Calçado reivindiCa novo estatuto
Transcrição
Calçado reivindiCa novo estatuto
Frederico Martins JORNAL DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DOS INDUSTRIAIS DE CALÇADO, COMPONENTES E ARTIGOS DE PELE E SEUS SUCEDÂNEOS # Nº 175 # MARÇO 2011 Calçado reivindica novo estatuto Poderá ser um sector com tradição altamente inovador e, por essa via, uma referência a nível mundial? A indústria portuguesa de calçado reivindica esse estatuto. Porque se reinventou, assume um cariz inovador e rejeita rótulos pejorativos. O estudo “Dinâmicas de Inovação no Sector Português do Calçado”, coordenado pelo INESC-Porto, concluiu que “a inovação é assumida como uma das vias privilegiadas para reposicionar o sector de calçado na cena competitiva internacional”. Um sector que evoluiu de uma cultura prevalentemente de produção para uma cultura de design, de marketing e de serviço. Empresas VAMOS PÔR OS PONTOS NOS “is” ∫ 73% do crédito concedido pelo BES é a Empresas investimento e criação de emprego ∫ 3 em 4 PME Líder são Clientes do BES ∫ Quota de mercado de 19% nas Linhas de Crédito PME Investe ∫ Líder de Mercado no Trade Finance com uma quota de mercado de 27% tendo sido eleito, pelo 5º ano consecutivo, como Best Trade Finance Bank em Portugal, pela Revista Global Finance internacionalização ∫ Programa consolidado de Missões Empresariais desde 2006 ∫ Único Banco com estrutura comercial especializada no apoio à internacionalização das empresas (Unidade Internacional Premium) ∫ 200 M€ de activos em fundos de venture capital, que investem em empresas inovadoras inovação ∫ 2 M€ de prémios concedidos no âmbito do Concurso Nacional de Inovação BES ∫ Único Banco com estrutura comercial de especialistas dedicados ao apoio de empresas inovadoras O BES é o banco líder no apoio às PME, centrando a sua intervenção no apoio ao Investimento, à Internacionalização e à Inovação das empresas nacionais. Para mais informações contacte o Banco Espírito Santo através do seu gestor ou consulte o site www.bes.pt/empresas Quem sabe, sabe e as empresas que vão mais longe é que sabem. Nº 175 # MARÇO 2011 3 Calçado exporta quase cinco vezes mais do que Algarve, Madeira e Açores juntos © Florelena (Fotolia.com) A indústria portuguesa de as regiões de Lisboa, com 9.500 calçado exporta, anualmente, milhões de euros exportados, e 95% da sua produção, o equiva- do Centro, com 1.680 milhões. lente a 1.300 milhões de euros anuais. O calçado é, de resto, No que se refere à balança o sector mais internacionaliza- comercial (o défice da balança do da economia portuguesa e comercial portuguesa é um dos exporta mais do que as regiões problemas estruturais da eco- do Algarve, Madeira e Açores nomia nacional), que apresenta juntas. um saldo negativo de sensivelmente 20.000 milhões de euros, Com efeito, segundo dados destaque para o bom desem- do INE (Instituto Nacional penho das regiões Norte (saldo de Estatística) as regiões do positivo de 14.600 milhões de Algarve (88 milhões de euros euros) e Centro (saldo positivo exportados em 2010), Madeira de 1.100 milhões de euros). Já (84 milhões) e Açores (60 mi- a região de Lisboa apresenta lhões) exportam, em conjunto, um défice de 19.890 milhões de 232 milhões de euros (todas as euros, isto é, a quase a totalida- mercadorias incluídas), sensi- de do país. velmente 1/5 do total exportado pelo sector de calçado, especialmente concentrado a Norte. Com o pé direito A exemplo do que aconteceu É a região Norte a mais expor- em 2010, o ano de 2011 poderá tadora a nível nacional, sendo ser de afirmação internacional responsável por 37% das ven- para o calçado português. Os das ao exterior, o equivalente a dados do INE relativos a Janei- 11.900 milhões de euros (mais ro revelam um crescimento de de 10% referem-se a exporta- 14% relativamente ao período ções de calçado). Seguem-se homólogo do ano anterior. Ficha Técnica Propriedade: APICCAPS - Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e Seus Sucedâneos Rua Alves Redol, 372 - Apartado 4643 - 4011- Calçado contrata 1200 pessoas 001 PORTO Telef. 225 074 150 | Fax 225 074 179 [email protected] nos últimos seis meses http://www.apiccaps.pt Director: Presidente da APICCAPS Edição: Gabinete de Imprensa da APICCAPS As dificuldades das empresas Por regiões, foi em Felgueiras ao «boom» de encomendas dos [email protected] da fileira de calçado contratarem onde as empresas mais recruta- últimos meses. Por preencher Participação especial: Manuel Correia (Fotos) novos colaboradores parecem ter- ram (345 novos colaboradores). encontravam--se, ainda assim no Distribuição gratuita aos sócios se dissipado nos últimos meses. Já o concelho de S. João da Ma- final de Fevereiro nos Centros de Tiragem: 2000 exemplares Com efeito, desde Agosto até deira (apenas 16) foi aquele em Emprego, 298 ofertas de empre- Fevereiro (últimos dados disponi- que o nível de contratações foi o go, em especial em Felgueiras bilizados pelo Instituto de Em- menos acentuado. (76), Guimarães (53), Santa COM O APOIO prego e Formação Profissional), Maria da Feira (49), Oliveira de as empresas já recrutaram 1.210 Com estas 1.210 contratações, o Azeméis (30) e S. João da Madei- novos profissionais. sector respondeu, no essencial, ra (22). 4 Nº 175 # MARÇO 2011 Entrevista ao Secretário de Estado Adjunto, da Indústria e do Desenvolvimento, Fernando “Portugal saberá negociar com Bruxelas e assegurar um pacote de apoios comunitários” Fernando Medina é um dos homens-fortes do elen- estas duas áreas fundamentais para ultrapassarmos co Governativo de José Sócrates. O Secretário de as dificuldades estruturais do país. Estado Adjunto, da Indústria e do Desenvolvimen- O conjunto de projectos empresariais incentivados to em entrevista ao Jornal da APICCAPS avalia o pelo QREN representa, assim, um investimento pri- actual momento do QREN, «toma o pulso» à econo- vado de mais de 8 mil milhões de euros, em factores mia portuguesa e elogia o sector do calçado. “Um considerados determinantes para a obtenção de exemplo para o país”, assegura. ganhos de competitividade na economia portuguesa, como a I&D e a Inovação, as TIC, a Internaciona- Estamos a sensivelmente três anos do término deste lização ou o Empreendedorismo. Trata-se de um Quadro Comunitário de Apoio (QCA). Que balanço é esforço por parte das empresas que demonstram possível fazer, até ao momento, do QREN? que estas continuam a apostar no investimento e O QREN tem vindo a ser implementado num con- na melhoria da sua competitividade como forma de texto desfavorável para a economia portuguesa e, enfrentarem os desafios que a actual situação lhes em particular, para o investimento público e privado. impõem. O QREN tem vindo a merecer diversos Se tivermos em conta esta situação, que afectou de ajustamentos para melhor responder às necessi- forma generalizada os restantes países da União dades das empresas em cada fase do ciclo econó- Europeia, os resultados do QREN foram bastante mico que estamos a viver, sem nunca perder a sua positivos para Portugal. Atingimos em 2010 uma ambição de actuar nos factores mais estruturais que taxa de execução superior ao objectivo programado determinarão a capacidade de competir do nosso (23,1% face à meta de 20%), tendo este sido o ano país. com o maior volume de fundos comunitários injecQue metas espera o Governo que possam ser atin- No final deste ano, a taxa de execução do QREN situar-se-á nos 40% gidas até ao final deste ano ao nível da execução do QREN? No final deste ano, a taxa de execução do QREN situar-se-á nos 40%, o que significa uma quase duplicação face ao valor registado no final de 2010 (mais 17 pontos percentuais), o que implica injectar mais de 3.500 milhões de euros de Fundo em 2011, tado na economia portuguesa, desde que beneficia- alavancando investimento de mais de 5.000 milhões mos destes apoios. Desta forma, é inquestionável de euros. Tal significará que 2011 será o maior ano o papel que o QREN tem e está a desempenhar na de injecção de fundos comunitários na história da melhoria da competitividade e da coesão do país, implementação dos mesmos em Portugal, superan- contribuindo simultaneamente para combater os do assim o valor histórico já registado em 2010. efeitos nefastos da crise que temos vindo a viver, Este enorme desafio implica um esforço muito quer acelerando os investimentos públicos com efei- exigente de execução dos investimentos já compro- to na nossa economia, como está a ser o investimen- metidos pelos seus promotores, privados e públicos, to na melhoria do parque escolar, na qualificação num contexto económico menos propício, recordan- das pessoas e os investimentos de iniciativa munici- do a este propósito que 65% dos fundos disponíveis pal, quer, em particular, promovendo a dinamização estavam já comprometidos no final de 2010. Para do investimento empresarial, focado na internacio- o efeito, as Autoridades de Gestão dos diferentes nalização e na inovação do nosso tecido produtivo. De facto, a implementação do QREN neste período concentrou-se em duas grandes prioridades estratégicas para o desenvolvimento do país, que envolve A prioridade mais imediata do Governo é assegurar a 74% do total de fundos aprovados até ao final de sustentabilidade das contas 2010 – a qualificação dos portugueses (com 44%, públicas e a capacidade de mais de 6 mil milhões de euros de fundos comunitá- financiamento externo da rios), no quadro da agenda do potencial humano e os apoios à modernização do nosso tecido empresa- economia portuguesa rial (30%, cerca de 4 mil milhões de euros de fundos comunitários), no quadro da agenda da competitivi- Programas, os Organismos Intermédios e os bene- dade. Em matéria da execução, esta concentração ficiários, terão de saber corresponder com maior do QREN nestes domínios de intervenção é ainda eficácia e eficiência à ambição do objectivo assumi- mais significativa, em termos relativos, demonstran- do para este ano. Sendo certo que já tomámos em do o esforço realizado no sentido de respondermos a 2010 medidas para acelerar a execução dos projec- Nº 175 # MARÇO 2011 5 Medina tos, designadamente no que respeita aos investi- a existência de uma intensidade exportadora mínima mentos empresariais e municipais, o esforço terá de no pré ou no pós-projecto. O sector do calçado, ser fortemente acrescido em 2011, para se atingir através da APICCAPS, tem vindo a ser um excelente o objectivo definido. O QREN é para o Governo um intérprete desta política de apoio à promoção das instrumento fundamental para o relançamento da exportações, com um programa extensivo de presen- economia portuguesa, pelo que continuaremos a ça em dezenas de iniciativas e feiras internacionais fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para ace- que o programa tem vindo a apoiar. Estes esforço lerar ainda mais o seu ritmo de execução, mantendo das empresas do calçado, incentivado pelo QREN, ou até reforçando simultaneamente o seu enfoque tem uma quota parte de contributo para o sucesso estratégico. inegável deste sector a nível internacional. Tem a expectativa de que Portugal possa vir a bene- Quais são as prioridades do Governo para este ano ficiar de um novo QCA? Em que condições? em matéria de política económica? O contexto negocial do pacote de fundos estruturais Naturalmente a prioridade mais imediata do Go- pós-2013 será complexo já que a discussão far-se-á verno é assegurar a sustentabilidade das contas no seio de uma União Europeia a 27, com estados públicas e a capacidade de financiamento externo membros com um PIB per capita muito inferior da economia portuguesa. Mas este esforço e priori- à média comunitária e não sendo expectável um dade, necessita de ser acompanhado por políticas crescimento do orçamento comunitário. No entan- de estímulo ao crescimento e à criação de emprego, to, iremos ter um novo QREN que, estou convicto, pelo que o apoio às empresas é crucial, princi- Portugal saberá negociar e obter, assegurando um palmente no domínio da acção mais estrutural de pacote de apoios comunitários que possam con- melhoria da competitividade. Para além de assegu- tinuar a ajudar-nos a fazer convergir a economia rar com meios nacionais um conjunto de linhas de portuguesa no contexto comunitário. Para uma boa crédito e de outros fundos, o Governo tem vindo a negociação do futuro QREN é fundamental que Por- usar os sistemas de incentivos ao investimento em- tugal esteja bem posicionado para o efeito, sendo presarial para prosseguir duas prioridades claras: a por isso crucial que não só execute o actual pacote promoção das exportações e o incentivo à inovação. financeiro que tem ao seu dispor, como sobretudo o execute bem, em linha com as grandes prioridades O Senhor Secretário de Estado tem acompanhado de desenvolvimento do país e da União Europeia. de perto o sector de calçado e ainda recentemente Também por esta razão todas as energias estão hoje visitou uma empresa em Felgueiras. Que avaliação concentradas neste esforço de acelerar e melhorar a faz ao desempenho relativo do sector? execução do QREN. O sector de calçado, em Portugal, é um excelente exemplo de como um sector considerado à partida Um dos grandes défices da economia portuguesa tradicional, de baixa tecnologia e de competição reside no défice da balança comercial. De que forma pelo custo, evoluiu dominantemente para patamares está a actuar o Governo de modo a atenuar este de concorrência exportadora através da diferencia- défice estrutural? ção e qualidade dos produtos devido à introdução A internacionalização da economia portuguesa de inovação, design e de outros factores dinâmicos tem assumido, nos últimos anos, uma dimensão de de competitividade e maior intensidade tecnológica destaque na política económica, designadamente nas empresas. Muito se deve, neste salto qualitativo na sua dimensão de exportações. Neste momento, e quantitativo no sector, ao bom aproveitamento por e tendo em conta que são as exportações um pilar essencial para o crescimento do produto e da riqueza nacionais, esse esforço terá que ser ainda maior. O sector de calçado, em Portugal, No âmbito do QREN, as orientações existentes vão é um excelente exemplo no sentido de valorizar os projectos de empresas exportadoras e, em especial, daquelas com maiores potencialidades em termos de valor acrescentado. parte da APICCAPS, do Centro Tecnológico e das Nos Sistemas de Incentivos, são cerca de 2 mil os empresas, dos fundos estruturais postos à disposi- projectos aprovados de empresas exportadoras, isto ção pelas políticas públicas, como sucede actual- sem contabilizar os projectos conjuntos, de acções mente com o QREN. E acima de tudo, à capacidade colectivas e de engenharia financeira, que actuam das empresas e dos agentes do sector em desenvol- sobre a envolvente, muitos deles na área da inter- verem, ao longo de vários anos, um trabalho árduo nacionalização. Refira-se ainda que, nos últimos e consistente no sentido de preparar e posicionar o concursos para os Sistemas de Incentivos, foi intro- sector no seio de uma economia sem proteccionis- duzida, como condição de acesso para as empresas, mos e de grande exigência de qualidade e rigor. Nº 175 # MARÇO 2011 7 Calçado reivindica estatuto de sector inovador Poderá ser um sector com tradição altamente inovador e, por essa via, uma referência a nível mundial? A indústria portuguesa de calçado reivindica esse estatuto. Porque se reinventou, assume o seu cariz inovador e rejeita rótulos pejorativos. O estudo da APICCAPS “Dinâmicas de Inovação no Sector Português do Calçado”, coordenado pelo INESC-Porto conclui que “a inovação é efectivamente um processo complexo e interactivo” e, ainda que não haja “uma receita única” há um conjunto de técnicas, ferramentas e processos, que contribuem para potenciar a inovação e gerar uma estratégia de crescimento sustentável. Ora, os vários sectores de actividade “não obedecem a um padrão de inovação único”, havendo mesmo heterogeneidades nos comportamentos e desempenhos das empresas ou organizações em matéria de inovação. No caso específico do sector do calçado, a inovação é assumida como uma das vias privilegiadas para reposicionar o sector na cena competitiva internacional. Com efeito, nos inícios da década de 90, a pressão competitiva exercida pelos mercados asiáticos emergentes, com custos de mão-de-obra mais baixos e, consequentemente, mais atractivos, o prenúncio da debandada de empresas estrangeiras com unidades produtivas em Portugal para países com menores custos de produção e as alterações drásticas nos padrões de O sector de calçado adaptou-se à mudança, evoluiu de uma estratégia exclusivamente concentrada na produção para uma cultura de design, marketing e serviço consumo, marcados pela volatilidade, Por conseguinte, para romper com (abertura de canais próprios de comer- ders situados em outras etapas da com impacto imediato na redução dos a lógica de actuação do passado, e cialização, criação e reforço de parce- cadeia de valor que não apenas a da ciclos de desenvolvimento dos pro- em resposta às alterações nos seus rias com agentes, lojas de retalho etc.). produção, e em outros sectores. dutos e no volume das encomendas principais mercados de actuação, o Por fim, as empresas investiram em (produção de séries mais pequenas), sector português do calçado, desde tecnologia avançada através quer da O sector, em suma, transformou-se, conduziram ao esgotamento do mo- cedo, caminhou no sentido de reforçar participação em projectos de I&D em adaptando-se à mudança, sempre delo de posicionamento tradicional do a sua base produtiva, adequando-a às consórcio com instituições do sistema contínua, apresentando inovações ao sector português, altamente focalizado novas exigências de produção, através científico e tecnológico nacional e for- nível do produto, dos processos, ma- na etapa de produção. Novos desafios da cooperação mais estreita com necedores de bens de equipamentos e rketing e da organização. Razões de se perspectivaram para as empresas, parceiros nacionais de I&D e evoluiu software, quer através da aquisição de sobra para que a indústria portuguesa definindo, deste modo, o âmbito e foco de uma cultura (prevalentemente) de tecnologia no mercado, que integrou e de calçado, que não renega a sua das actividades de inovação do sector. produção para uma cultura de design adaptou. tradição e o saber-fazer acumulado ao As empresas assumiram os desafios e marketing. Em síntese, a indústria de calçado longo de gerações, se assuma com um transitou gradualmente de um modelo sector altamente inovador. da “diferenciação e valorização do produto” e da redução dos custos de De um modo geral, o sector desen- de produção em larga escala para um produção e da oferta de “padrões de volveu competências a montante e a modelo de produção flexível, variável, Em resultado, o calçado é o sector serviço” mais rápidos e flexíveis do jusante da cadeia de valor ao nível do de pequenas séries e de resposta rápi- mais internacionalizado da economia que os da concorrência, através da design e concepção do produto (com da às solicitações do mercado. Simul- portuguesa e um dos principais expor- consolidação da aposta na “via tec- o controlo da componente criativa e a taneamente, centrou-se cada vez mais tadores à escala mundial, tomando a nológica”. Igualmente relevante foi o integração do design como elemen- no cliente final, com consequente reali- inovação como um eixo estratégico de repto imposto pelas “exigências regu- to de diferenciação do produto), ao nhamento de toda a organização das intervenção. Tornou-se menos tradicio- lamentares em matéria ambiental” e nível do branding e marketing (com a empresas e reorganizou a sua base nal e mais inovador conclui o estudo pela “crescente consciência ambiental criação/aquisição e gestão de marcas) de conhecimento com a afirmação de “Dinâmicas de Inovação no Sector dos consumidores”. e ao nível da distribuição e do retalho novas redes de relações com stakehol- Português do Calçado”. www.spedycargo.pt SOLUTIONS THAT WORK. A SPEDYCARGO foi criada em Janeiro de 2004 combinando a experiência e profissionalismo da sua equipa e a confiança dos seus parceiros no exterior com o conhecimento das exigências dos mercados nacional e internacional. A SPEDYCARGO empenha-se em encontrar as soluções mais adequadas e melhor desenhadas para os desafios da industria no presente e no futuro. A SPEDYCARGO representa em Portugal o HTFN Global Logistics Partner. O HTFN é uma associação de empresas transitárias privadas com representação mundial que permite uma cobertura global através de parcerias com empresas congéneres de elevada reputação em cada mercado.Como membro a SPEDYCARGO beneficia de parcerias com mais de 60 agentes em cerca de 50 países servindo mais de 250 portos e aeroportos. Aéreo Marítimo Rodoviário A Spedycargo oferece uma diversificada gama de opções no transporte de carga aérea. Garantimos uma operação bem estruturada resultante da criatividade e experiência da nossa equipa. A Spedycargo assegura coordenação total da operação de transporte seleccionando a opção que melhor responda às exigências de cada embarque ao custo mais competitivo. Em parceria com os seus agentes na Europa, a Spedycargo oferece serviço regular de transporte em Camião de e para várias origens e destinos. Aduaneiro A Spedycargo dedica especial atenção a este segmento para o qual criou o seu próprio departamento aduaneiro no que conta com pessoal especializado e licenciado. Transportes Especiais A Spedycargo tem uma vasta experiência no segmento de: · Feiras e Exposições · Transportes Especiais · Armazenagem e Distribuição SPEDYCARGO, TRANSITÁRIOS, LDA. Head Office Travessa da Telheira, nº. 305 · 1º Andar · Sala 9 · 4455-563 Perafita · Portugal Telf. +351 229 993 650 · Fax. +351 229 964 962 Lisbon Office Edifício 124 · Piso 1 Gabinete 18 · 1700-008 Aeroporto de Lisboa · Portugal Tel. +351 218 480 369 / +351 218 487 683 · Fax. +351 218 480 370 TRANSITÁRIO ESPECIALIZADO EM FEIRAS INTERNACIONAIS Nº 175 # MARÇO 2011 9 Bons sinais em Dusseldorf, Madrid e Milão A portuguesa Xuz foi uma das estreias na GDS; O balanço final da presença portuguesa nos grandes certames de Março é claramente positivo Foi um mês frenético aquele que as confirmou novamente a sua grande com a GDS” e, em particular, com as tido o feed-back que esperávamos. empresas de calçado viveram em importância estratégica como um datas da feira (de 4ª a 6ª feira). No entanto, para além de clientes Março deste ano. Sem tempo para compromisso de negócios-chave que respirar, a presença nos principais pode alavancar o sector num período De um modo geral, foi perceptível contactos ingleses e mesmo japone- palcos europeus deixou antever de crise económica”. um clima positivo entre os agentes ses”, revelou. perspectivas muito favoráveis para o sector. alemães, ainda conseguimos outros do sector. Heiner Terbuyken, CEO da Na feira de Milão estiveram expostas Gabor, defendeu que “o novo calen- Também na Modacalzado os sinais 1.600 empresas, que apresentaram dário produziu um aumento de 42% no foram animadores. “A afluência ao A MICAM, o mais prestigiado fórum as propostas para o Outono/Inverno número de visitantes”. nosso stand foi incrível; estivemos da actualidade contou com a presença 2011/2012. A MICAM terminou com de 97 marcas portuguesas e “superou um balanço muito positivo, registando Werner Matthias Dornscheidt, CEO correu muito bem para a Felmini”, expectativas” segundo a organização, um recorde de visitantes estrangeiros, da Messe Düsseldorf, destacou “o destacou Joaquim Moreira. com a visita de 38.812 profissionais, em especial da Europa, mas também elevado número de visitantes interna- metade dos quais estrangeiros, o que China, EUA, Japão e Rússia. cionais”. Um aspecto da maior rele- No final, a IFEMA faz um balanço à significa um aumento de 5,97% relativamente à edição homologa. “Foi uma MICAM muito positiva, sempre ocupados. A Modacalzado vância para Rolf Konrad, da Mephis- 27 edição da feira de Madrid “mode- Também a GDS revelou uma dinâmi- to. “Recebemos clientes do Líbano, radamente satisfatório num complica- ca muito positiva. Em três dias aco- Emirados Árabes Unidos, Turquia e do contexto económico”. lheu 24.500 visitantes profissionais. Rússia , para citar apenas alguns”. ainda melhor do que esperávamos”, Segundo Kirstin Deutelmoser, Direc- defendeu Vito Artioli, Presidente tora da GDS “82% dos visitantes – na Em estreia absoluta na GDS esteve a ção de 650 marcas e recebeu cerca da ANCI, a Associação Nacional da sequência de um inquérito promovido portuguesa Xuz. Segundo Rita Melo de 8.000 visitantes, 85% dos quais Indústria Italiana de Calçado. “A feira pela organização - estão satisfeitos “a feira correu bem, apesar de não ter espanhóis. A Modacalzado acolheu a colec- APICCAPS associa-se à iniciativa “Oporto Cycle Chic” É um evento onde o fato de treino moda Fashion Thinkers, foi prontamen- evento «Fashion», onde o mix entre é proibido. Dirigido a todos aqueles te acolhida pela APICCAPS e propõe- o comércio e o life style poderão ser que, a cada momento da sua vivência se “aliar a saúde à moda, despoletando a chave do negócio. Acresce que cosmopolita e social, se preocupam não o maior dos convívios no Porto, e pre- teremos uma consultora de imagem, só com a imagem, mas também com tende trazer a indústria da moda para a aliada ao projecto, que dará conselhos a saúde, a primeira edição do «Oporto rua, através de um original passeio de úteis para o dia-a-dia”, revelou Joana Cycle Chic» está agendada para o dia 9 bicicleta, desde a Ribeira até à Foz”. Campos e Silva, promotora do evento. de Abril, no Porto . A iniciativa foi lançada pelo blogue de A pessoa vestida de modo mais original “Como usar fato de treino é extrema- será presenteada, com o patrocínio da mente demodé, quisemos criar um APICCAPS, com um par de sapatos. Nº 175 # MARÇO 2011 Calçado de novo em destaque no Portugal Fashion O conforto e qualida- momento, Sofia Ribeiro e Ruben Rua, desfilaram para seis das marcas mais prestigiadas do sector. O Desfile Colectivo de Calçado no Portugal Fashion voltou a despertar emoções. A nova colecção da Dkode reúne uma a um design de combinação única luís onofre de conforto e moda, que distinguem a aliando um design Chocolate Negro. vanguardista a uma Para este Portugal funcionalidade de Fashion, apostou em excelência. A modelos sofisticados Dkode combinou, em peles macias, assim, por um lado adornados com pelo, clássicos vintage em cores verdes, com matérias ines- amarelo-girassol, ver- peradas e detalhes melho e castanhos que combinam for- em várias tonalida- mas e proporções, des para calçar nos com influências dias cinzentos. A Y.E.S. privilegiou uma colecção retro, vintage e sofisticada, para mulheres e homens urbanos os. Qualidade dos materiais, detalhes variados, peles personalizadas, solas autênticas, comodidade e conforto são características que definem a colecção. militares. Já Luis Onofre subiu ao palco do Portugal Fashion A Goldmud apos- no final do último dia. A tou numa atitude obsessão inexplicável por vanguardista, com sapatos e a compra por uma fusão entre o emoção estão na génese passado e a tec- da nova colecção. Luís nologia de ponta. Onofre apresenta agora A marca convida uma silhueta mais mascu- a uma viagem lina do que é habitual nas constante desde os suas criações. Austera em vulcões do Equador alguns casos, mas sempre a paisagens nórdi- com detalhes e pormenores cas, numa jornada de aplicações e peles luxu- verdadeiramente osas a contrastar, tendo o intemporal. goldmud e contemporâne- dkode chocolate negro Sofisticação e ousadia pura. Na passerelle, o casal do de no calçar, aliados excepção são valores y.e.s. 11 preto como cor dominante e imprescindível, em dégradé até aos cinzas claros. Sempre progressiva, nunca convencional, a FLY London Já a Nobrand apresentou apresentou uma colecção com um novo conceito de look uma mistura ecléctica, que o dia-a-dia. São linhas que ville e a velha escola do cinema mudo são as extravasam glamour e estilo, principais influências de mantendo sempre intacto o um look trendy burlesco. espírito original da marca. Nas A colecção de homem é linhas de mulher, destacam-se inspirada em ícones como os saltos confortáveis, femini- Georges Méliès ou Harry nos e repletos de atitude. Os Houdini. Já a colecção modelos de homem, combinam feminina faz referência ao individualidade e originalidade burlesco e ao imaginário num estilo militar com um look das danças de cabaret. vintage. nobrand fly london oferece modelos perfeitos para retro. O Teatro Vaude- de 24 a 26. 5. 2011 Participe no encontro do setor: na feira internacional Techtextil, em Frankfurt! Inovações e as mais recentes soluções no que toca a tecnologia têxtil, têxteis técnicos e não tecidos de todo o mundo aguardam a sua visita. Encontre-se com os decisores, estabeleça contactos duradouros e envolva os expositores nas suas visões. Este ponto alto do setor abrange todas as doze áreas de aplicação dos têxteis técnicos e não tecidos. Só mesmo na Techtextil. Mais informações e bilhetes em www.techtextil.com [email protected] Tel 21 793 91 40 Tire partido das sinergias criadas pelos eventos paralelos: de 24 a 27. 5. 2011 53876-004 • Messe FFM • Techtextil • ALL • „Jornal da Apiccaps“ • 255x370mm/A • CD-ROM • ISO-39 CMYK • jk: 21.01.2011 pure innovation energy DU: 31.01.2011 Portugal Feira internacional de têxteis técnicos e não tecidos Nº 175 # MARÇO 2011 13 Propriedade Industrial Empresas portuguesas «batem o pé» a concorrentes internacionais As empresas portuguesas estão cada vez mais inovadoras. Arriscam, desafiam as probabilidades e conquistam adeptos em praticamente todo o mundo. No entanto, ser ousado e irreverente é, por vezes, um risco. E há algumas empresas que são confrontadas com situações insólitas. Como a Eject que enfrentou nos tribunais um gigante alemão. E venceu. A Eject teve de «digladiar-se» na barra do tribunal com o maior importador de calçado alemão, a Rieker, por apropriação de modelos registados. O caso correu todas as instâncias e a Rieker foi condenada a pagar directamente à J. Sampaio & Irmão Lda., detentora da marca Eject, mais de 250 mil euros. A empresa portuguesa ainda terá direito a receber uma percentagem do lucro que os retalhistas tiveram com a venda dos 52 mil pares copiados. Um valor estimado que poderá ascender a 2,5 milhões de euros. “Esta sentença é muito importante. Vencer uma empresa tão forte terá um efeito dissuasor sobre outros, sejam eles nacionais ou estrangeiros”, defendeu Joaquim Carvalho. O facto de a Eject ter registado a sua inovação foi, neste caso, determinante. As empresas portuguesas estão cada vez mais ambiciosas; Desde 2003, foram registados no inovam e batem o pé aos concorrentes internacionais principal organismo europeu de harmonização, o OHIM, 4 400 produtos (ou modelos) portugueses distintos, envolvendo todos os sectores de actividade (do calçado à iluminação, do têxtil ao mobiliário). Desses, cerca de metade foram registados pelo sector do calçado. Na lista das dez empresas portuguesas que mais certificam os seus produtos, aparecem mesmo três de fileira do calçado. Com a Atlanta, que neste período registou mais de 1.100 modelos, a liderar destacadamente. Um facto que dota a empresa das ferramentas necessárias para agir sido concluído correctamente. Para nacionais estão, cada vez mais, mais rapidamente quando outras empresas já, ganhou o direito de utilizar o nome cientes da importância de proteger as procuram apropriar-se indevidamente da marca a nível nacional; no plano suas inovações e criações através dos das suas inovações. externo, está a decorrer um processo, direitos de propriedade industrial”. Também a Ferreira Avelar & Irmão que poderá demorar vários meses. Para a Presidente do INPI (Instituto Lda, teve de «defender a sua honra» “Possuímos vários elementos que nos Nacional da Propriedade Industrial) nos tribunais. A empresa registou, em poderão ajudar neste processo como “existe ainda um longo caminho a 1950, a marca Ferre no território nacio- facturas, fotografias ou presenças em percorrer para que as empresas na- nal e, 25 anos depois, a nível europeu. feiras que provam que a nossa marca cionais, de uma forma generalizada, No entanto, o estilista Giancarlo Ferré existe há várias décadas “, sublinhou percebam o impacto que a gestão da veio contestou formalmente a proprie- Rúben Avelar. Dados que poderão aju- PI pode ter nas suas estratégias”, fac- dade da marca. Iniciado o processo, dar a empresa portuguesa a desatar to que será “particularmente relevante a empresa percebeu que o registo da este verdadeiro «imbróglio». quando as empresas optam por uma marca a nível comunitário não tinha Para Leonor Trindade “as empresas estratégia de internacionalização”. Sede: Rua da Variante, 1100 Apartado 4510 3700-904 Romariz Tel. 256 840 090 Fax 256 840 099 [email protected] www.lusocal.com Filial: Rua Frei António Ferreira Vilaça, n.º 222 Carvalhinhos - Margaride 4610-187 Felgueiras Tel. 255 310 530 Fax 255 310 539 [email protected] INESC PORTO 25 anos a dinamizar a competitividade da Indústria Portuguesa INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO TRANSFERÊNCIA E VALORIZAÇÃO DE TECNOLOGIA FORMAÇÃO AVANÇADA CONSULTORIA PRÉ-INCUBAÇÃO DE EMPRESAS DE BASE TECNOLÓGICA WWW.INESCPORTO.PT CAMPUS DA FEUP RUA DR. ROBERTO FRIAS 378 4200-465 PORTO PORTUGAL T +351 222 094 000 F +351 222 094 050 [email protected] APOIADO PELA FCT NO ÂMBITO DO FINANCIAMENTO DE LABORATÓRIO ASSOCIADO Nº 175 # MARÇO 2011 15 Grupo Carvalhos reforça Linha ecológica O grupo Carvalhos continua a inves- desenvolvimento de fungos, a Noal- tir fortemente no desenvolvimento lergy (anti-alérgico) -produtos que de uma linha de artigos amigos do minimizam a reacção alérgica, isentos ambiente. A nova colecção Oak de metais pesados e com baixos Leather, apresentada na Le Cuir a teores de fromaldaido, a Colorfast Paris, privilegia processos de produ- (cor fixa) - produtos com alta solidez ção mais limpos e produtos isentos de ao tinto - e a Isotherm - produtos que crómio e de metais pesados. Segundo facilitam a manutenção do calor Nuno Carvalho “esta linha está a ter corporal. uma boa aceitação quer por parte da indústria de calçado quer do sector de No essencial, tratam-se de produ- marroquinaria”. tos que cumprem os requisitos e as “O nosso objectivo – continuou o certificados pela certificação Biocal- responsável do Grupo Carvalhos – ce (Biocalce Chrome Free/Metal Free passa por garantir a continuidade do e Biocalce Extra Care), criado pelo processo de investigação de novos Centro Tecnológico do Calçado de produtos que garantam a ausência de Portugal. normas europeias, sendo muitos deles substâncias nocivas para o ambiente e para a saúde humana”. A actuar no sector de curtumes desde 1939, o Grupo Carvalhos integra as A par desta linha ecológica, o grupo empresas António Nunes de Carva- apresentou uma inovadora gama de lho, S.A. e a Couro Azul e dedica-se à produtos técnicos, tais como a linha produção de curtumes para o sector Nomold (anti-fungos) - produtos que automóvel, calçado, marroquinaria e controlam o mau odor, resistindo ao mobiliário. ICC “electrifica” o mercado internacional É mais uma aposta arrojada da ICC Para o Centro Tecnológico do Calça- civil, extracção de minérios, agricul- Sistemas como o clima Cork System, – Lavoro. Elektra é uma bota inova- do de Portugal “trata-se de um pro- tura e forças militarizadas. que isola o pé do calor e do frio, o dora a nível internacional desenvolvi- duto único à escala internacional”. da especialmente para electricistas, Vario 3D, que permite variar o volu“A inovação faz, cada vez mais, parte me “calçante” do sapato, o Toebox, composta por uma sola isolante, Especializada na produção de cal- do código genético das marcas de uma biqueira compósita fechada membrana sympatec, biqueira çado profissional, a empresa está calçado e tem permitido que cada na base, e o RSA, que revoluciona em compósito e resistente a 12 kV a investir em desenvolver modelos vez mais empresas portuguesas se- a absorção do choque no sapato, durante um minuto em condições de especializados para vários nichos de jam uma referência no plano interna- são alguns exemplos da tecnologia humidade elevada. mercado como electrónica, trans- cional”, destacou Leandro de Melo, inovadora patenteadas pela ICC - portes, sector hospitalar, construção Director do CTCP. Lavoro. FITA REFORÇO ORLAR (MISTA) 20º Aniversário www.slatel.com Rua da Madeira – Zona Ind.nº 1 | Apartado 158 | 3700-176 S. João da Madeira Tels. 256 822627 / 256 823042| Fax 256 827374 / Fax online 213 516768 E-mail: [email protected] / [email protected] expandindústria Telef. 228 312 477 / 228 310 731 / 228 300 736 Fax 228 317 846 [email protected] Nº 175 # MARÇO 2011 Mercado de luxo na China cresceu 23% no ano passado O mercado de produtos de luxo na China ascende já a mais de 8.000 milhões de euros e terá crescido mesmo 23% em 2010. Estima-se que poderá representar 50% das vendas do sector a nível mundial até 2020. Razões de sobra para colocar as grandes marcas, literalmente, com «os olhos em bico». As grandes marcas internacionais estão, por esse motivo, a olhar para a China como um mercado prioritário, desenvolvendo mesmo produtos especificamente pensados para o consumidor chinês. A BMW, por exemplo, lançou o M3 Tiger em pleno ano do Tigre (no ano passado), e a Ferrari convidou o artista Lu Hao para customizar o 599 GTB com uma pintura que remete para o efeito craquelé dos vasos tradicionais da dinastia Song. A China já é o maior mercado para marcas de luxo como a Louis Vuitton, assumindo 15 por cento das vendas globais. A Hermès (que subiu em 45 por cento as vendas para a Ásia) foi ainda mais ambiciosa e criou uma marca específica para o mercado local, a Shang Xia, cuja primeira loja abriu em Setembro passado, com roupas, utensílios e mobiliário que também evoca o design e materiais da tradição chinesa, como a porcelana ou o bambu. Esta é uma tendência que, tudo indica, se acentuará nos próximos anos. 17 serviços que cuidam do seu investimento Grupo DECSIS | decsis SA | expandiserve SA | decunify SA | deccare Lda SOMOS O MAIOR GRUPO EMPRESARIAL PORTUGUÊS DE SERVIÇOS DE TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO A ITIL | Information Technology Infrastructure Library tem vindo a assumir nos últimos anos um grande protagonismo na medida em que a utilização dos sistemas e tecnologias de informação e comunicação é cada vez mais um suporte crítico das organizações. Essa situação é ainda mais importante na medida em que as organizações estão hoje em dia presentes na Internet, realizando transacções, necessitando de um “back-office” que lhes permita suportar os relacionamentos automáticos que são a base do negócio electrónico. A ITIL e a Segurança das Tecnologias de Informação A ITIL assenta essencialmente na gestão de serviços de TI, cujos objectivos são: • Alinhar os serviços de TI com as necessidades actuais e futuras das organizações e dos seus clientes e fornecedores; • Melhorar a qualidade dos serviços de TI fornecidos; • Reduzir, a longo prazo, o custo inerente à Disponibilização de Serviços de TI. A ITIL tem uma abordagem orientada a processos intimamente ligados, e integrados entre si. Consulte-nos para mais informações. Consulting Services | Grupo DECSIS Incubação de Técnicos e Centro de Competência SOMOS RESPONSÁVEIS POR MAIS DE 170 POSTOS DE TRABALHO DIRECTOS DEIXE-NOS AJUDAR A RESOLVER OS SEUS PROBLEMAS, CONTACTE-NOS DECSIS e HP Portugal investem dois milhões de euros num centro de dados em Évora O investimento da DECSIS e da HP Portugal vem no seguimento das apostas da cidade e do distrito nas tecnologias de informação e comunicação, dos quais têm sido promotores principais a autarquia eborense, a Universidade de Évora, a ADRAL e a CIMAC. Está a ser instalado nos terrenos do Parque Industrial e Tecnológico de Évora (PITE), mais concretamente junto ao futuro Parque de Ciência e Tecnologia (PCTA) um Data Centre de serviços pelas empresas DECSIS e HP Portugal, num lote de terreno com 2.394m2 onde estão em construção 1.250m2, desde Dezembro de 2010, e que virá consolidar a capacidade da cidade em atrair investimentos de empresas tecnológicas. O projecto em execução inclui tecnologia de última geração, no que respeita aos consumos de energia, à climatização, ao aproveitamento de águas residuais, entre outras. O investimento previsto é de cerca 2.000.000€, localizado no PITE, em terreno cedido pela Câmara Municipal de Évora e estará em operação total a partir de Abril de 2011. A localização deste investimento, contíguo à área onde surgirá a Incubadora de Base Tecnológica da Câmara Municipal de Évora bem como o PCTA, vem criar sinergias e potenciar a componente tecnológica e de inovação destes equipamentos. Recorde-se que o Parque de Ciência e Tecnologia, enquanto infra-estrutura pivô do Sistema Regional de Transferência de Tecnologia, aposta no desenvolvimento e qualificação das competências existentes na região, reforçadas e impulsionadas pelas suas redes nacionais e internacionais e vocacionadas para o mercado, tendo como principal valência o desenvolvimento de produtos e serviços inovadores e de qualidade que diferenciem e promovam a região, através da sua dinâmica empresarial e reforço do empreendedorismo. O investimento destas duas empresas vem no seguimento das apostas da cidade e do distrito nas tecnologias de informação e comunicação, dos quais têm sido promotores principais a autarquia eborense, a Universidade de Évora, a ADRAL e a CIMAC. Este projecto, que exigirá mão-de-obra altamente qualificada, visa atender a duas necessidades: • Data Centre - O projecto de Data Centre, tem por base uma parceria entre a DECSIS SA e a HP - Hewlett Packard Portugal, para a implementação de infraestruturas tecnológicas inovadoras potenciadoras da fixação local do conhecimento. • Centro de Competência - Adjacente ao edifício do Data Centre, o projecto prevê a criação de um centro de investigação em tecnologias de Informação, de acordo com o protocolo celebrado entre a HP e a Universidade de Évora. Esta infra-estrutura tecnológica poderá constituir um projecto âncora no desenvolvimento de um ecossistema gerador de conhecimento e estruturante para o desenvolvimento das TIC no Alentejo, dada a relevância para o contexto nacional que têm empresas como a HP e a DECSIS. www.cm-evora.pt | CM Évora Estágios | Educação Serviços de Formação estágios curriculares | estágios profissionais garantir competências | melhorar desempenho academia decsis | Consulting Services Novo projecto desenvolvido pela Academia DECSIS e a Unidade de Negócio de Consulting Services da DECSIS, SA. academia DECSIS | Grupo DECSIS A DECSIS SI é uma Entidade Formadora Acreditada pela Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), nos domínios: Concepção de intervenções, programas, instrumentos e suportes formativos; organização e promoção das intervenções ou actividades formativas e desenvolvimento, execução de intervenções ou actividades formativas. academia decsis | Grupo DECSIS | formação de profissionais para profissionais DECSIS ExpandiServe DECUNIFY DECCARE Porto Porto Porto Porto Lisboa Lisboa Rua das Artes Gráficas, 162 4100-091 Porto Centro Autorizado de Assistência Técnica Rua Alfredo da Silva Lotes 16 e 17 Alfragide 2614-509 Amadora Rua das Artes Gráficas, 162 4100-091 Porto Rua Alfredo da Silva Lotes 16 e 17 Alfragide 2614-509 Amadora Funchal Funchal Rua Antero de Quental, 8 9000-375 Funchal Rua Antero de Quental, 8 9000-375 Funchal www.decsis.pt www.expandiserve.pt Zona Industrial da Maia I Sector IV - Via Carlos Mota Pinto 4470-034 Moreira da Maia Lisboa Praceta António Bravo, 127 r/c sala 1B 2785-521 São Domingos de Rana Funchal Rua Antero de Quental, 8 9000-375 Funchal www.decunify.com DECSIS S.A. distinguida com a atribuição do estatuto "PME líder". Reconhecida pelas estratégias de crescimento e de reforço da sua base competitiva. Rua das Artes Gráficas, 162 4100-091 Porto Lisboa Rua Alfredo da Silva Lotes 16 e 17 Alfragide 2614-509 Amadora Funchal Rua Antero de Quental, 8 9000-375 Funchal www.deccare.pt Adopção da cloud bloqueada por executivos de topo Perto de 40% dos executivos de topo das empresas estão a impedir a adopção de plataformas de cloud computing por receio de violação de privacidade, de acordo com um estudo da IT Governance Institute. ComputerWorld Tech Data anuncia parceria com Dell Após a aquisição dos activos da DLI e a fusão dos portfolios, faltava apenas "convencer" a Dell a entrar na rede da Tech Data. As duas empresas chegaram a acordo esta semana para a área da distribuição. Channel Partner JP Sá Couto é o novo Distribuidor Oficial Toshiba A Toshiba acaba de reforçar a sua rede de distribuição, nomeando a JP Sá Couto “Distribuidor Oficial Toshiba” para as áreas de periféricos digitais e electrónica de consumo. Channel Partner Telefones e telecomandos mais inteligentes Com um financiamento da União Europeia na casa dos 2,7 milhões de euros, investigadores da República Checa, da Alemanha, de Portugal, de Espanha e da Suécia desenvolveram uma solução que permite aos idosos e aos deficientes comandarem mais facilmente os vários aparelhos e serviços electrónicos. Semana Informática Nº 175 # MARÇO 2011 Pollini A empresa italiana de artigos de luxo Aeffe adquiriu à York Srl a restante quota de 28% na empresa de calçado Pollini, tornando-se no seu único accionista. A Aeffe, que detém já outras 19 À conquista da Índia... 500 anos depois insígnias como Alberta Ferretti, Moschino e © photosoup (fotolia.com) JP Gaultier, afirmou que o preço da aquisição ascendeu a 1,2 milhões de euros. A Aeffe detinha já, com 72% do capital, o controlo da empresa e afirmou que irá procurar oportunidades em mercados emergentes onde a Pollini tem um «grande potencial de desenvolvimento». Nos primeiros nove meses de 2010, as vendas da Pollini ascenderam a 34,9 milhões de euros, uma quebra em comparação com os 35,6 milhões de euros do mesmo período de 2009. Zara O Grupo Inditex, que detém várias insígnias, em especial a Zara, acaba de adquirir uma loja na 5ª Avenida, Nova Iorque, um dos pontos comerciais de moda mais importantes do mundo. O estabelecimento, com 3.600 m2, situa-se no n.º 666 da 5ª Avenida, na esquina da rua 52, uma das principais referências comerciais da moda a nível mundial e custou 324 milhões de dólares (234 milhões de euros). Esta é, no entanto, uma O mercado indiano poderá vir a ser muito interessante para as empresas portuguesas situação peculiar, já que a estratégia de expan- A indústria portuguesa de calçado está de regresso marcas consagradas. Acresce que sensivelmente são internacional da Zara passa, quase exclu- à Índia. De 28 a 30 de Julho próximo, realiza-se, em 65% da população tem menos de 35 anos. O pró- sivamente, pelo aluguer dos estabelecimentos Nova Deli, a primeira edição da Expo Riva Schuh prio sector da distribuição está a sofrer alterações comerciais. Índia. Uma oportunidade de excelência para explorar muito significativas, sendo de esperar um verdadeiro um mercado com mais de mil milhões de habitantes “boom” do consumo nos próximos anos. A loja, ocupada até agora pela liga de bas- e que perspectiva um potencial de crescimento futu- quetebol profissional NBA, situa-se numa das ro muito interessante. zonas mais emblemáticas da Big Apple, um dos Segundo a organização da Expo Riva Schuh Índia esta será “uma valiosa oportunidade para apro- locais de maior actividade comercial do mundo, O PIB indiano está a crescer a uma média de 6 a 8% fundar o conhecimento do mercado, graças a uma próximo do Rockefeller Center e do Museum of ao ano. Já o sector de calçado cresceu 12% em 2008 fórmula que combina exposição de calçado e acessó- Modern Art. e 12,4% em 2009. Estima-se, assim, que existam na rios de moda com alguns serviços que permitam po- Índia 40 milhões de consumidores com um poder tenciar a presença de marcas europeias no mercado de compra elevado que procuram, designadamente, indiano”. Nº 175 # MARÇO 2011 21 Depois da inovação e internacionalização, a vez da imagem Uma indústria jovem moderna, voltada para o futuro, que alia o saber fazer acumulado ao longo de várias gerações às mais modernas tecnologias. É desta forma que a indústria portuguesa de calçado se tem apresentado aos mercados internacionais desde Junho de 2009, no âmbito de uma ampla campanha de imagem em curso. Depois de fortes investimentos na inovação tecnológica e na internacionalização, o sector do calçado está a investir, como nunca, em imagem. Promover uma marca ou um sector de actividade requer uma estratégia planeada, investimentos acertados e uma abordagem a públicos muito diversificados. Por esse motivo, a estratégia definida pela APICCAPS, com o apoio do Programa Compete, privilegia vários suportes de comunicação. O lançamento do primeiro blogue exclusivamente dedicado ao universo de acessórios de moda e calçado (www.portuguesesoul. com) é apenas a última das apostas. Mas há mais. Muito mais. Segue-se, por exemplo, o lançamento da primeira revista do sector a ser distribuída nos mercados internacionais. Nos últimos meses têm sido enviados maillings cirúrgicos a milhares de potenciais clientes da indústria portuguesa de calçado, num total de 30 países. Desde postais a latas de graxa, galos de Barcelos a etiquetas de viagem, o calçado português têm surpreendido clientes de todo o mundo com propos- sacos personalizados, pins, crachás e concluem que o sector de calçado em caminho, mas tem de rapidamente tas originais e irreverentes. afins. Portugal mudou muito em termos de «acelerar o passo». “As empresas No plano exclusivo do universo da co- A campanha de comunicação “The municação social, periodicamente, são Sexiest industry in Europe” tem ultra- enviados centenas de kits de imprensa passado em muito as fronteiras físicas e Para o produtor de moda Fernan- nomeadamente, a presença do sector a todas as publicações de moda do surge com bastante impacto no ciberes- do Bastos Pereira, que faz parte da no ciberespaço como um dos casos mundo. Em simultâneo, foram já publi- paço. O site www.potugueseshoes.pt já equipa dos dois grandes eventos de mais paradigmáticos. ”É habitual cados mais de 10 editoriais de moda em foi visitado por milhares de curiosos, en- moda em Portugal, a Modalisboa e ver-se websites ricos em manchas de revistas da especialidade de grande im- quanto que a página Portuguese Shoes o Portugal Fashion, “a imagem de textos com uma ausência quase total pacto como a Vogue Acessory, a maior (e APICCAPS) no facebook aumenta de muitas empresas é ainda bastante po- de imagem. Em pleno século XXI os revista de moda do mundo, com uma dia para dia. O mesmo acontece com o bre, facto que as penaliza no contacto empresários continuam acreditar que o tiragem de 350 000 exemplares. Ainda vídeo da nova campanha no Youtube. com os clientes”. “De um modo geral consumidor quer ver textos e fotogra- na última edição, foi publicado um edi- O mesmo esforço está a ser seguido por investe-se pouco em imagem e comu- fias de fábricas. É necessário que torial com várias marcas de calçado e muitas empresas, mas há ainda muito nicação, facto particularmente preocu- percebam a importância de uma boa propostas de vários criadores nacional. para fazer. pante se atendermos a que as nossas fotografia técnica. O produto não pode empresas são altamente exportadoras ser negligenciado, já que é o maior A voz dos especialistas e competem com as melhores marcas cartão de visita”. “É notório que vive- “presentear” algumas empresas com mundiais, que investem autênticas mos dotados de armas ultra poderosas a aposta de produtos portugueses nas Num inquérito realizado pela fortunas na promoção de uma imagem capazes de construir grandes marcas suas próprias produções de moda. APICCAPS ao universo de associa- de excelência”, concluiu. à distância de um click, mas conti- Uma aposta de grande impacto, de tal forma que a própria revista haveria de imagem nos últimos anos, mas há ain- têm de saber aproveitar a onda exces- da um longo caminho a percorrer. siva de informação actual”, realçou. Joana Campos e Silva destaca, nuamos sem saber que as podemos dos, 85% das empresas avalia como “boa” ou “muito boa” a campanha de Também Joana Campos e Silva, Ges- usar. A diferenciação começa na esco- rando potenciar a presença de centenas imagem em curso, razão pela qual esta tora de marca e bloguista de moda, lha do naming, passando pela cons- de empresas em cerca de 70 eventos no aposta terá de ser aprofundada no responsável nomeadamente pelo trução do produto, desenho do serviço, exterior este ano, estão ser distribuídos futuro. O Jornal da APICCAPS conver- blogue Fashion Finkers, considera que até à escolha do tapete da entrada da vários suportes de merchandising, como sou com dois “especialistas”. E ambos o sector tem percorrido um excelente fábrica”, sublinhou. No plano da promoção externa, procu- Nº 175 # MARÇO 2011 23 Solução ShoeID da Fly London vence prémio O prémio “Best Enterprise Solution” dos Retail Te- cenário interactivo e virtual das movimentadas ruas chnology Europe Awards 2011 foi atribuído a uma de Londres, Tóquio ou Nova Iorque, explica um solução higt tech usada pela loja da Fly London , comunicado do grupo. do grupo Kyaia, em Londres. “Com a ajuda dos nossos parceiros de projecto, O dispositivo tecnológico premiado no Retail Tech- desenvolvemos uma solução RFID especializada nology Europe Award 2011 baseia-se na tecnologia que melhora a eficiência em toda a cadeia de abas- RFID (Radio Frequency Identification) sendo uti- tecimento da Fly London, evita perdas ao longo da lizada em toda a cadeia logística da sua marca. A cadeia logística e aumenta a satisfação e experiên- ShoeID, foi desenvolvida para a FLY London com cia de compra na loja para os clientes”, defendeu a o objectivo de melhorar a eficiência em toda cadeia directora-geral do grupo Kyaia, Ana Gomes. de abastecimento. Além de optimizar os proces- O projecto foi desenvolvido por um consórcio de sos e ajudar a evitar perdas na cadeia logística, a seis empresas incluindo a Creativesystems, em- solução agrega valor na loja: incorporando um piso presa que desenvolveu e instalou toda a solução e inteligente RFID, permite ao cliente experimentar teve igualmente uma acção determinante do Centro um par de sapatos e ver a sua imagem projecta- Tecnológico do Calçado de Portugal e do INESC da, em tempo real, num ecrã capaz de simular um Porto. METRO SNEAKERS Calçado português brilha chega ao universo feminino na noite dos óscares É uma das novas marcas portuguesas de O calçado português brilhou, literalmente, na no plano internacional. noites dos Óscares. Na noite mais glamorosa do ano, 18 dos protagonistas do Estudio Universal “desfilaram” com calçado «made in Portugal». A encomenda inesperada foi prontamente acolhida pela Profession: Bottier. ”Na cerimónia da entrega dos Óscares, realizada há dias, várias figuras ligadas ao cinema, como produtores e realizadores, calçaram sapatos feitos pela nossa empresa”, revelou Ruben Avelar, do departamento comercial da fábrica de calçado de Santa Maria da Feira. calçado, que começa a despertar emoções A Metro Sneakers nasceu de uma parceria entre uma das empresas portuguesas mais Noruega. Em Portu- emblemáticas, a Armando Silva, e um anti- gal encontram-se já à venda nas grandes go jogador de futebol da seleção holandesa: cidades. Fora do espaço europeu, a marca Pierre van Hooijdonk. Metro Sneakers já chegou ao Canadá e à Turquia. A nova marca destina-se a “todos os consumidores de calçado desportivo de luxo como Nesta nova colecção, alargaram a área de profissionais do desporto, DJs ou seguido- influência ao público feminino. “O resultado res de moda”, destacou Alexandre Tavares. superou todas as expectativas e os novos Metro Sneakers esgotaram na esmagadora Actualmente, a Metro Sneakers está a ser maioria dos pontos de venda, em especial comercializada na Europa, em especial em na Bélgica e na Holanda”, revelou Alexan- países do Centro como Alemanha, Bélgica dre Tavares. Esta será uma aposta que será ou Holanda e do Norte como Dinamarca e reforçada no futuro.
Documentos relacionados
Conjuntura GAPI World Footwear Yearbook Investimento
Quality Impact, Lda | arquitectura e soluções de espaços Rua do Cruzeiro, 170 R/C | 4620-404 Nespereira - Lousada T. 255 815 384/385 | F. 255 815 386 | E. [email protected]
Leia maishistórias - APICCAPS
Centenário aposta em calçado de golfe É um segmento de mercado de nicho e de elevadíssimo poder acrescentado. Por esse motivo, a Centenário está a investir no calçado de golfe. Na MICAM apresentou ...
Leia mais