Boeing X-51 Waverider Quebra Recorde em seu Primeiro Vôo

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Boeing X-51 Waverider Quebra Recorde em seu Primeiro Vôo
Boeing X-51 Waverider Quebra Recorde em seu Primeiro Vôo
Escrito por Marcel van Leeuwen - Traduzido por Luis Gabriel
Sex, 28 de Maio de 2010 01:30 - Última atualização Sex, 28 de Maio de 2010 02:28
26 de Maio de 2010 - Na sua primeira tentativa de vôo, o Boeing X-51A WaveRider completou
com sucesso o mais longo vôo supersônico de um veículo com motor ramjet na história aproximadamente três minutos e meio a Mach 5.
O veículo não tripulado foi lançado de um bombardeiro B-52H da Força Aérea Americana ao
sul da costa da Califórnia por volta das 10:00. Ele voou autonomamente por mais de 200
segundos, empurrado pelo seu motor ramjet supersônico Pratt & Whitney Rocketdyne,
enquanto transmitia dados de telemetria para as estações terrenas. Algo então ocorreu que fez
com que o veículo perdesse aceleração. Àquela altura, o X-51 foi destruído como planejado.
"A tecnologia testada hoje é algo que a Boeing vem trabalhando nos últimos sete anos," disse
Alex Lopez, vice-presidente de Rede Avançada e Sistemas Espaciais, uma divisão da Boeing
Phantom Works. "É emocionante tomar parte na história e na evolução da ciência hipersônica.
A Boeing está antevendo a transição desta tecnologia virar operacional no curto prazo, mas no
momento, estamos muito exultantes."
Mesmo antes de analisar os terabytes de dados de telemetria transmitidos pela X-51A durante
o vôo, os oficiais da Força Aérea consideraram o teste um sucesso absoluto.
"Estamos extremamente satisfeitos em ter realizado muitos dos pontos de teste do X-51A
durante a sua primeira missão hipersônica", disse Charlie Brink, gerente do programa X-51A do
Laboratório de Pesquisa da Força Aérea na Wright-Patterson Air Force Base, Ohio. "Isso nos
dá uma confiança enorme. Nós construímos quatro veículos de teste para conseguir um vôo
bem-sucedido, e nós batemos muitas de nossas metas já na primeira vez. "
O X-51A foi transportado até o alto sob a asa esquerda de um B-52H Stratofortress do Centro
de Teste de Vôo da Força Aérea, que decolou da Edwards Air Force Base. Ele foi lançado
durante o vôo a aproximadamente 50 mil pés (15.240 metros) sobre o Mugu Point Naval Air
Warfare Center Mar Range. Quatro segundos depois, um foguete propulsor sólido de um míssil
tático do Exército dos EUA acelerou o X-51A a cerca de Mach 4,5 e um antes que ele e um
interestágio de conexão fossem ejetados. O motor do X-51A queimou inicialmente uma mistura
de etileno e de combustível de jato JP-7. Após um curto período, o X-51A funcionou
exclusivamente com o combustível de jato JP-7. O vôo chegou a uma altitude de cerca de
70.000 pés (21.000 metros) e uma velocidade aproximada de Mach 5 (6.125,22 km/h).
Os sensores de bordo transmitiram os dados tanto para um avião P-3 Orion da Marinha dos
EUA quanto para os sistemas de terra em Point Mugu, Edwards e Vandenberg Air Force Base
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Escrito por Marcel van Leeuwen - Traduzido por Luis Gabriel
Sex, 28 de Maio de 2010 01:30 - Última atualização Sex, 28 de Maio de 2010 02:28
antes do X-51A ser destruído. A equipe irá analisar os dados do teste de hoje, antes de
programar vôos suplementares para os três veículos de teste restantes.
"Este é um novo recorde mundial e estabelece a base para diversas aplicações hipersônicas,
incluindo o acesso ao espaço, reconhecimento, ataque, alcance global e transporte comercial",
disse Joe Vogel, diretor de Hipersônicos da Boeing e gerente do programa X-51A.
Boeing Phantom Works, uma divisão da Boeing Defesa, Espaço e Segurança, realizou o
projeto global do veículo, montagem e testes para vários componentes do X-51A. O programa
X-51A é um esforço colaborativo do Laboratório de Pesquisa da Força Aérea e da Agência de
Projetos de Pesquisa Avançada, e com os parceiros da indústria Boeing e Pratt & Whitney
Rocketdyne.
O projeto do motor do veículo refrigerado a combustível serve para aquecer o JP-7 a uma
temperatura de combustão ótima e para ajudar o próprio motor a suportar temperaturas
extremamente altas durante o longo tempo de queima.
Funcionários do Programa observaram que enquanto o desenvolvimento do motor do veículo e
do programa de teste são complexos, o controle de custos tem sido um objetivo fundamental. A
equipe se adaptou às tecnologias existentes comprovadas e decidiram não construir sistemas
de recuperação para os veículos de ensaio de vôo.
Fonte: Boeing
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