Ácido pirúvico CO + H O ATP Glucose Acetil Co
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Ácido pirúvico CO + H O ATP Glucose Acetil Co
Glicogênio Glucose Ácido lático Carboidratos Ácido pirúvico ATP Acetil Co-A Lipídios Aminoácidos (Anaerobiose) Aminoácidos desaminados ENERGIA QUÍMICA Outros CO2 + H2O 1 Material não processado (Fezes) Urina e secreções corporais Uso da energia Produção Energia ingerida com o alimento Energia Metabolizável Metabolismo Basal CALOR ATP CALOR Digestão e síntese Atividade 2 Produção Energia Metabolizável ATP Metabolismo Basal Temperatura corpórea CALOR metabólico Digestão e síntese Temperatura ambiente Atividade Ecologia 3 Temperatura corpórea Temperatura ambiente Ecologia 4 Por que a vida na terra está limitada a uma curta faixa de temperaturas? -10 -100 0 100 200 0 300 10 20 30 40 400 500 600 700 50 800 900 1000 Temperatura (°C) 5 Termos fundamentais • • • • • • • • Temperatura Calor Enzima Energia de ativação Kcat (o que é e do que depende?) Entropia conformacional de uma enzima Q10 Taxa de metabolismo 6 Calor: Forma de energia (cinética) que flui de um objeto a outro como resultado do movimento aleatório das moléculas. Temperatura: Medida da quantidade de energia cinética das partículas, geralmente indicada por um termômetro. 40° C 40° C 10° C Fluxo de calor 10° C 7 Taxa de uma reação (unidades arbitrárias) Mudança de uma taxa de reação bioquímica face a um aumento da temperatura Q10 2 1 10 20 Taxa T 2 = Taxa T1 2 Q10 = 1 10 − 20 10 ( 10 T 2 − T1 ) 21 = =2 1 Temperatura °C 8 Efeitos da temperatura nos animais •Permeabilidade das membranas biológicas e sua capacidade de transporte •Taxas de catalização de enzimas •Velocidade de difusão de substratos metabólicos •Taxa de trocas de gases respiratórios •Produção e energia nas mitocôndrias •Taxa metabólica celular e organismal •Desempenho comportamental dos organismos •Custo de manutenção dos indivíduos e eficiência da conversão de energia em biomassa •Tempo inter-generacional 9 BALANÇO ENERGÉTICO Energia metabolizável = Energia utilizada em: (Energia ingerida - Energia Manutenção, Produção perdida nas fezes, perdida na urina) (Crescimento, Armazenamento de reservas, Gametas, Tecidos, etc.),Trabalho mecânico + CALOR EI = EF + EU + EMAN + EPR + ET + CALOR 10 EI = EF + EU + EMAN + EPR + ET + CALOR Custo total de manutenção Manutenção: requer consumo de energia Consumo de energia / unidade de tempo = TAXA METABÓLICA 11 Como medir a taxa metabólica de um organismo? 12 •Consumo de oxigênio (Sensores de oxigênio, métodos baseados em mudanças de volume o pressão em cámara metabólica) •Produção de calor •Produção de CO2 •Gasto calórico •Taxa de uso das reservas de lipídeos 13 Ar fora Câmara metabólica Sensor O 2 Bomba ar Computador 14 CO2 H2O 15 Taxa metabólica no campo: água duplamente marcada C 6 H12 O 6 + 6O 2 ⇔ 6CO2 + 6H 2 O 2C 51H98O6 + 145O2 ⇔ 102CO2 + 98H 2 O QR=6/6=1 QR=102/145=0.7 Injeção de D2 O 18 Amostra de sangue 2-3 h depois Equilibrio H 2O18 D2 O O18: Perdido como CO2 e H2O D2: Perdido como H2O O18 - D2 = CO2 H 2O18 Medição de D2 O Liberar no campo Recapturar (1-7 dias depois) 16 Premissas importantes para aplicar o método da água duplamente marcada: 1) O D2O18 se comporta exatamente como água no organismo 2) O fluxo de água é baixo (do contrário o método perde resolução) 17 A variação da temperatura corporal e a capacidade para a produção de calor endógeno são utilizados na classificação metabólica dos animais 18 Variação da temperatura corporal Homeotermo: Mantém temperaturas corporais constantes Pecilotermo: Experimentam mudanças significativas na temperatura corporal. Fontes de calor utilizadas na termorregulação Endotermo: O balanço termal é conseguido principalmente por fontes endógenas de calor Heterotermo: Endotermos facultativos, isto é, que apresentam temperaturas corporais variáveis Ectotermo: O balanço termal é envolve fontes exógenas de calor como radiação solar (Termorreguladores) ou toleram passivamente as flutuações de temperatura do ambiente 19 As trocas de calor com o meio são importantes na termorregulação e determinam o custo energético do balanço termal em animais endotérmicos Ectotermos termorreguladores: Utilizam o comportamento par manter temperaturas relativametne constantes durante a atividade Endotermos: utilizam o calor metabólico para manter a temperatura corpórea constante 20 CALOR Endotermos Manutenção de uma temperatura corporal alta (35 -42°C) CALOR Ectotermos A produção de calor metabólico não eleva significativamente a temperatura corporal 21 Ta xa metabólica Endotermos Ectotermos Temperatura ambiental 22 Consumo de oxigênio (lO2/Kg.h) 5 4 3 2 Tc 1 0 10 20 30 40 Temperatura do ar (°C) Zona de termoneutralidade 23 Consumo de oxigênio (lO2/Kg.h) 5 4 3 2 1 0 10 20 30 40 Temperatura do ar (°C) 24 Consumo de oxigênio (lO2/Kg.h) 5 Custo energético da termorregulação 4 3 2 1 0 10 20 30 40 Temperatura do ar (°C) 25 Temperatura do corpo(°C) Endotermo Ectotermo 37 37 Temperatura ambiental (°C) 26 Que diferenças fisiológicas entre endotermos e ectotermos estão associadas à taxa metabólica e à produção de calor? 27 Condutância térmica? 28 Fernando R. Gomes Diferenças fisiológicas entre endotermos e ectotermos •Capacidade pulmonar e taxas de ventilação •Estrutura do sistema circulatório •Débito cardíaco •Capacidade carreadora de oxigênio no sangue •Área total de superfície da membrana mitocondrial interna •Atividade de enzimas mitocondriais •Permeabilidade de membranas •Atividade da glândula tireóide •Taxas de síntese e turnover moleculares •Condutância térmica •Densidade de proteínas desacopladoras 29 Quais os custos e benefícios da ectotermia e a endotermia? 30 Taxa de produção e de reprodução Taxa de crescimento populacional Custo energético sobre o ecosistema Taxa metabólica Padrões de Biodiversidade Requerimentos energéticos dos indivíduos Padrões macroecológicos Tempo de vida Fluxo de energia no ecossistema 31 Diferenças ecológicas entre ectotermos e endotermos 1. Os ectotermos podem ter menor massa corporal (menos de 1% dos mamíferos e aves pesam menos de 5g, mas 36% dos lagartos, 50% dos anuros e 65% das salamandras pesam menos de 5g) 2. Os endotermos convertem os recursos em biomassa mais rápido, os ectotermos mais eficientemente. A ectotermia permite o uso de recursos pouco abundantes ou altamente sazonais. 3. Os ectotermos têm mais plasticidade morfológica que os endotermos 4. Ectotermos podem evadir condições difíceis tornando-se inativos. Apesar de alguns endotermos serem capazes de fazer o mesmo, o custo de despertar é muito maior. 32 33 2g 0.2 g 2.5 g 34 Nível de atividade Forma do corpo Massa corporal Taxa metabólica Ritmos biológicos Processos de produção e estado reprodutivo Tipo de substrato alimentar sendo processado Temperatura ambiental 35 Taxa metabólica total (ml O2/h) Taxa metabólica específica (ml O2/g.h) (por unidade de massa corpórea) Massa corpórea (g) 36 37 38 Taxa metabólica específica (ml O2/g.h Nectar Frutas Insetos Sangue Carne Massa corpórea (g) 39 (From McNab, 2002) Taxa metabólica específica (ml O2/g.h Esquilos terrestres Ungulados Tatus Massa corpórea (g) 40 (From McNab, 2002) 41 P Taxa metabólica 14 10 M 6 2 10 20 30 40 50 60 Massa corporal 42 História dos mamíferos sul-americanos (incrivelmente resumida!) Cenozóico: Colonização da América do sul por mamíferos norte-americanos. Eoceno: Barreira física, 40 milhões de anos em isolamento evolutivo. Na América do sul: Placentários: -> Primordialmente herbívoros (Megatherium). Marsupiais: -> Principalmente carnívoros, evolução convergente com os “Tigre dente de sabre” norte-americanos. Invasão por primatas, roedores e outros pequenos mamíferos que finalmente evoluíram em grupos tipicamente sul-americanos. Plioceno (3 milhões de anos): eliminação da barreira física e migração em massa: antilopes, camélidos, procionídeos, antas, felinos, caninos, mustelideos, ursos, musaranhos, etc. Extinção de muitas espécies sul-americanas, entre elas muitos maruspiais. 43 Transferência de calor entre os organismos e o ambiente • Radiação: Emissão de ondas electromagnéticas produzidas por objetos com temperaturas acima do zero absoluto (-273°C). Proporcional à quarta potência de temperatura da superfície do corpo. • Convecção: Energia calórica transferida por fluxo de moléculas, especialmente na interface fluido-sólido. Depende da diferença de temperaturas entre o sólido e o fluido, da velocidade do fluido, e da área exposta. • Condução: Transferência de energia cinética sem intercâmbio molecular, entre dois corpos em contacto. Depende da área de contacto físico entre os corpos, da diferença de temperaturas, e das constantes de condutividade. • Evapotranspiração: Perda de calor de um corpo húmido devido a energia utilizada para evaporar água sobre a superfície. Depende da diferença de pressão de vapor de água entre a superfície do animal e o meio, e da resistência à perda de água na superfície. 44 Troca total de calor = Calor Metabólico ± Trocas de calor por condução, convecção, radiação e evaporação Radiação solar Evaporação Convecção Radiação térmica Radiação térmica Condução 45 TROCA DE CALOR: Q= CA Q= Taxa de tranferência de calor A= Área de fluxo térmico (T1 - T2) d T1 - T2 = Diferença de temperaturas C= Constante (por exemplo condutância) d= Distância 46 B A Fluido B: Convecção A: Condução 47 Radiação térmica Evaporação Convecção Condução Capilares Artéria Arteriolas Junção arterio-venosa Plexo venoso 48 (Figura por Tom Pressley) TROCA DE CALOR: PARÂMETROS BIOLÓGICOS MAIS IMPORTANTES • Natureza do meio: • Diferença entre as temperaturas corporal e ambiental • Condutividade do meio • Isolamento termal: • Condutividade da superfície do corpo • Tamanho corporal: • Relação área-volume • Calor específico 49 MECANISMOS DE AJUSTE DAS TROCAS DE CALOR ENDOTERMOS Trocas de Calor Condução Convecção Evaporação Radiação Mecanismos de ajuste Postura corporal Mudança da condutância Agregação Construção de abrigos Ajustes cardiovasculares da pele, pelagem ou penas Suor Ofego Mudanças de cor Mudanças de posição, deslocamento 50 51 30 Temperatuado corpo (C) Heliotermo 25 20 y=x 15 10 5 10 Tigmotermo 12 14 16 18 20 22 Temperatura do ar (C) 52 TEMPERATURA, COMPORTAMENTO E ECOLOGIA EM ECTOTERMOS Aquáticos Termo-conformadores Termoregulação por migrações verticais e horizontais Noturnos Diurnos Termo-conformadores. (Podem evitar temperaturas extremas) Termoregulação por heliotermia e seleção de substrato. Terrestres 53
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