Redemoinhos da vida

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Domingo, 06 de Fevereiro de 2011
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Cinema. Finalizando "Girimunho", Helvécio Marins e Clarissa Campolina falam sobre a experiência do
primeiro longa
Redemoinhos da vida
Publicado no Jornal OTEMPO em 06/02/2011
MARCELO MIRANDA
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FOTO: IVO LOPES ARAÚJO/DIVULGAÇÃO
No característico vocabulário do interior mineiro, girimunho
é entendido como um pequeno redemoinho. A palavra
Edição do Dia
pode ser aplicada tanto ao enredo do primeiro longametragem da dupla Helvécio Marins e Clarissa Campolina
quanto à própria experiência de ambos na realização de
um projeto acalentado há anos.
Depois de sete anos decorridos entre a ideia e a
concretização, de 2011 não passa. Em montagem e
finalização, "Girimunho" tem previsão de estar pronto nos
próximos meses. Já pleiteia exibição em alguns festivais por enquanto, sigilosos, com toda a discrição também
tipicamente mineira.
Doçura. Maria Sebastiana, a Bastu,
em cena do filme: interpretando a si
mesma
Galeria de fotos
Isso nem é o mais importante a Helvécio e Clarissa. Ambos
estão muito mais atentos a ajustar os cortes do filme. O
Outras edições
repórter do Magazine esteve, com exclusividade, na ilha
de edição onde os dois têm se debruçado com a montadora
carioca Marina Meliande para transformar as imagens
brutas filmadas no pequeno município de São Romão, no
Norte de Minas (521 Km de Belo Horizonte), em narrativa.
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TV Mineira
Por 0
Natália D'ornellas
Pode parecer estranho falar em "narrativa" a quem
conhece os trabalhos de Helvécio e Clarissa. Juntos, fizeram o curta "Trecho" (2006), premiado no
Festival de Brasília; sozinhos na direção, ele fez "Nascente" (2005), e ela, "Notas Flanantes" (2009).
Em todos, há rarefação, fragmentos, tempo aberto.
Sebastião Nunes
"Girimunho" será isso também, desta vez com "curva dramática", como frisa Helvécio Marins. "Tudo
que está no filme é baseado na vida das personagens, que interpretam elas mesmas em situações
reconstruídas por um roteiro que a gente tinha", explica Clarissa.
Paulo Navarro
O script do carioca Felipe Bragança (também roteirista em "O Céu de Suely" e "No Meu Lugar") transita
pelo universo de Maria Sebastiana, a Bastu, e de Maria do Boi. Senhoras em seus 83 anos de idade,
moradoras de São Romão desde sempre, elas serviram de inspiração e motivação para Helvécio e
Clarissa prepararem um filme protagonizado por elas mesmas.
Trigueirinho
Bastu e Maria do Boi não podiam ser mais diferentes. Para Helvécio, a primeira é a doçura em forma de
gente. "Ela é uma contadora de histórias sem saber que é, pois conta de um jeito mágico, com toques
surreais, que te fazem acreditar em tudo, por mais fantástico que seja".
João Batista Libânio
Bastu, viúva do ferreiro da cidade, facilitou o trabalho da dupla. Bem diferente de Maria do Boi, de
personalidade mais arredia. "Ela é uma batuqueira de tambor ancestral africano, autêntica mestre dos
mestres", exalta Helvécio. Ele e Clarissa tiveram dificuldades em convencer Maria a fazer o que queriam
para o filme. Clarissa diz: "Ela tem integridade e respeito pelas raízes, e isso é muito comovente.
Élder Martinho
Mesmo sisuda, é uma figura doce. Esses contrastes a fazem misteriosa e especial".
Relações. O girimunho que vai colocar as duas personagens em contato direto é a morte de Feliciano,
marido de Bastu. "A partir desse acontecimento, a gente tenta acompanhar a forma como as duas se
relacionam com o mundo e como a Bastu vai se reencontrar e se recolocar no ambiente, agora, sem o
marido", adianta Clarissa. "A Maria do Boi entra no filme quase como uma entidade. A Bastu se
movimenta, faz a história andar, mas a Maria sabe de tudo".
O choque se dará na relação com as novas gerações, encarnadas pelos jovens mostrados no filme - em
especial no caso de Maria, que, temendo não ter a quem deixar seu legado, busca herdeiros para a
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