avaliação físico-química de méis produzidos no município de soure
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AVALIAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DE MÉIS PRODUZIDOS NO MUNICÍPIO DE SOURE – MARAJÓ. Paulo Wender Portal GOMES Universidade do Estado do Pará (UEPA) E-mail: [email protected] Abraão de Jesus Barbosa MURIBECA Universidade do Estado do Pará (UEPA) E-mail: [email protected] Ronilson Freitas de SOUZA Universidade do Estado do Pará (UEPA) E-mail: [email protected] RESUMO: O mel é um produto natural que pode variar o aroma e sabor de acordo com a origem botânica, com a época de colheita, ou ainda, com as técnicas de preparação, é amplamente consumido e vem se destacando na literatura pelas suas várias propriedades. Este trabalho teve como objetivo conhecer as características físico-químicas dos méis de abelha produzidos no município de Soure e verificar sua qualidade. Os ensaios foram efetuados com sete amostras, as mesmas foram conduzidas até o Laboratório de Tecnologia de Alimentos da Universidade do Estado do Pará, Campus XIX, onde foram analisados os seguintes parâmetros: Umidade, Potencial hidrogeniônico, Acidez livre e Cor. Quanto aos parâmetros físicoquímicos, obteve-se os seguintes resultados: Umidade (10,88 a 18,26%), pH (3,60 a 4,10), Acidez livre (29,24 a 73,85%), para análise de cor, houve predominância do âmbar-claro (42,85%). De acordo com os resultados, 42,85% das as amostras estavam em desacordo com a legislação, com variância no parâmetro acidez, e índice de reprovação das amostras M1, M2 e M5, sendo acima de 50 meq/kg. Com base no exposto, um percentual significativo das amostras analisadas não possui condições higiênico-sanitárias adequadas para o consumo humano, precisando de manipulações e processamentos adequados. Porém ressalta-se que algumas amostras estão em conformidade com o padrão nacional (BRASIL) e internacional (CODEX). A perspectiva é que os dados apresentados, possam subsidiar futuros estudos na área da apicultura e meliponicultura possibilitando uma melhor qualidade do produto para com o comércio local. Palavras-chave: Mel de abelha. Qualidade. Soure. Área temática: Alimentos (ALIM). INTRODUÇÃO O mel é um produto natural que pode variar o aroma e sabor de acordo com a origem botânica, com a época de colheita, ou ainda, com as técnicas de preparação, é amplamente consumido in natura (BASTOS et al., 2002). Este produto vem se destacando na literatura pelas suas várias propriedades biológicas, como: atividade antimicrobiana, anti-inflamatória e antioxidante. Além disso, também vem sendo utilizada pelas indústrias farmacêutica e alimentícia na forma de alimentos funcionais (MENDES et al., 2009). O Brasil é um dos maiores produtores mundiais, entretanto a apicultura brasileira é considerada rudimentar e a qualidade microbiológica é mínima, sendo frequente a contaminação de méis por microrganismos patogênicos como bactérias esporuladas dos gêneros Bacillus e Clostridium e fungos produtores de micotoxinas. Na legislação brasileira, é definido como produto alimentício produzido pelas abelhas melíferas, a partir do néctar das flores ou das secreções procedentes de partes vivas das plantas, que as abelhas recolhem, transformam, combinam com substâncias específicas próprias, armazenam e deixam madurar nos favos da colméia (BRASIL, 2000). Os méis produzidos a partir do néctar das flores contem em proporções equilibradas, quantidades de minerais, ácidos e principalmente, açúcares. A composição do mel de abelha é influenciada pelo aspecto químico, geográfico e climático, e está diretamente relacionada com a origem floral, condições do solo, aspectos de processamento e armazenamento (BARONI et al, 15 2009; GULER et al, 2007). Dos produtos fornecidos pelas abelhas, o mel é sem dúvida o mais conhecido e difundido. Foi um dos primeiros alimentos do homem e praticamente todas as civilizações antigas o utilizaram como alimento e recurso medicinal. Atualmente o homem utilizase fartamente do mel como alimento, sem desconhecer suas qualidades medicinais e seu valor nutricional (ABREU, 2003; MOREIRA; MARIA, 2001). As pesquisas com méis de abelhas buscam estabelecer um monitoramento adequado para o estabelecimento de ações de controle de qualidade e confiabilidade visando à geração de méis mais competitivos em um mercado cada vez mais exigente. As informações a respeito dos parâmetros de qualidade dos méis produzidos no Estado do Pará, ainda são raras, no entanto, são fundamentais para que se possa estabelecer um controle de qualidade. Neste contexto, o Estado do Pará, apresenta um elevado potencial de produção de méis de abelha, atingindo 200 mil toneladas por ano, sendo o quinto maior produtor do País. Isto se deve a mais de três mil produtores que se ocupam com criação de abelhas em todo o estado (SAGRI, 2010). OBJETIVOS Determinar as características Físico-químicas (umidade, potencial hidrogeniônico, acidez livre e coloração) de méis de abelha da cidade Soure, localizada no arquipélago do Marajó, com ênfase em conhecer a qualidade destes produtos produzidos na região provenientes da agricultura familiar. METODOLOGIA Soure é um município brasileiro do estado do Pará localizado na mesorregião do Marajó e na microrregião do Arari a uma latitude 00º43'00" sul e a uma longitude 48º31'24" oeste, estando a uma altitude de 10 metros. Sua população estimada em 2014 era de 24.076 habitantes, segundo o IBGE. Está localizada a 80km da capital paraense, Belém. O presente estudo foi desenvolvido com sete amostras de méis adquiridas de forma aleatória com apicultores e meliponicultores do município de Soure e compra direta em comércios da região. Posteriormente foram conduzidas ao Laboratório de Tecnologia de Alimentos da Universidade do estado do Pará, Campus XIX onde se realizou os ensaios físico-químicos. A determinação de umidade se estabeleceu por refratometria, baseando-se no método refratométrico de Chataway, onde utilizou-se a medida de índice de refração das amostras e converteu-se em porcentagem de umidade de acordo com os valores estabelecidos na tabela de Chataway. O pH foi determinado com auxílio de um pHmetrô da marca (Quimis-sc09), previamente calibrado. Pesou-se 2,0 g de mel em um béquer e foi diluído com 15 mL de água desionizada (AOAC Método Oficial nº 962.19). Os ácidos orgânicos totais presentes nos méis foram determinados de acordo com AOAC Método Ofcial nº 962.19; que se baseia na titulação da amostra com solução de NaOH 0,05 N, até atingir o pH = 8,5; cujo método é recomendado pelo Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade do mel (BRASIL, 2000). Uma massa de 2 g da amostra foi pesada em um béquer e em seguida transferida para um erlenmayer de 250 mL com auxílio de 15 mL de água desionizada. Como indicador foi usado duas gotas de fenolftaleína 1% (m/v). A solução foi titulada com solução de hidróxido de sódio 0,05 N até atingir um pH = 8,5. Para o cálculo da acidez se valeu da seguinte fórmula: Aci = V x fc x M x 1000/A expressa em mqEg/Kg, onde V = volume gasto de solução de NaOH 0,05 N mL; fc = fator de correção da solução de NaOH (adimensional); A = massa da amostra (g); M= molaridade da solução de NaOH (mol/L). As determinações de cor para os ensaios foram realizadas de acordo com o método descrito por Biachi (1981), a 635 nm de uma solução 50% (m/v) de mel em água deionizada. Após a diluição, a solução foi mantida em repouso durante 15 minutos antes da leitura no espectrofotômetro (Genisys-10uv). Como branco foi usada água deionizada. Os valores encontrados 16 foram transformados em cor na escala de Pfund (Tabela 01), através da equação, Cor = (371,39 x Abs635) – 38,70. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os valores (média ± desvio padrão) encontrados para os parâmetros físico-químicos analisados nas sete amostras de mel estão estabelecidos na tabela 1, ressalta-se que os mesmos foram comparados com a legislação brasileira (BRASIL, 2000) e internacional (CODEX, 2001), onde estabelecem valores padrões para com o controle de qualidade. Tabela 1: Resultados dos parâmetros físico-químicos das amostras de méis do município de Soure – Marajó – Pará. Amostra M1 M2 M3 M4 M5 M6 M7 Umi 15,38a ± 0,03b 18,26a ± 0,05b 13,88a ± 0,02b 13,26a ± 0,01b 14,86a ± 0,04b 15,44a ± 0,01b 16,44a ± 0,02b pH 3,60 ± 0,01b 3,66a ± 0,01b 3,57a ± 0,02b 3,92a ± 0,03b 3,64a ± 0,01b 3,85a ± 0,01b 4,10a ± 0,02b a Aci 65,70a ± 0,10b 54,40a ± 0,12b 48,58a ± 0,01b 32,14a ± 0,08b 73,85a ± 0,10b 29,24a ± 0,02b 31,34a ± 0,01b Cor 130 (Âmbar-escuro) 74,9 (Âmbar-claro) 136 (Âmbar-escuro) 99,8 (Âmbar) 57,4 (Âmbar-claro) 56,4 (Âmbar-claro) 43,0 (Âmbar extra-claro) Média 15,36 3,76 47,89 85,35 Mín. 13,26 3,57 29,24 43,0 Máx. 18,26 4,10 73,85 136 1 Legislação ≤20,0 * ≤50,0 * 2 Legislação ≤20,0 * ≤50,0 * a : média das três repetições; Amostra: Amostra; pH: Potencial Hidrogeniônico; Aci: Acidez livre (meq.kg -1); Umi:Umidade em (%);Cor (Abs635); 1Legislação Brasileira (BRASIL, 2000); 2Legislação Internacional (CODEX, 2001); * ausência de limites nas legislações; bDesvio padrão da média (a unidade do desvio está de acordo com a unidade do parâmetro). Fonte: Dados de pesquisa (2014) O teor de umidade no mel é considerado o segundo componente de qualidade de composição do produto. O conteúdo de agua em méis de origens diferentes apresenta variação no intervalo de 10,88% a 29% (KAYACIER; KARAMAN, 2008). Os teores de umidade nos méis estudados variaram de 13,26 % a 18,26% com média de (15,36%), de acordo com a Tabela 1. Portanto, apresentaram teor de umidade aceitável quando comparados com os padrões da Legislação nacional (BRASIL, 2000) e a internacional (CODEX, 2001), onde estabelecem o limite máximo de 20%. Porém o alto teor de agua pode levar a fermentação indesejável do mel durante o armazenamento, causada pela ação de leveduras (SAXENA, GAUTAM, SHARMA, 2010). O Potencial hidrogeniônico (pH) obteve uma variação de 3,57 a 4,10 com média de (3,76), de acordo com Walton, citado por Noronha (1997), atualmente não há indicação de análise de pH como obrigatória para a qualidade do mel, no entanto, o pH mostra-se como parâmetro auxiliar para a avaliação da acidez total. Os dados (Tabela 1), mostram que houve uma variação significativa nas amostras analisadas, neste caso, Crane (1983) cita que o valor de pH pode estar diretamente relacionado com a composição florística nas áreas de coleta, uma vez que o pH do mel poderá ser influenciado pelo pH do néctar, além das diferenças na composição do solo ou a associação de espécies vegetais para a composição final do mel, que também estariam contribuindo para a variação de pH. (EVANGELHISTA RODRIGUES, 2005), cita em seu trabalho que substâncias mandibulares das abelha acrescidas ao néctar quando do transporte até a colméia também podem alterar o pH do mel, facilitando a produção e HMF e perda na qualidade do produto. Os ácidos orgânicos do mel representam menos que 0,5% dos sólidos, tendo um pronunciado efeito no flavor, podendo ser responsáveis, em parte, pela excelente estabilidade do mel em frente a 17 microrganismos (PEREIRA, et al., 2003). Os valores encontrados para acidez total em meq.Kg-1 mostram que 42,85% das sete amostras analisadas estão em desacordo com os valores estabelecidos pela legislação nacional (BRASIL, 2000) e internacional (CODEX, 2001), com variância de 29,24 meq.Kg-1 a 73,85 meq.Kg-1 (média 47,89 meq.Kg-1) onde o máximo permitido se equivale a 50 meq.Kg-1. A origem da acidez no mel deve-se à variação dos ácidos orgânicos, causada pelas diferentes fontes de néctar, pela ação da enzima glicose – oxidase sobre a glicose que origina o ácido glicônico. A ação desta enzima se mantém mesmo durante o armazenamento, pois permanece em atividade no mel mesmo após o processamento (NOGUEIRA–NETO, 1997), tão quão pela ação das bactérias durante a maturação do mel e, ainda, a quantidade de minerais presente no mel (SILVA & BESERRA, 2001). A acidez é importante na manutenção da estabilidade, reduzindo o risco de desenvolvimento de microrganismos (SEEMANN, 1988). As cores encontradas para as sete amostras analisadas estão dentro dos padrões da legislação nacional (BRASIL, 2000), onde estabelece a variação desde o branco-água até âmbar-escuro. Pelos resultados estabelecidos na tabela 1, ressalta-se a predominância da cor âmbar-claro (42,85%) como mostra o gráfico 1. Recentemente (SOUZA, 2010), encontrou para10 amostras de méis provenientes dos municípios Moju, São Miguel do Guamá, Irituia, Ourém e Altamira localizados no Estado do Pará a predominância da cor extra-branco (30%), ressaltando que a mesma pode estar relacionada com o tipo de flor, seja de laranjeira, eucalipto etc. 14,28% 28,57% 14,28% 42,85% Gráfico 1: Coloração das amostras de méis do município de Soure – Marajó – Pará. Nos mercados mundiais o mel é avaliado por sua cor, sendo que méis mais claros alcançam preços mais elevados (CARVALHO, 2003). A predominância de cores claras nos méis florais pode resultar num produto de alta aceitação no mercado nacional e internacional. CONCLUSÕES Com base neste estudo, observou-se que três amostras (M1, M2 e M5) analisadas apresentaram um parâmetro em desacordo com os padrões estabelecidos pelas legislações consultadas (BRASIL, 2000) e (CODEX, 2001), isto nos mostra que um percentual significativo de produtores e os comerciantes de méis do município de Soure ainda preocupam-se mais com a comercialização do produto, deixando de estabelecer um controle de qualidade eficiente a partir do uso das boas práticas de fabricação durante a extração e processamento do mel. 18 Além disso, ocorre depreciação do mel por armazenamento e manejo indevido proporcionando uma redução da qualidade do produto comercializado e consumido. Porém, ressalta-se que 57,15% das amostras estudadas estão em total conformidade com os padrões de qualidade em todos os parâmetros físico-químicos, destacando-se a boa qualidade do produto podendo estar relacionado com a boa extração, manipulação e armazenamento do mesmo, de forma a favorecer a sua qualidade. A perspectiva é que os dados apresentados, possam subsidiar futuros estudos na área da apicultura e meliponicultura possibilitando uma melhor qualidade nos méis para o comércio local. REFERÊNCIAS ABREU, B. X. Avaliação físico-químico e microbiológica de méis não inspecionados comercializados no Estado do Rio de Janeiro. 2003. 56f. Monografia. (Especialização) Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro, 2003. AOAC – Association of Official Analytical Chemists. (1995). Sugar and sugar products. In: AOAC (Ed). Official Methods of Analysis. Arlington, VA, USA, (p.44.20). BASTOS, D. H. M. et al. Composição de voláteis e perfil de aroma e sabor de méis de eucalipto e laranja. 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