do òtrenijstìno Senhor Dom Duarte: 2y

Transcrição

do òtrenijstìno Senhor Dom Duarte: 2y
V -,
•Í .1
I * - ' ; -
:■
Í . . - ::^ '
V
s:à'Í.s r ' - -^'■>
-
(
j^V.
- • • ■ V*
• 'X-'' .,-. f'l •■• '.g»i:>Uil
-'T
“-Vj
»/.
,
r- ;- . -
*r
•
.
'
■E G ./ ' o
Íí ì)0 iàÜUÂDO C’jL iÇÂO BS JEüOiy^
L ÌSB O ^
«
ÏK
SAGRADO CDßAnÄO DEJSSD'- ^
t . '3 8 0 ^
-V --
do Semiifsím Senhoi'Dom Duarte.
c m o fcu p an egyrico diiTe E ufcbio G ailica n o .(5 7)Qnx2' nunca cm o fa grado
deÌTe reai p tito a c h ó u porta a b c it a , c u
ten e entrada liurc afèniìialidade^conéi;!'p iiccn cia ,& apctitesco n ced id o sjo u d
p e n fa d o se m a q u clla ìd a d e.P o rcm n
ca,Oli raras v e zes vcrianlos a jn n o c e n cia, 5c virtu d em u itaem o m u n d o fer de
^
Eufeb. Sai.
(57} NìhìI Je vagis^ in p3neg.ad
C up iéta tihu s.velà e Conftant.
conceffsittati volaì f ' ///¿¿»cyí/írií
u
n
.
^
muita- duracào,5c pèrmaneiicia :com o
■pelo contrario, OS vicios ,
OS delia
t^uentes. Que com aucr fido Adam o
prim eiro culpado,o u p^y da c u lp a , Se
leu fiiho C aini o prim eiro fratricida, a - '
quelle vinco muitos centenarios de ann o s :c fte c o m fe r ta m m a o > & p r e u c r ib , ("58
^
c h e g o u a lo grar h ü a v e lh ic e n u iiro iar- tuSy ìnnocens ^ p u s
g a,d iz S.A m brofto,(5 8 )ca ib u d e ixo u fi profter gfatiam
lh o s ,& pofteridad;e , fun d ou 'cidadés^,/¿/íí//(7;jgí odio fr a n is
m 'onum cncoffd e'ièiinom e p o r diùina thcurrè^i^^irrùmm-f &Cai’ncap¿
Jjerm iiÌàójScA hcto ju fto ,o in n o c e n re j rùsà^huc^ieuifuhla- jo.
& o q L ie m a is fe .a ir e m e lh o u a D e o s ,& o t'useflparricidio
co ate n to u : fo i o primeiro c m qucm a viìqùs fcelaratusim
Tnorte eftreoüÍLVajurdfcáo , e x e c u to u p iu s,^ frà fèrn a ca ^
feus rigo res,& as penas dà prim eiraièn depolìutus longaiìa
te n ca . C o m o fe a refpeitod a diuina ju- d u xtt (etatem^duxit
ilic a ,fo ra mais d ign o de vida o p ecca- vxorem , pofieritatè
d o ,que a gi*a(^a:oU cfta m orte fora pre- reU'quìt.'vrBcs condim ìo ,& aquella vida caftigo.
d i t . 'M hoc meridt
A in d a iiia A lte z a nao auia bem én- permjfsionè diuina.
tra d o em 'a v o ro n il a d o ie c e n c ia , qu^n-
dò àimitaqàòdaquelles Heroes,&antigosPatriarchas,(59)comovaraofocte deixou a patria,& como foldado bnfcon as armas, 6c o campo das batalhasj
C
adonde
. 59) Trnnfierurìt de
regno in rc^num^^
de geme ad fopulum
aherum.
'i
a m r t€
a d e n te cfpaciar feu anioio^ $c f^ zc r CX'
pqricncia de feu valox : porque as guer­
ras Ihc devao as h p íiras, que Ihe allegurauáo fuas
re p u c a q a o , c o m o
4 o o u tro feu Principe diíTc o C a fiio d o Cafsiodlib
i m r e m r a C 6 o)Q u^ )ülgaua iápDriniuria,^^^^^
lo.variar. ' madarsnt^ ///z ^e//íj g ra iío d e leus hnos,.os a ^ ip s qu€; atéiU
3».
o fm io m m fopererai, au ia^ r4 4 d P ;q w c fa i Q qu e IuUq C cfa r
fli^s.fe.núo.á ,vifta dasíaq,aulias,!5c,fepvi]r
c h ro
A c h ile s. Q u e nÍQ coiibePL i^ iÍP em Poxtii|al,aen^ A lexau d re em M aqedQ nia^aoqualo pay P h ilip p e a c p tv
felh o u v e n d o ^ genarofídade, de. $fua{jQ\)Q^mre tthi ^fili tiUiuxcanam aigr que feu d o m in io ,( 6 1 )
mct
q^e í a h íí f e ^ foíTe hufcar c p m fua§
^^m.quandíitcHk:^ r ^ ^ s B ,c y iio ig u ^ a íé u v a lQ r 3 e n á o h e ,
* *
C Q n io fa b io , ^ ^ u e r r e ir p íffc d o u
P ila rte a
d o fiü io de D é o s ^
fi. •
aterrs^,(62)íahUi<ÍQdefuarealcafa oxir
m<^mus.4 ecíeikáva- tíO n o u o n a c im c u to , & gera< íáo m a^
^ ¡ i i u s [¡¿ihusy 4 ^ ■ propria, cm feiis feitos n:úiitares, p o r ^
^us
m
ía ze r n o ^ e ,& lugar e n i o m u n d o , tan)
J3-^MPV qu,c O m u n d o todO j ^ o c p a lK .
^■cnd.p.QUA'a patri^^faniilia, &
f 9 r ^ i^ ¿ V i( eoi;fto 4 eÁbrahani.p,ere{{lÍ4.^ gri^iia^ndo 4Ífle fh i,lo (^6>3) que as yirtu^co^4tiQ;r i^s,$^o?e;Xcrcicips dcUas; 4cfol?pcíér
pela real natute^afi^^^o, d o S o U ^ .d ^ ^
t¡^ ^^^pr-^iar\
Eftrelj^^,9;fet ckan^ dp: cQm;niais p^oPh'i d Ab
harum ac~ priedadt^dG exec,:^cneia peílbal,fijhó d
. '^
■í-iom .
lúas obras,. O u íei^ CP que p a re ce ijaats
ccL'tQ>.pe iá p fa ta l im itino o.clT^maua
a m prrcr fpra.de lúa;terra^^or ficac nclr
Ja im inof^= p v r guei;j:xQi¿c Ic.aiuc? bu
peque-
io Smùfùittò S íÉ o rD m
io
pco[octió{etko,bu rceáíitóáo rtñiriíio
o accndia» depois a pcrfè^fik3ò & á
m o rte o tc in fc iro h o jc ta itï
^
n âo h ai? 0g iâô € m 6 orbe, lU q u al n à o
feja Ceiebfadò. G ireim ilàneià àc gk>rià ( 64) Amtfnfñditem
q u e e m a s penas c le îo b rc e o à h c c c o S . v n t í s H m r i t â t i g » - D.Chrifoft.
îo â o C h riiò fto m o .( 64 y
lus muerat^péfl fa f4 de
Etti ef&itOjpara Ìct firn , & de%r'a^á fìt^ritin litmnì tèfith
Kofla^pâflôH 0 SenliCïr D oitì D ïia f tc ,a c ië b ftÿ ô cà^ftefc^t.
Ateffîâflih'a, diea^r© íafím ióío ^ 'f ía ti-ág icàiitì^otia,adonde íéñ d o lo g ó d ^ d á ra d o É'riííctpc' diió ím f c tio (peía vzañca
daqüe^Üé píjííz e ó m
pc'íFóas di^ña, &
©feíf-a €jiitìlidiafde) ptó^feñoEí as á m ^ có
ttftta íe lig i 3<^, & €>bfem ariefa dé fódárS ( 6 5 ) Omnia in vn%
^ iím d e sjq u c miri-ca afélíi asA girk is Im - Principe conflituta
p e fla íS ai 4il€> éxadiS ÊiS ô ilü o s e n ïo S o ï funt^rùm'ùïtartsfctè
á á 5v¿ííenti-ás,fénát>depóis q u e ò Prin^ ùa^animus ckmtns^
c ^ - c í e p o r tu g a llh e s a m à tìiìe c c o e xe- 'vitavenernhilis.ex ■vopifc ia
pló^. M á tr e n ó v a lo r , C e fa r n a fortim a-, piar agenda reipa pj-ob.
Alexaiiidiící n ^ n acréeS, C á ta ó río C o n - hlica,atque omnium
felliG j-P om p eô na fo r ta le z a :c 6 m to d a s prarogaíiua virtùaS prérO gatiua’^ q u e a liiim P rin eip e po^ tum.
d e m d ig n a m e n te fa zer gra n d e,& fín gu - (66)»?/^ tnfe excolla f é n io s o lh o s , 6c o p in iá o d e to d o s , uitgrattant unam- Emìflèn. tm
C o r n o e n i o E m p e ra d o r P r o b o a p íó - qvamqu^ qüâfi/(rlâ: MaK.Aug,
iío u Y o p ife O ,( 6 5 ) e m M a x in io A ’iguf- pauci fie tenuerum
rO E iiíéb!O -E n l4Ü 'cn 0 ,(66) & e m o leu finpi¡ás<,quomodoi¡E 'f t d ic á o ó C la iid ia n c { 6 7 ) Q t ^ n e n h ú kitifocxpieuit vni
d a q u e llcs H eu o cs ao s q u a es a fam a im - tterfas.
m o rtalizG up ór‘in fig n e s,a fsico n rcg u io
^ tt quteium~
h ñ a virtu d e , c o m o cfte a to d as e m que diuifabeatos
g r a o s de em in en cia fo b eran o s; 5c fob re Efficiunt^colkHate
c u d o ,é c to d o s> d o c e ,b e n ig n o j & afan cl, n€s,
C i
com
Vanegarleofuneral em a morti
i
c o tn q u e fcu dulcifsim o n a tu ra l/c m ar.
tificio,roubauafem violencia , & fazia
fe u s o s c o r a c o e n s d e to d o s . Q u e he o
Scflcc. de ( 68 ) Nullum mor* que ta n to e n c a rc c e o o Seneca ( 6 s ) c m
Gallo frac, talium /íí/» ísííí/ífi/w G allo feu irm áo .V alente,robufto,5c for'ümefi,quam' hicefl tcrarte diz L iu io ,( 69 '|c o m q u e efte Haorrirììhus ',
nibal da L uíltania afeicoou a f io s anitiu.Iib.
{6 ^)Quali arte Ha^ m o sd e fe u s comilitoés,Óc o sfe z d u ro s ,
nibal militem
íiifrid o s,^an im o fo s.S en a5 digáonoQS
tariturh adomnes in am igos,ou inim igos,qual o virao a efte
turtas ohduruit fe d rayo da guerra em as occafioens de ofetiamfihivalde ds- fe n fa ó jo u d e fen faó d o Im perio-D igaou m xit,
n o a sc id a d e s de A m elan n a Pomará.nea. A d e C am ines na S ax o n ia . A d e
Sauerna n a Al<¿acia. D Íg a m n o a s efcara m u q a s j& e n c o n tro s c o m o D u q u e
B ernardo de Beam ar, G eneral d o exerc ito dclR ey C hriftirnirsim o, na batalha
de Biftoch,nas paflajens dos rios M.oza,
& R h e n o ,n a f o r tif ic a c a o de M aciers
c m L o re n a ;que b izarro ,& que prom pro o.viraó lenipre na vanguarda, óc que
diligente,5c alentado cm to d o g en ero
de faccoens militares^ G entilezas todas
beliicas, que o T a c ito ta n to celebroii
(jQ\Decormnfe,prd e m T itQ ^ 7 o )D ig a m a o o G eneral BahT'
4 nicr,& oscx crcito s de Suecia , qual o
t o . t e n d e h a í M p I e r u m '- fe n tirá o c m a s térras d o Lanfgraue de
que in opere , in ag' A ícia,nas prouincias de Silezia, & BafiDiinc.^rc^^rio tìiììiti
S cnáo d gao o C o n d e G alaílo T e mixTus.
nentc Gcncvalifüimo dos excrcitos de
T em ando A uftnaco ,a o q u a ic o m o ca­
marada que de-mais p e n o via,& 'Conhc<;iaas rciblucocs de íc u a n im o in u iíto ,
»
' OUüi
do Sm nifm o i>enhorD()mDuam,
11
o u u L e u m e f i i i o d i z e r a g r a n d e s m ìn if t c o s ,q u e d e p a lìa je m a fsiftià o e m Tua c a - .
fa e m T r e m o , q u e m a i s t r a b a l h o tiñ e r a
f e m p r e e m f m c o a n n o s , q u e a u i a o f id o
c a m a ra d a s em a s c a m p a n h a s c m f a z e r
r e t i r a r a o S e n h o r D o m D i i a r t e d o s pe^
r i g o s m a n if e f to s e m q u e a u a n q a n d o ie
liie tia , q u e e m c o n f e g u i r , 6c a c a b a r
x » efm a§ e m p r e f a s .R e f e r in d o ju n ta m e n te ^ c o m o t e à i m u n h a d e v i f t a , as m u ita s
y e z e s q u e Ih e m a t a u à o o § c a u a llo s n a
p c le ja :a s m u ita s q u e a s b a ila s d e a r tilh e -
ria do inimigp dauao. logo em os ppfto§
d o n d e o r e ti r a u a j t a m p r i m c i r o f e m p r ^
a o a c o m e te r n a s e n u e f t i d a s , c o m o vltU
i l i o a o r c G o lh e r n a s ,r e tir a d a s . B iz a r r ía s
q u e d e T h e o d o f ìo E m p e ra d o r re fe re
P a c a t o . ( 7 x ) M a s t o d o s e f te s f e r u iq o s q ( y \ ) J n p m U u m p r ìc o n t i n u a d o s p o r t a n t o s m a is n i ìn p s ,^ m u sire^ p m íio p oflrQ Pacat.inFio b r a d o s v o l u n t a r i a m e n t e á p r o p r ia c u - m us e x c e d e n , D u x negyric. ad
f t a , & ‘i ‘^^F*^2 ^ s ,m e r e c iá o a l g ü a r e c o m - ¿’//è co/jfilio ^ m iles
p e n f a ,a c h á r a o a h u m m a is i n g r a t o , &:
^
,
p eo r que L ab am cm a G p m a n ia , que
n a o Ih e d e u a R a c h e l , n e m d e u a L ia*
( 7 z ) p r e t e n d e n d o f ó p a r a fe v ir p a r a fu á ( y x ) D i x i t Jacohfo •
u r o f u o x d im itté m Q
t e r r a l ic e n q a .
.
A n te s fo i o c a fo , q u e a u e n d o ñ d o
r e u ^ tn r in pa^
a c c l a m a d o e m P o r t u g a l íc u i m i a o , o / / - / í í w , ^ a d terra m
m u i t o p o d e r o f o R e y D o m l o á o o> meam. D a m ih i v \ q
Q u a r t o d cÜ e n o m o , p o rjn ftifs^ im a r c f - / í í ^ é t í ? ; m^os^
t i t u i c á o , q u e o C c o , ¿ c o 3 vaíllU los Íh c ^ ;-i3 q u ih u s f e n d u i
f i z e r á o d a C o r o a d c ftc s B .e y n o s fcus,, t 'ih iv t ahea>n\tu n o f
e m o v itim o m e s & dias d o a m i o d p li f e r u i r i d e q u a j e r ''
q u a re o ía ; a te m p o q u e
o s in im ig o s u i u i tih'h
do
T a n e g jr îc o V a m r à em a i m r é
do Im perio,o u porqtie o d ig a m o s CôtH
m ais p ro p ric d a d e , osinim igos d elR ey
d e V ngfÎ 3(fetam bcm iàÔ ,G iip o d em fct
c m b o m d ir e ito , & cortform e á Bulta
aurea,V n g ria , 5tB o h c m iâ patrim onio^
& coroas dos A rch id u q u es de A aftria)
m a T c h a u â o p o rc e rc a U o ,& prcndellô
em R atrS b o n acid ad e liu r e , e m a q o a l
p o r accafiâo d a D ieta fe âchauapreièn*
te. D o que auiiados fc iis« x creito s, q u t
cftatiâo m u i díftarítes em ifeus àloj aiïïen^
cos,p a rtió k>go d o s p rim e ir^ s o Stírcmíl
^
finio W à iïte a to d à p r t â a , làrg as m ir^
e h a s ,^ j'Ottiaidas c o m a g en te 3 e fèu re-*
g fm c n fo p o r focorrcHojÔt litrrâllo; a tfi(K>qtte j i o d e Vtigria trattaaa depfCfideîlo. M ifterioib e n co n tro ,5c p o À à d e
vontades,& affeâos ! Q g'alapofïdisfédi
S.BafiliO'dt Scleueiâ entre D a tik Î, iSe
^
Sanî. D aiiid to d o rm p re g â d o t i i i îkiraT
a quem ó p trfèg ïiia , S aaï to d ô <feÍHctá( 73 ^ D a u l/fép ts^ ’ d o ^ m i m t a r a q u e m o côTertm ia^^yj)
r a t , v t oppugmt&rè F izerâo a ito e m Vimïi cïdade fiïïre nà
D Bafíl s ^onferuâreî'.SmtU
B aiiicra,adondealojàrâo p o r au € t o ifli
Ieuc!(iac.*'
m igoleaatitadp,& n to a iic rp ó fto o fêr16.
dent.
c o intentado p o r ra z a o d o te m p o ,& inr
uernadas d o D antibìo deiènrcjelado
Ih o a u e re m de to d o im pedido . C ó m
a u iio sa llid a f a m i publica,g a z e tà s , &
reIacoens,per q u e c o n fta u a da coroaç â o d o noifo R e y , que D é o s g u ard e,
eílciie o Sercnifsim o Irifan tetam Iong e,& alhco de fa lta r aínda á o b tig a c ao
que n a o tiiih a , que fe detcrm inou a v ir
buf.
do Síremfsim Senbr DomüMrte.
12
bHfcar a c lR ,e y ck a m a d o de V ngria,parit 4 e iUa o rd e m ,& c o n ic lh o fa z c r voV
ta, 5c jo i:a a d a ^ e fte R e y n o . M a s a c h o u
j i so d ico Rjcy tam b cm induilriado., <?c
^ ip o fto p e la m alicia dos mitiifìros. de
C 4 ftclla ,q u ccn i lugar de agradeciineutos p o r
n u rc b a d o a libcrtalo
*3c
agQ caacU c a coiixcnunicalQ
coxno, a n iig o : pagaBdplhe. a libcrdade
CQm cativicirQ , Se o a in o tc o m odio*
quebcajQtada.afè. p u b lic a , debai^o da
qu al auia, m ilitado ^roaipendo. todas as
le,ys,£oías,$cimnuimdadcs.dpfat;vQ t o
E crio,c<3nti;apdircito das §,eíitcs> ^
ofpitalidadc, aniandou praidcr em
chegando a Ratisbona. Que tal fe ouuc
Germania,qual ludea, diz S.Ambijoiìo,
conie^cp.Q uo,& pcrfcito imitadox de
C U r ifta ( 74 >Aucu 4 o an j:esm an d ad p q {j^ D u o ìg itu r.q u à i ^
iLey. in iq u o à in ftan cia dos ditos minif- fra ftà tio ra fu m om ,/jcSpirit.’
tfo s porfu as ordens,que c u v i firmadas, nino ludtsa^ v e l Ger Santìo.
q u e adpade q uer que folTe acliad o D ò maniay vìolauit^ f u
D u a rte lh o ,tfo u x e ffe m p rc fa ,v itio , o u dem,atqm pieíateím
m o rto .C o m o -fe gara p ren d er, & m atar f i d in vtroque rAWa, hum Principe benem erito Jiuxc, ¿c.m- ftìm .fidei^^.pm atìs
noeente,na.o fo ra ncccHaria m ais c u i authorem.
pa,o u ca u faq u e m atidaHo.Mas a tyranr ( 7 5 )
nutem for'^
/
í>ia,diza.Sabcdpriadiúina,,(7;5)Icm prc titado n o fir a k x in - Sap.i.
fe zd o p o d (y :,,lc y ,& ju fü í^ a .ío rq u c n S o
«
f a ó ifto),uizos,¿c d e cre to s, d iz 'PUilo, (7 6 7 Nani ìfl-à neri
(7 ó )d e hum Principe d e anim o piinci- fu?U iudicia placidi Phii. defpc
paljicn^ o lÌccDC.vs,.5cd ciò rd ciisd ch ù a : am m ijtdim potètue óal.leg,
im poten cia tyrao n icaiq u c excrce-o p o - tpaniùcie^ exen étis
dei; abioluto/cgLindo/fcu ad>krio.
Ìkètìa sfrp arbitrio.
Mas
Vmegjrico funeral em a mòrte
;
Mas aisi corno o filho de D eo s huiTianadopara fe rp rc fo fo ib u ic a ra o s q
o burcauào,afsi pela prifaó bufcada com e c a aqni a p a ix a o d o S e n h o rD .D liar­
te,pelos paflbs da paixào d e n o fíb S e nho rlefri C hrifto.F o i d aq u ilcu ad o p o r
A n á s, c u po r hum tal N an arro de C alatcut(porque- n a o p erca pela patria ) à
eidade d e PalÌàw nas ribeiras d o D anu­
bio,adonde fe beni a principio foi trata*
d o co m m o d eraq ào ,p o u co defpois d e­
clarada já a perfig u içâo , & p o fto e m
mais aperto,tiraraôlhe to d a a conim únicaçâo^ôc co m ercio h u m a n o ,a ro u p a,
o s criados P o rtü g u eíés, q u e foi o q u e
m aisfentio fuá A lteza, veítdofe em p o ­
d e r de feras d e Alem anha,m as em tu d o
tahi co n fo rm ad o c o m a predeterm in a c á o diuina, que c o m o lò iè p h na in­
n o c e n c ia ,& n a p rizâo ,n âo c u lp au a ,n ê
atendía a m aliciad o sq u e o p erleg u iao ,
(77)N¿í;7 veflro coa c o m o aos c o n c e lh o s d o c e o
diuina
filio j e d D ei volun- perm iíraój( 77 ) m cd icand o 'co m am or,
Gencf.^J.
hucmiffus fam , ^ jui^crm uichriftao as leys, &: oftenfaff
d o odio mais ap u rad o .D é Iofcph,oti de
(7 8 )D ¿ ¡ofephquid. D uacte , m e parece que nos falla nefte
D.Aftib.lib. io q u a f, qui vtique
ofiicx. 14. hahehat cupìJitàtem
lihertcHis^^fiifcepit
Jeruitij necefsitaté}
Quam fuhditas tn
feru itu te , qua m tn
virtutecouflans^quâ
èenìg m s in carcere,
c a fo S .A m b r o fio d iz c n d c :( 7 8 ) D c l o QiL^ íc bem c o m o hom e
naturalm ente dcfejaua a liberdad e ,c o n io jufto aceitón a priiàô neceflan a -Q ^ e fubdito,& obedicte fe m o ñ ro u
n a fe ru id á o ,q u e co nfiante n a v irtu d e,
que b e g n in o e n io carcere.
L c m b ra d o e íto u q u e efcreu en d o m e'
•*
fuá
do òe'rmjsimo Senhor D m Vuarte.
13
fua A lte z a nefta occafiaÒ a R a tiib o n n ,
refcn n d o m e o q u e auia pafijd o , d 'zia
cftas palaurastbrm aes; 7 //¿/í; n e puàerào
tirar os que áqui me perfcguem, mas a
fa ck n cia nào\ com a qual eflou a rm a S a.
padecer efleSy^ maiores trahalbos. E m o
q u a lb e m fe d e ix a v e r o rcal fa n g u e , &
v a lo r,q iie animaua àquella candidifsim a natureza,corno fc tora mais que hu­
m ana. A rgu m en to c o m qu e Tcrtullia- iy(^')Hìnc v e!m a xi- Termll.lib.
n c ( 7 9 ) m o ftrau a, & reconucncia aos me Pharifai Dom i •
pat.c.j.
P h a r ifc o s d c q u c C h r ifto c r a m ais que num agnofcere de^
h o m e m j& filh o d e D e o s j porque
bui/ìis i patientìam
p a c ie n c ia c o m o a fua,nenhum dos hu- huiufmodinemoho^
nianos a tiuera.(so) Scnao que era pro- minumperpetraret.
p ried ad en atu rald eo u tro fcrd iu rn o ,6 c; (8o)//f/w, Pattentìà
mais que h o m c m . L o u u a ó os S a n tìo s D ei effe naturam ef*
D o fto res,& : c o m m u ita r a z a o , ao San- feB.am,^pr(Bjlantià
£lo lo b por infigue , 6c prim eiro cxcm- ingenita cuiufdam
piar de pacientes. D o qual diz S. Chri- proprietatis.
ta n - D.ChriioiV.
m um inim igo Ihe hìa tirando o que poi- ta diripienSy maioris
9,de ’
fuia, fe hia clic refazcn d o das ñ q n c z ís ■/¿h'virtuiis
lob.
da virtude.Em o q u a l he de a d u crtir, q cumulauit,
fc o vim os nu, & defpido, tam bem o v i­
m o s depois v e ftid o ,& : reftituido co m
ventajes a fcu prim eiro e ila d o . P orem
o u tro m ilagre h oje d o fufrim ento con■c e d e o D e o s á ley da g ra ca cm o noflb
In fante,que parece e xced erá lo b ,q u a n ­
to o n o u o ao ve lh o te fta m e n to . Q ^ c
p a ra m in ^ o ha mais l o b , que v e r ao
m eu Infante p rc z o , a flig id o , maltratado,£c fem rcftituicáo.
“
D
C ele-
Ïaneg!^ncôfiineraï em a morte
aVij.
S esee.
{%%)Quî femper æ»
quo animo f u i t , in
Tanta fortuna inm~
qualitate.
(83) Canerem in-
trauit Socrates igncminiam ipfi loco
¿etraHurus.No enim
carcerpoterai 'vtderì
in quo Socrates erat.
C elcbrçm Fiutare h o , ( 82) & outr o s , e m Socrates a igualdade d o am ­
m o ,& Temblante em tanta defigualdadc
de fortunas.D iga o Senec ^;(85 )q u e en­
tró n Socrates em o carcere p o r h o n rar,
&c exim ir aquelle lugar de ignom inia; q
n a o po d ia já parecer carcere aquelle
em q Socrates eftaua. Q¡^c o u tro m aior
P h ilo fo p h o C hriflao nos reprcfcnta aq u i a F o rtu n a em as cadeas,óc cañcllos
de A lem anha,5c M iláo.
C ontinuem os c o m a p a ix a o , c o m o
diziam os. Foi daqui leu ad o de PaíTaw
a o c a ú c llo d e G raft era a P ro u in c ia d e
E ftiria, & fo b re p alau ra m ultas vezes
dada po r e lR ey d e Vngria;,de que n u n ­
ca íahiria das terras d o Im p e rio , n e m
m enos o entregaría ao C aftelhano : e iv
treg o u o ,& fahio delle . M as c o m o n a
palaura(que fo rao palauras) da retëçao,
o u e n tr e p ,n á o fe auia d ec iarado fe po^
d e ria iffo tam bem fer p o r v en d im en to ,
ou prcí*ente,náo fe deu o d e V n^ria p o r
o b rig a d o a cumprílla^Mas q u e m a P e o s
nefte tra to da iniquidade n e g o u a fé jc o m o q u e ria m o s, o u p o d ia m o s ^eípetarq
ÆOS hom ens guardara palaura.O p rim d r o intento d o A u ftriaco b em confeiïàre i e n ,q u e feria preíentalo p o r offerta,
& preferite ao C aftelh an o j q u e já'a in ­
n o c e n c ia , ÔCfanguc 4 o ¡uft-o e ra vícti­
m a p u b lic a , ^ oblaqáo coníagrada i
co n u en ien cia particular dos Principes,
^ a fuá razáOjOu fcm ra z á o ,a q u e cha-
niáo
do Seremfstmo Senbor Dom D m te ,
« la o de eftado.
Çhie afsi corno pclitó P afchoas de en­
tre anno le c o ílu m á o hiis a oiitros otrcc e r mifsiiios p o r co n fo ad a , o u fo la r en­
tre am igos,cm co n tìrn ia c a o das am izades contrahida^;aisi C h rifto ,d iz T ertallìa n o ,(S 4 )fo ip re re n ta d o , d em an dad o
p o r Pilatos a H erodes, porqne de to d o
puntiialm ente fe cum prira a pro p h ecia
d c O z e a s , e m fé d a palaura que o^ç,n h o r a u ia d a d o ,d iz e n d o :(8 5 )q iK ^ r ia
Icu a d o co m o p re lc n te a e lR e y d e A n u r ,
R e y vin gatiu o ,o u R e y das vingançasj
c o m o tem allí fos ietenta em a B iblia
d e S ix t o , explican do cm particular a
form a da prizâo ,ô ccad eas que h iriaarraftando.(8 6)P orque em m d o ,& de todas maneiras fo ra Doai'te em fua paixao
p a re cid o a C h rifto ,c o m o os Principes
IcLîsinim igosm ui.fcm elhantes a H e ro d'es,&; Pilatos c b m eñe C h rifto .Q u c entre a figu ra,& figura-do, diz S . A m b ro fio ,(S 7)h a a q u ip a i:id a d e de femelhan4ça m u ita ,co m o em feus pcrfeguidores
as c o n d iq o e n s,& calidades dette feu pa¿ lo faccileg o ,& con trato m utuo.
M as c o m o ifto de présete entre Princip es argue de ordinario p r e c o , & cftim acáom -d ad iua que fe prefenta^ & efta
o era de v alo r táo ineftim auel de b o a
conform idade,afí'entáráo entre fi eftes
dous com crciantes f o b r e o fa n g u c d o
)ufto,qiftofoíTcantes v e d a a p ie c o fa b i'
d o ’ ( S 8 ) a ls ic o n io fua p rizao a u ia fid o
D i
tradi-
14
(8 4 ) Herodi velut
m u m s h Pilato miffir n , Ofeæ vocthus
fid em red d id it. D e
Chrijìo enim frophe^
tauerat: ^ vinâum
cum ducent Xcnium
Regi.
{^ Ÿ^ttipfe in /ifiur
delatas efl ^ m um s
Regi vltori.
(8 6)£ / ipfum in Affyrios lia n te s ^ tu k '
rum manera Regi
larim ,
^^
4.^aduerius
Marcion.c.
4»*
Ofca 10.
inBibl.
Sixtin.
70.
{^ y')N ec hic figura
m ediocris.Adfacri- D^Amb.Iib.
legium fetfid i largi
tores.quam adfalum
tem fideksfunt.Vtriufqaetamen contra '
Hus confidera-ri con •
uenitquaíitatem,
{% % ')Quidvulíis mi
hi d a re, ^ e g o e u m
vohis tradam.
Vmegjrlco fm e rd em a mone
tradim ento. Q u c faó os ludas que o vcd em , & co iT ip raò d e tam ludas cOndi*
q à o ,quena v o n ta d e , 6c querer d o qu e
o co m p ra ,p o rà o p rcqo d o que vende.
P o rq u e alsi fique o ven d id o mais fojeito a to d a v ile z a de m ao trato,d cip rczo ,
{^ ^ Q u ììg itu rv en ^ & d e íc ñ im a ca o . Q u e nao vende o fc€¡itur{vilis y fe* fin e n h or o b o m iè r n o , Icnao o m a o , d iz S.
pretioefl y q u a fiq u i A m broilO j(89) & efte tal corn o vendt0 ,Amb.vbi magis non
quam d o ,6 cp o r p o u co ,n u ca h e tid o em mais
q u ifit,
efìÌm a ,q u cn a q u illo q u ecu fto u .E fazen *
d o o S a n d o D o f t o r o c ó p u t o d o s pre* ‘
argètum improhum^ c o s entre Io fcp h (o u Duarte)6c C h riflo j
quo aut em itur ¿^¿/aquclle ven d ido para fe tu ir , efte com ìiecern ìujìus aut v è prado para Ter m o rto , Ihee-hama pre<^o
ditur. iofeph vendi fe o , 5c d e fo rm e ,p ra ta im p ro b a , & in fa tus.em ftus Iefus‘. a l m c;(9 o)h eran 9 a d e tefta u e l, alm oeda
ter adferuttutem^al feral ,& m ortiferajCm a qual fo i o irm ao
ter ad m ormn.Dete- rem atado para injuria, 5c o fenhor para
flahilis h(Eredìtasje- fua m orte.
ralis autiìo,qu<e aut
Q u e jà p o d ia D u a r t c d iz e r ,o q C h rifrairem vendìt iniu • ilo por b o c a ,& c o n te m p h c a o de Guei*
r m , aut D om im m rico A b b ad e d o d o ,& d eu otc:(9 1 ) C o Ucitatur exitio.
m o vii e fcra u o me ve)0 tratado,& ven ( 9 1 yile quidé man d id o de n o ite, às e fc u ra s , & co m trato
apìum videor ^
d o b le ,a e n g a n o ,& co rn o co u ià roubad-Uiie v e jo co m p rad o pelos auarilsmios
dìfinìhar q u a fin s faccrdotcs d o siu d e o s (quc n a o ihe faiDom.Palm. fu rn u a : etfiahaua- to u hum padre Q jjr o g a n e ftc tr a to ,q u e
rifsirnis ludieorum co m fua b o a manha deu com prim en ro
facsrdot 'iìus emar. ao d ito effcito ) c o a i t u d o , d iz C h r iiio ,
atiamen trì^inta ar aiuda d a rao por m ini Crima dinheiros.
gentsos apprsiiaripQ C o m o d c u o C a ftclh a n o pelo fenhor
t<iro.
D o m D u a rte quarenta m iltalharis, o u
cfcu*
Guerr Ab
b ic S rm , in
¿lo Serenifúmo Senhor'Dom Vuarte.
ij
cfcudos>auaiiando q u c fa z ia b o m n cgoc e o em comprai: por aqucllc p re c o tam
barato, & fo m cn o s., outrostantos mil
foldados o n oflb In fa n te . Porque eícreuendo a certo m iniñro da ém baixada
em A lem íin lia,lh e d izia e m c a r ta , que
eu vi em reporta d ’outra tocan te aefta
n eg o ciíic.i 5 : Ejlim o !aj>ñfonJe Don
Duarte^y la reprezaria de f u perfona en
quarenta m il foldados que con tantos f e
dezìa por acá que paffaua a Pertugal en
focen a de f u hermano . Tem ide a huen
Cautela c o n que ludas ad¿
ucrtio,aos lú d eo s ( 9 z ) e m a p rifa S de
Tenete e u m y ^
C h rifto ,qu e o leuafícm b em agarradOj ducitecauie^
po rqu e Ihcs nao fugifíe.
D e D a u id diziáo. os de ícu pouojco.*
m o v a {ra llo s,$ ca ftcico a d o s: (9 3 ) que (93) Quìa tu vnu^ i.Reg.iíU
era hum Tonque v a lia , Scdeuialer com - pro decem núiíiBus
putado p o r des mil. O v a lo r d o lcn h o r co^mputaris^
D o m Duarte fo i aprecado em quarenta
niil,ainda n a o p in iá o do R e y m aior fcu (9 4 ) Diues tn
^ ,
inim igo. Q ^ e dcfte puderíímos d izer o m aiim e , ^ vHis v i
q u e S a n íto A m b ro fio de lu d a s , a cerca fielere.
d o m u itQ c m q u e a u a lio u G s v n g u c n to s (95.)
v ig h t ì
COiii que a M agdalena v n g io o co rp o aurek em itur, alihi de
de C iu ifto ,a o q u a l p o u co depots ven- trígmm-. Quomodod e o p o r f r e c o m u iin ferio r . R ic o ,lh c eyúmpdHrat vtrunt
c h a m c u o Sanéio D o ¿ to r, (94) em a ef- tius pretiumco-mpratim a q á a ,^ v ile m o tra to . M as c o n io henScum s nm^po:-^
cr-a poíT)ucU(9 5) que o R c y á c c ítá ra tejí meritñ def¡?i¿r¿^
c o in O iV ilorda pcfíba^fe n é a m o r ,& af- Erm tur m pretto^
feí^^áo:o ¿gnoraua: O u c o m o aula de quiaerratur infiüL'»
atinar c o m os p re so s, quem erraua no< -do.
Vamgjnco rmeral em a morte
a f f c d o s ïC o m o ta m b e m b e d e confìdcrar,que Pilatos e n n e C h r ifla o s , entre­
gara o ju ilo á v ô ta d e, Ôc d ifp o fiçao dos
nim iftrosC aftcih an os,qu e o p e d iâ o ,c o
m o f c z o de V n g ria ï A u ë d o antes confciTado tantas v e z e s , q nelle nam achau a ,n em auia caulà,ou cu lp a algua. D e
P ilatos fe referem as diligencias que fe z
p o t liurar
Tcrtul.
(9 ^ ) P ila tu sanimo diife o T e rtu llia n o ,(9 6 )q u e P ila to siè n iChrijlianus,
pre fo ra em o anim o C h r ifta o , & affetç o a d o a C h rifto j .& detìe iègu n d o c m o
o fficio jfen âo e m o a ife d o ,n o s con ftam
as m uitas que fe z p o r p ren d ello . D a quelle fabem os que os m ed o s d o C efar
o obrigàram á entrega, & defte c h a m a ­
d o C e ià r ,o p o u c o tem or de D e o s , ôc
d os h o m cn sjco m q iie cffeituou a ven{<^7 )^efum 'Vero tra- d a .(9 7 )Q £ e o u tr o , & que E m perad or
Luc.-ii.
didit'uoluntatieorü. de a n im o , & fé c o n fta n te fe m o ftro u
C o n fta a c io filho de C ô n fta q tin o , d o
q u ai refere S. G re g o rio K a z ia n z e n o ,
(^ 8 ) Spkndiàifsimo (9 S )q u e auendoiiido.ante elleacu fad o s
D .G reg.N a quideniviñu.cultu^ ie u s d o u sfo b rìn h o s G a llo , ô clu lia n o ,
zianz. orat. que Imperatorio qua porm achinadores contra feu Im perio,
i.m lulian.
G aU us,^ & peiToaînao io os nam caftig o u ,e o m o
lulianus ab humas,
mfsimo Imperatore
àignihahehantur.âc
v ela ti generis reli^
quice ad imperium
Jeruabantur. ^
pedia o c a fo ,fenam que c o m adecen^
ci'aíieuid a a tam grandes Principes em
o t r a to , & prato os guardón e m h u m
a p o fe n to d e p a la c io ,c o m o re liq u ia s c ô ícruadas c m cuftod ia para a fu cceifa m
de fua cafa. C o m o d e A lm en a o A rabe
R e y de T o le d o ,co n ta F u lg o fo , 6c o u tros,que fo i tam am ad or da fé publica.
do Sèfémfsiim Senhor Dom Dmrte.
ló
¿co b feru a n tc da real palaura, q u c d e baixo deftas , pafíandoí'c a elle A fo n fo
R e y d e la è m ,p o r r a z a m d e fev; irm a o
S a a c h o I l.d e C a ilc lla ihe auer o cu p a ­
d o o feu R e y n o p o r fo rç a de armas;icndo allí auizado o M o u ro pelos (eus lujdiciarios , & requerido de n iuitos q u c
m a taffejo u iizeù e m acar lecretam cn te
a A f o u f o , por q u a n to por certas notas,
^ finaes,que nelle v i l o ,alca n cau a o que
aqiielle aula de fer a d eftruiçâo daquelle ièu Im p erio M auritano ; o R e y nun­
ca aíTentio,nem co n fen tio em a propofta por cüprir o p ro m e tid o , i>enam,que
au en d oo antes rcceb id o bem,, & tratad o ferapre corno a filh o , aduertido de­
p ois que p o r m orte de SanchO jjàdefuuto A fo n fo , ficaua herdeiro fem c o m p e ­
tid o r,& fenhor,nam sò d o sfe u sR ey n o s
fcnam tam bem da Ç o r o a de CaftelU ; a
titu lo d o q u alfegu n d a v e z , Ôc muitas,
inflado pelos feus, a que pelo m enos o
retiueííé c o m o em re p reza ria , que Ihe
p o d e rla valer m u ito o u ro feu rcíg a tc,
A lm en á o nem por eftas,ncni p o r eflbutrasfc d eixo u nunca pcrfuadir por perfe u c ra rc m a .fé d a d a ;. antes c o m gram
acompaaham:eíi£o ¡de gciue,dadiuas, &
noraí,4 ¡ '
prefentcs o m an d ouhir.liu rc, 6c liberal- phonfum a fiú s d a
m en te para os íeiis R eyn os,('9 9 )D an d o de fra írh morte mo- í-uigoffjsde.
p o rra z a m ,q u e a q u c .l¿ 3 ^ m a io rc s de nitumi^etfi rion/ieem o n ftraço ës dcfc.uam oi'jn'iîcrcciahum ta n t qui contra JuaPrincipe,que a c handofe c m Uta pi o tee- JerCfit ')tilnre ipfo in •
^ a o , ¿ c a l i d o c m fcg re d o auifado d o conjuitonolu/jfá..
ÍCU
(ïO O)M ^Qn illefaium^qiit te^mcntiris
V ir il Æ
n è S i. "
in /?oy?í/í//r
Pryamo^ feà tura f idemque
,
SuppUcis erulutt\cor
pufque e x angue fe *
pukhro
ReddidiíHeñoreum^
meque in mea regna
remifii.
.
( IO Î Vìdit ergo R èx
quod irruerem in eù
Daniel cap. vehementèr
ne14.
cefsitate coinpulfus
tradidit eis Daniele.
feu reyn ad o (fcm q u e faîtâra q u cm ih e
aconfelhàra o contrario ) c o m o clic la?
bia:nam fc quizera partir de iùas terras
icm lUo fa zer a faber,&:de fe u co n iè lh o ,
ôc v.ontade,fazer aqu ella jo rn a d a . Ifto
nefte c a fo ta m parecid o ao n o iïo ,o b ro u
hum A lm en â o , & ifto q u e v e m o s , h um
F crn an d o:aquiilohum R e y M o n ro ", ôc
ifto hum C h riû â ô : aquillo hum varao
de prcfiOTaô,&. fé punica,& ifto hum ho m eni de féG erm an ica:aquillo hum Ara*
b ic o ,& ifto hum A u ftriaco . O u h e c o ­
m o Ihe puderam os d izer, que o u n ega­
ra o n o m e de R e y ,o u o fer p o r natureza filho de Fernando II. Q ^ a l offendid o ,ô c q u e ix o ro P ry a m o (io o )p e la m c rte de Polîtes filho fe u , ex ecu ta d a p o r
P yrrh o â fu a v ifta , Ih e ch a m o u de m al
n a c id o ,& cruel,por b a fta rd ea reiñ feus
procedim entos, auendofc m oftrad o c ó
e lle x m fuas fortunas ta m o u tro A ch ilcs,a quem chamaua pay,que nao fó ihe
c o n c c d e o ,a fe u s ro g o s , o c o r p o m o rto
d e H cctor p a ra Ihe dar fepultura, fenao
que folco
liu r e , o nian d ou parafua
cafa,Òc R e y n o . D e D ario P rin cip e barb a ro nos d am teftin u m h o a s diuinasletraSjpor d eco ro das C o ro a s, que v e n d o
am otinados os v a ifa llo s ,( io i) & leñantados con tra fi os grandes de feu R e y n0,a mais n ao poder, & co m p elid o da
nccefsidadc e x trem a , Ihes en trcgou a
D an iel,fobre qu em era o p le ito , & d e ­
m and a. Ñ 0 qu e vem o s eacauecer a necefsida-
ccfsidAdc p o r c‘fcuz.ar de a lg û a das maiiciras cm hum R c y a fcaldadc d o dclU
fto in ex cu fa u ci.Q i^ re lUs M agcftadcs,,
cQ iitbrm e ao co aiin u m d ireito dosEmr
p crad orcs, citado pelos lu riico n fu ltos,
(1 0 2 ) aré os c r im in o fo s , ôc reos a n d c .( io x ) Prompthres
acharainp nro^ & ipeE d âor& m aisprcfto nos e x iiire a d ah •
dcuem ablbluer a o r c o , íque QOwáQnsx foluendum^quam ad
ûo juño. C o m o a q u i ao inno.cëté'Prin- condenadum eßedecip c fc'lhc u c g o u o a b rig o .'M as o certo h r e , @ melius ejfe In reguî.
h e ,d iz S .C y p n a n o ,( io 5 ) q u e a in n o c ê - reumahfolui^quarn
cia n e m a q u i adonde deuera fe rd e fc n innocentemcondemdida^hereferuada. Qwe entre as loys. fe nare.
delinque,e iu rc o sd irc ito sfe p ccca ^ & ( i 03,)/wííí‘ /égej ;)> D. Cypr. in
n o tribunal em q u c o )ufto ie
fa s delinquitur^intcr
Do
o porto,ach a o naufragio.Q ue para qu e iutapeccatur. inno^
p e re ç a o innocente, fe f a z o l u i z dclin- centïa nec iliic %'hi
quen tç. P o r c m c o m o e m o sfacrificio s í/ í/ íW iw refcruo-m
a vontad^ h c a que mais fc eftima ^& a- tu n
ceitû:quiz o d e V n g ria fa z c r cfla , que Q ui fedet crïmimi
a cab o u cm h o lo c a u fto ,c m adulatao d o védicaturus, adm it- C a clh ano,j 5cd as proprias conuenicn-^ t i t ,& v t rcushuie^
cias. P o d cn d o eftar m uito bem Icmbra-’ censpcnat ,ß t n o c h
do da cnergia de veras, &: alEedos c o u ï ?w¡/cx.
q u e prcgandolhe eu cm a fua capclla de
P alacio em R a tisb o n a aim o de qua^cta ,& hum ,,cm anoite da.paixa© d e C h r iÍl0 ,p rc z 0 íá o S en h o r.D o m .Diiartc de
poucQS m efcs,& dias antes,nao f . m c ’^ d
ci-UdadOjík’-'yCCOS do. que agora ycmcs^
pQ ndcrei de m aiu:ira,que to d o s os en baixadovcs, ^ circijnñantcs m
e
e
n
t
e
..
dcrao.. O u c tres g e n ere s de penas il'ntíraC hi'iítQ m aísciP-pauicular: cm fua
È
morrç;^
ranegjfico tuneràl emâ Wrte
Tertull.lib, ratPìlaw s. fe à Rode coron, manorum
mil-cap 9- cxìmmentumfu it ad
gratiam ludaorutn.
DChrifoft {lO'Ç^Adladæorum
hom.84.in gratiam com ilim ^
loan.
ánm,
^
m o tte ,& paix âo rq n acsfo raa hviabofcta^ia ciiantc do P ontífice,a c-oroa de cfp i n h o s , a l a n ç a d a q u e Ihc derao cm
lèu co rp o d e flm to . P o r ic r todas cftas
penas originadas;, & dadas pelos miniftros de lúa p n ia 5 ,ôc m o rte ,fem ter o rd e
p ara iiïb,nem m andado de ièusm aiores
( c o m o a té àquelie tép o n a o o a u ia dc^
C aftclla p ara qu e o S e n h o r D o m D uar-'
te foÌTe prefo) iènao inucntadas p o r el­
les,& exccutadas c o m to d o rig o r em
c o n tc m p la ç a o ,& lifo n jad cfeu s inim igos p o r carear fua gcai^a, & adiantaric
e m lc u y a lim e n to . P o rq u e da bofetada
diziao OS c o n te m p la tiu o s, q u e a dera a
m alicia c m o ro ftro d a innocencia p o r
a d u la c à o a o P o n tífic e . D a c o ro a de
efpinhos, dizia T e rm in an o , ( 10 4 ) q u e
fora inuerito dos m elrn o sib ld ad o s p re torianos p o r introduzirfe c o m os Pha-,
rífeos,que Pilatos n cm palaura aula di­
to ,n e m o rd en ad o naquelle c a fo . E*da
la n ç a d a c o m que p u z erao o fello á fente n c a ,c o n io fe diiferaò pela lingua d o
ferro de hiaa lan ça,q u e fora tam bem fui
m in a d o o p ro c e fíb , 5c p ro n u n c ia d o o
fa lh o d e o c o n d e n a r a hua c ru z , q u e
aindam ais m e re c ía . Em final d o q ual
Ihe d e ra o a la n ça d a ,d izla S. C hrifoftom o '( i o 5)p o r conciliar os ánim os de
fcuscontrarioSjV iuoscm asofFenfas de
huna m o rto ,& valer co m elles. M as q u e
cu nao achaua q u e o u u eífeem a v id a
coufa raais fe a ,& nefanda em hum ho^
m e m m u i o rd in a rio , q uan to mais cm
l u m i Principe f jb c r a n o , que fa,zer fcu
n e g o cio , 5c iua fortuna c o m o fu ig u c
de hum jiiftojcon gratulan dofe c o leus
am igos, & parciaes de auerlhc ca llid o { i o 6 ) Tatù in hamo
^
em as redes,de o ter p re z o , & podcrem jM eu a k k ^ tra x it i i
* ^ •
difpor delle á ina vo n ta d e.Q u em u i á le- ludtnfagena
t r a , & a cfte intento parece q u e o diñe o congregauit in rete
P ro p h c ta H a b a cu c :(i 06) que fe alegra- fuum . Super hoc ¡a r ia o T y r a n n o d e o a u e r pefcado c o m tahiturM exultahit,
o an^ol de feu c íig a tio ,& trazid o prefo Proptereaimmolahit
c m o f c u c o p e c o m o c e b i lh o d e f u a m a [a g en ^ fa a , ^ f a c r i
lic ia j6 c q u e ,m u iv fa n Q ,& c o n te n te p o r fic a h itr e x ifu o '.quia
c f t e b om fvicceíT oau ifariaao
iritpfis incra¡ata ej!
n o ,§c facrific^ria as fuas r e d e s , & enre- pars eius ; ^ cihus
d o s.Q u e tanto fc g lo r ía ,& regala amai-- eiu sekílu s,
dade em os dan os d os )uftos.
( i0 7 )E t appenderai
i r,
Effeituada pois a venda,& cobrad o o mercedem meam trip rc q o de feu fangue,que a fam a pagará gimaargenteos \ ^
a o S eren ifsim o ln fan te em eílatuas d e a ix it Domkma dd^
im m o rta lid a d e jc o m o d o p re c o d o fan - me\ Proiice illu d a d
g u e de C h rifto aduertio Zacharia.s, que fiatuarium^ decorum
( 1 0 7 ) 0 en tregaífem ao E ftattiario para pretium quo appre^
Íaurar.m cm oriasem gloria fuá,& eterna tiatus fum abeis.
ignom inia dos que nefte trato merca- ( 108) Tameneum
d e a ra o . Q ^ e s , d i z o,T ertu llia n o , que poenitemm fm te n iiíi TcTtuw.in
(x o S ).o s Athenignfes que antes auiáo Athemenfes crimiua Apobg.
crim in ad o cap italm en te'a Sócrates,ar- m e s Socratispoflea
rependidos depois d a fcn ten ca injufla affixerim.cririiagi^
Ihc reftituirao/enaó a vida,a honra,em n m eius auredm tn
im agcns de o u r o , collonadas cm leus templo lollocarint,
tem plos ócaltaies porteftim unh.o de refci]Jíida/?i)fa!io t e f
p e rp e tiu d a d e ,q u c ta u to íe ru ia a fu a in- timonium Socrat¿
u o cen cia d eg lo ria,,co m o a cll:csd c- ca- reddidit..
E2
lumula.
YaiWgjntd^mmicmamúrU ■
lum nía. Qi^c a n a o fer v e n d id o lo fep h ,
d iz S ,A m b r o ílo ,( i09) nunca dos fcus,
n cm dos cüranhos fora adorado. Q u a l
lo íc p h lo g o figura de C h rifto ,fo i D|iiarte leuado d e ,Paleftiiia a E g yp to , n aoj
mas tr a z id o d o ca ftello d e G r a fta ó de
M ilía o ; hum ilhados leus pés cm grlIhoSSjComo íeriio ven d id o
c o m p ra ­
d o,dobradas as guardas,& cad eas,m u U
tiplícados os ca rceres.A o s quaes já b em
p u d cram o s ciiam ar bem aucnturados
p o r a p o fc n to s,& m orada d o n o fíb Prin>
cipe,aísi c o m o S .C y p ria n o Ihes den efte
D C yp rep
car~ n o m e pela p re fe n cad o sm arty rcs.(i ro )
jí.admarc. terem^quemilluflra-^ S e ja m c aqui lic ito exclam ar c o m os
u it veflrapmfentiaX
OtL-euas, & e ícu rid a d cs m ais
O heatum canersm , luzidas que o S o l , 6c mais claras que a
q u i homines D ei m it lu z d o m undo ! O carceres que já eftais
tttadcvelum \ O te* conítituid os tem plos de D e o s , 6c portas
mhraSy^^c»
p a ra o c e o ,p o r dom icilios da in n o c e n ­
cia perfeguida ! C o m o fallando da ca­
ía em q u ch ab irou Sam uel o diíle Saín
(lll)
í/ íí- C h r iíb fto m o .( i1 1 )
mus ipjiiis tam erat
N c fte c a fte llo de M illa o , nefte cartempium ; v t cere da m orte, o u e rg a ftu lo , 6c catafta
quo2 prophetam , ac de penas efteuG o n o flb Infante,qual ouD.Chrirofl. Sacerdotem intra f e tro Fernando e m M a r r o c o s , condenahom.i. de contiiieret,
d o a fa zer penitencia p o r e fp a c o d e n o ■u e an n o s, cm fatisfaqáo d e o u tros tan­
tos que auia b em o b rad o , 6c feruido' aó
Im perio. O n e m d e f c o n t o , ócdefquite
de outros tan tos, que fcu irm ao liia rey.
lia n d o . Q u e a fs ia n d c u o m u n d o c o m
fu^ A lte z a puntual em Ihe co n fo rm ar as
penas
pr.104.
ftr u u m v e '
nuncldtus efl lofeph.
Humtliauerum in
copedibuspedes éius-,
ferrum p e n r á n fjt
animam eius,
m Sêmhjsimo òenbor Vom. Dâdüê.
penas co n i as tu lp a s , ôc proporcionar
os ca ftig o s co m os n icrccim cn to s. Qi^c
e s feus dous deliÛ os v n ic o s , & ñngularcSjO S feus dous p eccad o s m aiorcs,
n ia is g ra u e s , & c a p îM c s, que em to d a
fua vid a Ihe fifc a liz à r a ô , & puderaô
aueriguar feus inim igos haô fido, icruir
pLiarte, qu e D e o s tcm , &: reynar loaô,.
q u e D e o s nos guarde. C o m o fc o m ili­
tar , & m erecer fora d e lid o , & o reyn a r c ô juftiça p ccca d o .C o m o fe os vín ­
cu lo s da co n fan gu in id ad e,& . am or de
irm âo ,fo raô culpas,anaturezarea , & o
fe rg e ra d o d e ftc j o u daquelle m erecerá
c a ftig o . Profundam ente o pond eroii
S am B afilio S eleu cian o , ( i 1 2 ) & o T a c i t o ( i i 3 )e m a m o rte de L u c io S ila n o ,
d ilfe q u e n á o tiuera outra coufa T ib e xio para Ihe tirar a vid a ,q u e o fer aquelle caualleiro de g e ra ç a o rcal,Ôc d elcen dente de A u g u ílo . C o m o e m a v id a d e
N e r a o d iz o meíÍnO A rc h ip o litic o ,que
n áoau ia mais certos perigos de m orte
q u e o fe r n o b r e , nem mais caftigadas,
que as virtudes . ( 1 1 4 ) Q ^ e p a ra a tyrannia que mais culpas, que nao tellas:
19
-
(l
D.Bafií.Sef e crimen erat.quod leu.-.or-r.v,
que in matrice prO'
cederai,p^nam ferc~
hat.
aBnepos
e r a t. Htsccaufane- prnc.
cis.
(iJá¿)E t e lv h t u te s
ma,J» 2u/v difcrimé,
O u que mais p e ccad o s , que n ao auer
p e c c a d o ? C o m o S a m C h r ifo fto m o o
d ifcurfou co m valentía acerca de Dau id c o m Saúl , ( 1 1 $ ) d lzcn d o . Q u e ( í 1 5) Qiáa m n de- D
p e lo nao hauer o f e n d id o , cn corréra Uquit.iram incurrit,
D a n id e m fu a d efg ra ca ; & pelo hauer quiam nl^jit^e^cnb cm feruido , m erecerá fua indigna- dit.
ç a ô . Q ^ lan ças p o ï b c n c ñ c io s , d iz
’
oSclcvi-
ia
.
T a íiF ^ jñ iú jm e iW e m é r tm io '
D Bafi! Se ^ ^ ' 6 )to //-^ D aiá A iz o ScÍeuciano ( 1 1 6 ) já so gíií fcr civ
leac.or.ii.
quem piílfaníé tre Principes d am ald ad c as mais c.'itas,
agmuer<u , hafiam 2c fabidas corrcfp on dcn cias.
ei a cuhtus ym edida
M as c o m o os m ui m undanos.leuao
n¿epreíium , cíed^m fem prc por m aior,quc le ha de cum plir
ohíulít.
co m o m un d o,en i o rd em a fama,«Se poSenec.
{iiy ^ M u lta dehení íle rid a d e jc o m o fe titc m o S c n e c a ,( 1 1 7.)
Principesfammdare. , & T a c i t o ; ( i i s)a íim d c palear a repuTacit.4.An ( j i g ) Suum tuique t a q a o c o m os q u e igiio raò íiia m alicia
decus pofleritas re^ ( c o m o fe jáefta pratica de C aftella,nao
Idem lib x
H iít
'*
j.R eg .a* .
e íliu e r a n o to r ia ,m u ie n te n d id a de to{^'^'^^^^tinquam oh f d o s ,o u p u d e r a o fa z e r n o ir c (i 1 9 ) 0 que
cu ra om n iü M ft^ li' para o m undo he dia ) a c a b o de noue
quando ohumhrhur^ annos fulm inaraolhe p o r cerem onia o
p ro cefíb j q u e d e fd e o prim eiro dia de
liia p riz á o auiaó principiado e m A lem anha,por o to rgarem a g o ra a vida de
gra^a a quem tirauao a v i d a , 5c a liberdade íem ju ftic a .Q i^ n a o íe con ten to ii
efte A c h a b de C aftclla c o m derram ar o
fan gu e a N a b o th innocente lem as folem nidades de j u i z o , a tirulos d cre lig iá o , 3c quebranram ento dos legaes, ou
■
' reacs preceptos de treiqao in p rim o c a ­
pite, intrem etendo teftim unhas faifas,
( \xo)Pr(sdit'ate i í- (x 2 o )p o r d e h u m go lp e vfurparlhe viiun'ium ,^federefA - da, vinha, íc h o n r a : d cixan d o m o n a-a
citeNahoth ín terp ri in n o cen cia ,cu lp a d a c o m o reo , ó c a o
mospopuliy ^ fu h - juiz c o m c fc u z a . C o m o íc já n a o fora
tjiittiteduosvirosfi- v i u o D c o s ,
ainda Helias meu Padre
lios Belidlcontra eíiy para co n h c c c r defìas cu lp a s. P o n n a is
^ falfum tejiimo- que hnm ta lN ic o la o Fernandes d cC a nium dtcant : ficque ftr o e m M ü a ó ad ultcraiid oo stexto s, ^
moriatur^
diucitos,co rrom p en d o as verdades co
mcn-
m entidos brindez , á íh u d c d d R c y íl’ii
irm áo,prociire infamar co m o m undo
a fid clid a d c,& pureza d o nolToInfante,
por qualificar a iniquidade d o p ro cclfo ,
¿cfen tcn ca injuftilsin^a. C o m o fe os
P o m ig u c lc s n ao fo u b rrá o rcíp on dcr
pela v e rd a d c ,& cortar co m a cfpada, &
p e n a ,c o m o elle co m a lingua,
Q ^ c nem a H ered es para tirar a vid a '
ao sim io cen tes de Bcthlcm ,6c feus c o n ­
tornos,Ihe faltáráo lu riíc o n ílilto s, & atio g a d o s . N e m param atar ao Baptiña
cm o carcere efcru p u lizo u a e a u fa , ícn á o o ju r a m e m o ,( i2 i) p o r dar c o r d e ( ' i z l ) E t cotriflatus
tim orato em a m aior in jiiftic a , & c o m e(i Rex propter i « f
m a íca ra ,o u cfp ccie d e p ied ad e, fer de- iurandum^^propter
claradam ente im pío, c o m o d iz Ch cifo- ftmuláifcumhentes.
lo g o :(I^ 2 )c u m p rin d o a feu parecer de (I^ ^ )
D.Chryfol.
algüam aneira c o m o s Principes, que íe pietatisfierct impius ferm.indeachárao prefentes,ou foubeífem depois
collar.Bapt.
daquelle c a f o , Q ^ e tam p o u co os lú ­
d eos intcntárao lo tirar a C h rifto a v i­
da,fenao tam bem o cred ito ,& a reputa^ á o ,fu p U ca n d o a P ila to s,(i2 5 )q u e n á o ( 1 1 5 ) Nolifcriherc,
cíéreueíTe em o titulo de lúa m o r te , que R ex Iud(Sorum, fcd
elle era R e y dos lú d e o s , fcn ao preten- quìa ipfe d ixit :
d en te d o R e y no. Iflb querem dizer fiias ¡\im ludaoriim ,
palauras,aífirm ando ■
que elle diííe que
era R e y . Q ^ e n a o ha de m orrer cfte
P rin cip e n o flb tam parecido a Chrifto»
ainda nas penas,¿íc elcrip tos de feus ininiígoSjfenáo p o r culpas ílipcftas, 5c fin­
gid as de p re te n co csao R e y n o ,o u c o n i-,
p lice ao reyn ad o .
Coa-
Vmég^ricú jm efâiim a mmu ■ "
>
tÜ oncluido o p roccíT o', n o tificad a a
parte, 5c onuida a fcntenc.i : que fo i por
CLimprìr c o m o reo c o m tod os o s offi­
c io s de viu o jm o rrco lo g o o S en h o r D .
D u a rtc ,m orreo,diíi'c, n a o fcm efcnipulo ;em firn m o rre o efte S a m fa ó da L u íltania prefo, 5ce m pod-crde Philifteos,
qual o o u tro de lfraeJ,fepultado e m feii
triumpho,iSc enterrado em fe u tro p h e o ,
c o m o diíTe S .A m b r o fio . Q u e fe mais
em particular defcjais faber de q acha­
ques en fcrm ou,5c m o rreo S am faô ïR efp o n d o qu e a diuina Efcriptuxa m u i at­
tentatile preuenida,os ap o n taem o liu ro
d o s I u iz e s ,& iu izo s d e D e o fta d o n d e lem o s,c o m o a q u i v e m o s , que dc fuas v a ­
lentías m orreo Samfaó.; m cd o s de P h i­
lifteos,o u C aftelh an os , i3c e n g a n o s d e
D ahla o en treg â ra ô à p r iz a o , Q u e fu a s
Valerias m atáraó efte Sam faó, 5c m edos
d e íc iisin im ig o s,p o r v c r q u e b ifta u a ío
o feu b ra c o , ^ v a lo r para nofla defen^
fa ó . Q u e ib o en g an o , 5c tra iç â o Ihe pud e ra ó a ta ra s m á o s, 5cp rcd clÍo . Ifto e ra
.
V . * .
^
tanto feftejauáo eni fcu c a rce re ,
{ l^ ^ y r r a d íJ itD m d iz c n d o .( u 4 ) q u e o fe u D a g a o ih e s e n
íío/hr aámrfariiim tregáracm fcu p o d c r a fcum aior.aducrwí^//A^^/y^
fa r io .S e b e m e íp c r o e u c m a ju ftk a d o
^
'
yerd idciro D eo s,q .lh e s cufte fua m orIbidem.
te mais vidas,que delle p u d erao tem er
^
^
Hoqueptu vm o . C o m o d o ífraelita fc r e fe re , que
m tm erfeciînoriès, mu t o s ma is m atou m o ire n d o .q u c y :u o
quam ‘vnais ocá¿!e ■ m atara.( 1 2 5 )
M o rre o co m eíFcito efte A b n c r In .
ía a rc
do ò ìfm jstm Senhor Dont Duarté.
fante de P o rtu g al,qual aq u tlle Principe
in a x im o d a m iU c h d c I fr a c l,( i2 ó ) chan ia d o a R a tìs b o n a c o n id o lo ,& e n g a nos de I o i i b j ( i 2 7 ) & p o r elle m o rto
p o u cod erp O is,com alciu ofia,6ctraicào.
O que D auid co rn o b o m R e y fcntio c o
tam extraordinarias dem on ftraçocs de
d o r,q u e nao admitia cm fiias lagrim as
cÓfolaí^áo, P o rq u e n ao fó c h o ro u m ui'
to Ibbre o tum ulo d o m o rto ,v c ftid o de
fa c o ,& icm corner em to d o aquclle dia?
ièn a o qu c ibbre o m atad or im prccou a
D e o s ,& ro g o u taes pragas fobrc Ioab,
& toda iiia ca ià ,& d eiccn d en cia,q u e pa­
re c e p o z em co n tin gen cia o d eco ro
das m ageiVades,
iah io d e esfera fua
naturai m anfidao,6c b en ign id ad e.T n d o
a firn de iuftificatic c o m o s populares
qu e nao auia tido parte eniaquclla m or­
te,n em ie obráta naquelle cafo co m intclligêcia algüa íiia. P o rq u e julgou pru­
dente , que nao ped ia auer em fua c o ­
ro a ,& M o n a rc h ia m ancha mais indig­
na, & que mais o afeára , que a m orte
atre ç o a d a e m hum Principe de v a lo r,
exccu tad a co m m ao r e a l, o u real intelligencia . Q u c cm a b o n a ca o d c D a u id
teU im unhou c m o c a fo o tc x to fa n fto
d iz e n d c :( i2 S ) q u e c o n fto u a p p o u o to d o ,& fe fo u b e e m feus R e y n o s, que em
o feito a cerca d a m o tte de A b n e r ,o R c y
d e n c n h û a 'd a s m anciras tiuera parte,
fo ra c o m p lic e ,o u A u to r.
E m fim m o ir c o o S en h o r D .D u a rte ,
E
morreo,
Ti
( i x 6 ) Num ignora^
!is quoìiìam P rìn- i-P'Cg-ìceps maxtmus c u id i t hodietn ¡fraeh
( 1 1 7 ) Seorfum ad^
d u x it eum Ioah a d
medium portæ^ v t
loqueretur et in dola,
( la S ) E t cognouit
om n evulg u^ ,^ vnt Vblfup,
m rfus Jfrael in dis
Hla.quoniam non acturn fuijfet h P^egevt
ocáderetur A h m fi*
I m iVir.
ramgjmopMralemamóñd '■
m o rre o ,q u a e s aquclles dous Principes
d o sM a ch a b e o : : que de lo n ath as fe diz
cm as fuas cro n o ligias lacras,que o m a­
to u T rip h a o c o m m e d o de fer por elle
ï.Machab.
i ’i.
phon q u ia v en it ¡o ' nathasc um exerc itu
multo VI extenderet
in eü mnnus tim uit,
Cumq; intrarét Pto
lom aida^^c,
'
v c n c id o ,( i 2 9 ) aproucitan d ofe d o cng a n o ,& tr a ic á o d ir p o ñ a e m a c id a d c ,ó c
caftcllo da Ptolem aida . E d e S im a o fe
refere,qu e m ediante aífi m efm o o d o lo ,
óc fraude d o filho de A b o b i, a tirulo de
am igo o m atou P to lo m cu ;dando a m o r
te a quem p o r elle auia artifcad o a v i­
da, 5c to rn an d o mal p o r bem: que he ao
que cham a o S pirito S a n ilo nefte aconte cim cn to ,cn g a n o grande, 5c m ais que
Machab
o r d in a r io .(i3o )Q u e m u ita valetiaxi]ui*
tionem magnam in tas v e z e s ,n á o m o r r e fe n á o a m á
jfr a e l y ^ reddidit m u ita traica ó . C o m o d o n o ífo Porm mnlapro honis.
gues Y ir ia to , d ice L u c io F lo ro , ( 1 3 1 )
{^i-^i)Serui¡ius Vi - a cerca do e n g a n o c o m qu e o m atou
Florus
riatum per fraudem S c ru ilio P ro c o n ílil dos R o m a n o s ,
tíggrejfus^ banc glo- fo i darlhe c o m aquelle g e n ero de m orriam hbfli dedil , v t te a fama , 5c g lo ria de fe faber que de
videretur aliter v in outra m ancira nunca p u d e ra V iria to fer
cínon poíuiffe.
ve n c id o .
M o rre o efte A p o íto lo de G a lliz a ,
n ao ,d e P o rtu g al,fi. Q u a l o A p o íto lo S.
T ia g o ,d o qual fe refere e m o s A c to sd o s
{\ l'i)O ccid iíiiu tem A p o i lo lo s ,( i 3 2 ) lu e o m a to u H erodes
lacobum [rdirc Joan p o r c o m p ra zcr aos lú d eo s íeus vaílal’os,
Ail.Ap.12. m s gl.idïo.Vidës au- ou por íer irm a o d c lo a m , c o m o podetem (juiapiacerei J14 m o sa q u i úfíirmar neíle ca fo prefentes.
d iá s ,^ í\
Q ^ e nunca cm o S c n h o r D o m D uarte
le acu lbu outro p o r delieto , que fer irm am em o fan g u c do-iioílb R e y , & Senh or
ao òmmjsimo òenuor vom um rte.
n h oL 'D om Io a o . Q ^ e } à c m a s !c y s d c
Caftclla entre C a th o h co s a natiu'cza hc
cn lp a d a j& a irm a n d ad c c iin ic de nìortc. A c o m p la c e n c ia ,de co n tcn tam cn to
v a o dcfte ca fo indigniisim o, chaneca S.
C h rifo fto m o inhum anidadc cftupcnda,
( 1 3 3)5ì: digna d e admir^içao , afronta
do p c d c i',& certam e, o u batalhâoiTiui
arriicado, 6c por iiïb m efm o mais diffic il,& a fro n to fo, quanto mais affedado.
S en a o ved e ao R e y , ôc v a f l a l l o s diz
C h riló íto m o ,m u ig o z o fo s,c o m p ra z e n -
TI
( 1 3 3 ) O m ram in
humanitatem ^ qua
in re gratificatur i h
lis\ Maior poteflas
dtfficîlius certamen^ D.Chrifoft.
^ hoc m tigis, quia ibi*
doiè de q u e m atáraó a hum S .T ia g o . gratificari ludisis
M a s e u a in d a te m o ,iè n a ô e fp e ro que o fiudehat.
c e o c o m e fle Ihe dé hum b o m fantiago'.
Fin alm en te,m orreo eílc m artyr pela
patria,n ao cm o d io da F é , mas cm o d io
da fé que profeiTaua a P ortugal, a e lR c y
fcu charifsinio ir m à o ,& a fcus naturacs.
Q ]^ p rim eiro que o am or, 6c os defejos
de nofla con feruaçâo,& : augm entes deñes R e yn o s,p e rd e o D uartc por nofoutros a v i d a : que fó cftimaua para dalla
pelos fe u s . M o rre o efte m artyr da pa­
c ie n c ia ,entre C a th o lic o s , c o m o entre
inficis,que Ihe tro c a u a o os confeiTores,
ôc diftìcultauaó as confiÎToes, n a ô fci fe
p o r n cgarlh e os S a c ra m e n to s. C o m o
hum lo b atorm entado co m tanta diuerfidade de p cn a s,& p c za re s em h u m car- ( I 34 )'
ccre diuturn o,que SÒ o sca rcercs pude- magna martyrüglo- D.Chrifoil.
r á o c o r o a lo d c m a r ty r ío .Q ^ c fa lla n d o ria ,f e d nefcio ^jtrù
S. C h rifo fto m o ( I 3 4 ) d o S a n d o Pa- minor gloria fuerit ^ ^ ’
triarchalobjdiiTc^ oquepuderam osfcn^ fanño loho,
F 2
cicru-
ramiiyrm mmr¿íl cm amorte
cfcrupuloiiffii'm ar dono'íTo m aityrizadOjOu n io itifica d o Infante) que de vcrdadc era grande a gloria dos m artyres,
m a sq u e n a o fabia determ inar fe a d-e
lo b fo ra m enor. E em o u tro lu gar perefl mar • g m a :(i 3 5)que m artyr ha^ou pode auer
tyr^cuihk m artyrm a qu e efte n a o h a ja iid oigual? A ntes e f
Idem ho
pofsit Æ quarii /wo te io iguala,ôcem parclha n o v a l o r , c o ­
in 2 .ad Co - martyres innumera ftancia a m artyresinn u m erau eis.Q u e fe
rintfa.
hileshicvnus(equat. a q u a lid a d e d o T y r a n tio ,& c o n d iç o ê n s
da p erilg u iça o acreíTem, em h o n r a , &
eredito d o p eriìgu id o .C om ra za ò , dizia
T e r t u ll. in {'l}^)Se¿/tali dedi^ T e rtu llia n o ,(i 3 6 ) n o s g l o r i a m o s d c n o s
A polog.
catore damnationìs v erm o s condenados por hum N e râ o ;
cap. j.
nofìrte etiam gloria porque aquelles que bem o c o n h e c e re ,
ìììur. Q u ie n im fc it
illum intelligerepO'
tefl non nifi grande
aliquoàhonurria Ne
rone damnatum,
H i,q u ia m i^ i
f u n t fiolis nlhis^ q u i
Junt> Et'vnàeve?ie^
r u n t iE td ix it mihi\
ìlifunt^ quiuenerùt
detrihiilatione ma»
g fia M liiuerüt^
Apoc.7.
?
b e m fa b e m q iie n à o o u u e b o n d a d e ,o u
b e m g ra n d e ,q u c N e rà o n à o p e rfig u iire ,
o u acabaÌTe. E fer co n ta d o e m o c e o cni
o num ero dos perfigu id os, he fer mais,
fer m elhor que to d o fer da natureza;
ain d a q u e r e a lp o rià n g u e . Q u e âpre*
g u n ta d o E u a n g e liíla e m feu A p o caiip ic ,n â o d ifirio o A n io a o fe r natural daquelles que via tam bem veflid o s de
g lo r ia , fe n io á p e rfig u iç â o , dizendo:
(i3
^quel l es e ra ô os que a u iaô
em o m undo paifado hum a grand e trib u la câ o ,ô cla u a d o fu asro u p a s,o u p u n fic a d o ilia s a im a s e m o fà 2 .u e d o c o rd e iro .
Efta m o rte pois, efte d e ftro ç o fatal,
efte h o rro r entre h u m a n o s ,efte agrauo
das gentes,cfcan d alo das idades,6c inju­
ria dos fecu lo s,h e o que h o je lam entam os, ^Cafo h o rren d o em que o m u n d o
paliará
ao oerentjstmo 0 enmr vom v m r tL
23
pafíará os ré ce o s d o p o d er hum an o a
aílbm bros da diuina prouidcncia. V e n ­
d o que ha p od ido tívnta pcrniiflao dar
lugar a que fe obrarao cantas malicias^
contra húa in n o cen cia . O s olhoe^, qua
o e f t á o v c n d o d e p rcfen tc o d u u id á o ,
c o m o o s que o o u u ircm d e íu U ir o , Ihe
d araó cre d ito r(i5 ,8 ),Q u c¿im a le S y & :.a
crediMf
m ortes tam tJífíicukoffisde.c4-er , que a auditui no/ira lOi. u .
maldade,i 5c a m e rm a m o rtc parece que
as igu o ra .(i 3 9 )H o rt:ares, quand o n ao ( 139), ^ á a tam um I>-Leo. fer,
dores co m que o S o l , & os planetas fa c im s Jo! igmrat^
niaiores em a m orte de C h rifto fe negá- d m m fcit.
rao a lu z ,& efco d érá o os o ih o s por nao
ve r,o u teftim unharfem elháteípiedade.
L à ícntia la c o b em a m orte intentada
e n ife u filho Io íe p h ,o co n tem p lalo deu o rad o de fé ra s , a que cham ou myfterio ra m en tep efsim a s.(i4 o )S e.b éa q u eI- ( 1 4 0 ) Ferafe/stm a
le fo ie n g a n o c o m m y f t e r i o , & e f t a , v e r - í - í í z w f í / i / , h /iia Cenefa jjh,
dade m anifcfta,& p a te n te . E m que ve- duiorauit lofefk.
m os a hum Io fe p h ,o u D a n ie l(q u e tal íe
confid eraua o n o fíb Infante Serenifsii
in o e m o fe u carcere, o u la g o de leoes,
q u a n d o m e cham aua o feu P ro p h eta
H a b a cu c,a refpeito de algüas c a rta s, <Sc
co n fo la co és q uealgü a v e z Ihe rem etia)
entre a rapa.cidade das vn lia s d asA guias
baftardasda Auftriaj^c:garras dos L e o é s
adúlteros de H efpanha, 4efpadacada»ou
tragada a cadides de h.úa p ó b a dePorta-,
gal,legitim a,real,& generofajq m étir fcrezas,o u entranhas de feras,có T u zo e s,.
^ co rdeiros a o p e ito p o r diuifa, o u 4if-fíace^po-
xamgjruo rmeral em a m rte ■
(i^ ')Sía¿> at hofli'*
hus c(Bfn adohfcens
am iñus aàûneis t ú '
Egefíp. hb, umphalthus/uh car3,cap.i4.
mortis fecurus,
quoniam heatifsimú
futn h a t in uiEloria
mori. Q uidenim ils,
lu jin u s quám v ita
îrïumpho claudsrei
( i 4 x ) S ìcu t ^ c a i^.^adThefjjon
**
hahent.
pod e Já h o jc íér padrâo,-6c m on um en to
im m o rtal da fé ro ta á naturcza , d o dirciro v io L id o das gentes c o m p u b lica,
& legal n o ta .Q u an d o n ao tro p h eo , 5c
tu m u lo eni qu e jaz a fé d e Portugal ícpultad a,com ru brica de v id o rio ía . Q u e
fo i a íbrtequc-tanto en a ejo u T it o Em­
perador e m o f ilh ó de.M anlio T o rq u a ­
to, v e n d o o matar p o r auer b cm pelcij ad o ,& tirarlhe a vid a p o r auer fahido vec e d o r e m apaflad ab atalh a. ( 1 4 1 )Q u e
era m uito para v e r ,& e n u e ja r, d iz Egefíppo,n o c a d a fa lfo lu d u o f o , oth'eatro
feftiuo: 3c entre o pardear dos aciprefl
tes fu n eb res,& verdear dos louros vencedores,eftar o cam piao efpirituofo veftid o ,¿co rn ad o co m asinfignias de fua
v id o r ia :o ffc r e c id o á m o rte , ta m a lh e o ,
Óc fe g u r a d e m o r r e r , quanto tinha p o r
mais bem auenturado g e n ero de viu er,o
m o rrer por auer v e n cid o ^ Ó cclauílilar
o p erio d o d avida tem poral c o m hum
frium pho g lo rio fo .
C o m tu d o fentim oSjCom o hum anos,
a m orte d o n o íío Principe, & c o m o tam
querido , Ôc benem erito de to d o s , h e
fo r ç a fen tillo m u ito .P o rcm fejao de m a
neira n oflasìagrim as,que nao afrontcm
noflas e fp e ra n ça s,(i4 2 )n â o preuarique
noifa rcligiao , 6c n ao ch egu em aoiFendcr a D co s,i 5c ao n oflb defunto. Q u e ie
OS fe tim e to s,n o s to ca o c o m o a hum a­
no s,o s mais intereflados em lù a vidn : as
c o n fo la ç o ê s h c r a z i o que c o m o a fiéis
a todos
dò òerentjsmo ò m m u o m n u m e .
'24
a to á o s n o s a lc a n c e m .( i4.3) H um di- {i^-t^^Con/ìri/ìamur D.Aug.fer.
¿tam c he da fé , o u tro dx natureza.E fta in noflrorum morti- 34.devcrb.
nos aflige,aquella nos aliuia;cfta nos cn- hus necefùtate amit
triftece,aquellan os a leg ra :eñ an o sla ñ i- tendi'J^d cumfpe renia,óc fere,aqu ella,d iz S .A g o ñ in h o ,n o s cìpiendi. Inde angt^.
feruirà de m ed icam en to , ieg u n d o a di- jnurjiinc cÓfeldmu",
lù n aprom efla. C h o re m uito quem nao Inde infirmitas
ere m uìco,nem p o u e o , finta m uito q u é á tjñ n c 'fid^i -reficìt}
nada efpera depois d a m ortejq u eaq u el- Inde, dolet humana
les que bem C ie m , & efperaò, que pai- conditio : him-fanat
fon defla a m elhor: vid a,regu lad o s por diuinapromiffio,
principios fobrenaturaes,m ais d ign o de
cnueja,que de:lagrim asjulgarào efte fuceiT o.C onfianca bem prefimiida ao philo fo p h ico co m qu e o S e n e ca em Tua
m orte pedia a Tua m olh er Paulina , que
a n ao q u izcfle enuergonhar c o m iiias (i¿|4 ) Cau^ han€
lagrim as,( 1 4 4 ) p o r n ao offender .a feu meammortem v t cóam o r,o u m oftrar c o m dem azias efcufa- tumeliofam defiens^
d a s,q u e en u e jau a fu a fe liz forte. Q u e a- n e v e l te nimis ace rto fo i mais que fo b eran o ,o co m que maffe , v e ! gloria
. C h rifto diftè às filhas de le ru ia ie m , qu e mece inuidiffe^uìdeà:
n a o quizeftem offender^ ^ a fr o n ta r c ó ris,
feus olhos o d e co ro daquelle trium pho {^\^%)Seà ijìum [ibi ^
d e fu a m o r te ,n e m c o m fe i’.s n0)0s ,p o r planélum Dominus l o .d H v , indecencia,enluftar aquella v id o r ia .C o lefus dedignatur im
¡ m o fe n te a lliS . L e à o P a p a .(i4 5 )Q ]^ e pendi quia?iondece^
fübrc todas as que o ivoílb SereniísuiíO hat ludustriumphüy
Infante alcancou na milicia da vida, efta nec ¡amcta. vUlori.'ú
fo i a m a io r em fuá m orte . C o m que o ( 1 4 6 ) Mors igitur
c e o c o m o a Toldado,5c merito^ d;z San- (lipendiorum pienicío A m b r o ílo ,(i4 6 ) p elo bem que auia tudo.furnma mercQ* p,AmbI b
d c cc rta d o rcc c n lco u c o m c ile as conta?, dis,gra iia mijsionis Je bona
1^ d o alcancc,¿c reinita de feus, laiarios, 's/I,
jnoí-tísc, íí,
^ m e-
rmdgpico jmemíem a mine ■
& m crccid o scñ ip cn d io sjlh e fe z cílc vL
tim o pagam en to.
B em v e jo que naturalm ente fentis
m uito,6c c o m m uita ra zá o efte m orrer,
aínda p e lo que tem de n a m r a l. Poreni
dcuernos tam bem co n íid crar,d iz o T e rtulliano,qu e am o rte he já Tentenna dada
I ¿{f)Piih¡tca totm s em c o u ía julgada,( 14 7)d iiiíd a có m ü da
generis hum anifen- ríaturcza, A tr ib u to da va-ífallajem vniTertul. lib. tenüa^mortemnatu- uerfal,do qual por diuino d e c r e to , n a o
de anima
dehitumpronuit’ fico u exim id o n en h u m dos v in e n tc s, fe
cap. sotiamus-.hoc Jlipulata o u tra c u lp a ,& o b rig a c a o de n o u o , que
efl D ei vox: hocfpo - m orrer por auer v iu id o . E Ìcm ais akapondit omnc
m ente fe pondera c o m o S e n e c a , n ao
m fcitur.
fo i accid ente e fte ,(i4 S )fo i ju iz o ,& de( 1 4 8 ) Deeernumur creto da diuina P i'o u id c n c ia , ao qual
Senec.epir. ijla^nona€c'idunt,< ' mais dcuem os affentir , q u e difpLitalo,
Non parco D^o, f e d M ais q u c a m orte e m os )uftos he fom ajfentìor,
: bra,6c le m e lh a n ca d c m ortalidade : fen­
d o ,c o m o h e,n a realidade da fé qu c profe)Tamos,vida,&: principio de im m ortaPial II?
{^^^)Pretiofamcof- lid a 'd e .Q ^ e n à o ctia m o u D a u id ,d izS a n .
A m b r o fio ,( i4 9 ) tam preciofa á vifánñorum eìus.
^os ju fto s ,c o m o a fua m orte : preii( i^ o ) M o n è m aluìt rindo e fta ,(i 5 o)p o r fer p rem iod aq u el-
?'d efid eie
furred.
ipfamors martyriim
vitfBpram ìum eft.
{\^x)N auignntìhus
ora
portas efl,
a ,ora.
podia ainda padecer contingcn>
cia s. Sen ao pregu n to ,qu e naufragante
o u u e ,o u p ó d e auer em o m ar tcm peC
tu o fo d a fo rtu n a , o u p r o u id e n c ia , a o
qual negarlhc o p arto n ao p areceraim piedederO u im pedirllie q u c tom ara tcr-
tiC p m e ills agitan- ra c a n fa d a de lutar c o m o s v e n t o s , &
tur migratìo a d al* m ài-cs,n ao fo rad esh u m an id ad eì ( 1 5 1 )
teram vìtam^
L o g o aquelles a q u em a s ondas da natu rc z a
m>òtmijnmo ôefiDûr vom Vimrte. '
t u it z a dc'cnmanas im pclliraò cm os
g o lfo s b o rrafco iò s da vi da , 5c iìias torm entas,h n m fó po rto Hìcs c o n c cd e o a
ibrf:c,quc h c a m orte. Qi^c c o in o cftrcito entre os dous màres Ihcs feruc de pai^
fa je ,& tra n fito ,d iz N iiz'ian zen o,ao niàr
p a c ific o daecernidadc. E ic g u n d o doutrina d e S . A g o f l ì n h o , ( 1 5 2 ) mais pacien cia tene,Se Ihe fo i neceflària a o Seíih o r D o m D u a r t e p a r a p a ífa r a v id a ,q
paùaua,que em a m orte, que por vcntuva appctecia.
M as c o m o era a m orte muitas vez e s niais que ella m efm a,fefazem fentir
ascii*cunftancias:fentimos amárgameíte
o m o r r e r o n o li b Infante, m al lo g ra d o ,
antes de feus dias cu m p rid os. Q u e afsi
le m o s cm Ifaias o m uito que Ihe cuftou
ae IK e y E zachia- ( 1 5 3) ■
>im agìnarfe q
m o rd a n o m eio de icus anuos por acab ar,ifto h e de raeia id ad e. A o q u a l r e f
pondo.,o prim eiro que a m orte proocup a d a e m o ju ftO j(i$ 4 )fc g u n d o asdiuinas letras,he final de Tua predeftinaçaô.
O f e g u n d o ,d i z D a u i d R e y ,( i 5 5) que
m o rrer c o m o h um an os h a de todos,
p o rem as m ortes dos Principes ícm pre
ia ô m a is a c e le r a d a s (& n a ô fc ife p o rv iu erm aisdeprefla,d iflequ em orria 5 mais
apreffadam cnte. ) M as o certo h c , diz
P lin io ,(i 5 6 )q u c o m aior bem da vida,
h e h û a m o r te tc m p o r a m ,ô i;a rc u tcm p o .N c m e u n a ó c n t e n d o q u e h a ja v id a
m aiscum prLda, n e m v e lh ic e mais bem
G
lo g iw
lj
homtnes D.Aug.ad'
qui cum fa ù è tia mo
riün turyfunt quidà
'perfe¿íe,qui cum pam
ttentia viuum .
( 1 5 3 ) ^ g o d ixìx in
dimidio annorü meorumvadam adpor^
tas inferi.
{\<^¿^lu¡iusft mor- sap,4,
tepræoccupatus fue
rit ,Ç^c.
(^\<^'Ç)Vosautem ftm i n i , ^ fecutvnus
de Prtncipilus cadeîis.
( 1 5 6 ) Hocprimum punMh.z.
quis in remedijs ani cap.n.
mi Jui haheat.ex om
ñihus honis.quíe ho*
mini trihuit natura^
ìiullum effe melius
(empejìiua morte.
¿i.
ranegjniofmeral em a Wriè \
( 1 5 7 ) D ìfceh om m
Senec. epif. vitce effefofitum^ no
JO .
in ípatiOy [e d in vfu.
lo g ra d a , que a d c h ü a vida inculpauei.
Q i^ m m ca he b r c u e , Tempre he larga;
( 1 5 7 )p o rq u c cm q u a fin o u c luftros de
annos co n fu m m o u o S e n h o rD .D u a rte
m uitos fcculos de m erecim cn to s. B nüc a v iu c o p o u c o ,q u ë o b ro u m u ito .(i 5 s)
E fegu n d o fc n tc n ç a de V atab lo , & R ab a n o , ( i 59 ) Tempre m o rre o d cm u itâ
idade, <
5c tic m orte d e muitos annos aquella a q u e fe fegue vid a perduraue).
(160)
( 1 5 %)Confummatus
Sap.4.
in hreui exp leu ittèpora multa.
Defun^uspau
à
s
longa
impleuit
V atablus le
tempora^
C ircu n ftan cia tam b em pudera ièr
giï{vb 6 ]Ipfa mors f u i t de nofíb gérai fe n tim e n tO jO v e r m ò s q
Raba, apud (etasannofa.quæeis m o rreo em terra e ñ ra n h a , fora de fcu
H ugon.
peperit vitarìi içter^ R e y n o , & patria, cm eftado de fnmma
mm,
i.M achab.6
Ænead.
i.M acha.î.
( 1 6 1 ) E t eccepereo
trïfîitia magna
terra aliena.
( i 6 x ) ^ N e c te tu a
fuñera mater
P roâuxiî.p refsït ve
cculos , aut vulnera
terjit,
{\(ôŸ>^epulîurarie'
queperegrina vfas^
iKque patrio fep ulihrvpcirtícipüiis,
m iferiaem que Q p o z fua fortuna. M o tiuos de trifteza g ra n d e , que e lR c y A n tio c h o nao p od e d ifsim ular,& encubrir
a feus a m igo s mais fau orecid os em vcfporas de fua m orte, exclam an d o entre
fufpirosgraues ( 1 ó i)q u e fe v ia perecer
de trifte em tc n a a lh c a .D o r,a fsim e fm o ,
& lagrim as c o m qu e a o u tra m ai de EÙrv a lo ia m e n to u ^ ió i) em fua m orte d o
filho o naó fe auer achado prefente a
feu enterr«,6c ao cerrar de feusolhos,Òc
feridas em as vltim as boqueaduras n ao
auer rcceb id o os feus vìtim os alentos.
E ftad o d efu m m a d c ig ra c a e m q u e a c a b o n Ia fo n ,d o qual fe d iz e m o texto fa^
g r a d o , 6 3 ì q u e n a o participou de fepuìcura cm a patria,nem fora d ella . Prim ciram cnte hem os de afíentar,íegundo
principios de to d a e lp iritu al,
íiatural
i'h ilû -
jmfwf uvni vim ns:-—
Philofophia,que para v i n c r , & ir.orrcr,
to d a a terra hc patria : ou neiiliüa hc pa­
tria d o jufto, 3c vaväo forte.Q ^ e aqucllc
( ló ^ ) que c o m tantos dcfenganos d o
m undo,tinha pifado o m undo,& a t udo
quanto nelle fe am a,6íicüim a:com o dizia em fuas co n fifib é sS .A g o ñ in h o -, 3c
obraua o In fan te defenganado, co m o
de fuas mcfmas confiífoes m e confta,í6
em o c e o c o m D auid em a terra dos viuen testin h a fuá p orqao certa, ( 1 6 5 ) &
tum ulo lau rad o a feus m erecim entos.
igual á fuá grandeza.Qi^e bem lia,6c entendía fuá A lte z a em os liuros que co n figo tinha(que todos eráo de efpiritu,öc
dcfenganos da vida)que n ao auia cita­
d o d e feltcidade para a m orte do ju ílo,
c o m o o da tríbula^ao, &: defgracas da.
fortuna. Q u e entre o trincar das amar­
ra s,o u re co lh e la s, para fazer v ia g e m ,
m uitas vezes fe perde o baixel racional:
¿ c c o m p e r ig o arran ca, & m ui difficultofaméte d efap cga.,d izS.E p h rem ,(i66)
o que. m^úto p o fiu e . Q u e fen d o ,co m o
h e ,p o r fi naturalmente a m orte airarg.1;
e m a p a z , & profperidade difíe della
Ifaias,queeraam arguifsim a.(i 67 )Senáo
d irem o s,fegu n d o lén tcn ca d o Seneca,
q u e a ß ic o m o a n a tu r e z a ,p r o d u z in d o
al<TÜa v e z m onftros de cara hum ana,
quizm oftrar e m a vida de algum N e rao dos fo b e ra n o s, quaato podlao os
vicio s cm o cftado fupremo dafortim a:
( i 6 S ) a f s i a diiúna .prouidcncia c m a
G i
morte
t o -----'
{\G¿^Tufcis Dom i'
ne^cum eo d ie , quo D-Aug.lib,
talia Íoqueremur,^ cáp°o.^ ’
mundus ifle inter
verba mhis vtlefce^
bat, cum deleäatio^
nihus fu is.
( 1 6 5 ) Portio
Domine in terra v iuentium,
r;
(^i(>€)Còrrìflat nmltapofsidentem^ qui
c'u ris,^ negottjsfecu lm h u s fuam deu in x it animam.
{1(^7) tc c e
1^ *5. .
nmaritudomeaamarifsima,
( 1 6 8 ) tó w / Cefar,
quem mihi videtur
rerum natura edi- Cai. decódiffe, v t oflenderet,
quidfum m avttiain
Jumma fortunapof^
fent,
r m e g j r m ^ T j m r m 'm a i m m
{y b ^ in e r a t e n im ú
fpeci&s digna impe^
Abbo ni n
quam Serem fsiKadmund, mi cordis iügtter v e
nu(iahat tranquilla
deuotio,
r
m orte d o n o flb Infate Scrcnifsim o q u iz
que v i r a m o s , n o s c o n f l á r a o m uito q
podiahCia virtude fum m a n o e f l a d o de
hùa fortuna infima. E xem p lar,ien ao efl
p c lh o ,a o qual fe deuem c o in p o r todas
noffas vid a s,cñ a d o sj& id ad es.
Sentim os mais o ver que m o rreo prefo aquelle P rin cip e, cuja gen tileza c o r ­
p o ral, ÒL prendas de hum anim o verdadeiram ciite re2;io,tam d k n o era d e co ro a s, 5c im p e rio . ( 1 6 9 ) C o m o d e Edm un d o R e y ,M a rty r, 5c S a n d o ,p o r co ftum es o difíe eni feu a b o n o , A b b o n o
A b b a d e E loriacen fe. A o prim eiro rcfp o n d o , qu e a q u e m a vida era carcere,a
m orte fo ilib e r d a d e .(i 70) •
Senec lib ^
Itm
A o fcg ü d o ,q u e m o rrer o S e n h o r D .
de Tra ng. Íertat€m lilen té r ac D u a rte fem o p rin cip a d o ,q u e m ercciá o
anim.c.
íüas virtudes : d ig o que para íé u an im o
m ais que g ra n d e,to d o o re y n a d o d a te r­
a i'
ra Ihe vinha eftreito, cu rto , 5c m ui lim i(171}
ta d o .( i 7 1 ) C o m o a c e rc a d o v a lo r d o
p.Hilar.
terra^mundus H no P r in c ip e lo n a th a s , 5c R e y n o d e líra el
>
cúpiat.
ju iz o u S .B o a u e n tu ra ,q u e e ra p o u c
D.Bonauct. ( * 72-^
m m tis p eq iieiio p arafeu m erecim ento. ( i 7 2 )
Jonathmparua ÍU ‘ M a is , q u e a u e n d o D e o s p ro m etid o a
d¿ea vidshatur,
A braham o dom in io abfoluto de todas
{iy ])D a h o q u etih zy
Gcnef. 1 7 . ^ fe m in itu o terrà
peregr 'inatioms tum^
omnem terram. Chatiaan in poffefsionm
^rernam,
aquellas terras,que entam ihe m oftrauaí
( 1 7 3 ) vem o s que m o rre o o S a n d ó Patriarch afcm ap o flcíT aó perfcita dellas,
p o fto que fe co n tin u o u depois em feus
d e fce n d c n te s, A ra za o he, d iz C h riíbfto m o , 5c o u tros.qu c p ro ced eo A b ra h a o
cm o difcurfo de fua v id a c o m D «os,dp
manci-
ao òmnijsrm òenm rm à Di/me:
aw ncira ta l,c r c c c o , $c iubio a tanta al­
te z a de pcrfeÌ(^ào,quc a ch o u o Senhor
qtic já n á o m crecia tam p o u co corno
g o z a r prem io te m p o ra l, & c o ro a em a
terra,fenao reynar para fépre em o c c o .
Q u e p o r t a lju lg o ,& t e n h o a D e o s ncfte
c a lò c om o nolTo Infante Screnifsim o. '
P o rq u e o u n à o cabia em o m iin d o , o u
n ao era o m undo d ig n o de tal P rin cipe.
Q u e a qu em o m undo to d o vin h a apre­
ta d o ,fó em D co s tinha m o ra d a , & cafa
27
■
grande a feu p ro p o fito .( 1 7 4 ) A lto fcn- ( 1 7 4 ) Cuìm undus D.Amb.fcr,
tir de S .A m b ro fio ,em d eixar,-o u rcn u n - arìguftus
tu amciar terra p o r c c o ,a villa da etern idàde, pia ei, ^ Jontus,
3c c cleftia ìre m u n e ra (;à o . Q u a l vim o s,
.
d iz C h rifo fto m o ,a h u m M o y fes grande
e m a f é , ( i 75 ) 6c n o c o n h e c ìm e n to d o s ( 1 7 5 ) Fide Moyfes AdHcbr.
bés futuros negarle a o reynado
grandisfañusnega’ n .
ta l de E g y p to , & a filia^ao de Pharaó, u itfe effe filium Pha
p o r co n ced erfe aos feus,poftos os o lh o s raonìs. Afpiciehdt
c m o c e o , Ó cnaheran ^ a d o s filhos de ìw /« in remunera^
D eo s.( 1 7 6 )
ito nem.
A in d a v èjo q u e m e ih fta isco m V o flàs
lagrim as d iz é n d o ,q u e lè n riso a u er m o r
to iè m c u lp a ,& co m fabida innocécia:
a o q u e re ip o n d o o q u e S o c ra tes e m ca fo m uì parecido a e f te . Q i ^ p co r fora
( 1 7 6 ; Ccek quìppe
propoftto fuperftutim ^;Chnroft.
érataulam admira" * ^
ri Mgyptiaci regnu
m orrer c u lp a d o .(i 7 7 ) P o rq u e fe algüa ( 1 7 7 ) (^ ü id ji noces. Pl^í^ch. in
c o u fa té d é b e m fu p e r io r ef t emaí nát ural,h c o liurarnos da culpa p o fsiu c l, &
aiT cgurarn osaco n tin geciad etro p eirar,
& cahiv: m ottuo c ó m que S; A m b
cham oU àm o rtc bem aucnturada,(i 7 S )
( 178) Beata igitur
m r s culpte refuga. r>
,
Domino dedica a iidei^fùrrf
r o i ì o ' feparat^
ìmmortalìrios c'onfer
Ò £ e n a 6 c h o ro u D a u id jd iz 5 .H jo r o n y - íTíí/i
m o,
'amgjncu]üMrai em ajnom
m o,lagrim a algüa cm a m o rte do Infan­
te ñlho in n o cen te,fcíid o que derram oii
{'^7 ^)^cñhiturDa'> n iiiitas,& c o n i m uita caula cm a m o rte
1 5 , ad P a u -
-^bfatáo filh op arrecid a, 6c delinque^
lamde obi P^^^Íc:idam'.qui allá te.P orq u e na m orte d o prim eiro eftantuBlersUs. paruulum .quiafcie- co u lh e as lagrim as, & e m b a r g o u lh c tohat nonpeccaffe.non d o sfe n tim e iito s o c o n H a rih e d e fu a inn o c e n c ia mais digna de p rem io ,q cafti{ i 2o ) F o x i ?7 Rbama g o . N a m orte d o / e g u n d o defatada a
audita e[i: ploratus^ natureza de pay em g em id o s d ed ico u
lerem.ij.
é? vlulatus multus. toda a alm a, &c fentidos a fentir a h u m
D. Hilar. Ca (^^^j^i^ittsp/oratus Culpado ¡em O qual m ais que a m orte lanon. I. in e x filijs non ideino^ m en tou a culpa,6c a p en a.(i 79 ) Q u e fó
Mattb,
quiaperépm áolehat p eccad o s,6 cp eccad ores deuem 1er lem Gudítur^fedquta ah pre c h o ra d o sjc o m o tam p o u c o a Igreja
ijsperimehátur.qHos reprefétada em R a c h e l,cuja v o z , 6c geprimogemtosjilios re m idos fe o u u ira o c m R h am a ( i S o) n ao
tiñere voluiffet. D e* ch o ro u ,d iz S.H ilario a in n o c e n c ii damq\cdfo¡ar'ife,m¡uit, quellesprim eiros Infantes m p rto s poj:.
qu£B dokhat^nÓ enim C h rifto ,íé n a o a leus m atadores ; q u e a
non erantij^qui mor eftes fó p erten ciao íuas la g rim a s,co m o
ta i putahantur l in a gente perdida,6c fem rem edio, ( i 8 1)
aternitatise? 3Ímpro Q ^ e n ao fe ch o ra o q u c;feg a n lia,6 c aufeñ ü p er martyrijglo gm en ta,fen áo o que fe perde.E v a l mais
ria afferehantur.Cd - fem culpa m orrer d ig n o de v id a , q culfolatio ñute erat rei p a d o v iu e rd ig n o d e m o rte .(í8 2 )¡C o n amiffk prafland^y fo la c á o fie l, M a m m o la c o m qu e aca. riQuauñíe.
b o u E leazaro.
( i 8i ) F ortitervita
V ltim ^ m ete íen tim o s efta perdafudecedendo J en eñ u te nía pela falta que nos faz fcu bra<¿o, 6c
j,Macha.6. qy'táem d ig m s ap- e íp ad a d o S e re h iá im o In fa n te p aran o fpareBo.
fa defenfaó,6c augm entos defta coroa.
( 1 83) E tpretegehat
S 3 )D ig o que v in o para nos fic a para
t.Macha.j. tajlra gladio¡uo.
Tempre p o r g lo ria e m feus feitos heroi-^
eos.
do òtrenijstìno Senhor Dom Duarte:
2y
COS. ( i 84) V in o p o r am or em os co ra- ( 1 8 4 SimìJem enim
c o c s d o s vaiTallos.Viuo p o rv a lo r e m ò
^
R c y ,& Principe,que D c o s nos guarde.
( i S 5 )Q ^ e n u n c a to d o s , nem de to d o {^\^ ‘)')R€Uquit emm
m o rrcm o s que fc deixao tam bem her- defenforè domus
dados de efpiritus fo b e ra n o s, & d o b ra - tra inimica^,
dos.Por-que am daque Elias^diz: Ambro-»
iìo jh a ja fìd o transferido corporalm en te
a o a lto ,m a ìo r e m a te rra fic o u p o rià n ¿t:ìdade,& v a lo r e m o filho herdeiro de
ììcet ìpfead -q
feuefp ìritu. ( 1 S 6 ) E fe e ftc B h fc o , o u altioratotus tr a n f 87. d elie-'
■Duarce,cm a v id a f e z mila^res de
fcrntur corpore,apud^^^'
lentia,depois de-m ortòtam bè erem os,
taìm n maìori
D e o s por elle obrará marauilhas. ( i 87^ mànet faritUtmt,
E a terra que fem pre ferà leue a feu ¿Or-' ( 1 8 7 ) E t mortitum
p o ,c o b r ir o c o r p o d o s ju fto s b e m p ò d e ,
corpus
"^
*
d iz B a filio d e S e ic u cia ,p o re o p o d e r, Öc ejus...
virtudes m ilagrofas n ao pode; que eñas
n u n ca ja ze m fe p u lta d a s.(i s 8) E ten d e, ( i 8 8 ) E t quidm irit
m eus fiéis P o rtu gaefes,p o r rriui c e rto ,q / viuentes v irtu te 1cuc!ot.í¿
ande fer as fin zasviu as dcílc n o ífo In- miraculorum poik^
fante defunto para eíles R cy n o s de P o r ham f a n ä i, quand(>
tugal, o que os oñbs de lo fep h para c o torum poteßas 7ion
OS de lfraeb d os q u a e s d iz o E cclcß a fti- vnh curri ipfisd^mot
c o ,que fo rä o vifitados d o c c o , 3í: depois tuU bu?mis con/epe d a m orte prophctizàraó a coní'úm ada liuit.
rcd cp ca o ,& n a e lh o ra d cfcu p o u o .(3 8 9 ) ( i 8 9 ) £ r effa ipfjus
Q jA ee^ teiagu evertid o ,o u b e b id o ,deilc ^ifitata
poß
A b c l innocoiitiisim o , ferà o p re c o de mortempr&pòetmw^
ñoña Uberdadc. Q ^ c derram ado c o tan- ru/it,
ta injuilica,d iz S A m b r o fío ,d a m m a ,d i ( ]<)0)Defuu¿¡i{s ¿idvozeSjt& d v'fun ro ainda falta cm
bue loquitur. Item, D.Ambìii>^
fa u o rA ,v in g a n ca d e u G fìb sc o n ir:i!:io s. bähet ^ fa n g u ism ( 1 9 o ) ( ^ c ícrá D u a ite p a r a e iìe R c y n o j cenijuauK
^
^ ''^ V n n e g j i i c ^ p ï ï f i ^ û r e m â f i W f ï f -
4.Reg. 15.
Protcgaìììque
'vrbem hanc^ ^ J a L
ttaho earn propter
m e ,^ propterDauid
feruum meum.
( 1 9 1 ) Eccemortuus
D.Chriioil. hom ovtuïs adhucf a
.b^ludith. ^ iflatur,
q u a lD n iü d p a r a fc u p o u c :( i9 1 ) io q n a !
d iz S. C lirilo il. q fc v iu o Ihes Icrnio dç
d cfcía ,& .p ro D u g n acu lo 3 m o rto , fo iiù a
pi'OtccçaOjôc p a tro cm io . ( i 9 2 ) S c n a o
digam os o q S. A m b ro íio em a m o rte ,&
horas d o E m perador T h e o d o fio :q fc r á
( i 9J )D u a rte e m o c e o para icu irm a o ,
& fo b rin h o S jR e y ,P rin c ip e ,¿c ln fa n tcs,
(}< )l)lnom ntfpatto q E ) c o s n o s g u a r d e : ( i9 4 ) o q T h e o d o r
'vïtæ eius y ^ pofl fio c o D c o s p o r feus filh osjprefid io , 5c
mortem eìus i/^y^/i^J n te rc e fìa o c o feus ro g o s ,Òcpreccs.Q^e
m ult ’ts non f u î t q u i
m o rre aquclle q u c c o
pçrturharet ifra&L
viue. A q u c lle qu e c h e ò de boas o i
{i<) 4 )Q ÿ^ sergodu-^ bra$,6cc o r e a d o de.inßrecim entos,afsii^
i^^ob^u
Theodof.
Theodo
^ C h rifto ,a que im itou na vif i j tnaxim um præ fi’» cia,6c n a,m orte,efperam os Ih o te n h a s e -'
dium fare apud Deu. p ie p ro p ic io ,& fa u o r a u e le m to d o s fcus
( 1 9 5 Theodofiusve- c o n c e lh o s ,& a c ç o ë s .( i9 s ) Q n e c ö h u
rò plenus ttmorìs M o y fe s e m o m o te da b éauém rança,& :
Deï^pknus mife>t^ h ù ïo fu e ,o u lo a o e m a c a p a n h a b e m n o 3
cordia fperam us ■
pod em os p rom eter m u ita s, & muigIo>
quodhheris fu is
rioias vi£ torias,& trium phos.Q ue ferao
f u à Chriflum præ* fem pre a sa rm a s v en ced oras, a d o n d e o
f u i äfsißat.fi Dom i- c e o ,& a terra f t d ao as m aos em as ba-
Exod.17.,
nus propitiusf it relu s numanis.
{\<^^)CumqueleuíZygf Moyfes m a m s
v im eh at ifrasl.
ta lh a s .( i9 ó ) E m ìn o r te p o is ta m fe liz ,&
gloriofa(ie ta o ju ca m en te fentida){cjao
iguaes os viu a sX o sp cza resn o íT o s.V iu a
I^ L iartc,vÍu arp araD co sp o rgIo n a,viu apara í l e m etern o d e íc a n fo , vina para
nos im m ortal em nofía m e m o ria , v iu a
parao s fcu s em valim en to c o m D eo s;
p o rq u e o R e y em o qual m a io r, & m cIhor j;ios v in e . V iua,rcyne,venca;trium p h e. A m en .
E
I
M.
K'
♦ *
■^' ^ V , : - :•
^P%
»v_ • T
'j j t O^i-. .•>;..V- ‘j ¡Í »V I
■'J Ç-1
.•'■
«■
' -■-,■> i'f'i
• J
A,
'S-
%
I. M
rJi