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A RAZÃO
JUNHO / 2015
PÁGINA 5
Reportagem
RC festeja 80 anos
de ação no Recife
Racionalistas cristãos
co memoraram em reunião
cívico-espiritualista, com
muita alegria e emoção, os
80 anos de fundação da
Filial Recife (PE) do Ra cionalismo Cris tão. Encer rando a série de discursos
em que os orado res lembraram os pioneiros e discorreram sobre a história da
Casa, seu presidente, Fran cisco Ivo de Oliveira, afirmou que, como o co nhe cimento humano avançou
muito nos últimos séculos,
a Doutrina é o resultado de
uma conquista no campo do
saber e da espiritualidade.
O presidente lembrou
que Gregório Caldas iniciou
os trabalhos de um corres pondente do Racionalismo
Cristão em Recife em 1935,
a acrescentou que, como é
natural em uma jornada
des sa envergadura, houve
obstáculos que foram vencidos graças à garra de seus
líde res e militância. “Sem
esta qualidade não teríamos
che gado aos 80 anos de
exis tência”, afirmou.
Disse o presidente: “Merece destaque a aquisição do
local deste prédio, com a reforma da casa que existia e
promoção do correspondente a filial, em novembro
de 1957, sob o comando de
Sebastião
Camelo
de
Araújo, que foi presidente
de 1948 a 1968.” O prédio
foi inaugurado por Antonio
Cottas em março de 1973,
acompanhado das filhas e
de grande comitivia da Ca sa-Chefe.
“Hoje é um dia também
de agradecimentos aos mi litantes e assistentes pela
confiança e presença nas
nossas reuniões”, concluiu.
O representante regional
para o Nordeste do Brasil,
Joaquim Alves Neto, fez um
passeio ao passado da Filial
aniversariante através de
uma exposição fotográfica
que foi montada na Casa,
exibindo a alegria, a espe rança e as rea lizações alcançadas pelas pessoas retratadas.
O representante regio -
nal comentou que havia, na
exposição a foto tirada em
novembro de 1957 da fachada simples da antiga Casa
que, com uma boa reforma,
foi inaugurada e promovida
de correspondente a filial
do RC. Já nas fotografias
de março de 1973, observase que o prédio simples foi
demolido, dando lugar a
uma nova casa, com salão
consi derável.
Viajando nas imagens
fotográficas, Joaquim Alves
Neto citou em detalhes do
antigo jardim, com o mandacaru e as flores regionais
que por necessidade foi
transformado em estacionamento para veículos. Re feriu-se ao jambeiro que
cresceu no quintal, floriu e
ainda dá frutos e que abriga
em suas raízes as cinzas do
corpo físico de seu seme ador, Luiz Lopes Farinha,
cidadão português e be nemérito da Filial Recife.
Assim concluiu sua intervenção o representante
regional: “Esta é a doutrina
que escolhemos para nos
educar e a nossa família.
Apren der a vencer a nós
mesmos. Sermos livres e
sem amarras, sem limitações
causadas por crenças adversas ao bom senso e a ra cionalidade cristã.”
Discursaram também
Maria de Fátima Aguiar Alves, Maria Adélia Gomes
Cor reia de Melo, Josefa
Evaristo de Souza Medeiros,
Fabiana Monteiro de Melo,
Vera Lú cia Vigand Bento,
Lucrecia Re zende Gomes,
Emmanuel Vi tor Bispo
Pereira e Laudenice da Silva
Campos.
Participaram da reunião
comemorativa, entre outros
visitantes, Mário Gonçalves
Siqueira, Nerci Siqueira Soares e Claudia Gonçalves
Siqueira, todos da filial
Arcoverde (PE); Valdenice
Ferreira da Silva, presidente
do Correspondente João
Pessoa (PB); Maria Helena
da Silva Campos e as filhas
Laudenice e Denise, do grupo de racionalistas cristãos
da cidade de Barreiros (PE).
LUAR
R E P R E S E N TA Ç Õ E S
Persianas verticais e
horizontais, novas e
refor madas, painéis, toldos,
esquadrias de alumínio
em geral. Fazemos também
aplicações de insulfilm.
Luiz Monteiro
Te l s . : ( 2 1 ) 2 2 5 8 - 8 4 8 3 e ( 2 1 ) 9 1 5 4 - 2 6 1 4
Rua Teodoro da Silva, 402 - Gr. 206 - Vila Isabel - Rio - RJ
Assistentes atentos aos trabalhos na mesa do estrado
Dirigentes da Casa e médiuns, na composição da mesa
Casa racionalista cristã em
Luxemburgo passa a filial
olenidade cívico-espiritualista, seguida da reunião pública de lim peza psíquica, marcou a passagem do Correspondente
Luxemburgo do Raciona lismo Cristão à categoria de
Filial. Na cerimônia foi lida
a correspondência enviada
pela Casa-Chefe, na pessoa
do presidente da Doutrina,
Gilberto Silva, autorizando e
confirmando a ascensão na
data memorável de 24 de
abril de 2105.
A presidente da nova
Filial, Rosa Bollendorff, proporcionou aos presentes momentos de grande emoção e
alegria, manifestando a felicidade de ver a concretizaçäo do almejado, e lembrou
que conviveu e compartilhou
momentos ines quecíveis na
vida física dos integrantes da
corrente fluídica da Casa, dirigida astralmente pelos espíritos superiores designados.
Prosseguiu a dirigente:
“Presidente Astral –
Léon Bollendorff.
Eu o acompanhei nos
seus últimos anos de vida,
pude apreciá-lo como um ser
humano de grande gabarito
moral, que, mesmo tendo
projeção social e convivido
com os grandes deste mundo, sua preocupação foi sempre a de defender causas justas e nobres, levando a vida
com muita sabedoria, tole rância e humildade. Foi um
intelectual que soube cultivar também a sua espi ri tualidade sem ter conhecimentos da doutrina racio nalista cristã, deixando bons
exemplos.
1° Organizador Astral
– Solange Lima
Foi conhecida em vida
física por muitos aqui presentes. Fomos condiscípulos
na escola. Recordamos essa
jovem possuidora de um
comportamento escorreito,
portadora de uma elegância
física e espiritual, que dava
prazer contemplá-la. A sua
prematura partida deste
mundo abalou-me profundamente por muitos dias, mas
S
tomar conhecimento de que,
como Espírito Superior, iria
acompanhar astralmente nossos trabalhos espirituais deume forças para superar.
2° Organizador Astral
– Epifánio Vitorino Ferreira
Segundo as informações
de Gilberto Silva e de Vitorino Chantre, o cabover de ano Epifánio Fer reira fundou e presidiu uma casa racionalista cristã na Ribeira
Grande, Santo Antäo, e foi
um ri goroso praticante da
Dou trina, com a qual se
identificou desde muito jo vem, demonstrando sempre
simplicidade, apru mo, ele gância e educação com que
se relacionava com o próximo, tornando-se, pelos seus
feitos, um exemplo no meio
em viveu.”
Responsabilidade. Disse
ainda a presidente: “Pois
bem, a ascensão de corres pondente a filial significa
também ascender a uma nova era, sabemos, de maiores
lutas e responsabilidades na
defesa desta Causa.
Muitos contribuíram para que hoje vivêssemos este
grande momento. A nossa
gratidão a todos que nos
acompanharam nessa luta
durante esses anos. A Gil berto Silva, o nosso respeito
e reconhecimento, desejando-lhe sempre muita for taleza no cumprimento da
sua missäo.
A meus companheiros!...
Continuo pensando, reafirmando mesmo, que melhores
companheiros näo poderia
desejar. São valentes e humildes. Até nessa humildade,
muitos desconhecem o valor
e a capacidade que possuem.
Sinto-me feliz de trabalhar e
colaborar com esses bravos.
Os discursos que se se guiram proporcionaram momentos de muita emoção.
Discursaram os compa nheiros Joana Ferreira, Eurico Medina, Antonia Lisboa,
Eugênia Rocha, que se deslocou de Cabo Verde, e Júlio
Brito, vindo de Portugal.
Em nome dos militantes,
cumprimentou-se a presidente Rosa Bollendorff, que,
de forma abnegada, incansável e com espírito de entrega, tem dirigido os trabalhos
da pequena/grande Casa em
Luxemburgo em prol da humanidade.
Felicitações. Referiu-se
Rosa Bollen dorff às mensagens de encorajamento e
de felicitações enviadas por
compa nhei ros de outras
casas ra cionalistas cristãs,
entre elas as dos presidentes
Joa quim Neves, de Den Haag; Horácio Medina, de
Amsterdã; Mário Paixäo, da
Bél gica ; José Andrade, de
Rotterdã West; Jenny Brown,
de Paris; An täo da Luz, de
Seixal; Vitorino Chantre, de
Lombarkaad; e Joäo Ricardo
Lopes,
de
Coolhaven,
Rotterdã.
Disse, ainda, a presidente: “Nossos espíritos, transbordando de alegria e feli cida de, nos transporta para
um encontro espiritual com
as Forças Superiores, que
nos fez viver e reviver os 27
anos de lutas que vimos empreendendo desde à fundação da nossa "pequenina"
Casa.”
E destacou o “patri mô nio espiritual dedicado com
todo carinho e desprendimento ao serviço das Forças
Superiores para o bem e beneficio desta humanidade sofredora que, numa desen freada incompreensäo, segue
vivendo sem dar atenção aos
valores que esta Doutri na
traz para todos aqueles que
a ela buscam”.
Chamou a atenção a presidente para a necessidade
de participação de dirigentes
e militantes nos trabalhos
desenvolvidos na Casa: “Tantas lágrimas derramadas!
Umas pela alegria do momento, outras pela emo ção
inexplicável, ainda outras como o despertar, o chamamento para o enfileirar das
colunas de militantes para
seguirem avante nesta ver-
dade e certeza de que muito
temos a receber, mas com a
convicção de que, para que
haja esse recebimento, havemos que, em primeiro lugar,
participar.
Finalmente, ainda, lágrimas derramadas silenciosamente, mas oportunas, compreensivas e explicativas, por
ver que esse trabalho realizado todos os dias com essa
avidez, esperança, lucidez e
muito amor atingiu o seu
objetivo.
Nossos corações batiam
tão forte que por pouco não
eram ouvidos por todos os
companheiros que se encontravam no salão, enquanto
nossos espíritos se entro savam com as Forças Superiores, que certamente também "vibravam" e "sorriam",
pela delicadeza dos trabalhos
e do ambiente. Maravilha,
doçura, luminosidade, transcendência são adjetivos insuficientes para exprimir tanta
paz de espírito, tanta beleza,
tanta afinidade!
Nossos espíritos, em total alegria, certamente
afirma vam pa ra si próprios:
mais respeito, maior responsabilidade e, logicamente,
votos de melhores trabalhos
vindouros.”
Rosa Bollendorff exaltou
a trajetória de lutas e a superação de sofrimentos e obstáculos, e destacou que “foi
graças a esse empenho que
conseguimos concretizar esse
sonho, acalentado desde
‘menina’. Crescemos cada dia
mais com a presença dos
companheiros, fundadores e
militantes, ora desbravando
essa imensa ‘floresta’ evolutiva, ora trabalhando fisicamente para que tudo che gasse a esse nível de se poder
ouvir dizer: “casa racionalista
cristã Filial Luxemburgo!”
“Resta-nos, agora, prolongar esse misto de sentimentos e momentos de felicidades com a prática do
nosso viver cá fora, pois que
a partir de hoje a estrada está longe ainda de ser percorrida”, concluiu a presidente.
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