António-Pedro Vasconcelos

Transcrição

António-Pedro Vasconcelos
SIMPLICIDADE
CONFIANÇA
INOVAÇÃO
Silicon Valley:
um manancial
de inovação
e de capital
de risco
Sage reuniu
parceiros
e partilhou
estratégia
de negócio
Ferramenta
para calcular
a Pegada
Ecológica de
uma organização
p.06
p.18
p.25
€ 3 :: DISTRIBUIÇÃO GRATUITA PARA CLIENTES SAGE
Revista da Sage Portugal
# 03 :: M ARÇO’12
A fantasia
só funciona
quando fazemos crer
às pessoas que
não é fantasia.
:: António-Pedro Vasconcelos
Casos e episódios
de inovação numa
carreira no audiovisual
que está a chegar
ao meio século
p.12
08 AGILIDADE: POR AVEIRO E ARREDORES,
A CONTAS COM O PEIXE E OVOS MOLES
26 OPINIÃO: EMPREENDEDORISMO
EM PORTUGAL, POR ISÁLIA BARATA
Cresça connosco.
Porque a Sage sabe que cada etapa do seu crescimento
tem necessidades e exigências diferentes...
Criamos soluções que se adaptam à medida que o seu
negócio evolui.
Soluções para:
Micro empresas e ENIs
PMEs
Médias e Grandes Empresas.
www.sage.pt
facebook.com/sageportugal
: : sumário
#03 : : Março ‘12
: : editorial
mundo sage04
Sara João Machado
Marketing & Communication Manager
simplicidade
POR AÍ. Silicon Valley
[email protected]
06
EFEMÉRIDE. ET faz 30 anos 07
agilidade
POR AQUI. Aveiro08
integridade
ESPECIAL. Sage compromete-se
com o apoio às startups
ENTREVISTA
António-Pedro Vasconcelos
10
12
REFLEXÕES15
confiança
PRODUTO
EVENTOS
PARCERIAS
PERFIL. Pedro Botelheiro, Brisa
TESTEMUNHO
Ana Vieira, Friofarma
inovação
BENCHMARK
Aplicações de negócio Gestos que fazem a diferença Calcular a Pegada ecológica
RESPONSABILIDADE SOCIAL
AMBIENTE
OPINIÃO
Isália Barata,
Projecto Startup Sage Revista Sage Life
é uma publicação
de Sage Portugal
Direção editorial
BARCELONA
Carrer del Parlament, 29
08015 Barcelona
+34 933 294 605
LISBOA
Rua Brancaamp, 50, 1.º
1250-051 Lisboa
+351 213 863 554
www.loftworksed.com
Fotografia de capa António-Pedro Vasconcelos
fotografado por Rosiel d’Assumpção
Impressão Jorge Fernandes, Lda
Tiragem 20.000
Depósito Legal 330858/11
16
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25
26
Empreender
para criar valor
H
oje em dia, é cada
vez mais recorrente
ouvirmos falar de
empreendedorismo.
O tema está na
ordem do dia e
são várias as personalidades
que têm vindo a associar-se
a iniciativas neste domínio,
podendo mesmo já falar-se num
Movimento Empreendedor. E, de
facto, tanto o mercado como a
conjuntura económica nacional e
global assim o exigem.
Numa altura em que a
migração das manufacturas
para as geografias emergentes
parece constituir uma tendência
incontornável, torna-se
ainda mais essencial para as
economias europeias apostar
na criação de valor baseada na
inovação – seja ela de produtos
e de bens transaccionáveis, seja
de serviços.
Ora uma tal aposta exige que
se multipliquem as iniciativas
de empreendedorismo, o que
passa quase sempre pelas
startups.
Daí que a Sage Portugal
tenha decidido dedicar
esta edição da sua revista
LIFE às startups e aos
empreendedores.
Sejam empreendedores por
realização, por necessidade ou
“Ajudar
a materializar
a oferta,
a consolidar
ideias, a testar
mercados”
simplesmente porque o são,
a Sage está profundamente
empenhada em apoiá-los.
Queremos apoiar as startups
em Portugal desde o início,
queremos estar ao lado dos
empreendedores nacionais
desde o momento em que
começam a pensar na sua ideia
de negócio.
Ajudá-los a materializar
a sua oferta, a consolidar
as suas ideias, a testar os
mercados e a perceberem se
têm clientes, quando e onde os
terão – e, numa fase posterior,
ajudá-los a lançar os seus
negócios. Estamos com os
empreendedores em todo o
processo.
Na Sage Portugal,
acreditamos que este
projecto vai contribuir
para a dinamização do
empreendedorismo nacional
e, nessa medida, contribuir
também activamente para o
desenvolvimento do nosso país.
O desafio está lançado:
empreender para criar valor.
março’12
3
mundo sage
NACIONAL
Sabia que...
A Sage Portugal atingiu os 1000 fãs no facebook
em dezembro de 2011? Neste momento somos já
1100 fãs. Torne-se fã também e partilhe com os
seus amigos: facebook.com/sageportugal.
Sage Institute
Centro de Formação,
Inovação e Conhecimento
Maria João Marinho
Formadora Sage
[email protected]@sage.pt
Sage Institute
Conheça uma formadora
Maria João é formadora do Sage Institute
desde Setembro de 2009 na área da contabilidade. Na sua opinião, o Sage Institute
é “uma entidade formadora que se destaca
pela qualidade das ações que organiza,
refletida pelo vasto conhecimento dos
formadores, bem como pela relevância dos
temas na atualidade. Todas as ações são
pensadas tendo por base as necessidades e
expectativas dos clientes.” Encarando a sua
ligação à Sage como um desafio constante,
“o maior dos desafios é planear e estruturar
a formação” tendo em conta o enquadramento legal e fiscal do tema. “Há que ter
em conta estas duas vertentes, de forma a
que o cliente obtenha a maior satisfação.”
Ciclo seminários Sage
A Gestão Comercial Sage, do
aprovisionamento ao ciclo de cobranças
l LINHA 50 – Porto 5 e 6 março / Lisboa 8
e 9 março
l NEXT – Porto 12 e 13 março / Lisboa 22
e 23 março
l GESTEXPER – Lisboa 29 e 30 março
l FACTUPLUS – Porto 26 e 27 março / Lisboa
10 e 11 abril
Gestão de Pessoal Sage, da admissão
à cessação de contratos
l SAGE GESTÃO DE PESSOAL (NEXT E 50)
– Funchal 24 e 27 janeiro / Lisboa
19 e 20 abril / Porto 23 e 24 abril
l GESTEXPER – Lisboa 22 e 23 maio
l PESSOALPLUS – Lisboa 30 e 31 maio
A Gestão de Activos e Equipamentos Sage,
da aquisição ao abate
l LINHA 50 – Porto 21 e 22 maio / Lisboa
24 e 25 maio
l NEXT – Porto 21 e 22 maio / Lisboa
24 e 25 maio
l Gestexper – Porto 21 e 22 maio / Lisboa
24 e 25 maio
A Contabilidade Sage, da movimentação
à Gestão
l LINHA 50 – Porto 28 e 29 maio / Lisboa
12 e 13 junho
l NEXT – Porto 16 e 17 maio, Lisboa 19
e 20 junho
l GESTEXPER – Lisboa 13 e 14 junho
l CONTAPLUS – Lisboa 2 e 3 julho
4 sagelife
O Sage Institute é um Centro de Formação, Inovação e Conhecimento que acompanha as mais
recentes tecnologias, fornecendo aos seus formandos as mais inovadoras ferramentas e competências para a gestão dos seus próprios negócios.
Com formação nas áreas de Gestão e Tecnologia
e em Soluções Sage, o Sage Institute apresenta
um leque de cursos adaptados às necessidades
específicas de cada cliente, contribuindo de forma
ativa para a sua produtividade e competitividade.
Desde que nasceu em 2008, o número de participantes do Sage Institute cresceu 140%.
Técnicos certificados Sage
Sabia que o Técnico do Parceiro Sage que o assiste
faz parte de um grupo restrito de profissionais que
representa, e possui competências formalmente
reconhecidas pela Sage? Com o apoio dos Técnicos certificados, a Sage garante a melhor experiência e suporte às soluções Sage que possui.
Os níveis são: Sage Junior Technician, Sage Standard Technician e Sage Senior Technician.
No Sage Institute,
o conhecimento tem várias
formas. Qual é a sua?
Sessões de esclarecimento online,
acerca de soluções Sage em 40 min
A mascote
Com o objectivo de reforçar a relação
entre o cliente e o Sage Institute, foi
criado o Formas, uma mascote que
representa o Sage Institute tal como
os clientes o percecionam, com
personalidade e carácter, e não apenas
como mais um Centro de Fomação.
O objectivo do Sage Institute é fornecer
ferramentas que ajudam a dar forma
ao negócio dos clientes e o Formas
nasceu para transmitir a esses clientes
agilidade, confiança e entusiasmo.
Formação à distância de um click
(ações feitas online)
Cursos em sala
Cursos organizados à sua medida
A formação que vai à sua cidade
(ações que são feitas em diferentes
pontos do país)
Sage Training Pass
Já cumpre o plano anual de formação?
Para a Sage, o cumprimento do Plano Anual de Formação é mais do que uma obrigação,
é um sinal de compromisso e de fidelização que se cria com os clientes. Desta forma, para as
empresas que cumprem o Plano Anual de Formação a Sage oferece vantagens únicas: o desenvolvimento de novas competências e o cumprimento das 35 horas de formação profissional.
Atualmente existem três níveis de formação Sage: Green, Silver e Gold. Verifique as vantagens de cada um em www.sage.pt/sageinstitute.
Resultados
Financeiros
De acordo com os resultados financeiros de 2011, a Sage apresentou
um crescimento orgânico de 4%, com 3% de crescimento em software
e serviços relacionados e 5% de crescimento em subscrições. Para estes
números contribuíram uma nova estrutura regional e o anúncio da plataforma
tecnológica comum para todas as soluções online de entrada.
mundo sage
INTERNACIONAL
FRANÇA
Sage ERP X3 Global
Sales Convention
A Sistemas Ideais (Sage Business Partner Prime) esteve em grande
destaque na Convenção anual Sage ERP X3 Global Sales, realizada em Paris. Assim, a Sistemas Ideais (www.sistemasideiais.pt)
recebeu o prémio para “Melhor Parceiro X3 Internacional”. Portugal esteve, de resto, muito bem representado porque também a Sage Portugal foi premiada, tendo vencido o prémio
Best Marketing Team 2012. O Best Marketing Team 2012 tem
como objetivo reconhecer e destacar a equipa com melhor
desempenho no ano fiscal anterior.
RÚSSIA
Marussia Virgin
Racing acelera
com o Sage ERP X3
A Marussia Virgin Racing, a primeira equipa de
F1 anglo-russa, recorreu ao software de gestão Sage ERP X3 com o objectivo de melhorar
a sua eficiência. Após a sua implementação, o
software da Sage passou a gerir todos os processos de gestão, desde o inventário e stocks até à área financeira, gestão de projetos e
respetivos custos. De acordo com a Marussia
Virgin Racing, esta iniciativa vai ainda fornecer uma visão consolidada do total das operações da empresa e oferecer novos níveis de
perceção sobre a sua atividade.
INGLATERRA
Sage UK tem o
melhor call centre
A Sage UK venceu o prémio European
Large Contact Centre of the Year, título
que disputou com as empresas Global Bilgi, T-Mobile e Vertex. O desempenho da Sage foi medido com base
em rigorosos critérios tendo o júri visitado a empresa para ver o funcionamento do call centre e para conhecer
os seus membros. Afirmaram ter ficado
especialmente impressionados com a
forma inquestionável como o call centre da Sage está integrado no sucesso
global da empresa e nos esforços feitos em construir um ambiente propício
para trabalhar, nomeadamente a nível
de formação, treino e desenvolvimento.
ÁFRICA DO SUL
Softline vence no inquérito da Deloitte
A Softline VIP, na África do Sul, foi a vencedora na categoria de Negócios e Serviços
Profissionais 2011, do Deloitte Best Company to Work for Survey, além de ter conquistado o segundo lugar geral na categoria de
médias empresas, pelo segundo ano conse-
cutivo. O Deloitte Best Company to Work for
Survey é um inquérito que permite aos empregados de companhias sul africanas partilhar
a sua opinião acerca dos seus empregadores. Este é o terceiro ano que a Softline participou neste inquérito.
março’12
5
simplicidade
POR AÍ
Cidades inventivas
O Wall Street Journal revelou em 2006 que 10 das
20 cidades mais inventivas dos Estados Unidos se
situavam no Silicon Valley, com San Jose à cabeça
graças às 3867 patentes registadas no ano anterior.
Empreender
mais em
Portugal
SILICON VALLEY, CALIFÓRNIA (EUA)
O poder simbólico
da garagem
Do transístor ao processador, do software ao capital
de risco, nunca outro sítio concentrou tanta invenção
A
inda há 50 anos o Silicon Valley era uma
área paradisíaca, conhecida por “Vale
das Delícias do Coração” graças aos
pomares e culturas hortícolas que cobriam os
seus campos. Abrigado do Oceano Pacífico
pelas serras de Santa Cruz e dos ventos de
nordeste pela Cordilheira do Diabo, este vale
viria a tornar-se, em poucas décadas, no lugar
do planeta com maior inovação tecnológica e
de gestão, com maior criação de valor e com
maior atração e geração de capital.
Tudo começou em 1891, quando Leland
Stanford – que enriquecera com a Corrida
ao Ouro e a construção dos caminhos-de-ferro – criou uma universidade em memória
de um filho adolescente vitimado pela febre
tifóide. A Stanford University desde cedo
se preocupou em atrair engenheiros e
tecnólogos, e em estimular nos seus alunos
o gosto pela experimentação e pela invenção
nas áreas técnicas e científicas. Por isso, logo
em 1909 a Federal Telegraph Company abriu
um laboratório em Palo Alto, onde dois anos
depois nasceria a válvula com três elementos
que tanto impulsionou o progresso da rádio.
Um ecossistema de inovação
Como foi de Stanford que saíram Hewlett
e Packard em 1935 para começarem a
sua empresa numa garagem, a conceber
e fabricar instrumentos de medida
6 sagelife
e precisão. Quem os aconselhou foi
Frederick Terman, ele próprio um químico
entusiasta da rádio e especialista em
radares, e que desempenhou diversas
funções diretivas na universidade. Mas
foi em meados dos anos 50 que Terman
teve um papel decisivo na atração dos
maiores especialistas em transístores para
a Costa Oeste, com a criação do Shockley
Semiconductor Lab em Mountain View
(1956) e da Fairchild Semiconductor no ano
seguinte, em San Jose. O silício chegava
ao vale e vinha para ficar.
E, com o apoio decisivo do capital de
risco, a história do Silicon Valley foi depois
sendo moldada por outras empresas
“saídas” do Stanford Industrial Park: Silicon
Graphics, Intel, AMD, Cisco Systems,
Sun Microsystems são algumas das mais
conhecidas mas também a Oracle, a Yahoo!
e a Google entre centenas de outras.
Desenvolveu-se, assim, um ecossistema
de inovação e criatividade de que a Apple
é um dos nomes mais conhecidos mas de
que o expoente maior não o é tanto: o Xerox
Palo Alto Research Center, onde se deram
alguns dos desenvolvimentos decisivos
para a informática de hoje – a interface
gráfica, a rede Ethernet, a impressão a laser,
a programação orientada para objetos,
a computação distribuída.
A Sage apoiou o “Silicon Valley Comes
to Lisbon”, que se realizou nos dias 17
e 18 de Novembro do ano findo. Neste evento, inspirado no “Silicon Valley Comes to Oxford”, pretendeu-se
abordar temas como o empreendedorismo, a inovação, a abertura de espírito, a troca de ideias e o networking.
O evento contou com a participação
de figuras destacadas como Raymond
Nasr, director de comunicações da
Google entre 2002 e 2005, Philip Rosedale, da Second Life, Daniel Kraft,
do Singularity Institute e da Stanford
University, na Califórnia, e John Harthorne, da MassChallenge, uma organização com sede em Boston de apoio
ao surgimento de start-ups.
O “Silicon Valley Comes To Lisbon”
assinalou ainda o encerramento da
Semana Global do Empreendedorismo 2011, no âmbito da qual foi possível ouvir verdadeiros empreendedores
a relatarem os seus casos de sucesso. Durante esta semana, milhares de
eventos em todo o mundo inspiraram
milhões de pessoas a envolverem-se
em atividades empreendedoras e facilitaram o respetivo contacto com investidores e mentores dos seus projetos. Organizada em Portugal pela
Associação Portuguesa Business Angels e pela Sedes com o apoio da Kaufman Foundation e da UK Enterprise,
a semana decorreu na Faculdade de
Ciências da Universidade de Lisboa e
constituiu o corolário da participação
de mais de cinco mil interessados em
todo o país graças à colaboração de
universidades, autarquias e associações profissionais envolvidas na incubação de novas empresas.
Spielberg
e os escuteiros
Em 2001, o realizador de ET abandonou o
conselho nacional dos Boy Scouts of America
por discordar abertamente da agressiva
discriminação dos homossexuais praticada
pela maior organização de juventude dos EUA.
simplicidade
EFEMÉRIDE
ET-O EXTRA-TERRESTRE
Tributo à paz
e à harmonia
Nos 30 anos
do primeiro
grande filme
de Spielberg
há que
celebrar tanto
os efeitos
como as
emoções
O
ET-O Extra-Terrestre foi um filme
marcante. Porque é uma obra
cheia de sensibilidade. Porque
é um cruzamento feliz e contido entre a
ficção científica e o filme infantil, sem que
nenhum destes “extremos” menorize o
outro – tudo numa combinação de fantasia
e de alegada realidade que a todos toca,
mesmo àqueles que têm por hábito
menosprezar as emoções.
A contracorrente também é decisiva: o
extraterrestre não tem superpoderes nem
sequer é ameaçador; pelo contrário, é
frágil e sonha com o regresso a casa.
E a criança não é um pretendente a
atlético jogador de futebol americano
mas, sim, um miudinho normal e algo
solitário que firma uma relação fraternal e
solidária com o extraterrestre encontrado
no seu quintal. A ideia do filme é do
próprio realizador e produtor, Steven
Spielberg – que revelou candidamente
que o argumento se baseara num amigo
imaginário por si mesmo criado, em
criança, após os pais se terem separado.
Com ET, Spielberg ganhou balanço
para uma filmografia ímpar no número e
na qualidade mas também na afirmação
de uma sensibilidade que quase sempre
tem conseguido resistir aos ditames e aos
chavões normalizadores de Hollywood.
Numa fase em que os efeitos especiais
ainda não dispunham dos recursos quase
ilimitados que os computadores e o digital
lhes trariam a seguir – quase todas as falas
de ET parecem ter sido gravadas por uma
senhora que fumava dois maços de cigarros
por dia! –, os resultado são notáveis.
Por outro lado, ET surgiu num tempo em
que ainda íamos às salas de cinema para
ver os filmes novos. Será que, hoje, se o
víssemos pela primeira vez num ecrã de
portátil, enquanto o descarregávamos da
Net, ele produziria as mesmas emoções
que experimentámos há 30 anos?
março’12
7
agilidade
POR AQUI
AVEIRO
Águas de boas memórias
Rosiel d’Assumpção fez uma viagem ao tempo da sua meninice.
Desta vez ao volante de um coupé que o impressionou, passeou por
Aveiro e arredores, e deliciou-se com o peixe outrora desprezado
8 sagelife
Sede do distrito
com o mesmo
nome, é uma
cidade de 78.450
habitantes e quase
200 km² que se
espraiam entre os
braços da ria.
Sage premeia
estudantes
de Contabilidade
Os três melhores grupos do Projecto Profissional «Simulação
Empresarial», do curso de Licenciatura em Contabilidade do Instituto
Superior de Contabilidade e Administração da Universidade de
Aveiro, foram distinguidos com o Prémio Sage, entregue na cerimónia
do 40º aniversário desta instituição de ensino.
N
ovamente por terras lusas, Aveiro
é o meu destino. Deixem que
vos diga que esta cidade me
transporta à minha infância: em pequeno,
passei vários anos de férias aqui perto
– em Vagos, mais propriamente –, onde
vínhamos fazer praia quase todos os
dias. Na altura, como qualquer miúdo,
dizia que não gostava de peixe – do que
me arrependo amargamente, pois perdi
anos de bom peixe. Caríssimos, hoje faço
quilómetros e quilómetros para comer
bom peixe... e aqui em Aveiro é deveras
delicioso.
Desta vez, tenho o privilégio de testar
um BMW 335D coupé. Amigos, este carro
tem um motor que mais parece um touro,
simplesmente fantástico. A versão que
testei tinha pouco equipamento de série
mas, realmente, o que devo destacar é que,
para quem gosta de motores a diesel com
um binário excelente, este é o carro certo.
Rodas presas à estrada
O BMW 335D coupé tinha de série a
versão de base, com GPS e Bluetooth.
Tem um motor de 3 litros, que desenvolve
286 cavalos às 4400 rotações por minuto,
embora o seu melhor binário se obtenha
entre as 1750 e as 2250 rpm. O consumo
combinado (estrada-cidade) indicado
pela marca é de 6,6 litros por 100 Km mas
as distracções – desde as paisagens ao
desfrutar do carro – devem ter-me levado a
gastar um bocadinho mais do que isso... Em
estrada, comporta-se às mil maravilhas; em
curva, ficamos com a sensação de termos
alguém a segurar as rodas à estrada. Este
coupé está longe de ser um carro familiar,
mas nele cabem confortavelmente duas
pessoas adultas nos bancos de trás.
Depois de comer o peixe delicioso,
decido dar uma volta a pé pelos canais da
ria de Aveiro. Estes braços de água salobra
estendem-se por mais de 40 quilómetros
paralelamente ao mar e por eles se pode
chegar a localidades tão distantes como
Ovar ou Mira. Ao longo de séculos,
as plantas aquáticas da ria de Aveiro
proporcionaram aos agricultores da região
o melhor dos fertilizantes. Chamavam-lhe
‘moliço’ e os barcos que o apanhavam e
levavam para terra eram os ‘moliceiros’.
A ria de Aveiro acolhe dezenas de
espécies de peixes e atrai inúmeras aves
aquáticas, que aqui vêm alimentar-se e,
muitas vezes, procriar. Quem gosta de
observar aves em meio natural encontra
nesta ria imensos locais onde poderá
praticar esta modalidade.
agilidade
POR AQUI
Caracóis e tripas de chocolate
De volta ao carro, rumo à Costa Nova, onde
revejo as casas bem típicas desta zona: casas
de antigos pescadores, com riscas de cores
fortes. Já não me lembrava como era bonito
estar aqui, ter a ria aos meus pés e a dois
passos do mar. Provo uns caracóis (pensava
eu que caracóis no Norte eram difíceis de
encontrar) e espero que abram os quiosques
para comer umas tripas de chocolate.
Depois de me lambuzar, rumo ao hotel
Meliá Ria, em Aveiro. Este hotel é recente
e tem uns quartos muito confortáveis; para
quem venha em família, a dois ou mesmo
só em trabalho, vale a pena. O hotel Meliá
Ria fica à beira de um dos canais da ria de
Aveiro, tem um spa onde pode desfrutar e
relaxar depois de um dia cheio de coisas
novas. Hoje fiz tantas coisas que quase
não tenho forças para sair e palmilhar esta
cidade de noite: abro as cortinas do meu
quarto e a vista é fantástica. Foi como se
tivesse tido uma recarga rápida de energia...
e aqui vou eu! Ao sair do hotel, olho para
o carro mas decido ir a pé. Passo por ele
e digo-lhe: descansa que, amanhã, temos
muita estrada pela frente, amigo.
Estou deliciado com Aveiro. Vou direto
comer um doce e, sem dar conta, já estou
com a mão cheia de ovos-moles. Eu, como
emigrante que sou, tenho sempre saudades
deste tipo de iguarias portuguesas: acreditem
que não existe isto em mais nenhum lado.
Bem, já não posso com as pernas,
depois de percorrer estas ruas a caminho
do hotel. Amanhã espera-me um dia de
viagem neste carro que tem um motor de
gritar aos céus. Vou daqui com uma enorme
vontade de saber qual será o próximo
destino.
Rosiel d’Assumpção fotógrafo e viajante, já cruzou
o planeta acompanhado da sua máquina fotográfica.
É colaborador de várias revistas de viagens.
SEM DEMORAS
Universidade de Aveiro
Lat 40°37’48.46”N / Lon 8°39’25.54”W
Hotel Meliá Ria
Lat 40°38’18.64”N / Lon 8°38’42.42”W
Aveiro, centro
Lat 40°38’16.12”N / Lon
8°38’26.35”W
Hotel Meliá Ria
O espelho de água que envolve o hotel é
um prolongamento do ramal da ria que,
antes, permitia que as embarcações acedessem a esta zona industrial da cidade
de Aveiro e à sua estação de caminhosde-ferro. Recuperada e requalificada, esta
área conta hoje com um complexo cultural
e de congressos, tudo a poucos minutos
do centro da cidade. O compacto edifício do Hotel Meliá Ria proporciona mais
de uma centena de quartos com os habituais confortos de um estabelecimento
moderno, bem como os serviços de um
business center, de um spa e uma dúzia
de salas para reuniões.
março’12
9
integridade
ESPECIAL
NOVO PORTAL E PATROCÍNIO DE INICIATIVAS
Um ambiente favorável ao aparecimento e à afirmação das startups
é condição indispensável para um verdadeiro empreendedorismo
Sage compromete-se
com o apoio às startups
H
á quem defina o
empreendedor como
alguém que, no
essencial, é capaz
de pegar numa ideia
inovadora – ou numa inovação
propriamente dita – e reunir
as condições financeiras e de
organização para a transformar
num bem ou serviço com valor
económico. E se é certo que
isso pode ser feito no quadro
de empresas já existentes
(e, felizmente, não faltam
exemplos disso mesmo), não é
menos certo que muitas dessas
ideias e dessas inovações
requerem um ponto de partida
novo, uma organização com o
conta-quilómetros a zero. Por
outras palavras, requerem uma
startup.
E esta é mais uma razão
por que, para a Sage, faz todo
o sentido apoiar as novas
empresas. O mercado das
startups é um segmento que a
Sage pretende abordar com algo
mais que uma oferta de software
de gestão: a empresa quer estar
ao lado dos empreendedores
desde o momento da conceção
da ideia do negócio até à
concretização da própria
empresa.
Agilizar processos
e parcerias
Neste quadro, a Sage criou um
portal – www.startupsage.com
– que se pretende que seja
como que um guia para todos
os empreendedores nacionais,
bem como a criação de uma
oferta específica para este
segmento, de forma a que
qualquer empreendedor
que pense em montar o seu
negócio possa contar com
a Sage desde o início.
No fundo, a Sage aspira
a ser um agilizador de
processos e parcerias de
forma a promover e a fazer
crescer o empreendedorismo
nacional. Essa oferta irá sendo
disponibilizada ao longo
do tempo e contará com
alguns parceiros das áreas
da banca e seguros, e das
telecomunicações, entre outras.
Num país onde o capital
de risco quase não existe
– alegadamente devido à
impossibilidade de fazer
valer na justiça, em tempo
útil, a maioria das cláusulas
contratuais quando as coisas
não correm de acordo com
o esperado – e numa Europa
onde escasseia cada vez mais
o crédito e o investimento, é
ainda mais importante tudo
quanto possa ser feito para
apoiar as startups em todos
os outros planos.
Da ideia do negócio
à criação da empresa
Ao associar-se a projectos
como os desenvolvidos pela
Beta-i – “Sillicon Valley Comes
to Lisbon” –, Startup Pirates
(“Startup Pirates Battle”) e
Acredita Portugal (“Realize o
seu Sonho”), a Sage Portugal,
enquanto líder mundial no
desenvolvimento de Software
POTENCIAR A CADEIA DE VALOR
A
Beta-i é uma associação sem fins
lucrativos, surgida em 2010 para “inovar
o empreendedorismo” através da intervenção
em três áreas: criar e dinamizar uma cultura e
rede de empreendedorismo e inovação, acelerar
startups e criar espaços, serviços e produtos
dirigidos ao empreendedor.
A Beta-i dispõe de 30 associados das mais
diversas áreas profissionais, “que encontram na
Beta-i uma forma de afirmar a sua intervenção
cívica e a sua paixão pelo empreendedorismo”.
A organização vê o empreendedorismo
como uma “cadeia de valor”, um processo e
organiza eventos grandes e pequenos, em que
10 sagelife
empreendedores de sucesso partilham a sua
experiência e as suas aprendizagens.
Todos os dias 16 de cada mês há os BetaTalks no NVV Bootcamp, no Marquês de
Pombal, e esteve envolvida na organização do
evento “Silicon Valley Comes to Lisbon”.
A Beta-i propõe, em parceria com empresas
e associações, workshops para encontrar novas
ideias de negócio. E, quando elas surgem, ajuda
a desenvolvê-las: qual o modelo de negócio,
quem é o cliente, como chegar ao mercado?
Além disso, dispõe de espaços de incubação
onde as novas empresas podem ficar nos
primeiros 18 meses de existência.
http://beta-i.pt/quemsomos
“Persistência, persistência... Este é o conselho nº 1 que eu
dou aos empreendedores. Surpreende-me sempre serem tão
poucos aqueles que não desistem. Se se tenta uma vez e se
desiste, não se tem condições para ser empreendedor.”
integridade
ESPECIAL
Mark Suster, GRP Partners
de Gestão, pretende estar ao
lado das startups no processo
de criação de empresas, dar-lhes o suporte necessário à
sua subsistência e posterior
sucesso, contribuindo assim
para a dinâmica do país.
A Startup Pirates visa
promover o empreendedorismo
em Portugal e no mundo
através de eventos e
programas em que se
associam os conhecimentos
teóricos – modelos de negócio,
gestão de recursos humanos,
marketing – aos aspectos
práticos, do desenvolvimento
de produto à apresentação
do plano de negócio a
potenciais investidores. Para
tal, recorre ao contributo
de pessoas com provas
dadas nestas diversas áreas
imprescindíveis para o sucesso
do empreendedorismo.
Apoiar o arranque
“A Sage Portugal está
profundamente empenhada
em apoiar os empreendedores
nacionais. Temos muitas
pessoas com boas ideias e
competências às quais, por
vezes, falta apenas algum
apoio para o arranque”, afirma
Jorge Santos Carneiro, CEO
da Sage Portugal.
www.startupsage.com
STARTUP LISBOA ACOLHE INICIATIVAS
A
Sage Portugal associou-se à iniciativa
Startup Lisboa, uma incubadora de
empresas lançada pela Câmara Municipal em
colaboração com outras entidades. Foi, assim,
disponibilizado um espaço num edifício da
Rua da Prata, em plena Baixa pombalina, para
acolher iniciativas inovadoras, com produtos
ou serviços exportáveis e com potencial
para crescer, nomeadamente através da
combinação de infra-estruturas e serviços de
apoio especializado.
O processo de apoio inicia-se com a
inscrição e reuniões com uma comissão
de avaliação. Ultrapassada esta etapa, os
empreendedores dispõem de uma sala,
de espaços de reunião, de cozinha com
sala de refeições e convívio. No rés-dochão, existe ainda uma loja para venda de
produtos e serviços das empresas. Sem
renda de utilização, as empresas pagam
apenas parte dos custos do espaço, como
limpeza, electricidade ou telecomunicações.
Os contratos a celebrar são de seis meses,
renováveis por um período até três anos.
março’12
11
integridade
ENTREVISTA
ANTÓNIO-PEDRO VASCONCELOS : : Inovação, realismo e fantasia
É um dos nomes incontornáveis do cinema
e do panorama cultural português. Comemora
neste ano meio século de carreira e dispôs-se
a partilhar com a Sage os momentos mais
inovadores do seu percurso no audiovisual
“A facilidade
é inimiga
do criador”
12 sagelife
Sabia que...
O filme Jaime, de António-Pedro
Vasconcelos, recebeu a Concha de Prata
do Festival Internacional de San Sebastian
em 1999 e, no ano seguinte, os prémios
CICAE e Júnior no Festival de Cannes.
N
asceu em Leiria em 1939,
estudou Direito em Lisboa
e Filmografia em Paris.
Com o filme Perdido por
Cem (1973) foi parte do
Cinema Novo. Foi um
dos fundadores da V.
O. Filmes, da Opus Filmes e do Centro
Português de Cinema, e apresentador do
programa Cineclube, na RTP2.
Escreveu na Visão e dirigiu A Semana,
suplemento do Independente. Escreveu o
livro “Porque é que as Mulheres não Gostam
de Futebol?” e, em 2002, “Interesse Público,
Interesses Privados” no âmbito das discussões
sobre a RTP e o serviço público de televisão.
Presidiu ao Grupo de Trabalho do
Livro Verde para a Política do Cinema.
Foi professor da Escola de Cinema do
Conservatório Nacional. Um percurso tão
longo e diversificado no audiovisual e na
vivência cívica da cultura e da comunicação
deu a António-Pedro Vasconcelos uma noção
muito viva da importância da inovação. Daí o
interesse deste testemunho em que ele ilustra
essa importância – e o modo como a viveu –
em diferentes momentos da sua carreira.
Inovação nas presidenciais de 1986
“Uma das coisas mais importantes que eu
fiz em toda a minha carreira foi a campanha
para as Presidenciais de 1986, em que fui
o responsável pelos tempos de antena da
candidatura do Dr. Mário Soares. Foi uma
aposta muito difícil porque, na altura, ele tinha
uma percentagem de popularidade muito
baixa – mas, no fim, acabou por ser eleito
Presidente da República.
Quando aceitei fazer a campanha, ela tinha
de ser filmada em película e isso implicava
que o tempo de reação fosse muito lento. Na
altura, só havia a RTP1 e a RTP2, e os tempos
de antena e os debates eram, pelo menos,
50% da campanha. Era fundamental que os
tempos de antena pudessem ter um tempo de
reação imediato e, usando a película, tínhamos
de filmar com muita antecedência, para depois
ir para o laboratório e só depois montar o
filme. Foi então que decidi usar o vídeo.
Como não havia em Portugal condições
ideais para fazer isso, mandámos vir uma
equipa de França e, apesar de eu próprio
não ter experiência nessa área, percebi que,
se tivesse bons técnicos, conseguiria – e
a rapidez de resposta e de decisão iria ser
decisiva para a campanha.
E assim foi. O facto de estar atento
à inovação tecnológica foi crucial e a
capacidade de me adaptar a um novo meio foi
essencial. Recordo-me que surgiu um slogan
integridade
ENTREVISTA
no meio da campanha que dizia “O Soares
é fixe” – e eu percebi que, na montagem
que estava a idealizar, eu precisava de um
senhor ou senhora de idade que dissesse: “O
Soares é fixe”. Pedi a um colega para ir para
a rua fazer essa filmagem e lembro-me que
ele a conseguiu fazer num instante. Se fosse
em película, teria sido impossível fazer isto
a tempo. Esse foi, um dos momentos mais
exaltantes da minha vida. E considero que foi
um acontecimento decisivo para o país e, do
meu ponto de vista, foi algo inovador.
Preto e branco no primeiro filme
Quando fiz o meu primeiro filme, quis fazê-lo a
preto e branco, pois a história passava-se de
noite. Optei por fazê-lo em 16 mm, com uma
película reversível que não existia em Portugal
e me obrigou a revelar em França. Não havia
negativo, era tudo gravado diretamente no
positivo, porque me dava uma dureza de tons
pretos que eu queria e permitia-me fazer o
filme com a câmara na mão.
Queria fazer planos de sequência e queria
que a câmara se pudesse deslocar com
facilidade. Mas, ao mesmo tempo, não queria
que a câmara na mão fosse sinónimo de
arbitrariedade de planos, queria algo muito
rigoroso e andei à procura de um diretor de
fotografia e de um cameraman que tivessem
uma longa experiência e me permitissem ter a
confiança de que, apesar de aquilo ser feito à
mão, a câmara não tremeria.
Foi extraordinário, porque conseguimos
que o filme fosse gravado pelo homem
que filmava a volta a Portugal em bicicleta,
ou seja, tinha a prática e o rigor de que eu
precisava. Por seu lado, o assistente teria de
ser uma pessoa capaz de me garantir os focos
corretos, pois eu trabalhava com luzes muito
baixas e com muita pouca profundidade de
campo. Então, o diretor de fotografia escolheu,
“Os tempos de antena
tinham que ter um
tempo de reação
imediato e, usando
a película, tínhamos
de filmar com muita
antecedência. Foi
então que decidi usar
o vídeo.”
março’12
13
integridade
ENTREVISTA
Sucesso comercial
sem preconceitos
formatos, o estereofónico. Todas estas
técnicas fizeram o cinema dar grandes saltos
– mas também houve grandes retrocessos.
Considero que as técnicas vão quase sempre
no sentido de duas coisas: na aproximação
do máximo de realismo e simultaneamente
do máximo de fantasia.
Call Girl
2007
Técnicas, fantasia e realidade
Jaime
1999
“O meu primeiro
filme foi gravado pelo
homem que filmava
a volta a Portugal
em bicicleta: era
a prática e o rigor
de que eu precisava.”
Aqui D’El Rei!
1992
O Lugar do Morto
1984
Oxalá
Perdido por Cem...
1973
Com o seu primeiro filme, Perdido por
Cem, António-Pedro Vasconcelos integrou
o Cinema Novo português. Mas depois
seria dos primeiros realizadores nacionais a reconhecer a importância do êxito
comercial dos filmes. O Lugar do Morto,
em 1984, é o primeiro de um conjunto de
filmes de que o mais recente é A Bela e o
Paparazzo, no ano passado.
14 sagelife
©COLECÇÃO CINEMATECA PORTUGUESA-MUSEU DO CINEMA
1981
entre várias pessoas, um ex-carpinteiro.
Disse-me que o tinha escolhido no momento
em que percebeu que ele conseguia olhar
para uma tábua e saber se esta tinha 1 metro
e 20 ou 1 metro e 12 – e não se enganou.
Um filme acaba por depender desses
pormenores e, nesse aspeto, o meu filme
foi uma profunda inovação, até porque
decidi fazê-lo com som direto, que era mais
complicado e não havia experiência disso
em Portugal. Corri os meus riscos mas foi
fundamental para a estética do filme.
Já quando fiz o filme Aqui Del-Rei,
trabalhei com atores de três nacionalidades e
tive de gerir as três línguas. Houve alturas em
que tinha um ator que falava em português,
o outro respondia-me em espanhol e o outro
em francês. Depois foi preciso dobrar, coisa
de que não havia tradição em Portugal,
mas eu não hesitei. Esse equilíbrio entre a
abertura à inovação e a consciência de que
devemos ser nós a dominar a técnica – e não
a técnica a dominar-nos – é fundamental.
As inovações técnicas são sempre
uma coisa extraordinária. Por exemplo, o
aparecimento do som, da cor, dos grandes
As técnicas permitem que se crie uma
imagem ilusória da realidade, mas, por outro
lado, permitem que nos aproximemos da
realidade. Mesmo quando optamos pela
fantasia, ela só funciona quando fizermos
crer às pessoas que não é fantasia. E, nesse
sentido, a técnica é fascinante e é algo de que
os criadores estão sempre à procura.
Os criadores estão muito ligados à técnica
mas esta também traz muitas facilidades – e a
facilidade é inimiga do criador. Eu lembro-me
de uma coisa que o Gauguin escreveu numa
carta dirigida ao Van Gogh: “Estou farto de
pintar e acho que atingi a perfeição. Estou
a pintar tão bem que vou começar a pintar
com a mão esquerda. E, no dia em que pintar
com a mão esquerda tão bem como com a
mão direita, vou começar a pintar com o pé
direito e depois com o pé esquerdo.” Ou seja,
é preciso criar sempre uma dificuldade para
podermos evoluir e ter alguma precaução em
relação às facilidades que a técnica introduz.
Por exemplo, as câmaras de filmar são cada
vez mais portáteis e fáceis de manejar – e isso
trouxe ao cinema um excesso de facilidade e
também um excesso de amadorismo.
Há filmes, hoje, que podem ser muito
interessantes, ter uma história muito
engraçada; mas, muitas vezes, há uma
arbitrariedade na escolha dos planos que me
choca. Nesse aspecto, sou um pouco clássico:
num filme, tudo o que lá está, da forma como
está, tem de ter uma razão de ser.
O digital e os desafios
Adaptei-me muito facilmente ao digital.
O digital permite fazer toda a espécie de
experiências e vê-las imediatamente. Neste
momento, em que começa a haver imensas
dificuldades financeiras e que a economia
do cinema se alterou devido à pirataria,
estou a pensar numa alternativa que é fazer
um filme sem dinheiro.
Tenho esse projeto na manga e será uma
experiência fantástica, porque é confrontar-me com coisas novas e isso é um bocadinho
assustador, pois é mais confortável fazermos
coisas que dominamos. Mas não podemos
ter medo de ter novos desafios – aliás, todos
os meus filmes têm desafios novos, de uma
forma ou de outra, e só assim faz sentido.
integridade
REFLEXÕES
Jorge Santos Carneiro, CEO SAGE
Portugal do séc. XXI
– A estória
O séc. XXI acabou de começar. Tem apenas 12 anos.
Relembrando estórias da nossa história, dos idos séculos
XVI, XVII e XVII, dou por mim a pensar o que irão reter as
gerações vindouras quando lerem sobre os factos históricos dos
portugueses e de Portugal deste século XXI.
Desconheço, naturalmente, os textos que serão escritos, mas
o que gostaria que lessem, isso sim, consigo imaginar. Gostaria
muito que os manuais de história descrevessem a importância
do início deste século para o Portugal que então conheçam. Algo
semelhante à relevância dos remotos tempos da fundação do país.
Algo assim…
“Apesar dos primeiros anos do séc. XXI terem sido dos mais
difíceis da história recente do país, foi precisamente por essas
enormes dificuldades sentidas que o povo se uniu para transformar
o país, então superendividado, tirando partido dessa união para o
tornar num país “emprestador”, num pequeno país de referência
positiva para europa e para o mundo desenvolvido.
Após anos duros de muita pobreza, os portugueses tiveram
um sonho comum: imaginaram que poderiam transformar aquele
país, então tão mal afamado, num país próspero e responsável.
Permanecendo exatamente como eram, com todas as suas
características boas e menos boas, com toda a cultura de um
povo, de uma nação, com muitos e muitos anos de história, mas
acrescentando ao sonho comum a força da união.
Criaram-se empresas, muitas empresas. Muitas não
vingaram e fecharam passado pouco tempo, muitas outras
conseguiram singrar. Empresas com empreendedores cujo
sonho não era apenas obter sucesso e enriquecer. Era o sonho
comum de contribuir para transformar Portugal num país
próspero e conceituado mundialmente pelo sucesso dos seus
empreendimentos…”
Poderá ser esta uma pequena parte da história do nosso
séc. XXI. Poderá não ser exatamente assim, mas, ainda assim,
permito-me prever que um dia o seja.
Claro que é possível; claro que somos capazes; claro
que temos todas as condições para o conseguirmos; claro
que é o que desejamos…!
Resta-nos apenas tomar consciência de que temos TODOS o
mesmo sonho e começarmos TODOS hoje a perseguir esse sonho.
março’12
15
confiança
PRODUTO
Sage ERP X3
no iPhone e no iPad
Sage IVA 2012
Dos regimes
aos preços
A Sage Portugal apresenta o Sage
IVA 2012, uma solução que vai permitir
a preparação atempada das bases de
dados e a atualização harmoniosa dos
regimes de IVA dos bens e serviços.
Esta solução está preparada com um
conjunto de ferramentas para ajudar
cada cliente, de acordo com o seu
cenário de alterações.
É composta por três assistentes de
conversão. O assistente para alteração
do regime de IVA permite preparar a
mudança dos regimes de IVA dos bens
e serviços; o assistente de conversão
do IVA executa ou agenda a conversão
do IVA preparado no assistente
anterior. Por último, o assistente de
preparação de preços redefine os
preços dos bens e serviços afetados
com a alteração de regime.
www.iva2012.com
Sage Fiscal
Consultório Fiscal
em aplicação móvel
A Sage
disponibiliza a
aplicação Sage
Fiscal para iOS
(iPhone e iPad)
e Android.
A nova “app” para plataformas
móveis permite a pesquisa e consulta
dinâmica de informação fiscal
nacional: IRS, IRC, IVA, IMT, IMI,
Imposto de selo, Acordos de Dupla
Tributação e Segurança Social. Além
da mobilidade, é a forma estruturada
e simples como surge a informação
atualizada com as mais recentes
alterações decorrentes do Orçamento
de Estado para 2012.
A mesma informação está acessível
aos utilizadores Sage, diretamente
através das aplicações de Gestão
Sage. Faça já download da Aplicação
Sage Fiscal e mantenha-se informado.
16 sagelife
Gestão
de clientes
no telemóvel
Em 2008, metade dos habitantes do
planeta já possuíam um telemóvel.
No primeiro trimestre de 2011, este
mercado cresceu 80% e a previsão aponta
para que, em 2014, o acesso à internet
através de telemóveis e de smartphones
ultrapassará o acesso através de PC. “Foi
a pensar nesta tendência e na correlativa
mudança de comportamentos que a F5
IT desenvolveu a X3app for Sage ERP
X3 ”, afirmou Luís Lopes, da F5IT. Com
esta ferramenta, pode-se aceder em
tempo real ao ERP da empresa e renovar
a forma como se acompanha a evolução
do negócio – tudo usando apenas um
smartphone ou um tablet.
De forma rápida, simples e intuitiva,
pode-se analisar base de dados do cliente,
pesquisar clientes por lista ou palavras-chave, consultar moradas, condições de
crédito ou de pagamento, seguros de crédito
e montantes em dívida, planear uma rota
para a morada do cliente
e obter sugestões de
percursos alternativos.
Também se poderá
realizar a análise comercial do cliente:
vendas – com comparativo até 3 anos – por
cliente, por produto/cliente e por família de
produto/cliente. Tal análise poderá ainda
contemplar o Top 10 de vendas por família
de produto/cliente, a análise financeira
de cada cliente, a visualização dos
documentos em aberto e o envio de email
do extrato de conta do cliente.
O X3app for Sage ERP X3 é uma
aplicação dirigida ao mercado global e,
por isso, multilingue, podendo ser acedida
em quatro idiomas. A informação referida
pode ser consultada em tempo real no
dispositivo. Os principais destinatários
são os administradores das empresas,
os directores comerciais e os seus
colaboradores mais diretos.
Analisador SAFT
Poderosa ferramenta
nas soluções Sage
O Analisador SAFT permite interpretar,
analisar e auditar a informação
constante no seu ficheiro SAFT,
incluindo ainda um conjunto de testes
automáticos de coerência da informação,
antecipando eventuais falhas no reporte
fiscal e contribuindo para um uso mais
eficiente da solução Sage.
Destacamos os testes automáticos
de coerência da informação, dos quais:
• Testes de integridade (cumprimento
regras especificadas na portaria do
SAFT);
• Testes de campos ilógicos
(ex: verificação ao digito de
controlo do NIF, controlo de limite
de datas de conversão de guias
em faturas, etc.);
• Testes de resultados ilógicos
(ex: teste a contas com saldos
anormais, identificação de
discrepâncias entre valores da
contabilidade e da faturação, etc.)
Recursos Humanos
em Angola
confiança
A Sage Portugal e o seu parceiro Several Ways participaram
no 1º Fórum de Recursos Humanos em Angola, organizado
em Luanda pela IIR em Novembro último a pensar nos
desafios de uma economia em crescimento.
PRODUTO
Sage GesRest II
Faturas certificadas na restauração
A Sage anunciou no final de 2011 o Sage
GesRest II, o seu mais recente produto
para a área da restauração. Desenvolvido
de raiz pela Sage Portugal, o Sage GesRest II
resulta do investimento e do know-how da
empresa adquiridos ao longo dos anos: é
multiplataforma (Windows, Linux, Android
e, em breve, iOS), tem arquitectura SaaS
(permitindo correr uma aplicação num
browser) embora suporte ainda a instalação
isolada tradicional nos pontos de venda.
Os novos princípios de funcionamento abrem
inúmeras possibilidades, como o acesso à
aplicação em qualquer lugar através da Net,
para maior controlo do negócio.
Rui Cordeiro
Sales Manager
- Pequenas e Médias Empresas
[email protected]
COM OU SEM NOVOS PARADIGMAS
Qualidade e estabilidade
nos produtos
Com módulos específicos para restaurantes,
cafetarias, pastelarias, bares e discotecas,
o Sage GesRest II disponibiliza uma solução
touch-screen dinâmica, funcional e simples
de instalar e utilizar
Facilitar pagamentos e prazos
Loja Sage agora com débito direto
A loja online da Sage Portugal passou a contar com o recurso aos débitos bancários
diretos para liquidação dos valores envolvidos. Assim, os clientes poderão aí proceder
à aquisição dos produtos da nova linha Sage 2012, nomeadamente aqueles destinados
às micro-empresas e aos empresários em nome individual. A Loja Sage proporciona ainda,
de forma simples e expedita, a possibilidade de os clientes liquidarem os montantes
respetivos em 12 mensalidades sem quaisquer encargos adicionais.
www.lojasage.pt
Estatuto Oracle Database Ready
Oracle distingue o Sage ERP X3
O Sage ERP X3 alcançou o estatuto
Oracle Database Ready após ter sido
demonstrado que suporta em pleno
a Release 2 da Oracle Database 11g,
permitindo à Sage executar as suas
aplicações de bases
de dados na Oracle
Database Appliance
– um sistema de
engenharia de
software, servidores, armazenamento
e rede simples, fiável e acessível que
ajuda os clientes e parceiros da Oracle a
economizar tempo e dinheiro, simplificando
a implementação, manutenção e suporte de
cargas de trabalho na base de dados.
Membro Gold da Oracle PartnerNetwork,
a Sage é, assim, reconhecida por
desenvolver, testar e afinar as suas
aplicações em sintonia com os mais
recentes sistemas da Oracle. A Oracle
Database 11g Release
2 oferece à Sage um
desempenho líder na
indústria, confiança
e escalabilidade para
gerir as aplicações de negócio críticas mais
exigentes. E ajuda os clientes reduzindo
o uso do armazenamento e as tarefas de
administração, e permitindo a consolidação
para ambientes seguros de bases de dados
na nuvem (Cloud) privada.
Assisti, nos últimos 16 anos, a diversas alterações de paradigmas na área
comercial, seja no setor empresarial,
seja no setor do retalho específico (tradicional). E se é certo que alguns desses paradigmas eram consequência de
um período económico mais ou menos
favorável à atividade comercial, outros
radicaram em orientações de experts
e gurus da atividade comercial, a nível nacional e internacional.
Independentemente do(s) paradigma(s) que possam resultar na (ou da)
conjuntura atual, só uma relação forte entre fornecedores e clientes poderá ajudar a ultrapassar qualquer momento económico menos favorável.
Quanto à Sage, o cliente – como
utilizador das nossas ferramentas de
gestão – pode esperar, como compromisso, as implementações que visem
dotar os seus produtos de ferramentas cada vez mais eficazes para uma
gestão cada vez mais de excelência,
auxiliando assim a sua empresa a maximizar resultados e minimizar custos,
tanto no plano comercial como na vertente contabilística.
O ano de 2012 será muito rico em
novas funcionalidades em todos os produtos Sage, ferramentas úteis para a
atividade em geral, orientadas para a
facilidade, a usabilidade, os resultados
de vendas e a fidelização de clientes.
Mas, para além das novas funcionalidades, a Sage pretende também garantir
uma excelente qualidade e estabilidade
nos seus aplicativos. E, para que tudo
esteja sempre de acordo com as alterações fiscais, iremos implementando
opções para satisfazer as mais diversas exigências legais. O nosso cliente está completamente seguro com o
contrato/serviço Sage Care, que garante actualização permanente.
A todos os nossos clientes e utilizadores, votos de um excelente ano
2012... e bons negócios!
março’12
17
confiança
Paulo Futre
deixou marca
EVENTOS
Sage
Partners
Meeting Point
“O sucesso de edições
anteriores do Sage
Partners Meeting Point
levou-nos a avançar com
este patrocínio. A Sage
é um player de referência
no mercado português
e consideramos que faz
todo o sentido estar ao
seu lado nesta iniciativa.”
Nos dias que se seguiram ao evento, foi visível
a interação no Facebook da Sage. Todos
foram unânimes em que a presença de Paulo
Futre foi um dos pontos altos do evento.
SAGE PARTNERS MEETING POINT 2012
Sage partilha estratégia
de negócio com parceiros
Em cinco cidades, 80 empresas e 1200 participantes ficaram
a conhecer as novidades para 2012, em particular as novas
soluções para as PME
CARLOS BARROS
Diretor Geral da Fujitsu
Technology Solutions
“A Grenke, que patrocina
pelo 3º ano consecutivo
o Sage Partners Meeting
Point, acredita no sucesso
deste encontro e nas mais-valias do mesmo para a sua
empresa. A forte audiência
é um estímulo para voltar
a apoiar o encontro anual
de parceiros da Sage.”
O Partners Meeting Point 2012 contou um convidado surpresa muito especial – Paulo Futre. O conhecido
ex-futebolista aceitou o desafio da Sage e falou com os presentes acerca de motivação de equipas, nomeadamente
em situações adversas, proporcionando momentos inesquecíveis de humor e de inspiração.
MANUEL SOUSA
Regional Diretor da Grenke
“Participar no Sage Partners
Meeting Point é a ocasião
ideal para, não só dar a
conhecer a ZON Empresas
aos parceiros SAGE como,
e sobretudo, para dar início
a um trabalho conjunto
e integrado entre SAGE
e ZON Empresas onde as
sinergias produzidas serão
diretamente revertidas,
de forma exclusiva, para
esta rede de parceiros”
DIOGO SERRAS PEREIRA
Diretor Comercial da ZON
Empresas
18 sagelife
Jorge Santos Carneiro, CEO da Sage Portugal, saudou os participantes nas sessões do Partners Meeting
Point 2012 e falou da estratégia da empresa para este ano. Por seu lado, Céu Mendonça, SME BU Manager,
partilhou com os parceiros Sage as principais novidades para o ano fiscal 2012.
“J
untos chegamos mais
longe” foi o mote da
terceira edição do Sage
Partners Meeting Point.
Nas sessões realizadas em
cinco cidades portuguesas –
Braga, Porto, Coimbra, Lisboa
e Faro –, a Sage Portugal
reuniu 80 empresas e cerca de
1200 participantes oriundos
de todo o país, com os quais
partilhou a sua estratégia de
negócio para o ano fiscal e
a quem apresentou as mais
recentes soluções para o
segmento das PME.
Em cada uma das
sessões, o enquadramento
comercial foi traçado por Céu
Mendonça, tendo Joaquim
Machado e Sérgio Braga
dado conta das novidades
Sage para 2012. Sérgio
Rodrigues e Rui Cordeiro
anunciaram as novidades na
área da restauração, com o
Sage GesRest II, após o que
Ana Ribeiro e Paula Teixeira
falaram sobre as recentes
mudanças do Sage Institute.
O tema do suporte técnico
Self Service esteve a cargo
de Ana Ribeiro e Sílvia
Pinheirinho, enquanto as
soluções MGE-Sage ERPX3
Standard Edition foram
apresentadas por Nuno
Carvalho. Céu Mendonça
partilhou com os parceiros
Sage a estratégia comercial
para 2012 para depois fazer
o lançamento do Sage Easy.
A finalizar, José Carvalho e
Rui Cordeiro enumeraram as
novidades Sage na área de
gestão comercial, tendo este
último falado ainda sobre as
novidades Sage Retail.
A edição deste ano teve o
patrocínio dos parceiros Zon
Empresas, Grenke, Fujitsu e
Ingram Micro, tendo como
expositores a Priceless, a
JoinFR e o Grupo Sistemas.
confiança
EVENTOS
Encontro Anual
OUTROS EVENTOS
Os desafios
do Franchising
A Sage marcou presença neste
Encontro Anual dos Profissionais
de Franchising com o seu
Parceiro Mundicés. Foi um evento
que reuniu as principais marcas
para debater os desafios do setor.
Naquela que foi a sua terceira
edição, o Encontro Anual dos
Profissionais de Franchising teve
como objectivo a interação entre
os vários profissionais da área para
encontrarem ideias e soluções,
bem como definirem estratégias
face às novas tendências de
mercado.
O balanço do evento
foi muito positivo, a
começar pelo número de
participantes – mais de
sete dezenas. O grau de
satisfação geral registado
pelos questionários revelou que
90% dos participantes ficaram
Implicações do OE 2012
em seminário
Muito Satisfeitos, tendo
referido que assistiram a um
“evento de muita qualidade”,
“relevante para o setor”
“produtivo e clarificador”.
Uma maioria dos presentes
referenciou ainda uma “ótima
organização e escolha dos
participantes”.
Sage Retail
Webinars Mid-Market
O saber não ocupa lugar
A fim de contribuir para que os clientes
Sage conheçam melhor as suas soluções
e tirem o melhor partido das aplicações
instaladas, a empresa tem já em curso um
conjunto de webinars mensais, com a duração
de 1 hora, em que se pretende ir ao encontro
das necessidades sentidas pelos utilizadores.
Estes, através de www.sage.pt, têm vindo a
inscrever-se no ciclo de webinars após terem
assinalado as temáticas que gostariam de ver
abordadas nestas sessões – ordenando até
10 desses temas de acordo com a preferência.
“PENSANDO NAS NECESSIDADES
DOS NOSSOS CLIENTES E PARCEIROS,
PLANEÁMOS UM CICLO DE WEBINARS
SOBRE OS TEMAS MAIS PROCURADOS.”
Claudia Carvalho
Professional Services Manager
Sage Portugal
[email protected]
As mais de mil presenças traduziram o êxito do seminário “Orçamento de Estado para 2012: O Impacto
Jurídico-Fiscal”, promovido em Lisboa e no Porto
pela Sage Portugal e pela Gali Macedo & Associados. Entre os oradores, destacaram-se Abílio de
Sousa, da Direção dos Serviços do IRC, o Prof. Joaquim Rocha, da Universidade do Minho, e os juristas Patrícia Meneses Leirião e Tiago Gali Macedo.
Conferência E-GRH
Com a sua solução HRM X3, a Sage esteve presente
na 12ª Con­ferência E-GRH, no Hotel Sofitel Lisboa, em
Outubro último. Organizada pela Recursos Humanos
Magazine com o tema “A Gestão do Capital Humano
no Século XXI”, a iniciativa proporcionou uma aprendizagem intensiva sobre as novas tecno­logias na
gestão de recursos humanos. Profissionais de gestão
na área, consultores e académicos transmitiram a
sua experiência e os seus testemunhos.
PRÓXIMOS EVENTOS
Expo RH 2012
14 E 15 DE MARÇO
A Sage estará presente na Expo RH 2012 a fim de reeditar o sucesso da sua participação na anterior edição. No maior e mais conceituado evento profissional
de RH em Por­tugal, haverá ideias inovadoras para uma
maior interação entre todos os agentes do setor e os
cerca de 3 mil profissionais. Num só espaço ao longo
de dois dias, serão apresentados e discutidos os fatores de sucesso das empresas. Informação adicional em:
www.exporh.ife.pt/homepage.aspx?menuid=1
6ª Conferência Anual
de Gestão Financeira
17 DE ABRIL
“Levar a tesouraria para além da crise” é o mote desta
iniciativa da EuroFinance com o apoio da Sage. Estarão em debate a gestão de risco, o financiamento em
mercados externos e os termos de tais opções. Mais
informações em:
www.eurofinance.com/portugal
março’12
19
confiança
PARCERIAS
Protocolo
com Universidade
do Minho
Graças à Sage, à Universidade do Minho e ao parceiro Soft
Institute, todos os alunos de Gestão e Tecnologias de Sistemas
de Informação irão ter acesso ao software Sage ERP X3, passando
assim a dispor de uma solução de gestão integrada, desenhada
para responder aos processos de gestão mais elaborados.
Parceria com Several Ways e evento da ICSTI e da Câmara de Comércio e Indústria
Sage reforça aposta em Angola
Numa contínua aposta no mercado Angolano, a Sage Portugal
estabeleceu uma parceria com a Several Ways SA, uma empresa
angolana de desenvolvimento de projetos de Engenharia
Informática dedicados à integração de tecnologias nas empresas,
especialmente na implementação de software de gestão. A
parceria com a Sage Portugal está assente na distribuição dos
produtos baseados na plataforma tecnológica SAFE X3 (Sage
ERP X3, Sage HRM X3 e Sage Geode), permitindo à Several Ways
dirigir-se a um segmento de mercado diferente daquele com o
qual tem trabalhado.
Paralelamente, a Sage Portugal apresentou em Luanda
as suas soluções FRP (Financial Resource Planning) e ERP
(Enterprise Resource Planning) à Banca e às principais empresas
do mercado angolano, num evento co-organizado pela ICSTI,
fornecedor de soluções empresariais, e pela Câmara de
Comércio e Indústria de Angola. De acordo com Carlos Mendes,
da ICSTI, neste evento “foi evidenciada pelos participantes a
ausência de soluções nesta gama de software, bem como o
interesse das mesmas nas empresas angolanas, o que vem
confirmar a nossa aposta neste mercado.”
J. Xavier de Basto, Pre-Sales Manager da Sage Portugal,
afirmou na ocasião: “A Sage acredita que o mercado angolano
tem um grande potencial e quer fazer parte do crescimento
e evolução do negócio dos atuais e futuros clientes”.
Zon Empresas
Socotec
Software e
telecomunicações
Sage ERP X3 nas 27
subsidiárias do grupo
Durante o Sage Partners Meeting Point 2012, a Sage
Portugal e a ZON Empresas anunciaram uma parceria
estratégica, através da qual os parceiros Sage irão fornecer
os serviços ZON Empresas, com acesso a todas as
vantagens de ser parceiro ZON e oferecendo benefícios
exclusivos para o cliente final. Ambas as empresas
acreditam que as telecomunicações e o software são
cada vez mais indissociáveis e crêem que a evolução do
mercado vai passar por modelos de utilização de software
que proporcionem acesso online, mobilidade e em multi-plataforma, eliminando a necessidade de investimento
inicial por parte do cliente final. Para Céu Mendonça,
responsável pelo segmento PME da Sage Portugal: “É, sem
dúvida, uma relação win-win para ambas as empresas.”
20 sagelife
O Grupo Socotec escolheu a solução Sage
ERP X3 para ser implementada nos seus
escritórios em 27 países onde opera. Líder
mundial em inspeção, assistência técnica,
consultoria e serviços de formação nos
setores da construção, do imobiliário, da
indústria e da saúde, o Grupo Socotec
contará com a Logica para a implementação
do novo sistema de informação, que terá
como base o Sage ERP X 3 V6 e contempla
cerca de 3 mil estações de trabalho nos
escritórios da Socotec na Europa, no Médio
Oriente, em África e nos Estados Unidos.
“CONFIRMA-SE O SUCESSO DA PARCERIA ENTRE
A SAGE E A LOGICA NA DISPONIBILIZAÇÃO
DO SAGE ERP X3 A NÍVEL INTERNACIONAL.”
Jorge Santos Carneiro
CEO Sage
[email protected]
A pensar
no futuro
Nos últimos anos, a Brisa aceitou o desafio da
sustentabilidade, integrando na sua estratégia as dimensões
social e ambiental. A empresa definiu a sustentabilidade
como a busca simultânea do crescimento com lucro,
do progresso social e da qualidade ambiental.
confiança
PERFIL
Pedro Botelheiro – Brisa
“Fomentar a eficiência operacional”
O responsável pelo Serviço de Tesouraria do Grupo Brisa
aponta os factores que levaram à opção pelo Sage FRP
C
om o objectivo de assegurar um
sistema automático de envio de
ficheiros de pagamento/recebimento
com largo espectro bancário, sob uma
arquitetura técnica que cumpra os
requisitos de auditoria/segurança e de
política interna, a Brisa Auto-Estradas de
Portugal selecionou a Sage Portugal para a
implementação da solução XBE/Signature.
Requisitos como a segurança, a auditoria e
a arquitetura aplicacional foram alguns dos
predicados que levaram a Brisa a optar pela
solução Sage.
Como surgiu a necessidade
de uma solução de
comunicações bancárias?
À luz das orientações
estratégicas do Grupo Brisa,
cabe a cada departamento
assegurar iniciativas que
contribuam para os objectivos
de eficiência operacional.
Assim, a Brisa (e o seu
Serviço de Tesouraria)
tem vindo a privilegiar
a automatização dos
meios de pagamento/
recebimento, investindo
nos meios técnicos e na
revisão de processos, onde
são identificadas claras
oportunidades de melhoria. O processo de
envio de ficheiros de pagamento implicava
uma alocação de recursos (tempo) superior
ao valor acrescentado gerado, e por isso
era otimizável.
O que vos levou a escolher a solução
Sage FRP e quais foram as mais-valias
que a Sage ofereceu à Brisa?
Após uma prospeção às diversas ofertas
no mercado, apenas a solução Sage FRP
detinha as características técnicas que
respondiam aos nossos exigentes requisitos
funcionais, nomeadamente em termos
de segurança, auditoria e arquitetura
aplicacional. A experiência da Sage, com
uma aplicação com provas dadas, foi crucial
na decisão final e na redefinição do próprio
processo de envio (e gestão) de ficheiros
de pagamentos.
PEDRO BOTELHEIRO
Que benefícios esperam alcançar
com a implementação desta solução?
No atual enquadramento económico
adverso e num contexto de prestação
de serviços em Centros Corporativos,
assume particular importância a alocação
de recursos às atividades de efetivo valor
acrescentado. Ao fomentarmos a eficiência
operacional, possibilitamos a realocação
dos recursos (tempo) a atividades analíticas.
Por outro lado, a otimização da liquidez
(confiança na data-valor das operações)
e a segurança dos fluxos monetários são
cada vez mais exigências críticas numa
Tesouraria Corporativa.
Tendo concluído em 2002 a
licenciatura em Economia no
ISEG (Instituto Superior de
Economia e Gestão), Pedro
Botelheiro iniciou a carreira
de Consultor de Gestão na
Deloitte, sobretudo na área
Financeira. Complementou
a formação académica com
uma Especialização (2004)
e um Mestrado Executivo
(2010) em Corporate Finance,
ambos no ISCTE-INDEG
Business School.
Após esta experiência, é vosso objectivo
continuar a trabalhar com a Sage?
A otimização de processos, na área
dos fluxos financeiros, mantém-se uma
prioridade. O currículo e a experiência
da Sage na Brisa atestam claramente
a sua competência e capacidade de
entrega. Mediante a identificação de novas
oportunidades, a Sage será com certeza tida
como uma opção mais do que válida.
março’12
21
confiança
TESTEMUNHO
Da tradução
à gestão
Com 47 anos, Ana Vieira, natural da ilha da Madeira,
é formada em Tradução e Interpretação, e finalista da
licenciatura de Gestão. Ana tem como hobbies favoritos a
leitura, o cinema, a fotografia e, nos tempos livres, também
gosta de desfrutar da natureza e de praticar pedestrianismo.
Ana Vieira – Friofarma
“Sage demonstra uma
grande capacidade
evolutiva e inovadora”
A coordenadora da
área administrativa
e financeira da
Friofarma comenta
a relação de sete
anos da empresa
com a Sage
O
rigor na contabilização
de custos e na gestão
de stocks é pedra de
toque na atividade quotidiana
da Friofarma. Daí o interesse em
saber os critérios para a escolha
de uma solução Sage.
Qual a sua primeira
experiência marcante
como cliente Sage?
A experiência mais marcante
foi a transição do POC (Plano
Oficial de Contabilidade) para
SNC, não só pela formação
disponibilizada mas também
pela forma “pacífica” como foi
possível realizar essa transição.
Recorda-se da razão que
levou a sua empresa a
recorrer às soluções Sage? A opção pelo recurso às
soluções Sage prendeu-se com
a necessidade de uma aplicação
de fácil utilização, com soluções
integradas de gestão Comercial
e Contabilidade, que permitisse
movimentar stocks e ter um
22 sagelife
“Precisávamos
de uma aplicação
integrada de
gestão comercial e
contabilidade, para
stocks e inventário
permanente.”
inventário permanente, com
a especificidade exigida pela
nossa atividade.
Desde o início da sua relação,
como cliente, com a Sage
até aos dias de hoje, que
principais evoluções verificou
na atividade da empresa? A Sage tem vindo a demonstrar
uma grande capacidade
evolutiva e inovadora nas suas
soluções, tornando-as muito
acessíveis ao utilizador.
Como classifica a postura
no atendimento e a
qualidade do trabalho dos
colaboradores Sage? Os colaboradores da Sage com
quem já tivemos contacto têm
sido sempre muito prestáveis
e profissionais.
Qual o ramo de atividade
da Friofarma Dist.Log.
Medicamentos SA.?
A Friofarma é uma empresa
de logística de distribuição
e comercialização na área
do Medicamento.
Que tipo de soluções ou
de produtos Sage utiliza
atualmente e com que
finalidade?
Atualmente utilizamos as
soluções Sage para a Gestão
Comercial, Contabilidade,
Gestão de Pessoal e Gestão
de Equipamentos e Ativos.
Das sessões de formação
Sage que frequentou até
agora, o que destaca como
sendo de mais positivo?
Logística
em ambiente
controlado
A Friofarma dedica-se
ao armazenamento e
distribuição de produtos
farmacêuticos em ambientes
controlados – em termos
de temperatura, humidade
e ventilação –, para o que
equipou expressamente
em 2004, no Cacém, nos
arredores de Lisboa, um
conjunto de pavilhões com
capacidade para manter
440 europaletes entre os
20 e os 25ºC e sujeitas a uma
humidade relativa abaixo
dos 60 por cento, além das
condições de espaço, luz e
segurança exigidas para este
tipo de produtos. A Friofarma
dispõe ainda, no Cacém,
de uma câmara frigorífica
capaz de assegurar níveis
térmicos entre os 2 e os 8º C.
Das diversas ações de formação
Sage que já frequentei, gostaria
de realçar particularmente a
qualidade dos formadores, o
domínio dos temas abordados
e a disponibilidade para
esclarecer dúvidas quer durante
a ação de formação, quer
posteriormente.
Sabia que...
A partir de 1 de abril de 2012 a utilização de software certificado passa a ser
obrigatória também para as empresas com volume de negócios superior
a 125.000€.O software Sage já está de acordo com as novas regras
decertificação de software de Faturação www.softwarecertificado.sage.pt
inovação
BENCHMARK
APLICAÇÕES DE NEGÓCIO
O que muda em 2012
na certificação de Software?
As novas regras de certificação de software entram
em vigor no dia 1 de abril e têm várias implicações
Joaquim Machado
R&D Manager
[email protected]
S
SOLUÇÕES CERTIFICADAS
TWAR
F
O
E
CERTIFICADO
SAGE
A
certificação do software é obrigatória
desde 1 de janeiro de 2011. Esta é uma
medida que visa facilitar o cruzamento de
dados e a criação de mecanismos de controlo e
auditoria integrados no software, no sentido de
impedir as fraudes fiscais. A obrigatoriedade de
certificação de software foi entretanto revista em
2012, pela Portaria n.º 22-A/2012.
Software certificado
A principal mudança é que desde 1 de
Janeiro de 2012 que a utilização de Software
Certificado passou a ser obrigatória também
para as empresas com volume de negócios
superior a 150.000€, montante que irá passar
para 125.000€, a partir de 1 de abril de 2012, e
de 100.000€ a partir de 1 de janeiro de 2013.
A nova portaria estabelece ainda que a
partir de 1 de abril de 2012, apesar destes
limites, qualquer empresa que opte por utilizar
um programa de faturação é, sem exceção,
obrigada a usar um programa certificado.
Além disso, a utilização de software certificado
passa a ser igualmente obrigatória para
empresas que não comercializem bens ou
prestem serviços ao consumidor final. Ou
seja, passam também a ser obrigadas à
utilização de software certificado as empresas
que não tendo relações com o consumidor
final, estavam até então dispensadas desta
obrigatoriedade.
A Sage, à semelhança das fases anteriores
de entrada em vigor das novas regras para
o uso de aplicações de negócio pelas
empresas, está a planear rigorosamente a
melhor forma de responder a estas questões
e de oferecer aos seus clientes a melhor
solução. Os clientes poderão contactar
a Sage através da linha de apoio ao cliente
(808 200 482) ou através do endereço
electrónico [email protected] a fim
de obterem qualquer esclarecimento.
Ampliado
o universo
de empresas
abrangidas
A Sage está a adequar as diversas soluções de gestão de forma
a contemplar as alterações impostas pela Autoridade Tributária e Aduaneira, com a certificação de software.
As novas medidas tocam em diferentes âmbitos: no universo dos
sujeitos passivos que agora estão
obrigados a utilizar software certificado mas também nas especificações das regras técnicas a observar pelos sistemas de facturação.
O número de sujeitos passivos
abrangidos pela obrigação de usar
software certificado aumenta agora não só pelo facto do limite do
volume de negócios ter baixado
dos 250,000€ para os 125,000€ a
partir de 1 de abril de 2012 (posteriormente para 100,000€ a partir
de 1 janeiro de 2013) mas também
pelo facto de ter caído uma importante exclusão anteriormente concedida aos sujeitos passivos que
tinham operações exclusivamente com clientes que exercem actividades de produção, comércio
ou prestação de serviços, incluindo os de natureza profissional (as
operações designadas por B2B).
março’12
23
inovação
RESPONSABILIDADE SOCIAL
Dos mitos
à eternidade
“Viagens de José pelo Mundo dos Sonhos”, de
Helena Osório, apresenta um menino que percorre os
cinco continentes até reencontrar o avô e descobrir
que a eternidade reside no amor (Animedições, Porto,
2011, colecção apoiada pela Sage Portugal).
SAGE PORTUGAL ABRAÇOU O ESPÍRITO NATALÍCIO
Gestos que fazem a diferença
Além de ofertas a crianças em hospitais e instituições
de solidariedade social, a empresa encaminhou apoios
para a Associação Bagos d’Ouro e o Books4All
A
Sage Portugal procurou
tornar este último Natal
mais divertido e caloroso
para miúdos e graúdos! Em
Lisboa, foi oferecido o livro
“Viagens de José pelo Mundo
dos Sonhos”, de Helena Osório,
a crianças do Hospital D.
Estefânia, do IPO, do Hospital
Santa Maria, do Abrigo Infantil
da Santa Casa da Misericórdia
de Lisboa, bem como à
Ludoteca do seu Centro de
Dia Boaventura. No Porto, os
“Consideramos que
cada pequeno gesto
pode fazer uma
enorme diferença
e trabalhamos
neste sentido”
SARA MACHADO,
Marketing e Comunicação
do Douro – foi também alvo
de uma atenção particular.
O apoio dado pela Sage a
esta associação permitir-lhe-á
prosseguir o acompanhamento
do percurso escolar dos vários
jovens e criar oportunidades
para o desenvolvimento de
projectos de vida de sucesso.
Livros e roupas
meninos e as meninas do IPO e
do Colégio Nossa Senhora da
Esperança, da Santa Casa da
Misericórdia, também receberam
um exemplar deste livro.
Percursos escolares
As crianças do IPO
do Porto também
quiseram dar as
Boas Festas à Sage
e fizeram um postal.
24 sagelife
A obra “Viagens de José pelo
Mundo dos Sonhos” reúne
um conjunto de cinco contos
que abordam as viagens de
um menino pela mitologia
dos povos e pelo tempo da
eternidade. Estes contos são
apresentados com pormenores
da pintura dos artistas plásticos
Armando Alves e José de
Guimarães, e com ilustrações
inéditas de António Barros,
Paulo Neves e Rui Paiva.
A Associação Bagos
d’Ouro – que apoia crianças e
jovens carenciados na região
A Sage Portugal apoiou ainda
iniciativas como a Operação
Nariz Vermelho, o Books4All
(que recebe livros, usados
ou não, para os fazer chegar
a crianças carenciadas) e a
recolha de roupa para o Banco
de Vestuário, criado pela
Santa Casa da Misericórdia do
Porto, e para a Santa Casa da
Misericórdia de Lisboa.
“Costumamos associarnos a este tipo de iniciativas
e, no Natal, mais sentido
faz. Consideramos que cada
pequeno gesto pode fazer uma
enorme diferença e trabalhamos
neste sentido,” afirma Sara
Machado, responsável pelo
Marketing e Comunicação da
Sage Portugal. “Esperamos que
os livros que oferecemos e a
roupa que recolhemos tenham
feito a diferença e contribuído
para um Natal melhor para
todos!”.
Sabia que...
De acordo com vários estudos feitos pela Global
Footprint Network, o planeta Terra precisa de 18 meses
para renovar o que usamos num ano. A este ritmo, em
2030 precisaremos de dois planetas para nos sustentar.
inovação
AMBIENTE
QUERCUS AVALIA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL
Para uma Pegada mais ecológica
A Sage Portugal uniu esforços com a Quercus na criação
de uma ferramenta online que permite calcular a Pegada
Ecológica de organizações serem mais eco-eficientes
É
uma realidade que
os recursos naturais
do planeta não são
inesgotáveis. Mesmo os recursos
renováveis, devido ao excesso
da sua exploração, podem
chegar à exaustão. Cada vez
mais é preciso ter uma atitude
responsável na utilização dos
mesmos, combatendo os
elevados padrões de consumo
e desperdício que podem ter
consequências desastrosas nos
níveis de crescimento económico.
Foi numa postura de
consciencialização que a
Quercus, com o apoio da Sage,
resolveu lançar o sítio ‘Pegada
Ecológica’, uma ferramenta
que permite avaliar o impacto
da atividade das empresas
sobre a biosfera. Cada empresa
pode fazer o registo no sítio,
efetuar o cálculo da sua
Pegada Ecológica, guardar o
resultado e comparar com os
resultados obtidos de futuro.
Empresas como a Simarsul
(do Grupo Águas de Portugal),
a Unicre (serviços financeiros
e rede Multibanco) e a Zmar
(ecoturismo, tendo aberto um
Filipa Pereira
WebMarketing & Social
Media Specialist
[email protected]
Rolhas
por árvores
A Quercus lançou em 2008 a
iniciativa Green Cork visando
a recolha de rolhas usadas
para reciclagem e aplicando
as receitas assim obtidas
para financiar o plantio de
novas árvores no âmbito
do projecto Criar Bosques.
Assente numa parceria com
uma rede de supermercados,
ela está agora a desenvolver-se
também através das escolas
([email protected]).
Até finais de 2010 já haviam
sido plantadas mais de 120 mil
árvores graças a este projecto.
parque de campismo muito
inovador perto de Odemira) já
aderiram ao programa.
Como funciona?
Os cálculos são feitos com base
no consumo das principais
categorias de produtos que as
empresas utilizam, assim como
no destino que dão aos resíduos
que produzem e no uso que fazem
do solo. O resultado é expresso
em hectares de ecossistema
necessários para suportar a
atividade da organização nas
diferentes categorias analisadas.
“Estamos convictos que se
trata de uma mais-valia para o
ambiente, não só promovendo
um consumo mais eficiente de
recursos como incentivando ao
investimento em capital natural”,
afirma Nuno Forner, da Quercus.
A associação ambientalista
ressalva que o cálculo efectuado
não engloba a totalidade dos
impactos causados por uma
organização, servindo apenas
para uma avaliação simplificada
da pegada ecológica. Ao
aderirem a este programa, as
empresas podem subscrever um
compromisso a longo prazo para
a redução e a compensação
do impacto da sua atividade no
planeta. É possível encontrar
no site algumas dicas para a
redução e compensação da
utilização das energias.
Um projecto
interessante
“Este projeto da Pegada
Ecológica foi considerado
muito interessante pela
Sage e temos a maior
satisfação em poder
trabalhar diretamente com
a Quercus para o realizar.”
As preocupações com a
sustentabilidade ambiental
têm sido uma constante
na empresa e isso tem
tido tradução prática
em muitos aspetos da
nossa atividade. Uma das
mais recentes medidas
verificou-se a propósito
das embalagens para os
produtos Sage da linha
2011, tendo-se optado
por redesenhar as caixas
com dimensões inferiores
às que eram usuais – o
que permite poupar na
matéria-prima.
www.ecopegada.org
março’12
25
inovação
OPINIÃO
Isália Barata, Responsável pelo Projecto Startup Sage
[email protected]
Empreendedorismo
em Portugal
O desafio foi-me lançado e, a meu ver, era
ambicioso: escrever um pequeno artigo de
opinião sobre Empreendedorismo com cerca
de 2700 caracteres. Impossível – achei eu!
Como é possível falar de um tema que me
apaixona, sobre o qual tenho trabalhado dia
e noite, com um limite de caracteres?
O curioso é que facilmente fiz o
paralelismo entre a minha (pequena) questão
e o desafio de ser Empreendedor em
Portugal. Como é que um Empreendedor
cria o Seu Negócio, a concretização do
seu sonho de vida, na maior parte das
vezes, com um limite de recursos (sejam
eles financeiros, operacionais
ou mesmo de mercado)?
A informação é difusa
e pouco clara, a
burocracia é ainda
uma realidade, a
falta de dinheiro
para começar ou,
muitas vezes, a
falsa questão de que
é necessário muito
dinheiro para começar
e, sobretudo, a incerteza
de ter ou não Clientes e de
estes estarem dispostos a pagar
pelo seu Produto ou Serviço.
É possível criar o negócio que achamos
que faz todo o sentido existir e que terá o
nosso cunho pessoal, com estes limites?
Estou cada vez mais certa de que a resposta
é: Sim, podemos! Nos últimos meses tenho
convivido de perto com esta comunidade, tive
oportunidade de entrevistar pessoalmente
dezenas de pessoas, ouvir de viva voz
exemplos de Fracassos e de Sucessos e
existe um elemento que sobressaiu sempre
de todas estas conversas, palestras, e
seminários a que assisti: a atitude faz toda
a diferença ou, se quisermos usar um
estrangeirismo, o mindset!
Neste meio, temos de acreditar que tudo
é possível, que os fracassos fazem parte de
um caminho, que por vezes é longo e nem
sempre cheio de sucesso no início. Mas,
Ser
para os Empreendedores, porque acreditam
e sabem que falhar não é nenhuma vergonha
mas sim uma parte do processo, estes
limites são mais que uma dificuldade, são
antes uma necessidade.
Esta necessidade, está há algum tempo
identificada e é neste momento quase
uma obrigação nossa, e por nossa quero
dizer da Sage, supri-la! Quem melhor do
que nós para entender este mindset e
poder agregar toda a informação de forma
simples e intuitiva? E porque não estar ao
lado dos Empreendedores a fazer o Plano
de Negócios e a Testar o Mercado? De
que vale termos o melhor produto ou
serviço do mundo, estar baseado na
melhor tecnologia ou ter o melhor
serviço de atendimento, se os
Clientes, não querem este
Produto, ou este
Serviço? Porquê
perceber isso
só depois de
abrir a empresa?
Queremos e podemos
facilitar as Parcerias básicas no
início de vida de uma Startup. É
tudo isto que nós queremos dar aos
nossos Clientes e aos Potenciais Clientes
e fazemo-lo com a Confiança de quem já fez
o trabalho de casa. Testamos o mercado,
identificamos os obstáculos que existem na
criação de startups, apontamos as soluções
que são mais valorizadas para fazer face
aos obstáculos e, é com base nisso, que
queremos endereçar este mercado.
Por isso, e porque acredito que ser
Empreendedor é mesmo uma questão de
atitude, é-me difícil limitar um artigo de
opinião. Todos deveríamos ter um espírito
empreendedor, porque é desse espírito
que as empresas portuguesas precisam,
independentemente da sua dimensão.
Cada um de nós devia acreditar no que
faz, fazê-lo como se fosse algo nosso, com
a responsabilidade acrescida de encarar os
fracassos como etapas para nos ajudarmos
e, mais facilmente, chegarmos ao sucesso.
Empreendedor é
mesmo uma questão
de atitude.
26 sagelife

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