coletânea de projetos - UPPLAY

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coletânea de projetos - UPPLAY
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
PÓLO RS
COLETÂNEA DE PROJETOS
CURSO ESCOLA E PESQUISA:
um encontro possível
Sétima Edição
Março a Outubro de 2007
Universidade de Caxias do Sul
Faculdade Cenecista de Osório
Secretaria Municipal de Educação de Farroupilha
Caxias do Sul - Osório - Farroupilha
Apresentação
A sétima edição do curso “Escola e pesquisa: um encontro
possível” traz o testemunho da possibilidade de concretização do sonho
em ter a pesquisa como um princípio para a construção do conhecimento.
O próprio título do evento reflete seus objetivos. Tornar possível o
encontro entre a escola e a pesquisa implica de partida o desejo de
fazê-lo acontecer e, na seqüência, a inspiração para a expressão dos
interesses, inquietações e curiosidades dos seus seguidores, não sem
rigorosidade técnica, antes pelo contrário, com uma vigilância cuidadosa
em todas as etapas do planejamento que são convocadas na elaboração
e execução de um projeto de pesquisa.
Nos projetos sonhados, os seus autores em cumplicidade com a
equipe de formadores e com os orientadores de cada projeto, ou seja,
pessoas que concebem a a pesquisa como uma poderosa mediação
pedagógica na sala de aula, alunos de escolas públicas e privadas dos
mais variados níveis de ensino: Educação Infantil, Ensino Fundamental,
Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos, Ensino Superior.
Para além dos limites geográficos, os quase cinqüenta projetos
elaborados agregam as intenções de pesquisa de pesquisadores dos três
núcleos de formação que temos no pólo RS para o desenvolvimento do
Projeto Nossa Escola Pesquisa sua Opinião: Caxias do Sul, Farroupilha
e Osório – em parceria com a universidade e com o poder público.
Nas páginas que seguem, apresentamos os planejamentos
de cada projeto com o instrumento de pesquisa anexado, respeitando
a caminhada de cada grupo nos seus diferentes contextos sociais,
geográficos, culturais, etários e escolares. Numa pequena amostra
do que foi pensado por cada grupo temos uma fonte de inspiração,
teorização, reflexão e problematização para a formação dos próximos
participantes deste importante projeto.
Esta coletânea sinaliza as trajetórias possíveis de cada
“comunidade científica” formada localmente em torno das cinco linhas
de pesquisa organizadas como forma de servir de ancoradouro a cada
investigação realizada: culturas da infância e da juventude; Educação,
currículo, culturas e formação docente; Ética e cidadania; Educação
Ambiental; Saúde e Qualidade de vida, representando o leque de
interesses de pesquisa que vem despertando a curiosidade de nossos
pesquisadores.
Nilda Stecanela
Coordenadora do Pólo RS
Nilda
Kátia
Nilda
Nilda
Ângela e
Fátima
Aline e
Simone
Carmem
Jovens e Trabalho: uma questão
de sobrevivência ou ocupação de
tempo livre?
Crianças e tempo livre: conhecendo
um pouco mais nossa escola
Culturas juvenis e cultura escolar:
diálogos possíveis
Inquietações da juventude:
um estudo sobre os jovens na
comunidade escolar
Mídia e sexualidade: até onde vai a
interferência?
Televisão e jogos eletrônicos: uma
idéia difícil de desligar?
Televisão: formação na identidade
dos jovens
Nilda
Ética na formação docente
Andréia
Andréia
Andarilhos: quem cuida de você?
Preconceitos na escola: o que eu
tenho a ver com isso?
Cultivando a paz entre as crianças
Ângela e
Fátima
Andréia
Leis trabalhistas: teoria e prática
Projeto ARCON- Alunos reorganizando Lisandra
a comunidade – Parte III – Ação local,
beneficio global
A magia da boa convivência
Simone e
Aline
Preconceito não leva a nada
Aline e
Simone
Animais abandonados: um tema para
Aline e
todas as idades
Simone
Nilda
Violência escolar: um mal que não
pode continuar
EJA
Nível
EMEF
Presidente
Castelo Branco
Universidade
UCS
EMEF Dezenove
de Abril
Instituição
EMEF Carlos
Gomes
EMEF Ângelo
Chiele
EMEF Rui
Henrique
Nicoletti
EMEF João
Grendene
EEEM Evaristo
De Antoni
Ensino
Fundamental
Ensino
Fundamental
Ensino Médio
EJA
Ensino
Fundamental
Ensino
Fundamental
Ensino
Fundamental
Ensino
Superior
Ensino
Fundamental
Nível
Ensino
Ensino
Fundamental
Ensino
Fundamental
Ensino
Fundamental
Ensino
Fundamental
Ensino
Fundamental
Ensino
Médio
Colégio São José Ensino
Fundamental
EMEF João
Belchior Marques
Goulart
Instituição
Farroupilha EMEF Teotônio
Vilella
Farroupilha EMEF
Presidente Dutra
Farroupilha EMEF Nossa
Senhora
Medianeira
Imbé
EMEF Santa
Catarina
Santo
EEEM
Antonio
Patrulhense
Maquiné
EMEF Santa
Terezinha
São
EMEF Demétrio
Marcos
Moreira da Luz
Caxias do
Sul
Caxias do
Sul
Caxias do
Sul
Município
Caraá
Farroupilha
São
Marcos
Farroupilha
Caxias do
Sul
Caxias do
Sul
São
Leopoldo
Município
Linha de pesquisa 3: ética e cidadania
Título do Projeto
Orientador
Orientador
Título do Projeto
Linha de pesquisa 1: culturas da infância e da juventude
Panorama do Pólo RS em 2007
Porto Alegre
Carmen
Carmen
Para onde vai nosso lixo?
Ângela e
Maria de
Fátima
Simone
Aline
Simone
Simone
Andréia
Carmen
Maria de
Fátima e
Ângela
Automedicação: o barato que sai caro
Unidade Básica de Saúde: UBS já!
Os idosos e seus bichinhos
Drogas: entra quem quer, sai quem
puder!
Sexualidade: os jovens e seus
conflitos
O aborto deve ser legalizado?
A beleza e o idoso
Viva feliz: diga não às drogas
Nilda
EEEM
Marçal
Ramos
EMEF
Demétrio
Moreira da
Luz
Caraá
São Marcos
Farroupilha
Farroupilha
Farroupilha
EMEF
Zelinda
Rodolfo
Pessin
EMEF Oscar
Bertholdo
EMEF
Primeiro de
Maio
EMEF
Primeiro de
Maio
Instituição
EEEM
Lajeado
Grande
Universidade
UCS
EMEF Dario
Granja
Santana
EMEF
Demétrio
Moreira da
Luz
Instituição
EEEM
Olga Maria
Kayser
EMEF Dom
José Baréa
EMEF
Angelina
Sassi
Comandulli
EEEM Júlio
Mangoni
EMEF Ildo
Meneghetti
EMEF
Tiradentes
Farroupilha
São Marcos
Caxias do
Sul
Caxias do
Sul
Maturidade com qualidade de vida,
desafio para os novos tempos
Jovens e drogadição: causas e
conseqüências
Lisandra
Município
Caxias do
Sul
Linha de pesquisa 5: Saúde e Qualidade de Vida
Projeto
Orientador
Nossos dentes, abrindo a boca para a Ângela
saúde
Imbé
Farroupilha
Simone
Caxias do
Sul
A revolta da natureza em
conseqüência da ação humana
Lixo é luxo
Resíduos sólidos e alagamentos: até
quando?
São Marcos
Preserve hoje para viver amanhã
Ângela e
Fátima
Kátia
Município
Caxias do
Sul
Linha de pesquisa 4: Educação Ambiental
Título do projeto
Orientador
Aquecimento global: somos parte da
Kátia
solução?
Ensino
Fundamental
Ensino Médio
Ensino
Fundamental
Ensino
Fundamental
Ensino
Fundamental
Ensino
Fundamental
Ensino
Fundamental
EJA
EJA
Nível Ensino
Ensino
Fundamental
Ensino
Fundamental
Ensino
Fundamental
Ensino Médio
Ensino
Fundamental
EJA
Nível Ensino
Ensino Médio
Linha de Pesquisa: Culturas da Infância e da Juventude
JOVENS E TRABALHO: UMA QUESTÃO DE
SOBREVIVÊNCIA OU OCUPAÇÃO DO TEMPO LIVRE?
Kênia Simone Werner
Nilda Stecanela – Orientadora
UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
Curso de extensão “Escola e Pesquisa: um encontro possível”
O que torna aprendizagem humana singular é a troca. Uma
troca que é sempre plural, pois os sujeitos que transitam
todos os dias pelas escolas são singulares. Entretanto,
precisamos avançar muito no sentido da extensão do direito à pluralidade própria da infância e da juventude que, em
muitas circunstâncias, homogeneízam crianças e jovens
na figura de aluno. A escola se afirma como o espaço e
tempo dos encontros entre os muitos sujeitos culturais que
a fazem existir. O desafio se faz na tarefa de levarmos em
conta fundamentalmente àqueles que pretendemos educar e, para isso, é necessário conhecer quem são, o que
fazem, onde vivem, o que pensam e o que sentem. É importante o estabelecimento de um diálogo entre as culturas
da infância e da juventude com as culturas escolares de
modo a permitir a ampliação de sensibilidades para uma
interação mais qualificada com as crianças e com os jovens no processo pedagógico.
JOVENS E TRABALHO: UMA QUESTÃO DE
SOBREVIVÊNCIA OU OCUPAÇÃO DO TEMPO LIVRE?
Linha de Pesquisa: Culturas da Infância e da Juventude
Orientadora: Nilda Stecanela
KÊNIA SIMONE WERNER
Caxias do Sul - 2007
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Escola: E.M.E.F. João Belchior Marques Goulart
Equipe Diretiva:
Diretora: Gardênia Lara Pacheco
Vice-Diretora: Juliana Fogaça Garbin
Supervisoras: Claudia Mirando Maragno, Valéria Farias
e Rosecler Dias Pereira
Professora responsável: Kênia Simone Werner
Alunos:
Aline Miriele Fernandes
Anajara da Luz Machado
Carina Gonçalves da Silva
Carla Tatiane dos Santos
Clair Regina de Castro
Clarestina Moraes da Silveira
Cristiane da Rosa Novatzki
Daniela Gisela da Silva
Deise Paola Flores
Douglas Evandro de Oliveira
Enizardo José dos Santos
Francisco Novais
Franzieli Rufino
Giane Beatris M. dos Santos
Gilmar da Silva Farias
Janaina Siqueira
Jandir José Silveira Matos
Jeremias Luis da Silva
Jéssica Pereira Marques
José Luis Vargas de Souza
Julio César Rosa da Silva
Lidiane de Quadra Buratti
Marcio Leandro Pereira
Marisa da Silva Duarte
Mateus Aguiar dos Santos
Mateus da Rosa
Michele de Lima Henkes
Morgani de Souza Almeida
Rodrigo Nascimento dos Santos
Sandro Meireles
Sheila Rodrigues I. Costa
William Correa
Título do Projeto:
Jovens e trabalho: uma questão de sobrevivência ou ocupação do
tempo livre?
Período de realização:
20 de março a 30 de novembro de 2007
Perfil do município
São Leopoldo localiza-se na região da encosta inferior do
nordeste do Rio Grande do Sul, faz parte da Grande porto Alegre,
estando a 31,4 km da capital gaúcha. A cidade é cortada pelas rodovias
BR 116 e RS 240 e limita-se com os municípios de Novo Hamburgo,
Portão, Canoas, Sapucaia do Sul e Gravataí. Possui 24 bairros, 152
vilas, 93 praças, 1789 ruas e 63 avenidas.
Foi fundada em 1824 quando os primeiros imigrante alemãs
chegaram a Porto Alegre e enviados para a desativada Feitoria do Linho
Cânhamo, localizada a margem esquerda do Rio dos Sinos. Por esse
motivo o município é considerado o “Berço da Colonização Alemã” no
Brasil.
São Leopoldo emancipou-se de Porto Alegre em 1864 e hoje
possui uma área de 102,31 km quadrados sendo 69,87% do território
de área urbana, 14,50% de área rural e ainda 17,20% de área de
preservação. Possui uma população de 209.611 habitantes e uma taxa
de urbanização de 99,7% contra 0,30% na área rural.
O município conta com uma das maiores universidades
particulares do Brasil, a Universidade do Vale do Rio dos Sinos
– UNISINOS o que faz com que seja o quarto município da Região
Metropolitana que mais recebe pessoas para estudar ou trabalhar.
São Leopoldo é a décima economia gaúcha, o 11º colégio
eleitoral do Estado e também um centro geográfico e econômico da
região metropolitana de Porto alegre.
O município tem como principais atrativos turísticos:
Barco Martin Pescador
Casa do Imigrante
Casa Matriz de Diaconisas
Casario
Colégios São José, Lar Santa Elisabeth e Monte Alverne
Colégio Sinodal
Escola Superior de Teologia
Igreja Nossa Senhora da Conceição
Monumento ao Centenário da imigração Alemã
Monumento ao Sesquicentenário da Imigração Alemã
Monumento em Homenagem aos 175 anos da Imigração Alemã
Monumento 500 Anos
Museu do Trem
Museu Histórico Visconde de São Leopoldo
Ponte 25 de Julho
Praça Centenário (Praça do Imigrante)
Praça 20 de Setembro
Sociedade Orpheu
Santuário Sagrado Coração de Jesus (Padre Reus)
Túmulo de João Hillebrand
Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)
Como principais eventos destacam-se:
Carnaval
São Leopoldo Fest (Julho)
Feiras Populares (ao longo do ano)
Caminhos de Natal (Dezembro)
Feira do Livro (Outubro)
Perfil da comunidade
A Vila Brás localiza-se na zona norte do município de São Leopoldo
e conta com aproximadamente 15.000 habitantes. Seu fundador, João
Brás, construiu a primeira moradia por volta de 1940, seguido de outros
moradores que ainda hoje moram na Vila. A Associação dos Moradores
foi fundada em 1971 e a primeira instituição religiosa foi uma igreja
católica construída em 1982. Até o ano de 1984 a comunidade sofreu
com constantes inundações provocadas pelas cheias do Rio dos Sinos,
situação amenizadas pela construção de um dique às margens do Rio.
Essa comunidade tem uma história de lutas e conquistas, como
descreve um artigo publicado no Jornal1 elaborado pelos alunos da EJA
em 2006:
Um acontecimento importantíssimo foi o mutirão, na década
de 80. Foram construídas muitas casas e o espírito de
solidariedade humana dessa gente falou mais alto. É com
saudade que os moradores dessa época se recordam. Em
1989, foram negociadas áreas de terra com o prefeito Olimpio
Albrecht, e mais ou menos, ganhamos 40 moradias. Tivemos
muita dificuldade, enfrentamos polícia mas a associação dos
moradores conseguiu a vitória. A Vila Brás tem crescido cada
vez mais, com muita luta entre os moradores.
De acordo com uma pesquisa intitulada “Às margens Juvenis
de São Leopoldo”, coordenada pelo professor Hilário Dick, divulgado
no site da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) (s/d),
que tem como objetivo investigar “a mudança de valores que os jovens,
especificamente os do mundo da periferia, protagonizam na sociedade
atual”(p.3), o perfil da Vila Brás é assim caracterizado:
Na Vila Brás (entre Novo Hamburgo e São Leopoldo), a
1
As turmas de EJA da E. M. E. F. João B. M. Goulart publicam
2 ou 3 edições anuais de um Jornal chamado Diário do Povo, sob a coordenação da profa. Eneida Vargas, onde publicam trabalhos, artigos e pesquisas
feitas pelos alunos.
gurizada é mais doida. São jovens que se espelham mais no
perfil do jovem do centro da cidade. Fazem questão do hip hop
ou do pop rock. A juventude é festeira, mas é conhecida pela
violência e pelo tráfico de drogas. Isso faz com que, muitas
vezes, seja discriminada e não encontre emprego. Quanto
ao consumo de drogas, há um indício alto, mas o ponto de
consumo não é necessariamente dentro da Vila. Quanto ao
tipo de droga, o crack é, atualmente, a droga mais barata e
comercializada. Observamos que, nestes bairros, há menos
negros e predominam os descendentes de alemães. A música
dos bailes é tocada por “bandinhas”. (p. 10).
Perfil da escola
No ano de 1989, pelo clamor e vontade dos moradores que
desejavam uma escola para seus filhos, tiveram início as atividades do
que é hoje uma grande Escola, com um grande numero de alunos. Tendo
o espaço cedido pela Associação dos Moradores da Vila Brás, a Escola
começou com 52 alunos, que eram atendidos por três professores.
Nesse período, a escola foi anexo da E. M. de 1º Grau Inc.
Otília Carvalho Riet. Em 1990 o número de alunos triplica e surge a
necessidade de se construir um prédio para atender os alunos. As obras
iniciaram com a doação do terreno pelo Prefeito em exercício Exmo. Sr.
Olímpio Sérgio Albrecht.
Em 1991, a Escola já possuía 531 alunos efetivos nas turmas
dos turnos da manhã e tarde, atendendo da 1ª a 5ª séries. No dia 24
de julho de 1991, oficializou-se a inauguração da Escola João Goulart,
assim conhecida pela comunidade da Vila Brás.
No discurso proferido pela então diretora, Sra. Claudia Ferronato,
foi enaltecido o objetivo e a filosofia da instituição, principalmente a
questão de “alcançar sempre o melhor nível de ensino-aprendizagem,
promover educação com seriedade e responsabilidade, quando
consegue desenvolver plenamente o seu pensamento e liberdade”
(Discurso proferido na inauguração da Escola João Goulart pela Sra.
Claudia Ferronato).
Enfrentando dificuldades e superando obstáculos, a Escola
mantém-se no seu eixo sócio-político-pedagógico, tentando atender
as famílias da comunidade e seus filhos, criando um ambiente cujas
condições pudessem ir ao encontro do projeto educativo.
A cada ano, o corpo discente aumenta gradativamente, passando
de seus 531 alunos em 1992 para 735 (1993), 953 (1994) já com o turno
da noite, 945 (1995), 950 (1996), 980 (1997), 1124 (1998), e assim,
em uma progressão geométrica, a cada ano os alunos aumentam seu
número, bem como os professores que somam hoje 70 profissionais
da educação, atendendo 1680 alunos, incluindo a EJA – Educação de
Jovens e Adultos.
Hoje, a Escola atende nos três turnos e, apesar da precariedade
de recursos, de material de apoio como salas especiais para projeção
de vídeo, possui uma biblioteca com um acervo considerável de títulos,
cuja bibliografia é variada e de qualidade.
Além da Equipe Diretiva e do corpo docente, a Escola conta
com uma secretária, quatro merendeiras, sete serviços gerais e dois
porteiros.
No ano de 2006 iniciou-se a construção do novo prédio da escola,
tendo como previsão de conclusão para final do ano de 2007.
Perfil da turma
A turma possui 32 alunos matriculados, sendo que a média de
presença diária não ultrapassa 80%. É uma turma bastante diversificada
referente a idade pois há alunos entre 15 e 49 anos. A maior parte dos
alunos estão empregados e dizem ter uma família estruturada. Os
adolescentes em geral moram com os pais ou com pelo menos um
deles, e os mais velhos possuem família e filhos. Quando perguntados
pelos motivos que os levaram as voltar aos estudos, todos referem-se
a uma expectativa de melhoria no trabalho, sendo que os mais jovens
declaram a vontade de continuarem estudando para concluírem o
Ensino Médio.
Das sete turmas de EJA existentes na Escola, essa é apontada
pelos professores como a mais problemática quanto ao comportamento,
pois há um grande número de adolescentes que aparentemente não
possuem o mesmo interesse que os mais velhos, causando conflitos
entre os alunos. Há, portanto, uma espécie de “separação física” entre
esses dois segmentos da turma. Os mais velhos sentam do lado esquerdo
da sala e os jovens no lado direito. Há constantes reclamações tanto
de um grupo quanto de outro pelo comportamento do grupo oposto.
Desta forma pode-se caracterizar essa turma como atípica, pois o fator
disciplinar dos alunos da Educação de Jovens e Adultos geralmente não
faz parte da problemática do professor.
2.1 Tema: Juventude e trabalho
2.2 Problema de pesquisa: Como é visto pela sociedade o fato do jovem
trabalhar antes dos 16 anos?
espaços sejam ‘integradores’, levando os jovens a crescer em cidadania
pela prática de esportes, por exemplo.” (CADERNOS IHU – UNISINOS,
2006, p. 50).
A fala de um pastoralista envolvido em ações nos bairros pobres
de São Leopoldo, descrita numa pesquisa coordenada por Hilário Dick,
divulgada no site da UNISINOS (s/d), aponta o jovem de periferia
como um sujeito com alto potencial para integrar projetos implantados
com objetivo de suprir essas carências de “espaços”: “(...) a gurizada
da periferia tem mais sede, mais sede de qualquer coisa. São mais
receptivos.(...) Culturalmente, é uma juventude que gosta de cantar, que
tem banda, que monta. Todos os nossos grupos querem montar banda
(...) é uma busca de auto-afirmação. Querem seu espaço”.(p. 22)
Diante do exposto, proponho o presente projeto que será
desenvolvido com base na metodologia da pesquisa de opinião, e cujas
etapas serão apresentadas a seguir.
3. Justificativa
4.Hipóteses
2. Tema e problema de pesquisa
Esse projeto é parte das atividades do curso de extensão “Escola e
pesquisa, um encontro possível” realizado pela Universidade de
Caxias do Sul – UCS que será desenvolvido na E.M.E.F. João Belchior
Marques Goulart no município de São Leopoldo pela turma V A da EJA
– Educação de Jovens e Adultos que corresponde as 7ª e 8ª séries do
Ensino Fundamental.
O tema surgiu a partir da preocupação de pessoas que têm filhos
adolescentes e passam a maior parte do dia no local de trabalho. Sem
condições de pagarem para que os filhos freqüentem atividades que
possam complementar sua formação, como cursos de inglês, natação,
escola de futebol, etc., preocupam-se em deixá-los sem assistência. Há
uma reclamação geral, tanto por parte de pais como da parte dos jovens
(apontados na sala de aula, uma vez que a turma contempla essas duas
gerações) pela falta de opções oferecidas pelos órgãos governamentais
a espaços que proporcionem laser com segurança, pois “não basta,
por isso, oferecer ‘espaços de laser’. É necessário garantir que esses
- É possível que encontremos as seguinte respostas:
- Os pais são a favor de seus filhos trabalhem antes de completarem 16
anos de idade;
- Os adolescentes com menos de 16 anos de idade querem trabalhar
no seu tempo livre;
- O jovem com menos de 16 anos quer trabalhar
- Os jovens ocupam seu tempo livre freqüentando cursos ou
trabalhando;
- O principal motivo de o jovem trabalhar é ocupação do tempo livre;
- Assim como podemos encontrar resposta como:
- Os pais não gostariam que seus filhos trabalhassem antes dos 16
anos de idade;
- Os adolescentes com menos de 16 anos de idade não querem trabalhar
em seu tempo livre;
- Os jovens não fazem nenhuma atividade durante seu tempo livre;
- O principal motivo de o jovem trabalhar é a necessidade financeira.
5. Objetivos
Objetivo geral
Realizar uma pesquisa de opinião a fim de verificar o que as
pessoas pensam a respeito do fato do jovem trabalhar antes dos 16
anos.
Objetivos específicos
- Fazer um levantamento de como está a situação do jovem que trabalha
e do jovem que não trabalha em relação a sociedade
- Verificar se o jovem deseja ou não trabalhar antes dos 16 anos e
porquê.
- Verificar se os pais desejam que seus filhos trabalhem antes dos 16
anos e porquê
- Fazer um levantamento dos tipos de atividades que pais e filhos acham
apropriado para que o tempo livre do jovem seja ocupado.
- Verificar como os jovens que moram na Vila Brás ocupam seu tempo
livre.
6. Metodologia
O método utilizado para realização dessa pesquisa será a
pesquisa quantitativa de opinião. Gil (1999) inclui esse tipo de pesquisa
no grupo das pesquisas descritivas que “têm por objetivo estudar as
características de um grupo [...]” (Gil, 1999, p. 44).
No Manual do Professor/NEPSO (2003) são citadas seis razões para
aplicação da pesquisa de opinião que considero condizentes com os
objetivos da presente pesquisa:
para averiguar a existência de algum problema, confirmar a continuidade
de alguma ação que já está em andamento, compreender a visão que as
pessoas têm de um fato ou de uma ação em curso, detectar a dimensão
de algum problema ou de uma ação e refletir como agir, como mudar,
como superar, ou como reafirmar as posições e caminhos já escolhidos
(Maunual do Professor/NEPSO, 2003, p. 25)
7. População/Amostra
Após detectarmos que a população da Vila Brás fica em torno
de 15.000 habitantes, pensamos em entrevistar uma porcentagem
da população que estivesse condizente com nossos recursos. Após
verificarmos que temos 30 pessoas para aplicarem a entrevista,
chegamos a conclusão de que poderíamos entrevistar 1% da população,
totalizando 150 pessoas, sendo que cada entrevistador terá a tarefa de
entrevistar cinco pessoas.
Ficou definido que as entrevistas serão feitas na Escola, no
trabalho ou na vizinhança, de acordo com a disponibilidade de cada
entrevistador. Também definimos que cada entrevistador entrevistará
três pessoas que tenha filhos com menos de 16 anos e 2 jovens com
menos de 16 anos, para que tenhamos as visões de ambos.
População: jovens de 14 a 16 anos e pessoas que tenham filhos,
moradores da Vila Brás, município de São Leopoldo – RS
Amostra: 40% de jovens e 60 % de pais
X
X
Tabulação e
análise dos
resultados
X
X
Elaboração
do relatório
Referências
X
X
X
Aplicação do
questionário
DICK, Hilário (Coord). Discursos à beira dos Sinos. A emergência
de novos valores na juventude: o caso de São Leopoldo. Cadernos
IHU. São Leopoldo:UNISINOS, 2006. n. 18, ano 4. ISSN 1806-003X.
______ et al. Às margens juvenis de São Leopoldo: dados para
entender o fenômeno juvenil na região. www.unisinos.br/ihu/uploads/
edicoes/1162401790.06pdf.pdf (s/d) acesso em 14 de abril de 2007.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São
Paulo: Atlas, 1999. 5 ed.
INSTITUTO PAULO MONTENEGRO. Nossa escola pesquisa sua
opinião: manual do professor/NEPSO. São Paulo: Global, 2003.
X
JORNAL DIÁRIO DO POVO – EJA – E.M.E.F. João B. M. Goulart. 2ª
ed. mai/2006.
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Definição
da amostra
elaboração do
questionário
Definição
do tema de
pesquisa e
objetivos
8. CRONOGRAMA
Após a conclusão do projeto faremos uma avaliação conjunta
verificando primeiramente as conclusões observadas nos dados
pesquisados. Faremos uma discussão para verificação dos resultados
com a proximidade das realidades das pessoas que aplicaram a
pesquisa.
Após, faremos uma avaliação dos aspectos subjacentes que foram
trabalhados paralelamente ao projeto, apontando os conhecimentos
adquiridos relativas as outras áreas do conhecimento que não o tema do
projeto em si, e por fim, fazer uma ligação com a área de conhecimento
de nossa disciplina que é música, enfatizando letras de canções que
são relacionadas com o presente tema de pesquisa..
X
Construção
dos resumos
para revista
de divulgação
dos projetos
X
Seminário
NEPSO Pólo
RS
Entrega do
relatório.
Avaliação
X
VII Seminário
Estadual:
Escola e Pesquisa:
um encontro
possível
X
VI
Congresso
IBOPE/
UNESCO
9. Avaliação
RUA GRANDE (revista). Edição especial sobre São Leopoldo. n. 1934,
ano 38. São Leopoldo, 2003.
www.saoleopoldo.rs.gov.br/home/
acesso em 25 de março de 2007
Questionário No._________________
Segmento: pais
E.M.E.F. JOÃO BELCHIOR MARQUES GOULART
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
CURSO DE EXTENSÃO “ESCOLA E PESQUISA: UM
ENCONTRO POSSÍVEL”
JOVENS E TRABALHO:
QUESTÃO DE SOBREVIVÊNCIA OU OCUPAÇÃO DO TEMPO
LIVRE?
APRESENTAÇÃO:
Bom dia/ Boa tarde!
Somos alunos da Escola João Goulart e estamos fazendo uma
pesquisa sobre jovens e trabalho. Podemos contar com a sua
colaboração?
Entrevistador:
Data:
Horário:
Endereço visitado :
PARTE I
1.Nome:____________________________________________
2. Você tem filhos adolescentes? a.( ) sim b. ( ) não
PARTE II
3. Você é a favor do jovem trabalhar antes dos 16 anos de idade?
a. ( ) sim
b. ( ) não
4. Que tipo de atividade seu filho faz no tempo livre?
a. ( ) trabalha (vai para a pergunta 6 )
b. ( ) freqüenta cursos c. ( ) não faz atividade nenhuma d. ( )
outros____________________
5. Você permitiria que seu filho trabalhasse antes dos 16 anos?
a. ( ) sim
b. ( ) não
6. Você conhece alguém com menos de 16 anos que trabalhe? (se seu
filho trabalha, fale sobre ele)
a.( ) sim
b. ( ) não (vai para a pergunta 10)
7. Qual a condição de trabalho desse jovem?
a. ( ) carteira assinada
b. ( ) trabalho informal
8. Qual a carga horária de trabalho desse jovem?
a. ( ) menos de oito horas diárias b. ( ) mais de oito horas diárias
c. ( ) não sabe
9. Qual o salário desse jovem?
a. ( )menos de 1 salário mínimo
b. ( ) um salário mínimo
c. ( ) mais de um salário mínimo
d. ( ) não sabe
10. Você acha que o principal motivo do jovem procurar um emprego
antes dos 16 anos é:
a.( ) necessidade financeira
b.( ) ocupação do tempo livre
11.Quais as atividades que deveriam ser oferecidas aos jovens para
que ocupassem o tempo livre?
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
______________________________
PARTE III
12. O que você achou de responder esse questionário? Gostaria
de fazer algum comentário sobre esse assunto?
________________________________________________________
________________________________________________________
Muito obrigado (a)
Questionário No._____________________
Segmento: adolescentes com até de 16 anos
E.M.E.F. JOÃO BELCHIOR MARQUES GOULART
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
CURSO DE EXTENSÃO “ESCOLA E PESQUISA: UM
ENCONTRO POSSÍVEL”
JOVENS E TRABALHO:
QUESTÃO DE SOBREVIVÊNCIA OU OCUPAÇÃO DO
TEMPO LIVRE?
APRESENTAÇÃO:
Bom dia/ Boa tarde!
Somos alunos da Escola João Goulart e estamos fazendo uma
pesquisa sobre jovens e trabalho. Podemos contar com a sua
colaboração?
Entrevistador:
Data: Endereço visitado:
Horário:
PARTE I
1.Nome:____________________________________________
2. Qual sua idade?____________________________________
PARTE II
3. Você é a favor do jovem trabalhar antes dos 16 anos de idade?
a. ( ) sim
b. ( ) não
4. Que tipo de atividade você faz no seu tempo livre?
a. ( ) trabalha (vai para a pergunta 6 )
b. ( ) freqüenta cursos c. ( ) não faz atividade nenhuma d. ( ) outros____________________
5.Você gostaria de trabalhar?
a. ( ) sim
b.( ) não
6. Você conhece alguém com menos de 16 anos que trabalhe? (se você
trabalha fale sobre você)
a.( ) sim
b. ( ) não (vai para a pergunta 10)
7. Qual a condição de trabalho desse jovem?
a. ( ) carteira assinada
b. ( ) trabalho informal
8. Qual a carga horária de trabalho desse jovem?
a. ( ) menos de oito horas diárias b. ( ) mais de oito horas diárias
c. ( ) não sabe
9. Qual o salário desse jovem?
a. ( )menos de 1 salário mínimo
b. ( ) um salário mínimo
c. ( ) mais de um salário mínimo
d. ( ) não sabe
10. Você acha que o principal motivo do jovem procurar um emprego
antes dos 16 anos é:
a.( ) necessidade financeira b.( ) ocupação do tempo livre
11.Que tipo de atividades que você gostaria de fazer para ocupar seu
tempo livre?
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
___________________________________________________
PARTE III
12. O que você achou de responder esse questionário? Gostaria de
fazer algum comentário sobre esse assunto?
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
Muito obrigado (a)
CRIANÇAS E TEMPO LIVRE: CONHECENDO UM POUCO
MAIS NOSSA ESCOLA
Nadia Brochetto
Rochele R. Andreazza Maciel
Orientadora: Profª Kátia Regina Ricardo
UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
Curso de extensão: “Escola e Pesquisa: um encontro possível!”
CRIANÇAS EM TEMPO LIVRE: CONHECENDO UM POUCO
MAIS NOSSA ESCOLA
Linha de pesquisa: Linha de pesquisa:
Culturas da Infância e da Juventude
Orientadora: Profª Kátia Regina Ricardo
Autoras: Nadia Brochetto
Rochele R.Andreazza Maciel
Caxias do Sul - 2007
1. Dados de Identificação
1.1 Nome da Escola: Colégio São José
1.2 Perfil da escola:
Vindas da França, as Irmãs de São José chegaram ao Rio Grande
do Sul em 1898. Três anos depois, em 1901, fundavam o Colégio São
José de Caxias do Sul. Atualmente a escola conta com a tradição de
mais de um século a serviço da educação, proporcionando as crianças e
adolescentes um ambiente alicerçado nos valores cristãos. A avançada
estrutura tecnológica e cientifica do Colégio São José objetiva formar
cidadãos de sucesso, com sólidos princípios bioéticos, compromissados
com a vida e com o bem estar social e pessoal.
1.3 Equipe diretiva da escola:
1.3.1 Diretora: Ir. Renata Segat
1.3.2 Coordenadora pedagógica: Eroni Kopp
1.4 Professoras responsáveis: Nádia Brocheto e Rochele R. Andreazza
Maciel
1.3.1 Colaboradores:
• Professores da escola: Maristela, Marilei, Viviane, Vânia, Viviane,
Luciane, Jaqueline, Patrícia Dalzotto, Magali, Carla, Flavia, Patrícia
Calgaro, Janaina, Aline, Claudia, Gisele, Nádia, Rosa, Tatiana, Patrícia
Quadros, Mauren, Solene, Marli, Aline, Marcela, Luciane e Ângela.
1.5 Turmas: Pré I, Pré II A e B, Pré III A,B,C, 11A, 12A, 11B, 12B,
13B,21A, 22A, 23A, 24A, 21B, 22B,23B, 24B, 25B, 26B, 31, 32, 33, 34,
35 e 36.
1.6 Título do projeto: Conhecendo um pouco mais nossa escola
1.7 Período de realização: Abril a julho de 2007.
2. Tema
Crianças em tempo livre.
3. Problema de pesquisa
Quais os motivos que levam os pais dos alunos do Colégio São José a
matricularem seus filhos em atividades extracurriculares e de expansão
do horário escolar?
extracurriculares.
Por isso, pensar em pesquisar em nossa escola na
tentativa de ingressar com o turno integral vem ao encontro da proposta
da escola, que tem obtido bons resultados no desenvolvimento dos
demais projetos extracurriculares.
4. Justificativa
5. Hipóteses
As transformações sociais ocorridas ao longo da história trazem
inovações benéficas, mas geram novos problemas para a sociedade.
No campo da educação, a realidade deixada pelo processo evolutivo
está eivada de desafios que precisam ser vencidos em nome do
desenvolvimento intelectual, científico, cultural e ético da população.
Nesse processo, a escola tem uma função social muito importante e,
ao mesmo tempo, desafiadora no momento em que se propõe a discutir
e assumir questões ainda maiores, como a rotina da sociedade atual.
Atualmente, os papéis são assumidos por outros grupos sociais e não
somente pela família, no caso a escola é um deles.
Neste sentido, entender que brincar representa um fator
de grande importância na socialização da criança e é o mais completo
dos processos educativos porque influencia o intelecto, o emocional e
o corpo da criança e também é um aspecto muito complexo para alguns
educadores e até mesmo de componentes familiares. Falar de brincar
é falar de um espaço que se destina a ludicidade, ao prazer, às vivências
corporais, estando vinculada ao desenvolvimento da imaginação,
criatividade, da auto- estima, do desenvolvimento da sensibilidade e da
construção do conhecimento.
No entanto, oferecer projetos extracurriculares é estar em
busca de atender as crianças em períodos maiores do que o horário
escolar procurando trazer a ludicidade. Percebe-se que as famílias
atuais necessitam desse espaço para deixar seus filhos, pois o perfil
econômico também tem se modificado ao longo das décadas. O nosso
compromisso enquanto educadoras do Colégio São José é resgatar e
valorizar o brincar e oferecer uma constante renovação nos projetos
1. Se os pais brincavam na sua infância, então é provável que
valorizem mais a ludicidade e atividades promovidas pela escola.
2. As atividades extracurriculares oferecidas pela escola é
satisfatória.
3. As atividades de expansão escolar é uma necessidade das
famílias.
6. Objetivos
O objetivo deste estudo é investigar quais os motivos que levam
os pais dos alunos do Colégio São José a matricularem seus filhos em
atividades extracurriculares, procurando resgatar o tempo livre dos pais;
verificar quais as atividades preferidas dos pais e suas respectivas
sugestões de oficinas para a expansão escolar.
7. Metodologia
Esta pesquisa será realizada através de um estudo de campo
coletado junto aos pais dos alunos das turmas de Pré I, Pré II A e B, Pré
III A,B,C, 11A, 12A, 11B, 12B, 13B,21A, 22A, 23A, 24A, 21B, 22B,23B,
24B, 25B, 26B, 31, 32, 33, 34, 35, 36 do Colégio São José totalizando
649 alunos. Esse material será coletado através de um questionário
auto-aplicado com os sujeitos desta pesquisa. Neste questionário
estruturado haverá perguntas claras e objetivas previamente elaboradas
para os pais registrarem por escrito e devolverem para os colaboradores
professores da escola.
Dessa forma, pretendemos obter informações necessárias para
a administração escolar a fim de contribuir para a possível criação do
turno integral na escola.
8. População e Amostra
O estudo será realizado com 100% dos pais dos alunos
matriculados nas turmas de Pré I, Pré II A e B, Pré III A,B,C, 11A, 12A,
11B, 12B, 13B,21A, 22A, 23A, 24A, 21B, 22B,23B, 24B, 25B, 26B, 31,
32, 33, 34, 35, 36 do Colégio São José totalizando 649 alunos. Sendo
assim, será possível contemplar a opinião de todos os sujeitos deste
estudo dando credibilidade total as conclusões a serem obtidas.
9.Cronograma
9.1 Etapas do projeto
ETAPAS
PROCESSO
1ª
Escolha do tema, definição do problema, definição
dos objetivos e hipóteses, delimitação das questões
da pesquisa, definição dos participantes, elaboração
do questionário.
2ª
Aplicação do questionário.
3ª
Analise das informações coletadas.
4ª
Discussão e interpretação dos resultados.
5ª
Termino de elaboração do projeto
10. Referências
Projeto Político Pedagógico da Escola
11. Anexos
11.1 Instrumentos de pesquisa
Questionário nº ______________
NEPSO - NOSSA ESCOLA PEQUISA SUA OPINIÃO
Escola e pesquisa: um encontro possível
“Conhecendo um pouco mais nossa escola”
APRESENTAÇÃO:
Srs. Pais
Estamos fazendo um levantamento de interesse para a expansão do
horário escolar. Agradecemos sua colaboração.
PARTE I - PERFIL
1.Quem responde esse questionário é:
1. ( ) O pai
2. ( ) A mãe
2. Idade:
1. ( ) Menos de 20 anos
2. ( ) De 21 a 29 anos
3. ( ) De 30 anos a 39 anos
4. ( ) 40 anos ou mais
3. Nível de escolaridade
1. ( ) 1º grau ou Ensino Fundamental
2. ( ) 2º grau ou Ensino Médio
3. ( ) Graduação
4. ( ) Pós-graduação
5. ( ) Outros
4. Atividade econômica
1. ( ) Autônomo
2. ( ) Empregador
3. ( ) Empregado
5. Quantas horas você trabalha diariamente?
1. ( ) Até 6 horas
2. (
3. (
) De 8 a 10 horas
) Mais de 10 horas
6. Na sua residência:
1. ( ) Há pátio ou parque
2. ( ) Não possui pátio nem parque
PARTE II - TEMPO LIVRE
7. O que você fazia na sua infância quando terminava a aula?
1. ( ) Brincava com seus amigos
2. ( ) Assistia TV
3. ( ) Ficava sozinho
4. ( ) Outros
Qual? _____________________________
8. Na sua infância você brincava:
1. ( ) Muito
2. ( ) Pouco
3. ( ) Mais ou menos
4. ( ) Não gostava de brincar
9. Entre as brincadeiras abaixo, qual é a que você mais gostava?
(Escolha até 3 alternativas).
1. ( ) Caçador
2. ( ) Bolinha de gude
3. ( ) Parquinho em praças
4. (
) Bonecas e carrinhos construídos por artesanato ou
manualmente
5. ( ) Jogos esportivos
6. ( ) Esconde-esconde / pega-pega / cola-cola
7. ( ) Andar de bicicleta
8. ( ) Amarelinha
9. ( ) Outra
Qual? _______________________________
PARTE III – PERIODO EXTRACURRICULAR
10. Para você, é necessário atendimento a seu(a) filho (a) além do
horário escolar?
1.( ) Sim, pois as crianças ficam bem orientadas neste período
2.( ) Sim, pois as crianças têm mais uma oportunidade de se relacionarem
com outras crianças e desenvolverem mais habilidades
3.(
) Não, pois o período escolar é suficiente
11. Seu filho freqüenta atividades extracurriculares na escola?
1. ( ) Sim
2. ( ) Não
12. Que motivos levaram você a matricular seu(a) filho(a) em atividades
extra-curriculares do Colégio São José? Assinale com um X na alternativa
que contempla sua resposta
I. Pelo horário da atividade profissional
II. Pelas atividades a serem oferecidas num horário compatível ao
familiar
III. Pela proposta de atividades extracurricular da escola
IV. ( ) Outra Qual? ______________________________________
V. (
1.(
2.(
3.(
4.(
5.(
6.(
7.(
) Não freqüenta
)1
)2
)3
)1e2
)1e3
)2e3
) 1, 2 e 3
13. Quem sugeriu as atividades extracurriculares que seu(a) filho (a)
freqüenta?
1. ( ) Colegas
2. ( ) Pais da escola
3. ( ) Própria escola
4. ( ) Outros Qual? ______________________________________
5. ( ) Não freqüenta
PARTE IV – EXPANSÃO ESCOLAR
14. Você tem interesse que seu(a) filho(a) freqüente o turno integral?
1. ( ) Certamente, sim
2. ( ) Sim, se tivesse necessidade
3. ( ) Não
15. O que você pensa sobre o turno integral nas escolas?
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
19. Para participar do turno integral na escola, qual o horário de início
mais conveniente para a família?
1. ( ) 7 horas
2. ( ) 8 horas
3. ( ) 9 horas
4. ( ) 10 horas
5. ( ) Outro
16. Se o Colégio São José oferecesse turno integral, você matricularia
seu(a) filho(a)?
1.( ) Sim
2.( ) Não. Por quê? ______________________________________
20. Em relação a alimentação(almoço), o ideal, na sua opinião é:
1. ( ) Que seja servido na escola
2. ( )Que a criança almoce com a família e volte posteriormente a
escola.
3. ( ) Outra. Qual?
________________________________________________________
________________________________________________________
______________________________________
17. Se você optasse pelo turno integral, o que esperaria deste tipo de
trabalho?
________________________________________________________
________________________________________________________
______________________________________
18. Quais das atividades abaixo, você teria maior interesse que fossem
desenvolvidas durante o turno integral? (Assinale até 4 alternativas)
1. ( ) natação
2. ( ) música
3. ( ) capoeira
4. ( ) língua estrangeira
5. ( ) informática
6. ( ) dança
7. ( ) artes
8. ( ) teatro
9. ( ) escolinhas desportivas
10. ( ) psicomotricidade
11. ( ) reforço escolar
12. ( ) realização do tema
13. ( ) outras. Quais? __________________________________
21. Em relação ao que foi abordado neste questionário, você gostaria
de fazer algum comentário?
________________________________________________________
________________________________________________________
______________________________________
CULTURAS JUVENIS E CULTURA ESCOLAR: DIÁLOGOS
POSSÍVEIS
Hiram Fros
Nilda Stecanela – Orientadora
PROJETO DE PESQUISA
CULTURAS JUVENIS E CULTURA ESCOLAR
DIÁLOGOS POSSÍVEIS
PROJETO DE PESQUISA
CULTURAS JUVENIS E CULTURA ESCOLAR: DIÁLOGOS
POSSÍVEIS
HIRAM FROS
Projeto de pesquisa junto à
Escola Estadual Evaristo de Antoni
Universidade de Caxias do Sul – Curso de Extensão:
Escola e pesquisa – Um encontro possível
Orientadora: Nilda Stecanela
Orientadora: Nilda Stecanela
Caxias do Sul
01/06/2007
Caxias do Sul
01/06/2007
1 Dados de Identificação
Escola Evaristo de Antoni e em que medida essas expressões simbólicas
dialogam com os conhecimentos escolares e vice-versa?
1.1 Dados do pesquisador
Nome: Hiram Leandro Fadanelli Fros
Endereço: Rua Evaristo de Antoni, 3122
Bairro: São José
Cidade: Caxias do Sul/Rio Grande do Sul
Fone: (54) 81259329
Período do Desenvolvimento da Pesquisa de Opinião: 17/03/07 a
19/05/07.
Local de Desenvolvimento da Pesquisa de Opinião: Escola Estadual
de Ensino Médio Evaristo de Antoni
3 Hipóteses
Orientadora: Nilda Stecanela
1.2 Dados da instituição
Nome: Escola Estadual de Ensino Médio Evaristo de Antoni
Endereço: Rua Genoveva Úrsula Orlandin, 273.
Bairro: São José
Cidade: Caxias do Sul/Rio Grande do Sul
Fone: (54) 3224-1088
Equipe diretiva: Maria da Graça Souza Ramos (Diretora) Heloisa Beth
Waschow Medeiros (Vice-diretora da noite)
Entrevistados: Alunos do primeiro ano do ensino médio (noturno)
2 Tema
As culturas juvenis e o currículo escolar
2.1 Delimitação do tema
Análise das culturas juvenis existentes nas turmas de primeiro
ano do ensino médio da Escola Evaristo de Antoni e sua relação com as
culturas da escola, no ano de 2007.
2.2 Problema
Quais são os consumos culturais dos jovens que freqüentam a
As culturas juvenis são inúmeras, podendo-se constatar
identidades muito específicas ou desconhecidas, conforme a realidade
sócio-cultural dos/as entrevistados/as na pesquisa de opinião. Por outro
lado, é bastante provável a existência de culturas juvenis massificadas,
dado o caráter midiático de mercado de bens de consumo voltado ao
público jovem.
As culturas juvenis e as culturas da escola encontram-se em
franca oposição, sendo que o desempenho relativo às questões de (in)
disciplina, rendimento escolar e formação de cidadãos críticos, estão
diretamente ligadas à existência ou não de diálogos entre as duas
culturas em evidência.
4 Justificativa
A existência de um universo de culturas trazidas à escola pelos
sujeitos aprendentes tem sido campo de estudos de alguns estudiosos,
como o caso de Juarez Tarcísio Dayrell e Elisabete Maria Garbin. A
noção de escola como espaço sócio-cultural é abordada por Dayrell, por
sua vez, Garbin se ocupa das representações simbólicas das culturas
juvenis, seus significados e possíveis interações com os currículos
escolares.
Parto do pressuposto da proeminência de temas voltados à
realidade dos alunos, presentes nos planos pedagógicos de perspectiva
construtivista, como o caso da Escola Evaristo de Antoni. Tomada como
referência teórica em grande parte dos atuais planos de estudos, no
contexto atual de ensino, a orientação política em evidência atenta sobre
a necessidade de utilizar o mecanismo cognitivo discente, envolvendo a
realidade sócio-cultural da comunidade que engloba a escola.
Apesar do reconhecimento dos mecanismos de construção do
conhecimento, pouco se conhece sobre as significações que o jovem
leva à escola, causando distorções entre a teoria e prática que se
pretende levar à cabo. Devido ao conhecimento prévio do campo de
estudo, propiciado pela realização de estágio na presente instituição
escolar, como pré-requisito para obtenção do título de Licenciado em
História, percebo deficiências em partes do corpo docente em questões
relativas à contextualização da realidade social da comunidade escolar,
tomando a dimensão cultural como fator fundamental para a interação
de elementos então distanciados. Segundo a professora Maria Lúcia
Wortmann, o reconhecimento da existência de uma “realidade cognitiva
e social assume que a mesma deva ser conhecida, trabalhada e
modificada” (WORTMANN, 2001).
A fim de conhecer e interpretar os gostos, estilos e representações
da juventude, tomamos como referência o estudo de Carles Feixa,
que se ocupa com as manifestações simbólicas das culturas juvenis
expressando suas identidades. Conforme Feixa, o que faz um estilo não
é apenas o que compõe o visual juvenil, mas as organizações ativas dos
objetos, atividades e valores, que acabam produzindo e organizando
uma identidade de grupo.
Com base no exposto propomos o presente projeto para ser
desenvolvido com pesquisa de opinião, envolvendo jovens da Escola
Estadual Evaristo de Antoni, cujos detalhes de suas etapas são
apresentados a seguir.
5 Objetivos
5.1 Objetivos gerais
Levantar dados estatísticos sobre a realidade sócio-cultural de
jovens discentes com a específica etária que varia dos 16 aos 20 anos,
a fim de oferecer um quadro diagnóstico que propicie o entendimento
sobre a importância de conhecermos a fundo o universo específico de
grupos que estão inseridos numa determinada realidade escolar.
5.2 Objetivos específicos
Investigar como o universo das culturas juvenis encontra-se
presente ou ausente nos componentes do currículo escolar, inserindose ou não com o caráter de respeito à diversidade cultural, étnica, de
gênero e opção sexual, religiosa e política, proposto no plano político
pedagógico da escola e buscando identificar a eficácia possível dessa
interação.
Propiciar o conhecimento sobre um universo específico de
culturas juvenis, a fim de que os professores e professoras possam
aplicar a metodologia de pesquisa como uma das ferramentas teóricas
possíveis e planejar suas aulas inserindo os fatores sócio-culturais dos
jovens nos planos de estudo.
6 Metodologia
O método aplicado para o levantamento de dados será a
pesquisa de opinião, por meio de questões qualitativas e quantitativas.
No aspecto qualitativo, busca-se desvelar alternativas de respostas não
conhecidas, com vistas a investigar a fundo nosso sujeito em estudo.
A subjetividade torna-se um dos elementos centrais de análise, para
conhecer sentimentos expressões e representações empregadas
pelos jovens. Dado o caráter espontâneo das respostas para questões
abertas, o trabalho posterior de interpretação exige maior atenção e
critérios para criar categorias e juntar alternativas semelhantes.
No que concerne às questões quantitativas, levanta-se dados
padronizados a fim de quantificar a incidência de fatos e opiniões dos/as
entrevistados/as. Nesta fase, as alternativas possuem caráter explícito
e buscam análises rápidas e de fácil aplicação, sendo possível criar
índices comparativos. O registro numérico de fenômenos ou fatos
possibilita a identificação e localização de ocorrências num determinado
local, tempo e freqüência (INSTITUTO PAULO MONTENEGRO, 2005.
p. 2-3). A obtenção de informações previamente conhecidas, por meio
de questões fechadas, contempla a validade ou não das hipóteses
apresentadas.
7 População e Amostra
- Cinco (05) alunos de segundo ano do ensino médio para a realização
do pré-teste.
Os dados utilizados para definir a população pesquisada e
amostra formam coletadas na secretaria da escola Evaristo de Antoni,
utilizando-se os cadernos de chamadas.
Foram sorteados para entrevista oitenta e quatro estudantes do
primeiro ano do ensino médio da Escola Evaristo de Antoni, sendo trinta
e uma pessoas do sexo feminino e quarenta e nove do sexo masculino,
representando quarenta porcento da população.
9 Cronograma
ATIVIDADES
Orientações Gerais para
Elaboração do Projeto
sobre Culturas Juvenis
8 Recursos
Planejamento da
elaboração do projeto
8.1 Recursos humanos
Dado o caráter de pesquisa acadêmica, as entrevistas serão
realizadas pelo próprio autor do presente projeto, sem a necessidade
de uma equipe maior.
Elaboração do projeto
8.2 Recursos materiais
A pesquisa demanda pelo menos oitenta e quatro questionários
impressos, sendo que cada unidade é composta por duas folhas A4
(total de 168 folhas). Para a realização das entrevistas ainda serão
necessários:
Plano político pedagógico da escola.
Consultas à biblioteca universitária.
Laboratório de informática.
Uma sala disponível com mesas e cadeiras.
Um micro computador.
Papel e caneta.
Reorganização da versão
preliminar do projeto
MARÇO
Apresentação Final do
projeto
Aplicação da Pesquisa de
Opinião
Codificação, apuração e
tabulação
MAIO
JUNHO
X
X
X
Apresentação da versão
preliminar do projeto
ABRIL
X
X
X
X
X
X
Análise dos dados
X
Apresentação dos dados
e conclusões
X
Interpretação dos dados e
conclusões
X
Apresentação final
X
JULHO
10 Referencial teórico-metodológico
Com base na pesquisa de opinião, buscaremos interpretar
as respostas da categoria “Juventudes” na perspectiva dos Estudos
Culturais, inserindo questões de gênero, etnicidade, geração,
sexualidade, classe e relações sociais no contexto escolar.
Tendo como uma das bases o estudo de Carles Feixa, trataremos
algumas questões sobre articulações sociais dos jovens com a cultura
dominante, mediatizada por diversas instâncias; com as grandes redes
culturais, definidas basicamente por identidades étnicas e de classe e
as relações cotidianas entre membros de diferentes gerações da família,
escola, amigos; com espaços institucionais e espaços de ócio.
11 Referências bibliográficas
DAYRELL, Juarez Tarcisio. A escola como espaço sócio-cultural.
Disponível em: <http://www.lpp-uerj.net/olped/documentos/1619.pdf>
Acesso em: 02/06/2006.
FEIXA, Carles. De jóvenes, bandas y tribus – Antropologia de la
Juventud. Barcelona: Ariel, 1999.
FRANCO, Sergio Roberto Kieling. O construtivismo e a educação. Porto
Alegre: Mediação, 1995.
GARBIN, Elisabete Maria. Se liga!!! Nós estamos na escola!!! Drops
sobre culturas juvenis contemporâneas. Jornal NH, suplemento NH na
escola. Novo Hamburgo, 10 de setembro de 2005. Disponível em: www.
ufrgs.br/neccso. Acesso em: 10/09/2006.
GREEN, Bill; BIGUM, Chris. Alienígenas na sala de aula. In: SILVA, T. T.
(org.) Alienígenas na sala de aula. Petrópolis: Vozes, 1995. 208-243.
WORTMANN, Maria Lúcia Castagna & VEIGA-Neto. Estudos Culturais
de Ciência e Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
Questionário nº: ____________________
UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
CURSO DE EXTENSÃO ESCOLA E PESQUISA: UM
ENCONTRO POSSÍVEL
Conhecendo nossas juventudes
Boa Noite! Estamos realizando uma pesquisa de opinião para
conhecer um pouco mais os jovens da nossa escola. As questões a
seguir referem-se ao seu lazer, seus gostos, seu estilo, suas aulas,
entre outros assuntos. Sua opinião é muito importante para nós, pois
com os resultados da pesquisa, nossa escola quer melhorar o diálogo
entre estudantes e professores/as.
Dados de identificação
Nome: ___________________________________________________
Idade: _________
1) Qual é a sua atividade preferida nas horas de lazer?
1- ( ) navegar na internet
2- ( ) namorar
3- ( ) praticar algum esporte
4- ( ) assistir TV
5- ( ) ouvir música
6- ( ) outros _______________________________________________
____________________________
2) Você trabalha? Qual a sua função?
________________________________________________________
___________________
3) Quais são os seus horários de lazer?
1- ( )Manhã
2- ( )Tarde
3- ( ) Noite
4- ( ) Finais de semana
4) Qual é o seu estilo musical preferido?
________________________________________________________
___________________
7- ( ) a música
8- ( ) outros
5) Cite algum grupo, cantor(a) ou banda que você mais gosta:
________________________________________________________
___________________
1- (
2- (
3- (
4- (
5- (
6- (
7- (
6) Além dos materiais escolares, você costuma trazer para a escola
algum desses itens?
1- ( ) celular
2- ( ) artigo religioso
3- ( ) mp3
4- ( ) discman
5- ( ) revistas
6- ( ) boné
7- ( ) touca
8- ( ) lenço
9- ( ) brincos
10- ( ) anéis
11- ( ) corrente
12- ( ) outros
7) Você tem tatuagens?
________________________________________________________
___________________
8) Você usa piercings?
________________________________________________________
___________________
9) Entendendo que todos os elementos que você citou fazem parte
da sua realidade, dos seus gostos e estilo, eu pergunto: O que mais
influencia você a fazer as suas escolhas de estilo, gosto ou moda?
1- ( ) os amigos (as)
2- ( ) os parentes
3- ( ) a minha religião
4- ( ) o rádio
5- ( ) a TV
6- ( ) internet
10) O que todas essas escolhas representam na sua vida?
) identidade e personalidade
) prazer e satisfação
) contestação e protesto
) felicidade e realização
) tristeza e indignação
) paixão e sentimento
) outros
10) Na escola você consegue compartilhar com seus colegas os seus
gostos?
________________________________________________________
________________________________________________________
______________________________________
11) Qual é o espaço da escola que você mais gosta? Por quê?
________________________________________________________
________________________________________________________
______________________________________
12) Você acha que a sua realidade, os seus gostos e estilo, encontram
espaço de diálogo nos conteúdos das aulas?
1- ( ) sim, os professores sempre dialogam com a nossa realidade,
gostos e estilo
2- ( ) somente às vezes existe o diálogo com a nossa realidade, gostos
e estilo
3- ( ) nunca ocorre o diálogo com a nossa realidade, gostos e estilo
13) Onde você costuma buscar informação?
1- ( ) com os pais
2- ( ) com os amigos (as)
3- ( ) na escola
4- ( ) na televisão
5- ( ) no rádio
6- ( ) na internet
7- ( ) em jornais
8- ( ) em revistas
9- ( ) outros
14) Você gostaria de comentar algo sobre a experiência em responder
a esta entrevista?
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
____________________________________________________
INQUIETAÇÕES DA JUVENTUDE: UM ESTUDO SOBRE OS
JOVENS NA COMUNIDADE ESCOLAR
Marilia da Silva
Nilda Stecanela – Orientadora
UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
Curso de Extensão “ Escola e Pesquisa: um encontro possível”!
Muito obrigado!
AS INQUIETAÇÕES DA JUVENTUDE
Linha de Pesquisa: Culturas da Infância e da Juventude
Orientadora: Nilda Stecanela
Marilia da Silva
Caxias do Sul junho de 2007
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
“AS INQUIETAÇÕES DA JUVENTUDE”
1. Dados de Identificação:
ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL JOÃO
GRENDENE
EQUIPE DIRETIVA: Italvina Soldá, Adriana Danelon, Juceli Uberti
PROFESSORA RESPONSÁVEL: Marilia da Silva
ALUNOS: 8ª série 802
2. Tema e Problemas de Pesquisa:
O que os jovens tem como inquietações? É possível
compreender a juventude através de suas inquietações? A escola
pode oferecer referências para a construção das identidades juvenis
e de seus projetos de vida? Quais as causas e conseqüências das
inquietações na vida dos jovens? Como eles convivem com elas e quais
as perspectivas de futuro que lhes é permitido pensar desde já? Estas
inquietações também estão presentes na vida dos jovens da escola e
da comunidade do Bairro Primeiro de Maio?
3. Justificativa:
A iniciativa de realizar uma pesquisa nesta escola e
com esta turma, partiu de um planejamento realizado para uma aula de
Artes, após a professora matricular-se no curso de capacitação para
professores do NEPSO -Nossa Escola Pesquisa sua Opinião.
Por ser professora nova nesta escola, a idéia de realizar
o projeto de pesquisa com as turmas de oitava série emergiu numa
análise de realidade .
Durante um questionamento em relação aos maiores
problemas que os adolescentes daquelas turmas percebem no seu
bairro na sua escola, ou ainda na sua turma, surgiram diversas dúvidas
e necessidades relacionadas ao momento de vida em que estes jovens
estão vivendo: a adolescência.
Num primeiro momento, foi listado no quadro, o que eles
consideravam como problemas, em todas as áreas, para depois fazer
a seleção do que mais os deixava inquietos, portanto o que era mais
relevante e preocupante no momento.
Não demorou a surgir o tema, como um título que abrangia
todas aquelas dúvidas , medos e inquietações: “As Inquietações da
Juventude”.
Demonstraram que as maiores inquietações aparecem
em relação ao futuro, à procura de um trabalho, a constituição de uma
família, em ter ou não como sustentá-la, na escolha de uma profissão,
visto que desde muito cedo devem fazer escolhas as quais os deixa muito
inseguros , trazendo-lhes uma série de dúvidas. O relacionamento com
seus pais, que por vezes gera conflitos refletindo na escola e na vida
destes jovens, também é um assunto que surgiu de forma marcante. A
violência é outro problema que os preocupa, por estar presente no diaa-dia e por vivenciá-la diretamente.
Esta escola situa-se no Bairro Primeiro de Maio, o mais
populoso do Município de Farroupilha, o qual é composto na sua maioria
por famílias oriundas de diversos municípios do Rio Grande do Sul e
Santa Catarina. Apenas 49% dos alunos nasceram em Farroupilha.
Num Bairro tão populoso, convive-se com todas as
conseqüências dos problemas sociais e econômicos que de diversas
maneiras interferem na estrutura das famílias refletindo também na vida
escolar.
Já sabemos que a maior parte das inquietações
levantadas pelos alunos, faz parte da vida dos jovens de todo o
país. Sabemos também, que o papel da escola neste caso seria o de
proporcionar vivências e experiências para que o jovem possa realizar
suas escolhas de forma mais segura , baseados em princípios e valores
construídos por seus pares, com o apoio de seus professores , além de
oferecer uma cultura geral.
Segundo o Documento Introdutório dos PCNs (1997,
pág. 109), “Para que a escola possa ser um espaço privilegiado na
construção de referências para os alunos, é preciso que ela compreenda
onde e como eles vêm construindo suas identidades para, a partir daí,
ampliar seu campo de possibilidades e propor reflexões. A escola não
pode perder de vista que particularmente os adolescentes e jovens dos
setores populares vêm sendo socializados no interior de uma cultura
da violência, marcada por discriminação e estereótipos socialmente
construídos, que tende a produzir uma identidade inferiorizada. Essa
cultura está presente nas mais diferentes instâncias, inclusive na escola,
e impede o desenvolvimento pleno de cada um.”
E, após análise da realidade desta turma em específico,
decidiu-se buscar, através deste projeto, uma forma de investigar de
forma interdisciplinar as causas e conseqüências destas inquietações
na vida destes jovens. Como eles convivem com elas e quais as
perspectivas de futuro que lhes é permitido pensar desde já.Queremos
saber se estas inquietações também estão presentes na vida dos jovens
da escola e da comunidade do Bairro Primeiro de Maio.
4. Hipóteses :
• Os jovens da escola preocupam-se muito com o dinheiro;
• Eles gastam tudo o que ganham em roupas de marca e não usam o
uniforme para irem para a escola;
• Eles compram tudo isto para “se fazer” para os colegas;
• Os jovens querem conseguir um bom trabalho assim que terminem
o “ensino fundamental”;
• Querem ter uma boa profissão mas que não necessite muito
estudo;
• Não gostam de serem chamados de “aborrecentes”;
• Acham que há uma preocupação exagerada com a beleza física;
• “ Os nossos pais não nos entendem”;
• São os jovens que tendem a utilizar as drogas;
• Boa parte das jovens do bairro já praticou aborto.
• Há muita violência, principalmente entre os jovens.
• “Nós vamos para a escola para conseguirmos um diploma.”
• “A escola é boa para encontrarmos os amigos todos os dias.”
• Muitos pais voltaram a estudar para poderem auxiliar seus filhos
com as tarefas escolares.
• “A maioria de nossos professores não nos entendem”.
• “As pessoas não gostam de ouvir nossas dúvidas e questionamentos,
principalmente na escola.”
5. Objetivos:
Realizar um projeto de pesquisa de opinião a fim de investigar:
O que os jovens tem como inquietações?
• É possível compreender a juventude através de suas inquietações?
• A escola pode oferecer referências para a construção das identidades
juvenis e de seus projetos de vida?
• Quais as causas e conseqüências das inquietações na vida dos
jovens?
• Como eles convivem com elas e quais as perspectivas de futuro que
lhes é permitido pensar desde já.
• Estas inquietações também estão presentes na vida dos jovens da
escola e da comunidade do Bairro Primeiro de Maio?
6. Metodologia:
A pesquisa utilizada nas escolas é geralmente para
buscar algumas novidades em relação aos trabalhos executados
nas diversas áreas do conhecimento. É simplesmente uma busca de
informações em outras fontes que não seja o livro didático ou o material
desencadeador da aula. É utilizado para isto: revistas, livros, jornais ou
ainda em algumas escolas, a internet.
Infelizmente, o verdadeiro sentido de pesquisar, ainda
não é trabalhado na maioria das escolas, para que o saber seja
ressignificado através da investigação , do prazer em conhecer, em
buscar, em descobrir o que tem significado para a vida do estudante
naquele momento. Segundo Moraes “A pesquisa em sala de aula é
uma das maneiras de envolver os sujeitos, alunos e professores, num
processo de questionamento do discurso, das verdades implícitas
e explícitas nas formações discursivas, propiciando a partir disto a
construção de argumentos que levem a novas verdades.(...) Envolverse neste processo é acreditar que a realidade não é pronta, mas que
constitui-se a partir de uma construção humana.”
Para isto, a pesquisa de opinião oferece uma forma mais
significativa de aprofundamento das questões levantadas em relação
aos alunos, à escola e à comunidade. Sobre os questionamentos,
Moraes nos diz que “...entendemos o perguntar como o movimento
inicial da pesquisa, e da mesma forma da utilização da pesquisa em sala
de aula.(...) Para que algo possa ser aperfeiçoado é preciso criticá-lo,
questioná-lo, perceber seus defeitos e limitações . É isto que possibilita
pôr em movimento a pesquisa em sala de aula. O questionar se aplica
a tudo que constitui o ser, que sejam conhecimentos, atitudes, valores,
comportamentos e modos de agir. É importante que o próprio sujeito da
aprendizagem se envolva neste perguntar. É preciso que ele mesmo
problematize sua realidade. Só assim as perguntas terão sentido pare
ele, já que necessariamente partirão de seu conhecimento anterior. “
É uma forma de formular as questões que afetam
diretamente os estudantes e suas necessidades, fazendo com que
participem do processo todo, desde o surgimento do tema de pesquisa,
da elaboração das questões até a realização das entrevistas, tabulação
dos dados e divulgação dos resultados. Para Moraes “A pesquisa em
sala de aula precisa do envolvimento ativo e reflexivo permanente de
seus participantes. A partir do questionamento é fundamental pôr em
movimento todo um conjunto de ações, de construção de argumentos
que possibilitem superar o estado atual e atingir novos patamares
do ser, do fazer e do conhecer. (...) A construção de argumentos e a
comunicação estão estreitamente relacionados. (...) A comunicação
final pode constituir um retorno ao ser, já não o ser inicial, mas um ser
transformado, um ser que sofreu uma evolução em relação ao seu
estado de partida”
Neste caso, a pesquisa de opinião será desenvolvida
através de documentos estruturados com perguntas abertas e
fechadas.
7. População:
Foi pensado em entrevistar jovens de 13 a 18 anos, estudantes da
Escola Municipal de Ensino Fundamental João Grendene, situada no
Bairro Primeiro de Maio em Farroupilha.
7.1. Amostra:
A intensão do grupo é trabalhar com 100% da população estipulada.
8. Cronograma:
•
•
•
•
•
•
•
•
Escolha do tema e problema de pesquisa: Março de 2007
Construção do Projeto de Pesquisa: Abril de 2007
Elaboração dos questionários e entrevistas: Maio de 2007
Processamento dos dados: Junho de 2007
Análise dos resultados: Julho de 2007
Apresentação e divulgação dos resultados para a comunidade:
Agosto 2007;
Apresentação e divulgação dos resultados no Congresso Municipal
em Farroupilha: Setembro 2007;
Apresentação e divulgação dos resultados no Congresso Nacional
do Nepso em Caxias do Sul: Outubro de 2007.
9. Recursos Materiais:
Para a realização desta pesquisa de opinião, faz-se necessário o que
segue:
• 100 cópias de questionários;
• encadernação do Projeto;
• banner para expor os resultados obtidos;
• transporte para o Seminário do NEPSO em Caxias do Sul
9.1. Recursos Humanos:
Também serão necessários os seguintes recursos humanos:
• Alunos da 8ª série 802
• Professora coordenadora do Projeto
• Professores colaboradores
10. Referências Bibliográficas:
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS - Terceiro e quarto
ciclos do Ensino Fundamental- Documento Introdutório: Secretaria de
Educação Fundamental, Brasília, MEC/SEF , 1998.
MORAES, Roque, et al. Pesquisa em Sala de Aula: Fundamentos e
pressupostos:
http://www.inf.upf.br/saep-net/artigos/documento1.
pdf. Acesso em :08 maio 2007.
ANEXO
Questionário Nº:______________ Segmento:__________________
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
“AS INQUIETAÇÕES DA JUVENTUDE”
PARTE I: Dados de Identificação
1. Nome:________________________________________________
2. Sexo:
( )1. Masculino
( )2. Feminino
3. Idade:
( ) 1. 13 anos completos
( ) 2. De 14 a 16 anos
( ) 3. De 17 a 18 anos
( ) 4. Mais de 18 anos
4. Série que frequenta:
( ) 5ª série
( ) 6ª série
( ) 7ª série
( ) 8ª série
PARTE II
5. Você acha que os jovens apresentam algumas inquietações ou
problemas que os deixam aflitos?
( ) 1. Sim
( ) 2. Não
6. Quais seriam na sua opinião estas inquietações?
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
7. Estas inquietações estão presentes na vida dos jovens da escola e
da comunidade do Bairro Primeiro de Maio?
( ) 1. Sim
( ) 2. Não
( ) 3. Não sabe.
8. É possível na sua opinião compreender a juventude através de suas
inquietações?
( ) 1. Sim
( ) 2. Não. Por Quê? ____________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
9. Na sua opinião, quais são as causas e consequências das inquietações
na vida dos jovens? .................................................................................
.................................................................................................................
............................................................................................................
10. Você pensa que os jovens de hoje estão mais preocupados com o
futuro?
( ) 1. Sim
( ) 2. Não.
11. Você acha que há violência entre os jovens do Bairro Primeiro de
Maio?
( ) 1.Sim
( ) 2.Não.
12. Você pensa que a violência acontece apenas entre os jovens?
( ) 1. Sim
( ) 2. Não
13.O que você acha necessário para que possamos encontrar um bom
trabalho no futuro?
( ) 1. Sorte
( ) 2. Estudo
( ) 3. Outro. Qual? ______________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
14. Na sua opinião, ter concluído os estudos é importante ou não para
conseguir um bom emprego?
( ) 1. Sim
( ) 2. Não
15. Você pensa que os problemas familiares interferem na vida dos
jovens?
( ) 1. Interfere muito
( ) 2. Interfere pouco
( ) 3. Não interfere
16. Na sua opinião, a Escola pode auxiliar os jovens nas suas
inquietações?
( ) 1. Sim
( ) 2. Não
17. Se sua resposta foi sim, como ela pode auxiliar? ______________
________________________________________________________
________________________________________________________
18.Você pensa que a sua escola é importante para a construção de sua
identidade? _______________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
19. Como ela auxilia nisto? __________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
20.Na sua opinião, o que causa o grande número de abortos entre as
jovens pode ser atribuido à:
( )1. Falta de informações
( )2. Comunidade
( )3. Família
( )4. Vontade própria
14. O que você pensa sobre a gravidez na adolescência? __________
________________________________________________________
________________________________________________________
15.Quanto ao aborto, você se posiciona:
( ) 1. A favor
( ) 2. Contra
( ) 3. Indiferente
16. Quanto à liberação do uso de drogas, você se posiciona:
( ) 1. A favor
( ) 2. Contra
( ) 3. Indiferente
20. Você tem um bom relacionamento com seus pais?
( ) 1. Sim
( ) 2. Não. Por quê?____________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
21.O que você achou de responder este questionário? ____________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
Muito Obrigado pela sua Colaboração!
MÍDIA E SEXUALIDADE PRECOCE: ATÉ ONDE VAI A
INFLUÊNCIA?
Rejâne Bastos Pereira
Ângela Biasuz - Orientadora
Maria Fátima Andriolo Abel - Orientadora
UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
Curso de extensão “Escola e Pesquisa: um encontro possível”
Mídia e sexualidade precoce: até onde vai a interferência?
Linha de pesquisa: Culturas da Infância e da Juventude
Orientadora: Fátima Abel
Rejâne Bastos Pereira
Caxias do Sul - 2007
I – Dados de Identificação
1.1 – Escola Municipal de Ensino Fundamental Ruy Henrique
Nicoletti
1.2 - Equipe diretiva:
Diretora: Evelise Catafesta Marcante
Vice-diretora (manhã): Vanda Regina Marcon
Vice-diretora (tarde): Janete de Fátima Vargas De Bovi
1.3 - Professora: Rejâne Bastos Pereira
1.4 – Alunos - Alexandre Miquelon, Eduardo Zanella Morel, Emeli
Michelin, Gisele Martins da Costa, Maique Michelin, Patric Fongaro,
Rafael Goulart Lima, Rafael Oliveira da Silva, Rosana Aparecida
Garibaldi, Sidinéia Bresolin, Willian Gonçalves dos Santos
1.5 – Tema – Sexualidade
1.6 – Título - Em que proporção a mídia interfere na sexualidade
precoce
1.7 – Período de realização – março a agosto
1.8 – Perfil do município – O município de São Marcos está localizado
na encosta superior da região nordeste. É conhecido como a Terra dos
Caminhoneiros (possui um caminhão para cada oito habitantes). É o
maior produtor de alho do país, com 750 ha. plantados. Possui população
de aproximadamente vinte mil habitantes, txa de analfabetismo 5.92%,
IDH ocupa o 12º no estado e 51º no país. Possui quatorze escolas entre
municipal, estadual e particular.
1.9 – Da Comunidade – Escola localizada em bairro de classe média
baixa. O bairro abriga grande número de fábricas, as mais variadas (
moveleiras, serralherias, malharias, cantinas, papelaria...)
Tem como filosofia a busca da valorização do homem e suas relações
enquanto ser físico e espiritual que pensa, sente, constrói e interage.
1.10 – A turma é formada por onze alunos, sete meninos e quatro
meninas, é uma turma irrequieta, observadora, crítica, alegre, gosta
de caçoar dos mais quietos e de imitar os professores. Ao serem
convidados a trabalhar no projeto prontamente aceitaram e trabalham
com satisfação. Para este trabalho a turma conta com a ajuda de duas
alunas da turma da manhã que quiseram trabalhar no projeto.
II – Problema
2.1 – Identificar o grau de influência da sociedade e as atitudes da família
na precocidade sexual dos adolescentes.
III – Justificativa
Alunos sentem necessidade de entender porque as meninas se jogam
para eles. A sexualidade na adolescência está desabrochando cada vez
mais cedo. Isso gera dúvidas e a busca por respostas e pessoas que
os ouçam para diminuir a enorme ansiedade que surge nesse período.
Existem várias fontes de informações para os adolescentes buscarem
conhecimento sobre este período de transformação do corpo, o qual
para muitos passa por vergonhoso. Com esse projeto pretendemos
esclarecer e orientar os estudantes sobre essa fase, mas que devido as
informações desencontradas antecipam e atropelam as etapas naturais
do ser humano.
IV – Objetivo
Identificar o grau de influência da sociedade e as atitudes da família na
precocidade sexual dos adolescentes a fim de melhor entender esse
comportamento e implementar ações que orientam as famílias frente a
situação.
V – Objetivos específicos
5.1 – Consultar outros adolescentes sobre o assunto;
5.2 – Verificar através de tabulação os dados coletados;
5.3 – Analisar os dados coletados;
5.4 – Relacionar conhecimentos.
VI – Metodologia
Alunos em sala de aula escolhem o tema a ser trabalhado, apresentam
o que sabe sobre o tema e o que gostariam de aprender, elaboram
questionários e entrevistam colegas da própria escola, tabulam dados,
apresentar para colegas na escola, escrever sobre a validade do
trabalho.
VI I – População/Amostra
População de cento e quatorze alunos da escola Ruy Henrique Nicoletti.
Amostra de vinte e um alunos.
VIII – Recursos Humanos e Materiais
Pesquisa de opinião referente a uma preocupação da turma sobre uma
situação que lhes chama atenção.
TEXTO SÍNTESE
Os adolescentes necessitam de orientações que sirvam como
pontos de referência para que eles aprendam a lidar com as questões
de máxima importância no desenvolvimento de sua personalidade.
Existe, na maioria das vezes, o total silêncio por parte dos pais
e professores, que, usualmente, só conseguem dar explicações sobre
o corpo humano e as funções de reprodução; o que na verdade não é o
que os adolescentes mais desejam saber.
Várias escolas já têm em seu programa a educação sexual, tal
é o grau de perguntas e comportamentos de pré-adolescentes e infantes
em seu quadro escolar.
Esse é um tema que envolve sentimentos e desejos e, portanto,
não pode ser abordado só com explicações sobre o funcionamento do
aparelho reprodutor.
A orientação sexual para ser bem entendida deve ser feita com
afeto, exemplificando situações, o ideal por tanto seria que fosse feita
pelos pais, os quais na maioria das vezes sentem-se constrangidos e
muitas vezes acabam por agravar a situação, aguçando ainda mais a
curiosidade do adolescente.
Sexualidade é uma fase ou período de transformação do ser. A
modificação no corpo feminino começa por volta dos nove anos e culmina
com a chegada da menstruação, esse período de transformação pode
durar até cinco anos, mais que isso se deve procurar um profissional
para ver o que esta acontecendo. O corpo masculino também passa por
transformações as quais iniciam por volta dos dez anos e chegam no
seu limite quando ocorre a primeira ejaculação aos treze anos.
Sexualidade é inerente ao ser humano e são mudanças no corpo
físico, mas que afetam o mental, muitas pessoas dizem que o sexo está
sendo praticado muito cedo e que os adolescentes não usam camisinha
e ficam com várias doenças. O sexo deve acontecer entre pessoas que
se amam, pois mesmo usando preservativos e anticoncepcionais pode
acontecer da camisinha rasgar e a mulher pode esquecer de tomar o
comprimido e daí resultar uma gravidez.
Deve-se tomar muito cuidado para não se contrair doenças e
não correr o risco de engravidar.
Mesmo sabendo de tudo isso cada vez mais cedo adolescentes
despertam e começam a vida sexual contraindo doenças e tornando-se
cada vez mais cedo pais.
Vários podem ser os motivos que estão relacionados às
informações desencontradas:
- O próprio adolescente tem vergonha de falar sobre as
transformações que estão acontecendo com ele. Quando pede para os
pais, os mesmos desconversam;
- As músicas com suas coreografias ousadas podem despertar
a sexualidade mais cedo nos adolescentes;
- Os pais por temerem que os filhos mais cedo queiram namorar
não respondem as perguntas dos filhos;
- A televisão traz programas e informações que despertam o
interesse do adolescente em comprovar se o que esta sendo noticiado
é verdade ou não.
Questionário Nº________________________
E.M.E.F. RUY HENRIQUE NICOLETTI
PROJETO: ¨NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO¨
EM QUE PROPORÇÃO A MÍDIA INTERFERE NA SEXUALIDADE Entrevistador______________________________________________
Data:_______________Local_______________Horário____________
¨Bom dia/Boa tarde!Somos alunos da 7ª série e estamos fazendo uma
pesquisa sobre Sexualidade. Podemos contar com sua colaboração?¨
PARTE I: Dados de identificação
Nome:___________________________________________________
1. Idade
1. ( ) 10 -11
2. ( ) 12 – 13
3. ( ) Acima de treze
2. Sexo
1. ( ) masculino
2. ( ) feminino
3. Escolaridade
1. ( ) 4ª
2. ( ) 5ª
3. ( ) 6ª
4. ( ) 7ª
5. ( ) 8ª série
PARTE II
3) Em seus momentos de laser prefere:
1. ( ) brincar
2. ( ) ler
3. ( ) conversar
4. ( ) assistir televisão
4) Na televisão prefere assistir:
1. ( ) Filme
2. ( ) novela
3. ( ) esporte
4. ( ) notícia
5) Quando está com amigos conversa sobre:
1. ( ) brincadeiras
2. ( ) música
3. ( ) esporte
4. ( ) família
5. ( ) namoro
6. ( ) escola
7.( ) Outros
6) Com seus responsáveis você fala sobre sexo:
1. ( ) sempre
2. ( ) nunca
( ) às vezes
7) Idade ideal para começar um namoro:
1. ( ) 13
2.( ) 15
3.( ) outras idades
8) Adolescentes estão pensando muito cedo em sexo:
1.( ) Sim
2.( ) Não
3.( ) Às vezes
9) Sexo antes do casamento:
1. ( ) Pode acontecer
2.( ) Não deve acontecer
10) O namoro é freqüente em sua escola:
1.( ) Às vezes
2.( ) Nunca
3.( ) Sempre
TELEVISÃO E JOGOS ELETRÔNICOS: UMA IDÉIA DIFÍCIL
DE DESLIGAR!
Zuleide Maria Colognese Dal Monte
Aline Verardo Corrêa e Simone Emer - Orientadora
PREFEITURA MUNICIPAL DE FARROUPILHA
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA A SUA OPINIÃO
Curso de extensão: “Escola e pesquisa: um encontro possível!’’
1. Dados de Identificação:
1.1Nome da Escola:
Escola Municipal de Ensino Fundamental Ângelo Chiele.
1.2 Perfil da Escola:
Escola Municipal de Ensino Fundamental Angelo Chiele,
criada através do Decreto Municipal Nº 1695, de 16 de março de 1988
e autorizada a funcionar a partir de 1989, pelo Ato/SE 02647, publicado
no diário oficial de 08 de março de 1989 em 1988, situa-se no Bairro
São Luiz e conta atualmente com 480 (quatrocentos e oitenta) alunos
distribuídos em dezoito turmas, de pré a oitava séries, com um quadro
docente de 31 professores e 6 funcionários.
Televisão e jogos eletrônicos: uma idéia difícil de desligar!
Linha de pesquisa: Culturas da Infância e da Juventude
Orientadora: Aline V. Corrêa
Zuleide Maria Colognese Dal Monte
Farroupilha –
­­­­­ 20
Figura 1 – Uma visão global da escola
No início, a escola funcionava numa área construída de 390 m2,
compreendia 4 salas de aula, sala de recreação, secretaria, biblioteca e
banheiros. Trabalhava em dois turnos e atendia 80 (oitenta) alunos.
Em 1993, através do Parecer 1.381/93 de 26/11/93, a escola
passou a chamar-se Escola Municipal de Primeiro Grau Completo e no
ano de 1996 a primeira turma concluiu o ensino de 1º Grau na escola.
Já em 1999, através do Decreto de Alteração de designação
3300/99, DO 09/10/99, a escola passou a chamar-se Escola Municipal
de Ensino Fundamental Angelo Chiele.
Atualmente, fruto da mobilização da comunidade escolar, a
escola conta com uma área construída de 1800m2. São 9 salas de aula,
laboratório de informática, laboratório de ciências, biblioteca, atelier
para artes, sala temática e de vídeo, sala de contação de histórias,
sala para o SOE, sala de professores, secretaria, sala para a direção,
cozinha, salão de eventos com palco e sala de som, almoxarifado, sala
para material esportivo, instalações sanitárias masculinas e femininas,
uma quadra de esportes, campo de futebol e um parque infantil. Possui
ainda uma pequena área coberta para o desenvolvimento de atividades
recreativas. A área não construída encontra-se cultivada através de um
pomar, de grama e de plantas ornamentais e criação de alguns animais
domésticos.
Na verdade, essa escola conseguiu superar, através do esforço
de seus professores e direção, do apoio e trabalho da comunidade e
do investimentos do Poder Público Municipal, a maioria dos problemas
de estrutura física. Seu prédio está em bom estado de conservação e
alunos e professores possuem a sua disposição recursos pedagógicos
inéditos para a maior parte das escolas brasileiras.
Em relação ao corpo docente, embora haja algumas lacunas, a
escola conta com a maior parte dos professores nomeados e os mesmos
já fazem parte do grupo há diversos anos, o que viabiliza a continuidade
de projetos que vêm sendo realizados há anos, sempre com inovações
e reformulações, só possíveis graças à continuidade da equipe de
trabalho. Outro aspecto relevante é que os professores possuem curso
superior, o que torna o grupo homogêneo quanto à habilitação.
O projeto político pedagógico da escola busca a formação
de cidadãos responsáveis, criativos e engajados em movimentos que
promovam atos solidários, tanto em relação aos outros seres humanos,
quanto em relação aos animais e ao meio ambiente.
Desde sua criação, a escola sempre acreditou que valorizar
a família é imprescindível para que o trabalho pedagógico aconteça.
Dessa forma, oportuniza sua participação em momentos festivos, de
formação, de reflexão e de trabalho.
Para atingir os objetivos propostos são desenvolvidos projetos
que perpassam as diversas disciplinas e se aperfeiçoam ano a ano.
Sendo uma das metas da escola “desenvolver projetos que envolvam e
engajem estudantes em ações saudáveis, capazes de elevar sua autoestima e desenvolver nele o cidadão consciente e cooperador”.
A clientela dos alunos que fazem parte da escola são
provenientes basicamente dos bairros São Luiz, São Francisco, São
José e Centro. Os dados que constam no gráfico a seguir foram obtidos
em consulta feita aos pais em abril de 2001.
1.3 Perfil do Bairro
O bairro São Luiz, onde se encontra a escola, está localizado a
oeste do Centro de Farroupilha, fazendo limites com o Bairro Vicentina,
Bairro São Francisco e Bairro Imigrante.
É um bairro tipicamente residencial com apenas 60
empresas.
Os habitantes, são em sua maioria trabalhadores das empresas
do município ou autônomos.
Apresenta um CTG, duas igrejas, uma católica e outra
evangélica.
1.4 Perfil do Município
Farroupilha é o berço da colonização italiana no Estado do Rio
Grande do Sul. As primeiras famílias de imigrantes desembarcaram na
localidade que posteriormente passaria a chamar-se Nova Milano, atual
distrito de Farroupilha, em maio de 1875, vindas da província de Milão,
Itália. Chegaram aqui as famílias de Stefano Crippa, Tomazo Radaelli e
Luigi Sperafico.
A nova região apresentou um grande progresso econômico e foi
inevitável que surgisse um movimento de emancipação. Os moradores
dos novos núcleos queriam autonomia administrativa e política. Em
1934, uma comitiva de farroupilhenses, liderados por Ângelo Antonello,
entregou uma petição ao então interventor federal José Antônio Flores
da Cunha. O município de Farroupilha foi criado através do decreto
estadual 5.779 de 11 de dezembro de 1934. O nome é em homenagem ao
centenário da Revolução Farroupilha, comemorado no ano seguinte. Farroupilha localiza-se na Serra Superior do Nordeste do Rio
Grande do Sul, Serra Gaúcha. Apresenta uma altitude de 762,46 metros,
com temperaturas médias em torno de 17º C, seu clima é considerado
Subtropical, com ventos predominantes do quadrante norte. Apresenta
uma área geográfica de 372,8 Km2 e população estimada em 60.624
(sessenta mil, seiscentos e vinte e quatro) habitantes (IBGE/2004).
No setor econômico o município apresenta 4.121 (quatro
mil, cento e vinte uma) empresas instaladas, distribuídas entre os
setores de indústrias, serviços, comércios e autônomas. Destacamse na área industrial as empresas metalúrgicas, coureiro calçadista,
malhas e confecções, móveis e estofados. (FONTE: FEE Secretaria de Coordenação e Planejamento do RS, Ano base: 2001)
Figura 2– Localização de Farroupilha no Estado do Rio Grande do Sul
1.5 Professores
1.5.1. Professor Multiplicador
Profª Zuleide Maria Colognese Dal Monte
1.5.2. Professores Envolvidos
Sílvia Zilli Possa – Bibliotecária
Valesca Domingues De Cezero – Informática
1.6. Equipe Diretiva
Diretora – Elizette Timm Piano
Vice-Diretora (área) Maria Elizabete Rizzi Fanton
Vice-Diretora (currículo) Jurema Toso Busetti
1.7 Alunos Multiplicadores
Bruna dos Santos e Rodrigo Silvestrin
1.9 Núcleo Farroupilha
Profª. Aline V. Corrêa
1.8 Alunos Envolvidos
Alisson Marques
Anderson Kieling Lírio
Andrelise Sturcio dos Santos
Bruna dos Santos
Bruno da Cruz Franco
Bruno Rodrigues Gama
Camila Daiane Torres
Caroline Misnerovicz Klamt
Daniel Pasqual
Diana Gonçalves de Azevedo
Edinara Schites dos Santos
Emmanuele Inocencio Nunes
Gabriel Schaffer Sipp
Jhonathan Henrique de Oliveira
Jociane Gonçalves
Joseane Schena
Liliane Bertolini
Luana Bartaioli
Luana Zanco
Lucas Canabarro Prates
Lucas Dos Santos Correa
Lucas Mateus A. de Almeida
Matheus de Mello Vieira
Matheus Paim Silva
Patrick Luiz de Lima
Rodrigo Silvestrin
Taiani Oliveira
William Justakowski Padilha
1.10. Pólo RS
Profª. Nilda Stecanella
1.11. Pólo Brasil
Profª Marilse Araújo
2. Tema
Televisão e jogos eletrônicos na vida das crianças e adolescentes.
3. Justificativa
Verificando-se que na turma havia muitos comentários, logo
pela manhã, no inicio da aula, sobre a programação da televisão da
noite anterior, principalmente do BBB 7. Questionados a respeito de
estarem ainda acordados naquele horário, este tipo de programa excedia
o horário das 22 horas, Informaram, então, que isto é rotina, na maioria
das famílias, como o restante da família ainda está de pé e portanto
estão acompanhados dos irmão e pais, e que também seria neste
horário que a família estaria reunida em função da jornada de trabalho.
Não seria somente este tipo de programa que estariam assistindo neste
horário, mas todos que são exibidos.
E à tarde, o que estes alunos estavam fazendo, então?
Assistindo TV, fazendo os temas( muitas vezes com o aparelho
ligado), brincando, indo ao Centro e jogando Videogame ou jogos de
computador, relatos descreveram que estes últimos eram praticados
também à noite.
O primeiro momento de sala de aula tem se ocupado da
descrição dos programas e das façanhas nos jogos eletrônicos do dia e
da noite passada.
Instigados a opinarem sobre o benefício ou malefício deste tipo de
atitude em suas vidas e também sobre a posição dos pais em relação a
isso, as opiniões se divergiram e deixaram muitas dúvidas.
Diante das dúvidas surgiu a idéia de investigar o assunto para poder
haver um maior esclarecimento, então foi lançada a idéia de ser feita
uma pesquisa sobre o assunto e buscar a opinião das pessoas sobre o
tema.
4. Hipóteses
Os alunos envolvidos no projeto acreditam que a maioria das crianças
e adolescentes considera importante a presença da Tv e dos jogos
eletrônicos em suas vidas, e que até eles ajudam na aprendizagem,
mas podem viciar.
Acreditam ainda que a maioria dos adultos não gosta muito que as
crianças e os adolescentes fiquem horas e horas na frente da TV ou
jogando, e que também acabam ensinando muita bobagem.
5.Objetivos
5.1. Objetivo Geral
Compreender e incorporar mais e melhor as linguagens televisivas e
dos jogos eletrônicos, desvendando seus códigos, suas possibilidades
expressivas e possíveis manipulações, desenvolvendo atitudes e
habilidades para a compreensão de seus processos, com a finalidade
de resistir a eles quando necessário e utilizá-los colaborativamente
quando favorecem a construção do conhecimento.
5.2. Objetivos de Aprendizagem
• Analisar os conteúdos de fatos narrados, imagens, notícias, conversas,
descrições, textos publicitários, identificando a intencionalidade dos
mesmos.
• Desenvolver um telespectador e um jogador crítico e atualizado
em relação às questões do mundo e do cotidiano, através de temas
abordados na televisão e nos jogos eletrônicos.
• Desenvolver um modo saudável de conviver com a televisão e os jogos
eletrônicos.
• Elaborar conceitos nas áreas de conhecimento através de
experimentações e observações.
• Expressar-se através de imagens e palavras.
• Analisar criticamente a televisão e os jogos eletrônicos que temos,
distinguindo suas funções e programações.
• Desenvolver o consumo seletivo dos programas de televisão e dos
jogos eletrônicos.
• Analisar a programação da televisão ofertada, bem como os jogos
eletrônicos a disposição.
• Discutir temas abordados na programação da televisão e nos jogos
eletrônicos.
• Refletir sobre o papel atual da televisão no mundo, no país, na escola
e em casa.
• Identificar os principais profissionais que trabalham em uma estação
de televisão.
• Conhecer como acontece a formação da imagem televisiva e a
produção dos jogos eletrônicos.
• Observar as relações entre a arte e a realidade, refletindo, investigando,
indagando com interesse e curiosidade, exercitando a discussão, a
sensibilidade, argumentando e apreciando arte de modo sensível.
• Saber utilizar conceitos científicos básicos associados à energia,
matéria, transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida.
• Saber combinar a leitura, a observação, a experimentação, registros,
etc, para a coleta, organização, comunicação discussão de fatos e
informações.
• Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa
para a construção coletiva do conhecimento.
• Compreender a tecnologia como meio para suprir as necessidades
humanas, distinguindo o uso correto e necessário daqueles prejudiciais
ao equilíbrio da natureza e ao homem.
• Organizar informações por meio de desenhos, tabelas, gráficos,
esquemas e textos.
• Estabelecer a relação entre fatos e fenômenos, através de investigação,
observação, experimentação e comparação.
• Promover a integração social, proporcionando situações de convivência
e enriquecimento de experiências pessoais.
• Compreender o sentido nas mensagens orais e escritas de que é
destinatário direto ou indireto, desenvolvendo a sensibilidade para
conhecer a intencionalidade implícita e conteúdos discriminatórios ou
persuasivos, especialmente nas mensagens veiculadas pelos meios de
comunicação.
• Ler automaticamente textos dos gêneros previstos para a série,
sabendo identificar aqueles que respondem às suas necessidades
imediatas e selecionar estratégias adequadas para abordá-los.
• Utilizar a linguagem para expressar sentimentos, experiências e
idéias, acolhendo, interpretando e considerando os das outras pessoas
e respeitando os diferentes modos de falar.
• Produzir textos escritos, coesos e coerentes, dentro dos gêneros
previstos para a série ajustados aos objetivos e leitores determinados.
• Saber utilizar os procedimentos básicos das observações, descrição,
registros, comparações, análise e síntese na coleta e tratamento de
informações, seja imediatamente fontes escritas ou imagéticas.
• Utilizar a linguagem da cartografia para representar e interpretar
informações cartográficas observando a necessidade de indicações de
direção, distância, orientação e proporção para garantir a legibilidade
da informação.
• Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para
compreender e transformar o mundo à sua volta e perceber o caráter
de jogo intelectual, como um aspecto que estimula o interesse ,
a curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimento da
capacidade de resolver problemas.
• Resolver situações–problemas, sabendo validar estratégias e
resultados, desenvolvendo formas de raciocínio e processos, como
dedução, indução, intuição, analogia, estimativa e utilizando conceitos
e procedimentos matemáticos, bem como instrumentos tecnológicos
disponíveis.
• Sentir-se seguro da própria capacidade de construir conhecimentos,
desenvolvendo a auto-estima e a perseverança na busca de soluções.
• Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando
coletivamente na busca de informações e de soluções para
situações problematizadas, identificando aspectos consensuais ou não
na discussão de um assunto, respeitando o modo de pensar dos colegas
e aprendendo com eles.
• Estabelecer conexões entre temas matemáticos e conhecimentos de
outras áreas curriculares.
• Participar de atividades corporais, estabelecendo relações equilibradas
e construtivas com os outros, reconhecendo e respeitando características
físicas e de desempenho de si próprio e de outros, sem discriminar por
características pessoais, físicas, sexuais ou sociais.
• Possibilitar a reflexão e a descoberta de valores essenciais à vida,
como sujeito livre e apto para assumir um compromisso social diante
da marginalidade e do aviltamento dos direitos da pessoa.
• Adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade, e solidariedade em
situações lúdicas e esportivas, buscando solucionar os conflitos de
forma não-violenta.
• Conhecer e respeitar modos de vida de diferentes grupos, em diferentes
tempos e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas
políticas e sociais, reconhecendo semelhanças e diferenças entre elas
continuidade e descontinuidades, conflitos e contradições sociais.
• Valorizar o direito de cidadania dos indivíduos, dos grupos e dos povos
como condição de efetivo fortalecimento da democracia, mantendo-se o
respeito às diferenças e a luta contra a desigualdade.
6.Metodologia
A ação pedagógica fundamenta-se nos níveis de desenvolvimento
e construção do conhecimento da criança, e através da metodologia
de projetos com a pesquisa de opinião como método significativo,
oportunizando experiências enriquecedoras, que propiciam a exploração
da curiosidade infantil, incentivando a aplicação das possibilidades
físicas, sócio-afetivas, cognitivas, emocionais, éticas, lingüísticas, num
ambiente desafiador que visa permitir o desenvolvimento do senso
crítico, da cidadania e da progressiva autonomia.
7. População e Amostra
Habitantes dos bairros São Luís e São Francisco, que oferecem
a maior clientela da escola. São 84 questionários, divididos em três
segmentos iguais: criança, adolescente e adulto.
8. Cronograma
Março: apresentação do projeto NEPSO (histórico, objetivos,
método de trabalho); questionamento sobre o assunto em evidência;
definição e desenvolvimento do tema de pesquisa; produção textual
abordando o conhecimento sobre o tema de pesquisa; estabelecimento
da população e título do projeto.
Abril: exploração do tema usando inicialmente bibliografias em slides:
Edu vê TV demais e Lolo Barnabé; questionário sobre a relação do
aluno e sua família com a televisão e os jogos eletrônicos no dia-a-dia;
comparação dos resultados com índices de outros países; textos: TV; eu
vejo mesmo? A televisão no mundo; dramatização do texto de Ignácio
de Loyola Bradão: “Ontem e Hoje; produção textual de comparações
das mudanças de rotina e de comportamento antes e após a TV e os
jogos eletrônicos.
Maio: exploração do tema: Análise da programação de um canal
de TV; A presença do negra e da negra na TV; Análise de algumas
propagandas veiculadas; História em quadrinhos e produção textual:
Mafalda do cartunista Quino; Pesquisa em revistas: super Interessante,
Vela e Mundo Estranho, sobre Televisão e Jogos Eletrônicos, com
apresentação; Conversação com um técnico em eletrônica explicando
como chega as transmissões de TV até nossas casas, o funcionamento
do aparelho e outras curiosidades.
Junho: exploração do tema: Produção: TV-1001 utilidades, TV-1001
bobagens; elaboração das questões para o pré-teste; Textos: O menino
sem imaginação e Liga-desliga; aplicação do pré-teste; análise do préteste.
Julho: exploração do tema; aplicação de entrevistas; atividades
envolvendo polegadas, Watts, consumo de energia.
Agosto: término da aplicação das entrevistas; levantamento de dados;
tabulação; construção da divulgação dos dados; produção teatral;
exploração do tema.
Setembro: apresentação dos resultados para a comunidade escolar
através de peça teatral; III Seminário Municipal Escola e Pesquisa.
Outubro: VII Seminário Estadual Escola e Pesquisa.
9. Referências bibliográficas
BONASSI, Fernando. TV? Eu vejo mesmo! Folha de São Paulo : São
Paulo, 1998
BRANDÃO, Ignácio de Loyola. Ontem e Hoje. In: Dentes de Sol .Rio
de Janeiro: Codecri, 1980.
BANACO, Roberto Alves e MARCO, João Kolar de. Jovens tardes de
sexo, terror e violência. In Revista Crescer e Família. Rio de Janeiro:
Editora Globo, Nº 19, Ano 2.
BRASÍLIA, Curso de Extensão para Professores do Ensino Fundamental
e Médio da Rede Pública. TV na escola e os desafios de hoje. UniRede
e Seed\MEC, 2002.3v.
CAIXETA, Leonardo. Demência: abordagem multidisciplinar. Revista
Mente &Cérebro. Atheneu, 2006.
LOBO, Luiz. TV para crianças: limites e excessos. In: Diálogo
Médico, São Paulo: Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S. A. ,
jun/jul. 2000.
LOPES, Josiane Maria. Videogame. In : Revista Crescer em Família,
Rio de Janeiro: Editora Globo, Nº 20, Ano 2.. O menino se
MEC, BRASIL. TV na escola e os desafios de hoje: Curso de Extensão
para Professores de Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública.
UniRede e Seed Coordenação de Leda Maria Rangearo Fiorentini E
Vânia Lúcia Quintão Carneiro. – Brasília: Editora Universidade de
Brasília, 2ªed., 2001.
MORAN, José Manuel. Linguagem da TV e do vídeo. Brasília, Seed\
MEC-UniRede, 2000.
NOVAES, Carlos Eduardo. Tavinho. O menino sem imaginação. São
Paulo: Editora Ática.
CORREA, Maria Helena e PONTAROLLI, Berardette Simas Nascimento.
Novo Tempo: Ensino Fundamental Português- Quarta série. São
Paulo: Scipione, 1999.
ORIENTANDO os alunos para evitar o apagão. Revista do Professor,
Porto Alegre:, N 70, abr\jun 2002.
DISNEY, Walt. A televisão no Mundo. In: Biblioteca do Escoteiro Mirim.
São Paulo: Círculo do Livro .
PAES, Paulo José. Vejam como já sei escrever. São Paulo: Editora
Ática, 2001.
FARIA, Anália Rodrigues de. O desenvolvimento da Criança e do
Adolescente segundo Piaget. São Paulo: Editora Ática, 1998.
PONTES, Edna Maria.. Linguagem e Interação: Quarta série do
Ensino Fundamental. Curitiba: Módulo, 1999.
FRANCO, Marcelo e PIRES Camila. Liga-Desliga. São Paulo: Cia das
letras.
QUINO. Toda Mafalda. São Paulo: M. Fontes, p. 238 e 239,1991.
FURNARI, Eva. Lolo Barnabé. São Paulo: Moderna, 2001.
LA TAILLE, Yves de et aI. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias
psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992.
LAMBLIN,Criatian. Edu vê TV demais. São Paulo: Editora Ática, 2001.
RIBEIRO, Darcy. Eletricidade.Noções de Coisas. FTD.
RIO GRANDE DO SUL, Secretaria da Justiça e da Segurança. Comitê
dos Estudos da Violência. A Televisão e a Violência: Impacto sobre a
Criança e o Adolescente\ Coord. Tec.: Maria Lucrécia S. Zavaschi.
Porto Alegre, l998.
RIZZO, Sérgio. O Poder da Telinha. In: Nova Escola, São Paulo:
Editora Abril, Ano XIII, n.118, dez. 1998.
SILVA, Tomás Tadeu: MOREIRA, Antônio. O Sujeito da Educação.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
SILVA, Maria Beatriz Gomes da. O poder da Imagem.In:RIO GRANDE
DO SUL, Secretaria da Justiça e da Segurança. Comitê dos estudos
da Violência.A televisão e a violência:. Um impacto sobre a criança e o
adolescente. Porto Alegre, 1998.
SOIFER, Raquel. A Criança e a TV: uma visão psicanalista. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1991.
SOIFER, Raquel A criança e a TV: uma visão psicanalítica. Porto
Alegre:Artes Médicas, 1991.
TELLES, Carlos Queiroz. Nossos Bichos na TV. São Paulo: Editora
Scipione,1988.
TV CULTURA. O canal que trata você como um ser inteligente. In:
Nova Escola. São Paulo: Fundação Victor Civita, Ano XV, Nº 133, jun/
jul 2000.
ZAVANSCHI, Maria Lucrécia S. Uma força a ser utilizada. In: RIO
GRANDE DO SUL, Secretaria da Justiça e da Segurança. Comitê dos
Estudos da Violência. A televisão e a violência. Um impacto sobre a
criança e o adolescente. Porto Alegre:, 1998.
10. Anexos
QUESTIONÁRIO
Segmento: ( ) criança ( ) adolescente ( ) adulto
Questionário nº:__________________________
ESCOLA MUNICIPAL DE ESNSINO FUNDAMENTAL
ANGELO CHIELE
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
TELEVISÃO E JOGOS ELETRÔNICOS: É DIFÍCIL
DESLIGAR ESTA IDÉIA!
TELEVISÃO E JOGOS ELETRÔNICOS:
CONDENADOS OU INOCENTES?
Entrevistador(a):___________________________________________
Data:_____________________________Horário:_________________
Endereço visitado: _________________________________________
________________________________________________________
Parte I : Dados de identificação:
1. Nome_________________________________________________
2.Sexo: ( ) masculino ( ) feminino
3.Idade:____________anos
Parte II:
A televisão na vida das crianças e adolescentes.
P1. Na sua opinião, a programação da TV exibida às crianças e
adolescentes é adequada para eles?
( ) sim ( pule para a P3)
( ) não ( responde a P2)
( )não sabe
P2. Qual o principal motivo de não considerar adequada a
programação às crianças e adolescentes?
( )1. Programas com muito apelo comercial.
( ) 2.Desenhos e filmes com muitas cenas de violência.
( ) 3.Desenhos e filmes com muito apelo sexual.
( ) 4.Programação destinada a adultos neste mesmo horário.
P3.Qual a principal influência que a televisão têm nas pessoas?
( ) 1.Forma opiniões.
( ) 2.Cria padrões e modelos a serem seguidos.
( ) 3.Induz ao consumo.
P4.Na sua opinião, crianças e adolescentes ficam assistindo TV, em
média, por dia:
( ) menos de 3 horas
( ) de 3 a 5 horas
( ) mais de 5 horas
P5. Na sua opinião, a programação da TV ( desenhos, filmes, novelas,
propagandas...) podem contribuir:
( )1. Na aprendizagem escolar.
( ) 2.Conhecimentos variados.
( ) 3.Na formação de valores ( respeito, honestidade, justiça, verdade,
amor ao próximo...).
P6. Na sua opinião, a programação da televisão pode gerar
comportamentos mais agressivos ou violentos nas crianças e
adolescentes?
( ) sim (vá para a P7)
( ) não ( pule para a P8)
P7. Para você quais os tipos de programas incentivam mais este tipo
de comportamento?
( ) 1. Telenovelas.
( ) 2.Filmes.
( ) 3.Jornalismo.
( ) 4.Desenhos animados.
( ) 5.Todos.
( ) 6.Nenhum.
P8. É possível, nos dias de hoje viver sem a presença da televisão nos
lares?
( ) sim
( ) não
Por quê?_________________________________________________
________________________________________________________
P9. Quais os principais motivos das crianças e adolescentes
demonstrarem desatenção na sala de aula? ( escolha dois motivos).
( ) 1. Muito tempo assistindo TV.
( ) 2. Muito tempo jogando videogames ou jogos de computador.
( ) 3. Aulas pouco motivadoras.
( ) 4. Problemas afetivos.
( ) 5.Noites mal dormidas.
( ) 6.Problemas de saúde.
( ) 7.Muito tempo na Internet.
( ) 8.Outros. Quais?_______________________________________
________________________________________________________
P 10.Os jogos eletrônicos ( videogames ou jogos de computador )
podem desenvolver habilidades nas crianças e adolescentes?
( )sim
( ) não
( ) 3. Desatenção.
( ) 4. Desinteresse com outras brincadeiras.
( ) 5. Afastamento dos amigos.
Quais?__________________________________________________
( ) 6. Outro. Qual?_________________________________________
________________________________________________________
P11.Os pais ou responsáveis controlam o tempo que os filhos ficam
jogando ou assistindo TV?
( ) sim
( )não ( vá para a P12)
Caso a resposta for SIM. De que maneira fazem isso?_____________
________________________________________________________
P12. O que levaria os pais em não se preocuparem com o tempo que
os filhos jogam ou assistem TV?
( ) 1. Jogando ou assistindo estariam longe dos perigos das ruas.
( ) 2. Jogando estariam desenvolvendo habilidades.
( ) 3. É uma forma de diversão e entretenimento muito acessível
( ) 4. Outros
Quais?__________________________________
________________________________________________________
P13. Você considera os jogos eletrônicos e a televisão prejudiciais
para a aprendizagem escolar?
( ) sim ( ) não (pule para a P 15)
P14. O que prejudicaria mais a aprendizagem escolar?
( ) 1. O conteúdo do jogo ou do programa.
( ) 2. O tempo jogando ou assistindo.
( ) 3. Os dois.
P15.Que tipo de comportamento pode desenvolver a criança e o
adolescente que joga muito tempo?
( ) 1. Agressividade.
( ) 2. Dificuldades de concentração.
Parte III:
P16. O que você achou ao responder este questionário? ___________
_____________________________________________________
P17. O que você achou do assunto?____________________________
MUITO OBRIGADO PELA SUA COLABORAÇÃO!
11.Referencial Teórico
Segundo Zabala (l995), muitos conteúdos que são trabalhados
em aula comportam movimento no tempo e no espaço. Esses fatores
motivam o uso de filmes ou gravações de vídeo, que além de serem
ótimos para a exposição de conteúdos, são fontes de informação, e
permitem a reflexão e o debate.
Os programas de TV são atraentes e despertam interesse nos
alunos, além de permitir ver o mundo e suas diferentes realidades.
Porém não substitui a relação professor-aluno e aluno-aluno.
O professor deve conhecer com antecedência o material a ser utilizado
para possíveis modificações e adequações de linguagem e conteúdo
para estar dentro das necessidades e da faixa etária a ser atendida.
Para Freire (l996), não podemos ser ingênuos e ignorar o
extraordinário poder da mídia e da linguagem da televisão. Tornandose cada vez importante debater o que é ali dito e mostrado. Cabe aos
educadores reconhecê-la, usá-la e discuti-la, sempre com consciência
crítica, pois é comunicação, e comunicação não é processo neutro,
é antagônico, ora está a favor, ora contra, ora claro, ora implícito, e
portanto não há como se entregar à televisão e receber pacificamente,
é preciso desenvolver uma postura crítica para não ser manipulado pela
ideologia dominante.
O maior perigo em relação à televisão, conforme Silva (1998),
não está nela mesma, está na maneira como vem sendo usada. E a
solução não é trocar de canal ou desligar. Como a imagem é um texto
deve ser refletida e analisada, por pais e educadores, com a finalidade
de acabar com a exploração sensacionalista que a mídia faz da violência,
considerando-a a solução para tudo o que se deseje, deixando para trás
valores como a vida, a solidariedade e o respeito.
A televisão, de acordo com Zavaschi (1998), é portadora de
potencialidades, e não pode-se permitir que se converta a simples
desintegradora social . Seu conteúdo pode ser muito valioso e não se
pode deixar que fique apenas sob a responsabilidade das empresas que
a exploram, coordenando o poder e arbitrando valores , tendo como alvo
principal as crianças. O seu potencial pode representar uma alavanca
para a educação e o desenvolvimento do indivíduo. Cabendo aos pais,
educadores e profissionais da saúde lutar por uma programação de
qualidade.
É inegável o poder que a televisão exerce sobre as crianças,
declara Lamblim (2000), e portanto não pode ser vista como apenas
uma vilã, pois há programas de qualidade e podem ser aproveitados
de maneira lúdica e pedagógica, além de apresentar temas que
desenvolvem a criticidade, discutindo valores, ética e cidadania.
TELEVISÃO: FORMAÇÃO NA IDENTIDADE DOS JOVENS
Flávio José da Silva
Carmem Zeli Vargas - Orientadora
Linha de Pesquisa 2: Ética e Cidadania
UM OLHAR SOBRE A PEDAGOGIA E OS FUTUROS
PEDAGOGOS
Ana Laura Monteiro
Clarissa Silveira
Márcia Castilhos
Nilda Stecanela – Orientadora
Universidade de Caxias do Sul
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
Curso de extensão “Escola e Pesquisa: um encontro impossível!”
A Ética é um princípio fundamental no processo educativo e
participa de forma decisiva na formação das crianças e dos jovens, integrando uma formação contínua com fins de construir
valores para ser e conviver em sociedade. Analisar e discutir
diferentes possibilidades de agir com ética baseada em alguns
pilares fundamentais como o respeito, a solidariedade, a responsabilidade, a justiça, a não-violência e o diálogo nas mais
diferentes situações são elementos que contribuem para a construção da Cidadania. Tornando presentes estes pressupostos
na ação educativa cotidiana dos mais diferentes espaços de
aprendizagem, possibilita-se o exercício da cidadania, observando a realidade, envolvendo e conquistando os seus atores
numa relação epistemológica e afetiva, de modo a resgatar e
construir os valores tão necessários para a sociedade atual.
Um Olhar Sobre A Pedagogia E Os Futuros Pedagogos
Linha de pesquisa:
Educação: currículo, culturas e formação profissional
Orientadora: Professora Nilda Stecanela
Ana Laura Fantoura Monteiro
Clarissa Silveira
Joice Raquel Schmitz
Márcia Castilhos
Caxias do Sul -2007
1.1 Dados de Identificação
Nome:Ana Laura Fantoura Monteiro
Rua: Maria A. Zanella, 894
Bairro: Vicentina
Cep.: 95180-000
Cidade: Farroupilha – RS
com 37.841 alunos, 1434 professores, 1013 funcionários e oferecia
40 cursos de graduação. O curso de Pedagogia, objeto da pesquisa,
é oferecido em Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Vacaria, Farroupilha,
Guaporé e Nova Prata.
2. Tema
Formação de professores.
Nome:Clarissa Afonso da Silveira
Rua: Visconde de Pelotas, 1447
Bairro: Exposição
Cep.: 95020-183
Cidade: Caxias do Sul
Nome:Joice Raquel Schmitz Soares
Rua: XV de Novembro, 2402
Bairro: Santa Catarina
Cep.: 95032-430
Cidade: Caxias do Sul – RS
Nome:Márcia Costa Castilhos
Rua Amâncio Miguel Ferreira, 743
Bairro Petrópolis
Cep.: 95070-380
1.2 Dados da Instituição
A Universidade de Caxias do Sul é uma instituição de ensino
superior, comunitária e regional, que foi fundada em 1967. Ela tem sua
sede central em Caxias do Sul e várias unidades universitárias na região
nordeste do Rio Grande do Sul (Bento Gonçalves, Farroupilha, Vacaria,
Guaporé, Veranópolis, São Sebastião do Caí, Canela e Nova Prata).
Em dezembro de 2006, a Universidade de Caxias do Sul contava
2.1 Problema
Grau de satisfação dos discentes de pedagogia.
2.1.2 Questões complementares ao problema
Sabemos que a formação de um profissional da educação é um
processo contínuo, mas será que os alunos deste curso pretendem se
aperfeiçoar?
O educador tem que preparar os alunos para serem pensadores,
criativos e independentes, mas será que nós estudantes da Universidade
somos desafiados e estimulados por nossos professores ao longo deste
curso?
Será que ocorre uma inadequação entre conteúdos ministrados
no curso de Pedagogia e as reais necessidades do futuro professor
para que haja uma maior inserção dos profissionais da educação no
mercado de trabalho?
3 Justificativa
No país em que vivemos, onde as desigualdades sociais são
muito grandes, onde os escândalos de corrupção já viraram rotina no
meio político e os quadros de violência são aterrorizantes e que têm um
discurso que para crescer a caminho de se tornar um país desenvolvido,
mais justo, com mais oportunidades para todos, a alternativa mais eficaz,
porém longa é investir em “Educação”.
Associar educação a mudança não é novidade. Tem sido um
costume desde pelo menos as primeiras décadas do século. Mas
só um pouco mais tarde, quando políticos e cientistas começaram a
de conquista da humanização em cada momento do processo históricosocial.
A formação de profissionais da educação é um processo e,
chamar a “mudança” de “desenvolvimento” (desenvolvimento social,
socioeconômico, nacional, regional, de comunidades, etc..) é que foi
lembrado que a educação deveria associar-se a ele também. Este foi
o momento de uma transição importante. Antes de se difundirem pelo
mundo idéias de mudança e de necessidade de mudança social, a
educação era pensada como alguma coisa que preserva, que conserva,
que resguarda justamente de se mudarem, de se perderem, as tradições,
os costumes e os valores de um povo, uma cultura ou uma civilização.
Antes de se inventarem políticas de desenvolvimento, a educação
era prescrita como um direito da pessoa, ou como uma exigência da
sociedade, mas nunca, como um investimento. Um investimento como
os outros, como os de saúde, transporte e agricultura.
A educação deixa finalmente de ser vista como um privilégio, um
direito apenas, e deixa também de ser percebida como um meio apenas
de adaptação da pessoa à mudança que se faz sem ela, e que apenas
a afeta depois de feita.
Pessoas educadas (qualificadas como “mão-de-obra” e
motivadas enquanto “sujeitos do processo”) são agentes de mudança,
promotores do desenvolvimento, e é para torná-los, mais do que cultos,
agentes, que a educação deve ser pensada e programada.
A educação é hoje considerada como um fator de mudanças:
um dos principais instrumentos de intervenção na realidade social
com vistas a garantir a evolução econômica e a evolução social e dar
continuidade à mudança no sentido do desejado, caracterizando assim,
a “pedagogia como ciência de transformar a sociedade” e os pedagogos
como principais agentes dessa transformação.
Por conseqüência, o movimento, a transformação da realidade
educativa, leva também a mutações na Pedagogia, cabendo-lhe orientar
a prática educativa conforme exigências concretas postas pelo processo
portanto, não deve ser tomada como algo pronto, acabado, nem
construído isoladamente. Assim, pensar a proposta de formação de
profissionais da educação é concebê-la no plano de suas relações
com a sociedade, considerando também outros aspectos, como
função social do professor, magistério como profissão, organização do
trabalho pedagógico e curricular, desafios e limites encontrados pelos
pedagogos.
Alencar, E. M. L. S. (2002) coloca que o curso de formação de
professores deveria ser um espaço gerador de profissionais excelentes,
aptos a desempenhar, com sucesso, seu papel de construtores da
cidadania. Além disso, deveria propiciar um ambiente no qual o alunoprofessor fosse constantemente estimulado e desafiado a ultrapassarem
os seus limites com segurança, buscando o seu desenvolvimento pleno.
A escola deve preparar os alunos para serem pensadores criativos e
independentes, aptos a lidar com os desafios que caracterizam o atual
momento da História, marcado pela incerteza, instabilidade, mudança
e complexidade. Zilber (2002) afirma que “a escola não incentiva a
reflexão, o espírito exploratório. Ao contrário, ela ensina que para cada
desafio só há uma resposta: a certa”.
Estudos apontam que a profissionalização docente é um dos
pilares das reformas educativas desde os anos 90, a educação deve
formar para a empregabilidade e o professor deve formar no aluno a
capacidade de ser mutante e tolerante nas fases de desemprego. Os
problemas econômicos são atribuídos a falta de preparo educacional.
Professores e alunos são levados a acreditar que portar competências
assegura-os no mercado de trabalho, o que condiz a culpabilização
individual do fracasso pessoal. (Shiroma e Evangelista, 2003).
O nosso interesse pelo tema, aliado à sua relevância, nos levaram
ao desenvolvimento do presente estudo. O mesmo tem como objetivos
constatar se as expectativas dos ingressantes do curso de pedagogia
correspondem com a satisfação dos alunos de final do curso. Desses
alunos que estão na fase final, quantos conseguem oportunidades de
trabalho na área de educação. Ao investigar o grau de satisfação dos
discentes de pedagogia, buscaremos sentir a percepção dos alunos,
no que diz respeito ao incentivo do corpo docente e como a instituição
contribui para o encaminhamento desses alunos ao mercado de trabalho.
Sendo assim, estaremos contribuindo para uma visão da situação do
curso de pedagogia em nossa instituição de ensino.
4 Hipóteses
A hipótese pode ser classificada como uma afirmação ou proposição
não comprovada a respeito de um fenômeno que é de interesse para
o pesquisador. A hipótese é uma possível resposta a uma questão de
pesquisa. Enquanto as questões da pesquisa são interrogativas, as
hipóteses são declarativas e podem ser testadas empiricamente.
Conforme Gil (1998) pode-se considerar que hipótese é uma solução
possível através de uma proposição que consiste em uma expressão
verbal suscetível de ser declarada verdadeira ou falsa, portanto hipótese
é a proposição testável que pode vir a ser a solução do problema de
pesquisa.
Com base nestas concepções relacionamos abaixo nossas hipóteses
de pesquisa:
• Alguns alunos já trabalham na área de formação desde o inicio do
curso.
• Os alunos que estejam finalizando o curso podem ter feito trabalho
de pesquisa ou pretendem fazer ao terminar a Universidade.
• A maior parte dos alunos que procura o curso de Pedagogia cursou
Magistério em nível de ensino médio.
• Acreditamos que as concepções dos coordenadores e da maior
parte dos professores do curso de Pedagogia estão afinadas com
os interesses dos alunos de Pedagogia
• Há professores do curso de Pedagogia que não estão afinados com
o projeto pedagógico do curso e ministram suas aulas de forma
muito distanciada da realidade a qual os alunos irão atuar
5 Objetivo
Conforme Luchesi (1989) ao definirmos um objetivo estamos
analisando a problemática a ser refletida, ou ainda, o que pretendemos
dizer sobre o assunto tematizado. Os objetivos devem estar
correlacionados com o problema de pesquisa, deve ser apresentado
com clareza, ser detalhado e especifico para servir de base, dando
consistência ao formulário de coleta de dados.
Para Köche (2001, p. 144) os objetivos delimitam a pretensão
do alcance da investigação, o que se pode fazer, que aspecto pretende
analisar. Os objetivos podem servir de complemento para a delimitação
do problema. Esses objetivos devem ser elaborados de tal forma que a
obtenção dessas informações assegure a satisfação dos propósitos da
pesquisa.
Os objetivos devem ser expressos de forma clara, concisa, em
termos de impacto ou resposta as questões mais relevantes do problema
abordado ou da oportunidade focalizada. Devem ser inovadores,
ambiciosos e exeqüíveis, embora envolvam riscos e incertezas.
Conforme Mattar (2001), coloca que um problema de pesquisa
requer a determinação das informações necessárias e de como elas
podem ser obtidas, portanto as definições dos objetivos são fundamentais
para a estruturação de uma pesquisa. Explica também que um objetivo
é o que se pretende atingir e não o que será feito; que os objetivos
definem a direção dada à ação do pesquisador, que também define a
natureza do trabalho.
A definição dos objetivos determina o que o pesquisador quer
atingir com a realização do trabalho de pesquisa. Objetivo é sinônimo
de meta fim.
Ao definirmos nosso objetivo, buscamos retratar a real situação
do curso de pedagogia da Universidade de Caxias do Sul, no que se
refere à satisfação dos discentes. Pois pretendemos fazer essa pesquisa
A metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e
exata de toda a ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de
pesquisa.
entrevistando alunos que estão em fase inicial para medir seus objetivos,
expectativas e aspirações confrontando esses resultados com alunos
que estão em fase final de graduação, chegando assim, em um nível
de satisfação do grupo todo. Sendo assim o nosso objetivo geral de
pesquisa é:
A pesquisa quantitativa é a mais adequada para apurar opiniões
e atitudes explicitas e conscientes dos entrevistados, pois utilizam
instrumentos padronizados (questionários). São utilizados quando se
sabe exatamente o que deve ser perguntado para atingir os objetivos
da pesquisa.
A pesquisa qualitativa tem caráter exploratório, estimula os
entrevistados a pensar e falar livremente sobre algum tema. Elas fazem
emergir aspectos subjetivos.
A pesquisa de opinião procura saber atitudes, ponto de vista e
preferências que as pessoas têm a respeito de algum assunto, com o
objetivo de tomar decisões. A pesquisa de opinião abrange uma faixa
muito grande de investigações que visam identificar falhas ou erros,
descrever procedimentos, descobrir tendências, reconhecer interesses
e outros comportamentos.
Na coleta de dados temos inúmeras técnicas, destacamos o
questionário que é um processo de registro das informações obtidas do
entrevistado. O pesquisador precisa compreender o processo humano
de raciocínio e de comunicação. O questionário só deve ser aplicado
se o entrevistador tem certeza que a pessoa entrevistada tem as
informações que se procura.
Definimos que nosso projeto de pesquisa é de caráter quantitativo,
baseado em uma pesquisa de opinião que utilizará como técnica de
coleta de dados o questionário.
Os tipos de pesquisas podem ser escolhidos por inúmeras
nomenclaturas depende de cada autor, de acordo com o enfoque
principal de informação que será dado ao estudo.
5 .1 Objetivo Geral
Determinar o grau, isto é, o nível de satisfação que os discentes
têm em relação ao curso de pedagogia.
5.2 Objetivos Específicos
• Descobrir os motivos que levam um aluno a escolher o curso de
pedagogia.
• Investigar entre os alunos que estão se formando, que percentual
consegue oportunidades de trabalho na área de educação.
• Investigar se a expectativa do início do curso é suprida até o fim
do mesmo.
Tendo em vista o exposto propôs-se o presente projeto, que será
desenvolvido com atividades práticas no curso de extensão: “Escola
e pesquisa um encontro impossível”.
6 Metodologia
As metodologias empregadas na realização dos projetos de
pesquisa podem ser nomeadas de várias maneiras, dependendo dos
pesquisadores que o fizerem. Basicamente não diferem conteúdo e se
distinguem de acordo com as fontes de dados utilizados, as amplitudes do
estudo conforme os objetivos, o tipo de análise que podem quantitativas
ou qualitativas, de acordo com o controle das variáveis em estudo.
7 População e Amostra
População:
Alunos do curso de Pedagogia da UCS, incluindo todos os
currículo dos ingressantes de 2007 e 2006 e os alunos que vão concluir
o curso em Julho de 2007.
Os dados utilizados para definir a população pesquisada e
a amostra foram coletados na Pró-Reitoria de Graduação/Setor de
Bancos de Dados Acadêmicos (com o professor Luis Carlos Sturtz) e
no Protocolo Acadêmico (com a funcionária Rita). O Setor de Bancos de
Dados Acadêmicos tem dados atualizados até Julho de 2006.
Dados levantados:
Alunos ingressantes - 64 + 56 = 120 alunos
Possíveis formandos no período de 1 a 31 de Julho - 43
Total: 163 alunos
Amostra:
Para efeito de amostra serão entrevistados 30% do total de
alunos em cada categoria (ingressantes e formandos), assim definidos:
Alunos ingressantes - 36 alunos
Formandos em Julho de 2007 - 13 alunos
Total: 49 alunos
Observação: na amostragem, os números foram arredondados.
8 Recursos
8.1 Recursos Humanos
4 acadêmicos do curso de Pedagogia realizarão a pesquisa; o
professor responsável pelo Banco de Dados Acadêmicos e a funcionária
do Protocolo Acadêmico.
9 Cronograma
MAR
O que é NESPO?
Apesquisa em sala
de aula; etapas
do planejamento
de um projeto de
pesquisa; visão do
projeto; definição dos
objetivos da pesquisa
e construção das
hipóteses.
Definição da
população e amostra;
elaboração dos
instrumentos de
pesquisa, aplicação do
pré-teste, trabalho de
campo e dinâmicas
para desenvolvimento
das etapas do projeto.
AB
MAI
X
X
Encontro para estudos
X
Acirramento individual
as pesquisas
desenvolvidas.
X
X
Encontro de estudos
8.2 Recursos Materiais
Rede de informática da UCS; documentos da Pró-Reitoria
de Graduação; livros e textos, utilizados como fontes de pesquisa;
computadores, fotocópias, papel e caneta.
X
Encontro de estudos
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
Retomada das
orientações sobre
elaboração e formação
dos projetos de
pesquisa.
Retomada orientações
sobre a construção
e formatação dos
instrumentos de
pesquisa.
Simulação de
aplicação de prétestes, onde os
colegas aplicam os
seus questionários aos
participantes do curso.
Plenária para
apresentação das
dúvidas,sugestões,
aprendizagem no
exercício de aplicação
do questionário e na
experiência de ser
entrevistada.
Encaminhamento para
o próximo encontro do
dia 16/6.
Dinâmicas para
desenvolver as etapas
de um projeto de
pesquisa em sala de
aula.
X
Encontro de estudos
X
10 Avaliação
X
Encontro de estudos
Analisando os estudantes ingressantes e os concluintes do curso
de Pedagogia da UCS, através de um projeto de estudo, utilizando
a ferramenta pesquisa de opinião vamos procurar constatar se as
expectativas dos ingressantes do curso de pedagogia correspondem
com a satisfação dos alunos do final do curso. E desses alunos que
estão na fase final, quantos conseguem oportunidades de trabalho na
área de educação.
Acreditamos que o processo de pensar criticamente o fazer
pedagógico não se restringe à esfera individual, pois as malhas tecidas
no interior de um curso ou de uma instituição se constroem a várias
mãos. Nesse raciocínio, faz-se necessário que os profissionais da
educação concebam, executem e avaliem o processo do trabalho
pedagógico. Para que isso aconteça, é imprescindível que eles vivenciem
na instituição formadora, ou seja, no departamento de educação, local
de formação e trabalho, as condições necessárias para a produção
do conhecimento exigido pela prática social, através da organização
do trabalho pedagógico, alicerçado nos princípios de cooperação,
solidariedade e reciprocidade. Dessa forma, o futuro professor terá
condições de construir, também na escola onde exercerá sua profissão,
outras formas de organização de trabalho.
Concordamos com Moreira(1994) quando sugere que se
repense a organização do trabalho pedagógico no cotidiano das
instituições de ensino superior, examinando-se a possibilidade de
estruturá-lo em programas e/ou projetos de estudo e pesquisa. Tratase de incentivar a criação de espaços alternativos nos quais docentes/
discentes pesquisadores se integrariam segundo áreas de confluência,
conhecimento ou interesses afins que melhor contribuiriam para
assegurar à instituição universitária o desempenho das funções sociais
dela esperadas.
11 Bibliografia
Dados utilizados para definir a população pesquisada e a amostra foram
coletados na Pró-Reitoria de Graduação/Setor de Bancos de Dados
Acadêmicos e no Protocolo Acadêmico.
Dados retirados no site da Universidade de Caxias do Sul – UCS
VEIGA, P. A. Ilma, SOUZA, V. José, RESENDE, G. M. Lucia e DAMIS, T.
Olga. Licenciatura em Pedagogia. Realidades, Incertezas, Utopias.
Papirus, 1997.
LIBÂNEO,C. Jorge. Pedagogia e Pedagogos, para quê?. 7ª ed São
Paulo, Cortez, 2004.
ANEXOS
Segmento: __________________
Questionário n°: ______________
UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL – UCS
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
FORMAÇÃO DE PROFESSORES
APRESENTAÇÃO:
Bom dia!
Somos alunos da UCS do Curso de Pedagogia e estamos fazendo
uma pesquisa sobre Formação de professores. Podemos contar com a
sua colaboração?
Entrevistadores:____________________ e ___________________
Data:_________________________Horário:_______________
Endereço visitado:_____________________________________
PARTE I: DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
1. Nome:________________________________________________
2. Idade:
1 ( ) 17 a 20 anos
2 ( ) 20 a 30 anos
3 ( ) 30 a 40 anos
4 ( ) mais de 40 anos
3. Profissão:_______________________________________________
PARTE II – INICIANTES
1. Em quanto tempo você pretende concluir o curso?
1.(
2.(
3.(
4.(
). De 4 a 5 anos.
) De 5 a 6 anos.
) Outra. Qual?__________________________________________
) Não sabe/Não respondeu
2. Que motivo(s) que lhe faria mudar ou desistir do curso:
1 .( ) Proposta de trabalho em outra área.
2. ( ) Descobriu que este não era o curso que queria.
3 .( ) Falta de dinheiro.
4.( ) Viu que não teria retorno desejado.
5.( ) Teria um futuro garantido se realizasse a mesma profissão de um
parente
6.( ) Não sabe/ Não respondeu
7.( ) Outra. Qual?___________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
3. Você acha que não tendo feito o curso médio de Magistério terá
as mesmas chances de conseguir emprego de quem cursou o
Magistério?
1.( ) Sim
2 ( ) Não. Por quê?__________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
3.( )Não sabe/ Não respondeu.
4. Na sua opinião, qual a maior dificuldade que você vai enfrentar quando
atuar em sua área de formação?
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
5. Você acha que o curso de Pedagogia é valorizado pela sociedade.
1.( ) Sim. Por quê?_________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
2.( ) Não. Por quê?________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
PARTE III – FORMANDAS
1. Para quem está se formando, as oportunidades de trabalho na área
de educação são consideradas:
1.( ) Ótimas
2.( ) Boas
3.( ) Regulares
4.( ) Péssimas
5.( ) Não sabe/não respondeu
2. A parte prática que se tem no decorrer do curso de pedagogia é
suficiente para um bom aprendizado?
1.( ) Sim
2.( ) Não. Por quê?_________________________________________
_______________________________________________________
3. Para quem está em fase final, você se sente preparado para
desenvolver suas atividades na área de educação?
1.( ) Sim
2.( ) Não. Por quê? _________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
4. Ao final do curso você se sente preparada para alfabetizar uma
criança?
1.( ) Sim
2.( ) Não. Por quê? ._______________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
5. Que aspectos positivos você destacaria do seu curso?
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
6. Que aspectos negativos você destacaria em seu curso?
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
7. Quais as sugestões que você daria para superar os aspectos
negativos?
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
8. Qual sua opinião sobre a profissão professor?
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
PARTE IV – COMUM A TODOS
1. Que motivo(s) te fez escolher cursar Pedagogia?
1.( ) Por ser mais barato que os outros.
2.( ). Por ser menos concorrido no vestibular.
3.( ) Porque já cursou o magistério.
4.( ) Porque gosta de crianças.
5.( ) Porque oferece mais oportunidade de emprego.
6.( ) Influência dos pais
7.( ) Porque sempre sonhou em ter essa profissão.
8.( ) Outro. Qual?_________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
9.( ) Não sabe/ Não respondeu
2. Você já trabalha?
1.( ) Sim. Onde?__________________________________________
2.( ) Não.
3. Os professores cultivam nos alunos o gosto pela descoberta e pela
busca de novos conhecimentos?
1.( ) Sim
2.( ) Não. Por quê? ________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
______________________________________________________
4. Os professores proporcionam espaço para os alunos desenvolverem
idéias novas dentro das disciplinas?
1.( ) Sim
7. Você tem conhecimento amplo sobre o papel do pedagogo como
profissional?
1.( ) Sim
2.( ) Não. Por quê? ________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
2.( ) Não. Se não, quais as suas principais dúvidas sobre a atuação do
pedagogo? Por quê?
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
5. Você participou ou realizou algum projeto de pesquisa durante seu
curso?
1.( ) Sim. Qual?___________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
______________________________________________________
2.( ) Não.
6. Você já tem outros pedagogos ou professores na sua família?
1.( ) A mãe
2.( ) A tia
3.( ) A irmã
4.( ) O pai
5.( ) filho(a)
6.( ) Marido/esposa namorado(a)
7.( ) Ninguém
8.( ) Outro. Qual?_________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
8. Você esta satisfeito com seu currículo do curso de Pedagogia?
1.( ) Sim
2.( ) Não
3.( ) Precisa ser modificado. Em que aspectos?
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
9. Qual a sua opinião sobre a experiência em participar desta
entrevista?
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
Muito Obrigada pela sua colaboração.
AS ARQUITETURAS DAS CONCEPÇÕES DE CORPO
Rochele R. Andreazza Maciel
Kátia Regina Ricardo – Orientadora
UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
Curso de extensão: “Escola e Pesquisa: um encontro possível!”
1. Dados de Idnetificação
1.1Nome da Instituição: Centro de Ensino Superior Cenecista de
Farroupilha - CESF
1.2Coordenadora do curso de Pedagogia: Profª Ms. Neiva Panozzo
1.3 Professora responsável: Rochele Rita Andreazza Maciel
1.4 Realização da pesquisa: Professores das séries iniciais da rede
municipal de ensino de Caxias do Sul e acadêmicos do último ano do
curso de Licenciatura em Educação Física na UCS
1.5 Titulo do projeto: As arquiteturas das concepções de corpo
1.6 Período da pesquisa: Abril a julho de 2007
2. Tema
Corporeidade
3. Problema de pesquisa
AS ARQUITETURAS DAS CONCEPÇÕES DE CORPO
Linha de pesquisa: Saúde e Qualidade de Vida
Orientadora: Profª Kátia Regina Ricardo
O problema deste estudo é investigar concepções de corpo
que permeiam as práticas docentes em educação física, procurando
responder à seguinte questão: “quais são as concepções de corpo
presentes na trajetória de formação profissional dos professores
de educação física das séries iniciais do ensino fundamental e dos
acadêmicos do último ano do curso de licenciatura em educação física
da Universidade de Caxias do Sul?”
4. Justificativa
Autora: Rochele R. Andreazza Maciel
Caxias do Sul - 2007
4.1 Concepções de corpo
O corpo foi compreendido de diferentes formas ao longo da
História. Diferentes sociedades, em diferentes épocas, conceberam o
corpo humano de maneiras diversas. Para se pensar as concepções de
corpo que vigoram atualmente, é importante considerar esse percurso.
Os gregos foram os primeiros a reconhecer a importância da
vida do corpo, dando especial atenção aos exercícios físicos. Nessa
sociedade, eram valorizadas qualidades corporais como força, destreza
e agilidade, importantes para torneios e competições. Vencer uma
competição significava comprovar superioridade física. O corpo era
enaltecido, e os vencedores, reconhecidos como um elenco superior da
sociedade.
As relações sociais nessa época, segundo Gonçalves (1994),
eram construídas e consolidadas pelo corpo. O exercício do domínio
e do poder, de acordo com a autora, não se realizava, em geral, por
meio de determinações formais, mas sim, pela presença corporal. No
entanto, o pensamento filosófico grego partia da psique para chegar
à realidade corpórea. O corpo era entendido, como ocorre ainda hoje,
como o oposto da alma.
Com a decadência do Império Romano, houve um declínio na
importância dada ao corpo, chegando ao seu desprezo na Idade Média.
Nesse período, o corpo era considerado apenas por suas propriedades
funcionais, ou seja, estava relacionado somente às funções vitais do ser
humano. Dessa forma, as ações dos homens, na vida cotidiana, estavam
estreitamente ligadas à satisfação de suas necessidades básicas.
A partir do Renascimento, ressurge a cultura de corpo com
contornos característicos, em virtude, entre outros aspectos, de um
considerável desenvolvimento cientifico. Na visão de Gonçalves (1994),
a partir do Renascimento, o tipo de racionalidade que se tomou por
paradigma foi o universo matemático e mecânico, permitindo ao homem
descobrir o poder da razão para transformar o mundo e produzi-lo
conforme suas necessidades. Entretanto, especialmente a partir da
Revolução Industrial, com a aceleração do progresso científico, a razão
passa a ser o único instrumento válido de conhecimento, distanciando
o homem de seu corpo, visualizando-o com um objeto que deve ser
disciplinado e controlado. Fragmentado em inúmeras ciências, o corpo
passou a ser um objeto submetido ao controle e à manipulação cientifica.
Com a visão positivista, o mundo físico, observável, mensurável, tornouse a única realidade.
Pensamos que, as ciências contribuem para a construção do
conhecimento, mas não podem ser aceitas como o único e o mais
avançado passo para o desenvolvimento do saber. Movimentos
alternativos, fundamentados e inspirados em perspectivas holísticas,
sistêmicas ou ecológicas, sinalizam a necessidade de uma revisão do
modelo positivista reducionista de produção de conhecimento, seja ele
sobre o homem ou sobre todo o universo.
Buscando sentido para inúmeras concepções de corpo existentes
em nossa sociedade, é importante resgatar também as concepções de
corpo e correntes que se manifestam na história da educação física no
Brasil. O corpo higienista foi uma das primeiras concepções, procurando
garantir a aquisição e manutenção da saúde individual, a formação de
homens e mulheres sadios, fortes e dispostos a ações. Uma segunda
concepção, denominada militarista, propunha à juventude preparar-se
para o combate, a luta e a guerra, eliminando corpos fracos e premiando
corpos fortes. A concepção pedagogicista trouxe uma educação do
corpo desenvolvida unicamente pelo movimento, capaz de promover
uma educação integral. Em seguida, surgiu a concepção competitivista,
pois acreditava-se que o esporte de competição traria ao país muitas
medalhas olímpicas e uma reformulação na educação física.
Diante desse panorama, observamos que o desenvolvimento
da aptidão física preocupou-se somente com os aspectos físicos e
biológicos do homem, concebendo o corpo humano de forma dualista,
ou seja, dividido em partes distintas, corpo e mente, corpo e alma. Com
maior ou menor ênfase, todas de um modo geral, não deixam de resgatar
versões que estariam presas ao lema “mente sã em corpo são”.
4.2 O corpo redescoberto
Em busca de novos caminhos, a ciência contemporânea,
propõe a substituição da velha e rígida visão mecanicista do mundo
por conceitos que concebem um universo que é o produto de impulsos
criativos, contínuos, não rigidamente condicionado às leis mecânicas. Os
avanços científicos têm mostrado que uma visão puramente mecanicista
do universo é insustentável. Nessa perspectiva, o próprio ser humano
torna-se um indivíduo de sucessivos impulsos, ligado ao universo numa
relação íntima que se expressa nos velhos marcos mecanicistas. “Ser”
se torna, mais que uma engrenagem mecanicamente controlada dentro
de uma máquina gigantesca, a manifestação de um impulso livre e
criativo que está intrínseca e imediatamente ligada ao universo como
um todo.
interrogamos, o observamos, o escutamos, aparece de repente uma
história inteira, uma biografia, uma vida de aprendizagens, conquistas,
derrotas, frustrações, medos, valentias, amores, ódios, desejos e morte.
Nessa nova visão, os valores humanos são expandidos
para valores que estejam em consonância com a própria existência,
resgatando valores que prevalecem em outros modelos culturais. A
evolução da ciência parece permitir a aceitação de outras formas de
conhecimento, que dariam ao ser humano a capacidade de recuperar
a riqueza de crenças e a variedade de experiências espirituais. Dessa
forma, surgem novas visões do corpo, ancoradas em uma educação
do campo afetivo, que pretendem dedicar-se à pessoa como um todo
– corpo, sentimento, intelecto e espírito. Essas correntes parecem ser
necessárias para contemplar o futuro da prática pedagógica da educação
e, conseqüentemente, da educação física.
Por outro lado, construir uma prática docente embasada em
uma concepção de corpo que dê conta do contexto atual não é tarefa
fácil. Acreditamos que a expectativa dos professores é que sua prática
constitua-se uma efetiva contribuição para a ampliação da consciência
social e critica dos alunos, tendo em vista sua participação ativa na
pratica social (política, profissional, cultural e desportiva). Entretanto,
como vimos anteriormente, o corpo foi concebido de formas diversas,
de acordo com épocas e culturas diferenciadas. É preciso entender e
estabelecer relações entre as diferentes concepções e seu processo
histórico, a fim de não imergir apenas empiricamente nesse contexto.
Um movimento contrário e/ou alternativo ao predomínio do pensamento
mecanicista no campo do saber da educação física constitui ainda um
problema de extrema relevância para as representações culturais sobre
o corpo e a mente e suas formas de relação.
Pensar no corpo de nossas práticas pode parecer tal como o
que acontece com os livros quando estão fechados. Quando vemos ou
entendemos o corpo como um organismo, dentro dele só há órgãos,
sistemas, músculos, ossos, articulações; mas quando o abrigamos, o
Tudo está no corpo de algum modo, mas para entendê-lo, temos que
vivê-lo, vê-lo, escutá-lo e interpretá-lo.
Dessa forma, acreditamos que falar de corpo nas práticas de
educação física não seja um tema menor; pelo contrário, representa um
aspecto muito importante da área, talvez uma dialética entre as práticas
corporais em educação física e a escola como um grande espaço para
desenvolvê-las. O corpo na escola tem sido objeto de análise e reflexão
em muitas disciplinas, todas tentando dar conta do que se entende por
corpo. A educação física tem se apropriado de conceitos e discursos
dessas disciplinas para tentar elaborar seu próprio conceito de corpo.
4.3 O corpo na escola
Recentemente, novos autores têm se dedicado a estudar a
educação física na escola, como Daólio, João Batista Freire e tantos
outros. Esses estudiosos vêm fornecendo subsídios para a renovação
e re-elaboração da concepção de corpo nas escolas. Essa nova
concepção compreende a perspectiva de um corpo cultural que não
se relaciona somente com o acúmulo de conhecimentos, atividades
intelectuais ou domínio de saberes. O conceito de cultura corporal
relaciona-se a diferentes maneiras de o homem interagir e intervir no
mundo, construindo normas, comportamentos e partilhando valores,
crenças, costumes, hábitos, enfim, criando e sendo criado pela cultura.
Nessa perspectiva, o trabalho docente na educação física não
tem por objetivo o condicionamento ou a ordem social, mas busca formar
um aluno crítico e participativo. Substitui-se o adestramento físico pela
compreensão e uso sadio do corpo, o esporte espetáculo pelo esporte
educativo, a disciplina imposta e a repetição mecânica da ordem do
professor pelo autodomínio, formação do caráter e auto-valorização
da atividade física, o corpo instrumento pelo corpo como ser social.
(LIBÂNEO, 1988)
É fundamental, nas unidades de formação de professores,
que os educadores tenham consciência de como os alunos podem
ser beneficiados ou prejudicados por suas concepções de corpo.
Isso porque essas visões influenciam o docente na interpretação do
material didático e das experiências de nível superior, e na sua própria
abordagem na função de ensino.
Nesse sentido, como professora de ensino superior num curso
de formação de professores e de educação básica nas séries iniciais
do ensino fundamental, vivi fatos curiosos que contribuem para esta
discussão. Poderia, a grosso modo, inferir que a educação privilegia a res
cogitans (pensamento), em detrimento da res extensa (corpo-matéria).
Segundo João Batista Freire (1991), a escola matricula a cabeça da
criança, mas seu corpo não existe no âmbito escolar. Tendo a intenção
de investigar as concepções de corpo, julguei que esse aspecto deveria
ganhar destaque, sobretudo porque é difícil imaginar alguém sem corpo.
Nunca vivi sem meu corpo, não me lembro de ter aprendido sem ele,
enfim, tudo que sinto, o que penso e o que consigo produzir é feito com
meu corpo. Em virtude disso, concordo firmemente com Merleau-Ponty:
“eu sou meu corpo, como forma de presença no mundo”.
Como professora de educação física, participei do processo de
reprodução de modelo dualista de homem. Ao ingressar no curso de
licenciatura em educação física, essas questões foram poucas discutidas.
Nas disciplinas em que se havia essa oportunidade, ainda predominava
uma visão de corpo mecânico; dessa forma, permanecíamos somente
nas discussões e não partíamos para ações com vistas ao melhoramento
da prática pedagógica. Logo após esse período, em virtude do meu
interesse nessa área, iniciei a especialização em psicomotricidade
relacional. No decorrer do curso, tive a possibilidade de perceber que
havia diversas possibilidades de descobrir, explorar e interagir com o
corpo. Nesse período, pude fazer uma autocrítica e voltar as atenções
para um novo paradigma, compreendendo o homem em busca da
transcendência.
Neste momento, ao participar de um curso de formação de
professores, penso que esse tema deve ser abordado durante as
situações de aprendizagem de futuros docentes. Essa reflexão pode
contribuir, despertar no educador a consciência do mundo em que vive
e da necessidade de interferir criticamente no processo de construção
do bem-estar na sociedade. A educação física como ato educativo
relaciona-se diretamente ao corpo em movimento do ser humano.
Entender que nela devem surgir ”movimentos educacionais” para se
repensar em propostas alternativas de uma abordagem corporal não
é uma tarefa fácil. Reconhecer em cada pessoa um construtor de
idéias, um ser humano que cria utopias, que sonha, que inventa, que
constrói mundos e não se limita a educação técnica de movimentos é
compreender o homem como uma obra de arte.
É um desafio sentir, descobrir, explorar, conhecer, pensar e
conscientizar-se do corpo e de sua linguagem, porque isso é fruto de
um longo trabalho educativo. Convivemos com nosso corpo por toda
a vida e muitas vezes temos dificuldade de compreender e interpretar
nossa própria linguagem, que dirá percebermos e compreendermos a
linguagem dos outros corpos que estão próximos a nós. Infelizmente,
fomos ensinados a compreender somente as linguagens lógicas,
racionais, que tratam o corpo de forma dualista, separando-o em corpo e
mente. Sem esquecer que essa concepção está ligada a condicionantes
culturais, históricos, econômicos e biológicos, não podemos deixar
de contrapor que cada sujeito possui uma história pessoal, um modo
próprio de estar no mundo. No embate entre essas perspectivas é que
se forma uma nova concepção do corpo e do mundo.
Enquanto nossas escolas continuarem incentivando o
mentalismo, estarão distantes dessa guinada epistemológica,
contribuindo para a “fabricação em série” de seres adestráveis e
competentemente selecionados para se adaptarem às regras do sistema
neoliberal competitivo e negador de condições reais para a fruição do
prazer de conhecer e viver. Acredito que precisamos nos aventurar
na corporeidade, na experiência vivida, no mover-se, a fim de obter
elementos que nos auxiliem a compreender de forma mais profunda
a relação entre o ser humano e o mundo, para que possamos viver
individual com os sujeitos da investigação. Durante a entrevista,
serão feitas perguntas fechadas e abertas aos entrevistados, a partir
de um roteiro de estudo previamente elaborado e as respostas serão
melhor e vislumbrar horizontes mais amplos na educação.
registradas por escrito pela entrevistadora.
Os dados obtidos serão estudados por meio da análise das
respostas de cada questão respondida no questionário. Primeiramente,
será realizada uma leitura minuciosa do material coletado, buscando
apreender as idéias trazidas pelos sujeitos sobre as questões norteadoras
do projeto. Dessa forma, busca-se uma visão geral do material a ser
estudado. A seguir, será feita uma análise vertical, isto é, ator por ator
em relação a cada questão da entrevista. O segundo momento será
dedicado à análise horizontal, ou seja, ao cruzamento das idéias que
perpassam cada registro, a fim de elaborar uma leitura para cada um
dos sujeitos da investigação. A terceira etapa envolverá a elaboração de
síntese do conjunto do material.
Esse processo forma um tecido para as teias relacionais. Essas
teias transportam a uma rede de tensões e conflitos. As tentativas
de inter-relacionar dados empíricos e teóricos geram considerações
sobre as concepções de corpo que embasam as práticas docentes em
educação física. A pretensão de chegar a algumas considerações faz
parte da curiosidade de investigadora, sendo que essas considerações
proporcionam novas compreensões sobre o tema. Dessa forma, pretendo
compreender as concepções subjacentes ao fazer pedagógico do
professor de educação física e seu percurso teórico, a fim de contribuir
para a elaboração de práticas educacionais transformadoras.
5. Hipóteses
1. Professores e acadêmicos percebem seu corpo.numa concepção
dualista/mecanicista ou de corpo inteiro;
2. As concepções de corpo e suas especificidades teóricas estão
presentes nos conhecimentos teóricos dos professores e
acadêmicos;
3. As concepções de corpo adquiridas pelos professores demonstram
relação entre a teoria e a sua prática pedagógica.
6. Objetivos
O objetivo deste estudo é investigar concepções de corpo que
permeiam as práticas docentes em educação física procurando levantar
as particularidades e especificidades teóricas sobre a história filosófica
e antropológica do corpo. A seguir, busca-se analisar as concepções
de corpo que os professores e acadêmicos de educação física têm
presente em sua trajetória profissional na educação. Na etapa final,
almeja-se apresentar possibilidades de ação educativa, utilizando como
referenciais alguns estudos de João Batista Freire, Jocimar Daólio,
Valter Bracht, Maria Augusta Salin Gonçalves e Silvino Santin dentre
outros.
7. Metodologia
O estudo será realizado a partir da leitura analítica de um
questionário aplicado aos professores de educação física das séries
iniciais do Ensino Fundamental de 10 escolas da zona urbana da rede
municipal de ensino da cidade de Caxias do Sul, totalizando 10 docentes.
Na Universidade de Caxias do Sul o estudo será realizado com 15
acadêmicos estudantes do último ano de Licenciatura em Educação
Física. Esse questionário será aplicado através de uma entrevista
8. População
O estudo será realizado a partir de um levantamento junto a
Secretaria de Educação da Prefeitura Municipal de Caxias do Sul para
verificar os professores titulares de Educação Física das séries iniciais
do Ensino Fundamental da zona urbana da rede municipal de ensino da
cidade de Caxias do Sul e dos acadêmicos do último ano de Licenciatura
em Educação Física da Universidade de Caxias do Sul.
9. Amostra
A amostra será coletada a partir dos dados da população.
Selecionou-se 10 escolas da zona urbana que corresponde a 15 % do
total de 67 escolas da rede municipal a serem entrevistadas, totalizando
10 professores entrevistados e a 15 acadêmicos estudantes do último
ano do curso de Licenciatura em Educação Física que corresponde a
15% do total de 64 acadêmicos.
10. Cronograma
10.1 Relação das escolas
10.2 Relação dos Acadêmicos
10.3 Fases do processo de investigação
As estratégias da elaboração deste estudo ocorrerão em cinco
etapas bem distintas. O esquema que segue apresenta cinco fases e
suas respectivas etapas.
FASES
PERÍODO
ETAPAS DO PROCESSO
Definição da área de estudo
1ª
Março
a)escolha do tema;
b)definição do problema;
c) definição dos objetivos;
d)delimitação das questões da pesquisa;
e)elaboração da fundamentação teórica;
Definição das estratégias metodológicas
2ª
Abril
a)definição do método de investigação;
b) definição dos participantes;
Definição das técnicas para a coleta de informações
a)definição da escola;
b)realização do estudo;
Coleta de informações
3ª
Maio
4ª
Junho
a)análise dos documentos;
b)Aplicação do questionário
Análise das informações
a)descrição e análise;
Análise das informações
5ª
Julho
a)discussão e interpretação dos resultados;
Na primeira etapa, está a definição da área de estudo, além da
escolha do tema que enfoca a corporeidade, a formulação do problema,
os objetivos, as questões que orientam o estudo, e a fundamentação
teórica, servindo de fio condutor para todas as etapas da investigação.
Na segunda etapa, definição das estratégias metodológicas,
procura-se determinar a trajetória metodológica a ser seguida durante
o processo de investigação e qual o método se utilizará. Esta etapa,
também aborda a seleção dos participantes, na qual apresenta-se
o caminho percorrido até chegar-se a definição dos professores e
acadêmicos selecionados para fazer parte do estudo. E também,
a definição das técnicas para a coleta de informações, apresenta-se
a seleção das escolas e dos acadêmicos onde serão aplicados os
questionários elaborados para a coleta de informações e a análise dos
documentos.
Na terceira etapa, será realizado a coleta de informações,
correspondente ao trabalho de campo, aplicando-se os questionários
da pesquisa de opinião Nepso, IBOPE/Ação Educativa através de uma
entrevista pessoal individual com os professores e acadêmicos.
Na quarta etapa e quinta etapa, análise das informações, onde
procura-se descrever, analisar e discutir a interpretação das informações
coletadas durante o estudo.
11. Referências
BRACHT, V. Educação Física e aprendizagem social. Porto Alegre:
Magister, 1992.
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
Nacionais. Educação física (series inicias). Ministério da Educação.
Brasília: MEC/SEF, 1997.
BRITO, C. L. C. Consciência corporal. Rio de Janeiro: Sprint, 1996.
_______. Educação Física: temas pedagógicos. Porto Alegre:EST/
ESEF, 1992.
STUMPF, J. M. Linguagem: formas e usos. Volume I: Corpo, movimento
e ludicidade. Caxias do Sul: Educs, 2005.
12. ANEXOS
12.1 Instrumento de pesquisa
DAOLIO, J. A cultura da educação física escolar. Disponível em www.
efartigos.atspace.org. Acesso em: 27/04/2006.
FREIRE, J. B. De corpo e alma : o discurso da motricidade. São Paulo:
Summus, 1991.
____________. Educação de corpo inteiro: Teoria e pratica da educação
física. São Paulo:Ed.Scipione Ltda.1997.
____________;.J.B, SCAGLIA, A. Educação Como pratica corporal.
São Paulo: Scipione,2003.
GHIRALDELLI, P. Educação física progressista: a pedagogia criticosocial dos conteúdos e a educação física brasileira. São Paulo: Loyola,
1988.
GONÇALVES. M. A. S. Sentir, pensar, agir: corporeidade e educação.
Campinas: Papirus, 1994.
LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia cientifica. São Paulo:
Atlas,1985.
SANTIN, S. Educação física: outros caminhos. Porto Alegre: EST,
1990.
______. Educação física: uma abordagem filosófica da corporeidade.
Ijuí: Unijuí, 1987. (Coleção Ensaios: política e filosofia; 2).
Segmento: ( ) Professor (
) Acadêmico
PROJETO NOSSA ESCOLA PEQUISA SUA OPINIÃO
As arquiteturas das concepções de corpo
PARTE I - PERFIL
1.Sexo:
1. ( ) M
2. ( ) F
2. Idade: ________________
3. Trabalha em escola:
1. ( ) Sim
2. ( ) Não
4. Regime de trabalho na escola:
1. ( ) 10h/aula
2. ( ) 20h/aula
3. ( ) 30h/aula
4. ( ) 40h/aula
5. ( ) Não atua em escola
5. Qual sua formação:
1. ( ) Graduação
2. ( ) Especialização. Qual? ______________________________
PARTE III - CONCEPÇÕES DE CORPO & EDUCAÇÃO FÍSICA
9. Na sua formação pedagógica, você teve disciplinas que propiciaram
conhecimentos sobre a corporeidade?
3. (
1. (
2. (
3. (
4. (
) Acadêmico
6. Há quanto tempo concluiu o curso:
1.( ) Até 5 anos
2. ( ) De 6 a 10 anos
3. ( ) De 10 a 15 anos
4. ( ) Mais de 15 anos
5. ( ) Não concluiu
7. Há quanto tempo atua nas séries iniciais do Ensino Fundamental:
1. ( ) Até 3 anos
2. ( ) De 4 a 8 anos
3. ( ) De 9 a 12 anos
4. ( ) Mais de 13 anos
5. ( ) Não atua nas séries iniciais
PARTE II - CONCEPÇÕES DE CORPO
8. O que você pensa a respeito do seu corpo?
1. ( ) Que deve ser pensado como uma condição humana de situarse no mundo, de estar presente com outros e de poder perceber
coisas.
2. ( ) Como instrumento de trabalho
3. ( ) Como um conjunto de articulações e de feixes musculares
4. ( ) Como uma máquina de rendimento
5. ( ) Como padrão de beleza e estética
6. ( ) Como objeto de prazer
7. ( ) Outra. Qual? ________________________________________
________________________________________________________
) Sim, muitas
) Sim algumas
) Não
) Não lembra
10. FREIRE (1997) sugere que a cada inicio de ano letivo o corpo das
crianças também seja matriculado na escola. O que você pensa a
respeito da educação física na escola?
1. ( ) A disciplina de educação física esta na grade curricular somente
como mais um componente curricular
2. ( ) A educação física como disciplinadora para a formação de
caráter forte e corpos sadios
3. ( ) A educação física como um conjunto de exercícios para
diferentes objetivos
4. ( ) A educação física como ato educativo relacionada diretamente
ao corpo em movimento do ser humano
5. ( ) Outra. Qual? _______________________________________
________________________________________________________
PARTE IV –
CONCEPÇÕES DE CORPO & PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
11. Como você desenvolve suas práticas pedagógicas em relação ao
corpo da criança?
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
12. O que você achou de responder esse questionário?
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
13. Em relação ao que foi abordado você gostaria fazer algum comentário
sobre o assunto?
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
A PRÁTICA PEDAGÓGICA NO ESPELHO
Regina Thomé
Nilda Stecanela – Orientadora
UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
CURSO DE EXTENSÃO: Escola e Pesquisa: um encontro possível
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
“A prática pedagógica no espelho”
Linha de Pesquisa:
Educação: currículo, culturas e formação profissional.
Orientador: Nilda Stecanela
Acadêmica: Regina dos S. Thomé
Caxias do Sul, abril de 2007.
Projeto: “Escola e Pesquisa: um encontro possível”.
01 - Dados de Identificação
Universidade de Caxias do Sul-UCS
Curso de Extensão: Escola e Pesquisa um encontro possível
Coordenadora Nilda Stecanela
Orientadora do projeto de pesquisa: Nilda Stecanela
Acadêmica: Regina dos Santos Thomé.
02 -Tema: “A prática no espelho”.
03 - Problema de Pesquisa
Como os alunos/professores do curso de Pedagogia na modalidade
a distância, da Turma ingressante em 2004, do pólo Caxias do Sul,
organizem suas práticas?
04 - Justificativa
Como acadêmica do curso de Pedagogia, trabalhei como bolsista
pela UCS, ministrando dando aula para a Educação de Jovens e
Adultos (EJA). Durante esse trabalho uma das grandes preocupações
estavam voltados para o “como os alunos aprendem”, ou seja, como
podem estabelecer relações entre as informações e gerar conhecimento
significativo.
Na sala de aula, nos deparamos com várias questões, uma delas
é que os alunos da EJA se diferenciam dos alunos do alunos do ensino
regular principalmente por estarem inseridos no mundo do trabalho
e por trazerem consigo uma história mais longa de experiência com
conhecimentos acumulados e reflexões sobre si e sobre o mundo
externo. Isso me inquietava, e me instigava a perguntar: Como ajudar o
aluno a aprender?
Com o intuito de buscar respostas aos meus anseios, foi preciso
reportar-me às experiências marcantes que vivi com os vários professores
que fizeram parte da minha trajetória, primeiro no ensino regular
onde surgiram os professores sensibilizados com o aprender. Esses
professores que olham para dentro de sua sala de aula, percebendo
que o aluno tem seu próprio processo de desenvolvimento e, que isso
ocorre de maneira muitas vezes lenta, e que deve ser respeitado esse
processo singular ao qual o aluno se encontra. Esses motivos foram se
transformando em atalhos durante minha mocidade para a entrada no
curso de Pedagogia. Segundo Freire (1994) é na tentativa de encontrar
“em velhas tramas, fatos, feitos da infância, da mocidade, da maturidade,
na experiência com outros, dentro dos acontecimentos, instantes do
processo gera, dinâmico, que gastamos nossa própria vida”. As palavras
do autor me levam a pensar que no processo de ir e vir de nossas vidas
é que vamos nos preparando para assumirmos as responsabilidades
profissionais.
Hoje envolvida no mundo acadêmico, nesse processo de
crescimento na busca de teorias, tenho um contato mais próximo com
professores reflexivos. Digo isso, pois, a partir de abril de 2007 passei
a integrar, como bolsista de iniciação científica, um grupo de pesquisa
junto a professora Nilda Stecanela (coordenadora do projeto de pesquisa
e minha orientadora) e Rita Erbs (colaboradora na pesquisa). Nesse
processo, vejo minha formação se ampliando e as relações com o mundo
da investigação abrindo portas para o também mundo do desconhecido
e das incertezas. Fazendo parte do grupo de pesquisa científica com as
professoras citadas anteriormente, tento constituir-me numa interação,
muito mais crítica, numa pesquisadora em processo de formação.
Acredito que os professores são capazes de romper barreiras,
de romper com a rotina, de promover inovações, sensibilizados pelo
imprevisto e pela singularidade de cada contexto. Esse professor é
alguém que reflete sobre suas ações, ou seja, é um professor reflexivo
que, segundo Alarcão (2002) é:
É aquele que pensa no que faz, que é comprometido com a
profissão e se sente autônomo, capaz de tornar decisões e ter opinião.
Ele é sobre tudo, uma pessoa que atende aos contextos em que
trabalha, os interpreta e adapta a própria atuação a eles Os contextos
educacionais são extremamente complexos e não há igual a outro.
Eu posso ser obrigado a, numa mesma e até numa mesma turma,
utilizar práticas diferentes de acordo com o grupo. Portanto, se eu tiver
capacidade de analisar, vou me tornar um tecnocrata. Entrevista a
Denise Pellegrini na Revista Nova Escola, n? 154 de agosto de 2002.
Sinto-me afetada, estimulado pelas ações desses professores
que assim agem. Essa energia que tenho recebido converte-se em
curiosidade epistemológica (Freire, 1997), num movimento dinâmico
que me faz caminhar em direção à teorização de minha prática. Assim,
penso que estou conseguindo transformar o conhecimento escolar
em conhecimento significativo para os alunos da EJA, ou seja, fazer
a transposição didática, para as minhas aulas, me espelhando em
professores que deixaram marcas em minha trajetória.
Hoje, percebo que minha postura como professor reflexivo
em relação ao como o aluno aprende, está intimamente ligada aos
conhecimentos envolvidos nos conteúdos, ou seja, a transformação que
imprimo ao conhecimento científico, para que esse seja compreendido/
construído pelos alunos em diferentes idades e situações e convertidos
em conhecimentos pedagógicos. Com isso, penso que o professor se
descobre a cada dia pela reflexão que faz sobre a sua ação pedagógica
e pela interação que faz com seus alunos. Assim, quis ensinar aos meus
alunos, para que eles também pudessem fazer a diferença no espaço
onde vivem (meio rural) e também no mundo. Então, comecei a trabalhar
com o tema gerador: “Trabalho”, visto que esse assunto fazia parte do
meio rural em que vivem.
Nessa reflexão, penso que o professor mesmo nos lugares
mais distantes em que possam estar nossos alunos, é preciso levar
o conhecimento da realidade ao qual estão inseridos para que
possam confrontá-los e agir sobre o mundo. Segundo Morais (1986,
. 36) “ensinar é desencadear conflitos”, é tornar claro o choque entre
ignorância e informação, entre alienação e consciência político-social,
entre perplexidade e compreensão, entre o “feijão e o sonho”.
Motivada pela minha prática, pela ação dos professores que
marcaram minha trajetória e pelos autores que estou lendo, acredito
que o ato de ensinar deve partir do despertar do princípio do desejo em
aprender e da superação dos limites da realidade.
Com base nisso, e nos referenciais teóricos da pesquisa em que
começo a fazer parte como bolsista de iniciação cientifica começo a
perceber que, como professores, ancoramos nossas práticas inspirados
em alguns pressupostos, que tanto podem ser conseqüências do efeito
espelhamento, que é encontrado em alguns professores referências de
nossas trajetórias escolares, como dos referenciais teóricos abordados
em nossa formação acadêmica (magistério ou licenciatura). Para
ampliar, acho que podemos também nos espelhar em colegas ou em
outras pessoas ou profissionais que nos servem de “modelo” para
nossas ações.
Diante disso e, como forma de caminhar com estudos
complementares à pesquisa na qual atuo como bolsista, “A construção
do professor reflexivo: um estudo sobre simetria invertida e transposição
didática”, pretendo investigar na presente pesquisa vinculada ao curso
de extensão “Escola e Pesquisa: um encontro possível,” como as alunas/
professoras da amostra da outra pesquisa organizam suas práticas; em
que pessoas, situações ou teorias elas se baseiam para planejarem
suas aulas; em que medida os conceitos abordados ao longo do curso
que estão matriculadas - Pedagogia modalidade Educação a Distancia
– são evocados em suas ações cotidianas.
05 - Hipóteses:
1. Organizamos nossas práticas inspirados em alguns pressupostos que
podem ser conseqüência do efeito espelhamento em alguns professores
referenciais de nossa trajetória escolar.
2.Organizamos nossas práticas em referências teóricas abordados
durante nossa formação acadêmica.
3. Organizamos nossas práticas também nos espelhando em colegas
ou nas outras pessoas, ou ainda em outros profissionais que nos servem
08 – População/Amostra
A população da pesquisa envolve 67 alunas de Pedagogia modalidade
EAD do Pólo Acadêmico Caxias do Sul e a amostra será de 100%.
de ‘modelo’ para nossas ações.
06 - Objetivo Geral
Investigar como as alunas/professoras do curso de Pedagogia
Modalidade a Distância da turma 2004, do Pólo de Caxias do Sul,
organiza suas práticas.
6.1 - Objetivos Específicos
- Verificar em que pessoas estes alunos/professores se inspiram ou
em que teorias se baseiam para planejarem as suas aulas, e quais
conceitos abordados ao longo do seu curso são evocados em suas
práticas cotidianas, a fim de identificar na voz desses professores
alguns indicadores de simetria invertida e transposição didática como
forma de contribuir com a pesquisa que atuo como bolsista de iniciação
científica.
07 – Metodologia
A metodologia a ser utilizada para verificar as hipóteses levantadas
é definida a partir da natureza do problema a ser investigado e dos
objetivos a serem alcançados. Neste contexto, optou-se pela Pesquisa
de Opinião, (coleta de depoimento orais), com aplicação de questionário
à turma ingressante em 2004, no curso de Pedagogia Modalidade
EAD.
Para isso, pretendo organizar um questionário com questões abertas e
fechadas indagando em torno das questões pontuadas anteriormente,
como forma de construir respostas aproximadas ao problema de
pesquisa que me coloco neste momento, qual seja; investigar como
as alunas da Educação a Distancia organizam suas práticas e que
conceitos abordados ao longo do curso são evocados em suas práticas
cotidianas.
09 – Recursos
9.1) Humanos
• Entrevistador
• Orientador do Projeto
9.2) Materiais
• 67 fotocópias para os questionários.
• Impressões de projeto, questionários, artigos.
• Computador
10 - Cronograma
ATIVIDADES
PREVISTAS
Etapas do
planejamento do
projeto de pesquisa.
Elaboração e
definição de
população/amostra
Aplicação da
pesquisa de opinião.
Codificação e
apuração e tabulação.
Análise dos dados
Redação do Relatório
de pesquisa.
Assessoramentos
individuais
Apresentação Final
Seminário NEPSO
Congresso IBOPE/
NEPSO
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
OUT
NOV
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
11 - Avaliação
A avaliação deste projeto será feita no decorrer do processo e
ao seu término, considerando os objetivos estabelecidos inicialmente,
bem como as aproximações que se fizerem em relação às respostas ao
problema de pesquisa, além das aprendizagens em termos pessoais da
pesquisadora e em relação ao tema proposto para investigação.
12- Referências
FREIRE, Paulo. Cartas a Cristina. São Paulo. Paz e Terra. 1994.
MONTENEGRO, Instituto Paulo. Como fazer pesquisa de opinião
na escola. Planejamento do projeto de pesquisa. Acessado em:
08/10/2006. Disponível em http://www.ipm.org.br/ne_man_conh.
php?opm=3&ctd=>.
STECANELA, Nilda; Eerbs, Rita; SACRAMENTO, Eliana Soares do.
Projeto de Pesquisa: “A construção do professor reflexivo: um
estudo de simetria invertida e de transposição didática”. Centro
de Filosofia e Educação, Departamento de Educação, Universidade de
Caxias do Sul. Agosto de 2006 a agosto de 2008.
www.scielo.br – Acessado em: 11/05/2007.
Segmento: Aluna___________________
Professora_______________
Questionário nº_____________________
UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
PROJETO: NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
TEMA: “A PRÁTICA PEGAGÓGICA NO ESPELHO”
APRESENTAÇÃO:
Sou Regina Thomé, estudante do curso de Pedagogia e estou
participando do Curso de Extensão “Escola e Pesquisa: Um encontro
possível”. Este curso ao qual participo é uma iniciativa do Projeto
Nossa Escola Pesquisa Sua Opinião (NEPSO), que tem como objetivo
disseminar a pesquisa de opinião na sala de aula, convertendo-a em
ferramenta pedagógica para a construção de conhecimento. Este projeto
é Coordenado pela Professora Nilda Stecanela.
O meu projeto de pesquisa chama-se “A prática pedagógica no
espelho”, onde eu procuro investigar como as alunas/professoras do
curso de Pedagogia Modalidade a Distância, organizam suas práticas.
Este projeto está entrelaçado com outra pesquisa sobre a
formação de professores na Educação a Distância, coordenada pela
professora Nilda Stecanela que tem como colaboradoras as professoras
Rita Erbs e Eliana Soares, e eu como bolsista de Iniciação Científica.
Data:_______________________Horário:_______________________
Endereço visitado:__________________________________________
Parte I: Dados de Identificação
P1. Nome:________________________________________________
P2. Idade:
a. ( ) de 20 a 25
b. ( ) de 25 a 30
c. ( ) de 30 a 35
d. ( ) de 35 a 40
e. ( ) de 45 a 50
f. ( ) mais de 50 anos
P3. Estado civil:
a. ( ) Solteira
b. ( ) Casada
c. ( ) Separada
d. ( ) Separada judicialmente
e. ( ) Divorciada
f. ( ) União estável
Parte II:
P4. Quem mais influenciou você a ser professora?
a. ( ) Os pais.
b. ( ) Os colegas
c. ( ) A decisão foi por iniciativa própria
d. ( ) Outras _____________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
P5. Em que nível ou modalidade de ensino você atua a mais tempo:
a. ( ) Educação Infantil
b. ( ) Anos iniciais do ensino fundamental
c. ( ) Anos finais do ensino fundamental
d. ( ) Ensino médio
e. ( ) Ensino superior
f. ( ) Educação de Jovens e Adultos
g. ( ) Educação Especial
h. ( ) Educação não-formal
P6. A quanto tempo você atua na área da educação?
a. ( ) 0 a 5 anos
b. ( ) de 5 a 10 anos
c. ( ) de 10 a 20 anos
d. ( ) mais de 20 anos
Parte III
P7. A leitura no seu dia-a-dia é utilizada com mais ênfase como:
a. ( ) Como forma de lazer e entretenimento pessoal.
b. ( ) Como busca de informação para assuntos específicos.
c. ( ) Como fundamentação para sua prática educativa
d. ( ) Outra
P8. Em relação às leituras sugeridas no seu curso, além dos textos
obrigatórios de cada semana de estudos, o que você prioriza?
Numere por ordem de prioridade.
a. ( ) As leituras complementares sugeridas em cada semana.
b. ( ) A busca de outros textos de forma autônoma.
c. ( ) Não priorizo outras leituras além das obrigatórias em cada
semana.
d. ( ) Os e-mails enviados pelos Orientadores Acadêmicos.
e. ( ) As interações do fórum dos alunos(as).
P9. Na sua opinião, a sua forma de organizar e planejar suas aulas,
está ancorada de forma mais estreita com:
a. ( ) As memórias das aulas que você tinha em sua escolarização
inicial
b. ( ) O roteiro de planejamento fornecido pela escola
c. ( ) As necessidades emergentes dos alunos na sala de aula
d. ( ) O roteiro que aprendeu na sua formação profissional
e. ( ) Outra____________________________________________
Parte III
P10. O curso que você está fazendo contribui para você (re)organizar
o seu planejamento?
a. ( ) Sim
b. ( ) Não
P10a. Em que aspectos? ____________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
P11. Onde você busca inspiração para organizar a sua prática
pedagógica?
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
P12. Na sua opinião, por ordem de importância, quais os fatores
preponderantes para que uma pessoa se torne um professor com perfil
de educador?
a. ( ) A qualidade do curso de formação que ele procura.
b. ( ) A relação que estabelece entre teoria e prática.
c. ( ) A sua capacidade de tornar-se um professor pesquisador de sua
prática.
d. ( ) O seu referencial teórico.
e. ( ) A sua habilidade prática em sala de aula.
f. ( ) A sua vocação para ensinar.
g. ( ) A inspiração na organização de sua prática em algum colega ou
professor
h. ( ) Outros.
P13. Você explora os temas que irá abordar com seus alunos
previamente?
( ) Sim
( ) Não
Se sim, de que forma? ______________________________________
________________________________________________________
______________________________________________________
P14. De que forma você transforma os conhecimentos historicamente
sistematizados pela humanidade em conhecimentos escolares para
serem trabalhados com seus alunos?
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
P15. Na sua opinião, o que é e quais as características de um
professor reflexivo:
________________________________________________________
________________________________________________________
____________________________________
P16. Você se considera um professor reflexivo?
a. ( ) Sim
b. ( ) Não
c. ( ) Não sei
d. ( ) Por quê?
________________________________________________________
________________________________________________________
____________________________________
P17. Dos fatores abaixo qual o que mais lhe motivou a procurar
formação em nível superior?
a. ( ) Aprimoramento profissional.
b. ( ) Valorização pessoal e profissional.
c. ( ) Exigência legal.
d. ( ) Ampliação das oportunidades de trabalho em outros níveis e
modalidades de ensino.
e. ( ) Outra_____________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
P18. Na sua opinião os conceitos abordados nos módulos de seu
curso contribuem para você se tornar um professor melhor?
a. ( ) Sim
b. ( ) Não
c. ( ) Não sei. Por quê?_____________________________________
________________________________________________________
_______________________________________________________
P19. Qual a sua opinião sobre a experiência de ter participado desta
entrevista?
________________________________________________________
________________________________________________________
____________________________________
Muito obrigado pela sua colaboração!
PLANEJAMENTO NO SERVIÇO SOCIAL: AS IDÉIAS
GESTADAS NO PLANO CHEGAM À INTERVENÇÃO?
Gissele Carraro
Nilda Stecanela – Orientadora
GISSELE CARRARO
PLANEJAMENTO NO SERVIÇO SOCIAL: AS ÍDEIAS
GESTADAS DO PLANO CHEGAM A INTERVENÇÃO?
GISSELE CARRARO
PLANEJAMENTO NO SERVIÇO SOCIAL: AS IDÉIAS
GESTADAS DO PLANO CHEGAM A INTERVENÇÃO?
Projeto de Avaliação Social do Serviço Social
Junto à Assistência Jurídica Gratuita
na Universidade de Caxias do Sul,
Curso de Serviço Social,
Departamento de Sociologia
Centro de Ciências Humanas e Comunicação,
Universidade de Caxias do Sul.
Orientadora: Nilda Stecanela.
Orientadora: Nilda Stecanela
Caxias do Sul
2007
Caxias do Sul
2007
1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
1.1 Dados da Estagiária
Nome: Gissele Carraro
Endereço: Rua Julio de Castilhos, 3261.
Bairro: Aparecida
Cidade: Flores da Cunha/Rio Grande do Sul
Fone: (54) 3 292 32 16
Período do Desenvolvimento da Pesquisa de Opinião:
17/03/07 a 19/05/07.
Local de Desenvolvimento da Pesquisa de Opinião:
Universidade de Caxias do Sul, Núcleo de Prática Jurídica e
Serviço de Assistência Jurídica Gratuita.
Orientadora: Nilda Stecanela
1.2 Dados da Instituição
Nome: Universidade de Caxias do Sul - UCS
Endereço: Rua Francisco Getúlio Vargas, 1130.
Local de Desenvolvimento da Pesquisa de Opinião: Centro de
Ciências Jurídicas – CCJu, Núcleo de Prática jurídica – NPJu, Serviço
de Assistência Jurídica Gratuita – SAJu.
Equipe Técnica Responsável do Setor de Serviço Social: Heloisa
Teles (Pré-estagiária), Mariana Zanrosso Carãn (Pré-estagiária),
Fernanda Carbonera Leite (Estágio I), Lucia Teles (Estágio I), Silvana
Leonor de Conto (Estágio I), Evelise Lazzari (Estágio II), Gissele Carraro
(Estágio II), Fabrícia Comparin Pelissari (Estágio III), Vanda Camargo
Fonseca (Estágio III), Maria Gorete Borges Velho (Estágio III), Lucélia
Dall Agnol (Estágio Voluntário), Raquel Zardin (Estágio Voluntário) e
Assistente Social Andréa Dandolini Camello.
Bairro: Petrópolis
Cidade: Caxias do Sul/Rio Grande do Sul
Telefone: (54) 3 218–21-00
Principal Produto: Ensino
Orientadora: Nilda Stecanela
2 Tema
Avaliação do Serviço Social junto à Assistência Jurídica Gratuita
2.1 Delimitação do tema
Avaliação do Serviço Social junto à Assistência Jurídica
Gratuita na Universidade de Caxias do Sul, no período 2003 – 2006.
3 Problema
A ação profissional do Serviço Social propicia o alcance dos
objetivos em face à metodologia disponibilizada para a intervenção?
4 Hipóteses
• Os alunos estagiários não consideram o plano e projetos de intervenção
adequados para o desenvolvimento da ação profissional.
• Os alunos estagiários não se apropriam do plano e projetos de
intervenção por não compreenderem com precisão e clareza os objetivos
do mesmo.
5 Objetivos
5.1 Objetivos Gerais
Realizar uma pesquisa de opinião, a fim de apreender,
compreender e analisar de forma contextualizada se a ação profissional
do Serviço Social tem contribuído de forma eficiente e eficaz para a
melhoria da qualidade de vida dos usuários, com vistas à defesa dos
direitos de cidadania e dos valores democráticos, na perspectiva da
liberdade, da equidade e da justiça social.
5.2 Objetivos Específicos
Verificar se o Serviço Social no desenvolvimento do seu trabalho
tem contribuído para a melhoria da qualidade de vida de seus usuários,
bem como para o acesso e garantia dos direitos de cidadania dos
mesmos.
Averiguar se a metodologia empregada pelo Serviço Social é
adequada para atingir os objetivos a que se propõe.
6 Justificativa
O Serviço Social vem realizando sua prática firmada no
compromisso profissional com os interesses públicos e dos usuários e
com a qualidade dos serviços prestados, voltada à defesa dos direitos
de cidadania e dos valores democráticos, na perspectiva da liberdade,
da equidade e da justiça social.
Para isso é imprescindível que todo processo de trabalho seja
planejado, tendo em vista produzir mudanças efetivas no contexto geral,
desenvolvendo formas de ação competentes, eficientes, eficazes e
efetivas, diante das diferentes dimensões da problemática trabalhada.
Pois, todo processo de trabalho requer planejamento, que em
concordância com Gandin (1999), planejar é transformar a realidade
numa direção escolhida; organizar a própria ação; implantar um processo
de intervenção na realidade; agir racionalmente; dar clareza e precisão
à própria ação; explicitar os fundamentos da ação; pôr em ação um
conjunto de técnicas para operacionalizar a ação; realizar um conjunto
orgânico de ações, a fim de aproximar realidade do ideal; realizar o
que é importante. O planejamento dar-se-á a partir de um processo de
aproximações tendo como centro de interesse a situação delimitada
como objeto de intervenção.
O planejamento tem por finalidade a eficiência, ou seja, a
execução ideal de uma tarefa que se realiza, dentro dos limites previstos
para aquela execução. O planejamento visa também a eficácia, fazer as
coisas que realmente importa fazer – socialmente desejáveis. São três
perguntas básicas a serem feitas e retomadas dentro de um processo
de planejamento: o que queremos alcançar; a que distância estamos
daquilo que queremos alcançar; e, o que faremos concretamente para
atingir os fins.
Nesse sentido, pode-se afirmar que a eficiência, a eficácia e a
efetividade da ação são os critérios básicos de avaliação. A avaliação é
um instrumento fundamental para conhecer, compreender, aperfeiçoar
e orientar as ações de indivíduos ou grupos. Entende-se avaliação
como um processo sistemático de análise de uma atividade, fatos ou
coisas que permitam compreender, de forma contextualizada, todas as
dimensões e implicações, com vistas a estimular seu aperfeiçoamento
(BELLONI; MAGALHÃES; SOUZA, 2003, p. 14-15).
Para que a avaliação contemple uma dimensão global ela
deve enfocar os processos de formulação e desenvolvimento, as
ações implementadas ou fatos ocorridos, assim como os resultados
alcançados, histórica e socialmente contextualizados. Não se trata
apenas do exame comparativo entre o proposto e o alcançado.
Avalia-se uma política, programa ou projeto por estar voltada
para a sociedade e envolver recursos sociais, toda política pública
deve ser avaliada do ponto de vista de sua relevância e adequação
às necessidades sociais, abordando, também aspectos da eficiência,
eficácia e efetividade social das ações empreendidas (BELLONI;
MAGALHÃES; SOUZA, 2003, p. 14-15).
A eficiência diz respeito ao grau de aproximação e à relação
entre o previsto e o realizado, no sentido de combinar insumos e
implementos necessários à consecução dos resultados visados. É
alcançada por meio de procedimentos adotados no desenvolvimento
de uma ação ou resolução de um problema, tendo em vista o objeto
focalizado e os objetivos e finalidades a serem atingidos. Responde
à pergunta “como” as ações são desenvolvidas. A eficiência traduzse por respostas dadas a questionamentos ou indicadores relativos a
necessidades atendidas, recursos utilizados e gestão desenvolvida.
A eficácia corresponde ao resultado de um processo; contempla
a orientação metodológica adotada e a atuação estabelecida na
consecução de objetivos e metas, em um tempo determinado, tendo
em vista o plano, o programa ou projeto originalmente proposto.
A efetividade social refere-se às conseqüências da qualificação
junto ao trabalhador, em sua vida profissional e pessoal. Destaca-se
como um critério de avaliação que procura dar conta dos resultados
econômicos, sociais e da política pública.
A efetividade social deve considerar as seguintes dimensões:
verificar quais são e como são estabelecidas as carências e as metas
para se saber o padrão de referência; verificar, entre os beneficiários, a
presença de grupos não visados pelas ações da política; verificar se as
ações propostas têm a ver com as necessidades dos beneficiários e da
sociedade; verificar se as ações propostas diferem ou não do oferecido
em atividades similares; verificar a forma e as condições em que ocorre
a participação dos setores sociais envolvidos; verificar o potencial de
mudança nas ações implementadas; examinar a interação das ações
propostas com outras políticas governamentais.
Deve-se ter presente, no entanto, que a avaliação está posta
em todo o processo de planejamento, no início da ação planejada,
durante e depois, permitindo, assim, a reconstrução do objeto, objetivos
e procedimentos da ação profissional.
Considerando o exposto, propõe-se o presente projeto de
avaliação do Serviço Social junto à assistência jurídica gratuita,
que será desenvolvido como atividade prática do curso de extensão
“Escola e pesquisa: um encontro possível”, tendo em vista contribuir e/
ou oportunizar ao Serviço Social analisar e refletir, de forma aberta e
transparente, suas ações, seus dilemas e falsos dilemas, imbuídos pelo
interesse em desenvolver uma ação planejada, que permita subsidiar
aos profissionais na emissão de respostas qualificadas as demandas e
necessidades da prática. Bem como, a vivência da pesquisa de opinião,
na busca de geração de conhecimentos científicos capazes de contribuir
com os processos de intervenção sobre a realidade.
7 Metodologia
A metodologia utilizada para este projeto de avaliação social
será pautada pelas pesquisas quantitativa e qualitativa. Quantitativa
que permite apurar opiniões e atitudes explícitas e conscientes dos
entrevistados e que se realize projeções para a população representada.
Ela testa, de forma precisa, as hipóteses levantadas e fornece índices
que podem ser comparados com outros. As informações quantitativas
resultam de procedimentos dirigidos ao registro numérico de fenômenos
ou fatos, buscam identificar e localizar sua ocorrência num determinado
local, tempo e freqüência (INSTITUTO PAULO MONTENEGRO, 2005.
p. 2-3).
Qualitativa têm caráter exploratório, estimula os entrevistados a
pensar e falar livremente sobre algum tema, objeto ou conceito. Possibilita
explorar dimensões subjetivas do comportamento do sujeito, relativas
as suas percepções, expectativas e aos seus desejos e sentimentos.
As informações qualitativas resultam de procedimentos vinculados
à observação e organização dos fenômenos ou fatos, derivados da
observação direta e de análise documental.
Para isso se utilizará os seguintes procedimentos:
•Coleta de dados primários e secundários2, via observação direta
intensiva, com a técnica da entrevista, e, via observação direta extensiva,
com a técnica pesquisa de opinião;
• Organização dos dados (primários e secundários);
• Análise e interpretação dos dados.
Posterior à coleta dos dados primários e secundários, se dará a
organização dos mesmos. Em relação aos dados quantitativos (dados
primários) os mesmos serão classificados, selecionados e tabulados.
Independentes de serem dados quantitativos ou qualitativos, após a
seleção dos mesmos, estes serão registrados, conforme mencionado
2
A coleta de dados primários é que permite a obtenção de informações
necessárias para atingir os objetivos específicos. A coleta de dados secundários apóiase basicamente em materiais já existentes (estatísticas, estudos, planos, relatórios,
etc).
anteriormente, envolvendo os diferentes objetivos a serem alcançados.
A partir da organização dos dados primários e secundários, iniciar-se-á a
análise dos dados, através da descrição, a interpretação e a explicação3.
O método de amostragem a ser utilizado é o intencional, ou seja, os
entrevistados foram escolhidos intencionalmente, como representantes
de determinada situação ou opinião.
8 População e Amostra
• As Assistentes Sociais: Mara de Oliveira e Andréa Dandolini Camello
• As Supervisoras de Estágio: Mara de Oliveira e Juliane Feix Peruzzo.
• Um (01) aluno de cada semestre.
• Todos os alunos do semestre 2007.02.
9 Recursos humanos e materiais
9.1 Recursos Humanos
• Supervisora de estágio.
• Orientadora de estágio.
• Alunas pré-estagiárias de Serviço Social.
• Alunas estagiárias curriculares de Serviço Social.
• Alunas voluntárias de Serviço Social.
• Equipe de Trabalho do NPJu: alunos, professores e funcionários.
3
Descrição: “[...] é a exposição circunstanciada da base factual relacionada ao
problema imediato. Ao fazê-la, obtêm-se elementos para a busca da precisão do seu
significado e o torna verificável pela enumeração rigorosa dos fatos que o evidenciam
– mostra que ele existe, quais os seus contornos e as suas especificidades”. A Interpretação: “[...] refere-se à busca dos significados das situações encontradas. A construção
desses significados apóia-se nos conhecimentos acumulados, e em desenvolvimento,
pelas ciências e no saber prático relacionados à questão e também nos valores e modelos normativos que orientam o julgamento de quando uma situação pode ser considerada satisfatória ou não, ante alguns parâmetros, e qual seu grau de necessidade ou
crise”. A Explicação: “É preciso ir além da apreensão imediata dos dados e desvelar a
estrutura imanente do objeto em estudo, seus significados, suas tendências e situá-la
na conjuntura sócio-histórica que a gestou”. (BAPTISTA, 2003, p. 64 – 69).
9.2 Recursos Materiais
• Sala do Serviço Social.
• Armário, mesas, cadeiras.
• Microcomputador.
• Material de expediente.
• Laboratório de Informática.
• Telefone disponível ao Setor.
• Biblioteca Universitária.
10 Cronograma
ATIVIDADES
Orientações Gerais para
Elaboração do Projeto de
Avaliação Social
MAR
ABR
MAI JUN
X
Planejamento da elaboração do
Projeto de Avaliação Social
X
Elaboração do Projeto de
Avaliação Social
X
X
Apresentação da versão
preliminar do Projeto de
Avaliação Social
X
Reorganização da versão
preliminar do Projeto de
Avaliação Social
X
Apresentação Final do Projeto
de Avaliação Social
X
Aplicação da Pesquisa de
Opinião
X
JUL
AGO
SET
Codificação, apuração e
tabulação
Análise dos Dados
Interpretação dos resultados e
conclusões
Sistematização dos resultados
– Relatório e artigo
Construção do Relatório de
Pesquisa
Construção de resumos para
revista de divulgação dos
projetos
Entrega dos relatórios e artigos
ANEXO
X
Questionário N°: ­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­_________
Segmento: Assistente Social
X
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
X
PLANEJAMENTO NO SERVIÇO SOCIAL: AS IDÉIAS GESTADAS
DO PLANO CHEGAM A INTERVENÇÃO?
X
X
Bom dia! Sou aluna da UCS no curso de Serviço Social.
Estou fazendo uma pesquisa sobre o planejamento no Serviço Social,
posso contar co sua colaboração?
X
X
Entrevistadora: ____________________________________________
Data: ________________________Horário: _____________________
Endereço visitado:__________________________________________
Referências
BAPTISTA, Myriam Veras. Planejamento Social: intencionalidade e
instrumentação. 2ª ed. São Paulo: Veras, 2002.
BELLONI, Isaura, MAGALHÃES, Heitor e SOUZA; Luzia Costa.
Metodologia de avaliação em políticas públicas: uma experiência em
educação profissional. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2003.
GANDIN, Danilo. Planejamento como prática educativa. 10ª ed. São
Paulo. Loyola, 1999.
MONTENEGRO, Instituto Paulo. Como fazer pesquisa de opinião
na escola. Planejamento do projeto de pesquisa. Disponível em
<http://www.ipm.org.br/ne_man_conh.php?opm=3&ctd=>. Acessado
em: 08/10/2006.
PARTE I
P1. O Plano de Intervenção do Serviço Social junto ao Serviço de
Assistência Jurídica Gratuita inclui os elementos essenciais para
identificá-lo e situá-lo em relação à instituição e à equipe responsável?
1. Sim
2. Não
P1 ( )
P2. A metodologia adotada propicia o alcance dos objetivos do Plano
de Intervenção do Serviço Social junto ao Serviço de Assistência
Jurídica Gratuita, em face aos recursos e tempo disponibilizados para
a intervenção?
1. Sim
2. Não
P2 ( )
P3. Os objetivos e os meios de trabalho do Serviço Social junto ao Serviço
de Assistência Jurídica Gratuita são explicitados, suficientemente, de
forma clara no início do estágio?
1. Sim
2. Não
P3 ( )
PARTE II
P4. Na sua opinião, as finalidades, os objetivos e as metas estão sendo
operacionalizados na prática ou são operacionalizáveis?
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
P5. Para você, por que os alunos estagiários de Serviço Social junto ao
Serviço de Assistência Jurídica Gratuita não se apropriam do Plano de
Intervenção em sua ação profissional?
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
P6. Quais as maiores dificuldades da apropriação, por parte dos alunos
estagiários de Serviço Social, com relação ao Plano de Intervenção e os
demais projetos presentes no Serviço de Assistência Jurídica Gratuita?
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
Questionário N°: ______________
­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­
Segmento: Supervisoras de estágio
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
PLANEJAMENTO NO SERVIÇO SOCIAL: AS ÍDEIAS GESTADAS
DO PLANO CHEGAM A INTERVENÇÃO?
Entrevistadora: ___________________________________________
Data: ___________________Horário: _________________________
Endereço visitado:_________________________________________
PARTE I
P1. O Plano de Intervenção do Serviço Social junto ao Serviço de
Assistência Jurídica Gratuita inclui os elementos essenciais para
identificá-lo e situá-lo em relação à instituição e à equipe responsável?
1. Sim
2. Não
P1 ( )
P2. Na sua opinião, os objetivos e a metodologia de trabalho do
Serviço Social têm objetividade, relevância e adequação, coerência e
compatibilidade, exeqüibilidade, suficientes para a efetivação da ação
profissional junto ao Serviço de Assistência Jurídica Gratuita?
1. Sim
2. Não
P2 ( )
P3. Para você, a ação profissional do Serviço Social junto ao Serviço
de Assistência Jurídica Gratuita propicia o alcance dos objetivos, em
face à metodologia disponibilizada para a intervenção?
1. Sim
2. Não
P3 ( )
PARTE II
P4. Se o Plano de Intervenção em Serviço Social é considerado
como elemento orientador e/ou norteador no exercício profissional
do Serviço Social, por que os alunos estagiários têm dificuldade em
apropriar-se do mesmo na sua ação profissional?
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
P5. Diante das discussões/reflexões junto aos alunos estagiários, qual
a “lacuna” que você identifica perante o planejado e o executado?
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
P6. Quais as maiores dificuldades trazidas pelos estagiários, do
Serviço de Assistência Jurídica Gratuita nas supervisões realizadas
por você?
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
Questionário N°: ______________________
­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­
Segmento: Alunas estagiárias de 2003-2006
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
PLANEJAMENTO NO SERVIÇO SOCIAL: AS ÍDEIAS GESTADAS
DO PLANO CHEGAM A INTERVENÇÃO?
Entrevistadora: ___________________________________________
Data: ____________________Horário: ________________________
Endereço visitado:_________________________________________
PARTE I
P1. Você compreende quais são os objetivos de seu trabalho junto ao
Serviço de Assistência Jurídica Gratuita, no período em que esteve
(está) inseriu (inserida)?
1. Sim
2. Não
P1 ( )
P2. A metodologia disponibilizada pelo Serviço Social no Serviço de
Assistência Jurídica Gratuita propicia o alcance dos objetivos de sua
intervenção profissional?
1. Sim
2. Não
P2 ( )
P3. Para você, o Plano de Intervenção do Serviço Social, junto ao
Serviço de Assistência Jurídica Gratuita, tem contribuído para nortear a
ação profissional , visando o alcance dos objetivos propostos?
1. Sim
2. Não
P3 ( )
PARTE II
P4. Qual a sua opinião sobre o Plano de Intervenção do Serviço Social
junto ao Serviço de Assistência Jurídica Gratuita ?
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
P5. Para você, por que os alunos estagiários não se apropriam do plano
e projetos do Serviço Social, para a sua ação profissional?
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
P6. Na sua opinião, os objetivos e a metodologia de trabalho do Serviço
Social têm objetividade, relevância e adequação, coerência e compatibilidade, exeqüibilidade, suficientes para a efetivação da ação profissional no Serviço de Assistência Jurídica Gratuita?
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
Questionário N°: ______________
­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­
Segmento: Alunas estagiárias 2007
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
PLANEJAMENTO NO SERVIÇO SOCIAL: AS ÍDEIAS GESTADAS
DO PLANO CHEGAM A INTERVENÇÃO?
Entrevistadora: ____________________________________________
Data: ______________________Horário: _______________________
Endereço visitado__________________________________________
PARTE I
P1. Você compreende quais são os objetivos de seu trabalho junto ao
Serviço de Assistência Jurídica Gratuita?
1. Sim
2. Não
P1 ( )
P2. A metodologia disponibilizada pelo Serviço Social, junto Serviço de
Assistência Jurídica Gratuita, propicia o alcance dos objetivos de sua
intervenção profissional?
1. Sim
2. Não
P2 ( )
P3. Para você, o Plano de Intervenção do Serviço Social, junto ao
Serviço de Assistência Jurídica Gratuita, tem contribuído para nortear a
ação profissional, visando o alcance dos objetivos propostos?
1. Sim
2. Não
P3 ( )
PARTE II
P4. Qual a sua opinião sobre o Plano de Intervenção do Serviço Social
junto ao junto ao Serviço de Assistência Jurídica Gratuita?
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
P5. Para você, por que os alunos estagiários não se apropriam do plano
e projetos do Serviço Social, para a sua ação profissional?
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
P6. Na sua opinião, os objetivos e a metodologia de trabalho do
Serviço Social têm objetividade, relevância e adequação, coerência e
compatibilidade, exeqüibilidade, suficientes para a efetivação da ação
profissional no junto ao Serviço de Assistência Jurídica Gratuita?
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
CULTURA: QUAL É A SUA?
Suelen Marchetto
Lisandra Pacheco da Silva – Orientadora
UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
Curso de Extensão “Escola e Pesquisa: um encontro possível!
CULTURA: QUAL É A SUA?
Linha de Pesquisa:
Educação: currículo, culturas e formação docente
Orientadora: Lisandra Pacheco da Silva
Suelen Marchetto
Caxias do Sul – 2007
1. Dados de Identificação
Suelen Marchetto
Tema
Currículo e diversidade cultural
Problema
Como a escola trabalha com a diversidade cultural?
Hipóteses
A escola, de modo geral, ignora e quer excluir a cultura pessoal
do aluno. Muitos professores ainda hoje pensam que são os grandes
conhecedores da cultura. Tentam impor sua maneira de pensar, não
ensinam a pensar.
Justificativa
Neste último século pudemos perceber a constante transformação
do mundo. O que o historiador Hobsbawm vai chamar da “Era dos
Extremos” é, além da era das transformações, a era que convivemos
com diversas culturas em um mesmo espaço.
Conforme Costa:
“Um campo de pesquisa surgido na segunda metade deste
século, denominado Estudos Culturais vem produzindo uma
explosão internacional sem precedentes de análises, cujo foco
central tem sido a enorme variedade de temas em que estão
implicadas questões cruciais de nosso tempo como raça,
etnia, nacionalidade, gênero, sexualidade, pós-colonialismo,
entre outras”.4
Nesta linha podemos pensar as diferentes culturas que estão
em uma sala de aula. Pessoas que não são vazias, que já tem sua
história. Ninguém entra na escola sem ter uma história, sem ter valores
4
Costa, 2001, p.1
e pensamentos que devem ser respeitados.
A escola, em seu papel fundamental de educadora, deve dar
conta destas mudanças e das diferentes culturas que esta movimentação
histórica provoca.
Historicamente o homem não é capaz de aceitar outras culturas.
Um exemplo claro e muito próximo de nós é a colonização de nosso
país e das Américas no geral. Os Europeus, ao colonizarem esta terra,
vão destruir forçosamente a cultura indígena. O desconhecido é negado
pela cultura que se autoproclama superior.
Podemos perceber mesmo em nosso cotidiano. O médico é
um homem culto. A mãe que alimenta seu filho e sabe, até pela sua
respiração que há algo errado com a criança é uma mulher sem cultura
por não ter freqüentado a escola e não ter defendido nenhuma tese de
“como saber quando a criança está doente”.
Mesmo nos primeiros dias deste curso, onde dele participam
professores que tem interesse na inovação da escola, tivemos uma
discussão, onde alguns defendiam a idéia de que a televisão e sua
programação, na discussão o reality show, é um instrumento que não
produz cultura. Ora se o programa é um dos que tem maior audiência,
certamente a maioria de nossos alunos o assiste. Assim é a cultura
que eles têm acesso. Não devemos respeitá-la só porque não trata
de assuntos acadêmicos que os adolescentes, em sua maioria, não
estão interessados? Porque a televisão, na disputa conosco, consegue
chamar mais atenção? O interessante seria que o professor pudesse
olhar para ele como forma de aprender.
Segundo Fischer (2001) a prática diária em sala de aula não
pode ser vista sem que se considere a educação imersa no grande
espaço da cultura, ou seja, no espaço dos meios de comunicação, da
cultura, da imagem e da proliferação dos mitos. O professor deve saber
lidar com isso. Não pode ficar neutro diante do mundo.
Para aquele que realmente se compromete com a profissão que
escolheu, estar diante de uma salsa de aula não é tarefa fácil. Os
profissionais desta área devem estar cada vez mais interligados com o
mundo, com a presença das mudanças. A escola não deve e nem pode
ser uma instituição fechada, onde quem entra ali esquece do mundo
que vive. Ser professor é saber lidar com humanos, com pessoas que
tem sentimentos e ações próprias.
Objetivos
1. Identificar como está se considerando e se trabalhando o respeito
pelas culturas individuais na escola a fim de esclarecer se existe
integração com elas.
2. Analisar se o professor tem respeito à cultura do aluno e se consegue
educar para que este respeito também aconteça entre colegas.
3. Identificar de onde parte a principal dificuldade para a compreensão
e respeito as culturas, para que eu possa, quando exercer a profissão,
lidar com esta realidade.
Metodologia
Pesquisa de opinião
População e Amostra
Professores e alunos de EJA da Escola Estadual de Ensino Fundamental
Vivian Maggioni, Farroupilha/RS. 5 professores e 10 alunos (2 alunos
por turma).
Cronograma
Março: conhecendo o projeto NEPSO
Abril: elaboração do projeto de pesquisa
Maio: elaboração do questionário
Junho: aplicação do questionário
Julho:
Agosto:
Setembro:
Referências bibliográficas
COSTA, Marisa Vorraber. Política Cultural na escola:que fazer na
Segunda-feira? In. SCHMIDT, Sarai (org). A Educação em tempos de
globalização. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
FISCHER, Rosa Maria Bueno. Uma agenda para o debate sobre mídia
e educação. In. SCHMIDT, Sarai (org). A Educação em tempos de
globalização. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
O DIALETO ITALIANO EM NOSSA COMUNIDADE
Marilene Bolzan
Lisandra Pacheco da Silva – Orientadora
Dados de identificação
Escola Municipal de Ensino Fundamental Dom José Baréa
Equipe diretiva: Diretora: Valéria Martiningui
Vice-diretora: Maristela Basso
Cristiane Rizzon
Professora responsável: Marilene Bolzan
Alunos:
Bárbara da Fonseca
Cristiano Leonardelli
Daniel Boff Ascari
Daniel Chemello dos Santos
Daniel Lucas Guerra
Dienifer da Luz
Dionatan Suliani
Gabriel Zanella
Gabriela Kuiva
Igor Sândi
Luan Bolzan Ramilho
Nicolly de Castro
Rafaela Meneguzzo
Renata Michelon Hansen
Robson Micael Rigon
Rodrigo Mascarello
Suelen dos Santos Correa
Título do projeto: O dialeto italiano em nossa comunidade
Período de realização: março à outubro de 2007.
Perfil do município:
O município de São Marcos situa-se na Encosta Superior do Nordeste
do Rio Grande do Sul. A área é de 263,7 Km e conta atualmente com
cerca de 20 mil habitantes. A população se constitui de imigrantes e
descendentes de italianos e poloneses, afro-brasileiros e portugueses.
Sua economia é voltada para a indústria moveleira e transportes de
cargas com caminhões. A agricultura baseia-se na produção de alho e
uvas.
Perfil da comunidade:
A comunidade em que a escola está inserida é formada por famílias que,
na grande maioria, são compostas por pais, filhos e avós, que possuem
suas casas próprias e emprego na lavoura, com algumas exceções. São
moradores que trabalham na agricultura, com nível econômico médio e
com preocupação na formação de seus filhos.
Perfil da escola:
A escola tem como filosofia “RESPEITAR A VIDA, BUSCAR
CONHECIMENTO E PRESERVAR A CULTURA.” A mesma trabalha
com projetos sobre imigrações, oficina de Língua Italiano, festas
(Semana Farroupilha, Junina, e da família) e gincanas, promovendo
assim integração e valorização das culturas locais.
Perfil da turma:
É uma turma bastante ativa, heterogênea, na faixa etária de 009 e 10
anos de idade. Todos moram no interior do município, nas localidades
da Linha Rosita, Linha Edith, Linha Santana e Riachuelo. Estudam no
turno da manhã e à tarde muitos já ajudam seus pais no cultivo das suas
terras. É uma turma interessada, participativa, com muitas vivências e
experiências de vida interessantes.
Problemas da pesquisa:
Quais são os motivos para as pessoas deixarem de falar o dialeto
Italiano, em suas comunidades, já que está é uma cultura tão rica?
E como as crianças e jovens não aprendem mais com facilidade esta
língua que antes era passada de geração à geração com facilidade e
orgulho?
Justificativa:
Objetivos:
O município de São Marcos passou a receber muitos imigrantes italianos
a partir de 1875. Havia uma propaganda feita na Itália de que falava
• Fornecer aos educandos da quarta série a oportunidade de levantar
dados significativos sobre a realidade de nossas comunidades para que
sobre uma terra maravilhosa onde facilmente fariam grandes fortunas,
esta terra chamada Brasil. Escritórios em Milão e em Gênova mostravam
fotos, livros, estradas, escolas, hospitais, enfim só vantagem para quem
aqui quisesse um futuro promissor. Ao chegarem ao Brasil, os italianos
que tinham sido transportados em condições desumanas e deploráveis
( superlotação, exploração financeira, fome, doenças...), depararam-se
cm uma realidade completamente oposta à propaganda: muito mato,
sem transporte, moradias, baixos salários e muito trabalho para iniciar,
pois a propaganda na verdade era para substituir a mão-de-obra escrava
que já não estava mais disponível como antes. Então, começou-se
um enorme trabalho de construção de um novo país, sem condições
ou auxílios prometidos, foi uma era sofrida, pouca alimentação, sem
moradias, empregos, remédios e outras adversidades.
A garra, determinação, força de vontade e a realidade ali, diante dos
olhos fizeram com que este povo conquistasse este espaço no Sul
mudando o quadro inicial, para grandes feitos marcantes e históricos.
Os alunos desta escola em sua grande maioria são descendentes de
italianos e estão questionando sobre de que modo esse “falar caseiro”,
o dialeto italiano vem se perdendo ao longo do tempo. Qual o perfil das
pessoas que cultivam a cultura italiana e por que poucas pessoas ainda
se comunicam somente em dialeto italiano, sabem algumas palavras
ou somente entendem, mas não o falam. Sabe-se que os adultos não
passam com o mesmo entusiasmo o dialeto aos seus, acham difícil
ensinar, ou até sentem vergonha em dizer que sabem essa língua.
Essa língua tão rica pode se perder com o tempo, queremos saber se a
população sabe deste fato, se ainda cultivam com vigor filós e eventos
promovidos pela comunidade e município e a opinião em relação ao
ensino do italiano Gramatical nas escolas municipais.
a cultura local seja preservada.
• Constatar se a cultura italiana está presente no cotidiano das pessoas
que moram nas comunidades citadas ( comunidade escolar)
• Verificar a disponibilidade dos alunos para ensinar as crianças e jovens
à cultura dos antepassados.
• Investigar a opinião destas pessoas sobre a nova língua implantada nas
escolas municipais de São Marcos, (Italiano Gramatical) para resgate e
preservação da cultura local.
Metodologia
Pesquisa de opinião.
População/ Amostra
Serão entrevistados jovens, adultos e idosos das comunidades
citadas.
Serão aplicados 60 questionários.
Recurso Humanos e materiais
Para este trabalho será utilizado livros, computador, retroprojetor,
lâminas, papel pardo, pincel atômico, folhas de ofício, entre outros.
Cronograma
Definição do tema_______________________________Mês de Março
Elaboração do projeto_____________________________Mês de Abril
Aplicação e tabulação____________________________Mês de Maio
Interpretação dos dados, artigos e relatório___________Mês de Junho
Artigo científico_________________________________Mês de Julho
Trabalho com os resultados______________________Até final do ano
Segmento:
Questionário nº
Escola Municipal de Ensino Fundamental Dom José Baréa
Projeto Nossa Escola Pesquisa Sua Opinião
Dialeto Italiano em Nossa Comunidade
APRESENTAÇÃO
Bom dia!
Somos alunos da Escola Dom José Baréa e estamos fazendo uma
pesquisa sobre o dialeto em nossa comunidade. Podemos contar com
sua colaboração?
Entrevistadores_____________________e______________________
Data_________________________Horário______________________
Parte I: Dados de Identificação
1.Nome__________________________________________________
2- Sexo:
( ) Masculino
( ) Feminino
3- Idade:
( ) De 11 a 15 anos
( ) De 16 a 20 anos
( ) De 21 a 30 anos
( ) De 31 a 40 anos
( ) De 41 a 50 anos
( ) De 51 a 60 anos
( ) Mais de 61 anos.
4.Profissão_______________________________________________
5- O dialeto italiano poderá desaparecer de nossas comunidades. Em
sua opinião quais as causas deste desaparecimento:
( ) Poucos sabem falar.
( ) Quem fala não ensina seus descendentes.
( ) Por vergonha de falar esta língua ou preconceito.
( ) Por pensar que não é importante cultivar esta língua trazida e formada
por nossos antepassados.
( ) Outros.
6-Por que está deixando-se de falar italiano em nossas comunidades.
( ) Por vergonha.
( ) Era preciso falar em Português.
( ) Por preconceito.
7- Você fala o dialeto italiano?
( ) Sim
( ) Não
8- Você entende o dialeto italiano?
( ) Sim
( ) Não
9- Você participa de filós e eventos italianos em sua comunidade?
( ) Sim
( ) Não
10- Você ouve e gosta de música italiana?
( ) Sim, gosto.
( ) Não, nunca ouço
11- Você é descendente de imigrantes italianos?
( ) Sim.
( ) Não.
12-Você aprecia a culinária italiana?
( ) Sim.
( ) Não.
13- Qual sua opinião sobre a Língua Italiana implantada nas escolas
municipais.
( ) Interessante e importante.
( ) Uma oportunidade de aprender e valorizar nossa cultura local.
( ) Não acho necessário.
( ) Não sabia que estão aprendendo essa nova língua.
Muito Obrigado pela sua colaboração!
A EDUCAÇÃO DO “SIM”
Cíntia Rama da Silva
Nilda Stecanela – Orientadora
UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
Curso de extensão “Escola e Pesquisa: um encontro possível”!
1. Dados de Identificação
1.1Dados da autora
Nome: Cíntia Rama da Silva
Data de Nascimento: 12/06/75
Endereço: Alaíde Nunes de Carvalho, 160. B. Bela Vista – Loteamento
Morumbi
Cidade: Caxias do Sul
Profissão: Empresária / Diretora Proprietária de Escola de Educação
Infantil em Caxias do Sul.
1.2Dados da Instituição
Nome: Escola de Educação Infantil Pintando e Rabiscando
Data de Fundação: 19/04/99
Endereço: Orion, 234. B. Cruzeiro
Cidade: Caxias do Sul
Fone: (054) 3212-6548
1.3Dados da equipe organizadora do projeto
A EDUCAÇÃO DO “SIM”
Nome: Daiane P.Giacomelli
Função: Educadora / Recreacionista
Nome: Fabiane I. Bazanella
Função: Educadora / Recreacionista
Linha de Pesquisa: A Educação norteada por limites
Orientadora: Nilda Stecanela
Cíntia Rama da Silva
Nome: Inês O. Klein
Função: Educadora / Recreacionista
Nome: Joselei S. Piloneto
Função: Cozinheira
Nome: Nelci S. Lins
Função: Psicóloga
Nome: Santa Perini
Função: Recreacionista Auxiliar
Caxias do Sul - 2007
Nome: Sheila Vidor
Função: Educadora / Recreacionista
Nome: Silvana Bagoso
Função: Educadora / Recreacionista
Nome: Roberta Batastini
Função: Educadora / Recreacionista
1.4Perfil do Município
Cidade de Caxias do Sul, intitulada como Pólo Metalmecânico,
com uma população, na grande maioria, de cultura italiana, sendo que
possui mais de 400 mil habitantes. O cultivo da uva é a grande marca
da cidade, pois é através deste que ocorre a cada dois anos, o evento
chamado Festa Nacional da Uva, onde o mesmo atrai milhares de
visitantes de todo o país.
A população desta cidade é, na grande maioria, de classe média,
porém com núcleos de subhabitação aos arredores da mesma.
1.5 Perfil da comunidade
A comunidade à ser investigada com esta pesquisa é pertencente
do Bairro Cruzeiro, de classe média, com muitas famílias de cultura
italiana e alfabetizadas. As famílias deste bairro são, na grande maioria,
antigos moradores, com mais de 30 anos na comunidade.
1.6 Perfil da equipe organizadora do projeto
A equipe que está realizando esta pesquisa, juntamente com
a direção, é composta por: educadoras, psicóloga e cozinheira da
instituição. Todas possuem mais de 21 anos, sendo que as educadoras
são formadas no magistério e inclusive estudantes de pedagogia e uma
do curso de letras.
1.7 Perfil da instituição
A Escola de Educação Infantil Pintando e Rabiscando está
localizada no B. Cruzeiro, próximo á Igreja Matriz. A mesma tem 8 anos
de atuação, alicerçada nas leis da Secretaria Municipal de Educação e
da Vigilância Sanitária da cidade.
A instituição atende crianças de um á cinco anos e doze meses,
isto é, ao completar seis anos, a criança ingressa na Escola de Ensino
Fundamental, porém, dependendo do mês do ano, a criança ainda
permanece na educação infantil, até, então, ingressar no ano seguinte
ao ensino fundamental.
A equipe conta com o apoio de uma Orientadora Pedagógica,
Psicóloga, Nutricionista e Enfermeira, que complementam o suporte
pedagógico.
A Filosofia da instituição é a de “Educar com o objetivo de formar
cidadãos autônomos, pensantes e criativos, tendo como norteadores o
afeto, o respeito mútuo e a cooperação entre todos os envolvidos neste
contexto”.
1-Tema
Os “limites” norteando a educação familiar e o “tempo” dos pais
como base sólida na família.
3 - Problema
As famílias estão conseguindo administrar a questão “limites” em
seus filhos e ainda; como está a qualidade “tempo” dos pais para com
os filhos?
4- Justificativa
O presente projeto propõe-se a investigar os motivos que estão
levando as famílias de nossa sociedade a agirem de forma muito liberal
e permissiva para com os filhos. Analisando o contexto social dos dias
atuais, percebem-se crianças e jovens desacatando o “não” dos pais e
muitas vezes de educadores também, tornando-se, então, impulsivos,
intolerantes, instáveis, não suportando serem contrariados, prejudicando
os outros, como a si próprio.
Vêem-se, dessa forma, valores morais, tais como, gratidão,
religiosidade, disciplina, ética, cidadania e tantos outros, se perdendo
no âmbito familiar e escolar.
Por isso, pergunta-se: Quais as conseqüências que a Educação
do “Sim”, bem como essa atitude liberal, por parte das famílias, causará
na sociedade em que vivemos? Que tipo de cidadãos estão sendo
formados moralmente? Por que isto está ocorrendo?
Suscita-se a idéia de que os pais querem de certa forma, compensar
os filhos pelo pouco tempo que ficam com eles, provavelmente pelo
trabalho diário, que os deixa longe, um do outro, o dia todo.
Talvez sejam, estes pais, filhos de pessoas autoritárias e, então,
revoltando-se contra o autoritarismo, quiseram dispensá-lo ao tornaremse pais. Enfim, tratam de negá-lo, fazendo o contrário, porque não querem
traumatizar o filho e tornam-se assim, extremamente permissivos.
É fundamental acreditar que dar limites aos filhos é iniciar o
processo de compreensão e apreensão do outro (atualmente muita
gente acredita que o limite provoca necessariamente um trauma
psicológico e, em conseqüência, acaba abrindo mão desse elemento
fundamental na educação).
Ninguém pode respeitar seus semelhantes se não aprender quais
são seus limites e isso inclui compreender que nem sempre se pode
fazer tudo o que se deseja na vida.
Os pais líderes educadores, quando proíbem, mostram as causas
da proibição, fazendo a criança “ver” os perigos. Logo a seguir, já
apresentam à criança novos caminhos alternativos, éticos e permitidos,
ou estimulam a buscá-los.
Crianças e jovens que não respeitam regras sociais para
conviver bem e em harmonia, não levarão em consideração à ética, a
civilidade e a gratidão familiar, mostrando a todos, um lado egoístico e,
consequentemente, afastando de si amigos e pessoas próximas.
Justifica-se a importância de apresentar este assunto, para que
juntos possamos dividir a preocupação referente às rápidas mudanças
sociais que vem se processando nas décadas mais recentes, aceleradas
pelo avanço tecnológico da atualidade.
Há, então, a necessidade de permanente alerta quanto às
conseqüências que possam surgir, caso as famílias assumam atitudes
permissivas em demasia, para com seus filhos.
5- Objetivos
5.1 Objetivo geral
Queremos realizar esta pesquisa de opinião, para levantar junto às
famílias pesquisadas, as atitudes destes pais em relação aos filhos,
referentes ao “SIM” e ao “NÃO” dados à estes e o quanto elas interferem
positiva ou negativamente no processo de socialização dos mesmos no
espaço escolar.
5.2 Objetivos específicos
⇒ Investigar as diversas posturas dos pais referentes aos
desejos dos filhos;
⇒ Verificar se os pais, apesar de terem tempo, não conseguem
“tempo para os filhos”, ou ainda, mesmo que “sem tempo para
nada” ainda conseguem fazer um tempo para os filhos;
⇒ Averiguar se há qualidade no fator “tempo” dos pais junto
aos filhos nas horas de lazer e como este está sendo
dispensado.
6- Metodologia
A metodologia funciona como um meio, daí o termo mediação
para auxiliar na concretização das finalidades, ou seja, dos objetivos
que visam superar as necessidades levantadas na análise da realidade,
ou melhor, dizendo, visam contribuir com o processo de construção do
conhecimento. Concebe-se metodologia como uma postura diante da
realidade, postura essa que implica sempre um posicionamento crítico
e político, envolvendo uma reflexão sobre a prática, tendo em vista as
intervenções para sua transformação na direção desejada.
Esta, então, deve vir acompanhada de uma postura
problematizadora por parte de quem organiza a ação, tendo clareza
dos pontos de partida (análise da realidade) e dos possíveis pontos
de chegada (fins, objetivos, metas), para que a caminhada possa ser
conduzida conforme as necessidades do caminhar.
A metodologia utilizada para este projeto será pautada pelas
pesquisas quantitativa e qualitativa.
Quantitativa que permite apurar opiniões e atitudes explícitas
e conscientes dos entrevistados e que se realizem projeções para a
população representada. Ela testa, de forma precisa, as hipóteses
levantadas e fornece índices que podem ser comparados com outros.
As informações quantitativas resultam de procedimentos dirigidos ao
registro numérico de fenômenos ou fatos; buscam identificar e localizar
sua ocorrência num determinado local, tempo e freqüência.
Qualitativa tem caráter exploratório, estimula os entrevistados
a pensar e ou falar livremente sobre algum tema, objeto ou conceito.
Possibilita explorar dimensões subjetivas do comportamento do sujeito,
relativas às suas percepções, expectativas e aos seus desejos e
sentimentos. As informações qualitativas resultam de procedimentos
vinculados à observação e organização dos fenômenos ou fatos,
derivados da observação direta e de análise documental.
Para isso se utilizará os seguintes procedimentos:
⇒ Coleta de dados primários e secundários¹ via observação
direta intensiva, com a técnica da entrevista, e, via observação
direta extensiva, com a técnica pesquisa de opinião;
⇒ Organização dos dados (primários e secundários);
⇒ Análise dos dados.
Posterior a coleta dos dados, se dará à organização dos mesmos.
Em relação aos dados quantitativos (dados primários), os mesmos
serão classificados, selecionados e tabulados. Independentes de serem
dados quantitativos ou qualitativos, após a seleção dos mesmos, estes
serão registrados, conforme mencionado anteriormente, envolvendo os
diferentes objetivos a serem alcançados. A partir desta organização,
iniciar-se-á a análise dos dados, através da descrição, interpretação e
explicação².
O método de amostragem a ser utilizado é o intencional, ou seja, os
entrevistados foram escolhidos intencionalmente, como representantes
de determinada situação ou opinião.
7- População e Amostra
Esta pesquisa será realizada com as famílias de alunos
matriculados na Escola de Educação Infantil Pintando e Rabiscando
e também com as funcionárias que têm filho(s).
8- Recursos humanos e materiais
8.1 Recursos humanos
⇒ Direção;
⇒ Educadoras e Funcionárias;
⇒ Famílias de alunos.
8.2 Recursos materiais
⇒
⇒
⇒
⇒
⇒
⇒
Verbas para fazer xérox dos questionários;
Folhas de Ofício;
Micro computador;
Grampeador;
Canetas;
Sala adequada para a realização da pesquisa.
¹ A coleta de dados primários é que permite a obtenção de informações necessárias
para atingir os objetivos específicos. A coleta de dados secundários apóia-se
basicamente em materiais já existentes (estatísticas, estudos, planos, relatórios,
etc).
² Descrição: [...] “é a exposição circunstanciada da base factual relacionada ao
problema imediato. Ao fazê-la, obtêm-se elementos para a busca da precisão do seu
significado e o torna verificável pela enumeração rigorosa dos fatos que o evidenciam
– mostra que ele existe, quais os seus contornos e as suas especificidades”. A
Interpretação: [...] “refere-se à busca dos significados das situações encontradas.
A construção desses significados apóia-se nos conhecimentos acumulados e em
desenvolvimento pelas ciências e no saber prático relacionado à questão e também
nos valores e modelos normativos que orientam o julgamento de quando em uma
situação pode ser considerada satisfatória ou não, ante alguns parâmetros e qual
seu grau de necessidade ou crise”. A Explicação: “É preciso ir além da apreensão
imediata dos dados e desvelar a estrutura imanente do objeto em estudo, seus
significados, suas tendências e situá-la na conjuntura sócio-histórica que a gestou”.
( BAPTISTA, 2003, p. 64-69).
9- Cronograma
17/03 (M / T):
• O que é o NEPSO?
• A pesquisa na sala de aula;
• Etapas do planejamento de um projeto de pesquisa: visão geral do
processo;
• Definição do tema e do problema de pesquisa;
• Exploração do tema do projeto;
• Definição dos objetivos da pesquisa;
• Construção das hipóteses.
21/03 (V):
• Discussão para definir o assunto do projeto de pesquisa.
28/03 (V):
• Elaboração do texto síntese do projeto, com base nas questões das
páginas 50 e 51 do Manual do Professor: Nossa Escola Pesquisa sua
Opinião.
31/03 (M / T):
• Definição da população e amostra;
• Elaboração dos instrumentos de pesquisa;
• Aplicação do pré-teste;
• Trabalho de campo;
• Dinâmicas para desenvolvimento das etapas do projeto.
18/04 (V):
• Elaboração do roteiro-sugestão para o projeto.
28/04 (M):
• Assessoramentos individuais às pesquisas desenvolvidas.
02/05 (V):
• Reorganização do material de pesquisa.
19/05 (M):
• Tabulação e Análise dos dados;
• Oficina de Informática.
14/06 e15/06 (V):
• Aplicação do questionário.
16/06 (M):
• Interpretação dos dados;
• Sistematização dos resultados – relatório e artigo;
• Análise dos projetos e materiais realizados e produzidos em anos
anteriores.
14/07 (M):
• Divulgação dos resultados;
• Construção do Relatório de Pesquisa – roteiro;
• Oficina de elaboração de um artigo científico;
• Reflexão sobre os desdobramentos das pesquisas.
18/08 (M):
• Construção dos resumos para revista de divulgação dos projetos;
• Eventos internos de divulgação dos resultados.
Setembro (a definir):
• Realização de Seminários nos núcleos do NEPSO do Pólo RS;
• Entrega dos relatórios e artigos;
• Avaliação das atividades do ano.
Outubro-05/10 (N) – 06/10 (M e T):
• VII Seminário Estadual: Escola e Pesquisa: um encontro possível.
Novembro (a definir):
• VI Congresso IBOPE/UNESCO – A pesquisa que ensina.
10- Avaliação
A Avaliação faz parte de um planejamento, mais especificamente, faz
parte de uma mediação e, por isso, não pode ser encarada como um
fim em si mesmo, mas como um elemento importante do processo de
ensino e de aprendizagem. Fazendo parte de um planejamento, esta
tem íntima ligação com a metodologia utilizada neste processo.
Diante disso, é importante a elaboração dos instrumentos de avaliação,
tornando-se estes um momento privilegiado e importantíssimo para
a ação, envolvendo uma postura reflexiva que desafia desde a sua
preparação, aplicação, correção, análise e divulgação dos resultados.
A avaliação como um todo, incluindo os instrumentos, é, portanto, um
momento privilegiado de pesquisa e investigação que permite o pensar
sobre a prática e seu papel político.
Para esta pesquisa, utilizaremos a Avaliação Emancipatória, a qual
o compromisso principal “é fazer com que as pessoas [...] envolvidas
numa ação educacional escrevam sua história e gerem suas próprias
alternativas”. Nessa concepção estão presentes os princípios da avaliação
mediadora, diagnóstica, participativa, processual e permanente.
Isto acontecerá de uma forma dinâmica, de reflexão sobre a ação,
tendo como pontos de referência os objetivos estabelecidos como
pontos de chegada e a análise da realidade feita previamente, a fim de
diagnosticar o quanto se caminhou na trajetória percorrida. Dessa forma
o registro dos questionários da pesquisa será de extrema importância
para investigar as diferenças, tabulando os resultados, num profundo
respeito ao processo ocorrido.
11- Referências
BAPTISTA, Myriam Veras. Planejamento Social: Intencionalidade e
Instrumentação. 2ª ed. São Paulo: Veras, 2002.
IMILDA, Colégio Madre: Valores - Resgatar, Valorizar e Vivenciar – 1ª
ed. Caxias do Sul, 2002, p 11-117.
MORÉ, Marisa Mathilde. Fundamentos da Práxis Pedagógica v.2;
pedagogia / Marisa Mathilde More, Nilda Stecanela, Rita Tatiana C.
Erbes. Caxias do Sul, RS: Educs, 2006, p 201-263.
Nossa Escola Pesquisa Sua Opinião: manual do professor / editores:
Fábio Montenegro, Vera Masagão Ribeiro; [ilustrações de Ricardo
Sanzi], 2ª ed. São Paulo: Global, 2002.
TIBA, Içami: Quem ama, educa! / Içami Tiba – 52ª ed. São Paulo:
Editora Gente, 2002.
TIBA, Içami: Adolescentes: quem ama, educa! / Içami Tiba – São
Paulo: Integrante Editora, 2005.
ZAGURY, Tânia: Limites sem trauma / Tânia Zagury – 55ª ed. Rio de
Janeiro: Record, 2003.
Questionário Nº.: _____________
Segmento: __________________
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
A EDUCAÇÃO DO “SIM”
Bom dia!
Somos educadoras da Escola de Educação Infantil Pintando e
Rabiscando e estamos fazendo uma pesquisa de como as famílias
estão conduzindo o fator “limites” em seus filhos e como está a
qualidade “tempo” dos pais para com os filhos.
Podemos contar com sua colaboração?
Entrevistadores: ________________________________________
Data: _______________________ Horário: _________________
Endereço entrevistado: __________________________________
Dados de Identificação:
Nome completo: ________________________________________
Idade: ___________ Sexo: ( )Masc. ( ) Fem.
Idade da(s) criança(s):___________________________________
P1. Na hora das compras, no supermercado, você está com seu filho,
então:
A. ( ) Permite seu filho escolher o que deseja, a fim de que não ocorra
constrangimentos diante dos outros;
B. ( ) Permite a compra do que ele deseja, pois já negociou em casa a
possibilidade de escolher entre um ou outro produto;
C. ( ) Irrita-se e não permite comprar nada;
D. ( ) Não respondeu / não opinou
P2. Supondo que sua vida seja muito agitada. O cansaço do dia tomou
conta. Você:
A. ( ) Quer logo tomar banho, jantar e ou ler ou ver televisão, ou até
dormir;
B. ( ) Mesmo cansado, após o banho e o jantar, dialoga com seu filho,
dispensando outros programas de televisão;
C. ( ) Irrita-se com seu filho, dizendo-lhe que no outro dia conversarão
melhor;
D. (
) Não respondeu / não opinou.
P3. Num passeio, na casa de amigos, numa tarde ensolarada, a criança
insiste compulsivamente para ir embora e sem motivo aparente, então
você:
A. ( ) Logo em seguida, despede-se dos amigos, porque quer evitar
maiores constrangimentos;
B. ( ) Firmemente fala à criança que aguarde, pois logo retornarão ao
lar;
C. ( ) Relembra as combinações feitas em casa e pede que espere
um pouco mais;
D. ( ) Não respondeu / não opinou.
P4. Na hora de assistir televisão, a criança:
A. ( ) Determina o programa, pois é bom que ela tenha autonomia;
B. ( ) Assiste á diferentes programas junto à família;
C. ( ) Obedece regras propostas por você e assiste o que é adequado
à sua idade;
D. ( ) Não respondeu / não opinou.
P5. Durante a semana, nos poucos momentos em família, você,
normalmente:
A. ( ) Assiste programas de televisão ou outros;
B. ( ) Realiza alguma atividade junto à seu filho;
C. ( ) Realiza atividades do trabalho em casa ou outros pessoais;
D. ( ) Não respondeu / não opinou.
P6. Já é noite. Hora de a criança dormir. Você:
A. ( ) Coloca a criança na cama, mas ela não quer dormir, então você
deixa para quando a mesma sentir necessidade;
B. ( ) Deita a criança seguindo uma rotina, tais como: uma história,
uma oração,...
C. ( ) Não insiste e deixa-a acordada junto de você, independente da
hora;
D. ( ) Não respondeu / não opinou.
P7. No shooping, ao passar por uma loja de brinquedos muito atraentes,
a criança chama-lhe a atenção para entrar, usando um tom de voz alto
e choroso. Você:
A. ( ) Explica-lhe que no momento não é viável comprar, mesmo que
METODOLOGIA DE PROJETOS: POSSIBILIDADES E
DESAFIOS
as pessoas ao redor lhe olhem, culpando-o por sua atitude;
B. ( ) Entra, disfarça, pede o valor e compra, pois a criança causou
uma situação constrangedora;
C. ( ) Entra e compra, pois seu filho é muito especial e não importa se
chorou para ganhar;
D. ( ) Não respondeu / não opinou.
Edeliane Boeira
Nureive Goularte Bissaco
Lisandra Pacheco da Silva - Orientadora
P8. A criança traz da escola uma tarefa para realizar. Normalmente
quem a ajuda é:
A. ( ) A babá ou avós;
B. ( ) A mãe ou o pai;
C. ( ) Os irmãos ( se tiver) ou outros;
D. ( ) Não respondeu / não opinou.
P9. Ao preencher este questionário, você refletiu que:
A. ( ) Está conduzindo a criança com limites e dispensando um tempo
com qualidade para ela;
B. ( ) Está conduzindo com limites a educação de seu filho, porém não
dispensando um tempo adequado para ele;
C. ( ) Está conduzindo a criança sem limites, porém com tempo
disponível para ela.
D. ( ) Está conduzindo a criança com permissividade em demasia e
também sem tempo suficiente para ela.
P10. Sua sensação, após o preenchimento deste questionário, foi:
A. ( ) Ótima;
B. ( ) Boa;
C. ( ) Ruim;
D. ( ) Muito ruim.
Explique o porquê da resposta assinalada acima: _________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA A SUA OPINIÃO
Curso de extensão
“Escola e Pesquisa: um encontro possível”
METODOLOGIA DE PROJETOS: POSSIBILIDADES E
DESAFIOS
Linha de pesquisa: metodologia, teoria e prática
Orientadora: Lisandra Pacheco
Edeliane Melo Boeira
Nureive Goularte Bissaco
Muito Obrigado pela sua colaboração!
Caxias do Sul - 2007
Dados de Identificação
Escola: Escola de Educação Infantil Pimbolim
Equipe Diretiva: Roberta Vieira e Leandro Tomazzoni
Coordenação: Edeliane Melo Boeira e Maria Cristine Onzi
Orientação Pedagógica: Nureive Goularte Bissaco
Título do Projeto: Metodologia de Projetos: possibilidades e desafios
Período de Realização: Abril à Agosto de 2007
Perfil do Município
A história de Caxias do Sul, começa antes dos italianos, ainda quando
a região era percorrida por tropeiros e ocupada por índios, chamada
“Campo dos Bugres”. A ocupação por imigrantes italianos, em sua
maioria camponeses da região do Vêneto, deu-se a partir de 1875.
Dois anos após, a sede da colônia do Campo dos Bugres recebeu a
denominação de Colônia de Caxias. Vários ciclos econômicos marcaram
a evolução do município ao longo deste século. O primeiro deles está
ligado ao traço mais forte da sua identidade: o cultivo da videira.
No dia 1° de junho de 1910, Caxias foi elevada a categoria de cidade e,
neste mesmo dia chegava o primeiro trem, ligando a região de Caxias à
capital do Estado. Os imigrantes eram agricultores, porém, muitos deles
possuíam outras profissões. Instalaram-se na região, urbanizando-a e
dando início a um acelerado ciclo industrial.
Caxias do Sul, é hoje, o pólo centralizador da região mais
diversificada do Brasil, com seus laboriosos colonos, seus vastos
parreirais, suas vinícolas, seu variado parque industrial e um comércio
rico e dinâmico; dando a esta terra uma dimensão ainda maior, razão
essa que “Caxias do Sul”, a “Capital da Montanha”, a “Pérola das
Colônias”.
Junto com os imigrantes, outras etnias partilharam desse caminho.
Aconteceram a miscigenação e a aculturação. Cantos e linguagem,
hábitos e tradições se aproximaram. Ao lado do lastro cultural itálico,
convive a bela tradição gaúcha. O churrasco e o vinho, a polenta, o
galeto, as macarronadas ao som de belas letras trazidas da longínqua
Itália e de outras já produzidas na terra de cá dão matizes, sonorização
e sabores especiais à culinária típica desta metrópole.
Perfil da Comunidade
A Escola de Educação Infantil Pimbolim está situada num
bairro de classe média, do município, Pio X, rodeada por diversificados
estabelecimentos comerciais como supermercados, bancos, colégios,
lojas de artigos de cama, mesa e banho, materiais de construção,
malharias e outros.
As famílias que fazem parte desta comunidade são pais dos
alunos que freqüentam a escola. Procuram corresponder as solicitações
de participação e acompanhamento das atividades sugeridas e
proporcionadas pela escola.
Perfil da Escola
A Escola de Educação Infantil Pimbolim, propõe-se a fazer uma
educação centrada no desenvolvimento integral da criança, primando
pelo respeito à individualidade de suas crianças, proporcionando
situações de aprendizagem que venham de encontro com suas
necessidades.
A Escola é um espaço de troca entre os saberes, vivências
e experiências diversa, onde o sujeito possa ir se constituindo como
ser social, atuante e problematizador. É um que permite a articulação
entre a vida escolar e a vida cotidiana, o conhecimento escolar com os
conhecimentos do dia-a-dia da sociedade em que está inserida. Cabe a
ela, então, oferecer um ambiente acolhedor, carregado de significados
e valorização dos saberes prévios do indivíduo, considerando sua
pluralidade e diversidade. Desta forma a Escola estabelece uma
mediação entre a criança e a sociedade, onde o professor deve exercer
este papel. Precisamos acreditar que a Escola de Educação Infantil,
segundo Erbs, 2004 (apud Cambi, 1999 p.426) seja um espaço não só
de acolhimento de crianças, mas espaços preparados para atividades
em grupo, com profissionais qualificados, responsáveis em estimular as
mais variadas habilidades e competências das crianças.
Perfil do corpo docente
A escola mantém em seu quadro de docência, profissionais
qualificados e titulados de acordo com a LDB. Desenvolvem um trabalho
pedagógico direta ou indiretamente com as crianças, de acordo coma as
ações previamente organizada e elaboradas pela equipe. A postura do
professor deverá ser mediadora, atuando como mobilizador dos alunos
para a construção do conhecimento.
•
Participar da elaboração da proposta pedagógica da instituição
de ensino;
•
Elaborar e cumprir os planos de trabalho de acordo com a
proposta pedagógica da escola;
•
Atender suas crianças comprometendo-se com a aprendizagem,
a fim de contribuir de forma satisfatória para seu desenvolvimento;
•
Cumprir com o planejamento anual, de acordo com os dias
letivos pré-estabelecidos participando de todas as atividades propostas
pela escola;
•
Buscar constantemente aprimoramento de seu desempenho
profissional através da sua participação em cursos, seminários e
palestras;
•
Contribuir de forma eficaz em todas as atividades relacionadas
ao processo de avaliação da escola, como também acompanhar a
aprendizagem de suas crianças na elaboração de instrumentos de
avaliação.
Além do corpo docente a escola conta coma a coordenação que
é feita por duas professoras uma em horário integral e outra no período
da tarde as quais desempenham as seguintes funções:
•
Atuar no recebimento e despedida das crianças de acordo com
o horário de funcionamento da escola;
Orientar e coordenar o funcionamento da rotina da escola;
•
Deverá manter contato diário com a equipe docente da escola,
a fim de zelar pelo andamento e cumprimento das atividades propostas
no planejamento pedagógico;
•
Informar aos pais ou responsáveis sempre que necessário sobre
acontecimentos relacionados ao bem estar da criança: febre, acidentes,
indisposição...
Também conta com o apoio de uma professora auxiliar, que entre suas
funções podemos citar:
•
Estar disponível para atender as necessidades relacionadas aos
cuidados da criança;
•
Substituir sempre que necessário a professora responsável pela
turma;
•
Auxiliar a professora responsável na realização de atividades
diárias como: alimentação, trocas, higienização, sono e atividades
dirigidas;
•
Acompanhar as crianças em atividades extras que precisam
ser realizadas fora do estabelecimento escolar como: natação, futsal,
passeios, entre outros;
•
Buscar constantemente aprimoramento profissional.
•
Problema de pesquisa
A prática educativa do professor está de acordo com a Proposta
Pedagógica de Metodologia de Projetos?
Justificativa
Nosso projeto de pesquisa surgiu a partir de diferentes situações
vivenciadas na escola nos momentos de planejamento das atividades
para as crianças dos diferentes níveis da Escola, por parte da equipe
docente, com relação à metodologia de projetos, vista como uma
estratégia de ensino-aprendizagem que visa, por meio da investigação
de um tema ou problema, vincular teoria e prática.
Considerando que a escola tem com concepção de proposta
pedagógica um conjunto de princípios orientadores que vão dizer,
cotidianamente, qual a postura do professor, como vamos trabalhar, como
vamos educar e cuidar, como a escola demonstrará sua identidade, esta
deverá expressar as diretrizes do processo de ensino-aprendizagem,
definindo os rumos da escola, a realidade dos alunos as perspectivas
e possibilidades concretas; tem como objetivo promover a Educação
Infantil em sua forma mais ampla, construtiva e consciente.
Para possibilitar a concretização de ações e aprendizagens
significativas para a criança de acordo com esta concepção, a Escola
optou pela metodologia de projetos. No processo de aprendizagem por
pesquisa ou descoberta, o sujeito tem a oportunidade de ir construindo
as relações desde as mais elementares, pois, se não constrói a relação
mais elementar, não conseguirá ir adiante e chegar ao conhecimento
mais elaborado, à descoberta. Para isto é importante destacar a
mediação qualificada e oportuna do professor.
Daí surgem nossas inquietações a fim de buscarmos se a prática
educativa está de acordo com a proposta pedagógica de metodologia
de projetos a fim de qualificar estas práticas na escola.
Objetivo
Investigar se a prática educativa dos professores da escola está
de acordo com a proposta pedagógica de metodologia de projetos a fim
de qualificar estas práticas na escola.
Metodologia
Para a realização deste projeto utilizaremos a pesquisa de
opinião, com coleta de dados através de um questionário previamente
elaborado. A primeira etapa do trabalho será a entrega dos questionário
a população definida.
Após tempo determinado para responder aos questionários, os
mesmos serão recolhidos. Daremos início então, a análise dos dados
coletados tendo como base teórica a Proposta Pedagógica da Escola,
como também, a leitura analítica de autores como Hernández e Gandin
a fim de construir referenciais teóricos que possam fundamentar a
pesquisa de opinião realizada.
População e Amostra
A população definida para a realização deste projeto, consta de
dez professores da escola anteriormente citada.
Cronograma
Etapas do projeto de pesquisa
Elaboração do projeto de
pesquisa
Abril
Maio
X
X
Elaboração do questionário para
pesquisa de opinião
Análise e interpretação de dados
Junho
Julho
Agosto
X
X
X
Leitura analítica dos referenciais
teóricos
Avaliação
Conclusões
X
X
Recursos Humanos e Materiais
• Os pesquisadores: orientadora pedagógica e coordenadora da
escola pesquisada;
• Computador com editor de textos, acesso a Internet, impressora;
• Material para registros como folhas de ofício, canetas,... ;
• Livros conforme títulos indicados nas referências.
Referências Bibliográficas
Parte II
BUOGO, Ana Lucia; CHIAPINOTTO, Diego; CARBORANA,Vanderlei
(orgs). O desafio de aprender: ultrapassando horizontes. Caxias do
Sul, Educs, 2006.
GANDIN, Danilo. Planejamento como prática educativa. Ed. Loyola,
São Paulo, 15ª edição, 2005.
HERNÁNDEZ, Fernando & VENTURA, Montserrat. A organização
do currículo por projetos de trabalho. 5ª edição, Porto Alegre, Artes
Médicas, 1998.
Anexos
Questionário n°: ______
Segmento:___________
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
Metodologia de Projetos: possibilidades e desafios
Olá! Estamos pesquisando em nossa escola as dificuldades e
facilidades do trabalho com a metodologia de projetos e gostaríamos
de contar com a colaboração de todas vocês!
Parte I - Dados de identificação:
1. Qual sua idade?
( ) entre 18 e 25 anos
( ) entre 26 e 35 anos
( ) entre 36 e 45 anos
2. Sexo:
( ) masculino
( ) feminino
3. Qual seu grau de escolaridade? Especifique qual curso superior.
( ) Ensino Médio Completo ( Magistério)
( ) Curso Superior Completo________________________________
( ) Curso Superior Incompleto_______________________________
1. Ao iniciar seu trabalho na escola como ficou sabendo qual a
metodologia seria usada?
( ) No momento da seleção.
( ) Ao iniciar os planejamentos.
( ) No encontro semanal com a Pedagoga da Escola.
( ) Em outro momento.
2. Você conhece o Projeto Pedagógico da Escola:
( ) Muito bem
( ) De forma satisfatória
( ) Pouco
3. Você participou da elaboração do Projeto Pedagógico da Escola?
( ) sim
( ) não
4. Quanto à metodologia utilizada pela escola você:
( ) Sente-se à vontade quando planeja.
( ) Sente dificuldades ao planejar.
( ) Não aprova tal metodologia.
5. Ao elaborar seu projeto, de acordo com a metodologia utilizada
pela escola, você sente:
( ) Dificuldade
( ) Facilidade
6. Ao elaborar seus projetos, de acordo com a metodologia utilizada
pela escola, qual aspectos você considera “fácil”?
( ) Objetivos
( ) Tema do projeto
( ) Justificativa
( ) Selecionar as necessidades de seus alunos
( ) Objetos para a avaliação
Por que?______________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
___________________________________________________
7. Ao elaborar seus projetos, de acordo com a metodologia utilizada
pela escola, qual aspectos você considera “difícil”?
( ) Objetivos
( ) Tema do projeto
( ) Justificativa
( ) Selecionar as necessidades de seus alunos
( ) Objetos e critérios para a avaliação
Por que? ______________________________________________
________________________
_____________________________________________________
_________________
8.
Após elaborar o projeto, é hora de colocá-lo em prática.
Observando suas crianças trabalhando, o que você vê?
_____________________________________________________
_____________________________________________________
________________________________________
9. Chegou o final do projeto, é hora de avaliar o que deu certo, o que
a turma gostou o que não gostou. Indique dois critérios que você
utiliza normalmente para fazer esta reflexão.
_____________________________________________________
_____________________________________________________
________________________________________
Agradecemos a sua participação!
Edi e Nury
PRAZER EM APRENDER: UM OLHAR HOLÍSTICO SOBRE
O EDUCANDO
Ana Néri Marsílio• Lenara Guerra • Tânia Maria de Vargas
Sílvia Maria Rossi Kemmer • Roselene Goularte da Costa
Aline Verardo Corrêa e Simone de Oliveira Emer - Orientadora
PREFEITURA MUNICIPAL DE FARROUPILHA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA E
DESPORTOS
Escola Municipal de Ensino Fundamental Nossa Senhora das Graças
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
Curso de formação “Escola e Pesquisa: um encontro possível”.
PRAZER EM APRENDER: Um olhar holístico sobre o educando
Linha de pesquisa: Educação: currículo, culturas e formação docente
Orientadoras: Aline V.Corrêa e Simone de O. Emer
Aline V. Corrêa
Sílvia Maria Rossi Kemmer
Lenara Guerra
Ana Néri Marsílio
Tânia M. de Vargas
Roselene Goularte da Costa
Farroupilha – 2006/2007
1. Dados de identificação
1.1 Escola Municipal de Ensino Fundamental Nossa Senhora das
Graças
1.2 Diretoras
2006 Roselene Goularte Costa
2007 Tânia Marisa de Vargas
1.3 Professora Responsável
Aline Verardo Corrêa
1.4 Professores Pesquisadores
Ana Néri Marsílio
Lenara Guerra
Aline Verardo Corrêa
Sílvia Maria Rossi Kemmer
Tânia Marisa de Vargas
1.5 Período de realização
Julho de 2006 a Dezembro de 2007
1.6 Orientadoras do Núcleo Farroupilha
Aline Verardo Corrêa
Simone de Oliveira Emer
1.7 Coordenadora do Pólo Sul
Nilda Stecanella
1.8 Coordenadora Nacional
Marilse Araújo
1.9 Perfil do Município
Farroupilha é uma cidade localizada na região Nordeste do estado
do Rio Grande do Sul e conta com uma área de 359,30 Km². A cidade
possui um equilíbrio entre área urbana e rural. As principais atividades
econômicas do município são: empresas metalúrgicas, coureirocalçadista, malhas e confecções, móveis e estofados.
Segundo o censo realizado em 2005, Farroupilha possui 61.699
habitantes, entre residentes na zona urbana e rural. A população é
constituída, em sua maioria, de descendentes de imigrantes italianos.
A cidade oferece uma boa estrutura, contando com um total de 40
escolas, entre públicas e particulares, um hospital, 8 postos de saúde,
10 agências bancárias e um abastecimento de 99% das residências
com água encanada.
A Escola Municipal de Ensino Fundamental Nossa Senhora das
Graças atende ao 1º. Distrito de Farroupilha, que possui uma área de
91,89 Km².
1.10 Perfil da Escola
A Escola Municipal de Ensino Fundamental Nossa Senhora das
Graças, está localizada na Linha Palmeiro em Farroupilha atende em torno
de 100 alunos moradores da Vila Esperança, Vila Nova e de chácaras
da comunidade onde trabalham cinco professores com formação em
grau superior sendo uma a diretora e uma merendeira. Atende as séries
iniciais do ensino fundamental: pré-escola, 1º ano, 2º ano, 2ª série, 3ª
série e 4ª série. Onde as séries progressivamente passarão para anos,
adequando-se a lei dos 9 anos de ensino fundamental.
Por ser uma escola de pequeno porte apresenta uma estrutura
física com: 4 salas de aula, 1 secretaria, 1 cozinha, 3 banheiros, 1
parquinho, 1 campinho de grama, computador em 2 salas de aula,
televisão,vídeo,DVD e 2 aparelhos de som.
A secretaria de educação do município viabiliza o transporte dos
alunos até a escola arcando com os custos.
A escola está sempre buscando caminhos e traçando metas para
que haja maior e melhor interação com a comunidade oportunizando a
participação dos pais nas decisões, visando propostas e sugestões para
que ocorra a melhoria do processo de construção do conhecimento.
1.11 Perfil do Bairro
A comunidade onde a Escola está inserida situa-se na Linha
Palmeiro, 1º Distrito, na zona rural de Farroupilha, sendo a clientela da
escola oriunda de chácaras e vilas próximas.
Grande parte dos alunos são moradores da Vila Esperança,
que apresenta um grande número de famílias residindo em uma área
invadida, apresentando dificuldades no que diz respeito à infra-estrutura,
saneamento básico, sendo baixa a renda familiar e com moradias
humildes.
Uma parte menor dos alunos vem da Vila Nova, onde o número
de famílias é menor com residências construídas de forma simples,
sendo oriundos de outras localidades e que adquiriram seus terrenos.
Apresentando algumas dificuldades de infra-estrutura.
Uma pequena parte dos alunos são moradores de chácaras que
são condomínios fechados com infra-estrutura, casas com piscina,
jardins, terrenos bem amplos, pomares, sendo que alguns pais são
zeladores ou residem e são funcionários em empresas.
Sendo a maioria dos moradores da localidade da escola
agricultores, funcionários de agricultores ou funcionários de empresas
da região.
Portanto a Linha Palmeiro apresenta algumas áreas de agricultura,
outras áreas de chácaras, áreas das vilas e áreas de mata nativa.
2 Tema e Problema de pesquisa
2.1 Problema de pesquisa
Por que as crianças, na sua maioria, não se sentem atraídas pelas
atividades desenvolvidas na escola e pela aprendizagem?
2.2 Tema
Interesse e disposição do aluno em aprender na Escola
3 Justificativa
A família, célula mãe da sociedade, é essencial para que a criança
ganhe confiança e suas potencialidades possam aflorar, de maneira a
enfrentar a sociedade atual e que mesmo tendo conflitos necessários o
ambiente saudável permanece.
Portanto, para que ocorra um desenvolvimento saudável, é
necessário que, na infância, a criança seja estimulada em casa,
seja amada, seja assistida tendo uma estrutura familiar que propicie
seu desenvolvimento e sua aprendizagem através do afeto desde a
concepção, passando pela gestação e nascimento até os cuidados na
sua meninice. Porém uma grande maioria das crianças hoje em dia
não dispõe desses cuidados todos, pois não foram aguardadas, nem
queridas e deixadas à própria sorte.
Sabemos que um grande número de alunos, tem falta
de estrutura familiar e que o meio em que se vive, o exemplo de
comportamento e de vida são fatores que refletem no processo de
desenvolvimento da aprendizagem, do interesse, da curiosidade e da
vontade de aprender. Imaginamos que o estímulo necessário para
que as crianças venham a desenvolver esses fatores não estejam
sendo oferecidos pelos pais na fase primordial do desenvolvimento,
desde o nascimento até a idade escolar, pois sem estímulo a criança
não demonstra interesse em aprender e a fazer novas descobertas.
Temos também o conhecimento de que, conforme o incentivo que
oferecemos às crianças, atingiremos determinados objetivos. Nossa
tarefa como professores, portanto, é a de transformar os conteúdos em
algo empolgante, curioso e participativo. Sendo papel da escola formar
cidadãos com capacidade de entender e intervir no mundo.
A motivação maior para a pesquisa é o fato de oferecermos
atividades interessantes, diferenciadas, criativas e, ainda assim, os
alunos, na maioria das vezes, demonstram desinteresse, falta de
vontade em realizar as atividades e até “embirram” e não querem saber
de mais nada. Portanto, nós, professores, estamos realizando este
projeto de pesquisa de opinião para tentarmos auxiliar nossos alunos
a superarem e melhorarem sua postura de desinteresse e resgatar o
desejo pela aprendizagem.
4 Hipóteses
• As crianças não demonstram interesse, pois não têm uma perspectiva
relacionada aos estudos. As famílias, na maioria das vezes, trabalham
na lavoura não precisando comprovar nenhum grau de instrução (há
muitos pais de alunos que são analfabetos) e, portanto, a criança não percebe a importância para
o seu futuro.
• A criança não recebe estímulo ou acompanhamento por parte da
família e, muitas vezes, não tem interesse, curiosidade, vontade de
descobrir o novo, é pouco criativa, não é questionadora, tornando-se
apática e alheia ao que acontece ao seu redor e no mundo que a cerca.
Vive no seu mundo, sem desejo de novas descobertas.
5 Objetivos
• Analisar a opinião dos alunos da escola em relação à sua disposição
em aprender realizando um levantamento de conhecimentos, crenças
e perspectivas atuais e de futuro.
• Investigar se os professores estão estimulando as crianças, efetiva e
corretamente.
• Entender que tipos de ações podem-se ter para que os alunos
encantem-se pela escola, pelas atividades e pela aprendizagem.
• Refletir sobre formas de resgatar o interesse e a vontade dos alunos
em aprender.
• Testar as hipóteses com base nos dados coletados, identificando as
variáveis relevantes, selecionando procedimentos necessários para
análise e interpretação dos resultados.
• Desenvolver estratégias em busca de soluções para o problema e
encontrar formas de viabilizá-las.
• Interagir com a comunidade escolar através das entrevistas, dando
visibilidade às opiniões dos educandos.
• Incentivar as famílias da comunidade escolar a estimularem as crianças
desde cedo através de palestras, oficinas e outros.
• Desenvolver uma visão sistêmica, ou seja um novo olhar sobre o
educando de forma a perceber nova postura como educador.
6 Metodologia
Utilização de pesquisa de opinião, desenvolvendo o processo na
sala de aula, partindo da escolha coletiva do tema, levantamento de
hipóteses, aplicação de perguntas orientadoras para a organização
do projeto de forma participativa, estudo do tema através de pesquisas
bibliográficas, leituras, palestras, revistas, livros. Elaboração de
questões e montagem conjunta de questionário, indo a campo testar as
hipóteses entrevistando a população e amostra determinada pelo grupo.
Tabulação, análise e interpretação dos dados coletados na pesquisa.
Apresentação dos resultados e conclusões através de seminários.
Encaminhamentos de ações concretas possíveis de serem alcançadas,
intervindo na realidade de forma cidadã.
7 População e amostra
7.1 População
Serão entrevistados os alunos da Escola Municipal de Ensino
Fundamental Nossa Senhora das Graças do Pré, 1o Ano, 1a à 4a
série.
7.2 Amostra
100% da população dos alunos da Escola.
8 Cronograma:
Ano de 2006
Julho
• Reunião pedagógica para escolha do tema.
• Cada professor individualmente responde as perguntas orientadoras.
Agosto
• Elaboração do projeto de forma coletiva utilizando as respostas
individuais dos professores.
• Estudo do tema através de trocas entre os professores de textos
relacionados ao assunto.
Setembro
• Apresentação do processo vivido pelo grupo no II Seminário Municipal
Escola e Pesquisa um Encontro Possível em Farroupilha.
• Estudo do tema realizando leituras individuais.
Outubro
• Elaboração de questões de forma individual e após socialização com
o grupo.
• Montagem coletiva do questionário.
Novembro
• Pré-teste do questionário, revisões ou correções necessárias.
• Trabalho de campo onde que cada professor entrevista seus próprios
alunos e de forma individual.
Dezembro
• Tabulação: cada professor tabula os dados de sua respectiva turma de
trabalho de campo.
Ano de 2007
Março a Agosto
• Reunião dos dados tabulados por cada professor montando a Tabulação
e os gráficos gerais da Escola.
• Interpretação dos dados coletados, analisando a opinião dos alunos
e utilizando embasamento teórico de autores sobre a temática em
questão.
Setembro
• Apresentação dos resultados no III SEMINÁRIO ESCOLA E PESQUISA:
Um Encontro Possível, em Farroupilha.
Outubro
• Apresentação no VII SEMINÁRIO ESCOLA E PESQUISA: um
encontro possível, em Caxias do Sul.
• Montagem de oficinas entre os professores para trocas de atividades
motivadoras e interessantes.
Novembro
• Palestras e/ou oficinas para pais sobre estimulação da criança desde
bebê.
• Oficinas interativas com os alunos.
• Apresentação à Comunidade Escolar.
9 Ações
• Desenvolver ações para que pais, alunos e professores consigam
juntos amenizar e ou resolver o problema e descubram o “Prazer em
Aprender”.
10 Referências
BRANDÃO, Denis M. S.Visão Holística em Psicologia e Educação.
Summus , 1991.
DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. Campinas, SP: Autores
Associados, 2005.
CHALITA,Gabriel.Educação: a solução está no afeto.12ªed. rev. e
ampl. São Paulo:Editora Gente,2004
DIMENSTEIN, Gilberto. O cidadão de papel. São Paulo: Editora Ática,
2000.
ALVES, Rubem. Ao professor, com o meu carinho. Campinas, SP:
Verus Editora, 2004.
_____________. Educação dos Sentidos. Campinas, SP: Verus
Editora, 2005.
CHARLOT, Bernard. O conflito nasce quando o professor não ensina.
São Paulo: Revista Nova Escola. Editora Abril. Ano XXI, n° 196, 2006.
Nossa Escola Pesquisa a Sua Opinião: manual do professor/ editores
Fábio Montenegro, Vera Masagão Ribeiro, 2° ed. – São Paulo: Global,
2002.
TIBA, Içami. Ensinar Aprendendo: Novos Paradigmas na
Educação. Integrare ,2006.
Visão Holística da Educação. [On-line] Enquete: Educação no Século
XXI <http://fmaria.wordpress.com/visao-holistica-da-educacao/>. 11 Anexos
11.1 Instrumentos de Pesquisa
DADOS GERAIS DOS ALUNOS ENTREVISTADOS
Aluno Entrevistado:
_______________________________________________________________
A. Com quem você mora?
________________________________________________________
________________________________________________________
B. Quantos irmãos você tem?
________________________________________________________
________________________________________________________
C. O que tem em sua casa?
( )quarto
( )cozinha
( )sala
( )banheiro
( )água
( )luz
( )chuveiro
( )cozinha e sala
D. Qual seu horário de :
a.Dormir?___________________
b.Levantar?__________________
E. Quais refeições você faz?
( )café da manhã
( )lanche da manhã
( )almoço
( )lanche da tarde
( )jantar
E. Quem, da sua família, trabalha fora?
( )pai
( )mãe
( )irmãos
( )você
( )outros ________________________________________________
Questionário nº:____________________
ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL NOSSA
SENHORA DAS GRAÇAS
NEPSO - NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
PROJETO PRAZER EM APRENDER
Professor Entrevistador:_____________________________________
Aluno Entrevistado:_________________________________________
Idade:____________ Sexo:( )Feminino
( )Masculino
P1. Você gosta de vir à Escola?
Série: __________
a( )Sim. Por quê? ________________________________________
b( )Não. Por quê? _________________________________________
e( )Brincadeiras fora de hora.
F( ) Outros ______________________________________________
P2.O que poderia ser mudado na sua escola?
P7. Como sua professora reage aos problemas na sala de aula?
a( )xinga e fica brava
b( )conversa com firmeza
c( )não dá importância
d( )outros________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
P3. O que você mais gosta de fazer na aula?
a( )ouvir e contar historinhas
b( )cantar
c( )fazer teatro
d( )jogos
e( )rodas cantadas
f ( )quebra-cabeça
g( )ler e escrever
h( )calcular
i ( )resolver historinhas matemáticas
j ( )outros_________________________________________________
P4. Que tipo de atividade você não gosta de fazer na aula?
________________________________________________________
________________________________________________________
P5. Na sua opinião, por que alguns alunos comportam mal quando tem
atividades diferentes na aula?
________________________________________________________
________________________________________________________
P6. O que mais atrapalha o trabalho de sua professora em aula?
a( )Conversas fora do assunto da aula.
b( )Algum aluno passear pela sala.
c( )Alunos que não fazem as atividades.
d( )Brigas.
P8. O que você pensa disso?
a( )Ela tem razão.
b( )Acho ruim.
c( )Fico com medo.
d( )Não soube/não respondeu.
P9. Como são as atividades feitas pela professora na sala de aula?
a( )Criativas e diferentes.
b( )Sempre a mesma coisa.
c( )Às vezes boas, às vezes chatas.
d( )Não soube/não respondeu.
P10. Você estuda em casa?
a( )Sim. Como?__________________________________________
b( )Não
c( )Às vezes.
P11. Alguém ajuda você a fazer os temas?
a( )Sim. Quem?__________________________________________
b( )Não.
c( )Às vezes
P12. Seus pais olham os seus cadernos?
a( )Sim
b( )Não
P18. No dia-a-dia, de que maneira você usa o que aprende na escola?
________________________________________________________
________________________________________________________
c( )Às vezes
________________________________________________________
P13. Seus pais perguntam sobre como foi seu dia na escola?
a( )Sim
b( )Não
c( )Às vezes
P19. O que você quer ser quando crescer?
________________________________________________________
_______________________________________________________
P20. O que é aprender?
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
P14. Os seus pais contam histórias para você?
a( )Sim
b( )Não
c( )Às vezes
P15. O que você tem para ler em casa?
a( )livros
b( )revistas
c( )jornais
d( )todos
P16. Seus pais brincam com você?
a( )Sim
b( )Não
c( )Às vezes. De quê? _____________________________________
P17. Você acha importante estudar?
a( )Sim
b( )Não. Por quê? _________________________________________
“Muito obrigada pela sua colaboração
em responder este questionário.”
IDOSOS NA ESCOLA: QUEM SÃO, ONDE ESTÃO
E O QUE FAZEM?
Diego Goularte da Silva
Erenito Silveira dos Santos
José Rodrigo Alves
Josias Neubert Savóis
Leandro Rodrigues Goulart
Andréia Goldani - Orientadora
FACULDADE CENECISTA DE OSÓRIO
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
Curso de extensão “Escola e Pesquisa: um encontro possível!
FACULDADE CENECISTA DE OSÓRIO
Dados de identificação
ESPAÇO NÃO ESCOLAR
Multiplicador:Diego Goularte da Silva
Erenito Silveira dos Santos
José Rodrigo Alves
Josias Neubert Savóis
Leandro Rodrigues Goulart
Orientador: Andréia Goldani
Tema e problema de pesquisa
Tema: Idosos na escola: quem são, onde estão e o que fazem?
Problema de pesquisa: Qual a influência que a escola exerceu ou
exerce na vida dessas pessoas?
Justificativa
IDOSOS NA ESCOLA: QUEM SÃO, ONDE ESTÃO E O
QUE FAZEM?
Linha de pesquisa:
Educação, currículo, culturas e formação docente
Orientadora - Profª. Esp. Andréia Goldani
Acreditando que para uma melhor educação, precisamos compreender
o processo evolutivo em que ela ocorreu, pesquisamos de forma
prática o cotidiano das pessoas envolvidas na presente enquête, a fim
de contribuirmos para uma educação de melhor qualidade. Para que
possamos refletir sobre a educação de um modo geral é indispensável à
obtenção de dados concretos, para constatarmos o efeito que a educação
faz na vida das pessoas. Então para que isso ocorra acreditamos
que esta pesquisa terá um papel importante para termos uma noção
sobre a educação empregada na escola em tempo passados, e o seu
confrontamento com a educação atual.
Hipóteses
A educação do passado se mostra diferente da atual, em aspectos
Osório
2007
disciplinares e ou econômicos.
Objetivos
• Saber quem são , onde estão e o que fazem as pessoas
pertencentes à terceira idade no município de Osório;
• Investigar se o nível escolar influenciou de forma significativa na vida
sócio-econômica dessas pessoas;
• Fazer um paralelo através do depoimento dos entrevistados sobre os
métodos educacionais empregados no passado e os atuais;
• Verificar os motivos que levaram estas pessoas ao abandono da
escola.
Metodologia
Este trabalho iniciou-se com a escolha do tema a ser pesquisado
pelos alunos. A escolha do tema foi feita através de reuniões em aula na
qual o grupo debateu sobre qual assunto realmente seria de interesse
da maioria.
Essa discussão foi necessária para que pudéssemos encontrar
o problema de pesquisa levando em consideração as diferentes visões
sobre o tema, para que posteriormente fosse feito um questionário
que contivesse questões necessárias à elaboração deste trabalho de
pesquisa. Depois de alguns diálogos feitos em grupo foi elaborado um
questionário contendo nove questões, questões estas que investigavam
o perfil escolar do público alvo da pesquisa que foi realizada na
comunidade de Osório, com pessoas que por ali passavam e que se
dispuseram a participar espontaneamente da pesquisa. A analise das
entrevistas foram realizadas em sala de aula, após o agrupamento e
tabulação dos dados pesquisados, sendo montado posteriormente o
relatório do trabalho.
População e amostra
Segundo senso 2000 são 3448 pessoas da terceira idade pertencentes
ao município de Osório. 100 pessoas pertencentes a esta classe, ou
seja, 2,9%.
Cronograma
Março
Elaboração do questionário
Abril
Realização das entrevistas
Maio
Analise e tabulação dos dados
Junho
Entrega do relatório
Referências
Internet / Google;
ANEXOS
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
IDOSOS NA ESCOLA: QUEM SÃO, ONDE ESTÃO E O QUE
FAZEM?
Bom dia!
Somos alunos da Faculdade Cenecista de Osório e estamos fazendo
uma pesquisa sobre idosos na escola. Podemos contar com a sua
colaboração?
Entrevistadores:___________________ e ______________________
Data:______________________Horário:________________________
Endereço visitado:__________________________________________
1) Qual o seu nível de escolaridade?
a.( ) Ensino fundamental incompleto
b.( ) Ensino fundamental
c.( ) Ensino médio incompleto
d.( ) Ensino médio
e.( ) Ensino superior
2) Estudou em que tipo de escola?
a.( ) Pública Municipal
b.( ) Pública Estadual
c.( ) Nada
c.( ) Particular
d.( ) Militar
a sua opinião:
a.( ) Foram eficientes
b.( ) Foram deficientes
c.( ) Foram razoáveis
3) Qual a sua opinião em relação a educação que recebeste na escola:
a.( ) Boa qualidade
b.( ) Má qualidade
c.( ) Regular
d.( ) Insuficiente
4) Que motivos o levaram ao abandono da escola?
a.( ) Ajudar na renda familiar
b.( ) Difícil acesso à escola
c.( ) Desinteresse
d.( ) Outros
8) Com relação aos métodos de ensino que recebestes na escola, qual
9) Com relação aos métodos de ensino atuais, qual a sua opinião:
a.( ) Foram eficientes
b.( ) Foram deficientes
c.( ) Foram razoáveis
10) Você gostaria de fazer alguma pergunta sobre o assunto dessa
entrevista?
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
5) Qual a sua renda?
a.( ) De 1 à 2 salários mínimos
b.( ) De 2 à 4 salários mínimos
c.( ) De 4 à 6 salários mínimos
d.( ) Mais de 6 salários mínimos
Muito obrigado pela sua colaboração!
6)Seu ensino escolar influenciou na sua vida profissional?
a.( ) Sim
b.( ) Não
7) Utilizou ou utiliza os ensinamentos que recebestes na escola na sua
vida cotidiana:
a.( ) Muitos ensinamentos
b.( ) Poucos ensinamentos
A INSERÇÃO PROFISSIONAL DOS EGRESSOS DA FACOS
Anderson Pedroso Nunes
Aurélio de Matos Felício
Cássia Josiara Souza
Lisiane Cardoso dos Santos
Patrícia Pioner Espíndula
Andréia Goldani – Orientadora
FACULDADE CENECISTA DE OSÓRIO
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
Curso de extensão “Escola e Pesquisa:
um encontro possível!
FACULDADE CENECISTA DE OSÓRIO
Dados de identificação
FACULDADE CENECISTA DE OSÓRIO
Multiplicador:Anderson Pedroso Nunes
Aurélio de Matos Felício
Cássia Josiara Souza
Lisiane Cardoso dos Santos
Patrícia Pioner Espíndula
Orientador: Andréia Goldani
Tema e problema de pesquisa
Tema: A inserção profissional dos egressos da FACOS.
Problema de pesquisa: O que fazem os egressos dos cursos de
Licenciatura da FACOS?
A INSERÇÃO PROFISSIONAL DOS EGRESSOS DA FACOS
Linha de pesquisa: Educação, currículo, culturas e formação docente
Orientadora - Profª. Esp. Andréia Goldani
Osório
2007
Justificativa
Atualmente a formação acadêmica se popularizou visto que a
qualificação acadêmica, incomparavelmente implica positivamente na
carreira profissional.
Com a evolução do mundo global e do mercado competitivo
torna-se necessário estar apto as exigências do mundo moderno, o
qual exige um profissional competente e especialista no assunto que
vai administrar.
Essa qualificação fornecida pela graduação não só oferece
embasamento cientifico, como também concede uma titulação que acaba
por destacar o estudioso entre seus concorrentes, sendo um diferencial
na decisão de um empregado. No entanto,a titulação conquistada
pelos anos de faculdade nem sempre é garantia de sucesso em âmbito
profissional. Na maioria das vezes, a batalha acadêmica precede a
guerra da busca pelo reconhecimento profissional.
Essa pesquisa visa elencar informações sobre a vida profissional
dos alunos formados pela instituição desde a sua criação.
Hipóteses
Cronograma
A qualificação acadêmica é fundamental para a sociedade
moderna, visto que o mercado de trabalho está cada vez mais
Março
Elaboração do questionário
competitivo.
Abril
Realização das entrevistas
Maio
Analise e tabulação dos dados
Junho
Entrega do relatório
Objetivos
Conhecer a vida profissional dos egressos dos cursos de Licenciatura
da FACOS.
Referências
www.revistaescola.abril.com.br
Metodologia
Buscaremos com o setor competente da Faculdade a informação
de quem são os formados pela mesma desde a sua criação.
Os alunos participantes serão divididos conforme o município para que
possam entrar em contato com estes egressos e assim criar um catálogo
de endereços e dados atualizados.
Usaremos o acesso a Internet para que a equipe pesquisadora
possa mandar os questionários e quando necessário agendar
entrevista.
Os egressos que não possuam acesso a Internet serão contatados
por telefone e posteriormente por correspondência e pessoalmente
quando necessário.
Usaremos questionários formulados pelo grupo pesquisador
para buscar as informações necessárias. E quando necessário faremos
entrevistas para elucidar dúvidas.
População e amostra
Alunos da FACOS
Egressos dos Cursos de Licenciatura da FACOS a partir de 2003 até
2006.
ANEXOS
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
A INSERÇÃO PROFISSIONAL DOS EGRESSOS DA FACOS
Bom dia!
Somos alunos da Faculdade Cenecista de Osório e estamos fazendo
uma pesquisa sobre a inserção profissional dos egressos da Facos.
Podemos contar com a sua colaboração?
Entrevistadores:_____________________ e_____________________
Data:__________________________Horário:____________________
Endereço visitado:__________________________________________
Nome:___________________________________________________
1) Qual a sua idade?
( ) De 20 anos a 25 anos
( ) De 25 anos a 30 anos
( ) De 30 anos a 35 anos
( ) De 35 anos a 40 anos
( ) Acima de 40 anos
2) Sexo:
( ) Feminino
( ) Masculino
3) Qual o ano em que se formou?
( ) 2003
( ) 2004
8) Você Trabalha na rede:
( ) Municipal
( ) Estadual
( ) 2005
( ) 2006
( ) Particular
4) Qual o curso que você se formou?
( ) Computação
( ) Ed. Física
( ) Geografia
( ) História
( ) Letras
( ) Matemática
( ) Pedagogia
5) Já trabalhava na área antes de estar formado?
( ) Sim, onde? ____________________________________________
( ) Não.
6) Está atuando em sala de aula na área em que se formou?
( ) Sim.
( ) Não, onde? ____________________________________________
7) Se trabalha em escola, qual nível?
( ) Educação Infantil
( ) Ensino Fundamental Séries Iniciais
( ) Ensino Fundamental Séries Finais
( ) Ensino Médio
( ) Ensino Técnico
( ) Ensino Superior
9) O curso de licenciatura foi fundamental para conseguir o atual
emprego?
( ) Sim
( ) Não
Por quê? _________________________________________________
10) Qual é o seu salário mensal?
( ) Menos de R$ 350,00
( ) De R$ 350,00 a R$ 500,00
( ) De R$ 500,00 a R$ 650,00
( ) De R$ 650,00 a R$ 800,00
( ) DeR$ 800,00 a R$ 950,00
( ) Acima de R$ 950,00
11) Tem alguma especialização na área?
( ) Curso de extensão
( ) Pós-Graduação
( ) Mestrado
( ) Doutorado
( ) Nenhuma
12) Você participa regularmente de alguma atividade para o teu
aperfeiçoamento pedagógico?
( ) sim
( ) não
13) Se sim, quais?
( ) Palestras
A MATEMÁTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL: QUAL É O NÓ
DA DIFICULDADE?
( ) Simpósios
( ) Encontros
( ) Fóruns
( ) Seminários
( ) Oficinas
( ) Outros, _______________________________________________
14) Você gostaria de fazer alguma pergunta sobre o assunto dessa
entrevista?
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
Angélica Monteiro da Silva
Claudete de Fraga Barcella
Cristiane Varela Martins
Sabrina Alano de Mattia
Andréia Goldani – Orientadora
FACULDADE CENECISTA DE OSÓRIO
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
Curso de extensão “Escola e Pesquisa:
um encontro possível!
Muito obrigado pela sua colaboração!
MATEMÁTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL:
QUAL O NÓ DA DIFICULDADE?
Linha de pesquisa: Educação: c urrículo, culturas e formação docente
Orientadora - Profª. Esp. Andréia Goldani
Osório
2007
FACULDADE CENECISTA DE OSÓRIO
Dados de identificação
ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL MAJOR JOÃO
ANTÔNIO MARQUES
Multiplicador:Angélica Monteiro da Silva
Claudete de Fraga Barcella
Cristiane Varela Martins
Sabrina Alano de Mattia
Orientador: Andréia Goldani
Tema e problema de pesquisa
Tema: Matemática no ensino fundamental: qual o nó da dificuldade?
Problema de pesquisa: Por que a maioria dos alunos tem dificuldade
em Matemática?
Justificativa
Através desta pesquisa, podemos conhecer os campos de maior
dificuldade dos alunos apresentados em sala de aula na disciplina de
Matemática. Avaliar e tentar entender o porque que o aluno apresenta
tais dificuldades. Se o aluno gosta da disciplina, se não gosta o porque
disto; Se o problema é o modo que o professor dá aula. Por essas e
outras perguntas a respeito do mesmo é que resolvemos escolher este
assunto.
Hipóteses
Os alunos apresentam dificuldades à disciplina ou à metodologia de
ensino aplicada pelos professores de Matemática.
Objetivos
• Analisar o comportamento dos alunos perante a disciplina de
Matemática, ou seja, saber se o aluno “gosta ou não” da disciplina;
• Compreender as dificuldades apresentadas à disciplina;
• Procurar entender qual a metodologia que deve ser aplicada as aulas
de Matemática para um melhor aprendizado.
Metodologia
O projeto inicia com a aplicação da pesquisa com os alunos
das 6ª séries da Escola Municipal de Ensino Fundamental Major João
Antônio Marques, através de um questionário que eles mesmos devem
responder, procurando estabelecer as suas finalidades.
População e amostra
Duas turmas de 6ª séries da Escola Municipal de Ensino Fundamental
Major João Antônio Marques da cidade de Xangri-lá. Turma 62 e 63
com o total de 36 alunos.
Cronograma
Março
Elaboração do questionário
Abril
Realização das entrevistas
Maio
Analise e tabulação dos dados
Junho
Entrega do relatório
Referências
www.somatematica.com.br
ANEXOS
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
MATEMÁTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL: QUAL O NÓ DA
DIFICULDADE?
Bom dia!
Somos alunos da Faculdade Cenecista de Osório e estamos
fazendo uma pesquisa sobre a dificuldade na aprendizagem da
matemática. Podemos contar com a sua colaboração?
Entrevistadores:_____________________e _____________________
Data:_________________________Horário:_____________________
Endereço visitado: _________________________________________
1) Sexo
( ) Feminino
( ) Masculino
2)Idade:________________
3) Você gosta de estudar matemática?
( ) Sim
( ) Não
( ) Às vezes
( ) Não quis responder
4) De que modo você gostaria de aprender matemática?
( ) Prestando atenção em aulas
( ) Estudando em grupos
( ) Trabalhando com jogos
5) Como você vê a disciplina de matemática?
( ) Difícil
( ) Fácil
( ) Não quis responder
6) Você acha que a matemática que você aprende na escola
influenciará em sua vida lá fora?
( ) Sim
( ) Não
( ) Talvez
7) Você pretende seguir alguma profissão que precise de matemática
para exercê-la?
( ) Sim
( ) Não
8) No sentido da matéria MATEMÁTICA, você acha que o seu
professor influência de alguma forma?
( ) Sim
( ) Não
( ) Alguns
9) Você gostaria de fazer alguma pergunta sobre o assunto dessa
entrevista?
________________________________________________________
________________________________________________________
__________________________________
Muito obrigado pela sua colaboração!
EJA NA ESCOLA ALBATROZ:
O POR QUÊ DO RETORNO?
Ana Kelly dos Santos
Clairton Camini
Andréia Goldani - Orientadora
FACULDADE CENECISTA DE OSÓRIO
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
Curso de extensão “Escola e Pesquisa: um encontro possível!
FACULDADE CENECISTA DE OSÓRIO
Dados de identificação
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO ALBATROZ
Multiplicador: Ana Kelly dos Santos
Clairton Camini
Orientador: Andréia Goldani
Tema e problema de pesquisa
Tema: EJA na escola Albatroz: o por quê do retorno.
Problema de pesquisa: Quais os motivos que levam os adultos da
região a voltar a estudar?
Justificativa
EJA na Escola Albatroz: o por quê do retorno?
Linha de pesquisa:
Educação: currículo, culturas e formação docente
Orientadora - Profª. Esp. Andréia Goldani
Ana Kelly dos Santos
Clairton Camini
A grande maioria dos adultos que retornam à Escola, após vários
anos afastados dela, trazem consigo muitas expectativas e sonhos.
Para desenvolver um planejamento de qualidade visando contemplar
essas expectativas, além dos conteúdos do currículo regular, tornando
a Escola um espaço de significados, é imprescindível que o professor
conheça os alunos da EJA e os motivos que os levaram a voltar a
estudar. De posse dessas informações, o educador terá condições de
reavaliar seu planejamento a fim de propiciar aos alunos uma melhor
aprendizagem e uma perspectiva de continuidade nos estudos.
Hipóteses
Os alunos voltam a estudar na EJA para se realizar pessoalmente
e profissionalmente, buscam no estudo a resposta para um futuro
melhor.
Objetivos
• Conhecer o perfil do aluno da Educação de Jovens e Adultos;
• Verificar os principais motivos que levaram os alunos a abandonar
Osório
2007
à Escola;
• Identificar a quantidade de alunos do sexo masculino e feminino;
• Saber os principais motivos que levaram os alunos a retornarem à
Escola;
• Verificar se na Escola há incentivo à continuidade dos estudos;
• Reconhecer a faixa etária dos alunos da EJA;
• Verificar se suas expectativas com o retorno aos estudos estão sendo
correspondidas.
Metodologia
Será aplicado um questionário objetivo com alunos de 5ª a 8ª séries da
EJA. Após, será realizada a análise dos dados.
População e amostra
Alunos da EJA da Escola Estadual de Ensino Médio Albatroz e alunos
do Ensino Fundamental da EJA.
Cronograma
Março
Elaboração do questionário
Abril
Realização das entrevistas
Maio
Análise e tabulação dos dados
Junho
Entrega do relatório
Referências
www.revistaescola.abril.com.br
ANEXOS
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
EJA NA ESCOLA ALBATROZ: O POR QUÊ DO RETORNO
Bom dia!
Somos alunos da Faculdade Cenecista de Osório e estamos fazendo
uma pesquisa sobre o por quê do retorno dos alunos do EJA na escola
Albatroz. Podemos contar com a sua colaboração?
Entrevistadores:____________________e ______________________
Data:________________________Horário:______________________
Endereço visitado:__________________________________________
1) Idade:_________________
2) Sexo: M( )
F( )
3) Cidade onde mora:_______________________________________
4) Você trabalha?
a.( ) Sim. Qual profissão?___________________________________
b.( ) Não
5) Nas horas de lazer o que lhe mais agrada fazer?
a.( ) Esporte
b.( ) Leitura
c.( ) Dança
d.( ) Passeio
e.( ) Ficar em casa (descansar)
f.( ) Outros. Quais?_________________________________________
6) Quanto tempo você ficou fora da Escola?______________________
7) O que te motivou a retornar à Escola? (Principal motivo)
a.( ) Realização pessoal
b.( ) Qualificação profissional
c.( ) Influência/apoio de amigos e/ou familiares
d.( ) Interesse em aprender coisas novas
e.( ) Ajudar os filhos nas dificuldades escolares
f.( ) Outros. Quais?_________________________________________
8) O que te levou a abandonar os estudos?
a.( ) Necessidade de trabalhar
b.( ) Dificuldade de acesso à Escola
c.( ) Dificuldade de aprendizagem
d.( ) Falta de interessa na época
e.( ) Outras. Quais?________________________________________
9) Qual disciplina você tem interesse em aprender mais?
a.( ) Língua portuguesa
b.( ) Matemática
c.( ) História
d.( ) Geografia
e.( ) Ciência/Química/Física
10) Enumere de 1 a 5 de acordo com sua preferência: 1 para a que
mais gosta e 5 para a que menos gosta.
a.( ) Língua portuguesa
b.( ) Matemática
c.( ) História
d.( ) Geografia
e.( ) Ciência/Química/Física
11) Já repetiu alguma série ao longo de sua vida escolar?
( ) Sim ( ) Não
12) Você percebe incentivo dos professores/funcionários da Escola para
concretização dos estudos?
a.( ) Sim b.( ) Não
13) Para você as instalações da escola lhe permitem uma aprendizagem
de qualidade?
a.( ) Concordo totalmente
b.( ) Concordo parcialmente
c.( ) Discordo
14) O ensino a que tem tido após o retorno à Escola está correspondendo
as sua expectativas iniciais?
a.( ) Concordo totalmente
b.( ) Concordo parcialmente
c.( ) Discordo
15) Após concluir o ensino fundamental, tem interesse em continuar os
estudos a nível médio e superior?
a.( ) Sim, somente ensino médio
b.( ) Sim, a nível médio e superior
c.( ) Não tenho interesse em continuar os estudos
16) Você gostaria de fazer alguma pergunta sobre o assunto dessa
entrevista?
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
Muito obrigado pela sua colaboração!
ESTAGIÁRIOS DA FACOS E MARQUÊS: QUEM SÃO,
ONDE ESTÃO E O QUE FAZEM?
Alice Melos
Aline Saft
Christian Borges de Ávila
Elisandra Vieira
Janini Renz
Karen Porto Soares
Rafaela Airolde dos Santos
Tânia Fantinel Trevisan
Andréia Galvani – Orientadora
FACULDADE CENECISTA DE OSÓRIO
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
Curso de extensão “Escola e Pesquisa:
um encontro possível!
FACULDADE CENECISTA DE OSÓRIO
Dados de identificação
FACULDADE CENECISTA DE OSÓRIO
Multiplicador: Alice Melos
Aline Saft
Christian Borges de Ávila
Elisandra Vieira
Janini Renz
Karen Porto Soares
Rafaela Airolde dos Santos
Tânia Fantinel Trevisan
Orientador: Andréia Goldani
Tema e problema de pesquisa
ESTAGIÁRIOS DA FACOS E MARQUÊS: QUEM SÃO,
ONDE ESTÃO E O QUE FAZEM?
Linha de pesquisa:
Educação: currículo, culturas e formação docente
Orientadora - rofª. Esp. Andréia Goldani
Osório
2007
Tema: Estagiários da Facos e Marquês: quem são, onde estão e o que
fazem?
Problema de pesquisa: Qual é o perfil dos estagiários da FACOS/
Marquês (CEFOR-RS)?
Justificativa
Visando uma caracterização do perfil do estagiário CEFOR-RS,
procuramos identificar seus objetivos e conceitos formados, pelo seu
desempenho, durante a realização do estagiário sob forma de um
questionário envolvendo questões tanto no âmbito pessoal quanto
profissional.
O perfil dos estagiários de uma instituição de ensino é muito mais do
que uma amostra de dado é o reflexo ideológico da própria instituição,
é a expectativa recorrente dela em relação a si mesma quanto à sua
potencialidade. E deve ser tratada com a máxima seriedade.
Este trabalho não tem a pretensão de classificar os entrevistados.
Visa antes de tudo, nos permite identificar características únicas e
coletivas, peculiares ou não, que marcam nossos estagiários.
Hipóteses
Os estagiários estariam sendo valorizados pelo seu trabalho em
termos financeiros e pessoais pela instituição que o contratou.
Objetivos
• Caracterizar o perfil pessoal e social dos estagiários da FACOS e
Marquês;
• Conhecer o setor de atuação dos estagiários;
• Mensurar o nível de satisfação pela participação do estagiário;
• Analisar a valorização do trabalho dos estagiários, considerando a
sua remuneração;
• Observar se o estagiário atua na área referente ao seu curso.
Metodologia
A entrevista foi realizada através de um questionário, abordando
questões pessoais e profissionais. Com as informações obtidas
analisamos os dados através de tabelas e gráficos.
População e amostra
Alunos da FACOS/Marquês e Estagiário da FACOS e Marquês do
CEFOR-RS
Cronograma
ANEXOS
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
ESTAGIÁRIOS DA FACOS E MARQUÊS: QUEM SÃO, ONDE
ESTÃO E O QUE FAZEM?
Bom dia!
Somos alunos da Faculdade Cenecista de Osório e estamos fazendo
uma pesquisa sobre o perfil dos estagiários da Facos. Podemos contar
com a sua colaboração?
Entrevistadores:__________________e ________________________
Data:_______________________Horário:_______________________
Endereço visitado:__________________________________________
1) Sexo:
a.( ) Feminino;
b.( ) Masculino;
2) Idade:
a.( ) De 15 à 17 anos;
b.( ) De 18 à 20 anos;
c.( ) De 21 à 25 anos;
d.( ) Mais de 25 anos;
3) Estado civil:
a.( ) Solteiro (a);
b.( ) Casado (a);
c.( ) Outros;
Março
Elaboração do questionário
4) Onde reside:_____________________________________________
Abril
Realização das entrevistas
Maio
Analise e tabulação dos dados
Junho
Entrega do relatório
5) Você mora com:
a.( ) País;
b.( ) Cônjuge;
c.( ) Sozinho (a);
Referências
www.revistaescola.abril.com.br
6) Você é bolsista:
a.( ) Sim;
b.( ) Não;
7) Tem filhos:
a.( ) Sim;
b.( ) Não;
8) O CEFORRS é seu 1º emprego:
a.( ) Sim;
b.( ) Não;
9) Curso:
a.( ) Ensino Médio;
b.( ) Matemática;
c.( ) História;
d.( ) Pedagogia;
e.( ) Geografia;
f. ( ) Letras;
g.( ) Educação Física;
h.( ) Computação;
i. ( ) Administração;
10) Qual sua carga horária de estágio:
a.( ) 20 horas;
b.( ) 21 horas e 15 minutos;
c.( ) 22 horas e 30 minutos;
d.( ) 30 horas;
e.( ) 32 horas;
f. ( ) 40horas;
11) Exerce outra atividade remunerada além do estágio:
a.( ) Sim;
b.( ) Não;
12) Que semestre cursa:
a.( ) 1° ou 2° semestre;
b.( ) 3° ou 4° semestre;
c.( ) 5° ou 6° semestre;
d.( ) 7° ou 8° semestre;
e.( ) Não se aplica (Ensino Médio);
13) Qual modalidade cursada ( ou que está cursando) no Ensino
Médio:
a.( ) Normal;
b.( ) Ensino Médio;
c.( ) Ensino Técnico;
14) Em que setor você se enquadra:
a.( ) Grupo de Teatro;
b.( ) Biblioteca;
c.( ) Vila Olímpica;
d.( ) DTI;
e.( ) Brinquedoteca;
f. ( ) Laboratório de Informática;
g.( ) Laboratório de Matemática;
h.( ) Secretaria;
i. ( ) Central de Informações;
j. ( ) Marquês;
l. ( ) Aulas de Judô;
m.( ) Aulas de Dança;
n. ( ) Projeto Prefeitura Municipal do Caraá;
o.( ) Projeto em Capão da Canoa;
15) Você considera a remuneração referetnte ao estágio:
a.( ) Totalmente adequada;
b.( ) Parcialmente adequada;
c.( ) Totalmente inadequada;
16) O estágio, na sua opinião, pode ser avaliaso como:
a.( )Ótimo;
b.( ) Bom;
c.( ) Regular;
d.( ) Ruim;
e.( ) Péssimo;
17) Você gostaria de fazer alguma pergunta sobre o assunto dessa
entrevista?
________________________________________________________
________________________________________________________
Muito obrigado pela sua colaboração!
Linha de Pesquisa 3: Ética e cidadania
A Ética é um princípio fundamental no processo educativo e
participa de forma decisiva na formação das crianças e dos jovens,
integrando uma formação contínua com fins de construir valores
para ser e conviver em sociedade. Analisar e discutir diferentes
possibilidades de agir com ética baseada em alguns pilares fundamentais como o respeito, a solidariedade, a responsabilidade, a
justiça, a não-violência e o diálogo nas mais diferentes situações
são elementos que contribuem para a construção da Cidadania.
Tornando presentes estes pressupostos na ação educativa cotidiana dos mais diferentes espaços de aprendizagem, possibilita-se
o exercício da cidadania, observando a realidade, envolvendo e
conquistando os seus atores numa relação epistemológica e afetiva, de modo a resgatar e construir os valores tão necessários
para a sociedade atual.
UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
Curso de extensão “ Escola e Pesquisa: um encontro possível !”
VIOLÊNCIA ESCOLAR:
UM MAL QUE NÃO PODE CONTINUAR.
Linha de pesquisa: Ética e cidadania
Orientadora : Kátia Ricardo
Ana Cláudia Rech de Souza
Caxias do Sul - 2007
1) DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:
EQUIPE DIRETIVA:
DIREÇÃO: MARIA SUZANA DE LIMA TEIXEIRA
VICE-DIREÇÃO: GESSI TOLEDO DE ALMEIDA
PROFESSORA RESPONSÁVEL: ANA CLÁUDIA RECH DE SOUZA
ALUNOS: TURMA 83 (19 ALUNOS)
TÍTULO:
VIOLÊNCIA ESCOLAR: UM MAL QUE NÃO PODE CONTINUAR.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: 20 de março até julho de 2007.
1.1. Perfil da escola
1.2. Perfil da turma
A turma 83 possui 10 meninas e 09 meninos com idade
entre 14 e17 anos. Este ano dois alunos repetentes de 8ª e dois outros
que não eram da turma o ano passado , mas que foram bem recebidos
e se integraram bem ao grupo .
É uma turma ótima , pois são amigos , e a maioria estuda desde
a 3ª série juntos. São carinhosos ,tranqüilos, educados e receptivos .
Os alunos participam das aulas e realizam as tarefas com capricho e
empenho. O ambiente é muito bom e acolhedor . Eles reclamam quando
não gostam de alguma coisa e não tem medo de dar sua opinião. A
amizade que eles tem é muito bonita , pois existe um respeito grande
entre eles. Adoro dar aula nessa turma.
2. Tema de pesquisa
A EMEF Presidente Castelo Branco foi fundada em 12 de
outubro de 1956. Possui uma Banda que foi fundada em 1980 e Clube
de Ciências Freitas Mourão fundado em 1989.
Hoje a escola está sob a direção da professora Maria Suzana de
Lima Teixeira, juntamente com as professoras Gessi Toledo de Almeida,
Isabel Maria Jüssen e Rosana Maria Lain. E escola abriga 1.230 alunos
em três turnos distintos e, conseqüentemente de variadas faixas etárias,
interesses e necessidades. Conta ainda , com 8 serviçais, 3 secretários
e 70 professores.
A maioria dos alunos provem de famílias estruturadas , preocupadas
com a boa educação dos seus filhos. A participação dos ´pais na escola
, entretanto é, limitada pela exigência do trabalho. Este fator gera uma
tendência a delegar à escola a responsabilidade pela educação integral
de seus filhos, no que diz respeito ao conhecimento, hábitos , atitudes,
valores e limites.
Violência na escola.
Os alunos vêm à escola para aprender com a expectativa de serem bem
preparados para a vida , na busca de um futuro melhor.
praticando atos de violência , porque alguns alunos agridem e ofendem,
como a violência se manifesta na nossa escola.
Problema de pesquisa
Como a violência se manifesta na escola?
3. Justificativa
A violência que escolhemos trabalhar foi a VIOLÊNCIA FÍSICA E
VERBAL na escola porque é uma violência que encaramos todos
os dias, faz parte do nosso dia-a-dia e afeta toda a sociedade, está
diretamente ligada a nós e nos atinge , está muito presente na escola,
é a mais próxima de nós.
Queremos saber o motivo , o que causa a violência na nossa escola, o
que passa na cabeça de quem comete atos de violência, e se os alunos
já foram atingidos pela violência na escola , qual o tipo de violência que
os atingiu, por quê cometem atos violentos, o que sentem os alunos
depois de sofrerem algum tipo de violência, o que ganham os alunos
Esse projeto será desenvolvido como um trabalho no curso de extensão:
Escola e pesquisa : um encontro possível, realizado na Universidade de
Caxias do Sul – UCS , cujas etapas aparecem detalhadas a seguir.
4. Hipóteses
As hipóteses levantadas pelo grupo foram que :
• a violência é muito comum na escola e acontece por causa da criação
dos alunos;
• por que os alunos querem aparecer, principalmente cometendo atos
de violência física;
• por intrigas de alunos ;
• porque a violência doméstica leva as pessoas a serem violentas .
5. Objetivos
Queremos com essa pesquisa levantar dados para tentar
diminuir a violência e, fazer com que os alunos que brigam reflitam e
parem de cometer atos violentos e que eles mostrem que a violência
não leva a nada , queremos saber como escapar da violência.
Com os resultados queremos mostrar que sabendo alguma coisa
sobre violência , o que leva a violência e como ela prejudica as pessoas
, podemos tentar diminuir os atos de violência na escola , divulgar que
a violência MACHUCA as pessoas .
6. Metodologia - Pesquisa de Opinião
A partir do assunto escolhido pelos alunos em sala de aula ,
será verificado , através da exploração do tema o que os alunos sabem
e o que querem saber sobre a violência física e verbal na escola.
Depois, será discutido os motivos e objetivos da turma para pesquisar
este assunto. Para enriquecer mais a discussão realizaremos a leitura
de pesquisas e textos complementares do mesmo tema em outras
escolas do país e assistiremos a uma palestra com a professora do
SOE da escola: Tere Berti, sobre os diferentes tipos de violência. O
questionário, instrumento desta pesquisa de opinião, será elaborado em
sala de aula com os alunos, visando buscar as respostas para o que
os alunos querem saber
e verificar através das perguntas feitas se as
hipóteses levantadas são verdadeiras ou falsas.
7. População e Amostra
População: Alunos da E. M. E. F. PRESIDENTE CASTELO
BRANCO.
AMOSTRA: Serão entrevistados 20% dos alunos da
E.M.E.F. PRESIDENTE CASTELO BRANCO de 5ª à 8ª séries,
de acordo com a distribuição abaixo:
Série
Turma
Nº Total de
Alunos
Nº de Alunos
Entrevistados
5ª
51
22
4
5ª
52
33
7
5ª
53
33
7
6ª
61
31
6
6ª
62
32
6
6ª
63
30
6
7ª
71
29
6
7ª
72
31
6
7ª
73
29
6
8ª
81
18
4
8ª
82
22
4
Total de Alunos a serem entrevistados: 62 aluno
8. CRONOGRAMA
20.3
Convite à turma para participarem do projeto;
Propostas de assuntos;
Escolha do assunto: VIOLÊNCIA
23.3 O que sabemos sobre violência ?
O que queremos saber?
Que tipos de violência existem?
27.3 Afunilar o assunto: VIOLÊNCIA ESCOLAR : FÍSICA E VERBAL;
Por que este assunto?
O que sabemos?
O que queremos saber?
Para quê?
3.4
Discussão do tema em grupos
Socialização da idéias
Montagem do texto.
10.04 Leitura do Texto : A Violência e as Drogas - Nova Escola - 01.02.07
13.4 Discussão do texto do dia 10.04 no grande grupo;
Leitura do texto : O desarme da Violência – nova Escola - setembro de 1999- trabalho em grupo e discussão .
Leitura do Texto : Nas Escola Violência é Normal - APEOSP
( Sindicato dos Profissionais do Ensino Oficial do estado de São Paulo)
Ele se decidiram pela paz _ Nova Escola - setembro de 1999.
23.4 Elaboração de algumas perguntas para simulação da entrevista para as fotos da Nova Escola. E leitura do texto : Como realizar e se comportar durante a pesquisa
(dois períodos).
24.04
7.5
08.05
15.5
21.5
01.06
04.06
05.06
12.6
19.6
22.06
25.06
3.7
Palestra sobre a violência na escola com a Psicóloga e Professora Tere Berti . ( dois períodos)
Iniciar a elaboração das questões
Entrevista da Semana de Ação Mundial 2007 – Educação pública de qualidade – quanto custa esse direito? (Os alunos se entrevistarão e depois realizarão a entrevista
com seus pais)
Testagem do questionário
Análise final do questionário
Pesquisa de campo
Pesquisa de campo (02 períodos)
Tabulação dos dados
Análise da dados.
Interpretação dos dados
Interpretação dos dados
Sistematização dos resultados
Sistematização dos resultados
Divulgação dos resultados
9. Referências
BETINI, Bartira. Nas escolas, violência é normal. Site : www.apeoesp.
org.br
DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 5ª ed. Campinas, SP: Editora
Autores Associados, 2002.
Eles decidiram pela paz, . Revista Nova Escola. Edição setembro de
1999.
FERRARI , Márcio. Violência é assunto da escola , sim! . Revista Nova
Escola. Edição novembro de 2006.
PRADO, Ricardo. Desarme da Violência . Revista Nova Escola. Edição
setembro de 1999.
SANTOS, Antonio Raimundo dos . Metodologia Científica a construção
do conhecimento. 3ª ed. Rio de Janeiro: DP&A editora, 2000.
10.ANEXOS
10.1 Instrumentos de pesquisa
Questionário Nº:__________________
Segmento: Turma_________________
E.M.E.F. PRESIDENTE CASTELO BRANCO
PROJETO NEPSO 2007
VIOLÊNCIA ESCOLAR: UM MAL QUE NÃO PODE CONTINUAR
APRESENTACÃO:
Bom dia!
Somos alunos da turma 83 e estamos realizando uma pesquisa com
os alunos da escola para saber o que pensam sobre a violência..
Podemos contar com a sua colaboração?
ENTREVISTADORES:__________________e___________________
DATA DA ENTREVISTA:_____________________________________
HORÁRIO:_______________________________________________
PARTE 1: DADOS DE IDENTIFICAÇAO:
P1. Nome:(OPCIONAL)_____________________________________
P2. Sexo
( ) 1. Masculino
( ) 2. Feminino
P3.Religião?______________________________________________
PARTE II:
P4. Você acha que existe violência na escola ?
( ) l.Sim (vá para a pergunta n0 5)
( ) 2.Não (vá para a pergunta.n°6 )
P5. Qual a violência que, na sua opinião, predomina em nossa escola?
( ) 1.Física.
( ) 2.Verbal.
( ) 3.Sinais.
( ) 4.Outras. Qual?________________________________________
P6. Quando ocorre uma briga você:
( ) 1.Tenta separar.
( ) 2.Não se mete.
( ) 3.Provoca mais (põe mais lenha na fogueira)
P7. Você já sofreu algum tipo de violência na escola ?
( ) 1.Sim. (vá para a pergunta n º 8)
( ) 2.Não. (vá para a pergunta n010)
P8. Que tipo?
( ) 1.Física
( ) 2.Verbal
( ) 3.Sinais
( ) 4.Outras. Quais?________________________________________
P9. Como você reagiu?
( ) 1.Comunicou a direção.
( ) 2. Revidou
( ) 3. Fugiu
( ) 4. Pediu ajuda aos colegas.
( ) 5.Outra? Qual__________________________________________
P10. Na sua opinião , onde ocorre mais violência na escola?
( ) 1. Corredores
( ) 2. Pátio
( ) 3. Banheiros
( ) 4. Refeitório
( ) 5. Sala de aula
P11. Na escola , quem você acha que briga mais?
( ) 1. Meninas
( ) 2. Meninos
P12. Na sua opinião , qual o principal motivo para os alunos cometerem
atos de violência na escola?
( ) 1. Fofocas
( ) 2. Para aparecer e ganhar fama
( ) 3. Para impor respeito
( ) 4. Por causa de namorados
( ) 5.Outros .Qual?________________________________________
P13. Na sua opinião, qual o principal motivo que leva as pessoas a
serem violentas ?
( ) 1.Convivem com a violência em casa
( ) 2.Assistem programas violentos na TV
( ) 3.Usam drogas ou bebem em excesso
( ) 4.Andam com más companhias
( ) 5.Outros Qual?_________________________________________
PARTE III:
P14. O que você achou em responder este questionário? Gostaria de
acrescentar alguma sugestão?
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
Muito obrigado pela sua colaboração.
ÉTICA NA FORMAÇÃO DOCENTE
Evaldo Antonio Kuiava
Nilda Stecanela – Orientadora
PROJETO ARCOM:
ALUNOS REORGANIZANDO A COMUNIDADE
PARTE III - AÇÃO LOCAL, BENEFÍCIO GLOBAL
Bernadete Bampi de Faria
Cinara Osório Viégas
Lisandra Pacheco – Orientadora
UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
Curso de extensão “ Escola e pesquisa: um encontro possível!”
PROJETO ARCOM:
Alunos Reorganizando a Comunidade
Parte III - Ação Local, Benefício Global
Linha de pesquisa: Ética e cidadania
Orientadora: Lisandra Pacheco da Silva
Bernardete Bampi de Faria
Cínara Viégas
Alunos e alunas do II e III Ciclo e pais
1. Dados de Identificação
1.1- Escola: Escola Municipal de Ensino Fundamental Dezenove de
Abril
1.2- Diretora: Neiva Lourdes Camello e Vice-diretora Elisana Santos da
Silva Reinheimer
1.3 - Professoras Multiplicadoras: Bernardete Bampi de Faria e Cinara
Osório Viégas.
1.4 - Coordenadora do Projeto no pólo RS: Nilda Stecanela
1.5 - Alunos(as) multiplicadores:
• Turma F (3º Ano do II Ciclo)- Daiane da Conceição Víngla, Marcílio
Rodrigues Martins Júnior, Jóice Catriane Brito
• Turma G (1º Ano do III Ciclo) – Alcir Júlio Coelho, Andressa da Conceição
Víngla, Andriele Heisler, Janaína da Silva Rosa, Janaína de Lima, Maíra
Cellini Fonceca Borges, Patrícia Soares dos Santos, Siméia Keila dos
Passos,
• Turma H (2º Ano do III Ciclo) - Fabiane Corrêa da Silva, Vanessa da
Conceição Víngla,
• Turma I ( 3º Ano do III Ciclo) - Gilvana Chinaider Moura, Luís Marcos
Coelho
1.6 - Pais e mães multiplicadores:
• Irno Santos dos Santos, Terezinha Sachini da Rosa, Jocenara Borges
do Nascimento.
1.7 - Título do Projeto: ARCOM – Alunos Reorganizando a Comunidade
– Parte III – Ação Local, Benefício Global
2. Tema e problema de pesquisa
2.1 - Tema: Espaço e Lazer
2.2 - Problema: “ De que forma melhorar o espaço descuidado no
entorno da escola, proporcionando conscientização ambiental?”
Caxias do Sul/2007
3. Justificativa
4. Hipóteses
O Projeto ARCOM – Alunos Reorganizando a Comunidade está entrando
no seu terceiro ano consecutivo. Em 2005 o projeto foi desenvolvido
• A maioria das pessoas da comunidade não tem interesse em ajudar a
melhorar o ambiente;
através da exploração do tema “lixo nas Ruas”, apontado pelos alunos
como o maior problema da comunidade e investigando “Por que o
nosso bairro está tão sujo?”; em 2006, a mesma turma decidiu dar
continuidade, mas direcionando ao Ambiente Escolar, com o tema
“Cidadania”, investigando a problemática “Por que é tão difícil fazer a
minha parte para melhorar o ambiente escolar?”
Percebe-se que, apesar do projeto estar sendo desenvolvido há dois
anos, a comunidade ainda não demonstra mudanças de atitude, que,
apesar de existir uma idéia generalizada de preservação do ambiente,
existem muitos problemas relacionados a limpeza, a organização e ao
cuidado com o mesmo. Entendemos que o conhecimento só se dá a
partir da alteração de posturas e hábitos. Notamos um descaso muito
grande, por parte dos moradores da comunidade, com seus espaços
de lazer e demais espaços. A maioria ainda acha que deve ser uma
preocupação do Poder Público, visto que a escola é um dos únicos
espaços de lazer da comunidade, onde os jovens se encontram para
a prática de esportes, e este está necessitando de reparos e alguns
cuidados especiais, pois se encontra descuidado, feio e desorganizado.
Consideramos que existe ainda a necessidade de desenvolver uma
visão crítica a partir do SER e ESTAR no mundo, onde o respeito aos
seres vivos e ao meio ambiente é fundamental para a sobrevivência do
Planeta. Partindo da necessidade de participação coletiva onde o papel
de cada um é importante na efetivação de ações que proporcionem a
qualidade de vida, pretendemos despertar na comunidade a necessidade
de preservar e reconstruir o meio que vivem, mantendo-o preservado.
Justifica-se assim a execução deste projeto, como atividade prática
do curso de extensão “Escola e Pesquisa um Encontro Possível”, pois
almejamos conquistar a conscientização da necessidade de continuidade
dessas ações, que se encontram detalhadas nas etapas a seguir.
• Os vândalos destroem tudo;
• A maioria das pessoas não dá o destino certo ao lixo, deixando nas
ruas ou jogando nos matos e terrenos baldios;
• Falta de colaboração e de preservação dos espaços da comunidade;
• Falta cuidado. Estamos descuidando dos espaços da comunidade;
• Os próprios alunos destroem;
• Não há respeito pelo Meio Ambiente;
• As pessoas não sabem que estão destruindo sua própria casa – O
Planeta Terra;
• As pessoas não valorizam o que tem na comunidade;
• Falta conscientização;
• Cada um se preocupa consigo mesmo e não se preocupa com o
próximo;
• Cada um deixa de fazer a sua parte, esperando que o outro faça;
• A maioria das pessoas não separa o lixo.
• As pessoas não são cuidadosas com o ambiente, só depois que
contraírem uma doença é que irão dar mais atenção.
5. Objetivos
5.1 - Objetivo Geral
Propor ações coletivas e de conscientização ambiental na comunidade,
buscando a colaboração de todos para que os espaços de lazer se
transformem em um ambiente mais agradável, limpo, organizado e com
uma aparência melhor em que os moradores possam desfrutá-los, viver
bem e mais felizes.
5.2 - Objetivos específicos
1. Mobilizar a comunidade para que todos participem nas ações que
serão propostas;
2. Limpar os espaços para que os moradores percebam que melhora
a aparência e deixar a comunidade um lugar mais agradável para se
viver;
3. Promover campanhas de esclarecimento sobre a separação do lixo
e sobre problemas ambientais para não ver mais lixo nas ruas, nos
terrenos baldios e ao redor das lixeiras;
4. Consertar os espaços depredados no entorno da escola para que os
alunos tenham um ambiente melhor para os seus momentos de lazer;
5. Organizar mais espaços de lazer na comunidade para que,
principalmente, as crianças e jovens desenvolvam suas potencialidades
e se ocupem com atividades saudáveis;
6. Melhorar a aparência externa da escola para que seja exemplo do
cuidado de todos que dela se beneficiam;
7. Disponibilizar mais lixeiras na comunidade para que as mesmas não
fiquem lotadas, bem como, divulgar os dias e horários que passam os
caminhões de lixo orgânico e seletivo;
8. Divulgar o Projeto ARCOM nas empresas e ONGs a fim de conseguir
parcerias para desenvolver as ações propostas;
9. Articular um trabalho em rede com Comitê Ambiental, empresas,
subprefeitura, AMOB do Industrial, CODECA e outros para que o
desenvolvimento deste projeto traga melhor qualidade de vida para os
moradores desta comunidade.
6. Metodologia
A metodologia usada será a metodologia de projetos, partindo da
problemática levantada por meio da pesquisa de opinião. Através do
levantamento de opiniões que se dará por meio da entrevista elaborada
e executada pelos alunos na comunidade, favorecendo a cooperação
e trocas recíprocas e respeito mútuo. A atividade dos professores
deverá acontecer centrada na problematização, nos desafios, na troca
de saberes, incitando a curiosidade, proporcionando a autonomia no
processo de aquisição de novos saberes, desenvolvendo a cooperação,
a mediação relacional e simbólica. Permitirá também aproximar-se da
identidade do aluno, questionando a idéia de uma versão única da
realidade, evidenciar e desenvolver talentos; favorecer o desenvolvimento
de concepções humanistas; desenvolver a comunicação, a criatividade,
o senso crítico; resgatar o que acontece dentro e fora do espaço
educacional, as transformações, saber onde buscar a informação, como
buscar e o que fazer com ela.
7. População e amostra
7.1 – População: Serão entrevistados, alunos e pais, moradores da
comunidade onde a escola está inserida.
7.2 – Amostra: A amostra será de 100 pessoas residentes na
comunidade, 50 questionários serão respondidos por alunos e alunos
e 50 por familiares.
8. Recursos Humanos e Materiais
8.1 - Recursos Humanos
Estarão envolvidos neste projeto: Alunos da escola, Pais, Professoras,
CPM, Conselho Escolar, Comitê Ambiental da região Rizzo e empresas
Lupatech, SanMartin e Fras-Le.
8.2 - Recursos Materiais
Para o desenvolvimento das ações: Cimento, areia, cal, cascalho,
materiais para pintura nos muros, canos de concreto, pneus usados,
pedras para calçada, adubo, terra fértil, flores, árvores de sombra,
grama e outros.
Para registro do projeto e conscientização: aparelho de som, vídeo,
televisão, painéis, computadores, impressora, máquina fotográfica,
xérox, meios de transporte, livros, revistas, cadernos, canetas, folhas
de ofício, etc.
9. Cronograma
Abril – Definição do tema e do problema de pesquisa; Planejamento:
Por quê? O quê? Para quê? Como? Quem? Quando?
Maio – Elaboração do questionário, coleta dos dados e 1ª ação ( limpar
a parte externa da escola; organizar canteiros de flores; fazer a calçada
na frente da escola com grama, pedras e árvores; Conscientizar e
divulgar o projeto e arrecadar o material necessário ); Ensaio do teatro;
Junho – Aplicação do questionário, tabulação dos dados, análise
e interpretação, 2ª ação ( Participação no I Seminário Ambiental da
Região Rizzo, promovido pelo Comitê Ambiental ); 3ª ação ( Palestra
com a CODECA, conscientização da comunidade e colocação de mais
lixeiras ); 4ª ação ( Em parceria com a Empresa SanMartin: Campanha
de recolhimento de materiais recicláveis – papel, papelão, latas, garrafas
plásticas, latinhas.
10. – Referências Bibliográficas
ALVES, Januária. Nossa Escola Pesquisa sua Opinião: diário de
pesquisa/Januária Alves. São Paulo: Globo, 2004.
Nossa Escola Pesquisa sua Opinião: manual do professor. 2ª ed. São
Paulo: Global, 2002.
BOFF, Leonardo. Ética do Humano – compaixão pela terra. Leonardo
Boff. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1999.
DIAMOND, Jared M. Colapso / Jared Diamond; tradução de Alexandre
Raposo. 4ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2006.
MOREIRA, Igor Antonio Gomes. Construindo o Espaço Humano / Igor
Antonio Gomes Moreira. São Paulo: Ática, 2003.
PLANETA, Revista – Edição 414, março de 2007. Aquecimento Global:
A Terra Ardente.
VEJA, Revista – Editora Abril, edição 1989 – Ano 39, nº 52, dezembro
de 2006. Alerta Global.
VEJA, Revista – Editora Abril, edição 2003 – Ano 40, nº 14, abril de
2007. O Alerta dos Pólos.
Julho – Redação do Relatório; 5ª ação ( arrumação do piso da área
coberta, arrumação do pátio e colocação de bancos para sentar, lixeiras
e outros ).
ESCOLA, Revista – Fundação Victor Civita – Ano XXII, nº 202, maio de
2007. Experiências de sucesso na Educação Ambiental.
Agosto – Apresentação dos resultados para a comunidade, 6ª ação (
conhecendo o Arroio Pinhal ou Tega e recicladora ou aterro sanitário );
Setembro – Participação no VII Seminário Estadual: Escola e pesquisa:
Um encontro possível.
MUNDO JOVEM, Jornal – Ano 45, nº 375, abril de 2007. Até quando a
Terra agüenta este tipo de desenvolvimento?
MUNDO JOVEM, Jornal – Ano 45, nº 373, fevereiro de 2007. Amazônia
– A Vida Pede Socorro.
ARCOM – Alunos Reorganizando a Comunidade, Relatório de 2005.
ARCOM – Alunos Reorganizando a Comunidade – Parte II – Tempo de
Agir, Relatório de 2006.
11. Anexos
1.11 – Instrumento de pesquisa
A MAGIA DA BOA CONVIVÊNCIA
Andréa Borge
Jeanete Formolo dos Santos
Rita Brandalise
Aline Verardo Corrêa - Orientadora
Prefeitura Municipal de Farroupilha
Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desportos
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
Curso de formação “Escola e Pesquisa: um encontro possível!”
A Magia da Boa Convivência
Linha de Pesquisa: Ética e cidadania
Orientadora: Aline V. Corrêa
Andrea Borge
Rita Brandalise Travi
Jeanete Formolo dos Santos
Farroupilha – 2007
1. Dados de identificação
Escola Municipal de Ensino Fundamental Senador Teotônio Vilela
A Escola Municipal de Ensino Fundamental Teotônio Vilela está localizada à rua Antônio Benvenutti, 19, no Bairro Industrial de Farroupilha. Foi fundada no dia 30 de maio de 1984 e inaugurada em 15 de
dezembro do mesmo ano. Conta atualmente com mais de 700 alunos
distribuídos entre a pré-escola e 8ª séries e Educação de Jovens e
Adultos. A escola sempre foi o maior referencial desta comunidade.
Após a sua implantação no bairro, muitas conquistas foram feitas,
como a construção do Centro Ocupacional, creche, Posto de Saúde.
Enfim, houve um crescimento positivo e hoje os pais participam mais
da vida escolar dos seus filhos e reconhecem a importância do papel
da escola como mediadora da aprendizagem e de auxílio à superação
de limitações e à valorização do aluno enquanto ser humano.
1.1. Diretores
Juçara de Fátima Sonego – diretora
Ana Beatriz dos Santos – vice-diretora da manhã
Daniel José Crócoli – vice-diretor da tarde e coordenador da EJA à
noite.
1.2 Professoras multiplicadoras
Andrea Borge, Rita Brandalise Travi e Jeanete Formolo dos Santos, da
2ª série, turmas: 211, 212 e 213.
1.3 Alunos multiplicadores
Felipe Ferrari dos Santos, Eduarda da Silva de Paula, David Emanuel
de Oliveira, Carine Nascimento Vettorazzi e Émerson Lourenço Fernandes.
1.4 Responsáveis - Alunos pesquisadores
Adriel Agradem de Lima
Andressa Élen da Silva
Carla Gabriela Santos Silva
Claiton Juchinheski
Clécia de Cândido de Faria
Cleiton Santuário Carneiro
Daniel Alves Soares
Dara Daniele Marques Legestão
Elias Quevedo
Felipe da Silva Bittencourt
Felipe Ferrari Santos
Gabriela Karen da Silva
Gabriela Teles da Silva
Igor Lourenço Abreu
Jonatan de Cândido Oliviera
Júnior Nunes
Kenedy Machado de Oliveira
Leonardo Rodrigues dos Santos
Maicon Gustavo Dickel
Mateus Lipreri Cristófoli
Miriane de Oliveira da Silva
Rafaela Pereira Spies
Silvana de Carvalho
Suélen da Silva Marques
Vagner de Oliveira Pionkoski
Ezequiel dos Santos de Lima
Ana Karolini d’Ávila
Brenda de Oliveira Reuss
Bruna de Quadros Wasiak
Carine Nascimento Vettorazzi
Caroline Collet
Caroline Simões Ferreira
Christian Braian Magalhães Duarte
Claudemir Antônio Tumkel
Diego Rodrigues dos Santos
Émerson Lourenço Fernandes
Érick Thomas de Paula
Francieli Zélia dos Santos
Geane Alves Mello
Giovani dos Santos Silva
Jair Júnior de Oliveira Gomes da Silva
Jaqueline de Andrade
Kétlin Karczeski
Masteus Miller Domingues
Milena dos Santos Lemes
Roberto Carlos Ferreira Martins
Suélen Teresinha de Jesus
Talia Indiara Pinto Andrade
Tiago Nunes Mendonça
Vinícius Gabriel de Andrade Kaufmann
Carlos Eduardo Rodrigues Rosa
Claiton Simões Vargas
Daniele de Fátima da Rosa
David Emanuel de Oliveira
Éder Joel Lopes da Silva
Edme Gabriele da Cruz
Eduarda da Silva Paula
Elenice Beatriz Cardoso de Mattos
Fabiana de Andrade Ribeiro
Flávia Kosvoski
Gabriel Solano Sagaz
Gustavo da Silva
Jeliel Lazari de Almeida
Jenifer de Oliveira Ferreira
Josiele Vieira da Silva
Jucieli da Silva Barbosa
Juliana Rodrigues Jung
Juliane Foret
Luana Ferreira Farias
Lucas de Cândido Faria
Maiqueli da Silva
Milena Friderichs do Amaral
Rafaela Stéfani Legestão Saraiva
Tainá Machado da Silva
Vitor Antônio Godinho
Vítor Machado dos Santos
estadual 5.779 de 11 de dezembro de 1934. Está localizado na Região
Nordeste do Rio Grande do Sul, a 110 quilômetros da capital. Possui,
conforme estatísitica de 2006, 62.996 habitantes. O clima é subtropical.
Vitória Rodrigues Arbello
Entre os pontos turísticos se destacam o Santuário de Nossa Senhora
de Caravággio, a Cascata do Salto Ventoso e o Parque dos Pinheiros.
Farroupilha tem uma economia diversificada sendo forte em diversos
pontos: o comércio, no qual se destacam as redes de lojas de móveis
e eletrodomésticos, a indústria metal-mecânica e principalmente a de
malhas. Na agricultura, se destacam a vitivinicultura e o plantio de kiwi.
Nos últimos anos tem se consolidado como um importante pólo de
redes varejistas, contando com importantes redes de lojas. Farroupilha
é o berço das Lojas Colombo, além de várias outras empresas que tem
ajudado no crescimento do município. Possui 26 escolas municipais que
contam com 356 alunos na pré-escola, 5.931 alunos de 1ª a 8ª séries, 529
alunos na EJA e 77 na APAE. Também conta com 11 escolas estaduais,
nas quais estudam155 alunos na pré-escola e 2.833 alunos de 1ª a 8ª
séries.Também integram o sistema de ensino 6 escolas particulares e
um núcleo universitário. Sua população é predominantemente católica
embora as igrejas pentecostais têm crescido bastante nos últimos anos.
O atual prefeito é o Sr. Bolivar Antônio Pasqual.
1.5 Orientadoras do Núcleo Farroupilha
Aline V. Corrêa e Simone de O. Emer
1.6 Coordenadora do Pólo Sul
Nilda Stecanella
1.7 Coordenadora Nacional
Marilse Araújo
1.8 Bairro Industrial I
O nome deste bairro, Bairro Industrial, a princípio, era
vulgarmente conhecido como “Viaduto” e posteriormente como – Zona
do Loteamento Especial – por ser um dos primeiros bairros a serem
construídos pelo poder público (no início dos anos 80). Os terrenos,
em sua grande maioria, foram doados aos moradores para que os
mesmos suprissem a falta de mão-de-obra necessária às indústrias
farroupilhenses, à época, em grande expansão. Esses moradores e suas
famílias, muito pobres, migraram de outros municípios principalmente
do Planalto Médio, como Nonoai, Alpestre e Planalto. Ainda hoje são
visíveis as sérias dificuldades sócio-econômicas e familiares que
permeiam a vida dessa comunidade: baixa renda, desemprego, falta de
condições para uma moradia decente, graves desestruturas familiares,
carências alimentares, entre outras. Esses fatores é que determinaram
a realização da presente pesquisa.
1.9 Município de Farroupilha
Farroupilha é caracterizada por ser o berço da colonização
italiana no Rio Grande do Sul. As primeiras famílias de imigrantes
desembarcaram na localidade que posteriormente passaria a chamar-se
Nova Milano (atual distrito de Farroupilha) em maio de 1875, vindas da
região de Milão, norte da Itália. O município foi criado através do decreto
2. Tema: Valores Morais
2.1 Título: A Magia da Boa Convivência
2.2 Problema de pesquisa:
Existem problemas como agressividades, brigas, desentendimentos em
nossa comunidade e quais as soluções encontradas para saná-los e/
ou minimizá-los?
3. Justificativa:
A comunidade em que nossa escola está inserida, apresenta sérios
problemas sociais e de convivência.
Os alunos apresentam agressões constantes entre si, tanto físicas
quanto verbais.
Percebemos, ainda, que um grande número de famílias é atendido por
ajuda do governo, tal o desemprego e a pobreza.
própria comunidade onde vivem.
Através das conversações que tivemos com os alunos, pudemos
perceber que a prática de agressões, desrespeito, abusos e desamparo
é prática comum em nossa comunidade.
A grande maioria dos pais percebe que a situação está grave em termos
de valores morais. A prova está em que pediram auxílio à escola para
que, através do projeto, pudéssemos ajudá-los a conviver melhor
socialmente.
Por tudo isso, e por nossa vontade de ajudar a comunidade, justifica-se
o presente projeto.
O tema será desenvolvido através de pesquisa de opinião, subsidiado
pelas pesquisas bibliográficas, dados obtidos na própria comunidade, em
livros, palestras, seminários, vídeos, construção de painéis promovendo
um conhecimento reflexivo sobre o assunto, jogos e atividades lúdicas.
4. Hipóteses
Estão presentes na vida de nossa comunidade as más atitudes tanto
nos comportamentos infantis quanto nos adultos. As crianças mostramse agressivas, pois brigam, jogam pedras, batem, destroem. Dentro dos
lares não é diferente: mulheres apanham, pais/padrastos espancam
filhos, crianças são violentadas. No convívio social fora do lar, da mesma
forma, há provocações, agressões físicas, pessoas que matam... No
entanto, nem todos são assim e acreditamos que aqueles que o são,
podem mudar. Quando eles aprenderem a respeitar as pessoas e se
tornarem mais educados todos viverão melhor.
5. Objetivos
• Saber, através da opinião dos moradores, se eles percebem problemas
de más atitudes na sua comunidade.
• Encontrar alternativas de ação através de um trabalho permanente
que resulte em mudanças tanto individuais quanto coletivas em se
reconhecendo esses problemas.
• Possibilitar aos alunos novas aprendizagens, propiciando o
desenvolvimento de boas atitudes que se refletirão na escola e na
6. Metodologia
7. População e amostra
Serão entrevistados 150 moradores, com idade a partir de 18 anos.
8. Cronograma
Data
Atividade
Responsáveis/
Envolvidos
Abril
Ingresso no NEPSO.
Professora Andréa
Maio
Ingresso no NEPSO.
Professoras Rita e
Jeanete
Definição do tema.
Comunidade
(idéias sugeridas),
Professoras,
alunos das 2ª
séries.
Exploração do tema
escolhido.
Escolha da personagem
(fada), com a qual será
trabalhado o tema.
Professoras e
alunos das 2ª
séries.
Observações
Junho
Julho
Participação nos encontros
do NEPSO
Professoras,
alunos
multiplicadores e
coordenadoras do
Projeto
Estudo do manual.
Professoras das 2ª
séries.
Elaboração das perguntas.
Elaboração dos pré-testes.
Divulgação do trabalho na
escola.
Professoras e
alunos das 2ª
séries
Elaboração das primeiras
atividades lúdicas.
Decoração da escola com a
temática da pesquisa.
Professoras e
alunos das 2ª
séries.
Participação nos encontros
do NEPSO
Professoras,
alunos
multiplicadores e
coordenadoras do
Projeto
Construção do questionário
que será aplicado.
Aplicação do questionário.
Tabulação dos dados
levantados.
Construção de um painel
que será exposto na escola.
Construção de novos jogos
lúdicos.
Professoras e
alunos das 2ª
séries.
Agosto
Participação nos encontros
do NEPSO
Professoras,
alunos
multiplicadores e
coordenadoras do
Projeto
Realização de palestra na
comunidade.
Psicólogo,
Assistente Social
ou Religioso e
comunidade.
Elaboração de mensagens
para serem distribuídas
pelos alunos aos demais
alunos da escola e à
comunidade.
Professoras, e
alunos das 2ª
séries e demais
alunos da escola.
Recreio Dirigido.
Professoras do
Projeto e alunos da
tarde.
Professoras do
projeto e alunos
das 2ª séries.
Professoras,
alunos
multiplicadores e
coordenadoras do
Projeto
Renovação do painel.
Setembro
Outubro
Participação nos encontros
do NEPSO
Análise dos resultados.
Renovação do painel.
Professoras e
alunos das 2ª
séries.
Apresentação artística dos
alunos aos demais colegas.
Professoras do
Projeto e do Baú
das Artes, alunos
das 2ª séries e
demais alunos da
escola.
Mesma apresentação aos
pais.
Alunos das 2ª
séries e pais.
Conclusão
Relatório final
Divulgação
Professoras e
alunos das 2ª
séries.
9. Referências
P2. Há quanto tempo você mora aqui?
1. DIMENSTEIN, Gilberto. O cidadão de papel: a infância, a
adolescência e os direitos humanos no Brasil. São Paulo: Ática, 2002.
TIBA, Içami. Limite na medida certa. São Paulo: Gente, 1996.
TIBA, Içami. Quem ama, educa!São Paulo: Gente, 2002.
RADESPIEL, Maria. Alfabetização sem segredos: temas transversais –
pluralidade cultural. Minas Gerais: Iemar, 2003.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria da Educação Fundamental.
Parâmetros Curriculares Nacionais:Apresentação dos Temas
Transversais:Ética. 3.ed. Brasília: A Secretaria, 2001.
1. ( ) sempre morou
2. ( ) há menos de 5 anos
3. ( ) há mais de 5 anos
P3. Em sua opinião existem problemas de más atitudes em nossa
comunidade?
(
(
(
) Sim
) Não (agradeça e encerre)
) Não sabe / Não respondeu
P4. Quais os problemas de más atitudes existem nesta comunidade?
(pode assinalar mais de uma alternativa).
10. Anexos
10.1 Instrumento de Pesquisa
Questionário nº.:__________
Segmento:_______________
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
A MAGIA DA BOA CONVIVÊNCIA
Bom dia!
Somos os alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental
Senador Teotônio Vilela e estamos fazendo uma pesquisa na
comunidade, para saber o que os moradores pensam sobre as
atitudes das pessoas que moram aqui.
Podemos contar com a sua colaboração?
Entrevistadores:_____________________e___________________
Data:___________________________Horário:___________________
Endereço visitado_________ ________________________________
Nome da pessoa (se for na rua)_______________________________
P1. Nome (opcional):________________________________________
Idade:____________
(
(
) brigas
) pais/padrastos que maltratam filhos
Muito obrigado pela sua colaboração!
PRECONCEITO NÃO LEVA A NADA
Márcia Elisa Dossin
Simone Emer – Orientadora
ANIMAIS ABANDONADOS: UM TEMA PARA TODAS AS IDADES
Celiane Izabel Moroni/ Rosane Salete Moroni Kolcenty
Sinara Bitencourt da Silveira
Aline Verardo Corrêa - Orientadora
Prefeitura Municipal de Farroupilha
Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desportos
Projeto Nossa Escola Pesquisa Sua Opinião
Curso de formação “Escola e Pesquisa: um encontro possível”.
“ ANIMAIS ABANDONADOS: UM TEMA PARA TODAS
AS IDADES ”
Linha de pesquisa: Ética e Cidadania
Orientadora:
Aline Verardo Corrêa
Celiane Izabel Moroni
Rosane Salete Moroni Kolcenty
Sinara Bitencourt da Silveira
Farroupilha - 2007
1 Dados de Identificação
1.1 Escola: Escola Municipal de Ensino Fundamental Nossa Senhora
Medianeira
1.2 Direção: Cristiane Brambilla de Matos
1.3 Vice-direção: Marinês Dagostin Vigo
1.4 Professoras responsáveis:Celiane Izabel Moroni
Rosane Salete Moroni Kolcenty
Sinara Bitencourt da Silveira
1.5 Alunos:
2ª série – turma 201 – professora Sinara
Alexandre Otávio Baginski
Alexandre Ribeiro
Andrelise Boscato
Cristian Lucas do Canto
Douglas Pozzer
Eduarda dos Santos Pilan
Guilherme da Silva Sbardelotto
Jaine Baranoski
Jaqueline Frosi
João Fernandes de Moraes Junior
João Fontoura Silveira
Júnior Carpes Zandavalli
Leonice de Matos Spinelli
Marcia Eduarda da Motta da Silva
Matheus Luan Ravanello
Maurício Canello de Moraes
Nicole De Freitas Lazzaretti
Patrick Natan de Melo Carvalho
Valdir De Bastiani
3ª série – turma 301- professora Celiane
Anderson de Lima de Azevedo
Andreilson Fernando do Amaral
Bruno Basilista Bertolini
Daniel Carpes Zandavalli
Débora da Silva Borges
Deivid Dutra Grando
Douglas Dlugokenski
Eduardo Stodulski Molinetti
Everton Lopes
Gabriel Zamboni
Geovani Mariano de Freitas
Jean Carlos Machado de Lima
Jóice Agostini
Luana Dutra da Silva
Moisés Augusto Isotton
Rafael Fontoura Silveira
Rilord Duarte de Lima
Taíze Lopes Brand
4ª série – turma 401- professora Rosane
Bianca Bagatini Ziemann05
Camila de Almeida Pasa
Caroline Diniz Gobbato
Cleverson Stein
Fernanda Bet
Fernanda Trois
Franciane Soares dos Santos
Gabriela Bitencourte
Jenifer Nadiele Delmoral Debiasi
Jonathan Ferreira
Kelvin Campos
Laísa Halfen Fonseca
Lenícia de Matos Spinelli
Patrick Flores Del Pino
Raquel Ioná de Oliveira Pinto
Rodrigo Lino Zini
Tainá Francieli Hentz da Rosa
Taynara Villa Bondan
Wiliam Batsista Kempka
Yago Cristiano Ávila Nunes
1.6 Orientadoras do Núcleo Farroupilha:
Aline Verardo Corrêa e Simone Emer
1.7 Coordenadora do Pólo RS:
Nilda Stecanella
1.8 Coordenadora nacional:
o que dificulta o acompanhamento da vida escolar dos filhos.
A escola dispõe de uma secretaria, uma biblioteca,
uma sala de apoio pedagógico e/ou informática, uma sala de
professores, cinco salas de aula, banheiros feminino e masculino,
um refeitório, uma área coberta para a realização de pequenos
eventos e ainda uma quadra de esportes e um espaço de
lazer (parquinho). Em seu quadro funcional, conta com doze
professoras, uma secretária, três serventes, duas estagiárias e
uma bibliotecária sob a coordenação das professoras Cristiane
Brambilla de Matos e Marinês Dagostin Vigo.
Marlise Araújo
1.10 Perfil do bairro
1.9 Perfil da escola
O Bairro Santa Catarina, interligado diretamente com o
Bairro Medianeira apresenta uma infra-estrutura que dispõe de:
salão comunitário, igreja católica, capela mortuária, algumas
casas comerciais (lojas, gêneros alimentícios, entre outras), linhas
regulares de ônibus, posto de saúde, duas escolas municipais,
uma escola de Educação Infantil, redes de esgoto em precárias
condições, tendo em vista que nos dias com intenso fluxo pluvial
em decorrência da chuva, as ruas ficam completamente alagadas,
água e energia elétrica a todos os moradores do bairro, fiação de
telefone, sala de reuniões para a comunidade, quadra esportiva
(futebol e voleibol),
praça ornamentada com árvores, parque de diversões para as
crianças. O bairro localiza-se próximo ao Distrito Industrial de
Farroupilha, no qual estão localizadas empresas de médio e
grande porte, nas quais trabalham a maioria dos habitantes da
referida localidade.
Há neste bairro a existência de famílias heterogêneas
A escola Municipal de Ensino Fundamental Nossa
Senhora Medianeira localiza-se entre os bairros Nossa Senhora
Medianeira e Santa Catarina, bairros residenciais do Município de
Farroupilha. Esta escola iniciou suas atividades em 9 de dezembro
de mil novecentos e noventa.
Atualmente conta com o número aproximado de cento e
oitenta alunos distribuídos entre as turmas de Educação Infantil,
1º e 2º Anos do Ensino Fundamental de 9 anos, 2ª a 4ª série
do Ensino Fundamental e desenvolve seus trabalhos em dois
turnos.
Atende uma clientela oriunda na sua maioria, de famílias
assalariadas, de baixa renda. Grande parte da população é
formada por pessoas provenientes de outras cidades do estado,
que migraram em busca de melhores condições de vida.
As famílias em sua maioria são formadas por casais em
que ambos trabalham fora, muitas vezes em turnos intermediários,
(carentes ou em melhores condições). Estas famílias em sua maioria
são formadas por casais em que ambos possuem vínculo empregatício,
o que em muitos casos dificulta o acompanhamento da vida escolar dos
filhos, visto as exigências deste momento histórico em que estamos
vivendo, e as vicissitudes desta sociedade moderna em que estamos
inseridos.
1.11 Perfil do município
Farroupilha é um município localizado na região nordeste
do estado do Rio Grande do Sul, chamada de Encosta Superior do
Nordeste, na Serra Gaúcha.
Sua área é de 393,41 Km². Distancia-se 16 Km de Caxias do
Sul e 110 Km da capital do estado, Porto Alegre.
Tem aproximadamente 65.000 habitantes, distribuídos na
grande maioria, na zona urbana do município.
É considerado o berço da colonização italiana no estado.
Seu clima é caracterizado como subtropical, apresentando
temperaturas médias de 18ºC. No inverno, com as temperaturas baixas,
ocorrem geadas e algumas vezes neve. É freqüente o fenômeno da
cerração, que é um nevoeiro espesso.
As riquezas vegetais do município constituem-se de algumas
reservas de madeira de lei, como louro, cedro, angico e pinho. Possui
algumas plantações de pinheiros “pinus ilhotis”, assim como o cultivo
de eucaliptos e acácia. Farroupilha conta com o Parque dos Pinheiros
(área de preservação ambiental e ponto turístico), com uma área de
14,7 hectares, onde são encontradas árvores nativas e ornamentais
como o ipê roxo e amarelo que proporcionam um lindo visual na época
da floração.
A altitude do município é 760 metros apresenta as seguintes
formas de relevo: morros, planícies, vales e serras.
A economia de Farroupilha baseia-se em diversas atividades:
agricultura, pecuária, indústria, comércio e mineração.
A agricultura, base da economia inicial do município, continua
sendo uma das atividades predominantes, produzindo uva, Kiwi,
pêssego, ameixa, morango, maçã, caqui, alho, tomate, cebola, batata e
outras hortaliças. Da uva, que é uma das principais culturas do município
trazida pelos nossos imigrantes italianos, é produzido o vinho, muito
apreciado na região.
Entre os meses de maio e junho, Farroupilha cedia a Festa
Nacional do Kiwi, também chamada de Fenakiwi, evento visitado
por muitos turistas, pois oferece atrações como malhas, calçados,
confecções em geral e produtos coloniais, além é claro, da degustação
dos mais variados alimentos à base de Kiwi.
Embora a pecuária não seja muito expressiva no município,
são criados vários tipos de animais como gado leiteiro e de corte, aves
(corte e postura), suínos, peixes e também abelhas.
Atualmente, Farroupilha caracteriza-se pela diversidade de seu
parque industrial, fabricando calçados, artefatos de couro, de plástico,
embalagens, bebidas, malhas, móveis, metalurgia, entre outros.
O comércio baseia-se principalmente no trabalho com malhas,
calçados e confecções próprias do município. Também existe o comércio
atacadista, onde grupos e excursões buscam malhas para revenderem
em suas cidades de origem.
2. Problemas de pesquisa
Por que existem muitos animais abandonados na nossa comunidade
escolar? Qual a postura da comunidade em relação a estes animais?
3. Justificativa
Considerando que os animais, assim como o homem, são
criaturas de Deus e que muitos animais encontram-se soltos pelas
ruas, sem os devidos cuidados, e além disso são seres que necessitam
da atenção do homem, buscamos através deste projeto identificar as
causas do abandono e a forma como a comunidade vem tratando desta
questão.
4. Hipóteses
8. Cronograma
As pessoas abandonam seus animais porque:
• não lhes dão o devido valor;
• os substituem por outros, mais novos e mais saudáveis;
• se dão conta que não têm tempo e nem recursos financeiros;
• não querem suas crias, quando a fêmea engravida;
• os mesmos tiram o sossego da família e da vizinhança.
Responsáveis: Professoras Celiane, Rosane e Sinara .
Abril
 Lançamento da idéia do Projeto NEPSO às turmas.
 Escolha do problema de pesquisa.
 Levantamento de hipóteses.
 Escolha dos alunos multiplicadores.
 Escolha do título do projeto.
 Estudo do tema, por meio de leituras informativas e assistência
de vídeos.
 Escolha da população e definição da amostragem.
 Elaboração do questionário de pesquisa.
Maio
 Continuação do estudo do tema.
 Análise dos questionários.
 Aplicação do pré-teste.
 Desenvolvimento do trabalho de campo.
 Palestra com Mônica de Oliveira Maggioni, presidente da ARCA
 Concurso de slogan sobre o assunto.
Junho
 Continuação do estudo do tema.
 Tabulação dos dados da pesquisa.
 Exposição de fotografias (animais de estimação, abandonados e
animais adotados, recolhidos da rua).
 Elaboração de poesias para o Projeto Poesia no Ônibus.
 Visitação a chácara da ARCA e palestra com o funcionário
responsável pelo cuidado dos animais.
Julho
 Interpretação dos dados da pesquisa.
 Palestra com veterinário.
 Continuação do estudo do tema.
 Ensaios de apresentação artística para o seminário interno.
5. Objetivos
• Auxiliar as pessoas a compreenderem que os animais são seres com
vida que necessitam de cuidados básicos, desde o afeto à alimentação,
como condição de uma sobrevivência digna.
• Identificar as causas do abandono dos animais.
• Alertar as pessoas a respeito da importância em assumirem o seu
papel enquanto proprietários de animais.
• Despertar a atenção das pessoas para a questão do cuidado com os
animais.
6. Metodologia
Será utilizada uma pesquisa de opinião.
Pessoas da comunidade receberão a visita dos alunos envolvidos
no projeto, sendo convidadas a responderem um questionário, elaborado
em sala de aula, a respeito da problemática dos animais abandonados.
Com os dados da pesquisa compilados, proceder-se-á a tabulação
e processamento dos mesmos para posterior análise e interpretação,
podendo assim ter uma visão de como atua a comunidade em relação
aos animais de estimação e na questão do abandono dos animais.
7. População e Amostra
Entrevistaremos cem “pessoas de maioridade”, residentes nos Bairros
Medianeira, Santa Catarina e Cruzeiro, de forma eqüitativa entre eles.
Agosto
 Divulgação dos resultados para a comunidade escolar por meio
de seminário interno.
 Continuação do estudo do tema.
 Elaboração de paródia.
Setembro
 Participação do III Seminário Municipal Escola e Pesquisa: um
encontro possível em Farroupilha em 15/09/07.
Outubro
 05/10 e 06/10/07 – Participação do VII Seminário Estadual:
Escola e Pesquisa um encontro possível em Caxias do Sul.
 20/10/07 – Encaminhamentos para o Congresso Nacional.
Novembro
 Participação do VI Congresso IBOPE/UNESCO – A pesquisa
que Ensina em São Paulo, caso seja selecionado para tal.
CRIANDO UM AMIGO. Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo
e Word Society for the Protection of Animais WSPA. São Paulo. 1 Fita,
18min. FITA DE VIDEO.
ESCOLHA seu animal de estimação. Veja, São Paulo, p.110, jul. 2007.
GIL, Antonio Neto. Nova Expressão. São Paulo: FTD, 1998.
GRIMM, Jacob; GRIMM, Wilhelm. Os músicos de remen. São Paulo:
Ática, 1992. Tradução de: Maria Heloisa Penteado.
INSTINTO animal. Super Interessante, São Paulo, p.65-68, set. 2002.
INSTITUTO NINA ROSA. Fulaninho, o cão que ninguém queria. São
Paulo: Parma Ltda.
INSTITUTO PAULO MONTENEGRO. Nossa escola pesquisa sua
opinião. São Paulo: Global, 2001.
9. Referências
MARTINS, Eduardo; WOLF, Janeth. Redescobrir Ciências. São Paulo:
FTD, 2005.
A COMPAIXÃO dos animais. Disponível em: <http: //www.geocities.
Yahoo.com.br/animaissos/circofotos.Html>Acesso em: 28 abr. 2007
MATOS, Cloder Rivas. Viver e Aprender Português. São Paulo: Saraiva,
2001.
AGUIAR, Joana D’Arque Gonçalves de; MATOS, Cloder Rivas. Viver e
Aprender Português – 3ª série. São Paulo: Saraiva, 2003.
OLIVEIRA, Emanuel Cavalcanti de. Rosa – dos – ventos. São Paulo:
Moderna, 1997.
AMIGO bicho. Crescer, São Paulo, p.54-64, abr. 2007.
O QUE fazer com eles? Veja, São Paulo, p.99, abr. 1999.
ANIMAIS de estimação. Pioneiro, Caxias do Sul, 29 ago. 2005. Informe
comercial.
QUEIROS, Tânia Dias. Et al. Manual Pedagógico do professor – 1º e 2º
ciclos. São Paulo: Didática Paulista, 1999.
ANIMAS e crianças. O Estado de São Paulo, São Paulo, 15 jun. 2002.
RIBEIRO, Lucia Helena. Coleção Linhas e Entrelinhas. São Paulo:
Positivo, 2001.
BRAGANÇA, Angiolina; CARPANEDA, Isabella. Porta Aberta – 3ª série.
São Paulo: FTD, 2005.
CORREA, Maria Helena; PONAROLLI, Bernardete. Coleção Novo
Caminho Português – 2ª série. São Paulo: Scipione, 1999.
10. Anexos
10.1 Instrumento de pesquisa
Questionário nº:________________
Segmento: ___________________
ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL NOSSA
SENHORA MEDIANEIRA
Projeto Nossa Escola Pesquisa sua Opinião
“Animais Abandonados: um tema para todas as idades...”
Bom dia!
Somos alunos da Escola Medianeira e estamos fazendo uma pesquisa
sobre animais. Podemos contar com a sua colaboração?
Entrevistador: _____________________________________________
Data: ______________________Bairro: ________________________
Idade do entrevistado: _________Sexo: ________________________
QUESTIONÁRIO:
P.1- Você gosta de animais?
a) ( ) Sim
b) ( ) Não
c) ( ) Não soube/ não respondeu
P.2- Você tem algum animal de estimação na sua casa?
a) ( ) Sim
b) ( ) Não
c) ( ) Não soube/ não respondeu
P.4- Que cuidados você considera básicos, para uma vida saudável de
um animal de estimação:
a) ( ) Alimentação saudável
b) ( ) Afeto
c) ( ) Banho
d) ( ) Casa e ou caminha limpa
e) ( ) Vacinação
f) ( ) Visita ao veterinário em caso de doença
g) ( ) Passeio / atividade física
h) ( ) Não soube/ não respondeu
P.5- Você já abandonou algum animal?
a) ( ) Sim
b) ( ) Não
c) ( ) Não soube/ não respondeu
Em caso negativo, vá para a questão 7.
P.6- Que motivos o (a) levaram a abandoná-lo?
a) ( ) Falta de condições financeiras
b) ( ) Falta de tempo para cuidá-lo
c) ( ) Porque perturbava o sossego
d) ( ) Porque estava ficando velho e/ou doente
e) ( ) Porque o substituiu por outro
f) ( ) Outros....Quais?_______________________________________
g) ( ) Não soube/ não respondeu
Em caso negativo, vá para a questão 4.
P.7- Qual a sua atitude ao encontrar um animal abandonado:
a) ( ) Procuraria um órgão que tenha competência para ajudá-lo
b) ( ) Não daria importância
P.3- Caso responda sim, diga qual. ____________________________
c) ( ) O recolheria e levaria para casa
d) ( ) Procuraria encontrar o seu dono ou um novo dono para ele
e) ( ) Não soube / não respondeu
P.8- Você já encontrou algum animal abandonado?
a) ( ) Sim
b) ( ) Não
c) ( ) Não soube/ não respondeu
Em caso negativo, vá para a questão 10.
P.9- Que atitude tomou?
________________________________________________________
________________________________________________________
P.10- Você considera que a responsabilidade sobre os animais
abandonados é de quem?
a) ( ) Do poder público
b) ( ) Das associações particulares de proteção aos animais
c) ( ) Dos proprietários
d) ( ) Dos veterinários do município
e) ( ) Não soube / não respondeu
P.11- O que a comunidade pode fazer a favor dos animais
abandonados?
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
Leis Trabalhistas: Teoria E Prática
Pricila Rocha dos Santos
Carmem Zeli Vargas - Orientadora
FACULDADE CENECISTA DE OSÓRIO
ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL ESTADO
DE SANTA CATARINA
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
Curso de extensão “Escola e Pesquisa: um encontro possível!
LEIS TRABALHISTAS: TEORIA X PRÁTICA
Linha de Pesquisa: Ética e Cidadania
Orientadora - Carmem Zeli Vargas
Pricila Rocha dos Santos
P.12- Essa entrevista ajudou você a refletir sobre a questão dos animais
abandonados?
a) ( ) Sim
b) ( ) Não
c) ( ) Não soube/ não respondeu
Imbé
2007
Leis trabalhistas: teoria x prática
Metodologia
Dados de identificação
Após um breve estudo e motivação sobre o assunto em questão,
os alunos utilizar-se-ão da pesquisa de opinião para atingir os resultados
Professor multiplicador: Pricila Rocha dos Santos
Série: 7ª série – EJA
sobre a problemática proposta. Procura-se identificar através do método
escolhido a opinião da população em relação ao tema e, assim, uma
maneira democrática de buscar alternativas para a sua resolução bem
como servir de embasamento para pesquisas posteriores.
ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL ESTADO DE
SANTA CATARINA
Tema e problema de pesquisa
A aplicação das leis trabalhistas no trabalho formal e informal no
município de Imbé
As leis trabalhistas são respeitadas no município de Imbé?
Justificativa
No nosso município existe um grande número de pessoas
que utiliza-se de trabalho informal para sobreviver. Além disso, o
trabalho é escasso durante a temporada de inverno e, em virtude disso,
a competição no mercado de trabalho também. Achamos que, por
isso, as pessoas não dão tanta importância em buscar os seus direitos
trabalhistas e se contentam com trabalho, muitas vezes, sem carteira
assinada, sem folga, sem horas extras e insalubres.
Partindo desse problema resolvemos buscar respostas para
a nossa dúvida: será que no município onde vivemos os direitos
trabalhistas são respeitados? Os trabalhadores do município de Imbé
conhecem seus direitos?
Estes trabalhadores lutam por eles?
Objetivos
De acordo com o tema proposto pretendemos constatar se:
• As leis trabalhistas são respeitadas
• A maioria dos trabalhadores tem carteira assinada
• Os direitos são iguais entre homens e mulheres
• As pessoas com emprego fixo, largariam a formalidade por um emprego
na temporada de veraneio que remunere mais.
População e amostra
Serão aplicados o número de cem questionários em um total
populacional fixo de 15700 habitantes (fonte: IBGE)
A pesquisa atingirá pessoas que estejam empregadas no
ramo formal e informal do município. Contará com o cruzamento de
informações referentes ao sexo dos indivíduos, sendo realizados 50
questionários com homens e 50 questionários com mulheres.
Os questionários serão distribuídos por bairros no município
atingindo de maneira igualitária todas as localidades.
A faixa etária será irrelevante para os resultados da pesquisa.
Cronograma
1º momento
Escolha do tema
Motivação sobre o tema com estudos em diferentes disciplinas
sobre o tema escolhido
Elaboração do questionário definindo a problemática e a amostra
que pretende-se atender
2º momento
Elaboração do questionário
Dinâmica de grupo sobre a aplicação de questionários de pesquisa
e a realização do pré-teste
3º momento
Aplicação do questionário
4º momento
Tabulação
5º momento
Culminância: apresentação dos resultados para autoridades, mídia
local, comunidade escolar e demais interessados
Lançamento oficial do blog construído pelos alunos para
apresentação das atividades realizadas no decorrer do projeto
Questionário nº. _________________
ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL ESTADO
DE SANTA CATARINA
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
Leis Trabalhistas: Teoria X Prática
APRESENTAÇÃO
Bom dia!
Somos alunos da Escola_____________________________________
e estamos fazendo uma pesquisa sobre_____________________.
Podemos contar com a sua colaboração?
Entrevistadores:_____________________e_____________________
Data:_________________________Horário:_____________________
Endereço visitado:_______________________________________
PARTE I: Dados de Identificação
1. Sexo:
a. ( ) masculino
b. ( ) feminino
2. Grau de escolaridade:
a. ( ) analfabeto
b. ( ) fundamental incompleto
c. ( ) fundamental
d. ( ) Ensino Médio
e. ( ) Ensino Superior
3. Profissão: ____________________
4. Quanto tempo está no emprego?
a. ( ) até um ano
b. ( ) de um a cinco anos
c. ( ) mais de cinco anos
PARTE II:
5. Você possui carteira assinada?
( ) sim
( ) não
6. Qual a sua carga horária diária?
a. ( ) até 4 horas diária
b. ( ) de 4 a 8 horas diária
c. ( ) Mais de 8 horas diária
7. Você eventualmente permanece no emprego além da hora
estipulada?
( ) sim
( ) não
8. Se sim, que procedimentos são tomados para sua bonificação?
a. ( ) pagamento de hora extra
b. ( ) desconto na carga horária
c. ( ) não é tomado nenhum procedimento
9. Quais momentos de descanso você recebe?
a. ( ) intervalos diários
b. ( ) folga semanal
c. ( ) Intervalos diários e folgas semanais
d. ( ) Nenhuma das alternativas
10. Quais das bonificações abaixo você tem direito?
a. ( ) férias anuais
b. ( ) décimo terceiro salário
c. ( ) férias anuais e décimo terceiro salário
d. ( ) Nenhuma das alternativas
PARTE III:
11. Qual sua média salarial?
a. ( ) até um salário mínimo
b. ( ) de um a três salários mínimos
c. ( ) mais de três salários mínimos
12. O seu salário é suficiente para manter sua família?
a. ( ) sempre
b. ( ) às vezes
c. ( ) nunca
13. A renda familiar diminui na baixa temporada (março a dezembro)?
( ) sim
( ) não
PARTE IV:
14. Você está satisfeito em seu emprego?
( ) sim
( ) não
15. Se sim, por quê?
a. ( ) salário suficiente
b. ( ) satisfação pessoal
c. ( ) ambas as anteriores
16. Se não, por quê?
a. ( ) salário insuficiente
b. ( ) insatisfação pessoal
c. ( ) ambas as anteriores
PARTE V:
17. Você conhece as leis trabalhistas?
( ) sim
( ) não
18. Se sim, você acha que elas são respeitadas no município de
Imbé?
a. ( ) Sempre
b. ( ) Nunca
c. ( ) Parcialmente
19. O município possui sindicato representando sua classe de
trabalho?
( ) sim
( ) não
20. Se sim, qual importância ele exerce na vida dos trabalhadores de
Imbé?
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
21. Você gostaria de fazer algum comentário sobre o assunto desta
entrevista?
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
22. O que você achou de responder este questionário?
MUITO OBRIGADO PELA SUA COLABORAÇÃO!
ANDARILHOS: QUEM CUIDA DE VOCÊ?
Maria Bernadete de Borba/Manuela Oliveira Peixoto
Mara Lucia P. Rocha/ Adriana Cristina de Borba
Carmem Zeli Vargas – Orientadora
FACULDADE CENECISTA DE OSÓRIO
CURSO DE HISTÓRIA
CURSO DE MATEMÁTICA
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO NEPSO
PÓLO RIO GRANDE DO SUL – NÚCLEOS DO LITORAL DO RS
Andarilho: Quem cuida de você?
Linha de pesquisa: Ética e cidadania
Orientadora: Manuela Peixoto
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO – PÓLO RS
Descrição do Projeto
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO – PÓLO RS
I – Dados de Identificação
Nome da Escola: Escola Estadual de Ensino Médio Patrulhense
Endereço: Rua Antônio Nunes Benfica, 810
Equipe Diretiva: Diretora – Isabel Cristina Ramos Oliveira
Vices – Diretoras:Alda Hoffmann
Sônia R Schebela
Cristiane Tedesco
Supervisoras:Luciana de Andrade Oliveira
Marilani Bernardes
Dilce Eclai Gil Vicente
Responsáveis: Alunos dos terceiros anos do turno da manhã
Professores Responsáveis:Maria Bernadete Borba
Adriana Cristina de Borba
Mara Rocha
Manuela Oliveira Peixoto
Tema do Projeto: Andarilhos
Maria Bernadete Borba
Adriana Cristina de Borba
Mara Rocha
Manuela Oliveira Peixoto
Título do Projeto: Andarilhos: quem cuida de você?
Demais pessoas envolvidas: Equipe diretiva da Escola
Osório - 2007
II – Problema de pesquisa
O que as pessoas sentem e pensam sobre os andarilhos?
III – Hipóteses
A maioria das pessoas têm medo ou receio em relação aos andarilho.
Não existe lugar em nossa cidade para abrigá-los.
Há diferença entre andarilho e mendigo.
É um fator social que atinge mais as grandes cidades.
é preciso ter claro o que se quer perguntar, sendo ele construído em
grupo e verificado com alguns da turma. A entrevista com a comunidade
será realizada por todos os alunos, procurando usar não só o período
extra classe, mas também durante as aulas, como saída de campo. A
análise da entrevista será realizada na escola, após o agrupamento e
tabulação dos dados pesquisados, sendo montado o relatório de todo o
projeto.
VII – População e Amostra
IV – Justificativa
Tem nos chamado a atenção nos últimos tempos pessoas
diferentes e consideradas “estranhas” em nossa cidade. Chamamos
essas pessoas de andarilhos. Por isso, gostaríamos de saber mais
sobre o que a cidade faz para lidar com esses passageiros.
V – Objetivos
• Conhecer a opinião das autoridades e as ações do
município sobre estas pessoas;
• Despertar a atenção dos envolvidos na pesquisa sobre
as características de vivência destas pessoas;
• Saber se eles recebem algum tipo de ajuda da comunidade
patrulhense;
VI - Metodologia
O projeto inicia com a escolha do tema pelos alunos,
procurando sempre escutar a opinião de todos e que o tema escolhido
seja realmente de interesse da grande maioria. A discussão do tema se
faz necessário para encontrar conjuntamente o problema de pesquisa,
levando em consideração as diferentes visões sobre o tema. O estudo
do tema ocorrerá através de estudos de reportagens, análise de filmes,
debates, livros a respeito do tema. Para a elaboração do questionário
População: Autoridades, médicos, enfermeiros, professores, bancários
e pessoas do comércio em geral.
Amostra: Serão considerados 100 entrevistados.
VIII – Recursos
Materiais: Vídeo, Internet, entrevista com andarilhos, material para
Pesquisa, livros, revistas, reportagens, sala de Informática da Escola
IX – Cronograma
Data
Atividade
Abril
Escolha do tema
Abril
Responsáveis/
Envolvidos
Manuela, Bernadete, Mara e Adriana
Definição do tema e início do
estudo do tema
Abril/maio
Estudo do tema elaboração do
projeto e do questionário( pré
teste)
Maio
Planejamento da pesquisa
Maio
Execução da pesquisa
Maio/Junho Tabulação/análise
Julho
Apresentação FACOS
Manuela, Bernadete, Mara e Adriana
Agosto
Manuela, Bernadete, Mara e Adriana
Seminário Estadual
Manuela, Bernadete, Mara e Adriana
Manuela, Bernadete, Mara e Adriana
Manuela, Bernadete, Mara e Adriana
Manuela, Bernadete, Mara e Adriana
Manuela, Bernadete, Mara e Adriana
X – Ações
O grupo de alunos, envolvidos na pesquisa, pretendem conversar
diretamente com alguns andarilhos da cidade, registrando depoimentos
e se possível oferecer algum tipo de ajuda a estas pessoas.
XI – Avaliação
O processo de avaliação se dará em todas as etapas do
projeto através do constante acompanhamento dos alunos, professores
e demais envolvidos na pesquisa, sendo nos encontros do grupo,
na pesquisa de campo, levando em consideração a participação, a
motivação e o empenho na realização das tarefas. Ao final do projeto, o
grupo deverá apresentar uma síntese do projeto para ser divulgado no
município e na região.
Questionário
Projeto Nossa Escola Pesquisa Sua OpiniãoEscola Estadual de
Ensino Médio Patrulhense
Os alunos do 3° ano da Escola Patrulhense estão realizando
uma pesquisa sobre o tema “Andarilhos” e gostariam de contar
com a sua colaboração:
Entrevistador: ____________________________________________
Data: ___________________________________________________
Identificação do entrevistado:_________________________________
1)Nome: _________________________________________________
2) Sexo: (
) feminino (
) masculino
3) Idade:
a-( ) de 14 a 19 anos b-(
c-( ) de 26 a 35 anos d-(
e-( ) mais de 50 anos
) de 20 a 25 anos
) de 36 a 50 anos
4) Escolaridade:
a-( ) Ensino Fundamental Incompleto
b-( ) Ensino Fundamental Completo
c-( ) Ensino Médio Incompleto
d-( ) Ensino Médio Completo
e-( ) Ensino Superior Incompleto
f-( ) Ensino Superior Completo
Sobre o tema-Andarilhos:
5) Você considera elevado o número de andarilhos nesta cidade?
a-( ) sim b-( ) não (pula para n° 7)
c-( ) não quis responder
6) Se considera, porque?
a-( ) porque é uma cidade relativamente pequena
b-( ) por considerar que a comunidade é solidária
c-( ) por acaso
d-( ) não quis responder
7) Você já ajudou algum andarilho?
a-( ) sim b-( ) não (pula para n°9)
c-( ) não quis responder
8) Se ajudou, que tipo de ajuda?
a-( ) dinheiro b-( ) comida
c-( ) moradia d-( ) agasalho
e-( ) outro tipo. Qual?__________________
f-(
) não quis responder
9) Você acha que um andarilho representa perigo?
a-( ) sim b-( ) não (pula para n° 11)
c-( ) não quis responder
10) Que tipo de perigo?
a-( ) agressão
b-( ) assalto
c-( ) abuso sexual d-( ) seqüestro
e-( ) outro. Qual? ______________________
f-( ) não quis responder
11) Na sua opinião, o que leva uma pessoa a tornar-se andarilho?
a-( ) falta de oportunidades
b-( ) estrutura familiar
c-( ) medo das responsabilidades
d-( ) problemas mentais
e-( ) revolta com a sociedade
f- ( ) vícios
g-( ) outros. Qual? ____________________
h-( ) não quis responder
12) Você apoiaria algum tipo de ajuda aos andarilhos?
a-( ) sim
b-(
) não (pula para n°14)
c-( ) não quis responder
13) De que forma?
a-( ) através de ONGs
b-( ) oferecendo oportunidade de emprego
c-( ) dando atenção
d-( ) colocando-os em albergues
e-( ) mandando-os de volta para suas cidades de origem
f- ( ) criando centros de reabilitação
g-( ) outro. Qual? ______________________
h-( ) não quis responder
14) De quem você acha que é a responsabilidade de apoiar os
andarilhos?
a-( ) das autoridades governamentais
b-( ) da comunidade
c-( ) das Igrejas
d-( ) de todos juntos
e-( ) outro. Qual? _____________________
f- ( ) não quis responder
15) Como você acha que um andarilho se sente?
a-( ) excluído da sociedade
b-( ) livre de responsabilidades
c-( ) contente com sua situação
d-( ) com medo
e-( ) outro. Qual? _____________________
f- (
) não quis responder
16) Que conseqüências você acha que andarilhos trazem para a
cidade?
a-( ) desconforto
b-( ) preocupação
c-( ) prejudica a imagem da cidade
d-( ) não traz conseqüência nenhuma
e-( ) outro. Qual? _____________________
f- ( ) não quis responder
PRECONCEITOS NA ESCOLA: O QUE EU TENHO A VER
COM ISSO?
Andréia – Orientadora
CULTIVANDO A PAZ ENTRE AS CRIANÇAS
Andréia T. S. Machado
Maria Fátima Andriolo Abel – Orientadora
Ângela Biasuz – Orientadora
UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
Curso de extensão “Escola e Pesquisa: um encontro possível”
CULTIVANDO A PAZ ENTRE AS CRIANÇAS
Linha de pesquisa:Ética e Cidadania
Orientadora: Maria Fátima Andriolo Abel
Andréia Taiza Sandri Machado
SÃO MARCOS, ABRIL DE 2007.
1-Dados de Identificação
Escola: Escola Municipal de Ensino Fundamental Demétrio Moreira da
Luz
Equipe Diretiva:
*Diretora: Patrícia Marcon
*Vice-diretora: Elaine Cristina Rech
Professora responsável: Andréia Taiza Sandri Machado
Alunos: 3ª série do Turno da manhã
Alessandra Scain Herdies
Andréia Rodrigues Ignácio
Andreza Sá Ribeiro
Camila Gratska
Daiane Neto
David Robson P.S.Cechinato
Diogo Ribeiro Fraga
Iasmim Kirsch
Igor Lopes Niendicker
Jéssica Rizzon Mota
Juliano Rosa da CostaMichael Jordan P.S. Cechinato
Orlan Nabor C. da Silva
Rodrigo Cardoso Borges
Tema do projeto: Cultivando a paz entre as crianças
Período de realização: março a setembro/2007
Número de alunos: 14
1.1-Perfil do Município:
O local de contextualização do estudo será no município de
São marcos, localizado na Encosta Superior do Nordeste, com cerca de
vinte mil habitantes, na sua maioria descendente de Imigrantes Italianos.
Município próspero, onde sua maior fonte de renda é a indústria moveleira
e metal mecânico, tendo uma expressiva área agrícola predominando o
cultivo do alho, uva e hortifrutigranjeiros. Também se destaca em todo o
país devido ao número de caminhões per capita que possui.
1.2-Perfil da Comunidade:
A comunidade na qual a escola está inserida é formada por
pessoas que realizam diferentes atividades profissionais, possuem
uma Renda per Capita Baixa e em alguns casos o desemprego e a
desestruturação familiar influencia na auto-estima e aprendizagem do
aluno.
1.3-Perfil da Escola
A escola tem como filosofia, oportunizar aos alunos, dentro
de um ambiente de solidariedade, situações para que o mesmo seja
sujeito de sua aprendizagem desenvolvendo-se com responsabilidade
e respeito mútuo.
1.4-Perfil da Turma
A turma em que será desenvolvido o Projeto de Pesquisa não
é muito numerosa, bastante barulhenta e vários alunos apresentam
comportamento agressivo. Alguns alunos apresentam dificuldades na
escrita e na compreensão dos assuntos trabalhados. Estes alunos,
por apresentarem um grau de dificuldade de aprendizagem bastante
acentuado, freqüentam semanalmente a Sala de Apoio Pedagógico.
Cabe destacar que o restante da turma é bastante participativa
e demonstra uma aprendizagem significativa.
2- Tema e problema de pesquisa
Tema: Cultivando a paz entre as crianças
Problema: Qual a razão da agressividade entre as crianças da Escola
Municipal Demétrio Moreira da Luz?
3- Justificativa
Nos últimos anos, evocar a imagem de escolas violentas tem-se
tornado comum entre educadores. Essa situação inquietante é fortalecida
sempre que ocorrem episódios violentos entre os educando.
A violência urbana é, de fato, um grande problema. E esta
mesma violência esta entrando em nossas escolas, transformando,
muitas vezes um ambiente de aprendizagem em discórdia e em eternas
confusões. As causas para o crescimento da violência são muitas e
passam por problemas econômicos, desemprego, falta de perspectiva
de vida. Tem a ver também com o comportamento, com uma cultura da
violência.
È necessário diminuir a violência na Escola e estimular ações
que contribuam para a afirmação de uma cultura de paz.
Se a violência não poupa ninguém, tampouco a ação pela paz
deve deixar alguém de braços cruzados.
• Implantar através de diferentes recursos uma cultura de paz entre as
crianças
4- Hipóteses
8- Recursos Humanos e Materiais
Os alunos são agressivos por que:
• Estão sempre se provocando;
• Existe muita fofoca entre eles;
• Quando jogam querem sempre ganhar;
• Roubam seus (suas) namorados (as);
• Problemas de família;
5- Objetivos
Objetivo Geral
Identificar as causas da violência entre as crianças da escola a fim de
implementar uma cultura de paz entre as crianças.
Objetivos Específicos
Este projeto pretende levar a turma da 3ª série, através de
uma pesquisa de opinião, levantar dados sobre o comportamento das
crianças na Escola fim de:
• Analisar o comportamento dos alunos na Escola Demétrio Moreira da
Luz;
• Investigar o que leva os alunos a agressividade;
• Identificar os tipos de violência que mais acontecem;
• Verificar as possíveis causas da violência;
• Refletir sobre as causas da violência entre as crianças;
6- Metodologia
Pesquisa de opinião, pesquisa bibliográfica.
7- População e Amostra
Serão entrevistados crianças e pré-adolescentes da Escola Demétrio
Moreira da Luz entre os 8 e 12.
Para este trabalho será utilizado computador, livros, retro projetor,
lâminas, papel pardo, pincel atômico, folhas de ofício, recursos humanos
(palestrantes), papel dobradura, vídeos entre outros.
9-Cronograma
Definição do tema
Mês de março
Elaboração do projeto e questionário
Mês de abril
Aplicação e tabulação dos questionários
Mês de maio
Interpretação dos dados, Artigo e relatório
Mês de junho
Artigo Científico
Mês de julho
Trabalho com os resultados
Até o final do ano
9-Referências
JENS, Marina. Revista Mundo Jovem – A violência tira o brilho da nossa
sociedade. Porto Alegre, Nº349, Ago.2004. (p.12).
AQUINO, Julio. Revista Nova Escola. – Violência na escola, Violências
da escola. .São Paulo, Maio.2002.(p.22)
ALVEZ, Januária. Nossa Escola Pesquisa sua Opinião: diário de
pesquisa. São Paulo: Global, 2004.
ANEXOS
Questionário nº___________
Segmento: ______________
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
Cultivando a paz entre as crianças
Entrevistador:_____________________________________________
Data:_______________Local:___________Horário:_______________
¨Bom dia/Boa tarde! Somos alunos da Escola Municipal Demétrio
Moreira da Luz e estamos fazendo uma pesquisa sobre Violência.
Podemos contar com sua colaboração?¨
5. Em nossa escola há violência:
a) ( ) só física;
b) ( ) só verbal (usando as palavras)
c) ( ) os dois tipos de violência;
d) ( )Outra. Qual?____________________________________
6.Para você, quem sempre está brigando:
a) ( )está com problema particular;
b) ( )quer chamar atenção;
c) ( ) não consegue se controlar;
d) ( )Outra. Qual?_____________________________________
PARTE 1: Dados de Identificação
1. Nome:_________________________________________________
7. Para você, os alunos são violentos:
a) ( ) na sala de aula;
b) ( ) no recreio;
c) ( )nos dois lugares;
2.Idade:
a) ( ) 8 a 10 anos
b) ( ) 11 a 12 anos
8. Os alunos são violentos:
a) ( ) só com os colegas;
b) ( ) com os professores também.
PARTE 2:
1. Você acha que em nossa escola há violência?
a) ( ) Sim
b) ( ) Não
9.Quando há violência deve-se:
a) ( ) conversar com o agressor;
b) ( ) conversar com o agressor e chamar o responsável pela criança;
c) ( ) dar advertência;
2.Na sua opinião, a violência é:
a) ( ) ruim
b) ( )boa
c) ( ) necessária
10. A violência é mais comum quando:
a) ( ) são contrariados em diferentes momentos;
b) ( )quando estão disputando jogos;
c) ( ) quando provocados;
d) ( ) Outra. Qual? _____________________________________
3. Você acha que quem briga:
a) ( )demonstra que é corajoso;
b) ( ) demonstra que é covarde;
c) ( ) demonstra falta de respeito com o colega;
4.Você acha que os jogos competitivos influenciam a violência?
a) ( ) Sim
b) ( ) Não
11. Em sua opinião, para diminuir a violência dever-se-ia:
a) ( ) Dar brincadeiras no recreio;
b) ( ) Resgatar valores
c) ( ) Outros:Qual?________________________________________
Muito obrigado pela sua colaboração!
Linha de Pesquisa 4: Educação Ambiental
AQUECIMENTO GLOBAL: SOMOS PARTE DA SOLUÇÃO?
Grazieli Borges Campagnaro
Janilza Maria de Carvalho Bertuleza
Kátia Regina Ricardo - Orientadora
A Educação Ambiental parte da premissa de que a escola não
é uma ilha isolada no sistema social. A escola insere-se num ambiente, numa realidade compartilhada e vivida por diversas pessoas fora do espaço escolar, num contexto cultural próprio. Desta
forma, a abordagem para a resolução de problemas locais com a
participação efetiva dos diversos protagonistas exige um processo educacional capaz de atingir cada pessoa enquanto agente
potencial de manifestação ecológica, a partir da compreensão
de que a mudança começa em cada um. Da abordagem social
à natural, a perspectiva ambiental consiste num modo de ver
o mundo em que se evidenciam as inter-relações e a interdependência dos diversos elementos na constituição e manutenção da vida. A educação ambiental é, pois, tarefa de todas as
áreas do conhecimento, numa abordagem sistêmica, manifestada pela superação do antropocentrismo e pela construção de
uma consciência global com vistas a proteger a vida no planeta e
a favorecer a melhoria do meio ambiente e da qualidade de vida
das comunidades. O objetivo primordial é desenvolver nos alunos sua capacidade de descobrir e encarar os problemas. É uma
pedagogia de ação, onde os alunos tomam para si os problemas,
assumindo sua responsabilidade individual e coletiva nos níveis
local e planetário.
UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
Curso de extensão “Escola e Pesquisa: um encontro possível!”
AQUECIMENTO GLOBAL:
SOMOS PARTE DA SOLUÇÃO?
Linha de pesquisa: Educação Ambiental
Orientadora: Kátia Regina Ricardo
GRAZIELI BORGES CAMPAGNARO
JANILZA MARIA DE CARVALHO BERTULEZA
Caxias do Sul – 2007
1 – Dados de Identificação
Escola: Escola Estadual de Ensino Médio Olga Maria Kayser
Localização: Rua Antônio Fantinel, 177 - Bairro Kayser - Caxias do Sul/
RS - CEP - 95096-050
Telefone/fax: 54 3226 1018 e-mail – [email protected]
Localização: Zona Sul do Município, próximo a Perimetral Sul.
1.2 – Equipe diretiva:
Diretor: Márcio Cristiano da silva
Vice-Diretora/Manhã: Sheila Vieira Maciel
Vice-Diretora/Tarde: Eva Maria da Silva Manoel
Vice-Diretora/Noite: Zaira Maria Onzi de Souza
Supervisora: Angelita Ribeiro Barbosa
1.3 – Professoras responsáveis:
Grazieli Borges Campagnaro: e-mail:[email protected]
Janilza Maria de Carvalho Bertuleza: e-mail: [email protected]
1.4 – Alunos:
Turma 202 (2º ano – nível médio) 32 matriculados na turma.
1.5 – Título do projeto:
Aquecimento Global: Somos parte da solução?
1.6 – Período de realização:
Março a agosto
2 – Tema e problema de pesquisa
2.1- Tema
Aquecimento Global
2.2- Problema de pesquisa
O que pensam e como agem os jovens diante do aquecimento global?
3 – Justificativa
Todos os dias acompanhamos na televisão, nos jornais e
revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que estão ocorrendo,
rapidamente, no clima mundial. Nunca se viu mudanças tão rápidas e
com efeitos devastadores como tem ocorrido nos últimos anos.
O aquecimento global é um fenômeno climático de larga
extensão. Um aumento da temperatura média da superfície da Terra que
vem acontecendo nos últimos 150 anos. Esse fenômeno é estudado há
25 anos, mas pode-se dizer que 2006 foi o ano em que a humanidade
tomou consciência de que a crise ambiental é real e seus efeitos
imediatos.
Pesquisadores do clima mundial afirmam que este aquecimento
global está ocorrendo em função do aumento de poluentes, principalmente
de gases derivados da queima de combustíveis fósseis (gasolina, diesel
etc.), na atmosfera. Estes gases (ozônio, gás carbônico e monóxido
de carbono, principalmente) formam uma camada de poluentes, de
difícil dispersão, causando o famoso efeito estufa. O desmatamento e a
queimada de florestas e matas também colaboram para este processo.
Os raios do Sol atingem o solo e irradiam calor na atmosfera. Como
esta camada de poluentes dificulta a dispersão do calor, o resultado é o
aumento da temperatura global. Embora este fenômeno ocorra de forma
mais evidente nas grandes cidades, já se verifica suas conseqüências
em nível global. Conseqüências do aquecimento global
- Aumento do nível dos oceanos: com o aumento da temperatura
no mundo, está em curso o derretimento das calotas polares.
Ao aumentar o nível da águas dos oceanos, pode ocorrer,
futuramente, a submersão de muitas cidades litorâneas;
- Crescimento e surgimento de desertos: o aumento da temperatura
provoca a morte de várias espécies animais e vegetais, desequilibrando
vários ecossistemas. Somado ao desmatamento que vem ocorrendo,
principalmente em florestas de países tropicais ( Brasil, países africanos), a
tendência é aumentar cada vez mais as regiões desérticas em nosso planeta;
- Aumento de furacões, tufões e ciclones: o aumento da
temperatura faz com que ocorra maior evaporação das águas dos
oceanos, potencializando estes tipos de catástrofes climáticas;
- Ondas de calor: regiões de temperaturas amenas têm sofrido com
as ondas de calor. No verão europeu, por exemplo, tem se verificado
uma intensa onda de calor, provocando até mesmo mortes de idosos e
crianças.
Queremos investigar as atitudes dos jovens da nossa escola diante do
aquecimento global, enquanto comportamento a favor (ou não) do meio
ambiente. Queremos saber se eles se dão conta que pequenas atitudes
diárias como o cuidado com o lixo, a reutilização de embalagens, o
desperdício de energia elétrica, demorar muito tempo no banho, emissão
de gases pelos automóveis, entre outras coisas pode colaborar de uma
forma ou de outra para o aumento do aquecimento global.
4 - Hipóteses
• É possível que a destinação incorreta dos resíduos esteja aumentando
os problemas ambientais como o aquecimento global;
• É possível que os bens de consumo criados pela sociedade para facilitar
a vida cotidiana, estejam colaborando para o aumento da emissão de
gases e conseqüentemente para o aquecimento global;
• Se cada pessoa colaborar com o meio ambiente, com pequenas ações
individuais, é possível que o aquecimento global possa pelo menos ser
reduzido.
5 – Objetivos
5.1 – Objetivo geral
Coletar dados sobre o comportamento dos jovens diante do aquecimento
global para que se possa, posteriormente, analisar as implicações
destas atitudes e propor intervenções.
5.2 – Objetivos específicos
• Pesquisar o conhecimento dos alunos da escola sobre o tema
aquecimento global, dentro da questão ambiental, sócio-econômica e
comportamental;
• Verificar como nossas atitudes podem interferir de forma positiva ou
negativa no aquecimento global, numa sociedade de consumo;
• Identificar quais fatores podem agravar o aquecimento global;
• Discutir como as atividades sociais e econômicas podem estar
envolvidas no aquecimento global.
6 – Metodologia
“Parte-se de uma visão genérica do presente e da educação
que neste se pratica, identificando que enquanto a aceleração temporal
e tecnológica traça o perfil da sociedade globalizada, a educação,
não obstante manter-se como valor consensual, permanece como tal,
apenas no âmbito da linguagem, sem a correspondência de medidas
significativas à concretização dessa realidade. Verifica-se, então, a
existência de descompassos, de descontinuidades e incongruências
entre as transformações da realidade e a manutenção de um modelo
educacional anacrônico mas cultuado, entre a incitação de expectativas
sobre melhores devires que essa instituição proporcionaria e as ações
que decretam sua falência”(HORN e DIEZ; pág. 92).
Diante dessa realidade, a pesquisa de opinião torna-se um
instrumento didático que dinamiza o estudo corriqueiro e estanque dos
conteúdos que são desenvolvidos na escola, tornando-os significativos,
já que os temas partem do interesse dos próprios alunos.
O trabalho será desenvolvido através de uma pesquisa de
opinião. Essa pesquisa segue as seguintes etapas:
• definição do tema;
• identificação da população e definição da amostra;
• elaboração do questionário;
• planejamento e execução do trabalho de campo;
• tabulação e processamento de dados;
• análise, interpretação e apresentação dos resultados.
7 – População e Amostra
Serão entrevistados alunos do ensino médio, do turno da manhã,
da escola Olga Maria Kayser, dos 3 anos (1º, 2º e 3º).
Serão entrevistados 68 alunos, ou seja, 18% da população de cada
sala de aula; levando em consideração o gênero dos entrevistados.
TURMA
POPULAÇÃO
(Nº DE ALUNOS)
33
32
31
31
31
32
25
31
31
32
31
37
101
102
103
104
105
106
107
201
203
204
301
302
AMOSTRA
(ALUNOS ENTREVISTADOS)
06
06
05
05
05
06
04
05
05
06
08
07
8 – Cronograma
Data
Atividade Realizada
20/03
Apresentação do Projeto para a turma
23/03
Definição do tema
02/04
Referencial teórico( pesquisas)
17/04
Construções das hipóteses
24/04
Sistematização das pesquisas realizadas em grupo
27/04
Elaboração das questões
01/05
Seleção das questões para o questionário
08/05
Treinamento para entrevista
14/05
Palestra sobre aquecimento global
18/05
Coleta de dados ( entrevistas)
21 ,22 e 25/05
Tabulação de dados
28 e 29/05
Análise estatística
04 e 05/06
Avaliação da pesquisa
11 a 30/06
Construção do relatório
02/07
Avaliação
06/07
Conclusões
09 a 20/07
Organização do trabalho e dinâmicas para apresentação
11/08
Apresentação para a comunidade escolar
*OBS: A cada 15 dias, nas segundas – feiras, a turma 202 está
trabalhando com a coreógrafa para desenvolver uma dramatização
sobre o tema em questão. Essa atividade engloba momentos teóricos e
práticos e ocorre na escola, das 8h às 9h.
9 – Referências
Manual NEPSO
HORN, Geraldo Balduino e DIEZ, Carmen Lúcia. Metodologia de
Pesquisa.Curitiba: IESDE Brasil, 2003. pág. 92
KöCHE, José Carlos - Fundamentos de Metodologia Científica – 14ª
edição, editora Vozes, Petrópolis, 1997.
REIGOTA, Marcos - Meio Ambiente e Representação Social - 4ª edição,
Cortez editora.
MINC, Carlos - Ecologia e Cidadania – 2ª edição reformulada, editora
moderna.
BRANCO, Samuel Murgel - O Meio Ambiente em Debate – 3ª edição
reformulada, editora moderna.
RODRIGUES, Francisco Luiz, CAVINATTO, Vilma Maria - Lixo: De onde
vem? Para onde vai? – 12ª edição impressão, editora moderna.
GIL, Antonio Carlos – Métodos e Técnicas de Pesquisa Social, 5ª edição,
editora Atlas S.A – 1999.
MONTANARI, Valdir , Energia - nossa de cada dia, 9ª impressão, editora
moderna.
STRAZZACAPPA, Cristina, Montanari, Valdir - Pelos caminhos da
Água, 2ª edição reformulada, editora moderna.
BRANCO, Samuel Murgel - Natureza e Agroquímicos, 2ª edição, editora
moderna.
LEITE, Marcelo – Amazônia, Terra com Futuro, editora Ática.
BOFF, Leonardo – Civilização Planetária, desafios à sociedade e ai
cristianismo, editora sextante.
Revista Carta na escola, páginas de 34 a 45, edição n° 12 de dezembro
de 2006.
Revista Época na escola, páginas de 8 a 17, edição n° 6 de novembro
de 2006.
Revista Carta na escola, páginas de 15 e 50 a 58, edição n° 11 de
novembro de 2006.
Revista Galileu, páginas de 56 a 63, edição n° 188 de março de 2007.
Revista Carta na escola, páginas de 8 a 18, edição n° 14 de março de
2007.
Revista Pátio, páginas de 59 a 62, ano X n° 40, novembro de 2006/
janeiro de 2007.
Revista Sala de Aula, páginas de 6 a 21, ano 2 nº 7, fevereiro de 2007.
Revista Super Interessante, páginas de 80 a 85, edição 239, maio de
2007.
Revista Veja páginas de 11 a 15, novembro de 2006.
Jornal Zero Hora. Comunidade, n° 2, 22 de abril de 2002.
Jornal Correio do Povo, página 7, 7 de abril de 2007.
Jornal Correio do Povo, n° 190, ano 112, 8 de abril de 2007.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:2000_Year_Temperature_
Comparison.png
http://www.agencia.fapesp.br/boletim_dentro.php?id=6963
http://www.greenpeace.org.br/
10 – ANEXOS
10.1 – Instrumento de pesquisa
EEEM OLGA MARIA KAYSER
Questionário nº_________
PROJETO NEPSO – 2007
Segmento:_____________
Aquecimento Global: Somos parte da solução?
Apresentação:
Bom dia! Somos alunos da turma 202 e estamos
realizando uma pesquisa de opinião sobre o aquecimento global.
Podemos contar com sua colaboração?
Obrigada!
Entrevistadores:___________________________________________
Data: ________________________Horário:_____________________
PARTE I: DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:
Idade:
1.( ) de 13 a 15 anos
2.( ) de 16 a 18 anos
3.( ) mais de 18 anos
Sexo:
1.( ) Masculino
2.( ) Feminino
Você trabalha?
1.( ) Sim
2.( ) Não
PARTE II: Aquecimento Global
Na sua opinião, o aquecimento global é:
1.(
) Um problema de poucos países, que não afeta o Brasil e nem
você.
2.(
) Um problema que no futuro causará falta de água, enchentes e
desertos.
3.( ) Um problema que também é seu que está causando muitos 4.(
problemas ambientais.
) Um fato sem importância.
Você acha que o aquecimento global prejudica mais:
1.( ) A produção de alimentos.
2.( ) Animais e plantas.
3.( ) A nós humanos.
4.( ) A clima.
Em sua opinião, qual seria a solução para o problema do aquecimento
global?
1.( ) Fechamento das indústrias poluidoras..
2.( ) A conscientização das pessoas em relação a natureza.
3.( ) O fim do desperdício de água.
4.( ) O cuidado com o lixo.
5.( ) O compromisso dos governos em respeitar acordos para reduzir
a emissão de gases poluidores.
Você acredita que pode contribuir para a diminuição dos efeitos do
aquecimento global?
( ) Sim (Siga para a pergunta 8).
( ) Não (Siga para a pergunta 9).
( ) Talvez (Siga para a pergunta 8).
( ) Não sabe (Siga para a pergunta 9).
Em relação ao aquecimento global, você se considera:
1.( ) Bem informado.
2.( ) Pouco informado.
3.( ) Nada sabe sobre o assunto.
4.( ) Não se interessa.
Você acredita que pequenas ações podem reduzir os efeitos do
aquecimento global?
1.( ) Concordo plenamente.
2.( ) Concordo parcialmente.
3.( ) Discordo totalmente.
4.( ) Discordo parcialmente.
5.( ) Não sei.
O que você pode fazer para reduzir os efeitos do aquecimento global?
PARTE III: Hábitos de consumo
Você economiza energia elétrica:
1.( ) Sim, só acendo lâmpadas e aparelhos quando necessário.
2.( ) Às vezes, desligo as lâmpadas e aparelhos quando saio do local.
3.( ) Não, sempre deixo as lâmpadas acesas e aparelhos ligados.
Em seu bairro existem indústrias que poluem o ar?
1.( ) Sim.
2.( ) Não.
3.( ) Não sabe.
Quanto tempo você costuma demorar no banho?
1.( ) De 5 à 10 min.
2.( ) De 10 à 15 min.
3.( ) De 15 à 20 min.
4.( ) Ou mais de 20 min.
O que você faz com o lixo de sua casa?
1.( ) Não separa, pois não é problema seu.
2.( ) Às vezes separa,pois sua família pede.
3.( ) Sempre separa.
4.( ) Separa e reutiliza as embalagens quando possível.
Com que freqüência sua família utiliza automóvel?
1.( ) Todos os dias.
2.( ) Somente nos finais de semana.
3.( ) Somente para ir trabalhar.
4.( ) Não possui automóvel.
O que você achou sobre a experiência de responder esta pesquisa?
Você gostaria de comentar mais alguma coisa sobre o assunto?
PRESERVE HOJE PARA VIVER AMANHÃ
Neusa Piccin Marin
Maria Fátima Andriolio Abel- Orientadora
Ângela Biasuz- Orientadora
UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
“Curso de extensão “Escola e Pesquisa: um encontro possível!”
Título do projeto
“PRESERVE HOJE PARA VIVER AMANHÃ.”
Linha de pesquisa: Educação
Ambiental
Orientadora: Maria Fátima
Andriolo Abel
Neusa Piccin Marin.
SÃO MARCOS – 2007
1 – Dados de Identificação
Escola: Escola Municipal de Ensino Fundamental Dom José Baréa
Município: São Marcos – RS
Equipe Diretiva: Diretora Valéria Martininghi
Vice-Diretora manhã Maristela Cássia Basso
Vice-Diretora tarde Cristiane B. Rizzon
Professora Responsável pelo Projeto: Neusa Piccin Marin na disciplina
de Educação Ambiental
Alunos Envolvidos no Projeto: Alunos da 6ª série do turno da manhã
Alana M. Fantin
Anderson F. Dias
Anderson R. Meneguzzo
Andrigo da Fonseca
Caroline Scain
Cristian J. Fredrez
Felipe B. Ascari
Fernanda Francheschini
Jade N. S. Girardini
Jéssica Perozzo
Juliane Spigolon
Lucas Leonardelli
Marcos V. Fongaro
Marina Leonardelli
Moisés Prebianca
Nadine Perozzo
Vinícius Leonardelli
Willian D. Hoffmann
Título do Projeto: PRESERVE HOJE PARA VIVER AMANHÃ
Tema: Meio Ambiente – Destino das Embalagens de Agrotóxicos.
Período de Realização do Projeto: de março a outubro de 2007.
1.1 Perfil do Município de São Marcos
O município de São Marcos está localizado na encosta
superior da região nordeste do Rio Grande do Sul. Possui atualmente
cerca de 20 mil habitantes, sendo que 82,8% da população é urbana.
A cidade é conhecida como “terra dos caminhoneiros”, o município é
também o maior produtor de alho do país, com 750 hectares plantados.
Possui 14 escolas em sua rede de ensino, distribuídas em estaduais,
municipais e particulares. A taxa de analfabetismo é de 5,92% e o IDH
é o 12º no Estado e o 51º no país. A emancipação do município ocorreu
em 9 de outubro de 1953.
1.2 Perfil da Comunidade
A comunidade na qual a escola está inserida situa-se no
interior do município de São Marcos na Linha Rosita. Os responsáveis
por nossos alunos realizam diferentes atividades profissionais, sendo
um grande número nos trabalhos agrícola e os estudantes são oriundos
do Bairro Michelon e das Linhas Edith, Santana, Tiradentes e Riachuelo.
Os pais ou responsáveis são muito participativos em todas as atividades,
eventos e até mesmo nas obras do espaço físico da escola, para que
assim ela cumpra com seu verdadeiro papel da educação.
por aproximadamente de 15 professores, 4 funcionária e 2 bibliotecárias,
onde estes intermedeiam o conhecimento entre crianças e adolescente
são-marquenses.
O prédio da escola possui uma boa infra-estrutura, com
salas para direção, secretaria, professores, vídeo e de aulas, biblioteca,
cozinha, refeitório, laboratório de ciências e quadra poli esportiva,
para que seus alunos possam ter um ambiente com recursos didáticos
apropriados, proporcionando uma contínua aprendizagem.
1.4 Perfil da Turma
A turma 6.1 sexta série do ensino fundamental é composta
por dezoito alunos, sendo oito meninas e dez meninos, na faixa etária
de 11 aos 16 anos, são alunos criativos, dinâmicos, responsáveis e
disciplinados. A turma foi escolhida devido ao interesse, participação e
preocupação durante as aulas de Educação Ambiental.
1.5 Filosofia da Escola
Respeitar a vida, buscar o conhecimento e preservar a
cultura.
2 – Problema de pesquisa
Os alunos da turma 6.1 da Escola de Ensino Fundamental
Dom José Baréa querem saber dos agricultores das comunidades do
interior do município habitadas pelos estudantes da sexta série (Bairro
Michelon, Linhas Rosita, Santana, Edith e Tiradentes), qual o destino
dado às embalagens de agrotóxicos usados nas suas propriedades?
1.3 Perfil da Escola
A Escola Municipal de Ensino Fundamental Dom José
Baréa está localizada as margens da Br 116 – km 108 – Linha Rosita,
interior do município de São Marcos – RS. Possui cerca de 190 alunos
matriculados, distribuídos nos turnos manhã e tarde, com as modalidades
de Educação Infantil e Ensino Fundamental. Com um quadro formado
3 – Justificativa
As comunidades das Linhas: Rosita, Tiradentes, Edith,
Santana e Bairro Michelon estão inseridos em um contexto de pequenas
propriedades, administradas pelos pais dos nossos alunos. Produzem
principalmente alho e uva. Produtos que necessitam de tratamento
químico para o seu desenvolvimento. Sabe-se que o uso inadequado
desses produtos, bem como o armazenamento e descarte destas
embalagens podem gerar uma série de conseqüências tais como:
contaminação do solo, ar e água; proliferação de vetores transmissores
de doenças; entupimento de redes de drenagem urbana; enchentes e
desmoronamentos; degradação do ambiente e depreciação imobiliária;
indiretamente, doenças e mortes.
Para melhor visualizar a situação destas comunidades
em relação ao uso desses produtos os estudantes da 6ª série,
professora e secretária do Meio Ambiente do município foram visitar
essas comunidades.
A resistência de determinadas pragas faz com que os
agricultores reforcem a quantidade de agrotóxicos, exigindo novas
e continuas aplicações. A história da agricultura pode ser enxergada
como uma constante luta do homem para ultrapassar as limitações e os
problemas ambientais.
A organização do espaço em que vivemos reflete, em
vários aspectos, a forma pela qual ocorreu a intervenção humana. Os
impactos ambientais e sociais causados pela degradação ambiental
destacam-se: desmatamento; o uso de máquinas agrícolas, a extinção
de espécies vegetais e animais, degradação e poluição dos solos e
das águas, desenvolvimentos de novas pragas agrícolas, desequilíbrio
ecológico provocado pela eliminação de predadores, danos à saúde
causados pelo uso de agros químicos, tanto do produtor quanto ao
consumidor e o aumento da fome nas zonas rurais, agravado pela
prática da monocultura.
Os agricultores que manipulam esses produtos muitas
vezes têm pouca ou nenhuma informação sobre sua periculosidade.
Resíduos dos agrotóxicos aplicados nas lavouras podem ser encontrados
nos alimentos e na água que consumimos. As proporções e os riscos
dessa contaminação ainda não são conhecidos, mas sabe-se que
pode acarretar danos à saúde da população, principalmente em longo
prazo. É difícil, no entanto, ter certeza sobre os efeitos do emprego
dos agrotóxicos sobre a saúde. Os agrotóxicos prejudicam a todos os
organismos vivos, e não apenas àqueles que deveriam controlar.
As embalagens protegem, conservam os produtos por
mais tempo, facilitam o transporte e trazem informações importantes
para o consumidor, mas, após cumprir sua função, qual o destino
final das embalagens de agrotóxicos utilizados pelos agricultores das
comunidades onde vivem os alunos da nossa escola?
Muitos estudos continuam sendo feitos sobre este assunto
que hoje é o centro das atenções em todo o mundo, principalmente
aqui no Brasil. O meio ambiente é a nossa vida. Se ele está mal, nós
estamos mal; por isso precisamos preservá-lo.
Já sabemos que a água potável vem diminuindo
drasticamente no nosso planeta e, dizem que num futuro não muito
distante ela será rara. As matas estão cada vez mais ameaçadas pelos
madeireiros que invadem florestas em busca de madeira e latifundiários
com queimadas expandindo suas lavouras e, com isso, a nova fauna e
flora cada vez mais extinta.
Esta ganância do homem em ter cada vez mais não o
deixa perceber que ele se torna cada vez menos, pois sua qualidade
de vida piora, e com isso seu tempo de vida também. Refletindo sobre
esse assunto, queremos com essa pesquisa verificar qual o destino
das embalagens dos agrotóxicos usados nas comunidades onde vivem
nossos alunos.
Para isso, será tomado como público alvo famílias das
localidades da linha Edith, Rosita, Santana, Tiradentes e Bairro Michelon.
Para posteriormente, realizarmos ações de conscientização buscando
mudanças de comportamento.
Porém se a destruição é uma herança do passado,
está na hora de repensar nossas ações e contribuir de maneira mais
significativa para a preservação do meio ambiente, garantindo o direito
a uma vida melhor no presente e para as gerações futuras.
4 – Hipóteses
Em relação a essas embalagens é a falta de informações que
leva as pessoas a jogá-las no meio ambiente ou até mesmo reutilizá-las
em seus afazeres domésticos?
5 – Objetivos
5.1 Objetivo geral
Investigar o destino dado às embalagens de agrotóxicos
utilizados pelos agricultores das comunidades onde vivem os alunos da
Escola, a fim de proporcionar ações que contribuam para informação,
conscientização e sensibilização das comunidades sobre a importância
do manejo adequado para a preservação do meio ambiente e garantia
de uma melhor qualidade de vida.
5.2 Objetivos específicos
• Ampliar o conhecimento através de um passeio informativo até a
nascente desses arroios, visitar as comunidades acima e realizar o
levantamento quanto ao destino do lixo produzido;
• Conhecer a nascente dos arroios e córregos da comunidade;
• Levantar dados dessa poluição em parceria com a Secretaria do Meio
Ambiente do Município;
• Verificar qual o destino das embalagens tóxicas nas comunidades do
interior (Linha Rosita, Santana, Edith e Tiradentes) e Bairro Michelon de
São Marcos;
• Refletir sobre a organização do espaço em que vive o aluno da 6ª
série;
• Reunir as comunidades para informar o destino correto que deve ser
dado as embalagens tóxicas;
• Oportunizar situações relacionadas ao tema proposto, proporcionando
reflexões críticas e atitudes que sensibilizem a comunidade escolar
sobre a importância e a preservação do meio ambiente para garantir
uma melhor qualidade de vida:
• Dar subsídios para os pais dos alunos e alunos compreenderem que
o manejo inadequado dos resíduos tóxicos representa um perigo para
a saúde humana e o meio ambiente, como por exemplo: palestra com a
secretária do meio ambiente e agrônomos da Emater.;
• Verificar se os agricultores estão reutilizando essas embalagens para
manuseio doméstico em suas propriedades (galões para água, leite,
transplantar verduras, etc.).
6 – Metodologia
Pesquisa de opinião, palestras e visitas.
7 – População e Amostra
Os 18 alunos da turma 6.1 da Escola Municipal de Ensino
Fundamental Dom José Baréa entrevistarão três pessoas cada das
comunidades habitadas pelos mesmos, totalizando 54 entrevistas.
Para essa pesquisa serão utilizados computadores, livros, retro
projetor, lâminas de transparência, papel pardo, folhas de ofício, xérox,
folders da Secretaria do Meio Ambiente.
8 – CRONOGRAMA
Definição do tema
Mês de março
Elaboração do projeto e questionário
Mês de abril
Aplicação e tabulação dos questionários
Mês de maio
Interpretação dos dados, artigo e relatório
Mês de junho
Artigo Científico
Mês de julho
Trabalho com os resultados
Até o final de novembro
9 – Referências – leituras em livros , internet...
10 – ANEXOS – fotos
11 – Instrumento de pesquisa
Questionário
Escola Municipal de Ensino Fundamental Dom José Baréa.
Projeto Nossa Escola Pesquisa sua Opinião.
“PRESERVE HOJE PARA VIVER AMANHÔ
Apresentação:
Bom dia! ou Boa Tarde!
Somos alunos da Escola Municipal Dom José Baréa e estamos
fazendo uma pesquisa sobre a poluição da água na nossa
comunidade, podemos contar com sua colaboração?
Entrevistadores:_______________________e ___________________
Data:___________________________Horário:___________________
Endereço visitado:__________________________________________
1 - Nome do Entrevistado:____________________________________
2 - Sexo:
( ) 1. Masculino
( ) 2. Feminino
3 - Idade:
( ) 1.Menos de 20 anos;
( ) 2.De 21 a 30 anos;
( ) 3.De 31 a 40 anos;
( ) 4.De 41 a 50 anos;
( ) 5.De 51 a 60 anos;
( ) 6.Acima de 61 anos;
4 – Grau de Escolaridade:
( ) 1.Ensino Fundamental completo;
( ) 2.Ensino Fundamental incompleto;
( ) 3.Ensino Médio completo;
( ) 4.Ensino Médio incompleto;
( ) 5.Superior;
( ) 6.Analfabeto;
5 – Área da propriedade:
( ) 1.Menos de 10 ha;
( ) 2.De 11 a 25 ha;
( ) 3.De 26 a 50 ha;
( ) 4.De 51 a 100 ha;
( ) 5.De 101 a 200 ha;
( ) 6.Acima de 201 ha;
6 – Você usa agrotóxicos em sua propriedade?
( ) Sim: Quais são os mais usados?____________________________
( ) Não; Por que não usa?___________________________________
( ) Ás vezes;
7 – A quem você recorre quando tem doenças ou pragas nas
lavouras?
( ) 1.Vizinho;
( ) 2.Técnico da EMATER;
( ) 3.Casa agropecuária;
( ) 4.Engenheiro agrônomo;
( ) 5.Resolve por conta própria
( ) 6.Outros – Quem?______________________________________
8 – Qual o tipo de lavoura que você mais usa agrotóxicos?
( ) 1.Hortaliças;
( ) 2.Fruticultura (uva)
( ) 3.Grandes culturas (alho)
( ) 4.Outras: Quais?________________________________________
9 – Onde você compra esses agrotóxicos?
( ) 1.Cooperativa;
( ) 2.Revendedor, na propriedade;
( ) 3.Direto da fábrica;
( ) 4.Lojas autorizadas;
( ) 5.Direto do distribuídos;
( ) 6.Outros: Quais?________________________________________
10 – Onde você guarda os agrotóxicos?
( ) 1.Em casa: Qual lugar?___________________________________
( ) 2.Em qualquer lugar;
( ) 3.No paiol;
( ) 4.Em lugar especial e fechado
11 – Próximo a qual local você faz a preparação da calda de
aplicação?
( ) 1.Arroio;
( ) 2.Córrego;
( ) 3.Lagoa; Açude;
( ) 4.Horta;
( ) 5.Curral;
( ) 6.Casa de moradia
( ) 7.Não faz uso;
( ) 8.Outros: Quais?________________________________________
RESÍDUOS SÓLIDOS E ALAGAMENTOS: ATÉ QUANDO?
Patrícia Silvestri/Laurien Adami
Creice Santiago/Terezinha Prezzi
Kátia Regina Ricardo - Orientadora
UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
Curso de extensão “Escola e pesquisa; um encontro possível!
RESÍDUOS SÓLIDOS E ALAGAMENTOS:
ATÉ QUANDO?
12 – Você tem conhecimento da lei sobre destino final das embalagens
vazias de agrotóxicos?
( ) 1.Sim;
( ) 2.Não;
Linha de pesquisa: Educação Ambiental
Orientadora: Kátia Regina Ricardo
13 – Qual o destino que você dá às embalagens vazias?
( ) 1.Deixa na lavoura;
( ) 2.Queima;
( ) 3.Enterra;
( ) 4.Joga nos cursos d’água;
( ) 5.Reutiliza no uso doméstico;
( ) 6.Joga em baixo do parreiral;
( ) 7.Devolve à loja onde comprou, ou a uma unidade de recebimento;
(recolhimento)
( ) 8.Outro – Qual?_________________________________________
Patrícia Silvestri
Caxias do Sul - 2007
1. Dados de Identificação
1.1 Título:
RESÍDUOS SÓLIDOS X ALAGAMENTOS: ATÉ QUANDO?
1.2 Órgão Executor:
Escola Municipal de Ensino Fundamental Angelina S. Comandulli
Secretaria Municipal da Educação - SMED
Prefeitura Municipal de Caxias do Sul - RS
1.3 Responsáveis pelo Projeto:
Diretora: Marta Farina
Vice-Diretora: Maria Luiza Maciel
Coordenadora Pedagógica: Laurien Adami
Professora de Informática Educativa: Patrícia Silvestri
Estagiária de Psicologia: Creice Santiago
Professora Regente da Totalidade 3: Terezinha Prezzi
1.4 Público Alvo:
Alunos regularmente matriculados nesta escola da Rede Municipal
de Ensino que freqüentam a Educação de Jovens e Adultos –EJA
1.5 Turno: Noite
1.6 Período:
Março a outubro de 2007
1.7 Perfil do Município:
Caxias do Sul localiza-se na encosta superior do Nordeste do
Rio Grande do Sul – Brasil, com uma parte na extremidade leste da
microregião vitivinícola e outra parte no planalto dos Campos de Cima
da Serra. Essa região também é conhecida como “Roteiro da Uva e
do Vinho”. Possui cerca de 360.223 habitantes (IBGE, 1997). Sendo a
maioria deles imigrantes oriundos de cidades como Vacaria, Bom Jesus,
Lagoa Vermelha, entre outras.
A colônia Caxias, então sede da Colônia do Campo dos Bugres,
em 1 de junho de 1910 foi elevada à categoria de cidade recebendo
o nome de Caxias do Sul. A partir disso vários ciclos econômicos
marcaram a história de Caxias ao longo deste século. O primeiro deles
está ligado ao traço mais forte da sua identidade: O Cultivo da Videira e
a Produção de Vinho. Num primeiro momento, para consumo próprio, e
mais adiante para comercialização.
Hoje a cidade se mantém através das grandes empresas
metalúrgicas instaladas na cidade, o qual representam o segundo maior
Pólo Industrial do país
http://www.caxias.rs.gov.br
1.8 Perfil da Escola:
A Escola Municipal de Ensino Fundamental Angelina Sassi
Comandulli está situada na Zona Norte da cidade de Caxias do Sul, no
bairro Santa Fé.
Fundada em 1962 pelos primeiros moradores do bairro, em uma
casa alugada pela prefeitura, foi nomeada em 1963, pelo prefeito da
cidade, como Escola Municipal Angelina Sassi Comandulli. A mesma
passou por diversas mudanças de locais, até que em 1976 ganhou seu
primeiro pavilhão, no qual permanece até hoje.
Em 1983, com o aumento da demanda, a escola inaugura seu
período noturno, onde atendia não somente o bairro onde se situa, mas
toda a região da Zona Norte.
Devido necessidade da comunidade, implantou-se no ano de 2000
(no turno da noite) a modalidade EJA - Educação de Jovens e Adultos,
a qual eliminou as classes seriadas passando a trabalhar na forma de
totalidades.
1.9. Perfil da Totalidade 3:
A EJA é um sistema de ensino organizado em Totalidades Iniciais
e Finais. As iniciais são as T1, T2, e T3. E as finais são as T4, T5 e T6.
Neste ano a Totalidade 3 é composta por 32 alunos. Dentre esses,
compõem a turma 12 homens e 20 mulheres, constata-se ainda que 6
alunos estão vivenciando a fase da adolescência.
A grande maioria dos alunos encontra-se na faixa etária acima
dos 25 anos e interrompeu seus estudos a mais de 10 anos. Dentre o
pedagógica, na construção dos conhecimentos significativos e
pertinentes a um dos problemas desta comunidade.
total, apenas 15 trabalham. O intuito dos mesmos em retomarem ou
finalizarem seus estudos é a exigência do mercado de trabalho em
admitirem pessoas que tenham o Ensino Fundamental completo.
A turma é composta por pessoas oriundas de diferentes bairros
da Zona Norte, tais como: Santa Fé, Belo Horizonte, Vila Ipê, Veneza,
Cânion, Oásis.
Percebe-se que há grande similaridade entre os bairros que os
alunos moram, tais como: escola, igreja, padaria, transporte coletivo,
locadoras, mercado, rede de luz, água e esgoto, coleta do lixo. Entretanto
a similaridade também é constatada nas melhorias que deveriam ter
nos bairros, como por exemplo, a de infra-estrutura.
4. Hipóteses
2. Problema de pesquisa
Como podemos encontrar uma solução para acabar com a maneira
errada que está sendo tratado o lixo, evitando os alagamentos, o mau
cheiro e situações que remetem a diferentes doenças?
3. Justificativa
Os alagamentos na região do bairro Santa Fé são constantes
em dias de chuva. Quais seriam a possíveis soluções para amenizar e
sanar esta situação?
Este fato surgiu a partir da proposta do curso Escola e pesquisa:
um encontro possível! Neste espaço, professores de escolas reúnemse para refletirem sobre suas práticas cotidianas, tendo a pesquisa
na sala de aula, como uma das premissas para a implementação de
inovações em seus fazeres. Encontra-se inserido no Projeto Nossa
Escola Pesquisa Sua Opinião (NEPSO), oferecido pela Universidade
de Caxias do Sul, como curso de extensão.
O trabalho a seguir é exatamente a utilização desta ferramenta
As pessoas colocam o lixo após a coleta do caminhão.
Achamos que tem falta de fiscalização.
Não vimos fiscais nas ruas do bairro.
O catador ambulante “apalpa” o lixo e vê que está tudo misturado e tira
o que quer.
Os coletores juntam os montes de lixo num lugar para facilitar a coleta.
O acúmulo do lixo seletivo das associações fica a céu aberto, se fosse
recolhido num pavilhão, aí não estaria a “mercê” da chuva e não criara
ratos e bichos.
5. Objetivos
Esclarecer porquê os alagamentos estão prejudicando as pessoas
de diversos bairros,
Constatar qual o bairro, da Zona Norte de Caxias do Sul, é mais
prejudicado pelos alagamentos,
Encontrar soluções adequadas e funcionais para evitar os
alagamentos para os moradores da parte baixa e da Rota do Sol do
bairro Santa Fé,
Verificar os motivos dos problemas ocasionados pelo lixo da Zona
Norte.
6. Metodologia
Levando-se em consideração a riqueza da proposta NEPSO,
pensamos em aplicá-la em concordância com o desejo do grupo de
professores da EJA. Para tanto, esclarecemos e disponibilizamos o
material (DVD e site) para a avaliação e discussão e posterior aplicação.
Acordou-se que o estudo aconteceria com a turma da Totalidade 3, já
que a mesma permanecerá durante mais tempo na escola, e claro, com
os devidos avanços necessários.
A pesquisa divide-se em várias etapas. Dentre elas, as que
fomentam a construção do questionário são o problema de pesquisa
que remete ao que se quer saber, o que já se sabe e o que mais se
precisa saber sobre o assunto de interesse dos alunos. A justificativa
que fundamenta porque se quer investigar o assunto e por fim, os
objetivos, que norteiam os motivos (por que e para que) da realização
da mesma.
7. População e Amostra
- População: alunos das Totalidades Iniciais (T1 e 2) e Finais (T4A, T4B,
T5 e T6)
- Amostra: corresponde a 50%, ou seja, 60 alunos da Educação de
Jovens e Adultos nas diferentes turmas acima mencionadas.
8. Recursos humanos e materiais
1.
RECURSOS HUMANOS
2.
RECURSOS MATERIAIS
professores responsáveis pelo projeto
folhas de ofício
alunos executores do projeto
xérox
funcionários
máquina digital
demais professores
impressora a jato de tinta
demais alunos
filme em DVD
microcomputadores
quadro negro, giz, lápis, caneta, caderno
(MUC)
scanner
internet (e-mail, pesquisa, outros)
CD, disquetes
material bibliográfico (livros, jornais,
revistas, fôlders informativos e outros)
9. Cronograma
MESES
Atividades
Organização para divulgação do
NEPSO
Apresentação e discussão sobre
a proposta NEPSO
Apresentação proposta e
sugestões do tema de pesquisa
pelo alunos
Avaliação dos temas sugeridos e
organização do próximo encontro
com alunos
Esclarecimento e discussão
encontro NEPSO do dia 31/03.
Organização da próxima etapa
com alunos.
Retomada temas de pesquisa,
escolha do tema definitivo,
construção do problema de
pesquisa.
Aplicação da dinâmica de grupo
com folha dirigida para construção
da justificativa e dos objetivos
Discussão dos dados coletados
no encontro do dia 10/04 para
organização formal
Continuação da discussão do dia
17/04 e consulta bibliográfica para
fundamentação da pesquisa
Construção da fundamentação da
pesquisa
Análise e construção do
questionário
Reorganização do questionário
pelas sugestões orientadora do
encontro NEPSO do dia 19/05
Socialização do encontro
NEPSO do dia 19/05 para
equipe da escola. Discussão e
reorganização
Treinamento e aplicação do préteste para os alunos da T3
Análise e modificação do
questionário do pré-teste
Impressão e discussão das
modificações com os alunos
Agendamento e organização da
aplicação definitiva da pesquisa
na escola
MAR
ABR
MAI JUN JUL AGO
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
SET
10. Referênciais
PARTE II: RESÍDUOS SÓLIDOS
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAXIAS DO SUL. Histórico da cidade
de Caxias do Sul. Caxias do Sul: Prefeitura Municipal de Caxias do Sul/
RS, 2007. Disponível em http://www.caxias.rs.gov.br.
11. ANEXOS
Totalidade: ( ) 1e2
Questionário Nº:__________
( ) T4A ( ) T4B ( ) T5 ( ) T6
Segmento: Alunos
E.M.E.F. ANGELINA SASSI COMANDULLI
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
RESÍDUOS SÓLIDOS X ALAGAMENTOS: ATÉ QUANDO?
APRESENTAÇÃO:
Boa noite!
Somos alunos da E.M.E.F. Angelina Sassi Comandulli e estamos
fazendo uma pesquisa sobre os Alagamentos. Podemos contar com a
sua colaboração?
Entrevistadores:_____________________e______________________
Data:______________________Horário:________________________
Local:____________________________________________________
PARTE I: DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
P1- Nome:_________________________________________
P2- Idade: ( ) a- 15 a 20 anos
( ) b- 21 a 30 anos
( ) c- 31 a 50 anos
( ) d- Mais de 50 anos
P3-Sexo:
( ) a- Masculino
( ) b- Feminino
P4-Qual o bairro que você mora?
( ) a- Santa Fé
( ) b- Belo Horizonte ( ) c- Vila Ipê
( ) d- Santo Antônio ( ) e- Centenário II ( ) f- Parque Oásis
( ) g- Cânion ( ) h- Veneza ( ) i- Outro. Qual?_____________
( ) j- Não sabe/Não respondeu
P5- Você acha que existe lixo nas ruas do seu bairro?
( ) a- Sim (Siga para a pergunta nº P6)
( ) b- Não (Siga para a pergunta nº P7)
( ) c- Não sabe/Não respondeu (Siga para a pergunta nº P7)
P6- Por que você acha que existe lixo nas ruas do seu bairro?
(Marcar uma ou mais alternativas)
( ) a- O recolhimento pela CODECA é inadequado
( ) b- Falta consciência por parte das pessoas
( ) c- Outro. Qual?_____________________________________
P7- Você denunciaria a deposição de lixo em locais impróprios?
( ) a-Sim
( ) b-Não
( ) c-Talvez
P8- O que você faz com o lixo produzido em sua casa?
(Marcar uma ou mais alternativas)
( ) a- Queima
( ) b- Enterra
( ) c- Separa para a coleta seletiva da CODECA
( ) d- Não separa e a CODECA recolhe
( ) e- Deposita em terreno baldio
( ) f- Outro (s). Qual (is)?________________________________
( ) g- Não sabe/Não respondeu
P9- Onde você guarda o lixo seletivo até ser recolhido pela CODECA?
( ) a- Dentro de casa ( ) b- Na lixeira ( ) c- Não separa
( ) d- Não sabe
P10- Você conhece os horários da coleta do lixo?
( ) a- Sim
( ) b- Não
( ) c-Não respondeu
P11- Você respeita os horários da coleta seletiva de lixo?
( ) a- Sim
( ) b- Não
( ) c-Não respondeu
P12- Na sua opinião, qual a melhor forma de mobilizar os colegas da
escola, para falar com os responsáveis pelo lixo?
( ) a- Passeata com um grupo de pessoas pelas ruas do bairro
( ) b- Eleger representantes para agendar uma reunião na CODECA e
Prefeitura
( ) c- Enviar um ofício informando que não está ocorrendo a fiscalização
dos funcionários da coleta do lixo
( ) d- Eleger uma comissão que se responsabilize pela fiscalização dos
impostos arrecadados para este fim
( ) e- Outra (s). Qual (is)?_____________________________
( ) f- Não sabe/Não respondeu
PARTE III: ALAGAMENTOS
P13- No seu bairro ocorrem alagamentos?
( ) a- Sim (Siga para a pergunta nº P14)
( ) b- Não (Siga para a pergunta nº P16)
( ) c- Não sabe/Não respondeu (Siga para a pergunta nº P16)
P14- Como você avalia os alagamentos no seu bairro?
( ) a- pouco freqüentes
( ) b- muito freqüentes
P15- O que você pode fazer para evitar os alagamentos no seu bairro?
(Marcar uma ou mais alternativas)
( ) a- Evitar a deposição do lixo, nas lixeiras, antes do horário da coleta
da CODECA
( ) b- Aumentar a fiscalização feita pela CODECA aos seus
funcionários
( ) c- Conscientizar as pessoas sobre os cuidados com o lixo
( ) d- Outra (s). Qual (is)?_____________________________
( ) e- Não sabe/Não respondeu
NOTAÇÕES COMPORTAMENTAIS
Questionário Nº:_____________
Totalidade: ( ) 1e2 ( ) T4A ( ) T4B ( )T5 ( ) T6
Segmento: Alunos
E.M.E.F. ANGELINA SASSI COMANDULLI
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
RESÍDUOS SÓLIDOS X ALAGAMENTOS: ATÉ QUANDO?
APRESENTAÇÃO:
Boa noite!
Somos alunos da E.M.E.F. Angelina Sassi Comandulli e estamos
fazendo uma pesquisa sobre os Alagamentos. Podemos contar com a
sua colaboração?
Entrevistadores:_____________________e______________________
Data:______________________Horário:________________________
Local:____________________________________________________
PARTE I: DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
P1- Nome:________________________________________________
P2- Idade:_________________________________________________
P3-Sexo:__________________________________________________
P4-Qual o bairro que você mora?______________________________
P16- Na sua opinião qual a causa dos alagamentos?
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
PARTE II: RESÍDUOS SÓLIDOS
P17- O que você achou em responder esta pesquisa?
________________________________________________________
________________________________________________________
P6- Por que você acha que existe lixo nas ruas do seu bairro?
________________________________________________________
________________________________________________________
Muito obrigado pela sua colaboração!
P7- Você denunciaria a deposição de lixo em locais impróprios?
________________________________________________________
________________________________________________________
P5- Você acha que existe lixo nas ruas do seu bairro?
________________________________________________________
________________________________________________________
P8- O que você faz com o lixo produzido em sua casa?
________________________________________________________
________________________________________________________
A REVOLTA DA NATUREZA EM CONSEQÜÊNCIA DA AÇÃO
HUMANA
P9- Onde você guarda o lixo seletivo até ser recolhido pela CODECA?
________________________________________________________
________________________________________________________
Carla Alessandra Gardini/Celiane Izabel Moroni
Marijane Tres Possa/Marilene Zeni Vargas
Nelva Ana Moroni Raimundi
Simone de Oliveira Emer - Orientadora
P10- Você conhece os horários da coleta do lixo?
________________________________________________________
________________________________________________________
P11- Você respeita os horários da coleta seletiva de lixo?
________________________________________________________
________________________________________________________
P12- Na sua opinião, qual a melhor forma de mobilizar os colegas da
escola, para falar com os responsáveis pelo lixo?
________________________________________________________
Prefeitura Municipal de Farroupilha
Secretaria Municipal de Educação, Cultura e
Desportos
Escola Estadual de Ensino Médio Júlio Mangoni
Projeto Nossa Escola Pesquisa Sua Opinião
Curso de formação: “Escola e Pesquisa: um encontro possível!”
PARTE III: ALAGAMENTOS
P13- No seu bairro ocorrem alagamentos?
________________________________________________________
________________________________________________________
P14- Como você avalia os alagamentos no seu bairro?
________________________________________________________
________________________________________________________
P15- O que você pode fazer para evitar os alagamentos no seu bairro?
________________________________________________________
________________________________________________________
P16- Na sua opinião qual a causa dos alagamentos?
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
P17- O que você achou em responder esta pesquisa?
________________________________________________________
Muito obrigado pela sua colaboração!
A REVOLTA DA NATUREZA EM CONSEQÜÊNCIA
DA AÇÃO HUMANA
Linha de pesquisa: Educação Ambiental
Orientadora: Simone de O. Emer.
Carla Alessandra Gardini.
Celiane Izabel Moroni.
Marijane Tres Possa.
Marilene Zeni Vargas.
Nelva Ana Moroni Raimundi.
Título do Projeto: A Revolta da Natureza em Conseqüência da
Ação Humana
Período de Realização: Abril à novembro de 2007
1. Dados de Identificação:
Escola: Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Júlio
Mangoni
Direção: Moacir Machado
Vice – Direção: Jesiel Camargo e Roberta Bono
Professoras Responsáveis: Carla Alessandra Gardini
Celiane Izabel Moroni
Marijane Tres Possa
Marilene Maria Zeni Vargas
Nelva Ana Raimundi
Alunos: 3º ano do Ensino Médio- Noite-Turma 31
01- Adriane Tonini
02- Amadeu Mariotti
03- Cássio de Cesaro
04- Cristina Pilatti Trevisol
05- Daiane Girelli
06- Djones Frigo
07- Edílson Marini
08- Evandro Carlos de Bona
09- Fabrício Possa Savoldi
10- Gabriela Capelari
11- Kelin Liciane Richter Franzmann Capelari
12- Lucas Rauber
13- Rafaela Três
14- Rodrigo Tonini
15- Ronei Cozak
16- Scheila Raimundi
17- Taís Stuani
18- Viviane Ghisleri
19- Franciele Orso
Orientadora: Simone de O. Emer.
Coordenadora do Pólo RS: Nilda Stecanella.
Coordenadora Nacional: Marlise Araújo. 1.1 Perfil da escola:
A Escola Estadual de Ensino Médio Júlio Mangoni localiza-se em Vila
Jansen, 2° Distrito de Farroupilha. Esta escola iniciou suas atividades
em 24 de setembro de 1937. Festeja, portanto, 70 anos de atuação.
Atualmente conta com o número aproximado de 280 alunos,
distribuídos entre as turmas de 1a a 8a séries do Ensino Fundamental,
e 1a a 3a séries do Ensino Médio. Também cede espaço físico para o
funcionamento da Educação Infantil, que é mantida pela Prefeitura
Municipal de Farroupilha. Desenvolve suas atividades em três turnos:
manhã, tarde e noite.
Atende uma clientela mista, oriunda de famílias de proprietários,
famílias de agregados ou assalariados. Grande parte da população
escolar é formada por pessoas provenientes de outras cidades e
estados, que migram em busca de melhores condições de vida.
As famílias são formadas por casais em que ambos trabalham na
agricultura em terras próprias e ou locadas, sendo que os filhos também
são mão-de-obra nas plantações ou serviços domésticos.
A escola dispõe de uma secretaria, uma sala de direção, uma
sala de professores, um laboratório de informática, um laboratório de
Ciências, uma biblioteca, uma cozinha, um salão para a realização de
pequenos eventos e para vídeos, uma dispensa, banheiros masculinos
e femininos, uma quadra de esportes, cito salas de aulas distribuídas
em três andares e ainda um espaço de lazer com parquinho e um
pátio arborizado com bancos. Em seu quadro funcional, conta com 22
professores, uma secretária, duas serventes, uma estagiária de CIEE,
sob a coordenação dos professores Moacir Machado, Jesiel Camargo
da Silva e Roberta Butelli Bono.
O objetivo desta escola é desenvolver habilidades e competências no
processo de construção do conhecimento para compreender a cidadania
como participação social política digna; adotando no dia-a-dia atitudes
de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças respeitando o outro
e exigindo respeito para si. 1.1 Perfil da Comunidade Vila Jansen:
Vila Jansen pertence ao 2° Distrito de Farroupilha, sendo a sede do
mesmo. A vila dispõe de: salão comunitário, igreja católica, uma escola
pública estadual, linhas regulares de ônibus, rede de esgoto, casas de
comércio (posto de combustível, armazém, supermercado, comercial
agrícola), indústrias vinífera e do setor malheiro, água e energia
elétrica, rede de telefonia, sala de reuniões para a comunidade, quadras
esportivas (futebol), praça ornamentada com árvores e flores.
A comunidade de Vila Jansen localiza-se a 17 km do centro do
município de Farroupilha, ao qual pertence.
Nesta comunidade a maioria das famílias possuem propriedades
particulares, sendo que boa parte das mulheres são do lar e as
demais com vínculo empregatício na própria localidade ou na cidade.
Os pais trabalham na roça ou também tem vínculo empregatício.
O acompanhamento da vida escolar dos filhos algumas vezes fica
prejudicado pelo baixo nível de escolaridade dos pais. 1.1 Perfil do Município:
Farroupilha é um município localizado na região nordeste do estado
do Rio Grande do Sul, chamada Encosta Superior do Nordeste, na
Serra Gaúcha.
Sua área é de 393,41 km2. Distancia-se 16 km de Caxias do Sul
e 110 km da capital do estado, Porto Alegre. Tem aproximadamente
55 mil habitantes, distribuídos na grande maioria, na zona urbana do
município. É considerado o berço da colonização italiana no estado.
Seu clima é caracterizado como subtropical, apresentando
temperaturas médias de 18°C. No inverno, com as temperaturas baixas,
ocorrem geadas e algumas vezes neve. É freqüente o fenômeno da
cerração, que é um nevoeiro espesso.
As riquezas vegetais do município constituem-se de algumas
reservas de madeira de lei, como louro, cedro, angico e pinho. Possui
algumas plantações de pinheiros “pinus ihotis”, assim como o cultivo
de eucaliptos e acácia. Farroupilha conta com o Parque dos Pinheiros
(área de preservação ambiental e ponto turístico), com uma área de
14,7 hectares, onde são encontradas árvores nativas e ornamentais como o ipê roxo e amarelo, que proporcionam um lindo visual na época
da floração.
A altitude do município é de 760 metros e apresentam as seguintes
formas de relevo: morros, planícies, vales e serras.
A economia da Farroupilha baseia-se em diversas atividades:
agricultura, pecuária, indústria, comércio e mineração.
A agricultura, base da economia inicial do município, continua sendo
uma das atividades predominantes, produzindo uva, kiwi, pêssego,
ameixa, morango, maçã, caqui, alho, cebola, batata e outras hortaliças.
Da uva, que é uma das principais culturas do município trazida pelos
imigrantes italianos, é produzido o vinho, muito apreciado na região.
Entre os meses de maio e junho, Farroupilha cedia a Festa Nacional
do Kiwi, também chamada de FENAKIWI, evento visitado por muitos
turistas, pois oferece atrações como malhas, calçados, confecções
em geral e produtos coloniais, além é claro, da degustação dos mais
variados alimentos à base de kiwi.
Embora a pecuária não seja muito expressiva no município, são
criados vários tipos de animais como gado leiteiro e de corte, aves (corte
e postura), suínos, peixes e também abelhas.
Atualmente, Farroupilha caracteriza-se pela diversidade de seu
parque industrial, fabricando calçados artefatos de couro, de plástico,
embalagens, bebidas, malhas, móveis, metalurgia, entre outros.
O comércio baseia-se principalmente no trabalho com malhas,
calçados e confecções próprias do município. Também existe o comércio
atacadista, onde grupos e excursões buscam malhas para revenderem
em suas cidades de origem. 2 Problema de Pesquisa:
O que o Homem está fazendo, e o que ainda pode fazer para amenizar
as conseqüências do aquecimento global? 3 Justificativa:
O Homem sempre esteve preocupado com sua situação econômica
imediata e não com o bem estar social e as gerações futuras. Suas ações
incorretas provocam a destruição da natureza, e hoje, comprometem
sua própria qualidade de vida, já que estas ações diárias implicam
alterações no ciclo natural.
O aquecimento global inviabiliza a perpetuação das espécies, exigindo
assim, adaptações aos novos parâmetros impostos pela natureza.
Tendo consciência do fato, o Homem é o responsável por mudanças de
atitudes, uma vez que ele é o ser que age sobre os demais, interferindo
no meio, viabilizando ou não, a Vida.
Com estas considerações, justifica-se o projeto. 8 Recursos Humanos e Materiais:
Serão utilizados como recursos:
• Debates;
• Conversações;
• Pesquisas bibliográficas;
• Vídeos;
• Palestras;
• Câmera digital;
• Mostra das atividades.
9 Cronograma:
Data
Abril
4 Hipóteses:
As pessoas agridem a Natureza porque:
• não lhes dão o devido valor;
• desconhecem a sua agressão;
• desconhecem medidas que possam substituir as já praticadas;
• faltam-lhes informações para mudar suas atitudes; não tem recursos
financeiros e afetivos.
Atividades
1.
Lançamento da idéia do Projeto NEPSO à turma;
2.
Escolha do problema de pesquisa;
3.
Escolha dos alunos multiplicadores;
4.
Maio
5 Objetivo:
Promover a reflexão da comunidade sobre suas ações
que visam o imediatismo e não a Vida, para assim amenizar as
conseqüências do aquecimento global.
Junho
6 Metodologia:
Será utilizada uma pesquisa de opinião pela turma da 3a
série do noturno do Ensino Médio, onde o interesse principal é
tomar conhecimento sobre o nível de consciência da comunidade
sobre as mudanças climáticas que estamos presenciando, e se esta
comunidade está tendo atitudes que objetivem amenizar os efeitos do
aquecimento global. 7 População e Amostra:
Entrevistaremos aproximadamente 76 pessoas do 2° Distrito
de Farroupilha, sendo que cada alunos ficará responsável por
entrevistar 4 pessoas.
Julho
Questionário para delimitação do tema e compilação dos dados.
Elaboração dos questionários e pré-teste;
Escolha do título;
Escolha da população;
18/05: Consulta do tema via internet no Colégio Estadual São
Tiago;
 Estudo do tema, por meio de leituras informativas, assistência de
vídeos e outras atividades;
 Filmes: A Era do Gelo II e O Dia Depois de Amanhã;
 Elaboração do logotipo do Projeto, para confecção de camisetas
e adesivos.
 Visita;
 Continuação da exploração do tema;
 Busca de parceria junto à Prefeitura Municipal, para fornecimento
de mudas para o plantio de árvores na região;
 Atividades envolvendo materiais recicláveis;
 Recolhimento do lixo na comunidade onde a escola está inserida.
Trabalho de campo;
Tabulação e análise dos resultados;
Confecção de maquete representativa do meio ambiente: passado,
presente e futuro. Maquete representando o passado, o presente e
o futuro, este, com as a ações do Homem que podem amenizar o
aquecimento global.




1
2
3
Agosto
4. Sistematização dos resultados;
5. Mostra com o artesanato e maquetes;
6. Elaboração de um blog sobre o Projeto;
7. Elaboração de folders do Projeto;
8. Jornal.
9. Plantio das árvores;
10. Elaboração do relatório/artigo.
Setembro
1.
Seminário Municipal Escola e Pesquisa: Um encontro
possível em Farroupilha.
Outubro
2.
Seminário Estadual Escola e Pesquisa: Um encontro
possível em Caxias do Sul;
3.
Avaliação final do trabalho desenvolvido;
4.
Encaminhamento para o Congresso Nacional.
Novembro VI Congresso IBOPE/UNESCO: A pesquisa que ensina - São Paulo
10 Referências bibliográficas: 11 Anexos: 12 Instrumento de Pesquisa: Questionário:
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO JÚLIO MANGONI
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
A REVOLTA DA NATUREZA EM CONSEQÜÊNCIA DA AÇÃO
HUMANA
APRESENTAÇÃO:
Bom dia!
Somos alunos da Escola Estadual de Ensino Médio Júlio Mangoni e
estamos fazendo uma pesquisa sobre Aquecimento Global. Podemos
contar com sua colaboração?
Entrevistadores:___________________________________________
Data: _____________________ Horário:_______________________
Endereço visitado:_________________________________________
QUESTIONÁRIO
1 – Idade. a. ( ) De 11 a 20 anos
b. ( ) De 21 a 30 anos
c. ( ) De 31 a 40 anos
d. ( ) Mais de 40 anos
2 – Nível de escolaridade. Até que série estudou?
a. ( ) Fundamental completo
b. ( ) Fundamental incompleto
c. ( ) Médio incompleto
d. ( ) Médio completo
e. ( ) Superior
3 – Você já ouviu falar em aquecimento global? (Se não, encerrar a
entrevista).
a. ( ) Sim b. ( ) Não
4 – O que vem em sua mente quando você ouve falar em aquecimento
global?
a. ( ) Mudanças climáticas
b. ( ) Mudanças no estilo de vida
c. ( ) Poluição
d. ( ) Desmatamento
e. ( ) Outros. Quais?______________________________
5 – Na sua opinião quem é o principal responsável pelo aquecimento
global?
a. ( ) Indústria
b. ( ) Agricultura
c. ( ) Transporte
d. ( ) Resíduos domésticos
e. ( ) Outro. Qual? 6 – Você está percebendo mudanças no meio ambiente? Se “sim”,
responda a questão número 7. Se “não” pule para a questão 8.
a. ( ) Sim. b. ( ) Não.
7 – Quais mudanças?
a. ( ) Estações do ano desordenadas
b. ( ) Plantações com problemas
c. ( ) Aumento de temperatura
d. ( ) Secas
e. ( ) Todas as alternativas.
f. ( ) Outra(s). Qual(is)? 8 – Você concorda com as previsões feitas pela Ciência sobre o
aquecimento global, das quais o homem será o maior prejudicado?
a. ( ) Concordo plenamente.
b. ( ) Concordo parcialmente.
c. ( ) Não concordo. 9 – Você acha que está contribuindo para que o aquecimento global
aconteça?
a. ( ) Sim (vá para a pergunta 10).
b. ( ) Não (vá para a pergunta 11).
c. ( ) Não sei. 10 – Então, quais as suas ações que prejudicam o meio ambiente,
contribuindo para este aquecimento global?
a. ( ) Desmatando.
b. ( ) Utilizando agrotóxicos.
c. ( ) Poluindo as águas.
d. ( ) Poluindo o solo.
e. ( ) Poluindo o ar.
f. ( ) Poluição doméstica.
g. ( ) Todas.
h. ( ) Outra(s). Qual(is)?
11- Na sua opinião, se o aquecimento global continuar, ou seja, se
não conseguirmos ameniza-lo, qual (is) a (s) conseqüência (s) para o
futuro?
a. ( ) A raça humana será extinta ( desaparecerá ).
b. ( ) Possivelmente não conseguiremos mais produzir algumas
espécies de animais e vegetais.
c. ( ) Poderão surgir problemas de saúde.
d. ( ) Nada irá mudar.
e. ( ) Outra. Qual? LIXO É LUXO
Ana Lúcia Brum Ginar Telles/Edite Terezinha Marx
Lurdes Beatriz Tartari/Rita Viero
Carmen Zeli Vargas Gil – Orientadora
FACULDADE CENECISTA DE OSÓRIO
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
Curso de extensão “Escola e Pesquisa: um encontro possível!”.
Lixo é Luxo
Linha de pesquisa: Educação Ambiental
Orientadora: Carmen Zeli Vargas Gil
Ana Lúcia Brum Ginar Telles
Rita Viero
12 – Você considera importante abordarmos este assunto? Por quê?
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
Muito obrigado pela sua colaboração!
Porto Alegre
2007
1. Dados de identificação
Escola Municipal de Ensino Fundamental Governador Ildo
Meneghetti
Turma: B27
Direção:
Gislaine Câmara
Rosane Santana
Rosane Cunha
Supervisão:
Antônia Mallmann da Silva
Margarita Nicolof
Orientação:
Jani Reginato
Maristela Bassegio
Professoras:
Ana Lúcia Brum Ginar Telles
Rita Viero
Edite Marx
Lurdes Tartari
Professoras Colaboradoras:
Célia Meirelles
Jaqueline Alano
Cláudia Patrício
Maige Sabin
Sueli Salva
Funcionária:
Rosane
Estagiário de Informática:
André Dresher
2. Tema e problema de pesquisa
Tema: Lixo Urbano
Delimitação do tema: Lixo nas ruas do Bairro Rubem Berta
Problema:
Acúmulo de lixo nas ruas do Bairro Rubem Berta.
De onde vem o lixo depositado nas ruas e nos valões?
3. Justificativa
Os alunos estavam andando pelo Bairro Rubem Berta (Vila da Páscoa,
Vila Nova Santa Rosa, Vila Amazônia e Vila Vitória da Conquista)
encontraram muito lixo espalhado pelo chão, lixo queimado, lixo no
esgoto, trazendo baratas, ratos, moscas e mau cheiro.
Entendemos que a escolha aconteceu pela inquietação dos nossos
alunos quando o assunto é lixo. Por um lado, aprendem na escola
valores ambientalmente corretos e por outro, convivem com uma
realidade contraditória.
No lugar onde vivem o lixo é depositado em grande parte nas ruas, nos
córregos, que já não são mais chamados de córregos, mas de valões.
Muitos dos alunos moram às margens destes valões, com uma péssima
qualidade de vida.
Justifica-se este tema, pois surgem muitos questionamentos: De onde
vem este lixo?Quem os deposita nas ruas? São os moradores? São
os moradores de outros bairros? Quais os lugares mais prejudicados?
Os moradores participam da coleta seletiva? Qual a importância para
eles?
4)Hipótese
O lixo acumulado nas ruas do bairro é depositado em parte pelos
moradores e parte dele é trazido de fora por pessoas que trabalham
com a reciclagem. Os carroceiros,coletam lixo em outros bairros, retiram
o que interessa e o restante deixam espalhados pelo chão
5)Objetivos
a)Conhecer a origem da grande quantidade de lixo depositado nas ruas
do Bairro Rubem Berta.
b)Descobrir quem está depositando o lixo nas ruas.
c)Sensibilizar os alunos a tornarem-se eco-cidadãos.
d)Sensibilizar os moradores para depositarem o lixo em locais
adequados e realizarem a coleta seletiva.
d) Disseminar a pesquisa de opinião na sala de aula.
6)Metodologia
A metodologia utilizada para este projeto é a de pesquisa de opinião. A
mesma promove a investigação de temas de interesse ou necessidade
da comunidade escolar, envolvendo reflexão sobre os objetivos e
justificativa do projeto, construção de instrumento de pesquisa, definição
da população e amostra, trabalho de campo com levantamento e
tabulação de dados, interpretação dos dados e sistematização de todo
o processo.
A pesquisa de opinião na escola deve ser percebida como uma ferramenta
para construir conhecimento, através de um currículo significativo para
a comunidade que a escola está inserida.
7) População e amostra
A pesquisa de opinião será aplicada em 100 famílias dos alunos.Nossa
escola tem 2.015 alunos no total, distribuídos em três turnos:
Manhã: 785
Tarde: 880
Noite: 350
Sendo assim, os questionários serão aplicados de forma proporcional:
39 famílias de alunos que estudam no turno da manhã, 44 famílias
de alunos que estudam no turno da tarde e 17 famílias de alunos que
estudam a noite.
8)Cronograma
Março:
Escolha do tema
Abril e maio:
Estudo e pesquisa do tema em sala de aula.
• Filmes: Assistir filmes e desenhos sobre o tema “lixo” e preservação
do meio ambiente.
• Curta gaúcho – “O Príncipe das Águas”
• Happy feet.
• Visita ao Posto de Entrega Voluntária-CARNORTE.
• Aulas de música e Arte-Educação.
• Confecção do presente para as mães com sucata.
• Confecção de instrumentos musicais com sucatas.
• Atividades de campo: Passeio ao Parque Estadual de Itapuã.
• Visita ao PEV-Posto de Entrega Voluntária-CARNORTE.
• Elaboração do questionário.
Junho e Julho:
• Caracterização da área a ser pesquisada (Localização e dados sobre
a coleta do lixo)
• Aplicação do questionário;
• Tabulação e análise dos dados;
• Registro da conclusão da pesquisa;
• Atividades na escola na Semana do Meio Ambiente (Exposição de
trabalhos relacionado ao tema “lixo” (reaproveitamento, cuidados...)
Plantio de árvores no pátio da escola).
Agosto: Seminário Regional do NEPSO Núcleo Litoral Norte.
Outubro: Seminário Regional NEPSO de Caxias do Sul.
Novembro: Seminário Nacional NEPSO em São Paulo.
9)Referências
Parte II:
• www.ipm.org.br
• DMLU - Lixo não é lixo, SMED-Galpão. Prefeitura de Porte Alegre,
gestão 2001-2004
• SEMA - Guia do ecocidadão- 2ª edição. Governo do Rio Grande do
Sul.
• DMLU - Cada resíduo na sua lata-2002-Porto Alegre
• Coleção Meio Ambiente- Temas transversais
• Nucci, Nely e Ramos, Sergio. A turma do Utilixo. São Paulo, Paulinas,
1994.
10) Instrumento de Pesquisa
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
Somos alunos da Turma B27 e estamos realizando uma pesquisa de
opinião sobre Lixo Urbano. Podemos contar com a sua colaboração?
Entrevistadores:______________________ e____________________
Data:________________Horário:______________________________
Endereço visitado:__________________________________________
Parte I : Perfil dos entrevistados:
1) Idade
a) 15 a 18 anos (
b) 19 a 24 anos (
c) 25 a 31 anos (
d) 32 a 38 anos (
e) 39 a 44 anos (
2) Sexo:
feminino ( )
)
)
)
)
)
f) 45 a 51 anos ( )
g) 52 a 58 anos ( )
h) 59 a 64 anos ( )
i) 65 anos ou mais ( )
masculino ( )
1) No bairro em que você mora tem muito lixo espalhado pelas ruas?
( ) sim
( ) não
( ) não sabe
2)Na rua em que você mora tem lixo espalhado pelo chão?
( ) sim
( ) não ( ) não sabe
3) Se sim (perguntas 1 ou 2). Quem é o responsável por colocar lixo
nas ruas?
( ) moradores do bairro
( ) moradores de outros bairros
( ) carroceiros
( ) outros. Quem?_________________________________
4)No bairro que você mora o lixo é depositado em valões?
( ) sim
( ) não
( ) não sabe
5) Se sim. Quem é o responsável?
( ) moradores do bairro
( ) moradores de outros bairros
( ) carroceiros
( ) outros. Quem?_________________________________
6) O Lixo depositado nas ruas e valões traz problemas?
( ) sim
não ( )
( ) não sabe
7) Se sim. Que tipo de problema?
________________________________________________________
________________________________________________________
8) Na rua em que você mora tem lixeira na calçada?
( ) sim
( ) não
( ) não sabe
9) Se sim. Quantas?
18) No seu bairro tem um PEV?
( ) sim
( ) não
( ) não sabe
10) O caminhão da coleta de lixo passa em sua rua?
( ) sim
( ) não
( ) não sabe
11) Se sim. Com que freqüência:
( ) uma vez por semana
( ) duas vezes por semana
( ) três vezes por semana
( ) mais
12) A coleta seletiva de lixo é feita em sua rua pelo caminhão do
DMLU:
( ) sim
( ) não
( ) não sabe
13) Se sim. Qual é o dia da semana?___________________________
14)Em sua casa é feita a separação do lixo?
( ) Sim
( ) Não
( ) às vezes
15) Você considera importante a coleta seletiva com reaproveitamento
do lixo?
( ) sim
( ) não
( ) não sabe
16) Se sim. Numere de acordo com a importância:
( ) evita poluição
( ) o lixo é uma fonte de renda
( ) evita doenças
( ) outro__________________________________________________
17)Você sabe o que é PEV (Posto de Entrega Voluntária de lixo)?
( ) sim
( ) não
19) No seu bairro existem galpões de reciclagem?
( ) sim
( ) não
( ) não sabe
20) Observações:
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
Muito obrigado pela sua colaboração!
PARA ONDE VAI O NOSSO LIXO?
Cátia Pereira Gomes/Iná Helena Cardoso
Julia Teixeira Souza/Fabrícia Oliveira/Magda Freire
Carmem Zeli Vargas - Orientadora
FACULDADE CENECISTA DE OSÓRIO
ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL TIRADENTES
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
Curso de extensão “Escola e Pesquisa: um encontro possível!
PARA ONDE VAI O NOSSO LIXO?
ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL
TIRADENTES
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
1. Dados de Identificação
Escola Municipal de Ensino Fundamental Tiradentes
Responsáveis: Alunos da 4ª série, turma: 42, turno: tarde
Multiplicadora: Cátia Pereira Gomes
Motivadores do Projeto na Escola: Cátia Pereira Gomes
Magda Freire
Professores Referenciais do Projeto na Escola:
Cátia Pereira Gomes
Magda Freire
Karine Silva,
Fabrícia de Oliveira,
Clédia Alfaro,
Rosangela Monteiro,
Tânia Oliveira.
2. Tema do Projeto: Meio Ambiente
Título do Projeto: Para onde vai o nosso Lixo?
Linha de Pesquisa: Educação Ambiental
Orientadora:
Carmem Zeli Vargas
Enfoque de pesquisa: Conscientizar a população sobre a importância
da coleta seletiva do lixo
MEIO AMBIENTE: PARA ONDE VAI O NOSSO LIXO?
3. Justificativa
Cátia Pereira Gomes
Imbé
2007
O tema que será abordado tem o propósito de nos alertar sobre um
fato que ocorreu frequentemente em nosso litoral. O lixo doméstico que
é posto nas calçadas, nas ruas, nos terrenos baldios, nas proximidades
dos rios, lagos e da própria praia, representando uma ameaça não só a
saúde e bem estar da população local quanto à do Planeta.
Nosso município é uma cidade turística, onde a população aumenta
na alta temporada, consequentemente aumentando a produção de lixo.
Outro grande problema é a falta de informação aliada ao desinteresse
da população.
A coleta seletiva de lixo é importante para a comunidade devido à
5.1 Objetivos específicos
• Constatar a relação da população com o lixo doméstico, bem
como os problemas por ele causados;
preservação do meio ambiente, prevenção e melhoria da qualidade de
vida, identificação de doenças e problemas causados pelo lixo.
No município não existe ainda uma política pública referente a este
problema, nem uma população engajada com o mesmo. O município
não conta com uma coleta seletiva de lixo e ainda têm gastos com a
coleta, transporte e depósito do seu lixo em outro município.
Neste sentido, é de fundamental importância uma parceria
entre a população, comunidade e poder público na elaboração de um
projeto de lei sobre a coleta seletiva de lixo produzido no município de
Imbé, proporcionando assim uma melhoria na qualidade de vida da
população.
A pesquisa vem sanar a curiosidade abordada pela turma:
Qual o destino do lixo em Imbé e O que as pessoas sabem sobre a
Coleta Seletiva de Lixo? Esperando que em breve sejam garantidas
políticas públicas, bem como uma conscientização da população em
saber reutilizar, reciclar o lixo doméstico.
• Criar um ambiente de ensino extra classe e uma nova
aprendizagem;
• Integrar as diversas disciplinas da escola e a interligação de
ambos;
• Incentivar e motivar o aluno para uma nova fonte de pesquisa
como meio de aprendizagem.
4. Hipóteses
• O lixo vai para a praia;
• O lixo vai para os terrenos baldios em Imbé;
• O caminhão leva o lixo para outro município;
• Os moradores enterram o lixo doméstico;
• Os moradores queimam o lixo;
• Os carroceiros recolhem o lixo para vender
5. Objetivo geral
Instigar o gosto pela pesquisa garantindo a eficácia do ensino
diversificado que culmina em conhecimento construído pelo aluno,
favorecendo uma assimilação eficiente.
6. Metodologia
Após um breve estudo e motivação sobre o assunto escolhido,
os alunos utilizar-se-ão da pesquisa de opinião para atingir o resultado
sobre a problemática proposta. Procura-se identificar através do método
escolhido a opinião da população em relação ao tema e, assim, uma
maneira democrática de resolvê-lo e servindo de embasamento para a
busca de resultados competentes para o problema em questão.
7. População e Amostra
A população prevista para a pesquisa de opinião conta com
mulheres de dona de casa com média de idade acima de 20 anos
referentes aos bairros e centro.
8. Período
Abril à Novembro de 2007
9. Cronograma
ABRIL
MAIO
JUNHO
JULHO
AGOSTO
SETEMBRO
OUTUBRO
NOVEMBRO
*Definição das turmas em abordar o projeto
*Reunião com equipe diretiva e pais para exposição do projeto
NEPSO
*Escolha do tema junto aos alunos
*Elaboração da problemática a ser abordado
*Elaboração do questionário
*Motivação e pesquisa sobre o assunto abordado na própria
escola e comunidade escolar
*Saída de campo para realização dos questionários
*Dia do meio ambiente: Caminhada Ecológica pelo município
juntamente com os alunos do turno da tarde para conscientização
do tema
*Oficina sobre o lixo
*Construção do projeto meio ambiente levando em conta o tema
abordado pelos alunos
*Saída de Campo para realização dos questionários
*Seminário na escola com presença da ONG Cultura e
Integração, Ibama, Órgão Público e Comunidade
*Análise dos resultados e tabulação dos mesmos
*Divulgação nas comunidades, escolas e município em geral
*Seminário para divulgação e apresentação na Câmara de
Vereadores do Município de Imbé.
* Seminário Regional em Osório - Facus
* Seminário Estadual – Caxias do Sul
* Continuação da divulgação do projeto, conscientizar sempre as
pessoas para que estes não esqueçam da missão a cumprir na
qual a turma está engajada
*Divulgação do projeto no seminário em São Paulo, através das
orientadoras do Pólo Sul.
10. Recursos Humanos:
• Donas de casa do município de Imbé;
• Câmara de Vereadores de Imbé;
• Pais e ou responsáveis dos alunos;
• Professores da rede Municipal;
• Alunos;
• Palestrantes
Materiais:
• Computador;
• Vídeo;
• Reportagens;
• Cartazes;
• Xérox;
• Fotos;
• Pôster;
• Folder;
• Faixa;
• Tinta;
• Cola;
• Tesoura,
• Tecido;
• Divulgação na Rádio, Jornal e nas comunidades pesquisadas.
11. Conclusão
Acreditamos que a tarefa da Escola é proporcionar um ambiente
escolar saudável e coerente com os conteúdos que são aprendidos,
para que seja garantida uma formação de cidadãos conscientes e
responsáveis com o meio ambiente, capazes de atuar para uma melhoria
na sua qualidade de vida consequentemente para a sua comunidade.
A Escola deve garantir situações em que os alunos possam
investigar e por em prática sua capacidade de atuação. A eles foi dado
informações, espaço de discussão do tema, promovido atividades que
possibilitaram uma participação concreta dos alunos, desde a escolha
do tema, definição do objetivo, dos caminhos a seguir para atingi-los,
d. (
e. (
f. (
dos materiais a serem utilizados, dentro das possibilidades da escola.
Foram oportunizados condições para construção de um ambiente
democrático e para o desenvolvimento das capacidades dos alunos
em intervirem na realidade, bem como a participação da comunidade.
É fundamental que a comunidade escolar reflita, assuma os objetivos
sobre o trabalho desenvolvido, pois desta forma é esclarecido o papel
de cada um nessa tarefa, e o trabalho será concretizado em diversas
ações que envolverão todos, cada um em sua função.
Parte II: Para Onde vai o lixo?
ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL TIRADENTES
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
PARA ONDE VAI O NOSSO LIXO?
Bom dia!
Somos alunos da 4ª Série, da Turma 42 da Escola Municipal
de ensino Fundamental Tiradentes-Imbé, estamos realizando
uma pesquisa sobre o meio ambiente, referente ao lixo. Por isso,
gostaríamos de saber sua opinião “ Para onde vai o nosso lixo”?
Podemos contar com sua colaboração?
Parte I: Dados do Entrevistado
1. Sexo M ( ) F( )
2. Idade: _____________________
3. Profissão: __________________
4. Bairro: _____________________
5. Nível de Escolaridade:
a. ( ) Fundamental Incompleto
b. ( ) Fundamental Completo
c. ( ) Ensino Médio Incompleto
) Ensino Médio Completo
) Ensino Superior
) Nenhum
6. Para onde vai o lixo produzido em sua casa?
a. ( ) Aterro sanitários do município
b ( ) Incinerado
c. ( ) Reciclado
d. ( ) Outro. Qual ? __________________________
7. O que você faz quando vê alguém jogando lixo no chão?
a. ( ) Não faço nada
b. ( ) Faço o mesmo c. ( ) Peço para que use a lixeira
d. ( ) Outro. Qual? __________________________
8. No seu bairro, qual o local de maior acúmulo de lixo?
a. ( ) Na escola
b. ( ) Nas ruas ou avenidas
c. ( ) Nas casas
d. ( ) Outro. Qual? __________________________
9. O que você faz para reduzir a produção de lixo na sua casa ?
a. ( ) Reaproveito algum material
b. (
) A prefeitura municipal é o órgão responsável por tal
preocupação
c. ( ) Não me preocupo com isto
d. ( ) Outro. Qual? _________________________
Parte III: Coleta seletiva de Lixo.
10. O que é feito com o lixo recolhido no município de Imbé?
a.( ) Não sei
b.( ) Vai para o lixão
c.( ) É incinerado
d.( ) É reciclado
11. Você acha que a coleta seletiva de lixo pode prejudicar o meio
ambiente?
a. ( ) Sim
b. ( ) Não
c. ( ) Não sei
d. ( ) Talvez
12. Em sua opinião, a escola contribui para a conscientização da coleta
seletiva do lixo?
a. ( ) Sim
b. ( ) Não
c. ( ) Não sei
d. ( ) Talvez
13. O lixo depositado inadequadamente traz conseqüência para:
a. ( ) A água
b. ( ) O solo
c. ( ) O ar
d. ( ) O Planeta
14. Em sua opinião, a comunidade reutiliza o lixo doméstico?
a. ( ) Sim
b. ( ) Não
15. Se a resposta anterior for sim que medidas você adota para reutilizar
o lixo?
a. ( ) Vende
b. ( ) Utiliza como adubo
c. ( ) Recicla
d. ( ) Outro.Qual? ______________________________
16. O que você faz com os restos de alimentos e cascas?
a. ( ) Coloca no lixo
b. ( ) Reaproveita pra outra receita
c. ( ) Utiliza como adubo
d. ( ) Outro. Qual? ___________________________
17. O que você faz com plástico, vidro e latas?
a. ( ) Reutiliza-as
b. ( ) Vende
c. ( ) Joga no lixo
d. ( ) Outro. Qual? -_________________________
18. O que você faz com o óleo de cozinha saturado?
a. ( ) Joga na pia
b. ( ) Joga no solo
c. ( ) Joga no lixo
d. ( ) Guarda e reutiliza
19.Na sua opinião, o que podemos fazer para não acumular o lixo
doméstico?
a. (
b. (
c. (
d. (
) Reutilizá-lo
) Reduzir a quantidade de lixo
) Separá-lo
) Outro.Qual? ______________________________
20. Em sua opinião, o tema que está sendo questionado, contribuirá
para conscientização e melhoria do meio ambiente do município?De
que maneira?
R:_______________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
_______________
21. Em sua opinião, o que pode ser feito para melhorar a limpeza do
município?
R:_______________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
Obrigado!
Linha de Pesquisa 5: Saúde e Qualidade de Vida
NOSSOS DENTES, ABRINDO A BOCA PARA A SAÚDE
Leodenira Luz de Andrade
Ângela Biasuz - Orientqadora
Maria Fátima Andriolo Abel – Orientadora
UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
Saúde, termo inicialmente concebido como “(...) o estado de
completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença”(OMS, 1948), tem, hoje, sua concepção ampliada
e passa a ser entendida como um valor coletivo, de responsabilidade social e não apenas individual, e compreendida como
resultado das relações do indivíduo com o meio físico, social e
cultural. Dessa forma, entende-se que a promoção da saúde
acontece quando existem condições favoráveis e dignas de vida.
Fatores que determinam condições de saúde nos remetem às
condições de qualidade de vida: alimentação saudável, habitação, saneamento, níveis de ocupação e renda, acesso à educação e lazer, qualidade dos relacionamentos interpessoais, estilo
de vida, acesso a atendimento médico e hospitalar, etc. Fala-se
também de qualidade de vida no sentido ecológico, referindo-se
às condições ambientais favoráveis a saúde.Nesse contexto, o
papel da educação é o de favorecer processos de conscientização e de intervenção individual e coletiva sobre os fatores condicionantes na relação saúde/qualidade de vida. Podemos perceber a escola como lugar privilegiado para desenvolver ações que
possam promover o bem estar a todos que têm acesso a seus
espaços, procurando assim, construir a participação e a relação
social, integrados à natureza.Partindo dessas relações se dá os
movimentos de ensinar, aprender e construir o viver com qualidade individual e coletiva. Portanto qualidade de vida diz respeito ao movimento das interações do cotidiano, entendida como
produto e processo de viver.
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUIZA SUA OPINIÃO
Curso de Extensão “Escola e Pesquisa: Um Encontro Possível”!
Linha de pesquisa: Saúde Bucal
Orientadoras: Fátima Abel
Ângela Biasuz
Leodenira Luz de Andrade
Caxias do Sul - 2007
NOME DA ESCOLA E ENDEREÇO:
Escola Estadual de Ensino Médio Lajeado Grande
Lageado Grande - São Francisco de Paula/ RS.
É um município muito bonito, quer por sua estrutura geográfica
(coxilhas, serras e escarpas), hidrografia (barragens, rios e lagos),
paisagens (campos, serra e mar) onde do alto da serra são vistas as
NÍVEL (IS) E MODALIDADE(S) DE EDUCAÇÃO:
A escola possui Educação Infantil e Ensino Fundamental e Médio
areias brancas da praia. Suas riquezas naturais servem de atração
turística para o município.
Apenas 112 km de Porto Alegre, o acesso ao município é feito
através de estrada totalmente asfaltada, porém, o acesso aos seus seis
distritos é por precárias estradas não pavimentadas.
A economia do município se baseia na pecuária de gado de corte e
leiteiro. Não possui industrias.
Diretora:
Nara Rúbia Cardoso Santini
Vice-diretora:
Neiva Simone Teixeira
Professora:
Leodenira Luz de Andrade
Alunos:
1ª série de oito anos-Turno: Tarde.
Título da pesquisa:
Nossos Dentes
Período de realização:
1. Organização e aplicação do instrumento: duas semanas.
2. Levantamento e análise de dados: 20 a 30 dias.
3. Execução: maio a agosto de 2007.
1.1 Perfil do município:
Chamado de Campos de Cima da Serra ou Região Serrana,
o município de São Francisco de Paula é grande conservador das
tradições gaúchas. Apresenta em sua sede e por todo o interior os C.T.
Gs. e parques onde são realizados eventos culturais, feiras e exposições
agropecuárias, rodeio crioulo, torneios de laço, encarregados de
promover e manter acesa a chama da tradição nos corações serranos
de geração a geração.
1.2 Perfil da comunidade:
A comunidade é predominantemente rural. Tem poucos
habitantes. Sua população tem como fonte de renda a criação de gado,
a fabricação de queijo. Nos últimos anos, ouve um fluxo grande de
famílias que aqui se estabeleceram construindo lavouras para o cultivo
de verduras, legumes e árvores frutíferas. Algumas pessoas estão
investindo no turismo rural. Já esta em funcionamento camping, pesque
e pague e feira de artesanato. No inverno as nevadas chegam a 30 cm,
quando a temperatura baixa até cinco°C negativos, sendo um grande
atrativo aos turistas que visitam a região.
Como centro esportivo, tem na comunidade um parque de rodeio
onde aos finais de semana são realizadas provas campeiras. O salão
paroquial e o antigo C.T.G, (que hoje se denomina Sociedade Recreativa)
estão localizados junto à igreja, onde alguns eventos são realizados,
como palestras, cursos para a comunidade e festas religiosas.
Como comércio, a comunidade possui restaurantes e lancherias,
armazéns, padaria, açougue, posto de combustível, oficina-mecânica e
borracharia, rodoviária e agropecuária.
Algumas famílias saem da comunidade em busca de emprego
nas cidades próximas, principalmente Caxias do Sul.
1.3 Perfil da escola
A Escola Estadual de Ensino Médio Lajeado Grande atende uma
clientela de Educação Infantil Ensino Fundamental e Médio, funcionando
durante manhã e tarde. Está localizada no distrito de Lageado Grande,
pertencente ao município de São Francisco de Paula.
A escola enfrenta dificuldades para manter o espaço físico limpo
e conservado.O comportamento dos alunos apresenta-se de forma
agressiva ou quase um tanto violento no ambiente escolar. A relação
da comunidade principalmente do seguimento pais é bastante distante,
não há colaboração ou participação dos mesmos no cotidiano escolar.
A escola também não possui muitos recursos.
1.4 Perfil da turma
É uma 1ª série com apenas nove alunos. São crianças de sete
e nove anos. Alguns são repetentes. Percebe-se que são crianças
bastante carentes. A turma tem um rendimento lento, mas acolhe tudo
o que a professora propõe com curiosidade. Algumas estão em nível
pré-silábico, já conseguem associar quantidades somáticas e perdidas,
outras ainda não entenderam o conceito de linguagem como sistema de
representação com as letras do alfabeto, nem relacionam numerais a
quantidades. Agora estão dialogando um pouco mais com a professora,
o que me permite conhece-los um pouco melhor.
2- Tema: Saúde bucal
3- Problema de pesquisa
No Projeto Político Pedagógico da escola constava que os alunos
realizariam escovação diária dos dentes após o recreio, porém, após a
visita do dentista da rede municipal de saúde, percebeu-se um índice
de alunos com problemas dentários. Diante disso, tivemos curiosidade
para saber:
• Será que as crianças reconhecem a importância da saúde bucal?
• Se as crianças gostam de escovar os dentes?
• Será que as crianças têm medo de ir ao dentista?
• De onde vem o bichinho que destrói os dentes?
• Por que nossos dentes caem?
• Por que nossos dentes são diferentes um do outro?
4- Justificativa
Já sabemos que se não escovar os dentes cria micróbio na boca; o
dente fica preto e começa a doer. Essa dor é causada pela cárie que é
um bichinho que corrói o dente. Se não for tratado pelo dentista, a cárie
chegará até o nervo provocando dores muito fortes, e a perda do dente.
Não é aconcelhavel chupar bico muito tempo, roer unha nem colocar o
lápis na boca porque isso pode prejudicar o dente.
Através deste projeto queremos investigar os motivos que estão levando
as crianças de nossa escola terem problemas dentários.
5- Hipóteses
Algumas hipóteses levantadas:
• Algumas pessoas não possuem hábitos de escovar os dentes porque
não tem conhecimento do assunto, outras, porque é relaxado mesmo,
ou não levam a sério, a mobilização dos pais, da escola, e também
campanhas de conscientização.
• Se a pessoa não tiver consciência da importância da higiene bucal ela
não vai poder sorrir porque vai ficar desdentada e os outros vão rir dela,
além de ficar com dor de estômago porque não vai conseguir mastigar
os alimentos;
• Supõe-se que algumas pessoas não possuem hábitos de escovar
os dentes devido à dificuldade financeira, e por viverem em precárias
condições de moradia e de subsistência (moradias sem infraestrutura).
5- Objetivos
5.1- Objetivo geral
Com essa pesquisa de opinião, queremos saber se as crianças sabem
da importância de uma boca saudável e se estão cuidando dos seus
dentes.
Os resultados obtidos dessa pesquisa serão usados para desenvolver
na criança, a consciência sobre a importância dos hábitos de higiene
bucal, contribuindo para a preservação de um sorriso branco.
5.2- Objetivos específicos
• Investigar o conhecimento das crianças sobre a saúde bucal;
• Verificar se as crianças têm medo de ir ao dentista;
• Averiguar se o problema dentário é proveniente do fator financeiro ou
do descaso da criança e dos pais.
6. Metodologia
A metodologia a ser desenvolvida neste projeto será de pesquisa
de opinião e utilizará os seguintes procedimentos:
• Coleta de dados primários, obtendo informações necessárias para
atingir os objetivos específicos, via observação direta intensiva, com a
técnica da entrevista;
• Coleta de dados secundários, em materiais já existentes (estatísticas,
relatórios, etc), via observação direta extensiva, com a técnica pesquisa
de opinião;
• Organização dos dados (primários e secundários);
• Análise dos dados.
Posteriormente a coleta dos dados, se dará à organização
dos mesmos. Em relação aos dados quantitativos (primários), serão
classificados, selecionados e tabulados. Independente de serem dados
quantitativos ou qualitativos, após a seleção dos mesmos, estes serão
registrados, conforme mencionado anteriormente, envolvendo os
diferentes objetivos a serem alcançados. A partir desta organização,
iniciar-se-á a análise dos dados, através da descrição, interpretação e
explicação².
O método a ser utilizado é o intencional, ou seja, os entrevistados
foram escolhidos intencionalmente, como representantes de determinada
situação ou opinião.
7- População e Amostra
A população será de alunos de 2° série da Escola Estadual de
Ensino Médio Lajeado Grande.
Amostra: 100% de alunos num total de 18 questionários.
8- Recursos
8.1- Humanos
• Dentista da rede municipal de saúde;
• Alunos da própria escola;
• Educadora da turma;
8.2- Materiais
• Livros didáticos de ciências;
• Desenhos e gravuras dos dentes;
• Reportagens sobre o assunto;
• Papel pardo;
• Folhas de ofício;
• Grampeador, lápis de cor, caneta hidrocor, cola branca;
• Espelho para observação na hora de escovação;
• Prótese dentária de gesso;
• Copiadora;
• Computador com editor de texto conectado a impressora.
²Descrição: [...] “é a exposição circunstanciada da base factual relacionada ao problema
imediato. Ao fazê-la, obtêm-se elementos para a busca da precisão do seu significado e
o torna verificável pela enumeração rigorosa dos fatos que o evidenciam - mostra que ele
existe, quais os seus contornos e as suas especificidades”. A interpretação: [...] “referese à busca dos significados das situações encontradas. A construção destes significados
apóia-se nos reconhecimentos acumulados e em desenvolvimento pelas ciências e no
saber prático relacionado à questão e também nos valores e modelos normativos que
orientam o julgamento de quando em uma situação pode ser considerada satisfatória
ou não, ante alguns parâmetros e qual seu grau de necessidade ou crise”. A Explicação:
“é preciso ir além da apreensão imediata dos dados e desvelar a estrutura imanente do
objeto em estudo, seus significados, suas tendências e situa-la na conjuntura sóciohistórica que a gestou”. ( BAPTISTA, 2003, P. 64-69).
Junho
Assessoramento individual às pesquisas desenvolvidas;
Aplicação do questionário de pesquisa;
Reorganização do material de pesquisa;
Tabulação e analisa dos dado;
Interpretação dos dados;
Oficina de informática;
Julho
Sistematização dos resultados relatório e artigo;
Analise do projeto e materiais coletados;
Divulgação dos resultados:
Construção do relatório de pesquisa;
Elaboração do artigo;
Agosto
Construção dos resumos para revista de divulgação dos projetos;
Eventos internos de divulgação dos resultados;
Setembro
VII Seminário Estadual: Escola e Pesquisa: um encontro possível
Outubro
Realização do seminário nos núcleos do NEPSO do Pólo RS;
Entrega dos relatórios e artigos;
Avaliação das atividades do ano;
Novembro
VI Congresso IBOPE/ UNESCO A pesquisa que ensina
9- Cronograma
DATA
Março
Abril
Maio
ATIVIDADES PREVISTAS
O que é NEPSO?
A pesquisa na sala de aula;
Etapas do planejamento de um projeto de pesquisa: Visão geral do
processo;
Definição do tema e problema de pesquisa;
Exploração do tema do projeto;
Definição dos objetivos da pesquisa;
Construção das hipóteses;
Palestra motivadora do problema de pesquisa;
Discussão para definir o assunto do projeto de pesquisa;
Definição do tema e problema de pesquisa;
Exploração do tema do projeto;
Definição dos objetivos da pesquisa;
Construção das hipóteses;
Elaboração do roteiro-sugestão para o projeto;
Definição da população e amostra;
Elaboração dos instrumentos de pesquisa;
Elaboração do texto síntese do projeto, com base nas questões das
páginas 50 e 51 do Manual do Professor: Nossa Escola Pesquisa
Sua Opinião.
Preparação para o pretexte;
Dinâmica para desenvolvimento do pré-teste;
Aplicação do pré-teste;
Trabalho de campo;
10- Avaliação
A avaliação faz parte de um planejamento, mais especificamente, faz
parte de uma mediação e, por isso, não pode ser encarada como um
fim em si mesmo, mas como um elemento importante do processo de
ensino e de aprendizagem. Fazendo parte de um planejamento, esta
tem íntima ligação com a metodologia utilizada neste processo.
Diante disso, é importante a elaboração dos instrumentos de avaliação,
tornando-se estes um momento privilegiado e importantíssimo para
a ação, envolvendo uma postura reflexiva que desafia desde a sua
preparação, aplicação, correção, análise e divulgação dos resultados.
A avaliação como um todo, incluindo os instrumentos, é, portanto, um
momento que permite o pensar sobre a prática e seu papel político.
Para esta pesquisa, utilizaremos a Avaliação Emancipatória, a qual
o compromisso principal” é fazer com que as pessoas [...] envolvidas
numa ação educacional escrevam sua hist´ria e gerem suas próprias
alternativas”. Nessa concepção estão presentes os princípios da avaliação
mediadora, diagnóstica, participativa, processual e permanente.
Issto acontecerá de uma forma dinâmica, de reflexão sobre a ação,
tendo como pontos de referência os objetivos estabelecidos como
pontos de chegada e a análise da realidade feita previamente, a fim de
diagnosticar o quanto se caminhou na trajetória percorrida. Dessa forma
o registro dos questionários da pesquisa será de extrema importância
parainvestigar as diferenças, tabulando os resultados, num profundo
respeito ao processo ocorrido.
11- Referências
BAPTISTA, Myriam Veras. Planejamento Social: Intencionalidade e
Instrumentação. 2ª ed. São Paulo: Veras, 2002.
MORÉ, Marisa Mathilde. Fundamentos da Práxis Pedagógicas v.2;
pedagogia/ Marisa Mathilde More, Nilda Etecanela, Rita Tatiana C.
Erbes. Caxias do Sul, RS: Educs, 2006, p 2001-263.
Nossa Escola Pesquisa Sua Opinião: manual do professor / editores:
Fábio Montenegro, Vera Masagão Ribeiro; [ilustração de Ricardo Sanzi],
2° ed. São Paulo: Global, 2002.
UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL, Projeto Nossa Escola Pesquisa
Sua Opinião, Curso de extensão “Escola e Pesquisa: um encontro
possível!”.
VICTAL, Ângela.Oficina ideal –Criatividade em sala de aula.Coleção
Pedagógica-Vol. 3. Editora D’Livros.
Dr.Lovato, Cirurgião Dentista do Posto Municipal de Saúde de Lajeado
Grande.
Segmento: Alunos
Questionário n°: 1 à 18
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO LAJEADO DRANDE
LAGEADO GRANDE - SÃO FRANCIOSCO DE PAULA/RS.
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
PROJETO NOSSOS DENTES
APRESENTAÇÃO:
Entrevistadores:___________________________________________
Data:________________________Horário:______________________
Endereço visitado: Escola Estadual de Ensino Médio Lajeado Grande.
Boa tarde!
Somos alunos da 1° série desta escola e estamos fazendo uma
pesquisa sobre os dentes. Podemos contar com sua colaboração?
PARTE I:
Dados de identificação:
Nome:___________________________________________________
Sexo:
A. ( ) masculino. B. ( ) feminino.
Idade:
A. ( ) Menos de 10 anos
B. ( ) De 11 a 15 anos
PARTE II:
4. Você já foi ao dentista?
A. ( ) Sim. Quantas vezes?__________________________________
B. ( ) Não.
Você tem medo de ir ao dentista?
A.( ) Não
B.( ) Sim. Por quê?_________________________________________
Você gosta de escova os dentes?
A. ( ) Sim.
B. ( ) Não.
C. ( ) As vezes
Você escova os dentes quando volta do lanche?
A. ( ) Sim
B. ( ) Não
Você já conversou com sua professora sobre esse assunto?
A. ( ) Sim.
B. ( ) Não.
PARTE III:
Você tem escova de dente:
A. ( ) Na escola.
B. ( ) Em casa.
C. ( ) Na escola e em casa.
Quantas vezes você escova os dentes por dia?
A. ( ) 0 vez por dia.
B. ( ) 1 vez por dia.
C. ( ) 2 vezes por dia.
D. ( ) 3 vezes por dia, ou mais.
Quando você escova os dentes?
A. ( ) Depois das refeições.
B. ( ) Antes de dormir.
C. ( ) Após o lanche.
D. ( ) Em todos os momentos citados acima.
Você acha importante escovar os dentes?
( ) Sim.
( ) Não.
( ) Não sabe
Você gostaria de fazer algum comentário sobre o assunto?
________________________________________________________
_______________________________________________________
O que você achou em responder esse questionário:
( ) Ótimo
( ) Ruim
( ) Regular
Muito obrigado pela sua colaboração!
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO LAJEADO GRANDE
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
NOSSOS DENTES
níveis de ensino
Municipal
Estadual
Educação Infantil
Federal TOTAL de
ESCOLAS
X
Ensino
Fundamental-1°. À 4°.
séries
*X
1
X
Ensino
Fundamental-5°. A 8°.
séries
X
Ensino Médio
Total de Alunos
18
*ALUNOS ENTREVISTADOS.
Entrevistados
3
A
4
B
A
MENINAS
9
MENINOS
8
1
9
Total
17
1
17
Entrevistados
7
5
6
B
A
B
A
1
6
3
8
8
1
9
14
4
17
1
8
A
B
A
B
MENINAS
8
1
3
6
8
5
MENINOS
8
1
4
5
6
7
Total
16
2
7
11
14
12
Total
11
A
1
4
5
B
3
1
4
C
2
1
3
1
1
10
B
MENINAS
MENINOS
C
9
A
Entrevistados
B
A
B
C
D
2
7
1
1
7
1
3
14
12
D
3
3
6
A
8
9
17
B
14
C
1
1
A
9
9
18
B
Total
C
9
9
18
MATURIDADE COM QUALIDADE DE VIDA,
DESAFIOS PARA NOVOS TEMPOS
Fernanda Bertoldo
Joceli Veadrigo
Lisandra Pacheco da Silva – Orientadora
UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
Curso de Extensão “Escola e Pesquisa: um encontro possível”
MATURIDADE COM QUALIDADE DE VIDA
DESAFIO PARA OS NOVOS TEMPOS.
Linha de Pesquisa: Qualidade de vida na terceira idade
Orientaroda: Lisandra Pacheco
Fernanda Bertoldo
Joceli Veadrigo
Caxias do Sul - 2007
1. Dados de Identificação
Universidade de Caxias do Sul
Programa de Educação de Jovens e Adultos – EJA
Rua Francisco Getúlio Vargas – 1130
Bairro Petrópolis
Caxias do Sul – RS
Fone: (54) 321821000
Equipe diretiva: Professora Geci Dallegrave
Professora responsável: Fernanda Bertoldo e Joceli Veadrigo
Alunos: Turma C – Educação de Jovens e Adultos
Título do projeto: TERCEIRA IDADE: MATURIDADE COM
QUALIDADE DE VIDA - DESAFIO PARA OS NOVOS TEMPOS.
Período de realização: maio/2007 a novembro/2007
NEPSO – Nossa Escola Pesquisa Sua Opinião
Escola e Pesquisa: um encontro possível
Coordenadora: Nilda Stecanela
Orientadora: Lisandra Pacheco da Silva
1.2 Perfil do município
Caxias do Sul encontra-se localizada na encosta superior do Planalto
Nordeste, entre os vales do Rio da Antas e do Rio Cai. A altitude é entre
700 a 800 metros acima do nível do mar. As estações do ano são bem
definidas com inverno rigoroso, primavera amena, verão quente e um
outono bastante expressivo.De 1940 até os dias atuais aconteceram
muitas mudanças territoriais, onde foram acrescentadas pequenas vilas
como Criúva e Vila Oliva e a perda de São Marcos, que se emancipou em
1963. Entre tantas mudanças pode-se destacar a inversão econômica
que antes era baseada principalmente na agricultura, onde também
encontrava-se a maioria da população (80% a 90%) e somente uma
minoria era urbana. Com o passar dos anos se inverteu, e hoje a absoluta
maioria da população vive na área urbana, bem como a economia, que
se destaca no setor metal mecânico, que é a ancora do desenvolvimento
acompanhado das demais industrias que de alguma forma dão suporte
ao desenvolvimento dessas organizações.O Município atualmente está
ideal comum: “a criação de faculdades que, por sua vez, possibilitariam
a criação da Universidade da Serra”.Assim, a instalação das primeiras
faculdades na cidade resultou da mobilização e do esforço da sociedade
constituído em: Sede administrativa, área urbana mais desenvolvida e
os sete distritos, formando principalmente a área rural, com a economia
voltada para atividades agrícola e de pecuária.Por ser um Pólo de
desenvolvimento econômico recebe diariamente imigrantes que vem
em busca de melhores condições de vida.
para impor novos patamares para o seu desenvolvimento. No início
dos anos sessenta, Caxias do Sul já contava com cinco instituições
de ensino superior instaladas, que ofereciam cursos como: Ciências
Econômicas, Filosofia, Pintura e Música, Enfermagem e Direito, entre
outros. Freqüentadas por alunos de Caxias e dos municípios vizinhos,
essas faculdades são os pilares sobre os quais se erguerá a futura
Universidade de Caxias do Sul, fruto da união das mantenedoras das
faculdades em torno de um ideal comum: a criação de uma Universidade
que, no entender de seus idealizadores, deveria simbolizar a expressão
cultural da região e do seu tempo e manter fortes vínculos com a sua
comunidade. Um dos vínculos criados foi o programa de Educação
de Jovens e Adultos que inicialmente em 1987, atendia trabalhadores
de empresas que ainda não eram alfabetizados ou que possuíam
pouca escolarização. Com o passar do tempo o programa voltou-se a
atenderas comunidades que manifestavam interesse em ter classesde
alfabetização. Na Universidade, uma parceria com a Universida de
Terceira Idade – UNTI, surgiu para atender também esse público. Atualmente atende no Campos Universitário quatro turma e possui
outras quatro em diferentes bairros da cidade. Hoje, a Universidade
de Caxias do Sul já é parte essencial do projeto de desenvolvimento
regional e busca, através da qualificação contínua, crescer e consolidar
sua presença no panorama universitário nacional e internacional.
1.3 Perfil da instituição
A implantação dos primeiros cursos de educação superior em
Caxias do Sul aconteceu ainda durante a década de 50, período marcado
na história do Brasil por transformações no campo econômico, social e
político, decorrentes do processo de modernização pelo qual passava
o país. A superação dos problemas sociais e do atraso econômico e
cultural eram alguns dos temas que mobilizavam os setores organizados
da sociedade. No campo da educação, a universalização da instrução
primária obrigatória, a expansão do ensino secundário e a política oficial
de incentivo à instalação de escolas superiores privadas eram algumas
das proposições lançadas pelo Estado como forma de inserir a educação
no esforço “desenvolvimentista”. Caxias do Sul era, já na década de
50, a segunda metrópole do estado e, a exemplo dos grandes centros
urbanos do país, também vivia um período de crescimento econômico
e modernização. A cidade se transformava, a população modernizava
pensamentos e hábitos, novas prioridades eram colocadas. Entre as
novas demandas sociais, estava a criação de novas opções de ensino
com a implantação de cursos de educação superior para atender
aos jovens da cidade e da região. Ainda no final da década, diversas
entidades e personalidades da comunidade se mobilizavam para obter
do governo federal a autorização para a instalação dos primeiros cursos
de educação superior na cidade. Em 1956, Dom Benedito Zorzi, Bispo
de Caxias do Sul, já defendia a união da sociedade em torno de um
1.4 Perfil da instituição
O projeto de pesquisa vai se realizar com a turma C, que funciona
no Bloco E, sala 301. Turma essa que é composta por 14 alunos, um
homem e treze mulheres, com idades de 39 a 76 anos. Turma muito
dinâmica que em sua maioria exercem outras atividades e buscam a
oportunidade de estudar nessa fase, por não terem tido a possibilidades
de estudar em idade escolar. Turma bastante participativa, comunicativa
e questionadora. Essa turma faz parte do Programa de Educação de
Jovens e Adultos da Universidade de Caxias do Sul. Esses alunos,
em sua maioria, já estudavam juntos em semestres anteriores. Neste
espaço, realizam diferentes aprendizagens.
2.Problema de Pesquisa
Saúde, bem-estar, felicidade e equilíbrio são possíveis na terceira
idade?
3.Justificativa
Qualidade de vida é antes de tudo a criação de uma cultura
de paz. Cultura significa um conjunto de valores, crenças e políticas
que orientam o ser humano. A paz é o caminho mais assertivo desde
nosso conflitos mais íntimos e individuais até aqueles mais explícitos e
coletivos. Para criar essa paz, é necessário criar uma cultura de paz,
ou seja, a qualidade de vida, em nossas famílias, ambiente de trabalho,
em nossas relações, fundamenta-se na consciência e disposição do
indivíduo de cultivar a paz. Criar um ambiente mais cooperativo ao
invés de competitivo. Quando são analisados os diversos conceitos
de qualidade de vida, surgem palavras chaves, como: saúde, bemestar, felicidade e equilíbrio. Amor incondicional, respeito, honestidade,
transparência, coragem, integradas consigo mesmo e também em
relação aos outros (Fernandes, 1996).A análise de qualidade de vida
das pessoas está diretamente interligado ao grau de expectativa e ao
grau de percepção de cada uma. Para algumas pessoas a qualidade
de vida é obtida através de poucas expectativas no campo subjetivo ou
espiritual e de muita ambição no campo material, enquanto para outros
esse aspecto soma muito pouco. Porém qualidade de vida pode ser a
soma de fatores em que estão envolvidos aspectos de várias naturezas,
que na sua totalidade determinam o nível de qualidade de vida que as
pessoas estão obtendo. Acordar pela manhã e sentir-se totalmente a
vontade para enfrentar mais um dia, deitar com a certeza de que o que
foi feito foi o melhor para si e para toda a sociedade, ou para todo o
meio, é o mais aproximado conceito de qualidade de vida.
Todas as pessoas desejam qualidade de vida e buscam isso pelas
suas atitudes e posturas, porem a terceira idade se faz referências muito
mais profundas a este sentimento. O desejo é que de fato aconteça.
A sociedade não é estática, sempre está em permanente transformação, a
educação não poderia ser diferente. Precisamos estar permanentemente
em busca de novos horizontes, nessa perspectiva, nada melhor que
a pesquisa para nos ajudar a atingir alguns objetivos, objetivos esses
sapontados pela turma, que em sua maioria é composta por pessoas
idosas que buscam mais qualidade de vida. Baseado nisso devemos
ter presente que o aluno é um ser intelectual ativo, que busca entender
a realidade que o cerca e assim, constrói o próprio conhecimento e
que a verdadeira aprendizagem se efetiva quando o significado é
priorizado no processo. Em seu trabalho “Educação e Mudança” Paulo
Freire nos alimenta com uma exaustiva análise das possibilidades que
detêm o sistema educacional no processo de mudança da sociedade.
É responsabilidade do profissional em educação perante a sociedade
em cujo contexto desenvolve suas atividades o compromisso de
transformação. E não é reproduzindo que a escola conseguira atingir
esse objetivo.
Dessa forma o professor deve atuar com um facilitador, motivador
e diagnosticador e socialmente comprometido com a mudança, buscando
assim subsídios na pesquisa, vale lembrar, que o tema de pesquisa
foi escolhido pela turma, visto que eles enfrentam situações em seu
cotidiano que os faz refletir sobre a necessidade que o idoso tem de
ocupar o seu espaço, participando ativamente de tudo que o cerca, ou
seja, a sociedade em geral. Onde através da sua intervenção contribui
no seu bem estar e no do meio que o cerca.
4. Hipóteses
7. Amostra e população
• A terceira idade não tem sido uma etapa da vida vivenciada com
qualidade de vida;
• A terceira idade não tem sido um momento de tranqüilidade;
Pessoas que fazem parte da comunidade acadêmica da Universidade
de Caxias do Sul e familiares dos alunos/pesquisadores.
Os alunos realizaram a pesquisa de opinião em duplas. Em um total
de 7 duplas, cada duplas vai aplicar 10 questionários, totalizando 70
questionários aplicados.
5.Objetivos
5.1 Objetivo Geral
• Proporcionar situações que conduzam à construção de novos
conhecimentos e possibilidades para que os alunos possam ter uma
melhor qualidade de vida na terceira idade.
• Conhecer melhor a realidade em que estão inseridos , criando assim
possibilidades para melhorar sua qualidade de vida
8.Materiais e recursos
• Motivar a participação para a mudança;
• Compreender que a intervenção modifica o meio;
• Envolver a comunidade na reflexão da pesquisa;
• Analisar os resultados da pesquisa;
• Construir alternativas para melhorias.
• Folhas de ofício
• Disquetes
• caneta
• lápis
• cartuchos de tinta
• impressora
• computador
• internet
• papel pardo
• canetões
• pesquisadoras
• alunos
6. Metodologia
9.Cronograma
5.2 Objetivos Específicos
• Investigar os conceitos de qualidade de vida;
Será realizada uma pesquisa de opinião, com estudos, elaboração
e aplicação de questionários com perguntas abertas e fechadas em torno
do tema qualidade de vida na terceira idade, tema que foi escolhido
pela turma. Cada aluno/pesquisador irá coletar informações previstas
no questionário com os entrevistados. Serão entrevistadas pessoas que
fazem parte da comunidade acadêmica da Universidade de Caxias do
Sul, bem como familiares dos alunos. Após o levantamento de dados
será feita uma reflexão e análise dos resultados e posteriormente
construção de possibilidades e alternativas para mudanças.
Março
Conhecendo o Projeto NEPSO.
Abril
Elaboração do projeto de pesquisa.
Maio
Elaboração do projeto de pesquisa e do questionário.
Junho
Aplicação do questionário.
Julho
Tabulação dos dados.
Agosto
Análise e reflexão dos resultados.
Setembro
Seminário
10. Referências
PARTE I:
ANGELI, Maria Lúcia de Souza; TONET, Juliane Sallef, Editora Maneco,
Caxias do Sul, RS – 2006
ARROYO, Miguel G. Ofício de Mestre. São Paulo: Ed. Vozes 2000
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Em Campo Aberto. São Paulo: Ed.
Cortez 1995.
FERNANDES, Ede. Qualidade de vida no Trabalho: como medir para
melhorar. 3ª edição. Salvador, 1996.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. 30ª edição. São Paulo: Paz
e Terra, 1996. 148p.
GAUDÊNCIO, Paulo. O reflexo das emoções.Diponível em http://www.
rh.com.br acesso em 08 de maio de 2007.
11. Anexos
11.1. Instrumento de Pesquisa
Questionário Nº: __________
Segmento: ______________
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
Curso de Extensão NEPSO
TERCEIRA IDADE: MATURIDADE COM QUALIDADE DE VIDA DESAFIO PARA OS NOVOS TEMPOS.
APRESENTAÇÃO
Bom dia!
Somos alunos do Programa de Educação de Jovens e
Adultos da Universidade de Caxias do Sul e estamos fazendo uma
pesquisa sobre qualidade de vida na terceira idade.
Podemos contar com a sua colaboração?
Entrevistadores:_____________________e______________________
Data:__________________________Horário:____________________
Local onde o questionário foi aplicado:__________________________
Dados de Identificação
1 - Idade:
( ) 10 a 15 anos
( ) 16 à 25 anos
( ) 26 à 35 anos
( ) 36 à 50 anos
( ) 51 à 60 anos
( ) acima de 61 anos
2 - Sexo:
( ) feminino
( ) masculino
3 - Escolaridade:
( ) ensino fundamental incompleto
( ) ensino fundamental completo
( ) ensino médio incompleto
( ) ensino médio completo
( ) ensino superior incompleto
( ) ensino superior completo
( ) especialista
( ) mestre
( ) doutor
PARTE II:
4 – Você convive com alguma pessoa com mais de 60 anos?
( ) sim – para a pergunta 5
( ) não – para a pergunta 7
5 – Quantas?
( ) uma
( ) duas
( ) mais
6 – Em que ambiente?
( ) profissional
( ) familiar
( ) escolar
( ) outros
7 – Como você vê o idoso na sociedade?
( ) Como alguém que precisa descansar, porque já trabalhou muito.
( ) Como alguém que tem privilégios injustos.
( ) Como alguém que poderei estar trabalhando ainda.
( ) Outros – como:________________________________________
8 – Você acha que o idoso tem espaços de convivência na sociedade?
( ) Sim
( ) não
9 – Você conhece alguns desses espaços?
( ) sim
( ) não
Quais:___________________________________________________
10 – Esses espaços são:
( ) pagos integralmente
( ) pagos parcialmente
( ) gratuitos
11 – Quanto ao custo, o idoso:
( ) tem condições de pagar
( ) não tem condições de pagar
12 – Você acha que os espaços existentes para a terceira idade:
( ) são suficientes
( ) são poucos
( ) são muitos
13 – Você acha importante o idoso continuar trabalhando após a
aposentadoria?
( ) sim
( ) não
________________________________________________________
________________________________________________________
14 – Você acha que existe preconceito quanto a terceira idade?
( ) sim
( ) não
Em que situações:
________________________________________________________
________________________________________________________
15 – Você acha que havia mais respeito aos idosos antigamente?
( ) sim
( ) não
Porquê?
________________________________________________________
________________________________________________________
16 – Você conhece o Estatuto do Idoso?
( ) sim
( ) não
17 – Comente
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
18 – Qual a sua sugestão para que o Idoso tenha mais qualidade de
vida:
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
JOVENS E DROGADIÇÃO: CAUSAS E CONSEQÜÊNCIAS
Angela Biasuz/Ivone Marin
Marlene Capelletti /Marli Camassola
Suzana Tavares
Nilda Stecanela- Orientadora
________________________________________________________
20 – Você gostaria de fazer algum comentário sobre esse assunto?
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
Curso de extensão “Escola e Pesquisa: um encontro possível”
________________________________________________________
Obrigado pela sua colaboração!!!
JOVENS E DROGADIÇÃO: CAUSAS E CONSEQÜÊNCIAS
Linha de pesquisa: Saúde e Qualidade de Vida
Orientadora Nilda Stecanela
Angela Biasuz
Clarice Witt
Ivone Marin
Marlene Capelletti
Marli Camassola
Suzana Tavares
Caxias do Sul – 2007
1 Dados de Identificação
1. 1 Escola: Escola Municipal de Ensino Fundamental Engenheiro Dario
Granja Sant’Anna
1.2 Equipe Diretiva:
Diretora: Eloí do Carmo da Silva
Vices-diretoras: Maristela Vecchi dos Reis (manhã)
Patrícia Vecini (tarde)
Marli Camassola (noite)
1.3 Professoras responsáveis:
Angela Biasuz
Clarice Witt
Ivone Marin
Marlene Capelletti
Marli Camassola
Suzana Tavares
1.4 Alunos: Inicialmente os alunos na totalidade 4 e devidos aos
avanços que são realizados nesta modalidade de Educação, será dada
continuidade pelos alunos na totalidade 5
Ademir Alves de Araújo Junior
Joelma Fatima da Silva Gomes
Alexandre Manfron
Josemar Oliveira Becher
Ana Jaqueline da Rosa da
Rosa
Karina Rodrigues da Silva
Andreza Aparecida Lopes
Machado
Lorena dos Passos de
Castilhos
Araciele Fernandes de Oliveira
Maicon Michelin Branchini
Clarice Alves Manfron
Mara Angelita de Oliveira
Cleber dos Santos Kinast
Maria Cleusa Seco
Diego Santos da Silva
Megui Alice Borges de Andrade
Eliane Pereira de Oliveira
Mirian Lucia Borges
Fabiana Sueli Oliveira
Rodrigo Filippon
Fabíola Santos Conceição
Sara da Rosa Matos
Gabriel Luiz Azevedo Dal Piaz
Solange Aparecida Carasai
Gilmar Carlos Telles de Souza
Valdinei Espíndula de Souza
Jaqueline Padilha dos Santos
Vanderlei José de Matos
Jean Carlos Araujo Cabral
Wiliam Fernando Ceconi
Jéssica Ramos Bittencourt
Zeferina Aparecida Correa
Jeverson Maltauro
Zelir Trindade Muniz
1.5 Título do Projeto: Jovens e Drogadição: causas e conseqüências
1.6 Período de realização: De março a outubro de 2007
1.7 Perfil do município
Caxias do Sul localiza-se na encosta superior do Nordeste do
Rio Grande do Sul, entre os vales do Rio das Antas e do Rio Caí. Sua
altitude está entre 700 e 800m acima do nível do mar.
A população de Caxias do Sul é de cerca de 450 mil habitantes,
sendo que 92,5% habitam a zona urbana. Além disso, Caxias do Sul é
o 2° maior pólo regional do Estado em migração. As 26.811 empresas,
os estabelecimentos de ensino superior e a existência de atendimento
hospitalar público, além de opções de comércio e serviços trazem a
com o Projeto NESPO, buscando nova metodologia para uma nova
escola, sempre valorizando as diferenças, a individualidade, preservando
a qualidade de ensino.
cidade pessoas em busca de novas oportunidades. A migração é
parcialmente responsável pelo crescimento populacional em quase 2%
ao ano. Enquanto o estado teve um crescimento populacional de 16,32%
entre 1991 e 2004, Caxias cresceu 34,47% no mesmo período.
Em virtude do grande numero de empresas, 50,31% dos empregos
de Caxias estão na indústria, sendo que, a maioria das indústrias, é do
setor metal-mecânico (64,66%), enquanto as demais são voltadas para
o comércio e serviços. Esta cidade também destaca-se pelo seu índice
de desenvolvimento humano que é de 0,857, sendo que a cidade ocupa
a 4ª posição no RS e 12ª no Brasil. A expectativa de vida de 74,1 anos.
Na área da educação, Caxias do Sul possui 184 escolas, sendo
54 estaduais, 42 particulares e 88 municipais. Apesar do grande número
de escolas esta cidade tem 3,65% de analfabetos. Caxias do Sul conta
com 08 hospitais sendo que o índice de mortalidade infantil é de 15,2
por mil. Atualmente somente 7% do esgoto é tratado.
O orçamento de Caxias do Sul para o ano de 2006 foi de 534
milhões de reais, sendo que a arrecadação, somente de ICMS, foi
de 399.143.133,94 reais e o volume de exportações foi de US$
746.505.305,00.
Destacam-se como pontos turísticos a Praça Dante Alighieri,
situada em frente a Catedral Diocesana de Santa Tereza, o Monumento
ao Imigrante e o Parque da Festa da Uva. Ainda conta com a Igreja de
São Pelegrino que tem como acervo a Via Sacra do pintor Aldo Locatelli
e uma replica da Pietá; o Chatêau Lacave – Castelo construído em
pedra basáltica e abriga uma vinícola; a casa de Pedra, construída em
1878, possui em seu interior objetos, utensílios e móveis usados pelos
imigrantes na época da colonização.
Este é o perfil da cidade de Caxias do Sul, cidade que abriga a
EMEF Engenheiro Dario Granja Sant’Anna, escola que está envolvida
1.8 Perfil da comunidade, escola e da turma
Escola Engenheiro Dario Granja Sant’Anna, 50 anos,
uma história de aprendizado
A escola começa em junho de 1956, através do decreto 456, com
a denominação de Escola Isolada Municipal de Primeiras Letras Santo
Antônio. Era uma construção de madeira que, com uma sala abrigava
alunos de 1ª a 4ª séries, filhos de moradores do bairro Santo Antônio de
Ana Rech.
Dois anos após passou a ser chamada de Escola Municipal de 1º
grau Incompleto Eng.º Dario Granja Sant’Anna. A escola foi crescendo
e em 1999 passou a oferecer todas as séries do ensino fundamental.
A comunidade de Santo Antonio de Ana Rech foi crescendo e também
foram surgindo novos bairros ao seu redor como Serrano, Jardim
Iracema, Serraria, Jardim Adorado e Nossa Senhora da Saúde, exigindo
a ampliação gradativa do estabelecimento de ensino, devido à crescente
demanda de novas matrículas.
A comunidade por ter características ainda de cidade interiorana,
colônia, apresenta aspectos que remetem a conflitos de convivência
entre os antigos moradores da comunidade e as pessoas que chegaram
ocupando os espaços loteados posteriormente. Ainda hoje estamos
neste processo e novos loteamentos estão acontecendo.
A turma que desenvolve o projeto é constituída em sua maioria por
adolescentes que migraram do ensino regular diurno para modalidade
EJA, geralmente por insucesso escolar, outros por ingressarem no
mercado de trabalho. A maioria dos alunos adultos dessa turma são
trabalhadores. De baixo nível sócio-econômico enfrentam dificuldades
por não terem escolaridade suficiente para ingressar no mercado
de trabalho ou mesmo manter-se no emprego, muitos buscam a
escolaridade vislumbrando melhores possibilidades de trabalho.
Atualmente, a escola atende 854 alunos sendo da EJA
aproximadamente 110 alunos. Hoje, a escola desenvolve um cuidadoso
em laboratórios. Sabemos que a maioria dos adolescentes usam ou já
experimentaram algum tipo de droga.
Com esta pesquisa precisamos esclarecer dúvidas como: O
trabalho educativo, com o envolvimento da comunidade, valorizando as
diferenças, a individualidade e preservando valores.
que leva à dependência? Como se prevenir? Como cada tipo de droga
interfere no modo de agir? Por que os viciados não querem ajuda? Por
que precisamos buscar informações para se prevenir. Conscientizarse pois as drogas estão em todos os lugares, inclusive podem estar
na nossa casa e não sabemos. Porque este assunto preocupa muita
gente e até a família do drogado. Conhecer mais sobre o assunto para
podermos orientar filhos e outras pessoas. Para saber como devemos
agir para convencer um drogado que ele precisa de tratamento.
Precisamos saber quais os tipos de tratamento mais adequado para
cada caso. Se internar a força resolve.
Neste contexto desenvolveremos este projeto que será baseado
nos princípios da metodologia de pesquisa de opinião. O presente projeto
é parte das atividades do curso de Extensão: “Escola e Pesquisa: um
encontro possível (7º edição).
2 Problema de pesquisa
2.1 Tema do Projeto: Juventude e Drogadição
2.2 Título do Projeto: Jovens e drogadição: causas e conseqüências
2.3 Problema de Pesquisa
Drogas, quais são suas causas, conseqüências e prevenção?
3 Justificativa
Através da realização desta pesquisa de opinião pretendemos
esclarecer e despertar consciências sobre este grave problema que
todas as classes sociais estão enfrentando e por este motivo queremos
saber: como começa a droga, como ela é feita? Por que provoca a
violência, por que vicia e prejudica a saúde? O que leva uma pessoa a
usar drogas? Quem descobriu as drogas? Quais os sintomas? Como ela
veio parar aqui? Como se livrar para sempre? Por que não conseguem
proibir o uso da droga, sabendo-se que causa tantos problemas à
sociedade? Como acabar com as drogas, vai acabar um dia? Por que
causa tanto prazer e alucinações? Que providências devem ser tomadas
para combater o tráfico de drogas? O que leva os adolescentes ao uso
das drogas?
Já sabemos e observamos que as comunidades, em todos os
níveis sociais, têm relativo conhecimento e consciência sobre este tema.
O que já sabemos é que a droga prejudica, traz violência, que vicia, que
pode matar, destruir famílias. As drogas levam as pessoas a fazerem
coisas que no outro dia não se lembram. Sabemos que é um vício,
que a pessoa fica dependente. Droga não é só pó, também é o álcool,
cigarros, remédios. Que destrói com a vida do usuário. Que existem
vários tipos de drogas, que são substâncias químicas e modificadas
4 Hipóteses
• As informações divulgadas nos meios de comunicação são
superficiais?
• A droga pode gerar violência?
• Existe impunidade para os traficantes?
• O uso de drogas aumentou em detrimento a valores?
• Para muitas pessoas, este problema acontece somente com os
outros?
• As pessoas buscam nas drogas um preenchimento p
ara o vazio interior?
• O uso de drogas é mais comum no sexo feminino ou masculino?
• As pessoas que moram sozinhas têm mais propensão ao uso de
drogas?
• As pessoas entram no “mundo das drogas” para afirmarem-se nos
grupos que participam, não conseguindo sua autonomia, deixam-se
influenciar pelos outros?
6.1 População e Amostra
Para o pré-teste serão entrevistados alunos da totalidade inicial (T1,T2
e T3), enquanto os alunos das totalidades 4 e 6 serão entrevistados
• Quando falta amor e um clima de confiança e segurança na família, as
pessoas podem ficar mais susceptíveis a uso de drogas?
• Os jovens têm mais probabilidade de entrarem no mundo das drogas
pois estão num período de experimentação intensa da vida, buscando
afirmarem-se em valores nem sempre positivos?
4.1 Subtemas
• Estrutra familiar.
• Violência
• Curiosidade/Modismo
para o desenvolvimento deste projeto.
5 Objetivo geral
A amostra será de 90% dos alunos da Educação de Jovens e Adultos
nas diferentes turmas acima mencionadas.
6.2 Recursos humanos e materiais
Função
Palestrante do PATNA
Outros
Descrição
MATERIAIS:
Descrição
Quantidade
Custo (R$)
Realizar uma investigação envolvendo os alunos de EJA da E.M.E.F.
Eng. Dario Granja Sant’Anna, a fim de levantar a opinião das pessoas
sobre quais os motivos que conduzem ao uso de drogas e prática de
violência.
5.1 Objetivos específicos
• Explorar o tema drogadição.
• Ampliar os conhecimentos com sobre os tipos de drogas suas
conseqüências na vida pessoal, na família e na sociedade.
• Conscientizar sobre o problema das drogas e orientar a prevenção.
• Divulgar os dados obtidos na pesquisa de opinião à comunidade.
Folhas de Ofício A4
500
15,00
Fotografias
20
16,00
Fotocópias
200
16,00
Encadernação
04
8,00
Transparências
20
30,00
-
-
Cartucho impressora (preto)
01
60,00
Cartucho impressora (cor)
01
70,00
Outros (fitas para impressora, papel
pardo, cartolinas, etc...)
50,00
6 Metodologia
Total
265,00
Será utilizada a metodologia de pesquisa de opinião, através da
aplicação de questionários, cujas questões serão elaboradas pelo
grupo de alunos e pelas professoras a partir das observações, análises,
discussões e estudo sobre o tema.
Fotocópias coloridas
7 Cronograma
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
17 e 31 curso
NEPSO
28/04 – M
19/05 – M
16/06 – M
14/07 – M
18/08 – M
04/08
Na escola
A definir
05/10 – N
06/10 –
MeT
A definir
8. Referências
O que é o NEPSO?
A pesquisa na sala de aula
Etapas do planejamento de um projeto de pesquisa:
visão geral do processo
Definição do tema e do problema de pesquisa.
Exploração do tema do projeto
Definição dos objetivos da pesquisa
Construção das hipóteses
Na escola: debate sobre o curso na reunião
pedagógica
Leitura parcial do manual
Definição da turma e apresentação do projeto para
os alunos
Definição da população e amostra
Elaboração dos instrumentos de pesquisa
Aplicação do pré-teste
Trabalho de campo
Dinâmicas para desenvolvimento das etapas do
projeto
Assessoramentos
individuais
às
pesquisas
desenvolvidas
Debates sobre o andamento do projeto
Tabulação e Análise dos dados
Oficina de Informática
Oficinas de informática e tabulação de dados
Interpretação dos dados
Sistematização dos resultados – relatório e artigo
Análises de projetos
e materiais realizados e
produzidos em anos anteriores
Divulgação dos resultados
Construção do Relatório de Pesquisa – roteiro
Oficina de elaboração de um artigo científico
Reflexão sobre os desdobramentos das pesquisas
Construção dos resumos para revista de divulgação
dos projetos
Eventos internos de divulgação dos resultados
Realização de Seminários nos núcleos do NEPSO do
Pólo RS
Entrega dos relatórios e artigos
Avaliação das atividades do ano
VII Seminário Estadual: Escola e Pesquisa: um
encontro possível
VI Congresso IBOPE/UNESCO – A pesquisa que
ensina
Manual do Professor/NEPSO - Nossa Escola Pesquisa Sua Opinião.
A pesquisa que ensina: uma nova metodologia para uma nova escola.
Global Editora, 2003.
Encarte Nordeste. Jornal Pioneiro. Outubro de 2006.
Site diponíveis online: http://www.caxias.rs.gov.br/
Site diponíveis online:http://www.ipm.org.br/
9 ANEXOS
Anexo 1
Temas de interesse da turma levantados num
primeiro momento e votação do tema
Drogas
Músicas
Exploração de menores
Violência
Sexualidade / DSTs / gravidez na adolescência
Educação
Lazer
Saúde (serviços da USB)
Arte
Alimentação
Convivência
Água
Cuidados com as pessoas idosas
Aquecimento global
Deficientes
Política
Cuidados com o corpo
Remédios
Saneamento básico
Anexo 2
Questões levantadas pelos alunos ao desenvolver as primeiras
idéias sobre o assunto abordado. Março de 2007
23) Por que o usuário não pensa em ser ajudado?
24) Drogas geram violência, entra no uso de drogas por mal companias
algús por desgosto da vida?
(Obs.: As frases estão transcritas como os alunos escreveram)
• Como você se cente fumando e bebendo?
• Quando você começou a ter esse visio?
• O que leva uma pessoa a entrar no mundo das drogas?
• Porque não só os pobres, mas também pessoas da alta sociedade
entram no mundo das drogas?
• O que leva a usarem droga?
• Quais sãos os sintomas depois de usarem drogas?
• Como poderíamos ajudar um drogado em overdoze?
• Por que não consegue largar do vicio?
• Como ajudar quem usa drogas? E que risco causa a saúde?
• Você teve algum motivo para começar a usar droga?
• Se você teve algum motivo ou problema que te levou a usar drogas,
isso ajudou a resolver os seus problemas ou piorou?
• Por que as drogas é tão fundamental para a violência?
• Como é feita e porque vicia a droga?
• Por que colocam a culpa nas drogas o motivo da violência?
• O que leva o uso de drogas?
• O consumo de drogas (álcool, cigarro, remédios) , vem da influência:
( ) dos pais ( ) da TV
( ) dos amigos
17) A violência doméstica ocorre por consumo de:
( ) álcool ( ) de outras drogas?
18) O que podemos fazer para ajudar os dependentes químicos(drogas,
cigarro, álcool)?
19) Você gostaria de ser ajudado?
20) Você sabe o mal que o uso de drogas faz a sua vida?
21) Como você se sente quando usa drogas? E como se prepara
drogas?
22) Por que o usuário das drogas usa e por que?
45) Qual a primeira sensação?
46) Como você sabe que a droga faz mal? Como se usa a droga?
25) O que causa a droga, como se faz a droga causam tanto
problemas?
26) por que as pessoas que usam se fisuram nas drogas?
27) como fazemos para ajudar uma pessoa que é viciado nas drogas?
28) E por que as drogas levam a morte?
29) Você conhece algum (abuso) caso de abuso sexual em decorrência
do uso de drogas?
30) Como ajudar a para de usar drogas?
31) Como prevenir o uso de drogas?
32) A onde começa as drogas?
33) Porque a pessoa que usa droga sempre são violentas?
34) Por que começou a usar drogas em geral alcoolismo, drogas etc?
35) Você já causou drogas? Explique por que?
36) A pessoa que usa drogas no dia seguinte lembra o que fez?
37) Você fuma? (
) Sim
(
) Não
Com que idade experimentou o primeiro cigarro?
38) Você já fez alguma bebedeira? (
) Sim
(
) Não
Com que idade experimentou a bebida alcoólica?
39) Você já consumiu outras drogas?
40) Será que uma pessoa que usa drogas a muito tempo tem como se
livrar?
41) O que você acha que uma pessoa é capaz de fazer quando está no
domínio da droga?
42) Você acha que as drogas são as maiores causadoras da violência?
43) Você conhece algum caso de violência que tenha sido influenciado
por drogas? Pode citar?
47) Por que existe este tipo de drogas como craque e outros qualquer?
48) Por que quem usa a droga do álcool fica violento?
49) Quem usa drogas será que se sente bem? Qual é a reação?
50) Será que a pessoa que usa drogas optaria por se ajudar?
51) O que leva as pessoas a usarem drogas e sair praticando a
violência?
52) O que pode ser feito para combater o uso de drogas?
53) Como se livrar das drogas?
54) O que foi que te levou?
55) O que você acha sobre as pessoas que usam drogas?
56) Você tem confiança em alguém que está drogado?
57) Você já foi vítima de alguém que usou drogas?
58) Você algum dia já teve contato com algum tipo de droga?
Anexo 3
Redação produzida por aluno da totalidade 4, ex-usuário de
droga, após exploração de tema durante as aulas de Ciências.
Anexo 4
Anexo 5
Questionário construído pelos alunos e professores após terem
Relato da professora de Ciências, Marlene P. Cappelletti,
sobre a atividade realizada em 26.04.2007
“Foi uma aula em que os alunos estavam
interessados e com curiosidade aguçada.
Perguntaram, deram depoimentos,
acabamos descobrindo que na turma temos
ex-drogados, alunos que experimentaram drogas.
Outros que tinham texto descrevendo o seu drama
com as drogas. Foi uma aula que senti o
interesse unânime e que foi uma
aula diferente.”
explorado durante as aulas o assunto drogas - Maio de 2007
AUTOMEDICAÇÃO - O BARATO QUE SAI CARO
Selma Teresinha Helgenstiler Arendt
Maria Fátima Andriollo Abel – Orientadora
Angela Biazus – Orientadora
UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
Curso de extensão “Escola e Pesquisa: um encontro possível”!
AUTOMEDICAÇÃO – O BARATO QUE SAI CARO
Linha de Pesquisa: Saúde e qualidade de vida
Orientadora: Fátima Abel
Selma Teresinha Helgenstiler Arendt
Caxias do Sul - 2007
1. Dados de Identificação
Escola municipal de ensino fundamental demétrio moreira da luz
Equipe diretiva:
Diretora-Patricia Marcon
Vice-diretora-manhã: Elaine Rech
Vice-diretora tarde: Indianara Scain
Vice-diretora noturno: Valéria Biazus
1.3 Professora responsável pelo projeto: Selma Teresinha
Helgenstiler Arendt na disciplina de história
1.4 Alunos envolvidos no projeto: alunos da 7º série do turno da tarde;
Abraão Hoffmann Zorzin, Andrielli Chemello*, Andriéli Martins Machado,
Andrelise Borges Vieira, Augusto Cesar Rizzon, Cátia Rodrigues da
Silva, Débora Perin Madruga, Dener Lopes Lins, Diéssica Madruga
Moreira, Édina Vargas da Silva, Elisiane Corrêa da Rosa, Fernanda
Gomes Prebianca, Jean Rafael Luiz, Luiz Humberto de Assis, Mateus
Pamfil* Terra, Maurício Erardt*, Micael Carlos Lazzarotto, Pablo da Silva
Pain, Rafael dos Reis, Rodrigo Liposki e Tamires Debovi.
1.5 Perfil do município de são marcos
O município de São Marcos está localizado na encosta superior
da região nordeste do Rio Grande do Sul. Possuí atualmente cerca de
20 mil habitantes, sendo que 82,8% da população é urbana. A cidade
é conhecida como “terra dos camioneiros”, o município é também o
maior produtor de alho do país, com 750 hectares plantados. Possui 14
escolas em sua rede de ensino, distribuídas em estaduais, municipais
e particulares. A taxa de analfabetismo é de 5,92% e o IDH é o 12º no
Estado e o 5lº no país. A emancipação do município ocorreu em 9 de
outubro de 1953.
1.6 Perfil da comunidade
A comunidade na qual a escola está inserida situa-se no bairro
Henrique Pante. Os responsáveis por nossos estudantes realizam
diferentes atividades profissionais e os alunos são oriundos dos bairros:
Polo, Colina Sorriso, Vida Nova, São José, Jardim dos Plátanos, Santini,
Centro e de comunidades do interior: linhas São jacó, Pedras Brancas,
Tuiuti e Ilhéus. Os pais ou responsáveis participam na medida do
possível, a participação é tímida pelo número de alunos
e até camêlos. Os principais vilões são os antiinflamatórios, analgésicos
e antibióticos.
O uso indevido de remédios é a principal causa de intoxicações
1.7 Perfil da escola e da turma
A escola está inserida num contexto sócio- econômico baixo,
apresentando uma diversidade de alunos oriundos de diversos bairros
e interior do município.
A sétima série do turno da tarde está composta por 11 meninos e
10 meninas, com idades variando de 12 aos 16 anos. Essa turma já
está no segundo ano de NEPSO. São estudantes comprometidos,
responsáveis e questionadores, apresentam um bom rendimento em
todas as disciplinas e acima de tudo são companheiros e aceitam os
desafios propostos.
A escola tem como objetivo proporcionar um ambiente solidário que
propicie a construção de relações de autonomia, criação e recriação,
de reconhecimento de si em busca do novo, a fim de formar cidadãos
conscientes e críticos de sua atuação na sociedade.
Filosofia da escola
A escola oportuniza aos alunos, dentro de um ambiente de solidariedade,
situações para que o mesmo seja sujeito de sua aprendizagem
desenvolvendo-se com responsabilidade e respeito mútuo.
no Brasil em 2000, foram 22.121 casos, já em 2004 esses dados
tornaram –se alarmantes foram mais de 40.000 mil pessoas mortas
pela intoxicação pela automedicação.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária a (ANVISA) permite
a propaganda e a tradicional frase de final de comercial de remédio
“persistindo os sintomas um médico deverá ser consultado”, preferem
advertir a criar mecanismos capazes de inibir esse consumo.
De acordo com os cientistas, não há diferenças entre um
dependente de cocaína e um viciado em remédios. Também alertam
que o número de farmácias Per capita no Brasil é de para cada 3
mil habitantes uma farmácia. Ainda conforme a Organização Mundial
há mais pontos de venda de remédios no Brasil do que de pão.
As autoridades responsáveis continuam silenciosas sem tomar
posições á respeito dos riscos a saúde pública. As forças econômicas
mundiais de laboratórios, grandes grupos farmacêuticos investem em
propagandas contradizendo as estatísticas, pois, sem consumidores
como sobreviveriam esses grandes grupos?
No decorrer das discussões referentes ao projeto de pesquisa
muitas dúvidas surgiram. Os estudantes querem saber : Para que serve
a automedicação?Como as pessoas compram esses remédios?É a
falta de dinheiro que leva a automedicação?Qual é o público que faz
isso? Qual é o seu grau de instrução?O que diz a legislação a respeito
da venda sem receita de algumas medicações?Países como o Brasil
são considerados “presas fáceis” nos testes de novos medicamentos
distribuídos pelos grandes laboratórios?O que sabemos sobre as
intoxicações causadas por medicamentos?Há casos de intoxicação
em nossa cidade e como podemos as saber?
Para que as pessoas entendam os riscos e perigos que correm
ao automedicar-se, seria interessante que tivessem informações e
TEMA: automedicação
2.1 Problema de pesquisa
Os estudantes da turma 72 da Escola de Ensino Fundamental
Demétrio Moreira da Luz desejam saber quais as razões que leva as
pessoas a se automedicarem.
Prática muito comum no cotidiano das pessoas, a automedicação é
muito difundida, num país de saúde frágil, ou seja pouco estruturado. A
maior parte da medicação consumida pelos brasileiros é vendida sem
receita médica. A maior parte dos medicamentos de uso mais simples
estão dispostos nas farmácias, drogarias, em supermercados, Internete
conhecessem os problemas que essa atitude errada e imprudente
podem causar a saúde. Por isso a necessidade de uma investigação
mais profunda visando esclarecer se é realmente necessário tomar
• Orientar os alunos no sentido de estabelecer relações entre os aspectos
sociais e econômicos que levam as pessoas a auto medicação;
remédio para os sintomas? Há outras opções de tratamentos? As
pessoas compram remédios em camelôs? Ou lugares sem procedência
(Paraguai). As pessoas fazem pesquisas de preços? O que sabem sobre
os medicamentos genéricos? Similares? A propaganda influencia na
automedicação? Quem são as vítimas de intoxicação por medicamentos?
Quais os tipos de intoxicação mais freqüentes? As pessoas que
consultam o médico deixam de comprar algum medicamento devido ao
preço?
Com esse projeto pretendemos investigar as razões pelo qual as
pessoas se automedicam. Como estratégias pedagógicas devem ser
renovadas, este projeto vêm dar a sua contribuição para uma educação
de qualidade e acima de tudo prazerosa de ambos os lados. O estudante
descobre que o professor não é o centro, o definidor, um instrumento
exclusivo de saber, o professor constrói o processo de aprendizagem
em conjunto com o aluno. Aqui o professor deixa claro para o estudante
que também estuda e aprende continuamente, pois não há nada pronto
tudo deverá ser buscado e investigado.
convênios com os PSF
• Aprofundar o debate da automedicação com palestras em
4. Hipóteses
• Refletir sobre algumas propagandas de medicamentos (analgésicos,
..) o que é; qual a sua função; seus aspectos positivos e negativos;
sugerir que os estudantes façam uma separação de propagandas
veiculadas em jornais e revistas e ressaltem seu aspecto funcional;
• Questionar a sociedade de consumo e a interferência da propaganda
na automedicação;
• Entrevistar donos de farmácias e saber como é o procedimento da
venda desses remédios;
• Observar em farmácias (coletar dados de quantos entram em
farmácias sem receitas e solicitam a orientação do balconista.);
• Relacionar a variedade de remédios oferecidas com os casos de
intoxição;
• Para a realização da pesquisa é importante que os alunos façam,
se possível primeiramente ao órgão da Secretária da Saúde um
levantamento dos casos de intoxicação por medicação.
• Coletar embalagens de medicamentos vazios ,observar e listar os
medicamentos comprados sem receita médica.
Mesmo sabendo que a automedicação pode acarretar conseqüências
negativas no organismo as pessoas continuam se automedicando.
6. Metodologia
5. Objetivos
Este projeto pretende ampliar o tema automedicação a fim de
conscientizar as pessoas sobre as conseqüências da prática ampliando
o tema para o aspecto de saúde pública, relacionando-o com a questão
social e econômica do país.
5.1 Objetivos específicos
• Verificar a dificuldade e o custo de conseguir uma opinião médica;
Pesquisa de opinião, entrevistas, debates, elaboração de gráficos.
7. População e Amostra
Habitantes adultos da cidade de São Marcos (pretendemos trabalhar
com 100 questionários distribuídos por todos os bairros. Com os
segmentos de 15-25 anos, 26-50 anos e 51 anos acima.
8.Cronograma
10. Recursos humanos e materiais
Definição do tema
Mês de março
Elaboração do projeto e questionário
Mês de de abril
Aplicação e tabulação dos questionários
Mês de maio
Interpretação dos dados, artigo e relatório
Mês de junho
Artigo Científico
Mês de julho
Trabalho com os resultados
Até o final de novembro
9. Referências
ANTUNES, Celso. Trabalhando com projetos. São Paulo: Edic,
2006.
BITTENCOURT, Circe (Org.). O saber histórico na sala de aula. 5. ed.
São Paulo: Contexto. 2001.
FAUSTO, Boris. História do Brasil. Brasília: MEC, 2006. Caderno da
TV Escola.
GALILEU - Medicamentos – A anfetamina é nossa . Maio de 2006 p
17.
MARCONDES, Beatriz ( org).). Como usar outras linguagens na sala
de aula. São Paulo: Contexto, 2003.
RODRIGUES, R. M. Vida e saúde. Sâo Paulo: Moderna, 1995.
CADERNO DA ESCOLA - Ministério da Educação e do Desporto.
Brasília: MEC, 2003
PINSKY, Jaime (Org.) . O Ensino de História e a criação do fato. São
Paulo: Contexto, 1990.
REVISTA SUPER INTERESSANTE. Viciados em remédios. São
Paulo. Editora Abril. Fev. 2003. edição 185 p.42-49.
SELEÇÕES READE’RS DIGEST. Remédio sem receita, não! Junho
de 2006, p 134.
Para essa pesquisa será utilizado computadores, pesquisa em
internete, livros, retro projetor, lâminas, papel pardo, folhas de
ofício, xérox, folders da secretaria de saúde do município , bulas de
medicamentos comprados sem receita, embalagens vazias, dados
estatísticos da secretária da saúde , etc.
11. ANEXOS
Questionário nº____________________
E.M.E.F. DEMÉTRIO MOREIRA DA LUZ
PROJETO: “NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO”
AUTOMEDICACÃO – O BARATO QUE SAI CARO
ENTREVISTADORES:_________________e____________________
DATA: __________ LOCAL: _____________ HORÁRIO: __________
Endereço visitado:__________________________________________
“Bom dia / Boa tarde! Somos alunos da Escola Municipal
Demétrio Moreira da Luz e estamos fazendo uma pesquisa sobre
AUTOMEDICAÇÃO. Podemos contar com sua colaboração?”
PARTE I: DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:
NOME:__________________________________________________
________________________________________________________
IDADE:
( ) 15 A 25 ANOS ( ) 26 A 50 ANOS ( ) ACIMA DE 50 ANOS
2.1 . SEXO:
( ) Masculino
( ) Feminino
ESCOLARIDADE
( ) Ensino Fundamental
( ) Ensino Fundamental incompleto
( ) Ensino Médio Incompleto ( ) Ensino Médio completo
(
) Superior
(
) superior incompleto
PARTE II:
1. Quando você esta doente ou sente alguma dor, sua atitude geralmente
é:
1. (
) Vai ao médico
2. (
) Você vai a farmácia e compra um remédio.
3. (
) Você pede conselhos a amigos, pessoas de sua família
4. (
) Outros. Quais __________________________________
2. Você costuma comprar remédios sem receita medica?
1. (
) Sim
2. (
) Não
3. Quem influencia você a tomar remédios sem receita?
1. (
) Os amigos
2. (
) Os pais ou pessoas mais experientes
3. (
) Por vontade própria
4. (
) Incentivo da propaganda
5. (
) Outros. Quais? ________________________________
4. Em qual situação você se automedica?
1. (
) Quando sente dores.
2. (
) Para experimentar .
3. (
) Quando está gripado.
4. (
) Sempre, por qualquer motivo.
5. (
) Não sabe
5. Onde você adquire esses remédios?
1. (
) Farmácias
2. (
4. (
5. (
) Supermercados.
) Camelôs.
) Outros. Quais _________________________________
6. Você lê os rótulos dos medicamentos (bulas)?
1. (
) Sim
2. (
) Não
7. Por qual motivo abaixo você se automedica?
1. ( ) Por indicação dos amigos
2. ( ) Compra com facilidade os medicamentos
3. ( ) Longas filas nos postos de saúde.
4. ( ) Falta plano de saúde
5. ( ) Falta tempo para ir ao médico
6. ( ) Comodismo
7. ( ) Vergonha
8. ( ) Medo
9. ( ) Outros. Quais? ______________________________________
8. Na sua opinião a automedicação pode estimular as pessoas a se
tornarem viciadas em remédios?
1 . ( ) Sim
2. ( ) Não
3. ( ) Não sabe
9. Você alguma
automedicação?
1. (
) Sim
2. (
) Não
3. (
) Não sabe
vez
refletiu
sobre
as
conseqüências
Muito obrigado pela sua colaboração!
da
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE JÁ !
Ângela Maria de Oliveira
Márcia Finimundi Barbieri
Simone de Oliveira Emer - Orientadora
E. M. E. F. ZELINDA RODOLFO PESSIN
FARROUPILHA – RS
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
Curso de Formação”Escola e Pesquisa: um encontro possível!”
Unidade Básica de Saúde Já!
1 Dados de Identificação
1.1. Dados da Escola
Rua: Carlos Buscaino, nº 184 – Bairro Centenário.
Telefone: 3261-2818
Diretora: Dirce Altmann
Vice Diretor: Willians Leite
Professoras Responsáveis: Angela Maria de Oliveira e Márcia
Finimundi Barbieri
Professoras Colaboradoras: Simone e Sabrina
Alunos multiplicadores: Francine Zucco, Josiane Fátima Capeletti,
Juliana Loureiro da Silveira e Maikele Roloff Dias.
Série: 7ª Turma: 71
2 Tema e problema de pesquisa
2.1 Tema
Saúde Pública
2.2. Problema
Por que o bairro Centenário não tem um postinho de saúde (UBS)?
Linha de Pesquisa: Saúde e Qualidade deVida
Orientadoras: Simone de Oliveira Emer
Angela Maria de Oliveira
Márcia Finimundi Barbieri
Farroupilha - 2007
3 Justificativa
Considerando que a saúde da comunidade é um fator primordial para
uma vida saudável, faz-se necessário ter o acompanhamento das
famílias por profissionais capacitados a prestarem cuidados de saúde
básica. Baseando-se neste contexto a comunidade do bairro Centenário
reivindica a construção de uma UBS para prestar o atendimento
necessário à população, bem como prestar informações que possam
prevenir determinadas doenças, promovendo a saúde integral através
de um plano de cuidados elaborado para as famílias intervindo nas
situações de risco. Baseados nesta realidade é que pretendemos
pesquisar a problemática existente devido à falta da Unidade Básica de
Saúde.
4 Hipóteses
7 População e Amostra
Com a construção de uma UBS no bairro Centenário irá melhorar a
saúde da comunidade. As gestantes poderiam fazer um pré-natal
melhorando a sua saúde e a saúde do feto.
Os idosos e os outros moradores seriam beneficiados, porque não
teriam um deslocamento muito grande até a UBS.
Algumas doenças poderiam ser tratadas no início, evitando assim o
agravamento da mesma.
7.1 Definição da População
Moradores do bairro Centenário.
7.2 Amostra
Um total de Cem (100) pessoas, sendo que 50 são do sexo feminino
e 50 são do sexo masculino das diferentes faixas etárias: 25 crianças
em idades escolar (13 do sexo masculino e 12 do sexo feminino), 25
jovens e adolescentes até 21 anos, (12 do sexo masculino e 13 do sexo
feminino), 25 adultos com até 59 anos, (12 do sexo feminino e 13 do
sexo masculino) e 25 pessoas acima de 60 anos (12 do sexo masculino
e 13 do sexo feminino).
5 Objetivos
5.1 Objetivo Geral
Identificar a necessidade da construção de um postinho (UBS), no bairro
Centenário e as implicações decorrentes desse processo, visando à
melhoria na qualidade de vida e no bem-estar dos seus moradores.
5.2 Objetivos específicos
Realizar pesquisa de campo abrangendo os moradores do Bairro
Centenário;
Organizar a tabulação dos dados coletados;
Analisar os dados coletados procurando integrar com as diferentes
disciplinas do currículo escolar;
Realizar leitura, produção textual e a construção de gráficos;
Promover a divulgação dos resultados da pesquisa através de folders,
seminários e artigos.
6 Metodologia
Elaboração de um questionário com perguntas fechadas;
Pesquisa de opinião com aplicação de um questionário com perguntas
fechadas;
Tabulação dos dados;
Construção de gráficos e tabelas;
Analise dos dados;
Elaboração do artigo sobre o assunto.
8 Cronograma
Mês
Atividades
Abril
5. Escolha do tema;
6. Organizar a estrutura do projeto;
7. Eleger os alunos multiplicadores Explorar o tema (leituras sobre
o assunto);
8. Organizar o cronograma.
Maio
9.
10.
11.
12.
13.
Junho
14. Palestras sobre o tema;
15. Desenhos para os folders.
Organização do questionário;
Confecção dos crachás;
Dinâmicas para preparar os alunos no trabalho de campo;
Aplicação do questionário, Organização do teatro e da paródia;
Contatar os palestrantes.
Julho
16. Aplicação do questionário teste;
17. Aplicar o questionário;
18. Tabular os dados;
19. Construir os gráficos e analisá-los;
20. Escrever o artigo;
21. Confeccionar a camiseta;
22. Orientar a apresentação do trabalho para o seminário;
23. Agendar as apresentações do trabalho para a comunidade
escolar.
Agosto
24. Fazer o resumo para a divulgação, Organizar os painéis;
25. Enviar o artigo para a revista.
Setembro
26. Fazer o banner;
27. Organizar o teatro e a paródia para o III Seminário Municipal de
Farroupilha.
Outubro
28. Orientar a apresentação do trabalho no VII Seminário Estadual:
Escola e Pesquisa um encontro possível em Caxias do Sul.
Novembro
29. Atividades de encerramento do curso Enviar o artigo para o VI
Congresso IBOPE/UNESCO A Pesquisa que Ensina em São Paulo.
9 Referências
ALVES, Rubem. Ao professor, com o meu carinho. Campinas, SP: Verus
Editora, 2004.
DIMENSTEIN, Gilberto. O cidadão de papel. São Paulo: Editora Ática,
2000.
http://dtr2004.saude.gov.br/dab/atencaobasica.php# site acessado
2/07/2007.
Parâmetros Curriculares Nacionais em Ação - 5ª a 8ª séries
http://www.mec.gov.br/sef/estrut2/pcn/pcn5a8.asp site acessado em
3/07/2007.
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=960
site
acessado em 3/07/2007
10 ANEXOS
Anexo 1
Questões norteadoras
1 – O que queremos saber?
Por que não tem uma UBS no bairro Centenário de Farroupilha?
O que os moradores acham da idéia: ter uma UBS no bairro
Centenário!
Quais os critérios necessários para construir uma UBS?
Existe alguma probabilidade em construir uma UBS no bairro
Centenário?
O município tem legislação própria sobre a saúde?
2 – O que já sabemos sobre o assunto?
Qual a função de uma UBS, quais os benefícios de ter uma UBS no
bairro, a UBS atua na prevenção de doenças, os profissionais da saúde
esclarecem as dúvidas sobre doenças, orientam os pacientes para usar
corretamente os medicamentos, têm cuidados com a saúde das famílias,
acompanham realização das vacinas no período das campanhas. Na
UBS são atendidos pacientes que não estão em emergência, é mais
acompanhamento da saúde.
3 – Que tipos de dúvidas queremos tirar com essa pesquisa?
Conhecer a opinião da comunidade do bairro sobre o tema UBS,
se julgam necessária ou não? Se é uma prioridade ou não? Se o
bairro Centenário abrange os critérios para ter uma UBS? Ainda não
entendemos porque o bairro não tem uma UBS?
4 – Que tipos de hipóteses temos sobre o assunto?
A construção de uma UBS no bairro Centenário iria melhorar a saúde
desta comunidade.
As gestantes poderiam fazer um pré-natal melhorando a saúde do feto
Os idosos seriam beneficiados, porque não teriam um deslocamento
muito grande.
Algumas doenças poderiam ser tratadas no início, evitando assim o
agravamento da mesma.
5 – Todas as pessoas em a mesma opinião?
Não, pois temos vivências diferentes, somos livres para opinar, pensar
e questionar, mas no final dos debates e discussões chegamos a um
consenso. As discussões e reflexões ampliam a nossa visão de mundo
ampliando o senso crítico e os questionamentos.
6 – Existem assuntos que podem tirar do nosso tema?
No momento, julgamos que não porque ainda nos falta alguns
esclarecimentos sobre o assunto escolhido.
7 – O que será feito com o resultado?
Os resultados serão divulgados para a comunidade escolar, moradores
do bairro e a todos que demonstrarem interesse sobre o assunto.
Os resultados possibilitarão um debate sobre o tema, a nível de
esclarecimento das dúvidas.
8 – Para quem serão divulgados?
Os resultados serão divulgados nos meios de comunicação, revistas,
jornais, seminários, em programas de rádio, através de folders de
esclarecimento à comunidade.
11 INSTRUMENTOS DE PESQUISA
E.M.E.F.ZELINDA RODOLFO PESSIN – FARROUPILHA
QUESTIONÁRIO NEPSO – 2007
Unidade Básica de Saúde JÁ!!
SEXO: ( ) Feminino ( ) Masculino
Você sabe o que é uma Unidade Básica de Saúde?
( ) Sim
( ) Não
Dos critérios abaixo, qual você destacaria como necessário para obter
um postinho (UBS), em um bairro?
( ) os vereadores aprovarem através de votação
( ) um abaixo assinado dos vereadores
( ) o número de famílias que residem no bairro
( ) pela necessidade dos moradores do bairro
Dos serviços oferecidos pelo postinho qual você utiliza?
( ) consulta com médico clínico geral
( ) consulta de enfermagem
( ) realização de curativos
( ) aplicação de vacinas
( ) outros, Quais?_________________________________________
Em sua opinião com a existência do postinho (UBS), a qualidade de
vida dos moradores do bairro seria melhor em que aspecto?
( ) a população receberia orientação para a prevenção de doenças
( ) o acesso da população ao postinho (UBS), seria facilitado
( ) reduziria a mortalidade infantil
( ) facilitaria o planejamento familiar
Você necessita de atendimento em um postinho ( UBS) de outro
bairro?
( ) Sim
( ) Não
Em caso afirmativo, qual o bairro?___________________________
Se você tem algum problema de saúde assinale-o.
a- ( ) hepatite
b. ( ) diabetes
c. ( ) pressão alta – hipertensão
d. ( ) asma
e. ( ) osteoporose
f. ( ) reumatismo
g. ( ) Outro. Qual? ________________________________________
Em caso afirmativo responder a questão 7
Os medicamentos que você necessita são fornecidos pelo postinho
(UBS)?
( ) sim, quais? ____________________________________________
( ) não, por quê?__________________________________________
8 – Você ou alguém de sua família participa de algum dos grupos
abaixo relacionados que estão sob coordenação da Unidade Básica de
Saúde do Bairro Medianeira?
( A ) Diabéticos e Hipertensos
( E ) Bolsa família
( B ) Ostomizados
( F ) Caminhadas
( C ) Reeducação alimentar
( G ) Reeducação Postural
( D ) Gestantes
( H ) Artesanato
( I ) Capoeira
( J ) Não participa
OS IDOSOS E SEUS BICHINHOS
Cristiane Magali Fabro de Lima
Viviane Rigoni
Aline Verardo Corrêa - Orientadora
Prefeitura Municipal de Farroupilha
Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desportos
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
Curso de formação “Escola e Pesquisa: um encontro possível!”
Os idosos e seus bichinhos de estimação
Linha de Pesquisa: Saúde e qualidade de vida
Orientadora - Aline V. Corrêa
Cristiane Magali Fabro de Lima
Viviane Rigoni
Farroupilha - 2007
1. Dados de identificação
MENSAGEM
“O homem está realmente velho quando
deixa de amar, quando deixa de lado os seus sonhos
e simplesmente espera a vida passar.”
Elaine Leick
1.1 Dados de identificação da escola
Nome: Escola Municipal de Ensino Fundamental Oscar Bertholdo
Endereço: Rua Fridolino Althaus, 50 – Bairro Imigrante – Farroupilha
Equipe diretiva: Neuza de Fátima Paz Prestes dos Santos (diretora)
Albani Elvira Moresco Paradinha (vice-diretora manhã)
Cleonice Marília Lovatto Cortelletti (vice-diretora tarde)
COORDENADORAS, ORIENTADORAS, PROFESSORAS E
ALUNOS
Coordenadora do Brasil: Marlise Araújo
Coordenadora do pólo-RS: Profª Nilda Stecanela Chiaradia
Orientadoras do núcleo de Farroupilha:
Aline Verardo Corrêa
Simone de Oliveira Emer
Professoras multiplicaodras:
Viviane Rigoni
Cristiane Magali Fabro de Lima
Alunos multiplicadores:
Caroline Kuhn
Henrique do Amaral Soares Pinheiro.
Alunos:
Amanda Eillen Quoos Rodrigues
Camila Oliveira Hensel
Caroline Kuhn
Débora Gobetti de Matos
Douglas Groff
Felipe Pereira Machado
Guilherme Henrique Gomes Fabro
Henrique do Amaral Soares Pinheiro
Ilsa Schultz Cortesia
Jaqueline Kurmann
Jhúlia Cardoso
Kamila Kormann
Letícia Rosa da Silveira
Marcos de Paula Gomes
Natália Toseto
Nicole Aniel Pires Varela
Samanta de Oliveira Pólo
Vitória Duarte Menezes.
TURMA, TEMA E TÍTULO DO PROJETO
Turma envolvida: 3ª série – turma 301 – 19 alunos
Tema: Os idosos e seus animais de estimação
Título: Os idosos e seus bichinhos.
1.4 PERFIS (MUNICÍPIO, ESCOLA E BAIRRO)
Perfil do município
O município de Farroupilha localiza-se entre o norte e o leste do
nosso Estado, na região chamada Encosta Superior do Nordeste. Sua
área é de 393,42 Km2 . Até o ano de 2003 a população é de 55.308
habitantes. A população da zona urbana é de 42.705 habitantes e da
zona rural é de 12.603 habitantes. O desenvolvimento e progresso de
Farroupilha dependem do trabalho das pessoas, tanto na zona rural
quanto urbana. A economia de Farroupilha se caracteriza por diversas
atividades como: agricultura, pecuária, indústria comércio e mineração,
havendo destaque na produção de malhas. Alguns pontos turísticos da
cidade são: Cascata do Salto Ventoso, Santuário de Nossa Senhora
de Caravaggio, o Parque dos Pinheiros (centro da cidade), a Praça da
Imigração Italiana ( localizada em Nova Milano – 4º distrito).
Perfil da escola
A Escola Municipal de Ensino Fundamental Oscar Bertholdo, localizada
na Rua Fridolino Althaus, 50, no Bairro Imigrante, na cidade de
Farroupilha, iniciou suas atividades aos três dias do mês de agosto de
mil novecentos e noventa e dois.
A escola recebeu esse nome em homenagem ao Padre Oscar Bertholdo,
poeta municipal que se destacava por suas obras e faleceu aos vinte e
dois dias do mês de fevereiro de 1992.
Atualmente a escola conta com 335 alunos, distribuídos na Educação
Infantil e no Ensino Fundamental, funcionando nos turnos da manhã e
tarde, atendendo aos bairros Imigrante, São José, São Francisco, 1º de
Maio e Centro.
Na escola atuam 25 professoras, 1 secretária, 3 bibliotecárias, 3
serventes e 1 vigilante, diretora e vice-diretoras ( uma para cada turno
de funcionamento).
A escola conta com biblioteca, sala de artes, laboratório de informática
e sala de apoio pedagógico.
Os professores trabalham de acordo com a proposta pedagógica
que foi elaborada a partir de estudos envolvendo a comunidade
escolar.
Perfil do bairro
O Bairro Imigrante é próximo ao centro da cidade de
Farroupilha, recebeu este nome em virtude do grande número
de imigrantes que nele residem. É constituído de residências
e indústrias (metalúrgica, malharia, posto de combustível,
supermercado, padaria...). Tem um bom conceito entre os
moradores, a grande maioria confirma que é um bairro muito
bom para se viver, principalmente por não apresentar casos de
violência.
2. Tema e problema de pesquisa
5. Objetivos
2.1- Tema: Os idosos e seus animais de estimação
Pesquisar, junto aos idosos da comunidade onde está inserida a escola,
se eles têm animais de estimação.
Verificar se os idosos gostam de ter animais de estimação e qual animal
eles preferem para lhes fazer companhia.
Analisar a razão pela qual os idosos têm animais de estimação.
Sensibilizar e aproximar alunos e comunidade, proporcionando o contato
da criança com o idoso.
2.2- Problema
Os animais de estimação tornaram-se uma companhia importante
na vida dos idosos?
3.Justificativa
Considerado que os alunos apresentam grande interesse em investigar
sobre a convivência entre os seres humanos e os animais e levandose em conta que os animais de estimação são adoráveis companhias,
principalmente para os idosos (pessoas com mais de 60 anos de idade),
tornando-se grandes amigos, surgiu a proposta do projeto de pesquisa
que visa, além de verificar essa convivência, também aproximar e
sensibilizar o grupo para essa realidade, mudando conceitos e criando
novos pontos de vista, ampliando seus conhecimentos históricoculturais, aproximando e integrando a realidade escolar ao cotidiano da
comunidade, contribuindo dessa forma para o desenvolvimento integral
do aluno e possibilitando mudanças sociais.
4. Hipótese
Após o estudo do tema, o grupo elaborou algumas hipóteses, tais
como:
• os idosos gostam de ter animais de estimação;
• entre os animais de estimação, os idosos preferem gatos e cães;
• os animais dão trabalho, mas mesmo assim os idosos se apegam a
eles;
• os idosos buscam a companhia dos animais por não receberem
atenção suficiente das pessoas;
• os idosos preferem a companhia de pessoas, pois sentem falta dessa
convivência.
6. Metodologia
Consiste em uma pesquisa de opinião com aplicação de questionários
contendo dados de identificação, questões fechadas e abertas em torno
do tema escolhido pela turma. O tema escolhido é “Os idosos e seus
animais de estimação”. O trabalho se efetiva com a pesquisa de campo,
oportunidade em que são aplicados os questionários, para posterior
tabulação e construção de gráficos.
7. População e Amostra
A população a ser entrevistada é constituída de 50 idosos (pessoas com
mais de 60 anos de idade) que fazem parte da comunidade onde está
inserida a escola. Comunidade esta que é constituída, na sua maioria,
pelos Bairros Imigrante, onde está inserida a escola, e São José, bairro
vizinho à escola.
8. Cronograma
Abril
Apresentação do projeto aos alunos
Definição do tema
Resposta às perguntas orientadoras
Elaboração de cartazes sobre o tema
Dinâmicas em sala de aula para estudar o tema
Maio
Estudo do tema
Elaboração das perguntas
Construção dos questionários
Junho
Estudo do tema
Palestra com a veterinária Sheila Bazzo.
Construção do questionário
Aplicação do pré-teste
Julho
Aplicação do questionário
Tabulação dos dados
Construção dos gráficos
Análise dos resultados
Visita de um idoso para contar sua história com o seu animal de
estimação.
Agosto
Construção de painéis com depoimentos
Campanha do agasalho e do quilo – para posterior visitação ao Lar
do Ancião
Visita ao Lar do Ancião – Bento Gonçalves
Divulgação dos Resultados
Seminário interno
Setembro
Seminário municipal
Outubro
Seminário regional
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
QUEIROZ, Tânia Dias. Pedagogia de projetos interdisciplinares uma
proposta de construção do conhecimento a partir de projetos. São
Paulo: Rideel, 2001;
NEPSO. Nossa escola pesquisa sua opinião: manual do professor. 2ª
edição. São Paulo: global, 2002;
FARROUPILHA, Prefeitura Municipal de, Secretaria de educação e
Cultura. Nostra terra município de Farroupilha – aspectos sociais e
políticos. Caxias do Sul: Lorigraf, 2003;
_____, IBGE lança o Perfil dos Idosos Responsáveis pelos Domicílios.
Disponível em: <www.ibge.gov.br>. Acesso em junho de 2007;
_______, Renata Cristina. A terapia assistida por cães ajuda crianças,
adolescentes idosos a superarem seus limites. Juiz de Fora, 2005.
Disponível em: <www.viver/vida-saudável/zooterapia>. Acesso em
junho de 2007;
ZOCHE, Sílvia. Terapia com animais apresenta bons resultados no Abrigo
Santa Helena. A intenção é expandir o projeto em outras instituições. Juiz
de Fora, 2006. Disponível em: <www.viver/vida-saudável/zooterapia>.
Acesso em junho de 2007;
__________. Projeto de Universidade do RS leva animais para visita
a asilos. Meta é que idosos voltem a se movimentar e retomem a vida
social. Disponível em: <www.viver/vida-saudável/zooterapia>. Acesso
em junho de 2007;
10. ANEXOS
PARTE II
QUESTIONÁRIO
ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL OSCAR
BERTHOLDO
PROJETO NEPSO – Nossa Escola Pesquisa sua Opinião
TÍTULO: Os idosos e seus bichinhos
APRESENTAÇÃO
Bom dia!
Somos alunos da Escola Oscar Bertholdo e estamos fazendo uma
pesquisa sobre os Idosos e seus animais de estimação. Podemos
contar com sua atenção para responder algumas perguntas?
Entrevistadores: ___________________e_______________________
Data: ______/_____/ 2007
PARTE I
1. Sexo : ( ) mulher/feminino ( ) homem/masculino
2. Quantos anos você tem?
( ) 60 a 65
( ) 65 a 70
( ) mais de 70
3. Você é aposentado(a)?
( ) sim ( ) não
4. Você mora sozinho(a)?
( ) sim
( ) não 1.Você tem um bichinho de estimação?
( ) sim
( ) não (caso a resposta for NÃO pule para a questão nº 12)
2. Que bichinho você tem?
( ) gato
( ) cachorro
( ) passarinho
( ) peixe
( ) outro qual? ____________________________________________
3. Qual a origem do seu bichinho?
( ) achou na rua
( ) ganhou de presente
( ) comprou
( ) outra opção Qual?______________________________________
4. Onde vive o seu bichinho?
( ) quintal/pátio
( ) dentro de casa/apartamento
( ) na rua
5. Quais os cuidados que você costuma ter com o seu bichinho? (pode
ser mais de uma opção)
( ) realiza passeios
( ) faz carinho e brinca
( ) leva ao veterinário
( ) faz as vacinas
( ) oferece alimentação saudável
6. O que seu bichinho come?
( ) ração e/ou sementes
( ) a mesma comida dos humanos
( ) as duas coisas – ração e comida
QUESTÃO
SIM
NÃO
7. Você acha que os bichinhos dão muito trabalho?
8. Você costuma conversar com o seu bichinho?
9. Você gosta do seu bichinho?
10. Você prefere a companhia:
( ) do seu bichinho
( ) de alguma pessoa
Por quê?
________________________________________________________
________________________________________________________
______________________________________________________
DROGAS: ENTRA QUEM QUISER, SAI QUEM PUDER!
Andréa Borges
Simone de Oliveira Emer - Orientadora
Prefeitura Municipal de Farroupilha
Secretaria Municipal da Educação, Cultura e Desportos
Projeto Nossa Escola Pesquisa sua opinião
Curso de Formação “Escola e Pesquisa: um encontro possível”
11. Qual o principal motivo de ter um animalzinho de estimação?
( ) gosta da companhia
( ) não tem para quem dar
( ) o bichinho é de alguém da família e é você quem cuida
( ) outra opção
* essas perguntas devem ser respondidas somente por quem não tem um bichinho
12. Você gostaria de ter um bichinho de estimação?
( ) sim
( ) não (se a resposta for NÃO pule para a questão nº 13)
13. Qual bichinho você gostaria de ter?
( ) gato
( ) cachorro
( ) passarinho/aves
( ) peixe
( ) outro qual? ____________________________________________
14. Por que você não tem um bichinho de estimação?
( ) alergia e/ou doença
( ) não tem espaço
( ) dão muito trabalho
( ) não gosta de animais
AGRADECEMOS A SUA ATENÇÃO, MUITO OBRIGADO!
DROGAS, entra quem quiser, sai quem puder!
Linha de Pesquisa: Saúde e Qualidade de Vida
Orientadora: Simone de Oliveira Emer
Andréa Borges
Farroupilha – 2007
Projeto Nossa Escola Pesquisa sua Opinião
Projeto: DROGAS, entra quem quiser, sai quem puder
1 Dados de Identificação
Nome da Escola: Escola Municipal de Ensino Fundamental 1º de
Maio localiza-se na rua Wilson Tartaroti, número 356, bairro 1º de Maio,
cidade de Farroupilha, Rio Grande do Sul.
Possui o corpo docente formado por 31 professores, uma
bibliotecária, seis funcionários e duas secretárias.
O seu corpo discente está formado neste ano por seiscentos
alunos distribuídos da Educação Infantil até a oitava série do Ensino
Fundamental nos turnos de manhã e tarde. À noite, funciona o Ensino
Médio estadual.
A escola é considerada de tamanho grande para nossa cidade
e acolhe diversas etnias, sendo a maioria de nossos alunos filhos de
migrantes trabalhadores vindos de diversas regiões do Rio Grande
do Sul. Apresenta uma minoria de alunos vindos de outras regiões do
Brasil.
Com muita luta da direção, a escola conta com um belo laboratório
de informática e uma usina de reciclagem de lixo.
Os pais dos alunos de nossa escola mostram-se contentes com
a atuação da escola e apóias sempre que preciso.
1.1 Equipe Diretiva
Diretor: Jose Pedro Gonçalves de Oliveira
Vice-diretora da manhã: Patrícia Lopes De Vargas
Vice-diretora da tarde: Ivana Zangalli
1.2 Responsáveis pelo projeto:
Turma da 6ª série do Ensino Fundamental
1.3 Professora Multiplicadora:
Andréa Borge
1.4 Alunos Multiplicadores:
Janine Gonçalves da Silva, Priscila do Amaral Fávero e Róbson Zago
1.5 Alunos pesquisadores:
Adrian Felipe da Silva
Alan da Silva Mendes
Amanda Dal Cero
Angélica Danieli Lopes
Arttur de Farias Neto
Ayrton Gustavo Mattos
Cristiano Wartha
Daniela Teixeira da Rosa
Daniele Belusso
Douglas Lício de Oliveira
Endrian Fraporti
Gustavo Smaniotto
Jackson Darlei Wartha
Janine Gonçalves da Silva
Jean Carlos Pimentel da Silva
Leandro Quevedo Ávila
Mariângela Manini
Monique Palavro Lunardi
Patrik Soares
Paula Oliveira
Priscila do Amaral Fávero
Renan Rodolfo Lopes
Roger Mucelin
Vinicius Gotardo Fernandes
Róbson Zago
1.6 Coordenadoras do Pólo de Farroupilha:
Simone de Oliveira Emer e Aline Verardo Corrêa
1.7 Coordenadora do Pólo Sul
Nilda Stecanella
1.8 Coordenadora Nacional
Marilse Araújo
2 Tema do Projeto
O usuário de drogas e os problemas que trazem para suas famílias.
2.1 Título do Projeto
Drogas...Entra quem quiser, sai quem puder!
2.2 Problema de Pesquisa
O que os usuários de drogas podem trazer de malefícios no interior de
suas famílias?
3 Justificativa
Em virtude de acompanharmos alguns casos de famílias que sofrem
com usuários de drogas em nosso município, achamos por bem que
deveríamos pesquisar o fato de os usuários, possivelmente, trazerem
problemas psicológicos, financeiros e pessoais às suas famílias.
Nosso intuito também é o de apresentar a problemática dessa
realidade aos alunos e comunidade em geral para construir uma prática
questionadora e reflexiva sobre o perigo de tal situação.
4 Hipóteses
Através de conversações com a turma e de diversas pesquisas com
familiares e pessoas da escola, chegamos à conclusão que temos
algumas hipóteses sobre o assunto a ser pesquisado. Entre elas está o
fato de acompanharmos no dia-a-dia nos noticiários e nos comentários
pelo bairro sobre o sofrimento dos familiares de drogados. Sofrem os
mais variados tipos de problemas: roubos de eletrodomésticos que são
vendidos pelos dependentes para comprar drogas, violência familiar,
desestrutura e os mais variados sofrimentos.
5 Objetivo
Refletir sobre os malefícios causados nas famílias de nossa comunidade
por terem em suas casas dependentes químicos.
6 Metodologia:
O tema de pesquisa surgiu através de discussões e questionamentos
que foram surgindo na sala de aula.
O tema será desenvolvido através de pesquisas bibliográficas em
jornais, revistas, de opinião, palestras, seminários, vídeos, construção
de painéis promovendo um bom conhecimento teórico e visual sobre o
assunto.
7 População de Amostra
A população pesquisada será de 1% das pessoas que moram no bairro
1º de Maio, sendo assim uma representação de 100 entrevistados.
A faixa etária que pretendemos entrevistar é de 25 a 70 anos de
idade.
8 Cronograma
Data
Atividade
Responsáveis/
Envolvidos
Abril
Ingresso no NEPSO
Professora Andrea
Definição do tema;
Exploração do tema escolhido;
Professora Andréa e
alunos.
Professora e alunos
da turma 602.
Professora e alunos
da 602.
Professora e alunos
da 602.
Maio
Junho
Pesquisa sobre o assunto;
Trabalhos diversos em sala
de aula.
Participação nos encontros
do NEPSO;
Estudo do manual;
Elaboração de
perguntas(questionário de
pesquisa);
Divulgação do trabalho na
escola;
Elaboração de atividades
lúdicas;
Colocação de cartazes na
escola sobre a temática do
projeto;
Palestra.
Professora Andréa e
alunos da turma 602.
Professora Andréa e
alunos da turma 602.
Professora Andréa e
alunos da turma 602.
Soldado Dummer da
Brigada Militar.
Observações
Julho
Agosto
Setembro
Exposição de painel oral sobre os dados da pesquisa;
Entrega de pesquisa escrita
sobre o assunto;
Palestra.
Filme:Aos treze;
Produções textuais relacionadas ao assunto;
Aplicação do questionário à
comunidade;
Exposição nas outras turmas
da escola sobre o assunto;
Realização de uma palestra
para a comunidade.
Elaboração de mensagens a
serem distribuídas à comunidade;
ll Seminário Municipal Escola
e Pesquisa um encontro possível em Farroupilha;
Arrecadação de alimentos
para uma instituição que
abriga drogados em recuperação;
Palestra.
Alunos da turma 602.
Enfermeira Aline
Barivieira.
Construção de gráficos a
partir de dados levantados;
Análise dos resultados;
Renovação do Painel;
Teatro;
Apresentação dos resultados
aos pais;
Conclusão.
9.1 Instrumento de Pesquisa
Questionário n:____________________
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
Escola Municipal de Ensino Fundamental 1º de Maio
DROGAS, ENTRA QUEM QUISER, SAI QUEM PUDER
Alunos da turma 602.
Enfermeira Geovana
do Cuca Legal.
Alunos da turma 602.
Bom dia!
Somos alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental 1º de Maio
e estamos fazendo uma pesquisa na comunidade para saber o que os
entrevistados pensam sobre usuários de drogas.
Podemos contar com a sua colaboração?
Dados de identificação:
Alunos, professores e
demais envolvidos no
projeto.
Alunos da turma e
comunidade escolar.
Responsável pela
manutenção da instituição para drogados
em recuperação:Sr
Outubro
9 Anexos
Professora e alunos
da turma 602.
P1
Nome___________________Idade__________________________
2).Você tem conhecimento de que há casos de adolescentes ou jovens
adultos que usem droga no bairro?
a). ( ) Sim
b). ( ) Não
3) Na sua opinião, quais são os malefícios que o uso de drogas pode
trazer para uma família? (Múltipla Escolha)
a). ( ) Sofrimento psicológico
b). ( ) Despesas financeiras
c). ( ) Sofrimento Físico
d). ( ) Outros. Quais? ______________________________________
4) Quais os problemas gerados pelo uso de drogas? (Múltipla Escolha)
a). ( ) Dependência Psicológica e Física
b). ( ) Isolamento Social
c). ( ) Prejuízos Financeiros
d). ( ) Desunião da Família
e). ( ) Outros. Quais?______________________________________
5) Você tem conhecimento de alguma família que perdeu bens em
função de ter um usuário de drogas?
a). ( ) Sim
b). ( ) Não
6) O que, em sua opinião, pode ser feito para solucionar os problemas
que o uso de drogas traz às famílias?
a). ( ) Mais diálogo entre as famílias
b). ( ) Envolvimento mais sério entre escola e família
c). ( ) Criar grupos de auto-ajuda no bairro
e). ( ) Resgatar os valores familiares
f). ( ) Outros. Quais? ______________________________________
7) Na sua opinião, as famílias possuem alguma parte de culpa por
possuírem usuários de drogas?
a). ( ) Sim
b. ( ) Não
c). ( ) Não sabe/não respondeu
8) Você conhece algum tipo de ajuda que o poder público oferece de
apoio às famílias que possuem usuários de drogas?
a). ( ) Sim / se sim. Qual?__________________________________
b).( ) Não
Muito obrigado pela sua colaboração.
ANEXOS
FOTOS DOS ALUNOS ENVOLVIDOS NO PROJETO
SEXUALIDADE: OS JOVENS E SEUS CONFLITOS
Maria da Glória Ávila da Silva Pavão
Simone de Oliveira Emer – Orientadora
PREFEITURA MUNICIPAL DE FARROUPILHA
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
Curso de Formação “Escola e Pesquisa: um encontro possível”
SEXUALIDADE: OS JOVENS E SEUS CONFLITOS
Linha de Pesquisa: Saúde e Qualidade de
Vida
Orientadora do Projeto em Farroupilha: Simone Emer
Orientadora do Pólo RS: Nilda Stecanela
Coordenadora do Projeto na Escola:
Maria da Glória Ávila da Silva Pavão.
Escola Municipal de Ensino Fundamental 1º de Maio – Turma
701
Projeto Nossa escola Pesquisa sua Opinião(NEPSO)
Projeto: Os jovens e seus conflitos
Tema: Sexualidade e as doenças transmissíveis.
I-Dados de identificação
Nome da escola: Escola Municipal de Ensino Fundamental 1º de Maio.
Endereço: Rua Wilson Tartaroti, Nº. 356.
Bairro: 1º de Maio.
Cidade: Farroupilha, RS.
Diretor: Jose Pedro Gonçalves
Vice-diretora (Manhã): Patrícia Vargas.
Vice-diretora (tarde):Ivana Zangalli.
Responsáveis pelo projeto: Turma da 7ª serie do Ensino Fundamental.
Pofessora multiplicaodra e orientadora: Maria da Gloria Ávila da Silva
Pavão.
Alunos multiplicaodres: Ingrid da Silva, Luís André Pelicioli, Mozara
Aparecida Rossetti, Gabriela Fernandes Soares, Andressa Zilles da
Silva.
Professores referência: Márcia de Ciências, Elisângela de Inglês,
Rosaura de Matemática.
Coordenadoras do projeto de Farroupilha: Aline Verardo e Simone
Emer.
Orientadora do pólo RS: Nilda Stecanela
1.1 Perfil do Município de Farroupilha
O município de Farroupilha localiza-se entre o Norte e o Leste do
Estado do rio Grande do Sul, na região chamada Encosta Superior do
Nordeste. Sua área é de 393,41 km². Farroupilha está localizada à 19
km de Caxias do Sul e 110Km da capital do Estado do Rio Grande do
Sul, Porto Alegre.
Segundo dados do ano de 2003, a população do município é de
55.308 habitantes, sendo constituída por 27.419 homens. A população
da zona urbana é de 42.705 habitantes e da zona rural é de 12.603
habitantes.
As atividades econômicas do município são: a agricultura,
destacando-se a policultura, com variedades de cultivo de frutas e
legumes, principalmente da vinha e do kiwi. Na pecuária, destacam-se
o gado leiteiro, a criação de suínos, javalis e galináceos.
No ramo industrial, destaca-se por ser um grande produtor de malhas.
Também merecem destaque as indústrias siderúrgica e vinícola.
O município de Farroupilha acolhe um grande número de migrantes
oriundos de várias regiões do Brasil que aqui buscam melhores
condições de vida.
Perfil da escola
A Escola Municipal de Ensino Fundamental 1º de Maio deu início
as suas atividades no dia 7 de Abril de 1987. Começou suas atividades
com cerca de 180 alunos. Embora estivesse funcionando desde Abril,
sua inauguração aconteceu no dia 20 de junho de 1987. A partir de
11 de Novembro de 1987, foi oficializada como Escola Municipal de 1º
Grau incompleto 1º de Maio, pela portaria 22713, face à resolução nº
111/74 e parecer 837/86 do Conselho Estadual de Educação.
A Escola Municipal 1º de Maio está inserida no bairro 1º de
Maio, na cidade de Farroupilha. A Escola conta atualmente com
586 alunos, distribuídos desde o 1º ano à 8ª serie do Ensino
Fundamental nos turnos da manhã e tarde. A Escola conta com 34
professores e 8 funcionários.
A comunidade da qual a Escola faz parte, caracteriza-se
basicamente por trabalhadores operários, sendo migrantes de outras
localidades que estabeleceram-se no Bairro, em função do crescimento
A sétima série, turma 701, é formada por 17 meninos e 13 meninas,
com a idade entre 12 e 17 anos. Os alunos são na maioria residentes
do bairro onde está inserida a Escola. Essa turma caracteriza-se por ser
industrial ocorrido na cidade por volta da década de 80 . Décadas
posteriores algumas empresas saíram do município, muitos desses
trabalhadores deixam a cidade, permanecendo apenas aqueles que
conseguiram continuar trabalhando, apesar da onda de desemprego
em função disso.
Perfil do Bairro
O Bairro 1º de Maio é considerado o maior bairro da cidade de
Farroupilha, superando em dimensão e população até mesmo o centro,
com 12 mil habitantes. Essa população é composta pela maioria de
migrantes que vieram de várias regiões e até mesmo de outros países.
A maioria das pessoas, são trabalhadoras de classe média baixa e
média. O bairro conta com duas Escolas Municipais e uma Estadual que
funciona no prédio emprestado ao Estado pela Prefeitura Municipal, na
Escola 1º de Maio no turno da noite. Na área de lazer, conta com um Salão
da Comunidade Católica, onde se pratica esportes e realizam algumas
festas da comunidade. O bairro conta também com um C.T.G, Centro
de Tradições Gaúchas e um M.T.G. Movimento das Tradições Gaúchas
dos Cavalarianos. A economia do bairro conta com um Supermercado
de estatura grande e alguns menores e duas lojas médias e outras
pequenas. Podemos considerar como uma potência em malhas e com
muitos empregos para a população do bairro a Malharia Farroupilha.
Possui também alguns bares e uma fábrica de pizza.
A maioria da população trabalha fora do bairro, desempenhando
suas atividades no centro ou nas indústrias do bairro industrial e em
outros bairros e no meio rural.
O Bairro conta também com uma Igreja Católica de estrutura média
e outras menores de outras religiões. Um posto de saúde e uma creche
Municipal, com atendimento a população do bairro
Perfil da Turma
bastante participativos e interessada no que diz respeito às atividades
propostas. É uma turma com muita criatividade e crítica. Alguns alunos
da turma já participaram em outros projetos do NEPSO e seguidamente
estão participando das atividades extra-classe na Escola, no turno
inverso ao qual estudam. Durante a organização do projeto, os alunos
demonstraram muito interesse e continuam participando ativamente de
todas as etapas. Está sendo possível observar que os alunos estão
desenvolvendo uma aprendizagem e sanando as dúvidas sobre a sua
própria sexualidade, passando assim a respeitar mais a dos outros.
Passaram a demonstrar maior conhecimento e consciência, tratando do
assunto com maior naturalidade.
Alunos participantes do Projeto:
Andréia Gobeti de Souza
Andreline Graziele Beckstein
Andressa Zilles da Silva
Bruna Fuhr
Cleoni Silveira de Aguiar
Cristiano de Oliveira Lima
Djeison Zago
Douglas Morttele
Eduardo Almeida Mientkewicz
Fábio Luis de Bortoli
Fernanda Carolo de Picoli
Filipe Mezzalira
Gabriela Fernandes Soares
Geovane Teles Martins
Igor Regis Negri
Ingrid da Silva
Júlio César Rieger
Lucimara Potter
Luís André Pelicioli
Marco Aurélio Gonçalves Rodrigues
Mozara Aparecida Rossetti
Patrine Del Pino
Rafael Rodrigues Moreira da Silva
Schaiane Maria do Sacramento
Vinícius Monteiro Barros
Wellington Braatz
William Ricardo
William Rafael de Souza Onzi
Gláucia Cimara Picollo
2 Título do Projeto: Os jovens e seus Conflitos.
Tema do Projeto: Sexualidade e as doenças sexualmente
transmissíveis.
Problema de Pesquisa:
Por que muitos jovens não utilizam preservativos para prevenir
as doenças sexualmente transmissíveis e uma gravidez precoce?
3 Justificativa:
A grande maioria dos jovens dos vivenciam conflitos dolorosos
da fase que estão passando. Nessa situação é muito importante a
valorização do diálogo.
Sobre as transformações que estão enfrentando nos seus
corpos no dia- de- suas vidas. Sendo uma fase repleta de dúvidas,
principalmente sobre a sexualidade e muitas vezes causando uma
reviravolta psicológica. Faltando maturidade e compreensão por parte
dos jovens, para entender os pais, sentem necessidade de conversar
com alguém de confiança, mas sentem-se envergonhados e às vezes,
não acreditam que os pais possam orientá-los sem repreendê-los.
Assim, a escola é vista pelos jovens como um espaço onde possa tratar
do assunto naturalmente, compartilhando dúvidas e conhecimentos
adquiridos com outros adolescentes e interagindo com os adultos,
representados pela figura do professor.
4 Hipóteses
* Os jovens não estão dialogando com a família sobre a sexualidade;
* Muitas vezes os jovens possuem receio de que os pais poderão
repreende-los se dialogarem com eles sobre sexo.
*Os jovens estão deixando o preservativo de lado por falta de
conhecimentos.
*Os jovens desconhecem o perigo da contaminação pelas doenças
sexualmente transmissíveis.
5 Objetivo
Identificar se a população jovem do bairro Iº de Maio possui
conhecimento sobre os métodos de prevenção contra a contaminação
por doenças sexualmente transmissíveis evitando também uma gravidez
precoce e indesejada. Para que através dessa pesquisa possam
esclarecer suas dúvidas, passando a respeitar mais o seu próprio corpo
e dos seus companheiros.
6 Metodologia
O trabalho terá como metodologia o uso de pesquisas
bibliográficas, jornais, revistas, palestras, teatro, seminários, vídeos,
painéis, pesquisa de opinião. Procurando assim promover uma boa
aprendizagem e conhecimento teórico e visual. A elaboração do
questionário será desenvolvida abrangendo os assuntos como: o uso
dos preservativos, doenças sexualmente transmissíveis e gravidez
precoce.
7 População de amostra
A população pesquisada será de jovens de 13 aos 18 anos,
estudantes das escolas do bairro 1º de Maio. Serão realizadas 100
entrevistas, não levando em conta o número por sexo e sim a faixa
etária dos pesquisados. Sendo o que nos interessa é a aprendizagem e
a opinião dos pesquisados.
8 Cronograma
9 Referências
Data
Atividades
26/03/07
Escolha da turma e divulgação do
projeto para os alunos e solicitação de
sugestões por parte dos alunos para os
possíveis tema.
ADRIÃO, Maria. Sexo: energia que dá vida. Mundo Jovem. Novembro
2006.
TAGLIAMENTO, Graziella. Psicóloga da UFSC. MÜLLER FLOERS, Rita
de Cássia. Psicóloga da UFSC. Educação sexual para quem? Mundo
Jovem. Março 2007.
30/03/07
Escolha do tema do projeto na turma por
votação e defesa pelo grupo.
16/04/07
Exploração do tema com pesquisa e
construção de painéis
07/05/07
Definição da população de amostra e
construção do questionário.
DOS SANTOS GRECCO, Rita de Cássia. FURG. Rio Grande. DOS
SANTOS GRECCO, Rejane Rosária. FURG Rio Grande. HAERTE,
Leandro. FURG Rio Grande. Cuidar e respeitar o corpo. Mundo Jovem.
Maio 2007.
25/06/07
Pré-teste.
FERREIRA, Mauro. Entre palavras. Editora FTD. São Paulo, 2002.
29/06/07
Pesquisa de Campo.
02/07/07
Tabulação e análise dos resultados da
pesquisa.
CEREJA, Willian Roberto e MAGALHÃES, Tereza Cochar. Português:
Linguagens. Editora Atual: São Paulo, 2002.
10/08/07
Apresentação do Projeto na Comunidade
Escolar.
MONTENEGRO, Fábio; RIBEIRO, Vera Masagão (eds) Nossa Escola
Pesquisa Sua Opinião: Manual do professor. 2ª ed. São Paulo: Global,
2002
15/09/07
III Seminário Escola e Pesquisa, Um
Encontro Possível em Farroupilha.
CONGRESSO IBOPE – UNESCO, 4, São Paulo, 17 nov.2005.
05/10/07
VI Seminário Estadual Escola e Pesquisa, Um Encontro Possível em Caxias do
Sul com participação dos professores.
06/10/07
Continuação do Seminário Estadual com
a participação dos alunos
em Caxias do Sul.
20/10/07
Encerramento do curso Escola e Pesquisa Um Encontro Possível Farroupilha.
11/07
11/07 VI Congresso IBOPE/UNESCO,
A Pesquisa que Ensina em São Paulo.
RECH, Jane. Orientações Sobre Elaboração de Questionários e
Processos de Pesquisa. (pol.) Disciplina de Prática de Pesquisa em RP,
Curso de Comunicação Social, UCS, 2007
DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. Campinas, São Paulo: Autores
Associados. 5º Edição 2002.
10 Anexos
Recursos utilizados:
Humanos:
Descrição do professor orientador e motivador.
• Orientar, incentivando o desenvolvimento do projeto;
• Esclarecer sobre os procedimentos auxiliando nas dificuldades do
projeto;
• Atuar como fonte de informações entre a Escola e a coordenação do
Pólo do Rio Grande do Sul.
Professor multiplicador:
• Receber e passar as informações recebidas da coordenação do Pólo
e do professor orientador aos alunos envolvidos;
• Efetivar o projeto junto aos alunos envolvidos;
• Esclarecer as atribuições dos alunos multiplicadores valorizando a sua
liderança;
• Sistematizar as etapas do Artigo Relatório.
Aluno multiplicador:
• Exercer o papel de monitor junto às atividades realizadas no projeto;
• Representar o grupo quando for necessário;
• Participar nos momentos de formação e socializar as experiências
vivenciadas.
Alunos envolvidos:
• Participar como colaborador e ajudar com os recursos nas diversas
etapas do projeto.
Equipe diretiva:
• Apoiar as iniciativas referentes ao desenvolvimento do projeto;
• Oportunizar espaços para a organização e execução e divulgação do
projeto na escola e na comunidade;
• Colaborar com os recursos materiais que viabilizem e qualifiquem o
projeto.
Recurso Materiais: Folhas de oficio, fotocópias,Filme fotográfico e
revelação.
Projeto NEPSO (Nossa escola pesquisa sua Opinião).
Paródia (Música Epitáfio) Titãs.
Repensando a sexualidade
Devia ter amado mais
Ter dialogado mais
A família que me viu nascer
Devia ter entendido mais
Até esperado mais
Ter feito o que queria fazer.
Queria ter aceitado as pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria e a dor que traz no coração.
O preservativo vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
Com o tempo certo pra acontecer
Enquanto eu andar distraído.
Devia ter complicado menos
Errado menos
Ter visto o sol se por
Devia ter mudado menos
Ter problemas pequenos.
Ter percebido o amor
A sexualidade, percebido como ela é
O preservativo vai me proteger
Enquanto eu estiver distraído.
Das doenças vai me proteger
Enquanto eu estiver distraído
Devia ter complicado menos.
Cuidado mais
Ter visto o sol nascer
Projeto NEPSO( Nossa escola Pesquisa a sua Opinião)
Pólo do Rio Grande do Sul.
Município de Farroupilha.
Teatro: Conflitando a sexualidade a sexualidade dos jovens.
Boate. Festa.
Bar- barmen
Música (DiDyey).
Próximo ao bar um grupo de jovens, bebendo, dançando e fumando.
NECO-junto bebendo e fumando
Esse grupo de jovens , estarão vestidos com roupas não muito normais
e com os cabelos no estilo Punk e com óculos escuros.
No outro lado da sala outro grupo de jovens vestidos normais e com
os cabelos bem penteados. Não fumavam e nem bebiam, apenas
dançavam e se diveriam dentro da normalidade..
FAMÍLIA FALA NADA
Filha –NanciTchau mãe estou saindo.
Mãe Joana- Novamente onde você vai? Você não para em casa.
Filha-Nanci-Não te interessa hoje tem balada.
Mãe- Essa menina está me deixando de cabelos brancos de
preocupação.
Pai-João- Onde está Nanci?
Mãe Joana- Já saiu disse que vai para a balada encontrar uns amigos.
Filho-Nântio- Discola uma grana aí que hoje vou ter com uma mina.
Pai-João- O que é isso?. Pelo menos você fique em casa hoje.
Filho-Nantio- Estou vazando . Tchau!
Mãe- Joana. Oh! Marido você já conversou com seu filho sobre como se
cuidar com a sexualidade?
Pai-João- Isso não precisa ele aprende com a experiência, ele é
homem.
Pai- João-Mulher- Você já conversou com a sua filha sobre os
preservativos, os cuidados que deve ter na sexualidade?
Mãe-Joana- estou me preparando. Como falar sobre um assunto tão
difícil e tão vergonhoso com uma jovem ingênua como nossa filha.
Tenho que tomar coragem.
Família Fala Tudo.
Filha Pitty- Oh mamãe! Posso ir a uma festa hoje?
Felicia-Mãe- Depende de onde vai ser essa festa.
Filha-Pitty-Vai ser numa Boate logo ali.
Pai-Henrique-Vai se o seu irmão for junto.
Filha- Pitty-Bom assim terei companhia.
Pai-Henrique, Paulo meu filho te arruma e vai com tua irmã.
Pai-Henrique- Não esqueçam o que já conversamos sobre os cuidados
com a sexualidade, sobre o uso dos preservativos.
Mãe-Felicia- e para tudo tem o tempo e o momento certo e com a pessoa
certa.
Filha Pitty-Não se preocupe que nós sabemos o que é certo e o que é
errado.
Mãe-Felicia- Me preocupo muito com meus filhos, pois seguidamente
ficamos sabendo de jovens que engravidam precocemente e até param
de estudar para cuidar dos filhos.
Pai-Henrique- Pior são as doenças sexualmente transmissíveis que
podem contaminar, tendo algumas incuráveis,que os levam a morte,
como a AIDS.
Filha-Pitty- Obrigado pelo conselho, mas vamos somente nos divertir,
não vamos aprontar nada.
Filho-Paulo-Estou levando três camisinhas.( tira do bolso e mostra e
guarda novamente).
Filha e Filho- Pitty e Paulo- Tchau mãe, tchau pai , já estamos indo.
Mãe e Pai- Não esqueçam de voltar cedo para casa.
Pitty e Paulo chegam na festa e se juntam com o grupo de jovens que
Quem é você?
O que estou fazendo aqui?
Neco- Oh mina tu topou a parada, na saída da balada que nos
não bebem e não fumam e não se misturam com pessoas que não
conhecem.
FAMILIA FALA NADA
Nanci e Nantio filhos da família fala nada chegam a festa e se juntam
com o grupo de jovens que estão bebendo e fumando.Nesse grupo os
jovens ficam com muitos garotos e garotas durante a noite.
OS GRUPOS DIFERESTES- cantam dançam, mas não se misturam,
pois as diferenças estão nos valores que conhecem da vida e que foram
ensinados pelos pais.
Na hora que termina a balada, os filhos da família fala tudo voltam para
casa, no horário marcado pelos pais.
Pai-Henrique-Que bom que vocês já voltaram meus filhos!
Mãe-Felicia- Durmam com Deus(os pais dão um beijo em cada um) eles
vão para o quarto.
Enquanto isso os filhos DA FAMÍLIA FALA NADA.......( amanhecem na
rua)
Filho- Nantio-Mina vamos para um lugar somente nosso, onde a gente
tenha paz.
Filha-Nanci- Não vou para casa...Quero completar a festa, me divertir
mais um pouco.
NECO-Vamos dar um role por aí princesa, num lugar bem manero?
Filha –Nanci-Legal, gostei de você, vamos.
Mãe-Joana. Onde estarão nossos filhos já são 10 horas da manhã e
ainda não voltaram para casa?
Pai-João- Os filhos dos vizinhos já chegaram há muito tempo queres
que pergunte se viram eles?
Mãe-Joana, não vamos esperá-los mais um pouco.
Filha-Nanci (acordou) Oh! Que dor de cabeça!
Onde estou?
encontramos.
Filha-Nanci- O meu Deus como vim parar aqui? Vou embora antes que
meus pais saiam à minha procura.
Filho-Nantio- Tchau mina a gente se encontra em outra balada.
Ao dirigirem-se para casa se encontram no caminho e chegam em casa
juntos.
Joana-Mãe- Por onde andaram até essa hora?
Nantio e Nanci- nós estávamos na casa de alguns amigos.
Mãe-Joana-Deveriam ter me ligado.
PAI- joão- Mulher você já pensou como ter aquela conversa com tua filha
sobre os cuidados que deve ter na sexualidade, sobre os preservativos
e doenças sexualmente transmissíveis?
Mãe-Joana- Ainda não tive coragem de falar sobre essas coisa que me
envergonham. E nossa filha ainda é muito ingênua.
Mãe-Joana – e você já falou com o Nantio sobre os preservativos e os
cuidados?
Pai-João- O Nantio é homem e aprenderá com a vida.
Família fala tudo.
Mãe-Felicia- Hoje é o dia da formatura dos nossos filhos.
Pai-Henrique- São as nossas alegrias, nunca nos deram trabalho.
Mãe-Felicia- Agora que estão indo para a faculdade vamos sentir
saudades.
Família Fala Nada
Filha-Nanci- Mãe não sei mas estou passando mal.
Mãe Joana- Vou te levar no médico e daí já aproveito para ele te explicar
sobre os perigos da sexualidade.
No médico –Mãe Joana- trouxe a minha filha que está passando mal,
quero que o sr. e
sclareça para ela algumas coisas sobre a sexualidade.
Médico- Examina Nanci. Ela não está doente. Sua filha está grávida!
Mãe Joana- Oh! Não! ( cai desmaiada).
Mãe Joana- Agora que eu trouxe ela aqui para saber das coisas, já é
tarde.
Pai-João- Nantio vou te levar para fazer uma consulta e conversar com
o médico sobre a sexualidade e pedir alguns exames.
Pai vai pegar o exame do filho na outra semana, leva ao médico, que
pede que traga o seu filho de volta ao consultório.
Médico- O seu filho é soro positivo , está contaminado pela AIDS.
Pai-Que desgraça!
O que fizemos de errado para merecer isso?
Mãe-Joana- Mas ainda há uma esperança, que podemos ajudar a criar
nosso netinho e ensinar os valores da vida. Ter um diálogo aberto com
ele.
Para Refletir
Qual é a importância do diálogo aberto entre os jovens e suas
famílias?
Para onde se perderam os valores da vida?
Como poderemos despertar o jovem para o comprometimento com o
respeito com o seu corpo e com o corpo do outro?
A sexualidade com responsabilidade é uma função natural do organismo
das pessoas?
11 Instrumento de Pesquisa
PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO
(NEPSO)
Questionário
Escola Municipal de Ensino Fundamental 1º de Maio.
Bom dia!
Somos alunos da Escola 1º de Maio e estamos realizando uma
pesquisa sobre a sexualidade e os métodos preventivos. Podemos
contar com a sua colaboração?
Entrevistadores:___________________________________________
Data da entrevista:____________________Horário:________________
Nome do Entrevistado:_______________________________________
P1-Na sua opinião, quando o jovem deve ter a sua primeira relação
sexual?
1- ( ) Entre 12 e 17 anos
2-( )Entre 16 e 18
3-( ) Menos que 12
4-( ) Depois dos 18.
P2 - Que motivos levam os jovens a despertarem a sexualidade mais
cedo?
1-( ) Pela influência dos amigos.
2-( ) Pela falta de diálogo
3-( ) Pela influência dos meios de comunicações
4-( ) Outros?
P3- Com quem você procura esclarecer as dúvidas sobre sexo?
1-( )Com os colegas de aula.
P7- Na tua opinião, você acha que o jovem deve utilizar camisinha no
ato sexual?
1- ( )Às vezes
2-( )Com a família.
3-( )Com os amigos.
4-( )Outros?
2- ( )Apenas nos primeiros meses de namoro
3- ( ) Apenas no período fértil
4- ( ) Sempre
5- ( ) Nunca.
P8- Você conhece alguma pessoa que já se contaminou com alguma
doença sexualmente transmissível?
1-( ) Sim
2- ( ) Não
P4- Na tua opinião qual é o método mais eficiente para prevenir a
gravidez?
1-( )Tabelinha
2-( )Pílulas.
3-( )Camisinha.
4-( ) DIU.
5- ( ) Anticoncepcional injetável.
6-( )Diafragma.
7-( )Coito interrompido.
8-( )Espermaticida
P5-Através de que meio você adquiriu conhecimentos sobre os
métodos anticoncepcionais?
1- ( ) Televisão
2- ( )Escola
3- ( ) Revistas, jornais e folhetos
4- ( ) Família
5-( ) Palestra
6- ( ) Namorado/a
7- ( ) Outros. Quais?
P6- Por que muitas jovens e adolescentes engravidam atualmente?
1-( ) Por vontade própria.
2-( ) Por falta de diálogo.
3- ( ) Por influência.
4-( ) Por desconhecer os anticoncepcionais.
5- ( ) Outro motivo. Qual?
P9- Você já consultou um ginecologista/urologista?
1- ( ) Sim
2- ( ) Não.
P10- Na sua opinião, os meios de comunicação transmitem boas
informações sobre a sexualidade?
1- ( ) Sim
2- ( ) Não.
P11-O que você achou desse questionário?
1- ( ) Bom
2-( ) Muito bom
A BELEZA E O IDOSO
Apoios:
Márcio Monticelli Schmitz
Maria Luiza
Carmem Zeli Vargas - Orientadora
Contatos
[email protected]

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