ver mais - preservação e compartilhamento do acervo gouvêa

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ver mais - preservação e compartilhamento do acervo gouvêa
O
grau de democracia de um povo, seu nível de organização social e qualidade de vida são
evidenciados por sua liberdade cultural, pois Cultura é a soma de identidades, de valores genuínos,
imprescindíveis à construção e fortalecimento da cidadania. A fraqueza cultural leva à escravização.
Daí a grande responsabilidade dos dirigentes culturais.
No Paraná, não obstante as dificuldades geradas pela grave crise sócio-econômica pela qual passa o país,
temos procurado desenvolver uma ação integrada com os municípios, a fim de que o interior do Estado
não fique isolado e culturalmente alheio ao que acontece em sua Capital. Entretanto, este trabalho tem
sido feito evitando-se a homogeneização, que nega as diversidades regionais.
Temos buscado identificar e valorizar os movimentos culturais de cada rincão do Paraná, despertar o
interesse e a criatividade, apoiar, orientar o fazer de cada um, sem impor padrões.
Procuramos abrir e ampliar espaços para a produção paranaense, de forma a facilitar-lhe atingir uma
dimensão nacional e mesmo internacional.
Apesar dessa preocupação com as necessidades do interior, Curitiba não tem sido esquecida. O Centro
Cultural Teatro Guaíra tem oferecido ao público da capital espetáculos de
primeira qualidade: concertos, teatro, dança e óperas.
Agora temos a ousadia de encenar Aida. Só os que são capazes de ousar teriam coragem suficiente para
tal empreitada. Ópera grandiosa, de difícil produção que, pela primeira vez, é realizada no Paraná, sob a
direção competente de Maurice Vaneau, com apoio total do Diretor do Teatro Guaíra, Oswaldo Loureiro,
e, principalmente, do Governador Roberto Requiâo.
Secretária de Estado da Cultura
N
”
este momento em que comemoramos o aniversário de Curitiba, nada mais oportuno do que levar à
cena um dos maiores espetáculos da ópera em todos os tempos: “AIDA”, de Verdi.
A importância cultural do evento, ao lado de sua grandiosidade, ressalta novamente a
histórica relação do Teatro com a Cidade e seu Povo.
O significado desta montagem, ora realizada pelo Guaíra, adquire um contorno ainda mais
expressivo no Brasil dos nossos dias: ela dá continuidade à cooperação entre
os principais teatros oficiais do Rio, São Paulo e Curitiba.
Durante o ano passado, as direções desses teatros iniciaram entendimentos para viabilizar grandes
montagens. O Guaíra emprestou ao Municipal de São Paulo cenários e figurinos da Ópera “O BARBEIRO
DE SEVILHA”. Agora, o Municipal do Rio nos empresta os figurinos para a realização desse megaespetáculo que é “AIDA”, de Verdi.
Em junho, estaremos cedendo nossa montagem dos “7 PECADOS CAPITAIS” para o Municipal do Rio.
Devemos celebrar, juntamente com o aniversário de Curitiba, a prática do intercâmbio cultural. Somando
esforços para vencer obstáculos e superar limitações, trilhamos o único caminho possível para viabilizar a
sobrevivência da Ópera no Brasil.
Centro Cultural Teatro Guaíra - Presidente
CENTRO IU L IU R M .1
TK A TK O
APRESENTA
Opera em 4 Atos
M úsica de G iuseppe Verdi
Libreto - Antonio G hislanzoni
Récitas: - 29 e 31 de março e 02, 06 e 08 de abril às 20 h oras
04 e 11 de abril às 10 horas.
Tem porada Lírica - 1993
P olítica C ultural do G overno do Paraná.
Em 1813, nasce Giuseppe Verdi,
em Róncole - Lombardia.
“ROBERTO", sua primeira ópera, é
apresentada ao público em 1839, marcando
o início de uma trajetória que iria
personificar a genialidade
da ópera italiana.
Quando compôs “AIDA", em 1870, Verdi
já era um músico consagrado, autor de trinta
óperas de sucesso, entre elas:
■d*
“ERNANI (1844); JOANA D'ARC (1845); RIGOLETTO (1851);
O TROVADOR (1853); LA TRAVIATA (1853); UM BAILE DE MÁSCARA (1859);
MACBETH (1865); DON CARLO (1867)”
Em algumas obras, como “OS LOMBARDOS NA
(1843), inspira o amor à
pátria, estimulando a luta pela unidade e
independência da Itália.
Contemporâneo de Richard Wagner, Verdi
partilha com o compositor alemão as mais
notáveis criações líricas do século 19.
“AIDA" foi para Verdi a oportunidade
de provar que a escola melódica
italiana não estagnara.
Composta por encomenda do Khediva
(príncipe) Ismail, paxá do Egito, “AIDA"
PRIMEIRA CRUZADA”
estréia no Cairo, em 1871, perante uma
platéia vinda de todas as partes do mundo.
Depois de “AIDA”, Verdi permanece em
silêncio, recolhido à sua vila de Santa Ágata.
Somente 16 anos mais tarde retorna com um
triunfal “OTELLO” e, em 1893, com
“FALSTAFF".
Em 1901, aos 88 anos, morre Giuseppe
Verdi. A Itália inteira pára, reverenciando a
memória daquele que foi, ao mesmo tempo,
o mais italiano e o mais aberto à linguagem
universal de todos os seus compositores.
E ncenando A ida , C eleste A ida .
Seteœntos e quarenta Deuses! 740! Quantos Deuses, Meu Deus! Um Deus
para cada ocasião, cada momento, e meio deles PHTAH ou FTAH ou
ainda FTHA e FTÍ Em todo o caso o GRANDE PHTAH, O DEUS DOS
ARTISTAS E DOS ARTESÃOS. EPAÜ! Esse é dos nossos. Estamos em boas
mãos.
Mas por onde começar? O que é AIDA? Como montar essa ópera
monumental de Giuseppe Verdi? O livneto de Antônio Ghislanzoni
permite várias opções, entre elas, uma "reconstituição histórica", uma
tradicional milesimada fim do século passado, com extraordinários telões
em trompe 1'oeil pintados por artistas incríveis que não existem mais, ou
o triunfo do papel maché ou ser atualizada ao estilo "novela das 8" - o
clássico triângulo amoroso: a pobre menina rica querendo roubar da
pobre escrava, mas também füha do rei, o amor de Radamés apaixonado
pela AIDA, mas ávido de glória; um Radamés que dá de General Galtieri
quando revela à AIDA o local do ataque aos seus patrícios etíopes.
Alguns não hesitaram em "modernizar" o enredo colocando Radamés de
patins e Aida de fio dental num trapézio circense.
Como montar uma ópera que inicia, com uma das árias mais famosa do
repertório operístico? Se o compositor fosse principiante, poderíamos
mandá-lo pleitear uma bolsa Fulbright para estudar playwriting na
Universidade de Yale. Mas o velho Giuseppe sabe bem o que faz.
A minha maneira de trabalhar é antiga. Antes de mais nada, ir de
encontro ao autor, e não contra o autor. Nada de querer usurpar a
autoria da obra! Mas a obra cênica, só existe a partir do momento em
que ela se concretiza no palco, com a presença do público. E é
justamente essa transformação e momento mais delicado de todo o
trabalho. O Diretor é um exegeta, não um arqueólogo, muito menos
uma máquina copiadora.
Mas o que acontece na cabeça de um Diretor durante a gestação de um
espetáculo? Eu só posso tentar contar o que aconteceu na minha.
Nesses últimos dois meses, a AIDA se tomou uma verdadeira obcessão
para mim: AIDA é maravilhosa, mas extremamente possessiva. Eu
acordava AÍDA, comia AIDA, trabalhava, descansava AIDA, dormia
AÍDA... como o leitmotif do grande Mário Lago, cantarolava sem parar:...
AÍDA QUE É A MULHER DE VERDADE." E o Egito? Que maravilha!
Excepcional oportunidade para a criação de cenários e figurinos
diferentes. E aí então encontrei-me num mergulho profundo; lembranças,
recordações, as velhas aulas de estética e História da Arte da Escola de
Belas Artes, os museus de Paris, Londres e Nova York, repletos de
tesouros roubados em verdadeiros saques, que talvez, por ironia tenham
sido os preservadores dessas riquesas, que hoje poderiam ser apenas
pedacinhos de souvenir para turistas, ao invés de serem destruídas pela
poluição atmosférica como vem acontecendo. Falando em recordações...
Uma viagem épica, aos 24 anos, mais de 18 horas, um trem egípicio
abarrotado de FELLAHS de todas as idades, animais, alimentos, um calor |
de lascar e uma última garrafa de água mineral - o dilema, matar a sede
ou refrescar a nuca... Depois de um bom trajeto no deserto, nas costas de
um burrico: o Vale dos Reis, os colossos de MEMNON, o choque de
Bonaparte: 40 séculos de civilização vos comtemplam ! Estonteante !!
Esmagador - 5.000 anos antes do Ocidente alcançar a Idade Média... O
meu cérebro que como um rio transborda os pensamentos mais diversos
e heterogêneos. Mas quantos metros cúbicos de isopor o Léo e sua
equipe de escultores vão precisar para recriar este impacto no palco do
Guairão?
Ah, Amélia, Celeste Amélia! Quero dizer? AIDA, AIDA, TU SEI REGINA.
AIDA é uma obra de encomenda, composta a pedido de Ismail Pachá,
vice Rei do Egito, isto é, o KHEDIVA. Pachá, mais uma recordação de
infancia a palavra significava o que chamaríamos hoje, no Brasil, de
Marajá. Mas esses marajás não tem nenhuma sensibilidade musical além
do tilintar das moedas. Pachá me lembra a bonita embalagem de uma
marca de xicória, que se tomava durante a guerra (aquela que veio
depois daquela que deveria ser a última) como ERZATZ do café. Não,
nada disso serve para Verdi. E o KHEDIVA? Puxa, que deírio Freudiano!
Lembranças e recordações do tempo de moleque. Meus pais tinham um
Hotel na Bélgica... HOTEL REGINA... Numa região, aliás, que lembra um
pouco o interior do Paraná. No velho armário de mogno com portas de
vidro biseauté guardava-se os cigarros mais exóticos. Entre os quais
/
aqueles que diziam ser Egípicios. Mentira! A marca? "LE KHEDIVE".
Dentro da caixinha de luxo com a cabeça de esfinge na tampa - uma
maravilha. Cigarros bem arrumadinhos, de forma oval, especial para od
delicados lábios das mulheres da época. Eram cigarros em cores pastéis
-azul celeste, verde água, rosa... todos com a piteira dourada - que
maravilha! Eu ficava horas observando e admirando essas Mulheres
Emancipadas, de cabelos curtos e ondulados sentadas nas poltronas de
veludo martelado do fumoir do Hotel, soltando pequenas baforadas de
fumaça cinza azulada. Um dia não resisti: roubei uma caixinha e,
instalado, eu também numa dessas poltronas, experimentei com tragadas
curtas, entremeadas de acessos de tosse, cada uma das cores... Que
decepção! Todos eles tinham os mesmo sabor. Fiquei com dor de
cabeça. Nunca mais fumei.
SETECENTOS E QUARENTA DEUSES! MAMMA MIA, MAESTRO
GIUSEPPE! O RADAMÉS prontinho para mais uma "GUERRA HUMANA".
RAMFIS e seus 40 sacerdotes bradando a plenos pulmões... "GUERRA!
GUERRA! MORTE! EXTERMÍNIO! ESMAGAI, Ó RH, ESTA RALÉ. Fecha o
coração porque pelos DEUSES foram condenados à morte". De repente
me aparece o Cardeal Spellman nas escadarias da igreja de Saint Patrick,
em Manhattan, benzendo soldados, canhões, tanques de guerra de
partida para o Vietnam.
Pois é, só o Faraó tem alma. Ele é o Filho de Deus, porque engendrado
por RÁ, ou RÊ, CRIADOR E DONO DO MUNDO. É dele que nasceram,
seja de um simples cuspe ou de um peido, todos os outros deuses. E RÊ,
ou RÁ, tinha o hábito de, no último instante substituir, sorrateiramente, o
marido legítimo na noite de núpcias. Tradição adotada mais tarde, sem
nenhuma objeção, pelos colegas gregos do Olimpo e por tantos outros
depois, como por exemplo os imperadores romanos e os reis franceses,
que chamavam isto de "droit de cuissage" aliás, prática perpetuada até
hoje por muitos executivos sob o nome de sexual arrasment.
É verdade, o Faraó é filho de Deus. Mas quem manda é o sumo
sacerdote, o único representante autorizado.
"GUERRA! GUERRA! EXTERMÍNIO!" A presença física dos Deuses neste
espetáculo era imprescidível. Ela precisaria grifar toda a ópera, a cada
momento, forjando destino do trio protagonista.
A mitologia, egípicia ou não, é um mundo fantástico, poético e
profundamente teatral. De fato, é a própria essência do teatro.
Dos 740 DEUSES, destaquei três: HORUS, O DEUS SOLAR; ANUBIS, O
DEUS DOS MORTOS e HARTHOR, A DEUSA DOS VIVOS, nutridos pelo
seu leite. Mas os outros 737 estiveram conosco o tempo todo nesta
primeira montagem de AIDA nos palcos paranaense, como também
estão com vocês com esta noite. São os DEUSES da alegria, do amor, os
DEUSES da música, do canto da dança, sem contar com o imenso
PHTAH, DEUS DOS 450 ARTISTAS E ARTESÃOS que construíram este
espetáculo.
AIDA: "VÊS, DA MORTA O ANJO RADIANTE PARA NÓS SE APRESSAM,
NOS GUIA ÀS ALEGRIAS ETERNAS SOBRE SUAS ASAS DE OURO. JÁ
VEJO O CÉU A ABRIR-SE. LÁ TODOS OS TORMENTOS CESSAM. LÁ
COMEÇA O ÊXTASE DE UM AMOR IMORTAL".
Pronto! A nossa AIDA não será uma "novela das 8", nem representará a
morte triste e fúnebre da tradição ocidental, mas sim o eterno
renascimento: ROMEO E JULIETA, PALLEAS ET MELISANDE, TRISTÃO E
IZOLDA e tantos outros.
O MITO DE AIDA E RADAMÉS.
Assumir a direção artística do Centro Cultural Teatro Guaíra e iniciara
esta gestão com a produção de "AIDA" é um presente duplo para um
homem de teatro. É uma satisfação muito grande também poder
comemorar, com este espetáculo, o aniversário de Curitiba, cidade que
emite vibrações muito positivas, e estar ao mesmo tempo colaborando
para que a Capital do Estado do Paraná, posicione-se na ponta do
triângulo artístico - cultural brasileiro, junto com São Paulo e Rio de
Janeiro.
Coincidência?? Nesta produção de AIDA colaboraram nada menos que
04 bolsistas da Fundação Vitae de São Paulo, a saber: a Cantora Lírica
ALFA CASTELANI de Oliveira (AIDA), a Coreógrafa CÉLLA GOUVEA, o
Maestro Regente da Orquestra ROBERTO DUARTE, e eu.
í(J< u
Obrigado Paraná.
MAURICE VANEAU.
AIDA de Verdi
Direção Geral:
Regente:____
Maurice Vaneau
_Roberto Duarte
Figurino:______
Coreografia:___
Cenografia:____
—Dada Salagieri
Célia Gouvea
-Maurice Vaneau
Assistente de D ireção:____
I Assistente de Cenografia
II Assistente de Cenografia:.
Assistente de Coreografia:_
Assistente de Figurino:------Assistente de Iluminação:__
Maestros Internos:________
Pianistas co-repetidores:.
_ Edson Bueno
—Sérgio Izidoro
_Irineu Salvador
Julio Mota
Tony Silveira
Nadia Luciani
.Em anuel Martinez
Joaquim Paulo do Espírito Santo
Paulo Gomes
Pedro Gória
. Joaquim Paulo do Espírito Santo
Carlos Alberto Assis
Herculano Araújo Jr.
Maestro do Coro:_________________________________________________ Emanuel Martinez
Preparação Vocal:------------------------------------------------------------------------------Neyde Thomas
Adereços de Cenários e Esculturas:
Leopoldo Baldessar
Escultores:____________________________________________________José Antonio de Lima
Faustino José Zardo Coim
PERSONAGENS
AIDA, escrava etíope
soprano
Amnéris, filha do rei do Egito______meio-soprano
Radamés, comandante egípcio______tenor
Amonasro, rei da Etiópia_____
Ramphis, grão-sacerdote de Isis
O rei do Egito Um mensageiro
Sacerdotisa___
ATO I
barítono
baixo
baixo
tenor
soprano
INTÉRPRETES
Luiza de Moura
Alpha Castellani de Oliveira
Denise Sartori
Regina Elena Mesquita
Eduardo Álvares
Ivo Lessa
Rio Novello
Pepes do Vale
Amin Feres
João Cesar Pesseguini
Ana Paula Brunkow
Cena I
O Palácio do Rei em Mênfis
Cena II
O interior do Templo de Vulcano em Mênfis
ATO II
Cena I
Nos aposentos de Amnéris
As escravas estão preparando Amnéris para a cerimônia triunfal
Cena II
Fora da cidade de Tebas
Um templo dedicado a Amon e um trono coberto com um baldaquino flanqueiam um arco de
triunfo.
INTERVALO
ATO III
Às margens do Nilo, do lado de fora do templo de Isis.
ATO IV
Cena I
A Câmara subterrânea de justiça
Cena II
O palco está dividido em dois andares: acima, o interior do Templo de Vulcano;
abaixo, a cripta.
Maurice Vaneau
Maurice Vaneau é formado em Artes Plásticas
pela Académie Royale des Beaux Arts da
Bélgica; em Arte Dramática (interpretação) pela
École du Théâtre du Rideau de Bruxelles; em
Arte Dramática (direção) pela Yale University New Haven Connecticut/U.S.A.; bolsas pela
Fulbright/Smit-Mundt Award e pela International
Educational Foundation. Exerceu suas atividades
profissionais pelo mundo inteiro, destacando-se:
diretor, ator, cenógrafo e figurinista no Théâtre
National de Belgique; no Ballet do XXème
Siècle de Maurice Bejart e nas principais
instituições de Cultura da Bélgica; no teatro e no
ballet da França participando ainda de várias
turnês pela Europa e África. Produziu vídeos
para a UNICEF em Nova Iorque, assim como
dirigiu vários telefilmes e reportagens na União
Soviética, Ásia e Américas. No Brasil desde 1955
dirige espetáculos para várias Companhias do
Rio e de São Paulo e em 1964 fundou uma
produtora que estreou com “Quem Tem Medo
de Virginia Woolf’ com Cacilda Becker e
Walmor Chagas. Em 1974 inicia as atividades do
Teatro de Dança de São Paulo. Ocupou o cargo
de Diretor do Teatro Municipal e do
Departamento de Teatros da Prefeitura
Municipal de São Paulo na administração Olavo
Setúbal; foi o Diretor Artístico e Diretor Geral do
TBC - Teatro Brasileiro de Comédia e do Teatro
Castro Alves (Bahia). Em Curitiba fez a direção e
cenografia do ballet “A Bela Moleira" (1991)
com o Ballet Teatro Guaíra, e da Ópera
Colombo de Carlos Gomes (1992). Recebeu
Bolsa Vitae e o título de Cidadão Paulistano
(1992) e várias vezes foi premiado como melhor
Produtor, Diretor, Cenógrafo e Figurinista.
Roberto Duarte
Um dos músicos brasileiros mais atuantes.
Natural do Rio de Janeiro, Roberto Duarte vem
exercendo suas atividades como regente em
nosso país e no exterior, além de exercer
cátedra de Regência na Escola de Música da
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Já
apresentou 81 obras em primeira audição
mundial e está fazendo a revisão integral das
obras para orquestra de Villa-Lobos.
Trabalho que resultou na publicação de um
livro, “Revisão das Obras Orquestrais de VillaLobos”, primeiro de uma série de 25 volumes.
Discípulo de Francisco Mignone e Eleazar de
Carvalho, sua carreira internacional começou em
1975 ao ser laureado com o prêmio Serge
Kousseevitzky no Festival Villa-Lobos do Rio.
Dirigiu Orquestras Européias como
Philharmonia Ungarica, Orchestre de La Radio
Suisse Romande, a Filarmônica Marchigiana,
Sinfônica Abbruzzise, Sinfônica di Bari,
Filarmônica de Bucareste, a Slovak Synfony
Orquestra, Tonhalle-Orchester Zürich e a
Orquestra de Câmara de Moscou. Anualmente
ministra cursos de regência ná Itália.
Desde 1991, dois CDs, sob sua batuta,
enriquecem a discografia nacional e
internacional, com obras de Nepomuceno,
Oswald, Miguez e Villa-Lobos. Sua gravação
européia tem recebido da crítica especializada
internacional os mais altos elogios pela
excelência de seu trabalho. Em maio próximo
grava mais 02 CDs com a Orquestra da Rádio de
Bratislava - Tchekoslovaquia, para o selo
Marco Polo.
Eduardo Álvares
Em 1971 inicia sua carreira no papel de “Rodolfo”, na ópera
“Luiza Muller”, de Verdi. Na seqüência foi “Don José”, em
“Carmen”, de Bizet.
Convidado para a Ópera de Viena (1973), interpreta Pinkerton,
de “Madame Butterfly”, de Puccini. Além, dos mais
importantes teatros brasüeiros, apresentou-se em Londres,
Berlim, Viena, Sydney e nos Festivais de Salzburgo,
Holanda e Edimburgo.
Eduardo canta o repertório tradicional de ópera e ainda Abaln
Berg (Aiwa), R. Strauss (Bacchus), Ariadne Auf Naxos,
Herodes (Salomé).
Luiza de Moura
A soprano lírico-spinto Luiza de Moura estuda canto desde
1981, com Leilah Farah e mais recentemente o repertório
operístico e de câmera com a pianista Helly-Anne Karam e o
maestro Luis Gustavo Petri. Estudou na Itália em 83 e 84, com
Walter Cataldi Tassoni e Mirella Parutto, e em 1989 esteve nos
Estados Unidos, onde teve aulas com Gildo Di Nunzio, diretor
assistente do Metropolitan Opera House.
Estreou na ópera em 1986, no Teatro Municipal do Rio de
Janeiro, interpretando “Aída”, no papel título, sob a direção de
Isaac Karabitchewsky, e produção de Gianni Quaranta e
direção cênica de Sonja Frisei. Também em 86, interpretou
Manon da ópera “Manon Lescaut”, com a Orquestra Sinfônica
de São Paulo. Em 87, interpretou “Requiem” de Verdi em São
Paulo e Belo Horizonte, e em 88 fez “Ariadne”, de Strauss,
direção de Silvio Barbato, no Teatro Municipal
do Rio de Janeiro.
Em 89 interpretou Dona Elvira na ópera “Dom Giovanni”, de
Mozart, no Teatro Guaíra de Curitiba, e no Municipal de São
Paulo interpretou o papel de Condessa em “Nozze di Figaro”,
de Mozart, e o de Mimi em “Boheme” de Puccini. Em 90, fez a
ópera “Carmem” no Teatro Municipal do Rio, sob a direção de
Eugene Kohn, no papel de Micaela, sendo que Placido
Domingo liderou o elenco. Logo em seguida recebeu o
prêmio conferido pela Associação Paulista de Críticos de Arte.
I
Rio Novello
Diplomou-se pelo conservatório Francisco Molachi, de
Perugia, onde estudou com Aldo Zetti. Recebeu vários prêmios
em Concursos Internacionais, entre eles o de Jovens Solistas
da Rai e Microfone de Prata, da Gazeta de São Paulo.
Novello atuou em importantes Teatros, na Turquia, no São
Carlos de Nápoles, Colon de Bogotá e, sob contrato,
apresentou-se durante cinco anos no Scalla, de Milão.
Contracenou com grandes nomes como Gracy Bumbry e
Plácido Domingo.
Hoje, residindo em Curitiba, desenvolve atividades como
professor de canto e integra os elencos das mais significativas
produções operísticas do Teatro Guaíra: “Tosca”, de Puccini
(1989); “Rigoletto”, no papel título (1991) em “Carmen” de
Bizet (1992), fez “Escamillo” e “Colombo” de Carlos Gomes fez
o papel título (1992).
Denise Sartori
Desponta na cena lírica em “Fausto”, de Gounod, produção do
Teatro Guaíra. Protagonizou “Carmen”, de Bizet outra grande
montagem desta Casa de espetáculos. Com sua elogiada
atuação abrilhantou ainda: “O Barbeiro de Sevilha”, de Rossini,
“A Flauta Mágica”, de Mozart, “Cavalheria Rusticana”, de
Mascagni.
Formada pelo Curso Superior de Canto da Escola de Música e
Belas Artes do Paraná é hoje professora titular naquela
instituição.
Da etapa Nacional do “IV Concurso Internacional Luciano
Pavarotti”, foi a vencedora. Representou o Brasil no I Torneio
de Cantoras de Pequim, China a propósito da primeira
classificação no Concurso Jovens Solistas de São Paulo.
Alpha Castellani
de Oliveira
Ivo Lessa
Regina Elena
Mesquita
Nascida .em Belém do Pará, Alpha
Castellani de Oliveira diplomou-se no
Conservatório Carlos Gomes, em sua
cidade natal, tendo como professora
Marina Monacha. Participou dos
Festivais de Londrina (90/91), Campos
de Jordão (92) e da Oficina de Música
de Curitiba (93). Em 1990 cantou o
Sta bat Mater de Pergolesi, sob a direção
de Ayrton Escobar, com a Orquestra de
Camara do Paraná. Sua primeira
aparição em ópera foi em 1991, no
“Barbeiro de Sevilha”, em Porto Alegre,
no Teatro da PUC. No ano seguinte,
além de uma série de concertos e
recitais por todo o Brasil, apresentou-se
no Teatro José de Alencar em Fortaleza
(CE), em uma super-produção de Dom
Giovanni, sob a direção musical de
Alessandro Sangiorgi e cenica de Bia
Lessa, interpretando o difícil papel de
Donna Anna. Foi considerada pela
imprensa como uma revelação, sendo
imediatamente contratada para o
mesmo espetáculo, no Teatro Municipal
de São Paulo, sob a direção musical de
David Machado e cenica de Bia Lessa.
Foi contemplada com a Bolsa “Vitae”,
para aperfeiçoar-se com Neyde Thomaz
em Curitiba, onde vive atualmente. Seu
repertório tem sido aprimorado pelo
maestro Osvaldo Colarusso e Joaquim
Paulo do Espírito Santo.
Foi membro da comissão artística da
Orquestra Sinfônica do Paraná, em sua
fase de implantação. Criou e preside a
Oficanto, Oficina de Canto Lírico, que
já realizou em suas oficinas, as óperas
“A Flauta Mágica”, “Cavalleria
Rusticana”, “O Refletor”, “Cosi fan tutti”
e “O Empresário”, esta apresentada no
Rio de Janeiro. Dirigiu a produção da
ópera “Halka”, realizada em convênio
com o governo do Paraná e o da
Polônia. Cantou a ópera “Aída” em
forma de concerto, em Porto Alegre.
Em 1991 participou do XXX Festival
Moniuszko e em 1992 do Festival
Chialiapian, na Rússia, onde cantou
“Rigoletto” e “O Barbeiro de Sevilha”,
além de 2 concertos, sob a regência de
Igo Galavitzini e Wladimir Markiewicz.
Participou do elenco de “Don
Giovanni”, “Tosca”, “O Barbeiro de
Sevilha” e “Rigoletto”, em produções do
Teatro Guaíra.
Cantora paulista com atuações
marcantes em recitais, óperas e
concertos, Regina Elena Mesquita traz
em seu repertório uma grande
variedade de papéis, em montagens
como “A Viúva Alegre”, “Dom
Giovanni”, “Die Floderfuaus”,
“Carmem”, “Rigoletto”, “Soror
Angélica”, “Le Nozze di Figaro”, “Cosi
Fan Tute”, entre outras, além de
destacadas participações em concertos
como o “Requiem” (de Verdi), o
oratório “A Child of our time” (Tippett),
“Missa da Coroação” e “Requiem”
(Mozart), “El Amor Brujo” (de Falla),
Nona Sinfonia (Beethoven), Sinfonia da
Ressurreição e Kindertotenlieder”
(de Mahler), “Os Sete Pecados Capitais”
(K. Weill e Brecht).
Premiada pela Associação Paulista de
Críticos de Arte - APCA - como melhor
cantora erudita de 1988 e 1992, Regina
Elena Mesquita participou ainda, com
grande destaque, do I Prêmio Eldorado
de Música do XII Concurso
Internacional de Canto do Rio de
Janeiro, recebendo o Prêmio de Melhor
Cantora Brasileira participante e o II
Concurso de Pretória - Africa do Sul,
como única representante brasileira
no certame.
No Brasil trabalha linha de canto com a
professora Leilah Farah e recebe
orientação musical e de repertório do
maestro Abel Rocha. Nos Estados
Unidos aperfeiçoa-se com o maestro
Franco Iglésias.
■1
■
■
■H
Pepes
do Vale
Amin Feres
Ana Paula
Brunkow
Pepes do Valle integrou o Coral
Sinfônico do Paraná durante anos e
estudou música com o maestro
Emanuel Martinez e a professora
Sandra Tacahashi.
Desde 1989 vem sendo convidado para
participar das operas produzidas pelo
Teatro Guaíra, tendo estreado como o
Sacristão na “Tosca” de Puccini.
Em seguida, interpretou vários papéis:
Fiorello no “Barbeiro de Sevilha”, de
Rossini, e Monterone em “Rigoletto”, de
Verdi, sob a regência dos maestros
Alceo Bocchino e Osvaldo Colarusso.
Na Catedral Metropolitana e no Teatro
Guaíra cantou no “Requiem”, de
Mozart, sob a regência de Emanuel
Martinez.
Excursionou pelo interior do Paraná,
apresentando-se em concertos e
recitais, assim como em óperas
produzidas em Porto Alegre. Em
Curitiba, estuda sob a orientação da
professora Neyde Thomaz e do
barítono Rio Novello. Sua voz é de
baixo-cantante e tem possibilidades de
apresentar-se com sucesso no
repertório da ópera “Buffa”.
Em 1992 consolidou sua posição
atuando em trabalhos da maior
importância: “Carmem”, de Bizet, e “Os
Sete Pecados Capitais”, de Kurt We ill e
Brecht.
Dedicando-se a arte vocal, participou
como solista do Madrigal Renascentista,
com o qual fez várias tournées pelo
Brasil e exterior.
Após um recital na Universidade de
Freiburg, obteve bolsa de estudo na
Escola Superior de Música daquela
cidade, onde estudou sob a orientação
da Prof1 Margareth von Winterfeldt.
Representando o Brasil, foi premiado
nos concursos internacionais do Rio,
Barcelona e Munique. Após sua
apresentação no Concurso Internacional
do Rio, foi convidado para uma
apresentação na sede da OEA, em
Washington. Em New York fez uma
audição na “Columbia Artists
Management" o que lhe valeu um
contrato desta empresa, sob a direção
da qual; apresentou-se em mais de 100
centros culturais americanos.
Fez seu “debut” em ópera cantando com
o elenco do Teatro Scala de Milão, na
cidade de Dallas. Em New York
participou de duas apresentações do
Jubileu de Diamante, do Grande Teatro
do “Carnegie Hall", como solista nas
óperas “Júlio César" de Haendel e
“Moisés” de Rossini. Foi convidado para
participar de duas óperas no Teatro
Colon de Buenos Aires, “Nabuco" e
“Contos de Hoffmann".
Em 1976, foi agraciado pelo Associação
Paulista de Críticos de Arte, como
prêmio “MELHOR CANTOR DO ANO".
Sua última tournée abrangem países da
Europa e Ásia.
Ana Paula Brunkow é integrante do
Coral Lírico do Teatro Guaíra, tendo
participado de montagens de grande
sucesso tais como Dom Giovanni
(Mozart), “Tosca” (Puccini), “Halka”
(Moniusko, autor polonês), “Carmen”
(Bizet).
Fez sua primeira apresentação no
elenco da ópera “Flauta Mágica”
(Mozart), como 3fi Gênio.
Recentemente, fez seu primeiro
trabalho solo com a Orquestra Jovem
de Curitiba, sob a regência do falecido
maestro Gerardo Gorosito, com a peça
“Invocação em Defesa da Pátria”, de
Villa-Lobos.
Aproximadamente há dois anos estuda
canto com a conceituada professora
Neyde Thomaz.
Com destaque, participou da Oficina de
Música da Fundação Cultural de
Curitiba cantando a ária “Donna Anna”,
da ópera Dom Giovanni, de Mozart.
João Cesar Peceguini
João Cesar Peceguini iniciou seus trabalhos no canto lírico no Coral da Matriz de Guaratinguetá, SP,
de 1980 a 1984, em missas em latim e cantos sacros.
Em seguida atuou no Coral da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (RS) e em 1992 veio para o
Coral Lírico do Teatro Guaíra, atuando em obras como “Carmem”, Rigoletto, Colombo, Barbeiro de
Sevilha (como solista) e “Carmina Burana”, como último oratório que atingiu o maior sucesso de
crítica e de público.
Residindo em Curitiba, estuda com a professora Neyde Thomas e com o barítono Rio Novello e já
vem integrando o corpo lírico do Guaíra com destaque.
Célia Gouvêa
Coreógrafa paulista, formou-se no MUDRA dirigido por Maurice Béjart em Bruxelas - Bélgica. Foi
também bolsista de Alwin Nikolais, em Nova Iorque. Foi co-fundadora do grupo CHANDRA,
dançando em vários países europeus um repertório que incluía obras de Béjart. Em 1974, com
Maurice Vaneau iniciou o movimento do “Teatro de Dança de São Paulo", no Teatro Galpão.
Criou desde então cerca de quarenta trabalhos para espetáculos de dança, teatro e cinema. Recebeu
entre outros, os prêmios de Melhor Coreógrafa, Melhor Bailarina, Melhor Espetáculo de Dança,
Melhor Pesquisa e Melhor Criação concedidos pela Associação Paulista de Críticos de Arte - A.P.C.A.,
Governador do Estado e Apetesp. Coreografou para o balé da Cidade de São Paulo, Ballet Castro
Alves (Salvador-Bahia) e Ballet Teatro Guaíra (Curitiba-Paraná), grupos independentes e para a Escola
Superior de Dança (Lisboa, Portugal). Conquistou importantes bolsas de pesquisa e criação
coreográfica, do CNPq, Fundação VITAE e a John Simon Guggenheim Memorial Foundation, dos
Estados Unidos.
Neyde Thomas
É conhecida dos paranaenses como protagonista da ópera “Tosca" de Puccini.
Nasceu em São Paulo e estudou canto com Olga Urbany de Ivanov e repertório com André Vivante.
Estreou como “Gilda", na ópera Rigoletto de Verdi, no Teatro Municipal de São Paulo. Durante vinte
anos, desenvolveu carreira internacional, após ganhar medalha de ouro no concurso “Achille Peri”, na
cidade de Reggio Emillia, na Itália e debutar na ópera “Lúcia de Lammermoor" de Donizetti.
Neyde é uma das duas únicas brasileiras que já se apresentou no Metropolitan Ópera.
Cantou também na Deutsch Oper de Berlim Ocidental e Oriental, na Ópera de Monte Cario, na
Academia de Santa Cecilia, em Roma, entre outras. Trabalhou sob a direção dos renomados maestros
Igor Markevitch, Lorin Maazel, Eugen Jochum, Molinari Pradelli, Giuseppe Patané e “Regisseur" como
Walter Felsenstein, Boreslaw Barlog, Philippo Sanjust e Josef Svoboda. De volta ao Brasil, morou em
São Paulo e estabeleceu-se em Curitiba, onde é responsável pelo Curso Superior de Canto da
Fundação Escola de Música e Belas Artes do Paraná e da Camera ta Antiqua de Curitiba. Desde 1989
vem protagonizando papéis como Tosca de Puccini, Halka de Moniusko e Colombo de Carlos Gomes.
É a prepara dora vocal do elenco da ópera Aída.
ORQUESTRA SINFÔNICA
VIOLINO I
Simone Savytzky (Spalla)
Paulo Sérgio Pereira (Spalla)
Consuelo Froehner Costa
Maria Cristina K. Canestraro
Her Agapito da Luz Junior
Joselito C. Albuquerque
Marlon Passos
Francisco A. Conde Saraiva
Acacio Behlau Weber
Marco Cerezo Ortiz
VIOLINO n
Maria Claudia G. da Cunha
Cacio José de Araújo
Paulo Augusto Ogura
Leila Cristina Tascheck
Amauri Dutra Melo
Eloisa Omena Pad ilha
Mauro Ramos Bermudes
Fernando Thá
Samuel Lira Corrêa
VIOLA
Maria Luiza G. Guetter
José Maria Magalhães
Rubens Marques Farias
Irai Passos
Julio Cesar Coelho
Claudisom Benfica
VIOLONCELO
Romildo Weingartner
Victor de Andrade Lima
Cesar Tovar
Esteia Maria F. de Castro
Jasson Passos
Denise Juvenal
Carlos José dos S. Brasil
CONTRABAIXO
Antonio Thomazini
Maria Helena Salomão
Jean Andrius Barone
Joailton Roberto de Lima
Mareio Fernandes
FLAUTA
Luiz F. Sieciechowicz
Sebastião Interlandi Jr.
Luiz Pedro Krull
OBOÉ
Paulo Barreto do Nascimento
Gustavo Napoli
CORNE INGLÊS
Alexandre Busch
CLARINETE
Mauricio S. Carneiro
Marcelo Oliveira
José Dias de Morais Neto
TROMPA
José Costa Filho
Joaquim Antonio das Dores
Edivaldo Chiquini da Costa
Edgar José Nogueira
TROMPETE
Marco Cesar Xavier
TROMBONE
Silvio José Spolaore
Jorge L. do Nascimento
TUBA
Levy Carvalho de Castro
PERCUSSÃO
Carmo Bartoloni
Marco Antonio Goulart
Aglaê Frigeri
PIANO
Analaura Souza Pinto
HARPA
Hélio Ricardo Leite
DEPARTAMENTO
E PROJETOS
ESPE
ORQUESTRA
DO PARANÁ
SINF
Gylian Meister Dib
Pedro Pires
Rodrigo Galliano
CORAL
Maestro Titular e Emérito
Alçeo Bocchino
Maestro Adjunto
Osvaldo Colarusso
CORAL TEATRO GUAÍRA
Maestro Emanuel Martinez
SUPERVISÃO GERAL
Cloris de Souza Ferreira
STAFF TÉCNICO
COORDENAÇÃO
Itamar Vendra mel
ASSISTENTE
Cássio Murilo S. de Carvalho (Estagiário)
SECRETÁRIA
Zélia Kaucz
ARQUIVISTA
Valéria Cristina B. Xavier
Orlando Pinheiro
COPISTA
João Ferreira dos Santos
INSPETOR
Alceu José Sella
TEATRO
INTEGRANTES DO CÔRO
ESCRAVAS
Rute Portugal dos Santos
Ana Paula Brunkow
Bárbara Stange Monteiro de Oliveira
Maynara Arana Cuim
Adriana Batista Fabro
Karla Mara Ruhls
Carmem Lúcia Doretto Jorge
Selmi Baiense Leite
Nizza Felluz L. de Souza Netto
Zulmira Malaghini Assis
Luciana Gabardo dos Santos
Kismara Pessatti
Margareth A. de Andrade
Rosemara O. Ribeiro
Sandra Dias
Josiane Dal Pozzo Zuliane
PRISIONEIROS
Mozart Oliveira
André Luiz Cardoso de Almeida
Ivan Ribeiro Pires
Jackson do Nascimento Trindade
Carlos Roberto Cordeiro
Luis Fretto
Mariel Loyola e Silva
Tagore Riccetto
Iraci Skopel
CORPO DE BAILE
Carla Almeida, Márcia de Castro, Inês
Drumond, Angelita Faccioli, Mariângela
Fabiane, Soraya Felício, Grazziani Costa,
Lilian Gheur, Bemadete Sant'Anna,
Daniela de Souza, Ana Tejerina, Sérgio
Araújo, Carlos Cavalcante, Clionise de
Barros, Claudemir Cruz, Ailton Galvão,
Ricardo Garanhani, Sávio de Luna, Carla
Moita, Cíntia Napoli.
SACERDOTES
Jorgi Aoto
Daniel Roberto Dutra
Sérgio Luis Ferraz Spinato
Samuel Tavares Barbosa
Alexandre Silva Wolf
Acir de Lima
Luiz Antonio Bitencourt Teixeira
João Luis Cardoso
Ubiraci Lage Brandão Junior
Luiz Miguel Berberi Filho
Mareio Juliano da Silva
Joksan Luis Torres Pereira
Paulo Dorival Barato
Rudolpho Luiz Reis Vieira
Joubert de Paiva Guimarães
Heclelino Martins Gonzales
Alex Gomes de Oliveira
Jones de Souza Filho
Marcos Assenheimer
Fernando Dias Rodrigues
Carlos Frederico Assis
Juares Alves de Mira
Eliel Pires Junior
BAILARINOS CONVIDADOS
Márcio Augusto de Moraes
Francisco Rider
POVO
Viviane Alessandra de M. Silva
Lilian Sobreira Ortigoza
MONTADOR
Miguel Esposito e equipe
BALLET
TEATRO
BAILARINOS PRINCIPAIS
Eleonora Greca, Regina Kotaka, Eunice
Oliveira, Wanderley Lopes, Jurandi Silva.
SOLISTAS
Heloisa Almeida, Vânia Kesikowski,
Daisy Wor, Neury Gaio, Eduardo
Laranjeira, Sérgio Oliveira
Simone B. Foltran
Maria Franziska Kollars
Mareia Eloisa Kayser
Celina Del Monico
Rosele M. Vidolin
Mirta Raquel Schimitt
Ester Lilian Teixeira
Marilia Vargas da Costa
Karenina Solveig Kur Montesano
Selma Aparecida Camargo
Branca Vanessa Nizio
Silvany de Mello
Valéria Rossetto Nunes
Barbara Gomes Peixoto
Sandra Burgo Tacahashi
Renilze Lins Pierre Branco
Sandra Valquiria Moreira Bahr
Monica Uratsuka Manoel
Mareia Ossis
Sônia Maria de Souza
Christ iane Lopes
Sônia Maria Pereira da Costa Gomes
Cacilda Santos Canfield
Dilah Cunha Milcent
Sibelle Giovana Azevedo de Luna
Claudionei Dias
Nelson Babiuk
Fernando Lebkuchen
Reginaldo Marcos do Nascimento
Luis Fabricio Sobania
Clênio Moura Abreu
Abílio Ribeiro dos Santos Neto
Tarcísio Osório Ferreira
Paulo Cesar Gaertner Simões
João Cesar Peceguine
Ademar Cesar Volpi
Elias Severino da Silva
Guilherme Kaio
Fabiano Amaral Ribeiro
Sandro Jorge Bier
Rubens Paulo Martins Trancoso
Ivan Souza de A. Garret Júnior
Rodrigo Galiano
José Luis Brazil Gomes
Claudio Marcelo Tkac
Jeferson Cardoso Rodrigues
Roberto Pereira Ferraz Alves Júnior
Silas Viana de Souza
CORAL
TEATRO
MAESTRO TITULAR: Emanuel Martinez
PIANISTAS: Analaura Souza Pinto
Eliane Regina Hess
Liris Leitzke
COPISTA: João Ferreira dos Santos
FONOAUDIÓLOGA: Rosemari Brack
Pizza ia
MÉDICO RESPONSÁVEL Dr. Evaldo D.
Macedo Filho
PROFESSOR DE CANTO E TÉCNICA
VOCAL Pedro Luiz Gória
PROFESSORA DE SOLFEJO E
PERCEPÇÃO MUS1CIAL
Sandra Tacahashi
Elenco
Denise Mercer
Maurício Vogue
Glauco Menta
Vera Gonçalvez
Álvaro Bittencourt
Tadeu Santos Pereira
Carlos Coelho
Maurício Schemberger
João Carlos da Silva
Demian Garcia
Guaraci Martins
Altamar Cesar
João Mário Alves Sant'Ana
Cássio Murilo Scholz de Carvalho
Laércio Sobral
Sandra Gutierrez
Marlen Viviam
Lauro Tramujas
Itiberê Alencastro
Luiz Henrique de Nadai
Lismara de Oliveira
Patricia Vilela
Sônia Morena
Laudemir Baranhiuki
Andrio
Moacir Guimarães
Benedito Cesar
Marcelo Joseh
Paulo Letier
Nilce Costomski
Cícero Lira
Gilberto Marques
Norberto Wagni
Beto Magni
Gesner Ferreira
Marcelo Bergamo
Papi Lopes
Maria Teresa Schimidt
Jacke Thomas
Sosô Stansk
Wagner
Reginaldo Alves Sampaio
Tina de Souza
Orlando da Silva Inácio
Paulo Sérgio da Silva
Paulo Sérgio Martins
Odair Pereira da Silva
Antônio Norberto dos Santos
José Landy Martinez Johns
Jussara Olinger
Humberto Soares
Mariana Izidoro
|
Cleverson Soares
Maurício Domingues Pereira
Telma Tomaz
Maria Isabel da Silva
Nei Luiz Moreira de Freitas
Samuel de Oliveira
Claudecir da Costa
Eliane Aparecida dos Santos
Jordana
Linda Oliveira
Val ta ir
Axell
Valdi Castro
Helcio Freitas
Claúdio Oliveira da Silva
Lenita Lobo
Sérgio Luiz Silva
Andreia Lopes
Edson Cesar Jodinho Ferreira
Paulo Sérgio Souza Santos
Júlia Thomaz dos Santos
Caio Francis
Rafaela Moron Tavares
Renata Ortiz Bruel
Marcos Goes
Ana Lúcia Cardoso Ribeiro
Gabriela Manhães
Patrícia Araújo
Gilmar dos Santos
Marco Aurélio Ribeiro Cavalcante
Gabriel Vaz Saldanha e Sousa
Marta Mariano Alves
Silvia Leticia Thomaz
Sueli Aparecida da Silva
Rita Scheffer
Fabiana Ferreira
Carmem Romero
Cintia Ruela
Karin Zardo Chagas
Catharina Coimbra
Marcelo Perini
Daniela Langassner
Francisco Sanches
Giancarlo Martins
Ary Nunes Coelho
Nubia Cabral de Lima
Heleno Moura
Anderson Rogério dos Santos
Luiz Alberto Cavalheiro
Belmiro Benedito do Amaral
Kátia Novel Io
de
Governador do Estado do Paraná
Roberto Requião
Secretária de Estado da Cultura
Gilda Polli Rocha Loures
Diretor-Geral da Secretaria da Cultura
Vera Maria Haj Mus si Augusto
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CENTRO I U I.IU R A IW À
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Centro Cultural Teatro Guaíra
Diretor Presidente
Oswaldo Loureiro
Diretor Administrativo
Claudio Lisias da Silveira
Diretor de Artes
Maurice Vaneau
DEPARTAMENTO DE PRODUÇÕES ARTÍSTICAS
Direção Geral de Produção - Mara Moron
Diretores de Produção - Sidne Gaspar, Maria do Carmo Távora, Jane Silveira, Carmem Maria Hoffmann
Estagiária - Renata Silva Santos
DEPARTAMENTO DE ESPAÇOS CÊNICOS
Coordenador: Carlos Kur
Assessoria: Cleverson Luiz Cavalheiro
Setor de Maquinaria
Responsável: Irineu Salvador
Equipe: Guilherme Perevalo, Alta ir da Cruz, Alfredo Budim, Luiz Carlos Ianchuck, Diomar Léris, Valdomiro Jendik, Carlos Veiga,
Carlos Silvino da Costa, Américo Nunez
Setor de contra-regra/camareiras
Responsável: Miguel Esposito
Equipe: Ailton Garcia, Marcelo Esposito, Iracema Franco do Amaral, Alta mira de Oliveira, Rosa Maria Moisés
Setor de costura e guarda-roupa
Responsável: Terezinha Farrapo
Equipe: Ivone Rodrigues Pinto, Sueli Carbonar, Maria Fagundes de Oliveira, Terezinha de Lourdes Pereira, Zilá Rosa Pereira
Setor de Iluminação
Responsável: Wilson de Souza Alves
Equipe: Abel Soares, João Luiz Venâncio, Wilson Pinheiro, Dúlcio Cordeiro, Wagner da Silva, Edeson Silva
Setor de sonoplastia e vídeo
Responsável: Mauro Chaves Pinto
Equipe: Paulo Fernandes, Paulo Lima, Mauri Silva, estagiário: Eugênio Schneider
Assessoria de Marketing e Comunicação
Nelson Faria de Barros
Estagiário: Davi Mafra
Pesquisa de texto: Yara Sarmento
Fotos do Programa: Gereba Bittencourt
Cabelos: Felciano Macon
Maquiagem: Aldice Lopes