Divórcio: Como diminuir o impacto psicológico nos filhos? Dicas de
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2 4 6 9 12 Divórcio: Como diminuir o impacto psicológico nos filhos? Nº 20 | MARÇO | 2011 Bimensal Dicas de Nutrição – Rótulos dos Alimentos Síndrome de Asperger – Guia para Pais e Professores Ga…Ga…Gaguez Newsletter Cartaz: Serviço de Psicologia Newsletter N.º 20 | Março/Abril 11 | 2 O divórcio é sempre uma experiência Dificuldades escolares, tristeza, agressividade marcante para qualquer família em qualquer e elevada ansiedade, são alguns dos sinais de fase da vida. Cem anos depois de ter sido alerta, publicado o diploma que, pela primeira vez, durante o período de separação dos pais. admitiu o divórcio, Portugal é que se manifestam nas crianças neste momento um país com um divórcio por A intensidade, a frequência e a durabilidade cada dois casamentos. Segundo o Instituto das manifestações de mal-estar psicológico, Nacional de Estatística (INE), os divórcios são evidência de que, o divórcio entre os pais, são mais frequentes no grupo etário dos 30 está a ter um forte impacto psicológico nas aos 39 anos, em casais sem filhos ou com suas apenas um filho. psicológico é fundamental que os pais estejam vidas. Para diminuir este impacto seguros da sua decisão de se divorciar; que O que as estatísticas não conseguem avaliar é saibam comunicar entre si, sobre as questões a dimensão afectiva, e no caso da existência que envolvem os filhos; e que criem um clima de filhos, qual o impacto psicológico do de segurança e bem-estar geral. divórcio…O divórcio em casais com um ou mais filhos é, sem excepções, um processo penoso, apesar de sempre vivido de uma forma diferente em cada família. É consensual entre os psicólogos que a separação dos pais acarreta um sentimento de insegurança na criança. Gabinete de Psicologia Clínica – Dra. Ana Durão - Psicologia Clínica, Nutrição e Terapia da Fala Rua dos Douradores, 11, 3º andar, Sala 304 – 1100-203 Lisboa (Baixa) [email protected] www.anadurao.pt © 2011 Newsletter N.º 20 | Março/Abril 11 | 3 Como anunciar aos filhos e gerir a decisão tomada? z É fundamental que os pais estejam presentes, que cada um possa explicar as suas razões, e que o discurso seja adequado à capacidade de compreensão da criança; z A ruptura da relação conjugal não deve ameaçar o vínculo existente entre a criança e os pais, ela precisa de saber que algumas alterações irão acontecer na sua vida porém, nem tudo irá mudar. Deverá, no tempo certo, ser-lhe explicado onde e com quem irá morar; onde será a nova morada do pai ou da mãe; como e quando vai poder estar com um e com outro; z Poderá demorar algum tempo para que a criança reaja ao que lhe é dito e o integre de uma forma concreta e efectiva na sua vida; z É importante criar um ambiente de liberdade para que as crianças possam expressar as suas preocupações e sentimentos; z Os pais devem permitir e incentivar a expressão dos sentimentos dos filhos em relação à separação, aceitá-los mantendo a calma e ajudá-los a analisar o que estão a sentir; z Os pais devem mostrar uma atitude de respeito mútuo, evitando culpabilizar o outro, pois isso fará com que os filhos criem uma visão negativa do pai ou da mãe; z Os pais não devem pedir aos filhos que tomem partido por um ou outro progenitor. É essencial que a criança sinta que pode contar com ambos, ainda que separados; z Os pais devem mostrar aos filhos que ainda que estejam separados, nada afectará o amor que cada um sente por eles; z Os pais nunca devem culpabilizar os filhos da decisão do divórcio, nem permitir que estes se sintam culpados. Essa foi uma decisão do casal, sobre a sua relação e vida em comum, e não sobre a relação que têm com os filhos. Como diminuir o impacto psicológico do divórcio nos filhos? z Para evitar ou reduzir os sentimentos negativos e de insegurança, é necessário que os pais mantenham uma relação continuada com os seus filhos, e um sistema de normas educativas comuns (rotinas, regras, etc.); z Se existem vários filhos, é importante que permaneçam juntos para que se possam apoiar mutuamente e superarem melhor a separação; z Os pais não devem mostrar sentimentos de preferência face a um dos filhos, nomeadamente no que respeita à situação de custódia; Gabinete de Psicologia Clínica – Dra. Ana Durão - Psicologia Clínica, Nutrição e Terapia da Fala Rua dos Douradores, 11, 3º andar, Sala 304 – 1100-203 Lisboa (Baixa) [email protected] www.anadurao.pt © 2011 Newsletter N.º 20 | Março/Abril 11 | 4 z É importante que as crianças mantenham o contacto com os avós (maternos e paternos) assim como com outros familiares próximos com quem habitualmente estabeleciam contacto antes da separação dos pais; z Os pais devem explicar aos educadores/ professores a situação, pedir-lhes informações sobre quaisquer mudanças no comportamento ou rendimento académico dos filhos; z É importante que os pais mantenham e fortaleçam a relação com os filhos sem, inicialmente, introduzir a presença de terceiros. Quando essas relações entre adultos se tornam estáveis, então poderá apresentar-se o/a novo/a companheiro/a do pai e/ou da mãe; z Os pais não devem competir entre si pelos afectos e atenção dos filhos. A oferta de bens materiais como videojogos, consolas e brinquedos, pode originar um mecanismo de chantagem psicológica, que afectará negativamente as crianças ao nível do desenvolvimento da sua personalidade; z Em muitos casos, o recurso a um Psicólogo pode facilitar o processo de comunicação entre os dois adultos (em consulta de aconselhamento parental), e pode também ser necessário para acompanhar individualmente cada um dos adultos no processo de reconstrução das suas vidas. O acompanhamento psicológico ajuda as crianças a desenvolver o sentimento de segurança, e aprender a agir adequadamente, sempre que as situações forem sentidas como adversas. Mesmo após um divórcio, os pais vão continuar a ser um casal de pais e desta função não podem pedir o divórcio! leitura do rótulo de um produto alimentar é fundamental para uma escolha adequada dos alimentos pré- embalados, contribuindo para a promoção da saúde e prevenção da doença. O objectivo é informar e educar o consumidor para que este comece a tomar mais consciência e a ter maior conhecimento sobre o produto. Existem informações obrigatórias e adicionais que devem constar no rótulo de qualquer produto alimentar, e que são indispensáveis para uma Gabinete de Psicologia Clínica – Dra. Ana Durão - Psicologia Clínica, Nutrição e Terapia da Fala Rua dos Douradores, 11, 3º andar, Sala 304 – 1100-203 Lisboa (Baixa) [email protected] www.anadurao.pt © 2011 Newsletter N.º 20 | Março/Abril 11 | 5 A óleos, sal, açúcar, açúcar (sacarose), mel, informação nutricional em Portugal só é melaço ou ainda outras formas de açúcar obrigatória quando (maltose, determinadas características escolha adequada dos alimentos. são atribuídas nutritivas ao lactose, glucose, frutose, dextrose, xarope de açúcar invertido). produto, por exemplo. "rico em fibras"; "baixo em colesterol"; "light", etc. Apesar disso, já são muitos os produtos que optam por conter esta informação nos seus rótulos, cujo objectivo é informar da composição do alimento quanto VERIFIQUE O PRAZO DE VALIDADE E O ESTADO DAS EMBALAGENS Ì Se a embalagem estiver danificada, aos nutrimentos e ao valor energético. A amolgada, inchada ou com sinais de informação nutricional pode ser apresentada ferrugem, não a adquira; de duas formas: a forma simples, que indica Ì apenas o valor energético do alimento e a podem ser no quantidade alimento, de monoinsaturados, nomeadamente amido, ácidos ácidos Ì Respeite rigorosamente as condições de utilização dos alimentos que dão essa indicação. gordos gordos LEIA A INFORMAÇÃO NUTRICIONAL DO RÓTULO polinsaturados, colesterol, vitaminas e sais indicada por 100 gr ou 100 ml de produto, ou ou conservação e o modo de emprego ou a minerais. A informação nutricional deve ser húmidas rede de frio não foi mantida constante; mencionadas na informação nutricional, caso existam produtos produtos sofreram descongelação e que a anteriores indica também o teor em açúcares, indicações estejam de rejeite-as. Esta situação indicia que os completa, que para além das informações Outras embalagens apresentem cristais de gelo no interior (glícidos) e lípidos (gorduras); e a forma sódio. as congelados quantidade de proteínas, hidratos de carbono ácidos gordos saturados, fibras alimentares e Caso Ì Atente sempre na quantidade dos gorduras (lípidos); dê preferência aos ainda por dose ou porção, quantificada no produtos com baixo teor em lípidos, rótulo. sobretudo nos saturados e colesterol; LEIA COM ATENÇÃO A LISTA DE INGREDIENTES Ì Ì Verifique a quantidade de sódio; para reduzir o seu consumo é importante não Modere o consumo de alimentos que só diminuir a ingestão de produtos ricos tenham níveis elevados de gorduras, neste elemento, mas também Gabinete de Psicologia Clínica – Dra. Ana Durão - Psicologia Clínica, Nutrição e Terapia da Fala Rua dos Douradores, 11, 3º andar, Sala 304 – 1100-203 Lisboa (Baixa) [email protected] www.anadurao.pt © 2011 a Newsletter N.º 20 | Março/Abril 11 | 6 quantidade de sal utilizada na preparação e confecção dos alimentos; Ì Opte por produtos com conteúdo equilibrado de fibras. Tenha atenção aos glícidos; prefira alimentos ricos em amido e pobres em açúcares. A Síndrome de ASPERGER (SA) pode hoje ser definida como uma perturbação global do desenvolvimento, neurocomportamental de base genética, frequentemente incluída no espectro do autismo, com critérios de diagnóstico específicos. Embora seja uma disfunção com origem num funcionamento cerebral particular ainda não existe marcador biológico, pelo que o diagnóstico se baseia num conjunto comportamentais. Esta de critérios perturbação manifesta-se por alterações na interacção social, na comunicação e, sobretudo, no comportamento. Portugal, Estima-se existam cerca que, de em 40.000 portadores de Síndrome de ASPERGER, sendo a prevalência maioritária no sexo masculino (5:1). Gabinete de Psicologia Clínica – Dra. Ana Durão - Psicologia Clínica, Nutrição e Terapia da Fala Rua dos Douradores, 11, 3º andar, Sala 304 – 1100-203 Lisboa (Baixa) [email protected] www.anadurao.pt © 2011 Newsletter N.º 20 | Março/Abril 11 | 7 Pedopsiquiatria ou Psicologia Clínica, para que seja feito o diagnóstico, existem algumas características e sinais, que são descritas pela Associação Portuguesa de Perturbações do Desenvolvimento e Autismo, a que devemos estar atentos desde os primeiros anos de vida. Sinais de alerta antes dos 6 anos de idade → Problemas de alimentação e de sono; → Problemas no controle das emoções: pode 50% das O crianças com a perturbação alcança a idade adulta sem nunca ter sido avaliada, diagnosticada ou acompanhada diagnóstico da Síndrome de ASPERGER é eminentemente clínico, sendo fulcral que após a identificação de um sinal de alerta se procure realizar uma avaliação por um profissional de saúde especializado e experiente na examinação de crianças com alterações de comportamento e de desenvolvimento. Estimase também que cerca de 50% das crianças com a perturbação alcança a idade adulta sem nunca ter sido avaliada, diagnosticada ou acompanhada, o que leva a apresentações psicopatológicas no adulto que colocam algumas dificuldades diagnósticas, até porque a progressão do quadro não é homogénea. Não obstante ser imprescindível uma consulta médica especializada, seja em Pediatria do desenvolvimento, chorar muito sem razão aparente ou, pelo contrário, nunca chorar; → Repetição de movimentos, quando começa a gatinhar: bater palmas, rodar objectos, mover a cabeça de um lado para o outro. Pode mostrar vários comportamentos estereotipados (balanceio do corpo, da cabeça) e posições corporais estranhas e desconfortáveis; → Problemas ao nível simbólico e de representação: ao brincar, não consegue usar o jogo de faz de conta. Não interage com os outros e pode não saber responder aos desafios ou brincadeiras. Não utiliza os brinquedos na sua função própria. Um carro pode ser um instrumento de arremesso; → Problemas de contacto e envolvimento com outras pessoas e ambientes. Neuropediatria, Gabinete de Psicologia Clínica – Dra. Ana Durão - Psicologia Clínica, Nutrição e Terapia da Fala Rua dos Douradores, 11, 3º andar, Sala 304 – 1100-203 Lisboa (Baixa) [email protected] www.anadurao.pt © 2011 Newsletter N.º 20 | Março/Abril 11 | 8 → Dificuldades de adaptação a situações novas e originais. Podem surgir também algumas perturbações associadas à Síndrome de ASPERGER como a Perturbação de Hiperactividade com Défice de Atenção; Alterações ao nível da linguagem; Dificuldades de aprendizagem; Depressão e Características mais comuns, em crianças, jovens e adultos Ansiedade, entre outras. Texto de Ana Durão (Psicóloga Clínica) Estas informações não dispensam de forma alguma o recurso a um especialista para → Dificuldades na comunicação verbal e não verbal; realizar um diagnóstico da Síndrome de ASPERGER e o respectivo acompanhamento → Peculiaridades do discurso e da linguagem; psicológico. Para mais informações contacte o → Dificuldade no estabelecimento de Gabinete de Psicologia Clínica ou um dos nossos parceiros. comportamentos empatia; → Capacidade reduzida para estabelecer e manter amizades; → Conversação limitada ao nível da entoação e expressão de sentimentos e emoções; → Interacção ingénua, inadequada e unilateral; → Dificuldade ao nível do pensamento abstracto e dos conceitos; → Fraca coordenação motora e fraca percepção grafo-espacial; → Hipersensibilidade aos estímulos sensoriais; → Interesses restritos ou preocupações obsessivas; Gabinete de Psicologia Clínica – Dra. Ana Durão - Psicologia Clínica, Nutrição e Terapia da Fala Rua dos Douradores, 11, 3º andar, Sala 304 – 1100-203 Lisboa (Baixa) [email protected] www.anadurao.pt © 2011 Newsletter N.º 20 | Março/Abril 11 | 9 Como surge a Gaguez? A gaguez pode ser uma perturbação da fluência da fala, resultante de uma neuropatologia, identificada num indivíduo sem historial de problemas de fluência anterior à ocorrência da doença. No entanto, alguns autores referem que se trata de uma perturbação adquirida da fala após lesão cerebral, em geral, de natureza vascular. É porém difícil estabelecer uma regra para a localização da lesão que provoca a gaguez, no O que é a Gaguez? entanto, a maioria dos casos publicados A gaguez é uma ruptura na fluência da dois hemisférios. Há ainda que ter em expressão verbal, que se caracteriza por consideração que a gaguez ou disfluência é repetições ou prolongamentos involuntários de um tema demasiado controverso, sendo que a sons e sílabas numa frase. O fenómeno é etiopatogenia é ainda desconhecida, a gaguez constituído por paragens ou interrupções do poderá não ser em regra devido a problemas débito e bloqueios no início do discurso de origem neurológica. A gaguez pode então especialmente aquando da necessidade da sugerir devido ao resultado de diversos produção de fonemas oclusivos como o caso factores dos fonemas /p/, /b/, /t/, /d/, /k/, /g/, /n/, /m/. factores do meio ambiente, que interagem e se Caracteriza-se palavras combinam. Existem ainda autores que referem fragmentadas por pausas; bloqueios audíveis que existe uma grande predominância de ou silenciosos; circunlóquios para substituir pessoas gagas que são esquerdinas, podendo palavras problemáticas; e palavras produzidas poderá existir uma relação com a dominância com excesso de tensão física. manual. A gaguez pode ainda ser causada por ainda por descrevem mais que uma lesão envolvendo os um herdados acontecimento (congénitos) traumático e ou vários conflito Gabinete de Psicologia Clínica – Dra. Ana Durão - Psicologia Clínica, Nutrição e Terapia da Fala Rua dos Douradores, 11, 3º andar, Sala 304 – 1100-203 Lisboa (Baixa) [email protected] www.anadurao.pt © 2011 Newsletter N.º 20 | Março/Abril 11 | 10 emocional, tratando-se assim de uma gaguez lenta que o normal, a entoação é monótona e psicogénica. As alterações na fluência da fala acima de tudo não existe ansiedade nem medo interferem rendimento ao falar. Este tipo de gaguez ocorre devido a académico e/ou profissional e ainda com a lesão no sistema nervoso central ou periférico comunicação. e ocorre com mais frequência em indivíduos geralmente com o que apresentem afasias, disartrias, apraxias Alterações da fluência da fala motoras, doença de Parkinson e também nos Existem três tipos de alterações na fluência da A Gaguez melhora quando... casos de dependência alcoólica. fala: Não Fluência Normal; Gaguez; e ainda a Gaguez Neurogénica. Apresentam uma Não Fluência Normal indivíduos em que no seu discurso surjam repetições esporádicas de palavras ou sintagmas; por vezes prolongam sons ou realizem repetições; realizam esforço motor ocasionalmente, ainda que não alterem a sequência, duração e ritmo das suas produções. E ainda que não apresentam medo As produções de uma pessoa com disfluência ou gaguez melhoram significativamente quando falam com familiares próximos, com quem têm uma relação de confiança; quando falam com brinquedos ou animais; quando lêem ou falam ao mesmo tempo que outra pessoa; quando recitam de cor; quando dizem uma série de números; quando marcam o de falar. Quando se trata de uma Gaguez ritmo da fala, por exemplo, com um dedo; propriamente dita, verifica-se que a frequência quando cantam ou sussurram. das palavras está alterada; existem mais prolongamentos, repetições e pausas do que é normal. Existe um grande esforço motor durante as produções, aumenta também a tensão nos músculos articulatórios e existe Procurar um Terapeuta da Fala O Terapeuta da Fala actua no sentido de Gaguez promover uma diminuição e eliminação dos Neurogénica, ocorre uma desorganização factores interferem na fluência da fala. Desta da a forma a intervenção do Terapeuta da Fala irá problemas neurológicos, o ritmo pode estar incidir ao nível comportamental e emocional de alterado, determinados sons podem estar maneira distorcidos, a velocidade da fala pode ser mais estereotipados aquando das suas produções, medo fala de ou falar. da Numa linguagem, associada a eliminar comportamentos Gabinete de Psicologia Clínica – Dra. Ana Durão - Psicologia Clínica, Nutrição e Terapia da Fala Rua dos Douradores, 11, 3º andar, Sala 304 – 1100-203 Lisboa (Baixa) [email protected] www.anadurao.pt © 2011 Newsletter N.º 20 | Março/Abril 11 | 11 como distorções faciais, movimentos corporais inadequados, tremor dos lábios ou anomalias vocais. Actua também no sentido de dissipar o NOSSA SUGESTÃO DE CARTAZ medo de falar, medo de estar perante certos interlocutores, medo do conteúdo da fala e medo de certas situações sociais. Há que referir que o medo não é causa da gaguez mas faz com que ela se acentue ainda mais. A intervenção realiza-se também ao nível das alterações de respiração, para que aquando das produções o indivíduo consiga gerir o ar (alguns indivíduos tendem a dissipar excessivamente o ar, uns expiram uma parte do ar antes da produção do som, outros indivíduos dissipam o ar antes de conseguirem ultrapassar as inibições fonatórias e falam somente com o ar que lhes resta). Na consulta Em Exibição nos Cinemas de Terapia da Fala também se ensina ao Saiba mais em: indivíduo formas de relaxamento de forma a eliminar tensões associadas. É fundamental http://www.kingsspeech.com que no processo de acompanhamento, nesta http://cinecartaz.publico.pt especialidade, intervenção: existam a varias fases identificação, de a dessensibilização, a modificação e por fim de estabilização, de forma a dissipar todos os aspectos inerentes à gaguez. www.facebook.com Gabinete de Psicologia Clínica – Dra. Ana Durão - Psicologia Clínica, Nutrição e Terapia da Fala Rua dos Douradores, 11, 3º andar, Sala 304 – 1100-203 Lisboa (Baixa) [email protected] www.anadurao.pt © 2011 Newsletter N.º 20 | Março/Abril 11 | 12 SERVIÇO DE PSICOLOGIA Crianças | Jovens | Adultos | Pais | Famílias Apoio Psicológico Aconselhamento a Pais Avaliações e Despistes Orientação Escolar Orientação Profissional Ludoterapia (Crianças) Psicoterapia (Jovens/Adultos) CONSULTAS Nos Serviços Administrativos da Junta de Freguesia de São Nicolau 213 460 840 / 918 022 334 CONSULTAS no Gabinete de Psicologia Clínica Gabinete de Psicologia Clínica – Dra. Ana Durão - Psicologia Clínica, Nutrição e Terapia da Fala Rua dos Douradores, 11, 3º andar, Sala 304 – 1100-203 Lisboa (Baixa) Rua dos Douradores, 11, 3º, SL 304 - 1100-203 Lisboa (Baixa) [email protected] www.anadurao.pt © 2011 Dra. Ana Durão Psicóloga Clínica / Membro Efectivo da Ordem dos Psicólogos Portugueses
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