momentos da sessão. 9.º ano em Aveiro | Clube Inverno sorridente E N C hegámos ligeiramente atrasados, o que trouxe consequências: a redução do número de experiências. Cada turma foi encaminhada para a sala onde iriam realizar as atividades. A visita de estudo teve como principais objetivos promover o espírito científico, relacionar os aspetos abordados nos conteúdos programáticos com a realidade, explorar de forma criativa o meio que os rodeia e criar uma postura 14 crítica e reflexiva com base nas vivências. Das cinco experiências existentes, que consistiram na criação de ritmos musicais com instrumentos inovadores, na aprendizagem a cozinhar gomas, no controlo de robots feitos de peças de Lego através de um computador, na produção de um creme hidratante para as mãos e na descoberta da magia atrás da holografia, cada turma realizou apenas três experiências. Inforcef – n. 74 o passado dia 11 de dezembro de 2014, os alunos do 9.º ano visitaram a Fábrica Centro de Ciência Viva, de Aveiro, no âmbito das disciplinas de Ciências Naturais e Físico-Química. Na Fábrica de Ciência Viva, os alunos realizaram atividades laboratoriais muito interessantes. Na oficina da robótica puderam construir um robot com peças de Lego e programá-lo para a realização de algumas tarefas. Nos laboratórios, aplicando conhecimentos científicos, fizeram um creme de mãos e fabricaram gomas e caviar de groselha. Visitaram ainda a exposição pianoscópio onde transformaram o piano num instrumento coletivo e produziram sons em função das suas interações. No laboratório da halografia gravaram um holograma em 3D. A visita foi um sucesso, os alunos gostaram muito e divertiram-se num dia diferente. Prof.ª Ana Paula Silva ram 08.45h e lá estava o sol a espreitar por entre as nuvens. E que dia especial esperava por nós: a visita à Fábrica de Ciência Viva de Aveiro! O entusiasmo percorria-nos as veias e a alegria acompanhava a viagem recheada de histórias mirabolantes, cantorias e muitas gargalhadas. Aveiro abriu-nos os horizontes: fomos cientistas por um dia. Criámos o nosso próprio holograma, demos os primeiros passos no mundo da robótica Não nos vamos esquecer ainda do local situado num extenso e belo jardim onde nos instalámos durante uma hora para almoçar. (com peças Lego!) e fizemos, ainda, creme para as mãos com cheiros intensos. Para além das mil e uma descobertas incríveis, Aveiro deslumbrou-nos com o seu gigante e belíssimo jardim, no qual os alunos almoçaram em contacto com a natureza. Criámos laços e memórias que nos vão continuar a fazer sorrir daqui em diante. Era 11 de dezembro, um inverno sorridente pronto a entrar em 2015. Beatriz José Rodrigues e Mariana Ribeiro Lopes, 9º A O Foi uma visita que dificilmente será esquecida devido às atividades interessantes e divertidas assim como pela boa disposição que esteve presente durante todo o dia. Cátia Brites e Natacha Oliveira, 9º B Clube da Ciência Divertida é um espaço onde os alunos podem desenvolver atividades extracurriculares, com principal ênfase numa componente científica experimental. Pretende-se, desta forma, uma maior motivação dos alunos para a temática das ciências. As atividades desenvolvidas decorrem todas as 4ªfeiras, das 14.35 às 15.20 horas, nos laboratórios de química e ciências, em semanas alternadas, procurando desenvolver competências nas áreas científicas de química, física, biologia e geologia, de forma lúdica e predominantemente prática. No presente ano letivo têm sido realizadas várias experiências: a construção de um mapa celeste para podermos encontrar as várias Constelações visíveis no céu noturno; esparguete dançarino; árvores de Natal cheias de luz a partir de palha-de-aço com a ajuda de pilhas; aprendemos a pipetar líquidos; comemoramos o dia Mundial da Ciência com uma exposição sobre temas científicos; criámos tornados dentro de água; vulcões explosivos, efusivos e submarinos; chupa-chupas a partir da cristalização de sacarose e arte colorida em leite, entre outras atividades. Os alunos surpreendem-se em cada sessão, participam vivamente, brincam com as experiências e aprendem um pouco de ciência. Divertem-se porque a ciência não pode ser encarada como algo distante e complexo, mas sim com curiosidade, tão fundamental no nosso dia a dia. Afinal, a Ciência pode ser divertida! Ana Margarida Aleixo e Ana Paula Silva, professoras responsáveis Visita de Estudo Na fábrica de MACEIRA-LIZ N os dias 13 e 14 de janeiro, no âmbito da disciplina de Física e Química A, os alunos das turmas A, B, C, D e E do 10.º Ano realizaram uma visita de estudo à Fábrica de Cimentos da Maceira-Liz, acompanhados pelos respetivos professores: Leonor Rodrigues, Luís André, Rosa Isabel Cruz, Sónia Monteiro e Luís Morgado. Levar os alunos a reconhecer a indissociabilidade de aspetos do quotidiano com as ciências Físico-Químicas; conhecer os processos químicos e físicos da produção do cimento; fomentar o espírito científico; conhecer os fatores produtivos e as suas combinações; compreender o papel do desenvolvimento tecnológico no fenómeno da produção; conhecer áreas locais de exploração de recursos minerais e os problemas associados a essa exploração, foi a intenção subjacente a esta visita, que se iniciou nas instalações da Fábrica, na Maceira-Liz, num pequeno auditório, onde assistimos a uma breve apresentação por parte da empresa. Desta forma, ficou a saber-se que esta Fábrica é uma das principais empresas produtoras de cimento em Portugal, produz na ordem dos produção de cimento produto intermédio – o clinquer – onde se encontram os constituintes mineralógicos do cimento. Esta farinha entra num forno cilíndrico rotativo e ligeiramente inclinado, permitindo que ela deslize ao longo deste, para que o processo de aquecimento prossiga e ocorram as reações físico-químicas de clinquerização – obtendo-se o clinquer. 4 milhões de toneladas de cimento por ano; que nasceu no início do século XX, resultado da visão empresarial de um Empresário Português, Henrique Sommer, família de António Champalimaud, ainda hoje proprietários da fábrica, e dos estudos topográficos desenvolvidos pelo engenheiro civil José Osório Rocha de Melo; que foi inaugurada no dia 3 de maio de 1923, sendo instalada na zona da Maceira-Liz devido à existência, na zona, de recursos geológicos muito particulares – rochas sedimentares de calcário e marga, matérias-primas essenciais para a produção de cimento. A visita, propriamente dita, iniciou-se na zona da pedreira, onde os alunos puderam ver o local em que se extrai a matéria-prima do cimento, o calcário e a marga. Estas rochas sedimentares carbonatadas são extraídas por processos de explosão ou através de máquinas perfuradoras e transportadas, por camiões, até um britador, para reduzir as referidas rochas a dimensões inferiores a 9 cm. Além disso, os alunos observaram os moinhos tubulares horizontais, onde estas matérias-primas (calcário e a marga), juntamente com outros materiais de correção (como por exemplo areia e óxidos de ferro), depois de doseadas, tendo em vista a qualidade do cimento, são moídas, obtendo-se um produto designado por “cru” ou farinha (um pó muito fino) que, depois, é armazenado e homogeneizado em contentores próprios. Esta farinha, por sua vez, é introduzida numa torre de ciclo- De seguida, surgiu a oportunidade de verem um forno em laboração, pois, espreitando através de uma pequena “janela”, puderam observar o seu interior, onde grandes labaredas, que rondavam temperaturas na ordem dos 1400ºC, processavam a cozedura da farinha. O respetivo arrefecimento de todo este processo industrial é feito através das águas da chuva e dos lençóis freáticos. nes (permutador de calor), um sistema aquecido pelos gases de escape resultante da queima de combustível, onde se inicia o processo de descarbonatação. Os alunos também tomaram conhecimento de que a fábrica usa, como combustível principal, o coque de petróleo (em substituição do carvão) e, como combustíveis secundários, desde 1986, pneus usados e, mais recentemente, resíduos sólidos urbanos tratados. Noutra fase, o “cru” ou farinha é transformado num Antes de passar à zona onde ocorre o processo final da produção do cimento, os alunos percorreram a sala de controlo onde se monitoriza toda a produção e atividade da fábrica. Todas as operações são controladas por computadores (são automatizadas), incluindo a monitorização da atividade de produção de cimento na fábrica de Pataias. Após este momento, visitaram a zona onde o clinquer é moído e tratado com aditivos (materiais que atestam a qualidade do cimento) e, consequentemente, dá origem a diversos tipos de cimento, de acordo com as normas em vigor. A zona de armazenamento do cimento também não passou despercebida, os alunos ficaram a saber que este cimento é utilizado, principalmente, para fundações diretas e indiretas, construção de túneis, depósitos e outros elementos, em ambiente agressivo (águas ricas em sais prejudiciais), pavimentos industriais e rodoviários, obras de betão de grande massa (barragens), e que a produção de cimento se destina quer ao mercado nacional, quer ao internacional. É de salientar que a fábrica possui um laboratório, onde é testada e analisada a qualidade das matérias-primas, do produto final do cimento, na sua resistência e durabilidade, ao longo das diversas fases da produção. Os trabalhadores estão devidamente equipados, através do uso de equipamento de proteção individual (fatos apropriados e de capacete) para sua segurança, pois a inalação frequente de grandes quantidades de poeiras de cimento, durante um longo período de tem- 15 po, aumenta o risco de desenvolvimento de doenças pulmonares e o cimento, em contato prolongado com a pele húmida (devido à transpiração e à humidade), pode ter um efeito irritante na pele, causando possíveis queimaduras graves. Março de 2015 Prof.ª Rosa Isabel Cruz Tudo sobre A empresa, para além dos aspetos de caráter económico, tem também preocupações ambientais, pois uma fábrica desta natureza representa muitos perigos para o ambiente, tais como a contribuição para o aumento do ozono troposférico (prejudicial à qualidade de vida dos seres vivos), a degradação da qualidade do meio recetor (água, solo e ar), perturbações da fauna, da flora e da vida humana e a contribuição para o aquecimento global, devido, principalmente, aos combustíveis usados na laboração da fábrica. Com esta visita, fica a imagem de uma fábrica com história, com quase um século de existência, que teve um papel crucial, económico, social e cultural, não só na zona onde se encontra instalada, mas também com grande relevância a nível nacional. De referir que, na época, primeira metade do século XX, era usual, empreen- Inforcef – n. 74 Devido a estes problemas ambientais, a Fábrica, à semelhança das unidades industriais em Portugal, possui sistemas de tratamento e redução das emissões de poluente para a atmosfera, através dos filtros de manga, que se encontram instalados no britador da pedreira, no transporte e queda do material, nos fornos de cozedura, nos moinhos de combustível sólido, nos equipamentos de ensacagem e nos ciclones, para precipitação de partículas, que são recolhidas e novamente introduzidas na linha 16 de produção. A empresa possui também uma ETAR (Estação de Tratamento de Águas Residuais) própria. objetivo, preservar o património histórico e cultural da Fábrica Maceira-Liz. A segunda parte da visita, a esta unidade industrial, decorreu no Centro de Interpretação e Documentação do Museu da Fábrica, onde se pôde presenciar a evolução da indústria do cimento em Portugal, a história da fábrica da Maceira – Liz e a forte ligação entre eles. Este museu foi inaugurado em abril de 1991 e tem como dimentos desta natureza, de grande envergadura, que necessitavam de muita mão-de-obra e laboração contínua (a fábrica chegou a ter perto de 500 empregados a tempo inteiro), ficarem afastados de áreas urbanas, e, por esse moti- Visita de Estudo vo, os proprietários criaram, nas zonas envolventes à fábrica, infraestruturas para os funcionários e suas famílias. Foram, então, construídos, nestes espaços, casas de habitação, escolas, centros de saúde, enfermarias, maternidade, cinema, estação dos correios, Igreja, espaços recreativos, desportivos e lúdicos, uma verdadeira cidade dentro do espaço industrial. Hoje, a fábrica emprega cerca de 40 trabalhadores a tempo inteiro e outros tantos a tempo parcial, muitos destes trabalhadores ainda vivem nos espaços da fábrica. Muito interessante e enriquecedora são os adjetivos que qualificam uma manhã bem passada em que, ao nível da indústria, a teoria andou de mãos dadas com a prática. QUINTA DO GRADIL N Prof.ª Sandra Paula Gonçalves o dia 12 de fevereiro os alunos do curso profissional de comércio e ambiente partiram rumo ao Cadaval onde tiveram oportunidade de visitar a Quinta do Gradil, para conhecer o processo de produção de vinhos de uma marca conceituada no mercado. A visita surgiu após um convite de um empreendedor, Luís Vieira, que veio à escola, no ano letivo anterior, falar do seu percurso profissional e da sua ascensão no ramo vinícola. A Quinta do Gradil foi adquirida, nos finais dos anos 90, pelos netos de António Gomes Vieira, precursor da tradição de vinhos na família desde 1945. Os novos proprietários iniciaram, em 2000, o processo de reconversão de toda a área de vinha primando por castas de maior qualidade. A adega sofreu melhoramentos, estando projetada uma reformulação profunda nos próximos 2 anos, e as cocheiras recuperadas deram lugar a uma sala de tertúlias. O palacete e capela, em fase muito avançada de degradação aquando da aquisição da Quinta pelos novos proprietários, foram limpos e contam agora com um projecto ambicioso de recuperação. A Quinta do Gradil, considerada das mais antigas, senão a mais antiga herdade do Concelho do Cadaval, tem marcas histó- ricas seculares e constitui um marco arquitetónico significativo. Houve também oportunidade para visitar a adega, o restaurante e conhecer as marcas comercializadas: Sauvignon Blanc, Arinto, Viosinho, Viognier, Chardonnay, Petit Manseng, Cabernet Sauvignon, Tinta Roriz, Touriga Nacional, Tannat, Petit Verdot, Syrah são alguns exemplos. Após a manhã enriquecida de conhecimento partiu-se para o almoço no parque dos lápis, onde houve oportunidade de desfrutar do dia soalheiro, com momentos de convívio e boa disposição. Após a pausa, partiu-se para Alcobaça, para conhecer o processo de engarrafamento da empresa, com uma visita à GOANVI. É neste local que se encontra a central de engarrafamento e a distribuição dos vinhos para os mais diversos destinos, sendo que aproximadamente 70% da produção se destina ao mercado internacional. Por fim, e após a pausa para o lanche, regressou-se ao CEF, com mais uma enriquecedora experiência. Líderes | Opinião VISÃO Três singelos textos, tendo como ponto de partida uma frase célebre de Nelson Mandela. Cada aluno interpretou-a/sentiu-a à sua maneira, numa aula de Oficina da Língua. (Edite Mafalda) Tudo parece impossível até... Francisca Oliveira Romeiro – 9º E M ultidões consideram a nossa sociedade perdida, fazendo frequentemente referência aos “outros tempos” e caracterizando-os como melhores que o atual. Na minha opinião, estes indivíduos estão errados e recusam-se a ver o que está diante dos seus olhos. Folheando um livro de História deparei-me com inúmeras coisas interessantes, entre as quais o facto de na Idade Média se acreditar piamente que se poderia comprar um lugar no céu. Do meu ponto de vista, esta teoria a que as pessoas se agarravam na altura é pouco ingénua, pois é óbvio que se o nosso comportamento for desajustado e indecoroso (não mostrando arrependimentos) iremos para o dito Inferno. Verdade esta, que não se alteraria, mesmo se praticarmos todos os rituais religiosos possíveis e imagináveis. Por outro lado, é compreensível a crença nesta “verdade”. Pensando bem, naquele período, devido ao difícil acesso à informação e a todo o tipo de limitações, seria de esperar que estes acreditassem cegamente em tudo que lhe fosse transmitido, mesmo através da intimidação. A fé em Deus era intensa e esta teoria vinha só dar mais aconchego à população, sendo como o edredão quente que aquecia e, simultaneamente, protegia os fiéis do mundo cruel em que habitavam. Em suma, era algo absurdo pensar que esta afirmação seriam factos credíveis, “ Maria Primitivo Niza Ribeiro, 9º C Tudo parece impossível até ser feito”, disse Nelson Mandela, um homem verdadeiramente respeitável. E foi com essas palavras que me lembrei de várias outras pessoas que também merecem respeito. De todas as ideias que me vieram à cabeça decidi que esta era a melhor. Talvez porque me fez pensar na vida quando li a notícia, talvez porque eu própria não sei se seria capaz ou talvez por ser uma história triste com um final não tão mau. A notícia que li falava de uma rapariga de quinze anos, que perdeu os pais e os quatro irmãos na mesma noite. Quando li o título pensei: “Mais uma história triste que acaba mal. Mais uma daquelas notícias de que estes sites parecem gostar.” Mas algo me fez clicar no botão esquerdo do rato. Se calhar, porque naquele momento, eu tive esperança. A notícia dizia que o ex-marido de uma tia da rapariga americana tinha ido tocar à campainha da sua casa para perguntar onde estava a sua ex-mulher. Depois de uma resposta nada satisfatória, o homem entrou na casa, e matou toda a gente, menos a filha mais velha, que levou um tiro de raspão e fingiu-se de morta. Depois de ouvir o assassino dizer ao cúmplice que ia para casa dos seus avós, ela telefonou à polícia que conseguiu deter os dois delinquentes A rapariga foi viver com os avós. No funeral dos seus familiares esta encarou a situação de frente e citou uma frase de Dumbledore, um dos personagens criados por J.K.Rowling (uma outra mulher respeitável): “A felicidade pode ser encontrada nos momentos mais escuros, se simplesmente alguém se lembrar de acender a luz.”. Para mim, esta jovem tem coragem para enfrentar os obstáculos que a vida lhe dá, e para este foi precisa uma dose muito elevada. Eu própria não sei se seria capaz! Talvez isso para mim fosse impossível... ...até que seja feito P Guilherme José Reis, 9º C artindo desta afirmação de Nelson Mandela, posso dizer que tudo é possível dependendo da força de vontade e da bondade da pessoa que tem de ser muita, enorme… Há pessoas que não desistem nem por nada, mesmo que os obstáculos pareçam intransponíveis. Li uma notícia de um rapaz de seis anos, Ryan Hreljac, menino canadiano, que ouviu a sua professora contar que, em África, as pessoas não tinham água potável, e para poderem beber tinham de se deslocar quilómetros e quilómetros... e a água era contaminada, suja e escura... Este rapaz, ao sentir-se comovido com a história, quis intervir e mudar aquela triste rotina. Então, perguntou à sua professora quanto custaria levar água até África e ela disse-lhe que um pequeno poço custaria 70 dólares. Pediu à sua mãe para o levar à sede da “Watercan” para comprar um poço para os Africanos, mas ficou a saber que o verdadeiro preço seria algo como 2.000 dólares. Sabendo que a sua mãe não lhe poderia dar tanto dinheiro, Ryan prometeu voltar. A partir daí começou a juntar amigos, vizinhos e familiares para angariar fundos com o objetivo de concretizar esse seu sonho. Quando voltou à sede da “Watercan”, anos depois, já com o dinheiro, pediu o poço, que foi perfurado a janeiro de 1999, numa vila no norte de Uganda. Apesar das dificuldades 17 que poderiam existir para levar água a África, este rapaz, um verdadeiro herói, conseguiu o impensável. Concluindo, pode-se dizer que “Tudo parece impossível até que seja feito” – apenas temos de acreditar! Nem tudo é impossível visto que Deus pode ser poderoso mas não é decerto, “indivíduo” que conceda o seu perdão facilmente como quem troca de roupa. No entanto, passa a ser menos impensável ou até menos absurdo, quando nos colocamos na posição de alguém daquele período. A afirmação de Nelson Mandela segundo a qual “Tudo parece impossível até que seja feito” encaixa numa parte da minha vida. Lembro que se não fossem a minha irmã e a minha mãe a contar-me isto eu continuaria na mais profunda ignorância. Ana Carolina S. Lopes , 9º D Quando os meus pais comandavam o final da construção da casa onde habitamos, a minha mãe enervou-se com um pedreiro e acabou por cair, de barriga no chão. Foi de imediato levada para o hospital. Lá, os médicos aconselharam a minha mãe a ficar internada, mas ela, teimosa e resisten- Março de 2015 INGÉNUA?! NELSON MANDELA te como sempre, recusava, pois tinha de tratar da minha irmã. Se bem o pensou melhor o fez! Nessa altura receou o pior... Mais tarde, nasci sem nenhum problema! E aqui estou eu, a debitar o que me foi dito! Afinal, o impossível (em certos momentos) pode tornar-se algo bem real. Opinião Desigualdades Liberdade D Nuno Vicente, 11.º E Inforcef – n. 74 esde o início dos tempos, o homem tem olhado para o céu perguntando-se o que haverá além dele. Não só por uma questão de curiosidade, mas também de insatisfação: "Porque é que o céu é tão grande e nós temos de ficar aqui presos no chão?". Hoje em dia, o céu deixou de ser o limite. Saímos do nosso casulo e vimos tudo o que havia lá fora, ainda por ver. Quer dizer, nós não saímos do casulo, só pusémos a cabeça de fora, mas não pudémos realmente sair. A liberdade pela qual tanto nos esforçámos só revelou mais correntes que nos prendem. É como sair de uma cela de prisão só para nos encontrarmos numa cela ainda maior. E com barras mais fortes. As pessoas veem a liber18 dade como um “Libertemo-nos das correntes da sociedade e exploraremos o mundo, sem responsabilidades!”. Ora, isso parece um bom slogan de um filme, mas o que implica essa afirmação? Mesmo que tivéssemos zero responsabilidades e um mundo inteirinho para ver, ainda estaríamos limitados pelo ou dinheiro para continuar a estudar… nosso corpo humano. Ainda ficaríamos cansados, com fome e com sono. Não conseguiríamos voar nem respirar debaixo de água. E tenho quase a certeza que ninguém iria vender um barco ou avião a alguém que "descartara" a sua sociedade. Pessoas por todo o globo têm andado a matar-se para alcançar a suposta "liberdade", quando nem sequer sabem o que ela realmente é. Podem ter conseguido libertar o seu país das garras de um governo opressivo, ao matar os seus inimigos, mas quem irá mandar agora? Haverá novas lutas e o novo governo poderá não ser muito melhor. De volta à estaca zero. Presos na sua luta pela liberdade. Ups... Ora, eu não estou a escrever tudo isto para tentar encontrar o verdadeiro significado de liberdade. Mas posso ajudar. Todos nós podemos. E, se conseguirmos alcançar alguma coisa, o legado que criarmos passará para a próxima geração, que fará o seu melhor para continuar a procura da resposta (sem pressão, certo?...). Com este processo, conseguimos ultrapassar o céu. Quem me dera viver para ver o que está além das estrelas!... Comissão de Finalistas Baile de Gala Sábado, dia 14 de março de 2015, realizou-se no complexo turístico D. Nuno, em Fátima, o Baile de Gala do presente ano letivo. O evento teve como tema “Carnaval de Veneza” e foi organizado pela Comissão de Finalistas do CEF, tendo contado com a presença de alunos, professores e respetivos convidados. O ambiente veneziano proporcionou um excelente serão, assim como os SIGMA, banda responsável pelo entretenimento da noite. Também presente esteve a Colorfoto, encarregue da parte fotográfica. Beatriz Ferreira, 12.º E O homem não é diferente. O homem é que impõe o termo “diferente”. O homem é que se classifica de diferente de outro(s) homem(s) (e, quando digo homem, tanto me refiro ao sexo feminino como ao sexo masculino). O homem, se pensarmos bem, foi quem impôs tudo, foi quem nos ensinou. Mas, pelos vistos, ensinou-nos algo errado, ou não… Há diferentes tipos de desigualdade. Posso arranjar emprego, se for mais esperto, mais inteligente; posso arranjar emprego, se conhecer pessoas que mo facilitem; pos- Sofia Filipe, 11.º F so arranjar emprego, se for uma pessoa de uma família respeitável; posso arranjar emprego, se me arranjar bem… Se pensarmos bem nas possibilidades deste modo, reparamos que para pessoas assim a vida está muito mais facilitada. Afinal não é o dinheiro que compra tudo? E os pobres? Aqueles que não têm medo de trabalhar? Aqueles a quem, se lhes desses uma oportunidade boa, não te deixariam ficar mal? Isto porque eles dependem de dinheiro para se manterem vivos, assim como todas as outras pessoas, mas estes, se calhar, não nasceram num berço de ouro, com roupas bonitas Porque é que entre um homem de raça branca e um de raça negra se escolhe um branco, apesar de o homem negro ter melhor formação do que o homem branco? Porque discriminamos e achamos que todos os pretos à face da terra são inúteis, pobres, mal cheirosos, sem carácter ou formação (sei que esta mentalidade está a melhorar e, graças a Deus, já não é assim tão frequente isto acontecer, julgo eu…)? Custa crer que há tanta gente desempregada, sem trabalho, e com vontade para isso, e pessoas que não gostam do trabalho, não querem trabalhar, que apenas o fazem por fazer. Homem que é homem trabalha por gosto e não cansa. Talvez seja tempo de refletirmos sobre estas desigualdades… Adiados ou envergonhados? S egundo Thomas Carlyle, “Um Homem desejoso de trabalhar, e que não consegue encontrar trabalho, talvez seja o espetáculo mais triste que a desigualdade ostenta à face da terra.”. Mas… será que não há empregos no mundo, e devemos, por isso, culpar a revolução industrial? Ou será que o ser humano não quer fazer trabalhos inferiores?... Qual é o ser humano que não sonha desde pequeno vir a ser alguém, profissionalmente? Todos nós temos uma profissão de sonho, e podemos vir a alcançá-la com estudos. Mas será que essas profissões de sonho são diversificadas? Será que há tantas crianças a quererem passar o resto da vida a ser professores como crianças a quererem ser para sempre empregadas de limpeza? Pois é. A esta pergunta podemos responder que não, podemos mesmo Maria Guedes, 11.º F afirmar que há mais sonhos baseados em grandes profissões. Mas, se todos têm sonhos, porque existe o desemprego? A escola permite-nos alcançar o sucesso dos nossos sonhos, permite-nos vir a ser alguém. Estudamos, formamo-nos… Tudo para podermos alcançar mais sucesso. Mas, muitas vezes, alguém que estuda medicina não encontra trabalho como médico. É triste estudar toda uma vida e não vir a ser bem sucedido apenas porque não há emprego!... Mas será que aquele que estudou medicina não arranja mesmo nenhum emprego, ou não quer ser reconhecido por menos? Talvez tenhamos de parar de organizar a nossa sociedade com preconceitos, e procurar empregos noutras áreas, se a nossa não apresentar saídas profissionais. O facto de termos um diploma não nos deve superiorizar àqueles que não o têm. Não devemos por nada ridicularizar e inferiorizar todos os postos de emprego que não nos garantem um alto estatuto. Existe empregos para todos, mesmo que não sejam os que mais desejamos, mesmo que apenas nos garantam o ordenado mínimo. Não devemos candidatar-nos a empregos destinados àqueles que realmente não os conseguem arranjar de outro modo só para recebermos o subsídio de desemprego, porque preferimos recusar ofertas de empregos que não nos parecem dignificantes. C omo é do conhecimento geral, a mentalidade e os valores das pessoas vão-se modificando ao longo do tempo e, nesse sentido, o modo de vida dos jovens bem como o lugar que estes ocupam na sociedade também tem sofrido alterações. Há cerca de setenta anos, a sua educação não tinha, para a família, a importância que tem hoje. Refira-se, por exemplo, que as crianças que iam à escola completavam apenas o quarto ano de escolariade, tendo de crescer rapidamente para começarem a trabalhar a fim de ajudarem a sustentar as suas famílias. Felizmente, esses tempos mudaram, tendo-se apostado cada vez mais na educação dos jovens, na construção de escolas e universidades, na criação de abonos e apoios à família. A partir daí as pessoas tornaram-se mais cultas, isto é, investem na sua for- Realidade e sonho mação académica e conseguem construir uma carreira profissional enquanto ainda são jovens. Por outro lado, nos dias que correm, os jovens têm revigorado as suas capacidades de força e esperança, pois apresentam, em relação a outras gerações, uma maneira diferente de ver e lidar com a vida, têm sonhos e objetivos que querem realizar, desejam fazer a diferença, ambicionam descobrir e mudar o mundo, gerando novas mudanças, como quando, por exemplo, partem para outros países em busca de emprego e de novas experiências. Posto isto, considero que deve haver maior confiança na população mais jovem, deve-se dar oportunidade àqueles que ainda estão a estudar ou a começar agora a sua carreira profissional, para que possam evoluir e tornarem-se os adultos de amanhã sem dificuldades. N Márcia Catarina Fontes , 11.º B uma sociedade egoísta e materialista da qual fazemos parte, é comum dizer-se que o desemprego é uma das consequências da desigualdade entre as pessoas. Vivemos num mundo que enfrenta uma das maiores crises já vividas, não só ao nível económico como também ao nível dos valores. Consequentemente, apercebemo-nos de que, hoje em dia, um dos maiores problemas dos jovens é conseguirem entrar no mercado de trabalho. Porém, desde pequenos que nos é dito para estudarmos e tirarmos boas notas, para que, no futuro, nos seja garantido um bom emprego e uma boa qualidade de vida. No entanto, pelo que se tem visto nos últimos anos, isto já não se verifica. Cada vez mais os jovens deixam os estudos, mas por- Incompatibilidades A leitura é bastante importante para podermos adquirir mais conhecimentos, mas, hoje em dia, a maior parte das pessoas não gosta de ler, como por exemplo a maioria dos estudantes. É verdade que a escola pode “matar” o gosto pela leitura, pois, para um aluno que já lê pouco por não apreciar, o facto de ter de ler, na escola e em casa, textos e textos vai fazer com que ele se canse, o que não quer dizer que se torne num pesadelo mas, se calhar, o aluno preferia ler algo mais interessante do que os textos que os manuais escolares trazem. Ainda assim, pelo facto de os estudantes terem de ler Ana Filipa Pereira, 11º C para as aulas, para testes ou até mesmo para exames, não significa que a escola seja o fator responsável pelos alunos deixarem de ter um certo gosto pela leitura. De modo nenhum porque, para muitos, essa “obrigação” não se torna nesse tal pesadelo terrível porque sabem que o facto de o fazerem, no âmbito das várias disciplinas, dá-lhes mais conhecimento e desperta-lhes a vontade de ler mais frequentemente. Deste ponto de vista, não é pelo facto de os alunos terem de ler mais que se acaba com o certo gosto pela leitura, mas sobretudo pela falta de tempo, por exemplo, se um aluno gosta de ler mas, quando chega a casa, tem trabalhos para fazer, então, no fim de um dia de aulas, depois de ter feito os trabalhos, é normal que esteja cansado e acabe por não ler o que lhe daria prazer. Neste caso, o gosto pela leitura parece que se vai tornando cada vez menor! Assim sendo, os professores de Português até poderiam ajudar a resolver este problema mais eficazmente se houvesse mais tempo para fazer as coisas. Portanto, a verdade é que, na maioria dos casos, o gosto pela leitura de alguns alunos acaba, por um lado, devido à ocupação com os trabalhos escolares, mas, por outro, também acaba devido às novas tecnologias, meio mais atrativo, nos dias que correm! quê? Não querem ter bons empregos? Não! Nos nossos dias, um jovem que estude até à licenciatura, quando se depara com a procura de emprego, depara-se também com uma enorme fila no Centro de Emprego! Ora, qual será a motivação para o estudo se, após tantos anos de estudo e pressão, nada nos espera senão o desemprego? Não é só neste exemplo que está espelhada a desigualdade! Também é difícil, para alguém desejoso de trabalhar, pôr em prática tudo o que aprendeu, deparar-se com a falta de emprego, ainda U mais sabendo que existem pessoas que, tendo trabalho na sua área, estão constantemente a queixar-se! Ora, esta é também uma grande desigualdade, será justo haver emprego para os que não querem trabalhar e desemprego para aqueles que querem exercer uma profissão? Torna-se desgastante e desesperante apercebermo-nos disto, além de nos desmotivar enquanto jovens estudantes. De salientar, ainda, que situações como estas causam um dos grandes problemas no nosso país, a emigração que, neste caso, também acaba por ser injusta! Infelizmente, todos os acontecimentos acima descritos são consequências do egoísmo dos mais poderosos! Mas uma coisa é certa: “o saber não ocupa lugar”. Pedras vivas ma família é composta por vários elementos que se completam, trocando afetos e experiências. Recebem-se e transmitem-se valores, aprende-se (e desaprende-se, por vezes) e ensina-se a agir, viver, a apreciar, tolerar e corrigir. Tudo isto acontece na família CEF que, a cada ano que passa, vai recebendo novas gerações, umas do futuro... outra mais sábias e experientes. É comum, de há vinte e um anos par cá, vermos crianças, adolescentes e jovens deambularem nos corredores e salas da escola. A eles se juntaram, este ano letivo, alunos da Universidade Sénior, ávidos de mais saber e enriquecimento pessoal e cultural. A estes, no próximo ano letivo, juntar-se-ão alunos de faixas etárias “mais tenras” que irão frequentar a nossa futura escola do primeiro ciclo do Ensino Básico. Como família que somos, crescemos, assim, de dia para dia, aprendendo, uns com os outros, que o mun- Março de 2015 Há que valorizar o papel dos jovens Marta Silva, 10.º D Temas do, a sociedade e a escola, em particular, para serem verdadeiramente formativos, têm de ser compostos de diferenças e semelhanças, de saberes adquiridos e novas 19 experiências. E a nossa escola é tudo isso… e muito mais. Porque a oportunidade de ensinarmos a outros o que sabemos e crescermos como seres humanos apenas se consegue encontrar na diversidade de idades, culturas, religiões e experiências e oportunidades. Somos, deste modo, “pedras vivas” de uma instituição que soube (e sabe) extrapolar o papel único e exclusivo da “escola de antigamente”: transmitir e avaliar conteúdos programáticos. Somos, de facto, uma escola viva, de todos e para todos, e, como tal, aceitamos desafios e novas experiências, damos e recebemos (às vezes recebemos mais do que damos). Como escola intergeracional e multicultural que somos, o lema “Educar na liberdade” poderá, num futuro muito próximo, estender-se a novas gerações. Jodi (Paseudónimo) Opinião Clube de Português Escrita criativa Os trabalhos a seguir apresentados resultam de uma atividade de escrita criativa que alguns alunos do Clube de Português realizaram na Biblioteca do CEF, sob a coordenação dos professores Tomé Vieira e Marlene Frazão. A partir de uma “caça ao tesouro” que os obrigava a encontrar alguns escritores e respetivas obras, os grupos tinham de criar um texto original, seguindo um conjunto de orientações diversas. Eça de Queirós Inforcef – n. 74 A 20 Floresta inundava-nos com a sua opressiva densidade. As árvores assumiam formas cúbicas, mostrando-se cada vez mais bizarras e exóticas à medida que caminhávamos para o interior da clareira. Eu estava acompanhada por Dina, pessoa de poucas palavras, e por Queirós, que ao contrário de Dina falava demais, através dos seus óculos partilhava o seu saber acumulado ao longo de anos de experiência. Mais atrás caminhava Sofia, fazendo um sacrifício para não se desfazer em lágrimas que ameaçavam cair como pedaços de um espelho partido. Maria Inês Mendes, João Miguel Pereira, Ema Rafaela Campo e Margarida Sá Pessoa Oliveira, 8.º D Eu já não me lembrava da razão de eu ter dito sim e abraçado uma aventura que acabou por me destruir. Perdi o meu sentido de humor, fiquei mais forte e ainda acabei por perder o meu otimismo. Eu dava tudo para poder voltar atrás e ter dito não. Cheguei finalmente à clareira e, como previsto, no centro erguia-se um edifício maia com uns bons séculos de idade. Eu escalei mais atrás dos outros (es- Adormeci… U ma gruta? Só vejo um carro… Estarei à procura dum tesouro? Um carro, porquê? Está ali um livro, do carro? Afinal o livro é sobre feitiços! Carro, consegues ouvir-me? Não tive resposta… Carro, fala comigo! Estás à procura do teu chapéu? Carro… responde-me! Vou-te enfeitiçar para falares comigo, carro! Onde estou? Está escuro aqui… Tu, carro, o que fazes aqui? calada não é a minha preferência natural). Quando chegámos ao topo daquela construção, uma estaca banhada a ouro destacava-se imponente. Era agora! Ou isto funcionava ou todo o nosso sofrimento tinha sido em vão. Deslizámos a estaca para a direita e a única coisa que fizemos foi arruinar o monumento maia com vinte séculos. De repente o meu mundo abalou-se e nós caímos no esquecimento. Manuel Gomes Gomes, 8.º A; Catarina Inês Santos Santos, Carolina Godinho Antunes, 8.º D Inês Sousa Mendes, Salvador F. Maria Sottomayor, 8.º D; Jacinto Gomes Pedro, 7.º C Não há anel sem casamento Há vontade de o ver brilhar numa mão Mal ficou o anel quando caiu ao chão Que vontade tenho de o apanhar Sempre que o vejo brilhar numa ponte Durará muitos anos Nem uma poção mágica o partirá Bem porque ele é de ouro Que nunca parte sem vontade Não largarei o anel na ponte Se ele cair e se partir Acabe a história sem anel Poço da Sabedoria F Andreia Cardoso Costa, Inês Duarte Ribeiro, Ana Rita Graça, 8.º D oi um livro que eu li, que dizia: “Ser inteligente é importante, ser sábio é essencial”. Quando era novo encontrei um livro com uma história muito interessante. Decidi fazer o mesmo que o livro dizia, fui à procura de uma caixa que supostamente estaria num poço sem fundo e da qual necessitava de uma chave, e a chave estava muito bem escondida. Para a encontrar tinha de jogar o famoso jogo do geocaching, no meio de inúmeras caixas que existiam no mundo. Acordei… O carro desapareceu no nevoeiro da memória. Carro, sai da minha mente! Sai daqui, carro! O que queres de mim? Diz, carro! Finalmente respondeu: LIBERDADE EU MEREÇO! A VIDA NÃO TEM PREÇO. A MINHA LIBERDADE NÃO ESTÁ Á VENDA! - Quero levar-te ao passado… Sou o carro de que precisas para seguir em frente, o carro que te vai levar à felicidade. Carro, nunca pensaste que seria assim. Um carro extremamente simples! Mas porquê ao passado? LIBERDADE: EU MEREÇO! A VIDA NÃO TEM PREÇO. LIBERDADE EU MEREÇO! A VIDA NÃO TEM PREÇO. Opinião | Poesia Partilhar o que nos faz felizes Tomé Vieira A cordo mais uma vez cansado Com o corpo todo amassado, dorido e triturado Esta vida acaba comigo Não consigo aguentar, cada dia é um castigo Olho para ela do meu lado Já não me sinto encantado, o nosso amor está caducado É óbvio, rotina quebra o encanto No início somos um só, no fim é cada um para seu canto Já não sinto aquela chama quando olho nos olhos dela Já não sinto aquela gana de fazer amor com ela Agora a mínima coisa acaba em discussão Todos os dias dramas e nova querela Tomo um banho, visto-me a mil à hora Peço ao puto para se levantar e ele como sempre demora Esperneia, rebola, não se controla Diz que só se quer levantar da cama às onze horas Não há nada neste mundo que eu ame mais que o meu filho Mas às vezes só o consigo ver como um empecilho Dá-me imenso trabalho, fico estourado Rouba-me imenso tempo, fico desolado Edgar Neves, 8.º A N Energia Stop à crueldade! Eduarda Aguiar, 8.º D C umprimentos a todos os alunos do CEF e a todos os que aqui trabalham. O que vou tratar é um assunto que me causa perplexidade. Eu vim de uma escola em que todos os alunos eram unidos e todas as turmas se davam bem. Os alunos preocupavam-se uns com os outros; nessa escola, as únicas pessoas que não queriam saber de nós eram funcionários e professores, porque não estavam preocupados se fumávamos na escola, se tirávamos negativas ou andávamos à porrada. Eu cresci num ambiente mau, que não prestava, não se preocupavam comigo, não dava valor a nada e tinha amigos que não eram bem amigos. Vim para uma escola muito diferente em que as pessoas não fazem tantas asneiras, não faltam às aulas, e em que os professores se preocupam com os alunos. No entanto, a parte que não percebo é porque há pessoas a rebaixarem-se umas às outras. uma manhã de sol (raro neste inverno), o Professor José Lourenço e alguns elementos da sua equipa (alunos do 9ºA) apareceram e deram a conhecer uma iniciativa / projeto que seu nome: “Young Energy Leaders”; esta iniciativa visa a sensibilização para a redução dos consumos energéticos na Eu não vivo com os meus pais e custa-me ver que há pessoas que não dão valor à vida, que têm oportunidades e não as aproveitam. Também tive muitas, mas não as aproveitei de forma adequada. E magoei muitas pessoas que amo, família e amigas. E sofri muito. Sempre me criticaram como sou e não gostava de mim. Mas há uma frase que gosto de dizer: “Eu não preciso de que as pessoas gostem de mim, mas sim que me compreendam”. Eu não estou a obrigar-vos, porque não sou ninguém para decidir o que vocês devem ou não fazer, mas devem parar de tratar os colegas (amigos/as) de forma cruel. Aproveitem! Porque eu falo por experiência própria… Eu não sou ninguém para vos falar disto, mas custa-me ver como se tratam uns aos outros, e só quero que percebam que o que estão a fazer está mal e que ouçam os mais velhos (adultos, pais, professores…). Obrigada por lerem estas linhas! Eu sou um reflexo De um erro que passou Sempre soube desse perplexo Ninguém me contou Eu não sei o que fazer Pensei em desistir Até cheguei a dizer Eu quero partir As lágrimas que deito Secam-me a alma O mal já está feito Tenho de ter calma Tenho um passado obscuro Que me faz doer Levei tiros no escuro Estou farta de sofrer Olho para a Lua Tão calma e serena Ela está na rua Eu sinto-me tão pequena Só a escrever Me sinto em paz Porquê viver? Será meu coração capaz? Sou feia por fora E não me orgulho Uma rosa aqui mora Na angústia mergulho Leandra Vicente, 8.º A Nicole Sousa, 9.º A O Professor José Lourenço ainda demonstrou com um equipamento de medição da energia que o computador pode estar desligado mas convém verificar se continua com corrente. Obrigatoriamente, temos de desligar no interruptor para que não se verifique desperdício. 21 Pensam que sou louca Sofre meu coração Tenho criatividade não sou mouca A minha vida é confusão. RECEITA PARA O SUCESSO escola e na escola educativa, bem como para o uso de energias alternativas. Março de 2015 Não são apenas os mestres da Literatura que me fazem sonhar, rir, chorar, sentir. Eu tenho o privilégio de ler outros escritores igualmente fascinantes, os meus alunos. Muitos deles tocam-me profundamente com aquilo que comunicam através do papel. Como gosto de partilhar aquilo que me faz feliz, fica aqui uma singela amostra. Texto de Opinião Para conquistar o sucesso na chegada do Ano Novo, aqui deixo uma receita: Junta-se 200 gramas de felicidade a uma taça com uma dúzia de beijos e abraços. Mexe-se até ficar homogéneo. A isto, polvilha-se 250 gramas de saúde e 200 de inteligência. Põe-se no forno até dourar. Noutra taça coloca-se 300 gramas de ternura derretida e 40 mililitros de generosidade. Separa-se a primeira mistura em duas partes, a partir do meio, e recheia-se com a segunda mistura. Feito isto, está pronta a nossa receita do sucesso. PSICOLOGIA SPO Serviços de Psicologia e Orientação Fernando Ferreira, Psicólogo, Responsável pelos SPO Inforcef – n. 74 O «Diálogo intergeracional» – OLHARES – Amélia Oliveira (bisavó) Cef mais INTER… Centro de Estudos de Fátima está uma escola cada vez mais Intercultural: este ano letivo ficou ainda mais Intergeracional. É verdade, estamos mais ricos com o alargar da nossa comunidade, uma vez que contamos com um grupo muito aliciante de pessoas que resolveram partilhar o seu conhecimento, num espírito de abertura por onde flui a amizade, a boa disposição, o reviver de algumas memórias, enfim, da vida. 22 Tenho tido o grato prazer em poder participar nesta aventura, e em alguns finais de tarde de sexta-feira a partilha foi deliciosa. Ficam alguns contributos dos nossos novos colegas, mas faço questão de lhes endereçar algumas palavras em forma de poema, porque a poesia aconteceu nesses fins de tarde. Um abraço do tamanho do mundo para todos. Acaba a semana, mais uma semana, e não é que o cansaço não aparece. Porque será? O desgaste não emana? Ou será que o dia rejuvenesce…? Talvez seja isto, o segredo da partilha, num corrupio de emoções perfumadas, vivemos num mundo, ou na nossa ilha? Não sei, mas sei que são almas que serão sempre, sempre amadas…! O tempo passa, a emoção fica, as memórias moldam, os sorrisos são doces, doces com um licor caseiro… as incertezas, os receios, as dúvidas não toldam aquilo que nos faz acreditar no que é primeiro! Primeiro como prioridade, sim, prioridade, nesta vida demasiado agitada. Será que mudamos com o tempo, com a idade? Ou será que desfrutamos da vida, a nossa amada? Fica o meu agradecimento, agradecimento sentido, como uma criança que viu satisfeito um desejo, quando viu uma mesa com bolinhos, do “sortido”, saboreou, gostou e disse-o sem pejo. É que a vida tem mais sabor, quando nos permitimos sair do “contido” , e encontramos o amor, sempre o amor, pela vida, pelo conhecimento “desabrido”! PENSAMENTOS A ocupação dos tempos livres, os passeios, as atividades na agricultura, no jardim, nas artes, na lide de apoio a outros idosos, são a mais valia, para dar continuidade não só exemplar, como arreigar laços de distensão da vida. De contrário, a inércia, a melancolia, a solidão, o isolamento podem mudar o percurso ou causar um desfecho indesejável. Jazer sentado, deitado ou arrumado à espera de ver o tempo passar, remete para a concentração da história do passado mais desagradável, para a efémera consternação, atraindo um amontoar de problemas. Os idosos são mormente os avós dos jovens estudantes. O papel destes avós é muito importante na vida da classe juvenil; são como um sobretudo para o frio por cima dum casaco que representa os pais, para manter as “costas quentes” e “estar bem encostado”. Os jovens, que serão o espelho da futura sociedade adulta, devem aproveitar a vida, não desperdiçando o tempo útil que corre velozmente, sem se aperceberem. De contrário, as oportunidades escapam-se e as consequências, forçosamente, serão catastróficas. A marginalização da sociedade juvenil é apenas uma das consequências da deformação, derivadas da teimosia, da desobediência, do orgulho, da apatia, da rebeldia, do desapoio, da leviandade, da ousadia, etc… António Oliveira, Universidade Sénior ACORDO ORTOGRAFICO R ecentemente, a minha colega e amiga Luísa entra num restaurante e encontra o João, seu antigo aluno, empregado no mesmo. Depois de alguma conversa, a Luísa pede a ementa e faz um reparo na seguinte frase: “Á cozido à portuguesa.” Deve ser: “Há cozido à portuguesa”. Diálogo Professora Luísa: – João, o primeiro <a>, por ser do verbo <haver>, escreve-se <há>. O João atalha, sorrindo: – Bem se vê que a professora já está reformada e não está por dentro do acordo ortográfico. Lídia Oliveira, Universidade Sénior Jovens e Projetos… SPO | Eu sou um Cidadão do Mundo T udo começou quando os professores que lecionam no 9.º ano de escolaridade se juntaram com o seu colega psicólogo. No momento em que se estava a pensar no tema do Projeto Educativo para o triénio que se iniciou este ano – «Eu sou um cidadão do mundo» –, falava-se nos projetos dos alunos ao nível da sua realização pessoal, nas estratégias para serem superadas as dificuldades, e eis que surge uma ideia inovadora. Sim, já que se ouve tanto falar em empreendedorismo, demos asas à criatividade... Surgiu então uma parceria entre a disciplina de Educação Visual (Professora Lígia Carvalho) e os Serviços de Psicologia e Orientação (Psicólogo Fernando Ferreira). Assim, concretizando o “discurso”, a propósito da orientação vocacional/ exploração de percursos formativos, pensou-se em colocar os alunos a refletir/trabalhar/explorar nas sessões de orientação vocacional e, ao mesmo tempo, desenvolver um trabalho na disciplina de Educação Visual. Mas, que trabalho!? Bom, tendo em conta que, cada vez mais, a necessidade de os alunos ajustarem o seu esforço diário em termos de Guilherme Martins Pereira, 6.º B aprendizagem, visando a concretização a médio/ longo prazo do exercício de uma profissão, por que não tentarmos ilustrar com uma escultura, maquete, junção de diversos materiais, o projeto que cada um ambiciona. O desafio estava lançado, e não é que os alunos agarraram os seus projetos e, magnificamente orientados pela Professora Lígia, acabaram por produzir autênticas obras de arte?! –1– –2– –3– –5– Apresentamos algumas neste número, deixando no ar um pequeno desafio para todos. –4– –6– –7– Março de 2015 Duarte Afonso Vieira, 5.º D 23 –8– –9– –11– –10– A cada imagem corresponde uma profissão: logo, pedimos que nos “esclareça” acerca das mesmas, enviando as respostas para o seguinte endereço eletrónico: [email protected]. –13– A todos, alunos, Professora Lígia e comunidade cefista, bem hajam. –12– Solidariedade | Identidade | Eclipse Visita ao Lar Santa Beatriz da Silva Uma dúzia de visitantes, porção mínima do Clube de Solidariedade, foi calorosamente (ou melhor, carinhosamente) recebida no Lar Santa Beatriz da Silva, junto ao santuário de Fátima. O encontro com os responsáveis e os utentes desta Casa aconteceu na tarde do dia 25 de fevereiro, durante o tempo de atividade do clube, e foram momentos de lazer, de grandes emoções e de um intercâmbio cultural e humano reciprocamente frutuoso. Os restantes alunos do Ensino Básico que integram o Clube realizaram uma outra visita, que decorreu nos mesmos moldes, no dia 11 de março. U Inforcef – n. 74 m ambiente familiar, de simpatia e acolhimento, caracterizou, logo à chegada, esta visita organizada pela coordenadora do Clube de Solidariedade do Ensino Básico, numa das tardes de reunião habitual às quartas-feiras, a um lar de idosos situado em Fátima. Os 12 alunos que usufruíram desta oportunidade não estavam à espera do clima de serenidade e harmonia que reinava nos espaços por onde se deslocaram até chegarem à sala de reuniões e convívio onde eram aguardados pelos hóspedes, formando um círculo de olhares sorridentes e amigos. Para quebrar o gelo, a Dr.ª Verónica Dias, sugeriu que cada um se apresentasse e, rapidamente, uma atmosfe24 ra de familiaridade e simpatia envolveu o ambiente. Algo muito semelhante ao que sucede na primeira aula de cada ano letivo nas nossas salas de aula... Depois, reinou a alegria acentuada pela execução das canções populares preparadas para a ocasião – inevitavelmente, o «Ó malhão, malhão» e a «Oliveirinha da Serra». Não teria sido necessária a mediação das responsáveis e colaboradoras do Lar para que uma frutuosa e enriquecedora interação acontecesse espontaneamente. Adaptado o espaço a novas funções… lúdicas, enquanto decorriam jogos tradicio- nais a revelar, ou requerer, destrezas e competências que só a prática proporciona e consolida, foi o momento de trocar olhares e palavras de apresentação e ouvir testemunhos de vida. Entre as surpresas que aguardavam os visitantes, o prazer de falar com um dos utentes, cujo nome surpreendeu o Francisco Vieira: não se chamava Arlindo, nem Orlando, mas Orlindo, uma personalidade vincada e um sorriso conquistador, forjado numa longa experiência de trabalho como Irmão de S. João de Deus, de ligação aos Jesuítas e em 33 anos passados nos Estados Unidos da América, na Califórnia. O seu rosto, o seu olhar e o seu sorriso, assim como o dos restantes utentes da Casa, eram como um livro aberto convidando à sua leitura… Mais curiosidade suscitou ainda o facto de este enfermeiro ser irmão de José Saraiva Martins, o cardeal português chamado em Roma «Il Papa dei Beati», por ter presidido às cerimónias de Beatificações de mais de mil figuras notáveis da Igreja Católica (como prefeito da Congregação para as Causas dos Santos), e com o qual este humilde «escrivão» teve o privilégio de trabalhar durante 25 anos! O segredo para criar o ambiente tão agradável partilhado pelos utentes desta Casa que, além do respeito e da capacidade de aceita- ção e compreensão de si mesmos e dos outros, evoca um clima de jovialidade e uma partilha fraterna de vida comunitária, encontra-se nas palavras espiritualidade, humanidade, respeito pela dignidade da pessoa humana. Para conhecer a história da Fundação de Solidariedade Social, sem fins lucrativos, Eu… Cátia Faustino, 10º D Passo a vida a sonhar Mas quero conhecer Tenho de ir à descoberta, Eu preciso de aprender! Eu vou lutar, Eu quero crescer! Eu quero vencer na vida, Eu quero saber viver! Quero divertir-me Quero procurar a verdade, Deixar de lado a mentira, Encarar o mundo, a realidade! Eu quero deixar as princesas Quero-me comprometer, Conhecer as guerras E noutro mundo sobreviver! A vida é um livro E este capítulo acabou! Obrigada, Pai e Mãe, Por me fazerem crescer E ser assim… Como sou! denominada Lar de Santa Beatriz da Silva, que começou em 1946 como "Abrigo Infantil de S. José", pode ficar a saber mais consultando este site http://www.concepcionistas.pt/lsbsilva.html e também pode ver a ampla reportagem desta visita publicada pela TVCEF no portal YouTube. 20 de março de 2015 – Animação no pátio em manhã de eclipse parcial do sol. O próximo encontro ficou marcado para 2026. ENTREVISTAS A minha avó Ermelinda Fala-me de ti V ou falar de uma das pessoas que eu admiro muito, a minha avó paterna, mãe do meu pai. Tem 71 anos e vai fazê-los na próxima sexta-feira, dia 27 de fevereiro. É casada com o meu avô José Manuel, fizeram 50 anos de casados no dia 21 (sábado passado). Entrou com 6 anos para a escola primária de Santa Cita, depois andou no colégio Nuno Álvares Pereira, em Tomar, e acabou na escola do Magistério Primário, de Leiria, onde tirou o curso de professora, com 18 anos. Teve 2 filhos: o meu pai Luís Miguel e o meu padrinho, Rui Pedro, que são o seu orgulho, mas passemos à entrevista. Carlota – Avó, qual é o teu maior orgulho? Avó – O meu maior orgu- lho são a minha família, os filhos, as noras, e os meus netos. É para eles que eu vivo, assim como para o teu avô. – Avó, gostaste de ser professora? Eu adorei, desde pequena que era o meu sonho e acabou por se concretizar. – Conseguiste conciliar a tua vida profissional com a tua vida familiar? Sim, foi fácil porque tinha a ajuda da minha mãe e da minha avó, e a de uma menina, minha empregada, que, por sinal, até tinha sido minha aluna. Eu cheguei vários anos a trabalhar na minha escola, na Telescola, cursos para adultos. Bom… vês, era impossível tudo isto se não tivesse ajuda. – Avó, sempre viveste em Santa Cita? – Vivi aqui até me casar; depois, fui viver para Carvalhos de Figueiredo; de seguida, fui para a Guiné, porque o teu avô foi para a tropa. Aí dei aulas dois anos. Voltei para Carvalhos de Figueiredo e depois voltei a Santa Cita, onde me encontro hoje. – Para acabar, vou-te dizer porque te admiro e porque decidi fazer-te esta entrevista. É porque tu és muito boa pessoa, és simpática, amiga das outras e porque me ajudaste a criar com muito amor e carinho, e é por isso e muito mais que eu gosto muito de ti! E esta foi a entrevista que eu fiz à minha avó Ermelinda! – Fala-me de ti, descrevendo aspetos que consideres importante os outros conhecerem: Tenho 40 anos, casado, três filhos, sou professor de Matemática. 1,72m, olhos e cabelos castanhos (alguns já brancos). - Gostas da tua profissão? Descreve o que fazes? Gosto muito da minha profissão. Gosto muito de conseguir desenvolver o raciocínio dos meus alunos, transformar o “papão” da matemática num simples jogo de regras claras… Gosto muito de contribuir para o crescimento dos meus alunos e com isso cumprir o meu papel de cidadania na sociedade. Um professor ensina muito mais do que o que os livros contêm. Apesar disto, neste momento estou a trabalhar em Lisboa, sendo assessor da Sra. Diretora Geral da Direção Geral da Administração Escolar - DGAE. Este desafio é uma experiência de trabalho única. Estamos, por exemplo, a desenvolver o concurso nacional de professores. Ou seja, estou a contribuir para a organização e colocação dos professores para o país no ano letivo 2015/2016. Estamos em contato com problemas que professores relatam, com situações que as escolas têm dificuldade em resolver e lá estamos nós, a investir para resolver as situações e a trabalhar para que não voltem a surgir. Não é fácil, existem muitas situações difíceis e sem solução mágica, mas vamos trabalhando com empenho e dedicação… é importante sentirmos que somos úteis para a sociedade, que contribuímos para fazer os outros mais felizes. – O que gostas de fazer nos tempos livres? Sozinho ou com companhia? Quais? Mas arranjamos algum tempinho… Estou a aprender a tocar saxofone na Banda Filarmónica do Outeiro Grande, gosto muito de jogar ténis, ler, ver televisão (séries), passear, brincar e dar mimos aos meus filhos e à minha esposa. - Há alguma coisa em especial que queiras vir a fazer? Algum sonho? E alguma coisa que não gostavas de vir a fazer? Ser feliz… Isto é muito vago, mas considero o mais importante. Trabalhar para ser feliz, fazendo os outros felizes… Gostava de: vir a divertir-me com os meus filhos, tocando cada um o seu instrumento; vir a ser avô! ver os meus filhos crescidos e felizes! Vir a ser melhor pai, marido, pessoa…; conhecer locais que desconheço!; cozinhar bem comida italiana! Saber fazer algumas sobremesas especialmente deliciosas… Enfim, gostaria de viver muito bem a minha vida com os meus! – A família foi um projeto que sempre quiseste construir ou foi uma ideia mais tarde? Sim, sendo o filho mais novo de 5 irmãos, sempre pensei em ter 3 filhos no mínimo… Este número é e será sempre mágico, pois só a partir deste é que consigo ensinar (vivendo, experimentando) o que é a liberdade, o respeito e a democracia. De outra forma, o pai ou a mãe têm sempre que ir resolver uma discussão, optar pelo canal de televisão pelo qual os dois filhos discutem; Assim, os filhos têm que entender que dois mandam mais que um, que num dado momento, um faz parte do grupo de dois, noutra situação está sozinho e terá que democraticamente ceder. Considero que economicamente não é fácil, não é impossível. A vida futura dos meus filhos também não será fácil! Não me parece muito mal que sintam algumas dificuldades que a vida proporciona. Considero mesmo que ficarão melhor preparados para o seu futuro! Pois, também defendo que o mais importante da vida são as relações que estabelecemos e que desenvolvemos. O mais importante é o amor que sentimos uns pelos outros e que os outros nutrem por nós! O dinheiro, os telemóveis são bens passageiros, que nos proporcionam momentos de felicidade mas não são a Felicidade, esta é Maior. Sempre quis ser pai e pedi em casamento a minha esposa aos 5 anos de idade e ela disse que sim! É claro que crescemos juntos lado a lado, cada um com as suas prioridades e com as suas opções, até que o momento ocorreu a 27 de Novembro de 1999 e somos muito felizes. Neste projeto familiar nem tudo são rosas… existem momentos mais difíceis, no entanto, como tudo na vida, temos que investir! Definir bem o que queremos e para onde queremos ir! Depois disto é só lutar, trabalhar e ir… Não devemos ter medo, temos que ter confiança em nós e viver! A entrevistadora, Maria Branco Alves, 6.º C Março de 2015 Trabalho elaborado por Carlota Cunha, 6º B Neste texto conversacional, sob forma de entrevista, Maria Alves questiona o seu pai, Diogo Alves, caracterizando-o e convidando-o a falar sobre o seu trabalho, os seus passatempos, os seus sonhos e a família. O trabalho foi proposto e coordenado pela professora Hélia Reis, no âmbito da disciplina de Português. 25 Entrevistas | Coração À conversa com Estela Matias Também esta entrevista de uma aluna a sua mãe, sobre a importância da leitura, nos é proposta pela Prof.ª Hélia Reis. H Francisca Matias Duarte, 6.º C Inforcef – n. 74 oje decidi fazer uma entrevista a Estela Matias para saber qual é para ela a importância da leitura. – Para ti qual é a importância da leitura? – Eu acho que a leitura é importante porque nos permite viajar, descontrair, fugir um pouco à realidade. É também um meio de conhecimento em relação ao que nos rodeia, permite-nos conhecer culturas diferentes da nossa e desenvolve a nossa imaginação. – Tens tempo para ler? – Infelizmente, não: leio mais nas férias, porque o trabalho é muito e por isso não permite ter muito tempo, mas todos os dias antes de adormecer leio um bocadinho, nem que seja uma 26 página. – Gostas de ler desde pequena ou o gosto tem vindo a aumentar com a idade? – Não. Gosto de ler desde pequena e lia todos os dias. O meu passatempo preferido era ler, porque dantes não tínhamos acesso a atividades tão diversificadas como hoje em dia; a televisão tinha poucos canais, por isso todos nos refugiávamos muito na leitura; desenvolvia a imaginação e, por outro lado, era um dos meios de adquirir informação. – A tua profissão tem algo a ver com a tua paixão pela leitura? – Claro. Eu sempre gostei de escrever, ler e aprender línguas e, para além de gostar de ensinar, foi por isso que decidi ser professora. – Sendo professora, achas que os teus alunos se interessam tanto pela leitura como vocês se interessavam antigamente? – Sempre houve jovens a gostar mais do que outros, mas hoje em dia estes são muito atraídos pelas novas tecnologias, o que faz com que talvez não leiam tanto, mas ainda há muitos jovens que gostam de ler e que devoram livros! – Quais os teus tipos de livro preferidos? Romances, biografias históricas. – Qual o teu autor preferido? – Manuel da Fonseca, Eça de Queirós, Sophia de Mello Breyner e Isabel Allende, entre outros. – Qual foi o livro que mais gostaste de ler? – O amor nos tempos de Cólera, de Gabriel García Márquez. – Por que gostaste tanto desse livro? – Gostei, porque tem a ver com uma cultura que não é a nossa, que é a cultura da América do Sul e também não é relativo à nossa época, por isso permite também adquirir conhecimentos. Muito obrigada pela tua disponibilidade para te poder entrevistar. Consegui, assim, saber qual a importância da leitura para ti. Maçã dos Afetos Prof.ª Teresa Fewreira Responsável pelo Núcleo de Educação para a Saúde (NES) Ana Catarina C. Marques, 5.º B ra Lénea Coelho da UCC Cova da Iria. A pertinência deste tema prende-se com o facto de se perceber, cada vez mais, que a afetividade e a forma como as pessoas lidam com as emoções proporciona, ou não, uma vida emocional equilibrada. N As experiências afetivas que as crianças vivenciam, quer em casa, quer na escola, vão influenciar não Cecília Maia Baptista, 5.º B a sequência do projeto “Maçã dos Afetos” que o ACES Médio Tejo integrou no ano letivo anterior, realizou-se no início do segundo período, para algumas turmas do 5º ano, um projeto no contexto da Promoção dos Afetos, dinamizado pela enfermei- o Carolina Rapos Lopes, 5.º B só o seu comportamento e a forma como se relacionam com os outros, mas também o seu desenvolvimento cognitivo e a qualidade das suas aprendizagens. Chloé Gabriel , 5.º B Dia do NARIZ De um modo geral os alunos gostaram bastante das atividades que desenvolveram e transmitiram-no do seguinte modo. VERMELHO Todos os dias a Operação Nariz Vermelho espalha alegria nos serviços de pediatria de 13 hospitais em Portugal. Essa alegria chegou ao CEF no dia 20 de março: o pátio central encheu-se de rostos sorridentes para que as crianças hospitalizadas nunca deixem de sorrir. A iniciativa foi dinamizada pela professora Isilda Sousa, envolvendo especialmente os alunos do 2º Ciclo e do 10.º ano, e contou com a participação da comunidade escolar. Visitas de Estudo A lunos do 9.º ano e respetivos professores visitaram, no dia 19 de março, o Parlamento Nacional, no âmbito dos conteúdos da disciplina de História. Os objetivos propostos foram concretizados com sucesso, pois foi possível consciencializar os alunos para a importância da participação cívica e democrática de todos os cidadãos. Agradecemos aos deputados da Assembleia da República, Dr.ª Idália Serrão e Dr.º Rui Duarte, pela sim- Prof.ª Anabela Ferreira Milheiro patia e disponibilidade com que nos receberam. Depois de um almoço abençoado pelo calor e luz de Lisboa, nos jardins de Belém, o grupo seguiu, em alegre caminhada, para o Museu da Eletricidade, com crescente entusiasmo, na expetativa de aprender mais sobre a história da antiga Central Tejo. No âmbito dos conteúdos da disciplina de Físico-Química, os alunos consolidaram conhecimentos adquiridos na área da energia elétrica, numa simbiose perfeita entre ciência e tecnologia. Agradecemos a dedicação e o empenho de todos os intervenientes nesta visita de estudo, especialmente dos diretores de turma e professores acompanhantes. Parabéns aos alunos pelo entusiasmo e curiosidade demonstrados, bem como pela postura e atitudes manifestadas. Sumol/Compal Gonçalo Reis Silva Marto Pereira, 10º F N a manhã do dia 18 de março de 2015, os alunos das turmas do 10.º F (Ciências Socioeconómicas) e 10.º J1 (Curso Profissional de Comércio), visitaram a fábrica da “Sumol+Compal”, em Pombal, no âmbito das disciplinas de Economia e Organizar e Gerir a Empresa. De tarde, a visita repetiu-se para outras turmas do 11.º Ano À chegada a esta unidade de produção, a nossa guia, funcionária desta empresa, falou-nos da história da marca e ainda fomos conduzidos a um pequeno museu, onde vimos a evolução das embalagens, nomeada- mente das latas e das garrafas utilizadas e também das máquinas de engarrafamento. Depois de sabermos um pouco da história da “Sumol”, fomos levados a conhecer o procedimento da produção nos nossos dias, desde o enchimento à embalagem das latas de 330ml. Desta forma, passámos por linhas de montagem em funcionamento ou em manutenção para que pudéssemos compreender todo o processo. Com esta visita, foi possível adquirir algum conhecimento sobre uma fábrica de produção de sumos, o que nos permitiu alargar os nossos horizontes. Março de 2015 Um belo dia para recordar 27 ESTUDAR NO ESTRANGEIRO Representantes da associação de juventude de voluntariado AFS (American Field Service) vieram ao CEF no início do segundo período ilustrar uma iniciativa que merece ser conhecida. Trata-se do Programa AFS – Estudar no estrangeiro, uma experiência de intercâmbio em que o participante vai viver durante um ano, ou um trimestre, noutro país, com uma família de acolhimento, e estudar numa escola secundária, conhecendo outros modos de vida, valores e comportamentos diferentes dos seus. O participante, a sua família de acolhimento e os seus novos amigos vão poder partilhar os seus conhecimentos e alargar a sua visão do mundo, que nunca mais será a mesma. Qualquer jovem que tenha entre 15 e 18 anos, com aproveitamento escolar e sem problemas de saúde impeditivos, pode participar neste programa. Existem várias possibilidades de escolha, no que se refere a países de destino: Alemanha, Áustria, Canadá, E.U.A., Dinamarca, Finlândia, Holanda, Hungria, Itália, Japão, Noruega, República Checa, entre outros. Antes da experiência, a Intercultura organiza 3 momentos de preparação aos quais chamamos Orientação Pré-Partida. Para além destes encontros, existem momentos para esclarecimento das famílias dos candidatos. INSCRIÇÕES Os participantes devem inscrever-se um ano antes da data da partida, tendo em conta que as partidas acontecem no Verão anterior ao início do ano letivo. As inscrições dividem-se em duas fases: a primeira, de 1 de abril a 1 de novembro. A segunda, condicionada às vagas ainda disponíveis, de 30 de novembro a 15 de janeiro do ano letivo em curso. Na Internet não falta informação sobre esta iniciativa. PES | Textos Inforcef – n. 74 Contudo, os seres humanos, animais racionais, distinguem-se dos animais irracionais em inúmeras coisas, evidentemente pela capacidade que estes primeiros têm de raciocinar e de transformarem as necessidades básicas posteriormente em profissões e de demonstrarem os seus gostos e preferências expressando as suas personalidades muito distintas entre si, como por exemplo cozinheiros, arquitetos, etc., estruturando deste modo a sociedade em que se inserem. O Homem tam28 bém apresenta preferências relativamente aos seus gos- tos amorosos e, ao contrário dos restantes seres vivos, dá um significado diferente ao conceito "sexo". Este tem a faculdade de Amar o próximo, mesmo sem o propósito ou a possibilidade de ter filhos e quando tem intenções de tal o Ser Humano dá um significado muito especial a estes. Hoje em dia, informação sobre o tema "sexualidade" é o que não falta e a maneira de a obtermos está acessível, na Internet, nas revistas, nas escolas, centros de saúde, farmácias, entre outros. No entanto, gostava de realçar que, na minha opinião, é sempre melhor duvidarmos do que lemos na Internet e dos "mitos" populares. É preferível e mais fiável esclarecermo-nos e informarmo-nos com algum médico, farmacêutico, alguma autoridade na matéria. No âmbito da disciplina de EMRC, a enfermeira Paula Cavalheiro, do Centro de Saúde de Fátima, foi convidada a vir ao CEF falar de um tema atual e que nunca é demais aprofundar: o conhecimento do ciclo sexual feminino, os métodos con- tracetivos, as doenças sexualmente transmissíveis. A estes temas e a muitos aspetos com eles relacionados, a Enfermeira Paula Cavalheiro dedicou uma dessas aulas, mantendo com os alunos uma interação muito útil e interessante. Foram 90 minutos de diálogo, de informação, de esclarecimento de dúvidas e de bom ambiente, atendendo à simpatia e ao bom envolvimento da enfermeira com a turma. Posso afirmar que, na minha e na opinião geral dos alunos, esta aula especial foi muito interessante e esclarecedora. Assim, a turma do 11.° D agradece à Enfermeira por se ter disponibilizado a vir ao CEF e pela sua simpatia e interação com os alunos. Por último quero deixar um conselho a todos os leitores: que cada um de nós é responsável por si próprio e que a nossa felicidade e o nosso futuro dependem das nossas ações. Como tal, é sempre melhor pensarmos duas vezes antes de agirmos e, quando agirmos, agirmos de forma esclarecida, racional e, consequentemente, responsável. Um ato de bondade H oje em dia, os jovens são, frequentemente, associados à força, à esperança, à vontade de mudança e ao poder de tornar tudo possível. Vivemos numa época em que se anseia por uma transformação social e económica capaz de conduzir a um Ariana Martins e Maria Francisca Abreu, 10º G mundo melhor, onde reine a Paz entre os homens e a harmonia entre todos os elementos do planeta. Na nossa opinião, os jovens podem ser a chave que levará a sociedade a encontrar um novo rumo. Esta ideia parte do princípio de que conseguimos mudar o que nos rodeia, começando, por exemplo, pelo ambiente. Os seres vivos necessitam de um local "limpo" para viver, o que, a meu ver, só pode ser alcançado através da reciclagem. A separação, transformação e reutilização de certos materiais, nos dias que correm, ainda não são atividades suficiente- N Juliana Reis Prazeres, 10.º B os dias de hoje, é verdadeiramente importante conhecermo-nos a nós próprios, para que possamos igualmente tomar conhecimento do mundo e das pessoas que nos rodeiam, dado que tudo isso interfere no nosso dia a dia. A nível individual, o facto de sabermos o que realmente nos caracteriza pode revelar-se extremamente importante. Neste sentido, é fundamental que tenhamos consciência das nossas competências, das nossas qualidades e das nossas imperfeições, assim como dos nossos direitos e deveres nos grupos em que estamos inseridos, a fim de sermos respeitados e também de respeitar sempre o próximo. Só assim saberemos o que, efetivamente, devemos ou não esperar de nós mesmos e dos outros. Deste modo, caso não tenhamos conhecimento da nossa verdadeira maneira de ser e de agir, será muito difícil viver corretamente em sociedade, já que não estamos totalmente seguros de quem somos nem da nossa missão enquanto cidadãos. Para além disso, pretende-se que ao longo do nosso crescimento possamos ir ajustando a nossa identidade em função daquilo que, futuramente, gostaríamos de vir a ser. Por último, para que possamos viver em harmonia, connosco e com os que nos rodeiam, quer façam ou não parte das nossas vidas, considero que devemos investir no autoconhecimento, diariamente, de modo a ter uma vida repleta de felicidade, recolhendo o fruto do que semeamos e gostando de quem, efetivamente, somos. TOP SECRET – Solução T odos os animais, sejam eles racionais ou irracionais, apresentam necessidades em comum: são necessidades básicas, como terem um abrigo, alimentarem-se, terem relações sexuais, reproduzirem-se, entre muitas outras. Liliana Pereira Amaro, 11.º D Conhecermo-nos 1 – Maria Teresa Oliveira Reis, professora de História 2 – Gisela Margarida Silva Quartau, professora de Filosofia 3 – Anabela Purificação Pereira, Serviço do Bar * 4 – Carina Pereira Jorge, Serviço da Biblioteca Agir com responsabilidade e racionalidade * Despediu-se do CEF no final do II período. O Inforcef deseja-lhe os melhores êxitos e felicidade na sua nova vida profissional. EDUCAÇÃO PARA A SEXUALIDADE mente generalizadas e uma percentagem elevada da população continua a poluir o ar, os solos e a água inadvertidamente, o que, em pouco tempo, contribuirá para a degradação do meio ambiente. Tendo consciência deste facto, os jovens devem impor-se. Podemos elaborar projetos de recolha de resíduos, limpeza das florestas ou de sensibilização da população. Para complementar a reciclagem, é importante fomentar a educação e investir na escola, pois é nesta que se aprende a ouvir e a ajudar os outros, a respeitar a opinião alheia e a saber responder educadamente. Será desta forma que “pequenos jovens” poderão adquirir conhecimentos e tornar-se “grandes homens”. Por outras palavras, os jovens são a base do mundo, ou seja, são fundamentais para a vida. Se juntos conseguimos pôr em prática as medidas anteriormente mencionadas, certamente, pouco a pouco, construiremos um mundo melhor e mais agradável para viver. Visitas de Estudo | Fotografia Mosteiro da Batalha A visita foi encenada pelo Grupo de Teatro “O Nariz” que, de uma forma simples e cativante, possibilitou uma “viagem no tempo”, e “transportou” o grupo para o século XIV, os primórdios da construção deste magnífico monumento, classificado como Monumento Nacional e da Humanidade, percorrendo as principais etapas da sua construção e restauro. A peça intitulava-se “Eram só pedras quando tudo começou” e os ato- res encenaram o encontro de três dos Arquitetos do Mosteiro: David Huguet, Martim Vasques e João de Castilho. De uma forma original e interessante, foi possível visitar os pontos mais importantes do monumento e conhecer o seu valor patrimonial, arquitetónico e simbólico: o Portal de Huguet (que abre o corpo do Mosteiro à vila, a Portugal e ao Mundo), o Corpo da Igreja, a Capela do Fundador, os Vitrais, o Claustro de D. João I, a Sala do Capítulo, o Dormitório e antiga Adega, o Refeitório, o Claustro de D. Afonso V, o Panteão de D. Duarte e o Portal Manuelino que emoldura a entrada das Capelas Imperfeitas. Entre curiosidades e subtilezas da história do Mosteiro, os alunos adquiriram conhecimento sobre as principais características do estilo gótico e do renascentismo português, o Manuelino, bem como em relação ao enquadramento político e social do período em estudo. “ Rostos” – é este, e não podia ser mais apropriado, o título de uma exposição de várias dezenas de belas fotografias de utentes da Santa Casa da Misericórdia de Fátima-Ourém, realizadas e oferecidas para comemorar o IX Aniversário desta benemérita instituição, que teve lugar no dia 25 de outubro de 2014. Trata-se de uma galeria de semblantes, em primeiro plano, que retratam diversos momentos da vida – e, especialmente, os sentimentos – dos hóspedes daquela Casa, que é frequentemente visitada por alunos do CEF no âmbito doas atividades promovidas pelo Clube de Solidariedade. O Autor dos qua- dros, o fotógrafo Fernando Pereira, veio pessoalmente ao CEF numa tarde de fevereiro falar a um grupo de alunos sobre a génese e o significado das obras, para si e para os seus «modelos». A exposição tornou-se itinerante em Fátima e esteve no CEF, na sala de exposições temporárias denominada «Estufa», aberta ao público desde o início de fevereiro até ao dia 7 de abril. Março de 2015 N o passado dia 25 de fevereiro, do presente ano letivo, a turma 10.º I, do Curso Profissional Técnico de Multimédia, acompanhada pelas professoras Anabela Milheiro e Célia Oliveira, realizou uma visita de estudo encenada ao Mosteiro de Santa Maria da Vitória, no âmbito da disciplina de História da Cultura e das Artes, com o propósito de sensibilizar os alunos para o Módulo em estudo: a Cultura da Catedral. Exposição de 29 EDUCAÇÃO É... “Os conflitos acerca do que a educação deveria ser remontam Citação – Sugetão de Leitura Nem todos conhecem o nome verdadeiro de um dos monumentos mais importantes da arquitetura portuguesa e europeia. De facto, geralmente dizemos simplesmente “Mosteiro da Batalha” quando nos referimos àquele que, de nome completo, se chama “Mosteiro de Santa Maria da Vitória”. Foi a vitória na batalha de Aljubarrota, travada a 14 de agosto de 1385, que garantiu a independência de Portugal face aos castelhanos. Enquanto decorria a batalha, aquele que viria a ser o rei D. João I invocou o auxílio divino e fez a promessa de dedicar a Nossa Senhora um templo, se alcançasse a vitória – o que aconteceu. E ele cumpriu. Para conhecer mais profundamente esse monumento e a sua história, no dia 25 de fevereiro os alunos de uma das turmas do 10.º Ano realizaram uma visita de estudo, organizada no âmbito da disciplina História da Cultura e das Artes. ao início do Iluminismo. Há duas imagens impressionantes que julgo condensam a essência do conflito. Por um lado, a visão de que a educação deveria ser como despejar água para um balde. Todos sabemos, a partir das nossas próprias experiências, que o cérebro é um balde bastante furado, pelo que é possível estudarmos para um exame sobre um tópico que não nos interessa, aprendermos o suficiente para passarmos e, uma semana depois, termos esquecido de que tratava a matéria. A água verteu. Contudo, esta abordagem à educação treina-nos para sermos obedientes e seguirmos ordens, mesmo que sejam insignificantes. O outro tipo de educação foi descrito por um dos grandes fundadores do sistema de educação superior, Wilhelm von Humboldt, uma figura de proa do liberalismo clássico. Ele disse que a educação deveria ser como esticar uma corda que o estudante seguiria à sua própria maneira. Por outras palavras, trata-se de fornecer uma estrutura geral na qual o aluno – seja criança ou adulto – explorará o mundo de acordo com as suas características criativas, individuais e independentes. Desenvolvendo-se, não apenas adquirindo conhecimento. Aprendendo a aprender.” (Noam Chomsky, Mudar o Mundo, Bertrand Editora, p. 149). 3 TOP SECRET 1 Nasci numa família de comerciantes, filha e neta: não admira por isso que tenha tido como berço uma caixa de sabão, a quem os fregueses pegavam e achavam piada àquela menina de trancinhas louras e sardas no nariz. Esta não era uma mercearia qualquer, ponto de encontro onde tudo se vendia, se deixava recados, se combinavam negócios, se faziam amizades para a vida. Sendo a mais nova dos irmãos, era mimada por todos – família, empregados, clientes. Inforcef – n. 74 Frequentei a escola primária, numa turma só de meninas, onde a senhora professora, de bata branca, nos incutia, a par das letras e dos números, o respeito pelos símbolos Deus, Pátria e Família, rezando diariamente e cantando o hino nacional. Em plena 2ª classe, uma revolução aconteceu e metade das meninas da minha turma tiveram que ir para outra escola, sendo o seu lugar ocupado por rapazes. Esta foi uma 30 invasão muito sentida por todos. A par da escola, a música e os livros ocupavam um lugar de destaque na minha juventude. Entre lições de piano e corridas de bicicleta, estava sempre um livro que me acompanhava para todo o lado, inclusive para debaixo dos lençóis, noite dentro. Nasci numa família de contadores de estórias, Top Secret Nesta rubrica, alguns elementos da comunidade escolar – desta vez, quatro – são convidados a «esconder» a sua identidade por detrás de uma foto de infância e de um breve perfil biográfico, verdadeiro: por sua vez, o desafio para os leitores consiste em aproveitar os indícios aqui deixados para verificar se eles correspondem ao perfil atual de cada um deles. A solução encontra-se na página 28. avô e pai, colaboradores do jornal local e apaixonados pela sua terra e família. Cedo ganhei interesse e prazer nas estórias dos Republicanos, dos quais o meu avô era um ferrenho adepto, ou dos horrores da 1ª guerra mundial, na qual o meu padrinho tinha participado: isso influenciou o meu futuro. Já na faculdade, foi o tempo das lutas estudantis, das greves, das manifestações, sentada em plena Avenida da Liberdade: “daqui não saio, daqui ninguém me tira”. A intensa vida universitária decorreu em residências estudantis onde tive o privilégio de viver e fazer amizades para a vida, no meio de tertúlias com muita música e canto. Depois chegaram as responsabilidades: uma nova terra, o emprego, os filhos, a família. Gosto de pensar que sou uma pessoa preocupada com os outros, disponível para ajudar, com reconhecidos méritos de vendedora. Encontro nos livros, nos amigos, na música, no sol, no mar, nos meus amados filhos, o equilíbrio tão difícil, por vezes, de encontrar. E adoro os meus alunos, com os quais me envolvo em projetos, me rio, faço amizade, rejuvenesço, aprendo... Bem hajam. 2 A escola sempre teve um significado especial para mim, não só pelos momentos de convívio e amizades que se faziam mas também porque foi lá que eu descobri a magia e o poder das palavras. Desde cedo ganhei o gosto pela leitura e os livros tinham a capacidade para me transportar para outros mundos, outras realidades e, mais tarde, a música também assumiu essa função na minha vida. Tive uma infância e uma adolescência típica de alguém que sempre viveu em pleno a sua liberdade, cheia de sentimentos adquiridos, sonhos e muitos projetos. Quando acabei o 12º ano, não tinha certezas acerca do curso que queria tirar e, se havia 6 opções que podíamos preencher, eu preenchi-as com 6 cursos diferentes. Hoje tenho a certeza de que tirei o curso certo. Sei e sinto isso quando estou na sala de aula e sinto os olhares curiosos dos meus alunos questionando acerca das coisas, Em fins de setembro, com sete anos de idade, vim para Portugal morar com os meus avós, para começar a frequentar a escola, em outubro. Os meus pais vieram uns meses mais tarde. Tive uma infância feliz... igual a tantas outras: saltava ao elástico, à corda, jogava à mata, às escondidas, andava de bicicleta... Aluna tímida, fiz a primária nas Irmãs Doroteias, prossegui no Colégio do Sagrado Coração de Maria e acabei o 12.º ano no CEF. Posteriormente, fui para o ensino superior mas, ao fim do 1.º ano, não estando a gostar do curso, desisti. Nasci num dia de primavera no ano em que se formou um dos meus grupos musicais de eleição, os Depeche Mode. A minha infância foi passada na rua, ao ar livre, na brincadeira com os meus amigos, numa altura em que os pais ainda não tinham os receios e medos que hoje assolam a nossa sociedade. Nasci no mês de janeiro, em França. Não gosto da mentira, da hipocrisia, da mania de superioridade e chateia-me a desigualdade social. abrindo os seus horizontes para a realidade que os envolve. Adoro viajar, conhecer lugares novos e culturas diferentes. Se pudesse dava a volta ao mundo. Gosto de estar com a minha família, gosto de dias de Sol, do mar, da natureza e de estar com pessoas que tenham sentido de humor inteligente. Não gosto de dias escuros de chuva, de sentir frio e incomoda-me a falta de sinceridade e pessoas que veem nos outros meios para atingir determinados fins. Atualmente, com tudo o que se passa no nosso país, e no mundo, creio que andamos um pouco perdidos, a tentar encontrar um caminho mas ainda não sabendo bem como dar esse passo. Penso que tudo passaria por adotarmos práticas e valores comuns que fossem de encontro ao respeito e à dignidade do outro. Gosto que me façam rir, de um bom serão passado na companhia de amigos e rir-me até me doerem as bochechas. Tenho um segredo para partilhar: adoro chocolate! (Pronto! Já partilhei.). Se pudesse decidir, a saúde e a edução eram gratuitas e ainda... era obrigatório SER FELIZ! Não gosto muito de pensar no futuro, mas tento sempre pensar que o dia de amanhã há de ser melhor que o de hoje. Sejam felizes! Cresci numa aldeia muito pacata, onde fiz a escola primária. Ocupava os meus tempos livres aproveitando a liberdade que o campo nos oferecia, corria pelos campos verdejantes fora, apanhava flores, andava de bicicleta, jogava à “cartola”, ao elástico… Nunca fui uma menina muito exigente, entretinha-me com pouco e sempre sem dar trabalho aos meus pais. Mais tarde, no começo da minha adolescência, tinha de me levantar muito cedo (coisa que detesto) para apanhar o autocarro e enfrentar os 17 km que separam a casa dos meus pais do Centro de Estudos de Fátima. Sem ser uma aluna muito sabichona, e sempre preocupada com o lugar menos visível para o professor, não fosse ele fazer-me alguma pergunta ou mandar-me ao quadro, mas sempre bem comportada, concluí o ensino secundário. Com esta conclusão obtive passaporte direto para a entrada na família CEF. Não gosto de… pessoas egoístas ou hipócritas, mentiras, de me levantar cedo. Gosto de… jantaradas com os meus amigos, ver um bom filme, adoro viajar, conhecer novas culturas e costumes, adoro o verão. Falar e escrever bem No início deste ano, os media evidenciaram com relevo erros cometidos por professores em provas de avaliação para candidatura à profissão de docentes. Vem a propósito sugerir a leitura do livro «Gente famosa também dá pontapés na gramática», (Roma Editora, 2004), no qual Lauro Portugal recolheu centenas de erros gramaticais, mais ou menos graves, tirados «da boca» de representantes das mais diversas profissões e até de obras literárias (in- tebolística: passe, cruzamento, cluindo escritores famosos). pontapé livre, cartão amarelo, Com a advertência extraída cartão vermelho, grande pede uma outra obra sobre o nalidade… Um «prontuário» mesmo tema (Edite Estrela – de erros que ouvimos espe«Bem Dizer Bem Escrever, Seja cialmente de figuras «conheSentinela da nossa língua!»), cidas» entrevistadas na teleo autor deu-se ao trabalho, ou visão. É um exercício divertido melhor, fez questão de ordenar e útil de (re)aprendizagem de por ordem crescente de «gra- formas gramaticais que todos vidade» os “pontapés” reco- conhecemos mas que por velhidos e construiu uma dúzia zes esquecemos. delas», de cada uma das quais são apresentadas dezenas de «ocorrências» nas mais variadas situações, todas devidamente documentadas (sem identificar o «infrator») e corrigidas com explicações por vezes exageradas. O “estudo” analisou filmes, uma dúzia de jornais e revistas e programas de rádio e televisão. Reproduzimos aqui apenas algumas de capítulos intitulados com Respigámos ao longo do livro (60): na coluna da direita, a expressões da linguagem fu- exemplos de tais «escorrega- forma correta de dizer. Cativou-me a maneira dela sorrir A capacidade das pessoas se fascinarem com o mal… O caminho do progresso passa pelas pessoas serem… Apesar do teste estar já marcado… Esta é uma prova que o amor é cego. Pouco antes do programa entrar no ar Tenho a certeza que é ele O facto da velha grafia ainda estar em vigor… Convencidos que ele não ia chegar a tempo Passo por coisas que de outro modo não passaria O que tenho a certeza é que vou conseguir Portugal está cada vez mais europeu, mais letrado e etc. Acho que era o que estava à espera… Contou à polícia todos os nomes que o senhor suspeita. Pensas que não dei pelo tempo passar? Depois de muito insistir, dignou-se a dar uma resposta Só dou a cara nos programas que me apetece… Aquilo que mais gosto é o cinema É isto que necessito Informo-os que não vamos Não têm vergonha de terem prometido ao Carlos… Cidadãos do Leste pagavam para assegurarem o trabalho É disto que precisas para preparares o teu futuro Os pais não têm uma situação para encararem a educação Aquilo porque passo por tua causa! Porque razão não apareceste? Porque não contas a verdade Não sei porque mentes Tornou-se num vadio Isso tornou-se para mim numa coisa que não sei definir Tens que estudar mais Os outros têm que se submeter O deputado foi investido nestas funções Onde vais? Aonde estás? Há sítios onde só se pode ir de Land Rover As notas foram as melhores possíveis A porta está meia aberta. E acontecem uma série de problemas Isso não escaparia aos melhor informados Prefiro não fumar do que adoecer Ela foi uma das que deu nas vistas Oliveira é um dos poucos cineastas que gosta do que faz É preferível fazer isso do que não fazer nada Sempre houveram guerras Não é de esperar que hajam reforços financeiros O orador interviu fora de tempo sem saber o que dizer Os convidados interviram animadamente no debate Ela tinha-se encarregue da obra Se fosse hoje, teria aceite imediatamente esta oferta Foi lá que ele terá entregue o menino à mãe Esta é concerteza a melhor maneira de dizer isto Cativou-me a maneira de ela sorrir A capacidade de as pessoas se fascinarem com o mal… O caminho do progresso passa por as pessoas serem… Apesar de o teste estar já marcado… Esta é uma prova de que o amor é cego Pouco antes de o programa entrar no ar Tenho a certeza de que é ele é um bom rapaz… O facto de a velha grafia ainda estar em vigor… Convencidos de que ele não ia chegar a tempo Passo por coisas por que de outro modo não passaria Aquilo de que tenho a certeza é que vou conseguir Portugal está cada vez mais europeu, mais letrado e etc. Acho que era aquilo de que estava à espera… Contou à polícia todos os nomes de que o senhor suspeita. Pensas que não dei por o tempo passar? Depois de muito insistir, dignou-se dar uma resposta Só dou a cara nos programas em que me apetece… Aquilo de que mais gosto é o cinema É disto que necessito Informo-os de que não vamos Não têm vergonha de ter prometido ao Carlos… Cidadãos do Leste pagavam para assegurar o trabalho É disto que precisas para preparar o teu futuro Os pais não têm uma situação para encarar a educação Aquilo por que passo por tua causa! Por que razão não apareceste? Por que não contas a verdade Não sei por que mentes Tornou-se um vadio Isso tornou-se para mim uma coisa que não sei definir Tens de estudar mais Os outros têm de se submeter O deputado foi investido destas funções Aonde vais? Onde estás? Há sítios aonde só se pode ir de Land Rover As notas foram as melhores possível. A porta está meio aberta E acontece uma série de problemas Isso não escaparia aos mais bem informados Prefiro não fumar a adoecer Ela foi uma das que deram nas vistas Oliveira é um dos poucos cineastas que gostam do que fazem É preferível fazer isso a não fazer nada Sempre houve guerras Não é de esperar que haja reforços financeiros O orador interveio fora de tempo sem saber o que dizer Os convidados intervieram animadamente no debate Ela tinha-se encarregado da obra Se fosse hoje, teria aceitado imediatamente esta oferta Foi lá que ele terá entregado o menino à mãe Esta é com certeza a melhor maneira de dizer isto Março de 2015 4 Vim ao mundo no mês mais quente do ano, na cidade do Lis. Secret Top | Escrita e fala 31 AECEF | FINALISTAS Miss & Mister Cantinho da AE Cartão de Descontos AE – Está em funcionamento desde fevereiro passado o Cartão que oferece descontos em determinadas lojas próximas ao nosso colégio (Ourém, Fátima, Leiria, Torres Novas e Minde). O cartão dá direito a obter descontos na hora de efetuar o pagamento na ordem dos 5-20%. CEF 2014 Parcerias: • OurémSport – Fátima e Ourém: 10%. Alina A. F. Mansukhlal 12º F (Vice-presidente da Comissão e apresentadora do desfile) M ais uma vez, a Comissão de Finalistas do Cef foi responsável pela organização do “Miss & Mister”. Esta terceira edição do desfile realizou-se novamente na Kayenne Klub, no passado dia 7 de fevereiro, e foi um sucesso! Os vinte concorrentes selecionados desfilaram sob três temas (Inverno, Verão e Formal) e encantaram o público. Inforcef – n. 74 Enquanto se esperava pelo veredito foi feito o sorteio de rifas, também organizado pela Comissão. As rifas foram vendidas nas semanas anteriores e o seu lucro Foi uma noite animada que reverte a favor da viagem contou com a presença de de finalistas dos alunos do várias caras conhecidas Cef. do Cef, três delas faziam Os vencedores, eleitos pelo parte do painel de jurados, público e pelos jurados, focomposto pelo professor ram a Diana Pavel e o João Alexandre Estevão, pelo Leonardo (Miss e Mister professor Júlio Rosa, pela Cef) e a Beatriz Achega aluna Carolina Ferreira do e o Simão Teixeira (Miss 12ºG, pela fotógrafa Piedae Mister Simpatia). Mais de Oliveira e pelo dono da uma vez, os nossos paraKayenne, Patrick! béns aos vencedores! 32 A noite prolongou-se com muita música e convívio. O desfile que serve para angariar fundos para a viagem de finalistas, também neste sentido, foi um sucesso! E por isso, desde já, a Comissão, em nome de todos os finalistas, agradece! Um muito obrigado a todos! A todos aqueles que trabalharam imenso para que o desfile se pudesse realizar; a todos aqueles que ofereceram apoios, em forma de patrocínios ou de ajudas físicas; e a todos aqueles que contribuíram assistindo ao desfile! • SilvaJeans – Fátima, Alcanena, Ourém, Torres Novas e Leiria: 10%. • Pequenos e Graúdos – Fátima: 5% (exceto consolas e jogos Nintendo/Sony, DVD's e cartas temáticas). • Gold Restaurant – Fátima: 10%. • OptiFátima – Fátima: 10% em lentes de contacto e produtos e 20% em armações, lentes e óculos de sol. • Belcésar – Fátima, Ourém e Torres Novas: 10%. • Bodycare – Minde: 25% aos alunos e 15% aos docentes e não-docentes. Condições: 1 – O Cartão é destinado a alunos, a docentes e não-docentes; 2 – O desconto só é atribuído mediante a apresentação do cartão; 3 – Não acumulável com outras promoções. Pede o teu cartão. Entrega-nos o teu nome, o teu número de processo individual de aluno e uma fotografia (via digital) e, por 2.50 €, ficas com inúmeros descontos até junho de 2016. Não esperes mais! *** *** Dia da AE – Decorreu no passado dia 13 de fevereiro um dia dedicado a atividades recreativas e desportivas desenvolvidas e promovidas pela Associação de Estudantes. Pedro Filipe, Presidente da AECEF 12.º Ano | AECEF Comissão de Finalistas "Após um magnífico e caloroso Baile de Gala, muito bem organizado pela Comissão de Finalistas, exigia-se uma festa de glamour, classe e muita e boa música. Assim o planeámos. Convidámos alguns artistas com êxitos nacionalmente conhecidos do público em geral. Abriram-se as portas pela meia noite e meia, com grande ansiedade e expectativa. A folia começou com o João Seilá, depois foi a vez de subir o David Antunes e o seu irmão André ao palco e, por último, atuaram o Dj Rubim e o Mc Quimbé. Todos eles conhecidos, não só pela música, mas também pelos seus talentos nas áreas da representação, do mundo da moda, etc. No fim, o balanço foi ótimo, tudo correu como esperado. Organizou-se a festa e no fim lançaram-se os foguetes, por mais uma atividade realizada com brio e ambição pela Associação de Estudantes. Um grande obrigado a todos os presentes. Esperemos que para o ano haja mais Festa de Gala." Pedro Gomes, Presidente da AECEF FORMAÇÃO | FINALISTAS DIA DO CONSUMIDOR Sessão de Esclarecimento “Vendas Agressivas” P ara comemorar o Dia do Consumidor, no dia 16 de março, na biblioteca do CEF, o clube Agir Europa dinamizou uma sessão de esclarecimento sobre “vendas agressivas”. Graças à parceria estabelecida entre este clube e a Deco (Associação Portuguesa de Defesa do Consumidor), a nossa escola pode usufruir de diversas iniciativas, bem como de alguns materiais E é enquanto jovens consumidores que faz todo o sentido promover a sua sensibilização para as técnicas agressivas de vendas e publicidade enganosa com que diariamente são, e somos, confrontados, quer através de formas habilido- sas de nos venderem gato por lebre, quer por meio das mensagens veiculadas nos meios de comunicação social… Esclarecer-nos sobre o modo de atuar nestas situações e dar-nos a conhecer os direitos que nos asDr.ª Suzana Pestana, Formadora da DECO sistem foram, entre outros, os “Se é muito A ação foi pressionados, para adquirir principais bom…desconfia” – a não ser a p r e - algo. Perante técnicas tão objetivos e n t a d a persuasivas e cada vez mais da inique seja uma sessão de escla- spela Dra. eficazes, não são poucos os ciativa. recimento da DECO e do clube S u z a n a que acabam por ceder e não P e s t a n a , sabem depois reagir de forAGIR! formadora da ma igualmente eficaz para DECO que, de for- reparar os prejuízos que soma prática e esclarecedora, freram… transmitiu informações e conselhos úteis para even- Perante questões de tão tuais abordagens abusivas grande utilidade e tão próe formas enganosas de pro- ximas de nós, os alunos, mover e vender produtos divididos em duas sessões e serviços, às quais nem – duas turmas do 10.º Ano e sempre conseguimos dizer três do 11.º –, acabaram por não. Pelo telefone, pela ser ouvintes atentos e interinternet ou em espaços pú- venientes interessados. No blicos, somos muitas vezes próximo ano dar-se-á a vez interpelados, e até mesmo a outros! Futurália o dia treze de março, os alunos do 12º ano participaram na visita de estudo à "Futurália 2015", uma exposição na F.I.L. (Feira Internacional de Lisboa). Tiveram a oportunidade de conhecer diversas(os) universidades, politécnicos, cursos profissionais e tecnológicos de forma a clarificar os seus objetivos. Foi possível entrar em contacto com outra realidade útil, mesmo que num futuro imediato não o seja. Lamento, no entanto, que alguns institutos não tenham comparecido, mas destaco a presença de bastantes universidades estrangeiras. É de realçar também o quão diferente esta experiência pode ter sido para cada aluno: a sua qualidade depende da abordagem que os alunos e professores de outros locais tiveram, por isso trata-se de uma questão de sorte. No geral, a exposição foi bastante profícua para os participantes. Clara Oliveira Gomes, 12º A “ Um conselho para os jovens Todas as noites, quando chego a casa e começo a responder às centenas de emails do dia, muitos deles são de jovens a dizer: «Não gosto do rumo que o mundo leva. Na verdade, não o suporto. O que hei de fazer?» Já recebo tantos destes que quase me sinto compelido a recorrer a respostas-padrão. E aquilo que assinalo a cada um deles é que estão no bom caminho para responderem à pergunta por si mesmos, pois reconhecem que há um problema. Não há uma resposta geral que se adeque a todos. Não há uma resposta certa para qualquer um, quaisquer que sejam as circunstâncias. Depende de quem se é, das preocupações que se tem, das opiniões, de quanta dedicação se está disposto a dar, dos talentos de cada um. Mas o mais provável é que se trate de alguém bastante privilegiado. Caso contrário, não me enviaria uma mensagem pela Internet. Isso significa que teve acesso a uma data de oportunidades – muito mais do que os jovens de outros países ou até da geração americana que os antecedeu. Portanto, há um legado que se pode usar. Não será fácil – nunca é. Mas é possível fazer a diferença. Só é preciso encontrar a forma certa para cada um.” Citação – Sugetão de Leitura N didáticos, que contribuem de forma mais ativa para a formação integral dos alunos, atuais e futuros consumidores. (Noam Chomsky, Mudar o Mundo, Bertrand Editora, p. 177). Março de 2015 O Clube AGIR Europa, em parceria com a DECO, esclarece jovens sobre os seus direitos enquanto consumidores 33 Formação Coaching em contexto educativo S ábado, nove horas da manhã, um lindo dia de sol e os professores no CEF, a fim de participarem na ação de formação “Coaching em contexto educativo”, impulsionados pelo desejo de se munirem de novas ferramentas que facilitem a comunicação e a interação na escola e, consequentemente, a tarefa de ser professor nos dias de hoje. Inforcef – n. 74 Arquivo Distrital de Leiria Adelaide Maria Ribeiro Lopes, Professora de Português Sabem que não é fácil lidar com os problemas resultantes da desestruturação das famílias, da desmotivação dos alunos em relação à aprendizagem, dos problemas económicos e, nalguns casos, da emigração à procura de melhores condições de vida. Porém, muitas vezes, não sabem o que fazer perante a panóplia de fatores externos que condicionam o ensino – aprendizagem. 34 Confrontada com esta preocupação, a D.ra Mafalda Branco, orientadora da ação, utilizando a expressão “free your mind”, referiu que libertar a mente de juízos de valor e preconceitos e saber ouvir o outro são dois ingredientes imprescindíveis no percurso educativo. “Precisamos de aprender a usar o tempo, as palavras” (Mizpah Devotional). Desta forma, é importante e motivador para o professor mas também para o aluno ouvir palavras reconfortantes e motivadoras que retemperem as forças e o ânimo para se conseguir realizar melhor qualquer tarefa escolar. Os professores aprenderam que o coaching “é uma ferramenta que não só promove a reflexão como também desafia a linha habitual de pensamento do indivíduo, de forma a desbloquear convicções que de certo modo limitam as suas potencialidades” (João M). Assim se defende, no processo comunicativo, o princípio da escuta ativa, segundo o qual se deve: escutar o outro atentamente sem o interromper; ter a atenção focada no transmissor; manter contacto ocular (olhando para a pessoa durante a conversa) e um acolhimento não verbal (não interrompendo o discurso); construir uma relação de simpatia; e parafrasear (repetindo por outras palavras o que está a ouvir para aumentar a relação de eficácia da informação. Deste modo, se vai fomentando a relação de empatia, a confiança mútua e, depois, os resultados positivos, pois a pessoa (aluno/professor) tem a oportunidade de falar, organizar o pensamento e reforçar a automotivação. Para tudo resultar da melhor forma, nada como, no contexto da sala de aula, ter a visão correta da realidade, estabelecer um plano com objetivos prioritários e o modo de os concretizar e começar a trilhar o percurso até chegar, paulatinamente, ao sucesso. Neste âmbito, é N importante dar passos intermédios, celebrando, desde logo, o sucesso do alcance das pequenas coisas porque o reforço positivo contribui para o aumento da autoestima e confiança pessoais. O coach (professor de coaching) faculta as ferramen- tas para ajudar a pessoa a vencer os obstáculos mas esta é que tem de desenhar os seus objetivos de acordo com a tomada de consciência da sua realidade. De salientar que a mudança de apenas um fator condicionante do sucesso pode mudar a dinâmica do sistema (teoria sistémica), fazendo a diferença. Mas o coaching não é “um caminho cor-de-rosa”. Às vezes, perante uma determinada realidade, é doloroso conseguir planificar objetivos e estratégias dado não ser, também, um “pronto-a-vestir”, pois não há processos formatados no contexto da diversidade humana. Então como fazer? Há que refletir sobre quais as áreas que mais interessam a cada um, o significado de cada uma delas para cada pessoa; de que forma é que se interligam; e qual o grau de satisfação em todas as áreas e a nível global. A partir deste momento, a pessoa está pronta a iniciar o percurso da mudança, determinando o objetivo e o que vai fazer concretamente para o conseguir alcançar (através de comportamento observável). O problema é que, por vezes, ”Somos tão criativos que, quando não temos problemas, inventamos” (Augusto Cury). Portanto, há que desbloquear as “crenças limitadoras” e partir para as “crenças potenciadoras” do sucesso, acreditando sempre que as pessoas podem mudar. Na sua essência, o coach facilita a viagem, ajudando a pessoa a descobrir a raiz dos problemas e possíveis soluções, a sair da sua zona de conforto, mas a pessoa é que, com otimismo, empatia, flexibilidade, coragem e resiliência, tem de decidir o rumo a seguir, construindo degrau a degrau, a escada do sucesso, através da constante procura de estratégias de mudança para melhor. o dia 28 de janeiro, os alunos do Curso Profissional Técnico de Multimédia – 10.º I, efetuaram uma visita de estudo ao Arquivo Distrital de Leiria. Esta «aula especial» teve lugar no âmbito da disciplina de História da Cultura e das Artes, e os alunos foram acompanhados pelas professoras Anabela Milheiro e Helena Reis. Os alunos foram informados sobre a tipologia do espólio existente, bem como da missão e das competências do Arquivo Distrital. A guia que acompanhou o grupo destacou a existência de um fundo documental obrigatório, do qual fazem parte os documentos paroquiais, notariais e judiciais, bem como as incorporações, documentos particulares de interesse histórico, de notório relevo para o conhecimento das “gentes” e da história da Região de Leiria. É de salientar a existência de documentos com mais de quinhentos anos, como por exemplo o Foral Manuelino de Leiria de 1510. Foi ainda possível manusear alguns destes raros exemplares e conhecer o processo de conservação e restauro destes manuscritos. Desta forma, consolidaram-se e complementaram-se os conhecimentos lecionados em sala de aula, nomeadamente aqueles que se referem à importância da conservação dos documentos escritos, manuscritos ou impressos, com vista à preservação da memória coletiva e individual. Televisão escolar Segundo período do terceiro ano Para milagres... P rimeiro uma intuição, depois um desafio, por fim um compromisso: as últimas seis emissões da nossa televisão escolar permitiram a 150 alunos do II ciclo ler em público... sem tolerância de enganos, repetições ou hesitações. Apenas duas turmas do 5.º ano, por motivos diversos, não puderam ser pivôs. Para todos os outros, aqueles 90 minutos de comunicação oral, «confinados» entre os quatro painéis artesanais pretos que delimitam o espaço de gravação, foram uma ocasião privilegiada de confronto com as próprias capacidades, ambições e inibições. Já os apresentadores da última emissão do 1.º período haviam experimentado a emoção de representar esse papel num cenário diverso, natalício, feito de dezenas de presépios. A partir de janeiro, pelo contrário, também devido ao frio, as gravações tiveram por pano de fundo o logótipo da “emissora” impresso em suporte apropriado, mas sempre em condições inadequadas e com limitações de tempo a comprometer a qualidade do produto final. Desnecessário, mas merecido e devido, será o agradecimento aos professores que disponibilizaram o seu tempo de aula e acompanharam as turmas nesse exercício de «jornalismo quase em direto». O envolvimento dos alunos mais novos nesta atividade «exigente» e delicada tornou-se para eles e também para a TVCEF uma experiência reciprocamente enriquecedora e educativa. Para além desta «novidade», o trabalho da equipa prosseguiu nos mesmos moldes do passado, num constante confronto entre 1) escassez de tempo, sentido de responsabilidade e vontade de manter vivo o projeto, com o máximo de qualidade possível – nem sempre a desejada, devido a uma série de fatores... «adversos». Há uns 30 anos, na Rádio Vaticano, houve uma altura em que, face a um aumento consistente de serviços solicitados ao SEDOC, o Serviço de Documentação central da emissora da Santa Sé, inventou-se uma resposta jocosa para os «clientes» mais exigentes: «O possível, fazemo-lo já; para milagres, estamos a equipar-nos».1) Às vezes, ficamos com a sensação de que há mesmo milagres! Entretanto, é de registar a instalação, na cabeceira do corredor central da escola, de um ponto de visualização dos programas da TVCEF e de informação atualizada sobre diversos âmbitos da vida escolar. O gesto de dois benfeitores que ofereceram um portátil e um monitor, usados, tornou possível projetar aí o sinal áudio/vídeo: mais uma nobre tarefa para a equipa da TVCEF? Se no Vaticano não há milagres, parece que eles aqui acontecem mesmo! (Fp) Títulos das emissões Em páginas publicadas só na edição online deste número do Inforcef, os leitores encontram todos os textos introdutórios das peças dos noticiários produzidos. n.º 41 – 15 de janeiro n.º 43 – 15 de fevereiro Atentado em Paris – Charlie Hebdo: Je suis… pela liberdade de expressão Bombeiros de Fátima – Apelo Desporto Escolar | Corta-mato Meeting de natação Comemoração | Pessoas invisuais Formação | Coaching em contextos educativos Teatro | Academia do conhecimento Eco minuto – 22 Solidariedade – V Baú das memórias – 30 Cartaz de atividades Nelson Évora – Testemunho e mensagem de um campeão olímpico 6.º Ano em Lisboa – Ao encontro de Ulisses (Colégio Pedro Arrupe) e dos Descobrimentos (Jerónimos) «ROSTOS» – Uma bela exposição fotográfica Quinta do Gradil – recebe alunos de comércio CEF Solidário [7]: Documento de Brasília – «É tempo de globalizar a solidariedade!» Eco Minuto[24] – Conhecer a lampreia Ana Nakov – Testemunho Baú das Memórias [32] – Carnaval de 1997 Dia de S. Valentim – O amor inspira atividades Cartaz de Atividades n.º 42 – 1 de fevereiro n.º 44 – 1 de março Auto da Barca do Inferno – (2 versões) Avalon Theatre Company: Little Red Riding Hood (Chapeuzinho Vermelho) e Murder at the Manor (Assassínio na Mansão) Parlamento dos Jovens: 1 – Encontro com a deputada Carina João. 2 – Eleição dos representantes para a sessão distrital Eco minuto [23] – Sacos de plástico CEF Solidário [6]: Solidariedade deve ser recompensada? Fábrica de Cimentos SECIL (Maceira do Liz). Concurso de Leitura – II Ciclo Dança – B. Ballet dá uma aula aberta Baú das Memórias [31] – Dia de S. Valentim (2001) Notícias Flash: Concurso Escrita Criativa (Rotary Club); Oficina das Artes [12.º H] – «Origami»; Pavilhão do Conhecimento – Exposição «Loucamente» Emissões do II período Além das emissões, a TVCEF realizou a gravação integral dos principais eventos decorridos no Auditório (sessões de teatro e conferências) e produziu para cada um deles o respetivo DVD, para arquivo e disponível em cópia para possíveis interesados. Il possibile lo facciamo subito; per i milagri ci stiamo attrezzando. Data N. Duração Pivôs 15.01.2015 41 45’ 01’’ 5.º C 01.02.2015 42 44’ 56’’ 6.º A 15.02.2015 43 44’44’’ 6.º B 01.03.2015 44 55’51’’ 6.º D 15.03.2015 45 55’52’’ 6.º C Março de 2015 O CEF é cada vez mais «ESCOLA INTERGERACIONAL» – Entrevista. Palestra sobre Nanotecnologias, intitulada “O que há de diferente no nanómetro?” Dúvidas de alunos esclarecidas pelo orador, o professor Fernando Nogueira, da Universidade de Coimbra. Carmen Zita Ferreira no CEF para falar da sua 35 obra e da importância e do poder da leitura. Clube de Solidariedade: no Lar de Santa Beatriz da Silva. 8.º ano em Tomar e Santa Margarida «Eco terrários», preparados por alunos do Eco clube [25]. Desporto Escolar, Corta-mato em Almeirim. Baú das Memórias: algumas boas (velhas) propostas de publicidade… n.º 45 – 15 de março Teatro – Felizmente Há Luar! «Casa dos Afectos». 8.º Ano: Teatro – O Cavaleiro da Dinamarca | Museu Nacional de Arquitetura Parlamento dos Jovens – Fase distrital Mosteiro da Batalha – Arquitetura e História Internet Mais Segura 2015 | Campanha IPDJ Desporto Escolar – Megasprinter / Mega Salto CEFsolidário [IX] – Ocupar o corpo e a mente ECO MINUTO [26] - Dia Mundial da Floresta Clube Ciência Divertida – Experiências Higiene Oral – Triagem Baú das Memórias [34] – Meeting Natação 2001 Cartaz de Atividades – 16-26 de março DESPORTO ESCOLAR – ii PERÍODO de Desporto Prof. Júlio Rodrigues Rosa Coordenador do Ensino Secundário e do Desporto Escolar No decorrer do 2.º período foram realizadas as atividades programadas no âmbito do Projeto do Desporto Escolar (e foram muitas!), sempre com o intuito da escola fomentar a prática desportiva e a criação de hábitos de vida saudável. Para além dos torneios das várias modalidades, sempre vivida com grande interesse e intensidade, que privilegiam a vertente competitiva do desporto, os alunos puderam também participar em palestras e ouvir os conselhos de atletas de alta competição, entre outros o campeão olímpico Nelson Évora, que com o seu testemunho deixaram uma mensagem clara de que o segredo do êxito, quer no desporto, quer nos estudos, reside no esforço, no trabalho e no espírito de sacrifício. Também a atividade interna desenvolvida durante as tardes de 4ª feira (Natação, Patinagem, Futsal, Ténis de Mesa, Futsal e Andebol), decorreram com normalidade, o mesmo acontecendo com os nossos grupos/equipas de atividade externa (Ténis de Mesa e Natação) que realizaram alguns encontros com outras escolas, no âmbito do calendário competitivo do CLDELMT . C 1 — Corta-Mato CEF 2014-2015 – Fase Escola (15 de dezembro) om o objetivo de proporcionar mais um momento de verdadeiro convívio desportivo e consequente apuramento para a fase distrital, a realizar no dia 13 de fevereiro de 2015 em Almeirim, a atividade contou com a participação de 287 participantes, distribuídos pelos vários escalões que animaram a manhã do dia 15 de dezembro. Inforcef – n. 74 Infantil A Masculino Infantil B Masculino Iniciado Masculino Tomás Silva, 6º B Salvador Sottomayor, 8º D 1.º Ricardo Major, 5º C Diogo Major, 7º D Guilherme Rodrigues, 9º D 2.º Tomás Louro, 5º C Guilherme Silva, 6º B Pedro Boal, 8º B 3.º Joel Jesus, 5º D 36 Infantil A Feminino 1.º Lara Silva, 5º D 2.º Maria Correia, 5º D 3.º Beatriz Neves, 5º D Infantil B Feminino Iniciado Feminino Juvenil Masculino Juvenil Feminino Laura Fonseca, 7º D Andreia Fernandes, 9º E Catarina Dias, 11º G Inês Santos, 7º D Beatriz Santos, 9º B Rita Camponês, 10º D Cristina Carvalho, 6º C Daniela Cardoso, 9º B Filipa Batista, 10º F 3 — Torneio Basquetebol – Compal 3x3 – FPB ( Fase Escola) A proveitando as tardes os últimos dias de aulas que antecederam as férias de Carnaval para a realização das atividades desportivas, o pavilhão do CEF encheu-se no dia 12 de fevereiro para o tradicional torneio de Basquetebol 3x3, destinado ao 9º ano e secundário, com vista ao apuramento para a fase distrital. Em 47 jogos realizados, participaram 36 equipas, saindo vencedoras: 9.º B (Iniciados Femininos); 8.º A (Iniciados Masculinos); 10.º D (Juvenis Femininos); 11.º C (Juvenis Masculinos); 11.º E (Juniores Femininos) e 12.º C (Juvenis Masculinos) R 4 — Torneio Basquetebol 3x3 – FPB ( Fase Distrital) ealizada no dia 26 de fevereiro em Santarém, o CEF esteve presente com as equipas masculinas de Juvenis (10.º D – eliminados nos oitavos de final) e Junio- Junior Masculino Jorge Matos, 11º A André Sousa, 12º H Duarte Santos, 10º C Luís Vieira, 12º D Joaquim Batim, 10º I Filipe Silva, 12º C res (12. C – eliminados na fase de grupos) e a equipa feminina de Juvenis, formada por alunas do 10.º D, que se sagraram Vice-campeãs distritais, ficando em segundo lugar. Equipa Feminina: Raquel Branco, Cátia Moreira, Joana Pires e Leila Neto. Junior Feminino Tânia Lopes, 12º C Katherine Costa, 12º D Danielly Santana, 11º D Atividades Escolar 2 — Corta Mato Distrital (Almeirim) (13 de fevereiro de 2015) Q uarenta e um alunos do CEF dos escalões de Infantis A e B, Iniciados, Juvenis e Juniores participaram neste evento que reuniu 2.500 atletas em representação das escolas de todo o distrito. Para além desta experiência enriquecedora de competir numa prova deste género, destaca-se o 3.º lugar por equipas alcançado pela equipa feminina de Iniciados Femininos. (Re- comendamos o visionamento da reportagem alargada da TV CEF – emissão n.º 44, de 1 de março). DESPORTO ESCOLAR 5 — Megasprinter – Fase Escola N o dia 25 de fevereiro, a pista do Estádio Municipal em Fátima recebeu os dignos representantes de cada turma, que apesar de uma aragem fria que soprava do norte quiseram revelar as suas capacidades nas provas do Km, Salto em Comprimento e Velocidade (40 metros). Assim, os cerca de 200 alunos presentes, após acesa competição que as sucessivas eliminatórias foram apurando até à final, protagonizaram uma tarde desportiva em condições climatéricas, no mínimo, desagradáveis e que, só por isso, merecem um grande aplauso. Parabéns a todos! Este é o quadro dos vencedores que representaram o CEF no Megasprinter Distrital, no dia 12 de Março em Abrantes: PROVAS 40 Metros Feminino – – – Infantis B Masculino Rafael Mendes, 6.º B Francisco Rodrigues, 7º B Tomás Silva, 6.º B Rafael Mendes, 6.º B Feminino Beatriz Silva, 6.º A Inês Andrade, 7.º C Cristina Carvalho, 6.º C – Dois faquires, deitados nos seus leitos de pregos, conversam sobre a própria vida: – «Amanhã, tenho de ir ao dentista», diz um deles. O outro, suspeitando que ele quer safar-se da cama de pregos, comenta: – «Não consegues mesmo fugir das tentações». ººº Na parede de fundo da capela-mor de uma igreja histórica, muito procurada para a celebração de casamentos, o sacristão cobria com um pano de veludo a inscrição que aludia ao seu significado. Um dia, uma das testemunhas de um casamento, não sendo tempo de quaresma, quis saber porquê. O sacristão explicou: – «Não queremos que os noivos se impressionem... Podem pensar que se aplica a eles...». Na inscrição liam-se as palavras de Jesus no momento da crucifixão: «Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”... 37 ººº Joãozinho, ao chegar a casa da escola, pede ajuda ao pai: – Papá, a professora Eleonora disse-me que eu tenho de encontrar o máximo divisor comum dos números 4, 8 e 16 e eu não consigo... – O quê?! – observa o pai, desconsolado. – Ainda não o encontraram? Já quando eu andava na escola nos quebravam a cabeça à sua procura... ººº Um menino tagarela nas aulas, entrega ao pai um bilhete da DT com esta observação: “O seu menino não se cala nas aulas”. Esta foi a resposta do EE para o aluno entregar à Diretora de Turma: «Compreendo-a perfeitamente, mas não há nada a fazer, é preciso ter muita paciência: sai à mãe...». Março de 2015 Km Salto Comprimento Infantis A Masculino Tomás Louro, 5.º C Manuel Marques, 5.º A Ricardo Major, 5.º C Tomás Louro, 5.º C ESCALÕES RIR É SAUDÁVEL! Megasprinter Distrital – 12 de março, em Abrantes PROVAS 40 Metros Km Salto Comp. O Infantis A Masculino José Rodrigues, 9.º D José Reis, 9.º C Guilherme Rodrigues, 9.º D José Reis, 9º C Participantes e escalões Feminino Erneliana Júlio, 9.º E Bruna Barros, 9.º B Andreia Fernandes, 9.º E Bruna Barros, 9º B Infantis B Masculino Marcelo Gameiro, 10.º F Leandro Vieira, 11.º B Jorge Matos, 11.º A Marcelo Gameiro, 10.º F s principais resultados obtidos pelos alunos na competição distrital de Abrantes corresponderam às expetativas. Assim, a Sara Ribeiro sagrou-se campeã distrital no salto em comprimento e vice-campeã distrital na corrida de velocidade (40m); o Marcelo Gameiro é vice-campeão distrital no salto em comprimento e ficou classificado em 3º lugar na corrida de velocidade (40m). Por fim, os alunos Irina Cristiana Lourenço (11.º B), Erneliana Júlio Daniel (9.º E), José António Reis (9.º C), José Pedro Rodrigues (9.º D) e Tomás Mariano Louro (5.º C), ficaram apurados para a meia final da corrida de velocidade. Feminino Sara Ribeiro, 11.º A Irina Lourenço, 11.º B Rita Camponês, 10.º D Sara Ribeiro, 11.º A CORTA-MATO Na edição online, publicamos os nomes de todos os participantes no Corta-Mato que se realizou no final do primeiro período. ENTREVISTA | DESPORTO ESCOLAR Entrevista à minha mãe… A presente entrevista foi realizada no âmbito da disciplina de Português, como proposta da Prof.ª Hélia Reis, no seguimento da aula dada sobre ‘a entrevista’. A pessoa que escolhi para entrevistar foi a minha mãe, pois é uma das pessoas que mais admiro e como tal pensei que seria uma forma de a homenagear. Por isso, numa das suas pausas dos seus muitos afazeres, perguntei-lhe se ela não se importava de responder a algumas questões sobre a sua profissão, ao que prontamente disse que sim. Eis então a entrevista. Inforcef – n. 74 [A foto, da responsabilidade da Redação, documenta um momento de «trabalho colaborativo» na Sala de Professores do CEF com a entrevistada a desempenhar, como sempre, um papel ativo]. – Diz qual é a tua profis38 são. – Professora do Ensino Básico. João Carreira Mamede, 6.º B com as atividades dinamizadas e quase pularem das cadeiras para responderem corretamente às solicitações que lhes são feitas, pois estão ávidos para mostrar à professora que sabem a matéria. É revigorante e um grande motivo de orgulho e satisfação. Por isso, eles merecem toda a minha atenção, preocupação e admiração! – Não… Adoro!! – Fazer testes e corrigi-los! É muito cansativo fazer tantos testes diferentes das várias disciplinas que leciono… Por vezes, é esgotante! Para mim, esta é a parte menos boa de ensinar. – O que te motiva? – É difícil ensinar? – Os alunos, particularmente!! Aqueles de quem sou professora atualmente, devido ao entusiasmo que demonstram por aprender, às suas manifestações espontâneas de alegria e de afeto, quando passam por mim no corredor ou no recreio… mas também aqueles que, apesar de já não ser professora deles, continuam a dizer ‘Olá, professora!’… e ainda outros que já saíram da escola e voltam só para nos ver e dizer como influenciámos as suas escolhas e o quanto fomos importantes para eles… Esta é a minha motivação!! – Não! O difícil é pô-los sentados e sossegados no lugar (como alguém referiu e eu concordo!)… É crucial estar-se concentrado e atento para que se possa aprender e… deixar aprender os outros! A essência do ensino é fazer da aprendizagem algo contagiante para que contagie outros (no bom sentido, claro!)! – Gostas do que fazes? – Para ti, o que te dá mais trabalho? Por que o Hóquei em Patins é para as meninas! – O que gostas mais de fazer? – De proporcionar aos alunos um ambiente salutar, quer durante as aulas quer fora delas… de estar com os alunos, de lhes dar aulas e receber deles um feedback positivo. Adoro vê-los entusiasmados – Se pudesses mudar de profissão mudavas? Porquê? – Claro… que não!! Ser professor é a melhor profissão do mundo… Poder dar e receber, sem exigir nada em troca, é deveras gratificante! Existe uma citação de Benjamin Franklin de que eu gosto bastante e que é a minha fonte de ‘inspiração’ para as minhas aulas: “Diz-me e eu esquecerei; ensina-me e eu lembrar-me-ei; envolve-me e eu aprenderei!” E é este envolvimento que me faz sorrir e esquecer o cansaço do dia a dia… - Obrigado por teres despendido este tempinho para esta breve entrevista. – De nada! Foi um prazer, do fundo do coração, ter respondido a esta entrevista tão carinhosa e a perguntas verdadeiramente interessantes… Beijos! O Campeonato Português de Hóquei em Patins Feminino é uma competição organizada pela Federação Portuguesa de Patinagem. A primeira edição foi realizada em 1991, tendo como equipa vencedora o CSP Alfena. O SL Benfica foi o campeão pela primeira vez na edição de 2012/13 desta competição, precisamente na sua época de estreia. A Selecção Portuguesa de Hóquei em Patins Feminino conquistou 3 campeonatos europeus e tem também boas participações em campeonatos mundiais apesar de ainda não ter conseguido conquistar o título de campeã do mundo. No último mundial, em 2012, ficou-se pela quarta posição. Jogo Hóquei em Patins na Associação Cultural e Recreativa de Santa Cita, desde há 6 anos, onde cresci a ver jogos dos mais velhos. E tenho vários motivos para jogar Hóquei em Patins, tais como: 1 – Pela TRADIÇÃO que o Hóquei representa na família; 2 – Por ser uma modalidade espetacular, rápida e que requer inteligência a jogar; 3 – Por ter crescido a ver e “respirar” Hóquei!; 4 – Pela competição e convívio desportivo. Jogámos Hóquei em Patins no CEF! No período passado e como desafio lançado numa aula de DTA, experimentámos a prática da modalidade no pavilhão do CEF. “Para nós foi uma experiência espetacular uma vez que realizámos e vencemos vários jogos contra os rapazes! Foram momentos únicos e inesquecíveis que queremos voltar a repetir. O Hóquei feminino está menos desenvolvido que ao nível masculino, mas nós temos uma palavra a dizer!!!” (Ana Pereira, Beatriz Ribeiro e Maria Cunha, 8º A DESPORTO ESCOLAR O “sabor” da Ginástica Acrobática! P raticada por homens e mulheres, a Ginástica Acrobática é um dos desportos mais antigos do mundo. A palavra ginástica vem do grego "Gymnastike" e significa a arte ou o ato de exercitar o corpo de forma a fortificá-lo e dar-lhe agilidade. Já a palavra acrobacia vem também do grego "Acrobates" cujo significado é ascensão. Todos os desportos neste mundo têm a sua origem histórica, e a Ginástica Acrobática não é exceção. O seu início data de tempos muito antigos, desde 2300 a.C. no Egito. A Ginástica Acrobática é um desporto competitivo executado com parceiros que combina o poder, a força, a destreza atlética com graça e arte. Os atletas competem em pares, trios, quartetos e figuras de cinco ou mais elementos. As suas bonitas pirâmides e manutenções exigem imensa concentração e cooperação entre os parceiros. Ao contrário do que muitos O uvimos muitas vezes dizer que a natação é das modalidades desportivas mais completas, proporcionando um desenvolvimento harmonioso do corpo e recomendada em qualquer idade. Nadar faz bem à saúde! alunos pensam, não é uma modalidade fácil! Exige concentração, equilíbrio, esforço e muito muito empenho, sendo muito importante equilibrar os grupos e organizar a figura consoante a estatura de cada membro. A ginástica acrobática é uma modalidade interessante de executar, mas também muito trabalhosa. As aulas de EDF, neste final de período, foram mais exigentes, mas também diferentes! Não basta ser bom a manusear uma bola como no futsal, andebol ou basquetebol. É importante também desenvolvermos aspectos como a concentração, flexibilidade, organização e, principalmente, a coragem. Muitos não se atrevem a experimentar devido ao medo de falharem. Mas tal como tudo na vida se não experimentarmos não vamos conhecer o "sabor" das coisas! Foi uma experiência única! Quando começar? A maioria dos bebés adora brincar na piscina. A prática da natação em idade precoce é consensual ao nível dos seus benefícios e estímulos para os bebés e crianças, promovendo o desenvolvimento de diversas habilidades motoras e a procura nesta faixa etária é cada vez maior. Num primeiro momento, sempre com a supervisão do professor, em que o objetivo é a familiarização com o meio aquático no qual aprenderão a mergulhar, manter-se à superfície, movendo-se e respirando dentro de água, basta a motivação dos pais e um bebé dispostos a divertirem-se dentro da piscina. Vídeo (https://www.youtube. com/watch?v=cy1ym8NxdyI) A natação para bebés, ponto de partida para a prática da modalidade de natação, é uma atividade aquática muito procurada nos dias de hoje, não só pelo desenvolvimento motor da criança, mas também pelo desenvolvimento social e afetivo que esta prática proporciona. É reconhecido e aceite por todos que o bebé se vai Prof. Pedro Alexandre M. Cochicho desenvolvendo do ponto de vista psicomotor, através das relações que vai estabelecendo com o que o rodeia. Sabemos também que a água é uma fonte de prazer e um meio privilegiado para ambos! No entanto, os benefícios da relação com a água não devem resumir-se apenas ao plano das relações sociais e afetos. Por esse motivo, o “brincar na água” pode e deverá sempre que possível ser orientado com vista à aquisição de um determinado conjunto de habilidades motoras essenciais no futuro, nomeadamente no momento em que a atividade deixe de ter na água os pais. Estas habilidades permitirão também dar uma lógica à aprendizagem no meio aquático, estabelecendo uma orientação pedagógica orientada, sempre pela atuação do professor e em função dos objetivos que cada um deverá alcançar tendo em conta a sua maturidade. No final dos três anos, por norma e salvo raras exceções termina o processo de aprendizagem ao nível da natação para bebés, onde para além de todos os benefícios já referidos, a criança partirá para níveis de aprendizagem mais avan- çados, com a adaptação ao meio aquático já realizada. A partir daqui, o ensino deve respeitar princípios metodológicos e objetivos de cada nível de ensino que não comprometam no futuro a aquisição de uma correta técnica de nado. O processo de aprendizagem pode ser considerado lento, por alguns, mais ansiosos e que julgam poder ser possível aprender a nadar em poucos meses. Não é fácil!!! Estas são algumas vantagens associadas à prática da Natação: 1. Proporciona maior força muscular; 2. Mantém um adequado equilíbrio muscular; 3. Amplia a coordenação motora e melhora a flexibilidade; 4. Proporciona maior proteção contra lesões; 39 5. Otimiza a ação dos músculos respiratórios; 6. Amplia o consumo máximo de oxigénio; 7. Diminui a frequência cardíaca de repouso; 8. Melhora a postura corporal. Março de 2015 Maria Alves, 9º A A Natação Boas braçadas! CHUVA DE ESTRELAS — junho 2015 Inforcef – n. 74 As dez canções finalistas do escalão C (2º ciclo) para o Chuva de Estrelas CEF 2015, a realizar na Semana CEF, no princípio de junho, foram selecionadas na eliminatória realizada na tarde do dia 17 de março. Participaram 57 concorrentes que interpretaram 27 canções. Aqui, uma pequena amostra do ambiente e das canções. 40 17 de março de 2015 – Apuramento Canções – II Ciclo 41.º Programa – 15 de janeiro de 2015 TVCEF Publicado no Youtube, 14/15.01.2015: http://youtu.be/84GtgvPtAU0 PIVÔS: ALUNOS DO 5.º C, ACOMPANHADOS PELO PROF. PAULO CESÁRIO JORGE PELA LIBERDADE DE EXPRESSÃO – O direito à livre expressão das próprias ideias foi posto em questão em França com o massacre na sede do semanário satírico Charlie Hebdo. Como todos sabem, o mundo ocidental condenou o atentado e organizou no dia 11 de janeiro, em Paris, uma marcha que foi a maior manifestação de sempre contra o terrorismo. A liberdade de pensamento e a sua expressão, respeitando os direitos dos outros, são valores fundamentais da nossa civilização: não podemos, por isso, ficar indiferentes ao que aconteceu em França… e continua a acontecer noutras zonas do mundo, como na Nigéria. A peça seguinte não podia ser senão «obra» do professor de Francês Francisco Mendes – «parisiense de alma e coração» – e é também um apelo a desenvolver o espírito crítico e o respeito pelas ideias dos outros, que nunca se devem combater com atos de violência, e a aprender a viver no mundo multicultural de hoje. BOMBEIROS – Informar, sensibilizar, convidar os jovens a serem bombeiros: Foram estes os principais objetivos da ação de sensibilização realizada no dia 8 de janeiro, no nosso auditório. O encontro foi dinamizado pelo senhor comandante e pelo responsável pela área da formação dos Bombeiros de Fátima. Os destinatários da ação foram todos os alunos do Secundário. CORTA-MATO (versão curta) – Os últimos dois dias do 1.º período do ano letivo foram vividos intensamente pela comunidade escolar, participando em muitas atividades. No dia 15, uma centena de rapazes e 68 raparigas, de todos os anos de escolaridade – desde o 5.º até ao 12.º anos – divididos por cinco escalões, participaram no Corta-Mato, uma corrida realizada dentro e fora dos espaços escolares. A peça que lhe mostramos a seguir apesenta APENAS alguns dos momentos mais salientes desse exercício físico, tradicional no CEF. Mas ele tem mais valor do que isso: serve também para desenvolver a integração, o espírito de competição e a boa camaradagem, etc., como é tradição no CEF… Mas, se quiser e se esteve lá…, pode ver uma reportagem um pouco mais completa dessa atividade que publicámos separadamente no portal YouTube. (Versão longa) – … Esta é uma versão um pouco mais desenvolvida da reportagem que foi integrada no noticiário quinzenal número 41 da TVCEF. MEETING DE NATAÇÃO – No dia 16, também de manhã e no ambiente quentinho da piscina, teve lugar um Meeting de Natação para os alunos do Ensino Secundário. Os participantes eram poucos… mas bons! DIA DO INVISUAL – Segundo a Organização Mundial de Saúde, existem no mundo inteiro 285 milhões de pessoas com problemas de visão, 7% das quais totalmente cegas. Em Portugal são 160.000 e 45% não têm emprego. A maioria são pessoas idosas e pobres… Por ocasião do dia que lhes é oficialmente dedicado, em dezembro, algumas turmas do 7.º ano viveram, durante uma hora, a experiência de se identificarem com essas pessoas. COACHING EM CONTEXTO EDUCATIVO – Sábado, 10 de janeiro, nove horas da manhã! Um dia de sol… frio mas lindo – crista-lindo, diria o escritor Mia Couto! Três dezenas de professores do CEF “aquecem” a Biblioteca participando numa ação de formação sobre Coaching em contextos educativos. Os professores sabem que não é fácil lidar com os problemas que resultam da desunião das famílias, da desmotivação dos alunos em relação à aprendizagem, das dificuldades económicas… Mas, muitas vezes, não sabem o que fazer perante tantos fatores externos que condicionam o ensino-aprendizagem. «EMBAIXADA DO CONHECIMENTO»! – Embaixada do Conhecimento – assim se chama o grupo teatral que, na manhã do dia 16 de dezembro de 2014, veio ao CEF apresentar um espetáculo de teatro interativo, intitulado: «Em Inglês nos entendemos». Esta atividade destinava-se aos alunos do III Ciclo e do ensino profissional. Durante o espetáculo não foi permitido filmar, mas apenas tirar fotos em alguns momentos… indicados pelo diretor. ECO MINUTO [21] – 2015 é, simultaneamente, o Ano Internacional da Luz e o Ano Internacional dos Solos. Nesta primeira emissão do ano, o Eco Minuto fala-nos um pouco dos objetivos gerais destas duas comemorações. [Pivô de final] Como deverão ter reparado, as imagens deste Eco Minuto pertencem à Agência Espacial Europeia e estão acessíveis para utilização global. Fazem parte de um vídeo, em formato “timelapse”, realizado pelo astronauta alemão, Alexander Gerst. Ele passou os últimos 6 meses de 2014 em missão, a orbitar a Terra no interior da Estação Espacial Internacional. CEF SOLIDÁRIO [V] – O número desta emissão da rubrica CEF SOLIDÁRIO leva-nos ao encontro de alguns peregrinos entrevistados junto do santuário de Fátima. Eles responderam a uma única questão colocada pelas três alunas do 11.º Ano que elaboraram o trabalho. Elas começam por se apresentar: BAÚ DAS MEMÓRIAS [30] – Este é o número 30 da rubrica «Baú das Memórias», que apresenta uma seleção de momentos da vida passada do CEF. Trata-se de atividades filmadas em VHS, pelo prof. Francisco Mendes. São imagens do 1º Forum Estudante, organizado pelo CEF em Ourém, há 10 anos. FECHO – Vamos terminar este programa da TVCEF, em que apresentámos alguns momentos marcantes da vida da escola da primeira metade de janeiro e dos últimos dias do primeiro período, em dezembro passado. Antes, porém, ainda duas breves informações: está publicado o número 73 do INFORCEF – o nosso boletim informativo – dedicado ao tema do novo projeto educativo 2014/2017: Eu sou um cidadão do mundo: Os alunos dos últimos 4 anos de escolaridade escreveram mais de 200 teste- munhos sobre este tema, de grande atualidade. Como nos anos passados, este número inclui toda a documentação sobre o primeiro pe-ríodo do ano letivo. Pode lê-lo integralmente, seja a edição impressa, com 56 páginas, seja na Internet, com mais dez páginas, a partir do site da escola ou escrevendo diretamente na barra de endereços: INFOR.CEF.PT CONCURSO NACIONAL DE LEITURA – Sobre a fase local do Concurso Nacional de Leitura – que começou no dia 7 e terminará no final de janeiro – e sobre um debate preparatório para o «Parlamento dos Jovens», que decorreram nas últimas semanas, na Biblioteca da Escola, falaremos no próximo programa que será, esperamos, daqui a 15 dias: voltaremos então para dar conta do que vai acontecer no «Planalto do Sol» até ao final do mês. Não deixe de acompanhar a vida da nossa escola também através do nosso site 41 e do facebook Março de 2015 ABERTURA – Olá: viva a todos os nossos telespetadores! Abrimos com esta saudação amiga o primeiro número do ano de 2015 das emissões quinzenais da TVCEF, órgão de informação e formação do Centro de Estudos de Fátima. Retomamos assim a cobertura regular das atividades e momentos marcantes da vida do CEF, e vamos recuperar alguns momentos vividos nos últimos dias do primeiro período escolar, em plena quadra do Natal. Mas não vamos falar da parte religiosa que caracteriza o Natal no CEF – ou melhor, o CEF no Natal – , por já estar distante no tempo o clima festivo dessa época que se vive propriamente no mês de dezembro. Em rodapé, correm alguns títulos das notícias que temos para lhe apresentar… Vamos então começar! Desejamos… um novo ano…CHEIO DE SAÚDE, ALEGRIA E PROSPERIDADE… …para toda a comunidade escolar do Centro de Estudos de Fátima: alunos, pais e encarregados de Educação, funcionários e professores. BOM ANO! ««« »»» LEGENDA: Carteira escolar antiga, proveniente do Museu Municipal de Ourém – século XX – Coleção escolar TVCEF 42.º Programa – 1 de fevereiro de 2015 Publicado no Youtube: dia 1/2/15 – a partir das 15 horas - http://youtu.be/z5wBKF1zrQQ Inforcef – n. 74 PIVÔS: ALUNOS 6.º A – MAS ESPECIALMENTE: BEATRIZ/ANDREIA/JOÃO Abertura – Olá, a todos! BEM-VINDOS a este programa da TVCEF, órgão de informação e formação do Centro de Estudos de Fátima. Contamos com a sua presença e boa disposição para lhe darmos a conhecer alguns momentos da vida do CEF na segunda metade do mês de janeiro. Estes são os títulos das principais notícias da emissão n.º 42, de 1 de fevereiro de 2015: podem ver os títulos a correr, aqui… que falam da vitalidade da nossa escola e da riqueza da oferta formativa que integra a atividade principal dos professores e alunos, nas salas de aula, onde decorre a lecionação das matérias curriculares... Vamos então começar, com... uma das obras-primas daquele que é considerado o primeiro dramaturgo português: o Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente, representado na nossa escola… AUTO BARCA INFERNO (Versão curta e versão longa, 12 minutos) – Partindo de uma obra de referência, o Auto da Barca do Inferno, na ma42 nhã do dia 14 de janeiro, os alunos do 9.º ano assistiram a uma adaptação desta obra-prima de Gil Vicente. A Companhia Profissional Teatro EDUCA apresentou uma sátira feroz aos modestos, mas, principalmente, aos poderosos deste mundo. É uma crítica inteligente à sociedade quinhentista que pode ser transposta para a sociedade do século XXI. Esta é uma brevíssima síntese da peça representada no nosso auditório. Separadamente, pode ver uma versão mais desenvolvida da mesma peça que publicamos no portal YouTube. [Esta é uma versão mais desenvolvida da breve reportagem sobre a representação da peça que integra a emissão 42 da TVCEF, de 1 de fevereiro.] Avalon Theatre Company – A Companhia de Teatro Avalon veio no dia 16 de janeiro à nossa escola representar duas peças de teatro interativo: Little Red Raiding Hood (Chapeuzinho vermelho), destinada aos alunos do 5.º e do 6.º anos de escolaridade, e Murder at the Manor (assassínio na mansão), destinada ao 10.º e ao 11.º anos. Este evento é sempre bem-vindo pelos nossos alunos porque lhes permite interagir com os atores, mostrando as suas capacidades e ajudando-os a desenvolver não só a sua veia artística, mas também as suas competências linguísticas. Além disso, abre as portas para um mundo de fantasia, imaginação e entretenimento! Pela primeira vez, convidamos os telespetadores a imaginar que estão em Londres e a ignorar as legendas que inserimos, decerto desnecessariamente, e só por escrúpulo, em ambas as peças... As entrevistas finais não precisam mesmo da nossa ajuda para serem perfeitamente entendidas por todos! PARLAMENTO DOS JOVENS – O projeto Parlamento dos Jovens tem como principais objetivos: “educar para a cidadania; dar a conhecer a Assembleia da República, o significado do mandato parlamentar, as regras do debate parlamentar e o processo de decisão do Parlamento...; “promover o debate democrático, o respeito pela diversidade de opiniões…, estimular as capacidades de expressão e argumentação na defesa das ideias, no respeito pelos valores da tolerância e da formação da vontade da maioria.” Foi essencialmente sobre isto que a deputada Carina João veio ao CEF no dia 12 de janeiro para falar aos alunos do Secundário que participam este ano no Projeto Parlamento dos Jovens. PARLAMENTO DOS JOVENS – Eleição dos representantes do CEF à fase distrital. Na tarde do dia 23 de janeiro realizou-se o confronto entre as duas listas concorrentes a entrarem no Parlamento dos Jovens. Depois do debate, à imagem e semelhança do que acontece na Assembleia da República, os participantes aprovaram três medidas para a sessão distrital do Parlamento dos Jovens e elegeram os «deputados» que irão defender nessa sessão, em representação do CEF, essas medidas. O Prof. José Poças, responsável pelo acompanhamento dos jovens empenhados nesta missão e orientou a atividade, fala-nos dos seus objetivos e do seu significado. ECO MINUTO [22]: Sacos de plástico. – Para implementar a proposta do Governo de Fiscalidade Verde, a partir deste mês de fevereiro passa a ser cobrada em Portugal uma taxa sobre os sacos de plástico distribuídos pelas superfícies comerciais. Segundo o Ministério do Ambiente, o objetivo é reduzir, já este ano, a utilização destes materiais tão poluentes, uma vez que a média de uso de sacos de plástico, em Portugal, é muito superior à de outros países europeus. O Eco Minuto de hoje mostra-nos por que razão nos devemos preocupar tanto em diminuir o consumo de plástico a nível mundial. [Saída – [Demonstração da utilização dos sacos – todos os alunos em cena…] Já sabe! Da próxima vez que for às compras, leve os seus próprios sacos e, se tiver mesmo de optar pelos de plástico, prefira os de maior durabilidade, para os poder reutilizar. Como estes, que nós e os nossos pais já decidiram usar! CEF SOLIDÁRIO [VI]: – Recompensar/ ou premiar atos de solidariedade/voluntariado?] – Os atos de solidariedade e voluntariado devem ou não ser reconhecidos e premiados publicamente? É esta a pergunta para a qual procuraram encontrar respostas junto da comunidade escolar os três alunos do 11.º C que elaboraram este número da rubrica «CEF Solidário». FÁBRICA DE CIMENTOS em Maceira do Liz – Nos dias 13 e 14 de janeiro, os alunos de Ciências e Tecnologia, das turmas do 10.º ano, visita-ram a fábrica de cimentos na Maceira do Lis – SECIL. Esta «aula fora de portas» realizou-se no âmbito da disciplina de Física e Química. A visita foi um momento muito importante de aprendizagem, verificação de conhecimentos e… também de socialização. Visita ao Arquivo Distrital de Leiria – No dia 28 de janeiro, os alunos do Curso Profissional Técnico de Multimédia – 10.º I, efetuaram uma visita de estudo ao Arquivo Distrital de Leiria. Esta «aula especial» teve lugar no âmbito da disciplina de História da Cultura e das Artes, E os alunos foram acompanhados pelas professoras Anabela Milheiro e Helena Reis. ORIGAMI – O Clube «Das Artes», formado por alunos da turma de Artes do 12.º Ano, organiza às quintas-feiras atividades com objetivo de angariar meios para realizar uma visita a Lisboa. A primeira atividade foi desenvolvida no dia 21 de janeiro, na Sala do Aluno e ao seu redor: LOUCAMENTE – “Loucamente”, no sentido de advérbio ou determinativo de nome, aludindo a loucura de mente, é o título de uma exposição temporária aberta no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, até meados do próximo mês de setembro. Uma turma do CEF já teve o privilégio de a visitar. CNL [Fase concelhia] – No dia 28 de janeiro, teve lugar na Biblioteca da escola a prova do Concurso de Leitura para o 2.º Ciclo. Ficaram apurados os alunos: Rute Reis Roque, do 6.º D; João Carreira Mamede, do 6.º B e Maria Filomena Correia, do 5.º D. Estes alunos irão participar na prova a nível do conce-lho, que se vai realizar no dia 15 de abril. Rotary Club de Fátima – Concurso de Escrita Criativa– A propósito de leitura e escrita, recordamos por fim o Concurso de ESCRITA CRIATIVA, lançado pelo Rotary Club de Fátima. Ainda há tempo para elaborar e apresentar os trabalhos – dois meses e meio – mas… é bom não se atrasarem. Baú das Memórias [31] – Este é o número 31 da visita ao «Baú das memórias», gravadas e guardadas em formatos de vídeo antigos pelo Prof. Francisco Mendes. Hoje, recuamos no tempo mais de uma dúzia de anos e vamos reviver a celebração do Dia de S. Valentim no CEF, no primeiro ano deste nosso século. Se ainda não pensou nisso, recordamos-lhe que, daqui a duas semanas, é dia de… oferecer flores… desenhar corações… escrever e enviar frases bonitas… aos namorados… mas não só a eles: a todas as pessoas «enamoradas»! Porque, como sabe, o amor não tem idade! Cartaz de Atividades – (Não houve) FECHO – Hoje, ficamos por aqui. Podem acompanhar a vida do CEF através do nosso site, do nosso jornal escolar, do Facebook, e aqui, no portal YouTube – onde encontram facilmente todos os programas e vídeos por nós realizados. Obrigados pela atenção e pelo tempo que nos dedicaram. Voltaremos daqui a quinze dias com um novo programa. Até lá, os nossos melhores votos para que tudo corra bem na sua vida! ADEUS E ATÉ À PRÓXIMA EMISSÃO! 43.º Programa – 15 de fevereiro de 2015 TVCEF Publicado no Youtube: dia 1/2/15 – a partir das 15 horas - https://www.youtube.com/watch?v=Az93Du-Zcq4 PIVÔS: ALUNOS 6.º B – MAS ESPECIALMENTE: BEATRIZ/ANDREIA/JOÃO NELSON ÉVORA – Nelson Évora é o último campeão olímpico nacional, tendo realizado esse sonho em Pequim, em 2008. E foi uma proeza, saltar quase 18 metros num triplo salto… Em janeiro de 2012, não pôde defender o seu título nos Jogos Olímpicos de Londres, por se ter lesionado com gravidade. Mas no dia 11 de fevereiro veio conhecer o CEF e ver o trabalho realizado nas atividades do Desporto Escolar por alunos e professores, que o receberam calorosamente no auditório. Teatro sobre Ulisses e Mosteiro dos Jerónimos – Numa atividade organizada em conjunta pelos responsáveis das disciplinas de Português e História, no dia 3 de fevereiro os alunos do 6.º ano efetuaram uma visita de estudo a Lisboa. Primeiro, assistiram à representação de uma peça de teatro sobre o herói grego Ulisses, que teve lugar no auditório do Colégio Pedro Arrupe. Depois do almoço, atravessaram a cidade até à zona de Belém para visitar o Mosteiro dos Jerónimos. O Prof. Jorge Gonçalves foi um dos professores que acompanharam os alunos e, por isso, ninguém melhor do que ele para nos apresentar esses momentos inesquecíveis de aprendizagem e fruição da beleza e da cultura de Portugal. EXPOLSIÇÃO FOTOGRÁFICA | “Rostos” – é este, e não podia ser mais apropriado, o título de um conjunto de belas fotografias de utentes da Santa Casa da Misericórdia de Fátima-Ourém, que integram uma exposição que se encontra atualmente num dos espaços nobres do CEF – A sala de exposições temporárias que denominamos «Estufa». O seu Autor, o fotógrafo Fernando Pereira, disponibilizou-se para vir pessoalmente – de propósito e a título gratuito – falar deste conjunto de obras que ofereceu para comemorar o IX Aniversário da instituição, que teve lugar no dia 25 de outubro do ano passado. Uma visita guiada especialmente destinada aos membros do Clube de Solidariedade. QUINTA DO GRADIL – No dia 12 de fevereiro os alunos do curso profissional de comércio e ambiente partiram rumo ao Cadaval onde tiveram oportunidade de visitar a Quinta do Gradil Nesta unidade de produção vinícola puderam conhecer o processo de produção de vinhos de uma marca conceituada no mercado. A visita surgiu após um convite do empreendedor Luís Vieira, que veio à escola no ano letivo anterior falar do seu percurso profissional e da sua ascensão no ramo vinícola. CEF SOLIDÁRIO [VII] – Pela segunda vez, os alunos do Clube de Solidariedade da turma A do 11.º Ano voltam aqui com um novo programa que realizaram, dedicando a este trabalho uma parte do seu tempo livre. Trata-se de um documento publicado em Brasília, no final de um Seminário sobre temas relacionados com esta nossa rubrica e que reafirma um princípio extremamente atual: "É tempo de globalizar a solidariedade!" 7 – ECO MINUTO [24] – (Abertura) A lampreia é um dos peixes mais estranhos que se conhece, mas é muito apreciado em termos gastronómicos. No Eco Minuto de hoje vamos conhecer melhor as características deste animal. (Saída) E tu, conheces algum animal interessante que gostarias de dar a conhecer? Faz o teu próprio vídeo a mostrar esse animal ou tira-lhe algumas fotografias e poderá ser ele a estrela do nosso próximo Eco Minuto! ANA NAKOV – Alguns ex-alunos (sobretudo ex-alunas) que deixaram o CEF no ano passado e enfrentam agora os novos desafios da sua formação superior, têm voltado ao Planalto do Sol essencialmente para… matar saudades. Nem sempre vêm com tempo para conversas demoradas e, por vezes, a sua passagem não coincide com os tempos “de antena” das nossas câmaras, ou não se presta para recolha de testemunhos. E há também, ainda e sempre, quem ache que… “não tem jeito para isso”… (ser entrevistado, parar diante de uma câmara de filmar). As breves palavras que vêm a seguir foram colhidas (na tarde do dia 4 de fevereiro), à queima-roupa e, obviamente, são únicas. Mas algo semelhante teríamos certamente ouvido se, em vez da Ana Nakov, tivéssemos convidado a falar a Serenela, o Federico, a Jacqueline, a Rita Ponte, a Beatriz Carvalho… e os outros seus antigos colegas no CEF, de quem também nós sentimos saudades. 9 – Baú das Memórias [32] – Neste número do «Baú das memórias», vamos com o Prof. Francisco Mendes partilhar alguns momentos de alegria vividos por alunos do 11.º Ano há quase vinte anos. Aconteceu na época de Carnaval, em 1997: a animação incluiu não só vários instrumentos musicais, mas também uma viagem de comboio… DIA DE S. VALENTIM – Para comemorar o Dia dos Namorados – ou de S. Valentim – foram diversas as atividades e iniciativas que deram visibilidade à efeméride na escola. O Clube de Fotografia promoveu no dia 13 uma sessão fotográfica junto de uma árvore do amor, estilizada e delicada como são os sentimentos E espalharam pelos corredores do ensino Secundário centenas de coraçõezinhos vermelhos apelando à poesia, à ternura e à arte de amar entre as pessoas. Por sua vez, a Oficina de Artes, do 12.º Ano de Artes Visuais, prosseguiu a sua campanha de angariação de fundos para a almejada viagem a Lisboa, no final do ano, para, como dissemos, visitarem a capital e – sobretudo – os seus museus de arte. Na Biblioteca não faltaram saquinhos artisticamente moldados para transportar bombons, mensagens e miminhos para a «alma gémea»… Estas foram as atividades com maior impacto e visibilidade mediática. Soubemos que teve lugar «fora de portas» a eleição da Miss e Mister CEF 2014, tendo em vista a viagem de Finalistas dos alunos do 12.º ano, mas não nos chegaram informações concretas sobre este importante evento… O Corta-Mato Distrital, que se realizou em Almeirim, no dia 13 de fevereiro, em que participaram cerca de sessenta alunos, Bem como o torneio de futsal, organizado no pavilhão no mesmo dia 13 pela AE, destinado a todos os anos, foram outras duas importantes atividades que vão merecer cobertura na próxima emissão. Mas há outros dois momentos fortes do Desporto Escolar que ficam para a próximo programa: O torneio de Basquetebol Compal 3x3, realizado no pavilhão da escola, no dia 12 de fevereiro, e o Mega-Sprint, no Estádio Municipal, que, como dissemos, esteve marcado para o dia 11 e teve que ser adiado, devido à previsão de mau tempo… É tudo! Para terminar, com os olhos postos no futuro, passemos finalmente à rubrica CARTAZ DE ATIVIDADES … que vão marcar a vida escolar no CEF nas próximas semanas. É bom esclarecer que há sempre acontecimentos e eventos que não podem ser (ou que não nos são) comunicados com a antecedência desejada… Isso acontece porque alguns só são conhecidos à ultima da hora, ou ainda não foram confirmados, ou nem sequer foram mesmo previstos. Por isso, esta é a previsão possí- 43 vel, preparada pelo prof. Jorge Gonçalves. Março de 2015 Abertura – Mais uma vez, a nossa saudação cordial para todos os nossos telespetadores. Sejam bem-vindos a um novo programa da TVCEF, órgão de informação e formação do Centro de Estudos de Fátima. Em rodapé, correm os títulos das notícias e rubricas que temos para lhe apresentar – e pode ver que vale a pena reservar a próxima meia hora para ver esta 43ª emissão da TVCEF! Tivemos na primeira metade de fevereiro menos atividades do que é habitual – menos momentos de visibilidade e dinamismo exteriores da vida escolar, o que é uma boa notícia: De facto, o trabalho de alunos e professores esteve mais concentrado dentro das salas de aula, decorrendo aí com toda a regularidade a tarefa de «semear» para colher os frutos da lecionação e do estudo nos momentos de avaliação. Sabemos que esses momentos acontecerão… no futuro, quando terminar a formação escolar e for preciso demonstrar saberes e competências na vida ativa, pessoal e profissional. Vamos começar com… FECHO – Fechamos assim este programa da TVCEF no ano letivo de 2014-2015. «Muito obrigado» por terem estado connosco. Podem acompanhar a vida do CEF através do nosso site, ainda em fase de remodelação, do jornal escolar (Infor.cef.pt), do Facebook, e aqui, no portal YouTube – onde encontram facilmente todos os programas da TVCEF e outros vídeos por nós realizados. Convidamos todos a verem daqui a 15 o nosso próximo programa. Até lá, os nossos melhores votos de saúde e felicidade. TVCEF 44.º Programa – 1 de marçode 2015 Publicado no Youtube: dia 1/2/15 – a partir das 15 horas - http://youtu.be/PtP_e9AlFwU Inforcef – n. 74 Abertura – A nossa saudação cordial e amiga para todos os nossos telespetadores. Esta é a 44ª emissão da TVCEF, órgão de informação e formação do Centro de Estudos de Fátima. Em rodapé, correm os títulos das notícias e rubricas que lhe vamos apresentar. O CEF é cada vez mais «Escola Intergeracional» – vamos ficar a saber porquê… Uma palestra sobre Nanotecnologias, intitulada “O que há de diferente no nanómetro?” Numa segunda peça, apresentamos-lhe dúvidas de alunos esclarecidas pelo orador, o professor Fernando Nogueira, da Universidade de Coimbra. Carmen Zita Ferreira veio ao CEF falar da sua obra e da importância e do poder da leitura. Uma atividade organizada pelo Clube de Solidariedade, que levou uma parte dos seus membros a conhecer o Lar de Santa Beatriz da Silva. Falaremos de uma visita de estudo realizada a Tomar e a Santa Margarida pelos alunos do 8.º ano. Apresentamos-lhe depois alguns «Eco terrários», preparados por alunos do Eco clube. Falaremos da 44 final regional do Corta-mato do Desporto Escolar, que teve lugar em Almeirim. E terminaremos com a habitual surpresa do Baú das Memórias que, desta vez, contém algumas boas (velhas) propostas de publicidade… Fique connosco e convide os seus amigos a verem este programa. Escola Intergeracional – A partir do próximo ano, o CEF será uma escola ainda mais intergeracional do que já é. O Diretor do CEF diz-nos tudo sobre este novo cartão-de-visita da nossa escola. Nanotecnologias (I): PALESTRA – “O que há de diferente no nanómetro?” Foi este o título da palestra proferida no auditório do CEF, no dia 19 de fevereiro, pelo professor Fernando Nogueira, convidado pelo grupo de ciências físico-químicas. Os alunos do Ensino Secundário matriculados nesta área de estudos ouviram o orador apresentar as últimas des- cobertas realizadas na área da nanotecnologia (a nível mundial e em Portugal). Fernando Nogueira é doutor em Física e coordena o grupo de investigação “Física da Matéria Condensada”, do Centro de Física Computacional da Universidade de Coimbra. Além de dezenas de artigos publicados em revistas internacionais e 3 livros editados, o nosso convidado dirige a Comissão Nacional das Olimpíadas de Física e ocupa-se também da Escola “Quark!”, na Universidade de Coimbra. (II): À conversa com… – No final da palestra, alguns alunos puderam esclarecer dúvidas e colocar questões que prolongaram a conferência sobre um tema tão interessante e atual. E o prof. Fernando Nogueira parecia não ter pressa de terminar uma conversa afável que se prolongou por um quarto de hora e se caracterizou, mais uma vez, por uma grande simplicidade e amabilidade. Carmen Zita Ferreira – A escritora oureense, Carmen Zita Ferreira, esteve, mais uma vez, presente na nossa escola para falar aos alunos do 2.º ciclo do CEF, e do 1.º ciclo do Externato de São Domingos, da sua obra e da importância e do poder da leitura. Foi uma sessão bastante animada, recheada de canções com letras da sua autoria e músicas do prof. Jorge Gonçalves, dirigidas ao público infantil, interpretadas pelos alunos dos 5.º e 6.º anos e pela própria autora." Informamos que está a ser preparado o lançamento do CD com tais canções. CEF SOLIDÁRIO [VIII] | Lar Santa Beatriz da Silva – Este 8.º número da rubrica CEF Solidário é dedicado a mais uma visita realizada pelo Clube de Solidariedade a utentes de lares de Idosos de Fátima. Desta vez, foram ao Lar Santa Beatriz da Silva. O encontro com os seus hóspedes esteve, mais uma vez, carregado de emoções e… lições aprendidas. Aconteceu na tarde do dia 25 de fevereiro, durante o tempo de atividade do clube. Os restantes membros do Clube serão recebidos numa próxima visita, marcada para o dia 11 de março. (VERSÃO LONGA, com chamada em «balão» na emissão: http://youtu.be/ DsmiTVhR4YE) VE Tomar e a Santa Margarida – Logo a seguir à pausa letiva do Carnaval, os alunos do 8.º ano realizaram uma visita de estudo a Tomar e a Santa Margarida. Essa saída da escola serviu para aprender a valorizar conteúdos programáticos das disciplinas de História e de Ciências Naturais. ECO MINUTO [25] – No corredor da sala de professores, quem se dirige para o hall do 2.º e do 3.º ciclos já terá reparado nuns "vasos" diferentes e bem engraçados que estão à janela! São os Eco terrários, preparados por alunos do Eco clube, como forma de estudar os ecossistemas terrestres e também como sugestão de decoração que todos podemos ter em casa. No Eco minuto de hoje, vamos conhecer um pouco melhor estes verdadeiros ecossistemas naturais. CORTA-MATO DISTRITAL – No dia 13 de fevereiro, último dia de aulas antes das férias do Carnaval, o Parque da Zona Norte de Almeirim acolheu a final regional do corta-mato Desporto Escolar. Participaram 2.500 atletas, de 70 estabelecimentos de ensino… E, pela 7ª vez, o CEF esteve lá e esteve bem representado. BAÚ DAS MEMÓRIAS [33] – Neste número do «Baú das memórias» vamos com o Prof. Francisco Mendes deixar-nos convencer por uma página de publicidades originais dos alunos do 11.º ano de 1997. CARTAZ DE ATIVIDADES – 4ª Caminhada/ Corrida da Paz em Fátima. Respondendo a um pedido das instituições responsáveis pela organização da Caminhada/Corrida da Paz, amanhã, dia 2 de março, às 13.00 horas, terá lugar no auditório uma breve ação de — PIVÔS: ALUNOS 6.º D promoção e divulgação da iniciativa. Estarão presentes figuras ilustres do desporto nacional que vão dar a cara pelo referido evento. Estão convidados a participar todos os alunos e professores, especialmente os do Ensino Secundário. Para o próximo programa, prevemos notícias e reportagens sobre: O Dia da Internet Mais Segura 2015, para o qual decorreu no dia 26 fevereiro, no auditório do CEF, uma ação de sensibilização intitulada "Campanha de ódio on-line", promovida pelo Instituto Português do Desporto e Juventude, de Santarém. A ação destinou-se aos alunos do 7.º ano e do Ensino Profissional e contou ainda com a presença dos alunos da Universidade Sénior. A atividade desportiva denominada MEGA SPRINT / Mega km / Mega Salto, que se realizou no dia 25 de fevereiro, no estádio de Fátima. Esta atividade tinha estado prevista para o dia 13, contando com a presença de Nelson Évora, mas foi adiada devido às previsões de mau tempo para Fátima nesse dia. De sublinhar que decorreu no dia 26, em Santarém a fase distrital do Compal 3x3: o CEF participou nos escalões juvenis e juniores. A equipa de juvenis femininas classificou-se em segundo lugar – ou seja são vice-campeãs distritais. Uma visita dos alunos do 10.º I, no dia 25 de fevereiro, ao Mosteiro da Batalha, no âmbito da disciplina de História e História da Cultura e das Artes. A Visita de Estudo do 7.º ano a Lisboa, no dia 27 de fevereiro, no âmbito das disciplinas de História e Português, para assistir à representação da peça de teatro «O Cavaleiro da Dinamarca», de Sophia de Mello Breyner Andresen, e também para visitar o Museu Nacional de Arquitetura. Teremos ainda a participação na fase distrital do Parlamento dos Jovens, em que estão envolvidos dois grupos de alunos da nossa Escola, E falaremos também de uma série de sessões de triagem de saúde Oral, destinadas aos alunos do 3.º ciclo, que vão decorrer no dia 3 de março. Mais atividades se anunciam já, para o final deste período, como uma visita de estudo do 9.º ano à Assembleia da República e ao Museu da Eletricidade, em Lisboa, e a participação do CEF no projeto "Namorar com Fair Play", promovido pelo Instituto Português do Desporto e da Juventude, FECHO – Com esta breve apresentação de um rico Cartaz de Atividades, terminamos este «noticiário» da TVCEF, o 10.º deste ano letivo de 2014-2015. «Muito obrigado» por terem estado connosco. Podem acompanhar a vida do CEF através do nosso site, do jornal escolar (Inforcef), do Facebook, e aqui, no portal YouTube – onde encontram facilmente todos os programas da TVCEF e outros vídeos por nós realizados. Contamos voltar daqui a 15 dias com um novo programa. Até lá, os nossos melhores votos de saúde e felicidade. ««« »»» 45.º Programa – 15 de marçode 2015 TVCEF Abertura – Bem-vindos a esta nova emissão TVCEF… Hoje, somos nós, os alunos da turma C do 6.º Ano que temos o privilégio – e o prazer – de vos apresentar as notícias desta 45.ª emissão da nossa «televisão escolar», Que se assume como órgão de informação e formação do Centro de Estudos de Fátima. Em rodapé, correm os títulos das notícias e rubricas que podem ver de seguida. E esperamos que compreendam o nosso esforço e nos acompanhem «desse lado», até ao fim.E sem mais demora, vamos começar... Se quiser, convide os seus familiares e amigos a ver este programa FELIZMENTE HÁ LUAR – Felizmente há luar! É este o título do drama narrativo de caráter épico, publicado em 1961, por Luís de Sttau Monteiro. Foi representado no CEF para todos os alunos do 12.º Ano pela «Casa dos Afectos», uma associação de Intervenção cultural. Esta obra foi adaptada para teatro pelo próprio autor. Foi bem recebida pela crítica da época e tornou-o um dos mais importantes dramaturgos contemporâneos europeus. O enredo baseia-se na tentativa de revolta liberal que aconteceu em 1817, que não teve sucesso e de que se pensava ser líder Gomes Freire de Andrade Na realidade, trata-se de uma metáfora do período de ditadura vivido em Portugal no século XX. TEATRO – O Cavaleiro da Dinamarca e Museu de Arqueologia Nacional – A dramatização da obra O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de Mello Breyner Andresen e a ida ao Museu Nacional de Arqueologia, em Lisboa, preencheram a visita de estudo realizada pelos alunos do 7.º Ano no dia 27 de fevereiro. A peça seguinte leva-nos ao Teatro Malaposta e ao Mosteiro dos Jerónimos… Parlamento dos Jovens – A participação dos alunos do CEF na fase distrital do Parlamento dos Jovens foi uma experiência enriquecedora para todos. Os representantes da nossa escola apresentaram e defenderam as suas posições perante colegas de outras 11 escolas do distrito de Santarém. Foi um debate interessante e esclarecedor, também porque as escolas participantes, exceto os dois colégios de Fátima – CEF e S. Miguel –, eram todas do ensino público. Mosteiro da Batalha – Nem todos conhecem o nome verdadeiro de um dos monumentos mais importantes da arquitetura portuguesa e europeia. De facto, geralmente, dizemos simplesmente “Mosteiro da Batalha” quando nos referimos àquele que, de nome completo, se chama “Mosteiro de Santa Maria da Vitória”. Trata-se da vitória de Aljubarrota, em 1385, que garantiu a independência de Portugal. Durante essa batalha, o futuro rei D. João I pediu o auxílio divino e fez a promessa de dedicar a Nossa Senhora um monumento se alcançasse a vitória – o que aconteceu, e ele cumpriu. Para conhecer esse monumento e a sua história, os alunos de uma das turmas do 10.º Ano realizaram uma visita de estudo, organizada no âmbito da disciplina de História da Cultura e das Artes. Desporto Escolar: Mega Sprinter, Megasprinter, Mega Quilómetro e Mega Salto: Nesta breve reportagem mostramos como decorreu o apuramento nestas provas de atletismo para a fase distrital, que teve lugar em Abrantes, no dia 12 de março. Quer no estádio municipal de Fátima, quer em Abrantes, além da competição desportiva, foram também importantes os momentos de convívio e emulação vividos por alunos e professores. [Pivô de saída] Os principais resultados obtidos pelos nossos alunos na fase distrital, realizada, como dissemos, em Abrantes, no dia 12 de março, corresponderam às nossas expetativas. Assim, a Sara Ribeiro sagrou-se Campeã Distrital no salto em comprimento e vice Campeã Distrital na corrida de velocidade (40 metros). Marcelo Gameiro é Vice-campeão Distrital no salto em comprimento e classificou-se em 3º lugar na corrida de velocidade (40 metros). Erneliana Júlio, Irina Lourenço, José Reis, José Pedro Rodrigues e Tomás Louro ficaram apurados para a meia-final da corrida de velocidade. terminado para esses alunos uma parte «substancial» – mas «pouco saudável» – da sobremesa… Pois! Como são bons os CHUPA-CHUPAS! MÁTICA, chamado «O PI EXISTE». Este é o único Dia do Pi das nossas vidas. Ficarão a saber porquê na próxima emissão. Ódio online: Campanha de Sensibilização (dia 26 fevereiro 2015) – O convite chegou do Instituto Português do Desporto e da Juventude, de Santarém: comemorar o Dia da Internet Mais Segura 2015. Assim, no dia 26 de fevereiro, o Centro de Estudos de Fátima promoveu uma ação de sensibilização sobre a Campanha de Ódio Online para os alunos do 7º ano e do Ensino Profissional. A atividade, dinamizada por profissionais do Instituto, contou também com a presença da Universidade Sénior. ECO MINUTO [26]: Dia Mundial da Floresta – O dia 21 de março traz-nos a Primavera e é também o Dia Mundial da Floresta. A comemoração deste dia remonta ao ano de 1872, quando, nos Estados Unidos da América, face à escassez de árvores e florestas, a população decidiu dedicar um dia à plantação de árvores. Inicialmente, a comemoração não tinha um dia fixo. Muitos países seguiram este exemplo, mas só quase 100 anos depois a ONU estabeleceu o “Dia Mundial da Floresta”. O objetivo desta iniciativa é sensibilizar as populações para a importância da floresta na manutenção da vida na Terra. O Eco Minuto de hoje mostra-nos como as florestas contribuem de forma inegável para um mundo mais sustentável, travando as alterações climáticas. VISITA de Alexandra Freire – De passagem por Fátima, apressada, como era seu timbre, também a Alexandra…. veio matar saudades e recordar os «bons velhos tempos» em que frequentou o CEF. Tendo sido pivô nalgumas das nossas primeiras emissões, foi para nós um prazer recebê-la. A contragosto, mas sem se fazer rogada, aceitou parar alguns minutos à frente da nossa câmara e deixar um brevíssimo testemunho de vida. CEF SOLIDÁRIO [IX] –O prometido é devido: faltava na série de trabalhos realizados por alunos do 11.º ano para esta rubrica – CEF SOLIDÁRIO – o trabalho das alunas Ana Catarina e Maria Anita, do 11.º F. O enfoque dado aqui ao tema próprio deste espaço – a solidariedade e o voluntariado – permite-nos fazer uma abordagem original do mesmo, e ligá-lo a atividades que têm geralmente outras leituras. Como irão ver, geralmente estão associadas ao preenchimento de tempos livres ou a meros passatempos, mas… a realização das mais variadas tarefas é sempre possível, desde que haja motivação e força de vontade! Higiene Oral [TRIAGEM] – Está a decorrer em Portugal a triagem de higiene oral dos alunos em idade escolar. Esta atividade insere-se num programa nacional de saúde e, no CEF, é coordenada pela responsável pelo Núcleo de Educação para a Saúde, Prof.ª Teresa Ferreira. Num dos intervalos de uma das sessões já realizadas, alguns alunos conversaram, com grande à-vontade, sobre o tema, com a higienista, Dr.ª Sílvia Nunes Baptista, do Centro de Saúde de Fátima. Ouvindo-a, ficaremos plenamente esclarecidos sobre este programa e a sua importância. A conversa decorreu logo após a hora de… almoço, quando ainda não tinha CLUBE CIÊNCIA DIVERTIDA – Um dos Clubes mais novos do CEF chama-se CIÊNCIA DIVERTIDA, ocupa-se portanto da ciência, ou das ciências, apresentadas de forma simples e alegre aos seus membros e aos destinatários das suas atividades. Quase no fim desta emissão, vamos espreitar, por breves segundos, uma das suas mais recentes atividades. No passado dia 11 de março, os elementos deste clube transformaram pratos de leite em telas de pintura e o resultado foi um espetáculo de cor, criado de forma surpreendente. DIA DO PI – No dia 14 de março é comemorado o Dia do Pi a nível mundial. Também na nossa escola este dia foi mais uma vez recordado: A comemoração decorreu sobretudo nas aulas Matemática, com tarefas exploratórias do tema. Para dar a esta celebração a visibilidade merecida, alunos e professores preencheram vários espaços da escola - placares, corredores – com objetos alusivos a este número. Durante toda a comemoração a comunidade escolar parou para ver o vídeo da série ISTO É MATE- Baú das Memórias [34] – Neste número do «Baú das memórias», vamos com o Prof. Francisco Mendes «mergulhar» na piscina do CEF, nos primeiros anos do seu funcionamento. Recuamos no tempo para apreciar um «Meeting de Natação» realizado em… 2001! Março de 2015 Publicado no Youtube: dia 1/2/15 – a partir das 15 horas — PIVÔS: ALUNOS 6.º C CARTAZ ATIVIDADES – Dia do Consumidor | Jardim Zoológico de Lisboa | Museu da Eletricidade e Assembleia da República | Mosteiro da Batalha e Museu de Interpre- 45 tação da Batalha de Aljubarrota. | Óbidos, cidade Museu | Cinema City, «Os Maias» | Seleção II Ciclo para CHUVA DE ESTRELAS | Desporto: Torneios interturmas | Finalistas: 2 Bailes de Gala FECHO – É tudo! Com este «abundante» Cartaz de Atividades, terminamos o programa número 45 da TVCEF, 11º deste ano letivo de 2014-2015. Podem acompanhar a vida do CEF através do nosso site, do nosso jornal escolar, do Facebook, e aqui, no portal YouTube – onde encontram facilmente todos os programas da TVCEF e outros vídeos por nós realizados. Como dissemos, devido às férias da Páscoa, só voltaremos daqui a um mês: nessa nova emissão, iremos recuperar pelo menos uma parte das atividades que acabamos de referir. Até lá, OBRIGADOS POR TEREM ESTADO CONNOSCO. E, sobretudo para os nossos colegas (de todo o país), os melhores votos de uma Boa Páscoa e boas férias. ENTREVISTA | DESPORTO ESCOLAR MEGA QUILÓMETRO MEGA SALTO No masculino Publicamos aqui os nomes dos participantes no CORTA-MATO realizado no dia 15 de dezembro, quando “uma centena de rapazes e 68 raparigas” – dizia-se na reportagem da TVCEF publicada na sua emissão 41 – deram vida a uma manifestação desportiva que se tornou «património» do CEF. Para saber como foi, remetemos o Leitor para essa reportagem. INFANTIS – A Gabriel Lobo, 5.º A Rodrigo Reis, 5.º A Tomás Louro, 5.º C Pedro Andrade, 5.º C Vasco Gomes, 5.º D Diogo Domingues, 5.º D JUVENIS Diogo Oliveira, 9.º B Fábio Pereira, 9.º C Francisco Lopes, 9.º D João Rodrigues, 10.º A Ruben Silva, 10.º D Alexandre Costa, 10.º F Marcelo Gameiro, 10.º F Rui Carreira, 10.º F Diogo Querido, 10.º F Gonçalo Silva, 10.º H Carolino Santos, 10.º H José Urbano, 10.º H Gonçalo Lebre, 10.º J1 Miguel Lopes, 11.º J1 Miguel Pereira, 10.º B Raphael Faria, 10.º F Pedro Francisco, 10.º F Duarte Ferreira, 10.º E Leandro Simões, 11.º C Rodrigo Mendes, 11.º C INFANTIS – B Ricardo Silva, 5.º D Rodrigo Reis, 6.º B Vitor Batista, 6.º B José Júlio Rosa, 6.º B Pedro Fernandes, 6.º B Ricardo Alho, 7.º B Miguel Freire, 7.º B Martim Marques, 7.º B João Pereira, 7.º D Bernardo Remédios, 7.º D INICIADOS Diogo Ferreira, 7.º B Marco Guerra, 8.º B Miguel Gomes, 8.º B Ricardo Dias, 8.º C Nuno Rodrigues, 8.º C Jordão Martins, 8.º C Marco Duarte, 9.º A Ricardo Vieira, 9.º B 46 João Silva, 9.ºB João Santos, 9.º B José Reis, 9.º C Guilherme Reis, 9.º C Inforcef – n. 74 JUNIORES Dumitru Talmaci, 10.º G Mário Oliveira, 11.º B Eduardo Domingues, 12.º H Luís Pereira, 12.º B João Pedro Marto, 12.º B CORTA-MATO INICIADAS Maria Ribeiro, 8.º B Cátia Brites, 9.º B Natacha Oliveira, 9.º B Joana Silva, 7.º B JUVENIS Cláudia Leal, 8.º C Filipa Batista, 10º F Isabel Araújo, 10.º G Beatriz Santos, 10.º B Sara Ribeir, 11.º A Daniela Carvalho, 11.º D Irina Lourenço, 11.º B Jessica Silva, 11.º C Escalão Sexo Inscritos Séries Professores Primeiro, meia hora de oportunos e prolongados exercícios de aquecimento e ani-mação… «da malta», no pátio mais soalheiro da escola: 2 monitores do Ginásio Corpo Sano, convidados pela Associação de Estudantes, conquistaram facilmente a adesão e o entusiasmo dos alunos com danças de grupo, de estilo zumba: um ótimo exercício de fitness… Por volta das dez horas, sucederam-se as partidas, em vagas sucessivas, por escalões, dos corredores participantes: o primeiro sinal de partida foi «disparado» pelo diretor da escola, prof. Manuel Bento. Os percursos foram organizados dentro e fora dos espaços da escola, com diferentes graus de dificuldade. (Prof. Júlio Rosa) Inf A M F 7 – 1 40M INFANTIS – A Alex Baptista, 5.º B Duarte Vieira, 5.º D Jorge Oliveira, 5.º D Ricardo Major, 5.º C INFANTIS – B Artur Oliviera, 6.º B Diogo Santos, 6.º A Eduardo Gonçalves, 6.º C Guilherme Silva, 6.º B Jacinto Pedro, 7.º C João Cochicho, 7.º C Miguel Nascimento, 6.º C Rodrigo Vieira, 6.º A Tiago Pereira, 7.º C Tiago Vieira, 7.º A Tomás Silva, 6.º B INICIADOS Pedro Francisco, 8.º B Pedro Boal, 8.º B Marco Gaspar, 9.º B Alexandre Pinto, 9.º B Guilherme Rodrigues, 9.º D Rodrigo Oliveira, 9.º D João Mendes, 9.º A Miguel Fortunato, 9.º A Miguel Oliveira, 9.º A João Vieira, 9.º A JUVENIS Aram Tonoyan, 9.º C Bernardo Patrício, 9.º C Daniel Sebastião, 10.º A Ricardo Rodrigues, 10.º C Duarte Santos, 10.º C Rafael Carvalho, 10.º D Tiago Gomes, 10.º H Rodrigo Moura, 10.º J1 Rodrigo Lebre, 10.º J2 Alexandre Sousa, 10.º B José Neves, 10.º B Joaquim Batim, 10.º F João Pereira, 10º F Valdo Ramadas, 11º F Paulo Pereira, 10.º E José Pedro, 10.º E Rafael Pereira, 10.º E Jorge Matos, 11.º A José Pereira, 11.º A Telmo Henriques, 11.º F Marcelo Santos, 11.ºC INICIADAS Bárbara Marques, 8.º B Bruna Gaio, 8.º B Mariana Oliveira, 9.º D Leslie Reis, 9.º D Andreia Fernandes, 9.º E Gabriela Vicente, 9.º E Inf B Inic Juv Jun M F M F M F M F 14 7 14 8 27 13 8 2 2 1 2 1 4 2 1 1 Alunos colaboradores – 10 Rui Calado / Nuno Lopes / Júlio Rosa Inf A M F 4 – 1 INFANTIS – A Manuel Marques, 5.º A Rui Rodrigues, 5.º A Leandro Vieira, 5.º B Tomás Louro, 5.º C Pedro Andrade, 5.º C Lucas Oliveira, 5.º D João Alves, 5.º D INFANTIS – B Isaac Rodrigues, 6.º A Guilherme Santos, 6.º B Rafael Mendes, 6.º B José Rosa, 6.º B Pedro Fernandes, 6.º B Tomás Orfão, 6.º C Pedro C. Santos, 6.º C Afonso Gomes, 6.º C João Oliveira, 6.º D Jaime Silva, 6.º D Pedro Carvalho, 7.º A Lourenço Fernandes, 7.º C Francisco Rodrigues, 7.º D Carlos Fonseca, 7.º D INICIADOS Tiago Aquino, 7.º C João Leal, 8.º A André Marques, 8.º A Marco Guerra, 8.º B Miguel Gomes, 8.º B JUNIORES Francisco Louro, 8.º C Pedro Gonçalves, 11.º G Davlatoson Samrjonov, 7.º A Nuno Gonçalves, 11.º G João Lopes, 9.º A Miguel Gameiro, 11.º G Samuel Alex. Santos, 11.º G Ricardo Vieira, 9.º B João Silva, 9.º B Luís Vieira, 11.º G João Santos, 9.º B Diogo Santos, 12.ºD José Dias, 9.º C André Sousa, 12.º H Guilherme Reis, 9.º C José Pedro Rodrigues, 9.º D No feminino INFANTIS – B Beatriz Lopes, 6.º B Carina Kondratyuk, 7.º C Cristina Carvalho, 6.º C Daniela Silva, 6.º D Érica Ribeiro, 6.º C Jacinta Barros, 6.º B Vera Costa, 7.º A MEGASPRINTER (40 metros) JUVENIS Tânia Oliveira, 10.ºC Rita Camponês, 10.ºD Filipa Nogueira, 10.º H Carolina Dias, 10.º H Bárbara Camarinha, 10.º G Mafalda Sottomayor, 10.º G Marta Neves, 10.º B Eugénia Crecium, 10.º B Mariana Frazão, 11.º D Catarina Dias, 11.º G Nicole Almeida, 11.º G Inf B M F 11 7 1 1 KM Inic M F 10 6 1 1 INFANTIS – B Beatriz Oliveira, 6.º A Beatriz Silva, 6.º A Beatriz Oliveira, 6.º D Ana Luísa, 6.º D Lara Jorge, 7.º B Inês Andrade, 7.º C Laura Fonseca, 7.º D INICIADAS Maria Ribeiro, 8.º B Margarida Marques, 8.º B Ana Ferreira, 8.º C Beatriz Rodrigues, 9.º A Maria Alves, 9.º A Bruna Barros, 9.º B Enerciana Júlio, 9.º E Natacha Oliveira, 9.º B Juv Jun M F M F 21 11 7 – 2 1 1 – Alunos colaboradores – 4 Nuno Chinita / Luís Morgado Inf A Inf B M F M F 6 – 10 – 1 2 JUVENIS Marco Duarte, 9.º A Diogo Oliveira, 9.º B Fábio Pereira, 9.º C Gustavo Santos, 9.º D Francisco Lopes, 9.º D João Rodrigues, 10.º A Afonso Marques, 10.º A Alexandre Costa, 10.º F Marcelo Gameiro, 10.º F Gonçalo Silva, 10.º H José Urbano, 10.º H Guilherme P., 10.º J1 e J2 Nicolas Gabriel, 10.º J1 e J2 Michael Antunes, 10.º G Daniel Reis, 10.º G Miguel Pereira, 10.º B Carlos Félix, 10.º B João Amendoeira, 10.º F Raphael Faria, 10.º F Pedro Francisco, 10.º F João Rodrigues, 10.º F Leandro Vieira, 11.º B Emanuel Formiga, 11.º B Leandro Simões, 11.º C Rodrigo Mendes, 11.º C João Inverno, 11.º E Francisco Conceição, 11.º E JUNIORES Dumitru Talmaci, 10.º G Mário Oliveira, 11.º B Alexandre Neves, 12.º E Luís Vieira, 12.º D Diogo Santos, 12.º D Luís A. Oliv. Pereira, 12.º B João P. P. Marto, 12.º B Eduardo Domingues, 12.º H JUVENIS Rita Reis, 10.º C Filipa Batista, 10.º F Carolina Santos, 10.º H Isabel Araújo, 10.º G Lara Remini, 10.º G Juliana Prazeres, 10.º B Sara Ribeiro, 11.º A Nadine Jesus, 11.º D Daniela Carvalho, 11.º D Diana Gina, 11.º G Irina Lourenço, 11.º B Jéssica Silva, 11.º C Sabrina, 11.º E SALTO Inic M F 12 4 2 1 Juv M F 20 8 3 1 Jun M F 5 – 1 – Alunos colaboradores – 6 Sofia Carvalho / Pedro Cochicho / João Sousa Proposta de Joana Mota e Rafaela J - 12.º D Proposta de Gabriel Vicente_Jorge Silva – 10.º I CPTM Março de 2015 Proposta de Emanuel Vieira & João Amendoeira – 10.º I CPTM Proposta de Capa de João Rodrigues, 10.º I - CPT Algumas propostas dos alunos de Multimédia para capa deste número do Inforcef 47 Proposta de capa de Karuline e Katherine, 12.º D Proposta de capa Pedro S. J. Francisco do 10º I CPTM Proposta de Capa de Billy Verdasca Pereira e Madalena Ramos D. G. Torre – 12.º D 48 Proposta de capa de Ana Catarina C. Silva e Rafaela Fernandes Lourenço – 12.º D Inforcef – n. 74 Algumas propostas dos alunos de Multimédia para capa deste número do Inforcef OPINIÃO Proposta de capa de Inês Baptista Graça e Catarina Neves Dinis – 12.º D Testes e pressão podem «matar» gosto pela leitura Este texto, original e sugestivo, não «coube» na secção “Textos e Opiniões” (dos alunos) da edição impressa. Pedindo desculpa à Autora, propomo-lo aqui aos Leitores Eliana Andreia Galeão, 11.º C « Às vezes quando chego a casa, já é de noite, já não vejo a luz do sol, já não ouço os pássaros a cantar nem tenho tempo para isso. A verdade é que a única coisa que sinto é a minha consciência a mandar-me estudar, ler, treinar, e muitas vezes eu já não sinto a vontade de que tanto preciso. Um placar em lugar estratégico, sempre vivo e atualizado Março de 2015 Este é um breve e apressado comentário à expressão: ''A escola pode matar, de facto, o gosto pela leitura: ler para as aulas, para testes, para exames, pode tornar-se num pesadelo terrível. (...) O problema não se restringe (...) à poesia. E julgo que só os professores de Português (os que tiverem qualidades para isso), o podem resolver.''» Na minha opinião, a escola é a luz do mundo, as letras são a nossa história e os livros a nossa vida! Precisamos tanto da escola que ela quase nos sufoca, mas a verdade é que ela 49 é um bem precioso, portanto dou-me por sortuda por poder usufruir dela, pois existem muitas crianças, hoje em dia, que não têm esse privilégio! Dando um exemplo concreto: eu adoro ler, mas muitas vezes, nesta época dos testes, eu não tenho tempo nem tenho vontade, porque tenho passado tanto tempo à volta dos livros que já não me despertam interesse, e fico triste por isso! E não é só comigo, pois na atualidade tenho notado que os jovens põem de lado cada vez mais a poesia e, por consequência, todos os tipo de literatura, por serem textos de difícil compreensão ou de vocabulário conotativo. Mas, a meu ver, os professores existem para nos mudarem as ideias, para nos fazerem acreditar que a literatura é uma arte, e muito mais. Por exemplo, um professor de português que ame de coração a sua disciplina, vai deixar transparecer aos seus alunos isso e, muitas vezes, apaixoná-los também! Bom, mesmo, é abraçar a literatura com paixão, ler com classe e persistir com ousadia, porque este mundo pertence a quem se atreve e a nossa língua portuguesa é demais para ser insignificante! Escola Solidária VISÃO SOLIDÁRIA Inforcef – n. 74 Recensão [para peça da TVCEF - 15 de dezembro de 2014] 50 “Nesta semana temos Visão Solidária, revista dedicada ao voluntariado, às IPSS, à responsa-bilidade social das empresas e aos projetos de empreendedorismo na economia social.” Começa assim o editorial da revista Visão da última semana de novembro de 2014, uma edição especial, com uma capa apelativa e alusiva, já no título, a um dos valores fundamentais da solidariedade: ajudar os outros. Não podíamos deixar de apresentar aqui [emissão nº 40 da TVCEF] esta iniciativa, numa escola e numa rubrica que prosseguem, com os recursos de que dispõem, os mesmos objetivos. Para a Visão, publicada há mais de 22 anos, trata-se da espinha dorsal de um projeto que tem quatro anos e visa “identificar e divulgar pessoas, empresas e projetos que se destacam no campo da solidariedade social”. Esta edição da revista (que é o número 1134), inclui a «Visão Júnior”, um suplemento de 127 páginas dedicado ao mesmo tema, com enfoque nas “escolas que ajudam” e sugestões para praticar a solidariedade no contexto escolar, familiar e social dos jovens… Esta «edição… solidária» da revista, com 220 páginas, sintetiza e traduz em gráficos os dados estatísticos de um «retrato social» de Portugal, em que quase dois milhões de pessoas são po-bres… As percentagens são muito elevadas em áreas como a «POBREZA E EXCLUSÃO SOCIAL»…, a «PRIVAÇÃO DE BENS MATERIAIS INDISPENSÁVEIS PARA UMA VIDA DIGNA», não só quanto à legítima fruição de férias, mas também para se poder enfrentar despesas com a habitação e ter uma alimentar adequada… Não serão iniciativas como esta que resolvem os problemas dramáticos vividos por 20% da população portuguesa e traduzidos na frieza destas estatísticas: mas ajudam e é de grãos de areia que são formadas as grandes praias dos mares… Esta Visão Solidária recorda que todos podem tornar o mundo melhor, a começar pelos grandes empresários – que deveriam ser mais solidários! – e apresenta um conjunto de causas sociais apoiadas por figuras conhecidas do mundo da economia e da política. Informa sobre alguns projetos apoiados por instituições financeiras, apontando, como exemplo, o banco Montepio que, através da sua Fundação, privilegia o investimento na economia social e aposta numa política de responsabilidade social… Refere o mecenato – concretamente, o chamado crowdfunding, uma forma de financiamento coletivo em que o público recebe aquilo por que pagou…, e muito mais, em 80 páginas. Não as podendo mencionar todas, terminamos esta breve recensão, mostrando-lhe as páginas dedicadas a um livro escrito pelo economista francês Thomas Piketty, intitulado «O Capital no Século XXI», uma obra premiada e traduzida em 32 línguas: segundo a tese defendida e tema de debate em todo o mundo, «o retorno do capital é superior à taxa de crescimento», o que aumenta a desigualdade social. Este economista francês defende que a criação de um imposto sobre as grandes fortunas não é uma utopia! Cada exemplar desta edição vendido em banca correspondeu a meio euro destinado a projetos sociais.