clique aqui para baixar o arquivo
Transcrição
clique aqui para baixar o arquivo
Um celeiro de informações para o homem do campo! Empresas anunciam novidades para a próxima safra. Pág. 10. www.agroredenoticias.com.br Embrapa lança novas cultivares de soja transgênica. Pág. 11. Nº 6, Ano 1 - Maio / Junho de 2008 Feicorte 2008 terá Congresso Internacional. Pág. 12. Evento – A Exposição Agrícola é uma das grandes atrações das festividades da colônia japonesa Expo Imin 100 Londrina será em junho Divulgação A imigração japonesa influenciou decisivamente a atividade rural no Norte do Estado do Paraná. E uma grandiosa festa vai celebrar os 100 anos da presença oriental na região de Londrina: é a Expo Imin 100 Londrina – a Exposição do Século, que será realizada de 18 a 22 de junho, no Parque de Exposições Ney Braga. Pág. 7. Divulgação OIE declara 10 Estados brasileiros livres de aftosa O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, disse que a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) reconheceu o status de área livre de febre aftosa com vacinação para dez Estados brasileiros e mais o Distrito Federal. São eles: Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe e Tocantins. Pág. 6. Confepar Confepar inaugura unidade em Pato Branco Mais de mil pessoas prestigiaram a inauguração da unidade no município do sudoeste do Estado. Além da diretoria da Confepar, representantes da prefeitura de Pato Branco, do presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski e outras autoridades, a solenidade contou com as presenças de inúmeros cooperados das oito filiadas da Confepar e produtores de leite da região. Pág. 5. 2 maio / junho de 2008 Opinião Entre a oportunidade e o fracasso O aumento mundial nos preços das commodities agropecuárias é um fenômeno que vai durar algum tempo. Não se trata apenas do incremento da demanda por alimentos e rações por parte dos países emergentes da Ásia, do uso do milho para fabricação de etanol nos Estados Unidos, mas igualmente do aumento generalizado no custo de produção – sementes, fertilizantes, agroquímicos e combustíveis - e transporte em escala planetária. Segundo especialistas na área, os preços dos produtos agropecuários, que vinham se mantendo baixos nas últimas décadas, apenas se ajustaram e só retrocederão com uma nova revolução no setor. Esta revolução já está ocorrendo e, infelizmente, o Brasil coloca-se à sua margem e, desta forma, deixa passar uma extraordinária oportunidade para se firmar como o grande celeiro do mundo. Estive recentemente no Meio Oeste dos Estados Unidos, visitando indústrias de etanol, federações de produtores rurais, o mais moderno laboratório de pesquisas agrícolas do mundo, e conversei com especialistas em comercialização de produtos agrícolas. O que vi é a preparação para um novo grande salto na tecnologia da produção agrícola para o qual nosso país não está institucionalmente preparado. Fábricas que produzem 200 milhões de litros de etanol com apenas 32 trabalhadores e ainda fornecem o resíduo do milho utilizado - 100 mil toneladas anuais – para ração animal são o padrão industrial norteamericano. É verdade que substancial parte do milho produzido naquele país está sendo utilizado como matéria-prima para fabricar combustível. Mas isso está sendo solucionado pela pesquisa. O maior laboratório da Monsanto, em Saint Louis no Missouri, está desenvolvendo variedades de milho transgênica que vão permitir rendimento de 28 toneladas por hectare, mais que o dobro do produzido atualmen- te naquele país e seis vezes mais que a produtividade média brasileira. Estas novas variedades poderiam logo vir para o Brasil, não fosse as posições radicais daqueles que abominam o desenvolvimento da agropecuária e demonizam as sementes transgênicas. Os Estados Unidos estão se preparando para enfrentar a escassez do produto com essa nova tecnologia. Eles vão aumentar a produção de etanol com custos menores e retomar a sua posição no mercado mundial. A imensa brecha que se abriu no mercado mundial de milho, soja, álcool, carnes e outros produtos, poderia facilmente ser tomada pelo Brasil se houvesse vontade política de eliminar todas as barreiras que existem, inclusive as de natureza política, para a adoção das novas tecnologias, não apenas a do milho mais produtivo, mas do resistente à seca (lembrando a recorrência do fenômeno na Região Sul), soja com maior teor de óleo, inclusive ômega 3, só para mencionar dois dos produtos de interesse do Paraná e base para a produção de leite e carnes de aves e suínos em pequenas propriedades. Na mesma área, hoje utilizada para produzir no verão oito milhões de toneladas de milho no Paraná, com as novas variedades transgênicas, será possível produzir até 30 milhões toneladas. Mas se o Paraná, por uma desses milagres, pudesse adotar as novas variedades nos próximos anos, enfrentaria um outro problema sério: não teria como escoar uma produção dessa magnitude. Não temos ferrovias, nem portos e nem rodovias para suportar uma avalanche desse tamanho. O Brasil e o Paraná, em particular, têm uma oportunidade fantástica , mas para aproveitá-la é preciso deixar o preconceito obscurantista de lado e investir maciçamente na sua infra-estrutura. O século XXI pode ser nosso mas, para isso, é preciso muita aplicação. Autor: Ágide Meneguette presidente do Sistema FAEP/ SENAR-PR A vez do arroz tropical O arroz, principal item da dieta das populações asiáticas, passa por uma séria crise derivada do desequilíbrio entre a oferta e a demanda. O estoque mundial do cereal, de 147 milhões de toneladas (arroz beneficiado) no início da década, vem sendo gradativamente reduzido e atualmente não passa de 78 milhões de toneladas. Os países grandes consumidores são também grandes produtores, devido às implicações sobre a segurança alimentar, sendo o mercado internacional desse cereal muito restrito, não excedendo de 30 milhões de toneladas. Apesar das sinalizações de mercado, o presente panorama de suspensão das transações por parte de exportadores tradicionais, corrida por estoques e expressiva elevação do preço do produto com desdobramentos até no nosso mercado, não era previsto tão cedo. Essa pressão foi acelerada por acidentes climáticos que reduziram a produção de países exportadores. Mas tende a permanecer em face do aumento da demanda derivada do aumento da população e do aumento da renda de uma parcela significativa de consumidores com pouco acesso anterior ao mercado. Potencializada pelo aumento de preço dos produtos agrícolas, devido não só ao aumento de preço dos insumos como também pela migração de investidores do setor imobiliário americano para o mercado de “ commodities”. Apesar do aumento dos preços internos, o Brasil encontra-se em situação confortável quanto ao abastecimento. Na safra 2006/07 o Brasil produziu 11,3 milhões de toneladas (base casca) em cerca de 2,9 milhões de hectares. Na presente safra, a estimativa é 12 milhões de toneladas para uma demanda interna de 13 milhões de toneladas. Contudo, o suprimento atual é de 14,7 milhões de toneladas, derivadas da produção, estoques de passagem e importações. Assim, existe margem para exportar na mesma quantidade do ano anterior, que foi da ordem de 400 mil toneladas. Temos sempre destacado que o Brasil tem um enorme potencial para passar da condição de importador líquido para o de exportador de arroz. Os países grandes produtores e consumidores sofrem uma alta pressão de urbanização e a água é recurso cada vez mais escasso. Por outro lado, temos área agricultável e água em abundância. Além disso, somos um dos poucos países do mundo onde o ecossistema de terras altas desempenha importante papel complementar ao ecossistema de várzeas no atendimento da demanda interna de arroz, possibilitando rápidos EDITORIAL 100 anos de trabalho, disciplina e diversidade cultural Em junho, será realizada a comemoração do centenário da imigração japonesa no Brasil. A contribuição oriental para os avanços da sociedade brasileira é enorme e significante, principalmente para quem trabalha no campo. Com a cultura da disciplina e a valorização do trabalho, o imigrante japonês colaborou para a exploração da borracha na Amazônia e foi importante para a produção cafeeira em São Paulo e no Paraná. Sem mencionar o legado tecnológico que a população oriental trouxe para o Brasil. Atualmente, este intercâmbio é cada vez mais intenso, com a transferência de tecnologia brasileira para o Japão na produção de etanol, e a adoção, pelo Brasil, do modelo japonês de TV Digital. Mas, de todas as contribuições, a maior é a diversidade cultural e os laços de amizade entre as duas nações. No esporte, na culinária, na educação, no entretenimento, a presença da imigração japonesa está enraizada no jeito brasileiro de ser e viver. Para comemorar esta união, Londrina terá a sua versão da Expo Imin 100. E uma das grandes atrações será a Exposição Agrícola. O encontro organizado pela colônia japonesa está agendado para o Parque de Exposições Ney Braga, entre os dias 18 e 22 de junho. Aproveitamos esta oportunidade para agradecer aos irmãos descendentes japoneses pela valiosa contribuição social: Arigatou Gozaimasu (muito obrigado)!! ajustes sobre a área cultivada em resposta a um eventual crescimento da demanda. Atualmente, as várzeas subtropicais respondem por quase 70% da produção nacional, explorando o arroz sob o sistema de cultivo irrigado. A alta concentração de recursos humanos e instituições envolvidas com pesquisa e extensão no RS e SC, associada à infra-estrutura da produção e organização da cadeia produtiva, permitiram avanços consistentes à exploração. Como resultado, a produtividade média atual é de 6,7 toneladas por hectare (t/ha) no Rio Grande do Sul e de 7 t/ha em Santa Catarina. Considerase, contudo, que o potencial de exploração dessas várzeas já esteja praticamente atingido, não podendo exceder muito os atuais 1,2 milhão de hectares, sob risco de não ter as necessidades de água atendidas. Os incrementos de produção sob esse ecossistema vão, pois, seguir dependendo principalmente de incrementos de produtividade, a qual já atingiu um valor muito relevante. O ecossistema de várzeas tropicais ainda é pouco explorado com a produção de arroz. Pouco mais de 100 mil hectares são cultivados, dentre Mato Grosso do Sul, Tocantins, Roraima, Maranhão e Goiás, entre outros menos relevantes. Destaca-se o enorme potencial de várzeas, especialmente na região Norte do país. Contudo, incorporá-las à produção implica em altos investimentos com infraestrutura, além de conformação à legislação ambiental. Por outro lado, no ambiente tropical predomina o cultivo do arroz sob o ecossistema de terras altas. A existência de grandes extensões de áreas de cerrado já desmatadas, contínuas e mecanizáveis, com baixo risco de veranicos, dotam o nosso país de uma vantagem competitiva ímpar. Portanto, em curto prazo, o Brasil teria condições de produzir excedentes ampliando a área cultivada com arroz sob o ecossistema de terras altas, inserido na renovação de pastagens degradadas ou em sistemas de produção de grãos, evitando-se a abertura de novas áreas. No período de abertura dos cerrados, o cultivo chegou a ocupar 4,5 milhões de hectares. Atualmente ocupa menos de 2 milhões de hectares e a ampliação de área deve ser estimulada apenas nas microrregiões classificadas como de baixo risco climático, respeitando-se as recomendações da data de plantio e ciclo da cultivar emanadas do Zoneamento Agroclimático. Os Estados do Mato Grosso, Pará, Rondônia, Tocantins e Maranhão apresentam uma considerável proporção de áreas consideradas como de baixo risco climático. Reitera-se, contudo, que não é desejável promover o charge crescimento do cultivo na modalidade de abertura de área ou em regiões sem infra-estrutura de produção e beneficiamento. Pelo seu destacado potencial para o cultivo, aliado ao moderno parque industrial, sobressai a região centro-norte do Mato Grosso. Poderiam ainda ser estimulados a retomar o cultivo algumas áreas do sudoeste e sul de Goiás, triângulo mineiro e sul de Minas Gerais. O estoque de tecnologias para o arroz de terras altas é bastante consistente, abrangendo o já mencionado Zoneamento Agroclimático, técnicas de manejo do solo e da planta e cultivares de tipo de planta melhorado. Ademais, a aparência do grão das cultivares, do tipo longo-fino, não permite distingui-lo das do irrigado. Contudo, as peculiaridades do sistema irrigado propiciam um produto de melhor aparência e padrão, portanto mais apto a mercados mais exigentes. Conclui-se que o arroz brasileiro pode ter um papel relevante na segurança alimentar de outros países, ao ajustar a área cultivada no ambiente tropical para produzir excedentes. Contudo, esta não pode ser uma estratégia aleatória e ocasional, e sim palmilhada passo a passo, devidamente acordada entre as cadeias produtivas dos dois ecossistemas e amparada por políticas e investimentos públicos e privados. E devidamente subsidiada pela pesquisa, que além de prover conhecimentos e tecnologias para assegurar a competitividade e sustentabilidade da exploração e a rastreabilidade do produto, deve ajustá-lo aos padrões de qualidade dos novos mercados. Autor: Beatriz da Silveira Pinheiro - Chefe-Geral da Embrapa Arroz e Feijão Expediente Um celeiro de informações para o homem do campo! Edição 6 – Ano I - Circulação Nacional Maio / Junho de 2008 O AgroRede Notícias é uma publicação mensal da Cedilha Comunicação e Design S/S Ltda. Conselho Editorial Leonardo Mari Olavo Alves Sérgio Mari Jr. Editor-Chefe Olavo Alves Mtb 4285/17 Editoria de Arte Cedilha Comunicação e Design Colaborador Marcus Vinicius Rodrigues da Silva (arte) Cristiano Mazzo (comercial) Departamento Comercial Cedilha Comunicação e Design Rua Foz do Iguaçu, 90 – sala 7 CEP 86061-000 Londrina - PR Telefone: (43) 3025-3230 / (43) 9978-9388 E-mail: [email protected] Impressão Gráfica Gazeta do Povo - Londrina Textos de articulistas e colaboradores não representam necessariamente a opinião dos editores. O AgroRede Notícias não se responsabiliza por produtos e serviços divulgados. 3 maio / junho de 2008 Cana-de-açúcar – A Advocacia Geral da União já deu parecer favorável a essa antiga demanda do setor Governo sinaliza com preço mínimo para produtores pondem por 27% da cana esmagada no País. “Se a inclusão for regulamentada, vai trazer uma tranqüilidade aos produtores, que receberão um valor mínimo, de acordo com a realidade e com a conjuntura de cada região”, enfatizou Ustulin. Segundo ele, a expansão desordenada do setor causada pela febre do etanol gerou um excedente de oferta superior à demanda, que hoje é de seis bilhões de litros de álcool. “Deste total, há mercado apenas para três bilhões de litros”, disse Ustulin, que defendeu a estocagem do produto pelo Governo. “Como conseqüência da falta de compradores, os preços pagos aos fornecedores caíram, enquanto os custos de produção aumentaram”, completou. Próxima Safra De acordo com Ustulin, o preço pago aos produtores para a próxima safra deverá ficar em torno dos R$ 35 a tonelada, enquanto o custo de produção por tonelada subirá de R$ 45 para acima dos R$ 50. No Nordeste, as despesas totais dos fornecedores superam em 30% os valores pagos e na região Centro-Sul esta diferença é de 22% há pelo menos duas safras. Em São Paulo, responsável por 60% da produção nacional, os preços caíram 25% de maio de 2007 a março deste ano. Ainda segundo ele, para Unica O s produtores de cana-de-açúcar tiveram no início de maio uma sinalização do Governo para a inclusão do produto na Política Geral de Preços Mínimos (PGPM), a fim de garantir uma rentabilidade compatível com os custos de produção. O presidente da Comissão Nacional de Canade-Açúcar da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Edison José Ustulin, informou que a Advocacia Geral da União (AGU), que estava analisando o assunto, deu parecer favorável a essa antiga demanda do setor sucroalcooleiro. A iniciativa poderá beneficiar 60 mil produtores independentes (fornecedores) que res- A iniciativa poderá beneficiar 60 mil produtores independentes que os custos de produção não se distanciem da receita dos produtores, a PGPM permitiria, no caso da cana, a utilização do Prêmio Equalizador Especialistas discutem as vantagens do etanol brasileiro mas abordados. Além disso, o consultor da UNICA reforçou que as críticas sobre o impacto da produção dos biocombustíveis no preço dos alimentos não tem consistência. Imagem Correta “O debate durante o fórum foi bastante rico e serviu para passar a imagem correta do etanol brasileiro”, afirmou Szwarc, que palestrou em um dos painéis junto com outros especialistas do setor da agricultura e meio ambiente. O 54º Fórum de Debates Projeto Brasil foi realizado pela Agência de Informações Unica A redução na emissão de gases de efeito estufa em até 80%, se comparado com combustíveis fósseis, foi uma das questões apresentadas pelo consultor de emissões e tecnologia da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Alfred Szwarc, no 54º Fórum de Debates Projeto Brasil, realizado em São Paulo. Szwarc apresentou dados sobre o crescimento do consumo de etanol no País, graças ao crescimento da frota de carros flex. A eficiência energética e ambiental do biocombustível e a redução da emissão de gases de efeito estufa também foram te- Dinheiro Vivo, com o objetivo de promover discussões sobre a Agroenergia, setor de extrema importância para o crescimento do País, tendo como tema principal a defesa do etanol brasileiro. O evento contou com a participação de represen- tantes de entidades públicas e privadas, além de acadêmicos e especialistas do setor. A mediação dos debates ficou a cargo do jornalista Luís Nassif, diretorpresidente da Agência Dinheiro Vivo e idealizador do projeto. UNICA divulga nota sobre potencial negativo da Lei Agrícola americana Sob o título “Risco de distorções adicionais ao mercado de etanol”, a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) divulgou no início de maio uma nota oficial informando que a entidade considera que a recém-anunciada proposta de Lei Agrícola dos Estados Unidos (EUA) oferece “potenciais conseqüências negativas sobre as exportações de etanol do Brasil para os EUA”. A UNICA tem acompanhado o desenrolar dos fatos em Washington com preocupação, de acordo com a nota, e aguarda a conclusão do processo antes de fazer uma análise mais aprofundada. A associação brasileira ressalta, no entanto, que apóia a posição do subsecretário-geral para assuntos econômicos do Itamaraty, embaixador Roberto Azevedo, que indicou que o governo não descarta a hipótese de apresentar queixa contra os EUA na Organização Mundial do Comércio, caso a nova lei seja aprovada como está. Entre várias medidas, o texto atual da lei propõe estender até o final de 2010 a tarifa de importação de 54 centavos de dólar por galão, cobrada pelos EUA sobre o etanol brasileiro. Outro impacto seria o de reduzir o incentivo para empresas que fazem mistura de etanol na gasolina, de 51 para 45 centavos de dólar por galão. “Na prática, essa combinação de medidas ampliaria a discriminação comercial contra o etanol brasileiro nos EUA”, atesta a nota da UNICA. Distorções Para o presidente da UNICA, Marcos Jank, se aprovada como está, a Lei Agrícola criaria novas distorções que fechariam ainda mais o já restrito mercado americano para o etanol oriundo de fontes energéticas ambientalmente mais eficientes do que o milho, como a cana-de-açúcar. “Mais uma vez, o que vemos é um assunto fundamental que deveria ser tratado como parte das soluções energéticas (menor dependência pelo petróleo) e ambientais (menor emissão de gases de efeito estufa) do planeta sendo apropriado por grupos de interesses nacionais, dentro do escopo limitado de uma política agrícola baseada em elevados subsídios e proteções tarifárias cada vez mais distorcivas”, frisou. Ele acrescentou que a postura do Congresso americano ilustra um dos gran- des contra-sensos de nossos tempos: “Enquanto combustíveis fósseis transitam pelo mundo sem qualquer obstrução comercial, os biocombustíveis renováveis seguem enfrentando toda sorte de obstáculos tarifários e não-tarifários”. “Num momento em que o petróleo e o milho batem recordes históricos de preços, a alternativa de uma maior importação de etanol poderia complementar a crescente demanda americana por este produto, reduzindo a pressão altista de preços, melhorando o balanço de carbono dos EUA e beneficiando potencialmente quase uma centena de países em desenvolvimento aptos a ofertar biocombustíveis oriundos de plantas tropicais mais eficientes, como a cana-deaçúcar”, completou Jank. Pago ao Produtor (Pepro). O mecanismo é uma subvenção econômica concedida ao produtor rural e/ou cooperativa que se disponha a vender seu produto pela diferença entre o valor de referência estabelecido pelo Governo Federal e o valor arrematado em leilão. Da Redação Álcool: MP 425 altera cobrança de PIS/Cofins sobre vendas O Diário Oficial da União publicou no mês de maio, em edição extraordinária, a Medida Provisória (MP) número 425, de 30 de abril, que trata da cobrança do PIS/Cofins sobre as receitas resultantes da venda de álcool. A MP altera artigos de outra medida provisória - a de número 413, de janeiro de 2008. Em meados do mês passado, um acordo fechado entre representantes do setor sucroalcooleiro e as distribuidoras de combustíveis permitiu alterar a concentração tributária do PIS/ Cofins nas usinas, proposta pela Medida Provisória 413. O acordo foi selado pela União da Indústria da cana-de-açúcar (Unica) e o Sindicato Nacional das Distribuidoras de Combustíveis (Sindicom). Pelo acerto, em vez do proposto inicialmente na MP 413, de que 100% da cobrança do PIS/Cofins ficasse concentrado nas usinas, esta cobrança ficaria 40% concentrada nas usinas e 60% nas distribuidoras. Anteriormente, a cobrança incidia 25% sobre usinas e 75% sobre as distribuidoras. As informações são da Agência Estado. Embrapa desenvolve estudo sobre zoneamento da cana-de-açúcar Produzir de forma sustentável e de acordo com as características de cada estado é o objetivo do estudo sobre o zoneamento da plantação de cana-de-açúcar desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O trabalho, com conclusão prevista para o segundo semestre deste ano, contemplará setores interessados na cultura da cana no País. De acordo com o chefe-geral da unidade de Informática Agropecuária da Embrapa, em Campinas/SP, Eduardo Assad, o estudo tem o mérito de levantar um debate articulado visando o desenvolvimento das culturas energéticas e de grãos. “Será o primeiro trabalho de zoneamento para uma cultura que articula, sem conflitos, tanto as demandas do Ministério do Meio Ambiente, como as do Mapa”, informou. As diretrizes e os critérios técnicos para a realização do zoneamento da canade-açúcar foram definidos no Workshop da Cana-deAçúcar, que ocorreu na Embrapa Informática Agropecuária, em março deste ano. Solo, clima, relevo, produção e normatização, foram algumas das questões discutidas no evento. O estudo é coordenado pela Embrapa Solos (RJ) e conta com participação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) e de colaboradores do setor privado e das universidades. 4 maio / junho de 2008 Cooperativismo – A preocupação é com o mercado internacional de estoques escassos de alimentos A umentar o volume de recursos para R$ 110 bilhões para o financiamento da safra 2008/09, facilitar o acesso ao crédito, reduzir os juros do crédito rural de 6,75% para 5% para o custeio e reduzir os spreads bancários são algumas das medidas solicitadas pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Reinhold Stephanes, em reunião sobre o Plano Agrícola e Pecuário. Segundo o presidente da Comissão Nacional de Crédito Rural da CNA, Carlos Sperotto, "o setor produtivo precisa contar com uma política de Governo que sustente a expansão da produção. Caso contrário, não conseguirá atender à demanda de um mercado internacional de estoques escassos de alimentos e consumo em franco crescimento". deficiências logísticas e de infra-estrutura, podem limitar o potencial de crescimento da agropecuária brasileira. "Estas limitações devem ser amenizadas com a ampliação da disponibilidade de recursos do crédito rural", diz Sperotto. Atualmente, o crédito rural tem financiando apenas 25% da área plantada no País. Por esse motivo, a CNA defende o aumento para R$ 110 bilhões dos recursos para financiamento de custeio, comercialização e investimento. Sugere, ainda, a elevação de 25% para 30% das exigibilidades bancárias destinadas à aplicação ao crédito de custeio e comercialização, com taxa de juros prefixada, o que representa quase R$ 40 bilhões do total do saldo médio dos depósitos à vista, de R$ 120 bilhões. "Estes recursos têm custo zero para o banco e podem ser emprestados a juros baixos", argumenta Sperotto. Limitações Crédito O aumento considerável dos preços dos insumos agropecuários, somado às As atuais limitações no acesso ao crédito pelo produtor rural reduzem a capa- cidade de investimento e expansão da produção do setor. "O excesso de garantias exigidas para a contratação das operações bancárias muitas vezes ultrapassam os valores financiados", diz o presidente da Comissão de Crédito Rural da CNA. Os limites de crédito também restringem o acesso do produtor aos financiamentos, cuja liberação fica ainda mais difícil em períodos de frustração de safra ou de dificuldades de comercialização. As proposições apresentadas pela CNA e OCB se concentram no crédito rural, considerado um dos instrumentos mais eficientes para alavancar a agricultura no curto prazo. Para tanto, o documento também sugere medidas de desoneração do crédito de investimento, como a redução dos spreads (remuneração do banco) dos programas do BNDES destinados à agropecuária, hoje de até 6% ao ano, que elevam os custos financeiros para o produtor. Pede, também, a extinção da taxa flat, de 4%, cobrada das indústrias de máquinas agrí- Divulgação OCB e CNA sugerem medidas para atender demanda Consumo em franco crescimento pode ser outro entrave para o setor colas e repassada aos produtores nos financiamentos do Moderfrota. "A redução dos spreads destes programas reflete diretamente na composição da taxa de juros real paga pelos produtores", justifica Sperotto. Incentivos Se reduzida, a taxa de juros para os financiamentos de custeio, comercialização e de investimentos pode se tornar um incentivo à ampliação da produção agropecuária. No do- cumento entregue ao Ministério da Agricultura, CNA e OCB defendem a redução dos atuais 6,75% de juros do crédito oficial para 5%, de forma a acompanhar o movimento de queda das taxas de juros da economia. Para o Proger Rural, destinado ao médio produtor, a redução proposta seria de 6,25% para 4,5%. Também foi solicitada a ampliação para R$ 400 milhões dos recursos destinados à subvenção do seguro rural, para elevar as subvenções do prêmio. "A área segurada ainda é exígua frente à totalidade da área plantada no País", diz Sperotto. Segundo ele, é imprescindível a implementação de outras modalidades de seguro rural, como o seguro de renda esperada. Considera fundamental universalizar este instrumento em termos de culturas e regiões atendidas. Da Redação Não perca a oportunidade de anunciar a sua marca conosco! IMIN, 100 anos de colonização, tudo começou pelo campo. Fone: 3025-3230 - [email protected] - www.agroredenoticias.com.br Copagril se destaca como exportadora As exportações brasileiras no primeiro trimestre de 2008 é 13,6% maior que o mesmo período do ano passado. Somente as exportações do agronegócio tiveram um aumento de 18,9% nos primeiros quatro meses de 2008, se comparado com 2007. Os principais destaques nas exportações do agronegócio brasileiro foram o complexo de carnes, que tomou a ponta nas exportações com um aumento de 28% e o complexo de soja, com aumento de 43%. O Paraná também contribuiu para a elevação das exportações com aumento de 9,3%, impulsionados principalmente pelas cooperativas, sendo que das 40 maiores empresas exportadoras do Estado, a Copagril está entre as seis cooperativas que mais produzem para o mercado externo. Produtos Nobres Em 2007 as exportações efetivadas pela Copagril representaram cerca de 67% de toda produção da indústria. Segundo o diretor presidente da Copagril, Ricardo Sílvio Chapla a Unidade Industrial de Aves Copagril produz produtos nobres que têm boa aceitação no mercado externo, o que reflete economicamente no país, estado e em toda área de ação da Copagril. “Pudemos conferir em viagens realizadas por diversos países que compram nossos produtos que temos boa aceitação porque trabalhamos para produzir produtos com padrões de excelência e qualidade garantida. Um produto bem posicio- nado no mercado externo reflete em bons resultados para toda cadeia produtiva, em especial, aos cooperados. Portanto, também queremos parabenizar aos produtores pelo bom trabalho desempenhado no campo, que está resultando em um produto final de qualidade”, afirma Chapla. Cooperativas O sistema cooperativista como um todo foi destaque nas exportações, retomando a dianteira das cooperativas brasileiras com crescimento de 67,8%, conforme dados do Estudo sobre a Evolução das Exportações Brasileiras do Agronegócio, Paranaenses e das Cooperativas, no primeiro quadrimestre de 2008, com dados do MDIC/ SECEX e Mapa. Cooperlac inaugura indústria na região de Toledo A Cooperlac Cooperativa Agroindustrial, de Toledo, inaugurou no mês de maio, sua indústria de alimentos, com capacidade de produção de 4 mil toneladas/mês, e que demandou investimentos de mais de R$ 5 milhões. Com a indústria a cooperativa quer assegurar a disponibilidade de rações fornecidas aos suínos, objetivando a melhoria da conversão alimentar. A indústria está localizada na rodovia PR-T 163, entre Toledo e Três Bocas. A cooperativa atua com leite e suínos e tem seis unidades: em Toledo (sede e indústria), em Nova Santa Rosa, em Catanduvas, em Guaraniauçu e em Laranjeiras do Sul . Sua área de atuação abrange 32 municípios do Paraná. C.Vale lança nova ração para gado leiteiro A Cooperativa C.Vale está colazocando no mercado uma nova ração para gado de leite. A composição da ração faz dela alimento especialmente recomendado para vacas de alto desempenho. O supervisor da fábrica de rações, médico veterinário Jânio Argenta, explica que o produto apresenta alto valor energético, o que favorece o aumento da produção de leite. A matéria-prima que dá esse diferencial à ração é milho, sorgo, trigo, triticale e óleos. Argenta avalia que essa composição pode assegurar aumento de 8 a 10% na produção de leite. Cocamar conquista Prêmio Internacional A Cocamar Cooperativa Agroindustrial de Maringá conquistou no mês de maio, em Houston (EUA), durante a sessão programática do Citrix Synergy, congresso promovido pela multinacional Citrix Systems, o Prêmio Citrix Inovação 2008. “A mais importante premiação obtida pela cooperativa em toda a sua história mostra o seu avanço tecnológico”, avalia o diretor secretário Divanir Higino da Silva. A Cocamar foi um dos 42 cases de em- presas consideradas inovadoras, em todo o mundo, selecionados pela Citrix. Uma seleção prévia apontou 12 semifinalistas, dos quais apenas 3 concorreram ao prêmio que está em sua terceira edição. A cooperativa de Maringá concorreu com duas companhias norte-americanas: a Bechtel, com atuação mundial na área de construção civil e gerenciamento de projetos, e a Mutual, uma seguradora também de operação internacional. Festa do Dia do Trabalho reúne 3 mil colaboradores na Corol A Corol Cooperativa Agroindustrial promoveu uma grande festa para marcar o Dia do Trabalho. Três mil colaboradores participaram do evento realizado durante todo dia 1º de Maio na sede recreativa da Arcol. Além da festa para o trabalhador, também foi lembrado que 2008 marca os 45 anos de fundação da Corol, 30 anos da Associação Recreativa - Arcol - e 25 anos de criação da Credicorol. A comemoração foi diversificada, para todos os gostos com torneio de futebol suíço, de truco, brinque- dos para recreação infantil, sorteio de 50 brindes entre geladeira, bicicletas e outros prêmios, almoço de confraternização, show sertanejo com a dupla Edu & Fernando e banda, participação de um mágico, entre tantas outras atrações. Homenagens Vinte funcionários foram homenageados por completar 20 anos de Corol em 2008. Outros receberam premiação especial pelos 30 anos como Aldo Mariz Sato, Palmiro da Silva e Ademir Marques da Silva (ambos com 32 anos), Angelo Antônio Maroneze (35 anos) e Airton Jesus Liberatti, 36 anos, o mais antigo da empresa. Acostumado a agradecer pessoalmente esses funcionários, durante a festa anual do dia 1º de Maio, o presidente da Corol, Eliseu de Paula, foi surpreendido pela homenagem que recebeu dos colaboradores pelos seus 43 anos de participação na diretoria da cooperativa. Bastante emocionado, ele disse: “Essa confraternização serve para fortalecer os vínculos de amizade de toda família Corol.”, disse. 5 maio / junho de 2008 Pecuária de Leite – Beleze: “É uma oportunidade ímpar para que os produtores levantem a cabeça” Q uem pôde presenciar a cerimônia de inauguração da unidade industrial da Cooperativa Confepar em Pato Branco testemunhou a força do cooperativismo paranaense. Mais de mil pessoas prestigiaram a inauguração da unidade no município do sudoeste do Estado. Além da diretoria da Confepar, representantes da prefeitura de Pato Branco, do presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski e outras autoridades, a solenidade contou com as presenças dos senadores Álvaro Dias e Osmar Dias, inúmeros cooperados das oito filiadas da Confepar e produtores de leite da região. O presidente da Confepar, Renato José Beleze, diz acreditar que o momento da pecuária leiteira é bom e que por isso os produtores devem acreditar mais na atividade. “A inauguração da Confepar aqui em Pato Branco é uma oportunidade ímpar para que os produtores levantem a ca- beça e passem a acreditar mais na pecuária leiteira”, afirmou. João Paulo Koslovski, presidente da Ocepar, que também prestigiou o evento, disse que a expansão da Confepar é uma prova da força do sistema cooperativista paranaense. “Sabemos que é uma responsabilidade grande que a Confepar está assumindo, mas temos consciência de que por trás disso há milhares de pequenos agricultores que serão viabilizados graças a essa atuação da cooperativa.” ao presidente da Confepar o selo do Sistema de Inspeção Federal (SIF). Ainda na solenidade da inauguração, o produtor de leite Ludovino Sartor recebeu homenagem da Câmara de Vereadores de Pato Branco por todo seu esforço dedicado à atividade leiteira e ao município. Sartor, que por muito tempo foi presidente da Capeg (Cooperativa Agropecuária Guarany Ltda.), foi um dos responsáveis pela instalação da Confepar no município. Isso porque, há alguns anos, conversando com o prefeito municipal Roberto Viganó, comentou sobre a idoneidade e representatividade da cooperativa no setor agropecuário do Paraná e sugeriu trazê-la para a região sudoeste do Estado. O prefeito abraçou a idéia e iniciou as conversações que, depois de alguns anos, resultaram na concretização do projeto industrial em Pato Branco. Certificado O presidente do Sindileite (Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Paraná), Wilson Thiesen, e também o ex-secretário da Agricultura do Paraná e atual assessor do Ministério da Agricultura, Newton Pohl Ribas, estiveram na inauguração. O assessor, que representou o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, aproveitou a solenidade para entregar Empregos O investimento feito na unidade tem por objetivo a estabilização da Confepar na região, que conta com uma bacia leiteira forte e promissora. Nesta primeira fase, foram investidos em torno de R$ 6 milhões para construir a unidade que, por enquanto, vai beneficiar o leite captado na região. Até o momento mais de 65 empregos diretos foram gerados. Com a unidade devidamente instalada, e em pleno funcionamento, a capacidade de captação é de 400 mil litros de leite/dia. Para a segunda fase, a Confepar planeja investir mais R$ 21 milhões na construção de um novo concentrador, o que possibilitará captar até 1 milhão de litros de leite/dia. E na terceira e última etapa os investimentos previstos são de até R$ 50 milhões para que a unidade de Pato Branco possa produzir leite em pó. Concluídas essas etapas, a estimativa é de que mais de 370 empregos sejam gerados na Confepar. Segundo o presidente da Confepar, Renato José Beleze, Confepar Confepar inaugura unidade em Pato Branco A cerimônia reuniu milhares de produtores os investimentos da terceira etapa propiciarão a construção de uma torre de secagem na unidade para que o leite em pó possa também ser fabricado em Pato Branco. “Acredito que quando alcançarmos as três etapas, a planta industrial de Pato Branco será bastante parecida com a de Londrina”, afirmou Beleze. Assistência técnica A expectativa é de que pelo menos 4 mil produtores de leite sejam beneficiados com a vinda da cooperativa para a região. O coordenador do trabalho de Assistência Técnica da Confepar, Marcelo Rezende, explica que atualmente a cooperativa presta assistência para mais de 600 produtores de leite, dos quais mais de 60% estão concentrados na região de Pato Branco. “Essa região tem o perfil adequado para a produção de leite. São pequenas propriedades onde o produtor retira dali seu próprio sustento. É uma região muito promissora”, disse Rezende. Da Redação Vaca gorda reagiu 14,1% em SP MegaLeite 2008 é Suplementos De acordo com a Scot Consultoria, os suplementos minerais para bovinos subiram mais um pouco em maio. Em média, a alta foi de 3,15% em comparação a abril. No entanto, alguns produtos ainda subiram mais de 30,0%. Segundo as empresas consultadas os preços dos suplementos estão atrapalhando as vendas e provocando a migração de produtos dentro de uma mesma marca. Muitos pecuaristas estão diminuindo o fornecimento de sal mineral e passando a fornecer sal branco. Outros estão comprando produtos mais baratos (menor porcentagem de fosfato na for- lançada durante a ExpoZebu Divulgação O preço da vaca gorda, em São Paulo, reagiu 14,1% desde o começo desse ano. Os negócios para a fêmea acontecem entre R$71,00/@ e R$73,00/@, com 30 dias, livre do funrural, informa a Scot Consultoria. Segundo alguns compradores paulistas a oferta de fêmeas está diminuindo. Apesar de os dados do IBGE ainda indicarem um abate de fêmeas acima da média “normal”, a redução da oferta é um indício de que a retenção de matrizes começou. mulação) para os animais. Para os analistas, isso pode atrapalhar o desempenho dos animais no médio e longo prazo, provocando um retrocesso na pecuária brasileira. MAPA e PF desmontam quadrilha que fraudava leite em pó Depois de um ano de investigação, a Polícia Federal (PF), em conjunto com fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), deflagrou, no mês de maio, a “Operação Lactose”, que desarticulou uma organização criminosa que adulterava leite em pó integral nos estados da Paraíba, Pernambuco, Ceará, Bahia e Santa Catarina. Foram expedidos, pela Justiça Federal do Estado da Paraíba, sete mandados de prisão preventiva, sendo um de prisão temporária, e 14 de busca e apreensão. Entre os detidos, um é servidor do Laboratório Nacional Agropecu- ário (Lanagro) de Recife (PE). Ele é suspeito de trocar as amostras de produtos recebidos para análise, o que impedia a detecção da fraude. A ação clandestina da quadrilha consistia em misturar soro de leite e outros ingredientes de origem láctea ao leite em pó integral, o que diminuía a qualidade nutricional do produto. Com isso, as empresas aumentavam os lucros enganando os consumidores que adquiriam um produto de qualidade inferior a do leite integral pagando pelo preço deste. Análises As adulterações foram detectadas por meio de análises das amostras, coletadas pela PF, realizadas no Lanagro da cidade de Pedro Leopoldo (MG). As fraudes identificadas não oferecem risco à saúde humana. O soro de leite usado na adulteração, quando obtido de acordo com a legislação, faz parte da formulação de outros produtos lácteos, mas não pode ser misturado ao leite para consumo humano. Os envolvidos na fraude foram indiciados pela prática de vários crimes como estelionato, crime contra saúde pública, for- mação de quadrilha, falsidade ideológica, uso de documentos falsos e corrupção ativa e passiva. As empresas alvo da “Operação Lactose” são: Big Leite Indústria e Comércio de Alimentos Ltda., na Paraíba; Milkly Indústria e Comércio de Alimentos Ltda., na Bahia; Farmilk Indústria de Alimentos Ltda., no Ceará; Via Láctea Indústria e Comércio de Alimentos Ltda., no Ceará; Culau Alimentos Ltda., em Santa Catarina e Sanita Indústria e Comércio Ltda., em Santa Catarina. A Associação Brasileira dos Criadores de Girolando (ABCG) lançou em maio, durante a ExpoZebu , a MegaLeite 2008 - 5ª Exposição Brasileira do Agronegócio do Leite. A feira será realizada de 30 de junho a 06 de julho em Uberaba/MG. O presidente da entidade, José Donato Dias Filho, e toda a diretoria receberam parceiros e imprensa para anunciar as novidades do encontro da raça leileira, que é um dos maiores do país. Este ano, serão realizados 20 leilões durante a MegaLeite, o número representa quase o dobro do que o registrado no ano passado quando foram realizados 11 remates. O primeiro leilão da Megaleite 2008, no dia 27 de junho, será o 7º Leilão Melhorgen de Genética Leiteira, às 20h no Tattersal ABCZ, no Parque Fernando Costa em Uberaba. Além dos leilões de animais Girolando, também serão realizados remates do Gir Leiteiro e de Ovinos. Entre as novidades da edição de 2008 da feira está a realização da primeira Feira Pró-Genética de Gado Leiteiro autorizada pela Secretaria de Agricultura e Pecuária de Minas Gerais, numa parceria entre a Girolando, Sindicato Rural de Uberaba, Emater/MG e Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Uberaba (MG). Na ocasião serão comercializados tourinhos leiteiros, com financiamento do Banco do Brasil. Ministério cria Programa Nacional de Educação Sanitária O Ministério da Agricultura instituiu, no mês de maio, o Programa Nacional de Educação Sanitária em Defesa Agropecuária. A finalidade da proposta é promover a sanidade e a qualidade dos produtos agropecuários brasileiros e de seus derivados, por meio de ações educativas, em toda a cadeia de produção. A Instrução Normativa nº 28, publicada no Diário Oficial da União, prevê a rea- lização de projetos educativo-sanitários em defesa agropecuária a fim de despertar nos envolvidos a importância de primar pela excelência sanitária em todas as etapas produtivas. A gestão do programa e o estabelecimento de uma agenda de eventos educacionais, em nível nacional, ficarão a cargo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. 6 maio / junho de 2008 Pecuária de Corte – A baixa oferta de animais fez com que SP intensificasse as compras de boi em outros estados T radicionalmente, em abril e maio, a oferta de animais criados a pasto costumava atingir os maiores volumes. Neste ano, porém, não se constata esse movimento. O nível de oferta no mercado pecuário brasileiro não só impediu retrações dos preços como os levou a atingir novos recordes. A análise é da equipe do Cepea/USP. No dia 7 de abril, o Indicador do boi gordo ESALQ/ BM&F (estado de São Paulo) fechou a R$ 77,30, o maior preço nominal registrado pelo Cepea desde o início do levantamento da arroba, em março de 1994. Até então, o maior valor havia sido observado em dezembro de 2007, de R$ 77,29. Fechando em R$ 77,55 no dia 30, no acumulado de abril, a alta do Indicador foi de 0,91%, movimento contrário ao observado no mesmo período de 2007, quando houve recuo de 1,34%. Nelore Paulista participa da FAPI 2008 A Associação Paulista dos Criadores de Nelore (APCN) já definiu a programação da raça para a participação da FAPI 2008 – feira que será realizada em Ourinhos/SP, de 29 de maio a 8 de junho. A entrada dos animais está agendada para os dias 3 e 4 de junho. Os trabalhos de julgamento serão realizados entre os dias 6 e 8 de junho. Mais informações com a APCN pelo telefone (14) 3322-6411. Além da diminuição do volume de animais, pecuaristas que tinham lotes prontos para abate estiveram resistindo às vendas, na expectativa de obter valores ainda superiores. Nesse contexto, frigoríficos de São Paulo e das outras regiões consultadas pelo Cepea seguiram com escalas reduzidas e, em muitos casos, também intercaladas. Compras A baixa oferta de animais no estado de São Paulo fez com que frigoríficos paulistas intensificassem as compras de boi gordo em outros estados onde a oferta, apesar de pequena, mostrou-se comparativamente maior, como é o caso de Mato Grosso do Sul. O aumento da demanda nesse estado fez com que, no acumulado de abril, as variações nas praças sulmato-grossenses fossem maiores que as das paulistas, Com o tema “Zebu: Pecuária Sustentável”, a 74ª edição da ExpoZebu (Exposição Internacional das Raças Zebuínas), chegou ao final no dia 10 de maio com um balanço extremamente positivo. As negociações nos 47 remates da feira superaram os valores da edição anterior, atingindo uma movimentação total de R$ 68.491.000,00. Em 2007, foram 44 leilões com movimentação financeira de aproximadamente R$ 60 milhões. querem abertura do mercado de material genético zebuíno Vontade Política Ao ser abordado sobre a questão da assinatura do protocolo de intenções entre Brasil e Panamá, assinado no dia 2 de maio, durante a ExpoZebu 2008, o gerente de Relações Internacionais da ABCZ e do Brazilian Cattle, Gerson Simão, disse que o que falta para que a comercialização de material genético bovino seja efetivada na América Latina é apenas vontade política. “É totalmente segu- Contratos Antecipados Preocupados com a oferta futura de animais, sobretudo para outubro e novembro, frigoríficos estiveram procurando fechar contratos antecipados com pecuaristas. Com isso, muitos agentes procuram atrelar seus negócios para entregas futuras a contratos na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). Além dos preços, a quantidade de contratos negociados na BM&F também aumentou significativamente. Em abril deste ano, o volume de contratos futuros de boi gordo negociados na BM&F foi de cerca de 40 mil, 61% a mais que no mesmo período do ano passado. No dia 30 de abril, os contratos de boi gordo em aberto na BM&F correspondiam em torno de 30% do total de contratos agropecuários negociados na Bolsa (aproximadamente 127 mil). O boi gordo continuou sendo a mercadoria (agropecuária) mais negociada no mercado futuro brasileiro, seguido pelo contrato de café arábica. O boi gordo é a mercadoria mais negociada na BMF Reposição No mercado de reposição, os preços do bezerro continuaram com as altas diárias, iniciadas no início de 2007 nos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. Pecuaristas tiveram grandes dificuldades para efetuarem novas compras de bezerros. Além dos preços considerados altos – o que eleva os custos nas ati- vidades de recria e engorda –, o volume disponível também esteve reduzido. Em abril, o Indicador do bezerro ESALQ/BM&F (Mato Grosso do Sul – animal de oito a 12 meses) subiu 9%, fechando em R$ 574,18 (à vista) no dia 30. O boi magro foi cotado a até R$ 1.000,00 em diversas regiões. Da Redação ExpoZebu 2008 é encerrada com balanço positivo OIE declara 10 Estados Países da América Latina A Reunião da Federação Internacional de Criadores de Zebu (Ficebu) foi realizada em 6 de maio, na sede da ABCZ, durante a ExpoZebu 2008. Durante o encontro, os representantes de associações de criadores de vários países da América Latina ressaltaram a necessidade de se divulgar melhor as questões que envolvem sanidade animal. O presidente da Associação Mexicana de Criadores de Zebu, Carlos Tamayo Cardenas, disse que o material genético bovino não deixa de entrar nos países de forma ilegal e isso é um problema grave, porque não se pode conferir a genealogia dos animais fruto de inseminações com esse material, uma vez que não há como se comprovar a procedência. “Legalizar a situação dá muito mais segurança e contribui para o melhoramento genético do rebanho”, afirma. Outro ponto observado por Carlos Tamayo é o de que quando um criador vai investir, prefere fazer isso com produtos de origem comprovada e a legalização da comercialização desse material genético torna-se uma certificação de qualidade. aproximando os valores da arroba desses dois estados. Enquanto a média de São Paulo a prazo registrou acréscimo de 0,98% em abril, em Três Lagoas a arroba subiu 3,4%. No dia 30 de abril, a arroba média a prazo em São Paulo esteve a R$ 78,57 e em Três Lagoas a R$ 75,15. Entre as praças pesquisadas pelo Cepea, o maior aumento nos preços da arroba no decorrer de abril, de 6,35%, foi observado em Tocantins, com o valor médio saindo dos R$ 67,89 no dia 31 de março para R$ 72,20 em 30 de abril. Nessa região, o valor máximo a prazo foi de R$ 72,67 no dia 18 de abril. Já as menores altas em abril foram registradas nas praças paulistas, de 0,36% em São José do Rio Preto, com a arroba passando para R$ 78,68 no dia 30. Divulgação Mercado apresenta novos recordes nos preços ro importar esse material, o que existe é uma questão de ter boa vontade para se sentar e realizar um acordo como o que foi feito entre Brasil e Panamá”, explica. Gerson disse que o trabalho para que isso fosse possível foi feito durante três anos de contatos com criadores, governos e associações. O superintendente Técnico da ABCZ, Luiz Antonio Josahkian, falou sobre a possibilidade de se criar um registro genealógico internacional, abordada na reunião por alguns participantes. “Acredito que o protocolo de intenção com o Panamá já seja uma realização fantástica em termos de abertura de mercado. Acho que devemos ser mais cautelosos e deixar essa questão para outra oportunidade, quando o mercado já estiver mais flexível às questões comerciais”, pontua. O presidente da Ficebu, Fábio Jaramillo, considerou o assunto importante e disse que a entidade será parceira na melhor divulgação da qualidade sanitária do material genético zebuíno, enfatizando o fato de que não há risco de importação desse tipo de produto. O presidente da ABCZ e secretário da Ficebu, José Olavo Borges Mendes, afirmou que coloca a ABCZ à disposição para intermediar junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil a movimentação no sentido de se viabilizar o registro genealógico internacional, realizando primeiro a aproximação dos governos para acordos sanitários claros, com avaliações técnicas sobre a certificação desse tipo de registro. Entre os dias 28 de abril e 10 de maio, passaram pelo Parque Fernando Costa um total de 403.149 visitantes. A feira foi prestigiada também por 560 visitantes estrangeiros de mais de 30 países diferentes. Em 2008, a ExpoZebu bateu o recorde de animais participantes. Aproximadamente 3.500 animais foram inscritos para a exposição. Em julgamento, estiveram em pista 2817 animais das raças nelore (1118 exemplares), nelore mocha (157), brahman (474), gir aptidão leiteira (280), gir dupla aptidão (76), guzerá (325), indubrasil (30), sindi (37), tabapuã (283) e gir mocha (37). Durante a 74ª ExpoZebu, foram realizados vários eventos importantes para a pecuária nacional: a reunião do FONESA (Fórum Nacional dos Executores de Sanidade animal); reunião das Lideranças da Pecuária; a assinatura do protocolo sanitário para sêmen e embriões entre Brasil e Panamá; reunião da ASBRAER; entre outros. brasileiros livres de aftosa O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, disse no dia 26 de maio, que a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) reconheceu o status de área livre de febre aftosa com vacinação para dez Estados brasileiros e mais o Distrito Federal. São eles: Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe e Tocantins. A decisão foi comunicada ao ministro pela delegação do Ministério que está em Pa- ris, sede da organização. Segundo Stephanes, o Mato Grosso do Sul ainda não foi reconhecido pela entidade como área livre da doença pois faltaram informações adicionais do ponto de vista técnico. “Essas informações serão entregues à OIE e, dentro de 60 dias, o status como área livre deve ser reconhecido pela entidade internacional também para o Mato Grosso do Sul”, disse Stephanes. As informações são da Agência Estado. 7 maio / junho de 2008 AgroDestaque – A Exposição Agrícola é uma das grandes atrações para a comemoração do centenário A imigração japonesa influenciou decisivamente a atividade rural no Norte do Estado do Paraná. E uma grandiosa festa vai celebrar os 100 anos da presença oriental na região de Londrina: é a Expo Imin 100 Londrina – a Exposição do Século, que será realizada de 18 a 22 de junho, no Parque de Exposições Ney Braga. A organização está preparando um belo espetáculo com a participação de mais de 2 mil figurantes para a abertura da Expo Imin 100 Londrina. Música ao vivo, teatro, coral de 700 crianças, artes marciais e fogos de artifício da Companhia Lanza de Curitiba - única empresa do Brasil habilitada a participar da queima de fogos de artifício das Olimpíadas de Pequim. Alta Tecnologia A Exposição de Tecnologia e Robótica será uma das grandes atrações da Expo Imin 100 Londrina. Lazer, entretenimento, inclusão digital, educação tecnológica, apresentação de robôs, viagens virtuais, salas vivenciais, shows tecnológicos e muitas surpresas aguardam os visitantes. Toda a comunidade se mobilizou para confeccionar mil tanabatas para a decoração do Imin 100. Participaram entidades e associações, grupos de terceira idade, crianças e alunos especiais em escolas públicas e particulares. Tradição e Cultura A Expo Imin vai mostrar a cultura milenar japonesa com culinária, exposição de bonsai, ikebana, cerâmica, artesanato, origami, cerimônia do chá, pintura clássica, brinquedos, vestuário, entre outros. A programação inclui ainda Matsuri Dance, Yossakoi Soran, animê, mangá, cosplay, danças folclóricas de diversos países, cinema, bandas marciais, grupos musicais, orquestras, corais, mágica, exposição Vazio Sanitário: Soja verde não poderá ficar no campo depois de 15 de junho Os agricultores paranaenses que arriscaram plantar a soja safrinha terão que colher suas lavouras antes do dia 15 de junho. Caso contrário, estarão sujeitos as sanções previstas em lei. O alerta foi feito pelo chefe do Núcleo Regional da SEAB Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento em Campo Mourão, Erickson Camargo Chandoha. “A SEAB terá que cumprir sua função, de fiscalizar e autuar conforme a legislação”, afirma Chandoha ao informar que a lei sobre o tema é de âmbito federal, e não há nenhuma expectativa de alteração nas datas estabelecidas. O Paraná criou o Programa Estadual de Controle da Ferrugem Asiática no final do ano passado, aderindo assim ao Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja, que foi implementado pelo Ministério da Agricultura. Uma das medidas do programa foi a implantação do “Vazio Sanitário” - um período de três meses onde não é permitida a presença de soja no campo, seja ela originária de plantio ou que tenha nascido voluntariamente de grãos que caem durante a colheita ou no transporte da safra a margens de estradas e ferrovias (soja guaxa ou tigüera). Período de Plantio O período estabelecido foi de 15 de junho a 15 de se- tembro. Com isso, o plantio da soja safrinha no Paraná ficou praticamente inviável (devido ao período de plantio e o ciclo de outras culturas de verão). Mesmo assim, alguns produtores conseguiram estabelecer um sistema de plantio que permitiria a colheita da soja safrinha antes do dia 15 de junho. Entretanto, condições climáticas não favoráveis (frio e seca), atrasaram o desenvolvimento vegetativo das plantas. Por esse motivo a soja não estará naturalmente pronta para colheita até o início do vazio sanitário. “Quem tiver soja na véspera do início do Vazio Sanitário terá que fazer a dessecação e colher”, alerta Chandoha. Ferrugem Asiática O Vazio Sanitário, explica Chandoha, é uma importante medida no combate a Ferrugem Asiática, doença que tem causado grandes prejuízos a cultura da soja e também o aumento no custo de produção, principalmente com a aplicação de fungicidas. “A implantação do vazio sanitário é benéfico para o produtor”, afirma. O chefe do Núcleo Regional da SEAB, lembra que, segundo os especialistas o fungo da ferrugem só sobrevive e se reproduz na planta viva (verde). Assim, com esse período de 90 dias sem a soja no campo, a incidência da ferrugem diminui. Esse fato já tem sido observado nos Estados que aderiram ao vazio sanitário antes do Paraná. de arte, patinação, karaokê, entre outras atrações. Agronegócios A Expo Imin 100 terá um espaço especial para o agronegócio. Serão palestras, cursos e exposição do que há de mais moderno de tecnologia a serviço da agricultura. Participarão entidades como a Embrapa, Iapar, Emater, Abrasem, entre outras. Também será realizada a tradicional Exposição Agrícola, que chega a sua 47ª edição, reunindo mais de 600 produtores rurais e 3 mil produtos. Esportes Na programação da Expo Imin também haverá demonstrações de artes marciais como o judô, karatê, kendô e sumô. Estão programadas apresentações especiais como concertos, corais, apresentações teatrais, shows, encontros de jovens, de mulheres, congressos, seminários, entre outros. Da Redação Divulgação Expo Imin 100 Londrina será no Parque Ney Braga 8 maio / junho de 2008 Ovinos/Caprinos – O projeto exigiu investimentos de mais de R$ 2,8 milhões para o abate e processamento da carne Coovicapar inaugura frigorífico de caprinos e ovinos semana de acordo com a demanda. Atualmente são 62 associados, com um plantel de aproximadamente 70 mil animais. Segundo o diretor secretário da Coovicapar, Roberto Andrea Mafessoni, até o final deste ano o número de associados deve chegar a 200. “Tem muita gente interessada, de várias regiões do Paraná”, afirma Mafessoni. A área de atuação da cooperativa abrange 73 municípios, de Guarapuava ao extremo-oeste, além de alguns associados no Mato Grosso do Sul. Processamento O frigorífico, que exigiu investimentos de mais de R$ 2,8 milhões, vai permitir o abate e processamento da carne para colocação no mercado interno, que produz apenas 1/3 da demanda. A exportação também está entre os objetivos da cooperativa. O abate será concentrado em um ou dois dias da semana, buscando otimizar o transporte e reduzir custos. “O mercado é excelente e está em expansão”, afirma Mafessoni. O Brasil importa, para atender à demanda interna, cerca de 44 mil toneladas/ano. Lã Além da carne, o frigorífico fará o primeiro processamento da pele dos animais, permitindo que cada peça seja vendida entre R$ 120,00 a R$ 157,00. A cooperativa também comercializa a lã dos ovinos dos associados, que al- Divulgação A Coovicapar - Cooperativa de Produtores de Ovinos e Caprinos do Oeste do Paraná – inaugurou, no mês de maio, seu frigorífico localizado no distrito de Vila Nova, em Toledo. O frigorífico é resultado de uma parceria entre a cooperativa, o município de Toledo e o Governo Federal, que financiou as obras de construção. O município participou com o terreno, a terraplenagem e outros custos. A constituição da cooperativa foi a forma encontrada pelos produtores de cabras e ovinos da região para a industrialização e acesso ao mercado. O frigorífico começa abatendo de 50 a 100 cabeças de animais uma vez por semana, ampliando para duas vezes por Além da carne, o frigorífico fará o processamento da pele dos animais cança o preço de R$ 1,70 por quilo. A Ile de France é a prin- cipal raça de ovinos criados pelos associados, seguida da Texel e da Dorper. Da Redação Cooperativa elege diretoria AveSui 2008 movimenta negócios de R$ 350 milhões para o biênio 2008/2010 Público A presença do público também foi um capítulo à parte da AveSui. A feira recebeu aproximadamente 21 mil visitantes, número que superou as expectativas dos organizadores. Além de produtores, empresários, técnicos e especialistas brasileiros, compareceram ao evento visitantes de 23 países, como Equador, Hong Kong, Bolívia, Estados Unidos, Itália, Arábia Saudita, México, Argentina, Espanha, Holanda, Canadá, França, Suíça, Cuba, Peru, Dinamarca, Uruguai, Venezuela, Chile, Colômbia, Panamá, Portugal e Paraguai. “O foco da AveSui é possibilitar o encontro dos fornecedores de produtos, equipamentos e serviços com seus parceiros, integrando os diversos elos das cadeias pro- A Coovicapar - Cooperativa de Ovinos e Caprinos do Oeste do Paraná - realizou no dia 17 de maio, eleições para escolha da diretoria que ficará à frente da cooperativa no biênio 2008/2010. Na ocasião, também foi eleito o Conselho Fiscal para o exercício 2008/2009. O deputado federal e produtor rural Dilceu Sperafico foi eleito presidente. A nova diretoria é formada por: Diretor Presidente, Dilceu João Sperafico; Diretor Vice-presidente, Paulo Ângelo Bernardi; 1º Diretor Secretario, Roberto Andréa Maffessoni; 2º Diretor-Secretario, Alcir Dimas; 1º Tesoureiro, Orlando Dalmaso; 2º Tesoureiro, Ilídio Dalbosco; Conselho Fiscal,Valmir Oldoni, Renato Ernesto Reiman, Neudi Al- ceu Magrin (Efetivos); Luiz Fernando Sgoda, Ivanir A. Dorigon, Antonio Piveta (Suplentes); Conselho Administrativo, Euclides Grolli, Airton Frasson, Pedro Diniz, Liane Ietrobelli, Marcelo Moraes, Jeomar Trivilin, João Tonin, Egon Pudell. Delegados Ocepar, Paulo Bernardi, Rafael Maffessoni, Liane Pietrobelli e Orlando Dalmasso. Pfizer apresenta lançamento inovador para doenças em suínos Divulgação Geração de negócios para todos os elos da cadeia da indústria de carne de frangos, ovos e carne suína, atualização de conhecimentos técnicos nas mais diferentes áreas e discussões políticas e econômicas das atividades. Estes foram os principais focos da 6ª edição da Feira da Indústria Latino-Americana de Aves e Suínos (AveSui), único evento do continente a contemplar os mercados de aves e suínos. A exposição foi realizada entre os dias 13 a 15 de maio, no CentroSul, Florianópolis (SC). Paralelamente à AveSui, foi promovida a AquaFair, feira voltada aos segmentos de aqüicultura, maricultura e pesca. A AveSui reuniu 250 empresas, sendo 48 de outros países. Segundo projeções dos organizadores, a feira encaminhou negócios de cerca de R$ 350 milhões, contabilizando-se as transações fechadas durante o evento e os negócios que serão concretizados a partir de entendimentos mantidos entre fornecedores e clientes. Participaram representantes dos mais diversos segmentos, como genética, nutrição animal, produtos veterinários, equipamentos para granjas, transporte, embalagens, soluções ambientais, equipamentos para plantas processadoras de carnes e ovos e de diversos outros serviços e tecnologias voltadas às cadeias avícola e suinícola. dutivas de aves e suínos. E esse objetivo foi alcançado. Além de fomentar as atividade, também criamos um ambiente de discussões de alto nível e relevantes para o futuro de cada um destes mercados”, avalia Andrea Gessulli, diretora da AveSui. Decisões A AveSui foi palco de encontro das principais lideranças da avicultura e suinocultura brasileiras, que participaram do VII Seminário Internacional de Aves e Suínos. Ao todo, 60 palestrantes proferiram para profissionais, pesquisadores, estudantes, acadêmicos e empresários do Brasil e exterior temas diversificados sobre a cadeia produtiva em nove painéis, que retrataram questões conjunturais e técnicas relacionadas aos setores de avicultura, suinocultura, aqüicultura, postura, processamento de carne, marketing da carne, bioenergia e nutrição. Além disso, a AveSui América Latina abrigou vários encontros, como a reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Aves e Suínos, com a presença de Rubens Valentini (presidente da câmara e da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos), e de outras personalidades das atividades envolvidas. Na ocasião, a alta do milho foi o protagonista da pauta. Os altos custos desse insumo figuram como o grande entrave para produção animal brasileira. A União Brasileira de Avicultura (UBA) e a Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos (Abef) também promoveram encontro de seus líderes durante a feira. Lançamentos Além de uma série de novidades em produtos e serviços, a AveSui promoveu o lançamento do livro “Gestão Ambiental na Suinocultura”, elaborada pela Embrapa Suínos e Aves. Elaborado por 20 autores e editado por Milton Antonio Segenfredo, o livro retrata aspectos relacionados ao manejo de dejetos dos suínos, abordando temas como nutrição, equipamentos, legislação, gestão ambiental, transformação de dejetos em biofertilizantes, entre outros. Edição 2009 A edição regional da AveSui já tem data marcada. Ela será realizada entre os dias 27 a 29 de abril, no Pavilhão Amarelo do Expo Center Norte, em São Paulo (SP). A AveSui Regiões seguirá o mesmo formato da AveSui América Latina, em que a geração de negócios e a promoção do conhecimentos são os focos principais. Além disso, a edição 2009 da AveSui será muito especial, pois comemorará os 100 anos da Gessulli Agribusiness, que também publica as revistas Avicultura Industrial e Suinocultura Industrial. As doenças respiratórias estão entre as mais prevalentes na produção de suínos e são causadas por uma série de fatores – infecciosos, ambientais, sanitários e de manejo. O impacto econômico relacionado aos problemas respiratórios é bastante sério, recaindo sobre os produtores. A pneumonia suína, por exemplo, pode provocar entre 3% e 8% de queda de desempenho no ganho de peso por animal produzido no Brasil. Atualmente, tais perdas representam de R$ 4,00 a R$ 10,00 de prejuízos por suíno. Por isso, são necessárias soluções cada vez mais eficazes e que não comprometam os resultados para o produtor. A Pfizer, que sempre seguiu este conceito, agora o associa ao uso prudente de antibióticos e lança Draxxin. O antibiótico é o primeiro com extra-longa ação, aplicado em dose única injetável, indicado para prevenção e tratamento de doenças respiratórias em suínos. “O medicamento protege o animal por até 15 dias – diferentemente dos produtos convencionais, que agem em média de 24 a 48 horas após a aplicação“, explica Ângelo Melo, gerente da Unidade de Negócios de Suínos e Aves da empresa. O período prolongado de proteção oferecido por Draxxin é um grande diferencial do produto, pois evita que o animal volte a ficar doente (recidiva) cerca de cinco dias após ser medicado, fato que ocorre com fre- qüência e causa grande impacto na produção e bem-estar dos suínos. “Com extra-longa ação e alto perfil de segurança, o medicamento atinge rápida e alta concentração nos pulmões dos suínos, podendo ser aplicado desde o nascimento até cinco dias antes do abate”, diz Melo. O tratamento completo combate e previne as doenças associadas aos seguintes agentes infecciosos: Mycoplasma hyopneumoniae, Actinobacillus pleuropneumoniae, Pasteurella multocida, Haemophilus parasuis e Bordetella bronchiseptica. Mais informações: com a Divisão de Saúde Animal da Pfizer: www.pfizersaudeanimal.com.br ou pelo telefone 0800 011 1919. Croácia quer comprar carne suína brasileira A Croácia quer importar carne suína do Brasil. Durante almoço no dia 20 de maio, com representantes do Grupo Parlamentar BrasilCroácia, na capital Zagreb, o ministro croata da Agricultura elogiou a pujança da agropecuária brasileira e disse que o porto de Rijeka, naquele país, deve ser a entrada dos produtos brasileiros no mercado europeu. Segundo o presidente do Grupo Parlamentar BrasilCroácia, deputado Moacir Micheletto (PMDB/PR), o comércio entre os dois países tem aumentado desde que o Senado Federal aprovou, em outubro de 2007, um acordo de cooperação técnica e veterinária entre o Governo brasileiro e o da República da Croácia. “Nossa vinda aqui é para reforçar estes laços políticos e econômicos”, destaca o parlamentar. A Croácia, que tem grande potencial na prospecção de petróleo, também manifestou interesse em obter informações sobre a produção de biocombustíveis, principalmente derivados da cana-de-açúcar. Moacir Micheletto explicou que o Brasil cultiva cerca de 6,9 milhões de hectares de cana, mas dispõe ainda de muitas áreas agricultáveis, que podem ser incorporadas ao plantio de culturas alimentícias. O Grupo Parlamentar Brasil-Croácia esteve reunido com o presidente da Croácia, Stjepan Mesic, com representantes da Câmara de Comércio e do Parlamento croata e fez visitas a agroindústrias daquele país. Acompanhou a missão, representando o setor cooperativista o presidente da cooperativa C.Vale, Alfredo Lang. 9 maio / junho de 2008 Fruticultura – Produtores de GO, SP, PR, BA, PE, MG, PA, MT e AM já testaram o novo produto O potencial produtivo, a resistência a pragas e doenças e a adaptação a diferentes condições agroclimáticas dos híbridos de maracujazeiroazedo BRS Gigante Amarelo, BRS Sol do Cerrado e BRS Ouro Vermelho, lançados em maio, pela Embrapa Cerrados e Embrapa Transferência de Tecnologia, Unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, estão sendo testados por pequenos produtores em diversas regiões do país. Produtores de Goiás, São Paulo, Paraná, Bahia, Pernambuco, Minas Gerais, Pará, Mato Grosso e Amazonas, estados em que foram instaladas unidades demonstrativas da pesquisa, já estão colhendo frutos dos três novos tipos de maracujá. “Avaliamos o potencial do material em diferentes regiões antes de fazer a recomendação”, explica o pesquisador Fábio Faleiro, da Embrapa Cerrados. Se depender da avaliação dos agricultores de Cabeceiras (GO), município a 130 Km de Brasília (DF), os híbridos já podem ser recomendados para cultivo no Centro-oeste. Os três tipos de maracujá, plantados por 13 produtores da Coopervila, cooperativa agrícola que reúne 21 agricultores familiares de Cabeceiras, já renderam a primeira safra. O plantio foi feito no final de agosto e as plantas começaram a produzir em dezembro. Agricultura Familiar A possibilidade de colher a primeira safra poucos meses depois do plantio é uma das características que fazem do maracujá uma cultura apropriada para a agricultura familiar. Os agricultores da Coopervila têm uma área plantada de maracujá de 15 hectares. A abóbora maranhão, cultivada em 80 hectares, é outra fonte de renda importante dos produtores de Cabeceiras. A unidade demonstrativa com os maracujás desenvolvidos pela Embrapa compreende duas lavouras. A comparação entre as variedades tradicionalmente cultivadas na região com as novidades da pesquisa rende elogios aos híbridos de maracujazeiro-azedo. Para o produtor Alcindo João Grandotto, presidente da Coopervila, as variedades novas têm maior produtividade e ampliam as possibilidades de atingir o mercado. “As variedades antigas serviam somente para indústria. Agora temos tamanho e qualidade do fruto para comércio in natura e também Embrapa Embrapa lança novos híbridos de maracujá A resistência a pragas e doenças é uma das características do novo produto polpa ideal para a indústria”, avalia Grandotto. A produção de maracujá da Coopervila é comprada integralmente pela indústria de alimentos Kraft, proprietária da marca de sucos Maguary. A tonelada do fruto é comercializada a R$ 550, mas os produtores acreditam que os novos maracujás devem possibilitar um incremento de renda. Almir Alves Trindade, produtor rural natural de Unaí (MG), mora há seis anos em Cabeceiras. O agricultor salienta que a primeira lavoura de maracujá cultivada na Coopervila exigia mais mão-de-obra e era mais suscetível a doenças como antracnose e virose. “A produção melhorou e sem precisar fazer polinização. Está menos trabalhoso combater doenças também”, comenta. Da Redação Certificação deve envolver toda a cadeia produtiva produtores rurais, a obter mais flexibilidade no processo de certificação, instrumento que tende a ser cada vez mais utilizado para que o Brasil possa atender às exigências dos clientes internacionais de comprovação de origem e segurança para o consumo dos produtos agropecuários. Na opinião de Meire, o setor produtivo rural, diante de seu potencial agrícola e pecuário, tem plenas condições de desempenhar o papel principal neste processo e tomar a iniciativa de fazer propostas de certificação que atendam à sua realidade. “O setor precisa ser pró-ativo, apresentar soluções, e não apenas responder a ataques de setores contrários à expan- A integração entre os setores da cadeia produtiva do agronegócio junto ao Governo e a entidades não-governamentais em busca de um consenso quanto a normas e critérios de certificação de produtos agropecuários e agroindustriais foi defendida pela superintendente do Instituto para o Agronegócio Sustentável (Ares), Meire Ferreira, durante o seminário “Os Impactos da Certificação para o Produtor Rural”, na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília. Segundo Meire, discussões mais freqüentes ajudariam os segmentos do agronegócio, entre eles os são do agronegócio”, frisou. Segurança Alimentar A superintendente do Instituto Ares, entidade que envolve diversos segmentos da cadeia produtiva do agronegócio, disse ainda que a preocupação com a segurança alimentar, decorrente da certificação dos produtos, fez com que os Estados Unidos e a Europa aumentassem a demanda por produtos orgânicos. De acordo com um estudo mencionado em sua apresentação, a procura por alimentos e bebidas feitas a partir de produtos cultivados sem agroquímicos aumentou mais de 40% entre 2002 e 2005. O montante movimentado neste período O greening está em 18,57% dos talhões do parque citrícola de São Paulo, de acordo com o levantamento amostral da doença feito em abril pelo Fundecitrus – Fundo de Defesa da Citricultura. O trabalho constatou também que a doença já está espalhada por todo o Estado. A faixa centro-sul é a mais afetada. O greening está presente em 27,6% dos talhões de plantas cítricas da região central, que concentra a maior quantidade de árvores com sintomas (1,23%) e também os municípios com maior incidência da doença. A região Sudeste de SP tem a doença presente em 24,7% dos talhões, mas com um número menor de plantas doentes (0,55%). Em seguida, na seqüência de contaminação de talhões, vêm as regiões Oeste (3,85%), Norte (2,80%) e Noroeste (0,68%), mas todas têm índice de plantas sintomáticas menor que 0,04%. Alerta Os números acendem o sinal de alerta: um quinto dos talhões da citricultura paulista apresenta algum grau de incidência de gree- FUNDECITRUS Greening atinge 18,5% dos pomares de SP ning. Além disso, a doença não é mais um problema de regiões isoladas, mas está presente agora no Estado todo. De acordo com dados da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo, a bactéria do greening já foi confirmada em 162 municípios. O levantamento foi feito com o objetivo de identificar a incidência da doença em todas as regiões do parque citrícola e de ter um quadro da sua gravida- de em um curto espaço de tempo. Os inspetores do Fundecitrus percorreram 320 municípios, vistoriando 8.016 talhões a 10%, ou seja, uma a cada 10 linhas de plantas, fazendo a inspeção somente no chão, somando 2,37 milhões de árvores examinadas. A metodologia foi elaborada juntamente com o professor José Carlos Barbosa, do departamento de Estatística da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Unesp, em Jaboticabal. passou de US$ 23 bilhões para US$ 33 bilhões. Para o presidente da Comissão Nacional de Meio Ambiente da CNA e vicepresidente do Instituto Ares, Assuero Doca Veronez, é preciso conciliar interesses tanto dos mercados consumidores quanto da cadeia produtiva.Ele ressaltou, no entanto, que a tarefa é complexa e “vai depender de um amplo processo de debate”, devido às peculiaridades de cada região. “A questão é que o Brasil precisa se inserir nesse processo de certificação, mas para isso precisamos também rever a nossas leis”, afirmou Veronez, defendendo mudanças na legislação ambiental que, na sua avaliação, engessa o crescimento do agronegócio brasileiro. Produção Integrada O assessor técnico da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento(Mapa),SidneyMedeiros, informou que há 102 projetos que estão sendo mapeados pelo órgão para 2008/2009, envolvendo 42 produtos, dos quais 62 com prioridade alta. Em sua apresentação, ele também abordou o Sistema Integrado de Produção Agropecuária (Sapi), desenvolvido pela SDC, que já desenvolveu certificação para a fruticultura, por meio do Programa de Produção Integrada de Frutas (PIF), que con- templa 15 produtos. Segundo ele, a intenção do Mapa é estender ainda este ano a certificação a outros alimentos como café, leite e batata. ABNT O superintendente da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), Francisco Oliveira, criticou a falta de normas técnicas para produtos agropecuários no Brasil. Segundo ele, “não há como fazer certificação sem ter normas técnicas. Este é o requisito básico”. De acordo com Oliveira, em 2005, países como a França dispunham, há dois anos, de mais de 400 normas técnicas para vários produtos, enquanto o Brasil tinha normas apenas para açúcar, álcool, café e batata. 10 maio / junho de 2008 Avicultura – duas novas regiões no genoma contêm genes associados a características de interesse da indústria Frango é mapeado pela Esalq obtidas a partir da associação de informação fenotípica (da característica) e genotípica (do DNA). Nova Metodologia A identificação das regiões no genoma só foi possível devido à implementação de uma nova metodologia de análise, adaptada pelo então doutorando Millor Fernandes do Rosário, pesquisador do Laboratório de Biotecnologia Animal do Departamento de Zootecnia da Esalq, e outros colaboradores da instituição de pesquisa. Segundo ele, 360 frangos, fornecidos pela Embrapa Suínos e Aves, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária em Concórdia (SC), foram selecionados para ter seus DNAs investigados por marcadores moleculares localizados nos cromossomos 1, 3 e 4, que representam 29,2% de todo o genoma da ave. “A aplicação de um método mais elaborado, chamado mapeamento por intervalo composto, é um dos grandes méritos do estudo em relação aos já publicados por diversos grupos de pesquisa”, disse Rosário. “Ele foi implementado a partir da adaptação de outro método proposto por pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte.” “Com esse método por nós aperfeiçoado, conseguimos mapear, no genoma do frango, um total de 21 QTLs, o que correspondeu a 50% mais QTLs mapeados em relação ao ma- Unifrango participa da Sial 2008, em Xangai Foi realizada em Xangai, na China, durante o mês de maio, a Sial 2008 (Asia’s Food Marketplace), uma das principais feiras do ramo alimentício mundial. A empresa Unifrango Agroindustrial, terceira maior produtora de frango de corte do país, foi a única empresa avícola brasileira participante do evento. O bom resultado das atividades da Unifrango voltadas para o mercado externo garantiu a participação da empresa nessa edição da Sial. O grupo paranaense já exporta para mais de 120 países, incluindo Japão, Arábia Saudita e Rússia. Em 2007, a empresa apresentou um crescimento de 37,5% em volume de centralização/intermediação de negócios. Para o executivo da Unifrango, Pedro Henrique Oliveira, a feira em Xangai auxilia na projeção da Unifrango e do Paraná no mercado de exportações. “A participação na Sial 2008 possibilitou o contato com clientes para iniciar novas negociações em bloco. Demos um passo importante para colocar o nome da Unifrango no mercado externo”, avaliou. Ainda de acordo com Oliveira, a consolidação do potencial de produção da Unifrango permite uma boa recepção da empresa no mercado de importação chinês. “A receptividade, por parte principalmente dos chineses, tem sido muito boa, primeiro pela oportunidade de conhecer o potencial de produção do grupo e depois porque a relação direta entre Brasil e China deve ser em breve oficialmente estabelecida. Hoje, nenhuma empresa brasileira exporta carne de frango direto para a China, apenas via Hong Kong”. peamento por intervalo que vem sendo empregado pela comunidade científica da área”, afirmou. Aperfeiçoamento “A grande diferença é que o mapeamento por intervalo apresenta algumas limitações que foram aperfeiçoadas pelos pesquisadores da universidade norte-americana em plantas, mas ainda não tinha sido feito em populações de animais”, explicou Rosário. O trabalho, orientado pelo professor Antonio Augusto Franco Garcia, do Departamento de Genética, e co-orientado pelo professor Luiz Lehmann Coutinho, do Departamento de Zootecnia, ambos da Esalq, contou com a colaboração de mestran- dos e outros doutorandos da instituição, além de pesquisadores da Embrapa Suínos e Aves e da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Da Redação Grupo de executivos do Japão visita a Big Frango A comitiva da Samioh Foods Company do Japão, chefiada pelo presidente daquela entidade, Isao Minami, juntamente com Kazumi Yoshida, presidente da Bisc Japan Corporation, visitaram no mês de maio, as modernas instalações da Big Frango. Na ocasião, a comitiva foi recepcionada pelo presidente do Grupo Big Frango, Evaldo Ulinski, acompanhado pelo vice-presidente Evaldo Ulinski Jr. e Helio Schorr, diretor de exportação. Os participantes do encontro, além de trocarem informações de interesse comum, tiveram a oportunidade de conhecer e se entusiasmar com o nível dos trabalhos em desenvolvimento na empresa brasileira. A Samioh, tradicional importadora de carnes brasileiras para o Japão, está em conjunto com a Big Frango, desenvolvendo estudos para lançamento de novos produtos. A Big Frango é reconhecida internacionalmente pela qualidade de seus produtos e está posicionada entre as maiores empresas de alimentos da Améri- Divulgação ma tese de doutorado apresentada no Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), em Piracicaba (SP), possibilitou a identificação de duas novas regiões no genoma do frango que contêm genes associados a características de interesse para a indústria avícola. Com o objetivo de compreender como as características de desempenho e de rendimento de carcaça de frangos de corte são controladas geneticamente, essas regiões – denominadas QTLs (Quantitative Trait Loci, na sigla em inglês) ou posições no genoma que controlam características quantitativas dos animais – foram Divulgação U ca Latina e é uma das maiores exportadoras do País. A empresa, com mais de 3.500 funcionários, exporta para mais de 50 nações, abrangendo América Latina, Europa, Ásia e Oriente Médio. Agro lançamentos Agritech apresenta trator compacto de 70 cv e 16 válvulas A Agritech Lavrale, fabricante de tratores e microtratores Novas Colheitadeiras Valtra são expostas na Agrishow Além de sua linha tradicional de produtos, a Valtra do Brasil S/A levou um pacote de novidades para a Agrishow 2008, maior feira de tecnologia da América Latina.“A Agrishow 2008 reflete a recuperação do setor agrícola e o setor atravessa um momento satisfatório, com Divulgação boas perspectivas”, afirmou o diretor de Vendas e Pós-Vendas da Valtra, Orlando Silva. A Valtra apresentou pela primeira vez na Agrishow Ribeirão Preto a sua linha de colheitadeiras, com dois modelos, produzidos na planta da AGCO para a América do Sul, em Santa Rosa/RS. Um deles é a BC4500, uma máquina classe IV de trilha convencional, destinada às médias propriedades, que tem mostrado ser de altíssima produtividade, grande robustez e simples para manutenção. O outro é a BC7500, de trilha axial, para grandes áreas de alta produtividade e alta qualidade do grão colhido. Colhedora de Laranja Jacto K5000 é lançada no interior paulista Depois de dar ao Brasil a primeira colhedora de café do mundo, na década de 70, a Jacto Máquinas Agrícolas S/A inova mais uma vez com o lançamento da primeira colhedora de laranja totalmente desenvolvida no Brasil e específica para as características das lavouras nacionais. A Jacto K5000 foi apresentada na Agrishow 2008. No projeto, a Jacto utilizou o conhecimento adquirido com o desenvolvimento das colhedoras para café, mas teve de criar soluções próprias para a citricultura. O primeiro desafio foi a retirada dos frutos. O sistema utilizado para a derriça do café não é apropriado para a colheita de laranjas, frutos muito maiores e sujeitos a danos. Foi desenvolvido um novo sistema que movimenta a copa da planta em sentido vertical e permite a retirada dos frutos com facilidade. A Colhedora de Laranja Jacto K5000 tem as especificações técnicas ideais para trabalhar nos pomares brasileiros, que se caracterizam por espaçamentos reduzidos. Apesar de ser considerada uma máquina estreita é recomendada para trabalhar em desníveis de até 15%. Mas a citricultura brasileira também tem pomares com alta produtividade em espaçamentos maiores, em torno de oito metros entre as linhas e cinco metros entre plantas. Divulgação Divulgação A fábrica de tratores da Montenegro, no Rio Grande do Sul, terceira unidade da John Deere no Brasil, foi inaugurada em uma solenidade com a presença de autoridades, empresários e clientes. A governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, participou da cerimônia, realizada no interior da fábrica com a presença de todos os funcionários. O gerente da unidade de Montenegro, Edison Drescher, agradeceu a presença dos clientes e lembrou a evolução da fábrica desde o lançamento da pedra fundamental, três anos atrás. Ele destacou a importância da dedicação e da qualidade da equipe de funcionários, formada por 715 pessoas, e houve em seguida um momento de confraternização entre os funcionários e os convidados. Aaron Wetzel, vice-presidente de Vendas, Marketing e Planejamento, destacou em seu discurso que a John Deere decidiu investir na América do Sul logo no início de seu processo de internacionalização, e está presente no continente há 50 anos, quando foi instalada a fábrica de Rosário, na Argentina. A presença no continente evoluiu com investimentos no Brasil a partir de 1979, e tem agora outro avanço muito importante com a inauguração da fábrica de Montenegro, disse ele. “A nova fábrica é uma plataforma para o crescimento futuro no Brasil e no resto do mundo”, afirmou Aaron Wetzel. “A demanda de alimentos no mundo é crescente e a John Deere oferece tecnologia para que o Brasil e a América do Sul possam continuar alimentando o mundo”. Ele destacou também a importância dos funcionários da unidade, dos fornecedores e dos concessionários para o trabalho da nova fábrica e para o crescimento de John Deere. Yanmar Agritech, apresentou durante a Agrishow Ribeirão Preto (SP), seu mais inovador e recém-lançado produto: o trator 1175. Inteiramente desenvolvido com tecnologia própria, o projeto envolveu um investimento de cerca de R$ 9,5 milhões e é o primeiro trator da marca a possuir 70 cavalos e o primeiro do Brasil a levar para o campo um motor de 16 válvulas. A empresa lançou na Agrishow a versão super-redução do 1175, voltado especialmente para a cultura do café, colheita de cana e outras aplicações que necessitem de baixa velocidade. “Agora a linha de tratores para café está completa com o superredução, máquina desenvolvida para culturas que exigem baixa velocidade, porém, sem perda de potência, como o café e a colheita de cana”, explica o gerente de marketing da Agritech, Pedro Lima. Além dos 70 cavalos de potência e das 16 válvulas, outra novidade do 1175 é o número de marchas do trator, que aumentou de 9 para 12 e com o super redutor passa a ter 24 opções de velocidades, ampliando a adequação às necessidades de serviços. O trator pode ser usado, portanto, em diferentes ambientes e para variados serviços. O novo produto também eleva a capacidade de levante de implementos em até duas toneladas. Todas as máquinas da marca estão aptas para se movimentar com o biodiesel B-5. Divulgação John Deere inaugura fábrica em Montenegro 11 maio / junho de 2008 Grãos – As variedades são mais indicadas para os Estados do Norte e Nordeste do País A Embrapa e a Fundação de Apoio ao Corredor de Exportação Norte (Fapcen) lançaram duas cultivares transgênicas (BRS 278RR e BRS 279RR) para as regiões Norte e Nordeste do País, durante o Agrobalsas, em Balsas/MA. Na abertura do evento, o chefe geral da Embrapa Soja, Alexandre Cattelan, e o chefe do comunicação e negócios, Pedro Moreira, entregaram um display com amostras das novas cultivares para a Fapcen. “Nossa idéia com esta ação é simbolizar a disponibilização de um resultado de pesquisa para o mercado”, explica Moreira. As duas cultivares transgênicas têm como dife- rencial a resistência ao herbicida glifosato, portanto, são especialmente recomendadas para áreas que enfrentam dificuldades com o controle de plantas daninhas, explica o pesquisador José Ubirajara Vieira Moreira, da Embrapa Soja. Segundo ele, os lançamentos são indicados para o sul do Maranhão, sudoeste do Piauí e norte do Tocantins. Precoce O pesquisador diz que a BRS 279RR é de ciclo precoce (entre 106 e 112 dias), o que é uma característica desejada, pois possibilita mais uma opção de cultivar precoce no mercado para esta região. “A produtividade da nova cultivar é similar aos materiais mais produtivos já disponíveis no mercado, mas tem como diferencial a resistência ao nematóide de galha, praga que causa problemas na região”, conta Vieira Moreira. Segundo ele, a BRS 278RR apresenta alto potencial de rendimento, ciclo médio (entre 115 e 127 dias) e ainda mantém alta capacidade de crescimento, mesmo em altitudes abaixo de 400m. “Este é um grande diferencial, porque a maior parte das áreas agricultáveis dessas regiões está situada em torno de 400m de altitude”, explica Vieira Moreira. Da Redação Divulgação Novas cultivares de soja transgênica são lançadas Alto potencial de rendimento é uma de suas qualidades Boa parte da safrinha brasileira de milho deverá ser colhida no mês de junho. Este ano, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) estima uma produção de 18,3 milhões de toneladas, quase 24% maior que as 14,8 milhões da safrinha passada. Os estados do Paraná e do Mato Grosso continuam sendo os principais produtores. De acordo com o pesquisador da área de agrometeorologia da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG), Williams Ferreira, “a possibilidade de redução de chuvas no próximo mês, aliada à possibilidade de ocorrência de temperaturas acima da média normal no Paraná e em São Paulo, poderá favorecer a colheita do milho safrinha”. Ele lembra que as regiões onde houve boa distribuição de chuvas nos últimos meses poderão ter aumentada a produtividade. Williams explica que a presença do La Niña é a principal responsável pela distribuição das chuvas no país. Diferentemente do El Niño, que tem suas conseqüências bem definidas, a influência do La Niña nas estações do ano é irregular. “O enfraquecimento deste fenômeno no último mês não foi acentuado; porém, há ainda 50% de probabilidade de ocorrência de condições neutras ainda em 2008”, explica o pesquisador. Probabilidade Seguindo este raciocínio, há probabilidde de ocorrência de chuvas abaixo da média histórica nos próximos meses em grande parte do Brasil. Em São Paulo, no Leste de Mato Grossso do Sul e no Paraná (exceto no Oeste deste estado), provavelmente as chuvas serão abaixo do normal. Em Goiás, elas deverão permanecer bem abaixo da média histórica do período. No Mato Grosso, as chuvas vinham sendo regulares nos últimos meses; nos próximos três meses, no entanto, elas deverão diminuir e ficar abaixo da média, sobretudo no Sudeste do estado, próximo à divisa com Goiás. Já em Mi- nas as chuvas também deverão ser abaixo do normal, exceto no Nordeste do estado, onde ocorrerão próximo ou pouco abaixo da média histórica. Quanto à temperatura, a área compreendida por uma faixa que vai de Mongaguá-SP, entrando no continente até a altura de Londrina-PR e, desta cidade, indo até Lavras do SulRS deve ter índices maiores que a média dos próximos meses. Ao contrário, nas demais regiões do país as temperaturas devem per- Divulgação La Niña pode influenciar colheita do milho safrinha manecer abaixo da média normal, sobretudo numa faixa que vai de IpojucaPE, passa por São Francisco do Maranhão-MA, segue até Dianópolis-TO e termina em Mucuri, no extremo Sul baiano. Comissão da Agricultura: Revisão dos Alerta Geada já está em funcionamento O Iapar ativou no dia 5 (com até dois anos de implanlho fixo). Se há risco de geada, índices de produtividade é aprovada de maio, o Alerta Geada 2008. tação) de café. o serviço também emite um e- O Projeto de Lei 78/07, de autoria do deputado Leonardo Vilela, que altera a Lei 8629/93, foi aprovado no dia 14 de maio, pelos parlamentares da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados. O relator do projeto, deputado Duarte Nogueira, apresentou parecer favorável, com substitutivo. O PL estabelece alternativas à proposta do governo federal que pretende reajustar os índices de produtividade mínima das propriedades rurais. No projeto são definidos novos parâmetros de produtividade do imóvel rural para fins de reforma agrária. Entre os parâmetros há um sistema que tem por base um laudo de avaliação técnico-agronômico, elaborado por profissional habilitado em ciências agrárias. O laudo deve considerar os níveis de produtividade, mas não de forma exclusiva nem estática. Segundo Vilela, a proposta de reajuste do governo é inaceitável. “Precisamos encontrar soluções compatíveis para o setor. Por isso, trabalhamos exaustivamente”, disse. Trata-se de um serviço de previsão diária do risco de geadas, que visa auxiliar produtores a decidir sobre a adoção preventiva de medidas de proteção em lavouras novas As previsões diárias podem ser acessadas gratuitamente pela internet (www.iapar.br) ou pelo telefone (43) 3391-4500 (neste caso, o custo é de uma ligação para apare- mail para cafeicultores e técnicos cadastrados. Interessados em receber o alerta por correio eletrônico devem se cadastrar no endereço: alerta_geada@ iapar.br. Adquira conosco a vacina contra a Aftosa! Syngenta premia parceiros das áreas de Químicos e Embalagens Foi realizado no dia 13 de maio, o 1° Prêmio Fornecedor do Ano Syngenta 2007, que reuniu os maiores e mais importantes parceiros da empresa na área de Químicos e de Embalagens. De um total de 117 fornecedores, 18 parceiros participaram do evento realizado pela Syngenta. Da área de Químicos, estiveram presentes as empresas Oxiteno, Cognis, Clariant, Lambra, Rhodia, Petrobras, Stepan, Akzo Nobel e Croda. Da área de emba- lagens, Garboni, Unipac, Simplast, Engra, Grupo Orsa, BRL-Rótulos Adesivos, Lucchesi, Emplas e Deltaplam. A cerimônia de premiação, realizada no Espaço de Eventos Vila Noah, elegeu os vencedores em sete categorias: Responsabilidade Social 2007 – Petrobras; Melhor Qualidade 2007 Grupo Orsa; Melhor Logística 2007 - BRL – Rótulos Adesivos; Melhor Inovação 2007 – Lambra; Destaque Químico 2007 – Oxiteno; Desta- que Embalagens 2007 – Garboni; e Melhor Fornecedor 2007 – Oxiteno. “O evento foi criado para reconhecer um grupo seleto de fornecedores por todo desempenho, entrega e produtividade dos serviços prestados à Syngenta em 2007. Além de celebrarmos esta ação, nós também preparamos os nossos parceiros para acompanharem o crescimento da empresa neste e nos próximos anos”, afirmou José Nucci, Líder de Compras Supply da Syngenta. Evoluindo com a pecuária brasileira. www.camposecarrer.com.br 12 maio / junho de 2008 agrodestaque Dentre as atrações, estão o Congresso Internacional Feicorte e o II Curso de Julgamento das Raças Zebuínas Feicorte promete superar expectativas 14ª edição da Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne (Feicorte), maior evento indoor do setor na América Latina, será realizada entre os dias 17 a 21 de junho, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo. Promovida pelo Agrocentro, a feira reunirá todos os elos que integram o mercado da carne bovina com o objetivo de viabilizar a geração de novos negócios e, conseqüentemente, de colaborar para o fortalecimento do segmento. Para alcançar este propósito, o evento oferecerá ao público uma intensa programação, composta por cursos, palestras, seminários, leilões, congresso internacional, Cozinha Interativa, exposições e julgamentos das principais raças da bovinocultura de corte, dentre outras atrações. No período em questão, o público poderá conferir diversas opções de produtos e serviços para a produção de carne, equipamentos de última geração, genética e muita informação. No total, a feira reunirá cerca de 350 expositores em uma área de 70 mil m2 e contará com a presença de cerca de 4 mil animais, entre bovinos, ovinos e caprinos. Além disso, 17 leilões já estão confirmados, o que deverá ampliar o valor de negócios gerados em relação ao ano anterior, que foi de R$ 10 milhões com a realização de 14 leilões. E para esta edição, os organizadores prevêem 30 mil visitantes durante os cinco dias de feira. Julgamentos As principais raças presentes no território nacional estarão expostas no evento, como o Nelore Mocho, Nelore Padrão, Simental, Simbrasil, Brahman, Tabapuã, Santa Gertrudis, Caracu, Bonsmara, Senepol, Angus, Canchim, Limousin, Wagyu, Guzerá e Charolês. A 14ª edição da Feicorte contará com seis pistas de julgamentos, onde o melhor da genética nacional e internacional serão apresentadas pelas raças Nelore Padrão, Nelore Mocho, Tabapuã, Brahman, Simental, Simbrasil, Angus, Guzerá, Santa Gertrudis, Canchim e Limousin. Cozinha Interativa Comprometida em gerar negócios, viabilizar contatos entre públicos diversos e fomentar o mercado de pecuária de corte, a Feicorte mais uma vez repetirá a fórmula que a consagrou como uma das principais feiras da bovinocultura do mundo e oferecerá uma programação variada. Divulgação A Destaque para a Cozinha Interativa, espaço gastronômico criado para que os interessados possam conferir demonstrações e obter informações sobre o preparo de diversos pratos feitos a base da carne bovina. Neste ano, renomados chefs estarão presentes para ensinar receitas produzidas a partir da carne de cada raça presente na feira. Congresso A informação e capacitação também é uma das principais apostas do evento para promover o desenvolvimento do mercado bovino. Neste quesito, o público contará com o Congresso Internacional Feicorte 2008, que será realizado nos dias 18 e 19 de junho e abordará temas relacionados a todos os elos de produção e comercialização da carne bovina. Os interessados poderão conferir também o II Curso Feicorte de Julgamento das Raças Zebuínas, reconhecido e oficializado pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). O curso será promovido nos dias 19, 20 e 21 de junho. A Feicorte 2008 estará aberta ao público das 9h às 20h. A entrada é gratuita. O Centro de Exposições Imigrantes está localizado no km 1,5 da Rodovia Imigrantes. Mais informações sobre a Feicorte pelo site www.feicorte.com.br, e-mail: [email protected] e telefone (11) 5067-6767.
Documentos relacionados
clique aqui para baixar o arquivo
A expansão da produção de cana-de-açúcar e etanol, nas últimas décadas, ocorreu não só em área cultivada, mas também a partir de expressivos ganhos em produtividade nas fases agrícola e industrial,...
Leia mais