Onde estará Danica daqui a um ano? Na F1?

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Onde estará Danica daqui a um ano? Na F1?
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Onde estará Danica daqui a um ano? Na F1?
Há um ano, Danica Patrick estava no Japão conquistando a primeira vitória de uma mulher em uma competição da Fórmula
Indy.
Neste final de semana, ela estará em um subúrbio litorâneo de Los Angeles, pilotando no Grande Prêmio Toyota de
Long Beach. Mas a pergunta na boca do povo do círculo de corridas é onde ela estará daqui a um ano. Patrick é uma
piloto/garota de capa/modelo de traje de banho determinada que revolucionou as 500 milhas de Indianápolis em 2005,
aos 23 anos, liderando a corrida por 19 voltas e terminando em quarto, conquista sem precedentes para uma mulher.
Desde então, ela se tornou o símbolo da Indy, seu trunfo de maior apelo comercial e uma piloto da talvez melhor equipe,
a Andretti Green. Mas seu contrato com a Andretti Green termina nesta temporada e as especulações sobre a próxima
curva da carreira de Patrick estão esquentando. Será que ela vai continuar na Indy? Será o circuito nômade da Fórmula
1 uma opção? Ou será que ela vai passar para os stock cars da Sprint Cup da Nascar, a mais rica e visível liga de corrida
dos Estados Unidos? "Estou lisonjeada por todos estarem curiosos", disse Patrick, que terminou em 19º na primeira
etapa da temporada da Indy em 5 de abril, em Saint Petersburg, Flórida. "Também é interessante para mim. Fico onde
estou? Tento mudar? É uma questão de avaliar as opções, algo que qualquer pessoa de negócios pode fazer". As opções
mais interessantes são a Nascar, as grandes ligas automotivas da América do Norte e a boa e velha cidadela das
corridas masculinas. Nunca houve nenhuma mulher que tenha vencido a Sprint Cup, nem que tivesse corrido uma
temporada inteira. E jamais um piloto da competição apareceu na edição de roupas de banho da Sports Illustrated, duas
vezes, usando biquíni e salto-alto. "Ela causaria um impacto enorme na NASCAR", disse Humpy Wheeler, presidente da
consultoria Wheeler Co. e ex-presidente do circuito Lowe¿s Motor Speedway, na Carolina do Norte. "O público da
Nascar é 60% formado por homens, e eles gostam dos atuais pilotos, mas não existe nenhum tão bonita". Max
Muhleman, diretor da Private Sports Consulting em Charlotte, Carolina do Norte, concorda. "Ela seria uma máquina de
vender ingressos, ninguém duvida disso", disse. "Ela arrasaria as catracas. Como uma mulher e uma garota bonita, ela
seria um tipo especial de sensação". A popularidade e o nível de reconhecimento de Patrick parecem adequados à Nascar,
segundo dados compilados pela Millsport, uma consultoria de patrocínios em Charlotte. Ken Cohn, vice-presidente da
sede regional, disse que o índice Davie Brown da consultoria - que mede "a capacidade de uma celebridade de
influenciar a afinidade com uma marca e a intenção de compra do consumidor" - mostra que Patrick está entre os três
pilotos da atualidade que geram mais de 50% de reconhecimento nos Estados Unidos. Os outros são as estrelas da
Nascar Jeff Gordon e Dale Earnhardt Jr. "E ela não é só conhecida; gostam dela", escreveu por e-mail Cohn,
acrescentando que Patrick ficou com o quarto lugar em popularidade. "A entrada de Danica na Nascar certamente daria
ao esporte um forte impacto de marketing¿, disse Cohn. "E daria à Nascar uma das maiores histórias do ano, gerando
uma quantidade importante de cobertura na mídia, interesse de consumidores e fãs e atenção das empresas".
Popularidade não garante sucesso. Vários dos principais pilotos da Indy que migraram para a Nascar têm tido
dificuldades, como Dario Franchitti, Juan Pablo Montoya e Sam Horish Jr. Alguns sugerem que Patrick estaria mais bem
servida aceitando o melhor acordo que conseguir na Indy. "Ela está exatamente onde precisa estar", disse Eddie
Gossage, presidente do circuito Texas Motor Speedway, que recebe as corridas da Nascar e da Indy. "Adoraria passar
a ela o troféu de campeã de uma corrida da Indy aqui. Acredito que seria um erro horrível ela ir para a Nascar",
acrescentando que ele considera Patrick "sem dúvida uma das duas ou três atletas femininas mais conhecidas no
mundo". Janet Guthrie, 71, foi pioneira no automobilismo americano na década de 1970, quando se tornou a primeira
mulher a competir nas principais corridas e na Nascar. "Ela deveria ficar onde está", disse Guthrie. "Ela se encontra na
melhor das situações na Indy, e tem a vantagem de estar em uma das poucas equipes capazes de ganhar". Patrick, no
entanto, deixou claro que se vê tanto como uma marca quanto como piloto, e que considerações comerciais influenciam
onde ela vai pilotar em 2010. "Algo em que penso é o nível de exposição que se consegue na NASCAR com os
resultados e a audiência", disse. "Os números deles são muito maiores do que os nossos, e isso vem com uma legião
de fãs, mais popularidade e mais acordos publicitários. Então acredito que seria uma forma de crescimento
exponencial". Guthrie disse que nunca correu pelo dinheiro e pareceu desapontada pela possibilidade de Patrick estar
voltada a um imperativo tão financeiro. "Como muita gente, realmente lamento essas fotos sensuais circulando para
sempre na web", disse Guthrie, se referindo à presença de Patrick na Sports Illustrated e outras revistas. "Mas se é isso
que ela procura, funcionou para ela. Ela ganhou, o que, US$ 7 milhões no ano passado?" Patrick disse que vê a Fórmula
1 como um lugar improvável para ela, pois não quer viajar pelo mundo. E existem elementos na experiência da Nascar
que a preocupam, como a duração da competição, 36 corridas, enquanto a Indy tem 18. Ela disse ainda que precisaria
entrar em uma equipe de elite da Nascar para ter uma expectativa mínima de sucesso. Mas um aceno da Indy à Patrick
pode responder a pergunta de onde ela vai correr em 2010. "Estou animada para ver o que vai acontecer e quem vai
mostrar interesse", ela disse.
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Produzido em: 29 September, 2016, 14:36