BRAD MEhLDAU - Cultura Vibra
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_agenda cultural de Castelo Branco #11 2012 ABRIL A JUNHO + + + _ www.culturavibra.org _ [email protected] BRAD MEhLDAU _ Ficha Técnica // Propriedade: Câmara Municipal de Castelo Branco Direcção: Joaquim Morão Programação: Carlos Semedo Design Gráfico: Play Me .. www.playme.pt .. [email protected] Depósito Legal: 300386/09 Tiragem: 5000 Impressão: Gráfica Almondina Distribuição: Gratuita Periodicidade: Trimestral Legenda: Dia Abril 1 2 3 Maio 4 Cultura Vibra Online: www.culturavibra.com / www.culturavibra.org www.cm-castelobranco.pt www.cultura-vibra.blogspot.com / www.twitter.com/culturavibra Contactos: [email protected] Cine-Teatro Avenida Avenida General Humberto Delgado 6000-081 CASTELO BRANCO Tel. 272 349 560 Programador e Coordenador de Produção: Carlos Semedo Assistente de Programação e Produção: Anabela Nunes Técnicos de Som e Luz: João Falcão e Miguel Rito Assistentes Técnicos: Fernando Rafael e José Carlos Farias Assistente de Bilheteira: Teresa Silva Junho 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 Cinema Dança Exposições Música Pluridisciplinar Teatro Nota: As informações e imagens utilizadas na agenda são da exclusiva responsabilidade das entidades organizadoras. Poderão ocorrer eventuais alterações ao programa apresentado. A agenda Cultura Vibra é amiga do ambiente Trimestre após trimestre, vamos consolidando a oferta cultural e proporcionando espectáculos, exposições e outros eventos que ajudam a posicionar Castelo Branco como um concelho dinâmico e capaz de enfrentar de forma segura os desafios actuais, preparando o futuro com arrojo e visão. Quando propomos nesta agenda o lançamento do novo disco do grupo Musicalbi ou o concerto pela Banda Filarmónica do Retaxo e um pianista como Brad Mehldau ou a cantora Stacey Kent, damos corpo a um dos aspectos fundamentais deste trabalho: a contínua valorização da produção local em simultâneo com a programação de artistas de carreira internacional. A riqueza desta perspectiva não se esgota na dicotomia local/global. Ao trabalharmos com os agentes locais, procuramos criar condições para que eles se desenvolvam e se constituam como embaixadores da região e de uma comunidade. Uma das consequências mais relevantes do investimento camarário no Cine-Teatro Avenida, foi o regresso da projecção de cinema numa sala que foi, sobretudo, conhecida pelas sessões da 7ª Arte. Com regularidade podemos ver filmes nacionais e de cinematografias tão diversas como a finlandesa, húngara, dinamarquesa, francesa e outras, com uma adesão de público cada vez mais significativa. Nesta edição de Primavera da agenda saúda-se, também, o regresso da Companhia Nacional de Bailado a Castelo Branco e, confirmando o ecletismo das propostas, a presença do mágico Luís de Matos. Estou certo de que os albicastrenses aproveitarão muitas das propostas desta agenda e que a excelência de alguns dos artistas motivarão a vinda a Castelo Branco de muitos forasteiros, os quais saúdo com um bem-haja bem Beirão. Joaquim Morão _música 30..03 + + + _ 6ª Feira, 21h30 Cine-Teatro Avenida Entrada: €7,00 _The Cherry on my Cake LUÍSA SOBRAL Luísa Sobral. Voz, guitarra, papel e caneta. E a partir daí todo um universo musical que se gera para cada música composta. São vinte e três anos maduros de escolhas em aberto. Instintivos e sonhadores. “The Cherry on My Cake” é fruto de todas essas possibilidades. Músicas carregadas de imagens. Vídeos imaginados para cada compasso de música. É o primeiro disco assinado em nome próprio de uma viagem musical que começou logo aos doze anos. Foi com uma guitarra que iniciou a empatia com os instrumentos. Foi com a guitarra que percebeu de onde vinham os acordes das músicas dos pais. Dos Beatles e de outros. E foi com tenra idade que se entregou às canções únicas que o Jazz eternizou. A capacidade da melodia viver por si só, sem necessitar de acompanhamento instrumental. Anotou nomes como Billie Holiday, Ella Fitzgerald, Chet Baker, entre outros. E com eles partiu para a Berklee College of Music, em Boston (EUA), para se formar na área da música. Durante a estadia de quatro anos em Boston foi nomeada para “Best Jazz Song”, no Malibu Music Awards (2008); “Best Jazz Artist” no Hollywood Music Awards; “internacional Songwriting Competition”(2007) e ainda The John Lenon Songwriting Competition (2008). Mais do que as nomeações ou cadeiras completas, Luísa descobriuse a cada ano. A identidade musical viria a desenvolver-se em Nova Iorque, para onde foi viver após ter terminado o curso em Boston (2009). Na bagagem já levava muito do que viria a consumar em canções que gravitavam na sua cabeça. Na dela e na da mãe de Luísa, que lhe confessou um sonho que teve de que o primeiro disco de Luísa chamar-se–ia “The Cherry on My Cake”. A magia materna a tornar sonho em realidade. Músicos: Luísa Sobral - Voz, guitarra e harpa João Salcedo - Piano Carlos Miguel - Bateria João Hasselberg - Contrabaixo + + + _exposição 24 13..05 > ..02 _Carlos No VILLA BIDÃO “O trabalho de Carlos No é uma acusação – refere Vanda Guerreiro, comissária de exposição no texto do catálogo –, um apelo ao uso consciente dos instintos de fraternidade e à ética colectiva, procura despertar outras formas e níveis de consciência, mostra uma realidade reconstruída onde o quotidiano persiste intencionalmente, mas não se atém a aspectos ou factos concretos da condição humana, de modo a conferir à obra uma dimensão e significado abstractos, na procura da essência dos problemas que levanta, da sua universalidade espacial e temporal, sem particularizar factos concretos de determinado momento ou lugar”. A sua obra “é uma metáfora do real”. A narrativa é simples e imediata e a complexidade e profundidade dos seus trabalhos “encontra-se no depuramento da ideia e nas soluções gramaticais e formais a que recorre” – afirmou. Suportado em “soluções sígnicas próprias” integra elementos da gramática do conceptualismo. “Em toda a sua obra não se reflectem alterações a questões de conteúdo e lexicais, mas varia a gramática, a escala e a forma e a questão da coerência em No é essencialmente temática e frequentemente lexical, o que suporta uma disparidade de propostas próprias de uma mente verdadeiramente criadora – diz. – No seu percurso, tem também recorrido à alteração e ao crescendo da escala – bidimensional, tridimensional objectual, instalações de média e grande escala – um meio usado de aumento do volume do seu grito de revolta”. A comissária da exposição afirma que a narrativa se prende Antigo Edifício dos CTT Entrada: Gratuita Inauguração: 18h00 .. 24 Fevereiro _ 3ª a 6ª Feira _14h00 > 19h00 Sábados, Domingos e Feriados 10h00 > 12h00 e das 14h00 > 18h00 “com a actualidade, as desigualdades sociais contemporâneas, a barbaridade a que sujeitamos outros povos ou os emigrados, enquanto os sentidos construídos pelas relações formais têm um carácter intemporal, universal, válido desde sempre na História da desumanidade humana” e alerta para o mundo em transformação em que nos encontramos, de estagnação ou recessão europeia: “se até agora europeus e norte-americanos criaram muralhas para evitar a entrada de brasileiros e indianos, quem sabe o que farão Brasil ou Índia a futuros emigrantes nossos. É nesse carácter intemporal e sem rosto que a sua obra se firma Universal”. A mostra é organizada pela Câmara Municipal de Castelo Branco e conta com o apoio do IPCB – ESART, Antena 2 e Delta Café + + + _exposição 09 20..05 > ..03 _Página de Desambiguação Susana Anágua O catálogo das instalações e desenhos da exposição “Página de Desambiguação”, de Susana Anágua, é lançado no dia 28 de Abril, pelas 18 horas, no Antigo Edifício dos Correios, em Castelo Branco. Susana Anágua desenvolveu algumas obras em que recorreu a imagens de sistemas fabris deste distrito, integradas primeiramente nesta mostra, patente até ao dia 13 de Maio, organizada pela Câmara Municipal de Castelo Branco, comissariada por Vanda Guerreiro e com o apoio do IPCB e da ESART. As obras de Susana Anágua são alterações da “verdade”, da realidade factual e concreta, de modo a conferir novos sentidos e a exacerbar aspectos poéticos, pelo recurso a metáforas do inerte com o quotidiano e da vida animal com a humana. Com as suas obras, a artista pretende provocar no observador as sensações que o induzam a uma nova entrega à contemplação: “Uso o recurso às imagens retiradas de fábricas locais de Castelo Branco para construir um vídeo e uma vídeo-instalação – disse Susana Anágua. – O tema é sobre o ser humano e a relação do ser humano com a máquina”. Susana Anágua procura algo de encantatório para devolver a contemplação à obra de arte, um efeito visual, um romantismo poético, de modo a ir “buscar atrás a contemplação” e trazê-la para o presente de uma forma conceptual. “O conceptualismo apenas, segundo Susana Anágua, hoje já não faz sentido, senão basta ir todos os dias ver o pôr do Sol e isso é suficiente, porque ele é belo por si”. Antigo Edifício dos CTT Entrada: Gratuita Inauguração: 18h00 .. 09 Março _ 3ª a 6ª Feira _14h00 > 19h00 Sábados, Domingos e Feriados 10h00 > 12h00 e das 14h00 > 18h00 Para Leonor Nazaré, “ideias como a da perda de referências espaciais e a do esforço da sua recuperação estão na origem da proposta artística de Susana Anágua”. A artista (Torres Vedras, 1976) é professora da ESAD, tem o MA em Digital Arts, pela Camberwell College of Arts,University of the Arts of London, é licenciada em Artes Plásticas pela ESTGAD, tem o Curso Avançado de Artes Plásticas do Ar.Co e Escultura, também no Ar.Co. Visitas Guiadas e Oficinas Pedagógicas Gratuitas, nos antigos CTT, com orientação de Maria Belo Costa, Pé de Pano-Projectos Culturais Informações e Marcações: 969920107 / [email protected] _exposição + + + 30..03 >30..06 _ Fotografia Aérea HÉLIX PTÉRYKS Está patente ao público, entre final de Março e Junho na galeria da ACADEMIA DE JUDO GINÁSIO DE CASTELO BRANCO, uma EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA AÉREA “HÉLIX PTÉRYKS”(hélix -espiral e ptéryks - asa) . A exposição reúne uma selecção de 20 imagens de alguns trabalhos realizados na Sky Photo. Com o desenvolvimento e expansão da fotografia digital e outras novas tecnologias, abriram-se as portas a novas realidades de perspectivas que a fotografia não conseguia, até agora, captar. Nesta exposição são apresentadas imagens de um outro lado do visível numa viagem por diferentes paisagens, naturais e urbanas, em que a técnica se alia às novas tecnologias e se convida o visitante a redescobrir o mundo já conhecido, através de uma nova perspetiva. «Não é o que se vê, mas como se vê» O autor Miguel Angelo é natural de Caldas da Rainha, vive há 17 anos em Castelo Branco e desenvolve a sua vida profissional na área da comunicação e imagem, seguindo um lema simples: «Não é o que se diz, mas como se diz». Desde muito cedo ficou o fascínio com a imagem e a fotografia, iniciando-se num curso na Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro, em Caldas da Rainha. Actualmente é sócio da empresa Sky Photo. A Sky Photo é a primeira empresa, a nível nacional, a fazer fotografia aérea com recurso a drones UAV’s. Inicialmente, os UAV foram idealizados para fins militares, inspirados nas bombas voadoras alemãs, do tipo V-1, e nos inofensivos aeromodelos rádio-controlados. Estas máquinas voadoras de última geração foram concebidas, projetadas e construídas de modo a serem usadas em missões muito perigosas para serem executadas por seres humanos, nas áreas de inteligência militar, apoio e controle de tiro de artilharia, apoio aéreo às tropas de infantaria e cavalaria no campo de batalha, controle de mísseis de cruzeiro, atividades de patrulhamento urbano, costeiro, ambiental e de fronteiras, atividades de busca e resgate, entre outras. Actualmente, com a desclassificação militar de alguns destes equipamentos, os mesmos foram colocados à disposição da população civil, surgindo assim novas utilizações para saberes antigos. _música 01..04 + + + _ Domingo, 16h00 Cine-Teatro Avenida Entrada: Gratuita _Concerto FILARMÓNICA DO RETAXO Fundada em 1921, numa cálida noite de S. João. Foi seu primeiro maestro o Padre Domingos. Tem mantido e desenvolvido a cultura musical na região. Sofreu um interregno de vinte anos, de 1959 a 1979, devido sobretudo à falta de elementos, pois verificou-se nesse espaço de tempo um forte movimento de emigração provocado pelas condições sociais e económicas de então. Têm sido diversos os festivais onde tem participado, com especial relevo para o promovido pela R.T.P. no Porto e representação do Distrito de Castelo Branco no âmbito do projecto “Bandas em Concerto”, depois de ser seleccionada em concurso a nível distrital. Desenvolve a sua actividade em festejos religiosos e populares e tem actuado em concertos de carácter social e humanitário. Tem participado em cumprimentos e recepções oficiais e actuado em intercâmbios com congéneres, como participante e como promotora de encontros de bandas. Uma das metas prioritárias é o ensino da música e a sua divulgação. A constituição da sua Escola da Música em 1987 é disso um excelente exemplo, não só para a formação dos seus futuros executantes, como também para a consecução dos seus objectivos de índole cultural. Nos dias de hoje a Filarmónica Retaxense possui uma Escola de Música com cerca de 35 alunos, com idades entre os 6 e os 40 anos, tendo um Professor para cada disciplina de instrumento e teóricas. No âmbito da disciplina de Classe de Conjunto, a Filarmónica Retaxense possui também uma Orquestra Juvenil, formada pelos alunos que constituem a Escola de Música. A sede da Filarmónica Retaxense foi inaugurada em 30 de Outubro de 1999. Até então ocupava, para ensaios e concertos oferecidos à população, a sede da Junta de Freguesia de Retaxo. Os ensaios da Banda têm lugar no salão da Sede Social. Ao longo dos tempos e desde a sua constituição, a Filarmónica foi dirigida por vários Maestros tendo sido o primeiro o Sr. Padre Domingos. De referir outros como sejam o Sr. Padre David, o Maestro Júlio, o Maestro Jóia, o Maestro Gomes, o Maestro Jaime, o Maestro Lourenço, o Maestro José Filipe, o Maestro José Maria Portalete, o Maestro Joaquim Cabral, o Maestro Alberto, o Maestro Joaquim Carmona, o Maestro Jorge Correia, o Mastro Pedro Ladeira, o Maestro José Belinha, e actualmente é o Maestro Bruno Cândido quem tem a seu cargo a direcção musical da Banda bem como a Direcção Pedagógica da sua Escola de Música. _música + + + 01..04>13..05 _ Actividades SOCIEDADE FILARMÓNICA DE TINALHAS 25..03 _Domingo Concerto na sede da Sociedade Filarmónica de Tinalhas 15..04 _4ª Feira Festa de São Luís em Escalos de Baixo 01..04 _Domingo Procissão dos Passos em Tinalhas 22>24..04 _Domingo > _3ª Feira Festas de Nossa Senhora de Mércules em Castelo Branco 06..04 _6ª Feira Procissão do Enterro do Senhor em Alcains 13..05 _Domingo Nossa Senhora de Valverde em Caféde _pluridisciplinar 04..04 _Conversa de Palco MARCO DOMINGUES Nesta Conversa de Palco convidámos Marco Domingues, para partilhar ideias e projectos na área da Economia Solidária e discutir o CSS - comércio solidário e sustentável, empreendedorismo social, comércio justo e o desenvolvimento sustentável. O modelo de Conversa de Palco não é o de uma conferência mas sim o de um diálogo com um detonador, que é garantido pelo/a nosso/a convidado/a. Os temas podem ser os mais diversos, a partir de um livro, de um filme ou de um tema específico e a duração aproximada é sempre de cerca de uma hora e meia. + + + _ 4ª Feira, 21h30 Cine-Teatro Avenida Entrada: Gratuita + + + _exposição 05 29..04 > ..04 _ 3ª Feira a Domingo_14h00 às 19h00 Sala da Nora - Cine-Teatro Avenida Entrada: Gratuita Inauguração: 18h00 .. 05 Abril _Mostra Colectiva Arte indígena Australiana A arte indígena australiana é possivelmente a mais antiga do mundo. Séculos antes da colonização europeia, o povo indígena australiano utilizava já várias formas de arte, como a escultura, a talha em madeira, as pinturas corporais, a pintura em casca de árvore e, claro, as pinturas rupestres. Uma pintura recentemente descoberta numa gruta no norte da Austrália mostra uma grande ave da espécie GEN YORNIS – extinta há mais de 40.000 anos. Estas obras de arte milenares revestem-se de uma tremenda importância, dado que era através delas que os povos indígenas transmitiam a sua cultura de geração em geração, pois não possuíam uma linguagem escrita. Ao invés da maioria das expressões da arte ocidental, a arte indígena australiana não é concebida a partir de um tema perceptível, não se aplicando tão-pouco a ela a noção ocidental de estética, nem o desejo do artista de comunicar emoções, pensamentos, observações ou comentários de uma forma individual. Segundo a tradição indígena, um artista apenas está autorizado a retratar as imagens e as histórias às quais tem direito pelo nascimento, descrevendo imagens enraízadas no conceito conhecido como “Sonho” (Dreamtime ou Dreaming), que se refere a uma era sagrada em que os espíritos ancestrais criaram o mundo e constitui um elo com os seus antepassados. As Ilhas do Estreito de Torres formam uma parte integral, porém distinta, da cultura indígena australiana, incluíndo-se os artistas que integram esta mostra – Alick Tipoti, Dennis Nona, Solomon Booth e Victor Motlop - entre os mais imaginativos e estilisticamente estimulantes de uma jovem geração de criadores. Recorrendo a técnicas modernas, Tipoti, Nona, Booth e Motlop, narram lendas e mitos das suas tribos, entre as quais predomina uma forte ligação ao mar, combinando um sólido sentido pictórico com o uso apurado de cores e texturas. Ao apresentar-se esta exposição, pretende-se mostrar que a arte indígena australiana assume muitas formas e que as imagens mais populares de arte nativa australiana, associadas ao trabalho de artistas das regiões centrais desérticas do país, constituem apenas uma ínfima parte da incrível diversidade e riqueza de que a actual cena artística indígena australiana é composta. _dança 05..04 _Russian Classical Ballet + + + _ 5ª Feira, 21h30 Cine-Teatro Avenida Entrada: €25,00 Plateia; €23,00 Balcão Duração: 130 min. Classificação: Maiores de 3 anos a bela adormecida A BELA ADORMECIDA, baseado no conto de Charles Perrault “La Belle au bois Dormant” bem ao estilo francês do século XVIII, é considerado um dos bailados que maior interesse desperta junto do grande público. Dançado por todas as companhias do mundo, esta obra-prima de Tchaikovsky é sem dúvida uma das mais belas páginas do ilustre compositor russo. A relação da música de Tchaikovsky com a coreografia de Petipa é de tal forma perfeita que seria difícil imaginar outra leitura da partitura. Por isso, música e coreografia numa simbiose genial fizeram com que esta peça fosse considerada a obra emblemática da dança clássica. Preservar a tradição do Ballet clássico russo. Esta é a missão da RUSSIAN CLASSICAL BALLET, uma companhia composta por um elenco de bailarinos graduados pelas mais conceituadas escolas coreográficas: Moscovo, São Petersburgo, Novosibirsk, Perm, AlmaAta e Kiev; artistas principais em alguns dos mais prestigiados teatros de dança: Mariinsky Theatre - Kirov, Kremlin Ballet Theatre, Rimsky-Korsakov Saint Petersburg State Conservatory, Novosibirsk Opera & Ballet Theatre e Perm Opera & Ballet Theatre, entre outros teatros, dão corpo a esta companhia que concilia a mestria e experiência de bailarinos Internacionais, com a irreverência de jovens talentos emergentes no panorama da dança clássica. Para mais informações consultar www.classicstage.pt. Ficha Técnica Música PYOTR ILYICH TCHAIKOVSKY | Libreto IVAN VSEVOLOJSKY e MARIUS PETIPA | Coreografia MARIUS PETIPA | Cenografia EVGENY GURENKO | Figurinos IRINA IVANOVA | Desenho de Luz DENIS DANILOV | Première 15 Janeiro de 1890, Teatro Mariinsky, em Sait Petersburg, Rússia | _cinema 10..04 _de Bertrand Bonello APOLLONIDE No amanhecer do século XX, o bordel parisiense Apollonide vive os seus últimos dias. Neste mundo quase secreto, onde alguns homens se apaixonam e outros se tornam viciosamente perigosos, as raparigas partilham entre si os seus segredos e as suas rivalidades, as suas tristezas e alegrias. Do mundo exterior nada se sabe mas dentro das suas paredes tudo é possível. FICHA ARTÍSTICA Hafsia Herzi - Samira | Céline Sallette - Clotilde Jasmine Trinca - Julie | Adèle Haenel - Léa | Alice Barnole - Madeleine Iliana Zabeth - Pauline | Noémie Lvovsky - Marie-France Xavier Beauvois | Louis-Do de Lencquesaing | Jacques Nolot Laurent Lacotte FICHA TÉCNICA Realização, Argumento e Música - Bertrand Bonello Fotografia - Josée Deshaies Montagem - Fabrice Rouaud Som Jean-Pierre Duret, Nicolas Moreau, Jean-Pierre Laforce Guarda-Roupa Anaïs Romand AFCCA Mauqilhagem - Laure Talazac Produção: Kristina Larsen (Les Films du Lendemain) e Bertrand Bonello (My New Picture) + + + _ 3ª Feira, 21h30 Cine-Teatro Avenida Entrada: €4,00 Duração: 122 min. Classificação: Maiores de 16 anos _música 13..04 + + + _ 6ª Feira, 21h30 Cine-Teatro Avenida Entrada: €10,00 _L’Art Brut wraygunN Fundados em 1999 por Paulo Furtado, os Wraygunn editaram três álbuns que marcaram a primeira década deste século, entre 2001 e 2007. “Soul Jam” (2001), o seu primeiro longa-duração, apresenta um som único entre nós, alicerçado no Rock’n’Roll mas carregado de referências de música negra, nomeadamente Soul, Funk e Hip Hop. “Eclesiastes 1.11” (2004) apresenta algumas alterações no line-up da banda que se virão a revelar decisivas. Recheado de grandes canções, marca a chegada aos Wraygunn de Selma Uamusse, aprofunda a relação da banda com os elementos chave da cultura negra norte-americana, desta vez o Gospel e os Blues, cruzados com mestria com o músculo do melhor Rock’n’Roll, e abre-lhes as portas do mercado francês com vendas superiores a 10 mil unidades e o apoio entusiástico da critica gaulesa estando entre os melhores discos do ano para publicações de referência como a Inrockuptibles ou a Rock & Folk. “Shangri-La”, o seu terceiro álbum, chega às lojas em 2007, consolidando os Wraygunn como uma das mais importantes bandas nacionais da sua geração. Unanimemente considerado o melhor disco desse ano pela crítica nacional, “Shangri-La” está mais uma vez impregnado de Soul e Funk, mas está também inundado de electrónica analógica e de muito groove disco, sem nunca deixar de ser fiel à forte personalidade da banda, herdeira do mais irreverente e iconoclasta Rock’n’Roll e mostra-nos uns Wraygunn ao nível do melhor que se faz em qualquer parte do mundo, como confirma o estatuto de cabeça de cartaz que conquista em território francês. 2012 marca o regresso dos Wraygunn aos discos, depois de um intervalo maior do que o habitual, devido ao facto de Paulo Furtado ter estado a trabalhar na obra-prima de Legendary Tigerman: “Femina”. Produzido por Nelson Carvalho e Paulo Furtado, “L’Art Brut” retoma o caminho dos anteriores discos dos Wraygunn: a constante renovação do legado do Rock’n’Roll através da exploração da sua relação com a mais profunda música negra norte-americana, numa atitude que, sem nunca ser revivalista, bebe no passado para apontar o futuro, e da qual resulta um som próprio embora universal, intemporal e perfeitamente identificável. “Don’t You Wanna Dance” é o primeiro single a ser extraído de “L’Art Brut”. Uma canção deliciosa de um grupo que nunca desistiu de deixar a sua marca na última década da mais moderna e esclarecida música feita em Portugal e que se propõe, nas semanas subsequentes ao seu lançamento, apresentar “L’Art Brut” ao vivo em quatro cidades nacionais. Concertos de apresentação cuja única forma de acesso é a compra do disco. ++ WRAYGUNN _6ª Feira, 21h30 Cine-Teatro Avenida _cinema 19..04 _de Vicente Alves do Ó FLORBELA Num Portugal atordoado pelo fim da I República, Florbela (Dalila Carmo) separa-se de forma violenta de António (José Neves). Apaixonada por Mário Lage (Albano Jerónimo), refugia-se num novo casamento para encontrar estabilidade e escrever, mas a vida de esposa na província não é conciliável com sua alma inquieta. Não consegue escrever nem amar. Ao receber uma carta do irmão Apeles (Ivo Canelas), oficial da Aviação Naval e de licença em Lisboa, Florbela corre em busca de inspiração perto da elite literária que fervilha na capital. Na cumplicidade do irmão aviador, Florbela procura um sopro em cada esquina: amantes, revoltas populares, festas de foxtrot e o Tejo que em breve verá o irmão partir num hidroavião. O marido tenta resgatá-la para a normalidade, mas como dar norte a quem tem sede de infinito? Entre a realidade e o sonho, os poemas surgem quando o tempo pára. Nesse imaginário febril de Florbela, neva dentro de casa, esvoaçam folhas na sala, panteras ganham vida e apenas os seus poemas a mantém sã. Por isso, Florbela tem que escrever! Este filme é o retrato íntimo de Florbela Espanca: não de toda a sua vida cheia de sofrimento, mas de um momento no tempo, em busca de inspiração, uma mulher que viveu de forma intensa e não conseguiu amar docemente. FICHA TÉCNICA DALILA CARMO - Florbela Espanca, ALBANO JERÓNIMO - Mário Lage, IVO CANELAS - Apeles, RITA LOUREIRO - Sophia D’Arriaga, JOSÉ NEVES - António, ANTÓNIO FONSECA - João Espanca, CARMEN SANTOS - Henriqueta, MARIA ANA - Adelaide, FILIPE MARQUES D’ AREDE - Sr. Lage, ANABELA TEIXEIRA - Júlia Alves * (Sessão p/ Escolas) + + + _ 5ª Feira, 10h30* e 21h30 Cine-Teatro Avenida Entrada: €4,00 Duração: 119 min. Classificação: Maiores de 12 anos + + + _música 25..04 _ 4ª Feira, 21h30 Cine-Teatro Avenida Entrada: €5,00 (Bilhetes à venda no Conservatório Regional de Castelo Branco) _Primavera Musical 2012 MANTRA As origens da música que vamos ouvir nesta noite remetem-nos a 500 anos de distância temporal, mas o momento da génese pode ser referenciado em Janeiro de 1994. Estava eu desfrutando da minha lua-de-mel, nas praias de Goa, quando fiz umas descobertas, nas muitas viagens pelo património desta antiga colónia portuguesa. Angus Smith (The Orlando Consort) The Orlando Consort e Kuljit Bhamra: Tabla; Jonathan Mayer: Sitar Shahid Khan: Voz Mantra: Conversas Musicais através do Oceano Índico Encounter - Chant Absolve - Pedro Escobar (c.1465–c.1535) arr. by the ensemble Veni Bahara- Chant / Bollywood Quae est ista - Francisco Guerrero (1529 – 1599) Karam - Bhamra / Mayer / Khan Pada - Greig Bhangra Limo - Greig Salve raga - Greig Tabla talum - Bhamra Heritage - Mayer Henna Night - Smith / Bhamra _música 29..04 _Coro Juvenil - Conservatório Reginal de C.Branco VOXLACI O dia 29 de abril será um domingo repleto de atividade para um dos coros do Conservatório Regional de Castelo Branco, o coro juvenil Voximix. A convite da nossa escola, o coro juvenil Vox Laci deslocar-se-á à nossa cidade para um dia de trabalho intensivo que culminará num concerto a meio da tarde. Pretendemos o alargar de conhecimentos, através da partilha de experiências com outros coros do país. Aproveite para sair de casa e ouvir música coral pop interpretada por jovens vozes albicastrenses e de Cascais. http://corocrcb.blogspot.com http://www.voxlaci.com + + + _ Domingo, 16h00 Auditório da Escola Superior Agrária Entrada: Gratuita Duração: 60 min. _música 02..05 _Primavera Musical 2012 DRYADS DUO Fundado em 2010, o Dryads Duo foi criado com o objectivo principal de abordar o repertório existente para este agrupamento desde os finais do século XIX até à actualidade. Com este projecto em vista, o Dryads Duo participou na mais recente edição do Prémio Jovens Músicos, concurso Rádio e Televisão Portuguesa, em Setembro passado, onde arrecadou o 1º prémio na categoria de Música de Câmara – nível superior. Desde então tem-se apresentado em importantes salas do país como o Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian (concerto gravado e transmitido em directo pela Antena 2), Museu da Música Portuguesa Casa Verdades de Faria e Teatro S. Carlos. Tem-se apresentado também em Londres em salas como St Peters, Notting Hill, St. Mary Abbots e Victoria & Albert Museum. Das apresentações futuras do Dryads Duo destaca-se o concerto a ser realizado em Setembro na Casa da Música do Porto. + + + _ 4ª Feira, 21h30 Conservatório Regional de Castelo Branco Entrada: €5,00 (Bilhetes à venda no Conservatório Regional de Castelo Branco) _exposição 03 27..05 > ..05 _Fechar o Centenário ACICB A Associação Comercial e Industrial de Castelo Branco comemora o centenário da sua fundação – que termina a 5 de Maio de 2012. Os últimos dias reservam-nos actividades merecedoras da nossa atenção: o lançamento de um livro (dia 3 de Maio) no qual se pretende pôr de pé os primeiros 30 anos de vida da agremiação e, complementar à história escrita, a sala da nora recebe uma exposição documental, proveniente de fundos públicos e privados, intitulada “fechar o centenário”. Esta exposição mostra material histórico, compreendido entre as datas de 1911 e 1940, relacionado com o comércio e a indústria. Assim, o público poderá ver ofícios, panfletos, propostas de trabalho, projectos, postais comerciais, facturas, mobiliário de escritório e ornamental que pertenceu ou se cruza directamente com a vida daquela associação. Simultaneamente, expõem-se fotografias (pertencentes a espólios antigos) de algumas casas comerciais e unidades industriais emblemáticas da cidade. A curadoria científica está a cargo do investigador Leonel Azevedo. A exposição será inaugurada após o lançamento do livro, quinta-feira, dia 3 de Maio e fica patente ao público até ao dia 27 de Maio. + + + _ 3ª Feira a Domingo_14h00 às 19h00 Sala da Nora - Cine-Teatro Avenida Entrada: Gratuita Inauguração: 03 Maio Aceitam-se marcações para grupos na parte da manhã das 10h00 às 13h00 _música 05..05 + + + _ Sábado, 21h00 Cine-Teatro Avenida Entrada: Gratuita _Cancioneiro FESTIVAL NACIONAL DE FOLCLORE DE PRIMAVERA CIDADE CASTELO BRANCO GRUPOS PARTICIPANTES: Grupo Típico “ O Cancioneiro de Castelo Branco” Castelo Branco – BEIRA BAIXA SUL Grupo Folclórico Danças e Cantares Fonte da Senhora Fonte da Senhora - Alcochete ESTREMADURA SUL e LITORAL ALENTEJANO Grupo Folclórico “ Os Fogueteiros de Arada “ Ovar - BEIRA LITORAL VAREIRA Grupo de Danças e Cantares Os Pioneiros de Vendas Novas Vendas Novas - ALTO ALENTEJO Grupo Regional de Danças e Cantares do Mondego Fala - Coimbra BEIRA LITORAL – GÂNDARA, BAIRRADA E MONDEGO Rancho Folclórico da Casa do Povo de Leomil Leomil - MOIMENTA DA BEIRA TRÁS-OS-MONTES, ALTO DOURO e DOURO SUL _cinema 08..05 _de José Filipe Costa LINHA VERMELHA Linha Vermelha recua a 1975, altura em que o alemão Thomas Harlan realiza o documentário Torre Bela, sobre a ocupação de uma grande herdade no Ribatejo, propriedade dos duques de Lafões. Esse filme transformou-se num ícone do período revolucionário português: a discussão acalorada sobre a quem pertence uma enxada da cooperativa, a ocupação do palácio, o encontro dos ocupantes com os militares em Lisboa e o processo de formação de uma nova comunidade… 37 anos depois, José Filipe Costa revisita esse filme emblemático, reencontrando os seus protagonistas e a sua equipa. Qual foi a influência da presença da câmara sobre os acontecimentos? Quem são hoje os protagonistas da altura? O que pensam sobre a ocupação e sobre o filme Torre Bela? Que memória têm da herdade? Linha Vermelha responde a estas questões e mostra como Torre Bela continua a marcar a história de um período conturbado do país. Ficha técnica Realização - José Filipe Costa; Fotografia - Paulo Menezes | Pedro Pinho | João Ribeiro; Som Olivier Blanc | Ricardo Leal | Miguel Cabral | Helena Inverno; Montagem - João Braz; Coordenação de Produção Joana Gusmão | Nádia Sales Grade I Carla Capela; Produção - João Matos | José Filipe Costa | Terratreme; Apoio Financeiro - Instituto de Cinema e Audiovisual/Ministério da Cultura; Co-financiado por RTP Rádio Televisão de Portugal; Apoio - GoetheInstitut Portugal; Distribuição I Marketing I Programação - Ana Isabel Strindberg com Sara Eugénio, Ana Teresa Santos, Sandra Cardoso I Imprensa - Isabel Marques; Distribuidor - Terratreme Filmes * (Sessão p/ Escolas) + + + _ 3ª Feira, 10h30* e 21h30 Cine-Teatro Avenida Entrada: €4,00 Duração: 80 min. Classificação: Maiores de 12 anos _dança 10..05 _Festival Y + + + _ 5ª Feira, 21h30 Cine-Teatro Avenida Entrada: €5,00 Duração: 45 min. Classificação: Maiores de 16 anos THE TRAP THE TRAP surge no sentido de continuar a trabalhar sobre a temática da identidade do corpo e o poder da sua representação na arte e nos media, explorando a sua relevância nos fenómenos sociais da “fama”, “aparência” e “simulacro”. THE TRAP é uma armadilha, sobre a derradeira armadilha (a sociedade do espectáculo) e as aberrações que propõe, a felicidade que induz, o modo como as pessoas se representam e se mostram, as tensões entre “parecer” e “ser”, o glamour e a sua destruição, o ridículo que emerge nos processos de construção e desconstrução da nossa própria imagem e identidade. Um dos pontos paradigmáticos dessa construção de identidade, passando pelo crivo do “vencer” e “conseguir”, prendese de facto com o fenómeno sócio-televisivo actualmente hiperacentuado da “fama” e do “ícone”. Interessa-me escavar essas maneiras de apresentar e “enfeitar” o corpo, de o promover com o fim de “ser-sucesso” (seja o que representar para o indivíduo). Este “ser-sucesso” demonstra ser a manifestação quase patológica da ideologia do progresso/capitalismo. Em derradeira análise, e em tom jocoso, estaremos perante essa longínqua ressaca iluminista, se “ser-sucesso” for o último patamar do progresso. Mariana Tengner Barros Ficha artística e técnica: Direcção, concepção e interpretação: Mariana Tengner Barros Consultoria artística : Mark Tompkins Assistência à criação: António MV e Nuno Miguel Vídeo: António MV e Mariana Tengner Barros Textos: Mariana Tengner Barros e Nuno Miguel Figurinos: António MV Cenografia: Nuno Miguel, António MV e Mariana Tengner Barros Música Original: Filipe Lopes Apoio dramatúrgico: João Manuel de Oliveira Produção: EIRA _pluridisciplinar 12..05 _Chaos LUÍS DE MATOS “Luis de Matos CHAOS” é o novo “one man show” do mágico português mais premiado e distinguido de sempre. Luis de Matos, numa curta temporada no Auditório do Casino Estoril, estreia o seu novo concerto de ilusões… tão reais que desafiam a razão! Da mesma forma que o bater de asas de uma borboleta em Tóquio pode provocar um furacão em Nova Iorque, também a presença de cada espectador se reflecte em cada representação de “Luis de Matos CHAOS”. Uma jornada inesquecível, plena de interacção e mistério, repleta de feitos inexplicáveis que perduram na memória de cada espectador que os vive. Em “Luis de Matos CHAOS” os mais estranhos elementos interagem de forma mágica e surpreendente. Saramago disse um dia que o “caos” é uma ordem por decifrar. Em “Luis de Matos CHAOS”, o “decifrar” não é uma opção. Os noventa minutos de espectáculo são uma combinação única da imaginação colectiva de todos que nele participam. “Luis de Matos CHAOS” é uma experiência mágica sem precedentes, uma colecção de mistérios tornados realidade em cada representação, constituindo uma viagem mágica pessoal, intransmissível e memorável. Ilusão ou realidade? A escolha é sua… “Luis de Matos CHAOS” é um espectáculo para TODA a família! + + + _ Sábado, 21h30 Cine-Teatro Avenida Entrada: €10,00 _música 16..05 _Dreamer in Concert STACEY KENT “A aclamada cantora Norte-Americana Stacey Kent, regressa a Portugal para mais uma série de concertos inesquecíveis e com um novo disco “Dreamer in Concert” sendo o primeiro registo que captura o lado mágico da cantora em palco. A habilidade para contar uma história, capturar uma emoção, um humor, apurá-lo e compartilha-lo como se de um segredo se tratasse, com a sua audiência são as qualidades que tornam Stacey Kent tão especial. “ Conversa de Palco _ 4ª Feira, 18h00 Cine-Teatro Avenida Esta actividade tem entrada gratuita e integra-se no Primavera Musical 2012 - 18º Festival Internacional de Música de Castelo Branco. + + + _ 4ª Feira, 21h30 Cine-Teatro Avenida Entrada: €20,00 STACEY KENT _4ª Feira, 21h30 Cine-Teatro Avenida ++ _cinema 17..05 _Sessão Dupla RAFA - JOÃO SALAVIZA NANA - VALERIE MASSADIAN A Midas Filmes estreia a 10 de Maio a curta-metragem Rafa de João Salaviza, que conquistou o Urso de Ouro no Festival de Berlim, em complemento do filme Nana de Valerie Massadian. Nana foi distinguido com os prémios Leopardo de Ouro - Melhor Primeira Obra no Festival de Locarno, Melhor Filme no Festival de Valdivia e o Grande Prémio no !F - Festival de Cinema Independente de Istambul. Nana é a história de uma menina de quatro anos que vive numa casa de pedra perto da floresta. Um dia, ao regressar da escola, encontra apenas silêncio em casa. Uma viagem à noite da sua infância. O mundo à sua altura. Rafa é a história de um rapaz que descobre que às seis da manhã descobre que a mãe está detida pela Polícia. Na mota de um amigo, cruza a ponte e vai a uma esquadra no centro de Lisboa para visitála e esperar pela sua libertação. As horas passam, e Rafa não quer voltar para casa sozinho. + + + _ 5ª Feira, 21h30 Cine-Teatro Avenida Entrada: €4,00 + + + _exposição 18 29..07 > ..05 _Escultura CÉSAR DAVID Esta mostra inscreve-se na coordenada de trabalho que se encontra a ser aprofundada e que pretende estabelecer uma fruição e circulação de obras de arte entre Castelo Branco e Cáceres. Nesta perspectiva, a união de interesses entre as Sociedades de Amigos dos Museus Estatais destas duas regiões ibéricas, é um elemento determinante para o sucesso desta iniciativa intercultural. César David é dentro da escultura contemporânea, um dos criadores mais originais e detentor de um currículo e fortuna crítica muito assinaláveis. Exposição integrada nas comemorações do dia Internacional dos Museus. Museu de Francisco Tavares Proença Júnior 3.ª Feira a Domingo_10:00>12:30 e 14:00>17:30 Encerrado ao público à 2.ª Feira e nos feriados de 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de Maio e 25 de Dezembro _música 18..05 + + + _ 6ª Feira, 21h30 Cine-Teatro Avenida Entrada: €5,00 (Bilhetes à venda no Conservatório Regional de Castelo Branco) _Primavera Musical 2012 ENSEMBLE PALHETAS DUPLAS O Ensemble Palhetas Duplas foi criado em 2004 por iniciativa de Francisco Luís Vieira. Reúne oboístas e fagotístas diplomados pela Escola Superior de Música de Lisboa, Academia Nacional Superior de Orquestra e Instituto Piaget e actuais alunos das mesmas escolas. Todos partilham o mesmo entusiasmo por esta formação de sonoridades particularmente homogéneas, pelos instrumentos que a compõem (oboé, corne inglês, fagote e, por vezes, oboé de amor e contrafagote) mas, sobretudo pelo repertório abordado (original ou transcrito): antigo ou contemporâneo, clássico, ligeiro e até próximo do jazz. Além da originalidade desta formação e da riqueza do conteúdo musical, este conjunto instrumental está ligado a um ideal didáctico, tendo por objectivo a participação em actividades pelas várias instituições de ensino musical. Para além das prestações em concertos por todo o país, propõe-se organizar intercâmbios e encontros com outros agrupamentos. Apresentou-se em concerto no Encontro de Oboés em Sta. Maria da Feira, promovido pela Yamaha; Festival Búsica (Escola de Música Nossa Senhora do Cabo); Inauguração do Hotel Eurosol Estarreja; em colaboração com o Coral de Linda-a-Velha e Coral Villa de Móstoles (Madrid); na Fundação Montepio Geral; no Auditório da Colectividade Vale do Paraíso; Encerramento do Fórum Art&Design, na Universidade Lusófona, Lisboa; no Auditório Eunice Muñoz, Oeiras; Concerto promovido pela RDP África, no Auditório da Biblioteca Orlando Ribeiro, Lisboa; Concertos promovidos pela RDP Antena 2 no programa “Concertos Abertos” na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e no Museu da Música; no Auditório Municipal Ruy de Carvalho, Carnaxide; no Cine-Teatro da Batalha (integrado no 4º Estágio Internacional de Orquestra da região de Leiria / Fátima); nos claustros do Ministério das Finanças; no Auditório da empresa Cardoso & Conceição em Sta. Maria da Feira; no Auditório da Orquestra Metropolitana de Lisboa; na Sala dos Espelhos do Palácio Foz (Direcção Musical de Alejandro Erlich-Oliva); no II Festival Hispano-Luso, em Zamora, Espanha; no Auditório Fernando Lopes-Graça, em colaboração com a Orquestra de Clarinetes de Almada; no Auditório da Sociedade Palmelense “Loureiros”; no encerramento do Festival Filarmonia no Europarque e na Escola de Artes do Norte Alentejano (Portalegre). O Ensemble Palhetas Duplas tem o patrocínio da Yamaha e da empresa Cardoso & Conceição. _pluridisciplinar 19..05 _Festival de Tunas Académicas em Castelo Branco FITA’S 2012 O FITA’s – Festival Internacional de Tunas Académicas, em Castelo Branco, é um grandioso evento, organizado pela Casrta Leuca - Tuna Académica masculina do IPCB, que nos últimos anos tem feito as delícias do público Albicastrense, enchendo a cidade de alegria e espírito académico, conseguindo mesmo já ser considerado por muitos, um dos festivais mais prestigiados a nível nacional, tendo sido capaz de em quase todas as edições encher a sala de espectáculos, tendo já contabilizado, e ultrapassado, 7000 espectadores, cerca de 40 tunas, mais de 800 tunos, e muita alegria e animação. O FITA’s 2012, não é excepção, será realizado nos dias 18 e 19 de Maio de 2012, no qual contará na SEXTA-FEIRA, dia 18 com Noite de Serenatas na escadaria da Câmara Municipal de Castelo Branco pelas 21H30, que contará com a actuação de tunas femininas e mistas e posteriormente entrarão as tunas a concurso para disputarem o prémio de melhor serenata. No sábado, dia 19 de Maio durante a tarde será realizado o tradicional Passa Calles pelas ruas de Castelo Branco (ver local em cartaz especial) e por fim, por volta das 21H30 no Cineteatro Avenida dar-se-á inicio ao momento máximo do Festival, com a actuação da Castra Leuca e das tunas a concurso. Ambas as noites continuarão pela noite dentro nos bares e discotecas da cidade. Este evento académico e cultural está enraizado no panorama cultural albicastrense de tal forma que, isso é por nós sentido em todas as edições, quando a sala de espectáculos fica repleta de pessoas que gostam de tunas, muitas delas fiéis espectadores que há vários anos seguem de perto esta festa estudantil, nos contemplam com os seus calorosos aplausos. + + + _ Sábado, 21h30 Cine-Teatro Avenida Entrada: €7,00 Não-estudantes; €5,00 Estudantes _património natural do concelho _Biografia MANUEL ANTÓNIO Nasci no Ladoeiro na década de 60 e aos 9 anos vim para Castelo Branco, onde trabalho na Administração Local. Desde muito novo tive tendência para o desenho e pintura e entretinha-me nos serões a desenhar, olhando para as figuras do Walt Disney e de “Cowboys” que devorava, trocando-os com outros miúdos depois de lidos. Passados uns anos, comecei a interessar-me pela pintura e técnica de óleo sobre tela, pintando então alguns quadros, mas o tempo de espera para que os quadros secassem, talvez me tenha “empurrado” para a fotografia, como passatempo. É a incerteza, a percepção do acontecimento, a constante procura, a leitura visual, a ansiedade e a satisfação do objectivo conseguido, o amor pelos animais e Natureza que me “alimentam” a paixão por mais este “hobbie”. Porém, não me considero Fotógrafo e apenas procuro saber “ler” os motivos, que por vezes passam despercebidos a quem não se interessa pela modalidade. Eu considero-me apenas um “CAÇADOR” de imagens! _Info Cultura Vibra Nesta edição da agenda, continuamos com a promoção da nossa região através da objectiva de fotógrafos locais. Manuel Almeida lembra-nos que o facto de vivermos numa urbe como Castelo Branco, permite estarmos, num ápice, no meio rural, em comunhão com a natureza. Este é claramente o meio no qual Manuel Almeida se move confortavelmente e com mais que óbvio prazer e deleite. + + + _teatro 19..05 _Espetáculo de Rua AO LADO DO QUE PASSOU... João Osso, personagem principal do livro homónimo, da autoria de Anastácio Lalanda, indigente, analfabeto e marginalizado, observava atentamente os acontecimentos locais e uma noite por ano, ante toda a comunidade, fazia um sermão burlesco, descobrindo os segredos melhor guardados. Esta e outras histórias foram a inspiração para este espetáculo. Conceção, dramatização e encenação Horácio Jorge Interpretação SUMAGRE - Associação de Dinamização e Salvaguarda Patrimonial de Tinalhas e Atelier de Teatro da USALBI – Universidade Sénior Albicastrense. Participações especiais Sociedade Filarmónica de Tinalhas e Váatão – Teatro de Castelo Branco. Apoios Câmara Municipal de Castelo Branco, Junta de Freguesia de Tinalhas, Amato Lusitano – Associação de Desenvolvimento de Castelo Branco. + + + _ Sábado, 21h00 Tinalhas Entrada: Gratuita _cinema 22..05 _de Athina Rachel Tsangari ATTENBERG Marina, 23 anos, cresceu com o pai, um arquitecto, numa cidade fabril protótipo junto ao mar. Porque considera a espécie humana estranha e repelente, mantém a sua distância. Prefere observála através de canções dos Suicide, dos documentários sobre mamíferos de Sir David Attenborough, e das aulas de educação sexual que recebe de Bella, a sua única amiga. Um estranho chega à cidade e desafia-a para um duelo de matraquilhos, na sua própria mesa. Enquanto isso, o pai dela prepara-se, numa espécie de ritual, para abandonar o século XX, que considera “sobrevalorizado”. Encurralada entre dois homens e a sua cúmplice, Bella, Marina investiga os extraordinários mistérios da fauna humana. + + + _ 3ª Feira, 21h30 Cine-Teatro Avenida Entrada: €4,00 Duração: 97 min. Classificação: Maiores de 16 anos _dança 23..05 _Festival Y + + + _ 4ª Feira, 21h30 Cine-Teatro Avenida Entrada: €5,00 Duração: 50 min. Classificação: Maiores de 16 anos PERRO Toda a história é contada, no início num palco vazio, no qual, até ao momento só há espaço para uma pessoa, não uma personagem, uma pessoa que conta uma história sobre pessoas. Uma pessoa que, como todas, foi criada a partir de acidentes físicos e emocionais. A história começa pelo título, e Perro (cão) parece ser o mais apropriado. Diz-se que o cão é o melhor amigo do homem, mas situando-se entre o domesticado e o selvagem, a confiança e a raiva, o instinto e o “dá-me a pata”. Haverá quem acredite que se fala do animal, do desolador, do pessoal…mas na realidade de quem se fala, de quem se conta será de uma pessoa onde não há lugar a explicações, ou argumentos que à primeira vista o justifiquem. Aqui há lugar para o incongruente e levado por impulsos e intuição. O quotidiano é inexplicável. O corpo é o único instrumento visível, ou pelo menos previsível. O que se diz antes ou depois não tem muito sentido, talvez o entretenimento. Volto a enfrentar a cena a solo, mas desta vez menos só, aqui há amigos presentes e ausentes. Que talvez me acompanhem para dar forma ao que vejo das pessoas e ao que me esqueço. A dança, pessoal e ao meio do trabalho, volta a ser a linguagem e o motivo para me sentir algo mais cão. Daniel Abreu Ficha artística e técnica: Direcção e Criação: Daniel Abreu Assistente de direcção: Igor Calonge Interpretação: Daniel Abreu Cenografia e Iluminação: Daniel Abreu Coordenação Técnica: Sergio García Música: Max Richter, Piano Magic, Skyphone Fotos: Cía. Daniel Abreu _música 26..05 + + + _ Sábado, 21h30 Conservatório Regional de Castelo Branco Entrada: €5,00 (Bilhetes à venda no Conservatório Regional de Castelo Branco) _Primavera Musical 2012 MOSCOW PIANO QUARTET O Moscow Piano Quartet (MPQ), Quarteto com Piano de Moscovo, foi formado em Setembro de 1989 por Alexei Eremine (piano), Andrei Kevorkov (violeta), Guenrik Elessine (violoncelo) e Timofei Bekassov (violino), fruto de uma junção da vontade de Eremin e Elessine de constituirem um grupo de música de câmara. Mantendo sempre uma constituição de base como quarteto com piano, os diferentes elementos têm constituído variadas formações de música de câmara ou, ocasionalmente, integrados em orquestra. Entre os vários artistas com quem colaboraram, ou que foram convidados especiais do MPQ, contam-se Cláudio Armani, o Quarteto Borodin, Natália Gutman, Gabor Meszaros, Daniel Rowland, Andrew Swinnerton, Pavel Vernikov, Augustin Dumay e os portugueses Luís Cunha, Manuel Jerónimo, Paulo Gaio Lima, António Saiote e António Rosado. É de salientar a influência do grande mestre e famoso violoncelista Valentin Berlinski (do Quarteto Borodin), sobretudo no que se refere à afinação cuidada, à riqueza de sonoridades e ao conhecimento profundo das obras tocadas. O primeiro concerto realizou-se a 25 de Janeiro de 1990 na CasaMuseu Lermolova, em Moscovo. Foi também nesse ano, a 30 de Junho, que o MPQ se estreou em Portugal, no Auditório da Biblioteca Municipal do Barreiro, o primeiro de uma série de concertos organizados pelo violinista Luís Cunha. Seguiram-se concertos em Moscovo e São Petersburgo. Em Novembro voltam a Portugal, através da Oficina Musical, para participarem nas 5.as Jornadas Internacionais da Oficina Musical, temporada de 1990/1991, em Espinho, Porto e Famalicão. Entre as várias actividades de 1991 e 1992 com concertos em Portugal, Espanha, Letónia e Japão, é de realçar a participação no Festival «Dekabravski Vetcherá» («Noites de Dezembro»), realizado em Moscovo sob a direcção artística de Sviatoslav Richter. O reportório do MPQ é vasto, ecléctico e estende-se a diferentes formações de música de câmara. O grupo tem vindo a realizar o seu principal objectivo, o de divulgar todas as obras escritas para violino, violeta, violoncelo e piano, desde o período clássico até aos nossos dias, incluindo as menos conhecidas. Empreenderam várias séries temáticas, como “Integrais de Mozart, Beethoven, Mendelssohn, Brahms e Dvorák”, “Clássicos do Século XX”, etc. Na esteira do seu interesse pela música contemporânea contactam sempre que possível os compositores das obras estudadas, sendo de destacar Alfred Schnittke (cujo quarteto com piano executaram num concerto de homenagem a este compositor em Moscovo) e Fernando Lopes-Graça. + + + _exposição 26 26..08 > ..05 _Caminhos Cruzados COSTA CAMELO Inaugura no próximo dia 26 de Maio, no antigo edifício dos CTT e Museu Francisco Tavares Proença Júnior em Castelo Branco, a exposição de pintura “Caminhos Cruzados: Costa Camelo entre os seus contemporâneos”. Costa Camelo foi um dos maiores vultos da pintura nacional, cuja obra é considerada pelos críticos de arte como de uma “modernidade intemporal”. Natural da Covilhã, passou a infância em Castelo Branco, frequentou a Faculdade de letras de Lisboa e a Academia Real das Belas Artes em Anvers, tendo fixado residência em Paris em 1950, onde residiu até á data do seu falecimento. Foi condecorado em 1984, pelo Governo Português com o grau Oficial da Ordem do Infante D. Henrique e, em 1987, com o grau de Cavaleiro das Artes e das Letras, pelo Governo Francês. O seu estilo é semi-abstrato mas de construção ampla, o que confere às suas telas uma força e uma dimensão inigualáveis. As paisagens de Portugal e da Bretanha, província com a qual está muito ligado, estão presentes em todas as suas telas, que são segundo os críticos, poemas perfeitos, verdadeiros hinos à harmonia. Esta mostra da obra de Costa Camelo, será contextualizada com várias obras de arte de artistas e amigos, seus contemporâneos. Costa Camelo disse que a sua obra pretendia envolver a sua escrita, a sua caligrafia pessoal não imitando a Natureza mas “sendo Natureza”. Antigo Edifício dos CTT Entrada: Gratuita Inauguração: 18h00 .. 26 Maio _ 3ª a 6ª Feira _14h00 > 19h00 Sábados, Domingos e Feriados 10h00 > 12h00 e das 14h00 > 18h00 _teatro 29..05 + + + _ 3ª Feira, 21h30 Cine-Teatro Avenida Entrada: Gratuita Duração: 45 min. _Depressa vai o tempo que depressa vem TEATRO ACADÉMICO IPCB A criação deste espetáculo tem como ponto de partida os movimentos do tempo e da memória. As histórias são simples. Acompanham os vários estádios de crescimento do Homem, desde a Infância, à Adolescência, passando pela fase Adulta até à Velhice. Neste vai e vem passamos por diferentes sensações, por vezes, quase opostas, trazidas por sons e cheiros de lugares onde tempo corre devagar ou onde o tempo é frenético. E, neste caminhar, os encontros e desencontros, as partidas e as chegadas, as festas e as rotinas de trabalho. As esperas e as pausas. As decisões que se tomam, e se escolhêssemos outra coisa… A vida e a morte. A terra e a água. Inspirado no espetáculo da ESTE – Estação Teatral do Fundão, “A Meio Caminho”, cocriado por Maria Belo Costa e Ricardo Brito, no âmbito da Edição 2009/2010 do Projeto “Uma História para Continuar…” O Teatro Académico do IPCB O Teatro Académico do IPCB abre-se como um espaço de formação e criação artística gerador de uma nova dinâmica na vida académica dos alunos, com reflexos no Estabelecimento de Ensino e na vida cultural da cidade de Castelo Branco. O Teatro neste contexto é um lugar de experimentação, por não estar sujeito a uma escola ou estética, potenciador de vivências de carácter cooperativo e de importância vital no desenvolvimento dos alunos, do ponto de vista pessoal, social e cultural. Assim, promover a criação de um grupo de teatro em contexto universitário é agir em três direções em simultâneo, por um lado estimulamos o desenvolvimento estético dos seus participantes na passagem da linguagem artística do teatro, por outro incrementamos as suas competências pessoais e de socialização, a par de uma atuação interventiva no seio da comunidade académica e da cidade de Castelo Branco. Ficha Artística: Interpretação e co-criação: alunos e ex-alunos do IPCB Participação Especial: Grupo de Seniores da Taberna Seca Direcção Artística: Maria Belo Costa Consultoria Artística: Ricardo Brito Desenho de Luz e Design Gráfico: Helder Milhano Apoio: IPJ, Centro Artístico Albicastrense, ACICB Projecto concebido pela Pé de Pano – Projectos Culturais, implementado em parceria com a FACAB _cinema 05..06 _ de Gonçalo Tocha É NA TERRA NÃO É NA LUA Um operador de câmara e um técnico de som chegam ao Corvo em 2007, a ilha mais pequena do arquipélago dos Açores. O Corvo é um grande rochedo de 6 quilómetros de comprimento por 4 de largura em pleno oceano Atlântico, com uma cratera de vulcão, e uma única vila habitada por 440 pessoas. Pouco a pouco, a pequena equipa de filmagens vai sendo aceite pela população da ilha, mais duas pessoas a juntar-se a uma civilização com quase 500 anos, cuja história é difícil reconstruir, tal é a falta de registos e memórias escritas. Filmado a um ritmo vertiginoso durante alguns anos, auto-produzido entre chegadas, partidas e regressos, É NA TERRA NÃO É NA LUA ergue-se como um diário de bordo de um navio e transforma- se numa manta de retalhos de descobertas e experiências, acompanhando a vida quotidiana de uma civilização isolada no meio do oceano. É o filme de uma longa odisseia atlântica, dividido em 14 capítulos, que mistura registos antropológicos, literatura, arquivos perdidos, e histórias mitológicas e autobiográficas. + + + _ 3ª Feira, 21h30 Cine-Teatro Avenida Entrada: €4,00 Duração: 180 min. Classificação: Maiores de 6 anos _música 07..06 + + + _ 5ª Feira, 21h30 Cine-Teatro Avenida Entrada: Gratuita _ Lançamento de novo disco - Adufando musicalbi Recolher, divulgar a música tradicional portuguesa, bem como a criação, ou recriação, de temas tradicionais, respeitando as raízes, são a principal característica do projecto Musicalbi, desde o seu nascimento no ano de 1983 na cidade de Castelo Branco. Considerado, uma das referências da nova música tradicional, o MUSICALBI foi gradualmente introduzindo novos instrumentos e novos arranjos criativos trazendo assim novas sonoridades para a música tradicional, cruzando ambientes musicais portugueses com celtas, galegos e árabes. Em palco apresenta um espectáculo vivo, alegre e contagiante. Contam-se centenas de espectáculos realizados a nível nacional. No estrangeiro, destaque para concertos em Espanha, França, Macau, China, México (4º FESTIVAL INTERNACIONAL DE OLLIN KAN TAPLAN) e Polónia. Já participou em vários programas de Televisão, nomeadamente, na RTP em: “Olha Que Dois”; “A Manhã”; “Portugal ao Desafio”, “Praça da Alegria” e “Portugal no Coração”; na TVI nos programas:”Batatoon”; “Olá Portugal” e “Vida é Bela”; na SIC, no programa “SIC 10 Horas”; na TV Galiza no programa”LUAR” e no “Especial 24 de Xulho”. Em 1991 grava o seu 1º Disco (LP), em 1998 lança o 2º trabalho em CD com o nome de MUSICALBI. No dia 6 de Outubro de 2001 lança o 3º Disco, com o nome de ENTRELAÇOS e finalmente em 2008 o seu último trabalho intitulado “MASTIÇO”, com uma distribuição a nível nacional pela Compact Records. Organiza desde 2000 o ”Entrelaços”- Festival Internacional de Música Tradicional/Folk de Castelo Branco. _pluridisciplinar 12 17..06 > ..06 _Instalação Sonora DETHEREMINISM A natureza da instalação sonora Detherminism, espelha na sua concepção o debate filosófico em torno da noção de realidade determinada ou livre arbítrio. Somos livres? Até que ponto todos os elementos que nos constituem nos condicionam o próprio ato de escolha e consequente progressão? Esta instalação não trará certamente um desfecho a um debate tão antigo, mas espelhará na essência da sua própria programação as diversas correntes filosóficas que se foram desenvolvendo em torno da existência ou não do livre arbítrio e determinismo. + + + _ 3ª Feira a Domingo_14h00 às 19h00 Sala da Nora - Cine-Teatro Avenida Entrada: Gratuita Inauguração: 12 Junho Aceitam-se marcações para grupos na parte da manhã das 10h00 às 13h00 Desta forma, ao longo do tempo de permanência em exposição ao público, Dethereminism, permitirá ou não aos seus visitantes, mediante o seu estado, interagir com a mesma, criando, recriando e moldando sonoridades, determinando os eventos sonoros e visuais ou contemplando apenas aqueles criados pela própria instalação. Esta instalação terá um carácter evolutivo de 12 a 17 de junho memorizando, aprendendo e recriando com os seus intervenientes. Este é um projeto individual de final da Licenciatura de Música Electrónica e Produção Musical da ESART, que teve o apoio da ESA e da EST, da autoria de Carlos Santos, formado em Psicologia Clínica pela Universidade Fernando Pessoa – Porto. + + + _música 14..06 _ 5ª Feira, 21h30 Cine-Teatro Avenida Entrada: €15,00 _A Solo BRAD MEHLDAU Um dos instrumentistas mais aclamados do jazz contemporâneo, Brad Mehldau forjou um caminho impar que encarna a essência de exploração e improviso do jazz, do romanticíssimo clássico e do pop rock. Da aclamação por parte da crítica como um líder de banda até a exposição internacional graças a colaborações com Pat Metheny, Renée Fleming e Joshua Redman, Mehldau continua a arrecadar inúmeros prémios e admiração por parte dos puristas de jazz e entusiastas de música em geral. As suas incursões nos mais variados idiomas musicais, tanto em trio (com Larry Grenadier e Jeff Ballard) como a solo, viram reinterpretações brilhantes de canções contemporâneas de bandas e compositores como os The Beatles, Cole Porter, Radiohead, Paul Simon, Gershwin e Nick Drake, ao lado do significante e bastante evoluído catálogo de composições próprias. Com o seu proclamado afecto pela música pop, rock e com a sua formação clássica, Mehldau é admirado “universalmente como um dos pianistas mais aventureiros da cena jazz em muitos anos.” Fonte: LA TIMES BRAD MEHLDAU _ 5ª Feira, 21h30 Cine-Teatro Avenida ++ _cinema 19..06 _ de Béla Tarr cavalo de turim Em Turim, a 3 de Janeiro de 1889, o filósofo Friedrich Nietzsche sai da sua casa, na Via Carlo Albert, número 6. Não muito longe dali, o condutor de uma carruagem tem problemas com um cavalo teimoso. O cavalo recusa-se a sair do lugar, o que faz com que o condutor, apressado, perca a paciência e comece a chicoteá-lo. Nietzsche aparece no meio da multidão e põe fim à cena brutal, abraçando o pescoço do animal, em pranto. De volta à sua casa, Nietzsche permanece imóvel e em silêncio durante dois dias estendido num sofá, até que pronuncia as definitivas palavras finais (“Mãe, eu sou um idiota”) e vive por mais dez anos, mudo e demente, tratado pela sua mãe e suas irmãs. Não se sabe que fim teve o cavalo. Vencedor do Grande Prêmio do Júri de Berlim. + + + _ 3ª Feira, 21h30 Cine-Teatro Avenida Entrada: €4,00 Duração: 146 min. Classificação: Maiores de 12 anos _música 22..06 _Conservatório Regional de Castelo Branco CONCERTO FINAL Este concerto marca a conclusão “oficial” do ano lectivo e é um acontecimento com a participação dos grandes grupos orquestrais e corais do Conservatório, como vem sendo hábito. O concerto deste ano terá também apresentações por alguns solistas, seleccionados entre os alunos que mais se destacarem no concurso interno de instrumentistas, aberto aos cerca de 400 alunos do Conservatorio e que se realiza nos dias que antecedem o concerto. Num concerto final fala-se em balanços e aqui é inevitável falar do muito que se fez ao longo deste ano, para além das aulas regulares (e centrais na oferta formativa do Conservatório): Foram muitos os concertos e audições, cursos e masterclasses. Foram também concursos e workshops, destinados aos alunos (do Conservatório e de outras escolas de música), aos encarregados de educação e também à comunidade em geral. Um pouco dos resultados de tudo isto se pode apreciar neste concerto. E muito mais. Bom concerto! + + + _ 6ª Feira, 21h30 Cine-Teatro Avenida Entrada: Gratuita Duração: 90 min. _pluridisciplinar 25..06 _Com Carlos Tomás MEMÓRIAS NA NORA Ao longo de algumas décadas, as competições automóveis em Castelo Branco, constituíram-se como momentos de grande impacto na vida da cidade. Eram espectáculos que motivavam uma enorme adesão popular e são muitos os registos na imprensa da época que o atestam. Fazem parte de uma memória colectiva que queremos avivar nesta sessão do Memórias na Nora e para impulsionar esta conversa, convidámos Carlos Tomaz, um profundo conhecedor deste tema. + + + _ 4ª Feira, 21h30 Sala da Nora - Cine-Teatro Avenida Entrada: Gratuita _música 26..06 _Concerto de Guitarra MARKO TOPCHII Nos 13 anos do Concurso e Festival Internacional de Guitarra Clássica de Sernancelhe, já nos visitaram guitarristas oriundos de mais de 30 nacionalidades diferentes. Os premiados deste concurso já venceram muitos dos principais concursos internacionais, facto que atesta a grande qualidade e exigência atingida pelo Concurso de Sernancelhe, tornando-se numa referência internacional da Guitarra Clássica. O concerto do Marko Topchii, é o resultado de uma parceria estabelecida entre o Concurso de Guitarra de Sernancelhe e várias instituições dentro e fora do país, para a realização de uma tournée como parte do 1º Prémio do 13º Concurso Internacional de Guitarra Clássica de Sernancelhe. Marko Topchii é um jovem guitarrista ucraniano de 20 anos. Na sua curta e promissora carreira já deu inúmeros recitais por toda a Europa e também na Índia. O seu repertório é bastante eclético, abarcando a música desde o período barroco até aos nossos dias. Desde 2007 que tem sido galardoado com inúmeros prémios em Concursos de Guitarra Internacionais. http://www.marko-topchii.com Promotor: Câmara Municipal de Castelo Branco + + + _ 3ª Feira, 21h30 Conservatório Regional de Castelo Branco Entrada: €5,00 _dança 29..06 + + + _ 6ª Feira, 21h30 Cine-Teatro Avenida Entrada: €15,00 Plateia, €10,00 Balcão Classificação: Maiores de 6 anos _Companhia Nacional de Bailado LA VALSE SAGRAÇão da primavera LA VALSE - Foi intenção de Maurice Ravel, cerca de 1906, compor para orquestra um tributo à valsa e a Johann Strauss II. Pretendia que fosse uma obra romântica, que intitulou La Valse, un poème chorégraphique, e sobre a qual escreveu ser “uma espécie de apoteose da valsa vienense mesclando-se na minha cabeça com a ideia de turbilhão fantástico do destino.” Acontece porém que Ravel acaba por se alistar no exército e interrompe a sua criação musical. Só em 1919, após o final da 1ª Guerra Mundial, retoma a ideia, em resposta a uma encomenda de Sergei Diaghilev, para os Ballets Russes. Ravel refaz integralmente a concepção inicial. Influenciado pela experiência da guerra, o romantismo perde dominância e o ritmo da valsa deriva frequentemente para o caos, numa metáfora à Europa de então. A estreia acabou por acontecer em Dezembro de 1920, sem que Diaghilev a tivesse utilizado, por a ter considerado “não como um ballet, mas como um retrato de um bailado.” George Balanchine viria a coreografar a composição de Ravel, cerca de trinta anos mais tarde. Quando os laços da Europa são repetidamente equacionados, a CNB desafia um coreógrafo e um realizador a explorarem a composição de Ravel e a conceberem um olhar cinematográfico sobre o movimento dos corpos. A SAGRAÇÃO DA PRIMAVERA - Apenas o facto de escrever ou deixar escapar-me da boca a conjugação destas duas simples palavras «a minha Sagração», me transtorna a mente, o coração, a flor da pele. O tempo parece não ter passado desde que, ainda jovem, interpretei o papel da eleita do coreógrafo Joseph Roussillo no Ballet Gulbenkian. O tempo parece não ter passado desde a primeira vez que vi, num minúsculo televisor, a versão de Pina e ter decidido nunca coreografar esta peça. O tempo parece não ter passado desde a polémica estreia de Nijinsky/Stravinsky. Mas o tempo passou e a obra perdura no nosso imaginário cultural. O fascínio e respeito pela partitura foram determinantes para a minha interpretação, construção dramatúrgica e coreográfica da peça. A fidelidade ao guião de Stravinsky foi, desde o início, o único caminho com o qual me propus confrontar. No entanto, dois aspectos se distanciaram do conceito original. Visões personalizadas que imprimem à história uma lógica mais possível à minha compreensão, mais aprazível à minha manipulação. Em 1º lugar concedi ao personagem do Sábio um protagonismo invulgar, sendo ele que inicia a peça. Ainda em silêncio e durante todo o Prelúdio habita o espaço solitário e vazio traçando nos seus gestos um percurso de premunição, antecipação e preparação do terreno para o ritual. A 2º opção, que se distancia drasticamente do conceito original, reside no facto de o personagem da Eleita não ser tratada como uma vítima no sentido dramático da questão. A minha Eleita sente-se uma privilegiada e quer dançar até sucumbir. Em nenhum momento se sente obrigada ou castigada nem o medo a invade. Ela expõe a sua força e energia vitais lutando cegamente contra o cansaço. Olga Roriz Maio de 2010 LA VALSE SAGRAÇÃO DA PRIMAVERA _ 6ª Feira, 21h30 Cine-Teatro Avenida LA VALSE Curta-Metragem Estreia Absoluta, Realização João Botelho, Coreografia Paulo Ribeiro, Produção Ar de Filmes, Com os bailarinos da Companhia Nacional de Bailado A SAGRAÇÃO DA PRIMAVERA Direcção / Coreografia Olga Roriz Música Igor Stravinsky Figurinos Olga Roriz e Pedro Santiago Cal Desenho de Luz Clemente Cuba Estreia Absoluta Lisboa, Centro Cultural de Belem, Companhia COR, 29 Maio de 2010 ++ _património imaterial do concelho + + + PASSEIOS À VOL O tempo, a mesma porção de tempo, não é igual para a pedra e para a flor. Tampouco para os homens, pesem as circunstâncias. A pedra resiste para além do tempo dos homens, mas são as flores que ficam presas ao seu coração. A ânsia era grande em conferir tudo o que ainda habitava a sua memória. Mal chegou à cidade, não tardou que o João não calcasse a relva, esfregasse as mãos nos troncos das árvores e olhasse em todas as direcções, como se quisesse identificar algo que, revisto por alto, lhe pudesse passar despercebido. Até os desmedidos prédios da zona onde tinha morado outrora lhe causaram demorada atenção. Na verdade, fascinavam-no os prédios altos, que a sul não tinham a mesma visibilidade nem a mesma constância. Por fim, delongou um pouco mais o olhar na varanda do terceiro frente do bairro da Granja e, enfatizando com os ombros um gesto de aconchego e desculpa, balbuciou: - Nem todas as coisas grandes são grandes coisas… Tudo tinha agora uma dimensão distinta daquela que durante uma década não pode desenvolver-se, fechada que ficou num escasso recanto da sua memória de infância. As ruas, outra memória, durante a ausência, adquiriram nomes de itinerários de pueris desmandos; de pequenos segredos: - Era por esta rua que me escapava para o bairro de cima… Tinha um muro enorme que me fazia sentir herói quando o transpunha e afinal é pouco mais que um lancil. As capitosas árvores dos arredores ainda lá estão de sentinela para o que der e vier! Isso era, sempre foi, motivo de maior tranquilidade e segurança; o mesmo que respirar e estar vivo. O olhar do João saltava dum lugar para o outro como um pardal que procura abrigo e alimento. Apesar de tudo estava tranquilo, apenas um pouco curioso, como quem quer descobrir num segundo a diferença entre o que vê e o mundo que a sua memória lhe foi ditando ao longo do tempo ausente. Vieram-me à memória a mim, não a ele, os cheiros da Rua de Santa Maria, que cheguei a pensar ter mais refeições que as habituais na minha casa. Porventura, o alho e a cebola refogados ficavam impregnados nas paredes e um só almoço dava aroma ao meu olfato para uma semana inteira… No passeio, ia contando como se sentiu no dia em que se empoleirou na árvore da Devesa e caiu desamparado, sem dois dentes e um choro convulsivo com maior dose de medo pela reacção dos pais, que a dor pela perda dos dentes de leite lhe provocava; quando, no Passo encontrou uma moeda no fundo dum lago e a retirou à custa de perseverança e uma manga da camisola nova encharcada de água e lismos verdes; das quedas de bicicleta que valeram sustos e preocupações. Tinha-lhe previamente explicado que a cidade se modificara entretanto. Contei-lhe dos prédios de muitos andares, já muito além do relógio da Torre, dos chafarizes e da paisagem urbana asseada e branca como o nosso terraço da Granja. Ateve-se na Devesa. - Lembro-me da tasca do avião. Agora o avião está cá fora, é enorme e tem uma pista de aterragem que borbulha água. A nascente das sanguessugas, gracejou. - Vamos em frente, ainda nos falta ver muita coisa, respondi-lhe. Há muitos anos, com o meu pai, perdi uma dúzia de “costis” – como lhes chamávamos – na encosta norte da serra da Cardosa. LTA DO CORAÇÃO Queríamos passarinhos para não sei quê e foi ali que decidimos caça-los, já que eu era um reconhecido especialista. Nem pássaros, nem armadilhas. Não fomos capazes de descobrir um só que fosse, tal era a camuflagem... Se chorámos? Não! Rimo-nos até mais não podermos e ficamos abraçados durante tanto tempo que ainda hoje recordo esse abraço. - Vamos pelas Isabaldeiras até à Cardosa, disse eu. Não é fácil, mas já não é tão difícil como outrora. Vista dali a cidade cresceu duma forma extraordinária. Está irreconhecível! - O Vale do Romeiro é aquele pontinho verde além, argumentei para afirmar o meu conhecimento do terreno. O alcatrão separava-nos agora das correrias monteses dos tempos da fisga e dos arranhões… - O ar é bom. Cheira a árvores e a terra, dizia o João em jeito de solidariedade, tendo em conta o cansaço que ambos sentíamos nas pernas. - É, respondi-lhe sem folego para mais… Não foi só a cidade que se alterou; nós também já não somos as mesmas pessoas e quem passa por nós também já não lida da mesma forma. Parece que hoje as pessoas têm mais pressa do que as de antigamente. O problema é que fogem e não têm para onde fugir… Provavelmente cegaram de tanto ver e agora estão à procura daquilo que nunca viram mas sonham um dia encontrar numa rua ou beco, num telhado, inesperadamente ao alcance do seu ângulo de visão, debaixo duma pedra mal calcetada. O mundo é assim: dá tanta reviravolta que nos faz perder o norte porque não alcançamos o que antes tínhamos aos pés. Em contrapartida, faz-nos sonhar. Se a nossa matriz é a que pisamos, podemos sempre orientar-nos pelos cheiros, pela memória dos que para aqui nos trouxeram e pela bússola do próprio coração, tenham lá o tamanho, as cores e o desenho que tiverem! João de Sousa Teixeira teijã[email protected] Foto: Paulo Brito _pluridisciplinar 30..06 _2ª Edição POKÉDAY Vem aí a 2ª edição do Pokéday!! Realizar-se-á no Cine-Teatro Avenida, dia 30 de Junho, mais um evento inteiramente dedicado a Pokémon e às suas variadas vertentes, desde torneios de TCG (trading card game – cartas jogáveis) e Nintendo DS a Karaoke, Quiz, venda de merchandising, distribuição de Pokémon, entre outras actividades. Pokémon é uma franquia que nasceu em 1996 por terras nipónicas e que depressa se espalhou por todo o Mundo. A franquia gerou desde então, dezenas de jogos de vídeo, um jogo de cartas, quatro séries anime, merchandising e uma longametragem anual. Pokémon é apreciado por milhões de jogadores de todas as idades em todo o mundo, tendo-se tornado uma das franquias mais bem sucedidas e reconhecidas da cultura popular infanto-juvenil. Programa: Torneio de TCG 14:00 - Torneio de Nintendo DS 18:00 - Team Quiz 19:00 - Anuncio dos Vencedores do Torneio 19:30 às 21:00 - Pausa para Jantar 21:00 – Exibição de filme Pokémon (em aberto) + + + _ Sábado Cine-Teatro Avenida Entrada: Gratuita _info Cultura Vibra _Fonte Santa de S. Luís Oficinas de Verão no campo - 2012 Idade: dos 6 aos 14 anos Funcionamento: De manhã, de tarde ou todo o dia. Preço por semana: meio-dia = 25€ / todo o dia = 45€ Atividades ao ar livre: alimentar os animais da quinta, cuidar da horta, passear na carroça de burro, jogos tradicionais, peddy paper, banhos num tanque, passeios de bicicleta, etc. Atividades no interior: cozer pão, no forno a lenha, Home cinema, karaoke, teatro, expressão plástica, escrita criativa, as nossas filmagens, etc. Noite de estrelas: inclui acampar uma noite na quinta. Contactos param inscrições: 927 183 165 ou na Fonte Santa de S. Luís Informações: www.fontesantasluis.com E-Mail: [email protected] + + + ALCAINS 2012 ABRIL A JUNHO _agenda cultural de Castelo Branco _exposição 31..03 >27..05 _Lugar de Dobras e Vincos GABRIELA SIMÕES Esta série revela as minhas experiências na pesquisa de ritmo e desdobramento espacial, não de simples representação figurativa mas antes criando uma narrativa sobre outras narrativas afectivas e longínquas, em que a memória encontra o flash de um instantâneo de movimento, música, cor e imagem dinâmica que nos trabalhos mais antigos renasce, primeiro como objecto tridimensional, instável e dinâmico, de paleta fortemente cromática e diversificada, múltipla técnica e detalhes inusitados, que pretende criar alguma estranheza para, de seguida, estabelecer um vínculo com o olhar que se prolonga por manchas e linhas em rodopios espaciais. + + + _ 3ª a 6ª Feira _9h30 às 12h20 | 14h00 às 17h30 _ Sábado a Domingo _14h30 às 18h30 Museu do Canteiro - Alcains + + + _pluridisciplinar 03 05..04 > ..04 _Museu do Canteiro ATELIÊ PÁSCOA + FELIZ Nos dias 3, 4 e 5 de Abril, decorrerá no Museu do Canteiro o tão aguardado ateliê da Páscoa. Uma vez mais sob o mote da reciclagem, neste ateliê da Páscoa, serão reaproveitadas caixas de ovos. Surpresas agradáveis e coloridas irão brotar destas embalagens. Para uma PÁSCOA + FELIZ, neste ateliê, não faltará a tradicional caça ao ovo que faz as delícias dos mais pequenos. Entre ovos e caixa especiais, reinará a boa disposição e imaginação. Mais não podemos revelar… Apenas podemos divulgar que algumas das atividades serão desenvolvidas no exterior deste magnífico edifício que acolhe o Museu do Canteiro. Este ateliê dirige-se a crianças dos 5 aos 11 anos. As inscrições (limite de 12 inscrições) deverão ser feitas através do 272 900 220 ou por e-mail: [email protected]. _ 3ª>4ª>5ª Feira, 10h00>12h30 - 14h30>17h00 Centro Cultural de Alcains _cinema 27..04 _de Jean-Pierre e Luc Dardenne O MÍUDO DA BICICLETA Cyril tem apenas 11 anos, mas tem uma determinação imparável. Recusa acreditar que o pai o abandonou e faz tudo aquilo que está ao seu alcance para o encontrar. No seu caminho encontra Samantha, uma cabeleireira que o acarinha e aceita ficar com ele durante os fins-de-semana. Mas será o amor de Samantha suficiente para acalmar a raiva que vive dentro deste rapaz? Ficha Artística Samantha - Cécile de France Cyril - Thomas Doret Guy Catoul - Jérémie Renier Wes - Egon Di Mateo Com a participação de Olivier Gourmet Ficha Técnica Realização e Argumento - Jean-Pierre e Luc Dardenne Direcção de Fotografia - Alain Marcoen Montagem - Marie-Hélène Dozo Engenheiro de Som - Jean-Pierre Duret Décors - Igor Gabriel Guarda-Roupa - Maïra Ramedhan-Levi Maquilhagem - Natali Tabareau-Vieuille Produtores - Jean-Pierre e Luc Dardenne, Denis Freyd + + + _ 6ª Feira, 21h30 Centro Cultural de Alcains Entrada: €3,00 Duração: 87 min. Classificação: Maiores de 12 anos _música 19..05 _Recital PEDRO BRANCO Deixo que os poemas se arrastem pela minha voz. Sem pedir licença. A viola, trago-a vestida de mim a cada compasso do que canto. Por isso sabem tão bem estas viagens pelos silêncios... Não sei se são histórias ou apenas respirações que se encontram. Não sei o que tiro primeiro do monte de papéis que me acompanha. Logo se vê. Talvez um poema de Paris. Talvez uma canção de mar... O tempo é de fazer-se ternura e essa basta- se a si própria. Eis a minha apresentação. Sou o Pedro Branco e trago comigo a minha viola, as minhas/nossas canções e os poemas que lanço ao vento. Para deixar correr como um rio... sempre imprevisivelmente quente! + + + _ Sábado, 21h30 Auditório Centro Cultural de Alcains Entrada: €5,00 _teatro 09..06 _Um espectáculo de realidade ADALBERTO SILVA SILVA Adalberto Silva Silva — um espetáculo de realidade é a alma de Adalberto Silva Silva em formato televisivo. Adalberto é o célebre desconhecido, o triste homem comum, um tipo que de tão normalzinho se apalhaça dos modos mais surpreendentes. Um cidadão que, neste país pobre e maravilhoso, quer juntar-se a uma cidadã para se descobrir por inteiro. Em resumo, a personagem do mais adalbértico dos anti-heróis portugueses sai agora do papel do teatro para o oxigénio da realidade. Uma comédia em formato de bolso sobre o desejo, o sonho e os chamados problemas práticos. É a sério, sim, e é para rir, pois. Para rir a sério? texto: Jacinto Lucas Pires interpretação: Ivo Alexandre + + + _ Sábado, 21h30 Auditório Centro Cultural de Alcains Entrada: €5,00 Classificação: Maiores de 12 anos _informações CULTURA VIBRA O Cultura Vibra Castelo Branco já tem a funcionar o seu sítio em linha, nos endereços www.culturavibra.org ou www.culturavibra.com nos quais poderá encontrar toda a actualização relativamente às informações de agenda. Para se manter ao corrente da nossa programação e de outras novidades, pode subscrever a nossa Newsletter, bastando para tal enviar uma mensagem de e-mail para [email protected], colocando no assunto Subscrever Newsletter, ou subscrevendo a mesma em www.culturavibra.com. 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A nossa bilheteira em linha é segura e funciona 24 horas por dia (excepto em caso de anomalia nos servidores). + + + CINE-TEATRO AVENIDA 695 Lugares Horário de bilheteira: Terça-feira a Sábado: 14h00 – 19h00 Dia de espectáculos: 14h00 – 19h00 e das 20h00 até meia hora depois de iniciado o espectáculo. Tel. 272 349 560 – [email protected] Os espectáculos começam à hora marcada. Nos dias de espectáculos que NÃO se iniciem às 21h30 ou 22h00, a bilheteira estará aberta pelo menos 1 hora antes do início dos mesmos. RESERVAS As reservas têm a validade até 48 horas antes dos espectáculos. Podem ser efectuadas via telefone, e-mail ou directamente na bilheteira do Cine-Teatro Avenida. CONDIÇÕES DE ACESSO Não é permitida a entrada na sala após o início das sessões, nos espectáculos de declamação, ópera, bailado, e nos concertos de música clássica, salvo indicação dos assistentes de sala. O Cine-Teatro possui acessos para pessoas portadoras de deficiência. É proibida a recolha e gravação de imagem ou som, salvo se previamente autorizadas pela Direcção e todos os aparelhos que possam emitir sinais sonoros devem ser desligados ou silenciados. Ao abrigo da Lei Nr. 37/2007, de 14 de Agosto, é proibido fumar nas Salas, Auditórios, Foyers, Galeria de Arte, Café Concerto e Parque de Estacionamento. É proibido comer e/ou beber no auditório do Cine-Teatro Avenida e do Centro Cultural de Alcains. _informações PASSATEMPOS Os bilhetes de passatempos deverão obrigatoriamente ser levantados até meia hora antes do início do espectáculo. Caso isso não aconteça, os mesmos poderão ser disponibilizados ao público, para venda. DESCONTOS Os menores de 25 e maiores de 65, bem como os estudantes (incluindo os das Universidades Séniores) e os portadores do Cartão Bertrand têm direito aos bilhetes com desconto nos espectáculos assinalados com CONVERSA DE PALCO / MEMÓRIAS NA NORA Sempre que vir este ícone, já sabe que temos Conversa de Palco ou Memórias na Nora. Neste trimestre contaremos com a colaboração de Marco Domingues, logo no início de Abril. Em Maio, a cantora Stacey Kent, em parceria com o Primavera Musical, participará numa conversa antes do concerto que está agendado para o Cine-Teatro Avenida. Finalmente, no Memórias na Nora, Carlos Tomaz vem partilhar o seu conhecimento da história do desporto automóvel na nossa cidade, desde os anos 60. NOVIDADE Na compra de bilhete para 3 filmes, nós oferecemos um bilhete para uma outra sessão. Na compra de um bilhete para os concertos de Stacey Kent e Brad Mehldau, oferecemos um bilhete, para o Balcão, no espectáculo da Companhia Nacional de Bailado. A compra de bilhetes deverá ser feita de uma só vez, sendo entregue, de imediato, o bilhete para o espectáculo da CNB. + + + BIBLIOTECA MUNICIPAL Campo Mártires da Pátria (Ex Quartel da Devesa) 6000 – 097 Castelo Branco Contacto – 272 340 600 CYBERCENTRO Campo Mártires da Pátria (Ex Quartel da Devesa) 6000 – 097 Castelo Branco Contacto – 272 348 790 CENTRO DE INTERPRETAÇÃO AMBIENTAL Quelha da Bela Vista 6000 – 127 Castelo Branco Contacto – 272 346 068 JARDIM DO PAÇO EPISCOPAL Rua Bartolomeu da Costa 6000-773 Castelo Branco Contacto – 272 340 500 NÚCLEO ETNOGRÁFICO DA LOUSA Largo do Chafariz 6005-232 Castelo Branco Contacto – 967 125 030 MUSEU DO CANTEIRO Rua das Fontainhas, nº 1 6005 Alcains Contacto – 272 900 220 Os textos que respeitam o novo acordo ortográfico são da responsabilidade dos promotores. MUSEU DE ARTES E OFÍCIOS Rua João de Deus nº 15 6005 Alcains MUSEU CARGALEIRO Rua dos Cavaleiros, nº 23 6000-189 Castelo Branco Contacto – 272 337 394 ANTIGO EDÍFICIO DOS CTT Largo da Sé 6000-102 Castelo Branco Contacto - 272 323 402
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