Português - Colégio Belo Futuro

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Português - Colégio Belo Futuro
Roteiro de Estudo para a Recuperação Semestral
MATEMÁTICA – 8º ano
NOME:
 IMPRIMA AS FOLHAS. RESOLVA AS QUESTÕES DISSERTATIVAS EM FOLHA DE PAPEL ALMAÇO OU
FOLHA DE FICHÁRIO; OS TESTES PODERÃO SER RESPONDIDOS NA PRÓPRIA FOLHA DE QUESTÕES;
 TODAS AS RESPOSTAS DEVERÃO SER MANUSCRITAS E A CANETA;
 A PROVA DE RECUPERAÇÃO SÓ PODERÁ SER FEITA MEDIANTE A ENTREGA DESSE ROTEIRO
CONCLUÍDO.
BOM ESTUDO!!!
Quem tem namorado?
Namorar, “ficar”, paquerar, “ficar de rolo”, apaixonar-se, gostar, casar-se, juntar-se, separa-se, divorciar-se... Os
verbos utilizados para expressar os tipos de relacionamentos entre duas pessoas são inúmeros. Saber, porém, o
significado exato de cada um é bastante difícil e complicado...
Por exemplo, paquerar exige paixão? Uma pessoa pode divorciar-se do ser amado?
Depois que se casa, deixa-se de namorar?
Ter ou não ter namorado? Eis a questão
Quem não tem namorado é alguém que tirou férias não remuneradas de si mesmo?
Namorado é a coisa mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado de verdade é muito raro.Necessita de
adivinhação, de pele, saliva, lágrimas, nuvem, quindim, brisa ou filosofia. Paquera, flerte, caso, envolvimento, até
paixão, é difícil. Mas namorado mesmo, é muito mais difícil.Namorado não precisa ser o mais bonito, mas ser
aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio e quase desmaia pedindo
proteção.A proteção dele não precisa ser parruda, decidida ou bandoleira: basta um olhar de compreensão ou
mesmo de aflição.Quem não tem namorado não é quem não tem um amor: é quem não sabe o gosto de
namorar.Se você tem três pretendentes, dois paqueras, um envolvimento e dois amantes, mesmo assim pode
não ter nenhum namorado.Não tem namorado quem não sabe o gosto da chuva, cinema, sessão das duas, medo
do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho.Não tem namorado quem faz pactos de amor apena com a
infelicidade, ainda que rápida, escondida, fugida ou impossível de durar.Não tem namorado quem não sabe o
valor de mãos dadas, de carinho escondido na hora em que passa o filme, e de flor catada no jardim da vizinha e
entregue de repente, de poesia de Fernando Pessoa, de Vinícius de Moraes ou Chico Buarque lida bem devagar,
de gargalhada quando fala junto ou descobre a meia rasgada, de ânsia enorme de viajar para a Escócia ou mesmo
de metrô, bonde, nuvem, cavalo alado, tapete mágico ou foguete interplanetário.Não tem namorado quem não
gosta de falar do próprio amor, nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos, quem
não gosta de dormir agarrado, fazer a sesta abraçado, fazer compra junto, ficarem abobalhados pela lucidez do
amor. Não tem namorado quem não redescobre a criança própria e a do amado e sai com ela para parques,
fliperamas, beira d’água, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical da
Metro(companhia de cinema americana).Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não
dedica livros, quem não recorta artigos, quem não se chateia do fato do seu bem ser paquerado, quem ama sem
gostar, quem gosta sem curtir, quem curte sem aprofundar, quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de
repente no fim de semana, na madrugada ou meio-dia de sol em plena praia cheia de rivais.Não tem namorado
quem confunde solidão com ficar sozinho e em paz, quem não fala sozinho, não ri de si mesmo e quem tem medo
de ser afetivo carinhoso.Se você não tem namorado, é porque não descobriu que o amor é alegre e você vive
pesando duzentos quilos de grilos, medos, ponha a saia mais leve, aquela de chita, e passeie de mãos dadas com
o amado.
Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma de leves fricções de esperança.
De alma escovada e coração aberto, saia do quintal, da janela, de si mesmo e descubra o próprio jardim.
Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela.
Ponha intenções de sinceridade em seus olhos e beba o licor de contos de fadas. Ande como se o chão estivesse
repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a
dizer frases sutis e palavras de galanteio.
Se você não tem namorado é porque ainda não enlouqueceu aquele pouquinho necessário a fazer a vida parar e
de repente parecer que faz sentido.
ENLOU-CRESÇA!!!!!!!!!!!!!!!!!!
1-Em nenhum momento o texto desenvolve a outra possibilidade de resposta à pergunta feita no segundo título.
Em sua opinião por que isso ocorre?
a)Porque o autor utiliza ideias contrárias ao longo do texto que comprovam isto
b)Porque o autor utiliza o advérbio de negação no início das frases excluindo a segunda opção
c)Porque o autor compara amor com um simples namoro sem importância
d)O autor fala que amor de verdade não existe
e)O autor diz que o importante é não se apaixonar
2- O trecho está organizado em duas partes: a primeira relata pela negação, o que é ter namorado; a segunda dá
conselhos de como ser feliz tendo um namorado. Por que o autor divide o texto desta forma ao falar de namoro?
Comente com elementos do texto.
3- Qual a condição básica, apresentada no sexto parágrafo, para ter um namorado?
a)Saber o gosto de namorar
b)É ter apenas uma paquera, um caso, um flerte
c)Namorar sem compromisso
d)Tentar ser feliz sozinho
e)Inventar um novo amor a cada dia
4- De acordo com o final do texto, qual é a diferença entre solidão e estar sozinho e em paz?
5- Apesar de o texto desenvolver apenas a ideia relativa ao que é não ter namorado, pela inversão é possível
deduzir quais sejam os requisitos necessários para ter um namorado. Indique, entre os itens que seguem, quais
correspondem a esses requisitos, de acordo com o texto:
a)ser bonito, carinhoso e sonhador
b)ser forte e protetor
c)ser afetivo, sensível, atento aos detalhes, companheiro, espontâneo e amante das coisas simples
d)ser medroso e excessivamente ciumento
e)ser chato e cobrar tudo
6- A alternativa em que o acento indicativo de crase está errado:
a) Carlos foi à Bélgica visitar seu irmão mais novo.
b) Prefiro mamão à pêra.
c) A construção da casa obedece às especificações da Prefeitura.
d) O remédio devia ser ingerido gota à gota, e não de uma só vez.
e) Não assistiu à novela das seis ontem.
7-Leia a tirinha da Mafalda para responder à questão sobre crase:
Quais palavras preenchem adequadamente as lacunas indicadas na tirinha?
a) há – às – há
b) à – às – a
c) a – as – à
d) a – as – a
8- Assinale a alternativa em que todas as afirmativas estão grafadas corretamente:
a) sarjeta, argila
b) pajem, monje
c) tigela lage
d) gesto, jeito
9- Em cada série há um erro ortográfico, exceto (menos):
a) magoe, previlégio
b) irriquieto, mimeógrafo
c) desinteria, talvez
d) almoço, obcessã
e) perversão, pretensão
10- Explique o motivo das palavras enxoval, enxame e enxofre, serem grafadas diferentemente de enchente.
Esclareça com elementos dados em sala de aula.
11- Uma das palavras está incorreta em:
a) insensatez, consulesa
b) improvisado, ajuizado
c) descortezia, atrasaram
d) propusemos, quisemos
e) formalizaram, paralisaram
12- Corrija o uso da crase no período a seguir se necessário: “Começamos a distribuir as senhas à organizações de
outros países, para que possam assistir a posse do presidente.”
Verão
Verão também é sinônimo de pouca roupa e muita bagunça, pouca cintura e muita gordura, pouco trabalho e
muita micose. Verão é picolé de Kisuco no palito reciclado, é milho cozido na água da torneira, é coco verde
aberto pra comer a gosminha branca. Verão é prisão de ventre de uma semana ,e pé inchado que não entra no
tênis.Mas o principal ponto do verão é... A praia! Ah, como é bela a praia. Os cachorros fazem cocô e as crianças
pegam pra fazer coleção. Os casais jogam frescobol e acertam a bolinha na cabeça das véias. Os jovens de jet ski
atropelam os surfistas, que por sua vez, miram a prancha pra abrir a cabeça dos banhistas.O melhor programa pra
quem vai à praia é chegar bem cedo, antes do sorveteiro, quando o sol ainda está fraco e as famílias estão
chegando. Muito bonito ver aquelas pessoas carregando vinte cadeiras, três geladeiras de isopor, cinco guardasóis, raquete, frango, farofa, toalha, bola, balde, chapéu e prancha, acreditando que estão de férias.
Em menos de cinquenta minutos, todos já estão instalados, besuntados e prontos pra enterrar a avó na areia.
E as crianças? Ah, que gracinhas! Os bebês chorando de desidratação, as crianças pequenas se socando por uma
conchinha do mar, os adolescentes ouvindo música enquanto dormem. As mulheres também têm muita diversão
na praia, como buscar o filho afogado e caminhar vinte quilômetros pra encontrar o outro pé do chinelo.
Já os homens ficam com as tarefas mais chatas, como furar a areia pra fincar o cabo do guarda-sol.
É mais fácil achar petróleo do que conseguir fazer o guarda-sol ficar em pé. Mas tudo isso não conta, diante da
alegria, da felicidade, da maravilha que é entrar no mar! Aquela água tão cristalina, que dá pra ver os cardumes
de latinha de cerveja no fundo. Aquela sensação de boiar na salmoura como um pepino em conserva.
Depois de um belo banho de mar, com o corpo cheio de sal e vem àquela vontade de fritar na chapa.
A gente abre a esteira velha, com o cheiro de velório de bode, bota o chapéu, os óculos escuros e puxa um ronco
bacaninha. Isso é paz, isso é amor, isso é o absurdo do calor!!!!!
Mas, claro, tudo tem seu lado bom.
E à noite o sol vai embora. Todo mundo volta pra casa tostado e vermelho como mortadela, toma banho e deixa o
sabonete cheio de areia, pro próximo. O xampu acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa,
desde creme de barbear até desinfetante de privada. As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da
praia oferece. Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede pra adquirir um bom
torcicolo e ralar as costas queimadas. O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.
Todo mundo vai dormir cansado e emburrado, babando na fronha e torcendo, pra que na manhã seguinte, faça
aquele sol e todo mundo possa se encontrar no mesmo inferno tropical...
Luís Fernando Veríssimo
Vocabulário:
Prisão de Ventre- Disenteria, Diarreia.
Besuntados- Cobertos de bronzeador.
13- Responda as questões:
a) O verão é a época do ano considerada a mais feliz. Sabemos que tanta felicidade traz muita sujeira e alguns
problemas de saúde pelo excesso de sol. De que forma o autor da Crônica coloca a questão do lixo nas praias
nesta fase do ano?
b) Homens e Mulheres modernas têm tarefas diferentes em seu convívio diário na cidade. Como o autor separa
as tarefas de ambos em um dia de praia?
c) Sabemos que a praia e o verão apresentam incômodos que atrapalham a diversão e o descanso. Lendo a
Crônica do autor, você acredita que ele possui alguma visão positiva do verão ou só há pontos negativos?
Explique com elementos do texto.
d) Os médicos aconselham as pessoas a frequentar a praia até às 10 horas da manhã e depois das 16 horas da
tarde. Segundo o autor qual é o melhor período para se divertir ao sol?
e) Verão é sinônimo de Férias e as pessoas partem para curti-las desesperadamente sem que se preocupem em
fazer nada além de descansar. De que forma o autor mostra que as férias tão sonhadas podem se transformar em
trabalho duro?
14- Analise as tirinhas e responda as questões:
a) No primeiro quadrinho da tirinha acima, faça a análise da transitividade verbal do trecho “tinha
alguma marca especial?”, como foi ensinado em sala de aula.
b) Na tirinha acima temos dois complementos (Objetos de verbos transitivos).Escreva-os abaixo e classifique-os
c) Na frase do segundo quadrinho acima, “E o pior...continuam me dando sopa!”, classifique o verbo e o
complemento verbal .
d) Na tirinha acima, qual a transitividade do verbo no primeiro quadrinho? Explique o motivo.
15- Assinale abaixo o valor dos complementos verbais.
a)Somos nós que fizemos os últimos trabalhos.
b)Danilo trouxe uma bala para sua namorada.
c)O que você vai fazer agora?
d)Disse-lhe uma verdade inquestionável.
e)Trouxe-o até aqui para resolver um problema.
16- Analise o período a seguir e explique sua transitividade conforme o que foi estudado em sala de aula.
“Joaquim morreu dormindo.”
17- Em, “Não me convidaram para esta festa pobre, que os homens armarram pra me convencer... ”
(letra da música Brasil de Cazuza), qual o valor do complemento verbal me ?
A máquina
Lúcia Carvalho
Morreu uma tia minha. Ela morava sozinha, não tinha filhos. A família toda foi até lá num final de semana, separar
e dividir as coisas dela para esvaziar a casa. Móvel, roupa de cama, louça, quadro, livro, tudo espalhado pelo chão,
uma tremenda confusão.
Foi quando ouvi meus filhos me chamarem.
— Mãe! Maiê!
— Faaala.
Eles apareceram, esbaforidos.
— Mãe. A gente achou uma coisa incrííível. Se ninguém quiser, essa coisa pode ficar para a gente? Hein?
— Depende. Que é?
Eles falavam juntos, animadíssimos.
— Ééé... uma máquina, mãe.
— É só uma máquina meio velha.
— É, mas funciona, está ótima!
(2)Minha filha interrompeu o irmão mais novo, dando uma explicação melhor.
— Deixa que eu falo: é assim, é uma máquina, tipo um... teclado de computador, sabe só o teclado? Só o lugar
que escreve?
— Sei.
— Então. Essa máquina tem assim, tipo... uma impressora, ligada nesse teclado, mas assim, ligada direto. Sem fio.
Bem, a gente vai, digita, digita...
Ela ia se animando, os olhos brilhando.
— ... e a máquina imprime direto na folha de papel que a gente coloca ali mesmo! É muuuito legal! Direto, na
mesma hora, eu juro!
Ela jurava? Fiquei muda. Eu que jurava que não sabia o que falar diante dessa explicação de uma máquina de
escrever, dada por uma menina de 12 anos. Ela nem aí comigo. Continuava.
— ... entendeu como é, ô mãe? A gente, zupt, escreve e imprime, até dá para ver a impressão tipo na hora, e não
precisa essa coisa chatérrima de entrar no computador, ligaaar, esperar hóóóras, (3)entrar no world, de escrever
olhando na tela e sóóó depois mandar para a impressora, não tem esse monte de máquina tuuudo ligada uma na
outra, não tem que ter até estabilizador, não precisa comprar cartucho caro, nada, nada, mãe! É muuuito legal. E
nem precisa colocar na tomada! Funciona sem energia e escreve direto na folha da impressora!
— Nossa, filha...
— ... ah, mas só tem duas coisas que são meio chatas: não dá para trocar a fonte e nem aumentar a letra, mas
não tem problema não. Vem, que a gente vai te mostrar. Vem...
Eu parei e olhei, pasma, a máquina velha. Sensacional pensar assim. Eles davam pulinhos de alegria.
— Mãe. Será que alguém da família vai querer? Hein? Ah, a gente vai ficar torcendo, torcendo para ninguém
querer para a gente poder levar lá para casa, isso é o máximo! O máximo!
(4)Bem, enquanto estou aqui escrevendo nesse meu antiquado "teclado", ouço de longe o plec - plec da tal
máquina maravilhosa, que, claro, ninguém da família quis, mas que aqui em casa já deu até briga. Está no meio da
nossa sala de estar, em lugar nobre, rodeada de folhas e folhas de textos "impressos na hora" pelos meus filhos.
Incrível, eles dizem, plec - plec - plec, muito legal essa máquina mesmo, plec - plec - plec.
Céus. Achei que tinha acabado, quando a minha filha vem de novo falar comigo, toda decidida e animada, com
um texto recém-escrito (sem ligar nada na tomada) na mão.
— Mãe. Me ajuda a fazer uma coisa muito legal que eu morro de vontade de fazer?
— O que é?
Ela deu um sorriso, com um ar sonhador.
— Ah, eu queria tanto colocar isso dentro de uma carta... no correio, com envelope, selo colado... nunca fiz isso,
mãe... ahhh, me ajuda?
18-O menino e a menina acharam uma máquina de datilografar usada. Como foi dada a explicação do que foi
encontrado?
19- Por que a mãe não sabia o que dizer diante da explicação da menina?
20- O texto apresenta uma temática que envolve uma questão bem frequente, em relação à:
a)
b)
c)
d)
e)
A novidade de uma máquina de escrever.
A descoberta das crianças.
A saudade de um tempo que não volta mais.
A morte de um ente querido
O barulho de uma máquina de escrever
21- Qual foi a principal preocupação das crianças ao encontrar a máquina de escrever?
22- Em “máquina de escrever”, qual a função sintática do termo grifado e por quê?
23- O que surpreende tanto o leitor do texto, em relação à questão do imediatismo(querer tudo rápido) da
geração “Y”(geração da informática) ? Comente com elementos do texto.
24- No trecho “ Os pratos daquele restaurante são ótimos ”, temos que figura de linguagem?
a) Catacrese
b) Perífrase
c) Metonímia
d) Antítese
e) Hipérbole
25- No título, “Educação de hoje adia fim da adolescência”, o termo grifado, sintaticamente exerce função de:
a)Objeto Indireto
b)Adjunto Adnominal
c)Complemento Nominal
d)Predicativo do Objeto
e)Predicativo do Sujeito
26- Use 1 para Objeto Indireto ,2 para Complemento Nominal ,3 para Adjunto Adnominal e 4 para Adjunto
Adverbial:
A) Temos esperança de um dia melhor.
(
)
F) A palestra dada aos alunos foi ótima.
(
)
B) Seremos julgados por Deus.
(
)
G) Ninguém resiste à temperaturas tão baixas.
(
)
C) Carlos chegou ontem de viagem.
(
)
H) O brotinho lhe telefonou?
(
)
D) A cadeira de ferro era linda.
(
)
I) O amor de mãe é inexplicável.
(
)
E) O Dourado se alimenta de pequenos peixes.
(
)
J) Antonio saiu rapidamente.
(
)
27. Na tirinha abaixo, em “medo de altura”, a expressão em destaque completa o sentido da palavra
“medo” e é essencial para o sentido da frase. Qual a função sintática deste termo?
28- Em “A banca de examinadores fez a análise correta do trabalho.”
Os termos destacados no período acima são respectivamente:
a–(
b–(
c–(
d–(
e–(
) adjunto adverbial e objeto direto
) predicativo do sujeito e objeto direto
) adjunto adnominal e complemento nominal
) adjunto adnominal e objeto direto
) adjunto adnominal e complemento nominal
29 - Relacione as figuras de linguagem com a coluna ao lado:
A )Perífrase
B )Catacrese
C) Metonímia
(
(
(
(
(
) Já tenho um teto para morar.
) Tudo o que tenho foi com o suor do meu rosto.
) A cidade maravilhosa receberá os jogos olímpicos.
) O dente de alho estava estragado.
) O rei do futebol foi eleito o atleta do século.
O HOMEM NO TETO
Não me compreendam mal quando falo do Pai. Não é que ele não gostasse do Jimmy, simplesmente, não tinha
nenhuma pista para saber qual era a dele. Queria um filho com quem pudesse discorrer sobre médias de rebates
e percentagens de arremesso. Em vez do quê, tinha Jimmy. Fez o melhor que pôde, nas condições disponíveis.
Quer dizer, ele não deixava de ser um pai, não deixava de pagar pela comida e pelas roupas de Jimmy, dar
presentes de aniversário, presentes de Natal. Era um bom pai, visto por este ângulo. E sempre achava para dizer a
Jimmy coisas educativas do tipo: “Por que você tem que deixar seus desenhos todos espalhados aí pelo chão?”
ou: “dá para abaixar essa televisão para que ela fique apenas berrando?”. Às vezes chegava a ser um disciplinador
ofensivo, até. Mas Jimmy não achava que o Pai estivesse a fim de ofendê-lo de caso pensado. Simplesmente ele
não sabia de que outra maneira tratar um filho que ficava desenhando. Os desenhos que seu pai se queixava de
ver todos espalhados pelo chão eram deixados assim por Jimmy de propósito. Jimmy esperava que o Pai topasse
de repente com eles como se estivessem ali por acaso, pegasse a primeira página e emendasse a leitura das dez
ou quinze páginas seguintes, pasmo, estupefato. “Não posso acreditar que um garoto de dez anos e meio tenha
sido capaz de desenhar isto!” eram palavras que Jimmy imaginava o Pai dizendo. Palavras que, entretanto, ele
nunca disse. O seu pai que era Indiana Jones teria dito essas palavras. O seu pai que era Indiana Jones estava
sempre a encorajá-lo. E Jimmy, que não se chamava Jimmy na história por ele inventada, mas Bob pulou no
vazio...
E seu pai que era Indiana Jones, aparou-o na queda.
Um dia Jimmy surgiu do porão (seu lugar secreto para desenhar quadrinhos) e deu com Lisi mostrando algumas
produções dele, daquelas mais antigas, ao Pai. Desenhos que ele tinha feito mais de um mês atrás e de que se
envergonhava. Lisi apontou para uma figura. “Este é você”, disse. E o pai respondeu: “Este não sou eu”, e Lisi
disse: “É sim, e saiu igualzinho”. Bem, talvez tivesse saído igualzinho, talvez não, mas era o tipo da tolice dizer isso
ao pai. Principalmente quando Lisi estava querendo provar a ele o que ela e a mãe sabiam, mas o pai não: que
Jimmy era um artista de verdade. Não era assim que se devia conduzir a coisa. O pai olhou meio atravessado para
o quadrinho de Jimmy. Ele sabia a aparência que tinha, e decididamente não tinha nada daquele pateta metido
numa jaqueta de safári. “Meu nariz não tem esse tamanhão.” O pai com desdém, soltou um riso que saiu
justamente pelo nariz. “Cadê meu queixo?”
Jimmy estava arrasado.
Era um erro contar o que quer que fosse para Lisi. Não era para ela saber a respeito de Indiana Jones. Não era
para ninguém saber, exceto o pai, o pai que iria descobrir tudo espontaneamente quando pegasse os desenhos e
dissesse: “Ei, mas o que é isso?” Este cara é igualzinho a mim! Ora vejam só, e eu sou o Indiana Jones!”
Lisi, no entanto, estragou tudo, porque ninguém se acha parecido com um desenho quando é outra pessoa que
aponta essa semelhança. A semelhança tem que ser notada pelo próprio. Esta era uma das regras de Jimmy.
Jimmy teve vontade de matar Lisi. Indiana Jones estava liquidado como personagem de histórias em quadrinhos.
Isso tinha ficado absolutamente claro. Ele havia sido um bom herói, talvez mesmo um grande herói. Mas Lisi
entregara Jimmy. O pai deixou sair um riso pelo nariz, de puro desdém. Um riso pelo nariz!
Jimmy repassou a cena em sua cabeça uma dezena de vezes, e de cada vez era como se morresse. Indiana Jones
não podia continuar. Tinha que ser substituído. Mas quem poderia substituir Indiana Jones?
Jimmy ficou remoendo o assunto nas duas tardes que se seguiram. Foi mais rude do que de costume com sua
irmã menor, Susu. Tentou de tudo, nada funcionava. Foi se sentindo cada vez pior, minúsculo e inútil. Chateado e
sem nada melhor para fazer, Jimmy desenhou a si mesmo minúsculo e inútil. Uma lâmpada acendeu-se na sua
cabeça como acontece nos quadrinhos quando um personagem tem uma ideia. Acrescentou uma máscara negra
e uma capa ao seu personagem minúsculo e inútil. O resultado deixava a desejar. Transformou a máscara num
capuz. Olhou para o personagem que acabava de criar e ficou arrepiado.
Inventara um herói com potencialidade de vir a ser o maior de todos saídos de seu traço. Tão minúsculo e inútil
na aparência, faria os vilões acreditarem que poderiam matá-lo facilmente. Poderiam pegá-lo, torturá-lo, passar
com carros em cima dele, até com tanques. Mas ninguém, ninguém seria capaz de derrotar Mini-man!
30- O texto apresenta um problema de relacionamento entre Jimmy, protagonista e narrador desta história, e seu
pai. Um não compreende a expectativa do outro. Segundo o texto, que tipo de garoto o pai de Jimmy gostaria de
ter como filho?
31- Jimmy não tinha qualidades esperadas pelo pai, mas tinha outras, para ele até mais importantes, que gostaria
que o pai percebesse e valorizasse. Quais são elas?
a)Um menino esperto que gosta de enganar a irmã
b)Um menino sensível, um artista que quer ser reconhecido pelo pai como um grande filho
c)Uma criança egoísta e que tem ciúmes de sua irmã
d)Um menino desastrado que quebra tudo por onde passa
e)Um menino muito bom, educado e um pouco tímido
32- Apesar desses desencontros, Jimmy ama o pai e chega a colocá-lo como herói em suas histórias em quadrinhos.
Assim, o menino tem em sua mente duas figuras paternas: o pai real, que é frio e indiferente ao filho, e o pai ideal,
o Indiana Jones de suas histórias em quadrinhos. Que tipo de sentimentos o pai Indiana Jones desperta no filho
Bob?
a)De um dia poder ser um super-herói com poderes fantásticos
b)Inveja, pois Bob queria ser como ele de qualquer forma
c)De um modelo a ser seguido no futuro por Bob
d)De protetor, que está sempre a apará-lo quando ele precisar
e)De alguém que possa lhe dar conselhos o tempo todo durante toda a vida
33 - Lisi, a irmã de Jimmy, inocentemente mostra os desenhos do irmão ao pai. O que Jimmy mais desejava era que
o pai os visse com carinho, mas o garoto não fica feliz. Com o que o pai mais se preocupa?
34- Apesar de saber que é super-herói de uma história em quadrinhos feita por seu próprio filho, o pai deixa de
reconhecer o mais importante: o significado que ele tem para o garoto. Qual é esse significado? a)De ser seu herói,
companheiro e conselheiro
b)De ser um pai bonzinho que faz tudo por ele
c)De ser um pai que o mime mais
d)De ser um pai que o trate com carinho
e)De ser um pai que o defenda de seus inimigos da escola
35 - Com a decepção que teve, Jimmy fica arrasado. Indiana Jones está morto, e é preciso começar tudo outra vez,
de forma diferente, mas ele se sente sem força. Releia o último parágrafo e responda o que Jimmy pretende ao
tomar aquela atitude?
36- Em relação à aparência que cada um apresenta, possuímos três imagens diferentes: A que fazemos de nós
mesmos, a que os outros fazem de nós e a que realmente temos. Que imagem provável o pai de Jimmy faz de si
próprio?
a)Um herói de verdade que cuida muito bem de Jimmy
b)Um homem ocupado que não tem tempo a perder com os rabiscos feitos pelo filho
c)Uma pessoa muito mais interessante que os desenhos de Jimmy apresentam
d)Um homem que é visto por todos de uma forma diferente da que Jimmy o vê
e)O pai de Jimmy se reconhece nos desenhos e até acha graça no que vê
37- Utilize o código abaixo para responder a questão:
I-
Índice de Indeterminação do Sujeito
II-
Partícula Apassivadora
a) Corre-se muito naquele local. (
b) Retira-se lixo tóxico . (
)
)
c) Fala-se muito naquela sala. (
)
d) Viam-se muitas revoltas no passado. (
)
e) Vive-se muito mal em alguns países. (
)
38 -Transpondo para a voz passiva a oração “O faro dos cães guiava os caçadores”, obtém-se a forma verbal:
a)( ) guiava-se
d) ( ) eram guiados
b)( ) ia guiando
e) ( ) foram guiados
c) ( ) guiavam
39- As orações abaixo se encontram na voz passiva, assim, sua tarefa consistirá em transformá-las para a voz
ativa.
Obs: Faça a correlação entre os verbos no momento da transformação.
a – Os prédios serão implodidos pela nova construtora.
b - As bagagens serão enviadas pela comissão organizadora do evento.
c – Eles serão convidados por alguém a se retirar do recinto.
d – As receitas deliciosas serão feitas por elas.
e – As garotas serão aplaudidas pela plateia.
a)___________________________________________________________________________________________
b)___________________________________________________________________________________________
c)___________________________________________________________________________________________
d)___________________________________________________________________________________________
e)___________________________________________________________________________________________
40- “Tudo isso pode ser comprovado por qualquer cidadão”. A Voz Ativa dessa mesma frase é:
a) Qualquer cidadão pode comprovar tudo isso.
b) Tudo pode comprovar-se.
c) Qualquer cidadão se pode comprovar tudo isso.
d) Pode comprovar-se tudo isso.
e) Qualquer cidadão pode ter tudo isso comprovado.
41- Assinale o item em que há erro na passagem da ativa para a passiva:
a)Ela quebrará tudo = Tudo será quebrado por ela.
b)Ela quebrara tudo = Tudo foi quebrado por ela.
c)Ela quebra tudo = Tudo é quebrado por ela.
d)Ela tinha quebrado tudo = Tudo tinha sido quebrado por ela.
e)NDA
42- Assinale o único item em que o SE indica ação reflexiva:
a) A menina SE penteia sempre.
b) Não SE dançou à noite.
c) Fizeram-SE novos acordos.
d) Precisa-SE de mais dados.
e) NDA