Faça aqui o da newsletter nº16
Transcrição
2 3 Mitos das DIETAS Nº 16 | JULHO | 2010 Bimensal Verão + Calor = Gelados 6 BULLYING: Perfil das Vítimas e dos Agressores 9 O meu namorado é violento? 12 Espaço 304 Newsletter Porque viver é envolvermos os nossos principais sentidos neste universo de infinitas sensações... VAMOS DESCOBRIR A MAGIA DOS NOSSOS SENTIDOS! Sendo 5 o número dos nossos sentidos, são mil e uma as sensações e emoções que podemos viver no mundo que nos rodeia. Descobri-los é desvendar os seus segredos e mistérios, compreender as suas possibilidades é abrir uma grande janela de luz clara e quente de sabedoria...10 Momentos para viver à descoberta no Jardim Zoológico de Lisboa. + Informações: www.museudascriancas.eu [email protected] 213 976 007 Newsletter N.º 16 | Julho/Agosto 10 | 2 Durante a dieta, posso comer frutas à vontade! MITO! As frutas são saudáveis e devem fazer parte da alimentação diária. Contudo, também fornecem calorias que devem ser contabilizadas. A recomendação diária é de três porções. Não consigo emagrecer porque o meu metabolismo é lento! MITO! Na maioria dos casos, serve como desculpa para o fracasso da dieta. Só uma pequena pacientes tem percentagem problemas de orgânicos. Voracidade alimentar, sedentarismo e o problema não está na quantidade de comida ingerida, mas sim na quantidade de calorias dos colocados no prato. Fazer MITO! alimentos musculação O combinação que entre que engorda! engorda o são é sedentarismo existe porque exercícios de musculação também podem aumentar a musculatura, dependendo do objectivo. Um treino adequado de musculação pode auxiliar o processo de emagrecimento (reduz a gordura localizada e aumenta a massa muscular magra). frequentes da obesidade. A dificuldade estará em mudar o seu estilo de vida. Como pouco, mas não consigo Geralmente, as pessoas não emagrecem quando não gastam as calorias que ingerem. e ingestão excessiva de calorias. Esse mito uso de medicação são as causas mais emagrecer! MITO! a O Gabinete de Psicologia Clínica – Dra. Ana Durão - Psicologia Clínica, Nutrição e Terapia da Fala Rua dos Douradores, 11, 3º andar, Sala 304 – 1100-203 Lisboa (Baixa) 93 408 11 13 [email protected] www.anadurao.pt © 2010 Newsletter N.º 16 | Julho/Agosto 10 | 3 Sabia que: Os gelados com sabores ou coberturas de fruta são também "uma maneira de ingerir os nutrientes das frutas naturais"? Os gelados têm vitamina A, que "intervém no processo de crescimento", vitamina E, que "actua combate às como antioxidante agressões externas", no e vitamina C, que "evita a fragilidade dos ossos e dos dentes, dá resistência aos tecidos e ajuda à cicatrização". Para além disso, têm ainda vitaminas do complexo B, sobretudo ácido fólico, "que contribuem para o funcionamento do sistema nervoso e da medula óssea". Se optar pelos que possuem chocolate, estará a estimular o sistema nervoso central e a proteger o organismo da acção dos radicais livres graças aos flavonóides que trabalham como antioxidantes. Com o chegar do verão e do calor, chega a vontade de comer alimentos mais refrescantes, entre os quais, os gelados. Quer seja como sobremesa ou a meio da tarde quando o calor está no máximo, ninguém pode negar o efeito refrescante de um gelado. Mas colocam-se as eternas questões: Posso comer? Será que engorda? Qual o que engorda Fonte: Jornal Expresso menos? Gabinete de Psicologia Clínica – Dra. Ana Durão - Psicologia Clínica, Nutrição e Terapia da Fala Rua dos Douradores, 11, 3º andar, Sala 304 – 1100-203 Lisboa (Baixa) 93 408 11 13 [email protected] www.anadurao.pt © 2010 Newsletter N.º 16 | Julho/Agosto 10 | 4 Para auxiliar na escolha de qual o melhor gelado a comer, elaborámos uma tabela com exemplos de alguns gelados que comemos no Verão e o seu valor calórico por unidade ou porção. Os sorvetes de fruta têm como principal constituinte a água, sendo uma melhor alternativa, no entanto, tome em atenção Podemos constatar que os gelados que que estes gelados contêm açúcar, e têm na sua composição natas são mais portanto, não são inócuos. Tenha em calóricos do que os que não têm, para atenção a composição do gelado que além de o seu teor de gordura ser superior come recorrendo ao rótulo, tentando ao dos outros gelados. evitar gelados que contenham um elevado teor de gordura e açúcar (natas, Gabinete de Psicologia Clínica – Dra. Ana Durão - Psicologia Clínica, Nutrição e Terapia da Fala Rua dos Douradores, 11, 3º andar, Sala 304 – 1100-203 Lisboa (Baixa) 93 408 11 13 [email protected] www.anadurao.pt © 2010 Newsletter N.º 16 | Julho/Agosto 10 | 5 caramelo, por exemplo). Mesmo que um gelado tenha um menor valor calórico do que outro ou que afirme ser light, não implica que este possa ser consumido “à vontade”. Coma moderação, e porções sempre preferencialmente, recomendadas. alternativa mais Para saudável com nas uma e Vá de férias mas não dê férias à sua saúde! provavelmente menos calórica, faça o seu próprio sorvete de fruta em casa. Assim irá recorrer a alimentos frescos, com maior valor nutricional e sem adição de corantes e conservantes. Procure profissionais acreditados e experientes para o(a) ajudar! A nossa equipa de psicólogos clínicos é especializada e constituída por Membros Efectivos da Ordem dos Psicólogos Portugueses. Gabinete de Psicologia Clínica – Dra. Ana Durão - Psicologia Clínica, Nutrição e Terapia da Fala Rua dos Douradores, 11, 3º andar, Sala 304 – 1100-203 Lisboa (Baixa) 93 408 11 13 [email protected] www.anadurao.pt © 2010 Newsletter N.º 16 | Julho/Agosto 10 | 6 expressa sob a forma de agressão, insultos, humilhações, isolamento e perseguição. Sabe-se, por intermédio de estudos, que metade dos estudantes é intimidada pelo menos uma vez na vida escolar e que pelo menos 10% o são com certa regularidade. O fenómeno da violência escolar não é novo, os conflitos entre crianças e adolescentes, na escola, sempre existiram. Mas se no passado os conflitos aconteciam, mais frequentemente, entre O bullying ou violência escolar é um termo criado na década de 80 na Noruega, que tem origem na palavra inglesa "bully", ou seja, valente ou valentão. Na forma de iguais, hoje nem sempre isso acontece, constatam-se uma série de actos de intimidação sistemáticos que indiciam uma verdadeira escola de violência! verbo, indica a acção de ameaçar ou Mas afinal qual é o perfil intimidar. E é isso mesmo que ocorre: uma psicológico dos agressores e como série intencional e repetida de atitudes podemos caracterizar as vítimas agressivas, de um ou mais sujeitos sem de violência escolar? qualquer Muitos motivo plausível, contra um estudos têm mostrado que é grupo ou um colega sobre o qual exercem necessária uma interacção complexa de algum poder de intimidação (violência factores física, aparecimento de condutas violentas nas verbal ou psicológica) que se que elevam o risco do Gabinete de Psicologia Clínica – Dra. Ana Durão - Psicologia Clínica, Nutrição e Terapia da Fala Rua dos Douradores, 11, 3º andar, Sala 304 – 1100-203 Lisboa (Baixa) 93 408 11 13 [email protected] www.anadurao.pt © 2010 Newsletter N.º 16 | Julho/Agosto 10 | 7 crianças e nos adolescentes, para que o intimidados (os que se calam com medo bullying se evidencie: ter vivido situações de se transformarem na próxima vítima, de grande violência; ter sido vítima de compactuando com abuso sexual ou físico; ter sido exposto a violência tornando-se violência através de jogos ou da televisão; agressores) uso fenómeno de observação e exposição de ambiente família drogas e abuso de socioeconómico desestruturada; álcool; precário; e e os as situações de também espectadores (o pode torná-los em agressores). problemas psicológicos ou psiquiátricos severos, entre outros. Os agressores são geralmente do género masculino, com idades compreendidas entre os 11 e os 15 anos, apresentam baixa tolerância à frustração, são impulsivos, inseguros e manipuladores. Mostram com frequência comportamentos hostis, têm problemas de As vítimas escolhidas pelos agressores, são relacionamento poucas normalmente, crianças ou adolescentes competências morais e sociais. Por norma inseguros, com baixa auto-estima, com apresentam baixo rendimento escolar. dificuldades de integração escolar ou em interpessoal e grupos, fisicamente vulneráveis, que Entre os agressores podemos identificar andam sozinhas ou com poucos amigos e três grupos: os intimidadores (os "bullies", que se mostram menos propensas a geralmente mostram-se mais agressivos e oferecer resistência. revelam um perfil de liderança), os Gabinete de Psicologia Clínica – Dra. Ana Durão - Psicologia Clínica, Nutrição e Terapia da Fala Rua dos Douradores, 11, 3º andar, Sala 304 – 1100-203 Lisboa (Baixa) 93 408 11 13 [email protected] www.anadurao.pt © 2010 Newsletter N.º 16 | Julho/Agosto 10 | 8 Aos pais cabe a tarefa de estarem atentos o meio-ambiente, que os diferencia e lhes ao surgimento de comportamentos pouco traz também sofrimento. Quando estas habituais nos filhos: receio em ir para a crianças deixam de ser reconhecidas escola; mostram-se abatidos, confusos, como “bullies” podem mesmo vir a ser as agressivos, excessivamente irritados ou próximas vítimas de bullying, pelo que a apáticos; físicas intervenção psicológica, familiar e escolar (enjoos, dores de cabeça, estômago, é urgente, tanto para vítimas como para cansaço); os agressores, no sentido de lhes permitir bruscas excessivas choro no queixas frequente; alterações aproveitamento escolar, desenvolver a capacidade para se desmotivação e receio de sair da escola expressarem e se relacionarem de forma sozinho. A frequente “perda” de material socialmente adequada e de se tornarem escolar ou objectos pessoais ou ainda o adultos saudáveis e equilibrados. surgimento frequentemente de explicações pouco razoáveis para esses factos, assim como para o aparecimento de ferimentos material corporais, escolar roupa danificado, ou e podem Seleccionámos alguns vídeos sobre este tema na nossa página do facebook. indicar que o seu filho é vítima de bullying. Partir do princípio que os agressores são crianças ou adolescentes fortes é falso, eles próprios foram ou são vítimas e reagindo a essa violência desenvolvem uma forma particular de se relacionar com Gabinete de Psicologia Clínica – Dra. Ana Durão - Psicologia Clínica, Nutrição e Terapia da Fala Rua dos Douradores, 11, 3º andar, Sala 304 – 1100-203 Lisboa (Baixa) 93 408 11 13 [email protected] www.anadurao.pt © 2010 Newsletter N.º 16 | Julho/Agosto 10 | 9 PSICOLOGIA >> PERGUNTA E RESPOSTA O meu namorado é agressivo O meu namorado, com quem vivo, teve uma infância marcada por constantes discussões dos pais e por um ambiente marcado pela agressividade verbal da parte do pai para com a mãe, inclusivamente disse-me que chegava a sair de casa para não assistir às suas discussões. (…) Fui-me apercebendo disto, porque quando já vivíamos juntos à cerca de 2 anos, o meu verbalmente namorado comigo, o foi que agressivo me deixou chocada, pois para além de ter sido por algo insignificante, a sua expressão facial assustou e eu tentei saber de onde vinha aquilo (…) Desde então tenho tentado ajudá-lo, no sentido de perceber o que ele sente quando se enerva e adopta aquele comportamento e o mesmo tem melhorado. No entanto, esta semana, ele teve inconveniente, uma agressiva atitude e muito bastante desagradável para com os meus pais. O pior é que como os mesmos não tinham conhecimento de tal coisa ficaram muito preocupados e assustados, julgando mesmo que ele poderá exercer sobre mim algum tipo de violência física, o que nunca se verificou. Gostaria que me desse algumas pistas para eu colocar em prática e como poderei demonstrar aos meus pais que o problema não se prende com a agressividade física e que estes comportamentos são pontuais? Questão enviada por Maria (nome fictício) via e-mail Gabinete de Psicologia Clínica – Dra. Ana Durão - Psicologia Clínica, Nutrição e Terapia da Fala Rua dos Douradores, 11, 3º andar, Sala 304 – 1100-203 Lisboa (Baixa) 93 408 11 13 [email protected] www.anadurao.pt © 2010 Newsletter N.º 16 | Julho/Agosto 10 | 10 As dinâmicas de relacionamento afectivo entre o casal tendem a reflectir-se no desenvolvimento emocional dos filhos, e portanto, comportamentos de violência podem influenciar os comportamentos de agressividade dos filhos, sobretudo ao nível físico e da hostilidade. Essas influências, quando conjugadas com um A agressividade verbal continuada é de facto uma forma de violência entre casais em que um ou ambos os lados têm atitudes agressivas. causada pela magoar o É geralmente intencionalidade outro e/ou por em um comportamento de "perda de controle emocional". A situação que descreve é a expressão de uma dinâmica de relacionamento, que se vem mantendo ao longo do tempo na vida conjugal dos pais do seu namorado, e que se poderá ser considerada uma forma de violência psicológica. variável número de outros factores (por exemplo: grandes desafios escolares, profissionais ou familiares, situações de elevado stress e ansiedade, a perda de emprego, etc.) podem, de forma continuada, moldar a personalidade dos sujeitos e torná-los em adultos com pouco controlo emocional, que reagem mal às situações de podendo maior tensão mostrar e stress, comportamentos agressivos, vivenciar estados de elevada ansiedade, depressões e outros tipos de perturbações de personalidade. Na adolescência e na idade adulta torna-se mais visível a tendência para reproduzir os nossos padrões de relacionamento Gabinete de Psicologia Clínica – Dra. Ana Durão - Psicologia Clínica, Nutrição e Terapia da Fala Rua dos Douradores, 11, 3º andar, Sala 304 – 1100-203 Lisboa (Baixa) 93 408 11 13 [email protected] www.anadurao.pt © 2010 Newsletter N.º 16 | Julho/Agosto 10 | 11 afectivo com o/a companheiro/a, podendo nestas alturas comprometer a sua própria vida afectiva e conjugal. O receio da Maria poderá tornar a sua relação tensa. Será importante falar com o seu namorado acerca das situações que a desagradam, no conjunto, tentarem sentido de em entender o que poderá estar a desencadear tais atitudes. A fronteira entre o que é "normal" e "patológico" é por vezes muito ténue. Antes que as situações se tornem frequentes ou desculpáveis e caso o casal queira manter-se unido é importante recorrer a ajuda profissional para que seja possível resolver os conflitos existentes e proporcionar maior harmonia na vida a dois. Ter consciência do nosso funcionamento psicológico permite que vivamos melhor connosco e com o outro. os comportamentos Reflectir e sobre pensamentos permite configurar mudanças na nossa vida. Gabinete de Psicologia Clínica – Dra. Ana Durão - Psicologia Clínica, Nutrição e Terapia da Fala Rua dos Douradores, 11, 3º andar, Sala 304 – 1100-203 Lisboa (Baixa) 93 408 11 13 [email protected] www.anadurao.pt © 2010 Newsletter N.º 16 | Julho/Agosto 10 | 12 Reforçamos as nossos serviços de A Reforçamos o serviço de Avaliação Psicológica com a aquisição, à CEGOC, de novas provas e programas de intervenção psicológica! CASI - Inventário de Atitudes e Estratégias de Carreira Inventário que procura estudar as atitudes e estratégias que os PDA - Programa de Desenvolvimento de Aptidões para indivíduos desenvolvem em relação à sua carreira. Permite avaliar a Aprendizagem e Escolar a estabilidade ou a probabilidade de Constituído mudança no emprego, bem como atraentes e de carácter lúdico, que compreender o percurso de carreira permitem desenvolver nas crianças dos (avaliação e 4 aos 8 anos as aptidões implicadas na Este aprendizagem escolar. O programa tem obstáculos dos pontos fortes profissionais). por objectivo séries a de tarefas inventário faz parte da bateria de por provas aplicadas na nossa consulta de dificuldades REORIENTAÇÃO PROFISSIONAL. problemas de aprendizagem (antes da e/ou correcção a prevenção das de entrada para o 1º ano do 1º ciclo). Está a pensar mudar de PREPARE O SEU FILHO PARA O profissão? Consulte-nos! SUCESSO ESCOLAR! TEMOS INSCRIÇÕES ABERTAS! Gabinete de Psicologia Clínica – Dra. Ana Durão - Psicologia Clínica, Nutrição e Terapia da Fala Rua dos Douradores, 11, 3º andar, Sala 304 – 1100-203 Lisboa (Baixa) 93 408 11 13 [email protected] www.anadurao.pt © 2010
Documentos relacionados
TERAPEUTA DA FALA: O QUE É? O QUE FAZ?
Descontos nas consultas de Psicologia Clínica, Terapia da Fala, Nutrição Clínica e Dietética aos seus associados, funcionários e familiares. Preços especiais em acções de formação e programas de in...
Leia maisFugir à Celulite
z É recomendável consumir maçã e alimentos ricos em vitamina A (a fruta contém pectina, um tipo de fibra que
Leia maisDesenvolver e aumentar a Auto
Descontos nas consultas de Psicologia Clínica, Terapia da Fala, Nutrição Clínica e Dietética aos seus associados, funcionários e familiares. Preços especiais em acções de formação e programas de in...
Leia maisPesadelos ou Terrores nocturnos?
connosco. Disseram-me que podem ser Terrores Nocturnos ou Pesadelos! Qual a diferença? Como o
Leia maisMentira Patológica
Gostaria que me ajudassem a compreender o que se passa com a minha sobrinha, uma préadolescente de 14 anos que mente por tudo e por nada. Muitas vezes sem qualquer razão lógica substitui o relato d...
Leia maisFaça aqui o da newsletter nº9
para com os outros são geralmente um sinal de que algo não está a correr bem, ou seja,
Leia mais