25 de Julho - Quarta-feira - FEI

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25 de Julho - Quarta-feira - FEI
26 de JULHO de 2012
Ensinar e Aprender na Universidade Católica – Educar e Formar.
Federação Internacional de Universidades Católicas | Centro Universitário da FEI
LÍDERES DISCUTEM RELAÇÃO ALUNO/PROFESSOR
E INTERDISCIPLINARIDADE NO 3º DIA DO EVENTO
25/07
Ensinar e aprender
no século XXI
Unindo os
conhecimentos
Imagens do terceiro dia
da Assembleia
Teaching and learning in the
21st century
Joining knowledge
Photos of the third day of the
Assembly
Uniendo conocimientos
Enseñar y aprender en el siglo XXI
Fotos del tercero dia de la Asamblea
Unir les connaissances
Enseigner et apprendre au
XXIème siècle’
2-3-4-5
Photos du troisième jorn de
l’Assembleé
6-7-8-9
10-11-12
2
24ª Assembleia Geral
ENSINAR E APRENDER
NO SÉCULO XXI
POR QUE O JOVEM DE HOJE PRECISA SE
COMUNICAR COM O MUNDO TODO EM BUSCA
DE RESPOSTAS QUE PODEM SER RESPONDIDAS
PELO SEU PRÓPRIO PROFESSOR, A POUCOS
METROS DE DISTÂNCIA?
A
relação entre os dois
principais
personagens de uma universidade, aluno e professor é
o que muitas vezes define
a qualidade profissional de
ambos os lados, e consequentemente da instituição
de ensino em que fazem
parte. Mas essa relação tem
mudado muito nos últimos
anos e a maneira como essas mudanças precisam ser
enfrentadas foi o que o Prof.
Manuel Joaquim Pinho Moreira de Azevedo, da Universidade Católica Portuguesa
– Portugal abordou em sua
palestra “O Relacionamento
Professor/Estudante no Século XXI” e que também foi
debatida pelo professor da
Faculté Universitaires Notre-
Dame de La Paix – Belgium,
Ives Poullet.
A inserção da tecnologia
foi, mais uma vez, um dos
pontos abordados pelo professor Manuel Joaquim em
sua palestra como fator de
influência na relação atual
do aluno e professor. Segundo ele, o papel do professor
em um triân­gulo aluno, aula
e mestre, é no sentido figurado, ‘morto’ e explica o porquê. “Atualmente o cenário
de uma sala de aula é um Power Point com alguns pontos
da matéria no lugar do quadro negro e o aluno fazendo
anotações para, mais tarde,
caso julgue necessário, buscar as respostas no universo
eletrônico, área de total conhecimento dos jovens. Em
outras palavras, o terceiro
lado deste triângulo, que é o
mestre, torna-se desnecessário”, diz o palestrante.
Mas até que ponto essa
distância na relação professor e aluno pode ser considerada apenas uma responsabilidade do educador? Para
o professor Ives Poullet, mesmo que o cenário de uma
sala de aula seja outro, ou
seja, onde um professor compartilha de seu conhecimento pleno sobre determinada
disciplina é possível encontrar um aluno se distraindo
com uma dessas modernidades eletrônicas, capazes de
levar o aluno da sala de aula
para o outro lado do mundo
sem que o seu corpo saia do
lugar. Neste caso, segundo o
professor, o ‘morto’ no triângulo é o aluno.
O professor Ives acredita
também que a tecnologia é
benéfica para a educação,
desde que ela não seja compreendida como uma forma
prática do conhecimento.
Para ele, a busca pelo saber e por uma resposta não
pode parar no primeiro click,
ou seja, é preciso avançar,
ser crítico, buscar o porquê
do que se está respondendo, e é aí que entra o novo
professor para o novo aluno.
“Se queremos que os nossos
alunos sejam mais críticos,
mais famintos pelo saber,
questionadores, precisamos
criar perguntas que os façam
pensar, questionar e que os
induzam a prosseguir além
do primeiro click. O novo
professor para o novo aluno
precisa extrair o melhor dele
utilizando as ferramentas
deste novo aluno”, completou o professor Ives.
As Universidades também
precisam entender o seu papel neste contexto. Segundo
o professor Manuel Joaquim,
as instituições precisam
acompanhar de perto esta
interação do aluno e professor. Para ele não existe mais
neutralidade por parte da reitoria, mas sim a necessidade
de se reinventar e de buscar
uma maneira de dizer aos
seus alunos: ‘Eis me aqui’.
“A universidade é uma praça
cultural de encontro humano, seja pelo conhecimento
ou pelo pessoal e, tanto nós,
educadores, como os nossos
alunos precisamos ser desafiados a nos reinventarmos,
ou estaremos fadados a sermos meras peças dentro de
catedrais”, disse o professor
Manuel Joaquim.
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24ª Assembleia Geral
TEACHING AND LEARNING IN
THE 21ST CENTURY
WHY DO TODAY’S YOUNG PEOPLE NEED TO
COMMUNICATE WITH THE ENTIRE WORLD TO
FIND ANSWERS THAT COULD BE ANSWERED
BY THEIR OWN TEACHER, JUST A FEW METERS
AWAY?
T
he relationship between the two main characters at a university,
the student and teacher, is
oftentimes what defines the
professional quality of both
sides and, as a result, the
learning institution of which they are part. Yet, this
relationship has changed
significantly in recent years.
Prof. Manuel Joaquim Pinho
Moreira de Azevedo, from
the Universidade Católica
Portuguesa – Portugal, discussed how these changes
need to be faced in his talk
on “The Teacher/Student
Relationship in the 21st Century,” a topic which he debated with Prof. Ives Poullet
from the Faculté Universitaires Notre-Dame de La Paix –
Belgium.
The use of technology
was once again a point of discussion for Prof. Manuel Joaquim in his talk on how this
factor influences the current
student-teacher relationship.
According to Joaquim, the
professor holds a ‘dead’ role,
in the figurative sense, in the
student-classroom-teacher
triangle. He explained why.
“Right now, the situation in
a classroom is a PowerPoint,
with some subject points instead of the blackboard, and
students taking notes so that,
later, if they find it necessary,
they can look for answers in
the electronic world, an area
that young people are totally
familiar with. In other words,
the third side of this triangle,
or the teacher, becomes unnecessary,” said the speaker.
But how much can this
professor-student
relationship be considered the
educator’s
responsibility
alone? For Prof. Ives Poullet, even if it is a different
classroom situation, that is,
where the teacher shares
his or her full knowledge on
a certain subject, it is possible to find a student messing
around with these modern
electronics, which can take
students from the classroom
to the other side of the world
without having to physically
go anywhere. According to
the professor, in this case the
‘dead’ one in the triangle is
the student.
Prof. Ives also believes
that technology is beneficial
to education, provided it is
not understood as a practical
form of knowledge. For him,
the search for knowledge and
for an answer cannot stop
with the first click; in other
words, you need to move
forward, be critical, look for
the why behind the answer,
and that is where the new
teacher comes in for the
new student. “If we want our
students to be more critical,
hungrier for knowledge, inquisitive, we need to create
questions that make them
think and question, leading
them to move beyond the
first click. The new teacher
needs to bring the best out
of the new student, using
this new student’s tools,”
added Prof. Ives.
The Universities also
need to understand their
role in this context. According to Prof. Manuel Joaquim, the institutions need
to closely follow this interaction between student and
teacher. For him, there is no
longer neutrality by deans,
but rather a need to reinvent
and look for a way to tell
students: ‘This is me here.’
“The university is a cultural
meeting place for humans,
whether because of knowledge or people, and both
we, as educators, and our
students need to be challenged to reinvent ourselves, or
we will be destined to be nothing more than figures inside of cathedrals,” said Prof.
Manuel Joaquim.
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24ª Assembleia Geral
ENSEÑAR Y APRENDER EN EL
SIGLO XXI
¿POR QUÉ LOS JÓVENES DE HOY EN DÍA
SIENTEN LA NECESIDAD DE COMUNICARSE CON
EL MUNDO ENTERO PARA ENCONTRAR LAS
RESPUESTAS QUE SUS PROFESORES PUEDEN
DARLES?
L
a relación enseñante/
enseñado en el siglo XXI
ha sido el tema central
de la mañana del miércoles
25 de julio. El Prof. Joaquim
Azevedo, Presidente del campus de Porto de la Universidad Católica de Portugal preparó su conferencia en base
al contexto sociocultural europeo.
En particular, llamó la
atención sobre el hecho
que las instituciones de enseñanza superior son hoy
en día gestionadas como
empresas estratégicas en el
mercado global, en vez de
ser concebidas como lugares
de formación integral de la
persona. Las universidades
europeas siguen una lógica
marcada por la agenda económica. Para las universidades católicas, ello constituye
una fuente importante de
preocupación, lo que apela
a reflexionar detenidamente.
En este contexto, pensar la
relación profesor-estudiante
puede parecer « exótico » y
bastante anticuado.
Esta relación « profesor-estudiante » implica comprender a la juventud que
llega a la universidad con un
saber que los enseñantes
no acaban de aprehender
adecuadamente.
Nuestra
juventud es el reflejo de la
inquietud propia de estos
tiempos, de la crisis y de la
incertidumbre
dominante
que hace que su futuro sea
incierto. Un sentimiento de
impotencia que la impide actuar, de ahí la insatisfacción
y la indignación.
El Prof. Manuel Joaquim
Azevedo ha igualmente abordado, en el transcurso de
su intervención, el uso de
la tecnología, la cual influye
en la relación enseñante-enseñado en la actualidad.
A su parecer, el profesor tiene un papel pasivo (« Dead
role » en sentido figurado)
en el triángulo « Estudiante-Saber-Enseñante ». Prosigue
explicando que hoy en día
un PowerPoint de presentación substituye la pizarra, de
manera que los estudiantes
que toman notas pueden, en
caso de ser necesario, buscar respuestas en el mundo
virtual. Mundo que dominan
a la perfección ; lo que lleva a la supresión del tercer
vértice del triángulo : el enseñante.
El Prof. Yves Poullet, Rector de las Facultés Universitaires Notre-Dame de la Paix,
especialista de las NTICs y
del Derecho de Internet ha
evocado otra faceta de la
problemática, formulando de
entrada la pregunta siguiente : « ¿Se debe educar con o
sin internet? »
Ha basado su reflexión en
los escritos de Michel Serres,
quien invita a dialogar mejor
con esta nueva generación
que ha inventado una nueva
manera de vivir juntos. La
universidad tiene el deber de
utilizar este nuevo modo de
acceder a la información. El
enseñante comete un grave
error si no toma en cuenta
esta realidad estudiantil.
Debe enseñar de forma diferente.
Según el respondente,
tenemos que tomar en consideración esta juventud con
el fin de proponer un nuevo
tipo de enseñanza, poniendo
dichos instrumentos tecnológicos a su servicio. La universidad debe, por tanto, colocar internet en el centro de
sus preocupaciones pedagógicas. El nuevo papel del
enseñante consiste en servir
de enlace con el estudiante.
Debe ser humilde, guía y moderador.
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24ª Assembleia Geral
ENSEIGNER ET APPRENDRE AU
XXIÈME SIÈCLE’
POURQUOI LES JEUNES D’AUJOURD’HUI
ONT-ILS BESOIN DE COMMUNIQUER AVEC LE
MONDE ENTIER POUR TROUVER LES RÉPONSES
QUI PEUVENT ÊTRE DONNÉES PAR LEURS
ENSEIGNANTS
L
a relation enseignant/
enseigné au XXIème
siècle a été le thème de
la matinée du mercredi 25
juillet. Le Prof. Joaquim Azevedo Président du Campus
de Porto de l’Université Catholique du Portugal a construit son propos à partir du
contexte socio-culturel européen.
Il a notamment attiré
l’attention sur le fait que les
institutions d’enseignement
supérieur sont aujourd’hui
gérées comme des entreprises stratégiques dans le
marché global plutôt que
comme des lieux de formation intégrale de la personne.
Les universités européennes
suivent une logique marquée
par l’agenda économique.
Pour les universités catholiques, cela constitue une
préoccupation et appelle à
une profonde réflexion. Dans
ce contexte, penser la relation professeur-étudiant peut
apparaître « exotique » et assez démodée.
Cette relation « professeur-étudiant » implique de
comprendre cette jeunesse
qui arrive à l’université avec
un savoir mal appréhendé par
les enseignants. Notre jeunesse transpire l’inquiétude
de son temps, la crise et
l’incertitude dominante qui
rend son futur incertain. Un
sentiment d’impuissance qui
la rend incapable d’agir, d’où
l’insatisfaction et l’indignation.
Le Pr Manuel Joaquim Azevedo a également abordé lors
de son intervention l’usage
de la technologie. Celle-ci influence la relation enseignant-enseigné aujourd’hui. Selon
lui, le professseur tient un rôle
passif (« Dead role » au sens
figuratif) dans le triangle « Etudiant-Savoir-Enseignant ». Il a
alors expliqué qu’aujourd’hui
un Power Point présentant a
remplacé le tableau noir, de
sorte que les étudiants qui
prennent des notes, peuvent
si nécessaire chercher des
réponses dans le monde virtuel. Monde, qu’ils maîtrisent
parfaitement. Ce qui a pour
conséquence de supprimer
le troisième côté du triangle :
l’enseignant.
Le Professeur Yves Poullet,
Recteur des Facultés Universitaires Notre-Dame de la Paix,
spécialiste des NTICs et du
Droit de l’internet a livré un
contrepoint dans lequel il a
posé d’entrée la question suivante :« Faut-il éduquer avec
ou sans internet ? »
Il a appuyé sa réflexion sur
les écrits de Michel Serres qui
invite à mieux dialoguer avec
cette génération nouvelle
qui a inventé une nouvelle
manière de vivre ensemble. L’université a le devoir
d’utiliser ce nouvel accès à
l’information.
L’enseignant
commet une faute grave s’il
ne prend pas en compte cette réalité étudiante. Il doit enseigner autrement.
Selon lui, il faut s’appuyer
sur cette jeunesse pour créer
un nouvel enseignement,
en mettant ces outils technologiques à son service.
L’université doit alors accepter de mettre l’Internet au
centre des préoccupations
pédagogiques. Le nouveau rôle de l’enseignant est
de servir d’interface avec
l’étudiant. Il doit être humble,
guide et modérateur.
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24ª Assembleia Geral
UNINDO OS CONHECIMENTOS
EXPERIÊNCIAS, SOLUÇÕES E DESAFIOS
PARA QUE A INTERDISCIPLINARIDADE
DEIXE DE SER APENAS UM DIÁLOGO E SE
TORNE UMA AÇÃO
O
diálogo entre as disciplinas foi o tema de
discussão durante a
mesa redonda “Conexões do
Conhecimento”, com a participação dos professores Greg
Craven – Australian Catholic
University – Austrália, Thérèse Lebrun – Universidade Católica de Lile – França e Thomas Chathamparampil, c.m.i
da Christ University – Índia.
Em uma mesa redonda os
professores compartilharam
um pouco da experiência de
suas universidades em relação ao diálogo entre as disciplinas. A professora Thérèse,
da Universidade de Lili, falou
sobre como os departamentos de engenharia, ciências
sociais e medicina da universidade em que atua trabalham juntos em prol dos mais
necessitados, em especial
os idosos. “A medicina entra
com seus conhecimentos na
área da saúde, a engenharia
no desenvolvimento de materiais e soluções de acessibilidade e a ciências sociais
trabalha o psicológico, o acolhimento. Todos dão a sua
parcela de conhecimento em
prol dos mais necessitados”,
relatou a professora.
Já na Índia o professor
da Christ University, Thomas
Chathamparampil, c.m.i. explica que, mesmo sendo todas universidades católicas,
as instituições do país possuem uma diversidade de
ideias muito grande, devido
ao fato de estarem situadas
em estados diferentes e possuírem outras culturas, por
isso a dificuldade em tornar
o diálogo entre as disciplinas
uma realidade. Mas isso não
impediu que outras possibilidades de diálogos fossem
criadas. “Nós desenvolvemos
um comitê com professores
de graduação, mestrado e
doutorado de diversas universidades católicas e buscamos soluções e ideias para
assuntos não acadêmicos,
mas para questões humanísticas, afinal, nós não preparamos alunos apenas para o
mundo profissional, preparamos esses jovens para a vida
também, e quando falamos
em valores humanos todas
as disciplinas estão unidas”,
contou o professor.
Considerada uma questão
essencial a ser trabalhada
nas universidades católicas,
a interdisciplinaridade, na
visão do professor Greg Craven, da Australian Catholic
University – Austrália esbar-
ra muitas vezes na lealdade
de cada disciplina em não se
abrirem, justamente para não
serem cobradas e criticadas,
e também, pelo fato de muitas áreas estarem em níveis
diferentes, como a medicina
e a enfermagem, exemplificou
o professor. Ele explica que a
medicina trabalha com a pesquisa da cura, já a enfermagem com os cuidados do paciente, mas lembra que todas
tem a mesma importância e
que ambas dependem uma
da outra. “Uma cirurgia de
sucesso realizada pelo melhor médico não teria êxito se
o paciente não estivesse sob
os cuidados de um enfermeiro. O que precisa ser trabalhado neste contexto todo não é
o diálogo entre as disciplinas
mas um diálogo de disciplinas”, disse o professor Greg.
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24ª Assembleia Geral
JOINING KNOWLEDGE
EXPERIENCES, SOLUTIONS AND CHALLENGES
SO THAT INTERDISCIPLINARITY BECOMES AN
ACTION AND STOPS BEING JUST DIALOGUE
T
he dialogue between
disciplines was the topic of discussion during
a roundtable on “Knowledge
Connections,” with participation from Professors Greg
Craven – Australian Catholic
University – Australia, Thérèse Lebrun – Lille Catholic
University – France, and
Thomas Chathamparampil,
c.m.i., from Christ University
– India.
At the roundtable, the
tea­
chers shared a little of
their universities’ experience
in relation to the dialogue between disciplines. Professor
Thérèse, from Lille Catholic
University, spoke about the
engineering, social sciences
and medicine departments
at the university where she
works with those most in
need, particularly the elderly.
“Medicine contributes with
its know-how in the health
area, engineering in development of materials and
accessibility solutions, and
social sciences works with
psychology, reception. They
all do their part on behalf of
those most in need,” said the
professor.
While in India, Professor
Thomas Chathamparampil,
c.m.i., of Christ University, explains that even though they
are all Catholic universities,
the country’s institutions
have a vast diversity of ideas, because they are located
in different states and have
other cultures. This is what
makes it hard for interdisciplinary dialogue to become
a reality. Yet this has not
stopped other dialogue possibilities from being created.
“We have developed a committee with undergraduate,
master’s and doctoral professors from various Catholic
universities, and we look for
solutions and ideas not for
academic matters, but for humanistic issues; after all, we
are not preparing students
for the professional world
alone, we are also preparing
them for life, and when we
talk about human values, all
disciplines are united,” said
the professor.
Interdisciplinarity is considered to be an essential matter for Catholic universities to
work on in the view of Professor Greg Craven, of Australian Catholic University – Australia. Craven often comes
up against the loyalty in each
discipline, where they remain
closed off, precisely because
they do not want to be held
responsible and criticized, as
well as because many areas
are on different levels, such
as medicine and nursing,
examples given by the professor. He explains that medicine works with researching
the cure, while nursing cares
for the patient; but, he notes
that all are equally important
and depend on one another.
“A successful surgery done
by the best doctor will not
be successful if the patient
is not under a nurse’s care.
What needs to be worked on
in this entire context is not interdisciplinary dialogue, but
a dialogue of disciplines,”
said Professor Greg.
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24ª Assembleia Geral
UNIENDO CONOCIMIENTOS
EXPERIENCIAS, SOLUCIONES Y DESAFÍOS PARA
QUE LA INTERDISCIPLINARIDAD DEJE DE SER
UN MERO DIÁLOGO Y SE CONVIERTA EN ACCIÓN
E
l diálogo entre disciplinas
fue el tema de discusión
de la mesa redonda sobre “Las conexiones del saber”, que contó con la participación de los profesores Greg
Craven (Australian Catholic
University, Australia), Thérèse
Lebrun (Université Catholique de Lille, Francia) y Thomas Chathamparampil, c.m.i.
(Christ University, India).
En esta mesa redonda, los
profesores compartieron algunas de sus experiencias en
relación con el diálogo entre
disciplinas en sus propias universidades. La Profa. Thérèse
Lebrun, de la Université Catholique de Lille, contó cómo los
departamentos de ingeniería,
ciencias sociales y medicina
de la universidad que preside trabajan juntos en pro de
los más necesitados, especialmente los ancianos. “La
medicina aporta sus conocimientos al área de la salud,
la ingeniería contribuye al
desarrollo de materiales y de
soluciones de accesibilidad,
y las ciencias sociales tratan
cuestiones de orden psicólogo. Todas estas disciplinas
ponen su conocimiento al
servicio de los más necesitados”, señaló la profesora.
En India, el Prof. Thomas
Chathamparampil, c.m.i., de
Christ University, cuenta que
las universidades católicas
del país, aún siendo todas
católicas, poseen una gran
diversidad de ideas por el
hecho de estar localizadas
en estados diferentes y tener
culturas distintas. De ahí la
dificultad de hacer realidad
el diálogo entre disciplinas.
No obstante, ello no impidió
que otras posibilidades de diálogo se concretizasen. “He-
mos creado un comité con
profesores de segundo ciclo,
de máster y de doctorado de
varias universidades católicas, y buscamos soluciones
e ideas no tanto para cuestiones académicas como para
cuestiones humanísticas. A
fin de cuentas, nosotros no
preparamos a los alumnos
únicamente para el mundo
laboral, sino que ante todo
los preparamos para la vida,
y cuando nos referimos a
valores humanos, todas las
disciplinas se encuentran
unidas”, observó el profesor.
En opinión del Prof. Greg
Craven, de la Australian Catholic University (Australia),
es esencial que en las universidades católicas la interdisciplinaridad sea una realidad.
Parece ser que a menudo
las disciplinas son reacias a
abrirse, ello con el fin de evi-
tar así exigencias y críticas, y
también porque muchas se
encuentran en niveles diferentes, como es el caso de la
medicina y de la enfermería,
ejemplificó el profesor. Así,
mientras que la medicina
tiene por objetivo curar al
paciente, la enfermería se
ocupa de cuidar de él; esto
dicho, el profesor recuerda
a los asistentes que ambas
disciplinas tienen la misma
importancia y que dependen
la una de la otra. En este sentido, el profesor comenta que
ni siquiera el mejor médico
podría curar a un paciente de
no estar éste recibiendo los
cuidados adecuados por parte de un enfermero. En este
contexto, lo que se debe por
tanto alentar no es el diálogo
entre disciplinas, sino un diálogo de disciplinas, concluye
el Prof. Craven.
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24ª Assembleia Geral
UNIR LES CONNAISSANCES
EXPÉRIENCES, SOLUTIONS ET DÉFIS POUR QUE
L’INTERDISCIPLINARITÉ DEVIENNE UN DIALOGUE
VÉRITABLE CONVERTI EN ACTIONS
L
e dialogue des disciplines a été abordé lors de
la table ronde intitulée
« les connections du savoir
». Y participaient le Pr Greg
Craven (Australian Catholic
University, Australie), la Pr
Thérèse Lebrun (Université
Catholique de Lille, France)
et le Pr Thomas Chathamparampil, c.m.i. (Christ University, Inde).
Les intervenants ont partagé avec la salle quelques
unes de leurs expériences
en matière de dialogue des
disciplines. Thérèse Lebrun
a expliqué comment les
départements d’ingénierie,
de sciences sociales et de
médecine de son université,
travaillent ensemble au sein
d’instituts transversaux sur
les problèmes de vieillisse-
ment et de grande pauvreté.
Par exemple a-t-elle dit “la
médecine apporte ses connaissances dans le domaine de la santé, l’ingénierie
contribue au développement
d’outils et de solutions en matière d’accessibilité et enfin
les sciences sociales abordent
les questions psychologiques.
Toutes ces disciplines mettent
leurs connaissances au service des plus défavorisés”.
En Inde, Thomas Chathamparampil, c.m.i., nous a entretenu du fait que les universités
catholiques du pays, bien que
catholiques, montrent une
grande diversité, en raison
de leur localisation dans des
Etats différents et de leurs
cultures différentes. De là, la
difficulté d’un dialogue entre
les disciplines. Néanmoins,
selon lui, cette possibilité de
dialogue peut exister : « Nous
avons créé un Comité avec
des professeurs enseignant
en second cycle, en master
et en doctorat de différentes
universités catholiques, et
pour rechercher des solutions
et des idées, pas tant pour
des questions académiques
que pour des questions humanistes. En fin de compte,
nous ne préparons pas seulement les étudiants au monde du travail mais avant tout
pour les préparer à la vie et
quand nous nous référons
aux valeurs humaines, toutes
les disciplines s’unissent”.
Selon Greg Craven, il
est essentiel, qu’au sein
des universités catholiques,
l’interdisciplinarité devienne une réalité. Souvent les
disciplines sont réticentes à
s’ouvrir afin de ne pas être
soumises à des exigences et
des critiques, mais aussi parce que beaucoup se trouvent
à des niveaux différents. Il
cite alors en exemple le cas
d’une faculté de médecine et
d’une école d’infirmières : si
le médecin guérit, l’infirmière
soigne. Cela dit le professeur Craven nous rappelle
que les deux disciplines se
complètent. En ce sens, le
meilleur médecin ne peut
soigner sans l’assistance de
l’infirmière. Dans ce contexte, ce qui doit être recherché
n’est pas tant un dialogue
entre disciplines, mais un
dialogue des disciplines.
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Créditos
Setor de Comunicação e Marketing do Centro
Universitário da FEI e Setor de Comunicação da FIUC
Communication and Marketing Department of FEI
University and Communication Department of IFCU
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www.facebook.com/centrouniversitariodafei
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Textos: Fabrício Fernando Bomfim - Diagramação: Cleonice Molina Matos
Fotos: Ilton Barbosa - Tradução: Secretaria da FIUC

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