ABSOLUTISMO INGLÊS (PARTE II)
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2º BIMESTRE - 2016 Disciplina: História Série: 2º Ano Professor: Otto Terra TEXTO 3 – Copiar no caderno. (06/05/16) ABSOLUTISMO INGLÊS (PARTE II) A partir da assinatura da Magna Carta (1215) e após a sucessão de João “Sem Terra” por Henrique III (1216-1272), houve um significativo aumento de poder do Parlamento com os Estatutos de Oxford (1258) que tornou o Parlamento Bicameral - fruto da aliança entre nobreza e burguesia: Câmara dos Lordes (representada pela Aristocracia); Câmara dos Comuns (representada pela Burguesia); Aburguesamento da nobreza – a partir da desapropriação de terras de parte da população (pequenos e médios proprietários) – o que se tornaria, mais a frente, o Enclosure Acts ou “Lei dos Cercamentos” - com as políticas de Elizabeth I (1558-1602) – fruto do aumento de poder do Parlamento e dos interesses comuns entre nobreza e burguesia – provocando revoltas populares e o êxodo rural de parte da população (vasta mão de obra disponível à classe burguesa – garantindo baixos salários nas cidades); Aliança entre Nobreza e Burguesia a partir do comércio de lã (produção têxtil) com a região de Flandres – ao norte da França: a qual dependia da criação em vastos pastos da nobreza inglesa e das manufaturas da burguesia – aumento da produção em detrimento ao empobrecimento da população. Segundo Thomas Morus, em “A Utopia”, quando questionado por um interlocutor (personagem da obra) sobre sua origem, ele respondera: “Venho de uma ilha em que as ovelhas devoram homens”; A partir da morte do rei francês, Felipe de Valois, e da não aceitação da nobreza francesa sobre sua sucessão pelo rei Henrique III, da Inglaterra, sob a alegação da não previsão, segundo as leis sálicas, da sucessão do trono francês por parte da linhagem feminina na França, ocorre o rompimento das relações comerciais na região de Flandres sobre a lã inglesa e provoca a Guerra dos Cem Anos (1337-1453) – com a derrota inglesa; Enfraquecimento da Burguesia e Nobreza (Parlamento) e da figura do Rei com o endividamento da máquina do Estado; 1 Prof. Otto Terra Disputas pelo poder político entre a nobreza inglesa: Os Lancaster’s X Os York’s: A eclosão da Guerra das Duas Rosas (1455-1485); A chegada da Dinastia dos Tudor’s a partir de Henrique VII (1485-1509) – política de junção das duas Casas (Lancaster e York): Quebra da relação de vassalagem; Fortalecimento do exército; Controle do Parlamento; Coroação de Henrique VIII (1509-1547) – Impõe o anglicanismo (controle religioso) através do Ato de Supremacia (1534) – em que quebra relações com a Igreja Católica e confisca suas terras; Após a morte de Henrique VIII e rápida passagem de Eduardo VI e Maria I (a Sanguinária) – período em que haverá a perseguição à Anglicanos na Inglaterra, forçando-os a formarem colônias na Nova-Inglaterra (América) - até a coroação de sua meia irmã: Isabel I ou Elizabeth I, a Rainha Virgem (1558-1603); Aproximação com a Burguesia com a “Lei dos 39 Artigos” (1566) – que permitia a aproximação dos Anglicanos das doutrinas Calvinistas, formando o Puritanismo Inglês, com forte valorização da ideia de acumulo de riquezas; Fim das Guerras ligadas à religião na Inglaterra (Estabilidade religiosa) e fortalecimento da economia e da política da Coroa; Fortalecimento da Marinha Inglesa a partir da Carta de Corso – na qual, a Coroa Inglesa contratava piratas para atuarem contra os países inimigos da Coroa Inglesa – o que favorecerá a fundação da colônia de Virgínia, na América (modelo de platations/colônia exploração); Oposição da Espanha de Filipe II (Invencível Armada) que lutará contra a Inglaterra e perderá – fomentando o domínio inglês sobre os mares e a desistência da Espanha sobre o controle da Península Ibérica; Morte de Elizabeth I (1603) e indicação de seu primo, Jaime I (1603-1625), rei da Escócia – previsão de união entre os dois reinos; Fim da Dinastia da Casa de Tudor e formação da Dinastia da Casa de Stuart – Apoiando-se no modelo de Absolutismo Francês; 2 Prof. Otto Terra 3 Prof. Otto Terra
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