projeto-político-pedagógico-maio-2014
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UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI – URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CRATO-CE 2013 0 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI – URCA Antonia Otonite de Oliveira Cortez Reitora José Patrício Pereira Melo Vice-reitor Carlos Kléber Nascimento de Oliveira Pró-Reitor de Ensino de Graduação Maria Paula Jacinto Cordeiro Diretora do Centro de Humanidades - CH Maria Socorro Brito de Abreu Chefe do Departamento de Línguas e Literaturas Carlos Alberto Moreira Saraiva Coordenador do Curso de Letras PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Revisão e ampliação Prof. Carlos Alberto Moreira Saraiva Colaboração Professores do Departamento de Línguas e Literaturas Colaboração Especial Profa. Maria Lúcia de Sousa Agra SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ................................................................................................ 3 I DA INSTITUIÇÃO ................................................................................................ 5 1 ASPECTOS GERAIS ............................................................................................ 5 2 CURSO DE LETRAS ............................................................................................ 6 II DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LETRAS .............................. 8 1 JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 8 2 PRINCÍPIOS GERAIS .......................................................................................... 3 DIRETRIZES CURRICULARES PARA O CURSO ......................................... 9 4 PERFIL DO CURSO ............................................................................................. 4.1 Antecedentes históricos .......................................................................................... 10 4.2 Concepção ............................................................................................................... 11 4.3 Objetivos ................................................................................................................. 12 4.4 Bases Metodológicas ............................................................................................... 12 4.5 Corpo Docente ........................................................................................................ 4.5.1 Composição do Corpo Docente ................................................................................ 13 4.5.2 Plano de Carreira Docente ........................................................................................ 16 4.5.3 Estrutura física do Curso .......................................................................................... 5 PRINCÍPIOS NORTEADORES PARA A FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL .................................................................................................... 16 9 10 13 16 A Integração Ensino, Pesquisa e Extensão ........................................................... 16 5.1 Ensino ...................................................................................................................... 17 5.2 Pesquisa ................................................................................................................... 18 5.3 Extensão .................................................................................................................. 18 6 EXPECTATIVA DA FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL .............................. 20 6.1 Perfil do Profissional .............................................................................................. 20 3 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 6.2 Competências e Habilidades .................................................................................. 20 7 POLÍTICA DE ESTÁGIO E PRÁTICA ............................................................. 22 7.1 Estágio ..................................................................................................................... 22 7.2 Prática como Componente Curricular ................................................................. 23 8 ATIVIDADES COMPLEMENTARES .............................................................. 25 9 A AVALIAÇÃO NO CURSO .............................................................................. 27 9.1 Avaliação Institucional do Curso de Letras ......................................................... 28 10 ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE LETRAS ............................. 10.1 Concepção Curricular ............................................................................................... 29 10.2 Currículo ................................................................................................................... 29 10.2.1 Disciplinas do Currículo Mínimo ............................................................................. 30 10.2.2 Disciplinas Complementares Obrigatórias ............................................................... 30 10.2.3 Disciplinas Complementares de Natureza Instrumental .......................................... 31 10.2.4 Disciplinas Pedagógicas ........................................................................................... 31 10.2.5 Estágio Supervisionado ............................................................................................ 31 10.2.6 Trabalho de conclusão de curso ............................................................................... 32 10.2.7 Disciplinas Optativas ................................................................................................ 32 10.2.7 Habilitação ............................................................................................................... 32 11 NÚCLEOS DE ARTICULAÇÃO ........................................................................ 34 12 MATRIZ CURRICULAR ..................................................................................... 41 12.1 Organograma Curricular ...................................................................................... 51 13 EMENTAS DAS DISCIPLINAS .......................................................................... 53 15 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 280 29 4 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS APRESENTAÇÃO A política educacional do Brasil, no campo da formação de profissionais, converge para um movimento generalizado de reestruturação escolar, implicando em reformas no processo de formação e qualificação de professores. Os componentes essenciais são: a descentralização das decisões; a introdução de uma ideologia de participação, numa perspectiva de gestão ou fiscalização administração; a responsabilização da escola e, consequentemente, dos professores em relação aos resultados da aprendizagem; a prescrição de um programa nacional comum centrado nos conteúdos base e, também, a profissionalização do ensino. O Estado brasileiro participa desse movimento de reestruturação do processo de ensino, em dois momentos distintos. A aprovação da LDB – Lei 9394∕96, marca a primeira fase desse movimento, enquanto a institucionalização das Diretrizes Curriculares Nacionais e dos Parâmetros Curriculares Nacionais inaugura a segunda fase. Com efeito, a lei citada instituiu: a) a integração da Educação Infantil e do Ensino Meio como etapas da educação básica a ser universalizada para todos; b) foco nas competências a serem constituídas na educação básica, introduzindo um paradigma curricular novo, no qual os conteúdos ou disciplinas não têm sustentação pedagógica em si mesmo, mas enquanto meios para a constituição de competências; c) flexibilidade, descentralização e autonomia associada à avaliação e resultados da escola apoiados por um sistema de estatísticas e indicadores educacionais (MELLO, 1999). Dentre os quatro princípios desse “novo” modelo de educação, proposto pela LDB para o século XXI – aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser – destacase o aprender a aprender, base que qualifica o fazer, o conviver e o ser, numa síntese de educação que prepara o indivíduo para os desafios futuros, em um mundo em constante transformação. Através deste paradigma educacional, preconiza-se o desenvolvimento de determinadas habilidades e competências exigidas ao exercício profissional do futuro educador. Desse modo, faz-se necessário um repensar sobre o pape do Curso de Letras para a formação desse novo profissional que o mercado de trabalho exige, capaz de desenvolver competências necessárias à plena realização de sua função, enquanto profissional na área de educação. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Diante desse contexto, o Plano Político Pedagógico de formação tornou-se fundamental e imprescindível por se constituir no principal documento em que declaramos os princípios norteadores que dão sustentação à formação específica bem como os objetivos que se pretende alcançar. Nesse sentido, o presente documento resume os objetivos que se pretende alcançar com o novo currículo de Letras; os princípios que irão nortear o curso e a formação do profissional em Letras, como também a nova grade curricular, com a qual se espera atender às novas exigências para a formação acadêmico-profissional do licenciado em Letras. 6 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS I DA INSTITUIÇÃO A universidade pública é um patrimônio da comunidade na qual está inserida, o próprio nome já diz isso, e tem como obrigação zelar pela qualidade de vida dessa comunidade, e do povo brasileiro em geral, concentrando seus esforços no sentido do coletivo. A formação do seu profissional deve visar um cidadão crítico, pensador, compromissado com a transformação da sociedade, no sentido de uma melhor qualidade de vida para o povo. A Universidade Regional do Cariri - URCA, através dos seus cursos, e aqui mais especificamente do Curso de Letras, e de suas atividades de ensino-pesquisa-extensão, tem demonstrado preocupar-se com a formação acadêmico-profissional do seu corpo discente. Dessa forma, faz-se necessário apresentar alguns aspectos importantes relativos a essa IES que permitem conhecê-la melhor, como também do Curso de Letras que vem propor seu novo currículo. 1 ASPECTOS GERAIS Universidade Regional do Cariri foi criada pela Lei Estadual n° 11.191, de 9 de junho de 1986, como Autarquia especial vinculada à Secretaria de Educação do Estado do Ceará. O seu funcionamento foi autorizado pelo Dec. Presidencial n° 94.016, de 11 de fevereiro de 1987, tendo sido instalada oficialmente em 7 de março de 1987. Em março de 1993, com a criação da Secretaria da Ciência e Tecnologia do Ceará - SECITECE, através da Lei nº 12077, a URCA passou a integrar esta Secretaria de Estado. É regida pela legislação estadual pertinente, Estatuto, Regimento Geral e Resoluções dos seus órgãos colegiados superiores. Sediada nos municípios de Crato, Juazeiro do Norte e Santana do Cariri, a URCA atende a uma comunidade de aproximadamente 9.000(nove mil) estudantes de cerca de 91 municípios dos Estados do Ceará, Piauí, Pernambuco e Paraíba, distribuídos entre os cursos de graduação, programas especiais e pós-graduação latu-sensu. A Universidade Regional do Cariri (URCA) é uma instituição de Ensino, de Pesquisa em todos os campos do conhecimento puro e aplicado e de Extensão. Seus objetivos principais são: A) ministrar o ensino com qualidade, realizar pesquisas e estimular atividades criadoras nas ciências, nas letras e nas artes; B) estender o ensino e a pesquisa à comunidade, mediante cursos e atividades de extensão; PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS C) aplicar-se ao estudo da realidade brasileira e caririense, em busca de soluções para os problemas relacionados com o desenvolvimento econômico e social da região, tornando-a um ativo centro criador; D) constituir-se fator de integração da cultura nacional. Visando alcançar os objetivos propostos a URCA, atualmente, conta com 12 cursos regulares de Graduação, 3 Programas Especiais de Formação de Professores, 3 Cursos Sequenciais, 1 Curso de Técnico em Enfermagem, 2 Mestrados Profissionalizantes, diversos cursos de PósGraduação latu sensu e 1 Unidade Descentralizada-UD, em Iguatu. 2 CURSO DE LETRAS Modalidade: Licenciatura Plena Habilitações: Habilitação 1: Português e Literaturas de Língua Portuguesa Habilitação 2: Língua Portuguesa e Língua Inglesa com as respectivas literaturas OBS.: No ato da 1ª matrícula, o aluno deverá optar pela habilitação a ser cursada, observando-se que a habilitação 2 - Língua Portuguesa e Língua Inglesa com as respectivas literaturas pressupõe o domínio prévio de língua inglesa. Número total de vagas anuais: 80 vagas, 40 no turno da manhã e 40 no turno da noite. Data de autorização de habilitação: Decreto Presidencial nº 48.131, de 20 de abril de 1960, publicado no DOU de 13 de maio de 1960. Ato de reconhecimento da habilitação: Decreto Presidencial nº 67.140, de 04 de setembro de 1970. Data do último reconhecimento da habilitação: 04 de setembro de 1970, publicado no DOU de 08 de setembro de 1970. Carga horária total da habilitação: Português e Literaturas de Língua Portuguesa: 2.840 h/a Língua Portuguesa e Língua Inglesa com as respectivas literaturas 2.840 h/a 8 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Regime escolar: Semestral Sistema de organização: Créditos Tempo de integralização: Mínimo: 03 anos Máximo: 07 anos Turnos de funcionamento: Diurno e Noturno. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS II DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LETRAS 1 JUSTIFICATIVA Em decorrência da legislação sobre o funcionamento dos cursos de graduação, um novo projeto político-pedagógico, no qual se inclui uma nova grade curricular, fez-se necessário. Tem-se consciência, porém, de que reformular currículos não significa apenas a substituição ou mudança de conteúdos, disciplinas ou componentes curriculares, mas sim toda uma discussão mais vasta, buscando horizontes mais abertos e mais amplos, sobre o ensino superior da atualidade. Conforme Parecer nº 492/2001 do Conselho Nacional de Educação sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Letras, (...) é necessário que se amplie o conceito de currículo, que deve ser concebido como construção cultural que propicie a aquisição do saber de forma articulada. Por sua natureza teórico-prática, essencialmente orgânica, o currículo deve ser constituído tanto pelo conjunto de conhecimentos, competências e habilidades, como pelos objetivos que busca alcançar. Assim, define-se currículo como todo e qualquer conjunto de atividades acadêmicas que integralizam um curso. Essa definição introduz o conceito de atividade acadêmica curricular – aquela considerada relevante para que o estudante adquira competências e habilidades necessárias a sua formação e que possa ser avaliada interna e externamente como processo contínuo e transformador, conceito que não exclui as disciplinas convencionais. Assim, o presente projeto pretende conferir organicidade e flexibilização ao currículo do curso de Letras, sobretudo no que se refere à concepção de prática e estágio, assim como a distribuição de sua carga horária ao longo do curso. Ainda segundo o Conselho Nacional de Educação (2001), buscou-se, com a flexibilização curricular: Eliminar a rigidez estrutural do curso; Imprimir ritmo e duração ao curso; Utilizar, de modo mais eficiente, os recursos de formação já existentes. Ao discutir e explicitar os perfis profissionais que atuarão no novo milênio, bem como as concepções de conhecimento e avaliação a serem propostas para o conjunto da Universidade, estarão sendo traçadas as linhas norteadoras dos novos modelos curriculares. As discussões, por 10 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS outro lado, deverão ser abertas o suficiente, para abarcar as dimensões da cidadania, da liberdade, da individualidade, da sociabilidade, do compromisso com as pessoas, grupos e segmentos sociais, todas essas questões constitutivas da ética. Ressalte-se também que o Projeto Pedagógico deve assegurar a necessária flexibilidade e diversidade nos cursos e programas oferecidos, de forma a melhor atender as diferentes necessidades de seus alunos, às demandas da sociedade e às peculiaridades regionais. Ao priorizar a discussão dessas questões e outras mais, tais como o aumento de oportunidades para ingresso, a educação continuada através da nova modalidade de cursos sequenciais e do oferecimento de oportunidades de ensino à distância, autonomia universitária, o papel dos cursos de pós-graduação na melhoria dos cursos de graduação, a indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão, estar-se-á delineando uma reestruturação pedagógica que possibilite à URCA colocar-se. 2 PRINCÍPIOS GERAIS São considerados como princípios fundamentais, dentro de uma concepção mais moderna sobre o processo de ensino-aprendizagem, os seguintes direcionamentos: a) o compromisso da universidade pública com os interesses da comunidade na está inserida; b) a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão; c) o entendimento do processo de ensino-aprendizagem como multidirecional e interativo; d) o respeito às características individuais de cada indivíduo; e) a importância do professor como orientador e facilitador no processo de ensinoaprendizagem. 3 DIRETRIZES CURRICULARES PARA O CURSO As Diretrizes Curriculares para os cursos de Letras, integrantes do Parecer CNE/CES/2001 orientam a formação do Projeto Político Pedagógico (PPP) do curso de Letras da URCA e norteiam não apenas a seleção e a organização dos conteúdos curriculares, mas também o conjunto de PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS atividades acadêmicas e de práticas pedagógicas do curso. Assim, o currículo do curso está assentado nos seguintes princípios: a) o perfil dos formandos na modalidade licenciatura; b) as competências gerais e habilidades específicas a serem desenvolvidas durante o período de formação; c) os conteúdos caracterizadores básicos e os conteúdos de formação profissional, inclusive os conteúdos definidos para a educação básica, no caso das licenciaturas; d) a estruturação do curso; e) as formas de avaliação. 4 PERFIL DO CURSO 4.1 Antecedentes históricos O Curso de Letras foi criado por ocasião da instituição da Faculdade de Filosofia do Crato – FACULDADE DE FILOSOFIA DO CRATO, em 06 de dezembro de 1959, funcionando com os cursos de LETRAS NEO-LATINAS e LETRAS ANGLO-GERMÂNICAS. O Presidente da República concedeu autorização de funcionamento desses cursos através do Decreto nº 48.131, de 20 de abril de 1960, publicado no Diário Oficial da União de 13 de maio do mesmo ano. A instalação oficial dos cursos deu-se dois anos após a publicação do ato. Em 1965, o regimento da Faculdade de filosofia do Crato foi reformado, conforme Parecer 568/65, de 15 de outubro de 1965, do então Conselho Nacional de Educação, passando a funcionar o Curso de LETRAS MODERNAS e Curso de LETRAS CLÁSSICAS. A Câmara de Ensino Superior/Conselho Nacional de Educação, através do Parecer nº 421/70, de 04 de junho de 1970, após diligências que determinaram a reforma do Regimento da FACULDADE DE FILOSOFIA DO CRATO oferecendo Licenciatura Plena e de curta duração em: a) Língua Portuguesa e Língua Francesa e respectivas literaturas; b) Língua Portuguesa e Língua Inglesa e respectivas literaturas; c) Língua Portuguesa e Língua Alemã e respectivas literaturas, foi favorável ao seu reconhecimento, sendo encaminhado ao Ministro para homologação. Este ato consolidou-se pelo Decreto Presidencial nº 67.140, de 04 de setembro de 1970. 12 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS A partir de 1971, na Faculdade de Filosofia do Crato, foi implantado o 1º Ciclo comum aos cursos da referida IES. Em 1980, apesar das alterações introduzidas no Regimento da FACULDADE DE FILOSOFIA DO CRATO, aprovado pelo Parecer nº 504/81, de 02 de junho de 1981, do CNE, o Curso de Letras permaneceu inalterado, preservando inclusive os dois Ciclos: comum e profissional. A incorporação dos cursos da FACULDADE DE FILOSOFIA DO CRATO à Universidade Regional do Cariri-URCA consolidou-se através do ato firmado entre Governo do Estado do Ceará e a Fundação Padre Ibiapina, mantenedora da faculdade de Filosofia do Crato, em 30 de julho de 1987, não afetando o Currículo do Curso de Letras. A Resolução nº 04/88, de 09 de fevereiro de 1988, da Reitoria da URCA, criando “um 1º Ciclo ou Ciclo Básico, integrado por disciplinas comuns a todos os cursos de graduação da URCA”, alterou a grade curricular, havendo, por conseguinte, substituições, extinções e inclusões de disciplinas. Em função dos ajustes procedidos, os aspectos científico e cultural foram mantidos, bem como as Diretrizes emanadas da Resolução nº 1/72 – CNE. Somente a partir de 1994, o Curso de Letras, após longo período de estudos e debates das comunidades acadêmica e regional, e em conformidade à resolução nº 19/94-GR, assume uma nova concepção, objetivando formar profissionais do magistério com fundamentação científica para atuar no seu meio, transformando-o. Essa nova concepção prevê a possibilidade de dilatação do Curso de 8 (oito) para 9 (nove) semestres, o que poderia colaborar para a inserção de outras disciplinas relevantes para o Curso. 4.2 Concepção O Curso de Letras desenvolve uma ação político-pedagógica centrada nos princípios de integração, democratização e conscientização, tendo como objeto de estudo as línguas e literaturas em suas múltiplas funções e dimensões. Nesta perspectiva, forma profissionais para o exercício do magistério do ensino fundamental e médio, tendo, ainda, capacidade para atuar em assessoria técnica, serviços editoriais, projetos de trabalhos vinculados ao aproveitamento de materiais linguístico-literários, visando a fins culturais. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 4.3 Objetivos Este projeto baseia-se numa concepção formativa que traz como objetivos: Geral: Formar profissionais para o exercício do magistério do ensino fundamental e médio que demonstrem conhecimento em língua e literaturas de língua portuguesa e∕ou língua estrangeira moderna com suas respectivas literaturas. Específicos: Incentivar e promover a atitude investigativa do aluno diante da língua portuguesa e respectivas literaturas, da língua estrangeira moderna e suas respectivas literaturas, e da cultura e literatura popular; Levar o aluno a observar o fato linguístico e literário, a identificar um problema e analisálo, descrevê-lo ou explicá-lo, por meio de elaboração de hipóteses para a sua possível solução; Introduzir o aluno em teorias linguísticas e literárias que possibilitem a busca de conhecimento novo e não a reprodução do já sabido, afirmando-se a função da universidade como produtora de conhecimento e como co-responsável pela busca de soluções para as questões sociais do País; Promover cursos de extensão de línguas portuguesa e estrangeira moderna e suas respectivas literaturas. 4.4 Bases Metodológicas A organização metodológica do curso se desenvolverá a partir de um currículo integrador e dinâmico, seguindo os seguintes princípios: Flexibilidade, Interdisciplinaridade, Alternância de estudos, mediação Teoria/Prática pedagógica, Avaliação, Totalidade, Autonomia e Qualidade. 14 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Os processos metodológicos se caracterizarão pela flexibilidade no entendimento e divulgação dos saberes construídos nas atividades educacionais; interdisciplinares na produção e disseminação do conhecimento; por serem suas áreas gerais e específicas estudadas de forma alternada; adotando a integração da formação acadêmica com a formação em serviço, mediada por uma ação pedagógica; envolvendo os agentes do curso na avaliação do currículo; havendo total integração das áreas educativas no cenário onde elas se realizam; promovendo autonomia dos professores-alunos durante a sua formação; e imprimindo qualidade nos procedimentos didáticometodológicos. O desenrolar das práticas curriculares deverá promover a construção dos saberes através de disciplinas, aulas, seminários temáticos, oficinas, vídeo conferências, módulos, laboratórios de ensino e pesquisa, eventos artístico-culturais etc., introduzindo todas essas atividades no cotidiano do professor-aluno. 4.5 Corpo Docente 4.5.1 Composição do Corpo Docente Compõem o corpo docente do Curso de Letras 22 professores efetivos em pleno exercício e 3 substitutos, sendo 8 com regime de 40 horas e 17 com dedicação exclusiva (ver Quadro 1). Desse quadro, 1 é graduado, 11 são especialistas e13 são mestres. Com relação à carreira docente, do quadro de professores efetivos encontram-se auxiliares, assistentes e adjuntos. Destacam-se também os professores que se encontram afastados para qualificação, licença médica ou que foram cedidos a outra IES (ver Quadro 2). PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Quadro 1-A Demonstrativo do regime de trabalho do corpo docente efetivo (em pleno exercício) do Departamento de Línguas e Literaturas Nº Matrícula Nome Titulação Cargo/Função Regime de Trabalho 1 430329.1.7 Aníbal Costa Dantas Especialista em Língua Portuguesa Cargo 40H 2 430784.1.0 Antônia Sergiana Tavares de Oliveira Especialista em Literatura Brasileira Cargo 40H + DE 3 43143.1.5 Carlos Alberto Moreira Saraiva Mestre em Letras Função 40H 4 430376.1.7 Cláudia Rejane Pinheiro Grangeiro Doutora em Linguística Cargo 40H 5 430862.1.9 Cristiane Rodrigues Vieira Especialista em Língua Inglesa Cargo 40H + DE 6 430786.1.5 Dussiane Silva dos Santos Especialista em Língua Inglesa Cargo 40H + DE 7 430805.1.2 Edson Soares Martins Doutor em Literatura Cargo 40H + DE 8 430510.1.6 Francisca Eugênia Gomes de Moraes Especialista em Língua Inglesa Cargo 40H + DE 9 431312.1-4 Francisco Edmar Cialdine Arruda Mestre em Linguística Cargo 40 + DE 10 430466.1.6 Francisco Flávio Cavalcanti de Queiroz Mestre em Letras Cargo 40H + DE 11 430121.1.8 Glória Maria Ramos Tavares Especialista em Língua Portuguesa Cargo 12 430926.1.8 José Ricardo de Alencar Correia Especialista em Língua Portuguesa Cargo 40H + DE 13 430820.1.9 Maria Eneida Feitosa Mestre em Letras Cargo 40H + DE 14 430873.1.2 Maria Lúcia de Souza Agra Mestre em Letras Cargo 40H + DE 15 430138.1.5 Maria Matias da Silva Mestre em Educação Função 40H 16 430823.1.0 Maria do Socorro Brito de Abreu Mestre em Letras Cargo 40H + DE 17 430913.1.X Michel Macedo Marques Especialista em Língua Inglesa Cargo 40H + DE 18 431290.1-5 Newton de Castro Pontes Mestre em Literatura e Interculturalidade 19 430029.1.0 Raimundo Luiz do Nascimento Mestre em Letras Função 40H 20 430837.1.6 Sandra Espínola dos Anjos Almeida Mestre em Letras Cargo 40H + DE 21 430841.1.9 Thiago Gil Lessa Alves Doutor em Linguística Cargo 40H + DE 16 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Quadro 2 Demonstrativo do regime de trabalho do corpo docente afastado por situações diversas Nº 1 430994.1.8 Aline Freitas Bussono Mestre em Letras Afastada para cursar Doutorado Cargo Função Cargo 2 430861.1.1 Cristiane da Silva Baltor Mestre em Letras Afastada para cursar Doutorado Auxiliar I 40 + DE 3 430788.1.X 430133.1.9 430501.1.7 430403.1.6 Francisco de Freitas Leite Ana Vládia Mourão Aires Maria Aparecida Cardoso Costa Ofélia Maria de Mesquita Mestre em Linguística Mestre em Letras Mestre em Letras Especialista em Teorias da Comunicação e Imagem Afastado para cursar Doutorado Cedida a UECE Cedida à UECE Cedida à UECE Auxiliar I Função Cargo Cargo 40 + DE 4 5 6 Matrícula Nome Titulação Situação Atual PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Regime de Trabalho 40 + DE 40H 40H + DE 40H 4.5.2 Plano de Carreira Docente O Plano de Carreira Docente está regulamentado pela Resolução nº 006/94 – CEPE, de 11 de abril de 1994. 4.5.3 Estrutura física do Curso O Curso conta com a seguinte estrutura física: 11 salas de aula; 1 sala de vídeo; laboratório de línguas; sala da coordenação do curso; sala do departamento e dos professores; sala do NUPLLE e a sala destinado ao centro acadêmico. 5 PRINCÍPIOS NORTEADORES PARA A FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL A Integração Ensino, Pesquisa e Extensão Conforme o que afirma o Art. 43, itens I, III, IV e VII, da Lei nº 9.394/96, a educação superior tem por finalidade: I. estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo; III. incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive; IV. promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação; VII. promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição. Com base nisso, a Universidade Regional do Cariri, ao tratar do ensino, da pesquisa e da extensão, busca uma compreensão rigorosa dos métodos envolvidos na produção do conhecimento, articulando as três pontas desse tripé. Por conseguinte, as atividades do Curso de Letras originam-se 18 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS da pesquisa e do ensino e se estendem aos professores das escolas da rede pública de ensino, buscando envolver a sociedade em geral. As ações, seminários, cursos, oficinas, mini-cursos, nas áreas de Linguística, Línguas Portuguesa e Inglesa e Literatura, com a participação de especialistas da própria instituição ou de outras entidades. Assim, a participação dos professores e alunos do Curso de Letras deve ter como objetivo apresentar propostas e alternativas de ensino, procurando colaborar e integrar o Curso na sociedade, proporcionando a esta questionamentos, reflexões e conhecimentos, no sentido de contribuir para o saber e a cultura. 5.1. Ensino Hoje mais do que nunca o ensino brasileiro precisa se encontrar dentro dessa nova realidade de inovações e tecnologias e trilhar o caminho das novas concepções educacionais. Para tanto, deve ter como diretrizes basilares o desenvolvimento das atividades de uma forma multidirecional e a aceitação da interatividade plena entre os copos docente e discente, como aspectos indispensáveis à construção desse novo paradigma educacional. Pode-se dizer que, no processo de ensino-aprendizagem, deve-se caminhar na direção da formação de profissionais críticos, autônomos, transformadores e responsáveis, pressupondo-se, assim, uma ruptura com a estrutura tradicional de ensino acadêmico que se baseia na reprodução de uma saber detido pelo professor e transmitido ao aluno. Assim, partindo do pressuposto de que “a educação, por ser uma prática de intervenção na realidade social, é um fenômeno multifacetado composto por um conjunto complexo de perspectivas e enfoques” (REGO, 2001, p. 124), e considerando que nas três últimas décadas o ensino tradicional e behaviorista vêm dando lugar a uma abordagem mais social, o Curso de Letras busca atender às novas expectativas da educação, levando em conta os seguintes objetivos desta IES: a) ministrar o ensino com qualidade, realizar pesquisas e estimular atividades criadoras nas ciências, nas letras e nas artes e b) estender o ensino e a pesquisa à comunidade, mediante cursos e atividades de extensão. O Curso de Licenciatura em Letras, além de suas atividades de ensino na Graduação, atua na Pós-Graduação com Cursos de Especialização. O DLL conta com 03 turmas de Curso de PósGraduação “lato sensu” - especialização, abrangendo cidades do Estado. Os cursos são autosustentáveis, saber: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Cursos Cidades Nº de turmas Língua Portuguesa e Arte-Educação Crato-CE 1 Língua Inglesa Crato-CE 1 Campos Sales-CE 1 Língua Portuguesa Brasileira e Africanas e Literatura 5.2. Pesquisa O Curso de Letras, na oportunidade de construção deste Projeto Político Pedagógico, conforme os ajustes explicitados na seção correspondente à Concepção Curricular (ver seção 10.1), pretende fortalecer a pesquisa, como elemento indissociável do ensino e do processo de profissionalização docente. Tal anseio se materializa no fortalecimento e consolidação dos grupos de pesquisa, que passam a compor o Núcleo Multidisciplinar de Pesquisa em Língua, Literatura e Educação (NUPLLE). A consolidação do NUPLLE passará, naturalmente, pelo fortalecimento e consolidação dos grupos de pesquisa a ele vinculados. Pretende-se alcançar tal objetivo pela implementação de uma Coordenação Colegiada do NUPLLE, constituída pelos líderes dos grupos de pesquisa vinculados ao DLL; pela implementação de um ou mais periódicos em formato impresso ou eletrônico, vinculado a cada grupo; pela realização de eventos do NUPLLE. O fortalecimento da pesquisa no Curso demanda, igualmente, uma política de capacitação do corpo docente, a ser formulada em instrumento específico. Soma-se a essas medidas, o fortalecimento e expansão da política de pós-graduação do DLL, a ser formulada em instrumento específico e de acordo com a legislação vigente, propiciando, principalmente, o exercício da pesquisa como componente da política de formação continuada implementada a partir do Curso de Licenciatura em Letras e pelos Cursos de Especialização mantidos pelo Departamento de Línguas e Literaturas - DLL. O Curso de Letras conta com 04 (quatro) núcleos de pesquisa: na área de Literatura, o Núcleo de Estudo em Teorias Literárias e Linguísticas - NETLLI; o Núcleo de Pesquisa em Ensino-Aprendizagem de Língua Inglesa – NUPELI; o Núcleo de Estudos em Linguística Aplicada – LIA; o Grupo de Pesquisas em Estudos Clássicos e Linguísticos – GREC. 5.3. Extensão 20 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS A Extensão Universitária é o processo educativo, cultural e científico que articula, de forma indissociável, o ensino e a pesquisa, viabilizando a relação transformadora entre universidade e sociedade. Os documentos mais antigos em nosso país, acerca deste tema, datam de 1910, com a criação da Universidade Livre de São Paulo, que ministrava cursos diversos para a população, e de 1926, com a prestação de serviços no meio rural pela Escola Superior de Agricultura e Veterinária de Viçosa. Essas iniciativas, por conseguinte, influenciaram o caráter que a extensão tomou na Reforma Universitária de 1968, momento em que se tornou obrigatória nas universidades brasileiras. Verifica-se, através da Lei Federal nº 5540, de 1968, a seguinte consideração sobre o tema: “Art. 20: As universidades e os estabelecimentos de ensino superior estenderão à comunidade, sob a forma de cursos e serviços especiais, as atividades de ensino e os resultados das pesquisas que lhes são inerentes”. Botomé (2001), no entanto, opondo-se à idéia de que a extensão universitária diminui a distância entre a universidade e a sociedade, uma vez que está vinculada às necessidades objetivas das classes dominantes e, muito dificilmente, às da classe dominada, afirma que a extensão estar relacionada a uma política universitária mais ampla, que abarque também em seu interior outros diversos segmentos. Se a origem da pesquisa não tem relação com os problemas com os quais os componentes da sociedade se defrontam, dificilmente seus resultados dirão respeito a esses problemas e, nesse sentido, a origem determina as possibilidades de utilização do conhecimento produzido. Assim, deve-se ter articuladas questões como o ensino, a pesquisa, o financiamento, os recursos humanos, entre outros, ou seja, a ação de extensão deve ter como uma de suas características principais a viabilização de um canal de relacionamento entre universidade e grupos sociais diversos, configurando-se, dessa maneira, como intervenção social, consequência de uma política educacional mais ampla, contribuindo, de fato, para a transformação social, e, por isso, a partir do momento em que se configura como uma intervenção social, pode também ser entendida como uma política cultural ou mesmo como parte desta. Nesta perspectiva, o Departamento de Línguas e Literaturas da Universidade Regional do Cariri sempre encontra-se aberto para realizações de atividades de extensão junto à Pró-Reitoria de Extensão e demais órgãos a ela vinculados. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Vale salientar que os alunos do 7º e 8º semestres atuam junto ao Centro de Ensino de Jovens e Adultos - CEJA (Crato) e essas atividades de extensão auxiliam o Estágio Supervisionado I e II. 6 EXPECTATIVA DA FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL 6.1 Perfil do Profissional De forma geral, o profissional de Letras deve demonstrar capacidade de expressar-se linguística e literariamente nas diversas situações comunicativas, apresentando competência comunicativa. Especificamente, esse profissional deve ter o perfil de um educador preocupado com a produção de conhecimentos e não apenas com o repasse de informações alheias aos educandos, ou seja, um pesquisador em sintonia com o seu tempo e com as exigências da sociedade. Assim, o profissional em Letras deve ter: a) competência intelectual (domínio teórico e descritivo das diferentes teorias que fundamentam as investigações sobre a linguagem, como também o domínio sobre as diferentes noções de gramática; (re)conhecimento das variedades linguísticas existentes e dos vários níveis e registros de linguagem; capacidade de analisar, descrever e explicar, diacrônica e sincronicamente, a estrutura e o funcionamento de uma língua,em particular a língua portuguesa; domínio do conhecimento histórico e teórico necessário para refletir sobre as condições sob as quais a expressão linguística se torna literatura; domínio de repertório de termos especializados com os quais se pode discutir e transmitir a fundamentação do conhecimento da língua e da literatura) capaz de torná-lo apto a desempenhar funções profissionais, tais como educador, revisor, tradutor e pesquisador; b) habilidade de articular seus conhecimentos com a realidade social, desempenhando o seu papel de multiplicador, formando leitores críticos, intérpretes e produtores de texto de diferentes gêneros; c) atitude investigativa que favoreça o processo contínuo de construção do conhecimento na área e a utilização de novas tecnologias. 22 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 6.2 Competências e Habilidades Visando à formação de profissionais que demandem o domínio da língua estudada e suas culturas para atuar como professores, pesquisadores, críticos literários, tradutores, intérpretes, revisores de textos, roteiristas, secretários, assessores culturais, entre outras atividades, segundo Parecer do CNE/CES, 2001, o curso de Letras deve contribuir para o desenvolvimento das seguintes competências e habilidades: domínio do uso da língua portuguesa ou de uma língua estrangeira, nas suas manifestações oral e escrita, em termos de recepção e produção de textos; reflexão analítica e crítica sobre a linguagem como fenômeno psicológico, educacional, social, histórico, cultural, político e ideológico; visão crítica das perspectivas teóricas adotadas nas investigações linguísticas e literárias, que fundamentam sua formação profissional; preparação profissional atualizada, de acordo com a dinâmica do mercado de trabalho; percepção de diferentes contextos interculturais; utilização dos recursos da informática; domínio dos conteúdos básicos que são objeto dos processos de ensino e aprendizagem no ensino fundamental e médio; domínio dos métodos e técnicas pedagógicas que permitam a transposição dos conhecimentos para os diferentes níveis de ensino. Assim, O resultado do processo de aprendizagem deverá ser: “(...) a formação de profissional que, além da base específica consolidada, esteja apto a atuar, interdisciplinarmente, em áreas afins. Deverá ter, também, a capacidade de resolver problemas, tomar decisões, trabalhar em equipe e comunicar-se dentro da multidisciplinaridade dos diversos saberes que compõem a formação universitária em Letras. O profissional de Letras deverá, ainda, estar compromissado com a ética, com a responsabilidade social e educacional, e com as consequências de sua atuação no mundo do trabalho. Finalmente, deverá ampliar o senso crítico necessário para compreender a importância da busca permanente da educação continuada e do desenvolvimento profissional” (CNE/CES, 2001). 7 POLÍTICA DE ESTÁGIO E PRÁTICA PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Com a compreensão de que o objetivo principal do curso é formar profissionais críticos, agentes de transformação social, comprometidos com a sociedade, ao mesmo tempo, disseminadores de cultura e cidadãos cosmopolitas, capazes de atuar como agentes de formação e informação, este Projeto propõe, através de mudanças na sua estrutura curricular e atendendo às novas perspectivas e a Resolução CNE/CP2, de 19 de fevereiro de 2002, no seu Art. 1 – “A carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, será efetivada mediante a integralização de, no mínimo, 2800 (duas mil e oitocentas horas), nas quais a articulação teoria-prática garanta, nos termos dos seus projetos pedagógicos, as seguintes dimensões dos componentes comuns: I – 400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular, vivenciadas ao longo do curso; II – 400 (quatrocentas) horas de estágio curricular supervisionado a partir do início da segunda metade do curso; III – 1800 (mil e oitocentas) horas de aulas para os conteúdos curriculares de natureza científico-cultural; IV – 200 (duzentas) horas para outras formas de atividades acadêmico-científicoculturais”. Para efeito de integralização, no currículo, da carga horária de 800 horas reservadas à prática e ao estágio supervisionado, indispensáveis à formação pedagógica dos discentes e à sua preparação para o efetivo exercício do magistério. Partindo desse pressuposto, serão apresentadas algumas considerações acerca da política de prática e estágio no Curso de Letras, a começar pelo estágio supervisionado. 7.1 Estágio Por estágio, entende-se a pesquisa diagnóstica, a observação e a regência de classe, vivenciadas pelos alunos em escolas públicas, com acompanhamento e supervisão dos professores. Essa pesquisa deverá ser registrada e apresentada em relatório, como pré-requisito para conclusão da licenciatura. 24 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS O estágio supervisionado constitui uma das modalidades de prática a ser realizada diretamente nas escolas dos sistemas de ensino, “sob a forma de uma ação desenvolvida enquanto vivência profissional prolongada, sistemática, intencional [e] acompanhada” (FÓRUM DE PRÓREITORES DE GRADUAÇÃO DAS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS, 2002, p.23). Segundo a Resolução CNE/CP 1, de fevereiro de 2002, no seu Art. 12, § 3º, o estágio curricular supervisionado, definido por lei, deve ser realizado em escola de educação básica, respeitando-se o regime de colaboração entre os sistemas de ensino, e deve ser desenvolvido a partir do início da segunda metade do curso e ser avaliado conjuntamente pela escola formadora e a escola campo de estágio. Assim, depreende-se que o estágio é momento de exercício da atividade de docência profissional, em que a reflexão sobre a atividade profissional exercitada na prática converte-se em “atividade profissional” em si mesma. Com relação aos alunos que já exercem atividade docente na educação básica, estes poderão ter redução da carga horária do estágio curricular supervisionado até o máximo de 200 (duzentas) horas, conforme a Resolução CNE/CP 2, de fevereiro de 2002, Art. 1, parágrafo único, que institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior. 7.2 Prática como Componente Curricular Caracteriza-se como prática o conjunto de atividades de laboratório e oficinas destinados à apropriação, pelo discente, de metodologias de ensino e à sua formação pedagógica. Assim, a prática como componente curricular da formação de um professor equaliza situações de aprendizagem e ensino. Isto implica reconhecer que os “conteúdos a serem ensinados” não devem apenas ser “aprendidos” pelos futuros professores, mas vivenciados em condições realísticas de ensino. Mais adiante, nas Diretrizes para a Formação de Professores da Educação Básica, a distinção é ainda mais clara, Uma concepção de prática mais como componente curricular implica vê-la como uma dimensão do conhecimento que tanto está presente nos cursos de formação, nos momentos em que se trabalha na reflexão sobre a atividade PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS profissional, como durante o estágio, nos momentos em que se exercita a atividade profissional. O planejamento e a execução das práticas no estágio devem estar apoiados nas reflexões desenvolvidas nos cursos de formação. A avaliação da prática, por outro lado, constitui momento privilegiado para uma visão crítica da teoria e da estrutura curricular do curso. Trata-se, assim, de tarefa para toda a equipe de formadores e não, apenas, para o “supervisor de estágio”. A Resolução CNE/CP 1, de 18 de fevereiro de 2002, no seu Art. 12, afirma o seguinte com relação à prática como componente curricular: § 1º A prática, na matriz curricular, não poderá ficar reduzida a um espaço isolado, que a restrinja ao estágio, desarticulado do restante do curso. § 2º A prática deverá estar presente desde o início do curso e permear toda a formação do professor. § 3º No interior das áreas ou das disciplinas que constituírem os componentes curriculares de formação, e não apenas nas disciplinas pedagógicas, todas terão a sua dimensão prática. Art. 13. Em tempo e espaço curricular específico, a coordenação da dimensão prática transcenderá o estágio e terá como finalidade promover a articulação das diferentes práticas, numa perspectiva interdisciplinar. § 1º A prática será desenvolvida com ênfase nos procedimentos de observação e reflexão, visando à atuação em situações contextualizadas, com o registro dessas observações realizadas e a resolução de situações-problema. § 2º A presença da prática profissional na formação do professor, que não prescinde da observação e ação direta, poderá ser enriquecida com tecnologias da informação, incluídos o computador e o vídeo, narrativas orais e escritas de professores, produções de alunos, situações simuladoras e estudo de casos. A forma como a prática vinha sendo tratada no currículo é insatisfatória não apenas pelo modelo e distribuição da carga horária, mas, também, como vemos agora, pelo isolamento deste aspecto decisivo à responsabilidade do professor de “prática pré-profissional” e do orientadorsupervisor de estágio. 26 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Pretende-se, portanto, com essa nova proposta, caracterizar as 400 horas de prática de forma progressiva e harmônica, a partir do primeiro semestre do curso, tratando-as como componente não-isolado das 1800 de conteúdo de natureza científico-cultural. A distribuição dessas horas práticas atenderia a Resolução citada, no seu Art. 12, §1 e §2, quando estes respectivamente colocam: “a prática, na matriz curricular, não poderá ficar reduzida a um espaço isolado, que a restrinja ao estágio, desarticulado do restante do curso” e que “a prática deverá estar presente desde o início do curso e permear toda a formação do professor”. Com isso, não só se atenderia ao CNE e à LDB, mas ter-se-ia também uma melhor visão da relação pesquisa-teoria-pesquisa-prática, que deve permear todo o processo ensinoaprendizagem, visto que, como afirmam as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior: “(...) a familiarização com a teoria só pode se dar por meio de conhecimento das pesquisas que lhe dão sustentação. De modo semelhante, a atuação prática possui uma dimensão investigativa e constitui uma forma não de simples reprodução, mas de criação ou, pelo menos, de recriação do conhecimento”. Ao mesmo tempo em que se fala em teoria e prática (envoltas e envolvendo a pesquisa), necessário se faz desfazer a proverbial dicotomia entre as duas, pois o conhecimento pós-moderno coloca um natural entrelaçamento entre ambas. Pode-se pesquisar partindo da prática ou da teoria, porquanto se estuda teoria para melhor intervir, e pratica-se para melhor compreender a realidade. A inovação permanente exige retorno à teoria, como a teoria exige confrontar-se com a prática. Com essa relação, poder-se-ia sair do esquema obsoleto “ensino/aprendizagem”, em que o primeiro termo está reservado para o professor e o segundo para o aluno, e ver os elementos desse esquema (professor/aluno) numa relação, ou melhor, num processo de interação, no qual a construção e a re-construção do saber dar-se-á não só pelo entendimento de que se deve unir teoria e prática, mas teoria, prática e também a pesquisa. Quanto à consideração das habilitações que o Curso hoje oferta, considerou-se como elemento marcante a deficiência estrutural vivenciada na formação do graduando que opta pela dupla habilitação. 8 ATIVIDADES COMPLEMENTARES Atendendo a Resolução do CNE/CP 2, de 2002, o presente projeto aponta como parte integrante do currículo de Licenciatura em Letras a participação em uma série de atividades que têm PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS como objetivo básico estimular no aluno a busca de conhecimentos que possam auxiliá-lo na sua formação profissional. Assim, o aluno do Curso deverá comprovar a participação em 200 horas de atividades complementares exigidas como requisito para integralização do curso e colação de grau. Abaixo são especificadas as modalidades de atividades complementares e os limites de carga horária: 1) Atividades acadêmico-científicas: carga máxima de aproveitamento = 120 horas participação em projeto de pesquisa desenvolvido no Curso, ou outra atividade de iniciação científica equivalente: um semestre de participação corresponde a 30 horas de atividades complementares; carga máxima de aproveitamento de 60 horas; publicação de trabalhos (artigos em periódicos científicos e anais de congressos, capítulos de livros e livros): a publicação de um livro corresponde a 60 horas de atividades complementares; a publicação de um artigo ou capítulo de livro corresponde a 30 horas; carga máxima de aproveitamento de 80 horas; apresentação de trabalhos em eventos acadêmicos e científicos: uma apresentação corresponde a 10 horas de atividades complementares; carga máxima de aproveitamento de 40 horas; participação em eventos acadêmicos e científicos: a participação em uma palestra corresponde a 1 hora de atividades complementares; a participação em um congresso, seminário, conferência ou encontro (com programação de pelo menos dois dias de duração) corresponde a 10 horas de atividades complementares; carga máxima de aproveitamento de 40 horas; participação em programas de monitoria desenvolvidas na URCA: um semestre de participação corresponde a 20 horas de atividades; carga máxima de aproveitamento de 60 horas. 2) Atividades de complementação de conteúdos: carga máxima de aproveitamento = 100 horas participação em cursos de extensão, aperfeiçoamento, atualização e complementação de conteúdos curriculares, incluindo cursos de língua estrangeira em instituições de 28 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS funcionamento regular: cada 2 horas de curso correspondem a 1 hora de atividades complementares; carga máxima de aproveitamento de 60 horas; viagem de estudo e intercâmbio acadêmico-cultural promovidos por instituições de ensino superior reconhecidas pelo MEC: 10 dias de atividades regulares (pelo menos 2 horas de atividades por dia) junto à instituição visitada correspondem a 15 horas de atividades complementares; carga máxima de aproveitamento de 60 horas. 3) Atividades de extensão: carga máxima de aproveitamento = 100 horas participação em ações sociais, projetos ou atividades de extensão universitária promovidos por esta IES: cada mês de participação regular (pelo menos 1 turno por semana) corresponde a 10 horas de atividades complementares; carga máxima de aproveitamento de 60 horas. Quanto à validação das horas de atividades complementares, vale destacar que só serão aceitas as atividades devidamente certificadas por documento contendo informações sobre a carga horária de validação pleiteada pelo aluno. Igualmente, só serão aceitas, para fins de validação, atividades complementares nas quais a participação do aluno se deu durante o curso de licenciatura, considerando-se, portanto, desde o seu ingresso até a data de conclusão do curso. Os casos não previstos deverão ser analisados pelo Departamento e Colegiado do Curso. Deve ser observado também que o procedimento para registro e validação das atividades complementares é de caráter semestral. O aluno deverá solicitar a validação de suas atividades, encaminhando o formulário próprio, acompanhado da certificação adequada, junto à Secretaria do Curso, quando da solicitação de colação de grau. A solicitação será analisada pelo Departamento e a carga horária de atividades complementares validada será informada ao aluno para a integralização deste requisito de seu diploma. 9 A AVALIAÇÃO NO CURSO A avaliação do Curso de Letras incluirá processos internos e externos, entendendo que estes momentos permitirão identificar diferentes dimensões daquilo que é avaliado, diferentes pontos de vista, particularidades e limitações. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS A avaliação será periódica e sistemática, incluindo procedimentos e processos diversificados – institucionais – de resultados, de processos – e incidirá sobre os aspectos: conteúdos trabalhados, modelo de organização, desempenho e coordenação do curso, e formas de relação estabelecidas com as escolas de ensino fundamental e médio, e outros. A avaliação da aprendizagem será norteada por Resolução pertinente do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE), que normatiza os cursos de graduação desta IES, abrangendo os seguintes aspectos: frequência mínima às atividades do curso; cumprimento das atividades e/ou trabalhos programados de acordo com as normas do Curso de letras; domínio de competências definidas pelo Curso de Letras. 9.1 Avaliação Institucional do Curso de Letras Será constituída uma comissão interna de avaliação do Curso, uma vez que a avaliação, em seu sentido amplo, é um processo através do qual os participantes aprendem sobre si mesmos e sobre a racionalidade do seu pensamento, sobre o outro, ou ainda sobre o sujeito investigado. É um processo plural e democrático, mediante o esclarecimento e a disseminação da informação junto aos seus participantes. Neste sentido, o sistema de avaliação que pretendemos desenvolver está inserido num projeto maior desta IES, com a preocupação de contribuir para a melhoria do ensino de línguas e literaturas. Este sistema terá como objetivos principais: acompanhar sistematicamente a estrutura e as ações do Curso, em todas as suas dimensões; identificar o perfil sócio-econômico-cultural dos alunos; estimular o aluno à prática de auto-avaliação, no tocante à sua formação acadêmica; avaliar a atuação pedagógica-administrativa da coordenação; avaliar a atuação do professor nas suas competências técnico-humano-política e ética, no processo de desenvolvimento das suas atividades; 30 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS construir a cultura de formação continuada e permanente de professores e alunos; investigar as contribuições do Curso para a sociedade. 10 ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE LETRAS 10.1 Concepção Curricular A presente reformulação curricular no Curso de Licenciatura em Letras dá-se em plena integração com a legislação vigente no país e no Estado do Ceará. Foi no sentido de avançar na construção de um perfil mais consentâneo com a realidade local e com o atual perfil de intervenção social da URCA, que importantes modificações foram efetuadas, preservando os ricos acertos das concepções curriculares anteriores e avançando decididamente em ajustes e aperfeiçoamento que se traduzem, sinteticamente, em: a) fortalecimento da vocação do curso, que é aquela de formação de material humano profissionalizado para exercício da docência; b) ajustamento da formação em dupla habilitação (língua vernácula e estrangeira moderna, com as respectivas literaturas), no sentido de conferir maior solidez à formação dos profissionais que se destinam ao ensino de língua inglesa; c) aperfeiçoamento dos conteúdos curriculares ligados à prática de ensino, na configuração do binômio teoria-prática, com reajuste nas 400 horas de prática de ensino e nas 400 horas de estágio curricular; d) fortalecimento da pesquisa, como componente da formação profissional dos alunos, inclusive daqueles que já são egressos. 10.2 Currículo O Curso de Letras segue as determinações federais quanto à execução do currículo, conforme preceitua a Resolução CNE/CES 18, de 13 de março de 2002. A partir de 2002, após longo período de debates, envolvendo o corpo docente e a PróReitoria de Graduação desta IES acerca do currículo do Curso de Letras, procedeu-se uma reconceptualização do currículo para atender os avanços da ciência e da linguagem, das teorias PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS literárias, valorizar a cultura regional sem perder de vista a dimensão universal do saber, bem como adequar-se à modernidade. O Curso é ministrado em regime semestral, devendo o aluno cursar o mínimo de 12 créditos e o máximo de 30 de acordo com o seu projeto de estudo. O currículo do Curso de Letras contém as disciplinas do currículo mínimo, disciplinas complementares obrigatórias, disciplinas complementares de natureza instrumental, disciplinas pedagógicas, disciplinas optativas, disciplinas de legislação especial e prática de ensino sob a forma de estágio supervisionado. 10.2.1 Disciplinas do Currículo Mínimo Essas disciplinas são desdobramentos de matérias fixadas pelo Conselho Nacional de Educação e comuns às habilitações oferecidas pelo Curso de Letras. As matérias do Currículo Mínimo são: Língua Portuguesa Literatura Portuguesa Literatura Brasileira Língua Latina Linguística 10.2.2 Disciplinas Complementares Obrigatórias Essas disciplinas são desdobramentos de matérias escolhida dentre aquelas fixadas pelo CNE para complementação do currículo mínimo e variam de acordo com a habilitação pretendida para a graduação. As matérias para o Curso de Letras da URCA são as seguintes: Teoria da Literatura; Língua Estrangeira Moderna; Cultura Brasileira (habilitação 1) 32 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Cultura Anglo-americana (habilitação 2) 10.2.3 Disciplinas Complementares de Natureza Instrumental Disciplinas necessárias à formação acadêmica, devendo ser cursadas integralmente pelos alunos: Português Instrumental; Laboratório de Leitura e Produção Textual I; Laboratório de Leitura e Produção Textual II. 10.2.4 Disciplinas Pedagógicas São disciplinas exigidas pelo CNE, abrangendo as matérias do conteúdo pedagógico. No Curso de Letras da URCA, essas disciplinas têm um enfoque sócio-linguístico-literário para atender os valores da Disciplina para os valores da Licenciatura em Línguas e Literaturas. As matérias são as seguintes: Políticas Educacionais; Didática I; Psicologia da Educação (focalizando os aspectos da Infância, Adolescência e Aprendizagem). 10.2.5 Estágio Supervisionado A Prática de Ensino, ministrada sob a forma de Estágio Supervisionado e com acompanhamento sistemático dos seus professores, acontece em unidades escolares públicas, onde os alunos vivenciam o cotidiano escolar, contribuindo para a renovação do ensino do português e literaturas de língua portuguesa. Quanto ao Estágio Supervisionado em Língua Estrangeira, em caso excepcional, processar-se-á sob a forma de Cursos na sede da Universidade, como também em escolas públicas na região, atendendo estudantes da rede pública de ensino. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 10.2.6 Trabalho de conclusão de curso Para conclusão do Curso de Letras, o aluno deverá apresentar um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), o qual poderá ser em forma de relatório de atividades desenvolvidas no período do estágio supervisionado, devendo conter uma fundamentação teórica. 10.2.7 Disciplinas Optativas Essas disciplinas compõem um elenco apresentado pelo Curso de Letras aprovado pelo CEPE. Desse elenco, o aluno deve cursar, no mínimo, 08 créditos, sendo a sua matrícula aceita em quaisquer disciplinas após concluir o 1º semestre do Curso. 10.2.8 Habilitação O Curso de Letras da Universidade Regional do Cariri – (URCA), cuja integralização curricular será feita no mínimo de 03 (três) anos e no máximo de 7 (sete) anos, compreende as seguintes as seguintes habilitações, que serão ofertadas somente às turmas que tenham no mínimo 1/5 das vagas oferecidas pelo Curso de Letras: Habilitação 1 – Língua Portuguesa com respectivas literaturas; Habilitação 2 – Língua Portuguesa e Língua Inglesa com respectivas Literaturas. Observação: 1. As habilitações serão ofertadas somente às turmas que tenham no mínimo 1/5 das vagas iniciais oferecidas pelo Curso de Letras; 2. As habilitações em Língua Espanhola, Língua Francesa e Língua Alemã serão implantadas tão logo haja recursos humanos e didáticos no Departamento de Línguas e Literários. Seguindo o que aponta a Resolução CNE/CP 1, de fevereiro de 2002, no seu Art. 11: “Os critérios de organização da matriz curricular, bem como a alocação de tempos e espaços curriculares se expressam em eixos em torno dos quais se articulam dimensões a serem 34 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS contempladas (...)”, pode ser visto nos quadros que ilustram a estrutura básica do Curso de Licenciatura em Letras que esta se articula a partir de três eixos básicos de componentes curriculares. Cada eixo é composto por um conjunto de disciplinas que colaboram entre si de modo mais íntimo no desenvolvimento de certas competências e habilidades. Especificamente: a) Há um eixo de componentes curriculares que visam, primordialmente, ao desenvolvimento das competências relativas à língua portuguesa (Modalidade de Habilitação 1) ou portuguesa e inglesa (Modalidade de Habilitação 2); b) Há um eixo que visa, primordialmente, ao desenvolvimento das competências relativas às literaturas da língua portuguesa (Modalidade de Habilitação 1) ou portuguesa e inglesa (Modalidade de Habilitação 2); c) Por último, há um eixo de componentes curriculares dirigidos ao desenvolvimento das competências integradoras, isto é, aquelas que se nutrem das competências relativas á língua e às literaturas de especialização do graduando, e que têm como finalidade, por um lado, finalizar profissionalmente o curso, e, por outro, permitir ao aluno dedicar parte de sua formação à projeção de um perfil próprio, de identidade pessoal como profissional e de cidadão. Vale observar que o fato de os currículos se organizarem em torno de três eixos não significa que se esteja falando de um curso composto de três grupos de competências dissociadas. Ao contrário, a relação entre esses eixos é íntima e necessária. Estando os currículos organizados nesses três eixos ou núcleos de articulação descritos, pode-se passar a sua apresentação que, logo será seguida da apresentação do currículo e do ementário das disciplinas que compõem a nova estrutura curricular do Curso de Letras da URCA. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 11 NÚCLEOS DE ARTICULAÇÃO 1. NÚCLEO CONTEXTUALIZADOR Este núcleo tem como elemento inspirador a compreensão das relações e inter-relações na área de fundamentos da educação, da linguagem e dos demais campos dos saberes necessários ao exercício da docência. Pretende-se uma articulação entre disciplinaridade e interdisciplinaridade, além do desenvolvimento da autonomia intelectual profissional; formulando o processo inicial de enlace formativo entre os campos da formação comum e da formação específica. Articula, portanto, disciplinas do eixo da formação inicial e interdisciplinar. NÚCLEO CONTEXTUALIZADOR - EIXO DA FORMAÇÃO INICIAL E INTERDISCIPLINAR Semestre Disciplinas Carga horária Teórica Prática I Português Instrumental 60 00 I Inglês Instrumental I 60 00 I Cultura Brasileira: Política e Sociedade 60 00 II Inglês Instrumental II 60 00 II Teoria da Literatura I 60 00 III Laboratório de Leitura e Produção Textual I 30 30 IV Laboratório de Leitura e Produção Textual II 30 30 V Psicologia II [Aprendizagem] 00 60 VI Políticas Educacionais 00 60 VII Tópicos de Gramática Normativa 00 60 VIII Fundamentos de LIBRAS 60 00 420 240 Total de Créditos 36 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 2. NÚCLEO ESTRUTURAL Este Núcleo da matriz curricular busca a compreensão das relações constituintes do processo educativo escolar a partir do contínuo aprofundamento dos conteúdos disciplinares específicos da formação do profissional licenciado em Letras. Serão prioritários o estudo dos métodos adequados ao desenvolvimento do conhecimento e sua adequação aos processos de ensino e de aprendizagem. Por isto, é indispensável à articulação entre teoria e prática, no domínio dos conteúdos a serem ensinados, como estratégia que permita a construção e desenvolvimento da autonomia intelectual e profissional. O núcleo estrutural contempla os eixos da formação profissional docente em língua portuguesa, formação profissional em língua inglesa, formação profissional docente em literaturas de língua portuguesa e formação profissional docente em literaturas de língua inglesa. NÚCLEO ESTRUTURAL- EIXO DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL DOCENTE EM LÍNGUA PORTUGUESA Semestre Disciplinas Carga horária Teórica Prática I Língua Latina I 60 00 II Língua Latina II 60 00 II Língua Portuguesa I [Morfologia] 60 00 III Língua Portuguesa II [Sintaxe] 60 00 IV Língua Portuguesa III [Semântica e Pragmática] 60 00 V Língua Portuguesa IV [Estilística] 60 00 III Filologia Românica e Portuguesa 60 00 II Linguística II [Fonética e Fonologia] 60 00 III Linguística III [Morfossintaxe] 60 00 IV Linguística IV [Sociolinguística] 60 00 V Linguística V [Psicolinguística] 60 00 Linguística Aplicada ao Ensino do Português 00 60 660 60 VII Total de Créditos PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS NÚCLEO ESTRUTURAL- EIXO DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL DOCENTE EM LÍNGUA INGLESA Semestre Disciplinas Carga horária Teórica Prática I Língua Inglesa I 60 00 II Língua Inglesa II 60 00 III Língua Inglesa III 60 00 IV Língua Inglesa IV [Morfologia] 60 00 IV Fonética da Língua Inglesa 60 00 V Língua Inglesa V [Sintaxe] 60 00 V Língua Inglesa VI [Semântica] 60 00 480 00 Total de Créditos NÚCLEO ESTRUTURAL - EIXO DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL DOCENTE EM LITERATURAS DE LÍNGUA INGLESA Semestre VI Disciplinas Carga horária Literatura Inglesa Teórica 60 Prática 00 VII Literatura Inglesa 60 00 VI Literatura Norte-Americana I 60 00 VII Literatura Norte-Americana II 60 00 240 00 Total de Créditos 38 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS NÚCLEO ESTRUTURAL - EIXO DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL DOCENTE EM LITERATURAS DE LÍNGUA PORTUGUESA Semestre Disciplinas Carga horária Teórica Prática II Teoria da Literatura I 60 00 III Teoria da Literatura II 60 00 IV Literatura Brasileira I 60 00 V Literatura Brasileira II 60 00 VI Literatura Brasileira III 60 00 VII Literatura Brasileira IV 60 00 IV Oficina de Teoria da Literatura 00 60 V Laboratório de Literatura Infanto-Juvenil 00 60 V Literatura Portuguesa I 60 00 VI Literatura Portuguesa II 60 00 VII Literatura Portuguesa III 60 00 540 120 Total de Créditos PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 3. NÚCLEO INTEGRADOR Centrado nos problemas concretos na Investigação da Prática Pedagógica e Educacional e no estágio, tendo em vista o planejamento e reorganização do trabalho escolar e pesquisa monográfica. A perspectiva é a elaboração do processo de síntese, trabalhando a globalidade do processo curricular do Ensino Médio e dos anos finais do Ensino Fundamental. Pretende habilitar o profissional para atuar concebendo e constituindo projetos de ensino no contexto do projeto político pedagógico da escola. A articulação do ensino-pesquisa-extensão e do binômio teoria-prática é o seu princípio norteador. Este núcleo relaciona aspectos da matriz curricular, ligados à articulação de diversos âmbitos dos conhecimentos a serem ensinados e dos conhecimentos educacionais e pedagógicos que fundamentam a ação educativa, ou seja, dos conhecimentos que compõem a formação comum e formação específica, ale, de articular as dimensões teórica e prática envolvidas neste cenário. NÚCLEO INTEGRADOR - EIXO ARTICULADOR DA TEORIA E DA PRÁTICA Semestre Disciplinas Carga horária Teórica Prática VI Didática I 00 90 VI Metodologia do Ensino de Língua Inglesa 00 60 VI Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa 00 30 VII Estágio Supervisionado I 00 120 VIII Estágio Supervisionado II 00 120 VIII TCC 60 00 60 420 Total de Créditos 40 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 4 DISCIPLINAS OPTATIVAS Com a finalidade de complementar a formação do discente, o Curso de Letras apresenta um elenco de disciplinas optativas. Estas disciplinas são curriculares, com carga horária definida na dinâmica do curso. No entanto, o aluno encontra-se livre para cursar quaisquer disciplinas ofertadas pelos Curso de Graduação existentes na IES, sempre obedecendo os pré-requisitos por elas exigidos. LL237 Análise do Discurso LL238 Princípios Linguísticos para a Alfabetização LL239 Oralidade e Escrita LL240 Dialetologia LL241 Linguística Textual LL241 Introdução ao Funcionalismo LL243 Lexicologia LL244 Braille – Sistema de Leitura e Escrita LL245 Introdução à Filosofia LL246 Cultura Afro-brasileira e Indígena LL247 Literatura Latina LL248 Literatura Cearense LL249 Literatura Popular LL250 Introdução à obra de Fernando Pessoa LL251 Literatura Comparada LL252 Literaturas Africanas de Língua Portuguesa LL253 Literatura e Psicanálise LL254 Literatura e Semiótica LL255 Literatura e Sociedade LL256 Aquisição e Desenvolvimento da Linguagem Escrita LL314 Língua Inglesa - Tradução LL315 Língua Inglesa – Estilística e Retórica LL316 Fundamentos de Psicolinguística Aplicada ao Ensino de Língua Estrangeira LL317 Literaturas de Língua Inglesa e Cinema – Estudos Intersemióticos LL318 Produção Oral em Língua Inglesa LL319 Produção Escrita em Língua Inglesa LL320 Literatura Norte-Americana III – A Geração Perdida LL321 Literatura Norte-Americana IV – A Geração Beat PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS LL322 Literatura Norte-Americana V – O Teatro do Século XX LL323 História da Língua Inglesa LL324 Literatura Inglesa III – O Drama Inglês na Obra de Shakespeare LL325 Literatura Inglesa IV – O Teatro Inglês Moderno LL326 Literatura Inglesa V - Post-Colonialism LL327 Cultura Anglo-americana 42 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 12 MATRIZ CURRICULAR – CURSO DE LETRAS LÍNGUA PORTUGUESA E RESPECTIVAS LITERATURAS SEMESTRE / DISCIPLINA I SEMESTRE CH/TEOR CH/PRAT CH/TOTAL CH/TEOR CH/PRAT CH/TOTAL Português Instrumental 60 00 60 Língua Latina I 60 00 60 Linguística I [Pressupostos teóricos] 60 00 60 Inglês Instrumental I 60 00 60 Cultura Brasileira: Política e Sociedade 60 00 60 SUB-TOTAL 300 00 300 II SEMESTRE CH/TEOR CH/PRAT CH/TOTAL Teoria da Literatura I 60 00 60 Língua Latina II 60 00 60 Inglês Instrumental II 60 00 60 Língua Portuguesa I [Morfologia] 60 00 60 Linguística II [Fonética e Fonologia] 60 00 60 SUB-TOTAL 300 00 300 I + II 600 00 600 III SEMESTRE CH/TEOR CH/PRAT CH/TOTAL Laboratório de Leitura e Produção Textual I 30 30** 60 Filologia Românica e Portuguesa 60 00 60 Língua Portuguesa II [Sintaxe] 60 00 60 Teoria da Literatura II 60 00 60 Linguística III [Morfossintaxe] 60 00 60 SUB-TOTAL 270 30 300 I + II + III 870 30 900 IV SEMESTRE CH/TEOR CH/PRAT CH/TOTAL Laboratório de Leitura e Produção Textual II 30 30** 60 Língua Portuguesa III [Semântica e Pragmática] 60 00 60 Oficina de Teoria da Literatura 00 60* 60 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Linguística IV [Sociolinguística] 60 00 60 Literatura Brasileira I 60 00 60 SUB-TOTAL 210 90 300 I + II + III + IV 1080 120 1200 V SEMESTRE CH/TEOR CH/PRAT CH/TOTAL Linguística V [Psicolinguística] 60 00 60 Literatura Brasileira II 60 00 60 Literatura Portuguesa I 60 00 60 Língua Portuguesa IV [Estilística] 60 00 60 Psicologia da Educação II 00 60** 60 SUB-TOTAL 240 60 300 I + II + III + IV + V 1320 180 1500 VI SEMESTRE CH/TEOR CH/PRAT CH/TOTAL Literatura Brasileira III 60 00 60 Literatura Portuguesa II 60 00 60 Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa 00 30** 30 Didática I 00 90** 90 Políticas Educacionais 00 60** 60 SUB-TOTAL 120 180 300 I + II + III + IV + V + VI 1440 360 1800 VII SEMESTRE CH/TEOR CH/PRAT CH/TOTAL Estágio Supervisionado I 00 120* 120 Literatura Brasileira IV 60 00 60 Literatura Portuguesa III 60 00 60 Tópicos de Gramática Normativa 00 60** 60 Linguística Aplicada ao Ensino da Língua Materna 00 60** 60 SUB-TOTAL 120 240 360 I + II + III + IV + V + VI + VII 1560 600 2160 VIII SEMESTRE Estágio Supervisionado II CH/TEOR CH/PRAT CH/TOTAL 00 120* 120 44 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Laboratório de Literatura Infanto-Juvenil 00 60** 60 Laboratório de Ensino de Gramática Normativa 00 60** 60 Fundamentos de LIBRAS 60 00 60 OPTATIVA I 60 00 60 OPTATIVA II 60 00 60 TCC 60 00 60 SUB-TOTAL 240 240 480 I + II + III + IV + V + VI + VII + VIII 1800 840 2640 [*] Estágio 420 h/a [**] Prática de Ensino 420 h/a Total de Prática Docente: 840 h/a PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS LÍNGUA PORTUGUESA E INGLESA COM RESPECTIVAS LITERATURAS SEMESTRE / DISCIPLINA I SEMESTRE CH/TEOR CH/PRAT CH/TOTAL CH/TEOR CH/PRAT CH/TOTAL Português Instrumental 60 00 60 Língua Latina I 60 00 60 Linguística I [Pressupostos teóricos] 60 00 60 Língua Inglesa I 60 00 60 Cultura Brasileira: Política e Sociedade 60 00 60 SUB-TOTAL 300 00 300 II SEMESTRE CH/TEOR CH/PRAT CH/TOTAL Teoria da Literatura I 60 00 60 Língua Latina II 60 00 60 Língua Inglesa II 60 00 60 Língua Portuguesa I [Morfologia] 60 00 60 Linguística II [Fonética e Fonologia] 60 00 60 SUB-TOTAL 300 00 300 I + II 600 00 600 III SEMESTRE CH/TEOR CH/PRAT CH/TOTAL Laboratório de Leitura e Produção Textual I 30 30** 60 Língua Inglesa III 60 00 60 Língua Portuguesa II [Sintaxe] 60 00 60 Teoria da Literatura II 60 00 60 Linguística III [Morfossintaxe] 60 00 60 SUB-TOTAL 270 30 300 I + II + III 870 00 900 CH/TEOR CH/PRAT CH/TOTAL Língua Portuguesa III [Semântica e Pragmática] 60 00 60 Língua Inglesa IV [Morfologia] 60 00 60 Laboratório de Leitura e Produção Textual II 30 30** 60 Fonética da Língua Inglesa 60 00 60 IV SEMESTRE 46 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Literatura Brasileira I 60 00 60 SUB-TOTAL 270 30 300 I + II + III + IV 1140 60 1200 V SEMESTRE CH/TEOR CH/PRAT CH/TOTAL Língua Inglesa V [Sintaxe] 60 00 60 Literatura Brasileira II 60 00 60 Literatura Portuguesa I 60 00 60 Língua Inglesa VI [Semântica] 60 00 60 Psicologia da Educação II 00 60** 60 SUB-TOTAL 240 60 300 I + II + III + IV + V 1380 120 1500 VI SEMESTRE CH/TEOR CH/PRAT CH/TOTAL Literatura Inglesa I 60 00 60 Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa 00 30** 30 Metodologia do Ensino de Língua Inglesa 00 60** 60 Literatura Norte-Americana I 60 00 60 Didática I 00 90** 90 Políticas Educacionais 00 60** 60 SUB-TOTAL 120 240 360 I + II + III + IV + V + VI 1440 360 1860 VII SEMESTRE CH/TEOR CH/PRAT CH/TOTAL Estágio Supervisionado I: Português 00 120* 120 Estágio Supervisionado I: Inglês 00 120* 120 Tópicos de Gramática Normativa 00 60** 60 Literatura Norte-Americana I 60 00 60 Literatura Inglesa II 60 00 60 SUB-TOTAL 120 300 420 I + II + III + IV + V + VI + VII 1620 660 2280 VIII SEMESTRE CH/TEOR CH/PRAT CH/TOTAL Estágio Supervisionado II: Português 00 120* 120 Estágio Supervisionado II: Inglês 00 120* 120 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Fundamentos de Libras 60 00 60 OPTATIVA I 60 00 60 OPTATIVA II 60 00 60 TCC 60 00 00 SUB-TOTAL 240 240 480 I + II + III + IV + V + VI + VII + VIII 1860 900 2760 [*] Estágio 480 h/a [**] Prática de Ensino 420 h/a Total de Prática Docente: 840 h/a 48 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS LÍNGUA PORTUGUESA E RESPECTIVAS LITERATURAS I SEMESTRE LL200 Português Instrumental XXX LL201 Língua Latina I XXX LL202 Linguística I [Pressupostos teóricos] XXX LL203 Inglês Instrumental I XXX LL204 Cultura Brasileira: Política e Sociedade XXX II SEMESTRE LL205 Teoria da Literatura I XXX LL206 Língua Latina II LL201 LL207 Inglês Instrumental II XXX LL208 Língua Portuguesa I [Morfologia] XXX LL209 Linguística II [Fonética e Fonologia] LL202 III SEMESTRE LL210 Laboratório de Leitura e Produção Textual I LL200 LL211 Filologia Românica e Portuguesa LL206 LL212 Língua Portuguesa II [Sintaxe] XXX LL213 Teoria da Literatura II LL205 LL214 Linguística III [Morfossintaxe] LL202 IV SEMESTRE LL215 Laboratório de Leitura e Produção Textual II LL210 LL216 Língua Portuguesa III [Semântica e Pragmática] XXX LL217 Oficina de Teoria da Literatura LL205 LL218 Linguística IV: Sociolinguística LL202 LL219 Literatura Brasileira I XXX V SEMESTRE LL220 Linguística V: Psicolinguística LL202 LL221 Literatura Brasileira II LL219 LL222 Literatura Portuguesa I XXX LL223 Língua Portuguesa IV [Estilística] XXX ED211 Psicologia de Educação II XXX PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS VI SEMESTRE LL224 Literatura Brasileira III LL219 LL225 Literatura Portuguesa II LL222 LL226 Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa XXX ED212 Didática I XXX ED210 Políticas Educacionais XXX VII SEMESTRE LL227 Estágio Supervisionado I LL226 LL228 Literatura Brasileira IV LL219 LL229 Literatura Portuguesa III LL222 LL231 Linguística Aplicada ao Ensino de Língua Materna LL202 LL231 Tópicos de Gramática Normativa XXX VIII SEMESTRE LL232 Estágio Supervisionado II - Português LL226 LL233 Oficina de Literatura Infanto-Juvenil XXX LL234 Oficina de Gramática Normativa XXX LL235 Fundamentos de Libras XXX LL236 Trabalho de Conclusão de Curso - TCC LL226 OPTATIVA I OPTATIVA II 50 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS LÍNGUA PORTUGUESA E INGLESA COM RESPECTIVAS LITERATURAS I SEMESTRE LL200 Português Instrumental XXX LL201 Língua Latina I XXX LL202 Linguística I [Pressupostos teóricos] XXX LL300 Língua Inglesa I XXX LL204 Cultura Brasileira: Política e Sociedade XXX II SEMESTRE LL205 Teoria da Literatura I XXX LL206 Língua Latina II LL201 LL301 Língua Inglesa II LL300 LL208 Língua Portuguesa I [Morfologia] XXX LL209 Linguística II: Fonética e Fonologia LL202 III SEMESTRE LL210 Laboratório de Leitura e Produção Textual I LL200 LL302 Língua Inglesa III LL301 LL212 Língua Portuguesa II [Sintaxe] XXX LL213 Teoria da Literatura II LL205 LL214 Linguística III [Morfossintaxe] LL202 IV SEMESTRE LL215 Laboratório de Leitura e Produção Textual II LL210 LL303 Língua Inglesa IV [Morfologia] LL301 LL216 Língua Portuguesa III [Semântica e Pragmática] XXX LL306 Fonética da Língua Inglesa LL302 LL219 Literatura Brasileira I XXX V SEMESTRE LL304 Língua Inglesa V [Sintaxe] LL303 LL221 Literatura Brasileira II LL219 LL222 Literatura Portuguesa I XXX LL305 Língua Inglesa V [Semântica] LL302 ED211 Psicologia da Educação II XXX PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS VI SEMESTRE LL308 Literatura Inglesa I LL302 LL310 Literatura Norte-Americana I LL302 LL226 Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa XXX LL357 Metodologia do Ensino de Língua Inglesa XXX ED212 Didática I XXX ED210 Políticas Educacionais XXX VII SEMESTRE LL227 Estágio Supervisionado I: Português LL226 LL312 Estágio Supervisionado I: Inglês LL307 LL309 Literatura Inglesa II LL308 LL311 Literatura Norte-Americana II LL310 LL231 Tópicos de Gramática Normativa XXX VIII SEMESTRE LL232 Estágio Supervisionado II: Português LL226 LL314 Estágio Supervisionado II: Inglês LL307 LL235 Fundamentos de LIBRAS XXX LL236 Trabalho de Conclusão de Curso - TCC LL226; LL307 OPTATIVA I XXX OPTATIVA II XXX 52 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 12.1 ORGANOGRAMA CURRICULAR LÍNGUA PORTUGUESA E RESPECTIVAS LITERATURAS Semestre 1 Semestre 2 Semestre 3 Semestre 4 Semestre 5 Semestre 6 Semestre 7 Semestre 8 LL204 LL208 LL212 LL216 LL223 LL226 LL231 LL234 LL202 LL209 LL214 LL218 LL220 ED210 LL227 LL232 LL200 LL205 LL213 LL217 ED211 ED212 LL230 LL235 LL203 LL207 LL210 LL215 LL222 LL225 LL229 LL233 LL201 LL206 LL211 LL219 LL221 LL224 LL228 LL236 OPTATIVA OPTATIVA PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 12.1 ORGANOGRAMA CURRICULAR LÍNGUA PORTUGUESA E INGLESA E RESPECTIVAS LITERATURAS Semestre 1 Semestre 2 Semestre 3 Semestre 4 Semestre 5 Semestre 6 Semestre 7 Semestre 8 LL300 LL301 LL302 LL303 LL304 LL307 LL312 LL313 LL306 LL305 LL226 LL227 LL232 LL216 ED211 ED212 LL231 LL236 LL204 LL202 LL208 LL212 LL209 LL214 LL200 LL205 LL201 ED210 LL235 LL210 LL215 LL222 LL308 LL309 OPTATIVA LL213 LL219 LL221 LL310 LL311 OPTATIVA LL206 54 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 13 EMENTAS DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE LETRAS 13.1 HABILITAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA E RESPECTIVAS LITERATURAS CÓDIGO DISCIPLINA LL200 Português Instrumental Ementa: Leitura, análise e produção textual; o texto e sua dimensão: relações internas e externas; habilidade básica de produção textual: objetividade, clareza, concisão, precisão; tipologia textual; estrutura do texto; componentes discursivos; estudo e prática da norma culta e escrita: ortografia e acentuação; concordância; regência; colocação pronominal. CÓDIGO DISCIPLINA LL210 Laboratório de Leitura e Produção Textual I Ementa: Reflexão teórica sobre texto e seus mecanismos fundamentados nos princípios básicos da linguística textual: noções sobre estrutura e conteúdo, coesão, coerência, clareza, consistência e progressão temática, ênfase nos aspectos semânticos, sintáticos, pragmáticos e discursivos dos diversos gêneros textuais. Aplicação prática através de mini-cursos e oficinas de leitura e produção de textos em diversos gêneros. CÓDIGO DISCIPLINA LL215 Laboratório de Leitura e Produção Textual II Ementa: Reflexão teórica sobre a leitura e produção de textos acadêmicos, características e finalidades de diferentes tipos de textos acadêmicos: esquema, resumos, resenha, artigo, relatório e monografias, técnicas de pesquisa, planejamento, produção, revisão e apresentação: orientação para a produção do TCC, com ênfase no aspecto formal, na estrutura tópico-argumentativa, nas estratégias metodológicas e na consistência temática. Aplicação prática de princípios teóricos para a produção de textos acadêmicos através de oficinas. CÓDIGO DISCIPLINA LL203 Inglês Instrumental I Ementa: Compreensão de textos escritos em Língua Inglesa, de nível inicial e de natureza diversa para atender às necessidades das áreas de Letras e Educação através de diferentes técnicas de leitura. CÓDIGO DISCIPLINA LL207 Inglês Instrumental II Ementa: Compreensão de textos escritos em Língua Inglesa, de nível intermediário e de natureza diversa para atender às necessidades das áreas de Letras e Educação. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS CÓDIGO DISCIPLINA LL208 Língua Portuguesa I: Morfologia Ementa: Estrutura e descrição do morfema como componente do vocábulo português; estrutura e formação do vocábulo numa perspectiva sincrônica. CÓDIGO DISCIPLINA LL212 Língua Portuguesa II: Sintaxe Ementa: Descrição e análise dos elementos que compõem a estrutura sintática do Português. CÓDIGO DISCIPLINA LL216 Língua Portuguesa III: Semântica e Pragmática Ementa: Dimensões da significação: sentido, referência; significado lexical e relações de sentido (sinonímia, homonímia, polissemia, antonímia, hiponímia e hiperonímia); significação dos enunciados: pressuposição, acarretamento, asserção, negação, transitividade, operadores argumentativos; significação e uso da linguagem: performatividade, atos de fala, implicaturas conversacionais; enunciação e sentido. CÓDIGO DISCIPLINA LL223 Língua Portuguesa IV: Estilística Ementa: Análise e aplicação dos recursos expressivos da Língua Portuguesa a partir dos conceitos das estruturas fonológicas, léxica e da enunciação. CÓDIGO DISCIPLINA LL231 Tópicos de Gramática Normativa Ementa: Tipos de gramática; estrutura das gramáticas normativas no português brasileiro com ênfase na morfologia e sintaxe. CÓDIGO DISCIPLINA LL234 Oficina de Gramática Normativa Ementa: Descrição da sintaxe do português sob a perspectiva da gramática tradicional. CÓDIGO DISCIPLINA LL201 Língua Latina I Ementa: Introdução ao universo linguístico-cultural da Roma antiga. Domínio da morfologia e sintaxe básicas da língua latina. 56 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS CÓDIGO DISCIPLINA LL206 Língua Latina II Ementa: Estudo da língua latina a partir do trabalho com textos originais antigos, medievais ou contemporâneos. CÓDIGO DISCIPLINA LL211 Filologia Românica e Portuguesa Ementa: Introdução aos objetos e métodos de estudos da filologia. Apresentação dos conceitos de romanização, latim vulgar e formação das línguas românicas. A influência dos estratos linguísticos. Visão geral das línguas neolatinas. História do português brasileiro CÓDIGO DISCIPLINA LL203 Linguística I: Pressupostos Teóricos Ementa: Características gerais da linguagem verbal; visão geral da história dos estudos da linguagem, da constituição da Linguística enquanto ciência e de suas ramificações. CÓDIGO DISCIPLINA LL209 Linguística II: Fonética e Fonologia Ementa: O objeto da Fonética e o da Fonologia; princípios de fonética acústica, auditiva e articulatória; princípios da fonêmica; análise fonológica; modelos fonológicos. CÓDIGO DISCIPLINA LL214 Linguística III: Morfossintaxe Ementa: O objeto da Morfologia e o da Sintaxe; visão geral da história dos estudos morfossintáticos: a morfologia e a sintaxe tradicionais, o paradigma formalismo (estruturalismo, gerativismo) x funcionalismo em Linguística; tópicos em Funcionalismo; noções fundamentais de morfologia e sintaxe; aplicação de estudos de análise morfológica e sintática ao português. CÓDIGO DISCIPLINA LL218 Linguística IV: Sociolinguística Ementa: Estudo da relação entre língua e sociedade; da variação e mudança linguísticas; variável e variantes linguísticas; pesquisa quantitativa; concepções de linguagem; língua e ensino; preconceito linguístico; ensino de língua na perspectiva sociolinguística. CÓDIGO DISCIPLINA LL220 Linguística V: Psicolinguística Ementa: Nesta disciplina, serão tratados os princípios básicos e o desenvolvimento da PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS psicolinguística; a produção, compreensão e a aquisição da linguagem oral; leitura e a escrita como processos de instauração de sentidos; as etapas de aquisição da linguagem e os aspectos biológicos e patológicos da linguagem. CÓDIGO DISCIPLINA LL230 Linguística Aplicada ao Ensino de Língua Materna Ementa: Estudo das teorias linguísticas direcionadas à reflexão sobre o ensino de língua materna, abordando concepções de linguagem, gêneros textuais, multimodalidade, multidialetalismo, multiletramento; oficinas de leitura e produção de textos em gêneros diversos. CÓDIGO DISCIPLINA LL205 Teoria da Literatura I Ementa: Noções fundamentais do discurso literário, apresentando a Teoria dos Gêneros; análise sistemática de textos poéticos. CÓDIGO DISCIPLINA LL213 Teoria da Literatura II Ementa: A disciplina complementa estudos iniciados na Teoria da Literatura I, propondo ao aluno a análise de textos dramáticos e narrativos. CÓDIGO DISCIPLINA LL217 Oficina de Teoria Literária Ementa: Estudo crítico dos diversos gêneros, espécies e formas literárias, além de investir sobre a compreensão da estrutura da linguagem no discurso literário. Busca também oportunizar a tomada de contato com o estudo da crítica literária numa perspectiva histórica. CÓDIGO DISCIPLINA LL222 Literatura Portuguesa I Ementa: Formação da nacionalidade e da Literatura Portuguesa. Estudo da produção literária portuguesa das origens ao arcadismo: trovadorismo, humanismo, classicismo, barroco e neoclassicismo. Leitura e análise das obras mais representativas do período. CÓDIGO DISCIPLINA LL225 Literatura Portuguesa II Ementa: Pressupostos culturais e conformação estética da Literatura Portuguesa desde o período romântico até as manifestações realistas: concepções de época e estudos de textos. 58 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS CÓDIGO DISCIPLINA LL229 Literatura Portuguesa III Ementa: O estudo da Literatura Portuguesa do Orfismo à época contemporânea deverá proporcionar ao aluno a identificação de traços marcantes da realidade cultural portuguesa, tematizados em obras ficcionais e líricas dos autores escolhidos para estudo. CÓDIGO DISCIPLINA LL219 Literatura Brasileira I Ementa: Condições socioculturais da era colonial no Brasil. Os textos de informação. Estudos das manifestações literárias do período colonial: barroco e arcadismo. A Evolução do sentimento nativista através da leitura de obras mais representativas do período. CÓDIGO DISCIPLINA LL221 Literatura Brasileira II Ementa: O contexto sociocultural e histórico da produção literária brasileira ao longo do século XIX. Pressupõe a leitura seletiva de autores, obras e temas relevantes para a compreensão do Oitocentismo no Brasil, além da análise das principais características estilísticas dos textos produzidos no período. A disciplina também permite a situação da literatura brasileira no quadro das referências internacionais. São autores prioritários: Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo, Castro Alves, José de Alencar, Manuel Antônio de Almeida, Martins Pena, Machado de Assis, Aluísio Azevedo, Olavo Bilac, Raimundo Correia. CÓDIGO DISCIPLINA LL224 Literatura Brasileira III Ementa: O contexto sociocultural e histórico da produção literária brasileira ao longo do intervalo entre os séculos XIX e XX. Pressupõe a leitura seletiva de autores, obras e temas relevantes para a compreensão da sociedade finissecular e dos decênios que antecedem a Semana de Arte Moderna no Brasil, além da análise das principais características estilísticas dos textos produzidos no período. A disciplina também permite a situação da literatura brasileira no quadro das referências internacionais. São autores prioritários: Cruz e Souza, Pedro Kilkerry, Augusto dos Anjos, Monteiro Lobato, Lima Barreto, Graça Aranha, Euclides da Cunha, Hilário Tácito. CÓDIGO DISCIPLINA LL228 Literatura Brasileira IV Ementa: O contexto sociocultural e histórico da produção literária brasileira ao longo do século XX. Pressupõe a leitura seletiva de autores, obras e temas relevantes para a compreensão da questão da modernidade no Brasil, além da análise das principais características estilísticas dos textos produzidos no período. A disciplina também permite a situação da literatura brasileira no quadro das referências internacionais. São autores prioritários: Mário de Andrade, Oswald de PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Andrade, Carlos Drummond de Andrade, José Lins do Rego, Graciliano Ramos, Clarice Lispector e Guimarães Rosa. CÓDIGO DISCIPLINA LL233 Laboratório de Literatura Infanto-Juvenil Ementa: Procedimentos práticos relacionados às questões básicas de Literatura Infanto-Juvenil, suas origens e características. Aborda também os problemas de seus caminhos na contemporaneidade, sobretudo no sistema literário do Brasil. CÓDIGO DISCIPLINA ED211 Psicologia da Educação II Ementa: Histórico e conceitos de aprendizagem. Epistemologia, subjetividade e evolução. Teorias da aprendizagem: Behaviorismo, Humanismo, Cognitivismo, abordagem sócio-histórica e sócio-cultural. Fatores da aprendizagem: percepção, atenção, memória, Inteligência e motivação. Dificuldades de aprendizagem. CÓDIGO DISCIPLINA LL204 Cultura Brasileira: Política e Sociedade Ementa: Discussão e problematização das questões político-culturais no sentido de permitir uma análise crítica da realidade; os problemas da desigualdade e mudança cultural, tomando-se como foco de referência a formação da sociedade brasileira; o problema cultural brasileiro. CÓDIGO DISCIPLINA LL235 Fundamentos de LIBRAS Ementa: Aspectos históricos e conceituais da cultura surda e filosofia do bilinguismo; noções básicas da língua brasileira de sinais como técnica para a comunicação dos surdos. CÓDIGO DISCIPLINA ED210 Políticas Educacionais Ementa: Fundamentos políticos da educação. Educação como política. Financiamento da educação. Estrutura e legislação brasileiras. Análise das leis e seus reflexos na educação. Estudo da aplicabilidade da lei. Confronto entre a legislação e a situação da educação no país. CÓDIGO DISCIPLINA LL226 Didática I Ementa: Princípios unificadores do trabalho docente: teoria/prática; conteúdo/método; professor/aluno/conhecimento; elementos sócio-pedagógicos da didática; organização, execução e 60 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS avaliação do processo ensino – aprendizagem da Língua Portuguesa. CÓDIGO DISCIPLINA LL227 Estágio Supervisionado I - Português Ementa: Língua Portuguesa: Objetivos da prática de ensino de Língua Portuguesa no ensino fundamental: planejamento didático e programação de ensino adequados ao 6º ao 9º ano.; o interesse na aprendizagem de Língua Portuguesa; livro didático: seleção, escolha e utilização; metodologias aplicáveis no ensino de Língua Portuguesa no ensino fundamental; estágio supervisionado em classes do ensino fundamental. CÓDIGO DISCIPLINA LL232 Estágio Supervisionado II - Português Ementa: Língua Portuguesa: processo educacional: análise; planejamento didático; avaliação; a aula de Língua Portuguesa no ensino médio: objetivos e metodologias; o ensino de Literatura; o estágio supervisionado em classes do Ensino Médio. CÓDIGO DISCIPLINA LL236 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) Ementa: Execução e elaboração do trabalho de conclusão de curso (monografia, artigo e relatório com articulação entre teoria e prática) conforme as exigências da ABNT; orientações para elaboração e apresentação. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 13.2 HABILITAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA E INGLESA COM RESPECTIVAS LITERATURAS CÓDIGO DISCIPLINA LL300 Língua Inglesa I Ementa: Estudo de estruturas básicas; expressão oral e escrita; leitura e compreensão de textos (nível pré-intermediário). CÓDIGO DISCIPLINA LL301 Língua Inglesa II Ementa: Estudo de estruturas básicas; expressão oral e escrita; leitura e compreensão de textos (nível intermediário). CÓDIGO DISCIPLINA LL302 Língua Inglesa III Ementa: Estudo de estruturas básicas; expressão oral e escrita; leitura e compreensão de textos (nível avançado). CÓDIGO DISCIPLINA LL303 Língua Inglesa IV - Morfologia Ementa: Análise estrutural da Língua Inglesa, abrangendo um estudo detalhado da morfologia do Inglês Contemporâneo: seus morfemas e as classes de palavras. CÓDIGO DISCIPLINA LL304 Língua Inglesa V - Sintaxe Ementa: Análise estrutural da Língua Inglesa, abrangendo um estudo detalhado da sintaxe do Inglês Contemporâneo numa perspectiva tradicional e/ou gerativa. CÓDIGO DISCIPLINA LL305 Língua Inglesa VI - Semântica Ementa: Estudo da interpretação e produção do sentido, a partir da explicação dos fatos da língua inglesa, considerando-se os condicionamentos da atividade linguística do falante. Estudo das teorias mais recentes na área da semântica e a aplicação destas teorias ao estudo de modos de comunicação como a literatura e o cinema. 62 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS CÓDIGO DISCIPLINA LL306 Fonética da Língua Inglesa Ementa: A natureza da formação dos sons e a sua distribuição no sistema fonológico do inglês; análise tanto dos segmentos como os supra-segmentos da fala, com ênfase especial sobre tópicos como: alternância de formas fracas e fortes, acentuação e grupos de sons consonantais. CÓDIGO DISCIPLINA LL307 Metodologia do Ensino de Língua Inglesa Ementa: Conceito e importância da didática; a organização do processo ensino-aprendizagem de inglês como língua estrangeira: elaboração de objetivos, seleção de conteúdo, metodologia utilizada nos diversos níveis de ensino, procedimentos didáticos do professor e avaliação da aprendizagem; elaboração de propostas de ensino para o Ensino Fundamental e Médio; elaboração de planos de aulas. CÓDIGO DISCIPLINA LL308 Literatura Inglesa I Ementa: Estudo de autores, épocas, períodos, ou gêneros literários anteriores a 1798, apresentados quer em grupos, quer isoladamente; atenção especial será prestada ao interrelacionamento de suas obras assim como a de seus modelos, estudados numa perspectiva diacrônica ou sincrônica. CÓDIGO DISCIPLINA LL309 Literatura Inglesa II Ementa: Estudo de autores correntes, períodos ou gêneros literários posteriores a 1798, agrupados ou isolados. Relevância especial será dada ao conteúdo de obras selecionadas que melhor expressam o desenvolvimento literário da mente inglesa nos séculos XIX e XX, e sua influência no momento contemporâneo. CÓDIGO DISCIPLINA LL310 Literatura Norte-Americana I Ementa: Apreciação da realização artística a partir das obras selecionadas dos escritores representativos do período antes da Guerra Civil. CÓDIGO DISCIPLINA LL311 Literatura Norte-Americana II Ementa: Apreciação da realização artística de obras selecionadas de escritores representativos do período depois da Guerra Civil. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS CÓDIGO DISCIPLINA LL312 Estágio Supervisionado I – Inglês Ementa: Prática de Ensino de Inglês no Ensino Fundamental II: planejamento didático adequado para o ensino de Inglês do 6º ao 9º ano. Metodologia aplicável ao ensino da Língua Inglesa no Ensino Fundamental II. Estágio supervisionado (observação e regência) em salas do Ensino Fundamental II. CÓDIGO DISCIPLINA LL313 Estágio Supervisionado II – Inglês Ementa: Processo educacional: análise; ensino da Língua Inglesa no Ensino Médio: objetivos e metodologia; livro didático: seleção, escolha e utilização; obra Literária; avaliação; planejamento didático; estratégias de ensino da leitura: o inglês instrumental; estágio supervisionado em classes do Ensino Médio. 64 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 13.2 DISCIPLINAS OPTATIVAS CÓDIGO DISCIPLINA LL237 Análise do Discurso Ementa: Análise linguística e análise discursiva; Análise do Discurso e Pragmática; enunciação; condições de produção, história, ideologia; a questão da subjetividade; a questão do sentido e a da leitura; metodologias de análise; discurso e gêneros textuais; intertextualidade e interdiscursividade. CÓDIGO DISCIPLINA LL238 Princípios Linguísticos para a Alfabetização Ementa: Diferenciação entre a alfabetização tradicional e a moderna quanto à concepção de linguagem e cérebro. Implicações das questões de variação linguística e da linguística textual no processo de alfabetização. Análise linguística de textos de escrita inicial CÓDIGO DISCIPLINA LL239 Oralidade e Escrita Ementa: Estudo dos aspectos históricos e conceituais relacionados à oralidade e à escrita; características dos discursos oral e escrito; oralidade e letramento; perspectivas para o ensino de língua portuguesa. CÓDIGO DISCIPLINA LL240 Dialetologia Ementa: Estudo do condicionamento social de dialetos, com aplicação na investigação de algumas variantes do português brasileiro. CÓDIGO DISCIPLINA LL241 Linguística Textual Ementa: Principais teorias envolvendo a Linguística Textual, a Teoria do Discurso e a Pragmática; atos ilocutórios; pressuposições, modalidade e aspectualidade verbal; coesão e coerência textuais; retórica e semântica argumentativa; análise de textos científicos e literários. CÓDIGO DISCIPLINA LL241 Introdução ao Funcionalismo Ementa: Pressupostos teóricos e metodológicos: aspectos formais e funcionais aplicados ao uso da linguagem; principais vertentes: funcionalismo e ensino de língua materna. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS CÓDIGO DISCIPLINA LL243 Lexicologia Ementa: Introdução às ciências do léxico. Pressupostos teóricos e metodológicos da lexicologia. Estudo do léxico e suas unidades. Vocabulário e ensino. Pesquisas lexicológicas. CÓDIGO DISCIPLINA LL244 Braille – Sistema de Leitura e Escrita Ementa: Noções básicas do Sistema Braille enquanto técnica de leitura da pessoa com deficiência visual. CÓDIGO DISCIPLINA LL245 Introdução à Filosofia Ementa: Processo de formação reflexiva sobre o conhecimento, a filosofia e sua evolução histórica; estudo das principais escolas e sistemas filosóficos. CÓDIGO DISCIPLINA LL246 Cultura Afro-brasileira e indígena Ementa: Aspectos históricos; estudo da cultura negra e indígena no Brasil, com ênfase na formação da sociedade brasileira. CÓDIGO DISCIPLINA LL247 Literatura Latina Ementa: Apresentação do contexto histórica da literatura latina desde suas primeiras manifestações até o surgimento da literatura latina medieval cristã e não-cristã. Estudo das obras mais representativas do período clássico (séculos I a.C. e I d.C.). Conceitos de "emulatio" e "imitatio. CÓDIGO DISCIPLINA LL248 Literatura Cearense Ementa: Produção literária no estado a partir do século XVII. Formação de grupos e tendências. Os oiteiros e o neoclassicismo. O romantismo regional de Juvenal Galeno. O realismo e suas tendências no romance do estado. A Padaria Espiritual e a revolução literária no estado. O modernismo: grupos e tendências. O grupo Clã e a implantação do modernismo em definitivo no Ceará. Grupos modernos e contemporâneos. 66 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS CÓDIGO DISCIPLINA LL249 Literatura Popular Ementa: Introdução ao estudo da literatura popular; caracterização e tipologia do poema, do conto e do teatro popular; análise e interpretação dos textos populares e das suas condições de produção/transmissão. CÓDIGO DISCIPLINA LL250 Introdução à obra de Fernando Pessoa Ementa: Introdução ao estudo da obra do poeta, com destaque na investigação da sua poesia ortônima e da produção dita heterônima de Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Alberto Caieiro. CÓDIGO DISCIPLINA LL251 Literatura Comparada Ementa: Introdução ao estudo da literatura comparada; relações de convergência e divergência nos estudos literários; análises intertextual, dialógica e hipertextual. CÓDIGO DISCIPLINA LL252 Literaturas Africanas de Língua Portuguesa Ementa: O surgimento da literatura em Língua Portuguesa a partir do século XIX. Da aquisição da consciência política de colonizado à independência: processos libertários. As fases da literatura africana em Língua Portuguesa. O contexto histórico e político da independência em Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe. Reflexos da colonização e da independência na literatura. Estudo de autores e obras relevantes na literatura africana em Língua Portuguesa. CÓDIGO DISCIPLINA LL253 Literatura e Psicanálise Ementa: Conhecimento dos pressupostos básicos da teoria psicanalítica e seu contributo à leitura do texto literário. As vertentes teóricas privilegiadas são aquelas propostas por Sigmund Freud, Gaston Bachelard e Carl Gustav Jung. Também compõem a área de interesse da disciplina a tradição crítica brasileira de orientação psicanalítica. CÓDIGO DISCIPLINA LL254 Literatura e Semiótica Ementa: A disciplina oportunizará aos alunos o conhecimento dos pressupostos básicos da semiótica literária e seu contributo à leitura do texto literário. As vertentes teóricas privilegiadas são aquelas propostas por Algirdas Julien Greimas, Michael Riffaterre, Jean Cohen, Samuel R. Levin. Também compõe a área de interesse da disciplina a tradição de estudos semióticos baseada na produção de Luiz Tatit, sobre o cancioneiro popular. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS CÓDIGO DISCIPLINA LL255 Literatura e Sociedade Ementa: Reflexão sobre os pressupostos básicos da sociologia aplicada à literatura; busca de compreensão do pensamento de Geörg Lukács, Lucien Goldmann e Theodor Wiesengrund Adorno; crítica literária baseada em estudos de Antonio Candido, Roberto Schwarz e Walnice Nogueira Galvão. CÓDIGO DISCIPLINA LL256 Aquisição e Desenvolvimento da Linguagem Escrita Ementa: As relações entre os processos de leitura e os sistemas da língua. O processo de produção da linguagem escrita. As estratégias do desenvolvimento da escrita. Procedimentos para avaliação da produção infantil. CÓDIGO DISCIPLINA LL314 Língua Inglesa - Tradução Ementa: Estudos da tradução: aspectos históricos e teóricos; problemas linguísticos, semânticos, retórico-formais, contextuais e extra-textuais; análise comparativa de traduções para/da língua estrangeira; prática de tradução. CÓDIGO DISCIPLINA LL315 Língua Inglesa – Estilística e Retórica Ementa: Revisão intensiva do uso do inglês e da gramática inglesa com ênfase na construção de frases; exame e prática dos diferentes modelos de expressão- especialmente narração, descrição, exposição e argumentação. CÓDIGO DISCIPLINA LL316 Fundamentos de Psicolinguística Aplicada ao Ensino de Língua Estrangeira Ementa: Estudo das teorias de aquisição de segunda língua ou língua estrangeira, bem como dos métodos e abordagens utilizados no ensino de inglês como língua estrangeira. CÓDIGO DISCIPLINA LL317 Literaturas de Língua Inglesa e Cinema – Estudos Intersemióticos Ementa: Estudo das relações intersemióticas entre os textos literários em língua inglesa e filmes anglo-americanos baseados nesses textos. Análise das linguagens, opções estética e de adaptação dos textos. 68 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS CÓDIGO DISCIPLINA LL318 Produção Oral em Língua Inglesa Ementa: Estudo das estruturas complexas da Língua Inglesa através do treinamento oral. CÓDIGO DISCIPLINA LL319 Produção Escrita em Língua Inglesa Ementa: Teoria e prática de redação em inglês; narração, argumentação, descrição em textos de natureza diversa; o "Register" na redação; a prática de produção de textos acadêmicos. CÓDIGO DISCIPLINA LL320 Literatura Norte-Americana III – A Geração Perdida Ementa: Estudo dos autores representativos do movimento literário norte-americano denominado “Geração Perdida”, assim como de suas obras mais importantes. CÓDIGO DISCIPLINA LL321 Literatura Norte-Americana IV – A Geração Beat Ementa: Estudo dos mais representativos autores do movimento literário norte-americano denominado “Geração Beat”, bem como de suas obras mais importantes. CÓDIGO DISCIPLINA LL322 Literatura Norte-Americana V – O Teatro do Século XX Ementa: Análise do desenvolvimento e tendências do teatro norte-americano no século XX; enfoque nas obras e dramaturgos representativos; conceitos de tragédia moderna; tragédia e tradição; Provincetown e o surgimento do teatro norte-americano; temática; o teatro do absurdo; o teatro pós-moderno. CÓDIGO DISCIPLINA LL323 História da Língua Inglesa Ementa: Mostrar o desenvolvimento da língua inglesa durante a sua história de 1500 anos. Considerando-se assuntos tais como: a evolução do inglês através dos séculos e as contribuições de outras línguas na formação do Inglês. CÓDIGO DISCIPLINA LL324 Literatura Inglesa III – O Drama Inglês na Obra de Shakespeare Ementa: Estudo do teatro Shakespereano; dados biográficos; contexto sociocultural; atores e companhias; características do teatro Shakespereano; exame das estruturas das tragédias e comédias shakespereanas; leitura e análise de obras; leitura da crítica Shakespereana especializada. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS CÓDIGO DISCIPLINA LL325 Literatura Inglesa IV – O Teatro Inglês Moderno Ementa: Estudo de peças de autores contemporâneos como John Osborne, Harold Pinter, Bernard Shaw, Samuel Beckett, Edward Bond e Caryll Churchill; leitura de textos teóricos sobre influências, tendências e mudanças como Ibsen, Bertolt Brecht, Artaud, Martin Esslin e Peter Brook; a emergência da figura do diretor no século XX; o teatro poético de T.S. Eliot; visões políticas; teatro musical do West End London.. CÓDIGO DISCIPLINA LL326 Literatura Inglesa V - Post-Colonialism Ementa: Estudo sincrônico ou diacrônico da prosa e/ou poesia na literatura inglesa do século XX, produzida por escritores e escritoras não-nativos, cujo olhar ao mesmo tempo assimila, questiona, critica e/ou subverte o olhar dominador e colonizador. Investigação das questões de gênero e etnia, das condições de produção, das estruturas temáticas, da construção de identidade e subjetividade, e das estratégias narrativas utilizadas nas representações dos sujeitos dessas obras. CÓDIGO DISCIPLINA LL327 Cultura Anglo-americana Ementa: Visão panorâmica do surgimento da cultura norte-americana, abordando a história da colonização na América do Norte. Análise dos aspectos literário-político, histórico-sociais e suas manifestações diversas através das obras de autores que escrevem durante esses períodos históricos. Tendo como finalidade determinar de que maneira cada período histórico influenciou as obras literárias e a evolução cultural através dos tempos. 70 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Português Instrumental PRÉ-REQUISITO: SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 1º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL200 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Leitura, análise e produção textual; o texto e sua dimensão: relações internas e externas; habilidade básica de produção textual: objetividade, clareza, concisão, precisão; tipologia textual; estrutura do texto; componentes discursivos; estudo e prática da norma culta e escrita: ortografia e acentuação; concordância; regência; colocação pronominal. 2. OBJETIVOS Objetivo Geral: Construir com os futuros professores de Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Literatura Brasileira, Literatura Inglesa ou Norte-americana as condições satisfatórias para a compreensão, análise, interpretação e produção textual, na perspectiva do trabalho pedagógico. Objetivos Específicos: Refletir sobre procedimentos teórico-crítico-metodológicos do trabalho docente com a compreensão, análise, interpretação e produção textual; Transpor o conjunto de conhecimentos construídos pelo grupo para o contexto do exercício da docência; Refletir sobre os procedimentos teórico-estéticos, a partir de textos literários e nãoliterários. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 3.1 Introdução 3.1.1 Morfologia, Sintaxe e Semântica 3.1.2 Classes Gramaticais 3.1.3 Funções Sintáticas 72 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 3.2 Tópicos especiais: dificuldades mais frequentes 3.2.1 Pontuação: emprego da vírgula 3.2.2 Emprego dos pronomes relativos 3.2.3 Coesão textual 3.2.4 Coerência 3.2.5 Regência nominal e verbal 3.3 Teoria do parágrafo 3.3.1 Tópicos frasais 3.3.2 Desenvolvimento do parágrafo 3.4 Apresentação de trabalhos acadêmicos 3.4. l Tipos de trabalhos acadêmicos 3.4.2 Normas para apresentação de trabalhos acadêmicos 3.4.3 Normas relacionadas (resumo, citação e referências) 4. METODOLOGIA DE ENSINO A Disciplina será conduzida através de aulas exposito-dialogadas, mini-aulas desenvolvidas pelos alunos e comunicações de eventuais convidados. Tal metodologia visa a construção plurívoca dos conhecimentos. 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO A avaliação consistirá no acompanhamento permanente da frequência, participação e desempenho dos cursistas. Os instrumentos da avaliação de desempenho, para efeito de atribuição de notas, serão os exames escritos. Os exercícios de produção textual desde que o cursista tenha frequência e participação considerados positivos, podem ser levados em consideração para aumentar a nota obtida em quaisquer dos dois exames escritos (AVI e AV2). As notas obtidas jamais poderão ser alteradas para valor inferior àquele efetivamente obtido pelo cursista. A depender das características textuais observadas no cotidiano, os exames escritos podem ser precedidos de testes de acesso. O cursista que obtiver, em um eventual teste de acesso, nota inferior ao mínimo necessário para aprovação (4,0 pontos), terá seu rendimento imediatamente lançado no diário escolar, no espaço reservado a AVI ou AV2, conforme seja o caso. Os demais cursistas (que obtiverem nota 4,0 ou superior a 4,0) serão submetidos à AVI ou AV2, conforme o caso, descartando-se a nota do teste de acesso, caso o rendimento em AVI ou AV2 lhe seja superior. Os cursistas que, conforme previsto no Regimento Geral da URCA, obtiverem média ponderada inferior a 7,0 pontos e igual ou superior a 4,0 pontos, serão submetidos a uma avaliação final (AF), cuja nota não será, em quaisquer circunstâncias, alterada para mais ou para menos, exceto nos casos de arredondamento regimentalmente previstos. 7. LEITURAS OBRIGATÓRIAS Sagarana, de João Guimarães Rosa Navalha na carne, de Plínio Marcos Angústia, de Graciliano Ramos A hora da estrela, de Clarice Lispector PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 6. BIBLIOGRAFIA CÂNDIDO, Antônio. Formação da literatura brasileira: (momentos decisivos). 4. ed. São Paulo: Livraria Martins Editora, s/d. (volume 2) COUTINHO, Afrânio. A polêmica Alencar-Nabuco. Rio de Janeiro-GB: Edições Tempo Brasileiro, 1965. 222p. COUTINHO, Carlos Nelson. Os intelectuais e a organização da cultura. In: Cultura e sociedade no Brasil: ensaios sobre ideias e formas. 2. ed. rev. ampl. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. p. 15-36. D'ONOFRIO, Salvatore. Metodologia do trabalho intelectual. 2. ed. São Paulo Atlas, 2000. 128 p. FRANÇA, Júnia Lessa et al. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 5. ed. rev. E am. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2001. 213p. GRAMSCI, Antônio. Literatura e vida nacional. 3. ed. Trad. de Carlos Nelson Coutinho. São Paulo: Civilização Brasileira, 1986. 273p. LISPECTOR, Clarice. A Hora da Estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998. MARCOS, Plínio. Melhor Teatro - Plínio Marcos. Seleção e Prefácio de Ilka Marinho Zanotto. São Paulo: Global, 2003. [Coleção Melhor Teatro] MARX, K. et ENGELS, F. Sobre arte e literatura. 4. ed. São Paulo: Global Editora, 1986. 107p. RAMOS, Graciliano. Angústia. 39. ed. São Paulo: Record, 2004. ROSA, João Guimarães. Ficção completa, em dois volumes. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. SANTOS, Antônio Raimundo. Metodologia científica: a construção do conhecimento. 3. ed. Rio de Janeiro: DP&A Editora, 2000. 144 p. SCHWARZ, Roberto. Cultura e política, 1964-1969. In: O pai de família e outros trabalhos. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992. p. 61-92. (Clássicos Latino-Americanos) SCHWARZ, Roberto. Pressupostos salvo engano de 'Dialética da malandragem' In: Que horas são? São Paulo: Companhia das Letras, 1987, p. 129-155. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21. ed. rev. e ampl. 3. reimp. São Paulo: Cortez, 2000. 280 p. 74 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Língua Latina I PRÉ-REQUISITO: SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 1º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL201 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Introdução ao universo linguístico-cultural da Roma antiga. Domínio da morfologia e sintaxe básicas da língua latina. 2. OBJETIVOS GERAL Dominar a morfossintaxe básica da língua latina, compreendendo sua importância e fundamentos, sobretudo, para a linguística românica. ESPECÍFICOS: Compreender a importância do latim a partir da história externa da língua; Reconhecer peculiaridades da língua latina: pronúncias, alfabeto, sílabas, quantidade, etc. Dominar a morfossintaxe dos substantivos e adjetivos da 1a e da 2a declinação; Apreender a morfossintática dos verbos regulares das 4 conjugações e do verbo irregular esse - voz ativa; Manusear adequadamente o dicionário latino. Usar adequadamente preposições, advérbios e conjunções; Traduzir frases, expressões e textos simplificados, com os conhecimentos linguístico, cultural e histórico referentes ao latim. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1: História externa da língua latina. Pronúncias do latim: alfabeto latino; a quantidade das sílabas; As categorias gramaticais do latim; A estrutura da frase latina: comparação com o português; As declinações e suas características temáticas; Gênero e número dos nomes; Substantivos da 1ª declinação; PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS O verbo irregular esse; Verbos regulares da 1ª conjugação: voz ativa. UNIDADE 2: Verbos regulares da 2ª, da 3ª e da 4ª conjugação: voz ativa; substantivos da 2ª declinação; adjetivos de 1ª classe; introdução ao uso das preposições, dos advérbios e das conjunções. 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aula expositiva; leitura e análise de textos; utilização do dicionário e da gramática; atividades com recursos multimídia; trabalho individual e em grupo. 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Avaliação escrita, em que o aluno possa demonstrar ter adquirido noções básicas dos conteúdos trabalhados. 6. BIBLIOGRAFIA Bibliografia básica BUSARELLO, Raulino. Dicionário básico latino-português 5. ed. Florianópolis: UFSC, 2002. GARCIA, Janete Melasse. Introdução à teoria e prática do latim 2. ed. revista. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1995. HAUY, Amini Boainain. História da língua portuguesa I. Séculos XII, XIII e XIV 2. ed. São Paulo: Editora Ática, 1994. LEITE, Francisco de Freitas. O latim em cartas do Cariri cearense: final do século XIX e início do século XX. João Pessoa: Ideia, 2009. Bibliografia bcomplementar ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Gramática latina. 28. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 1999. CARDOSO, Zelia de Almeida. . 5. ed. São Paulo: Editora Ática, 2002. COMBA, Júlio. Programa de latim 1° vol. Introdução à língua latina. 9. ed. São Paulo: Editora Salesiana Dom Bosco, 1990. COULANGES, Fustel. A Cidade antiga. São Paulo: Editora Martin Claret, 2002. JÚNIOR, David Jardim. Dicionário de expressões em latim usadas no Brasil. Rio de Janeiro: Ediouro, 1988. LEITE, Francisco de Freitas. A morfologia nominal do latim e a do português: convergências e divergências. In: MARTINS, E. S.; LEITE, F. F.. (Org.). As veredas da pesquisa em Letras: ensaios críticos e teóricos. Maricá - RJ: Ponto da Cultura, 2011, p. 7-20. REZENDE, Antônio Martinez de. Latina essentia. Belo Horizonte: UFMG, 2000. 76 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS RÓNAI, Paulo. Gradus primus - curso básico de latim. São Paulo: Cultrix, 1995. SARAIVA, F. R. dos Santos. Dicionário latino-português.10. ed. Rio de Janeiro: Livraria Garnier, 1993. SHARPLEY, G. D. A. Beginner's latin. Londres: Hodder & Stoughton, 2001. SPALDING, Tassilo Orpheu. Dicionário da mitologia latina. São Paulo: Cultrix, 2004. VIARO, Mário Eduardo. A importância do latim na atualidade. Disponível em: <http://www.fflch.usp.br/dlcv/lport/pdl7MViaroOlS.pdfX Acessado em: 04 de abril de 2011. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Linguística I [Pressupostos teóricos] PRÉ-REQUISITO: SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 1º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL202 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Características gerais da linguagem verbal; visão geral da história dos estudos da linguagem, da constituição da Linguística enquanto ciência e de suas ramificações. 2. OBJETIVOS Oferecer aos alunos iniciantes um panorama histórico da Linguística, abordando as principais questões teóricas e metodológicas do campo, de forma a auxiliá-los na reflexão e escolha dos parâmetros que nortearão suas atividades de pesquisa. A disciplina tem também por objetivo discutir o status da Linguística como área do saber, a partir de sua evolução histórica e teorias modernas. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO l. A Linguística, ciência da linguagem 1.1. A linguagem verbal e os outros tipos de linguagens* 1.2. Natureza do fenômeno linguístico 1.3. Funções da linguagem verbal 1.3.1. Linguagem e comunicação 1.3.2. Linguagem e cognição 1.4. Linguagem verbal e línguas naturais. Famílias de línguas 1.5. A constituição da Linguística como ciência. 1.6. A Linguística enquanto ciência social e ciência cognitiva 1.7. Linguística e interdisciplinaridade: a relação da Linguística com as outras ciências. 1.7.1. Linguística e Semiótica 2. O objeto de conhecimento em Linguística 2. 1. Língua e fala 2.2. A Língua como sistema 2.2.1 Noções de "estrutura”, “função”, "oposição” 2.2.2 Relações entre entidades da língua: relações sintagmáticas e relações paradigmáticas 2.3. A língua como diassistema 78 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 2.3.1 Variação sincrônica: variação diatópica, diastrática e diafásica 2.3.2 Variação diacrônica: a mudança linguística - causas internas e externas 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas e dialogadas, trabalhos de pesquisa individuais e/ou em grupo, resumos de textos. 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Verificações escritas ou orais, realizadas individual ou coletivamente. 6. BIBLIOGRAFIA Básica FIORIN, José Luiz. Introdução à linguística. 1. ed. São Paulo: Editora Contexto, 2003. Complementar CARVALHO, Castelar de. Para compreender Saussure. 7 ed., Petrópolis: Vozes, 1997. BENVENISTE, E. Problemas de Linguística Geral. v.1. São Paulo: Pontes, 1988 BORBA, Francisco da Silva. Introdução aos estudos linguísticos. 12 ed.. São Paulo: Pontes, 1998. LEROY, Maurice. As grandes correntes da linguística moderna. 5 ed., São Paulo: Cultrix, 1982. NEVES, Maria Helena de Moura. A gramática funcional. São Paulo: Martins Fontes, 1997. ORLAND1, Eni Puccinelli. O que é linguística. 5. ed. São Paulo: Brasiliense, 1992. Coleção Primeiros Passos. PETTER, Margarida. Linguagem, língua, linguística. In: FIORIN, José Luiz (org.). Introdução à linguística I: objetos teóricos. São Paulo: Contexto, 2002. p. 11-24. SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de linguística geral. São Paulo: Cultrix, 1995. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Inglês Instrumental I PRÉ-REQUISITO: SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 1º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL203 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Compreensão de textos escritos em Língua Inglesa, de nível intermediário e de natureza diversa para atender às necessidades das áreas de Letras e Educação. 2. OBJETIVOS Conhecer as estruturas básicas da Língua Inglesa e suas funções; Possibilitar condições para a interpretação de textos originais de tipos variados; Estimular o estudo e a compreensão da língua inglesa por meio de estratégias de leitura que propiciem o entendimento dos textos em suas diversas naturezas; Habilitar os alunos a utilizar adequadamente as técnicas de leitura em língua inglesa para a compreensão de textos escritos. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Inglês Instrumental: inglês para fins específicos; Compreensão geral e específica de textos: conhecimentos linguísticos e de mundo: Predição; Skimming e Scanning; Processo de formação de palavras; Tópicos gramaticais básicos: sistema verbal, substantivos, adjetivos e determinantes; Cognatos, falsos cognatos e palavras de múltiplos sentidos; Contextualização. 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas. Estudos em grupo e /ou individuais. Análise de textos. 80 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Avaliação formal; Trabalhos escritos e/ou orais. 6. BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ARAÚJO, Dilamar A. Inglês Instrumental: caminhos para a leitura. Teresina: Ed. UFPI, 2002. VIEIRA, Lilian C. Inglês Instrumental. Fortaleza, Ed. UFC, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: OLIVEIRA, Nádia. Para ler em inglês: desenvolvimento da habilidade de leitura. 5. Ed.São Paulo: Ed. O Lutador TOTIS, Verônica Pakraukas. Língua Inglesa: Leitura. São Paulo: Cortez, 1991. DICIONÁRIO: OXFORD. Dicionário Oxford Escolar para estudantes brasileiros. Oxford: Oxford University Press, 2002. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Cultura Brasileira: Política e Sociedade PRÉ-REQUISITO: SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 1º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL204 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Discussão e problematização de questões político-culturais no sentido de permitir uma análise crítica da realidade. Os problemas da desigualdade e mudança cultural, tomando-se como foco de referência a formação da sociedade brasileira. O problema cultural brasileiro. 2. OBJETIVOS Discutir e problematizar questões políticas e culturais, permitindo ao aluno uma análise crítica da realidade de problemas da desigualdade e mudança cultural, tendo como foco de referência a formação da sociedade brasileira. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade l Marcos teóricos da construção das identidades A realidade como resultante das disputas sociais Etnocentrismo e efetivações da realidade Memória coletiva e identificações da modernidade O consumo como signo identitário dos grupos da modernidade Unidade 2 As invenções do Brasil O Brasil como espaço de degenerescência de Euclides da Cunha O Brasil e a modernização 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas; Estudos individuais e/ou em grupos. 82 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Avaliação formal; Trabalhos escritos e/ou orais. 6. BIBLIOGRAFIA BOSI, Ecléa. Memória e sociedade, lembrança de velhos. São Paulo: Companhia das Letras, 1994. CHAUÍ, Marilena. O que é ideologia. São Paulo: Brasiliense, 1988. CUNHA, Euclides da. Os Sertões. São Paulo: Martin Claret, 2003. FREVRE, Gilberto. Manifesto Regionalista. Recife: Instituto Joaquim Nabuco, 1976. HOBSBAWN, Eric; RANGER, Terence (orgs.). A invenção das tradições. Rio de Janeiro. Paz e Terra, 1997. HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. LARAIA, Roque de Barros. Cultura, um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar, 1986. MATTA, Roberto da. O que faz o Brasil, Brasil. Rio de Janeiro:. Rocco, 1997. POLLAK, Michel. Memória, esquecimento e silêncio: estudos históricos. Rio de Janeiro: v. 2, n. 3, 1989. p. 03-15 ________. Memória e identidade social: estudos históricos. Rio de Janeiro: v. 5, n. 10, 1992. p. 200-215. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Língua Inglesa I PRÉ-REQUISITO: SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 1º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL300 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Estudo de estruturas básicas; expressão oral e escrita; leitura e compreensão de textos (nível préintermediário). 2. OBJETIVOS Desenvolver de modo satisfatório as habilidades de ler, escrever, falar e entender a língua inglesa; Utilizar funcionalmente as estruturas estudadas; 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO The verb be: Yes/no questions; contractions; information questions; possessive nouns and adjectives; The verb be: questions with when, what time, and where; Contractions; prepositions of time and place: on, in, at. The simple present tense: statements, yes/no questions, information questions; The present continuous: for actions in progress and the future; Count and non-count nouns: there is and there are; a, an, the; Can and have to; the simple present tense and the present continuous; frequency adverbs; time expressions. 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas; Estudos individuais e/ou em grupos. 84 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Avaliação formal; Trabalhos escritos e/ou orais. 6. BIBLIOGRAFIA I - LIVRO-TEXTO SASLOW, J.; ASCHER, A. Top Noteh 1A. New York: Pearson Longman, 2006. II - GRAMÁTICAS CELCE-MURCIA, M.; LARSEN-FREEMAN, D. The Grammar Book: An ESUEFL Teacher's Course. Boston: Heinle & Heinle Publishing Company, 1999. GREENBAUM, S.; QUIRK R. A studenfs grammar of the English Language. London: Longman, 1995. HEWINGS, Martin. Advanced Grammar in Use. Cambridge: Cambridge University Press, 2003. Ill - DICIONÁRIOS COLLINS, Cobuild. English language dictionary. London, Collins, 1990. OXFORD. Dicionário Oxford Escolar para estudantes brasileiros. Oxford, Oxford University Press, 2002. OXFORD ADVANCED LEARNER'S ENCYCLOPEDIC DICTIONARY, Oxford: Oxford University Press, 1993. SILVEIRA BUENO. Mini dicionário inglês-português/português-inglês. São Paulo, FTD, 2000. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Teoria da Literatura I PRÉ-REQUISITO: SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 2º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL205 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Noções fundamentais do discurso literário, apresentando a Teoria dos Gêneros; análise sistemática de textos poéticos. 2. OBJETIVOS Situar a literatura no âmbito das produções culturais a partir dos conceitos fundamentais relacionados ao conhecimento do fenômeno literário, levando o aluno a fazer leituras metodológicas e estudos críticos de textos literários de diferentes gêneros. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO I. MANUAIS DE ESTUDOS INTRODUTÓRIOS Considerações sobre a Literatura Manifestações artísticas Funções da literatura Noções gerais Vocabulário específico II. O POÉTICO, O POEMA E A POÉTICA Vertentes do pensamento grego Periodização e História Literária Gêneros literários III. A LINGUAGEM POÉTICA O gênero lírico Correntes da crítica literária: Jean Cohen Roman Ingarden François Rastier IV. ESTUDO DE TEXTOS 86 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 4. METODOLOGIA DE ENSINO Discussão em sala de aula dos textos teóricos e críticos que subsidiarão as reflexões e a construção de urna base que sedimente a leitura e a análise-interpretação das obras literárias. 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Produção de um texto dissertativo sobre os tópicos de teoria discutidos; produção de texto analítico, abordando um texto literário relacionado ao conteúdo disciplinar. 6. BIBLIOGRAFIA I - Manuais de Estudos Introdutórios. ARISTÓTELES - Poética. Trad. Eudoro de Sousa. Porto Alegre, Globo, 1966. ARISTÓTELES; HORÁCIO; LONGINO - A Poética Clássica. Introdução de Roberto de Oliveira Brandão. Trad. de Jaime Bruna.S. Paulo,Cultrix, EDUSP, 1981. BORGES, J. L. - Esse ofício do verso. Trad. José Marcos Macedo. São Paulo, Companhia das Letras, 2000. CULLER, Jonathan - Teoria literária: uma introdução. Trad. Sandra Vasconcelos. São Paulo, Beca, 1999. EAGLETON, Terry - Teoria da literatura: uma introdução. Trad. Waltensir Dutra. S. Paulo, Martins Fontes, 1983. FRIEDRICH, Hugo - Estrutura da lírica moderna. São Paulo, Duas Cidades, 1991. HEGEL,G. W. F - Cursos de Estética (4 vols.). Trad. Marco Aurélio Werle. São Paulo, Edusp, 1999-2004 KAYSER, Wolfgang - Análise e interpretação da obra literária. Trad. Paulo Quintela. Coimbra, Américo Amado Editor, 1985. ROSENFELD, Anatol - "A teoria dos gêneros". In: O teatro épico. S. Paulo. Perspectiva, 1986. WELLEK, René e WARREN, Austin - Teoria da literatura e metodologia dos estudos literários. Trad. Luis Carlos Borges. São Paulo, Martins Fontes, 2003. WIMSATT, W. e BROOKS, C. - Crítica Literária. Trad. Ivete Centeio e Armando de Morais. Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1957. II - O Poético, o Poema, a Poética CÂNDIDO, António - Na sala de aula. Caderno de análise literária. São Paulo, Ática, 2002. CROCE, Benedetto - A poesia. Introdução à crítica e história da poesia e da literatura. Trad. de Flávio Loureiro Chaves. Porto Alegre: UFRGS, 1967. JAKOBSON, Roman - "O que fazem os poetas com as palavras". In: Colóquio, n° 12, março de 1973. PAZ, Octavio - Signos em Rotação. Trad. Sebastião Uchoa Leite. São Paulo, Perspectiva, 1990. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS ___________. O arco e a lira. Trad. Olga Savary. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1982. POUND, Ezra - ABC da Literatura. São Paulo, Cultrix, 1970. MAIAKÒVSKI, Vladimir - "Como fazer versos". In: SCHNAIDERMAN, Boris. A poética de Maiakovski. São Paulo, Perspectiva, 1984. STAIGER, Emil - Conceitos Fundamentais da Poética. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 1972. WILSON, Edmund - O castelo de Axel. Trad. José Paulo Paes. S. Paulo, Cultrix, 1967. III - A linguagem poética BOSI, Alfredo. O ser e o tempo da poesia. São Paulo, Companhia das Letras, 2000. ___________. "Introdução ao Estudo da Poesia". In: ___________. Leitura de poesia. São Paulo, Ática, 1996. BRIK, O; TINIANOV, l; CHKLOVSKI, V. e Outros - Teoria da Literatura. Porto Alegre, Globo, 1978. CÂNDIDO, Antônio - O estudo analítico do poema. São Paulo, Humanitas, 1996. ECO, Umberto - "Análise de linguagem poética". In: ___________. Obra Aberta. São Paulo, Perspectiva (1968) JAKOBSON, Roman - "Poesia da gramática da poesia". In: Linguística, poética e cinema. São Paulo, Perspectiva, 1970. VALÉRY, Paul - Variedades. Org. João Alexandre Barbosa. São Paulo, Iluminuras, 1991. JAKOBSON, Roman - "Linguística e poética". In: ___________. "Linguística e Comunicação. São Paulo, Cultrix. Ed. USP (1969). PÕE, Edgar Allan - "Filosofia da Composição". In: ___________. Poemas e ensaios. Trad. de Oscar Mendes e Milton Amado. São Paulo, Globo, 1999 PROENÇA, M. Cavalcanti - Ritmo e poesia. Rio de Janeiro, Organização Simões, 1955. SAPIR, Edward - "Os fundamentos musicais do verso". In: ___________. Linguística como ciência. Seleção e trad. de J. Mattoso Câmara Jr. Rio de Janeiro, Livraria Acadêmica, 1969 SAID, Ali M. - Tratado de Versificação. São Paulo, EDUSP, 1999.". In: Vossler K., Spitzer, Leo e Hetzfeld, H. Introducción a la estilística romance. Buenos Aires, FFCK, 1942 WELLEK, René e WARREN, Austin - Teoria da literatura e metodologia dos estudos literários. Trad. Luis Carlos Borges. São Paulo, Martins Fontes, 2003. 88 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Língua Latina II PRÉ-REQUISITO: LL201 - Língua Latina I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 2º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL206 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Estudo da língua latina a partir do trabalho com textos originais antigos, medievais ou contemporâneos. 2. OBJETIVOS GERAL: Ampliar o domínio da morfossintaxe da língua latina e da estruturação clássica da frase latina, com ênfase na aplicação diversificada dos casos. ESPECÍFICOS: Aprofundar a morfossintaxe dos verbos; Reconhecer tempos primitivos e derivados; Distinguir estruturas verbais em voz ativa e passiva; Utilizar verbos compostos do verbo esse', Estudar substantivos da 3a, da 4a e da 5a declinação, bem como os adjetivos de 2a classe; Compreender o grau dos adjetivos; Usar adequadamente as palavras invariáveis, os pronomes pessoais, os possessivos e os demonstrativos; Traduzir, do latim para o português, expressões, sentenças e variados textos em prosa e em verso. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1: Verbos: Tempos primitivos e derivados; Introdução à voz passiva (perfectum e infectum); Compostos do verbo esse; PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Substantivos da 3ª declinação. Adjetivos de 2ª classe. Graus do adjetivo. UNIDADE 2: Substantivos da 4ª e da 5ª declinação; Pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos. 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aula expositiva; Leitura e análise de textos; Utilização do dicionário e da gramática; Atividades com recursos multimídia; Trabalho individual e em grupo. 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Avaliação escrita, em que o aluno possa demonstrar ter adquirido noções básicas dos conteúdos trabalhados. 6. BIBLIOGRAFIA ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Gramática latina. 28. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 1999. BUSARELLO, Raulino. Dicionário básico latino-português. 5. ed. Florianópolis: UFSC, 2002. CARDOSO, Zelia de Almeida. Iniciação ao latim. 5. ed. São Paulo: Editora Ática, 2002. COMBA, Júlio. Programa de latim 1° vol. Introdução à língua latina. 9. ed. São Paulo: Editora Salesiana Dom Bosco, 1990. FURLAN, Oswaldo Antônio. Língua e literatura latina e sua derivação portuguesa. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006. FURLAN, Oswaldo A. e BUSSARELO, Raulino. Gramática básica do latim. 3. ed. Florianópolis: Ed. da UFSC, 1997. GARCIA, Janete Melasso. Introdução à teoria e prática do latim. 2. ed. revista. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1995. GARCIA, Janete Melasso e CASTRO, Jane Adriana Ramos Ottoni de. Dicionário gramatical e latim: nível básico. Brasília: Editora Universidade de Brasília, Plano Editora, 2003. JÚNIOR, David Jardim. Dicionário de expressões em latim usadas no Brasil. Rio de Janeiro: Ediouro, 1988. LEITE, Francisco de Freitas. O latim em cartas do Cariri cearense: final do século XIX e início do século XX. João Pessoa: Ideia, 2009. REZENDE, Antônio Martinez de. Latina essentia. Belo Horizonte: UFMG, 2000. 90 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS RÓNAI, Paulo. Gradus primus- curso básico de latim. São Paulo: Cultrix, 1995. ___________. Não perca o seu latim. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980. SARAIVA, F. R. dos Santos. Dicionário latino-português. 10. ed. Rio de Janeiro: Livraria Garnier, 1993. SPALDING, Tassilo Orpheu. Dicionário da mitologia latina. São Paulo: Cultrix, 2004. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Língua Inglesa II PRÉ-REQUISITO: LL300 - Língua Inglesa I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 2º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL301 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Ementa: Estudo de estruturas básicas; expressão oral e escrita; leitura e compreensão de textos (nível intermediário). 2. OBJETIVOS Desenvolver de modo satisfatório as habilidades de ler, escrever, falar e entender a língua inglesa; Utilizar funcionalmente as estruturas estudadas; 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO The present continuous: for actions in progress and the future; Count and non-count nouns: there is and there are; a, an, the; Can and have to; the simple present tense and the present continuous; frequency adverbs; time expressions; Comparative adjectives; Object pronouns: as direct objects in prepositional phrases; The simple past tense of regular and irregular verbs. 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas; estudos individuais e/ou em grupos. 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Avaliação formal; Trabalhos orais. 92 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 6. BIBLIOGRAFIA l - LIVRO-TEXTO SASLOW, J.; ASCHER, A. Top Notch 1A. New York: Pearson Longman, 2006. SASLOW, J.; ASCHER, A. Top Notch 1B. New York: Pearson Longman, 2006. II - GRAMÁTICAS CELCE-MURCIA, M.; LARSEN-FREEMAN, D. 77» Grammar Book: An ESL/EFL Teacher's Course. Boston: Heinie & Heinie Publishing Company, 1999. GREENBAUM, S.; QUIRK R. A student's grammar of the English Language. London: Longman, 1995. HEWINGS, Martin. Advanced Grammar in Use. Cambridge: Cambridge University Press, 2003. Ill - DICIONÁRIOS COLLINS, Cobuild. English language dictionary. London, Collins, 1990. OXFORD. Dicionário Oxford Escolar para estudantes brasileiros. Oxford, Oxford University Press, 2002. OXFORD ADVANCED LEARNER'S ENCYCLOPEDIC DICTIONARY, Oxford: Oxford University Press, 1993. SILVEIRA BUENO. Mini dicionário inglês-português/português-inglês. São Paulo, FTD, 2000. IV - TEXTOS LITERÁRIOS 1. Waiting for Godot - Samuel Beckett (4 characters) 2. Hills Like White Elephants - Ernest Hemingway (2 characters) 3. The Black Cat- Edgar Allan Poe 4. An Inspector Calls - J. B. Prestley PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Língua Portuguesa I: Morfologia PRÉ-REQUISITO: LL202 - Linguística I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 2º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL208 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Estrutura e descrição do morfema como componente do vocábulo português; estrutura e formação do vocábulo numa perspectiva sincrônica. 2. OBJETIVOS Objetivo Geral: Fornecer os pressupostos fundamentais da Morfologia, com ênfase na estrutura e descrição do morfema como componente do vocábulo português, considerando os princípios metodológicos de análise morfológica. Objetivos Específicos: Fornecer os pressupostos fundamentais para o estudo da morfologia do Português; Discutir os princípios fundamentais da estrutura e formação do vocábulo português; Trabalhar os princípios elementares da análise morfológica; Fornecer uma visão geral da flexão verbal e nominal do português; 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Morfologia: conceito, evolução e fundamentos legais. 2. Princípios básicos para o estudo morfológico da Língua Portuguesa. 3. Estrutura e formação do vocábulo em Língua Portuguesa: Os processos de composição e derivação. Outros processos 4. Análise mórfica do vocábulo em Língua Portuguesa. 5. A flexão nominal em Língua Portuguesa: 94 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Flexão de gênero Flexão de número 6. A flexão verbal em Língua Portuguesa: Estrutura verbal: modo, tempo, número, pessoa, aspecto O padrão das regularidades O padrão das irregularidades 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aula expositiva; leitura e análise de textos; atividades com recursos multimídia; trabalho individual e em grupo. 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO - Avaliação escrita abordando os principais conteúdos de Morfologia. - Apresentação oral em seminários temáticos sobre conteúdos da Morfologia. - Trabalhos que consistam em produção escrita (resenhas, resumos e/ou artigos) sobre os principais temas relativos à Morfologia, e/ou exercícios de análise morfológica. 6. BIBLIOGRAFIA Bibliografia básica: BRASIL. Ministério da Educação. Nomenclatura gramatical brasileira. Portaria ° 36, de 28 de janeiro de 1959. Disponível em <www filologia.org.br/revista/artigo/7(19)09.htm>. Acesso em 05/11/2008 BASÍLIO, Margarida. Teoria léxica. São Paulo : Ática, 1987 CÂMARA JR., Joaquim Mattoso. Estrutura da língua portuguesa. 35. ed. Petrópolis: Vozes, 2002 CASTILHO, Ataliba T. de. Nova gramática do português brasileiro. São Paulo: Contexto, 2010 CUNHA, Albertina e ALTGOTT, Maria Alice Azevedo. Para compreender Mattoso Câmara. Petrópolis: Vozes, 2002 LAROCA, Maria Nazaré de Carvalho. Manual de morfologia do português. Campinas, Pontes; Juiz de Fora, UFJF, 1994 MONTEIRO, José Lemos. Morfologia Portuguesa. 4. ed. Campinas: Pontes, 2002 Bibliografia complementar: ALVES, leda Maria. Neologismo: criação lexical. 2. Ed. São Paulo: Ática, 1994 DUBOIS, Jean Et al. Dicionário de linguística. São Paulo: Cultrix, 1999 HENRIQUES, Cláudio Cezar. Morfologia: estudos lexicais em perspectiva sincrônica. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS KEHDI, Valter. Morfemas do português. 6. ed. São Paulo: Ática.2000 ROCHA, Luiz Carlos de Assis. Estruturas morfológicas do português. Belo Horizonte: UFMG, 1999 SANDMANN, António José. I Morfologia geral, 3. Ed. São Paulo: Contexto, 1997 SOUZA E SILVA, Maria Cecília Pérez e KOCH, Ingedore Grunfelde Villaça. Linguística aplicada ao português: morfologia. 7. Ed. São Paulo: Cortez, 1994. TRASK, R. L. Dicionário de linguagem e linguística. São Paulo: Contexto, 2004. 96 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Linguística II [Fonética e Fonologia] PRÉ-REQUISITO: LL202 - Linguística I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 2º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL054 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA O objeto da Fonética e o da Fonologia; princípios de fonética acústica, auditiva e articulatória; princípios da fonêmica; análise fonológica; modelos fonológicos. 2. OBJETIVOS Objetivo Geral: Fornecer os pressupostos fundamentais da Fonética e da Fonologia, distinguindo os objetos de estudo e trabalhando os princípios metodológicos de análise linguística característicos das duas disciplinas. Objetivos Específicos: Abordar o objeto da Fonética, o som enquanto unidade material. Fornecer os pressupostos fundamentais da fonética acústica. Fornecer os pressupostos fundamentais da fonética auditiva. Fornecer os pressupostos fundamentais da fonética articulatória. Abordar o objeto da Fonologia, o som enquanto unidade funcional. Discutir os princípios fundamentais da fonêmica. Trabalhar os princípios elementares da análise fonológica. Fornecer uma visão geral dos modelos fonológicos pós-estruturalistas 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I Fonética O objeto da fonética Introdução à fonética acústica: propriedades dos sons e suas relações com as línguas humanas; Introdução à fonética auditiva: o funcionamento do ouvido humano; Fonética articulatória: o aparelho fonador, descrição das vogais e consoantes, o alfabeto fonético internacional e transcrição fonética. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIDADE II Fonologia O objeto da fonologia; Princípios da Fonêmica: as premissas da fonêmica, a noção de fonema, alofone e neutralização; Análise fonológica; Os fonemas, arquifonemas e estrutura silábica do português; transcrição fonêmica. UNIDADE III: Modelos Fonológicos Introdução à fonologia gerativa padrão e propostas teóricas subsequentes. 4. METODOLOGIA DE ENSINO - Aulas expositivas abordando os principais conteúdos da disciplina. - Preparação dos alunos para apresentação de seminários temáticos. - Exercícios práticos de transcrição fonética. - Exercícios práticos de análise fonológica. 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO 1º Avaliação: - Avaliação escrita abordando os principais conteúdos de Fonética. - Apresentação oral em seminários temáticos sobre conteúdos de fonética. - Trabalhos que consistam em produção escrita (resenhas, resumos e/ou artigos) sobre os principais temas relativos à Fonética, e/ou exercícios de transcrição Fonética. 2º Avaliação: - Avaliação escrita abordando os principais conteúdos de Fonologia. - Apresentação oral em seminários temáticos sobre conteúdos de Fonologia. - Trabalhos que consistam em produção escrita (resenhas, resumos e/ou artigos) sobre os principais temas da disciplina, e/ou exercícios de transcrição Fonética, Fonêmica, bem como de análise fonológica. 6. BIBLIOGRAFIA CALLOU, D. e LEITE, Yonne. Iniciação à fonética e à fonologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1993. CAMARA JR, Joaquim Mattoso. Dicionário de linguística e gramática. 23. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. ___________. Estrutura da língua portuguesa. Petrópolis: Vozes, 1994. ___________. Princípios de linguística geral. 7. ed.. Rio de Janeiro: Padrão, 1989. FIORIN, José Luiz (org.). Introdução à linguística: Princípios de Análise Vol. II. São Paulo: Contexto, 2002. 98 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS GLEASON, H.A. Introdução à linguística descritiva 2. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1985 LOPES, Edward. Fundamentos da linguística contemporânea. São Paulo: Cultrix, 1991. MALMBERG, Bertil. A fonética. Lisboa: Livros do Brasil, 1954. MATEUS, Maria Helena Mira e VILLALVA, A. Novas perspectivas em fonologia. Lisboa: Laboratório da Faculdade de Letras de Lisboa, 1982. MUSSALIM, Fernanda e BENTES, Anna Christina (orgs.). Introdução à linguística: domínios e fronteiras Vol. I. São Paulo: Cortez, 2001. LAMPRECHT, Regina Ritter (org.). Aquisição fonológica do português. Porto Alegre: ARTMED, 2004. SILVA, Thaïs Cristófaro. Fonética e fonologia do português. São Paulo: Contexto, 2001. ___________. Exercícios de fonética e fonologia. São Paulo: Contexto, 2001. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Inglês Instrumental II PRÉ-REQUISITO: LL203 - Inglês Instrumental I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 2º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL207 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Compreensão de textos escritos em Língua Inglesa, de nível intermediário e de natureza diversa para atender às necessidades das áreas de Letras e Educação. 2. OBJETIVOS Trabalhar algumas partes da gramática da língua inglesa através da compreensão de textos de natureza diversa. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1 – Personal pronouns, Possessive adjectives, Refexive Pronouns and Emphasizing Pronouns. (Exploração de textos) UNIDADE 2 – Nouns: kinds, forms and inflection. (Exploração de textos) UNIDADE 3 – Nouns: gender and number. (Exploração de textos) UNIDADE 4 – Some, Any, No, None. (Exploração de textos) UNIDADE 5 – The Genitive Case (possessive Case). (Exploração de textos) UNIDADE 6 – Interrogatives pronouns. (Exploração de textos) UNIDADE 7 – Adverbs. (Exploração de textos) UNIDADE 8 – Conjunctions. (Exploração de textos) UNIDADE 9 – Articles. (Exploração de textos) 100 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIDADE 10 – Prepositions. (Exploração de textos) 4. METODOLOGIA DE ENSINO Explicação da gramática de forma resumida, através de exemplos claros e diretos. Exercícios de compreensão e interpretação de textos em sala de aula de acordo com cada unidade estudada. 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Avaliação formal; Trabalhos escritos e/ou orais. 6. BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ARAÚJO, Dilamar A. Inglês Instrumental: caminhos para a leitura. Teresina: Ed. UFPI, 2002. VIEIRA, Lilian C. Inglês Instrumental. Fortaleza, Ed. UFC, 2000. THOMPSON, Patrick W. & BRENNAN, Dave K. English at Hand. Volume único. São Paulo, FTD, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: OLIVEIRA, Nádia. Para ler em inglês: desenvolvimento da habilidade de leitura. 5. Ed.São Paulo: Ed. O Lutador TOTIS, Verônica Pakraukas. Língua Inglesa: Leitura. São Paulo: Cortez, 1991. DICIONÁRIO: OXFORD. Dicionário Oxford Escolar para estudantes brasileiros. Oxford: Oxford University Press, 2002. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Laboratório de Leitura e Produção Textual I PRÉ-REQUISITO: LL200 - Português Instrumental SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 3º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL210 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Leitura, análise e produção textual; o texto e sua dimensão: relações internas e externas; habilidade básica de produção textual: objetividade, clareza, concisão, precisão; tipologia textual; estrutura do texto; componentes discursivos; estudo e prática da norma culta e escrita. 2. OBJETIVOS Pretende-se capacitar o aluno a: Ler criticamente textos; Reconhecer superestruturas textuais; Fazer produzir e avaliar textos escolares; Analisar textos jornalísticos, empresariais e institucionais com vistas a realização de tarefas vinculadas a consultoria de textos. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Leitura compreensiva, interpretativa e crítica de textos. 2. O texto e suas modalidades. 3. Superestrutura do texto narrativo. 4. Processo articulatório no texto descritivo. 5. Superestrutura do texto dissertativo-argumentativo. 6. Condições de produção de textos escolares. 7. Avaliação de textos escolares. 8. Análise de textos jornalísticos, empresariais e institucionais - exercícios de reescritura. 9. Pressupostos teóricos para consultoria de textos. 4. METODOLOGIA DE ENSINO Leitura e análise de textos Confronto e crítica de textos 102 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Exposição participada Debates discussões e painéis Reescritura de textos. 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Processo contínuo de avaliação, observando-se: - Assiduidade e pontualidade - Participação efetiva nas atividades propostas - Responsabilidade e honestidade intelectual - Manifestação do senso crítico 6. BIBLIOGRAFIA COIMBRA, Oswaldo. O texto da reportagem impressa. São Paulo: Ática, 1993. FARIA, Maria Alice. O jornal na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1989. GERALDI, João Wanderley. O texto na sala de aula - leitura e produção. Cascavel: Assoeste, 1991. __________. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1993. | | GUIMARÃES, Eduardo. Texto e argumentação - um estudo de conjunções do português. Campinas: Pontes, 1987 GUIMARÃES, Elisa. A articulação do texto. São Paulo: Ática, 1992. INDURSKY, Freda; ZINN, Maria Alice Kaner. Leitura como para a produção textual. Trabalhos em Linguística Aplicada 5/6. IEL/UNICAMP, pp 77/96, 1985. KATO, Mary A. No mundo da escrita - uma resposta psicolinguística. São Paulo: Ática, 1990. KOCH, Ingedore G. Villaca. A Coesão textual. São Paulo: Contexto, 1989. __________. A inter-ação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 1992. __________ ; TRAVAGLIA, Luiz Carlos. A coerência textual. São Paulo, 1991. LITTEJOHN, Stephen W. Fundamentos teóricos da comunicação humana. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1988. | | ORLANDI, Eni Pulcinelli. A linguagem e seu funcionamento. Campinas: Pontes, 1987. PECORA, Alcir. Problemas de redação. São Paulo: Martins Fontes, 1989. SANDMANN, Antonio. A Linguagem da propaganda. São Paulo: Contexto, 1993. SCHMIDT, Siegfried J. Linguística e teoria do texto. São Paulo: Pioneira, 1978. TODOROV, Tzvetan. Estruturalismo e poética. São Paulo: Cultrix 1971. VAL, Maria da Graça Costa. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 1991. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Filologia Românica e Portuguesa PRÉ-REQUISITO: LL206 - Língua Latina II SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 3º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL211 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Filologia e Linguística; a evolução dos estudos românicos; a romanização; Latim vulgar e cristão; influências dos substratos e superstratos linguísticos; fragmentação da românia; formação e classificação das línguas românicas; origem da língua portuguesa; românia estendida: português brasileiro. 2. OBJETIVOS Dominar os fundamentos da filologia românica e portuguesa, reconhecendo as principais perspectivas de abordagem e compreendendo seu escopo e sua importância para a formação do professor e pesquisador das ciências humanas, sobretudo, da área de Letras. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Filologia, linguística e áreas afins; Perspectivas filológicas; Filologia românica: do latim às língua românicas; România e romance; A constituição das línguas nacionais; O galego-português; O português arcaico; Metaplasmos; Análise de textos arcaicos. 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas e discursivas, realização de trabalhos em sala de aula. 104 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Observação assistemática da participação em sala de aula, provas escritas. 6. BIBLIOGRAFIA BAGNO, Marcos. Gramática pedagógica do português brasileiro. São Paulo: Parábola Editorial, 2011. CÂMARA JR., Joaquim Mattoso. Dicionário de linguística e gramática. 22 ed. Petrópolis: Vozes, 2001. CUNHA, Antônio Geraldo. Dicionário etimológico. 4 ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2010. DUBOIS, Jean et al. Dicionário de linguística. 3 ed. São Paulo: Cultrix, 2004. ELIA, Silvio. Preparação à linguística românica. 3 ed. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1979. ILARI, Rodolfo. Linguística românica. São Paulo: Ática, 1992. MATTOS E SILVA, Rosa Virgínia. O português arcaico – fonologia, morfologia e sintaxe. São Paulo: Contexto, 2006. ___________. Caminhos da linguística histórica: ouvir o inaudível. São Paulo: Parábola, 2008. SILVA NETO, Serafim da. Introdução ao estudo da filologia portuguesa. 2 ed. Rio de Janeiro: Grifo, 1976. VASCONCELOS, Carolina Michaellis de. Lições de filologia portuguesa. Porto: Dinalivro [19-]. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Linguística III [Morfossintaxe] PRÉ-REQUISITO: LL202 - Linguística I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 3º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL214 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA O objeto da Morfologia e o da Sintaxe; visão geral da história dos estudos morfossintáticos: a morfologia e a sintaxe tradicionais, o paradigma formalismo (estruturalismo, gerativismo) x funcionalismo em Linguística; tópicos em Funcionalismo; noções fundamentais de morfologia e sintaxe; aplicação de estudos de análise morfológica e sintática ao português. 2. OBJETIVOS Objetivo Geral: Fornecer os pressupostos fundamentais da Morfologia e da Sintaxe, distinguindo os objetos de estudo, discutindo limites e fronteira, abordando a história dos estudos morfossintáticos e trabalhando os princípios metodológicos de análise linguística característicos das duas disciplinas, aplicados, especialmente, ao português. Objetivos Específicos: Abordar o objeto da Morfologia e o da Sintaxe (ressaltando a fronteira tênue entre as duas disciplinas). Abordar a história dos estudos morfossintáticos, desde a morfossintaxe tradicional grecoromana, às concepções formalistas e funcionalistas da Linguística moderna. Fornecer princípios fundamentais do Funcionalismo linguístico. Trabalhar princípios metodológicos de análise morfológica e sintática, aplicados, especialmente, ao português. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I: Morfologia e Sintaxe Visão geral do objeto da Morfologia e do da Sintaxe. UNIDADE II: A história dos estudos Morfossintáticos As raízes filosóficas da Morfologia e da Sintaxe tradicionais: a teoria aristotélica dos conceitos e juízos; 106 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS O estruturalismo: o princípio da comutação, a gramática de constituintes; O gerativismo: a teoria gerativa padrão, as noções de estrutura profunda, estrutura superficial e de transformação, desenvolvimentos mais recentes da gramática gerativa (a Teoria dos Princípios e Parâmetros); O funcionalismo: as noções de tema/rema, tópico/comentário, dado/novo e a organização da sentença. UNIDADE III: Princípios de análise mórfica A noção de morfema, morfe e alomorfia; Formas livres, presas e dependentes; A formação das palavras; A perspectiva estrutural de Mattoso Câmara de classificação dos vocábulos em português; UNIDADE IV: Princípios de análise sintática A noção de sintagma; A teoria gerativa padrão aplicada ao português. 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas abordando os principais conteúdos da disciplina. Preparação dos alunos para apresentação de seminários temáticos. Exercícios práticos de análise morfológica. Exercícios práticos de análise sintática. 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO 1º Avaliação: - Avaliação escrita abordando os principais conteúdos relativos à história dos estudos morfossintáticos e à análise morfológica. - Apresentação oral em seminários temáticos sobre conteúdos relativos à história dos estudos morfossintáticos e à análise morfológica. - Trabalhos que consistam em produção escrita (resenhas, resumos e/ou artigos) sobre os principais temas relativos à história dos estudos morfossintáticos e à análise morfológica, e/ou exercícios de análise morfológica. 2º Avaliação: - Avaliação escrita abordando os principais conteúdos de Sintaxe. - Apresentação oral em seminários temáticos sobre conteúdos de Sintaxe. - Trabalhos que consistam em produção escrita (resenhas, resumos e ou artigos) sobre os principais temas da disciplina, e/ou exercícios de análise morfológica e/ou sintática. 6. BIBLIOGRAFIA AZEREDO, José Carlos. Iniciação à sintaxe do português. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001. BORBA, Francisco da Silva. Introdução aos estudos linguísticos. 12 ed.. São Paulo: Pontes, PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 1998. BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. Rio de Janeiro: Lucerna, 1999. CAMARA JR, Joaquim Mattoso. Dicionário de linguística e gramática. 23. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. ___________. Estrutura da língua portuguesa. Petrópolis: Vozes, 1994. ___________. Princípios de linguística geral. 7 ed. Rio de Janeiro: Padrão, 1989. CARONE, Flávia de Barros. Morfossintaxe. 9 ed. São Paulo: Ática, 2003. CHOMSKY, Noam. Estruturas sintáticas. Lisboa: Edições 70, 1980. DUBOIS, Jean et alii. Dicionário de linguística. São Paulo: Cultrix, 1993. FIORIN, José Luiz (org.). Introdução à linguística: Princípios de Análise. Vol. II. São Paulo: Contexto, 2002. LOPES, Edward. Fundamentos da linguística contemporânea. São Paulo: Cultrix, 1991. LYONS, John. Língua(gem) e linguística. Rio de Janeiro: LTC, 1987. NEVES, Maria Helena de Moura. A gramática funcional. São Paulo: Martins Fontes, 1997. MACAMBIRA, José Rebouças. Português estrutural. 4. ed. São Paulo: Pioneira, 1998. MONTEIRO, José Lemos. Morfologia Portuguesa. 4. ed. Campinas: Pontes, 2002. MUSSALIM, Fernanda e BENTES, Anna Christina (orgs.). Introdução à linguística: domínios e fronteiras. Vol. I. São Paulo: Cortez, 2001. ___________. Introdução à linguística: domínios e fronteiras. Vol. III. São Paulo: Cortez, 2001. RAPOSO, Eduardo Paiva. Teoria da Gramática: a faculdade da linguagem. Lisboa: Caminho, 1992. RUWET, Nicolas e CHOMSKY, Noam. A gramática generativa: Lisboa: Edições 70, 1979. SILVIO, Elia. Orientações da linguística moderna. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1978. SOUZA E SILVA, Maria Cecília Pérez de e KOCH, Ingedore Villaça. Linguística aplicada ao português: morfologia. São Paulo: Cortez, 2001. ___________. Linguística aplicada ao português: sintaxe São Paulo: Cortez, 2002. 108 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Língua Portuguesa II [Sintaxe] PRÉ-REQUISITO: LL202 - Linguística I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 3º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL212 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Descrição e análise dos elementos que compõem a estrutura sintática do Português. 2. OBJETIVOS Objetivo Geral: Compreender, explicar, analisar, interpretar e sistematizar criticamente as principais noções linguísticas relacionadas à sintaxe da Língua Portuguesa. Objetivos Específicos: Revisar criticamente o conceito de oração, período e frase. Conceituar e classificar os constituintes da oração. Diferenciar e analisar as funções sintáticas em diferentes sentenças. Analisar sintaticamente as sentenças observando as várias teorias nesta área. Formar opinião critica sobre os diferentes pontos de vista de análise sintática. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I Oração, frase e período. Tipos de oração. Tipos de frase. Termos da oração. Unidade II Período composto. Período misto. Coordenação. Unidade III Subordinação. Orações substantivas. Orações adjetivas. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Orações adverbiais. 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas audiovisuais; Aulas teóricas e práticas; Exercícios de reflexão e fixação; Trabalhos individuais ou em grupos. 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Capacidade de operar com os diversos conceitos estudados, avaliado por meio de provas e/ou seminários, exercícios, trabalhos. 6. BIBLIOGRAFIA Bibliografia básica: BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37.ed. rev. e ampl. 16.impr. Rio de Janeiro: Lucerna, 2006. Bibliografia complementar ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Gramática metódica da língua portuguesa. São Paulo: Saraiva, 2004. BRANDÃO, Silva Figueiredo / VIEIRA, Silvia Rodrigues. Ensino de Gramática: descrição e uso. São Paulo: Contexto, 2007. FERNANDES, Francisco. Dicionário de verbos e regimes. Porto Alegre: Globo, 1982. CUNHA, C; CINTRA, L. F. L. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Padrão, 1983. NEVES, Maria Helena de Moura. Gramática de usos do português. São Paulo: Editora UNESP, 2000. 110 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Teoria da Literatura II PRÉ-REQUISITO: LL205 - Teoria da Literatura I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 3º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL213 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA A disciplina complementa estudos iniciados na Teoria da Literatura I, propondo ao aluno a análise de textos dramáticos e narrativos. 2. OBJETIVOS Estudar aspectos teóricos e críticos concernentes à poética dos gêneros; Analisar, a partir de uma perspectiva histórica, o desenvolvimento das formas épicas na Literatura Ocidental; Estudar conceitos relativos à teoria do Conto, desde a produção do Conto Maravilhoso do séc. XIX ao Conto Moderno do séc. XX; Analisar, em perspectiva histórica, algumas das formas dramáticas, abordando alguns de seus momentos decisivos (Tragédia Ática, Drama Burguês e Drama Moderno). 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Aspectos da teoria dos gêneros a) Estudos sobre o Mito como meio de interpretação e representação narrativa do mundo. Discussão sobre a permanência do Mito e sua absorção nas formas literárias, da poética grega às formas modernas. b) A discussão sobre termos básicos que serão retomados pela tradição histórica de estudos em torno dos textos épicos e dramáticos: a mimesis, a poética da tragédia e a catarse. Os modos miméticos: narrativo e dramático. A forma da tragédia: enredo e partes constitutivas. 2. O texto épieo-narrativo a.) Estudos sobre a epopeia clássica e sua relação com o ambiente cultural grego. Relações entre narrativa e História, Memória (Mnemosyné) e Mito. b.) Introdução à Teoria do Romance. A Novela de Cavalaria como épica medieval. Percursos do romance na Europa, e elementos de parodização; inacabamento formal e cronotopo romanesco. A tipologia romanesca de Lukács e o problema do narrador no séc. XX. c.) A Teoria do Conto. Conto Maravilhoso e oralidade. O Conto Literário de Edgar A. Poe e a Filosofia da Composição. O Conto Moderno no séc. XX. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 3. O texto dramático a.) A Teoria do drama moderno, de Peter Szondi. Definição de drama moderno, a partir da noção de "crise" do diálogo. A teoria da "mudança estilística". Tentativas de salvamento e de solução. 4. METODOLOGIA DE ENSINO Discussão em sala de aula dos textos teóricos e críticos que subsidiarão as reflexões e a construção de urna base que sedimente a leitura e a análise-interpretação das obras literárias. 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Produção de um texto dissertativo sobre os tópicos de teoria discutidos; produção de texto analítico, abordando um texto literário relacionado ao conteúdo disciplinar. 6. BIBLIOGRAFIA FRYE, Northrop. Mito, Ficção e Deslocamento. In: ___________. Fábulas de Identidade: estudos de Mitologia Poética. São Paulo: Nova Alexandria, 2000. p. 28-47. JOLLES, André. O Mito. In: ___________. Formas Simples. São Paulo: Cultrix, 1976. p. 83-108. ARISTÓTELES. Poética. 5. ed. Trad. Eudoro de Souza. Lisboa: Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 1998. PLATÃO. A República. São Paulo: Nova Cultural, 2000. SÓFOCLES. Édipo Rei. Porto Alegre: L&PM, 2006. AUERBACH, Erich. A cicatriz de Ulisses. In: ___________. Mimesis: a representação da realidade na literatura ocidental. São Paulo: Perspectiva, 2004. HOMERO. Canto XIX. In: ___________. Odisseia. São Paulo: Martin Claret, 2002. ADORNO, Theodor Wiesengrund. Posição do narrador no romance contemporâneo. In: ___________. Notas de literatura I. São Paulo: Duas Cidades; Editora 34, 2003. P. 55-63. BAKHTIN, Mikhail. Epos e romance (sobre a metodologia do estudo do romance). In: ___________. Questões de Literatura e de Estética (A Teoria do Romance). 3. ed. São Paulo: Editora UNESP, 1993. BAKHTIN, Mikhail. O romance de cavalaria. In: ___________. Questões de Literatura e de Estética (A Teoria do Romance). 3. ed. São Paulo: Editora UNESP, 1993. CERVANTES, Miguel de. D. Quixote de La Mancha. São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1963. LUKÁCS, Georg. A teoria do romance: um ensaio histórico-filosófico sobre as formas da grande épica. 34. ed. São Paulo: Duas Cidades, 2000. GOTLIB, Nádia Batella. Teoria do conto. n. ed. São Paulo: Ática, 2006. GOUVEIA, Arturo. A arte do breve. In: ___________. A arte do breve. João Pessoa: Ed. 112 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Manufatura, 2003. p. 163-188. POE, Edgar Allan. Filosofia da Composição. Ficção Completa, Poesia e Ensaios. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1986. p. 911-920. RODRIGUES, Raquel Imanishi. Teatro e crise. Novos Estudos CEBRAP, São Paulo, n. 71, p. 209-219, mar. 2005. ROSENFELD, Anatol. O teatro épico. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 1997. (capítulos: "Naturalismo e Impressionismo", p. 89-97; "O teatro épico de Brecht", p. 143-165). SZONDI, Peter. Teoria do drama moderno (1880-1950). Trad. Luiz Sérgio Repa. São Paulo: Cosac & Naify Edições, 2001. (Capítulos: "Introdução: estética histórica e poética dos gêneros", p. 21-28; "O drama", p. 29-34; "Transição: teoria da mudança estilística", p.89-99). PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Língua Inglesa III PRÉ-REQUISITO: LL301- Língua Inglesa II SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 3º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL302 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Estudo de estruturas básicas; expressão oral e escrita; leitura e compreensão de textos (nível avançado). 2. OBJETIVOS Desenvolver a competência comunicativa de acordo com as situações, os papéis desempenhados pelos participantes e os propósitos das interações. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. If-clauses; 2. Frases com gerúndio; 3. Orações com because; 4. Voz passiva; | | 5. Passado contínuo versus passado simples; 6. Orações relativas; 7. Particípio passado como modificador; 8. Verbos modais; 9. Discurso indireto; 10. Present perfect continuous. 4. METODOLOGIA DE ENSINO A avaliação consistirá de, pelo menos, dois testes escritos e um teste oral. Outras formas de avaliação também podem ser realizadas: oral reports, apresentação de projetos, etc. 114 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO A avaliação consistirá de, pelo menos, dois testes escritos e um teste oral. Outras formas de avaliação também podem ser realizadas: oral reports, apresentação de projetos, etc 6. BIBLIOGRAFIA ALEXANDER, L. G. Longman english grammar practice: for intermediate students. England: Ed. Longman, 1998. DRUNMOND, G. English structure practice. England: Ed. Longman, 1995. ELLIS, Rod. Second. Language acquisition. Oxford: Ed. Oxford University Press, 1997. GRANGER, Colin. Play games with english. Heinemann games séries, volume 1, 2, 3, 1993. HAYCROFT, John. an introduction to english language teaching. Longman Handbooks for Language Teacher. Ed. Longman Group LTD, 1991. HEWINGS, Martins. Advanced grammar in use. Cambridge: Ed. Cambridge University Press, 1999. KAUFMAN, Ana Maria. A Leitura, a escrita e a escola: uma experiência construtivista. Porto Alegre, Ed. Artes Médicas, 1994. LARSEN-FREEMAN, Diane. An introduction to second language acquisition research. London: Ed. Longman, 1991. LITTLEWOOD, William T. Foreign and second language learning: language-acquisition research and its implications for the class-room. Cambridge: Ed. Cambridge University Press, 1997. MURPHY, Raymond. English grammar in use. Cambridge: Ed. Cambridge University Press, 1998. MURPHY, Raymond. Essential grammar in use. Cambridge: Ed. Cambridge University Press, 1999. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Língua Portuguesa III [Semântica e Pragmática] CÓDIGO: LL216 PRÉ-REQUISITO: LL202 - Linguística I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CARGA HORÁRIA (horasCRÉDITOS (horas) aula) 4º 04 60 72 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) PRÁTICA (horas-aula) HORÁRIA 72 1. EMENTA Apreensão de conceitos básicos a partir das abordagens, dos modelos e das teorias explicativas do significado, enfatizando as principais teorias semânticas, tendências atuais, métodos e procedimentos de análise. Dimensões da significação: sentido, referência; significação lexical e relações de sentido (sinonímia, homonímia, polissemia, antonímia, hiponímia, hiperonímia, metáfora e metonímia); significação dos enunciados: pressuposição, acarretamento, asserção, negação, transitividade, operadores argumentativos; significação e uso da linguagem: performatividade, atos de fala, implicaturas conversacionais. 2. OBJETIVOS Objetivo Geral: Compreender a panorâmica dos estudos da significação através do desenvolvimento da capacidade de percepção dos sentidos em várias estradas teóricas, provocando a dialética entre teoria e prática no que tange à significância de mundo para desenvolver a percepção da relação linguagem, mundo e sentido. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Objeto da semântica Conceito: A ou as semânticas? Evolução dos estudos semânticos Correntes semânticas 2. Dimensões da significação Sentido e referência Sinonímia e antonímia Hiperonímia e hiponímia Homonímia e polissemia 3. Significação dos enunciados Silogismo 116 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Pressuposição e acarretamento Ambiguidade As noções de sentido e referência Operadores argumentativos 4. Semântica argumentativa O jogo argumentativo A persuasão e o convencimento Discurso polifônico 5. Semântica cognitiva Categorização e protótipos Metáforas e metonímia 6. Gramática Sistêmico-Funcional Evolução histórica Concepção de linguagem Modelo de análise 7. Significação e uso da linguagem Performatividade Atos de fala Implicaturas conversacionais. 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aula expositiva; leitura e análise de textos; atividades com recursos multimídia; trabalho individual e em grupo. 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO - Avaliação escrita abordando os principais conteúdos de Morfologia. - Apresentação oral em seminários temáticos sobre conteúdos da Morfologia. - Trabalhos que consistam em produção escrita (resenhas, resumos e/ou artigos) sobre os principais temas relativos à Semântica, e/ou exercícios de análise. 6. BIBLIOGRAFIA Textos básicos DUARTE, Paulo Mosânio Teixeira. A semântica dos primórdios: a abordagem diacrônica. In: Introdução à semântica. Fortaleza : EUFC, 2000. p. 11-15 FIORIN, José Luiz. A linguagem em uso. In: FIORIN, J. L.(org.). Introdução à linguística I: objetos teóricos. São Paulo : Contexto, 2002. p. 165-186 FUZER, Cristiane e CABRAL, Sara Regina Scotta. Introdução à Gramática Sistêmico-Funcional em língua portuguesa. Santa Maria, RS : UFSM, 2010. p. 7-32 HENRIQUES, Cláudio Cezar. Léxico em foco. In: Léxico e semântica: estudos produtivos sobre PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS palavra e significação. Rio de Janeiro : Elsevier, 2011. p. 73-119 OLIVEIRA, Roberta Pires de. Semântica. In: MUSSALIM, Fernanda e BENTES, Anna Christina (orgs.). Introdução à linguística: domínios e fronteiras, v. 2. São Paulo: Cortez, 2001. p. 17-46 Bibliografia complementar BARBOSA, Marinalva Vieira. A relação entre sentido e referência a partir do olhar de Frege. Primeira versão, Porto Velho, n. 130, v. IX, jan. De 2004. ISSN 1517-5421. Disponível em <www.primeiraversao.unir.br/volumes_pdf/> Acesso 13/07/2012. BRÉAL, Michel. Ensaio de semântica: ciência das significações. 2. ed. Campinas : Editora RG, 2008 FERREIRA, Márcia de Assis. Para gêneros discursivos: Linguística Sistêmico-Funcional. Linguagens e Diálogos, v. 1. n. l, Rio de Janeiro: UFRJ, 2010. P. 69-81. ISSN 2178-1478. Disponível em <www.linguagensedialogos.com.br/>. Acesso 17/11/2010. OLIVEIRA, Jair António de. Pragmática e comunicação. MEDUC: UFPR. Disponível em www.bocc.ubi.pt. Acesso em 10/08/2012 OLIVEIRA, Luciano Amaral. Semântica formal. In: Manual de semântica. Petrópolis: Vozes, 2008. p.35-46. OLIVEIRA, Roberta Pires de. Uma história de delimitações teóricas: trinta anos de semântica no Brasil. Delta - Revista de Documentação de Estudos em Linguística Aplicada v. 15. Número especial, 1999. São Paulo: EDUC, 1999. p. 291-321. ISSN 0102-445 __________. O campo da semântica> In: Semântica formal: uma breve introdução. Campinas: Mercado de Letras, 2001. p. 19-50 PIETREFORTE, Antonio Vicente Seraphim; LOPES, Ivã Carlos. A semântica lexical. In: FIORIN, José Luiz (org.). Introdução à linguística: princípios de análise. 4. ed. São Paulo: Contexto, 2005. p.111-135. RAJAGOPALAN, Kanavilli. Os caminhos da pragmática no Brasil. Delta Revista de documentação de estudos em linguística Aplicada v. 15. Número especial, 1999. São Paulo: EDUC, 1999. p. 323-338. ISSN 0102-445 SILVA, Augusto Soares da. A linguística aplicada: uma breve introdução a um novo paradigma em linguística. Disponível em <http://www.facfil.ucp.ptAingcognit.htm> Acesso em 10/11/2011 TAMBA-MECZ, Irene. A semântica. São Paulo: Parábola Editorial, 2006 118 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Oficina de Teoria da Literatura PRÉ-REQUISITO: LL213 - Teoria da Literatura II SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 4º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA CÓDIGO: LL217 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 72 1. EMENTA Estudo crítico dos diversos gêneros, espécies e formas literárias, além de investir sobre a compreensão da estrutura da linguagem no discurso literário. Busca também oportunizar a tomada de contato com o estudo da crítica literária numa perspectiva histórica. 2. OBJETIVOS Objetivo Geral: Estudar de forma crítica gêneros, espécie e formas literárias, buscando compreender também a linguagem literária enquanto fator preponderante para a formulação de um estudo mais aprofundado, além de observar como essa problemática se projeta nas correntes da crítica literária. Objetivos específicos: Revisar a base conceitual da Poética aristotélica; Conhecer os gêneros literários mais preponderantes na Antiguidade Clássica; Discutir os componentes básicos da Lírica, Narrativa e Drama; Reconhecer os constituintes da lírica moderna e contemporânea; Discorrer sobre a diferença entre romance, novela e conto; Estudar o drama, com ênfase na comédia; Compreender os principais aspectos da linguagem literária; Estudar a crítica literária a partir de uma perspectiva histórica. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Aulas expositivas, análise de textos, apresentação de flames e realização de discussões pelos alunos. 4. METODOLOGIA DE ENSINO Estudos dos gêneros, formas e espécies literárias; PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Lírica, Narrativa e Drama; A lírica através de poemas de F. Garcia Lorca, Paul Elouard e T. S. Eliot; O romance e da novela a partir das obras de Graciliano Ramos (Angústia) e L Tosltoi (A Morte de Ivan Hitch); Comédia velha e nova: Aristófanes e Menandro; " Linguagem literária e seus componentes; Histórico da crítica literária e o estudo das principais correntes; 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Prova dissertativa. 6. BIBLIOGRAFIA Teórica BAKHTIN, Mikhail. Questões de literatura e estética. A teoria do romance. São Paulo: Hucitec, 2002. BRANDÃO, Junito de Sousa. Teatro grego: tragédia e comédia. Petrópoiis: Vozes, 1996. COHEN, Jean. Estrutura da linguagem poética. Lisboa: Dom Quixote, 1973. CORDEIRO, Cristina Robalo. Lógica do incerto: introdução à teoria da novela. Coimbra: Minerva, 2001. EAGLETON, Terry. A função da crítica. São Paulo: Martins Fontes, 1991. FRIEDRICH, Hugo. Estrutura da lírica moderna. São Paulo: Duas Cidades, 1991. GONÇALVES, Magaly Trindade & BELLODI, Zina C. Teoria da literatura revisitada. Petrópolis: Vozes, 2005. LIMA, Luiz Costa. Teoria da literatura em suas fontes. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. 2 vols. MOISÉS, Massaud. Dicionário de termos literários, São Paulo: Cultrix, 2004. PROENÇA FILHO, Domício. A linguagem literária. São Paulo: Ática, 1992. SILVA, Vitor Manuel de Aguiar e. Teoria da literatura. Coimbra: Almedina, 1973. STALLONI, YVES. Os gêneros literários. Rio de Janeiro: DIFEL, 2007. WATT, lan. A ascensão do romance. São Paulo: Cia das Letras, 2010. Literária FRIEDRICH, Hugo. Antologia da lírica moderna. In: __________. Estrutura da lírica moderna. São Paulo: Duas Cidades, 1991. RAMOS, Graciliano. Angustia. Rio de Janeiro: Record, 1979. TOLSTOI, Liev. A morte de Ivan Ilitch. Rio de Janeiro: Edtouro, 1998. ARISÓFANES & MENANDRO. A paz & o misantropo. Rio de Janeiro: Ediouro, 1986. 120 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Linguística IV: Sociolinguística PRÉ-REQUISITO: LL202 - Linguística I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 4º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL218 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Estudo da relação entre língua e sociedade; da variação e mudança linguísticas; variável e variantes linguísticas; pesquisa quantitativa; concepções de linguagem; língua e ensino; preconceito linguístico; ensino de língua na perspectiva sociolinguística. 2. OBJETIVOS A disciplina Sociolinguística tem o propósito de levar o aluno a correlacionar aspectos teóricos e empíricos no que se refere à vinculação entre língua e sociedade. Visando a essa correlação, a disciplina tratará, especificamente, da linguagem no contexto social, da variação e mudança linguísticas e do ensino de língua na perspectiva Sociolinguística. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1 - Relação entre língua-sociedade 2 - Heterogeneidade linguística 3 - Preconceito linguístico 4 - Regra variável (variável-variantes) 5 - Condicionamentos linguísticos e extralinguísticos 6 - Mudança linguística 7 - Pesquisa de campo (coleta e análise de dados) 8 - Análise quantitativa 9 - Sociolinguística e ensino de língua 10 - Política linguística 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas audiovisuais; Aulas teóricas e práticas; Exercícios de reflexão e fixação; Trabalhos individuais ou em grupos. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Capacidade de operar com os diversos conceitos estudados, avaliado por meio de provas e/ou seminários, exercícios, trabalhos. 6. BIBLIOGRAFIA Básica BORTONI-RICARDO, Stella Maris. Educação em língua materna: a sociolinguística na sala de aula. São Paulo: Parábola Editorial, 2004. MOLLICA, Maria Cecília & BRAGA, Maria Luíza. Introdução à sociolinguística: o tratamento da variação. Rio de Janeiro: Contexto, 2003. SILVA, Fábio Lopes e MOURA, Heronides M. M. (orgs.) O direito à fala. Florianópolis: Insular, 2002. TARALLO, Fernando. A pesquisa sociolinguística. 7. ed. São Paulo: Ática, 2005. Complementar BAGNO, Marcos; STUBBS, Michael; GAGNÉ, Gilles. Língua materna: letramento, variação & ensino. 2. ed. São Paulo: Parábola, 2002. BELINE, Ronald. A variação linguística In: J. L. Fiorin (org.) Introdução à linguística I: objetos teóricos. São Paulo: Contexto, 2002. NEVES, Maria Helena de M. Que gramática ensinar na escola? Norma e uso na língua portuguesa. São Paulo: Contexto, 2003. POSSENTI, Sírio. Mal comportadas línguas. Curitiba/PR: Criar Edições, 2000. SOARES, Magda. Linguagem e escola - uma perspectiva social. São Paulo: Ática. 1986. VIANA, Suelen de Andrade. Por uma interface sociolinguística no livro didático de língua portuguesa: análises e contribuições. Florianópolis: UFSC, 2005 Dissertação de Mestrado. 122 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Literatura Brasileira I PRÉ-REQUISITO: LL213 - Teoria da Literatura II SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 4º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL219 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Condições socioculturais da era colonial no Brasil. Os textos de informação. Estudos das manifestações literárias do período colonial: barroco e arcadismo. A Evolução do sentimento nativista através da leitura de obras mais representativas do período. 2. OBJETIVOS Compreender a evolução das manifestações literárias do período colonial através do desenvolvimento do sentimento nativista percebendo as características principais das escolas literárias e estabelecendo a conexão entre o contexto histórico-cultural e os estilos de época estudados. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO l. Definição do período colonial Contexto histórico cultural Literatura de informação: Pêro Vaz de Caminha, Pêro Gandavo e Gabriel Soares de Sousa Literatura Jesuítica: Manuel da Nóbrega e José de Anchieta 2. Barroco Contexto histórico cultural Poesia: Bento Teixeira, Botelho de Oliveira e Gregório de Matos. Prosa: Padre Antônio Vieira O movimento academicista 3. Arcadismo Contexto histórico cultural Poesia lírica: Cláudio Manuel da Costa Tomás Antônio Gonzaga Silva Alvarenga PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Alvarenga Peixoto Poesia épica: Santa Rita Durão Basílio da Gama 4. METODOLOGIA DE ENSINO A disciplina será desenvolvida/ministrada com base em aulas expositivas, seminários realizados pelos alunos sob a orientação do professor e trabalhos em grupos e/ou individuais. 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Considerada como um processo, a avaliação levará em conta o resultado obtido em provas e trabalhos/seminários desenvolvidos pelos alunos. 6. BIBLIOGRAFIA ABDALA JR., Benjamim & CAMPEDELLI, Samira Youssef. Tempos da literatura brasileira. São Paulo: Ática, 1986. BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 1994. BOSI, Alfredo. Dialética da colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. CAMPOS, Haroldo de. O sequestro do barroco na formação da literatura brasileira - o caso Gregório de Matos. São Paulo: Iluminuras, 2011. CÂNDIDO, Antônio. Formação da literatura brasileira - momentos decisivos. Belo Horizonte: Itatiaia, 2000. CÂNDIDO, Antônio e CASTELO, A. José. Presença da literatura brasileira – das origens ao romantismo. São Paulo: Difel, 1982. CASTELO, José Aderaldo. Manifestações literárias do período colonial. São Paulo: Cultrix, 1960. COSTA, Cláudio Manoel da Costa. Obras. Martin Claret, 2007. COUTINHO, Afrânio. Introdução à literatura no brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1986. GONZAGA, Tomás António. Marília de Dirceu. São Paulo, Martin Claret, 2007. KITSON, Michael. O barroco: expressão e cultura. Porto: Bertand, 1995. SOUZA, Laura de Melo e. O diabo e a terra de Santa Cruz. Companhia das letras. São Paulo: Companhia de Letras, 1986. TEIXEIRA, Ivan. (Org.) Multiclássicos épicos: Prosopopeia, Uraguai, Caramuru Vila Rica, A Confederação dos Tamoios e I-Juca-Pirama. São Paulo: Edusp, 2008. VIEIRA, António. Sermões. Erechim: EDELBRA, 1998. 124 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Língua Inglesa IV [Morfologia] PRÉ-REQUISITO: LL302 - Língua Inglesa III SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 4º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL303 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Análise estrutural da Língua Inglesa, abrangendo um estudo detalhado da morfologia do Inglês Contemporâneo: seus morfemas e as classes de palavras. 2. OBJETIVOS Apresentar aos alunos da graduação uma introdução à morfologia, sua definição, seus assuntos teóricos, bem como, seu escopo dentro da língua inglesa. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1 Introduction. 2 Words, sentences and dictionaries 2.1 Words as meaningful building-blocks of language 2.2 Words as types and words as tokens 2.3 Words with predictable meanings 2.4 Non-words with unpredictable meanings 2.5 Conclusion: words versus lexical items 3 A word and its parts: roots, affixes and their shapes 3.1 Taking words apart 3.2 Kinds of morpheme: bound versus free 3.3 Kinds of morpheme: root, affix, combining form 3.4 Morphemes and their allomorphs 3.5 Identifying morphemes independently of meaning 3.6 Conclusion: ways of classifying word-parts 4 A word and its forms: inflection 4.1 Words and grammar: lexemes, word forms and grammatical words 4.2 Regular and irregular inflection 4.3 Forms of nouns 4.4 Forms of pronouns and determiners 4.5 Forms of verbs 4.6 Forms of adjectives PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 4.7 Conclusion and summary 5 A word and its relatives: derivation 5.1 Relationships between lexemes 5.2 Word classes and conversion 5.3 Adverbs derived from adjectives 5.4 Nouns derived from nouns 5.5 Nouns derived from members of other word classes 5.6 Adjectives derived from adjectives 5.7 Adjectives derived from members of other word classes 5.8 Verbs derived from verbs 5.9 Verbs derived from member of other word classes 5.10 Conclusion: generality and idiosyncrasy 6 Compound words, blends and phrasal words 6.1 Compounds versus phrases 6.2 Compound verbs 6.3 Compound adjectives 6.4 Compound nouns 6.5 Headed and headless compounds 6.6 Blends and acronyms 6.7 Compounds containing bound combining forms 6.8 Phrasal words 6.9 Conclusion 7 A word and its structure 7.1 Meaning and structure 7.2 Affixes as heads 7.3 More elaborate word forms: multiple affixation 7.4 More elaborate word forms: compounds within compounds 7.5 Apparent mismatches between meaning and structure 7.6 Conclusion: structure as guide but not straitjacket 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas com uso de data-show; Estudos individuais e/ou em grupo 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Avaliação Formal; Trabalho Escrito e /ou Oral. 6. BIBLIOGRAFIA Livros textos CARSTAIRS-MCCARTHY, Andrew. An introduction to english morphology: words and their stuctures. Edinburgh: Edinburgh University Press, 2002. HASPELMATH, Martin. Understanding morphology. London: Arnold Publishers, 2002. 126 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Gramáticas CELCE-MURCIA, M.; LARSEN-FREEMAN, D. The grammar book: an ESUEFL teacher's course. Boston: Heinle & Heinle Publishing Company, 1999. GREENBAUM, S.; QUIRK R. A studenfs grammarofthe english language. London: Longman, 1995. HEWINGS, Martin. Advanced grammar in use. Cambridge: Cambridge University Press, 2003. Dicionários COLLINS, Cobuild. English language dictionary. London, Collins, 1990. OXFORD. Dicionário Oxford escolar para estudantes brasileiros. Oxford, Oxford University Press, 2002. OXFORD ADVANCED LEARNER'S ENCYCLOPEDIC DICTIONARY, Oxford: Oxford University Press, 1993. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Fonética da Língua Inglesa PRÉ-REQUISITO: LL302 - Língua Inglesa III SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 4º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL306 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA The nature of sound formation and its distribution in the phonological system of English; Analysis of Segmental and suprasegmental sounds of speech emphasizing topics such as: weak and strong forms, stress and consonant groups. 2. OBJETIVOS To present the symbols of the International Phonetic Alphabet (IPA); To transcribe phonetically words and phrases; To practice the pronunciation of weak and strong syllables of words; To identify the different intonation patterns from the English language. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. The Sound System of North American English: An Overview 1.1. The Consonant System - phonemes, allophones, the phonemic alphabet, diphthongs, diphthongs before /!/ and /r/, voicing, place of articulation, manner of articulation, positional variation, NAE flap, light versus dark Hl, consonant clusters; 1.2. The Vowel System - A classification of NAE vowels, rounded versus spread, tense versus lax, the diphthongs, vowel length, /r/-coloring, /l/-coloring, vowels colored by nasal consonants, reduced vowels. 1.3. Stress, Rhythm, and Adjustments in Connected Speech - word stress, where the stress falls in a word, sentence stress and rhythm, linking, assimilation, progressive and regressive assimilation, dissimilation, epenthesis. 128 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 4. METODOLOGIA DE ENSINO Lectures; Group and individual studies 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Written Test and/or Oral Activities 6. BIBLIOGRAFIA Textbooks AVERY, P,; EHRLICH, S. Teaching american english pronunciation. Oxford University Press. Oxeford, 1992. CELCE-MURCIA et al. Teaching pronunciation: a reference for teachers of english to speakers of other languages. Cambridge: Cambridge University Press, 1996. LADEFOGED, Peter. A Course in Phonetics. Harcourt Brace, Jovanovich, 1993. GODOY, S. M. B. de; GONTOW, C.; MARCELINO, M.. English pronunciation for brazilians: the sounds of american english. 5. reimpr. São Paulo: Disal Editora, 2006,. PRATOR, C. H.; ROBINETT, B. J. A Manual of american english pronunciation. Harcourt Brace & Company, 1985. ROACH, Peter. English phonetics and phonology. Cambridge University Press 2000. Dictionaries COLLINS, Cobuild. English language dictionary. Londres, Collins, 1990. LONGMAN DICTIONARY OF CONTTEMPORARY ENGLISHN. Harlow: Longman, 1986. OXFORD ADVANCED LEARNER'S ENCYCLOPEDIC DICTIONARY, Oxford: Oxford University Press, 1993. OXFORD. Dicionário Oxford escolar para estudantes brasileiros. Oxford: Oxford University Press, 2002. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Laboratório de Leitura e Produção Textual II CÓDIGO: LL215 PRÉ-REQUISITO: LL210 - Laboratório de Leitura e Produção Textual I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CARGA HORÁRIA (horasCRÉDITOS (horas) aula) 4º 04 60 72 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) PRÁTICA (horas-aula) HORÁRIA 72 1. EMENTA Reflexão teórica sobre a leitura e produção de textos acadêmicos, características e finalidades de diferentes tipos de textos acadêmicos: esquema, resumos, resenha, artigo, relatório e monografias, técnicas de pesquisa, planejamento, produção, revisão e apresentação: orientação para a produção do TCC, com ênfase no aspecto formal, na estrutura tópico-argumentativa, nas estratégias metodológicas e na consistência temática. Aplicação prática de princípios teóricos para a produção de textos acadêmicos através de oficinas. 2. OBJETIVOS Estudar analítica e criticamente teorias sobre o processo de produção de textos acadêmicos científicos. Levar o aluno a produzir trabalhos de pesquisa, construindo textos acadêmicos adequados ao discurso científico. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Características e finalidades de diferentes tipos de textos acadêmicos Esquema Resumo Resenha Artigo Relatório Monografia 2. Metodologia da pesquisa Conceito de metodologia e pesquisa Conceito de ciência e conhecimento científico Áreas do conhecimento. 3. Método científico Observação, hipótese, experimentação, indução 130 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 4. Pesquisa Científica Conceitos, finalidades e tipos Técnicas: documentação indireta, documentação direta, observação, entrevista, questionário, formulário 5. Artigo, Monografia científica, Relatório de pesquisa Diretrizes para elaboração de relatório de pesquisa, artigo, monografia 6. Subsídios para elaboração de um projeto de pesquisa Roteiro de um projeto de pesquisa: capa, folha de rosto, sumário, apresentação, justificativa, definição do problema, marco teórico, objetivos, hipóteses, metodologia, cronograma, referências bibliográficas, anexos. 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aula expositiva Leitura e análise de textos Atividades com recursos multimídia Trabalho individual e em grupo. 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO A avaliação contínua: participação do aluno e trabalhos individuais e em grupos. 6. BIBLIOGRAFIA ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 23.ed. São Paulo: Perspectiva, 1985. LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia da pesquisa científica. São Paulo: Atlas, 2009. SEVERINO, Joaquim Antônio. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2002. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Linguística V: Psicolinguística PRÉ-REQUISITO: LL202 - Linguística I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 5º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL220 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Princípios básicos e desenvolvimento da psicolinguística; a produção, a compreensão e a aquisição da linguagem oral; a leitura e a escrita como processos de instauração de sentidos; etapas de aquisição da linguagem; funções da linguagem; aspectos biológicos e patológicos da linguagem. 2. OBJETIVOS Cumprida a carga horária, o aluno deverá ter: - conhecido a psicolinguística: sua origem; objeto de estudo; caráter interdisciplinar; teoria e metodologia; compreendido o processo de recepção, produção e de aquisição da linguagem; compreendido as hipóteses de aquisição da linguagem; identificado a relação entre linguagem e cérebro. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Descobrindo a relação entre linguagem e cérebro. 2. Do surgimento da Psicolinguística. 2.1 Origem, definição e objeto de estudo. 2.2 Caráter interdisciplinar da psicolinguística. 2.3 Perspectivas teóricas: contribuição das teorias psicológicas da aprendizagem, da Teoria da Informação e da Linguística Estrutural. 3. Psicolinguística experimental: focalizando o processamento da linguagem. 4. Da aquisição da linguagem: 4.1 Teorias sobre a aquisição da linguagem e etapas do processo de aquisição 4.2 Aquisição de L2 132 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 5. Dificuldades de linguagem 6. Aspectos psicolinguísticos da leitura e da escritura 7. Aquisição da língua escrita. 4. METODOLOGIA DE ENSINO A disciplina será desenvolvida com base em aulas expositivo-dialogadas, conversação didática, trabalhos individuais e em grupo. 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Verificações escritas ou orais, realizadas individual ou coletivamente. 6. BIBLIOGRAFIA Bibliografia básica: BALEEIRO Jr. Ari Pedro. Psicolinguística. In.: MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Anna C. (orgs.). Introdução à linguística: domínios e fronteiras. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2001, p. 171-201. DEL RÉ, Alessandra, (org.). Aquisição da linguagem: uma abordagem psicolinguística. São Paulo: Contexto, 2006. LEITÃO, Márcio M. Psicolinguística experimental: focalizando o processamento da linguagem. In: MARTELOTTA, Mário E. (org.). Manual de Linguística, l.ed. 2.reimp., São Paulo: Contexto, 2009. p. 208-234. LYONS, John. Linguagem e linguística. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1987. p.228-230. MOLL, Jaqueline. Alfabetização possível: reinventando o ensinar e o aprender. Porto alegre: Mediação, 1996. p. 104-116. POERSCH, José Marcelino. Pode-se alfabetizar sem conhecimentos de linguística? In: TASCA, Maria; POERSCH, José M. (orgs.). Suportes linguísticos para a alfabetização. 2 ed. Porto Alegre: Sagra, 1990. p.25-30. PRÉNERON, Christiane. Distúrbios da linguagem oral e da comunicação da criança. In: DEL RÉ, Allessandra (org.). Aquisição da linguagem: uma abordagem psicolinguística. São Paulo: Contexto, 2006. p.63-83. SCARPA, E. M. Aquisição da linguagem. In.: MUSSALIM, F.; BENTES, A. C. (Orgs.). Introdução à linguística: domínios e fronteiras. 2.ed., São Paulo: Cortez, 2001, p. 203-232 Bibliografia complementar ALBANO, Eleonora. Da fala à língua tocando de ouvido. São Paulo: Martins Fontes, 1990. CARROLL, John B. Psicologia da linguagem. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1969. KATO, M. No mundo da escrita: uma perspectiva psicolinguística. São Paulo: Ática, 1986. MENYUK, Paula. Aquisição e desenvolvimento da linguagem. Trad. Geraldina Porto Witter e PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Leonor Scliar Cabral. São Paulo: Pioneira, 1975. PETERFALVI, J.M. Introdução à psicolinguística. São Paulo: Cultrix, 1973. PIAGET, Jean. A linguagem e o pensamento da criança. Trad. Manuel Campos. São Paulo: Martins Fontes, 1986. ROJO, R. (org.). Alfabetização e letramento: perspectivas linguísticas. Campinas, SP: Mercado de Letras, 1998. SCLIAR-CABRAL, L. Introdução à psicolinguística. São Paulo, Ática, 1991. SILVA, A. Alfabetização escrita espontânea. São Paulo: Contexto, 1991. SLOBIN, D. I. Psicolinguística. Trad. Rossine Salles Fernandes. São Paulo: Nacional/EDUSP, 1980. ZANINI, F. G. Aquisição da linguagem e alfabetização. In: TASCA, M.; POERSCH, J. M. (Orgs.). Suportes linguísticos para a alfabetização. Porto Alegre: Sagra, 1990, p. 43-69. VYGOTSKY, L.S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1987. Trad. Jeferson Luiz Camargo VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 2000. 134 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Literatura Brasileira II PRÉ-REQUISITO: LL219 - Literatura Brasileira I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 5º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL221 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA O contexto sociocultural e histórico da produção literária brasileira ao longo do século XIX. Pressupõe a leitura seletiva de autores, obras e temas relevantes para a compreensão do Oitocentismo no Brasil, além da análise das principais características estilísticas dos textos produzidos no período. A disciplina também permite a situação da literatura brasileira no quadro das referências internacionais. São autores prioritários: Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo, Castro Alves, José de Alencar, Manuel Antônio de Almeida, Martins Pena, Machado de Assis, Aluísio Azevedo, Olavo Bilac, Raimundo Correia. 2. OBJETIVOS Objetivo Geral: Desenvolver nos alunos uma perspectiva crítica sobre os aspectos estético-culturais que caracterizam as criações literárias românticas e realistas do Brasil. Objetivos Específicos: Capacitar o aluno a: Analisar a relação entre o contexto histórico-social e as transformações culturais que ocorreram no Brasil do século XIX. Ler e analisar textos românticos e realistas, considerando os aspectos estético e ideológico. Confrontar as obras românticas de cada fase, observando o que é mantido e modificado na transição entre estas. Analisar as obras dos principais autores românticos e realistas brasileiros. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Romantismo Panorama histórico-literário Romantismo no Brasil: características. Poesia: a) Gonçalves Dias e Casimiro de Abreu: nacionalismo e saudosismo. b) Álvares de Azevedo: o mal-do-século e o satanismo. c) Castro Alves: a maturidade romântica e os anúncios do Realismo. Prosa: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS José de Alencar: o indianismo, o sertanismo e a narrativa urbana. Joaquim Manuel de Macedo: o folhetim sentimental e cômico. Manuel Antônio de Almeida: o caráter picaresco do romance Visconde de Taunay: a cor local na descrição espacial e no falar dos personagens. Franklin Távora: o documental e a representação do regional Machado de Assis: a transição do romance urbano. Dramaturgia: Martins Pena e José de Alencar: o cômico e a representação social. Realismo / Naturalismo / Parnasianismo Panorama histórico-literário Doutrinas filosóficas. O Realismo e o Naturalismo no Brasil.. O romance realista e naturalista. Machado de Assis: a comunicação narrativa e a análise da sociedade. Raul Pompéia: o memorialismo. Adolfo Caminha: as vilezas e as hipocrisias sociais. Aluísio Azevedo: o painel social e a elaboração da personagem. Manuel de Oliveira Paiva: a linguagem, o homem e seu meio. Antônio Sales: a descrição da sociedade e do espaço cearense. Poesia parnasiana A tríade: Alberto de Oliveira, Raimundo Correia e Olavo Bilac. Dramaturgia: Arthur Azevedo: os dramas de casaca. Machado de Assis: as comédias. 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aula expositivo – dialogada, análise de textos, apresentação de filmes. 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Serão realizadas as seguintes atividades: leitura crítica de textos, prova escrita, seminários Distribuição: 1ª AV – Seminário + Prova escrita → total ÷ 2 = média a) Seminário = 10 pontos b) Prova escrita = 10 pontos 2ª AV – Seminário + prova escrita →total ÷ 2 = média a) Seminário = 10 pontos b) Prova escrita = 10 pontos 6. BIBLIOGRAFIA Teórica ABDALA JR, Benjamin e CAMPEDELLI, Samira Youssef. Tempos da literatura brasileira. 136 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 2.ed. São Paulo: Ática, 1986. (Série Fundamentos) ALMEIDA, José Mauricio Gomes de. A tradição regionalista no romance brasileiro. Rio de Janeiro: Achiamé, 1981. BOSI, Alfredo. Céu, inferno: ensaios de crítica literária e ideologia. São Paulo: Ática, 1988. BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 33. ed. São Paulo: Cultrix, 1994 BROOKSHAW, David. Raça e cor na literatura brasileira. Trad. Marta Kirst. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1983. CANDIDO, Antonio. Literatura e sociedade. 7.ed. São Paulo: Nacional, 1985. CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira. 5.ed. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: EdUSP, 1975. (vol.1 e 2) CANDIDO, Antonio. Na sala de aula: caderno de análise literária. 6.ed. São Paulo: Ática, 1998. (Série Fundamentos, 1) CANDIDO, Antonio. O discurso e a cidade. 3.ed. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul: 2004. CARPEAUX, Otto Maria. História da literatura ocidental. São Paulo: Leya, 2011. (vol. 3) GALVÃO, Walnice Nogueira. Saco de gatos. 2.ed. São Paulo: Duas Cidades, 1976. PEREIRA, Lúcia Miguel. Machado de Assis, estudo crítico e literário. 6.ed. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: EdUSP, 1988. SANT’ANNA, Affonso Romano de. Análise estrutural de romances brasileiros. 6.ed. Petrópolis: Vozes, 1984 SANTIAGO, Silviano. Uma literatura nos trópicos. São Paulo: Perspectiva, 1978. SANTIAGO, Silviano. Vale quanto pesa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982. SCHWARZ, Roberto. Ao vencedor as batatas. 3.ed. São Paulo: Duas Cidades,1988. SCHWARZ, Roberto (org). Os pobres na literatura brasileira. São Paulo: Brasiliense, 1983. SCHWARZ, Roberto. Que horas são? São Paulo: Companhia das Letras, 1987 SILVA, Maria da Conceição. As tramas da leitura, a posição do leitor na ficção brasileira. Rio de Janeiro: Cátedra, 1989. SODRÉ, Nélson Werneck. O Naturalismo no Brasil. 2. ed. Belo Horizonte: Oficina de Livros, 1992. Literária ABREU, Casimiro de. As primaveras. São Paulo: Martin Claret, 2008 ALENCAR, José de. Senhora. São Paulo: Formar, s.d. __________. O guarani. São Paulo: Formar, s.d. __________. O gaúcho / O sertanejo. São Paulo: Formar, s.d. __________. O demônio familiar. São Paulo: Martin Claret, 2004 ALMEIDA, Manuel Antonio de. Memórias de um sargento de milícias. São Paulo: Martin Claret, 2008 ALVES, Castro. Os escravos. São Paulo: Martin Claret, 2005 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS __________.Espumas flutuantes. São Paulo: Martin Claret, 2004 ASSIS, Machado de. Memorial de Aires / Iaiá Garcia. São Paulo: Formar, s.d. __________. Brás Cubas. São Paulo: Formar, s.d. __________. Quincas Borba / Dom Casmurro. São Paulo: Formar, s.d __________.Helena / Iaiá Garcia. São Paulo: Formar, s.d. AZEVEDO, Aluisio. O cortiço. São Paulo: Moderna, 1993. (Travessias) __________.O mulato. 4.ed. São Paulo: Ática, 1982 (Bom Livro) AZEVEDO,Àlvares de. Noite na taverna / Macário. São Paulo: Três, 1984 (Biblioteca do Estudante) __________. Lira dos vinte anos. São Paulo: Martin Claret, 2002 BILAC, Olavo. Poesias. São Paulo: Martin Claret, 2003 CAMINHA, Adolfo. A normalista. 6.ed. São Paulo: Ática, 1978 (Bom Livro) DIAS, Gonçalves. I-Juca-Pirama / Os timbiras / Outros poemas. São Paulo: Martin Claret, 2002 MACEDO, Joaquim M. de. A luneta mágica. São Paulo: Martin Claret, 2003 __________. A moreninha. São Paulo: Três, 1984. (Biblioteca do Estudante) PAIVA, Manoel de Oliveira. Dona Guidinha do Poço. Fortaleza: Demócrito Rocha, 2003 PENA, Martins. O noviço, O juiz de paz na roça, Quem casa quer casa. São Paulo: Martin Claret, 2001 POMPÉIA, Raul. O ateneu. Rio de Janeiro: Ediouro, s.d. (Clássicos Brasileiros, 439) SALES, Antonio. Aves de arribação. Fortaleza: UFC, 2008. (Literatura no Vestibular, 9) TAUNAY, Visconde. Inocência. 4.ed. São Paulo: Ática, 1974 (Bom Livro) TÁVORA, Franklin. O cabeleira. 4.ed. São Paulo: Ática, 1981. (Bom Livro) 138 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Literatura Portuguesa I PRÉ-REQUISITO: LL213 - Teoria da Literatura II SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 5º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL222 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Formação da nacionalidade e da Literatura Portuguesa. Estudo da produção literária portuguesa das origens ao arcadismo: trovadorismo, humanismo, classicismo, barroco e neoclassicismo. Leitura e análise das obras mais representativas do período. 2. OBJETIVOS Compreender a origem e evolução da Literatura Portuguesa, a partir das primeiras manifestações literárias até o fim do período clássico, assim como entender, através da análise de obras dos autores estudados, as principais características das escolas literárias em que estão inseridos, estabelecendo a conexão entre o contexto histórico e os respectivos estilos de época. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Trovadorismo Situação histórico-geográfica de Portugal à época do surgimento de sua Literatura; Os cancioneiros e a gênese das. cantigas trovadorescas. Os principais trovadores e as novelas de cavalarias. 2. Humanismo A crônica histórica de Fernão Lopes; O cancioneiro geral de Garcia de Resende e a Amadis de Gaula; O teatro de Gil Vicente. 3.Classicismo A poesia de Sá de Miranda; A lírica de Camões; O épico e o maravilhoso em Os Lusíadas; O teatro clássico. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 4. Barroco Cultismo e conceptismo na arte barroca; A parenética de Padre António Vieira; A poesia barroca: a Fénix Renascida e o Postilhão de Apoio; A epistolografia: Soror Mariana Alcorofado; O teatro: Antônio José da Silva. 5. Arcadismo As arcádias e o seu papel crítico; A lírica de Bocage; A lírica de José Anastácio de Cunha e da Marquesa de Alorna. 4. METODOLOGIA DE ENSINO A disciplina será desenvolvida/ministrada com base em aulas expositivas, seminários realizados pelos alunos sob orientação do professor e trabalhos em grupos e/ou individuais 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Considerada como um processo, a avaliação levará em conta o resultado obtido em provas e trabalhos/seminários desenvolvidos pelos alunos. 6. BIBLIOGRAFIA ABDALA JÚNIOR, Benjamim. PASCHOALIN, Maria Aparecida. História social da literatura portuguesa. 3.ed. São Paulo: Ática, 1990. AMORA, Antonio Soares. MOISÉS, Massaud. Presença da literatura portuguesa. Vol. I. São Paulo: D1FEL, 1961. BARRETO, Costa. (Org.). Estrada larga. Porto: Porto editora, 1982. CIDADE, Ernani. Lições de cultura e literatura portuguesa. Vol. I. Ed. er. Coimbra, 1988. CAMÕES, Luís de. Os Lusíadas. São Paulo: Abril, 2010. __________. Sonetos. São Paulo: Martin Claret, 2002. FIGUEIREDO, Fidelino. História da literatura clássica. 3.ed. São Paulo: Anchieta, 1946. MARTINS, Cristiano. Camões: temas e motivos da obra lírica. São Paulo: Itatiaia, 1981. MEGALE, Heitor, (org.) A demanda do Santo Graal. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. MOISÉS, Massaud. A literatura portuguesa. 31.ed. São Paulo: Cultrix, 2001. __________. A literatura portuguesa através de textos. 27.ed. São Paulo: Cultrix, 2000. RIZZI, Carlos. (Org.). Do cancioneiro de Dom Diniz. São Paulo: FTD, 1995. SARAIVA, António José & LOPES, Oscar. História da literatura portuguesa. 11.ed. Porto: Porto editora, 1978. 140 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS SARAIVA, Antonio José. O discurso engenhoso: estudo sobre Vieira e outros autores barrocos. São Paulo: Perspectiva, 1980. SENA, Jorge de. Estudos de literatura portuguesa. Lisboa: Edições 70, 1994. SIMÕES, José Gaspar. História da poesia portuguesa. São Paulo: Ática, 1955. VIEIRA, Padre António. Sermões escolhidos. São Paulo: Martin Claret, 2003. VICENTE, Gil. O Auto da barca do inferno. São Paulo: Ateliê, 1996. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Língua Portuguesa IV [Estilística] PRÉ-REQUISITO: LL202 - Linguística I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 5º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL223 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Análise e aplicação dos recursos expressivos da Língua Portuguesa a partir dos conceitos das estruturas fonológicas, léxica e da enunciação. 2. OBJETIVOS Pretende-se conduzir o aluno a: Adquirir uma visão mais ampla quanto possível da análise estilística, aplicando-a a língua portuguesa. Reconhecer a importância da expressividade linguística para a comunicação; Reconhecer a importância do conhecimento da Estilística para o ensino fundamental e médio. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Estrutura Textual Pressupostos teóricos básicos Texto e Textualidade Metas-Regras de Charolles. Noções de Estilística Conceito de Estilística 2.2 - Considerações sobre estilo. Fundamentos para análise estilística: Aporte Distanciamento. Expressividade linguística: Efeito de Estranhamento Estilística: taxionomia e praxis - exemplário: Aliteração 142 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Elipse Metáfora Eufemismo/hipérbole. ESTILÍSTICA - Validade Pedagógica: discussões e aplicabilidades sobre/em estruturas textuais. 4. METODOLOGIA DE ENSINO 1. Leitura individual de textos; 2. Leitura comentada; 3. Preparação de trabalhos sobre textos: levantamento de questões, esquemas, resumos, resolução de situações-problemas; 4. Discussão em pequenos grupos; 5. Aulas teóricas de exposição e síntese. 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO 1. Processo contínuo, levando-se em conta os aspectos seguintes: - Responsabilidade, método de trabalho e assiduidade; - Participação efetiva nos trabalhos; - Capacidade de analise e síntese; 2. Avaliações I e II unidades / Prova final. 6. BIBLIOGRAFIA BRANDÃO, Roberto de Oliveira. As figuras de linguagem. São Paulo: Cultrix, 1989. | | CÂMARA Jr., J. M.. Dispersos, Rio, FGV, 1971. _____ . Contribuição a estilística portuguesa. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1986. CHAROLLES, Michel. Introdução aos Problemas da Coerência dos Textos. In O texto - leitura e escrita. Campinas: Pontes, 1988. CHKLOVSKI, V. A Arte Como Procedimento. In Teoria da literatura formalistas russos. Porto Alegre: Editora Globo, 1973. COSERIU, Eugênio. O Homem e sua linguagem. Rio de Janeiro: Presença, 1987. DUBOIS, Jacques et alii. Retórica geral. São Paulo: Cultrix/Edusp, 1974. FILIPAK, Francisco. Teoria da metáfora. Curitiba: HDV, 1983. GENETTE, Gerard. Figuras. São Paulo: Perspectiva, 1972. GUIMARÃES, Elisa. A articulação do texto. São Paulo, Ática, 1990. GUIMARÃES, Hélio de Seixas et LESSA. Ana Cecília. Figuras de linguagem. São Paulo: Atual, 1988. MARTINS, Nilce Sant'Anna. Introdução à estilística. São Paulo: TAQ/EDUSP, 1989. MELLO, Gladstone Chaves de. Ensaio de estilística da língua portuguesa. Rio de Janeiro: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Padrão, 1976. MONTEIRO, José Lemos. A estilística. São Paulo: Ática, 1991. POSSENTI, Sírio. Discurso, estilo e subjetividade. São Paulo: Martins Fontes, 1988. REBOUL, Olivier. O slogan. São Paulo: Cultrix, 1979. REIS, Carlos. Técnicas de análise textual. Coimbra: Livraria Almedina, 1981. VAL, Maria da Graça Costa. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 1991. 144 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Psicologia de Educação II PRÉ-REQUISITO: SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 5º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: ED211 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Histórico e conceitos de aprendizagem. Epistemologia, subjetividade e evolução. Teorias da aprendizagem: Behaviorismo, Humanismo, Cognitivismo, abordagem sócio-histórica e sociocultural. Fatores da aprendizagem: percepção, atenção, memória, Inteligência e motivação. Dificuldades de aprendizagem. 2. APRESENTAÇÃO A formação dos alunos dos cursos de licenciatura pressupõe a aquisição acerca de conhecimentos teóricos sobre o desenvolvimento e sobre o processo da aprendizagem humana. Esta disciplina se propõe possibilitar aos futuros educadores, uma compreensão geral do processo ensinoaprendizagem, ansiando dar-lhes subsídios concretos para uma atuação profissional critica e comprometida com a transformação da realidade educacional das escolas em que futuramente venham atuar, com sua própria prática pedagógica e ainda com a finalidade da mesma, pois acredito assim como Saviani que a educação formal é um ato intencional que tem por finalidade repassar o conhecimento acumulado historicamente pelo conjunto dos homens aos educandos que a ela se submetam. Desta forma todo o trabalho pedagógico desenvolvido nestas 90 horas/aulas se voltará para este foco. 2. OBJETIVOS Objetivo Geral: Instrumentalizar e dar embasamento teórico, ou pelo menos delinear algumas possibilidades bibliográficas e teóricas á cerca do processo de desenvolvimento a da aprendizagem humana, buscando desta forma proporcionar debates e embates que proporcionem uma compreensão geral e uma qualificação na atuação profissional dos futuros educadores. Objetivos Específicos: Conceituar desenvolvimento e aprendizagem identificando suas principais características; Descrever as principais teorias em Psicologia do desenvolvimento e as principais teorias em aprendizagem, pontuando suas contribuições para compreensão do processo PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS educacional; Debater a importância das teorias do desenvolvimento e das teorias da aprendizagem para a compreensão da educação escola. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I: Conceituação da Psicologia da educação, do desenvolvimento e da aprendizagem. Abordagem dos conceitos centrais. Objetivos e importância da disciplina na formação da identidade do educador e construção de sua prática pedagógica. Unidade II: Aprendizagem Histórico, princípios e conceitos Características Etapas no processo de aprendizagem Tipos de aprendizagem Unidade III: Aprendizagem sob diferentes perspectivas teóricas Condicionamento Operante -Skinner Humanismo - Cari Rogers Construtivismo-Jean Piaget Sócio-cultural-Paulo Freire Psicanálise-Freud Unidade IV: Abordagem histórico-cultural e suas ligações com a pedagogia histórico-crítica. Vigotski e a psicologia histórico-cultural A escola de Vigotski e a influência no Brasil As relações entre a Pedagogia histórico-crítica e a teoria histórico cultural. 4. METODOLOGIA DE ENSINO O conteúdo será dividido em unidades a fim de facilitar a metodologia aplicada a disciplina que será ministrada com base em aulas expositivo-discursivas, debates de textos, discussões em grupos, seminários e apresentação de filmes. 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Visando não obter resultados meramente quantitativos e entendendo que se faz necessário compreender e buscar modificar as finalidades da avaliação e não apenas o instrumental ou ferramenta que utilizamos para avaliar, a avaliação ocorrerá durante todo o processo de ensino e serão utilizados os seguintes métodos avaliativos: trabalhos dirigidos e/ou em grupos, resumos, fichamentos de textos, entrevistas, observações e avaliação dissertativa. 146 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 6. BIBLIOGRAFIA Livros adotados: GOULART, Íris Barbosa. Psicologia da educação: fundamentos teóricos, aplicações à prática pedagógica. Petrópolis: Vozes, 2007. DUARTE, Newton. Educação escolar, teoria do cotidiano e a escola de Vigotski. 4.ed. Campinas: Autores Associados, 2007. (Coleção polêmicas do nosso tempo) __________. Sociedade do conhecimento ou sociedade das ilusões? Campinas: Autores Associados, 2007. (Coleção polêmicas do nosso tempo) REGO, Teresa Cristina. Vygotsky - uma perspectiva historico-cultural da educação. 14.ed. Petrópolis: Vozes,2002. Bibliografia básica: FACCI, Marilda Gonçalves dias. Valorização ou esvaziamento do papel do professor? Um estudo crítico-comparativo da teoria do professor reflexivo, do construtivismo e da psicologia vigotskiana. Campinas: Autores Associados, 2004. (Coleção formação de professores) LA ROSA, Jorge (org.). Psicologia educação: o significado do aprender. 6.ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003. CAMPOS, Dinah Martins de Souza. Psicologia da Aprendizagem. Petrópolis: Vozes, 1987. FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. 31.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2008. DUARTE, Newton. Vigotski e o "aprender a aprender": crítica ás apropriações neoliberais pósmodernas da teoria vigotskiana. 49.ed. Campinas: Autores Associados, 2006. (Coleção educação contemporânea) Bibliografia complementar: RUIZ, Erasmo Miessa. Freud no "divã" do cárcere: Gramsci analisa a psicanálise. Campinas, SP: Autores Associados, 1998. (coleção polêmicas do nosso tempo). Figueiredo, M. Luís Cláudio; SANTI, Pedro Luiz Ribeiro de. Psicologia uma (nova) introdução. 39.ed. São Paulo: EDUC, 2008. (Série Trilhas). ROSSIER, João Henrique. Sedução e alienação no discurso construtivista. Campinas: Autores Associados, 2006. (coleção educação contemporânea). HOFFMMANN, Jussara. Pontos e contrapontos: do pensar ao agir em avaliação. 10.ed. Porto Alegre: Mediação, 2005. SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. 41.ed. Campinas: Autores Associados, 2009. (coleção polêmicas do nosso tempo). __________. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. 10.ed. Campinas: Autores Associados, 2008. (Coleção educação contemporânea). GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas: Autores Associados, 2002. (Coleção educação contemporânea). FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz eTerra, 1996. (Coleção leitura). PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Língua Inglesa V [Sintaxe] PRÉ-REQUISITO: LL302 - Língua Inglesa III SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 5º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL304 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Análise estrutural da Língua Inglesa, abrangendo um estudo detalhado da sintaxe do Inglês Contemporâneo numa perspectiva tradicional e/ou gerativa. 2. OBJETIVOS 1. Analisar as propriedades básicas das palavras e as maneiras de combiná-las para formar frases e orações bem elaboradas; 2. Discutir os conceitos básicos de análise sintática, tais como categorias lexicais, tipos frasais, núcleo, complementos e modificadores; 3. Apresentar uma introdução sobre construções sintéticas da língua inglesa baseadas em uma visão holística de gramática, a qual permite interações com várias propriedades gramaticais incluindo suas formas sintéticas, funções gramaticais, papéis semânticos e aspectos gerais sobre significado oracional. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1-Arapidoverview 2- Verbs, tense, aspect, and mood 3- Clause structure, complements, and ad juncts 4- Nouns and noun phrases 5-Adjectives and adverbs 6- Prepositions and preposition phrases 7- Negation and related phenomena 8- Clause type: asking, exclaiming, and directing 9- Subordination and content clauses 10- Relative clauses 11- Grade and comparison 12- Non-finite clauses and clauses without verbs 13- Coordination and more 14- Information packaging in the clause 148 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 15- Morphology: words and lexemes 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas com uso de Data show; Estudos individuais e/ou em grupo. 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Avaliação Formal; Trabalhos escritos e /ou orais. 6. BIBLIOGRAFIA Livro texto KIM, Jong-Bok; SELLS, Peter. English syntax: an introduction. CSLI Publications, 2007. Gramáticas CELCE-MURCIA, M.; LARSEN-FREEMAN, D. The grammar book: an ESUEFL teacher's course. Boston: Heinle & Heinle Publishing Company, 1999. GREENBAUM, S.; QUIRK R. A studenfs grammar of the english language. London: Longman, 1995. HEWINGS, Martin. Advanced grammar in use. Cambridge: Cambridge University Press, 2003. Dicionários COLLINS, Cobuild. English language dictionary. London, Collins, 1990. OXFORD Dicionário Oxford escolar para estudantes brasileiros. Oxford, Oxford University Press, 2002. OXFORD ADVANCED LEARNER'S ENCYCLOPEDIC DICTIONARY, Oxford: Oxford University Press, 1993. SILVEIRA BUENO. Mini dicionário inglês-português/português-inglês. São Paulo, FTD, 2000. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Língua Inglesa VI [Semântica] PRÉ-REQUISITO: LL302 - Língua Inglesa III SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 5º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL305 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Estudo da interpretação e produção do sentido, a partir da explicação dos fatos da língua inglesa, considerando-se os condicionamentos da atividade linguística do falante. Estudo das teorias mais recentes na área da semântica e a aplicação destas teorias ao estudo de modos de comunicação como a literatura e o cinema. 2. OBJETIVOS Analisar a interpretação e produção do sentido levando em consideração os fatos da língua inglesa e os condicionamentos da atividade linguística do seu falante. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1 Thestudyofmeaning 1.1 The systematic study of meaning 1.2Thenatureoflanguage 1.3 Language and the individual 1.4 Demonstrating semantic knowledge 2 Language in use 2.1 Pragmatics 2.2 Natural and conventional signs 2.3 Linguistic signs 2.4 Utterance and sentence 2.5 Prosody 2.6 Non-verbal communication CONTENTS 3 The dimensions of meaning 3.1 Reference and denotation 3.2 Connotation 3.3 Sense relations 150 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 3.4 Lexical and grammatical meanings 3.5 Morphemes 3.6 Homonymy and polysemy 3.7 Lexical ambiguity 3.8 Sentence meaning 4 Semantic roles 4.1 Sentence and proposition 4.2 Semantic roles 4.2.1 Valency zero 4.2.2 Valency one 4.2.3 Valency two 4.3 Some changes in valency 5 Lexical relations 5.1 Lexical fields 5.2 Kinship 5.3 Hyponymy 5.4 Synonymy 5.5 Antonymy 5.6 Binary and non-binary antonyms 5.7 A comparison of four relations 5.8 Converse antonyms 5.9 Symmetry and reciprocity 5.10 Expressions of quantity 6 Transition and transfer predicates 6.1 Transition 6.2 Transfer CONTENTS 7 Reference 7.1 Referents and referring expressions 7.2 Extension and intension 7.3 Some different kinds of referents 7.3.1 Unique and non-unique referents 7.3.2 Concrete and abstract referents 7.3.3 Countable and non-countable referents 7.4 Different ways of referring 7.4.1 Generic and non-generic reference 7.4.2 Specific and non-specific reference 7.4.3 Definite and indefinite reference 7.5 Deixis 7.6 Anaphora 7.7 Shifts in ways of referring 7.8 Referential ambiguity 8 Sentences as arguments 8.1 Full statement clauses 8.2 Question clauses 8.3 Infinitive clauses 8.4 Gerund clauses 8.5 Non-factual clauses 8.6 Verbal nouns 8.7 Comparing types of clauses 8.8 Syntactic ambiguity PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas/participativas, leitura e interpretação de textos, seminários, trabalhos em grupo. 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Seminários e trabalhos em grupo. 6. BIBLIOGRAFIA LEECH, Geoffrey. Semantics. Pelican Books. 2. ed. 1975. Great Britain. JEFFRIES, Lesley. Meaning in English - An introduction to language study. St. Martin's Press New York. 1998. SHOLES, Jack, Inglês para curiosos, Papier Ltda ME, 2001. Brasil. XIMENES, Fernando B. Dicionário de gírias e inglês coloquial. Ediouro, 2000. Brasil. 152 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Literatura Brasileira III PRÉ-REQUISITO: LL221 - Literatura Brasileira II SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 6º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL224 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA O contexto sociocultural e histórico da produção literária brasileira ao longo do intervalo entre os séculos XIX e XX. Pressupõe a leitura seletiva de autores, obras e temas relevantes para a compreensão da sociedade finissecular e dos decênios que antecedem a Semana de Arte Moderna no Brasil, além da análise das principais características estilísticas dos textos produzidos no período. A disciplina também permite a situação da literatura brasileira no quadro das referências internacionais. São autores prioritários: Cruz e Souza, Pedro Kilkerry, Augusto dos Anjos, Monteiro Lobato, Lima Barreto, Graça Aranha, Euclides da Cunha, Hilário Tácito. 2. OBJETIVOS Compreender a literatura brasileira em seu contexto sóciocultural e histórico no ao longo período entre os séculos XIX e XX, considerando a representatividade dos autores, obras e temas expressivos nessa época. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO I - SIMBOLISMO Características gerais O simbolismo no Brasil Poesia: Antes dos "Broquéis" Cruz e Sousa Alphonsus de Guimaraens A difusão do simbolismo A prosa de ficção O pensamento crítico O simbolismo e o "renouveau catholique" Farias Brito II - PRÉ MODERNISMO E PRECEDENTES DO MODERNISMO Pré-Modernismo: contexto sócio-cultural PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Pré-Modernismo: momento de transição e arte eclética A prosa de ficção Pré-modernista de Euclides da cunha, Graça Aranha, Monteiro Lobato e Lima Barreto A poesia Pré-Modernista Analise de textos poéticos de Humberto de Campos. . Analise de textos poéticos de Augusto dos Anjos e suas peculiaridades estéticas Origens do Modernismo: Movimentos de Vanguarda. 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas/participativas, leitura e interpretação de textos, seminários, trabalhos em grupo. 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Considerada como um processo, a avaliação levará em conta o resultado obtido em provas e trabalhos/seminários desenvolvidos pelos alunos. 6. BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA CRÍTICA AMORA, Antônio Soares. Historia de literatura brasileira. São Paulo, Saraiva, 1993. BOSI, Alfredo. Historia concisa da literatura brasileira. São Paulo. Cultrix, 3° ed, 1993 __________. Dialética da civilização. São Paulo: Companhia de letras 1992;. __________. O pré-modernismo. São Paulo, Cultrix, 1969. BRITO, Mário da Silva. Historia do modernismo brasileiro. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira/MEC, 3°. 1971 CÂNDIDO, Antônio et ali. CATELLO, Aderaldo. Presença da literatura brasileira: Modernismo. São Paulo: Ed. Pensamento 1971. CÂNDIDO, Antônio. Literatura e sociedade. São Paulo: Ed. 1976. CARVALHO, Ronaldo. Pequena historia da literatura brasileira. Rio de Janeiro: Briguiet & CIA 1968. CASTELLO, Aderaldo. Manifestações literárias da era colonial. 3. ed. São Paulo: Cultrix, Vol.1.1967. GONZAGA, Sergius. Manual de literatura brasileira. 9. Ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993. JOBIM, José Luís et ali. Roberto Acizelio de Souza. Iniciação a literatura brasileira. Rio de Janeiro. Ao Livro técnico, 1987. MERQUIOR, José Guilherme. De Anchieta a Euclides: breve historia da literatura brasileira I. 3. ed. Rio de Janeiro: Topbooks, 1996. MONTELLO, Josué. Santos de casa ( Estudos Literários). Fortaleza: IUCE, 1966. SODRÉ, Nelson Werneck. História da literatura Brasileira. Rio de Janeiro: Civilização 154 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Brasileira, 1969. TUFANO, Douglas. Antologia do conto brasileiro: do Romantismo ao Modernismo. São Paulo, Moderna, 1994. BIBLIOGRAFIA LITERÁRIA Literaturas Obrigatórias Os Sertões"- Euclides da Cunha Antologia Poética - Cruz e Souza Eu e Outros Poemas" - Augustos dos Anjos Contos "Trezentas Onças"- Simões Lopes Neto "Os Pombos" - Coelho Neto "Esperando"- Valdomiro Silveira PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Literatura Portuguesa II PRÉ-REQUISITO: LL222 - Literatura Portuguesa I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 6º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL225 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Pressupostos culturais e conformação estética da Literatura Portuguesa desde o período romântico até as manifestações realistas: concepções de época e estudos de textos. 2. OBJETIVOS Objetivo Geral: Desenvolver nos alunos uma perspectiva crítica sobre os aspectos estético-culturais que caracterizam as criações literárias românticas e realistas de Portugal. Objetivos Específicos: Capacitar o aluno a: Analisar a relação entre o contexto histórico-social e as transformações culturais que ocorreram em Portugal do século XVIII aos últimos anos do século XIX. Ler e analisar textos românticos e realistas, considerando os aspectos estético e ideológico. Confrontar as obras românticas de cada fase, observando o que é mantido e modificado na transição entre estas. Analisar as obras dos principais autores românticos e realistas portugueses. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Romantismo Panorama histórico-literário Romantismo em Portugal: características. Poesia e prosa a) Garret e Herculano: história e poesia. b) Soares de Passos e Camilo Castelo Branco: o mal-do-século e o romance passional. c) Julio Dinis e João de Deus: a maturidade romântica e os anúncios ingênuos do Realismo. Realismo Panorama histórico-literário Doutrinas filosóficas que inspiraram o Realismo 156 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS O Realismo em Portugal: a Questão Coimbrã e as Conferências Democráticas do Cassino Lisbonense. a) Guerra Junqueiro: a poesia realista b) Cesário Verde: a poesia do cotidiano c) Antero de Quental: a poesia metafísica. O romance realista e naturalista. a) Eça de Queirós: a sociedade em questão. b) Abel Botelho: a homossexualidade como patologia social 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aula expositivo – dialogada, análise de textos, apresentação de filmes. 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Serão realizadas as seguintes atividades: leitura crítica de textos, prova escrita, seminários: 1ª AV – Seminário + Prova escrita 2ª AV – Seminário + prova escrita 6. BIBLIOGRAFIA Teórica ABDALA JR, Benjamin e PASCHOALIN, Maria Aparecida. História social da literatura portuguesa. 3.ed. São Paulo: Ática, 1990 AZEVEDO FILHO, Leodegário A de. Literatura portuguesa: história e emergência do novo. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro; Niterói: UFF, 1987 (Diagrama, 17) BORGES FILHO, Oziris e BARBOSA, Sidney (org.). Poéticas do espaço literário. São Carlos: Claraluz, 2009. CEREJA, William Roberto et alii. Panorama da literatura portuguesa. São Paulo: Atual, 1991 FREITAS, Maria Teresa de. Literatura e história. São Paulo: Atual, 1986. (Lendo) LUFT, Celso Pedro. Dicionário de literatura portuguesa e brasileira. Porto Alegre: Globo, 1979 MACHADO, Álvaro Manuel e PAGEAUX, Daniel Henri. Da literatura comparada à teoria da literatura. Lisboa: Edições 70, s.d.(Signos, 46) MOISÉS, Massaud. A literatura portuguesa. 27.ed. São Paulo: Cultrix, 1994 MOISÉS, Massaud. A literatura portuguesa através dos textos. 22.ed. São Paulo: Cultrix, 1997 MOISÉS, Massaud. Pequeno dicionário da literatura portuguesa. São Paulo: Cultrix, 1981 PASCHOALIN, Maria Aparecida. Cesário Verde. São Paulo: Abril Educação, 1982. Literária BRANCO, Camilo Castelo. Amor de perdição. Lisboa / São Paulo: Verbo, s.d. (Tesouros da Literatura Portuguesa) BRANCO, Camilo Castelo. Amor de salvação. Rio de Janeiro: Ediouro, s.d. (Estrela, 1528) PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS DINIS, Júlio. A morgadinha dos canaviais. Lisboa / São Paulo: Verbo, s.d. (Tesouros da Literatura Portuguesa) DINIZ, Júlio. As pupilas do senhor reitor. São Paulo: Três, 1984. (Biblioteca do Estudante) DINIS, Júlio. O espólio do senhor Cipriano. Lisboa / São Paulo: Verbo, s.d. (Tesouros da Literatura Portuguesa) HERCULANO, Alexandre. Eurico, o presbítero. Lisboa / São Paulo: Verbo, s.d. (Tesouros da Literatura Portuguesa) QUEIRÓS, Eça de. O primo Basílio. São Paulo: Nova Cultural, 1996 (Imortais da Literatura Universal). QUEIROS, Eça de. O crime do padre Amaro. São Paulo: Três, 1984 (Biblioteca do Estudante) QUEIRÓS, Eça de. A cidade e as serras / Alves e Cia. São Paulo: Formar, s.d. QUEIRÓS, Eça de. A ilustre casa de Ramires. Lisboa / São Paulo: Verbo, s.d. (Tesouros da Literatura Portuguesa) VERDE, Cesário. O livro de Cesário Verde. Lisboa / São Paulo: Verbo, s.d. (Tesouros da Literatura Portuguesa) 158 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa PRÉ-REQUISITO: LL212 - Língua Portuguesa II SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 6º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL226 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Princípios unificadores do trabalho docente: teoria/prática, conteúdo/método, professor/aluno/conhecimento; Organização, execução e avaliação do processo de ensinoaprendizagem de Língua Portuguesa. Prática docente dos conteúdos. 2. OBJETIVOS Objetivo Geral: Desenvolver nos alunos as condições para a realização o mais organizada e adequada possível do processo ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa.. Objetivos Específicos: Capacitar o aluno a: Justificar a importância do ensino de línguas e literaturas como fator de integração social. Planejar o ensino de línguas e literaturas no âmbito anual e da unidade da aula. Sistematizar aulas de literatura, leitura, produção textual e gramática para os níveis fundamental e médio de ensino. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. O ensino de línguas e literaturas Importância do ensino de Língua Portuguesa na escola. Linguagem, atividade discursiva e textualidade. 2. Definição das condições pedagógicas de ensino - As tarefas do professor. 3. O planejamento do trabalho docente em Língua Portuguesa e suas respectivas literaturas. Objetivos educacionais e conteúdos de ensino. Métodos de ensino e recursos didáticos. A avaliação. 4. A estruturação da aula de Língua Portuguesa e suas respectivas literaturas. Condições e elementos de estruturação da aula. A aula de leitura / literatura e a produção de textos. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Aspectos gramaticais. 4. METODOLOGIA DE ENSINO Apresentação de seminários; elaboração e realização de oficinas para alunos do nível fundamental ou médio. 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Serão realizadas as seguintes atividades: planejamentos e projeções; apresentação de resultados das projeções em escolas ou na própria sala de aula. Distribuição: 1a AV - Planos e projetos de ensino —> total + 2 = média 2a AV - Apresentação de aula = média 6. BIBLIOGRAFIA ABREU, Maria Célia de e MASETTO, Marcos Tarciso. O professor universitário em aula. 6,ed. São Paulo: MG, 1987 BORDINI, Maria da Glória e AGUIAR, Vera Teixeira de. Literatura: a formação do leitor. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1988. BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: Língua portuguesa. Brasília: Secretaria do Ensino Fundamental, 1997/1998. BRANDÃO, Helena Nagamine (coord). Gêneros do discurso na escola', mito, conto, cordel, discurso político, divulgação científica. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2001 (Col. Aprender e ensinar com textos, v.5) CASTANHO, Sérgio e CASTANHO, Maria Eugenia (orgs.). Temas e textos em metodologia do ensino superior. Campinas: Papirus, 2001. CHIAPPINI, Ligia (coord.). Aprender e ensinar com textos de alunos. 4. ed. São Paulo: Cortez, 1998. (Col. Aprender e ensinar com textos, v.1) __________. Aprender e ensinar com textos didáticos e paradidáticos. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1998. (Col. Aprender e ensinar com textos, v.2) CITELLI, Beatriz. Produção e leitura de textos no ensino fundamental: poema, narrativa, argumentação. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2003 (Col. Aprender e ensinar com textos, v.7) COELHO, Nelly Novaes. O ensino da literatura. 4. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1975. FREITAS, Alice Cunha de e CASTRO, Maria de Fátima F. Guilherme de (orgs). Língua e literatura: ensino e pesquisa. São Paulo: Contexto, 2003. GERALDI, João Wanderley. Linguagem e ensino. Campinas: Mercado de Letras / ALB, 1996. (Leituras no Brasil) __________. (org.). O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 1997. KOCH, Ingedore Villaça e ELIAS, Vanda Maria. Ler e escrever: estratégias de produção textual. 2.ed. São Paulo: Contexto, 2010 160 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. MARCUSCHI, Luis Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. 3.ed. São Paulo: Parábola, 2008. MATÊNCIO, Maria de Lourdes Meirelles. Estudo da língua falada e aula de língua materna. Campinas: Mercado de Letras, 2001. NAGAMINI, Eliana. Literatura, televisão, escola: estratégias para leitura de adaptações. São Paulo: Cortez, 2004 (Col. Aprender e ensinar com textos, v.11) POSSENTI, Sírio. Porque (não) ensinar gramática na escola? Campinas: Mercado de Letras, 1998. SILVA, Jacklaine de Almeida. Com graça na escola: da ficção à realidade da sala de aula. Rio de Janeiro: CBJE.2011. TRAVAGLIA, Luis Carlos. Gramática e interação: uma proposta para o ensino de 1° e 2° graus. São Paulo: Cortez, 1996. TURRA, Clódia M. et alii. Planejamento de ensino e avaliação. Porto Alegre: Sagra, 1986. VALENTE, André (org.). Aulas de português: perspectivas inovadoras. 5.ed. Petrópolis: Vozes, 2002. VEIGA, Lima Passos Alencastro (coord.). Repensando a Didática. 28.ed. Campinas: Papirus, 2004. __________ (org). Técnicas de ensino: por que não? 4.ed. Campinas: Papirus, 1996 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Didática I PRÉ-REQUISITO: SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 6º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: ED212 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Princípios unificadores do trabalho docente: teoria/prática; conteúdo/método; professor/aluno/conhecimento; elementos sócio-pedagógicos da didática; organização, execução e avaliação do processo ensino – aprendizagem da Língua Portuguesa. 2. OBJETIVOS Possibilitar reflexões teóricas e práticas a respeito do ensino de Língua Portuguesa buscando perceber a necessidade de um contato concreto com a realidade desse ensino em todos os seus níveis (Fundamental, Médio, cursos especiais, etc.), para uma confrontação entre as teorias de ensino e a maneira como elas estão sendo aplicadas na escola ou instituições afins. Contribuir, no âmbito da formação pedagógica e profissional do licenciando. Destacar a importância do desenvolvimento pedagógico (através de conceitos específicos da área educacional e em especial da área da didática) para a competência profissional do licenciado. Explicitar o papel da atividade docente como prática política e social permeada de valores, opções filosóficas, epistemológicas e metodológicas. Analisar o processo de veiculação do conhecimento na área de Letras no âmbito da educação fundamental e média. Estabelecer relações entre o processo de aquisição de conhecimento e elementos condicionantes da prática pedagógica em contextos escolares. Instrumentalizar a organização e a proposição de planejamento didático na disciplina de Letras. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Didática: Urna retrospectiva histórica: Definição do Termo Didática; O projeto de Estudo Didático; As tarefas do Professor. Educação escolar como fenômeno histórico-social 162 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS A função social e cultural da escola e do ensino na sociedade contemporânea O ensino como objeto do conhecimento da área da Didática Currículo e trabalho pedagógico no contexto escolar O cotidiano escolar e o trabalho pedagógico Concepções de conhecimento, de saberes escolares e de escolarização Letras, escola e sociedade Decisões curriculares e a atividade de ensino As relações de ensino-aprendizagem em contexto escolar Concepções de ensino-aprendizagem na educação escolar Perfil epistemológico do professor e estilos didáticos A constituição de identidades escolares e os diferentes grupos que intertuam no âmbito escolar Mediações pedagógicas e suas relações com o ensino de Letras O planejamento do trabalho docente em Língua Portuguesa e suas respectivas literaturas: Tipos de Planejamento; Objetivos educacionais e conteúdos de ensino; Métodos de ensino e recursos didáticos; 4. A avaliação. O ensino de língua Portuguesa na prática cotidiana da escola: Parâmetros Curriculares Nacionais para o ensino de Língua Portuguesa e sua relação com a prática; Diagnósticos do ensino de Língua Portuguesa na atualidade; Situação do ensino de Língua Portuguesa em escolas públicas do Estado do Ceará e na região do Cariri; Manuais, apostilas e outros materiais didáticos utilizados na rede de ensino para Língua Portuguesa. 4. METODOLOGIA DE ENSINO 1. Exposição dos conteúdos através de textos; 2. Aulas práticas; 3. Projeção de vídeo; 4. Leitura e interpretação de textos; 5. Realização de seminários; 6. Produção de textos. OBS: Nesta disciplina, torna se essencial o trabalho de visita às instituições de ensino para fins de reconhecimento do espaço físico, observação de aulas, percepção das filosofias pedagógicas de cada estabelecimento visitado. Essas observações serão registradas no Portfólio 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Teremos como instrumento de avaliação o Portfólio. Observações: Nesta disciplina, torna se essencial o trabalho de visita às instituições de ensino para fins de reconhecimento do espaço físico, observação de aulas, percepção das filosofias pedagógicas de cada estabelecimento visitado. Essas observações serão registradas no Portfólio PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 6. BIBLIOGRAFIA BAMBERGER, Richard. Como incentivar o hábito da leitura. São Paulo: Ática, 1991. CANDAU, V.M. (Org). A didática em questão. 22.ed. Petrópolis: Vozes, 2003. CASTRO, A. D. de.; CARVALHO, A. M. P. de. (orgs.). Ensinar a ensinar. São Paulo: Thomson, 2001. CASTRO, A. D. de. A trajetória histórica da didática. In: Ideias.São Paulo, Secretaria de Estado da Educação, n. 11, p. 17-27, 1991. CHARLOT, B. Da relação com o saber. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. CHIAPPINI, Ligia (coord.geral); GERALDI, João Wanderlei (coord.). Aprender e ensinar com textos dos alunos. São Paulo, Cortez, 1997. COELHO, Nelly Novais. O ensino de Literatura. Rio de Janeiro: José Olympio, 1975. CODO, W. (coord.). Educação: carinho e trabalho. Petrópolis, RJ: Vozes/Brasília: CNTE: UNB. 1999. COMENIUS, Joan Amos. Didacta Magna. São Paulo: Martins Fontes, 1997. CORDEIRO, Jaime. Didática. São Paulo: Contexto, 2007. CORRÊA, Hércules Toledo. Adolescentes leitores: eles ainda existem. In: SANTOS, Maria Aparecida Paiva Soares dos et ai. (Org.) Literatura e letramento. Belo Horizonte: Autêntica; Ceale; FaE; UFMG, 2005. pp. 51-74. CORTELLA, M.S. A Escola e o conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2000 DALMÁS, Ângelo. Planejamento participativo na escola: elaboração, acompanhamento e avaliação. Petrópolis: Vozes, 1994. DANTAS, José Maria. Didática da Literatura: proposta de trabalho e soluções possíveis. Rio de Janeiro: Forense-Universitária, 1982. DELORS, Jacques. Educação: um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortez, 1996. ESTEBAN, Maria Teresa (Org.) 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Fortaleza: UFC, 9/10 (2/1): julho/dez, jan/jun. 1985/86. HOFFMANN, J. 1998. Pontos e contrapontos o pensar ao agirem avaliação. 9.ed. Mediação, Porto Alegre. HOFFMANN, J. 2005. O jogo do contrário em avaliação. 2.ed. Mediação, Porto Alegre. KLEIMAN, Ângela Br; I\/IATENCIO, Maria de Lourdes Meirelles (Orgs.) Letramento e formação do professor: práticas discursivas, representações e construção do saber. Campinas: Mercado de Letras, 2005. 271 pág. LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 1997 LIBÂNEO, J. C. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico social dos conteúdos. 2.ed. São Paulo: Edições Loyola, 1985. __________. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. (Coleção Magistério do 2° grau. Série Formação do Professor). Lei N° 9.394/96 Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional - LDBEN Lei N° 8.069/90. Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA Lei N° 10.639/03 História e Cultura Afro-Brasileira e Africana LÉVY, P. Tecnologias da Informação - o futuro do pensamento na era da informática. Rio de janeiro: editora 34, 1993. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. 7.ed. Cortez, 1993. LEITE, Lígia Chiappini Moraes. Invasão da catedral: literatura e ensino em debate. Porto Alegre: Mercado aberto, 1983. MALARD, Letícia. Ensino e literatura no 2° grau: problemas e perspectivas. Porto Alegre: Mercado aberto, 1983. MARTINS, Aracy. Interlocuções do livro didático com a literatura. In: SANTOS, Maria Aparecida Paiva Soares dos et ai. (Org.) Literatura e letramento. Belo Horizonte: Autêntica; Ceale; FaE; UFMG, 2005. pp. 147-153. MORAN, J. M.; MASETTO, M. T.; BEHRENS, M. A. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas, SP: Papirus,2000. PAULINO, Graça & VVALTY, Ivete. (org.) Teoria da Literatura na escola -Atualização para professores de 1° e 2° graus. Belo Horizonte: UFMG, 1992. PERRENOUD, Philippe. 10 novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000. SAVIANI, D. 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O livro infantil e a formação do leitor. Petrópolis: Vozes, 1995. GARCIA, Celina. A escola, personagem da Literatura Brasileira. Fortaleza: 7 Sois, 2005. KLEIMAN, Ângela B.; MORAES, Silvia E. Leitura e interdisciplinaridade: tecendo redes nos projetos da escola. Campinas: mercado de Letras, 1999. MANQUEL, Alberto. Uma história da leitura. São Paulo: Companhia das Letras, 1097. PONTES, Roberto. Literatura: instrumento de construção do mundo. Fortaleza: Cadernos IAPEL, 2005. SILVA, Lílian Lopes Martins da. A escolarização do leitor: a didática da destruição da leitura na escola. Porto alegre: Mercado Aberto, 1986. SILVA, Vera Maria Tietzmann. Literatura infanto-juvenil: seis autores, seis estudos. Goiânia: UFG, 1994. 166 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Políticas Educacionais PRÉ-REQUISITO: SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 6º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: ED210 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Fundamentos políticos da educação. Educação como política. Financiamento da educação. Estrutura e legislação brasileiras. Análise das leis e seus reflexos na educação. Estudo da aplicabilidade da lei. Confronto entre a legislação e a situação da educação no país. 2. OBJETIVOS Discutir a educação como prática social regulada peio Estado e objeto, portanto, das ações deste com vistas a realização de um projeto de sociedade. Para tanto, serão desenvolvidos estudos sobre: a articulação do Estado com as Políticas Públicas e com a Educação; os fundamentos que permearam a ação das agências multilaterais e seu impacto na formulação das políticas educacionais; e, a normatização da educação no Brasil contemporâneo. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO História das políticas educacionais desde o “Ratio Studiorum” à modernidade. O plano Nacional de Educação. A LDB Políticas atuais. Atividade prática de elaboração de PPP O Novo Enem e a Língua Portuguesa: prática de redação. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivo-dialogadas; Estudos individuais e/ou em grupo. 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Avaliação Formal; Seminários; Trabalhos escritos. 6. BIBLIOGRAFIA Básica AZEVEDO, Janete M. L. de. A educação como política pública. 2.ed. Campinas: Autores Associados, 2001 BRASIL/MEC. Lei n°10.172, de 9 de janeiro de 2001. Plano Nacional de Educação. Brasília, 2001. INEP/MEC. A redação no Enem 2012: guia do participante. In: http://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/downíoads/2012/guia_participante_redacao_e nem2012.pdf (acesso em 12 de janeiro de 2013. Complementar ARRETCHE, Martha. Relações federativas nas políticas públicas. Educação e Sociedade. Campinas, v. 23, n. 80, p. 25-48, set. 2002. Anita Favoro. Estrutura e funcionamento da educação básica - leituras, São Paulo: Pioneira, 1998. BRASIL/MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais - Ensino Médio. Brasília, MEC, 1998. BRASDL/MTB. Educação Profissional: um projeto para o desenvolvimento sustentado. Brasília, Sefor,1995. BRASIL/MTB/MEC. Política para a educação profissional. Brasília, MEC/MTB. HADDAD, Fernando. O Plano de desenvolvimento da educação: razões, princípios e programas. Brasília: MEC/INEP, 2008. 168 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Literatura Inglesa I CÓDIGO: LL308 PRÉ-REQUISITO: LL213 - Teoria da Literatura II = LL302 - Língua Inglesa III SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CARGA HORÁRIA (horasCRÉDITOS (horas) aula) 6º 04 60 72 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) PRÁTICA (horas-aula) HORÁRIA 72 1. EMENTA Estudo de autores, épocas, períodos, ou gêneros literários anteriores a 1798, apresentados quer em grupos, quer isoladamente; atenção especial será prestada ao interrelacionamento de suas obras assim como a de seus modelos, estudados numa perspectiva diacrônica ou sincrônica, conforme for o caso. 2. OBJETIVOS Introduzir os alunos no estudo da literatura inglesa, através de uma visão do processo histórico-literário, abordando aspectos contextuais e produções literárias dos períodos: idade média, renascimento, século XVII, era da razão, e romantismo. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Formação do povo inglês 2. Literatura anglo-saxônica: 2.1. Beowulf 3. Literatura medieval 3.1. Literatura de Cavalaria 3.2. Canterbury Tales 3.3. Rei Artur 4. William Shakespeare 5. Período Elizabetano 6. Nascimento do Romance 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas Estudos em grupo e/ou individuais Análise semiótica através de filme e músicas PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Seminário individual sobre obras estudadas. 6. BIBLIOGRAFIA BORGES, Jorge Luis. Curso de Literatura Inglesa. Martins Fontes, 2002. BURGESS, Anthony. A Literatura Inglesa. São Paulo: Ática 1996. CEVASCO, Maria Elisa e LELLIS, Valter. Rumos da literatura inglesa. São Paulo: Ática, 1993. DRABBLE, Margaret. The Oxford companion to English literature. 5th ed. rev. and updated. Oxford; New York: Oxford University Press, 1995. EAGLETON, Terry e DUTRA, Waltensir. Teoria da literatura: uma introdução. São Paulo: Martins Fontes, 2001. FOWLER, A. A History of English Literature. Oxford: Blackwell, 1989. GWYNN, Stephen. The masters of English Literature. Ed. Cultrix, 1992. SENA, Jorge de. A Literatura Inglesa. Ed. Macmillan, 1993. SILVA, Alexander Meireles da. Literatura inglesa para brasileiros. 2 ed. rev. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2006. 170 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Literatura Norte-Americana I CÓDIGO: LL310 PRÉ-REQUISITO: LL213 - Teoria da Literatura II = LL302 - Língua Inglesa III SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CARGA HORÁRIA (horasCRÉDITOS (horas) aula) 6º 04 60 72 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) PRÁTICA (horas-aula) HORÁRIA 72 1. EMENTA Apreciação da realização artística a partir das obras selecionadas dos escritores representativos do período antes da Guerra Civil. 2. OBJETIVOS Discutir sobre as obras mais representativas do período antes da Guerra Civil, considerando e avaliando as ideias mais expressivas nestas obras. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Historical background of American Literature: the colonial and post-independence periods. Main influences. New England tradition. First American Novels James Fennimore Cooper and The Last of the Mohicans. Dark Romanticism: Herman Melville and Nathaniel Hawthorne. Edgar Allan Poe and a unique style. The Crow and The Pit and the Pendulum. Transcendentalist Movement: Ralph Waldo Emerson and Henry David Thoreau. Poetry: Walt Whitman. 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas. Trabalhos individuais e/ou em grupo. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Avaliação formal (resumo de obras) Ensaio de crítica literária 6. BIBLIOGRAFIA COOPER. James Fennimore. The last of the Mohicans. Dover Publications: New York, 2003. WALTHORNE, Nathaniel. The Scarlet Letter. Dover Publications: New York, 2003. HIGH, Peter B. An outline of American Literature. Longman: New York, 2004. MELVILLE, Herman. Moby Dick. Bantam Books: New York, 1981. POE, Edgar Allan. Poetry, tales and selected essays. Library of America Editions: New York, 1996. 172 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Metodologia do Ensino de Língua Inglesa PRÉ-REQUISITO: LL302 - Língua Inglesa III SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 6º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL307 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Conceito e importância da didática; a organização do processo ensino-aprendizagem de inglês como língua estrangeira: elaboração de objetivos, seleção de conteúdo, metodologia utilizada nos diversos níveis de ensino, procedimentos didáticos do professor e avaliação da aprendizagem; elaboração de propostas de ensino para o Ensino Fundamental e Médio; elaboração de planos de aulas. 2. OBJETIVOS Propiciar ao futuro professor de língua inglesa, uma fundamentação em linguística aplicada que o leve a compreender de forma abrangente a natureza do processo de ensino/aprendizagem de uma língua estrangeira (inglês, especificamente), propiciando-lhe o desenvolvimento de “poderização” (empowerment) para atuar consciente e criticamente sobre o referido processo. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Técnicas e métodos de ensino referentes à prática docente. 2. Processo ensino-aprendizagem da Língua Inglesa nas escolas de ensino fundamental e médio. 3. Articulação da prática e da teoria nas salas de aula. 4. Acompanhamento e orientação, em sala de aula, sobre atividades desenvolvidas. 5. Elaboração de Plano de Aula. 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas/participativas, leitura e interpretação de textos, seminários, trabalhos em grupo e/ou individual. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Seminários em grupo e/ou individual 6. BIBLIOGRAFIA BRASIL (PAÍS), MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Parâmetros Curriculares Nacionais Língua Estrangeira: Inglês - 5ª a 8ª séries. Brasília: MEC/SEF, 1998. BROWN, H. D. Teaching by principles: an interactive approach to language pedagogy. New Jersey: San Francisco State Univesrsity, 1994. COHEN, A. Strategies in learning and using a second language. Harlow: Addison Wesley, 1998. CUNHA, M. J.; SANTOS, P. Educação de professores/pesquisadores de português como segunda língua. In: Ensino e pesquisa em português para estrangeiros: Programa de ensino e pesquisa em português para falantes de outras línguas. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1999. LIBANEO, José Carlos. Didática. 2 ed. São Paulo, Cortez, 2013 LIMA, Maria Socorro Lucena; SALES, Josete de Oliveira Castelo Branco. Aprendiz da prática docente. Fortaleza, Ed. Demócrito Rocha/UECE, 2002. NICOHOLLS, Susan Mary. Aspectos pedagógicos e metodológicos do ensino de inglês. Maceió: Editora da UFAL, 2001. NUNAN, David. 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London: Oxford, 2000. 174 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Estágio Supervisionado I: Português CÓDIGO: LL227 PRÉ-REQUISITO: LL226 - Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CARGA HORÁRIA (horasCRÉDITOS (horas) aula) 7º 04 60 72 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) PRÁTICA (horas-aula) HORÁRIA 72 1. EMENTA Objetivos da prática de ensino de língua portuguesa no ensino fundamental: planejamento didático e programação de ensino adequados entre o 6° e o 9° anos; o interesse na aprendizagem de Língua Portuguesa; livro didático; seleção; escolha e utilização; metodologias aplicáveis no ensino de Língua Portuguesa no ensino fundamental; estágio supervisionado em séries do ensino fundamental. 2. OBJETIVOS Familiarizar o futuro profissional de letras com o ambiente escolar do ensino fundamental e estabelecer uma relação teoria-prática; Compreender as várias dimensões que envolvem a função do professor de língua portuguesa no ensino fundamental; Observar o ato de ensinar língua portuguesa no ensino fundamental (6° ao 9° anos); Desenvolver práticas de ensino de língua portuguesa no ensino fundamental (6° ao 9° anos). 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Pesquisa e discussão sobre a prática de ensino de língua portuguesa no ensino fundamental (6° ao 9° anos); Observação em sala de aula: ensino fundamental ( 6° ao 9° anos); Regência em ensino de língua portuguesa no ensino fundamental (6° ao 9° anos); Seminário de socialização, elaboração e apresentação do relatório. 4. METODOLOGIA DE ENSINO Todas as tarefas poderão ser realizadas em dupla e/ou individualmente. As experiências serão socializadas em sala de aula. As atividades seguirão um cronograma definido em sala. No relatório final serão registradas todas as vivências no âmbito da disciplina (observação de aulas, regência), devendo este se enquadrar nas normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Técnicas). 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Desempenho no estágio, participação nos seminários, construção de relatório e apresentação. 6. BIBLIOGRAFIA BRASIL, Ministério da Educação e Cultura. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n° 939436. Brasília, 1996. BRASIL Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental. Brasília, DF, 1998. LIMA, Maria Socorro Lucena. A hora da prática: reflexões sobre o estágio supervisionado e a ação docente. Coleção Magister. 4a ed. Fortaleza: edições Demócrito Rocha/EDUECE, 2004. STELA C. BERTHOLO PICONEZ (COORD.); IVANI CATARINA A. FAZENDA ET AL. A prática de ensino e o estágio supervisionado. Campinas: Papirus, 2005. (Magistério: formação e trabalho pedagógico) XAVIER Mírian; PIETRO Pamela Souza de. Da teoria a prática: os desafios do estágio supervisionado no curso de formação de professores. Edição n° 08 - Agosto/2011 Dezembro/2011. Disponível em: www.discursividade.cepad.net.br. Acesso: 05/02/2013. 176 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Literatura Brasileira IV PRÉ-REQUISITO: LL224 – Lit.Brasileira III SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 7º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL228 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA O contexto sociocultural e histórico da produção literária brasileira ao longo do século XX. Pressupõe a leitura seletiva de autores, obras e temas relevantes para a compreensão da questão da modernidade no Brasil, além da análise das principais características estilísticas dos textos produzidos no período. A disciplina também permite a situação da literatura brasileira no quadro das referências internacionais. São autores prioritários: Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Carlos Drummond de Andrade, José Lins do Rego, Graciliano Ramos, Clarice Lispector e Guimarães Rosa. 2. OBJETIVOS Objetivo Geral: Desenvolver nos alunos uma perspectiva crítica sobre os aspectos teóricos e estéticos que caracterizam as criações literárias modernas e contemporâneas. Objetivos Específicos: Capacitar o aluno a: Analisar a relação entre o contexto histórico-social e as transformações culturais que ocorreram a partir da Semana de Arte Moderna. Ler e analisar textos modernistas, considerando os aspectos estético e ideológico. Confrontar as obras modernistas de cada fase, observando o que é mantido e modificado na transição entre estas. Analisar o processo evolutivo transformador porque passam os gêneros literários entre o período modernista e a contemporaneidade. Analisar a condição da mulher em sua posição criadora, considerando a visão que tem do mundo a sua volta e como se inserem nele. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Base introdutória: Modernismo: projeto estético e ideológico. A poesia: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Mario de Andrade Oswald de Andrade Manuel Bandeira Jorge de Lima Carlos Drummond de Andrade Cecília Meireles Vinicius de Morais João Cabral de Melo Neto Conto Clarice Lispector João Guimarães Rosa Lygia Fagundes Telles Dalton Trevisan O romance Mario de Andrade Oswald de Andrade Rachel de Queirós Graciliano Ramos José Lins do Rego Jorge Amado Marques Rebelo Erico Verissimo João Guimarães Rosa Clarice Lispector Lygia Fagundes Telles Dramaturgia Ariano Suassuna Chico Buarque de Holanda e Paulo Pontes 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aula expositivo-dialogada, análise de textos, apresentação de filmes. 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Serão realizadas as seguintes atividades: leitura crítica de textos, prova escrita, seminários e produção de paper, de acordo com o previsto nos objetivos. Distribuição: 1ª AV – Leitura crítica de textos + Prova escrita → total ÷ 2 = média 2 análises: 1ª análise = 5 pontos + 2ª análise = 5 pontos → valor total = 10 pontos 1 prova escrita = 10 pontos 2ª AV – Produção de um paper + seminário →total ÷ 2 = média 178 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Paper = 10 pontos Seminário = 10 pontos 6. BIBLIOGRAFIA ABDALA JR, Benjamin e CAMPEDELLI, Samira Youssef. Tempos da literatura brasileira. 2.ed. São Paulo: Ática, 1986. (Série Fundamentos) ALMEIDA, José Mauricio Gomes de. A tradição regionalista no romance brasileiro. Rio de Janeiro: Achiamé, 1981. ALVES, Maria Angélica. Entre a sombra e a luz. In: XAVIER, Elódia. Tudo no feminino: a mulher e a narrativa brasileira contemporânea. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1991. p. 45 – 62. ARÊAS, Vilma. Rachel: o ouro e a prata da casa. In: Cadernos de literatura brasileira. Instituto Moreira Salles. São Paulo, n.4, p. 87 – 102, set.1997. ARRIGUCI JR, Davi. O mundo misturado: romance e experiência em Guimarães Rosa. In: PIZARRO, Ana (org). America Latina: palavra, literatura e cultura – vanguarda e modernidade. São Paulo: Memorial; Campinas: Unicamp, 1995. p. 447 – 477. (vol.3) BORDINI, Maria da Glória. Criação literária em Erico Verissimo. Porto Alegre: L&PM, EdPUCRS, 1995. BOSI, Alfredo. Céu, inferno: ensaios de crítica literária e ideológica. São Paulo: Ática, 1988. p. 10 – 20. (Temas, 4) _______________. História concisa da literatura brasileira. 33. ed. São Paulo: Cultrix, 1994 CAMPOS, Haroldo de. Metalinguagem. São Paulo: Cultrix, 1976 p. 67 – 78 CANDIDO, Antonio. Literatura e sociedade. 7.ed. São Paulo: Nacional, 1985. COUTINHO, Carlos Nelson. Graciliano Ramos. In: ______________. Cultura e sociedade no Brasil: ensaios sobre ideias e formas. 2.ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. p. 157 – 217 DAMASCENO, Darcy. Poesia do sensível e do imaginário. In: MEIRELES, Cecília. Flor de poemas. Rio de Janeiro: Record, s.d. p. 9 – 40 DUARTE, Eduardo de Assis. Jorge Amado: romance em tempo de utopia. Rio de Janeiro: Record; Natal: UFRN, 1996 FERREIRA-PINTO, Cristina. Consciência feminista / identidade feminina: relações entre mulheres na obra de Lygia Fagundes Telles. In: SHARPE, Peggy (org.). Entre resistir e identificar-se. Florianópolis: Mulheres; Goiânia: UFG, 1997 p. 65-79 GALVÃO, Walnice Nogueira. As formas do falso. 2.ed. São Paulo: Perspectiva, 1986. HOHLFELDT, Antonio. Conto brasileiro contemporâneo.2.ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1988. HOLLANDA, Heloisa Buarque de. O éthos Raquel. In: Cadernos de literatura brasileira. Instituto Moreira Salles. São Paulo, n.4, p. 103 – 115, set.1997. LAFETÁ, João Luiz. 1930: a crítica e o modernismo. São Paulo: Duas Cidades; Ed. 34, 2000 LUCAS, Fabio. A ficção giratória de Lygia Fagundes Telles. In: CULT. Revista Brasileira de Cultura. São Paulo, n. 23. p. 12 – 17, jun. 1999. MARCHI, Diana Maria. Dalton Trevisan: Ah, é? In: Ciência. Porto Alegre, n. 34, p. 83 – 92. jul/dez. 2003. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS MORAES, Emanuel de. As várias faces de uma poesia. In: BRAYNER, Sônia (org). Carlos Drummond de Andrade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira; Brasília: INL, 1977. (Col. Fortuna Crítica, 1) NUNES, Benedito. O drama da linguagem: uma leitura de Clarice Lispector. 2.ed. São Paulo: Ática, 1995. (Temas, 12) SALZSTEIN, Sonia. Problemas atuais da arte brasileira: o moderno e o contemporâneo. In: SOUZA, Eliana Maria de Melo (org.). Cultura brasileira: figuras da alteridade. São Paulo: Hucitec / FAPESP, 1996. SIMÕES, Irene Gilberto. Guimarães Rosa: as paragens mágicas. São Paulo: Perspectiva, s.d. TELLES, Lygia Fagundes. A mulher escritora e o feminismo no Brasil. In: SHARPE, Peggy (org). Entre resistir e identificar-se. Florianópolis: Mulheres; Goiânia: UFG, 1997 p. 57-63 VASSALLO, Ligia. O grande teatro do mundo. In: Cadernos de literatura brasileira. Instituto Moreira Salles. São Paulo, n.10, p. 147 – 180, nov.2000. VICENTINI, Albertina. O sertão e a literatura. In: Sociedade e cultura. Universidade Católica de Goiás. 1(1) p. 41-54. Jan - jun. 1998 XAVIER, Elódia. Reflexões sobre a narrativa de autoria feminina. In: ____________. Tudo no feminino: a mulher e a narrativa brasileira contemporânea. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1991. p. 9 – 16. Literária AMADO, Jorge. Terras do sem fim. 50.ed. Rio de Janeiro: Record, 1983. ANDRADE, Carlos Drummond. A rosa do povo. Rio de Janeiro: Record, s.d. ___________. As impurezas do branco. Rio de Janeiro: Record, s.d. ___________. Claro enigma. Rio de Janeiro: Record, s.d. ANDRADE, Mario. Macunaíma, o herói sem nenhum caráter. 26. ed. Belo Horizonte: Itatiaia,1989 ANDRADE, Oswald. Memórias sentimentais de João Miramar. São Paulo: Globo, 1990 BANDEIRA, Manuel. Bandeira, seleta em prosa e verso. 3. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1979 HOLLANDA, Chico Buarque e PONTES, Paulo. Gota d’água. 4.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1976. (Teatro Hoje, 28). LIMA, Jorge. Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2004. LISPECTOR, Clarisse. A paixão segundo GH. 19.ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1992. ___________. A legião estrangeira. 12.ed. São Paulo: Siciliano, 1992. ___________. Laços de família. 18.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1983. MEIRELES, Maria Fernanda (sel). Melhores poemas de Cecília Meireles. 14.ed. São Paulo: Global, 1992. MELO NETO, João Cabral de. Morte e Vida Severina e outros poemas para vozes. 4.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000. 180 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS QUEIROZ, Rachel de. Dora, Doralina. 70.ed. São Paulo: Siciliano, 2001. RAMOS, Graciliano. Vidas secas. 67.ed. Rio de Janeiro: Record, 2004. ___________. São Bernardo. 17.ed. Rio de Janeiro: Record, 2004 REBELO, Marques. A estrela sobe. São Paulo: Abril Cultural, 1983 REGO, José Lins. Fogo morto. 32.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. ___________. Pedra bonita. 41.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988. ROSA, João Guimarães. Estas estórias. 3.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985. ____________. Grande sertão: veredas. 21.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. ____________. Primeiras estórias. 21.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985. SECCHIN, Antonio Carlos (sel.). Os melhores poemas de João Cabral de Melo Neto. 4.ed. São Paulo: Global, 1994. SUASSUNA, Ariano. A pena e a lei. 5.ed. Rio de Janeiro: Agir, 2005. TELLES, Lygia Fagundes. A noite escura e mais eu. 4.ed. Rio de Janeiro: Rocco, 1998. TELLES, Lygia Fagundes. As meninas. 11.ed. Rio de Janeiro: Rocco, 1998. TREVISAN, Dalton. Cemitério de elefantes. 14.ed. Rio de Janeiro: Record, 1998. ____________. 35 noites de paixão: contos escolhidos. Rio de Janeiro: Bestbolso, 2009. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Literatura Portuguesa III PRÉ-REQUISITO: LL225 – Lit. Portuguesa II SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 7º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL229 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA O estudo da Literatura Portuguesa do Orfismo à época contemporânea deverá proporcionar ao aluno a identificação de traços marcantes da realidade cultural portuguesa, tematizados em obras ficcionais e líricas dos autores escolhidos para estudo. 2. OBJETIVOS Desenvolver a habilidade de ler, analisar e produzir textos analítico-interpretativos sobre textos literários portugueses, de diferentes gêneros, de acordo com os padrões mínimos do discurso científico. Estudar e reconhecer a literatura portuguesa como forma de expressão da realidade nacional portuguesa, do Orfismo à contemporaneidade. Propiciar a articulação dos estudos de Literatura Portuguesa com a formação do profissional de Letras. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Modernismo Manifestos Futuristas e o grupo de Orpheu. A poesia lírica de Mário: de Sá Carneiro A narrativa dê Mário dê Sã Carneiro A poesia lírica de Fernando Pessoa ele-mesmo Estudo da poesia dos principais heterônimos de Fernando Pessoa. A modernidade na poesia de Álvaro de- Campos O Classicismo da poesia de Ricardo Reis. A naturalidade e simplicidade de cunho filosófico da poesia de Alberto Caeiro. Presencismo, Regionalismo e Romance Social Estudo da obra de José Régio, Miguel Torga e Branquinha da Fonseca. O regionalismo na obra de Aquino Ribeiro. A ficção de caráter social na obra de Ferreira de Castro. 182 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Neo-Realismo e Surrealismo Causas e influencias Estudo da Prosa de ficção de Alves Redol, Manuel da Fonseca e José Cardoso Pires O grupo surrealista de Lisboa Estudo da Obra de Mário Cesariny de Vasconcelos, Antônio Pedro, José Augusto França e Alexandre O'Neil. A Literatura Portuguesa Contemporânea A prosa de ficção de Agustina Bessa-Luís. As tendências da obra narrativa de José Rodrigues Miguéis. A poesia de José Gomes Teixeira. A prosa de ficção de Virgílio Ferreira, Augusto e Abelaira e José Saramago. 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aula expositivo-dialogada, análise de textos, apresentação de filmes. 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Considerada como um processo, a avaliação levará em conta o resultado obtido em provas e trabalhos/seminários desenvolvidos pelos alunos. 6. BIBLIOGRAFIA CIDADE, Hemâni. Lições de cultura e literatura, portuguesa. Portugal: Coimbra, 1959, (V. 1). COELHO, Jacinto do Prado. Dicionário de literatura. Porvo: Figueirinhas, 1973. D'ALGE, Carlos Neves. Aspectos da nova literatura portuguesa. Fortaleza: Imprensa da Universidade do Ceará, 1965. MOISÉS, Massaud. Presença da literatura portuguesa: modernismo. São Paulo: Fifel, 1974. MENDES, João. Literatura portuguesa 1. Lisboa: Verbo, 1978. MENDONÇA, Fernanda. A literatura portuguesa no século XX. Juicitec e FFCL de Assis, 1973. SARAIVA, Antonio José; LOPES, Oscar. História da literatura portuguesa. Porto: Porto Editora, 1987. SANTILLI, Maria Aparecida. Arte e reprodução da realidade no romance português contemporâneo. São Paulo: Quiron, 1979. SIMÕES, João Gaspar. História do movimento de presença. Atlântida: Coimbra, s/d. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Linguística Aplicada ao Ensino de Língua Materna CÓDIGO: LL231 PRÉ-REQUISITO: LL202 - Linguística I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CARGA HORÁRIA (horasCRÉDITOS (horas) aula) 7º 04 60 72 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) PRÁTICA (horas-aula) HORÁRIA 72 1. EMENTA Estudo das teorias linguísticas direcionadas à reflexão e prática de língua materna brasileira, abordando concepções de linguagem, gêneros textuais, multimodalidade, multidialetalismo, multiletramento, e ensino, oficinas de leitura e produção de textos em gêneros diversos. 2. OBJETIVOS Estudar analítica e criticamente teorias sobre o processo de ensino e aprendizagem de língua materna à luz da Linguística Aplicada. Realizar práticas dos conteúdos ministrados às questões de ensino de língua materna. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Concepções de linguagem e ensino de língua materna; A língua portuguesa brasileira no contexto do multilinguismo e multidialetalismo nacionais; O lugar da gramática na escola; Gêneros textuais e ensino; Oficinas de leitura e produção de textos em gêneros diversos. Prática das oficinas em escolas e/ou outros espaços sociais. 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aula expositiva, produção de material didático, oficinas na sala de aula. 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Seminários, relatórios escritos e socialização oral das experiências com as atividades práticas. 184 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 6. BIBLIOGRAFIA ALMEIDA FILHO, J.C.P. Linguística aplicada: aplicação de linguística e ensino de línguas. Seminário integrado de Ensino de Línguas e Literaturas. Anais. Porto Alegre: Yázigi, 1987. ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro e interação. Parábola: São Paulo 2004. __________. Análise de textos: fundamentos e práticas. Parábola: São Paulo, 1987. BRASIL. Orientações curriculares nacionais. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Brasília, 2006. BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros curriculares nacionais. Brasília, 1997. GERALDI, João Wanderley. O texto na sala de aula: leitura e produção. Paraná: Assoeste, 2000. BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. Trad. de M. M. E. G. Pereira. São Paulo: Martins Fontes, 1992. DIONISIO, Ângela Paiva. Gêneros multimodais e multiletramento. In: BRITO, Karim Siebeneicher; GAYDECZKA, Beatriz; KARWOSKI, Acir Mario (orgs). Gêneros textuais: reflexões e ensino. Palmas e União da Vitória, PR: Kayagangue, 2005. GUIMARÃES, Eduardo. A língua portuguesa no Brasil. In : Ciência e cultura: temas e tendências. Revista da SBPC nº 02. Ab/mai/jun 2005. KOCH, Ingedore Villaça e textual ELIAS, Vanda Maria. Ler e escrever: estratégias de produção. São Paulo: Contexto, 2009. KLEIMAN, Ângela. Oficina de leitura: teoria e prática. 11 ed. SP: Campinas: Pontes, 2007. MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros Textuais: Definição e Funcionalidade: In DIONÍSIO, Ângela Paiva; MACHADO, Ana Rachel; BEZERRA, Maria Auxiliadora (Orgs.). Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002. POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas: Mercado das Letras, 1996. SOUZA, Ana Lúcia, CORTI, Ana Paula,;MENDONÇA, Márcia. Letramentos no ensino médio. SP: Parábola Editorial. SP, 2012. SOARES, Magda. Novas práticas de leitura e escrita: letramento na cibercultura. Educ. Soc., Campinas, vol. 23, n. 81, p. 143-160, dez. 2002. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Tópicos de Gramática Normativa PRÉ-REQUISITO: LL212 - Língua Portuguesa II SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 7º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL231 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Tipos de gramática; estrutura das gramáticas normativas no português brasileiro com ênfase na morfologia e sintaxe. 2. OBJETIVOS Objetivo Geral: Analisar de forma crítica os conceitos básicos da linguística moderna e a sua aplicação aos processos e mecanismos enfocados pela gramática tradicional. Objetivos Específicos: Conhecer a NGB, fazendo um paralelo com as gramáticas de língua portuguesa; Observar as relações derivacionais dos verbos em português; Conhecer os principais casos de concordância nominal; Conhecer os principais casos de concordância e da regência verbal; Compreender a colocação nominal; Conhecer e utilizar adequadamente os pronomes; Empregar o uso da crase corretamente. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. A Nomenclatura Gramatical Brasileira Conjugação Verbal – tempos primitivos e tempos derivados Concordância nominal Concordância verbal Regência nominal e verbal Colocação pronominal Crase 4. METODOLOGIA DE ENSINO 186 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Confronto e crítica de textos; Exposição participada, esquematização; Trabalhos em equipe, em dupla e individual. 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Processo contínuo de avaliação, levando-se em conta os seguintes aspectos: 1. Participação efetiva nas atividades propostas; 2. Manifestação do senso crítico, seriedade, honestidade intelectual; 3. Compromisso com a própria aprendizagem 6. BIBLIOGRAFIA Bibliografia básica: BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37.ed. rev. e ampl. 16.impr. Rio de Janeiro: Lucerna, 2006. LIMA, Carlos H. da Rocha. Gramática narrativa da língua portuguesa. Rio de Janeiro. José Olympio. 1976. Bibliografia complementar ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Gramática metódica da língua portuguesa. São Paulo: Saraiva, 2004. BRANDÃO, Silva Figueiredo / VIEIRA, Silvia Rodrigues. Ensino de Gramática: descrição e uso. São Paulo: Contexto, 2007. FERNANDES, Francisco. Dicionário de verbos e regimes. Porto Alegre: Globo, 1982. CUNHA, C; CINTRA, L. F. L. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Padrão, 1983. NEVES, Maria Helena de Moura. Gramática de usos do português. São Paulo: Editora UNESP, 2000. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Estágio Supervisionado I: Inglês CÓDIGO: LL312 PRÉ-REQUISITO: LL307 – Metodologia do Ensino de Língua Inglesa SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CARGA HORÁRIA (horasCRÉDITOS (horas) aula) 7º 08 120 144 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) PRÁTICA (horas-aula) HORÁRIA 144 1. EMENTA Prática de Ensino de Inglês no Ensino Fundamental II: planejamento didático adequado para o ensino de Inglês do 6º ao 9º ano. Metodologia aplicável ao ensino da Língua Inglesa no Ensino Fundamental II. Estágio supervisionado (observação e regência) em salas do Ensino Fundamental II. 2. OBJETIVOS Mostrar as noções básicas de métodos e técnicas da prática de ensino da língua inglesa no Ensino Fundamental II. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Crenças sobre o ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras; Reflexões e proposições sobre o ensino de LE para crianças e jovens no contexto educacional brasileiro; A perspectiva intercultural no ensino de línguas; Construindo competências sobre e com o livro didático de inglês; A formação inicial do professor de língua estrangeira: Parceria universidade e escola pública; O papel do sentido de plausibilidade na formação dos professores de língua estrangeira; Mostrar diferentes técnicas e métodos de ensino que podem ser trabalhadas em sala de aula no fundamental II; Organização de projeto de mini-curso ou plano de aula de estágio. 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas do conteúdo. Utilização de textos sobre métodos e técnicas de ensino para o fundamental II. 188 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO A Avaliação dar-se-á mediante entrega de relatório de observação de 20h/a no ensino fundamental II e também do relato das experiências vivenciadas nas 20h aulas ministradas no Ensino Fundamental II. 6. BIBLIOGRAFIA ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes. Dimensões comunicativas no ensino de línguas. São Paulo: Pontes, 2002. ALVAREZ, Maria Luisa Ortiz e SILVA, Kleber Aparecido da. Linguística aplicada: múltiplos olhares. Brasília - DF; Campinas – SP: Pontes Editores, 2007. BARCELOS, Ana Maria Ferreira; ABRAHÃO, Maria Helena Vieira (orgs.). Crenças e ensino de línguas: foco no professor, no aluno e na formação de professores.Campinas, SP: Pontes Editores, 2006. BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria da Educação Média e Tecnológica. parâmetros curriculares nacionais: códigos e sua tecnologias. Brasília. MEC, 1999; p. 49-63. CORTE, Marizete Dália & PESSOLANO, Juliana. Uma interface entre cultura, motivação e ludicidade no ensino de línguas. PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira (org.) Ensino de língua inglesa: reflexões e experiências. Belo Horizonte: Pontes, 1996. __________. A identidade do professor de inglês. (UFMG) -1995, PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Literatura Inglesa II PRÉ-REQUISITO: LL308 - Literatura Inglesa I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 7º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL309 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Estudo de autores correntes, períodos ou gêneros literários posteriores a 1798, agrupados ou isolados. Relevância especial será dada ao conteúdo de obras selecionadas que melhor expressam o desenvolvimento literário da mente inglesa nos séculos XIX e XX, e sua influência no momento contemporâneo. 2. OBJETIVOS Oferecer ao aluno uma visão geral da literatura inglesa dos séculos XIX e XX; Familiarizar o aluno com as figuras literárias mais representativas do período; Revisar as convenções literárias e o vocabulário crítico para a discussão e análise dos textos selecionados. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Romantismo 2. Luzes e trevas no Renascimento 3. Literatura Gótica 4. Modernismo 5. Literatura do Pós-Guerra 6. Literatura Inglesa Contemporânea 7. Literatura em HQ 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas Estudos em grupo e/ou individuais Análise semiótica através de filme e músicas 190 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Seminário individual sobre obras estudadas. 6. BIBLIOGRAFIA BORGES, Jorge Luis. Curso de Literatura Inglesa. Martins Fontes, 2002. BURGESS, Anthony. A Literatura Inglesa. São Paulo: Ática 1996. CEVASCO, Maria Elisa e LELLIS, Valter. Rumos da literatura inglesa. São Paulo: Ática, 1993. DRABBLE, Margaret. The Oxford companion to English literature. 5th ed. rev. and updated. Oxford; New York: Oxford University Press, 1995. EAGLETON, Terry e DUTRA, Waltensir. Teoria da literatura: uma introdução. São Paulo: Martins Fontes, 2001. FOWLER, A. A History of English Literature. Oxford: Blackwell, 1989. GWYNN, Stephen. The masters of English Literature. Ed. Cultrix, 1992. SENA, Jorge de. A Literatura Inglesa. Ed. Macmillan, 1993. SILVA, Alexander Meireles da. Literatura inglesa para brasileiros. 2 ed. rev. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2006. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Literatura Norte-Americana II PRÉ-REQUISITO: LL310 - Literatura Norte-Americana I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 7º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL311 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Apreciação da realização artística de obras selecionadas de escritores representativos do período depois da Guerra Civil. Também são consideradas e avaliadas aquelas ideias que encontram expressão nestas obras. 2. OBJETIVOS Objetivo Geral: Compreender a realização artística do período pó-guerra civil através das obras mais representativas da época, considerando e avaliando a expressão contida nessas obras. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO THE REALIST PERIOD: Characteristics. Local Color Literature: Francis Bret Harte, Joe Chandler Harris e respectivas obras. Comic Realism: Mark Twain. Obra: "The adventures of Hucklebeny Finn". Critical Realism: William Dean Howells, Henry James, Stephen Crane, Frank Norris. Obra: "The red badge of Courage”. Poetry: Emily Dickinson. Obras: "I heard a Fly Buzz when I died", "He ate and drunk the Precious words", "I never saw a moor". THE MODERN PERIOD: Characteristics. Prose: writers of the Lost Generation Scott Fitzgerald, Sinclair Lewis, Theodore Dreiser, Upton Sinclair, John dos Passos, John Steinbeck, William Faulkner, Ernest Hemingway. Obras: "The great Gatsby", "The Grapes of Wrath". Poetry: Robert Frost, Carl Sandburg, Amy Lowell, Wallace Stevens, e respectivas obras. 192 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 4. METODOLOGIA DE ENSINO • Aulas expositivas; • Filmes; • Debates; • Contação de estórias e recitais; • Leituras de literatura indicada/ 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO • • • • Participação; Atividades práticas; Artigos Seminários 6. BIBLIOGRAFIA CAMARGO, Marisis Aranha. Basic guide to americain litterature. São Paulo: Pioneira, 1986. CRANE'S Stephen..The red badge of courage. Simplified and adapted by Robert J. Dixson. Regents Publishing Company, INC. New York, 1954. FITZGERALD. F. Scott. The Great Gatsby. Heineman GOULD, Jean. Robert Frost. The Aim Was Song. Simplified and adapted by Cryssie A. Hotchkiss. Fawcett Publications Inc. New York, 1964. HARTE'S Bret. Outcasts of Poker Fiat, Luck of Roaring Camp and Other Stories. Simplified and adapted by Robert J. Dixson. Regents Publishing Company, INC. New York, 1954. HIGH, Peter B. An outline of american literature. Longman, New York, 2004. REEVES, James. Understanding poetry. Pan Books, Ltd. London, 1975. TWAIN, Mark. The Adventures of Huckberry Finn. Peguin Popular Classics, London, 1994. VANSPANCKEREN, Kathryn. Perfil da literatura americana. Traduzido por Mareia Brito. Publicado pela Agência de divulgação dos Estados Unidos. 1994. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Estágio Supervisionado II: Português CÓDIGO: LL232 PRÉ-REQUISITO: LL226 – Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CARGA HORÁRIA (horasCRÉDITOS (horas) aula) 8º 04 120 144 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) PRÁTICA (horas-aula) HORÁRIA 144 1. EMENTA Língua Portuguesa: processo educacional: análise; planejamento didático; avaliação; a aula de Língua Portuguesa no ensino médio: objetivos e metodologias; o ensino de Literatura; o estágio supervisionado em classes do Ensino Médio. 2. OBJETIVOS Objetivo Geral: Levar o acadêmico, futuro educador, a refletir criticamente sobre o conceito de Língua Materna posto no cenário atual, tornando-o capaz de construir o instrumental necessário para uma prática docente adequada aos diversos contextos no qual poderá vir atuar, sobretudo em instituições públicas de ensino, corrigindo eventuais distorções quanto à compreensão e uso das multi modalidades da LM. Objetivos Específicos: Promover a cultura do Estágio enquanto momento de uma articulação profunda entre Teoria e Prática; Conduzir os esforços do estágio como um processo criador de investigação, explicação, e interpretação, com objetivo de intervenção na realidade futura de educador; Levar à reflexão de que a Teoria constitui-se no conjunto das constatações historicamente convencionadas sobre dada área do conhecimento e que de tal modo, precisa ser constantemente reavaliada, refletida e reconduzida; Conscientizar que a Prática - sobretudo a pedagógica - representa o conjunto das experienciações que ocorrem no espaço da escola e nos diferentes contextos da sala de aula, exigindo voz política e conhecimento de causa; Levar a conhecer as principais correntes teóricas referentes ao processo de ensino aprendizagem da língua e sues interferentes positivos e negativos no "chão da escola"; S Estimular a capacidade de avaliação crítica do perfil/estereótipo do "professor de Gramática", postulando uma alteração efetiva desse perfil insatisfatório; Instigar o pensamento crítico no que diz respeito às configurações do material didático (ou ausência dele) na prática de ensino da L.M no cenário local; Discutir limites e perspectivas das duas possibilidades de estágio desta IES: regência ou minicurso; 194 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Apresentar, exemplificar e acompanhar a elaboração do registro das experiências vivenciadas durante o período de estágio (Relatório: definição, estrutura, elaboração e socialização) 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Reflexão sobre a formação em Letras e suas implicações no "chão da escola"; Área de Linguagens e Códigos: o que representa? O Ensino e a Escola Pública: limites, problemáticas e perspectivas para o professor de Linguagens e Códigos; A relação Prático-Teórica no ensino de linguagens; Estágio: "o que, como, onde, quando e porque..." relevância deste na formação do professor de linguagens; Estágio: normas, tipos, etapas e modalidades; "A hora da prática" - Discussão acerca do estágio a partir do livro de Maria do Socorro Lucena (UFC-CE): LDB e PCN s: formas de conhecer a filosofia, diretrizes, organização e funcionamento da Educação no Brasil e seu amplo bojo de existência; Estágio: regência ou minicurso? Aspectos, limites e perspectivas de cada uma dessas experiências possíveis; Material e documentação do estágio: aspectos', preenchimento e formas de registro; O relatório: o que, como e porque? Socialização dos relatórios 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aula expositiva (slides, índices, e textos introdutórios); Exposição dialogada; Leitura e socialização de textos complementares sobre estágio e seus constituintes; Reflexão sobre os desafios da prática docente no cenário atual; Formação de grupos para trabalho a partir do primeiro conjunto teórico socializado; Preparo de projetos tanto para a experiência de minicurso quanto de regência de sala; Instruções de coleta dos dados para o relatório; Composição do relatório após término da experiência escolhida; Entrega da documentação final do estágio (pastas). 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO A avaliação se dá por meio: 1 - do desempenho do aluno ou grupo nas discussões e socializações do conjunto teórico prévio a experiência na escola; 2 - dos aspectos formais e conteudísticos do relatório entregue após o término da experiência escolhida (regência ou minicurso); 3 - da apresentação realizada a partir do relatório. CRONOGRAMA PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS OBS: As primeiras 40 a 45 horas/aula destinam-se ao arcabouço das discussões/reflexões teóricometodológicas acerca do estágio, posteriormente deve ser programada apresentação dos estagiários à escola-campo para realização da experiência (regência/minicurso). No entanto, tal cronograma a cada semestre deve ser ajustável tanto à realidade do calendário escolar, quanto do acadêmico, em virtude de fatores (internos / externos) que podem alterar a ambos. 6. BIBLIOGRAFIA ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes. Dimensões comunicativas no ensino de línguas. São Paulo: Pontes, 2002. BARCELOS, Ana Maria Ferreira; ABRAHÃO, Maria Helena Vieira (orgs.) Crenças e ensino de línguas: foco no professor, no aluno e na formação de professores.Campinas, SP: Pontes Editores, 2006. BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria da Educação Média e Tecnológica. parâmetros curriculares nacionais: códigos e sua tecnologias. Brasília. MEC, 1999; p. 49-63. CORTE, Marizete Dália & PESSOLANO, Juliana. Uma interface entre cultura, motivação e ludicidade no ensino de línguas. FIGUEIREDO, F. J. Q. Aprendendo com os erros. Goiânia: Editora da UFG, 2004. GERALDI, J.W. Escrita, uso da escrita e avaliação. In: GERALDI, J.W. O texto na sala de aula: leitura e produção. Cascavel: Assoeste, 1984. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de A. Metodologia do trabalho científico. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2000. KLEIMAN, Ângela. Texto & leitor, aspectos cognitivos da leitura. Campinas: Pontes, 1995. LIMA, Maria Socorro Lucena. A hora da prática: reflexões sobre o estágio supervisionado e a ação docente. Coleção Magister. 4a ed. Fortaleza: edições Demócrito Rocha/EDUECE, 2004. LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. São Paulo: Cortez, 2001. MENEGASSI, RJ. Compreensão e interpretação no processo de leitura: noções básicas para o professor. Revista Unimar Maringá, 1995. v. 17, n.1, p. 85-94, MENEGOLIA, M. & SANTANNA, Ilza Martins. Por que planejar? como planejar? Petrópolis: Petrópolis ed., 1992. MOITA LOPES, Paulo da. Oficina de linguística aplicada: a natureza social e educacional dos processos de ensino/aprendizagem de línguas. Campinas, SP: Mercado de Letras, 1996. PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira (org.) Ensino de língua inglesa: reflexões e experiências. Belo Horizonte: Pontes, 1996. _____________. A identidade do professor de inglês. (UFMG) -1995. SILVA, E. T. da. O ato de ler: fundamentos psicológicos para uma nova pedagogia da leitura. São Paulo: Cortez, 1996, 196 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Oficina de Literatura Infanto-Juvenil PRÉ-REQUISITO: LL213 - Teoria da Literatura SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 8º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL233 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Procedimentos práticos relacionados às questões básicas de Literatura Infanto-Juvenil, suas origens e características. Aborda também os problemas de seus caminhos na contemporaneidade, sobretudo no sistema literário do Brasil. 2. OBJETIVOS Objetivo Geral: Promover a reflexão sobre as diferentes visões acerca da literatura infantil brasileira e universal, possibilitando que os alunos desenvolvam uma postura crítica frente à literatura produzida atualmente, incentivando a reflexão e promovendo o conhecimento sobre contos de fadas, mitos, poesias, fábulas, lendas. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O que é o texto literário destinado a crianças e jovens; Da tradição oral às histórias contemporâneas; Os grandes mestres oradores; O marco Monteiro Lobato; Cinema e literatura infanto-juvenil; Mistério, fantasia, fantástico e caminho do imaginário; Poesias para crianças; Autores contemporâneos; O resgate do olhar infantil durante o processo criativo e a busca do narrador. Do tema à forma: discussão de características estruturais (construção de personagens, diálogos, espaço e tempo da narrativa...) Reescrituras dos textos produzidos pelos alunos, tendo em vista a organização de ideias, a PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS síntese na apresentação do conteúdo e a produção de sentido. Do original ao livro: panorama da literatura infanto-juvenil brasileira contemporânea e discussões sobre o mercado editorial. 4. METODOLOGIA DE ENSINO Dinâmicas lúdicas que estimulem a escrita; análise de textos publicados, dirigidos a crianças e jovens; discussão da produção dos alunos. 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO A avaliação será feita ao final da oficina observando a relevância do tema, a participação e o envolvimento de todos os participantes. 6. BIBLIOGRAFIA COELHO, Nelly Novaes. Panorama histórico da literatura infantil/juvenil. São Paulo: Amarilys, 2010. HUNT, Peter. Crítica, teoria e literatura infantil. São Paulo: Cosac Naify, 2010. NIKOLAJEVA, Maria; SCOTT,Carole. Livro ilustrado: palavras e imagens. São Paulo, Cosac Naify, 2011. ZILBERMAN, Regina. Como e por que ler a literatura infantil brasileira. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005. BORDINI, Maria da Glória. Poesia infantil. São Paulo: Ática, 1986. Bibliografia Complementar ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. 5ª ed. São Paulo: Scipione, 2006. BAMBERGER, Richard. Como incentivar o hábito de leitura. 5.ed. São Paulo: Ática, 1991. EVANGELISTA, Aracy Alves Martins et al. Escolarização da leitura literária. 2.ed.Belo Horizonte: Autêntica, 2006. SOLÉ, Izabel. Estratégias de leitura. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 1998. LAJOLO, Marisa; CECCANTINI, João Luís. (Orgs.) Monteiro Lobato, livro a livro. São Paulo: UNESP, 2008. TURCHI, Maria Zaira; SILVA, Vera Maria Tietzmann (orgs.). Literatura infanto-juvenil: leituras críticas. Goiânia: UFG, 2002. 198 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Oficina de Gramática Normativa PRÉ-REQUISITO: LL212 - Língua Portuguesa II SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 8º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL234 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Estudo crítico dos diversos gêneros, espécies e formas literárias, além de investir sobre a compreensão da estrutura da linguagem no discurso literário. Busca também oportunizar a tomada de contato com o estudo da crítica literária numa perspectiva histórica. 2. OBJETIVOS Objetivo Geral: Tornar mais dinâmico e funcional o ensino da gramática da língua portuguesa, através da análise crítica de sua sistematização. Objetivos Específicos: Usar a reflexão gramatical como uma mais valia na aula de Língua Portuguesa nos Ensinos Básico e Secundário; Adquirir metodologias de ensino da Gramática adequadas ao nível do ensino. Repensar conceitos, definições da gramática normativa no sentido de aproximá-los da verdadeira realidade da comunicação linguística. Desenvolver no aluno a capacidade de raciocínio e de análise, para que ele possa compreender os diversos processos de estruturação das frases na sua língua materna e assim adquirir uma gramática coerente e útil. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O âmbito da Gramática: As áreas tradicionais da Gramática: Morfologia e Sintaxe. A Fonologia e Semântica como áreas da Gramática. Léxico e Dicionário: que relação com a Gramática? Gramática da frase, gramática do texto. Gramática e Pragmática. II – O ensino da Gramática como trabalho oficinal e laboratorial: Algumas noções metodológicas prévias. Temas de Sintaxe: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Estrutura de frase, categorias e funções. Complementos verbais e adjuntos do Sintagma Verbal. Complementos e adjuntos no Sintagma Nominal. Adjetivos e advérbios: duas categorias heterogêneas. Coordenação e subordinação adverbial: critérios de distinção Construções completivas de infinitivo e de conjuntivo. Os auxiliares Orações relativas com e sem antecedente. 4. METODOLOGIA DE ENSINO Confronto e crítica de textos; Exposição participada, esquematização; Trabalhos em equipe, em dupla e individual. 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Processo contínuo de avaliação, levando-se em conta os seguintes aspectos: 1. Participação efetiva nas atividades propostas; 2. Manifestação do senso crítico, seriedade, honestidade intelectual; 3. Compromisso com a própria aprendizagem 6. BIBLIOGRAFIA Bibliografia básica: BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37.ed. rev. e ampl. 16.impr. Rio de Janeiro: Lucerna, 2006. LIMA, Carlos H. da Rocha. Gramática narrativa da língua portuguesa. Rio de Janeiro. José Olympio. 1976. Bibliografia complementar ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Gramática metódica da língua portuguesa. São Paulo: Saraiva, 2004. BRANDÃO, Silva Figueiredo / VIEIRA, Silvia Rodrigues. Ensino de Gramática: descrição e uso. São Paulo: Contexto, 2007. FERNANDES, Francisco. Dicionário de verbos e regimes. Porto Alegre: Globo, 1982. CUNHA, C; CINTRA, L. F. L. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Padrão, 1983. NEVES, Maria Helena de Moura. Gramática de usos do português. São Paulo: Editora UNESP, 2000. 200 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Fundamentos de Libras PRÉ-REQUISITO: LL202 - Linguística I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 8º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL235 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Aspectos históricos e conceituais da cultura surda e filosofia do bilinguismo; noções básicas da língua brasileira de sinais como técnica para a comunicação dos surdos. 2. OBJETIVOS Objetivo Geral: Compreender os principais aspectos da Língua Brasileira de Sinais – Libras, língua oficial da comunidade surda brasileira, contribuindo para a inclusão educacional dos alunos surdos. Objetivos Específicos: Fundamentar a língua de sinais com suas possibilidades na história; Mostrar as resistências da língua de sinais face ao historicismo; Identificar fundamentos legais da educação de surdos; Ter uma visão da língua de sinais cujos fundamentos se perdem na cultura, na identidade, na memória de um povo; Apresentar os fundamentos da educação dos surdos; Procurar refletir a realidade da educação de surdos no Brasil; Fomentar a análise crítica do papel da Educação de Surdos diante da realidade sóciocultural brasileira Estimular a discussão das relações existentes entre educação de surdos, cultura e língua de sinais. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A Língua Brasileira de Sinais e a constituição dos sujeitos surdos. História das línguas de sinais. As línguas de sinais como instrumentos de comunicação, ensino e avaliação da aprendizagem em contexto educacional dos sujeitos surdos; A língua de sinais na constituição da identidade e cultura surdas Legislação específica: a Lei nº 10.436, de 24/04/2002 e o Decreto nº 5.626, de 22/12/2005. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Introdução a Libras Características da língua, seu uso e variações regionais. Noções básicas da Libras: configurações de mão, movimento, locação, orientação da mão, expressões não-manuais, números; expressões socioculturais positivas: cumprimento, agradecimento, desculpas, expressões socioculturais negativas: desagrado, verbos e pronomes, noções de tempo e de horas. Prática introdutória em Libras Diálogo e conversação com frases simples Expressão viso-espacial. 4. METODOLOGIA DE ENSINO A Disciplina será conduzida através de aulas exposito-dialogadas, mini-aulas desenvolvidas pelos alunos e comunicações de eventuais convidados. Tal metodologia visa à construção plurívoca dos conhecimentos. 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Serão realizadas as seguintes atividades: leitura crítica de textos, prova escrita, seminários: 1ª AV – Seminário + Prova escrita 2ª AV – Seminário + prova escrita 6. BIBLIOGRAFIA FERNANDES, Eulália (org). Surdez e bilinguismo. Porto Alegre: Editora Mediação, 2005. HALL, Stuart. A Identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A Editora, 2004. PERLIN, Gládis T.T. Identidades surdas. In Skliar Carlos (org.) A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Editora Mediação, 1998. PERLIN, Gladis. O lugar da cultura surda, In THOMA, Adriana da Silva e LOPES, Maura Corcini (orgs.), A invenção da surdez: cultura, alteridade, identidade e diferença no campo da educação. Santa Cruz do Sul, EDUNISC, 2004 QUADROS, Ronice. Educação de surdos: a aquisição da linguagem, Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. SÁ, Nídia Regina Limeira de. Cultura, poder e educação de surdos. Manaus: INEP, 2002. SACKS, Oliver. Vendo vozes: uma jornada pelo mundo dos surdos. Rio de Janeiro: Imago Editora, 1990SKLIAR, Carlos. La educación de los sordos – una reconstrucción histórica, cognitiva y pedagógica. Mendoza: EDIUNC, 1997. SKLIAR, Carlos (org.) Atualidade da Educação Bilíngue para Surdos. Processos e projetos pedagógicos. Volume I Porto Alegre: Mediação, 1999. _____________ Atualidade da Educação Bilíngue para Surdos. Interfaces entre pedagogia e linguística. Volume II Porto Alegre: Editora Mediação, 1999 202 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS SKLIAR, Carlos, Educação & exclusão: abordagens sócio-antropológicas em educação especial. Porto Alegre: Mediação, 1997. SUTTON-SPENCE, Raquel. Narrativa e poesia da língua de sinais. Florianópolis, UFSC: 2005. SOUZA, Regina Maria de; SILVESTRE, Nuria Complementares Declaração de Salamanca (http://www.lerparaver.com/legislacao/internacional_salamanca.html) Lei de Diretrizes e Bases da Educação (lei nº 9394/96) (http://www.rebidia.org.br/noticias/educacao/direduc.html) Lei no 10.172, de 9 de janeiro de 2001 (http://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10172.htm) Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002 (http://www.presidencia.gov.br/CCIVIL/LEIS/2002/L10436.htm) PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Trabalho de Conclusão de Curso - TCC PRÉ-REQUISITO: SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 8º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL235 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Execução e elaboração do trabalho de conclusão de curso (monografia, artigo e relatório com articulação entre teoria e prática) conforme as exigências da ABNT; orientações para elaboração e apresentação. 2. OBJETIVOS Objetivo Geral: Desenvolver nos alunos a capacidade de produzir e apresentar textos científicos. Objetivos Específicos: Capacitar o aluno a: Elaborar relatórios e artigos científicos de acordo com os aspectos formais e técnicos adequados ao gênero. Apresentar relatório e artigos científicos, segundo as condições de síntese e adequação apropriadas ao texto e ao evento. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Elementos a serem considerados na elaboração de relatórios e artigos científicos. Estruturas de relatórios e artigos científicos. Aspectos formais e técnicos (normas da ABNT e do Manual de Normas para publicação de trabalhos monográficos, do Curso de Letras da URCA). Apresentação do relatório e artigo científico. 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aula expositivo-dialogada, orientações para elaboração e apresentação das monografias e revisões dos textos. 204 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Serão realizadas as seguintes atividades: produção e apresentação do relatório e artigo científico. 6. BIBLIOGRAFIA CEARÁ. Normas para publicação de trabalhos monográficos. Crato: Departamento de Línguas e Literaturas/ URCA. 2010. LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia da pesquisa científica. São Paulo: Atlas, 2009. SEVERINO, Joaquim Antônio. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2002. XAVIER, Antônio Carlos. Como fazer e apresentar trabalhos científicos em eventos acadêmicos. Recife: Rêspel, 2010. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Estágio Supervisionado II - Inglês PRÉ-REQUISITO: SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 8º 08 120 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA CÓDIGO: LL 313 CARGA HORÁRIA (horasaula) 144 PRÁTICA (horas-aula) 144 1. EMENTA Ensino da Língua Inglesa no Ensino Médio: objetivos e metodologias; planejamento didático, avaliação; estágio supervisionado (observação e regência) em salas de Ensino Médio e/ou cursos. 2. OBJETIVOS Objetivo Geral: Habilitar o aluno na aplicação prática das teorias estudadas na graduação e licenciatura, visando favorecer seu desenvolvimento crítico e profissional. Objetivos Específicos: Integrar teoria e prática de forma dinâmica e dialética. Possibilitar o desenvolvimento do discente na sua prática profissional, especialmente quanto à regência. Preparar o estagiário para a inserção no mercado de trabalho. Desenvolver assuntos específicos de conteúdo e metodologia. Estimular a pesquisa, com vistas à atualização de conceitos e conhecimentos básicos ministrados no decorrer do curso. Contribuir para formação humanística, ética e moral do futuro profissional. Desenvolver uma postura crítica e reflexiva diante do processo ensino-aprendizagem. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Técnicas e métodos de ensino, referentes à prática docente. Processo ensino-aprendizagem da Língua Inglesa nas escolas de ensino médio. Articulação da prática e da teoria nas salas de aula. Acompanhamento e orientação, em sala de aula, sobre as atividades desenvolvidas. 4. METODOLOGIA DE ENSINO 206 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Todas as tarefas poderão ser realizadas em dupla e/ou individualmente. As experiências serão socializadas em sala de aula. As atividades seguirão um cronograma definido em sala. No relatório final serão registradas todas as vivências no âmbito da disciplina (observação de aulas, regência), devendo este se enquadrar nas normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Trabalhos individuais, trabalhos em grupo, observação do discente feita pelo professor da disciplina na escola em que o aluno ministrará a aula e relatório final de conclusão da prática. 6. BIBLIOGRAFIA LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez. 1994. (Coleção Magistério – 2º Grau. Série Formação do Professor). LIMA, Maria Socorro Lucena e SALES, Josete de Oliveira Castelo Branco. Aprendiz da Prática Docente. Editora Demócrito Rocha e UECE, 2002 LIMA, Maria Socorro Lucena. A hora da prática: reflexões sobre o estágio supervisionado e a ação docente. Coleção Magister. 4. ed. Fortaleza: edições Demócrito Rocha/EDUECE, 2004. NICOLHOLLS, Susan Mary. Aspectos Pedagógicos e Metodológicos do Ensino de Inglês. Ed. Ufal, 2001. PAIVA, V.K.M. O Ensino da Língua Inglesa: reflexões e experiências. Editora Pontes e UFMG. 2006 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS DISCIPLINAS OPTATIVAS 208 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Análise do Discurso PRÉ-REQUISITO: LL202 - Linguística I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 8º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL237 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Análise linguística e análise discursiva; Análise do Discurso e Pragmática; enunciação; condições de produção, história, ideologia; a questão da subjetividade; a questão do sentido e a da leitura; metodologias de análise; discurso e gêneros textuais; intertextualidade e interdiscursividade. 2. OBJETIVOS A disciplina se propõe a introduzir o referencial teórico da Análise do Discurso através da reflexão sobre relações entre linguagem e práticas sociais contemporâneas. Para tanto, ao curso vai mesclar introdução de elementos teóricos relativos à Análise de Discurso e o desenvolvimento de EXERCICIOS DE ANÁLISE 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O conceito de discurso na escola francesa de Análise de discurso: Saussure, Lacan, Althusser, Pêcheux, Foucault. Incidências da Linguística, da Psicanálise e do Materialismo Histórico. O estatuto da memória em Análise de Discurso. Memória discursiva e sua forma material: língua, inconsciente e ideologia. O conceito de sujeito constituído ideologicamente. Esquecimento como possibilidade do sujeito e do discurso. A memória como efeito do esquecimento: distinção entre arquivo e memória discursiva. Discurso e interdiscurso: efeitos de memória. Distinção entre análise de texto e análise de discurso: textualidade e discursividade. O leitor entre o texto e o discurso. Análise do discurso: dispositivo analítico e o lugar da interpretação. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas e dialogadas; Discussão de textos; Dinâmicas de grupo; 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Serão realizadas as seguintes atividades: leitura crítica de textos, prova escrita, seminários e produção de paper, de acordo com o previsto nos objetivos. 6. BIBLIOGRAFIA ALTHUSSER, L. Ideologia e aparelhos ideológicos do Estado. São Paulo: Martins Fontes, 1973. COURTINE, J. Définitions d'orientations théoriques et construction de procédures en analyse du discours. Philosophiques 9 (2), oct - 1982. FOUCAULT, Michel. . A arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense, 1988. GADET, F e M. PÊCHEUX. La langue introuvable. Paris : François Maspero, 1981. GUILHAUMOU, J. e D. MALDIDIER. Discours et archive. Paris: Mardaga, 1994. GUIMARÃES, E. Os limites do sentido. Campinas: Pontes, 1995. GUIMARÃES, E. e E. ORLANDI (eds.). Língua e cidadania. Campinas, Pontes: 1996. INDURSKY, Freda. A fala dos quartéis e as outras vozes. Campinas: Editora da Unicamp, 1997. MAINGUENEAU, Dominique. Novas Tendências em Análise do Discurso. Trad. Freda Indursky. Campinas: Pontes - Editora da UNICAMP, 1989. MALDIDIER, Denise (ed). L´inquietude du discours. Paris, Editions des Cendres, 1990. NUNES, José Horta. Formação do leitor brasileiro. Campinas: Editora da Unicamp, 1994. ORLANDI, Eni P. de. As formas do silêncio. No movimento dos sentidos. Campinas: Editora da UNICAMP, 1992. __________. Interpretação. Autoria, leitura e efeitos do trabalho simbólico. Petrópolis: Vozes, 1996. __________. 1998. A leitura e os leitores. Campinas, Pontes. PÊCHEUX, Michel. 1969. Análisis automática del discurso. Madrid: Gredos, 1977. ------------------------. Semântica e Discurso. Uma Crítica à Afirmação do Óbvio. Trad. Eni P. de Orlandi et alii. Campinas: Editora da UNICAMP, 1988. __________. Rôle de la mémoire. P. Achard, M.P. Gresnais, (eds.) Histoire et Linguistique. Paris: Ed. du CNRS, 1984. __________. 1983. O discurso: estrutura ou acontecimento. Pontes, Campinas, 1990. 210 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Princípios Linguísticos para a Alfabetização PRÉ-REQUISITO: LL202 - Linguística I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 8º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL238 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Diferenciação entre a alfabetização tradicional e a moderna quanto à concepção de linguagem e cérebro. Implicações das questões de variação linguística e da linguística textual no processo de alfabetização. Análise linguística de textos de escrita inicial 2. OBJETIVOS Identificar métodos tradicionais de alfabetização. Estabelecer diferenças entre a escrita, alfabetização e letramento. Identificar os pressupostos teóricos da Psicogênese da Língua Escrita e outras concepções teóricas significativas para a alfabetização. Analisar e sugerir práticas pedagógicas de Linguagem Escrita para alfabetização e letramento. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Linguagem Escrita. Alfabetização, escrita e letramento. Psicogênese da Língua Escrita. Níveis de escrita. Níveis de leitura. Implicações pedagógicas. Fundamentos linguísticos da alfabetização. Formação da criança leitora e produtora de textos. A linguagem escrita no currículo: propostas pedagógicas. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 4. METODOLOGIA DE ENSINO O trabalho será desenvolvido em grandes grupos e individualmente. As aulas serão sob forma de exposições orais, discussões, seminários, palestras, estudos de texto, relatórios de prática de alfabetização, consultas bibliográficas, observações de práticas pedagógicas de linguagem escrita. 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO O sistema de avaliação irá acompanhar o processo ensino-aprendizagem considerando os objetivos propostos através de: Participação em seminários e produção escrita; Projetos de linguagem escrita. 6. BIBLIOGRAFIA Bibliografia Básica CAGLIARI, Luis Carlos. Alfabetização e linguística. São Paulo: Scipione, 1989. p. 52-93 CARVALHO, Marlene. Manual prático do alfabetizador. 2 ed. São Paulo: Ática, 1995. CEARÁ. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DO CEARÁ. Material didático do curso de capacitação pré-escolar – rede municipal. Fortaleza: Diretoria de Desenvolvimento Curricular/Departamento de Recursos Humanos, 1993. LEMLE, Miriam (1981). Guia teórico do alfabetizador. São Paulo: Ática. MURRIE, Zuleika de Felice & LOPES, Harry Vieira. Universos da palavra: da alfabetização à literatura. São Paulo: Iglu, 1995. (Série reflexão e ação para o magistério) Bibliografia Complementar CAVALCANTI, Zélia. Alfabetização. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. FERREIRO, Emília; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985. FERREIRO, Emília. Cultura escrita e educação. Porto Alegre: Artmed, 2001. TEBEROSKY, Ana; GALLANT, Marta S. (Colab.). Contextos de alfabetização inicial. Porto Alegre: Artmed, 2004. SOARES, Magda. Letramento. Belo Horizonte: Autêntica, 1998. 212 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Oralidade e Escrita PRÉ-REQUISITO: LL202 - Linguística I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 8º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL239 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Estudo dos aspectos históricos e conceituais relacionados à oralidade e à escrita; características dos discursos oral e escrito; oralidade e letramento; perspectivas para o ensino de língua portuguesa. 2. OBJETIVOS Objetivo Geral: Conhecer pressupostos teóricos oriundos de pesquisas relativas ao aprendizado e ensino de linguagem natural por meio do processamento cognitivo da criança, ou seja, organizados e apresentados pela linguagem oral e escrita a fim de conceber as plurissignificações no contato com a linguagem adquirida em ambiente escolar. Objetivos Específicos: Identificar as diversas abordagens científicas que lidam com o aprendizado de linguagem oral e escrita na educação infantil. Perceber que a linguagem oral e escrita pode ser pesquisada através de construto teórico diversificado. Identificar que a aquisição da linguagem oral e escrita é concebida teoricamente tanto na perspectiva sociolinguística quanto cognitiva. Analisar as diferentes contribuições das diversas linhas de pesquisa em língua natural. Perceber que o ensino de linguagem oral e escrita pressupõe conhecimento teórico e científico sobre o assunto vigente. Conhecer e identificar práticas de ensino da oralidade e escrita voltadas para o letramento social. Classificar os principais modelos de letramento, estabelecer a relação entre oralidade e letramento, entre escrita e letramento, conhecer a perspectiva das dicotomias, a variacionista e a sociointeracionista, aplicar as atividades de retextualização. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Linguagem escrita 1.1. Funções da escrita: social, expressiva, como representação do nível morfofonológico da linguagem (a visão construtivista) e com perspectivas textuais, enunciativas e discursivas; 1.2. Práticas de produção de texto: oral de textos com destino escrito, à maneira da criança (textos espontâneos) e a partir de modelos; 1.3. Letramento: 1.3.1. Sistemas simbólicos (verbal, visual e musical); 1.3.2. Modelos de letramento; 1.3.3. Oralidade e escrita na sala de aula na perspectiva do letramento, continuum tipológico, redefinição da escrita e o texto; 1.3.4. Atividades de retextualização. 1.5. Alfabetização: 1.5.1. Sentido estrito – garatujas 1.5.2. Sentido lato – sinais 2. Leitura 2.1. Habilidade de leitura: capacidade de levantar hipóteses, checar, deduzir, inferir, concluir, identificar, relacionar e comparar. 2.2. Práticas de leitura pelo adulto e pela criança 2.3. Estratégias de leitura: o professor como facilitador, contato afetivo com a leitura e estímulo ao livro. 3. Linguagem 3.1. Linguagem e comunicação; 3.2. Linguagem e preconceitos; 3.3. Linguagem e sociedade; 3.4. Linguagem, poder e mídia; 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aula expositiva; leitura e análise de textos; atividades com recursos multimídia; trabalho individual e em grupo. 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Processo contínuo de avaliação, levando-se em conta os seguintes aspectos: 1. Participação efetiva nas atividades propostas; 2. Manifestação do senso crítico, seriedade, honestidade intelectual; 3. Compromisso com a própria aprendizagem 6. BIBLIOGRAFIA BORTONI-RICARDO, Stella Maris. Nós cheguemu na escola, e agora? sociolinguística e educação. São Paulo: Parábola, 2005. 214 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS CAGLIARI, Luis Carlos. Alfabetização e linguística. São Paulo: Scipione, 1989. p. 52-93 CARVALHO, Marlene. Manual prático do alfabetizador. 2. ed. São Paulo: Ática, 1995. CEARÁ. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DO CEARÁ. Material didático do curso de capacitação pré-escolar – rede municipal. Fortaleza: Diretoria de Desenvolvimento Curricular/Departamento de Recursos Humanos, 1993. FARIA, Ana Lúcia Goulart de; MELLO, Suely Amaral. Mundo da escrita no universo da pequena infância. Campinas/SP: Autores Associados, 2005. MARCUSCHI, Luiz Antônio; DIONISIO, Ângela Paiva. Fala e escrita. 1. ed., 1. reimp..Belo Horizonte: Autêntica, 2007. 208 p. SOARES, Magda. Letramento. Belo Horizonte: Autêntica, 1998. VANOYE, Francis. Usos da linguagem: problemas e técnicas na produção oral e escrita. São Paulo: Martins, 2007. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Dialetologia PRÉ-REQUISITO: LL202 - Linguística I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 8º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL240 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Estudo do condicionamento social de dialetos, com aplicação na investigação de algumas variantes do português brasileiro. 2. OBJETIVOS Conhecer os fundamentos teóricos básicos da dialetologia e o método de pesquisa Geolinguística. Analisar e interpretar mapas linguísticos. Identificar diferentes variedades regionais do português do Brasil. Discutir o ensino da norma culta e das variedades regionais do português do Brasil. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conceitos básicos e panorama dos estudos dialetológicos: Conceitos básicos: língua e dialeto; variantes diatópicas, diastráticas e diafásicas; Isoglossas; dialetologia rural e urbana; geografia linguística e atlas linguístico. Os primeiros atlas linguísticos: o método de pesquisa dialetal. Análise e interpretação de mapas linguísticos. Origens e rumos das pesquisas dialetológicas no Brasil: Primeira fase : os dicionários; Segunda fase : Amadeu Amaral (dialeto caipira); Antenor Nascentes (o linguajar carioca); Terceira fase : As bases para a elaboração do atlas linguístico do Brasil; Quarta fase : atlas linguísticos estaduais e regionais; Quinta fase : Atlas Linguísticos do Brasil (ALiB). O ensino da norma culta e das variedades regionais : Dialetologia e ensino da língua materna; 216 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Áreas dialetais no Ceará e política de ensino. 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas e dialogadas; Discussão de textos; Exposição de vídeos sobre a temática; Dinâmicas de grupo; 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO A aprovação na disciplina resultará da soma de três notas: 1) apresentação de resenha referente a um textos da disciplina escolhido pelo aluno; (três pontos); 2) apresentação de um seminário (três pontos); 3) apresentação de um artigo a ser entregue antes do encerramento da disciplina (quatro pontos). 6. BIBLIOGRAFIA AGUILERA, V. (org.) A geolinguística no Brasil: caminhos e perspectivas. Londrina: Ed. UEL, 1998. BRANDÃO, S. F. A geografia linguística no Brasil. 1. ed. São Paulo: Ática, 1991. CARDOSO, Suzana A. M.; MOTA, Jacyra A (Orgs.). Documentos 2: projeto atlas linguísticos do Brasil. Salvador: Quarteto, 2006. FARACO, C. A. Linguística histórica: uma introdução ao estudo da história das línguas. São Paulo: Ática, 1998. FERREIRA, C.; CARDOSO, S. A dialetologia no Brasil. São Paulo: Contexto, 1994. FERREIRA, C.; CARDOSO, S. et al. Diversidade do português do Brasil; estudos de dialetologia Rural e outros. 2. ed. revista. Salvador: Centro Editorial e Didático da UFBA, 1994. COELHO, Izete L. (Orgs.). Sociolinguística e ensino: contribuições para a formação do professor de língua. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2006. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Linguística Textual PRÉ-REQUISITO: LL202 - Linguística I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 8º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL241 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Principais teorias envolvendo a Linguística Textual, a Teoria do Discurso e a Pragmática; atos ilocutórios; pressuposições, modalidade e aspectualidade verbal; coesão e coerência textuais; retórica e semântica argumentativa; análise de textos científicos e literários. 2. OBJETIVOS Propor aos graduandos fundamentos que lhes possibilitem conceituar texto e sujeito, de modo que reflitam sobre as situações sociais interação, as práticas de textualização e os sujeitos envolvidos nessas práticas; Relacionar as questões da interação, do texto e do sujeito da linguagem com as práticas de leitura, escuta e produção textual na escola. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A Linguística Textual Situando a Linguística textual nos estudos linguísticos Conceituação, origem e causas do surgimento das gramáticas textuais Concepções de linguagem, texto e sentido Os gêneros textuais A Linguística Textual e os fatores de textualidade Concepções de linguagem, texto e sentido Fatores de Textualidade Relações endofóricas e exofóricas Referenciação e Sequenciação O Texto e o Contexto Texto e contexto Implícitos linguísticos e pragmáticos Implicaturas conversacionais 218 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS As marcas linguísticas da argumentação 4. METODOLOGIA DE ENSINO O trabalho será desenvolvido em grupos e individualmente. As aulas serão sob forma de exposições orais, discussões, seminários, palestras, consultas bibliográficas. 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO A avaliação se processará continuadamente, observando a participação às aulas, às discussões, aos trabalhos propostos. Serão solicitados trabalhos, no decorrer do curso e provas escritas. 6. BIBLIOGRAFIA Bibliografia Básica ANTUNES, Irandé Costa. Aspectos da coesão do texto: uma análise em editoriais jornalísticos. Recife: Editora Universitária/UFPE, 1996. COSTA VAL, Maria da Graça. Redação e textualidade. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1994. FAVERO, Leonor Lopes & KOCH, Ingedore G. V. Linguística textual: introdução. São Paulo: Cortez, 1983. KOCH, Ingedore G. Villaça. Coesão textual. São Paulo: Contexto, 1989. __________. A interação pela linguagem. 4.ed. São Paulo: Contexto, 1998 (Repensando a língua portuguesa). __________. O texto e a construção dos sentidos. 2.ed. São Paulo: Contexto, 1998. __________; TRAVAGLIA, Luiz Carlos. A coerência textual. São Paulo, Contexto, 1990. Bibliografia Complementar DUARTE, Inês. MATEUS, Maria Helena Mira. Gramática da língua portuguesa. 3.ed. Lisboa: Coimbra, 1989 CERVONI, Jean. A enunciação. São Paulo: Ática, 1989. CHAROLLES, Michel. Introdução aos problemas da coerência dos textos. In O texto: escrita e leitura. São Paulo: Pontes, 1988. FÁVERO, Leonor. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 1991. GUIMARÃES, Elisa. A articulação do texto. 2.ed. São Paulo, Ática, 1992. KOCH, Ingedore; TRAVAGLIA, L. Texto e Coerência. São Paulo: Cortez,1993. SCHMIDIT, Siegfried J. Linguística e teoria do texto. São Paulo: Pioneira, 1978. MARCUSCHI, Luiz Antonio. Linguística do texto: o que é e como se faz. Recife: UFPE, 1983 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Introdução ao Funcionalismo PRÉ-REQUISITO: LL202 - Linguística I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 8º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL242 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Pressupostos teóricos e metodológicos: aspectos formais e funcionais aplicados ao uso da linguagem; principais vertentes: funcionalismo e ensino de língua materna. 2. OBJETIVOS Oferecer aos alunos conhecimentos sobre os pressupostos funcionalistas e das pesquisas desenvolvidas, relacionando ainda a teoria com a prática em sala de aula. Relacionar os pressupostos da corrente funcionalista com o ensino produtivo de língua portuguesa. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Alguns pressupostos teórico-metodológicos 1.1. Concepções de língua e gramática. 1.2. A polissemia do termo função. 1.3. Sistematicidade e funcionalidade. 1.4. Integração entre sintaxe, semântica e pragmática. 2. O funcionalismo de Praga. 2.1. Níveis de análise da frase e 2.2. Perspectiva funcional da frase e dinamismo comunicativo. 3. A linguística sistêmico-funcional de Halliday. 3.1. As relações entre sistema e função. 3.2. Gramática e texto. 4. Funcionalismo norte-americano. 4.1. Transitividade e relevo discursivo. 4.2. Gramaticalização e discursivização. 5. Funcionalismo e ensino 5.1. O ensino de gramática 220 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 4. METODOLOGIA DE ENSINO As aulas serão expositivas e dialogadas, com participação dos alunos, previamente programada, em forma de seminários. 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO A avaliação se dará através trabalhos e provas que serão desenvolvidos no decorrer da disciplina. 6. BIBLIOGRAFIA ANTUNES, IRANDÉ. Aula de português: encontro e interação. São Paulo: Parábola, 2003. Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: língua portuguesa. Brasília: MEC/SEF, 1997. Brasil. Ministério da Educação. Secretaria De Educação Básica. Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio - língua portuguesa. Brasília: MEC/SEB, 2000. CASTILHO, A. T. de. Proposta funcionalista de mudança linguística: os processos de lexicalização, semanticização, discursivização e gramaticalização na constituição das línguas. In: LOBO, Tânia; RIBEIRO, Ilza; CARNEIRO, Zenaide (Orgs.). Para a história do português brasileiro. Novos dados, novas análises. Salvador: Edufba, v. 6, p. 223-296, 2006. FURTADO DA CUNHA, Maria Angélica; OLIVEIRA, Mariângela R.; MARTELOTTA, Mário E. (orgs). Linguística funcional: teoria e prática. Rio de Janeiro: Faperj/DP & A, 2003. ILARI, R. A linguística e o ensino de língua portuguesa. São Paulo: Martins Fontes, 1997. ILARI, Rodolfo. Perspectiva funcional da frase portuguesa. 2 ed. Campinas: Editora da UNICAMP, 1992. MARTELOTTA, Mário, VOTRE, Sebastião J. e CEZARIO, Maria M.. Gramaticalização no português do Brasil - uma abordagem funcional. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1996. NEVES, Maria Helena de M. A gramática: história, teoria e análise, ensino. São Paulo: UNESP, 2002, p.189-206. _________. A gramática funcional. São Paulo: Martins Fontes, 2004. _________. Gramática na escola. 2. Ed. S. Paulo: Contexto, 1991. ________. Estudo das construções com verbo-suporte em português. In: KOCH, I. G. Villaça (org.). Gramática do português falado. Campinas, SP: UNICAMP/FAPESP, 1996. _________. Que gramática estudar na escola? Norma e uso na língua portuguesa. S. Paulo: Contexto, 2003. __________. Uma introdução ao funcionalismo: proposições, escolas, temas e rumos. In: CRHISTIANO, Maria E. A.; SILVA, Camilo R. e DERMEVAL DA HORA. Funcionalismo e gramaticalização: teoria, análise, ensino. João Pessoa: Idéia, 2004. __________. Gramática de usos do português. São Paulo: UNESP, 2000, p.53-61. __________. Texto e gramática. São Paulo: Contexto, 2006. NOGUEIRA, Márcia T. Considerações sobre o funcionalismo linguístico: principais vertentes. In: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Linguística funcional: a interface linguagem e ensino. Natal: EDUFRN, 2006. PEZATTI, Erotilde G. O funcionalismo em linguística. In: MUSSALIN, Fernanda & BENTES, Anna C.(orgs.). Introdução à Linguística - Fundamentos Epistemológicos. São Paulo: Cortez, 2004. ___________________. Estrutura argumental e fluxo de informação. In: KOCH, I.G.V. (org.) Gramática do português falado. Vol. VI. Campinas: Editora da UNICAMP - FAPESP, 1996, p. 275-297. POSSENTI, S. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas: Mercado De Letras/Alb, 1996. 222 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Lexicologia PRÉ-REQUISITO: LL202 - Linguística I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 8º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL243 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Introdução às ciências do léxico. Pressupostos teóricos e metodológicos da lexicologia. Estudo do léxico e suas unidades. Vocabulário e ensino. Pesquisas lexicológicas. 2. OBJETIVOS Esta disciplina concentrar-se-á no estudo do léxico e da sua organização. Serão abordadas, entre outras, as seguintes questões: noção de palavra e de unidade lexical; criatividade lexical; relações entre unidades lexicais (hierárquicas e não hierárquicas); relações entre o Léxico e outras componentes da gramática. Representação de informações lexicais. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Aspectos introdutórios: Léxico e vocabulário Unidade lexical e palavra: características e tipos; tipos de saber associados às unidades lexicais Relações entre o léxico e outras componentes da gramática Tipos de representação do saber lexical – o papel dos dicionários Léxico como estrutura – tipos de relações entre as unidades lexicais Relações formais Relações morfológicas Relações semântico-conceptuais Relações sintagmáticas e combinatórias A inovação lexical A mudança lexical Tipos de neologia PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Processos disponíveis para a inovação lexical A aceitação social do neologismo e a integração da neologia 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas e dialogadas; Discussão de textos; Dinâmicas de grupo; 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO A avaliação se dará através trabalhos e provas que serão desenvolvidos no decorrer da disciplina. 6. BIBLIOGRAFIA ALVES, Iêda Maria, Neologismo. Criação lexical. São Paulo: Ática, 1990. BARBOSA, Maria Aparecida. Lexiologia, aspectos estruturais e semântico-sintáticos. In: RECTOR, M. & PAIS, Cidmar T. (orgs). Manual de linguística. São Paulo: Global, 1986. __________. Língua e discurso: contribuição aos estudos semântico-sintáticos. São Paulo: Global, 1990. ______. Léxico, produção e criatividade. Processos do neologismo. São Paulo: Global, 1990. BIDERMAN, Maria Teresa. C. Teoria linguística: linguística quantitativa e computacional. São Paulo: Técnicos e Científicos, 1978. __________. Apresentação, dicionário contemporâneo de português. Petrópolis: Vozes, 1992. BASILIO, Margarida. (1987) Teoria lexical. São Paulo, Atica, 2007. __________. (2004) Formação de palavras no português. São Paulo: Contexto, 2009, 2ed. __________. (1966) Problemas de Linguística Geral I. Campinas: Pontes e Editora da Unicamp, 1995, 4ed __________. (1974) Problemas de Linguística Geral II. Campinas: Pontes, 1989. BORBA, Francisco da Silva. Organização de dicionários: uma introdução à lexicografia. Araraquara: Editora da UNESP, 2003. COURA, J. S. "Uso do dicionário: configuração estratégica de aprendizagem de vocabulário", In: V. F. LEFFA (org.). As palavras e sua companhia. Pelotas: Educat, 2000. ILARI, R. "Aspectos do ensino do vocabulário", "A linguística e o ensino do vocabulário". São Paulo: Martins Fontes. 33-49, 1985. SCHMITZ, J. R. "A língua portuguesa e os estrangeirismos". D. O. Leitura. São Paulo, 1988. SILVA, M. V. da. O dicionário e o processo de identificação do sujeito-analfabeto. In: E. GUIMARÃES e E. P. ORLANDI (orgs.). Língua e cidadania - o português do Brasil. Campinas: Pontes, 1996. 224 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS VILELA, M. "Dicionário e ensino da língua materna": léxico e text. Revista Portuguesa de Humanidades, v. 2, 1998. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Braille – Sistema de Leitura e Escrita PRÉ-REQUISITO: LL202 - Linguística I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 8º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL244 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Noções básicas do Sistema Braille enquanto técnica de leitura da pessoa com deficiência visual. 2. OBJETIVOS Objetivo Geral: Possibilitar aos alunos noções básicas sobre as técnicas de escrita e leitura do Sistema Braille, assim como, a sua utilização pedagógica no contexto educacional por pessoas com deficiência visual. Objetivos Específicos: Discutir o papel do professor no processo de inclusão de alunos com deficiência visual; Entender o processo de desenvolvimento e aprendizagem do deficiente visual; Analisar a origem histórica do Sistema Braille e a sua contribuição no processo de inclusão das pessoas com deficiência visual; Desenvolver competências necessárias para a leitura e escrita de textos em Braille; Compreender a simbologia matemática no contexto e universo do Sistema Braille; Aplicar estratégias pedagógicas para o ensino-aprendizagem do Sistema Braille no contexto escolar. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I O professor no contexto da inclusão de alunos com deficiência visual; Desenvolvimento e aprendizagem de alunos com deficiência visual; Unidade II Contexto histórico do Sistema Braille: Seu surgimento na França; O Sistema Braille no Brasil; Unidade III O Sistema Braille e suas normas: Cela Braille e Ordem Braille, Alfabeto; 226 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Letras acentuadas; Sinais auxiliares da escrita: maiúscula, caixa alta, grifo, sinal de número; Pontuação; Unidade IV Transcrição de texto em Braille/sistema comum. Unidade V Simbologia matemática em Braille; O uso do soroban; Unidade VI Atividades e técnicas voltadas para o ensino-aprendizagem do Sistema Braille no ambiente escolar. 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas e dialogadas; Discussão de textos; Exposição de vídeos sobre a temática; Dinâmicas de grupo; Resolução de atividades, trabalhos e provas; 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO O processo avaliativo será desenvolvido durante todo o semestre considerando a participação nas aulas, bem como, a realização de todas as atividades propostas e assiduidade do educando. 6. BIBLIOGRAFIA ABREU, Elza Maria de Araújo Carvalho... [et AL.]. "Braille!? O que é isso?" Editora: Melhoramentos, 2008. ALMEIDA, Maria da Glória de Souza. Fundamentos da alfabetização: uma construção sobre quatro pilares. Revista Benjamin Constant - Edição 22 - Agosto de 2002. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Grafia Braille para a Língua Portuguesa l elaboração: Cerqueira, Jonir Bechara... [et al.]. Secretaria de Educação Especial. Brasília: SEESP, 2006. FERNANDES, Cleonice Terezinha... [et ai.]. A construção do conceito de número e o présoroban. Brasília : Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2006. FRANCO, João Roberto. & DIAS, Tareia Regina da Silveira. A pessoa cega no processo histórico: um breve percurso. Revista Benjamin Constant - Edição 30 - Abril de 2005. GÓES, Maria Cecília Rafael. & LAPLANE, Adriana Lia Friszman (org.). Políticas e práticas de educação inclusiva. 2.ed.- Campinas, SP: Autores Associados, 2007. MANTON, Maria Teresa Eglér...[et al.]. Inclusão Escolar: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus, 2006. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Introdução à Filosofia PRÉ-REQUISITO: LL202 - Linguística I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 8º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL245 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Processo de formação reflexiva sobre o conhecimento, a filosofia e sua evolução histórica; estudo das principais escolas e sistemas filosóficos. 2. OBJETIVOS Objetivo geral: Sistematizar os principais conceitos operacionais acerca do que seja Filosofia e suas múltiplas conectividades nos processos implícitos na idealização, sistematização e projeção das formas do saber humano. Objetivos específicos: Permitir uma aproximação crítico-reflexiva sobre configurações do pensar e do agir humano; Discutir os aspectos sócio-históricos que problematizam o conceito de Filosofia (categorização/classificação/evolução) ao curso das civilizações; Pormenorizar as características centrais dos processos, correntes e sistemas filosóficos e suas implicações para o contexto contemporâneo; Apresentar contribuições teóricas que viabilizem a constante reflexão sobre o conhecimento enquanto processo criador de investigação, explicação, e interpretação, com objetivo de intervenção na realidade futura de educador 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Introdução ao pensamento filosófico 1.1. Do mito à razão: o nascimento da filosofia 1.2. As formas do Conhecer Filosofia e senso comum 1.3. Características da reflexão filosófica 1.4. A relação da Filosofia com outras ciências 1.5. Evolução das correntes ou sistemas filosóficos 2. Homem, Cultura e Trabalho 228 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 2.1. Natureza e cultura 2.2.0 sapiens, o laborans e o faber: as implicações da categoria trabalho para a construção do sujeito e de sua ação transformadora no e sobre o meio; 2.3. Trabalho e alienação 2.4. Trabalho e Ideologia 3. Política 3.1. "Homo Polictus": Conceitos fundamentais da política 3.2.0 pensamento político moderno 3.3. Estado e democracia 4. Ética 4.1. Ética, moral e história 4.2. As diversas concepções éticas 4.3. A questão da liberdade 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aula expositiva (slides, índices e textos introdutórios); Exposição dialogada; Leitura e socialização dos textos propostos; Reflexão sobre os principais pontos topificados na leitura; Formação de grupos para trabalho a partir dos conjuntos teóricos socializados por meio dos textos; 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Nesta disciplina a concepção dos mecanismos avaliativos está assim contemplada: Avaliação Diagnostica: Constitui-se no contato inicial com a turma e verificação das expectativas, dificuldades bem como potencialidades do grupo. Avaliação Formativa: Compreende uma sistemática contínua, dentro da qual, no decorrer de todas as atividades propostas, acompanha-se o desempenho dos discentes priorizando o aspecto formativo. Considera-se o envolvimento nos debates, a exposição das ideias, além da atitude na apresentação de resumos, sínteses e outros momentos de construção crítica. Avaliação Somativa: - Avaliação escrita que consiste na interpretação dos textos sugeridos, lidos e discutidos, considerando a clareza na exposição das ideias, a correção linguística e a criatividade. (Peso 10) - Realização de Resumos críticos sobre os textos trabalhados. (Peso 10) - Apresentação de trabalhos. (Peso 10) Obtem-se a média final mediante a soma e divisão das notas resultantes em face das três avaliações (prova, resumos e apresentação de trabalhos). .1. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 6. BIBLIOGRAFIA ADORNO, T, W. Indústria cultural e sociedade. São Paulo: Paz e Terra, 2002. ALBORNOZ, S. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense, 2004. ARANHA, M. L. de A. e MARTINS, M. H. P. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 2003. ASTRADA, Carlos. Trabalho e alienação. Tradução de Cid Silveira. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1968. BOBBIO, N. Estado, governo, sociedade - por uma teoria geral da política. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. BOURDIEU, P. Contrafogos: táticas para enfrentar a invasão neoliberal. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998. BOURGEOIS, Bernard. Hegel: os atos do espírito. Tradução de Paulo Neves. São Leopoldo-RS: Editora Unisinos. 2004. (Coleção Ideias, n. 14). CASSIRER, E. Ensaio sobre o homem: introdução a uma filosofia da cultura humana. São Paulo: Martins Fontes, 1994. __________. O mito do Estado. São Paulo: Códex, 2003. CHALMERS, A. F. O que é ciência, afinal? São Paulo: Brasiliense, 1993. CHÂTELET, F. e outros. História das ideias políticas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997. CHAUI, M. Cultura e democracia: o discurso competente e outras falas. São Paulo: Cortez, 2003. __________. Introdução à história da filosofia: dos pré-socráticos a Aristóteles. V. 1. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. __________. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2004. __________. O que é ideologia. São Paulo: Brasiliense, 2003. COELHO, T. O que é indústria cultural. São Paulo: Brasiliense, 2003. DELACAMPAGNE, C. História da filosofia no Século XX. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997. __________.A filosofia política hoje: ideias, debates, questões. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. EAGLETON, T. Ideologia. Uma introdução. São Paulo: Ed. Unesp / Ed. Boitempo, 1997. __________. A ideia de cultura. São Paulo: Ed. Unesp, 2005. ECO, U. Apocalípticos e integrados. São Paulo: Perspectiva, 2004, HABERMAS, J. O discurso filosófico da modernidade. São Paulo: Martins Fontes, 2000. HESSEN, J. Teoria do conhecimento. São Paulo: Martins Fontes, 2003. KONDER, L, O que é dialética. São Paulo: Brasiliense, 2003, KRISIS-GRUPPE. Manifesto contra o trabalho. Tradução de Heinz Dieter Heidemann e Cláudio Roberto Duarte. São Paulo: Editora Humana. 2009. (Coleção Fundamental). Disponível em: <http://www.editorahumana.blogspot.com». Acesso em: 16 mar. 2009. LARAIA, R. de B. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003. LEBRUN, G. O que é poder. São Paulo: Brasiliense, 1994. 230 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS LIMA VAZ, C. H. de. Antropologia filosófica. V. 2. São Paulo: Loyola, 1992. (Coleção Filosofia, 22). LÕWY, M. As aventuras de Karl Marx contra o Barão de Munchhausen: positivismo e marxismo na sociologia do conhecimento. São Paulo: Cortez, 2000. __________. Ideologias e ciência social: elementos para uma análise marxista. São Paulo: Cortez, 2002. LÔWY, Michael e BENSAÍD, Daniel. Marxismo, modernidade e utopia. José Corrêa Leite (Org.). Tradução de Alessanda Ceregatti, Elisabete Burigo e João Machado. São Paulo: Xamã, 2000. LUKÁCS, Georg. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. In: Temas de ciências humanas. Tradução de Carlos Nelson Coutinho. São Paulo: Livraria Editora Ciências Humanas, 1978. MAAR, W. L. O que é política. São Paulo: Brasiliense, 2000. MARCUSE, H. A ideologia da sociedade industrial. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. MARCONDES, D. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. MARX, K. e ENGELS, F. A ideologia alemã. São Paulo: Martins Fontes, 1998. MORENTE, M. G. Fundamentos de filosofia; lições preliminares. São Paulo: Mestre PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Cultura Afro-Brasileira e Indígena PRÉ-REQUISITO: LL202 - Linguística I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 8º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL246 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Aspectos históricos; estudo da cultura negra e indígena no Brasil, com ênfase na formação da sociedade brasileira. 2. OBJETIVOS Desenvolver critérios que levem o aluno a refletir sobre os elementos que caracterizam a formação cultural brasileira, bem como desenvolver a visão crítica em relação às singularidades relativas aos elementos culturais dos povos afro-brasileiros e indígenas. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Lei nº 11.645 Obrigatoriedade do estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena Processos semelhantes entre as culturas indígenas e africanas Expulsão de terras Vozes silenciadas Identidades estigmatizadas As diversidades dos povos africanos e indígenas Culturais, Étnicas e Históricas Linguísticas e Antropológicas O legado dos ancestrais Os Quilombolas Os Guaranis 232 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Representações simbólicas Mitos, Lendas e Estórias Marcas das culturas indígenas e afro-brasileiras nos textos 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas e dialogadas; Discussão de textos; Exposição de vídeos sobre a temática; Dinâmicas de grupo; 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Provas discursivas Exercícios individuais e em grupo Seminários Produção de trabalhos escritos 6. BIBLIOGRAFIA BELLUCCI, Beluce. Introdução à história da África e da cultura afro-brasileira. Rio de Janeiro: UCAM/Centro Cultural Banco do Brasil, 2003. BRASIL. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Brasília: MEC-SECAD/SEPPIR/INEP, 2005. KABENGELE, Munanga. Origens africanas do Brasil contemporâneo: histórias, línguas, cultura e civilizações. São Paulo: Global, 2009. LUCIANO, Gersem dos Santos. O índio brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje. Brasília: MEC/SECAD; LACED/Museu Nacional, 2006. GOMES, Flávio dos Santos. Histórias de quilombolas: mocambos e comunidades de senzalas no Rio de Janeiro, século XIX. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1995. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Literatura Latina PRÉ-REQUISITO: LL202 - Linguística I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 8º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL247 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Apresentação do contexto histórica da literatura latina desde suas primeiras manifestações até o surgimento da literatura latina medieval cristã e não-cristã. Estudo das obras mais representativas do período clássico (séculos I a.C. e I d.C.). Conceitos de "emulatio" e "imitatio. 2. OBJETIVOS Ler e interpretar os principais gêneros, autores e obras da literatura latina; Reconhecer inter-relações entre a literatura grega e a latina; Relacionar aspectos de influências das letras latinas sobre a literatura ocidental, sobretudo as de língua portuguesa. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Formação da literatura latina: períodos, gêneros e suas características. Poesia: lírica; épica; dramática. Prosa: ficção narrativa; prosa didática; epistolografia. O legado dos clássicos para as literaturas ocidentais. 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas e dialogadas; 234 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Discussão de textos; 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Serão realizadas as seguintes atividades: leitura crítica de textos, prova escrita, seminários e produção de paper, de acordo com o previsto nos objetivos. 6. BIBLIOGRAFIA ARISTÓTELES, HORÁCIO, LONGINO. A poética clássica. Trad. Roberto de Oliveira Brandão. 3. ed. São Paulo: Cultrix, 1988. BUARQUE, Chico e PONTES, Paulo. Gota d’água. 32. ed. RJ.: Civilização Brasileira, 2002. CALVINO, Italo. Por que ler os clássicos. Trad. Nilson Moulin. São Paulo: Companhia das Letras, 1993. CARDOSO, Zélia de Almeida. A literatura latina. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1989. D’ONÓFRIO, Salvatore. Da Odisséia ao Ulisses: evolução do gênero narrativo. São Paulo: Duas Cidades, 1981. ESOPO. Fábulas. Trad. Antônio Carlos Viana. Porto Alegre: L&PM, 1997. FUNARI, Pedro Paulo. Antiguidade clássica. São Paulo: Editora da Unicamp, 1995. GIORDANNI, Mário Curtius. História de Roma. 3. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1972. HARVEY, Paul. Dicionário Oxford de literatura clássica. Trad. Mário da Gama Kury. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1987. OLIVA NETO, João Angelo. O livro de Catulo. São Paulo: EDUSP, 1996. OVÍDIO. A arte de amar. Trad. Natália Correia e David Mourão-Ferreira. São Paulo: Ars Poetica, 1997. PEREIRA, Maria Helena da Rocha. Estudos de história da literatura clássica. 2. ed. Lisboa: Fundação Calouste, s/d. POESIA LÍRICA LATINA. Org. Maria da Glória Novak, Maria Luiza Neri. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1992. POETAS E PROSADORES LATINOS (Ideias da Antiguidade). Trad. Leopoldo Pereira. Rio de Janeiro: Ediouro, s/d. POULLAIN, Philippe. Literatura latina. Lisboa: Editora Verbo, 1964. RAMOS, Péricles Eugênio da Silva. (Org.) Poesia grega e latina. São Paulo: Cultrix, 1964 SAFO de Lesbos. Poemas e fragmentos. Trad. Joaquim Brasil Fontes. São Paulo: Iluminuras, 2003. VIRGÍLIO. Eneida. Trad. e notas David Jardim Júnior. 11. ed. Rio de Janeiro: Ediouro, PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Literatura Cearense PRÉ-REQUISITO: LL205 - Teoria da Literatura I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 8º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA CÓDIGO: LL248 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA O contexto sociocultural e histórico da produção literária cearense a partir do século XIX. Pressupõe a leitura seletiva de autores, obras e temas relevantes para a compreensão das manifestações literárias produzidas na região, além da análise das principais características estilísticas dos textos produzidos no período. São autores prioritários: Rodolfo Teófilo, Franklin Távora, Raquel de Queiroz, Moreira Campos e Patativa do Assaré. 2. OBJETIVOS Objetivo Geral: Desenvolver nos alunos uma compreensão dos aspectos socioculturais, históricos e estilísticos que determinaram as diretrizes da produção literária cearense entre os séculos XIX e XX. Objetivos Específicos: Capacitar o aluno a: Analisar a relação entre o contexto histórico-social e as transformações culturais que ocorreram no Ceará dos séculos XIX e XX. Estudar autores e obras da literatura cearense que não são contemplados pelas disciplinas oficiais de literatura brasileira. Analisar as ações dos grupos/clubes literários e publicações que veicularam a produção literária cearense. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ROMANTISMO Indianismo: (José de Alencar); Regionalismo (Juvenal Galeno); Byronismo (Joaquim de Sousa e Barbosa de Freitas) 236 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Condoreirismo (os poetas da abolição). REAÇÃO ANTI-ROMÂNTICA: A Academia Francesa (Rocha Lima, Capistrano de Abreu, Araripe Júnior e outros). REALISMO: O Clube Literário (João Lopes, Oliveira Paiva, Rodolfo Teófilo e outros). A Padaria Espiritual (Antônio Sales, Adolfo Caminha, Artur Teófilo, e outros). O Centro Literário (Guilherme Studart, Quintino Cunha, José Albano e outros. SIMBOLISMO: Lopes Filho, Lívio Barreto e Cabral de Alencar. PARNASIANISMO: Antônio Sales, Alf. Castro, e outros. REALISMO REGIONALISTA: Domingos Olímpio, Gustavo Barroso e Herman Lima. PRÉ-MODERNISMO: Mário da Silveira e Leão de Vasconcelos. MODERNISMO: Grupo Clã / Movimento Concreto / Grupo SIN Raquel de Queiroz, Moreira Campos e Patativa do Assaré 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aula expositivo–dialogada e análise de textos. 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Serão realizadas as seguintes atividades: leitura crítica de textos, prova escrita, seminários e produção de paper, de acordo com o previsto nos objetivos. 6. BIBLIOGRAFIA ALENCAR, Edigarde. Variações em tom menor. Fortaleza: UFC, 1984. ARARIPE JÚNIOR, T. A obra crítica. Rio de Janeiro: MEC/ Casa de Rui Barbosa, 1960. AZEVEDO, Sânzio de. Literatura cearense. Fortaleza: Academia Cearense de Letras, 1976. __________. Aspectos da literatura cearense. Fortaleza: UFC/ PROED, 1982. __________. A Padaria Espiritual e o Simbolismo no Ceará. 2. ed. Fortaleza: UFC, 1996. __________. Dez ensaios de literatura cearense. Fortaleza: UFC, 1985. __________. Novos ensaios de literatura cearense. Fortaleza: UFC, 1992. __________. Adolfo Caminha: vida e obra. 2.ed. Fortaleza: UFC, 1999. __________. Joaquim de Sousa: o Byron da canalha ou o Castro Alves cearense. Fortaleza: Poetaria, 2003. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS BARREIRA, Dolor. História da literatura cearense. Fortaleza: Instituto do Ceará, 1962. BENEVIDES, Artur Eduardo. Evolução da poesia e do romance cearense. Fortaleza: UFC, 1976. BEZERRA, João Clímaco. Juvenal Galeno. Rio de Janeiro: Agir, 1959. BÓIA, Wilson. Antônio Sales e sua época. Fortaleza: BNB, 1984. BRASIL, Assis. A poesia cearense do século XX. Rio de Janeiro: Imago, 1996. COLARES, Otacílio. Lembrados e esquecidos. Fortaleza: IUC, 1981. GIRÃO, Raimundo. A Academia de 1894. Fortaleza: ACL, 1975. LANDIM, Teoberto. Trocando em miúdos. Fortaleza: Secretaria de Cultura e Desporto, 1985. LIMA, Herman. Domingos Olímpio. Rio de Janeiro: Agir, 1961. __________. Poeira do tempo. Rio de Janeiro: José Olympio, 1967. LINHARES, Mário. História literária do Ceará. Rio de Janeiro: Jornal do Commercio, 1948. LOBÃO, Paulo e PARDAL, Paulo de Tarso. Autores em destaque: ensaios literários. Fortaleza: UFC, 2008 LYRA, Pedro. Poesia cearense e realidade atual. Rio de Janeiro: Vozes, 1975. MARTINS FILHO & GIRÃO, Raimundo. O Ceará. 3. ed. Fortaleza: Instituto do Ceará, 1966. MONTEIRO, José Lemos. O discurso literário de Moreira Campos. Fortaleza: UFC, s.d. MONTENEGRO, Abelardo F. O romance cearense. Fortaleza: Royal, 1953. MONTENEGRO, Braga. José Albano. Rio de Janeiro: Agir, 1958. MOTA, Leonardo. A Padaria Espiritual. 2. ed. Fortaleza: UFC, 1994. NUVENS, Plácido Cidade. Patativa do Assaré, um clássico. Crato: A Provincia, 2002 PINTO, Rolando Morel. Experiência e ficção de Oliveira Paiva. São Paulo: USP, 1967. RIBEIRO, Sabóia. O romancista Adolfo Caminha. Rio de Janeiro: Pongetti, 1967. SOMBRA, Waldy. Rodolpho Theophilo: o varão benemérito da pátria. Maracanaú: Secretaria de Cultura e Desporto, 1997. 238 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Literatura Popular PRÉ-REQUISITO: LL205 - Teoria da Literatura I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 8º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA CÓDIGO: LL249 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Introdução ao estudo da literatura popular; caracterização e tipologia do poema, do conto e do teatro popular; análise e interpretação dos textos populares e das suas condições de produção/transmissão. 2. OBJETIVOS Objetivo Geral: O aluno deverá estar capacitado a discutir sobre a arte popular e analisar as obras pertencentes a sua literatura. Objetivos Específicos: Capacitar o aluno a: Estudar as noções básicas que caracterizam determinadas formas artísticas como folclóricas e / ou popular. Apontar os elementos da dinâmica local/global que colocam uma forma artística na dimensão de erudita ou popular. Pesquisar as diversas formas linguísticas caracterizadas como populares e analisá-las quanto a sua tipologia. Analisar e interpretar textos populares e suas condições de produção e transmissão. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Noções básicas sobre o popular e o folclórico. As diversas manifestações linguísticas populares. Teatro Romance Conto Poema Música PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS As condições de produção e transmissão de cada forma literária popular. As formas literárias populares presentes na região Nordeste. A literatura de cordel Cantadores e repentistas O conto e o causo Análise e interpretação de textos populares. 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aula expositivo – dialogada, pesquisa de campo e análise de textos. 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Serão realizadas as seguintes atividades: leitura crítica de textos, seminários e produção de paper, de acordo com o previsto nos objetivos. 6. BIBLIOGRAFIA ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval Muniz. A invenção do Nordeste. Recife: Massagana; São Paulo: Cortez, 1999. ALVES SOBRINHO, José. Cantadores, repentistas e poetas populares. Campina Grande: Bagagem, 2003. ARANTES, Antonio Augusto. O que é cultura popular. 13.ed. São Paulo: Brasiliense, 1988. (Primeiros Passos, 36) AYALA, Maria Ignez Novais; AYALA, Marcos. Cocos: alegria e devoção. Natal: EDUFRN, 2000. AYALA, Maria Ignez Novais. No arranco do grito: aspectos da cantoria nordestina. São Paulo: Ática, 1988. AYALA, Maria Ignez. Riqueza de pobre e o conto popular: um fazer dentro da vida. Maricá: Ponto da Cultura, 2011. AYALA, Marcos e AYALA, Maria Ignez Novaes. Cultura popular no Brasil. São Paulo: Ática, 1987. (Princípios, 122) BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é folclore? 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 1983. CARVALHO, Gilmar de. Publicidade em cordel: o mote do consumo. São Paulo: Maltese, 1994. (Coleção Saber Nordestino) CASCUDO, Luis da Câmara. Contos tradicionais do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia ; São Paulo: EDUSP, 1986 (Reconquista do Brasil, 96) CASCUDO, Luis da Câmara. Literatura oral no Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: EDUSP, 1984 (Reconquista do Brasil, 84) CASCUDO, Luis da Câmara. Vaqueiros e cantadores. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: 240 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS EDUSP, 1984 (Reconquista do Brasil, 81) FERNANDES, Florestan. O folclore em questão. 2.ed. São Paulo: HUCITEC, 1989. GALVÃO, Ana Maria de Oliveira. Cordel: leitores e ouvintes. Belo Horizonte: Autêntica, 2001 MARTINS, Edson Soares et al. Estéticas da oralidade: cantos, danças, fé e tesouros do povo. Crato: Edson Soares Martins, 2013 RIBEIRO, Leda Tâmega. Mito e poesia popular. Rio de Janeiro: FUNARTE / INF, 1987 SILVEIRA, Maria Claurênia. O carretel da memória. João Pessoa: UFPB, 1998 (Humanidades,4) SIMONSEN, Michèle. O conto popular. Trad. Luis Cláudio de Castro e Costa. São Paulo: Martins Fontes, 1987 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Introdução à obra de Fernando Pessoa PRÉ-REQUISITO: LL205 - Teoria da Literatura I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 8º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA CÓDIGO: LL250 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Introdução ao estudo da obra do poeta, com destaque na investigação de sua poesia ortônima e da produção dita heterônima de Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Alberto Caeiro. 2. OBJETIVOS Objetivo Geral: Levar o aluno a conhecer as diversas faces do poeta Fernando Pessoa em seu fazer poético, com as peculiaridades próprias a cada heterônimo. Objetivos Específicos: Capacitar o aluno a: Relacionar a poética pessoana ao seu contexto de produção. Apontar as características de cada fase do Modernismo português nos poemas dos heterônimos pessoanos. Analisar as características próprias de cada face poética de Fernando Pessoa em seus poemas Analisar as condições de produção do “eu” e do outro nos poemas pessoanos. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Contexto sócio histórico e literário da produção literária de Fernando Pessoa. Orfismo e Presencismo As várias facetas de Fernando Pessoa O ortônimo – o cancioneiro e o resgate heroico de Portugal Ricardo Reis – a veia clássica Alberto Caeiro – a sensibilidade poética Álvaro de Campos – a representação futurista na poesia Fernando Pessoa entre a identidade e a alteridade 242 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Análise da obra do autor 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aula expositivo – dialogada e análise de textos. 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Serão realizadas as seguintes atividades: leitura crítica de textos, seminários e produção de paper, de acordo com o previsto nos objetivos. 6. BIBLIOGRAFIA ABDALA JR, Benjamin e PASCHOALIN, Maria Aparecida. História social da literatura portuguesa. 3.ed. São Paulo: Ática, 1990 AZEVEDO FILHO, Leodegário A de. Literatura portuguesa: história e emergência do novo. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro; Niterói: UFF, 1987 (Diagrama, 17) CRESPO, Ángel. A vida plural de Fernando Pessoa. trad. José Viale Moutinho s.l: Bertrand, 1990 D'ALGE, Carlos. Experiência futurista e a geração de Orpheu. 2.ed. Fortaleza: UFC, 1997 MOISÉS, Massaud. Presença da literatura portuguesa: Modernismo. 3.ed. São Paulo: Difel, 1974 __________. A literatura portuguesa através dos textos. 22.ed. São Paulo: Cultrix, 1997 __________. A literatura portuguesa. 27.ed. São Paulo: Cultrix, 1994 PESSOA, Fernando. Antologia de estética: teoria e crítica literária. São Paulo: Ediouro, 1988 __________. O eu profundo e os outros eus. 23.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980 (Poiesis) 60 anos sem Fernando Pessoa. REVISTA CULTURAL DOS PAÍSES DE IDIOMA PORTUGUES. São Paulo: Comunidades de Língua Portuguesa. N.9 jan-jun. 1996 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Literatura Comparada PRÉ-REQUISITO: LL205 - Teoria da Literatura I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 8º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA CÓDIGO: LL251 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Introdução ao estudo da literatura comparada; relações de convergência e divergência nos estudos literários; análises intertextual, dialógica e hipertextual. 2. OBJETIVOS Objetivo Geral: Levar o aluno a compreender os estudos comparativos e desenvolver o estudo das relações entre obras literárias de autores, lugares e / ou períodos diferentes. Objetivos Específicos: Capacitar o aluno a: Distinguir os conceitos que levam ao desenvolvimento adequado de um estudo comparatista. Estudar relações entre Teoria da Literatura e Literatura Comparada. Apreender aspectos de intertextualidade e hipertextualidade em textos narrativos Apreender aspectos de carnavalização em textos literários. Estudar a representação da literatura entre textos literários brasileiros e outros estrangeiros. Utilizar as teorias para articular corretamente as diversas relações comparatistas 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conceituação, histórico e discussão de Literatura Comparada Literatura Comparada e Teoria da Literatura Conceitos básicos Convergência x divergência Imitação x influência O eu x o outro Bakhtin e o dialogismo Julia Kristeva e a noção de intertextualidade 244 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Gérard Genette e a hipertextualidade A carnavalização O método de análise comparativista 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aula expositivo – dialogada e análise de textos. 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Serão realizadas as seguintes atividades: leitura crítica de textos, seminários e produção de paper, de acordo com o previsto nos objetivos. 6. BIBLIOGRAFIA BAKHTIN, Mikhail. Problemas da poética de Dostoiévski. Trad. Paulo Bezerra. 2.ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1997. BAKHTIN, Mikhail. Questões de literatura e de estética: a teoria do romance. trad. Aurora Fornoni Bernardini. São Paulo: Hucitec / UNESP, 1988 BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento. 7.ed. Trad. Yara Frateschi Vieira. São Paulo: Hucitec, 2010. BARROS, Diana Luz Pessoa de e FIORIN, José Luiz (org). Dialogismo, polifonia, intertextualidade. São Paulo: EDUSP, 1999. (Ensaios de Cultura, 7) CARVALHAL, Tânia Franco. Literatura comparada. São Paulo: Ática, 1988. (Princípios, 58) GENETTE, Gérard. Palimpsestes. Paris: Seuil, 1982. (Poétique) JENNY, Laurent et alii. Intertextualidades. Trad. Clara Crabbé Rocha. Coimbra: Almedina, 1979. (Poétique, 27) KOCH, Ingedore G. Villaça et al. Intertextualidade: diálogos possiveis. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2008. MACHADO, Álvaro Manuel e PAGEAUX, Daniel Henri. Da literatura comparada à teoria da literatura. Lisboa: Edições 70, s.d.(Signos, 46) NITRINI, Sandra. Literatura comparada. 2.ed. São Paulo: EDUSP, 2000. (Acadêmica, 16) SANT'ANNA, Affonso Romano de. Paródia, paráfrase & cia. 2.ed. São Paulo: Ática, 1985 (Princípios, 1) PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Literaturas Africanas de Língua Portuguesa PRÉ-REQUISITO: LL205 - Teoria da Literatura I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 8º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA CÓDIGO: LL252 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA O surgimento da literatura em Língua Portuguesa a partir do século XIX. Da aquisição da consciência política de colonizado à independência: processos libertários. As fases da literatura africana em Língua Portuguesa. O contexto histórico e político da independência em Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe. Reflexos da colonização e da independência na literatura. Estudo de autores e obras relevantes na literatura africana em Língua Portuguesa. 2. OBJETIVOS Apresentar a literatura africana, com foco nas marcas decisivas em seu processo de formação, considerando-as como resposta, no plano da estética, aos problemas colocados pelo contexto histórico que cerca sua produção, como a constituição da identidade nacional, os aportes dos movimentos africanistas, a interpretação das propostas da Negritude, a incorporação e a reformulação dos gêneros literários, com atenção especial para as matrizes da oralidade - da ficção e da poesia, dos momentos iniciais até a contemporaneidade. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Questões Preliminares Descobertas e expansão. Literatura colonial e literaturas africanas. A questão da taxinomia. A literatura de Língua Portuguesa e os falares nativos. A imprensa e o ensino. Primeiras obras em Língua Portuguesa. Para uma ideocrítica das literaturas africanas. 246 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS A reafricanização dos discursos: a ideologia panafricana e o movimento da Negritude. A configuração das formações sociais no fazer literário: classes, etnias, “raças”, gêneros A narratividade, a poeticidade e a dramaticidade como construções históricas e culturais no contexto africano. O discurso da história como ficção fundacional. O discurso literário enquanto reescrita da história: meta-história e metaficção. Fundamentos literários das nações, herança épica e verosimilhança. Literaturas africanas e motivos éticos e pedagógicos. A dialética e a crítica da irracionalidade: pós-independência e humor. A lógica da ética na narrativa moralizante: o discurso proverbial, fabulístico, simbólico e alegórico. Textos literários Agostinho Neto: Sagrada esperança e A renúncia impossível – da negação à afirmação (poema) José Craveirinha: Obra poética – I Francisco José Tenreiro: Coração em África, e outros textos Abdulai Sila: Mistida Fernando de Macedo: Teatro do imaginário angolar Conceição Lima: A raiz do micondó Mia Couto: Cada homem é uma raça e Jesusalém Pepetela: Mayombe Corsino Fortes: A cabeça calva de Deus João Melo: Imitação de Sartre & Simone de Beauvoir João-Maria Vilanova: Poesia Paulina Chiziane: O alegre voo da perdiz 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aula expositivo – dialogada, pesquisa e análise de textos. 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Serão realizadas as seguintes atividades: leitura crítica de textos, seminários e produção de paper, de acordo com o previsto nos objetivos. 6. BIBLIOGRAFIA FERREIRA, Manuel. Literatura africana de expressão portuguesa. São Paulo: Ática, 1987. __________. 50 poetas africanos: Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe. Lisboa: Plátano, 1989. HAMILTON, Russel G. Literatura africana literatura necessária I: Angola. Lisboa: Edições 70, 1981. __________. Literatura africana literatura necessária II: Moçambique, Cabo Verde, GuinéPROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Bissau, São Tomé e Príncipe. Lisboa: Edições 70, 1984. LABAN, Michel. Angola - Encontro com escritores. Porto: Fundação Engenheiro António de Almeida,1991. LARANJEIRA, Pires. Literaturas africanas de expressão portuguesa. Lisboa: Universidade Aberta, 1995. LEITE, Ana Mafalda. Literaturas africanas e formulações pós-coloniais. Maputo: Imprensa Universitária Universidade Eduardo Mondlane, 2003. MACÊDO, Tania. Angola e Brasil: estudos comparados. São Paulo: Arte & Ciência / Via Atlântica, 2002. MARGARIDO, Alfredo. Estudos sobre literaturas das nações africanas de Língua Portuguesa. Lisboa: A Regra do Jogo, 1980. NOA, Francisco. Império, mito e miopia: a invenção de Moçambique. Lisboa: Caminho, 2002. PADILHA, Laura. Entre voz e letra: o lugar da ancestralidade na ficção angolana do século XIX. Niterói: EDUFF,1995. PONTES, Roberto. “A poesia de Agostinho Neto como expressão de um processo de combate (A junção do estético ao real; africanidade e angolanidade)”. In: Anais do I Encontro de Professores de Literaturas Africanas de Língua Portuguesa. Niterói (RJ): Universidade Federal FluminenseUFF, 1991. __________. A Guiné-Bissau no contexto dos países africanos de Língua Portuguesa. Conferência proferida no 29º aniversário da Independência da Guiné-Bissau, promovida pela Coordenadoria de Assuntos Internacionais da Universidade Federal do Ceará, 2003. __________. “Deixa passar o meu povo: A poesia de Noêmia de Sousa”. In: Anais do I Seminário Internacional Mulher e Literatura. João Pessoa: UFPB/GT ANPOLL, 2003. __________. O viés afrobrasiluso e as Literaturas de Língua Portuguesa. Conferência no II Encontro de Professores de Literaturas Africanas de Língua Portuguesa. Universidade de São Paulo, 2003. __________. As literaturas africanas de Língua Portuguesa: o exemplo de Noêmia de Sousa. Conferência proferida no Dia da África, promoção da Coordenadoria de Assuntos Internacionais da Universidade Federal do Ceará, 2004. RIAUSOVA, Helena. Dez anos de literatura angolana. Luanda: UEA, 1989. SANTILLI, Maria Aparecida. Africanidade. São Paulo: Ática, 1985. __________. Estórias africanas. São Paulo: Ática, 1985. 248 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Literatura e Psicanálise PRÉ-REQUISITO: LL205 - Teoria da Literatura I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 8º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA CÓDIGO: LL253 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Pressupostos básicos da teoria psicanalítica e seu contributo à leitura do texto literário. As vertentes teóricas privilegiadas são aquelas propostas por Sigmund Freud, Gaston Bachelard e Carl Gustav Jung. Também compõem a área de interesse da disciplina a tradição crítica brasileira de orientação psicanalítica. 2. OBJETIVOS Objetivo Geral: Levar ao aluno o conhecimento dos pressupostos teóricos psicanalíticos e sua aplicabilidade no estudo da obra literária. Objetivos Específicos: Capacitar o aluno a: Relacionar as teorias psicanalíticas à atividade de crítica literária. Estudar as principais vertentes psicanalíticas, que são principalmente: Freud, Bachelard e Jung. Pesquisar as relações que essas vertentes mantêm com a atividade crítica literária. Apontar os principais críticos brasileiros que trabalham com essas vertentes e procurar apreender sua produção crítica. Analisar textos da literatura brasileira de acordo com uma das perspectivas psicanalíticas estudadas. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A teoria psicanalítica e crítica literária. Principais vertentes teóricas psicanalíticas: A interpretação psicanalítica na perspectiva freudiana. A poética da duração e do espaço, de Gaston Bachelard PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Os arquétipos junguianos na análise dos símbolos literários. A crítica literária brasileira e a orientação psicanalítica. Leitura psicanalítica de obras literárias. 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aula expositivo – dialogada, pesquisa e análise de textos. 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Serão realizadas as seguintes atividades: leitura crítica de textos, seminários e produção de paper, de acordo com o previsto nos objetivos. 6. BIBLIOGRAFIA BACHELARD, Gaston. A água e os sonhos. São Paulo: Martins Fontes, 1997. __________. A dialética da duração. São Paulo: Ática, 1988. __________. A intuição do instante. Campinas: Verus, 2007. BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. 22.ed. Trad. Arlene Caetano. São Paulo: Paz e Terra, 2007. ECO, Umberto. Seis passeios no bosque da ficção. Trad. Hildegard Feist. Lisboa: Difel, 1997 HALL, Calvin S.e NORDBY, Vernon. Introdução à psicologia junguiana. Trad. Heloysa de Lima Dantas. São Paulo: Cultrix, 1980 JUNG, Carl. Aspectos do drama contemporâneo. Trad. Marcia C. de Sá Cavalcante. 2.ed. Petropolis: Vozes, 1990 JUNG, Carl. O homem e seus símbolos. Trad. Maria Lucia Pinho. 2.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008 __________. Os arquétipos e o inconsciente coletivo. 6.ed. Trad. Maria Luiza Appy e Dora Mariana R. Ferreira. Petropolis: Vozes, 2008. KERR, J. Jung, Freud e Sabina Spielrein: A História dos primeiros anos da Psicanálise. Rio de Janeiro: Imago, 1997 LEITE, Dante Moreira. Psicologia e literatura. 5.ed. São Paulo: UNESP, 2002 MARTINS, Francisco. O complexo de Édipo. Brasilia: UnB, 2002. MENEGHINI, L.C. Freud e a literatura. Porto Alegre: UFRS, 1972. REIS, Carlos. O conhecimento da literatura. Coimbra: Almedina, 2008 ULSON, Glauco. O método junguiano. São Paulo: Ática, 1988. (Princípios, 131) 250 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Literatura e Semiótica PRÉ-REQUISITO: LL205 - Teoria da Literatura I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 8º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA CÓDIGO: LL254 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Pressupostos básicos da semiótica literária e seu contributo à leitura do texto literário. As vertentes teóricas privilegiadas são aquelas propostas por Algirdas Julien Greimas, Michael Riffaterre, Jean Cohen, Samuel R. Levin. Também compõe a área de interesse da disciplina a tradição de estudos semióticos baseada na produção de Luiz Tatit, sobre o cancioneiro popular. 2. OBJETIVOS Objetivos Geral: Levar ao aluno o conhecimento dos pressupostos semióticos e sua aplicabilidade no estudo da obra literária. Objetivos Específicos: Capacitar o aluno a: Relacionar a perspectiva semiótica com a literatura. Estudar as principais vertentes semióticas, que são principalmente: Greimas, Riffaterre, Cohen e Levin. Pesquisar as relações que essas vertentes mantêm com a atividade crítica literária. Apontar os principais críticos brasileiros que trabalham com essas vertentes e procurar apreender sua produção crítica, acrescendo Luiz Tatit. Analisar textos da literatura brasileira de acordo com uma das perspectivas semióticas estudadas. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A semiótica e crítica literária. Principais vertentes semióticas: Algirdas Julien Greimas e a Semiótica Estrutural Michael Riffaterre e os pressupostos estilísticos na interpretação da obra literária. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Jean Cohen e a finalidade estética da linguagem poética. Samuel R. Levin e a sintaxe semiótica da poesia. A crítica literária brasileira e a orientação semiótica Luiz Tatit e o cancioneiro popular Análise semiótica de obras literárias. 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aula expositivo – dialogada, pesquisa e análise de textos. 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Serão realizadas as seguintes atividades: leitura crítica de textos, seminários e produção de paper, de acordo com o previsto nos objetivos. 6. BIBLIOGRAFIA BARROS, Diana Luz Pessoa de. Teoria semiótica do texto. 4.ed. São Paulo: Ática, 2008 (Fundamentos, 72) CHEVALIER, Jean e GHEERBRANT, Alain. Dicionário de símbolos. Trad. Vera da Costa e Silva et al. 26.ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2012. COHEN, Jean. Estrutura da linguagem poética. 2 ed. São Paulo: Cultrix, 1966 DUARTE, Paulo Mosanio Teixeira. Introdução à Semântica. 2.ed. Fortaleza: UFC, 2003 ECO, Umberto. Lector in fábula. Trad. Attilio Cancian. São Paulo:Perspectiva, 1986. (Estudos, 89) ECO, Umberto. Os limites da interpretação. Trad. Pérola de Carvalho et alii. São Paulo:Perspectiva, 1999. (Semiótica, 135) GREIMAS, A.J. e COURTÉS, J. Dicionário de semiótica. Trad. Alceu Dias Lima São Paulo: Contexto, 2008. RIFFATERRE, Michael. A produção do texto. Trad. Eliane Fitipaldi Pereira Lima de Paiva. São Paulo: Martins Fontes, 1989. (Ensino Superior) SANTAELLA, Lúcia. O que é semiótica. São Paulo: Brasiliense, 2004 (Primeiros Passos, 103) SOUZA, Licia Soares de. Introdução às teorias semióticas. Petropolis: Vozes, 2006 STAIGER, Emil. Conceitos fundamentais de poética. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1975. TATIT, Luiz. Análise semiótica através das letras. São Paulo: Ateliê Editorial, 2001. ________. O cancionista: composição de canções no Brasil. São Paulo: Edusp, 2002. ________. O Século da Canção. Cotia: Ateliê Editorial, 2004. TODOROV, Tzvetan. Estruturalismo e poética. São Paulo: Cultrix, 1997 252 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Literatura e Sociedade PRÉ-REQUISITO: LL205 - Teoria da Literatura I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 8º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA CÓDIGO: LL255 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Reflexão sobre os pressupostos básicos da sociologia aplicada à literatura; busca de compreensão do pensamento de Geörg Lukács, Lucien Goldmann e Theodor Wiesengrund Adorno; crítica literária baseada em estudos de Antonio Candido, Roberto Schwarz e Walnice Nogueira Galvão. 2. OBJETIVOS Objetivo Geral: Levar ao aluno o conhecimento dos pressupostos sociológico e sua aplicabilidade no estudo da obra literária. Objetivos Específicos: Capacitar o aluno a: Relacionar a perspectiva sociológica com a análise da obra literária. Estudar as principais vertentes sociológicas, que são principalmente: Lukács, Goldmann e Adorno Pesquisar as relações que essas vertentes mantêm com a atividade de crítica literária. Apontar os principais críticos brasileiros que trabalham com essas vertentes e procurar apreender sua produção crítica. Analisar textos da literatura brasileira de acordo com uma das perspectivas sociológicas estudadas. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A sociologia e crítica literária. Principais vertentes sociológicas: Lukács e o herói problemático no romance. Goldmann e o método estruturalista genético Adorno e sua teoria estética A crítica literária brasileira e a orientação sociológica. Análise sociológica de obras literárias. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aula expositivo – dialogada, pesquisa e análise de textos. 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Serão realizadas as seguintes atividades: leitura crítica de textos, seminários e produção de paper, de acordo com o previsto nos objetivos. 6. BIBLIOGRAFIA ADORNO, Theodor W. Minima Moralia . Trad. Gabriel Cohn. Rio de Janeiro: Azougue, 2008. CANDIDO, Antonio et al. A personagem de ficção. São Paulo: Perspectiva, 1992. CANDIDO, Antonio. O discurso e a cidade. 3 ed. São Paulo; Rio de Janeiro: Duas cidades; Ouro sobre azul, 2004. __________. Literatura e sociedade: estudos de teoria e história Literária. 7 ed. São Paulo: Nacional, 1985. COUTINHO, Afrânio. A literatura no Brasil. 3 ed. Rio de Janeiro: José Olympio, Niterói, UFF – Universidade Federal Fluminense, 1986. GALVÃO, Walnice Nogueira. As formas do falso. São Paulo: Perspectiva, 1986. (Debates, 5) __________. Saco de gatos. 2.ed. São Paulo: Duas Cidades, 1976 GOLDMANN, Lucien. A criação cultural na sociedade moderna. Trad. João Assis Gomes e Margarida Sabino Morgado. São Paulo: Presença, 1972. GOLDMANN, Lucien. Sociologia do romance. Trad. Álvaro Cabral. 2.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1967. IANNI, Octavio. Raças e classes sociais no Brasil. 3.ed. São Paulo: Brasiliense, 1987. (Leituras Afins) LUCAS, Fábio. O caráter social da ficção no Brasil. São Paulo: Ática, 1988. LUKÁCS, Georg. A teoria do romance: um ensaio histórico-filosófico sobre as formas da grande épica. São Paulo: Ed. 34, 2000 __________. Prolegômenos para uma ontologia do ser social. Trad. Lya Luft e Rodnei Nascimento. São Paulo: Boitempo, 2010. __________. Realismo crítico hoje. 2.ed. Trad. Erminio Rodrigues. Brasilia: Thesaurus, 1991. MARX, Karl & ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. Lisboa: Martins Fontes, 1976. __________. Sobre literatura e arte. 4.ed. São Paulo: Global, 1986. (Bases, 16) SCHWARZ, Roberto. Que horas são?: Ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 1987 254 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Aquisição e Desenvolvimento da Linguagem Escrita CÓDIGO: LL256 PRÉ-REQUISITO: LL202 - Linguística I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CARGA HORÁRIA (horasCRÉDITOS (horas) aula) 8º 04 60 72 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) PRÁTICA (horas-aula) HORÁRIA 72 1. EMENTA As relações entre os processos de leitura e os sistemas da língua. O processo de produção da linguagem escrita. As estratégias do desenvolvimento da escrita. Procedimentos para avaliação da produção infantil. 2. OBJETIVOS Discutir os principais posicionamentos da relação entre linguagem e cognição com vistas ao desenvolvimento de uma visão crítica por parte dos alunos, apresentando, sob uma ótica crítica, os modelos e teorias da aquisição, desenvolvimento e processamento da linguagem, além de métodos e procedimentos de análise. Propiciar ao aluno o conhecimento do processo de aquisição normal da linguagem, nos diferentes domínios linguísticos. Propiciar ao aluno o conhecimento dos processos psicológicos envolvidos na aquisição da linguagem oral e escrita. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Aspectos linguísticos na aquisição da escrita 1.1 Aspectos fonológicos, 1.2 Aspectos morfológicos, 1.3 Aspectos morfossintáticos 2. Aquisição da escrita pela escrita 2. l O ensino da escrita como adestramento animal 2.2 A aquisição da escrita como construção do conhecimento 3. Aquisição da escrita pela fala 3. l A montagem do conhecimento da escrita através do conhecimento linguístico já internalizado PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 3.2 A análise de erros como diagnose das etapas do processo de aquisição da escrita. 4. METODOLOGIA DE ENSINO A disciplina será ministrada através de aulas expositivas, acompanhadas de diversos exemplos, que deverão auxiliar os alunos na reflexão e crítica dos textos apresentados na disciplina. 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO A avaliação se processará continuadamente, observando a participação às aulas, às discussões, aos trabalhos propostos. Serão solicitados trabalhos, no decorrer da disciplina, e provas escritas. 6. BIBLIOGRAFIA CAGLIARI, Luiz. C. Alfabetização e linguística. São Paulo: Scipione, 2000. KATO, Mary A. No mundo da escrita: uma perspectiva psicolinguística. São Paulo: Ática, 1990. pp. 98-138. LEMLE, Míriam. Guia teórico do alfabetizador. São Paulo: Ática, 1987. SANTOS, Raquel. A aquisição da linguagem. FIORIN, José Luiz (org.). Introdução à linguística: I. objetos teóricos. São Paulo: Contexto, 2002. pp. 11-24 TASCA, Maria e POERSCH, José. Suportes linguísticos para a alfabetização. Porto Alegre: Sagra, 1986. VIGOTSKI, L. S. Pensamento e linguagem. Tradução de Jefferson Luiz Camargo. São Paulo: Martins Fontes, 200. p. 11—63. 256 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Língua Inglesa – Tradução PRÉ-REQUISITO: LL300 - Língua Inglesa I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 8º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA CÓDIGO: LL314 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Estudos da tradução: aspectos históricos e teóricos; problemas linguísticos, semânticos, retóricoformais, contextuais e extra-textuais; análise comparativa de traduções para/da língua estrangeira; prática de tradução. 2. OBJETIVOS Objetivo Geral: Mostrar, discutir e analisar os diferentes tipos de tradução através de alguns conceitos dos principais teóricos da área, visando a dotar os alunos de instrumentos específicos para a compreensão e análise de traduções. Objetivos Específicos Desenvolver uma visão ampla e crítica dos conceitos de tradução Identificar os diferentes tipos de tradução Mostrar a importância do tradutor na formação das culturas Promover a reflexão analítica e crítica sobre a tradução como fenômeno educacional, social, ético, cultural, político e ideológico Oportunizar o desenvolvimento de uma postura acadêmico-científica frente às questões relacionadas ao poder da tradução Incentivar a pesquisa em Estudos da Tradução 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Modelos de Tradução: 1.1 Análise dos modelos; 1.2 Resumo dos modelos. 2. Propostas de (re)caracterização dos procedimentos técnicos da tradução 2.3 Crenças sobre a tradução e o tradutor; 2.4. Unidades de tradução; 2.5 Estratégias de busca de subsídios externos; PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 2.6 Estratégias de busca de subsídios internos; 2.7 Estratégias de análise macrotextual; 2.8 Estratégias de análise microtextual; 2.9 Um modelo didático do processo tradutório; 3. Comparação entre dois sistemas linguísticos; 3.1 Sistema Fonológico; 3.2. Sistema Grafológico e Sintático; 3.3 Sistema Semântico e pragmático. 4. Processos de análise 4.1 Análise preliminar do texto 4.1.1 Unidades linguísticas 4.2. Formas de segmentação 4.2.1 Unidades lexicológicas 4.2.2 Unidades maiores 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aula expositivo – dialogada, pesquisa e análise de textos. 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO A avaliação se processará continuadamente, observando a participação às aulas, às discussões, aos trabalhos propostos. Serão solicitados trabalhos, no decorrer da disciplina, e provas escritas. 6. BIBLIOGRAFIA AGUIAR, Ofir Bergemann. Abordagens teóricas da tradução. Goiânia: Ed. da UFG, 2000. ARROJO, Rosemary. Oficina de tradução. São Paulo: Ática, 1986. BARBOSA, Heloísa Gonçalves. Procedimentos técnicos da tradução. 2 ed.,Campinas: Pontes, 2004. BASSNETT, Susan. Estudos da tradução. Tradução de Vivina de Campos Figueiredo. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2003. DESLILE, Jean & Woodsworth (org.). Os tradutores na história. São Paulo: Ática. Tradução de Sérgio Bath.,1998. JAKOBSON, Roman. Aspectos linguísticos da tradução. In Linguística e comunicação. Tradução de Izidoro Blikstein e José Paulo Paes. São Paulo: Cultrix, 1975. JUNIOR, João Azenha. Tradução Técnica e Condicionantes Culturais: primeiros passos para um estudo integrado. São Paulo: Humanitas / FFLCH / USP, 1999. LEFEVERE, André. Translating poetry. Assen: Van Garcum, 1975. __________. Translation, rewriting & the manipulation of literary fame (Translation Studies). New York: Routledge, 1992. 258 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS MATOS, Delton de (editor). Estudos de tradutologia. Brasília, DF: Kontakt, 1981. MILTON, John. Tradução: teoria e prática. 2 ed., São Paulo:Martins Fontes, 1998. MOUNIN, Georges. Os problemas teóricos da tradução. Tradução de Heloysa de Lima Dantas. São Paulo: Cultrix, 1965. __________. Teoria e storia della traduzione. Tradução de Stefania Morganti. Torino: Einaudi, 1965. PAGANO, Adriana. Traduzir com autonomia: estratégias para o tradutor em formação. São Paulo:Contexto, 2000. RÓNAI, Paulo. A tradução vivida. Rio de Janeiro: EDUCOM, 1976. STEINER, George. Depois de Babel: questões de linguagem e tradução. Tradução de Carlos Alberto Faraco. Curitiba: Editora UFPR, 2005. VIEIRA, E. R. P. Teorizando e contextualizando a tradução. Belo Horizonte: Faculdade de Letras da UFMG, 1996. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Língua Inglesa – Estilística e Retórica PRÉ-REQUISITO: LL300 - Língua Inglesa I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 8º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL315 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Revisão intensiva do uso do inglês e da gramática inglesa com ênfase na construção de frases; exame e prática dos diferentes modelos de expressão - especialmente narração, descrição, exposição e argumentação. 2. OBJETIVOS Conhecer as disciplinas da Retórica e Estilística através da leitura de textos fundamentais da literatura crítica na sua relação com a criação literária. Estudar o significado da teorização de Platão e Aristóteles na sua relação com as criações gregas clássicas, a estética no pensamento cristão com a literatura medieval, as propostas das poéticas do Renascimento em Inglaterra com a inovação e seu diálogo com a tradição, Analisar a retórica do texto, identificando e examinado os recursos retóricos e estilísticos do texto literário que figuram entre as competências a serem adquiridas pelos estudantes e os resultados da aprendizagem. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Momentos estratégicos da tradição ocidental e sua articulação com a reflexão crítica e o texto literário. O diálogo platônico. A reflexão de Aristóteles acerca da natureza da criação poética ou das funções da retórica, A definição do lugar atribuídas à arte de persuadir por Isócrates, Quintiliano ou Cícero. Atitudes do pensamento cristão em relação ao discurso retórico ou à criação estética, As tensões abertas na memória clássica da aventura renascentista ou nos dilemas desenhados no quadro neoclássico, na rebelião romântica, na estética realista e naturalista, no modernismo ou na teoria e práxis do nosso tempo. 4. METODOLOGIA DE ENSINO 260 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Aulas expositivas e dialogadas; Discussão de textos; Exposição de vídeos sobre a temática; Dinâmicas de grupo; 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Provas discursivas Exercícios individuais e em grupo Seminários Produção de trabalhos escritos 6. BIBLIOGRAFIA BARILLI, Renato. Rhetoric. University of Minnesota Press, 1989. SHEPHERD, Geoffrey; SIDNEY, Sir Philip - An apology for poetry, Manchester University Press, 1973 BRADFOOT, Richard. Stylistics. Routledge, 1997. RUSSELL, D. A.; WINTERBOTTOM, M. Classical literary criticism. Oxford University Press, 1989. NASH, Walter. Rhetoric - the wit of persuasion. Blackwell Publishers, 1989. BRADFOOT, Richard. Stylistics. Routledge, 1997. ENRIGHT, D. J. and CHICKERA, Ernst de (eds.). English critical texts - 16th century to 20th century. Clarendon Press, 1962. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Fundamentos de Psicolinguística Aplicada ao Ensino CÓDIGO: LL316 de Língua Estrangeira PRÉ-REQUISITO: LL300 - Língua Inglesa I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CARGA HORÁRIA (horasCRÉDITOS (horas) aula) 8º 04 60 72 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) PRÁTICA (horas-aula) HORÁRIA 72 1. EMENTA Estudo das teorias de aquisição de segunda língua ou língua estrangeira, bem como dos métodos e abordagens utilizados no ensino de inglês como língua estrangeira. 2. OBJETIVOS Fazer um estudo das teorias da aquisição da linguagem aplicadas à aprendizagem da língua inglesa como língua estrangeira, bem como dos métodos e abordagens utilizadaos. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Breves considerações em torno do objeto de estudo da Psicologia, da Psicologia da Linguagem e da Psicolinguística Aquisição e aprendizagem: sua caracterização e leitura em termos de L2 O bilinguismo/plurilinguismo à luz da Psicolinguística. O bilinguismo visto num continuum Os modelos clássicos de bilinguismo e os modelos de memória no bilingue A representação lexical no bilingue O processamento da informação e as diferenças individuais tendo em conta a variável língua estrangeira. Breve referência neuropsicológica à organização cerebral no poliglota Estilos de ensino e estilos de aprendizagem O desenvolvimento de estratégias 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas e dialogadas; 262 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Discussão de textos; Exposição de vídeos sobre a temática; 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Provas discursivas Exercícios individuais e em grupo Seminários Produção de trabalhos escritos 6. BIBLIOGRAFIA BELLUGI, U.; POIZER, H.; KLIMA, E. Language, modality and the brain. Trends in neurosciences - reviews – TINS, vol. 12, nº 10, p. 380-388, 1989. CUTLER, A. (ed.) (2005) Twenty-first century psycholinguistics four cornerstones. New Jersey: Lawrence Erlbaum Associates, Inc. DEESE, J. Psicolinguística. Tradução de Ruth Wallace de Garcia Paula. Petropolis: Vozes, 1976. ELLIS, N. C. Emergentism, connectionism, and language learning. Language learning. Journal of Pragmatics, v. 20, n. 5, p. 467-492, nov. (1993). GARNHAM, A. Psycholinguistics: Central topics. New York: Great Britain at the university press, 1985. KATO, M. (1986). No Mundo da escrita: uma perspectiva psicolinguística. São Paulo: Atica. MORAIS, J.; KOLINSKY, R.; GRIMM-CABRAL, L. A aprendizagem da leitura segundo a psicolinguística cognitiva. Em: RODRIGUES, C.; TOMITCH, L. M. B. [et al]. Linguagem e cérebro humano: contribuições muldisciplinares. Porto alegre: Artmed, 2004. pp 53-70 PETERFALVI, J. M. Introdução à Psicolinguística; tradução Rodolfo Ilari. São Paulo: Cultrix SLAMA-CAZACU. T. (1979). Psicolinguística aplicada ao ensino de línguas. Tradução de Leonor Scliar-Cabral. São Paulo: Pioneira. SLOBIN, D. I. Psicolinguística; tradução Rossine Sales Fernandes. São Paulo: Ed. da Universidade de São Paulo, 1980. TITONE, R. (1983). Psicolinguística aplicada: introdução psicológica à didática das línguas; tradução Aurora Fornoni Bernardini. São Paulo: Summus. BELLUGI, U.; KLIMA, E. S. The acquisition of three morphological systems in American Sign Language. Papers and Reports on Child Language Development, 1982. KESS, J. F. Psycholinguistics: psychology, linguistics and the study of natural language. Amesterdam/Philadelphia, John Benjamins Publishing Company, 1992. TEIXEIRA, J. F. Mentes e máquinas: uma introdução à ciência cognitiva. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. VYGOTSKY, L. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1993. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Literaturas de Língua Inglesa e Cinema – Estudos CÓDIGO: LL317 Intersemióticos PRÉ-REQUISITO: LL205 - Teoria da Literatura I e LL300 – Língua Inglesa I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CARGA HORÁRIA (horasCRÉDITOS (horas) aula) 8º 04 60 72 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) PRÁTICA (horas-aula) HORÁRIA 72 1. EMENTA Estudo das relações intersemióticas entre os textos literários em língua inglesa e filmes angloamericanos baseados nesses textos. Análise das linguagens, opções estética e de adaptação dos textos. 2. OBJETIVOS Propor ao aluno um diálogo interdisciplinar entre as áreas de Literatura e Cinema, buscando proporcionar reforço a conteúdos oferecidos nas disciplinas de Literatura de Língua Inglesa e tendo como aporte os conceitos históricos e filosóficos da Idade Média, a tradução intersemiótica do texto literário para o texto fílmico em clássicos da literatura vitoriana e uma discussão sobre técnicas e estratégias de filmagem. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Estudo das técnicas de transposição de uma obra do texto para a tela. Aprofundamento de leituras e estudos relacionados ao período medieval, como reforço dos conteúdos programáticos abordados nas disciplinas de Literatura Inglesa, sendo as transposições fílmicas abordadas como diferentes leituras críticas e interpretações dos textos originais. Introdução a técnicas e métodos de análise cinematográfica, para fins de uso instrumental, em exercícios de crítica comparativa interdisciplinar. 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas e dialogadas; Discussão de textos; Exposição de vídeos sobre a temática; 264 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Critério Qualitativo: posição do aluno com relação a sua condição inicial na disciplina, através de comprovação de empenho e crescimento individual. Critério Quantitativo: posição do aluno, no final do curso, com relação aos objetivos estabelecidos pela disciplina. 6. BIBLIOGRAFIA ADAMS, H.; SEARLE, .L. Critical theory since 1965. Tallahassee: The United Presses of Florida, 1986. ADAMS, H.; SEARLE, .L. Critical theory since Plato. Boston: Thomson, 2005. BLAKE, William. Songs of innocence and of experience. London: The Folio Society, 1992. BURKE, Peter. Uma História Social do Conhecimento: de Gutenberg a Diderot. Tradução de Plínio Dentzien. Rio: Zahar, 2000. DE BONI, Luis Alberto. De Abelardo a Lutero: estudos sobre filosofia prática na Idade Média. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003. KRUEGER, Roberta L. (Ed.) The Cambridge Companion to Medieval Romance. Cambridge: CUP, 2000. LE GOFF, Jacques. A Idade Média: explicada aos meus filhos. Trad. Hortencia Santos Lencastre. Rio: Agir, 2007. MAGGIO, S. S. (org.) Literatura e cinema: do palco à tela. Porto Alegre: Armazém Digital, 2008. PARRILL, Sue. Jane Austen on Film and Television: a critical study of the adaptations. North Caroline: McFarland, 2002. ROSENFIELD, Kathrin H. A História e o conceito na literatura medieval. Trad. Zilá Bernd. São Paulo: Brasiliense, 1986. SCHILLING, Voltaire. O Ano Mil: visão do apocalipse. Porto Alegre: Movimento, 2000. STEVENS, Bethan. William Blake. London: The British Museum Press, 2005. STORK, Alfredo. Filosofia medieval. Rio: Zahar, 2003. TOMALIN, Claire. Jane Austen: a life. New York: Vintage Books, 1999. TREVELYAN, G. M. English social history: a survey of six centuries, from Chaucer to Queen Victoria. London: Longman, 1978. VERGER, Jacques. Cultura, ensino e sociedade no ocidente: nos séculos XII e XIII. Trad. Viviane Ribeiro. São Paulo: EDUSC, 2001. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Produção Oral em Língua Inglesa PRÉ-REQUISITO: LL300 - Língua Inglesa I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 8º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL318 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Estudo das estruturas complexas da Língua Inglesa através do treinamento oral. 2. OBJETIVOS Produzir textos orais e escritos; Estudar as estruturas complexas da língua inglesa através desses textos; Ler, interpretar e dramatizar os textos produzidos; Vivenciar uma experiência de comunicação humana; Construir o conhecimento sistêmico, sobre a organização textual e sobre o como e quando utilizar a linguagem nas situações de comunicação; 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Introducing yourself; exchanging personal information; remembering your childhood; asking about someone's childhood; 2. Talking about transportation and its problems; evaluating city services; asking and giving information; 3. Describing positive and negative features; making comparisons; talking about lifestyle changes; expressing wishes; 4. Talking about food; expressing likes and dislikes; giving instructions; 5. Describing vacation plans; giving advice; planning a vacation; 6. Making requests; accepting and refusing requests; complaining; apologizing; giving excuses; 7. Describing technology; giving instructions and advice; 8. Describing holidays; festivals; customs and special events. 4. METODOLOGIA DE ENSINO - Leitura, análise, e reescrita de textos; 266 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS - Exposição participada; - Atividades de Listening/Comprehension; - Seminários; - Dramatizações; - Elaboração e apresentação de textos; - Socialização dos conhecimentos adquiridos; 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Será feita em processo a partir dos objetivos propostos, através de produção de textos escritos, apresentação em seminários e em dramatizações. 6. BIBLIOGRAFIA ALEXANDER, L. G. Developing skills: an integrated course for intermediate students. London: Ed. Longman, 1970. BASSNETT, Susan, GRUNDY, Peter. Language through literature: creative language teaching through literature. England: Ed. Longman, 1993. CLOSE, R. A. A reference grammar for students of english. London: Ed. Longman, 1975. DIXON, Robert. Graded Exercises in English. CARPENTER, Edwin. English guides: confusable words. The Cobuild Series. Glasgow: Ed. Harper Colins Publishers, 1996, v.4. JUPP, T. C., MILNE, John. Guided paragraph writing. London: Ed. Heinemann, 1988. MURPHY, Raymond. English grammar in use: a reference and practice book for intermediate students, 2. Ed. Cambridge: Ed. Cambridge University Press, 1994. PACK, Alice C. Verbs choices and verb forms. Massachusetts: Newbury House, 1977. RICHARDS, Jack C., HULL, Jonathan and PROCTOR, Susan. New interchange - English for international communication. Cambridge: Ed. Cambridge University Press, 1997. SINCLAIR, John (ed.). Prepositions: helping learners with real english. London: Ed. Harper Collins, 1992. SWAN, Michael. Practical english usage. Oxford: Ed. Oxford University Press, 1986. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Produção Escrita em Língua Inglesa PRÉ-REQUISITO: LL300 - Língua Inglesa I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 8º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL319 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Teoria e prática de redação em inglês; narração, argumentação, descrição em textos de natureza diversa; o "Register" na redação; a prática de produção de textos acadêmicos. 2. OBJETIVOS Desenvolver as habilidades linguísticas, comunicativas e discursivas necessárias para a comunicação escrita através da compreensão e produção, em língua inglesa, de gêneros textuais/discursivos em situações familiares e habituais. Desenvolver a produção de enunciados de acurácia de estruturas gramaticais e lexicais simples. Desenvolver a compreensão e produção escrita de textos simples e curtos sobre tópicos relacionados a situações familiares e habituais. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Compreensão e produção de textos simples e curtos que envolvam trocas de informações pessoais através de mensagens eletrônicas, postais, cartas pessoais, bilhetes e convites Compreensão textos simples e curtos do cotidiano tais como propagandas, bulas de remédio e panfletos turísticos Suporte estratégico Estratégias de leitura: skimming, scanning e reconhecimento do gênero textual/discursivo e suas implicações para a leitura. 4. METODOLOGIA DE ENSINO - Leitura, análise, e reescrita de textos; - Exposição participada; - Seminários; 268 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS - Dramatizações; - Elaboração e apresentação de textos; - Socialização dos conhecimentos adquiridos; 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Será feita em processo a partir dos objetivos propostos, através de produção de textos escritos, apresentação em seminários e em dramatizações. 6. BIBLIOGRAFIA Bibliografia Básica HAUGNES, N. & MAHER, B. (2004). North Star: Focus on reading and writing (Basic/Low Intermediate). White Plains, NY: Addison-Wesley Longman/Pearson Education. Bibliografia complementar FOLSE, K., MUCHMONE-VOKOUN, A., VESTRI-SOLOMON, E. (2005). (2nd Ed.). Great sentences for great paragraphs. Boston: Houghton Mifflin. ROBLEDO, R., Howard, D. (2005). Read to succeed: Academic reading right from the start. Boston: Houghton Mifflin. RICHARDS, J., HULL, J., PROCTOR, S. (2006). Interchange Third Edition 1 (student’s book, teacher’s edition, CD-Roms). (3rd Edition). Cambridge: Cambridge University Press. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Literatura Norte-Americana III – A Geração CÓDIGO: LL320 Perdida PRÉ-REQUISITO: LL205 - Teoria da Literatura I e LL300 – Língua Inglesa I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CARGA HORÁRIA (horasCRÉDITOS (horas) aula) 8º 04 60 72 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) PRÁTICA (horas-aula) HORÁRIA 72 1. EMENTA Estudo dos autores representativos do movimento literário norte-americano denominado “Geração Perdida”, assim como de suas obras mais importantes. 2. OBJETIVOS Analisar o movimento literário norte-americano chamado “Lost Generation” a partir dos seus autores e obras mais representativo. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Contexto histórico, social, político, econômico e cultural no século XX e o surgimento da chamada Geração Perdida (Lost Generation): A Primeira Guerra Mundial Gertrude Stein e o termo “Lost Generation” Autores mais representativos da “Lost Generation”: Ernest Hemingway: The Sun Also Rises (1926), A Farewell to Arms (1929), A Moveable Feast (1964) F. Scott Fitzgerald: O Grande Gatsby Thomas Stearns Eliot: The Waste Land (1922), The Hollow Men (1925); John Dos Passos: Three Soldiers (1921) Ezra Pound: Antheil and the Treatise on Harmony (1924) James Joyce (o irlandês): Ulisses (1922) 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas e dialogadas; Discussão de textos; 270 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS Exposição de vídeos sobre a temática; 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Provas discursivas Exercícios individuais e em grupo Produção de trabalhos escritos 6. BIBLIOGRAFIA GRAF, Christine. The cafés of Paris: a guide. New York: Interlink Publishing Group Inc., 1999. LITTLEWOOD, Ian. Paris: a literary companion. Ilustrated. Reprint. New York: Perennial Library, 1989 ALLAN, Tony. Americans In Paris. Chicago: Contemporary Books Inc., 1979. LELAND, John. A Guide To Hemingway's Paris. New York: Algonquin Books, 1989. MORRIS, Elizabeth. Passport's illustrated travel guide to Paris. 3rd Edition. Chicago: Passport Books, 1996. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Literatura Norte-Americana IV – A Geração Beat CÓDIGO: LL321 PRÉ-REQUISITO: LL205 - Teoria da Literatura I e LL300 – Língua Inglesa I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CARGA HORÁRIA (horasCRÉDITOS (horas) aula) 8º 04 60 72 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) PRÁTICA (horas-aula) HORÁRIA 72 1. EMENTA Estudo dos mais representativos autores do movimento literário norte-americano denominado “Geração Beat”, bem como de suas obras mais importantes. 2. OBJETIVOS Ao final do período o aluno deverá ser capaz de: conhecer o panorama histórico, político e social e econômico norte-americano no período 1950-60; -analisar as manifestações literárias dos jovens intelectuais americanos e sua aproximação com a realidade através da poesia urbana e o estilo de escrever exclusivo, diferente de qualquer outra parte do mundo. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Contexto histórico, social, político, econômico e cultural norte-americano nos 1950-60 e o surgimento da chamada Geração Beat (“beatniks”). A influência da “Lost Generation” no surgimento dos “beatniks” nos anos 50: Allen Ginsberg: Howl and Other Poems (1956); Jack Kerouac: On The Road (1957); William S. Burroughs: Junkie (1953), The Naked Lunch (1959). Gregory Corso: Marriege (1960); Gary Snyder: Riprap (1959). 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas e dialogadas; Discussão de textos; Exposição de vídeos sobre a temática. 272 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Provas discursivas Exercícios individuais e em grupo Seminários Produção de trabalhos escritos 6. BIBLIOGRAFIA GINSBERG, A. Howl and other poems. São Francisco: City Lights Publishers, 1996. KEROUAC, Jack. On the Road. Nova York: Penguin Classics, 1996. KEROUAC, Jack. On the road. Porto Alegre: L&PM, 2004 KIERNAN, R. F. A literatura americana pós 1945. Rio de Janeiro: Nórdica, 1983. PEABODY, Richard. A Different Beat: writing by women of the beat generation. Serpent's Tail, 1997. MCNALLY, D. Desolate angel: Jack Kerouac, the Beat Generation, and America. Nova York: DeCapo, 2003. MILES, Barry. The Beat Hotel: Ginsberg, Burroughs & Corso in Paris, 1957–1963. NY: Grove Press, 2001. PHILLIPS, L. Beat culture and the new America. Nova York e Paris: Flamarion, 1996. WATSON, S. The birth of the beat generation. New York: Pantheon Books, 1995. WILLER, Cláudio. Geração Beat. Porto Alegre: L&PM, 2009 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Literatura Norte-Americana V – O Teatro do Século XX CÓDIGO: LL322 PRÉ-REQUISITO: LL205 - Teoria da Literatura I e LL300 – Língua Inglesa I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CARGA HORÁRIA (horasCRÉDITOS (horas) aula) 8º 04 60 72 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) PRÁTICA (horas-aula) HORÁRIA 72 1. EMENTA Análise do desenvolvimento e tendências do teatro norte-americano no século XX; enfoque nas obras e dramaturgos representativos; conceitos de tragédia moderna; tragédia e tradição; Provincetown e o surgimento do teatro norte-americano; temática; o teatro do absurdo; o teatro pós-moderno. 2. OBJETIVOS Ao final do período o aluno deverá ser capaz de: entender a evolução do teatro norte-americano; estudar as manifestações teatrais do século XX. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas e dialogadas; Discussão de textos; Exposição de vídeos sobre a temática; 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO 6. BIBLIOGRAFIA 274 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: História da Língua Inglesa PRÉ-REQUISITO: LL300 – Língua Inglesa I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 8º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA CÓDIGO: LL323 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Mostrar o desenvolvimento da língua inglesa durante a sua história de 1500 anos. Considerandose assuntos tais como: a evolução do inglês através dos séculos e as contribuições de outras línguas na formação do Inglês. 2. OBJETIVOS 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 4. METODOLOGIA DE ENSINO 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO 6. BIBLIOGRAFIA PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Literatura Inglesa III – O Drama Inglês na Obra de CÓDIGO: LL324 Shakespeare PRÉ-REQUISITO: LL205 - Teoria da Literatura I e LL300 – Língua Inglesa I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CARGA HORÁRIA (horasCRÉDITOS (horas) aula) 8º 04 60 72 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) PRÁTICA (horas-aula) HORÁRIA 1. EMENTA Estudo do teatro Shakespereano; dados biográficos; contexto sociocultural; atores e companhias; características do teatro Shakespereano; exame das estruturas das tragédias e comédias shakespereanas; leitura e análise de obras; leitura da crítica Shakespereana especializada. 2. OBJETIVOS 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 4. METODOLOGIA DE ENSINO 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO 6. BIBLIOGRAFIA 276 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Literatura Inglesa IV – O Teatro Inglês Moderno CÓDIGO: LL325 PRÉ-REQUISITO: LL205 - Teoria da Literatura I e LL300 – Língua Inglesa I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CARGA HORÁRIA (horasCRÉDITOS (horas) aula) 8º 04 60 72 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) PRÁTICA (horas-aula) HORÁRIA 1. EMENTA Estudo de peças de autores contemporâneos como John Osborne, Harold Pinter, Bernard Shaw, Samuel Beckett, Edward Bond e Caryll Churchill; leitura de textos teóricos sobre influências, tendências e mudanças como Ibsen, Bertolt Brecht, Artaud, Martin Esslin e Peter Brook; a emergência da figura do diretor no século XX; o teatro poético de T.S. Eliot; visões políticas; teatro musical do West End London.. 2. OBJETIVOS 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 4. METODOLOGIA DE ENSINO 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO 6. BIBLIOGRAFIA PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Literatura Inglesa V – Post-Colonialism CÓDIGO: LL326 PRÉ-REQUISITO: LL205 - Teoria da Literatura I e LL300 – Língua Inglesa I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CARGA HORÁRIA (horasCRÉDITOS (horas) aula) 8º 04 60 72 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) PRÁTICA (horas-aula) HORÁRIA 1. EMENTA Estudo sincrônico ou diacrônico da prosa e/ou poesia na literatura inglesa do século XX, produzida por escritores e escritoras não-nativos, cujo olhar ao mesmo tempo assimila, questiona, critica e/ou subverte o olhar dominador e colonizador. Investigação das questões de gênero e etnia, das condições de produção, das estruturas temáticas, da construção de identidade e subjetividade, e das estratégias narrativas utilizadas nas representações dos sujeitos dessas obras. 2. OBJETIVOS 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 4. METODOLOGIA DE ENSINO 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO 6. BIBLIOGRAFIA 278 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Cultura Anglo-americana PRÉ-REQUISITO: LL300 – Língua Inglesa I SEMESTRE NÚMERO DE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS (horas) 8º 04 60 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA TEÓRICA (horas-aula) HORÁRIA 72 CÓDIGO: LL327 CARGA HORÁRIA (horasaula) 72 PRÁTICA (horas-aula) 1. EMENTA Visão panorâmica do surgimento da cultura norte-americana, abordando a história da colonização na América do Norte. Análise dos aspectos literário-político, histórico-sociais e suas manifestações diversas através das obras de autores que escrevem durante esses períodos históricos. Tendo como finalidade determinar de que maneira cada período histórico influenciou as obras literárias e a evolução cultural através dos tempos. 2. OBJETIVOS Ao final do período o aluno deverá ser capaz de: entender a visão da história social, política e econômica e as diversas manifestações artísticas na Inglaterra durante os períodos anglo-saxônico, medieval e elizabetano; enfocar a formação populacional e do espírito de nacionalidade desde os primórdios da colonização até o final do século XIX enfocar as transformações nas sociedades anglo-americanas a partir do início do século XX; 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A formação do povo inglês. A sociedade Anglo-saxônica. A transição para o mundo medieval. A feudalismo, o código de cavalaria, o ideal do amor cortês. A transição para o Renascimento. A Inglaterra elizabetana. O Período Colonial Americano. A Guerra da Independência. A escravidão e a cultura afro-americana. Os conflitos regionais. A expansão continental. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 4. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas e dialogadas; Discussão de textos; Exposição de vídeos sobre a temática; Resolução de atividades, trabalhos e provas; 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO Serão realizadas as seguintes atividades: leitura crítica de textos, prova escrita, seminários e produção de paper, de acordo com o previsto nos objetivos. 6. BIBLIOGRAFIA 280 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS 15 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BOTOMÉ, Sílvio Paulo. Extensão universitária: equívocos, exigências, prioridades e perspectivas para a universidade. In: FARIA, D.S. (org.) Construção Conceitual da Extensão Universitária na América Latina. Brasília: Universidade de Brasília, 2001, p.159-175. REGO, Tereza Cristina. Vygostsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. 11. ed., Petrópolis: Vozes, 2001. Fórum de Pró-Reitores de Graduação das universidades brasileiras, 2002. Ministério da Educação. Revista do Provão. n.7, Brasília, 2002. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP 1, fevereiro de 2002 PARECER CNE/CES 492/2001 - HOMOLOGADO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURSO DE LETRAS