Os Avanços no Controle do HIV e O

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Os Avanços no Controle do HIV e O
Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis:
Os Avanços no Controle do HIV e
O Descompasso no Controle da
Sífilis Congênita
Porquê é um Desafio para
a Saúde Pública ?
• Agente etiológico conhecido
• História natural da doença conhecida
• Diagnóstico laboratorial disponível
• Tratamento/profilaxia disponíveis
Casos notificados de aids
1980-2002
•BRASIL :
257.780
Fonte: SINAN- Vigilância Epidemiológica-PE-DST/Aids-SP (dados até 31/12/02)
•Estado de São
Paulo: 117.664
Casos Notificados de AIDS, Mulher e TV,
em log, SP, 1983 to 2001(12/02)
10000
1000
100
10
1
83
F: PEDST/AIDS-SP 12/02
84
85
86
87
88
89
90
91
mulher
92
93
TV
94
95
96
97
98
99
2000
2001
Casos Notificados de AIDS, Transmissão
Vertical, em log, Brasil-SP-EUA,
1987 a 2001 (12/02)
1000
100
10
1
87
88
89
90
93
94
95
96
97
98
99
0
1
925 822 686 518 328 238 183 118
320 418 469 614 742 917 965 849 632 588 419
Brasil
F: PEDST/AIDS-SP 12/02
92
952
EUA
São Paulo 18
91
25
37
60
88 104 118 135 149 170 180 116 123 101 57
Estimativa de soroprevalência do HIV
gestantes/SP: 0.6% (em estudo)
São Paulo:
•População = 37.630.105
•Partos = 687.779 por ano
•No. estimado casos HIV em gestantes/ano = 4.127
•Uso de AZT-IV = 2.861 (65,3%)
F: PEDST/AIDS-SP 12/02
“USO” DO AZT INJETÁVEL
SÃO PAULO, 1997 - 2003
• AZT
2861
2521
2517
2313
1671 1707
784
97
98
F: PEDST/AIDS-SP 12/02
99 2000 2001 2002 2003
1996 = 122
1997 = 784
1998 = 1671
1999 = 1707
2000 = 2521
2001 = 2861
2002 = 2517
2003 = 2313
Distribuição do Teste Rápido
para Maternidades,
2000-2002, São Paulo
70600
2000= 34.475
39810
34475
2001= 35.073
35073
2002= 39.810
2003 = 70.600
2000
F: PEDST/AIDS-SP 12/02
2001
2002
2003
Notificação de Gestantes HIV +
e Crianças Expostas - São Paulo*
Amostra: 277 fichas (01/02 a 06/02)
88,8%
4,3%
6,9%
Diagnóstico do HIV:
41,5%
42,2%
16,2%
Uso do AZT no PN:
79,1%
16,2%
4,7%
Pré-Natal:
CEDST/AIDS_SP
*Dados sujeitos à revisão
sim
não
ign
antes do PN
durante o PN
no pré-parto
sim
não
houve recusa
Taxa de Infecção da
Transmissão Vertical (%),
São Paulo, 1997-2002
18
16
16
14
12
10
9,1
7,8
8
6
4
2,7
2
0
1997
2000
2001
2002
Tess, 1998; Succi, 2003 (dados sujeitos à revisão)
AIDS - Transmissão Vertical:
Estudos de Sobrevida, São Paulo
1998
Com ARV
84,4
IC95%:75,9-131,8
χ22gl=347,9 p<0,00001
1998
45,7
1994
9
1991
6,7
0
10
20
IC95%:30,8-58,5
χ21gl=0,80
p=0,372
30
40
50
60
70
80
meses
F: Grangeiro A, 1995; Matida LH, 1996; Matida LH, 2002
90
Uso do AZT-EV: Distribuição Maternidades,
São Paulo, Julho/2002
Total = 207 maternidades
F: PNDST/AIDS-SP 12/02
Distribuição de Serviços Especializados
para Mulheres e Crianças com HIV/AIDS
Serviços
F: PNDST/AIDS-SP 12/02
NÚMERO DE SERVIÇOS DE SAÚDE
ESTADO DE SÃO PAULO
• 170 ambulatórios especializados para
portadores de HIV/AIDS
• 377 unidades especializadas em DST/127
municípios
• 35 centros de testagem e aconselhamento
• 31 hospitais-dia
• 102 hospitais com leitos para atendimento de
portadores de HIV/AIDS
• 14. 966 hospitalizações/1995 - 9.190
hospitalizações/2002
Total de casos notificados de
Sífilis Congênita,
Estado de São Paulo, 1989 - 2003 (10/03)
1200
1000
800
600
400
200
0
SC
1989 1990 1992 1993 1994 1995 1997 1998 1999 2000 2002
17
F:CEDST/AIDS-SP
32
47
316
359
434
555
797
934 1096
842
Estimativa de soroprevalência da Sífilis
em gestantes/SP: 1,7%
•População = 37.630.105
•Partos = 687.779 por ano
•. Pré-Natal = 85%
• 7 ou + consultas = 54,5%
•No. estimado Sífilis em gestantes/ano = 11.690
Tabela 1. Total de casos notificados de sífilis congênita, segundo Direção Regional de Saúde (DIR) - notificação
e ano de diagnóstico, Estado de São Paulo, 1994 a 2002*
Ano de diagnóstico
DIR
I - Capital
II - Santo André
III - Mogi das Cruzes
IV - Franco da Rocha
V - Osasco
VI - Araçatuba
VII - Araraquara
VIII - Assis
IX - Barretos
X - Bauru
XI - Botucatu
XII - Campinas
XIII - Franca
XIV - Marília
XV - Piracicaba
XVI - Presidente Prudente
XVII - Registro
XVIII - Ribeirão Preto
XIX - Santos
XX - São João da Boa Vista
XXI - São José dos Campos
XXII - São José do Rio Preto
XXIII - Sorocaba
XXIV - Taubaté
1994
280
6
1
1
3
1
3
6
1
1
3
20
7
1
7
3
15
-
1995
294
35
2
1
2
4
1
32
4
1
2
6
25
3
3
14
1
4
-
1996
327
23
3
6
3
1
1
14
3
1
5
5
36
10
4
32
10
8
2
1997
370
20
2
13
2
1
3
11
5
2
21
36
15
7
32
10
4
1
1998
456
34
2
14
1
6
2
28
3
14
11
34
8
6
51
12
5
4
1999
443
36
26
1
18
3
1
2
1
23
4
3
8
10
37
27
5
84
16
6
4
2000 2001** 2002**
519
501
182
19
54
24
70
193
23
1
1
20
52
23
4
4
3
3
4
3
1
1
1
1
2
2
4
2
25
24
21
1
1
2
4
5
12
2
6
2
13
6
13
6
8
21
19
5
48
39
5
1
3
2
54
41
12
6
11
1
18
17
6
1
12
-
Total
359
434
494
555
691
758
838
1007
345
Fonte: SINAN-Divisão de Vigilância Epidemiológica - Programa Estadual DST/Aids, * ( dados até 27/08/2002).
** Casos sujeitos à revisão.
Total
No.
%
3372
61,52
251
4,58
320
5,84
3
0,05
149
2,72
19
0,35
24
0,44
8
0,15
2
0,04
5
0,09
19
0,35
184
3,36
5
0,09
40
0,73
16
0,29
66
1,20
67
1,22
233
4,25
162
2,96
32
0,58
297
5,42
70
1,28
83
1,51
24
0,44
5481
100,00
Total de casos notificados de Sífilis Congênita
segundo realização de pré natal,
Estado de São Paulo, 1998 - 2003*
(Total de casos=5.232)
10,5 Ign
15,3
Não
74,2
Sim
Fonte: SINAN- Vigilância Epidemiológica-CVE- PE-DST/Aids-SP (dados até 10/2003)
Total de casos notificados de Sífilis Congênita segundo
realização de pré natal,
Estado de São Paulo, 2001 - 2003*
(Total de casos=2.616)
Não
12%
Não class
13%
Sim
69%
Fonte: SINAN- Vigilância Epidemiológica-CVE- PE-DST/Aids-SP (dados até 20/08/2003)
IGN
6%
Total de casos notificados de Sífilis Congênita
com pré natal, segundo realização de VDRL,
Estado de São Paulo, 2001 - 2003*
(Total de casos=1.805)
50% com
Não class
25%
IGN
20%
REATIVO
39%
NÃO REALIZADO
5%
1o. VDRL
NÃO REATIVO
11%
REATIVO
17%
IGN
35%
NÃO REATIVO
6%
23% com
2o. VDRL
NÃO REALIZADO
15%
Não classificados
27%
Fonte: SINAN- Vigilância Epidemiológica-CVE- PE-DST/Aids-SP (dados até 20/08/2003)
Total de casos notificados de
Sífilis Congênita
segundo tratamento da mãe e parceiro,
Estado de São Paulo, 1994 - 2003
ignorado
27%
ignorado
69%
parceiro
"tratada"
60%
não tratada
13%
"tratado"
13%
mãe
não tratado
2%
Fonte: SINAN- Vigilância Epidemiológica-PE-DST/Aids-SP (dados até 31/05/2001)
“Errar é Humano”
“Acertar, também”
Prevenção da Transmissão Vertical
Metas:
z
Aumentar para 100% o número de gestantes
aconselhadas e testadas para o HIV e a Sífilis no
Estado;
z
Tratar 100% das gestantes identificadas como
soropositivas para a Sífilis e o HIV no Estado;
Estratégias para o controle:
z
Interface com: Área da Mulher, Materno-Infantil, Assistência
Básica à Saúde, PACS/PSF, Laboratório, Sociedade Civil
Organizada; Órgãos Formadores - composição de um grupo
oficial;
z
Oferecer um pré-natal precoce e com qualidade;
z
Detecção precoce: disponibilizar uma ágil pesquisa diagnóstica
laboratorial com aconselhamento;
z
Disponibilizar medicamentos;
z
Acessar parceiros;
z
Informar sempre sobre prevenção e controle.
Desafio
. Melhoria da qualidade do atendimento
dos serviços de saúde
(sustentabilidade), considerando
questões técnicas, burocráticas, e
também: questões de gênero,
sexualidade e prevenção das
DST/HIV/AIDS;
Ação Básica para o
Controle do
HIV/AIDS/DST:
PREVENÇÃO
e sem a Sífilis.
“A Gestação e o Resultado Indeterminado
na Pesquisa de Anticorpos Anti-HIV”
www.crt.saude.sp.gov.br

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