Gourmet Festival 2010 - Aurora Group Finance
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Gourmet Festival 2010 - Aurora Group Finance
BLACKMAIL | www.tributetoclaudia.com Dieter Koschina & Friends A suma alegria da cozinha A Vila Joya e o Aurora Group apresentam Gourmet Festival 2010 IN T E R N ATION A L REAL INVESTMENT OPPORTUNITIES R FOR F PROFESSIONAL INVESTORS International Gourmet Festival TRIBUTE TO CLAUDIA Powered by Aurora Group Experience a unique concept with the new star service Aurora Resorts WWW.AURORAGROUP.PT WWW.AURORAGROUPFINANCE.COM The concept behind the Aurora Group real-estate resorts is to provide a -star luxury hotel service and facilities to all of the property owners. Aurora Group members will have access to VIP Clubs which offer everything which usually one can only dream of. From exhilarating experiences on a race track, an undisturbed drive in a supercar, cruising the coastline on a magnificent yacht to relaxing in an exclusive skybox watching your favorite sports event or simply enjoying a Michelin Stars rated dinner. E D I T O R I A L Sentado nesta varanda sobre o mar, provo o calor do vinho rubro e recordo o dia em que eu e Claudia vimos este lugar pela primeira vez. O brilho nos seus olhos disse-me que já imaginava no que se poderia transformar aquela casa com uma enorme mesa de mármore. QUERIA FAZER dali um recanto acolhedor – não só para nós, mas para quem quisesse desfrutar da mesma brisa, da mesma paz que nos inspirou enquanto olhavamos para as ondas que vinham e recolhiam. Passaram mais de trinta anos. Houve muito que mudou, mas não desapareceram a ideia primeira nem tudo o que fizemos para a concretizar. Vila Joya é a herança viva do brilho nos olhos de Claudia. Um dos valores que quisemos trazer para esta orla do mar foi a arte, quase mágica, de pôr em evidência de paladar, perfumes e cores os produtos que em Portugal nos “TRABALHAMOS COM cativaram de modo tão profundo. GOSTO PARA VOS Dieter Koschina é um mestre nessa OFERECER A JÓIA QUE magia. Está connosco há muito tempo e tem-se dedicado a TANTO ESTIMAMOS.” aperfeiçoar a arte na cozinha que fez sua; é uma arte magnífica e o Vila Joya é o lugar onde pode ser apreciada. Convidar outros chefs, outros mestres igualmente criativos, é apenas a consequência natural da presença de Koschina nesta casa afortunada. É bom partilhar convosco o conforto e a qualidade da herança de Claudia. Trabalhamos com gosto para vos oferecer a jóia que tanto estimamos. Queremos o melhor – continuamos a querer o melhor. Para vós. KLAUS JUNG A Vila Joya e o Aurora Group apresentam o Festival Internacional Gastronomico QUINTA-FEIRA, 21 JANEIRO MICHAEL WHITE Restaurante Alto, Nova Iorque (E.U.A.) MICHELIN � � THE NEW YORK TIMES � � � ..................................................... A reinvenção da cozinha italiana mais típica, com o respeito absoluto pelos ingredientes de base A PARTIR DE 16 ATE 24 DE JANEIRO, 2010 � SEXTA-FEIRA, 22 JANEIRO ANDREA BERTON Restaurante Trussardi Alla Scala, Milão (Itália) MICHELIN � � ..................................................... SÁBADO, 16 JANEIRO KOSCHINA & FRIENDS: THOMAS DORFER JUAN AMADOR MARTIN KLEIN MARIO LOHNINGER PETER KNOGL HEINZ WINKLER JÖRG WÖRTHER NICOLAS ISNARD FRANK BUCHHOLZ PETER SCHACHERMAYER SIGI DANLER-HEINEMANN ..................................................... O minimalismo dos ingredientes a sublinhar os sabores da alta cozinha DOMINGO, 17 JANEIRO TERÇA-FEIRA, 19 JANEIRO DANI GARCÍA JACQUES POURCEL Restaurante Calima, Málaga (Espanha) MICHELIN � ..................................................... Restaurante Le Jardin des Sens, Montpellier (França) MICHELIN � � ..................................................... A cozinha molecular nas Tradição e inovação: o Sul experiências com diferentes de França nos contrastes paladares, cores e perfumes mediterrânicos de mar e terra � � � SÁBADO, 23 JANEIRO JIN JIE ZHANG Restaurante Green T. House, Pequim (China) ..................................................... Harmonia e equilíbrio neo-clássicos na cozinha chinesa de fusão � DOMINGO, 24 JANEIRO A já tradicional noite SEGUNDA-FEIRA, 18 JANEIRO QUARTA-FEIRA, 20 JANEIRO dos chefs é uma ocasião JONNIE BOER ROLAND GORGOSILICH única para conhecer, em Restaurante Bosman’s, Paarl (África do Sul) das mais premiadas Restaurante De Librije, Zwolle (Holanda) MICHELIN � � � ..................................................... ..................................................... Restaurante Kyoto Tsuruya, Tóquio (Japão) MICHELIN � � � ..................................................... personalidades da alta Um estilo de cozinha simples, Boa esperança na surpresa da Um império de mais de cem chefs cozinha mundial. genuíno, natural e puro alta cozinha da Cidade do Cabo na tradição japonesa do kaiseki criativo convívio, algumas KYOTO TSURUYA Praia da Galé, Apt. 120, Albufeira, Algarve RESERVAS: +351 289 591 795 KOSCHINA & FRIENDS A suma alegria da cozinha Dieter Koschina nasceu na Áustria em 1962 e chegou a Portugal pela primeira vez aos 29 anos. A sua ligação ao VILA JOYA começou por um acaso feliz: atendeu um telefonema de Claudia Jung, que ligava a convidar o chef do Vienna Plaza para dirigir a cozinha de um restaurante que estava a montar num pequeno hôtel de charme em Portugal; o chef do Plaza não estava e o convite acabou por ser feito a Koschina, que se prontificou a aceitar. Texto: ANA SOARES | Fotos: VASCO CELIO D ESDE QUE assumiu a direcção da cozinha do Vila Joya, supervisiona com total dedicação o processo gastronómico, desde a escolha dos ingredientes, a sua compra e acondicionamento, até à imaginação dos pratos, a sua preparação e o momento em que chegam às mesas. A maior e a mais importante parte da sua carreira tem sido, portanto, desenvolvida no Vila Joya, frente ao mar algarvio. Foi aqui que em 1996 viu ser-lhe atribuída a primeira estrela Michelin e, três anos depois, a segunda. O Vila Joya mantém as duas estrelas desde esse ano e é o único restaurante em Portugal com tal distinção. No Tribute to Claudia, Koschina encontrou uma oportunidade para dar maior visibilidade às suas criações. Mas, mais importante do que isso, conseguiu reunir em Portugal um leque de famosos e criativos chefs de todo o mundo. No primeiro dia do Tribute, a janela que oferece a vista para os seus pratos e para os produtos portugueses é a mesma por onde se podem apreciar as diferentes receitas com que cada chef contribui para a festa que é este Festival. Para o chef do Vila Joya, o Festival Tribute to Claudia é já uma incontornável ocasião de Thomas Dorfer: Foi nomeado chef do Ano da Áustria (Guia Gault-Millaut 2009). Nicolas Isnard: O seu Auberge de la Charme, perto de Dijon, abriu as portas em 2008 e no ano seguinte recebeu a primeira estrela Michelin. “KOSCHINA CONSEGUIU REUNIR EM PORTUGAL UM LEQUE DE FAMOSOS E CRIATIVOS CHEFS DE TODO O MUNDO” contacto, troca de ideias e convívio – no fundo, a suma alegria da cozinha e a glorificação da arte de cozinhar. Martin Klein: É desde 2004 o chef responsável no restaurante Ikarus do Hangar7 (aeroporto de Salzburgo) Peter Knogl: Dirige o restaurante do Grand Hotel Les Trois Rois, em Basel. Foi nomeado chef do Ano da Suíça (Guia Gault-Millaut 2009). C O N V I D A D O S Mario Lohninger: É um dos autores do livro East of Paris: The New Cuisines of Austria and the Danube. Dirige os restaurantes Micro e Silk Bed, em Frankfurt. Juan Amador: Nos seus restaurantes da Alemanha, desenvolve aquilo a que chama “re-interpretações” das cozinhas catalã, basca e francesa. Peter Schachermayer: A sua carreira tem mais de cinquenta e cinco anos, parte dos quais no restaurante Dietrichsteinerhof, na Áustria. Frank Buchholz: Interessa-se pelos tons mediterrânicos que pode introduzir na sua cozinha alemã. Heinz Winkler: O seu Residenz Heinz Winkler, na Bavária, faz jus à fama que o fez receber a primeira estrela Michelin aos 32 anos, em 1981. Siegfried Danler-Heinemann: É o chef do restaurante Amadeus, em Almancil. Jörg Wörther: Vem do restaurante Carpe Diem em Salzburgo. O CONVITE NÃO era É impressionante, mas em propriamente para 4 refeições que fizemos (dois si mas, sentindo-se jantares de menu de degustação preparado e desejoso para e dois almoços à carta) não aceitar qualquer convite que houve praticamente um deslize. lhe parecesse credível, fosse Não que istivesse tudo sublime, onde fosse, decidiu arriscar mas em termos globais, o nível e responder que era ele foi muito elevado: propostas quem ela procurava. com criatividade (sem arrojos Passado algum tempo o desmedidos); conjugações jovem Koschina aterrava de acertadas; elaborações malas e bagagens no pequeno imaculadas; timing entre pratos hotel de charme da Praia da perfeito; e um serviço exemplar. R E S TA U R A N T E V IL A J O YA Galé. Ao entrar no seu Os pratos até têm nomes “escritório” deparou-se com simples, mas uma vez na mesa uma cozinha mais apropriada tornam-se num verdadeiro para uma casa de família: estímulo aos sentidos: um fogão de 4 bicos, um sanduíche de linguado com frigorífico e um pequeno alcachofras marinadas; sopa de balcão, muito diferente da alho selvagem com lombo de cozinha profissional exemcordeiro, massa fina com plar que existe actualmente. esparguete de pepino e salmão Estávamos em 1989. Já fumado; pregado selvagem com havia ambição, mas de cogumelos e espuma de açafrão estrelas, por enquanto, só as e champanhe; mil-folhas de do céu do Algarve. As famosas framboesa e baunilha com do Guia Michelin haveriam gelado de verbena, são alguns de surgir mais tarde: uma dos exemplos que tivemos A vida está cheia de acasos. Quis o em 1995 e duas em 1999 oportunidade de experimentar. destino que Dieter Koschina, então mantendo-se este estatuto, único em Portugal, até aos subchefe do Hilton Vienna Plaza, dias de hoje. A questão das Na escolha dos vinhos, a estrelas Michelin é um recomendação do Escanção fosse a passar quando tocou o telefone. assunto que todos os anos mostrou-se preciosa, dada a Do lado de lá uma senhora alemã faz correr rios de tinta, profusão de ingredientes da sobretudo fora de França. refeição. Apesar de estarmos procurava desesperadamente alguém (Critica-se as ausências num ambiente de várias que pudesse substituir o seu chef injustificadas bem como nacionalidades, com muitos o hábito para premiar clientes habituados às principais de cozinha acabado de sair. as cozinhas de tendência referências mundiais, existe por Texto: MIGUEL PIRES | Foto: VASCO CELIO francesa. Da crítica à aqui a tendência no aconselhatentativa de descredibilização mento do que de melhor se vai normalmente um pequeno produz no nosso país, sobretudo passo. Contudo, para irritação em termos de gama média, de muitos, continua a ser o guia de restaurantes de maior média-alta. Para quem quiser troféus, eles também existem e influência mundial, mesmo para quem o critica.). Por cá, a têm saída: do Barca Velha aos topos da Niepoort ou da Quinta polémica também subsiste mas são raros os que afirmam existir do Crasto, passando por um Pétrus, um Château D’Yquem, outro restaurante no mesmo patamar de excelência do Vila um champanhe Krug ou um Porto Noval Nacional (para os Joya. Mas este estatuto único não é fruto do acaso. Exige talento, obstinados do vinho aconselha-se uma visita à moderna cave dedicação, profissionalismo e, também, um grande investimento onde são guardadas todas estas preciosidades). financeiro (só para se ter uma noção, entre cozinha, copa e sala, trabalham aqui 40 pessoas, para uma ocupação de Com este nível de oferta e de serviço, não admira que os 69 lugares). preços aqui praticados sejam de joalharia. Ainda olhámos várias vezes em redor para saber se estaríamos a ser alvos de algum De Sagres vem o peixe que Koschina tanto elogia e que a sua tratamento especial, uma vez que estávamos ali como equipa trata de forma exímia. De várias partes do mundo, os imprensa, a convite. No final confirmámos. Tivemos de facto diversos ingredientes que enriquecem a experiência degustativa. um tratamento especial. O mesmo que todos os outros clientes. Conjugar os elementos com mestria e criatividade num menu de jantar de 5 a 8 pratos e fazê-lo diferente todos os dias exige, Texto publicado originalmente no suplemento de facto, a posse das faculdades acima referidas. Outlook (Semanário Económico) em 30 Maio 2009 (En)Joy by Koschina Obsessão Imagine que ia dar um jantar para amigos e que num excesso de autoconfiança (ou de loucura) resolvia convidar um chef famoso, que por acaso até é conhecido de um dos seus amigos, para se juntar ao grupo. O mais provável é que o seu/sua parceiro/a, quando descobrisse iria, por certo, entrar em pânico – já para não falar nos seus amigos, divididos entre a expectativade assistir à sua humilhação, ou à sua consagração como cozinheiro amador. F OI MAIS OU MENOS isto que aconteceu com o nova-iorquino Bill Buford quando há uns anos resolveu convidar o famoso chef Mario Batali para um jantar de amigos, em sua casa. O episódio abre o livro A ferver/Heat (de 2006, publicado entre nós, pela D. Quixote), onde Buford conta esta e outras aventuras de um entusiasta amador que resolveu largar a sua carreira como editor de uma prestigiada revista, a New Yorker, para conhecer de forma mais profunda o mundo da cozinha. Descreve ele, o momento: “Batali, o Chefe e coproprietário do Babbo, em Manhattan, é um cozinheiro tão famoso e competente que muito raramente é convidado para uma refeição na casa das pessoas”, disse-me ele… “Eu era o que se pode generosamente considerar um cozinheiro Texto: MIGUEL PIRES | Fotos: VASCO CELIO entusiasta, mais confiante do que competente (isto é, apaixonado mas basicamente ignorante)”. Batali acabou por tomar conta da noite e umas largas garrafas de vinho depois resolveu aceder ao pedido de Buford para o aceitar durante uns tempos na cozinha do Babbo. Ao longo das 400 páginas do livro, Buford vai relatando o seu dia a dia e todas as aventuras e desventuras de um cozinheiro amador (como está explícito no subtítulo da edição portuguesa). E fá-lo de uma forma tão hábil, minuciosa e cativante que nos deixa agarrados ao livro, sobretudo para quem possui uma costela gourmet. Este tipo de chamamento é mais comum do que se imagina e assume contornos mais ou menos extremos. Na versão mais radical há quem largue tudo, um trabalho estável e uma boa carreira, para abraçar a ideia de vir a ser um cozinheiro, quiçá chegar a chef, ou até mesmo possuir um pequeno restaurante onde dar azo à “obsessão” (como é mais ou menos o caso relatado no livro). Menos radical, há quem satisfaça a “doença” em part-time, como na história que me contaram em que um empresário lisboeta chegava à sexta-feira, despia o fato, colocava o avental e juntava-se à brigada da cozinha sujeitando-se às ordens mais básicas, como qualquer trainee acabado de sair da escola de hotelaria. No primeiro dia tinha-se apresentado ao trabalho de jaleca vestida, impecavelmente engomada, e um kit de facas Global novinhas em folha. Consta que o chef, num tom circunspecto, “HÁ QUEM LARGUE TUDO, UM TRABALHO ESTÁVEL E UMA BOA CARREIRA, PARA ABRAÇAR A IDEIA DE VIR A SER UM COZINHEIRO, OU ATÉ MESMO POSSUIR UM PEQUENO RESTAURANTE ONDE DAR AZO À ‘OBSESSÃO’” mandou-o para um canto onde ficou a descascar batatas a noite inteira, convencendo-se assim que, após esta tarefa rotineira, o empresário aprendiz de cozinha ganharia juízo e não voltaria a aparecer. Só que no dia seguinte lá estava ele de novo, o mesmo acontecendo na semana seguinte, na outra, e assim sucessivamente até hoje, apenas com um ou outro período de interregno. Há quem se satisfaça elevando a sua obsessão a um nível elaborado, mas sem a necessidade de passar por uma cozinha de um restaurante. Gastam pequenas fortunas a equipar a divisão preferida das suas casas com fogões Molteni, ou Aga; adaptam instrumentos que lhes permitam cozinhar em vácuo; compram em França tachos em cobre ou em ferro fundido feitos apenas por encomenda e não perdem o último grito das facas, dominando todos os pormenores e materiais compostos. Possuem sifões, termómetros com sonda, mini maçaricos e não desdenham a famosa Bimby (Thermomix) – até porque muitos chefs as usam. E é com toda esta parafernália e algum conhecimento adquirido em cursos com especialistas, que procuram brilhar entre amigos juntando uns pozinhos de perlimpimpim aqui, uns alginatos ali, ou uma espuma acolá. Uns gostam de um cozinha mais “techno” outros de uma cozinha o mais directa, mas ambos vivem obcecados pelo a busca do sabor supremo, sendo que o seu prazer em executar é idêntico ao que têm em apreciar. E a satisfação é tanto maior quanto mais complexa for a tarefa e o tempo da sua realização: um gravlax de 3 dias, uma cozedura a baixas temperaturas de 48 horas, uma redução de 45 minutos, uma codorniz desossada e recheada a preceito, podem ser troféus exibidos e relatados com orgulho perante qualquer convidado, ou até mesmo apenas como regozijo próprio. Chegam a organizar concursos e confrarias, que por vontade própria se mantém desconhecidas e de acesso restrito. Ter um porco e ser criado de forma tradicional, em Umbria, pode ser um capricho bizarro mas, para alguns, par apanhar o próximo avião para Itália basta uma descrição como a de Batali, através das palavras de Buford: “Para começar, cortou o toucinho em fatias finíssimas e, com um extraordinário floreio de intimidade, colocou-as uma a uma nas nossas línguas, segredando que era preciso deixar a gordura derreter na boca para saborear a sua intensidade. O toucinho era de um porco que, durante o seu último ano da sua vida de 340 quilos, se alimentara de maçãs e nozes, e Mario convenceu-nos que, à medida que a gordura se dissolvia, detectaríamos os sabores da ditosa dieta do animal – aí, na parte posterior da boca”. Se por acaso o leitor nunca foi contagiado por este vírus, ou apenas o foi ligeiramente, pense duas vezes antes de convidar um chef de cozinha para lá ir a sua casa jantar. É que arrisca-se a que a sua vida dê uma grande volta. E não era disso que às vezes precisávamos? A EQUIPA VILA JOYA 2010 JOY JUNG GEBHARD SCHACHERMAYER JUSTIN ULTEE Da sua mãe, Claudia Jung, Schachermayer é um austríaco Este holandês de 33 anos herdou o mesmo gosto pela arte, de 33 anos que, ao lado de juntou-se à equipa do Vila Joya pelas viagens e pela alta cozinha. Claudia Jung, dirige o Vila Joya e do Festival Tribute to Claudia há Tem 32 anos e dirige o Vila desde 2004. Cresceu num hotel, mais de dois anos, depois de Joya há sete. Foi sua a ideia de onde aprendeu um pouco de mais de dez de experiência em homenagear a fundadora do Vila Joya com um tudo. Por vezes junta-se à equipa e serve às hotéis de luxo na Áustria, na Suíça e na encontro internacional de gastronomia de alto mesas, por puro divertimento. É capaz de entrar Alemanha, sempre a área do Marketing e das nível. Há quatro anos acontecia a primeira edição na cozinha de Koschina e preparar, pelo menos, Vendas. Em 1998 estagiou no Hotel Penina-Alvor, de Tribute to Claudia – hoje, é o maior evento um dos pratos do menu. O seu pai, o chef Peter e há seis anos que vive e trabalha em Portugal. gourmet organizado em Portugal. Schachermayer, tem presença habitual no festival, e uma pontuação de 15/20 no guia Gault-Millau. PAULO LUZ MATTEO FERRANTINO ARNAUD VALLET O Vila Joya não tem segredos O italiano Matteo Ferrantino é o Tem 38 anos e vem de França o para Paulo Luz: há vinte e seis sub-chef de Dieter Koschina. sommelier do Vila Joya. Oriundo anos a trabalhar no hotel, É quem assume o comando de uma família de seis gerações conhece de cor os cantos da quando o chef não está. Depois de sommeliers, Arnaud formou-se casa, os pormenores de cada de três anos no badalado Ikarus, na melhor tradição francesa e suite, as preferências dos clientes habituais. da Red Bull, no Hangar7 do aeroporto de passou pelos melhores restaurantes do seu país. No seu traje exótico, com um sorriso caloroso, Salzburgo, Ferrantino regressou ao Vila Joya Há quatro anos aceitou o desafio de Dieter é ele quem dá as boas-vindas a quem chega: em 2008, onde estagiara no início da carreira. Koschina para ingressar na equipa do Vila Joya “Bem-vindos ao paraíso!” Apesar da herança mediterrânica, adora fazer e desde então é o responsável pela carta de fusão e experimentar as técnicas da cozinha vinhos do restaurante, entretanto premiada molecular. como a melhor do país pela Revista dos Vinhos e pela PrimeDrinks. www.nespresso-pro.com