Plano de Gestão Ambiental da Perfuração
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Plano de Gestão Ambiental da Perfuração
PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGA-p): Operações de Perfuração associadas ao Estabelecimento do Projecto de Desenvolvimento no Âmbito do APP e do Projecto de Produção de GPL na Província de Inhambane, Moçambique Revisão No 12 Versão portuguesa - Final, Agosto 2014 INFORMAÇÃO SOBRE O DOCUMENTO Título PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp): Operações de Perfuração associadas ao Estabelecimento do Projecto de Desenvolvimento no Âmbito do APP e Projecto de Produção do GPL na Província de Inhambane - Moçambique. Baseado no e adaptado • Mark Wood Consultants e Impacto (2001). Estudo de Impacto de: Ambiental: Campos de Gás de Temane e Pande, Levantamentos Sísmicos, Perfuração de Exploração e de Desenvolvimento. • Metago Environmental Engineers (Pty) Ltd (2002). Plano de Gestão Ambiental: Construção das Cabeças de Poços, Linhas de Fluxo, Estradas de Acesso e Unidade Central de Processamento de Temane, Província de Inhambane. Reformulado, depois duma revisão em Março de 2006 “Sasol Petroleum Temane Limitada (2006). PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A FASE DE CONSTRUÇÃO (PGAc) – Construção das Infraestruturas associadas à Extracção de Gás Natural, incluindo áreas de poços, linhas de fluxo, linhas principais de fluxo e estradas de acesso (excluindo a perfuração de poços) no Bloco de Exploração da Sasol nas Províncias de Inhambane e Sofala, Moçambique” Revisores anteriores • • • • • • Revisor actual Golder Associates Comentários Nenhum Palavras-chave Ambiental, Gestão, Plano, Perfuração, Moçambique, Gás, Petróleo, Sasol, Onshore Situação Versão final – Português - Revisão 12 Data de publicação Junho de 2014 Versão Portuguesa – Revisão 12 - Final Michaela Cosijn, Planificadora Ambiental, SPI Ian McIlwaine, Gerente de Perfuração, SPI Dallas Bell, Oficial de Perfuração, SPI Hector Magagule, Engenheiro de Petróleos, Stephen Boyle, Oficial de Saúde e Segurança, SPI Jeff Wood, Assessor Técnico SPI PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto 2014 Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc Página i ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................1 1.1. CRONOGRAMA PARA O PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL E OUTROS PROJECTOS DA UCP. .....................................................................3 1.2. OBJECTIVOS DO PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL ............................................................................4 1.3. ÂMBITO DO PGA ..........................................................................................................................5 1.4. REVISÕES AO PGA DE PERFURAÇÃO (PGAP) ...............................................................................6 2. POLÍTICA AMBIENTAL ...................................................................................................................8 2.1. PRINCÍPIOS DE ENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO ...............................................................................9 3. ESTRUTURA DE GESTÃO AMBIENTAL......................................................................................10 3.1. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E RESPONSABILIDADES ................................................................10 3.2. LIGAÇÃO, COORDENAÇÃO E RELATÓRIOS .....................................................................................14 4. PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL ...............................................................................................17 4.1. REQUISITOS PRÉ-CONSTRUÇÃO ..................................................................................................19 4.2. ADMINISTRAÇÃO E QUESTÕES GERAIS .........................................................................................20 4.3. LIGAÇÃO COM A COMUNIDADE, OS INTERVENIENTES E O GOVERNO ..............................................28 4.4. GESTÃO DO FLUXO POPULACIONAL .............................................................................................31 4.5. EMPREGO E GESTÃO DA MÃO-DE-OBRA .......................................................................................33 4.6. QUESTÕES GERAIS DA CONSTRUÇÃO..........................................................................................37 4.7. PLANO DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS ........................................................................................37 4.8. ESTABELECIMENTO E GESTÃO DOS LOCAIS E ACAMPAMENTOS ......................................................38 4.9. GESTÃO DA ÁGUA NOS LOCAIS ...................................................................................................41 4.10. GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS: QUESTÕES GERAIS E RESÍDUOS NÃO PERIGOSOS ...................42 4.11. GESTÃO E ELIMINAÇÃO DE MATERIAIS PERIGOSOS ......................................................................44 4.12. USO E MANUTENÇÃO DE VEÍCULOS E MAQUINARIA ........................................................................49 4.13. OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO ....................................................................................................51 5. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO, ANÁLISE CRÍTICA E ACÇÕES CORRECTIVAS .................56 5.1. ESTRATÉGIA DE MONITORIZAÇÃO ................................................................................................56 5.2. INSPECÇÕES AO LOCAL ...............................................................................................................60 5.3. AUDITORIAS ...............................................................................................................................60 5.4. ACÇÕES CORRECTIVAS E PREVENTIVAS .......................................................................................62 5.5. ANÁLISES CRÍTICAS ....................................................................................................................63 6. COMPETÊNCIA, FORMAÇÃO E CONSCIENCIALIZAÇÃO.........................................................64 7. PREPARAÇÃO E RESPOSTA PARA CASOS DE EMERGÊNCIAS ...........................................65 8. CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO E PROVISÃO DOS CUSTOS ......................................68 LISTA DE TABELAS TABELA 4-1: RESUMO DAS CATEGORIAS E SUBCATEGORIAS DAS ACTIVIDADES INCLUÍDAS NO PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL ......................................................................................................................... 17 TABELA 5-1. REQUISITOS DE MONITORIZAÇÃO ........................................................................................... 58 TABELA 5-2: REQUISITOS MÍNIMOS DE AUDITORIA PARA O PROJECTO DE PERFURAÇÃO. .............................. 61 TABELA 7-1: CONTEÚDO TÍPICO DE UM PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA CONTROLO DE POÇOS (PCCP) ........................................................................................................................................... 66 Versão Portuguesa – Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc Página ii LISTA DE FIGURAS FIGURA 1-1: DESENHO ESQUEMÁTICO DO PROJECTO NO QUE SE RELACIONA COM OS CAMPOS DE PRODUÇÃO DA SASOL EXISTENTES............................................................................................................................. 2 FIGURA 1-2: ELEMENTOS DO PROPOSTO PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO ACORDO DE PARTILHA DE PRODUÇÃO (APP) E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GÁS DE PETRÓLEO LIQUEFEITO (GPL) 3 FIGURA 1-3: PRAZOS PARA OS PROJECTOS APROVADOS E PROPOSTOS PARA DECORREREM ENTRE 2014 E 2022 .......................................................................................................................................................... 4 FIGURA 1-4: FLUXOGRAMA INDICANDO OS ESTUDOS DE IMPACTO AMBIENTAL APROVADOS PELO MICOA PARA O BLOCO DE EXPLORAÇÃO DA SASOL. ..................................................................................................... 7 LISTA DE ANEXOS ANEXO 1: ................................................................................................................................................ 69 ANEXO 2: ................................................................................................................................................ 71 Versão Portuguesa – Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc Página iii DEFINIÇÕES E ACRÓNIMOS AIA – Avaliação de Impacto Ambiental. AASR - Avaliação Ambiental e Social Regional: Este documento foi elaborado por Mark Wood Consultants (2003) a pedido do Banco Mundial com o objectivo de “considerar para além da área imediata de acção dos impactos sociais e económicos directos do Projecto e abordar os impactos induzidos e cumulativos nas áreas geográficas dos oito componentes do Projecto”. As Obras – Todas as áreas dentro das quais as actividades da Sasol e dos subempreiteiros de perfuração terão lugar, incluindo a construção da via de passagem, as estradas de acesso, áreas de poços, acampamentos, câmaras de empréstimo, etc. Auditoria do Plano de Gestão Ambiental – Uma avaliação sistemática, documentada e objectiva do desempenho ambiental de um projecto através da obtenção e análise objectiva de evidências que determinam se a implementação do PGA cumpre os requisitos definidos. Complexo da UCP – As instalações integradas da Unidade Central de Processamento de gás e petróleo, que consistem da UCP e de todas as actualizações para produção de gás e condensado, incluindo a instalação original, construída em 2008, a NATGAS 183 Expansion, o Projeto de actualizações das Instalações da UCP e o quinto Trem de Gás do APP, juntamente com a Planta de Líquidos do APP e de GPL para produção de petróleo.Coordenador Ambiental (CA) – Qualquer membro do pessoal ambiental sénior da Sasol com experiência de médio a longo prazo e cujo papel é coordenar os aspectos ambientais do Projecto e assegurar conformidade com o PGA. EIA – Estudo de Impacto Ambiental. Equipa de Ligação e Comunicação(ELC) – Equipa empregue pela Sasol, cujo principal objectivo é a ligação com as autoridades e as comunidades locais relativamente às actividades e presença da Sasol na área do Projecto. Especialistas Ambientais – Estes são pessoal da Sasol ou especialistas externos chamados para aspectos ambientais específicos, conforme for determinado pelo coordenador ambiental GdM – Governo da República de Moçambique. MICOA – Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental. MSDS – Ficha de Dados sobre a Segurança de Materiais OLC - Oficial de Ligação com as Comunidades Oficial Ambiental no Local (OAL) – Uma pessoa com formação ambiental que é responsável pela gestão ambiental diária durante a fase de construção e actividades de perfuração. OSS - Oficial de Saúde e Segurança Plano de Gestão Ambiental (PGA) (i) Define as medidas a serem tomadas durante o ciclo de vida de um Projecto, incluindo o desenho, construção, operação e encerramento para prevenir e/ou gerir impactos ambientais adversos; (ii) Define as acções necessárias para implementar essas medidas; e (iii) Descreve como isso será alcançado. PGAc rev. 1 (2006) – Refere-se à revisão anterior do documento da Sasol Petroleum Temane Lda. (2006): “PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A FASE DE CONSTRUÇÃO (PGAc) – Construção de Infra-estruturas associadas à Extracção de Gás Natural, incluindo áreas de poços, linhas de fluxo, linhas principais de fluxo e estradas de acesso (excluindo a perfuração de poços) no Bloco de Exploração da Sasol nas Províncias de Inhambane e Sofala, Moçambique” efectuada em Março e aprovada pelo MICOA em Julho de 2006. PGAp ver. 11 (2010) – Refere-se à revisão anterior do documento da Sasol Petroleum Temane Lda.: “PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO (PGAp): Operações de Perfuração nos Blocos de Exploração e Desenvolvimento da Sasol, Províncias de Inhambane e Sofala, Moçambique”, que é o presente documento. PIR (CFP) – Procedimento de Identificação de Riscos Restabelecimento: implica o enchimento de qualquer vala na área de poços e o nivelamento da área para uso futuro. Versão Portuguesa – Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc Página iv Sasol – Refere-se à Sasol (Pty) Ltd e todas as suas empresas afiliadas. Sistema de Gestão Ambiental (SGA) – A parte de um sistema geral de gestão que inclui a estrutura organizacional, actividades de planificação, responsabilidades, procedimentos, processos e recursos para desenvolver, implementar, alcançar, rever e manter uma política ambiental. SPI – Refere-se à Sasol Petroleum International Ltd. SPM – Refere-se à Sasol Petroleum Mozambique Lda., que é uma subsidiária da Sasol Petroleum International (Pty) Ltd. A empresa está baseada em Moçambique, sendo a sua sede de negócios na Avenida 25 de Setembro, nº 420, Prédio JAT, 2º Andar, Sala L4, Caixa Postal 4356, Maputo. República de Moçambique. SPT – Refere-se à Sasol Petroleum Temane Lda. que é uma subsidiária da Sasol Petroleum International (Pty) Ltd. A empresa Sasol Petroleum Temane Lda. está baseada em Moçambique, sendo a sua sede de negócios na Avenida 25 de Setembro, nº 420, Prédio JAT, 2º Andar, Sala L4, Caixa Postal 4356, Maputo. República de Moçambique. SSAQ – Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade UCP – Unidade Central de Processamento. Complexo da UCP – As instalações integradas da Unidade Central de Processamento de gás e petróleo, que consistem da UCP e de todas as actualizações para produção de gás e condensado, incluindo a instalação original, construída em 2008, a NATGAS 183 Expansion, o Projecto de actualizações das Instalações da UCP e o 5º Trem de Gás do APP, juntamente com a Planta de Líquidos do APP e de GPL para produção de petróleo. Versão Portuguesa – Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc 1. Página 1 INTRODUÇÃO Em Outubro de 2000, A Sasol Petroleum Temane Limitada (Sasol), Empresa Nacional de Hidrocarbonetos, E.P. (ENH), Companhia Moçambicana de Hidrocarbonetos S.A.R.L. (CMH) e o Governo de Moçambique assinaram um Contracto de Produção de Petróleos (CPP) para a produção e processamento nos campos de gás natural de Temane e Pande na Província de Inhambane, Moçambique. O resultado principal destes acordos era produção e processamento de recursos de gás natural e a exportação do gás natural processado para Secunda, na África do Sul, através de um gasoduto subterrâneo. Para além disso, o Imposto sobre a Produção de Petróleo cobrado pelo Governo de Moçambique é em espécie, o que tem estimulado o desenvolvimento de galerias de saída no fornecimento de gás a partir do gasoduto entre Temane e Secunda. Os elementos chave das Operações desta primeira fase do projecto foram as seguintes: 1. Actividades de exploração para determinar o grau de reservas de gás e localização ideal para a exploração. 2. Desenvolvimento de uma rede de poços de produção e linhas de fluxo dentro dos campos de gás de Temane e Pande e, a construção e operação de uma Planta de Gás Natural (conhecida por Unidade Central de Processamento ou “UCP”) para limpeza, secagem e compressão de gás. 3. Transporte do gás de Temane para Secunda (África do Sul) e Maputo (Moçambique) através de um gasoduto subterrâneo de transmissão. 4. Reabilitação e conversão da infra-estrutura da Planta da Sasol em Secunda e Sasolburg (África do Sul) para receber o gás natural como matéria-prima. Desde então, a Sasol expandiu a UCP e colocou novos poços de gás em operação nos campos de gás de Pande e Temane. Actualmente a UCP é composta por quatro trens de processamento de gás, abastecido por vinte e quatro (24) poços de produção em terra, doze (12) dos quais estão no campo de Temane e doze (12) estão no campo de Pande. A Sasol propõe-se a ampliar ainda mais a UCP para processar gás adicional, condensado e petróleo da área definida no Acordo de Partilha de Produção (APP) com o Governo de Moçambique. A licença do APP abrange todas as outras formações nas áreas geográficas de Temane e Pande que actualmente estão a ser consideradas para desenvolvimento e, que também incluem outros campos e perspectivas onde os poços de exploração e avaliação foram já perfurados, mas que ainda não foram declarados de natureza comercial. O projecto vai aumentar significativamente a capacidade da Sasol de processar gás e líquidos e contará com a possibilidade de produzir Gás de Petróleo Liquefeito (GPL), o que podia proporcionar capacidade local para substituir a maior parte das 15 000 a 20 000 toneladas anuais, que actualmente são importadas a um custo significativo para Moçambique. O novo âmbito do trabalho (Figuras 1-1 e 1-2) consiste de dois componentes principais, que são denominados de “Projecto de Desenvolvimento no Âmbito do Acordo de Partilha de Produção (APP) e Projecto de Produção de Gás de Petróleo Liquefeito (GPL)”: Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc Página 2 1. O Projecto de Desenvolvimento no Âmbito do Acordo de Partilha de Produção (APP) de gás envolvendo seis poços de produção no campo de Temane e um 5º trem de gás adicional na UCP, projectado para processar o gás adicional e condensado provenientes dos poços e localizado dentro das delimitações das plantas já existentes. Espera-se que a produção de gás na UCP aumente no máximo em cerca de 150 MMscfd (milhões de metros cúbicos padrão por dia) para cerca de 600 MMscfd; e 2. Projecto de Produção de Líquidos no Âmbito do APP compreende doze poços de produção de petróleo e um poço de recolha de dados (não ligado à UCP) no campo de Inhassoro e uma nova Planta de Processamento de Líquidos e Gás de Petróleo Liquefeito (GPL), localizada adjacente à parte nordeste da UCP. Esta componente do projecto é conhecida como a “Planta de Produção de Líquidos e de GPL no âmbito do APP”. Espera-se que a planta produza 15 000 barris de crude por dia (stbopd1) e 20 000 toneladas de GPL por ano. Todos os poços de gás e petróleo serão conectados à UCP e à Planta de Produção de Líquidos no Âmbito do APP e e Planta de GPL por condutas subterrâneas conhecidas por ‘linhas de fluxo’, semelhantes em design àquelas que actualmente fornecem gás à planta. As novas linhas de fluxo foram concebidas para seguir o alinhamento das existentes linhas de acesso, tanto quanto possível e, na secção que atravessa o Rio Govuro serão conectadas às condutas já existentes que se encontram colocadas no leito do rio, desde a altura de construção do Projecto de Gás Natural a fim de evitar qualquer perturbação causada pelo estabelecimento de condutas adicionais a atravessar o rio. Figura 1-1: Desenho esquemático do projecto no que se relaciona com os campos de produção da Sasol existentes 1 Um “barril de crude” refere-se ao volume de crude atribuído para vendas (isto é, após a estabilização para satisfazer especificações de venda) e medido em barris, em condições normalizadas de 1,01325 bara (14,7 psia) e 15,56 ° C (60° F). Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc Página 3 Figura 1-2: Elementos do proposto Projecto de Desenvolvimento no âmbito do Acordo de Partilha de Produção (APP) e Projecto de Produção de Gás de Petróleo Liquefeito (GPL) 1.1. CRONOGRAMA PARA O PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO NO ÂMBITO DO APP E PROJECTO DE PRODUÇÃO DE GPL E OUTROS PROJECTOS DA UCP. O cronograma para o Projecto de Desenvolvimento no Âmbito do APP e Projecto de GPL está ilustrado na Figura 1-3. A implementação do projecto será precedida pelo ‘projecto IOP’, que é a matéria de uma Avaliação Ambiental independente e que envolve a produção de petróleo proveniente de dois poços Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc Página 4 existentes, I-9z e I-4, já ligados à UCP por uma linha de fluxo existente. O projecto IPO será executado com a maior antecedência possível antes do encerramento dos poços e das linhas de fluxo serem reconfiguradas para se conectar ao projecto de petróleo no Âmbito do APP. As principais obras de construção para o Projecto de Desenvolvimento no Âmbito do APP e Projecto de GPL estão previstas para começar no início de 2016 e ficarem operacionais até ao último trimestre de 2018. Note-se que uma série de actividades do PPA irão decorrer na UCP entre e ao mesmo tempo que o Projecto de Desenvolvimento no âmbito do APP, (Figura 1-3). Esse trabalho consiste na instalação de quatro compressores de BP que será efectuado entre 2014 e 2021, a fim de aumentar a pressão dos fluidos de entrada na UCP, à medida que as pressões dos poços comecem a diminuir e a instalação de um gerador adicional de energia (GTG). Essas actualizações já foram aprovadas pelo MICOA (Licença Ambiental n º 08/MICOA/GM/189/2014). Figura 1-3: Prazos para os Projectos aprovados e propostos para decorrerem entre 2014 e 2022 1.2. OBJECTIVOS DO PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL O Plano de Gestão Ambiental – (PGAp) tem como objectivo apresentar as medidas de gestão que irão eliminar, compensar ou reduzir os impactos ambientais adversos, assim como estabelecer um quadro para a monitorização ambiental. O objectivo principal do PGAp é assegurar que os impactos ambientais negativos do projecto sejam geridos de forma eficaz dentro dos limites aceitáveis e que os impactos positivos sejam realçados. Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc 1.3. Página 5 ÂMBITO DO PGA O PGA para a Perfuração (o presente documento) contém as especificações de gestão ambiental para todas as actividades relacionadas com as operações de perfuração de 10 poços de produção e 1 poço de desenvolvimento para o Projecto de Desenvolvimento no Âmbito do APP e Projecto de GPL. As actividades relativas à construção de áreas de poços, linhas de fluxo e respectivas estradas de acesso e infra-estruturas associadas estão abrangidas no PGA para a CONSTRUÇÃO (PGA-c) em relação à infra-estrutura do projecto. Dado que a Sasol pretende acomodar todo o pessoal do Projecto de Desenvolvimento no âmbito do APP e Projecto de GPL na UCP, os requisitos para a gestão dos acampamentos para o pessoal foram retirados deste documento e presentemente estão incluidos no PGA-c (UCP), que engloba toda a construção – actividades associadas à UCP, incluindo a acomodação de todo o pessoal de construção. Além disso, o PGAp foi elaborado para incluir: • Definições das responsabilidades dos representantes ambientais e das estruturas de informação; • Requisitos de programação e calendarização; • Requisitos para avaliação do desempenho (os indicadores de desempenho são apenas especificados onde possam existir requisitos adicionais à verificação do cumprimento da especificação. Note-se que o número de incidentes; as constatações das auditorias, etc. devem ser também usados como indicadores de desempenho.); e • A formação será apenas especificada quando não for claramente um requisito específico numa parte do PGA, por exemplo, todos os subempreiteiros de perfuração deverão garantir a necessária formação de todos os trabalhadores para evitar impactos ambientais e garantir o seu conhecimento acerca dos requisitos do PGA. Para além disso, os seguintes documentos devem ser lidos e o seu conteúdo considerado na altura da implementação do PGA: 1. Manuais de Procedimentos da Sasol sobre Segurança, Saúde, e Meio Ambiente na Perfuração em Terra. 2. Procedimentos da Sasol para Resposta a Emergências 1.3.1. LIMITAÇÕES DO PGAP 1. As questões relativas a compensações, reassentamento e relocação não são abordadas neste documento. O leitor deve fazer o obséquio de consultar o documento “Procedimentos de Reassentamento e Compensação por Danos resultantes das actividades da Sasol em Moçambique (Revisão 3, 2014)”. Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc Página 6 Qualquer informação necessária pode ser obtida directamente do: Título THE PRINCIPAL MINERAL RIGHTS OFFICER (Oficial Principal Responsável pelas questões de Direitos Minerais) Organização Sasol Mining Rights & Properties Department (SMRD) Endereço Postal P.O. Box 699; Trichard; Mpumalanga, 2300; RSA Nome de Contacto Sr. Piet-Nel de Vos Telefone +27 17 638 8029 (fora de horas de serviço) Telefone Celular +27 82 499 4376 Fax +27 17 614 8050 / +27 11 522 5364 Email [email protected] 2. O presente PGA não inclui especificações referentes a requisitos de saúde, higiene ou segurança no trabalho. As obrigações da Sasol e de todos os subempreiteiros a esse respeito são regidas por Legislação. Os requisitos da Sasol estão especificados na documentação relevante do Contrato de Perfuração e Serviços de Perfuração. 1.4. REVISÕES AO PGA DE PERFURAÇÃO (PGAP) O PGAp é um documento dinâmico que foi elaborado e revisto ao longo dos anos de operações da Sasol em Moçambique. Os antecedentes para a elaboração do documento estão indicados no Organograma da Figura 1-3. A revisão em curso é específica do Projecto de Desenvolvimento no âmbito do APP e Projecto de GPL, embora muitas das especificações sejam comuns a todos os PGAs de perfuração anteriores. Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc Página 7 Figura 1-4: Fluxograma indicando os estudos de impacto ambiental aprovados pelo MICOA para o bloco de exploração da Sasol. Nota: Este fluxograma é apenas para as actividades a montante e não inclui o PAG para o gasoduto, desde a UCP até à África do Sul. Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc 2. Página 8 POLÍTICA AMBIENTAL Como proprietária do Projecto, a Sasol implementou os seguintes regulamentos ambientais que servirão de base para a gestão ambiental do Projecto. Todos os visitantes, Empreiteiros e trabalhadores devem cumprir com os requisitos do regulamento. Nós, pessoal da Sasol, procurando alcançar a perfeição em tudo o que fazemos, reconhecemos o impacto que as nossas actividades poderão ter nas pessoas e no meio ambiente. A segurança, saúde e protecção do ambiente, serão parte integrante da nossa planificação e tomada de decisões. Nós iremos gerir a nossa Empresa, onde quer que estivermos a trabalhar, de forma ética, procurando sempre um balanço adequado e lógico entre as necessidades económicas, sociais e ambientais. Nós comprometemo-nos a: - Desempenhar a nossa actividade com respeito e consideração pelas pessoas e o meio ambiente - Usar os recursos naturais de forma responsável - Implementar com responsabilidade e cuidado todas as actividades químicas e afins da Sasol. As secções de actividades não químicas implementarão códigos de conduta apropriados e reconhecidos - Continuamente melhorar o nosso desempenho de questões de segurança, saúde e meio ambiente - Cumprir, no mínimo, com todos os requisitos legais relevantes e outros requisitos acordados - Promover o diálogo com as partes intervenientes relativamente ao desempenho de questões de segurança, saúde e meio ambiente Nós iremos alcançar o disposto atrás através: - Da implementação de sistemas internacionalmente reconhecidos para gestão de questões de segurança, saúde, meio ambiente e qualidade - Do desenvolvimento e implementação de tecnologias inerentemente mais seguras e amigáveis ao meio ambiente - De uma abordagem “do berço ao túmulo” em relação aos produtos que desenvolvemos, produzimos, usamos, distribuímos e vendemos - De adequada divulgação e formação a todos os trabalhadores e Empreiteiros sobre questões relacionadas à segurança, saúde e meio ambiente - De lidar efectivamente com as situações de emergência em relação a segurança, saúde e meio ambiente que envolvam as nossas operações e produtos - Do envolvimento com as autoridades e instituições relevantes relativamente à elaboração de legislação e padrões e sua implementação - Do estabelecimento de limites de referência internacionais das melhores práticas de segurança, saúde e meio ambiente Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc Página 9 - Da divulgação das boas práticas em toda a Sasol com respeito à redução de riscos de segurança, saúde e meio ambiente - Do fornecimento de recursos apropriados necessários para implementar o atrás indicado 2.1. PRINCÍPIOS DE ENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO Os princípios de envolvimento comunitário da Sasol concentram-se no seguinte: - Envolvimento e compromisso comunitário - Reforço da liderança da comunidade - Intervenções dirigidas e orientadas para impactos - Abordar as principais prioridades da comunidade - Intervenções informadas de pesquisa estratégica - Monitorização e avaliação - Capacitação através de parcerias Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc Página 10 3. ESTRUTURA DE GESTÃO AMBIENTAL 3.1. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E RESPONSABILIDADES A estrutura organizacional geral para a gestão ambiental do Projecto identifica e define as responsabilidades e autoridade das várias organizações e indivíduos envolvidos no projecto. A estrutura do Projecto e do pessoal associado devem ser suficientes para garantir os padrões de desempenho ambiental exigidos. A SPI é a empresa holding da SPT e SPM. Para efeitos do presente documento não se fará qualquer distinção entre a SPI, a SPT ou SPM e todas devem ser referidas colectivamente como Sasol. Em relação à gestão ambiental durante a fase de perfuração e de finalização do projecto, as principais responsabilidades de cada parte, no âmbito desta estrutura serão as seguintes: O Oficial Ambiental da Sasol no Local (OAL) deverá ter um bom nível de conhecimento acerca das questões relacionadas com poluição e também: • Ter habilitações universitárias no domínio de ciências naturais; • Estar ao emprego da Sasol a tempo inteiro durante toda a duração do contrato e estar baseado no campo; • Prestar contas directamente com o Representante do Proponente (Supervisor de Campo) e trabalhar em estreita coordenação com o mesmo; • Manter relações regulares com o Coordenador Ambiental da Sasol com respeito a questões ambientais especializadas (p. ex., reabilitação, locais arqueológicos, sepulturas), não cumprimento e, em relação à elaboração dos relatórios ambientais mensais; • Quando necessário, coordenar com consultores especializados; • Coordenar com o Oficial de Ligação com as Comunidades (OLC) em relação às questões ambientais que afectam as comunidades vizinhas; • Estar perfeitamente familiarizado com a informação existente sobre o habitat e sensibilidades sociais tal como descritas na AIA; • Conhecer suficientemente as especificações do PGA sobre Perfuração às quais os subempreiteiros de Perfuração devem obedecer; • Realizar todas as tarefas diárias necessárias para efectuar a monitoria do desempenho dos subempreiteiros de Perfuração, a respeito das especificações do PGA sobre Perfuração; • Informar ao Representante do Proponente (isto é, o Supervisor de Campo da Sasol) e ao Coordenador Ambiental da Sasol os casos de incumprimento da parte de qualquer Subempreiteiro de Perfuração e participar nas medidas necessárias para garantir que o Empreiteiro de erfuração rectifique qualquer incumprimento o mais rápido e eficazmente possível; NOTA: Apenas o Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc Página 11 Representante do Proponente (isto é, o Supervisor de Campo da Sasol) pode emitir instruções no local para a rectificação de qualquer incumprimento da parte dos Subempreiteiros de Perfuração. • Manter registos exactos sobre a monitorização efectuada, para fins de auditoria. Esses registos devem fornecer informação sistemática acerca do desempenho dos Subempreiteiros de Perfuração com respeito à gestão ambiental no local. Como parte dos procedimentos padrão para a apresentação de relatórios, o OAL deve usar listas de verificação semanais e mensais para apoiar a formalização das abordagens de monitorização; • Apoiar o Coordenador Ambiental da Sasol na elaboração formal de relatórios mensais sobre monitorização. Esses relatórios devem ser apresentados nas reuniões mensais e devem ser distribuídos, juntamente com a Lista de Medidas a Tomar acordada pelas seguintes indivíduos/organizações (entre outros): • ♦ Os Subempreiteiros de Perfuração; ♦ O Representante do Proponente (isto é, o Supervisor de Campo da Sasol); ♦ O Coordenador Ambiental da Sasol; ♦ O Gerente de Perfuração da Sasol. Elaborar certificados de conformidade mensais que devem ser discutidos com o Representante do Proponente (isto é, o Supervisor de Campo da Sasol) e assinados pelo Representante do Proponente e o OAL. Os certificados de conformidade devem conter uma descrição sucinta de quaisquer áreas de não-conformidade com as especificações do contrato, informação sobre a parte responsável, o resultado/consequência, as acções correctivas tomadas e qualquer seguimento necessário exigido; e • Elaborar, em coordenação com o Coordenador Ambiental, uma lista de verificação incluindo uma lista de obstáculos e de questões pendentes que devem ser abordadas pelos Subempreiteiros de Perfuração, antes de todas as obrigações ambientais respeitante ao contrato sejam consideradas como cumpridas, na altura da conclusão do contracto. A lista deve tomar em consideração quaisquer itens que exigem medidas de resposta às especificações do contrato antes da desmobilização d Empreiteiro de Perfuração. Depois da rectificação desses itens, à satisfação do Representante do Proponente, em consulta com o OAL e o Coordenador Ambiental, então a concretização dos mesmos poderá ser assinada como concluída • Elaborar o Plano de Reabilitação, juntamente com o Coordenador Ambiental da Sasol e consultores especializados, quando necessário. O OAL será responsável pela implementação do Plano. O Coordenador Ambiental (CA) da Sasol deve: • Ter habilitações universitárias no domínio das ciências naturais e experiência comprovada no âmbito de gestão de contratos ambientais em projectos de grande porte. Ele/ela poderá estar ao emprego da Sasol ou ser um consultor independente; Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc • Página 12 Dar apoio ao OAL através de visitas regulares ao local (de preferência mensalmente) durante a execução do projecto e por meio de apoio à formulação de uma estratégia de monitorização e apresentação de relatórios estruturada e mais eficaz e, adaptada às condições do contrato; • Elaborar, juntamente com o OAL relatórios de monitorização mensais e o relatório semestral para o MICOA; • Prestar contas e discutir com o Representante do Proponente quaisquer não-conformidades significativas efectuadas pelo Empreiteiro e Subempreiteiros de Perfuração e os passos a serem executados para a sua rectificação; e • Elaborar o Plano de Reabilitação em conjunção com o OAL. O CA será responsável pela aprovação final de qualquer reabilitação. Deve ser elaborada uma lista de todas as áreas que necessitarem de medidas correctivas e estas medidas devem ser implementadas antes da emissão do Certificado de Encerramento. O CA deve supervisionar activamente o restabelecimento dos locais e proporcionar o encerramento final. • Participar activamente nas reuniões mensais no local. • Dar apoio às auditorias internas e externas. • Garantir que os procedimentos ambientais do Projecto de Perfuração são consistentes com os outros projectos da Sasol. • Ser responsável pela revisão do PGAp (conforme a Secção 3.2.2). • Elaborar um relatório de encerramento do projecto. A Sasol irá iniciar, coordenar e gerir toda a comunicação com o Governo (local, provincial e nacional) através do seu representante ambiental baseado em Maputo, salvo especificação contrária na documentação do contrato. O Especialista Ambiental: poderá incluir mais do que um especialista. Ele/ela deve: • Estar ao emprego da Sasol sempre que necessário para garantir a conformidade com os requisitos do PGA. • O especialista ambiental será um funcionário já ao emprego da Sasol, se houver alguém com essas competências, de outro modo será um perito externo, , conforme determinado pelo Âmbito de Trabalho preparado pelo Coordenador Ambiental. • Ter experiência comprovada no domínio ambiental específico para o qual foi nomeado e de preferência deve ter experiência com projectos de perfuração. O especialista ambiental deve aconselhar a Sasol e os subempreiteiros de Perfuração relevantes sobre as acções apropriadas a serem tomadas para minimizar impactos no meio ambiente. • Apoiar o Coordenador Ambiental da Sasol. As responsabilidades do Especialista Ambiental serão definidas pela Sasol e poderão incluir as seguintes: o Monitorar o impacto do projecto no meio ambiente com particular ênfase nas áreas de sensibilidade ambiental. Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc o Página 13 Auditar a conformidade dos subempreiteiros de perfuração com esse padrão ambiental. Elaborar relatórios de auditoria ambiental com referência corroborativa sobre a eficácia da gestão ambiental, áreas problemáticas, medidas correctivas propostas e tomadas e, a conformidade/não-conformidade dos subempreiteiros de perfuração em relação aos padrões do projecto. o Solicitar subconsultores especialistas, conforme a necessidade de informação, orientação e verificação da eficácia d gestão dos impactos. o Elaborar um relatório integrado sobre os aspectos sociais e ambientais do projecto. o Elaborar instruções de métodos para a eliminação das lamas/detritos de perfuração ou rever as instruções de métodos da Sasol, se tiverem sido elaboradas internamente. Oficial de Ligação com a Comunidade (OLC) o A Sasol irá designar pelo menos dois Oficiais de Ligação com a Comunidade (OLC) durante a fase de construção, que irão prestar contas ao Oficial de Relações Públicas da Sasol (ORP). Os OLCs devem respeitar todos os requisitos para manter a comunicação com as comunidades afectadas durante a fase de construção. As responsabilidades dos OLCs serão estabelecidas pela Sasol e podem incluir o seguinte: o Prestar assistência ao ORP da Sasol no cumprimento dos requisitos de comunicação regular do PGAc o Manter as comunidades informadas sobre actividades futuras de construção e progresso alcançado com a construção. o Organizar visitas ocasionais aos locais de perfuração e outras áreas de construção para representantes do Governo Distrital, líderes comunitários e outros líderes seniores da comunidade. o Proporcionar formação sobre segurança rodoviária aos membros das comunidades vizinhas ou localizadas nas vias de acesso que serão usadas pelas viaturas da construção. o Apoiar a Sasol no desenvolvimento de um Acordo Laboral do Projecto através de cooperação na elaboração de um processo de recrutamento transparente em consulta com os líderes das comunidades e representantes do governo no que concerne o recrutamento de trabalhadores sazonais não qualificados, oriundos das aldeias afectadas e, para comunicar este processo de forma alargada. o Manter a ligação entre a Sasol, os Oficiais de Ligação com Comunidade da EPCM, a comunidade e as ONGs/provedores de serviços que irão implementar projectos comunitários na fase de construção. o Comunicar e administrar o Registo de Reclamações e Elogios da Sasol o Comunicar e administrar os Procedimentos da Sasol para Reclamações Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc o Página 14 Reportar à Sasol quaisquer transgressões dos trabalhadores estrangeiros de construção nas comunidades. Os OLCs irão desempenhar as funções de guias e conselheiros para os Empreiteiros a respeito do PGA, sobre questões relativas à comunicação e comunidade local durante a fase de construção do projecto. Isso será conseguido através de uma ligação contínua e a monitorização das relações com as comunidades, identificação de áreas problemáticas e apoio à sua resolução. Os cargos de OLCs serão preenchidos por candidatos do Distrito de Inhassoro com conhecimento sobre o projecto proposto, experiência no domínio de comunicação com comunidades e autoridades locais e distritais e, com a competência de comunicar nas línguas locais. Terão a aptidão de avaliar a eficácia de medidas específicas de gestão social. Estarão em posição de propor soluções para os problemas identificados relativos à implementação dos planos. O Representante do Proponente (isto é, o Supervisor das Operações de Campo da Sasol) deve ser o único canal de comunicação para o OAL e o Coordenador Ambiental, que devem prestar contas a ele/ela sobre as questões ambientais relacionadas com as operações de perfuração. Quaisquer instruções para rectificação no local de qualquer incumprimento da parte do Empreiteiro com respeito à gestão ambiental devem ser emitidas pelo Representante do Proponente. O Oficial de SSAQ da Sasol deve ser informado sobre as questões ambientais relacionadas com a rectificação das nãoconformidades e quaisquer outros aspectos de gestão ambiental relevantes. 3.2. LIGAÇÃO, COORDENAÇÃO E RELATÓRIOS A estrutura de toda a comunicação, correspondência e envio de relatórios entre os intervenientes no projecto irá ser definida no início do Projecto com os Empreiteiros. O PGA será um ponto na agenda da reunião diária no local, na qual participarão os OSS, incluindo o Coordenador Ambiental. Se, a qualquer altura, o Representante do Proponente (Supervisor de Campo) tiver dúvidas a respeito da implementação de qualquer aspecto do PGA, deve consultar o Coordenador Ambiental. O OAL e o Coordenador Ambiental devem prestar contas directamente ao Representante do Proponente (Supervisor de Campo). Todos os relatórios sobre não-conformidades por parte de qualquer um dos subempreiteiros de perfuração devem ser canalizados através do Representante do Proponente (Supervisor de Campo) e devem ser discutidos nas reuniões mensais do local. O Oficial de SSAQ da Sasol deve ser informado sobre as questões ambientais relacionadas com a rectificação das não-conformidades e de qualquer outro aspecto relevante de gestão ambiental. A OAL providenciará ao CA um relatório diário e o Supervisor de Campo irá apresentar o programa das acções ambientais que tenham sido efectuadas durante o dia. Esses relatórios funcionarão como a base para o relatório mensal, a ser preparado pelo CA para submissão à administração da Sasol. 3.2.1. COMUNICAÇÃO COM AS AUTORIDADES E AS COMUNIDADES A Sasol tem um Oficial de Relações Públicas (ORP) a tempo inteiro, que será assistido por pelo menos dois Oficiais de Ligação com a Comunidade (OLCs) que serão contratados durante a fase de Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc Página 15 construção. Essa Equipa de Ligação de Comunicação (ELC) estará envolvida activamente na área do projecto (conforme actualizado para o presente projecto – consultar o PGAc para a construção no complexo da UCP) e fará a ligação com as comunidades locais no que diz respeito a actividades e presença da Sasol na área do projecto, incluindo: • Os objectivos e actividades do projecto propostos para a área; • Como é que essas actividades serão implementadas para minimizar os impactos nas comunidades vizinhas; • Requisitos de emprego e a política de emprego; e • Dados de contacto, se os residentes tiverem perguntas, preocupações ou reclamações. Estes OLCs serão uma fonte de informação importante para a comunicação diária com as comunidades afectadas. Os OLCs irão informar o Supervisor de Campo da Sasol sobre quaisquer questões comunitárias relacionadas com o programa de perfuração, mas o gerente directo será o Gerente da Equipa de Ligação com as Comunidades, baseado em Maputo. A negociação e a monitorização de indemnizações estão fora do âmbito de responsabilidade do OLC. Essa função será gerida pela Divisão dos Direitos Minerais da Sasol (SMRD) e os seus consultores. A Monitorização da conformidade com os procedimentos “O Procedimento para Reassentamentos e Indeminizações por Danos resultantes das actividades da Sasol em Moçambique (Revisão 3, 2014)” será da responsabilidade do Governo. Toda a comunicação com o Governo em relação aos assuntos de gestão ambiental será feita através do Especialista Ambiental de Sasol baseado em Maputo. Nota: Toda a comunicação com o Governo de Moçambique em relação aos assuntos de gestão ambiental deve ser efectuada através da Sasol. Toda a comunicação com as estruturas locais deve ser efectuada em conjunção com o(s) Oficial(ais) de Ligação com as Comunidades, da Sasol (OLC). Toda a comunicação em relação ao reassentamento e indemnização deve apenas ser feita pelos Oficiais de Compensação da Sasol e não pelos Empreiteiros. 3.2.2. COORDENAÇÃO E REVISÃO DO PGA O PGA constitui a base para a gestão ambiental no local. Com base nos resultados do processo da avaliação do desempenho e da análise crítica, o PGA poderá ser modificado à medida que o projecto avança. As modificações só podem ser autorizadas pelo Coordenador Ambiental da Sasol. O exemplar original deve ser retido na UCP e em Rosebank logo que seja aprovado pelo MICOA. Só serão permitidas mudanças ao PGA : a) Se medidas alternativas com resultados iguais ou melhores tenham sido identificadas depois da compilação do relatório. b) Antes da ocorrência de casos de incumprimento, exigindo assim uma avaliação proactiva. Todas as mudanças devem ser feitas conforme o Procedimento de Controlo dos Documentos da SPI que devem ser respeitadas por todas as partes afectadas. Esse procedimento define a distribuição, retenção e gestão dos documentos em relação às revisões do PGA. Todas as alterações devem ser seguidas, incluindo os detalhes da mudança, a data da mudança e o nome da pessoa que efectuou a revisão. O Coordenador Ambiental da Sasol irá garantir que qualquer Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc Página 16 alteração será comunicada, explicada e discutida a todas as partes afectadas (isto é, as autoridades, os subempreiteiros de perfuração, o OSS, o Oficial de SSAQ, o Supervisor de Campo da Sasol, o OAL o Gerente de Perfuração da Sasol e qualquer parte directamente afectada que solicite esta informação). Todas as alterações ao PGAp devem ser submetidas ao MICOA para aprovação. O Banco Mundial deve ser notificado sobre qualquer mudança material ao PGAp. 3.2.3. RELATÓRIOS Além de todos os requisitos de informação identificados no PGA, registos devem ser mantidos pelo Coordenador Ambiental da Sasol de todos os resultados de monitorização, relatórios de monitorização, registos dos incidentes, relatórios de auditoria e análises críticas executadas pela administração. Actas de todas as reuniões do projecto relacionadas com o meio ambiente devem ser apresentadas ao Coordenador Ambiental. Todas as exigências de apresentação de relatórios devem ser acordadas no início do Projecto com os Subempreiteiros mas em geral devem respeitar o seguinte: o(s) supervisor(es) no local dos subempreiteiros devem reportar as questões ambientais ao OAL, que por sua vez irá informar o Coordenador Ambiental e o Supervisor de Campo da Sasol. O Coordenador Ambiental da Sasol deve garantir a apresentação de relatórios ao Gerente do Projecto da Sasol, ao Gerente de Perfuração da Sasol e ao Oficial de SSAQ, assim como submissão de informação definida sobre as actividades ao Supervisor de Campo. Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc 4. Página 17 PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL Esta secção do relatório apresenta requisitos específicos de gestão ambiental para as operações de perfuração e finalização para o Projecto de Desenvolvimento no âmbito do APP e Projecto de produção de GPL. As actividades, subcategorias, páginas e referências das especificações para cada actividade e as medidas de gestão do impacto, especificadas nesta secção estão apresentadas de forma resumida na Tabela 4-1. TABELA 4-1: RESUMO DAS CATEGORIAS E SUBCATEGORIAS DAS ACTIVIDADES INCLUÍDAS NO PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL Categoria de actividade Requisitos PréConstrução Administração e questões gerais Subcategorias de actividade Emprego e gestão da mão-de-obra Questões Gerais da Construção Plano de Resposta a Emergências Estabelecimento e gestão do local e acampamentos Referência da especificação • Plano de resposta a emergências 19 4.1 • • • • • • • Atribuição de contratos Conformidade com a legislação Período e horas de trabalho Gestão do pessoal Gestão do pessoal cont. Uso de equipamento Colecta ou colheita de material proveniente de plantas Caça / perturbação de animais bravios Geração de poeiras e outros poluentes no ar Iluminação Gestão de ruídos Circulação de viaturas, maquinaria e plataformas de perfuração Segurança Actividades gerais no local Movimento de cargas excepcionais Soldagem Extracção de água das águas superficiais Manutenção de Limpeza Desminagem Acesso aos locais Acesso às estradas Rotas de acesso Geral Comunicação / ligação Gestão das expectativas Acesso à propriedade Relatórios Indemnização e Reassentamento Emprego Supervisão do pessoal Gestão da saúde Gestão de trabalhadores do sexo 20 4.2 28 4.3 31 4.4 33 4.5 37 4.6 37 4.7 • • • • • Ligação com a comunidade, os intervenientes e o Governo Número de Página • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • Classificação de derrames Resposta de Emergência a um incidente de controlo de poço Comunicação em caso de emergência Estabelecimento de acomodação temporária nos acampamentos das áreas dos poços Gestão de efluentes incluindo esgotos Abastecimento de água não potável Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc Categoria de actividade Gestão da água no local Gestão dos resíduos sólidos Gestão e eliminação de materiais perigosos Manutenção de Viaturas e Maquinaria (e reabastecimento) Operações de perfuração Página 18 Subcategorias de actividade • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • Água potável Controlo de mosquitos Obstrução do fluxo da água Gestão de águas pluviais Gestão de inundações Geral Armazenamento e transporte de resíduos Eliminação de resíduos Reciclagem de resíduos Incineração de resíduos Transporte de resíduos e eliminação fora do local Gestão de câmaras de empréstimo Geral Gestão dos materiais perigosos Armazenamento e manuseamento de materiais perigosos Eliminação de resíduos perigosos Áreas de armazenamento de resíduos perigosos Solos contaminados Eliminação de resíduos clínicos Óleos e combustíveis usados Manutenção de viaturas Lavagem da plataforma de perfuração Reabastecimento Geral Consultas às comunidades Revestimento dos poços Lamas de perfuração Uso de lamas à base de óleo de perfuração Eliminação dos fluidos na fase de finalização dos poços Eliminação do condensado/ petróleo Queima do condensado/ petróleo Gestão de derrames Desbravamento por trás da vala de queima Controlo da pressão de formação Gestão de resíduos Restabelecimento das áreas de poços em Inhassoro Protecção das áreas de poços Reabilitação da área de poços Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Número de Página Referência da especificação 38 4.8 41 4.9 42 4.10 44 4.11 49 4.12 Agosto de 2014 Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc 4.1. Página 19 REQUISITOS PRÉ-CONSTRUÇÃO Ref. Actividade Objectivo 4.1.1. Plano de Minimização de Resposta a Impactos no Emergências controlo da perda de poços O Plano de Resposta a Emergências da Sasol será actualizado Sasol para cobrir a prevenção e gestão de grandes derrames de petróleo. A actualização será preparada (ou será revista caso seja elaborada internamente) por consultores internacionalmente reconhecidos na área de prevenção e gestão de derrames de petróleo. Como requisito mínimo, o plano deverá cobrir o seguinte: • Actualização da Avaliação de Riscos – uma actualização da avaliação preparada para a AIA, com referência específica aos poços I-G6-PX1 e I-G6PX-6, onde poderão ser afectados recursos ambientais de importância crítica cujas potenciais consequências afectariam as linhas de drenagem costeira, mangais e o Parque Nacional do Arquipélago de Bazaruto. • Plano de Resposta Imediata – abrangendo as medidas imediatas a curto prazo que devem ser tomadas em caso de perda de controlo de um poço. • Plano de Contingência para Controlo de Poços (Explosão), (regional para a maioria do poços mas específico ao local no caso dos poços I-G6-PX-1, I-G6PX6. Devem ser tomadas medidas para a capacidade de resposta de Nível 2 e Nível 3 (consultar a Secção 7). 4.1.2. Poço de Água de Produção Se for necessário mais outro poço para água de produção, para Sasol além de T-22 e T-25, o poço adicional deve ser estabelecido, perfurado e operacional em conformidade com as melhores práticas da indústria, com referência especial para a minimização de riscos para os aquíferos. A Sasol deve elaborar um método de notificação para aprovação do MICOA, que demonstre a adequação das formações propostas para reinjecção. Prevenção contra o impacto de águas subterrâneas Versão Portuguesa Revisão 12 - Final Requisitos/ especificações PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Indicador(es) de desempenho Requisitos de formação Antes da perfuração Plano de Resposta a Emergências incluindo actualizações segundo especificado. Relatórios de incidentes Formação regular e furos de emergência para o pessoal de perfuração e trabalhadores das emergências, conforme requisitos do Plano de Resposta a Emergências Antes da localização e perfuração final Testagem bianual do nível de qualidade da água de pelo menos 2 furos de sondagem. Registos sobre o desempenho do poço Formação do subempreiteir o de perfuração sobre requisitos de PGA Responsabilidade Calendário Agosto de 2014 Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc 4.2. Ref. Página 20 ADMINISTRAÇÃO E QUESTÕES GERAIS Actividade Objectivo Requisitos/ especificações Responsabilidade Indicador(es) de desempenho Requisitos de formação Na altura da publicação dos pedidos de propostas. Constatações das auditoriasInclusão do PGA como parte integrante de todos os contratos e encomendas. Formação dos subempreiteir os de Perfuração sobre os requisitos do PGA Calendário Atribuição de contratos Evitar os impactos. Conformidade com o PGAp O PGA deverá ser incluído como parte da documentação de concurso e deverá fazer parte de todos os contratos novos. Caso um contrato já tenha sido adjudicado, os requisitos do PGAp serão incluídos como uma alteração / modificação do contrato. Aquisições Maximizar as aquisições locais Gerente de SC Nos termos do Decreto 24 de 2004 sobre Regulamentos de Operações Petrolíferas, a SPT desenvolveu própria Política de Conteúdo Local, focalizada sobre o estímulo do crescimento económico ao longo da cadeia de valores e criando oportunidades para aqueles que não trabalham na planta da UCP. Está em conformidade com a política de conteúdo local da Sasol, que abrange uma variedade de categorias, desde altamente especializadas até aos bens essenciais. O conteúdo local é parte integral do critério de avaliação de concursos nos projectos de grande escala. Assim os bens e serviços devem ser adquiridos sempre que possível e sempre que correspondam aos requisitos definidos nas comunidades, Distrito e Província Em curso Fornecedores locais da lista de provedores de serviços. Registo e percentagem de aquisição nas comunidades, Distrito, Província e a nível Nacional. 4.2.3. Conformidade com a legislação Evitar e prevenir contravenções legais. Os requisitos da legislação Moçambicana e de outra legislação relevante devem ser cumpridos (consultar lista da legislação ambiental moçambicana relevante no Anexo 1 ). A Sasol deverá ser imediatamente notificada sobre qualquer infracção, ou infracção pendente. Esta notificação deverá ser acompanhada de todos os detalhes das contravenções ou contravenções pendentes e será acompanhada de um plano de medidas correctivas. Sasol Todos os subempreiteiros de Perfuração Sempre. Constatações das auditorias internas e externas. Ausência de notificação legal / processo judicial. Relatórios semanais do OAL e CA fazendo referência a incumprimentos. Formação dos subempreiteir os sobre os requisitos legais, dos credores e padrões internacionais 4.2.4. Período e horas Evitar e As horas de trabalho na plataforma de perfuração e na de trabalho prevenir a plataforma de apoio irão decorrer em dois turnos – diurno e perturbação por nocturno. As comunidades vizinhas devem ser informadas Sasol Todos os subempreiteiros Sempre. Constatações das auditorias internas e externas. Nenhum. 4.2.1. 4.2.2. Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Sasol Todos os subempreiteiros de Perfuração Agosto de 2014 Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc Ref. Actividade Página 21 Objectivo Requisitos/ especificações Responsabilidade ruídos. sobre as actividades de perfuração, incluindo as horas de trabalho. Devido às horas de trabalho nocturno, serão necessárias as medidas específicas de mitigação de ruído descritas na Secção 4.2.11. de Perfuração Calendário Indicador(es) de Requisitos desempenho de formação Ausência de reclamações. Relatórios semanais do OAL e CA fazendo referência a incumprimentos. Relatórios dos empreiteiros sobre as horas que os trabalhadores trabalharam por semana 4.2.5. Gestão do pessoal Evitar e prevenir impactos ambientais Uma orientação preliminar específica ao local e ao projecto será elaborada antes do início da perfuração e será apresentada a todos os subempreiteiros de perfuração antes de iniciarem o trabalho no Projecto. Questões que devem ser abordadas incluem, mas não se restringem a: • Posse de armas de fogo. • Uso de álcool durante as horas de serviço. • Uso / posse de drogas. • Caça de animais selvagens / colecta de material vegetal. • Perseguição de animais selvagens • Respeito aos direitos das comunidades / habitantes locais. A Sasol deve aprovar o conteúdo da orientação. Os subempreiteiros de perfuração e a Sasol devem manter um registo da presença do pessoal nas sessões de orientação. Sasol Todos os empreiteiros e subempreiteiros de Perfuração Sempre Implementação do conteúdo da orientação Inclusão em programa(s) de orientação e formação Registo de participação na sessão de orientação 4.2.6. Gestão do pessoal Evitar os impactos incluindo o desconforto do pessoal e riscos de incêndio. Em todas as plataformas de perfuração e nas plataformas de apoio, SÓ será permitido fumar nas áreas designadas, onde não há risco de provocar incêndios florestais, sujeito aos procedimentos operacionais da área de poços específica. Sasol Todos os subempreiteiros de Perfuração Sempre. Inclusão em Nenhum. programa(s) de formação/orientaçã o Evidência do uso das áreas designadas para fumadores Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Os trabalhadores devem receber uma cópia e ser esclarecidos sobre o código de conduta. Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc Ref. 4.2.7. 4.2.8. 4.2.9. Actividade Uso de equipamento Página 22 Objectivo Requisitos/ especificações Responsabilidade Prevenir a introdução de plantas alienígenas / ervas daninhas. Todo o equipamento envolvido no desbravamento de vegetação deve ser lavado antes de ser usado no local ou por recomendação do OAL ou CA quando alguma obra tiver ocorrido em áreas onde haja presença de plantas alienígenas. Calendário Indicador(es) de desempenho Sasol Todos os Empreiteiros Antes da Conforme o importação de requisito. equipamento usado para os Blocos de Exploração e Desenvolvime nto da Sasol em Terra. Requisitos de formação Formação dos operadores do equipamento. Colecta ou Prevenir o colheita de impacto. material vegetal Será proibida a colheita ou colecta de frutos, legumes, cereais e outros materiais vegetais pelos trabalhadores da Sasol ou Empreiteiros. A administração do empreiteiro irá aplicar os procedimentos disciplinares apropriados contra os transgressores e será enviada uma notificação à Sasol sobre as medidas tomadas. Em certos casos onde o material de plantas indígenas é necessário para fins científicos, pode ser obtida uma autorização junto do CA da Sasol, para recolha desse material. Sasol Todos os subempreiteiros de Perfuração Sempre. Inclusão no(s) programa(s) de formação / orientação Referência sobre casos de colheita ou colecta de plantas pelos empreiteiros nos relatórios semanais do OAL e CA. Autorização escrita dada pelo CA para a remoção de plantas para fins científicos. Formação dos trabalhadores sobre os requisitos do PGA. Caça / Prevenir o perturbação de impacto. animais selvagens Será proibida a caça e perturbação de animais selvagens pelo pessoal da Sasol ou Empreiteiros . A compra de animais selvagens pelo pessoal da Sasol e Empreiteiros para fins de alimentação também será proibida. Sasol Todos os subempreiteiros de Perfuração Sempre. Inclusão no(s) programa(s) de formação/ orientação Referência à caça e compra de animais bravios nos relatórios semanais do OAL e CA Formação dos trabalhadores sobre os requisitos do PGA. Conforme requerido. Ausência de reclamações da parte das Nenhum. Gestão de Minimização de As poeiras serão controladas para assegurar que não haja Sasol efeitos prejudiciais para os titulares, ocupantes das terras, 4.2.10. poeira e outros poeiras Todos os trabalhadores ou público em geral poluentes do ar Empreiteiros de O empreiteiro deve respeitar as directrizes estabelecidas pelo Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc Ref. Actividade Página 23 Objectivo Requisitos/ especificações Responsabilidade Calendário Construção Banco Mundial em relação à qualidade do ar, conforme apresentado na Tabela 4-1. As medidas para suprimir poeiras poderão incluir a supressão de poeiras usando jactos de água e consolidação de superfícies usando produtos ‘ecologicamente correctos’. Se para tal forem instruídos pelo CA, os empreiteiros devem demonstrar conformidade com as directrizes do Banco Mundial, referentes à qualidade do ar conforme apresentado na Tabela 4-1, por meio de medições dos níveis de poeira nos pontos de recepção especificados pela Sasol. As medições devem ser efectuadas de acordo com melhores práticas internacionais, aprovadas pela Sasol. 4.2.11. Iluminação Gestão de 4.2.12. ruídos Indicador(es) de Requisitos desempenho de formação comunidades ou trabalhadores. Reclamações registadas no Registo de Reclamações e Elogios e comunicadas pelos OLCs e resolvidas em 48 horas. Ausência de instruções do CA para a monitorização das poeiras ou medidas de supressão de poeiras. Referência a questões de poeira nos relatórios semanais do OAL e CA. Constatações das auditorias internas e externas Durante a construção e as operações de perfuração, nenhum holofote deve estar dirigido para fora do local. Toda a iluminação deve ser colocada de forma encoberta e deve estar direccionada para baixo, em direcção ao local, de modo a evitar a dispersão da luz para áreas circunvizinhas. Sasol Todos os subempreiteiros de Perfuração Sempre. Ausência de reclamações Nenhum. Minimização de Os níveis de ruído serão controlados para assegurar que não ruídos . haja efeitos prejudiciais para os titulares e ocupantes das terras, trabalhadores e público em geral. Todas as viaturas e equipamento devem receber manutenção periodicamente para prevenir emissões e ruídos excessivos. Sempre que necessário, serão usados silenciadores e dispositivos de controlo de ruído. Sasol Todos os subempreiteiros de Perfuração Conforme requerido. Ausência de reclamações da parte das comunidades ou trabalhadores. Reclamações registadas no Registo de Nenhum. Prevenir a perturbação de animais selvagens e comunidades vizinhas. Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc Ref. Actividade Circulação de 4.2.13. viaturas, maquinaria e plataformas de perfuração Página 24 Objectivo Requisitos/ especificações Minimizar a compactação do solo à superfície. Prevenir a perturbação do meio ambiente fora das áreas de construção. Prevenir acidentes. Versão Portuguesa Revisão 12 - Final Responsabilidade O gerador de fornecimento de energia às plataformas de perfuração deve estar equipado com protecção acústica para assegurar que as emissões sonoras provenientes destas fontes não excedem 85 dBA a uma distância de 5 metros da fonte. Se necessário, serão implantados adicionais protectores de isolamento acústico portáteis à volta das principais fontes de ruídos, a fim de reduzir ainda mais as emissões sonoras. Os subempreiteiros de perfuração devem demonstrar observância aos padrões para ruídos, internacionalmente reconhecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), assim como adoptados pela IFC e ou Banco Mundial (consultar a Tabela 4-1). Os níveis de ruídos (LAeq) causados pela perfuração nos agregados familiares mais próximos das actividades de perfuração não devem exceder: • Durante o dia: 55 dBA • Durante a noite: 45 dBA Nos casos em que seja impraticável reduzir os níveis de ruído relacionados com a perfuração para os níveis dos padrões supracitados, em qualquer um dos agregados familiares, após a implementação de todas as medidas razoáveis, devem, em seguida, ser discutidas soluções alternativas com a(s) família(s) afectada(s) e executadas as medidas acordadas. As rotas de transporte às áreas dos poços e aos acampamentos devem ser devidamente assinaladas. Todas as viaturas usadas para fins de transporte / construção / perfuração só devem circular dentro destas rotas e áreas demarcadas. Não se deve permitir qualquer circulação das mesmas fora destas rotas. Em situações de emergência (por exemplo, cheias, danos causados nas estradas) serão permitidos desvios secundários, desde que qualquer dano causado em ambientes sensíveis seja rectificado tão breve quando possível e antes da fase de perfuração terminar. Estes desvios devem ser comunicados à OAL e ao CA para avaliação do impacto e decisão das medidas de mitigação e estratégias de reabilitação, onde for aplicável Níveis seguros de velocidades de condução devem ser definidos e executados para cada secção da rota ao longo do PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Sasol Todos os subempreiteiros de Perfuração Agosto de 2014 Calendário Sempre. Indicador(es) de Requisitos desempenho de formação Reclamações e Elogios, comunicadas pelos OLCs e resolvidas em 48 horas. Conformidade com os padrões de ruído apresentados na Tabela 4-1. Ausência de instruções da Sasol para a realização da a monitorização formal do ruído. Referência a casos de ruído nos relatórios semanais do CA e OAL. Constatações das auditorias internas e externas Marcação das rotas conforme as exigências. Nenhum desenvolvimento de novas rotas / caminhos. Testagem da velocidade. Todos os condutores das viaturas devem ter carta de condução válida. Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc Ref. Actividade Página 25 Objectivo Requisitos/ especificações Responsabilidade Calendário Indicador(es) de desempenho Requisitos de formação corredor de passagem. Isso poderá incluir, mas não estar limitado somente à vigilância da velocidade das viaturas, a colocação de sinais de limites de velocidade e de lombas para redução de velocidade. Segurança 4.2.14. Actividades 4.2.15. Gerais no local Evitar acidentes O pessoal não se deve desviar das designadas vias de Todas as pessoas Sempre. e minas. passagem/ áreas para serviços de apoio ou manutenção, vias de acesso, estradas públicas e áreas de poços, devido ao risco de minas. Inclusão em Nenhum. programa(s) de formação/orientaçã o. Nenhum registo de evidência de pessoal a usar vias fora das áreas desminadas. Prevenção contra incêndios. Minimização de danos causados por incêndios Inclusão em programa(s) de formação/orientaçã o Medidas visíveis para o combate a incêndios, incluindo: • Registos de exercícios de simulação de incêndios e formação sobre combate a incêndios • Áreas específicas para fumadores • Material informativo para os trabalhadores sobre os Versão Portuguesa Revisão 12 - Final Devem ser tomadas medidas específicas para evitar a propagação de incêndios florestais causados pelas actividades em todos os locais. Estas devem incluir, no mínimo, as seguintes: • Restringir o fumar em áreas específicas identificadas, longe das áreas de alto risco de incêndio • Construção de corta-fogos em torno dos locais dos poços, onde apropriado • Desbravamento adicional da vegetação na parte traseira das valas de sinalização, se necessário, de acordo com o Anexo 2, após a inspecção por parte do OAL. • Instalação de sistemas de alerta de incêndios desde estruturas combustíveis semi-permanentes a permanentes • Proporcionar informação aos funcionários sobre os riscos de incêndio • Evitar completamente qualquer incêndio nas passagens ou vias de acesso e nas áreas dos poços. • Exercícios de simulação de incêndio periódicos • Treinamento regular sobre o combate a incêndios • Disponibilidade de equipamentos de combate a incêndios, incluindo extintores suficientes para o número de pessoas que trabalham nos locais e em proporção PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Sasol Todos os subempreiteiros de Perfuração Agosto de 2014 Em curso Formação de subempreiteir os sobre requisitos do PGA Formação dos trabalhadores Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc Ref. Actividade Objectivo Página 26 Requisitos/ especificações Responsabilidade Calendário com a extensão da área, vestuário de protecção contra incêndios para os bombeiros e martelos de combate a incêndios. O Coordenador Ambiental da Sasol ou Oficial da Saúde e Segurança pode solicitar medidas adicionais a seu critério com base nas actividades do local. Movimento de 4.2.16. cargas excepcionais Prevenir acidentes. Cargas excepcionais (p. ex. plataforma de perfuração e camiões que transportam tubos de grande escala) devem ser transportadas nas artérias rodoviárias principais com a devida escolta, conforme decidido entre a Sasol e a autoridades Moçambicanas relevantes. Evitar incêndios Sempre que possível, qualquer trabalho de soldadura, ou descontrolados. outras fontes de aquecimento de material, deve ser feito num ambiente controlado e sob devida supervisão, de forma a minimizar o risco de queimaduras e ferimentos ao pessoal. Será elaborado pelo Empreiteiro um procedimento HS para soldaduras, que será aprovado pelo Departamento de HS da Sasol Extracção de Evitar ou É proibida a extracção de água dos lagos nas imediações e 4.2.18. água das águas minimizar o riachos costeiros na área de estudo. superficiais impacto nos A água pode ser extraída a partir do Rio Govuro. Antes de ecossistemas e qualquer extracção ocorrer, o Coordenador Ambiental da comunidades Sasol aprovará a actividade e o ponto de extracção proposto locais. e, os volumes devem ser monitorados. Autorização para qualquer extracção de água doce deve ser obtida da Ara-Sul e o administrador local antes de iniciar qualquer extracção. Uma cópia deve ser fornecida ao OAL / CA para os registos ambientais. Não é permitida a transferência de água entre bacias hidrográficas 4.2.17. Soldadura Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Indicador(es) de desempenho perigos de incêndio. • Extintores de incêndio colocados de forma adequada Requisitos de formação Sasol Todos os subempreiteiros de Perfuração Sempre O número de acidentes envolvendo cargas excepcionais Todos os condutores das viaturas devem ter carta de condução válida, de outro modo terão de receber formação. Sasol Todos os subempreiteiros de Perfuração Sempre. Constatações das auditorias internas e externas. Nenhum. Sasol Todos os subempreiteiros de Perfuração Sempre Registos dos volumes extraídos. Registos da redução dos níveis de água e a sua reposição depois das chuvas. Agosto de 2014 Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc Ref. Actividade Página 27 Objectivo Requisitos/ especificações Desminagem Requisitos de formação Sempre Inclusão em programa(s) de formação/orientaçã o Ausência de detritos no local. Formação dos trabalhadores sobre os requisitos do PGA. Sasol Todos os subempreiteiros de Perfuração Sempre Conformidade com os indicadores no PGAc Formação dos trabalhadores sobre os requisitos do PGA Os locais de trabalho serão mantidos sempre em ordem e Sasol limpos. Não será permitido que os detritos fiquem espalhados Todos os no local. subempreiteiros de Perfuração Manutenção da Evitar o 4.2.19. Limpeza impacto. 4.2.20. Indicador(es) de desempenho Responsabilidade Evitar o impacto Se for necessário fazer desminagem para as operações de perfuração para além da efectuada para a Construção, então deve ser feita de acordo com o PGAc. Calendário Acesso aos 4.2.21. locais Evitar perturbação das comunidades vizinhas e impactos sociais associados. Minimizar o acesso. Segurança do pessoal O acesso a todos os locais deve ser limitado aos trabalhadores da Sasol e aos trabalhadores dos subempreiteiros de perfuração. O acesso às áreas dos poços deve ser limitado ao pessoal que trabalha nestes locais. Sasol Todos os subempreiteiros de Perfuração Sempre Inclusão em Nenhum. programa(s) de formação/orientaçã o Medidas de controlo do acesso aos locais Acesso às 4.2.22. estradas Minimizar o acesso. O acesso ao longo de qualquer estrada que dá para as áreas Sasol Todos os dos poços não deve ser restrito, excepto quando é necessário subempreiteiros de Perfuração para permitir as actividades de construção ou actividade de perfuração. Sempre. Inclusão em Nenhum. programa(s) de formação/orientaçã o Documentação comprovante das decisões tomadas. Rotas de 4.2.23. acesso Conservação da vegetação autóctone. As rotas de acesso a todas as áreas da Sasol devem apenas ser ao longo das estradas existentes ou aquelas que forem criadas para acesso às áreas de poços. Sasol Todos os subempreiteiros de Perfuração Sempre. Inclusão em programa(s) de formação/orientaçã o Ausência de criação de novos caminhos. Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Formação dos trabalhadores sobre os requisitos do PGA. Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc 4.3. Página 28 LIGAÇÃO COM A COMUNIDADE, OS INTERVENIENTES E O GOVERNO Um princípio-chave de gestão durante as operações de perfuração e finalização dos poços será assegurar a não-ocorrência de qualquer transgressão contra os direitos dos habitantes e que todas as operações sejam executadas de forma respeitosa para com os direitos dos residentes locais e da terra e recursos que lhes pertence. A área do projecto é caracterizada pelas seguintes condições socioeconómicas, as quais serão sempre, tomadas em consideração: • • • • • Meios de subsistência; Pobreza extrema; Forte dependência dos recursos naturais locais; Falta de serviços de saúde e educação, estradas de acesso; e Oportunidades de emprego muito limitadas. Ref. Actividade Geral Acesso por terra, integridade das vedações, controlo de queimadas, detritos, controlo de poeiras, redução de ruídos, perseguição de animais domésticos e selvagens, sedimentação e contaminação das águas subterrâneas e superficiais, danos causados à paisagem e vegetação e, todo o tipo de matérias ambientais serão controlados no melhor interesse do titular da terra / ocupante e público em geral. Comunicação / Ligação A Sasol deve utilizar os seus fóruns de comunicação existentes ou restabelecer os que não funcionam e os serviços do seu Oficial de Relações Públicas (ORP) e do OLC de construção para entrar em contacto com as comunidades e autoridades locais sobre as 4.3.1. 4.3.2. Requisitos/Especificações Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Responsabilida de Todos Empreiteiros Sasol Sempre Sasol Em curso Calendário Agosto de 2014 Indicador(es) de Desempenho Registo de elogios / reclamações. Número de reclamações registadas. Número de reclamações resolvidas. Número de elogios recebidos. Natureza das reclamações analisadas e medidas correctivas tomadas para as tendências em matéria de queixas Número e natureza das iniciativas de comunicação Número de reclamações registadas Requisitos de Formação Formação dos trabalhadores sobre os requisitos do PGA. Inclusão no(s) programa(s) de formação/orientaç ão. Formação para o ORP e OLCs Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc Ref. 4.3.3. Actividade Respeito pelas populações locais Página 29 Requisitos/Especificações actividades de construção e a presença da Sasol na área do projecto, incluindo: • Os propostos objectivos do projecto e as actividades na área; • As actividades a longo prazo e os seus impactos ambientais previstos; • Como estas actividades serão realizadas para garantir a protecção do meio ambiente; • Requisitos de emprego e da política de emprego; e • Detalhes de contacto caso os residentes tenham dúvidas, preocupações ou reclamações. A Sasol deve garantir a criação e manutenção de um Registo de Elogios e Reclamações sobre as actividades de construção em cada comunidade. Deve definir, mas não está limitado ao seguinte: • Local onde os membros da comunidade podem apresentar as suas queixas, por exemplo, acerca de poeiras, ruídos, outras inconveniências ou perturbações causadas pela construção; • Processo pelo qual os membros da comunidade podem apresentar questões / reclamações; • Como a comunidade será notificada sobre a oportunidade e os meios de comunicação no que diz respeito a questões do projecto; e • Como essas reclamações / questões serão registadas, geridas, respondidas e rectificadas caso for necessário. Responsabilida de Sasol Todos empreiteiros Calendário Procedimentos a serem elaborados e comunicados às comunidades locais antes do início de qualquer actividade de construção. Sessões culturais de sensibilização antes e durante a construção O Registo em cada comunidade será no mínimo inspeccionado semanalmente pelo OLC e as reclamações resolvidas dentro de um prazo de 48 horas. O registo deve incluir mas não estar limitado ao seguinte: Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Indicador(es) de Desempenho Número de reclamações resolvidas Número de elogios recebidos Natureza das reclamações analisadas e acções correctivas tomadas para as tendências em matéria de queixas Requisitos de Formação Registo de elogios e reclamações. Número de reclamações registadas. Número de reclamações resolvidas. Número de elogios recebidos Natureza das reclamações analisadas e acções correctivas tomadas para as tendências em matéria de queixas Sessões culturais de sensibilização antes e durante a construção para o empreiteiro e para o pessoal da Sasol Formação para ORP e OLC sobre gestão do Registo de Elogios e Reclamações Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc Ref. Actividade Página 30 Requisitos/Especificações Responsabilida de Calendário Indicador(es) de Desempenho Requisitos de Formação Conforme exigido. Inclusão no(s) programa (s) de formação / orientação. Conforme exigido. Inclusão no(s) programa (s) de formação / orientação. Conteúdo do relatório anual Formação de trabalhadores sobre os requisitos do PGA . Formação dos trabalhadores sobre os requisitos do PGA. • O nome de quem apresentou a queixa / comunicador; • Os dados de contacto do comunicador; • Natureza da reclamação ou elogio, com o máximo de detalhes possível (hora, data, inconveniência ou acção de falta de respeito sofrida etc.); e • Qualquer medida tomada para corrigir o problema. Os empreiteiros não devem lidar directamente com as comunidades vizinhas sobre assuntos relacionados com a construção. A Sasol deve informar os empreiteiros sobre quaisquer questões que sejam levantadas pela comunidade e que exigem acção. Quando solicitado pelo ORP da Sasol, os empreiteiros devem participar nas reuniões da comunidade com a Sasol, a fim de resolver quaisquer problemas que tenham surgido. As propriedades e direitos de todas as pessoas devem ser sempre respeitados Todos empreiteiros Sempre 4.3.4. Acesso às propriedades Acesso às propriedades É proibido o acesso, às casas e respectivas terras fora da UPC pela Sasol, Empreiteiros e seus trabalhadores Todos empreiteiros Sasol Sempre. 4.3.5. Relatórios A Sasol apresentará um relatório sobre o desempenho ambiental do projecto como parte de seu relatório anual sobre questões ambientais A Sasol deve considerar a inclusão de artigos relacionados com o Projecto e desempenho ambiental nos relatórios e publicações relevantes. Sasol No relatório anual Sasol Trimestral durante a construção e depois anual. 4.3.6. Relatórios 4.3.7. Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Registo dos artigos publicados. Nenhum. Nenhum . Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc Página 31 GESTÃO DO FLUXO POPULACIONAL 4.4. Ref. 4.4.1. 4.4.2. Actividade Comunicação da estratégia de recrutamento da Sasol Nomeação de pessoal Requisitos / especificações Um programa abrangente de comunicação deverá ser elaborado, incluindo campanhas nacionais de cobertura e comunicação com a comunidade, a começar imediatamente após a emissão da licença ambiental, para comunicar as seguintes políticas da Sasol: • Nenhum candidato a emprego será contratado no local • Nenhuma actividade de aquisição será efectuada ao portão das instalações • Maximizar o conteúdo local nas aquisições ou seja, efectuar aquisições por meio de pessoas e vilas locais, sempre que possível e sempre que sejam cumpridos os requisitos do projecto. Todos os postos de trabalho não qualificados devem ser preenchidos por pessoal seleccionado das aldeias locais, afectadas pelo projecto, se houver número suficiente de candidatos que estejam em conformidade com os requisitos do projecto para os trabalhadores não qualificados. Os candidatos a emprego devem passar por um processo de confirmação dupla de como são realmente locais, uma vez pelo líder da comunidade e a outra por uma pessoa de idade, respeitada pela comunidade. Versão Portuguesa Revisão 12 - Final Responsabilidade Sasol Calendário Desde a emissão da licença ambiental e decorrente durante a duração da fase de construção Indicador(es) de Desempenho Processo do trabalho documentado e implementado Número de iniciativas de comunicação Requisitos de Formação Formação para os empreiteiros sobre a implementação da componente de recrutamento do ALP Formação do ORP e OLC sobre ALP Inclusão no(s) programa (s) de formação / orientação. Sasol PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Em curso Agosto de 2014 Listas de candidatos a emprego provenientes dos líderes das aldeias. Percentagem de pessoas contratadas e oriundas das comunidades locais afectadas. Inclusão no (s) programa (s) de formação / orientação. Nenhum Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc Ref. 4.4.3. 4.4.4. Actividade Comunicação com autoridades, líderes e trabalhadores Reuniões de informação 4.4.5. Manutenção de registos 4.4.6. Manutenção de registos Página 32 Requisitos / especificações A Sasol deve comunicar e coordenar com os líderes locais e Governo do Distrito para conter o influxo de população e, obter o seu apoio e sugestões a esse respeito. Devem ser realizadas reuniões de informação em todas as aldeias afectadas, para explicar os impactos negativos do influxo de população, a política de recrutamento da empresa e o processo de verificação da contratação só de candidatos da população local ,e aproveitar o seu apoio para reduzir o influxo das pessoas que procuram trabalho e oportunidades. Devem ser mantidos registos do número de iniciativas de comunicação a nível nacional, na Província e Distrito e nas 10 comunidades mais próximas. Serão igualmente mantidos registos actualizados acerca do número de empregos na construção civil concedidos a pessoas confirmadas como das comunidades 'locais', bem como do Distrito, Província e a nível Nacional. Os resultados da pesquisa devem ser mantidos a partir de entrevistas com os líderes da aldeia sobre o aumento no número de recém-chegados Deve ser mantido um registo de todas as aquisições a partir das comunidades locais, do Distrito, Província e do país, respectivamente. O objectivo deste registo é servir como prova de que a Política de Conteúdo Local da Sasol está a ser implementada e para mostrar as melhorias na quantidade de conteúdo local adquirido ao longo do tempo Versão Portuguesa Revisão 12 - Final Responsabilidade Sasol Sasol Calendário Indicador(es) de Desempenho Antes da construção e continuamente Actas das reuniões Antes da construção e continuamente Número e natureza das iniciativas de informação. Inclusão no (s) programa (s) de formação / orientação. Requisitos de Formação Formação do empreiteiro sobre requisitos relevantes Nenhum Actas das reuniões Empreiteiro EPCm Em curso Conforme requisito Formação do empreiteiro em questões relevantes Em curso Conforme os requisitos Formação de empreiteiro em questões relevantes Sasol Empreiteiro EPCm Sasol PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc 4.5. Página 33 EMPREGO E GESTÃO DA MÃO-DE-OBRA O emprego para o projecto será conduzido e gerido segundo a legislação laboral Moçambicana e o Acordo de Trabalho do Projecto da Sasol aprovado pelo Governo de Moçambique (disponível na Sasol, mediante solicitação). Segundo este acordo, o emprego de trabalhadores Moçambicanos locais é um factor crítico de sucesso para o projecto. Ref. Actividade 4.5.1. Emprego 4.5.2. Emprego 4.5.3. Emprego Requisitos / especificações Responsabilidade Calendário Indicador(es) de Desempenho Procedimentos de contratação documentados e implementados Número e natureza das iniciativas de comunicação Requisitos de Formação Formação para empreiteiros sobre a implementação da componente de recrutamento no ALP Formação do ORP e OLCs em ALP Formação para os empreiteiros sobre implementação do ALP Formação dos empreiteiros sobre requisitos relevantes A Sasol (e não o empreiteiro de construção) deve celebrar um Acordo Laboral do Projecto (ALP) com o Ministério do Trabalho, que deve incluir o processo de recrutamento de mão-de-obra local. O ALP deve ser negociado em consulta com as autoridades Locais e Distritais e com os líderes das 10 comunidades afectadas. É necessária uma comunicação ampla e concertada deste programa de recrutamento para que todos os membros das comunidades e pessoas do Distrito de Inhassoro entendam os princípios de justiça que serão aplicados e a forma como o programa funciona. Todas as contratações deverão ser anunciadas nas comunidades locais Os Empreiteiros serão responsáveis por todas as negociações com as comunidades afectadas pelo projecto no que respeita a emprego. Sasol Em curso Todos os Empreiteiros Em curso. Conforme os requisitos. As contratações serão realizadas e geridas de acordo com a legislação laboral Moçambicana e o Acordo Laboral do Projecto aprovado entre a Sasol e o Governo de Moçambique (disponível na Sasol, mediante solicitação) e após contacto com as autoridades e comunidades locais. Em particular, deve ser considerado o seguinte: • Fazer o máximo uso da mão-de-obra local durante a fase de construção, nas actividades em que as máquinas de construção possam ser dispensadas. Isso deve ser complementado por uma formação adequada sobre competências e respectivos registos. Sasol Todos os Empreiteiros Em curso Actas das reuniões de ligação com as autoridades/comu nidades Unidades de recrutamento criadas Registos de candidatos a emprego Percentagem de empregos não qualificados, semiqualificados e Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc Ref. Actividade Página 34 Requisitos / especificações Responsabilidade Calendário • 4.5.4. Emprego 4.5.5. Emprego Todos os trabalhos temporários de construção e não qualificados devem ser atribuídos aos candidatos seleccionados das comunidades afectadas pelo projecto, sempre que haja disponibilidade de trabalhadores suficientes dessas comunidades que se qualifiquem para emprego no projecto. • O requisito de empregar mão-de-obra não qualificada das comunidades afectadas pelo projecto deve fazer parte do ALP, incluindo um processo de confirmação dupla de como os candidatos são realmente locais, uma pelo líder da comunidade e outra de uma pessoa de idade, respeitada pela comunidade. Os métodos de recrutamento para o projecto devem ser acordados com os líderes da autoridade e da comunidade local, mas em circunstância nenhuma haverá recrutamento ad hoc na UCP. • Não serão exigidas nenhumas taxas para o recrutamento ou estatuto preferencial para as oportunidades de emprego. Os Empreiteiros devem implementar um Procedimento formal de Reclamação dos Trabalhadores para proporcionar, aos trabalhadores um mecanismo de apresentação de problemas à empresa, sem medo de retaliação. Os empreiteiros irão assegurar que as sessões de orientação aos trabalhadores irão incluir as instruções sobre como utilizar esse procedimento de reclamações. Para os trabalhos semiqualificados e qualificados, coordenar com as autoridades locais e o sector da educação para identificar candidatos locais apropriados, considerando que existem escolas técnicas no Distrito de Inhassoro. Seguir o princípio 'espiral' na pesquisa de candidatos qualificados, ou seja, começar pelas comunidades locais, em seguida, a cidade mais próxima, ou Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Todos empreiteiros Em curso Sasol Todos empreiteiros Em curso Agosto de 2014 Indicador(es) de Desempenho qualificados para as 10 comunidades mais próximas, Distrito de Inhassoro e Província de Inhambane Procedimento de Queixas. Sessão de orientação sobre Procedimentos para Queixas Registos para queixas e como foram resolvidas Percentagem de trabalhadores provenientes das comunidades locais, Distrito e Província. Requisitos de Formação Formação dos empreiteiros sobre requisitos relevantes Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc Ref. Actividade Página 35 Requisitos / especificações seja, Inhassoro, Vilanculos como a segunda cidade mais próxima e, depois, pelo resto da Província de Inhambane e a nível Nacional. Os trabalhos específicos não qualificados devem ser identificados e atribuídos a mulheres, pessoas com deficiência e idosos 4.5.6. 4.5.7. Emprego 4.5.8. Emprego 4.5.9. Emprego 4.5.10. Emprego 4.5.11. Supervisão dostrabalhad ores Responsabilidade Calendário Indicador(es) de Desempenho Sasol Todos empreiteiros Em curso Todos os Empreiteiros devem elaborar e apresentar um plano de conteúdo local para aprovação da Sasol. Este plano deve ser alinhado com o Plano de Conteúdo Local da Sasol em termos de legislação de petróleo. Todos os empreiteiros devem respeitar este plano. Registos detalhados de aquisições deverão ser mantidos para inspecção pela Sasol e submissão ao Governo. A entidade patronal deve garantir que os contratos realizados com os trabalhadores (incluindo critérios de procedimentos disciplinares, condições de trabalho, pagamento de horas extraordinárias, etc.) estão em conformidade com o Acordo Laboral do Projecto entre a Sasol e o Governo de Moçambique e, sejam bem compreendidos por todos os trabalhadores. Para manter um processo de recrutamento laboral transparente, as informações sobre os procedimentos e requisitos de trabalho devem ser comunicadas através de canais utilizados pelas autoridades locais e organizações comunitárias de base. Sasol Todos empreiteiros Apresentação do plano antes da atribuição de contratos Observância constante do Plano. Sasol Todos Empreiteiros Sempre Conforme os requisitos. Formação do empreiteiro sobre requisitos relevantes Sasol Em curso Nenhum Os Empreiteiros devem assegurar que os trabalhadores contratados compreendam plenamente a natureza temporária dos seus contratos de trabalho. Os Empreiteiros devem garantir a supervisão adequada dos trabalhadores em qualquer altura, inclusive após as horas de Todos Empreiteiros Em curso Número e natureza das iniciativas de comunicação Registos das comunicações. Contrato de trabalho e registos das comunicações Todos Empreiteiros Sempre Conformidade com os requisitos do PGA. Nenhum Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Percentagem de trabalhadores do sexo feminino, com deficiências e idosos. Plano preparado e implementado Percentagem de trabalhadores das comunidades locais, do Distrito, Província e a nível Nacional. Requisitos de Formação Formação do empreiteiro sobre requisitos relevantes Nenhum Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc Ref. Actividade Página 36 Requisitos / especificações Responsabilidade Calendário expediente, sempre que os trabalhadores estiverem alojados no local. 4.5.12. Supervisão dos trabalhadore s As viaturas e motorizadas para todo-o-terreno não podem ser usadas para fins recreativos. Sasol Todos empreiteiros Sempre 4.5.13. Gestão da Saúde Os Empreiteiros devem elaborar e implementar um programa e procedimento(s) para minimizar a propagação da infecção pelo VIH. O programa deve ser elaborado com o auxílio de um especialista na matéria. Um programa típico incluiria, entre outras questões, a implementação das seguintes medidas: • Uma formação e informação actualizada e constante, para os trabalhadores, sobre acerca da transmissão do VIH e SIDA e DST, por meio de seminários, cartazes e sessões informais de informação; • Incentivo para os trabalhadores para determinarem o seu estado de VIH; • Fornecimento de preservativos no local ou locais de construção; • Desenvolvimento de um plano abrangente de gestão do campo de construção, incluindo as regras de comportamento no local, regras para entrada e saída e proibição de profissionais do sexo no local. A Sasol deve considerar a possibilidade de ampliar este programa para as comunidades vizinhas. Todos Empreiteiros Antes do local ser estabelecido Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Indicador(es) de Desempenho Constatações da Auditoria. Inclusão no(s) programa (s) de formação / orientação. Não há casos de uso recreativo de viaturas para todo-o-terreno. Inclusão no(s) programa (s) de formação / orientação. Implementação de procedimentos e programas. Desenvolvimento do Plano de Gestão do Acampamento Número e natureza das iniciativas de comunicação nas comunidades Inclusão no(s) programa (s) de formação / orientação. Requisitos de Formação Formação de trabalhadores sobre requisitos do PGA Formação dos empreiteiros sobre requisitos pertinentes. Formação dos trabalhadores sobre os requisitos de procedimento e do programa. Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc 4.6. Página 37 QUESTÕES GERAIS DA CONSTRUÇÃO Todos os aspectos relacionados com a construção das áreas dos poços estão abrangidos pelo PGAc e incluem o seguinte: • Selecção dos locais das estradas de acesso, incluindo a desminagem e as áreas sensíveis que precisam de ser evitadas. • Preparação do local, incluindo desbravamento da vegetação, gestão do solo superficial, controlo da erosão, controlo das águas pluviais, obtenção de materiais de construção ou de outros materiais das câmaras de empréstimo. • Construção das estradas de acesso, incluindo as áreas de empréstimo. • Gestão da perturbação de locais culturais e comunitários, tais como túmulos e locais arqueológicos e paleontológicos OBS.: O PGAc É UM DOCUMENTO DE CUMPRIMENTO OBRIGATÓRIO POR LEI. 4.7. PLANO DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS Ref. Actividade 4.7.1. Objectivo Classificação Reacção de Derrames imediata a derrames Requisitos/ especificações Responsabilidade Qualquer derrame que ocorra durante a perfuração deve ser imediatamente classificado por níveis, de acordo com o sistema de resposta e incluído no Plano de Emergência actualizado. O sistema de resposta é o seguinte: Nível 1: É a resposta que está imediatamente disponível no local, adequada para o derrame mais frequentemente previsto Sasol Os subempreiteiros de Perfuração ELC / OLC Nível 2: É a resposta para os derrames grandes de petróleo menos frequentemente previstos, para irá necessitar de recursos externos para ajudar na monitorização e limpeza Nível 3: É a resposta para derrames de petróleo de grandes proporções muito raramente previstos e que irá, eventualmente, necessitar de recursos nacionais e internacionais para auxiliar no controlo, limpeza e protecção de áreas vulneráveis. Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Calendário Durante a perfuração Indicador(es) de desempenho Gestão da perfuração Requisitos de formação Formação dos trabalhadores Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc Ref. Actividade 4.7.2. 4.7.3. 4.8. Resposta a Emergência para controlo de incidentes em poços Objectivo Minimização dos impactos duma explosão Comunicação Minimização em caso de de risco emergência humano e ecológico Página 38 Requisitos/ especificações Responsabilidade As medidas tomadas após a classificação inicial e resposta ao derrame devem estar de acordo com as medidas estabelecidas para o nível relevante no Plano de Emergência. As respostas a uma emergência devem ser efectuadas de acordo com o Plano de Respostas a Emergências da Sasol (ver Secção 4.1.1). Todos os incidentes devem ser comunicados ao representante de SS. Os procedimentos para respostas a emergências serão comunicados aos líderes das comunidades circunvizinhas e à comunidade através do OLC, em conformidade com os requisitos do Plano de Resposta a Emergências. Calendário Indicador(es) de desempenho Requisitos de formação Sasol Subempreiteiros de perfuração ELC / OLC Antes e durante Plano de Resposta a perfuração a Emergências. Relatórios de incidentes Formação sobre emergências para os trabalhadores e comunidades vizinhas. Sasol Subempreiteiros de perfuração ELC / OLC Antes e durante Registos de a perfuração reuniões com a comunidade Formação dos trabalhadores. ESTABELECIMENTO E GESTÃO DOS LOCAIS E ACAMPAMENTOS A actual planificação do Projecto de Desenvolvimento no Âmbito do APP e Projecto de GPL indica que toda a equipa de construção, incluindo as equipas de perfuração, serão acomodadas em alojamentos existentes e / ou alojamento adicional na UCP. Por conseguinte, a gestão dos impactos do acampamento está incluída no PGAc (UCP), que é um documento separado. Note-se que se está a considerar também acomodar as equipas de perfuração em instalações existentes em Inhassoro, a fim de apoiar as empresas locais e o turismo na cidade, ou num pequeno acampamento na zona de Inhassoro. A viabilidade dessas alternativas ainda está a ser estudada. Se for preferível um campo de trabalhadores, que esteja separado da UCP e não fazer uso das instalações existentes em Inhassoro, o local será estudado e submetida uma explicação de método ao MICOA para aprovação. O pessoal que residir nos locais de perfuração será alojado em instalações temporárias móveis, para 4-6 trabalhadores chave (por exemplo, instalações móveis com salas de estar / escritório), que serão utilizados nos locais durante as operações de perfuração, devido às actividades de perfuração decorrerem 24 horas por dia. Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc Ref. Actividade Objectivo Página 39 Requisitos/ especificações Responsabilidade Calendário Indicador(es) de desempenho Requisitos de formação Submissão, aprovação e implementação do plano de gestão da perfuração. Formação dos empreiteiros sobre requisitos relevantes Estabeleciment 4.8.1. o de acomodação temporária nos acampamentos das áreas dos poços Prevenção/ Minimização de impactos no meio ambiente. A metodologia para a gestão de efluentes e resíduos deve constar no plano de gestão de resíduos do projecto de perfuração preparado pela Sasol e todos os empreiteiros devem cumprir com a mesma. Gestão de 4.8.2. efluentes e águas residuais domésticas Prevenção contra poluição das águas subterrâneas e superficiais. Empreiteiro de O Empreiteiro deve elaborar uma explicação de métodos descrevendo a gestão de efluentes nas áreas dos poços que deve Perfuração incluir, mas não se limitar ao seguinte: • A quantidade prevista de efluentes que será produzida durante a fase de perfuração do projecto; • Como o efluente será armazenado antes do tratamento; • Como o efluente será tratado para cumprir com os padrões exigidos pela legislação Moçambicana: Decreto no 18/2004 “Regulamento sobre os Padrões de Qualidade Ambiental e de Emissão de Efluentes” • Medidas para assegurar que não haverá descargas de efluentes poluídos do acampamento. • Medidas de prevenção contra erosão em qualquer ponto de descarga. • A duração da utilização do local A Sasol deve aprovar a Explicação de Métodos. Antes do início Design submetido Nenhum. das actividades como parte da no local. explicação de método e plano de gestão de resíduos. Design implementado conforme as especificações Águas 4.8.3. residuais domésticas nos locais dos poços Prevenção contra poluição das águas subterrâneas e superficiais. Na eventualidade do Empreiteiro propor uma fossa séptica e um Empreiteiro de colector de águas pluviais, o design deve ser efectuado de acordo Perfuração com um padrão reconhecido, tal como o da Cidade do Cabo. *** Deve ser suficiente para pelo menos três vezes a taxa de fluxo diário prevista (aproximadamente 90 litros por trabalhador/dia) e o colector de águas pluviais deve estar em conformidade com os requisitos do padrão ou de outro padrão reconhecido. Nenhum tanque séptico e colector de águas pluviais deve estar colocado a menos de 150 m de um poço comunitário. Antes do início Design submetido Nenhum. das actividades como parte da no local. explicação de método e plano de gestão de resíduos. Design implementado conforme as especificações Abastecimento Evitar o impacto nas 4.8.4. de água não potável fontes de água. Versão Portuguesa Revisão 12 - Final Sasol Todos os subempreiteiros de Perfuração A água para o projecto será obtida de poços de água subterrânea. Sasol O projecto não deve ter impactos negativos sobre o volume de Empreiteiro água disponível para os utilizadores existentes na área. Perfuração PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Antes da perfuração. Sempre. de Volume de água Nenhum. subterrânea e água de superfície usadas (registos). Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc Ref. Actividade Objectivo Página 40 Requisitos/ especificações Responsabilidade Calendário Indicador(es) de desempenho Requisitos de formação Caso seja considerada a utilização de água superficial, esta deverá ser extraída apenas do Rio Govuro e está sujeita a aprovação do Coordenador Ambiental / OAL e as licenças necessárias têm de ser adquiridas da Ara Sul e do Administrador antes de a extracção iniciar. Água potável 4.8.5. Protecção 4.8.6. contra mosquitos Evitar questões de saúde. Toda a água para beber que seja extraída de fontes de água subterrâneas ou superficiais deve ser testada em termos de potabilidade e, se necessário, tratada. Todos os Empreiteiros devem alinhar a sua estratégia de controlo Minimização de contracção da Malária com a estratégia da UCP, a qual inclui procedimentos antes e depois da contracção da doença. Os Empreiteiros devem de Malária efectuar inspecções para gestão do risco e elaborar um programa de controlo do vector da doença, em conjunto com e com a aprovação da Sasol. Os empreiteiros devem proporcionar aos trabalhadores formação relevante, com relação aos riscos e medidas de prevenção da Malária. Caso sejam utilizados pesticidas para o controlo do vector, estes devem ser escolhidos de forma a evitar quaisquer efeitos negativos nas espécies não-alvo. O programa de pulverização deve ser aprovado pelo EC e a seguinte informação providenciada: • Químicos usados com MSDSs • Calendário da pulverização • Formação do pessoal de pulverização • Eliminação de recipientes A eliminação de resíduos de pesticidas e recipientes de pesticidas será feita conforme os requisitos apresentados na Secção 4.7 e 8. Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Sasol Empreiteiro Perfuração Sempre de Registos da testagem da qualidade da água. Sasol Antes e durante Número de casos Todos os toda a actividade de Malária. de construção. Documentação subempreiteiros de Perfuração sobre o programa de pulverização. Aprovação por escrito do CA. Agosto de 2014 Nenhum Formação dos trabalhadores sobre o risco de contraírem a Malária e as medidas de prevenção e informação atempada dos sintomas. Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc 4.9. Página 41 GESTÃO DA ÁGUA NOS LOCAIS Ref. Actividade Objectivo Requisitos/ especificações Responsabilidade Calendário 4.9.1. Obstrução do Prevenção fluxo de água contra impactos. Impedimentos ao fluxo natural da água serão evitados, ou, se for Sasol Sempre. inevitável, serão tomados em consideração no desenho por Subempreiteiro de meio de drenos, galerias de escoamento etc. de tamanho e Perfuração posição adequados. 4.9.2. Gestão de águas pluviais Prevenir a contaminação das águas pluviais. Nos locais de perfuração, as águas pluviais potencialmente contaminadas devem ser mantidas separadas de outras drenagens. As águas pluviais potencialmente contaminadas devem, se for necessário, ser testadas e tratadas para remover os elementos contaminantes antes da sua descarga no meio ambiente. Gestão de inundações Prevenir e minimizar os impactos no fluxo da água e na drenagem. Sasol A localização das áreas susceptíveis a inundações relativamente às áreas dos poços e estradas de acesso deve Subempreiteiros ser confirmada e quaisquer consequências disso para o de perfuração programa de perfuração devem ser determinadas e minimizadas o mais rapidamente possível. Serão envidados todos os esforços para assegurar a manutenção do fluxo natural das águas depois das chuvas. Nenhumas obras devem aumentar o risco de erosão durante as chuvas. Caso isto seja inevitável, deverão ser implementadas medidas específicas de controlo da erosão, durante o período de observância do risco. 4.9.3. Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Sasol Empreiteiro de gestão do acampamento base Agosto de 2014 Indicador(es) de desempenho Nenhuma retenção de água ou obstruções ao fluxo da água. Requisitos de formação Formação do Empreiteiro sobre requisitos relevantes Sempre. Registos da Nenhum. monitorização da qualidade da água. Identificação das áreas onde as actividades poderiam causar contaminação e, evidência das medidas tomadas para evitar a contaminação. Sempre. Nenhuma alteração Nenhum. aos fluxos naturais. Detalhes de medidas implementadas para evitar erosão. Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc Página 42 4.10. GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS: QUESTÕES GERAIS E RESÍDUOS NÃO PERIGOSOS Ref. Actividade Geral 4.10.1. Prevenção e Minimização dos impactos de produção e disposição de resíduos. A Sasol deve elaborar uma estratégia geral de gestão de lixo que define, mas não se restringe ao seguinte: • Redução de resíduos; • Recolha de resíduos; • Transporte de resíduos; e • Metodologia de disposição de resíduos. Todos os subempreiteiros de perfuração devem cumprir com a estratégia de gestão de resíduos. Todos os empreiteiros devem se responsabilizar pela redução de resíduos, com particular ênfase na redução das quantidades de resíduos perigosos. Em geral, não será permitido espalhar, ou deitar fora qualquer tipo de material dentro ou fora do local. Enterrar materiais não perigosos só será permitido mediante autorização da Sasol. O OAL ou CA deve verificar o tipo, local e o processo de enterro. Sasol Todos os subempreiteiros de Perfuração Formação do Estratégia de Antes do início das actividades de gestão de resíduos empreiteiro sobre submetida, construção requisitos aprovada e relevantes implementada. Deve existir uma distinção clara entre os componentes perigosos e não perigosos de resíduos produzidos, com a separação feita na fonte. O armazenamento de resíduos perigosos e não perigosos deve ser feito separadamente, até ser eliminado. Resíduos perigosos e não perigosos devem ser transportados separadamente para as instalações de eliminação. Os detritos domésticos devem ser retidos nos recipientes e armazenados devidamente para prevenir que pessoas ou animais vasculhem os mesmos. Os contentores de resíduos devem estar sempre tapados com as respectivas tampas. Os contentores de resíduos devem estar rotulados para identificação do seu conteúdo. Os contentores serão revestidos ou construídos com material compatível com os resíduos armazenados. Os contentores devem estar em boas condições, livres de corrosão, fendas ou roturas. Sasol Todos os subempreiteiros de Perfuração Sempre. Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Calendário Requisitos de formação Requisitos/ especificações Armazenamento Evitar 4.10.2. e transporte de impactos. resíduos Responsabilidade Indicador(es) de desempenho Objectivo Contentores Nenhum. separados para resíduos perigosos e não perigosos. Evidência de locais e contentores apropriados para o armazenamento de resíduos. Contentores de resíduos rotulados Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc Ref. Actividade Página 43 Objectivo Requisitos/ especificações Responsabilidade Calendário Indicador(es) de desempenho Requisitos de formação Disposição de 4.10.3. resíduos Evitar poluição. Os resíduos devem ser eliminados de forma segura, adequada e responsável, conforme as melhores práticas internacionais, legislação Moçambicana (ver Anexo 1) e requisitos da Sasol. Sasol Todos os subempreiteiros de Perfuração NA Conforme o requisito. Constatações das auditorias. Nenhum. Reciclagem de 4.10.4. resíduos Minimização de resíduos. Onde existirem mercados para a reutilização ou reciclagem de resíduos, esses materiais serão separados na fonte, do fluxo de resíduos restante, e armazenados separadamente para recolha pelo agente de reciclagem. Sasol Todos os subempreiteiros de Perfuração Sempre. Registo de reutilização, reciclagem. Nenhum. Incineração de 4.10.5. resíduos Prevenção A eliminação de resíduos nas áreas dos poços através de contra incineração deve obedecer às directrizes sobre emissões poluição do ar internacionalmente reconhecidas, incluindo as Directrizes do Banco Mundial. Todas as aprovações exigidas para a operação de um incinerador devem ser obtidas pelo empreiteiro. Toda a monitorização necessária, como previamente definida pela Sasol, com uma verificação de um consultor independente, deve ser efectuada para respeitar os padrões internacionais. As cinzas do incinerador devem ser testadas e eliminadas segundo a sua categorização. Sasol Sempre O empreiteiro que gere os incineradores Resultados da monitorização da qualidade do ar Autorizações do GdM Nenhum Transporte dos 4.10.6. resíduos e eliminação fora do local Prevenir a Os seguintes requisitos serão aplicados na eliminação do lixo contaminação fora do local2: do solo e da • O transporte deve ser efectuado por um empreiteiro água reconhecido, familiarizado com os requisitos da saúde, segurança e ambientais respeitante ao tipo de resíduo a ser transportado (incluindo resíduos perigosos); • A frequência de recolha de resíduos pelo transportador deve ser especificada. As medidas de armazenamento transitório dos resíduos no local devem ser apropriadas e de tal nível que não provoquem riscos inaceitáveis quer ao meio ambiente ou para a saúde e segurança humana; Sasol Transportador de Resíduos Gestão das Instalações de Disposição de Resíduos Subempreiteiros de perfuração Certificados de Nenhum eliminação Autorizações das instalações de eliminação para (a) funcionar e (b) fazer a eliminação do tipo específico de resíduos a ser eliminados. Sempre 2 Embora em algumas circunstâncias deve ser preferível remover os resíduos do local para ser eliminado, isso deve ser feito de maneira a não criar riscos de não-conformidade com a legislação ou política da empresa no que respeita o Projecto de Gás Natural. Isso é particularmente importante no contexto do ambiente institucional dentro do qual o projecto irá ser implementado, que é caracterizado por uma falta tanto de instalações de eliminação de resíduos como de capacidade para o transporte dos resíduos. Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc Ref. Actividade Página 44 Objectivo Requisitos/ especificações Responsabilidade Calendário • O transportador terá os meios para responder adequadamente a derramamento de resíduos em qualquer local ao longo do percurso, dentro de um limite de tempo aceitável para a Sasol; • Os certificados da eliminação segura para todos os resíduos removidos do local devem ser fornecidos à Sasol. Tais certificados devem ser emitidos por um operador reconhecido de eliminação de resíduos; e O local onde os resíduos são eliminados deve ser aprovado pelo GdM para o tipo específico de resíduos e deve cumprir com os padrões internacionais de operação de eliminação. Como tal, deve ser auditado em intervalos apropriados em termos do risco associado com a operação de eliminação. Gestão das 4.10.7. câmaras de empréstimo Evitar os impactos. Nenhuma câmara de empréstimo, a menos que seja aprovada pelo CA, deverá ser usada como local de eliminação de resíduos, seja de forma temporária ou permanente, com a excepção de betão e resíduos de construção. Sasol Todos os empreiteiros de Construção Sempre. Indicador(es) de Requisitos de desempenho formação Relatórios da auditoria independente sobre as instalações de eliminação. Conforme o requisito. Nenhum. 4.11. GESTÃO E ELIMINAÇÃO DE MATERIAIS PERIGOSOS Ref. Actividade Geral 4.11.1. Gestão dos 4.11.2. materiais perigosos Objectivo Requisitos/ especificações Responsabilidade Calendário Indicador(es) de desempenho Requisitos de formação Conformidade Os subempreiteiros de perfuração devem sempre cumprir com legal. todas as leis, regulamentos, autorizações aplicáveis e condições e requisitos de aprovação relevantes ao armazenamento, uso e eliminação correcta dos materiais perigosos. Sasol Todos os subempreiteiros de Perfuração Sempre. Constatações das auditorias. Todos os materiais perigosos e resíduos devem ser geridos de maneira segura e responsável para prevenir a contaminação do solo, poluição da água e/ou danos a pessoas ou animais como resultado do uso destes materiais. Antes do estabelecimento no local deve-se elaborar um plano de gestão dos materiais perigosos na forma de uma explicação de métodos, e submeter o mesmo à Sasol. O plano deve incluir medidas de prevenção mas não se limitar a: • Contaminação do solo; Sasol Todos os subempreiteiros de Perfuração Empreiteiro de gestão do acampamento base Sempre. Antes do início das actividades de construção e de perfuração. Plano submetido, Nenhum. aprovado e implementado. Registos da formação realizada. Fornecimento de PPE. Constatações das auditorias. Prevenir a contaminação do solo e da água. Minimizar o risco de incidentes. Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Formação do empreiteiro em requisitos relevantes Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc Ref. Actividade Página 45 Objectivo Requisitos/ especificações Responsabilidade Calendário Indicador(es) de desempenho Requisitos de formação Inventário dos materiais perigosos. Disponibilidade de MSDSs para todos os materiais perigosos. Certificados de eliminação. Formação sobre o uso, manuseament o, etc. de materiais perigosos. • Poluição da água; • Incêndios acidentais; e • Riscos / ferimentos a pessoas ou animais. Os empreiteiros devem sempre estar conscientes dos riscos para a saúde associados com quaisquer substâncias perigosas usadas (p. ex. fumar perto dos depósitos de reabastecimento) e, devem fornecer ao seu pessoal vestuário / equipamento de protecção apropriado no caso de derrames ou acidentes. Sinais de “Não fumar” devem ser colocados nas áreas de armazenamento de combustível e nas áreas onde substâncias químicas potencialmente inflamáveis são armazenadas. Armazenamento 4.11.3. e manuseamento de materiais perigosos Prevenir contaminação. Minimizar riscos de incidentes. Versão Portuguesa Revisão 12 - Final Um inventário dos materiais perigosos, com as respectivas Fichas de Dados sobre a Segurança de Materiais (MSDSs) deve ser mantido e estar prontamente disponível no estaleiro do empreiteiro na UCP, no campo de logística e serviços – Temane 3, no Gabinete de SSAQ e nas instalações dos empreiteiros, na clínica designada, e nas unidades paramédicas nos locais de perfuração. Deve ser compilada uma lista abrangente de todos os potenciais resíduos perigosos e volumes estimados para todas as actividades. As especificações para o armazenamento e manuseamento de todas as substâncias perigosas (p. ex. combustível e substâncias químicas) e resíduos segundo códigos de conduta internacionalmente reconhecidos devem ser cumpridas. As Fichas dos Dados sobre a Segurança de Materiais (MSDS) devem ser usadas na avaliação de possíveis riscos e da melhor abordagem dos métodos de manuseamento e eliminação. Os materiais perigosos no Acampamento Base devem ser armazenados sobre chão cimentado, impermeável e rodeado por um dique com capacidade suficiente para conter 110% do maior recipiente de resíduos armazenados dentro do dique. Nas áreas de poços, os resíduos e materiais perigosos devem ser temporariamente armazenados (períodos inferiores a uma semana) numa área revestida de plástico em paletas, com uma lona impermeabilizada por cima do material à espera de ser usado ou transportado de volta para o estaleiro do PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Sasol Todos os subempreiteiros de Perfuração Agosto de 2014 Desde o início do projecto e sempre. Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc Ref. Actividade Página 46 Objectivo Requisitos/ especificações Responsabilidade Calendário Indicador(es) de desempenho Requisitos de formação Sempre. Imediatamente depois de qualquer derrame. Registos da eliminação de lixo. Registos dos incidentes e das acções correctivas. Formação em manuseament o de materiais perigosos. empreiteiro na UCP ou para o campo de logística e serviços – Temane 3. Não será permitido o armazenamento subterrâneo (total ou parcialmente) de depósitos de combustível ou de qualquer outra substância química. Instalações de armazenamento de combustível com capacidade superior a 1000 L só devem ficar em terrenos planos ou ligeiramente inclinados. Deve ser construída uma berma/dique impermeável à volta das instalações para conter pelo menos 110% da capacidade total dos depósitos maiores. Substâncias químicas, combustíveis (e instalações de reabastecimento), óleos lubrificantes e quaisquer outros materiais perigosos não devem ser armazenados a uma distância de 100 m de qualquer tipo de massa de água superficial ou numa planície aluvial de rios ou de qualquer área de inundação temporária. Nenhum depósito de combustível deve ser colocado em qualquer local fora dos estaleiros aprovados para esse fim nas áreas dos poços. O cimento deve ser armazenado e misturado em terra compactada em áreas indicadas para o efeito. Essa terra deve ser retirada e colocada como camada de cobertura numa lixeira indicada para o efeito. A eliminação dos resíduos de cimento sólido pode ser feita em câmaras de empréstimo e pedreiras existentes, mediante autorização do OAL/CA da Sasol. Extintores de incêndios devem ser mantidos muito perto dos resíduos e materiais líquidos inflamáveis / combustíveis. Eliminação de 4.11.4. resíduos perigosos Evitar impactos devido à contaminação. Evitar incidentes. Versão Portuguesa Revisão 12 - Final Os resíduos perigosos (excluindo petróleo ou condensado) devem ser recolhidos nos vários pontos da sua produção e transportados para o estaleiro do empreiteiro na UCP ou campo de logística e serviços – Temane 3, para subsequente manuseamento e caracterização. Todos os resíduos perigosos devem ser armazenados nas instalações para resíduos e materiais perigosos no estaleiro do empreiteiro na UCP ou no campo de logística e serviços – Temane 3. Antes da desmobilização da plataforma, todos os resíduos perigosos devem ser transportados para o estaleiro do empreiteiro na UCP ou campo de logística e serviços – PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Todos os subempreiteiros de Perfuração Empreiteiro de gestão do acampamento base Agosto de 2014 Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc Ref. Actividade Página 47 Objectivo Requisitos/ especificações Responsabilidade Temane 3, para armazenamento temporário, nas instalações dos resíduos perigosos (uma área revestida de betão). Todos os resíduos perigosos armazenados nas áreas de poços devem ser devidamente colocados sobre paletas numa área revestida de plástico, à espera de serem transportados para o estaleiro do empreiteiro na UCP ou campo de logística e serviços – Temane 3. Se as instalações de armazenamento dos resíduos perigosos ainda não estiverem operacionais no estaleiro do empreiteiro na UCP ou no campo de logística e serviços – Temane 3, os resíduos perigosos serão armazenados em paletas sobre um revestimento de plástico durante um período não superior a 1 mês, enquanto o qual as instalações para os resíduos perigosos devem ser construídas. Essas instalações deverão ser totalmente delimitadas por betão. A Sasol e/ou os seus empreiteiros devem armazenar estes resíduos e criar condições para a sua eliminação. Todos os resíduos de óleos, lubrificantes, combustíveis, etc. devem ser recolhidos e eliminados de forma adequada, com a aprovação do Coordenador Ambiental / OAL. O conteúdo dos colectores de derrames de lubrificantes ou outros contentores de eliminação / armazenamento de resíduos de óleos, lubrificantes e/ou combustíveis, não pode, em circunstância alguma, ser despejado para a área circundante. Substâncias químicas que já não são usadas, necessárias, ou que ultrapassaram o seu prazo de validade devem ser armazenadas no estaleiro do empreiteiro na UCP ou no campo de logística e serviços – Temane 3, para eliminação apropriada. Pesticidas usados para o controlo de mosquitos devem ser seleccionados de forma a evitar quaisquer efeitos negativos para os seres humanos e espécies não-alvo.. Porém, resíduos de pesticidas e recipientes de pesticidas usados no controlo de mosquitos serão tratados e eliminados como resíduos perigosos. Os contentores de resíduos devem estar devidamente rotulados para identificação do seu conteúdo. Os contentores serão revestidos ou construídos com material compatível com Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Calendário Indicador(es) de desempenho Requisitos de formação Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc Ref. Actividade Página 48 Objectivo Requisitos/ especificações Responsabilidade Calendário Indicador(es) de desempenho Requisitos de formação resíduos armazenados. Os contentores devem estar em boas condições, livres de corrosão, fendas ou roturas. Os Empreiteiros devem manter registos dos resíduos perigosos e submetê-los ao CA da Sasol. Devem incluir as quantidades produzidas, o local de armazenamento e a eliminação. Se a eliminação ocorrer fora das operações da Sasol será feita em conformidade com o indicado na Secção 4.10.7. Áreas de 4.11.5. armazenamento de resíduos perigosos Prevenir a contaminação do solo e da água Será criada uma área de armazenamento de resíduos perigosos no estaleiro do empreiteiro na UCP ou no campo de logística e serviços – Temane 3 que no mínimo deve ter um chão impermeável cimentado e com um dique à volta, com capacidade suficiente para conter 200% do maior contentor de resíduos armazenados dentro do dique (consultar o PGAc para a UCP). Solos 4.11.6. contaminados Poluição do solo e da água. Quantidades pequenas de solos contaminados por Sasol hidrocarbonetos (menos de 20 kg) serão tratadas in situ Todos os através do uso de reposição biológica. Quantidades grandes empreiteiros de solos contaminados (superiores a 20 kg) ou se houver a possibilidade de causar poluição nas águas subterrâneas, superficiais ou das fontes de abastecimento de água para as comunidades, devem ser removidas para uma área identificada pelo CA no estaleiro do empreiteiro na UCP ou no campo de logística e serviços – Temane 3, para uma reposição biológica a longo prazo. Os empreiteiros serão responsáveis pela reposição biológica do seu próprio solo até os seguintes padrões serem concretizados: • Não há odores de hidrocarbonetos • As partículas do solo não coagulam como resultado de contaminação por hidrocarbonetos • Não há evidências visuais da presença de hidrocarbonetos no solo. • Onde existirem dúvidas, o solo será enviado para análise. • Quando os solos estão contaminados por outras substâncias químicas perigosas, devem ser removidos e Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Sasol Todos os subempreiteiros de Perfuração Empreiteiro de gestão do Acampamento base na UCP Agosto de 2014 Sempre Evidência de áreas Nenhum de armazenamento apropriadas Imediatamente depois de qualquer derrame Registo dos incidentes e das acções correctivas tomadas / método de eliminação Formação dos trabalhadores em bioremediação Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc Ref. Actividade Página 49 Objectivo Requisitos/ especificações Responsabilidade Calendário Indicador(es) de desempenho Requisitos de formação eliminados, conforme os requisitos de eliminação de resíduos perigosos, como indicado nos MSDSs Eliminação de 4.11.7. resíduos hospitalares Óleos usados e 4.11.8. combustíveis Prevenir A Clínica da UCP deve definir um procedimento para a gestão Sasol contaminação. de resíduo hospitalar, que seja consistente com os Todos procedimentos operativos da UCP. Todo o resíduo hospitalar deve ser armazenado num ponto central no estaleiro do empreiteiro na UCP ou no campo de logística e serviços – Temane 3, a partir do qual será incinerado na UCP conforme o estabelecido no PGA das Operações (PGAo). Os registos da eliminação de todos os resíduos hospitalares devem ser mantidos e submetidos ao CA. O resíduo hospitalar será mantido separado de qualquer outro tipo de resíduo no Acampamento Base. Será claramente rotulado como resíduo hospitalar. Nenhum resíduo hospitalar pode ser eliminado juntamente com resíduos não perigosos ou qualquer outro resíduo perigoso. O resíduo hospitalar será armazenado de forma a não comprometer a saúde e segurança do pessoal. Será eliminado na UCP semanalmente, no mínimo. Sempre que possível, os óleos e lubrificantes usados devem ser separados e reciclados, ou eliminados adequadamente, em conformidade com uma explicação de métodos aprovada. Reciclagem Sasol Todos os subempreiteiros de Perfuração Sempre. Registos de eliminação. Nenhum. Recipientes de resíduos hospitalares Sempre Registos de reciclagem ou eliminação Explicação de métodos para a eliminação Nenhum Indicador(es) de desempenho Requisitos de formação 4.12. USO E MANUTENÇÃO DE VEÍCULOS E MAQUINARIA Ref. Actividade Manutenção de 4.12.1. viaturas Objectivo Prevenir a poluição da água e do solo. Versão Portuguesa Revisão 12 - Final Requisitos/ especificações Responsabilidade Sasol Todo o equipamento e maquinaria devem ser mantidos em boas condições de trabalho de forma a prevenir fugas de óleo, Todos os combustível ou de outros líquidos. subempreiteiros de Perfuração PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Calendário Sempre. Registos das manutenções e inspecções. Conforme o requisito. Nenhum. Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc Ref. Actividade Lavagem da 4.12.2. plataforma de perfuração 4.12.3. Página 50 Objectivo Prevenir a poluição da água e do solo. Reabastecimento Prevenir a poluição da água e do solo. Versão Portuguesa Revisão 12 - Final Requisitos/ especificações Responsabilidade Calendário Indicador(es) de desempenho Requisitos de formação A manutenção de viaturas deve ser feita apenas dentro das áreas designadas no estaleiro do empreiteiro na UCP ou no campo de logística e serviços – Temane Tabuleiros receptores devem ser colocados por baixo dessas áreas. O óleo será recolhido e armazenado para a sua eliminação apropriada. Nenhuma quantidade de água contaminada com hidrocarbonetos pode ser evacuada para o ambiente. A manutenção de viaturas e equipamentos poderá ser feita na base do poço, numa zona coberta por uma chumaceira absorvente descartável. Empreiteiro de gestão do Acampamento Base A lavagem da plataforma de perfuração deve ser limitada ao uso de mangueiras de alta pressão e baixo volume. A frequência da lavagem da plataforma de perfuração deve ser reduzida através do uso de tabuleiros receptores de óleo, válvulas de preservação de perfuração, baldes para fluidos de perfuração e, sistema de suspensão do trem de perfuração. Sasol Todos os subempreiteiros de Perfuração Sempre. Qualidade da água efluente. Nenhum. Todas as precauções razoáveis devem ser tomadas para prevenir o derrame de combustível e lubrificantes na área do poço, incluindo: • Nenhum dos camiões-cisterna, geradores e depósitos de combustível do equipamento deve ser abastecido acima do nível limite. • Inspecções regulares para verificar que nenhum equipamento com fugas ou outros defeitos é trazido para o local. • Recolha de qualquer óleo ou lubrificante derramado durante a manutenção de viaturas no local, através do uso de tabuleiros receptores, recipientes ou de outras medidas de contenção apropriadas. • As viaturas não devem ser abastecidas no caminho para a base dos poços, fora do estaleiro do empreiteiro na UCP, no campo de logística e serviços – Temane 3, ou nas áreas de poços, excepto em situações de emergência, nas quais todos os devidos cuidados devem ser tomados para evitar derrames. Sasol Todos os subempreiteiros de Perfuração Empreiteiro de gestão do Acampamento Base Sempre. Conforme o requisito. Nenhum. PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc Página 51 4.13. OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO Ref. Actividade Objectivo Responsabilidad e Requisitos/ especificações Calendário Indicador(es) de desempenho Requisitos de formação Geral Conformidade legal Todas as actividades de perfuração devem cumprir com as melhores práticas internacionais e as Directrizes do Regulamento das Operações Petrolíferas. Sasol Sempre Os subempreiteiros de Perfuração Resultados da auditoria. Formação dos empreiteiros sobre requisitos relevantes Consultas às 4.13.2. comunidades Evitar conflitos. Prevenir incidentes. As comunidades dentro dum raio de 5 km das áreas de poços devem ser consultadas, através do OLC, em relação ao processo de perfuração e os procedimentos para emergências. Sasol Sempre. Os subempreiteiros de Perfuração Registo de reclamações. Registo das reuniões de consulta às comunidades. Nenhum Revestimento 4.13.3. dos poços Prevenir a contaminação da água subterrânea. Um revestimento na superfície de todos os poços de exploração será aplicado abaixo da superfície da terra, nos níveis apropriados, como determinado pelos níveis das águas subterrâneas para evitar a contaminação da água subterrânea pelos hidrocarbonetos. Sasol Sempre. Todos os subempreiteiros de Perfuração Testes da integridade do revestimento Nenhum Lamas de 4.13.4. perfuração Prevenir a poluição do solo e da água. Reabilitação do local. Para cada campanha de perfuração deve ser elaborada uma explicação de métodos, pela Sasol ou por um especialista ambiental independente, com a descrição da eliminação dos detritos/ lamas de perfuração, incluindo a água, com base no seguinte: • Os tipos de lamas a serem usadas e a sua composição química e física. • Os volumes a serem produzidos, • As particularidades do meio ambiente aonde os poços estão situados. • As particularidades do meio ambiente onde a eliminação das lamas será efectuada, se não for na área de poços. Sasol Sempre. Todos os subempreiteiros de Perfuração Explicação de Nenhum Métodos elaborado por um perito independente ou revisto por um perito independente 4.13.1. O objectivo da técnica de eliminação usada deve ser minimizar o risco ambiental e a responsabilidade ambiental a longo prazo. Se a explicação de métodos for elaborada pela Sasol, será revista por um consultor ambiental independente com experiência no domínio de perfuração. Seguidamente, será submetida ao MICOA para aprovação. Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc Ref. Actividade Uso de lamas 4.13.5. de perfuração com base oleosa Página 52 Objectivo Responsabilidad e Requisitos/ especificações Caso a hipótese de disseminação de lamas no solo for considerada, a revisão do caso de disseminação de lamas nos locais dos poços de Pande, de 2008, (excluindo P-4), poderá ser usado como base para avaliação da conformidade do método e identificar lições aprendidas, para qualquer aplicação do método no presente projecto. Prevenção de No caso de ficar decidido usar lamas com base oleosa, a poluição de explicação de métodos descrita atrás deve incluir referências solos e água específicas e detalhadas técnicas já comprovadas de eliminação Reabilitação do em outros lugares, uma vez que a Sasol não tem qualquer experiência na eliminação dessas lamas no projecto de gás local natural. A explicação de métodos deve incluir a avaliação de métodos alternativos para a eliminação de lamas, para além do método de disseminação de lamas no solo, assim como o método de incineração e de dessorção térmica. Eliminação de Prevenir a 4.13.6. fluidos na fase poluição do solo de finalização e da água. dos poços Disposição do Prevenir 4.13.7. condensado/pe acidentes. tróleo Versão Portuguesa Revisão 12 - Final Na fase de finalização dos poços, os fluidos usados serão armazenados temporariamente na base do poço, de maneira a minimizar e riscos de poluição. Uma explicação de métodos deve ser elaborada indicando os métodos da sua eliminação, para aprovação pelo Coordenador Ambiental. Posteriormente deve ser submetida ao MICOA para aprovação. A explicação de métodos deve incluir a seguinte informação: • Os tipos de fluidos a serem usados e o seu possível impacto ambiental • Os volumes a serem gerados, • As particularidades do meio ambiente onde os poços estão localizados. • As particularidades do meio ambiente onde os fluidos serão eliminados, se isso não for efectuado na área do poço. • A metodologia da eliminação a usar e quaisquer medidas de mitigação apropriadas para evitar impactos ambientais • Identificação de indicadores apropriados para monitoria e um calendário de monitoria se for relevante. Os resíduos do condensado/petróleo das operações de testagem de poços devem, de preferência, ser incinerados em valas de queima no local, conforme especificações de desenho que respeitam os padrões internacionais (consultar 4.17.8 a seguir). PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Calendário Indicador(es) de desempenho Requisitos de formação Sasol Sempre Todos os subempreiteiros de Perfuração Explicação de Nenhum Métodos elaborada por especialista independente Sasol Durante a fase de finalização Todos os subempreiteiros dos poços de Perfuração Aprovação pelo CA Nenhum da Explicação de métodos para a eliminação de fluidos da fase de finalização. Carta submetida ao MICOA Monitoria dos indicadores relevantes para a metodologia de eliminação escolhida. Sasol Sempre. Todos os subempreiteiros de Perfuração Resultados da auditoria. Agosto de 2014 Nenhum Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc Ref. Actividade Página 53 Objectivo Responsabilidad e Requisitos/ especificações Calendário Indicador(es) de desempenho Requisitos de formação Se o condensado/petróleo puder ser estabilizado, então poderá ser: (a) Transportado para a UCP, para eliminação; (b) Transportado para onde poderá ser usado no local ou eliminado de forma segura, sem causar poluição ambiental, por exemplo, ser injectado de novo no poço; c) Oferecido ou vendido a terceiros, para ser transportado do local, mediante apresentação de prova de conformidade com os requisitos da Sasol para transporte, eliminação ou uso responsável do material. Se o condensado/petróleo for transportado para fora das áreas de poços, devem ser aplicados os procedimentos apropriados para garantir que o seu transporte e eliminação sejam seguros. Será elaborada uma explicação de métodos com informação pormenorizada sobre os procedimentos a respeitar. Queima do Minimizar a 4.13.8. condensado/pe poluição do ar e tróleo os efeitos na saúde das comunidades vizinhas. Prevenir incêndios. Versão Portuguesa Revisão 12 - Final Chamas horizontais e verticais devem ser usadas para a queima do condensado/petróleo, dependendo das quantidades produzidas. A altura da chama vertical deve ser determinada pelo subempreiteiro que irá executar a queima, o Supervisor de Campo e o Coordenador Ambiental, dependendo do ambiente biofísico e social circundante. O desenho da vala de queima deve ser efectuado conforme ilustrado no Anexo 2, com cuidado especial pelo perigo de incêndios. Qualquer alteração feita às distâncias definidas irá exigir uma autorização do Engenheiro Sénior das actividades de Acabamento dos Poços e do Gerente de Perfuração da Sasol. Todo o equipamento no local deve ter uma protecção contra choques eléctricos , incluindo o transporte do condensado/petróleo. Sempre que for necessário, serão usados procedimentos para minimizar o transporte de líquidos para a vala de queima e, para a recolha e protecção de líquidos para posterior eliminação. Só pode haver áreas para fumadores fora da base do poço a uma distância mínima de 50 m das áreas de armazenamento do condensado/petróleo ou de qualquer área de armazenamento de combustível. O equipamento para prevenção contra incêndios será colocado à volta da base do poço. PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Sasol Todos os subempreiteiros de Perfuração Agosto de 2014 Durante as operações de testagem do poço. Número de incêndios. Respostas a incidentes. Auditorias das distâncias criaas. Nenhum Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc Ref. Actividade Página 54 Objectivo Responsabilidad e Requisitos/ especificações Calendário Indicador(es) de desempenho Requisitos de formação Registos de incidentes e medidas correctivas. Disponibilidade de ferramentas e materiais Formação sobre manuseament o e limpeza de derrames. • A direcção do vento deve ser observada na altura da queima do gás, durante a testagem dos poços. O gás produzido deve ser queimado no local em valas de queima conforme as especificações do desenho no Anexo 2. Gestão de 4.13.9. derrames Minimizar o Todo o derrame de combustíveis, óleos ou outras substâncias impacto/poluição perigosas deve ser imediatamente limpo e devem ser tomadas medidas para conter o derrame, em conformidade com o estipulado na Secção 4.9. e 10. Sasol Imediatamente depois de um Todos os subempreiteiros derrame de Perfuração Vegetação na 4.13.10. parte traseira da vala de queima Minimizar o risco Uma área de aproximadamente 100m x 100m deve ser de incêndios desbravada, na parte traseira de cada vala de queima, fora da área vedada. A vegetação nessas áreas deve ser cortada a nível do solo, mas não desenraizada e, isto só será feito mediante autorização do Coordenador Ambiental. Toda a vegetação seca e morta do desbravamento do local na área atrás da vala de queima deve ser retirada para evitar combustão espontânea da mesma. Sasol Controlo das 4.13.11. pressões de formação Prevenir As operações de perfuração nas áreas de poços devem ser explosões feitas em conformidade com os melhores padrões internacionais (erupções reconhecidos para a gestão das pressões de formação. descontroladas) Sasol Durante a perfuração. Os subempreiteiros de Perfuração Resultados da auditoria. Nenhum Gestão de 4.13.12. Resíduos Prevenir a As especificações das Secções 4.9 e 4.10 serão aplicadas. Os poluição do solo resíduos de lubrificantes, solventes, filtros de óleo usados, e da água. detritos da plataforma de perfuração, baterias, aditivos para fluidos de perfuração e outros resíduos da perfuração são classificados de perigosos e requerem uma eliminação conforme indicado na Secção 4.10. Sasol Sempre. Todos os subempreiteiros de Perfuração Monitorização do nível de qualidade da água subterrânea. Nenhum Sasol Sempre. Todos os subempreiteiros de Perfuração Registo do encerramento. Nenhum Restabelecime Restabelecer a 4.13.13. nto das áreas área de poços na desmobilização Versão Portuguesa Revisão 12 - Final Depois da perfuração, todas as valas no local devem ser enchidas até ao nível da superfície com o material originário da vala. Nenhum material deverá ser enterrado na vala, (tal como no M-B-C para eliminação de lamas/lascas), a não ser que uma explicação de métodos tenha sido aprovada pelo Coordenador Ambiental da Sasol. A explicação de métodos deve explicar qual o material a ser enterrado, as razões do enterro, os potenciais PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Antes da queima Número de incêndios Nenhum Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc Ref. Actividade Página 55 Objectivo Responsabilidad e Requisitos/ especificações Calendário Indicador(es) de desempenho Requisitos de formação impactos no ambiente e as medidas de mitigação para reduzir quaisquer impactos adversos. Sempre que possível, a área também deve ser compactada. Protecção das Reabilitar a 4.13.14. áreas de poços área. Se um poço estiver seco ou não for suficientemente produtivo, será selado e abandonado ou suspenso em conformidade com as melhores práticas internacionais. (Serão aplicados os Procedimentos da NORSAC D10 para Abandono e Suspensão de poços). Sasol Depois da perfuração. Os subempreiteiros de Perfuração OAL Registo do procedimento de encerramento. Nenhum Reabilitação da Reabilitar a 4.13.15. área de poços área. No fim da campanha de perfuração, o CA, o Gerente de Perfuração e o Supervisor de Campo devem determinar que poços necessitam de ser reabilitados, fundamentados no facto de algum poço estar seco ou já não ser suficientemente produtivo., . Também devem determinar quais as rotas de acesso que devem ser restabelecidas. Essas obras devem ser executadas em conformidade com os requisitos para o restabelecimento e reabilitação indicados no PGAc (infraestrutura). Sasol Depois da perfuração. Os subempreiteiros de Perfuração OAL Registo do procedimento de encerramento. Nenhum Desmobilização Minimizar os impactos 4.13.16. / Limpeza O CA / OAL deve aprovar o encerramento de cada área logo que o local esteja devidamente limpo. Um plano de desmobilização e encerramento deve ser elaborado para delinear os procedimentos de aprovação do encerramento de cada área, quaisquer questões ambientais / responsabilidades pendentes e como essas serão geridas. As lições aprendidas devem, também, ser incluídas nesse documento. Sasol Depois da perfuração Os subempreiteiros de Perfuração OAL Registo da aprovação de encerramento Nenhum Poços com Isolar todas as 4.13.17. exploração sem formações com êxito possível inclusão de hidrocarbonetos / água Cumprir com o estabelecido pelas directrizes internacionalmente reconhecidas do British Oil and Gas (2002), especificamente o procedimento operacional OP071 - Directrizes para Suspensão e Abandono do uso de Poços (OP071 Guidelines for Suspension and Abandonment of Wells). Usar obturações de cimento no espaço aberto e na parte superior do poço para selar devidamente o poço. Testar a pressão das obturações antes de remover a boca do poço e efectuar a reabilitação do local. Sasol Depois da Subempreiteiros perfuração de Perfuração OAL Registo da aprovação de encerramento Nenhum Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc 5. Página 56 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO, ANÁLISE CRÍTICA E ACÇÕES CORRECTIVAS A avaliação do desempenho tem três objectivos-chave: 1. Confirmação da observância com os requisitos descritos no PGA, isto é, o desempenho da Sasol e dos subempreiteiros de perfuração; 2. Medição do desempenho ambiental (o nível de sucesso do PGA e as suas especificações); e 3. Identificação e remediação de quaisquer deficiências do PGA. Estes objectivos serão alcançados através uso de três ferramentas importantes: monitorização, auditoria / inspecções e análise critica pela administração. Acções correctivas serão fundamentais para garantir que quaisquer áreas problemáticas identificadas sejam abordadas eficazmente. As especificações para monitorização, auditoria e análise crítica estão apresentadas nas seguintes secções. As inspecções e auditorias serão realizadas para avaliar a conformidade com os requisitos do PGA. A Secção 5.1 define os requisitos das inspecções ao local e as responsabilidades associadas para a fase de perfuração / de finalização dos poços no âmbito do projecto. A Secção 5.2 define os requisitos da auditoria para a fase de perfuração / finalização dos poços no âmbito do projecto. 5.1. ESTRATÉGIA DE MONITORIZAÇÃO Uma estratégia de monitorização3deve ser definida para garantir que a eficácia das medidas de mitigação possa ser seguida e acções correctivas identificadas, quando for necessário. É de notar, que a monitorização tem o objectivo de avaliar a eficácia da gestão ambiental, independentemente da sua conformidade com as especificações no PGA. Uma monitorização adequada deve permitir a detecção, o mais cedo possível, de quaisquer impactos do projecto no meio ambiente e a implementação de acções correctivas que forem necessárias. A Tabela 5-1 define, em termos gerais, os requisitos de monitorização que são necessários durante a fase de perfuração do projecto. Quando a monitorização é especificada como um requisito, a parte responsável deve elaborar um procedimento de monitorização, medição e apresentação de informação que deve delinear: • Os objectivos da monitorização; • Uma descrição detalhada das medidas de monitorização exigidas, incluindo as responsabilidades, os parâmetros a serem medidos, os métodos a serem usados, os locais de amostragem, a frequência das medições, os limites das detecções e a definição dos limites de 3 Monitorização é um processo de fiscalização, baseado em abordagens e cronogramas específicos, usado para detectar se ocorreram quaisquer mudanças nas características quantificáveis predefinidas do ambiente específico sob consideração. Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc Página 57 referência que iram indicar a necessidade de acções correctivas (consultar 5.4); A abordagem a tomar em relação à análise dos resultados e a identificação das actividades e impactos que exigem acções correctivas; e • As exigências em relação à apresentação de informações, com a definição das responsabilidades, para garantir a detecção atempada das condições que exigem acções correctivas e a abordagem da iniciação de acções correctivas. Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc Página 58 TABELA 5-1. REQUISITOS DE MONITORIZAÇÃO Nota: É responsabilidade do Empreiteiro decidir se o impacto ambiental, irá decorrer como determinado pelo Coordenador Ambiental da Sasol e o Superintendente de Campo da Sasol, para assegurar que a execução adequada da monitorização, de modo a demonstrar a conformidade com os requisitos do PGA. Em alguns casos, os indicadores de desempenho foram indicados no PGA padrão e, como tal, talvez haja necessidade de monitorização adicional para além da apresentada na tabela. Parâmetros a serem monitorados Indicador de Desempenho / Limite de Referência Frequência da monitorização Local da monitorização Apresentação de relatórios Responsabilidade Qualidade dos efluentes de Esgoto Tanque séptico e canais de descarga Quinzenalmente ou conforme as recomendações do OAL / CA Observação visual. Concepção de acordo com padrões adequados, tais como as Directrizes e Especificações para fossas sépticas da Cidade do Cabo *** ou outro padrão reconhecido Enviar relatório ao Coordenador Ambiental da Sasol Subempreiteiro de Perfuração. Sasol Qualidade das águas residuais no local (escorrência) Escorrência da base do poço potencialmente contaminada. Durante e pós tempestades Observação visual Enviar relatório ao Coordenador Ambiental da Sasol Subempreiteiro de Perfuração. Sasol Qualidade da água subterrânea (Os parâmetros devem incluir Monitoria para metais Físicos (pH, TDS, EC, T Alk, Salinidade), Total e Metais Dissolvidos (Al, As, B, Be, Cd, Cr, Cu, Fe, Pb, Mn, Hg, Ni, K, Se, V, Zn), Nutrientes (PO4, NO3-N, NH3N), Iões Principais (Ca, Mg, Na, F, SO4, Cl) e Orgânicos (PAH incluindo Naftaleno, Óleo e Gordura. BTEX) Furos na base do poço (2) Dados de estudos de base a serem obtidos o mais cedo possível. (antes da perfuração). Amostragem mensal durante a perfuração, transferência depois da conclusão do contrato de perfuração, de acordo com os requisitos de monitoria do PGAo Mudança no nível de qualidade de água em comparação com o indicado no estudo de base monitorizado Enviar relatório ao Coordenador Ambiental da Sasol Subempreiteiro de Perfuração. Sasol Poeira ambiental Nos locais onde houver reclamações da comunidade ou se o CA / OAL o achar necessário, numa determinada área da base do poço A monitorização da poeira deve ocorrer com base no seguinte: (a) fundamentado nas reclamações se as medidas de supressão de poeiras não resolverem a reclamação. Moçambique - Decreto Nº 18/2004 Padrões da Qualidade do Ar Total das Partículas Suspensas: Enviar relatório ao Coordenador Ambiental da Sasol Empreiteiro do Acampamento Subempreiteiro de perfuração Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Média Max. de 24 horas 70 mg/m3 Agosto de 2014 Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) – PGAc Página 59 Parâmetros a serem monitorados Indicador de Desempenho / Limite de Referência Frequência da monitorização Local da monitorização (b) se o CA ou OAL achar necessário, fundamentado em casos de poeira excessiva. Níveis de ruído ** Desde o agregado familiar No início, fazer a mais próximo até ao local d monitorização da perfuração perfuração para comprovar a observância dos padrões, fazendo medições no agregado familiar mais próximo. A partir daí, fazer a monitorização uma vez por semana durante o período de perfuração (períodos de referência diurna e nocturna). Apresentação de relatórios Responsabilidade IFC de 2007, Meta Interina 3 PM10 (24 horas): 75 µg/m3 Padrão Sul-Africano de Qualidade de Ar Ambiente para queda de poeiras (áreas residenciais) 600 mg/m2/dia, em média, durante um período de medição de 1 mês. Directrizes da Organização Mundial da Saúde adoptadas pelo IFC/Banco Mundial (2007), para níveis de ruído diurnos e nocturnos em zonas residenciais, que são: • 55 dBA (07:00 `as 22:00) • 45 dBA (22:00 às 07:00) Enviar relatório ao Coordenador Ambiental da Sasol Empreiteiro do Acampamento Subempreiteiro de perfuração ** Nota: Os níveis de ruído devem ser monitorados usando um sonómetro integrante calibrado de acordo com os métodos especificados no SANS 10103: 2008. O período de medição deverá ser suficientemente prolongado para as leituras na configuração equivalente de (LAeq) de nível sonoro A para estabilizar (normalmente entre 10 a 15 minutos). As leituras devem ser registadas quando o equipamento da plataforma de perfuração estiver totalmente operacional. Observações devem ser registadas sobre as características do som. *** Nota: https://www.capetown.gov.za/en/CityHealth/Documents/Guidelines,%20Specifications/Specifications%20%20Septic%20Tanks,%20Soakaways%20and%20Conservancy%20Tanks_new.pdf Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) 5.2. Página 60 INSPECÇÕES AO LOCAL O Oficial de SSAQ, juntamente com o Coordenador Ambiental / OAL, fará inspecções regulares, sempre que for necessário, de todas as obras (incluindo nos locais dos subempreiteiros de Perfuração e instalações de armazenamento) e acampamentos de forma a identificar quaisquer actividades ou componentes do projecto que estejam a causar, ou que possam vir a causar, um potencial impacto ambiental (conforme indicado na Tabela 5-2). O Representante do Proponente (Supervisor de Campo) também irá fazer inspecções regulares para o mesmo fim. As inspecções devem ser constantes e devem fazer parte das funções diárias do OAL ou CA e do Representante do Proponente (Supervisor de Campo). O OAL ou CA notificará imediatamente o Representante do Proponente (Supervisor de Campo) e o Oficial de SSAQ acerca de qualquer não-conformidade, os quais irão de imediato notificar a parte responsável pela rectificação desses casos identificados. Todas as áreas problemáticas serão registadas e geridas de acordo com os requisitos estabelecidos na Secção 5.3 (Acções Correctivas e Preventivas). 5.3. AUDITORIAS Os objectivos principais de auditoria a um PGA são avaliar a conformidade com os requisitos estabelecidos no PGA, identificar qualquer não-conformidade e avaliar se os objectivos e padrões de desempenho foram concretizados. As auditorias podem ser realizadas internamente ou por um auditor externo. A Sasol irá elaborar um programa e procedimentos de auditoria para garantir que estas auditorias sejam suficientemente abrangentes e programadas devidamente. As auditorias, e especificamente as externas, devem ser feitas de acordo com o Decreto Nº 25/2011 de Moçambique, Regulamentação relativa ao Processo de Auditoria Ambiental. As auditorias devem tomar em consideração as constatações obtidas pela monitorização para avaliar se os objectivos e metas foram alcançados e, se houve qualquer caso de não-conformidade com o estipulado no PGA e legais estipuladas. A auditoria deve confirmar que oPGA está a decorrer de forma eficaz em relação ao controlo dos impactos ambientais. A auditoria deve confirmar que quaisquer acções correctivas identificadas foram implementadas e avaliar a eficácia dessas medidas. A Sasol deve elaborar um procedimento para execução de auditorias ao PGA, que deve incluir os seguintes aspectos: • A abordagem das auditorias; • Programação das auditorias; • Apresentação das constatações identificadas; e • Atribuição de responsabilidades pelas auditorias e pelas medidas correctivas. A Tabela 5-2 define as exigências mínimas no que concerne os tipos e frequência das auditorias que devem ser realizadas durante a fase de construção do projecto. Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) Página 61 TABELA 5-2: REQUISITOS MÍNIMOS DE AUDITORIA PARA O PROJECTO DE PERFURAÇÃO. Reportada a Frequência da auditoria 1. Inspecção interna à conformidade com o OSS • PGA. Coordenador Ambiental • Inspecção visual a todas as obras, incluindo ou OAL da Sasol os estaleiros dos subempreiteiros de perfuração, acampamentos, equipamento etc. • Sasol Coordenador Ambiental da Sasol Subempreiteiros de Perfuração Em cada visita ao campo 2. Auditoria interna à conformidade com o OSS • PGA Coordenador Ambiental • Uma auditoria de todas as actividades sobre a da Sasol ou OAL observância dos requisitos do PGA. Sasol Coordenador Ambiental da Sasol. Subempreiteiros de perfuração Trimestral Sasol Coordenador Ambiental da Sasol. MICOA. Anual Natureza e âmbito da auditoria Realizada por • 2. Auditoria externa à conformidade com o Consultor independente • PGA. – designado pela Sasol. • Auditoria de todas as obras incluindo os estaleiros dos subempreiteiros de perfuração, equipamento etc. • 3. Auditoria de desmobilização. Auditoria de todas as obras, requisitos, áreas de armazenamento etc., respeitante à desmobilização por qualquer subempreiteiro de perfuração. O Coordenador Ambiental da Sasol (CA) deve verificar se os requisitos do PGA foram alcançados. Onde não tenham sido, os subempreiteiros de perfuração devem rectificar as insuficiências antes da conclusão do projecto. O Coordenador Ambiental da Sasol (CA) deve elaborar um relatório final da auditoria. O relatório deve incluir: • Uma lista das insuficiências para rectificação pelos subempreiteiros de perfuração. • A certificação que, sujeito à rectificação das insuficiências identificadas, os requisitos ambientais do PGA foram satisfeitos. • Recomendações para novas auditorias depois da rectificação das insuficiências pelos subempreiteiros de perfuração. • Uma avaliação acerca da eficácia do PGA na gestão dos impactos do projecto. • Recomendações para qualquer manutenção e monitorização necessárias depois do contracto terminar. Coordenador Ambiental Sasol da Sasol, auxiliado por consultores ambientais OAL, quando necessário. 4. Auditorias governamentais. Conforme as exigências do Governo. MICOA. Uma vez, antes da desmobilização por qualquer subempreiteiro de perfuração. Coordenador Ambiental Anual ou da Sasol. segundo solicitação do Governo. Nota: A auditoria ao desempenho dos subempreiteiros de perfuração em relação ao PGA basear-se-á no conceito de ‘considerado como satisfeito’. Se o subempreiteiro de perfuração cumprir com as especificações do projecto, então cumpriu as suas obrigações contratuais. Por natureza as auditorias ambientais são conservadoras. Sempre que houver uma margem na interpretação, o auditor deve tomar a posição mais conservadora (a pior opção). Apenas se deve dar crédito aos subempreiteiros de perfuração pelas actividades de gestão que claramente satisfazem os padrões do projecto. Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) 5.4. Página 62 ACÇÕES CORRECTIVAS E PREVENTIVAS A necessidade de acções correctivas irá resultar de divergências no cumprimento dos requisitos do PGA. Neste contexto, a Sasol e o(s) subempreiteiro(s) de perfuração devem apresentar medidas correctivas e preventivas, em conformidade com o procedimento estabelecido para a campanha de perfuração. O procedimento inclui os seguintes aspectos: • Garantir o registo de incidentes / casos de não-conformidade; • Fornecer a informação sobre os incidentes / casos de não-conformidade aos canais de notificação ; e • A identificação de acções/medidas correctivas e preventivas. As acções correctivas devem ser identificadas em relação aos incidentes / casos de não-conformidade reportados e nos resultados da monitorização do PGA, avaliações da gestão e/ou auditorias do PGA . As medidas correctivas devem resultar: • na implementação de uma acção específica para remediar a(s) deficiência(s) identificada(s); ou • numa alteração dos padrões de desempenho ou dos objectivos estabelecidos no PGA4; e • numa sequência de documentos comprovativos que podem ser auditados. Na eventualidade de uma situação que necessite de acções correctivas, para as quais não existam disposições no PGA, o Coordenador Ambiental deve recomendar as acções necessárias para minimizar o impacto ambiental e apresentar justificação através dum relatório por escrito, para aprovação pelo Supervisor de Campo e, se for necessário, o Oficial do SSAQ (dependendo do nível de não-conformidade). O relatório deve ser arquivado e, se necessário, usado como base para alteração do PGA. No caso de as Autoridades Governamentais forem da opinião que as actividades de perfuração / finalização dos poços provocam danos inaceitáveis para o meio ambiente, a Sasol irá avaliar as preocupações e propor medidas razoáveis para rectificar a situação, em consulta com as autoridades. Essas medidas acordadas devem ser implementadas de imediato para evitar mais danos e reparar quaisquer danos que possam ter ocorrido. 4 Só o Coordenador Ambiental da Sasol é que pode fazer modificações no PGA. Se as mudanças forem de grande importância ou constituírem mudanças materiais como definidas no acordo da SPT com o Banco Mundial, um especialista ambiental independente deve verificar a sua aplicabilidade. Qualquer mudança deve ser abordada em conformidade com o estipulado na Secção 3.2. Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) 5.5. Página 63 ANÁLISES CRÍTICAS Um registo detalhado de reclamações e elogios será mantido e regularmente actualizado. Todas as fontes (formais ou informais) são importantes e devem ser tratadas como tal. Este registo será enviado mensalmente pelo OLC para o Coordenador Ambiental e será discutido nas reuniões mensais da Sasol sobre Ligação com as Comunidades. Deve ser organizada uma reunião de análise crítica da administração sempre conforme for exigido, para examinar o progresso alcançado na implementação do PGA e assegurar a contínua adequação e eficácia do PGA. A reunião de análise terá a participação do Oficial de SSA (Segurança, Saúde, e Ambiente), de um membro da ELC, do Coordenador Ambiental da Sasol, do Representante do Proponente (Supervisor de Campo) e do Gerente de Perfuração da Sasol. As reuniões devem ser documentadas em actas. As análises críticas da administração devem abranger: • Revisão de objectivos do PGA e avaliar a necessidade de objectivos novos ou revistos; • Definição de novos objectivos, conforme for apropriado; • Avaliação do desempenho ambiental e a eficácia do PGA através da avaliação dos resultados de monitorização e auditorias; • Avaliação de qualquer mudança nas circunstâncias e como estas podem influenciar e ser reflectidas no PGA. Pode também incluir mudanças nas autorizações, contratos, acordos de empréstimos, etc.; e • Análise dos resultados de qualquer ponto de acção das anteriores reuniões de avaliação da gestão. Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) 6. Página 64 COMPETÊNCIA, FORMAÇÃO E CONSCIENCIALIZAÇÃO Todas as pessoas envolvidas em actividades que podem resultar em impacto(s) ambientais devem receber formação e sensibilização apropriadas. Os trabalhadores da Sasol e os subempreiteiros de perfuração devem garantir que a formação proporcionada seja efectuada de maneira que todas as pessoas fiquem cientes do compromisso da Sasol de levar a cabo as actividades propostas, respeitando a população local e evitando danos desnecessários à sua terra, recursos e aos habitats biofísicos sensíveis. A formação deve consistir, mas não estar limitada a: formação introdutória, o uso de cartazes educativos e encontros diários para discussão de certos tópicos em relação ao meio ambiente, antes do início de cada turno. Durante essas sessões de formação, os princípios seguintes devem ser apresentados / discutidos: • As políticas corporativas da Sasol em relação ao meio ambiente, saúde e segurança e, regulamentos ambientais Moçambicanos aplicáveis; • Declaração e clarificação das políticas de comunicação da Sasol; • Os compromissos do PGA; • Restrições e procedimentos para as operações, incluindo a necessidade de se abster da destruição de animais e plantas, defecação indiscriminada, poluição dos recursos de terra e água locais; • Restrições e procedimentos para a recolha, tratamento e eliminação de lixo e substâncias perigosas; • Procedimentos para o combate contra incêndios e resposta a emergências; e • Procedimentos para notificação e abordagem de incidentes. Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) 7. Página 65 PREPARAÇÃO E RESPOSTA PARA CASOS DE EMERGÊNCIAS A Sasol deve elaborar e manter um Plano de Resposta a Emergências (PRE) para identificar as probabilidades e respostas a acidentes e situações de emergência de acordo com padrões internacionais reconhecidos. Tal como especificado na Secção 4.1.1, a Sasol deve actualizar o seu PRE para abranger os prováveis riscos associados a um grande derrame de petróleo. Os requisitos para o presente projecto incluem: • A actualização da Avaliação de Riscos realizada para a AIA de forma a incluir informação detalhada e específica dos poços uma vez disponível durante a Fase Conceitual do Projecto de Engenharia. • Preparação do Plano de Resposta Imediata que incluirá as acções que devem ser realizadas nas primeiras horas após o derrame, • Preparação de Plano de Controlo de Contingência do Poço (genérico para a maior parte dos poços mas específico ao local, para os poços I-G6-PX-1 e I-G6PX-6 onde um derrame pode ter impacto sobre os riachos costeiros, mangais e recursos costeiros do Parque Nacional do Arquipélago de Bazaruto, uma área de importância internacional de conservação e turismo). Devem ser tomadas medidas para a capacidade de resposta de Nível 1 a Nível 3, o que significa o seguinte: Nível 1: É a resposta que está imediatamente disponível no local, adequada para o derrame mais frequentemente previsto. Nível 2: É a resposta para os derrames grandes de petróleo menos frequentemente previstos, para irá necessitar de recursos externos para ajudar na monitorização e limpeza Nível 3: Nível 3: É a resposta para derrames de petróleo de grandes proporções muito raramente previstos e que irá, eventualmente, necessitar de recursos nacionais e internacionais para auxiliar no controlo, limpeza e protecção de áreas vulneráveis As acções tomadas após a classificação inicial e resposta a qualquer derrame serão efectuadas de acordo com as medidas estabelecidas para o nível correspondente no Plano de Contingência para Controlo de Poços (PCCP). A Tabela 7.1 define a estrutura típica do conteúdo de um PCCP. Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) Página 66 TABELA 7-1: CONTEÚDO TÍPICO DE UM PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA CONTROLO DE POÇOS (PCCP) Identificação do cenário Informação Operacional e Ambiental O plano deve identificar potenciais cenários de falhas no controlo de poços (por exemplo, falhas na prevenção contra explosão (PCE), incêndio na plataforma, perda de integridade do furo do poço) e as probabilidades associadas a essas ocorrências. O plano deve também destacar as implicações de cada cenário sobre as opções de resposta possíveis. Os operadores não devem ignorar cenários de perda de controlo de poços de uma análise mais aprofundada, simplesmente porque consideram que há uma baixa probabilidade da sua ocorrência. Por exemplo, ao identificar cenários de explosão, o facto de uma série de medidas de controlo poderem ser postas em prática para minimizar o risco de uma explosão não significa que este cenário já não requer mais controlos de preparação e resposta que podem contribuir para minimizar as consequências do evento. O objectivo desta informação é informar sobre as opções de controlo do poço e respostas a derramentos de petróleo. Esta informação deve incluir, mas não está limitada ao seguinte: Características prováveis do reservatório : O operador deve identificar as informações do poço e do reservatório, incluindo informações que descrevem uma previsão da natureza dos potenciais hidrocarbonetos (gás / petróleo e contaminantes, incluindo as concentrações máximas esperadas), características de fluxo do poço e a pressão máxima esperada de encerramento do poço. Se houver características dos reservatórios relevantes para esta informação, tais como condições de alta pressão, alta temperatura (AP/AT), estas informações também devem ser incluídas. Podem ser feitas analogias para demonstrar uma compreensão do potencial conteúdo do reservatório. Onde houver incerteza sobre as características prováveis do reservatório, os operadores devem descrever o possível alcance previsto para cada característica e confirmar esses detalhes quando necessário à medida que estes se tornarem disponíveis após o início da perfuração. Potencial máximo de fluxo de descarga antecipada: O plano deve incluir informações sobre o pior cenário realista em relação ao possível vazamento de hidrocarbonetos do reservatório, incluindo a possível taxa de vazamento diária e a quantidade total de hidrocarbonetos que poderiam ser libertados durante o tempo máximo que poderia levar para estancar o vazamento. O cenário deve estar directamente relacionado com as circunstâncias específicas da instalação, as actividades propostas e as características do reservatório e deve ser consistente com as informações utilizadas por outros departamentos operacionais, como por exemplo, a engenharia de poço. Por exemplo, se a operação envolver perfuração de um poço de gás seco e não se espera petróleo ou condensado, ou não existe pressão suficiente do reservatório para que o poço flua naturalmente, ou se a taxa de fluxo é susceptível de reduzir de forma significativa durante o período de emissão, ou se existe a probabilidade do poço fazer uma “ponte de ligação” (isto é, ficar bloqueado por fragmentos de rocha de formações em queda), isso deve ficar reflectido no PCCP, pois é provável que vá afectar a estratégia de combate à poluição e a avaliação de qualquer possível impacto ambiental. Se o PCCP abrange mais de um poço, devem ser incluídos os detalhes do fluxo de cada poço para permitir que o usuário de plano possa ter uma compreensão das potenciais taxas de liberação em caso de um incidente do poço. O poço com o maior potencial de fluxo de descarga deve ser usado para fins de modelagem e para determinar os recursos adequados de resposta. A taxa de fluxo seleccionada deve ser usada para calcular a perda total prevista de hidrocarbonetos durante o período coberto pela modelagem e durante o tempo estimado necessário para estancar o vazamento e os volumes calculados devem estar claramente definidos Os factores ambientais que afectam a dispersão de um derramamento: O plano deve incluir as condições de terreno, solo e geo-hidrológicas que terão impacto sobre o controlo do poço e operações de resposta ao derramamento de petróleo. Modelagem do Petróleo e da Trajectória Opções de intervenção para cenários de perda de A modelagem da trajectória do derrame de petróleo deverá ser fornecida, para determinar o impacto de potenciais derrames de petróleo, com os resultados, dando uma indicação quanto ao provável destino (intemperismo e transporte) do petróleo. Isso pode incluir a modelagem da dispersão de uma nuvem de superfície e subsolo (actualização do trabalho realizado para a AIA) Controlo da fonte: independentemente da fonte do derrame, o plano deve considerar as opções disponíveis para minimizar, controlar ou travar o fluxo contínuo de petróleo / gás para o ambiente. No contexto da perda de controlo do poço isto pode envolver uma avaliação dos relativos méritos de uma intervenção como o encerramento da fonte, poços de libertação ou de qualquer outra tecnologia adequada que for desenvolvida. Todas as opções disponíveis para Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) controlo do poço Página 67 redução ou contenção do volume do derrame de petróleo devem ser consideradas para se identificar opções que possam reduzir as consequências do derrame dentro do possível. Descrição das opções de intervenção: O PCCP deve incluir potenciais medidas de controlo da fonte que podem ser tomadas para evitar um maior vazamento ou a escalada do vazamento de hidrocarbonetos. Isso pode incluir medidas que seriam tomadas para estancar o vazamento máximo previsto de hidrocarbonetos líquidos do reservatório e uma estimativa da duração máxima do derrame. Este será normalmente o tempo necessário para implementar medidas adequadas para impedir ou controlar a libertação (por exemplo, o uso de um dispositivo de contenção ou selagem) e do tempo necessário para perfurar um poço de alívio). Sempre que possível, devem ser incluídos detalhes dos planos para a implementação da selagem de um poço e perfuração de um poço de alívio para restabelecer o controlo primário do poço original, para demonstrar que existe uma planificação ou medida adequada para estas eventualidades. O plano deve igualmente incluir uma descrição de como as actividades de resposta serão coordenadas entre o operador e os especialistas de controlo do poço. Poços de Apoio: Sempre que a perfuração de um ou mais poços de apoio for identificada como uma possível opção de controlo, os operadores devem fornecer detalhes dos seus planos para iniciar a gestão de tal operação, incluindo detalhes dos contactos do operador responsável por iniciar o plano do poço de apoio e detalhes do contacto de qualquer empreiteiro potencialmente envolvido na operação em caso de necessidade. Sempre que necessário, deve ser fornecido a confirmação de qualquer comunicação ou contratos com provedores de serviços e como proceder para aceder a esses recursos. Deve-se também confirmar que se considerou o desenho e localização do poço de apoio. Deve haver um plano para adquirir uma sonda de perfuração, caso seja necessário. O PCCP deve, portanto, incluir detalhes de qualquer plataforma de perfuração ou potenciais fontes que foram identificadas caso a instalação de perfuração do poço primário não seja disponível e confirmar se existe um tipo específico de plataforma de perfuração que seria necessário para perfurar o poço de alívio. Mais uma vez, se for o caso, deve-se dar a confirmação de qualquer comunicação ou contactos com provedores de serviços, de modo que o pessoal de resposta saiba como proceder para aceder a uma plataforma de perfuração apropriada Responsabilida des das partes durante casos de resposta Equipamento e Serviços de resposta Planos de Mobilização O PCCP também deve fornecer uma discriminação clara do calendário indicativo para adquirir uma plataforma de perfuração (incluindo a suspensão de quaisquer operações em curso), para mudar o local da plataforma de perfuração para o local do poço de alívio e para perfurar o poço de alívio e encerrar o poço original. Deve-se também incluir uma breve explicação detalhando as complexidades e incertezas associadas com o desvio de uma plataforma de perfuração e os possíveis efeitos que isso pode ter sobre o calendário. O PCCP deve fornecer instruções sobre quando e como o operador vai procurar ajuda de outras partes intervenientes e proponentes externos, incluindo qualquer dependência de disponibilidade de empreiteiros e fornecedores. O plano deve definir os papéis e responsabilidades destas partes e onde elas se encaixam na estrutura de resposta de emergência. O plano deve identificar o equipamento e serviços essenciais necessários para implementar qualquer opção de intervenção identificada. Este deverá incluir, mas não se limitar a: • Sondas de perfuração de poços • Equipamento de intervenção • Equipamento de pesquisa • Empreiteiros e fornecedores (incluindo informações de contacto) • Meios de transporte • Viaturas multiúso • Outros veículos especialmente equipados para emergências (p.exe. aeronaves) O PCCP deve incluir planos de mobilização de pessoal, equipamentos, materiais e serviços identificados como necessários para a implementação dos procedimentos de controlo do poço. Os operadores devem reflectir sobre como vão mobilizar os equipamentos e pessoal e as rotas que esses recursos irão percorrer para chegar ao local. Tempo de Mobilização: O PCCP deve incluir planos de mobilização de pessoal, equipamentos, materiais e serviços identificados como necessários para a implementação de procedimentos de controlo bem. Os operadores devem reflectir sobre como vão mobilizar os equipamentos e pessoal e, as rotas que esses meios irão adoptar para chegar ao local. Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) 8. Página 68 CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO E PROVISÃO DOS CUSTOS Os requisitos deste PGA devem ser implementados conforme o cronograma de implementação na Secção 4. Os custos inerentes à implementação do PGA constituirão parte do total dos custos do projecto de perfuração, conforme for apropriado. Os subempreiteiros de perfuração e a Sasol devem fazer provisões financeiras para potenciais impactos imprevistos que poderão exigir medidas de mitigação / gestão específicas. Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) Página 69 ANEXO 1: LISTA DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL RELEVANTE Esta lista foi determinada na base do registo legal da Sasol concluído em 2005. Como os Regulamentos estão sujeitos a revogação, alterações e actualizações, os Empreiteiros devem verificar a validade dos mesmos. Meio Ambiente Lei do Ambiente nº 20/97, BR nº40, Série I, 3º Suplemento, 07/10/97 Decreto nº 18/2004, Regulamento sobre os Padrões de Qualidade Ambiental e de Emissões de Efluentes, BR nº 22, Série I, Suplemento, 02/06/04 Lei da Água nº 16/91, BR nº 31, Série I, 2º Suplemento, 03/08/91 Diploma Legislativo, 2091, Regulamentos Gerais para o Abastecimento de Água, B.O. nº 19, Série I, 13/05/61 Lei nº 10/99, Protecção dos Recursos da Fauna e Flora, BR nº 27, Série I, 4 Suplemento, 12/07/99 Resolução nº 8/93, Ratifica a Convenção de Viena para a Protecção da Camada de Ozono, BR nº 49, Série I, 2o Suplemento, 08/12/93 Convenção sobre a Diversidade Biológica, Rio de Janeiro, Ratificado pelo Governo de Moçambique em 25/08/1995 Resíduos e Resíduos Perigosos Decreto-Lei nº 48 871, Regulamento sobre Obras Públicas e Construção, BO nº 12, 1972 Decreto nº 36 270, Regras de Segurança para o Armazenamento e Tratamento Industrial de Produtos Petrolíferos e Resíduos, BO nº 8, Série I, 09/05/47 Resolução nº 14/98, Acordo Bilateral sobre o Transporte de Bens entre as Repúblicas de Moçambique e África do Sul, BR nº 17, Série I, 8º Suplemento, 06/05/98 Resolução nº 18/96, Ratifica a Convenção de Basileia sobre o Controlo de Movimentos Transfronteiriços de Resíduos Perigosos e Sua Disposição, BR nº 47, Série I, 28/11/96 Resolução nº 19/96, Ratifica a Convenção sobre a Interditação da Importação para África e o Controlo de Movimentos Transfronteiriços de Resíduos Perigosos em África, (Bamaco, Janeiro de 1991), BR nº 47, Série I 5º Suplemento, 28/11/96 Decreto nº 13/2006: Regulamento sobre a Gestão de Resíduos Sólidos Decreto nº 8/2003: Regulamento sobre a Gestão de Resíduos Biomédicos Diploma Ministerial nº 153/2002 de 11 Setembro: Regulamento sobre Pesticidas Manual de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Urbanos em Moçambique (Nov. 2006) Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) Página 70 Directiva Técnica para Implementação e Operação de Aterros Sanitários (Não aprovada) Cultura e Arqueologia Lei nº 10/88, Protecção Legal do Património Cultural e Natural de Moçambique, BR nº 51, Série I, 3º Suplemento, 22/12/88 Decreto nº 27/94, Regulamento sobre a Protecção do Património Arqueológico, BR nº 29, Série I, Suplemento, 20/07/94 Resolução nº 17/82, Aprova a Convenção sobre a Protecção do Património Cultural e Natural, BR nº 44, Série I, 13/11/82 Auditorias Decreto nº 32/2003, Regulamento sobre o Processo de Auditoria Ambiental, BR nº 34, Série I, Suplemento, 12/08/2003 Direitos de Terra Lei de Terras nº 19/97, BR nº 40, Série I, 3º Suplemento, 07/10/97 Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) Página 71 ANEXO 2: DESENHO ESQUEMÁTICO DA QUEIMA NAS VALAS DE QUEIMA E AS DISTÂNCIAS DEFINIDAS PARA A QUEIMA DE GÁS E CONDENSADO Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014 Sasol Petroleum Temane Lda (SPT) Página 72 Cova de Queima do Condensado – Áreas de Poços Largura da vala: 5 m Ponta do maç. Chama ar (do compressor) 50 m Condensado 2,7 m 1,6m 5,7 m 5,7 m 3,6 m 15 m Versão Portuguesa Revisão 12 - Final PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PARA A PERFURAÇÃO EM TERRA (PGAp) Agosto de 2014