guia preparatóri0 para concurso `ses 2013`
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guia preparatóri0 para concurso `ses 2013`
GUIA PREPARATÓRI0 PARA CONCURSO ‘SES 2013’ ESCOLA TÉCNICA DE ENFERMAGEM SUMÁRIO 1 APRESENTAÇÃO .......................................................................................................... 3 2 INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 4 3 LEGISLAÇÃO DA ENFERMAGEM .......................................................................... 6 4 HISTÓRICO BREVE SOBRE A ENFERMAGEM ..................................................... 8 4.2 ATIVIDADE INTERDEPENDENTE E INDEPENDENTE 4.3 DADOS IMPORTANTES SOBRE A DOCUMENTAÇÃO DOS DADOS 4.4 SOAP 4.5 PROCESSO DE ENFERMAGEM 5 TERMINOLOGIAS ...................................................................................................... 10 6 ARTIGOS HOSPITALARES ....................................................................................... 23 8 ACOLHIMENTO ......................................................................................................... 26 9 POSIÇÕES PARA EXAMES ....................................................................................... 29 10 ANOTAÇOES/EVOLUÇÕES DE ENFERMAGEM.................................................35 11 PROCEDIMENTOS REALIZADOS PELO TÉCNICO DE ENFERMAGEM.....37 12 MODELOS DE AVALIAÇÃO DO CANDIDATO ................................................... 77 13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 79 2 APRESENTAÇÃO O presente ‘guia prático’ foi desenvolvido, pela enfermeira supracitada, que compõem o corpo de docentes nesta instituição de ensino. Foi confeccionado para dar suporte ao aluno, durante as aulas ministradas nos laboratórios, com intuito de facilitar no processo de ensino aprendizado durante a realização da prova prática. E mesmo que o leitor, digo o técnico de enfermagem não venha a participar das aulas expositivas, ainda assim é um instrumento facilitador,que visadirecionar a execução de todas as técnicas e procedimentos para a prática profissional. O objetivo deste trabalho é propiciar ao técnico de enfermagem uma introdução ‘rápida’ e objetiva sobre uma rotina hospitalar de forma a criar condições para que este possa desenvolver habilidades de forma segura e consistente a àqueles que estão sob seus cuidados. Na primeira parte deste guia, até iniciar as terminologias, será abordado assuntos relacionados a legislação de enfermagem, itens importantes e necessários para desenvolver toda atividade de trabalho. Entenda essa importância como se fosse, por exemplo, conhecer o edital de uma prova; ouum manual de um carro que acabou de ser comprado e por aí vai. E embora muitos ainda não valorize esta temática para este estudo, é importante lembrar que se trata de um item ditador do que podemos ou não fazer, e com isso passa a ser complemento indispensável para a nossa atividade profissional. Vale lembrar que se deve ler o guia inteiro, com a máxima atenção, dando atenção todas as observações feitas pela professora, a fim de evitar surpresas no decorrer do processo, por desconhecimento, descuido ou falta de atenção durante o estudo. VER AS DICAS! ‘A distância entre o sonho e a realidade chama-se disciplina’ (Bernardinho). 3 INTRODUÇÃO Passar num concurso público hoje em dia não é tão difícil assim, digo numa área igual a nossa, porém estar dentro do número de vagas é que é o X da questão. Mas se você está lendo este guia, provavelmente você foi convocado para fazer a segunda etapa, diga-se de passagem, tão esperada! Mas é necessário que se faça alguns comentários neste parágrafo. Nem sempre o melhor professor na teoria é o melhor na prática, o professor pode saber muito, mas quem tem que saber AGORA é você, e por último não é o curso A ou curso B que vai e dar a vaga no concurso. Muitas vezes gastamos muito dinheiro em cursinhos e não alcançamos êxito nas provas. Onde quero chegar é que quanto mais (NÓS) soubermos sobre o conteúdo, mais preparados estamos para fazer a prova. Em relação à prova prática, quase não existe divulgação de modelos, mas uma coisa é certa o técnico de enfermagem é um pouco mais limitado se compararmos ao enfermeiro, e isso é bom! Na verdade nem devem ser comparadas tais atividades. As atividades são diferentes desses profissionais, porém um exige um grau de conhecimento complexo e o outro nem tanto. E o que devemos fazer então é relembrar passo a passo de cada atividade que desenvolvemos na prática. Um outro ponto importante a ser enfatizado, é que o candidato não menospreze e nem subestime os procedimentos considerados como ‘simples’, digo as técnicas básicas realizadas corriqueiramente por este profissional, como por exemplo, a instalação de uma cânula nasal (cateter nasal ‘tipo óculos’) para oxigenoterapia, ou ainda verificação de sinais vitais básicos, lavagem básica das mãos antes e depois de realizar os procedimentos. Porque continua sendo elevado o índice de reprovação em empresas privadas, de tais técnicas. Muitos gostam de priorizar atividades de urgências e emergência, procedimentos complexos realizados em UTIs, procedimentos de resgates e por aí vai. Eu particulamente ADORO!!! mas não é comum a todos os candidatos. O que eu quero dizer com isso é que não é regra essas disciplinas fazerem parte da rotina curricular de um técnico de enfermagem. A orientação que deixo a vocês é que durante esta etapa de estudo, treine BASTANTES técnicas básicas, com o colega, com seu filho, vizinho e etc. Crie uma situação como se ele fosse o seu ‘boneco de prova’. Pense nele e simule várias situações (com crise convulsiva, insuficiência respiratória, quadros de dores e outros). Em seguida faça suas evoluções, desde que recebeu até o momento em que deixou. E tente aperfeiçoá-las a cada etapa. Ah.... treine também com um ‘BONECO’. 4 Ainda na ‘apresentação’ deste guia em nível de incentivo, gostaria de deixar uma mensagem que tem como objetivo encorajá-los para todas as batalhas enfrentadas nesta árdua tarefa que é a profissão dos estudante: “Como penseis assim sucederá e como determineis assim se efetuará’ (Autor: Deus). Por isso pense positivo, persevere e boa sorte! LEGISLAÇÃO DA ENFERMAGEM Será comentado as três principais leis que rege o exercício da enfermagem, e você deve estar pensando neste momento, o que isso tem haver com a prova prática? Já vou te adiantar que se você conhece o instrumento de trabalho com certeza fica mais fácil de trabalhar com ele, não é mesmo? Se eu conheço as leis ou pelo menos as três que escolhi abordar, não vou ter dúvidas de desenvolver técnicas durante a prova sem saber a quem compete! Um exemplo é suficiente para entender como acontece: Sou técnica de enfermagem, mas resolvi fazer uma faculdade e hoje me tornei também enfermeira. Fiz a prova da SES DF 2013, passei e agora estou neste momento fazendo a prova prática. Fui informada pelas placas de orientação que devo fazer uma simulação evoluindo a admissão de um paciente X. Para complicar ele deixou á cabeceira materiais para ser utilizados como: lanterna clínica, esfigmomanômetro, estetoscópio, caneta, folha para evolução, termômetro, relógio de ponteiro etc. O tempo é de 5 min para o procedimento? E agora? Por onde eu começo? E o examinador ali do meu lado .... Provavelmente eu vou querer fazer a melhor evolução (vou mostrar para ele que eu sei e usar todo aquele material e ainda vou olhar tudo com detalhes para minha evolução ser a melhor do que as dos meus 1.300.... concorrentes! MAS NÃO SEPRECIPITEM: R: Se eu sei o que compete aoTÉCNICO DE ENFERMAGEM eu ‘mato a charada’. LEI 7498/96, de 25 junho de 1986 – LEI do exercício profissional. O Técnico de Enfermagem exerce atividade de nível médio e executa as ações assistenciais de enfermagem excetuando as que são privativas do Enfermeiro. O exercício da enfermagem é livre em todo Brasil, desde que se cumpra o que está preconizado na lei em questão e que haja registro do profissional nos Conselhos Regionais de Enfermagem referentes à região onde atua. Planejamento e programação de enfermagem - nesta última incluindo a prescrição da assistência de enfermagem - devem estar presentes no planejamento e programação de qualquer instituição e serviço de saúde. A lei 5905/73 dispõe sobre a criação dos conselhos federais e regionais de enfermagem e dá outras providências – além das competências de cada um entendemos o que SÂO esses órgãos, entendemos que eles disciplina o serviço de enfermagem, também lembramos aqui que o COREN está subordinado ao 5 COFEN, e quando desrespeitamos o código de deontologia quem aplica as penas advertência verbal;multa;censura;suspensão do exercício profissional (responsabilidade do COREN) e V - cassação do direito ao exercício profissional (COFEN). E por último a resolução COFEN 311/2007 – que apresenta o código de ética dos profissionais de enfermagem. Além de tantas informações abordadas nesta resolução, por várias vezes é falado da importância do registro de enfermagem. É fato que na prova caia EVOLUÇÃO, REGISTRO, ANOTAÇÃO de enfermagem. OBS: apenas tome cuidado para não ser imperito, imprudente ou negligente na hora de desenvolver qualquer procedimento! FAÇA O QUE COMPETE SOMENTEAO TÈCNICO ENFERMAGEM! Histórico breve sobre a enfermagem Definição da enfermagem Segundo o conselho mundial de enfermeiros, a enfermagem compreende o cuidado autônomo e colaborativo do indivíduo de todas as idades, famílias, grupos e comunidades, doente ou sadio, em todos os setores de atendimento. Segundo Koogan humanizar significa "tornar humano mais sociável, civilizar" e humanização "ato de humanizar". Partimos do princípio de que a humanização é um processo amplo, demorado e complexo, ao qual se oferecem resistências, pois envolve mudanças de comportamento, que sempre despertam receio e medo. O projeto humanizaSUS diz que a humanização deve aumentar o grau de coresponsabilidade dos diferentes profissionais implicando na mudança da cultura da atenção dos usuários garantindo seus direitos. O objetivo fundamental é aprimorar as relações que inclui troca de saberes e diálogo entre: profissional e usuário, profissionais e gestores e profissionais entre si, vale ressaltar que essa troca diz respeito às mudanças entre os componentes. Segundo o humanizaSUS "levar em conta as necessidades, desejos e interesses dos diferentes atores envolvidos no campo da saúde transformar a política em ações materiais e concretas". A humanização passa a ser uma estratégia que interfere na produção de saúde considerando que os sujeitos sociais ao serem mobilizados são capazes de transforma-se assim como transformam suas realidades. A enfermagem inclui a promoção da saúde, prevenção da doença e o cuidado ao indivíduo doente, incapacitado e morrendo. Enfermagem enquanto profissão de saúde Em relação à utilidade social do trabalho da enfermagem, apesar de não haver consenso em relação à natureza do cuidado de enfermagem, há consenso no que diz respeito à estreita relação entre cuidado humano e o trabalho da enfermagem. A literatura é farta em registros da importância essencial do cuidado na 6 sobrevivência das espécies, na promoção da vida e na preservação do planeta. Da geração da vida à sua manutenção e finitude é preciso cuidado. No entanto, na sociedade atual, fortemente dependente de tecnologias materiais, influenciada pela comunicação global, centrada no consumo, nos valores mercantis e na biomedicina, valores como solidariedade, direito universal a vida digna e ao cuidado não são prioridade, dificultando a valorização de práticas como a da enfermagem. É a profissão que está presente em todas as instituições assistenciais, sendo que na rede hospitalar está presente nas 24 horas de todos os 365 dias do ano. Estes dados, por si só, já demonstram que a qualidade das ações de enfermagem interfere, diretamente, na qualidade da assistência em saúde. Cuidados de enfermagem O cuidar nas práticas de saúde busca desenvolver atitudes e espaços de genuíno encontro intersubjetivo, de exercício de sabedoria prática para saúde apoiado em tecnologia, mas sem resumir-se a elas A história da humanidade mostra, desde os seus primórdios, que os seres humanos precisam de cuidado para sobreviver, para viver com saúde, felicidade e bem estar, e para curar-se em situações de doenças. O cuidado tem sido tema de estudo de filósofos, de historiadores e de antropólogos, mas é a Enfermagem a profissão do cuidado, e a que mais tem produzido conhecimentos para fundamentar as diversas dimensões do cuidado. No que diz respeito à saúde, o processo de cuidar requer muito mais que tecnologia para produzir medicamentos, equipamentos médico-hospitalares ediagnósticos precisos. É muito mais que cuidar de uma “parte do corpo que não está funcionado bem, ou que foi lesada” como orienta o paradigma da biomedicina. É preciso produzir conhecimentos para cuidar de seres humanos como individualidades complexas, na dimensão familiar e enquanto parte de grupos sociais e de sociedades históricas. Como ciência – é baseada em uma ampla estrutura teórica e como arte depende da destreza e habilidade de cada indivíduo para desempenho das ações de cuidado. Atividade interdependente e independente (toda a atividade desenvolvida pela equipe de enfermagem envolve a aplicação do processo de enfermagem) O processo de enfermagemenvolve a sistematização de cuidados que irá ser ofertado ao cliente 24 horas do dia ou enquanto estiver sendo assistido por uma equipe de enfermagem e com isso venha a ser documentado. A documentação desses dados tem que ser clara e objetiva, para que possibilite ao enfermeiro o julgamento dessas informações na hora da aplicabilidade de toda conduta oferecida ao cliente visando estabelecer os diagnósticos. E ainda toda a equipe que presta assistência a este. 7 Segundo Pinho, Santos e Kantorski (2007), o prontuário é o documento básico, e o método SOAP (dados subjetivos, objetivos, avaliação, plano) é utilizado como registros dada assistênciacom"modelo orientado para o problema". Osdados são registrados através dasobservações, com seus problemasespecíficos, sendo denominado "problema"tudo aquilo que requeira ou requereuassistência à saúde, além de afetar o bemestar físico ou emocional de uma pessoa. Terminologias 1. Aparelho Cardiovascular e Respiratório ANOXIA - Condição anormal caracterizada por falta de O2. APNÉIA - Ausência de respiração espontânea. ARRITMIA - Qualquer desvio do padrão normal do batimento cardíaco. BRADICARDIA - Redução dos batimentos cardíacos para 60 ou menos por minuto. BRADIPNÉIA - Freqüência respiratória anormalmente lenta, menor que 12 respiração por minuto. CANSAÇO - Falta de forças causada por exercício demasiado ou por doença; fadiga. CIANOSE - Coloração azulada da pele, membranas e mucosas, causada por excesso de hemoglobina desoxigenada no sangue ou defeito estrutural na molécula hemoglobina. DISPNÉIA - Respiração curta ou dificuldade ao respirar. DISPNÉIA PAROXÍSTICA - Dificuldade respiratória súbita, crise de dispnéia súbita. EDEMA - Acúmulo de líquido em espaço intersticial. EPISTAXE - Sangramento do nariz causando por irritação local das membranas mucosas ESTENOSE - Condição anormal que se caracteriza ouestreitamento de uma abertura ou passagem em uma estrutura corporal. por constrição EUPNÉIA -Respiração normal, cuja freqüência varia de 12 a 20 por minuto. FRAQUEZA -Falta de força, de vigor, de solidez ou energia; debilidade. 8 HEMOPTISE - Expectoração sanguínea ou sanguinolenta. HIPERFONESE - Som das bulhas cardíacas aumentada quanto a intensidade. HIPOFONESE - Som das bulhas cardíacas diminuída quanto a intensidade. HIPOTENSÃO ARTERIAL - Diminuição, abaixo do normal, da pressão sanguínea dentro de rede arterial. HIPÓXIA - Quantidade diminuída de O2 na corrente sanguínea. ICTUS CORDIS - É o choque da ponta do ventrículo esquerdo na parede do tórax. Local onde se ouveo pulso apical, ou seja, linha hemiclavicular esquerda a nível do 5o espaçointercostal esquerdo. LIPOTÍMIA - Perda súbita de consciência. ORTOPNÉIA - Impossibilidade de respirar a não ser com o tórax ereto; dispnéia que obriga odoente a manter-se em pé ou sentado. PALPITAÇÃO - Pulsação do coração, associados com certos distúrbios cardíacos. PRESSÃO DIASTÓLICA (PD) - Pressão sangüínea arterial durante o período de dilatação das câmaras do coração.A pressão mais baixa registrada no aparelho quando o ventrículo esquerdo está emum estado de relaxamento. PRESSÃO SISTÓLICA (PS) - Pressão sangüínea arterial durante a contração das câmaras cardíacas. A pressãomais alto registrado no aparelho, quando o músculo cardíaco está no máximo decontração. PROLAPSO - Queda, afundamento ou deslizamento de um órgão de sua posição ou localizaçãonormal no corpo. SÍNCOPE - Desmaio; breve lapso na consciência causado por hipóxia cerebral transitória. TAQUICARDIA - Aumento anormal do número de batimentos cardíacos por minuto, ou seja,freqüências superiores a 100 batimentos por minuto. TAQUIPNÉIA (Polipnéia) - Freqüência respiratória anormalmente rápida. VERTIGEM - Sensação de desmaio ou incapacidade de manter o equilíbrio normal me posiçãoereta ou sentada. VÔMICA- Eliminação de material líquido, geralmente purulento, através da glote. 2. Aparelho digestivo 9 ACORIA - Condição caracterizada por fome constante, mesmo quando há pouco apetite. AEROFAGIA - Deglutição de ar, geralmente seguida de arroto, desconforto gástrico ou flatulência. ANOREXIA - Perda ou falta de apetite, resultado incapacidade de se alimentar. ASCITE - Acúmulo intraperitoneal anormal de um líquido que contém grandes quantidades deproteínas e eletrólitos. AZIA - Sensação de queimação no epigástrio. BULIMIA - Caracterizando-se por episódios de ingestão de grande quantidade de alimento, queculminam com o aparecimento de dor abdominal, ou vômito provocado pelo próprioindivíduo. CÍBALOS - Fezes endurecidas em forma de bolas pequenas CONSTIPAÇÃO endurecidas. - Dificuldades de eliminação das fezes, freqüentemente DISENTERIA - Síndrome decorrente de inflamação intestinal, espécie de cólica, e que inclui dorabdominal, tenesmo e defecações freqüentes, contendo sangue e muco. DISFAGIA - Dificuldade de deglutir, que está comumente associado a distúrbios motores doesôfago. DISPEPSIA – alimentação. Sensação de desconforto epigástrico sentido logo após a ENTERORRAGIA - Hemorragia de origem intestinal. ESTEATORRÉIA - Quantidades maiores que as normais de gordura nas fezes, caracterizada pormaterial fecal espumoso e odor fétido que flutua, como na Doença Cilíaca. ESTOMATITE - Condição inflamatória da boca. Pode resultar de infecção por bactérias, vírus oufungos, decorrentes de exposição a certas substâncias químicas ou drogas,deficiência vitamínica ou doença inflamatória sistêmica. EUPEPSIA - Processo gástrico de digestão e absorção normal. FECALOMA - Acúmulo considerável de matéria fecal no reto, constituindo massa que sugeretumor; coproma. FLATOS - Ar ou gás no intestino eliminado através do reto. 10 FLATULÊNCIA - Presença de uma quantidade excessiva de gases no tubo digestivo. FOME - Grande apetite; urgência de alimento. FRÊMITOS -Vibração trêmula perceptível pela palpação na parede dos órgãos. GLOSSITE - Inflamação da língua. HALITOSE - Hálito de odor desagradável que resulta de má higiene dentária, ingestão de certosalimentos, tabagismo ou algumas doenças sistêmicas. HEMATÊMISE - Vômito de sangue vermelho brilhante oriundo do aparelho digestivo. HIPEROREXIA - Aumento do apetite. HIPOREXIA - Diminuição do apetite. ICTERÍCIA - Coloração amarelada da pele, membranas mucosas e escleras dos olhos, causadapor quantidades de bilirrubina acima do normal no sangue. INCONTINÊNCIA FECAL - Incapacidade de controlar a defecação. Pode resultar de relaxamento de esfíncteranal ou por distúrbio da medula espinhal ou sistema nervoso central. MELENA - Fezes anormais, escuras, que contém sangue digerido. Geralmente resulta desangramento do trato intestinal. NÁUSEA - Sensação que, freqüentemente leva à urgência do vômito. As causas comuns são:início de gravidezes, dor intensa, tensão emocional, doença da vesícula biliar,intoxicação por alimento. ODINOFAGIA - Deglutição dolorosa. PAROREXIA - Perversão do apetite. PIROSE - Sensação de calor e ardência no estômago, ascendendo até a garganta. POLIDIPSIA - Sede excessiva, com ingestão de grande quantidade de líquidos. POLIFAGIA - Fome excessiva, com ingestão de grande quantidade de alimentos. REGURGITAÇÃO - Eliminação, sem esforço, de pequena quantidade de bolo alimentar proveniente doestômago ou esôfago. RUÍDO HIDRAÉREO - São sons intestinais decorrentes dos movimentos peristálticos. 11 SACIEDADE - Sensação de estar satisfeito após alimentar-se. SIALOQUIESE - Salivação reduzida. SIALORRÉIA - Salivação excessiva. SITIOFOBIA -Medo patológico de alimentar-se. VÔMITO - Ejeção forçada do conteúdo do estômago através da boca. 3. Sistema geniturinário AMENORRÉIA - Ausência de menstruação. ANÚRIA - Estado patológico caracterizado pela ausência completa ou quase completa deurina na bexiga. Volume urinário abaixo de 50 ml/24 h. BEXIGOMA -Condição perturbadora do esvaziamento da bexiga, a qual apresenta-se comvolume acentuado, podendo ser palpada e delineada. CISTITE - Condição inflamatória da bexiga urinária e ureteres e se caracteriza por dor,urgência e freqüência na micção. COLPOSCOPIA - Exame da vagina e cérvix com um colposcópio. CRIPTORQUIDIA - Incapacidade de um ou ambos os testículos descerem ao escroto. DISPAREUNIA - Coito difícil ou doloroso. Dor durante a relação sexual. DISÚRIA - Micção difícil ou dolorosa. ENURESE - Eliminação involuntária de urina durante o sono, depois da idade de controleneurológico do ato miccional. ESPERMATORRÉIA - Eliminação involuntária de esperma. ESTRANGÚRIA - É a dor forte, sem cólica, caracterizada por espasmos no final da micção. EUMENORRÉIA - Ciclo menstrual regular da mulher. FRIGIDEZ SEXUAL - Incapacidade de obter o orgasmo afetando, sobretudo, a mulher (excepcional nohomem). HEMATÚRIA - Eliminação de sangue a urina. HIPERISTENÚRIA - Aumento da densidade urinária. 12 HIPERMENORRÉA - Fluxos menstruais de volume aumentado. IMPOTÊNCIA - Estado de um indivíduo privado de uso de um ou vários membros ou de ummembro que perde a sua função. Incapacidade para o homem de praticar o atosexual. INCONTINÊNCIA URINÁRIA- Perda involuntária e constante de urina. ISOSTENÚRIA - Eliminação de urina com densidade baixa e pouco variável nas 24 horas. LEUCORRÉIA - Corrimento vaginal brancacento. MENARCA - Primeira menstruação. MENORRAGIA - Hemorragia patológica por ocasião da menstruação. METRORRAGIA menstruação. - Sangramento uterino que não aquele causado pela MICÇÃO - Ato de eliminar a urina. NICTÚRIA - Ato de eliminar a urina excessivamente à noite. OLIGOMENORRÉIA - Menstruação anormalmente leve ou infreqüente. OLIGÚRIA - Capacidade diminuída de formar e excretar a urina, menos que 500 ml a cada 24h. PIÚRIA - Presença de pus na urina. POLACIÚRIA - Emissão freqüente de pequenas quantidades de urina. POLIMENORRÉIA - Períodos menstruais que são normais em quantidade, mas ocorrem com maiorfreqüência. POLIÚRIA - Excreção de exagerada de urina. Aumento da quantidade de urina emitida em 24h. PRIAPISMO - Estado de ereção persistente e doloroso do pênis, não acompanhada de desejosexual. PROTEINÚRIA - Presença de proteína na urina. PRURIDO VULVAR - Sensação de coceira na vulva. VULVA - Genitália externa que compreende o Monte Vênus, os Pequenos e Grandes Lábios,Vestíbulo da Vagina e Glândula Vulvar. 13 4. SISTEMA NERVOSO ABARESTESIA - Perda da sensibilidade a pressão na pele, tecido adiposo e outros tecidos. AFASIA - Condição neurológica anormal em que a função da linguagem é defeituosa ouausente em decorrência de lesão ou certas áreas do córtex cerebral. AGNOSIA - Perda total ou parcial da capacidade de reconhecer objetos familiares ou pessoasatravés de estímulos sensoriais como resultado de um dano cerebral orgânico. ANALGESIA - Ausência de dor sem perda de consciência, podendo ser produzida por uma drogaou ser um sintoma de distúrbio nervoso. ANESTESIA Ausência de sensação normal, especialmente a sensibilidade a dor. Supressãoartificial da sensibilidade através de anestésicos, numa parte ou em todo o corpo. ANISOCORIA - Desigualdade de diâmetro das pupilas. ANOSMIA - Perda ou deficiência do sentido do olfato que, geralmente, ocorre como umacondição temporária. APRAXIA - Perturbações motoras de natureza psíquica, caracterizadas pela incapacidade derealizar movimentos para uma determinada finalidade. ARREFLEXIA -Ausência de reflexos. ATAXIA - Condição anormal que se caracteriza pela deficiência da capacidade de coordenarmovimentos. ATONIA - Diminuição do tono de um músculo liso ou estriado. ATROFIA - Diminuição do volume de um órgão ou de um tecido, provocada por nutriçãodeficiente o por involução., BALISMOS - Afecção neuromuscular anormal que se caracteriza pelo movimento de oscilaçãonão coordenado dos membros e movimentos espasmódicos. CÂIMBRAS - Espasmo involuntário e doloroso de um músculo ou de grupo de músculos emdiversas partes do corpo; a câimbra é mais frequente da panturrilha. CEFALÉIA - Dor de cabeça cujas causas são diversas e muitas delas desconhecidas. 14 COMA - Perda da consciência, da mobilidade e da sensibilidade, com manutenção dasfunções vegetativas. CONVULSÕES CLÔNICAS - São contrações musculares que resultam de uma série de contrações rápidas earrítmicas. CONVULSÕES TÔNICAS - São imobilizam os membros atingidos. contrações musculares prolongadas e DIPLEGIA - Paralisia bilateral de ambos, o lado de uma parte do corpo ou de partes semelhantesnos lados opostos do corpo. DISARTRIA - Dificuldade e irregularidade na articulação das palavras, provocada por alteraçõesdo tono dos músculos laríngeos e bucais. DISESTRIA - Percepção anormal de estímulos. DISFASIA - Dificuldade na deglutição. DISFÔNIA - Qualquer distúrbio da voz. DISLALIA - Denominação genérica para um conjunto de alterações da pronúncia e do som davoz emitida. DISMETRIA - Perda da noção de distância. DISRITMOLALIA - Repetição espasmódica de sons ou sílabas com pausas mais ou menos prolongada – gagueira. ESTEREOGNOSIA - Percepção através dos sentidos da solidez dos objetos. GRAFESTESIA - Capacidade de reconhecer algarismos escritos na pele por intermédio do dedo doexaminador. HEMIPARESIA - Fraqueza muscular de uma metade do corpo. HEMIPLEGIA -Perda dos movimentos voluntários numa metade do corpo. HIPERESTESIA -É o aumento da sensibilidade devido à irritabilidade e à hiperexcitabilidade das fibrasnervosas sensitivas. HIPERREFLEXIA - É a alteração da motricidade. HIPERTONIA - Aumento anormal do tono ou força muscular. HIPORREFLEXIA - Condição neurológica que se caracteriza por reações de reflexos enfraquecidos. 15 HIPOTONIA - Condição de tônus ou tensão diminuída que pode envolver qualquer estrutura docorpo. LETARGIA - Estado ou qualidade de ser indiferente, apático ou lento. Sonolência patológica. MIDRÍASE - Dilatação da pupila. MIOSE - Contração da pupila. MONOPLEGIA - Paralisia de um membro. MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS - Movimento que não se submete a vontade, a consciência, são inúteis e incoercíveis. NISTAGMO - Movimentos rítmicos, involuntários dos olhos, onde as oscilações podem serhorizontais, verticais, rotatórias ou mistas. PARALISIA - Incapacidade de total de executar movimentos voluntários. PARAPLEGIA - Caracterização de perda sensorial ou motora nos membros inferiores (lesões damedula espinhal). PARESIA - Fraqueza motora ou paralisia parcial relativa. PARESTESIA - Distúrbio em que o paciente acusa sensações anormais (formigamento, picada,queimadura) não causadas por estímulo exterior ao corpo. PRAXIA - Relativo a complexa função de realização de gestos – atos motores voluntáriosadaptados a um fim determinado. PSICOSSOMÁTICO - Expressão de conflito emocional através dos sintomas físicos. PTOSE - Queda de um determinada estrutura. Ex. Ptose palpebral. SONOLÊNCIA - Condição de estar sonolento ou entorpecido. TETRAPLEGIA - Paralisia de ambos os braços e pernas. TIQUIS - Contrações musculares rápidas, intermitentes, involuntárias, que surgemintempestivamente, reproduzindo-se sempre do mesmo modo. TORPOR - Alteração do nível de consciência, caracterizada por ausências e inconsciências. TREMORES - Estado patológico que consiste na presença de movimentos rápidos e involuntários,bem visíveis, nas extremidades. 16 VERTIGEM - Sensação de desmaio ou incapacidade de manter o equilíbrio normal em posiçãoereta ou sentada, algumas vezes associada a tontura, confusão mental, náuseas efraqueza. OUTRAS TERMINOLOGIAS AGENESIA - Ausência congênita de órgão ou parte, geralmente causada por falta de um tecidoprimordial, e deficiência de desenvolvimento no embrião. ALBINISMO - Condição congênita anormal, caracterizada por falta total ou parcial da melanina nocorpo. ALGIA - Dor. AMAUROSE - Cegueira, em especial a que ocorre sem lesão aparente de nervo, mas por doençado nervo óptico, da retina. AMBLIOPIA - Imprecisão de visão sem lesão orgânica perceptível do olho. ANASARCA - Edema generalizado e maciço. ANIDROSE - Ausência ou diminuição da secreção do suor. ANTALGICA - Atitude ou posição assumida para combater a dor. ARTRALGIA - Dor articular. ARTRITE - Afecção inflamatória que se caracteriza por dor e tumefação. ARTROSE - Afecção não inflamatória, degenerativa, de uma articulação. ATROFIA - Enfraquecimento ou diminuição do tamanho ou atividade fisiológica de uma parte docorpo, em decorrência de uma doenças ou outras causas correlatas. BOLHA - Coleção de liquido seroso, intraepidermico ou subepidermico maior que umcentímetro de diâmetro. BREVILÍNEO - Pessoa com envergadura menor que a altura, tórax achatado e ângulo de Charpymaior que 90o . CELONÍQUEA - É o encurvamento da unha de concavidade voltada para cima. CELULITE - Infecção cutânea que caracteriza-se mais comumente por calor local, rubor, dor etumefação, bem como, ocasionalmente, febre, mal estar calafrio e cefaléia. CETONÚRIA - Presença excessiva de corpos cetônicos na urina. 17 CIFOSE - É o aumento da concavidade posterior da coluna. CROSTA - Escama que se forma na pele sobre uma ferida, ou por dessecação de algum líquidosecretado. DIPLOPIA - Visão dupla de um objeto; ambliopia ERITEMA - Rubor ou inflamação da pele ou membranas mucosas que é resultado de dilataçãode capilares superficiais. ESCOLIOSE - Desvio da coluna vertebral para um lado; raquioscoliose. FISSURA - Fenda ou sulco sobre a superfície de um órgão, quase sempre marcando a divisãodo órgão em partes. GLICEMIA - Quantidade de glicose sangüínea. GLICOSÚRIA - Presença anormal de glicose na urina, resultante de doença, como a nefrose oudiabetes melittus. HIPERCROMIA - Aumento do conteúdo em pigmento de qualquer célula ou tecido. HIPERIDROSE - Perspiração excessiva causada, freqüentemente, por calor, hipertiroidismo, emoçãoforte, menopausa ou infecção. HIPERTERMIA - Temperatura corporal acima do normal. HIPERTRICOSE - Excesso de pêlo corporal em uma distribuição, como resultado de hereditariedade,disfunção hormonal, porfíria ou medicação. HIPERTROFIA - Aumento de tamanho de um órgão, causado por aumento no tamanho de células enão pelo aumento no número de células. HIPOCROMIA - Deficiência da hemoglobina nas hemácias. HIPOIDROSE - Perspiração diminuída. HIPOTERMIA - Condição anormal e perigosa em que a temperatura do corpo está abaixo dos 35°C,geralmente causada por exposição prolongada ao frio. HIPOTRICOSE - Quantidade menor de cabelos na cabeça ou corpo. HIPOTROFIA - Diminuição geral do volume de uma parte ou órgão. HIRSUTISMO - Proliferação anormal de pelos em locais fora da implantação habitual. 18 LEUCODERMIA - Perda localizada de melanina na pele, de caráter adquirido, e que muito seassemelha ao vitiligo (q. v.); leucopatia. LEUCONÍQUIA - Condição congênita, benigna, em que aparecem placas brancas sobre as unhas. LIPOMA - Tumor benigno e indolor, formado pela proliferação de células gordurosas; adipoma;liparocele, esteatoma. LOMBALGIA - Sensação dolorosa na região lombar da coluna vertebral. LONGILÍNEO - O indivíduo possui a envergadura maior que a altura (tronco menor que osmembros). LORDOSE - É o encurvamento exagerado da coluna com concavidade anterior. MACROCEFALIA - Anomalia congênita que se caracteriza por cabeça e cérebro anormalmente grandesem relação ao resto do corpo, que resulta em certo grau de retardamento mental de desenvolvimento. MARCHA CEREBELAR - Ao caminhar, o doente ziguezagueia como um bêbado. Este tipo de marcha traduzdecoordenação de movimentos em decorrência de lesões do cerebelo. MELANODERMO - Escurecimento anormal da pele, causado por aumento de depósitos de melanina oupor sais de ferro ou prata. MIALGIA - Dor muscular difusa, geralmente acompanhada de mal-estar. MICROCEFALIA - Anomalia congênita que se caracteriza por diminuição da cabeça em relação aoresto do corpo e pelo subdesenvolvimento do cérebro, resultando em algum grau deretardamento mental. NORMOLÍNEO O indivíduo possui a envergadura igual a altura. Ângulo de Charpy igual a 90o. ONICOFAGIA - Hábito ou vício de roer as unhas. PÁPULA - Pequenas lesões cutâneas elevadas sólidas, com menos de 1 cm de diâmetro,como as lesões do líquen plano e acne não pustular. Lesão individual de urticária. PARONÍQUIA - Inflamação que compromete os tecidos dispostos em torno de unha; panarício,panariz. PROGÉRIA - Modalidade de nanismo congênito em que o indivíduo apresenta característicasfaciais da senilidade. 19 PÚSTULA - Coleção purulenta intra-epidérmica ou subepidérmica. RIGIDEZ - Condição de dureza, rigidez ou inflexibilidade. TETRAPLEGIA - Paralisia de braços e pernas. ULCERAÇÃO - Processo de formação de úlcera. VESÍCULA - Pequena bolha, como pequenas lesões cutâneas, elevadas, de parede fina,contendo fluído claro. Flictema; acúmulo de fluído sobre a pele. DICA: TERMOS TÉCNICOS MAIS USADOS NA ENFERMAGEM - CEFALÉIA, DISPNÉIA, ABCESSO, AFAGIA AFEBRIL, AFONIA, ALOPECIA, ANALGESIA ANASARCA, ANAMNESE, ANOREXIA, ANURIA, ANTISSEPSIA, ASSEPSIA, ATAXIA E BLENORREIA. Qualquer evolução que for descrever na hora da prova pense em pelo menos 5 termos técnicos para que ela fique mais elaborada. EX: 07hs00 – Paciente consciente, orientado, eupneico, hidratado, normocorado, normotérmico... etc ! Artigos hospitalares Gostaria de pedir muita atenção de vocês para este item. Muito com certeza já trabalha ou tem qualquer tipo de experiência hospitalar por menor que seja. Com isso existem alguns vícios até na hora de reconhecer e descrever um artigo hospitar que são muito! O examinador na hora da prova quer testar o seu conhecimento bem como sua atenção em relação a estes fatores, por isso peço MUITA ATENCÃO E CUIDADO! Vamos ver alguns (quantos vocês acertariam na prova?) 1. Jelco, abocath, introcan é nome COMERCIAL do (Cateter intravenoso flexível) 2. Scalp (Dispositivo de infusão endovenosa, cateter agulhado tipo buterfly) 3. Polifix (extensor tipo polifix). 20 4. JONTEX - (Equipo) ou dispositivo para incontinência urinária. 5. LATEX - Garrote para flebotomia 6. Glicosímetro 7. AMBU – Bolsa válvula máscara (Reanimador manual adulto com reservatório) 8. MED MED – equipo com câmara graduada 9. Aparelho de pressão (esfigmomanômetro) 10. Coletor de urina sistema fechado 21 11. Bomba de infusão 12. Sonda Levine 13. Equipo simples 14. Dreno de tórax (vejam os outros drenos!!) *PORTOVAC ETC. 15. Equipo para alimentação enteral 16. Cateter de oxigênio tipo óculos 17. Colar cervical com apoio metoniano 22 18. Coletor de urina sistema aberto 19. Equipo de bomba de infusão com filtro e tubo fotoprotetor 20. Tubo endotraqueal com equipo de vários tamanhos Acolhimento Acolhimento é uma diretriz da Política Nacional de Humanização (PNH), que não tem local nem hora certa para acontecer, nem um profissional específico para fazê-lo: faz parte de todos os encontros do serviço de saúde. O acolhimento é uma postura ética que implica na escuta do usuário em suas queixas, no reconhecimento do seu protagonismo no processo de saúde e adoecimento, e na responsabilização pela resolução, com ativação de redes de compartilhamento de saberes. Acolher é um compromisso de resposta às necessidades dos cidadãos que procuram os serviços de saúde. A classificação de risco é um dispositivo da PNH, uma ferramenta de organização da "fila de espera" no serviço de saúde, para que aqueles usuários que precisam mais sejam atendidos com prioridade, e não por ordem de chegada. Os usuários que têm sinais de maior gravidade, aqueles que têm maior risco de agravamento do seu quadro clínico, maior sofrimento, maior vulnerabilidade e que estão mais frágeis. A classificação de risco é feita por enfermeiros, de acordo com critérios préestabelecidos em conjunto com os médicos e os demais profissionais. A classificação de risco não tem como objetivo definir quem vai ser atendido ou não, mas define somente a ordem do atendimento . Todos são atendidos, mas há atenção ao grau de sofrimento físico e psíquico dos usuários e agilidade no atendimento a partir dessa análise. Como faço para que o acolhimento aconteça no serviço de saúde? 23 É preciso que a equipe de saúde se reúna para discutir como está sendo feito o atendimento no serviço: qual o "caminho" do usuário desde que chega ao serviço de saúde, por onde entra, quem o recebe, como o recebe, quem o orienta, quem o atende, para onde ele vai depois do atendimento, enfim, todas as etapas que percorre e como é atendido em cada uma dessas etapas. Essa discussão com toda a equipe vai mostrar o que pode ser mudado para que o usuário seja melhor acolhido. Assim, a partir dessa reunião pode haver mudanças na entrada, na sala de espera, por exemplo, para que haja um profissional de saúde que acolha o usuário antes da recepção, forneça as primeiras orientações e o encaminhe para o local adequado. A recepção também pode mudar, utilizando-se a classificação de risco e também um pós-consulta, ou seja, uma orientação ao usuário depois da consulta, a partir do encaminhamento que tiver sido feito na consulta. É importante ainda ampliar a qualificação técnica dos profissionais e das equipes de saúde para proporcionar essa escuta qualificada dos usuários, com interação humanizada, cidadã e solidária da equipe, usuários, família e comunidade. As possibilidades de acolhimento são muitas e o importante é que as melhorias sejam feitas com a participação de toda a equipe que trabalha no serviço. É importante FRIZAR Acolher é um compromisso de resposta às necessidades dos cidadãos que procuram os serviços de saúde. É atribuição também do técnico fazer este acolhimento! DICA: Acolher é dar acolhida, admitir, aceitar, dar ouvidos, dar crédito a, agasalhar, receber, atender, admitir (FERREIRA, 1975). O acolhimento como ato ou efeito de acolher expressa, em suas várias definições, uma ação de aproximação, um “estar com” e um “estar perto de”, ou seja, uma atitude de inclusão (lembrar também dos sinais vitais – abordagem, técnica completa e o cuidado com o paciente). Entender essa definição se faz importante para todo o cuidado direcionado ao ‘BONECOS’ ou ‘MODELO VIVO’ na hora da prova! Dar bom dia ou boa tarde, informá-lo do que vai ser feito. Aqui estão descritos alguns verbos que podem facilitar a memorização para a realização das mais variadas técnicas e a sequência: 1- Verificar (os itens prescritos); 2-Realizar (a desinfecção da bandeja ou material e organizá-lo); 3- Lavar (as mãos ou higienizá-la com fricção de álcool 70% quando sujidade visível); 4- Encaminhar o material até o leito ou paciente e colocar na mesa de Mayo ou mesa de cabeceira e ainda quando for o caso, no carro de curativo; 24 5- Informar (todo o procedimento a ser realizado e deixar o cliente tranqüilo após o término). Emergência - A área de Emergência, nesta lógica, deve ser pensada também pornível de complexidade, desta forma otimizando recursos tecnológicose força de trabalho das equipes, atendendo ao usuário segundo suanecessidade específica. Área Vermelha – área devidamente equipada e destinada aorecebimento, avaliação e estabilização das urgências emergências clínicas e traumáticas. Após a estabilização estespacientes serão encaminhados para as seguintes áreas: Área Amarela – área destinada à assistência de pacientescríticos e semicríticos já com terapêutica de estabilizaçãoiniciada. Área Verde – área destinada a pacientes não críticos, emobservação ou internados aguardando vagas nas unidadesde internação ou remoções para outros hospitais de retaguarda. Pronto Atendimento Área Azul – área destinada ao atendimento de consultas de baixa emédia complexidade.Importante destacar que esta avaliação pode se dar por explicitação dos Usuários ou pela observação de quem acolhe, sendo necessáriocapacitação específica para este fim, não se entende aqui processode triagem, pois não se produz conduta e sim direcionamento àClassificação de Risco. A classificação de risco se dará nos seguintes níveis: a) Vermelho: prioridade zero – emergência,necessidade de atendimento imediato. b) Amarelo: prioridade 1 – urgência,atendimento o mais rápido possível. c) Verde: prioridade 2 – prioridade nãourgente. d) Azul: prioridade 3 – consultas de baixa complexidade – atendimento de acordo com ohorário de chegada. Extraído do site: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/167acolhimento.html Acesso – 28.01.13 Tipos de posições de decúbito POSIÇÃO DE DECÚBITO DORSAL OU SUPINO – paciente deitado de costas, com pernas estendidas e levemente afastadas. Os braços podem ficar em posição anatômica com a palma da mão virada para baixo, ou apoiada em braçadeiras. Posição usada para a maioria das cirurgias gerais e outras realizadas no tórax e abdômen.O objetivo visa proporcionar conforto para o paciente durante o exame, ato cirúrgico ou tratamento 25 PROCEDIMENTO: - Orientar o paciente o que vai ser feito; Deitar o paciente ou solicitar que se deite sobre o seu dorso, apoiar a cabeça e ombros sobre um travesseiro, quando as condições permitirem; Colocar dois coxins lateralmente nas pernas, abaixo do trocanter maior do fêmur; Colocar um travesseiro entre as pernas do paciente e outro sob os joelhos do paciente, mantendo-os fletidos; Colocar um bloco de espuma ou travesseiros nos pés da cama para apoiar os pés evitando queda plantar ou pé eqüino; Manter as proeminências ósseas protegidas, evitando pressão no colchão e desenvolvimento de escaras; Colocar um pequeno rolo na palma, fletindo os dedos do paciente em torno dele; Posição de trendelemburg– paciente colocado em decúbito dorsal, com cabeça e tronco em nível mais baixo que os membros inferiores. Posição utilizada em cirurgias do abdômen inferior e pélvica, nas laparoscopias e em algumas intervenções biliar. Também se emprega nos casos de choque ou de hipotensão, drenagem postural e para facilitar a circulação de retorno dos membros inferiores. PROCEDIMENTO: - Orientar o paciente sobre o que vai ser feito; Deitar ou solicitar ao paciente que deite sobre as costas, apoiando a região glútea; Elevar os pés da cama a 45º, para que os quadris e as pernas do paciente fiquem no nível superior ao dos ombros; 26 POSIÇÃO DE PROCLIVE OU REVERSO DE TRENDELEMBURG – paciente colocado em decúbito dorsal, com cabeça mais alta que os membros inferiores. No caso de uma inclinação maior, usar suporte para os pés. Se precisar hiperestender o pescoço, colocar coxim sob os ombros. Posição indicada em algumas cirurgias da cavidade abdominal superior, cabeça e pescoço (tireóide e paratireóide). POSIÇÃO DE LITOTOMIA -paciente colocado em decúbito dorsal, a mesa é dobrada na parte inferior. As nádegas são posicionadas ligeiramente para fora da borda da mesa, as pernas e coxas fletidas em ângulo reto e apoiadas em um suporte, na altura dos joelhos, tornozelos e pés. Posição utilizada para cirurgias dos órgãos pélvicos, genitais, retais e da bexiga e exames ginecológicos. É considerada uma modificação da ginecológica. PROCEDIMENTOS: - Orientar o paciente sobre o que será feito; 27 - - - Colocar o paciente em decúbito dorsal, a cabeça e os ombros ligeiramente elevados, as coxas bem afastadas uma da outra e flexionadas sobre o abdome; Quando o paciente estiver na cama manter a posição na cama com o auxílio de um lençol em diagonal, dobrado em faixa, passando-se este pelos joelhos amarrando-se as pontas na cabeceira; Na mesa de exames, manter as pernas do paciente nas joelheiras ou perneiras; Posição ginecológica - posição utilizada para cirurgias dos órgãos pélvicos, genitais, retais e da bexiga e exames ginecológicos. PROCEDIMENTO: - - Orientar o paciente sobre o que vai ser feito; Colocar a paciente em decúbito dorsal, com as prnas flexionadas sobre as coxas, a planta dos pés sobre o colchão e os joelhos bem afastados um do outro; Utilizar as calcanheiras quando na mesa de exame; Posição de decúbito ventral – paciente deitado sobre o ventre, apoiado em dois coxins, sob os ombros. Os braços ficam sobre braçadeiras. A cabeça, lateralizada, repousa sobre um travesseiro. Os pés se apóiam em coxins, evitando que os dedos toquem a mesa cirúrgica. Posição indicada para cirurgias de coluna vertebral e membros inferiores, exames da coluna vertebral, descanso das costas e massagem dorsal. PROCEDIMENTO: - Orientar ao paciente o que vai ser feito; Deitar ou solicitar que o paciente deite sobre o abdomen com a cabeça virada para um dos lados; Colocar um pequeno travesseiro sob o abdomen ao nível do diafragma; Colocar um travesseiro sob as pernas para manter os artelhos afastados da cama e os joelhos fletidos; 28 - Apoiar a cabeça do paciente sobre um pequeno travesseiro baixo se o paciente solicitar; Posicionar os braços do paciente do paciente ao redor da cabeça ou estendidos ao longo do corpo; Posição genupeitoral – É indicada para exames vaginais e retais e também como exercícios após o parto, para que o útero retorne ao normal. Consiste em manter o paciente no leito sobre os joelhos e a região peitoral que estarão em contato com a cama, elevando-se assim o quadril do paciente, visualizando a região genital e anal. PROCEDIMENTO: - Orientar o paciente o que vai ser feito; Solicitar ou auxiliar o paciente a posicionar-se em posição ventral, ajoelhado e com o peito apoiado na cama; Flexionar os braços no cotovelo, sobre a cama, auxiliando a amparar o paciente; Afastar ligeiramente os joelhos um do outro e as pernas formando um ângulo reto com as coxas; Posição de kraske ou de canivete –É usada nas cirurgias proctológicas e na remoção de cistos pilonidais. Decúbito lateral – É utilizada para descansar as costas, facilitando certos tratamentos como massagem nas costas e tapotagem. Pode ser utilizada a posição direita ou esquerda. 29 PROCEDIMENTO: - - - Orientar o paciente o que vai ser feito; Deitar ou solicitar que o paciente que deite sobre um dos lados, com ambos os braços à frente do corpo, os joelhos e os quadris fletidos, permanecendo a parte superior da perna que se encontra em posição superior, mais fletida do que a perna inferior; Colocar travesseiros sob o joelho da perna superior do paciente de modo a mantê-lo no nível do quadril da mesma perna; Colocar da mesma forma travesseiro sob o braço superior do paciente, apoiando os cotovelos e os punhos mantendo-o no mesmo nível do ombro do paciente; Proteger os calcanhares e tornozelos do paciente com uso de pequenos travesseiros; Apoiar a cabeça do paciente sobre um travesseiro de espessura certa; Colocar um travesseiro ou um rolo nas costas do paciente; Posição de sims ou semiprona– É a indicada para exames vaginais, retais e tratamentos como a enteróclise. PROCEDIMENTOS: - Orientar o paciente o que vai ser feito; Solicitar ou colocar o paciente em decúbito lateral direito ou esquerdo; Colocar o braço inferior estendido para trás e ao longo do corpo; Flexionar o braço superior na altura do ombro e cotovelo para sustentar o corpo do paciente; Apoiar a cabeça do paciente sobre um pequeno travesseiro; Flexionar a perna superior no nível dos quadris e a perna inferior fica pouco flexionada no nível do joelho; Colocar um rolo lateralmente à frente do abdomen do paciente, dando-lhe sustentação na posição; Colocar travesseiro sob o braço superior e a perna superior; Manter o paciente em sims à esquerda quando for realizar enteróclise ou clister; Posição de fowler– É indicada principalmente para aliviar dispnéias, facilitar drenagem torácica e abdominal, dar conforto ao paciente, para alimentação, para pacientes hipertensos ou cardíacos, nos casos de hemorragia intracraniana e edema cerebral. Essa posição será contra-indicada para pacientes portadores de hipotensão arterial e choque hipovolêmico. PROCEDIMENTOS: - Orientar o paciente o que vai ser feito; Solicitar ou deitar o paciente em decúbito dorsal; Elevar a cabeceira da cama à 45º; 30 Utilizar a articulação inferior da cama para fletir os joelhos do paciente; se a cama não for dotada dessa articulação, utilizar travesseiros ou rolos logo abaixo das nádegas do paciente, evitando assim que o mesmo deslize para os pés da cama; - Sustentar a cabeça e os ombros com um travesseiro; - Colocar almofadas laterais para sustentação dos braços e bom alinhamento do corpo, em caso de pacientes debilitados; - Colocar, apoiando a planta dos pés do paciente, rolos que mantenham os pés em posição anatômica; - Observar as condições da pele e das proeminências ósseas; OBS.: há duas variações da posição de fowler: semi-fowler – cabeceira da cama elevada a aproximadamente 30º e fowler elevado com a elevação da cabeceira da cama a 90º. - Posição ereta ou ortostática – usada para exames de certas anormalidades ortopédicas ou neurológicas. PROCEDIMENTO: - Orientar o paciente sobre o que vai ser feito; Proteger o paciente com vestuário próprio ou com um lençol; Colocar o paciente em pé, com o tronco e os braços ao longo do corpo, os pés ligeiramente afastados e o topo da cabeça paralelo ao teto; Deixar o paciente em posição confortável após o exame; Revejam as outras posições mais comuns em casa - Evoluções de enfermagem Tipos: a) Admissão – Citar exemplo Apesar de um exame físico contar Inspeção, palpação, percussão e ausculta, o técnico de enfermagem faz somentea inspeção, pois o restante dos passos exige um conhecimento mais aprofundado. b) Durante o processo de trabalho (ao receber o plantão até o final) Exemplo: ‘simulação do trabalho hospitalar de um técnico de enfermagem’ 1. 2. 3. 4. Receber o plantão Se apresentar ao paciente (acolher o paciente) Verifica a prescrição médica Prepara o material para verificar os sinais vitais (limpa a bandeja, organiza o material necessário ‘LAVA AS MÂOS’ 31 5. Vai até o paciente, comunica o que vai ser feito, mantém a bandeja na mesa – e realiza o procedimento; 6. Volta limpa a bandeja e lava as mãos novamente 7. COMUNICA A ENFERMEIRA se intercorrências 8. Evolui o procedimento c) Transferência de setor d) Alta e) Öbito Para realizar uma evolução de enfermagem devemos conhecer os sinais objetivos e subjetivos que o paciente demonstra ou fala; também devemos Também deve abranger: - Nível de consciência; coma, sonolento, orientado ou desorientado. - Locomoção; acamado, deambulando. - Mantendo jejum; sim ou não qual o motivo - Dreno, cateter,caso houver - Abdômen; globoso, distendido - Sondas; fechada ou aberta - Venóclise e dispositivo de infusão; local, tipo, periférica. - Eliminações urinárias e fecais; ausente, presente, quantos dias - Queixas; náuseas, dor, etc. A Evolução de enfermagem está descrita no código de ética comentado anteriormente, foi separado só a nível de estudo alguns artigos sobre esta temática. Vejamos: RESPONSABILIDADES E DEVERES Art. 25 - Registrar no prontuário do paciente as informações inerentes e indispensáveis ao processo de cuidar. PROIBIÇÕES Art. 35 - Registrar informações parciais e inverídicas sobre a assistência prestada. DIREITOS Art. 68 - Registrar no prontuário, e em outros documentos próprios da enfermagem, informações referentes ao processo de cuidar da pessoa. RESPONSABILIDADES E DEVERES Art. 71 - Incentivar e criar condições para registrar as informações inerentes e indispensáveis ao processo de cuidar. RESPONSABILIDADES E DEVERES Art. 72 - Registrar as informações inerentes e indispensáveis ao processo de cuidar de forma clara, objetiva e completa. DICA: treinem vários exemplos de evolução (de forma breve e completa). Em relação aos procedimentos/e técnicas de enfermagem 32 DICA: Dar ênfase aos procedimentos mais básico e que é comum a TODOS os candidatos (não pensem em coisas específicas como aqueles que estão relacionados a UTI, ou a um centro cirúrgico! Lembre-se em começar do básico, ou seja, desenvolver uma técnica como por exemplo coleta de sinais vitais sabendo realmente o que está fazendo!!!! Não adianta, por exemplo, o candidato querer saber sobre drenagem de tórax se ele nem ao menos sabe fazer um acolhimento, uma abordagem no paciente ou até uma evolução! A dica é esta. Dar prioridade para as seguintes técnicas! Devido o tempo e a praticidade do examinador na hora de avaliar. NÃO PRIORIZAR ESSES PROCEDIMENTOS 00- Sondagem nasoenteral (ENFERMEIRO) 00- Sondagem naso/orogástrica (ENFERMEIRO) 00- Alimentação por sonda oro/nasogástrica com técnica de gavagem (ENFERMEIRO) 00- Lavagem gástrica (ENFERMEIRO) 00- Curativo de inserção de cateter venoso central (ENFERMEIRO) 00- Curativo de incisão cirúrgica com deiscência e/ou saída de secreção (ENFERMEIRO) 00- Coleta de sangue venoso (NÃO É PROCEDIMENTO ESPECÍFICO DA ENFERMAGEM) 00- Coleta de hemocultura (NÃO É PROCEDIMENTO ESPECÍFICO DA ENFERMAGEM) 00- Punção arterial para exame de gasometria (ENFERMEIRO). 00- Lavagem intestinal pela colostomia (ENFERMEIRO) 00- Higiene do estoma traqueal / cânula de traqueostomia (ENFERMEIRO). 00- Mensuração da pressão venosa central (ENFERMEIRO) 00- Punção e manutenção de cateter implantado port-a-cath ou CVC-LP-TI (ENFERMEIRO) 00- Implantação e manutenção do cateter central de inserção periférica (ENFERMEIRO) Procedimentos mais cobrados em prova prática (hospital particular) que são realizados pelo técnico de enfermagem – 25 procedimentos extraídos do COREN-DF 2012 1. MEDICAÇÃO VIA ORAL RESPONSABILIDADE: Enfermeiro e Auxiliar de Enfermagem. MATERIAL: Bandeja, copinhos descartáveis, fita crepe e etiqueta, seringa, triturador de comprimidos, espátula, canudinho, conta-gotas, papel toalha, medicamento prescrito e copo com água. 33 DESCRIÇÃO DA TÉCNICA Ação da Enfermagem 01- Higienizar as mãos; Justificativa 01Reduzir microrganismos; transmissão de 02- Conferir a prescrição e reunir o material em uma bandeja; 02- Evitar erros; facilitar a organização e o controle eficiente do tempo; 03- Identificar os copinhos com os rótulos; 03- Evitar possíveis erros; 04- Colocar os medicamentos no copinho sem tocá-los. Usar 04- Apoiar os princípios de assepsia; seringa ou medidor para os líquidos; 05- Diluir o medicamento com água, quando necessário; 06- Levar a bandeja até o paciente e colocá-la na mesa de cabeceira; 07- Informar o procedimento ao 07-Reduzir paciente; cooperação; ansiedade e propiciar 08- Conferir a etiqueta com os 08- Evitar possíveis erros; dados do paciente; 09- Colocar o paciente sentado ou 09- Facilitar em decúbito elevado; aspiração; a deglutição e evitar a 10- Entregar o copinho com o 10- A água umidifica as mucosas e evita medicamento e copo que o medicamento grude; com água ao paciente; 11- Esperar o paciente deglutir 11- Garantir a administração adequada; todos os medicamentos; 12- Recolher o material e coloca-lo 12- Manter o ambiente em ordem; na bandeja; 13- Recolocar o paciente posição confortável e segura; 14Desprezer descartável no lixo; o em 13- Demonstrar preocupação com o seu bem estar; material 34 15-Higienizar as mãos; 16- Checar o procedimento; 17Realizar anotações enfermagem no prontuário. 15-Reduzir a transmissão microrganismos; 16- Informar que a ação foi realizada; de de 17-Documentar o cuidado e subsidiar o tratamento; Artigos 71 e 72 do Código de Ética dos Profissionais de enfermagem (Responsabilidades e Deveres). RECOMENDAÇÕES: Todo medicamento deve ser checado após sua administração e, se não foi dado, deve-se circular o horário e anotar o motivo no espaço reservado para anotação de enfermagem. • Deve-se observar e anotar qualquer tipo de reação por um paciente após receber determinado medicamento. • Caso o paciente se mostre confuso ou desorientado, é necessário verificar o interior de sua boca para se certificar de que ele engoliu a medicação. • Se o cliente recusar alguma medicação, registre a recusa e notifique o enfermeiro Caso não haja possibilidade do paciente deglutir cápsulas, não se deve abri-las e administrar seu conteúdo diluído. Nesse caso, recomenda-se verificar com o médico a possibilidade de alteração da terapêutica medicamentosa. 2. TROCA DE BOLSA DE COLOSTOMIA / ILEOSTOMIA / UROSTOMIA RESPONSABILIDADE: Enfermeiro e auxiliar de enfermagem. MATERIAL: Bandeja ou carro de curativo contendo: bolsa coletora, escala de medida do estoma, gaze, algodão, sabão de uso habitual, protetor de pele, tesoura curva, soro fisiológico, luva de procedimento, comadre, forro móvel, máscara. DESCRIÇÃO DA TÉCNICA Ação de Enfermagem 01--Higienizar as mãos; Justificativa 01-Reduzir transmissão de microrganismos; 02-Reunir todo material e levar ao 02-Facilitar a organização e o controle 35 quarto do paciente; 03-Explicar paciente; o eficiente do tempo; procedimento ao 03-Reduzir a ansiedade e propiciar a cooperação; 04-Colocar o paciente em posição confortável, expondo apenas a região a ser limpa, protegendo a cama com um forro móvel. Se o paciente tiver condições, pode ser levado ao banheiro; 05-Calçar as luvas de procedimento e 05-Promover barreira física entre o colocar máscara; profissional e fluidos corporais do paciente; 06-Retirar a bolsa coletora, observando o aspecto do material coletado (cor, consistência, quantidade, odor) e desprezar na comadre ou no vaso sanitário; 07-Afastar a abertura da bolsa com uma das mãos e, com a outra, colocar água dentro da mesma até a metade da sua capacidade; 08-Fechar a abertura da bolsa com uma das mãos, fazer movimentos com a bolsa para remoção de resíduos e desprezar na comadre ou vaso sanitário. Repetir o processo até a bolsa estar totalmente limpa; 09-Limpar o estoma e região 09-Minimizar a proliferação de periestomal c/ água e sabão microrganismos na região ou SF 0,9%, observando as periestomal; condições da pele e mantendo-a seca para aplicação do dispositivo. Utilizar gaze ou algodão sobre o mesmo para evitar drenagem de urina ou fezes; 10- Medir o estoma com escala de 10-Evitar extravasamentos e contato medidas, traçar molde no verso da dos efluentes placa, deixando área de segurança de com a pele; 1mm. Estoma 36 irregular, medida; preparar molde sob 11-Retirar o papel protetor da base; 11-Promover aderência da bolsa; 12-Colocar a pasta de resina sintética 12-Proteger a pele periestoma e evitar (se necessário), preenchendo os extravasamento de efluentes; espaços vazios na região periestoma; 13-Adaptar a nova bolsa coletora, 13-Oferecer segurança ao cliente, ajustando sua abertura ao estoma, garantir boa aderência e vedação da pressionando suavemente contra a bolsa coletora; parede abdominal e colocar o clamp/presilha no dispositivo, fechando-o; 14-Deixar o paciente confortável; 14-Demonstrar preocupação com o seu bem estar; 15-Manter o ambiente organizado; 15-Recolher o material; 16-Encaminhar o material permanente ao expurgo; 17-Retirar as luvas, Higienizar as mãos; máscara 18-Realizar as anotações enfermagem no prontuário. e 17-Reduzir a microrganismos; transmissão de de 18-Documentar o cuidado e subsidiar o tratamento; artigos 71 e 72 do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (Responsabilidades e Deveres). RECOMENDAÇÕES • Remova o sistema de bolsas se o paciente reclamar de queimação ou coceira sob ele ou se houver drenagem purulenta em volta do estoma. • Se dispositivo de duas peças, conectar a bolsa à base de modo que facilite o esvaziamento, levando-se em conta a preferência do cliente (posição vertical ou horizontal) e verificar se a bolsa está adequadamente conectada à base evitando vazamentos. • Usar apenas soro fisiológico ou água e sabão na pele ao redor do estoma. • Caso o paciente apresente condições clínicas favoráveis, retirar a bolsa coletora durante o banho de aspersão, para facilitar o descolamento da placa. • Reservar o clamp/presilha para ser reutilizado após limpeza. • A bolsa coletora deve ser esvaziada sempre que o efluente atingir um terço ou, no máximo, metade da sua capacidade. • O esvaziamento e a higienização regular da bolsa coletora aumenta sua durabilidade, o conforto e evita constrangimento ao paciente. 37 • O efluente de ileostomia e de colostomia à direita deve ser quantificado em volume, principalmente nos primeiros dias do pós-operatório, para cálculo de reposição líquida e de eletrólitos. Caso a troca da bolsa seja de colostomia, esvazie a mesma fazendo movimentos para baixo com as mãos sobre a bolsa, para facilitar a saída das fezes. 3. HIGIENIZAÇÃO UROSTOMIA DA BOLSA DE COLOSTOMIA / ILEOSTOMIA e RESPONSABILIDADE: Enfermeiro e Auxiliar de Enfermagem MATERIAIS: Bandeja, impermeável, luvas de procedimento, gaze não estéril, comadre, água ou SF 0,9%, máscara.. DESCRIÇÃO DA TÉCNICA Ação de Enfermagem 01- Higienizar as mãos; Justificativa 01-Reduzir a microrganismos; transmissão de 02- Reunir todo material e levar até o leito do paciente; 02-Organização e o controle eficiente do tempo; 03- Colocar o paciente em decúbito 03-Facilitar acesso à estomia; dorsal, protegendo a cama com um forro móvel; 04- Calçar as luvas de procedimento e 04-Proporcionar barreira física entre o colocar máscara; profissional e fluidos corporais do paciente; 05- Retirar o clamp/presilha que fecha a bolsa, esvaziando-a na comadre; 06- Higienizar o clamp/presilha para o 06-Facilitar o manuseio da bolsa; reuso; 07- Tracionar a trava existente no aro da bolsa e desconectar da placa protetora, em caso de coletor sistema de duas peças; 08- Proteger o estoma com gaze; 08-Evitar irritação da pele adjacente; 09- Lavar a bolsa coletora drenável 09-Promover a higiene da bolsa 38 com água ou SF 0,9%, de modo que coletora; esse efluente seja drenado na comadre e desprezado posteriormente no vaso sanitário; 10-Secar externamente com papel toalha e adaptar a nova bolsa coletora, ajustando sua abertura proximal ao estoma, pressionandoa suavemente contra a parede abdominal, para retirar o ar, fixando bem a bolsa à placa protetora, em caso de coletor sistema de duas peças; 11- Colocar na abertura distal da bolsa coletora, o clamp ou presilha, fazendo uma dobra na extremidade da bolsa sobre a haste interna do clamp/presilha, fechando a bolsa; 12- Deixar o paciente confortável no 12-Manter o bem estar do paciente; leito; 13- Encaminhar o material ao expurgo; 14Realizar as anotações enfermagem no prontuário. de RECOMENDAÇÕES • Troque a bolsa coletora, se ela estiver com odor desagradável, desprendendo com facilidade, com resíduos não removíveis ou furada. • A higienização da bolsa é o primeiro procedimento que o paciente portador de estomia, aprende como parte de seu auto-cuidado. • A troca do dispositivo coletor, tanto a bolsa de drenagem como o sistema de duas peças, deve ser planejada, pois muitas vezes pode parecer que a resina da barreira está íntegra e no entanto, está havendo infiltração de fezes na barreira, lesando a pele do paciente. 4. VERIFICAÇÃO DE PULSO APICAL RESPONSABILIDADE: Enfermeiro e Auxiliar de Enfermagem MATERIAIS: Estetoscópio, relógio com ponteiros de segundos, algodão com álcool a 70%. 39 DESCRIÇÃO DA TÉCNICA Ação de Enfermagem 01- Higienizar as mãos; Justificativa 01-Reduzir transmissão de microrganismos; 02- Reunir o material e levar ao quarto; 02-Facilitar a organização e o controle eficiente do tempo; 03- Explicar o procedimento ao 03-Reduzir a ansiedade e propiciar a paciente; cooperação; 04- Fazer desinfecção na oliva e 04-O álcool é um desinfetante de nível diafragma do estetoscópio intermediário com com algodão embebido em álcool a atividade antimicrobiana; 70%; 05- Auxiliar o paciente a ficar na posição sentada ou deitada. Remova os lençóis e vestimenta para expor o lado esquerdo do tórax; 06-Colocar o diafragma do estetoscópio na parte esquerda do tórax (abaixo do mamilo) à altura do 5º espaço intercostal; 07- Auscultar e contar os batimentos cardíacos por 60 segundos, se irregular 07-Ritmo cardíaco irregular é avaliado ou em uso de medicação com mais cardiovascular, e por 30 segundos precisão, quando medido no multiplicado por 2, se regular, observar intervalo maior; alterações; 08-Auxiliar o paciente, se necessário, a se vestir e ajudá-lo a assumir uma posição confortável; 09-Limpar as olivas e o diafragma do estetoscópio com uma bola de algodão 09-O álcool é um desinfetante de nível com álcool 70%; intermediário comatividade Anti micro. 10-Orientar o paciente e acompanhante a comunicar à enfermagem quando se sentir cansado, tontura, escurecimento de visão, sensação de palpitação intensa e dor torácica; 40 11-Guardar o material utilizado; 11-Manter o ambiente em ordem; 12- Higienizar as mãos; 12-Reduzir a transmissão de microrganismos; 13-Realizar as anotações enfermagem no prontuário. de 13-Documentar o cuidado e subsidiar o tratamento; Artigos 71 e 72 do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (Responsabilidades e Deveres) RECOMENDAÇÕES •A amplitude do pulso, ritmo e frequência devem ser avaliados e comunicados se anormais. • Pacientes desidratados, com febre, tensões, arritmias, hipotermia tem pulso com maior freqüência. •Certifique-se de que o estetoscópio esteja íntegro e funcionante. •A frequência normal varia de 60 a 100 bpm (normocardia): • < 60 bpm: bradicardia • > 100 bpm: taquicardia. 5. VERIFICAÇÃO DE PULSO PERIFÉRICO RESPONSABILIDADE: Enfermeiro e Auxiliar de Enfermagem MATERIAIS: Relógio com ponteiro de segundos. DESCRIÇÃO DA TÉCNICA Ação de Enfermagem 01- Higienizar as mãos; 02- Explicar paciente; o procedimento Justificativa 01-Reduzir transmissão de microrganismos; ao 02-Reduzir a ansiedade e propiciar a cooperação; 03- Colocar o paciente em posição 03-Facilitar o acesso ao local do pulso; deitada ou sentada; 04- Colocar as polpas digitais dos 04-As pontas dos dedos são as partes dedos médio e indicador sobre a mais sensíveis da mão para se artéria, fazendo uma leva pressão; palpar a pulsação arterial; o polegar apresenta pulsação própria interferindo na precisão; muita compressão oblitera o pulso e prejudica o fluxo de sangue; 41 05- Contar os batimentos cardíacos por 05- Ritmo cardíaco irregular é avaliado 60 segundos, se irregular ou em com mais precisão, quando medido no uso de medicação cardiovascular, e por intervalo maior; 30 segundos multiplicado por 2, se regular, observar alterações; 06- Repetir o procedimento, se necessário; 07Evitar a disseminação de 07- Higienizar as mãos; microorganismos; 08Realizar as anotações enfermagem no prontuário. de 08- Documentar o cuidado e subsidiar o tratamento; Artigos 71 e 72 do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. RECOMENDAÇÕES: • A amplitude do pulso, ritmo e freqüência devem ser avaliados e comunicados se anormais. • O pulso em neonatos é mais fácil de ser verificado na artéria braquial. • Pacientes desidratados, com febre, tensões, arritmias, hipotermia têm pulso em maior freqüência. • Evite verificação do pulso durante situações de estresse para o paciente. Valores de referência: • No adulto: 60 a 100 bpm ( normosfigmia ) - < 60 bpm ( bradisfigmia ) - > 100 bpm ( taquisfigmia ) • Abaixo de 7 anos:80 a 120 bpm • Acima de 7 anos:70 a 90 bpm • Puberdade: 80 a 95 bpm 6. CONTROLE DE TEMPERATURA AXILAR RESPONSABILIDADE: Enfermeiro e Auxiliar de Enfermagem MATERIAIS: Bandeja, álcool 70%, algodão, termômetro DESCRIÇÃO DA TÉCNICA Ação de Enfermagem 01- Higienizar as mãos; Justificativa 01Reduzir microrganismos; transmissão de 02- Reunir o material e levar ao quarto, próximo ao paciente; 03- Explicar paciente; o procedimento ao 03- Reduzir ansiedade e cooperação; propiciar 04- Colocar o paciente em posição 42 confortável; 05Fazer as desinfecção termômetro utilizando algodão com álcool 70%; do 05-O álcool é um desinfetante de nível intermediário com atividade antimicrobiana; 06- Segurar e movimentar,longe de 06-Para que o mercúrio desça ao objetos sólidos, e com bulbo; cuidado até a coluna atingir 35ºC; 07- Colocar o termômetro na região 07Balançar o termômetro axilar do paciente posicionando o energicamente,abaixa o nível de membro sobre o tórax; mercúrio no tubo de vidro; 08- Manter nesta posição por 5 a 10 08- A medida axilar requer tempo minutos; maior para a expansão do mercúrio aumentando a precisão da medida; 09- Remover o termômetro e ler a marcação do mercúrio ao nível dos olhos; 10- Limpar o termômetro com algodão 10- O álcool é um desinfetante de nível embebido em álcool intermediário com atividade a 70%; antimicrobiana; 11- Guardar apropriado; o material em local 12- Orientar paciente/acompanhante quanto aos sinais e sintomas de possíveis alterações de temperatura; 13- Higienizar as mãos; 14Realizar as anotações enfermagem no prontuário. 13Reduzir a transmissão de microrganismos; de 14- Documentar o cuidado e subsidiar o tratamento; Artigos 71 e 72 do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (Responsabilidades e Deveres). RECOMENDAÇÕES: • • • Qualquer alteração abrupta na temperatura deve ser comunicada ao enfermeiro. Valores normais: 36,1°C a 37,2ºC Variações de temperatura: Hipotermia = abaixo de 36,0ºC 43 Estado sub-febril ou febrícula = 37,3ºC a 37,7ºC Febre = 37,8ºC a 38,9ºC Pirexia = 39,0ºC a 40,0ºC Hipepirexia = acima de 40,0ºC • A medida da temperatura em casos especiais pode ser verificada na boca, reto, ouvido e esôfago. • Os termômetros de ouvido, retal e esofágico devem ser usados com protetor descartável. • Na mensuração de temperatura retal: introduzir cerca de 4 cm do termômetro na cavidade retal e retirá-lo após 3 minutos. • Na mensuração de temperatura oral: posicionar o mesmo na cavidade oral, sublingual, na porção mais posterior e retira-lo após 3 minutos. • Secar a região axilar ou orientá-lo a fazer, se necessário. 7. MENSURAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL RESPONSABILIDADE Enfermeiro e Auxiliar de Enfermagem MATERIAIS Estetoscópio, esfigmomanômetro, algodão, álcool 70%. DESCRIÇÃO DA TÉCNICA Ação de Enfermagem 01-Higienizar as mãos; Justificativa VER MANUAL COREN 02-Reunir o material necessário e levar para junto do paciente; 03-Certificar que o estetoscópio e esfigmomanômetro estejam íntegros e calibrados; 04- Explicar paciente; o procedimento ao 05- Colocar o paciente em repouso, com o braço livre de roupas, relaxado e mantido no nível do coração apoiado e com a palma da mão para cima com o cotovelo ligeiramente fletido; 06- Identificar o manguito adequado, realizar assepsia das olivas e diafragma do estetoscópio com algodão 44 embebido em álcool 70%; 07-Colocar o manguito no membro, ajustando-o 2 a 3 cm acima do fossa cubital sem deixar folgas; 08- Palpar a artéria radial, fechar a válvula da pêra e insuflar o manguito enquanto continua palpar a artéria. Anotar o ponto no manômetro em que o pulso desaparece; 09Desinsuflar lentamente; 10- Aguardar 30 insuflar o manguito Novamente; o manguito segundos para 11-Colocar o diafragma do estetoscópio sobre a artéria braquial e colocar o manômetro em posição de leitura; 12-Manter o diafragma do estetoscópio firme sobre o pulso braquial e insufle o manguito gradualmente até o valor da PAS estimada pelo método palpatório, e continue insuflando até 20-30 mmHg acima desta pressão; 13- Esvaziar lentamente o manguito a uma velocidade de 24 mmHg/seg., identificando pelo método auscultatório a PAS (1º som audível) e a PAD (último som); 14-Desinsuflar totalmente o manguito; 15-Repetir o procedimento, necessário, após aguardar de 1-2 minutos; se 16-Retirar o manguito do braço do paciente; 45 17-Realizar novamente assepssia das olivas e diafragma do estetoscópio; 18- Higienizar as mãos; 19Realizar as anotações enfermagem no prontuário. de RECOMENDAÇÕES • Os valores anotados são denominados de pressão sistólica (tensão Máxima) e pressão diastólica (tensão mínima). • Valores normais: (são variáveis segundo o sexo e a idade) Para adultos: • Tensão máxima ou sistólica = entre 90 e 130 mmHg • Tensão mínima ou diastólica = entre 60 e 85 mmHg Para crianças: • Tensão máxima ou sistólica = entre 60 e 90 mmHg • Tensão mínima ou diastólica = entre30 e 60 mmHg • Para garantir uma leitura precisa, a largura do manguito deverá ser 40% da circunferência do ponto médio do membro no qual está sendo utilizado (ou aproximadamente 20% mais amplo do que o diâmetro do mesmo local). O comprimento do manguito deverá ser equivalente a 80% da circunferência do ponto médio do membro. • Se for uma mensuração inicial, faça a medida da pressão em ambos os braços. Passe a medir a pressão no braço cujo valor foi o maior detectado. • Durante verificação da pressão saguínea na coxa, a medida sistólica tende a ser 10-40 mmHg superior àquela obtida nos braços, mas a medida diastólica é similar. CONSIDERAÇÕES EM PEDIATRIA: 1. A largura da bolsa inflável do manguito deve obedecer à padronização AHA, que recomenda que a largura da bolsa inflável seja equivalente a 40% da circunferência do braço, e que o seu comprimento seja o dobro da largura. Estes tamanhos guardam uma boa correlação com as medidas obtidas por via direta (intra-arterial). 2. A pressão arterial será subestimada se a bolsa for mais larga que a recomendada e superestimada quando for mais estreita. 8. OXIGENOTERAPIA POR MÁSCARA DE VENTURI RESPONSABILIDADE: Enfermeiro e Auxiliar de Enfermagem MATERIAIS: Bandeja, máscara, prolongamento de O2, traquéia, fonte de oxigênio, fluxômetro, umidificador, água destilada, diluidores coloridos para 46 diferentes concentrações( 24%, 28%, 31%, 35%, 40% e 50%) e adaptador para nebulização. DESCRIÇÃO DA TÉCNICA Ação de Enfermagem 01- Higienizar as mãos; Justificativa 01-Reduzir a microrganismos; transmissão 02- Conferir prescrição, reunir todo o material e levar junto ao 02-Evitar erros, paciente; controle eficiente 03- Orientar procedimento; o paciente sobre organização do tempo; o 03-Reduzir ansiedade e cooperação; de e o propiciar 04- Colocar o paciente em posição de “Fowler”; 05- Adaptar a máscara à traquéia e esta ao diluidor colorido, de acordo com a prescrição médica; 06- Ajustar o adaptador de nebulização ao diluidor colorido escolhido, mesmo que a nebulização não tenha sido prescrita; 06- O adaptador de nebulização evitará que a entrada de ar do tubo seja ocluída pela roupa de cama ou pelo próprio corpo do paciente: 07- Preencher o umidificador com água destilada estéril até o nível máximo; 08Conectar o umidificador fluxômetro de oxigênio; no 09- Adaptar o sistema venturi ao 09- Garantir o aporte de oxigênio umidificador e ajustar o prescrito; fluxômetro de acordo com a prescrição médica; 10- Colocar a máscara de venturi sobre o 10- Máscara frouxa ou mal encaixada nariz, a boca e o queixo do paciente resultará em perda de oxigênio e delicadamente, ajustando o elástico na valor terapêutico diminuído; parte posterior da cabeça; 11-Deixar o paciente em confortável; 11- Demonstrar preocuação com o seu bem estar; 12-Recolher o material; 12- Manter o ambiente em ordem; 13- Higienizar as mãos; 13- Reduzir a transmissão de 47 14-Checar o procedimento; microrganismos; 15- Realizar anotações de enfermagem no 14-Informar que a ação foi realizada; prontuário. 15- Documentar o cuidado e subsidiar o tratamento Artigos 71 e 72 do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (Responsabilidades e Deveres). RECOMENDAÇÕES: •As máscaras de Venturi permitem que o fluxo de oxigênio penetre na máscara facial através de um orifício,misturando-o com o ar ambiente para fornecer uma concentração desejada. Estas Máscaras precisam estar bem ajustadas à face, para se obter o resultado desejado. •Em caso de insuficiência respiratória, deve-se preparar material para intubação endotraqueal.Em algumas situações, a oxigenoterapia pode ser usada intermitentemente, como em pacientes que estão recuperando-se de anestesia ou em pacientes com traqueostomia recente, com o objetivo de fornecer aporte de oxigênio. •A água destilada, utilizada para umidificação, deverá ser trocada na sua totalidade e não apenas ser completada. 9. OXIGENOTERAPIA POR CATETER NASAL RESPONSABILIDADE: Enfermeiro e Auxiliar de Enfermagem MATERIAIS: Cateter nasal, umidificador, extensão de látex, fluxômetro, água destilada, luva de procedimento, fonte de oxigênio. DESCRIÇÃO DA TÉCNICA Ação de Enfermagem 01-Conferir a prescrição; Justificativa 01-Evitar erros; 02-Higienizar as mãos; 02-Reduzir a microrganismos; transmissão de 03-Reunir todo o material e levar junto ao paciente; 03- Organização e o controle eficiente do tempo; 04-Orientar o paciente e família sobre o procedimento; 04-Diminuir a ansiedade, reduzindo o consumo de O² e aumentando a cooperação; 05-Preencher o umidificador com água destilada até o 05-Evitar o ressecamento das 48 nível máximo; membranas mucosas nasais e orais e secreççoes nas vias 06- Conectar o umidificador à rede de aéras; oxigênio através do Fluxômetro; 07- Conectar a extensão de silicone do catéter no umidificador de oxigênio; 08- Calçar as luvas de procedimento; 08-Promover barreira física entre as mãos e fluidos corporais; 09- Colocar o cateter nasal nas narinas do paciente, ajustar a faixa elástica/cordão em torno da cabeça para prender o catéter firmemente, mas de maneira confortável; 10-Garantir o aporte de oxigênio prescrito; 10- Abrir o fluxômetro que regula a quantidade de oxigênio em litros por minuto, de acordo com a prescrição 11-Informar que a ação foi realizada; médica; 12-Documentar o cuidado e subsidiar 11-Checar o procedimento; o tratamento; Artigos 71 e 72 do Código de Ética 12Realizar as anotações de dos Profissionais de Enfermagem enfermagem no prontuário. (Responsabilidades e Deveres). RECOMENDAÇÕES •O uso de oxigênio por períodos prolongados, seja por cateter, ou por máscara facial, deve ser feito com prescrição médica. •A equipe de enfermagem deve observar os seguintes sinais em paciente que estão recebendo oxigênio: perfusão periférica, freqüência respiratória e cardíaca, alterações de pressão sangüínea, e rebaixamento do nível de consciência. •O oxigênio deve ser administrado sempre umidificado para prevenir o ressecamento das vias aéreas e das secreções •Os umidificadores deverão ser trocados a cada 24 horas obrigatoriamente. •A água destilada, utilizada para umidificação, deverá ser trocada na sua totalidade e não apenas ser completada. 10. HIGIENIZAÇÃO SIMPLES DAS MÃOS RESPONSABILIDADE: Enfermeiro e Auxiliar de Enfermagem (TODOS) MATERIAIS: Sabão líquido / clorohexidina e papel toalha. 49 DESCRIÇÃO DA TÉCNICA Ação de Enfermagem 01-Retirar anéis, pulseiras e relógio; Justificativa 01-Abrigam sujidades microrganismos cutâneos; e 02-Arregaçar as mangas até altura do cotovelo; 03-Abrir a torneira sem encostar na pia; 04-Molhar as mãos a partir dos pulsos 04-Permitir que a água flua da área na direção dos dedos; menos contaminada para a mais contaminada; 05- Aplicar na palma da mão quantidade suficiente de sabão líquido para cobrir 05-O sabão ajuda a reduzir a tensão todas as superfícies das mãos; superficial, soltando os microrganismos. Sabão em barra possibilita contaminação cruzada; 06-Friccionar toda a superfície de 10 a 06-A lavagem vigorosa remove a flora 15 segundos: transitória - palma contra palma; adequadamente; - palma direita sobre dorso esquerdo entrelaçando os dedos; - palma esquerda sobre dorso direito, entrelaçando os dedos; - palma contra palma com os dedos entrelaçados, friccionando os espaços interdigitais; - parte posterior dos dedos em oposição à palma, com movimentos de vai-vem; - rotação dos polegares direito e esquerdo; - Friccionar as polpas digitais e unhas da mão direita contra a palma da mão esquerda fechada em concha fazendo movimento circular e viceversa; - Esfregar punho esquerdo com auxílio da palma da mão direita em movimento circular e viceversa; 07-Enxaguar as mãos sem encostá-las na 07-Evitar contaminação; pia/torneira, no sentido dos dedos para os punhos; 50 08-Enxugar as mãos com papel toalha, iniciando pelas mãos e seguindo pelos punhos; 09-No caso de torneiras com contato 09-Evitar que as manual para fechamento, recontaminação. sempre utilizar papel toalha. mãos sofram RECOMENDAÇÕES • As mãos devem ser lavadas: antes de iniciar qualquer procedimento com o paciente e após o mesmo; quando for manusear medicamento e alimentos; após assoar o nariz; após o contato com materiais ou superfícies contaminadas; antes e após uso do banheiro e sempre que terminar o trabalho. • Em áreas críticas, seguir a recomendação da CCIH com relação ao uso de sabão ou anti-séptico e uso de álcool glicerinado ou álcool gel após a lavagem das mãos. • Retirar sempre anéis e pulseiras antes de cuidar dos pacientes. • Manter unhas curtas e limpas e não utilizar unhas artificiais. Evite espirrar água em si próprio ou no assoalho pois, os microrganismos disseminam-se com maior facilidade em superfícies úmidas, e assoalhos escorregadios são perigosos. 11. HIGIENE ORAL DO PACIENTE INCONSCIENTE RESPONSABILIDADE: Enfermeiro e Auxiliar de Enfermagem MATERIAIS: Bandeja, luvas de procedimento, óculos protetores, toalha de rosto, cuba-rim, espátula ou pinça Pean ou escova, anti-séptico bucal, gaze. DESCRIÇÃO DA TÉCNICA Ação de Enfermagem 01-Higienizar as mãos; Justificativa 01-Reduzir a transmissão de microrganismos; 02-Reunir o material na mesa auxiliar; 02-Facilitar a organização e o controle eficiente do tempo; 03-Colocar os EPIs (luvas de 03-Proporcionar barreira física entre procedimento e óculos os fluidos corporais protetores); do paciente e o servidor; 04-Ajustar a altura da cama para uma 04-Prevenir a broncoaspiração; posição confortável, baixar uma das grades laterais e posicionar o paciente 51 lateralmente com a cabeça inclinada para frente; 05-Colocar uma toalha sobre o tórax do 05-Preteger o paciente de umidade; paciente e a cuba- rim junto ao maxilar inferior do mesmo; 06-Limpar os dentes com movimentos circulares, das gengivas para as bordas, com escova macia ou espátulas envoltas em gaze embebida em solução anti-séptica bucal; 07-Limpar a língua e os lábios com gaze 07- Retirar os resíduos; não estéril; 08-Enxugar os lubrificados; lábios e mantê-los 08Prevenir rachaduras; ressecamentos e 09-Recolocar o paciente em posição confortável e elevar a grade lateral; 10-Recolher todo material e deixar o 10- Restaurar a limpeza e a ordem do quarto em ordem; ambiente; 11-Encaminhar o material ao expurgo lavar com água e sabão; 12-Retirar os EPIs e higienizar as mãos; 13Realizar as anotações enfermagem no prontuário. 12-Reduzir a microrganismos; transmissão de de 13-Documentar o cuidado e subsidiar o tratamento; Artigos 71 e 72 do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (Responsabilidades e Deveres). RECOMENDAÇÕES • Pacientes inconscientes, entubados e em jejum oral prolongado necessitam de higiene oral com maior freqüência, para evitar infecções nos tratos digestivo e respiratório. 52 12. PREVENÇÃO DE ÚLCERA DE PRESSÃO RESPONSABILIDADE: Enfermeiro e Auxiliar de Enfermagem MATERIAIS: Material de higiene íntima, roupas de cama, coxins, creme hidratante, colchão piramidal(caixa de ovo), AGE, filme transparente, algodão ortopédico, atadura de crepe, coxins ou almofadas. DESCRIÇÃO DA TÉCNICA Ação de Enfermagem Justificativa 01- Aplicar a escala de Braden e 01-Prevenir ocorrência de úlceras classificar o paciente que pressão; está em risco de desenvolver úlcera por pressão; de 02- Manter a pele limpa e hidratada; 02-O ressecamento cutâneo prejudica a elasticidade da 03-Evitar água quente e fricção; pele tornando-a susceptível à ruptura; 04-Evitar manter pressão sobre a 04-Evitar redução do fluxo na pele pele e sobre as proeminências ósseas; associada à diminuição significativa da temperatura e degeneração do tecido; 05-Realizar limpeza imediata após 05-Evitar irritação da pele; evacuação e urina; 06-Proporcionar o posição anatômica e confortável; paciente em 07-Identificar lesões, classificá-las e instituir tratamento; 08-Manter lençóis esticados e secos; 08-Evitar as dobras que geram pontos de pressão e maceração; 09-Mudança de decúbito de 2/2 horas (salvo contra-indicação médica); 10-Mobilizar o paciente em lençol móvel(sem arrastá-lo); 11-Trocar curativos de estomas sempre que estiverem saturados; lesões e 53 12- Colocar sentados os pacientes acamados, várias vezes ao dia, sempre que houver possibilidade (a cada 15 a 30 min, mudá-lo de posição na poltrona, levantando-o e sentando-o novamente); 13- Elevar a cabeceira do leito o mínimo possível, se não houver contraindicação. Se necessário, a elevação não deve ultrapassar 30°. Isto também se aplica ao decúbito lateral; 14-usar travesseiros e coxins; 14-Reduzir as áreas de pressão; 15-Aquecer as extremidades(se frias); 15-Evitar vasoconstrição e conseqüente isquemia; 16- Realizar movimentação passiva dos membros; 17-Realizar as anotações enfermagem no prontuário. de 17- Documentar o cuidado e subsidiar o tratamento; Artigos 71 e 72 do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (Responsabilidades e Deveres). RECOMENDAÇÕES •Manter o paciente coberto com lençóis, e descobrir somente as regiões do corpo a serem examinadas. •Realizar treinamento e capacitação dos funcionários quanto às técnicas de mobilização, posicionamentos adequados e cuidados preventivos na utilização de equipamentos e acessórios, conscientizando-os de sua importância. •A aplicação da escala de Braden é atividade exclusiva do enfermeiro. •A escala de Braden deve ser aplicada por ocasião da admissão de todos os pacientes das unidades de internação de adultos e em crianças/adolescentes de 12 a 18 anos. No período de internação, deve ser realizada semanalmente e/ou a cada mudança do estado clínico. 13. COLOCAÇÃO DE DISPOSITIVO PARA INCONTINÊNCIA URINÁRIA MASCULINA RESPONSABILIDADE: Enfermeiro e Auxiliar de Enfermagem 54 MATERIAIS: Bandeja, luvas de procedimento, gaze, toalha, dispositivo para incontinência urinária, adesivo hipoalergênico, saco coletor. DESCRIÇÃO DA TÉCNICA 01 -Higienizar as mãos; 01 -Reduzir a transmissão de microrganismos; 02-Facilitar a organização e o controle eficiente do tempo; 02- Reunir todo o material; 03-Explicar paciente; o procedimento ao 03- Reduzir a ansiedade e propiciar a cooperação; 04- Colocar biombo; 04- Promover a privacidade do paciente; 05- Posicionar o paciente em decúbito dorsal; 06- Calçar as luvas de procedimento; 07-Fazer a higiene íntima e aparar o excesso de pêlos(se necessário); 08-Colocar o dispositivo para incontinência urinária no pênis, desenrolando-o da glande para a raiz do pênis. Deixar espaço entre a ponta do pênis e a extremidade do dispositivo; 06-Promover barreira física entre as mãos e fluidos corporais; 07- Aparar os pêlos pubianos previne que o adesivo puxe desnecessariamente os pêlos sem o risco de infecção associado ao barbear; 08- O espaço impede a irritação na ponta do pênis e permite a drenagem livre da urina; -Fixar o dispositivo com adesivo hipoalergênico na raiz do pênis de modo firme, mas não apertado; 10-Adaptar a extensão do dispositivo ao saco coletor de 10- Manter o paciente seco. A extensão urina, evitando dobrá-lo ou torcê-lo; dobrada estimula o refluxo de urina; 11-Retirar as luvas de procedimento; 12-Recolher o material e encaminhar ao expurgo; 12-Manter o ambiente em ordem; 13- Higienizar as mãos; 14-Realizar as anotações enfermagem no prontuário 13-Reduzir a microrganismos; transmissão de de 14- Documentar o procedimento e 55 subsidiar o tratamento; Artigos 71 e 72 do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (Responsabilidades e Deveres) RECOMENDAÇÕES • Tomar cuidado para não garrotear o pênis do paciente. • Observar a presença de lesões. • Fazer troca do dispositivo pelo menos uma vez ao dia na hora do banho e após cada higiene íntima. • Em caso de extravazamento e necessidade de controle rigoroso de diurese, pesar também a fralda do paciente (descontando o peso da fralda). 14. CUIDADO COM O CORPO APÓS A MORTE RESPONSABILIDADE: Enfermeiro e Auxiliar de Enfermagem MATERIAIS: Luvas de procedimento, biombo, hamper, lâmina de bisturi ou tesoura, seringa 10 ml, gaze, esparadrapo, pinça Pean ou anatômica, algodão, ataduras de crepe (10 ou 20 cm), invólucro para cadáver, fita adesiva, saco plástico, lençol, óculos de proteção, máscara e avental. 56 DESCRIÇÃO DA TÉCNICA Ação de Enfermagem Justificativa 01-Certificar-se da confirmação de óbito 01-Evitar erros; pelo médico; 02-Reduzir a 02-Higienizar as mãos; microrganismos; transmissão de 03-Calçar as luvas de procedimento e 03Promover barreira física, máscara. Vestir o assegurando proteção ao profissional avental e colocar óculos de proteção; que realiza o procedimento; 04-Isolar o leito com o biombo e ou 04- Respeitar a privacidade; fechar a porta; 05-Colocar o cadáver em dorsal, retirando todos os travesseiros e coxins; decúbito 06-Alinhar os membros; 07-Recolocar a dentadura ou ponte 07- Manter o contorno natural do móvel imediatamente rosto; após a constatação da morte, se houver; 08- Preservar as córneas, viabilizando 08-Fechar os olhos fazendo compressão provável uso para transplante; nas pálpebras, utilizando esparadrapo ou fita adesiva hipoalergênica; 09- Guardar os pertences para entregar aos familiares ou 09-Despir o corpo, colocando as roupas responsável; no hamper ou em saco plástico identificado e fechado; 10Eliminar os equipamentos desnecessários; 10-Retirar todos os cateteres, sondas e drenos, se houver, usando lâmina de bisturi ou tesoura para retirar as fixações e a seringa de 10 ml para desinsuflar os balões das sondas; 57 11- Fazer a higienização do corpo, se necessário; 12- Fazer os curativos necessários e, 12- Evitar ocorrência de vazamento de nas mucosas que possam fluidos corporais; drenar substâncias orgânicas, comprimir bem o local com o auxilio de gaze e esparadrapo; 13Devido risco de 13- Tamponar orofaringe, ânus e vagina exsudação/sangramento; (se necessário) com algodão utilizando uma pinça Pean ou anatômica; 14- Fechar a boca com o auxílio de atadura prendendo-a no alto da cabeça, os pés juntos e as mãos juntas, usando ataduras de crepe; 16- Evitar erros de identificação; 15-Retirar todos os lençóis, colocando o corpo dentro do invólucro para cadáver; 16-Colocar sobre o peito uma tira larga de esparadrapo com nome do cadáver, registro, número da enfermaria, leito, data e hora do óbito, e nome por extenso e matrícula do funcionário que preparou o corpo. Colocar outra tira de identificação sobre o invólucro para cadáver; 17- Preencher o aviso de óbito(2 17- DODF – Portaria nº 104 de vias),colocar o corpo na 30/05/01; maca, cobrir com lençol e encaminhar à anatomia, acompanhado da 2ª via do aviso de óbito. A 1ª via ficará anexada ao prontuário ou GAE; 18-Recolher todos os pertences paciente, relacionando-os em livro próprio e entregar familiar; do ao 19-Recolher o material e deixar unidade 19- Manter organização do ambiente; em ordem;... 20Reduzir transmissão de 58 20-Higienizar as mãos; microrganismos; 21-Realizar as anotações de 21- Documentar o cuidado e subsidiar RECOMENDAÇÕES: • Os corpos de pacientes na qual a morte tenha sido causada por doenças contagiosas requerem cuidados especiais, de acordo com o orientação do NCIH • Os corpos que se tornam disponíveis para finalidades médicas ou para pesquisa requerem autorização legal dos familiares mais próximos ou de autoridade legalmente constituída. • Proceder os cuidados após confirmação do óbito pelo médico. Caso o médico peça necropsia, o corpo não deve ser tamponado, deve-se fazer apenas a higiene total. • Para a necropsia é necessária a autorização da família, a não ser nos casos de envenenamento e morte violenta que deverão ser encaminhados ao IML. • Na ficha de aviso de óbito deve constar o seguinte: nome, RG hospitalar, leito, unidade, endereço e telefone, nome do médico que constatou o óbito, assinatura do enfermeiro ou responsável, se os familiares foram avisados ou não, a data e a hora do óbito. O serviço de internação solicita a presença dos familiares no hospital • Nos casos de encaminhamento ao IML, não são retiradas as roupas do cadáver ou qualquer tipo de manipulação além da colocação do corpo dentro do invólucro para cadáver e devida identificação. • Para o paciente potencial doador de córneas, recomendam-se os cuidados para preservação deste tecido antes da enucleação, como: fechamento das pálpebras com esparadrapo e colocação de gaze úmida. • Todos os casos de óbito deverão ser comunicados ao banco de olhos da secretaria de saúde do Distrito Federal pelos telefones 3315-1633 e 33151271. 15. INSTALAÇÃO DE DISPOSITIVO VENOSO SALINIZADO RESPONSABILIDADE: Enfermeiro e Auxiliar de Enfermagem MATERIAIS: Bandeja, garrote, Álcool a 70%, bolas de algodão cateter venoso (flexível ou rígido), seringa, solução fisiológica 0,9%-10 ml, esparadrapo ou micropore, extensor tipo polifix, luvas de procedimento. DESCRIÇÃO DA TÉCNICA Ação de Enfermagem 01- Higienizar as mãos; Justificativa VER MANUAL 02- Reunir todo material numa bandeja e levar até o paciente; 03- Explicar o procedimento ao 59 paciente; 04-Calçar luvas de procedimento; 05- Adaptar ao extensor a seringa com solução fisiológica e encher a câmara do extensor com esta solução; 06- Garrotear o membro escolhido; 07- Fazer a antissepsia no local onde será feita a punção; 08- Fazer a punção com o cateter escolhido (ver pág. 58); 09- Adaptar o extensor ao cateter venoso,aspirar até obter refluxo sanguíneo e injetar 3 ml de SF 0,9%(a injeção da solução deve ser interrompida pelo fechamento do clampe do tubo em Y, do tubo extensor ou da válvula da torneirinha); 10- Fixar o dispositivo com esparadrapo ou micropore; 11- Clampear o extensor, retirar a seringa e fechar a extremidade do dispositivo com a tampa tomando cuidado para não contaminá-lo neste momento; 12- Recolher todo material e deixar a unidade do paciente em ordem e encaminhar o material ao expurgo; 13- Descartar o material perfuro cortante em local apropriado e os demais em saco de lixo branco; 60 14Realizar as anotações enfermagem no prontuário. de RECOMENDAÇÕES •A cada procedimento, é necessário fazer irrigação antes e após a administração de medicamentos. •Examine a pele em torno da punção em busca de sinais de infiltração, tais como edema ou amolecimento. Caso sejam observados alguns desses sinais, interrompa a injeção e intervenha de maneira adequada. •Verificar a data de inserção do cateter. O cateter não deve permanecer no mesmo local por mais de 72 horas. •Verificar a presença de dor e edema. Nesse caso, retirar o dispositivo imediatamente. •Observar periodicamente se há sinais de flebite ou infiltração no local da punção, além de queixas de dor ou desconforto do paciente. 16. MEDICAÇÃO VIA NASOGÁSTRICA/ENTERAL RESPONSABILIDADE: Enfermeiro e Auxiliar de Enfermagem MATERIAIS: Bandeja, triturador de comprimido e medicação prescrita, seringas, luva de procedimento, estetoscópio, copo com água filtrada, cuba-rim, gaze, papel toalha e fita adesiva/etiqueta. DESCRIÇÃO DA TÉCNICA Ação de Enfermagem Justificativa 01- Evitar erros; 01-Conferir a prescrição médica; 02- Fazer etiquetas de identificação 02Evitar com informações do complicações; paciente e medicamento; 03- Reunir o material em uma bandeja; erros e possíveis 03- Facilitar o organização e o controle eficiente do tempo; 04-Higienizar as mãos; 04Reduzir 05- Retirar o medicamento e: microrganismo; a. Se for solução – aspirar a dose prescrita com uma seringa de 10 ou 20ml b.Se for comprimido – retirar da embalagem, triturar até tornar pó, transmissão de 61 diluir em 10ml de água potável e aspirar com seringa de 10 ou 20ml 06-Identificar a seringa com etiqueta; 06- Evitar erros; 07-Levar a bandeja até o quarto e colocá-la na mesa de cabeceira; 08-Reduzir ansiedade e propiciar 08-Explicar o procedimento ao paciente cooperação; ou acompanhante; 09- Diminuir os riscos de aspiração de 09-Solicitar ao paciente que fique dieta e refluxo sentado ou colocá-lo gástrico; em posição de “Fowler” ou “semiFowler”; 10Reduzir a transmissão de microrganismos 10- Higienizar as mãos e calçar luvas proporcionar barreira física entre de procedimento; as mãos e os fluidos corporais; 11-Testar a permeabilidade posicionamento da sonda; e o 12- Assegurar proteção às vias aéreas e apropriada localização da sonda; 12-Adaptar seringa na sonda; 13-Injetar medicação; lentamente toda a 14-Garantir sonda; a permeabilidade da 14-Após a última administração,lavar a sonda/gastrostomia sob pressão com água potável; 15-Deixar a sonda fechada e manter o paciente confortável; 16-Reunir o material utilizado; 17-Reduzir microrganismo; transmissão de 17-Retirar as luvas e higienizar as 18- Informar que a ação foi realizada; mãos; 19-Documentar o cuidado e subsidiar o 18-Checar o procedimento; tratamento; Artigos 71 e 72 do Código de Ética 19-Realizar anotações de enfermagem dos Profissionais no prontuário. de Enfermagem (Responsabilidades e Deveres). 62 RECOMENDAÇÕES: • Realizar o teste de posicionamento da sonda (ausculta) certificando-se da localização da mesma, antes da administração da medicação. • Anotar o total de líquidos infundidos, incluindo a diluição, a fim de garantir o controle do balanço hídrico. • Medicações oleosas e com revestimento entérico ou comprimidos ou cápsulas de liberação controlada são contra indicadas para administração por SNG. Medicações oleosas aderem à parede da sonda e resistem a mistura com soluções de irrigação e o esmagamento de comprimidos com revestimento entérico ou de liberação controlada, para facilitar o transporte através da sonda, destrói as suas propriedades pretendidas. • Após administração da medicação injetar: Crianças com SNG nº 8FR – 5 ml de água filtrada SNG nº 10FR – 7 ml de água filtrada SNE nº 6FR – 8 ml de água filtrada SNE nº 8FR – 10 ml de água filtrada Adulto – SNE ou SNG – 20ml de água filtrada Observação: • No caso de SNG aberta, o tempo de fechamento da sonda é em torno de 60 minutos, variando conforme o tempo de absorção da medicação. • Evite sempre que possível esquemas de medicamentos que freqüentemente interrompam a alimentação gastroentérica. • Dissolver e administrar cada medicamento separadamente, lavando a sonda com água potável entre as medicações. 17. INSTALAÇÃO DE DISPOSITIVO VENOSO SALINIZADO RESPONSABILIDADE Enfermeiro e Auxiliar de Enfermagem MATERIAIS Bandeja, garrote, Álcool a 70%, bolas de algodão cateter venoso (flexível ou rígido), seringa, solução fisiológica 0,9%-10 ml, esparadrapo ou micropore, extensor tipo polifix, luvas de procedimento. DESCRIÇÃO DA TÉCNICA Ação de Enfermagem 01- Higienizar as mãos; Justificativa 01-Reduzir transmissão microorganismo; de 02- Reunir todo material numa bandeja e levar até o 02-A organização propicia a utilização paciente; eficiente do Tempo; 03Explicar o procedimento ao paciente; 03- Reduzir ansiedade e propiciar cooperação; 04-Calçar luvas de procedimento; 63 04-Proporcionar barreira física entre as mãos e fluidos corporais 05- Adaptar ao extensor a seringa com solução fisiológica e 05-Retirar o ar de dentro da câmara encher a câmara do extensor com vazia; esta solução; 06- Garrotear o membro escolhido; 06- Distender a veia; 07- Fazer a antissepsia no local onde 08Remover os microrganismos será feita a punção; colonizantes e evitar assim, a introdução dos mesmos no vaso durante o procedimento; 08- Fazer a punção com o cateter escolhido (ver pág. 58); 09- Adaptar o extensor ao cateter 09-Confirma a presença do cateter na venoso,aspirar até obter veia; refluxo sanguíneo e injetar 3 ml de SF 0,9%(a injeção da solução deve ser interrompida pelo fechamento do clampe do tubo em Y, do tubo extensor ou da válvula da 10-Evitar deslocamento do cateter; torneirinha); 10- Fixar o dispositivo com esparadrapo ou micropore; 11- Clampear o extensor, retirar a 12-Manter o ambiente em ordem; seringa e fechar a extremidade do dispositivo com a tampa tomando 13-Prevenir acidentes; cuidado para não contaminá-lo neste momento; 14-Documentar o cuidado e subsidiar 12- Recolher todo material e deixar a o tratamento; Artigos 71 e 72 do unidade do paciente Código de Ética dos Profissionais em ordem e encaminhar o material de Enfermagem (Responsabilidades ao expurgo; e Deveres). 13- Descartar o material perfuro cortante em local apropriado e os demais em saco de lixo branco; 14Realizar as anotações enfermagem no prontuário. de 64 RECOMENDAÇÕES •A cada procedimento, é necessário fazer irrigação antes e após a administração de medicamentos. •Examine a pele em torno da punção em busca de sinais de infiltração, tais como edema ou amolecimento. Caso sejam observados alguns desses sinais, interrompa a injeção e intervenha de maneira adequada. •Verificar a data de inserção do cateter. O cateter não deve permanecer no mesmo local por mais de 72 horas. •Verificar a presença de dor e edema. Nesse caso, retirar o dispositivo imediatamente. •Observar periodicamente se há sinais de flebite ou infiltração no local da punção, além de queixas de dor ou desconforto do paciente. • 18. COLETA DE URINA PARA UROCULTURA RESPONSABILIDADE: Enfermeiro e Auxiliar de Enfermagem MATERIAIS: Bandeja, frasco esterilizado de boca larga com tampa de rosca, etiqueta para identificação, luvas de procedimento, gaze estéril, compressa, água, sabão neutro. Outros materiais: comadre, saco coletor, seringa, agulha de 30 mm x 7 mm, algodão e álcool a 70%, se necessários. DESCRIÇÃO DA TÉCNICA Ação de Enfermagem Justificativa 01- Reunir o material necessário em uma bandeja; VER MANUAL 02-Iidentificar o frasco estéril com o nome do paciente, o leito e o registro hospitalar; 03- Higienizar as mãos; 04- Levar o material até o paciente; 05-Colocar biombo e/ou fechar a porta do quarto; 06- Explicar o procedimento ao paciente; 07- Calçar as luvas de procedimento; 08- Realizar a higiene íntima do paciente com sabão neutro, 65 secando a pele e as mucosas com gaze estéril, da frente para trás, se necessário. Caso contrário, orientar o paciente a fazê-lo ; 09-Na mulher, afastar os grandes lábios, lavar a genitália de frente para trás e não usar duas vezes a mesma gaze. No homem, expor a glande; 10- Enxaguar com bastante água ou gaze umedecida e enxugar com toalha limpa ou gaze; 11- Coletar urina do jato médio (cerca de 10 ml) diretamente em frasco estéril de boca larga; 12- Tampar o frasco; 13- Recolher o material utilizado; 14- Retirar as luvas de procedimento e higienizar as mãos; 15- Realizar as anotações de enfermagem no prontuário; 16- Encaminhar o frasco, ao laboratório, imediatamente ou refrigerá-la (4ºC) até 4 horas; PACIENTE COM SONDA VESICAL DE FOLEY: 01- Repetir as ações de 01 a 07; 02- Clampear a extensão da bolsa coletora pouco abaixo do local apropriado para punção até 30 min; 03- Realizar a desinfecção no local apropriado para coleta de urina, com algodão e álcool a 70%; 66 04- Introduzir a agulha de 30 mm x 7 mm, aspirar com seringa, injetar no frasco estéril e tampá-lo; 05- Repetir as ações de 14 a 16. RECOMENDAÇÕES •A coleta de urina deve seguir técnica rigorosa, evitando importante contaminação da urina com microbiota da genitália. •O ideal é a coleta da primeira urina da manhã e, se isto não for possível, realize a coleta no mínimo 2 a 3 h após a última micção. •Não utilizar solução antisséptica para a higienização da região íntima do paciente. 19. MONITORIZAÇÃO CARDÍACA RESPONSABILIDADE: Enfermeiro e Auxiliar de Enfermagem MATERIAIS: Aparelho de tricotomia (se necessário), gaze, pano seco, eletrodos, álcool a 70%, monitor cardíaco , cabo e fios de derivação. DESCRIÇÃO DA TÉCNICA Ação de Enfermagem 01- Conectar o monitor na tomada e ligar; Justificativa 02- Inserir o cabo de modo adequado ao monitor 03-Fazer a conexão das derivações ao aparelho. Pode-se usar um sistema de 3 ou 5 derivações; 04- Higienizar as mãos; 04-Reduzir a transmissão de microrganismos; 05- Explicar o procedimento ao paciente e 05- Reduz ansiedade e propicia expor o tórax; cooperação; 06- Em caso de necessidade, fazer 06- Permitir melhor condutividade; tricotomia de uma área de cerca de 10 cm de diâmetro em torno do local de cada eletrodo; 07- Fazer higiene da área com compressa 07- Remover secreções cutâneas que 67 ou gaze com álcool a 70%; 08- Promover abrasão da friccionando-a rapidamente até avermelhar; possam interferir no funcionamento do eletrodo; área seca 08- Para remover células cutâneas mortas e promover melhor contato elétrico com as células vivas 09- Remover a cobertura do eletrodo com 09- Para garantir boa adesão e gel, certificando-se de vedação; que o gel está úmido e colocar os eletrodos no paciente, pressionando firmemente seguindo as recomendações de cor ou abreviatura grifadas nos mesmos; 10- Conectar os eletrodos ao cabo do monitor; 11- Verificar se todas as funções estão corretas; 12- Acionar a tecla correspondente à derivação desejada; 13- Deixar acionada a tecla de alarme do monitor, estabelecendo parâmetros máximo e mínimo; 14- Observar o traçado e o ritmo da freqüência cardíaca do paciente; 15- Deixar o paciente confortável no leito; 16- Higienizar as mãos; 16-Reduzir a microrganismos; transmissão de 17- Realizar as anotações de enfermagem no prontuário. 17-Documentar o cuidado e subsidiar o tratamento; Artigos 71 e 72 do Código de Ética dos profissionais de Enfermagem (Responsabilidades e Deveres). RECOMENDAÇÕES 68 • Ao posicionar os eletrodos, evitar áreas com presença de curativos ou lesões, saliências ósseas, locais peludos, áreas de aplicação das placas do desfibrilador ou áreas para compressão torácicas. • Deve-se observar e ficar atendo às mudanças do traçado. Neste caso, verificar se os eletrodos estão bem posicionados e se não ocorreu à desconexão do cabo e dos eletrodos. • Inspecione o gel dos eletrodos, verificando se está com umidade adequada. Se estiver seco, descarte o eletrodo e substitua-o. • Avalie a integridade da pele e reposicione os eletrodos de 24 em 24 horas ou conforme a necessidade. • Ao trocar os eletrodos, fazer limpeza da pele com água e sabão, removendo toda a pasta eletrolítica. • Quando soar o alarme do monitor, o enfermeiro deve avaliar o estado clínico do paciente, para verificar se o problema é uma arritmia verdadeira ou uma disfunção do sistema de monitorização. • Certifique-se de que todos os equipamentos elétricos e todas as tomadas estejam aterrados, para evitar choques elétricos e interferências. Do mesmo modo, assegure-se de que o cliente esteja limpo e seco, para evitar choques elétricos. 20. VERIFICAÇÃO DE PESO CORPÓREO RESPONSABILIDADE: Enfermeiro e Auxiliar de Enfermagem MATERIAIS: Papel-toalha, balança. DESCRIÇÃO DA TÉCNICA Ação de Enfermagem 01-Higienizar as mãos; Justificativa 01-Reduzir a transmissão de microrganismos; 02-Orientar o 02-Reduzir a paciente/acompanhante cooperação; nformando como será realizado o procedimento e solicitar a sua colaboração; ansiedade e propiciar a 03-Forrar a base da balança 03-Manter os pés dos pacientes limpos e com papel-toalha; auxiliar na redução do contato com microrganismos presentes no equipamento; 04-Verificar as condições da balança, destravá-la, tarar e travá-la (mecânica) ou ligá-la e verificar a tara (eletrônica); 05-Pedir ao paciente para subir 69 na balança após retirar sapatos; os 06-Ler o valor obtido (balança eletrônica), ajustar os massores e verificar o peso (balança mecânica); 07-Ajudar o paciente a descer da balança; 08-Desprezar utilizado; o papel-toalha 09-Higienizar as mãos; 09-Reduzir a transmissão de microrganismos; 10- Realizar as anotações de 10-Documentar o cuidado e subsidiar o enfermagem no prontuário. tratamento; Artigos 71 e 72 do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (Responsabilidades e Deveres). RECOMENDAÇÕES PEDIÁTRICAS • O Controle de peso deve ser feito pela manhã, antes da primeira refeição do dia (de preferência em jejum). • Em crianças menores de 15 kg, deve-se utilizar a balança infantil (de bandeja), colocando a criança deitada com todo o corpo sobre a bandeja, com a mão próxima sem tocá-la para evitar quedas. • Deve-se despir a criança , descontando o peso de fraldas e talas para evitar alteração de resultado. Crianças impossibilitadas de se movimentar, devem ser pesados no colo do profissional e descontar o peso do colaborador. MEDICAÇÃO VIA ORAL RESPONSABILIDADE: Enfermeiro e Auxiliar de Enfermagem. MATERIAL: Bandeja, copinhos descartáveis, fita crepe e etiqueta, seringa, triturador de comprimidos, espátula, canudinho, conta-gotas, papel toalha, medicamento prescrito e copo com água. DESCRIÇÃO DA TÉCNICA Ação da Enfermagem 01- Higienizar as mãos; Justificativa 01Reduzir transmissão de 70 microrganismos; 02- Conferir a prescrição reunir o material em uma bandeja; e 02- Evitar erros; facilitar a organização e o controle eficiente do tempo; 03- Identificar os copinhos com os rótulos; 03- Evitar possíveis erros; 04- Colocar os medicamentos no 04- Apoiar os princípios de assepsia; copinho sem tocá-los. Usar seringa ou medidor para os líquidos; 05- Diluir o medicamento com água, quando necessário; 06- Levar a bandeja até o paciente e colocá-la na mesa de cabeceira; 07-Reduzir ansiedade cooperação; 07- Informar o procedimento ao paciente; 08- Evitar possíveis erros; 08- Conferir a etiqueta com os 09- Facilitar a dados do paciente; aspiração; e propiciar deglutição e evitar a 09- Colocar o paciente sentado ou em decúbito elevado; 10- A água umidifica as mucosas e evita 10- Entregar o copinho com o que o medicamento e copo com água ao paciente; medicamento grude; 11- Esperar o paciente deglutir 11- Garantir a administração adequada; todos os medicamentos; 12- Recolher o material e coloca- 12- Manter o ambiente em ordem; lo na bandeja; 13- Recolocar o paciente posição confortável e segura; 14Desprezer descartável no lixo; o em 13- Demonstrar preocupação com o seu bem estar; material 15-Higienizar as mãos; 15-Reduzir a microrganismos; transmissão 16- Checar o procedimento; 16- Informar que a ação foi realizada; de 71 17Realizar anotações enfermagem no prontuário. de 17-Documentar o cuidado e subsidiar o tratamento; Artigos 71 e 72 do Código de Ética dos Profissionais nfermagem (Responsabilidades e Deveres). RECOMENDAÇÕES: • Todo medicamento deve ser checado após sua administração e, se não foi dado, deve-se circular o horário e anotar o motivo no espaço reservado para anotação de enfermagem. • Deve-se observar e anotar qualquer tipo de reação por um paciente após receber determinado medicamento. • Caso o paciente se mostre confuso ou desorientado, é necessário verificar o interior de sua boca para se certificar de que ele engoliu a medicação. • Se o cliente recusar alguma medicação, registre a recusa e notifique o enfermeiro Caso não haja possibilidade do paciente deglutir cápsulas, não se deve abri-las e administrar seu conteúdo diluído. Nesse caso, recomenda-se verificar com o médico a possibilidade de alteração da terapêutica medicamentosa. MEDICAÇÃO VIA NASOGÁSTRICA/ENTERAL RESPONSABILIDADE: Enfermeiro e Auxiliar de Enfermagem. MATERIAL: Bandeja, triturador de comprimido e medicação prescrita, seringas, luva de procedimento, estetoscópio, copo com água filtrada, cuba-rim, gaze, papel toalha e fita adesiva/etiqueta. DESCRIÇÃO DA TÉCNICA Ação da Enfermagem 01-Conferir a prescrição médica; Justificativa VER MANUAL COREN 02Fazer etiquetas de identificação com informações do paciente e medicamento; 03- Reunir o material em uma bandeja; 04-Higienizar as mãos; 05- Retirar o medicamento e: a. Se for solução – aspirar a dose prescrita com uma seringa de 72 10 ou 20ml b.Se for comprimido – retirar da embalagem, triturar até tornar pó, diluir em 10ml de água potável e aspirar com seringa de 10 ou 20ml 06-Identificar etiqueta; a seringa com 07-Levar a bandeja até o quarto e colocá-la na mesa de cabeceira; 08-Explicar o procedimento paciente ou acompanhante; ao 09-Solicitar ao paciente que fique sentado ou colocá-lo em posição de “Fowler” ou “semi-Fowler”; 10- Higienizar as mãos e calçar luvas de procedimento; 11-Testar a permeabilidade e o posicionamento da sonda; 12-Adaptar seringa na sonda; 13-Injetar lentamente medicação; toda a 14-Após a última administração,lavar a sonda/gastrostomia sob pressão com água potável; 15-Deixar a sonda fechada manter o paciente confortável; e 16-Reunir o material utilizado; 17-Retirar as luvas e higienizar as mãos; 18-Checar o procedimento; 19-Realizar anotações de 73 enfermagem no prontuário. RECOMENDAÇÕES • Realizar o teste de posicionamento da sonda (ausculta) certificando-se da localização da mesma, antes da administração da medicação. • Anotar o total de líquidos infundidos, incluindo a diluição, a fim de garantir o controle do balanço hídrico. Medicações oleosas e com revestimento entérico ou comprimidos ou cápsulas de liberação controlada são contra indicadas para administração por SNG. Medicações oleosas aderem à parede da sonda e resistem a mistura com soluções de irrigação e o esmagamento de comprimidos com revestimento entérico ou de liberação controlada, para facilitar o transporte através da sonda, destrói as suas propriedades pretendidas. • Após administração da medicação injetar: Crianças com SNG nº 8FR – 5 ml de água filtrada SNG nº 10FR – 7 ml de água filtrada SNE nº 6FR – 8 ml de água filtrada SNE nº 8FR – 10 ml de água filtrada Adulto – SNE ou SNG – 20ml de água filtrada Observação: • No caso de SNG aberta, o tempo de fechamento da sonda é em torno de 60 minutos, variando conforme o tempo de absorção da medicação. • Evite sempre que possível esquemas de medicamentos que freqüentemente interrompam a alimentação gastroentérica. • Dissolver e administrar cada medicamento separadamente, lavando a sonda com água potável entre as medicações. Extraído do site: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/167acolhimento.html Acesso – 28.01.13 74 MODELO DE AVALIAÇÃO DO CANDIDATO FICHA DE AVALIAÇÃO TÉCNICA- VERIFICAÇÃO DE SINAIS VITAIS Itens a serem avaliados no critério Critérios 1.Precauções padrão 2. Organização do material Normalidades: Ad Cça Neo 12 a 20 20 a 40 30 a 80 60 a 80 FC PA 12x80 T 36,1 a 37,5 60 a 80 36,1 a 37,5 120 a 140 36,1 a 37,5 4. Cuidados com os materiais 5. Anotação de enfermagem Estetoscópio e Termômetro Uso de relógio com ponteiro de Manguito segundos Nota Observada Observações 1 1 VER APOSTILA COREN para materiais 4 Parâmetros de normalidade adulto citado: Bola de algodão 3. Técnica adequada FR Dica:Lavagem das mãos, EPIs, acondicionamento e descarte de materiais e/ou resíduos, cuidados com isolamento (se aplicável) Nota Esperada Relógio de ponteiro de segundos Uso de estetoscópio para PA PA Escala de Dor DICA: FR Desinfecção das olivas FC Desinfecção de termômetro (baixou corretamente a temperatura antes de iniciar o procedimento) Desinfecção do diafragma (esquentar um pouco antes de colocar no paciente) Desinfecção das olivas Verificação da escala de mercúrio Desinfecção de termômetro Posicionamento do Termômetro Desinfecção do diafragma Posicionamento do manguito Conteúdo, termos técnicos, letra Desinfecção da escala de dor legível, assinatura carimbo Posicionamento doe estetoscópio Acondicionamento de materiais Repetições na verificação da PA no Descarte de materiais. mesmo membro. Nome do Candidato Palpação do pulso Data da Avaliação Parecer: Tempo de verificação da temperatura T Dor 2 2 Nome do Avaliador ( ) Aprovado = ou maior que 6 ( ) Reprovado – Menor que 6 Tempo de verificação do pulso Este é um modelo de uma empresa privada aqui no DF. Porém a prova, Tempo de verificação da respiração como está expressa em edital, é composta por várias questões, ou seja várias técnicas Aplicação e não apenas uma. da Escala de Dor 75 ATENÇÃO: como não houve tempo hábil para montar toda a programação, houve a necessidade de copiar muito item de artigos! Visto que é um guia prático para direcionar as aulas expositivas no laboratório. Referência Bibliográfica CARMAGNANI, M. I. S. et al. Procedimentos de enfermagem: guia prático. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2009. MANUAL de procedimentos de enfermagem. Brasília, 2012.Disponível em: http://www.corendf.org.br/portal/images/pdf/Manual%20de%20Procedimentos%20em%20Enferm agem.pdf. Acesso em 29 jan 2012 MANUAL de procedimentos de enfermagem. São Paulo, 2005. Disponível em: http://www.unifesp.br/spdm/manual_hosp/arquivos/manuais/. Acesso em: 6 out. 2009. POTTER, P. A.; ANNE, G. P. Fundamentos de enfermagem. Rio de janeiro: Elsevier, 2005. OUTROS: Manual MS; Material enf. Creto Valdivino; Manual de termos técnicos; Livro Sinais e sintomas. Referência Bibliográfica: (VOU CITAR CORRETAMENTE NO DECORRER DO CURSO) e disponibilizo no e-mail de cada um. 76