BRAD MEhLDAU - Cultura Vibra

Transcrição

BRAD MEhLDAU - Cultura Vibra
_agenda cultural de Castelo Branco
#11
2012
ABRIL A JUNHO
+
+ + _ www.culturavibra.org _ [email protected]
BRAD MEhLDAU
_ Ficha Técnica //
Propriedade:
Câmara Municipal de Castelo Branco
Direcção:
Joaquim Morão
Programação:
Carlos Semedo
Design Gráfico:
Play Me .. www.playme.pt .. [email protected]
Depósito Legal:
300386/09
Tiragem:
5000
Impressão:
Gráfica Almondina
Distribuição:
Gratuita
Periodicidade:
Trimestral
Legenda:
Dia
Abril
1
2 3
Maio
4
Cultura Vibra Online:
www.culturavibra.com / www.culturavibra.org
www.cm-castelobranco.pt
www.cultura-vibra.blogspot.com / www.twitter.com/culturavibra
Contactos:
[email protected]
Cine-Teatro Avenida
Avenida General Humberto Delgado
6000-081 CASTELO BRANCO
Tel. 272 349 560
Programador e Coordenador de Produção: Carlos Semedo
Assistente de Programação e Produção: Anabela Nunes
Técnicos de Som e Luz: João Falcão e Miguel Rito
Assistentes Técnicos: Fernando Rafael e José Carlos Farias
Assistente de Bilheteira: Teresa Silva
Junho
5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
Cinema
Dança
Exposições
Música
Pluridisciplinar
Teatro
Nota: As informações e imagens utilizadas na agenda são da exclusiva responsabilidade das entidades organizadoras.
Poderão ocorrer eventuais alterações ao programa apresentado.
A agenda Cultura Vibra é amiga do ambiente
Trimestre após trimestre, vamos consolidando a oferta cultural e
proporcionando espectáculos, exposições e outros eventos que
ajudam a posicionar Castelo Branco como um concelho dinâmico e
capaz de enfrentar de forma segura os desafios actuais, preparando
o futuro com arrojo e visão.
Quando propomos nesta agenda o lançamento do novo disco do
grupo Musicalbi ou o concerto pela Banda Filarmónica do Retaxo e
um pianista como Brad Mehldau ou a cantora Stacey Kent, damos
corpo a um dos aspectos fundamentais deste trabalho: a contínua
valorização da produção local em simultâneo com a programação de
artistas de carreira internacional. A riqueza desta perspectiva não se
esgota na dicotomia local/global. Ao trabalharmos com os agentes
locais, procuramos criar condições para que eles se desenvolvam e
se constituam como embaixadores da região e de uma comunidade.
Uma das consequências mais relevantes do investimento camarário
no Cine-Teatro Avenida, foi o regresso da projecção de cinema numa
sala que foi, sobretudo, conhecida pelas sessões da 7ª Arte. Com
regularidade podemos ver filmes nacionais e de cinematografias
tão diversas como a finlandesa, húngara, dinamarquesa, francesa e
outras, com uma adesão de público cada vez mais significativa.
Nesta edição de Primavera da agenda saúda-se, também, o regresso
da Companhia Nacional de Bailado a Castelo Branco e, confirmando
o ecletismo das propostas, a presença do mágico Luís de Matos.
Estou certo de que os albicastrenses aproveitarão muitas das
propostas desta agenda e que a excelência de alguns dos artistas
motivarão a vinda a Castelo Branco de muitos forasteiros, os quais
saúdo com um bem-haja bem Beirão.
Joaquim Morão
_música
30..03
+
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_ 6ª Feira, 21h30
Cine-Teatro Avenida
Entrada: €7,00
_The Cherry on my Cake
LUÍSA SOBRAL
Luísa Sobral. Voz, guitarra, papel e caneta. E a partir daí todo um
universo musical que se gera para cada música composta. São
vinte e três anos maduros de escolhas em aberto. Instintivos
e sonhadores. “The Cherry on My Cake” é fruto de todas essas
possibilidades. Músicas carregadas de imagens. Vídeos imaginados
para cada compasso de música. É o primeiro disco assinado em
nome próprio de uma viagem musical que começou logo aos doze
anos.
Foi com uma guitarra que iniciou a empatia com os instrumentos.
Foi com a guitarra que percebeu de onde vinham os acordes das
músicas dos pais. Dos Beatles e de outros. E foi com tenra idade que
se entregou às canções únicas que o Jazz eternizou. A capacidade
da melodia viver por si só, sem necessitar de acompanhamento
instrumental.
Anotou nomes como Billie Holiday, Ella Fitzgerald, Chet Baker,
entre outros. E com eles partiu para a Berklee College of Music, em
Boston (EUA), para se formar na área da música. Durante a estadia
de quatro anos em Boston foi nomeada para “Best Jazz Song”, no
Malibu Music Awards (2008); “Best Jazz Artist” no Hollywood Music
Awards; “internacional Songwriting Competition”(2007) e ainda The
John Lenon Songwriting Competition (2008).
Mais do que as nomeações ou cadeiras completas, Luísa descobriuse a cada ano. A identidade musical viria a desenvolver-se em Nova
Iorque, para onde foi viver após ter terminado o curso em Boston
(2009). Na bagagem já levava muito do que viria a consumar em
canções que gravitavam na sua cabeça. Na dela e na da mãe de
Luísa, que lhe confessou um sonho que teve de que o primeiro disco
de Luísa chamar-se–ia “The Cherry on My Cake”. A magia materna a
tornar sonho em realidade.
Músicos:
Luísa Sobral - Voz, guitarra e harpa
João Salcedo - Piano
Carlos Miguel - Bateria
João Hasselberg - Contrabaixo
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_exposição
24
13..05
>
..02
_Carlos No
VILLA BIDÃO
“O trabalho de Carlos No é uma acusação – refere Vanda Guerreiro,
comissária de exposição no texto do catálogo –, um apelo ao uso
consciente dos instintos de fraternidade e à ética colectiva, procura
despertar outras formas e níveis de consciência, mostra uma
realidade reconstruída onde o quotidiano persiste intencionalmente,
mas não se atém a aspectos ou factos concretos da condição
humana, de modo a conferir à obra uma dimensão e significado
abstractos, na procura da essência dos problemas que levanta, da
sua universalidade espacial e temporal, sem particularizar factos
concretos de determinado momento ou lugar”. A sua obra “é uma
metáfora do real”.
A narrativa é simples e imediata e a complexidade e profundidade
dos seus trabalhos “encontra-se no depuramento da ideia e nas
soluções gramaticais e formais a que recorre” – afirmou. Suportado
em “soluções sígnicas próprias” integra elementos da gramática do
conceptualismo.
“Em toda a sua obra não se reflectem alterações a questões de
conteúdo e lexicais, mas varia a gramática, a escala e a forma e
a questão da coerência em No é essencialmente temática e
frequentemente lexical, o que suporta uma disparidade de propostas
próprias de uma mente verdadeiramente criadora – diz. – No
seu percurso, tem também recorrido à alteração e ao crescendo
da escala – bidimensional, tridimensional objectual, instalações de
média e grande escala – um meio usado de aumento do volume do
seu grito de revolta”.
A comissária da exposição afirma que a narrativa se prende
Antigo Edifício dos CTT
Entrada: Gratuita
Inauguração: 18h00 .. 24 Fevereiro
_ 3ª a 6ª Feira _14h00 > 19h00
Sábados, Domingos e Feriados 10h00 > 12h00
e das 14h00 > 18h00
“com a actualidade, as desigualdades sociais contemporâneas,
a barbaridade a que sujeitamos outros povos ou os emigrados,
enquanto os sentidos construídos pelas relações formais têm um
carácter intemporal, universal, válido desde sempre na História da
desumanidade humana” e alerta para o mundo em transformação
em que nos encontramos, de estagnação ou recessão europeia: “se
até agora europeus e norte-americanos criaram muralhas para evitar
a entrada de brasileiros e indianos, quem sabe o que farão Brasil ou
Índia a futuros emigrantes nossos. É nesse carácter intemporal e
sem rosto que a sua obra se firma Universal”.
A mostra é organizada pela Câmara Municipal de Castelo Branco e
conta com o apoio do IPCB – ESART, Antena 2 e Delta Café
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_exposição
09
20..05
>
..03
_Página de Desambiguação
Susana Anágua
O catálogo das instalações e desenhos da exposição “Página de
Desambiguação”, de Susana Anágua, é lançado no dia 28 de Abril,
pelas 18 horas, no Antigo Edifício dos Correios, em Castelo Branco.
Susana Anágua desenvolveu algumas obras em que recorreu a
imagens de sistemas fabris deste distrito, integradas primeiramente
nesta mostra, patente até ao dia 13 de Maio, organizada pela Câmara
Municipal de Castelo Branco, comissariada por Vanda Guerreiro e
com o apoio do IPCB e da ESART.
As obras de Susana Anágua são alterações da “verdade”, da
realidade factual e concreta, de modo a conferir novos sentidos e
a exacerbar aspectos poéticos, pelo recurso a metáforas do inerte
com o quotidiano e da vida animal com a humana.
Com as suas obras, a artista pretende provocar no observador as
sensações que o induzam a uma nova entrega à contemplação: “Uso
o recurso às imagens retiradas de fábricas locais de Castelo Branco
para construir um vídeo e uma vídeo-instalação – disse Susana
Anágua. – O tema é sobre o ser humano e a relação do ser humano
com a máquina”.
Susana Anágua procura algo de encantatório para devolver a
contemplação à obra de arte, um efeito visual, um romantismo
poético, de modo a ir “buscar atrás a contemplação” e trazê-la para
o presente de uma forma conceptual. “O conceptualismo apenas,
segundo Susana Anágua, hoje já não faz sentido, senão basta ir
todos os dias ver o pôr do Sol e isso é suficiente, porque ele é
belo por si”.
Antigo Edifício dos CTT
Entrada: Gratuita
Inauguração: 18h00 .. 09 Março
_ 3ª a 6ª Feira _14h00 > 19h00
Sábados, Domingos e Feriados 10h00 > 12h00
e das 14h00 > 18h00
Para Leonor Nazaré, “ideias como a da perda de referências
espaciais e a do esforço da sua recuperação estão na origem da
proposta artística de Susana Anágua”.
A artista (Torres Vedras, 1976) é professora da ESAD, tem o MA
em Digital Arts, pela Camberwell College of Arts,University of the
Arts of London, é licenciada em Artes Plásticas pela ESTGAD, tem
o Curso Avançado de Artes Plásticas do Ar.Co e Escultura, também
no Ar.Co.
Visitas Guiadas e Oficinas Pedagógicas Gratuitas, nos antigos CTT,
com orientação de Maria Belo Costa, Pé de Pano-Projectos Culturais
Informações e Marcações: 969920107 / [email protected]
_exposição
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30..03 >30..06
_ Fotografia Aérea
HÉLIX PTÉRYKS
Está patente ao público, entre final de Março e Junho na galeria
da ACADEMIA DE JUDO GINÁSIO DE CASTELO BRANCO, uma
EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA AÉREA “HÉLIX PTÉRYKS”(hélix
-espiral e ptéryks - asa) .
A exposição reúne uma selecção de 20 imagens de alguns trabalhos
realizados na Sky Photo.
Com o desenvolvimento e expansão da fotografia digital e outras
novas tecnologias, abriram-se as portas a novas realidades de
perspectivas que a fotografia não conseguia, até agora, captar.
Nesta exposição são apresentadas imagens de um outro lado do
visível numa viagem por diferentes paisagens, naturais e urbanas,
em que a técnica se alia às novas tecnologias e se convida o
visitante a redescobrir o mundo já conhecido, através de uma nova
perspetiva. «Não é o que se vê, mas como se vê»
O autor Miguel Angelo é natural de Caldas da Rainha, vive há 17 anos
em Castelo Branco e desenvolve a sua vida profissional na área da
comunicação e imagem, seguindo um lema simples: «Não é o que
se diz, mas como se diz». Desde muito cedo ficou o fascínio com a
imagem e a fotografia, iniciando-se num curso na Escola Secundária
Rafael Bordalo Pinheiro, em Caldas da Rainha. Actualmente é sócio
da empresa Sky Photo.
A Sky Photo é a primeira empresa, a nível nacional, a fazer fotografia
aérea com recurso a drones UAV’s. Inicialmente, os UAV foram
idealizados para fins militares, inspirados nas bombas voadoras
alemãs, do tipo V-1, e nos inofensivos aeromodelos rádio-controlados.
Estas máquinas voadoras de última geração foram concebidas,
projetadas e construídas de modo a serem usadas em missões
muito perigosas para serem executadas por seres humanos, nas
áreas de inteligência militar, apoio e controle de tiro de artilharia,
apoio aéreo às tropas de infantaria e cavalaria no campo de batalha,
controle de mísseis de cruzeiro, atividades de patrulhamento
urbano, costeiro, ambiental e de fronteiras, atividades de busca e
resgate, entre outras. Actualmente, com a desclassificação militar
de alguns destes equipamentos, os mesmos foram colocados à
disposição da população civil, surgindo assim novas utilizações para
saberes antigos.
_música
01..04
+
+ +
_ Domingo, 16h00
Cine-Teatro Avenida
Entrada: Gratuita
_Concerto
FILARMÓNICA DO RETAXO
Fundada em 1921, numa cálida noite de S. João. Foi seu primeiro maestro o Padre Domingos.
Tem mantido e desenvolvido a cultura musical na região.
Sofreu um interregno de vinte anos, de 1959 a 1979, devido
sobretudo à falta de elementos, pois verificou-se nesse espaço
de tempo um forte movimento de emigração provocado pelas
condições sociais e económicas de então.
Têm sido diversos os festivais onde tem participado, com especial
relevo para o promovido pela R.T.P. no Porto e representação do
Distrito de Castelo Branco no âmbito do projecto “Bandas em
Concerto”, depois de ser seleccionada em concurso a nível distrital.
Desenvolve a sua actividade em festejos religiosos e populares e
tem actuado em concertos de carácter social e humanitário. Tem
participado em cumprimentos e recepções oficiais e actuado em
intercâmbios com congéneres, como participante e como promotora
de encontros de bandas.
Uma das metas prioritárias é o ensino da música e a sua divulgação.
A constituição da sua Escola da Música em 1987 é disso um
excelente exemplo, não só para a formação dos seus futuros
executantes, como também para a consecução dos seus objectivos
de índole cultural. Nos dias de hoje a Filarmónica Retaxense possui
uma Escola de Música com cerca de 35 alunos, com idades entre
os 6 e os 40 anos, tendo um Professor para cada disciplina de
instrumento e teóricas. No âmbito da disciplina de Classe de
Conjunto, a Filarmónica Retaxense possui também uma Orquestra
Juvenil, formada pelos alunos que constituem a Escola de Música.
A sede da Filarmónica Retaxense foi inaugurada em 30 de Outubro
de 1999. Até então ocupava, para ensaios e concertos oferecidos à
população, a sede da Junta de Freguesia de Retaxo. Os ensaios da
Banda têm lugar no salão da Sede Social.
Ao longo dos tempos e desde a sua constituição, a Filarmónica
foi dirigida por vários Maestros tendo sido o primeiro o Sr. Padre
Domingos. De referir outros como sejam o Sr. Padre David, o
Maestro Júlio, o Maestro Jóia, o Maestro Gomes, o Maestro Jaime,
o Maestro Lourenço, o Maestro José Filipe, o Maestro José Maria
Portalete, o Maestro Joaquim Cabral, o Maestro Alberto, o Maestro
Joaquim Carmona, o Maestro Jorge Correia, o Mastro Pedro Ladeira,
o Maestro José Belinha, e actualmente é o Maestro Bruno Cândido
quem tem a seu cargo a direcção musical da Banda bem como a
Direcção Pedagógica da sua Escola de Música.
_música
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01..04>13..05
_ Actividades
SOCIEDADE FILARMÓNICA
DE TINALHAS
25..03 _Domingo
Concerto na sede da Sociedade Filarmónica de Tinalhas
15..04 _4ª Feira
Festa de São Luís em Escalos de Baixo
01..04 _Domingo
Procissão dos Passos em Tinalhas
22>24..04 _Domingo > _3ª Feira
Festas de Nossa Senhora de Mércules em Castelo Branco
06..04 _6ª Feira
Procissão do Enterro do Senhor em Alcains
13..05 _Domingo
Nossa Senhora de Valverde em Caféde
_pluridisciplinar
04..04
_Conversa de Palco
MARCO DOMINGUES
Nesta Conversa de Palco convidámos Marco Domingues, para
partilhar ideias e projectos na área da Economia Solidária e discutir
o CSS - comércio solidário e sustentável, empreendedorismo social,
comércio justo e o desenvolvimento sustentável.
O modelo de Conversa de Palco não é o de uma conferência mas
sim o de um diálogo com um detonador, que é garantido pelo/a
nosso/a convidado/a. Os temas podem ser os mais diversos, a partir
de um livro, de um filme ou de um tema específico e a duração
aproximada é sempre de cerca de uma hora e meia.
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_ 4ª Feira, 21h30
Cine-Teatro Avenida
Entrada: Gratuita
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_exposição
05
29..04
>
..04
_ 3ª Feira a Domingo_14h00 às 19h00
Sala da Nora - Cine-Teatro Avenida
Entrada: Gratuita
Inauguração: 18h00 .. 05 Abril
_Mostra Colectiva
Arte indígena Australiana
A arte indígena australiana é possivelmente a mais antiga do mundo.
Séculos antes da colonização europeia, o povo indígena australiano
utilizava já várias formas de arte, como a escultura, a talha em
madeira, as pinturas corporais, a pintura em casca de árvore e, claro,
as pinturas rupestres. Uma pintura recentemente descoberta numa
gruta no norte da Austrália mostra uma grande ave da espécie GEN
YORNIS – extinta há mais de 40.000 anos.
Estas obras de arte milenares revestem-se de uma tremenda
importância, dado que era através delas que os povos indígenas
transmitiam a sua cultura de geração em geração, pois não possuíam
uma linguagem escrita.
Ao invés da maioria das expressões da arte ocidental, a arte indígena
australiana não é concebida a partir de um tema perceptível,
não se aplicando tão-pouco a ela a noção ocidental de estética,
nem o desejo do artista de comunicar emoções, pensamentos,
observações ou comentários de uma forma individual. Segundo
a tradição indígena, um artista apenas está autorizado a retratar
as imagens e as histórias às quais tem direito pelo nascimento,
descrevendo imagens enraízadas no conceito conhecido como
“Sonho” (Dreamtime ou Dreaming), que se refere a uma era sagrada
em que os espíritos ancestrais criaram o mundo e constitui um elo
com os seus antepassados.
As Ilhas do Estreito de Torres formam uma parte integral, porém
distinta, da cultura indígena australiana, incluíndo-se os artistas que
integram esta mostra – Alick Tipoti, Dennis Nona, Solomon Booth
e Victor Motlop - entre os mais imaginativos e estilisticamente
estimulantes de uma jovem geração de criadores. Recorrendo a
técnicas modernas, Tipoti, Nona, Booth e Motlop, narram lendas e
mitos das suas tribos, entre as quais predomina uma forte ligação
ao mar, combinando um sólido sentido pictórico com o uso apurado
de cores e texturas.
Ao apresentar-se esta exposição, pretende-se mostrar que a arte
indígena australiana assume muitas formas e que as imagens mais
populares de arte nativa australiana, associadas ao trabalho de
artistas das regiões centrais desérticas do país, constituem apenas
uma ínfima parte da incrível diversidade e riqueza de que a actual
cena artística indígena australiana é composta.
_dança
05..04
_Russian Classical Ballet
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_ 5ª Feira, 21h30
Cine-Teatro Avenida
Entrada: €25,00 Plateia; €23,00 Balcão
Duração: 130 min.
Classificação: Maiores de 3 anos
a bela adormecida
A BELA ADORMECIDA, baseado no conto de Charles Perrault “La
Belle au bois Dormant” bem ao estilo francês do século XVIII, é
considerado um dos bailados que maior interesse desperta junto
do grande público. Dançado por todas as companhias do mundo,
esta obra-prima de Tchaikovsky é sem dúvida uma das mais belas
páginas do ilustre compositor russo. A relação da música de
Tchaikovsky com a coreografia de Petipa é de tal forma perfeita que
seria difícil imaginar outra leitura da partitura. Por isso, música e
coreografia numa simbiose genial fizeram com que esta peça fosse
considerada a obra emblemática da dança clássica.
Preservar a tradição do Ballet clássico russo. Esta é a missão da
RUSSIAN CLASSICAL BALLET, uma companhia composta por um
elenco de bailarinos graduados pelas mais conceituadas escolas
coreográficas: Moscovo, São Petersburgo, Novosibirsk, Perm, AlmaAta e Kiev; artistas principais em alguns dos mais prestigiados
teatros de dança: Mariinsky Theatre - Kirov, Kremlin Ballet Theatre,
Rimsky-Korsakov Saint Petersburg State Conservatory, Novosibirsk
Opera & Ballet Theatre e Perm Opera & Ballet Theatre, entre
outros teatros, dão corpo a esta companhia que concilia a mestria
e experiência de bailarinos Internacionais, com a irreverência de
jovens talentos emergentes no panorama da dança clássica.
Para mais informações consultar www.classicstage.pt.
Ficha Técnica
Música PYOTR ILYICH TCHAIKOVSKY | Libreto IVAN VSEVOLOJSKY
e MARIUS PETIPA | Coreografia MARIUS PETIPA | Cenografia
EVGENY GURENKO | Figurinos IRINA IVANOVA | Desenho de Luz
DENIS DANILOV | Première 15 Janeiro de 1890, Teatro Mariinsky,
em Sait Petersburg, Rússia |
_cinema
10..04
_de Bertrand Bonello
APOLLONIDE
No amanhecer do século XX, o bordel parisiense Apollonide vive os
seus últimos dias. Neste mundo quase secreto, onde alguns homens
se apaixonam e outros se tornam viciosamente perigosos, as
raparigas partilham entre si os seus segredos e as suas rivalidades,
as suas tristezas e alegrias.
Do mundo exterior nada se sabe mas dentro das suas paredes tudo
é possível.
FICHA ARTÍSTICA
Hafsia Herzi - Samira | Céline Sallette - Clotilde
Jasmine Trinca - Julie | Adèle Haenel - Léa | Alice Barnole - Madeleine
Iliana Zabeth - Pauline | Noémie Lvovsky - Marie-France
Xavier Beauvois | Louis-Do de Lencquesaing | Jacques Nolot
Laurent Lacotte
FICHA TÉCNICA
Realização, Argumento e Música - Bertrand Bonello
Fotografia - Josée Deshaies
Montagem - Fabrice Rouaud
Som Jean-Pierre Duret, Nicolas Moreau, Jean-Pierre Laforce
Guarda-Roupa Anaïs Romand AFCCA
Mauqilhagem - Laure Talazac
Produção: Kristina Larsen (Les Films du Lendemain) e Bertrand
Bonello (My New Picture)
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_ 3ª Feira, 21h30
Cine-Teatro Avenida
Entrada: €4,00
Duração: 122 min.
Classificação: Maiores de 16 anos
_música
13..04
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_ 6ª Feira, 21h30
Cine-Teatro Avenida
Entrada: €10,00
_L’Art Brut
wraygunN
Fundados em 1999 por Paulo Furtado, os Wraygunn editaram três
álbuns que marcaram a primeira década deste século, entre 2001
e 2007.
“Soul Jam” (2001), o seu primeiro longa-duração, apresenta um
som único entre nós, alicerçado no Rock’n’Roll mas carregado de
referências de música negra, nomeadamente Soul, Funk e Hip Hop.
“Eclesiastes 1.11” (2004) apresenta algumas alterações no line-up
da banda que se virão a revelar decisivas. Recheado de grandes
canções, marca a chegada aos Wraygunn de Selma Uamusse,
aprofunda a relação da banda com os elementos chave da cultura
negra norte-americana, desta vez o Gospel e os Blues, cruzados com
mestria com o músculo do melhor Rock’n’Roll, e abre-lhes as portas
do mercado francês com vendas superiores a 10 mil unidades e
o apoio entusiástico da critica gaulesa estando entre os melhores
discos do ano para publicações de referência como a Inrockuptibles
ou a Rock & Folk.
“Shangri-La”, o seu terceiro álbum, chega às lojas em 2007,
consolidando os Wraygunn como uma das mais importantes bandas
nacionais da sua geração. Unanimemente considerado o melhor
disco desse ano pela crítica nacional, “Shangri-La” está mais uma
vez impregnado de Soul e Funk, mas está também inundado de
electrónica analógica e de muito groove disco, sem nunca deixar de
ser fiel à forte personalidade da banda, herdeira do mais irreverente
e iconoclasta Rock’n’Roll e mostra-nos uns Wraygunn ao nível do
melhor que se faz em qualquer parte do mundo, como confirma o
estatuto de cabeça de cartaz que conquista em território francês.
2012 marca o regresso dos Wraygunn aos discos, depois de um
intervalo maior do que o habitual, devido ao facto de Paulo Furtado
ter estado a trabalhar na obra-prima de Legendary Tigerman:
“Femina”.
Produzido por Nelson Carvalho e Paulo Furtado, “L’Art Brut” retoma
o caminho dos anteriores discos dos Wraygunn: a constante
renovação do legado do Rock’n’Roll através da exploração da
sua relação com a mais profunda música negra norte-americana,
numa atitude que, sem nunca ser revivalista, bebe no passado para
apontar o futuro, e da qual resulta um som próprio embora universal,
intemporal e perfeitamente identificável.
“Don’t You Wanna Dance” é o primeiro single a ser extraído de
“L’Art Brut”. Uma canção deliciosa de um grupo que nunca desistiu
de deixar a sua marca na última década da mais moderna e
esclarecida música feita em Portugal e que se propõe, nas semanas
subsequentes ao seu lançamento, apresentar “L’Art Brut” ao vivo
em quatro cidades nacionais. Concertos de apresentação cuja única
forma de acesso é a compra do disco.
++
WRAYGUNN
_6ª Feira, 21h30
Cine-Teatro Avenida
_cinema
19..04
_de Vicente Alves do Ó
FLORBELA
Num Portugal atordoado pelo fim da I República, Florbela (Dalila
Carmo) separa-se de forma violenta de António (José Neves).
Apaixonada por Mário Lage (Albano Jerónimo), refugia-se num novo
casamento para encontrar estabilidade e escrever, mas a vida de
esposa na província não é conciliável com sua alma inquieta. Não
consegue escrever nem amar. Ao receber uma carta do irmão
Apeles (Ivo Canelas), oficial da Aviação Naval e de licença em Lisboa,
Florbela corre em busca de inspiração perto da elite literária que
fervilha na capital. Na cumplicidade do irmão aviador, Florbela
procura um sopro em cada esquina: amantes, revoltas populares,
festas de foxtrot e o Tejo que em breve verá o irmão partir num
hidroavião. O marido tenta resgatá-la para a normalidade, mas como
dar norte a quem tem sede de infinito? Entre a realidade e o sonho,
os poemas surgem quando o tempo pára. Nesse imaginário febril
de Florbela, neva dentro de casa, esvoaçam folhas na sala, panteras
ganham vida e apenas os seus poemas a mantém sã. Por isso,
Florbela tem que escrever! Este filme é o retrato íntimo de Florbela
Espanca: não de toda a sua vida cheia de sofrimento, mas de um
momento no tempo, em busca de inspiração, uma mulher que viveu
de forma intensa e não conseguiu amar docemente.
FICHA TÉCNICA
DALILA CARMO - Florbela Espanca, ALBANO JERÓNIMO - Mário
Lage, IVO CANELAS - Apeles, RITA LOUREIRO - Sophia D’Arriaga,
JOSÉ NEVES - António, ANTÓNIO FONSECA - João Espanca,
CARMEN SANTOS - Henriqueta, MARIA ANA - Adelaide, FILIPE
MARQUES D’ AREDE - Sr. Lage, ANABELA TEIXEIRA - Júlia Alves
* (Sessão p/ Escolas)
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_ 5ª Feira, 10h30* e 21h30
Cine-Teatro Avenida
Entrada: €4,00
Duração: 119 min.
Classificação: Maiores de 12 anos
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_música
25..04
_ 4ª Feira, 21h30
Cine-Teatro Avenida
Entrada: €5,00 (Bilhetes à venda no Conservatório
Regional de Castelo Branco)
_Primavera Musical 2012
MANTRA
As origens da música que vamos ouvir nesta noite remetem-nos a
500 anos de distância temporal, mas o momento da génese pode
ser referenciado em Janeiro de 1994. Estava eu desfrutando da
minha lua-de-mel, nas praias de Goa, quando fiz umas descobertas,
nas muitas viagens pelo património desta antiga colónia portuguesa.
Angus Smith (The Orlando Consort)
The Orlando Consort e Kuljit Bhamra: Tabla; Jonathan Mayer: Sitar
Shahid Khan: Voz
Mantra: Conversas Musicais através do Oceano Índico
Encounter - Chant
Absolve - Pedro Escobar (c.1465–c.1535) arr. by the ensemble
Veni Bahara- Chant / Bollywood
Quae est ista - Francisco Guerrero (1529 – 1599)
Karam - Bhamra / Mayer / Khan
Pada - Greig
Bhangra Limo - Greig
Salve raga - Greig
Tabla talum - Bhamra
Heritage - Mayer
Henna Night - Smith / Bhamra
_música
29..04
_Coro Juvenil - Conservatório Reginal de C.Branco
VOXLACI
O dia 29 de abril será um domingo repleto de atividade para um
dos coros do Conservatório Regional de Castelo Branco, o coro
juvenil Voximix. A convite da nossa escola, o coro juvenil Vox Laci
deslocar-se-á à nossa cidade para um dia de trabalho intensivo que
culminará num concerto a meio da tarde. Pretendemos o alargar
de conhecimentos, através da partilha de experiências com outros
coros do país. Aproveite para sair de casa e ouvir música coral
pop interpretada por jovens vozes albicastrenses e de Cascais.
http://corocrcb.blogspot.com
http://www.voxlaci.com
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_ Domingo, 16h00
Auditório da Escola Superior Agrária
Entrada: Gratuita
Duração: 60 min.
_música
02..05
_Primavera Musical 2012
DRYADS DUO
Fundado em 2010, o Dryads Duo foi criado com o objectivo principal
de abordar o repertório existente para este agrupamento desde os
finais do século XIX até à actualidade. Com este projecto em vista,
o Dryads Duo participou na mais recente edição do Prémio Jovens
Músicos, concurso Rádio e Televisão Portuguesa, em Setembro
passado, onde arrecadou o 1º prémio na categoria de Música de
Câmara – nível superior. Desde então tem-se apresentado em
importantes salas do país como o Grande Auditório da Fundação
Calouste Gulbenkian (concerto gravado e transmitido em directo
pela Antena 2), Museu da Música Portuguesa Casa Verdades de
Faria e Teatro S. Carlos. Tem-se apresentado também em Londres
em salas como St Peters, Notting Hill, St. Mary Abbots e Victoria
& Albert Museum.
Das apresentações futuras do Dryads Duo destaca-se o concerto a
ser realizado em Setembro na Casa da Música do Porto.
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_ 4ª Feira, 21h30
Conservatório Regional de Castelo Branco
Entrada: €5,00 (Bilhetes à venda no Conservatório
Regional de Castelo Branco)
_exposição
03 27..05
>
..05
_Fechar o Centenário
ACICB
A Associação Comercial e Industrial de Castelo Branco comemora
o centenário da sua fundação – que termina a 5 de Maio de 2012.
Os últimos dias reservam-nos actividades merecedoras da nossa
atenção: o lançamento de um livro (dia 3 de Maio) no qual se
pretende pôr de pé os primeiros 30 anos de vida da agremiação e,
complementar à história escrita, a sala da nora recebe uma exposição
documental, proveniente de fundos públicos e privados, intitulada
“fechar o centenário”. Esta exposição mostra material histórico,
compreendido entre as datas de 1911 e 1940, relacionado com o
comércio e a indústria. Assim, o público poderá ver ofícios, panfletos,
propostas de trabalho, projectos, postais comerciais, facturas,
mobiliário de escritório e ornamental que pertenceu ou se cruza
directamente com a vida daquela associação. Simultaneamente,
expõem-se fotografias (pertencentes a espólios antigos) de algumas
casas comerciais e unidades industriais emblemáticas da cidade. A
curadoria científica está a cargo do investigador Leonel Azevedo. A
exposição será inaugurada após o lançamento do livro, quinta-feira,
dia 3 de Maio e fica patente ao público até ao dia 27 de Maio.
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_ 3ª Feira a Domingo_14h00 às 19h00
Sala da Nora - Cine-Teatro Avenida
Entrada: Gratuita
Inauguração: 03 Maio
Aceitam-se marcações para grupos na parte da manhã
das 10h00 às 13h00
_música
05..05
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_ Sábado, 21h00
Cine-Teatro Avenida
Entrada: Gratuita
_Cancioneiro
FESTIVAL NACIONAL
DE FOLCLORE DE PRIMAVERA
CIDADE CASTELO BRANCO
GRUPOS PARTICIPANTES:
Grupo Típico “ O Cancioneiro de Castelo Branco”
Castelo Branco – BEIRA BAIXA SUL
Grupo Folclórico Danças e Cantares Fonte da Senhora
Fonte da Senhora - Alcochete ESTREMADURA SUL e LITORAL ALENTEJANO
Grupo Folclórico “ Os Fogueteiros de Arada “
Ovar - BEIRA LITORAL VAREIRA Grupo de Danças e Cantares Os Pioneiros de Vendas Novas
Vendas Novas - ALTO ALENTEJO
Grupo Regional de Danças e Cantares do Mondego
Fala - Coimbra
BEIRA LITORAL – GÂNDARA, BAIRRADA E MONDEGO Rancho Folclórico da Casa do Povo de Leomil
Leomil - MOIMENTA DA BEIRA
TRÁS-OS-MONTES, ALTO DOURO e DOURO SUL
_cinema
08..05
_de José Filipe Costa
LINHA VERMELHA
Linha Vermelha recua a 1975, altura em que o alemão Thomas
Harlan realiza o documentário Torre Bela, sobre a ocupação
de uma grande herdade no Ribatejo, propriedade dos duques
de Lafões. Esse filme transformou-se num ícone do período
revolucionário português: a discussão acalorada sobre a quem
pertence uma enxada da cooperativa, a ocupação do palácio, o
encontro dos ocupantes com os militares em Lisboa e o processo
de formação de uma nova comunidade… 37 anos depois, José Filipe
Costa revisita esse filme emblemático, reencontrando os seus
protagonistas e a sua equipa. Qual foi a influência da presença da
câmara sobre os acontecimentos? Quem são hoje os protagonistas
da altura? O que pensam sobre a ocupação e sobre o filme Torre
Bela? Que memória têm da herdade? Linha Vermelha responde
a estas questões e mostra como Torre Bela continua a marcar a
história de um período conturbado do país.
Ficha técnica
Realização - José Filipe Costa; Fotografia - Paulo Menezes | Pedro
Pinho | João Ribeiro; Som Olivier Blanc | Ricardo Leal | Miguel
Cabral | Helena Inverno; Montagem - João Braz; Coordenação de
Produção Joana Gusmão | Nádia Sales Grade I Carla Capela;
Produção - João Matos | José Filipe Costa | Terratreme; Apoio
Financeiro - Instituto de Cinema e Audiovisual/Ministério da Cultura;
Co-financiado por RTP Rádio Televisão de Portugal; Apoio - GoetheInstitut Portugal; Distribuição I Marketing I Programação - Ana Isabel
Strindberg com Sara Eugénio, Ana Teresa Santos, Sandra Cardoso
I Imprensa - Isabel Marques; Distribuidor - Terratreme Filmes * (Sessão p/ Escolas)
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_ 3ª Feira, 10h30* e 21h30
Cine-Teatro Avenida
Entrada: €4,00
Duração: 80 min.
Classificação: Maiores de 12 anos
_dança
10..05
_Festival Y
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_ 5ª Feira, 21h30
Cine-Teatro Avenida
Entrada: €5,00
Duração: 45 min.
Classificação: Maiores de 16 anos
THE TRAP
THE TRAP surge no sentido de continuar a trabalhar sobre a
temática da identidade do corpo e o poder da sua representação na
arte e nos media, explorando a sua relevância nos fenómenos sociais
da “fama”, “aparência” e “simulacro”. THE TRAP é uma armadilha,
sobre a derradeira armadilha (a sociedade do espectáculo) e as
aberrações que propõe, a felicidade que induz, o modo como as
pessoas se representam e se mostram, as tensões entre “parecer”
e “ser”, o glamour e a sua destruição, o ridículo que emerge nos
processos de construção e desconstrução da nossa própria imagem
e identidade. Um dos pontos paradigmáticos dessa construção de
identidade, passando pelo crivo do “vencer” e “conseguir”, prendese de facto com o fenómeno sócio-televisivo actualmente hiperacentuado da “fama” e do “ícone”. Interessa-me escavar essas
maneiras de apresentar e “enfeitar” o corpo, de o promover com
o fim de “ser-sucesso” (seja o que representar para o indivíduo).
Este “ser-sucesso” demonstra ser a manifestação quase patológica
da ideologia do progresso/capitalismo. Em derradeira análise, e em
tom jocoso, estaremos perante essa longínqua ressaca iluminista, se
“ser-sucesso” for o último patamar do progresso.
Mariana Tengner Barros Ficha artística e técnica:
Direcção, concepção e interpretação: Mariana Tengner Barros
Consultoria artística : Mark Tompkins Assistência à criação: António MV e Nuno Miguel
Vídeo: António MV e Mariana Tengner Barros
Textos: Mariana Tengner Barros e Nuno Miguel
Figurinos: António MV
Cenografia: Nuno Miguel, António MV e Mariana Tengner Barros Música Original: Filipe Lopes
Apoio dramatúrgico: João Manuel de Oliveira
Produção: EIRA
_pluridisciplinar
12..05
_Chaos
LUÍS DE MATOS
“Luis de Matos CHAOS” é o novo “one man show” do mágico
português mais premiado e distinguido de sempre. Luis de Matos,
numa curta temporada no Auditório do Casino Estoril, estreia o seu
novo concerto de ilusões… tão reais que desafiam a razão!
Da mesma forma que o bater de asas de uma borboleta em Tóquio
pode provocar um furacão em Nova Iorque, também a presença
de cada espectador se reflecte em cada representação de “Luis de
Matos CHAOS”. Uma jornada inesquecível, plena de interacção e
mistério, repleta de feitos inexplicáveis que perduram na memória
de cada espectador que os vive.
Em “Luis de Matos CHAOS” os mais estranhos elementos interagem
de forma mágica e surpreendente. Saramago disse um dia que o
“caos” é uma ordem por decifrar. Em “Luis de Matos CHAOS”, o
“decifrar” não é uma opção. Os noventa minutos de espectáculo são
uma combinação única da imaginação colectiva de todos que nele
participam.
“Luis de Matos CHAOS” é uma experiência mágica sem
precedentes, uma colecção de mistérios tornados realidade em
cada representação, constituindo uma viagem mágica pessoal,
intransmissível e memorável. Ilusão ou realidade? A escolha é sua…
“Luis de Matos CHAOS” é um espectáculo para TODA a família!
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_ Sábado, 21h30
Cine-Teatro Avenida
Entrada: €10,00
_música
16..05
_Dreamer in Concert
STACEY KENT
“A aclamada cantora Norte-Americana Stacey Kent, regressa a
Portugal para mais uma série de concertos inesquecíveis e com
um novo disco “Dreamer in Concert” sendo o primeiro registo que
captura o lado mágico da cantora em palco.
A habilidade para contar uma história, capturar uma emoção,
um humor, apurá-lo e compartilha-lo como se de um segredo se
tratasse, com a sua audiência são as qualidades que tornam Stacey
Kent tão especial. “
Conversa de Palco
_ 4ª Feira, 18h00
Cine-Teatro Avenida
Esta actividade tem entrada gratuita e integra-se no Primavera
Musical 2012 - 18º Festival Internacional de Música de Castelo
Branco.
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_ 4ª Feira, 21h30
Cine-Teatro Avenida
Entrada: €20,00
STACEY KENT
_4ª Feira, 21h30
Cine-Teatro Avenida
++
_cinema
17..05
_Sessão Dupla
RAFA - JOÃO SALAVIZA
NANA - VALERIE MASSADIAN
A Midas Filmes estreia a 10 de Maio a curta-metragem Rafa de João
Salaviza, que conquistou o Urso de Ouro no Festival de Berlim, em
complemento do filme Nana de Valerie Massadian.
Nana foi distinguido com os prémios Leopardo de Ouro - Melhor
Primeira Obra no Festival de Locarno, Melhor Filme no Festival de
Valdivia e o Grande Prémio no !F - Festival de Cinema Independente
de Istambul. Nana é a história de uma menina de quatro anos que vive numa casa
de pedra perto da floresta. Um dia, ao regressar da escola, encontra
apenas silêncio em casa. Uma viagem à noite da sua infância. O
mundo à sua altura.
Rafa é a história de um rapaz que descobre que às seis da manhã
descobre que a mãe está detida pela Polícia. Na mota de um amigo,
cruza a ponte e vai a uma esquadra no centro de Lisboa para visitála e esperar pela sua libertação. As horas passam, e Rafa não quer
voltar para casa sozinho.
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_ 5ª Feira, 21h30
Cine-Teatro Avenida
Entrada: €4,00
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_exposição
18
29..07
>
..05
_Escultura
CÉSAR DAVID
Esta mostra inscreve-se na coordenada de trabalho que se encontra
a ser aprofundada e que pretende estabelecer uma fruição e
circulação de obras de arte entre Castelo Branco e Cáceres.
Nesta perspectiva, a união de interesses entre as Sociedades de
Amigos dos Museus Estatais destas duas regiões ibéricas, é um
elemento determinante para o sucesso desta iniciativa intercultural.
César David é dentro da escultura contemporânea, um dos criadores
mais originais e detentor de um currículo e fortuna crítica muito
assinaláveis.
Exposição integrada nas comemorações do dia Internacional dos
Museus.
Museu de Francisco Tavares Proença Júnior
3.ª Feira a Domingo_10:00>12:30 e 14:00>17:30
Encerrado ao público à 2.ª Feira e nos feriados
de 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de Maio e
25 de Dezembro
_música
18..05
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_ 6ª Feira, 21h30
Cine-Teatro Avenida
Entrada: €5,00 (Bilhetes à venda no Conservatório
Regional de Castelo Branco)
_Primavera Musical 2012
ENSEMBLE PALHETAS DUPLAS
O Ensemble Palhetas Duplas foi criado em 2004 por iniciativa de
Francisco Luís Vieira. Reúne oboístas e fagotístas diplomados pela
Escola Superior de Música de Lisboa, Academia Nacional Superior
de Orquestra e Instituto Piaget e actuais alunos das mesmas escolas.
Todos partilham o mesmo entusiasmo por esta formação de
sonoridades particularmente homogéneas, pelos instrumentos que
a compõem (oboé, corne inglês, fagote e, por vezes, oboé de amor e
contrafagote) mas, sobretudo pelo repertório abordado (original ou
transcrito): antigo ou contemporâneo, clássico, ligeiro e até próximo
do jazz.
Além da originalidade desta formação e da riqueza do conteúdo
musical, este conjunto instrumental está ligado a um ideal didáctico,
tendo por objectivo a participação em actividades pelas várias
instituições de ensino musical. Para além das prestações em
concertos por todo o país, propõe-se organizar intercâmbios e
encontros com outros agrupamentos.
Apresentou-se em concerto no Encontro de Oboés em Sta. Maria
da Feira, promovido pela Yamaha; Festival Búsica (Escola de Música
Nossa Senhora do Cabo); Inauguração do Hotel Eurosol Estarreja;
em colaboração com o Coral de Linda-a-Velha e Coral Villa de
Móstoles (Madrid); na Fundação Montepio Geral; no Auditório da
Colectividade Vale do Paraíso; Encerramento do Fórum Art&Design,
na Universidade Lusófona, Lisboa; no Auditório Eunice Muñoz,
Oeiras; Concerto promovido pela RDP África, no Auditório da
Biblioteca Orlando Ribeiro, Lisboa; Concertos promovidos pela
RDP Antena 2 no programa “Concertos Abertos” na Faculdade
de Ciências da Universidade de Lisboa e no Museu da Música; no
Auditório Municipal Ruy de Carvalho, Carnaxide; no Cine-Teatro
da Batalha (integrado no 4º Estágio Internacional de Orquestra da
região de Leiria / Fátima); nos claustros do Ministério das Finanças;
no Auditório da empresa Cardoso & Conceição em Sta. Maria da
Feira; no Auditório da Orquestra Metropolitana de Lisboa; na Sala
dos Espelhos do Palácio Foz (Direcção Musical de Alejandro
Erlich-Oliva); no II Festival Hispano-Luso, em Zamora, Espanha; no
Auditório Fernando Lopes-Graça, em colaboração com a Orquestra
de Clarinetes de Almada; no Auditório da Sociedade Palmelense
“Loureiros”; no encerramento do Festival Filarmonia no Europarque
e na Escola de Artes do Norte Alentejano (Portalegre).
O Ensemble Palhetas Duplas tem o patrocínio da Yamaha e da
empresa Cardoso & Conceição.
_pluridisciplinar
19..05
_Festival de Tunas Académicas em Castelo Branco
FITA’S 2012
O FITA’s – Festival Internacional de Tunas Académicas, em Castelo
Branco, é um grandioso evento, organizado pela Casrta Leuca - Tuna
Académica masculina do IPCB, que nos últimos anos tem feito as
delícias do público Albicastrense, enchendo a cidade de alegria e
espírito académico, conseguindo mesmo já ser considerado por
muitos, um dos festivais mais prestigiados a nível nacional, tendo sido
capaz de em quase todas as edições encher a sala de espectáculos,
tendo já contabilizado, e ultrapassado, 7000 espectadores, cerca de
40 tunas, mais de 800 tunos, e muita alegria e animação.
O FITA’s 2012, não é excepção, será realizado nos dias 18 e 19 de
Maio de 2012, no qual contará na SEXTA-FEIRA, dia 18 com Noite
de Serenatas na escadaria da Câmara Municipal de Castelo Branco
pelas 21H30, que contará com a actuação de tunas femininas
e mistas e posteriormente entrarão as tunas a concurso para
disputarem o prémio de melhor serenata.
No sábado, dia 19 de Maio durante a tarde será realizado o
tradicional Passa Calles pelas ruas de Castelo Branco (ver local
em cartaz especial) e por fim, por volta das 21H30 no Cineteatro
Avenida dar-se-á inicio ao momento máximo do Festival, com a
actuação da Castra Leuca e das tunas a concurso. Ambas as noites
continuarão pela noite dentro nos bares e discotecas da cidade.
Este evento académico e cultural está enraizado no panorama
cultural albicastrense de tal forma que, isso é por nós sentido
em todas as edições, quando a sala de espectáculos fica repleta
de pessoas que gostam de tunas, muitas delas fiéis espectadores
que há vários anos seguem de perto esta festa estudantil, nos
contemplam com os seus calorosos aplausos.
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_ Sábado, 21h30
Cine-Teatro Avenida
Entrada: €7,00 Não-estudantes; €5,00 Estudantes
_património natural do concelho
_Biografia
MANUEL ANTÓNIO
Nasci no Ladoeiro na década de 60 e aos 9 anos vim para Castelo
Branco, onde trabalho na Administração Local. Desde muito novo
tive tendência para o desenho e pintura e entretinha-me nos serões
a desenhar, olhando para as figuras do Walt Disney e de “Cowboys”
que devorava, trocando-os com outros miúdos depois de lidos.
Passados uns anos, comecei a interessar-me pela pintura e técnica
de óleo sobre tela, pintando então alguns quadros, mas o tempo de
espera para que os quadros secassem, talvez me tenha “empurrado”
para a fotografia, como passatempo.
É a incerteza, a percepção do acontecimento, a constante procura,
a leitura visual, a ansiedade e a satisfação do objectivo conseguido,
o amor pelos animais e Natureza que me “alimentam” a paixão por
mais este “hobbie”. Porém, não me considero Fotógrafo e apenas
procuro saber “ler” os motivos, que por vezes passam despercebidos
a quem não se interessa pela modalidade.
Eu considero-me apenas um “CAÇADOR” de imagens!
_Info Cultura Vibra
Nesta edição da agenda, continuamos com a promoção da nossa
região através da objectiva de fotógrafos locais. Manuel Almeida
lembra-nos que o facto de vivermos numa urbe como Castelo
Branco, permite estarmos, num ápice, no meio rural, em comunhão
com a natureza.
Este é claramente o meio no qual Manuel Almeida se move
confortavelmente e com mais que óbvio prazer e deleite.
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_teatro
19..05
_Espetáculo de Rua
AO LADO DO QUE PASSOU...
João Osso, personagem principal do livro homónimo, da autoria de
Anastácio Lalanda, indigente, analfabeto e marginalizado, observava
atentamente os acontecimentos locais e uma noite por ano, ante
toda a comunidade, fazia um sermão burlesco, descobrindo os
segredos melhor guardados. Esta e outras histórias foram a
inspiração para este espetáculo.
Conceção, dramatização e encenação Horácio Jorge
Interpretação SUMAGRE - Associação de Dinamização e
Salvaguarda Patrimonial de Tinalhas e Atelier de Teatro da USALBI
– Universidade Sénior Albicastrense.
Participações especiais Sociedade Filarmónica de Tinalhas e Váatão
– Teatro de Castelo Branco.
Apoios Câmara Municipal de Castelo Branco, Junta de Freguesia
de Tinalhas, Amato Lusitano – Associação de Desenvolvimento de
Castelo Branco.
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_ Sábado, 21h00
Tinalhas
Entrada: Gratuita
_cinema
22..05
_de Athina Rachel Tsangari
ATTENBERG
Marina, 23 anos, cresceu com o pai, um arquitecto, numa cidade
fabril protótipo junto ao mar. Porque considera a espécie humana
estranha e repelente, mantém a sua distância. Prefere observála através de canções dos Suicide, dos documentários sobre
mamíferos de Sir David Attenborough, e das aulas de educação
sexual que recebe de Bella, a sua única amiga. Um estranho chega
à cidade e desafia-a para um duelo de matraquilhos, na sua própria
mesa. Enquanto isso, o pai dela prepara-se, numa espécie de ritual,
para abandonar o século XX, que considera “sobrevalorizado”.
Encurralada entre dois homens e a sua cúmplice, Bella, Marina
investiga os extraordinários mistérios da fauna humana.
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_ 3ª Feira, 21h30
Cine-Teatro Avenida
Entrada: €4,00
Duração: 97 min.
Classificação: Maiores de 16 anos
_dança
23..05
_Festival Y
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_ 4ª Feira, 21h30
Cine-Teatro Avenida
Entrada: €5,00
Duração: 50 min.
Classificação: Maiores de 16 anos
PERRO
Toda a história é contada, no início num palco vazio, no qual, até ao
momento só há espaço para uma pessoa, não uma personagem,
uma pessoa que conta uma história sobre pessoas. Uma pessoa que,
como todas, foi criada a partir de acidentes físicos e emocionais.
A história começa pelo título, e Perro (cão) parece ser o mais
apropriado. Diz-se que o cão é o melhor amigo do homem, mas
situando-se entre o domesticado e o selvagem, a confiança e a raiva,
o instinto e o “dá-me a pata”.
Haverá quem acredite que se fala do animal, do desolador, do
pessoal…mas na realidade de quem se fala, de quem se conta será
de uma pessoa onde não há lugar a explicações, ou argumentos que
à primeira vista o justifiquem. Aqui há lugar para o incongruente e
levado por impulsos e intuição. O quotidiano é inexplicável.
O corpo é o único instrumento visível, ou pelo menos previsível.
O que se diz antes ou depois não tem muito sentido, talvez o
entretenimento.
Volto a enfrentar a cena a solo, mas desta vez menos só, aqui há
amigos presentes e ausentes. Que talvez me acompanhem para dar
forma ao que vejo das pessoas e ao que me esqueço.
A dança, pessoal e ao meio do trabalho, volta a ser a linguagem e o
motivo para me sentir algo mais cão.
Daniel Abreu
Ficha artística e técnica:
Direcção e Criação: Daniel Abreu
Assistente de direcção: Igor Calonge
Interpretação: Daniel Abreu
Cenografia e Iluminação: Daniel Abreu
Coordenação Técnica: Sergio García
Música: Max Richter, Piano Magic, Skyphone
Fotos: Cía. Daniel Abreu
_música
26..05
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_ Sábado, 21h30
Conservatório Regional de Castelo Branco
Entrada: €5,00 (Bilhetes à venda no Conservatório
Regional de Castelo Branco)
_Primavera Musical 2012
MOSCOW PIANO QUARTET
O Moscow Piano Quartet (MPQ), Quarteto com Piano de Moscovo,
foi formado em Setembro de 1989 por Alexei Eremine (piano),
Andrei Kevorkov (violeta), Guenrik Elessine (violoncelo) e Timofei
Bekassov (violino), fruto de uma junção da vontade de Eremin e
Elessine de constituirem um grupo de música de câmara.
Mantendo sempre uma constituição de base como quarteto com
piano, os diferentes elementos têm constituído variadas formações
de música de câmara ou, ocasionalmente, integrados em orquestra.
Entre os vários artistas com quem colaboraram, ou que foram
convidados especiais do MPQ, contam-se Cláudio Armani, o Quarteto
Borodin, Natália Gutman, Gabor Meszaros, Daniel Rowland, Andrew
Swinnerton, Pavel Vernikov, Augustin Dumay e os portugueses Luís
Cunha, Manuel Jerónimo, Paulo Gaio Lima, António Saiote e António
Rosado. É de salientar a influência do grande mestre e famoso
violoncelista Valentin Berlinski (do Quarteto Borodin), sobretudo
no que se refere à afinação cuidada, à riqueza de sonoridades e ao
conhecimento profundo das obras tocadas.
O primeiro concerto realizou-se a 25 de Janeiro de 1990 na CasaMuseu Lermolova, em Moscovo. Foi também nesse ano, a 30
de Junho, que o MPQ se estreou em Portugal, no Auditório da
Biblioteca Municipal do Barreiro, o primeiro de uma série de
concertos organizados pelo violinista Luís Cunha.
Seguiram-se concertos em Moscovo e São Petersburgo. Em
Novembro voltam a Portugal, através da Oficina Musical, para
participarem nas 5.as Jornadas Internacionais da Oficina Musical,
temporada de 1990/1991, em Espinho, Porto e Famalicão. Entre
as várias actividades de 1991 e 1992 com concertos em Portugal,
Espanha, Letónia e Japão, é de realçar a participação no Festival
«Dekabravski Vetcherá» («Noites de Dezembro»), realizado em
Moscovo sob a direcção artística de Sviatoslav Richter.
O reportório do MPQ é vasto, ecléctico e estende-se a diferentes
formações de música de câmara. O grupo tem vindo a realizar o
seu principal objectivo, o de divulgar todas as obras escritas para
violino, violeta, violoncelo e piano, desde o período clássico até
aos nossos dias, incluindo as menos conhecidas. Empreenderam
várias séries temáticas, como “Integrais de Mozart, Beethoven,
Mendelssohn, Brahms e Dvorák”, “Clássicos do Século XX”, etc. Na
esteira do seu interesse pela música contemporânea contactam
sempre que possível os compositores das obras estudadas, sendo
de destacar Alfred Schnittke (cujo quarteto com piano executaram
num concerto de homenagem a este compositor em Moscovo) e
Fernando Lopes-Graça.
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_exposição
26
26..08
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..05
_Caminhos Cruzados
COSTA CAMELO
Inaugura no próximo dia 26 de Maio, no antigo edifício dos CTT
e Museu Francisco Tavares Proença Júnior em Castelo Branco, a
exposição de pintura “Caminhos Cruzados: Costa Camelo entre os
seus contemporâneos”. Costa Camelo foi um dos maiores vultos da
pintura nacional, cuja obra é considerada pelos críticos de arte como
de uma “modernidade intemporal”.
Natural da Covilhã, passou a infância em Castelo Branco, frequentou
a Faculdade de letras de Lisboa e a Academia Real das Belas Artes
em Anvers, tendo fixado residência em Paris em 1950, onde residiu
até á data do seu falecimento.
Foi condecorado em 1984, pelo Governo Português com o grau
Oficial da Ordem do Infante D. Henrique e, em 1987, com o grau de
Cavaleiro das Artes e das Letras, pelo Governo Francês.
O seu estilo é semi-abstrato mas de construção ampla, o que confere
às suas telas uma força e uma dimensão inigualáveis. As paisagens
de Portugal e da Bretanha, província com a qual está muito ligado,
estão presentes em todas as suas telas, que são segundo os críticos,
poemas perfeitos, verdadeiros hinos à harmonia.
Esta mostra da obra de Costa Camelo, será contextualizada com
várias obras de arte de artistas e amigos, seus contemporâneos.
Costa Camelo disse que a sua obra pretendia envolver a sua escrita,
a sua caligrafia pessoal não imitando a Natureza mas “sendo
Natureza”.
Antigo Edifício dos CTT
Entrada: Gratuita
Inauguração: 18h00 .. 26 Maio
_ 3ª a 6ª Feira _14h00 > 19h00
Sábados, Domingos e Feriados 10h00 > 12h00
e das 14h00 > 18h00
_teatro
29..05
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_ 3ª Feira, 21h30
Cine-Teatro Avenida
Entrada: Gratuita
Duração: 45 min.
_Depressa vai o tempo que depressa vem
TEATRO ACADÉMICO IPCB
A criação deste espetáculo tem como ponto de partida os
movimentos do tempo e da memória. As histórias são simples.
Acompanham os vários estádios de crescimento do Homem, desde
a Infância, à Adolescência, passando pela fase Adulta até à Velhice.
Neste vai e vem passamos por diferentes sensações, por vezes,
quase opostas, trazidas por sons e cheiros de lugares onde tempo
corre devagar ou onde o tempo é frenético. E, neste caminhar, os
encontros e desencontros, as partidas e as chegadas, as festas e
as rotinas de trabalho. As esperas e as pausas. As decisões que se
tomam, e se escolhêssemos outra coisa… A vida e a morte. A terra
e a água.
Inspirado no espetáculo da ESTE – Estação Teatral do Fundão, “A
Meio Caminho”, cocriado por Maria Belo Costa e Ricardo Brito,
no âmbito da Edição 2009/2010 do Projeto “Uma História para
Continuar…”
O Teatro Académico do IPCB
O Teatro Académico do IPCB abre-se como um espaço de formação
e criação artística gerador de uma nova dinâmica na vida académica
dos alunos, com reflexos no Estabelecimento de Ensino e na vida
cultural da cidade de Castelo Branco.
O Teatro neste contexto é um lugar de experimentação, por não
estar sujeito a uma escola ou estética, potenciador de vivências de
carácter cooperativo e de importância vital no desenvolvimento dos
alunos, do ponto de vista pessoal, social e cultural.
Assim, promover a criação de um grupo de teatro em contexto
universitário é agir em três direções em simultâneo, por um lado
estimulamos o desenvolvimento estético dos seus participantes na
passagem da linguagem artística do teatro, por outro incrementamos
as suas competências pessoais e de socialização, a par de uma
atuação interventiva no seio da comunidade académica e da cidade
de Castelo Branco.
Ficha Artística:
Interpretação e co-criação: alunos e ex-alunos do IPCB
Participação Especial: Grupo de Seniores da Taberna Seca
Direcção Artística: Maria Belo Costa
Consultoria Artística: Ricardo Brito
Desenho de Luz e Design Gráfico: Helder Milhano
Apoio: IPJ, Centro Artístico Albicastrense, ACICB
Projecto concebido pela Pé de Pano – Projectos Culturais,
implementado em parceria com a FACAB
_cinema
05..06
_ de Gonçalo Tocha
É NA TERRA NÃO É NA LUA
Um operador de câmara e um técnico de som chegam ao Corvo
em 2007, a ilha mais pequena do arquipélago dos Açores. O Corvo
é um grande rochedo de 6 quilómetros de comprimento por 4 de
largura em pleno oceano Atlântico, com uma cratera de vulcão,
e uma única vila habitada por 440 pessoas. Pouco a pouco, a
pequena equipa de filmagens vai sendo aceite pela população da
ilha, mais duas pessoas a juntar-se a uma civilização com quase
500 anos, cuja história é difícil reconstruir, tal é a falta de registos
e memórias escritas. Filmado a um ritmo vertiginoso durante alguns
anos, auto-produzido entre chegadas, partidas e regressos, É NA
TERRA NÃO É NA LUA ergue-se como um diário de bordo de um
navio e transforma- se numa manta de retalhos de descobertas e
experiências, acompanhando a vida quotidiana de uma civilização
isolada no meio do oceano.
É o filme de uma longa odisseia atlântica, dividido em 14 capítulos,
que mistura registos antropológicos, literatura, arquivos perdidos, e
histórias mitológicas e autobiográficas.
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_ 3ª Feira, 21h30
Cine-Teatro Avenida
Entrada: €4,00
Duração: 180 min.
Classificação: Maiores de 6 anos
_música
07..06
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_ 5ª Feira, 21h30
Cine-Teatro Avenida
Entrada: Gratuita
_ Lançamento de novo disco - Adufando
musicalbi
Recolher, divulgar a música tradicional portuguesa, bem como a
criação, ou recriação, de temas tradicionais, respeitando as raízes,
são a principal característica do projecto Musicalbi, desde o seu
nascimento no ano de 1983 na cidade de Castelo Branco.
Considerado, uma das referências da nova música tradicional, o
MUSICALBI foi gradualmente introduzindo novos instrumentos e
novos arranjos criativos trazendo assim novas sonoridades para a
música tradicional, cruzando ambientes musicais portugueses com
celtas, galegos e árabes. Em palco apresenta um espectáculo vivo,
alegre e contagiante.
Contam-se centenas de espectáculos realizados a nível nacional. No
estrangeiro, destaque para concertos em Espanha, França, Macau,
China, México (4º FESTIVAL INTERNACIONAL DE OLLIN KAN
TAPLAN) e Polónia.
Já participou em vários programas de Televisão, nomeadamente, na
RTP em: “Olha Que Dois”; “A Manhã”; “Portugal ao Desafio”, “Praça da
Alegria” e “Portugal no Coração”; na TVI nos programas:”Batatoon”;
“Olá Portugal” e “Vida é Bela”; na SIC, no programa “SIC 10 Horas”; na
TV Galiza no programa”LUAR” e no “Especial 24 de Xulho”.
Em 1991 grava o seu 1º Disco (LP), em 1998 lança o 2º trabalho em
CD com o nome de MUSICALBI. No dia 6 de Outubro de 2001 lança
o 3º Disco, com o nome de ENTRELAÇOS e finalmente em 2008
o seu último trabalho intitulado “MASTIÇO”, com uma distribuição a
nível nacional pela Compact Records.
Organiza desde 2000 o ”Entrelaços”- Festival Internacional de
Música Tradicional/Folk de Castelo Branco.
_pluridisciplinar
12 17..06
>
..06
_Instalação Sonora
DETHEREMINISM
A natureza da instalação sonora Detherminism, espelha na sua
concepção o debate filosófico em torno da noção de realidade
determinada ou livre arbítrio.
Somos livres? Até que ponto todos os elementos que nos
constituem nos condicionam o próprio ato de escolha e consequente
progressão?
Esta instalação não trará certamente um desfecho a um debate tão
antigo, mas espelhará na essência da sua própria programação as
diversas correntes filosóficas que se foram desenvolvendo em torno
da existência ou não do livre arbítrio e determinismo.
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_ 3ª Feira a Domingo_14h00 às 19h00
Sala da Nora - Cine-Teatro Avenida
Entrada: Gratuita
Inauguração: 12 Junho
Aceitam-se marcações para grupos na parte da manhã
das 10h00 às 13h00
Desta forma, ao longo do tempo de permanência em exposição
ao público, Dethereminism, permitirá ou não aos seus visitantes,
mediante o seu estado, interagir com a mesma, criando, recriando e
moldando sonoridades, determinando os eventos sonoros e visuais
ou contemplando apenas aqueles criados pela própria instalação.
Esta instalação terá um carácter evolutivo de 12 a 17 de junho
memorizando, aprendendo e recriando com os seus intervenientes.
Este é um projeto individual de final da Licenciatura de Música
Electrónica e Produção Musical da ESART, que teve o apoio da ESA
e da EST, da autoria de Carlos Santos, formado em Psicologia Clínica
pela Universidade Fernando Pessoa – Porto.
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_música
14..06
_ 5ª Feira, 21h30
Cine-Teatro Avenida
Entrada: €15,00
_A Solo
BRAD MEHLDAU
Um dos instrumentistas mais aclamados do jazz contemporâneo,
Brad Mehldau forjou um caminho impar que encarna a essência de
exploração e improviso do jazz, do romanticíssimo clássico e do pop
rock. Da aclamação por parte da crítica como um líder de banda até
a exposição internacional graças a colaborações com Pat Metheny,
Renée Fleming e Joshua Redman, Mehldau continua a arrecadar
inúmeros prémios e admiração por parte dos puristas de jazz e
entusiastas de música em geral.
As suas incursões nos mais variados idiomas musicais, tanto
em trio (com Larry Grenadier e Jeff Ballard) como a solo, viram
reinterpretações brilhantes de canções contemporâneas de bandas
e compositores como os The Beatles, Cole Porter, Radiohead, Paul
Simon, Gershwin e Nick Drake, ao lado do significante e bastante
evoluído catálogo de composições próprias. Com o seu proclamado
afecto pela música pop, rock e com a sua formação clássica,
Mehldau é admirado “universalmente como um dos pianistas mais
aventureiros da cena jazz em muitos anos.”
Fonte: LA TIMES
BRAD
MEHLDAU
_ 5ª Feira, 21h30
Cine-Teatro Avenida
++
_cinema
19..06
_ de Béla Tarr
cavalo de turim
Em Turim, a 3 de Janeiro de 1889, o filósofo Friedrich Nietzsche sai
da sua casa, na Via Carlo Albert, número 6. Não muito longe dali, o
condutor de uma carruagem tem problemas com um cavalo teimoso.
O cavalo recusa-se a sair do lugar, o que faz com que o condutor,
apressado, perca a paciência e comece a chicoteá-lo. Nietzsche
aparece no meio da multidão e põe fim à cena brutal, abraçando
o pescoço do animal, em pranto. De volta à sua casa, Nietzsche
permanece imóvel e em silêncio durante dois dias estendido num
sofá, até que pronuncia as definitivas palavras finais (“Mãe, eu sou um
idiota”) e vive por mais dez anos, mudo e demente, tratado pela sua
mãe e suas irmãs. Não se sabe que fim teve o cavalo.
Vencedor do Grande Prêmio do Júri de Berlim.
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_ 3ª Feira, 21h30
Cine-Teatro Avenida
Entrada: €4,00
Duração: 146 min.
Classificação: Maiores de 12 anos
_música
22..06
_Conservatório Regional de Castelo Branco
CONCERTO FINAL
Este concerto marca a conclusão “oficial” do ano lectivo e é um
acontecimento com a participação dos grandes grupos orquestrais e
corais do Conservatório, como vem sendo hábito. O concerto deste
ano terá também apresentações por alguns solistas, seleccionados
entre os alunos que mais se destacarem no concurso interno de
instrumentistas, aberto aos cerca de 400 alunos do Conservatorio
e que se realiza nos dias que antecedem o concerto. Num concerto
final fala-se em balanços e aqui é inevitável falar do muito que se
fez ao longo deste ano, para além das aulas regulares (e centrais
na oferta formativa do Conservatório): Foram muitos os concertos
e audições, cursos e masterclasses. Foram também concursos e
workshops, destinados aos alunos (do Conservatório e de outras
escolas de música), aos encarregados de educação e também à
comunidade em geral. Um pouco dos resultados de tudo isto se
pode apreciar neste concerto. E muito mais. Bom concerto!
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_ 6ª Feira, 21h30
Cine-Teatro Avenida
Entrada: Gratuita
Duração: 90 min.
_pluridisciplinar
25..06
_Com Carlos Tomás
MEMÓRIAS NA NORA
Ao longo de algumas décadas, as competições automóveis em
Castelo Branco, constituíram-se como momentos de grande impacto
na vida da cidade. Eram espectáculos que motivavam uma enorme
adesão popular e são muitos os registos na imprensa da época que
o atestam. Fazem parte de uma memória colectiva que queremos
avivar nesta sessão do Memórias na Nora e para impulsionar esta
conversa, convidámos Carlos Tomaz, um profundo conhecedor
deste tema.
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_ 4ª Feira, 21h30
Sala da Nora - Cine-Teatro Avenida
Entrada: Gratuita
_música
26..06
_Concerto de Guitarra
MARKO TOPCHII
Nos 13 anos do Concurso e Festival Internacional de Guitarra
Clássica de Sernancelhe, já nos visitaram guitarristas oriundos de
mais de 30 nacionalidades diferentes.
Os premiados deste concurso já venceram muitos dos principais
concursos internacionais, facto que atesta a grande qualidade e
exigência atingida pelo Concurso de Sernancelhe, tornando-se numa
referência internacional da Guitarra Clássica.
O concerto do Marko Topchii, é o resultado de uma parceria
estabelecida entre o Concurso de Guitarra de Sernancelhe e várias
instituições dentro e fora do país, para a realização de uma tournée
como parte do 1º Prémio do 13º Concurso Internacional de Guitarra
Clássica de Sernancelhe.
Marko Topchii é um jovem guitarrista ucraniano de 20 anos. Na
sua curta e promissora carreira já deu inúmeros recitais por toda
a Europa e também na Índia. O seu repertório é bastante eclético,
abarcando a música desde o período barroco até aos nossos dias.
Desde 2007 que tem sido galardoado com inúmeros prémios em
Concursos de Guitarra Internacionais.
http://www.marko-topchii.com
Promotor: Câmara Municipal de Castelo Branco
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_ 3ª Feira, 21h30
Conservatório Regional de Castelo Branco
Entrada: €5,00
_dança
29..06
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_ 6ª Feira, 21h30
Cine-Teatro Avenida
Entrada: €15,00 Plateia, €10,00 Balcão
Classificação: Maiores de 6 anos
_Companhia Nacional de Bailado
LA VALSE
SAGRAÇão da primavera
LA VALSE - Foi intenção de Maurice Ravel, cerca de 1906, compor
para orquestra um tributo à valsa e a Johann Strauss II. Pretendia
que fosse uma obra romântica, que intitulou La Valse, un poème
chorégraphique, e sobre a qual escreveu ser “uma espécie de
apoteose da valsa vienense mesclando-se na minha cabeça com a
ideia de turbilhão fantástico do destino.” Acontece porém que Ravel
acaba por se alistar no exército e interrompe a sua criação musical.
Só em 1919, após o final da 1ª Guerra Mundial, retoma a ideia, em
resposta a uma encomenda de Sergei Diaghilev, para os Ballets
Russes. Ravel refaz integralmente a concepção inicial. Influenciado
pela experiência da guerra, o romantismo perde dominância e o
ritmo da valsa deriva frequentemente para o caos, numa metáfora à
Europa de então. A estreia acabou por acontecer em Dezembro de
1920, sem que Diaghilev a tivesse utilizado, por a ter considerado
“não como um ballet, mas como um retrato de um bailado.”
George Balanchine viria a coreografar a composição de Ravel,
cerca de trinta anos mais tarde. Quando os laços da Europa são
repetidamente equacionados, a CNB desafia um coreógrafo e um
realizador a explorarem a composição de Ravel e a conceberem um
olhar cinematográfico sobre o movimento dos corpos.
A SAGRAÇÃO DA PRIMAVERA - Apenas o facto de escrever
ou deixar escapar-me da boca a conjugação destas duas simples
palavras «a minha Sagração», me transtorna a mente, o coração, a
flor da pele. O tempo parece não ter passado desde que, ainda jovem,
interpretei o papel da eleita do coreógrafo Joseph Roussillo no
Ballet Gulbenkian. O tempo parece não ter passado desde a primeira
vez que vi, num minúsculo televisor, a versão de Pina e ter decidido
nunca coreografar esta peça. O tempo parece não ter passado desde
a polémica estreia de Nijinsky/Stravinsky. Mas o tempo passou e
a obra perdura no nosso imaginário cultural. O fascínio e respeito
pela partitura foram determinantes para a minha interpretação,
construção dramatúrgica e coreográfica da peça. A fidelidade ao
guião de Stravinsky foi, desde o início, o único caminho com o qual
me propus confrontar. No entanto, dois aspectos se distanciaram
do conceito original. Visões personalizadas que imprimem à história
uma lógica mais possível à minha compreensão, mais aprazível à
minha manipulação. Em 1º lugar concedi ao personagem do Sábio
um protagonismo invulgar, sendo ele que inicia a peça. Ainda em
silêncio e durante todo o Prelúdio habita o espaço solitário e vazio
traçando nos seus gestos um percurso de premunição, antecipação
e preparação do terreno para o ritual. A 2º opção, que se distancia
drasticamente do conceito original, reside no facto de o personagem
da Eleita não ser tratada como uma vítima no sentido dramático da
questão. A minha Eleita sente-se uma privilegiada e quer dançar até
sucumbir. Em nenhum momento se sente obrigada ou castigada
nem o medo a invade. Ela expõe a sua força e energia vitais lutando
cegamente contra o cansaço.
Olga Roriz
Maio de 2010
LA VALSE
SAGRAÇÃO
DA PRIMAVERA
_ 6ª Feira, 21h30
Cine-Teatro Avenida
LA VALSE
Curta-Metragem Estreia Absoluta,
Realização João Botelho,
Coreografia Paulo Ribeiro,
Produção Ar de Filmes,
Com os bailarinos da Companhia Nacional de Bailado
A SAGRAÇÃO DA PRIMAVERA
Direcção / Coreografia Olga Roriz
Música Igor Stravinsky
Figurinos Olga Roriz e Pedro Santiago Cal
Desenho de Luz Clemente Cuba
Estreia Absoluta Lisboa, Centro Cultural de Belem, Companhia COR, 29 Maio de 2010
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_património imaterial do concelho
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PASSEIOS À VOL
O tempo, a mesma porção de tempo, não é igual para a pedra e para
a flor. Tampouco para os homens, pesem as circunstâncias. A pedra
resiste para além do tempo dos homens, mas são as flores que
ficam presas ao seu coração.
A ânsia era grande em conferir tudo o que ainda habitava a sua
memória. Mal chegou à cidade, não tardou que o João não calcasse
a relva, esfregasse as mãos nos troncos das árvores e olhasse em
todas as direcções, como se quisesse identificar algo que, revisto
por alto, lhe pudesse passar despercebido.
Até os desmedidos prédios da zona onde tinha morado outrora lhe
causaram demorada atenção. Na verdade, fascinavam-no os prédios
altos, que a sul não tinham a mesma visibilidade nem a mesma
constância.
Por fim, delongou um pouco mais o olhar na varanda do terceiro
frente do bairro da Granja e, enfatizando com os ombros um gesto
de aconchego e desculpa, balbuciou:
- Nem todas as coisas grandes são grandes coisas…
Tudo tinha agora uma dimensão distinta daquela que durante uma
década não pode desenvolver-se, fechada que ficou num escasso
recanto da sua memória de infância.
As ruas, outra memória, durante a ausência, adquiriram nomes de
itinerários de pueris desmandos; de pequenos segredos:
- Era por esta rua que me escapava para o bairro de cima… Tinha um
muro enorme que me fazia sentir herói quando o transpunha e afinal
é pouco mais que um lancil.
As capitosas árvores dos arredores ainda lá estão de sentinela para
o que der e vier!
Isso era, sempre foi, motivo de maior tranquilidade e segurança; o
mesmo que respirar e estar vivo.
O olhar do João saltava dum lugar para o outro como um pardal
que procura abrigo e alimento. Apesar de tudo estava tranquilo,
apenas um pouco curioso, como quem quer descobrir num segundo
a diferença entre o que vê e o mundo que a sua memória lhe foi
ditando ao longo do tempo ausente.
Vieram-me à memória a mim, não a ele, os cheiros da Rua de Santa
Maria, que cheguei a pensar ter mais refeições que as habituais
na minha casa. Porventura, o alho e a cebola refogados ficavam
impregnados nas paredes e um só almoço dava aroma ao meu olfato
para uma semana inteira…
No passeio, ia contando como se sentiu no dia em que se empoleirou
na árvore da Devesa e caiu desamparado, sem dois dentes e um
choro convulsivo com maior dose de medo pela reacção dos pais,
que a dor pela perda dos dentes de leite lhe provocava; quando, no
Passo encontrou uma moeda no fundo dum lago e a retirou à custa
de perseverança e uma manga da camisola nova encharcada de
água e lismos verdes; das quedas de bicicleta que valeram sustos
e preocupações.
Tinha-lhe previamente explicado que a cidade se modificara
entretanto. Contei-lhe dos prédios de muitos andares, já muito além
do relógio da Torre, dos chafarizes e da paisagem urbana asseada e
branca como o nosso terraço da Granja.
Ateve-se na Devesa.
- Lembro-me da tasca do avião. Agora o avião está cá fora, é enorme
e tem uma pista de aterragem que borbulha água. A nascente das
sanguessugas, gracejou.
- Vamos em frente, ainda nos falta ver muita coisa, respondi-lhe.
Há muitos anos, com o meu pai, perdi uma dúzia de “costis” –
como lhes chamávamos – na encosta norte da serra da Cardosa.
LTA DO CORAÇÃO
Queríamos passarinhos para não sei quê e foi ali que decidimos
caça-los, já que eu era um reconhecido especialista. Nem pássaros,
nem armadilhas. Não fomos capazes de descobrir um só que fosse,
tal era a camuflagem... Se chorámos? Não! Rimo-nos até mais não
podermos e ficamos abraçados durante tanto tempo que ainda hoje
recordo esse abraço.
- Vamos pelas Isabaldeiras até à Cardosa, disse eu.
Não é fácil, mas já não é tão difícil como outrora.
Vista dali a cidade cresceu duma forma extraordinária. Está
irreconhecível!
- O Vale do Romeiro é aquele pontinho verde além, argumentei para
afirmar o meu conhecimento do terreno.
O alcatrão separava-nos agora das correrias monteses dos tempos
da fisga e dos arranhões…
- O ar é bom. Cheira a árvores e a terra, dizia o João em jeito de
solidariedade, tendo em conta o cansaço que ambos sentíamos nas
pernas.
- É, respondi-lhe sem folego para mais…
Não foi só a cidade que se alterou; nós também já não somos as
mesmas pessoas e quem passa por nós também já não lida da
mesma forma. Parece que hoje as pessoas têm mais pressa do que
as de antigamente. O problema é que fogem e não têm para onde
fugir… Provavelmente cegaram de tanto ver e agora estão à procura
daquilo que nunca viram mas sonham um dia encontrar numa rua
ou beco, num telhado, inesperadamente ao alcance do seu ângulo de
visão, debaixo duma pedra mal calcetada.
O mundo é assim: dá tanta reviravolta que nos faz perder o
norte porque não alcançamos o que antes tínhamos aos pés. Em
contrapartida, faz-nos sonhar. Se a nossa matriz é a que pisamos,
podemos sempre orientar-nos pelos cheiros, pela memória dos que
para aqui nos trouxeram e pela bússola do próprio coração, tenham
lá o tamanho, as cores e o desenho que tiverem!
João de Sousa Teixeira
teijã[email protected]
Foto: Paulo Brito
_pluridisciplinar
30..06
_2ª Edição
POKÉDAY
Vem aí a 2ª edição do Pokéday!! Realizar-se-á no Cine-Teatro Avenida,
dia 30 de Junho, mais um evento inteiramente dedicado a Pokémon
e às suas variadas vertentes, desde torneios de TCG (trading card
game – cartas jogáveis) e Nintendo DS a Karaoke, Quiz, venda de
merchandising, distribuição de Pokémon, entre outras actividades.
Pokémon é uma franquia que nasceu em 1996 por terras nipónicas
e que depressa se espalhou por todo o Mundo.
A franquia gerou desde então, dezenas de jogos de vídeo, um
jogo de cartas, quatro séries anime, merchandising e uma longametragem anual. Pokémon é apreciado por milhões de jogadores
de todas as idades em todo o mundo, tendo-se tornado uma das
franquias mais bem sucedidas e reconhecidas da cultura popular
infanto-juvenil.
Programa:
Torneio de TCG
14:00 - Torneio de Nintendo DS
18:00 - Team Quiz
19:00 - Anuncio dos Vencedores do Torneio
19:30 às 21:00 - Pausa para Jantar
21:00 – Exibição de filme Pokémon (em aberto)
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_ Sábado
Cine-Teatro Avenida
Entrada: Gratuita
_info Cultura Vibra
_Fonte Santa de S. Luís
Oficinas de Verão
no campo - 2012
Idade: dos 6 aos 14 anos
Funcionamento: De manhã, de tarde ou todo o dia.
Preço por semana: meio-dia = 25€ / todo o dia = 45€
Atividades ao ar livre: alimentar os animais da quinta, cuidar da
horta, passear na carroça de burro, jogos tradicionais, peddy paper,
banhos num tanque, passeios de bicicleta, etc.
Atividades no interior: cozer pão, no forno a lenha, Home cinema,
karaoke, teatro, expressão plástica, escrita criativa, as nossas
filmagens, etc.
Noite de estrelas: inclui acampar uma noite na quinta.
Contactos param inscrições:
927 183 165 ou na Fonte Santa de S. Luís
Informações:
www.fontesantasluis.com
E-Mail: [email protected]
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ALCAINS
2012
ABRIL A JUNHO
_agenda cultural de Castelo Branco
_exposição
31..03 >27..05
_Lugar de Dobras e Vincos
GABRIELA SIMÕES
Esta série revela as minhas experiências na pesquisa de ritmo e
desdobramento espacial, não de simples representação figurativa
mas antes criando uma narrativa sobre outras narrativas afectivas e
longínquas, em que a memória encontra o flash de um instantâneo
de movimento, música, cor e imagem dinâmica que nos trabalhos
mais antigos renasce, primeiro como objecto tridimensional,
instável e dinâmico, de paleta fortemente cromática e diversificada,
múltipla técnica e detalhes inusitados, que pretende criar alguma
estranheza para, de seguida, estabelecer um vínculo com o olhar que
se prolonga por manchas e linhas em rodopios espaciais.
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_ 3ª a 6ª Feira _9h30 às 12h20 | 14h00 às 17h30
_ Sábado a Domingo _14h30 às 18h30
Museu do Canteiro - Alcains
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_pluridisciplinar
03
05..04
>
..04
_Museu do Canteiro
ATELIÊ PÁSCOA + FELIZ
Nos dias 3, 4 e 5 de Abril, decorrerá no Museu do Canteiro o tão
aguardado ateliê da Páscoa. Uma vez mais sob o mote da reciclagem,
neste ateliê da Páscoa, serão reaproveitadas caixas de ovos.
Surpresas agradáveis e coloridas irão brotar destas embalagens.
Para uma PÁSCOA + FELIZ, neste ateliê, não faltará a tradicional
caça ao ovo que faz as delícias dos mais pequenos.
Entre ovos e caixa especiais, reinará a boa disposição e imaginação.
Mais não podemos revelar…
Apenas podemos divulgar que algumas das atividades serão
desenvolvidas no exterior deste magnífico edifício que acolhe o
Museu do Canteiro.
Este ateliê dirige-se a crianças dos 5 aos 11 anos. As inscrições
(limite de 12 inscrições) deverão ser feitas através do 272 900 220
ou por e-mail: [email protected].
_ 3ª>4ª>5ª Feira, 10h00>12h30 - 14h30>17h00
Centro Cultural de Alcains
_cinema
27..04
_de Jean-Pierre e Luc Dardenne
O MÍUDO DA BICICLETA
Cyril tem apenas 11 anos, mas tem uma determinação imparável.
Recusa acreditar que o pai o abandonou e faz tudo aquilo que
está ao seu alcance para o encontrar. No seu caminho encontra
Samantha, uma cabeleireira que o acarinha e aceita ficar com ele
durante os fins-de-semana.
Mas será o amor de Samantha suficiente para acalmar a raiva que
vive dentro deste rapaz?
Ficha Artística
Samantha - Cécile de France
Cyril - Thomas Doret
Guy Catoul - Jérémie Renier
Wes - Egon Di Mateo
Com a participação de Olivier Gourmet
Ficha Técnica
Realização e Argumento - Jean-Pierre e Luc Dardenne
Direcção de Fotografia - Alain Marcoen
Montagem - Marie-Hélène Dozo
Engenheiro de Som - Jean-Pierre Duret
Décors - Igor Gabriel
Guarda-Roupa - Maïra Ramedhan-Levi
Maquilhagem - Natali Tabareau-Vieuille
Produtores - Jean-Pierre e Luc Dardenne, Denis Freyd
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_ 6ª Feira, 21h30
Centro Cultural de Alcains
Entrada: €3,00
Duração: 87 min.
Classificação: Maiores de 12 anos
_música
19..05
_Recital
PEDRO BRANCO
Deixo que os poemas se arrastem pela minha voz. Sem pedir
licença. A viola, trago-a vestida de mim a cada compasso do que
canto. Por isso sabem tão bem estas viagens pelos silêncios... Não
sei se são histórias ou apenas respirações que se encontram. Não
sei o que tiro primeiro do monte de papéis que me acompanha. Logo
se vê. Talvez um poema de Paris. Talvez uma canção de mar... O
tempo é de fazer-se ternura e essa basta- se a si própria.
Eis a minha apresentação. Sou o Pedro Branco e trago comigo a
minha viola, as minhas/nossas canções e os poemas que lanço ao
vento. Para deixar correr como um rio... sempre imprevisivelmente
quente!
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_ Sábado, 21h30
Auditório Centro Cultural de Alcains
Entrada: €5,00
_teatro
09..06
_Um espectáculo de realidade
ADALBERTO SILVA SILVA
Adalberto Silva Silva — um espetáculo de realidade é a alma de
Adalberto Silva Silva em formato televisivo. Adalberto é o célebre
desconhecido, o triste homem comum, um tipo que de tão
normalzinho se apalhaça dos modos mais surpreendentes. Um
cidadão que, neste país pobre e maravilhoso, quer juntar-se a uma
cidadã para se descobrir por inteiro. Em resumo, a personagem do
mais adalbértico dos anti-heróis portugueses sai agora do papel do
teatro para o oxigénio da realidade. Uma comédia em formato de
bolso sobre o desejo, o sonho e os chamados problemas práticos. É
a sério, sim, e é para rir, pois. Para rir a sério?
texto: Jacinto Lucas Pires
interpretação: Ivo Alexandre
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_ Sábado, 21h30
Auditório Centro Cultural de Alcains
Entrada: €5,00
Classificação: Maiores de 12 anos
_informações
CULTURA VIBRA
O Cultura Vibra Castelo Branco já tem a funcionar o seu
sítio em linha, nos endereços www.culturavibra.org ou
www.culturavibra.com nos quais poderá encontrar toda
a actualização relativamente às informações de agenda.
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A bilheteira do Cine-Teatro Avenida tem à disposição do público,
um terminal de pagamento MULTIBANCO, para seu maior
conforto, na compra dos bilhetes para os nossos espectáculos.
Já é possível comprar bilhetes comodamente a partir de computador,
tablet ou telemóvel, acedendo à nossa página no endereço
www.culturavibra.com.
A nossa bilheteira em linha é segura e funciona 24 horas por dia
(excepto em caso de anomalia nos servidores).
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CINE-TEATRO AVENIDA
695 Lugares
Horário de bilheteira:
Terça-feira a Sábado: 14h00 – 19h00
Dia de espectáculos: 14h00 – 19h00 e das 20h00 até meia hora
depois de iniciado o espectáculo.
Tel. 272 349 560 – [email protected]
Os espectáculos começam à hora marcada.
Nos dias de espectáculos que NÃO se iniciem às 21h30 ou 22h00,
a bilheteira estará aberta pelo menos 1 hora antes do início dos
mesmos.
RESERVAS
As reservas têm a validade até 48 horas antes dos espectáculos.
Podem ser efectuadas via telefone, e-mail ou directamente na
bilheteira do Cine-Teatro Avenida.
CONDIÇÕES DE ACESSO
Não é permitida a entrada na sala após o início das sessões, nos
espectáculos de declamação, ópera, bailado, e nos concertos
de música clássica, salvo indicação dos assistentes de sala.
O Cine-Teatro possui acessos para pessoas portadoras de deficiência.
É proibida a recolha e gravação de imagem ou som, salvo se
previamente autorizadas pela Direcção e todos os aparelhos que
possam emitir sinais sonoros devem ser desligados ou silenciados.
Ao abrigo da Lei Nr. 37/2007, de 14 de Agosto, é proibido fumar nas
Salas, Auditórios, Foyers, Galeria de Arte, Café Concerto e Parque
de Estacionamento.
É proibido comer e/ou beber no auditório do Cine-Teatro Avenida
e do Centro Cultural de Alcains.
_informações
PASSATEMPOS
Os bilhetes de passatempos deverão obrigatoriamente ser
levantados até meia hora antes do início do espectáculo. Caso isso
não aconteça, os mesmos poderão ser disponibilizados ao público,
para venda.
DESCONTOS
Os menores de 25 e maiores de 65, bem como os
estudantes (incluindo os das Universidades Séniores)
e os portadores do Cartão Bertrand têm direito
aos bilhetes com desconto nos espectáculos assinalados com
CONVERSA DE PALCO / MEMÓRIAS NA NORA
Sempre que vir este ícone, já sabe que temos Conversa de Palco ou
Memórias na Nora. Neste trimestre contaremos com a colaboração
de Marco Domingues, logo no início de Abril. Em Maio, a cantora
Stacey Kent, em parceria com o Primavera Musical, participará
numa conversa antes do concerto que está agendado para o
Cine-Teatro Avenida. Finalmente, no Memórias na Nora, Carlos
Tomaz vem partilhar o seu conhecimento da história do desporto
automóvel na nossa cidade, desde os anos 60.
NOVIDADE
Na compra de bilhete para 3 filmes, nós oferecemos um bilhete para
uma outra sessão.
Na compra de um bilhete para os concertos de Stacey Kent e Brad
Mehldau, oferecemos um bilhete, para o Balcão, no espectáculo da
Companhia Nacional de Bailado. A compra de bilhetes deverá ser
feita de uma só vez, sendo entregue, de imediato, o bilhete para o
espectáculo da CNB.
+
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BIBLIOTECA MUNICIPAL
Campo Mártires da Pátria (Ex Quartel da Devesa)
6000 – 097 Castelo Branco
Contacto – 272 340 600
CYBERCENTRO
Campo Mártires da Pátria (Ex Quartel da Devesa)
6000 – 097 Castelo Branco
Contacto – 272 348 790
CENTRO DE INTERPRETAÇÃO AMBIENTAL
Quelha da Bela Vista
6000 – 127 Castelo Branco
Contacto – 272 346 068
JARDIM DO PAÇO EPISCOPAL
Rua Bartolomeu da Costa
6000-773 Castelo Branco
Contacto – 272 340 500
NÚCLEO ETNOGRÁFICO DA LOUSA
Largo do Chafariz
6005-232 Castelo Branco
Contacto – 967 125 030
MUSEU DO CANTEIRO
Rua das Fontainhas, nº 1
6005 Alcains
Contacto – 272 900 220
Os textos que respeitam o novo acordo ortográfico são da
responsabilidade dos promotores.
MUSEU DE ARTES E OFÍCIOS
Rua João de Deus nº 15
6005 Alcains
MUSEU CARGALEIRO
Rua dos Cavaleiros, nº 23
6000-189 Castelo Branco
Contacto – 272 337 394
ANTIGO EDÍFICIO DOS CTT
Largo da Sé
6000-102 Castelo Branco
Contacto - 272 323 402

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