coletânea de projetos - UPPLAY
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PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO PÓLO RS COLETÂNEA DE PROJETOS CURSO ESCOLA E PESQUISA: um encontro possível Sétima Edição Março a Outubro de 2007 Universidade de Caxias do Sul Faculdade Cenecista de Osório Secretaria Municipal de Educação de Farroupilha Caxias do Sul - Osório - Farroupilha Apresentação A sétima edição do curso “Escola e pesquisa: um encontro possível” traz o testemunho da possibilidade de concretização do sonho em ter a pesquisa como um princípio para a construção do conhecimento. O próprio título do evento reflete seus objetivos. Tornar possível o encontro entre a escola e a pesquisa implica de partida o desejo de fazê-lo acontecer e, na seqüência, a inspiração para a expressão dos interesses, inquietações e curiosidades dos seus seguidores, não sem rigorosidade técnica, antes pelo contrário, com uma vigilância cuidadosa em todas as etapas do planejamento que são convocadas na elaboração e execução de um projeto de pesquisa. Nos projetos sonhados, os seus autores em cumplicidade com a equipe de formadores e com os orientadores de cada projeto, ou seja, pessoas que concebem a a pesquisa como uma poderosa mediação pedagógica na sala de aula, alunos de escolas públicas e privadas dos mais variados níveis de ensino: Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos, Ensino Superior. Para além dos limites geográficos, os quase cinqüenta projetos elaborados agregam as intenções de pesquisa de pesquisadores dos três núcleos de formação que temos no pólo RS para o desenvolvimento do Projeto Nossa Escola Pesquisa sua Opinião: Caxias do Sul, Farroupilha e Osório – em parceria com a universidade e com o poder público. Nas páginas que seguem, apresentamos os planejamentos de cada projeto com o instrumento de pesquisa anexado, respeitando a caminhada de cada grupo nos seus diferentes contextos sociais, geográficos, culturais, etários e escolares. Numa pequena amostra do que foi pensado por cada grupo temos uma fonte de inspiração, teorização, reflexão e problematização para a formação dos próximos participantes deste importante projeto. Esta coletânea sinaliza as trajetórias possíveis de cada “comunidade científica” formada localmente em torno das cinco linhas de pesquisa organizadas como forma de servir de ancoradouro a cada investigação realizada: culturas da infância e da juventude; Educação, currículo, culturas e formação docente; Ética e cidadania; Educação Ambiental; Saúde e Qualidade de vida, representando o leque de interesses de pesquisa que vem despertando a curiosidade de nossos pesquisadores. Nilda Stecanela Coordenadora do Pólo RS Nilda Kátia Nilda Nilda Ângela e Fátima Aline e Simone Carmem Jovens e Trabalho: uma questão de sobrevivência ou ocupação de tempo livre? Crianças e tempo livre: conhecendo um pouco mais nossa escola Culturas juvenis e cultura escolar: diálogos possíveis Inquietações da juventude: um estudo sobre os jovens na comunidade escolar Mídia e sexualidade: até onde vai a interferência? Televisão e jogos eletrônicos: uma idéia difícil de desligar? Televisão: formação na identidade dos jovens Nilda Ética na formação docente Andréia Andréia Andarilhos: quem cuida de você? Preconceitos na escola: o que eu tenho a ver com isso? Cultivando a paz entre as crianças Ângela e Fátima Andréia Leis trabalhistas: teoria e prática Projeto ARCON- Alunos reorganizando Lisandra a comunidade – Parte III – Ação local, beneficio global A magia da boa convivência Simone e Aline Preconceito não leva a nada Aline e Simone Animais abandonados: um tema para Aline e todas as idades Simone Nilda Violência escolar: um mal que não pode continuar EJA Nível EMEF Presidente Castelo Branco Universidade UCS EMEF Dezenove de Abril Instituição EMEF Carlos Gomes EMEF Ângelo Chiele EMEF Rui Henrique Nicoletti EMEF João Grendene EEEM Evaristo De Antoni Ensino Fundamental Ensino Fundamental Ensino Médio EJA Ensino Fundamental Ensino Fundamental Ensino Fundamental Ensino Superior Ensino Fundamental Nível Ensino Ensino Fundamental Ensino Fundamental Ensino Fundamental Ensino Fundamental Ensino Fundamental Ensino Médio Colégio São José Ensino Fundamental EMEF João Belchior Marques Goulart Instituição Farroupilha EMEF Teotônio Vilella Farroupilha EMEF Presidente Dutra Farroupilha EMEF Nossa Senhora Medianeira Imbé EMEF Santa Catarina Santo EEEM Antonio Patrulhense Maquiné EMEF Santa Terezinha São EMEF Demétrio Marcos Moreira da Luz Caxias do Sul Caxias do Sul Caxias do Sul Município Caraá Farroupilha São Marcos Farroupilha Caxias do Sul Caxias do Sul São Leopoldo Município Linha de pesquisa 3: ética e cidadania Título do Projeto Orientador Orientador Título do Projeto Linha de pesquisa 1: culturas da infância e da juventude Panorama do Pólo RS em 2007 Porto Alegre Carmen Carmen Para onde vai nosso lixo? Ângela e Maria de Fátima Simone Aline Simone Simone Andréia Carmen Maria de Fátima e Ângela Automedicação: o barato que sai caro Unidade Básica de Saúde: UBS já! Os idosos e seus bichinhos Drogas: entra quem quer, sai quem puder! Sexualidade: os jovens e seus conflitos O aborto deve ser legalizado? A beleza e o idoso Viva feliz: diga não às drogas Nilda EEEM Marçal Ramos EMEF Demétrio Moreira da Luz Caraá São Marcos Farroupilha Farroupilha Farroupilha EMEF Zelinda Rodolfo Pessin EMEF Oscar Bertholdo EMEF Primeiro de Maio EMEF Primeiro de Maio Instituição EEEM Lajeado Grande Universidade UCS EMEF Dario Granja Santana EMEF Demétrio Moreira da Luz Instituição EEEM Olga Maria Kayser EMEF Dom José Baréa EMEF Angelina Sassi Comandulli EEEM Júlio Mangoni EMEF Ildo Meneghetti EMEF Tiradentes Farroupilha São Marcos Caxias do Sul Caxias do Sul Maturidade com qualidade de vida, desafio para os novos tempos Jovens e drogadição: causas e conseqüências Lisandra Município Caxias do Sul Linha de pesquisa 5: Saúde e Qualidade de Vida Projeto Orientador Nossos dentes, abrindo a boca para a Ângela saúde Imbé Farroupilha Simone Caxias do Sul A revolta da natureza em conseqüência da ação humana Lixo é luxo Resíduos sólidos e alagamentos: até quando? São Marcos Preserve hoje para viver amanhã Ângela e Fátima Kátia Município Caxias do Sul Linha de pesquisa 4: Educação Ambiental Título do projeto Orientador Aquecimento global: somos parte da Kátia solução? Ensino Fundamental Ensino Médio Ensino Fundamental Ensino Fundamental Ensino Fundamental Ensino Fundamental Ensino Fundamental EJA EJA Nível Ensino Ensino Fundamental Ensino Fundamental Ensino Fundamental Ensino Médio Ensino Fundamental EJA Nível Ensino Ensino Médio Linha de Pesquisa: Culturas da Infância e da Juventude JOVENS E TRABALHO: UMA QUESTÃO DE SOBREVIVÊNCIA OU OCUPAÇÃO DO TEMPO LIVRE? Kênia Simone Werner Nilda Stecanela – Orientadora UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO Curso de extensão “Escola e Pesquisa: um encontro possível” O que torna aprendizagem humana singular é a troca. Uma troca que é sempre plural, pois os sujeitos que transitam todos os dias pelas escolas são singulares. Entretanto, precisamos avançar muito no sentido da extensão do direito à pluralidade própria da infância e da juventude que, em muitas circunstâncias, homogeneízam crianças e jovens na figura de aluno. A escola se afirma como o espaço e tempo dos encontros entre os muitos sujeitos culturais que a fazem existir. O desafio se faz na tarefa de levarmos em conta fundamentalmente àqueles que pretendemos educar e, para isso, é necessário conhecer quem são, o que fazem, onde vivem, o que pensam e o que sentem. É importante o estabelecimento de um diálogo entre as culturas da infância e da juventude com as culturas escolares de modo a permitir a ampliação de sensibilidades para uma interação mais qualificada com as crianças e com os jovens no processo pedagógico. JOVENS E TRABALHO: UMA QUESTÃO DE SOBREVIVÊNCIA OU OCUPAÇÃO DO TEMPO LIVRE? Linha de Pesquisa: Culturas da Infância e da Juventude Orientadora: Nilda Stecanela KÊNIA SIMONE WERNER Caxias do Sul - 2007 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Escola: E.M.E.F. João Belchior Marques Goulart Equipe Diretiva: Diretora: Gardênia Lara Pacheco Vice-Diretora: Juliana Fogaça Garbin Supervisoras: Claudia Mirando Maragno, Valéria Farias e Rosecler Dias Pereira Professora responsável: Kênia Simone Werner Alunos: Aline Miriele Fernandes Anajara da Luz Machado Carina Gonçalves da Silva Carla Tatiane dos Santos Clair Regina de Castro Clarestina Moraes da Silveira Cristiane da Rosa Novatzki Daniela Gisela da Silva Deise Paola Flores Douglas Evandro de Oliveira Enizardo José dos Santos Francisco Novais Franzieli Rufino Giane Beatris M. dos Santos Gilmar da Silva Farias Janaina Siqueira Jandir José Silveira Matos Jeremias Luis da Silva Jéssica Pereira Marques José Luis Vargas de Souza Julio César Rosa da Silva Lidiane de Quadra Buratti Marcio Leandro Pereira Marisa da Silva Duarte Mateus Aguiar dos Santos Mateus da Rosa Michele de Lima Henkes Morgani de Souza Almeida Rodrigo Nascimento dos Santos Sandro Meireles Sheila Rodrigues I. Costa William Correa Título do Projeto: Jovens e trabalho: uma questão de sobrevivência ou ocupação do tempo livre? Período de realização: 20 de março a 30 de novembro de 2007 Perfil do município São Leopoldo localiza-se na região da encosta inferior do nordeste do Rio Grande do Sul, faz parte da Grande porto Alegre, estando a 31,4 km da capital gaúcha. A cidade é cortada pelas rodovias BR 116 e RS 240 e limita-se com os municípios de Novo Hamburgo, Portão, Canoas, Sapucaia do Sul e Gravataí. Possui 24 bairros, 152 vilas, 93 praças, 1789 ruas e 63 avenidas. Foi fundada em 1824 quando os primeiros imigrante alemãs chegaram a Porto Alegre e enviados para a desativada Feitoria do Linho Cânhamo, localizada a margem esquerda do Rio dos Sinos. Por esse motivo o município é considerado o “Berço da Colonização Alemã” no Brasil. São Leopoldo emancipou-se de Porto Alegre em 1864 e hoje possui uma área de 102,31 km quadrados sendo 69,87% do território de área urbana, 14,50% de área rural e ainda 17,20% de área de preservação. Possui uma população de 209.611 habitantes e uma taxa de urbanização de 99,7% contra 0,30% na área rural. O município conta com uma das maiores universidades particulares do Brasil, a Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS o que faz com que seja o quarto município da Região Metropolitana que mais recebe pessoas para estudar ou trabalhar. São Leopoldo é a décima economia gaúcha, o 11º colégio eleitoral do Estado e também um centro geográfico e econômico da região metropolitana de Porto alegre. O município tem como principais atrativos turísticos: Barco Martin Pescador Casa do Imigrante Casa Matriz de Diaconisas Casario Colégios São José, Lar Santa Elisabeth e Monte Alverne Colégio Sinodal Escola Superior de Teologia Igreja Nossa Senhora da Conceição Monumento ao Centenário da imigração Alemã Monumento ao Sesquicentenário da Imigração Alemã Monumento em Homenagem aos 175 anos da Imigração Alemã Monumento 500 Anos Museu do Trem Museu Histórico Visconde de São Leopoldo Ponte 25 de Julho Praça Centenário (Praça do Imigrante) Praça 20 de Setembro Sociedade Orpheu Santuário Sagrado Coração de Jesus (Padre Reus) Túmulo de João Hillebrand Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) Como principais eventos destacam-se: Carnaval São Leopoldo Fest (Julho) Feiras Populares (ao longo do ano) Caminhos de Natal (Dezembro) Feira do Livro (Outubro) Perfil da comunidade A Vila Brás localiza-se na zona norte do município de São Leopoldo e conta com aproximadamente 15.000 habitantes. Seu fundador, João Brás, construiu a primeira moradia por volta de 1940, seguido de outros moradores que ainda hoje moram na Vila. A Associação dos Moradores foi fundada em 1971 e a primeira instituição religiosa foi uma igreja católica construída em 1982. Até o ano de 1984 a comunidade sofreu com constantes inundações provocadas pelas cheias do Rio dos Sinos, situação amenizadas pela construção de um dique às margens do Rio. Essa comunidade tem uma história de lutas e conquistas, como descreve um artigo publicado no Jornal1 elaborado pelos alunos da EJA em 2006: Um acontecimento importantíssimo foi o mutirão, na década de 80. Foram construídas muitas casas e o espírito de solidariedade humana dessa gente falou mais alto. É com saudade que os moradores dessa época se recordam. Em 1989, foram negociadas áreas de terra com o prefeito Olimpio Albrecht, e mais ou menos, ganhamos 40 moradias. Tivemos muita dificuldade, enfrentamos polícia mas a associação dos moradores conseguiu a vitória. A Vila Brás tem crescido cada vez mais, com muita luta entre os moradores. De acordo com uma pesquisa intitulada “Às margens Juvenis de São Leopoldo”, coordenada pelo professor Hilário Dick, divulgado no site da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) (s/d), que tem como objetivo investigar “a mudança de valores que os jovens, especificamente os do mundo da periferia, protagonizam na sociedade atual”(p.3), o perfil da Vila Brás é assim caracterizado: Na Vila Brás (entre Novo Hamburgo e São Leopoldo), a 1 As turmas de EJA da E. M. E. F. João B. M. Goulart publicam 2 ou 3 edições anuais de um Jornal chamado Diário do Povo, sob a coordenação da profa. Eneida Vargas, onde publicam trabalhos, artigos e pesquisas feitas pelos alunos. gurizada é mais doida. São jovens que se espelham mais no perfil do jovem do centro da cidade. Fazem questão do hip hop ou do pop rock. A juventude é festeira, mas é conhecida pela violência e pelo tráfico de drogas. Isso faz com que, muitas vezes, seja discriminada e não encontre emprego. Quanto ao consumo de drogas, há um indício alto, mas o ponto de consumo não é necessariamente dentro da Vila. Quanto ao tipo de droga, o crack é, atualmente, a droga mais barata e comercializada. Observamos que, nestes bairros, há menos negros e predominam os descendentes de alemães. A música dos bailes é tocada por “bandinhas”. (p. 10). Perfil da escola No ano de 1989, pelo clamor e vontade dos moradores que desejavam uma escola para seus filhos, tiveram início as atividades do que é hoje uma grande Escola, com um grande numero de alunos. Tendo o espaço cedido pela Associação dos Moradores da Vila Brás, a Escola começou com 52 alunos, que eram atendidos por três professores. Nesse período, a escola foi anexo da E. M. de 1º Grau Inc. Otília Carvalho Riet. Em 1990 o número de alunos triplica e surge a necessidade de se construir um prédio para atender os alunos. As obras iniciaram com a doação do terreno pelo Prefeito em exercício Exmo. Sr. Olímpio Sérgio Albrecht. Em 1991, a Escola já possuía 531 alunos efetivos nas turmas dos turnos da manhã e tarde, atendendo da 1ª a 5ª séries. No dia 24 de julho de 1991, oficializou-se a inauguração da Escola João Goulart, assim conhecida pela comunidade da Vila Brás. No discurso proferido pela então diretora, Sra. Claudia Ferronato, foi enaltecido o objetivo e a filosofia da instituição, principalmente a questão de “alcançar sempre o melhor nível de ensino-aprendizagem, promover educação com seriedade e responsabilidade, quando consegue desenvolver plenamente o seu pensamento e liberdade” (Discurso proferido na inauguração da Escola João Goulart pela Sra. Claudia Ferronato). Enfrentando dificuldades e superando obstáculos, a Escola mantém-se no seu eixo sócio-político-pedagógico, tentando atender as famílias da comunidade e seus filhos, criando um ambiente cujas condições pudessem ir ao encontro do projeto educativo. A cada ano, o corpo discente aumenta gradativamente, passando de seus 531 alunos em 1992 para 735 (1993), 953 (1994) já com o turno da noite, 945 (1995), 950 (1996), 980 (1997), 1124 (1998), e assim, em uma progressão geométrica, a cada ano os alunos aumentam seu número, bem como os professores que somam hoje 70 profissionais da educação, atendendo 1680 alunos, incluindo a EJA – Educação de Jovens e Adultos. Hoje, a Escola atende nos três turnos e, apesar da precariedade de recursos, de material de apoio como salas especiais para projeção de vídeo, possui uma biblioteca com um acervo considerável de títulos, cuja bibliografia é variada e de qualidade. Além da Equipe Diretiva e do corpo docente, a Escola conta com uma secretária, quatro merendeiras, sete serviços gerais e dois porteiros. No ano de 2006 iniciou-se a construção do novo prédio da escola, tendo como previsão de conclusão para final do ano de 2007. Perfil da turma A turma possui 32 alunos matriculados, sendo que a média de presença diária não ultrapassa 80%. É uma turma bastante diversificada referente a idade pois há alunos entre 15 e 49 anos. A maior parte dos alunos estão empregados e dizem ter uma família estruturada. Os adolescentes em geral moram com os pais ou com pelo menos um deles, e os mais velhos possuem família e filhos. Quando perguntados pelos motivos que os levaram as voltar aos estudos, todos referem-se a uma expectativa de melhoria no trabalho, sendo que os mais jovens declaram a vontade de continuarem estudando para concluírem o Ensino Médio. Das sete turmas de EJA existentes na Escola, essa é apontada pelos professores como a mais problemática quanto ao comportamento, pois há um grande número de adolescentes que aparentemente não possuem o mesmo interesse que os mais velhos, causando conflitos entre os alunos. Há, portanto, uma espécie de “separação física” entre esses dois segmentos da turma. Os mais velhos sentam do lado esquerdo da sala e os jovens no lado direito. Há constantes reclamações tanto de um grupo quanto de outro pelo comportamento do grupo oposto. Desta forma pode-se caracterizar essa turma como atípica, pois o fator disciplinar dos alunos da Educação de Jovens e Adultos geralmente não faz parte da problemática do professor. 2.1 Tema: Juventude e trabalho 2.2 Problema de pesquisa: Como é visto pela sociedade o fato do jovem trabalhar antes dos 16 anos? espaços sejam ‘integradores’, levando os jovens a crescer em cidadania pela prática de esportes, por exemplo.” (CADERNOS IHU – UNISINOS, 2006, p. 50). A fala de um pastoralista envolvido em ações nos bairros pobres de São Leopoldo, descrita numa pesquisa coordenada por Hilário Dick, divulgada no site da UNISINOS (s/d), aponta o jovem de periferia como um sujeito com alto potencial para integrar projetos implantados com objetivo de suprir essas carências de “espaços”: “(...) a gurizada da periferia tem mais sede, mais sede de qualquer coisa. São mais receptivos.(...) Culturalmente, é uma juventude que gosta de cantar, que tem banda, que monta. Todos os nossos grupos querem montar banda (...) é uma busca de auto-afirmação. Querem seu espaço”.(p. 22) Diante do exposto, proponho o presente projeto que será desenvolvido com base na metodologia da pesquisa de opinião, e cujas etapas serão apresentadas a seguir. 3. Justificativa 4.Hipóteses 2. Tema e problema de pesquisa Esse projeto é parte das atividades do curso de extensão “Escola e pesquisa, um encontro possível” realizado pela Universidade de Caxias do Sul – UCS que será desenvolvido na E.M.E.F. João Belchior Marques Goulart no município de São Leopoldo pela turma V A da EJA – Educação de Jovens e Adultos que corresponde as 7ª e 8ª séries do Ensino Fundamental. O tema surgiu a partir da preocupação de pessoas que têm filhos adolescentes e passam a maior parte do dia no local de trabalho. Sem condições de pagarem para que os filhos freqüentem atividades que possam complementar sua formação, como cursos de inglês, natação, escola de futebol, etc., preocupam-se em deixá-los sem assistência. Há uma reclamação geral, tanto por parte de pais como da parte dos jovens (apontados na sala de aula, uma vez que a turma contempla essas duas gerações) pela falta de opções oferecidas pelos órgãos governamentais a espaços que proporcionem laser com segurança, pois “não basta, por isso, oferecer ‘espaços de laser’. É necessário garantir que esses - É possível que encontremos as seguinte respostas: - Os pais são a favor de seus filhos trabalhem antes de completarem 16 anos de idade; - Os adolescentes com menos de 16 anos de idade querem trabalhar no seu tempo livre; - O jovem com menos de 16 anos quer trabalhar - Os jovens ocupam seu tempo livre freqüentando cursos ou trabalhando; - O principal motivo de o jovem trabalhar é ocupação do tempo livre; - Assim como podemos encontrar resposta como: - Os pais não gostariam que seus filhos trabalhassem antes dos 16 anos de idade; - Os adolescentes com menos de 16 anos de idade não querem trabalhar em seu tempo livre; - Os jovens não fazem nenhuma atividade durante seu tempo livre; - O principal motivo de o jovem trabalhar é a necessidade financeira. 5. Objetivos Objetivo geral Realizar uma pesquisa de opinião a fim de verificar o que as pessoas pensam a respeito do fato do jovem trabalhar antes dos 16 anos. Objetivos específicos - Fazer um levantamento de como está a situação do jovem que trabalha e do jovem que não trabalha em relação a sociedade - Verificar se o jovem deseja ou não trabalhar antes dos 16 anos e porquê. - Verificar se os pais desejam que seus filhos trabalhem antes dos 16 anos e porquê - Fazer um levantamento dos tipos de atividades que pais e filhos acham apropriado para que o tempo livre do jovem seja ocupado. - Verificar como os jovens que moram na Vila Brás ocupam seu tempo livre. 6. Metodologia O método utilizado para realização dessa pesquisa será a pesquisa quantitativa de opinião. Gil (1999) inclui esse tipo de pesquisa no grupo das pesquisas descritivas que “têm por objetivo estudar as características de um grupo [...]” (Gil, 1999, p. 44). No Manual do Professor/NEPSO (2003) são citadas seis razões para aplicação da pesquisa de opinião que considero condizentes com os objetivos da presente pesquisa: para averiguar a existência de algum problema, confirmar a continuidade de alguma ação que já está em andamento, compreender a visão que as pessoas têm de um fato ou de uma ação em curso, detectar a dimensão de algum problema ou de uma ação e refletir como agir, como mudar, como superar, ou como reafirmar as posições e caminhos já escolhidos (Maunual do Professor/NEPSO, 2003, p. 25) 7. População/Amostra Após detectarmos que a população da Vila Brás fica em torno de 15.000 habitantes, pensamos em entrevistar uma porcentagem da população que estivesse condizente com nossos recursos. Após verificarmos que temos 30 pessoas para aplicarem a entrevista, chegamos a conclusão de que poderíamos entrevistar 1% da população, totalizando 150 pessoas, sendo que cada entrevistador terá a tarefa de entrevistar cinco pessoas. Ficou definido que as entrevistas serão feitas na Escola, no trabalho ou na vizinhança, de acordo com a disponibilidade de cada entrevistador. Também definimos que cada entrevistador entrevistará três pessoas que tenha filhos com menos de 16 anos e 2 jovens com menos de 16 anos, para que tenhamos as visões de ambos. População: jovens de 14 a 16 anos e pessoas que tenham filhos, moradores da Vila Brás, município de São Leopoldo – RS Amostra: 40% de jovens e 60 % de pais X X Tabulação e análise dos resultados X X Elaboração do relatório Referências X X X Aplicação do questionário DICK, Hilário (Coord). Discursos à beira dos Sinos. A emergência de novos valores na juventude: o caso de São Leopoldo. Cadernos IHU. São Leopoldo:UNISINOS, 2006. n. 18, ano 4. ISSN 1806-003X. ______ et al. Às margens juvenis de São Leopoldo: dados para entender o fenômeno juvenil na região. www.unisinos.br/ihu/uploads/ edicoes/1162401790.06pdf.pdf (s/d) acesso em 14 de abril de 2007. GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1999. 5 ed. INSTITUTO PAULO MONTENEGRO. Nossa escola pesquisa sua opinião: manual do professor/NEPSO. São Paulo: Global, 2003. X JORNAL DIÁRIO DO POVO – EJA – E.M.E.F. João B. M. Goulart. 2ª ed. mai/2006. Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Definição da amostra elaboração do questionário Definição do tema de pesquisa e objetivos 8. CRONOGRAMA Após a conclusão do projeto faremos uma avaliação conjunta verificando primeiramente as conclusões observadas nos dados pesquisados. Faremos uma discussão para verificação dos resultados com a proximidade das realidades das pessoas que aplicaram a pesquisa. Após, faremos uma avaliação dos aspectos subjacentes que foram trabalhados paralelamente ao projeto, apontando os conhecimentos adquiridos relativas as outras áreas do conhecimento que não o tema do projeto em si, e por fim, fazer uma ligação com a área de conhecimento de nossa disciplina que é música, enfatizando letras de canções que são relacionadas com o presente tema de pesquisa.. X Construção dos resumos para revista de divulgação dos projetos X Seminário NEPSO Pólo RS Entrega do relatório. Avaliação X VII Seminário Estadual: Escola e Pesquisa: um encontro possível X VI Congresso IBOPE/ UNESCO 9. Avaliação RUA GRANDE (revista). Edição especial sobre São Leopoldo. n. 1934, ano 38. São Leopoldo, 2003. www.saoleopoldo.rs.gov.br/home/ acesso em 25 de março de 2007 Questionário No._________________ Segmento: pais E.M.E.F. JOÃO BELCHIOR MARQUES GOULART PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO CURSO DE EXTENSÃO “ESCOLA E PESQUISA: UM ENCONTRO POSSÍVEL” JOVENS E TRABALHO: QUESTÃO DE SOBREVIVÊNCIA OU OCUPAÇÃO DO TEMPO LIVRE? APRESENTAÇÃO: Bom dia/ Boa tarde! Somos alunos da Escola João Goulart e estamos fazendo uma pesquisa sobre jovens e trabalho. Podemos contar com a sua colaboração? Entrevistador: Data: Horário: Endereço visitado : PARTE I 1.Nome:____________________________________________ 2. Você tem filhos adolescentes? a.( ) sim b. ( ) não PARTE II 3. Você é a favor do jovem trabalhar antes dos 16 anos de idade? a. ( ) sim b. ( ) não 4. Que tipo de atividade seu filho faz no tempo livre? a. ( ) trabalha (vai para a pergunta 6 ) b. ( ) freqüenta cursos c. ( ) não faz atividade nenhuma d. ( ) outros____________________ 5. Você permitiria que seu filho trabalhasse antes dos 16 anos? a. ( ) sim b. ( ) não 6. Você conhece alguém com menos de 16 anos que trabalhe? (se seu filho trabalha, fale sobre ele) a.( ) sim b. ( ) não (vai para a pergunta 10) 7. Qual a condição de trabalho desse jovem? a. ( ) carteira assinada b. ( ) trabalho informal 8. Qual a carga horária de trabalho desse jovem? a. ( ) menos de oito horas diárias b. ( ) mais de oito horas diárias c. ( ) não sabe 9. Qual o salário desse jovem? a. ( )menos de 1 salário mínimo b. ( ) um salário mínimo c. ( ) mais de um salário mínimo d. ( ) não sabe 10. Você acha que o principal motivo do jovem procurar um emprego antes dos 16 anos é: a.( ) necessidade financeira b.( ) ocupação do tempo livre 11.Quais as atividades que deveriam ser oferecidas aos jovens para que ocupassem o tempo livre? ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ______________________________ PARTE III 12. O que você achou de responder esse questionário? Gostaria de fazer algum comentário sobre esse assunto? ________________________________________________________ ________________________________________________________ Muito obrigado (a) Questionário No._____________________ Segmento: adolescentes com até de 16 anos E.M.E.F. JOÃO BELCHIOR MARQUES GOULART PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO CURSO DE EXTENSÃO “ESCOLA E PESQUISA: UM ENCONTRO POSSÍVEL” JOVENS E TRABALHO: QUESTÃO DE SOBREVIVÊNCIA OU OCUPAÇÃO DO TEMPO LIVRE? APRESENTAÇÃO: Bom dia/ Boa tarde! Somos alunos da Escola João Goulart e estamos fazendo uma pesquisa sobre jovens e trabalho. Podemos contar com a sua colaboração? Entrevistador: Data: Endereço visitado: Horário: PARTE I 1.Nome:____________________________________________ 2. Qual sua idade?____________________________________ PARTE II 3. Você é a favor do jovem trabalhar antes dos 16 anos de idade? a. ( ) sim b. ( ) não 4. Que tipo de atividade você faz no seu tempo livre? a. ( ) trabalha (vai para a pergunta 6 ) b. ( ) freqüenta cursos c. ( ) não faz atividade nenhuma d. ( ) outros____________________ 5.Você gostaria de trabalhar? a. ( ) sim b.( ) não 6. Você conhece alguém com menos de 16 anos que trabalhe? (se você trabalha fale sobre você) a.( ) sim b. ( ) não (vai para a pergunta 10) 7. Qual a condição de trabalho desse jovem? a. ( ) carteira assinada b. ( ) trabalho informal 8. Qual a carga horária de trabalho desse jovem? a. ( ) menos de oito horas diárias b. ( ) mais de oito horas diárias c. ( ) não sabe 9. Qual o salário desse jovem? a. ( )menos de 1 salário mínimo b. ( ) um salário mínimo c. ( ) mais de um salário mínimo d. ( ) não sabe 10. Você acha que o principal motivo do jovem procurar um emprego antes dos 16 anos é: a.( ) necessidade financeira b.( ) ocupação do tempo livre 11.Que tipo de atividades que você gostaria de fazer para ocupar seu tempo livre? ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ___________________________________________________ PARTE III 12. O que você achou de responder esse questionário? Gostaria de fazer algum comentário sobre esse assunto? ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ Muito obrigado (a) CRIANÇAS E TEMPO LIVRE: CONHECENDO UM POUCO MAIS NOSSA ESCOLA Nadia Brochetto Rochele R. Andreazza Maciel Orientadora: Profª Kátia Regina Ricardo UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO Curso de extensão: “Escola e Pesquisa: um encontro possível!” CRIANÇAS EM TEMPO LIVRE: CONHECENDO UM POUCO MAIS NOSSA ESCOLA Linha de pesquisa: Linha de pesquisa: Culturas da Infância e da Juventude Orientadora: Profª Kátia Regina Ricardo Autoras: Nadia Brochetto Rochele R.Andreazza Maciel Caxias do Sul - 2007 1. Dados de Identificação 1.1 Nome da Escola: Colégio São José 1.2 Perfil da escola: Vindas da França, as Irmãs de São José chegaram ao Rio Grande do Sul em 1898. Três anos depois, em 1901, fundavam o Colégio São José de Caxias do Sul. Atualmente a escola conta com a tradição de mais de um século a serviço da educação, proporcionando as crianças e adolescentes um ambiente alicerçado nos valores cristãos. A avançada estrutura tecnológica e cientifica do Colégio São José objetiva formar cidadãos de sucesso, com sólidos princípios bioéticos, compromissados com a vida e com o bem estar social e pessoal. 1.3 Equipe diretiva da escola: 1.3.1 Diretora: Ir. Renata Segat 1.3.2 Coordenadora pedagógica: Eroni Kopp 1.4 Professoras responsáveis: Nádia Brocheto e Rochele R. Andreazza Maciel 1.3.1 Colaboradores: • Professores da escola: Maristela, Marilei, Viviane, Vânia, Viviane, Luciane, Jaqueline, Patrícia Dalzotto, Magali, Carla, Flavia, Patrícia Calgaro, Janaina, Aline, Claudia, Gisele, Nádia, Rosa, Tatiana, Patrícia Quadros, Mauren, Solene, Marli, Aline, Marcela, Luciane e Ângela. 1.5 Turmas: Pré I, Pré II A e B, Pré III A,B,C, 11A, 12A, 11B, 12B, 13B,21A, 22A, 23A, 24A, 21B, 22B,23B, 24B, 25B, 26B, 31, 32, 33, 34, 35 e 36. 1.6 Título do projeto: Conhecendo um pouco mais nossa escola 1.7 Período de realização: Abril a julho de 2007. 2. Tema Crianças em tempo livre. 3. Problema de pesquisa Quais os motivos que levam os pais dos alunos do Colégio São José a matricularem seus filhos em atividades extracurriculares e de expansão do horário escolar? extracurriculares. Por isso, pensar em pesquisar em nossa escola na tentativa de ingressar com o turno integral vem ao encontro da proposta da escola, que tem obtido bons resultados no desenvolvimento dos demais projetos extracurriculares. 4. Justificativa 5. Hipóteses As transformações sociais ocorridas ao longo da história trazem inovações benéficas, mas geram novos problemas para a sociedade. No campo da educação, a realidade deixada pelo processo evolutivo está eivada de desafios que precisam ser vencidos em nome do desenvolvimento intelectual, científico, cultural e ético da população. Nesse processo, a escola tem uma função social muito importante e, ao mesmo tempo, desafiadora no momento em que se propõe a discutir e assumir questões ainda maiores, como a rotina da sociedade atual. Atualmente, os papéis são assumidos por outros grupos sociais e não somente pela família, no caso a escola é um deles. Neste sentido, entender que brincar representa um fator de grande importância na socialização da criança e é o mais completo dos processos educativos porque influencia o intelecto, o emocional e o corpo da criança e também é um aspecto muito complexo para alguns educadores e até mesmo de componentes familiares. Falar de brincar é falar de um espaço que se destina a ludicidade, ao prazer, às vivências corporais, estando vinculada ao desenvolvimento da imaginação, criatividade, da auto- estima, do desenvolvimento da sensibilidade e da construção do conhecimento. No entanto, oferecer projetos extracurriculares é estar em busca de atender as crianças em períodos maiores do que o horário escolar procurando trazer a ludicidade. Percebe-se que as famílias atuais necessitam desse espaço para deixar seus filhos, pois o perfil econômico também tem se modificado ao longo das décadas. O nosso compromisso enquanto educadoras do Colégio São José é resgatar e valorizar o brincar e oferecer uma constante renovação nos projetos 1. Se os pais brincavam na sua infância, então é provável que valorizem mais a ludicidade e atividades promovidas pela escola. 2. As atividades extracurriculares oferecidas pela escola é satisfatória. 3. As atividades de expansão escolar é uma necessidade das famílias. 6. Objetivos O objetivo deste estudo é investigar quais os motivos que levam os pais dos alunos do Colégio São José a matricularem seus filhos em atividades extracurriculares, procurando resgatar o tempo livre dos pais; verificar quais as atividades preferidas dos pais e suas respectivas sugestões de oficinas para a expansão escolar. 7. Metodologia Esta pesquisa será realizada através de um estudo de campo coletado junto aos pais dos alunos das turmas de Pré I, Pré II A e B, Pré III A,B,C, 11A, 12A, 11B, 12B, 13B,21A, 22A, 23A, 24A, 21B, 22B,23B, 24B, 25B, 26B, 31, 32, 33, 34, 35, 36 do Colégio São José totalizando 649 alunos. Esse material será coletado através de um questionário auto-aplicado com os sujeitos desta pesquisa. Neste questionário estruturado haverá perguntas claras e objetivas previamente elaboradas para os pais registrarem por escrito e devolverem para os colaboradores professores da escola. Dessa forma, pretendemos obter informações necessárias para a administração escolar a fim de contribuir para a possível criação do turno integral na escola. 8. População e Amostra O estudo será realizado com 100% dos pais dos alunos matriculados nas turmas de Pré I, Pré II A e B, Pré III A,B,C, 11A, 12A, 11B, 12B, 13B,21A, 22A, 23A, 24A, 21B, 22B,23B, 24B, 25B, 26B, 31, 32, 33, 34, 35, 36 do Colégio São José totalizando 649 alunos. Sendo assim, será possível contemplar a opinião de todos os sujeitos deste estudo dando credibilidade total as conclusões a serem obtidas. 9.Cronograma 9.1 Etapas do projeto ETAPAS PROCESSO 1ª Escolha do tema, definição do problema, definição dos objetivos e hipóteses, delimitação das questões da pesquisa, definição dos participantes, elaboração do questionário. 2ª Aplicação do questionário. 3ª Analise das informações coletadas. 4ª Discussão e interpretação dos resultados. 5ª Termino de elaboração do projeto 10. Referências Projeto Político Pedagógico da Escola 11. Anexos 11.1 Instrumentos de pesquisa Questionário nº ______________ NEPSO - NOSSA ESCOLA PEQUISA SUA OPINIÃO Escola e pesquisa: um encontro possível “Conhecendo um pouco mais nossa escola” APRESENTAÇÃO: Srs. Pais Estamos fazendo um levantamento de interesse para a expansão do horário escolar. Agradecemos sua colaboração. PARTE I - PERFIL 1.Quem responde esse questionário é: 1. ( ) O pai 2. ( ) A mãe 2. Idade: 1. ( ) Menos de 20 anos 2. ( ) De 21 a 29 anos 3. ( ) De 30 anos a 39 anos 4. ( ) 40 anos ou mais 3. Nível de escolaridade 1. ( ) 1º grau ou Ensino Fundamental 2. ( ) 2º grau ou Ensino Médio 3. ( ) Graduação 4. ( ) Pós-graduação 5. ( ) Outros 4. Atividade econômica 1. ( ) Autônomo 2. ( ) Empregador 3. ( ) Empregado 5. Quantas horas você trabalha diariamente? 1. ( ) Até 6 horas 2. ( 3. ( ) De 8 a 10 horas ) Mais de 10 horas 6. Na sua residência: 1. ( ) Há pátio ou parque 2. ( ) Não possui pátio nem parque PARTE II - TEMPO LIVRE 7. O que você fazia na sua infância quando terminava a aula? 1. ( ) Brincava com seus amigos 2. ( ) Assistia TV 3. ( ) Ficava sozinho 4. ( ) Outros Qual? _____________________________ 8. Na sua infância você brincava: 1. ( ) Muito 2. ( ) Pouco 3. ( ) Mais ou menos 4. ( ) Não gostava de brincar 9. Entre as brincadeiras abaixo, qual é a que você mais gostava? (Escolha até 3 alternativas). 1. ( ) Caçador 2. ( ) Bolinha de gude 3. ( ) Parquinho em praças 4. ( ) Bonecas e carrinhos construídos por artesanato ou manualmente 5. ( ) Jogos esportivos 6. ( ) Esconde-esconde / pega-pega / cola-cola 7. ( ) Andar de bicicleta 8. ( ) Amarelinha 9. ( ) Outra Qual? _______________________________ PARTE III – PERIODO EXTRACURRICULAR 10. Para você, é necessário atendimento a seu(a) filho (a) além do horário escolar? 1.( ) Sim, pois as crianças ficam bem orientadas neste período 2.( ) Sim, pois as crianças têm mais uma oportunidade de se relacionarem com outras crianças e desenvolverem mais habilidades 3.( ) Não, pois o período escolar é suficiente 11. Seu filho freqüenta atividades extracurriculares na escola? 1. ( ) Sim 2. ( ) Não 12. Que motivos levaram você a matricular seu(a) filho(a) em atividades extra-curriculares do Colégio São José? Assinale com um X na alternativa que contempla sua resposta I. Pelo horário da atividade profissional II. Pelas atividades a serem oferecidas num horário compatível ao familiar III. Pela proposta de atividades extracurricular da escola IV. ( ) Outra Qual? ______________________________________ V. ( 1.( 2.( 3.( 4.( 5.( 6.( 7.( ) Não freqüenta )1 )2 )3 )1e2 )1e3 )2e3 ) 1, 2 e 3 13. Quem sugeriu as atividades extracurriculares que seu(a) filho (a) freqüenta? 1. ( ) Colegas 2. ( ) Pais da escola 3. ( ) Própria escola 4. ( ) Outros Qual? ______________________________________ 5. ( ) Não freqüenta PARTE IV – EXPANSÃO ESCOLAR 14. Você tem interesse que seu(a) filho(a) freqüente o turno integral? 1. ( ) Certamente, sim 2. ( ) Sim, se tivesse necessidade 3. ( ) Não 15. O que você pensa sobre o turno integral nas escolas? ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ 19. Para participar do turno integral na escola, qual o horário de início mais conveniente para a família? 1. ( ) 7 horas 2. ( ) 8 horas 3. ( ) 9 horas 4. ( ) 10 horas 5. ( ) Outro 16. Se o Colégio São José oferecesse turno integral, você matricularia seu(a) filho(a)? 1.( ) Sim 2.( ) Não. Por quê? ______________________________________ 20. Em relação a alimentação(almoço), o ideal, na sua opinião é: 1. ( ) Que seja servido na escola 2. ( )Que a criança almoce com a família e volte posteriormente a escola. 3. ( ) Outra. Qual? ________________________________________________________ ________________________________________________________ ______________________________________ 17. Se você optasse pelo turno integral, o que esperaria deste tipo de trabalho? ________________________________________________________ ________________________________________________________ ______________________________________ 18. Quais das atividades abaixo, você teria maior interesse que fossem desenvolvidas durante o turno integral? (Assinale até 4 alternativas) 1. ( ) natação 2. ( ) música 3. ( ) capoeira 4. ( ) língua estrangeira 5. ( ) informática 6. ( ) dança 7. ( ) artes 8. ( ) teatro 9. ( ) escolinhas desportivas 10. ( ) psicomotricidade 11. ( ) reforço escolar 12. ( ) realização do tema 13. ( ) outras. Quais? __________________________________ 21. Em relação ao que foi abordado neste questionário, você gostaria de fazer algum comentário? ________________________________________________________ ________________________________________________________ ______________________________________ CULTURAS JUVENIS E CULTURA ESCOLAR: DIÁLOGOS POSSÍVEIS Hiram Fros Nilda Stecanela – Orientadora PROJETO DE PESQUISA CULTURAS JUVENIS E CULTURA ESCOLAR DIÁLOGOS POSSÍVEIS PROJETO DE PESQUISA CULTURAS JUVENIS E CULTURA ESCOLAR: DIÁLOGOS POSSÍVEIS HIRAM FROS Projeto de pesquisa junto à Escola Estadual Evaristo de Antoni Universidade de Caxias do Sul – Curso de Extensão: Escola e pesquisa – Um encontro possível Orientadora: Nilda Stecanela Orientadora: Nilda Stecanela Caxias do Sul 01/06/2007 Caxias do Sul 01/06/2007 1 Dados de Identificação Escola Evaristo de Antoni e em que medida essas expressões simbólicas dialogam com os conhecimentos escolares e vice-versa? 1.1 Dados do pesquisador Nome: Hiram Leandro Fadanelli Fros Endereço: Rua Evaristo de Antoni, 3122 Bairro: São José Cidade: Caxias do Sul/Rio Grande do Sul Fone: (54) 81259329 Período do Desenvolvimento da Pesquisa de Opinião: 17/03/07 a 19/05/07. Local de Desenvolvimento da Pesquisa de Opinião: Escola Estadual de Ensino Médio Evaristo de Antoni 3 Hipóteses Orientadora: Nilda Stecanela 1.2 Dados da instituição Nome: Escola Estadual de Ensino Médio Evaristo de Antoni Endereço: Rua Genoveva Úrsula Orlandin, 273. Bairro: São José Cidade: Caxias do Sul/Rio Grande do Sul Fone: (54) 3224-1088 Equipe diretiva: Maria da Graça Souza Ramos (Diretora) Heloisa Beth Waschow Medeiros (Vice-diretora da noite) Entrevistados: Alunos do primeiro ano do ensino médio (noturno) 2 Tema As culturas juvenis e o currículo escolar 2.1 Delimitação do tema Análise das culturas juvenis existentes nas turmas de primeiro ano do ensino médio da Escola Evaristo de Antoni e sua relação com as culturas da escola, no ano de 2007. 2.2 Problema Quais são os consumos culturais dos jovens que freqüentam a As culturas juvenis são inúmeras, podendo-se constatar identidades muito específicas ou desconhecidas, conforme a realidade sócio-cultural dos/as entrevistados/as na pesquisa de opinião. Por outro lado, é bastante provável a existência de culturas juvenis massificadas, dado o caráter midiático de mercado de bens de consumo voltado ao público jovem. As culturas juvenis e as culturas da escola encontram-se em franca oposição, sendo que o desempenho relativo às questões de (in) disciplina, rendimento escolar e formação de cidadãos críticos, estão diretamente ligadas à existência ou não de diálogos entre as duas culturas em evidência. 4 Justificativa A existência de um universo de culturas trazidas à escola pelos sujeitos aprendentes tem sido campo de estudos de alguns estudiosos, como o caso de Juarez Tarcísio Dayrell e Elisabete Maria Garbin. A noção de escola como espaço sócio-cultural é abordada por Dayrell, por sua vez, Garbin se ocupa das representações simbólicas das culturas juvenis, seus significados e possíveis interações com os currículos escolares. Parto do pressuposto da proeminência de temas voltados à realidade dos alunos, presentes nos planos pedagógicos de perspectiva construtivista, como o caso da Escola Evaristo de Antoni. Tomada como referência teórica em grande parte dos atuais planos de estudos, no contexto atual de ensino, a orientação política em evidência atenta sobre a necessidade de utilizar o mecanismo cognitivo discente, envolvendo a realidade sócio-cultural da comunidade que engloba a escola. Apesar do reconhecimento dos mecanismos de construção do conhecimento, pouco se conhece sobre as significações que o jovem leva à escola, causando distorções entre a teoria e prática que se pretende levar à cabo. Devido ao conhecimento prévio do campo de estudo, propiciado pela realização de estágio na presente instituição escolar, como pré-requisito para obtenção do título de Licenciado em História, percebo deficiências em partes do corpo docente em questões relativas à contextualização da realidade social da comunidade escolar, tomando a dimensão cultural como fator fundamental para a interação de elementos então distanciados. Segundo a professora Maria Lúcia Wortmann, o reconhecimento da existência de uma “realidade cognitiva e social assume que a mesma deva ser conhecida, trabalhada e modificada” (WORTMANN, 2001). A fim de conhecer e interpretar os gostos, estilos e representações da juventude, tomamos como referência o estudo de Carles Feixa, que se ocupa com as manifestações simbólicas das culturas juvenis expressando suas identidades. Conforme Feixa, o que faz um estilo não é apenas o que compõe o visual juvenil, mas as organizações ativas dos objetos, atividades e valores, que acabam produzindo e organizando uma identidade de grupo. Com base no exposto propomos o presente projeto para ser desenvolvido com pesquisa de opinião, envolvendo jovens da Escola Estadual Evaristo de Antoni, cujos detalhes de suas etapas são apresentados a seguir. 5 Objetivos 5.1 Objetivos gerais Levantar dados estatísticos sobre a realidade sócio-cultural de jovens discentes com a específica etária que varia dos 16 aos 20 anos, a fim de oferecer um quadro diagnóstico que propicie o entendimento sobre a importância de conhecermos a fundo o universo específico de grupos que estão inseridos numa determinada realidade escolar. 5.2 Objetivos específicos Investigar como o universo das culturas juvenis encontra-se presente ou ausente nos componentes do currículo escolar, inserindose ou não com o caráter de respeito à diversidade cultural, étnica, de gênero e opção sexual, religiosa e política, proposto no plano político pedagógico da escola e buscando identificar a eficácia possível dessa interação. Propiciar o conhecimento sobre um universo específico de culturas juvenis, a fim de que os professores e professoras possam aplicar a metodologia de pesquisa como uma das ferramentas teóricas possíveis e planejar suas aulas inserindo os fatores sócio-culturais dos jovens nos planos de estudo. 6 Metodologia O método aplicado para o levantamento de dados será a pesquisa de opinião, por meio de questões qualitativas e quantitativas. No aspecto qualitativo, busca-se desvelar alternativas de respostas não conhecidas, com vistas a investigar a fundo nosso sujeito em estudo. A subjetividade torna-se um dos elementos centrais de análise, para conhecer sentimentos expressões e representações empregadas pelos jovens. Dado o caráter espontâneo das respostas para questões abertas, o trabalho posterior de interpretação exige maior atenção e critérios para criar categorias e juntar alternativas semelhantes. No que concerne às questões quantitativas, levanta-se dados padronizados a fim de quantificar a incidência de fatos e opiniões dos/as entrevistados/as. Nesta fase, as alternativas possuem caráter explícito e buscam análises rápidas e de fácil aplicação, sendo possível criar índices comparativos. O registro numérico de fenômenos ou fatos possibilita a identificação e localização de ocorrências num determinado local, tempo e freqüência (INSTITUTO PAULO MONTENEGRO, 2005. p. 2-3). A obtenção de informações previamente conhecidas, por meio de questões fechadas, contempla a validade ou não das hipóteses apresentadas. 7 População e Amostra - Cinco (05) alunos de segundo ano do ensino médio para a realização do pré-teste. Os dados utilizados para definir a população pesquisada e amostra formam coletadas na secretaria da escola Evaristo de Antoni, utilizando-se os cadernos de chamadas. Foram sorteados para entrevista oitenta e quatro estudantes do primeiro ano do ensino médio da Escola Evaristo de Antoni, sendo trinta e uma pessoas do sexo feminino e quarenta e nove do sexo masculino, representando quarenta porcento da população. 9 Cronograma ATIVIDADES Orientações Gerais para Elaboração do Projeto sobre Culturas Juvenis 8 Recursos Planejamento da elaboração do projeto 8.1 Recursos humanos Dado o caráter de pesquisa acadêmica, as entrevistas serão realizadas pelo próprio autor do presente projeto, sem a necessidade de uma equipe maior. Elaboração do projeto 8.2 Recursos materiais A pesquisa demanda pelo menos oitenta e quatro questionários impressos, sendo que cada unidade é composta por duas folhas A4 (total de 168 folhas). Para a realização das entrevistas ainda serão necessários: Plano político pedagógico da escola. Consultas à biblioteca universitária. Laboratório de informática. Uma sala disponível com mesas e cadeiras. Um micro computador. Papel e caneta. Reorganização da versão preliminar do projeto MARÇO Apresentação Final do projeto Aplicação da Pesquisa de Opinião Codificação, apuração e tabulação MAIO JUNHO X X X Apresentação da versão preliminar do projeto ABRIL X X X X X X Análise dos dados X Apresentação dos dados e conclusões X Interpretação dos dados e conclusões X Apresentação final X JULHO 10 Referencial teórico-metodológico Com base na pesquisa de opinião, buscaremos interpretar as respostas da categoria “Juventudes” na perspectiva dos Estudos Culturais, inserindo questões de gênero, etnicidade, geração, sexualidade, classe e relações sociais no contexto escolar. Tendo como uma das bases o estudo de Carles Feixa, trataremos algumas questões sobre articulações sociais dos jovens com a cultura dominante, mediatizada por diversas instâncias; com as grandes redes culturais, definidas basicamente por identidades étnicas e de classe e as relações cotidianas entre membros de diferentes gerações da família, escola, amigos; com espaços institucionais e espaços de ócio. 11 Referências bibliográficas DAYRELL, Juarez Tarcisio. A escola como espaço sócio-cultural. Disponível em: <http://www.lpp-uerj.net/olped/documentos/1619.pdf> Acesso em: 02/06/2006. FEIXA, Carles. De jóvenes, bandas y tribus – Antropologia de la Juventud. Barcelona: Ariel, 1999. FRANCO, Sergio Roberto Kieling. O construtivismo e a educação. Porto Alegre: Mediação, 1995. GARBIN, Elisabete Maria. Se liga!!! Nós estamos na escola!!! Drops sobre culturas juvenis contemporâneas. Jornal NH, suplemento NH na escola. Novo Hamburgo, 10 de setembro de 2005. Disponível em: www. ufrgs.br/neccso. Acesso em: 10/09/2006. GREEN, Bill; BIGUM, Chris. Alienígenas na sala de aula. In: SILVA, T. T. (org.) Alienígenas na sala de aula. Petrópolis: Vozes, 1995. 208-243. WORTMANN, Maria Lúcia Castagna & VEIGA-Neto. Estudos Culturais de Ciência e Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. Questionário nº: ____________________ UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO CURSO DE EXTENSÃO ESCOLA E PESQUISA: UM ENCONTRO POSSÍVEL Conhecendo nossas juventudes Boa Noite! Estamos realizando uma pesquisa de opinião para conhecer um pouco mais os jovens da nossa escola. As questões a seguir referem-se ao seu lazer, seus gostos, seu estilo, suas aulas, entre outros assuntos. Sua opinião é muito importante para nós, pois com os resultados da pesquisa, nossa escola quer melhorar o diálogo entre estudantes e professores/as. Dados de identificação Nome: ___________________________________________________ Idade: _________ 1) Qual é a sua atividade preferida nas horas de lazer? 1- ( ) navegar na internet 2- ( ) namorar 3- ( ) praticar algum esporte 4- ( ) assistir TV 5- ( ) ouvir música 6- ( ) outros _______________________________________________ ____________________________ 2) Você trabalha? Qual a sua função? ________________________________________________________ ___________________ 3) Quais são os seus horários de lazer? 1- ( )Manhã 2- ( )Tarde 3- ( ) Noite 4- ( ) Finais de semana 4) Qual é o seu estilo musical preferido? ________________________________________________________ ___________________ 7- ( ) a música 8- ( ) outros 5) Cite algum grupo, cantor(a) ou banda que você mais gosta: ________________________________________________________ ___________________ 1- ( 2- ( 3- ( 4- ( 5- ( 6- ( 7- ( 6) Além dos materiais escolares, você costuma trazer para a escola algum desses itens? 1- ( ) celular 2- ( ) artigo religioso 3- ( ) mp3 4- ( ) discman 5- ( ) revistas 6- ( ) boné 7- ( ) touca 8- ( ) lenço 9- ( ) brincos 10- ( ) anéis 11- ( ) corrente 12- ( ) outros 7) Você tem tatuagens? ________________________________________________________ ___________________ 8) Você usa piercings? ________________________________________________________ ___________________ 9) Entendendo que todos os elementos que você citou fazem parte da sua realidade, dos seus gostos e estilo, eu pergunto: O que mais influencia você a fazer as suas escolhas de estilo, gosto ou moda? 1- ( ) os amigos (as) 2- ( ) os parentes 3- ( ) a minha religião 4- ( ) o rádio 5- ( ) a TV 6- ( ) internet 10) O que todas essas escolhas representam na sua vida? ) identidade e personalidade ) prazer e satisfação ) contestação e protesto ) felicidade e realização ) tristeza e indignação ) paixão e sentimento ) outros 10) Na escola você consegue compartilhar com seus colegas os seus gostos? ________________________________________________________ ________________________________________________________ ______________________________________ 11) Qual é o espaço da escola que você mais gosta? Por quê? ________________________________________________________ ________________________________________________________ ______________________________________ 12) Você acha que a sua realidade, os seus gostos e estilo, encontram espaço de diálogo nos conteúdos das aulas? 1- ( ) sim, os professores sempre dialogam com a nossa realidade, gostos e estilo 2- ( ) somente às vezes existe o diálogo com a nossa realidade, gostos e estilo 3- ( ) nunca ocorre o diálogo com a nossa realidade, gostos e estilo 13) Onde você costuma buscar informação? 1- ( ) com os pais 2- ( ) com os amigos (as) 3- ( ) na escola 4- ( ) na televisão 5- ( ) no rádio 6- ( ) na internet 7- ( ) em jornais 8- ( ) em revistas 9- ( ) outros 14) Você gostaria de comentar algo sobre a experiência em responder a esta entrevista? ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ____________________________________________________ INQUIETAÇÕES DA JUVENTUDE: UM ESTUDO SOBRE OS JOVENS NA COMUNIDADE ESCOLAR Marilia da Silva Nilda Stecanela – Orientadora UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO Curso de Extensão “ Escola e Pesquisa: um encontro possível”! Muito obrigado! AS INQUIETAÇÕES DA JUVENTUDE Linha de Pesquisa: Culturas da Infância e da Juventude Orientadora: Nilda Stecanela Marilia da Silva Caxias do Sul junho de 2007 PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO “AS INQUIETAÇÕES DA JUVENTUDE” 1. Dados de Identificação: ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL JOÃO GRENDENE EQUIPE DIRETIVA: Italvina Soldá, Adriana Danelon, Juceli Uberti PROFESSORA RESPONSÁVEL: Marilia da Silva ALUNOS: 8ª série 802 2. Tema e Problemas de Pesquisa: O que os jovens tem como inquietações? É possível compreender a juventude através de suas inquietações? A escola pode oferecer referências para a construção das identidades juvenis e de seus projetos de vida? Quais as causas e conseqüências das inquietações na vida dos jovens? Como eles convivem com elas e quais as perspectivas de futuro que lhes é permitido pensar desde já? Estas inquietações também estão presentes na vida dos jovens da escola e da comunidade do Bairro Primeiro de Maio? 3. Justificativa: A iniciativa de realizar uma pesquisa nesta escola e com esta turma, partiu de um planejamento realizado para uma aula de Artes, após a professora matricular-se no curso de capacitação para professores do NEPSO -Nossa Escola Pesquisa sua Opinião. Por ser professora nova nesta escola, a idéia de realizar o projeto de pesquisa com as turmas de oitava série emergiu numa análise de realidade . Durante um questionamento em relação aos maiores problemas que os adolescentes daquelas turmas percebem no seu bairro na sua escola, ou ainda na sua turma, surgiram diversas dúvidas e necessidades relacionadas ao momento de vida em que estes jovens estão vivendo: a adolescência. Num primeiro momento, foi listado no quadro, o que eles consideravam como problemas, em todas as áreas, para depois fazer a seleção do que mais os deixava inquietos, portanto o que era mais relevante e preocupante no momento. Não demorou a surgir o tema, como um título que abrangia todas aquelas dúvidas , medos e inquietações: “As Inquietações da Juventude”. Demonstraram que as maiores inquietações aparecem em relação ao futuro, à procura de um trabalho, a constituição de uma família, em ter ou não como sustentá-la, na escolha de uma profissão, visto que desde muito cedo devem fazer escolhas as quais os deixa muito inseguros , trazendo-lhes uma série de dúvidas. O relacionamento com seus pais, que por vezes gera conflitos refletindo na escola e na vida destes jovens, também é um assunto que surgiu de forma marcante. A violência é outro problema que os preocupa, por estar presente no diaa-dia e por vivenciá-la diretamente. Esta escola situa-se no Bairro Primeiro de Maio, o mais populoso do Município de Farroupilha, o qual é composto na sua maioria por famílias oriundas de diversos municípios do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Apenas 49% dos alunos nasceram em Farroupilha. Num Bairro tão populoso, convive-se com todas as conseqüências dos problemas sociais e econômicos que de diversas maneiras interferem na estrutura das famílias refletindo também na vida escolar. Já sabemos que a maior parte das inquietações levantadas pelos alunos, faz parte da vida dos jovens de todo o país. Sabemos também, que o papel da escola neste caso seria o de proporcionar vivências e experiências para que o jovem possa realizar suas escolhas de forma mais segura , baseados em princípios e valores construídos por seus pares, com o apoio de seus professores , além de oferecer uma cultura geral. Segundo o Documento Introdutório dos PCNs (1997, pág. 109), “Para que a escola possa ser um espaço privilegiado na construção de referências para os alunos, é preciso que ela compreenda onde e como eles vêm construindo suas identidades para, a partir daí, ampliar seu campo de possibilidades e propor reflexões. A escola não pode perder de vista que particularmente os adolescentes e jovens dos setores populares vêm sendo socializados no interior de uma cultura da violência, marcada por discriminação e estereótipos socialmente construídos, que tende a produzir uma identidade inferiorizada. Essa cultura está presente nas mais diferentes instâncias, inclusive na escola, e impede o desenvolvimento pleno de cada um.” E, após análise da realidade desta turma em específico, decidiu-se buscar, através deste projeto, uma forma de investigar de forma interdisciplinar as causas e conseqüências destas inquietações na vida destes jovens. Como eles convivem com elas e quais as perspectivas de futuro que lhes é permitido pensar desde já.Queremos saber se estas inquietações também estão presentes na vida dos jovens da escola e da comunidade do Bairro Primeiro de Maio. 4. Hipóteses : • Os jovens da escola preocupam-se muito com o dinheiro; • Eles gastam tudo o que ganham em roupas de marca e não usam o uniforme para irem para a escola; • Eles compram tudo isto para “se fazer” para os colegas; • Os jovens querem conseguir um bom trabalho assim que terminem o “ensino fundamental”; • Querem ter uma boa profissão mas que não necessite muito estudo; • Não gostam de serem chamados de “aborrecentes”; • Acham que há uma preocupação exagerada com a beleza física; • “ Os nossos pais não nos entendem”; • São os jovens que tendem a utilizar as drogas; • Boa parte das jovens do bairro já praticou aborto. • Há muita violência, principalmente entre os jovens. • “Nós vamos para a escola para conseguirmos um diploma.” • “A escola é boa para encontrarmos os amigos todos os dias.” • Muitos pais voltaram a estudar para poderem auxiliar seus filhos com as tarefas escolares. • “A maioria de nossos professores não nos entendem”. • “As pessoas não gostam de ouvir nossas dúvidas e questionamentos, principalmente na escola.” 5. Objetivos: Realizar um projeto de pesquisa de opinião a fim de investigar: O que os jovens tem como inquietações? • É possível compreender a juventude através de suas inquietações? • A escola pode oferecer referências para a construção das identidades juvenis e de seus projetos de vida? • Quais as causas e conseqüências das inquietações na vida dos jovens? • Como eles convivem com elas e quais as perspectivas de futuro que lhes é permitido pensar desde já. • Estas inquietações também estão presentes na vida dos jovens da escola e da comunidade do Bairro Primeiro de Maio? 6. Metodologia: A pesquisa utilizada nas escolas é geralmente para buscar algumas novidades em relação aos trabalhos executados nas diversas áreas do conhecimento. É simplesmente uma busca de informações em outras fontes que não seja o livro didático ou o material desencadeador da aula. É utilizado para isto: revistas, livros, jornais ou ainda em algumas escolas, a internet. Infelizmente, o verdadeiro sentido de pesquisar, ainda não é trabalhado na maioria das escolas, para que o saber seja ressignificado através da investigação , do prazer em conhecer, em buscar, em descobrir o que tem significado para a vida do estudante naquele momento. Segundo Moraes “A pesquisa em sala de aula é uma das maneiras de envolver os sujeitos, alunos e professores, num processo de questionamento do discurso, das verdades implícitas e explícitas nas formações discursivas, propiciando a partir disto a construção de argumentos que levem a novas verdades.(...) Envolverse neste processo é acreditar que a realidade não é pronta, mas que constitui-se a partir de uma construção humana.” Para isto, a pesquisa de opinião oferece uma forma mais significativa de aprofundamento das questões levantadas em relação aos alunos, à escola e à comunidade. Sobre os questionamentos, Moraes nos diz que “...entendemos o perguntar como o movimento inicial da pesquisa, e da mesma forma da utilização da pesquisa em sala de aula.(...) Para que algo possa ser aperfeiçoado é preciso criticá-lo, questioná-lo, perceber seus defeitos e limitações . É isto que possibilita pôr em movimento a pesquisa em sala de aula. O questionar se aplica a tudo que constitui o ser, que sejam conhecimentos, atitudes, valores, comportamentos e modos de agir. É importante que o próprio sujeito da aprendizagem se envolva neste perguntar. É preciso que ele mesmo problematize sua realidade. Só assim as perguntas terão sentido pare ele, já que necessariamente partirão de seu conhecimento anterior. “ É uma forma de formular as questões que afetam diretamente os estudantes e suas necessidades, fazendo com que participem do processo todo, desde o surgimento do tema de pesquisa, da elaboração das questões até a realização das entrevistas, tabulação dos dados e divulgação dos resultados. Para Moraes “A pesquisa em sala de aula precisa do envolvimento ativo e reflexivo permanente de seus participantes. A partir do questionamento é fundamental pôr em movimento todo um conjunto de ações, de construção de argumentos que possibilitem superar o estado atual e atingir novos patamares do ser, do fazer e do conhecer. (...) A construção de argumentos e a comunicação estão estreitamente relacionados. (...) A comunicação final pode constituir um retorno ao ser, já não o ser inicial, mas um ser transformado, um ser que sofreu uma evolução em relação ao seu estado de partida” Neste caso, a pesquisa de opinião será desenvolvida através de documentos estruturados com perguntas abertas e fechadas. 7. População: Foi pensado em entrevistar jovens de 13 a 18 anos, estudantes da Escola Municipal de Ensino Fundamental João Grendene, situada no Bairro Primeiro de Maio em Farroupilha. 7.1. Amostra: A intensão do grupo é trabalhar com 100% da população estipulada. 8. Cronograma: • • • • • • • • Escolha do tema e problema de pesquisa: Março de 2007 Construção do Projeto de Pesquisa: Abril de 2007 Elaboração dos questionários e entrevistas: Maio de 2007 Processamento dos dados: Junho de 2007 Análise dos resultados: Julho de 2007 Apresentação e divulgação dos resultados para a comunidade: Agosto 2007; Apresentação e divulgação dos resultados no Congresso Municipal em Farroupilha: Setembro 2007; Apresentação e divulgação dos resultados no Congresso Nacional do Nepso em Caxias do Sul: Outubro de 2007. 9. Recursos Materiais: Para a realização desta pesquisa de opinião, faz-se necessário o que segue: • 100 cópias de questionários; • encadernação do Projeto; • banner para expor os resultados obtidos; • transporte para o Seminário do NEPSO em Caxias do Sul 9.1. Recursos Humanos: Também serão necessários os seguintes recursos humanos: • Alunos da 8ª série 802 • Professora coordenadora do Projeto • Professores colaboradores 10. Referências Bibliográficas: PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS - Terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental- Documento Introdutório: Secretaria de Educação Fundamental, Brasília, MEC/SEF , 1998. MORAES, Roque, et al. Pesquisa em Sala de Aula: Fundamentos e pressupostos: http://www.inf.upf.br/saep-net/artigos/documento1. pdf. Acesso em :08 maio 2007. ANEXO Questionário Nº:______________ Segmento:__________________ PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO “AS INQUIETAÇÕES DA JUVENTUDE” PARTE I: Dados de Identificação 1. Nome:________________________________________________ 2. Sexo: ( )1. Masculino ( )2. Feminino 3. Idade: ( ) 1. 13 anos completos ( ) 2. De 14 a 16 anos ( ) 3. De 17 a 18 anos ( ) 4. Mais de 18 anos 4. Série que frequenta: ( ) 5ª série ( ) 6ª série ( ) 7ª série ( ) 8ª série PARTE II 5. Você acha que os jovens apresentam algumas inquietações ou problemas que os deixam aflitos? ( ) 1. Sim ( ) 2. Não 6. Quais seriam na sua opinião estas inquietações? ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ 7. Estas inquietações estão presentes na vida dos jovens da escola e da comunidade do Bairro Primeiro de Maio? ( ) 1. Sim ( ) 2. Não ( ) 3. Não sabe. 8. É possível na sua opinião compreender a juventude através de suas inquietações? ( ) 1. Sim ( ) 2. Não. Por Quê? ____________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ 9. Na sua opinião, quais são as causas e consequências das inquietações na vida dos jovens? ................................................................................. ................................................................................................................. ............................................................................................................ 10. Você pensa que os jovens de hoje estão mais preocupados com o futuro? ( ) 1. Sim ( ) 2. Não. 11. Você acha que há violência entre os jovens do Bairro Primeiro de Maio? ( ) 1.Sim ( ) 2.Não. 12. Você pensa que a violência acontece apenas entre os jovens? ( ) 1. Sim ( ) 2. Não 13.O que você acha necessário para que possamos encontrar um bom trabalho no futuro? ( ) 1. Sorte ( ) 2. Estudo ( ) 3. Outro. Qual? ______________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ 14. Na sua opinião, ter concluído os estudos é importante ou não para conseguir um bom emprego? ( ) 1. Sim ( ) 2. Não 15. Você pensa que os problemas familiares interferem na vida dos jovens? ( ) 1. Interfere muito ( ) 2. Interfere pouco ( ) 3. Não interfere 16. Na sua opinião, a Escola pode auxiliar os jovens nas suas inquietações? ( ) 1. Sim ( ) 2. Não 17. Se sua resposta foi sim, como ela pode auxiliar? ______________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ 18.Você pensa que a sua escola é importante para a construção de sua identidade? _______________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ 19. Como ela auxilia nisto? __________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ 20.Na sua opinião, o que causa o grande número de abortos entre as jovens pode ser atribuido à: ( )1. Falta de informações ( )2. Comunidade ( )3. Família ( )4. Vontade própria 14. O que você pensa sobre a gravidez na adolescência? __________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ 15.Quanto ao aborto, você se posiciona: ( ) 1. A favor ( ) 2. Contra ( ) 3. Indiferente 16. Quanto à liberação do uso de drogas, você se posiciona: ( ) 1. A favor ( ) 2. Contra ( ) 3. Indiferente 20. Você tem um bom relacionamento com seus pais? ( ) 1. Sim ( ) 2. Não. Por quê?____________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ 21.O que você achou de responder este questionário? ____________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ Muito Obrigado pela sua Colaboração! MÍDIA E SEXUALIDADE PRECOCE: ATÉ ONDE VAI A INFLUÊNCIA? Rejâne Bastos Pereira Ângela Biasuz - Orientadora Maria Fátima Andriolo Abel - Orientadora UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO Curso de extensão “Escola e Pesquisa: um encontro possível” Mídia e sexualidade precoce: até onde vai a interferência? Linha de pesquisa: Culturas da Infância e da Juventude Orientadora: Fátima Abel Rejâne Bastos Pereira Caxias do Sul - 2007 I – Dados de Identificação 1.1 – Escola Municipal de Ensino Fundamental Ruy Henrique Nicoletti 1.2 - Equipe diretiva: Diretora: Evelise Catafesta Marcante Vice-diretora (manhã): Vanda Regina Marcon Vice-diretora (tarde): Janete de Fátima Vargas De Bovi 1.3 - Professora: Rejâne Bastos Pereira 1.4 – Alunos - Alexandre Miquelon, Eduardo Zanella Morel, Emeli Michelin, Gisele Martins da Costa, Maique Michelin, Patric Fongaro, Rafael Goulart Lima, Rafael Oliveira da Silva, Rosana Aparecida Garibaldi, Sidinéia Bresolin, Willian Gonçalves dos Santos 1.5 – Tema – Sexualidade 1.6 – Título - Em que proporção a mídia interfere na sexualidade precoce 1.7 – Período de realização – março a agosto 1.8 – Perfil do município – O município de São Marcos está localizado na encosta superior da região nordeste. É conhecido como a Terra dos Caminhoneiros (possui um caminhão para cada oito habitantes). É o maior produtor de alho do país, com 750 ha. plantados. Possui população de aproximadamente vinte mil habitantes, txa de analfabetismo 5.92%, IDH ocupa o 12º no estado e 51º no país. Possui quatorze escolas entre municipal, estadual e particular. 1.9 – Da Comunidade – Escola localizada em bairro de classe média baixa. O bairro abriga grande número de fábricas, as mais variadas ( moveleiras, serralherias, malharias, cantinas, papelaria...) Tem como filosofia a busca da valorização do homem e suas relações enquanto ser físico e espiritual que pensa, sente, constrói e interage. 1.10 – A turma é formada por onze alunos, sete meninos e quatro meninas, é uma turma irrequieta, observadora, crítica, alegre, gosta de caçoar dos mais quietos e de imitar os professores. Ao serem convidados a trabalhar no projeto prontamente aceitaram e trabalham com satisfação. Para este trabalho a turma conta com a ajuda de duas alunas da turma da manhã que quiseram trabalhar no projeto. II – Problema 2.1 – Identificar o grau de influência da sociedade e as atitudes da família na precocidade sexual dos adolescentes. III – Justificativa Alunos sentem necessidade de entender porque as meninas se jogam para eles. A sexualidade na adolescência está desabrochando cada vez mais cedo. Isso gera dúvidas e a busca por respostas e pessoas que os ouçam para diminuir a enorme ansiedade que surge nesse período. Existem várias fontes de informações para os adolescentes buscarem conhecimento sobre este período de transformação do corpo, o qual para muitos passa por vergonhoso. Com esse projeto pretendemos esclarecer e orientar os estudantes sobre essa fase, mas que devido as informações desencontradas antecipam e atropelam as etapas naturais do ser humano. IV – Objetivo Identificar o grau de influência da sociedade e as atitudes da família na precocidade sexual dos adolescentes a fim de melhor entender esse comportamento e implementar ações que orientam as famílias frente a situação. V – Objetivos específicos 5.1 – Consultar outros adolescentes sobre o assunto; 5.2 – Verificar através de tabulação os dados coletados; 5.3 – Analisar os dados coletados; 5.4 – Relacionar conhecimentos. VI – Metodologia Alunos em sala de aula escolhem o tema a ser trabalhado, apresentam o que sabe sobre o tema e o que gostariam de aprender, elaboram questionários e entrevistam colegas da própria escola, tabulam dados, apresentar para colegas na escola, escrever sobre a validade do trabalho. VI I – População/Amostra População de cento e quatorze alunos da escola Ruy Henrique Nicoletti. Amostra de vinte e um alunos. VIII – Recursos Humanos e Materiais Pesquisa de opinião referente a uma preocupação da turma sobre uma situação que lhes chama atenção. TEXTO SÍNTESE Os adolescentes necessitam de orientações que sirvam como pontos de referência para que eles aprendam a lidar com as questões de máxima importância no desenvolvimento de sua personalidade. Existe, na maioria das vezes, o total silêncio por parte dos pais e professores, que, usualmente, só conseguem dar explicações sobre o corpo humano e as funções de reprodução; o que na verdade não é o que os adolescentes mais desejam saber. Várias escolas já têm em seu programa a educação sexual, tal é o grau de perguntas e comportamentos de pré-adolescentes e infantes em seu quadro escolar. Esse é um tema que envolve sentimentos e desejos e, portanto, não pode ser abordado só com explicações sobre o funcionamento do aparelho reprodutor. A orientação sexual para ser bem entendida deve ser feita com afeto, exemplificando situações, o ideal por tanto seria que fosse feita pelos pais, os quais na maioria das vezes sentem-se constrangidos e muitas vezes acabam por agravar a situação, aguçando ainda mais a curiosidade do adolescente. Sexualidade é uma fase ou período de transformação do ser. A modificação no corpo feminino começa por volta dos nove anos e culmina com a chegada da menstruação, esse período de transformação pode durar até cinco anos, mais que isso se deve procurar um profissional para ver o que esta acontecendo. O corpo masculino também passa por transformações as quais iniciam por volta dos dez anos e chegam no seu limite quando ocorre a primeira ejaculação aos treze anos. Sexualidade é inerente ao ser humano e são mudanças no corpo físico, mas que afetam o mental, muitas pessoas dizem que o sexo está sendo praticado muito cedo e que os adolescentes não usam camisinha e ficam com várias doenças. O sexo deve acontecer entre pessoas que se amam, pois mesmo usando preservativos e anticoncepcionais pode acontecer da camisinha rasgar e a mulher pode esquecer de tomar o comprimido e daí resultar uma gravidez. Deve-se tomar muito cuidado para não se contrair doenças e não correr o risco de engravidar. Mesmo sabendo de tudo isso cada vez mais cedo adolescentes despertam e começam a vida sexual contraindo doenças e tornando-se cada vez mais cedo pais. Vários podem ser os motivos que estão relacionados às informações desencontradas: - O próprio adolescente tem vergonha de falar sobre as transformações que estão acontecendo com ele. Quando pede para os pais, os mesmos desconversam; - As músicas com suas coreografias ousadas podem despertar a sexualidade mais cedo nos adolescentes; - Os pais por temerem que os filhos mais cedo queiram namorar não respondem as perguntas dos filhos; - A televisão traz programas e informações que despertam o interesse do adolescente em comprovar se o que esta sendo noticiado é verdade ou não. Questionário Nº________________________ E.M.E.F. RUY HENRIQUE NICOLETTI PROJETO: ¨NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO¨ EM QUE PROPORÇÃO A MÍDIA INTERFERE NA SEXUALIDADE Entrevistador______________________________________________ Data:_______________Local_______________Horário____________ ¨Bom dia/Boa tarde!Somos alunos da 7ª série e estamos fazendo uma pesquisa sobre Sexualidade. Podemos contar com sua colaboração?¨ PARTE I: Dados de identificação Nome:___________________________________________________ 1. Idade 1. ( ) 10 -11 2. ( ) 12 – 13 3. ( ) Acima de treze 2. Sexo 1. ( ) masculino 2. ( ) feminino 3. Escolaridade 1. ( ) 4ª 2. ( ) 5ª 3. ( ) 6ª 4. ( ) 7ª 5. ( ) 8ª série PARTE II 3) Em seus momentos de laser prefere: 1. ( ) brincar 2. ( ) ler 3. ( ) conversar 4. ( ) assistir televisão 4) Na televisão prefere assistir: 1. ( ) Filme 2. ( ) novela 3. ( ) esporte 4. ( ) notícia 5) Quando está com amigos conversa sobre: 1. ( ) brincadeiras 2. ( ) música 3. ( ) esporte 4. ( ) família 5. ( ) namoro 6. ( ) escola 7.( ) Outros 6) Com seus responsáveis você fala sobre sexo: 1. ( ) sempre 2. ( ) nunca ( ) às vezes 7) Idade ideal para começar um namoro: 1. ( ) 13 2.( ) 15 3.( ) outras idades 8) Adolescentes estão pensando muito cedo em sexo: 1.( ) Sim 2.( ) Não 3.( ) Às vezes 9) Sexo antes do casamento: 1. ( ) Pode acontecer 2.( ) Não deve acontecer 10) O namoro é freqüente em sua escola: 1.( ) Às vezes 2.( ) Nunca 3.( ) Sempre TELEVISÃO E JOGOS ELETRÔNICOS: UMA IDÉIA DIFÍCIL DE DESLIGAR! Zuleide Maria Colognese Dal Monte Aline Verardo Corrêa e Simone Emer - Orientadora PREFEITURA MUNICIPAL DE FARROUPILHA PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA A SUA OPINIÃO Curso de extensão: “Escola e pesquisa: um encontro possível!’’ 1. Dados de Identificação: 1.1Nome da Escola: Escola Municipal de Ensino Fundamental Ângelo Chiele. 1.2 Perfil da Escola: Escola Municipal de Ensino Fundamental Angelo Chiele, criada através do Decreto Municipal Nº 1695, de 16 de março de 1988 e autorizada a funcionar a partir de 1989, pelo Ato/SE 02647, publicado no diário oficial de 08 de março de 1989 em 1988, situa-se no Bairro São Luiz e conta atualmente com 480 (quatrocentos e oitenta) alunos distribuídos em dezoito turmas, de pré a oitava séries, com um quadro docente de 31 professores e 6 funcionários. Televisão e jogos eletrônicos: uma idéia difícil de desligar! Linha de pesquisa: Culturas da Infância e da Juventude Orientadora: Aline V. Corrêa Zuleide Maria Colognese Dal Monte Farroupilha – 20 Figura 1 – Uma visão global da escola No início, a escola funcionava numa área construída de 390 m2, compreendia 4 salas de aula, sala de recreação, secretaria, biblioteca e banheiros. Trabalhava em dois turnos e atendia 80 (oitenta) alunos. Em 1993, através do Parecer 1.381/93 de 26/11/93, a escola passou a chamar-se Escola Municipal de Primeiro Grau Completo e no ano de 1996 a primeira turma concluiu o ensino de 1º Grau na escola. Já em 1999, através do Decreto de Alteração de designação 3300/99, DO 09/10/99, a escola passou a chamar-se Escola Municipal de Ensino Fundamental Angelo Chiele. Atualmente, fruto da mobilização da comunidade escolar, a escola conta com uma área construída de 1800m2. São 9 salas de aula, laboratório de informática, laboratório de ciências, biblioteca, atelier para artes, sala temática e de vídeo, sala de contação de histórias, sala para o SOE, sala de professores, secretaria, sala para a direção, cozinha, salão de eventos com palco e sala de som, almoxarifado, sala para material esportivo, instalações sanitárias masculinas e femininas, uma quadra de esportes, campo de futebol e um parque infantil. Possui ainda uma pequena área coberta para o desenvolvimento de atividades recreativas. A área não construída encontra-se cultivada através de um pomar, de grama e de plantas ornamentais e criação de alguns animais domésticos. Na verdade, essa escola conseguiu superar, através do esforço de seus professores e direção, do apoio e trabalho da comunidade e do investimentos do Poder Público Municipal, a maioria dos problemas de estrutura física. Seu prédio está em bom estado de conservação e alunos e professores possuem a sua disposição recursos pedagógicos inéditos para a maior parte das escolas brasileiras. Em relação ao corpo docente, embora haja algumas lacunas, a escola conta com a maior parte dos professores nomeados e os mesmos já fazem parte do grupo há diversos anos, o que viabiliza a continuidade de projetos que vêm sendo realizados há anos, sempre com inovações e reformulações, só possíveis graças à continuidade da equipe de trabalho. Outro aspecto relevante é que os professores possuem curso superior, o que torna o grupo homogêneo quanto à habilitação. O projeto político pedagógico da escola busca a formação de cidadãos responsáveis, criativos e engajados em movimentos que promovam atos solidários, tanto em relação aos outros seres humanos, quanto em relação aos animais e ao meio ambiente. Desde sua criação, a escola sempre acreditou que valorizar a família é imprescindível para que o trabalho pedagógico aconteça. Dessa forma, oportuniza sua participação em momentos festivos, de formação, de reflexão e de trabalho. Para atingir os objetivos propostos são desenvolvidos projetos que perpassam as diversas disciplinas e se aperfeiçoam ano a ano. Sendo uma das metas da escola “desenvolver projetos que envolvam e engajem estudantes em ações saudáveis, capazes de elevar sua autoestima e desenvolver nele o cidadão consciente e cooperador”. A clientela dos alunos que fazem parte da escola são provenientes basicamente dos bairros São Luiz, São Francisco, São José e Centro. Os dados que constam no gráfico a seguir foram obtidos em consulta feita aos pais em abril de 2001. 1.3 Perfil do Bairro O bairro São Luiz, onde se encontra a escola, está localizado a oeste do Centro de Farroupilha, fazendo limites com o Bairro Vicentina, Bairro São Francisco e Bairro Imigrante. É um bairro tipicamente residencial com apenas 60 empresas. Os habitantes, são em sua maioria trabalhadores das empresas do município ou autônomos. Apresenta um CTG, duas igrejas, uma católica e outra evangélica. 1.4 Perfil do Município Farroupilha é o berço da colonização italiana no Estado do Rio Grande do Sul. As primeiras famílias de imigrantes desembarcaram na localidade que posteriormente passaria a chamar-se Nova Milano, atual distrito de Farroupilha, em maio de 1875, vindas da província de Milão, Itália. Chegaram aqui as famílias de Stefano Crippa, Tomazo Radaelli e Luigi Sperafico. A nova região apresentou um grande progresso econômico e foi inevitável que surgisse um movimento de emancipação. Os moradores dos novos núcleos queriam autonomia administrativa e política. Em 1934, uma comitiva de farroupilhenses, liderados por Ângelo Antonello, entregou uma petição ao então interventor federal José Antônio Flores da Cunha. O município de Farroupilha foi criado através do decreto estadual 5.779 de 11 de dezembro de 1934. O nome é em homenagem ao centenário da Revolução Farroupilha, comemorado no ano seguinte. Farroupilha localiza-se na Serra Superior do Nordeste do Rio Grande do Sul, Serra Gaúcha. Apresenta uma altitude de 762,46 metros, com temperaturas médias em torno de 17º C, seu clima é considerado Subtropical, com ventos predominantes do quadrante norte. Apresenta uma área geográfica de 372,8 Km2 e população estimada em 60.624 (sessenta mil, seiscentos e vinte e quatro) habitantes (IBGE/2004). No setor econômico o município apresenta 4.121 (quatro mil, cento e vinte uma) empresas instaladas, distribuídas entre os setores de indústrias, serviços, comércios e autônomas. Destacamse na área industrial as empresas metalúrgicas, coureiro calçadista, malhas e confecções, móveis e estofados. (FONTE: FEE Secretaria de Coordenação e Planejamento do RS, Ano base: 2001) Figura 2– Localização de Farroupilha no Estado do Rio Grande do Sul 1.5 Professores 1.5.1. Professor Multiplicador Profª Zuleide Maria Colognese Dal Monte 1.5.2. Professores Envolvidos Sílvia Zilli Possa – Bibliotecária Valesca Domingues De Cezero – Informática 1.6. Equipe Diretiva Diretora – Elizette Timm Piano Vice-Diretora (área) Maria Elizabete Rizzi Fanton Vice-Diretora (currículo) Jurema Toso Busetti 1.7 Alunos Multiplicadores Bruna dos Santos e Rodrigo Silvestrin 1.9 Núcleo Farroupilha Profª. Aline V. Corrêa 1.8 Alunos Envolvidos Alisson Marques Anderson Kieling Lírio Andrelise Sturcio dos Santos Bruna dos Santos Bruno da Cruz Franco Bruno Rodrigues Gama Camila Daiane Torres Caroline Misnerovicz Klamt Daniel Pasqual Diana Gonçalves de Azevedo Edinara Schites dos Santos Emmanuele Inocencio Nunes Gabriel Schaffer Sipp Jhonathan Henrique de Oliveira Jociane Gonçalves Joseane Schena Liliane Bertolini Luana Bartaioli Luana Zanco Lucas Canabarro Prates Lucas Dos Santos Correa Lucas Mateus A. de Almeida Matheus de Mello Vieira Matheus Paim Silva Patrick Luiz de Lima Rodrigo Silvestrin Taiani Oliveira William Justakowski Padilha 1.10. Pólo RS Profª. Nilda Stecanella 1.11. Pólo Brasil Profª Marilse Araújo 2. Tema Televisão e jogos eletrônicos na vida das crianças e adolescentes. 3. Justificativa Verificando-se que na turma havia muitos comentários, logo pela manhã, no inicio da aula, sobre a programação da televisão da noite anterior, principalmente do BBB 7. Questionados a respeito de estarem ainda acordados naquele horário, este tipo de programa excedia o horário das 22 horas, Informaram, então, que isto é rotina, na maioria das famílias, como o restante da família ainda está de pé e portanto estão acompanhados dos irmão e pais, e que também seria neste horário que a família estaria reunida em função da jornada de trabalho. Não seria somente este tipo de programa que estariam assistindo neste horário, mas todos que são exibidos. E à tarde, o que estes alunos estavam fazendo, então? Assistindo TV, fazendo os temas( muitas vezes com o aparelho ligado), brincando, indo ao Centro e jogando Videogame ou jogos de computador, relatos descreveram que estes últimos eram praticados também à noite. O primeiro momento de sala de aula tem se ocupado da descrição dos programas e das façanhas nos jogos eletrônicos do dia e da noite passada. Instigados a opinarem sobre o benefício ou malefício deste tipo de atitude em suas vidas e também sobre a posição dos pais em relação a isso, as opiniões se divergiram e deixaram muitas dúvidas. Diante das dúvidas surgiu a idéia de investigar o assunto para poder haver um maior esclarecimento, então foi lançada a idéia de ser feita uma pesquisa sobre o assunto e buscar a opinião das pessoas sobre o tema. 4. Hipóteses Os alunos envolvidos no projeto acreditam que a maioria das crianças e adolescentes considera importante a presença da Tv e dos jogos eletrônicos em suas vidas, e que até eles ajudam na aprendizagem, mas podem viciar. Acreditam ainda que a maioria dos adultos não gosta muito que as crianças e os adolescentes fiquem horas e horas na frente da TV ou jogando, e que também acabam ensinando muita bobagem. 5.Objetivos 5.1. Objetivo Geral Compreender e incorporar mais e melhor as linguagens televisivas e dos jogos eletrônicos, desvendando seus códigos, suas possibilidades expressivas e possíveis manipulações, desenvolvendo atitudes e habilidades para a compreensão de seus processos, com a finalidade de resistir a eles quando necessário e utilizá-los colaborativamente quando favorecem a construção do conhecimento. 5.2. Objetivos de Aprendizagem • Analisar os conteúdos de fatos narrados, imagens, notícias, conversas, descrições, textos publicitários, identificando a intencionalidade dos mesmos. • Desenvolver um telespectador e um jogador crítico e atualizado em relação às questões do mundo e do cotidiano, através de temas abordados na televisão e nos jogos eletrônicos. • Desenvolver um modo saudável de conviver com a televisão e os jogos eletrônicos. • Elaborar conceitos nas áreas de conhecimento através de experimentações e observações. • Expressar-se através de imagens e palavras. • Analisar criticamente a televisão e os jogos eletrônicos que temos, distinguindo suas funções e programações. • Desenvolver o consumo seletivo dos programas de televisão e dos jogos eletrônicos. • Analisar a programação da televisão ofertada, bem como os jogos eletrônicos a disposição. • Discutir temas abordados na programação da televisão e nos jogos eletrônicos. • Refletir sobre o papel atual da televisão no mundo, no país, na escola e em casa. • Identificar os principais profissionais que trabalham em uma estação de televisão. • Conhecer como acontece a formação da imagem televisiva e a produção dos jogos eletrônicos. • Observar as relações entre a arte e a realidade, refletindo, investigando, indagando com interesse e curiosidade, exercitando a discussão, a sensibilidade, argumentando e apreciando arte de modo sensível. • Saber utilizar conceitos científicos básicos associados à energia, matéria, transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida. • Saber combinar a leitura, a observação, a experimentação, registros, etc, para a coleta, organização, comunicação discussão de fatos e informações. • Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa para a construção coletiva do conhecimento. • Compreender a tecnologia como meio para suprir as necessidades humanas, distinguindo o uso correto e necessário daqueles prejudiciais ao equilíbrio da natureza e ao homem. • Organizar informações por meio de desenhos, tabelas, gráficos, esquemas e textos. • Estabelecer a relação entre fatos e fenômenos, através de investigação, observação, experimentação e comparação. • Promover a integração social, proporcionando situações de convivência e enriquecimento de experiências pessoais. • Compreender o sentido nas mensagens orais e escritas de que é destinatário direto ou indireto, desenvolvendo a sensibilidade para conhecer a intencionalidade implícita e conteúdos discriminatórios ou persuasivos, especialmente nas mensagens veiculadas pelos meios de comunicação. • Ler automaticamente textos dos gêneros previstos para a série, sabendo identificar aqueles que respondem às suas necessidades imediatas e selecionar estratégias adequadas para abordá-los. • Utilizar a linguagem para expressar sentimentos, experiências e idéias, acolhendo, interpretando e considerando os das outras pessoas e respeitando os diferentes modos de falar. • Produzir textos escritos, coesos e coerentes, dentro dos gêneros previstos para a série ajustados aos objetivos e leitores determinados. • Saber utilizar os procedimentos básicos das observações, descrição, registros, comparações, análise e síntese na coleta e tratamento de informações, seja imediatamente fontes escritas ou imagéticas. • Utilizar a linguagem da cartografia para representar e interpretar informações cartográficas observando a necessidade de indicações de direção, distância, orientação e proporção para garantir a legibilidade da informação. • Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e transformar o mundo à sua volta e perceber o caráter de jogo intelectual, como um aspecto que estimula o interesse , a curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimento da capacidade de resolver problemas. • Resolver situações–problemas, sabendo validar estratégias e resultados, desenvolvendo formas de raciocínio e processos, como dedução, indução, intuição, analogia, estimativa e utilizando conceitos e procedimentos matemáticos, bem como instrumentos tecnológicos disponíveis. • Sentir-se seguro da própria capacidade de construir conhecimentos, desenvolvendo a auto-estima e a perseverança na busca de soluções. • Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente na busca de informações e de soluções para situações problematizadas, identificando aspectos consensuais ou não na discussão de um assunto, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles. • Estabelecer conexões entre temas matemáticos e conhecimentos de outras áreas curriculares. • Participar de atividades corporais, estabelecendo relações equilibradas e construtivas com os outros, reconhecendo e respeitando características físicas e de desempenho de si próprio e de outros, sem discriminar por características pessoais, físicas, sexuais ou sociais. • Possibilitar a reflexão e a descoberta de valores essenciais à vida, como sujeito livre e apto para assumir um compromisso social diante da marginalidade e do aviltamento dos direitos da pessoa. • Adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade, e solidariedade em situações lúdicas e esportivas, buscando solucionar os conflitos de forma não-violenta. • Conhecer e respeitar modos de vida de diferentes grupos, em diferentes tempos e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas políticas e sociais, reconhecendo semelhanças e diferenças entre elas continuidade e descontinuidades, conflitos e contradições sociais. • Valorizar o direito de cidadania dos indivíduos, dos grupos e dos povos como condição de efetivo fortalecimento da democracia, mantendo-se o respeito às diferenças e a luta contra a desigualdade. 6.Metodologia A ação pedagógica fundamenta-se nos níveis de desenvolvimento e construção do conhecimento da criança, e através da metodologia de projetos com a pesquisa de opinião como método significativo, oportunizando experiências enriquecedoras, que propiciam a exploração da curiosidade infantil, incentivando a aplicação das possibilidades físicas, sócio-afetivas, cognitivas, emocionais, éticas, lingüísticas, num ambiente desafiador que visa permitir o desenvolvimento do senso crítico, da cidadania e da progressiva autonomia. 7. População e Amostra Habitantes dos bairros São Luís e São Francisco, que oferecem a maior clientela da escola. São 84 questionários, divididos em três segmentos iguais: criança, adolescente e adulto. 8. Cronograma Março: apresentação do projeto NEPSO (histórico, objetivos, método de trabalho); questionamento sobre o assunto em evidência; definição e desenvolvimento do tema de pesquisa; produção textual abordando o conhecimento sobre o tema de pesquisa; estabelecimento da população e título do projeto. Abril: exploração do tema usando inicialmente bibliografias em slides: Edu vê TV demais e Lolo Barnabé; questionário sobre a relação do aluno e sua família com a televisão e os jogos eletrônicos no dia-a-dia; comparação dos resultados com índices de outros países; textos: TV; eu vejo mesmo? A televisão no mundo; dramatização do texto de Ignácio de Loyola Bradão: “Ontem e Hoje; produção textual de comparações das mudanças de rotina e de comportamento antes e após a TV e os jogos eletrônicos. Maio: exploração do tema: Análise da programação de um canal de TV; A presença do negra e da negra na TV; Análise de algumas propagandas veiculadas; História em quadrinhos e produção textual: Mafalda do cartunista Quino; Pesquisa em revistas: super Interessante, Vela e Mundo Estranho, sobre Televisão e Jogos Eletrônicos, com apresentação; Conversação com um técnico em eletrônica explicando como chega as transmissões de TV até nossas casas, o funcionamento do aparelho e outras curiosidades. Junho: exploração do tema: Produção: TV-1001 utilidades, TV-1001 bobagens; elaboração das questões para o pré-teste; Textos: O menino sem imaginação e Liga-desliga; aplicação do pré-teste; análise do préteste. Julho: exploração do tema; aplicação de entrevistas; atividades envolvendo polegadas, Watts, consumo de energia. Agosto: término da aplicação das entrevistas; levantamento de dados; tabulação; construção da divulgação dos dados; produção teatral; exploração do tema. Setembro: apresentação dos resultados para a comunidade escolar através de peça teatral; III Seminário Municipal Escola e Pesquisa. Outubro: VII Seminário Estadual Escola e Pesquisa. 9. Referências bibliográficas BONASSI, Fernando. TV? Eu vejo mesmo! Folha de São Paulo : São Paulo, 1998 BRANDÃO, Ignácio de Loyola. Ontem e Hoje. In: Dentes de Sol .Rio de Janeiro: Codecri, 1980. BANACO, Roberto Alves e MARCO, João Kolar de. Jovens tardes de sexo, terror e violência. In Revista Crescer e Família. Rio de Janeiro: Editora Globo, Nº 19, Ano 2. BRASÍLIA, Curso de Extensão para Professores do Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública. TV na escola e os desafios de hoje. UniRede e Seed\MEC, 2002.3v. CAIXETA, Leonardo. Demência: abordagem multidisciplinar. Revista Mente &Cérebro. Atheneu, 2006. LOBO, Luiz. TV para crianças: limites e excessos. In: Diálogo Médico, São Paulo: Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S. A. , jun/jul. 2000. LOPES, Josiane Maria. Videogame. In : Revista Crescer em Família, Rio de Janeiro: Editora Globo, Nº 20, Ano 2.. O menino se MEC, BRASIL. TV na escola e os desafios de hoje: Curso de Extensão para Professores de Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública. UniRede e Seed Coordenação de Leda Maria Rangearo Fiorentini E Vânia Lúcia Quintão Carneiro. – Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2ªed., 2001. MORAN, José Manuel. Linguagem da TV e do vídeo. Brasília, Seed\ MEC-UniRede, 2000. NOVAES, Carlos Eduardo. Tavinho. O menino sem imaginação. São Paulo: Editora Ática. CORREA, Maria Helena e PONTAROLLI, Berardette Simas Nascimento. Novo Tempo: Ensino Fundamental Português- Quarta série. São Paulo: Scipione, 1999. ORIENTANDO os alunos para evitar o apagão. Revista do Professor, Porto Alegre:, N 70, abr\jun 2002. DISNEY, Walt. A televisão no Mundo. In: Biblioteca do Escoteiro Mirim. São Paulo: Círculo do Livro . PAES, Paulo José. Vejam como já sei escrever. São Paulo: Editora Ática, 2001. FARIA, Anália Rodrigues de. O desenvolvimento da Criança e do Adolescente segundo Piaget. São Paulo: Editora Ática, 1998. PONTES, Edna Maria.. Linguagem e Interação: Quarta série do Ensino Fundamental. Curitiba: Módulo, 1999. FRANCO, Marcelo e PIRES Camila. Liga-Desliga. São Paulo: Cia das letras. QUINO. Toda Mafalda. São Paulo: M. Fontes, p. 238 e 239,1991. FURNARI, Eva. Lolo Barnabé. São Paulo: Moderna, 2001. LA TAILLE, Yves de et aI. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992. LAMBLIN,Criatian. Edu vê TV demais. São Paulo: Editora Ática, 2001. RIBEIRO, Darcy. Eletricidade.Noções de Coisas. FTD. RIO GRANDE DO SUL, Secretaria da Justiça e da Segurança. Comitê dos Estudos da Violência. A Televisão e a Violência: Impacto sobre a Criança e o Adolescente\ Coord. Tec.: Maria Lucrécia S. Zavaschi. Porto Alegre, l998. RIZZO, Sérgio. O Poder da Telinha. In: Nova Escola, São Paulo: Editora Abril, Ano XIII, n.118, dez. 1998. SILVA, Tomás Tadeu: MOREIRA, Antônio. O Sujeito da Educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. SILVA, Maria Beatriz Gomes da. O poder da Imagem.In:RIO GRANDE DO SUL, Secretaria da Justiça e da Segurança. Comitê dos estudos da Violência.A televisão e a violência:. Um impacto sobre a criança e o adolescente. Porto Alegre, 1998. SOIFER, Raquel. A Criança e a TV: uma visão psicanalista. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991. SOIFER, Raquel A criança e a TV: uma visão psicanalítica. Porto Alegre:Artes Médicas, 1991. TELLES, Carlos Queiroz. Nossos Bichos na TV. São Paulo: Editora Scipione,1988. TV CULTURA. O canal que trata você como um ser inteligente. In: Nova Escola. São Paulo: Fundação Victor Civita, Ano XV, Nº 133, jun/ jul 2000. ZAVANSCHI, Maria Lucrécia S. Uma força a ser utilizada. In: RIO GRANDE DO SUL, Secretaria da Justiça e da Segurança. Comitê dos Estudos da Violência. A televisão e a violência. Um impacto sobre a criança e o adolescente. Porto Alegre:, 1998. 10. Anexos QUESTIONÁRIO Segmento: ( ) criança ( ) adolescente ( ) adulto Questionário nº:__________________________ ESCOLA MUNICIPAL DE ESNSINO FUNDAMENTAL ANGELO CHIELE PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO TELEVISÃO E JOGOS ELETRÔNICOS: É DIFÍCIL DESLIGAR ESTA IDÉIA! TELEVISÃO E JOGOS ELETRÔNICOS: CONDENADOS OU INOCENTES? Entrevistador(a):___________________________________________ Data:_____________________________Horário:_________________ Endereço visitado: _________________________________________ ________________________________________________________ Parte I : Dados de identificação: 1. Nome_________________________________________________ 2.Sexo: ( ) masculino ( ) feminino 3.Idade:____________anos Parte II: A televisão na vida das crianças e adolescentes. P1. Na sua opinião, a programação da TV exibida às crianças e adolescentes é adequada para eles? ( ) sim ( pule para a P3) ( ) não ( responde a P2) ( )não sabe P2. Qual o principal motivo de não considerar adequada a programação às crianças e adolescentes? ( )1. Programas com muito apelo comercial. ( ) 2.Desenhos e filmes com muitas cenas de violência. ( ) 3.Desenhos e filmes com muito apelo sexual. ( ) 4.Programação destinada a adultos neste mesmo horário. P3.Qual a principal influência que a televisão têm nas pessoas? ( ) 1.Forma opiniões. ( ) 2.Cria padrões e modelos a serem seguidos. ( ) 3.Induz ao consumo. P4.Na sua opinião, crianças e adolescentes ficam assistindo TV, em média, por dia: ( ) menos de 3 horas ( ) de 3 a 5 horas ( ) mais de 5 horas P5. Na sua opinião, a programação da TV ( desenhos, filmes, novelas, propagandas...) podem contribuir: ( )1. Na aprendizagem escolar. ( ) 2.Conhecimentos variados. ( ) 3.Na formação de valores ( respeito, honestidade, justiça, verdade, amor ao próximo...). P6. Na sua opinião, a programação da televisão pode gerar comportamentos mais agressivos ou violentos nas crianças e adolescentes? ( ) sim (vá para a P7) ( ) não ( pule para a P8) P7. Para você quais os tipos de programas incentivam mais este tipo de comportamento? ( ) 1. Telenovelas. ( ) 2.Filmes. ( ) 3.Jornalismo. ( ) 4.Desenhos animados. ( ) 5.Todos. ( ) 6.Nenhum. P8. É possível, nos dias de hoje viver sem a presença da televisão nos lares? ( ) sim ( ) não Por quê?_________________________________________________ ________________________________________________________ P9. Quais os principais motivos das crianças e adolescentes demonstrarem desatenção na sala de aula? ( escolha dois motivos). ( ) 1. Muito tempo assistindo TV. ( ) 2. Muito tempo jogando videogames ou jogos de computador. ( ) 3. Aulas pouco motivadoras. ( ) 4. Problemas afetivos. ( ) 5.Noites mal dormidas. ( ) 6.Problemas de saúde. ( ) 7.Muito tempo na Internet. ( ) 8.Outros. Quais?_______________________________________ ________________________________________________________ P 10.Os jogos eletrônicos ( videogames ou jogos de computador ) podem desenvolver habilidades nas crianças e adolescentes? ( )sim ( ) não ( ) 3. Desatenção. ( ) 4. Desinteresse com outras brincadeiras. ( ) 5. Afastamento dos amigos. Quais?__________________________________________________ ( ) 6. Outro. Qual?_________________________________________ ________________________________________________________ P11.Os pais ou responsáveis controlam o tempo que os filhos ficam jogando ou assistindo TV? ( ) sim ( )não ( vá para a P12) Caso a resposta for SIM. De que maneira fazem isso?_____________ ________________________________________________________ P12. O que levaria os pais em não se preocuparem com o tempo que os filhos jogam ou assistem TV? ( ) 1. Jogando ou assistindo estariam longe dos perigos das ruas. ( ) 2. Jogando estariam desenvolvendo habilidades. ( ) 3. É uma forma de diversão e entretenimento muito acessível ( ) 4. Outros Quais?__________________________________ ________________________________________________________ P13. Você considera os jogos eletrônicos e a televisão prejudiciais para a aprendizagem escolar? ( ) sim ( ) não (pule para a P 15) P14. O que prejudicaria mais a aprendizagem escolar? ( ) 1. O conteúdo do jogo ou do programa. ( ) 2. O tempo jogando ou assistindo. ( ) 3. Os dois. P15.Que tipo de comportamento pode desenvolver a criança e o adolescente que joga muito tempo? ( ) 1. Agressividade. ( ) 2. Dificuldades de concentração. Parte III: P16. O que você achou ao responder este questionário? ___________ _____________________________________________________ P17. O que você achou do assunto?____________________________ MUITO OBRIGADO PELA SUA COLABORAÇÃO! 11.Referencial Teórico Segundo Zabala (l995), muitos conteúdos que são trabalhados em aula comportam movimento no tempo e no espaço. Esses fatores motivam o uso de filmes ou gravações de vídeo, que além de serem ótimos para a exposição de conteúdos, são fontes de informação, e permitem a reflexão e o debate. Os programas de TV são atraentes e despertam interesse nos alunos, além de permitir ver o mundo e suas diferentes realidades. Porém não substitui a relação professor-aluno e aluno-aluno. O professor deve conhecer com antecedência o material a ser utilizado para possíveis modificações e adequações de linguagem e conteúdo para estar dentro das necessidades e da faixa etária a ser atendida. Para Freire (l996), não podemos ser ingênuos e ignorar o extraordinário poder da mídia e da linguagem da televisão. Tornandose cada vez importante debater o que é ali dito e mostrado. Cabe aos educadores reconhecê-la, usá-la e discuti-la, sempre com consciência crítica, pois é comunicação, e comunicação não é processo neutro, é antagônico, ora está a favor, ora contra, ora claro, ora implícito, e portanto não há como se entregar à televisão e receber pacificamente, é preciso desenvolver uma postura crítica para não ser manipulado pela ideologia dominante. O maior perigo em relação à televisão, conforme Silva (1998), não está nela mesma, está na maneira como vem sendo usada. E a solução não é trocar de canal ou desligar. Como a imagem é um texto deve ser refletida e analisada, por pais e educadores, com a finalidade de acabar com a exploração sensacionalista que a mídia faz da violência, considerando-a a solução para tudo o que se deseje, deixando para trás valores como a vida, a solidariedade e o respeito. A televisão, de acordo com Zavaschi (1998), é portadora de potencialidades, e não pode-se permitir que se converta a simples desintegradora social . Seu conteúdo pode ser muito valioso e não se pode deixar que fique apenas sob a responsabilidade das empresas que a exploram, coordenando o poder e arbitrando valores , tendo como alvo principal as crianças. O seu potencial pode representar uma alavanca para a educação e o desenvolvimento do indivíduo. Cabendo aos pais, educadores e profissionais da saúde lutar por uma programação de qualidade. É inegável o poder que a televisão exerce sobre as crianças, declara Lamblim (2000), e portanto não pode ser vista como apenas uma vilã, pois há programas de qualidade e podem ser aproveitados de maneira lúdica e pedagógica, além de apresentar temas que desenvolvem a criticidade, discutindo valores, ética e cidadania. TELEVISÃO: FORMAÇÃO NA IDENTIDADE DOS JOVENS Flávio José da Silva Carmem Zeli Vargas - Orientadora Linha de Pesquisa 2: Ética e Cidadania UM OLHAR SOBRE A PEDAGOGIA E OS FUTUROS PEDAGOGOS Ana Laura Monteiro Clarissa Silveira Márcia Castilhos Nilda Stecanela – Orientadora Universidade de Caxias do Sul PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO Curso de extensão “Escola e Pesquisa: um encontro impossível!” A Ética é um princípio fundamental no processo educativo e participa de forma decisiva na formação das crianças e dos jovens, integrando uma formação contínua com fins de construir valores para ser e conviver em sociedade. Analisar e discutir diferentes possibilidades de agir com ética baseada em alguns pilares fundamentais como o respeito, a solidariedade, a responsabilidade, a justiça, a não-violência e o diálogo nas mais diferentes situações são elementos que contribuem para a construção da Cidadania. Tornando presentes estes pressupostos na ação educativa cotidiana dos mais diferentes espaços de aprendizagem, possibilita-se o exercício da cidadania, observando a realidade, envolvendo e conquistando os seus atores numa relação epistemológica e afetiva, de modo a resgatar e construir os valores tão necessários para a sociedade atual. Um Olhar Sobre A Pedagogia E Os Futuros Pedagogos Linha de pesquisa: Educação: currículo, culturas e formação profissional Orientadora: Professora Nilda Stecanela Ana Laura Fantoura Monteiro Clarissa Silveira Joice Raquel Schmitz Márcia Castilhos Caxias do Sul -2007 1.1 Dados de Identificação Nome:Ana Laura Fantoura Monteiro Rua: Maria A. Zanella, 894 Bairro: Vicentina Cep.: 95180-000 Cidade: Farroupilha – RS com 37.841 alunos, 1434 professores, 1013 funcionários e oferecia 40 cursos de graduação. O curso de Pedagogia, objeto da pesquisa, é oferecido em Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Vacaria, Farroupilha, Guaporé e Nova Prata. 2. Tema Formação de professores. Nome:Clarissa Afonso da Silveira Rua: Visconde de Pelotas, 1447 Bairro: Exposição Cep.: 95020-183 Cidade: Caxias do Sul Nome:Joice Raquel Schmitz Soares Rua: XV de Novembro, 2402 Bairro: Santa Catarina Cep.: 95032-430 Cidade: Caxias do Sul – RS Nome:Márcia Costa Castilhos Rua Amâncio Miguel Ferreira, 743 Bairro Petrópolis Cep.: 95070-380 1.2 Dados da Instituição A Universidade de Caxias do Sul é uma instituição de ensino superior, comunitária e regional, que foi fundada em 1967. Ela tem sua sede central em Caxias do Sul e várias unidades universitárias na região nordeste do Rio Grande do Sul (Bento Gonçalves, Farroupilha, Vacaria, Guaporé, Veranópolis, São Sebastião do Caí, Canela e Nova Prata). Em dezembro de 2006, a Universidade de Caxias do Sul contava 2.1 Problema Grau de satisfação dos discentes de pedagogia. 2.1.2 Questões complementares ao problema Sabemos que a formação de um profissional da educação é um processo contínuo, mas será que os alunos deste curso pretendem se aperfeiçoar? O educador tem que preparar os alunos para serem pensadores, criativos e independentes, mas será que nós estudantes da Universidade somos desafiados e estimulados por nossos professores ao longo deste curso? Será que ocorre uma inadequação entre conteúdos ministrados no curso de Pedagogia e as reais necessidades do futuro professor para que haja uma maior inserção dos profissionais da educação no mercado de trabalho? 3 Justificativa No país em que vivemos, onde as desigualdades sociais são muito grandes, onde os escândalos de corrupção já viraram rotina no meio político e os quadros de violência são aterrorizantes e que têm um discurso que para crescer a caminho de se tornar um país desenvolvido, mais justo, com mais oportunidades para todos, a alternativa mais eficaz, porém longa é investir em “Educação”. Associar educação a mudança não é novidade. Tem sido um costume desde pelo menos as primeiras décadas do século. Mas só um pouco mais tarde, quando políticos e cientistas começaram a de conquista da humanização em cada momento do processo históricosocial. A formação de profissionais da educação é um processo e, chamar a “mudança” de “desenvolvimento” (desenvolvimento social, socioeconômico, nacional, regional, de comunidades, etc..) é que foi lembrado que a educação deveria associar-se a ele também. Este foi o momento de uma transição importante. Antes de se difundirem pelo mundo idéias de mudança e de necessidade de mudança social, a educação era pensada como alguma coisa que preserva, que conserva, que resguarda justamente de se mudarem, de se perderem, as tradições, os costumes e os valores de um povo, uma cultura ou uma civilização. Antes de se inventarem políticas de desenvolvimento, a educação era prescrita como um direito da pessoa, ou como uma exigência da sociedade, mas nunca, como um investimento. Um investimento como os outros, como os de saúde, transporte e agricultura. A educação deixa finalmente de ser vista como um privilégio, um direito apenas, e deixa também de ser percebida como um meio apenas de adaptação da pessoa à mudança que se faz sem ela, e que apenas a afeta depois de feita. Pessoas educadas (qualificadas como “mão-de-obra” e motivadas enquanto “sujeitos do processo”) são agentes de mudança, promotores do desenvolvimento, e é para torná-los, mais do que cultos, agentes, que a educação deve ser pensada e programada. A educação é hoje considerada como um fator de mudanças: um dos principais instrumentos de intervenção na realidade social com vistas a garantir a evolução econômica e a evolução social e dar continuidade à mudança no sentido do desejado, caracterizando assim, a “pedagogia como ciência de transformar a sociedade” e os pedagogos como principais agentes dessa transformação. Por conseqüência, o movimento, a transformação da realidade educativa, leva também a mutações na Pedagogia, cabendo-lhe orientar a prática educativa conforme exigências concretas postas pelo processo portanto, não deve ser tomada como algo pronto, acabado, nem construído isoladamente. Assim, pensar a proposta de formação de profissionais da educação é concebê-la no plano de suas relações com a sociedade, considerando também outros aspectos, como função social do professor, magistério como profissão, organização do trabalho pedagógico e curricular, desafios e limites encontrados pelos pedagogos. Alencar, E. M. L. S. (2002) coloca que o curso de formação de professores deveria ser um espaço gerador de profissionais excelentes, aptos a desempenhar, com sucesso, seu papel de construtores da cidadania. Além disso, deveria propiciar um ambiente no qual o alunoprofessor fosse constantemente estimulado e desafiado a ultrapassarem os seus limites com segurança, buscando o seu desenvolvimento pleno. A escola deve preparar os alunos para serem pensadores criativos e independentes, aptos a lidar com os desafios que caracterizam o atual momento da História, marcado pela incerteza, instabilidade, mudança e complexidade. Zilber (2002) afirma que “a escola não incentiva a reflexão, o espírito exploratório. Ao contrário, ela ensina que para cada desafio só há uma resposta: a certa”. Estudos apontam que a profissionalização docente é um dos pilares das reformas educativas desde os anos 90, a educação deve formar para a empregabilidade e o professor deve formar no aluno a capacidade de ser mutante e tolerante nas fases de desemprego. Os problemas econômicos são atribuídos a falta de preparo educacional. Professores e alunos são levados a acreditar que portar competências assegura-os no mercado de trabalho, o que condiz a culpabilização individual do fracasso pessoal. (Shiroma e Evangelista, 2003). O nosso interesse pelo tema, aliado à sua relevância, nos levaram ao desenvolvimento do presente estudo. O mesmo tem como objetivos constatar se as expectativas dos ingressantes do curso de pedagogia correspondem com a satisfação dos alunos de final do curso. Desses alunos que estão na fase final, quantos conseguem oportunidades de trabalho na área de educação. Ao investigar o grau de satisfação dos discentes de pedagogia, buscaremos sentir a percepção dos alunos, no que diz respeito ao incentivo do corpo docente e como a instituição contribui para o encaminhamento desses alunos ao mercado de trabalho. Sendo assim, estaremos contribuindo para uma visão da situação do curso de pedagogia em nossa instituição de ensino. 4 Hipóteses A hipótese pode ser classificada como uma afirmação ou proposição não comprovada a respeito de um fenômeno que é de interesse para o pesquisador. A hipótese é uma possível resposta a uma questão de pesquisa. Enquanto as questões da pesquisa são interrogativas, as hipóteses são declarativas e podem ser testadas empiricamente. Conforme Gil (1998) pode-se considerar que hipótese é uma solução possível através de uma proposição que consiste em uma expressão verbal suscetível de ser declarada verdadeira ou falsa, portanto hipótese é a proposição testável que pode vir a ser a solução do problema de pesquisa. Com base nestas concepções relacionamos abaixo nossas hipóteses de pesquisa: • Alguns alunos já trabalham na área de formação desde o inicio do curso. • Os alunos que estejam finalizando o curso podem ter feito trabalho de pesquisa ou pretendem fazer ao terminar a Universidade. • A maior parte dos alunos que procura o curso de Pedagogia cursou Magistério em nível de ensino médio. • Acreditamos que as concepções dos coordenadores e da maior parte dos professores do curso de Pedagogia estão afinadas com os interesses dos alunos de Pedagogia • Há professores do curso de Pedagogia que não estão afinados com o projeto pedagógico do curso e ministram suas aulas de forma muito distanciada da realidade a qual os alunos irão atuar 5 Objetivo Conforme Luchesi (1989) ao definirmos um objetivo estamos analisando a problemática a ser refletida, ou ainda, o que pretendemos dizer sobre o assunto tematizado. Os objetivos devem estar correlacionados com o problema de pesquisa, deve ser apresentado com clareza, ser detalhado e especifico para servir de base, dando consistência ao formulário de coleta de dados. Para Köche (2001, p. 144) os objetivos delimitam a pretensão do alcance da investigação, o que se pode fazer, que aspecto pretende analisar. Os objetivos podem servir de complemento para a delimitação do problema. Esses objetivos devem ser elaborados de tal forma que a obtenção dessas informações assegure a satisfação dos propósitos da pesquisa. Os objetivos devem ser expressos de forma clara, concisa, em termos de impacto ou resposta as questões mais relevantes do problema abordado ou da oportunidade focalizada. Devem ser inovadores, ambiciosos e exeqüíveis, embora envolvam riscos e incertezas. Conforme Mattar (2001), coloca que um problema de pesquisa requer a determinação das informações necessárias e de como elas podem ser obtidas, portanto as definições dos objetivos são fundamentais para a estruturação de uma pesquisa. Explica também que um objetivo é o que se pretende atingir e não o que será feito; que os objetivos definem a direção dada à ação do pesquisador, que também define a natureza do trabalho. A definição dos objetivos determina o que o pesquisador quer atingir com a realização do trabalho de pesquisa. Objetivo é sinônimo de meta fim. Ao definirmos nosso objetivo, buscamos retratar a real situação do curso de pedagogia da Universidade de Caxias do Sul, no que se refere à satisfação dos discentes. Pois pretendemos fazer essa pesquisa A metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda a ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa. entrevistando alunos que estão em fase inicial para medir seus objetivos, expectativas e aspirações confrontando esses resultados com alunos que estão em fase final de graduação, chegando assim, em um nível de satisfação do grupo todo. Sendo assim o nosso objetivo geral de pesquisa é: A pesquisa quantitativa é a mais adequada para apurar opiniões e atitudes explicitas e conscientes dos entrevistados, pois utilizam instrumentos padronizados (questionários). São utilizados quando se sabe exatamente o que deve ser perguntado para atingir os objetivos da pesquisa. A pesquisa qualitativa tem caráter exploratório, estimula os entrevistados a pensar e falar livremente sobre algum tema. Elas fazem emergir aspectos subjetivos. A pesquisa de opinião procura saber atitudes, ponto de vista e preferências que as pessoas têm a respeito de algum assunto, com o objetivo de tomar decisões. A pesquisa de opinião abrange uma faixa muito grande de investigações que visam identificar falhas ou erros, descrever procedimentos, descobrir tendências, reconhecer interesses e outros comportamentos. Na coleta de dados temos inúmeras técnicas, destacamos o questionário que é um processo de registro das informações obtidas do entrevistado. O pesquisador precisa compreender o processo humano de raciocínio e de comunicação. O questionário só deve ser aplicado se o entrevistador tem certeza que a pessoa entrevistada tem as informações que se procura. Definimos que nosso projeto de pesquisa é de caráter quantitativo, baseado em uma pesquisa de opinião que utilizará como técnica de coleta de dados o questionário. Os tipos de pesquisas podem ser escolhidos por inúmeras nomenclaturas depende de cada autor, de acordo com o enfoque principal de informação que será dado ao estudo. 5 .1 Objetivo Geral Determinar o grau, isto é, o nível de satisfação que os discentes têm em relação ao curso de pedagogia. 5.2 Objetivos Específicos • Descobrir os motivos que levam um aluno a escolher o curso de pedagogia. • Investigar entre os alunos que estão se formando, que percentual consegue oportunidades de trabalho na área de educação. • Investigar se a expectativa do início do curso é suprida até o fim do mesmo. Tendo em vista o exposto propôs-se o presente projeto, que será desenvolvido com atividades práticas no curso de extensão: “Escola e pesquisa um encontro impossível”. 6 Metodologia As metodologias empregadas na realização dos projetos de pesquisa podem ser nomeadas de várias maneiras, dependendo dos pesquisadores que o fizerem. Basicamente não diferem conteúdo e se distinguem de acordo com as fontes de dados utilizados, as amplitudes do estudo conforme os objetivos, o tipo de análise que podem quantitativas ou qualitativas, de acordo com o controle das variáveis em estudo. 7 População e Amostra População: Alunos do curso de Pedagogia da UCS, incluindo todos os currículo dos ingressantes de 2007 e 2006 e os alunos que vão concluir o curso em Julho de 2007. Os dados utilizados para definir a população pesquisada e a amostra foram coletados na Pró-Reitoria de Graduação/Setor de Bancos de Dados Acadêmicos (com o professor Luis Carlos Sturtz) e no Protocolo Acadêmico (com a funcionária Rita). O Setor de Bancos de Dados Acadêmicos tem dados atualizados até Julho de 2006. Dados levantados: Alunos ingressantes - 64 + 56 = 120 alunos Possíveis formandos no período de 1 a 31 de Julho - 43 Total: 163 alunos Amostra: Para efeito de amostra serão entrevistados 30% do total de alunos em cada categoria (ingressantes e formandos), assim definidos: Alunos ingressantes - 36 alunos Formandos em Julho de 2007 - 13 alunos Total: 49 alunos Observação: na amostragem, os números foram arredondados. 8 Recursos 8.1 Recursos Humanos 4 acadêmicos do curso de Pedagogia realizarão a pesquisa; o professor responsável pelo Banco de Dados Acadêmicos e a funcionária do Protocolo Acadêmico. 9 Cronograma MAR O que é NESPO? Apesquisa em sala de aula; etapas do planejamento de um projeto de pesquisa; visão do projeto; definição dos objetivos da pesquisa e construção das hipóteses. Definição da população e amostra; elaboração dos instrumentos de pesquisa, aplicação do pré-teste, trabalho de campo e dinâmicas para desenvolvimento das etapas do projeto. AB MAI X X Encontro para estudos X Acirramento individual as pesquisas desenvolvidas. X X Encontro de estudos 8.2 Recursos Materiais Rede de informática da UCS; documentos da Pró-Reitoria de Graduação; livros e textos, utilizados como fontes de pesquisa; computadores, fotocópias, papel e caneta. X Encontro de estudos JUN JUL AGO SET OUT NOV Retomada das orientações sobre elaboração e formação dos projetos de pesquisa. Retomada orientações sobre a construção e formatação dos instrumentos de pesquisa. Simulação de aplicação de prétestes, onde os colegas aplicam os seus questionários aos participantes do curso. Plenária para apresentação das dúvidas,sugestões, aprendizagem no exercício de aplicação do questionário e na experiência de ser entrevistada. Encaminhamento para o próximo encontro do dia 16/6. Dinâmicas para desenvolver as etapas de um projeto de pesquisa em sala de aula. X Encontro de estudos X 10 Avaliação X Encontro de estudos Analisando os estudantes ingressantes e os concluintes do curso de Pedagogia da UCS, através de um projeto de estudo, utilizando a ferramenta pesquisa de opinião vamos procurar constatar se as expectativas dos ingressantes do curso de pedagogia correspondem com a satisfação dos alunos do final do curso. E desses alunos que estão na fase final, quantos conseguem oportunidades de trabalho na área de educação. Acreditamos que o processo de pensar criticamente o fazer pedagógico não se restringe à esfera individual, pois as malhas tecidas no interior de um curso ou de uma instituição se constroem a várias mãos. Nesse raciocínio, faz-se necessário que os profissionais da educação concebam, executem e avaliem o processo do trabalho pedagógico. Para que isso aconteça, é imprescindível que eles vivenciem na instituição formadora, ou seja, no departamento de educação, local de formação e trabalho, as condições necessárias para a produção do conhecimento exigido pela prática social, através da organização do trabalho pedagógico, alicerçado nos princípios de cooperação, solidariedade e reciprocidade. Dessa forma, o futuro professor terá condições de construir, também na escola onde exercerá sua profissão, outras formas de organização de trabalho. Concordamos com Moreira(1994) quando sugere que se repense a organização do trabalho pedagógico no cotidiano das instituições de ensino superior, examinando-se a possibilidade de estruturá-lo em programas e/ou projetos de estudo e pesquisa. Tratase de incentivar a criação de espaços alternativos nos quais docentes/ discentes pesquisadores se integrariam segundo áreas de confluência, conhecimento ou interesses afins que melhor contribuiriam para assegurar à instituição universitária o desempenho das funções sociais dela esperadas. 11 Bibliografia Dados utilizados para definir a população pesquisada e a amostra foram coletados na Pró-Reitoria de Graduação/Setor de Bancos de Dados Acadêmicos e no Protocolo Acadêmico. Dados retirados no site da Universidade de Caxias do Sul – UCS VEIGA, P. A. Ilma, SOUZA, V. José, RESENDE, G. M. Lucia e DAMIS, T. Olga. Licenciatura em Pedagogia. Realidades, Incertezas, Utopias. Papirus, 1997. LIBÂNEO,C. Jorge. Pedagogia e Pedagogos, para quê?. 7ª ed São Paulo, Cortez, 2004. ANEXOS Segmento: __________________ Questionário n°: ______________ UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL – UCS PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO FORMAÇÃO DE PROFESSORES APRESENTAÇÃO: Bom dia! Somos alunos da UCS do Curso de Pedagogia e estamos fazendo uma pesquisa sobre Formação de professores. Podemos contar com a sua colaboração? Entrevistadores:____________________ e ___________________ Data:_________________________Horário:_______________ Endereço visitado:_____________________________________ PARTE I: DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 1. Nome:________________________________________________ 2. Idade: 1 ( ) 17 a 20 anos 2 ( ) 20 a 30 anos 3 ( ) 30 a 40 anos 4 ( ) mais de 40 anos 3. Profissão:_______________________________________________ PARTE II – INICIANTES 1. Em quanto tempo você pretende concluir o curso? 1.( 2.( 3.( 4.( ). De 4 a 5 anos. ) De 5 a 6 anos. ) Outra. Qual?__________________________________________ ) Não sabe/Não respondeu 2. Que motivo(s) que lhe faria mudar ou desistir do curso: 1 .( ) Proposta de trabalho em outra área. 2. ( ) Descobriu que este não era o curso que queria. 3 .( ) Falta de dinheiro. 4.( ) Viu que não teria retorno desejado. 5.( ) Teria um futuro garantido se realizasse a mesma profissão de um parente 6.( ) Não sabe/ Não respondeu 7.( ) Outra. Qual?___________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ 3. Você acha que não tendo feito o curso médio de Magistério terá as mesmas chances de conseguir emprego de quem cursou o Magistério? 1.( ) Sim 2 ( ) Não. Por quê?__________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ 3.( )Não sabe/ Não respondeu. 4. Na sua opinião, qual a maior dificuldade que você vai enfrentar quando atuar em sua área de formação? ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ 5. Você acha que o curso de Pedagogia é valorizado pela sociedade. 1.( ) Sim. Por quê?_________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ 2.( ) Não. Por quê?________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ PARTE III – FORMANDAS 1. Para quem está se formando, as oportunidades de trabalho na área de educação são consideradas: 1.( ) Ótimas 2.( ) Boas 3.( ) Regulares 4.( ) Péssimas 5.( ) Não sabe/não respondeu 2. A parte prática que se tem no decorrer do curso de pedagogia é suficiente para um bom aprendizado? 1.( ) Sim 2.( ) Não. Por quê?_________________________________________ _______________________________________________________ 3. Para quem está em fase final, você se sente preparado para desenvolver suas atividades na área de educação? 1.( ) Sim 2.( ) Não. Por quê? _________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ 4. Ao final do curso você se sente preparada para alfabetizar uma criança? 1.( ) Sim 2.( ) Não. Por quê? ._______________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ 5. Que aspectos positivos você destacaria do seu curso? ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ 6. Que aspectos negativos você destacaria em seu curso? ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ 7. Quais as sugestões que você daria para superar os aspectos negativos? ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ 8. Qual sua opinião sobre a profissão professor? ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ PARTE IV – COMUM A TODOS 1. Que motivo(s) te fez escolher cursar Pedagogia? 1.( ) Por ser mais barato que os outros. 2.( ). Por ser menos concorrido no vestibular. 3.( ) Porque já cursou o magistério. 4.( ) Porque gosta de crianças. 5.( ) Porque oferece mais oportunidade de emprego. 6.( ) Influência dos pais 7.( ) Porque sempre sonhou em ter essa profissão. 8.( ) Outro. Qual?_________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ 9.( ) Não sabe/ Não respondeu 2. Você já trabalha? 1.( ) Sim. Onde?__________________________________________ 2.( ) Não. 3. Os professores cultivam nos alunos o gosto pela descoberta e pela busca de novos conhecimentos? 1.( ) Sim 2.( ) Não. Por quê? ________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ______________________________________________________ 4. Os professores proporcionam espaço para os alunos desenvolverem idéias novas dentro das disciplinas? 1.( ) Sim 7. Você tem conhecimento amplo sobre o papel do pedagogo como profissional? 1.( ) Sim 2.( ) Não. Por quê? ________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ 2.( ) Não. Se não, quais as suas principais dúvidas sobre a atuação do pedagogo? Por quê? ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ 5. Você participou ou realizou algum projeto de pesquisa durante seu curso? 1.( ) Sim. Qual?___________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ______________________________________________________ 2.( ) Não. 6. Você já tem outros pedagogos ou professores na sua família? 1.( ) A mãe 2.( ) A tia 3.( ) A irmã 4.( ) O pai 5.( ) filho(a) 6.( ) Marido/esposa namorado(a) 7.( ) Ninguém 8.( ) Outro. Qual?_________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ 8. Você esta satisfeito com seu currículo do curso de Pedagogia? 1.( ) Sim 2.( ) Não 3.( ) Precisa ser modificado. Em que aspectos? ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ 9. Qual a sua opinião sobre a experiência em participar desta entrevista? ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ Muito Obrigada pela sua colaboração. AS ARQUITETURAS DAS CONCEPÇÕES DE CORPO Rochele R. Andreazza Maciel Kátia Regina Ricardo – Orientadora UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO Curso de extensão: “Escola e Pesquisa: um encontro possível!” 1. Dados de Idnetificação 1.1Nome da Instituição: Centro de Ensino Superior Cenecista de Farroupilha - CESF 1.2Coordenadora do curso de Pedagogia: Profª Ms. Neiva Panozzo 1.3 Professora responsável: Rochele Rita Andreazza Maciel 1.4 Realização da pesquisa: Professores das séries iniciais da rede municipal de ensino de Caxias do Sul e acadêmicos do último ano do curso de Licenciatura em Educação Física na UCS 1.5 Titulo do projeto: As arquiteturas das concepções de corpo 1.6 Período da pesquisa: Abril a julho de 2007 2. Tema Corporeidade 3. Problema de pesquisa AS ARQUITETURAS DAS CONCEPÇÕES DE CORPO Linha de pesquisa: Saúde e Qualidade de Vida Orientadora: Profª Kátia Regina Ricardo O problema deste estudo é investigar concepções de corpo que permeiam as práticas docentes em educação física, procurando responder à seguinte questão: “quais são as concepções de corpo presentes na trajetória de formação profissional dos professores de educação física das séries iniciais do ensino fundamental e dos acadêmicos do último ano do curso de licenciatura em educação física da Universidade de Caxias do Sul?” 4. Justificativa Autora: Rochele R. Andreazza Maciel Caxias do Sul - 2007 4.1 Concepções de corpo O corpo foi compreendido de diferentes formas ao longo da História. Diferentes sociedades, em diferentes épocas, conceberam o corpo humano de maneiras diversas. Para se pensar as concepções de corpo que vigoram atualmente, é importante considerar esse percurso. Os gregos foram os primeiros a reconhecer a importância da vida do corpo, dando especial atenção aos exercícios físicos. Nessa sociedade, eram valorizadas qualidades corporais como força, destreza e agilidade, importantes para torneios e competições. Vencer uma competição significava comprovar superioridade física. O corpo era enaltecido, e os vencedores, reconhecidos como um elenco superior da sociedade. As relações sociais nessa época, segundo Gonçalves (1994), eram construídas e consolidadas pelo corpo. O exercício do domínio e do poder, de acordo com a autora, não se realizava, em geral, por meio de determinações formais, mas sim, pela presença corporal. No entanto, o pensamento filosófico grego partia da psique para chegar à realidade corpórea. O corpo era entendido, como ocorre ainda hoje, como o oposto da alma. Com a decadência do Império Romano, houve um declínio na importância dada ao corpo, chegando ao seu desprezo na Idade Média. Nesse período, o corpo era considerado apenas por suas propriedades funcionais, ou seja, estava relacionado somente às funções vitais do ser humano. Dessa forma, as ações dos homens, na vida cotidiana, estavam estreitamente ligadas à satisfação de suas necessidades básicas. A partir do Renascimento, ressurge a cultura de corpo com contornos característicos, em virtude, entre outros aspectos, de um considerável desenvolvimento cientifico. Na visão de Gonçalves (1994), a partir do Renascimento, o tipo de racionalidade que se tomou por paradigma foi o universo matemático e mecânico, permitindo ao homem descobrir o poder da razão para transformar o mundo e produzi-lo conforme suas necessidades. Entretanto, especialmente a partir da Revolução Industrial, com a aceleração do progresso científico, a razão passa a ser o único instrumento válido de conhecimento, distanciando o homem de seu corpo, visualizando-o com um objeto que deve ser disciplinado e controlado. Fragmentado em inúmeras ciências, o corpo passou a ser um objeto submetido ao controle e à manipulação cientifica. Com a visão positivista, o mundo físico, observável, mensurável, tornouse a única realidade. Pensamos que, as ciências contribuem para a construção do conhecimento, mas não podem ser aceitas como o único e o mais avançado passo para o desenvolvimento do saber. Movimentos alternativos, fundamentados e inspirados em perspectivas holísticas, sistêmicas ou ecológicas, sinalizam a necessidade de uma revisão do modelo positivista reducionista de produção de conhecimento, seja ele sobre o homem ou sobre todo o universo. Buscando sentido para inúmeras concepções de corpo existentes em nossa sociedade, é importante resgatar também as concepções de corpo e correntes que se manifestam na história da educação física no Brasil. O corpo higienista foi uma das primeiras concepções, procurando garantir a aquisição e manutenção da saúde individual, a formação de homens e mulheres sadios, fortes e dispostos a ações. Uma segunda concepção, denominada militarista, propunha à juventude preparar-se para o combate, a luta e a guerra, eliminando corpos fracos e premiando corpos fortes. A concepção pedagogicista trouxe uma educação do corpo desenvolvida unicamente pelo movimento, capaz de promover uma educação integral. Em seguida, surgiu a concepção competitivista, pois acreditava-se que o esporte de competição traria ao país muitas medalhas olímpicas e uma reformulação na educação física. Diante desse panorama, observamos que o desenvolvimento da aptidão física preocupou-se somente com os aspectos físicos e biológicos do homem, concebendo o corpo humano de forma dualista, ou seja, dividido em partes distintas, corpo e mente, corpo e alma. Com maior ou menor ênfase, todas de um modo geral, não deixam de resgatar versões que estariam presas ao lema “mente sã em corpo são”. 4.2 O corpo redescoberto Em busca de novos caminhos, a ciência contemporânea, propõe a substituição da velha e rígida visão mecanicista do mundo por conceitos que concebem um universo que é o produto de impulsos criativos, contínuos, não rigidamente condicionado às leis mecânicas. Os avanços científicos têm mostrado que uma visão puramente mecanicista do universo é insustentável. Nessa perspectiva, o próprio ser humano torna-se um indivíduo de sucessivos impulsos, ligado ao universo numa relação íntima que se expressa nos velhos marcos mecanicistas. “Ser” se torna, mais que uma engrenagem mecanicamente controlada dentro de uma máquina gigantesca, a manifestação de um impulso livre e criativo que está intrínseca e imediatamente ligada ao universo como um todo. interrogamos, o observamos, o escutamos, aparece de repente uma história inteira, uma biografia, uma vida de aprendizagens, conquistas, derrotas, frustrações, medos, valentias, amores, ódios, desejos e morte. Nessa nova visão, os valores humanos são expandidos para valores que estejam em consonância com a própria existência, resgatando valores que prevalecem em outros modelos culturais. A evolução da ciência parece permitir a aceitação de outras formas de conhecimento, que dariam ao ser humano a capacidade de recuperar a riqueza de crenças e a variedade de experiências espirituais. Dessa forma, surgem novas visões do corpo, ancoradas em uma educação do campo afetivo, que pretendem dedicar-se à pessoa como um todo – corpo, sentimento, intelecto e espírito. Essas correntes parecem ser necessárias para contemplar o futuro da prática pedagógica da educação e, conseqüentemente, da educação física. Por outro lado, construir uma prática docente embasada em uma concepção de corpo que dê conta do contexto atual não é tarefa fácil. Acreditamos que a expectativa dos professores é que sua prática constitua-se uma efetiva contribuição para a ampliação da consciência social e critica dos alunos, tendo em vista sua participação ativa na pratica social (política, profissional, cultural e desportiva). Entretanto, como vimos anteriormente, o corpo foi concebido de formas diversas, de acordo com épocas e culturas diferenciadas. É preciso entender e estabelecer relações entre as diferentes concepções e seu processo histórico, a fim de não imergir apenas empiricamente nesse contexto. Um movimento contrário e/ou alternativo ao predomínio do pensamento mecanicista no campo do saber da educação física constitui ainda um problema de extrema relevância para as representações culturais sobre o corpo e a mente e suas formas de relação. Pensar no corpo de nossas práticas pode parecer tal como o que acontece com os livros quando estão fechados. Quando vemos ou entendemos o corpo como um organismo, dentro dele só há órgãos, sistemas, músculos, ossos, articulações; mas quando o abrigamos, o Tudo está no corpo de algum modo, mas para entendê-lo, temos que vivê-lo, vê-lo, escutá-lo e interpretá-lo. Dessa forma, acreditamos que falar de corpo nas práticas de educação física não seja um tema menor; pelo contrário, representa um aspecto muito importante da área, talvez uma dialética entre as práticas corporais em educação física e a escola como um grande espaço para desenvolvê-las. O corpo na escola tem sido objeto de análise e reflexão em muitas disciplinas, todas tentando dar conta do que se entende por corpo. A educação física tem se apropriado de conceitos e discursos dessas disciplinas para tentar elaborar seu próprio conceito de corpo. 4.3 O corpo na escola Recentemente, novos autores têm se dedicado a estudar a educação física na escola, como Daólio, João Batista Freire e tantos outros. Esses estudiosos vêm fornecendo subsídios para a renovação e re-elaboração da concepção de corpo nas escolas. Essa nova concepção compreende a perspectiva de um corpo cultural que não se relaciona somente com o acúmulo de conhecimentos, atividades intelectuais ou domínio de saberes. O conceito de cultura corporal relaciona-se a diferentes maneiras de o homem interagir e intervir no mundo, construindo normas, comportamentos e partilhando valores, crenças, costumes, hábitos, enfim, criando e sendo criado pela cultura. Nessa perspectiva, o trabalho docente na educação física não tem por objetivo o condicionamento ou a ordem social, mas busca formar um aluno crítico e participativo. Substitui-se o adestramento físico pela compreensão e uso sadio do corpo, o esporte espetáculo pelo esporte educativo, a disciplina imposta e a repetição mecânica da ordem do professor pelo autodomínio, formação do caráter e auto-valorização da atividade física, o corpo instrumento pelo corpo como ser social. (LIBÂNEO, 1988) É fundamental, nas unidades de formação de professores, que os educadores tenham consciência de como os alunos podem ser beneficiados ou prejudicados por suas concepções de corpo. Isso porque essas visões influenciam o docente na interpretação do material didático e das experiências de nível superior, e na sua própria abordagem na função de ensino. Nesse sentido, como professora de ensino superior num curso de formação de professores e de educação básica nas séries iniciais do ensino fundamental, vivi fatos curiosos que contribuem para esta discussão. Poderia, a grosso modo, inferir que a educação privilegia a res cogitans (pensamento), em detrimento da res extensa (corpo-matéria). Segundo João Batista Freire (1991), a escola matricula a cabeça da criança, mas seu corpo não existe no âmbito escolar. Tendo a intenção de investigar as concepções de corpo, julguei que esse aspecto deveria ganhar destaque, sobretudo porque é difícil imaginar alguém sem corpo. Nunca vivi sem meu corpo, não me lembro de ter aprendido sem ele, enfim, tudo que sinto, o que penso e o que consigo produzir é feito com meu corpo. Em virtude disso, concordo firmemente com Merleau-Ponty: “eu sou meu corpo, como forma de presença no mundo”. Como professora de educação física, participei do processo de reprodução de modelo dualista de homem. Ao ingressar no curso de licenciatura em educação física, essas questões foram poucas discutidas. Nas disciplinas em que se havia essa oportunidade, ainda predominava uma visão de corpo mecânico; dessa forma, permanecíamos somente nas discussões e não partíamos para ações com vistas ao melhoramento da prática pedagógica. Logo após esse período, em virtude do meu interesse nessa área, iniciei a especialização em psicomotricidade relacional. No decorrer do curso, tive a possibilidade de perceber que havia diversas possibilidades de descobrir, explorar e interagir com o corpo. Nesse período, pude fazer uma autocrítica e voltar as atenções para um novo paradigma, compreendendo o homem em busca da transcendência. Neste momento, ao participar de um curso de formação de professores, penso que esse tema deve ser abordado durante as situações de aprendizagem de futuros docentes. Essa reflexão pode contribuir, despertar no educador a consciência do mundo em que vive e da necessidade de interferir criticamente no processo de construção do bem-estar na sociedade. A educação física como ato educativo relaciona-se diretamente ao corpo em movimento do ser humano. Entender que nela devem surgir ”movimentos educacionais” para se repensar em propostas alternativas de uma abordagem corporal não é uma tarefa fácil. Reconhecer em cada pessoa um construtor de idéias, um ser humano que cria utopias, que sonha, que inventa, que constrói mundos e não se limita a educação técnica de movimentos é compreender o homem como uma obra de arte. É um desafio sentir, descobrir, explorar, conhecer, pensar e conscientizar-se do corpo e de sua linguagem, porque isso é fruto de um longo trabalho educativo. Convivemos com nosso corpo por toda a vida e muitas vezes temos dificuldade de compreender e interpretar nossa própria linguagem, que dirá percebermos e compreendermos a linguagem dos outros corpos que estão próximos a nós. Infelizmente, fomos ensinados a compreender somente as linguagens lógicas, racionais, que tratam o corpo de forma dualista, separando-o em corpo e mente. Sem esquecer que essa concepção está ligada a condicionantes culturais, históricos, econômicos e biológicos, não podemos deixar de contrapor que cada sujeito possui uma história pessoal, um modo próprio de estar no mundo. No embate entre essas perspectivas é que se forma uma nova concepção do corpo e do mundo. Enquanto nossas escolas continuarem incentivando o mentalismo, estarão distantes dessa guinada epistemológica, contribuindo para a “fabricação em série” de seres adestráveis e competentemente selecionados para se adaptarem às regras do sistema neoliberal competitivo e negador de condições reais para a fruição do prazer de conhecer e viver. Acredito que precisamos nos aventurar na corporeidade, na experiência vivida, no mover-se, a fim de obter elementos que nos auxiliem a compreender de forma mais profunda a relação entre o ser humano e o mundo, para que possamos viver individual com os sujeitos da investigação. Durante a entrevista, serão feitas perguntas fechadas e abertas aos entrevistados, a partir de um roteiro de estudo previamente elaborado e as respostas serão melhor e vislumbrar horizontes mais amplos na educação. registradas por escrito pela entrevistadora. Os dados obtidos serão estudados por meio da análise das respostas de cada questão respondida no questionário. Primeiramente, será realizada uma leitura minuciosa do material coletado, buscando apreender as idéias trazidas pelos sujeitos sobre as questões norteadoras do projeto. Dessa forma, busca-se uma visão geral do material a ser estudado. A seguir, será feita uma análise vertical, isto é, ator por ator em relação a cada questão da entrevista. O segundo momento será dedicado à análise horizontal, ou seja, ao cruzamento das idéias que perpassam cada registro, a fim de elaborar uma leitura para cada um dos sujeitos da investigação. A terceira etapa envolverá a elaboração de síntese do conjunto do material. Esse processo forma um tecido para as teias relacionais. Essas teias transportam a uma rede de tensões e conflitos. As tentativas de inter-relacionar dados empíricos e teóricos geram considerações sobre as concepções de corpo que embasam as práticas docentes em educação física. A pretensão de chegar a algumas considerações faz parte da curiosidade de investigadora, sendo que essas considerações proporcionam novas compreensões sobre o tema. Dessa forma, pretendo compreender as concepções subjacentes ao fazer pedagógico do professor de educação física e seu percurso teórico, a fim de contribuir para a elaboração de práticas educacionais transformadoras. 5. Hipóteses 1. Professores e acadêmicos percebem seu corpo.numa concepção dualista/mecanicista ou de corpo inteiro; 2. As concepções de corpo e suas especificidades teóricas estão presentes nos conhecimentos teóricos dos professores e acadêmicos; 3. As concepções de corpo adquiridas pelos professores demonstram relação entre a teoria e a sua prática pedagógica. 6. Objetivos O objetivo deste estudo é investigar concepções de corpo que permeiam as práticas docentes em educação física procurando levantar as particularidades e especificidades teóricas sobre a história filosófica e antropológica do corpo. A seguir, busca-se analisar as concepções de corpo que os professores e acadêmicos de educação física têm presente em sua trajetória profissional na educação. Na etapa final, almeja-se apresentar possibilidades de ação educativa, utilizando como referenciais alguns estudos de João Batista Freire, Jocimar Daólio, Valter Bracht, Maria Augusta Salin Gonçalves e Silvino Santin dentre outros. 7. Metodologia O estudo será realizado a partir da leitura analítica de um questionário aplicado aos professores de educação física das séries iniciais do Ensino Fundamental de 10 escolas da zona urbana da rede municipal de ensino da cidade de Caxias do Sul, totalizando 10 docentes. Na Universidade de Caxias do Sul o estudo será realizado com 15 acadêmicos estudantes do último ano de Licenciatura em Educação Física. Esse questionário será aplicado através de uma entrevista 8. População O estudo será realizado a partir de um levantamento junto a Secretaria de Educação da Prefeitura Municipal de Caxias do Sul para verificar os professores titulares de Educação Física das séries iniciais do Ensino Fundamental da zona urbana da rede municipal de ensino da cidade de Caxias do Sul e dos acadêmicos do último ano de Licenciatura em Educação Física da Universidade de Caxias do Sul. 9. Amostra A amostra será coletada a partir dos dados da população. Selecionou-se 10 escolas da zona urbana que corresponde a 15 % do total de 67 escolas da rede municipal a serem entrevistadas, totalizando 10 professores entrevistados e a 15 acadêmicos estudantes do último ano do curso de Licenciatura em Educação Física que corresponde a 15% do total de 64 acadêmicos. 10. Cronograma 10.1 Relação das escolas 10.2 Relação dos Acadêmicos 10.3 Fases do processo de investigação As estratégias da elaboração deste estudo ocorrerão em cinco etapas bem distintas. O esquema que segue apresenta cinco fases e suas respectivas etapas. FASES PERÍODO ETAPAS DO PROCESSO Definição da área de estudo 1ª Março a)escolha do tema; b)definição do problema; c) definição dos objetivos; d)delimitação das questões da pesquisa; e)elaboração da fundamentação teórica; Definição das estratégias metodológicas 2ª Abril a)definição do método de investigação; b) definição dos participantes; Definição das técnicas para a coleta de informações a)definição da escola; b)realização do estudo; Coleta de informações 3ª Maio 4ª Junho a)análise dos documentos; b)Aplicação do questionário Análise das informações a)descrição e análise; Análise das informações 5ª Julho a)discussão e interpretação dos resultados; Na primeira etapa, está a definição da área de estudo, além da escolha do tema que enfoca a corporeidade, a formulação do problema, os objetivos, as questões que orientam o estudo, e a fundamentação teórica, servindo de fio condutor para todas as etapas da investigação. Na segunda etapa, definição das estratégias metodológicas, procura-se determinar a trajetória metodológica a ser seguida durante o processo de investigação e qual o método se utilizará. Esta etapa, também aborda a seleção dos participantes, na qual apresenta-se o caminho percorrido até chegar-se a definição dos professores e acadêmicos selecionados para fazer parte do estudo. E também, a definição das técnicas para a coleta de informações, apresenta-se a seleção das escolas e dos acadêmicos onde serão aplicados os questionários elaborados para a coleta de informações e a análise dos documentos. Na terceira etapa, será realizado a coleta de informações, correspondente ao trabalho de campo, aplicando-se os questionários da pesquisa de opinião Nepso, IBOPE/Ação Educativa através de uma entrevista pessoal individual com os professores e acadêmicos. Na quarta etapa e quinta etapa, análise das informações, onde procura-se descrever, analisar e discutir a interpretação das informações coletadas durante o estudo. 11. Referências BRACHT, V. Educação Física e aprendizagem social. Porto Alegre: Magister, 1992. BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Educação física (series inicias). Ministério da Educação. Brasília: MEC/SEF, 1997. BRITO, C. L. C. Consciência corporal. Rio de Janeiro: Sprint, 1996. _______. Educação Física: temas pedagógicos. Porto Alegre:EST/ ESEF, 1992. STUMPF, J. M. Linguagem: formas e usos. Volume I: Corpo, movimento e ludicidade. Caxias do Sul: Educs, 2005. 12. ANEXOS 12.1 Instrumento de pesquisa DAOLIO, J. A cultura da educação física escolar. Disponível em www. efartigos.atspace.org. Acesso em: 27/04/2006. FREIRE, J. B. De corpo e alma : o discurso da motricidade. São Paulo: Summus, 1991. ____________. Educação de corpo inteiro: Teoria e pratica da educação física. São Paulo:Ed.Scipione Ltda.1997. ____________;.J.B, SCAGLIA, A. Educação Como pratica corporal. São Paulo: Scipione,2003. GHIRALDELLI, P. Educação física progressista: a pedagogia criticosocial dos conteúdos e a educação física brasileira. São Paulo: Loyola, 1988. GONÇALVES. M. A. S. Sentir, pensar, agir: corporeidade e educação. Campinas: Papirus, 1994. LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia cientifica. São Paulo: Atlas,1985. SANTIN, S. Educação física: outros caminhos. Porto Alegre: EST, 1990. ______. Educação física: uma abordagem filosófica da corporeidade. Ijuí: Unijuí, 1987. (Coleção Ensaios: política e filosofia; 2). Segmento: ( ) Professor ( ) Acadêmico PROJETO NOSSA ESCOLA PEQUISA SUA OPINIÃO As arquiteturas das concepções de corpo PARTE I - PERFIL 1.Sexo: 1. ( ) M 2. ( ) F 2. Idade: ________________ 3. Trabalha em escola: 1. ( ) Sim 2. ( ) Não 4. Regime de trabalho na escola: 1. ( ) 10h/aula 2. ( ) 20h/aula 3. ( ) 30h/aula 4. ( ) 40h/aula 5. ( ) Não atua em escola 5. Qual sua formação: 1. ( ) Graduação 2. ( ) Especialização. Qual? ______________________________ PARTE III - CONCEPÇÕES DE CORPO & EDUCAÇÃO FÍSICA 9. Na sua formação pedagógica, você teve disciplinas que propiciaram conhecimentos sobre a corporeidade? 3. ( 1. ( 2. ( 3. ( 4. ( ) Acadêmico 6. Há quanto tempo concluiu o curso: 1.( ) Até 5 anos 2. ( ) De 6 a 10 anos 3. ( ) De 10 a 15 anos 4. ( ) Mais de 15 anos 5. ( ) Não concluiu 7. Há quanto tempo atua nas séries iniciais do Ensino Fundamental: 1. ( ) Até 3 anos 2. ( ) De 4 a 8 anos 3. ( ) De 9 a 12 anos 4. ( ) Mais de 13 anos 5. ( ) Não atua nas séries iniciais PARTE II - CONCEPÇÕES DE CORPO 8. O que você pensa a respeito do seu corpo? 1. ( ) Que deve ser pensado como uma condição humana de situarse no mundo, de estar presente com outros e de poder perceber coisas. 2. ( ) Como instrumento de trabalho 3. ( ) Como um conjunto de articulações e de feixes musculares 4. ( ) Como uma máquina de rendimento 5. ( ) Como padrão de beleza e estética 6. ( ) Como objeto de prazer 7. ( ) Outra. Qual? ________________________________________ ________________________________________________________ ) Sim, muitas ) Sim algumas ) Não ) Não lembra 10. FREIRE (1997) sugere que a cada inicio de ano letivo o corpo das crianças também seja matriculado na escola. O que você pensa a respeito da educação física na escola? 1. ( ) A disciplina de educação física esta na grade curricular somente como mais um componente curricular 2. ( ) A educação física como disciplinadora para a formação de caráter forte e corpos sadios 3. ( ) A educação física como um conjunto de exercícios para diferentes objetivos 4. ( ) A educação física como ato educativo relacionada diretamente ao corpo em movimento do ser humano 5. ( ) Outra. Qual? _______________________________________ ________________________________________________________ PARTE IV – CONCEPÇÕES DE CORPO & PRÁTICAS PEDAGÓGICAS 11. Como você desenvolve suas práticas pedagógicas em relação ao corpo da criança? ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ 12. O que você achou de responder esse questionário? ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ 13. Em relação ao que foi abordado você gostaria fazer algum comentário sobre o assunto? ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ A PRÁTICA PEDAGÓGICA NO ESPELHO Regina Thomé Nilda Stecanela – Orientadora UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL CURSO DE EXTENSÃO: Escola e Pesquisa: um encontro possível PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO “A prática pedagógica no espelho” Linha de Pesquisa: Educação: currículo, culturas e formação profissional. Orientador: Nilda Stecanela Acadêmica: Regina dos S. Thomé Caxias do Sul, abril de 2007. Projeto: “Escola e Pesquisa: um encontro possível”. 01 - Dados de Identificação Universidade de Caxias do Sul-UCS Curso de Extensão: Escola e Pesquisa um encontro possível Coordenadora Nilda Stecanela Orientadora do projeto de pesquisa: Nilda Stecanela Acadêmica: Regina dos Santos Thomé. 02 -Tema: “A prática no espelho”. 03 - Problema de Pesquisa Como os alunos/professores do curso de Pedagogia na modalidade a distância, da Turma ingressante em 2004, do pólo Caxias do Sul, organizem suas práticas? 04 - Justificativa Como acadêmica do curso de Pedagogia, trabalhei como bolsista pela UCS, ministrando dando aula para a Educação de Jovens e Adultos (EJA). Durante esse trabalho uma das grandes preocupações estavam voltados para o “como os alunos aprendem”, ou seja, como podem estabelecer relações entre as informações e gerar conhecimento significativo. Na sala de aula, nos deparamos com várias questões, uma delas é que os alunos da EJA se diferenciam dos alunos do alunos do ensino regular principalmente por estarem inseridos no mundo do trabalho e por trazerem consigo uma história mais longa de experiência com conhecimentos acumulados e reflexões sobre si e sobre o mundo externo. Isso me inquietava, e me instigava a perguntar: Como ajudar o aluno a aprender? Com o intuito de buscar respostas aos meus anseios, foi preciso reportar-me às experiências marcantes que vivi com os vários professores que fizeram parte da minha trajetória, primeiro no ensino regular onde surgiram os professores sensibilizados com o aprender. Esses professores que olham para dentro de sua sala de aula, percebendo que o aluno tem seu próprio processo de desenvolvimento e, que isso ocorre de maneira muitas vezes lenta, e que deve ser respeitado esse processo singular ao qual o aluno se encontra. Esses motivos foram se transformando em atalhos durante minha mocidade para a entrada no curso de Pedagogia. Segundo Freire (1994) é na tentativa de encontrar “em velhas tramas, fatos, feitos da infância, da mocidade, da maturidade, na experiência com outros, dentro dos acontecimentos, instantes do processo gera, dinâmico, que gastamos nossa própria vida”. As palavras do autor me levam a pensar que no processo de ir e vir de nossas vidas é que vamos nos preparando para assumirmos as responsabilidades profissionais. Hoje envolvida no mundo acadêmico, nesse processo de crescimento na busca de teorias, tenho um contato mais próximo com professores reflexivos. Digo isso, pois, a partir de abril de 2007 passei a integrar, como bolsista de iniciação científica, um grupo de pesquisa junto a professora Nilda Stecanela (coordenadora do projeto de pesquisa e minha orientadora) e Rita Erbs (colaboradora na pesquisa). Nesse processo, vejo minha formação se ampliando e as relações com o mundo da investigação abrindo portas para o também mundo do desconhecido e das incertezas. Fazendo parte do grupo de pesquisa científica com as professoras citadas anteriormente, tento constituir-me numa interação, muito mais crítica, numa pesquisadora em processo de formação. Acredito que os professores são capazes de romper barreiras, de romper com a rotina, de promover inovações, sensibilizados pelo imprevisto e pela singularidade de cada contexto. Esse professor é alguém que reflete sobre suas ações, ou seja, é um professor reflexivo que, segundo Alarcão (2002) é: É aquele que pensa no que faz, que é comprometido com a profissão e se sente autônomo, capaz de tornar decisões e ter opinião. Ele é sobre tudo, uma pessoa que atende aos contextos em que trabalha, os interpreta e adapta a própria atuação a eles Os contextos educacionais são extremamente complexos e não há igual a outro. Eu posso ser obrigado a, numa mesma e até numa mesma turma, utilizar práticas diferentes de acordo com o grupo. Portanto, se eu tiver capacidade de analisar, vou me tornar um tecnocrata. Entrevista a Denise Pellegrini na Revista Nova Escola, n? 154 de agosto de 2002. Sinto-me afetada, estimulado pelas ações desses professores que assim agem. Essa energia que tenho recebido converte-se em curiosidade epistemológica (Freire, 1997), num movimento dinâmico que me faz caminhar em direção à teorização de minha prática. Assim, penso que estou conseguindo transformar o conhecimento escolar em conhecimento significativo para os alunos da EJA, ou seja, fazer a transposição didática, para as minhas aulas, me espelhando em professores que deixaram marcas em minha trajetória. Hoje, percebo que minha postura como professor reflexivo em relação ao como o aluno aprende, está intimamente ligada aos conhecimentos envolvidos nos conteúdos, ou seja, a transformação que imprimo ao conhecimento científico, para que esse seja compreendido/ construído pelos alunos em diferentes idades e situações e convertidos em conhecimentos pedagógicos. Com isso, penso que o professor se descobre a cada dia pela reflexão que faz sobre a sua ação pedagógica e pela interação que faz com seus alunos. Assim, quis ensinar aos meus alunos, para que eles também pudessem fazer a diferença no espaço onde vivem (meio rural) e também no mundo. Então, comecei a trabalhar com o tema gerador: “Trabalho”, visto que esse assunto fazia parte do meio rural em que vivem. Nessa reflexão, penso que o professor mesmo nos lugares mais distantes em que possam estar nossos alunos, é preciso levar o conhecimento da realidade ao qual estão inseridos para que possam confrontá-los e agir sobre o mundo. Segundo Morais (1986, . 36) “ensinar é desencadear conflitos”, é tornar claro o choque entre ignorância e informação, entre alienação e consciência político-social, entre perplexidade e compreensão, entre o “feijão e o sonho”. Motivada pela minha prática, pela ação dos professores que marcaram minha trajetória e pelos autores que estou lendo, acredito que o ato de ensinar deve partir do despertar do princípio do desejo em aprender e da superação dos limites da realidade. Com base nisso, e nos referenciais teóricos da pesquisa em que começo a fazer parte como bolsista de iniciação cientifica começo a perceber que, como professores, ancoramos nossas práticas inspirados em alguns pressupostos, que tanto podem ser conseqüências do efeito espelhamento, que é encontrado em alguns professores referências de nossas trajetórias escolares, como dos referenciais teóricos abordados em nossa formação acadêmica (magistério ou licenciatura). Para ampliar, acho que podemos também nos espelhar em colegas ou em outras pessoas ou profissionais que nos servem de “modelo” para nossas ações. Diante disso e, como forma de caminhar com estudos complementares à pesquisa na qual atuo como bolsista, “A construção do professor reflexivo: um estudo sobre simetria invertida e transposição didática”, pretendo investigar na presente pesquisa vinculada ao curso de extensão “Escola e Pesquisa: um encontro possível,” como as alunas/ professoras da amostra da outra pesquisa organizam suas práticas; em que pessoas, situações ou teorias elas se baseiam para planejarem suas aulas; em que medida os conceitos abordados ao longo do curso que estão matriculadas - Pedagogia modalidade Educação a Distancia – são evocados em suas ações cotidianas. 05 - Hipóteses: 1. Organizamos nossas práticas inspirados em alguns pressupostos que podem ser conseqüência do efeito espelhamento em alguns professores referenciais de nossa trajetória escolar. 2.Organizamos nossas práticas em referências teóricas abordados durante nossa formação acadêmica. 3. Organizamos nossas práticas também nos espelhando em colegas ou nas outras pessoas, ou ainda em outros profissionais que nos servem 08 – População/Amostra A população da pesquisa envolve 67 alunas de Pedagogia modalidade EAD do Pólo Acadêmico Caxias do Sul e a amostra será de 100%. de ‘modelo’ para nossas ações. 06 - Objetivo Geral Investigar como as alunas/professoras do curso de Pedagogia Modalidade a Distância da turma 2004, do Pólo de Caxias do Sul, organiza suas práticas. 6.1 - Objetivos Específicos - Verificar em que pessoas estes alunos/professores se inspiram ou em que teorias se baseiam para planejarem as suas aulas, e quais conceitos abordados ao longo do seu curso são evocados em suas práticas cotidianas, a fim de identificar na voz desses professores alguns indicadores de simetria invertida e transposição didática como forma de contribuir com a pesquisa que atuo como bolsista de iniciação científica. 07 – Metodologia A metodologia a ser utilizada para verificar as hipóteses levantadas é definida a partir da natureza do problema a ser investigado e dos objetivos a serem alcançados. Neste contexto, optou-se pela Pesquisa de Opinião, (coleta de depoimento orais), com aplicação de questionário à turma ingressante em 2004, no curso de Pedagogia Modalidade EAD. Para isso, pretendo organizar um questionário com questões abertas e fechadas indagando em torno das questões pontuadas anteriormente, como forma de construir respostas aproximadas ao problema de pesquisa que me coloco neste momento, qual seja; investigar como as alunas da Educação a Distancia organizam suas práticas e que conceitos abordados ao longo do curso são evocados em suas práticas cotidianas. 09 – Recursos 9.1) Humanos • Entrevistador • Orientador do Projeto 9.2) Materiais • 67 fotocópias para os questionários. • Impressões de projeto, questionários, artigos. • Computador 10 - Cronograma ATIVIDADES PREVISTAS Etapas do planejamento do projeto de pesquisa. Elaboração e definição de população/amostra Aplicação da pesquisa de opinião. Codificação e apuração e tabulação. Análise dos dados Redação do Relatório de pesquisa. Assessoramentos individuais Apresentação Final Seminário NEPSO Congresso IBOPE/ NEPSO MAR ABR MAI JUN JUL AGO OUT NOV X X X X X X X X X X 11 - Avaliação A avaliação deste projeto será feita no decorrer do processo e ao seu término, considerando os objetivos estabelecidos inicialmente, bem como as aproximações que se fizerem em relação às respostas ao problema de pesquisa, além das aprendizagens em termos pessoais da pesquisadora e em relação ao tema proposto para investigação. 12- Referências FREIRE, Paulo. Cartas a Cristina. São Paulo. Paz e Terra. 1994. MONTENEGRO, Instituto Paulo. Como fazer pesquisa de opinião na escola. Planejamento do projeto de pesquisa. Acessado em: 08/10/2006. Disponível em http://www.ipm.org.br/ne_man_conh. php?opm=3&ctd=>. STECANELA, Nilda; Eerbs, Rita; SACRAMENTO, Eliana Soares do. Projeto de Pesquisa: “A construção do professor reflexivo: um estudo de simetria invertida e de transposição didática”. Centro de Filosofia e Educação, Departamento de Educação, Universidade de Caxias do Sul. Agosto de 2006 a agosto de 2008. www.scielo.br – Acessado em: 11/05/2007. Segmento: Aluna___________________ Professora_______________ Questionário nº_____________________ UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL PROJETO: NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO TEMA: “A PRÁTICA PEGAGÓGICA NO ESPELHO” APRESENTAÇÃO: Sou Regina Thomé, estudante do curso de Pedagogia e estou participando do Curso de Extensão “Escola e Pesquisa: Um encontro possível”. Este curso ao qual participo é uma iniciativa do Projeto Nossa Escola Pesquisa Sua Opinião (NEPSO), que tem como objetivo disseminar a pesquisa de opinião na sala de aula, convertendo-a em ferramenta pedagógica para a construção de conhecimento. Este projeto é Coordenado pela Professora Nilda Stecanela. O meu projeto de pesquisa chama-se “A prática pedagógica no espelho”, onde eu procuro investigar como as alunas/professoras do curso de Pedagogia Modalidade a Distância, organizam suas práticas. Este projeto está entrelaçado com outra pesquisa sobre a formação de professores na Educação a Distância, coordenada pela professora Nilda Stecanela que tem como colaboradoras as professoras Rita Erbs e Eliana Soares, e eu como bolsista de Iniciação Científica. Data:_______________________Horário:_______________________ Endereço visitado:__________________________________________ Parte I: Dados de Identificação P1. Nome:________________________________________________ P2. Idade: a. ( ) de 20 a 25 b. ( ) de 25 a 30 c. ( ) de 30 a 35 d. ( ) de 35 a 40 e. ( ) de 45 a 50 f. ( ) mais de 50 anos P3. Estado civil: a. ( ) Solteira b. ( ) Casada c. ( ) Separada d. ( ) Separada judicialmente e. ( ) Divorciada f. ( ) União estável Parte II: P4. Quem mais influenciou você a ser professora? a. ( ) Os pais. b. ( ) Os colegas c. ( ) A decisão foi por iniciativa própria d. ( ) Outras _____________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ P5. Em que nível ou modalidade de ensino você atua a mais tempo: a. ( ) Educação Infantil b. ( ) Anos iniciais do ensino fundamental c. ( ) Anos finais do ensino fundamental d. ( ) Ensino médio e. ( ) Ensino superior f. ( ) Educação de Jovens e Adultos g. ( ) Educação Especial h. ( ) Educação não-formal P6. A quanto tempo você atua na área da educação? a. ( ) 0 a 5 anos b. ( ) de 5 a 10 anos c. ( ) de 10 a 20 anos d. ( ) mais de 20 anos Parte III P7. A leitura no seu dia-a-dia é utilizada com mais ênfase como: a. ( ) Como forma de lazer e entretenimento pessoal. b. ( ) Como busca de informação para assuntos específicos. c. ( ) Como fundamentação para sua prática educativa d. ( ) Outra P8. Em relação às leituras sugeridas no seu curso, além dos textos obrigatórios de cada semana de estudos, o que você prioriza? Numere por ordem de prioridade. a. ( ) As leituras complementares sugeridas em cada semana. b. ( ) A busca de outros textos de forma autônoma. c. ( ) Não priorizo outras leituras além das obrigatórias em cada semana. d. ( ) Os e-mails enviados pelos Orientadores Acadêmicos. e. ( ) As interações do fórum dos alunos(as). P9. Na sua opinião, a sua forma de organizar e planejar suas aulas, está ancorada de forma mais estreita com: a. ( ) As memórias das aulas que você tinha em sua escolarização inicial b. ( ) O roteiro de planejamento fornecido pela escola c. ( ) As necessidades emergentes dos alunos na sala de aula d. ( ) O roteiro que aprendeu na sua formação profissional e. ( ) Outra____________________________________________ Parte III P10. O curso que você está fazendo contribui para você (re)organizar o seu planejamento? a. ( ) Sim b. ( ) Não P10a. Em que aspectos? ____________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ P11. Onde você busca inspiração para organizar a sua prática pedagógica? ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ P12. Na sua opinião, por ordem de importância, quais os fatores preponderantes para que uma pessoa se torne um professor com perfil de educador? a. ( ) A qualidade do curso de formação que ele procura. b. ( ) A relação que estabelece entre teoria e prática. c. ( ) A sua capacidade de tornar-se um professor pesquisador de sua prática. d. ( ) O seu referencial teórico. e. ( ) A sua habilidade prática em sala de aula. f. ( ) A sua vocação para ensinar. g. ( ) A inspiração na organização de sua prática em algum colega ou professor h. ( ) Outros. P13. Você explora os temas que irá abordar com seus alunos previamente? ( ) Sim ( ) Não Se sim, de que forma? ______________________________________ ________________________________________________________ ______________________________________________________ P14. De que forma você transforma os conhecimentos historicamente sistematizados pela humanidade em conhecimentos escolares para serem trabalhados com seus alunos? ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ P15. Na sua opinião, o que é e quais as características de um professor reflexivo: ________________________________________________________ ________________________________________________________ ____________________________________ P16. Você se considera um professor reflexivo? a. ( ) Sim b. ( ) Não c. ( ) Não sei d. ( ) Por quê? ________________________________________________________ ________________________________________________________ ____________________________________ P17. Dos fatores abaixo qual o que mais lhe motivou a procurar formação em nível superior? a. ( ) Aprimoramento profissional. b. ( ) Valorização pessoal e profissional. c. ( ) Exigência legal. d. ( ) Ampliação das oportunidades de trabalho em outros níveis e modalidades de ensino. e. ( ) Outra_____________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ P18. Na sua opinião os conceitos abordados nos módulos de seu curso contribuem para você se tornar um professor melhor? a. ( ) Sim b. ( ) Não c. ( ) Não sei. Por quê?_____________________________________ ________________________________________________________ _______________________________________________________ P19. Qual a sua opinião sobre a experiência de ter participado desta entrevista? ________________________________________________________ ________________________________________________________ ____________________________________ Muito obrigado pela sua colaboração! PLANEJAMENTO NO SERVIÇO SOCIAL: AS IDÉIAS GESTADAS NO PLANO CHEGAM À INTERVENÇÃO? Gissele Carraro Nilda Stecanela – Orientadora GISSELE CARRARO PLANEJAMENTO NO SERVIÇO SOCIAL: AS ÍDEIAS GESTADAS DO PLANO CHEGAM A INTERVENÇÃO? GISSELE CARRARO PLANEJAMENTO NO SERVIÇO SOCIAL: AS IDÉIAS GESTADAS DO PLANO CHEGAM A INTERVENÇÃO? Projeto de Avaliação Social do Serviço Social Junto à Assistência Jurídica Gratuita na Universidade de Caxias do Sul, Curso de Serviço Social, Departamento de Sociologia Centro de Ciências Humanas e Comunicação, Universidade de Caxias do Sul. Orientadora: Nilda Stecanela. Orientadora: Nilda Stecanela Caxias do Sul 2007 Caxias do Sul 2007 1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 1.1 Dados da Estagiária Nome: Gissele Carraro Endereço: Rua Julio de Castilhos, 3261. Bairro: Aparecida Cidade: Flores da Cunha/Rio Grande do Sul Fone: (54) 3 292 32 16 Período do Desenvolvimento da Pesquisa de Opinião: 17/03/07 a 19/05/07. Local de Desenvolvimento da Pesquisa de Opinião: Universidade de Caxias do Sul, Núcleo de Prática Jurídica e Serviço de Assistência Jurídica Gratuita. Orientadora: Nilda Stecanela 1.2 Dados da Instituição Nome: Universidade de Caxias do Sul - UCS Endereço: Rua Francisco Getúlio Vargas, 1130. Local de Desenvolvimento da Pesquisa de Opinião: Centro de Ciências Jurídicas – CCJu, Núcleo de Prática jurídica – NPJu, Serviço de Assistência Jurídica Gratuita – SAJu. Equipe Técnica Responsável do Setor de Serviço Social: Heloisa Teles (Pré-estagiária), Mariana Zanrosso Carãn (Pré-estagiária), Fernanda Carbonera Leite (Estágio I), Lucia Teles (Estágio I), Silvana Leonor de Conto (Estágio I), Evelise Lazzari (Estágio II), Gissele Carraro (Estágio II), Fabrícia Comparin Pelissari (Estágio III), Vanda Camargo Fonseca (Estágio III), Maria Gorete Borges Velho (Estágio III), Lucélia Dall Agnol (Estágio Voluntário), Raquel Zardin (Estágio Voluntário) e Assistente Social Andréa Dandolini Camello. Bairro: Petrópolis Cidade: Caxias do Sul/Rio Grande do Sul Telefone: (54) 3 218–21-00 Principal Produto: Ensino Orientadora: Nilda Stecanela 2 Tema Avaliação do Serviço Social junto à Assistência Jurídica Gratuita 2.1 Delimitação do tema Avaliação do Serviço Social junto à Assistência Jurídica Gratuita na Universidade de Caxias do Sul, no período 2003 – 2006. 3 Problema A ação profissional do Serviço Social propicia o alcance dos objetivos em face à metodologia disponibilizada para a intervenção? 4 Hipóteses • Os alunos estagiários não consideram o plano e projetos de intervenção adequados para o desenvolvimento da ação profissional. • Os alunos estagiários não se apropriam do plano e projetos de intervenção por não compreenderem com precisão e clareza os objetivos do mesmo. 5 Objetivos 5.1 Objetivos Gerais Realizar uma pesquisa de opinião, a fim de apreender, compreender e analisar de forma contextualizada se a ação profissional do Serviço Social tem contribuído de forma eficiente e eficaz para a melhoria da qualidade de vida dos usuários, com vistas à defesa dos direitos de cidadania e dos valores democráticos, na perspectiva da liberdade, da equidade e da justiça social. 5.2 Objetivos Específicos Verificar se o Serviço Social no desenvolvimento do seu trabalho tem contribuído para a melhoria da qualidade de vida de seus usuários, bem como para o acesso e garantia dos direitos de cidadania dos mesmos. Averiguar se a metodologia empregada pelo Serviço Social é adequada para atingir os objetivos a que se propõe. 6 Justificativa O Serviço Social vem realizando sua prática firmada no compromisso profissional com os interesses públicos e dos usuários e com a qualidade dos serviços prestados, voltada à defesa dos direitos de cidadania e dos valores democráticos, na perspectiva da liberdade, da equidade e da justiça social. Para isso é imprescindível que todo processo de trabalho seja planejado, tendo em vista produzir mudanças efetivas no contexto geral, desenvolvendo formas de ação competentes, eficientes, eficazes e efetivas, diante das diferentes dimensões da problemática trabalhada. Pois, todo processo de trabalho requer planejamento, que em concordância com Gandin (1999), planejar é transformar a realidade numa direção escolhida; organizar a própria ação; implantar um processo de intervenção na realidade; agir racionalmente; dar clareza e precisão à própria ação; explicitar os fundamentos da ação; pôr em ação um conjunto de técnicas para operacionalizar a ação; realizar um conjunto orgânico de ações, a fim de aproximar realidade do ideal; realizar o que é importante. O planejamento dar-se-á a partir de um processo de aproximações tendo como centro de interesse a situação delimitada como objeto de intervenção. O planejamento tem por finalidade a eficiência, ou seja, a execução ideal de uma tarefa que se realiza, dentro dos limites previstos para aquela execução. O planejamento visa também a eficácia, fazer as coisas que realmente importa fazer – socialmente desejáveis. São três perguntas básicas a serem feitas e retomadas dentro de um processo de planejamento: o que queremos alcançar; a que distância estamos daquilo que queremos alcançar; e, o que faremos concretamente para atingir os fins. Nesse sentido, pode-se afirmar que a eficiência, a eficácia e a efetividade da ação são os critérios básicos de avaliação. A avaliação é um instrumento fundamental para conhecer, compreender, aperfeiçoar e orientar as ações de indivíduos ou grupos. Entende-se avaliação como um processo sistemático de análise de uma atividade, fatos ou coisas que permitam compreender, de forma contextualizada, todas as dimensões e implicações, com vistas a estimular seu aperfeiçoamento (BELLONI; MAGALHÃES; SOUZA, 2003, p. 14-15). Para que a avaliação contemple uma dimensão global ela deve enfocar os processos de formulação e desenvolvimento, as ações implementadas ou fatos ocorridos, assim como os resultados alcançados, histórica e socialmente contextualizados. Não se trata apenas do exame comparativo entre o proposto e o alcançado. Avalia-se uma política, programa ou projeto por estar voltada para a sociedade e envolver recursos sociais, toda política pública deve ser avaliada do ponto de vista de sua relevância e adequação às necessidades sociais, abordando, também aspectos da eficiência, eficácia e efetividade social das ações empreendidas (BELLONI; MAGALHÃES; SOUZA, 2003, p. 14-15). A eficiência diz respeito ao grau de aproximação e à relação entre o previsto e o realizado, no sentido de combinar insumos e implementos necessários à consecução dos resultados visados. É alcançada por meio de procedimentos adotados no desenvolvimento de uma ação ou resolução de um problema, tendo em vista o objeto focalizado e os objetivos e finalidades a serem atingidos. Responde à pergunta “como” as ações são desenvolvidas. A eficiência traduzse por respostas dadas a questionamentos ou indicadores relativos a necessidades atendidas, recursos utilizados e gestão desenvolvida. A eficácia corresponde ao resultado de um processo; contempla a orientação metodológica adotada e a atuação estabelecida na consecução de objetivos e metas, em um tempo determinado, tendo em vista o plano, o programa ou projeto originalmente proposto. A efetividade social refere-se às conseqüências da qualificação junto ao trabalhador, em sua vida profissional e pessoal. Destaca-se como um critério de avaliação que procura dar conta dos resultados econômicos, sociais e da política pública. A efetividade social deve considerar as seguintes dimensões: verificar quais são e como são estabelecidas as carências e as metas para se saber o padrão de referência; verificar, entre os beneficiários, a presença de grupos não visados pelas ações da política; verificar se as ações propostas têm a ver com as necessidades dos beneficiários e da sociedade; verificar se as ações propostas diferem ou não do oferecido em atividades similares; verificar a forma e as condições em que ocorre a participação dos setores sociais envolvidos; verificar o potencial de mudança nas ações implementadas; examinar a interação das ações propostas com outras políticas governamentais. Deve-se ter presente, no entanto, que a avaliação está posta em todo o processo de planejamento, no início da ação planejada, durante e depois, permitindo, assim, a reconstrução do objeto, objetivos e procedimentos da ação profissional. Considerando o exposto, propõe-se o presente projeto de avaliação do Serviço Social junto à assistência jurídica gratuita, que será desenvolvido como atividade prática do curso de extensão “Escola e pesquisa: um encontro possível”, tendo em vista contribuir e/ ou oportunizar ao Serviço Social analisar e refletir, de forma aberta e transparente, suas ações, seus dilemas e falsos dilemas, imbuídos pelo interesse em desenvolver uma ação planejada, que permita subsidiar aos profissionais na emissão de respostas qualificadas as demandas e necessidades da prática. Bem como, a vivência da pesquisa de opinião, na busca de geração de conhecimentos científicos capazes de contribuir com os processos de intervenção sobre a realidade. 7 Metodologia A metodologia utilizada para este projeto de avaliação social será pautada pelas pesquisas quantitativa e qualitativa. Quantitativa que permite apurar opiniões e atitudes explícitas e conscientes dos entrevistados e que se realize projeções para a população representada. Ela testa, de forma precisa, as hipóteses levantadas e fornece índices que podem ser comparados com outros. As informações quantitativas resultam de procedimentos dirigidos ao registro numérico de fenômenos ou fatos, buscam identificar e localizar sua ocorrência num determinado local, tempo e freqüência (INSTITUTO PAULO MONTENEGRO, 2005. p. 2-3). Qualitativa têm caráter exploratório, estimula os entrevistados a pensar e falar livremente sobre algum tema, objeto ou conceito. Possibilita explorar dimensões subjetivas do comportamento do sujeito, relativas as suas percepções, expectativas e aos seus desejos e sentimentos. As informações qualitativas resultam de procedimentos vinculados à observação e organização dos fenômenos ou fatos, derivados da observação direta e de análise documental. Para isso se utilizará os seguintes procedimentos: •Coleta de dados primários e secundários2, via observação direta intensiva, com a técnica da entrevista, e, via observação direta extensiva, com a técnica pesquisa de opinião; • Organização dos dados (primários e secundários); • Análise e interpretação dos dados. Posterior à coleta dos dados primários e secundários, se dará a organização dos mesmos. Em relação aos dados quantitativos (dados primários) os mesmos serão classificados, selecionados e tabulados. Independentes de serem dados quantitativos ou qualitativos, após a seleção dos mesmos, estes serão registrados, conforme mencionado 2 A coleta de dados primários é que permite a obtenção de informações necessárias para atingir os objetivos específicos. A coleta de dados secundários apóiase basicamente em materiais já existentes (estatísticas, estudos, planos, relatórios, etc). anteriormente, envolvendo os diferentes objetivos a serem alcançados. A partir da organização dos dados primários e secundários, iniciar-se-á a análise dos dados, através da descrição, a interpretação e a explicação3. O método de amostragem a ser utilizado é o intencional, ou seja, os entrevistados foram escolhidos intencionalmente, como representantes de determinada situação ou opinião. 8 População e Amostra • As Assistentes Sociais: Mara de Oliveira e Andréa Dandolini Camello • As Supervisoras de Estágio: Mara de Oliveira e Juliane Feix Peruzzo. • Um (01) aluno de cada semestre. • Todos os alunos do semestre 2007.02. 9 Recursos humanos e materiais 9.1 Recursos Humanos • Supervisora de estágio. • Orientadora de estágio. • Alunas pré-estagiárias de Serviço Social. • Alunas estagiárias curriculares de Serviço Social. • Alunas voluntárias de Serviço Social. • Equipe de Trabalho do NPJu: alunos, professores e funcionários. 3 Descrição: “[...] é a exposição circunstanciada da base factual relacionada ao problema imediato. Ao fazê-la, obtêm-se elementos para a busca da precisão do seu significado e o torna verificável pela enumeração rigorosa dos fatos que o evidenciam – mostra que ele existe, quais os seus contornos e as suas especificidades”. A Interpretação: “[...] refere-se à busca dos significados das situações encontradas. A construção desses significados apóia-se nos conhecimentos acumulados, e em desenvolvimento, pelas ciências e no saber prático relacionados à questão e também nos valores e modelos normativos que orientam o julgamento de quando uma situação pode ser considerada satisfatória ou não, ante alguns parâmetros, e qual seu grau de necessidade ou crise”. A Explicação: “É preciso ir além da apreensão imediata dos dados e desvelar a estrutura imanente do objeto em estudo, seus significados, suas tendências e situá-la na conjuntura sócio-histórica que a gestou”. (BAPTISTA, 2003, p. 64 – 69). 9.2 Recursos Materiais • Sala do Serviço Social. • Armário, mesas, cadeiras. • Microcomputador. • Material de expediente. • Laboratório de Informática. • Telefone disponível ao Setor. • Biblioteca Universitária. 10 Cronograma ATIVIDADES Orientações Gerais para Elaboração do Projeto de Avaliação Social MAR ABR MAI JUN X Planejamento da elaboração do Projeto de Avaliação Social X Elaboração do Projeto de Avaliação Social X X Apresentação da versão preliminar do Projeto de Avaliação Social X Reorganização da versão preliminar do Projeto de Avaliação Social X Apresentação Final do Projeto de Avaliação Social X Aplicação da Pesquisa de Opinião X JUL AGO SET Codificação, apuração e tabulação Análise dos Dados Interpretação dos resultados e conclusões Sistematização dos resultados – Relatório e artigo Construção do Relatório de Pesquisa Construção de resumos para revista de divulgação dos projetos Entrega dos relatórios e artigos ANEXO X Questionário N°: _________ Segmento: Assistente Social X PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO X PLANEJAMENTO NO SERVIÇO SOCIAL: AS IDÉIAS GESTADAS DO PLANO CHEGAM A INTERVENÇÃO? X X Bom dia! Sou aluna da UCS no curso de Serviço Social. Estou fazendo uma pesquisa sobre o planejamento no Serviço Social, posso contar co sua colaboração? X X Entrevistadora: ____________________________________________ Data: ________________________Horário: _____________________ Endereço visitado:__________________________________________ Referências BAPTISTA, Myriam Veras. Planejamento Social: intencionalidade e instrumentação. 2ª ed. São Paulo: Veras, 2002. BELLONI, Isaura, MAGALHÃES, Heitor e SOUZA; Luzia Costa. Metodologia de avaliação em políticas públicas: uma experiência em educação profissional. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2003. GANDIN, Danilo. Planejamento como prática educativa. 10ª ed. São Paulo. Loyola, 1999. MONTENEGRO, Instituto Paulo. Como fazer pesquisa de opinião na escola. Planejamento do projeto de pesquisa. Disponível em <http://www.ipm.org.br/ne_man_conh.php?opm=3&ctd=>. Acessado em: 08/10/2006. PARTE I P1. O Plano de Intervenção do Serviço Social junto ao Serviço de Assistência Jurídica Gratuita inclui os elementos essenciais para identificá-lo e situá-lo em relação à instituição e à equipe responsável? 1. Sim 2. Não P1 ( ) P2. A metodologia adotada propicia o alcance dos objetivos do Plano de Intervenção do Serviço Social junto ao Serviço de Assistência Jurídica Gratuita, em face aos recursos e tempo disponibilizados para a intervenção? 1. Sim 2. Não P2 ( ) P3. Os objetivos e os meios de trabalho do Serviço Social junto ao Serviço de Assistência Jurídica Gratuita são explicitados, suficientemente, de forma clara no início do estágio? 1. Sim 2. Não P3 ( ) PARTE II P4. Na sua opinião, as finalidades, os objetivos e as metas estão sendo operacionalizados na prática ou são operacionalizáveis? ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ P5. Para você, por que os alunos estagiários de Serviço Social junto ao Serviço de Assistência Jurídica Gratuita não se apropriam do Plano de Intervenção em sua ação profissional? ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ P6. Quais as maiores dificuldades da apropriação, por parte dos alunos estagiários de Serviço Social, com relação ao Plano de Intervenção e os demais projetos presentes no Serviço de Assistência Jurídica Gratuita? ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ Questionário N°: ______________ Segmento: Supervisoras de estágio PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO PLANEJAMENTO NO SERVIÇO SOCIAL: AS ÍDEIAS GESTADAS DO PLANO CHEGAM A INTERVENÇÃO? Entrevistadora: ___________________________________________ Data: ___________________Horário: _________________________ Endereço visitado:_________________________________________ PARTE I P1. O Plano de Intervenção do Serviço Social junto ao Serviço de Assistência Jurídica Gratuita inclui os elementos essenciais para identificá-lo e situá-lo em relação à instituição e à equipe responsável? 1. Sim 2. Não P1 ( ) P2. Na sua opinião, os objetivos e a metodologia de trabalho do Serviço Social têm objetividade, relevância e adequação, coerência e compatibilidade, exeqüibilidade, suficientes para a efetivação da ação profissional junto ao Serviço de Assistência Jurídica Gratuita? 1. Sim 2. Não P2 ( ) P3. Para você, a ação profissional do Serviço Social junto ao Serviço de Assistência Jurídica Gratuita propicia o alcance dos objetivos, em face à metodologia disponibilizada para a intervenção? 1. Sim 2. Não P3 ( ) PARTE II P4. Se o Plano de Intervenção em Serviço Social é considerado como elemento orientador e/ou norteador no exercício profissional do Serviço Social, por que os alunos estagiários têm dificuldade em apropriar-se do mesmo na sua ação profissional? ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ P5. Diante das discussões/reflexões junto aos alunos estagiários, qual a “lacuna” que você identifica perante o planejado e o executado? ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ P6. Quais as maiores dificuldades trazidas pelos estagiários, do Serviço de Assistência Jurídica Gratuita nas supervisões realizadas por você? ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ Questionário N°: ______________________ Segmento: Alunas estagiárias de 2003-2006 PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO PLANEJAMENTO NO SERVIÇO SOCIAL: AS ÍDEIAS GESTADAS DO PLANO CHEGAM A INTERVENÇÃO? Entrevistadora: ___________________________________________ Data: ____________________Horário: ________________________ Endereço visitado:_________________________________________ PARTE I P1. Você compreende quais são os objetivos de seu trabalho junto ao Serviço de Assistência Jurídica Gratuita, no período em que esteve (está) inseriu (inserida)? 1. Sim 2. Não P1 ( ) P2. A metodologia disponibilizada pelo Serviço Social no Serviço de Assistência Jurídica Gratuita propicia o alcance dos objetivos de sua intervenção profissional? 1. Sim 2. Não P2 ( ) P3. Para você, o Plano de Intervenção do Serviço Social, junto ao Serviço de Assistência Jurídica Gratuita, tem contribuído para nortear a ação profissional , visando o alcance dos objetivos propostos? 1. Sim 2. Não P3 ( ) PARTE II P4. Qual a sua opinião sobre o Plano de Intervenção do Serviço Social junto ao Serviço de Assistência Jurídica Gratuita ? ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ P5. Para você, por que os alunos estagiários não se apropriam do plano e projetos do Serviço Social, para a sua ação profissional? ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ P6. Na sua opinião, os objetivos e a metodologia de trabalho do Serviço Social têm objetividade, relevância e adequação, coerência e compatibilidade, exeqüibilidade, suficientes para a efetivação da ação profissional no Serviço de Assistência Jurídica Gratuita? ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ Questionário N°: ______________ Segmento: Alunas estagiárias 2007 PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO PLANEJAMENTO NO SERVIÇO SOCIAL: AS ÍDEIAS GESTADAS DO PLANO CHEGAM A INTERVENÇÃO? Entrevistadora: ____________________________________________ Data: ______________________Horário: _______________________ Endereço visitado__________________________________________ PARTE I P1. Você compreende quais são os objetivos de seu trabalho junto ao Serviço de Assistência Jurídica Gratuita? 1. Sim 2. Não P1 ( ) P2. A metodologia disponibilizada pelo Serviço Social, junto Serviço de Assistência Jurídica Gratuita, propicia o alcance dos objetivos de sua intervenção profissional? 1. Sim 2. Não P2 ( ) P3. Para você, o Plano de Intervenção do Serviço Social, junto ao Serviço de Assistência Jurídica Gratuita, tem contribuído para nortear a ação profissional, visando o alcance dos objetivos propostos? 1. Sim 2. Não P3 ( ) PARTE II P4. Qual a sua opinião sobre o Plano de Intervenção do Serviço Social junto ao junto ao Serviço de Assistência Jurídica Gratuita? ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ P5. Para você, por que os alunos estagiários não se apropriam do plano e projetos do Serviço Social, para a sua ação profissional? ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ P6. Na sua opinião, os objetivos e a metodologia de trabalho do Serviço Social têm objetividade, relevância e adequação, coerência e compatibilidade, exeqüibilidade, suficientes para a efetivação da ação profissional no junto ao Serviço de Assistência Jurídica Gratuita? ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ _________________________________________________________ _________________________________________________________ _________________________________________________________ CULTURA: QUAL É A SUA? Suelen Marchetto Lisandra Pacheco da Silva – Orientadora UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO Curso de Extensão “Escola e Pesquisa: um encontro possível! CULTURA: QUAL É A SUA? Linha de Pesquisa: Educação: currículo, culturas e formação docente Orientadora: Lisandra Pacheco da Silva Suelen Marchetto Caxias do Sul – 2007 1. Dados de Identificação Suelen Marchetto Tema Currículo e diversidade cultural Problema Como a escola trabalha com a diversidade cultural? Hipóteses A escola, de modo geral, ignora e quer excluir a cultura pessoal do aluno. Muitos professores ainda hoje pensam que são os grandes conhecedores da cultura. Tentam impor sua maneira de pensar, não ensinam a pensar. Justificativa Neste último século pudemos perceber a constante transformação do mundo. O que o historiador Hobsbawm vai chamar da “Era dos Extremos” é, além da era das transformações, a era que convivemos com diversas culturas em um mesmo espaço. Conforme Costa: “Um campo de pesquisa surgido na segunda metade deste século, denominado Estudos Culturais vem produzindo uma explosão internacional sem precedentes de análises, cujo foco central tem sido a enorme variedade de temas em que estão implicadas questões cruciais de nosso tempo como raça, etnia, nacionalidade, gênero, sexualidade, pós-colonialismo, entre outras”.4 Nesta linha podemos pensar as diferentes culturas que estão em uma sala de aula. Pessoas que não são vazias, que já tem sua história. Ninguém entra na escola sem ter uma história, sem ter valores 4 Costa, 2001, p.1 e pensamentos que devem ser respeitados. A escola, em seu papel fundamental de educadora, deve dar conta destas mudanças e das diferentes culturas que esta movimentação histórica provoca. Historicamente o homem não é capaz de aceitar outras culturas. Um exemplo claro e muito próximo de nós é a colonização de nosso país e das Américas no geral. Os Europeus, ao colonizarem esta terra, vão destruir forçosamente a cultura indígena. O desconhecido é negado pela cultura que se autoproclama superior. Podemos perceber mesmo em nosso cotidiano. O médico é um homem culto. A mãe que alimenta seu filho e sabe, até pela sua respiração que há algo errado com a criança é uma mulher sem cultura por não ter freqüentado a escola e não ter defendido nenhuma tese de “como saber quando a criança está doente”. Mesmo nos primeiros dias deste curso, onde dele participam professores que tem interesse na inovação da escola, tivemos uma discussão, onde alguns defendiam a idéia de que a televisão e sua programação, na discussão o reality show, é um instrumento que não produz cultura. Ora se o programa é um dos que tem maior audiência, certamente a maioria de nossos alunos o assiste. Assim é a cultura que eles têm acesso. Não devemos respeitá-la só porque não trata de assuntos acadêmicos que os adolescentes, em sua maioria, não estão interessados? Porque a televisão, na disputa conosco, consegue chamar mais atenção? O interessante seria que o professor pudesse olhar para ele como forma de aprender. Segundo Fischer (2001) a prática diária em sala de aula não pode ser vista sem que se considere a educação imersa no grande espaço da cultura, ou seja, no espaço dos meios de comunicação, da cultura, da imagem e da proliferação dos mitos. O professor deve saber lidar com isso. Não pode ficar neutro diante do mundo. Para aquele que realmente se compromete com a profissão que escolheu, estar diante de uma salsa de aula não é tarefa fácil. Os profissionais desta área devem estar cada vez mais interligados com o mundo, com a presença das mudanças. A escola não deve e nem pode ser uma instituição fechada, onde quem entra ali esquece do mundo que vive. Ser professor é saber lidar com humanos, com pessoas que tem sentimentos e ações próprias. Objetivos 1. Identificar como está se considerando e se trabalhando o respeito pelas culturas individuais na escola a fim de esclarecer se existe integração com elas. 2. Analisar se o professor tem respeito à cultura do aluno e se consegue educar para que este respeito também aconteça entre colegas. 3. Identificar de onde parte a principal dificuldade para a compreensão e respeito as culturas, para que eu possa, quando exercer a profissão, lidar com esta realidade. Metodologia Pesquisa de opinião População e Amostra Professores e alunos de EJA da Escola Estadual de Ensino Fundamental Vivian Maggioni, Farroupilha/RS. 5 professores e 10 alunos (2 alunos por turma). Cronograma Março: conhecendo o projeto NEPSO Abril: elaboração do projeto de pesquisa Maio: elaboração do questionário Junho: aplicação do questionário Julho: Agosto: Setembro: Referências bibliográficas COSTA, Marisa Vorraber. Política Cultural na escola:que fazer na Segunda-feira? In. SCHMIDT, Sarai (org). A Educação em tempos de globalização. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. FISCHER, Rosa Maria Bueno. Uma agenda para o debate sobre mídia e educação. In. SCHMIDT, Sarai (org). A Educação em tempos de globalização. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. O DIALETO ITALIANO EM NOSSA COMUNIDADE Marilene Bolzan Lisandra Pacheco da Silva – Orientadora Dados de identificação Escola Municipal de Ensino Fundamental Dom José Baréa Equipe diretiva: Diretora: Valéria Martiningui Vice-diretora: Maristela Basso Cristiane Rizzon Professora responsável: Marilene Bolzan Alunos: Bárbara da Fonseca Cristiano Leonardelli Daniel Boff Ascari Daniel Chemello dos Santos Daniel Lucas Guerra Dienifer da Luz Dionatan Suliani Gabriel Zanella Gabriela Kuiva Igor Sândi Luan Bolzan Ramilho Nicolly de Castro Rafaela Meneguzzo Renata Michelon Hansen Robson Micael Rigon Rodrigo Mascarello Suelen dos Santos Correa Título do projeto: O dialeto italiano em nossa comunidade Período de realização: março à outubro de 2007. Perfil do município: O município de São Marcos situa-se na Encosta Superior do Nordeste do Rio Grande do Sul. A área é de 263,7 Km e conta atualmente com cerca de 20 mil habitantes. A população se constitui de imigrantes e descendentes de italianos e poloneses, afro-brasileiros e portugueses. Sua economia é voltada para a indústria moveleira e transportes de cargas com caminhões. A agricultura baseia-se na produção de alho e uvas. Perfil da comunidade: A comunidade em que a escola está inserida é formada por famílias que, na grande maioria, são compostas por pais, filhos e avós, que possuem suas casas próprias e emprego na lavoura, com algumas exceções. São moradores que trabalham na agricultura, com nível econômico médio e com preocupação na formação de seus filhos. Perfil da escola: A escola tem como filosofia “RESPEITAR A VIDA, BUSCAR CONHECIMENTO E PRESERVAR A CULTURA.” A mesma trabalha com projetos sobre imigrações, oficina de Língua Italiano, festas (Semana Farroupilha, Junina, e da família) e gincanas, promovendo assim integração e valorização das culturas locais. Perfil da turma: É uma turma bastante ativa, heterogênea, na faixa etária de 009 e 10 anos de idade. Todos moram no interior do município, nas localidades da Linha Rosita, Linha Edith, Linha Santana e Riachuelo. Estudam no turno da manhã e à tarde muitos já ajudam seus pais no cultivo das suas terras. É uma turma interessada, participativa, com muitas vivências e experiências de vida interessantes. Problemas da pesquisa: Quais são os motivos para as pessoas deixarem de falar o dialeto Italiano, em suas comunidades, já que está é uma cultura tão rica? E como as crianças e jovens não aprendem mais com facilidade esta língua que antes era passada de geração à geração com facilidade e orgulho? Justificativa: Objetivos: O município de São Marcos passou a receber muitos imigrantes italianos a partir de 1875. Havia uma propaganda feita na Itália de que falava • Fornecer aos educandos da quarta série a oportunidade de levantar dados significativos sobre a realidade de nossas comunidades para que sobre uma terra maravilhosa onde facilmente fariam grandes fortunas, esta terra chamada Brasil. Escritórios em Milão e em Gênova mostravam fotos, livros, estradas, escolas, hospitais, enfim só vantagem para quem aqui quisesse um futuro promissor. Ao chegarem ao Brasil, os italianos que tinham sido transportados em condições desumanas e deploráveis ( superlotação, exploração financeira, fome, doenças...), depararam-se cm uma realidade completamente oposta à propaganda: muito mato, sem transporte, moradias, baixos salários e muito trabalho para iniciar, pois a propaganda na verdade era para substituir a mão-de-obra escrava que já não estava mais disponível como antes. Então, começou-se um enorme trabalho de construção de um novo país, sem condições ou auxílios prometidos, foi uma era sofrida, pouca alimentação, sem moradias, empregos, remédios e outras adversidades. A garra, determinação, força de vontade e a realidade ali, diante dos olhos fizeram com que este povo conquistasse este espaço no Sul mudando o quadro inicial, para grandes feitos marcantes e históricos. Os alunos desta escola em sua grande maioria são descendentes de italianos e estão questionando sobre de que modo esse “falar caseiro”, o dialeto italiano vem se perdendo ao longo do tempo. Qual o perfil das pessoas que cultivam a cultura italiana e por que poucas pessoas ainda se comunicam somente em dialeto italiano, sabem algumas palavras ou somente entendem, mas não o falam. Sabe-se que os adultos não passam com o mesmo entusiasmo o dialeto aos seus, acham difícil ensinar, ou até sentem vergonha em dizer que sabem essa língua. Essa língua tão rica pode se perder com o tempo, queremos saber se a população sabe deste fato, se ainda cultivam com vigor filós e eventos promovidos pela comunidade e município e a opinião em relação ao ensino do italiano Gramatical nas escolas municipais. a cultura local seja preservada. • Constatar se a cultura italiana está presente no cotidiano das pessoas que moram nas comunidades citadas ( comunidade escolar) • Verificar a disponibilidade dos alunos para ensinar as crianças e jovens à cultura dos antepassados. • Investigar a opinião destas pessoas sobre a nova língua implantada nas escolas municipais de São Marcos, (Italiano Gramatical) para resgate e preservação da cultura local. Metodologia Pesquisa de opinião. População/ Amostra Serão entrevistados jovens, adultos e idosos das comunidades citadas. Serão aplicados 60 questionários. Recurso Humanos e materiais Para este trabalho será utilizado livros, computador, retroprojetor, lâminas, papel pardo, pincel atômico, folhas de ofício, entre outros. Cronograma Definição do tema_______________________________Mês de Março Elaboração do projeto_____________________________Mês de Abril Aplicação e tabulação____________________________Mês de Maio Interpretação dos dados, artigos e relatório___________Mês de Junho Artigo científico_________________________________Mês de Julho Trabalho com os resultados______________________Até final do ano Segmento: Questionário nº Escola Municipal de Ensino Fundamental Dom José Baréa Projeto Nossa Escola Pesquisa Sua Opinião Dialeto Italiano em Nossa Comunidade APRESENTAÇÃO Bom dia! Somos alunos da Escola Dom José Baréa e estamos fazendo uma pesquisa sobre o dialeto em nossa comunidade. Podemos contar com sua colaboração? Entrevistadores_____________________e______________________ Data_________________________Horário______________________ Parte I: Dados de Identificação 1.Nome__________________________________________________ 2- Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino 3- Idade: ( ) De 11 a 15 anos ( ) De 16 a 20 anos ( ) De 21 a 30 anos ( ) De 31 a 40 anos ( ) De 41 a 50 anos ( ) De 51 a 60 anos ( ) Mais de 61 anos. 4.Profissão_______________________________________________ 5- O dialeto italiano poderá desaparecer de nossas comunidades. Em sua opinião quais as causas deste desaparecimento: ( ) Poucos sabem falar. ( ) Quem fala não ensina seus descendentes. ( ) Por vergonha de falar esta língua ou preconceito. ( ) Por pensar que não é importante cultivar esta língua trazida e formada por nossos antepassados. ( ) Outros. 6-Por que está deixando-se de falar italiano em nossas comunidades. ( ) Por vergonha. ( ) Era preciso falar em Português. ( ) Por preconceito. 7- Você fala o dialeto italiano? ( ) Sim ( ) Não 8- Você entende o dialeto italiano? ( ) Sim ( ) Não 9- Você participa de filós e eventos italianos em sua comunidade? ( ) Sim ( ) Não 10- Você ouve e gosta de música italiana? ( ) Sim, gosto. ( ) Não, nunca ouço 11- Você é descendente de imigrantes italianos? ( ) Sim. ( ) Não. 12-Você aprecia a culinária italiana? ( ) Sim. ( ) Não. 13- Qual sua opinião sobre a Língua Italiana implantada nas escolas municipais. ( ) Interessante e importante. ( ) Uma oportunidade de aprender e valorizar nossa cultura local. ( ) Não acho necessário. ( ) Não sabia que estão aprendendo essa nova língua. Muito Obrigado pela sua colaboração! A EDUCAÇÃO DO “SIM” Cíntia Rama da Silva Nilda Stecanela – Orientadora UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO Curso de extensão “Escola e Pesquisa: um encontro possível”! 1. Dados de Identificação 1.1Dados da autora Nome: Cíntia Rama da Silva Data de Nascimento: 12/06/75 Endereço: Alaíde Nunes de Carvalho, 160. B. Bela Vista – Loteamento Morumbi Cidade: Caxias do Sul Profissão: Empresária / Diretora Proprietária de Escola de Educação Infantil em Caxias do Sul. 1.2Dados da Instituição Nome: Escola de Educação Infantil Pintando e Rabiscando Data de Fundação: 19/04/99 Endereço: Orion, 234. B. Cruzeiro Cidade: Caxias do Sul Fone: (054) 3212-6548 1.3Dados da equipe organizadora do projeto A EDUCAÇÃO DO “SIM” Nome: Daiane P.Giacomelli Função: Educadora / Recreacionista Nome: Fabiane I. Bazanella Função: Educadora / Recreacionista Linha de Pesquisa: A Educação norteada por limites Orientadora: Nilda Stecanela Cíntia Rama da Silva Nome: Inês O. Klein Função: Educadora / Recreacionista Nome: Joselei S. Piloneto Função: Cozinheira Nome: Nelci S. Lins Função: Psicóloga Nome: Santa Perini Função: Recreacionista Auxiliar Caxias do Sul - 2007 Nome: Sheila Vidor Função: Educadora / Recreacionista Nome: Silvana Bagoso Função: Educadora / Recreacionista Nome: Roberta Batastini Função: Educadora / Recreacionista 1.4Perfil do Município Cidade de Caxias do Sul, intitulada como Pólo Metalmecânico, com uma população, na grande maioria, de cultura italiana, sendo que possui mais de 400 mil habitantes. O cultivo da uva é a grande marca da cidade, pois é através deste que ocorre a cada dois anos, o evento chamado Festa Nacional da Uva, onde o mesmo atrai milhares de visitantes de todo o país. A população desta cidade é, na grande maioria, de classe média, porém com núcleos de subhabitação aos arredores da mesma. 1.5 Perfil da comunidade A comunidade à ser investigada com esta pesquisa é pertencente do Bairro Cruzeiro, de classe média, com muitas famílias de cultura italiana e alfabetizadas. As famílias deste bairro são, na grande maioria, antigos moradores, com mais de 30 anos na comunidade. 1.6 Perfil da equipe organizadora do projeto A equipe que está realizando esta pesquisa, juntamente com a direção, é composta por: educadoras, psicóloga e cozinheira da instituição. Todas possuem mais de 21 anos, sendo que as educadoras são formadas no magistério e inclusive estudantes de pedagogia e uma do curso de letras. 1.7 Perfil da instituição A Escola de Educação Infantil Pintando e Rabiscando está localizada no B. Cruzeiro, próximo á Igreja Matriz. A mesma tem 8 anos de atuação, alicerçada nas leis da Secretaria Municipal de Educação e da Vigilância Sanitária da cidade. A instituição atende crianças de um á cinco anos e doze meses, isto é, ao completar seis anos, a criança ingressa na Escola de Ensino Fundamental, porém, dependendo do mês do ano, a criança ainda permanece na educação infantil, até, então, ingressar no ano seguinte ao ensino fundamental. A equipe conta com o apoio de uma Orientadora Pedagógica, Psicóloga, Nutricionista e Enfermeira, que complementam o suporte pedagógico. A Filosofia da instituição é a de “Educar com o objetivo de formar cidadãos autônomos, pensantes e criativos, tendo como norteadores o afeto, o respeito mútuo e a cooperação entre todos os envolvidos neste contexto”. 1-Tema Os “limites” norteando a educação familiar e o “tempo” dos pais como base sólida na família. 3 - Problema As famílias estão conseguindo administrar a questão “limites” em seus filhos e ainda; como está a qualidade “tempo” dos pais para com os filhos? 4- Justificativa O presente projeto propõe-se a investigar os motivos que estão levando as famílias de nossa sociedade a agirem de forma muito liberal e permissiva para com os filhos. Analisando o contexto social dos dias atuais, percebem-se crianças e jovens desacatando o “não” dos pais e muitas vezes de educadores também, tornando-se, então, impulsivos, intolerantes, instáveis, não suportando serem contrariados, prejudicando os outros, como a si próprio. Vêem-se, dessa forma, valores morais, tais como, gratidão, religiosidade, disciplina, ética, cidadania e tantos outros, se perdendo no âmbito familiar e escolar. Por isso, pergunta-se: Quais as conseqüências que a Educação do “Sim”, bem como essa atitude liberal, por parte das famílias, causará na sociedade em que vivemos? Que tipo de cidadãos estão sendo formados moralmente? Por que isto está ocorrendo? Suscita-se a idéia de que os pais querem de certa forma, compensar os filhos pelo pouco tempo que ficam com eles, provavelmente pelo trabalho diário, que os deixa longe, um do outro, o dia todo. Talvez sejam, estes pais, filhos de pessoas autoritárias e, então, revoltando-se contra o autoritarismo, quiseram dispensá-lo ao tornaremse pais. Enfim, tratam de negá-lo, fazendo o contrário, porque não querem traumatizar o filho e tornam-se assim, extremamente permissivos. É fundamental acreditar que dar limites aos filhos é iniciar o processo de compreensão e apreensão do outro (atualmente muita gente acredita que o limite provoca necessariamente um trauma psicológico e, em conseqüência, acaba abrindo mão desse elemento fundamental na educação). Ninguém pode respeitar seus semelhantes se não aprender quais são seus limites e isso inclui compreender que nem sempre se pode fazer tudo o que se deseja na vida. Os pais líderes educadores, quando proíbem, mostram as causas da proibição, fazendo a criança “ver” os perigos. Logo a seguir, já apresentam à criança novos caminhos alternativos, éticos e permitidos, ou estimulam a buscá-los. Crianças e jovens que não respeitam regras sociais para conviver bem e em harmonia, não levarão em consideração à ética, a civilidade e a gratidão familiar, mostrando a todos, um lado egoístico e, consequentemente, afastando de si amigos e pessoas próximas. Justifica-se a importância de apresentar este assunto, para que juntos possamos dividir a preocupação referente às rápidas mudanças sociais que vem se processando nas décadas mais recentes, aceleradas pelo avanço tecnológico da atualidade. Há, então, a necessidade de permanente alerta quanto às conseqüências que possam surgir, caso as famílias assumam atitudes permissivas em demasia, para com seus filhos. 5- Objetivos 5.1 Objetivo geral Queremos realizar esta pesquisa de opinião, para levantar junto às famílias pesquisadas, as atitudes destes pais em relação aos filhos, referentes ao “SIM” e ao “NÃO” dados à estes e o quanto elas interferem positiva ou negativamente no processo de socialização dos mesmos no espaço escolar. 5.2 Objetivos específicos ⇒ Investigar as diversas posturas dos pais referentes aos desejos dos filhos; ⇒ Verificar se os pais, apesar de terem tempo, não conseguem “tempo para os filhos”, ou ainda, mesmo que “sem tempo para nada” ainda conseguem fazer um tempo para os filhos; ⇒ Averiguar se há qualidade no fator “tempo” dos pais junto aos filhos nas horas de lazer e como este está sendo dispensado. 6- Metodologia A metodologia funciona como um meio, daí o termo mediação para auxiliar na concretização das finalidades, ou seja, dos objetivos que visam superar as necessidades levantadas na análise da realidade, ou melhor, dizendo, visam contribuir com o processo de construção do conhecimento. Concebe-se metodologia como uma postura diante da realidade, postura essa que implica sempre um posicionamento crítico e político, envolvendo uma reflexão sobre a prática, tendo em vista as intervenções para sua transformação na direção desejada. Esta, então, deve vir acompanhada de uma postura problematizadora por parte de quem organiza a ação, tendo clareza dos pontos de partida (análise da realidade) e dos possíveis pontos de chegada (fins, objetivos, metas), para que a caminhada possa ser conduzida conforme as necessidades do caminhar. A metodologia utilizada para este projeto será pautada pelas pesquisas quantitativa e qualitativa. Quantitativa que permite apurar opiniões e atitudes explícitas e conscientes dos entrevistados e que se realizem projeções para a população representada. Ela testa, de forma precisa, as hipóteses levantadas e fornece índices que podem ser comparados com outros. As informações quantitativas resultam de procedimentos dirigidos ao registro numérico de fenômenos ou fatos; buscam identificar e localizar sua ocorrência num determinado local, tempo e freqüência. Qualitativa tem caráter exploratório, estimula os entrevistados a pensar e ou falar livremente sobre algum tema, objeto ou conceito. Possibilita explorar dimensões subjetivas do comportamento do sujeito, relativas às suas percepções, expectativas e aos seus desejos e sentimentos. As informações qualitativas resultam de procedimentos vinculados à observação e organização dos fenômenos ou fatos, derivados da observação direta e de análise documental. Para isso se utilizará os seguintes procedimentos: ⇒ Coleta de dados primários e secundários¹ via observação direta intensiva, com a técnica da entrevista, e, via observação direta extensiva, com a técnica pesquisa de opinião; ⇒ Organização dos dados (primários e secundários); ⇒ Análise dos dados. Posterior a coleta dos dados, se dará à organização dos mesmos. Em relação aos dados quantitativos (dados primários), os mesmos serão classificados, selecionados e tabulados. Independentes de serem dados quantitativos ou qualitativos, após a seleção dos mesmos, estes serão registrados, conforme mencionado anteriormente, envolvendo os diferentes objetivos a serem alcançados. A partir desta organização, iniciar-se-á a análise dos dados, através da descrição, interpretação e explicação². O método de amostragem a ser utilizado é o intencional, ou seja, os entrevistados foram escolhidos intencionalmente, como representantes de determinada situação ou opinião. 7- População e Amostra Esta pesquisa será realizada com as famílias de alunos matriculados na Escola de Educação Infantil Pintando e Rabiscando e também com as funcionárias que têm filho(s). 8- Recursos humanos e materiais 8.1 Recursos humanos ⇒ Direção; ⇒ Educadoras e Funcionárias; ⇒ Famílias de alunos. 8.2 Recursos materiais ⇒ ⇒ ⇒ ⇒ ⇒ ⇒ Verbas para fazer xérox dos questionários; Folhas de Ofício; Micro computador; Grampeador; Canetas; Sala adequada para a realização da pesquisa. ¹ A coleta de dados primários é que permite a obtenção de informações necessárias para atingir os objetivos específicos. A coleta de dados secundários apóia-se basicamente em materiais já existentes (estatísticas, estudos, planos, relatórios, etc). ² Descrição: [...] “é a exposição circunstanciada da base factual relacionada ao problema imediato. Ao fazê-la, obtêm-se elementos para a busca da precisão do seu significado e o torna verificável pela enumeração rigorosa dos fatos que o evidenciam – mostra que ele existe, quais os seus contornos e as suas especificidades”. A Interpretação: [...] “refere-se à busca dos significados das situações encontradas. A construção desses significados apóia-se nos conhecimentos acumulados e em desenvolvimento pelas ciências e no saber prático relacionado à questão e também nos valores e modelos normativos que orientam o julgamento de quando em uma situação pode ser considerada satisfatória ou não, ante alguns parâmetros e qual seu grau de necessidade ou crise”. A Explicação: “É preciso ir além da apreensão imediata dos dados e desvelar a estrutura imanente do objeto em estudo, seus significados, suas tendências e situá-la na conjuntura sócio-histórica que a gestou”. ( BAPTISTA, 2003, p. 64-69). 9- Cronograma 17/03 (M / T): • O que é o NEPSO? • A pesquisa na sala de aula; • Etapas do planejamento de um projeto de pesquisa: visão geral do processo; • Definição do tema e do problema de pesquisa; • Exploração do tema do projeto; • Definição dos objetivos da pesquisa; • Construção das hipóteses. 21/03 (V): • Discussão para definir o assunto do projeto de pesquisa. 28/03 (V): • Elaboração do texto síntese do projeto, com base nas questões das páginas 50 e 51 do Manual do Professor: Nossa Escola Pesquisa sua Opinião. 31/03 (M / T): • Definição da população e amostra; • Elaboração dos instrumentos de pesquisa; • Aplicação do pré-teste; • Trabalho de campo; • Dinâmicas para desenvolvimento das etapas do projeto. 18/04 (V): • Elaboração do roteiro-sugestão para o projeto. 28/04 (M): • Assessoramentos individuais às pesquisas desenvolvidas. 02/05 (V): • Reorganização do material de pesquisa. 19/05 (M): • Tabulação e Análise dos dados; • Oficina de Informática. 14/06 e15/06 (V): • Aplicação do questionário. 16/06 (M): • Interpretação dos dados; • Sistematização dos resultados – relatório e artigo; • Análise dos projetos e materiais realizados e produzidos em anos anteriores. 14/07 (M): • Divulgação dos resultados; • Construção do Relatório de Pesquisa – roteiro; • Oficina de elaboração de um artigo científico; • Reflexão sobre os desdobramentos das pesquisas. 18/08 (M): • Construção dos resumos para revista de divulgação dos projetos; • Eventos internos de divulgação dos resultados. Setembro (a definir): • Realização de Seminários nos núcleos do NEPSO do Pólo RS; • Entrega dos relatórios e artigos; • Avaliação das atividades do ano. Outubro-05/10 (N) – 06/10 (M e T): • VII Seminário Estadual: Escola e Pesquisa: um encontro possível. Novembro (a definir): • VI Congresso IBOPE/UNESCO – A pesquisa que ensina. 10- Avaliação A Avaliação faz parte de um planejamento, mais especificamente, faz parte de uma mediação e, por isso, não pode ser encarada como um fim em si mesmo, mas como um elemento importante do processo de ensino e de aprendizagem. Fazendo parte de um planejamento, esta tem íntima ligação com a metodologia utilizada neste processo. Diante disso, é importante a elaboração dos instrumentos de avaliação, tornando-se estes um momento privilegiado e importantíssimo para a ação, envolvendo uma postura reflexiva que desafia desde a sua preparação, aplicação, correção, análise e divulgação dos resultados. A avaliação como um todo, incluindo os instrumentos, é, portanto, um momento privilegiado de pesquisa e investigação que permite o pensar sobre a prática e seu papel político. Para esta pesquisa, utilizaremos a Avaliação Emancipatória, a qual o compromisso principal “é fazer com que as pessoas [...] envolvidas numa ação educacional escrevam sua história e gerem suas próprias alternativas”. Nessa concepção estão presentes os princípios da avaliação mediadora, diagnóstica, participativa, processual e permanente. Isto acontecerá de uma forma dinâmica, de reflexão sobre a ação, tendo como pontos de referência os objetivos estabelecidos como pontos de chegada e a análise da realidade feita previamente, a fim de diagnosticar o quanto se caminhou na trajetória percorrida. Dessa forma o registro dos questionários da pesquisa será de extrema importância para investigar as diferenças, tabulando os resultados, num profundo respeito ao processo ocorrido. 11- Referências BAPTISTA, Myriam Veras. Planejamento Social: Intencionalidade e Instrumentação. 2ª ed. São Paulo: Veras, 2002. IMILDA, Colégio Madre: Valores - Resgatar, Valorizar e Vivenciar – 1ª ed. Caxias do Sul, 2002, p 11-117. MORÉ, Marisa Mathilde. Fundamentos da Práxis Pedagógica v.2; pedagogia / Marisa Mathilde More, Nilda Stecanela, Rita Tatiana C. Erbes. Caxias do Sul, RS: Educs, 2006, p 201-263. Nossa Escola Pesquisa Sua Opinião: manual do professor / editores: Fábio Montenegro, Vera Masagão Ribeiro; [ilustrações de Ricardo Sanzi], 2ª ed. São Paulo: Global, 2002. TIBA, Içami: Quem ama, educa! / Içami Tiba – 52ª ed. São Paulo: Editora Gente, 2002. TIBA, Içami: Adolescentes: quem ama, educa! / Içami Tiba – São Paulo: Integrante Editora, 2005. ZAGURY, Tânia: Limites sem trauma / Tânia Zagury – 55ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2003. Questionário Nº.: _____________ Segmento: __________________ PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO A EDUCAÇÃO DO “SIM” Bom dia! Somos educadoras da Escola de Educação Infantil Pintando e Rabiscando e estamos fazendo uma pesquisa de como as famílias estão conduzindo o fator “limites” em seus filhos e como está a qualidade “tempo” dos pais para com os filhos. Podemos contar com sua colaboração? Entrevistadores: ________________________________________ Data: _______________________ Horário: _________________ Endereço entrevistado: __________________________________ Dados de Identificação: Nome completo: ________________________________________ Idade: ___________ Sexo: ( )Masc. ( ) Fem. Idade da(s) criança(s):___________________________________ P1. Na hora das compras, no supermercado, você está com seu filho, então: A. ( ) Permite seu filho escolher o que deseja, a fim de que não ocorra constrangimentos diante dos outros; B. ( ) Permite a compra do que ele deseja, pois já negociou em casa a possibilidade de escolher entre um ou outro produto; C. ( ) Irrita-se e não permite comprar nada; D. ( ) Não respondeu / não opinou P2. Supondo que sua vida seja muito agitada. O cansaço do dia tomou conta. Você: A. ( ) Quer logo tomar banho, jantar e ou ler ou ver televisão, ou até dormir; B. ( ) Mesmo cansado, após o banho e o jantar, dialoga com seu filho, dispensando outros programas de televisão; C. ( ) Irrita-se com seu filho, dizendo-lhe que no outro dia conversarão melhor; D. ( ) Não respondeu / não opinou. P3. Num passeio, na casa de amigos, numa tarde ensolarada, a criança insiste compulsivamente para ir embora e sem motivo aparente, então você: A. ( ) Logo em seguida, despede-se dos amigos, porque quer evitar maiores constrangimentos; B. ( ) Firmemente fala à criança que aguarde, pois logo retornarão ao lar; C. ( ) Relembra as combinações feitas em casa e pede que espere um pouco mais; D. ( ) Não respondeu / não opinou. P4. Na hora de assistir televisão, a criança: A. ( ) Determina o programa, pois é bom que ela tenha autonomia; B. ( ) Assiste á diferentes programas junto à família; C. ( ) Obedece regras propostas por você e assiste o que é adequado à sua idade; D. ( ) Não respondeu / não opinou. P5. Durante a semana, nos poucos momentos em família, você, normalmente: A. ( ) Assiste programas de televisão ou outros; B. ( ) Realiza alguma atividade junto à seu filho; C. ( ) Realiza atividades do trabalho em casa ou outros pessoais; D. ( ) Não respondeu / não opinou. P6. Já é noite. Hora de a criança dormir. Você: A. ( ) Coloca a criança na cama, mas ela não quer dormir, então você deixa para quando a mesma sentir necessidade; B. ( ) Deita a criança seguindo uma rotina, tais como: uma história, uma oração,... C. ( ) Não insiste e deixa-a acordada junto de você, independente da hora; D. ( ) Não respondeu / não opinou. P7. No shooping, ao passar por uma loja de brinquedos muito atraentes, a criança chama-lhe a atenção para entrar, usando um tom de voz alto e choroso. Você: A. ( ) Explica-lhe que no momento não é viável comprar, mesmo que METODOLOGIA DE PROJETOS: POSSIBILIDADES E DESAFIOS as pessoas ao redor lhe olhem, culpando-o por sua atitude; B. ( ) Entra, disfarça, pede o valor e compra, pois a criança causou uma situação constrangedora; C. ( ) Entra e compra, pois seu filho é muito especial e não importa se chorou para ganhar; D. ( ) Não respondeu / não opinou. Edeliane Boeira Nureive Goularte Bissaco Lisandra Pacheco da Silva - Orientadora P8. A criança traz da escola uma tarefa para realizar. Normalmente quem a ajuda é: A. ( ) A babá ou avós; B. ( ) A mãe ou o pai; C. ( ) Os irmãos ( se tiver) ou outros; D. ( ) Não respondeu / não opinou. P9. Ao preencher este questionário, você refletiu que: A. ( ) Está conduzindo a criança com limites e dispensando um tempo com qualidade para ela; B. ( ) Está conduzindo com limites a educação de seu filho, porém não dispensando um tempo adequado para ele; C. ( ) Está conduzindo a criança sem limites, porém com tempo disponível para ela. D. ( ) Está conduzindo a criança com permissividade em demasia e também sem tempo suficiente para ela. P10. Sua sensação, após o preenchimento deste questionário, foi: A. ( ) Ótima; B. ( ) Boa; C. ( ) Ruim; D. ( ) Muito ruim. Explique o porquê da resposta assinalada acima: _________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA A SUA OPINIÃO Curso de extensão “Escola e Pesquisa: um encontro possível” METODOLOGIA DE PROJETOS: POSSIBILIDADES E DESAFIOS Linha de pesquisa: metodologia, teoria e prática Orientadora: Lisandra Pacheco Edeliane Melo Boeira Nureive Goularte Bissaco Muito Obrigado pela sua colaboração! Caxias do Sul - 2007 Dados de Identificação Escola: Escola de Educação Infantil Pimbolim Equipe Diretiva: Roberta Vieira e Leandro Tomazzoni Coordenação: Edeliane Melo Boeira e Maria Cristine Onzi Orientação Pedagógica: Nureive Goularte Bissaco Título do Projeto: Metodologia de Projetos: possibilidades e desafios Período de Realização: Abril à Agosto de 2007 Perfil do Município A história de Caxias do Sul, começa antes dos italianos, ainda quando a região era percorrida por tropeiros e ocupada por índios, chamada “Campo dos Bugres”. A ocupação por imigrantes italianos, em sua maioria camponeses da região do Vêneto, deu-se a partir de 1875. Dois anos após, a sede da colônia do Campo dos Bugres recebeu a denominação de Colônia de Caxias. Vários ciclos econômicos marcaram a evolução do município ao longo deste século. O primeiro deles está ligado ao traço mais forte da sua identidade: o cultivo da videira. No dia 1° de junho de 1910, Caxias foi elevada a categoria de cidade e, neste mesmo dia chegava o primeiro trem, ligando a região de Caxias à capital do Estado. Os imigrantes eram agricultores, porém, muitos deles possuíam outras profissões. Instalaram-se na região, urbanizando-a e dando início a um acelerado ciclo industrial. Caxias do Sul, é hoje, o pólo centralizador da região mais diversificada do Brasil, com seus laboriosos colonos, seus vastos parreirais, suas vinícolas, seu variado parque industrial e um comércio rico e dinâmico; dando a esta terra uma dimensão ainda maior, razão essa que “Caxias do Sul”, a “Capital da Montanha”, a “Pérola das Colônias”. Junto com os imigrantes, outras etnias partilharam desse caminho. Aconteceram a miscigenação e a aculturação. Cantos e linguagem, hábitos e tradições se aproximaram. Ao lado do lastro cultural itálico, convive a bela tradição gaúcha. O churrasco e o vinho, a polenta, o galeto, as macarronadas ao som de belas letras trazidas da longínqua Itália e de outras já produzidas na terra de cá dão matizes, sonorização e sabores especiais à culinária típica desta metrópole. Perfil da Comunidade A Escola de Educação Infantil Pimbolim está situada num bairro de classe média, do município, Pio X, rodeada por diversificados estabelecimentos comerciais como supermercados, bancos, colégios, lojas de artigos de cama, mesa e banho, materiais de construção, malharias e outros. As famílias que fazem parte desta comunidade são pais dos alunos que freqüentam a escola. Procuram corresponder as solicitações de participação e acompanhamento das atividades sugeridas e proporcionadas pela escola. Perfil da Escola A Escola de Educação Infantil Pimbolim, propõe-se a fazer uma educação centrada no desenvolvimento integral da criança, primando pelo respeito à individualidade de suas crianças, proporcionando situações de aprendizagem que venham de encontro com suas necessidades. A Escola é um espaço de troca entre os saberes, vivências e experiências diversa, onde o sujeito possa ir se constituindo como ser social, atuante e problematizador. É um que permite a articulação entre a vida escolar e a vida cotidiana, o conhecimento escolar com os conhecimentos do dia-a-dia da sociedade em que está inserida. Cabe a ela, então, oferecer um ambiente acolhedor, carregado de significados e valorização dos saberes prévios do indivíduo, considerando sua pluralidade e diversidade. Desta forma a Escola estabelece uma mediação entre a criança e a sociedade, onde o professor deve exercer este papel. Precisamos acreditar que a Escola de Educação Infantil, segundo Erbs, 2004 (apud Cambi, 1999 p.426) seja um espaço não só de acolhimento de crianças, mas espaços preparados para atividades em grupo, com profissionais qualificados, responsáveis em estimular as mais variadas habilidades e competências das crianças. Perfil do corpo docente A escola mantém em seu quadro de docência, profissionais qualificados e titulados de acordo com a LDB. Desenvolvem um trabalho pedagógico direta ou indiretamente com as crianças, de acordo coma as ações previamente organizada e elaboradas pela equipe. A postura do professor deverá ser mediadora, atuando como mobilizador dos alunos para a construção do conhecimento. • Participar da elaboração da proposta pedagógica da instituição de ensino; • Elaborar e cumprir os planos de trabalho de acordo com a proposta pedagógica da escola; • Atender suas crianças comprometendo-se com a aprendizagem, a fim de contribuir de forma satisfatória para seu desenvolvimento; • Cumprir com o planejamento anual, de acordo com os dias letivos pré-estabelecidos participando de todas as atividades propostas pela escola; • Buscar constantemente aprimoramento de seu desempenho profissional através da sua participação em cursos, seminários e palestras; • Contribuir de forma eficaz em todas as atividades relacionadas ao processo de avaliação da escola, como também acompanhar a aprendizagem de suas crianças na elaboração de instrumentos de avaliação. Além do corpo docente a escola conta coma a coordenação que é feita por duas professoras uma em horário integral e outra no período da tarde as quais desempenham as seguintes funções: • Atuar no recebimento e despedida das crianças de acordo com o horário de funcionamento da escola; Orientar e coordenar o funcionamento da rotina da escola; • Deverá manter contato diário com a equipe docente da escola, a fim de zelar pelo andamento e cumprimento das atividades propostas no planejamento pedagógico; • Informar aos pais ou responsáveis sempre que necessário sobre acontecimentos relacionados ao bem estar da criança: febre, acidentes, indisposição... Também conta com o apoio de uma professora auxiliar, que entre suas funções podemos citar: • Estar disponível para atender as necessidades relacionadas aos cuidados da criança; • Substituir sempre que necessário a professora responsável pela turma; • Auxiliar a professora responsável na realização de atividades diárias como: alimentação, trocas, higienização, sono e atividades dirigidas; • Acompanhar as crianças em atividades extras que precisam ser realizadas fora do estabelecimento escolar como: natação, futsal, passeios, entre outros; • Buscar constantemente aprimoramento profissional. • Problema de pesquisa A prática educativa do professor está de acordo com a Proposta Pedagógica de Metodologia de Projetos? Justificativa Nosso projeto de pesquisa surgiu a partir de diferentes situações vivenciadas na escola nos momentos de planejamento das atividades para as crianças dos diferentes níveis da Escola, por parte da equipe docente, com relação à metodologia de projetos, vista como uma estratégia de ensino-aprendizagem que visa, por meio da investigação de um tema ou problema, vincular teoria e prática. Considerando que a escola tem com concepção de proposta pedagógica um conjunto de princípios orientadores que vão dizer, cotidianamente, qual a postura do professor, como vamos trabalhar, como vamos educar e cuidar, como a escola demonstrará sua identidade, esta deverá expressar as diretrizes do processo de ensino-aprendizagem, definindo os rumos da escola, a realidade dos alunos as perspectivas e possibilidades concretas; tem como objetivo promover a Educação Infantil em sua forma mais ampla, construtiva e consciente. Para possibilitar a concretização de ações e aprendizagens significativas para a criança de acordo com esta concepção, a Escola optou pela metodologia de projetos. No processo de aprendizagem por pesquisa ou descoberta, o sujeito tem a oportunidade de ir construindo as relações desde as mais elementares, pois, se não constrói a relação mais elementar, não conseguirá ir adiante e chegar ao conhecimento mais elaborado, à descoberta. Para isto é importante destacar a mediação qualificada e oportuna do professor. Daí surgem nossas inquietações a fim de buscarmos se a prática educativa está de acordo com a proposta pedagógica de metodologia de projetos a fim de qualificar estas práticas na escola. Objetivo Investigar se a prática educativa dos professores da escola está de acordo com a proposta pedagógica de metodologia de projetos a fim de qualificar estas práticas na escola. Metodologia Para a realização deste projeto utilizaremos a pesquisa de opinião, com coleta de dados através de um questionário previamente elaborado. A primeira etapa do trabalho será a entrega dos questionário a população definida. Após tempo determinado para responder aos questionários, os mesmos serão recolhidos. Daremos início então, a análise dos dados coletados tendo como base teórica a Proposta Pedagógica da Escola, como também, a leitura analítica de autores como Hernández e Gandin a fim de construir referenciais teóricos que possam fundamentar a pesquisa de opinião realizada. População e Amostra A população definida para a realização deste projeto, consta de dez professores da escola anteriormente citada. Cronograma Etapas do projeto de pesquisa Elaboração do projeto de pesquisa Abril Maio X X Elaboração do questionário para pesquisa de opinião Análise e interpretação de dados Junho Julho Agosto X X X Leitura analítica dos referenciais teóricos Avaliação Conclusões X X Recursos Humanos e Materiais • Os pesquisadores: orientadora pedagógica e coordenadora da escola pesquisada; • Computador com editor de textos, acesso a Internet, impressora; • Material para registros como folhas de ofício, canetas,... ; • Livros conforme títulos indicados nas referências. Referências Bibliográficas Parte II BUOGO, Ana Lucia; CHIAPINOTTO, Diego; CARBORANA,Vanderlei (orgs). O desafio de aprender: ultrapassando horizontes. Caxias do Sul, Educs, 2006. GANDIN, Danilo. Planejamento como prática educativa. Ed. Loyola, São Paulo, 15ª edição, 2005. HERNÁNDEZ, Fernando & VENTURA, Montserrat. A organização do currículo por projetos de trabalho. 5ª edição, Porto Alegre, Artes Médicas, 1998. Anexos Questionário n°: ______ Segmento:___________ PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO Metodologia de Projetos: possibilidades e desafios Olá! Estamos pesquisando em nossa escola as dificuldades e facilidades do trabalho com a metodologia de projetos e gostaríamos de contar com a colaboração de todas vocês! Parte I - Dados de identificação: 1. Qual sua idade? ( ) entre 18 e 25 anos ( ) entre 26 e 35 anos ( ) entre 36 e 45 anos 2. Sexo: ( ) masculino ( ) feminino 3. Qual seu grau de escolaridade? Especifique qual curso superior. ( ) Ensino Médio Completo ( Magistério) ( ) Curso Superior Completo________________________________ ( ) Curso Superior Incompleto_______________________________ 1. Ao iniciar seu trabalho na escola como ficou sabendo qual a metodologia seria usada? ( ) No momento da seleção. ( ) Ao iniciar os planejamentos. ( ) No encontro semanal com a Pedagoga da Escola. ( ) Em outro momento. 2. Você conhece o Projeto Pedagógico da Escola: ( ) Muito bem ( ) De forma satisfatória ( ) Pouco 3. Você participou da elaboração do Projeto Pedagógico da Escola? ( ) sim ( ) não 4. Quanto à metodologia utilizada pela escola você: ( ) Sente-se à vontade quando planeja. ( ) Sente dificuldades ao planejar. ( ) Não aprova tal metodologia. 5. Ao elaborar seu projeto, de acordo com a metodologia utilizada pela escola, você sente: ( ) Dificuldade ( ) Facilidade 6. Ao elaborar seus projetos, de acordo com a metodologia utilizada pela escola, qual aspectos você considera “fácil”? ( ) Objetivos ( ) Tema do projeto ( ) Justificativa ( ) Selecionar as necessidades de seus alunos ( ) Objetos para a avaliação Por que?______________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ ___________________________________________________ 7. Ao elaborar seus projetos, de acordo com a metodologia utilizada pela escola, qual aspectos você considera “difícil”? ( ) Objetivos ( ) Tema do projeto ( ) Justificativa ( ) Selecionar as necessidades de seus alunos ( ) Objetos e critérios para a avaliação Por que? ______________________________________________ ________________________ _____________________________________________________ _________________ 8. Após elaborar o projeto, é hora de colocá-lo em prática. Observando suas crianças trabalhando, o que você vê? _____________________________________________________ _____________________________________________________ ________________________________________ 9. Chegou o final do projeto, é hora de avaliar o que deu certo, o que a turma gostou o que não gostou. Indique dois critérios que você utiliza normalmente para fazer esta reflexão. _____________________________________________________ _____________________________________________________ ________________________________________ Agradecemos a sua participação! Edi e Nury PRAZER EM APRENDER: UM OLHAR HOLÍSTICO SOBRE O EDUCANDO Ana Néri Marsílio• Lenara Guerra • Tânia Maria de Vargas Sílvia Maria Rossi Kemmer • Roselene Goularte da Costa Aline Verardo Corrêa e Simone de Oliveira Emer - Orientadora PREFEITURA MUNICIPAL DE FARROUPILHA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTOS Escola Municipal de Ensino Fundamental Nossa Senhora das Graças PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO Curso de formação “Escola e Pesquisa: um encontro possível”. PRAZER EM APRENDER: Um olhar holístico sobre o educando Linha de pesquisa: Educação: currículo, culturas e formação docente Orientadoras: Aline V.Corrêa e Simone de O. Emer Aline V. Corrêa Sílvia Maria Rossi Kemmer Lenara Guerra Ana Néri Marsílio Tânia M. de Vargas Roselene Goularte da Costa Farroupilha – 2006/2007 1. Dados de identificação 1.1 Escola Municipal de Ensino Fundamental Nossa Senhora das Graças 1.2 Diretoras 2006 Roselene Goularte Costa 2007 Tânia Marisa de Vargas 1.3 Professora Responsável Aline Verardo Corrêa 1.4 Professores Pesquisadores Ana Néri Marsílio Lenara Guerra Aline Verardo Corrêa Sílvia Maria Rossi Kemmer Tânia Marisa de Vargas 1.5 Período de realização Julho de 2006 a Dezembro de 2007 1.6 Orientadoras do Núcleo Farroupilha Aline Verardo Corrêa Simone de Oliveira Emer 1.7 Coordenadora do Pólo Sul Nilda Stecanella 1.8 Coordenadora Nacional Marilse Araújo 1.9 Perfil do Município Farroupilha é uma cidade localizada na região Nordeste do estado do Rio Grande do Sul e conta com uma área de 359,30 Km². A cidade possui um equilíbrio entre área urbana e rural. As principais atividades econômicas do município são: empresas metalúrgicas, coureirocalçadista, malhas e confecções, móveis e estofados. Segundo o censo realizado em 2005, Farroupilha possui 61.699 habitantes, entre residentes na zona urbana e rural. A população é constituída, em sua maioria, de descendentes de imigrantes italianos. A cidade oferece uma boa estrutura, contando com um total de 40 escolas, entre públicas e particulares, um hospital, 8 postos de saúde, 10 agências bancárias e um abastecimento de 99% das residências com água encanada. A Escola Municipal de Ensino Fundamental Nossa Senhora das Graças atende ao 1º. Distrito de Farroupilha, que possui uma área de 91,89 Km². 1.10 Perfil da Escola A Escola Municipal de Ensino Fundamental Nossa Senhora das Graças, está localizada na Linha Palmeiro em Farroupilha atende em torno de 100 alunos moradores da Vila Esperança, Vila Nova e de chácaras da comunidade onde trabalham cinco professores com formação em grau superior sendo uma a diretora e uma merendeira. Atende as séries iniciais do ensino fundamental: pré-escola, 1º ano, 2º ano, 2ª série, 3ª série e 4ª série. Onde as séries progressivamente passarão para anos, adequando-se a lei dos 9 anos de ensino fundamental. Por ser uma escola de pequeno porte apresenta uma estrutura física com: 4 salas de aula, 1 secretaria, 1 cozinha, 3 banheiros, 1 parquinho, 1 campinho de grama, computador em 2 salas de aula, televisão,vídeo,DVD e 2 aparelhos de som. A secretaria de educação do município viabiliza o transporte dos alunos até a escola arcando com os custos. A escola está sempre buscando caminhos e traçando metas para que haja maior e melhor interação com a comunidade oportunizando a participação dos pais nas decisões, visando propostas e sugestões para que ocorra a melhoria do processo de construção do conhecimento. 1.11 Perfil do Bairro A comunidade onde a Escola está inserida situa-se na Linha Palmeiro, 1º Distrito, na zona rural de Farroupilha, sendo a clientela da escola oriunda de chácaras e vilas próximas. Grande parte dos alunos são moradores da Vila Esperança, que apresenta um grande número de famílias residindo em uma área invadida, apresentando dificuldades no que diz respeito à infra-estrutura, saneamento básico, sendo baixa a renda familiar e com moradias humildes. Uma parte menor dos alunos vem da Vila Nova, onde o número de famílias é menor com residências construídas de forma simples, sendo oriundos de outras localidades e que adquiriram seus terrenos. Apresentando algumas dificuldades de infra-estrutura. Uma pequena parte dos alunos são moradores de chácaras que são condomínios fechados com infra-estrutura, casas com piscina, jardins, terrenos bem amplos, pomares, sendo que alguns pais são zeladores ou residem e são funcionários em empresas. Sendo a maioria dos moradores da localidade da escola agricultores, funcionários de agricultores ou funcionários de empresas da região. Portanto a Linha Palmeiro apresenta algumas áreas de agricultura, outras áreas de chácaras, áreas das vilas e áreas de mata nativa. 2 Tema e Problema de pesquisa 2.1 Problema de pesquisa Por que as crianças, na sua maioria, não se sentem atraídas pelas atividades desenvolvidas na escola e pela aprendizagem? 2.2 Tema Interesse e disposição do aluno em aprender na Escola 3 Justificativa A família, célula mãe da sociedade, é essencial para que a criança ganhe confiança e suas potencialidades possam aflorar, de maneira a enfrentar a sociedade atual e que mesmo tendo conflitos necessários o ambiente saudável permanece. Portanto, para que ocorra um desenvolvimento saudável, é necessário que, na infância, a criança seja estimulada em casa, seja amada, seja assistida tendo uma estrutura familiar que propicie seu desenvolvimento e sua aprendizagem através do afeto desde a concepção, passando pela gestação e nascimento até os cuidados na sua meninice. Porém uma grande maioria das crianças hoje em dia não dispõe desses cuidados todos, pois não foram aguardadas, nem queridas e deixadas à própria sorte. Sabemos que um grande número de alunos, tem falta de estrutura familiar e que o meio em que se vive, o exemplo de comportamento e de vida são fatores que refletem no processo de desenvolvimento da aprendizagem, do interesse, da curiosidade e da vontade de aprender. Imaginamos que o estímulo necessário para que as crianças venham a desenvolver esses fatores não estejam sendo oferecidos pelos pais na fase primordial do desenvolvimento, desde o nascimento até a idade escolar, pois sem estímulo a criança não demonstra interesse em aprender e a fazer novas descobertas. Temos também o conhecimento de que, conforme o incentivo que oferecemos às crianças, atingiremos determinados objetivos. Nossa tarefa como professores, portanto, é a de transformar os conteúdos em algo empolgante, curioso e participativo. Sendo papel da escola formar cidadãos com capacidade de entender e intervir no mundo. A motivação maior para a pesquisa é o fato de oferecermos atividades interessantes, diferenciadas, criativas e, ainda assim, os alunos, na maioria das vezes, demonstram desinteresse, falta de vontade em realizar as atividades e até “embirram” e não querem saber de mais nada. Portanto, nós, professores, estamos realizando este projeto de pesquisa de opinião para tentarmos auxiliar nossos alunos a superarem e melhorarem sua postura de desinteresse e resgatar o desejo pela aprendizagem. 4 Hipóteses • As crianças não demonstram interesse, pois não têm uma perspectiva relacionada aos estudos. As famílias, na maioria das vezes, trabalham na lavoura não precisando comprovar nenhum grau de instrução (há muitos pais de alunos que são analfabetos) e, portanto, a criança não percebe a importância para o seu futuro. • A criança não recebe estímulo ou acompanhamento por parte da família e, muitas vezes, não tem interesse, curiosidade, vontade de descobrir o novo, é pouco criativa, não é questionadora, tornando-se apática e alheia ao que acontece ao seu redor e no mundo que a cerca. Vive no seu mundo, sem desejo de novas descobertas. 5 Objetivos • Analisar a opinião dos alunos da escola em relação à sua disposição em aprender realizando um levantamento de conhecimentos, crenças e perspectivas atuais e de futuro. • Investigar se os professores estão estimulando as crianças, efetiva e corretamente. • Entender que tipos de ações podem-se ter para que os alunos encantem-se pela escola, pelas atividades e pela aprendizagem. • Refletir sobre formas de resgatar o interesse e a vontade dos alunos em aprender. • Testar as hipóteses com base nos dados coletados, identificando as variáveis relevantes, selecionando procedimentos necessários para análise e interpretação dos resultados. • Desenvolver estratégias em busca de soluções para o problema e encontrar formas de viabilizá-las. • Interagir com a comunidade escolar através das entrevistas, dando visibilidade às opiniões dos educandos. • Incentivar as famílias da comunidade escolar a estimularem as crianças desde cedo através de palestras, oficinas e outros. • Desenvolver uma visão sistêmica, ou seja um novo olhar sobre o educando de forma a perceber nova postura como educador. 6 Metodologia Utilização de pesquisa de opinião, desenvolvendo o processo na sala de aula, partindo da escolha coletiva do tema, levantamento de hipóteses, aplicação de perguntas orientadoras para a organização do projeto de forma participativa, estudo do tema através de pesquisas bibliográficas, leituras, palestras, revistas, livros. Elaboração de questões e montagem conjunta de questionário, indo a campo testar as hipóteses entrevistando a população e amostra determinada pelo grupo. Tabulação, análise e interpretação dos dados coletados na pesquisa. Apresentação dos resultados e conclusões através de seminários. Encaminhamentos de ações concretas possíveis de serem alcançadas, intervindo na realidade de forma cidadã. 7 População e amostra 7.1 População Serão entrevistados os alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Nossa Senhora das Graças do Pré, 1o Ano, 1a à 4a série. 7.2 Amostra 100% da população dos alunos da Escola. 8 Cronograma: Ano de 2006 Julho • Reunião pedagógica para escolha do tema. • Cada professor individualmente responde as perguntas orientadoras. Agosto • Elaboração do projeto de forma coletiva utilizando as respostas individuais dos professores. • Estudo do tema através de trocas entre os professores de textos relacionados ao assunto. Setembro • Apresentação do processo vivido pelo grupo no II Seminário Municipal Escola e Pesquisa um Encontro Possível em Farroupilha. • Estudo do tema realizando leituras individuais. Outubro • Elaboração de questões de forma individual e após socialização com o grupo. • Montagem coletiva do questionário. Novembro • Pré-teste do questionário, revisões ou correções necessárias. • Trabalho de campo onde que cada professor entrevista seus próprios alunos e de forma individual. Dezembro • Tabulação: cada professor tabula os dados de sua respectiva turma de trabalho de campo. Ano de 2007 Março a Agosto • Reunião dos dados tabulados por cada professor montando a Tabulação e os gráficos gerais da Escola. • Interpretação dos dados coletados, analisando a opinião dos alunos e utilizando embasamento teórico de autores sobre a temática em questão. Setembro • Apresentação dos resultados no III SEMINÁRIO ESCOLA E PESQUISA: Um Encontro Possível, em Farroupilha. Outubro • Apresentação no VII SEMINÁRIO ESCOLA E PESQUISA: um encontro possível, em Caxias do Sul. • Montagem de oficinas entre os professores para trocas de atividades motivadoras e interessantes. Novembro • Palestras e/ou oficinas para pais sobre estimulação da criança desde bebê. • Oficinas interativas com os alunos. • Apresentação à Comunidade Escolar. 9 Ações • Desenvolver ações para que pais, alunos e professores consigam juntos amenizar e ou resolver o problema e descubram o “Prazer em Aprender”. 10 Referências BRANDÃO, Denis M. S.Visão Holística em Psicologia e Educação. Summus , 1991. DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. Campinas, SP: Autores Associados, 2005. CHALITA,Gabriel.Educação: a solução está no afeto.12ªed. rev. e ampl. São Paulo:Editora Gente,2004 DIMENSTEIN, Gilberto. O cidadão de papel. São Paulo: Editora Ática, 2000. ALVES, Rubem. Ao professor, com o meu carinho. Campinas, SP: Verus Editora, 2004. _____________. Educação dos Sentidos. Campinas, SP: Verus Editora, 2005. CHARLOT, Bernard. O conflito nasce quando o professor não ensina. São Paulo: Revista Nova Escola. Editora Abril. Ano XXI, n° 196, 2006. Nossa Escola Pesquisa a Sua Opinião: manual do professor/ editores Fábio Montenegro, Vera Masagão Ribeiro, 2° ed. – São Paulo: Global, 2002. TIBA, Içami. Ensinar Aprendendo: Novos Paradigmas na Educação. Integrare ,2006. Visão Holística da Educação. [On-line] Enquete: Educação no Século XXI <http://fmaria.wordpress.com/visao-holistica-da-educacao/>. 11 Anexos 11.1 Instrumentos de Pesquisa DADOS GERAIS DOS ALUNOS ENTREVISTADOS Aluno Entrevistado: _______________________________________________________________ A. Com quem você mora? ________________________________________________________ ________________________________________________________ B. Quantos irmãos você tem? ________________________________________________________ ________________________________________________________ C. O que tem em sua casa? ( )quarto ( )cozinha ( )sala ( )banheiro ( )água ( )luz ( )chuveiro ( )cozinha e sala D. Qual seu horário de : a.Dormir?___________________ b.Levantar?__________________ E. Quais refeições você faz? ( )café da manhã ( )lanche da manhã ( )almoço ( )lanche da tarde ( )jantar E. Quem, da sua família, trabalha fora? ( )pai ( )mãe ( )irmãos ( )você ( )outros ________________________________________________ Questionário nº:____________________ ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS NEPSO - NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO PROJETO PRAZER EM APRENDER Professor Entrevistador:_____________________________________ Aluno Entrevistado:_________________________________________ Idade:____________ Sexo:( )Feminino ( )Masculino P1. Você gosta de vir à Escola? Série: __________ a( )Sim. Por quê? ________________________________________ b( )Não. Por quê? _________________________________________ e( )Brincadeiras fora de hora. F( ) Outros ______________________________________________ P2.O que poderia ser mudado na sua escola? P7. Como sua professora reage aos problemas na sala de aula? a( )xinga e fica brava b( )conversa com firmeza c( )não dá importância d( )outros________________________________________________ _________________________________________________________ _________________________________________________________ P3. O que você mais gosta de fazer na aula? a( )ouvir e contar historinhas b( )cantar c( )fazer teatro d( )jogos e( )rodas cantadas f ( )quebra-cabeça g( )ler e escrever h( )calcular i ( )resolver historinhas matemáticas j ( )outros_________________________________________________ P4. Que tipo de atividade você não gosta de fazer na aula? ________________________________________________________ ________________________________________________________ P5. Na sua opinião, por que alguns alunos comportam mal quando tem atividades diferentes na aula? ________________________________________________________ ________________________________________________________ P6. O que mais atrapalha o trabalho de sua professora em aula? a( )Conversas fora do assunto da aula. b( )Algum aluno passear pela sala. c( )Alunos que não fazem as atividades. d( )Brigas. P8. O que você pensa disso? a( )Ela tem razão. b( )Acho ruim. c( )Fico com medo. d( )Não soube/não respondeu. P9. Como são as atividades feitas pela professora na sala de aula? a( )Criativas e diferentes. b( )Sempre a mesma coisa. c( )Às vezes boas, às vezes chatas. d( )Não soube/não respondeu. P10. Você estuda em casa? a( )Sim. Como?__________________________________________ b( )Não c( )Às vezes. P11. Alguém ajuda você a fazer os temas? a( )Sim. Quem?__________________________________________ b( )Não. c( )Às vezes P12. Seus pais olham os seus cadernos? a( )Sim b( )Não P18. No dia-a-dia, de que maneira você usa o que aprende na escola? ________________________________________________________ ________________________________________________________ c( )Às vezes ________________________________________________________ P13. Seus pais perguntam sobre como foi seu dia na escola? a( )Sim b( )Não c( )Às vezes P19. O que você quer ser quando crescer? ________________________________________________________ _______________________________________________________ P20. O que é aprender? ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ P14. Os seus pais contam histórias para você? a( )Sim b( )Não c( )Às vezes P15. O que você tem para ler em casa? a( )livros b( )revistas c( )jornais d( )todos P16. Seus pais brincam com você? a( )Sim b( )Não c( )Às vezes. De quê? _____________________________________ P17. Você acha importante estudar? a( )Sim b( )Não. Por quê? _________________________________________ “Muito obrigada pela sua colaboração em responder este questionário.” IDOSOS NA ESCOLA: QUEM SÃO, ONDE ESTÃO E O QUE FAZEM? Diego Goularte da Silva Erenito Silveira dos Santos José Rodrigo Alves Josias Neubert Savóis Leandro Rodrigues Goulart Andréia Goldani - Orientadora FACULDADE CENECISTA DE OSÓRIO PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO Curso de extensão “Escola e Pesquisa: um encontro possível! FACULDADE CENECISTA DE OSÓRIO Dados de identificação ESPAÇO NÃO ESCOLAR Multiplicador:Diego Goularte da Silva Erenito Silveira dos Santos José Rodrigo Alves Josias Neubert Savóis Leandro Rodrigues Goulart Orientador: Andréia Goldani Tema e problema de pesquisa Tema: Idosos na escola: quem são, onde estão e o que fazem? Problema de pesquisa: Qual a influência que a escola exerceu ou exerce na vida dessas pessoas? Justificativa IDOSOS NA ESCOLA: QUEM SÃO, ONDE ESTÃO E O QUE FAZEM? Linha de pesquisa: Educação, currículo, culturas e formação docente Orientadora - Profª. Esp. Andréia Goldani Acreditando que para uma melhor educação, precisamos compreender o processo evolutivo em que ela ocorreu, pesquisamos de forma prática o cotidiano das pessoas envolvidas na presente enquête, a fim de contribuirmos para uma educação de melhor qualidade. Para que possamos refletir sobre a educação de um modo geral é indispensável à obtenção de dados concretos, para constatarmos o efeito que a educação faz na vida das pessoas. Então para que isso ocorra acreditamos que esta pesquisa terá um papel importante para termos uma noção sobre a educação empregada na escola em tempo passados, e o seu confrontamento com a educação atual. Hipóteses A educação do passado se mostra diferente da atual, em aspectos Osório 2007 disciplinares e ou econômicos. Objetivos • Saber quem são , onde estão e o que fazem as pessoas pertencentes à terceira idade no município de Osório; • Investigar se o nível escolar influenciou de forma significativa na vida sócio-econômica dessas pessoas; • Fazer um paralelo através do depoimento dos entrevistados sobre os métodos educacionais empregados no passado e os atuais; • Verificar os motivos que levaram estas pessoas ao abandono da escola. Metodologia Este trabalho iniciou-se com a escolha do tema a ser pesquisado pelos alunos. A escolha do tema foi feita através de reuniões em aula na qual o grupo debateu sobre qual assunto realmente seria de interesse da maioria. Essa discussão foi necessária para que pudéssemos encontrar o problema de pesquisa levando em consideração as diferentes visões sobre o tema, para que posteriormente fosse feito um questionário que contivesse questões necessárias à elaboração deste trabalho de pesquisa. Depois de alguns diálogos feitos em grupo foi elaborado um questionário contendo nove questões, questões estas que investigavam o perfil escolar do público alvo da pesquisa que foi realizada na comunidade de Osório, com pessoas que por ali passavam e que se dispuseram a participar espontaneamente da pesquisa. A analise das entrevistas foram realizadas em sala de aula, após o agrupamento e tabulação dos dados pesquisados, sendo montado posteriormente o relatório do trabalho. População e amostra Segundo senso 2000 são 3448 pessoas da terceira idade pertencentes ao município de Osório. 100 pessoas pertencentes a esta classe, ou seja, 2,9%. Cronograma Março Elaboração do questionário Abril Realização das entrevistas Maio Analise e tabulação dos dados Junho Entrega do relatório Referências Internet / Google; ANEXOS PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO IDOSOS NA ESCOLA: QUEM SÃO, ONDE ESTÃO E O QUE FAZEM? Bom dia! Somos alunos da Faculdade Cenecista de Osório e estamos fazendo uma pesquisa sobre idosos na escola. Podemos contar com a sua colaboração? Entrevistadores:___________________ e ______________________ Data:______________________Horário:________________________ Endereço visitado:__________________________________________ 1) Qual o seu nível de escolaridade? a.( ) Ensino fundamental incompleto b.( ) Ensino fundamental c.( ) Ensino médio incompleto d.( ) Ensino médio e.( ) Ensino superior 2) Estudou em que tipo de escola? a.( ) Pública Municipal b.( ) Pública Estadual c.( ) Nada c.( ) Particular d.( ) Militar a sua opinião: a.( ) Foram eficientes b.( ) Foram deficientes c.( ) Foram razoáveis 3) Qual a sua opinião em relação a educação que recebeste na escola: a.( ) Boa qualidade b.( ) Má qualidade c.( ) Regular d.( ) Insuficiente 4) Que motivos o levaram ao abandono da escola? a.( ) Ajudar na renda familiar b.( ) Difícil acesso à escola c.( ) Desinteresse d.( ) Outros 8) Com relação aos métodos de ensino que recebestes na escola, qual 9) Com relação aos métodos de ensino atuais, qual a sua opinião: a.( ) Foram eficientes b.( ) Foram deficientes c.( ) Foram razoáveis 10) Você gostaria de fazer alguma pergunta sobre o assunto dessa entrevista? ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ 5) Qual a sua renda? a.( ) De 1 à 2 salários mínimos b.( ) De 2 à 4 salários mínimos c.( ) De 4 à 6 salários mínimos d.( ) Mais de 6 salários mínimos Muito obrigado pela sua colaboração! 6)Seu ensino escolar influenciou na sua vida profissional? a.( ) Sim b.( ) Não 7) Utilizou ou utiliza os ensinamentos que recebestes na escola na sua vida cotidiana: a.( ) Muitos ensinamentos b.( ) Poucos ensinamentos A INSERÇÃO PROFISSIONAL DOS EGRESSOS DA FACOS Anderson Pedroso Nunes Aurélio de Matos Felício Cássia Josiara Souza Lisiane Cardoso dos Santos Patrícia Pioner Espíndula Andréia Goldani – Orientadora FACULDADE CENECISTA DE OSÓRIO PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO Curso de extensão “Escola e Pesquisa: um encontro possível! FACULDADE CENECISTA DE OSÓRIO Dados de identificação FACULDADE CENECISTA DE OSÓRIO Multiplicador:Anderson Pedroso Nunes Aurélio de Matos Felício Cássia Josiara Souza Lisiane Cardoso dos Santos Patrícia Pioner Espíndula Orientador: Andréia Goldani Tema e problema de pesquisa Tema: A inserção profissional dos egressos da FACOS. Problema de pesquisa: O que fazem os egressos dos cursos de Licenciatura da FACOS? A INSERÇÃO PROFISSIONAL DOS EGRESSOS DA FACOS Linha de pesquisa: Educação, currículo, culturas e formação docente Orientadora - Profª. Esp. Andréia Goldani Osório 2007 Justificativa Atualmente a formação acadêmica se popularizou visto que a qualificação acadêmica, incomparavelmente implica positivamente na carreira profissional. Com a evolução do mundo global e do mercado competitivo torna-se necessário estar apto as exigências do mundo moderno, o qual exige um profissional competente e especialista no assunto que vai administrar. Essa qualificação fornecida pela graduação não só oferece embasamento cientifico, como também concede uma titulação que acaba por destacar o estudioso entre seus concorrentes, sendo um diferencial na decisão de um empregado. No entanto,a titulação conquistada pelos anos de faculdade nem sempre é garantia de sucesso em âmbito profissional. Na maioria das vezes, a batalha acadêmica precede a guerra da busca pelo reconhecimento profissional. Essa pesquisa visa elencar informações sobre a vida profissional dos alunos formados pela instituição desde a sua criação. Hipóteses Cronograma A qualificação acadêmica é fundamental para a sociedade moderna, visto que o mercado de trabalho está cada vez mais Março Elaboração do questionário competitivo. Abril Realização das entrevistas Maio Analise e tabulação dos dados Junho Entrega do relatório Objetivos Conhecer a vida profissional dos egressos dos cursos de Licenciatura da FACOS. Referências www.revistaescola.abril.com.br Metodologia Buscaremos com o setor competente da Faculdade a informação de quem são os formados pela mesma desde a sua criação. Os alunos participantes serão divididos conforme o município para que possam entrar em contato com estes egressos e assim criar um catálogo de endereços e dados atualizados. Usaremos o acesso a Internet para que a equipe pesquisadora possa mandar os questionários e quando necessário agendar entrevista. Os egressos que não possuam acesso a Internet serão contatados por telefone e posteriormente por correspondência e pessoalmente quando necessário. Usaremos questionários formulados pelo grupo pesquisador para buscar as informações necessárias. E quando necessário faremos entrevistas para elucidar dúvidas. População e amostra Alunos da FACOS Egressos dos Cursos de Licenciatura da FACOS a partir de 2003 até 2006. ANEXOS PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO A INSERÇÃO PROFISSIONAL DOS EGRESSOS DA FACOS Bom dia! Somos alunos da Faculdade Cenecista de Osório e estamos fazendo uma pesquisa sobre a inserção profissional dos egressos da Facos. Podemos contar com a sua colaboração? Entrevistadores:_____________________ e_____________________ Data:__________________________Horário:____________________ Endereço visitado:__________________________________________ Nome:___________________________________________________ 1) Qual a sua idade? ( ) De 20 anos a 25 anos ( ) De 25 anos a 30 anos ( ) De 30 anos a 35 anos ( ) De 35 anos a 40 anos ( ) Acima de 40 anos 2) Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino 3) Qual o ano em que se formou? ( ) 2003 ( ) 2004 8) Você Trabalha na rede: ( ) Municipal ( ) Estadual ( ) 2005 ( ) 2006 ( ) Particular 4) Qual o curso que você se formou? ( ) Computação ( ) Ed. Física ( ) Geografia ( ) História ( ) Letras ( ) Matemática ( ) Pedagogia 5) Já trabalhava na área antes de estar formado? ( ) Sim, onde? ____________________________________________ ( ) Não. 6) Está atuando em sala de aula na área em que se formou? ( ) Sim. ( ) Não, onde? ____________________________________________ 7) Se trabalha em escola, qual nível? ( ) Educação Infantil ( ) Ensino Fundamental Séries Iniciais ( ) Ensino Fundamental Séries Finais ( ) Ensino Médio ( ) Ensino Técnico ( ) Ensino Superior 9) O curso de licenciatura foi fundamental para conseguir o atual emprego? ( ) Sim ( ) Não Por quê? _________________________________________________ 10) Qual é o seu salário mensal? ( ) Menos de R$ 350,00 ( ) De R$ 350,00 a R$ 500,00 ( ) De R$ 500,00 a R$ 650,00 ( ) De R$ 650,00 a R$ 800,00 ( ) DeR$ 800,00 a R$ 950,00 ( ) Acima de R$ 950,00 11) Tem alguma especialização na área? ( ) Curso de extensão ( ) Pós-Graduação ( ) Mestrado ( ) Doutorado ( ) Nenhuma 12) Você participa regularmente de alguma atividade para o teu aperfeiçoamento pedagógico? ( ) sim ( ) não 13) Se sim, quais? ( ) Palestras A MATEMÁTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL: QUAL É O NÓ DA DIFICULDADE? ( ) Simpósios ( ) Encontros ( ) Fóruns ( ) Seminários ( ) Oficinas ( ) Outros, _______________________________________________ 14) Você gostaria de fazer alguma pergunta sobre o assunto dessa entrevista? ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ Angélica Monteiro da Silva Claudete de Fraga Barcella Cristiane Varela Martins Sabrina Alano de Mattia Andréia Goldani – Orientadora FACULDADE CENECISTA DE OSÓRIO PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO Curso de extensão “Escola e Pesquisa: um encontro possível! Muito obrigado pela sua colaboração! MATEMÁTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL: QUAL O NÓ DA DIFICULDADE? Linha de pesquisa: Educação: c urrículo, culturas e formação docente Orientadora - Profª. Esp. Andréia Goldani Osório 2007 FACULDADE CENECISTA DE OSÓRIO Dados de identificação ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL MAJOR JOÃO ANTÔNIO MARQUES Multiplicador:Angélica Monteiro da Silva Claudete de Fraga Barcella Cristiane Varela Martins Sabrina Alano de Mattia Orientador: Andréia Goldani Tema e problema de pesquisa Tema: Matemática no ensino fundamental: qual o nó da dificuldade? Problema de pesquisa: Por que a maioria dos alunos tem dificuldade em Matemática? Justificativa Através desta pesquisa, podemos conhecer os campos de maior dificuldade dos alunos apresentados em sala de aula na disciplina de Matemática. Avaliar e tentar entender o porque que o aluno apresenta tais dificuldades. Se o aluno gosta da disciplina, se não gosta o porque disto; Se o problema é o modo que o professor dá aula. Por essas e outras perguntas a respeito do mesmo é que resolvemos escolher este assunto. Hipóteses Os alunos apresentam dificuldades à disciplina ou à metodologia de ensino aplicada pelos professores de Matemática. Objetivos • Analisar o comportamento dos alunos perante a disciplina de Matemática, ou seja, saber se o aluno “gosta ou não” da disciplina; • Compreender as dificuldades apresentadas à disciplina; • Procurar entender qual a metodologia que deve ser aplicada as aulas de Matemática para um melhor aprendizado. Metodologia O projeto inicia com a aplicação da pesquisa com os alunos das 6ª séries da Escola Municipal de Ensino Fundamental Major João Antônio Marques, através de um questionário que eles mesmos devem responder, procurando estabelecer as suas finalidades. População e amostra Duas turmas de 6ª séries da Escola Municipal de Ensino Fundamental Major João Antônio Marques da cidade de Xangri-lá. Turma 62 e 63 com o total de 36 alunos. Cronograma Março Elaboração do questionário Abril Realização das entrevistas Maio Analise e tabulação dos dados Junho Entrega do relatório Referências www.somatematica.com.br ANEXOS PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO MATEMÁTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL: QUAL O NÓ DA DIFICULDADE? Bom dia! Somos alunos da Faculdade Cenecista de Osório e estamos fazendo uma pesquisa sobre a dificuldade na aprendizagem da matemática. Podemos contar com a sua colaboração? Entrevistadores:_____________________e _____________________ Data:_________________________Horário:_____________________ Endereço visitado: _________________________________________ 1) Sexo ( ) Feminino ( ) Masculino 2)Idade:________________ 3) Você gosta de estudar matemática? ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes ( ) Não quis responder 4) De que modo você gostaria de aprender matemática? ( ) Prestando atenção em aulas ( ) Estudando em grupos ( ) Trabalhando com jogos 5) Como você vê a disciplina de matemática? ( ) Difícil ( ) Fácil ( ) Não quis responder 6) Você acha que a matemática que você aprende na escola influenciará em sua vida lá fora? ( ) Sim ( ) Não ( ) Talvez 7) Você pretende seguir alguma profissão que precise de matemática para exercê-la? ( ) Sim ( ) Não 8) No sentido da matéria MATEMÁTICA, você acha que o seu professor influência de alguma forma? ( ) Sim ( ) Não ( ) Alguns 9) Você gostaria de fazer alguma pergunta sobre o assunto dessa entrevista? ________________________________________________________ ________________________________________________________ __________________________________ Muito obrigado pela sua colaboração! EJA NA ESCOLA ALBATROZ: O POR QUÊ DO RETORNO? Ana Kelly dos Santos Clairton Camini Andréia Goldani - Orientadora FACULDADE CENECISTA DE OSÓRIO PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO Curso de extensão “Escola e Pesquisa: um encontro possível! FACULDADE CENECISTA DE OSÓRIO Dados de identificação ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO ALBATROZ Multiplicador: Ana Kelly dos Santos Clairton Camini Orientador: Andréia Goldani Tema e problema de pesquisa Tema: EJA na escola Albatroz: o por quê do retorno. Problema de pesquisa: Quais os motivos que levam os adultos da região a voltar a estudar? Justificativa EJA na Escola Albatroz: o por quê do retorno? Linha de pesquisa: Educação: currículo, culturas e formação docente Orientadora - Profª. Esp. Andréia Goldani Ana Kelly dos Santos Clairton Camini A grande maioria dos adultos que retornam à Escola, após vários anos afastados dela, trazem consigo muitas expectativas e sonhos. Para desenvolver um planejamento de qualidade visando contemplar essas expectativas, além dos conteúdos do currículo regular, tornando a Escola um espaço de significados, é imprescindível que o professor conheça os alunos da EJA e os motivos que os levaram a voltar a estudar. De posse dessas informações, o educador terá condições de reavaliar seu planejamento a fim de propiciar aos alunos uma melhor aprendizagem e uma perspectiva de continuidade nos estudos. Hipóteses Os alunos voltam a estudar na EJA para se realizar pessoalmente e profissionalmente, buscam no estudo a resposta para um futuro melhor. Objetivos • Conhecer o perfil do aluno da Educação de Jovens e Adultos; • Verificar os principais motivos que levaram os alunos a abandonar Osório 2007 à Escola; • Identificar a quantidade de alunos do sexo masculino e feminino; • Saber os principais motivos que levaram os alunos a retornarem à Escola; • Verificar se na Escola há incentivo à continuidade dos estudos; • Reconhecer a faixa etária dos alunos da EJA; • Verificar se suas expectativas com o retorno aos estudos estão sendo correspondidas. Metodologia Será aplicado um questionário objetivo com alunos de 5ª a 8ª séries da EJA. Após, será realizada a análise dos dados. População e amostra Alunos da EJA da Escola Estadual de Ensino Médio Albatroz e alunos do Ensino Fundamental da EJA. Cronograma Março Elaboração do questionário Abril Realização das entrevistas Maio Análise e tabulação dos dados Junho Entrega do relatório Referências www.revistaescola.abril.com.br ANEXOS PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO EJA NA ESCOLA ALBATROZ: O POR QUÊ DO RETORNO Bom dia! Somos alunos da Faculdade Cenecista de Osório e estamos fazendo uma pesquisa sobre o por quê do retorno dos alunos do EJA na escola Albatroz. Podemos contar com a sua colaboração? Entrevistadores:____________________e ______________________ Data:________________________Horário:______________________ Endereço visitado:__________________________________________ 1) Idade:_________________ 2) Sexo: M( ) F( ) 3) Cidade onde mora:_______________________________________ 4) Você trabalha? a.( ) Sim. Qual profissão?___________________________________ b.( ) Não 5) Nas horas de lazer o que lhe mais agrada fazer? a.( ) Esporte b.( ) Leitura c.( ) Dança d.( ) Passeio e.( ) Ficar em casa (descansar) f.( ) Outros. Quais?_________________________________________ 6) Quanto tempo você ficou fora da Escola?______________________ 7) O que te motivou a retornar à Escola? (Principal motivo) a.( ) Realização pessoal b.( ) Qualificação profissional c.( ) Influência/apoio de amigos e/ou familiares d.( ) Interesse em aprender coisas novas e.( ) Ajudar os filhos nas dificuldades escolares f.( ) Outros. Quais?_________________________________________ 8) O que te levou a abandonar os estudos? a.( ) Necessidade de trabalhar b.( ) Dificuldade de acesso à Escola c.( ) Dificuldade de aprendizagem d.( ) Falta de interessa na época e.( ) Outras. Quais?________________________________________ 9) Qual disciplina você tem interesse em aprender mais? a.( ) Língua portuguesa b.( ) Matemática c.( ) História d.( ) Geografia e.( ) Ciência/Química/Física 10) Enumere de 1 a 5 de acordo com sua preferência: 1 para a que mais gosta e 5 para a que menos gosta. a.( ) Língua portuguesa b.( ) Matemática c.( ) História d.( ) Geografia e.( ) Ciência/Química/Física 11) Já repetiu alguma série ao longo de sua vida escolar? ( ) Sim ( ) Não 12) Você percebe incentivo dos professores/funcionários da Escola para concretização dos estudos? a.( ) Sim b.( ) Não 13) Para você as instalações da escola lhe permitem uma aprendizagem de qualidade? a.( ) Concordo totalmente b.( ) Concordo parcialmente c.( ) Discordo 14) O ensino a que tem tido após o retorno à Escola está correspondendo as sua expectativas iniciais? a.( ) Concordo totalmente b.( ) Concordo parcialmente c.( ) Discordo 15) Após concluir o ensino fundamental, tem interesse em continuar os estudos a nível médio e superior? a.( ) Sim, somente ensino médio b.( ) Sim, a nível médio e superior c.( ) Não tenho interesse em continuar os estudos 16) Você gostaria de fazer alguma pergunta sobre o assunto dessa entrevista? ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ Muito obrigado pela sua colaboração! ESTAGIÁRIOS DA FACOS E MARQUÊS: QUEM SÃO, ONDE ESTÃO E O QUE FAZEM? Alice Melos Aline Saft Christian Borges de Ávila Elisandra Vieira Janini Renz Karen Porto Soares Rafaela Airolde dos Santos Tânia Fantinel Trevisan Andréia Galvani – Orientadora FACULDADE CENECISTA DE OSÓRIO PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO Curso de extensão “Escola e Pesquisa: um encontro possível! FACULDADE CENECISTA DE OSÓRIO Dados de identificação FACULDADE CENECISTA DE OSÓRIO Multiplicador: Alice Melos Aline Saft Christian Borges de Ávila Elisandra Vieira Janini Renz Karen Porto Soares Rafaela Airolde dos Santos Tânia Fantinel Trevisan Orientador: Andréia Goldani Tema e problema de pesquisa ESTAGIÁRIOS DA FACOS E MARQUÊS: QUEM SÃO, ONDE ESTÃO E O QUE FAZEM? Linha de pesquisa: Educação: currículo, culturas e formação docente Orientadora - rofª. Esp. Andréia Goldani Osório 2007 Tema: Estagiários da Facos e Marquês: quem são, onde estão e o que fazem? Problema de pesquisa: Qual é o perfil dos estagiários da FACOS/ Marquês (CEFOR-RS)? Justificativa Visando uma caracterização do perfil do estagiário CEFOR-RS, procuramos identificar seus objetivos e conceitos formados, pelo seu desempenho, durante a realização do estagiário sob forma de um questionário envolvendo questões tanto no âmbito pessoal quanto profissional. O perfil dos estagiários de uma instituição de ensino é muito mais do que uma amostra de dado é o reflexo ideológico da própria instituição, é a expectativa recorrente dela em relação a si mesma quanto à sua potencialidade. E deve ser tratada com a máxima seriedade. Este trabalho não tem a pretensão de classificar os entrevistados. Visa antes de tudo, nos permite identificar características únicas e coletivas, peculiares ou não, que marcam nossos estagiários. Hipóteses Os estagiários estariam sendo valorizados pelo seu trabalho em termos financeiros e pessoais pela instituição que o contratou. Objetivos • Caracterizar o perfil pessoal e social dos estagiários da FACOS e Marquês; • Conhecer o setor de atuação dos estagiários; • Mensurar o nível de satisfação pela participação do estagiário; • Analisar a valorização do trabalho dos estagiários, considerando a sua remuneração; • Observar se o estagiário atua na área referente ao seu curso. Metodologia A entrevista foi realizada através de um questionário, abordando questões pessoais e profissionais. Com as informações obtidas analisamos os dados através de tabelas e gráficos. População e amostra Alunos da FACOS/Marquês e Estagiário da FACOS e Marquês do CEFOR-RS Cronograma ANEXOS PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO ESTAGIÁRIOS DA FACOS E MARQUÊS: QUEM SÃO, ONDE ESTÃO E O QUE FAZEM? Bom dia! Somos alunos da Faculdade Cenecista de Osório e estamos fazendo uma pesquisa sobre o perfil dos estagiários da Facos. Podemos contar com a sua colaboração? Entrevistadores:__________________e ________________________ Data:_______________________Horário:_______________________ Endereço visitado:__________________________________________ 1) Sexo: a.( ) Feminino; b.( ) Masculino; 2) Idade: a.( ) De 15 à 17 anos; b.( ) De 18 à 20 anos; c.( ) De 21 à 25 anos; d.( ) Mais de 25 anos; 3) Estado civil: a.( ) Solteiro (a); b.( ) Casado (a); c.( ) Outros; Março Elaboração do questionário 4) Onde reside:_____________________________________________ Abril Realização das entrevistas Maio Analise e tabulação dos dados Junho Entrega do relatório 5) Você mora com: a.( ) País; b.( ) Cônjuge; c.( ) Sozinho (a); Referências www.revistaescola.abril.com.br 6) Você é bolsista: a.( ) Sim; b.( ) Não; 7) Tem filhos: a.( ) Sim; b.( ) Não; 8) O CEFORRS é seu 1º emprego: a.( ) Sim; b.( ) Não; 9) Curso: a.( ) Ensino Médio; b.( ) Matemática; c.( ) História; d.( ) Pedagogia; e.( ) Geografia; f. ( ) Letras; g.( ) Educação Física; h.( ) Computação; i. ( ) Administração; 10) Qual sua carga horária de estágio: a.( ) 20 horas; b.( ) 21 horas e 15 minutos; c.( ) 22 horas e 30 minutos; d.( ) 30 horas; e.( ) 32 horas; f. ( ) 40horas; 11) Exerce outra atividade remunerada além do estágio: a.( ) Sim; b.( ) Não; 12) Que semestre cursa: a.( ) 1° ou 2° semestre; b.( ) 3° ou 4° semestre; c.( ) 5° ou 6° semestre; d.( ) 7° ou 8° semestre; e.( ) Não se aplica (Ensino Médio); 13) Qual modalidade cursada ( ou que está cursando) no Ensino Médio: a.( ) Normal; b.( ) Ensino Médio; c.( ) Ensino Técnico; 14) Em que setor você se enquadra: a.( ) Grupo de Teatro; b.( ) Biblioteca; c.( ) Vila Olímpica; d.( ) DTI; e.( ) Brinquedoteca; f. ( ) Laboratório de Informática; g.( ) Laboratório de Matemática; h.( ) Secretaria; i. ( ) Central de Informações; j. ( ) Marquês; l. ( ) Aulas de Judô; m.( ) Aulas de Dança; n. ( ) Projeto Prefeitura Municipal do Caraá; o.( ) Projeto em Capão da Canoa; 15) Você considera a remuneração referetnte ao estágio: a.( ) Totalmente adequada; b.( ) Parcialmente adequada; c.( ) Totalmente inadequada; 16) O estágio, na sua opinião, pode ser avaliaso como: a.( )Ótimo; b.( ) Bom; c.( ) Regular; d.( ) Ruim; e.( ) Péssimo; 17) Você gostaria de fazer alguma pergunta sobre o assunto dessa entrevista? ________________________________________________________ ________________________________________________________ Muito obrigado pela sua colaboração! Linha de Pesquisa 3: Ética e cidadania A Ética é um princípio fundamental no processo educativo e participa de forma decisiva na formação das crianças e dos jovens, integrando uma formação contínua com fins de construir valores para ser e conviver em sociedade. Analisar e discutir diferentes possibilidades de agir com ética baseada em alguns pilares fundamentais como o respeito, a solidariedade, a responsabilidade, a justiça, a não-violência e o diálogo nas mais diferentes situações são elementos que contribuem para a construção da Cidadania. Tornando presentes estes pressupostos na ação educativa cotidiana dos mais diferentes espaços de aprendizagem, possibilita-se o exercício da cidadania, observando a realidade, envolvendo e conquistando os seus atores numa relação epistemológica e afetiva, de modo a resgatar e construir os valores tão necessários para a sociedade atual. UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO Curso de extensão “ Escola e Pesquisa: um encontro possível !” VIOLÊNCIA ESCOLAR: UM MAL QUE NÃO PODE CONTINUAR. Linha de pesquisa: Ética e cidadania Orientadora : Kátia Ricardo Ana Cláudia Rech de Souza Caxias do Sul - 2007 1) DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: EQUIPE DIRETIVA: DIREÇÃO: MARIA SUZANA DE LIMA TEIXEIRA VICE-DIREÇÃO: GESSI TOLEDO DE ALMEIDA PROFESSORA RESPONSÁVEL: ANA CLÁUDIA RECH DE SOUZA ALUNOS: TURMA 83 (19 ALUNOS) TÍTULO: VIOLÊNCIA ESCOLAR: UM MAL QUE NÃO PODE CONTINUAR. PERÍODO DE REALIZAÇÃO: 20 de março até julho de 2007. 1.1. Perfil da escola 1.2. Perfil da turma A turma 83 possui 10 meninas e 09 meninos com idade entre 14 e17 anos. Este ano dois alunos repetentes de 8ª e dois outros que não eram da turma o ano passado , mas que foram bem recebidos e se integraram bem ao grupo . É uma turma ótima , pois são amigos , e a maioria estuda desde a 3ª série juntos. São carinhosos ,tranqüilos, educados e receptivos . Os alunos participam das aulas e realizam as tarefas com capricho e empenho. O ambiente é muito bom e acolhedor . Eles reclamam quando não gostam de alguma coisa e não tem medo de dar sua opinião. A amizade que eles tem é muito bonita , pois existe um respeito grande entre eles. Adoro dar aula nessa turma. 2. Tema de pesquisa A EMEF Presidente Castelo Branco foi fundada em 12 de outubro de 1956. Possui uma Banda que foi fundada em 1980 e Clube de Ciências Freitas Mourão fundado em 1989. Hoje a escola está sob a direção da professora Maria Suzana de Lima Teixeira, juntamente com as professoras Gessi Toledo de Almeida, Isabel Maria Jüssen e Rosana Maria Lain. E escola abriga 1.230 alunos em três turnos distintos e, conseqüentemente de variadas faixas etárias, interesses e necessidades. Conta ainda , com 8 serviçais, 3 secretários e 70 professores. A maioria dos alunos provem de famílias estruturadas , preocupadas com a boa educação dos seus filhos. A participação dos ´pais na escola , entretanto é, limitada pela exigência do trabalho. Este fator gera uma tendência a delegar à escola a responsabilidade pela educação integral de seus filhos, no que diz respeito ao conhecimento, hábitos , atitudes, valores e limites. Violência na escola. Os alunos vêm à escola para aprender com a expectativa de serem bem preparados para a vida , na busca de um futuro melhor. praticando atos de violência , porque alguns alunos agridem e ofendem, como a violência se manifesta na nossa escola. Problema de pesquisa Como a violência se manifesta na escola? 3. Justificativa A violência que escolhemos trabalhar foi a VIOLÊNCIA FÍSICA E VERBAL na escola porque é uma violência que encaramos todos os dias, faz parte do nosso dia-a-dia e afeta toda a sociedade, está diretamente ligada a nós e nos atinge , está muito presente na escola, é a mais próxima de nós. Queremos saber o motivo , o que causa a violência na nossa escola, o que passa na cabeça de quem comete atos de violência, e se os alunos já foram atingidos pela violência na escola , qual o tipo de violência que os atingiu, por quê cometem atos violentos, o que sentem os alunos depois de sofrerem algum tipo de violência, o que ganham os alunos Esse projeto será desenvolvido como um trabalho no curso de extensão: Escola e pesquisa : um encontro possível, realizado na Universidade de Caxias do Sul – UCS , cujas etapas aparecem detalhadas a seguir. 4. Hipóteses As hipóteses levantadas pelo grupo foram que : • a violência é muito comum na escola e acontece por causa da criação dos alunos; • por que os alunos querem aparecer, principalmente cometendo atos de violência física; • por intrigas de alunos ; • porque a violência doméstica leva as pessoas a serem violentas . 5. Objetivos Queremos com essa pesquisa levantar dados para tentar diminuir a violência e, fazer com que os alunos que brigam reflitam e parem de cometer atos violentos e que eles mostrem que a violência não leva a nada , queremos saber como escapar da violência. Com os resultados queremos mostrar que sabendo alguma coisa sobre violência , o que leva a violência e como ela prejudica as pessoas , podemos tentar diminuir os atos de violência na escola , divulgar que a violência MACHUCA as pessoas . 6. Metodologia - Pesquisa de Opinião A partir do assunto escolhido pelos alunos em sala de aula , será verificado , através da exploração do tema o que os alunos sabem e o que querem saber sobre a violência física e verbal na escola. Depois, será discutido os motivos e objetivos da turma para pesquisar este assunto. Para enriquecer mais a discussão realizaremos a leitura de pesquisas e textos complementares do mesmo tema em outras escolas do país e assistiremos a uma palestra com a professora do SOE da escola: Tere Berti, sobre os diferentes tipos de violência. O questionário, instrumento desta pesquisa de opinião, será elaborado em sala de aula com os alunos, visando buscar as respostas para o que os alunos querem saber e verificar através das perguntas feitas se as hipóteses levantadas são verdadeiras ou falsas. 7. População e Amostra População: Alunos da E. M. E. F. PRESIDENTE CASTELO BRANCO. AMOSTRA: Serão entrevistados 20% dos alunos da E.M.E.F. PRESIDENTE CASTELO BRANCO de 5ª à 8ª séries, de acordo com a distribuição abaixo: Série Turma Nº Total de Alunos Nº de Alunos Entrevistados 5ª 51 22 4 5ª 52 33 7 5ª 53 33 7 6ª 61 31 6 6ª 62 32 6 6ª 63 30 6 7ª 71 29 6 7ª 72 31 6 7ª 73 29 6 8ª 81 18 4 8ª 82 22 4 Total de Alunos a serem entrevistados: 62 aluno 8. CRONOGRAMA 20.3 Convite à turma para participarem do projeto; Propostas de assuntos; Escolha do assunto: VIOLÊNCIA 23.3 O que sabemos sobre violência ? O que queremos saber? Que tipos de violência existem? 27.3 Afunilar o assunto: VIOLÊNCIA ESCOLAR : FÍSICA E VERBAL; Por que este assunto? O que sabemos? O que queremos saber? Para quê? 3.4 Discussão do tema em grupos Socialização da idéias Montagem do texto. 10.04 Leitura do Texto : A Violência e as Drogas - Nova Escola - 01.02.07 13.4 Discussão do texto do dia 10.04 no grande grupo; Leitura do texto : O desarme da Violência – nova Escola - setembro de 1999- trabalho em grupo e discussão . Leitura do Texto : Nas Escola Violência é Normal - APEOSP ( Sindicato dos Profissionais do Ensino Oficial do estado de São Paulo) Ele se decidiram pela paz _ Nova Escola - setembro de 1999. 23.4 Elaboração de algumas perguntas para simulação da entrevista para as fotos da Nova Escola. E leitura do texto : Como realizar e se comportar durante a pesquisa (dois períodos). 24.04 7.5 08.05 15.5 21.5 01.06 04.06 05.06 12.6 19.6 22.06 25.06 3.7 Palestra sobre a violência na escola com a Psicóloga e Professora Tere Berti . ( dois períodos) Iniciar a elaboração das questões Entrevista da Semana de Ação Mundial 2007 – Educação pública de qualidade – quanto custa esse direito? (Os alunos se entrevistarão e depois realizarão a entrevista com seus pais) Testagem do questionário Análise final do questionário Pesquisa de campo Pesquisa de campo (02 períodos) Tabulação dos dados Análise da dados. Interpretação dos dados Interpretação dos dados Sistematização dos resultados Sistematização dos resultados Divulgação dos resultados 9. Referências BETINI, Bartira. Nas escolas, violência é normal. Site : www.apeoesp. org.br DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 5ª ed. Campinas, SP: Editora Autores Associados, 2002. Eles decidiram pela paz, . Revista Nova Escola. Edição setembro de 1999. FERRARI , Márcio. Violência é assunto da escola , sim! . Revista Nova Escola. Edição novembro de 2006. PRADO, Ricardo. Desarme da Violência . Revista Nova Escola. Edição setembro de 1999. SANTOS, Antonio Raimundo dos . Metodologia Científica a construção do conhecimento. 3ª ed. Rio de Janeiro: DP&A editora, 2000. 10.ANEXOS 10.1 Instrumentos de pesquisa Questionário Nº:__________________ Segmento: Turma_________________ E.M.E.F. PRESIDENTE CASTELO BRANCO PROJETO NEPSO 2007 VIOLÊNCIA ESCOLAR: UM MAL QUE NÃO PODE CONTINUAR APRESENTACÃO: Bom dia! Somos alunos da turma 83 e estamos realizando uma pesquisa com os alunos da escola para saber o que pensam sobre a violência.. Podemos contar com a sua colaboração? ENTREVISTADORES:__________________e___________________ DATA DA ENTREVISTA:_____________________________________ HORÁRIO:_______________________________________________ PARTE 1: DADOS DE IDENTIFICAÇAO: P1. Nome:(OPCIONAL)_____________________________________ P2. Sexo ( ) 1. Masculino ( ) 2. Feminino P3.Religião?______________________________________________ PARTE II: P4. Você acha que existe violência na escola ? ( ) l.Sim (vá para a pergunta n0 5) ( ) 2.Não (vá para a pergunta.n°6 ) P5. Qual a violência que, na sua opinião, predomina em nossa escola? ( ) 1.Física. ( ) 2.Verbal. ( ) 3.Sinais. ( ) 4.Outras. Qual?________________________________________ P6. Quando ocorre uma briga você: ( ) 1.Tenta separar. ( ) 2.Não se mete. ( ) 3.Provoca mais (põe mais lenha na fogueira) P7. Você já sofreu algum tipo de violência na escola ? ( ) 1.Sim. (vá para a pergunta n º 8) ( ) 2.Não. (vá para a pergunta n010) P8. Que tipo? ( ) 1.Física ( ) 2.Verbal ( ) 3.Sinais ( ) 4.Outras. Quais?________________________________________ P9. Como você reagiu? ( ) 1.Comunicou a direção. ( ) 2. Revidou ( ) 3. Fugiu ( ) 4. Pediu ajuda aos colegas. ( ) 5.Outra? Qual__________________________________________ P10. Na sua opinião , onde ocorre mais violência na escola? ( ) 1. Corredores ( ) 2. Pátio ( ) 3. Banheiros ( ) 4. Refeitório ( ) 5. Sala de aula P11. Na escola , quem você acha que briga mais? ( ) 1. Meninas ( ) 2. Meninos P12. Na sua opinião , qual o principal motivo para os alunos cometerem atos de violência na escola? ( ) 1. Fofocas ( ) 2. Para aparecer e ganhar fama ( ) 3. Para impor respeito ( ) 4. Por causa de namorados ( ) 5.Outros .Qual?________________________________________ P13. Na sua opinião, qual o principal motivo que leva as pessoas a serem violentas ? ( ) 1.Convivem com a violência em casa ( ) 2.Assistem programas violentos na TV ( ) 3.Usam drogas ou bebem em excesso ( ) 4.Andam com más companhias ( ) 5.Outros Qual?_________________________________________ PARTE III: P14. O que você achou em responder este questionário? Gostaria de acrescentar alguma sugestão? ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ Muito obrigado pela sua colaboração. ÉTICA NA FORMAÇÃO DOCENTE Evaldo Antonio Kuiava Nilda Stecanela – Orientadora PROJETO ARCOM: ALUNOS REORGANIZANDO A COMUNIDADE PARTE III - AÇÃO LOCAL, BENEFÍCIO GLOBAL Bernadete Bampi de Faria Cinara Osório Viégas Lisandra Pacheco – Orientadora UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO Curso de extensão “ Escola e pesquisa: um encontro possível!” PROJETO ARCOM: Alunos Reorganizando a Comunidade Parte III - Ação Local, Benefício Global Linha de pesquisa: Ética e cidadania Orientadora: Lisandra Pacheco da Silva Bernardete Bampi de Faria Cínara Viégas Alunos e alunas do II e III Ciclo e pais 1. Dados de Identificação 1.1- Escola: Escola Municipal de Ensino Fundamental Dezenove de Abril 1.2- Diretora: Neiva Lourdes Camello e Vice-diretora Elisana Santos da Silva Reinheimer 1.3 - Professoras Multiplicadoras: Bernardete Bampi de Faria e Cinara Osório Viégas. 1.4 - Coordenadora do Projeto no pólo RS: Nilda Stecanela 1.5 - Alunos(as) multiplicadores: • Turma F (3º Ano do II Ciclo)- Daiane da Conceição Víngla, Marcílio Rodrigues Martins Júnior, Jóice Catriane Brito • Turma G (1º Ano do III Ciclo) – Alcir Júlio Coelho, Andressa da Conceição Víngla, Andriele Heisler, Janaína da Silva Rosa, Janaína de Lima, Maíra Cellini Fonceca Borges, Patrícia Soares dos Santos, Siméia Keila dos Passos, • Turma H (2º Ano do III Ciclo) - Fabiane Corrêa da Silva, Vanessa da Conceição Víngla, • Turma I ( 3º Ano do III Ciclo) - Gilvana Chinaider Moura, Luís Marcos Coelho 1.6 - Pais e mães multiplicadores: • Irno Santos dos Santos, Terezinha Sachini da Rosa, Jocenara Borges do Nascimento. 1.7 - Título do Projeto: ARCOM – Alunos Reorganizando a Comunidade – Parte III – Ação Local, Benefício Global 2. Tema e problema de pesquisa 2.1 - Tema: Espaço e Lazer 2.2 - Problema: “ De que forma melhorar o espaço descuidado no entorno da escola, proporcionando conscientização ambiental?” Caxias do Sul/2007 3. Justificativa 4. Hipóteses O Projeto ARCOM – Alunos Reorganizando a Comunidade está entrando no seu terceiro ano consecutivo. Em 2005 o projeto foi desenvolvido • A maioria das pessoas da comunidade não tem interesse em ajudar a melhorar o ambiente; através da exploração do tema “lixo nas Ruas”, apontado pelos alunos como o maior problema da comunidade e investigando “Por que o nosso bairro está tão sujo?”; em 2006, a mesma turma decidiu dar continuidade, mas direcionando ao Ambiente Escolar, com o tema “Cidadania”, investigando a problemática “Por que é tão difícil fazer a minha parte para melhorar o ambiente escolar?” Percebe-se que, apesar do projeto estar sendo desenvolvido há dois anos, a comunidade ainda não demonstra mudanças de atitude, que, apesar de existir uma idéia generalizada de preservação do ambiente, existem muitos problemas relacionados a limpeza, a organização e ao cuidado com o mesmo. Entendemos que o conhecimento só se dá a partir da alteração de posturas e hábitos. Notamos um descaso muito grande, por parte dos moradores da comunidade, com seus espaços de lazer e demais espaços. A maioria ainda acha que deve ser uma preocupação do Poder Público, visto que a escola é um dos únicos espaços de lazer da comunidade, onde os jovens se encontram para a prática de esportes, e este está necessitando de reparos e alguns cuidados especiais, pois se encontra descuidado, feio e desorganizado. Consideramos que existe ainda a necessidade de desenvolver uma visão crítica a partir do SER e ESTAR no mundo, onde o respeito aos seres vivos e ao meio ambiente é fundamental para a sobrevivência do Planeta. Partindo da necessidade de participação coletiva onde o papel de cada um é importante na efetivação de ações que proporcionem a qualidade de vida, pretendemos despertar na comunidade a necessidade de preservar e reconstruir o meio que vivem, mantendo-o preservado. Justifica-se assim a execução deste projeto, como atividade prática do curso de extensão “Escola e Pesquisa um Encontro Possível”, pois almejamos conquistar a conscientização da necessidade de continuidade dessas ações, que se encontram detalhadas nas etapas a seguir. • Os vândalos destroem tudo; • A maioria das pessoas não dá o destino certo ao lixo, deixando nas ruas ou jogando nos matos e terrenos baldios; • Falta de colaboração e de preservação dos espaços da comunidade; • Falta cuidado. Estamos descuidando dos espaços da comunidade; • Os próprios alunos destroem; • Não há respeito pelo Meio Ambiente; • As pessoas não sabem que estão destruindo sua própria casa – O Planeta Terra; • As pessoas não valorizam o que tem na comunidade; • Falta conscientização; • Cada um se preocupa consigo mesmo e não se preocupa com o próximo; • Cada um deixa de fazer a sua parte, esperando que o outro faça; • A maioria das pessoas não separa o lixo. • As pessoas não são cuidadosas com o ambiente, só depois que contraírem uma doença é que irão dar mais atenção. 5. Objetivos 5.1 - Objetivo Geral Propor ações coletivas e de conscientização ambiental na comunidade, buscando a colaboração de todos para que os espaços de lazer se transformem em um ambiente mais agradável, limpo, organizado e com uma aparência melhor em que os moradores possam desfrutá-los, viver bem e mais felizes. 5.2 - Objetivos específicos 1. Mobilizar a comunidade para que todos participem nas ações que serão propostas; 2. Limpar os espaços para que os moradores percebam que melhora a aparência e deixar a comunidade um lugar mais agradável para se viver; 3. Promover campanhas de esclarecimento sobre a separação do lixo e sobre problemas ambientais para não ver mais lixo nas ruas, nos terrenos baldios e ao redor das lixeiras; 4. Consertar os espaços depredados no entorno da escola para que os alunos tenham um ambiente melhor para os seus momentos de lazer; 5. Organizar mais espaços de lazer na comunidade para que, principalmente, as crianças e jovens desenvolvam suas potencialidades e se ocupem com atividades saudáveis; 6. Melhorar a aparência externa da escola para que seja exemplo do cuidado de todos que dela se beneficiam; 7. Disponibilizar mais lixeiras na comunidade para que as mesmas não fiquem lotadas, bem como, divulgar os dias e horários que passam os caminhões de lixo orgânico e seletivo; 8. Divulgar o Projeto ARCOM nas empresas e ONGs a fim de conseguir parcerias para desenvolver as ações propostas; 9. Articular um trabalho em rede com Comitê Ambiental, empresas, subprefeitura, AMOB do Industrial, CODECA e outros para que o desenvolvimento deste projeto traga melhor qualidade de vida para os moradores desta comunidade. 6. Metodologia A metodologia usada será a metodologia de projetos, partindo da problemática levantada por meio da pesquisa de opinião. Através do levantamento de opiniões que se dará por meio da entrevista elaborada e executada pelos alunos na comunidade, favorecendo a cooperação e trocas recíprocas e respeito mútuo. A atividade dos professores deverá acontecer centrada na problematização, nos desafios, na troca de saberes, incitando a curiosidade, proporcionando a autonomia no processo de aquisição de novos saberes, desenvolvendo a cooperação, a mediação relacional e simbólica. Permitirá também aproximar-se da identidade do aluno, questionando a idéia de uma versão única da realidade, evidenciar e desenvolver talentos; favorecer o desenvolvimento de concepções humanistas; desenvolver a comunicação, a criatividade, o senso crítico; resgatar o que acontece dentro e fora do espaço educacional, as transformações, saber onde buscar a informação, como buscar e o que fazer com ela. 7. População e amostra 7.1 – População: Serão entrevistados, alunos e pais, moradores da comunidade onde a escola está inserida. 7.2 – Amostra: A amostra será de 100 pessoas residentes na comunidade, 50 questionários serão respondidos por alunos e alunos e 50 por familiares. 8. Recursos Humanos e Materiais 8.1 - Recursos Humanos Estarão envolvidos neste projeto: Alunos da escola, Pais, Professoras, CPM, Conselho Escolar, Comitê Ambiental da região Rizzo e empresas Lupatech, SanMartin e Fras-Le. 8.2 - Recursos Materiais Para o desenvolvimento das ações: Cimento, areia, cal, cascalho, materiais para pintura nos muros, canos de concreto, pneus usados, pedras para calçada, adubo, terra fértil, flores, árvores de sombra, grama e outros. Para registro do projeto e conscientização: aparelho de som, vídeo, televisão, painéis, computadores, impressora, máquina fotográfica, xérox, meios de transporte, livros, revistas, cadernos, canetas, folhas de ofício, etc. 9. Cronograma Abril – Definição do tema e do problema de pesquisa; Planejamento: Por quê? O quê? Para quê? Como? Quem? Quando? Maio – Elaboração do questionário, coleta dos dados e 1ª ação ( limpar a parte externa da escola; organizar canteiros de flores; fazer a calçada na frente da escola com grama, pedras e árvores; Conscientizar e divulgar o projeto e arrecadar o material necessário ); Ensaio do teatro; Junho – Aplicação do questionário, tabulação dos dados, análise e interpretação, 2ª ação ( Participação no I Seminário Ambiental da Região Rizzo, promovido pelo Comitê Ambiental ); 3ª ação ( Palestra com a CODECA, conscientização da comunidade e colocação de mais lixeiras ); 4ª ação ( Em parceria com a Empresa SanMartin: Campanha de recolhimento de materiais recicláveis – papel, papelão, latas, garrafas plásticas, latinhas. 10. – Referências Bibliográficas ALVES, Januária. Nossa Escola Pesquisa sua Opinião: diário de pesquisa/Januária Alves. São Paulo: Globo, 2004. Nossa Escola Pesquisa sua Opinião: manual do professor. 2ª ed. São Paulo: Global, 2002. BOFF, Leonardo. Ética do Humano – compaixão pela terra. Leonardo Boff. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1999. DIAMOND, Jared M. Colapso / Jared Diamond; tradução de Alexandre Raposo. 4ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2006. MOREIRA, Igor Antonio Gomes. Construindo o Espaço Humano / Igor Antonio Gomes Moreira. São Paulo: Ática, 2003. PLANETA, Revista – Edição 414, março de 2007. Aquecimento Global: A Terra Ardente. VEJA, Revista – Editora Abril, edição 1989 – Ano 39, nº 52, dezembro de 2006. Alerta Global. VEJA, Revista – Editora Abril, edição 2003 – Ano 40, nº 14, abril de 2007. O Alerta dos Pólos. Julho – Redação do Relatório; 5ª ação ( arrumação do piso da área coberta, arrumação do pátio e colocação de bancos para sentar, lixeiras e outros ). ESCOLA, Revista – Fundação Victor Civita – Ano XXII, nº 202, maio de 2007. Experiências de sucesso na Educação Ambiental. Agosto – Apresentação dos resultados para a comunidade, 6ª ação ( conhecendo o Arroio Pinhal ou Tega e recicladora ou aterro sanitário ); Setembro – Participação no VII Seminário Estadual: Escola e pesquisa: Um encontro possível. MUNDO JOVEM, Jornal – Ano 45, nº 375, abril de 2007. Até quando a Terra agüenta este tipo de desenvolvimento? MUNDO JOVEM, Jornal – Ano 45, nº 373, fevereiro de 2007. Amazônia – A Vida Pede Socorro. ARCOM – Alunos Reorganizando a Comunidade, Relatório de 2005. ARCOM – Alunos Reorganizando a Comunidade – Parte II – Tempo de Agir, Relatório de 2006. 11. Anexos 1.11 – Instrumento de pesquisa A MAGIA DA BOA CONVIVÊNCIA Andréa Borge Jeanete Formolo dos Santos Rita Brandalise Aline Verardo Corrêa - Orientadora Prefeitura Municipal de Farroupilha Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desportos PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO Curso de formação “Escola e Pesquisa: um encontro possível!” A Magia da Boa Convivência Linha de Pesquisa: Ética e cidadania Orientadora: Aline V. Corrêa Andrea Borge Rita Brandalise Travi Jeanete Formolo dos Santos Farroupilha – 2007 1. Dados de identificação Escola Municipal de Ensino Fundamental Senador Teotônio Vilela A Escola Municipal de Ensino Fundamental Teotônio Vilela está localizada à rua Antônio Benvenutti, 19, no Bairro Industrial de Farroupilha. Foi fundada no dia 30 de maio de 1984 e inaugurada em 15 de dezembro do mesmo ano. Conta atualmente com mais de 700 alunos distribuídos entre a pré-escola e 8ª séries e Educação de Jovens e Adultos. A escola sempre foi o maior referencial desta comunidade. Após a sua implantação no bairro, muitas conquistas foram feitas, como a construção do Centro Ocupacional, creche, Posto de Saúde. Enfim, houve um crescimento positivo e hoje os pais participam mais da vida escolar dos seus filhos e reconhecem a importância do papel da escola como mediadora da aprendizagem e de auxílio à superação de limitações e à valorização do aluno enquanto ser humano. 1.1. Diretores Juçara de Fátima Sonego – diretora Ana Beatriz dos Santos – vice-diretora da manhã Daniel José Crócoli – vice-diretor da tarde e coordenador da EJA à noite. 1.2 Professoras multiplicadoras Andrea Borge, Rita Brandalise Travi e Jeanete Formolo dos Santos, da 2ª série, turmas: 211, 212 e 213. 1.3 Alunos multiplicadores Felipe Ferrari dos Santos, Eduarda da Silva de Paula, David Emanuel de Oliveira, Carine Nascimento Vettorazzi e Émerson Lourenço Fernandes. 1.4 Responsáveis - Alunos pesquisadores Adriel Agradem de Lima Andressa Élen da Silva Carla Gabriela Santos Silva Claiton Juchinheski Clécia de Cândido de Faria Cleiton Santuário Carneiro Daniel Alves Soares Dara Daniele Marques Legestão Elias Quevedo Felipe da Silva Bittencourt Felipe Ferrari Santos Gabriela Karen da Silva Gabriela Teles da Silva Igor Lourenço Abreu Jonatan de Cândido Oliviera Júnior Nunes Kenedy Machado de Oliveira Leonardo Rodrigues dos Santos Maicon Gustavo Dickel Mateus Lipreri Cristófoli Miriane de Oliveira da Silva Rafaela Pereira Spies Silvana de Carvalho Suélen da Silva Marques Vagner de Oliveira Pionkoski Ezequiel dos Santos de Lima Ana Karolini d’Ávila Brenda de Oliveira Reuss Bruna de Quadros Wasiak Carine Nascimento Vettorazzi Caroline Collet Caroline Simões Ferreira Christian Braian Magalhães Duarte Claudemir Antônio Tumkel Diego Rodrigues dos Santos Émerson Lourenço Fernandes Érick Thomas de Paula Francieli Zélia dos Santos Geane Alves Mello Giovani dos Santos Silva Jair Júnior de Oliveira Gomes da Silva Jaqueline de Andrade Kétlin Karczeski Masteus Miller Domingues Milena dos Santos Lemes Roberto Carlos Ferreira Martins Suélen Teresinha de Jesus Talia Indiara Pinto Andrade Tiago Nunes Mendonça Vinícius Gabriel de Andrade Kaufmann Carlos Eduardo Rodrigues Rosa Claiton Simões Vargas Daniele de Fátima da Rosa David Emanuel de Oliveira Éder Joel Lopes da Silva Edme Gabriele da Cruz Eduarda da Silva Paula Elenice Beatriz Cardoso de Mattos Fabiana de Andrade Ribeiro Flávia Kosvoski Gabriel Solano Sagaz Gustavo da Silva Jeliel Lazari de Almeida Jenifer de Oliveira Ferreira Josiele Vieira da Silva Jucieli da Silva Barbosa Juliana Rodrigues Jung Juliane Foret Luana Ferreira Farias Lucas de Cândido Faria Maiqueli da Silva Milena Friderichs do Amaral Rafaela Stéfani Legestão Saraiva Tainá Machado da Silva Vitor Antônio Godinho Vítor Machado dos Santos estadual 5.779 de 11 de dezembro de 1934. Está localizado na Região Nordeste do Rio Grande do Sul, a 110 quilômetros da capital. Possui, conforme estatísitica de 2006, 62.996 habitantes. O clima é subtropical. Vitória Rodrigues Arbello Entre os pontos turísticos se destacam o Santuário de Nossa Senhora de Caravággio, a Cascata do Salto Ventoso e o Parque dos Pinheiros. Farroupilha tem uma economia diversificada sendo forte em diversos pontos: o comércio, no qual se destacam as redes de lojas de móveis e eletrodomésticos, a indústria metal-mecânica e principalmente a de malhas. Na agricultura, se destacam a vitivinicultura e o plantio de kiwi. Nos últimos anos tem se consolidado como um importante pólo de redes varejistas, contando com importantes redes de lojas. Farroupilha é o berço das Lojas Colombo, além de várias outras empresas que tem ajudado no crescimento do município. Possui 26 escolas municipais que contam com 356 alunos na pré-escola, 5.931 alunos de 1ª a 8ª séries, 529 alunos na EJA e 77 na APAE. Também conta com 11 escolas estaduais, nas quais estudam155 alunos na pré-escola e 2.833 alunos de 1ª a 8ª séries.Também integram o sistema de ensino 6 escolas particulares e um núcleo universitário. Sua população é predominantemente católica embora as igrejas pentecostais têm crescido bastante nos últimos anos. O atual prefeito é o Sr. Bolivar Antônio Pasqual. 1.5 Orientadoras do Núcleo Farroupilha Aline V. Corrêa e Simone de O. Emer 1.6 Coordenadora do Pólo Sul Nilda Stecanella 1.7 Coordenadora Nacional Marilse Araújo 1.8 Bairro Industrial I O nome deste bairro, Bairro Industrial, a princípio, era vulgarmente conhecido como “Viaduto” e posteriormente como – Zona do Loteamento Especial – por ser um dos primeiros bairros a serem construídos pelo poder público (no início dos anos 80). Os terrenos, em sua grande maioria, foram doados aos moradores para que os mesmos suprissem a falta de mão-de-obra necessária às indústrias farroupilhenses, à época, em grande expansão. Esses moradores e suas famílias, muito pobres, migraram de outros municípios principalmente do Planalto Médio, como Nonoai, Alpestre e Planalto. Ainda hoje são visíveis as sérias dificuldades sócio-econômicas e familiares que permeiam a vida dessa comunidade: baixa renda, desemprego, falta de condições para uma moradia decente, graves desestruturas familiares, carências alimentares, entre outras. Esses fatores é que determinaram a realização da presente pesquisa. 1.9 Município de Farroupilha Farroupilha é caracterizada por ser o berço da colonização italiana no Rio Grande do Sul. As primeiras famílias de imigrantes desembarcaram na localidade que posteriormente passaria a chamar-se Nova Milano (atual distrito de Farroupilha) em maio de 1875, vindas da região de Milão, norte da Itália. O município foi criado através do decreto 2. Tema: Valores Morais 2.1 Título: A Magia da Boa Convivência 2.2 Problema de pesquisa: Existem problemas como agressividades, brigas, desentendimentos em nossa comunidade e quais as soluções encontradas para saná-los e/ ou minimizá-los? 3. Justificativa: A comunidade em que nossa escola está inserida, apresenta sérios problemas sociais e de convivência. Os alunos apresentam agressões constantes entre si, tanto físicas quanto verbais. Percebemos, ainda, que um grande número de famílias é atendido por ajuda do governo, tal o desemprego e a pobreza. própria comunidade onde vivem. Através das conversações que tivemos com os alunos, pudemos perceber que a prática de agressões, desrespeito, abusos e desamparo é prática comum em nossa comunidade. A grande maioria dos pais percebe que a situação está grave em termos de valores morais. A prova está em que pediram auxílio à escola para que, através do projeto, pudéssemos ajudá-los a conviver melhor socialmente. Por tudo isso, e por nossa vontade de ajudar a comunidade, justifica-se o presente projeto. O tema será desenvolvido através de pesquisa de opinião, subsidiado pelas pesquisas bibliográficas, dados obtidos na própria comunidade, em livros, palestras, seminários, vídeos, construção de painéis promovendo um conhecimento reflexivo sobre o assunto, jogos e atividades lúdicas. 4. Hipóteses Estão presentes na vida de nossa comunidade as más atitudes tanto nos comportamentos infantis quanto nos adultos. As crianças mostramse agressivas, pois brigam, jogam pedras, batem, destroem. Dentro dos lares não é diferente: mulheres apanham, pais/padrastos espancam filhos, crianças são violentadas. No convívio social fora do lar, da mesma forma, há provocações, agressões físicas, pessoas que matam... No entanto, nem todos são assim e acreditamos que aqueles que o são, podem mudar. Quando eles aprenderem a respeitar as pessoas e se tornarem mais educados todos viverão melhor. 5. Objetivos • Saber, através da opinião dos moradores, se eles percebem problemas de más atitudes na sua comunidade. • Encontrar alternativas de ação através de um trabalho permanente que resulte em mudanças tanto individuais quanto coletivas em se reconhecendo esses problemas. • Possibilitar aos alunos novas aprendizagens, propiciando o desenvolvimento de boas atitudes que se refletirão na escola e na 6. Metodologia 7. População e amostra Serão entrevistados 150 moradores, com idade a partir de 18 anos. 8. Cronograma Data Atividade Responsáveis/ Envolvidos Abril Ingresso no NEPSO. Professora Andréa Maio Ingresso no NEPSO. Professoras Rita e Jeanete Definição do tema. Comunidade (idéias sugeridas), Professoras, alunos das 2ª séries. Exploração do tema escolhido. Escolha da personagem (fada), com a qual será trabalhado o tema. Professoras e alunos das 2ª séries. Observações Junho Julho Participação nos encontros do NEPSO Professoras, alunos multiplicadores e coordenadoras do Projeto Estudo do manual. Professoras das 2ª séries. Elaboração das perguntas. Elaboração dos pré-testes. Divulgação do trabalho na escola. Professoras e alunos das 2ª séries Elaboração das primeiras atividades lúdicas. Decoração da escola com a temática da pesquisa. Professoras e alunos das 2ª séries. Participação nos encontros do NEPSO Professoras, alunos multiplicadores e coordenadoras do Projeto Construção do questionário que será aplicado. Aplicação do questionário. Tabulação dos dados levantados. Construção de um painel que será exposto na escola. Construção de novos jogos lúdicos. Professoras e alunos das 2ª séries. Agosto Participação nos encontros do NEPSO Professoras, alunos multiplicadores e coordenadoras do Projeto Realização de palestra na comunidade. Psicólogo, Assistente Social ou Religioso e comunidade. Elaboração de mensagens para serem distribuídas pelos alunos aos demais alunos da escola e à comunidade. Professoras, e alunos das 2ª séries e demais alunos da escola. Recreio Dirigido. Professoras do Projeto e alunos da tarde. Professoras do projeto e alunos das 2ª séries. Professoras, alunos multiplicadores e coordenadoras do Projeto Renovação do painel. Setembro Outubro Participação nos encontros do NEPSO Análise dos resultados. Renovação do painel. Professoras e alunos das 2ª séries. Apresentação artística dos alunos aos demais colegas. Professoras do Projeto e do Baú das Artes, alunos das 2ª séries e demais alunos da escola. Mesma apresentação aos pais. Alunos das 2ª séries e pais. Conclusão Relatório final Divulgação Professoras e alunos das 2ª séries. 9. Referências P2. Há quanto tempo você mora aqui? 1. DIMENSTEIN, Gilberto. O cidadão de papel: a infância, a adolescência e os direitos humanos no Brasil. São Paulo: Ática, 2002. TIBA, Içami. Limite na medida certa. São Paulo: Gente, 1996. TIBA, Içami. Quem ama, educa!São Paulo: Gente, 2002. RADESPIEL, Maria. Alfabetização sem segredos: temas transversais – pluralidade cultural. Minas Gerais: Iemar, 2003. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:Apresentação dos Temas Transversais:Ética. 3.ed. Brasília: A Secretaria, 2001. 1. ( ) sempre morou 2. ( ) há menos de 5 anos 3. ( ) há mais de 5 anos P3. Em sua opinião existem problemas de más atitudes em nossa comunidade? ( ( ( ) Sim ) Não (agradeça e encerre) ) Não sabe / Não respondeu P4. Quais os problemas de más atitudes existem nesta comunidade? (pode assinalar mais de uma alternativa). 10. Anexos 10.1 Instrumento de Pesquisa Questionário nº.:__________ Segmento:_______________ PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO A MAGIA DA BOA CONVIVÊNCIA Bom dia! Somos os alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Senador Teotônio Vilela e estamos fazendo uma pesquisa na comunidade, para saber o que os moradores pensam sobre as atitudes das pessoas que moram aqui. Podemos contar com a sua colaboração? Entrevistadores:_____________________e___________________ Data:___________________________Horário:___________________ Endereço visitado_________ ________________________________ Nome da pessoa (se for na rua)_______________________________ P1. Nome (opcional):________________________________________ Idade:____________ ( ( ) brigas ) pais/padrastos que maltratam filhos Muito obrigado pela sua colaboração! PRECONCEITO NÃO LEVA A NADA Márcia Elisa Dossin Simone Emer – Orientadora ANIMAIS ABANDONADOS: UM TEMA PARA TODAS AS IDADES Celiane Izabel Moroni/ Rosane Salete Moroni Kolcenty Sinara Bitencourt da Silveira Aline Verardo Corrêa - Orientadora Prefeitura Municipal de Farroupilha Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desportos Projeto Nossa Escola Pesquisa Sua Opinião Curso de formação “Escola e Pesquisa: um encontro possível”. “ ANIMAIS ABANDONADOS: UM TEMA PARA TODAS AS IDADES ” Linha de pesquisa: Ética e Cidadania Orientadora: Aline Verardo Corrêa Celiane Izabel Moroni Rosane Salete Moroni Kolcenty Sinara Bitencourt da Silveira Farroupilha - 2007 1 Dados de Identificação 1.1 Escola: Escola Municipal de Ensino Fundamental Nossa Senhora Medianeira 1.2 Direção: Cristiane Brambilla de Matos 1.3 Vice-direção: Marinês Dagostin Vigo 1.4 Professoras responsáveis:Celiane Izabel Moroni Rosane Salete Moroni Kolcenty Sinara Bitencourt da Silveira 1.5 Alunos: 2ª série – turma 201 – professora Sinara Alexandre Otávio Baginski Alexandre Ribeiro Andrelise Boscato Cristian Lucas do Canto Douglas Pozzer Eduarda dos Santos Pilan Guilherme da Silva Sbardelotto Jaine Baranoski Jaqueline Frosi João Fernandes de Moraes Junior João Fontoura Silveira Júnior Carpes Zandavalli Leonice de Matos Spinelli Marcia Eduarda da Motta da Silva Matheus Luan Ravanello Maurício Canello de Moraes Nicole De Freitas Lazzaretti Patrick Natan de Melo Carvalho Valdir De Bastiani 3ª série – turma 301- professora Celiane Anderson de Lima de Azevedo Andreilson Fernando do Amaral Bruno Basilista Bertolini Daniel Carpes Zandavalli Débora da Silva Borges Deivid Dutra Grando Douglas Dlugokenski Eduardo Stodulski Molinetti Everton Lopes Gabriel Zamboni Geovani Mariano de Freitas Jean Carlos Machado de Lima Jóice Agostini Luana Dutra da Silva Moisés Augusto Isotton Rafael Fontoura Silveira Rilord Duarte de Lima Taíze Lopes Brand 4ª série – turma 401- professora Rosane Bianca Bagatini Ziemann05 Camila de Almeida Pasa Caroline Diniz Gobbato Cleverson Stein Fernanda Bet Fernanda Trois Franciane Soares dos Santos Gabriela Bitencourte Jenifer Nadiele Delmoral Debiasi Jonathan Ferreira Kelvin Campos Laísa Halfen Fonseca Lenícia de Matos Spinelli Patrick Flores Del Pino Raquel Ioná de Oliveira Pinto Rodrigo Lino Zini Tainá Francieli Hentz da Rosa Taynara Villa Bondan Wiliam Batsista Kempka Yago Cristiano Ávila Nunes 1.6 Orientadoras do Núcleo Farroupilha: Aline Verardo Corrêa e Simone Emer 1.7 Coordenadora do Pólo RS: Nilda Stecanella 1.8 Coordenadora nacional: o que dificulta o acompanhamento da vida escolar dos filhos. A escola dispõe de uma secretaria, uma biblioteca, uma sala de apoio pedagógico e/ou informática, uma sala de professores, cinco salas de aula, banheiros feminino e masculino, um refeitório, uma área coberta para a realização de pequenos eventos e ainda uma quadra de esportes e um espaço de lazer (parquinho). Em seu quadro funcional, conta com doze professoras, uma secretária, três serventes, duas estagiárias e uma bibliotecária sob a coordenação das professoras Cristiane Brambilla de Matos e Marinês Dagostin Vigo. Marlise Araújo 1.10 Perfil do bairro 1.9 Perfil da escola O Bairro Santa Catarina, interligado diretamente com o Bairro Medianeira apresenta uma infra-estrutura que dispõe de: salão comunitário, igreja católica, capela mortuária, algumas casas comerciais (lojas, gêneros alimentícios, entre outras), linhas regulares de ônibus, posto de saúde, duas escolas municipais, uma escola de Educação Infantil, redes de esgoto em precárias condições, tendo em vista que nos dias com intenso fluxo pluvial em decorrência da chuva, as ruas ficam completamente alagadas, água e energia elétrica a todos os moradores do bairro, fiação de telefone, sala de reuniões para a comunidade, quadra esportiva (futebol e voleibol), praça ornamentada com árvores, parque de diversões para as crianças. O bairro localiza-se próximo ao Distrito Industrial de Farroupilha, no qual estão localizadas empresas de médio e grande porte, nas quais trabalham a maioria dos habitantes da referida localidade. Há neste bairro a existência de famílias heterogêneas A escola Municipal de Ensino Fundamental Nossa Senhora Medianeira localiza-se entre os bairros Nossa Senhora Medianeira e Santa Catarina, bairros residenciais do Município de Farroupilha. Esta escola iniciou suas atividades em 9 de dezembro de mil novecentos e noventa. Atualmente conta com o número aproximado de cento e oitenta alunos distribuídos entre as turmas de Educação Infantil, 1º e 2º Anos do Ensino Fundamental de 9 anos, 2ª a 4ª série do Ensino Fundamental e desenvolve seus trabalhos em dois turnos. Atende uma clientela oriunda na sua maioria, de famílias assalariadas, de baixa renda. Grande parte da população é formada por pessoas provenientes de outras cidades do estado, que migraram em busca de melhores condições de vida. As famílias em sua maioria são formadas por casais em que ambos trabalham fora, muitas vezes em turnos intermediários, (carentes ou em melhores condições). Estas famílias em sua maioria são formadas por casais em que ambos possuem vínculo empregatício, o que em muitos casos dificulta o acompanhamento da vida escolar dos filhos, visto as exigências deste momento histórico em que estamos vivendo, e as vicissitudes desta sociedade moderna em que estamos inseridos. 1.11 Perfil do município Farroupilha é um município localizado na região nordeste do estado do Rio Grande do Sul, chamada de Encosta Superior do Nordeste, na Serra Gaúcha. Sua área é de 393,41 Km². Distancia-se 16 Km de Caxias do Sul e 110 Km da capital do estado, Porto Alegre. Tem aproximadamente 65.000 habitantes, distribuídos na grande maioria, na zona urbana do município. É considerado o berço da colonização italiana no estado. Seu clima é caracterizado como subtropical, apresentando temperaturas médias de 18ºC. No inverno, com as temperaturas baixas, ocorrem geadas e algumas vezes neve. É freqüente o fenômeno da cerração, que é um nevoeiro espesso. As riquezas vegetais do município constituem-se de algumas reservas de madeira de lei, como louro, cedro, angico e pinho. Possui algumas plantações de pinheiros “pinus ilhotis”, assim como o cultivo de eucaliptos e acácia. Farroupilha conta com o Parque dos Pinheiros (área de preservação ambiental e ponto turístico), com uma área de 14,7 hectares, onde são encontradas árvores nativas e ornamentais como o ipê roxo e amarelo que proporcionam um lindo visual na época da floração. A altitude do município é 760 metros apresenta as seguintes formas de relevo: morros, planícies, vales e serras. A economia de Farroupilha baseia-se em diversas atividades: agricultura, pecuária, indústria, comércio e mineração. A agricultura, base da economia inicial do município, continua sendo uma das atividades predominantes, produzindo uva, Kiwi, pêssego, ameixa, morango, maçã, caqui, alho, tomate, cebola, batata e outras hortaliças. Da uva, que é uma das principais culturas do município trazida pelos nossos imigrantes italianos, é produzido o vinho, muito apreciado na região. Entre os meses de maio e junho, Farroupilha cedia a Festa Nacional do Kiwi, também chamada de Fenakiwi, evento visitado por muitos turistas, pois oferece atrações como malhas, calçados, confecções em geral e produtos coloniais, além é claro, da degustação dos mais variados alimentos à base de Kiwi. Embora a pecuária não seja muito expressiva no município, são criados vários tipos de animais como gado leiteiro e de corte, aves (corte e postura), suínos, peixes e também abelhas. Atualmente, Farroupilha caracteriza-se pela diversidade de seu parque industrial, fabricando calçados, artefatos de couro, de plástico, embalagens, bebidas, malhas, móveis, metalurgia, entre outros. O comércio baseia-se principalmente no trabalho com malhas, calçados e confecções próprias do município. Também existe o comércio atacadista, onde grupos e excursões buscam malhas para revenderem em suas cidades de origem. 2. Problemas de pesquisa Por que existem muitos animais abandonados na nossa comunidade escolar? Qual a postura da comunidade em relação a estes animais? 3. Justificativa Considerando que os animais, assim como o homem, são criaturas de Deus e que muitos animais encontram-se soltos pelas ruas, sem os devidos cuidados, e além disso são seres que necessitam da atenção do homem, buscamos através deste projeto identificar as causas do abandono e a forma como a comunidade vem tratando desta questão. 4. Hipóteses 8. Cronograma As pessoas abandonam seus animais porque: • não lhes dão o devido valor; • os substituem por outros, mais novos e mais saudáveis; • se dão conta que não têm tempo e nem recursos financeiros; • não querem suas crias, quando a fêmea engravida; • os mesmos tiram o sossego da família e da vizinhança. Responsáveis: Professoras Celiane, Rosane e Sinara . Abril Lançamento da idéia do Projeto NEPSO às turmas. Escolha do problema de pesquisa. Levantamento de hipóteses. Escolha dos alunos multiplicadores. Escolha do título do projeto. Estudo do tema, por meio de leituras informativas e assistência de vídeos. Escolha da população e definição da amostragem. Elaboração do questionário de pesquisa. Maio Continuação do estudo do tema. Análise dos questionários. Aplicação do pré-teste. Desenvolvimento do trabalho de campo. Palestra com Mônica de Oliveira Maggioni, presidente da ARCA Concurso de slogan sobre o assunto. Junho Continuação do estudo do tema. Tabulação dos dados da pesquisa. Exposição de fotografias (animais de estimação, abandonados e animais adotados, recolhidos da rua). Elaboração de poesias para o Projeto Poesia no Ônibus. Visitação a chácara da ARCA e palestra com o funcionário responsável pelo cuidado dos animais. Julho Interpretação dos dados da pesquisa. Palestra com veterinário. Continuação do estudo do tema. Ensaios de apresentação artística para o seminário interno. 5. Objetivos • Auxiliar as pessoas a compreenderem que os animais são seres com vida que necessitam de cuidados básicos, desde o afeto à alimentação, como condição de uma sobrevivência digna. • Identificar as causas do abandono dos animais. • Alertar as pessoas a respeito da importância em assumirem o seu papel enquanto proprietários de animais. • Despertar a atenção das pessoas para a questão do cuidado com os animais. 6. Metodologia Será utilizada uma pesquisa de opinião. Pessoas da comunidade receberão a visita dos alunos envolvidos no projeto, sendo convidadas a responderem um questionário, elaborado em sala de aula, a respeito da problemática dos animais abandonados. Com os dados da pesquisa compilados, proceder-se-á a tabulação e processamento dos mesmos para posterior análise e interpretação, podendo assim ter uma visão de como atua a comunidade em relação aos animais de estimação e na questão do abandono dos animais. 7. População e Amostra Entrevistaremos cem “pessoas de maioridade”, residentes nos Bairros Medianeira, Santa Catarina e Cruzeiro, de forma eqüitativa entre eles. Agosto Divulgação dos resultados para a comunidade escolar por meio de seminário interno. Continuação do estudo do tema. Elaboração de paródia. Setembro Participação do III Seminário Municipal Escola e Pesquisa: um encontro possível em Farroupilha em 15/09/07. Outubro 05/10 e 06/10/07 – Participação do VII Seminário Estadual: Escola e Pesquisa um encontro possível em Caxias do Sul. 20/10/07 – Encaminhamentos para o Congresso Nacional. Novembro Participação do VI Congresso IBOPE/UNESCO – A pesquisa que Ensina em São Paulo, caso seja selecionado para tal. CRIANDO UM AMIGO. Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo e Word Society for the Protection of Animais WSPA. São Paulo. 1 Fita, 18min. FITA DE VIDEO. ESCOLHA seu animal de estimação. Veja, São Paulo, p.110, jul. 2007. GIL, Antonio Neto. Nova Expressão. São Paulo: FTD, 1998. GRIMM, Jacob; GRIMM, Wilhelm. Os músicos de remen. São Paulo: Ática, 1992. Tradução de: Maria Heloisa Penteado. INSTINTO animal. Super Interessante, São Paulo, p.65-68, set. 2002. INSTITUTO NINA ROSA. Fulaninho, o cão que ninguém queria. São Paulo: Parma Ltda. INSTITUTO PAULO MONTENEGRO. Nossa escola pesquisa sua opinião. São Paulo: Global, 2001. 9. Referências MARTINS, Eduardo; WOLF, Janeth. Redescobrir Ciências. São Paulo: FTD, 2005. A COMPAIXÃO dos animais. Disponível em: <http: //www.geocities. Yahoo.com.br/animaissos/circofotos.Html>Acesso em: 28 abr. 2007 MATOS, Cloder Rivas. Viver e Aprender Português. São Paulo: Saraiva, 2001. AGUIAR, Joana D’Arque Gonçalves de; MATOS, Cloder Rivas. Viver e Aprender Português – 3ª série. São Paulo: Saraiva, 2003. OLIVEIRA, Emanuel Cavalcanti de. Rosa – dos – ventos. São Paulo: Moderna, 1997. AMIGO bicho. Crescer, São Paulo, p.54-64, abr. 2007. O QUE fazer com eles? Veja, São Paulo, p.99, abr. 1999. ANIMAIS de estimação. Pioneiro, Caxias do Sul, 29 ago. 2005. Informe comercial. QUEIROS, Tânia Dias. Et al. Manual Pedagógico do professor – 1º e 2º ciclos. São Paulo: Didática Paulista, 1999. ANIMAS e crianças. O Estado de São Paulo, São Paulo, 15 jun. 2002. RIBEIRO, Lucia Helena. Coleção Linhas e Entrelinhas. São Paulo: Positivo, 2001. BRAGANÇA, Angiolina; CARPANEDA, Isabella. Porta Aberta – 3ª série. São Paulo: FTD, 2005. CORREA, Maria Helena; PONAROLLI, Bernardete. Coleção Novo Caminho Português – 2ª série. São Paulo: Scipione, 1999. 10. Anexos 10.1 Instrumento de pesquisa Questionário nº:________________ Segmento: ___________________ ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL NOSSA SENHORA MEDIANEIRA Projeto Nossa Escola Pesquisa sua Opinião “Animais Abandonados: um tema para todas as idades...” Bom dia! Somos alunos da Escola Medianeira e estamos fazendo uma pesquisa sobre animais. Podemos contar com a sua colaboração? Entrevistador: _____________________________________________ Data: ______________________Bairro: ________________________ Idade do entrevistado: _________Sexo: ________________________ QUESTIONÁRIO: P.1- Você gosta de animais? a) ( ) Sim b) ( ) Não c) ( ) Não soube/ não respondeu P.2- Você tem algum animal de estimação na sua casa? a) ( ) Sim b) ( ) Não c) ( ) Não soube/ não respondeu P.4- Que cuidados você considera básicos, para uma vida saudável de um animal de estimação: a) ( ) Alimentação saudável b) ( ) Afeto c) ( ) Banho d) ( ) Casa e ou caminha limpa e) ( ) Vacinação f) ( ) Visita ao veterinário em caso de doença g) ( ) Passeio / atividade física h) ( ) Não soube/ não respondeu P.5- Você já abandonou algum animal? a) ( ) Sim b) ( ) Não c) ( ) Não soube/ não respondeu Em caso negativo, vá para a questão 7. P.6- Que motivos o (a) levaram a abandoná-lo? a) ( ) Falta de condições financeiras b) ( ) Falta de tempo para cuidá-lo c) ( ) Porque perturbava o sossego d) ( ) Porque estava ficando velho e/ou doente e) ( ) Porque o substituiu por outro f) ( ) Outros....Quais?_______________________________________ g) ( ) Não soube/ não respondeu Em caso negativo, vá para a questão 4. P.7- Qual a sua atitude ao encontrar um animal abandonado: a) ( ) Procuraria um órgão que tenha competência para ajudá-lo b) ( ) Não daria importância P.3- Caso responda sim, diga qual. ____________________________ c) ( ) O recolheria e levaria para casa d) ( ) Procuraria encontrar o seu dono ou um novo dono para ele e) ( ) Não soube / não respondeu P.8- Você já encontrou algum animal abandonado? a) ( ) Sim b) ( ) Não c) ( ) Não soube/ não respondeu Em caso negativo, vá para a questão 10. P.9- Que atitude tomou? ________________________________________________________ ________________________________________________________ P.10- Você considera que a responsabilidade sobre os animais abandonados é de quem? a) ( ) Do poder público b) ( ) Das associações particulares de proteção aos animais c) ( ) Dos proprietários d) ( ) Dos veterinários do município e) ( ) Não soube / não respondeu P.11- O que a comunidade pode fazer a favor dos animais abandonados? ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ Leis Trabalhistas: Teoria E Prática Pricila Rocha dos Santos Carmem Zeli Vargas - Orientadora FACULDADE CENECISTA DE OSÓRIO ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL ESTADO DE SANTA CATARINA PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO Curso de extensão “Escola e Pesquisa: um encontro possível! LEIS TRABALHISTAS: TEORIA X PRÁTICA Linha de Pesquisa: Ética e Cidadania Orientadora - Carmem Zeli Vargas Pricila Rocha dos Santos P.12- Essa entrevista ajudou você a refletir sobre a questão dos animais abandonados? a) ( ) Sim b) ( ) Não c) ( ) Não soube/ não respondeu Imbé 2007 Leis trabalhistas: teoria x prática Metodologia Dados de identificação Após um breve estudo e motivação sobre o assunto em questão, os alunos utilizar-se-ão da pesquisa de opinião para atingir os resultados Professor multiplicador: Pricila Rocha dos Santos Série: 7ª série – EJA sobre a problemática proposta. Procura-se identificar através do método escolhido a opinião da população em relação ao tema e, assim, uma maneira democrática de buscar alternativas para a sua resolução bem como servir de embasamento para pesquisas posteriores. ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL ESTADO DE SANTA CATARINA Tema e problema de pesquisa A aplicação das leis trabalhistas no trabalho formal e informal no município de Imbé As leis trabalhistas são respeitadas no município de Imbé? Justificativa No nosso município existe um grande número de pessoas que utiliza-se de trabalho informal para sobreviver. Além disso, o trabalho é escasso durante a temporada de inverno e, em virtude disso, a competição no mercado de trabalho também. Achamos que, por isso, as pessoas não dão tanta importância em buscar os seus direitos trabalhistas e se contentam com trabalho, muitas vezes, sem carteira assinada, sem folga, sem horas extras e insalubres. Partindo desse problema resolvemos buscar respostas para a nossa dúvida: será que no município onde vivemos os direitos trabalhistas são respeitados? Os trabalhadores do município de Imbé conhecem seus direitos? Estes trabalhadores lutam por eles? Objetivos De acordo com o tema proposto pretendemos constatar se: • As leis trabalhistas são respeitadas • A maioria dos trabalhadores tem carteira assinada • Os direitos são iguais entre homens e mulheres • As pessoas com emprego fixo, largariam a formalidade por um emprego na temporada de veraneio que remunere mais. População e amostra Serão aplicados o número de cem questionários em um total populacional fixo de 15700 habitantes (fonte: IBGE) A pesquisa atingirá pessoas que estejam empregadas no ramo formal e informal do município. Contará com o cruzamento de informações referentes ao sexo dos indivíduos, sendo realizados 50 questionários com homens e 50 questionários com mulheres. Os questionários serão distribuídos por bairros no município atingindo de maneira igualitária todas as localidades. A faixa etária será irrelevante para os resultados da pesquisa. Cronograma 1º momento Escolha do tema Motivação sobre o tema com estudos em diferentes disciplinas sobre o tema escolhido Elaboração do questionário definindo a problemática e a amostra que pretende-se atender 2º momento Elaboração do questionário Dinâmica de grupo sobre a aplicação de questionários de pesquisa e a realização do pré-teste 3º momento Aplicação do questionário 4º momento Tabulação 5º momento Culminância: apresentação dos resultados para autoridades, mídia local, comunidade escolar e demais interessados Lançamento oficial do blog construído pelos alunos para apresentação das atividades realizadas no decorrer do projeto Questionário nº. _________________ ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL ESTADO DE SANTA CATARINA PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO Leis Trabalhistas: Teoria X Prática APRESENTAÇÃO Bom dia! Somos alunos da Escola_____________________________________ e estamos fazendo uma pesquisa sobre_____________________. Podemos contar com a sua colaboração? Entrevistadores:_____________________e_____________________ Data:_________________________Horário:_____________________ Endereço visitado:_______________________________________ PARTE I: Dados de Identificação 1. Sexo: a. ( ) masculino b. ( ) feminino 2. Grau de escolaridade: a. ( ) analfabeto b. ( ) fundamental incompleto c. ( ) fundamental d. ( ) Ensino Médio e. ( ) Ensino Superior 3. Profissão: ____________________ 4. Quanto tempo está no emprego? a. ( ) até um ano b. ( ) de um a cinco anos c. ( ) mais de cinco anos PARTE II: 5. Você possui carteira assinada? ( ) sim ( ) não 6. Qual a sua carga horária diária? a. ( ) até 4 horas diária b. ( ) de 4 a 8 horas diária c. ( ) Mais de 8 horas diária 7. Você eventualmente permanece no emprego além da hora estipulada? ( ) sim ( ) não 8. Se sim, que procedimentos são tomados para sua bonificação? a. ( ) pagamento de hora extra b. ( ) desconto na carga horária c. ( ) não é tomado nenhum procedimento 9. Quais momentos de descanso você recebe? a. ( ) intervalos diários b. ( ) folga semanal c. ( ) Intervalos diários e folgas semanais d. ( ) Nenhuma das alternativas 10. Quais das bonificações abaixo você tem direito? a. ( ) férias anuais b. ( ) décimo terceiro salário c. ( ) férias anuais e décimo terceiro salário d. ( ) Nenhuma das alternativas PARTE III: 11. Qual sua média salarial? a. ( ) até um salário mínimo b. ( ) de um a três salários mínimos c. ( ) mais de três salários mínimos 12. O seu salário é suficiente para manter sua família? a. ( ) sempre b. ( ) às vezes c. ( ) nunca 13. A renda familiar diminui na baixa temporada (março a dezembro)? ( ) sim ( ) não PARTE IV: 14. Você está satisfeito em seu emprego? ( ) sim ( ) não 15. Se sim, por quê? a. ( ) salário suficiente b. ( ) satisfação pessoal c. ( ) ambas as anteriores 16. Se não, por quê? a. ( ) salário insuficiente b. ( ) insatisfação pessoal c. ( ) ambas as anteriores PARTE V: 17. Você conhece as leis trabalhistas? ( ) sim ( ) não 18. Se sim, você acha que elas são respeitadas no município de Imbé? a. ( ) Sempre b. ( ) Nunca c. ( ) Parcialmente 19. O município possui sindicato representando sua classe de trabalho? ( ) sim ( ) não 20. Se sim, qual importância ele exerce na vida dos trabalhadores de Imbé? ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ 21. Você gostaria de fazer algum comentário sobre o assunto desta entrevista? ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ 22. O que você achou de responder este questionário? MUITO OBRIGADO PELA SUA COLABORAÇÃO! ANDARILHOS: QUEM CUIDA DE VOCÊ? Maria Bernadete de Borba/Manuela Oliveira Peixoto Mara Lucia P. Rocha/ Adriana Cristina de Borba Carmem Zeli Vargas – Orientadora FACULDADE CENECISTA DE OSÓRIO CURSO DE HISTÓRIA CURSO DE MATEMÁTICA PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO NEPSO PÓLO RIO GRANDE DO SUL – NÚCLEOS DO LITORAL DO RS Andarilho: Quem cuida de você? Linha de pesquisa: Ética e cidadania Orientadora: Manuela Peixoto PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO – PÓLO RS Descrição do Projeto PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO – PÓLO RS I – Dados de Identificação Nome da Escola: Escola Estadual de Ensino Médio Patrulhense Endereço: Rua Antônio Nunes Benfica, 810 Equipe Diretiva: Diretora – Isabel Cristina Ramos Oliveira Vices – Diretoras:Alda Hoffmann Sônia R Schebela Cristiane Tedesco Supervisoras:Luciana de Andrade Oliveira Marilani Bernardes Dilce Eclai Gil Vicente Responsáveis: Alunos dos terceiros anos do turno da manhã Professores Responsáveis:Maria Bernadete Borba Adriana Cristina de Borba Mara Rocha Manuela Oliveira Peixoto Tema do Projeto: Andarilhos Maria Bernadete Borba Adriana Cristina de Borba Mara Rocha Manuela Oliveira Peixoto Título do Projeto: Andarilhos: quem cuida de você? Demais pessoas envolvidas: Equipe diretiva da Escola Osório - 2007 II – Problema de pesquisa O que as pessoas sentem e pensam sobre os andarilhos? III – Hipóteses A maioria das pessoas têm medo ou receio em relação aos andarilho. Não existe lugar em nossa cidade para abrigá-los. Há diferença entre andarilho e mendigo. É um fator social que atinge mais as grandes cidades. é preciso ter claro o que se quer perguntar, sendo ele construído em grupo e verificado com alguns da turma. A entrevista com a comunidade será realizada por todos os alunos, procurando usar não só o período extra classe, mas também durante as aulas, como saída de campo. A análise da entrevista será realizada na escola, após o agrupamento e tabulação dos dados pesquisados, sendo montado o relatório de todo o projeto. VII – População e Amostra IV – Justificativa Tem nos chamado a atenção nos últimos tempos pessoas diferentes e consideradas “estranhas” em nossa cidade. Chamamos essas pessoas de andarilhos. Por isso, gostaríamos de saber mais sobre o que a cidade faz para lidar com esses passageiros. V – Objetivos • Conhecer a opinião das autoridades e as ações do município sobre estas pessoas; • Despertar a atenção dos envolvidos na pesquisa sobre as características de vivência destas pessoas; • Saber se eles recebem algum tipo de ajuda da comunidade patrulhense; VI - Metodologia O projeto inicia com a escolha do tema pelos alunos, procurando sempre escutar a opinião de todos e que o tema escolhido seja realmente de interesse da grande maioria. A discussão do tema se faz necessário para encontrar conjuntamente o problema de pesquisa, levando em consideração as diferentes visões sobre o tema. O estudo do tema ocorrerá através de estudos de reportagens, análise de filmes, debates, livros a respeito do tema. Para a elaboração do questionário População: Autoridades, médicos, enfermeiros, professores, bancários e pessoas do comércio em geral. Amostra: Serão considerados 100 entrevistados. VIII – Recursos Materiais: Vídeo, Internet, entrevista com andarilhos, material para Pesquisa, livros, revistas, reportagens, sala de Informática da Escola IX – Cronograma Data Atividade Abril Escolha do tema Abril Responsáveis/ Envolvidos Manuela, Bernadete, Mara e Adriana Definição do tema e início do estudo do tema Abril/maio Estudo do tema elaboração do projeto e do questionário( pré teste) Maio Planejamento da pesquisa Maio Execução da pesquisa Maio/Junho Tabulação/análise Julho Apresentação FACOS Manuela, Bernadete, Mara e Adriana Agosto Manuela, Bernadete, Mara e Adriana Seminário Estadual Manuela, Bernadete, Mara e Adriana Manuela, Bernadete, Mara e Adriana Manuela, Bernadete, Mara e Adriana Manuela, Bernadete, Mara e Adriana Manuela, Bernadete, Mara e Adriana X – Ações O grupo de alunos, envolvidos na pesquisa, pretendem conversar diretamente com alguns andarilhos da cidade, registrando depoimentos e se possível oferecer algum tipo de ajuda a estas pessoas. XI – Avaliação O processo de avaliação se dará em todas as etapas do projeto através do constante acompanhamento dos alunos, professores e demais envolvidos na pesquisa, sendo nos encontros do grupo, na pesquisa de campo, levando em consideração a participação, a motivação e o empenho na realização das tarefas. Ao final do projeto, o grupo deverá apresentar uma síntese do projeto para ser divulgado no município e na região. Questionário Projeto Nossa Escola Pesquisa Sua OpiniãoEscola Estadual de Ensino Médio Patrulhense Os alunos do 3° ano da Escola Patrulhense estão realizando uma pesquisa sobre o tema “Andarilhos” e gostariam de contar com a sua colaboração: Entrevistador: ____________________________________________ Data: ___________________________________________________ Identificação do entrevistado:_________________________________ 1)Nome: _________________________________________________ 2) Sexo: ( ) feminino ( ) masculino 3) Idade: a-( ) de 14 a 19 anos b-( c-( ) de 26 a 35 anos d-( e-( ) mais de 50 anos ) de 20 a 25 anos ) de 36 a 50 anos 4) Escolaridade: a-( ) Ensino Fundamental Incompleto b-( ) Ensino Fundamental Completo c-( ) Ensino Médio Incompleto d-( ) Ensino Médio Completo e-( ) Ensino Superior Incompleto f-( ) Ensino Superior Completo Sobre o tema-Andarilhos: 5) Você considera elevado o número de andarilhos nesta cidade? a-( ) sim b-( ) não (pula para n° 7) c-( ) não quis responder 6) Se considera, porque? a-( ) porque é uma cidade relativamente pequena b-( ) por considerar que a comunidade é solidária c-( ) por acaso d-( ) não quis responder 7) Você já ajudou algum andarilho? a-( ) sim b-( ) não (pula para n°9) c-( ) não quis responder 8) Se ajudou, que tipo de ajuda? a-( ) dinheiro b-( ) comida c-( ) moradia d-( ) agasalho e-( ) outro tipo. Qual?__________________ f-( ) não quis responder 9) Você acha que um andarilho representa perigo? a-( ) sim b-( ) não (pula para n° 11) c-( ) não quis responder 10) Que tipo de perigo? a-( ) agressão b-( ) assalto c-( ) abuso sexual d-( ) seqüestro e-( ) outro. Qual? ______________________ f-( ) não quis responder 11) Na sua opinião, o que leva uma pessoa a tornar-se andarilho? a-( ) falta de oportunidades b-( ) estrutura familiar c-( ) medo das responsabilidades d-( ) problemas mentais e-( ) revolta com a sociedade f- ( ) vícios g-( ) outros. Qual? ____________________ h-( ) não quis responder 12) Você apoiaria algum tipo de ajuda aos andarilhos? a-( ) sim b-( ) não (pula para n°14) c-( ) não quis responder 13) De que forma? a-( ) através de ONGs b-( ) oferecendo oportunidade de emprego c-( ) dando atenção d-( ) colocando-os em albergues e-( ) mandando-os de volta para suas cidades de origem f- ( ) criando centros de reabilitação g-( ) outro. Qual? ______________________ h-( ) não quis responder 14) De quem você acha que é a responsabilidade de apoiar os andarilhos? a-( ) das autoridades governamentais b-( ) da comunidade c-( ) das Igrejas d-( ) de todos juntos e-( ) outro. Qual? _____________________ f- ( ) não quis responder 15) Como você acha que um andarilho se sente? a-( ) excluído da sociedade b-( ) livre de responsabilidades c-( ) contente com sua situação d-( ) com medo e-( ) outro. Qual? _____________________ f- ( ) não quis responder 16) Que conseqüências você acha que andarilhos trazem para a cidade? a-( ) desconforto b-( ) preocupação c-( ) prejudica a imagem da cidade d-( ) não traz conseqüência nenhuma e-( ) outro. Qual? _____________________ f- ( ) não quis responder PRECONCEITOS NA ESCOLA: O QUE EU TENHO A VER COM ISSO? Andréia – Orientadora CULTIVANDO A PAZ ENTRE AS CRIANÇAS Andréia T. S. Machado Maria Fátima Andriolo Abel – Orientadora Ângela Biasuz – Orientadora UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO Curso de extensão “Escola e Pesquisa: um encontro possível” CULTIVANDO A PAZ ENTRE AS CRIANÇAS Linha de pesquisa:Ética e Cidadania Orientadora: Maria Fátima Andriolo Abel Andréia Taiza Sandri Machado SÃO MARCOS, ABRIL DE 2007. 1-Dados de Identificação Escola: Escola Municipal de Ensino Fundamental Demétrio Moreira da Luz Equipe Diretiva: *Diretora: Patrícia Marcon *Vice-diretora: Elaine Cristina Rech Professora responsável: Andréia Taiza Sandri Machado Alunos: 3ª série do Turno da manhã Alessandra Scain Herdies Andréia Rodrigues Ignácio Andreza Sá Ribeiro Camila Gratska Daiane Neto David Robson P.S.Cechinato Diogo Ribeiro Fraga Iasmim Kirsch Igor Lopes Niendicker Jéssica Rizzon Mota Juliano Rosa da CostaMichael Jordan P.S. Cechinato Orlan Nabor C. da Silva Rodrigo Cardoso Borges Tema do projeto: Cultivando a paz entre as crianças Período de realização: março a setembro/2007 Número de alunos: 14 1.1-Perfil do Município: O local de contextualização do estudo será no município de São marcos, localizado na Encosta Superior do Nordeste, com cerca de vinte mil habitantes, na sua maioria descendente de Imigrantes Italianos. Município próspero, onde sua maior fonte de renda é a indústria moveleira e metal mecânico, tendo uma expressiva área agrícola predominando o cultivo do alho, uva e hortifrutigranjeiros. Também se destaca em todo o país devido ao número de caminhões per capita que possui. 1.2-Perfil da Comunidade: A comunidade na qual a escola está inserida é formada por pessoas que realizam diferentes atividades profissionais, possuem uma Renda per Capita Baixa e em alguns casos o desemprego e a desestruturação familiar influencia na auto-estima e aprendizagem do aluno. 1.3-Perfil da Escola A escola tem como filosofia, oportunizar aos alunos, dentro de um ambiente de solidariedade, situações para que o mesmo seja sujeito de sua aprendizagem desenvolvendo-se com responsabilidade e respeito mútuo. 1.4-Perfil da Turma A turma em que será desenvolvido o Projeto de Pesquisa não é muito numerosa, bastante barulhenta e vários alunos apresentam comportamento agressivo. Alguns alunos apresentam dificuldades na escrita e na compreensão dos assuntos trabalhados. Estes alunos, por apresentarem um grau de dificuldade de aprendizagem bastante acentuado, freqüentam semanalmente a Sala de Apoio Pedagógico. Cabe destacar que o restante da turma é bastante participativa e demonstra uma aprendizagem significativa. 2- Tema e problema de pesquisa Tema: Cultivando a paz entre as crianças Problema: Qual a razão da agressividade entre as crianças da Escola Municipal Demétrio Moreira da Luz? 3- Justificativa Nos últimos anos, evocar a imagem de escolas violentas tem-se tornado comum entre educadores. Essa situação inquietante é fortalecida sempre que ocorrem episódios violentos entre os educando. A violência urbana é, de fato, um grande problema. E esta mesma violência esta entrando em nossas escolas, transformando, muitas vezes um ambiente de aprendizagem em discórdia e em eternas confusões. As causas para o crescimento da violência são muitas e passam por problemas econômicos, desemprego, falta de perspectiva de vida. Tem a ver também com o comportamento, com uma cultura da violência. È necessário diminuir a violência na Escola e estimular ações que contribuam para a afirmação de uma cultura de paz. Se a violência não poupa ninguém, tampouco a ação pela paz deve deixar alguém de braços cruzados. • Implantar através de diferentes recursos uma cultura de paz entre as crianças 4- Hipóteses 8- Recursos Humanos e Materiais Os alunos são agressivos por que: • Estão sempre se provocando; • Existe muita fofoca entre eles; • Quando jogam querem sempre ganhar; • Roubam seus (suas) namorados (as); • Problemas de família; 5- Objetivos Objetivo Geral Identificar as causas da violência entre as crianças da escola a fim de implementar uma cultura de paz entre as crianças. Objetivos Específicos Este projeto pretende levar a turma da 3ª série, através de uma pesquisa de opinião, levantar dados sobre o comportamento das crianças na Escola fim de: • Analisar o comportamento dos alunos na Escola Demétrio Moreira da Luz; • Investigar o que leva os alunos a agressividade; • Identificar os tipos de violência que mais acontecem; • Verificar as possíveis causas da violência; • Refletir sobre as causas da violência entre as crianças; 6- Metodologia Pesquisa de opinião, pesquisa bibliográfica. 7- População e Amostra Serão entrevistados crianças e pré-adolescentes da Escola Demétrio Moreira da Luz entre os 8 e 12. Para este trabalho será utilizado computador, livros, retro projetor, lâminas, papel pardo, pincel atômico, folhas de ofício, recursos humanos (palestrantes), papel dobradura, vídeos entre outros. 9-Cronograma Definição do tema Mês de março Elaboração do projeto e questionário Mês de abril Aplicação e tabulação dos questionários Mês de maio Interpretação dos dados, Artigo e relatório Mês de junho Artigo Científico Mês de julho Trabalho com os resultados Até o final do ano 9-Referências JENS, Marina. Revista Mundo Jovem – A violência tira o brilho da nossa sociedade. Porto Alegre, Nº349, Ago.2004. (p.12). AQUINO, Julio. Revista Nova Escola. – Violência na escola, Violências da escola. .São Paulo, Maio.2002.(p.22) ALVEZ, Januária. Nossa Escola Pesquisa sua Opinião: diário de pesquisa. São Paulo: Global, 2004. ANEXOS Questionário nº___________ Segmento: ______________ PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO Cultivando a paz entre as crianças Entrevistador:_____________________________________________ Data:_______________Local:___________Horário:_______________ ¨Bom dia/Boa tarde! Somos alunos da Escola Municipal Demétrio Moreira da Luz e estamos fazendo uma pesquisa sobre Violência. Podemos contar com sua colaboração?¨ 5. Em nossa escola há violência: a) ( ) só física; b) ( ) só verbal (usando as palavras) c) ( ) os dois tipos de violência; d) ( )Outra. Qual?____________________________________ 6.Para você, quem sempre está brigando: a) ( )está com problema particular; b) ( )quer chamar atenção; c) ( ) não consegue se controlar; d) ( )Outra. Qual?_____________________________________ PARTE 1: Dados de Identificação 1. Nome:_________________________________________________ 7. Para você, os alunos são violentos: a) ( ) na sala de aula; b) ( ) no recreio; c) ( )nos dois lugares; 2.Idade: a) ( ) 8 a 10 anos b) ( ) 11 a 12 anos 8. Os alunos são violentos: a) ( ) só com os colegas; b) ( ) com os professores também. PARTE 2: 1. Você acha que em nossa escola há violência? a) ( ) Sim b) ( ) Não 9.Quando há violência deve-se: a) ( ) conversar com o agressor; b) ( ) conversar com o agressor e chamar o responsável pela criança; c) ( ) dar advertência; 2.Na sua opinião, a violência é: a) ( ) ruim b) ( )boa c) ( ) necessária 10. A violência é mais comum quando: a) ( ) são contrariados em diferentes momentos; b) ( )quando estão disputando jogos; c) ( ) quando provocados; d) ( ) Outra. Qual? _____________________________________ 3. Você acha que quem briga: a) ( )demonstra que é corajoso; b) ( ) demonstra que é covarde; c) ( ) demonstra falta de respeito com o colega; 4.Você acha que os jogos competitivos influenciam a violência? a) ( ) Sim b) ( ) Não 11. Em sua opinião, para diminuir a violência dever-se-ia: a) ( ) Dar brincadeiras no recreio; b) ( ) Resgatar valores c) ( ) Outros:Qual?________________________________________ Muito obrigado pela sua colaboração! Linha de Pesquisa 4: Educação Ambiental AQUECIMENTO GLOBAL: SOMOS PARTE DA SOLUÇÃO? Grazieli Borges Campagnaro Janilza Maria de Carvalho Bertuleza Kátia Regina Ricardo - Orientadora A Educação Ambiental parte da premissa de que a escola não é uma ilha isolada no sistema social. A escola insere-se num ambiente, numa realidade compartilhada e vivida por diversas pessoas fora do espaço escolar, num contexto cultural próprio. Desta forma, a abordagem para a resolução de problemas locais com a participação efetiva dos diversos protagonistas exige um processo educacional capaz de atingir cada pessoa enquanto agente potencial de manifestação ecológica, a partir da compreensão de que a mudança começa em cada um. Da abordagem social à natural, a perspectiva ambiental consiste num modo de ver o mundo em que se evidenciam as inter-relações e a interdependência dos diversos elementos na constituição e manutenção da vida. A educação ambiental é, pois, tarefa de todas as áreas do conhecimento, numa abordagem sistêmica, manifestada pela superação do antropocentrismo e pela construção de uma consciência global com vistas a proteger a vida no planeta e a favorecer a melhoria do meio ambiente e da qualidade de vida das comunidades. O objetivo primordial é desenvolver nos alunos sua capacidade de descobrir e encarar os problemas. É uma pedagogia de ação, onde os alunos tomam para si os problemas, assumindo sua responsabilidade individual e coletiva nos níveis local e planetário. UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO Curso de extensão “Escola e Pesquisa: um encontro possível!” AQUECIMENTO GLOBAL: SOMOS PARTE DA SOLUÇÃO? Linha de pesquisa: Educação Ambiental Orientadora: Kátia Regina Ricardo GRAZIELI BORGES CAMPAGNARO JANILZA MARIA DE CARVALHO BERTULEZA Caxias do Sul – 2007 1 – Dados de Identificação Escola: Escola Estadual de Ensino Médio Olga Maria Kayser Localização: Rua Antônio Fantinel, 177 - Bairro Kayser - Caxias do Sul/ RS - CEP - 95096-050 Telefone/fax: 54 3226 1018 e-mail – [email protected] Localização: Zona Sul do Município, próximo a Perimetral Sul. 1.2 – Equipe diretiva: Diretor: Márcio Cristiano da silva Vice-Diretora/Manhã: Sheila Vieira Maciel Vice-Diretora/Tarde: Eva Maria da Silva Manoel Vice-Diretora/Noite: Zaira Maria Onzi de Souza Supervisora: Angelita Ribeiro Barbosa 1.3 – Professoras responsáveis: Grazieli Borges Campagnaro: e-mail:[email protected] Janilza Maria de Carvalho Bertuleza: e-mail: [email protected] 1.4 – Alunos: Turma 202 (2º ano – nível médio) 32 matriculados na turma. 1.5 – Título do projeto: Aquecimento Global: Somos parte da solução? 1.6 – Período de realização: Março a agosto 2 – Tema e problema de pesquisa 2.1- Tema Aquecimento Global 2.2- Problema de pesquisa O que pensam e como agem os jovens diante do aquecimento global? 3 – Justificativa Todos os dias acompanhamos na televisão, nos jornais e revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que estão ocorrendo, rapidamente, no clima mundial. Nunca se viu mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores como tem ocorrido nos últimos anos. O aquecimento global é um fenômeno climático de larga extensão. Um aumento da temperatura média da superfície da Terra que vem acontecendo nos últimos 150 anos. Esse fenômeno é estudado há 25 anos, mas pode-se dizer que 2006 foi o ano em que a humanidade tomou consciência de que a crise ambiental é real e seus efeitos imediatos. Pesquisadores do clima mundial afirmam que este aquecimento global está ocorrendo em função do aumento de poluentes, principalmente de gases derivados da queima de combustíveis fósseis (gasolina, diesel etc.), na atmosfera. Estes gases (ozônio, gás carbônico e monóxido de carbono, principalmente) formam uma camada de poluentes, de difícil dispersão, causando o famoso efeito estufa. O desmatamento e a queimada de florestas e matas também colaboram para este processo. Os raios do Sol atingem o solo e irradiam calor na atmosfera. Como esta camada de poluentes dificulta a dispersão do calor, o resultado é o aumento da temperatura global. Embora este fenômeno ocorra de forma mais evidente nas grandes cidades, já se verifica suas conseqüências em nível global. Conseqüências do aquecimento global - Aumento do nível dos oceanos: com o aumento da temperatura no mundo, está em curso o derretimento das calotas polares. Ao aumentar o nível da águas dos oceanos, pode ocorrer, futuramente, a submersão de muitas cidades litorâneas; - Crescimento e surgimento de desertos: o aumento da temperatura provoca a morte de várias espécies animais e vegetais, desequilibrando vários ecossistemas. Somado ao desmatamento que vem ocorrendo, principalmente em florestas de países tropicais ( Brasil, países africanos), a tendência é aumentar cada vez mais as regiões desérticas em nosso planeta; - Aumento de furacões, tufões e ciclones: o aumento da temperatura faz com que ocorra maior evaporação das águas dos oceanos, potencializando estes tipos de catástrofes climáticas; - Ondas de calor: regiões de temperaturas amenas têm sofrido com as ondas de calor. No verão europeu, por exemplo, tem se verificado uma intensa onda de calor, provocando até mesmo mortes de idosos e crianças. Queremos investigar as atitudes dos jovens da nossa escola diante do aquecimento global, enquanto comportamento a favor (ou não) do meio ambiente. Queremos saber se eles se dão conta que pequenas atitudes diárias como o cuidado com o lixo, a reutilização de embalagens, o desperdício de energia elétrica, demorar muito tempo no banho, emissão de gases pelos automóveis, entre outras coisas pode colaborar de uma forma ou de outra para o aumento do aquecimento global. 4 - Hipóteses • É possível que a destinação incorreta dos resíduos esteja aumentando os problemas ambientais como o aquecimento global; • É possível que os bens de consumo criados pela sociedade para facilitar a vida cotidiana, estejam colaborando para o aumento da emissão de gases e conseqüentemente para o aquecimento global; • Se cada pessoa colaborar com o meio ambiente, com pequenas ações individuais, é possível que o aquecimento global possa pelo menos ser reduzido. 5 – Objetivos 5.1 – Objetivo geral Coletar dados sobre o comportamento dos jovens diante do aquecimento global para que se possa, posteriormente, analisar as implicações destas atitudes e propor intervenções. 5.2 – Objetivos específicos • Pesquisar o conhecimento dos alunos da escola sobre o tema aquecimento global, dentro da questão ambiental, sócio-econômica e comportamental; • Verificar como nossas atitudes podem interferir de forma positiva ou negativa no aquecimento global, numa sociedade de consumo; • Identificar quais fatores podem agravar o aquecimento global; • Discutir como as atividades sociais e econômicas podem estar envolvidas no aquecimento global. 6 – Metodologia “Parte-se de uma visão genérica do presente e da educação que neste se pratica, identificando que enquanto a aceleração temporal e tecnológica traça o perfil da sociedade globalizada, a educação, não obstante manter-se como valor consensual, permanece como tal, apenas no âmbito da linguagem, sem a correspondência de medidas significativas à concretização dessa realidade. Verifica-se, então, a existência de descompassos, de descontinuidades e incongruências entre as transformações da realidade e a manutenção de um modelo educacional anacrônico mas cultuado, entre a incitação de expectativas sobre melhores devires que essa instituição proporcionaria e as ações que decretam sua falência”(HORN e DIEZ; pág. 92). Diante dessa realidade, a pesquisa de opinião torna-se um instrumento didático que dinamiza o estudo corriqueiro e estanque dos conteúdos que são desenvolvidos na escola, tornando-os significativos, já que os temas partem do interesse dos próprios alunos. O trabalho será desenvolvido através de uma pesquisa de opinião. Essa pesquisa segue as seguintes etapas: • definição do tema; • identificação da população e definição da amostra; • elaboração do questionário; • planejamento e execução do trabalho de campo; • tabulação e processamento de dados; • análise, interpretação e apresentação dos resultados. 7 – População e Amostra Serão entrevistados alunos do ensino médio, do turno da manhã, da escola Olga Maria Kayser, dos 3 anos (1º, 2º e 3º). Serão entrevistados 68 alunos, ou seja, 18% da população de cada sala de aula; levando em consideração o gênero dos entrevistados. TURMA POPULAÇÃO (Nº DE ALUNOS) 33 32 31 31 31 32 25 31 31 32 31 37 101 102 103 104 105 106 107 201 203 204 301 302 AMOSTRA (ALUNOS ENTREVISTADOS) 06 06 05 05 05 06 04 05 05 06 08 07 8 – Cronograma Data Atividade Realizada 20/03 Apresentação do Projeto para a turma 23/03 Definição do tema 02/04 Referencial teórico( pesquisas) 17/04 Construções das hipóteses 24/04 Sistematização das pesquisas realizadas em grupo 27/04 Elaboração das questões 01/05 Seleção das questões para o questionário 08/05 Treinamento para entrevista 14/05 Palestra sobre aquecimento global 18/05 Coleta de dados ( entrevistas) 21 ,22 e 25/05 Tabulação de dados 28 e 29/05 Análise estatística 04 e 05/06 Avaliação da pesquisa 11 a 30/06 Construção do relatório 02/07 Avaliação 06/07 Conclusões 09 a 20/07 Organização do trabalho e dinâmicas para apresentação 11/08 Apresentação para a comunidade escolar *OBS: A cada 15 dias, nas segundas – feiras, a turma 202 está trabalhando com a coreógrafa para desenvolver uma dramatização sobre o tema em questão. Essa atividade engloba momentos teóricos e práticos e ocorre na escola, das 8h às 9h. 9 – Referências Manual NEPSO HORN, Geraldo Balduino e DIEZ, Carmen Lúcia. Metodologia de Pesquisa.Curitiba: IESDE Brasil, 2003. pág. 92 KöCHE, José Carlos - Fundamentos de Metodologia Científica – 14ª edição, editora Vozes, Petrópolis, 1997. REIGOTA, Marcos - Meio Ambiente e Representação Social - 4ª edição, Cortez editora. MINC, Carlos - Ecologia e Cidadania – 2ª edição reformulada, editora moderna. BRANCO, Samuel Murgel - O Meio Ambiente em Debate – 3ª edição reformulada, editora moderna. RODRIGUES, Francisco Luiz, CAVINATTO, Vilma Maria - Lixo: De onde vem? Para onde vai? – 12ª edição impressão, editora moderna. GIL, Antonio Carlos – Métodos e Técnicas de Pesquisa Social, 5ª edição, editora Atlas S.A – 1999. MONTANARI, Valdir , Energia - nossa de cada dia, 9ª impressão, editora moderna. STRAZZACAPPA, Cristina, Montanari, Valdir - Pelos caminhos da Água, 2ª edição reformulada, editora moderna. BRANCO, Samuel Murgel - Natureza e Agroquímicos, 2ª edição, editora moderna. LEITE, Marcelo – Amazônia, Terra com Futuro, editora Ática. BOFF, Leonardo – Civilização Planetária, desafios à sociedade e ai cristianismo, editora sextante. Revista Carta na escola, páginas de 34 a 45, edição n° 12 de dezembro de 2006. Revista Época na escola, páginas de 8 a 17, edição n° 6 de novembro de 2006. Revista Carta na escola, páginas de 15 e 50 a 58, edição n° 11 de novembro de 2006. Revista Galileu, páginas de 56 a 63, edição n° 188 de março de 2007. Revista Carta na escola, páginas de 8 a 18, edição n° 14 de março de 2007. Revista Pátio, páginas de 59 a 62, ano X n° 40, novembro de 2006/ janeiro de 2007. Revista Sala de Aula, páginas de 6 a 21, ano 2 nº 7, fevereiro de 2007. Revista Super Interessante, páginas de 80 a 85, edição 239, maio de 2007. Revista Veja páginas de 11 a 15, novembro de 2006. Jornal Zero Hora. Comunidade, n° 2, 22 de abril de 2002. Jornal Correio do Povo, página 7, 7 de abril de 2007. Jornal Correio do Povo, n° 190, ano 112, 8 de abril de 2007. http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:2000_Year_Temperature_ Comparison.png http://www.agencia.fapesp.br/boletim_dentro.php?id=6963 http://www.greenpeace.org.br/ 10 – ANEXOS 10.1 – Instrumento de pesquisa EEEM OLGA MARIA KAYSER Questionário nº_________ PROJETO NEPSO – 2007 Segmento:_____________ Aquecimento Global: Somos parte da solução? Apresentação: Bom dia! Somos alunos da turma 202 e estamos realizando uma pesquisa de opinião sobre o aquecimento global. Podemos contar com sua colaboração? Obrigada! Entrevistadores:___________________________________________ Data: ________________________Horário:_____________________ PARTE I: DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: Idade: 1.( ) de 13 a 15 anos 2.( ) de 16 a 18 anos 3.( ) mais de 18 anos Sexo: 1.( ) Masculino 2.( ) Feminino Você trabalha? 1.( ) Sim 2.( ) Não PARTE II: Aquecimento Global Na sua opinião, o aquecimento global é: 1.( ) Um problema de poucos países, que não afeta o Brasil e nem você. 2.( ) Um problema que no futuro causará falta de água, enchentes e desertos. 3.( ) Um problema que também é seu que está causando muitos 4.( problemas ambientais. ) Um fato sem importância. Você acha que o aquecimento global prejudica mais: 1.( ) A produção de alimentos. 2.( ) Animais e plantas. 3.( ) A nós humanos. 4.( ) A clima. Em sua opinião, qual seria a solução para o problema do aquecimento global? 1.( ) Fechamento das indústrias poluidoras.. 2.( ) A conscientização das pessoas em relação a natureza. 3.( ) O fim do desperdício de água. 4.( ) O cuidado com o lixo. 5.( ) O compromisso dos governos em respeitar acordos para reduzir a emissão de gases poluidores. Você acredita que pode contribuir para a diminuição dos efeitos do aquecimento global? ( ) Sim (Siga para a pergunta 8). ( ) Não (Siga para a pergunta 9). ( ) Talvez (Siga para a pergunta 8). ( ) Não sabe (Siga para a pergunta 9). Em relação ao aquecimento global, você se considera: 1.( ) Bem informado. 2.( ) Pouco informado. 3.( ) Nada sabe sobre o assunto. 4.( ) Não se interessa. Você acredita que pequenas ações podem reduzir os efeitos do aquecimento global? 1.( ) Concordo plenamente. 2.( ) Concordo parcialmente. 3.( ) Discordo totalmente. 4.( ) Discordo parcialmente. 5.( ) Não sei. O que você pode fazer para reduzir os efeitos do aquecimento global? PARTE III: Hábitos de consumo Você economiza energia elétrica: 1.( ) Sim, só acendo lâmpadas e aparelhos quando necessário. 2.( ) Às vezes, desligo as lâmpadas e aparelhos quando saio do local. 3.( ) Não, sempre deixo as lâmpadas acesas e aparelhos ligados. Em seu bairro existem indústrias que poluem o ar? 1.( ) Sim. 2.( ) Não. 3.( ) Não sabe. Quanto tempo você costuma demorar no banho? 1.( ) De 5 à 10 min. 2.( ) De 10 à 15 min. 3.( ) De 15 à 20 min. 4.( ) Ou mais de 20 min. O que você faz com o lixo de sua casa? 1.( ) Não separa, pois não é problema seu. 2.( ) Às vezes separa,pois sua família pede. 3.( ) Sempre separa. 4.( ) Separa e reutiliza as embalagens quando possível. Com que freqüência sua família utiliza automóvel? 1.( ) Todos os dias. 2.( ) Somente nos finais de semana. 3.( ) Somente para ir trabalhar. 4.( ) Não possui automóvel. O que você achou sobre a experiência de responder esta pesquisa? Você gostaria de comentar mais alguma coisa sobre o assunto? PRESERVE HOJE PARA VIVER AMANHà Neusa Piccin Marin Maria Fátima Andriolio Abel- Orientadora Ângela Biasuz- Orientadora UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO “Curso de extensão “Escola e Pesquisa: um encontro possível!” Título do projeto “PRESERVE HOJE PARA VIVER AMANHÃ.” Linha de pesquisa: Educação Ambiental Orientadora: Maria Fátima Andriolo Abel Neusa Piccin Marin. SÃO MARCOS – 2007 1 – Dados de Identificação Escola: Escola Municipal de Ensino Fundamental Dom José Baréa Município: São Marcos – RS Equipe Diretiva: Diretora Valéria Martininghi Vice-Diretora manhã Maristela Cássia Basso Vice-Diretora tarde Cristiane B. Rizzon Professora Responsável pelo Projeto: Neusa Piccin Marin na disciplina de Educação Ambiental Alunos Envolvidos no Projeto: Alunos da 6ª série do turno da manhã Alana M. Fantin Anderson F. Dias Anderson R. Meneguzzo Andrigo da Fonseca Caroline Scain Cristian J. Fredrez Felipe B. Ascari Fernanda Francheschini Jade N. S. Girardini Jéssica Perozzo Juliane Spigolon Lucas Leonardelli Marcos V. Fongaro Marina Leonardelli Moisés Prebianca Nadine Perozzo Vinícius Leonardelli Willian D. Hoffmann Título do Projeto: PRESERVE HOJE PARA VIVER AMANHà Tema: Meio Ambiente – Destino das Embalagens de Agrotóxicos. Período de Realização do Projeto: de março a outubro de 2007. 1.1 Perfil do Município de São Marcos O município de São Marcos está localizado na encosta superior da região nordeste do Rio Grande do Sul. Possui atualmente cerca de 20 mil habitantes, sendo que 82,8% da população é urbana. A cidade é conhecida como “terra dos caminhoneiros”, o município é também o maior produtor de alho do país, com 750 hectares plantados. Possui 14 escolas em sua rede de ensino, distribuídas em estaduais, municipais e particulares. A taxa de analfabetismo é de 5,92% e o IDH é o 12º no Estado e o 51º no país. A emancipação do município ocorreu em 9 de outubro de 1953. 1.2 Perfil da Comunidade A comunidade na qual a escola está inserida situa-se no interior do município de São Marcos na Linha Rosita. Os responsáveis por nossos alunos realizam diferentes atividades profissionais, sendo um grande número nos trabalhos agrícola e os estudantes são oriundos do Bairro Michelon e das Linhas Edith, Santana, Tiradentes e Riachuelo. Os pais ou responsáveis são muito participativos em todas as atividades, eventos e até mesmo nas obras do espaço físico da escola, para que assim ela cumpra com seu verdadeiro papel da educação. por aproximadamente de 15 professores, 4 funcionária e 2 bibliotecárias, onde estes intermedeiam o conhecimento entre crianças e adolescente são-marquenses. O prédio da escola possui uma boa infra-estrutura, com salas para direção, secretaria, professores, vídeo e de aulas, biblioteca, cozinha, refeitório, laboratório de ciências e quadra poli esportiva, para que seus alunos possam ter um ambiente com recursos didáticos apropriados, proporcionando uma contínua aprendizagem. 1.4 Perfil da Turma A turma 6.1 sexta série do ensino fundamental é composta por dezoito alunos, sendo oito meninas e dez meninos, na faixa etária de 11 aos 16 anos, são alunos criativos, dinâmicos, responsáveis e disciplinados. A turma foi escolhida devido ao interesse, participação e preocupação durante as aulas de Educação Ambiental. 1.5 Filosofia da Escola Respeitar a vida, buscar o conhecimento e preservar a cultura. 2 – Problema de pesquisa Os alunos da turma 6.1 da Escola de Ensino Fundamental Dom José Baréa querem saber dos agricultores das comunidades do interior do município habitadas pelos estudantes da sexta série (Bairro Michelon, Linhas Rosita, Santana, Edith e Tiradentes), qual o destino dado às embalagens de agrotóxicos usados nas suas propriedades? 1.3 Perfil da Escola A Escola Municipal de Ensino Fundamental Dom José Baréa está localizada as margens da Br 116 – km 108 – Linha Rosita, interior do município de São Marcos – RS. Possui cerca de 190 alunos matriculados, distribuídos nos turnos manhã e tarde, com as modalidades de Educação Infantil e Ensino Fundamental. Com um quadro formado 3 – Justificativa As comunidades das Linhas: Rosita, Tiradentes, Edith, Santana e Bairro Michelon estão inseridos em um contexto de pequenas propriedades, administradas pelos pais dos nossos alunos. Produzem principalmente alho e uva. Produtos que necessitam de tratamento químico para o seu desenvolvimento. Sabe-se que o uso inadequado desses produtos, bem como o armazenamento e descarte destas embalagens podem gerar uma série de conseqüências tais como: contaminação do solo, ar e água; proliferação de vetores transmissores de doenças; entupimento de redes de drenagem urbana; enchentes e desmoronamentos; degradação do ambiente e depreciação imobiliária; indiretamente, doenças e mortes. Para melhor visualizar a situação destas comunidades em relação ao uso desses produtos os estudantes da 6ª série, professora e secretária do Meio Ambiente do município foram visitar essas comunidades. A resistência de determinadas pragas faz com que os agricultores reforcem a quantidade de agrotóxicos, exigindo novas e continuas aplicações. A história da agricultura pode ser enxergada como uma constante luta do homem para ultrapassar as limitações e os problemas ambientais. A organização do espaço em que vivemos reflete, em vários aspectos, a forma pela qual ocorreu a intervenção humana. Os impactos ambientais e sociais causados pela degradação ambiental destacam-se: desmatamento; o uso de máquinas agrícolas, a extinção de espécies vegetais e animais, degradação e poluição dos solos e das águas, desenvolvimentos de novas pragas agrícolas, desequilíbrio ecológico provocado pela eliminação de predadores, danos à saúde causados pelo uso de agros químicos, tanto do produtor quanto ao consumidor e o aumento da fome nas zonas rurais, agravado pela prática da monocultura. Os agricultores que manipulam esses produtos muitas vezes têm pouca ou nenhuma informação sobre sua periculosidade. Resíduos dos agrotóxicos aplicados nas lavouras podem ser encontrados nos alimentos e na água que consumimos. As proporções e os riscos dessa contaminação ainda não são conhecidos, mas sabe-se que pode acarretar danos à saúde da população, principalmente em longo prazo. É difícil, no entanto, ter certeza sobre os efeitos do emprego dos agrotóxicos sobre a saúde. Os agrotóxicos prejudicam a todos os organismos vivos, e não apenas àqueles que deveriam controlar. As embalagens protegem, conservam os produtos por mais tempo, facilitam o transporte e trazem informações importantes para o consumidor, mas, após cumprir sua função, qual o destino final das embalagens de agrotóxicos utilizados pelos agricultores das comunidades onde vivem os alunos da nossa escola? Muitos estudos continuam sendo feitos sobre este assunto que hoje é o centro das atenções em todo o mundo, principalmente aqui no Brasil. O meio ambiente é a nossa vida. Se ele está mal, nós estamos mal; por isso precisamos preservá-lo. Já sabemos que a água potável vem diminuindo drasticamente no nosso planeta e, dizem que num futuro não muito distante ela será rara. As matas estão cada vez mais ameaçadas pelos madeireiros que invadem florestas em busca de madeira e latifundiários com queimadas expandindo suas lavouras e, com isso, a nova fauna e flora cada vez mais extinta. Esta ganância do homem em ter cada vez mais não o deixa perceber que ele se torna cada vez menos, pois sua qualidade de vida piora, e com isso seu tempo de vida também. Refletindo sobre esse assunto, queremos com essa pesquisa verificar qual o destino das embalagens dos agrotóxicos usados nas comunidades onde vivem nossos alunos. Para isso, será tomado como público alvo famílias das localidades da linha Edith, Rosita, Santana, Tiradentes e Bairro Michelon. Para posteriormente, realizarmos ações de conscientização buscando mudanças de comportamento. Porém se a destruição é uma herança do passado, está na hora de repensar nossas ações e contribuir de maneira mais significativa para a preservação do meio ambiente, garantindo o direito a uma vida melhor no presente e para as gerações futuras. 4 – Hipóteses Em relação a essas embalagens é a falta de informações que leva as pessoas a jogá-las no meio ambiente ou até mesmo reutilizá-las em seus afazeres domésticos? 5 – Objetivos 5.1 Objetivo geral Investigar o destino dado às embalagens de agrotóxicos utilizados pelos agricultores das comunidades onde vivem os alunos da Escola, a fim de proporcionar ações que contribuam para informação, conscientização e sensibilização das comunidades sobre a importância do manejo adequado para a preservação do meio ambiente e garantia de uma melhor qualidade de vida. 5.2 Objetivos específicos • Ampliar o conhecimento através de um passeio informativo até a nascente desses arroios, visitar as comunidades acima e realizar o levantamento quanto ao destino do lixo produzido; • Conhecer a nascente dos arroios e córregos da comunidade; • Levantar dados dessa poluição em parceria com a Secretaria do Meio Ambiente do Município; • Verificar qual o destino das embalagens tóxicas nas comunidades do interior (Linha Rosita, Santana, Edith e Tiradentes) e Bairro Michelon de São Marcos; • Refletir sobre a organização do espaço em que vive o aluno da 6ª série; • Reunir as comunidades para informar o destino correto que deve ser dado as embalagens tóxicas; • Oportunizar situações relacionadas ao tema proposto, proporcionando reflexões críticas e atitudes que sensibilizem a comunidade escolar sobre a importância e a preservação do meio ambiente para garantir uma melhor qualidade de vida: • Dar subsídios para os pais dos alunos e alunos compreenderem que o manejo inadequado dos resíduos tóxicos representa um perigo para a saúde humana e o meio ambiente, como por exemplo: palestra com a secretária do meio ambiente e agrônomos da Emater.; • Verificar se os agricultores estão reutilizando essas embalagens para manuseio doméstico em suas propriedades (galões para água, leite, transplantar verduras, etc.). 6 – Metodologia Pesquisa de opinião, palestras e visitas. 7 – População e Amostra Os 18 alunos da turma 6.1 da Escola Municipal de Ensino Fundamental Dom José Baréa entrevistarão três pessoas cada das comunidades habitadas pelos mesmos, totalizando 54 entrevistas. Para essa pesquisa serão utilizados computadores, livros, retro projetor, lâminas de transparência, papel pardo, folhas de ofício, xérox, folders da Secretaria do Meio Ambiente. 8 – CRONOGRAMA Definição do tema Mês de março Elaboração do projeto e questionário Mês de abril Aplicação e tabulação dos questionários Mês de maio Interpretação dos dados, artigo e relatório Mês de junho Artigo Científico Mês de julho Trabalho com os resultados Até o final de novembro 9 – Referências – leituras em livros , internet... 10 – ANEXOS – fotos 11 – Instrumento de pesquisa Questionário Escola Municipal de Ensino Fundamental Dom José Baréa. Projeto Nossa Escola Pesquisa sua Opinião. “PRESERVE HOJE PARA VIVER AMANHÔ Apresentação: Bom dia! ou Boa Tarde! Somos alunos da Escola Municipal Dom José Baréa e estamos fazendo uma pesquisa sobre a poluição da água na nossa comunidade, podemos contar com sua colaboração? Entrevistadores:_______________________e ___________________ Data:___________________________Horário:___________________ Endereço visitado:__________________________________________ 1 - Nome do Entrevistado:____________________________________ 2 - Sexo: ( ) 1. Masculino ( ) 2. Feminino 3 - Idade: ( ) 1.Menos de 20 anos; ( ) 2.De 21 a 30 anos; ( ) 3.De 31 a 40 anos; ( ) 4.De 41 a 50 anos; ( ) 5.De 51 a 60 anos; ( ) 6.Acima de 61 anos; 4 – Grau de Escolaridade: ( ) 1.Ensino Fundamental completo; ( ) 2.Ensino Fundamental incompleto; ( ) 3.Ensino Médio completo; ( ) 4.Ensino Médio incompleto; ( ) 5.Superior; ( ) 6.Analfabeto; 5 – Área da propriedade: ( ) 1.Menos de 10 ha; ( ) 2.De 11 a 25 ha; ( ) 3.De 26 a 50 ha; ( ) 4.De 51 a 100 ha; ( ) 5.De 101 a 200 ha; ( ) 6.Acima de 201 ha; 6 – Você usa agrotóxicos em sua propriedade? ( ) Sim: Quais são os mais usados?____________________________ ( ) Não; Por que não usa?___________________________________ ( ) Ás vezes; 7 – A quem você recorre quando tem doenças ou pragas nas lavouras? ( ) 1.Vizinho; ( ) 2.Técnico da EMATER; ( ) 3.Casa agropecuária; ( ) 4.Engenheiro agrônomo; ( ) 5.Resolve por conta própria ( ) 6.Outros – Quem?______________________________________ 8 – Qual o tipo de lavoura que você mais usa agrotóxicos? ( ) 1.Hortaliças; ( ) 2.Fruticultura (uva) ( ) 3.Grandes culturas (alho) ( ) 4.Outras: Quais?________________________________________ 9 – Onde você compra esses agrotóxicos? ( ) 1.Cooperativa; ( ) 2.Revendedor, na propriedade; ( ) 3.Direto da fábrica; ( ) 4.Lojas autorizadas; ( ) 5.Direto do distribuídos; ( ) 6.Outros: Quais?________________________________________ 10 – Onde você guarda os agrotóxicos? ( ) 1.Em casa: Qual lugar?___________________________________ ( ) 2.Em qualquer lugar; ( ) 3.No paiol; ( ) 4.Em lugar especial e fechado 11 – Próximo a qual local você faz a preparação da calda de aplicação? ( ) 1.Arroio; ( ) 2.Córrego; ( ) 3.Lagoa; Açude; ( ) 4.Horta; ( ) 5.Curral; ( ) 6.Casa de moradia ( ) 7.Não faz uso; ( ) 8.Outros: Quais?________________________________________ RESÍDUOS SÓLIDOS E ALAGAMENTOS: ATÉ QUANDO? Patrícia Silvestri/Laurien Adami Creice Santiago/Terezinha Prezzi Kátia Regina Ricardo - Orientadora UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO Curso de extensão “Escola e pesquisa; um encontro possível! RESÍDUOS SÓLIDOS E ALAGAMENTOS: ATÉ QUANDO? 12 – Você tem conhecimento da lei sobre destino final das embalagens vazias de agrotóxicos? ( ) 1.Sim; ( ) 2.Não; Linha de pesquisa: Educação Ambiental Orientadora: Kátia Regina Ricardo 13 – Qual o destino que você dá às embalagens vazias? ( ) 1.Deixa na lavoura; ( ) 2.Queima; ( ) 3.Enterra; ( ) 4.Joga nos cursos d’água; ( ) 5.Reutiliza no uso doméstico; ( ) 6.Joga em baixo do parreiral; ( ) 7.Devolve à loja onde comprou, ou a uma unidade de recebimento; (recolhimento) ( ) 8.Outro – Qual?_________________________________________ Patrícia Silvestri Caxias do Sul - 2007 1. Dados de Identificação 1.1 Título: RESÍDUOS SÓLIDOS X ALAGAMENTOS: ATÉ QUANDO? 1.2 Órgão Executor: Escola Municipal de Ensino Fundamental Angelina S. Comandulli Secretaria Municipal da Educação - SMED Prefeitura Municipal de Caxias do Sul - RS 1.3 Responsáveis pelo Projeto: Diretora: Marta Farina Vice-Diretora: Maria Luiza Maciel Coordenadora Pedagógica: Laurien Adami Professora de Informática Educativa: Patrícia Silvestri Estagiária de Psicologia: Creice Santiago Professora Regente da Totalidade 3: Terezinha Prezzi 1.4 Público Alvo: Alunos regularmente matriculados nesta escola da Rede Municipal de Ensino que freqüentam a Educação de Jovens e Adultos –EJA 1.5 Turno: Noite 1.6 Período: Março a outubro de 2007 1.7 Perfil do Município: Caxias do Sul localiza-se na encosta superior do Nordeste do Rio Grande do Sul – Brasil, com uma parte na extremidade leste da microregião vitivinícola e outra parte no planalto dos Campos de Cima da Serra. Essa região também é conhecida como “Roteiro da Uva e do Vinho”. Possui cerca de 360.223 habitantes (IBGE, 1997). Sendo a maioria deles imigrantes oriundos de cidades como Vacaria, Bom Jesus, Lagoa Vermelha, entre outras. A colônia Caxias, então sede da Colônia do Campo dos Bugres, em 1 de junho de 1910 foi elevada à categoria de cidade recebendo o nome de Caxias do Sul. A partir disso vários ciclos econômicos marcaram a história de Caxias ao longo deste século. O primeiro deles está ligado ao traço mais forte da sua identidade: O Cultivo da Videira e a Produção de Vinho. Num primeiro momento, para consumo próprio, e mais adiante para comercialização. Hoje a cidade se mantém através das grandes empresas metalúrgicas instaladas na cidade, o qual representam o segundo maior Pólo Industrial do país http://www.caxias.rs.gov.br 1.8 Perfil da Escola: A Escola Municipal de Ensino Fundamental Angelina Sassi Comandulli está situada na Zona Norte da cidade de Caxias do Sul, no bairro Santa Fé. Fundada em 1962 pelos primeiros moradores do bairro, em uma casa alugada pela prefeitura, foi nomeada em 1963, pelo prefeito da cidade, como Escola Municipal Angelina Sassi Comandulli. A mesma passou por diversas mudanças de locais, até que em 1976 ganhou seu primeiro pavilhão, no qual permanece até hoje. Em 1983, com o aumento da demanda, a escola inaugura seu período noturno, onde atendia não somente o bairro onde se situa, mas toda a região da Zona Norte. Devido necessidade da comunidade, implantou-se no ano de 2000 (no turno da noite) a modalidade EJA - Educação de Jovens e Adultos, a qual eliminou as classes seriadas passando a trabalhar na forma de totalidades. 1.9. Perfil da Totalidade 3: A EJA é um sistema de ensino organizado em Totalidades Iniciais e Finais. As iniciais são as T1, T2, e T3. E as finais são as T4, T5 e T6. Neste ano a Totalidade 3 é composta por 32 alunos. Dentre esses, compõem a turma 12 homens e 20 mulheres, constata-se ainda que 6 alunos estão vivenciando a fase da adolescência. A grande maioria dos alunos encontra-se na faixa etária acima dos 25 anos e interrompeu seus estudos a mais de 10 anos. Dentre o pedagógica, na construção dos conhecimentos significativos e pertinentes a um dos problemas desta comunidade. total, apenas 15 trabalham. O intuito dos mesmos em retomarem ou finalizarem seus estudos é a exigência do mercado de trabalho em admitirem pessoas que tenham o Ensino Fundamental completo. A turma é composta por pessoas oriundas de diferentes bairros da Zona Norte, tais como: Santa Fé, Belo Horizonte, Vila Ipê, Veneza, Cânion, Oásis. Percebe-se que há grande similaridade entre os bairros que os alunos moram, tais como: escola, igreja, padaria, transporte coletivo, locadoras, mercado, rede de luz, água e esgoto, coleta do lixo. Entretanto a similaridade também é constatada nas melhorias que deveriam ter nos bairros, como por exemplo, a de infra-estrutura. 4. Hipóteses 2. Problema de pesquisa Como podemos encontrar uma solução para acabar com a maneira errada que está sendo tratado o lixo, evitando os alagamentos, o mau cheiro e situações que remetem a diferentes doenças? 3. Justificativa Os alagamentos na região do bairro Santa Fé são constantes em dias de chuva. Quais seriam a possíveis soluções para amenizar e sanar esta situação? Este fato surgiu a partir da proposta do curso Escola e pesquisa: um encontro possível! Neste espaço, professores de escolas reúnemse para refletirem sobre suas práticas cotidianas, tendo a pesquisa na sala de aula, como uma das premissas para a implementação de inovações em seus fazeres. Encontra-se inserido no Projeto Nossa Escola Pesquisa Sua Opinião (NEPSO), oferecido pela Universidade de Caxias do Sul, como curso de extensão. O trabalho a seguir é exatamente a utilização desta ferramenta As pessoas colocam o lixo após a coleta do caminhão. Achamos que tem falta de fiscalização. Não vimos fiscais nas ruas do bairro. O catador ambulante “apalpa” o lixo e vê que está tudo misturado e tira o que quer. Os coletores juntam os montes de lixo num lugar para facilitar a coleta. O acúmulo do lixo seletivo das associações fica a céu aberto, se fosse recolhido num pavilhão, aí não estaria a “mercê” da chuva e não criara ratos e bichos. 5. Objetivos Esclarecer porquê os alagamentos estão prejudicando as pessoas de diversos bairros, Constatar qual o bairro, da Zona Norte de Caxias do Sul, é mais prejudicado pelos alagamentos, Encontrar soluções adequadas e funcionais para evitar os alagamentos para os moradores da parte baixa e da Rota do Sol do bairro Santa Fé, Verificar os motivos dos problemas ocasionados pelo lixo da Zona Norte. 6. Metodologia Levando-se em consideração a riqueza da proposta NEPSO, pensamos em aplicá-la em concordância com o desejo do grupo de professores da EJA. Para tanto, esclarecemos e disponibilizamos o material (DVD e site) para a avaliação e discussão e posterior aplicação. Acordou-se que o estudo aconteceria com a turma da Totalidade 3, já que a mesma permanecerá durante mais tempo na escola, e claro, com os devidos avanços necessários. A pesquisa divide-se em várias etapas. Dentre elas, as que fomentam a construção do questionário são o problema de pesquisa que remete ao que se quer saber, o que já se sabe e o que mais se precisa saber sobre o assunto de interesse dos alunos. A justificativa que fundamenta porque se quer investigar o assunto e por fim, os objetivos, que norteiam os motivos (por que e para que) da realização da mesma. 7. População e Amostra - População: alunos das Totalidades Iniciais (T1 e 2) e Finais (T4A, T4B, T5 e T6) - Amostra: corresponde a 50%, ou seja, 60 alunos da Educação de Jovens e Adultos nas diferentes turmas acima mencionadas. 8. Recursos humanos e materiais 1. RECURSOS HUMANOS 2. RECURSOS MATERIAIS professores responsáveis pelo projeto folhas de ofício alunos executores do projeto xérox funcionários máquina digital demais professores impressora a jato de tinta demais alunos filme em DVD microcomputadores quadro negro, giz, lápis, caneta, caderno (MUC) scanner internet (e-mail, pesquisa, outros) CD, disquetes material bibliográfico (livros, jornais, revistas, fôlders informativos e outros) 9. Cronograma MESES Atividades Organização para divulgação do NEPSO Apresentação e discussão sobre a proposta NEPSO Apresentação proposta e sugestões do tema de pesquisa pelo alunos Avaliação dos temas sugeridos e organização do próximo encontro com alunos Esclarecimento e discussão encontro NEPSO do dia 31/03. Organização da próxima etapa com alunos. Retomada temas de pesquisa, escolha do tema definitivo, construção do problema de pesquisa. Aplicação da dinâmica de grupo com folha dirigida para construção da justificativa e dos objetivos Discussão dos dados coletados no encontro do dia 10/04 para organização formal Continuação da discussão do dia 17/04 e consulta bibliográfica para fundamentação da pesquisa Construção da fundamentação da pesquisa Análise e construção do questionário Reorganização do questionário pelas sugestões orientadora do encontro NEPSO do dia 19/05 Socialização do encontro NEPSO do dia 19/05 para equipe da escola. Discussão e reorganização Treinamento e aplicação do préteste para os alunos da T3 Análise e modificação do questionário do pré-teste Impressão e discussão das modificações com os alunos Agendamento e organização da aplicação definitiva da pesquisa na escola MAR ABR MAI JUN JUL AGO X X X X X X X X X X X X X X X X X SET 10. Referênciais PARTE II: RESÍDUOS SÓLIDOS PREFEITURA MUNICIPAL DE CAXIAS DO SUL. Histórico da cidade de Caxias do Sul. Caxias do Sul: Prefeitura Municipal de Caxias do Sul/ RS, 2007. Disponível em http://www.caxias.rs.gov.br. 11. ANEXOS Totalidade: ( ) 1e2 Questionário Nº:__________ ( ) T4A ( ) T4B ( ) T5 ( ) T6 Segmento: Alunos E.M.E.F. ANGELINA SASSI COMANDULLI PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO RESÍDUOS SÓLIDOS X ALAGAMENTOS: ATÉ QUANDO? APRESENTAÇÃO: Boa noite! Somos alunos da E.M.E.F. Angelina Sassi Comandulli e estamos fazendo uma pesquisa sobre os Alagamentos. Podemos contar com a sua colaboração? Entrevistadores:_____________________e______________________ Data:______________________Horário:________________________ Local:____________________________________________________ PARTE I: DADOS DE IDENTIFICAÇÃO P1- Nome:_________________________________________ P2- Idade: ( ) a- 15 a 20 anos ( ) b- 21 a 30 anos ( ) c- 31 a 50 anos ( ) d- Mais de 50 anos P3-Sexo: ( ) a- Masculino ( ) b- Feminino P4-Qual o bairro que você mora? ( ) a- Santa Fé ( ) b- Belo Horizonte ( ) c- Vila Ipê ( ) d- Santo Antônio ( ) e- Centenário II ( ) f- Parque Oásis ( ) g- Cânion ( ) h- Veneza ( ) i- Outro. Qual?_____________ ( ) j- Não sabe/Não respondeu P5- Você acha que existe lixo nas ruas do seu bairro? ( ) a- Sim (Siga para a pergunta nº P6) ( ) b- Não (Siga para a pergunta nº P7) ( ) c- Não sabe/Não respondeu (Siga para a pergunta nº P7) P6- Por que você acha que existe lixo nas ruas do seu bairro? (Marcar uma ou mais alternativas) ( ) a- O recolhimento pela CODECA é inadequado ( ) b- Falta consciência por parte das pessoas ( ) c- Outro. Qual?_____________________________________ P7- Você denunciaria a deposição de lixo em locais impróprios? ( ) a-Sim ( ) b-Não ( ) c-Talvez P8- O que você faz com o lixo produzido em sua casa? (Marcar uma ou mais alternativas) ( ) a- Queima ( ) b- Enterra ( ) c- Separa para a coleta seletiva da CODECA ( ) d- Não separa e a CODECA recolhe ( ) e- Deposita em terreno baldio ( ) f- Outro (s). Qual (is)?________________________________ ( ) g- Não sabe/Não respondeu P9- Onde você guarda o lixo seletivo até ser recolhido pela CODECA? ( ) a- Dentro de casa ( ) b- Na lixeira ( ) c- Não separa ( ) d- Não sabe P10- Você conhece os horários da coleta do lixo? ( ) a- Sim ( ) b- Não ( ) c-Não respondeu P11- Você respeita os horários da coleta seletiva de lixo? ( ) a- Sim ( ) b- Não ( ) c-Não respondeu P12- Na sua opinião, qual a melhor forma de mobilizar os colegas da escola, para falar com os responsáveis pelo lixo? ( ) a- Passeata com um grupo de pessoas pelas ruas do bairro ( ) b- Eleger representantes para agendar uma reunião na CODECA e Prefeitura ( ) c- Enviar um ofício informando que não está ocorrendo a fiscalização dos funcionários da coleta do lixo ( ) d- Eleger uma comissão que se responsabilize pela fiscalização dos impostos arrecadados para este fim ( ) e- Outra (s). Qual (is)?_____________________________ ( ) f- Não sabe/Não respondeu PARTE III: ALAGAMENTOS P13- No seu bairro ocorrem alagamentos? ( ) a- Sim (Siga para a pergunta nº P14) ( ) b- Não (Siga para a pergunta nº P16) ( ) c- Não sabe/Não respondeu (Siga para a pergunta nº P16) P14- Como você avalia os alagamentos no seu bairro? ( ) a- pouco freqüentes ( ) b- muito freqüentes P15- O que você pode fazer para evitar os alagamentos no seu bairro? (Marcar uma ou mais alternativas) ( ) a- Evitar a deposição do lixo, nas lixeiras, antes do horário da coleta da CODECA ( ) b- Aumentar a fiscalização feita pela CODECA aos seus funcionários ( ) c- Conscientizar as pessoas sobre os cuidados com o lixo ( ) d- Outra (s). Qual (is)?_____________________________ ( ) e- Não sabe/Não respondeu NOTAÇÕES COMPORTAMENTAIS Questionário Nº:_____________ Totalidade: ( ) 1e2 ( ) T4A ( ) T4B ( )T5 ( ) T6 Segmento: Alunos E.M.E.F. ANGELINA SASSI COMANDULLI PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO RESÍDUOS SÓLIDOS X ALAGAMENTOS: ATÉ QUANDO? APRESENTAÇÃO: Boa noite! Somos alunos da E.M.E.F. Angelina Sassi Comandulli e estamos fazendo uma pesquisa sobre os Alagamentos. Podemos contar com a sua colaboração? Entrevistadores:_____________________e______________________ Data:______________________Horário:________________________ Local:____________________________________________________ PARTE I: DADOS DE IDENTIFICAÇÃO P1- Nome:________________________________________________ P2- Idade:_________________________________________________ P3-Sexo:__________________________________________________ P4-Qual o bairro que você mora?______________________________ P16- Na sua opinião qual a causa dos alagamentos? ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ PARTE II: RESÍDUOS SÓLIDOS P17- O que você achou em responder esta pesquisa? ________________________________________________________ ________________________________________________________ P6- Por que você acha que existe lixo nas ruas do seu bairro? ________________________________________________________ ________________________________________________________ Muito obrigado pela sua colaboração! P7- Você denunciaria a deposição de lixo em locais impróprios? ________________________________________________________ ________________________________________________________ P5- Você acha que existe lixo nas ruas do seu bairro? ________________________________________________________ ________________________________________________________ P8- O que você faz com o lixo produzido em sua casa? ________________________________________________________ ________________________________________________________ A REVOLTA DA NATUREZA EM CONSEQÜÊNCIA DA AÇÃO HUMANA P9- Onde você guarda o lixo seletivo até ser recolhido pela CODECA? ________________________________________________________ ________________________________________________________ Carla Alessandra Gardini/Celiane Izabel Moroni Marijane Tres Possa/Marilene Zeni Vargas Nelva Ana Moroni Raimundi Simone de Oliveira Emer - Orientadora P10- Você conhece os horários da coleta do lixo? ________________________________________________________ ________________________________________________________ P11- Você respeita os horários da coleta seletiva de lixo? ________________________________________________________ ________________________________________________________ P12- Na sua opinião, qual a melhor forma de mobilizar os colegas da escola, para falar com os responsáveis pelo lixo? ________________________________________________________ Prefeitura Municipal de Farroupilha Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desportos Escola Estadual de Ensino Médio Júlio Mangoni Projeto Nossa Escola Pesquisa Sua Opinião Curso de formação: “Escola e Pesquisa: um encontro possível!” PARTE III: ALAGAMENTOS P13- No seu bairro ocorrem alagamentos? ________________________________________________________ ________________________________________________________ P14- Como você avalia os alagamentos no seu bairro? ________________________________________________________ ________________________________________________________ P15- O que você pode fazer para evitar os alagamentos no seu bairro? ________________________________________________________ ________________________________________________________ P16- Na sua opinião qual a causa dos alagamentos? ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ P17- O que você achou em responder esta pesquisa? ________________________________________________________ Muito obrigado pela sua colaboração! A REVOLTA DA NATUREZA EM CONSEQÜÊNCIA DA AÇÃO HUMANA Linha de pesquisa: Educação Ambiental Orientadora: Simone de O. Emer. Carla Alessandra Gardini. Celiane Izabel Moroni. Marijane Tres Possa. Marilene Zeni Vargas. Nelva Ana Moroni Raimundi. Título do Projeto: A Revolta da Natureza em Conseqüência da Ação Humana Período de Realização: Abril à novembro de 2007 1. Dados de Identificação: Escola: Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Júlio Mangoni Direção: Moacir Machado Vice – Direção: Jesiel Camargo e Roberta Bono Professoras Responsáveis: Carla Alessandra Gardini Celiane Izabel Moroni Marijane Tres Possa Marilene Maria Zeni Vargas Nelva Ana Raimundi Alunos: 3º ano do Ensino Médio- Noite-Turma 31 01- Adriane Tonini 02- Amadeu Mariotti 03- Cássio de Cesaro 04- Cristina Pilatti Trevisol 05- Daiane Girelli 06- Djones Frigo 07- Edílson Marini 08- Evandro Carlos de Bona 09- Fabrício Possa Savoldi 10- Gabriela Capelari 11- Kelin Liciane Richter Franzmann Capelari 12- Lucas Rauber 13- Rafaela Três 14- Rodrigo Tonini 15- Ronei Cozak 16- Scheila Raimundi 17- Taís Stuani 18- Viviane Ghisleri 19- Franciele Orso Orientadora: Simone de O. Emer. Coordenadora do Pólo RS: Nilda Stecanella. Coordenadora Nacional: Marlise Araújo. 1.1 Perfil da escola: A Escola Estadual de Ensino Médio Júlio Mangoni localiza-se em Vila Jansen, 2° Distrito de Farroupilha. Esta escola iniciou suas atividades em 24 de setembro de 1937. Festeja, portanto, 70 anos de atuação. Atualmente conta com o número aproximado de 280 alunos, distribuídos entre as turmas de 1a a 8a séries do Ensino Fundamental, e 1a a 3a séries do Ensino Médio. Também cede espaço físico para o funcionamento da Educação Infantil, que é mantida pela Prefeitura Municipal de Farroupilha. Desenvolve suas atividades em três turnos: manhã, tarde e noite. Atende uma clientela mista, oriunda de famílias de proprietários, famílias de agregados ou assalariados. Grande parte da população escolar é formada por pessoas provenientes de outras cidades e estados, que migram em busca de melhores condições de vida. As famílias são formadas por casais em que ambos trabalham na agricultura em terras próprias e ou locadas, sendo que os filhos também são mão-de-obra nas plantações ou serviços domésticos. A escola dispõe de uma secretaria, uma sala de direção, uma sala de professores, um laboratório de informática, um laboratório de Ciências, uma biblioteca, uma cozinha, um salão para a realização de pequenos eventos e para vídeos, uma dispensa, banheiros masculinos e femininos, uma quadra de esportes, cito salas de aulas distribuídas em três andares e ainda um espaço de lazer com parquinho e um pátio arborizado com bancos. Em seu quadro funcional, conta com 22 professores, uma secretária, duas serventes, uma estagiária de CIEE, sob a coordenação dos professores Moacir Machado, Jesiel Camargo da Silva e Roberta Butelli Bono. O objetivo desta escola é desenvolver habilidades e competências no processo de construção do conhecimento para compreender a cidadania como participação social política digna; adotando no dia-a-dia atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças respeitando o outro e exigindo respeito para si. 1.1 Perfil da Comunidade Vila Jansen: Vila Jansen pertence ao 2° Distrito de Farroupilha, sendo a sede do mesmo. A vila dispõe de: salão comunitário, igreja católica, uma escola pública estadual, linhas regulares de ônibus, rede de esgoto, casas de comércio (posto de combustível, armazém, supermercado, comercial agrícola), indústrias vinífera e do setor malheiro, água e energia elétrica, rede de telefonia, sala de reuniões para a comunidade, quadras esportivas (futebol), praça ornamentada com árvores e flores. A comunidade de Vila Jansen localiza-se a 17 km do centro do município de Farroupilha, ao qual pertence. Nesta comunidade a maioria das famílias possuem propriedades particulares, sendo que boa parte das mulheres são do lar e as demais com vínculo empregatício na própria localidade ou na cidade. Os pais trabalham na roça ou também tem vínculo empregatício. O acompanhamento da vida escolar dos filhos algumas vezes fica prejudicado pelo baixo nível de escolaridade dos pais. 1.1 Perfil do Município: Farroupilha é um município localizado na região nordeste do estado do Rio Grande do Sul, chamada Encosta Superior do Nordeste, na Serra Gaúcha. Sua área é de 393,41 km2. Distancia-se 16 km de Caxias do Sul e 110 km da capital do estado, Porto Alegre. Tem aproximadamente 55 mil habitantes, distribuídos na grande maioria, na zona urbana do município. É considerado o berço da colonização italiana no estado. Seu clima é caracterizado como subtropical, apresentando temperaturas médias de 18°C. No inverno, com as temperaturas baixas, ocorrem geadas e algumas vezes neve. É freqüente o fenômeno da cerração, que é um nevoeiro espesso. As riquezas vegetais do município constituem-se de algumas reservas de madeira de lei, como louro, cedro, angico e pinho. Possui algumas plantações de pinheiros “pinus ihotis”, assim como o cultivo de eucaliptos e acácia. Farroupilha conta com o Parque dos Pinheiros (área de preservação ambiental e ponto turístico), com uma área de 14,7 hectares, onde são encontradas árvores nativas e ornamentais como o ipê roxo e amarelo, que proporcionam um lindo visual na época da floração. A altitude do município é de 760 metros e apresentam as seguintes formas de relevo: morros, planícies, vales e serras. A economia da Farroupilha baseia-se em diversas atividades: agricultura, pecuária, indústria, comércio e mineração. A agricultura, base da economia inicial do município, continua sendo uma das atividades predominantes, produzindo uva, kiwi, pêssego, ameixa, morango, maçã, caqui, alho, cebola, batata e outras hortaliças. Da uva, que é uma das principais culturas do município trazida pelos imigrantes italianos, é produzido o vinho, muito apreciado na região. Entre os meses de maio e junho, Farroupilha cedia a Festa Nacional do Kiwi, também chamada de FENAKIWI, evento visitado por muitos turistas, pois oferece atrações como malhas, calçados, confecções em geral e produtos coloniais, além é claro, da degustação dos mais variados alimentos à base de kiwi. Embora a pecuária não seja muito expressiva no município, são criados vários tipos de animais como gado leiteiro e de corte, aves (corte e postura), suínos, peixes e também abelhas. Atualmente, Farroupilha caracteriza-se pela diversidade de seu parque industrial, fabricando calçados artefatos de couro, de plástico, embalagens, bebidas, malhas, móveis, metalurgia, entre outros. O comércio baseia-se principalmente no trabalho com malhas, calçados e confecções próprias do município. Também existe o comércio atacadista, onde grupos e excursões buscam malhas para revenderem em suas cidades de origem. 2 Problema de Pesquisa: O que o Homem está fazendo, e o que ainda pode fazer para amenizar as conseqüências do aquecimento global? 3 Justificativa: O Homem sempre esteve preocupado com sua situação econômica imediata e não com o bem estar social e as gerações futuras. Suas ações incorretas provocam a destruição da natureza, e hoje, comprometem sua própria qualidade de vida, já que estas ações diárias implicam alterações no ciclo natural. O aquecimento global inviabiliza a perpetuação das espécies, exigindo assim, adaptações aos novos parâmetros impostos pela natureza. Tendo consciência do fato, o Homem é o responsável por mudanças de atitudes, uma vez que ele é o ser que age sobre os demais, interferindo no meio, viabilizando ou não, a Vida. Com estas considerações, justifica-se o projeto. 8 Recursos Humanos e Materiais: Serão utilizados como recursos: • Debates; • Conversações; • Pesquisas bibliográficas; • Vídeos; • Palestras; • Câmera digital; • Mostra das atividades. 9 Cronograma: Data Abril 4 Hipóteses: As pessoas agridem a Natureza porque: • não lhes dão o devido valor; • desconhecem a sua agressão; • desconhecem medidas que possam substituir as já praticadas; • faltam-lhes informações para mudar suas atitudes; não tem recursos financeiros e afetivos. Atividades 1. Lançamento da idéia do Projeto NEPSO à turma; 2. Escolha do problema de pesquisa; 3. Escolha dos alunos multiplicadores; 4. Maio 5 Objetivo: Promover a reflexão da comunidade sobre suas ações que visam o imediatismo e não a Vida, para assim amenizar as conseqüências do aquecimento global. Junho 6 Metodologia: Será utilizada uma pesquisa de opinião pela turma da 3a série do noturno do Ensino Médio, onde o interesse principal é tomar conhecimento sobre o nível de consciência da comunidade sobre as mudanças climáticas que estamos presenciando, e se esta comunidade está tendo atitudes que objetivem amenizar os efeitos do aquecimento global. 7 População e Amostra: Entrevistaremos aproximadamente 76 pessoas do 2° Distrito de Farroupilha, sendo que cada alunos ficará responsável por entrevistar 4 pessoas. Julho Questionário para delimitação do tema e compilação dos dados. Elaboração dos questionários e pré-teste; Escolha do título; Escolha da população; 18/05: Consulta do tema via internet no Colégio Estadual São Tiago; Estudo do tema, por meio de leituras informativas, assistência de vídeos e outras atividades; Filmes: A Era do Gelo II e O Dia Depois de Amanhã; Elaboração do logotipo do Projeto, para confecção de camisetas e adesivos. Visita; Continuação da exploração do tema; Busca de parceria junto à Prefeitura Municipal, para fornecimento de mudas para o plantio de árvores na região; Atividades envolvendo materiais recicláveis; Recolhimento do lixo na comunidade onde a escola está inserida. Trabalho de campo; Tabulação e análise dos resultados; Confecção de maquete representativa do meio ambiente: passado, presente e futuro. Maquete representando o passado, o presente e o futuro, este, com as a ações do Homem que podem amenizar o aquecimento global. 1 2 3 Agosto 4. Sistematização dos resultados; 5. Mostra com o artesanato e maquetes; 6. Elaboração de um blog sobre o Projeto; 7. Elaboração de folders do Projeto; 8. Jornal. 9. Plantio das árvores; 10. Elaboração do relatório/artigo. Setembro 1. Seminário Municipal Escola e Pesquisa: Um encontro possível em Farroupilha. Outubro 2. Seminário Estadual Escola e Pesquisa: Um encontro possível em Caxias do Sul; 3. Avaliação final do trabalho desenvolvido; 4. Encaminhamento para o Congresso Nacional. Novembro VI Congresso IBOPE/UNESCO: A pesquisa que ensina - São Paulo 10 Referências bibliográficas: 11 Anexos: 12 Instrumento de Pesquisa: Questionário: ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO JÚLIO MANGONI PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO A REVOLTA DA NATUREZA EM CONSEQÜÊNCIA DA AÇÃO HUMANA APRESENTAÇÃO: Bom dia! Somos alunos da Escola Estadual de Ensino Médio Júlio Mangoni e estamos fazendo uma pesquisa sobre Aquecimento Global. Podemos contar com sua colaboração? Entrevistadores:___________________________________________ Data: _____________________ Horário:_______________________ Endereço visitado:_________________________________________ QUESTIONÁRIO 1 – Idade. a. ( ) De 11 a 20 anos b. ( ) De 21 a 30 anos c. ( ) De 31 a 40 anos d. ( ) Mais de 40 anos 2 – Nível de escolaridade. Até que série estudou? a. ( ) Fundamental completo b. ( ) Fundamental incompleto c. ( ) Médio incompleto d. ( ) Médio completo e. ( ) Superior 3 – Você já ouviu falar em aquecimento global? (Se não, encerrar a entrevista). a. ( ) Sim b. ( ) Não 4 – O que vem em sua mente quando você ouve falar em aquecimento global? a. ( ) Mudanças climáticas b. ( ) Mudanças no estilo de vida c. ( ) Poluição d. ( ) Desmatamento e. ( ) Outros. Quais?______________________________ 5 – Na sua opinião quem é o principal responsável pelo aquecimento global? a. ( ) Indústria b. ( ) Agricultura c. ( ) Transporte d. ( ) Resíduos domésticos e. ( ) Outro. Qual? 6 – Você está percebendo mudanças no meio ambiente? Se “sim”, responda a questão número 7. Se “não” pule para a questão 8. a. ( ) Sim. b. ( ) Não. 7 – Quais mudanças? a. ( ) Estações do ano desordenadas b. ( ) Plantações com problemas c. ( ) Aumento de temperatura d. ( ) Secas e. ( ) Todas as alternativas. f. ( ) Outra(s). Qual(is)? 8 – Você concorda com as previsões feitas pela Ciência sobre o aquecimento global, das quais o homem será o maior prejudicado? a. ( ) Concordo plenamente. b. ( ) Concordo parcialmente. c. ( ) Não concordo. 9 – Você acha que está contribuindo para que o aquecimento global aconteça? a. ( ) Sim (vá para a pergunta 10). b. ( ) Não (vá para a pergunta 11). c. ( ) Não sei. 10 – Então, quais as suas ações que prejudicam o meio ambiente, contribuindo para este aquecimento global? a. ( ) Desmatando. b. ( ) Utilizando agrotóxicos. c. ( ) Poluindo as águas. d. ( ) Poluindo o solo. e. ( ) Poluindo o ar. f. ( ) Poluição doméstica. g. ( ) Todas. h. ( ) Outra(s). Qual(is)? 11- Na sua opinião, se o aquecimento global continuar, ou seja, se não conseguirmos ameniza-lo, qual (is) a (s) conseqüência (s) para o futuro? a. ( ) A raça humana será extinta ( desaparecerá ). b. ( ) Possivelmente não conseguiremos mais produzir algumas espécies de animais e vegetais. c. ( ) Poderão surgir problemas de saúde. d. ( ) Nada irá mudar. e. ( ) Outra. Qual? LIXO É LUXO Ana Lúcia Brum Ginar Telles/Edite Terezinha Marx Lurdes Beatriz Tartari/Rita Viero Carmen Zeli Vargas Gil – Orientadora FACULDADE CENECISTA DE OSÓRIO PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO Curso de extensão “Escola e Pesquisa: um encontro possível!”. Lixo é Luxo Linha de pesquisa: Educação Ambiental Orientadora: Carmen Zeli Vargas Gil Ana Lúcia Brum Ginar Telles Rita Viero 12 – Você considera importante abordarmos este assunto? Por quê? ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ Muito obrigado pela sua colaboração! Porto Alegre 2007 1. Dados de identificação Escola Municipal de Ensino Fundamental Governador Ildo Meneghetti Turma: B27 Direção: Gislaine Câmara Rosane Santana Rosane Cunha Supervisão: Antônia Mallmann da Silva Margarita Nicolof Orientação: Jani Reginato Maristela Bassegio Professoras: Ana Lúcia Brum Ginar Telles Rita Viero Edite Marx Lurdes Tartari Professoras Colaboradoras: Célia Meirelles Jaqueline Alano Cláudia Patrício Maige Sabin Sueli Salva Funcionária: Rosane Estagiário de Informática: André Dresher 2. Tema e problema de pesquisa Tema: Lixo Urbano Delimitação do tema: Lixo nas ruas do Bairro Rubem Berta Problema: Acúmulo de lixo nas ruas do Bairro Rubem Berta. De onde vem o lixo depositado nas ruas e nos valões? 3. Justificativa Os alunos estavam andando pelo Bairro Rubem Berta (Vila da Páscoa, Vila Nova Santa Rosa, Vila Amazônia e Vila Vitória da Conquista) encontraram muito lixo espalhado pelo chão, lixo queimado, lixo no esgoto, trazendo baratas, ratos, moscas e mau cheiro. Entendemos que a escolha aconteceu pela inquietação dos nossos alunos quando o assunto é lixo. Por um lado, aprendem na escola valores ambientalmente corretos e por outro, convivem com uma realidade contraditória. No lugar onde vivem o lixo é depositado em grande parte nas ruas, nos córregos, que já não são mais chamados de córregos, mas de valões. Muitos dos alunos moram às margens destes valões, com uma péssima qualidade de vida. Justifica-se este tema, pois surgem muitos questionamentos: De onde vem este lixo?Quem os deposita nas ruas? São os moradores? São os moradores de outros bairros? Quais os lugares mais prejudicados? Os moradores participam da coleta seletiva? Qual a importância para eles? 4)Hipótese O lixo acumulado nas ruas do bairro é depositado em parte pelos moradores e parte dele é trazido de fora por pessoas que trabalham com a reciclagem. Os carroceiros,coletam lixo em outros bairros, retiram o que interessa e o restante deixam espalhados pelo chão 5)Objetivos a)Conhecer a origem da grande quantidade de lixo depositado nas ruas do Bairro Rubem Berta. b)Descobrir quem está depositando o lixo nas ruas. c)Sensibilizar os alunos a tornarem-se eco-cidadãos. d)Sensibilizar os moradores para depositarem o lixo em locais adequados e realizarem a coleta seletiva. d) Disseminar a pesquisa de opinião na sala de aula. 6)Metodologia A metodologia utilizada para este projeto é a de pesquisa de opinião. A mesma promove a investigação de temas de interesse ou necessidade da comunidade escolar, envolvendo reflexão sobre os objetivos e justificativa do projeto, construção de instrumento de pesquisa, definição da população e amostra, trabalho de campo com levantamento e tabulação de dados, interpretação dos dados e sistematização de todo o processo. A pesquisa de opinião na escola deve ser percebida como uma ferramenta para construir conhecimento, através de um currículo significativo para a comunidade que a escola está inserida. 7) População e amostra A pesquisa de opinião será aplicada em 100 famílias dos alunos.Nossa escola tem 2.015 alunos no total, distribuídos em três turnos: Manhã: 785 Tarde: 880 Noite: 350 Sendo assim, os questionários serão aplicados de forma proporcional: 39 famílias de alunos que estudam no turno da manhã, 44 famílias de alunos que estudam no turno da tarde e 17 famílias de alunos que estudam a noite. 8)Cronograma Março: Escolha do tema Abril e maio: Estudo e pesquisa do tema em sala de aula. • Filmes: Assistir filmes e desenhos sobre o tema “lixo” e preservação do meio ambiente. • Curta gaúcho – “O Príncipe das Águas” • Happy feet. • Visita ao Posto de Entrega Voluntária-CARNORTE. • Aulas de música e Arte-Educação. • Confecção do presente para as mães com sucata. • Confecção de instrumentos musicais com sucatas. • Atividades de campo: Passeio ao Parque Estadual de Itapuã. • Visita ao PEV-Posto de Entrega Voluntária-CARNORTE. • Elaboração do questionário. Junho e Julho: • Caracterização da área a ser pesquisada (Localização e dados sobre a coleta do lixo) • Aplicação do questionário; • Tabulação e análise dos dados; • Registro da conclusão da pesquisa; • Atividades na escola na Semana do Meio Ambiente (Exposição de trabalhos relacionado ao tema “lixo” (reaproveitamento, cuidados...) Plantio de árvores no pátio da escola). Agosto: Seminário Regional do NEPSO Núcleo Litoral Norte. Outubro: Seminário Regional NEPSO de Caxias do Sul. Novembro: Seminário Nacional NEPSO em São Paulo. 9)Referências Parte II: • www.ipm.org.br • DMLU - Lixo não é lixo, SMED-Galpão. Prefeitura de Porte Alegre, gestão 2001-2004 • SEMA - Guia do ecocidadão- 2ª edição. Governo do Rio Grande do Sul. • DMLU - Cada resíduo na sua lata-2002-Porto Alegre • Coleção Meio Ambiente- Temas transversais • Nucci, Nely e Ramos, Sergio. A turma do Utilixo. São Paulo, Paulinas, 1994. 10) Instrumento de Pesquisa PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO Somos alunos da Turma B27 e estamos realizando uma pesquisa de opinião sobre Lixo Urbano. Podemos contar com a sua colaboração? Entrevistadores:______________________ e____________________ Data:________________Horário:______________________________ Endereço visitado:__________________________________________ Parte I : Perfil dos entrevistados: 1) Idade a) 15 a 18 anos ( b) 19 a 24 anos ( c) 25 a 31 anos ( d) 32 a 38 anos ( e) 39 a 44 anos ( 2) Sexo: feminino ( ) ) ) ) ) ) f) 45 a 51 anos ( ) g) 52 a 58 anos ( ) h) 59 a 64 anos ( ) i) 65 anos ou mais ( ) masculino ( ) 1) No bairro em que você mora tem muito lixo espalhado pelas ruas? ( ) sim ( ) não ( ) não sabe 2)Na rua em que você mora tem lixo espalhado pelo chão? ( ) sim ( ) não ( ) não sabe 3) Se sim (perguntas 1 ou 2). Quem é o responsável por colocar lixo nas ruas? ( ) moradores do bairro ( ) moradores de outros bairros ( ) carroceiros ( ) outros. Quem?_________________________________ 4)No bairro que você mora o lixo é depositado em valões? ( ) sim ( ) não ( ) não sabe 5) Se sim. Quem é o responsável? ( ) moradores do bairro ( ) moradores de outros bairros ( ) carroceiros ( ) outros. Quem?_________________________________ 6) O Lixo depositado nas ruas e valões traz problemas? ( ) sim não ( ) ( ) não sabe 7) Se sim. Que tipo de problema? ________________________________________________________ ________________________________________________________ 8) Na rua em que você mora tem lixeira na calçada? ( ) sim ( ) não ( ) não sabe 9) Se sim. Quantas? 18) No seu bairro tem um PEV? ( ) sim ( ) não ( ) não sabe 10) O caminhão da coleta de lixo passa em sua rua? ( ) sim ( ) não ( ) não sabe 11) Se sim. Com que freqüência: ( ) uma vez por semana ( ) duas vezes por semana ( ) três vezes por semana ( ) mais 12) A coleta seletiva de lixo é feita em sua rua pelo caminhão do DMLU: ( ) sim ( ) não ( ) não sabe 13) Se sim. Qual é o dia da semana?___________________________ 14)Em sua casa é feita a separação do lixo? ( ) Sim ( ) Não ( ) às vezes 15) Você considera importante a coleta seletiva com reaproveitamento do lixo? ( ) sim ( ) não ( ) não sabe 16) Se sim. Numere de acordo com a importância: ( ) evita poluição ( ) o lixo é uma fonte de renda ( ) evita doenças ( ) outro__________________________________________________ 17)Você sabe o que é PEV (Posto de Entrega Voluntária de lixo)? ( ) sim ( ) não 19) No seu bairro existem galpões de reciclagem? ( ) sim ( ) não ( ) não sabe 20) Observações: ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ Muito obrigado pela sua colaboração! PARA ONDE VAI O NOSSO LIXO? Cátia Pereira Gomes/Iná Helena Cardoso Julia Teixeira Souza/Fabrícia Oliveira/Magda Freire Carmem Zeli Vargas - Orientadora FACULDADE CENECISTA DE OSÓRIO ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL TIRADENTES PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO Curso de extensão “Escola e Pesquisa: um encontro possível! PARA ONDE VAI O NOSSO LIXO? ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL TIRADENTES PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO 1. Dados de Identificação Escola Municipal de Ensino Fundamental Tiradentes Responsáveis: Alunos da 4ª série, turma: 42, turno: tarde Multiplicadora: Cátia Pereira Gomes Motivadores do Projeto na Escola: Cátia Pereira Gomes Magda Freire Professores Referenciais do Projeto na Escola: Cátia Pereira Gomes Magda Freire Karine Silva, Fabrícia de Oliveira, Clédia Alfaro, Rosangela Monteiro, Tânia Oliveira. 2. Tema do Projeto: Meio Ambiente Título do Projeto: Para onde vai o nosso Lixo? Linha de Pesquisa: Educação Ambiental Orientadora: Carmem Zeli Vargas Enfoque de pesquisa: Conscientizar a população sobre a importância da coleta seletiva do lixo MEIO AMBIENTE: PARA ONDE VAI O NOSSO LIXO? 3. Justificativa Cátia Pereira Gomes Imbé 2007 O tema que será abordado tem o propósito de nos alertar sobre um fato que ocorreu frequentemente em nosso litoral. O lixo doméstico que é posto nas calçadas, nas ruas, nos terrenos baldios, nas proximidades dos rios, lagos e da própria praia, representando uma ameaça não só a saúde e bem estar da população local quanto à do Planeta. Nosso município é uma cidade turística, onde a população aumenta na alta temporada, consequentemente aumentando a produção de lixo. Outro grande problema é a falta de informação aliada ao desinteresse da população. A coleta seletiva de lixo é importante para a comunidade devido à 5.1 Objetivos específicos • Constatar a relação da população com o lixo doméstico, bem como os problemas por ele causados; preservação do meio ambiente, prevenção e melhoria da qualidade de vida, identificação de doenças e problemas causados pelo lixo. No município não existe ainda uma política pública referente a este problema, nem uma população engajada com o mesmo. O município não conta com uma coleta seletiva de lixo e ainda têm gastos com a coleta, transporte e depósito do seu lixo em outro município. Neste sentido, é de fundamental importância uma parceria entre a população, comunidade e poder público na elaboração de um projeto de lei sobre a coleta seletiva de lixo produzido no município de Imbé, proporcionando assim uma melhoria na qualidade de vida da população. A pesquisa vem sanar a curiosidade abordada pela turma: Qual o destino do lixo em Imbé e O que as pessoas sabem sobre a Coleta Seletiva de Lixo? Esperando que em breve sejam garantidas políticas públicas, bem como uma conscientização da população em saber reutilizar, reciclar o lixo doméstico. • Criar um ambiente de ensino extra classe e uma nova aprendizagem; • Integrar as diversas disciplinas da escola e a interligação de ambos; • Incentivar e motivar o aluno para uma nova fonte de pesquisa como meio de aprendizagem. 4. Hipóteses • O lixo vai para a praia; • O lixo vai para os terrenos baldios em Imbé; • O caminhão leva o lixo para outro município; • Os moradores enterram o lixo doméstico; • Os moradores queimam o lixo; • Os carroceiros recolhem o lixo para vender 5. Objetivo geral Instigar o gosto pela pesquisa garantindo a eficácia do ensino diversificado que culmina em conhecimento construído pelo aluno, favorecendo uma assimilação eficiente. 6. Metodologia Após um breve estudo e motivação sobre o assunto escolhido, os alunos utilizar-se-ão da pesquisa de opinião para atingir o resultado sobre a problemática proposta. Procura-se identificar através do método escolhido a opinião da população em relação ao tema e, assim, uma maneira democrática de resolvê-lo e servindo de embasamento para a busca de resultados competentes para o problema em questão. 7. População e Amostra A população prevista para a pesquisa de opinião conta com mulheres de dona de casa com média de idade acima de 20 anos referentes aos bairros e centro. 8. Período Abril à Novembro de 2007 9. Cronograma ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO *Definição das turmas em abordar o projeto *Reunião com equipe diretiva e pais para exposição do projeto NEPSO *Escolha do tema junto aos alunos *Elaboração da problemática a ser abordado *Elaboração do questionário *Motivação e pesquisa sobre o assunto abordado na própria escola e comunidade escolar *Saída de campo para realização dos questionários *Dia do meio ambiente: Caminhada Ecológica pelo município juntamente com os alunos do turno da tarde para conscientização do tema *Oficina sobre o lixo *Construção do projeto meio ambiente levando em conta o tema abordado pelos alunos *Saída de Campo para realização dos questionários *Seminário na escola com presença da ONG Cultura e Integração, Ibama, Órgão Público e Comunidade *Análise dos resultados e tabulação dos mesmos *Divulgação nas comunidades, escolas e município em geral *Seminário para divulgação e apresentação na Câmara de Vereadores do Município de Imbé. * Seminário Regional em Osório - Facus * Seminário Estadual – Caxias do Sul * Continuação da divulgação do projeto, conscientizar sempre as pessoas para que estes não esqueçam da missão a cumprir na qual a turma está engajada *Divulgação do projeto no seminário em São Paulo, através das orientadoras do Pólo Sul. 10. Recursos Humanos: • Donas de casa do município de Imbé; • Câmara de Vereadores de Imbé; • Pais e ou responsáveis dos alunos; • Professores da rede Municipal; • Alunos; • Palestrantes Materiais: • Computador; • Vídeo; • Reportagens; • Cartazes; • Xérox; • Fotos; • Pôster; • Folder; • Faixa; • Tinta; • Cola; • Tesoura, • Tecido; • Divulgação na Rádio, Jornal e nas comunidades pesquisadas. 11. Conclusão Acreditamos que a tarefa da Escola é proporcionar um ambiente escolar saudável e coerente com os conteúdos que são aprendidos, para que seja garantida uma formação de cidadãos conscientes e responsáveis com o meio ambiente, capazes de atuar para uma melhoria na sua qualidade de vida consequentemente para a sua comunidade. A Escola deve garantir situações em que os alunos possam investigar e por em prática sua capacidade de atuação. A eles foi dado informações, espaço de discussão do tema, promovido atividades que possibilitaram uma participação concreta dos alunos, desde a escolha do tema, definição do objetivo, dos caminhos a seguir para atingi-los, d. ( e. ( f. ( dos materiais a serem utilizados, dentro das possibilidades da escola. Foram oportunizados condições para construção de um ambiente democrático e para o desenvolvimento das capacidades dos alunos em intervirem na realidade, bem como a participação da comunidade. É fundamental que a comunidade escolar reflita, assuma os objetivos sobre o trabalho desenvolvido, pois desta forma é esclarecido o papel de cada um nessa tarefa, e o trabalho será concretizado em diversas ações que envolverão todos, cada um em sua função. Parte II: Para Onde vai o lixo? ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL TIRADENTES PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO PARA ONDE VAI O NOSSO LIXO? Bom dia! Somos alunos da 4ª Série, da Turma 42 da Escola Municipal de ensino Fundamental Tiradentes-Imbé, estamos realizando uma pesquisa sobre o meio ambiente, referente ao lixo. Por isso, gostaríamos de saber sua opinião “ Para onde vai o nosso lixo”? Podemos contar com sua colaboração? Parte I: Dados do Entrevistado 1. Sexo M ( ) F( ) 2. Idade: _____________________ 3. Profissão: __________________ 4. Bairro: _____________________ 5. Nível de Escolaridade: a. ( ) Fundamental Incompleto b. ( ) Fundamental Completo c. ( ) Ensino Médio Incompleto ) Ensino Médio Completo ) Ensino Superior ) Nenhum 6. Para onde vai o lixo produzido em sua casa? a. ( ) Aterro sanitários do município b ( ) Incinerado c. ( ) Reciclado d. ( ) Outro. Qual ? __________________________ 7. O que você faz quando vê alguém jogando lixo no chão? a. ( ) Não faço nada b. ( ) Faço o mesmo c. ( ) Peço para que use a lixeira d. ( ) Outro. Qual? __________________________ 8. No seu bairro, qual o local de maior acúmulo de lixo? a. ( ) Na escola b. ( ) Nas ruas ou avenidas c. ( ) Nas casas d. ( ) Outro. Qual? __________________________ 9. O que você faz para reduzir a produção de lixo na sua casa ? a. ( ) Reaproveito algum material b. ( ) A prefeitura municipal é o órgão responsável por tal preocupação c. ( ) Não me preocupo com isto d. ( ) Outro. Qual? _________________________ Parte III: Coleta seletiva de Lixo. 10. O que é feito com o lixo recolhido no município de Imbé? a.( ) Não sei b.( ) Vai para o lixão c.( ) É incinerado d.( ) É reciclado 11. Você acha que a coleta seletiva de lixo pode prejudicar o meio ambiente? a. ( ) Sim b. ( ) Não c. ( ) Não sei d. ( ) Talvez 12. Em sua opinião, a escola contribui para a conscientização da coleta seletiva do lixo? a. ( ) Sim b. ( ) Não c. ( ) Não sei d. ( ) Talvez 13. O lixo depositado inadequadamente traz conseqüência para: a. ( ) A água b. ( ) O solo c. ( ) O ar d. ( ) O Planeta 14. Em sua opinião, a comunidade reutiliza o lixo doméstico? a. ( ) Sim b. ( ) Não 15. Se a resposta anterior for sim que medidas você adota para reutilizar o lixo? a. ( ) Vende b. ( ) Utiliza como adubo c. ( ) Recicla d. ( ) Outro.Qual? ______________________________ 16. O que você faz com os restos de alimentos e cascas? a. ( ) Coloca no lixo b. ( ) Reaproveita pra outra receita c. ( ) Utiliza como adubo d. ( ) Outro. Qual? ___________________________ 17. O que você faz com plástico, vidro e latas? a. ( ) Reutiliza-as b. ( ) Vende c. ( ) Joga no lixo d. ( ) Outro. Qual? -_________________________ 18. O que você faz com o óleo de cozinha saturado? a. ( ) Joga na pia b. ( ) Joga no solo c. ( ) Joga no lixo d. ( ) Guarda e reutiliza 19.Na sua opinião, o que podemos fazer para não acumular o lixo doméstico? a. ( b. ( c. ( d. ( ) Reutilizá-lo ) Reduzir a quantidade de lixo ) Separá-lo ) Outro.Qual? ______________________________ 20. Em sua opinião, o tema que está sendo questionado, contribuirá para conscientização e melhoria do meio ambiente do município?De que maneira? R:_______________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ _______________ 21. Em sua opinião, o que pode ser feito para melhorar a limpeza do município? R:_______________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ Obrigado! Linha de Pesquisa 5: Saúde e Qualidade de Vida NOSSOS DENTES, ABRINDO A BOCA PARA A SAÚDE Leodenira Luz de Andrade Ângela Biasuz - Orientqadora Maria Fátima Andriolo Abel – Orientadora UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL Saúde, termo inicialmente concebido como “(...) o estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença”(OMS, 1948), tem, hoje, sua concepção ampliada e passa a ser entendida como um valor coletivo, de responsabilidade social e não apenas individual, e compreendida como resultado das relações do indivíduo com o meio físico, social e cultural. Dessa forma, entende-se que a promoção da saúde acontece quando existem condições favoráveis e dignas de vida. Fatores que determinam condições de saúde nos remetem às condições de qualidade de vida: alimentação saudável, habitação, saneamento, níveis de ocupação e renda, acesso à educação e lazer, qualidade dos relacionamentos interpessoais, estilo de vida, acesso a atendimento médico e hospitalar, etc. Fala-se também de qualidade de vida no sentido ecológico, referindo-se às condições ambientais favoráveis a saúde.Nesse contexto, o papel da educação é o de favorecer processos de conscientização e de intervenção individual e coletiva sobre os fatores condicionantes na relação saúde/qualidade de vida. Podemos perceber a escola como lugar privilegiado para desenvolver ações que possam promover o bem estar a todos que têm acesso a seus espaços, procurando assim, construir a participação e a relação social, integrados à natureza.Partindo dessas relações se dá os movimentos de ensinar, aprender e construir o viver com qualidade individual e coletiva. Portanto qualidade de vida diz respeito ao movimento das interações do cotidiano, entendida como produto e processo de viver. PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUIZA SUA OPINIÃO Curso de Extensão “Escola e Pesquisa: Um Encontro Possível”! Linha de pesquisa: Saúde Bucal Orientadoras: Fátima Abel Ângela Biasuz Leodenira Luz de Andrade Caxias do Sul - 2007 NOME DA ESCOLA E ENDEREÇO: Escola Estadual de Ensino Médio Lajeado Grande Lageado Grande - São Francisco de Paula/ RS. É um município muito bonito, quer por sua estrutura geográfica (coxilhas, serras e escarpas), hidrografia (barragens, rios e lagos), paisagens (campos, serra e mar) onde do alto da serra são vistas as NÍVEL (IS) E MODALIDADE(S) DE EDUCAÇÃO: A escola possui Educação Infantil e Ensino Fundamental e Médio areias brancas da praia. Suas riquezas naturais servem de atração turística para o município. Apenas 112 km de Porto Alegre, o acesso ao município é feito através de estrada totalmente asfaltada, porém, o acesso aos seus seis distritos é por precárias estradas não pavimentadas. A economia do município se baseia na pecuária de gado de corte e leiteiro. Não possui industrias. Diretora: Nara Rúbia Cardoso Santini Vice-diretora: Neiva Simone Teixeira Professora: Leodenira Luz de Andrade Alunos: 1ª série de oito anos-Turno: Tarde. Título da pesquisa: Nossos Dentes Período de realização: 1. Organização e aplicação do instrumento: duas semanas. 2. Levantamento e análise de dados: 20 a 30 dias. 3. Execução: maio a agosto de 2007. 1.1 Perfil do município: Chamado de Campos de Cima da Serra ou Região Serrana, o município de São Francisco de Paula é grande conservador das tradições gaúchas. Apresenta em sua sede e por todo o interior os C.T. Gs. e parques onde são realizados eventos culturais, feiras e exposições agropecuárias, rodeio crioulo, torneios de laço, encarregados de promover e manter acesa a chama da tradição nos corações serranos de geração a geração. 1.2 Perfil da comunidade: A comunidade é predominantemente rural. Tem poucos habitantes. Sua população tem como fonte de renda a criação de gado, a fabricação de queijo. Nos últimos anos, ouve um fluxo grande de famílias que aqui se estabeleceram construindo lavouras para o cultivo de verduras, legumes e árvores frutíferas. Algumas pessoas estão investindo no turismo rural. Já esta em funcionamento camping, pesque e pague e feira de artesanato. No inverno as nevadas chegam a 30 cm, quando a temperatura baixa até cinco°C negativos, sendo um grande atrativo aos turistas que visitam a região. Como centro esportivo, tem na comunidade um parque de rodeio onde aos finais de semana são realizadas provas campeiras. O salão paroquial e o antigo C.T.G, (que hoje se denomina Sociedade Recreativa) estão localizados junto à igreja, onde alguns eventos são realizados, como palestras, cursos para a comunidade e festas religiosas. Como comércio, a comunidade possui restaurantes e lancherias, armazéns, padaria, açougue, posto de combustível, oficina-mecânica e borracharia, rodoviária e agropecuária. Algumas famílias saem da comunidade em busca de emprego nas cidades próximas, principalmente Caxias do Sul. 1.3 Perfil da escola A Escola Estadual de Ensino Médio Lajeado Grande atende uma clientela de Educação Infantil Ensino Fundamental e Médio, funcionando durante manhã e tarde. Está localizada no distrito de Lageado Grande, pertencente ao município de São Francisco de Paula. A escola enfrenta dificuldades para manter o espaço físico limpo e conservado.O comportamento dos alunos apresenta-se de forma agressiva ou quase um tanto violento no ambiente escolar. A relação da comunidade principalmente do seguimento pais é bastante distante, não há colaboração ou participação dos mesmos no cotidiano escolar. A escola também não possui muitos recursos. 1.4 Perfil da turma É uma 1ª série com apenas nove alunos. São crianças de sete e nove anos. Alguns são repetentes. Percebe-se que são crianças bastante carentes. A turma tem um rendimento lento, mas acolhe tudo o que a professora propõe com curiosidade. Algumas estão em nível pré-silábico, já conseguem associar quantidades somáticas e perdidas, outras ainda não entenderam o conceito de linguagem como sistema de representação com as letras do alfabeto, nem relacionam numerais a quantidades. Agora estão dialogando um pouco mais com a professora, o que me permite conhece-los um pouco melhor. 2- Tema: Saúde bucal 3- Problema de pesquisa No Projeto Político Pedagógico da escola constava que os alunos realizariam escovação diária dos dentes após o recreio, porém, após a visita do dentista da rede municipal de saúde, percebeu-se um índice de alunos com problemas dentários. Diante disso, tivemos curiosidade para saber: • Será que as crianças reconhecem a importância da saúde bucal? • Se as crianças gostam de escovar os dentes? • Será que as crianças têm medo de ir ao dentista? • De onde vem o bichinho que destrói os dentes? • Por que nossos dentes caem? • Por que nossos dentes são diferentes um do outro? 4- Justificativa Já sabemos que se não escovar os dentes cria micróbio na boca; o dente fica preto e começa a doer. Essa dor é causada pela cárie que é um bichinho que corrói o dente. Se não for tratado pelo dentista, a cárie chegará até o nervo provocando dores muito fortes, e a perda do dente. Não é aconcelhavel chupar bico muito tempo, roer unha nem colocar o lápis na boca porque isso pode prejudicar o dente. Através deste projeto queremos investigar os motivos que estão levando as crianças de nossa escola terem problemas dentários. 5- Hipóteses Algumas hipóteses levantadas: • Algumas pessoas não possuem hábitos de escovar os dentes porque não tem conhecimento do assunto, outras, porque é relaxado mesmo, ou não levam a sério, a mobilização dos pais, da escola, e também campanhas de conscientização. • Se a pessoa não tiver consciência da importância da higiene bucal ela não vai poder sorrir porque vai ficar desdentada e os outros vão rir dela, além de ficar com dor de estômago porque não vai conseguir mastigar os alimentos; • Supõe-se que algumas pessoas não possuem hábitos de escovar os dentes devido à dificuldade financeira, e por viverem em precárias condições de moradia e de subsistência (moradias sem infraestrutura). 5- Objetivos 5.1- Objetivo geral Com essa pesquisa de opinião, queremos saber se as crianças sabem da importância de uma boca saudável e se estão cuidando dos seus dentes. Os resultados obtidos dessa pesquisa serão usados para desenvolver na criança, a consciência sobre a importância dos hábitos de higiene bucal, contribuindo para a preservação de um sorriso branco. 5.2- Objetivos específicos • Investigar o conhecimento das crianças sobre a saúde bucal; • Verificar se as crianças têm medo de ir ao dentista; • Averiguar se o problema dentário é proveniente do fator financeiro ou do descaso da criança e dos pais. 6. Metodologia A metodologia a ser desenvolvida neste projeto será de pesquisa de opinião e utilizará os seguintes procedimentos: • Coleta de dados primários, obtendo informações necessárias para atingir os objetivos específicos, via observação direta intensiva, com a técnica da entrevista; • Coleta de dados secundários, em materiais já existentes (estatísticas, relatórios, etc), via observação direta extensiva, com a técnica pesquisa de opinião; • Organização dos dados (primários e secundários); • Análise dos dados. Posteriormente a coleta dos dados, se dará à organização dos mesmos. Em relação aos dados quantitativos (primários), serão classificados, selecionados e tabulados. Independente de serem dados quantitativos ou qualitativos, após a seleção dos mesmos, estes serão registrados, conforme mencionado anteriormente, envolvendo os diferentes objetivos a serem alcançados. A partir desta organização, iniciar-se-á a análise dos dados, através da descrição, interpretação e explicação². O método a ser utilizado é o intencional, ou seja, os entrevistados foram escolhidos intencionalmente, como representantes de determinada situação ou opinião. 7- População e Amostra A população será de alunos de 2° série da Escola Estadual de Ensino Médio Lajeado Grande. Amostra: 100% de alunos num total de 18 questionários. 8- Recursos 8.1- Humanos • Dentista da rede municipal de saúde; • Alunos da própria escola; • Educadora da turma; 8.2- Materiais • Livros didáticos de ciências; • Desenhos e gravuras dos dentes; • Reportagens sobre o assunto; • Papel pardo; • Folhas de ofício; • Grampeador, lápis de cor, caneta hidrocor, cola branca; • Espelho para observação na hora de escovação; • Prótese dentária de gesso; • Copiadora; • Computador com editor de texto conectado a impressora. ²Descrição: [...] “é a exposição circunstanciada da base factual relacionada ao problema imediato. Ao fazê-la, obtêm-se elementos para a busca da precisão do seu significado e o torna verificável pela enumeração rigorosa dos fatos que o evidenciam - mostra que ele existe, quais os seus contornos e as suas especificidades”. A interpretação: [...] “referese à busca dos significados das situações encontradas. A construção destes significados apóia-se nos reconhecimentos acumulados e em desenvolvimento pelas ciências e no saber prático relacionado à questão e também nos valores e modelos normativos que orientam o julgamento de quando em uma situação pode ser considerada satisfatória ou não, ante alguns parâmetros e qual seu grau de necessidade ou crise”. A Explicação: “é preciso ir além da apreensão imediata dos dados e desvelar a estrutura imanente do objeto em estudo, seus significados, suas tendências e situa-la na conjuntura sóciohistórica que a gestou”. ( BAPTISTA, 2003, P. 64-69). Junho Assessoramento individual às pesquisas desenvolvidas; Aplicação do questionário de pesquisa; Reorganização do material de pesquisa; Tabulação e analisa dos dado; Interpretação dos dados; Oficina de informática; Julho Sistematização dos resultados relatório e artigo; Analise do projeto e materiais coletados; Divulgação dos resultados: Construção do relatório de pesquisa; Elaboração do artigo; Agosto Construção dos resumos para revista de divulgação dos projetos; Eventos internos de divulgação dos resultados; Setembro VII Seminário Estadual: Escola e Pesquisa: um encontro possível Outubro Realização do seminário nos núcleos do NEPSO do Pólo RS; Entrega dos relatórios e artigos; Avaliação das atividades do ano; Novembro VI Congresso IBOPE/ UNESCO A pesquisa que ensina 9- Cronograma DATA Março Abril Maio ATIVIDADES PREVISTAS O que é NEPSO? A pesquisa na sala de aula; Etapas do planejamento de um projeto de pesquisa: Visão geral do processo; Definição do tema e problema de pesquisa; Exploração do tema do projeto; Definição dos objetivos da pesquisa; Construção das hipóteses; Palestra motivadora do problema de pesquisa; Discussão para definir o assunto do projeto de pesquisa; Definição do tema e problema de pesquisa; Exploração do tema do projeto; Definição dos objetivos da pesquisa; Construção das hipóteses; Elaboração do roteiro-sugestão para o projeto; Definição da população e amostra; Elaboração dos instrumentos de pesquisa; Elaboração do texto síntese do projeto, com base nas questões das páginas 50 e 51 do Manual do Professor: Nossa Escola Pesquisa Sua Opinião. Preparação para o pretexte; Dinâmica para desenvolvimento do pré-teste; Aplicação do pré-teste; Trabalho de campo; 10- Avaliação A avaliação faz parte de um planejamento, mais especificamente, faz parte de uma mediação e, por isso, não pode ser encarada como um fim em si mesmo, mas como um elemento importante do processo de ensino e de aprendizagem. Fazendo parte de um planejamento, esta tem íntima ligação com a metodologia utilizada neste processo. Diante disso, é importante a elaboração dos instrumentos de avaliação, tornando-se estes um momento privilegiado e importantíssimo para a ação, envolvendo uma postura reflexiva que desafia desde a sua preparação, aplicação, correção, análise e divulgação dos resultados. A avaliação como um todo, incluindo os instrumentos, é, portanto, um momento que permite o pensar sobre a prática e seu papel político. Para esta pesquisa, utilizaremos a Avaliação Emancipatória, a qual o compromisso principal” é fazer com que as pessoas [...] envolvidas numa ação educacional escrevam sua hist´ria e gerem suas próprias alternativas”. Nessa concepção estão presentes os princípios da avaliação mediadora, diagnóstica, participativa, processual e permanente. Issto acontecerá de uma forma dinâmica, de reflexão sobre a ação, tendo como pontos de referência os objetivos estabelecidos como pontos de chegada e a análise da realidade feita previamente, a fim de diagnosticar o quanto se caminhou na trajetória percorrida. Dessa forma o registro dos questionários da pesquisa será de extrema importância parainvestigar as diferenças, tabulando os resultados, num profundo respeito ao processo ocorrido. 11- Referências BAPTISTA, Myriam Veras. Planejamento Social: Intencionalidade e Instrumentação. 2ª ed. São Paulo: Veras, 2002. MORÉ, Marisa Mathilde. Fundamentos da Práxis Pedagógicas v.2; pedagogia/ Marisa Mathilde More, Nilda Etecanela, Rita Tatiana C. Erbes. Caxias do Sul, RS: Educs, 2006, p 2001-263. Nossa Escola Pesquisa Sua Opinião: manual do professor / editores: Fábio Montenegro, Vera Masagão Ribeiro; [ilustração de Ricardo Sanzi], 2° ed. São Paulo: Global, 2002. UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL, Projeto Nossa Escola Pesquisa Sua Opinião, Curso de extensão “Escola e Pesquisa: um encontro possível!”. VICTAL, Ângela.Oficina ideal –Criatividade em sala de aula.Coleção Pedagógica-Vol. 3. Editora D’Livros. Dr.Lovato, Cirurgião Dentista do Posto Municipal de Saúde de Lajeado Grande. Segmento: Alunos Questionário n°: 1 à 18 ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO LAJEADO DRANDE LAGEADO GRANDE - SÃO FRANCIOSCO DE PAULA/RS. PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO PROJETO NOSSOS DENTES APRESENTAÇÃO: Entrevistadores:___________________________________________ Data:________________________Horário:______________________ Endereço visitado: Escola Estadual de Ensino Médio Lajeado Grande. Boa tarde! Somos alunos da 1° série desta escola e estamos fazendo uma pesquisa sobre os dentes. Podemos contar com sua colaboração? PARTE I: Dados de identificação: Nome:___________________________________________________ Sexo: A. ( ) masculino. B. ( ) feminino. Idade: A. ( ) Menos de 10 anos B. ( ) De 11 a 15 anos PARTE II: 4. Você já foi ao dentista? A. ( ) Sim. Quantas vezes?__________________________________ B. ( ) Não. Você tem medo de ir ao dentista? A.( ) Não B.( ) Sim. Por quê?_________________________________________ Você gosta de escova os dentes? A. ( ) Sim. B. ( ) Não. C. ( ) As vezes Você escova os dentes quando volta do lanche? A. ( ) Sim B. ( ) Não Você já conversou com sua professora sobre esse assunto? A. ( ) Sim. B. ( ) Não. PARTE III: Você tem escova de dente: A. ( ) Na escola. B. ( ) Em casa. C. ( ) Na escola e em casa. Quantas vezes você escova os dentes por dia? A. ( ) 0 vez por dia. B. ( ) 1 vez por dia. C. ( ) 2 vezes por dia. D. ( ) 3 vezes por dia, ou mais. Quando você escova os dentes? A. ( ) Depois das refeições. B. ( ) Antes de dormir. C. ( ) Após o lanche. D. ( ) Em todos os momentos citados acima. Você acha importante escovar os dentes? ( ) Sim. ( ) Não. ( ) Não sabe Você gostaria de fazer algum comentário sobre o assunto? ________________________________________________________ _______________________________________________________ O que você achou em responder esse questionário: ( ) Ótimo ( ) Ruim ( ) Regular Muito obrigado pela sua colaboração! ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO LAJEADO GRANDE PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO NOSSOS DENTES níveis de ensino Municipal Estadual Educação Infantil Federal TOTAL de ESCOLAS X Ensino Fundamental-1°. À 4°. séries *X 1 X Ensino Fundamental-5°. A 8°. séries X Ensino Médio Total de Alunos 18 *ALUNOS ENTREVISTADOS. Entrevistados 3 A 4 B A MENINAS 9 MENINOS 8 1 9 Total 17 1 17 Entrevistados 7 5 6 B A B A 1 6 3 8 8 1 9 14 4 17 1 8 A B A B MENINAS 8 1 3 6 8 5 MENINOS 8 1 4 5 6 7 Total 16 2 7 11 14 12 Total 11 A 1 4 5 B 3 1 4 C 2 1 3 1 1 10 B MENINAS MENINOS C 9 A Entrevistados B A B C D 2 7 1 1 7 1 3 14 12 D 3 3 6 A 8 9 17 B 14 C 1 1 A 9 9 18 B Total C 9 9 18 MATURIDADE COM QUALIDADE DE VIDA, DESAFIOS PARA NOVOS TEMPOS Fernanda Bertoldo Joceli Veadrigo Lisandra Pacheco da Silva – Orientadora UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO Curso de Extensão “Escola e Pesquisa: um encontro possível” MATURIDADE COM QUALIDADE DE VIDA DESAFIO PARA OS NOVOS TEMPOS. Linha de Pesquisa: Qualidade de vida na terceira idade Orientaroda: Lisandra Pacheco Fernanda Bertoldo Joceli Veadrigo Caxias do Sul - 2007 1. Dados de Identificação Universidade de Caxias do Sul Programa de Educação de Jovens e Adultos – EJA Rua Francisco Getúlio Vargas – 1130 Bairro Petrópolis Caxias do Sul – RS Fone: (54) 321821000 Equipe diretiva: Professora Geci Dallegrave Professora responsável: Fernanda Bertoldo e Joceli Veadrigo Alunos: Turma C – Educação de Jovens e Adultos Título do projeto: TERCEIRA IDADE: MATURIDADE COM QUALIDADE DE VIDA - DESAFIO PARA OS NOVOS TEMPOS. Período de realização: maio/2007 a novembro/2007 NEPSO – Nossa Escola Pesquisa Sua Opinião Escola e Pesquisa: um encontro possível Coordenadora: Nilda Stecanela Orientadora: Lisandra Pacheco da Silva 1.2 Perfil do município Caxias do Sul encontra-se localizada na encosta superior do Planalto Nordeste, entre os vales do Rio da Antas e do Rio Cai. A altitude é entre 700 a 800 metros acima do nível do mar. As estações do ano são bem definidas com inverno rigoroso, primavera amena, verão quente e um outono bastante expressivo.De 1940 até os dias atuais aconteceram muitas mudanças territoriais, onde foram acrescentadas pequenas vilas como Criúva e Vila Oliva e a perda de São Marcos, que se emancipou em 1963. Entre tantas mudanças pode-se destacar a inversão econômica que antes era baseada principalmente na agricultura, onde também encontrava-se a maioria da população (80% a 90%) e somente uma minoria era urbana. Com o passar dos anos se inverteu, e hoje a absoluta maioria da população vive na área urbana, bem como a economia, que se destaca no setor metal mecânico, que é a ancora do desenvolvimento acompanhado das demais industrias que de alguma forma dão suporte ao desenvolvimento dessas organizações.O Município atualmente está ideal comum: “a criação de faculdades que, por sua vez, possibilitariam a criação da Universidade da Serra”.Assim, a instalação das primeiras faculdades na cidade resultou da mobilização e do esforço da sociedade constituído em: Sede administrativa, área urbana mais desenvolvida e os sete distritos, formando principalmente a área rural, com a economia voltada para atividades agrícola e de pecuária.Por ser um Pólo de desenvolvimento econômico recebe diariamente imigrantes que vem em busca de melhores condições de vida. para impor novos patamares para o seu desenvolvimento. No início dos anos sessenta, Caxias do Sul já contava com cinco instituições de ensino superior instaladas, que ofereciam cursos como: Ciências Econômicas, Filosofia, Pintura e Música, Enfermagem e Direito, entre outros. Freqüentadas por alunos de Caxias e dos municípios vizinhos, essas faculdades são os pilares sobre os quais se erguerá a futura Universidade de Caxias do Sul, fruto da união das mantenedoras das faculdades em torno de um ideal comum: a criação de uma Universidade que, no entender de seus idealizadores, deveria simbolizar a expressão cultural da região e do seu tempo e manter fortes vínculos com a sua comunidade. Um dos vínculos criados foi o programa de Educação de Jovens e Adultos que inicialmente em 1987, atendia trabalhadores de empresas que ainda não eram alfabetizados ou que possuíam pouca escolarização. Com o passar do tempo o programa voltou-se a atenderas comunidades que manifestavam interesse em ter classesde alfabetização. Na Universidade, uma parceria com a Universida de Terceira Idade – UNTI, surgiu para atender também esse público. Atualmente atende no Campos Universitário quatro turma e possui outras quatro em diferentes bairros da cidade. Hoje, a Universidade de Caxias do Sul já é parte essencial do projeto de desenvolvimento regional e busca, através da qualificação contínua, crescer e consolidar sua presença no panorama universitário nacional e internacional. 1.3 Perfil da instituição A implantação dos primeiros cursos de educação superior em Caxias do Sul aconteceu ainda durante a década de 50, período marcado na história do Brasil por transformações no campo econômico, social e político, decorrentes do processo de modernização pelo qual passava o país. A superação dos problemas sociais e do atraso econômico e cultural eram alguns dos temas que mobilizavam os setores organizados da sociedade. No campo da educação, a universalização da instrução primária obrigatória, a expansão do ensino secundário e a política oficial de incentivo à instalação de escolas superiores privadas eram algumas das proposições lançadas pelo Estado como forma de inserir a educação no esforço “desenvolvimentista”. Caxias do Sul era, já na década de 50, a segunda metrópole do estado e, a exemplo dos grandes centros urbanos do país, também vivia um período de crescimento econômico e modernização. A cidade se transformava, a população modernizava pensamentos e hábitos, novas prioridades eram colocadas. Entre as novas demandas sociais, estava a criação de novas opções de ensino com a implantação de cursos de educação superior para atender aos jovens da cidade e da região. Ainda no final da década, diversas entidades e personalidades da comunidade se mobilizavam para obter do governo federal a autorização para a instalação dos primeiros cursos de educação superior na cidade. Em 1956, Dom Benedito Zorzi, Bispo de Caxias do Sul, já defendia a união da sociedade em torno de um 1.4 Perfil da instituição O projeto de pesquisa vai se realizar com a turma C, que funciona no Bloco E, sala 301. Turma essa que é composta por 14 alunos, um homem e treze mulheres, com idades de 39 a 76 anos. Turma muito dinâmica que em sua maioria exercem outras atividades e buscam a oportunidade de estudar nessa fase, por não terem tido a possibilidades de estudar em idade escolar. Turma bastante participativa, comunicativa e questionadora. Essa turma faz parte do Programa de Educação de Jovens e Adultos da Universidade de Caxias do Sul. Esses alunos, em sua maioria, já estudavam juntos em semestres anteriores. Neste espaço, realizam diferentes aprendizagens. 2.Problema de Pesquisa Saúde, bem-estar, felicidade e equilíbrio são possíveis na terceira idade? 3.Justificativa Qualidade de vida é antes de tudo a criação de uma cultura de paz. Cultura significa um conjunto de valores, crenças e políticas que orientam o ser humano. A paz é o caminho mais assertivo desde nosso conflitos mais íntimos e individuais até aqueles mais explícitos e coletivos. Para criar essa paz, é necessário criar uma cultura de paz, ou seja, a qualidade de vida, em nossas famílias, ambiente de trabalho, em nossas relações, fundamenta-se na consciência e disposição do indivíduo de cultivar a paz. Criar um ambiente mais cooperativo ao invés de competitivo. Quando são analisados os diversos conceitos de qualidade de vida, surgem palavras chaves, como: saúde, bemestar, felicidade e equilíbrio. Amor incondicional, respeito, honestidade, transparência, coragem, integradas consigo mesmo e também em relação aos outros (Fernandes, 1996).A análise de qualidade de vida das pessoas está diretamente interligado ao grau de expectativa e ao grau de percepção de cada uma. Para algumas pessoas a qualidade de vida é obtida através de poucas expectativas no campo subjetivo ou espiritual e de muita ambição no campo material, enquanto para outros esse aspecto soma muito pouco. Porém qualidade de vida pode ser a soma de fatores em que estão envolvidos aspectos de várias naturezas, que na sua totalidade determinam o nível de qualidade de vida que as pessoas estão obtendo. Acordar pela manhã e sentir-se totalmente a vontade para enfrentar mais um dia, deitar com a certeza de que o que foi feito foi o melhor para si e para toda a sociedade, ou para todo o meio, é o mais aproximado conceito de qualidade de vida. Todas as pessoas desejam qualidade de vida e buscam isso pelas suas atitudes e posturas, porem a terceira idade se faz referências muito mais profundas a este sentimento. O desejo é que de fato aconteça. A sociedade não é estática, sempre está em permanente transformação, a educação não poderia ser diferente. Precisamos estar permanentemente em busca de novos horizontes, nessa perspectiva, nada melhor que a pesquisa para nos ajudar a atingir alguns objetivos, objetivos esses sapontados pela turma, que em sua maioria é composta por pessoas idosas que buscam mais qualidade de vida. Baseado nisso devemos ter presente que o aluno é um ser intelectual ativo, que busca entender a realidade que o cerca e assim, constrói o próprio conhecimento e que a verdadeira aprendizagem se efetiva quando o significado é priorizado no processo. Em seu trabalho “Educação e Mudança” Paulo Freire nos alimenta com uma exaustiva análise das possibilidades que detêm o sistema educacional no processo de mudança da sociedade. É responsabilidade do profissional em educação perante a sociedade em cujo contexto desenvolve suas atividades o compromisso de transformação. E não é reproduzindo que a escola conseguira atingir esse objetivo. Dessa forma o professor deve atuar com um facilitador, motivador e diagnosticador e socialmente comprometido com a mudança, buscando assim subsídios na pesquisa, vale lembrar, que o tema de pesquisa foi escolhido pela turma, visto que eles enfrentam situações em seu cotidiano que os faz refletir sobre a necessidade que o idoso tem de ocupar o seu espaço, participando ativamente de tudo que o cerca, ou seja, a sociedade em geral. Onde através da sua intervenção contribui no seu bem estar e no do meio que o cerca. 4. Hipóteses 7. Amostra e população • A terceira idade não tem sido uma etapa da vida vivenciada com qualidade de vida; • A terceira idade não tem sido um momento de tranqüilidade; Pessoas que fazem parte da comunidade acadêmica da Universidade de Caxias do Sul e familiares dos alunos/pesquisadores. Os alunos realizaram a pesquisa de opinião em duplas. Em um total de 7 duplas, cada duplas vai aplicar 10 questionários, totalizando 70 questionários aplicados. 5.Objetivos 5.1 Objetivo Geral • Proporcionar situações que conduzam à construção de novos conhecimentos e possibilidades para que os alunos possam ter uma melhor qualidade de vida na terceira idade. • Conhecer melhor a realidade em que estão inseridos , criando assim possibilidades para melhorar sua qualidade de vida 8.Materiais e recursos • Motivar a participação para a mudança; • Compreender que a intervenção modifica o meio; • Envolver a comunidade na reflexão da pesquisa; • Analisar os resultados da pesquisa; • Construir alternativas para melhorias. • Folhas de ofício • Disquetes • caneta • lápis • cartuchos de tinta • impressora • computador • internet • papel pardo • canetões • pesquisadoras • alunos 6. Metodologia 9.Cronograma 5.2 Objetivos Específicos • Investigar os conceitos de qualidade de vida; Será realizada uma pesquisa de opinião, com estudos, elaboração e aplicação de questionários com perguntas abertas e fechadas em torno do tema qualidade de vida na terceira idade, tema que foi escolhido pela turma. Cada aluno/pesquisador irá coletar informações previstas no questionário com os entrevistados. Serão entrevistadas pessoas que fazem parte da comunidade acadêmica da Universidade de Caxias do Sul, bem como familiares dos alunos. Após o levantamento de dados será feita uma reflexão e análise dos resultados e posteriormente construção de possibilidades e alternativas para mudanças. Março Conhecendo o Projeto NEPSO. Abril Elaboração do projeto de pesquisa. Maio Elaboração do projeto de pesquisa e do questionário. Junho Aplicação do questionário. Julho Tabulação dos dados. Agosto Análise e reflexão dos resultados. Setembro Seminário 10. Referências PARTE I: ANGELI, Maria Lúcia de Souza; TONET, Juliane Sallef, Editora Maneco, Caxias do Sul, RS – 2006 ARROYO, Miguel G. Ofício de Mestre. São Paulo: Ed. Vozes 2000 BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Em Campo Aberto. São Paulo: Ed. Cortez 1995. FERNANDES, Ede. Qualidade de vida no Trabalho: como medir para melhorar. 3ª edição. Salvador, 1996. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. 30ª edição. São Paulo: Paz e Terra, 1996. 148p. GAUDÊNCIO, Paulo. O reflexo das emoções.Diponível em http://www. rh.com.br acesso em 08 de maio de 2007. 11. Anexos 11.1. Instrumento de Pesquisa Questionário Nº: __________ Segmento: ______________ PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO Curso de Extensão NEPSO TERCEIRA IDADE: MATURIDADE COM QUALIDADE DE VIDA DESAFIO PARA OS NOVOS TEMPOS. APRESENTAÇÃO Bom dia! Somos alunos do Programa de Educação de Jovens e Adultos da Universidade de Caxias do Sul e estamos fazendo uma pesquisa sobre qualidade de vida na terceira idade. Podemos contar com a sua colaboração? Entrevistadores:_____________________e______________________ Data:__________________________Horário:____________________ Local onde o questionário foi aplicado:__________________________ Dados de Identificação 1 - Idade: ( ) 10 a 15 anos ( ) 16 à 25 anos ( ) 26 à 35 anos ( ) 36 à 50 anos ( ) 51 à 60 anos ( ) acima de 61 anos 2 - Sexo: ( ) feminino ( ) masculino 3 - Escolaridade: ( ) ensino fundamental incompleto ( ) ensino fundamental completo ( ) ensino médio incompleto ( ) ensino médio completo ( ) ensino superior incompleto ( ) ensino superior completo ( ) especialista ( ) mestre ( ) doutor PARTE II: 4 – Você convive com alguma pessoa com mais de 60 anos? ( ) sim – para a pergunta 5 ( ) não – para a pergunta 7 5 – Quantas? ( ) uma ( ) duas ( ) mais 6 – Em que ambiente? ( ) profissional ( ) familiar ( ) escolar ( ) outros 7 – Como você vê o idoso na sociedade? ( ) Como alguém que precisa descansar, porque já trabalhou muito. ( ) Como alguém que tem privilégios injustos. ( ) Como alguém que poderei estar trabalhando ainda. ( ) Outros – como:________________________________________ 8 – Você acha que o idoso tem espaços de convivência na sociedade? ( ) Sim ( ) não 9 – Você conhece alguns desses espaços? ( ) sim ( ) não Quais:___________________________________________________ 10 – Esses espaços são: ( ) pagos integralmente ( ) pagos parcialmente ( ) gratuitos 11 – Quanto ao custo, o idoso: ( ) tem condições de pagar ( ) não tem condições de pagar 12 – Você acha que os espaços existentes para a terceira idade: ( ) são suficientes ( ) são poucos ( ) são muitos 13 – Você acha importante o idoso continuar trabalhando após a aposentadoria? ( ) sim ( ) não ________________________________________________________ ________________________________________________________ 14 – Você acha que existe preconceito quanto a terceira idade? ( ) sim ( ) não Em que situações: ________________________________________________________ ________________________________________________________ 15 – Você acha que havia mais respeito aos idosos antigamente? ( ) sim ( ) não Porquê? ________________________________________________________ ________________________________________________________ 16 – Você conhece o Estatuto do Idoso? ( ) sim ( ) não 17 – Comente ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ 18 – Qual a sua sugestão para que o Idoso tenha mais qualidade de vida: ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ JOVENS E DROGADIÇÃO: CAUSAS E CONSEQÜÊNCIAS Angela Biasuz/Ivone Marin Marlene Capelletti /Marli Camassola Suzana Tavares Nilda Stecanela- Orientadora ________________________________________________________ 20 – Você gostaria de fazer algum comentário sobre esse assunto? ________________________________________________________ ________________________________________________________ ________________________________________________________ UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO Curso de extensão “Escola e Pesquisa: um encontro possível” ________________________________________________________ Obrigado pela sua colaboração!!! JOVENS E DROGADIÇÃO: CAUSAS E CONSEQÜÊNCIAS Linha de pesquisa: Saúde e Qualidade de Vida Orientadora Nilda Stecanela Angela Biasuz Clarice Witt Ivone Marin Marlene Capelletti Marli Camassola Suzana Tavares Caxias do Sul – 2007 1 Dados de Identificação 1. 1 Escola: Escola Municipal de Ensino Fundamental Engenheiro Dario Granja Sant’Anna 1.2 Equipe Diretiva: Diretora: Eloí do Carmo da Silva Vices-diretoras: Maristela Vecchi dos Reis (manhã) Patrícia Vecini (tarde) Marli Camassola (noite) 1.3 Professoras responsáveis: Angela Biasuz Clarice Witt Ivone Marin Marlene Capelletti Marli Camassola Suzana Tavares 1.4 Alunos: Inicialmente os alunos na totalidade 4 e devidos aos avanços que são realizados nesta modalidade de Educação, será dada continuidade pelos alunos na totalidade 5 Ademir Alves de Araújo Junior Joelma Fatima da Silva Gomes Alexandre Manfron Josemar Oliveira Becher Ana Jaqueline da Rosa da Rosa Karina Rodrigues da Silva Andreza Aparecida Lopes Machado Lorena dos Passos de Castilhos Araciele Fernandes de Oliveira Maicon Michelin Branchini Clarice Alves Manfron Mara Angelita de Oliveira Cleber dos Santos Kinast Maria Cleusa Seco Diego Santos da Silva Megui Alice Borges de Andrade Eliane Pereira de Oliveira Mirian Lucia Borges Fabiana Sueli Oliveira Rodrigo Filippon Fabíola Santos Conceição Sara da Rosa Matos Gabriel Luiz Azevedo Dal Piaz Solange Aparecida Carasai Gilmar Carlos Telles de Souza Valdinei Espíndula de Souza Jaqueline Padilha dos Santos Vanderlei José de Matos Jean Carlos Araujo Cabral Wiliam Fernando Ceconi Jéssica Ramos Bittencourt Zeferina Aparecida Correa Jeverson Maltauro Zelir Trindade Muniz 1.5 Título do Projeto: Jovens e Drogadição: causas e conseqüências 1.6 Período de realização: De março a outubro de 2007 1.7 Perfil do município Caxias do Sul localiza-se na encosta superior do Nordeste do Rio Grande do Sul, entre os vales do Rio das Antas e do Rio Caí. Sua altitude está entre 700 e 800m acima do nível do mar. A população de Caxias do Sul é de cerca de 450 mil habitantes, sendo que 92,5% habitam a zona urbana. Além disso, Caxias do Sul é o 2° maior pólo regional do Estado em migração. As 26.811 empresas, os estabelecimentos de ensino superior e a existência de atendimento hospitalar público, além de opções de comércio e serviços trazem a com o Projeto NESPO, buscando nova metodologia para uma nova escola, sempre valorizando as diferenças, a individualidade, preservando a qualidade de ensino. cidade pessoas em busca de novas oportunidades. A migração é parcialmente responsável pelo crescimento populacional em quase 2% ao ano. Enquanto o estado teve um crescimento populacional de 16,32% entre 1991 e 2004, Caxias cresceu 34,47% no mesmo período. Em virtude do grande numero de empresas, 50,31% dos empregos de Caxias estão na indústria, sendo que, a maioria das indústrias, é do setor metal-mecânico (64,66%), enquanto as demais são voltadas para o comércio e serviços. Esta cidade também destaca-se pelo seu índice de desenvolvimento humano que é de 0,857, sendo que a cidade ocupa a 4ª posição no RS e 12ª no Brasil. A expectativa de vida de 74,1 anos. Na área da educação, Caxias do Sul possui 184 escolas, sendo 54 estaduais, 42 particulares e 88 municipais. Apesar do grande número de escolas esta cidade tem 3,65% de analfabetos. Caxias do Sul conta com 08 hospitais sendo que o índice de mortalidade infantil é de 15,2 por mil. Atualmente somente 7% do esgoto é tratado. O orçamento de Caxias do Sul para o ano de 2006 foi de 534 milhões de reais, sendo que a arrecadação, somente de ICMS, foi de 399.143.133,94 reais e o volume de exportações foi de US$ 746.505.305,00. Destacam-se como pontos turísticos a Praça Dante Alighieri, situada em frente a Catedral Diocesana de Santa Tereza, o Monumento ao Imigrante e o Parque da Festa da Uva. Ainda conta com a Igreja de São Pelegrino que tem como acervo a Via Sacra do pintor Aldo Locatelli e uma replica da Pietá; o Chatêau Lacave – Castelo construído em pedra basáltica e abriga uma vinícola; a casa de Pedra, construída em 1878, possui em seu interior objetos, utensílios e móveis usados pelos imigrantes na época da colonização. Este é o perfil da cidade de Caxias do Sul, cidade que abriga a EMEF Engenheiro Dario Granja Sant’Anna, escola que está envolvida 1.8 Perfil da comunidade, escola e da turma Escola Engenheiro Dario Granja Sant’Anna, 50 anos, uma história de aprendizado A escola começa em junho de 1956, através do decreto 456, com a denominação de Escola Isolada Municipal de Primeiras Letras Santo Antônio. Era uma construção de madeira que, com uma sala abrigava alunos de 1ª a 4ª séries, filhos de moradores do bairro Santo Antônio de Ana Rech. Dois anos após passou a ser chamada de Escola Municipal de 1º grau Incompleto Eng.º Dario Granja Sant’Anna. A escola foi crescendo e em 1999 passou a oferecer todas as séries do ensino fundamental. A comunidade de Santo Antonio de Ana Rech foi crescendo e também foram surgindo novos bairros ao seu redor como Serrano, Jardim Iracema, Serraria, Jardim Adorado e Nossa Senhora da Saúde, exigindo a ampliação gradativa do estabelecimento de ensino, devido à crescente demanda de novas matrículas. A comunidade por ter características ainda de cidade interiorana, colônia, apresenta aspectos que remetem a conflitos de convivência entre os antigos moradores da comunidade e as pessoas que chegaram ocupando os espaços loteados posteriormente. Ainda hoje estamos neste processo e novos loteamentos estão acontecendo. A turma que desenvolve o projeto é constituída em sua maioria por adolescentes que migraram do ensino regular diurno para modalidade EJA, geralmente por insucesso escolar, outros por ingressarem no mercado de trabalho. A maioria dos alunos adultos dessa turma são trabalhadores. De baixo nível sócio-econômico enfrentam dificuldades por não terem escolaridade suficiente para ingressar no mercado de trabalho ou mesmo manter-se no emprego, muitos buscam a escolaridade vislumbrando melhores possibilidades de trabalho. Atualmente, a escola atende 854 alunos sendo da EJA aproximadamente 110 alunos. Hoje, a escola desenvolve um cuidadoso em laboratórios. Sabemos que a maioria dos adolescentes usam ou já experimentaram algum tipo de droga. Com esta pesquisa precisamos esclarecer dúvidas como: O trabalho educativo, com o envolvimento da comunidade, valorizando as diferenças, a individualidade e preservando valores. que leva à dependência? Como se prevenir? Como cada tipo de droga interfere no modo de agir? Por que os viciados não querem ajuda? Por que precisamos buscar informações para se prevenir. Conscientizarse pois as drogas estão em todos os lugares, inclusive podem estar na nossa casa e não sabemos. Porque este assunto preocupa muita gente e até a família do drogado. Conhecer mais sobre o assunto para podermos orientar filhos e outras pessoas. Para saber como devemos agir para convencer um drogado que ele precisa de tratamento. Precisamos saber quais os tipos de tratamento mais adequado para cada caso. Se internar a força resolve. Neste contexto desenvolveremos este projeto que será baseado nos princípios da metodologia de pesquisa de opinião. O presente projeto é parte das atividades do curso de Extensão: “Escola e Pesquisa: um encontro possível (7º edição). 2 Problema de pesquisa 2.1 Tema do Projeto: Juventude e Drogadição 2.2 Título do Projeto: Jovens e drogadição: causas e conseqüências 2.3 Problema de Pesquisa Drogas, quais são suas causas, conseqüências e prevenção? 3 Justificativa Através da realização desta pesquisa de opinião pretendemos esclarecer e despertar consciências sobre este grave problema que todas as classes sociais estão enfrentando e por este motivo queremos saber: como começa a droga, como ela é feita? Por que provoca a violência, por que vicia e prejudica a saúde? O que leva uma pessoa a usar drogas? Quem descobriu as drogas? Quais os sintomas? Como ela veio parar aqui? Como se livrar para sempre? Por que não conseguem proibir o uso da droga, sabendo-se que causa tantos problemas à sociedade? Como acabar com as drogas, vai acabar um dia? Por que causa tanto prazer e alucinações? Que providências devem ser tomadas para combater o tráfico de drogas? O que leva os adolescentes ao uso das drogas? Já sabemos e observamos que as comunidades, em todos os níveis sociais, têm relativo conhecimento e consciência sobre este tema. O que já sabemos é que a droga prejudica, traz violência, que vicia, que pode matar, destruir famílias. As drogas levam as pessoas a fazerem coisas que no outro dia não se lembram. Sabemos que é um vício, que a pessoa fica dependente. Droga não é só pó, também é o álcool, cigarros, remédios. Que destrói com a vida do usuário. Que existem vários tipos de drogas, que são substâncias químicas e modificadas 4 Hipóteses • As informações divulgadas nos meios de comunicação são superficiais? • A droga pode gerar violência? • Existe impunidade para os traficantes? • O uso de drogas aumentou em detrimento a valores? • Para muitas pessoas, este problema acontece somente com os outros? • As pessoas buscam nas drogas um preenchimento p ara o vazio interior? • O uso de drogas é mais comum no sexo feminino ou masculino? • As pessoas que moram sozinhas têm mais propensão ao uso de drogas? • As pessoas entram no “mundo das drogas” para afirmarem-se nos grupos que participam, não conseguindo sua autonomia, deixam-se influenciar pelos outros? 6.1 População e Amostra Para o pré-teste serão entrevistados alunos da totalidade inicial (T1,T2 e T3), enquanto os alunos das totalidades 4 e 6 serão entrevistados • Quando falta amor e um clima de confiança e segurança na família, as pessoas podem ficar mais susceptíveis a uso de drogas? • Os jovens têm mais probabilidade de entrarem no mundo das drogas pois estão num período de experimentação intensa da vida, buscando afirmarem-se em valores nem sempre positivos? 4.1 Subtemas • Estrutra familiar. • Violência • Curiosidade/Modismo para o desenvolvimento deste projeto. 5 Objetivo geral A amostra será de 90% dos alunos da Educação de Jovens e Adultos nas diferentes turmas acima mencionadas. 6.2 Recursos humanos e materiais Função Palestrante do PATNA Outros Descrição MATERIAIS: Descrição Quantidade Custo (R$) Realizar uma investigação envolvendo os alunos de EJA da E.M.E.F. Eng. Dario Granja Sant’Anna, a fim de levantar a opinião das pessoas sobre quais os motivos que conduzem ao uso de drogas e prática de violência. 5.1 Objetivos específicos • Explorar o tema drogadição. • Ampliar os conhecimentos com sobre os tipos de drogas suas conseqüências na vida pessoal, na família e na sociedade. • Conscientizar sobre o problema das drogas e orientar a prevenção. • Divulgar os dados obtidos na pesquisa de opinião à comunidade. Folhas de Ofício A4 500 15,00 Fotografias 20 16,00 Fotocópias 200 16,00 Encadernação 04 8,00 Transparências 20 30,00 - - Cartucho impressora (preto) 01 60,00 Cartucho impressora (cor) 01 70,00 Outros (fitas para impressora, papel pardo, cartolinas, etc...) 50,00 6 Metodologia Total 265,00 Será utilizada a metodologia de pesquisa de opinião, através da aplicação de questionários, cujas questões serão elaboradas pelo grupo de alunos e pelas professoras a partir das observações, análises, discussões e estudo sobre o tema. Fotocópias coloridas 7 Cronograma Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro 17 e 31 curso NEPSO 28/04 – M 19/05 – M 16/06 – M 14/07 – M 18/08 – M 04/08 Na escola A definir 05/10 – N 06/10 – MeT A definir 8. Referências O que é o NEPSO? A pesquisa na sala de aula Etapas do planejamento de um projeto de pesquisa: visão geral do processo Definição do tema e do problema de pesquisa. Exploração do tema do projeto Definição dos objetivos da pesquisa Construção das hipóteses Na escola: debate sobre o curso na reunião pedagógica Leitura parcial do manual Definição da turma e apresentação do projeto para os alunos Definição da população e amostra Elaboração dos instrumentos de pesquisa Aplicação do pré-teste Trabalho de campo Dinâmicas para desenvolvimento das etapas do projeto Assessoramentos individuais às pesquisas desenvolvidas Debates sobre o andamento do projeto Tabulação e Análise dos dados Oficina de Informática Oficinas de informática e tabulação de dados Interpretação dos dados Sistematização dos resultados – relatório e artigo Análises de projetos e materiais realizados e produzidos em anos anteriores Divulgação dos resultados Construção do Relatório de Pesquisa – roteiro Oficina de elaboração de um artigo científico Reflexão sobre os desdobramentos das pesquisas Construção dos resumos para revista de divulgação dos projetos Eventos internos de divulgação dos resultados Realização de Seminários nos núcleos do NEPSO do Pólo RS Entrega dos relatórios e artigos Avaliação das atividades do ano VII Seminário Estadual: Escola e Pesquisa: um encontro possível VI Congresso IBOPE/UNESCO – A pesquisa que ensina Manual do Professor/NEPSO - Nossa Escola Pesquisa Sua Opinião. A pesquisa que ensina: uma nova metodologia para uma nova escola. Global Editora, 2003. Encarte Nordeste. Jornal Pioneiro. Outubro de 2006. Site diponíveis online: http://www.caxias.rs.gov.br/ Site diponíveis online:http://www.ipm.org.br/ 9 ANEXOS Anexo 1 Temas de interesse da turma levantados num primeiro momento e votação do tema Drogas Músicas Exploração de menores Violência Sexualidade / DSTs / gravidez na adolescência Educação Lazer Saúde (serviços da USB) Arte Alimentação Convivência Água Cuidados com as pessoas idosas Aquecimento global Deficientes Política Cuidados com o corpo Remédios Saneamento básico Anexo 2 Questões levantadas pelos alunos ao desenvolver as primeiras idéias sobre o assunto abordado. Março de 2007 23) Por que o usuário não pensa em ser ajudado? 24) Drogas geram violência, entra no uso de drogas por mal companias algús por desgosto da vida? (Obs.: As frases estão transcritas como os alunos escreveram) • Como você se cente fumando e bebendo? • Quando você começou a ter esse visio? • O que leva uma pessoa a entrar no mundo das drogas? • Porque não só os pobres, mas também pessoas da alta sociedade entram no mundo das drogas? • O que leva a usarem droga? • Quais sãos os sintomas depois de usarem drogas? • Como poderíamos ajudar um drogado em overdoze? • Por que não consegue largar do vicio? • Como ajudar quem usa drogas? E que risco causa a saúde? • Você teve algum motivo para começar a usar droga? • Se você teve algum motivo ou problema que te levou a usar drogas, isso ajudou a resolver os seus problemas ou piorou? • Por que as drogas é tão fundamental para a violência? • Como é feita e porque vicia a droga? • Por que colocam a culpa nas drogas o motivo da violência? • O que leva o uso de drogas? • O consumo de drogas (álcool, cigarro, remédios) , vem da influência: ( ) dos pais ( ) da TV ( ) dos amigos 17) A violência doméstica ocorre por consumo de: ( ) álcool ( ) de outras drogas? 18) O que podemos fazer para ajudar os dependentes químicos(drogas, cigarro, álcool)? 19) Você gostaria de ser ajudado? 20) Você sabe o mal que o uso de drogas faz a sua vida? 21) Como você se sente quando usa drogas? E como se prepara drogas? 22) Por que o usuário das drogas usa e por que? 45) Qual a primeira sensação? 46) Como você sabe que a droga faz mal? Como se usa a droga? 25) O que causa a droga, como se faz a droga causam tanto problemas? 26) por que as pessoas que usam se fisuram nas drogas? 27) como fazemos para ajudar uma pessoa que é viciado nas drogas? 28) E por que as drogas levam a morte? 29) Você conhece algum (abuso) caso de abuso sexual em decorrência do uso de drogas? 30) Como ajudar a para de usar drogas? 31) Como prevenir o uso de drogas? 32) A onde começa as drogas? 33) Porque a pessoa que usa droga sempre são violentas? 34) Por que começou a usar drogas em geral alcoolismo, drogas etc? 35) Você já causou drogas? Explique por que? 36) A pessoa que usa drogas no dia seguinte lembra o que fez? 37) Você fuma? ( ) Sim ( ) Não Com que idade experimentou o primeiro cigarro? 38) Você já fez alguma bebedeira? ( ) Sim ( ) Não Com que idade experimentou a bebida alcoólica? 39) Você já consumiu outras drogas? 40) Será que uma pessoa que usa drogas a muito tempo tem como se livrar? 41) O que você acha que uma pessoa é capaz de fazer quando está no domínio da droga? 42) Você acha que as drogas são as maiores causadoras da violência? 43) Você conhece algum caso de violência que tenha sido influenciado por drogas? Pode citar? 47) Por que existe este tipo de drogas como craque e outros qualquer? 48) Por que quem usa a droga do álcool fica violento? 49) Quem usa drogas será que se sente bem? Qual é a reação? 50) Será que a pessoa que usa drogas optaria por se ajudar? 51) O que leva as pessoas a usarem drogas e sair praticando a violência? 52) O que pode ser feito para combater o uso de drogas? 53) Como se livrar das drogas? 54) O que foi que te levou? 55) O que você acha sobre as pessoas que usam drogas? 56) Você tem confiança em alguém que está drogado? 57) Você já foi vítima de alguém que usou drogas? 58) Você algum dia já teve contato com algum tipo de droga? Anexo 3 Redação produzida por aluno da totalidade 4, ex-usuário de droga, após exploração de tema durante as aulas de Ciências. Anexo 4 Anexo 5 Questionário construído pelos alunos e professores após terem Relato da professora de Ciências, Marlene P. Cappelletti, sobre a atividade realizada em 26.04.2007 “Foi uma aula em que os alunos estavam interessados e com curiosidade aguçada. Perguntaram, deram depoimentos, acabamos descobrindo que na turma temos ex-drogados, alunos que experimentaram drogas. Outros que tinham texto descrevendo o seu drama com as drogas. Foi uma aula que senti o interesse unânime e que foi uma aula diferente.” explorado durante as aulas o assunto drogas - Maio de 2007 AUTOMEDICAÇÃO - O BARATO QUE SAI CARO Selma Teresinha Helgenstiler Arendt Maria Fátima Andriollo Abel – Orientadora Angela Biazus – Orientadora UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO Curso de extensão “Escola e Pesquisa: um encontro possível”! AUTOMEDICAÇÃO – O BARATO QUE SAI CARO Linha de Pesquisa: Saúde e qualidade de vida Orientadora: Fátima Abel Selma Teresinha Helgenstiler Arendt Caxias do Sul - 2007 1. Dados de Identificação Escola municipal de ensino fundamental demétrio moreira da luz Equipe diretiva: Diretora-Patricia Marcon Vice-diretora-manhã: Elaine Rech Vice-diretora tarde: Indianara Scain Vice-diretora noturno: Valéria Biazus 1.3 Professora responsável pelo projeto: Selma Teresinha Helgenstiler Arendt na disciplina de história 1.4 Alunos envolvidos no projeto: alunos da 7º série do turno da tarde; Abraão Hoffmann Zorzin, Andrielli Chemello*, Andriéli Martins Machado, Andrelise Borges Vieira, Augusto Cesar Rizzon, Cátia Rodrigues da Silva, Débora Perin Madruga, Dener Lopes Lins, Diéssica Madruga Moreira, Édina Vargas da Silva, Elisiane Corrêa da Rosa, Fernanda Gomes Prebianca, Jean Rafael Luiz, Luiz Humberto de Assis, Mateus Pamfil* Terra, Maurício Erardt*, Micael Carlos Lazzarotto, Pablo da Silva Pain, Rafael dos Reis, Rodrigo Liposki e Tamires Debovi. 1.5 Perfil do município de são marcos O município de São Marcos está localizado na encosta superior da região nordeste do Rio Grande do Sul. Possuí atualmente cerca de 20 mil habitantes, sendo que 82,8% da população é urbana. A cidade é conhecida como “terra dos camioneiros”, o município é também o maior produtor de alho do país, com 750 hectares plantados. Possui 14 escolas em sua rede de ensino, distribuídas em estaduais, municipais e particulares. A taxa de analfabetismo é de 5,92% e o IDH é o 12º no Estado e o 5lº no país. A emancipação do município ocorreu em 9 de outubro de 1953. 1.6 Perfil da comunidade A comunidade na qual a escola está inserida situa-se no bairro Henrique Pante. Os responsáveis por nossos estudantes realizam diferentes atividades profissionais e os alunos são oriundos dos bairros: Polo, Colina Sorriso, Vida Nova, São José, Jardim dos Plátanos, Santini, Centro e de comunidades do interior: linhas São jacó, Pedras Brancas, Tuiuti e Ilhéus. Os pais ou responsáveis participam na medida do possível, a participação é tímida pelo número de alunos e até camêlos. Os principais vilões são os antiinflamatórios, analgésicos e antibióticos. O uso indevido de remédios é a principal causa de intoxicações 1.7 Perfil da escola e da turma A escola está inserida num contexto sócio- econômico baixo, apresentando uma diversidade de alunos oriundos de diversos bairros e interior do município. A sétima série do turno da tarde está composta por 11 meninos e 10 meninas, com idades variando de 12 aos 16 anos. Essa turma já está no segundo ano de NEPSO. São estudantes comprometidos, responsáveis e questionadores, apresentam um bom rendimento em todas as disciplinas e acima de tudo são companheiros e aceitam os desafios propostos. A escola tem como objetivo proporcionar um ambiente solidário que propicie a construção de relações de autonomia, criação e recriação, de reconhecimento de si em busca do novo, a fim de formar cidadãos conscientes e críticos de sua atuação na sociedade. Filosofia da escola A escola oportuniza aos alunos, dentro de um ambiente de solidariedade, situações para que o mesmo seja sujeito de sua aprendizagem desenvolvendo-se com responsabilidade e respeito mútuo. no Brasil em 2000, foram 22.121 casos, já em 2004 esses dados tornaram –se alarmantes foram mais de 40.000 mil pessoas mortas pela intoxicação pela automedicação. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária a (ANVISA) permite a propaganda e a tradicional frase de final de comercial de remédio “persistindo os sintomas um médico deverá ser consultado”, preferem advertir a criar mecanismos capazes de inibir esse consumo. De acordo com os cientistas, não há diferenças entre um dependente de cocaína e um viciado em remédios. Também alertam que o número de farmácias Per capita no Brasil é de para cada 3 mil habitantes uma farmácia. Ainda conforme a Organização Mundial há mais pontos de venda de remédios no Brasil do que de pão. As autoridades responsáveis continuam silenciosas sem tomar posições á respeito dos riscos a saúde pública. As forças econômicas mundiais de laboratórios, grandes grupos farmacêuticos investem em propagandas contradizendo as estatísticas, pois, sem consumidores como sobreviveriam esses grandes grupos? No decorrer das discussões referentes ao projeto de pesquisa muitas dúvidas surgiram. Os estudantes querem saber : Para que serve a automedicação?Como as pessoas compram esses remédios?É a falta de dinheiro que leva a automedicação?Qual é o público que faz isso? Qual é o seu grau de instrução?O que diz a legislação a respeito da venda sem receita de algumas medicações?Países como o Brasil são considerados “presas fáceis” nos testes de novos medicamentos distribuídos pelos grandes laboratórios?O que sabemos sobre as intoxicações causadas por medicamentos?Há casos de intoxicação em nossa cidade e como podemos as saber? Para que as pessoas entendam os riscos e perigos que correm ao automedicar-se, seria interessante que tivessem informações e TEMA: automedicação 2.1 Problema de pesquisa Os estudantes da turma 72 da Escola de Ensino Fundamental Demétrio Moreira da Luz desejam saber quais as razões que leva as pessoas a se automedicarem. Prática muito comum no cotidiano das pessoas, a automedicação é muito difundida, num país de saúde frágil, ou seja pouco estruturado. A maior parte da medicação consumida pelos brasileiros é vendida sem receita médica. A maior parte dos medicamentos de uso mais simples estão dispostos nas farmácias, drogarias, em supermercados, Internete conhecessem os problemas que essa atitude errada e imprudente podem causar a saúde. Por isso a necessidade de uma investigação mais profunda visando esclarecer se é realmente necessário tomar • Orientar os alunos no sentido de estabelecer relações entre os aspectos sociais e econômicos que levam as pessoas a auto medicação; remédio para os sintomas? Há outras opções de tratamentos? As pessoas compram remédios em camelôs? Ou lugares sem procedência (Paraguai). As pessoas fazem pesquisas de preços? O que sabem sobre os medicamentos genéricos? Similares? A propaganda influencia na automedicação? Quem são as vítimas de intoxicação por medicamentos? Quais os tipos de intoxicação mais freqüentes? As pessoas que consultam o médico deixam de comprar algum medicamento devido ao preço? Com esse projeto pretendemos investigar as razões pelo qual as pessoas se automedicam. Como estratégias pedagógicas devem ser renovadas, este projeto vêm dar a sua contribuição para uma educação de qualidade e acima de tudo prazerosa de ambos os lados. O estudante descobre que o professor não é o centro, o definidor, um instrumento exclusivo de saber, o professor constrói o processo de aprendizagem em conjunto com o aluno. Aqui o professor deixa claro para o estudante que também estuda e aprende continuamente, pois não há nada pronto tudo deverá ser buscado e investigado. convênios com os PSF • Aprofundar o debate da automedicação com palestras em 4. Hipóteses • Refletir sobre algumas propagandas de medicamentos (analgésicos, ..) o que é; qual a sua função; seus aspectos positivos e negativos; sugerir que os estudantes façam uma separação de propagandas veiculadas em jornais e revistas e ressaltem seu aspecto funcional; • Questionar a sociedade de consumo e a interferência da propaganda na automedicação; • Entrevistar donos de farmácias e saber como é o procedimento da venda desses remédios; • Observar em farmácias (coletar dados de quantos entram em farmácias sem receitas e solicitam a orientação do balconista.); • Relacionar a variedade de remédios oferecidas com os casos de intoxição; • Para a realização da pesquisa é importante que os alunos façam, se possível primeiramente ao órgão da Secretária da Saúde um levantamento dos casos de intoxicação por medicação. • Coletar embalagens de medicamentos vazios ,observar e listar os medicamentos comprados sem receita médica. Mesmo sabendo que a automedicação pode acarretar conseqüências negativas no organismo as pessoas continuam se automedicando. 6. Metodologia 5. Objetivos Este projeto pretende ampliar o tema automedicação a fim de conscientizar as pessoas sobre as conseqüências da prática ampliando o tema para o aspecto de saúde pública, relacionando-o com a questão social e econômica do país. 5.1 Objetivos específicos • Verificar a dificuldade e o custo de conseguir uma opinião médica; Pesquisa de opinião, entrevistas, debates, elaboração de gráficos. 7. População e Amostra Habitantes adultos da cidade de São Marcos (pretendemos trabalhar com 100 questionários distribuídos por todos os bairros. Com os segmentos de 15-25 anos, 26-50 anos e 51 anos acima. 8.Cronograma 10. Recursos humanos e materiais Definição do tema Mês de março Elaboração do projeto e questionário Mês de de abril Aplicação e tabulação dos questionários Mês de maio Interpretação dos dados, artigo e relatório Mês de junho Artigo Científico Mês de julho Trabalho com os resultados Até o final de novembro 9. Referências ANTUNES, Celso. Trabalhando com projetos. São Paulo: Edic, 2006. BITTENCOURT, Circe (Org.). O saber histórico na sala de aula. 5. ed. São Paulo: Contexto. 2001. FAUSTO, Boris. História do Brasil. Brasília: MEC, 2006. Caderno da TV Escola. GALILEU - Medicamentos – A anfetamina é nossa . Maio de 2006 p 17. MARCONDES, Beatriz ( org).). Como usar outras linguagens na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2003. RODRIGUES, R. M. Vida e saúde. Sâo Paulo: Moderna, 1995. CADERNO DA ESCOLA - Ministério da Educação e do Desporto. Brasília: MEC, 2003 PINSKY, Jaime (Org.) . O Ensino de História e a criação do fato. São Paulo: Contexto, 1990. REVISTA SUPER INTERESSANTE. Viciados em remédios. São Paulo. Editora Abril. Fev. 2003. edição 185 p.42-49. SELEÇÕES READE’RS DIGEST. Remédio sem receita, não! Junho de 2006, p 134. Para essa pesquisa será utilizado computadores, pesquisa em internete, livros, retro projetor, lâminas, papel pardo, folhas de ofício, xérox, folders da secretaria de saúde do município , bulas de medicamentos comprados sem receita, embalagens vazias, dados estatísticos da secretária da saúde , etc. 11. ANEXOS Questionário nº____________________ E.M.E.F. DEMÉTRIO MOREIRA DA LUZ PROJETO: “NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO” AUTOMEDICACÃO – O BARATO QUE SAI CARO ENTREVISTADORES:_________________e____________________ DATA: __________ LOCAL: _____________ HORÁRIO: __________ Endereço visitado:__________________________________________ “Bom dia / Boa tarde! Somos alunos da Escola Municipal Demétrio Moreira da Luz e estamos fazendo uma pesquisa sobre AUTOMEDICAÇÃO. Podemos contar com sua colaboração?” PARTE I: DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: NOME:__________________________________________________ ________________________________________________________ IDADE: ( ) 15 A 25 ANOS ( ) 26 A 50 ANOS ( ) ACIMA DE 50 ANOS 2.1 . SEXO: ( ) Masculino ( ) Feminino ESCOLARIDADE ( ) Ensino Fundamental ( ) Ensino Fundamental incompleto ( ) Ensino Médio Incompleto ( ) Ensino Médio completo ( ) Superior ( ) superior incompleto PARTE II: 1. Quando você esta doente ou sente alguma dor, sua atitude geralmente é: 1. ( ) Vai ao médico 2. ( ) Você vai a farmácia e compra um remédio. 3. ( ) Você pede conselhos a amigos, pessoas de sua família 4. ( ) Outros. Quais __________________________________ 2. Você costuma comprar remédios sem receita medica? 1. ( ) Sim 2. ( ) Não 3. Quem influencia você a tomar remédios sem receita? 1. ( ) Os amigos 2. ( ) Os pais ou pessoas mais experientes 3. ( ) Por vontade própria 4. ( ) Incentivo da propaganda 5. ( ) Outros. Quais? ________________________________ 4. Em qual situação você se automedica? 1. ( ) Quando sente dores. 2. ( ) Para experimentar . 3. ( ) Quando está gripado. 4. ( ) Sempre, por qualquer motivo. 5. ( ) Não sabe 5. Onde você adquire esses remédios? 1. ( ) Farmácias 2. ( 4. ( 5. ( ) Supermercados. ) Camelôs. ) Outros. Quais _________________________________ 6. Você lê os rótulos dos medicamentos (bulas)? 1. ( ) Sim 2. ( ) Não 7. Por qual motivo abaixo você se automedica? 1. ( ) Por indicação dos amigos 2. ( ) Compra com facilidade os medicamentos 3. ( ) Longas filas nos postos de saúde. 4. ( ) Falta plano de saúde 5. ( ) Falta tempo para ir ao médico 6. ( ) Comodismo 7. ( ) Vergonha 8. ( ) Medo 9. ( ) Outros. Quais? ______________________________________ 8. Na sua opinião a automedicação pode estimular as pessoas a se tornarem viciadas em remédios? 1 . ( ) Sim 2. ( ) Não 3. ( ) Não sabe 9. Você alguma automedicação? 1. ( ) Sim 2. ( ) Não 3. ( ) Não sabe vez refletiu sobre as conseqüências Muito obrigado pela sua colaboração! da UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE JÁ ! Ângela Maria de Oliveira Márcia Finimundi Barbieri Simone de Oliveira Emer - Orientadora E. M. E. F. ZELINDA RODOLFO PESSIN FARROUPILHA – RS PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO Curso de Formação”Escola e Pesquisa: um encontro possível!” Unidade Básica de Saúde Já! 1 Dados de Identificação 1.1. Dados da Escola Rua: Carlos Buscaino, nº 184 – Bairro Centenário. Telefone: 3261-2818 Diretora: Dirce Altmann Vice Diretor: Willians Leite Professoras Responsáveis: Angela Maria de Oliveira e Márcia Finimundi Barbieri Professoras Colaboradoras: Simone e Sabrina Alunos multiplicadores: Francine Zucco, Josiane Fátima Capeletti, Juliana Loureiro da Silveira e Maikele Roloff Dias. Série: 7ª Turma: 71 2 Tema e problema de pesquisa 2.1 Tema Saúde Pública 2.2. Problema Por que o bairro Centenário não tem um postinho de saúde (UBS)? Linha de Pesquisa: Saúde e Qualidade deVida Orientadoras: Simone de Oliveira Emer Angela Maria de Oliveira Márcia Finimundi Barbieri Farroupilha - 2007 3 Justificativa Considerando que a saúde da comunidade é um fator primordial para uma vida saudável, faz-se necessário ter o acompanhamento das famílias por profissionais capacitados a prestarem cuidados de saúde básica. Baseando-se neste contexto a comunidade do bairro Centenário reivindica a construção de uma UBS para prestar o atendimento necessário à população, bem como prestar informações que possam prevenir determinadas doenças, promovendo a saúde integral através de um plano de cuidados elaborado para as famílias intervindo nas situações de risco. Baseados nesta realidade é que pretendemos pesquisar a problemática existente devido à falta da Unidade Básica de Saúde. 4 Hipóteses 7 População e Amostra Com a construção de uma UBS no bairro Centenário irá melhorar a saúde da comunidade. As gestantes poderiam fazer um pré-natal melhorando a sua saúde e a saúde do feto. Os idosos e os outros moradores seriam beneficiados, porque não teriam um deslocamento muito grande até a UBS. Algumas doenças poderiam ser tratadas no início, evitando assim o agravamento da mesma. 7.1 Definição da População Moradores do bairro Centenário. 7.2 Amostra Um total de Cem (100) pessoas, sendo que 50 são do sexo feminino e 50 são do sexo masculino das diferentes faixas etárias: 25 crianças em idades escolar (13 do sexo masculino e 12 do sexo feminino), 25 jovens e adolescentes até 21 anos, (12 do sexo masculino e 13 do sexo feminino), 25 adultos com até 59 anos, (12 do sexo feminino e 13 do sexo masculino) e 25 pessoas acima de 60 anos (12 do sexo masculino e 13 do sexo feminino). 5 Objetivos 5.1 Objetivo Geral Identificar a necessidade da construção de um postinho (UBS), no bairro Centenário e as implicações decorrentes desse processo, visando à melhoria na qualidade de vida e no bem-estar dos seus moradores. 5.2 Objetivos específicos Realizar pesquisa de campo abrangendo os moradores do Bairro Centenário; Organizar a tabulação dos dados coletados; Analisar os dados coletados procurando integrar com as diferentes disciplinas do currículo escolar; Realizar leitura, produção textual e a construção de gráficos; Promover a divulgação dos resultados da pesquisa através de folders, seminários e artigos. 6 Metodologia Elaboração de um questionário com perguntas fechadas; Pesquisa de opinião com aplicação de um questionário com perguntas fechadas; Tabulação dos dados; Construção de gráficos e tabelas; Analise dos dados; Elaboração do artigo sobre o assunto. 8 Cronograma Mês Atividades Abril 5. Escolha do tema; 6. Organizar a estrutura do projeto; 7. Eleger os alunos multiplicadores Explorar o tema (leituras sobre o assunto); 8. Organizar o cronograma. Maio 9. 10. 11. 12. 13. Junho 14. Palestras sobre o tema; 15. Desenhos para os folders. Organização do questionário; Confecção dos crachás; Dinâmicas para preparar os alunos no trabalho de campo; Aplicação do questionário, Organização do teatro e da paródia; Contatar os palestrantes. Julho 16. Aplicação do questionário teste; 17. Aplicar o questionário; 18. Tabular os dados; 19. Construir os gráficos e analisá-los; 20. Escrever o artigo; 21. Confeccionar a camiseta; 22. Orientar a apresentação do trabalho para o seminário; 23. Agendar as apresentações do trabalho para a comunidade escolar. Agosto 24. Fazer o resumo para a divulgação, Organizar os painéis; 25. Enviar o artigo para a revista. Setembro 26. Fazer o banner; 27. Organizar o teatro e a paródia para o III Seminário Municipal de Farroupilha. Outubro 28. Orientar a apresentação do trabalho no VII Seminário Estadual: Escola e Pesquisa um encontro possível em Caxias do Sul. Novembro 29. Atividades de encerramento do curso Enviar o artigo para o VI Congresso IBOPE/UNESCO A Pesquisa que Ensina em São Paulo. 9 Referências ALVES, Rubem. Ao professor, com o meu carinho. Campinas, SP: Verus Editora, 2004. DIMENSTEIN, Gilberto. O cidadão de papel. São Paulo: Editora Ática, 2000. http://dtr2004.saude.gov.br/dab/atencaobasica.php# site acessado 2/07/2007. Parâmetros Curriculares Nacionais em Ação - 5ª a 8ª séries http://www.mec.gov.br/sef/estrut2/pcn/pcn5a8.asp site acessado em 3/07/2007. http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=960 site acessado em 3/07/2007 10 ANEXOS Anexo 1 Questões norteadoras 1 – O que queremos saber? Por que não tem uma UBS no bairro Centenário de Farroupilha? O que os moradores acham da idéia: ter uma UBS no bairro Centenário! Quais os critérios necessários para construir uma UBS? Existe alguma probabilidade em construir uma UBS no bairro Centenário? O município tem legislação própria sobre a saúde? 2 – O que já sabemos sobre o assunto? Qual a função de uma UBS, quais os benefícios de ter uma UBS no bairro, a UBS atua na prevenção de doenças, os profissionais da saúde esclarecem as dúvidas sobre doenças, orientam os pacientes para usar corretamente os medicamentos, têm cuidados com a saúde das famílias, acompanham realização das vacinas no período das campanhas. Na UBS são atendidos pacientes que não estão em emergência, é mais acompanhamento da saúde. 3 – Que tipos de dúvidas queremos tirar com essa pesquisa? Conhecer a opinião da comunidade do bairro sobre o tema UBS, se julgam necessária ou não? Se é uma prioridade ou não? Se o bairro Centenário abrange os critérios para ter uma UBS? Ainda não entendemos porque o bairro não tem uma UBS? 4 – Que tipos de hipóteses temos sobre o assunto? A construção de uma UBS no bairro Centenário iria melhorar a saúde desta comunidade. As gestantes poderiam fazer um pré-natal melhorando a saúde do feto Os idosos seriam beneficiados, porque não teriam um deslocamento muito grande. Algumas doenças poderiam ser tratadas no início, evitando assim o agravamento da mesma. 5 – Todas as pessoas em a mesma opinião? Não, pois temos vivências diferentes, somos livres para opinar, pensar e questionar, mas no final dos debates e discussões chegamos a um consenso. As discussões e reflexões ampliam a nossa visão de mundo ampliando o senso crítico e os questionamentos. 6 – Existem assuntos que podem tirar do nosso tema? No momento, julgamos que não porque ainda nos falta alguns esclarecimentos sobre o assunto escolhido. 7 – O que será feito com o resultado? Os resultados serão divulgados para a comunidade escolar, moradores do bairro e a todos que demonstrarem interesse sobre o assunto. Os resultados possibilitarão um debate sobre o tema, a nível de esclarecimento das dúvidas. 8 – Para quem serão divulgados? Os resultados serão divulgados nos meios de comunicação, revistas, jornais, seminários, em programas de rádio, através de folders de esclarecimento à comunidade. 11 INSTRUMENTOS DE PESQUISA E.M.E.F.ZELINDA RODOLFO PESSIN – FARROUPILHA QUESTIONÁRIO NEPSO – 2007 Unidade Básica de Saúde JÁ!! SEXO: ( ) Feminino ( ) Masculino Você sabe o que é uma Unidade Básica de Saúde? ( ) Sim ( ) Não Dos critérios abaixo, qual você destacaria como necessário para obter um postinho (UBS), em um bairro? ( ) os vereadores aprovarem através de votação ( ) um abaixo assinado dos vereadores ( ) o número de famílias que residem no bairro ( ) pela necessidade dos moradores do bairro Dos serviços oferecidos pelo postinho qual você utiliza? ( ) consulta com médico clínico geral ( ) consulta de enfermagem ( ) realização de curativos ( ) aplicação de vacinas ( ) outros, Quais?_________________________________________ Em sua opinião com a existência do postinho (UBS), a qualidade de vida dos moradores do bairro seria melhor em que aspecto? ( ) a população receberia orientação para a prevenção de doenças ( ) o acesso da população ao postinho (UBS), seria facilitado ( ) reduziria a mortalidade infantil ( ) facilitaria o planejamento familiar Você necessita de atendimento em um postinho ( UBS) de outro bairro? ( ) Sim ( ) Não Em caso afirmativo, qual o bairro?___________________________ Se você tem algum problema de saúde assinale-o. a- ( ) hepatite b. ( ) diabetes c. ( ) pressão alta – hipertensão d. ( ) asma e. ( ) osteoporose f. ( ) reumatismo g. ( ) Outro. Qual? ________________________________________ Em caso afirmativo responder a questão 7 Os medicamentos que você necessita são fornecidos pelo postinho (UBS)? ( ) sim, quais? ____________________________________________ ( ) não, por quê?__________________________________________ 8 – Você ou alguém de sua família participa de algum dos grupos abaixo relacionados que estão sob coordenação da Unidade Básica de Saúde do Bairro Medianeira? ( A ) Diabéticos e Hipertensos ( E ) Bolsa família ( B ) Ostomizados ( F ) Caminhadas ( C ) Reeducação alimentar ( G ) Reeducação Postural ( D ) Gestantes ( H ) Artesanato ( I ) Capoeira ( J ) Não participa OS IDOSOS E SEUS BICHINHOS Cristiane Magali Fabro de Lima Viviane Rigoni Aline Verardo Corrêa - Orientadora Prefeitura Municipal de Farroupilha Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desportos PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO Curso de formação “Escola e Pesquisa: um encontro possível!” Os idosos e seus bichinhos de estimação Linha de Pesquisa: Saúde e qualidade de vida Orientadora - Aline V. Corrêa Cristiane Magali Fabro de Lima Viviane Rigoni Farroupilha - 2007 1. Dados de identificação MENSAGEM “O homem está realmente velho quando deixa de amar, quando deixa de lado os seus sonhos e simplesmente espera a vida passar.” Elaine Leick 1.1 Dados de identificação da escola Nome: Escola Municipal de Ensino Fundamental Oscar Bertholdo Endereço: Rua Fridolino Althaus, 50 – Bairro Imigrante – Farroupilha Equipe diretiva: Neuza de Fátima Paz Prestes dos Santos (diretora) Albani Elvira Moresco Paradinha (vice-diretora manhã) Cleonice Marília Lovatto Cortelletti (vice-diretora tarde) COORDENADORAS, ORIENTADORAS, PROFESSORAS E ALUNOS Coordenadora do Brasil: Marlise Araújo Coordenadora do pólo-RS: Profª Nilda Stecanela Chiaradia Orientadoras do núcleo de Farroupilha: Aline Verardo Corrêa Simone de Oliveira Emer Professoras multiplicaodras: Viviane Rigoni Cristiane Magali Fabro de Lima Alunos multiplicadores: Caroline Kuhn Henrique do Amaral Soares Pinheiro. Alunos: Amanda Eillen Quoos Rodrigues Camila Oliveira Hensel Caroline Kuhn Débora Gobetti de Matos Douglas Groff Felipe Pereira Machado Guilherme Henrique Gomes Fabro Henrique do Amaral Soares Pinheiro Ilsa Schultz Cortesia Jaqueline Kurmann Jhúlia Cardoso Kamila Kormann Letícia Rosa da Silveira Marcos de Paula Gomes Natália Toseto Nicole Aniel Pires Varela Samanta de Oliveira Pólo Vitória Duarte Menezes. TURMA, TEMA E TÍTULO DO PROJETO Turma envolvida: 3ª série – turma 301 – 19 alunos Tema: Os idosos e seus animais de estimação Título: Os idosos e seus bichinhos. 1.4 PERFIS (MUNICÍPIO, ESCOLA E BAIRRO) Perfil do município O município de Farroupilha localiza-se entre o norte e o leste do nosso Estado, na região chamada Encosta Superior do Nordeste. Sua área é de 393,42 Km2 . Até o ano de 2003 a população é de 55.308 habitantes. A população da zona urbana é de 42.705 habitantes e da zona rural é de 12.603 habitantes. O desenvolvimento e progresso de Farroupilha dependem do trabalho das pessoas, tanto na zona rural quanto urbana. A economia de Farroupilha se caracteriza por diversas atividades como: agricultura, pecuária, indústria comércio e mineração, havendo destaque na produção de malhas. Alguns pontos turísticos da cidade são: Cascata do Salto Ventoso, Santuário de Nossa Senhora de Caravaggio, o Parque dos Pinheiros (centro da cidade), a Praça da Imigração Italiana ( localizada em Nova Milano – 4º distrito). Perfil da escola A Escola Municipal de Ensino Fundamental Oscar Bertholdo, localizada na Rua Fridolino Althaus, 50, no Bairro Imigrante, na cidade de Farroupilha, iniciou suas atividades aos três dias do mês de agosto de mil novecentos e noventa e dois. A escola recebeu esse nome em homenagem ao Padre Oscar Bertholdo, poeta municipal que se destacava por suas obras e faleceu aos vinte e dois dias do mês de fevereiro de 1992. Atualmente a escola conta com 335 alunos, distribuídos na Educação Infantil e no Ensino Fundamental, funcionando nos turnos da manhã e tarde, atendendo aos bairros Imigrante, São José, São Francisco, 1º de Maio e Centro. Na escola atuam 25 professoras, 1 secretária, 3 bibliotecárias, 3 serventes e 1 vigilante, diretora e vice-diretoras ( uma para cada turno de funcionamento). A escola conta com biblioteca, sala de artes, laboratório de informática e sala de apoio pedagógico. Os professores trabalham de acordo com a proposta pedagógica que foi elaborada a partir de estudos envolvendo a comunidade escolar. Perfil do bairro O Bairro Imigrante é próximo ao centro da cidade de Farroupilha, recebeu este nome em virtude do grande número de imigrantes que nele residem. É constituído de residências e indústrias (metalúrgica, malharia, posto de combustível, supermercado, padaria...). Tem um bom conceito entre os moradores, a grande maioria confirma que é um bairro muito bom para se viver, principalmente por não apresentar casos de violência. 2. Tema e problema de pesquisa 5. Objetivos 2.1- Tema: Os idosos e seus animais de estimação Pesquisar, junto aos idosos da comunidade onde está inserida a escola, se eles têm animais de estimação. Verificar se os idosos gostam de ter animais de estimação e qual animal eles preferem para lhes fazer companhia. Analisar a razão pela qual os idosos têm animais de estimação. Sensibilizar e aproximar alunos e comunidade, proporcionando o contato da criança com o idoso. 2.2- Problema Os animais de estimação tornaram-se uma companhia importante na vida dos idosos? 3.Justificativa Considerado que os alunos apresentam grande interesse em investigar sobre a convivência entre os seres humanos e os animais e levandose em conta que os animais de estimação são adoráveis companhias, principalmente para os idosos (pessoas com mais de 60 anos de idade), tornando-se grandes amigos, surgiu a proposta do projeto de pesquisa que visa, além de verificar essa convivência, também aproximar e sensibilizar o grupo para essa realidade, mudando conceitos e criando novos pontos de vista, ampliando seus conhecimentos históricoculturais, aproximando e integrando a realidade escolar ao cotidiano da comunidade, contribuindo dessa forma para o desenvolvimento integral do aluno e possibilitando mudanças sociais. 4. Hipótese Após o estudo do tema, o grupo elaborou algumas hipóteses, tais como: • os idosos gostam de ter animais de estimação; • entre os animais de estimação, os idosos preferem gatos e cães; • os animais dão trabalho, mas mesmo assim os idosos se apegam a eles; • os idosos buscam a companhia dos animais por não receberem atenção suficiente das pessoas; • os idosos preferem a companhia de pessoas, pois sentem falta dessa convivência. 6. Metodologia Consiste em uma pesquisa de opinião com aplicação de questionários contendo dados de identificação, questões fechadas e abertas em torno do tema escolhido pela turma. O tema escolhido é “Os idosos e seus animais de estimação”. O trabalho se efetiva com a pesquisa de campo, oportunidade em que são aplicados os questionários, para posterior tabulação e construção de gráficos. 7. População e Amostra A população a ser entrevistada é constituída de 50 idosos (pessoas com mais de 60 anos de idade) que fazem parte da comunidade onde está inserida a escola. Comunidade esta que é constituída, na sua maioria, pelos Bairros Imigrante, onde está inserida a escola, e São José, bairro vizinho à escola. 8. Cronograma Abril Apresentação do projeto aos alunos Definição do tema Resposta às perguntas orientadoras Elaboração de cartazes sobre o tema Dinâmicas em sala de aula para estudar o tema Maio Estudo do tema Elaboração das perguntas Construção dos questionários Junho Estudo do tema Palestra com a veterinária Sheila Bazzo. Construção do questionário Aplicação do pré-teste Julho Aplicação do questionário Tabulação dos dados Construção dos gráficos Análise dos resultados Visita de um idoso para contar sua história com o seu animal de estimação. Agosto Construção de painéis com depoimentos Campanha do agasalho e do quilo – para posterior visitação ao Lar do Ancião Visita ao Lar do Ancião – Bento Gonçalves Divulgação dos Resultados Seminário interno Setembro Seminário municipal Outubro Seminário regional 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS QUEIROZ, Tânia Dias. Pedagogia de projetos interdisciplinares uma proposta de construção do conhecimento a partir de projetos. São Paulo: Rideel, 2001; NEPSO. Nossa escola pesquisa sua opinião: manual do professor. 2ª edição. São Paulo: global, 2002; FARROUPILHA, Prefeitura Municipal de, Secretaria de educação e Cultura. Nostra terra município de Farroupilha – aspectos sociais e políticos. Caxias do Sul: Lorigraf, 2003; _____, IBGE lança o Perfil dos Idosos Responsáveis pelos Domicílios. Disponível em: <www.ibge.gov.br>. Acesso em junho de 2007; _______, Renata Cristina. A terapia assistida por cães ajuda crianças, adolescentes idosos a superarem seus limites. Juiz de Fora, 2005. Disponível em: <www.viver/vida-saudável/zooterapia>. Acesso em junho de 2007; ZOCHE, Sílvia. Terapia com animais apresenta bons resultados no Abrigo Santa Helena. A intenção é expandir o projeto em outras instituições. Juiz de Fora, 2006. Disponível em: <www.viver/vida-saudável/zooterapia>. Acesso em junho de 2007; __________. Projeto de Universidade do RS leva animais para visita a asilos. Meta é que idosos voltem a se movimentar e retomem a vida social. Disponível em: <www.viver/vida-saudável/zooterapia>. Acesso em junho de 2007; 10. ANEXOS PARTE II QUESTIONÁRIO ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL OSCAR BERTHOLDO PROJETO NEPSO – Nossa Escola Pesquisa sua Opinião TÍTULO: Os idosos e seus bichinhos APRESENTAÇÃO Bom dia! Somos alunos da Escola Oscar Bertholdo e estamos fazendo uma pesquisa sobre os Idosos e seus animais de estimação. Podemos contar com sua atenção para responder algumas perguntas? Entrevistadores: ___________________e_______________________ Data: ______/_____/ 2007 PARTE I 1. Sexo : ( ) mulher/feminino ( ) homem/masculino 2. Quantos anos você tem? ( ) 60 a 65 ( ) 65 a 70 ( ) mais de 70 3. Você é aposentado(a)? ( ) sim ( ) não 4. Você mora sozinho(a)? ( ) sim ( ) não 1.Você tem um bichinho de estimação? ( ) sim ( ) não (caso a resposta for NÃO pule para a questão nº 12) 2. Que bichinho você tem? ( ) gato ( ) cachorro ( ) passarinho ( ) peixe ( ) outro qual? ____________________________________________ 3. Qual a origem do seu bichinho? ( ) achou na rua ( ) ganhou de presente ( ) comprou ( ) outra opção Qual?______________________________________ 4. Onde vive o seu bichinho? ( ) quintal/pátio ( ) dentro de casa/apartamento ( ) na rua 5. Quais os cuidados que você costuma ter com o seu bichinho? (pode ser mais de uma opção) ( ) realiza passeios ( ) faz carinho e brinca ( ) leva ao veterinário ( ) faz as vacinas ( ) oferece alimentação saudável 6. O que seu bichinho come? ( ) ração e/ou sementes ( ) a mesma comida dos humanos ( ) as duas coisas – ração e comida QUESTÃO SIM NÃO 7. Você acha que os bichinhos dão muito trabalho? 8. Você costuma conversar com o seu bichinho? 9. Você gosta do seu bichinho? 10. Você prefere a companhia: ( ) do seu bichinho ( ) de alguma pessoa Por quê? ________________________________________________________ ________________________________________________________ ______________________________________________________ DROGAS: ENTRA QUEM QUISER, SAI QUEM PUDER! Andréa Borges Simone de Oliveira Emer - Orientadora Prefeitura Municipal de Farroupilha Secretaria Municipal da Educação, Cultura e Desportos Projeto Nossa Escola Pesquisa sua opinião Curso de Formação “Escola e Pesquisa: um encontro possível” 11. Qual o principal motivo de ter um animalzinho de estimação? ( ) gosta da companhia ( ) não tem para quem dar ( ) o bichinho é de alguém da família e é você quem cuida ( ) outra opção * essas perguntas devem ser respondidas somente por quem não tem um bichinho 12. Você gostaria de ter um bichinho de estimação? ( ) sim ( ) não (se a resposta for NÃO pule para a questão nº 13) 13. Qual bichinho você gostaria de ter? ( ) gato ( ) cachorro ( ) passarinho/aves ( ) peixe ( ) outro qual? ____________________________________________ 14. Por que você não tem um bichinho de estimação? ( ) alergia e/ou doença ( ) não tem espaço ( ) dão muito trabalho ( ) não gosta de animais AGRADECEMOS A SUA ATENÇÃO, MUITO OBRIGADO! DROGAS, entra quem quiser, sai quem puder! Linha de Pesquisa: Saúde e Qualidade de Vida Orientadora: Simone de Oliveira Emer Andréa Borges Farroupilha – 2007 Projeto Nossa Escola Pesquisa sua Opinião Projeto: DROGAS, entra quem quiser, sai quem puder 1 Dados de Identificação Nome da Escola: Escola Municipal de Ensino Fundamental 1º de Maio localiza-se na rua Wilson Tartaroti, número 356, bairro 1º de Maio, cidade de Farroupilha, Rio Grande do Sul. Possui o corpo docente formado por 31 professores, uma bibliotecária, seis funcionários e duas secretárias. O seu corpo discente está formado neste ano por seiscentos alunos distribuídos da Educação Infantil até a oitava série do Ensino Fundamental nos turnos de manhã e tarde. À noite, funciona o Ensino Médio estadual. A escola é considerada de tamanho grande para nossa cidade e acolhe diversas etnias, sendo a maioria de nossos alunos filhos de migrantes trabalhadores vindos de diversas regiões do Rio Grande do Sul. Apresenta uma minoria de alunos vindos de outras regiões do Brasil. Com muita luta da direção, a escola conta com um belo laboratório de informática e uma usina de reciclagem de lixo. Os pais dos alunos de nossa escola mostram-se contentes com a atuação da escola e apóias sempre que preciso. 1.1 Equipe Diretiva Diretor: Jose Pedro Gonçalves de Oliveira Vice-diretora da manhã: Patrícia Lopes De Vargas Vice-diretora da tarde: Ivana Zangalli 1.2 Responsáveis pelo projeto: Turma da 6ª série do Ensino Fundamental 1.3 Professora Multiplicadora: Andréa Borge 1.4 Alunos Multiplicadores: Janine Gonçalves da Silva, Priscila do Amaral Fávero e Róbson Zago 1.5 Alunos pesquisadores: Adrian Felipe da Silva Alan da Silva Mendes Amanda Dal Cero Angélica Danieli Lopes Arttur de Farias Neto Ayrton Gustavo Mattos Cristiano Wartha Daniela Teixeira da Rosa Daniele Belusso Douglas Lício de Oliveira Endrian Fraporti Gustavo Smaniotto Jackson Darlei Wartha Janine Gonçalves da Silva Jean Carlos Pimentel da Silva Leandro Quevedo Ávila Mariângela Manini Monique Palavro Lunardi Patrik Soares Paula Oliveira Priscila do Amaral Fávero Renan Rodolfo Lopes Roger Mucelin Vinicius Gotardo Fernandes Róbson Zago 1.6 Coordenadoras do Pólo de Farroupilha: Simone de Oliveira Emer e Aline Verardo Corrêa 1.7 Coordenadora do Pólo Sul Nilda Stecanella 1.8 Coordenadora Nacional Marilse Araújo 2 Tema do Projeto O usuário de drogas e os problemas que trazem para suas famílias. 2.1 Título do Projeto Drogas...Entra quem quiser, sai quem puder! 2.2 Problema de Pesquisa O que os usuários de drogas podem trazer de malefícios no interior de suas famílias? 3 Justificativa Em virtude de acompanharmos alguns casos de famílias que sofrem com usuários de drogas em nosso município, achamos por bem que deveríamos pesquisar o fato de os usuários, possivelmente, trazerem problemas psicológicos, financeiros e pessoais às suas famílias. Nosso intuito também é o de apresentar a problemática dessa realidade aos alunos e comunidade em geral para construir uma prática questionadora e reflexiva sobre o perigo de tal situação. 4 Hipóteses Através de conversações com a turma e de diversas pesquisas com familiares e pessoas da escola, chegamos à conclusão que temos algumas hipóteses sobre o assunto a ser pesquisado. Entre elas está o fato de acompanharmos no dia-a-dia nos noticiários e nos comentários pelo bairro sobre o sofrimento dos familiares de drogados. Sofrem os mais variados tipos de problemas: roubos de eletrodomésticos que são vendidos pelos dependentes para comprar drogas, violência familiar, desestrutura e os mais variados sofrimentos. 5 Objetivo Refletir sobre os malefícios causados nas famílias de nossa comunidade por terem em suas casas dependentes químicos. 6 Metodologia: O tema de pesquisa surgiu através de discussões e questionamentos que foram surgindo na sala de aula. O tema será desenvolvido através de pesquisas bibliográficas em jornais, revistas, de opinião, palestras, seminários, vídeos, construção de painéis promovendo um bom conhecimento teórico e visual sobre o assunto. 7 População de Amostra A população pesquisada será de 1% das pessoas que moram no bairro 1º de Maio, sendo assim uma representação de 100 entrevistados. A faixa etária que pretendemos entrevistar é de 25 a 70 anos de idade. 8 Cronograma Data Atividade Responsáveis/ Envolvidos Abril Ingresso no NEPSO Professora Andrea Definição do tema; Exploração do tema escolhido; Professora Andréa e alunos. Professora e alunos da turma 602. Professora e alunos da 602. Professora e alunos da 602. Maio Junho Pesquisa sobre o assunto; Trabalhos diversos em sala de aula. Participação nos encontros do NEPSO; Estudo do manual; Elaboração de perguntas(questionário de pesquisa); Divulgação do trabalho na escola; Elaboração de atividades lúdicas; Colocação de cartazes na escola sobre a temática do projeto; Palestra. Professora Andréa e alunos da turma 602. Professora Andréa e alunos da turma 602. Professora Andréa e alunos da turma 602. Soldado Dummer da Brigada Militar. Observações Julho Agosto Setembro Exposição de painel oral sobre os dados da pesquisa; Entrega de pesquisa escrita sobre o assunto; Palestra. Filme:Aos treze; Produções textuais relacionadas ao assunto; Aplicação do questionário à comunidade; Exposição nas outras turmas da escola sobre o assunto; Realização de uma palestra para a comunidade. Elaboração de mensagens a serem distribuídas à comunidade; ll Seminário Municipal Escola e Pesquisa um encontro possível em Farroupilha; Arrecadação de alimentos para uma instituição que abriga drogados em recuperação; Palestra. Alunos da turma 602. Enfermeira Aline Barivieira. Construção de gráficos a partir de dados levantados; Análise dos resultados; Renovação do Painel; Teatro; Apresentação dos resultados aos pais; Conclusão. 9.1 Instrumento de Pesquisa Questionário n:____________________ PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO Escola Municipal de Ensino Fundamental 1º de Maio DROGAS, ENTRA QUEM QUISER, SAI QUEM PUDER Alunos da turma 602. Enfermeira Geovana do Cuca Legal. Alunos da turma 602. Bom dia! Somos alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental 1º de Maio e estamos fazendo uma pesquisa na comunidade para saber o que os entrevistados pensam sobre usuários de drogas. Podemos contar com a sua colaboração? Dados de identificação: Alunos, professores e demais envolvidos no projeto. Alunos da turma e comunidade escolar. Responsável pela manutenção da instituição para drogados em recuperação:Sr Outubro 9 Anexos Professora e alunos da turma 602. P1 Nome___________________Idade__________________________ 2).Você tem conhecimento de que há casos de adolescentes ou jovens adultos que usem droga no bairro? a). ( ) Sim b). ( ) Não 3) Na sua opinião, quais são os malefícios que o uso de drogas pode trazer para uma família? (Múltipla Escolha) a). ( ) Sofrimento psicológico b). ( ) Despesas financeiras c). ( ) Sofrimento Físico d). ( ) Outros. Quais? ______________________________________ 4) Quais os problemas gerados pelo uso de drogas? (Múltipla Escolha) a). ( ) Dependência Psicológica e Física b). ( ) Isolamento Social c). ( ) Prejuízos Financeiros d). ( ) Desunião da Família e). ( ) Outros. Quais?______________________________________ 5) Você tem conhecimento de alguma família que perdeu bens em função de ter um usuário de drogas? a). ( ) Sim b). ( ) Não 6) O que, em sua opinião, pode ser feito para solucionar os problemas que o uso de drogas traz às famílias? a). ( ) Mais diálogo entre as famílias b). ( ) Envolvimento mais sério entre escola e família c). ( ) Criar grupos de auto-ajuda no bairro e). ( ) Resgatar os valores familiares f). ( ) Outros. Quais? ______________________________________ 7) Na sua opinião, as famílias possuem alguma parte de culpa por possuírem usuários de drogas? a). ( ) Sim b. ( ) Não c). ( ) Não sabe/não respondeu 8) Você conhece algum tipo de ajuda que o poder público oferece de apoio às famílias que possuem usuários de drogas? a). ( ) Sim / se sim. Qual?__________________________________ b).( ) Não Muito obrigado pela sua colaboração. ANEXOS FOTOS DOS ALUNOS ENVOLVIDOS NO PROJETO SEXUALIDADE: OS JOVENS E SEUS CONFLITOS Maria da Glória Ávila da Silva Pavão Simone de Oliveira Emer – Orientadora PREFEITURA MUNICIPAL DE FARROUPILHA PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO Curso de Formação “Escola e Pesquisa: um encontro possível” SEXUALIDADE: OS JOVENS E SEUS CONFLITOS Linha de Pesquisa: Saúde e Qualidade de Vida Orientadora do Projeto em Farroupilha: Simone Emer Orientadora do Pólo RS: Nilda Stecanela Coordenadora do Projeto na Escola: Maria da Glória Ávila da Silva Pavão. Escola Municipal de Ensino Fundamental 1º de Maio – Turma 701 Projeto Nossa escola Pesquisa sua Opinião(NEPSO) Projeto: Os jovens e seus conflitos Tema: Sexualidade e as doenças transmissíveis. I-Dados de identificação Nome da escola: Escola Municipal de Ensino Fundamental 1º de Maio. Endereço: Rua Wilson Tartaroti, Nº. 356. Bairro: 1º de Maio. Cidade: Farroupilha, RS. Diretor: Jose Pedro Gonçalves Vice-diretora (Manhã): Patrícia Vargas. Vice-diretora (tarde):Ivana Zangalli. Responsáveis pelo projeto: Turma da 7ª serie do Ensino Fundamental. Pofessora multiplicaodra e orientadora: Maria da Gloria Ávila da Silva Pavão. Alunos multiplicaodres: Ingrid da Silva, Luís André Pelicioli, Mozara Aparecida Rossetti, Gabriela Fernandes Soares, Andressa Zilles da Silva. Professores referência: Márcia de Ciências, Elisângela de Inglês, Rosaura de Matemática. Coordenadoras do projeto de Farroupilha: Aline Verardo e Simone Emer. Orientadora do pólo RS: Nilda Stecanela 1.1 Perfil do Município de Farroupilha O município de Farroupilha localiza-se entre o Norte e o Leste do Estado do rio Grande do Sul, na região chamada Encosta Superior do Nordeste. Sua área é de 393,41 km². Farroupilha está localizada à 19 km de Caxias do Sul e 110Km da capital do Estado do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. Segundo dados do ano de 2003, a população do município é de 55.308 habitantes, sendo constituída por 27.419 homens. A população da zona urbana é de 42.705 habitantes e da zona rural é de 12.603 habitantes. As atividades econômicas do município são: a agricultura, destacando-se a policultura, com variedades de cultivo de frutas e legumes, principalmente da vinha e do kiwi. Na pecuária, destacam-se o gado leiteiro, a criação de suínos, javalis e galináceos. No ramo industrial, destaca-se por ser um grande produtor de malhas. Também merecem destaque as indústrias siderúrgica e vinícola. O município de Farroupilha acolhe um grande número de migrantes oriundos de várias regiões do Brasil que aqui buscam melhores condições de vida. Perfil da escola A Escola Municipal de Ensino Fundamental 1º de Maio deu início as suas atividades no dia 7 de Abril de 1987. Começou suas atividades com cerca de 180 alunos. Embora estivesse funcionando desde Abril, sua inauguração aconteceu no dia 20 de junho de 1987. A partir de 11 de Novembro de 1987, foi oficializada como Escola Municipal de 1º Grau incompleto 1º de Maio, pela portaria 22713, face à resolução nº 111/74 e parecer 837/86 do Conselho Estadual de Educação. A Escola Municipal 1º de Maio está inserida no bairro 1º de Maio, na cidade de Farroupilha. A Escola conta atualmente com 586 alunos, distribuídos desde o 1º ano à 8ª serie do Ensino Fundamental nos turnos da manhã e tarde. A Escola conta com 34 professores e 8 funcionários. A comunidade da qual a Escola faz parte, caracteriza-se basicamente por trabalhadores operários, sendo migrantes de outras localidades que estabeleceram-se no Bairro, em função do crescimento A sétima série, turma 701, é formada por 17 meninos e 13 meninas, com a idade entre 12 e 17 anos. Os alunos são na maioria residentes do bairro onde está inserida a Escola. Essa turma caracteriza-se por ser industrial ocorrido na cidade por volta da década de 80 . Décadas posteriores algumas empresas saíram do município, muitos desses trabalhadores deixam a cidade, permanecendo apenas aqueles que conseguiram continuar trabalhando, apesar da onda de desemprego em função disso. Perfil do Bairro O Bairro 1º de Maio é considerado o maior bairro da cidade de Farroupilha, superando em dimensão e população até mesmo o centro, com 12 mil habitantes. Essa população é composta pela maioria de migrantes que vieram de várias regiões e até mesmo de outros países. A maioria das pessoas, são trabalhadoras de classe média baixa e média. O bairro conta com duas Escolas Municipais e uma Estadual que funciona no prédio emprestado ao Estado pela Prefeitura Municipal, na Escola 1º de Maio no turno da noite. Na área de lazer, conta com um Salão da Comunidade Católica, onde se pratica esportes e realizam algumas festas da comunidade. O bairro conta também com um C.T.G, Centro de Tradições Gaúchas e um M.T.G. Movimento das Tradições Gaúchas dos Cavalarianos. A economia do bairro conta com um Supermercado de estatura grande e alguns menores e duas lojas médias e outras pequenas. Podemos considerar como uma potência em malhas e com muitos empregos para a população do bairro a Malharia Farroupilha. Possui também alguns bares e uma fábrica de pizza. A maioria da população trabalha fora do bairro, desempenhando suas atividades no centro ou nas indústrias do bairro industrial e em outros bairros e no meio rural. O Bairro conta também com uma Igreja Católica de estrutura média e outras menores de outras religiões. Um posto de saúde e uma creche Municipal, com atendimento a população do bairro Perfil da Turma bastante participativos e interessada no que diz respeito às atividades propostas. É uma turma com muita criatividade e crítica. Alguns alunos da turma já participaram em outros projetos do NEPSO e seguidamente estão participando das atividades extra-classe na Escola, no turno inverso ao qual estudam. Durante a organização do projeto, os alunos demonstraram muito interesse e continuam participando ativamente de todas as etapas. Está sendo possível observar que os alunos estão desenvolvendo uma aprendizagem e sanando as dúvidas sobre a sua própria sexualidade, passando assim a respeitar mais a dos outros. Passaram a demonstrar maior conhecimento e consciência, tratando do assunto com maior naturalidade. Alunos participantes do Projeto: Andréia Gobeti de Souza Andreline Graziele Beckstein Andressa Zilles da Silva Bruna Fuhr Cleoni Silveira de Aguiar Cristiano de Oliveira Lima Djeison Zago Douglas Morttele Eduardo Almeida Mientkewicz Fábio Luis de Bortoli Fernanda Carolo de Picoli Filipe Mezzalira Gabriela Fernandes Soares Geovane Teles Martins Igor Regis Negri Ingrid da Silva Júlio César Rieger Lucimara Potter Luís André Pelicioli Marco Aurélio Gonçalves Rodrigues Mozara Aparecida Rossetti Patrine Del Pino Rafael Rodrigues Moreira da Silva Schaiane Maria do Sacramento Vinícius Monteiro Barros Wellington Braatz William Ricardo William Rafael de Souza Onzi Gláucia Cimara Picollo 2 Título do Projeto: Os jovens e seus Conflitos. Tema do Projeto: Sexualidade e as doenças sexualmente transmissíveis. Problema de Pesquisa: Por que muitos jovens não utilizam preservativos para prevenir as doenças sexualmente transmissíveis e uma gravidez precoce? 3 Justificativa: A grande maioria dos jovens dos vivenciam conflitos dolorosos da fase que estão passando. Nessa situação é muito importante a valorização do diálogo. Sobre as transformações que estão enfrentando nos seus corpos no dia- de- suas vidas. Sendo uma fase repleta de dúvidas, principalmente sobre a sexualidade e muitas vezes causando uma reviravolta psicológica. Faltando maturidade e compreensão por parte dos jovens, para entender os pais, sentem necessidade de conversar com alguém de confiança, mas sentem-se envergonhados e às vezes, não acreditam que os pais possam orientá-los sem repreendê-los. Assim, a escola é vista pelos jovens como um espaço onde possa tratar do assunto naturalmente, compartilhando dúvidas e conhecimentos adquiridos com outros adolescentes e interagindo com os adultos, representados pela figura do professor. 4 Hipóteses * Os jovens não estão dialogando com a família sobre a sexualidade; * Muitas vezes os jovens possuem receio de que os pais poderão repreende-los se dialogarem com eles sobre sexo. *Os jovens estão deixando o preservativo de lado por falta de conhecimentos. *Os jovens desconhecem o perigo da contaminação pelas doenças sexualmente transmissíveis. 5 Objetivo Identificar se a população jovem do bairro Iº de Maio possui conhecimento sobre os métodos de prevenção contra a contaminação por doenças sexualmente transmissíveis evitando também uma gravidez precoce e indesejada. Para que através dessa pesquisa possam esclarecer suas dúvidas, passando a respeitar mais o seu próprio corpo e dos seus companheiros. 6 Metodologia O trabalho terá como metodologia o uso de pesquisas bibliográficas, jornais, revistas, palestras, teatro, seminários, vídeos, painéis, pesquisa de opinião. Procurando assim promover uma boa aprendizagem e conhecimento teórico e visual. A elaboração do questionário será desenvolvida abrangendo os assuntos como: o uso dos preservativos, doenças sexualmente transmissíveis e gravidez precoce. 7 População de amostra A população pesquisada será de jovens de 13 aos 18 anos, estudantes das escolas do bairro 1º de Maio. Serão realizadas 100 entrevistas, não levando em conta o número por sexo e sim a faixa etária dos pesquisados. Sendo o que nos interessa é a aprendizagem e a opinião dos pesquisados. 8 Cronograma 9 Referências Data Atividades 26/03/07 Escolha da turma e divulgação do projeto para os alunos e solicitação de sugestões por parte dos alunos para os possíveis tema. ADRIÃO, Maria. Sexo: energia que dá vida. Mundo Jovem. Novembro 2006. TAGLIAMENTO, Graziella. Psicóloga da UFSC. MÜLLER FLOERS, Rita de Cássia. Psicóloga da UFSC. Educação sexual para quem? Mundo Jovem. Março 2007. 30/03/07 Escolha do tema do projeto na turma por votação e defesa pelo grupo. 16/04/07 Exploração do tema com pesquisa e construção de painéis 07/05/07 Definição da população de amostra e construção do questionário. DOS SANTOS GRECCO, Rita de Cássia. FURG. Rio Grande. DOS SANTOS GRECCO, Rejane Rosária. FURG Rio Grande. HAERTE, Leandro. FURG Rio Grande. Cuidar e respeitar o corpo. Mundo Jovem. Maio 2007. 25/06/07 Pré-teste. FERREIRA, Mauro. Entre palavras. Editora FTD. São Paulo, 2002. 29/06/07 Pesquisa de Campo. 02/07/07 Tabulação e análise dos resultados da pesquisa. CEREJA, Willian Roberto e MAGALHÃES, Tereza Cochar. Português: Linguagens. Editora Atual: São Paulo, 2002. 10/08/07 Apresentação do Projeto na Comunidade Escolar. MONTENEGRO, Fábio; RIBEIRO, Vera Masagão (eds) Nossa Escola Pesquisa Sua Opinião: Manual do professor. 2ª ed. São Paulo: Global, 2002 15/09/07 III Seminário Escola e Pesquisa, Um Encontro Possível em Farroupilha. CONGRESSO IBOPE – UNESCO, 4, São Paulo, 17 nov.2005. 05/10/07 VI Seminário Estadual Escola e Pesquisa, Um Encontro Possível em Caxias do Sul com participação dos professores. 06/10/07 Continuação do Seminário Estadual com a participação dos alunos em Caxias do Sul. 20/10/07 Encerramento do curso Escola e Pesquisa Um Encontro Possível Farroupilha. 11/07 11/07 VI Congresso IBOPE/UNESCO, A Pesquisa que Ensina em São Paulo. RECH, Jane. Orientações Sobre Elaboração de Questionários e Processos de Pesquisa. (pol.) Disciplina de Prática de Pesquisa em RP, Curso de Comunicação Social, UCS, 2007 DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. Campinas, São Paulo: Autores Associados. 5º Edição 2002. 10 Anexos Recursos utilizados: Humanos: Descrição do professor orientador e motivador. • Orientar, incentivando o desenvolvimento do projeto; • Esclarecer sobre os procedimentos auxiliando nas dificuldades do projeto; • Atuar como fonte de informações entre a Escola e a coordenação do Pólo do Rio Grande do Sul. Professor multiplicador: • Receber e passar as informações recebidas da coordenação do Pólo e do professor orientador aos alunos envolvidos; • Efetivar o projeto junto aos alunos envolvidos; • Esclarecer as atribuições dos alunos multiplicadores valorizando a sua liderança; • Sistematizar as etapas do Artigo Relatório. Aluno multiplicador: • Exercer o papel de monitor junto às atividades realizadas no projeto; • Representar o grupo quando for necessário; • Participar nos momentos de formação e socializar as experiências vivenciadas. Alunos envolvidos: • Participar como colaborador e ajudar com os recursos nas diversas etapas do projeto. Equipe diretiva: • Apoiar as iniciativas referentes ao desenvolvimento do projeto; • Oportunizar espaços para a organização e execução e divulgação do projeto na escola e na comunidade; • Colaborar com os recursos materiais que viabilizem e qualifiquem o projeto. Recurso Materiais: Folhas de oficio, fotocópias,Filme fotográfico e revelação. Projeto NEPSO (Nossa escola pesquisa sua Opinião). Paródia (Música Epitáfio) Titãs. Repensando a sexualidade Devia ter amado mais Ter dialogado mais A família que me viu nascer Devia ter entendido mais Até esperado mais Ter feito o que queria fazer. Queria ter aceitado as pessoas como elas são Cada um sabe a alegria e a dor que traz no coração. O preservativo vai me proteger Enquanto eu andar distraído Com o tempo certo pra acontecer Enquanto eu andar distraído. Devia ter complicado menos Errado menos Ter visto o sol se por Devia ter mudado menos Ter problemas pequenos. Ter percebido o amor A sexualidade, percebido como ela é O preservativo vai me proteger Enquanto eu estiver distraído. Das doenças vai me proteger Enquanto eu estiver distraído Devia ter complicado menos. Cuidado mais Ter visto o sol nascer Projeto NEPSO( Nossa escola Pesquisa a sua Opinião) Pólo do Rio Grande do Sul. Município de Farroupilha. Teatro: Conflitando a sexualidade a sexualidade dos jovens. Boate. Festa. Bar- barmen Música (DiDyey). Próximo ao bar um grupo de jovens, bebendo, dançando e fumando. NECO-junto bebendo e fumando Esse grupo de jovens , estarão vestidos com roupas não muito normais e com os cabelos no estilo Punk e com óculos escuros. No outro lado da sala outro grupo de jovens vestidos normais e com os cabelos bem penteados. Não fumavam e nem bebiam, apenas dançavam e se diveriam dentro da normalidade.. FAMÍLIA FALA NADA Filha –NanciTchau mãe estou saindo. Mãe Joana- Novamente onde você vai? Você não para em casa. Filha-Nanci-Não te interessa hoje tem balada. Mãe- Essa menina está me deixando de cabelos brancos de preocupação. Pai-João- Onde está Nanci? Mãe Joana- Já saiu disse que vai para a balada encontrar uns amigos. Filho-Nântio- Discola uma grana aí que hoje vou ter com uma mina. Pai-João- O que é isso?. Pelo menos você fique em casa hoje. Filho-Nantio- Estou vazando . Tchau! Mãe- Joana. Oh! Marido você já conversou com seu filho sobre como se cuidar com a sexualidade? Pai-João- Isso não precisa ele aprende com a experiência, ele é homem. Pai- João-Mulher- Você já conversou com a sua filha sobre os preservativos, os cuidados que deve ter na sexualidade? Mãe-Joana- estou me preparando. Como falar sobre um assunto tão difícil e tão vergonhoso com uma jovem ingênua como nossa filha. Tenho que tomar coragem. Família Fala Tudo. Filha Pitty- Oh mamãe! Posso ir a uma festa hoje? Felicia-Mãe- Depende de onde vai ser essa festa. Filha-Pitty-Vai ser numa Boate logo ali. Pai-Henrique-Vai se o seu irmão for junto. Filha- Pitty-Bom assim terei companhia. Pai-Henrique, Paulo meu filho te arruma e vai com tua irmã. Pai-Henrique- Não esqueçam o que já conversamos sobre os cuidados com a sexualidade, sobre o uso dos preservativos. Mãe-Felicia- e para tudo tem o tempo e o momento certo e com a pessoa certa. Filha Pitty-Não se preocupe que nós sabemos o que é certo e o que é errado. Mãe-Felicia- Me preocupo muito com meus filhos, pois seguidamente ficamos sabendo de jovens que engravidam precocemente e até param de estudar para cuidar dos filhos. Pai-Henrique- Pior são as doenças sexualmente transmissíveis que podem contaminar, tendo algumas incuráveis,que os levam a morte, como a AIDS. Filha-Pitty- Obrigado pelo conselho, mas vamos somente nos divertir, não vamos aprontar nada. Filho-Paulo-Estou levando três camisinhas.( tira do bolso e mostra e guarda novamente). Filha e Filho- Pitty e Paulo- Tchau mãe, tchau pai , já estamos indo. Mãe e Pai- Não esqueçam de voltar cedo para casa. Pitty e Paulo chegam na festa e se juntam com o grupo de jovens que Quem é você? O que estou fazendo aqui? Neco- Oh mina tu topou a parada, na saída da balada que nos não bebem e não fumam e não se misturam com pessoas que não conhecem. FAMILIA FALA NADA Nanci e Nantio filhos da família fala nada chegam a festa e se juntam com o grupo de jovens que estão bebendo e fumando.Nesse grupo os jovens ficam com muitos garotos e garotas durante a noite. OS GRUPOS DIFERESTES- cantam dançam, mas não se misturam, pois as diferenças estão nos valores que conhecem da vida e que foram ensinados pelos pais. Na hora que termina a balada, os filhos da família fala tudo voltam para casa, no horário marcado pelos pais. Pai-Henrique-Que bom que vocês já voltaram meus filhos! Mãe-Felicia- Durmam com Deus(os pais dão um beijo em cada um) eles vão para o quarto. Enquanto isso os filhos DA FAMÍLIA FALA NADA.......( amanhecem na rua) Filho- Nantio-Mina vamos para um lugar somente nosso, onde a gente tenha paz. Filha-Nanci- Não vou para casa...Quero completar a festa, me divertir mais um pouco. NECO-Vamos dar um role por aí princesa, num lugar bem manero? Filha –Nanci-Legal, gostei de você, vamos. Mãe-Joana. Onde estarão nossos filhos já são 10 horas da manhã e ainda não voltaram para casa? Pai-João- Os filhos dos vizinhos já chegaram há muito tempo queres que pergunte se viram eles? Mãe-Joana, não vamos esperá-los mais um pouco. Filha-Nanci (acordou) Oh! Que dor de cabeça! Onde estou? encontramos. Filha-Nanci- O meu Deus como vim parar aqui? Vou embora antes que meus pais saiam à minha procura. Filho-Nantio- Tchau mina a gente se encontra em outra balada. Ao dirigirem-se para casa se encontram no caminho e chegam em casa juntos. Joana-Mãe- Por onde andaram até essa hora? Nantio e Nanci- nós estávamos na casa de alguns amigos. Mãe-Joana-Deveriam ter me ligado. PAI- joão- Mulher você já pensou como ter aquela conversa com tua filha sobre os cuidados que deve ter na sexualidade, sobre os preservativos e doenças sexualmente transmissíveis? Mãe-Joana- Ainda não tive coragem de falar sobre essas coisa que me envergonham. E nossa filha ainda é muito ingênua. Mãe-Joana – e você já falou com o Nantio sobre os preservativos e os cuidados? Pai-João- O Nantio é homem e aprenderá com a vida. Família fala tudo. Mãe-Felicia- Hoje é o dia da formatura dos nossos filhos. Pai-Henrique- São as nossas alegrias, nunca nos deram trabalho. Mãe-Felicia- Agora que estão indo para a faculdade vamos sentir saudades. Família Fala Nada Filha-Nanci- Mãe não sei mas estou passando mal. Mãe Joana- Vou te levar no médico e daí já aproveito para ele te explicar sobre os perigos da sexualidade. No médico –Mãe Joana- trouxe a minha filha que está passando mal, quero que o sr. e sclareça para ela algumas coisas sobre a sexualidade. Médico- Examina Nanci. Ela não está doente. Sua filha está grávida! Mãe Joana- Oh! Não! ( cai desmaiada). Mãe Joana- Agora que eu trouxe ela aqui para saber das coisas, já é tarde. Pai-João- Nantio vou te levar para fazer uma consulta e conversar com o médico sobre a sexualidade e pedir alguns exames. Pai vai pegar o exame do filho na outra semana, leva ao médico, que pede que traga o seu filho de volta ao consultório. Médico- O seu filho é soro positivo , está contaminado pela AIDS. Pai-Que desgraça! O que fizemos de errado para merecer isso? Mãe-Joana- Mas ainda há uma esperança, que podemos ajudar a criar nosso netinho e ensinar os valores da vida. Ter um diálogo aberto com ele. Para Refletir Qual é a importância do diálogo aberto entre os jovens e suas famílias? Para onde se perderam os valores da vida? Como poderemos despertar o jovem para o comprometimento com o respeito com o seu corpo e com o corpo do outro? A sexualidade com responsabilidade é uma função natural do organismo das pessoas? 11 Instrumento de Pesquisa PROJETO NOSSA ESCOLA PESQUISA SUA OPINIÃO (NEPSO) Questionário Escola Municipal de Ensino Fundamental 1º de Maio. Bom dia! Somos alunos da Escola 1º de Maio e estamos realizando uma pesquisa sobre a sexualidade e os métodos preventivos. Podemos contar com a sua colaboração? Entrevistadores:___________________________________________ Data da entrevista:____________________Horário:________________ Nome do Entrevistado:_______________________________________ P1-Na sua opinião, quando o jovem deve ter a sua primeira relação sexual? 1- ( ) Entre 12 e 17 anos 2-( )Entre 16 e 18 3-( ) Menos que 12 4-( ) Depois dos 18. P2 - Que motivos levam os jovens a despertarem a sexualidade mais cedo? 1-( ) Pela influência dos amigos. 2-( ) Pela falta de diálogo 3-( ) Pela influência dos meios de comunicações 4-( ) Outros? P3- Com quem você procura esclarecer as dúvidas sobre sexo? 1-( )Com os colegas de aula. P7- Na tua opinião, você acha que o jovem deve utilizar camisinha no ato sexual? 1- ( )Às vezes 2-( )Com a família. 3-( )Com os amigos. 4-( )Outros? 2- ( )Apenas nos primeiros meses de namoro 3- ( ) Apenas no período fértil 4- ( ) Sempre 5- ( ) Nunca. P8- Você conhece alguma pessoa que já se contaminou com alguma doença sexualmente transmissível? 1-( ) Sim 2- ( ) Não P4- Na tua opinião qual é o método mais eficiente para prevenir a gravidez? 1-( )Tabelinha 2-( )Pílulas. 3-( )Camisinha. 4-( ) DIU. 5- ( ) Anticoncepcional injetável. 6-( )Diafragma. 7-( )Coito interrompido. 8-( )Espermaticida P5-Através de que meio você adquiriu conhecimentos sobre os métodos anticoncepcionais? 1- ( ) Televisão 2- ( )Escola 3- ( ) Revistas, jornais e folhetos 4- ( ) Família 5-( ) Palestra 6- ( ) Namorado/a 7- ( ) Outros. Quais? P6- Por que muitas jovens e adolescentes engravidam atualmente? 1-( ) Por vontade própria. 2-( ) Por falta de diálogo. 3- ( ) Por influência. 4-( ) Por desconhecer os anticoncepcionais. 5- ( ) Outro motivo. Qual? P9- Você já consultou um ginecologista/urologista? 1- ( ) Sim 2- ( ) Não. P10- Na sua opinião, os meios de comunicação transmitem boas informações sobre a sexualidade? 1- ( ) Sim 2- ( ) Não. P11-O que você achou desse questionário? 1- ( ) Bom 2-( ) Muito bom A BELEZA E O IDOSO Apoios: Márcio Monticelli Schmitz Maria Luiza Carmem Zeli Vargas - Orientadora Contatos [email protected]