O renascimento do VLT na França - Ministère de l`écologie et du

Transcrição

O renascimento do VLT na França - Ministère de l`écologie et du
O renascimento do VLT
na França
Amiens
Rennes
NantesBriey
Toulouse
Mâcon
Poitiers
Nancy
Metz Brest
Bordeaux Roanne
Bourg en Bresse
Rouen
Caen
Alençon
Calais
Compiègne
Pau
Beauvais
Vichy
Quimper
Orléans
Auxerre
Lyon
Nîmes
Valence
Quimper
Dax
Auxerre
Hagondange
Tours
Tours
Strasbourg Strasbourg
Douai ReimsDouai
Beauvais
Valence
Marseille Saint-Denis
Compiègne
Mulhouse
Lens
Angoulême
Calais
Angoulême
Besançon
Toulon
Rouen Saint-Quentin Cognac
Biarritz Bordeaux Bayonne
Grenoble
Dunkerque Villeurbanne Dunkerque Villeurbanne
Angers
Angers
Valenciennes Carcassonne Valenciennes
Toulouse Châteauroux Tourcoing
Lille Nice OrléansGrasse
Nancy
Saint-Quentin
La Rochelle
Hendaye
Troyes
Dax Montbéliard
Montbéliard
Biscarosse Aix-en-Provence
Évreux
Avignon
Pau
Cannes
Annemasse
Niort
Brive-la-Gaillarde
Arras
Maubeuge
Chartres
Béziers
Colmar
Clermont Ferrand
Béziers
Thionville
Boulogne sur Mer
Lorient
Thionville
Limoges
Amiens
Belfort
Montpellier
Caen
Niort
Saint-Étienne
Paris
Perpignan Chalon sur Saône
Agen
Tarbes
Antibes Béthune
Cherbourg
Brest Le Mans Roubaix
Marseille
Nevers
Saint-Malo
Colmar
Arras
Octeville
OrléansCherbourg
Charleville Mézières
Dunkerque
Belfort
Fort de France
Annecy
Nîmes
Laval
Le Havre
Dijon
Albi
Roanne
Bourg-en-Bresse
La Roche-sur-Yon
Épinal
Périgueux
Saint-Nazaire
Fort-de-France
Nice
Ministério da Ecologia, do Desenvolvimento sustentável, e da Energia
www.developpement-durable.gouv.fr
Toulouse
Maubeuge
Mâcon
Poitiers
Nancy
Metz Brest
Bordeaux Roanne
Bourg en Bresse
Calais
Compiègne
Pau
Beauvais
Vichy
Lens
Angoulême
Valence
Quimper
Orléans
Auxerre
Lyon
Nîmes
Valence
Quimper
Dax
Auxerre
Hagondange
Tours
Strasbourg Strasbourg
Douai ReimsDouai
Beauvais
Rouen
Angoulême
Compiègne
Mulhouse
Tours
Marseille Saint Denis
Calais
Caen
Alençon
Toulon
Besançon
Dunkerque Villeurbanne Dunkerque Villeurbanne
Rouen Saint-Quentin Cognac
Biarritz Bordeaux Bayonne
Perpignan Chalon sur Saône
Grenoble
Valenciennes Carcassonne Valenciennes
Angers
Angers
Toulouse Châteauroux Tourcoing
Lille Nice OrléansGrasse
Nancy
Saint-Quentin
La Rochelle
Hendaye
Troyes
Dax Montbéliard
Montbéliard
Biscarosse Aix en Provence
Évreux
Avignon
Pau
Cannes
Annemasse
Béziers
Thionville
Amiens
Brive-la-Gaillarde
Béziers
Boulogne sur Mer
Lorient
Niort
Chartres
Arras
NantesBriey
Clermont Ferrand
Amiens
Colmar
Rennes
Montpellier
Limoges
Niort
Saint-Étienne
Cherbourg
Paris
Caen
Colmar
Arras
Belfort
Thionville
Marseille
Antibes Béthune
Saint-Malo
Agen
Tarbes
Octeville
OrléansCherbourg
Charleville Mézières
Dunkerque
Belfort
Nevers
Brest Le Mans Roubaix
Fort de France
Annecy
Nîmes
Laval
Le Havre
Dijon
Albi
Roanne
Bourg en Bresse
La Roche sur Yon
O rena scimento do VLT na Fr anç a
Épinal
Périgueux
Saint-Nazaire
Fort de France
Nice
Sumário
P
4
O VLT como instrumento de uma política global de mobilidade
P 10
O VLT como instrumento de urbanização
P 14
As empresas francesas do VLT
P 28
O VLT de ontem e o de hoje, uma grande vontade política
P 31
Para saber mais
Ghislaine, 25 anos, usuária da linha 2 do VLT em
Issy-les-Moulineaux (Região metropolitana de Paris)
O VLT facilita meus trajetos cotidianos.
A mesma viagem feita de carro levaria
uma hora, e de VLT eu gasto 25 minutos.
Mas a sua freqüência nas horas de pico
deveria ser aumentada.”
Mateus, 44 anos, usuário da linha A
do VLT em Orléans (Região Centro)
O VLT reduz meu trajeto diário
em 15 minutos, e se eu usasse
o carro seria muito mais caro.
O VLT fica na superficie, deixando
as pessoas mais calmas, é um meio
de transporte que eu gosto”.
Ministério da Ecologia, do Desenvolvimento Sustentável, e da energia
O que o usuário pensa
Marie, 34 anos , usuária de linha 2 de VLT BoulogneBillancourt - La Défense (Região parisiense)
O VLT é bem limpo, a comunicação no caso de
problemas técnicos é boa e ele é muito agradável,
por não ser subterrâneo assim podemos ver
a paisagem. Mas deveriam restringir o uso
de celulares que poluem a atmosfera deste meio
de transporte. "
Jean-Pierre, 50 anos, usuário da T2 de Issy-les-Moulineaux
La Defense e T3 (Região parisiense)
O VLT é um bom meio de transporte, como a
linha 14 do metrô: é muito prático, limpo e fluído.
Seria melhor ter maior freqüência nos horários de
pico e à noite, o tempo de espera é muito longo.
Não há trens suficientes”.
A
tualmente, dezoito cidades francesas têm pelo
menos uma linha de VLT e até 2014, outras nove
cidades implantarão suas primeiras linhas.
Na França, a organização dos transportes públicos é baseada em um
sistema de administração descentralizada implementada na década de
1980. Há trinta anos, as autoridades locais têm importante autonomia para
desenvolver suas redes de transporte público em um contexto de forte
presença do automóvel. Atualmente, o uso do automovel está perdendo
gradualmente seu lugar para modos de transporte coletivo e o VLT tem
ressurgido nos últimos anos.
O VLT se impôs ao longo dos anos, porque responde a uma lógica de
redesenvolvimento urbano, planejamento de transportes e preocupações
ambientais. Esta é uma escolha política: se ancora numa lógica
de desenvolvimento sustentável, permite repensar a mobilidade urbana
e os projetos de urbanização. O VLT também se tornou uma ferramenta
para promover a cidade, pois implantar um VLT significa também querer
renovar a imagem da cidade que o acolha.
No que diz respeito ao know how, muitas empresas francesas estão
envolvidas no desenvolvimento de projetos de VLT e exportam em escala
mundial suas competências, que vão desde estudos e construção, até
a operação do sistema.
3
Toulouse
Maubeuge
Mâcon
Poitiers
Nancy
Metz Brest
Bordeaux Roanne
Bourg en Bresse
Calais
Compiègne
Pau
Beauvais
Vichy
Lens
Angoulême
Valence
Quimper
Orléans
Auxerre
Lyon
Nîmes
Valence
Quimper
Dax
Auxerre
Hagondange
Tours
Strasbourg Strasbourg
Douai ReimsDouai
Beauvais
Rouen
Angoulême
Compiègne
Mulhouse
Tours
Marseille Saint Denis
Calais
Caen
Alençon
Toulon
Besançon
Dunkerque Villeurbanne Dunkerque Villeurbanne
Rouen Saint-Quentin Cognac
Biarritz Bordeaux Bayonne
Perpignan Chalon sur Saône
Grenoble
Valenciennes Carcassonne Valenciennes
Angers
Angers
Toulouse Châteauroux Tourcoing
Lille Nice OrléansGrasse
Nancy
Saint-Quentin
La Rochelle
Hendaye
Troyes
Dax Montbéliard
Montbéliard
Biscarosse Aix en Provence
Évreux
Avignon
Pau
Cannes
Annemasse
Béziers
Thionville
Amiens
Brive-la-Gaillarde
Béziers
Boulogne sur Mer
Lorient
Niort
Chartres
Arras
NantesBriey
Clermont Ferrand
Amiens
Colmar
Rennes
Montpellier
Limoges
Niort
Saint-Étienne
Cherbourg
Paris
Caen
Colmar
Arras
Belfort
Thionville
Marseille
Antibes Béthune
Saint-Malo
Agen
Tarbes
Octeville
OrléansCherbourg
Charleville Mézières
Dunkerque
Belfort
Nevers
Brest Le Mans Roubaix
Fort de France
Annecy
Nîmes
Laval
Le Havre
Dijon
Albi
Roanne
Bourg en Bresse
La Roche sur Yon
O rena scimento do VLT na Fr anç a
Épinal
Périgueux
Saint-Nazaire
Fort de France
Nice
O VLT como instrumento
de uma política global
de mobilidade
A implantação de um VLT é precedida por uma reflexão global dos deslocamentos dentro
da cidade para entender melhor as necessidades de transporte dos habitantes e assim
fornecer respostas adequadas.
O VLT é um meio de transporte que oferece
vantagens evidentes:
wc
apacidade superior a 3000 viajantes por hora
por sentido;
wu
ma velocidade comercial média
de 18 km/h a 22 km/h;
w regularidade de transporte;
wc
onforto elevado;
w o máximo de acessibilidade;
wu
m custo de implantação menor que o metrô:
de €13 Milhões/km a € 22 Milhões/km
em média para a parte transporte na França.
Em 2010, dezenove cidades francesas possuiam
pelo menos uma linha de VLT ou de Metrô:
wP
aris, Lille, Lyon, Marselha e Toulouse
com uma rede de metrô e linhas de VLT;
wE
strasburgo, Bordeaux, Nantes, Montpellier,
Grenoble, Saint-Etienne, Valenciennes, Rouen,
Orleans, Le Mans, Clermont-Ferrand, Mulhouse
e Nice com uma ou mais linhas de VLT;
wR
ennes com uma rede de metrô.
O VLT contabiliza 32 km de linhas na região parisiense (220 km subterrâneos) e 375 km de linhas
no interior da França (contra 130 km de metrô).
Desde que voltou em Nantes em 1985, o VLT
continua a crescer pelo interior da França por se
inscrever no projeto de mandato das autoridades
organizadoras do transporte urbano (AOTU),
logicamente marcado pelas eleições municipais
(1995, 2001, 2008, 2014). Se considerarmos as
Confrontado com o carro particular, o VLT pode
se impôr de modo confiável com a sua plataforma
dedicada e sua prioridade nos cruzamentos.
Ele permite o compartilhamento da via entre
os diferentes modos de deslocamento, inclusive
com bicicleta e pedestre.
Mapa das cidades com transporte coletivo público
em via segregada
•••
Lille
Valenciennes
Maubeuge
Rouen
Caen
Rennes
Lorient
Estrasburgo
Paris-Île-De-France
Le Mans
Nancy
Orléans
Mulhouse
Nantes
Metrô Pesado: 49 km no interior da França + 212 km IDF*
Clermont-Ferrand
VLT: 361 km no interior da França + 32 km IDF
Lyon
BHNS* guiado: 39 km no interior da França
Metrô leve: 81 km no interior da França
+ 7 km IDF
St Étienne
Bordeaux
Grenoble
"VLT com pneus": 14 km no interior da França
BRT não guiado: 32 km no interior da França
+ 20 km IDF
* Região parisiense
**Ônibus de alto padrão de serviço.
E um BRT com desempenho que chega quase
ao nível do VLT
Nice
Montpellier
Marselha
Toulouse
Fonte: Base de dados Certu ano de referência 2010
Ministério da Ecologia, do Desenvolvimento Sustentável, e da energia
Estrasburgo
O VLT encontrou o seu lugar
A cidade de Estrasburgo reorganizou o plano de mobilidade do seu centro quando
implantou a primeira linha de
VLT lhe assegurando um lugar de destaque, assim como
aos pedestres e ciclistas.
A cidade esperava ver uma
diminuição do tráfego de
automóveis, nos resultados do seu levantamento
de 1997, três anos após a
implementação da primeira
linha de VLT. Os resultados
globais em toda a área urbana mostram claramente um
aumento da mobilidade por
transporte público, mas sem
recuo no uso do automóvel.
Em deslocamentos radiais
onde o transporte público
tem melhores desempenhos,
sobretodo no centro da cidade onde a ação da coletividade é mais importante
no conjunto dos meios de
transporte, a mobilidade por
meio de automóvel diminuiu
sensivelmente.
Isto mostra que apenas
uma linha de VLT não pode
sozinha resolver todos os
problemas de circulação e
que a sua ação é multiplicada
se faz parte de uma política
global de deslocamentos n
5
Toulouse
Maubeuge
Mâcon
Poitiers
Nancy
Metz Brest
Bordeaux Roanne
Bourg en Bresse
Calais
Beauvais
Vichy
•••
Angoulême
Valence
Quimper
Lyon
Quimper
Dax
Auxerre
Hagondange
Tours
Lens
Orléans
Auxerre
Nîmes
Valence
Fort de France
Annecy
Nîmes
Laval
Le Havre
Dijon
Albi
Roanne
Bourg en Bresse
La Roche sur Yon
O rena scimento do VLT na Fr anç a
Épinal
Périgueux
Saint-Nazaire
Fort de France
Nice
redes públicas de transporte coletivo que tem o
VLT como modo de estruturação principal, este
representa menos do que 30% da oferta de quilometragem, no entanto, concentra 55% das viagens
na rede. O peso do VLT na utilização dos sistemas
franceses é muito importante (ver gráfico abaixo).
Em geral, as cidades que implantaram um sistema
pesado de transporte coletivo em via segregada
tiveram aumentos no número de usuários mais importante do que outros. Este fenômeno é decorrente
do fato que a entrada em circulação das linhas é
geralmente acompanhada pelo estabelecimento
de uma política global de transporte que tem como
objetivo, uma melhor distribuição dos diferentes
meios de transporte a serem utilizados. Isto encoraja
assim, um maior uso do transporte coletivo: restrições à circulação e estacionamento, implantação
de ciclovias e ciclofaixas, gestão da mobilidade (desenvolvimento de planos de deslocamentos de instituições, promoção de novos modos de transporte
como a utilização compartilhada de automóveis ,
a estratégia de urbanização,a promoção do andar
•••
*TCSP: sistema de transporte público de passageiros utilizando faixa exclusiva destinada a sua exploração, geralmente se beneficia
de prioridade semáfórica e funcionam com materiais que vão de ônibus a metrôs, passando pelo VLT.
Evolução de deslocamentos nas redes francesas
(excluindo região parisiense)
1 600 000
Total de deslocamentos 20 redes que tem um transporte em linha segregada (TCSP)
Total de outras redes (mais de 200 redes)
1 060 000
840 000
720 000
1996
2000
2008
Fonte: base de dados TCSP Certu
Número de quilometros em serviço a cada ano
Comprimento em linhas segregadas
200
180
Ônibus de alto padrão de serviço
160
VLT
140
Metrô e teleférico
120
100
80
60
40
20
20
17
15
20
3
20
1
20
11
9
20
0
7
20
0
05
20
20
03
1
20
0
99
19
97
19
5
3
19
9
19
91
0
19
9
Compiègne
Pau
Strasbourg Strasbourg
Douai ReimsDouai
Beauvais
Rouen
Angoulême
Compiègne
Mulhouse
Tours
Marseille Saint Denis
Calais
Caen
Alençon
Toulon
Besançon
Dunkerque Villeurbanne Dunkerque Villeurbanne
Rouen Saint-Quentin Cognac
Biarritz Bordeaux Bayonne
Perpignan Chalon sur Saône
Grenoble
Valenciennes Carcassonne Valenciennes
Angers
Angers
Toulouse Châteauroux Tourcoing
Lille Nice OrléansGrasse
Nancy
Saint-Quentin
La Rochelle
Hendaye
Troyes
Dax Montbéliard
Montbéliard
Biscarosse Aix en Provence
Évreux
Avignon
Pau
Cannes
Annemasse
Béziers
Thionville
Amiens
Brive-la-Gaillarde
Béziers
Boulogne sur Mer
Lorient
Niort
Chartres
Arras
NantesBriey
Clermont Ferrand
Amiens
Colmar
Rennes
Montpellier
Limoges
Niort
Saint-Étienne
Cherbourg
Paris
Caen
Colmar
Arras
Belfort
Thionville
Marseille
Antibes Béthune
Saint-Malo
Agen
Tarbes
Octeville
OrléansCherbourg
Charleville Mézières
Dunkerque
Belfort
Nevers
Brest Le Mans Roubaix
Fonte: Banco de Dados TCSP Certu
Ministério da Ecologia, do Desenvolvimento Sustentável, e da energia
Nantes
O sucesso da intermodalidade
O desenvolvimento da utilização do transporte público em
Nantes é baseado principalmente na implantação das três
linhas de VLT desde 1985. Com
51 km de linhas realizadas por
ano , a rede de VLT de Nantes é
a mais desenvolvida da França.
Diariamente ela atende 275
000 usuarios. Este sucesso
se deve ao desempenho do
sistema de VLT, mas também
a sua integração a uma rede
intermodal. Graças a 5 800
vagas em estacionamentos
dissuasivos, a intermodalidade
entre carro e transportes públicos representa 6% dos deslocamentos domicílio-trabalho
dentro da cidade, um número
bastante elevado. Além disso,
o VLT está interligado com
três estações de trem regional
na região metropolitana, um
serviço de transporte fluvial,
a linha 4 Busway e em breve,
sete novas linhas de ônibus de
alto padrão de serviço (BHNS)
Chronobus (implantado em
2012-2013).
O plano de transporte urbano
2010-2015-2030 tem fortes
ambições em termos de desenvolvimento do uso da bicicleta.
Uma atenção especial será
dada a intermodalidade entre
bicicleta e transportes públicos
que atualmente representa 1%
dos deslocamentos domicíliotrabalho. n
7
Toulouse
Maubeuge
Mâcon
Poitiers
Nancy
Metz Brest
Bordeaux Roanne
Bourg en Bresse
Calais
Compiègne
Pau
Beauvais
Vichy
•••
Lens
Angoulême
Valence
Quimper
Orléans
Auxerre
Lyon
Nîmes
Valence
Quimper
Dax
Auxerre
Hagondange
Tours
Strasbourg Strasbourg
Douai ReimsDouai
Beauvais
Rouen
Angoulême
Compiègne
Mulhouse
Tours
Marseille Saint Denis
Calais
Caen
Alençon
Toulon
Besançon
Dunkerque Villeurbanne Dunkerque Villeurbanne
Rouen Saint-Quentin Cognac
Biarritz Bordeaux Bayonne
Perpignan Chalon sur Saône
Grenoble
Valenciennes Carcassonne Valenciennes
Angers
Angers
Toulouse Châteauroux Tourcoing
Lille Nice OrléansGrasse
Nancy
Saint-Quentin
La Rochelle
Hendaye
Troyes
Dax Montbéliard
Montbéliard
Biscarosse Aix en Provence
Évreux
Avignon
Pau
Cannes
Annemasse
Béziers
Thionville
Amiens
Brive-la-Gaillarde
Béziers
Boulogne sur Mer
Lorient
Niort
Chartres
Arras
NantesBriey
Clermont Ferrand
Amiens
Colmar
Rennes
Montpellier
Limoges
Niort
Saint-Étienne
Cherbourg
Paris
Caen
Colmar
Arras
Belfort
Thionville
Marseille
Antibes Béthune
Saint-Malo
Agen
Tarbes
Octeville
OrléansCherbourg
Charleville Mézières
Dunkerque
Belfort
Nevers
Brest Le Mans Roubaix
Fort de France
Annecy
Nîmes
Laval
Le Havre
Dijon
Albi
Roanne
Bourg en Bresse
La Roche sur Yon
O rena scimento do VLT na Fr anç a
Épinal
Périgueux
Saint-Nazaire
Fort de France
Nice
a pé, etc. Para além dos números de frequência
de uso das redes, o VLT com certeza contribuiu
para a transferência modal do automóvel para o
transporte coletivo. No entanto, a quantificação
desta transferência modal continua de difícil compreensão por conta da aceleração das mudanças
das situações individuais dos usuários (mudanças
de endereço, troca de emprego, evolução da
situação familiar) e porque a implantação do VLT
é muitas vezes acompanhada por outras medidas
(restrição de capacidade para os carros, política
de estacionamento), sendo complexo dissociar
efeitos.Pesquisas sobre deslocamentos domésticos* realizadas nas cidades francesas a cada
dez anos, permitem acompanhar a evolução na
mobilidade do seu território e entender o impacto
de alguns projetos. Tem sido observado que as
cidades que implantaram uma linha de metrô ou de
VLT registraram um aumento na sua mobilidade em
transportes públicos maiores que as demais.
Existem hoje mais projetos de VLT do que nunca:
• Toulouse abriu a sua primeira de linha de VLT
no final de 2010;
• Angers e Reims, em 2011;
• Brest e Le Havre, em 2012;
• Dijon, Tours e Lens em 2013;
• Besançon em 2014.
Esses projetos se somam às novas linhas
ou extensões de redes de Saint-Etienne, Lyon,
Bordeaux,Montpellier, Nantes ...
*pesquisas feitas pelas autoridades de transporte
Parte de cada tipo de transporte
coletivo em via segregada
em km (em %)
34
4
Parte de cada tipo de transporte
coletivo em via segregada
por deslocamento (em %)
62
Lille
62
70
Toulouse
70
13 7 1
79
Lyon
48
10 5
86
Marselha
45
13
87
Rennes
43
31
69
Estrasburgo
64
30
70
Montpellier
75
72
Rouen
76
Grenoble
56
77
Nantes
59
17
83
St Étienne
19
81
Le Mans
16
84
Bordeaux
15
85
Caen
14
86
Mulhouse
14
86
Orléans
14
86
Clermont-Ferrand
12
88
Valenciennes
11
89
Nancy
39
61
94
Nice
39
61
26
10
4
18
24
20
3
6
Metrô
BHNS
36
6
32
2
13
28
39
8
47
57
36
25
26
38
44
5
51
36
49
50
50
61
39
46
54
51
49
45
48
33
VLT
55
52
67
Ônibus clássico
Fonte: base de dados TCSP Certu – ano de referência 2008
Ministério da Ecologia, do Desenvolvimento Sustentável, e da energia
Grenelle do meio ambiente
O encorajamento do transporte público em via segregada
Em 2007, o governo lança o
Grenelle do meio ambiente
e convida representantes da sociedade civil l para uma ampla
consulta a fim de identificar um
roteiro para França em favor da
ecologia, do desenvolvimento e
do planejamento sustentável.
Neste contexto, o Estado preve
gastar 2,5 bilhões de euros no
desenvolvimento do transporte
público em vias segregadas
(TCSP) para alcançar em 2020
o objetivo de 1800 km (artigo
13 º da lei de planejamento de
03 de agosto de 2009 relativa à
implementação do Grenelle do
meio ambiente).
Desde 2009, a título de uma
primeira leva de projetos, um
orçamento de 810 milhões de
euros é alocado para 50 projetos
em 36 cidades para financiar os
trabalhos que se iniciem antes
do final de 2011.
Como parte de um segundo
chamado de projetos lançado em
Maio de 2010, o Estado mobiliza
590 milhões de euros para apoiar
78 novos projetos, realizado por
54 autoridades organizadoras,
sendo: 45 BHNS, 29 VLT, 2 metrôs, 2 ligações marítimas. Cerca
de 1.000 km de linhas já foram
construídos ou serão iniciados
até o final de 2013. n
9
Toulouse
Maubeuge
Mâcon
Poitiers
Nancy
Metz Brest
Bordeaux Roanne
Bourg en Bresse
Calais
Compiègne
Pau
Beauvais
Vichy
Lens
Angoulême
Valence
Quimper
Orléans
Auxerre
Lyon
Nîmes
Valence
Quimper
Dax
Auxerre
Hagondange
Tours
Strasbourg Strasbourg
Douai ReimsDouai
Beauvais
Rouen
Angoulême
Compiègne
Mulhouse
Tours
Marseille Saint Denis
Calais
Caen
Alençon
Toulon
Besançon
Dunkerque Villeurbanne Dunkerque Villeurbanne
Rouen Saint-Quentin Cognac
Biarritz Bordeaux Bayonne
Perpignan Chalon sur Saône
Grenoble
Valenciennes Carcassonne Valenciennes
Angers
Angers
Toulouse Châteauroux Tourcoing
Lille Nice OrléansGrasse
Nancy
Saint-Quentin
La Rochelle
Hendaye
Troyes
Dax Montbéliard
Montbéliard
Biscarosse Aix en Provence
Évreux
Avignon
Pau
Cannes
Annemasse
Béziers
Thionville
Amiens
Brive-la-Gaillarde
Béziers
Boulogne sur Mer
Lorient
Niort
Chartres
Arras
NantesBriey
Clermont Ferrand
Amiens
Colmar
Rennes
Montpellier
Limoges
Niort
Saint-Étienne
Cherbourg
Paris
Caen
Colmar
Arras
Belfort
Thionville
Marseille
Antibes Béthune
Saint-Malo
Agen
Tarbes
Octeville
OrléansCherbourg
Charleville Mézières
Dunkerque
Belfort
Nevers
Brest Le Mans Roubaix
Fort de France
Annecy
Nîmes
Laval
Le Havre
Dijon
Albi
Roanne
Bourg en Bresse
La Roche sur Yon
O rena scimento do VLT na Fr anç a
Épinal
Périgueux
Saint-Nazaire
Fort de France
Nice
O VLT como instrumento
de gestão urbana
O VLT interage com a cidade de muitas maneiras; é aberto para a cidade e visível a partir
da rua. Arquitetos, paisagistas vão alavancar essa visibilidade para refazer a rua,
de fachada a fachada em torno do VLT e trazem para o centro da cidade um conforto
e uma qualidade de vida que tinha desaparecido com a onipresença do carro. Assim,
o VLT dá uma impressão de melhoria ambiental imediata: o silêncio e a diminuição
da poluição do ar, plantação de árvores, plataformas de vegetação, transformam
o ambiente urbano.
O VLT redesenha a paisagem urbana
Depois de remover os trilhos dos bondes na
década de 1950, as primeiras cidades francesas
que o reintroduziram em meados da década 1980,
Nantes e depois Grenoble, tiveram sua implementação acompanhada de projetos de urbanismo
importantes para que a população urbana
aceitasse a sua volta às ruas.
O VLT torna-se um aliado para reconstruir uma
cidade de qualidade ao restaurar a paisagem urbana
muitas vezes desfigurada pelo carro: eliminação dos
efeitos de corte urbano, redistribuição de tráfego,
maior consideração com pedestres
e ciclistas, tratamento arquitetonico das estações...
Certas instalações permanecem espetaculares.
Por exemplo, em Grenoble, a linha 3 do VLT retirou
a via expressa urbana de antigas avenidas com
grandes viadutos, onde circulavam 70.000 veículos
por dia: era uma verdadeira ruptura urbana, que
impedia a passagem do Norte ao sul de Grenoble
para quem não tivesse carro.
Palavras de arquitetos
-----“Desde os avanços de Haussmann, nós
nunca tivemos uma ferramenta tão eficaz
como o VLT para repensar o espaço urbano
que foi integralmente dedicado ao automóvel,
desde a década de 1960. Ao reequilibrar a
partilha das vias, fazemos as perguntas certas.
Que cidade queremos para uma população
cada vez mais urbana? As ruas se tornam
projeto urbano, na concepção dos arquitetos,
enquanto que no século XIX, era apenas um
projeto técnico, projetado para dar vazão
máxima aos carros.”
Ministério da Ecologia, do Desenvolvimento Sustentável, e da energia
O VLT acompanha o desenvolvimento da Cidade
Instalar um sistema de VLT em uma cidade gera
impacto no comércio durante e após a sua introdução. Também leva a alterações na estrutura da
cidade, pois as linhas de VLT geram transformações
urbanas especialmente em termos da atratividade
dos bairros.
O impacto do VLT no comércio
Os comerciantes, primeiro se preocupam em perder o
seu cliente motorizado, depois percebem que
um ambiente mais tranquilo pode ser rentável.
As respostas das experiências na França mostram que
passada a fase das obras, que pode ser muito ruim
e após um período reapropriação e readaptação, o
comércio retoma globalmente suas atividades e pode
melhorar as suas vendas, especialmente em lojas do
centro da cidade (ver testemunhos página 11).
É difícil isolar o efeito do VLT do contexto local,
nacional e até internacional, que por vezes, afeta
o comércio.
O VLT é um acelerador de tendências pré-existentes:
w Os projetos de VLT são acompanhados
por uma reabilitação de espaços públicos
através de uma mudança de imagem. Para
os comerciantes, esta é uma oportunidade
para redefinir suas atividades. A tendência
a mais frequentemente identificada é a do
desenvolvimento de atividades de serviços,
como bancos, restaurantes e outras atividades
terciárias. O centro da cidade geralmente capta
compras de lazer, deixando compras úteis para
os bairros mais afastados;
•••
Bordeaux
O VLT impulsiona o comércio
Quais foram os impactos do
VLT no seu negócio?
Denis Mollat, dono da livraria
Mollat em Bordeaux
O VLT passa bem em frente
a livraria na Rua Vital-Carles.
Se, durante a construção,
não foi observado declínio do
nosso negócio, desde que o
VLT começou a funcionar, o
nosso volume de negócios
experimentou aumento de
12%. Isto é devido a melhoria do serviço pelo VLT, mas
também pela a implementação da intermodalidade em
Bordeaux (ônibus elétrico, bi-
cicleta, trem, ônibus). Foi observada a chegada de clientes
de fora porque agora chegam
mais facilmente ao centro da
cidade e um aumento de clientela de estudantes, porque ha
uma conexão direta com as
universidades: em 20 minutos, o VLT liga o campus de
Talence ao centro da cidade.
Bordeaux se tornou uma cidade aberta e acolhedora.
Jean-Daniel Caillet, gerente
fundador de Mer & Espace
Apesar de deseja-lo por sua
velocidade, os três anos de
obra foram muito difíceis para
o comércio: minha loja localizada no centro da cidade viu
a sua receita cair em 40% e se
eu não tivesse tido a segunda
loja, sem dúvida eu teria tido
que fechar a loja. Mas, este
tempo difícil foi rapidamente
esquecido, porque hoje nos
estamos tendo os nossos
melhores resultados, nossa
clientela melhorou e graças
a uma política de ajuda ao
comercio estabelecida pelas
autoridades de Bordeaux, foi
possível reformar a loja da Praça Gambetta para adequa-la à
modernidade que o VLT trouxe.
Com os parques de estacionamento localizados nos arredores de Bordeaux, nós mesmos educamos nossa clientela
a deixar seus carros e usar o
transporte público para vir ao
centro da cidade.
O VLT e a classificação de Bordeaux como Patrimônio Mundial da Unesco trouxeram uma
real atratividade e uma importante clientela de turistas o
ano todo. n
11
Toulouse
Maubeuge
Mâcon
Poitiers
Nancy
Metz Brest
Bordeaux Roanne
Bourg en Bresse
Calais
Compiègne
Pau
Beauvais
Vichy
•••
Lens
Angoulême
Valence
Quimper
Orléans
Auxerre
Lyon
Nîmes
Valence
Quimper
Dax
Auxerre
Hagondange
Tours
Strasbourg Strasbourg
Douai ReimsDouai
Beauvais
Rouen
Angoulême
Compiègne
Mulhouse
Tours
Marseille Saint Denis
Calais
Caen
Alençon
Toulon
Besançon
Dunkerque Villeurbanne Dunkerque Villeurbanne
Rouen Saint-Quentin Cognac
Biarritz Bordeaux Bayonne
Perpignan Chalon sur Saône
Grenoble
Valenciennes Carcassonne Valenciennes
Angers
Angers
Toulouse Châteauroux Tourcoing
Lille Nice OrléansGrasse
Nancy
Saint-Quentin
La Rochelle
Hendaye
Troyes
Dax Montbéliard
Montbéliard
Biscarosse Aix en Provence
Évreux
Avignon
Pau
Cannes
Annemasse
Béziers
Thionville
Amiens
Brive-la-Gaillarde
Béziers
Boulogne sur Mer
Lorient
Niort
Chartres
Arras
NantesBriey
Clermont Ferrand
Amiens
Colmar
Rennes
Montpellier
Limoges
Niort
Saint-Étienne
Cherbourg
Paris
Caen
Colmar
Arras
Belfort
Thionville
Marseille
Antibes Béthune
Saint-Malo
Agen
Tarbes
Octeville
OrléansCherbourg
Charleville Mézières
Dunkerque
Belfort
Nevers
Brest Le Mans Roubaix
Fort de France
Annecy
Nîmes
Laval
Le Havre
Dijon
Albi
Roanne
Bourg en Bresse
La Roche sur Yon
O rena scimento do VLT na Fr anç a
Épinal
Périgueux
Saint-Nazaire
Fort de France
Nice
wA
s modificações nas condições de tráfego e,
portanto, de estacionamento de clientes e de
entrega, podem ter um impacto negativo sobre
os comércios que já são frágeis. Algumas lojas
que vivem principalmente de passagem, muitas
vezes localizadas em torno dos centros urbanos, e que não adaptaram as suas atividades
para este novo contexto, podem se encontrar
em grande dificuldade;
wA
o contrário, quando o projeto de VLT se situa
numa área de pedestre, as lojas do centro da
cidade se beneficiam com o fluxo de pedestres
gerado pelo VLT.
verdadeiro centro para a cidade. A passagem
do VLT no coração da cidade foi um verdadeiro
motor que impulsionou o projeto de transformação
do centro de Bron, ao mesmo tempo em que
participava da sua definição. Em paralelo, a linha
teve efeitos positivos sobre o desenvolvimento
imobiliário com a aceleração da construção de
novos edifícios ao longo da Avenida Franklin
Roosevelt. Assim, para os profissionais do setor
imobiliário, a passagem do VLT em Bron permitiu
antecipar uns dez anos a concretização para que
o município desenvolvesse um verdadeiro centro
da cidade.
Em termos de frequentação das lojas, a agência
de urbanismo da região de Grenoble constata que
o VLT ajuda a redistribuir a clientela, seja pelo
aumento da mobilidade, ou porque o VLT mudou
profundamente o acesso para a cidade.
O VLT aproxima os bairros
Os projetos de VLT na França muitas vezes foram
uma oportunidade para uma renovação urbana em
torno das linhas. Os bairros prioritários da política
das cidades não foram esquecidos e receberam o
apoio do Estado para uma reestruturação de seus
espaços públicos e melhorar seus ambientes de
vida. Em 2009, 30% dos subsídios que o Estado
francês concedeu às comunidades para seus
projetos de VLT foram dedicados ao serviço e
a revitalização dessas áreas atravessadas, como
por exemplo, no bairro de Paillade em Montpellier,
no bairro de La Source em Orleans ou ainda no
bairro Hautepierre de Estrasburgo.
Esforços de reconversão do espaço público em
torno dos projetos de VLT permitem igualmente
recriar laços entre bairros ou atenuar os efeitos do
corte, ou mesmo eliminá-los. Isto tende a aproximar os bairros prioritários da política social urbana
dos centros das cidades.
Um acelerador de projetos urbanos
Implantar uma linha de VLT em áreas distantes dos
centros urbanos envolve grandes questões de urbanização para a área delimitada. Mas, um projeto
de VLT não pode, sozinho, constituir o único vetor
de desenvolvimento urbano: ele funciona como
um acelerador de projetos urbanos, quando esses
projetos foram levados em conta nos documentos
de urbanismo.
Este é o caso da linha 2 do VLT de Lyon na
travessia em direção a Bron: o município de Bron,
cidade da area metropolitana de Lyon, desenvolvia
desde muitos anos uma política urbana, em que
um dos temas principais foi a criação de um
Ministério da Ecologia, do Desenvolvimento Sustentável, e da energia
Montpellier
linhas que estruturam a cidade
Em Montpellier, há uma
década, o VLT vem estruturando projetos de desenvolvimento urbano. A primeira
linha define o eixo central
de expansão da cidade em
direção ao mar, a segunda
linha é usada como apoio
para o desenvolvimento
urbano de áreas urbanas
adjacentes pouco densas e
a terceira serve de suporte
às operações de urbanismo,
de emprego e de habitação.
Por exemplo, todos os estabelecimentos universitários
foram implantados em torno
das linhas de VLT.
A cidade, através do seu
projeto de reestruturação
da estrada do mar, chamado
de Montpellier no mar, escolheu criar uma linha de VLT
direta (7 a 8 km) permitindo
assim uma reorganização das
lojas, a criação de um pólo
de desenvolvimento para
habitação e emprego e a estruturação de um eco-bairro
de Montpellier com vocação
para o futuro.
Em Montpellier, o VLT é uma
escolha política e um forte
elemento de reestruturação
da cidade. n
13
Toulouse
Maubeuge
Mâcon
Poitiers
Nancy
Metz Brest
Bordeaux Roanne
Bourg en Bresse
Calais
Compiègne
Pau
Beauvais
Vichy
Lens
Angoulême
Valence
Quimper
Orléans
Auxerre
Lyon
Nîmes
Valence
Quimper
Dax
Auxerre
Hagondange
Tours
Strasbourg Strasbourg
Douai ReimsDouai
Beauvais
Rouen
Angoulême
Compiègne
Mulhouse
Tours
Marseille Saint Denis
Calais
Caen
Alençon
Toulon
Besançon
Dunkerque Villeurbanne Dunkerque Villeurbanne
Rouen Saint-Quentin Cognac
Biarritz Bordeaux Bayonne
Perpignan Chalon sur Saône
Grenoble
Valenciennes Carcassonne Valenciennes
Angers
Angers
Toulouse Châteauroux Tourcoing
Lille Nice OrléansGrasse
Nancy
Saint-Quentin
La Rochelle
Hendaye
Troyes
Dax Montbéliard
Montbéliard
Biscarosse Aix en Provence
Évreux
Avignon
Pau
Cannes
Annemasse
Béziers
Thionville
Amiens
Brive-la-Gaillarde
Béziers
Boulogne sur Mer
Lorient
Niort
Chartres
Arras
NantesBriey
Clermont Ferrand
Amiens
Colmar
Rennes
Montpellier
Limoges
Niort
Saint-Étienne
Cherbourg
Paris
Caen
Colmar
Arras
Belfort
Thionville
Marseille
Antibes Béthune
Saint-Malo
Agen
Tarbes
Octeville
OrléansCherbourg
Charleville Mézières
Dunkerque
Belfort
Nevers
Brest Le Mans Roubaix
Fort de France
Annecy
Nîmes
Laval
Le Havre
Dijon
Albi
Roanne
Bourg en Bresse
La Roche sur Yon
O rena scimento do VLT na Fr anç a
Épinal
Périgueux
Saint-Nazaire
Fort de France
Nice
As empresas
francesas do VLT
A experiência francesa em matéria de VLT é reconhecida mundialmente. Muitas empresas
francesas estão envolvidas no desenvolvimento de projetos de VLT, e operam em todos
os níveis (estudos de viabilidade, construção e operação do sistema) e exportam o seu
know-how.
Os Operadores
Quatro grupos franceses operam as redes de VLT na França há 30 anos e no mundo
há 20 anos.
Kéolis
Através de sua filial Transetude, a Kéolis aconselha as
autoridades responsáveis que querem se lançar em
desenvolver um projeto de transporte coletivo em via
segregada. Kéolis também explora o metrô e o metrô
automático na França. A SNCF (Companhia nacional
de transporte ferroviário) é sua maior acionista.
www.keolis.com
Realizações da Keolis
Na França: Bordeaux, Caen (TVR), Le Mans,
Lille, Lyon
Internacionalmente: Alemanha, Austrália
(Melbourne, 29 linhas), Bélgica, Canadá,
Dinamarca, EUA, Noruega (Bergen), Países Baixos,
Portugal (Porto), Reino Unido, Suécia
Números chave
-----3,4 bilhões de euros em volume
de negócios em 2009
160 filiais em França
45 500 funcionários, dos quais 29.500 na
França e 16 000 internacionalmente
2 bilhões de passageiros transportados
em 2009
11 países de implantação
RATP
A RATP é o sexto maior grupo do mundo em
transportes públicos. Através de sua subsidiária
RATP Desenvolvimento (RATP DEV), ela assegura
a operação e manutenção de redes de transportes
urbanos e de longa distância. RATP DEV combina
know-how da primeira do mundo com o dinamismo,
a flexibilidade e cultura corporativa de subsidiárias
de campo. As subsidiárias Systra e Xelis realizam as
missões de engenharia.
www.ratp.fr
Realizações da RATP
Na França: região parisiense (quatro linhas),
Mulhouse (Duas linhas em colaboração com a Transdev)
Internacionalmente: Itália (Florença, Génova),
Hong Kong (uma linha em associação com a Veolia
transporte)
Números-chave
-----4,432 bilhões de euros em volume
de negócios em 2009
48 191 funcionários no mundo todo
44 subsidiárias
12 países de implantação
•••
Ministério da Ecologia, do Desenvolvimento Sustentável, e da energia
BRASIL
O Brasil em via de adotar o VLT
Várias propostas para a
construção de sistemas de
VLT estão previstas para 2012,
especialmente em Santos (SP),
Cuiabá (Mato Grosso), Goiânia
(GO) e também Rio de Janeiro
(projeto de Porto Maravilha).
A adoção desse novo modo
de transporte em um grande
país como o Brasil, mostra a
vontade das cidades brasileiras
em adquirir sistemas de transporte modernos, ecológicos e
que constituem uma alternativa
atraente ao transporte motorizado individual. Trata-se igualmente de aproveitar a imagem
moderna do VLT em projetos de
renovação urbana. A cooperação
franco-brasileira tem acompanhado esse desenvolvimento há
vários anos, incluindo o financiamento de estudos de viabilidade (FASEP) no Rio de Janeiro,
Santos e Jundiaí, realizados por
empresas francesas de engenharia especialistas em VLT. n
15
Toulouse
Maubeuge
Mâcon
Poitiers
Nancy
Metz Brest
Bordeaux Roanne
Bourg en Bresse
Calais
Compiègne
Pau
Beauvais
Vichy
•••
Lens
Angoulême
Valence
Quimper
Orléans
Auxerre
Lyon
Nîmes
Valence
Quimper
Dax
Auxerre
Hagondange
Tours
Strasbourg Strasbourg
Douai ReimsDouai
Beauvais
Rouen
Angoulême
Compiègne
Mulhouse
Tours
Marseille Saint Denis
Calais
Caen
Alençon
Toulon
Besançon
Dunkerque Villeurbanne Dunkerque Villeurbanne
Rouen Saint-Quentin Cognac
Biarritz Bordeaux Bayonne
Perpignan Chalon sur Saône
Grenoble
Valenciennes Carcassonne Valenciennes
Angers
Angers
Toulouse Châteauroux Tourcoing
Lille Nice OrléansGrasse
Nancy
Saint-Quentin
La Rochelle
Hendaye
Troyes
Dax Montbéliard
Montbéliard
Biscarosse Aix en Provence
Évreux
Avignon
Pau
Cannes
Annemasse
Béziers
Thionville
Amiens
Brive-la-Gaillarde
Béziers
Boulogne sur Mer
Lorient
Niort
Chartres
Arras
NantesBriey
Clermont Ferrand
Amiens
Colmar
Rennes
Montpellier
Limoges
Niort
Saint-Étienne
Cherbourg
Paris
Caen
Colmar
Arras
Belfort
Thionville
Marseille
Antibes Béthune
Saint-Malo
Agen
Tarbes
Octeville
OrléansCherbourg
Charleville Mézières
Dunkerque
Belfort
Nevers
Brest Le Mans Roubaix
Fort de France
Annecy
Nîmes
Laval
Le Havre
Dijon
Albi
Roanne
Bourg en Bresse
La Roche sur Yon
O rena scimento do VLT na Fr anç a
Épinal
Périgueux
Saint-Nazaire
Fort de France
Nice
Transdev
O grupo Transdev se implicou desde muito cedo
na assistência do gerenciamento de projetos para
instalação de transporte coletivo em vias segregadas
como do VLT. É uma filial do banco “Caisse des Depôts et Consignations” (CDC, Caixa de depósitos e
consignações). A experiência da Transdev abrange a
engenharia de projeto, controle do sistema de transportes, (infraestrutura, material rodante, sistemas,
oficinas, armazéns...), integração urbana e a gestão
de negócios. As atribuições de consultoria ao cliente
são tratadas por sua subsidiária Transamo.
www.transdev.fr
Realizações da Transdev
Na França: Nantes, Grenoble, Estrasburgo, Montpellier,
Mulhouse, Orleans, Reims
Internacionalmente: Reino Unido (Nottingham),
Holanda (Utrecht), Espanha (Tenerife e suburbanas
Madrid), Marrocos (Rabat)
Números chave
-----3,6 bilhões de euros em volume
de negócios em 2009
Mais de 60% das vendas realizadas fora
da França
47 000 funcionários
N° 1 na Europa para o transporte
à demanda
4e maior operador privado de transporte
público na Europa
11 redes de VLT em funcionamento,
2 em construção
Ministério da Ecologia, do Desenvolvimento Sustentável, e da energia
Veolia transport
A Veolia Transport é o primeiro operador de transporte público europeu de passageiros e o segundo
no mundo. A empresa opera redes de treze VLTs
em nove países de quatro continentes. Em dezembro
de 2010, a Transdev e a Veolia Transport fundiram-se
para se tornar o primeiro grupo mundial privado
de transporte de passageiros.
www.veolia-transport.com
Realizações da Veolia Transport
Na França: Lyon (Rhônexpress - linha de VLT entre
o aeroporto internacional de Lyon Saint-Exupéry e
a estação de TGV Lyon Part-Dieu), Nancy, Nice,
Rouen, Saint Etienne, Valenciennes
Internacionalmente: Austrália (Sydney), Alemanha
(Berlin, Görlitz), Espanha (Barcelona), Hong Kong,
Irlanda (Dublin), Suécia (Estocolmo, Norrköping),
Noruega (Trondheim)
Números chave
-----5,86 bilhões de euros em volume
de negócios em 2009
28 países de implantação
77 591 funcionários
2,32 bilhões de viagens efetuadas
em 2009
A serviço de 5000 coletividades publicas
através do mundo
Nova Orleans
O VLT nas mãos de Véolia Transport
Após o furacão Katrina, a
reconstrução da rede é uma
questão muito importante
em Nova Orleans, pois é uma
forma para reconstruir as ligações dentro de uma cidade
que foi inundada em mais de
80% da sua superficie. Depois
do Katrina, restaram apenas 74
dos 379 ônibus e 7 "streetcars"
dos 66. Para acelerar o processo de recuperação da rede,
o município negociou com a
Veolia Transport um primeiro
contrato de gestão delegada,
em outubro 2008, que se perpetuou em 2009 por 10 anos.
É a primeira vez para uma cidade americana, pois o papel
da Veolia extrapola a simples
operação. O Transportador
francês é também responsável
pelo desenvolvimento da rede
e fornece, graças aos seus
peritos, sua ajuda a procurar
subvenções para, entre outras
coisas, recolher fundos do governo quando são solicitados.
Na cidade onde foi filmado
Um Bonde chamado Desejo e
onde o "streetcar" verde é um
emblema, não é simples
ser responsável pela reabilitação do bonde. É um
desafio que Mark Joseph, o
Vice-Presidente e Diretor Geral
de Veolia Tranportation EUA,
bem descreve: "Quando você
ressuscita a rede de transporte,
ressuscita a cidade." n
17
Toulouse
Maubeuge
Mâcon
Poitiers
Nancy
Metz Brest
Bordeaux Roanne
Bourg en Bresse
Calais
Compiègne
Pau
Beauvais
Vichy
Lens
Angoulême
Valence
Quimper
Orléans
Auxerre
Lyon
Nîmes
Valence
Quimper
Dax
Auxerre
Hagondange
Tours
Strasbourg Strasbourg
Douai ReimsDouai
Beauvais
Rouen
Angoulême
Compiègne
Mulhouse
Tours
Marseille Saint Denis
Calais
Caen
Alençon
Toulon
Besançon
Dunkerque Villeurbanne Dunkerque Villeurbanne
Rouen Saint-Quentin Cognac
Biarritz Bordeaux Bayonne
Perpignan Chalon sur Saône
Grenoble
Valenciennes Carcassonne Valenciennes
Angers
Angers
Toulouse Châteauroux Tourcoing
Lille Nice OrléansGrasse
Nancy
Saint-Quentin
La Rochelle
Hendaye
Troyes
Dax Montbéliard
Montbéliard
Biscarosse Aix en Provence
Évreux
Avignon
Pau
Cannes
Annemasse
Béziers
Thionville
Amiens
Brive-la-Gaillarde
Béziers
Boulogne sur Mer
Lorient
Niort
Chartres
Arras
NantesBriey
Clermont Ferrand
Amiens
Colmar
Rennes
Montpellier
Limoges
Niort
Saint-Étienne
Cherbourg
Paris
Caen
Colmar
Arras
Belfort
Thionville
Marseille
Antibes Béthune
Saint-Malo
Agen
Tarbes
Octeville
OrléansCherbourg
Charleville Mézières
Dunkerque
Belfort
Nevers
Brest Le Mans Roubaix
Fort de France
Annecy
Nîmes
Laval
Le Havre
Dijon
Albi
Roanne
Bourg en Bresse
La Roche sur Yon
O rena scimento do VLT na Fr anç a
Épinal
Périgueux
Saint-Nazaire
Fort de France
Nice
As emperesas de engenharia
Estas empresas estão envolvidas na concepção do projeto de VLT: realização de estudos,
gerenciamento de projetos, apoio à gestão do projeto.
Artelia (ex-Coteba)
É a união de Coteba e Sogreah que propõe uma
abordagem global, multidisciplinar da engenharia
e gerenciamento de projetos em setores de construção, de infraestrutura e de meio ambiente.
Artelia tem experiência no campo da TCSP como
criador, coordenador de diferentes negócios ligados
a infraestrutura, material rodante, fornecimento de
energia, sinalização, equipamentos de segurança
e operação.
www.arteliagroup.com
Realizações de Artelia
Na França: Nancy, Caen, Bordeaux,
Clermont-Ferrand, Le Mans, Nice
Números chave
-----300 milhões de euros em volume
de negócios em 2009
2 500 funcionários, dos quais 20%
no exterior
1/3 do negócio internacional
20 subsidiárias na Europa e mais de
20 escritórios permanentes no mundo
Ingerop
A Ingerop exerce missões de estudos, de assistência
e aconselhamento aos responsáveis de implementação em todas as fases da evolução de um
projeto de transporte coletivo em via segregada,
do diagnóstico de viabilidade à implementação
do serviço.
www.ingerop.com
Realizações da Ingerop
VLT Atualmente em circulação na França
(Bordeaux, Clermont-Ferrand, Grenoble, Marselha,
Nice, Valenciennes), Espanha (Barcelona)
Ingerop envolvido em projetos de VLT, na Argélia
(Argel, Constantine), Espanha (Zaragoza),
França (Angers, Le Havre, Saint-Denis - Teal,
Nice, Grenoble, Clermont-Ferrand, Valenciennes,
Estrasburgo, Toulouse)
Ingerop executa estudos de viabilidade para o Brasil
(Guarulhos, Jundiai, Santos), Espanha (Andaluzia),
Itália (Bérgamo, Génova), México (Morelia)
Números chave
-----157,6 milhões de euros em volume
de negócios em 2009
1 500 funcionários em todo o mundo
Mais de 250 engenheiros e técnicos
especializados
•••
Ministério da Ecologia, do Desenvolvimento Sustentável, e da energia
Barcelona
A Ingerop realiza uma dezena de projetos na Espanha
A Ingerop trabalha em uma dezena de operações na Espanha
com a sua filial espanhola Ingerop T3. Ela é responsável
por uma ligação de duas
linhas de VLT de Barcelona e
um estudo preliminar de projeto para a companhia Tramvia
Metropolita de Barcelona também. Em Granada, ela trabalhou sobre um projeto do
trecho de quatro quilômetros
na linha 1 do VLT e realiza
assistência técnica para sistemas e equipamento de VLT.
A Ingerop realizou assistência
técnica para sistemas e equipamentos do projeto do VLT
de Madrid, Parla e Pozzuelo
e obras nos VLT de Cordoba, Jaen, Sevilha, Málaga,
Zaragoza e Palma de Mallorca.
n
19
Toulouse
Maubeuge
Mâcon
Poitiers
Nancy
Metz Brest
Bordeaux Roanne
Bourg en Bresse
Calais
Compiègne
Pau
Beauvais
Vichy
•••
Lens
Angoulême
Valence
Quimper
Orléans
Auxerre
Lyon
Nîmes
Valence
Quimper
Dax
Auxerre
Hagondange
Tours
Strasbourg Strasbourg
Douai ReimsDouai
Beauvais
Rouen
Angoulême
Compiègne
Mulhouse
Tours
Marseille Saint Denis
Calais
Caen
Alençon
Toulon
Besançon
Dunkerque Villeurbanne Dunkerque Villeurbanne
Rouen Saint-Quentin Cognac
Biarritz Bordeaux Bayonne
Perpignan Chalon sur Saône
Grenoble
Valenciennes Carcassonne Valenciennes
Angers
Angers
Toulouse Châteauroux Tourcoing
Lille Nice OrléansGrasse
Nancy
Saint-Quentin
La Rochelle
Hendaye
Troyes
Dax Montbéliard
Montbéliard
Biscarosse Aix en Provence
Évreux
Avignon
Pau
Cannes
Annemasse
Béziers
Thionville
Amiens
Brive-la-Gaillarde
Béziers
Boulogne sur Mer
Lorient
Niort
Chartres
Arras
NantesBriey
Clermont Ferrand
Amiens
Colmar
Rennes
Montpellier
Limoges
Niort
Saint-Étienne
Cherbourg
Paris
Caen
Colmar
Arras
Belfort
Thionville
Marseille
Antibes Béthune
Saint-Malo
Agen
Tarbes
Octeville
OrléansCherbourg
Charleville Mézières
Dunkerque
Belfort
Nevers
Brest Le Mans Roubaix
Fort de France
Annecy
Nîmes
Laval
Le Havre
Dijon
Albi
Roanne
Bourg en Bresse
La Roche sur Yon
O rena scimento do VLT na Fr anç a
Épinal
Périgueux
Saint-Nazaire
Fort de France
Nice
Egis
Egis é uma subsidiária do Banco Caisse des Depots
et consignations e um líder europeu de engenharia do transporte urbano e ferroviário. Verdadeiro
parceiro das autoridades de transporte, cidades e
territórios franceses ou estrangeiros, Egis, como
projetista, responde a demanda sobre políticas de
transportes e planejamento para propôr soluções
técnicas para implementar mecanismos contratuais
e financeiros Como realizador, Egis sabe administrar
grandes operações e levar a cabo respeitando os
compromissos assumidos.
www.egis.fr
Realizações de Egis
Na França: Besançon, Brest, Bordeaux, Dijon,
Grenoble, Lyon (VLT rápido Rhônexpress entre o
centro da cidade e o Aeroporto Internacional SaintExupery), Montpellier, Nice (linha 2), Orleans, Paris
(extensão do VLT conhecido como Maréchaux)
Estrasburgo, Toulouse
Internacionalmente: Argélia (5 cidades), a Jordânia
(Amman), Polónia (Cracóvia), Irlanda (Dublin)
Portugal (Porto), Espanha (Tenerife), Marrocos
(Rabat-Sale)
Números chave
-----563 milhões de euros em volume
de negócios em 2009
7 300 funcionários em todo o mundo
400 profissionais de engenharia
20% da actividade realizada no exterior
Ministério da Ecologia, do Desenvolvimento Sustentável, e da energia
Systra
Systra participa ativamente há quase 30 anos, na
realização de muitas linhas de VLT, desde estudos
preliminares, até assistência a implementação.
Hoje, a Systra garante o gerenciamento ou assistência de 20 projetos de VLT em todo o mundo.
SNCF (36%) e RATP (36%) são os dois principais
acionistas da Systra. A Systra é classificada como
sendo primeiro grupo de engenharia internacional
de transporte urbano e ferroviario pela revista os
americana de referência Engineering News Record.
www.systra.com
Realizações Systra
Na França:
• gestão de projetos ou assistência ao cliente: Nantes,
Orleans, Bordeaux, Lyon,Mulhouse, Marseille, Nice,
Saint-Etienne, Reims, Brest, região parisiense, Tours,
Le Havre, Besancon, Lens
Internacionalmente:
• Estudos de viabilidade para o Canadá (Montreal),
Países Bálticos (Riga, Vilnius, Tallin)
• criação de novas linhas na Argélia (Argel),
Marrocos (Rabat-Salé, Casablanca)
• Os projetos de renovação de linhas antigas na
Romênia (Bucareste, Iasi)
Números chave
-----252,6 milhões de euros em volume
de negócios em 2009
2 510 funcionários em todo o mundo
Projetos em 350 cidades e 150 países
80% do volume de negócios gerado no
exterior
Argel
Systra implementa a linha leste
A linha leste do VLT de Argel
tem 23 km de comprimento
e 38 estações, e entrará em
funcionamento no final de
2011 junto com a linha 1 do
Metrô, e deverá ser um dos
eixos estruturais da rede de
transporte de Argel.
A primeira parte dos 13 km
entre Bordj El Kiffan (cidade) e
o Bairro das bananeiras (Mohammedia) entrará em funcionamento em 2011. A Systra
desde 2006 é contratante
do grupo responsável pela
validação de estudos prelimi-
nares ao projeto detalhado, da
assistência para a elaboração
das licitações de construção e
de equipamentos, de controle
da conformidade dos planos
de implementação, e do monitoramento de obras e equipamentos. n
21
Toulouse
Maubeuge
Mâcon
Poitiers
Nancy
Metz Brest
Bordeaux Roanne
Bourg en Bresse
Calais
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Pau
Beauvais
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Valence
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Valence
Quimper
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Beauvais
Rouen
Angoulême
Compiègne
Mulhouse
Tours
Marseille Saint Denis
Calais
Caen
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Toulon
Besançon
Dunkerque Villeurbanne Dunkerque Villeurbanne
Rouen Saint-Quentin Cognac
Biarritz Bordeaux Bayonne
Perpignan Chalon sur Saône
Grenoble
Valenciennes Carcassonne Valenciennes
Angers
Angers
Toulouse Châteauroux Tourcoing
Lille Nice OrléansGrasse
Nancy
Saint-Quentin
La Rochelle
Hendaye
Troyes
Dax Montbéliard
Montbéliard
Biscarosse Aix en Provence
Évreux
Avignon
Pau
Cannes
Annemasse
Béziers
Thionville
Amiens
Brive-la-Gaillarde
Béziers
Boulogne sur Mer
Lorient
Niort
Chartres
Arras
NantesBriey
Clermont Ferrand
Amiens
Colmar
Rennes
Montpellier
Limoges
Niort
Saint-Étienne
Cherbourg
Paris
Caen
Colmar
Arras
Belfort
Thionville
Marseille
Antibes Béthune
Saint-Malo
Agen
Tarbes
Octeville
OrléansCherbourg
Charleville Mézières
Dunkerque
Belfort
Nevers
Brest Le Mans Roubaix
Fort de France
Annecy
Nîmes
Laval
Le Havre
Dijon
Albi
Roanne
Bourg en Bresse
La Roche sur Yon
O rena scimento do VLT na Fr anç a
Épinal
Périgueux
Saint-Nazaire
Fort de France
Nice
Os fabricantes do material rodante
Graças a designers e fabricantes de material rodante, o atual VLT é moderno. Até o momento, o VLT que circulava pelas redes francesas era principalmente fabricado pela Alstom.
No entanto, os trens projetados pela Bombardier, Siemens e Translohr foram selecionados
por algumas das autoridades organizadoras. Os equipamentos do VLT em circulação nas
redes francesas são geralmente de propriedade das autoridades organizadoras e são
escolhidos através de licitação. No entanto, no caso de concessão, é o concessionário
que possui o equipamento.
Alstom transport
A Alstom Transporte oferece gestão para todo o
conjunto de um sistema de transporte e soluções
chave na mão: o material rodante, a sinalização, as
infraestruturas e os serviços.
Alstom forneceu VLT para muitas redes na França
e no exterior e propõe a solução Citadis com capacidade modulável. A Alstom também instalou
faixas, sistemas de sinalização e eletrificação como
o sistema APS (fornecimento de energia pelo solo)
permitindo a remoção de linhas catenárias.
Atualmente, a Alstom oferece uma técnica inovadora
e rápida de instalação das vias, chamada Appitrack.
www.alstom.com
Realizações da Alstom Transport
Na França:
• O material rodante: Bordeaux, Nantes, Grenoble,
Região parisiense, Le Mans, Lyon, Montpellier, Mulhouse, Nice, Orleans, Rouen, Estrasburgo , Toulouse,
Valenciennes
• Citadis: Angers, Brest, Dijon, Reims
• Sistema APS: Angers, Bordeaux, Orleans, Reims
Internacionalmente:
• VLT: Holanda (Rotterdam), Irlanda (Dublin), Espanha
(Madrid-Parla, Barcelona, ​​Tenerife), Austrália
(Melbourne), Turquia (Istambul), Tunísia (Tunis)
• Pedidos de material rodante para linhas em
construção: Espanha (Jaén), Argélia (Argel,
Oran,Constantine), Marrocos (Rabat, Casablanca),
Brasil (Brasília)
Lohr
Lohr é um grupo francês privado instalado na Alsácia,
especialista mundial há mais de 45 anos, no desenho
e implementação de sistemas de transporte de cargas e pessoas. Lohr propõe inclusive o VLT Translohr,
um VLT com pneus, guiado por trilho central.
www.lohr.fr
Realizaçõs de Lohr
Na França: Chatillon-Viroflay, Clermont-Ferrand,
Saint-Denis - Teal
Internacionalmente: Itália (Pádua, Veneza-Mestre),
China (Teda Tianjin, Shanghai)
Números chave
-----2 000 empregados
230 profissionais em toda a Europa
6 implantações no mundo todo
Números chave
-----23 bilhões de euros em volume de
negócios em 2009, dos quais 5,8 mil
milhões de euros para Alstom Transporte
96 500 funcionários, incluindo 27 000
empregados na Alstom Transport
Presente em mais de 70 países
N° 2 mundial em sistemas de metro e VLT
•••
Ministério da Ecologia, do Desenvolvimento Sustentável, e da energia
Tunis
Alstom Citadis é exportado para Tunísia
Citadis circula em Tunis desde
2009. Com 39 novos trens,
permite atender a crescente
necessidade da cidade em
transporte público. Um balanço positivo para os primeiros
Citadis no norte da África. n
23
Toulouse
Maubeuge
Mâcon
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Metz Brest
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Compiègne
Pau
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•••
Lens
Angoulême
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Auxerre
Lyon
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Valence
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Auxerre
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Strasbourg Strasbourg
Douai ReimsDouai
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Dunkerque Villeurbanne Dunkerque Villeurbanne
Rouen Saint-Quentin Cognac
Biarritz Bordeaux Bayonne
Perpignan Chalon sur Saône
Grenoble
Valenciennes Carcassonne Valenciennes
Angers
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Toulouse Châteauroux Tourcoing
Lille Nice OrléansGrasse
Nancy
Saint-Quentin
La Rochelle
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Dax Montbéliard
Montbéliard
Biscarosse Aix en Provence
Évreux
Avignon
Pau
Cannes
Annemasse
Béziers
Thionville
Amiens
Brive-la-Gaillarde
Béziers
Boulogne sur Mer
Lorient
Niort
Chartres
Arras
NantesBriey
Clermont Ferrand
Amiens
Colmar
Rennes
Montpellier
Limoges
Niort
Saint-Étienne
Cherbourg
Paris
Caen
Colmar
Arras
Belfort
Thionville
Marseille
Antibes Béthune
Saint-Malo
Agen
Tarbes
Octeville
OrléansCherbourg
Charleville Mézières
Dunkerque
Belfort
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Brest Le Mans Roubaix
Fort de France
Annecy
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Bourg en Bresse
La Roche sur Yon
O rena scimento do VLT na Fr anç a
Épinal
Périgueux
Saint-Nazaire
Fort de France
Nice
Bombardier
Bombardier oferece soluções de transporte em
escala mundial em dois setores de atividade,
aeronáutica e transporte. Sua divisão Bombardier
Transportation é a líder mundial na fabricação de
material de transporte e na prestação de serviços
relacionados. Ele oferece um amplo portfólio da
indústria, serviços e produtos inovadores que
estabelecem um novo padrão de mobilidade
sustentável. Com base em quatro princípios que
são energia, eficiência, economia e ecologia, as
tecnologias ECO4 da Bombardier permitem poupar
energia, proteger o meio ambiente e melhorar
o desempenho global dos trens. Bombardier
Transportation oferece o VLT Flexity.
www.bombardier.com
Realizações da Bombardier
Na França: Marselha (equipado tipo Flexity Outlook), Nantes, Estrasburgo
Internacionalmente: Alemanha (principal implantação), Áustria (Graz, Innsbruck, Linz), Austrália
(Adelaide, Melbourne), Bélgica (Bruxelas), Espanha
(Alicante, Valência), EUA (Minneapolis), Itália (Milão,
Palermo), Polónia (Cracóvia, Lodz), Portugal (Porto),
Reino Unido (Nottingham), Suíça (Genebra, Zurique),
Turquia (Istambul, Bursa, Eskisehir)
Mercado em projeto: Canadá (Toronto)
Números chave
-----19,4 bilhões de dólares de receita para o
exercício concluído em 31 de janeiro de 2010
62 900 funcionários, incluindo 33 800
funcionários Bombardier Transport
59 instalações de produção
e de engenharia e 20 centros de serviços
Presente em 25 países
Ministério da Ecologia, do Desenvolvimento Sustentável, e da energia
Siemens
Siemens França tem centros de competência que
intervém para todo o grupo Siemens através do
mundo em setores avançados como em sistemas
de transportes automáticos. Siemens SAS / MO
representa na França a atividade Mobility do
grupo e comercializa material rolante e produtos
ferroviários. Siemens Mobility é a automação de
assistência ao condutor, automação total, o material rodante, eletrificação, serviços e manutenção e
projetos chave na mão. A Siemens propõe o VLT
Avenio, a mais recente adição à gama de múltipla
configurações e presentes em muitas cidades do
mundo. Também oferece o VLT-Trem Avanto capaz
de conectar os centros das cidades às regiões
periféricas, sem ruptura de carga e apto a circular
pela rede ferroviária convencional.
www.siemens.com
Realizações da Siemens
Na França: Aulnay-Bondy linha T4 (Região Parisiense), linha Mulhouse- Vallée de la Thur
Internacionalmente: EUA (VLT-onibus para
Las Vegas), Itália (Bologna com a rede TEO,
Tram Eletrico Ottica)
Números chave
-----2,7 bilhões de euros em volume
de negócios em 2009
400 000 funcionários, incluindo
8 055 funcionários na Siemens França
7 locais de produção
5 centros globais de competência
€ 22 milhões por ano consagrados à
pesquisa e desenvolvimento
3,3 bilhões de volume de pedidos em 2008
Bolonha
Siemens equipe TEO
A cidade de Bolonha escolheu a proposta da Siemens
Transport para equipar sua
rede TEO de VLT, (Tram Eletrico Ottica, do sistema de
orientação ótica OptiGuide
Siemens. TEO se compõe de
quatro linhas de trolleybus a
comando continuo que atravessa Bolonha e sua periferia
em um eixo leste-oeste. n
25
Toulouse
Maubeuge
Mâcon
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Metz Brest
Bordeaux Roanne
Bourg en Bresse
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Pau
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Nîmes
Valence
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Auxerre
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Douai ReimsDouai
Beauvais
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Marseille Saint Denis
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Dunkerque Villeurbanne Dunkerque Villeurbanne
Rouen Saint-Quentin Cognac
Biarritz Bordeaux Bayonne
Perpignan Chalon sur Saône
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Valenciennes Carcassonne Valenciennes
Angers
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Lille Nice OrléansGrasse
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Dax Montbéliard
Montbéliard
Biscarosse Aix en Provence
Évreux
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Béziers
Thionville
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Béziers
Boulogne sur Mer
Lorient
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Chartres
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Clermont Ferrand
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Rennes
Montpellier
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Niort
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Paris
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Thionville
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Antibes Béthune
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Charleville Mézières
Dunkerque
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Brest Le Mans Roubaix
Fort de France
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Laval
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La Roche sur Yon
O rena scimento do VLT na Fr anç a
Épinal
Périgueux
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Fort de France
Nice
Grandes grupos de obras públicas
Três grandes empresas francesas, Bouygues, Eiffage, Vinci, podem intervir na concepção
e construção de linhas de VLT. Conforme o caso, seu papel pode ir da construção da
plataforma à direção de um consórcio ou grupo concessionário.
Bouygues intervem no setor dos transportes através da sua subsidiária Colas Rail. O pólo ferroviário
Colas compreende a construção, a renovação e
manutenção de linhas de alta velocidade (TGV), as
ferrovias tradicionais, o VLT, metrôs e a gestão e
engenharia de grandes projetos “chave na mão”.
Pertencer ao grupo Colas, o número um mundial da
construção e manutenção de estradas, permite a
Colas Rail uma base de competências e tecnologia
de alto nível.
Colas está presente na França e no Reino Unido
principalmente, mas também na Bélgica, Romênia,
Venezuela, Egito, Argélia e Marrocos. A Bouygues
está construindo (antes de garantir a operação)
a linha do VLT em Reims que deve ser inaugurada
em Abril de 2011.
www.bouygues.com
Números chave
-----31,3 bilhões de euros em volume
de negócios em 2009
Mais de 133 000 funcionários
Presente em 80 países
Eiffage é o oitavo grupo europeu de construção
e concessões. Exerce atividades complementares:
finanças, design, construção e manutenção de
infraestrutura e de projetos em cinco segmentos
(Eiffage Construção, obras públicas, concessões,
Forclum, Eiffel). Eiffage e suas subsidiárias participaram na realização de linhas de VLT em 20 cidades
francesas, e também em Madrid.
www.eiffage.com
Números chave
-----13 bilhões de euros em volume
de negócios em 2009
70 000 funcionários
500 unidades de negócios
30 000 projetos anuais na Europa
Vinci financia, cria, constrói e gerencia infraestruturas de transporte, instalações públicas e
privadas, sistemas de água, energia e comunicação. A implementação em agosto de 2010 da
ligação Rhônexpress, que liga o centro de Lyon ao
Aeroporto Internacional, foi realizada como parte de
uma parceria público-privada entre o Departamento
de Ródano e a Vinci Concessões. Missões de
concepção e construção foram asseguradas por
subsidiárias do Grupo Vinci como Eurovia obra
ferroviária.
www.vinci.com
Números chave
-----31,9 bilhões de euros em volume
de negócios em 2009
162 000 funcionários
Presente em mais de 100 países
240 000 canteiros em 2009
Ministério da Ecologia, do Desenvolvimento Sustentável, e da energia
Lyon
Lyon Vinci cria Rhônexpress
A empresa Vinci é delegadodo grupo Rhônexpress
responsável pela construção
e operação do VLT rápido em
Lyon. Rhônexpress garante
desde a estação ferroviária de
Part-Dieu e desde o aeroporto
Lyon- Saint Exupéry:
• uma partida a cada meia
hora das 5 da manhã até
6 da tarde e das 21 horas
até a meia-noite;
• uma partida a cada 45 minutos entre 6 e 21 hs;
• 365 dias de operação por ano;
• O tempo de uma viagem
menor do que 30 minutos;
• um retorno a Lyon a partir
da meia-noite em caso de
atraso do vôo que deveria
pousar antes das 23h30. n
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Toulouse
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Mâcon
Poitiers
Nancy
Metz Brest
Bordeaux Roanne
Bourg en Bresse
Calais
Compiègne
Pau
Beauvais
Vichy
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Quimper
Orléans
Auxerre
Lyon
Nîmes
Valence
Quimper
Dax
Auxerre
Hagondange
Tours
Strasbourg Strasbourg
Douai ReimsDouai
Beauvais
Rouen
Angoulême
Compiègne
Mulhouse
Tours
Marseille Saint Denis
Calais
Caen
Alençon
Toulon
Besançon
Dunkerque Villeurbanne Dunkerque Villeurbanne
Rouen Saint-Quentin Cognac
Biarritz Bordeaux Bayonne
Perpignan Chalon sur Saône
Grenoble
Valenciennes Carcassonne Valenciennes
Angers
Angers
Toulouse Châteauroux Tourcoing
Lille Nice OrléansGrasse
Nancy
Saint-Quentin
La Rochelle
Hendaye
Troyes
Dax Montbéliard
Montbéliard
Biscarosse Aix en Provence
Évreux
Avignon
Pau
Cannes
Annemasse
Béziers
Thionville
Amiens
Brive-la-Gaillarde
Béziers
Boulogne sur Mer
Lorient
Niort
Chartres
Arras
NantesBriey
Clermont Ferrand
Amiens
Colmar
Rennes
Montpellier
Limoges
Niort
Saint-Étienne
Cherbourg
Paris
Caen
Colmar
Arras
Belfort
Thionville
Marseille
Antibes Béthune
Saint-Malo
Agen
Tarbes
Octeville
OrléansCherbourg
Charleville Mézières
Dunkerque
Belfort
Nevers
Brest Le Mans Roubaix
Fort de France
Annecy
Nîmes
Laval
Le Havre
Dijon
Albi
Roanne
Bourg en Bresse
La Roche sur Yon
O rena scimento do VLT na Fr anç a
Épinal
Périgueux
Saint-Nazaire
Fort de France
Nice
O bonde de ontem e
o VLT de hoje, uma forte
vontade política
Se hoje o bonde voltou à paisagem urbana, foi necessário deixar a lógica “100% Carro"
da década de 1960 e voltar ao modo de transporte coletivo. O sucesso dos novos bondes
franceses (VLT) é explicado parcialmente pelo contexto da descentralização favorável com
a afirmação, nos anos de 1990 a 2000, de uma política nacional voluntarista feita de incentivos (contribução transporte das empresas, subsídios) de acompanhamentos (Leis, ferramentas, métodos), assim como o surgimento de vontade politicas locais fortes em favor
de uma organização global dos transportes urbanos. Desde os anos de 1970, a solução
do VLT não para de aumentar.
1950-1970: o "100 % carro"
Em 1946, 48 cidades francesas tinham um sistema de bonde e de toda a Europa tinha escolhido
este tipo de transporte de massa, o metrô sendo
reservado para as capitais, como Paris.
A partir dos anos de 1950, que é o auge do carro
particular, o bonde é questionado e as cidades
francesas querem se adaptar ao automóvel.
Na década de 1960, com três exceções,
Lille, Marselha e St Etienne, todos os bondes
franceses são desmontados para abrir caminho
para o carro.
1970: um imposto para o transporte coletivo
No início dos anos 1970, o período de crescimento econômico e a hegemonia do automóvel
começam a declinar. Os efeitos negativos do
carro (congestionamento, poluição) e a primeira
crise do petróleo induzir o Estado francês a lançar novamente os transportes públicos urbanos.
Um imposto chamado contribução transporte
é criado: este é um imposto que incide sobre as
empresas com mais do que nove empregados
situados no interior do perímetro de transportes
urbanos para financiar os transportes coletivos.
Este imposto ajuda o desenvolvimento do transporte urbano e na construção de grandes metrôs
no interior da França, Lyon, Lille, Marselha.
1980: A descentralização ajuda na
escolha do VLT
No início de 1980 um importante processo de
descentralização é implantado beneficiando
o VLT. Diferentes níveis de autoridades locais
(municipios, estados) são responsáveis ​​pela
organização dos transportes públicos e o plano
de deslocamentos urbanos (PDU) torna-se a principal ferramenta de planejamento dos transportes
(lei orientação transportes interiores, LOTI, 1982).
O primeiro objetivo deste plano é o desenvolvimento de transportes públicos e o controle das
obras é confiado às autoridades organizadoras
do transporte urbano. Mas o metrô só é adequado para grandes cidades; o VLT torna-se a
solução para a maioria das cidades.
Nantes (1985) e Grenoble (1987) reintroduzem
o primeiro VLT em suas redes e escolhem o VLT
de tecnologia padrão francesa, desenvolvido por
iniciativa do Estado (Concurso Cavaillé, 1975).
1990-2000: le tramway porté par les
politiques nationales de transports et de
planification urbaine
Na década de 1990, o surgem as preocupações
ambientais e nos anos 2000 vinculam urbanismo
e transporte, favorecendo assim, a implementação
do VLT.
Em 1996, a legislação sobre o ar e o uso racional
de energia, LAURE, atribui ao plano de deslocamentos urbanos (PDU), o objetivo prioritário
de reduzir a circulação de automoveis. O PDU
se torna obrigatório para as cidades de mais de
100 000 habitantes e impõe uma visão global da
organização dos deslocamentos. No entanto, nesta
época, o planejamento urbano perde o fôlego.
Assim, os PDU, que normalmente são ferramentas
de programação para se trabalhar em médio prazo
(5-10 anos) integram um pouco de planejamento
urbano em longo prazo (10 a 20 anos). Enquanto
isso, Estado, através de sua política de subsídios,
•••
Ministério da Ecologia, do Desenvolvimento Sustentável, e da energia
1951 - Tram o tenente Aubert em Rouen
O bonde antigo
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Toulouse
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Metz Brest
Bordeaux Roanne
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Compiègne
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Angoulême
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Nîmes
Valence
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Dax
Auxerre
Hagondange
Tours
Strasbourg Strasbourg
Douai ReimsDouai
Beauvais
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Angoulême
Compiègne
Mulhouse
Tours
Marseille Saint Denis
Calais
Caen
Alençon
Toulon
Besançon
Dunkerque Villeurbanne Dunkerque Villeurbanne
Rouen Saint-Quentin Cognac
Biarritz Bordeaux Bayonne
Perpignan Chalon sur Saône
Grenoble
Valenciennes Carcassonne Valenciennes
Angers
Angers
Toulouse Châteauroux Tourcoing
Lille Nice OrléansGrasse
Nancy
Saint-Quentin
La Rochelle
Hendaye
Troyes
Dax Montbéliard
Montbéliard
Biscarosse Aix en Provence
Évreux
Avignon
Pau
Cannes
Annemasse
Béziers
Thionville
Amiens
Brive-la-Gaillarde
Béziers
Boulogne sur Mer
Lorient
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Chartres
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NantesBriey
Clermont Ferrand
Amiens
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Rennes
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Limoges
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Saint-Étienne
Cherbourg
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Thionville
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Antibes Béthune
Saint-Malo
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Tarbes
Octeville
OrléansCherbourg
Charleville Mézières
Dunkerque
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Brest Le Mans Roubaix
Fort de France
Annecy
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Albi
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Bourg en Bresse
La Roche sur Yon
O rena scimento do VLT na Fr anç a
Épinal
Périgueux
Saint-Nazaire
Fort de France
Nice
•••
incentiva as autoridades locais a construirem novos
transportes coletivos em via segregada na superfície, dividindo espaço público entre os diferentes
modos de se deslocar. Foi nesse período que
renasce o VLT Francês em 1994 com a construção
das primeiras linhas em Estrasburgo e Rouen.
Em 2000, a lei de solidariedade e renovação Urbana (SRU) devolve ao PDU seu
objetivo original, fazendo do esquema de coerência
territorial (SCOT), a verdadeira ferramenta de planejamento urbana, trabalhando em escalas de tempo
e espaço maiores. Esta lei incentiva a ligar fortemente o planejamento urbano e os transportes.
O projeto de VLT deve fazer parte do planejamento
urbano (parte de deslocamentos do SCOT) com
todos os projetos urbanos que acompanham ou
que ele acompanha.
O desenvolvimento urbano é organizado em torno
de rotas de trânsito, como no exemplo de Montpellier. O PDU torna-se a ferramenta de programação
da política de transportes públicos: estruturação
dos transportes públicos em torno do VLT, reor-
ganizando as redes de ônibus, transporte sob
demanda, tarifa social, informação, acessibilidade,
vagas exclusivas de estacionamento...
É preciso, primeiro, assegurar o equilíbrio entre
as necessidades de mobilidade e proteção ao
meio ambiente e, por outro lado, reforçar a coesão
social e urbana.
O transporte se torna mais importante no coração
das políticas públicas locais.
Desde 2000, o VLT é um modo
de transporte público prioritário
O VLT Francês continua a crescer:
w em 2003: Bordeaux inaugura três linhas de VLT se
apoiando em uma nova geração de material mais
acessível (piso baixo), projeto cuidadoso e, muitas
vezes personalizado (Citadis da Alstom) que responde a fortes questões de revitalização urbana;
w em 2006, Mulhouse e Valenciennes implementam
suas primeiras linhas, Clermont-Ferrand inaugura
seu VLT com pneus e Paris completa a sua rede;
w em 2007, Nice e Le Mans inauguram suas primeiras linhas para o público.
Ministério da Ecologia, do desenvolvimento sustentável, e da energia
Criação editorial: SG/DICOM/DIE - Criação grafica: SG/DICOM/DIE
Impressão: SG/SPSSI/ATL2 - Réf. : DICOM-DAEI/PLA/11001-2_Por - 2012
Folheto realizado com a colaboração do cCento de estudos sobre redes, transportes,
urbanismo e contruções públicas (Certu)
Impresso em papel certificado selo ecologico europeu, www.eco-label.com
Crédito das fotografias
Página 2 : Laurent Mignaux/ MEDDE ; Arnaud Bouissou/MEDDE ; Ctacik/Fotolia ; Remzi/Fotolia Página 3 : Laurent Mignaux/MEDDE
Página 5 : C.Sasso/Alstom transport-TOMA Página 7 : Jérôme Brosseau Página 9 : Laurent Mignaux/MEDDE
Página 11 : Bernard Suard/MEDDE Página 13 : Bernard Suard/MEDDE Página 15 : Ignatius Wooster/Fotolia Página 17 : Véolia Transportation
Página 19 : R.Vilalta/Alstom Transport Página 21 : Systra Página 23 : C. Sasso/Alstom Transport-TOMA
Página 25 : Claudiozacc/Fotolia Página 27 : Luc Benevello/Vinci Página 29 : Henri Salesse/MEDDE
Ministério da Ecologia, do Desenvolvimento Sustentável, e da energia
Para saber mais
Siglas
AOTU : autorités organisatrices des transports urbains (autoridades organizadoras dos transportes urbanos)
BHNS : bus à haut niveau de service (Ônibus de alto padrão de serviço)
LAURE : loi sur l’air et l’utilisation rationnelle de l’énergie (lei sobre ar e utilização racional de energia)
LOTI : loi d’orientation des transports intérieurs (lei de orientação dos transportes interiores)
PDU : plan de déplacements urbains (plano de deslocamentos urbanos)
SCOT : schéma de cohérence territoriale (esquema de coerência territorial)
SRU : loi solidarité et renouvellement urbain (lei solidariedade e renovação urbana)
TC : transports en commun (transportes coletivos)
TCSP : transports en commun en site propre (transportes coletivos em via segregada)
Para mais informações
Ministério do Desenvolvimento sustentável www.developpement-durable.gouv.fr
Projeto de apoio à sistemas de transportes inter operaveis na França (ACTIF)
www.its-actif.org
Centro de Estudos sobre redes, transportes, urbanismo e constuções públicas (Certu)
www.certu.fr
Plataforma de pesquisa e experimentação pelo desenvolvimento
da informação multimodal www.predim.org
Portal diretório de sites e serviços sobre a mobilidade www.passim.info
Contatos
Direção geral de Infraestrutura, de transportes e do mar
Mail : sfd.dst.dgitm.developpement-durable.gouv.fr
Departamento de Assuntos Europeus e Internacionais
Tél. : 33 01 40 81 27 40 (gerente de projeto de transporte)
Centro de Estudos sobre redes, transportes, urbanismo e construções públicas
Mail : [email protected]
31
Ministère de l’Écologie,
du Développement durable
et de l'Énergie
Secrétariat général
Tour Pascal A
92 055 La Défense cedex
Tél. +33 (0)1 40 81 21 22
www.developpement-durable.gouv.fr

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