Biodiversidade da Bacia do Rio Limpopo

Transcrição

Biodiversidade da Bacia do Rio Limpopo
Sobre Como Usar Glossário Documentos Imagens Mapas Google Earth
Favor fornecer feedback! Clique para detalhes
Você está aqui: Início>A Bacia do Rio >Ecologia e Biodiversidade >Biodiversidade >
Biodiversidade da Bacia do Rio Limpopo
Biodiversidade da Bacia do Rio
Limpopo
Definição de Biodiversidade
A palavrabiodiversidade , é uma contração da frase sinónima Diversidade Biológica, e
definida pela Convenção sobre Biodiversidde (CBD) como “a variabilidade entre os
organismos de todas as origens incluindo, inter alia, terrestre, marinha e outros
ecossistemas aquáticos e complexos ecológicos dos quais eles tomam parte; isto inclui
adiversidade nas espécies e entre as espécies dos ecossistemas”. Esta é a definição
usada neste documento.
Fonte: CBD 2010a
Embora abiodiversidade seja relativamente grande na bacia do rio Limpopo, existem
dois “hotspots de biodiversidade ”, sendo eles áreas de valor específico sob ponto de
vista de biodiversidade :
Florestas Costeiras da África Oriental; e
Maputoland- Pondoland- Albany.
Estes dois “hotspots” ocupam principalmente a zona costeira, contudo a região
Maputoland- Pondoland- Albany estende- se por várias centenas de km no continente
a partir da costa, ate a região norte de Drakensberg/ Strydpoortberg. Esta área cobre a
região do Grande Escarpa e estende- se até ao litoral a este da África do Sul entre o
Port Elizabeth até a foz do rio Limpopo. As florestas costeiras da África Oriental
cobrem a Somália no Corno de África, e atingem a costa Oriental de África,
terminando na foz do rio Limpopo em Xai- Xai.
O mapa abaixo ilustra a distribuição das duas áreas específicas (hotspots) em relação a
toda a bacia.
Hotspots de biodiversidade na bacia do rio Limpopo.
Fonte: Conservation International
Fonte: Conservation International
( clique para ampliar )
A Estratégia Nacional sobre Biodiversidade e os Planos de Acção (NBSAP) são
documentos críticos sobre recursos nacionais de biodiversidade . Estes documentos
podem ser obtidos a partir da Convenção sobre Biodiversidade na página da internet www.cbd.int. Os NBSAP constituem uma das partes das exigências contratuais da
Convenção.
Artigo 6 Estabelece a obrigatoriedade para a planificação da biodiversidade nacional.
A estratégia nacional deverá reflectir sobre como o país pretende cumprir com os
objectivos da Convenção a luz de circunstâncias específicas nacionais, e os planos de
acção associados deverão constituir a sequência dos passos a serem tomados para se
atingirem as metas definidas.
Fonte: CBD 2007
As definições sobre conservação internacional com enfoque nestas duas áreas
africanas de biodiversidade são fornecidas abaixo.
Floresta Costeira da África Oriental
Apesar de minúscula e fragmentada, os remanecentes florestais que formam a Floresta
Costeira da África Oriental possuem níveis de biodiversidade notáveis. As 40 000
variedades de Violeta Africana cultivadas, que formam a base de US $100 milhões do
comércio global de plantas, derivam de um pequeno número de espécies encontradas
na costa da Tanzânia e florestas no Quénia.
As áreas de valor específico sob ponto de vista de biodiversidade , acomodam uma
variedade de espécies de primatas incluindo três espécies endémicas e espécies de
macacos em alto risco de extinção e duas espécies endémicas de bush babies.Orio
Tana que atravessa a zona central do Quénia, acomoda duas espécies endémicas de
macacos em grande risco de extinção, sendo elas a red colobuse a Tana River mangabey.
A expansão agrícola continua a ser a maior ameaça que as florestas costeiras da África
Oriental enfrentam. Devido ao solo de pobre qualidade e à tendência crescente da
população, a agricultura de subsistência assim como a agricultura comercial continua a
consumir cada vez mais as regiões com habitates naturais.
Fonte: Conservation International 2010
Maputoland- Pondoland- Albany
Maputaland- Pondolnd- Albany que se estende ao longo da costa este da África do
Sul, abaixo do Grande Escarpamento, é um centro de endemismo de plantas
importante.
O resgate de risco de extinção da sub espécie de rinoceronte branco na região sul, que
ocorreu em Maputaland- Pondoland- Albany, e uma das histórias de sucesso mais
conhecida na conservação Africana.
Lamentavelmente, grande parte da área que foi antes de pastagem e florestas em que
habitam muitos dos grandes mamíferos, estão a enfrentar o crescente risco de
extinção, devido às actividades industrial e agrícola e também devido a expansão das
áreas de pastagem.
Fonte: Conservation International 2010
Índices sobre Biodiversidade
Em seguida apresenta- se uma série de mapas desenvolvidos pelo Socioeconomic
Data and Applications Centre (SEDA) na Universidade de Colúmbia que ilustra a
relação entre a acção antropogénica sobre a biodiversidade e paisagem. Os referidos
mapas incluem os seguintes índices:
Human Influence Index (Índice da Influência Humana);
Human Footprint Index (Índice da Pegada Humana); e
Last of the Wild (Último Reduto da Vida Selvagem).
Human Influence Index (Índice da Influência Humana)
Este índice mede o impacto directo do Homem e das suas actividades nos
ecossistemas terrestres utilizando 8 medidas:
Assentamentos humanos:
Densidade populacional;
Áreas de construção.
Acesso:
Ruas;
Linhas férreas;
Rios navegáveis;
Litoral.
Transformação da paisagem:
Uso da terra/ cobertura da terra.
Infra- estrutura de energia eléctrica:
Fornecimento/ consumo de energia eléctrica no período da noite.
O Human Influence Index (Índice da Influência Humana) varia entre 0 (sem influência
humana) a 64 (máxima influência humana). A máxima influência humana observada a
oeste da bacia, deve ser causada pelos assentamentos e actividade agrícola desde a
região de Joanesburgo até ao norte de Zimbabué. A parte oriental da bacia permanece
relativamente sob nenhuma influência, havendo vastas áreas nas sub- bacias do Baixo
Limpopo erio Changane onde o índice é mínimo.
Human Influence Index da bacia do rio Limpopo.
Fonte: Last of the Wild Data Version 2, 2005b
( clique para ampliar )
Human Footprint Index (Índice da Pegada Humana)
OHuman Footprint Índex(Índice da Pegada Humana)ilustra o impacto que a influencia
humana tem sobre os biomas terrestres do mundo, variando entre 0 (sem influência
humana sobre os biomas) a 100 (máxima influência humana sobre os biomas ou
“menos selvagem”). Como se pode ver no mapa abaixo, enquanto o oesta da bacia está
muito degradado, vastas áreas a este bacia prevalecem não degradadas.
Índice da Pegada Humana da bacia do rio Limpopo.
Fonte: Last of the Wild Data Version 2, 2005a
( clique para ampliar )
Last of the Wild (Último Reduto da Vida Selvagem)
Este mapa tem como objectivo destacar as áreas que prevalecem intactas ou sejam os
biomas não degradados. Estes definem- se como sendo as partes da paisagem com
valores inferiores a 10 do Human Footprint Índex (Índice da Pegada Humana) . O
mapa ilustra a extensão dos biomas intactos na bacia acima referidas:
Bioma Tropical e Sub tropical (pastagens, savanna e matagal); e
Bioma de pastagens e savanas alagadas.
Uma pequena porção da floresta tropical e sub tropical localiza- se no extremo sul da
bacia do rio Limpopo.
Avaliação 'Last of the Wild' para a bacia do rio Limpopo.
Fonte: Last of the Wild Data Version 2, 2005c
( clique para ampliar )
( clique para ampliar )
Próxima: Espécies Endémicas e Exóticas e Invasoras

Documentos relacionados

Biodiversidade na Bacia

Biodiversidade na Bacia Sobre Como Usar Glossário Documentos Imagens Mapas Google Earth Favor fornecer feedback! Clique para detalhes

Leia mais

Região de Lubombo, Suazilândia

Região de Lubombo, Suazilândia A região de Lubombo oriental na Suazilândia foi identi­ fi­ cada como uma Área Essencial de Biodiversidade no Hotspot Maputaland-Pondoland-Albany. Os ecossistemas ameaçados de savana abrigam altos ...

Leia mais