O MERCADO BRASILEIRO PARA AZEITONAS ORIGINÁRIAS DO

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O MERCADO BRASILEIRO PARA AZEITONAS ORIGINÁRIAS DO
O MERCADO BRASILEIRO PARA AZEITONAS ORIGINÁRIAS DO PERU
Identificação do Produto
Com base na Tarifa Exte rna Comum (TEC)1, o estudo contempla os três subitens
referentes a azeitonas, quais sejam: 0711.20.10 – azeitonas conservadas com água
salgada; 0711.20.20 – azeitonas com água sulfurada ou adicionada de outras
substâncias; 0711.20.90 – outras azeitonas conservadas transitoriamente. Em geral, as
estatísticas internacionais apresentam o produto em um nível menor de desagregação,
ou seja, em seis dígitos SH (071120). A unidade de medida internacionalmente utilizada
nas estatísticas de comércio exterior é o quilograma (kg) ou a tonelada (ton).
Características Gerais do Mercado
A azeitona é fruto da oliveira, espécie pertencente à família das oleáceas. A
oliveira é uma árvore frondosa, de tronco retorcido, e pode sobreviver por mais de 1.000
anos. A fase plenamente produtiva, entretanto, vai dos 40 até os 200 anos, em média.
Após esta idade, apresentam produtividade irregular. As azeitonas – e o azeite delas
obtido - integram a dieta alimentar dos povos da bacia mediterrânica há mais de 6.000
anos. Assim, as azeitonas e o azeite estavam presentes na dieta dos antigos egípcios e
ocupavam lugar de destaque nos produtos comercializados por fenícios e gregos. Na
época do império romano, a olivicultura ganhou grande impulso, espalhando-se por
diversas regiões, a exemplo da Tunísia, Argélia e Marrocos. Hoje, existe em quase todos
os países, tais como a Austrália, Estados Unidos, Japão, México e África do Sul, entre
outros. No que tange à América do Sul, consta que o produto foi trazido pelos antigos
navegantes espanhóis, adaptando-se bem em alguns países, a exemplo do Peru.
Os frutos da oliveira são impróprios para consumo in natura e só podem ser
consumidos depois de processados, na forma de azeitonas em conserva ou de azeite. A
produção de azeite ou de conserva depende da variedade, sendo mais comum a
utilização de azeitonas maiores para conserva. As azeitonas apresentam-se em três
modalidades distintas, em função da cor do produto. Assim, há azeitonas pretas, verdes
e mistas. As azeitonas verdes são obtidas a partir de frutos colhidos após terem atingido
o tamanho definitivo, apresentando cor verde, com variação até amarelo–palha, que é
uma característica do fruto não maduro. Azeitonas pretas são obtidas a partir de frutos
colhidos quando completamente maduros ou imediatamente antes da maturação
completa. As azeitonas mistas, por sua vez, são obtidas a partir de frutos colhidos
durante a mudança de cor, antes da maturação completa; podem ser frutos de cor
rosada, rosa-avermelhada e/ou acastanhada. Os valores nutritivos e energéticos das
três modalidades é praticamente idêntico: em torno de 150 calorias por 100 gramas.
Atualmente, para se produzir um litro de azeite é necessário utilizar de 5 a 6 quilos de
azeitonas. Em termos numéricos, é necessária a utilização de 1.300 a 2.000 azeitonas
para se produzir 250 mililitros de azeite. Em média, uma oliveira dá 20 quilos de fruto, a
cada floração2.
Ademais de sua larga utilização na culinária, as azeitonas destinam-se também à
indústria de cosméticos e ao uso industrial. O consumo na indústria de cosméticos devese a suas reconhecidas propriedades hidratantes e antioxidantes. Em relação ao
consumo culinário, seja qual for a modalidade de preparação das azeitonas de mesa,
estas são consideradas um alimento a ser incluído em uma alimentação variada e
saudável, devido ao seu teor de vitaminas, principalmente do tipo “A” e “E”. O produto
é, também, reconhecido pelos sais minerais presentes: cálcio, fósforo, potássio,
magnésio e ferro. O azeite e as azeitonas são prestigiados, ainda, pelos benéficos efeitos
no que tange à prevenção de episódios cardiovasculares, conforme atestado pela
2
Biblioteca Européia de Informação Médica sobre o Azeite3. O quadro anteriormente
delineado serve, portanto, de pano de fundo para o crescente consumo de azeitonas e
azeites observado em quase todos os países nos últimos anos, inclusive no Brasil.
No que tange à forma de apresentação das azeitonas de mesa, estas são
classificadas, basicamente, de acordo com a seguinte designaçao: azeitonas inteiras,
com ou sem pedúnculo; azeitonas descaroçadas; azeitonas recheadas (pimentão, alho,
amêndoa, anchovas, etc.); azeitonas retalhadas (metades, quartos, etc.) e azeitonas em
pedaços (cortadas de modo não uniforme e sem caroço). Quanto à comercialização, as
azeitonas são classificadas quanto ao método de conservação (salmoura ou sal); ao
calibre (número de frutos contidos em um quilograma) e quanto à qualidade (extra,
categoria I e categoria II). A venda final ocorre em embalagens diversas – desde
pequenos vidros de 200 gramas, até grandes vasilhames de 15 ou 20 quilos.
Atualmente, a região do Mediterrâneo é responsável por cerca de 90%4 da
superfície oleícola mundial. Desse modo, a despeito de se fazer presente em quase todos
os países, os integrantes da União Européia são os principais países produtores de
azeites e azeitonas. A produção peruana, por sua vez, vem apresentado firme expansão
nos últimos cinco anos. De acordo com estatísticas da base de dados da FAO5, os
principais produtores de azeitonas em 2004, foram: Espanha (4,9 milhões de toneladas),
Itália (4,5 milhões) e Grécia (2,1 milhões). A produção mundial de azeitonas, segundo a
mesma fonte, foi de cerca de 19 milhões de toneladas em 2004. O comportamento da
safra européia é, por conseguinte, determinante para a composição do quadro mundial
de oferta e demanda. Em relação à produção mundial de azeite, os dados do
Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA)6 mostram que ela atingiu cerca
de 2,7 milhões de toneladas, no mesmo ano. A União Européia responde por cerca de
70% do total mundial de azeite obtido.
Produção Mundial de Azeitonas em 2004 - Dez Principais Países
Ordem
1º
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
9º
10º
15º
20º
Discriminação
Espanha
Itália
Grécia
Turquia
Síria
Tunísia
Marrocos
Egito
Portugal
Líbia
Argentina
Peru
Total Mundial
Mil Toneladas
4.966
4.534
2.130
1.600
950
650
470
315
270
180
103
42
19.294
Part. (%)
25,74%
23,50%
11,04%
8,29%
4,92%
3,37%
2,44%
1,63%
1,40%
0,93%
0,53%
0,22%
100,00%
Fonte : Base de dados da FAO – FaoStat – Disponível em www.fao.org - Acesso em 8/8/06.
Segundo a FAO, a produção peruana de azeitonas atingiu 42 mil toneladas em
2004, com expressivo crescimento em relação ao ano anterior. Apenas 5% da produção
peruana é destinada à fabricação de azeites. A produção do país é concentrada em
azeitonas pretas inteiras, de maturação natural, que representam mais de 60% do total.
A exportação do produto tem sido direcionada particularmente para o Brasil. A despeito
de sua baixa participação na produção mundial, as azeitonas peruanas são reconhecidas
internacionalmente pela sua qualidade, refletida na aparência, gosto e calibre
diferenciados. Para tanto, a localização geográfica do país tem influência decisiva, de
modo que o Peru é um dos poucos países onde as azeitonas podem maturar
3
completamente ao ar livre, antes da colheita. Isto resulta em um produto de sabor
valorizado e polpa suculenta. Ciente da importância econômica da olivicultura, a
Associação Nacional de Produtores e Exportadores Peruanos de Azeitonas (Anpeap)
cuida dos aspectos técnicos pertinentes ao produto, inclusive quanto a padronização.
Cuida, ainda, da promoção das azeitonas peruanas no exterior, da fidelização de
consumidores e da defesa dos legitimos interesses dos olivicultores peruanos em
terceiros mercados de interesse relevante.
Conforme salientado, a Europa figura como a principal região produtora e
exportadora de azeitonas. Em 2004, de acordo com a FAO, os principais exportadores
mundiais de azeitonas foram: Espanha (US$ 2,7 bilhões), Itália (US$ 1,8 bilhão), Tunísia
(US$ 579 milhões), Grécia (US$ 351 milhões) e Turquia (US$ 208 milhões). O Peru foi o
15º maior exportador mundial de azeitonas em 2004, com valor de US$ 16 milhões. No
âmbito da América do Sul é suplantado apenas pela Argentina que, nesse mesmo ano,
registrou vendas externas da ordem de US$ 77 milhões em azeitonas. Em conjunto, a
Espanha e a Itália somaram vendas da ordem de US$ 4,4 bilhões, equivalentes a cerca
de 70% das exportações mundiais do fruto.
Pelo lado da demanda, alguns países europeus apresentam-se também como
importantes compradores. Em 2004, segundo dados da FAO, foram os seguintes os
cinco princpais importadores de azeitonas: Itália (US$ 2,2 bilhões), EUA (US$ 1,1
bilhão), França (US$ 424 milhões), Espanha (US$ 295 milhões) e Alemanha (US$ 264
milhões). As compras européias do produto podem, de certo modo, ser explicadas por
aquisições destinadas ao processamento. Segundo a mesma fonte, o Brasil ocupou a 10ª
posição dentre os principais importadores mundiais de azeitonas, registrando valores da
ordem de US$ 143 milhões no ano sob análise.
Comércio Internacional de Azeitonas em 2004 (em mil toneladas)
Principais Exportadores
Discriminação
Espanha
Itália
Tunísia
Grécia
Turquia
Marrocos
Portugal
Argentina
Síria
França
US$ milhões
2.678
1.761
579
351
208
161
112
77
41
36
Principais Importadores
Discriminação
Itália
EUA
França
Espanha
Alemanha
Reino Unido
Portugal
Japão
Austrália
Brasil
US$ milhões
2.165
1.091
424
295
264
253
193
149
144
143
Fonte : Base de dados da FAO – FaoStat – Disponível em www.fao.org - Acesso em 9/8//06.
Perfil do mercado brasileiro
A despeito de sua dimensão territorial e diversidade climática, o Brasil não
ostenta produção significativa de azeitonas, apresentando alto grau de dependência da
oferta internacional do produto, de modo a satisfazer a demanda interna. Desde meados
da década de 1960 várias tentativas de desenvolver a produção foram efetivadas nos
estados de São Paulo e do Paraná, mas a cultura não se firmou, uma vez que as
oliveiras não floresceram nem frutificaram conforme esperado. Existem, entretanto,
culturas isoladas nas regiões serranas dos estados do Rio Grande do Sul, Minas Gerais e
São Paulo. Algumas variedades mais conhecidas no Brasil são: Arbequina, Arauco,
Ascolana, Frantoio, Morinelo, Santa Catarina e Santo Agostinho7.
4
Mesmo em face do crescimento observado no consumo de azeites e azeitonas, os
índices brasileiros encontram-se ainda bem distantes daqueles observados em outros
países, sobretudo os da Europa. No que tange ao óleo, por exemplo, a Associação
Brasileira de Produtores, Importadores e Comerciantes de Azeite de Oliveira (Oliva) 8
estima que o consumo anual brasileiro seja da ordem de 200 gramas, enquanto na
Espanha, por exemplo, é de cerca de 12 quilos. Na Grécia, o consumo chega a atingir 20
quilos ao ano.
Nos últimos anos, o mercado brasileiro tem mostrado sinais evidentes de
refinamento da demanda por produtos da olivicultura. Nessa linha, cabe registro à
crescente procura por azeitonas de alta qualidade em termos de apresentação e sabor,
em uma dinâmica acompanhada por crescente diversificação do produto ora sob análise
em outras formas, a exemplo das azeitonas recheadas. Quanto aos azeites, cumpre
assinalar o incremento na demanda pelo produto extra-virgem e o aparecimento –
sobretudo na cidade de São Paulo – de lojas especializadas apenas em azeite de alta
qualidade. As azeiterias em apreço apresentam variedades originárias de todos os países
produtores. Observa-se, ainda, a realização de eventos promocionais e de degustação
do produto em diversas cidades.
Perfil das Importações
De acordo com os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior (MDIC)9, as importações brasileiras de azeitonas, nos últimos dez anos,
somaram cerca de US$ 412 milhões, o que significou média anual de aquisições da
ordem de US$ 41 milhões. No que tange às modalidades, cerca de 97% das aquisições
referem-se às azeitonas classificadas na posição 0711.20.10 – azeitonas conservadas
com água salgada.
Importações Brasileiras de Azeitonas
1996 a 2005
Discriminação
NCM 0711.20.10
• Azeitonas com
água salgada
NCM 0711.20.20
• Azeitonas com
água sulfurada ou
adicionada de
outras substâncias
NCM 0711.20.90
• Outras azeitonas
Total
US$ mil
Toneladas
Preço Médio
( US$ / ton )
401.382
366.363
1.095
3.549
2.605
1.362
7.062
6.467
1.092
411.993
375.435
1.097
Fonte: MDIC – www.desenvolvimento.gov.br – acesso em 9/8/06.
As aquisições brasileiras de azeitonas não apresentaram tendência definida,
alternando retrações e expansões. Os valores mais significativos foram consignados na
primeira metade da série, particularmente em 1996. Após apresentar sensível elevação
em 2004, as importações de azeitonas perderam dinamismo, limitando-se a US$ 16
milhões em 2005, o nível menos expressivo da série sob exame. Os valores de 2005
5
podem, de certo modo, estar ligados ao nível de estoque da indústria, em função dos
volumes de aquisição realizados em 2004.
Importações Brasileiras de Azeitonas, 1996 – 2005 (em US$ mil)
Anos
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
Total
0711.20.10
65.038
50.029
47.300
40.016
44.412
34.819
31.443
26.209
45.854
16.262
401.382
0711.20.20
1.037
706
653
230
821
39
30
16
20
0
3.549
0711.20.90
77
219
364
669
1.074
471
887
616
2.546
139
7.062
Total
66.152
50.953
48.317
40.914
46.306
35.329
32.360
26.841
48.420
16.401
411.993
Fonte: MDIC – www.desenvolvimento.gov.br – acesso em 9/8/06.
0711.20.10 – azeitonas com água salgada;
0711.20.20 – azeitonas com água sulfurada ou adicionada de outras substâncias;
0711.20.90 – outras azeitonas conservadas transitoriamente.
Países Fornecedores
A Argentina ocupa, tradicionalmente, a posição de principal fornecedor brasileiro
de azeitonas. Além do aspecto tarifário, a proximidade geográfica é outro ponto que
tende a favorecer a entrada das azeitonas argentinas em território brasileiro. Desse
modo, entre 1996 e 2005, tendo as importações totais brasileiras de azeitonas somado
US$ 411 milhões, a parcela originária da Argentina foi de US$ 310 milhões (287 mil
toneladas), equivalentes a 75% do total. O Peru é o segundo fornecedor brasileiro do
produto. No somatório dos últimos dez anos, as aquisições brasileiras de azeitonas
procedentes do mercado peruano somaram cerca de US$ 45 milhões (36 mil toneladas),
o que correspondeu a 11% do total demandado pelo Brasil. Espanha, Portugal e Chile
compõem o restante do quadro dos cinco principais fornecedores brasileiros de azeitonas
em conserva.
Importações Brasileiras de Azeitonas - Principais Países Fornecedores
1996 a 2005
Discriminação
Argentina
Peru
Espanha
Portugal
Chile
Marrocos
Turquia
Grécia
Itália
Polônia
Total
0711.20.10 0711.20.20 0711.20.90
301.843
5.393
2.655
43.449
1.086
209
23.263
194
356
16.432
225
137
10128
51
76
3.648
60
90
1356
0
0
995
24
21
95
19
1
53
0
0
401.382
7.062
3.549
Total
309.891
44.744
23.813
16.794
10.255
3.798
1.356
1.040
115
53
411.993
Part.
75%
11%
6%
4%
2%
1%
0%
0%
0%
0%
100%
Fonte: MDIC – www.desenvolvimento.gov.br – acesso em 9/8/06.
0711.20.10 – azeitonas com água salgada;
0711.20.20 – azeitonas com água sulfurada ou adicionada de outras substâncias;
0711.20.90 – outras azeitonas conservadas transitoriamente.
6
A despeito da posição de segundo fornecedor brasileiro de azeitonas, as compras
brasileiras originárias do mercado peruano têm sido caracterizadas por comportamento
irregular, alternando momentos de expansão acentuada, seguidos de retrações nas
compras, conforme explicitado a seguir. No cômputo geral, conforme salientado, as
aquisições brasileiras no mercado peruano somaram US$ 45 milhões, o que implica
compras médias anuais da ordem de US$ 4,5 milhões. O montante mais expressivo foi
assinalado em 2000 (US$ 5,6 milhões). Em 2005, as aquisições brasileiras de azeitonas
no mercado peruano perderam dinamismo, limitando-se a US$ 3 milhões. As
importações totais do produto também mostraram contração. No somatório dos últimos
dez anos, a quase totalidade (97%) das importações brasileiras de azeitonas do
mercado peruano enquadrou-se no subitem NCM 0711.20.10 – azeitonas conservadas
com água salgada. As importações totais brasileiras do produto também mostram perfil
semelhante, conforme visto anteriormente.
Como se depreende, existe fatia de cerca de 11% referentes às importações
extra-continentais, no mercado brasileiro de azeitonas, a ser eventualmente explorada
por exportadores peruanos desse produto. Nessas condições, os produtores e
exportadores peruanos de azeitonas em conserva deveriam focar o mercado brasileiro
por meio de ações direcionadas de marketing, de modo a buscar não somente ampliar a
fatia de mercado mas, também, fidelizar o consumidor. Participação em eventos
promocionais e realização diversas de degustações afiguram-se como meios eficazes
para tanto. Divulgação em mídia especializada também tende a apresentar bons
resultados, sobretudo no que tange a itens do setor de gastronomia e culinária.
Importações Brasileiras de Azeitonas Originárias do Peru
1996 a 2005
Anos
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
Total
US$ mil
4.892
5.556
5.233
2.682
5.620
5.301
3.780
3.972
4.618
3.090
44.745
Toneladas
2.564
3.288
2.854
1.045
4.279
5.898
4.561
4.898
4.254
2.219
35.861
Preço Médio
1.908
1.690
1.834
2.567
1.313
899
829
811
1.086
1.392
1.248
Var. (%)
do Valor
101%
14%
-6%
-49%
110%
-6%
-29%
5%
16%
-33%
---
Fonte: MDIC – www.desenvolvimento.gov.br – acesso em 9/8/06.
Questões Logísticas
Em se tratando de produtos importados, as questões logísticas compreendem dois
aspectos distintos: o primeiro diz respeito ao transporte da mercadoria até o ponto de
seu desembaraço aduaneiro no país de destino final, e o segundo está relacionado com a
distribuição da mercadoria nos diferentes pontos do território nacional importador. A
questão assume importância maior quanto mais perecível for o produto em questão. No
caso das azeitonas, a perecibilidade perde importância em função da durabilidade do
produto embalado para consumo humano.
7
De acordo com os dados do MDIC, a modalidade preferida de transporte das
azeitonas até o Brasil têm sido a via rodoviária, o que pode ser explicado em face
mesmo da proximidade geográfica do principal fornecedor – a Argentina - e das
interconexões físicas que ligam o Brasil a esse país. Entre 1996 e 2005, 77% da
quantidade total importada utilizou esta modalidade. A via marítima responsabilizou-se
por 23%. Os principais locais de entrada para o produto importado, no que tange ao
somatório das quantidades adquiridas nos últimos dez anos foram: Foz do Iguaçú – RS
(60% do total), Uruguaiana – RS (15%) e o porto de Santos – SP (12%).
A respeito das azeitonas importadas do mercado peruano, a modalidade de
transporte largamente preferida é a marítima, que, no total dos últimos dez anos,
atingiu representatividade de cerca de 98%, segundo a mesma fonte. O porto de
Santos, no estado de São Paulo, é o principal local de desembaraço para o produto
peruano. No cômputo geral dos últimos dez anos, o porto de Santos responsabilizou-se
por cerca de 63% da quantidade total de azeitonas importadas do mercado peruano.
Citam-se, ainda, o porto de Paranaguá (PR), com 19%, e o porto do Rio de Janeiro (RJ),
com 7%.
A proximidade geográfica do mercado peruano com a região Norte do Brasil pode,
de certo modo, representar diferencial a ser levado em conta, quando da estratégia de
formação de preços em operações de importação de azeitonas, a ser, eventualmente,
conduzida por empresários dessa região. Conforme já salientado, exportadores peruanos
de azeitonas poderiam, também, cogitar a possibilidade de criar demanda nova para o
produto no mercado brasileiro, por meio de ações direcionadas de marketing, enfocando
diferenciais positivos das azeitonas peruanas. Cabe menção, aqui, à bem sucedida
campanha de marketing conduzida no Brasil por exportadores sul-americanos de vinho,
por exemplo.
Tratamento Tarifário10
A alíquota do Imposto de Importação aplicada aos três tipos de azeitonas, no
Brasil, é de 10%, de acordo com a TecWin. Em conformidade com as disposições legais,
as azeitonas importadas não são tributadas pela incidência do Imposto sobre Produtos
Industrializados (IPI), tampouco pela contribuição para o PIS/Pasep11. Ainda segundo a
TecWin, o produto adquirido no exterior encontra-se também dispensado do
recolhimento da contribuição para a Cofins12, nos termos da Lei 10865/04.
Quando
adquiridas de países do MERCOSUL, não há incidência da alíquota do imposto de
importação, desde que devidamente acompanhadas dos pertinentes certificados de
origem, nos termos acordados entre os Estados Partes do bloco.
Com relação às importações de azeitonas originárias do mercado peruano,
cumpre recordar que, consoante os termos do Acordo de Alcance Parcial de
Complementação Econômica no 58 (ACE 58)13, celebrado entre o MERCOSUL e o Peru, e
incorporado ao ordenamento jurídico brasileiro mediante o Decreto nº 5651 de
29/12/2005, o Brasil outorga preferência percentual à importação de alguns produtos
originários do Peru. Nesse quadro, no que diz respeito às azeitonas, a margem de
preferência outorgada pelo Brasil ao produto originário do mercado peruano é de 100%.
Em resumo, as disposições contidas no ACE 58 constituem, portanto, incentivo adicional
a ser levado em conta por empresários dos dois países, quando da formulação de
políticas de exportação e importação, já que o produto peruano é isento do Imposto de
Importação para entrar no mercado brasileiro.
Ainda com referência ao tratamento tarifário aplicado ao produto importado
cumpre observar que, dependendo do estado em que venha a se efetivar a operação, as
azeitonas importadas podem estar sujeitas à incidência do Imposto sobre Circulação de
8
Mercadorias e Serviços (ICMS). O ICMS é tributo de competência reservada
constitucionalmente às unidades da federação e ao Distrito Federal. Incide sobre
operações de circulação de mercadorias e sobre prestação de serviços de transporte
interestadual, intermunicipal ou de comunicação, ainda que a operação ou a prestação
se inicie no exterior. A regra é no sentido de que as operações de importação sejam
tributadas pela incidência do imposto em questão. O ICMS varia, normalmente, de 0% a
25%. Em alguns casos, entretanto, a alíquota máxima do imposto pode ultrapassar esse
patamar - a exemplo da tributação praticada nos serviços de telecomunicação de certas
unidades da federação. Em síntese, o empresário brasileiro deverá, sempre, consultar o
Regulamento do ICMS de seu estado, de modo a buscar informações atualizadas sobre
alíquotas vigentes assim como sobre eventuais isenções, reduções de base de cálculo ou
diferimento do imposto em questão.
Tratamento Administrativo14
O importador brasileiro deverá ter em mente que, consoante a Portaria SECEX 14,
de 23/11/0415, a importação de azeitona está sujeita a registro de licenciamento, a ser
analisado pelo Departamento de Comércio Exterior do MDIC (DECEX). Nos termos da
Instrução Normativa Resolução 350/0616, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa), a importação desse item deverá ser enquadrada no Procedimento 5, estando
portanto sujeita à fiscalização sanitária, antes de seu desembaraço no local onde
ocorrerá o efetivo desembaraço aduaneiro. Deverá observar, ainda, a documentação
técnico-administrativa pertinente à fiscalização sanitária. Nessas condições, recomendase que o importador brasileiro de azeitonas verifique atentamente o tratamento
administrativo aplicável ao produto.
Empresas Peruanas Exportadoras
A Comisión para la Promoción de Exportaciones (Prompex) é a entidade peruana
encarregada das atividades de promoção comercial desse país no exterior. Para tanto,
disponibiliza em seu site relação de empresas peruanas exportadoras, podendo a
consulta ser formulada por nome da firma ou código do produto. O endereço eletrônico
da Prompex é : http://www.prompex.gob.pe. No que diz respeito especificamente a
empresas exportadoras de azeitonas, dados de contato poderão ser obtidos com a
Asociación Nacional de Productores y Exportadores de Aceituna Peruana (Anpeap).
Relacionam-se, a seguir, empresas peruanas exportadoras de azeitonas, com sua
respectiva indicação de contato:
Aceitunas de Ilo S.A.
Teléfono: (5154) 78-3246 - Fax: (5154) 78-3246
Correo-e: [email protected]
Dirección: Urb. Villa del Mar M-08 - Ilo.
Agrial S.R.L.
Teléfono: (511) 445-6691 - Fax: (511) 445-6691
Correo-e: [email protected]
Dirección: Av. Benavides 1480 Dpto. 9 C Miraflores - Lima.
Agroindustria y Comercializadora Guive E.I.R.L.
Teléfono: (5154) 84-5099 - Fax: (5154) 84-5238
Correo-e: [email protected]
Dirección: Av. Ejercito Nº 322 - 326 - Tacna.
9
Agroindustria Nobex S.A.
Teléfono: (511) 254-9696 - Fax: (511) 254-0057
Correo-e: [email protected]
Dirección: Jr. Canchis 307 - Chorrillos - Lima.
Agroindustrias Sur Perú
Teléfono: (511) 444-3046 - Fax: (511) 444-3046.
Correo-e: [email protected]
Dirección: Grimaldo del Solar 231, Miraflores - Lima.
Alimentos del Sur S.A.C.
Teléfono: (5154) 84-4513 - Fax: (5154) 84-4513
Correo-e: [email protected]
Dirección: Av. Ejercito 435 - Tacna.
Alimentos Jurado S.A.
Teléfono: (5154) 72-7705 - Fax: (5154) 72-7483
Correo-e: [email protected]
Dirección: Parque Industrial K-25 – Tacna.
Biondi y Cía. de Tacna S.A.C.
Teléfono: (5154) 71-1515 - Fax: (5154) 71-1515
Correo-e: [email protected]
Dirección: Circunvalación 1755 - Pque. Ind. - Tacna.
Baumann Crosby S.C.R.L.
Teléfono: (5154) 71-4401 - Fax: (5154) 71-5923
Correo-e: [email protected]
Dirección: San Martín 259 Of. 7 - Tacna.
Curmisa S.A.
Teléfono: (511) 477-1150 (354) - Fax: (511) 477-9550
Correo-e: [email protected]
Dirección: Av. Camino Real 1801 B2 - Surco - Lima.
Exportaciones Mirsa E.I.R.L.
Teléfono : 51+ 52+ 315-743 ; 51+ 52+ 952+2005 ; 51+ 1+ 434-4432
Email - [email protected]
Calle Rufino Albarracin 447
Para Grande Tacna- Perú.
Fundo Carolina.
Teléfono: (5154) 99-8973 - Fax: (511) 446-3868
Correo-e: [email protected]
Dirección: Alcanfores 1122 Dpto. 404 - Miraflores - Lima.
Fundo Nacar
Teléfono: (511) 435-9544 - Fax: (511) 435-9544
Correo-e: [email protected]
Dirección: Av. Pío XII 254, Casa 7 - Surco - Lima.
Fundo Pavo Real
Teléfono: (5154) 48-1073 - Fax: (5154) 48-1107
Correo-e: [email protected]
Dirección: Av. Enrique Brilka 1500 – Acarí – Arequipa.
Hacienda Chacra Blanca - Inmolag S.A.
Teléfono: (511) 479-2586
Correo-e: [email protected]
Dirección: Av. Rinconada del Lago 1475 - Lima.
10
Huerto Alamein S.A.
Teléfono: (511) 345-1557 - Fax: (511) 345-1557
Correo-e: [email protected]
Dirección: Av. Central 850 - Lima 33.
Inversiones Interamericanas S.A.
Teléfono : 51+ 1 + 271-1738 ; 51+ 1 + 449-4295
Email: [email protected]; [email protected]; [email protected]
Página Web - www.interamsa.com
Avenida Tomás Marsano 2147
Distrito de Surquillo
Lima 34 - Perú
J & A Olives
Teléfono : 51+ 52+ 965-9468
E-mail - [email protected]
Web Site - www.jaolives.com
Av. Cuzco 725
Tacna - Peru
Latin American Foods
Teléfono : 51+ 1+ 346-1869
E-mail - [email protected] ; [email protected]
Página Web - www.lafsac.com
Calle Van Gogh 157, Of. 102
San Borja, Lima 41
Lima - Perú
Lucuma Traiding S.A.C.
Teléfono: (511) 983-4748 - Fax: (511) 368-2080
Correo-e: [email protected]
Dirección: Av. México 280, La Victoria - Lima.
Proensa
Teléfono: (511) 254-0951 - Fax: (511) 254-5208
Correo-e: [email protected]
Dirección: Av. San Felipe 494 Villa Marina Chorrillos - Lima.
R. Muelle S.A.
Teléfono: (511) 429-6060 - Fax: (511) 465-5529 ; 429-5487
Dirección: Jr. Miller 450 Of. 603 - Callao - Lima.
E-mail - [email protected]
Página Web - www.rmuelle.com
Sihersa S.A.
Teléfono: (5154) 71-2164 - Fax: (511) 471-9748
Dirección: Psje. Vásquez 362 Lote 3 Urb. Los Naranjos.
Empresas Brasileiras Importadoras
Ciente da importância de apresentar diretório importador para produtos da
demanda brasileira, o Ministério das Relações Exteriores (MRE), em parceria com a
Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex), lançou em 2006, no âmbito
do Programa de Substituição Competitiva de Importações (PSCI), o Catálogo de
Importadores Brasileiros (CIB)17. O catálogo foi produzido a partir de informações
obtidas diretamente das empresas importadoras, em atendimento a consulta específica
11
da Funcex. Trata-se de uma iniciativa pioneira e que vem ao encontro das tradicionais
demandas da comunidade empresarial sul-americana.
O CIB, disponível em formato eletrônico e na BrazilTradeNet (“PSCI”), traz
dados completos de 5.307 empresas importadoras e permite consulta tanto por código
quanto por nome da empresa importadora. É possível, ainda, filtrar a consulta por faixas
de valor importado. Tendo em vista a necessidade de facilitar as consultas, foi adotada a
nomenclatura do Sistema Harmonizado (SH), em nível de seis dígitos (SH 6). As
empresas relacionadas no catálogo representaram mais de 80% do volume importado
pelo País anualmente. O CIB está disponível em português, espanhol e inglês.
Entretanto, conforme salientado, as listagens do CIB não são exaustivas. Compreendem
apenas as empresas que se dispuseram a responder questionário encaminhado pela
Funcex, a respeito do perfil importador das firmas brasileiras.
No que tange ao mercado de azeitonas (SH 071120), o CIB mostra a presença de
19 empresas brasileiras importadoras, conforme relacionadas a seguir, em ordem
alfabética, com a respectiva indicação de endereço eletrônico, fax e localização.
Empresas Brasileiras Importadoras de Azeitonas - 2005
Razão Social
Alimenko Imp. e Exp. Ltda.
E-mail
[email protected]
Fax
55 11 6905-2890
UF
Alimentos Zaeli Ltda.
[email protected]
55 44 621-2053
PR
Bm Comercial Ltda.
[email protected]
55 31 3394-1147
MG
Brasfrigo S.A. Centrofrucro
[email protected]
55 34 3218-0403
MG
Camil Alimentos Sa
Camilo Alimentos Ltda
[email protected]
[email protected]
55 11 3649-1100
55 17 3046-9501
SP
SP
Casas Sendas Com. e Ind. S.A.
[email protected]
55 21 2651-9092
RJ
Comercial Hecodil Ltda.
[email protected]
55 11 3312-0596
SP
Comercial Meirinhos Importação e
[email protected]
55 11 3814-4593
SP
Companhia Brasileira de Distribuição
Espabra Generos Alimentícios Ltda.
[email protected]
[email protected]
55 11 3885-1931
55 11 3604-9922
SP
SP
Importadora de Frutas La Violetera Ltda. [email protected]
55 41 3227-8200
PR
Ind. De Conservas Luca Ltda.
[email protected]
55 11 7787-8288
SP
Sanes Brasil Agroindustrial Ltda.
[email protected]
55 21 2584-1701
RJ
Sofruta Ind. Alimentícia Ltda.
[email protected]
55 11 3175-1200
SP
Solo Vivo Ind. e Com. de Fertilizantes
Sulla Know Import. e Export. Ltda.
[email protected]
[email protected]
55 41 2106-0101
55 21 4055-4211
PR
RJ
Supermercados Mundial Ltda.
[email protected] 55 21 2590-6648
RJ
Vale Fértil Inds. Alimentícias Ltda.
[email protected]
PR
55 41 382-6829
SP
Fonte : Catálogo de Importadores Brasileiros – CIB. Disponível em www.braziltradenet.gov.br.
Ainda com referência ao universo de empresas importadoras do produto em
questão, cumpre esclarecer que o MDIC dispõe de relação completa das empresas
brasileiras importadoras do Peru, em 2005. Tal relação, contudo, não permite realizar
consultas utilizando como variável o código dos produtos. O endereço eletrônico da
Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) do MDIC é:
http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/secex/depPlaDesComExterior/indEstisticas/em
ExpImp_Importadoras.php.
12
Endereços Úteis
Dentre outros, poderão ser de interesse os seguintes endereços, cujos dados
completos encontram-se disponíveis na página do Ministério das Relações Exteriores
(http://www.mre.gov.br) ou na BrazilTradeNet (http://www.braziltradenet.gov.br) :
Embaixada da República do Peru em Brasília
Setor de Embaixadas Sul
Avenida das Nações
Quadra 811, lote 43
70428.900 - Brasília - DF
Telefones: (61) 3242.9933 ; 3242.9435 ; 3242.9835
Fax: (61) 3244.9344
Site: www.embperu.org.br
E-mail: [email protected]
Expediente: segunda a sexta-feira – 09 às 13:00h / 15 às 19h
Consulado-Geral do Peru em São Paulo
Rua Venezuela 36, Jardim América
01439.000 - São Paulo
Fone : (11) 3063.5952 ; 3063.5968
Fax : (11) 3063.5726
Consulado-Geral do Peru no Rio de Janeiro
Avenida Rui Barbosa, 314, 2º andar - Flamengo
22250.020 - Rio de Janeiro - RJ
Fone : (21) 2551.4496 ; 2551.6296
Fax : (21) 2551.9796
Embaixada do Brasil em Lima
Avenida José Pardo, 850
MiraFlores
Lima 18 - Peru
Apartado Postal 2405
Telefones : (511) 241.4066 ; (511) 242.7997
Fax : (511) 445.2421
E-mail : [email protected] ; [email protected]
Contatos Institucionais
Relacionam-se, a seguir, endereços de órgãos e entidades ligados ao setor
oleícola, que poderão ser de interesse para exportadores peruanos de azeitonas, e para
importadores brasileiros desse produto. São listados, também, endereços de revistas
brasileiras especializadas em gastronomia e culinária:
•
Entidades ligadas ao setor oleícola
Conselho Oleícola Internacional (COI)
http://www.internationaloliveoil.org
Associação Bras. de Produtores, Importadores e Comerciantes de Azeite de Oliveira
http://www.oliva.org.br/
Guia dos Azeites de Oliva
http://www.azeite.com.br
13
El Portal del Aceite de Oliva
http://www.aceitedeoliva.com
Casa do Azeite de Portugal
http://www.casadoazeite.pt
Aceite de Oliva de España
http://www.asoliva.es
•
Revistas brasileiras especializadas em culinária e gastronomia
http://www.claudiacozinha.abril.com.br/
http://www.gula.com.br/
http://www.revistabareserestaurantes.com.br/
Feiras e eventos no Brasil
As feiras são eventos ricos em oportunidades de negócios. São ambientes
privilegiados para o incremento das relações comerciais, pois reúnem, em um único
local, fornecedores de produtos, serviços e tecnologia, compradores, especialistas do
setor e a imprensa especializada. Tudo isso com a otimização de recursos financeiros e
esforços de vendas, uma vez que as feiras possibilitam o fechamento de negócios
concentrados em local privilegiado, evitando muitas vezes viagens a mais de um estado
ou cidade.
Representam, assim, a possibilidade de demonstrar produtos específicos a um
grande número de pessoas, em um curto período de tempo. Os visitantes em geral,
assim como o público especializado, comparecem para ver e testar lançamentos e,
também, produtos já consolidados. Desse modo, tanto as feiras multissetoriais quanto
aquelas especializadas podem contribuir para alavancar vendas e contatos empresariais.
Tais eventos, portanto, têm mostrado contínua expansão tanto no Brasil quanto em
terceiros países, contribuindo para dinamizar e alavancar vendas de setores específicos.
Nesse sentido, relacionam-se, a seguir, feiras no Brasil direcionadas ao segmento
alimentício, que poderão ser de interesse.
FISPAL TECNOLOGIA – 23ª Feira Intern. de Embalagem & Processos Inds.
Maio de 2007 – A confirmar
Feira Setorial / Internacional / Anual – Setor de alimentos e bebidas
Linha de Produtos e/ou Serviços: embalagem e equipamentos, alumínio,
aço e vidro, cartonadas e corrugadas, codificação e marcação, design,
filmes e películas, insumos, tampas, rolhas e rótulos, automação industrial,
processamento de alimentos e refrigeração, sistemas de armazenagem,
movimentação e logística, etc. Com mais de 1.000 expositores, será aberta
a empresários, das 11h às 20h
Local: Pavilhão de Exposições do Parque Anhembi – São Paulo - SP
Promoção – Fispal Feiras e Produtos Comerciais Ltda.
Tel: (11) 3759-7090
Fax: (11) 3759-7139
E-mail: [email protected]
Site: www.fispal.com
14
FISPAL ALIMENTOS’2007 – 23ª Feira Internacional de Produtos e Serviços
para Alimentação
Junho de 2007 – A confirmar
Feira Setorial / Internacional / Anual – Setor de alimentos e bebidas
Na FISPAL, as divisões food service das principais empresas expõem e
lançam seus produtos. Além da indústria e comércio de alimentos, a
FISPAL recebe a visita de profissionais liberais (nutricionistas,
engenheiros de alimentos, bufeteiras e chefes de cozinha), e de setores
correlatos, como profissionais da construção civil, arquitetura,
decoração, instituições financeiras, entidades de classe, de ensino e
cursos técnicos. A Feira recebe anualmente empresas de todos os
portes e regiões do Brasil e do exterior. É a única Feira da América
Latina que atende todos os segmentos do canal food service.
Com cerca de 1.000 expositores, será aberta a empresários, das 11h às 20h
Local: Pavilhão de Exposições do Parque Anhembi – São Paulo - SP
Promoção – Fispal Feiras e Produtos Comerciais Ltda.
Tel: (11) 3759-7090
Fax: (11) 3759-7139
E-mail: [email protected]
Site: www.fispal.com
AGRISHOW’2007 – 14ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação
Maio de 2007 – A confirmar
Feira Setorial / Internacional / Anual
Setor: Agropecuário, comercial e industrial
Linhas de Produtos e/ou Serviços: máquinas e implementos agrícolas,
sementes, corretivos, fertilizantes, defensivos, sistemas de irrigação,
aviões, combustíveis, lubrificantes, peças, pneus, ferramentas, etc. Com
cerca de 650 expositores será aberta ao público, das 8h às 18h.
Local: Pólo Regional de Desenvolvimento Tecnológico dos Agronegócios –
Ribeirão Preto – SP
Promoção : Publiê Publicações e Eventos Ltda
Tel: (11) 5591-6326
Fax: (11) 5591-6329
E-mail: [email protected]
Site: www.agrishow.com.br
MULTI AGRO 2008 – Agricultura, Alimentação e Abastecimento
Abril de 2008 – A confimar (frequência bienal)
Número de expositores: brasileiros: 120 estrangeiros: 25
Linhas de Produtos: salão de tecnologias para a agroindústria. Participarão
empresas fornecedoras de máquinas e equipamentos agrícolas, insumos,
ferramentas, defensivos, adubação e sementes. O salão é voltado para
atingir principalmente os produtores da região nordeste da Serra Gaúcha,
no estado do Rio Grande do Sul.
Número de visitantes: 15.000 - Área total: 8.500m2
Local: Parque de Eventos de Bento Gonçalves – Rio Grande Sul
Organizador : Newtrade Feira e Negócios Promocionais
Telefone: 11 5572-1221
Fax: 11 5572-5335
e-mail: [email protected]
Site: www.expomultiagro.com.br
1
Tarifa Externa Comum - TecWin 2006 - Acesso em 8/8/06. A Tarifa Externa Comum (TEC) foi
implantada no Brasil pelo Decreto 1343/94. A TecWin é a versão eletrônica da TEC, que contempla o
tratamento tarifário e administrativo aplicado às importações brasileiras. É atualizada diariamente via
internet e está disponível em www.aduaneiras.com.br.
15
2
3
4
5
Disponível em www.casadoazeite.pt – acesso em 8/8/06.
Disponível em http://europa.eu.int/comm/agriculture/prom/olive/medinfo/pt – Acesso em 8/8/06.
Disponível em www.globorural.com.br – acesso em 8/8/06.
Disponível em www.faostat.fao.org – Acesso em 8/8/06.
6
United States Department of Agriculture (USDA) – Disponível em www.usda.gov – acesso em 8/8/06.
7
www.globorural.com.br – Acesso em 9/8/06.
8
Disponível em http://www.oliva.org.br/ – acesso em 9/8/06.
9
www.desenvolvimento.gov.br – Acesso em 9/8/06. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior (MDIC) mantém o sistema AliceWeb. O AliceWeb disponibiliza estatísticas, em meio
eletrônico, das importações e exportações brasileiras, por produtos, países de destino ou origem, bem
como modalidades de transporte. Para tanto, utiliza o Sistema Harmonizado de Designação e de
Codificação de Mercadorias, ou simplesmente Sistema Harmonizado (SH).
10
TecWin – acesso em 10/8/06.
11
PIS/Pasep – Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do
Servidor Público – Disponível em www.receita.fazenda.gov.br.
12
Cofins – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social. Disponível na página da Secretaria
da Receita Federal (SRF), em www.receita.fazenda.gov.br.
13
Disponível em www.aladi.org – acesso em 10/8/06.
14
TecWin – acesso em 11/8/06; www.anvisa.org.br – acesso em 11/8/06.
15
Disponível em www.mdic.gov.br.
16
Disponível em www.anvisa.gov.br.
17
“Catálogo de Importadores Brasileiros – CIB”. Disponível na BrazilTradeNet/PSCI.
Brasília, agosto de 2006.
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