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1.1 Biodiversidade: breve apresentação 1 Vivemos num mundo vivo. Em todos os locais da Terra, desde os abismos dos oceanos aos mais elevados cumes das montanhas, desde o Equador aos Pólos, nas cidades e nos parques naturais, existem seres vivos com as mais variadas formas, tamanhos e funções. E, talvez mais extraordinário ainda, os seres vivos interagem necessariamente uns com os outros, e a vida só é possível em comunidade. Se “nenhum homem é uma ilha” [John Donne, 1624], também nenhum sistema vivo se mantém com uma única espécie. A diversidade biológica é condição necessária para que se mantenha a vida, incluindo a vida humana. O que se entende por biodiversidade? O conceito de biodiversidade é em certa medida intuitivo, respeitando à variedade de seres vivos de uma determinada área. Na Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente e Desenvolvimento (1992) foi definida como: “a variabilidade entre os organismos vivos de todas as origens incluindo, entre outros, organismos terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos dos quais fazem parte; isto inclui a diversidade dentro das espécies, entre as espécies e dos ecossistemas” (CDB, 1992: Art.º 2). Esta definição incorpora três escalas de diversidade - genes, espécies e ecossistemas, que são interdependentes, embora continuem a ser estudadas empiricamente em separado. A diversidade cultural tem sido também associada à noção de biodiversidade (Naveh, 1999; Galluzi, Eyzaguirre & Negri, 2010). A diversidade genética diz respeito ao conjunto total de genes de todos os indivíduos, quer sejam plantas, animais, fungos ou micro-organismos. O número de genes varia consideravelmente entre os vários grupos biológicos e pode ser associado às diferentes funções que os organismos realizam. Por exemplo uma bactéria como Escherichia coli tem cerca de 4.000 genes diferentes, enquanto num inseto como a mosca-do-vinagre (Drosophila melanogaster) o número de genes ronda os 15.000, e nos seres humanos atinge 21.000; as plantas – seres fotossintéticos, apresentam tipicamente maior número de genes, por exemplo uma uva possui cerca de 30.000 genes (Pertea & Salzberg, 2010). A diversidade genética é, em última análise, responsável pela viabilidade das espécies uma vez que afeta diretamente o desempenho das populações, quer dizer, os indivíduos que coexistem numa área, no tempo. Se alguns genes deixam de estar presentes na população, o património genético empobrece, havendo erosão genética. Com o passar do tempo, as populações cujo património genético se alterou, podem responder de dois modos a mudanças nas condições ambientais: com isolamento reprodutor e formação de uma nova espécie, ou, e este cenário é muito mais comum, com a diminuição da sua capacidade de resposta, tendendo a espécie para a extinção. É a diminuição da diversidade genética em algumas espécies cultivadas (ex. batata, laranja) que explica a extrema vulnerabilidade dessas culturas a novos agentes patogénicos (ex. vírus, bactérias, fungos), que surgem e evoluem de modo muito mais rápido do que as espécies que atacam. O segundo nível de estudo da biodiversidade diz respeito às espécies. Este nível considera a riqueza ou seja, o número total de espécies de uma região e também a distribuição geográfica do número de indivíduos por espécie (Gaston & Spicer, 2004). Dois locais podem apresentar exatamente o mesmo elenco de espécies, mas numa das áreas haver uma espécie dominante, enquanto na outra, a proporção de indivíduos ser mais equitativa. Geralmente os sistemas com menos intervenção humana apresentam 1 - Texto de Rosalina Gabriel Grupo da Biodiversidade dos Açores (CITAA & PEERS). Departamento de Ciências Agrárias, Universidade dos Açores. 1 índices de dominância mais baixos, por exemplo: uma floresta natural tem uma distribuição de indivíduos mais equilibrada do que uma floresta de produção de eucalipto ou de criptoméria, onde dominam claramente essas plantas. A diversidade de espécies pode igualmente ser medida em três escalas incluindo: o número de espécies à escala local (designada por diversidade alfa), por exemplo as espécies de um campo agrícola, de um bosque ou de um jardim; o número de espécies à escala regional, por exemplo, todas as espécies de uma ilha, de uma grande região, de um país (designada por diversidade gama); a taxa de substituição de espécies de local para local (diversidade beta) é tanto maior quanto mais diferentes forem as espécies nos diferentes locais considerados. A biodiversidade pode ainda ser estudada ao nível do ecossistema, quer dizer, apreciando todos os habitats que ocorrem numa determinada região, ou o mosaico de habitats numa paisagem. Um exemplo poderia ser a variedade de habitats e parâmetros ambientais (temperatura, humidade) que suportam a vegetação natural dos Açores tais como: zonas de floresta, ribeiras e turfeiras; a cada habitat correspondem ainda diversas espécies e processos ecológicos. Este parâmetro é mais difícil de quantificar que os anteriores, porque as fronteiras entre as comunidades e ecossistemas são lábeis. Porém, como vários autores têm advogado, desde que se defina e mantenha um grupo de critérios explícitos para cada um dos ecossistemas e comunidades, os seus números e distribuição podem ser medidos e avaliados. Não se consegue estudar a biodiversidade sem estudar o território e o contexto em que as espécies existem, pelo que a diversidade específica está diretamente relacionada com a diversidade genética e com a diversidade de ecossistemas. Por exemplo nos Açores, a riqueza de plantas vasculares ascende a cerca de 1.000 espécies, no entanto, menos de um terço são espécies nativas (Silva et al. 2010). Quer dizer, as plantas exóticas, trazidas para a região, detêm apenas um fragmento da variabilidade genética dessas espécies, enquanto que as plantas endémicas (que só existem nos Açores) possuem todos os genes dessas espécies nas nove ilhas. A fragmentação dos ecossistemas, provocando o inevitável desaparecimento de populações e consequentemente o desaparecimento de alguns genes, faz com que o património genético se vá homogeneizando. Este empobrecimento da diversidade ao nível molecular, aumenta a probabilidade de a espécie não resistir a alterações imprevisíveis ou mesmo à interrupção do seu caminho evolutivo. Porque é que a biodiversidade é importante? Por que merece ser conservada? Valorizamos a biodiversidade por um grande número de razões, algumas prontamente justificáveis e outras mais difíceis de explicitar. A vida na Terra, incluindo a vida dos seres humanos, depende da teia de relações que se estabelece entre as espécies e os fatores físico-químicos dos ecossistemas. Tal como outras espécies, possivelmente até mais do que a maioria, temos necessidade de ar puro, água doce e comida saudável para garantir a sobrevivência. Nesta perspetiva, a biodiversidade tem valor tanto pelo seu uso direto, que diz respeito ao consumo ou produção de recursos biológicos, providenciando por exemplo toda a nossa comida, como pelo seu uso indireto, que inclui as funções desempenhadas pelos seres vivos e que são cruciais ao bem-estar humano, tal como a produção de oxigénio ou a decomposição de matéria orgânica. Para lá da importância utilitária e de garantia de serviços dos ecossistemas, a biodiversidade pode ainda considerar-se importante por vários outros motivos, agrupados em valor de não uso (Gaston & Spicer, 2004). Nesta categoria incluem-se o valor de opção, que visa manter a diversidade genética como potencial evolutivo, o valor de legado, que considera a biodiversidade um património a ser transmitido às gerações futuras e o valor intrínseco, independente do uso. Outra ordem de ideias, defende a conservação da biodiversidade a partir da sua importância económica e ecológica, do seu potencial recreativo ou estético e como imperativo moral (Crawley, 1997). Obviamente existem pontos de contacto entre a valoração da biodiversidade pelo seu uso direto e os aspetos económicos tal como entre o uso indireto e os aspetos ecológicos. Mas o potencial recreativo 2 ou estético e os aspetos morais também constituem argumentos significativos na promoção da conservação. Por exemplo, o valor essencialmente estético que é reconhecido a certas espécies emblemáticas, como o panda gigante, a sequóia ou o lince ibérico, torna-se numa proposta persuasiva junto de muitas pessoas que despendem dinheiro, interesse e esforço pela sua preservação, sem nunca as terem observado na natureza, ou esperarem vir a observar. Presentemente registam-se grandes alterações no planeta, nomeadamente a extinção histórica de grande número de espécies (ex. Leakey & Lewin, 1996), o esgotamento das reservas de petróleo ou a modificação do teor em dióxido de carbono na atmosfera (IPCC, 2000), para as quais podemos considerar a responsabilidade humana. Como consequência, muitos têm adotado uma postura de guardiões da natureza, responsabilizando os seres humanos pelo consumo de recursos, e tentando garantir que os níveis de depleção são sustentáveis. Fazer o que está certo para a biodiversidade – o imperativo moral, pode muito bem coincidir com o que é melhor para a espécie humana. Na realidade conhecemos muito pouco acerca do impacte destas alterações nos ecossistemas. Serão os sistemas, simplificados pela extinção de populações, alterados pela introdução de exóticas, ou com áreas reduzidas devido à fragmentação, capazes de providenciar todos os serviços necessários à sobrevivência das pessoas? Por quanto tempo? Serão tão belos como os que usufruímos no presente? Que bens poderão nunca ser desenvolvidos devido à extinção das espécies? Como ficam a evolução e as relações tróficas, condicionadas pelo desaparecimento das populações numa determinada área? Podemos fazer melhor para preservar a biodiversidade? Que responsabilidade estamos dispostos a assumir na sua preservação? Talvez sejam necessárias várias décadas, ou talvez séculos, de estudos meticulosos feitos por investigadores pacientes para se poder responder cabalmente a estas perguntas. Mas a conservação é essencialmente uma “disciplina de crise” (Olson et al., 2002), que obriga a opções mesmo na ausência de dados que poderiam ser úteis para informar a decisão. E essas decisões afetam a biodiversidade no presente e no futuro. Por exemplo, a continuação da propagação, deliberada ou consentida, de espécies invasoras pode contribuir para simplificar os sistemas naturais da região, com consequências imprevisíveis (Robinson & Sutherland, 2002; Borges et al., 2006), assim como a criação de 10 parques naturais nos Açores (http://parquesnaturais.azores.gov.pt), com os seus programas de prevenção e restauração pode ajudar a travar a perda de biodiversidade em algumas ilhas, com todos os benefícios que daí decorrem mesmo durante o nosso tempo de vida. A biodiversidade interessa a quem? Algumas intervenções junto de alunos e professores do ensino básico e secundário, mostram que o termo “biodiversidade” não é alheio ao vocabulário de jovens e educadores. Por exemplo, uma recolha de 2010, Ano Internacional da Biodiversidade, na Escola Jerónimo Emiliano de Andrade (Angra do Heroísmo) junto de 70 alunos do 11º ano da área de Ciências e Tecnologias incluiu 311 palavras diferentes associadas a “biodiversidade”, num total de 1.152 palavras citadas, o que perfaz uma média (elevadíssima!) de 16,5 palavras por pessoa (Figura 1). 3 Figura 1. Palavras associadas a "biodiversidade" por alunos do 11º ano da área Científico-Natural (N=70; 2010); O tamanho das palavras representa a frequência, maior ou menor, com que foram referidas). É interessante referir que se encontram nesta representação os três níveis de diversidade anteriormente definidos. Ao nível genético e molecular contam-se por exemplo os termos DNA, células, mutações, reprodução, população; ao nível específico destacam-se algumas das palavras mais frequentes, como seres vivos, animais, plantas, espécies, além do aparecimento de todas as classes de vertebrados e dos vários reinos biológicos; ao nível do ecossistema surge um conjunto interessante de termos como habitats [citada 50 vezes], ecossistemas, Terra, cadeias alimentares. Mesmo que a informação pudesse não estar totalmente organizada em termos de definição formal, é notável a identificação entre o conceito de biodiversidade apresentado na Conferência do Rio (Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente e Desenvolvimento, 1992) e as ideias dos jovens. No entanto, esta nuvem de palavras reflete também uma noção de biodiversidade muito abstrata, que foi apreendida a partir do intelecto, não se vislumbrando por exemplo associações com a sustentabilidade, nem com a necessidade de conservação, nem mesmo com espécies concretas dos Açores. De facto, são as “aves”, não é o milhafre, o priôlo ou o painho-de-monteiro; são os “insetos”, não é a borboleta-castanha-dos-Açores; são as “plantas”, não é a vidália, o cedro, o louro... Se um dos objetivos mais importantes da Convenção da Diversidade Biológica (CDB, 1992) é a promoção da conservação das espécies, genes e ecossistemas (União Europeia, 2006), sente-se a necessidade de estimular a participação dos jovens, dos seus professores e da comunidade em geral, num programa de vida que permita um contacto direto com a biodiversidade da região que habitam, de modo a usufruírem desse património, e a conseguir para ele um interesse e uma gestão tão eficaz que o salvaguarde, pelo menos até que as gerações futuras tenham encontrado respostas às dúvidas do presente, alternativas para todos os serviços, todos os bens, todos os processos que as populações, espécies e ecossistemas desempenham. Ou seja, para sempre. Biodiversidade em discurso directo nos Açores Elencam-se de seguida algumas espécies que fazem parte da biodiversidade terrestre açoriana. Elas são peças vivas do património natural da Região e a razão de ser da sua exclusividade. Algumas continuam presentes em todas as ilhas dos Açores, outras, pelo contrário, têm distribuições e abundâncias tão reduzidas que se encontram em risco de extinção. Recentemente algumas destas espécies passaram a estar protegidas pelo Decreto Legislativo Regional n.º 15/2012/A de 2 de Abril. 4 . Espécies nativas e endémicas (espécies indígenas) Consideram-se espécies nativas dos Açores aquelas que conseguiram alcançar a Região utilizando os seus próprios meios de dispersão, na maior parte dos casos milhares, ou mesmo milhões, de anos antes dos seres humanos! As espécies endémicas são um caso particular entre as espécies nativas, já que estão restritas a uma determinada área geográfica; distinguem-se as espécies que já foram comuns noutras áreas, mas que aí se extinguiram (paleoendemismos) das espécies que evoluiram nos Açores (neoendemismos), nunca tendo colonizado outros locais. Das 452 espécies e subespécies consideradas endémicas dos Açores (Borges et al., 2010), salientamos 10 animais (vertebrados e invertebrados), nove plantas e um líquene. Fauna: Morcego-dos-Açores (Nyctalus azoreum), Estrelinha (três subspécies endémicas da espécie Regulus regulus), Milhafre (Buteo buteo subsp. rothschildii), Painho-de-Monteiro (Oceanodroma monteiroi), Aranha-creche-dos-Açores (Pisaura acoreensis), Borboleta-castanha-dos-Açores (duas espécies do género Hipparchia), Escaravelho-cascudo-da-mata (oito espécies do género Tarphius), Cigarrinha-dos-Açores (oito espécies endémicas do género Cixius), caracol-dos-Açores (13 espécies endémicas do género Oxychilus) e lesma-dos-Açores (sete espécies endémicas do género Plutonia); - Flora: Cedro-do-mato (Juniperus brevifolia), Azevinho (Ilex perado subsp. azorica, Louro-bravo (Laurus azorica), Urze (Erica azorica), Uva-da-serra (Vaccinium cylindraceum), Vidália (Azorina vidalii), Bracel-do-mato (Festuca jubata), Musgo-imperial (Echinodium renauldii), Musgão (16 espécies do género nativo Sphagnum), e Líquene-parafuso (Ramalina azorica). . Exemplos de espécies em perigo de extinção e protegidas por Lei Das 188 espécies terrestres mencionadas no Decreto Legislativo Regional n.º 15/2012/A, salientamos apenas cinco animais e cinco plantas, emblemáticos da região. - Fauna: Priôlo (Pyrhula murina), Escaravelho-das-grutas (Trechus jorgensis), Escaravelho-dourado (Thalassophilus azoricus), Trovisqueiro (Calacalles droueti), Aranha-cavernícola (Turiniphia cavernicola); - Flora: Vidália (Azorina vidalii), Camarinha (Corema album subsp. azorica), Gingeira-brava (Prunus azorica), Verónica (Veronica dabneyi) e Hepáticas epífilas (ex. Aphanolejeunea azorica, A. madeirensis, A. sintenisii, Cheilolejeunea cedercreutzii, Colura calyptrifolia). . Espécies exóticas, invasoras e pragas Consideram-se espécies exóticas aquelas que, não conseguindo alcançar determinada área geográfica com os meios de dispersão próprios da espécie, são para aí transportadas, voluntária ou involuntariamente, pelos seres humanos (ex. couve, roseira, criptoméria, cão, vaca, rã, etc.). Muitas espécies exóticas não representam um perigo para os habitats, no entanto estima-se que cerca de 10% destas espécies conseguem estabelecer-se na nova área e destas, 10%, tornam-se invasoras (Williamson, 1996), ou seja, competem vantajosamente com as espécies nativas, podendo levar ao seu desaparecimento (pelo menos local). Os factores que desencadeiam esta transformação (de exótica para invasora) não são totalmente compreendidos, mas a ausência de predadores naturais e o favor de que muitas gozam entre os seres humanos, quer pela sua beleza (ex. hortênsia, roca-de-velha), quer pela utilidade com que foram trazidas para a ilha (ex. incenso, coelho), devem contribuir para esse fim. 5 As pragas, são espécies exóticas, que causam prejuízos avultados nas propriedades, colheitas ou saúde humanas. Não ocupam habitats naturais mas sim humanizados, como por exemplo campos agrícolas ou espaços urbanos. . Exemplos de espécies invasoras - Fauna: Coelho (Oryctolagus cuniculus), Bicho-carta (Ommaitoilus morelletii), aranha (Dysdera crocata), Formiga-Argentina (Linepithema humile): - Flora: Incenso (Pittosporum undulatum), Roca-de-velha ou Conteira (Hedychium gardnerianum), Cambará (Lantana camara), Hortênsia (Hydrangea macrophylla), Canas (Arundo donax), Gigante (Gunnera tinctoria). Exemplos de espécies consideradas pragas - Fauna: Ratos (Mus musculus) e ratazanas (Rattus rattus e Rattus norvegicus), Escaravelho-japonês (Popilia japonica), Térmita-de-Madeira-Seca (Cryptotermes brevis), Barata-americana (Periplaneta americana), Mosca-do-Mediterrâneo (Ceratitis capitata) - Flora: Feto-assassino ou Feto-das-pastagens (Pteridium aquilinum); Labaça (algumas espécies do género Rumex). Para saber mais... O Portal da Biodiversidade dos Açores (http://www.azoresbioportal.angra.uac.pt/), inclui uma página para cada uma das espécies que ocorre na Região, onde se podem encontrar informações acerca da taxonomia, endemicidade e distribuição nas ilhas, bem como algumas fotografias e outras informações incluindo o contacto de e-mail dos responsáveis por cada grupo taxonómico. Bibliografia... AEO. (2013). Annual Energy Outlook 2013: Early http://www.eia.gov/forecasts/aeo/er/pdf/0383er(2013).pdf release overview. In: Borges, P. A. V., Lobo, J. M., Azevedo, E. B., Gaspar, C., Melo, C. & Nunes, L. V. (2006). Invasibility and species richness of island endemic arthropods: a general model of endemic vs. exotic species. Journal of Biogeography, 33: 169-187. CDB. (1992). Convention on Biological Diversity. In: http://www.cbd.int/doc/legal/cbd-en.pdf Crawley, M.J. (1997). Plant Ecology. Blackwell Scientific Pub. Gaston, K. J. & Spicer, J. I. (2004). Biodiversity: an introduction. (2 ed.).Oxford: Blackwell Science. IPCC. (2000). Intergovernmental Panel on Climate Change Special Report - Emissions scenarios. WMO & UNEP. In: http://www.ipcc.ch/pdf/special-reports/spm/sres-en.pdf Leakey, R. E. & Lewin, R. (1996). The sixth extinction: Patterns of life and the future of humankind. New York: Anchor Books. Naveh, Z. (1999). From biodiversity to ecodiversity- holistic conservation of the biological and cultural diversity of Mediterranean landscapes. Ecological Studies, 136: 23-53. 6 Olson, D. M., Dinerstein, E., Powell, G. V. N. & Wikramanayake, E. D. (2002). Conservation Biology for the biodiversity crisis. Editorial. Conservation Biology, 16: 1-3. Pertea, M. & Salzberg, S. (2010). Between a chicken and a grape: estimating the number of human genes. Genome Biology, 11: 206. Robinson, R. A. & Sutherland, W. J. (2002). Post-war changes in arable farming and biodiversity in Great Britain. Journal of Applied Ecology, 39: 157-176. Silva, L., Moura, M., Schaefer, H., Rumsey, F. & Dias, E. F. (2010). Lista das plantas vasculares (Tracheobionta). In: P. A. V. Borges, A. Costa, R. Cunha, R. Gabriel, V. Gonçalves, A. F. Martins, I. Melo, M. Parente, P. Raposeiro, P. Rodrigues, R. S. Santos, L. Silva, P. Vieira & V. Vieira (eds.) A list of the terrestrial and marine biota from the Azores. pp. 117-146. Cascais: Princípia Editora. União Europeia. (2006). Plano de acção a favor da biodiversidade. http://europa.eu/legislation_summaries/maritime_affairs_and_fisheries/fisheries_resources_ and_environment/l28176_pt.htm Williamson, M. (1996). Biological Invasions. Chapman and Hall, London. Como citar: Gabriel, R. (2014). Biodiversidade: breve apresentação. In A. M. Bettencourt & M. C. Gomes, Nos trilhos dos Açores: Educação para a cidadania (pp. 28-38). Lisboa: Tinta da China. 7
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