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DOSSIER DE IMPRENSA PROGRAMAÇÃO JAN. / FEV. / MAR. '13 Assessoria Comunicação Social Marta Santos Tel.: 234 400 920 e-mail: [email protected] ÍNDICE APRESENTAÇÃO........................................................................................................................3 CONCERTO DE ANO NOVO E REIS..........................................................................................6 DAZKARIEH | TRÊSPORCENTO | VITORINO VOADOR..........................................................12 VICENTE PALMA.......................................................................................................................14 Estória do Tamanho das Palavras..............................................................................................14 PATRICK WOLF.........................................................................................................................15 PREOCUPO-ME, LOGO EXISTO!.............................................................................................17 NÉ LADEIRAS............................................................................................................................19 SHOW NICO..............................................................................................................................20 A LOJA DAS LAMPARINAS.......................................................................................................20 CELINA DA PIEDADE................................................................................................................21 DRÁCULA..................................................................................................................................23 O BAILE.....................................................................................................................................26 VINICIUS CANTUÁRIA E PIERRE ADERNE.............................................................................28 A BELA ADORMECIDA .............................................................................................................30 Operação Ópera! La Serva Padrona..........................................................................................31 JORGE PALMA..........................................................................................................................32 OS POETAS - ENTRE NÓS E AS PALAVRAS..........................................................................33 GIL VICENTE NA HORTA..........................................................................................................34 WILDE........................................................................................................................................35 BALLA........................................................................................................................................37 APRESENTAÇÃO 2013 marca um novo tempo no Teatro Aveirense! Patrick Wolf, Jorge Palma, Rodrigo Leão, Balla, Celina da Piedade, Né Ladeiras e Vicente Palma são cabeças de cartaz do primeiro trimestre, a que se junta o génio de Diogo Infante, o otimismo de Nicolau Breyner e a chancela do Teatro Nacional D. Maria II, o jogo entre o contemporâneo e o tradicional no movimento de Aldara Bizarro e muitas múltiplas propostas para os mais novos virem ao Teatro. Música, Dança, Teatro, Serviço Educativo, envolvência com a Comunidade são os vetores de uma programação de qualidade, variada e que aposta no regresso do Aveirense ao circuito do grande público e das digressões internacionais, projetando-o no panorama nacional. Já em Janeiro, um menino prodígio da música britânica, Patrick Wolf, sobe ao palco do Teatro Aveirense, numa altura em que este está a celebrar 10 anos de carreira com o álbum acústico ‘Sundark and Riverlight’, que se constrói de versões acústicas de vários temas escolhidos do seu repertório. Trata-se de um Patrick Wolf como nunca havíamos ouvido que se faz acompanhar de Willemwiebe, um espantoso acordeonista que conheceu na Holanda. A música despe-se de efeitos e energia, mas em momento algum perde o seu vigor. O quarto aniversário do blog ‘A Certeza da Música’ é o pretexto necessário para uma grande festa, na melhor sala de Aveiro, divulgando alguns dos melhores nomes da música “made in” que apareceram nos últimos anos: Dazkarieh, Trêsporcento e Vitorino Voador, cada um com o seu género musical, mas todos com um ponto em comum: O que fazem é feito com gosto e é muito bom. O filho de Jorge Palma, Vicente Palma, vem também a Aveiro traçar a fronteira entre o seu novo trabalho “Parto” e o desenvolvido com o pai. O homónimo single passa já nas rádios e internet. Não é um álbum fácil, é um trabalho para desfrutar, para fazer o “peeling” de cada tema, redescobrindo-o a cada audição, deixá-lo crescer em nós (e ele fá-lo-á). Em Janeiro estreamo-nos no género Teatro com “Preocupo-me, logo Existo”, uma peça onde Diogo Infante vai-se metamorfoseando em 8 personagens distintas, num confronto direto com o público, onde tabus e o absurdo de uma certa modernidade são expostos. A apatia generalizada, a ausência e/ou a contradição dos discursos, a ganância, a violência, o sexo, as drogas, a religião, a banalidade do quotidiano, e a procura de sentidos para a vida, são temas visados pelas suas personagens. Para os mais novos, Janeiro anuncia uma “Estórias do tamanho das palavras”, pela Limite Zero, que nos traz uma peça onde o amor, o medo e a injustiça social confundem-se entre o bem e o mal, numa divertida reflexão sobre os afetos e os valores éticos na sociedade atual. É um espetáculo de promoção do livro e da leitura, que promove, acima de tudo, o ser humano. Em Fevereiro destacamos “O Baile”, coreografado por Aldara Bizarro, com música original de Artur Fernandes, inspirado no filme de Ettore Scola e na memória dos bailes de bairro, de aldeias e de vilas de Portugal, apresentado no Serralves em Festa 2012. Baile conta a história de uma localidade ou de um bairro e inclui os profissionais (bailarinos, músicos e coreógrafa), as comunidades que ensaiaram de propósito para o efeito, e o público que assiste ao espetáculo, e que acaba por se envolver no baile de forma espontânea. E porque Fevereiro é mês de Carnaval, sugerimos um concerto de Celina da Piedade na Sala Principal seguido de Baile Folk no Salão Nobre. Celina da Piedade é acordeonista e cantora e já não se lembra da época em que ainda não o era. Em concerto apresenta-se com um repertório variado - que vai desde composições suas a temas do cancioneiro popular, um pouco de fado, músicas de raiz de diversas partes do mundo -, que é espelho do seu percurso como artista, rico em experiências. São uma espécie de biografia musical, ora delicada, ora intensa, sempre cheia de sensibilidade e emoção. Terminado o concerto abrem-se portas para o Baile Folk no Salão Nobre que versará danças Folk com origens por toda a Europa, nomeadamente França, Bélgica, Portugal ou Inglaterra onde Mazurkas, Scottish, Cercle, Chappelloise ou mesmo Valsas são reinventadas dinamizando a música e dança de uma forma bonita, inovadora, divertida, sensual. Danças de grupo, danças de par, danças em linha de livre interpretação, sem regras rígidas. Fevereiro traz-nos uma Né Ladeiras “À Flor da Pele”. Num espetáculo intimista, faz-se acompanhar por dois músicos multi-instrumentistas num concerto de canções e memórias que atravessam o tempo e a alma: “Argila de Luz” da Banda do Casaco, “Manifiesto” do Chileno Victor Jara, “Benditos” de Zeca Afonso, “Monção” da Sétima Legião ou até "song of the Sybil" dos míticos Dead Can Dance, a par ainda com sonoridades judaica, Portuguesa e AfroBrasileira. Né Ladeiras convida ainda as associações locais a subir ao palco. E, numa altura que todos falam da crise económica, Nicolau Breyner não será exceção no palco do Teatro Aveirense: ele tem algo a dizer sobre a crise mas o que o diferencia das outras pessoas, é que Nicolau Breyner acha que esta crise não é mais importante nem merece mais destaque na sociedade do que as outras crises com que, diariamente, as pessoas se debatem. Com otimismo, humor e música, Nicolau Breyner traz-nos em “Show Nico” um belo espetáculo para rir muito e bem dispor. Para toda a família, a proposta de Fevereiro é mesmo “A Loja das Lamparinas”, com os conhecidos Elsa Galvão e João Didelet, num espetáculo que não é uma comédia, mas faz rir, não é um drama, mas dá que pensar. A Loja das Lamparinas é uma recolha de contos de todo o mundo, uns divertidos, outros dramáticos, mas todos capazes de nos fazer brincar com questões que preocupam a humanidade desde a origem dos tempos. Ainda em Fevereiro, a Vortice Dance Company traz-nos “Dracula”. Inspirados na obra de Bram Stoker, os coreógrafos Cláudia Martins e Rafael Carriço criaram novas personagens, atuais ou não, outras lendas, mitos e medos, que até hoje nos perseguem, e pertencem ao fabuloso e enigmático universo de horror. MARÇO Março traz-nos Jorge Palma em digressão pelo país com “Íntimo”; o talento de Rodrigo Leão e Gabriel Gomes que voltam a reencontrar-se num palco cheio de poesia com “Os Poetas Entre Nós e as Palavras”; dois dos maiores artistas da música brasileira contemporânea, que se apresentam juntos contando histórias e cantando cancões: Vinicius Cantuária e Pierre Aderne; e ainda o projeto Balla que apresenta "Canções" o sexto disco com composições de Armando Teixeira – uma oportunidade para ouvir os novos temas bem como os hits do passado da carreira de Balla. Março inicia com o concerto de música popular brasileira “Cantando Histórias”, em que Pierre Aderne e Vinicius Cantuária, amigos de longa data do Rio de Janeiro, um radicado em Nova Iorque, o outro em Lisboa, unem-se pela primeira vez para um encontro histórico em solo luso. Segue-se “Intimo”: Jorge Palma acompanhado por um músico muito especial, o seu filho, Vicente Palma apresenta esta tour acústica que promete noites mágicas. Aquele que é por muitos considerado o melhor “cantautor” Português, cria um ambiente de interatividade e proximidade com o público. O artista viaja por 40 anos de carreira revisitando temas que todos conhecemos. Umas vezes sussurrados ao piano, outras em plenos pulmões à guitarra mas sempre com o excêntrico génio que se lhe reconhece. “Entre Nós e as Palavras” junta no palco do Aveirense dois veteranos músicos, Rodrigo Leão e Gabriel Gomes que descobrem as melodias que carregam os poemas de algumas das mais importantes vozes da nossa paisagem poética como Mário Cesarinny, Herberto Helder, Luísa Neto Jorge e Adília Lopes. Um espetáculo que se adivinha intenso e mágico, de cruzamento de paisagens poéticas feitas de palavras e paisagens musicais feitas de sons. A combinação perfeita. E, porque em Março, comemora-se o Dia Mundial do Teatro, apresentamos Wilde, uma cocriação da mala voadora e de Miguel Pereira que parte do universo de Oscar Wilde e da sua peça O Leque de Lady Wendermere. Wilde é um espetáculo com texto e sem texto – apolítico, convencional, elegante, radical e político. E selvagem. “Gil Vicente na Horta”, com encenação de João Mota, e a chancela do Teatro Nacional D. Maria, é a nossa proposta para toda a família, sendo particularmente interessante para estudantes do secundário. A intemporalidade da obra de Gil Vicente é aqui recuperada num espetáculo popular, sagrado e profano que atravessa o tempo até aos dias de hoje com uma acutilante perspetiva sobre a sociedade contemporânea. Para os mais novos apresentamos em Março, numa co-produção com a Orquestra Filarmonia das Beiras, a Ópera! La Serva Padrona. A não perder! Acreditamos que em 2013, a Cultura vai apetecer em Aveiro. JANEIRO’13 TER 01 JAN 18H00 DOM 06 JAN 18H00 CONCERTO DE ANO NOVO E REIS ORQUESTRA DAS BEIRAS ACOMPANHADA PELO TENOR CARLOS GUILHERME E PELA SOPRANO ISABEL ALCOBIA Música Clássica | 90 Min. (c/ intervalo) | M/6 Sala Principal | Preço Único 5€ Para a Orquestra Filarmonia da Beiras (OFB), nada faz mais sentido do que começar o novo ano com música. O já tradicional Concerto de Ano Novo e Reis constitui um dos momentos marcantes da temporada musical da OFB, não só pelo extraordinário clima festivo que rodeia este espetacular programa, mas também pela habitual participação de um público que, ano após ano, atende com entusiasmo ao concerto para festejar a chegada do Ano Novo. Tradicional também, tem-se tornado a homenagem que esta orquestra faz à voz e ao canto, enquanto parte solista nestes programas. De há alguns anos a esta parte, a OFB convida cantores portugueses de renome que conseguem, per si, dar um brilho ainda mais especial a estes concertos. É neste espírito que, para o início deste ano, sob a direção do Maestro António Vassalo Lourenço, a OFB apresentará um programa com um dos mais conhecidos tenores portugueses: Carlos Guilherme que, além de reconhecido cantor lírico, é também aclamado noutros estilos musicais. Além deste, também a soprano Isabel Alcobia acompanhará a OFB. Do programa farão parte temas reconhecidos de todos e transversais aos mais variados géneros musicais, desde o teatro musical, o cinema, a canção, a zarzuela, a opereta e a ópera. Nesta viagem, uma menção para The Voice (A Voz), Frank Sinatra, um dos maiores intérpretes de sempre, reconhecido também pela versatilidade e transversalidade que apresentaremos. Tão características desta quadra, a OFB não esquecerá as valsas e polcas de Strauss. Programa Concerto de Ano Novo: Johann Strauss II (1825-1899) – Valsa do Kaiser Ernesto de Curtis (1875-1937) – Non Ti Scordar Di Me (Arr. Bertolo Walter) Johann Strauss II (1825-1899) – Valsa Vozes da Primavera Franz Léhar (1870-1948) - Lippen Schweigen (da Opereta A Viúva Alegre) Josef Strauss (1827-1870) – Polca Sturm Agustín Lara (1900-1970) – Granada George Gershwin (1898-1937) – The Man I Love Nat King Cole (1919-1965) – Unforgettable (Arr. João Camacho) - Intervalo Jacques Offenbach (1819-1880) – Galop Infernal (da Opereta Orfeu nos Infernos) Jules Massenet (1842-1912) – Porquoi Me Reveiller (da Ópera Werther) Charles F. Gounod (1818-1893) – Je Veux Vivre (da Ópera Romeo e Julieta) M. F. Caballero (1835-1906) - Dúo y Jota (da Zarzuela El Dúo de la Africana) Frank Sinatra (1915-1998) - Homenagem a Frank Sinatra (Arr. John Moss) I. I've Got You Under My Skin II. Strangers In The Night III. That's Life IV. The Lady Is A Tramp Leonard Bernstein (1918-1990) - (de West Side Story) – Maria – Somewhere Andrew Lloyd Webber (1948) – All I Ask of You (de O Fantasma da Ópera) Programa Concerto de Reis: Johann Strauss II (1825-1899) – Valsa do Kaiser Ernesto de Curtis (1875-1937) – Non Ti Scordar Di Me (Arr. Bertolo Walter) Johann Strauss II (1825-1899) – Valsa Vozes da Primavera Franz Léhar (1870-1948) - Lippen Schweigen (da Opereta A Viúva Alegre) Jacques Offenbach (1819-1880) – Galop Infernal (da Opereta Orfeu nos Infernos) Jules Massenet (1842-1912) – Porquoi Me Reveiller (da Ópera Werther) Charles F. Gounod (1818-1893) – Je Veux Vivre (da Ópera Romeo e Julieta) M. F. Caballero (1835-1906) - Dúo y Jota (da Zarzuela El Dúo de la Africana) - Intervalo Josef Strauss (1827-1870) – Polca Sturm Agustín Lara (1900-1970) – Granada (Arr. José Marinho) George Gershwin (1898-1937) – The Man I Love (Arr. A. V. Lourenço) Nat King Cole (1919-1965) – Unforgettable (Arr. João Camacho) Frank Sinatra (1915-1998) - Homenagem a Frank Sinatra (Arr. John Moss) V. I've Got You Under My Skin VI. Strangers In The Night VII. That's Life VIII.The Lady Is A Tramp Leonard Bernstein (1918-1990) - (de West Side Story) – Maria – Somewhere Andrew Lloyd Webber (1948) – All I Ask of You (de O Fantasma da Ópera) (Arr. Bertolo Walter) Ficha Artística: Orquestra Filarmonia das Beiras. Isabel Alcobia: soprano. Carlos Guilherme: tenor. António Vassalo Lourenço: direção musical. Biografias: António Vassalo Lourenço | Maestro Diretor Artístico da Orquestra Filarmonia das Beiras desde 1999 e do Coro Regina Coeli entre 1983 e 2008, é ainda responsável pelas classes de Coro e Direção da Universidade de Aveiro desde 1997 e Maestro Adjunto da Orquestra Sinfonietta de Lisboa desde 1995. Com estes grupos tem dado particular atenção à música portuguesa, tendo realizado diversas estreias, primeiras audições modernas e gravações de obras de compositores portugueses. Em 1996 terminou o mestrado em Direção de Coro e Orquestra pela Universidade de Cincinnati (EUA), onde também foi Assistente, tendo concluído o Doutoramento em Direção de Orquestra em 2005. Nesta universidade estudou Orquestração com Samuel Adler, Direção de Coro com Elmar Thomas, Earl Rivers e John Leman e Direção de Orquestra com o Maestro e Compositor Gerhard Samuel e ainda com Christopher Zimmerman, de quem foi Assistente de Direção. A sua formação e atividade musicais iniciaram-se aos 8 anos na Fundação Calouste Gulbenkian onde estudou violino e fez parte do Coro Infantil. Estudou Canto na Academia dos Amadores de Música com a professora Maria Amélia Abreu tendo concluído em 1990 o Curso Superior no Conservatório Nacional de Lisboa na classe da professora Filomena Amaro. Cantou em diversos grupos profissionais entre os quais o Coro Gulbenkian, entre 1982 e 1993, e dirigiu diversos coros em Portugal. A sua carreira como Maestro iniciou-se no Coro Regina Coeli tendo obtido com este grupo prémios em concursos internacionais. Frequentou cursos de Direção Coral em Portugal, Espanha, França e Bélgica, onde trabalhou com Manuel Cabero, Josep Prats (Barcelona), Erwin List (Strasbourg), Hélène Guy (Lyon), Edgar Saramago, Fernando Eldoro (Lisboa), Paul Brandevick (Boston), Johan Duijck (Gent) e Laszlo Héltay (Londres) e realizou também estudos de Direção de Orquestra, desde 1990, em Portugal, Espanha e França com Octave Calleya (Roménia), Jeno Rehah (Hungria), Ernst Schelle (Alemanha) e Jean-Sébastien Béreau (Paris). Foi aluno da classe de Direção da Orquestra Metropolitana de Lisboa, sob a orientação de Jean-Marc Burfin. Foi Maestro Adjunto da Orquestra da Juventude Musical Portuguesa e Assistente de Direção da Concert Orchestra de Cincinnati. Como maestro convidado dirigiu diversas orquestras e coros em Portugal, Espanha, França e nos Estados Unidos da América. Desde 1987 tem participado, como monitor, em diversos Cursos de Direção Coral e tem sido Diretor Musical de peças teatrais. Foi Diretor Artístico do Festival Internacional de Música de Aveiro entre 2000 e 2004 e desempenhou o cargo de Coordenador Artístico da Orquestra Sinfónica Portuguesa e do Coro do Teatro Nacional de S. Carlos entre 2002 e 2003. Em 2006 criou o Estúdio de Ópera de Centro, projeto que tem desenvolvido importante atividade formativa e tem realizado por todo o país produções de ópera que incluem, para além da apresentação de importantes óperas de repertório, produções em português, ópera portuguesa e ópera para crianças. Isabel Alcobia | soprano Isabel Alcobia iniciou os seus estudos de canto no Conservatório Nacional de Música de Lisboa com Filomena Amaro. Diplomou-se, como bolseira do governo espanhol, na Escola Superior de Canto de Madrid com Marimi del Pozo. Já como bolseira do Ministério da Cultura, concluiu o mestrado na Universidade de Cincinnati (EUA) com Barbara Honn. Frequentou diversos cursos de aperfeiçoamento e interpretação em Portugal e no estrangeiro, tendo trabalhado com Helmut Lips, Isabel Penagos, Helena Lazarska e Gundula Janowitz. Desenvolve intensa atividade solística, tendo participado em diversos espetáculos em Portugal e no Estrangeiro, tais como a ópera “Amor de Perdição”, a convite do Teatro Nacional São Carlos (com representações em Lisboa e Bruxelas no âmbito da Europália), "Auto Del Lirio y de la Azucena," de José Peyro no Museu del Prado em Madrid, “Naufrágios e Milagres” de José Alberto Gil, onde interpretou o papel principal no Centro Cultural de Belém, para o Festival dos 100 Dias. Realizou um recital a solo com o pianista Francisco Sassetti e um concerto dirigido pelo Maestro John Leman no Teatro Camões (dia dos EUA), integrados na Expo’98. Foi selecionada para interpretar Gilda (“Rigoletto” de Verdi) no Festival de Ópera da Cidade de Lucca, em Itália. No domínio da Ópera destacam-se, ainda, as interpretações de Euridice (Orfeo), Pamina (A Flauta Mágica), Adele (O Morcego), Musetta (La Bohème), Giannetta (O Elixir do Amor), Norina (D.Pasquale), Julieta (Romeu e Julieta), Gilda (Rigoletto) e Isabel (Floresta) de Eurico Carrapatoso. Dedica parte da sua carreira à divulgação da música portuguesa, tendo estreado um ciclo de canções para soprano, trompa, piano e Orquestra de Eurico Carrapatoso e a obra “Aver-A-Ria” do mesmo compositor. Deu um recital em Macau integrado nas comemorações do dia de Portugal e interpretou Sibila na estreia absoluta da ópera “Auto de Coimbra” de Manuel Faria, do qual resultou o lançamento de um CD. Da sua discografia faz também parte um trabalho em conjunto com o cravista Mário Trilha, com Modinhas Portuguesas do século XIX. Tem participado com regularidade nos principais festivais e temporadas de música do país, em Concertos, Recitais e em Galas de Ópera sob direção dos maestros Michael Corboz, James Colon, Donato Renzetti, Frans Brüggen, Christopher Hogwood, Michael Zilm, David Jimenez, Ernst Schelle, Adriano Martinolli, António Saiote, Fernando Eldoro, Jorge Matta, Vasco Pearce de Azevedo, António Vassalo Lourenço e César Viana, e ainda com os pianistas Gabriela Canavilhas, João Paulo Santos, Carla Seixas, Ilda Ortin e Shao Ling. Para além dos concertos com diversas orquestras por todo o país, onde se incluem a interpretação de obras como “Carmina Burana”, Requiem de Mozart e 9ª Sinfonia de Beethoven, realiza, com regularidade, gravações para a RTP, RDP e RTP Açores. Obteve diversos prémios em concursos de canto, sendo de salientar o 1.º prémio no concurso de canto em "Cleveland International Einsteddfod" (Inglaterra) e no concurso "Three Arts scholarship" (U.S.A). Recentemente, atuou no Coliseu do Porto ao lado de José Carreras num espetáculo transmitido em direto pela RTP. Na sequência desta atuação realizou, a convite deste prestigiado tenor, um concerto onde interpretaram árias e duetos de Ópera e Zarzuela. No campo da pedagogia, tem realizado várias master classes a convite de Universidades e Conservatórios Portugueses. É, desde 1998, docente do Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro. Carlos Guilherme | Tenor Carlos Guilherme nasceu em Lourenço Marques, Moçambique. Estudou com John Labarge no Conservatório Regional do Algarve e foi cantor residente do Teatro Nacional de S.Carlos de 1980 a 1992. O seu repertório inclui 38 papéis principais em 76 óperas, recitais e concertos por todo o país sendo de realçar a sua colaboração com o Círculo Portuense de Ópera e a Fundação Calouste Gulbenkian. A partir de 1987 foi convidado a cantar noutros países tais como os Estados Unidos, Brasil, Moçambique, Bélgica, França e Israel. Gravou em CD “A Canção Portuguesa”, com Armando Vidal e está de momento a gravar um CD com árias de ópera acompanhado pela Orquestra do Norte. Além das principais orquestras portuguesas, colaborou com a O. de Câmara de Pádua, do Comunal de Bolonha, Filarmónica de Moscovo e Sinfónicas de Budapeste, de S.Francisco, de Israel de Pequim e de Shangai. Em Abril de 2001 estreou-se em Itália no Teatro Rossini. Voltou a Itália em 2005 para cantar nos Teatros Comunais de Ferrara e de Módena Em 2003 atuou em Coimbra com o tenor José Carreras. Melhorou a sua técnica vocal com Marimi del Pozo, Gino Becchi, Franco Campogalliano, Claude Thiolass e Regina Resnik. É detentor do prémio “Tomas Alcaide” e de 4 trofeus “Nova Gente”. Orquestra Filarmonia das Beiras A Orquestra Filarmonia das Beiras (OFB) deu o seu primeiro concerto no dia 15 de Dezembro de 1997, sob a direção de Fernando Eldoro, seu primeiro diretor artístico. Criada no âmbito de um programa governamental para a constituição de uma rede de orquestras regionais, tem como fundadores diversas instituições e municípios da região das beiras, associados da Associação Musical das Beiras, que tutela a orquestra. A OFB é composta por 23 músicos de cordas de diversas nacionalidades e com uma média etária jovem e, desde 1999, é dirigida artisticamente pelo Maestro António Vassalo Lourenço. Norteada por princípios de promoção e desenvolvimento da cultura musical, através de ações de captação, formação e fidelização de públicos e de apoio na formação profissionalizante de jovens músicos, democratizando e descentralizando a oferta cultural, a OFB tem dado inúmeros concertos, além de desenvolver frequentes e constantes atividades pedagógicas (programas pedagógicos infanto-juvenis, cursos internacionais vocais, instrumentais e de direção de orquestra, etc.). Também sob estes princípios, apresenta, desde 2006, produções de ópera diversas (infantil, de repertório ou portuguesa). Do seu vasto histórico de concertos constam participações nos principais Festivais de Música do país (Algarve, Aveiro, Coimbra, Estoril, Évora, Gaia, Guimarães, Leiria, Lisboa, Maia, Óbidos, Porto, Póvoa de Varzim, Festa da Música e Dias da Música do Centro Cultural de Belém) e do estrangeiro (Festival de Guyenne, França, em 1998, Festival de Mérida, Espanha, em 2004, Concurso Internacional de Piano de Ferrol, Espanha, como orquestra residente, em 2007) ou importantes cooperações e coproduções com outros organismos artísticos. São estes os casos de espetáculos no Coliseu de Recreios de Lisboa (com a companhia Cirque du Soleil, em 2000) e no Coliseu do Porto (concertos Promenade); da interpretação da música de Bernardo Sassetti para o filme “Maria do Mar” de Leitão de Barros, desde 2001; da execução da ópera infantil “A Floresta”, de Eurico Carrapatoso, numa coprodução com o Teatro Nacional de São Carlos, Teatro São Luís, Teatro Aveirense e Teatro Viriato, em 2004, reposta em 2008; das colaborações com a Companhia Nacional de Bailado na produção dos bailados “Sonho de uma Noite de Verão”, com o encenador Heinz Spoerli, em 2004 e, em 2006, “O Lago dos Cisnes” de Piotr Tchaikowsky, ambos sob a direção de James Tuggle. Ao longo da sua existência, a OFB tem sido regularmente dirigida por alguns maestros estrangeiros e pelos mais conceituados maestros em atividade em Portugal e tem colaborado com músicos de grande prestígio nacional e internacional, de onde se destacam os violinistas Régis Pasquier, Valentin Stefanov e Wojciech Garbowski, os violoncelistas Irene Lima, Paulo Gaio Lima, Teresa Valente Pereira e Aliaksandr Znachonak, os flautistas Patrick Gallois, Felix Renggli e Istavn Matuz, os oboístas Pedro Ribeiro, Alex Klein e Jean Michel Garetti, os pianistas Pedro Burmester, Jorge Moyano, António Rosado, Miguel Borges Coelho, Gabriela Canavilhas, Adriano Jordão, Anne Kaasa, Valery Starodubrovsky e Valerian Shiukaschvili, os guitarristas Carlos Bonell, Alex Garrobé, Aliéksey Vianna, Jozef Zsapka, Paulo Vaz de Carvalho e Pedro Rodrigues, ou o saxofonista Henk van Twillert, assim como os cantores Elsa Saque, Elisabete Matos, Isabel Alcobia, Luísa Freitas, Patrícia Quinta, Paula Dória, Margarida Reis, Susana Teixeira, Carlos Guilherme, João Cipriano Martins, João Merino, Mário Alves, Nuno Dias, Rui Taveira, Tiago Matos, Luís Rodrigues, Jorge Vaz de Carvalho, Armando Possante, José Corvelo ou José Carreras, sendo que dois concertos realizados, em 2009, com este conceituadíssimo tenor constituirão, com toda a certeza, um marco para a história desta orquestra. Simultaneamente, tem procurado dar oportunidade à nova geração de músicos portugueses, sejam eles maestros, instrumentistas ou cantores. Do repertório da OFB constam obras que vão desde o Século XVII ao Século XXI, tendo a Direção Artística dado particular importância à interpretação de música portuguesa, quer ao nível da recuperação do património musical, quer à execução de obras dos principais compositores do século XX e XXI. Aí se incluem estreias de obras e primeiras audições modernas de obras de compositores dos Séculos XVIII e XIX. Neste contexto, da sua discografia fazem parte orquestrações do compositor João Pedro Oliveira sobre Lieder de Schubert, a Missa para Solistas, Coro e Orquestra de João José Baldi e as 3ª e 4ª Sinfonias de António Victorino d’ Almeida, sob a direção do próprio (2009). Outras áreas musicais como a música para filmes ou o teatro musical são também incluídas, de forma a chegar ecleticamente ao público, através da colaboração com diversos artistas do panorama nacional onde se incluem Maria João, Mário Laginha, Bernardo Sassetti, Dulce Pontes, David Fonseca, Nuno Guerreiro, Mariza, Gilberto Gil, Carlos do Carmo, Alessandro Safina, Maria Amélia Canossa, Nancy Vieira, Paulo Flores, Rui Reininho, Camané, Luís Represas, Carminho, João Gil, Boss AC, Vitorino, Paulo de Carvalho, Rui Veloso ou James. Estrutura Financiada pelo Secretário de Estado da Cultura / Direção-Geral das Artes SÁB 12 JAN 21H30 DAZKARIEH | TRÊSPORCENTO | VITORINO VOADOR 4.º ANIVERSÁRIO DO BLOG ‘A CERTEZA DA MÚSICA’ Música | 135 Min. (c/intervalo) | M/6 Sala Principal | Preço Único 7€ Desde que me lembro a música esteve sempre presente na minha vida. O gosto pela escrita também é antigo. A vontade de divulgar e mostrar a música de que gosto, em particular a música feita por portugueses, já leva alguns anos também. Tudo isto somado originou o blog ‘A Certeza da Música’. Agora que o blog chega ao seu 4º ano de existência é altura de fazer uma grande festa, e nada melhor que a fazer na melhor sala de Aveiro, divulgando alguns dos melhores nomes da nossa música que apareceram nos últimos anos. Por isso decidi convidar os Dazkarieh, os Trêsporcento e o Vitorino Voador, cada um com o seu género musical, mas todos com um ponto em comum: O que fazem é feito com gosto e é muito bom. Conto com todos os que gostam de boa música, feita por portugueses, para fazerem parte da festa que não é só minha, mas de todos! João Nuno Silva – autor do blog ‘A Certeza da Música’ Os Dazkarieh estão de volta em 2012 com “Eterno Retorno”, o seu sexto trabalho de estúdio. Com músicas de Vasco Ribeiro Casais e letras de Joana Negrão, os Dazkarieh assinam um disco que reflete sobre a realidade como ciclos que se repetem e alternam, numa certa reminiscência do conceito de Nietzsche. A busca interior, a vida, o amor e a passagem do tempo são temas recorrentes dos Dazkarieh que também marcam presença neste disco. “Eterno Retorno” começa a ser reconhecido internacionalmente e à semelhança do álbum anterior, vai ser também editado na Alemanha, onde a banda fará uma tour durante este mês. Com uma sonoridade única os Dazkarieh são rock alternativo e são folk experimental porque combinam instrumentos mais comuns, instrumentos tradicionais portugueses e instrumentos exclusivos. E porque os eletrificam mas também os mostram no seu estado mais puro, fazendo acontecer a sua música original com versões de temas tradicionais portugueses. Quando sobem ao palco provam que tudo isto, o passado e o presente, podem coexistir num mesmo momento. Chama-se “Quadro” o novo disco dos lisboetas Trêsporcento e a edição tem o selo da Azáfama. O single de apresentação, “Veludo”, já está disponível e a rodar nas rádios e formatos digitais. A banda que nos brindou com a edição de Trêsporcento (EP 2009) e Hora Extraordinária (CD 2011) - disco que esgotou na sua primeira edição nas lojas e deu a conhecer o bem sucedido single “Elefantes Azuis” - regressa agora mais segura daquilo que quer fazer, sem desvirtuar o caminho que começou a desenhar em 2009. O indie pop rock continua a nortear o quarteto, que em tempos explorou o conceito de clandestinidade, mas que agora se expõe mais à luz. Vitorino Voador é uma faceta que, após muitos anos a compor compulsivamente, João Gil sentiu a necessidade de começar a mostrar, deixando aqui de ser o “João”, o “Gil”, ou qualquer outro dos nomes que ganhou nas várias bandas que integra/integrou. E é através de Vitorino Voador que João Gil passa a expressar apenas a sua linguagem e a sua forma de contar histórias e de fazer música. Na Time Out, consideram-no um “fazedor de pop estranha”. Talvez tenham razão. O primeiro “single”, “Carta de Amor Foleira”, faz parte da compilação Novos Talentos FNAC 2012 e integra «Vitorioso Voo», o EP de estreia de Vitorino Voador, composto por 6 temas e com edição da Optimus Discos. Este EP conta o primeiro capítulo de uma história cujo segundo capítulo está já escrito e ilustrado, com apresentação prevista para o início de 2013. João Gil é músico profissional e integra os Diabo na Cruz, You Can’t Win Charlie Brown, Feromona, flume e a banda de Diego Armés. Nasceu em Lisboa, em 1980. Ficha Artística Dazkarieh: Vasco Ribeiro Casais: Nyckelharpa, Custom Bouzouki, Gaitas Portuguesas, Braguesa, Programações. Joana Negrão: Vozes, Adufe, Pandeireta. Rui Rodrigues: Cavaquinho, Guitarra. João Campos: Bateria. Ficha Artística Trêsporcento: Tiago Esteves: voz e guitarra. Lourenço Cordeiro: guitarra. Salvador Carvalho: baixo. Pedro Pedro: bateria. Links: http://acertezadamusica.blogspot.pt/ www.dazkarieh.com | https://www.facebook.com/DAZKARIEH | Dazkarieh – Primeiro Olhar: https://soundcloud.com/#dazkarieh/primeiro-olhar http://www.youtube.com/watch?v=tAKtFo3VRY&playnext=1&list=ALzxNYRMVOCRhyNNZpEBPGIa12ZyjNNwrf http://tresporcento.pt/ | www.facebook.com/tresporcento | www.tresporcento.bandcamp.com Trêsporcento - Elefantes Azuis: www.youtube.com/watch?v=KuJLEflJUeE&feature=related Trêsporcento - Veludo: www.youtube.com/watch?v=_CBw86o6Foc&feature=youtu.be SÁB 19 JAN 22H00 VICENTE PALMA PARTO Música | 60 Min. | M/6 Sala Principal | Preço Único 6€ “Parto” é o nome do primeiro trabalho de Vicente Palma. As gravações do álbum dividiram-se pelos estúdios Meifumado, com Zé Nando Pimenta, e pelos estúdios Namouche com Joaquim Monte. A produção esteve a cargo de Vicente Palma e Miguel Pedro Guimarães (Mão Morta). O homónimo single passa já nas rádios e internet. O filho de Jorge Palma traça a fronteira entre este seu trabalho e o desenvolvido com o pai com uma frase “lá é como se eu fosse outra entidade, aqui sou eu na plenitude”... Este trabalho é para desfrutar, para fazer o “peeling” de cada tema, redescobrindo-o a cada audição, deixá-lo crescer em nós (e ele fá-lo-á). Não é um álbum fácil mas... gostaríamos dele se fosse de outra forma? Vicente Palma... vamos ouvir falar dele durante muitos anos. Ficha Artística / Técnica: Vicente Palma: voz/ piano e guitarra. Miguel: guitarra. Berton: bateria. Pedro: baixo. João Martins: som foh Links: Vídeo “Parto”: http://www.youtube.com/watch?v=BTPmYBzrvGI DOM 20 JAN 16H00 ESTÓRIA DO TAMANHO DAS PALAVRAS LIMITE ZERO Serviço Educativo | Teatro de Marionetas e atores | 35 Min. | M/4 Sala Principal | Preço Único 4€ Numa Biblioteca onde os livros são as casas das palavras, vive uma família: A mãe Palavra, a filha Palavrinha e o pai Palavrão. Eles moram num livro antigo, que por ser já muito velho, está a cair de podre e necessita de obras. Mas os autores só fazem obras para livros novos. A novidade é que existe nessa Biblioteca um Papão, o Bicho-da-Prata, mais conhecido como o Papa-livros, que se alimenta de palavras e devora todos os livros, fazendo a vida negra às palavras que lá vivem. Mas um dia, a bibliotecária recebe um telefonema de um autor muito famoso que anda a procura de palavras para o seu novo livro. É a oportunidade para a família de palavras mudar de vida. Só que o famoso autor, armado em vedeta, escolhe a Palavra, a Palavrinha, mas exclui o Palavrão do seu novo livro. Será que mãe e filha abandonarão o marido e pai Palavrão em troca da casa nova? Uma história do tamanho das palavras, onde o amor, o medo e a injustiça social confundem-se entre o bem e o mal, numa divertida reflexão sobre os afetos e os valores éticos na sociedade atual. Um espetáculo de promoção do livro e da leitura, que promove, acima de tudo, o ser humano, através das palavras. Thomas Bakk (autor) Ficha Artística / Técnica: Texto: Thomas Bakk. Encenação e Cenografia: Raul Constante Pereira. Desenhos: Sandra Neves. Desenho de luz: Pedro Carvalho. Música e Sonoplastia: Carlos Adolfo. Figurinos: Inês Mariana Moitas. Interpretação: Raul Constante Pereira e Teresa Alpendurada. Design Gráfico: Joaquim Gomes. Construção Cénica: Eduardo Mendes / Filipe Mendes / Hernâni Miranda / João Loureiro / Inês Mariana Moitas. Produção Executiva: Pedro Leitão. Fotografia: Susana Neves. Agradecimentos: Albano Martins / Dário Pais / Raquel Silva. Apoio: Manuel Gaspar. A Companhia: A Limite Zero assume-se como organismo cultural voltado para a concretização de iniciativas em diversos domínios artísticos. A nossa atividade estende-se à produção de espetáculos de teatro e de formas animadas, à produção vídeo, e também à formação. Assim, não limitando a nossa atividade à produção e promoção de eventos culturais, criámos ainda um espaço de experimentação e cruzamento de diversas linguagens artísticas, nomeadamente: a expressão dramática, as formas animadas e o vídeo. Concordando com a importância que hoje assumem as correntes pedagógicas que apelam à educação pela arte, a Limite Zero procura criar oficinas para crianças e adultos, que aliam a experimentação e descoberta ao prazer de uma aprendizagem criativa. Temos, por isso, disponíveis diversos ateliers no âmbito da expressão dramática, da escrita criativa, da construção de formas animadas e da utilização do multimédia. Assumimos o nosso espaço como lugar de cruzamento de linguagens artísticas, de experimentação e de aprendizagem. É nosso propósito dialogar com a comunidade através da arte. “A imaginação é um músculo, treina-se.” Peter Brook QUI 24 JAN 21H30 PATRICK WOLF SUNDARK AND RIVERLIGHT - ACOUSTIC WORLD TOUR Música Indie | 90 Min. | M/6 Sala Principal | Plateia 12€ | Balcão 10€ Patrick Wolf, um menino prodígio da música britânica, este ano está a celebrar 10 anos de carreira com o álbum acústico ‘Sundark and Riverlight’, que se constrói de versões acústicas de vários temas escolhidos do seu repertório. É um Patrick Wolf como nunca havíamos ouvido. Um disco duplo com novos arranjos de algumas das suas canções trabalhadas com um Ensemble de Câmara que as despe de efeitos e energia, sem que se perca o seu vigor. Álbuns como Wind in The Wires ou The Magic Position entre outros estão aqui representados. Temas de Lycanthropy, Bluebells ou Teignmouth resultam em belos momentos de introspeção artística, sem a complexidade da gravação original, mas com a poção mágica da simplicidade. Será precisamente esta revisitação da carreira que Wolf vai apresentar no Teatro Aveirense, aliando essa componente acústica ao seu lado teatral e expansivo, o que faz adivinhar um concerto muito intimista. Patrick diz “Estou tão contente por fazer estes concertos, sinto isto como uma aventura, não como uma tour!” Neste concerto faz-se acompanhar de Willemwiebe, um espantoso acordeonista que conheceu na Holanda. – “Estava ansioso por ouvir os meus arranjos de cordas tocados no acordeão e isso traz uma nova energia excitante para as canções”. Quando Wolf resolveu fazer este disco com singles e algumas músicas favoritas dos seus fãs, ele disse que precisava demonstrá-las de forma crua, como deveriam ter sido feitas inicialmente. Disse ainda que seria divertido que aos 28 anos ele pudesse cantar novamente músicas que faziam sentido para ele durante a sua adolescência. Para quem desconhece a obra deste talentoso músico, esta é a grande oportunidade de conhecer pelo menos um pouco de suas grandes canções, num formato que se mostra ainda melhor que o original em diversos momentos. Ficha Artística: Patric k Wolf: v o z, p i a n o , u k e l e l e, v i o l a, h a r p a . Wille m wiebe Va n D er M olen: a c o r d e ã o . C rai g W hite: o b o é , c o r n e i n g l ê s, r e s p o n s á v e l d a t o u r n é e . Willia m Pollo c k : r e s p o n s á v e l d a t o u r n é e . H u g o C o st a : p r o d u ç ã o , r e s p o n s á v e l p o rt u g u ê s d a t o u r n é e. Links: w w w . p a t r i c k w o l f. c o m h t t p://w w w. m y s p a c e . c o m/ offi c i a l p a t ri c k w o l f h t t p://w w w.f a c e b o o k. c o m/ p a t ri c k w o l f h t t p://w w w. y o u t u b e . c o m/ w a t c h ? v = 3 i-K q F C K a _ c h t t p://w w w. y o u t u b e . c o m/ w a t c h ? v = o W N J _ t 1 F d b I & p l a y n e x t = 1 & li s t = A L 9 4 U K M T q g-9 B 6 O C H p H z j X 4 2 v o l j T G R T 2 m SÁB 26 JAN 22H00 PREOCUPO-ME, LOGO EXISTO! DE ERIC BOGOSIAN | COM DIOGO INFANTE Teatro | 80 Min. | M/12 Sala Principal | Plateia 10€ | Balcão 8€ Ao longo de 1h15, Diogo Infante vai-se metamorfoseando em 8 personagens distintas, que podemos encontrar atualmente em muitas cidades ocidentais, apresentadas de forma caleidoscópica num confronto direto com o público, onde tabus e o absurdo de uma certa modernidade são expostos. A universalidade do discurso e dos paradigmas que representa, torna os textos de Bogosian profundamente atuais e pertinentes. A apatia generalizada, a ausência e/ou a contradição dos discursos, a ganância, a violência, o sexo, as drogas, a religião, a banalidade do quotidiano, e a procura de sentidos para a vida, são temas visados pelas suas personagens. Todas usam o artifício do discurso direto para desabafar as suas frustrações e o público pode facilmente reconhecê-las ou identificar-se com elas. Ficha Artística / Técnica: Tradução e Interpretação: Diogo Infante. Direção Cénica: Natália Luiza. Espaço Cénico e Figurinos: Maria João Castelo. Desenho de Luz: João Cáceres Alves. Música Original: João Gil com arranjos de Artur Costa. Sonoplastia: Paulo Costa / Magisom Coprodução: Egeac/Cinema S. Jorge. Com o patrocínio do Montepio Geral Biografias: Eric Bogosian Eric Bogosian é o autor de três romances, vários filmes e inúmeros trabalhos premiados para o teatro. Trabalhou como ator no palco, no cinema e na televisão. O seu trabalho mais conhecido, “Talk Radio”, que estreou Off-Broadway, foi adaptado para o cinema e dirigido por Oliver Stone com o mesmo nome. Além de “Talk Radio”, Bogosian é o autor de várias peças, incluindo “Suburbia”, que foi produzido pelo Lincoln Center Theater, em 1994. A sua peça mais recente, “1+1”, foi produzida pelo New York Stage & Film em 2008. Bogosian escreveu e protagonizou seis solos Off-Broadway, entre 1980 e 2000. Foi premiado com três prémios OBIE, bem como o Drama Desk. Os solos, incluindo “Sexo, Drogas, Rock & Roll” e “Pounding Nails in the Floor with my Forehead”, são produzidos em todo o mundo e tornaram-se um dos pilares do repertório do teatro americano. Além de representar os seus próprios solos, participa também em peças de teatro. Mais recentemente, protagonizou “The Last Days of Judas Iscariot”, dirigido por Philip Seymour Hoffman no Teatro Labirinto. No cinema, Bogosian tem tido destaque em filmes de Paul Schrader, de Woody Allen, Oliver Stone, Robert Altman, Hackford Taylor, Egoyan Atom e Juiz Mike. Bogosian tem gerado uma grande variedade de trabalho ao longo dos últimos 30 anos. Bogosian criou a série de televisão “High Incident” com Stephen Spielberg para a televisão ABC e supervisionou a produção do filme “Bringing Back Balanchine” para o New York City Ballet. Com o compositor Elliot Sharp, criou o dueto full-length, que foi produzido no Merkin Hall. Diogo Infante Tem o curso de Formação de Atores da Escola Superior de Teatro e Cinema (1991). Estreia-se no espetáculo "As Sabichonas" de Molière, com encenação de Ruy de Matos, no Teatro Nacional D. Maria II (1989). Interpretou obras de Shakespeare, Tchekhov, Ibsen, Gil Vicente, Botho Strauss, Frank MacGuiness, Manuel Puig, Harold Pinter, B. Brecht, Beckett, Büchner, Eric Bogosian, John Patrick Shanley, Paul Rudnick, Tennessee Williams e Federico García Lorca. Trabalhou com Carlos Avilez, Rui Mendes, João Lourenço, Richard Cottrell, John Retallack, Rogério de Carvalho, Tim Carroll, Natália Luiza, José Peixoto, Bruno Bravo, Marco D’ Almeida, Adriano Luz e Ana Luísa Guimarães. Encenou "O Amante" de Harold Pinter (Teatro da Trindade, 1992), "Segredos" de Richard Cameron (Teatro da Trindade, 1993), "Um Vestido para Cinco Mulheres" de Alan Ball (Teatro Municipal São Luiz, 1997), "Hamlets" de Eric Bogosian (2003), "A Casa de Bernarda Alba" de Federico García Lorca (coenc. Ana Luísa Guimarães, Teatro Municipal São Luiz, 2005), "Laramie" de Moisés Kaufmann (Teatro Municipal Maria Matos, 2005), "Cabaret" a partir de Cristopher Isherwood (Teatro Municipal Maria Matos, 2008), "O Ano do Pensamento Mágico" de Joan Didion (TNDM II, 2009) e "Um Elétrico Chamado Desejo" (TNDM II, 2010). Integrou o elenco de várias produções televisivas e, no cinema, participou em diversos filmes. Entre 2006 e setembro de 2008, desempenhou a função de Diretor Artístico do Teatro Maria Matos e, entre 2008 e 2011, foi Diretor Artístico do Teatro Nacional D. Maria II. Natália Luiza Maputo, Moçambique, 1960. Licenciada em Teatro, Formação de Atores, pela Escola Superior de Teatro e Cinema, Bacharel em Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Lisboa, tem dividido a sua atividade como encenadora, formadora e atriz. FEVEREIRO’13 SEX 01 FEV 21H30 NÉ LADEIRAS À FLOR DA PELE Música Tradicional | 80 Min. | M/6 Sala Principal | Preço Único 8€ Espetáculo intimista, criado especialmente para salas, onde a artista faz-se acompanhar por dois músicos multi-instrumentistas. Neste regresso da icónica artista aos palcos Nacionais, com grande proximidade/interação com o público, juntam-se linhas melódicas do passado e presente do seu reportório, destacando-se ainda revisitações a temas como “Argila de Luz” da Banda do Casaco, “Manifiesto” do Chileno Victor Jara, “Benditos” de Zeca Afonso, “Monção” da Sétima Legião ou até "song of the Sybil" dos míticos Dead Can Dance, a par ainda com sonoridades judaica, Portuguesa e AfroBrasileira. À Flor da Pele, de Né Ladeiras, vivem canções e memórias que atravessam o tempo e a alma. São de um lugar sem nome porque já se tornaram em tudo o que existe. Este formato de concerto, tem a particularidade da artista, em sintonia com o Teatro Aveirense, possibilitar a participação de grupos corais, coros de orfeão, ou outros, para interpretarem alguns temas do saudoso Zeca Afonso. Não é só um concerto, é uma experiência, um momento único. Ficha Artística/ Técnica: Né Ladeiras: voz, guitarra, adufe, castanholas, pandeireta, kazoo e berimbau. André Piteiras: Cajon, darbuka, djembe, adufe, pandeireta galega, bilha d´água, berimbau e bombo português. Amadeu Magalhães: Guitarra(s) Portuguesa, campaniça, braguesa, cavaquinho, Gaita de Foles e Adufe. João Tavares: Técnico Som. João Brites: Técnico de Luz. Links: https://www.facebook.com/Ne.Ladeiras Vídeos: https://www.facebook.com/events/280934085304708/ http://vimeo.com/27621691 http://www.youtube.com/user/shaktimoon?feature=watch http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=AK4k23kHJXo Músicas: http://soundcloud.com/nladeiras Bio: https://www.facebook.com/pages/N%C3%A9-Ladeiras-P%C3%A1gina-Oficial/12850272 3916681?ref=ts&sk=info Reportagem: http://www.imagemdosom.com/index.php/reportagens/item/1039-ne-ladeiras-cineteatro-eduardo-brazao SÁB 02 FEV 21H30 SHOW NICO COM NICOLAU BREYNER Stand-Up | Música | 80 Min. | M/4 Sala Principal | Plateia 12€ | Balcão 10€ Toda a gente fala da crise económica. Nicolau Breyner não é exceção. Também ele tem algo a dizer sobre a crise. Mas o que o diferencia das outras pessoas, é que Nicolau Breyner acha que esta crise não é mais importante nem merece mais destaque na sociedade do que as outras crises com que, diariamente, as pessoas se debatem. Crises essas que vão da crise de valores às crises existenciais e de identidade, passando pelas crises de nervos, crises políticas e até crises de fígado. E com o otimismo que lhe é próprio, Nicolau vai fazer as pessoas perceberem que todas as crises têm um lado positivo. Sim, porque as crises até trazem vantagens às pessoas. Quer dizer, quanto mais não seja na sua cabeça. Show Nico é uma viagem introspetiva pela vivência individual e coletiva de Nicolau Breyner, enriquecida pela observação e a experiência ganha ao longo dos anos, onde todas as crises são questionadas e desmistificadas pelo olhar crítico e pontos de vista muito próprios. Show Nico é um espetáculo de stand-up intervalado com sketches humorísticos alusivos aos temas que Nicolau aborda, bem como de pequenas intervenções de uma atriz convidada. Pelo meio, Nicolau canta e encanta acompanhado de uma magnífica banda ao vivo e veste a pele de vários personagens satiricamente criados para retratar algumas temáticas. Resumindo, Show Nico é um belo espetáculo para rir muito e bem dispor. Ficha Artística: Nicolau Breyner e Atriz convidada. Artur Guimarães: Maestro e Piano. Pedro Ferreira: Baixo. Sérgio Silva: Bateria. SEX 08 FEV 22H00 A LOJA DAS LAMPARINAS COM ELSA GALVÃO E JOÃO DIDELET Teatro | 75 Min. | M/6 Sala Principal | Preço Único 10€ A Loja das Lamparinas não é uma comédia, mas faz rir. Não é um drama, mas dá que pensar. A Loja das Lamparinas, não é um espetáculo típico. É uma recolha de contos de todo o mundo, uns divertidos, outros dramáticos, mas todos capazes de nos fazer brincar com questões que preocupam a humanidade desde a origem dos tempos. Um espetáculo desconcertante, para quem gosta de rir e pensar. Nasreddin Hôdja andava um dia a cercar a sua casa de migalhas de pão. Um transeunte parou e perguntou-lhe: - Qual a razão de tão singular prática? - É para me proteger dos tigres. - Mas aqui não há tigres. - Pois. Vês que resulta. Ficha Artística/ Técnica: João Didelet: Actor/Autor. Elsa Galvão: Atriz/Autora. André Alves: Ilustrador. Pedro Domingos: Desenho de Luz. Miguel Fevereiro: Desenho de som e música. Jorge Barata: Técnico Som. Andreia Rocha: Figurinos. Nuno Barroca: Diretor Técnico YSC. Paulo Sousa Costa: Produtor. Rui Carvalheira: Dir. Produção SÁB 09 FEV 21H30 CELINA DA PIEDADE + BAILE FOLK Música World | 75 Min. | M/6 Sala Principal + Salão Nobre | Preço Único 8€ Em fim-de-semana anterior ao Carnaval o Teatro Aveirense sugere o concerto de Celina da Piedade na Sala Principal seguido de Baile Folk no Salão Nobre. Celina da Piedade é acordeonista e cantora e já não se lembra da época em que ainda não o era. Cresceu num caldeirão de sonoridades diferentes, rodeada de música por todos os lados. Consta que o seu primeiro concerto foi em Castro Verde, aos 6 anos de idade. Desde então, a par com os estudos musicais - feitos no Conservatório de Setúbal - dedicou-se a aprender de coração músicas novas, músicas velhas e a tocá-las, a entregá-las aos ouvidos que as quisessem receber. A sua versatilidade musical tem-lhe aberto as portas à colaboração com diversos artistas, dos quais se destaca Rodrigo Leão, a quem acompanha desde 2000. Tem colaborado com artistas como Mayra Andrade, Ludovico Einaudi, Uxia, Gaiteiros de Lisboa, Pedro Moutinho, Né Ladeiras, Samuel Úria, João Coração, Homens da Luta, entre tantos outros. Dos seus projetos pessoais destacam-se os grupos Uxu Kalhus e Modas à Margem do Tempo, ambos dedicados à intervenção sobre música tradicional, área em que tem tido particular relevo. Agora na sua carreira em nome próprio, com o seu primeiro CD “Em Casa” editado em Setembro de 2012, Celina da Piedade apresenta-se em concerto com um repertório variado que vai desde composições suas a temas do cancioneiro popular, um pouco de fado, músicas de raiz de diversas partes do mundo -, que é espelho do seu percurso como artista, rico em experiências. São uma espécie de biografia musical, ora delicada, ora intensa, sempre cheia de sensibilidade e emoção. “um dos melhores discos portugueses do ano, sem dúvida. *****” António Pires in Blitz “’Em Casa’ é o passo que faltava para afirmar Celina como uma das mais talentosas instrumentistas portuguesas da atualidade” Miguel Azevedo in Correio da Manhã “(...) a reinvenção da música tradicional portuguesa. (...) Celina da Piedade está na música como quem está em casa.” Carolina Freitas in Jornal de Letras O Baile Folk no Salão Nobre versará danças Folk com origens por toda a Europa, nomeadamente França, Bélgica, Portugal ou Inglaterra onde Mazurkas, Scottish, Cercle, Chappelloise ou mesmo Valsas são reinventadas dinamizando a música e dança de uma forma bonita, inovadora, divertida, sensual. Danças de grupo, danças de par, danças em linha de livre interpretação, sem regras rígidas. Ficha Artística / Técnica: Celina da Piedade: Acordeão e Voz. Múcio Sá: Guitarra, Bandolim. Alex Gaspar: Percussão, Serrote Musical, Loops. Tânia Lopes: Bateria Tradicional. Baile Folk organizado em parceira com a TradFolkAveiro com músicos Abel Andrade, João Valente, Paulo Bastos, Nuno Flores e outros músicos nos instrumentos Concertina, Bodrán, Guitarra, Violino, Harmónica, Bouzouki, etc. Links: www.celinadapiedade.com | www.tradfolkaveiro.com “Assim me explico” - http://www.youtube.com/watch?v=9PpAQXP5E6c “Calimero e a Pêra Verde” - http://vimeo.com/23917548 “Disse-te adeus” - http://www.youtube.com/watch?v=sB9bNKXGl6U&feature=plcp SÁB 16 FEV 22H00 DRÁCULA VORTICE DANCE COMPANY Dança | 75Min. | M/3 Sala Principal | Plateia 10€ | Balcão 8€ Para a criação da peça Drácula, além de se inspirarem na obra literária de Bram Stoker, (escrita no virar do século e final da época vitoriana, que imortalizaria Vlad Tepes III, o empaleador transformando-o num vampiro de poderes ancestrais), os coreógrafos Cláudia Martins e Rafael Carriço beberam noutras fontes. Novas personagens, atuais ou não como a Baronesa Bathory, outras lendas, mitos e medos, que ainda hoje nos perseguem, serviram de mote à criação. Todos estes elementos têm em comum o facto de pertencerem a um fabuloso e enigmático universo de horror. A peça começa vinculando-se e desvinculando-se da linha de ação do romance invocando as suas personagens, e, por novas linguagens, transmite uma ambiência mística de dor, alucinação, fúria e perda. “Desde que o seu príncipe (Conde Drácula) se ausentara para a guerra, que o sono da princesa Elisabeth fora atormentado por pesadelos de terror e sangue”... atirou-se ao rio. Uma morte que causou tormento, revolta e sede de vingança. O homem que outrora amara, tornouse vampiro senhor das trevas. “Não procuro a jovialidade nem o regozijo, nem a volúpia de muito sol e águas borbulhantes que tanto agradam os jovens e felizes.” {Drácula} No desenrolar da peça acontece essencialmente uma desmultiplicação da personagem Drácula, que vai assumindo diferentes formas, caras, animais e corpos também eles presentes no mundo atual, o de hoje. A essência desse ser malévolo e de muitas outras personagens é transposta para a contemporaneidade, explorando-se os vários contextos e as várias formas de como um lado sombrio de nós mesmos, ou um lado sensualmente perverso ou até um amor puro tornado tragédia, são passíveis de acontecer entre nós. Somos seres voláteis, alimentados a sangue corrente... somos de trato fácil, mas complexamente difíceis de entender... mulheres e homens, são unha e carne que se enrola em jogos de dominação versus submissão permissiva. “A cor formosa tornou-se lívida, os olhos pareciam lançar faíscas do fogo do inferno, a fronte enrugou-se como se as dobras de carne fossem os cachos de cobras de Medusa e a boca adorável, manchada de sangue, tornou-se um quadrado escancarado, como nas máscaras de cólera dos gregos e dos japoneses. {Dr. Seward sobre Lucy morta-viva}. A nossa matéria é carne, brutalmente ensanguentada e nutrida com a essência de cada um. Essencialmente não somos puros, naturalmente, não somos bons todos os dias. É a nossa natureza, é a nossa maior fraqueza. Podres de medo, sucumbimos a tentações fáceis, fáceis de mais... Ficha Artística e Técnica: Direção: Cláudia Martins e Rafael Carriço. Coreografia: Cláudia Martins e Rafael Carriço. Cenografia / Videografia / Sonoplastia : Rafael Carriço. Figurinos: Cláudia Martins. Assistente Coreografo: Jorge Libório. Intérpretes: Cláudia Martins, Rafael Carriço, Rafaela Reis, Joana Puntel, Fábio Simões, Renato Vieira, Anna Kurlikova, Kim Potthoff, Rita Pereira, Tiago Coelho, Valdemir Santos, David Santos. Direção Técnica: Nuno Martins. Desenho de Luz / Audiovisuais: Luís Paz. Coprodução: Vortice Dance Company, Opera da Macedónia. Apoio: Direção Geral das Artes; Ministério da Cultura Música: Wojciech Kilar - The Beginning; The King of Fire; The Storm; The Brides; Love Eternal; Philip Glass - In His Cell; Dracula; The Castle; When the Dream Comes; Rachmaninov - Prelude Nº.2 In C Sharp Minor Lou Reed - Perfect Day Links: www.vorticedance.com http://www.youtube.com/watch?v=zM-DfaCcIVQ Biografia: Vortice Dance Company Sob direção artística dos coreógrafos e bailarinos Cláudia Martins e Rafael Carriço, a Vortice Dance Company, desenvolve o seu trabalho na dança contemporânea, sendo uma das mais prestigiadas companhias portuguesas e das que mais prémios tem recebido além-fronteiras. O seu trabalho tem sido largamente elogiado pela critica internacional destacando-se o jornal “The Guardian” , “Diario de Navarra”, “Diario de Gijon”, “Expresso”, entre outros. Para a sua atividade artística, a companhia conta com o apoio da Direção Geral das Artes / Secretaria de Estado. Prémios • Grand Prix of Choreography, Phillip Morris, Ballet and Choreography Competition, Helsinki 2001, entregue pela Presidente da Finlandia, Mrs. Tarja Halonem, na Opera de Helsinquia. • Audience Award, 4th Japan International Ballet & Modern Dance Competition, entregue por sua Alteza Principe Takamado do Japão e Maia Plisetskaya, em 2002. • Em Novembro 2000 são finalistas na categoria de dueto contemporâneo no 9º Concours International de Danse de Paris. • Mensão Honrosa da Cidade de Ourém, em 2003. • Phillip Morris Recognizement Award no 7th International Baltic Ballet Festival, na Opera de Riga, Latónia, entregue por Mrs. Vaira Vike-Freiberga, Presidente da Letónia. • Audience Award no Best Solo and Duet Festival, at Trafo House of Contemporary Arts in Budapest, Hungary, 2005 • Phillip Morris Recognizement Award, no 9th International Baltic Ballet Festival na Opera de Riga, Letónia, em 2004. • 1th Prix Profissionelle na Competition Printemps de la Danse, Gland, Suissa, em 2001. • Recognizement Award, no 13th International Baltic Ballet Festival na Opera de Riga, Letónia, em 2008, entregue pelo Presidente da cidade de Riga. • Culture Award, entregue na Gala Troféus Afonso Lopes Vieira, pelo jornal Região de Leiria, 2009. • Feminine Culture Award, entregue na Noite de Gala Jornal “O Mirante”, Portugal, 2009. Festivais | Eventos • Estreia mundial de “Your Majesties, Welcome to the Anthropocene” no Internacional Ballet Festival of Miami, USA. • Coreógrafos do Espetáculo de Inauguração Oficial Da Estação de TGV de Liége, obra do arquiteto Santiago Calatrava, a 18 de Setembro de 2009, numa produção Franco Dragone. • “Dançar Debussy” atuação com a pianista luso-americana Jill Lawson, no Palácio Real de Madrid, para a televisão espanhola • Apresenta-se por cinco vezes na “Gala Concert” do Festival Internacional de Ballet do Báltico, onde tem sido congratulada com o Prémio de Reconhecimento Artístico. • Kuopio Dance Festival, Finlândia • Mónaco Dance Forum • Veranos de la Villa de Madrid • Printemps de la Danse, Suiça • Festival Internacional de Dança de Casablanca, Marrocos • 31 Moussem Culturel International d’Assilah • Festival Internacional de Artes de Budapeste • Gala Dance Energy, patrocinada pela PRAIS Foudation na Ópera Nacional da Roménia • XI Festival Cádiz en Danza – MOV.S 2012 • XI Opera and Dance Season Bolzano, Italia • entre outros. A VORTICE.Dance já se apresentou em vários países, destacando-se os seguintes teatros, festivais e eventos: Ópera de Helsínquia, Finlândia | Ópera da Macedónia | Ópera de Riga, Letónia | Ópera Nacional da Roménia, Bucareste | Centro Cultural da Villa de Madrid, Espanha | National Dance Theatre, Budapeste, Hungria | Theatre Odeon, Bucareste, Roménia | Aichi Prefectural Art Theater, Nagoya, Japão | Forum Grimnaldi, Mónaco | Trafo House of Contemporary Arts, Budapeste, Hungria | Theatre Des Champs Élysèes, Paris, França | Forum des Halles, Paris, França |Theatre Mohammed V, Rabat, Marrocos | Estação de TGV Liége-Guillemins, Bélgica | Choreographers Showcase, Copenhaga, Ópera da Dinamarca | Theatre Comunale, Bolzano, Itália | Theatre Comunale di Carpi | Gran Teatro Cádiz, Espanha | Teatro Jovellanos, Gijon, Espanha | Teatro Gayarre, Pamplona, Espanha | Olympia Theater, Miami, USA | Broward Center, Miami, USA | entre outros. Televisão • “Dancing Debussy” espetáculo com a pianista luso-americana Jill Lawson no Palacio Real de Madrid para a televisão espanhola (TVE). • Documentário “Duvidavida” acerca da vida do escritor David Mourão Ferreira para a televisão portuguesa (RTP2). • “Bastidores da Dança” – Documentário acerca da Vortice Dance Company para a televisão portuguesa (RTP2). SÁB 23 FEV 22H00 O BAILE DE ALDARA BIZARRO ESPETÁCULO PARTICIPATIVO PARA TODOS OS PÚBLICOS Serviço Educativo | Dança | Música | 65 Min. | M/6 Sala Principal | Preço Único 6€ O espetáculo participativo O Baile, coreografado por Aldara Bizarro, com música original de Artur Fernandes, apresentado pela primeira vez no Serralves em Festa de 2012, foi inspirado no filme «O Baile», de Ettore Scola (1983), e na memória dos bailes de bairro, de aldeias e de vilas de Portugal. A partir da pesquisa dos bailes tradicionais e das várias formas da dança, procurou-se recriar um baile contemporâneo, inspirado nas ideias e perceções dos participantes e incluindo três níveis de envolvimento: os profissionais (bailarinos, músicos e coreógrafa), as comunidades que ensaiaram de propósito para o efeito, e o público que assiste ao espetáculo, e que acaba por se envolver no baile de forma espontânea. Um Baile que conta a história de uma localidade ou de um bairro. Ficha artística/ técnica: Conceção, direção e coreografia: Aldara Bizarro. Interpretação/cocriação: Costanza Givone, Isabel Costa, Bruno Rodrigues, Manuel Henriques e Diana Serrano, e os participantes da comunidade. Criação Musical: Artur Fernandes (Danças Ocultas). Interpretação musical: Artur Fernandes, (concertina), Marco Figueiredo (piano) e Miguel Calhaz (contrabaixo), e os músicos da comunidade. Desenho de luz: Francisco Tavares Teles. Vídeo: Catarina Santos. Administração: Francisca Vaz Pinto. Produção: Jangada de Pedra. Ensaiador musical: Marco Figueiredo. Coprodução: Jangada de Pedra, Cultideias/ Municípios da Cultrede Município de Gouveia; Município de Pombal; Município de Seia; Município de Ponte Lima; Município de Paredes de Coura; é uma iniciativa integrada no programa do Serralves em Festa, realizada em parceria com o Manobras no Porto - Centro Histórico 2011/2012. Financiamentos: Jangada de Pedra é uma estrutura financiada por Governo de Portugal/Secretaria de Estado da Cultura/Direção Geral das Artes. Parcerias: Liga dos Combatentes, Casa Café Mindelo, REDE - Associação de Estruturas para a Dança Contemporânea (membro fundador da associação). Links: www.jangada.pt MARÇO’13 SEX 01 MAR 22H00 VINICIUS CANTUÁRIA E PIERRE ADERNE MÚSICA DE ÍNDIO + CABOCLO - CANTANDO HISTORIAS Música Popular Brasileira | 75Min. | M/6 Sala Principal | Plateia 10€ | Balcão 8€ Dois dos maiores artistas da música brasileira contemporânea, que vivem em diferentes diásporas, apresentam-se juntos contando histórias e cantando cancões. Ambos escritores de cancões de mão cheia, cada um a seu tempo: Vinicius Cantuária, presenteou Caetano com o tema "Lua e Estrela" - um dos maiores sucessos de sua carreira Pierre Aderne ofereceu a Seu Jorge “Mina do Condomínio”, tema mais executado nas rádios brasileiras em 2010. Vinicius e Pierre têm levado suas músicas aos mais distintos países: do Japão, aos Estados Unidos, de Portugal a Inglaterra, colaborando com os mais importantes músicos do jazz e da world music de hoje, Pierre com Madeleine Peyroux, Melody Gardot, Sara Tavares, Mário Laginha, Daniel Jobim, Jorge Palma, Cuca Roseta, e Vinicius com Bill Frisell, Norah Jones, Jesse Harris, Sakamoto entre tantos outros. Aderne e Cantuária, amigos de longa data do Rio de Janeiro, um radicado em Nova Iorque, o outro em Lisboa, unem-se pela primeira vez para um encontro histórico em solo luso. No concerto “Música de Índio + Caboclo – Cantando Histórias”, Cantuária e Aderne levam ao palco a mesma intimidade que partilham em seus encontros caseiros, à volta de uma mesa, dos copos e de duas guitarras acústicas, cantam e contam as músicas e suas histórias. No alinhamento das canções, relevo para o ultimo álbum de Pierre Aderne “Bem Me Quer Mar Me Quer” com os temas “ Preciso mentir que te amo”, “ Jardim de Inverno”, ainda “Mina do condomínio” o grande sucesso na voz de seu Jorge, e músicas de seu inédito novo álbum “Caboclo“ ainda em processo de produção. Vinícius Cantuária traz pérolas de seu repertório como “Lua e estrela” sucesso na voz de Caetano Veloso, algumas revisitações de Tom Jobim e músicas do seu mais recente álbum em estreia “ Índio de apartamento “. Ficha artística: Vinicius Cantuária: voz e violão. Pierre Aderne: voz e violão. Biografias: Vinicius Cantuária: Na década de 1970, integrou o mítico grupo brasileiro O Terço. Entre Compositor de sucesso mão cheia, no seu início da década de 70, compos "Lua e Estrela", gravada por Caetano Veloso, de cuja banda de turnê, a Outra Banda da Terra, fez parte. Essa música também foi gravada por Gilberto Gil em inglês em um disco seu para o mercado Americano. Aos sete anos de idade, sua família deixou Manaus rumo ao Rio de Janeiro. Adquiriu o costume de andar sempre de pés no chão, que não perdeu com a cidade grande. Como compositor, cantor, guitarrista e percussionista, sua carreira liga várias frentes da música popular brasileira. Para se ter uma ideia melhor do mundo sonoro de Cantuária, o álbum Sol na Cara é uma excelente mostra. Tornou-se um artista internacional requisitado, onde passa metade de seu tempo pelos palcos do mundo, e tem residência fixa em Nova York . Discografia • 2012 - Índio de Apartamento - (E1 Music/Naive) • 2011 - Lágrimas Mexicanas - (E1 Music/Naive) • 2009 - Samba Carioca - (Naive) • 2007 - Cymbals - (Naive) • 2005 - Silva - (Hannibal/Rykodisc) • 2004 - Horse and Fish - (Bar None/Rykodisc) • 2003 - Live: Skirball Center - (Kufala) • 2001 - Vinícius - (Transparent Music) • 1999 - Tucumã - (Verve/Polygram) • 1998 - Amor Brasileiro - (For Life - apenas no Japão) • 1996 - Sol Na Cara - (For Life/Gramavision) • 1993 - Tigres de Bengala - (com Ritchie e Cláudio Zoli) • 1991 - Rio Negro - (Chorus/Som Livre) • 1986 - Nu Brazil - (EMI/Brazil) • 1985 - Siga-me - (EMI/Brazil) • 1984 - Sutis Diferenças - (EMI/Brazil) • 1983 - Gávea de Manhã - (BMG/Ariola) • 1982 - Vinícius Cantuária - (BMG/Ariola) Pierre Aderne, Cantor. Compositor e documentarista. Filho de um português e uma brasileira, professores da Universidade de Brasília (UNB), nasceu na França, e com um ano de idade foi trazido para Brasília. Passou sua infância e adolescência morando em Brasília, e visitando constantemente o Rio de Janeiro. Durante a adolescência depois de temporadas em João Pessoa na Paraíba foi morar aos 15 anos por dois anos em Birmingham ( inglaterra ) , onde começou os primeiros acordes em um violao oferecido por sua mãe que fazia na inglaterra mestrado em Arte e Educação. Aos 17 anos em Brasília, fundou a banda de rock Habeas Corpus (Mac Willian, Tom Capone, Dunga e Maurício Lavanére) , com a banda fizeram muitos shows no distrito federal, entre eles um grande show da rampa do congresso de Brasília para 70 mil pessoas, o corcerto cabeças e as feiras de música. O Habeas Corpus, gravou apenas uma coletânea “ rock brasília explode brasil “ (warner music). Aos 19 mudou-se para o Rio de janeiro, depois de longa temporada no Mistura Fina de Ipanema ( mistura up ) com Sandra de Sá, fez algumas participações em seus shows e começou a compor com grandes nomes da MPB. Entre seus muitos e diversos parceiros estão: Dadi Carvalho e Mú Carvalho, Wagner Tiso, Seu Jorge, Gabriel Moura e Pretinho da Serrinha (com quem compôs o hit “ Mina do condomínio “ – a música mais tocada nas radio brasileiras em 2010 )Leoni, Torcuato Mariano, Paulinho Moska, Rodrigo Maranhão, Edu Krieger,Mú Chebabi, Lula Ribeiro, Jesse Harris, Madeleine Peyroux, Melody Gardot, Sara Tavares, Jorge Palma e tantos outros . SÁB 02 MAR 21H30 A BELA ADORMECIDA BAILADO EM UM PRÓLOGO E DOIS ATOS RUSSIAN CLASSICAL BALLET Dança | Bailado | 140 Min. (c/ intervalo) | M/3 Sala Principal | Plateia 25€ | Balcão 22€ A Classic Stage orgulha-se de apresentar o bailado “A Bela Adormecida”. A deslumbrante obra-prima do bailado que vai encantar o público Português, interpretado pela brilhante e prestigiada Russian Classical Ballet, que apresenta um esplendoroso elenco de Estrelas da Dança Internacional que dão corpo a esta companhia, liderada por Evgeniya Bespalova (na personagem de Aurora) e Denis Karakashev (na personagem de Príncipe Désiré). A Bela Adormecida desperta a magia dos contos de fadas. Um mundo encantado de castelos e florestas, maldições e fadas; somente o beijo do amor verdadeiro conseguirá desfazer o feitiço – a sagração do Romantismo. Baseado no conto “La Belle au bois Dormant”, de Charles Perrault, bem ao estilo francês do século XVIII, é considerado um dos bailados que maior interesse desperta no grande público. Repleta de romantismo e marcada pelo lirismo, esta obra representa um grande desafio para os bailarinos, sobretudo na interpretação da personagem principal Princesa Aurora, exigindo um estilo académico cristalino – elegante e frágil. Dançado por todas as companhias do mundo, esta obra-prima de Pyotr Tchaikovsky é sem dúvida uma das mais belas páginas do ilustre compositor russo. Melodias imperecíveis como “Rosa Adagio” e “Grande Valse Villageoise” revelam o lirismo do autor. A relação da música de Tchaikovsky com a coreografia de Marius Petipa é de tal forma perfeita que seria difícil imaginar outra leitura da partitura. Por isso, música e coreografia numa simbiose genial fizeram com que esta peça fosse considerada a obra emblemática da dança clássica. Esta produção clássica apresenta cenografia de uma beleza e um realismo incríveis, figurinos manufaturados com detalhes sumptuosos, e um elenco de solistas e corpo de baile irrepreensíveis liderados por duas Estrelas da Dança Internacional. Aceite o nosso convite e assista à obra-prima de Tchaikovsky, um momento imperdível e memorável que irá certamente querer partilhar. Ficha Artística: Música: Pyotr Ilyich Tchaikovsky. Libreto: Ivan Vsevolojsky e Marius Petipa. Coreografia Marius Petipa | Cenografia Russian Classical Ballet | Figurinos Evgeniya Bespalova | Desenho de luz Stanislav Rybin | Première 15 Janeiro de 1890, Teatro Mariinsky, em São Petersburgo, Rússia Links: http://www.youtube.com/watch?v=lyxh6cCORoA DOM 03 MAR 16H00 OPERAÇÃO ÓPERA! LA SERVA PADRONA ORQUESTRA FILARMONIA DAS BEIRAS | MÚSICA NA ESCOLA 2013 Serviço Educativo | Música Clássica | 50 Min. | M/4 Sala Principal | Preço Único 4€ A obra escolhida para este programa de Música na Escola relaciona-se com a ópera, o grande espetáculo vocal, marcante na cultura europeia desde há quatrocentos anos. Trata-se do intermezzo, La Serva Padrona de Giovanni Battista Pergolesi (1710-1736). O intermezzo é uma mini ópera, bem-disposta, que era apresentada durante o intervalo das grandes óperas e que, neste caso, tem três personagens de recorte cómico, duas das quais cantam, mas a terceira é… muda! Serpina trabalha e vive na casa de Uberto, seu patrão, que a criou desde pequena. Já mulher, a empregada Serpina está decidida a conquistar o coração de Uberto e, assim, tornar-se a patroa da casa. Construindo mil e uma artimanhas engraçadíssimas com a ajuda do criado Vespone, Serpina acaba por conquistar o amor de Uberto. Música na Escola: Todos os anos, a Orquestra Filarmonia das Beiras leva a música a milhares de crianças do 1.º Ciclo, com o Projeto Música na Escola. Música na Escola é um projeto de ação educativa que tem como objetivo a divulgação, formação, sensibilização e desenvolvimento do gosto musical do público infantil. A tipologia, o formato e o tipo de espetáculo pretende dar ênfase à participação das crianças no processo de realização musical, através da interação com a orquestra por meio de jogos musicais. Para o ano de 2013, a temática escolhida para o programa do Música na Escola relaciona-se com a ópera – “Operação Ópera! La Serva Padrona” – onde se irá abordar a ópera cómica La Serva Padrona, de Giovanni Battista Pergolesi. Esta obra singular do repertório lírico apresenta características que lhe conferem grande potencialidade pedagógica a ser explorada por variados enquadramentos. Como em tantas outras experiências didáticas, a oportunidade de ouvir uma orquestra ao vivo, cantores líricos e explicações sobre aquilo que é ouvido, pode proporcionar uma perspetiva de transversalidade disciplinar entre expressão artística e áreas curriculares científicas e humanísticas. O concerto pedagógico é realizado em interatividade entre a orquestra, os cantores solistas, as crianças e um apresentador. A audição ativa, através da participação das crianças, é uma das metodologias privilegiadas em complemento com a experiência única e riquíssima de ver, ouvir e sentir uma orquestra ao vivo, a acompanhar os cantores, bem como a oportunidade de interagir com ela. Finalmente, as crianças são convidadas a assistir a um concerto durante o fim-de-semana na companhia das suas famílias – Concerto de Família - tendo aí o privilégio de serem elas próprias os guias dos seus pais e familiares numa oportunidade de partilhar novos conhecimentos, cultivar e desfrutar do prazer de ouvir música. Este projeto é apresentado pelo Professor Jorge Castro Ribeiro. Ficha Artística: Orquestra das Beiras Apresentação: Jorge Castro Ribeiro. Encenação e direção musical: Leandro Alves. Elenco: Bel Viana e Vera Silva, Serpina; Nuno Dias e Tiago de Sá, Uberto; Jorge Castro Ribeiro, Vespone. SÁB 09 MAR 22H00 JORGE PALMA ÍNTIMO Música | 80 Min. | M/12 Sala Principal | 1.ª Plateia 15€ | 2.ª Plateia 12€ | Balcão 10€ Jorge Palma acompanhado por um músico muito especial, o seu filho, Vicente Palma apresenta esta tour acústica, criada especificamente para espaços que permitam um maior intimismo. Aquele que é por muitos considerado o melhor “cantautor” Português, cria um ambiente de interatividade e proximidade com o público. O artista viaja por 40 anos de carreira revisitando temas que todos conhecemos. Umas vezes sussurrados ao piano, outras em plenos pulmões à guitarra mas sempre com o excêntrico génio que se lhe reconhece. Este é um concerto especial, um evento único, uma noite mágica que seguramente proporcionará momentos inesquecíveis para quem é fã de Jorge Palma e não só. Ficha Artística/ Técnica: Jorge Palma: Piano, Guitarra, Voz. Vicente Palma: Piano, Guitarra. Mário Pereira: Técnico som / Técnico de palco. Carlos Gonçalves: Técnico luz. Rui Braga: Road Manager. Produção: Ponto G - Imagem & comunicação. Links: www.jorgepalma.pt http://www.youtube.com/watch?v=0q_Dw-QD-Qk http://www.youtube.com/watch?v=vLUTpcyuKjE http://www.youtube.com/watch?v=3Pn8taLt0tw http://www.youtube.com/watch?v=Cgd-bmgQE04 SÁB 16 MAR 22H00 OS POETAS - ENTRE NÓS E AS PALAVRAS COM RODRIGO LEÃO Música | Poesia | 75 Min. | M/3 Sala Principal | 1.ª Plateia 15€ | 2.ª Plateia 12€ | Balcão 10€ Rodrigo Leão e Gabriel Gomes voltam a encontrar-se num palco cheio de poesia: Os Poetas Entre Nós e as Palavras é um espetáculo onde estes dois veteranos músicos descobrem as melodias que carregam os poemas de algumas das mais importantes vozes da nossa paisagem poética como Mário Cesarinny, Herberto Helder, Luísa Neto Jorge e Adília Lopes. Gabriel Gomes no acordeão e metalofone, Rodrigo Leão nas teclas e metalofone, um violino, um violoncelo e um ator nas declamações congregarão toda a sua experiência – que coletivamente inclui passagens por grupos como A Sétima Legião, os Madredeus ou o Cinema Ensemble - em composições originais que interpretam com melodias, harmonias e ritmos todo um universo de palavras com que os nossos poetas foram tentando traduzir o mundo. Um espetáculo que se adivinha intenso e mágico, de cruzamento de paisagens poéticas feitas de palavras e paisagens musicais feitas de sons. A combinação perfeita. Ficha Artística: Rodrigo Leão: teclas e metalofone, Gabriel Gomes: acordeão e metalofone. Viviena Tupikova: violino. Sandra Martins: violoncelo. Miguel Borges: ator SEX 22 MAR 21H30 SÁB 23 MAR 15H00 GIL VICENTE NA HORTA A PARTIR DE O VELHO DA HORTA E OUTROS TEXTOS DE GIL VICENTE VERSÃO CÉNICA E ENCENAÇÃO DE JOÃO MOTA | TEATRO NACIONAL DONA MARIA II Teatro | 100 Min. | M/12 Sala Principal | Preço 10€ | Preço c/ desconto para <18 anos 7€ Peça construída a partir de O Velho da horta, apresentada a D. Manuel no ano de 1512, e outros textos de Gil Vicente, primeiro autor de língua portuguesa que faz a transição da época Medieval para a época do Renascimento. Nesta farsa, onde se exalta a vitória da juventude contra a velhice e a morte, o espectador é colocado perante uma intriga engenhosamente construída. Um reencontro com a feira alegórica de personagens vicentinas, com as suas questões metateatrais, com o pensamento das sátiras e costumes. O Velho da horta é uma peça de enredo, na qual se desenvolve uma ação contínua e encadeada com uma personagem marcada pelo conflito entre a razão e o sentimento amoroso: "Que morrer é acabar e amor não tem saída". A partir do sonho-pesadelo do Velho, evocam-se ainda neste espetáculo algumas das mais importantes obras de Gil Vicente: Todo o mundo e ninguém, Barca do Inferno, Auto da Cananeia, Auto da Alma, Auto da Festa, Auto Pastoril Português, Tragicomédia do Inverno e Verão e Auto da Índia. A intemporalidade da obra de Gil Vicente é recuperada neste espetáculo popular, sagrado e profano que atravessa o tempo até aos dias de hoje com uma acutilante perspetiva sobre a sociedade contemporânea. "(...) o espetáculo exibe uma dramaturgia coerente, concisa e dramaticamente eficaz (...) um desempenho sério e comovente de João Grosso (...)" Helena Simões (crítica), Jornal de Letras, 31-10-2012 Ficha Artística / Técnica: A partir de O VELHO DA HORTA e outros textos de Gil Vicente. Versão cénica e encenação: João Mota. Com: João Grosso, José Neves, Lúcia Maria, Manuel Coelho, Maria Amélia Matta, Tânia Alves, Marco Paiva, Simon Frankel e Bernardo Chatillon, Joana Cotrim, Jorge Albuquerque, Lita Pedreira, Luís Geraldo e Maria Jorge (ano 2011/2012 ESTC). Figurinos: Carlos Paulo. Direção Técnica e Desenho de luz: José Carlos Nascimento. Direção musical, sonoplastia e assistente de encenação: Hugo Franco. Máquina de cena: Eric Da Costa. Produção Executiva: Rita Forjaz. Direção de Cena: Isabel Inácio. Ponto: Cristina Vidal. Auxiliar de Camarim: Patrícia André. Luz: Feliciano Branco. Maquinaria: Marco Ribeiro. Produção: TNDM II QUA 27 MAR 21H30 WILDE MALA VOADORA + MIGUEL PEREIRA DIA MUNDIAL DO TEATRO Teatro | M/12 Sala Principal | Preço Único 5€ No Dia Mundial do Teatro, apresenta-se Wilde parte do universo de Oscar Wilde. E da sua peça O Leque de Lady Wendermere. Wilde é uma cocriação da mala voadora e de Miguel Pereira. Wilde talvez comece como teatro e acabe como dança. Ou talvez comece como dança e termine como teatro. Ou as duas coisas. Ou nenhuma delas. Wilde é um espetáculo com texto e sem texto – apolítico, convencional, elegante, radical e político. E selvagem. Wilde tem uma mensagem, entretém, aborrece, desilude, entusiasma e não quer dizer nada. Ou não. Ficha Artística / Técnica: Direção: Jorge Andrade e Miguel Pereira. Com: Carla Bolito, Joana Bárcia, Nuno Lucas, Tiago Barbosa, Valentina Parlato. Cenografia e figurinos: José Capela. Desenho de luz: Daniel Worm d'Assumpção. Sonoplastia: Jari Marjamäki. Produção: mala voadora e O Rumo do Fumo. Coprodução: Culturgest e Teatro Viriato. Residência artística: mala voadora (Porto), Alkântara (Lisboa), ZDB (Lisboa). A mala voadora é uma estrutura financiada pelo Ministério da Cultura – Direção Geral das Artes. A mala voadora é uma estrutura associada da Associação Zé dos Bois. A peça: O enredo desenvolve-se em torno de Lady Windermere, uma jovem puritana – a “good woman” – representativa da rígida moral vitoriana. 1º cato A jovem esposa e mãe Lady Windermere faz 21 anos. É o dia da festa de aniversário. A intriga tem início: ela é avisada sobre o adultério supostamente praticado pelo marido, ao mesmo tempo que é galanteada por outro homem – Lord Darlington. Lady Windermere confronta o marido. Ele nega a relação extraconjugal e propõe-lhe que ela convide a suposta amante para a festa dessa noite. 2º cato Na festa, quando Lord Windermere se prepara para revelar toda a verdade à sua esposa, é interrompido pela chegada da sua suposta amante – Mrs. Erlynne. Entretanto Lord Darlington, apaixonado, tenta convencer Lady Windermere a fugir com ele. No final da festa, Lady Windermere decide-se a fugir e deixa uma carta… carta que é encontrada por Mrs. Erlynne que, fica então a saber-se, é afinal sua mãe. 3º cato Lady Windermere encontra-se em casa de Lord Darlington. Chega Mrs. Erlynne à sua procura para esclarecer o equívoco. Entretanto, chega também um grupo de homens e as duas mulheres escondem-se. É nesta altura que o leque adquire protagonismo: Lord Windermere encontra o leque da sua mulher em casa de Lord Darlington! Para que a sua filha não seja encontrada e identificada como a amante, Mrs. Erlynne aparece em seu lugar. Os homens ficam chocados e, entre eles, aquele com quem Mrs. Erlynne estava prestes a casar. Para salvar o casamento da filha, ela sacrifica-se, portanto. 4º cato No dia seguinte, de novo em casa, Lady Windermere tem uma conversa amigável com o marido que lhe conta os acontecimentos da noite anterior e lhe fala da má conduta de Mrs. Erlynne. Esta é anunciada. Contra a vontade do marido, Lady Windermere recebe-a. Mrs. Erlynne vai partir para o estrangeiro. Pede a Lady Windermere uma fotografia dela e do filho. Enquanto esta se ausenta, fica a conhecer-se a verdade: tal como a sua filha na atualidade, Mrs. Erlynne era casada, tinha uma criança pequena e foi convencida por outro homem a fugir. Fugiu. Mas foi abandonada pouco depois. Agora, tem vindo a chantagear Lord Windermere, sob a ameaça de manchar a fama da filha com a sua própria fama. Nem Lady Windermere ficará a conhecer a história negra da mãe, nem Lord Windermere ficará a saber da tentativa de fuga da sua mulher. As mentiras permitirão que vivam felizes. Feliz acaba também por ser Mrs. Erlynne que faz as pazes com o noivo. O espetáculo: Na análise dramatúrgica da peça, será dada particular importância às relações que se estabelecem entre a narrativa (ou o enredo emocional) e a pauta de ações que a acompanha. Para além daquilo que as personagens dizem, será tomado como matéria fundamental aquilo que elas fazem, o modo como se movem, os rituais sociais que cumprem, a minúcia dos gestos. No contexto do teatro burguês, tão fortemente caracterizado pela exploração de embustes ou equívocos (esta peça de Wilde é um bom exemplo disso), é muitas vezes através dos gestos que uma suposta verdade é comunicada ao público. Contra “aquilo que se diz”, “aquilo que se faz” revela a verdade moral das personagens. O gesto adquire assim o valor de referência em função da qual é avaliada a verdade, ou a falsidade, da palavra. Neste sentido, não se pretende seguir apenas o que é explicitado na peça de Wilde. Outros componentes apontados na peça, como a festa ou o uso de leques, são particularmente propícios à exploração do movimento. O baile será tomado como parte fundamental do espetáculo quando, no segundo cato, a ação se desenrola tendo como fundo a festa de aniversário de Lady Windermere. Por sua vez, o manuseamento dos leques pelas personagens femininas poderá constituir recurso expressivo para vários pontos do espetáculo, considerando designadamente o complexo código de leques que se desenvolveu nos séculos XVIII e XIX. No início do espetáculo, os protagonistas falam e agem de acordo com o previsto na peça. Podem ainda ter outros comportamentos que, apesar de não serem os indicados no texto de Wilde, são plausíveis considerando aquilo que é a representação de uma peça do século XIX. Depois, a partir desse registo, o movimento do corpo dos atores irá adquirir significados mais livres, ou mais autónomos, e a interpretação do texto irá evoluir num sentido mais coreográfico. Para isso, prevê-se ainda que os vários momentos de resolução do enredo sejam transformados em momentos de suspensão desse enredo. Quando as situações dramáticas estão prestes a resolver-se, o texto é excluído interrompendo-se o fio condutor do espetáculo baseado na narrativa. Na ausência do texto, ou suspensa a resolução da narrativa, o espetáculo é entregue ao protagonismo do movimento. O movimento deixa de ser um componente do espetáculo enquanto recurso “ao serviço da encenação” e passa a estar em primeiro plano. A capacidade comunicativa do teatro burguês – o modo como ele é capaz de conquistar a empatia do público – é, em grande medida, dependente da retórica do espetáculo. O texto apresenta-se como um componente do espetáculo que se encontra imerso na retórica dos vários recursos expressivos do “teatro” (a música, a luz, a imagem, etc.). Na resolução que se pretende dar a Wilde, são esses recursos – e, muito em particular, a eloquência do movimento – que se pretendem explorar enquanto geradores de significados poéticos. Itinerância do espetáculo: 14 Março. Teatro Académico Gil Vicente, Coimbra (anteestreia) 22 e 23 Março. Culturgest, Lisboa (estreia) 27 Março. Teatro Aveirense, Aveiro 06 Abril. Teatro Viriato, Viseu 24 Maio. Theatro Circo, Braga QUI 28 MAR 22H00 BALLA CANÇÕES Música Pop | 90 Min. | M/6 Salão Nobre | Preço Único 7€ Os últimos anos têm afirmado o trabalho de composição e produção de Armando Teixeira como dos mais criativos e distintivos na música pop portuguesa. Estreado em 2000, o seu projeto Balla construiu um vasto imaginário sonoro através de uma discografia que experimenta a eletrónica, orquestrações, ambientes latinos, de música negra e uma variedade de soluções sem espartilhos, em busca da Canção. Desta vez, Armando Teixeira é ainda mais objetivo nessa procura. Ao intitular "Canções" ao sexto disco com a marca Balla, o compositor desvenda a matéria que motivou a sua composição no último ano. Armando Teixeira gravou todos os instrumentos e contou com a colaboração de Miguel Nicolau (Memória de Peixe) e Miguel Cervini nas guitarras e de João Rato no piano. Oportunidade agora para ouvir os novos temas bem como os hit do passado da carreira de Balla. Ficha Artística / Técnica: Voz: Armando Teixeira. Guitarra: Miguel Cervini. Teclas: João Rato. Bateria: Zé Vilão. Operação de som: Hugo Valverde. Agente: Cláudia Ribeiro. Produtor executivo: David Santos. Links: http://www.youtube.com/watch?v=g-qLvTO571A DOSSIER DE IMPRENSA PROGRAMAÇÃO ABR. / MAI. / JUN. / JUL. '13 Assessoria Comunicação Social Marta Santos Tel.: 234 400 920 e-mail: [email protected] ÍNDICE Samuel Úria | Minta & The Brook Trout .......................................................................................3 Pedro e o Lobo ............................................................................................................................5 O Senhor Ibrahim e as Flores do Corão.......................................................................................6 Europa..........................................................................................................................................8 Laboratório As Barcas................................................................................................................13 As Barcas...................................................................................................................................14 Sombras do Mundo....................................................................................................................18 A Ballet Story..............................................................................................................................20 Oresteia, de Ésquilo...................................................................................................................22 Cuca Roseta...............................................................................................................................24 Patricia Barber............................................................................................................................25 Vamos fazer uma ópera! – O pequeno Limpa-Chaminés ..........................................................27 Mick Harvey................................................................................................................................28 Carmina Burana.........................................................................................................................29 Deolinda.....................................................................................................................................30 Nana Nana.................................................................................................................................30 Photomaton................................................................................................................................31 Um dia os réus serão vocês: o julgamento de Álvaro Cunhal ...................................................31 Al Di Meola.................................................................................................................................32 O Papalagui................................................................................................................................33 Michael Nyman...........................................................................................................................34 ABRIL’13 SEX 05 ABR 21H30 Samuel Úria | Minta & The Brook Trout "NÃO É UM, SÃO DOIS!", DE FERNANDO ALVIM Música | M/6 | 3€ Sala Principal “Não é um são dois!”, é uma ideia original de Fernando Alvim, e o que apresenta podendo parecer, não é pouco: são dois concertos numa só noite. “Não é um são dois!”, é uma ideia original de Fernando Alvim, que não tendo uma autocaravana por não ter tamanha fortuna para isso, decidiu ainda assim, pegar nesse conceito itinerante que tanto aprecia e levá-lo a outras cidades. E o que apresenta podendo parecer, não é pouco: são dois concertos numa só noite, com uma regra diferenciadora: um deles será sempre uma aposta pessoal, sangue novo, algo fresco e vibrante que possivelmente muito do público nunca terá ouvido falar. A outra escolha, já o público saberá, já o público ouviu, já cantou na banheira, mas nunca deixará de ter essa frescura que tanto iremos perseguir e que queremos que seja dominante. A juntar a isto, 3 euros como preço único de entrada. Para que não existam desculpas, para que todos possam ir e dizer que lá estiveram porque de facto assim foi. O primeiro “Não é um, são dois!” será no Teatro Aveirense, no dia 5 de Abril, às 21.30, com Minta e Samuel Úria. Minta não é de todo uma aposta pessoal, porque são já muitos os que a conhecem, mas tratando-se do primeiro concerto deste conceito que agora vos revelamos, achamos que deveríamos juntar dois nomes que gozassem de uma maior notoriedade para marcar o seu início. E Não tenhamos dúvidas que o iremos conseguir. Minta & The Brook Trout é uma das revelações do ano. O segundo álbum de originais da banda de Francisca Cortesão arrecadou os melhores elogios da crítica e do público. Minta é Francisca Cortesão (colaboradora de B-Fachada e David Fonseca), voz e guitarra, autora do esqueleto das canções. Um projeto intimista de melodias doces e luminosas que acaba de lançar “Olympia”, muito aclamado pela crítica. O irresistível single “Falcon” continua em rotação em várias rádios nacionais. Revelação Europeia nos Prémios Pop Eye 2012, em Cáceres, o novo disco de Minta & The Brook Trout figura nas listas de melhores álbuns do ano da revista Blitz, Punch Magazine e da rádio Radar. Olympia, lançado a 17 de Setembro pela Optimus Discos, é o segundo longa-duração de estúdio de Minta & The Brook Trout, e chega três anos depois do primeiro. Francisca Cortesão (voz e guitarra), Mariana Ricardo (voz, baixo e ukulele), Manuel Dordio (guitarra eléctrica e lap steel) e Nuno Pessoa (bateria e percussão) usaram esse tempo para escrever as dez canções que o compõem e para, com toda a calma do mundo, encontrar a melhor maneira de as vestir. O novo disco, produzido por Mariana Ricardo e Francisca Cortesão, após uma digressão pela Costa Oeste do Canadá e EUA com They’re Heading West, projecto paralelo com João Correia (Julie & The Carjackers) e Sérgio Nascimento (Humanos), tem América do Norte e Lisboa no miolo das canções e dos arranjos. Gravado e misturado em Paço de Arcos pelo mestre Nelson Carvalho, Olympia foi acabado em Phoenix, no Arizona, onde foi masterizado pelo veterano Roger Siebel (Bill Callahan, Dodos, Laura Veirs, Elliott Smith, M. Ward). O disco conta ainda com as vozes de Afonso Cabral e Salvador Menezes (You Can’t Win, Charlie Brown), a percussão de Ian Carlo Mendonza (Tigrala) e uma secção de sopros liderada por João Cabrita, colaborador próximo da banda desde o início. “Não por acaso o disco foi ultimado nos Estados Unidos com um colaborador de M.Ward ou Laura Veirs: é nesse songwriting norte-americano de fina estampa e inspiração semitradicional, que Minta – voz segura e quente, letras cuidadas, canções tão intimistas como convidativas – opera e prospera. À sua maneira, todas as faixas se destacam (...)” **** Lia Pereira, Blitz, Outubro 2012 “Em Olympia a sensibilidade singer-songwriter de Francisca Cortesão floresce entre a vasta paisagem da Americana, que a banda resgata com naturalidade e intenção – como se fosse sua (e é, senhoras e senhores, e é). … Agarrados às canções, muito atentos, ouvimos.” **** Mário Lopes, "A vastidão das paisagens de Olympia”, Ípsilon (Público), 5/10/12 “Funciona tudo numa solidez impecável, num fundo musical enriquecido por diversos convidados, mas, sobretudo, pelos jogos de vozes, ora com Mariana Ricardo, ora com o coro.” Manuel Halpern, Jornal de Letras, 5/09/12 Discografia Minta & The Brook Trout: Olympia, LP, 2012. Carnide, Minta & The Brook Trout e Convidados ao vivo no Teatro da Luz (com Noiserv, Márcia, Blackbambi, Walter Benjamin), LP, 2011. Minta & The Brook Trout, LP, 2009. You, EP (estreia a solo de Minta), 2008. Ficha Artística: Minta & The Brook Trout: Francisca Cortesão: voz, guitarra acústica Mariana Ricardo voz, baixo, ukelele Manuel Dordio - guitarra eléctrica, lap steel Nuno Pessoa - bateria, percussão, voz Links: Minta & The Brook Trout: Site oficial : http://www.minta.me Videoclip “Falcon”, de João Nicolau: http://vimeo.com/49833126 Download grátis e legal : http://optimusdiscos.pt/discos/artistoptimusdiscos/olympia DOM 07 ABR 16H00 Pedro e o Lobo OFB COM ANTÓNIO VICTORINO D’ ALMEIDA À CONVERSA COM A MÚSICA! - AO DOMINGO, CONCERTOS PARA A FAMÍLIA! Serviço Educativo | M/4 | 4€ Sala Principal | 60 Min. Oportunidade de ouvir obras de repertório dito erudito, com explicações que as tornam claras, transformando a sua audição num prazer. À Conversa com a Música! - Ciclo: Ao Domingo, Concertos para a Família! é um ciclo de concertos comentados, que decorrem num ambiente descontraído e alegre com a participação de crianças, jovens e famílias. O público é, em conjunto com a música, o centro destes concertos. Comentados por um apresentador, e envolvendo a participação do público na explicação das obras tocadas, estes concertos, pretendem conquistar novos adeptos para a música e renovar o prazer de escutar e de tocar, enriquecendo a vida cultural do público. Este concerto, dirigido e narrado pelo Maestro António Victorino D’Almeida, apresentará “Pedro e o Lobo”, uma história infantil contada através da música. Foi composta por Sergei Prokofiev em 1936, com o objetivo pedagógico de mostrar às crianças as sonoridades dos diversos instrumentos. Cada personagem da história (o Pedro, o lobo, o avô, o pássaro, o pato, o gato e os caçadores) é representada por um instrumento diferente. Programa: Sergei PROKOFIEV – Pedro e o Lobo Restante programa a indicar Ficha Artística: Orquestra Filarmonia das Beiras António Victorino D’ Almeida, direção e narração Estrutura Financiada pelo Secretário de Estado da Cultura / Direção-Geral das Artes SÁB 13 ABR 21H30 O Senhor Ibrahim e as Flores do Corão DE ERIC-EMMANUEL SCHMITT | TEATRO MERIDIONAL Teatro | M/12 | 5€ Sala Principal | 90 Min. Uma grande viagem humana sobre a importância dos valores e da relativização da própria vida, eleito Espetáculo de Honra no Festival de Teatro de Almada. Em Paris, nos anos 60, Momo, um rapazinho judeu de onze anos, torna-se amigo do velho merceeiro árabe da rua Bleue. Mas as aparências iludem: o Senhor Ibrahim, o merceeiro, não é árabe, a rua Bleue não é azul e o rapazinho talvez não seja judeu. “O Senhor Ibrahim e as Flores do Corão” é uma grande viagem humana sobre a importância dos valores e da relativização da própria vida, de cumplicidades descobertas enquanto se caminha, enquanto se acerta ou enquanto se procura, viagem iniciática, entre a Europa e o médio-oriente, uma proposta eterna de renovação social, uma grande história sobre a Tolerância e a Amizade. O espetáculo segue uma das linhas de trabalho do Teatro Meridional, que se prende com a encenação e adaptação de textos maiores da dramaturgia mundial, prosseguindo um formato de espetáculo contado na voz de um único ator e acompanhado por um músico ao vivo. No ano em que o Teatro Meridional comemora os seus 20 anos de existência e numa altura em que o contexto social e político promove inquietantemente a insegurança, escolhemos contar uma história onde a simplicidade e dimensão afetiva são o esteio da representação: o “encontro” de um homem com outro homem que aconteceu no tempo de uma vida, tal como o “encontro” acontece no lugar do teatro. Se cada um de nós olhar para trás na sua vida, seguindo a via do entendimento da memória, perceberá certamente que em cada uma delas existiu, existiram e/ou existem figuras tutelares que determinam as pessoas que hoje somos. E, porque tantas vezes nos cruzamos com elas sem lhes devolver o seu significado profundo ou tantas vezes as deixamos partir sem lhes dizer a importância que tiveram, este é um texto sobre a escolha de caminhos e a importância da amizade no sentido mais livre e consistente do afeto. Ficha Artística / Técnica: Texto Eric-Emmanuel Schmitt Tradução Carlos Correia Monteiro de Oliveira Versão Cénica e Encenação Miguel Seabra Interpretação Miguel Seabra (texto) e Rui Rebelo (música) Espaço Cénico Marta Carreiras e Miguel Seabra Figurinos Marta Carreiras Música original e Sonoplastia Rui Rebelo Desenho de Luz Miguel Seabra Assistência de Encenação Marta Carreiras Fotografia Nuno Figueira Assistência de Cenografia e Construção de Adereços Marco Fonseca Montagem Marco Fonseca e Nuno Figueira Operação de Luz Nuno Figueira Produção Executiva Natália Alves Direcção de Produção Maria Folque Produção Teatro Meridional Direcção Artística do Teatro Meridional Miguel Seabra e Natália Luiza O Teatro Meridional é uma estrutura financiada pelo Governo de Portugal – Secretário de Estado da Cultura / Direcção-Geral das Artes e apoiada pela Câmara Municipal de Lisboa Links: www.teatromeridional.net Sobre o autor Eric-Emmanuel Schmitt é um dos dramaturgos de língua francesa mais lido e representado do mundo. Os seus livros foram traduzidos para 43 línguas e as suas peças são representadas regularmente em mais de 50 países. O Senhor Ibrahim e as Flores do Corão, representada pela primeira vez em Dezembro de 1999 por Bruno-Abraham Kremer, esteve em cena no Festival de Avignon em Julho de 2001, depois em Paris no Studio des Champs-Elysées em Setembro de 2002. Desde aí, tem viajado pelo mundo sem parar com o incentivo do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês. O Senhor Ibrahim… esteve novamente em cena no Théâtre Marigny (Popesco Hall) durante toda a temporada de 2004-2005. No mesmo ano, Omar Sharif ganhou o César de melhor actor pelo seu papel no filme baseado no texto da peça, realizado por François Dupeyron's. Teatro meridional. O projecto O Teatro Meridional é uma Companhia portuguesa vocacionada para a itinerância que procura nas suas montagens um estilo marcado pelo protagonismo do trabalho de interpretação do actor, fazendo da construção de cada objecto cénico uma aposta de pesquisa e experimentação. As principais linhas de actuação artística do Teatro Meridional prendem-se com a encenação de textos originais (lançando o desafio a autores para arriscarem a escrita dramatúrgica), com a criação de novas dramaturgias baseadas em adaptações de textos não teatrais (com relevo para a ligação ao universo da lusofonia, procurando fazer da língua portuguesa um encontro com a sua própria história), com a encenação e adaptação de textos maiores da dramaturgia mundial, e com a criação de espectáculos onde a palavra não é a principal forma de comunicação cénica. Realizou até à data 45 produções, tendo já apresentado os seus trabalhos em 19 países – Argentina, Bolívia, Brasil, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Equador, Espanha EUA, França, Itália, Jordânia, Marrocos, México, Paraguai, Roménia, Rússia, Timor, Uruguai - para além de realizar uma itinerância anual por Portugal Continental e ilhas. Desde 1992, ano da sua fundação, os trabalhos do Teatro Meridional já foram distinguidos 22 vezes a nível nacional e 9 a nível internacional, dos quais se relevam os seguintes: Prémio Acarte/Madalena Perdigão (Fundação Calouste Gulbenkian), 1992; Prémio Nacional da Crítica (Associação Portuguesa de Críticos de Teatro), 1994 e 2004; Globo de Ouro para o melhor espectáculo de Teatro (SIC/Revista Caras), 2006; Prémio do Público (FESTLIP, Brasil), 2010; Prémio Europa Novas Realidades Teatrais, 2010. QUA 17 ABR 14H30 Europa ÚTERO ASSOCIAÇÃO CULTURAL Serviço Educativo | M/10 | 3€ Sala Principal | 48 Min. Uma peça que se inspira na obra de Javier Nunez Gasco “Europa”, e nos textos de Stephen L. Harp, Hartmut Kaeble. Uma reflexão sobre a Europa e as suas diferentes mutações. “Chamo-te Europa, como chamo terra, lugar. Como chamo a minha casa. Como me chamo a mim por um nome. Como diferença.” Europa vem convidar à reflexão das jovens mentes sobre o significado da identidade, do ser europeu. Num primeiro momento os artistas invadem a Escola, desenvolvendo ações disruptivas nos intervalos e salas de aulas despertando alunos e professores a pensar conceitos como o sentimento de pertença, o território ou a cidadania. Quebra-se o quotidiano para desarrumar pensamentos e desconstruir dogmas, usando o teatro e a dança como forma de chegar ao outro para o questionar e reconhecer. O segundo momento deste projeto acontece no Teatro, através de uma peça inspirada na obra Europa de Javier Nunez Gasco e de Berlinde de Bruyckere destinada aos livres pensadores despertados nas escolas. Ficha Artística / Técnica: Uma Criação do Útero Direção Miguel Moreira e Romeu Runa Com Catarina Félix e Vânia Rovisco Música Pedro Carneiro Luz João Garcia Miguel Coprodução Centro Cultural Vila Flor, João Garcia Miguel Unipessoal,Teatro Aveirense, Teatro O Bando, Teatro Cine de Torres Vedras, Teatro Académico Gil Vicente, Teatro Virgínia e Útero Associação Cultural Espetáculo inserido na programação de Guimarães Capital da Cultura Descrição do Projecto: Projecto destinado preferencialmente a crianças em idade escolar dos dez aos dezasseis mas também pode ser assistido por toda a comunidade. Ao longo de uma semana “invadimos” uma escola de segunda-feira a quinta-feira. um espetáculo que tem a duração de um intervalo que é feito várias vezes ao dia. O tempo de um aluno transitar de uma aula para outra. Sexta feira e Sábado trazemos esses miúdos com quem tivemos contacto nessa semana a ver a segunda parte do espetáculo no teatro. Primeira Parte Um peça feita para os intervalos nas escolas. Uma peça curta que tem a duração de um intervalo entre duas aulas. Esta peça é feita nos recreios das escolas. Segunda Parte Uma peça que se inspira na obra de Javier Nunez Gasco “Europa”, e nos textos de Stephen L. Harp, Hartmut Kaeble. Uma reflexão sobre a Europa e as suas diferentes mutações. Esta peça é feita nos palcos dos teatros. O passado O Útero na escola, no teatro, na rua, no pátio A vontade de “Invadir a escola” ou chegar a adolescentes, em idade escolar, com o nosso projeto artístico foi uma evolução do grupo no sentido de uma intervenção mais direta na comunidade. Acreditamos ainda hoje que os alunos em confronto com diferentes linguagens artísticas e com o espaço plural que é habitado por toda a criação contemporânea, irá fazer desses alunos, no futuro, mulheres e homens com uma maior sensibilidade e uma maior tolerância e sentido crítico na sua relação com os outros e com o mundo. A relação estabelecida com “O Espaço do Tempo” dirigido por Rui Horta, permitiu-nos entrar nesta nova etapa com uma maior qualidade em todas as fases do trabalho necessárias a uma nova criação. Refletiu-se na finalização da primeira criação para as escolas – “Maria”. “Maria” foi o balão de ensaio. Tentámos habitar a peça de espaços que pensamos ser tão inquietantes para um adulto como para um adolescente. Questões como a identidade, a liberdade, a tecnologia, o amor, que povoam todo o nosso imaginário neste começo de um novo século. Como por exemplo perceber e questionar o espaço que ocupamos, quem somos e que relação temos e queremos construir com os outros. Qual o nosso sentido crítico em relação àquilo que nos rodeia, perto de nós, na nossa cidade ou mesmo como na peça “Maria”, no mundo que nos é dado descobrir a partir de mails de uma amiga palestiniana que Maria conhece num chat na internet. “Maria” foi até hoje feita em inúmeras escolas para mais de dois mil alunos. Essa experiência vivida em mais de cem espetáculos, fez-nos reconhecer que este seria um pilar do grupo. O crescimento deste projeto só foi possível com a procura de novos parceiros, neste caso o Teatro Nacional D. Maria II e o Teatro de Vila Real, que se associaram a nós no projeto Maria Quebrar o quotidiano da escola por breves minutos para desarrumar sentimentos, conceitos e dogmas. Para fazer da escola o espaço da arte, do desporto, da cidadania. Para percebermos também como o teatro pode ter diferentes formas, abordagens, conceitos. Para fazermos do teatro o espaço do encontro, da festa, do pensamento. Europa Europa é o novo projeto dividido em duas partes: Introdução A Europa perseguiu um ideal de união entre povos culturalmente distintos. Uma Europa vitima de duas guerras mundiais e guerras civis. A necessidade de uma Europa que preservasse a paz e economicamente o bem-estar dos povos. Vivemos um século de grandes mudanças e essas mudanças também trouxeram uma necessidade de um maior humanismo. A emergência de uma ideia de Europa e a necessidade de uma organização capaz de uma identidade própria na multiplicidade cultural existente neste continente. Primeira parte Platform 11+ é uma nova rede Europeia que junta 13 companhias de teatros provenientes de 12 países diferentes, entre os quais o Teatro bando, que pretende estabelecer uma ligação privilegiada com organizações culturais locais, universidades e escolas. Paralelamente ao trabalho de profissionais, irá desenvolver-se, ao longo de todo o processo, um projecto artístico não-profissional que visa a integração de vários jovens. Esta criação parte de uma ideia de Raul Atalaia de criar uma peça para apresentar nos recreios das escolas Trabalhar sobre a tensão entre o interior de uma sala de aula e o espaço exterior organizado como um espaço de lazer. Neste processo vários escritores vão escrever para esta faixa etária. Decidimos criar a partir das propostas dos escritores: Rui Pina Coelho, Ana Mansmann, e Liv Heloe. Segunda parte Pontos de partida para a segunda parte Europa é um criação do artista plástico Javier Nunez gasco que se expressa por um vídeo projetado no ecrã LCD onde se vê o artista a esculpir numa parede. O Som da sua respiração e o som da espátula na parede dão um dramatismo a esta cena. O artista aparece como um missionário, como o construtor de um território conflituoso onde várias línguas e várias culturas coabitam – Europa. Na Obra Bonsai Javier fala-nos da metáfora da manipulação levada a cabo por o homem sobre o seu próprio ecossistema e sobre a sua própria espécie. No interior de uma campânula habita este Bonsai com os seus ramos de fósforo rosa. Estamos perante um perigo constante. Do incêndio de toda a floresta que é fundamental para a sobrevivência de todos os seres vivos do planeta e perante uma árvore que lhe é impedido o crescimento para o ser humano assim desfrutar de toda a sua beleza. Interessa-nos pensar o confronto de uma ideia construída pelo estudo de textos de Harmut Kaeble e Stephen L. Harp e uma ideia artística construída pela ação do corpo de um artista plástico numa relação com a parede e de uma obra por si criada. Questionamos a necessidade de um corpo construir um território para a sua existência plena consigo e com os outros. Harmut Kaelble analisa a construção da Europa por dois pontos de vista. Crê que se pode analisar a construção da Europa de duas diferentes perspetivas. Por um lado existem relações sociais comuns que poderão ter permitido o aparecimento de uma sociedade europeia. Por outro lado há que discutir que todas as sociedades europeias transcenderam a noção que tínhamos de nação e isso contribuiu para a emergência de uma sociedade europeia. A importância que Hartmut encontra na origem de uma sociedade europeia é o facto de esta sociedade ser constituída por muitas profissões mas nenhuma sobressair neste período sobre as outras. Assim estes diferentes sectores acabam por partilhar os mesmos valores. A família, o trabalho, a liberdade individual, o respeito da propriedade e a passagem dos valores de família, educação e cultura. O trabalho tem uma grande importância como fator de equilíbrio da família. E é dada tanto valor ao trabalho como ao espaço de descanso em família e ao lazer. Estes fatores são muito importantes para o aparecimento de um pensar europeu e a uma construção de uma sociedade europeia. A importância dada ao lazer vem contribuir para uma presença cada vez mais desenvolvida do teatro, da ópera e a necessidade de existirem espaços de encontros sociais. Os jantares e festas em restaurantes, os clubes onde a sociedade se encontra. A grande mudança é que agora esses espaços estão cheios de pessoas de todas as classes sociais e não estão abertos apenas à aristocracia e à burguesia. As classes operárias saídas da revolução industrial vão contaminar a cultura burguesa e apoderar-se dela. O modelo familiar até aos anos 70 e 80 é constituído por uma família biológica. A família nuclear com os seus conjugues e descendentes diretos. A partir da geração de 80 aparecem novas formas de relacionamento familiar como as famílias de homossexuais, os solteiros que optam por uma vida solitária e um número crescente do fenómeno de solidão que muitas vezes aparece nas pessoas mais idosas que não têm descendentes. Nos anos 90 passa-se para uma família nuclear Benetton. Na sua base têm conjugues heterossexuais e têm uma descendência não biológica. É um novo fenómeno onde as famílias são constituídas por descendências de outros casamentos. A família nesta organização social tem uma grande importância. Organiza-se também nos negócios funcionando como um clã que se organiza e que garante a sobrevivência de todos os membros. Os valores vão se afirmando. Condições no trabalho, cultura, educação. Mesmo quando a Europa vive momentos mais conturbados como foi o caso das duas guerras. A mobilidade cada vez mais facilitada com o melhoramento dos meios de transporte vai fazer com que as ideias circulem com mais velocidade e que cada vez exista uma maior unidade em todo o espaço europeu. É verdade que sempre existiram diferenças, mas a verdade é que alguns valores se tornam universais e ajudam à criação de um espaço europeu com uma mentalidade una na maioria das questões essenciais. O trabalho, o direito à educação, à cultura, são valores que se vão afirmando mesmo nos períodos das duas guerras mundiais e da guerra fria. Uma das questões mais importantes é o aparecimento de sistemas de proteção social. A necessidade de o estado garantir uma proteção aos idosos, às crianças, aos desempregados. De existir um horário de trabalho e um horário de descanso. Há uma necessidade de dignificar a vida humana. Essa vontade existe na formação e afirmação de uma sociedade europeia. Uma sociedade capaz de defender os seus habitantes e de lhes garantir uma vivência digna e de ter uma atenção especial com os mais desprotegidos. Há vários modelos, mas todos têm um objetivo comum que vai ganhando espaço nesta evolução de uma sociedade europeia. Toda esta organização social tem uma grande influência na construção das cidades. A Europa não é o continente com as maiores cidades. Há a vontade de perseguir um modelo de cidades bem organizadas, sem excesso de pessoas e que haja um limite para o seu crescimento. Uma tentativa de humanizar os grandes centros urbanos. O texto de Stephen L. Harp aborda a evolução do tempo livre e do lazer na história do espaço europeu. As viagens e o turismo no sec.XIX eram apenas realizados pelas camadas sociais mais favorecidas. Eram feitas como estratégia política no caso da deslocação de uma organização política para uma outra cidade como garantia de continuação da estabilidade dessa organização. Lentamente a burguesia e as mulheres começaram a ter práticas culturais para além das suas ocupações obrigatórias. Na origem desta evolução está o Grand Tour que aconteceu no século dezassete e especialmente no século dezoito. Um jovem ia numa viagem a várias cidades para iniciar a sua educação superior. Uma capacidade que o jovem tinha de desenvolver como entrada para uma sociedade exigente. Era também uma passagem para a idade adulta onde este “treino cultural” era fundamental. As cidades escolhidas eram cidades que tinham já na altura uma importância a nível da sua história e do seu desenvolvimento e posicionamento estratégico e político. Paris e cidades italianas como Veneza, Florença, Roma eram cidades obrigatórias neste ritual de iniciação. Existem anteriormente outras situações que levavam à movimentação de massas de diferentes estratos sociais. A peregrinação a Santiago de Compostela e a grande afluência no renascimento de artistas a Roma. Determinadas cidades ganham uma ascensão que provocará grandes movimentações de pessoas que procuram uma cura espiritual ou de uma entrada num determinado grupo social. É favorecido desde sempre o contacto direto do jovem com a fonte. Vai ser determinante para um jovem, de um determinado estrato social ou profissional aceder a esta porta de entrada neste mundo até então fechado. Ainda hoje esse fenómeno acontece. Neste ponto de partida entre a imaginação de um artista plástico e o estudo de dois sociólogos, pensamos sobre o espaço das emoções para a construção de um território e de valores essenciais ao ser humano. O corpo como uma base capaz de despertar a contemplação, o pensamento e a capacidade de nos emocionarmos. Útero Associação Cultural QUI 18 ABR 14H00 Laboratório As Barcas A PARTIR DE GIL VICENTE POR JOÃO GARCIA MIGUEL Serviço Educativo | M/12 | Entrada Livre Mediante Reserva Sala Estúdio | 210 Min. O texto de As Barcas como ponto de partida para um laboratório de dramaturgia contemporânea dirigido a professores, alunos e público em geral. A proposta de trabalho teatral a partir do texto de Gil Vicente surgiu como um desafio que tinha duas primeiras dificuldades que tivemos de enfrentar. A primeira foi a estrutura e a linguagem do texto que são conhecidas de todos os estudantes e professores portugueses. O nosso desejo era criar uma obra que tivesse como fundo esse conhecimento e poder atualizar o texto com a nossa leitura e com aquilo que sentimos ao lidar com a memória de um tempo sobre o qual se constrói aquilo que hoje somos. Era um desejo de fazer uma viagem ao passado e a partir daí inventar ou abrir um caminho até ao tempo presente. A segunda dificuldade ou desafio que enfrentamos foi construir um espetáculo que tivesse ligado ao tema “identidades” pois o texto de Gil Vicente é pela sua longevidade e herança um fio que nos une a todos. Acreditamos que estes textos medievais do pai do teatro português criam correntes e ligações entre os vários mundos portugueses e a Europa em que nos encontramos hoje. O espetáculo tem uma digressão europeia e agora também ao Brasil que foi também um elemento condicionante da sua construção. Partindo destas premissas e explicando de forma teórica e prática a génese do projeto e as suas linhas de desenvolvimento em termos de conceitos, técnicas e criação cénica propomos a realização de um Laboratório de Dramaturgia Contemporânea aplicado ao espetáculo As Barcas. As formas de escrita para teatro, enquadradas nas linguagens performativas atuais são um território fértil e complexo e sinónimo de um mundo em mudança constante. Assim neste atelier de 3 horas pretende-se dar respostas a algumas das perguntas mais frequentes que o espectador contemporâneo faz ao ser confrontado com as obras de artistas do seu tempo. Além de um enquadramento geral sobre a receção do espetáculo serão respondidas algumas das seguintes respostas em concreto. Como se adapta um texto clássico para servir de guião para uma peça de teatro ou dança contemporânea? De que forma constrói e como fomenta a sua criatividade um encenador e um ator? Que materiais usam como fonte de partida e inspiração e transformação para a sua criação individual e coletiva? Como se estrutura e se desenvolvem formas de colaboração entre diversos criadores de linguagens e universos distintos e como se harmoniza essas diferentes riquezas conceptuais e formais? O objetivo deste Laboratório e fazer uma introdução ao espetáculo promovendo-o e descodificando algumas das suas linhas de construção. Auxiliar e fomentar a curiosidade de quem vê para as questões e práticas de quem faz. Tem como público alvo formadores, mas também pode ser assistido por estudantes e público em geral. A explanação será realizada tendo em conta os aspeto didáticos e de incentivo à criação de diálogo e partilha de opiniões e esclarecimento de posições e dúvidas. Será feito de forma teórica e prática promovendo a participação e em alguns casos serão mostradas imagens do espetáculo e exemplificados exercícios do trabalho performativo. Na eventualidade da demonstração de participantes interessados serão disponibilizados materiais auxiliares de trabalho como sejam textos e notas de trabalho do processo criativo. João Garcia Miguel SEX 19 ABR 21H30 As Barcas CRIAÇÃO JOÃO GARCIA MIGUEL A PARTIR DE GIL VICENTE Teatro | M/16 | 4€ Sala Principal | 100 Min. Os textos e as ideias de Gil Vicente alimentam esta criação e são transformadas numa obra onde as palavras se inscrevem nos corpos. Em busca de um corpo sensível, de um corpo perdido nos labirintos do tempo e dos sentidos, regresso ao tema das viagens em As Barcas, inspirado num conjunto de textos de Gil Vicente, figura marcante do teatro medieval português. Chamei para companheiros de viagem, parceiros criativos, que pelas suas características particulares, abraçam várias formas de expressão, capazes de manifestar uma heterogeneidade de sensibilidades, cada um possuidor de múltiplas visões, como se tivessem olhos na pele. Abordamos os textos do dramaturgo português tomando-os como instrumentos ativos a exploração e recomposição técnica e poética. Queremos transformá-lo em movimento, traduzilo em performance, criando linguagens corpóreas paralelas. Buscamos no texto o corpo, o esqueleto, o músculo que nele existe. Buscamos a sensibilidade escondida por debaixo das palavras, enquanto alegoria do olhar sobre um mundo comum, a partir da perspetiva de uma morte simbólica, que funciona como um cais de partida para a vida. O contexto desta obra é a impossibilidade de construção contemporânea de um mundo partilhado, seja em termos das realidades singulares, seja a partir de uma realidade portuguesa, ou mesmo europeia. A viagem parte desse território do impossível real onde os nomes das coisas existem rumando em busca de um território onde o sim - a palavra de Deus -, e o não - a palavra do Diabo -, se confundem num corpo que se destrói e constrói. Corpo que é caminho, cruzamento, nervo, suspensão, impermanência, impertinência. Ficha artística / técnica: Texto: Gil Vicente Direcção e dramaturgia | João Garcia Miguel Actores | Felix Lozano | Sara Ribeiro | David Pereira Bastos | Costanza Givone Música e Vídeo | Rui Gato Figurinos | Steve Denton Programação Interactiva áudio-visual | André Sier Desenho de Luz e Direcção Técnica | Luís Bombico Direcção de Produção | Filipa Hora Apoio à Dramaturgia | Teresa Fradique Apoio ao espaço cénico | Mantos Fotografias | Jorge Reis Assistência à Direcção | João Samões Produção Executiva | Claudia Figueiredo Apoio Gráfico | Red Beard Produção | JGM |Guimarães Capital da Cultura | Festival Gil Vicente Co-produtores | Islotes En Red | Rui Viola Produções Apoios | Teatro-Cine de Torres Vedras | Câmara Municipal Torres Vedras Estrutura financiada | MC | D.G.Artes | Fundação Calouste Gulbenkian JGM é um artista associado do Espaço do Tempo Links: www.joaogarciamiguel.com Entrevista com João Garcia Miguel - Guimarães num Instante - RTP - 06 Jun 2012 Sobre a Encenação das Barcas Esta criação toma como base os textos d' AS BARCAS de Gil Vicente (Auto da Barca do Inferno, Auto da Barca do Purgatório e Auto da Barca da Glória). As bases criativas desta obra centram-se no trabalho de transformação dos conceitos e da linguagem textual num dispositivo performativo com enfoque na expressão física. Os textos e as ideias do autor e fundador do teatro português, Gil Vicente, alimentaram a criação e foram transformadas por nós numa obra onde as palavras se inscreveram nos corpos, implicando-os nos tempos e nos espaços nos quais habitam. Os corpos de actores e espectadores fundemse, ganham preponderância e relevo, tornando-se os instrumentos da comunicação e do encantamento performativo. Os actores são intérpretes na medida em que traduzem as palavras do texto original em acções físicas; os actores são criadores pois é-lhes pedido que se impliquem em cada instante, em cada gesto, em cada respiração, tornando a sua presença um canal de vinculação de um mundo comum; os actores são imperfeições exigentes que partilham o momento criador; os actores são instrumentos de um dispositivo que evolui em perspectivas e territórios próprios do sonho. Conto com a ajuda preciosa do Felix Lozano nessa transformação performativa; do actor David Pereira Bastos, que tem vindo a trabalhar comigo de forma regular, da actriz Sara Ribeiro, que é uma criadora que foi formada na Companhia e tem feito a maioria das nossas últimas produções dado a qualidade do seu trabalho criativo e enquanto performer; e conto ainda com a Joana Levi, uma actriz brasileira com alguma experiência no universo teatral do Grotowsky. Conto ainda com a maravilhosa expressão criativa do Rui Gato no som e no vídeo, do André Sier na programação para os audio-visuais e do João Samões como assistente de encenação. A professora investigadora e fotógrafa Maria José Palla tem auxiliado a compreender e a desbravar o mundo medieval e os textos do Gil Vicente. Esta investida no mundo medieval, nas fontes do teatro europeu e português, inscreve-se no trabalho sobre os textos e os universos clássicos que a companhia tem vindo a desenvolver. É um investimento na investigação num território imensamente fértil e incrível pela redescoberta que nos tem trazido de uma outra perspectiva sobre nós mesmos. Nessa viagem ao nosso passado comum, descobrimos um conceito característico do mundo medieval, que é o transformar o "o mundo às avessas" para o revelar em todos os seus detalhes e subtilezas. Este conceito, pela sua operatividade, tem-se vindo a tornar a dramaturgia subtil da obra." João Garcia Miguel, Abril 2012 Mistérios Contemporâneos Tomámos os textos de Gil Vicente (Auto da Barca do Inferno, Auto da Barca do Purgatório e Auto da Glória), como base para uma criação que é para nós uma viagem. Os textos e as ideias do autor e fundador do teatro português, Gil Vicente, alimentaram-nos a criação e foram transformadas numa obra onde as palavras se inscreveram nos corpos, implicando-os nos tempos e nos espaços nos quais habitam. A investida no mundo medieval, nas fontes do teatro europeu e português, inscreve-se no trabalho sobre os textos e os universos clássicos que a companhia tem vindo a desenvolver. É um investimento na investigação num território fértil pela redescoberta que nos traz de diferentes perspectivas do mundo. Nessas viagens ao passado comum, encontrámos o conceito medieval, de virar "o mundo às avessas" para o revelar nos seus detalhes, segredos e subtilezas. Este conceito, pela sua operatividade, tem-se vindo a tornar uma das dramaturgias subtis da obra. Uma dramaturgia para a criação de mistérios contemporâneos. Sinopse de um impossível Para As Barcas, obra inspirada num conjunto de textos de Gil Vicente, figura marcante do teatro medieval português, desenvolvemos um sistema de trabalho que se desdobra em duas direcções e que procuramos fazer coincidir: a performance e um conjunto de medias e tecnologias interactivas que se inscrevem no tempo real. Regressámos ao tema das viagens. Às viagens a um corpo impossível, desconhecido, a um corpo perdido num labirinto vazio de sentidos, condenado, corpo impossível e fora do tempo, virado do avesso, corpo que se move num espaço para além da vida, num espaço propriedade da morte. Buscamos no texto o corpo, o esqueleto, o músculo. Buscamos a sensibilidade por debaixo da linguagem, dentro dos segredos, das opacidades dos sentidos, das palavras, enquanto olhares para o mundo. Este conjunto de textos colocam os mortos a falar de si, da sua vida e dos modos como a viveram. São textos que funcionam como espelhos invertidos do mundo, de uma época. São textos sobre o um mundo impossível. Uma criação é uma forma política A encenação é uma forma de escrever o mundo comum, que opera sobre o que se movimenta por debaixo das coisas. A encenação movimenta-se por entre linguagens: das coisas, dos corpos, das imagens, das palavras, dos sentidos, narrativas, sons, cheiros, espaços e tempo. Ou seja, tudo o que é substância própria do existir em conjunto, em sociedade. É uma expressão política, um território de investigação privilegiado que coloca em causa os olhares sobre a existência: propõe, impõe, contradiz, instiga, provoca e invoca os seus limites e condicionalismos. A encenação de uma performance é uma forma de arte que põe em causa a própria ideia de arte enquanto produto singular. É um território que coloca a criação no espaço do corpo público, enquanto dispositivo implicante. É nesse território performativo que se relacionam os espectadores com os actores e a demais equipa criativa participante. Nesse sentido, os colaboradores mais próximos do encenador, os actores tornam-se intérpretes, ao traduzirem as palavras em acções físicas; os actores são, também, criadores, pois exige-se que se impliquem em cada instante, gesto, respiração, vinculando a sua presença num tempo e mundo comum. A imperfeição de uma obra, uma das condições da encenação, abre-se nesse tempo do momento criativo aos espectadores, também eles criadores de um corpo público, que ao construir-se em conjunto, fala, comunica, questiona de forma imprevisível e inesperada as coisas do mundo. Ao envolver-se com todos os que com a obra contactam e a constroem, a encenação torna-se afirmação política, questiona o estar no mundo, implica-se enquanto inquietação pública e ou desimplica-se como indiferença manifesta de um conformismo público. Uma conversa no skype sobre As Barcas "a peça é sobre o pai, sobre um pai ausente, que não perdoa, um pai assustador e que considera tudo o fazemos como uma dívida, como uma culpa para com o mundo e para com os outros; o pai que amachuca o pai que nos quer ver mortos e condenados ao inferno; o pai que se odeia e que é a fonte de tudo o que nos acontece de mal; se pensarmos no pai enquanto fonte de poder, de autoridade, de proibições, de castrações, de retenção na fonte, de poder autocrático militar e policial, de repressão e anti libertação este pai pode fazer algum eco na figura do diabo que é uma espécie de degenerescência do poder paterno" "então e a mãe? ou seja o diabo é tanto mais presente quanto maior for a repressão, quanto maior for a autoridade; a mãe? se complicarmos isto a mãe ao entrar fica dos dois lados, tanto do diabo como dos anjos; a entrada da mães complica esta merda toda; desenvolvendo a mãe é uma figura que é ligada ao quê? à própria ideia de barca, que é um veículo entre mundos; a mãe é um espelho que se vai tornando desfocado, uma coisa que se aproxima cada vez que o futuro ameaça, é uma razia que cresce por debaixo dos pés, uma raiz que se espalha na obscuridade, que se vai modificando até à cegueira, há algo na mãe que é imperdoável por nos expulsar do paraíso, por ter cedido à tentação e ser culpada da expulsão do paraíso" "há algo na peça que se assemelha a um nascimento e só agora percebi isso; é nascer para a morte; é nascer e decidir que se quer ir por ali é uma alegoria da escolha que se faz em cada instante e de todas as ligações que isso tem com o passado, com as histórias dos nossos pais e avós, com o país, com o futuro que vamos construindo em cada passo; escolhemos no passado, escolhemos no presente em função do que escolhemos no passado mais distante ainda, e vamos ser escolhidos enquanto parte de alguma coisa que não escolhemos: ser parte de uma religião, de um país, de uma família, de um clube, de um bairro, de uma escola" "o diabo e o anjo são o pensamento selvagem versus o pensamento domesticado? não entendo acho que são ambas as coisas mãe e pai pensamento selvagem e domesticado é esse o segredo que os liga o diabo não pode existir sem deus e os anjos e o contrário também é verdade o que interessa é fazer o caminho ao inverso e perceber como e porque é que eles foram aparecendo e que tipo de realidades, de mundos criaram ao se tornarem realidades para nós" "num dos vídeos que a sara enviou há um gajo que é um serial killer e que tem umas respirações muitos profundas e súbitas, que está a ser entrevistado e ou interrogado por um gajo que não o consegue compreender nem incluir na sua realidade, pois o gajo matou uma data de pessoas; o que o gajo faz, o killer é debitar uma data de coisas sobre a violência do mundo e no final quando aquilo tudo parece que vai descambar ele acaba por dizer que é noventa e tal por cento o diabo e que todos somos uma percentagem do diabo; e nesse momento tanto o gajo que entrevista como o killer relaxam e parece que aquilo começa a fazer algum sentido" "o diabo ali serviu para explicar e tornar aceitável, dentro de uma medida de loucura qualquer, o que não tinha explicação percebes? é um contentor para determinadas coisas que acontecem e que não percebemos mas o diabo é uma criação que se foi desenvolvendo porque também foi aparecendo uma outra coisa que foi a divindade que é absolutamente boa e perfeita ou isto não faz sentido nenhum? o diabo é o pai e o anjo a mãe, mas também pode ser o contrário o diabo é a mãe e o anjo o pai no sentido em que são figuras que procuram conduzir o destino, controlar os filhos, obrigá-los a ter uma visão do mundo que se divide em dois, uma perspectiva que elimina todas as possibilidades intermédias, que inclusivamente elimina as possibilidades de não querer ser ou de não querer caminhar, de querer ficar pelo caminho" "não sei bem se é isto mas há algo aqui que me atrai como é o mundo sem diabo nem anjos? Como seria o mundo dos mortos se não houvesse os barqueiros da morte e do céu que outros barqueiros lá poderiam estar" "as barcas são uns sapatos para gigantes que permitem que se caminhe sobre as águas que rodeiam o mundo e partir para outro mundo" JGM DOM 21 ABR 16H00 SEG 22 ABR 10H00 | 14H00 [Escolas] Sombras do Mundo COMPAÑÍA ASOMBRAS Serviço Educativo | M/4 | 4€ | 3€ Escolas Sala Principal | 50 Min. Uma viagem à ancestral arte oriental do teatro de sombras, capaz de unir o mundo da realidade e da fantasia, da luz e da sombra. Sombras do Mundo é um espetáculo que mostra através de quatro pequenas histórias a evolução, no tempo e no espaço, da antiga arte do teatro de sombras no mundo. Marionetas e histórias do teatro de sombras tradicional asiático juntam-se, aqui, com as novas técnicas ocidentais, compondo um tecido poético de imagens, sensações e emoções, com humor, ternura e delicadeza. Cada espectador terá o privilégio de construir uma marioneta dos personagens da história e observar a sua mágica projeção. Desta forma, simples e sensível, as crianças introduzem-se no mundo mágico das luzes e das sombras ao mesmo tempo que aprendem a riqueza e variedade de outras culturas do mundo. Petruk, verdadeiro sombrista, “mestre de sombras”, viaja por todo o mundo com o seu burro de nome Curro e uma velha mala repleta de marionetas transmitindo seu antigo ofício, relatando a viagem do teatro de sombras desde a China ate à Europa servindo-se de antigas lendas. Sua missão é ensinar as crianças de todo o mundo a profissão do manipulador de sombras na qual terão que aprender três importantes tarefas: 1. Conhecer a história do Teatro de Sombras. Petruk e o seu burro Curro contarão, de uma forma divertida e didática, a viagem das sombras desde a China ate à Europa, passando pela Índia e pela Turquia, recorrendo a marionetas, musicas e breves histórias de cada país. 2. Construir uma marioneta de sombras de um dos personagens da historia. 3. Experimentar a profissão de Sombreiro, visualizando as sombras projetadas no espaço. Ficha Artística / Técnica: Actor: Txabi Pérez Manipulação: Alexandra Eseverri Guião original: Iñigo Postlethwaite Direção Artística: Alexandra Eseverri Cenografia e marionetas: aSombras (Utilização de marionetas tradicionais originais da Índia, Indonésia, China y Turquia) Música original: Enrique Yuste e Iñigo Postlethwaite Produção: aSombras Distribuição: Proversus La Compañía aSombras En el año 2002 nace la compañía de teatro de sombras aSombras de la atracción de Alexandra Eseverri por esta forma de representación con raíces tan antiguas y legendarias. Pronto Iñigo Postlethwaite se unirá para ahondar e investigar en los orígenes y simbolismo asiáticos de este arte; juntos viajan a Indonesia para estudiar teatro de sombras tradicional Indonesio, Wayang Kulit, y así poder comprender mejor el significado de este arte. aSombras ha trabajado desde entonces explorando con la luz y la sombra, desde sus aspectos estéticos y visuales hasta los más íntimos y profundos. Luz y sombra son el eje central de una búsqueda interior, de la periferia hacia el centro, lugar desde donde puede surgir una creatividad diferente. La Compañía tiene como objetivo la investigación, creación, producción y representación de obras originales así como a la divulgación del teatro de sombras a través de cursos y talleres para niños y adultos. Entre sus producciones teatrales predominan las dirigidos al público infantil con el objetivo de ofrecer un teatro infantil de calidad cuidando al máximo las propuestas escénicas. Siempre uniendo los cuatro lenguajes expresivos, visual, corporal, verbal y musical articulándose todos ellos en el lenguaje de las sombras. Sobre el Teatro de Sombras El teatro de sombras nace en Asia, entre mitos y leyendas. Siempre enmarcado en el ritual y la ceremonia, sirviendo de vínculo entre lo sagrado y lo profano, entre los dioses y los hombres a través de personajes iniciados en su conocimiento. En Europa, la fascinación por la estética artística despertó un gran movimiento que lo popularizó hasta la llegada de los medios audiovisuales que acabaron con su hegemonía en el reino de las imágenes. SÁB 27 ABR 22H00 A Ballet Story DE VICTOR HUGO PONTES A PARTIR DA OBRA “ZEPHERTYNE” DE DAVID CHESKY Dança | M/6 | 8€ Sala Principal | 70 Min. Corpos em sacrifício, falsas inocências e uma grande, grande, grande peça para comemorar o Dia Mundial da Dança. Grande como um ballet clássico, sem pontas mas com ténis, sem tutus mas com capuz. A Ballet Story tem como ponto de partida o ballet Zephyrtine, de David Chesky. No entanto, não se trata da representação teatral ou da ilustração da história original – o exercício foi de abstração e partiu do movimento dos corpos no espaço em articulação com a música. Não há contos de fadas, nem elementos do maravilhoso ou do fantástico. A moral é outra, o desenlace, diferente. Em A Ballet Story não sei se a história se ajusta à música ou se a dança se ajusta à história. A narrativa será fabricada por cada espectador (ou não). Não se trata de uma articulação linear entre música, narrativa e dança, mas sim de um processo de influências mútuas e afinidades eletivas que originam uma peça manipulável de modos diversos e, tanto quanto possível, inteira. Ficha Artística / Técnica: Direcção artística | Victor Hugo Pontes Música | David Chesky Versão musical | Fundação Orquestra Estúdio, sob a direção do Maestro Rui Massena Cenografia | F. Ribeiro Direção técnica e Desenho de luz | Wilma Moutinho Intérpretes e co-criadores | André Mendes, Elisabete Magalhães, João Dias, Joana Castro, Ricardo Pereira, Valter Fernandes e Vítor Kpez Figurinos | Victor Hugo Pontes Registo vídeo | Eva Ângelo Registo fotográfico | Susana Neves Produtora Executiva | Joana Ventura Co-produção | Nome Próprio/ Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura Apoios | Ao Cabo Teatro, Ginasiano Escola de Dança e Lugar Instável Apoio à internacionalização | DGARTES Agradecimentos | Madalena Alfaia e Vera Santos Links: http://www.youtube.com/watch?v=NsG7wkrk_18 MAIO’13 SEX 03 + SÁB 04 MAI 21H00 Oresteia, de Ésquilo COMPANHIA DE TEATRO DE BRAGA Teatro | M/12 | 10€ 2 dias ou 6€ por dia Sex. | 1.ª parte | Agamémnon | 120 Min. Sáb. | 2.ª e 3ª parte | Coéforas e Euménides | 260 Min. (c/ intervalo) Grande e peculiar produção que usa a tragédia grega para refletir sobre a atual Europa decadente de valores morais, numa leitura política e em forma de manifesto contra a ausência de memória. Ésquilo deixou uma obra que se confunde com a própria história do teatro. Primeiro grande dramaturgo europeu, foi um autor de inexcedível criatividade poética no tratamento dramatúrgico dos temas eternos que preocupam os homens. Apresentada em Atenas em 458 a.C., a trilogia Oresteia (Agamémnon, Coéforas e Euménides) é feita de três etapas de uma mesma história que, em sequência cronológica, narram o assassínio de Agamémnon, rei de Argos, pela sua mulher Climnestra; o assassínio desta pelo filho vingador do pai, Orestes; e, finalmente, a expiação de Orestes pela morte da mãe, mau grado a proteção dos deuses e a sua absolvição pelo tribunal de Atenas. O tema da justiça que tarda mas se cumpre, mesmo se na penumbra interior da consciência de cada homem, eis do que fala o Coro das Coéforas na reflexão central desta trilogia de Ésquilo - dramaturgo de superlativa grandeza, cujas tragédias consagrou ao Tempo. Estabelecendo uma ponte com a actual Europa decadente de valores morais, Rui Madeira (n.1955) encena a Oresteia como parábola da «família [europeia] desavinda», que «tem de libertar-se e acabar de vez com os velhos deuses», sendo certo que «esta guerra é para ser ganha pelo Coro de cidadãos de Atenas». Actor e encenador, é Diretor artístico da Companhia de Teatro de Braga, estrutura teatral de que foi um dos fundadores. Com Oresteia, queremos fixar-nos na contemporaneidade. Em NÓS! Nesta nossa – por herança de bastardos – Europa. Essa mítica, bela e quente Europa que se banhava no Poleponeso, amamentada no berço pela Hélade para não deixarmos que a Memória nos atraiçoe. A velha vontade, há tanto acalentada, de destruição da nossa querida Europa recrudesce e os novos turcos, são afinal os nossos irmãos de ontem. Eles estão hoje no meio de nós e esperam o momento. Rui Madeira Ficha Artística / Técnica: Autor: Ésquilo Tradução: Doutor Manuel de Oliveira Pulquério Encenação e Dramaturgia: Rui Madeira Assistente de Encenação: Nuno Campos Monteiro Apoio Dramatúrgico: Doutora Ana Lúcia Curado Actores: Ana Bustorff, André Laires, António Jorge, Carlos Feio, Rui Madeira, Frederico Bustorff Madeira, Jaime Monsanto, Rogério Boane, Solange Sá Coros: Ana Cristina Oliveira, André Antunes, André Pacheco, Cristiano Lima, Deolinda Mendes, Helena Guimarães, Hugo Silva, Humberto Almeida, João Chelo, Joaquim Carvalho, Jorge Bentes Paulo, José Augusto Ribeiro, José Domingos Marinho, Judite Pregueiro, Maria Elisa Fernandes, Maria Julita Capelo, Manuela Artilheiro, Tatiana Mendes, Teodorico Enes Cenografia e Figurinos: Samuel Hof Concepção de Máscaras: António Jorge Desenho de Luz: Fred Rompante Criação Vídeo: Frederico Bustorff Madeira Criação Sonora: Luís Lopes Design Gráfico: Carlos Sampaio Fotografia: Paulo Nogueira Links: www.ctb.pt www.companhiadeteatrodebraga.blogspot.com Trailer ORESTEIA (Agamémnon) - http://youtu.be/RLVCI_1sbG8 Trailer ORESTEIA (Coéforas) - http://youtu.be/s1PU_PvJpsQ Entrevista Rui Madeira - http://youtu.be/jJXIRpVsQEo Sinopse: Há dez anos em guerra, o coro dos anciãos reúne-se em frente ao palácio para manifestar o descontentamento e ansiedade que grassa em Argos. Qualquer desfecho em Tróia não trará bons augúrios. Ares não está no seu posto e a cidade está mal governada, nas mãos de corruptos e malfeitores, como afirma o Vigia no seu testemunho de sofrimento. Agamémnon Anunciada a vitória, Agamémnon volta a casa com a escrava preferida, Cassandra. Recebe-o o coro em silêncio e redobrada angustia e é Clitemnestra, a adúltera, que, tecendo a teia, faz os elogios públicos, levando-o a entrar no palácio sobre um tapete de púrpura, digno dos deuses. Cassandra, a cativa, a ex-amante de Apolo recusa entrar e, possuída pela maldição do deus, anuncia à Cidade o cheiro a sangue que aquelas paredes exalam, fruto dos antigos e futuros crimes ali perpetrados. Aumenta o temor, os rumores adensam-se. Espera-se em Zeus, e um desejo de morte colectiva surge como solução apaziguadora da angústia. Cassandra discute com o coro e entra decidida no palácio, para que a sua morte sirva como testemunho para memória futura. Ouvem-se os gritos lancinantes de Agamémnon a ser barbaramente assassinado pela esposa que exibe os cadáveres na varanda do palácio. Cumpriu o seu desígnio. Vingou e está no seu posto. E com Egisto, o estrangeiro, urdidor da trama, fruem a luz amável do dia portador da justiça! O Coro desorientado com tamanha desgraça manifesta o desejo de vingança e a esperança em Orestes o filho de Agamémnon, exilado. Coéforas Dez anos mais tarde, num tempo de terror, Orestes regressa a Argos, como estrangeiro, com seu amigo Pílades, na esperança de vingar a horrenda morte do pai. Clandestinamente visita o túmulo interdito e abandonado de seu pai e, por um acaso, que só os deuses explicam, encontra no local um grupo de escravas troianas de Clitemnestra e, entre elas, no meio do maior sofrimento, sua irmã Electra. Com a irmã e o grupo de escravas traçam o plano para a morte da mãe e do amante Egisto. Anuncia-lhes o pacto com Apolo e com Pílades apresentamse na porta do palácio, quais estrangeiros, em busca de hospitalidade. São recebidos por Clitemnestra a quem trazem notícias da morte de Orestes. Entram e como o apoio das escravas, Orestes e Electra vingam a morte do pai, matando Clitemnestra e Egisto. Exibem os cadáveres à cidade dizendo: “contemplai os dois tiranos da pátria, assassinos de meu pai e destruidores desta casa”. Depois de perpetrado o matricídio, o remorso apodera-se de Orestes e, como um louco, foge perseguido pelas Erínias vingadoras de sua mãe. Euménides Perseguido pelas Erínias, exausto, ensanguentado e descrente Orestes dirige-se a Delfos ao templo de Apolo, colocando em questão a sua capacidade para cumprir o acordo com o deus. Apolo discute com Orestes, obriga-o a cumprir o acordado e, como prova do seu poder, adormece as Erínias, dando-lhe algum tempo para continuar a viagem até Atenas, onde deve suplicar o patrocínio da deusa Atena. O espectro de Clitemnestra vem fustigar as Erínias adormecidas, exigindo vingança sobre o filho. Orestes chega ao templo de Atena e esta decide levar a questão a tribunal. E um novo tribunal é constituído. O julgamento do caso Orestes e Clitemnestra, representados no tribunal por deuses é, curiosamente, feito por homens, seleccionados e presididos por uma deusa nova (Atena). Sendo as partes do processo os antigos e novos deuses, o resultado é um empate. Neste caso, mandava a lei que se favorecesse o réu. Orestes é assim absolvido e as Erínias, uma vez amansadas, são transformadas em deusas benévolas (Euménides). DOM 12 MAI 21H30 Cuca Roseta DIA DA CIDADE DE AVEIRO Música | M/6 | 5€ Sala Principal Intitulada uma das grandes promessas da música portuguesa, Cuca Roseta viu o seu primeiro disco homónimo, editado em 2011, ser produzido por Gustavo Santaolalla e recebeu as melhores críticas nacionais e internacionais. SÁB 18 MAI 21H30 Patricia Barber SMASH Música | M/6 | Plateia 14€ | Balcão 12€ Sala Principal | 75 Min. Acompanhada por uma renovada banda e uma dúzia de novas composições, uma das mais talentosas e inovadoras vocalistas e compositoras do jazz contemporâneo apresenta o seu regresso aos discos com Smash. On Smash, her January 22, 2013 debut on Concord Jazz, Patricia Barber reiterates her unique position in modern music as a jazz triple-threat – imaginative pianist, startling vocalist, and innovative composer (international release dates may vary). With a new band and a dozen new compositions, she also continues her two-decade crusade to retrieve the ground that jazz musicians long ago ceded to pop and rock: the realm of the intelligent and committed singersongwriter, tackling even familiar subjects (like love and loss) with a nuance and depth beyond the limits of the Great American Songbook. Once again – in the crisp chill of her vocals, as well as the fiery feminine intellect that informs her music and lyrics – Barber makes most of her contemporaries sound like little girls. A prime example is the title track, where Barber paints the end of a love affair with subtly stated allusions to destruction: the erosion of edifices; a bloody road accident. The lines are more akin to poetry than conventional song lyrics, as she depicts “the crumbling of tall castles built / on kisses and blood / and dreams so like sand.” The song’s reprise compares “the sound of a heart breaking” to “the sound of / the red on the road” – a devastatingly effective mélange of synesthetic imagery. Aided by a raw, forceful guitar solo, the performance illuminates a counterintuitive realization about loss: “It just struck me, as it does everyone who experiences great loss, that on the outside, no one can tell,” Barber explains. “You go to the grocery store, and everything’s the same, which is shocking. It struck me that this is the sound of a heart breaking: silence. You’re alone. And I felt that this was an interesting juxtaposition, since the sound of a heart breaking should be the loudest, screamiest, shriekiest combination of sounds there could be.” Barber has another song on the subject of “loud, shrieky” emotion: “Scream,” paradoxically set to a gentle, quiet melody that belies its message, and which has proved extremely popular with those audiences hearing it prior to this recording. “Scream / when Sunday / finally comes / and God / isn’t there . . . . the soldier / has his gun / and the war / isn’t where / we thought it would be.” As Barber points out in conversation, with only the slightest sarcasm, “It’s an angry song – and everyone wants that.” Her anger finds a more whimsical (but no less impactful) outlet in the catchy “Devil’s Food,” written specifically from Barber’s perspective as a gay woman: “boy meets boy / girl meets girl / given any chance / to fall in love / they do . . . / like loves like / like devil’s food / like chocolate twice / I’m in the mood / for you . . . .” She wrote the song in reaction to last year’s highly publicized efforts to quash gay-marriage initiatives around the country: “It made me mad, and it made me want to make a declaration – but to make it fun. I find one of the best ways to bring people to your perspective is of course to charm them, and music can always do that. That’s how I get a lot of people thinking about a lot of things. I mean, the lyrics are fairly graphic – ‘sweet on sweet, meat on meat’ – but the music is so beguiling, I think I make the case. And when it becomes clear that it’s turning into a gay disco song, it’s really fun watching people’s reaction, which is surprise and mostly delight.” It’s not the usual territory trod by jazz singers and songwriters; we’re a long way from “The Man I Love.” (“Smart songs about the way we think and live, not just about the way we love,” wrote Margo Jefferson in The New York Times.) Much of Barber’s magic lies in setting these words to music as fully evocative as it is coolly provocative. Many of her arrangements attain a thrilling friction between style and substance. (For a defining example, turn to “Redshift,” in which Barber weds the science-geek lyric – itself a miraculous marriage of physics and love – to the gentle lull of a bossa-nova beat.) Throughout the album, her Chicago-based quartet – comprising the superlative rhythm team of bassist Larry Kohut and drummer Jon Deitemyer, with the edgy and arresting John Kregor on guitars – functions as a translucent extension of Barber’s own musicality, while her piano work enjoys a prominence that some of her newer fans may not previously have experienced. One song, “Missing” – perhaps the album’s most indelible portrait of heartache – came about in an unusual way: “This was a commission, I guess you could call it. A woman sent me a letter and her story, and a very small check, and asked if I could turn it into a song. It was sort of an outrageous request, but it really hit me, so I wrote it; it was my idea to take the story through the four seasons. In some ways, it’s the sleeper of the record. When I play this in concert, a lot of people cry at this one.” The other songs on Smash represent the fruit of Barber’s decision to write what she calls a “syllabic song series”; these pieces resulted from a disciplined framework, based on the number of beats in each poetic line. (For instance, “The Swim” consists entirely of two-syllable lines; “Spring Song” has three such phonemes per line; “The Wind Song,” six.) “I studied the songwriters, but now I just study the poets,” she explains. “I’m trying to make the poetry of a finer order. But I still need to rhyme, because rhyme is rhythm, and rhythm is music.” Audiophiles will be especially glad to know that Smash reunites Barber with her long-time recording engineer Jim Anderson (with whom she first worked in 1994, on her Premonition Records debut Café Blue.) Anderson – who is Professor of Recorded Music at New York University’s Tisch School for of the Arts – has again captured Barber’s music with the clarity and presence that led Stereophile Magazine to label Café Blue a “Record To Die For.” HDTracks and Mastered for iTunes versions of Smash are also available. After her long association with Premonition and then Blue Note Records, Barber self-released her two most recent albums – recorded at Chicago’s legendary Green Mill, her weekly showcase for more than two decades – and had no plans to sign with anyone else at this point in her career. “I didn’t have a contract, or even a recording in mind,” she states. “I assumed that when I had a group of ten or so new songs I would probably put it out myself.” Halfway through this process, Barber received an offer from Concord, which she promptly turned down: “I was really enjoying the freedom of not having a label, especially in this environment, and just doing what I always do – trying to advance myself musically, practicing a lot, and locking in on what I consider a really good band.” But the persistence of Concord producer Nick Phillips won out. “He came to see me, and he reminded me so much of Bruce Lundvall,” Barber recalls, referring to the former Blue Note president with whom she worked closely. “I had been grieving the loss of that professional relationship. And then Nick mentioned that he has great respect and admiration for Bruce. So we hit it off personally, and that’s what it takes for me.” That, and the chance to take her time – to read poetry, practice piano, and do some gardening on a tract of farmland she owns in Michigan, a welcome getaway from city life in Chicago. That’s how Barber’s ideas take root and bloom. She remains an electrifying performer, but performance is not the most important aspect of her art. “My favorite part is the internal part – the research,” she points out. “All the interesting stuff happens inside your head and at the piano.” Fortunately, those of us not in Patricia Barber’s head or at her piano still get to enjoy the fruits of that labor. Ficha Artística: Patricia Barber: Voz | Piano, Dave Miller: Guitarra Larry Kohut: Baixo Jon Deitemyer: Bateria Links: www.patriciabarber.com Stream álbum: http://mediakits.concordmusicgroup.com/p/smash/stream-album.html Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=Ughyl0WTOBU QUI | SEX 23 | 24 MAI | 10H30 | 14H30 [Escolas] DOM 26 MAI 16H00 Vamos fazer uma ópera! – O pequeno Limpa-Chaminés ÓPERA INFANTIL PELA OFB Serviço Educativo | M/4 | 6€ | 4€ <12 anos | 3€ Escolas Sala Principal | 75 Min. Apresentação da obra de Benjamin Britte “Vamos fazer uma Ópera! – O pequeno LimpaChaminés” (“Let’s make an Opera! – The Little Sweep”). Ficha Artística: Orquestra Filarmonia das Beiras Elenco a indicar José Geraldo, encenação António Vassalo Lourenço, direção Estrutura Financiada pelo Secretário de Estado da Cultura / Direção-Geral das Artes: SÁB 25 MAI 21H30 Mick Harvey Música | M/6 | Plateia 12€ | Balcão 10€ Sala Principal | 70 Min. Elemento fundador dos grupos The Birthday Party e The Bad Seeds, banda de apoio a Nick Cave, apresenta-nos um concerto marcado pela sua extensa carreira musical. Sketches From The Book Of The Dead é o primeiro álbum completamente escrito por Mick Harvey e trata-se de uma primeira incursão pelo seu profundo mundo pessoal. Harvey pensou sempre em si como um colaborador. Fora dos Bad Seeds, e dos seus discos a solo, que são predominantemente interpretações de outros autores (entre os quais, Serge Gainsbourg), tem trabalhado em projectos de grande e pequena envergadura. Por um lado, produziu discos de novas bandas como os The Nearly Brothers, tocou em concertos e gravou com Rowland S. Howard, que foi seu camarada nos The Birthday Party; por outro lado, compôs e gravou bandas sonoras de filmes e foi para o Reino Unido gravar com PJ Harvey Let England Shake. Em Agosto de 2010, após acabar de gravar com Polly Jean Harvey, regressou à Austrália. Com três meses disponíveis pela frente, soube que era tempo para terminar o projecto que tinha em mente e acabar as canções em que tinha começado a trabalhar. MickHarvey superou-se e fez uma obra de arte única para juntar ao seu já indiscutível currículo musical de 30 anos. Ficha Artística: Mick Harvey - voz, guitarra Rosie Westbrook – baixo JP Shilo - guitarra, violino, teclas James Cruickshank - orgão, guitarra Chris Hughes - bateria e percussões Links: www.mickharvey.com SEX 31 MAI 21H30 Carmina Burana DE CARL ORFF, PELA OFB Música | M/6 | Plateia 8€ | Balcão 6€ Sala Principal | 60 Min. A obra mais célebre de Carl Orff pela Orquestra Filarmonia das Beiras, Orquesta de Cordas e Sopros e Coro do DeCA (UA) e o Coro Infantil e Juvenil de Sta. Joana. Carmina Burana é, sem dúvida, a obra mais célebre do compositor alemão Carl Orff. Estreou em junho de 1937, em Frankfurt e faz parte da trilogia "Trionfi" que Orff compôs em diferentes períodos, e que compreende os "Catulli Carmina" (1943) e o "Trionfo di Afrodite" (1952). O músico recolheu os textos homónimos de uma coleção de cerca 300 cantos poéticos, contidos num importante manuscrito do século XIII, o Codex Latinus Monacensis, encontrados durante a secularização de 1803, no convento de Benediktbeuern, na Alta Baviera. Assim, em 1937, compôs esta cantata encenada com o mesmo nome e cuja ária mais conhecida é “O Fortuna”. Os poemas incluem canções de amor, de taberna, sátiras, canções mundanas… mas todos constituem um canto ao amor e aos prazeres carnais. Ficha Artística: Orquestra Filarmonia das Beiras Orquestra de Cordas e de Sopros do DeCA da UA Coro do DeCA da UA Coro Infantil e Juvenil de Sta. Joana Solistas a indicar António Vassalo Lourenço, direção Estrutura Financiada pelo Secretário de Estado da Cultura / Direção-Geral das Artes: JUNHO’13 SÁB 01 JUN 22H00 Deolinda MUNDO PEQUENINO Música | M/6 | Plateia 15€ | Balcão 12€ Sala Principal A banda que dominou as tabelas portuguesas nos últimos anos, vencedores do Prémio Revelação da revista britânica Songlines, apresenta o seu novo álbum "Mundo Pequenino". DOM 02 JUN 16H00 | 17H00 Nana Nana DE CARLA GALVÃO E FERNANDO MOTA Serviço Educativo | 0-5 Anos | 4€ Sala Estúdio [Máx.30 Espectadores] | 23 Min. Uma performance plástico-sonora para bebés na forma de poema vocal com novelos de lã. Nana e Nana são dois tecelões do som, num pequeno grande tear onde novelos de lã se movem quase sozinhos, colocados com a ajuda de quem por ali passa, recebendo em troca cores, texturas, cheiros e histórias quentinhas que a todos embala. A duas vozes e muitos novelos, desenrola-se o som destas voltas, sob a mestria de Fernando Mota e Carla Galvão, exímios criadores de melodias e histórias de encantar duas vozes duas vozes e muitos novelos desenrolem o som destas voltas e das vossas também pica pica pica pica pica… PLIM! era uma vez duas vozes quantas vezes? ouve… Nana e Nana são dois tecelões do som escrevem no espaço um poema que embala de mansinho os novelos de lã que quase sozinhos se movem no tear, o pequeno grande tear onde Nana e Nana trabalham estes novelos são colocados no tear com a ajuda de quem por ali passa e, em troca, cores, texturas, cheiros e histórias quentinhas saem lá de dentro com tal mestria que a todos embala e a todos põe a rodar em torno do pequeno grande tear de Nana e Nana estalactites de lã? PLUM! Ficha Artística / Técnica: Conceção e interpretação: Carla Galvão e Fernando Mota Criado em 2011 sob encomenda do CCB - Fábrica das Artes SEG 03 JUN 14H00 [Escolas] Photomaton DE FERNANDO MOTA Serviço Educativo | <100 | 3€ Sala Estúdio [Máx.50 Espectadores] | 45Min. Divertimento para viola portuguesa e mala preparada, um antigo malão de cabedal onde habitam cordas, molas, rodas, roldanas e outras patifarias. Photomaton é um solo portátil, uma peça itinerante e adaptável a vários tipos de espaços e circunstâncias, um álbum de peças poéticas insólitas, uma invenção plástica e sonora sem manual de instruções. Depois da Tabula Rasa, instrumento musical experimental criado por Fernando Mota a partir de uma tábua de engomar de madeira, surge agora a Mala Aviada, um antigo malão de cabedal onde habitam cordas, molas, rodas, roldanas e outras patifarias tocadas com as mãos, pauzinhos chineses, um arco de violino e o diabo a sete. A partir deste instrumento, da viola portuguesa e de outros objetos sonoros escreveremos os nossos cadernos de viagem, com tocadores de violinos de pregos, bailarinas em danças serpentinas filmadas pelos irmãos Lumière, chapéus-dechuva-espanta-espíritos e luminárias que se despedem à chuva... PHOTOMATON surge na sequência de Motofonia (1 solo poético para todas as infâncias), espetáculo concebido a convite do CCB - Fábrica das Artes em 2010, que desde então tem sido apresentado um pouco por todo o país em diversos eventos e salas. Ficha Artística: Conceção e interpretação: Fernando Mota SEX 07 JUN 22H00 Um dia os réus serão vocês: o julgamento de Álvaro Cunhal COMPANHIA DE TEATRO DE ALMADA Teatro | M/12 | 6€ Sala Principal | 60 Min. Uma peça baseada na defesa que o líder comunista apresentou no seu julgamento contra a ditadura fascista em 1950, e cuja atualidade não pode deixar de assombrar-nos. No centenário do nascimento de Álvaro Cunhal (1913–2005), a CTA cria um espetáculo baseado na defesa que o líder comunista apresentou para si próprio no tribunal que o julgou entre 2 e 9 de Maio de 1950 (uma contundente acusação à ditadura fascista), e cuja atualidade não pode deixar – desgraçadamente – de assombrar-nos. Preso pela PIDE a 23 de Março de 1949, Cunhal recusou-se a prestar declarações. Após a condenação, esteve detido durante 11 anos, oito dos quais em regime de isolamento. Evade-se da fortaleza de Peniche a 3 de Janeiro de 1960, juntamente com outros oito prisioneiros políticos. Na sua intervenção em tribunal, Cunhal ataca as políticas seguidas pelo Governo de Salazar, quer no que toca ao contexto nacional, quer no que diz respeito à política internacional, numa época na qual se assistia à ascensão da influência dos EUA na Europa e no Mundo: em 1949 Portugal torna-se membro fundador da NATO, adere ao Plano Marshall, e disponibiliza a Base das Lajes às forças armadas norte-americanas. Nesta altura agrava-se a repressão contra o movimento comunista português: a polícia política assassina Militão Ribeiro a 2 de Janeiro de 1950; José Moreira a 23 de Janeiro; Alfredo Lima a 4 de Junho; e Carlos Pato a 26 de Junho. Este espetáculo é também uma homenagem às mulheres e aos homens que dedicaram as suas vidas à defesa da Liberdade, para que fiquem preservados na nossa memória. E na dos que vierem depois de nós. Ficha Artística: Intérpretes: Luís Vicente, João Farraia e Manuel Mendonça Vídeo: Catarina Neves Desenho de Luz e cenário: Guilherme Frazão Produção: Paulo Mendes DOM 09 JUN 21H30 Al Di Meola PLAYS BEATLES AND MORE Música | M/6 | Plateia 20€ | 1.º Balcão 18€ | 2.º Balcão 15€ Al Di Meola + Michael Nyman (27JUN) - Plateia 35€ | 1.º Balcão 30€ | 2.º Balcão 25€ Sala Principal Um dos mais proeminentes e virtuosos guitarristas de jazz contemporâneo apresenta, acompanhado por uma secção de cordas, as suas versões de Beatles bem como alguns temas novos inspirados no imaginário dos fabulosos quatro. World famous guitarist Al Di Meola has come to Abbey Road, London to record a new CD dedicated to the Beatles featuring a number of Beatles covers as well as a couple of new Al Di Meola pieces inspired by the fab four. Al Di Meola is one of the most prominent virtuosos and most influential guitarists in the contemporary instrumental jazz field. Biography This project is a lifelong dream long overdue and immensely fulfilling! There is no music in my lifetime that made as huge an impact on the world like that of the Beatles! The incredible innovation of production combined with clever harmonic and melodic beauty touched millions of hearts and souls way back when I was a kid to such an impact that it more then gracefully mastered the test of time and largely inspired my start in music! This music started it all and it has for most of us and myself the same thrill now as it had back then! I'm happy to convey my love of this in my new interpretation of these great songs! Discography New CD planned for 2013 dedicated to the Beatles featuring a number of Beatles covers as well as a couple of new Al Di Meola pieces inspired by the fab four. Links: www.aldimeola.com http://vimeo.com/55626313 SEX 21 JUN 22H00 O Papalagui COMPAGNIE 2T3M Teatro | M/12 | 5€ Sala Principal | Legendado em Port.| 50 Min. Do Festival de Teatro Almada chega este belo objeto teatral em que um chefe de uma tribo da Polinésia faz uma descrição saborosa e irónica do Papalagui, o homem branco. O Papalagui (que quer dizer “homem branco”) consiste num relato feito por um nativo das Ilhas Samoa, na Guiana francesa, após uma viagem à Europa no início do século XX. Com humor e malícia, a civilização ocidental é passada pelo crivo do bom senso deste simpático nativo: espantado, o viajante conta à sua tribo os estranhos costumes e valores dos homens brancos, que “vivem uns em cima dos outros numas cabanas enormes, feitas de pedra”. Um século depois, este texto (“uma pequena jóia de ironia”, segundo o Le monde) não perdeu pitada da sua atualidade. «Violence du regard de l’autre, mais en négatif, avec le témoignage d’un observateur hors normes, Touiavii, chef de tribu polynésien qui explora au début du XXe siècle une «contrée appelée Occident», l’Europe. Adapté d’un récit élaboré par Touiavii à l’intention de ses compatriotes et consigné par l’Allemand Erich Scheurmann, Le Papalagui est une savoureuse description de l’homme blanc. Adapté et mis en scène par Léon et Hassane Kouyaté, joué tout en finesse par Hamadoun Kassogué, ce Papalagui est un petit bijou d’ironie.» Le Monde Ficha Artística / Técnica: A partir de: Eric Scheuermann Encenação: Hassane Kassi Kouyaté Adaptação: Léon Kouyaté Com: Habib Dembélé Luz, imagens, som: Cyril Mulon Figurinos: Anuncia Blas Produção: Compagnie Deux Temps Trois Mouvements Links: www.2t3m-theatre.com QUI 27 JUN 21H30 Michael Nyman Música | M/6 Plateia 25€ | 1.º Balcão 20€ | 2.º Balcão 15€ Michael Nyman + Al Di Meola (9JUN) - Plateia 35€ | 1.º Balcão 30€ | 2.º Balcão 25€ Sala Principal | 75 Min. Uma das mais incontornáveis referências da música contemporânea revela-nos a sua música profundamente poética, com projeção simultânea de uma seleção de filmes curtos da sua autoria da série 'Cine Opera'. Michael Nyman é uma das mais incontornáveis referências da música contemporânea, compositor de exceção com uma obra vasta e reconhecida. O pianista regressa agora ao nosso país para se apresentar a solo, um dos formatos com que tem recolhido maiores elogios ao longo dos anos. A íntima relação que possui com o piano manifestou-se várias vezes ao longo da sua discografia e também na sua celebrada banda sonora para o filme de Jane Campion O Piano. Nyman assinou também bandas sonoras para filmes de Peter Greenaway e é autor de várias óperas, incluindo Facing Goya ou Sparkie: Cage and Beyond. Cidadão britânico, Michael Nyman já foi distinguido com uma condecoração pela Casa Real, possui no seu currículo prémios notórios como o Ivor Novello e o Golden Globe e, entre variadíssimos outros momentos altos de uma irrepreensível carreira, foi escolhido para tocar em Kyoto em 2007 como parte do evento Live Earth. A Portugal regressa para três espetáculos onde apresentará a sua música profundamente poética ao piano. Links: www.michaelnyman.com DOSSIER DE IMPRENSA PROGRAMAÇÃO SET. / OUT. / NOV. / DEZ. '13 Assessoria Comunicação Social Marta Santos Tel.: 234 400 920 e-mail: [email protected] ÍNDICE Na Barriga....................................................................................................................................3 A Sagração da Primavera............................................................................................................3 Porto S.Bento...............................................................................................................................3 Cara..............................................................................................................................................3 Candide, de Leonard Bernstein....................................................................................................4 Vagabundo...................................................................................................................................4 António Zambujo..........................................................................................................................4 A Elegante Melancolia do Crepúsculo..........................................................................................4 Galo Gordo...................................................................................................................................4 Jane Monheit................................................................................................................................5 Negócio Fechado.........................................................................................................................5 SETEMBRO’13 DOM 08 SET 16H00 + 17H00 Na Barriga DE CAROLINE BERGERON Serviço Educativo Sala Estúdio Um espetáculo engraçado e terno que leva os espetadores numa viagem atribulada aos momentos que antecederam os seus nascimentos. Uma viagem cómica para todos os exbébés ovos SÁB 14 SET 22H00 A Sagração da Primavera COMPANHIA OLGA RORIZ Dança Sala Principal Olga Roriz após 36 anos de carreira como intérprete e 9 solos criados, lança-se a um duplo desafio: revisitação de uma obra maior como é A Sagração da Primavera e a insistência da sua longevidade como bailarina e intérprete. SÁB 21 SET 21H30 Porto S.Bento AO CABO TEATRO | TNSJ Teatro Sala Principal Porto S. Bento é um projeto de Teatro e Dança que pretende simultaneamente cruzar a barreira entre estes dois campos das artes do espetáculo e cruzar a barreira entre o profissional e o amador. DOM 29 SET 16H00 Cara DE ALDARA BIZARRO | COM ISABEL COSTA Serviço Educativo Sala Estúdio Esta peça propõe tecer a história da identidade portuguesa desde o império até aos dias de hoje numa perspetiva dialogante, que informe e emocione, e que apresente as visões de quem está nos outros territórios. OUTUBRO’13 SÁB 05 OUT 21H30 Candide, de Leonard Bernstein TEATRO NACIONAL DE S. CARLOS Música Sala Principal Apresentação numa versão de concerto semi-cénica com o Coro do TNSC e a Orquestra Sinfónica Portuguesa desta op e r e t t a co m p o s t a por Le o n a r d B e r n s t e i n , ba s e a d a no ro m a n c e ho m ó n i m o de V ol t a i r e. QUI | SEX | SÁB 10 | 11 | 12 OUT 21H30 Vagabundo INDIE FEST IT Música Sala Principal SÁB 19 OUT 21H30 António Zambujo Música Sala Principal Do Alentejo para o mundo, a obra de António Zambujo foi elogiada nos quatro cantos do globo, louvada, por exemplo, no Brasil ou nos Estados Unidos. SÁB 26 OUT 21H30 A Elegante Melancolia do Crepúsculo DE ROBERTO MERINO | ENCENAÇÃO DE LUÍSA PINTO Música Sala Principal Espetáculo que interpela (e transpõe) as fronteiras entre o teatro e o cinema e que marca o Aniversário do Teatro Aveirense e 101.º ano da primeira exibição cinematográfica em Aveiro. DOM 27 OUT 16H00 Galo Gordo DE INÊS PUPO E GONÇALO PRATAS Serviço Educativo Sala Principal Espetáculo dirigido às crianças e famílias onde poderão assistir a um concerto ao vivo, em que serão apresentadas as canções do livro infanto-juvenil homónimo. NOVEMBRO’13 SÁB 09 NOV 21H30 Jane Monheit Música Sala Principal Uma vocalista de jazz extraordinariamente dotada, cujas sinceras e românticas interpretações de excecionais canções, a tornou numa favorita tanto no mundo do jazz como do cabaret. DEZEMBRO’13 SÁB 14 DEZ 21H30 Negócio Fechado DE DAVID MAMET | COMPANHIA DE TEATRO DE ALMADA Teatro Sala Principal Prémio Pulitzer 1984, David Mamet desmistifica o chamado sonho americano, sintetizando temas como o excesso de competitividade, a ausência de escrúpulos, e a impiedade para com os mais fracos, imputáveis a alguns sectores da sociedade norte-americana.