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ÍNDICE 01. BOAS-VINDAS Mensagem do Presidente do Conselho Mensagem do Vice-Presidente Executivo 3 4 6 02. EMPRESA Estratégia e Negócios História Frota Destinos Pessoas Informações Corporativas 8 9 11 14 20 25 27 03. GOVERNANÇA CORPORATIVA Conselho de Administração Principais Executivos Práticas de Governança Corporativa Estrutura de Propriedade e Principais Acionistas Política Financeira 28 29 34 41 46 49 04. OPERAÇÕES Operação Internacional de Passageiros TAM LAN LAN Peru LAN Ecuador LAN Argentina LAN Colombia Programas de Fidelidade Operação de Carga 52 53 56 58 60 62 64 66 68 70 05. GESTÃO 2012 Cenário do Setor Resultados Financeiros Prêmios e Reconhecimentos Informações sobre as Ações Informações Adicionais Fatos Relevantes Fatores de Risco 72 73 75 89 81 85 86 97 06. SUSTENTABILIDADE LAN TAM 99 100 104 07. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Demostrações Financeiras Afiliadas e Coligadas 110 110 278 BOAS-VINDAS LATAM AIRLINES GROUP S.A. María Estibaliz LAN Argentina Paola Russo TAM Perú 4 Boas-vindas RELATÓRIO ANUAL 2012 BOAS-VINDAS / MENSAGEM DO PRESIDENTE DO CONSELHO Prezados Acionistas, No ano de 2012, demos um passo histórico no setor aéreo latino-americano, pois conseguimos materializar a associação entre a LAN e a TAM, as principais companhias aéreas da região, respectivamente, com o que tornamos realidade um sonho amplamente buscado em nosso caminho rumo à consolidação. O processo de combinação de negócios significou mais de dois anos de árduo trabalho e dedicação, cujo resultado se cristalizou em 22 de junho, data em que anunciamos o nascimento da LATAM Airlines Group. Estamos orgulhosos dessa conquista e desde então motivados, pois essa associação nos permitirá construir uma companhia aérea líder na região em termos de tamanho e cobertura, com uma frota conjunta composta por mais de 300 aviões e uma rede “irreplicável”, ao chegar a aproximadamente 135 destinos de passageiros, em 22 países, e transportar cargas para 144 destinos, em 27 países. Dessa forma, ampliamos nossa oferta em capacidade e conectividade de modo significativo, oferecendo mais voos e mais destinos dentro da região, assim como da região ao resto do mundo e vice-versa. Regionalmente, a LATAM Airlines Group tem hoje uma presença diversificada, ao contar com operações domésticas no Chile, na Argentina, no Peru, no Equador, na Colômbia e também no Brasil, este último o maior mercado da região, ao que se soma um posicionamento chave nas principais conexões da América do Sul com o mundo, como Santiago, São Paulo e Lima. Isso nos permite potencializar a região em nível mundial, por meio de um serviço de excelência, com o que esperamos contribuir para a integração comercial da América do Sul e expandir nossa cultura além das fronteiras do continente. A integração entre a LAN e a TAM nos permitirá ser mais competitivos e eficientes, oferecendo mais opções de conexão a nossos clientes, com tarifas competitivas e a mesma qualidade de serviço que nos distingue em todas as nossas operações. Estimamos que essa aliança gere entre R$ 1.173 e R$ 1.368 milhões anuais em sinergias, a serem capturadas a partir do quarto ano após a integração. Nessa cifra não está quantificado o potencial de desenvolvimento do mercado doméstico do Brasil, que movimenta aproximadamente 77 milhões de passageiros anuais e que hoje representa cerca de 27% das receitas consolidadas do grupo. Assim como vislumbramos grandes oportunidades de crescimento, estamos conscientes também que os processos de fusão não são fáceis. Ao contrário, sabemos que há muitos desafios e aprendizagem. Particularmente relevante nesse sentido é nosso desafio organizacional, pois a associação da LAN com a TAM envolve uma equipe composta por mais de 53 mil pessoas de distintas nacionalidades, 5 Boas-vindas RELATÓRIO ANUAL 2012 o que faz com que a LATAM Airlines Group seja uma companhia não apenas multinacional, mas também multicultural, com todas as vantagens que isso representa em termos de conhecimento dos distintos mercados e suas pessoas. Aproveito a oportunidade para expressar a todas elas nossos mais sinceros agradecimentos pela dedicação, esforço e compromisso dedicados a longo desses dois anos, o que sem dúvida foi crucial para concretizar esse processo de fusão com sucesso. Sabemos que ainda há muito caminho a ser percorrido e, por isso, convido-os a manter vivo esse mesmo espírito de colaboração e a protagonizar a consolidação desse projeto único e histórico, que é fazer da LATAM Airlines Group uma das dez maiores e mais importantes companhias aéreas do mundo. Trabalhamos com paixão e dando nosso melhor para chegar a essa etapa. Particularmente, o ano de 2012 foi de uma importante transição, em que investimos muito tempo e recursos, o que se refletiu nos resultados do exercício. Estamos certos de que todo esse esforço renderá seus frutos, gerando mais prosperidade para toda a família LATAM Airlines Group. Nossos clientes passageiros e de carga serão beneficiados com mais voos e melhores opções de conexão dentro da região e da região ao resto do mundo; o crescimento da operação oferecerá também novas oportunidades de carreira e um aumento na oferta de emprego para nossos trabalhadores; e os ganhos em sinergias e o aumento do fluxo de passageiros, entre outros benefícios da fusão, resultarão em uma maior rentabilidade para os acionistas. Ao encerrar esta mensagem, quero destacar de forma especial a longa história de colaboração que une a LAN e a TAM como companhias aéreas independentes. Ambas as companhias não apenas dividiam uma visão de negócios similar, como também os mesmos valores e cultura de serviço, o que é determinante no êxito do processo de integração. Juntos, agora potencializaremos todas as nossas forças e atributos em termos de tamanho, cobertura e knowhow, de modo a nos consolidar como uma operadora global e fortemente preparada para competir nas oportunidades do negócio aéreo mundial. Mauricio Amaro Presidente do Conselho 6 Boas-vindas RELATÓRIO ANUAL 2012 BOAS-VINDAS / MENSAGEM DO VICE-PRESIDENTE EXECUTIVO Prezados Acionistas, Em um ano marcado por dificuldades para as companhias aéreas em todo o mundo, a criação do LATAM Airlines Group representou em 2012 um marco para a história da aviação nas Américas. A união - uma das maiores iniciativas empresariais do continente - foi coroada de êxito, resultando no maior grupo de aviação da América Latina e um dos primeiros do mundo em valor de mercado. Foram dados importantes passos que nos levarão a conquistar as grandes sinergias e oportunidades previstas pela integração. Disponibilizamos aos nossos passageiros a venda conjunta dos voos de LAN e TAM, aumentando a oferta de destinos, ao mesmo tempo em que trabalhamos continuamente no ajuste de horários de voos para oferecer melhores conexões partindo de nosso continente à Europa e aos Estados Unidos. maduros como EUA e Europa, mostra que estamos no caminho certo para recuperar a rentabilidade no mercado doméstico brasileiro, que representa cerca de 30% do faturamento do LATAM Airlines Group. Segundo, ao firmar o acordo de voos compartilhados entre TAM e American Airlines, as duas maiores companhias aéreas de seus países, após a aprovação pelos órgãos reguladores passaremos a oferecer aos brasileiros 48 novos destinos nos Estados Unidos a partir de Miami, principal porta de entrada no país para os Brasileiros. Adicionalmente, em 2012 realizamos importantes mudanças em nossos dois maiores mercados domésticos, Colômbia e Brasil, que trarão ganhos significativos futuros. Na Colômbia seguimos substituindo nossa frota atual por novos Airbus, mais eficientes e dotados de maior número de assentos, o que reduziu nossos custos e permitiu melhorar nossa pontualidade. O maior aeroporto do Brasil, o Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, está desde meados de 2012 sob gestão privada, mediante concessão. Uma iniciativa da maior importância para estimular o mercado de aviação na região, adequando a infraestrutura às necessidades crescentes das empresas aéreas e melhorando o serviço aos seus milhões de passageiros. Já no Brasil há dois pontos que gostaria de enfatizar: Primeiro, conseguimos com sucesso reduzir a capacidade excedente no mercado doméstico, elevando significativamente nosso fator de ocupação médio anual das aeronaves a 73,6%. Este índice, embora ainda abaixo dos níveis de mercados mais Um de nossos mais importantes objetivos é transformar o Aeroporto Internacional de Guarulhos no grande hub da LATAM Airlines Group, ligando a América do Sul ao mundo. Ao concentrar nossas operações em um único terminal, poderemos oferecer aos nossos passageiros, domésticos e 7 Boas-vindas RELATÓRIO ANUAL 2012 internacionais, menores deslocamentos, tempos de conexões mais adequados e maior comodidade em nossos lounges. Também promoveremos um rejuvenescimento de nossa frota, a curto e médio prazo. A frota da LATAM Airlines Group já é uma das mais jovens do mundo. Contudo, nosso objetivo é oferecer mais conforto e bem estar aos passageiros, além de obter maior eficiência de voo com aeronaves de última geração, que consomem menos combustível. Desse modo, a companhia possui importantes pedidos de aeronaves Boeing 787 e Airbus A350, modernos aviões de alta tecnologia que permitem maior eficiência na operação e promovem uma experiência de viagem superior aos passageiros. Além disso, estamos constantemente avaliando oportunidades para melhorar a oferta do nosso produto com a frota atual, especialmente para as rotas de longa distância. Hoje, mais do nunca, permanecemos comprometidos em oferecer excelência no serviço prestado aos nossos passageiros e clientes de carga. Além das melhorias contínuas em conectividade, promovidas por nossa ampla rede de destinos, e da renovação de nossa frota, realizamos ainda investimentos em sistemas e tecnologia, que nos permitirão administrar da melhor forma possível a interação com nossos passageiros. Inevitavelmente, tais mudanças levarão a desafios de implantação, porém temos certeza que no longo prazo tais desafios serão refletidos em uma organização com a capacidade necessária para responder oportunamente às necessidades de nossos clientes. Por último, gostaria de destacar a importância que estamos dedicando aos nossos colaboradores. Nosso grupo reúne mais de cinquenta e três mil pessoas em diversos países, com histórias e culturas distintas. Estamos investindo na formação de um espírito de equipe comum à nossa corporação. A LATAM Airlines Group nasceu de duas companhias que sempre tiveram valores similares e a cultura de excelência no serviço ao cliente, o que é inestimável em um processo de integração. Nos próximos anos vamos superar grandes desafios, inerentes a um empreendimento dessa grandeza. E a união LATAM Airlines Group, sem sombra de dúvida, irá marcar a história da aviação mundial. Enrique Cueto P. Vice-Presidente Executivo EMPRESA LATAM AIRLINES GROUP S.A. Taciana Castro TAM Brasil Gabriela Estrella LAN Ecuador 9 Empresa RELATÓRIO ANUAL 2012 EMPRESA / ESTRATÉGIA DE NEGÓCIOS O sucesso da LATAM Airlines Group consiste em fazer das companhias aéreas que compõem o grupo – LAN e TAM – um negócio sustentável, que conseguiu transportar milhões de passageiros ao longo dos anos e que hoje, após a combinação de negócios, posiciona-se como um dos grupos aéreos mais importantes do mundo. Para isso, baseia sua estratégia nos pilares fundamentais de conectividade, diversidade e eficiência. Através de sua presença regional, a Companhia conta com uma conectividade “irreplicável”, não existindo outro grupo de companhias aéreas na região que ofereça mais vôos a mais destinos que a LATAM Airlines Group. Assim, concorre dia a dia em um cenário global, onde sua extensa rede de destinos e suas conexões, localizadas em pontos estratégicos da região (Santiago, Lima, São Paulo), permitem conectar de melhor maneira a América do Sul com o mundo e o mundo com a América do Sul, oferecendo mais opções de viagens a seus clientes, com a preocupação permanente de entregar um excelência em serviço a seus passageiros e clientes de carga. As companhias contam com um modelo de negócios diversificado. Por um lado, existe a diversidade geográfica – por ser uma companhia regional com presença nos principais mercados da região – e por outro, do negócio, sendo um grupo de companhias aéreas de passageiros, mas com uma importante proporção de receitas proveniente do negócio de carga. A LATAM Airlines Group construiu uma sólida rede de afiliadas no Chile, no Brasil, no Peru, na Argentina, no Equador e na Colômbia, sendo líder Diversificação geográfica dos negócios na maioria desses mercados, contribuindo com o desenvolvimento econômico e social de tais países e fazendo o transporte aéreo cada vez mais acessível, graças a seu modelo de baixo custo. Por sua vez, a diversificação de seu modelo de negócios foi chave para sua consolidação entre as empresas mais eficientes, competitivas e rentáveis do setor aéreo mundial, conseguindo integrar seus negócios de carga e passageiros, otimizando a utilização de seus aviões, adequando rotas e itinerários em função da demanda e entregando solidez e estabilidade com relação a fatores externos que poderiam afetá-la. Atualmente, 14,6% das receitas provêm do negócio de carga e 83,4% do negócio de passageiros. Ter operações rentáveis e ao mesmo tempo amigáveis com o meio ambiente é outro pilar fundamental para a LATAM Airlines Group, cuja eficiência nas operações foi chave para seu sucesso. Com uma moderna frota que supera 320 aviões em operação e ordens de compra de aproximadamente outros 187, a LATAM Airlines Group se destaca por contar com aeronaves de última geração, como o Boeing 787 Dreamliner e o Boeing 777-200F cargueiro, entre outros modelos, assim como também com compromissos de compra futuras do novo modelo do fabricante Airbus A350-200. 10 Empresa RELATÓRIO ANUAL 2012 O grande investimento que a Companhia realizou em seus aviões se refletiu nas economias em custos operacionais que, devido à eficiência de suas aeronaves, permitiram em alguns casos economizar aproximadamente 15% de combustível, além de diminuir as emissões de CO2 e melhorar o serviço oferecido aos seus passageiros. A combinação de negócios entre a LAN e a TAM conseguiu que duas empresas sólidas financeiramente se unissem, entregando o melhor de si e alcançando um importante posicionamento no mercado global, obtendo sinergias e eficiências de custo, que permitem que a Companhia continue a crescer e entregar mais benefícios à região. 11 Empresa RELATÓRIO ANUAL 2012 EMPRESA / HISTÓRIA 1929 O Comandante Arturo Merino Benítez cria a LAN “Línea Aérea Nacional de Chile”. 1946 Primeiro voo internacional Santiago - Buenos Aires. 1956 Inauguração das operações para Lima. 1958 Início das operações para Miami, Estados Unidos. 1961 Cinco pilotos de voo fretado criam a TAM -Taxi Aéreo Marília. 1970 A LAN começa a oferecer voos para a Europa. 1975 O capitão Rolim Adolfo Amaro funda a TAMTransportes Aéreos Regionais. 1976 Início dos serviços da TAM em cidades brasileiras, especialmente Mato Grosso e São Paulo. 1985 A LAN passa a ser uma sociedade anônima. 1986 A TAM adquire a VOTEC - Brasil Central Linhas Aéreas, outra companhia aérea regional que operava nas regiões Norte e Centro-Oeste do Brasil. 1989 Início do processo de privatização: o governo do Chile vende 51% do capital acionário para investidores nacionais e para a Scandinavian Airlines System (SAS). 12 Empresa RELATÓRIO ANUAL 2012 1990 2002 A Brasil Central é renomeada como TAM-Transportes Aéreos Meridionais . Parcerira da LAN com a Qantas e com a Lufthansa Cargo. 1993 2003 A TAM estabelece o TAM Fidelidade, primeiro programa de milhas do Brasil. Continuação do plano de expansão da empresa: início das operações da LAN Ecuador. 1994 2004 Culmina o processo de privatização da companhia com a aquisição de 98,7% das ações da sociedade pelos atuais controladores e outros acionistas. Mudança da imagem corporativa: LAN Airlines S.A. 1996 A TAM compra a companhia aérea Lapsa do governo paraguaio e cria a TAM Mercosul/ Início dos voos São Paulo - Assunção. 1997 A LAN lista suas ações na Bolsa de Nova York, sendo a primeira companhia aérea latinoamericana a negociar ADRs nessa importante bolsa de valores. 2004 A TAM inicia os voos para Santiago/ Lançamento da nova classe executiva para os voos com destino a Paris e Miami. 2005 Outro país do plano de expansão regional da LAN: início das operações da LAN Argentina. 2005 A TAM S.A. abre capital na BOVESPA/ Lançamento dos voos para Nova York e Buenos Aires. 1998 Chegada do primeiro Airbus A330 e primeiro voo internacional da companhia, de São Paulo a Miami. 2006 1999 2006 Inicia-se o processo de expansão da empresa: início das operações da LAN Peru. TAM se lista publicamente na bolsa de Nova York / Início dos voos para Londres, Zurique e Genebra, por meio de acordo com a Air France. Lançamento da nova classe Premium Business. 1999 Inauguração das operações para a Europa, por meio de um acordo de código compartilhado com a Air France para Paris, Charles de Gaulle. 2007 Implementação do modelo Low Cost nos mercados domésticos. Aumento de capital em US$ 320 milhões. 2000 A LAN se incorpora a oneworld®. 2007 2001 Lançamento da rota Milão e Córdoba/ Autorização da ANAC para iniciar voos para Madri e Frankfurt. Parceria da LAN com a Iberia e inauguração do terminal de cargas em Miami. 2001 Fundação do Centro de Tecnologia e Academia de Serviços em São Paulo. 13 Empresa RELATÓRIO ANUAL 2012 2008 Conclusão do processo de renovação da frota de curta distância de LAN, formada agora por aeronaves da família A320. 2008 A companhia recebe seu primeiro Boieng 777-300ER 2009 Início das operações de carga na Colômbia e de passageiros no mercado doméstico do Equador. 2009 Lançamento do Multiplus Fidelidade/ Aquisição da Pantanal Linhas Aéreas. 2010 Compra da companhia aérea colombiana Aires. 2010 A TAM ingressa oficialmente na STAR ALLIANCE. 2011 A LAN e a TAM assinam os acordos vinculativos relacionados a combinação de negócios entre ambas as companhias. 2012 Nasce a LATAM AIRLINES GROUP, por meio da combinação de negócios da LAN e da TAM . 14 Empresa RELATÓRIO ANUAL 2012 EMPRESA / FROTA A LATAM Airlines Group opera uma frota composta por 327 aviões, cuja idade média de 6,7 anos a situa entre as mais modernas da indústria. Em dezembro de 2012, as aeronaves da LAN e da TAM continuavam operando com suas respectivas marcas, mas com foco na conectividade das redes em benefício dos clientes passageiros e de carga. Para os vôos de curta distância,a companhia opera quase em sua totalidade com aviões da família Airbus A320, cujos atributos em alcance e potência conferem grande flexibilidade, permitindo servir com eficiência as rotas domésticas e regionais dentro da América do Sul. Durante o ano de 2012,foram incorporados 22 novos aviões dessa família e foram retirados 15 de circulação,após o que a LATAM Airlines Group completou uma frota de 212 aviões dessa família. É importante destacar a homogeneidade das frotas de curta distância da LAN e da TAM como um elemento chave no processo de combinação de negócios que ambas as companhias realizam. Apenas no caso da LAN Colombia são mantidos em operação seis Boeing 737-700 e dez aviões Dash, todos arrendados e que a LAN recebeu após a compra da colombiana Aires (em novembro de 2010), que serão retirados gradualmente, em médio prazo, e substituídos, na maior parte, por Airbus A320. O plano estratégico de renovação da frota de curta distância da LATAM Airlines Group considera a incorporação de modelos maiores, como são os A320 e A321, cuja maior capacidade de passageiros permitirá atender de modo eficiente às rotas mais densas e ao crescimento dos mercados, tanto domésticos quanto regionais. Nesse mesmo contexto, durante 2013, culminará o processo de retirada de circulação dos Airbus A318, que são os menores modelos da frota da família A320 e das aeronaves Dash 8-Q400, as quais se encontram atualmente em processo de verificação para devolução. No que se refere aos equipamentos de longa distância, um dos grandes acontecimentos de 2012 foi a incorporação dos primeiros três Boeing 787-8 Dreamliner, de um pedido total de 32 aviões desse modelo,que chegarão nos próximos oito anos. Dessa forma, a LATAM Airlines Group se tornou a primeira companhia aérea do ocidente a receber esses aviões de última geração, e a quarta em nível mundial. Considerado o novo “avião ecológico”, o Boeing 787 se destaca por ser entre 12% e 15% mais eficiente no consumo de combustível, o que representa uma vantagem competitiva importante em termos de custos e uma contribuição positiva para o meio ambiente, ao reduzir as emissões de CO2 em seus vôos. Além disso, em 2012, foram incorporados à frota nove novos Boeing 767-300, todos equipados com a nova configuração long haul que cumpre com os mesmos padrões impostos nos modernos Boeing 787 Dreamliner, completando 41 aviões desse 15 Empresa RELATÓRIO ANUAL 2012 modelo no fechamento do exercício. Também durante esse período, a companhia iniciou um processo de reconfiguração das cabines de alguns de seus equipamentos Boeing 767, como objetivo de otimizar a distribuição dos passageiros e melhorar mix comercial nas rotas de menor distância– nas quais esses aviões são utilizados – e fornecer a melhor experiência de viagem.A companhia também conta com 27 aviões dos modelos Airbus A330 e A340, os últimos sendo modelos privilegiados para operar as rotas de muito longa distância. O plano de frota futuro da LATAM Airlines Group considera pedidosde187 aeronaves, incluindo os novos Airbus A350, sendo que o primeiro deve ser integrado em 2016. Isso representa um investimento total aproximado de R$ 25,4 bilhões até 2018. Com relação aos aviões Boeing 777, a companhia espera receber, em 2013 e 2014, quatro novos aviões desse modelo; para tanto iniciou um processo de reavaliação das cabines, com o objetivo de ter um produto homogêneo e configurado com padrões similares de serviço entre a LAN e a TAM. Por suavez, em dezembro de 2012, a frota de carga da companhia era de 12 Boeing 767F e quatro Boeing 777F, estes últimos os cargueiros dedicados mais modernos da indústria em seu tipo. MANUTENÇÃO Nesse âmbito, um dos acontecimentos de 2012 foi a certificação da TAM MRO – unidade de negócios de Maintenance, Repair and Overhaul da TAM S.A – pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para oferecer serviços de manutenção das aeronaves, como instalação e remodelação de motores, hélices e trens de pouso, além das ações corretivas. A unidade tem autorização para atender os aviões Airbus (A318 / A319 / A320 / A321 / A330), Boeing 767, Fokker100 e ATR (ATR-42 e ATR-72) com registro brasileiro. Atualmente, a unidade trabalha para expandir seus serviços aos clientes externos. Seu objetivo é alcançar um aumento da receita por serviços prestados a terceiros, de 20% por ano até 2016. Hoje, essa porcentagem é de 18% do total da unidade, e é esperado elevá-la para mais de 40% até 2016. 16 Empresa RELATÓRIO ANUAL 2012 FAMÍLIA A320 A318-100 Longitude: 31,8 mts Envergadura: 34,1 mts Número de assentos: 126 Velocidade de cruzeiro: 850 km/h Peso máximo decolagem: 63.000 kg A319-100 Longitude: 33,8 mts Envergadura: 34,1 mts Número de assentos: 144 Velocidade de cruzeiro: 850 km/h Peso máximo decolagem: 70.000 kg A320-200 Longitude: 37,6 mts Envergadura: 34,1 mts Número de assentos: 168 - 174 Velocidade de cruzeiro: 850 km/h Peso máximo decolagem: 77.000 kg A321-200 Longitude: 44,51 mts Envergadura: 34,1 mts Número de assentos: 220 Velocidade de cruzeiro: 850 km/h Peso máximo decolagem: 89.000 kg 17 Empresa RELATÓRIO ANUAL 2012 A330-200 Longitude: 58,8 mts Envergadura: 60,3 mts Número de assentos: 223 Velocidade de cruzeiro: 870 km/h Peso máximo decolagem: 230.000 kg FAMÍLIA A340 A340-300 Longitude: 63,7 mts Envergadura: 60,3 mts Número de assentos: 260 Velocidade de cruzeiro: 896 km/h Peso máximo decolagem: 275.000 kg A340-500 Longitude: 67,9 mts Envergadura: 63,45 mts Número de assentos: 267 Velocidade de cruzeiro: 907 km/h Peso máximo decolagem: 372.000 kg 18 Empresa RELATÓRIO ANUAL 2012 BOEING 737-700 Longitude: 39,5 mts Envergadura: 35,7 mts Número de assentos: 148 Velocidade de cruzeiro: 828 km/h Peso máximo decolagem: 70.000 kg BOEING 767-300 Longitude: 54,2 mts Envergadura: 47,6 mts Número de assentos: 221 - 238 - 205 Velocidade de cruzeiro: 869 km/h Peso máximo decolagem: 184.611 kg BOEING 777-300 Longitude: 73,9 mts Envergadura: 64,8 mts Número de assentos: 362 Velocidade de cruzeiro: 896 km/h Peso máximo decolagem: 347.800 kg BOEING 787-8 Longitude: 56,69 mts Envergadura: 60,0 mts Número de assentos: 247 Velocidade de cruzeiro: 913 km/h Peso máximo decolagem: 227.930 kg 19 Empresa RELATÓRIO ANUAL 2012 BOEING 767-300F Longitude: 54,2 mts Envergadura: 47,6 mts Volume de carga útil: 438.1 m3 Velocidade de cruzeiro: 869 km/h Peso máximo decolagem: 186.880 kg BOEING 777-200F Longitude: 63,7 mts Envergadura: 64,8 mts Volume de carga útil: 652.7 m3 Velocidade de cruzeiro: 896 km/h Peso máximo decolagem: 347.450 kg DASH 8-200 Longitude: 22,25 mts Envergadura: 25,89 mts Número de assentos: 37 Velocidade de cruzeiro: 500 km/h Peso máximo decolagem: 16.470 kg DASH 8-Q400 Longitude: 32,81 mts Envergadura: 28,4 mts Número de assentos: 78 Velocidade de cruzeiro: 667 km/h Peso máximo decolagem: 29.260 kg RELATÓRIO ANUAL 2012 EMPRESA / DESTINOS REDE LATAM Empresa 20 21 Empresa RELATÓRIO ANUAL 2012 PASSAGEIROS E CARGA Passageiros e carga (Chile) Passageiros e carga (Peru) 22 Empresa RELATÓRIO ANUAL 2012 Passageiros e carga (Brasil) Passageiros e carga (Equador) 23 Empresa RELATÓRIO ANUAL 2012 Passageiros e carga (Argentina) Passageiros e carga (Colombia) 24 Empresa RELATÓRIO ANUAL 2012 Passageiros e carga (Internacionais) Código Compartilhado e Só Carga 25 Empresa RELATÓRIO ANUAL 2012 EMPRESA / PESSOAS A formação da LATAM Airlines Group é a realização de um grande sonho, que foi possível graças ao esforço e compromisso de cada um de seus membros. O ano de 2012 foi o mais significativo para todos os colaboradores do grupo, os quais são os protagonistas dos importantes desafios envolvidos na integração da LAN e da TAM, seu crescimento e intercâmbio multicultural. Para ambas as companhias aéreas,o desenvolvimento de seu pessoal é fundamental, de modo a possibilitar que o crescimento projetado para o futuro signifique também mais oportunidades para seus colaboradores, impulsionando ao mesmo tempo o desenvolvimento econômico e o crescimento do emprego nos países atendidos pela companhia. Em dezembro de 2012, a LATAM Airlines Group contava com 53.599 colaboradores, de 57 nacionalidades e em20 países onde trabalha equipe própria. Em linha com o foco no desenvolvimento de sua equipe, no ano de 2012, a LATAM Airlines Group capacitou 35.478 colaboradores com contrato indefinido, o que corresponde a 64% da equipe, com um total de 1.567.604 horas de treinamento. Planejamento, Auditoria e TI estavam trabalhando de modo integrado. Dessa forma, foram registrados 7.810 remanejamentos internos em todo o grupo de companhias aéreas, muitos dos quais tiveram a oportunidade de mudar de país. Contar com uma equipe humana de alto desempenho, comprometida e orientada ao cliente é um objetivo transversal para a LATAM Airlines Group. Assim, foi realizado um trabalho conjunto para homologar algumas das políticas e ambas as companhias modificaram suas estruturas organizacionais. No encerramento do exercício, as áreas de Recursos Humanos, Carga, Negócios Internacionais, Finanças, Além disso, trabalhou-se na reformulação dos cargos executivos de ambas as companhias, como objetivo de assegurar uma nivelação comum, aspecto chave para a formação e coesão das equipes de trabalho da LAN e da TAM. Por isso, também foram construídas as competências requeridas para todos os que integram a organização, 26 Empresa RELATÓRIO ANUAL 2012 criando-se o novo Modelo de Competências, que contempla o treinamento para uma série de métodos e técnicas que permitem fortalecer no indivíduo as competências chave para alcançar um excelente desempenho, conseguindo, dessa forma, identificar as necessidades de capacitação a ser cobertas pela empresa. O desafio de formar esta holding de companhias aéreas está repleto de aprendizados e oportunidades para cada um de seus membros, os quais são fundamentais na construção dessa história que se inicia. Atualmente, está se trabalhando em um modelo único de Cultura para a LATAM Airlines Group, o que certamente será um passo significativo para a criação da identidade da nova Companhia. Distribuição dos funcionários LATAM por país Distribuição por Funções 27 Empresa RELATÓRIO ANUAL 2012 EMPRESA / INFORMAÇÕES CORPORATIVAS LATAM AIRLINES GROUP RUT (Rol Único Tributario) 89.862.200-2 ESCRITÓRIO PRINCIPAL Avenida Presidente Riesco 5711, Piso 19 Las Condes, Santiago, Chile Tel: (56) (2) 2565 2525 Fax: (56) (2) 2565 8764 BASE DE MANUTENÇÃO Aeroporto Arturo Merino Benítez Santiago, Chile Tel: (56) (2) 2677 4500 Fax: (56) (2) 2677 4505 CÓDIGO NAS BOLSAS LAN- Bolsa de Comércio de Santiago LFL- Bolsa de Valores de Nova York LATM11 – Bolsa de Valores de São Paulo INFORMAÇÕES FINANCEIRAS Relações com Investidores LATAM Airlines Group S.A. Avenida Presidente Riesco 5711, Piso 20 Las Condes, Santiago, Chile Tel: (56) (2) 2565 8785 E-mail: [email protected] INFORMAÇÕES A OS ACIONISTAS Depósito Central de Valores Huérfanos 770, Piso 22 Santiago, Chile E-mail: [email protected] Tel: (56) (2) 2393 9003 Fax: (56) (2) 2393 9315 BANCO DEPOSITÁRIO ADRS JPMorgan Chase Bank, N.A. P.O. Box 64504 St. Paul, MN 55164-0504 Tel: General (800) 990-1135 Tel: Fora dos EUA (651) 453-2128 Tel: Global Invest Direct (800) 428-4237 E-mail: [email protected] BANCO DE CUSTÓDIA ADRS Banco Santander Chile Bandera 140, Santiago Departamento de Custódia Tel: (56) (2) 2320 3320 Fax: (56) (2) 2320 3560 BANCO DEPOSITÁRIO/CUSTÓDIA BDRS Itaú Corretora de Valores S.A. Rua Ururaí, 111 – Prédio II – Piso Térreo Tatuapé – São Paulo/SP CEP: 03084-010 Attention: Unidade Dedicada Produto ADR/BDR Tel.: (55) (11) 2797 3411 Fax.: (55) (11) 2797 3413 E-mail: [email protected] AUDITORES INDEPENDENTES Pricewaterhouse Coopers Avenida Andrés Bello 2711, Piso 5 Santiago, Chile Tel: (56) (2) 2940 0000 SITE Mais informações sobre a LATAM Airlines: www.latamairlinesgroup.net www.lan.com www.tam.com.br GOVERNANÇA CORPORATIVA LATAM AIRLINES GROUP S.A. Pedro Esposti TAM Brasil Nora Sánchez LAN Colombia 29 Governança Corporativa RELATÓRIO ANUAL 2012 GOVERNANÇA CORPORATIVA / CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO MAURICIO ROLIM AMARO Mauricio Rolim Amaro, administrador de empresas, é membro do conselho de administração da LATAM Airlines Group desde 28 de junho de 2012, e presidente do Conselho desde03 de agosto de 2012. Ocupou diversos cargos no Grupo TAM e também foi piloto profissional na TAM Linhas Aéreas S.A. e TAM Aviação Executiva S.A. É membro do Conselho de Administração da TAM S.A. desde 2004 e ocupa a vicepresidência desde abril de 2007. Também é Diretor Executivo da TAM Empreendimentos e Participações S.A. e preside os Conselhos de Administração da Multiplus S.A. e da TAM Aviação Executiva e Taxi Aéreo S.A. É membro dos Comitês de Estratégia, de Liderança, de Finanças e de Marca, Produto e Programa de Milhas da LATAM Airlines Group. MARÍA CLAUDIA AMARO María Claudia Amaro, graduada em Administração de Empresas e Marketing, é membro do conselho de administração da LATAM Airlines Group desde 28 de junho 2012. Foi Diretora de Marketing da TAM Linhas Aéreas. Desde setembro de 2003, faz parte do Conselho de Administração da TAM S.A., onde, desde abril de 2007, ocupa o cargo de Presidente do Conselho. Também é Diretora Executiva da TAM Empreendimentos e Participações S.A. e integra os Conselhos de Administração de Multiplus S.A. e da TAM Aviação Executiva e Taxi Aéreo S.A. É membro dos Comitês de Estratégia, de Liderança e de Marca, Produto e Programa de Milhas da LATAM Airlines Group. 30 Governança Corporativa RELATÓRIO ANUAL 2012 RAMÓN EBLEN KADIS Ramón Eblen Kadis, engenheiro comercial, é membro do conselho de administração da LATAM Airlines Group desde junho de 1994. Foi Presidente da Comercial Los Lagos Ltda., Inversiones Santa Blanca S.A. e TJC Chile S.A. É membro do Comitê de Diretores e membro dos Comitês de Liderança e de Marca, Produto e Programa de Milhas da LATAM Airlines Group. CARLOS HELLER SOLARI Carlos Heller Solari, engenheiro agrônomo, juntou se a o conselho de administração da LATAM Airlines Group em maio de 2010. Possui grande experiência nos setores de varejo, transporte e agricultura. É Vice-Presidente da Bethia (holding e proprietária da Axxion), Presidente da Axxion S.A., Megavisión, Club Hípico de Santiago, Sotraser S.A. e Agrícola Ancali. Também participado conselho de administração da SACI Falabella S.A., Fallabela Retail S.A., Sodimac S.A. e Titanium S.A. Também é o principal acionista e VicePresidente da “Azul Azul”. 31 Governança Corporativa RELATÓRIO ANUAL 2012 JUAN JOSÉ CUETO PLAZA Juan José Cueto Plaza, engenheiro comercial, é membro do conselho de administração da LATAM Airlines Group desde 1994. Atualmente, é VicePresidente Executivo da Inversiones Costa Verde S.A., cargo que exerce desde 1990; além disso, presta serviços nas Reuniões de Diretoria da Forestal Copihue S.A. e Minera Michilla S.A. Anteriormente, participou de conselhos de administração de várias companhias, entre as quais a Consorcio Maderero S.A. É membro dos Comitês de Finanças e de Marca, Produto e Programa de Milhas da LATAM Airlines Group. JOSÉ MARÍA EYZAGUIRRE BAEZA José María Eyzaguirre Baeza, advogado, é membro do conselho de administração da LATAM Airlines Group desde setembro de 2012. É sócio do Estudio Claro y Cía. desde 1993 e diretor da Walmart Chile S.A. e Sociedad Química y Minera de Chile S.A. desde 2010 e 2001, respectivamente. Adicionalmente, desde 2010, é diretor da Komax S.A., empresa representante no Chile das marcas Polo Ralph Lauren, Brooks Brothers, GAP, Banana Republic, e The North Face. Anteriormente, participou de conselhos de administração de várias companhias, entre as quais Embotelladora Andina S.A. e AES Gener S.A. 32 Governança Corporativa RELATÓRIO ANUAL 2012 GERARDO JOFRÉ MIRANDA Gerardo Jofré Miranda, engenheiro comercial, ingressou no conselho de administração da LATAM Airlines Group em maio de 2010. É Presidente do conselho da Corporación Nacional del Cobre de Chile (Codelco) e membro do conselho da Air Life Chile S.A. Além disso,é Presidente da Fundação Saber Más e membro do conselho de investimentos dos fundos imobiliários do Santander. De 2005 a 2009, foi conselheiro da Endesa Chile S.A., Viña San Pedro Tarapacá S.A., D&S S.A., Construmart S.A., Inmobiliaria Titanium S.A. e Inmobiliaria Parque del Sendero S.A. Foi Diretor de Seguros para a América do Grupo Santander da Espanha,em 2004 e 2005. De 1989 a 2004, participou do Grupo Santander no Chile como Vice-Presidente do Grupo e como Gerente Geral de diversas companhias do Grupo. É Presidente do Comitê de Diretores e do Comitê de Finanças e membro dos Comitês de Estratégia e de Liderança da LATAM Airlines Group. GEORGES DE BOURGUIGNON ARNDT Georges de Bourguignon é economista pela Universidade Católica do Chile e possui um MBA pela Universidade de Harvard. Foi eleito diretor da companhia em setembro de 2012. É sócio cofundador e Diretor Executivo do banco de investimentos Asset Chile S.A. Atualmente, é Diretor da empresa Sal Lobos, afiliada chilena do grupo alemão K+S, além de Vice-Presidente do Conselho da empresa La Polar, companhia de varejo chilena. Antes de fundar a Asset Chile, foi Vice-Presidente do Citibank S.A. no Chile, diretor da Intergénesis Administradora de Fundos de Investimento e professor de economia na Universidade Católica do Chile. É membro do Comitê de Diretores. 33 Governança Corporativa RELATÓRIO ANUAL 2012 FRANCISCO LUZÓN LÓPEZ Francisco Luzón López, economista, foi eleito diretor da companhia em setembro de 2012. Atualmente,é assessor do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Professor Líder-Visitante da Escola de Negócios China-Europa (CEIBS) em Xangai e Presidente do Conselho da Escola de Negócios daí CADE (Madri). De 1999 a 2012,foi VicePresidente Executivo para a América Latina do Banco Santander. Nesse período, também foi VicePresidente Mundial da Universia S.A. Anteriormente, foi Presidente e Conselheiro Representante do Grupo Bancário Argentaria. Também foi nomeado Conselheiro e Diretor Geral do Banco Vizcaya e Conselheiro e Diretor Geral do Grupo Bancário BBV. Em sua trajetória, ocupou posições nos conselhos de administração de várias companhias, entre as quais a empresa global têxtil Inditex-Zara. É membro dos Comitês de Estratégia e de Finanças da LATAM Airlines Group. 34 Governança Corporativa RELATÓRIO ANUAL 2012 GOVERNANÇA CORPORATIVA / PRINCIPAIS EXECUTIVOS ENRIQUE CUETO Enrique Cueto Plaza é Vice-Presidente Executivo da LATAM Airlines Group desde 1994.De 1983 a 1993, foi Gerente Geral da Fast Air, uma companhia aérea chilena de carga. Possui amplos conhecimentos na administração de companhias aéreas de passageiros e de carga, tanto nos aspectos comerciais quanto operacionais, adquiridos durante seus 30 anos no setor de companhias aéreas. É membro titular do conselho diretor da aliança oneworld® e do conselho diretor da IATA (Associação Internacional de Transporte Aéreo). Também é membro do conselho da Federação da Indústria Chilena (SOFOFA) e do conselho da fundação Endeavor, uma organização dedicada à promoção do empresariado em Chile. IGNACIO CUETO Ignacio Cueto Plaza é Gerente Geral da LAN, cargo que ocupa desde 2005. Iniciou sua carreira no setor aeronáutico, em 1985,na Fast Air. De 1985 a 1993, ocupou os cargos de Gerente de Serviços, Diretor de Vendas e Vice-Presidente de Vendas e Marketing. De 1993 a 1995, foi Gerente Geral da Fast Air,e posteriormente, de 1995 a 1998, foi Presidente do Grupo LAN Cargo. Além disso, foi membro do Conselho da Ladeco, de 1994 a 1997, e do Conselho da LAN Airlines, de 1995 a 1997. Em 1999, assumiu a Gerência Geral do Negócio de Passageiros da LAN Airlines, posição que manteve até ser nomeado em seu cargo atual. 35 Governança Corporativa RELATÓRIO ANUAL 2012 MARCO BOLOGNA Marco Antonio Bologna é Gerente Geral da TAM, desde abril de 2010. Iniciou sua carreira na TAM, em março de 2001, como Vice-Presidente de Finanças e Administração e Diretor de Relações com Investidores. De 2004 a 2007,foi presidente da TAM Linhas Aéreas e, em março de 2009,obteve o cargo de Presidente da TAM Aviación Ejecutiva y Air Taxi S.A. Desde fevereiro de 2012, também é presidente da TAM Linhas Aéreas. Possui ampla experiência no setor de aeronáutica e atuou no mercado financeiro por mais de 20 anos. ARMANDO VALDIVIESO Armando Valdivieso Montes é Vice-Presidente Sênior do negócio de passageiros dos países de língua espanhola da LATAM Airlines Group, cargo que assumiu em 2012, logo após a combinação de negócios entre LAN e TAM. Anteriormente, o Sr. Valdivieso foi Gerente Geral de passageiros da LAN desde 2006. De 1997 a 2005, foi Gerente Geral de Carga da Lan Airlines. De 1995 a 1997, foi Gerente Geral da Fast Air. De1991 a 1994, foi Vice-Presidente, nos Estados Unidos, da Fast Air, com residência em Miami. É engenheiro civil e possui um MBA Executivo pela Universidade de Harvard. 36 Governança Corporativa RELATÓRIO ANUAL 2012 CRISTIÁN URETA Cristian Ureta é Gerente Geral de Carga da LATAM Airlines Group, desde 2005. É engenheiro graduado pela Pontifícia Universidade Católica e pelo Programa de Especialização Executiva da Universidade de Stanford. De 2002 a 2005, foi Vice-Presidente de Produção da LAN Cargo. De 1998 a 2002,foi VicePresidente de Planejamento e Desenvolvimento da LAN Cargo. Anteriormente, foi Diretor Geral e Diretor Comercial da MAS Air e Gerente de Serviços da Fast Air. DAMIAN SCOKIN Damian Scokin é Gerente Geral de Negócio de Passageiros Internacional. Anteriormente, foi Gerente Geral da Lan Argentina, sendo responsável pelo início das operações da nova controlada da LAN na Argentina. Antes de se unir à LAN, desenvolveu uma carreira de êxito como consultor da McKinsey&Company, trabalhou durante 11 anos em diversos projetos nos Estados Unidos, Grã-Bretanha, Chile, Brasil, Perue Argentina. Em 2000, foi eleito sócio da empresa e, em 2003, passou a ser “Location Manager” do escritório de Buenos Aires. É licenciado em economia e engenharia industrial e possui um MBA pela Universidade de Harvard. 37 Governança Corporativa RELATÓRIO ANUAL 2012 ALEJANDRO DE LA FUENTE Alejandro de la Fuente Goic é Vice-Presidente de Finanças Corporativas da LAN Airlines desde julho de 1995. Juntou-se à LAN Airlines em abril de 1995. Antes de trabalhar na LAN Airlines, foi Gerente de Administração e Finanças da Chiquita Frupac Ltda., uma afiliada da Chiquita Brands Inc. É engenheiro agrônomo, mestre em economia e economia agrária pela Universidade Católica e possui um MBA pela Universidade Adolfo Ibáñez. ROBERTO ALVO Roberto Alvo Milosawlewitsch é Vice-Presidente de Planejamento, Gestão e Estudos da LATAM Airlines Group, desde agosto de 2008. Ingresso una LAN Airlines em novembro de 2001. Antes de ocupar seu cargo atual, foi Diretor de Administração e Finanças na Lan Argentina, Gerente de Desenvolvimento e Planejamento Financeiro da LAN Airlines e Subgerente de Finanças da LAN Airlines. Antes de ingressar na companhia, ocupou diferentes posições na Sociedad Química y Minera de Chile S.A., uma importante sociedade mineira não metálica chilena. É engenheiro civil e possui um MBA de IMD de Lausana, Suíça. 38 Governança Corporativa RELATÓRIO ANUAL 2012 EMILIO DEL REAL Emilio del Real Sota é Vice-Presidente de Pessoas da LATAM Airlines Group, desde agosto de 2005. É psicólogo pela Universidade Gabriela Mistral. De 2003 a 2005, foi Gerente de Recursos Humanos da DYS, uma empresa chilena de venda varejista. De 1997 a 2003, ocupou vários cargos na Unilever, incluindo o de Gerente de Recursos Humanos da Lever Chile, Gerente de Desenvolvimento Executivo para Customer Management na América Latina, além de Gerente de Capacitação e Recrutamento. 39 Governança Corporativa RELATÓRIO ANUAL 2012 2012 22.574,64 22.575 10.674,06 10.674 7.165,22 7.165 23.652,68 23.653 26.172,54 18.543,45 44.716 23.652,68 28.865,17 52.518 21.672,43 21.672 8.060,86 8.061 8.060,86 8.073,55 16.134 33.740,51 18.148,69 51.889 11.638,82 5.912,68 5.913 11.638,82 11.639 15.591,82 7.739,37 Em 2012, a Companhia pagou aos seus executivos (considerando os níveis de Vice-Presidente, Gerentes Gerais e Conselheiros) um total de R$ 30,9 milhões, além de R$ 13,3 milhões em incentivos. Por sua vez, a Companhia não pagou reembolsos a tais executivos em 2012. 11.639 10.261,14 25.853 7.739 RELATÓRIO ANUAL 2012 40 Governança Corporativa PLANOS DE COMPENSAÇÃO Com data de 31 de março de 2012, expirou o prazo para subscrever e pagar as ações destinadas ao Plano de Compensação para colaboradores da Companhia e suas afiliadas, de 2.209.091 ações, conforme o acordado na assembléia extraordinária de acionistas de 5 de abril de 2007. De tais ações, ficaram sem subscrever e pagar 91. Com data de 21 de dezembro de 2011, a Assembléia Extraordinária de Acionistas da Companhia acordou um novo Plano de Compensação, cujas características gerais são as seguintes: 1. O número total de ações destinadas é de 4.800.000. 2. As opções destinadas a cada colaborador serão realizadas por partes, nas três seguintes oportunidades: (1) 30% em 21 de dezembro de 2014; (2) 30% em21 de dezembro de 2015; e (3) 40% em 21 de junho de 2016, sujeito à permanência na Companhia. 3. Uma vez realizadas as opções, de acordo com as parcelas antes indicadas, o colaborador poderá exercê-las total ou parcialmente; nesse caso, deverá subscrever e pagar as respectivas ações à vista no ato de sua subscrição. Os exercícios parciais não poderão ser em quantidade inferior a 10% do total das opções outorgadas ao colaborador. 4. O prazo no qual o colaborador deverá exercer as opções, uma vez realizadas, expirará em 21 de dezembro de 2016. 5. US$ 23,19. Tal preço, expresso em dólares, será reajustado de acordo com a variação do Consumer Price Index (CPI), publicado mensalmente pelo Ministério do Trabalho dos Estados Unidos da América, desde a data da fixação do preço até a data de subscrição e pagamento das ações. O pagamento do preço de subscrição será realizado em pesos, moeda nacional, de acordo com o câmbio do dólar observado, publicado no Diário Oficial na mesma data da subscrição e pagamento das ações. 41 Governança Corporativa RELATÓRIO ANUAL 2012 GOVERNANÇA CORPORATIVA / PRÁTICAS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA A LATAM Airlines Group S.A. (“LATAM”) é uma sociedade anônima aberta inscrita na Superintendencia de Valores y Seguros com o N° 306, cujas ações estão listadas na Bolsa de Comércio de Santiago, na Bolsa Eletrônica do Chile e na Bolsa de Valores de Valparaíso. Adicionalmente, as ações da Companhia estão listadas na Bolsa de Valores de Nova York (“NYSE”), na forma de American Depositary Receipts (“ADRs”), e na BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, na forma de Brazilian Depositary Receipts (“BDRs”). As práticas de Governança Corporativa da LATAM Airlines Group são regidas pelo disposto na Lei N° 18.045 sobre Mercado de Valores, Lei N° 18.046 sobre Sociedades Anônimas e seu Regulamento e pelas normas da Superintendencia de Valores y Seguros, leis e regulamentos dos Estados Unidos da América e da Securities and Exchange Commission (“SEC”) de tal país, no que corresponde à emissão de ADRs, e às leis e regulamentos da República Federativa do Brasil e da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) de tal país, no que corresponde à emissão de BDRs. As práticas de Governança Corporativa da LATAM Airlines Group estão em contínua revisão, com vistas a que seus processos de autorregulação internos estejam completamente alinhados às normas vigentes e aos valores da Companhia. A base das decisões e atividades comerciais realizadas na LATAM Airlines Group se sustenta em seus princípios éticos, estabelecidos no Código de Conduta da Lan e no Código de Ética da TAM. ESTRUTURA Em 31 de dezembro de 2012, a LATAM Airlines Group contava com um total de 1.660 acionistas em seu registro. A Companhia é controlada pelo grupo Cueto, representado pela Costa Verde Aeronáutica S.A., Inversiones Nueva Costa Verde Aeronáutica Ltda. e Costa Verde Aeronáutica SpA, sociedades que somam 25,91% da propriedade no fechamento do exercício. O restante da base de acionistas se compõe por diversos investidores institucionais, entidades jurídicas e pessoas físicas. Em 31 de dezembro de 2012, 6,16% da propriedade da Companhia estava na forma de ADRs e 1,36% na forma de BDRs. Os principais órgãos de Governança Corporativa da LATAM Airlines Group são o Conselho de Administração e o Comitê de Diretores (que cumpre também as funções de Comitê de Auditoria para os fins da Lei Sarbanes-Oxley dos Estados Unidos da América), juntamente com os Subcomitês de Estratégia, Finanças, Liderança e Produto, Marca e Programa de Passageiro Frequente criados com a fusão entre LAN e TAM. As principais atribuições de tais órgãos estão detalhadas a seguir. 42 Governança Corporativa RELATÓRIO ANUAL 2012 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA LATAM AIRLINES GROUP O Conselho de Administração da LATAM Airlines Group, integrada por nove membros titulares, é o corpo que analisa e estabelece a visão estratégica da Companhia, cumprindo assim um papel fundamental em sua Governança Corporativa. A cada dois anos, todos os seus membros são renovados. De acordo com os estatutos da LATAM Airlines Group, os conselheiros são eleitos por votação acumulativa. Cada acionista conta com um voto por ação e pode emitir todos os seus votos a favor de um candidato ou reparti-los entre qualquer número de candidatos. Essas disposições asseguram que um acionista que tenha mais de 10% das ações em circulação possa eleger pelo menos um representante na instância. O Conselho atual foi eleito na assembléia extraordinária de acionistas realizada em 04 de setembro de 2012. O Conselho da LATAM Airlines Group se reúne em sessões ordinárias mensais e em sessões extraordinárias, sempre que as necessidades sociais assim o exijam. A remuneração dos conselheiros deve ser aprovada mediante voto na assembléia ordinária de acionistas. O Comitê de Diretores habitualmente se reúne mensalmente e suas funções e atribuições são estabelecidas por lei e pelo regulamento aplicáveis COMITÊ DE DIRETORES DA LATAM AIRLINES GROUP A lei chilena dispõe que as sociedades anônimas abertas devem designar pelo menos um diretor independente e um Comitê de Diretores, no caso de ter uma capitalização de mercado igual ou superior a 1.500.000 unidades de fomento e pelo menos 12,5% de suas ações com direito a voto em poder de acionistas que, individualmente, controlem ou possuam menos de 10% de tais ações. Dos nove integrantes do Conselho, três fazem parte do Comitê de Diretores, que cumpre tanto o papel previsto na Lei de Sociedades Anônimas, como as funções do Comitê de Auditoria exigido pela Sarbanes Oxley Act dos Estados Unidos da América e as respectivas normas da SEC. O Comitê de Diretores e o Conselho de Administração têm as funções previstas no artigo 50 da Lei N° 18.046 de Sociedades Anônimas e demais normas aplicáveis, podendo-se destacar as seguintes matérias: • examinar os pareceres dos auditores externos da LATAM Airlines Group, os balanços e outras demonstrações financeiras que os administradores da Companhia entregam aos acionistas e emitir opinião sobre tais pareceres antes da apresentação aos acionistas para sua aprovação; • propor auditores externos e agências de classificação de riscos ao Conselho de Administração; • examinar os relatórios de controle interno e denúncias a respeito; • examinar e informar tudo o que se relaciona a transações com partes relacionadas; e • examinar a escala de pagamentos da alta direção da LATAM Airlines Group. Os requerimentos correspondentes à independência dos diretores estão estipulados na Lei N° 18.046 de Sociedades Anônimas e suas modificações posteriores pela Lei Nº 19.705, relativa à relação entre os diretores e os acionistas que controlam uma sociedade. Um diretor é considerado independente quando não tem, em geral, vínculos, interesses, dependência econômica, profissional, de crédito ou comercial, de natureza ou volume relevante, com a sociedade, as demais sociedades do grupo de que faz parte, seu controlador, nem com os executivos principais, nem relações de parentesco com esses últimos, tampouco outro tipo de vínculo previsto na Lei N° 18.046. As normas dos Estados Unidos da América exigem que haja um Comitê de Auditoria composto pelo menos por três membros do Conselho, que se ajuste aos requisitos de independência estabelecidos na Regra 10A do Exchange Act. Dada a similaridade das funções que devem exercer o Comitê de Diretores e o Comitê de Auditoria, o Comitê de Diretores da LATAM 43 Governança Corporativa RELATÓRIO ANUAL 2012 Airlines Group exerce como Comitê de Auditoria, devido à mencionada Regra 10A do Exchange Act. Em 31 de dezembro de 2012, todos os membros do Comitê de Diretores, que também são parte do Comitê de Auditoria, eram independentes, de acordo com a Regra 10A do Exchange Act. Nessa data, os membros do comitê eram Ramón Eblen Kadis, Georges de Bourguignon Arndt e Juan Gerardo Jofré Miranda (Presidente do Comitê de Diretores). Para os efeitos da Lei No 18.046 das Sociedades Anônimas, o conselheiro Sr. Ramón Eblen Kadis não se enquadra como conselheiro independente. Segundo o que estabelece o artigo 50 da Lei N° 18.046, a seguir estão detalhados os temas tratados na gestão realizada pelo Comitê de Diretores durante o ano de 2012. 1. Sessão Ordinária N°120 31/1/12: 5. - Fechamento do plano de auditoria ano 2011 e plano 2012 - Aprovação de honorários da PWC 6. Sessão Extraordinária N°13 14/2/12: - Revisão das Demonstrações Financeiras 31 em de dezembro de 2011 - Pareceres recebidos dos auditores externos por honorários 3. Sessão Ordinária N°121 6/3/12: - Avanço do plano de auditoria 2011 - Planos de compensação para colaboradores da sociedade e de suas afiliadas 4. Sessão Ordinária N°122 27/3/12: - Análise de um aspecto do tema “safety” - Relatório anual da gestão do Comitê de Diretores - Proposição de Auditores Externos e Classificadores Privados de Risco para o exercício 2012 Sessão Extraordinária N°14 11/5/12: - Formalidades da convocação - Instalação e eleição do presidente do Comitê - Revisão das Demonstrações Financeiras em 31 de março de 2012 7. Sessão Ordinária N°124 29/5/12: - Apresentação da Revenue Accounting - Apresentação sobre risco de crédito - Aprovação de honorários da PWC 8. Sessão Ordinária N°125 26/6/12: - Plano de auditoria LAN 2012, avanços e aspectos metodológicos - Avanços na integração da função de auditoria com a TAM - Aprovação de honorários da PWC - Revisão das Demonstrações Financeiras 31 em de dezembro de 2011 - Transação com partes relacionadas - Avanço do plano de auditoria 2011 2. Sessão Ordinária N°123 24/4/12: 9. Sessão Ordinária N°126 3/8/12: - Auditoria Corporativa TAM 10. Sessão Extraordinária N°15 10/08/12: - Revisão das Demonstrações Financeiras em 30 de junho de 2012 - Aprovação de honorários da PWC 11. Sessão Ordinária N°127 25/09/12: - Instalação e eleição do presidente do Comitê - Informações sobre operações realizadas por afiliadas com partes relacionadas: i. Venda do imóvel localizado na Avda. Presidente Riesco 5537, Las Condes, Santiago, Chile; 44 Governança Corporativa RELATÓRIO ANUAL 2012 ii. Operação de compra antecipada de passagens entre a TAM Linhas Aéreas S.A. e a Multiplus S.A. - Plano de compensação de colaboradores 12. Sessão Ordinária N°128 30/10/12: - SOX 2012 project - Informação sobre operações realizadas por afiliada - Avanço do plano de auditoria 2012 - Outros temas tratados 13. Sessão Extraordinária N° 16 12/11/12: - Revisão das Demonstrações Financeiras em 30 de setembro de 2012 - Aprovação de honorários da PWC - Outros temas tratados 14. Sessão Ordinária N° 129 21/12/12: - Coordenação de temas tratados em atas anteriores - Avanço do Plano de Auditoria 2012 - Parecer recebido dos auditores externos SUBCOMITÊS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA LATAM AIRLINES GROUP Em cumprimento ao acordo de acionistas (“shareholders agreement”) celebrado em 25 de janeiro de 2012 entre a LATAM Airlines Group S.A. (ex-LAN Airlines S.A.) e a TEP Chile S.A., em reunião ordinária do Conselho de Administração de 03 de agosto de 2012, os seguintes quatro subcomitês foram criados para revisar, discutir e promover recomendações ao Conselho de Administração da Companhia sobre as matérias pertinentes a cada um deles: (i) Subcomitê de Estratégia, (ii) Subcomitê de Liderança, (iii) Subcomitê de Finanças e (iv) Subcomitê de Marca, Produto e Programa de Passageiro Frequente. De acordo com o disposto no acordo de acionistas mencionado acima, cada um dos comitês será composto por dois ou mais membros do Conselho de Administração da Companhia, sendo que no mínimo um deles deverá ser um conselheiro eleito pela TEP Chile S.A. O Subcomitê de Estratégia se concentrará na estratégia corporativa, assuntos estratégicos atuais e planos de três anos e premissas para as principais unidades de negócios e áreas funcionais e estratégias de revisões do alto escalão. O Subcomitê de Liderança se concentrará, entre outras coisas, na cultura do grupo, estrutura organizacional de alto escalão, escolha do Vice-Presidente Executivo da LATAM Airlines Group (doravante denominado “CEO da LATAM”) e aos que se reportam a ele; filosofia de remuneração corporativa, estruturas e níveis de remuneração e objetivos para o CEO da LATAM e outros funcionários essenciais, plano de sucessão ou contingência para o CEO da LATAM e avaliação de desempenho do CEO da LATAM. O Subcomitê Financeiro se concentrará nas políticas e estratégia financeira, estrutura de capital, controle de políticas de compliance, estratégia de otimização fiscal e qualidade e confiabilidade das informações financeiras. Finalmente, o Subcomitê de Marca, Produto e Programa de Passageiro Frequente se concentrará em estratégias de macas e iniciativas de construção da marca para as marcas corporativas e das principais unidades de negócios, as características de produtos e serviços para cada uma das principais unidades de negócio, estratégia do Programa de Passageiro Frequente e características principais do programa e auditoria do desempenho da marca. TRANSAÇÕES DE PARTES RELACIONADAS Devido à Lei de Sociedades Anônimas, as operações de uma sociedade que tem ações listadas na bolsa com uma parte relacionada devem ser realizadas em condições de mercado, além de cumprir certos requisitos de autorização e divulgação, que são distintos dos que se aplicam a uma sociedade fechada. As condições são aplicadas às sociedades que têm ações na bolsa e às suas afiliadas. A LATAM Airlines Group realizou diversas transações com suas afiliadas, incluindo as entidades de propriedade de ou controladas por alguns de seus acionistas majoritários. Durante o curso normal dos negócios da Companhia, foram entregues e recebidos diversos tipos de serviços a e de empresas relacionadas, incluindo arrendamentos e troca de aviões, serviços de transporte de carga e de reservas. A política da LATAM Airlines Group é não realizar 45 Governança Corporativa RELATÓRIO ANUAL 2012 transações com ou em benefício de qualquer acionista ou membro do Conselho de Administração ou com qualquer entidade controlada por tais pessoas ou na qual estas tenham interesse econômico importante, salvo quando a transação está relacionada com a Companhia e o preço e outras condições sejam, pelo menos, tão favoráveis para a empresa quanto o que se poderia obter de um terceiro sob condições de mercado. Companhia, a administração tomou uma série de medidas, entre as quais se destacam: 1. Tais transações estão resumidas nas demonstrações financeiras consolidadas auditadas, para o exercício fiscal encerrado em 31 de dezembro de 2012. Por último, a LATAM Airlines Group mantém uma política geral de operações regulares em atendimento à alínea b) do inciso final do Artigo 147 da Lei 18.046 das Sociedades Anônimas, a qual foi aprovada pelo Conselho de Administração da LATAM Airlines Group em reunião realizada no dia 29 de dezembro de 2009 e informada na mesma data à Superintendencia de Valores y Seguros através de fato relevante. As operações indicadas em tal política geral de operações regulares podem ser executadas sem as exigências previstas no Artigo 147 mencionado acima. PRINCÍPIOS DE CORPORATIVA UMA BOA Código de Conduta da LAN e Código de Ética da TAM, que tem como objetivo zelar pelo cumprimento por parte de todos os seus colaboradores dos mais altos padrões éticos, de transparência e cumprimento normativo exigido pela LATAM Airlines Group. • Canais de Denúncias Éticas da LAN (www.lan.ethicspoint.com) e da TAM (www.eticatam.com.br), por meio do qual os colaboradores podem realizar suas queixas diretamente por meio eletrônico, com privacidade e a segurança de que tais queixas serão devidamente tratadas ou investigadas, com a garantia de que não haverá nenhuma represália contra o denunciante. 2. Código de Ética para altos executivos financeiros, que promove condutas honestas e éticas na divulgação de informações financeiras, cumprimento de normas e ausência de conflitos de interesse. 3. Manual de Manejo de Informações de Interesse, uma exigência da Superintendencia de Valores y Seguros e, a partir da promulgação da Lei N° 20.382 de Governança Corporativa, uma exigência também da legislação chilena sobre Mercado de Valores. Além das normas, a LATAM Airlines Group regula os critérios de divulgação de operações, os períodos de bloqueio voluntários para compra e venda de ações da Companhia, os mecanismos de difusão contínua de informações de interesse para o mercado e os mecanismos de sigilo de informações confidenciais por parte dos colaboradores e executivos da Companhia. 4. Programa de Cumprimento (“Compliance”), conforme o qual a Gerência de Compliance LATAM, que faz parte da Vice-Presidência Jurídica da LATAM Airlines Group, em coordenação com e sob a supervisão do Conselho de Administração e seu Comitê de Diretores, zela pelo cumprimento das leis e regulamentos que se aplicam aos negócios e atividades da LATAM Airlines Group nos distintos países em que opera. GOVERNANÇA A boa Governança Corporativa da LATAM Airlines Group é o resultado da interação de distintas pessoas e públicos de interesse (“stakeholders”). Apesar de o cumprimento dos altos padrões éticos e do cumprimento normativo fixados pelo Conselho de Administração da LATAM Airlines Group serem de responsabilidade de todos os colaboradores, em um primeiro nível, os principais responsáveis por uma boa Governança Corporativa são o Conselho de Administração, o Comitê de Diretores e os Executivos Principais da LATAM Airlines Group. Assim, a LATAM Airlines Group tem um compromisso com a transparência e o cumprimento dos padrões éticos e regulatórios fixados pelo Conselho de Administração para tais efeitos. PILARES DA GOVERNANÇA CORPORATIVA DA LATAM AIRLINES GROUP Com o objetivo de assegurar uma Governança Corporativa adequada na LATAM Airlines Group e sem prejuízo das responsabilidades do Conselho de Administração e do Comitê de Diretores da 46 Governança Corporativa RELATÓRIO ANUAL 2012 GOVERNANÇA CORPORATIVA / ESTRUTURA DE PROPRIEDADE E PRINCIPAIS ACIONISTAS RELATÓRIO ANUAL 2012 Governança Corporativa PRINCIPAIS GRUPOS CONTROLADORES 47 RELATÓRIO ANUAL 2012 48 Governança Corporativa DIVIDENDOS Em matéria de dividendos, a Companhia estabeleceu que sejam iguais ao mínimo exigido pela lei, ou seja, 30% do lucro, de acordo com a norma vigente. Isso não se contrapõe a que, eventualmente, os dividendos possam ser repartidos sobre tal mínimo obrigatório, atendendo às particularidades e circunstâncias que possam ser percebidas durante o ano. Os dividendos dos anos 2010 e 2011 corresponderam a 50% do lucro distribuído de seus respectivos anos. O lucro distribuível dos exercícios 2010, 2011 e 2012 para o pagamento de dividendos, correspondeu ao valor do ganho do exercício atribuído a detentores de instrumentos de participação no patrimônio líquido da controladora. Isso correspondeu ao valor do lucro líquido reportado conforme as normas financeiras internacionais. O quadro seguinte mostra os dividendos por ação pagos durante os últimos três anos. 49 Governança Corporativa RELATÓRIO ANUAL 2012 GOVERNANÇA CORPORATIVA / POLÍTICA FINANCEIRA A Diretoria de Finanças Corporativa é responsável por administrar a Política Financeira da sociedade. Essa Política permite responder efetivamente às condições externas à operação do negócio e, desse modo, manter e antecipar um fluxo de fundos estável para assegurara continuidade das operações. O Comitê de Finanças, composto pela VicePresidência Executiva e membros do Conselho de Administração da Companhia, reúne-se periodicamente para revisar e aprovar temas não normatizados pela Política Financeira. A Política Financeira da LATAM Airlines Group busca os seguintes objetivos: • • • Assegurar um nível de liquidez mínimo para a operação. Preservar e manter níveis de caixa adequados para assegurar as necessidades da operação e de crescimento. Manter um nível adequado de linhas de crédito com bancos locais e estrangeiros para responder a contingências. Manter um ótimo nível e perfil de endividamento, em uma proporção que seja razoável, em função do crescimento das operações e considerando o objetivo de minimizar os custos de financiamento. Rentabilizar os excedentes de caixa, mediante investimentos financeiros que garantam risco e liquidez adequados, consistentes com a política de investimento. • Diminuir os impactos que os riscos de mercado envolvem, tais como variações nos tipos de câmbio, no preço do combustível e na taxa de juros sobre a margem líquida da CompanhiaReduce counterparty risk through diversification of and caps on investments and operations with counterparties. • Reduzir o Risco de Contraparte, mediante diversificação e limites nos investimentos e operações com as contrapartes. • Manter uma visibilidade da situação financeira projetada da companhia no longo prazo, de modo a antecipar situações de descumprimento de covenants, baixa liquidez, deterioração dos índices financeiros comprometidos com agências de rating, etc. A Política Financeira contém diretrizes e restrições para administrar as operações de Liquidez e Investimento, Atividades de Financiamento e Gestão de Risco Financeiro. 50 Governança Corporativa RELATÓRIO ANUAL 2012 POLÍTICA DE LIQUIDEZ E INVESTIMENTO Durante 2012,a LATAM Airlines Group manteve uma liquidez adequada, como objetivo de se resguardar ante potenciais choques externos. Adicionalmente, a Companhia manteve linhas de crédito comprometidas em um valor total de R$ 407 milhões com instituições financeiras, tanto locais quanto internacionais, que no fechamento do exercício não haviam sido utilizadas. Em 2012, continuou-se financiando com fundos próprios uma parte importante dos adiantamentos associados à fabricação dos aviões (pré-deliverypayments), vinculados às aeronaves que a Companhia receberá futuramente, Boeing e Airbus. Em 31 de dezembro de 2012, a LATAM Airlines Group contava com R$2.189 milhões em caixa e valores de fácil liquidação e com R$1.253 milhões em adiantamentos de aviões financiados com fundos próprios. O objetivo da Política de Investimento é centralizar as decisões de investimento, de forma a otimizar a rentabilidade, ajustada por risco moeda, sujeita a manter um nível de segurança e liquidez adequado. Além disso, mediante a diversificação de Contraparte e de Instrumentos, busca-se reduzir o risco. POLÍTICA DE FINANCIAMENTO O alcance da Política de Financiamento da Companhia é centralizar as atividades de financiamento e balancear a vida útil dos ativos como vencimento da dívida. A grande maioria dos investimentos realizados pela LATAM Airlines Group corresponde aos programas de aquisição da frota, os que em geral são financiados mediante a combinação de recursos próprios e dívida financeira estruturada de longo prazo. Normalmente, a Companhia financia entre 80% e 85% com créditos bancários ou bônus garantidos pelas agências de fomento à exportação, sendo o restante financiado com créditos comerciais ou com fundos próprios. Os prazos de pagamento das distintas estruturas de financiamento variam entre 12 e 16 anos, sendo a grande maioria de 12 anos. Com relação ao financiamento de curto prazo, a Companhia mantém aproximadamente 7% de sua dívida total em empréstimos a exportadores-importadores com o objetivo de financiar necessidades de capital de trabalho. POLÍTICA DE RISCOS DE MERCADO Devido à natureza de suas operações, a LATAM Airlines Group está exposta a riscos de mercado, tais como: (i) risco de preço do combustível, (ii) risco de taxa de juros e (iii) risco de tipos de câmbio locais. Como objetivo de cobrir total ou parcialmente esses riscos, a Companhia opera com instrumentos derivativos para fixar ou limitar os aumentos dos ativos subjacentes. Para poder operar com cada contraparte, a sociedade deve ter uma linha aprovada e um contrato ISDA ou LFC assinado coma contraparte escolhida. As contrapartes devem ter uma Classificação de Risco emitida por alguma das agências de risco internacionais. igual ou superior ao equivalente a “A-“. (i) Risco de preço do combustível: A variação nos preços do combustível depende da oferta e demanda de petróleo no mundo, das decisões tomadas pela Organização de Países Exportadores de Petróleo (“OPEP”), da capacidade de refinação mundial, dos níveis de estocagem mantidos, da ocorrência ou não de fenômenos climáticos e de fatores geopolíticos. A Companhia compra o combustível para aviões denominado Jet Fuel grau 54. Existe um índice de referência no mercado internacional para esse ativo subjacente, que é o US Gulf Coast Jet 54. Entretanto, o mercado de futuros desse índice tem baixa liquidez, por isso a LATAM Airlines Group realiza coberturas em West Texas Intermediate (“WTI”), bruto; Brent (“BRENT”), bruto;e Heating Oil (“HO”), destilado;que têm uma grande correlação como Jet Fuel e são índices com maior liquidez e, portanto, apresentam vantagens em comparação à utilização do índice US Gulf Coast Jet 54. A Política de Cobertura de Combustível restringe a faixa mínimae máxima de combustível a ser coberta, em função da capacidade de transferência das variações desses custos e do cenário de mercado 51 Governança Corporativa RELATÓRIO ANUAL 2012 refletido no preço do combustível. Adicionalmente, restringe o prazo máximo de cobertura. Com relação aos instrumentos para cobertura de combustível, a Política permite contratar instrumentos de Swaps, Collars, 3 Way Collars (long volatility), Opções Call and Swaptions. (ii) Risco de taxa de juros dos fluxos de caixa: A variação nas taxas de juros depende fortemente do estado da economia mundial. Uma melhora nas perspectivas econômicas de longo prazo move as taxas de longo prazo para cima, enquanto uma baixa provoca um decréscimo por efeitos do mercado. Entretanto, considerando a intervenção governamental, em períodos de contração econômica, costuma-se reduzir as taxas de referência com o objetivo de impulsionar a demanda agregada, ao tornar o crédito mais acessível e aumentar a produção (da mesma forma que existem aumentos na taxa de referência em períodos de expansão econômica). A incerteza existente sobre como o mercado e os governos se comportarão e como a taxa de juros variará faz com que exista um risco associado à dívida da Companhia, sujeita a juros variáveis e aos investimentos que mantém. O risco das taxas de juros na dívida equivale ao risco dos fluxos de caixa futuros dos instrumentos financeiros, devido à flutuação das taxas de juros nos mercados. A exposição da Companhia frente a riscos nos câmbios da taxa de juros de mercado está relacionada, principalmente, a obrigações de longo prazo com taxa variável. Com o objetivo de diminuir o risco de um eventual aumento nos tipos de juros, a LATAM Airlines Group assinou contratos swape opções call de taxas de juros. Os instrumentos aprovados na Política de Cobertura de Taxa de Juros são Swaps, Reverse Swaps, Opções Callse Forward Starting Swaps. (iii) Risco de tipos de câmbio locais: A moeda funcional utilizada pela sociedade matriz é o dólar estadunidense, em termos de fixação de preços de seus serviços, de composição de suas demonstrações financeiras classificadas se de efeitos sobre os resultados das operações. A Companhia vende a maior parte de seus serviços em dólares estadunidenses, em preços equivalentes ao dólar estadunidense e reais brasileiros. Aproximadamente 54% das receitas estão denominadas em dólar estadunidense e aproximadamente 27% em real brasileiro. Grande parte das despesas está denominada em dólares estadunidenses ou equivalentes ao dólar estadunidense, em particular custos de combustível, taxas aeronáuticas, arrendamento de aeronaves, seguros e componentes e acessórios para aeronaves. As despesas com remuneração estão denominadas em moedas locais. A porcentagem total de custos denominados em dólar estadunidense é de aproximadamente 41%, e a porcentagem aproximada de custos em real brasileiro é de 33%. A LATAM Airlines Group mantém as tarifas dos negócios de carga e passageiros internacionais em dólares estadunidenses. Nos negócios domésticos, existe uma mescla, já que no Peru as vendas são em moeda local, apesar de os preços estarem indexados ao dólar estadunidense. No Brasil, no Chile, na Argentina e na Colômbia, as tarifas são em moeda local, sem nenhum tipo de indexação. No caso do negócio doméstico do Equador, tanto as tarifas quanto as vendas são em dólares. Por conta disso, a Companhia está exposta à flutuação de diversas moedas, principalmente: real brasileiro, peso chileno, peso argentino, peso uruguaio, guarani paraguaio, peso mexicano, euro, libra esterlina, novo sol peruano, peso colombiano, dólar australiano e dólar neozelandês. Dessas moedas, a maior exposição se apresenta no peso chileno em o real brasileiro. A LATAM Airlines Group realizou coberturas parciais de exposição ao risco de tipo de câmbio utilizando contratos forward de moeda. A Companhia pode subscrever contratos de derivativos que protegem a possível apreciação ou depreciação de moedas em relação à moeda funcional utilizada pela sociedade matriz. OPERAÇÕES LATAM AIRLINES GROUP S.A. Karina Sarmiento TAM Perú Helios Cedeño LAN Ecuador 53 Operações RELATÓRIO ANUAL 2012 OPERAÇÕES / OPERAÇÃO INTERNACIONAL DE PASSAGEIROS A operação internacional de passageiros da LATAM Airlines Group considera os vôos de longa distância com origem na América do Sul para o resto do mundo e os regionais para o interior do continente. Fruto da combinação de negócios entre a LAN e a TAM, nasce o maior grupo aéreo da região em rede de conexões. O compromisso desse novo grupo de linhas aéreas é fazer com que viajar de avião seja uma experiência cada vez mais simples e próxima, facilitando a conexão das pessoas dentro da região e com origem desta para o restante do mundo. No ano de 2012, esta região se caracterizou pelo crescimento acima da média mundial, com aumento de 10% no tráfego de passageiros, comparado a crescimentos de 1% no tráfego nos Estados Unidos e de 5% na Europa. Após a integração, a partir do segundo semestre de 2012, as operações internacionais de ambas as companhias se unificar ame passaram a ser administradas pela LATAM Airlines Group. Entretanto, a LAN e a TAM continuam operando com suas atuais marcas paralelamente. O processo de integração nessa área de negócios envolveu a homogeneização de tarifas entre ambas as companhias, a implementação do sistema de venda cruzada entre os vôos da LAN e da TAM, além do estabelecimento de códigos compartilhados em várias rotas internacionais, com o que se busca 54 Operações RELATÓRIO ANUAL 2012 capturar as sinergias de conectividade e, dessa forma, oferecer aos clientes mais possibilidades de conexões por meio de uma só rede. Com relação à operação internacional de passageiros de longa distância, os Estados Unidos e a Europa são os dois mercados mais relevantes e, por tanto, estratégicos para a LATAM Airlines Group. No primeiro caso, o serviço abarca cinco destinos: Miami, Orlando, Nova York, Los Angeles e São Francisco, sendo o segundo operador em termos de capacidade ofertada em transporte de passageiros entre América do Sul e Estados Unidos, com 24% da capacidade total, logo atrás da American Airlines, que representa 33% da capacidade total, seguida pela United Airlines e Delta Airlines com 14% e 13% respectivamente. No caso da Europa, a complementação das rotas que a LAN e a TAM operavam permite agora transportar passageiros a cinco cidades que com um maior número de vôos através das várias conexões disponíveis em nossa rede. Entre os destinos que o grupo oferece estão Madri, Frankfurt, Paris, Londres e Milão, o que a coloca como a terceira maior operadora de vôos entre a região e a Europa com 13% do total, sendo o grupo IAG a principal operadora com 22% da capacidade, seguido pela Air France-KLM com 21% do total. Frente à frágil situação econômica do mercado europeu, a LATAM Airlines Group privilegiou, em 2012, o crescimento de suas operações na América do Norte. Nesse contexto, a LAN Colombia inaugurou a rota Bogotá-Miami com um vôo todos os dias da semana em aeronaves Airbus A-320. Além disso, os dois vôos diários que a TAM oferece na rota São Paulo-Miami começaram a operar com um Boeing 777-300 no lugar de um Airbus A330, incrementando significativamente a oferta. Da mesma forma, nas rotas partindo de Belo Horizonte, Brasília, Manaus, Rio de Janeiro para Miami, oferecidas pela TAM, a capacidade também foi aumentada, já que essas operações passaram a ser servidas por aeronaves Airbus A330 no lugar do Boeing 767. Na mesma linha, a partir de agosto e paulatinamente, a companhia aumentou as frequências semanais, com origem em Santiago e Lima em um, dois e até três vôos adicionais à América do Norte e Caribe, permitindo aos passageiros que optem entre mais de 20 novas frequências. Assim, a LAN Peru elevou para 11 vôos semanais a rota Lima-Nova York, para 17 vôos semanais a rota Lima-Miami, para 13 vôos semanais a rota Lima-Los Angeles, enquanto na rota Lima-São Francisco os vôos semanais aumentaram de três para quatro. Isso visa potencializar Miami como a porta de entrada aos Estados Unidos, através do centro de distribuição de nossa associada American Airlines, além de maximizar a oferta aos nossos demais destinos na América do Norte, através de nosso hub em Lima. Com relação ao México e Caribe, os vôos semanais a partir de Lima para a Cidade do México passaram de quatro para sete, aumentando também as frequências a partir de Lima para Cancun e Havana. Com relação à operação regional na América do Sul, a LATAM Airlines Group é a principal operadora com 46% da capacidade oferecida, sendo a categoria liderada pela Avianca Taca e GOL com participação de 24% e 10% da oferta, respectivamente. Entre as novas rotas que foram inauguradas durante 2012, destaca-se Bogotá-São Paulo, com um vôo diário, oferecido pela LAN Colombia com um Airbus A320. Também nesse período, a TAM iniciou a operação das rotas Rio de Janeiro-Montevidéu e Rio de Janeiro-Santiago, com uma frequência diária em ambos os casos, além de aumentar o número de vôos nas rotas São Paulo-Santiago e São PauloMontevideo, aumentando para três vôos diários em cada rota. Por sua vez, a LAN aumentou o número de vôos na rota Santiago-Montevideo, permitindo o acesso de passageiros a um terceiro vôo diário sem escala entre as cidades. Houve ainda aumento da capacidade da rota Lima-São Paulo, ao conectar essas duas cidades comum Airbus 330,em vez de um Airbus A320 e, assim, potencializar ambos os centros como conexão. Com tudo isso, em 2012 a operação internacional de passageiros da LATAM Airlines Group transportou 13,4 milhões de passageiros, considerando dados comparáveis conjuntos de LAN e TAM, dos quais 5,4 milhões corresponderam a viajantes que voaram em rotas internacionais de longa distância e 8,0 milhões a passageiros que voaram em vôos regionais. O tráfego consolidado de passageiros aumentou 7,2% e a capacidade 7,0%, considerando a soma das operações internacionais de LAN e TAM. Como resultado, o fator de ocupação foi de 82,0%. 55 Operações RELATÓRIO ANUAL 2012 Visando melhorar seu sistema de serviços ao passageiro (PSS), que inclui o sistema de reservas, estoque e controle de partidas da companhia, a LAN realizou a troca do seu sistema de gestão destes processos para o SABRE. O processo de troca, concluído em setembro de 2012, esteve sujeito a certas dificuldades de implantação, porém gerará importantes melhoras na prestação destes serviços tanto para a companhia como para seus passageiros, com a geração de importantes avanços nos próximos anos. Aos múltiplos destinos internacionais que a LATAM Airlines Group oferece de forma direta, somam-se aproximadamente 159 pontos pelo mundo, devido às alianças estratégicas e acordos comerciais firmados pela LAN e pela TAM com outras operadoras aéreas. Em dezembro de 2012, a LAN se manteve como membro da oneworld e a TAM como sócia da Star Alliance. Contudo, em cumprimento às exigências do Tribunal de livre Concorrência do Chile, em 07 de março de 2013 foi informada a escolha da oneworld como a aliança global de passageiros da LATAM Airlines Group. Com isso, a LAN Colombia e a TAM, bem como sua subsidiária no Paraguai, ingressão como membros em tal aliança no ano de 2014. Vale destacar que, durante esse exercício, foi concretizado um acordo de código compartilhado entre a TAM e a American Airlines, permitindo que a TAM aumente e diversifique as opções de vôos para a América do Norte. Da mesma forma, a LAN Ecuador e a LAN Colombia firmaram acordos bilaterais com a American Airlines, com o objetivo de oferecer mais opções de viagem para e dentro dos Estados Unidos e Canadá e, assim, transportar mais turistas desses países para o Equador e a Colômbia, potencializando a conectividade da região. 56 Operações RELATÓRIO ANUAL 2012 OPERAÇÕES / TAM Com uma população de aproximadamente 200 milhões de pessoas, o Brasil concentra praticamente a metade dos habitantes da América do Sul, o que o faz o maior mercado de passageiros da região. Durante 2012, 77,4 milhões de pessoas viajaram de avião dentro do país. Não obstante,suas taxas de penetração são bastante baixas, o que oferece um grande potencial de crescimento. Internacionalmente, a LATAM Airlines Group possui ampla cobertura a partir do Brasil para a Europa, Estados Unidos e demais países da América do Sul. Isso permitiu uma melhoria das conexões com o resto do grupo, potencializando assim este país como a porta de saída para a Europa, cobrindo cinco destinos no continente. No Brasil, a TAM oferece 42 destinos nacionais, contando com uma moderna frota composta de 109 aeronaves da família Airbus A320. Em 2012, a companhia transportou 33,5 milhões de passageiros em nível doméstico, alcançando uma participação de 43,7% do tráfego no fechamento do exercício. Entre seus principais concorrentes estão GOL, Azul e Avianca Brasil, com 34,4%, 15,0% e 6,5% do mercado, respectivamente. 57 Operações RELATÓRIO ANUAL 2012 Apesar das oportunidades oferecidas por esse mercado para o desenvolvimento do transporte aéreo, nos últimos anos este se caracterizou pelo forte crescimento da oferta, que no final de 2011 começou a ser ajustada pelas principais operadoras. Assim, em 2012 a TAM reduziu sua capacidade no mercado doméstico em aproximadamente 1,1%, enquanto que a capacidade total da indústria medida em ASKs diminuiu 7,4%. Esse processo de reestruturação da TAM tem como objetivo melhorar a receita unitária da operação doméstica através da segmentação mais eficiente dos passageiros. Isso resultou em uma melhora significativa nas taxas de ocupação. Efetivamente, o fator de ocupação aumentou de 68,8% em 2011 para 73,6% em 2012, com uma porcentagem média que se elevou para 77,8%no segundo semestre do ano. Na mesma linha, durante 2012, a TAM desenvolveu uma nova estrutura tarifária baseada em uma maior variedade de tarifas, que implicou em um completo redesenho dos regulamentos de cada uma delas, com a finalidade de poder segmentar melhor cada tipo de passageiro. Entre outras iniciativas comerciais implementadas nesse período, também foi alterado o tempo de duração de uma reserva, com o objetivo de poder definir a oferta de um vôo com maior antecipação. Adicionalmente, foi levada adiante uma homologação de distintas políticas com a LAN, como a franquia de bagagem, entre outras. Todas essas medidas permitiram a TAM contornar de melhor forma o complexo cenário em que se desenvolveu a operação doméstica em 2012, impactada pela des aceleração da economia brasileira. A isso se somou a depreciação do real, que causa um impacto negativo devido à grande participação de custos denominados em dólares norte-americanos. Olhando para o futuro, a TAM continuará aprofundando as mudanças estruturais que já começam a ser observadas no mercado doméstico do Brasil, de forma a fazê-las sustentáveis e permanentes, para enfrentar com bases sólidas o potencial de crescimento oferecido. 58 Operações RELATÓRIO ANUAL 2012 OPERAÇÕES / LAN Em 2012, o Chile apresentou a segunda maior taxa de crescimento econômico da região, dinamismo que se refletiu em uma forte e sólida demanda por transporte aéreo em nível doméstico. Essa demanda foi estimulada também pelo modelo low cost, implantado pela LAN e pelo desenvolvimento mineiro da região norte do país. A companhia aproveitou esse cenário favorável para continuar melhorando seu serviço e manter-se como a operadora líder, alcançando 77,2% de participação no encerramento do exercício. Nesse período, a LAN transportou 6,5 milhões de passageiros, com 18% de aumento em relação a 2011. O tráfego de passageiros doméstico dentro do Chile –medido em RPKs – cresceu 13,3%, enquanto que a capacidade –medida em ASKs– aumentou 15,9%. Como resultado, o fator de ocupação da operação doméstica de passageiros foi em média 80,1%, com diminuição de 1,8 ponto em comparação a 2011. Isso permite a continuidade de uma sólida expansão vivida por este mercado nos últimos cinco anos, potencializada principalmente pelo crescimento desenvolvimento da mineração na região norte do país, acumulando crescimento médio anual de 15% no tráfego de passageiros e crescimento, somente em 2012, de 23% nos vôos para a região norte do país. 59 Operações RELATÓRIO ANUAL 2012 A LAN oferece 17 destinos nacionais, integrando o norte com o sul do país, além da Ilha de Páscoa. No mês de outubro, incorporou a cidade de Chiloé a sua rede, com quatro vôos semanais de Santiago a Castro, com escala em Puerto Montt, sendo a primeira companhia aérea a voar para esse destino. Como novo serviço, a companhia busca proporcionar maior conectividade dos habitantes da ilha e, ao mesmo tempo, potencializá-la como uma das zonas turísticas mais atrativas do sul do país. Para desenvolver sua operação doméstica no Chile, a companhia dispõe de uma moderna frota de 22 aviões da família Airbus A320, os quais têm entre 126 e 174 assentos, projetados com a mais alta tecnologia. O plano de frota para 2013 contempla a retirada de circulação dos equipamentos A318 de 126 assentos, substituindo-os por aviões de maior capacidade, a fim e otimizar as operações e melhorar a oferta. Os principais concorrentes da LAN no Chile são a Sky Airlines e a Principal Airlines, que têm uma participação de mercado de 19,6% e 3,2%%, respectivamente. Vale destacar que, em 2012, houvo a entrada de um novo player no mercado chileno, a companhia aérea Sinami, nascida com o apoio do Sindicato de Trabalhadores de Montagem Industrial, em conjunto com Servicios Aéreos Río Baker, cujas operações foram centralizadas nas regiões mineiras do norte do país. A partir do Chile, a LAN opera uma extensa rede internacional, com vôos para o restante do continente, Europa, Norte América e Oceania, sendo a porta de entrada desde última a partir da América do Sul. 60 Operações RELATÓRIO ANUAL 2012 OPERAÇÕES / LAN PERU Graças ao dinamismo da economia peruana, o setor aeronáutico doméstico obteve um crescimento superior a 18% anual nos últimos quatro anos, evidenciando a taxa mais elevada da região em número de passageiros transportados para dentro do país. O ano de 2012 não foi exceção, já que o país registrou o maior crescimento da região, que se refletiu em um aumento da oferta industrial de 8% durante o exercício, medido em termos de capacidade, em ASKs. Esse crescimento foi impulsionado tanto pela LAN Peru, quanto pelas companhias aéreas da concorrência. Mesmo quando o aumento da oferta da LAN Peru foi levemente inferior ao da concorrência, a companhia conseguiu estimular da melhor forma a demanda e, assim, seu tráfego de passageiros aumentou 18% medido em RPKs, terminando com uma participação de mercado de 62,2% nas rotas domésticas e 4,5 milhões de passageiros transportados, aumento de 14,2% em relação ao ano anterior. O fator de ocupação médio aumentou para 81,0%, 3 pontos percentuais a mais que em 2011, ficando acima da média mundial. A LAN Peru oferece, atualmente, 14 destinos para dentro do país, realizando até110 vôos diários, operações que desenvolve com uma moderna frota de 14 aviões Airbus A319. Nesse período, a companhia 61 Operações RELATÓRIO ANUAL 2012 inaugurou a rota Tarapoto-Iquitos, com dois vôos semanais, oferecendo assim a mais completa cobertura, conectividade e integração nacional. Nas rotas domésticas, seus principais concorrentes são Peruvian Airlines, Starperú e Avianca-Taca, que têm 10,5%, 10,9% e 12,6% de participação de mercado, respectivamente. Por sua vez, Lima se posicionou como um importante hub das operações regionais e internacionais da LATAM Airlines Group, a partir de onde são realizados vôos para os demais países da América do Sul, Europa e Estados Unidos, México e Caribe Em termos de infraestrutura própria, a LAN Peru concretizou dois importantes feitos durante 2012. Em abril, inaugurou a nova base de Manutenção Premium em Lima, com capacidade para seis Airbus da família A320 ou dois aviões Boeing 767, em um espaço de 10.500m2, para oferecer serviços de manutenção e 3000m2 para serviços de suporte. Adicionalmente, em outubro, foi inaugurado o Centro de Instrução Técnica (CIT) no aeroporto Jorge Chávez, que equipado com simuladores de aviões Boeing e Airbus 320, instalações e equipamento de última geração para formar e capacitar pilotos e tripulações peruanas. Esse centro, o mais moderno da América Latina, permitirá à LAN Peru otimizar tempo e recursos empregados nessa área. 62 Operações RELATÓRIO ANUAL 2012 OPERAÇÕES / LAN ECUADOR Em nível doméstico, a LAN Ecuador oferece seis destinos através das rotas Quito-Guaiaquil, QuitoCuenca, Guaiaquil-Cuenca, além de Quito/Guaiaquil até as ilhas de São Cristóvão de Baltra, no arquipélago de Galápagos, com o sexto destino doméstico sendo incorporado a partir de março de 2013 com a adição de vôos diários entre Quito e Manta. Para desenvolver suas operações nacionais, a companhia utiliza uma moderna frota de cinco aviões Airbus A320, que dispõem da maior e mais cômoda cabine de passageiros existente nessa categoria. Entre os avanços de 2012, destaca-se o aumento das frequências nas rotas Quito-Guaiaquil e Quito-Cuenca. Com relação ao mercado internacional, a LAN Ecuador se posicionou como a principal operadora, oferecendo vôos aos Estados Unidos e Europa, alcançando participação de 32% do mercado de passageiros internacionais do país. Durante 2012, a operação do setor aeronáutico equatoriano foi particularmente afetada pelo término do subsídio aos combustíveis. Essa bonificação cobria 40% da compra de combustível, o que contribuiu para dinamizar o mercado aéreo equatoriano, já que as companhias aéreas do país 63 Operações RELATÓRIO ANUAL 2012 puderam manter em parte suas tarifas, inclusive reduzi-las, graças à introdução de modelos inovadores de estímulo à demanda, como o aplicado pela LAN Ecuador após o início de suas operações no mercado doméstico, no ano de 2009. Tal situação levou todas as companhias aéreas do país a modificarem suas estruturas tarifárias, como forma de mitigar o impacto da medida governamental e diluir os maiores custos por conta disso. Nesse contexto, a LAN Ecuador enxergou a necessidade de aplicar um encargo por combustível, separado da tarifa, que varia em função do preço internacional do petróleo. Graças a um trabalho constante, destinado a oferecer o melhor produto aos passageiros em termos de segurança, confiabilidade e serviço, a LAN Ecuador progressivamente se consolida como uma operadora relevante no mercado doméstico, alcançando 31,8% de participação em dezembro de 2012 e 44,8%, se são consideradas apenas as rotas em que opera, com 1,2 milhões de passageiros transportados, 20,0% a mais que em 2011. Vale destacar que a companhia aumentou em 5 pontos percentuais sua participação de mercado em todas as rotas que oferece, crescimento que, no caso particular da rota Quito-Guaiaquil –a mais densa do país– alcançou 7 pontos percentuais. O tráfego de passageiros da LAN Ecuador em suas operações domésticas cresceu 16,9% e a capacidade aumentou 13,3%. Como resultado, o fator de ocupação médio esteve em 78,1%, com um aumento de 2,5 pontos com relação ao ano anterior. Nas rotas domésticas, a companhia concorre principalmente com a TAME e Avianca Taca, através de sua afiliada Aerogal, que têm, respectivamente, 44,7% e 22,7% de participação de mercado. Como amostra do compromisso com o país, durante 2012, a LAN Ecuador realizou importantes investimentos, destacando a implementação de suas dependências no novo Aeroporto Internacional de Quito, com R$ 9,2 milhões e a inauguração de novos escritórios e centros de contato com o passageiro. 64 Operações RELATÓRIO ANUAL 2012 OPERAÇÕES / LAN ARGENTINA Em seus sete anos de operação, a LAN Argentina se posicionou como uma das operadoras aéreas mais relevantes nos vôos de cabotagem na Argentina. Atualmente, oferece 14 destinos nacionais, o que permite conectar a capital com as principais cidades do país. Em 2012, foi retomada totalmente a operação direta Buenos Aires-Bariloche, após nove meses de interrupção como consequência da erupção do vulcão chileno Puyehue, em junho de 2011, o que afetou particularmente esse destino. Adicionalmente, no mês de julho foram aumentadas as frequências nessa rota, oferecendo até cinco vôos por dia durante a semana e até nove vôos por dia durante o fim de semana, com o objetivo de atender de forma eficiente à alta demanda que esse centro turístico apresenta durante as férias de inverno. A companhia foi premiada com a preferência dos passageiros em todas as rotas que cobre, o que proporcionou uma participação doméstica de 32,0% no fechamento do exercício. Nesse período, mobilizou 2,3 milhões de passageiros, 21% de aumento em relação a 2011. O tráfego consolidado de passageiros aumentou 18,2% e a capacidade, 21,1%; como resultado, o fator de ocupação médio foi de 74,0%. Nas rotas nacionais, a companhia 65 Operações RELATÓRIO ANUAL 2012 concorre coma Aerolíneas Argentinas e a Andes Líneas Aéreas, que têm, respectivamente, 66,5% e 1,5% de participação de mercado. Para desenvolver seus vôos domésticos, a companhia conta com uma frota de dez aviões Airbus A320, considerados os mais modernos, eficientes e ecológicos da indústria para esse tipo de operação. Como forma de estimular o mercado aéreo argentino com tarifas mais competitivas, a companhia realizou diversas campanhas em conjunto com bancos locais, com o objetivo de oferecer descontos atrativos na compra de passagens. Adicionalmente, a companhia lançou o programa LANTOURS em todo o país, incluindo ofertas turísticas em diversos destinos dentro do território nacional, além de abrir dois novos escritórios comerciais nas cidades de Tucumán e Buenos Aires. Na busca permanente para melhorar sua proposta de valor, a LAN Argentina iniciou, em 2012, a primeira etapa do “proyecto bus” (em português, projeto ônibus), que tem como finalidade trasladar os passageiros entre o aeroporto e cidades próximas, onde não existe oferta aérea. Com relação ao mercado internacional, a LAN Argentina opera vôos regionais e aos Estados Unidos, atingindo uma sólida cobertura através de conexões com a rede da LATAM Airlines Group e acordos de código compartilhado com nossos linhas aéreas associados. 66 Operações RELATÓRIO ANUAL 2012 OPERAÇÕES / LAN COLOMBIA Em seu primeiro ano de operações como LAN Colombia, a companhia conquistou 20,0% do mercado doméstico até dezembro de 2012, com 3,2 milhões de passageiros transportados. O tráfego consolidado de passageiros cresceu 12,5% e a capacidade aumentou 13,4%. Como resultado, o fator de ocupação foi em média de 73,3%. Com 20 destinos oferecidos para dentro do país, é a segunda companhia aérea em cobertura a nível nacional. Entre seus principais concorrentes estão Avianca/ Taca e Copa Colombia, com respectivamente 61,4% e 8,5% de participação. Com relação a operações internacionais, a LAN Colombia muda em janeiro de 2012 sua rota aos Estados Unidos a partir de Fort Lauderdale para Miami, com o objetivo de promover melhores conexões através da companhia aérea associada American Airlines. Por sua vez, a LAN Colombia irá incorporar em 2013 novas aeronaves Boeing 767300 com o objetivo de potencializar sua oferta internacional. Tais aeronaves, de fuselagem ampla, configuradas com o novo desenho de bordo da LAN, serão incorporadas inicialmente nas rotas a Miami e São Paulo, permitindo um aumento da oferta e melhora na experiência do passageiro a bordo. 67 Operações RELATÓRIO ANUAL 2012 A LAN Colombia nasceu a partir da compra da companhia aérea local Aires (ao fim de 2010), que apresentava uma deteriorada situação financeira e baixos padrões de serviço. Foi necessário submetêla a um profundo plano de reestruturação para adequá-la aos padrões LAN em termos de segurança, pontualidade e eficiência, em um processo que foi feito em tempo recorde e que culminou, ao fim de 2011, com a mu dançada marca. Entre outras medidas destinadas a recuperar a rentabilidade da empresa, em 2012, iniciou-se a renovação da frota, de modo a retirar gradualmente os Boeing 737-700 e Dash que formavam a frota da Aires e substituí-los por uma maioria de aeronaves Airbus A320, o que levará alguns anos e gerará custos associados. Assim, em dezembro de 2012, a LAN Colombia operava seus vôos domésticos com uma frota composta de 21aeronaves, incluindo cinco Airbus A320, seis Boeing 737-700 e dez Dash 8-200, já tendo retirado de serviço os quatro Dash 8-Q400, que deverão ser devolvidos em 2013. A companhia espera retirar de circulação todos os Boeing 737-700. Assim, durante 2012, foi definida a estratégia comercial com foco no estímulo à demanda, replicando o modelo de sucesso “low cost”,implementado pela LAN em outros mercados domésticos da região, com redução de tarifas piso de aproximadamente 35%, acompanhadas uma melhor segmentação de passageiros. Adicionalmente, foi implementada uma nova estratégia de marketing destinada a aumentar o reconhecimento da marca LAN na Colômbia, houve avanço na penetração do segmento corporativo por meio de contratos com as principais empresas que utilizam o transporte aéreo dentro do país e foi lançado o programa de fidelidade LAN Corporate. Entre outras iniciativas comerciais, nesse período também foi redefinida a estrutura de comissões com as agências de viagem para aumentar a penetração no canal de vendas indiretas, além da implementação daco-branding do LANPASS com o Banco de Bogotá e Ocidente, em conjunto com a marca Visa. Finalmente, na área de manutenção, foi implementado o sistema MXI, com o objetivo de homologar a operação em apenas um sistema corporativo. 68 Operações RELATÓRIO ANUAL 2012 OPERAÇÕES / PROGRAMAS DE FIDELIDADE Em dezembro de 2012, tanto a LAN quanto a TAM mantinham seus programas de fidelidade de forma independente. Entretanto, a partir de junho de 2012, os passageiros membros de cada programa puderam acumular e trocar quilômetros e pontos em toda a rede de ambas as companhias aéreas. O LANPASS é o programa de milhas criado pela LAN em 1984 para premiar a preferência e fidelidade de seus clientes com múltiplos benefícios e privilégios, por meio da acumulação de quilômetros, os quais podem ser trocados por passagens para voar grátis ou por uma variada gama de produtos e serviços. Em dezembro de 2012, contava com 7,4 milhões de sócios, distribuídos no Chile, na Argentina, no Peru, no Equador, nos Estados Unidos e na Colômbia, sendo que este último país liderou a expansão do programa durante o ano e finalizou o período com mais de 620 mil sócios. Os clientes acumulam quilômetros LANPASS cada vez que voam coma LAN e TAM nas companhias membros da oneworld e em outras companhias aéreas associadas ao programa, tais como Alaska Airlines e Aeroméxico, e também ao comprar nos comércios ou utilizar os serviços de uma vasta rede de empresas que têm convênio com o programa ao redor do mundo. 69 Operações RELATÓRIO ANUAL 2012 Por sua vez, a TAM, pensando nas pessoas que viajam constantemente, criou o programa TAM Fidelidade, em 1993, de modo a melhorar a atenção e entregar reconhecimento aos que escolhem a companhia. Através do programa, os clientes acumulam pontos em uma ampla variedade de programas de fidelidade em uma única conta e podem trocá-los em todos os destinos da TAM e das companhias aéreas associadas e ainda participar da Rede Multiplus Fidelidade. Multiplus é uma coalizão de programas de fidelidade criado em janeiro de 2010 com o objetivo de operar as atividades de acúmulo e troca de pontos da TAM Fidelidade. É organizada como uma sociedade anônima de capital aberto listada na Bolsa de Valores de São Paulo, na qual a LATAM Airlines Group é o principal acionista, com participação de 72,9 %. Em dezembro de 2012, o programa contava com mais de 10,5 milhões de sócios e uma rede integrada por 230 empresas associadas, incluindo hotéis, instituições financeiras, empresas de varejo, supermercados, locadoras de veículos e revistas, entre muitos outros parceiros de distintos segmentos. 70 Operações RELATÓRIO ANUAL 2012 OPERAÇÕES / OPERAÇÃO DE CARGA Como resultado da associação da LAN com a TAM as operações de carga de ambas as empresas e suas subsidiárias começou a desenvolver acordos comerciais e operacionais, fornecendo capacidades e redes de rota teve uma forte complementaridade. Com a combinação e os acordos mencionados, a LAN Cargo S.A. e suas afiliadas tornaram-se a maior operadora de carga aérea da América Latina, especialmente do Brasil, gerando importantes benefícios para os clientes ao ter acesso à maior rede de rotas do continente, com 144 destinos em 27 países, a uma moderna infraestrutura, a maior capacidade e a uma extensa gama de produtos e serviços oferecidos em nível doméstico e internacional. No mercado interno brasileiro, as operações de carga são maximizadas pela integração entre a ABSA –afiliada da LAN Cargo no Brasil há 15 anos– e a capacidade cargueira dos aviões da TAM. A ABSA opera vôos de carga e utiliza comercialmente a marca autorizada TAM Cargo –dado seu bom posicionamento no país. Esta operação tem uma complementaridade muito importante: a extensa rede de aviões de passageiros da TAM permite uma ampla cobertura de destinos e a operação de aviões cargueiros da ABSA oferece grande capacidade nas rotas com maior demanda. Além disso, como partes da associação, nesse período foram obtidas eficiências no negócio internacional, 71 Operações RELATÓRIO ANUAL 2012 melhorada a conectividade nas principais conexões de carga e incorporados os sistemas que a LAN Cargo possuía às novas operações de carga do grupo. Também foram realizadas mudanças em frequências, de forma a melhorar os centros de conexão na Europa e aproveitar a capacidade dos bellies dos aviões nos vôos de passageiros a esse mercado. Durante 2012, o negócio de carga se viu afetado por uma baixa nos mercados, como consequência de condições macroeconômicas desfavoráveis, principalmente pela crise na Eurozona. A menor demanda deveu-se, principalmente, a menores importações na América Latina, especialmente no Brasil, o maior mercado da região. A isso, somouse o aumento da concorrência nos mercados de carga na América Latina, já que operadoras das rotas européias e asiáticas transferiram parte de sua capacidade à região, principalmente Brasil, pressionando a diminuição do valor das tarifas. Um dos pontos fortes das empresas que compõem a LATAM Airlines Group no negócio de carga é sua presença nos diferentes mercados da região. Isso permitiu a compensação de parte da debilidade das importações para o Brasil com a solidez que as exportações dos outros países da região para os Estados Unidos e a Europa apresentaram, principalmente de produtos perecíveis como flores, frutas e peixes, que se mantiveram fortes durante o ano. Adicionalmente, a incorporação de dois novos Boeing 777-F cargueiros dedicados, nesse período, contribuiu com a eficiência do negócio, pois esses modernos aviões apresentam melhorias em comparação aos Boeing 767, já que transportam o dobro de capacidade e consumem apenas 50% a mais de combustível. Entretanto, o tráfego de carga da LATAM Airlines Group e suas afiliadas diminuiu 2,4% em 2012, enquanto a capacidade diminuiu 0,1%. Como resultado, o fator de ocupação baixou 2,2 pontos percentuais, chegando a 58,7%, todos os considerando números comparáveis das operações TAM e LAN, e suas respectivas afiliadas, em 2011. GESTÃO 2012 LATAM AIRLINES GROUP S.A. Juliana Bentz TAM Brasil Tatiana Simon LAN Peru 73 Gestão 2012 RELATÓRIO ANUAL 2012 GESTÃO 2012 / CENÁRIO DO SETOR O ano de 2012 apresentou condições difíceis para o setor aéreo global, consequência da junção de vários fatores, como o alto preço do combustível, cuja média foi de aproximadamente US$ 109,5/ barril (WTI); a depreciação de diversas moedas em relação ao dólar, o que aumentou os custos de muitas companhias aéreas; somando-se à crise da dívida da Eurozona e a desaceleração das principais economias, em particular a da China. A história mostra que, sob condições similares, o setor aéreo teve resultados bastante frágeis ou, diretamente, prejuízos, no passado. Entretanto, em 2012, as companhias aéreas mostraram níveis de lucro e fluxo de caixa similares aos de 2006, quando o preço do combustível era de US$ 45/barril e a economia mundial crescia a taxas de 4%. Assim, percebe-se que o setor se reinventou e está com mais recursos para enfrentar as difíceis condições atuais. Nessa tarefa, a consolidação e disciplina de capacidade mostraram ser fatores chave para o sucesso. Adicionalmente, 2012 foi marcado por uma tendência de cooperação versus confronto, o que se aprofundou ainda mais no desenvolvimento de alianças, acordos de cooperação e inclusive fusões transfronteiriças. As grandes operadoras, beneficiadas por economias de escala e maiores eficiências, fora mas que melhor puderam lidar com o cenário difícil, enquanto que muitas companhias aéreas pequenas não conseguiram se manter, e outras maiores apenas o conseguiram com ajuda estatal. Por outro lado, a disciplina de capacidade deixou de ser uma prática quase exclusiva das companhias aéreas norte-americanas e passou a ser um fenômeno evidente em distintas regiões. Nesse sentido, destaca-se a disciplina de capacidade observada durante o segundo semestre no Brasil, em que as principais operadoras aéreas começaram a diminuir fortemente a oferta, em um mercado doméstico com sobre capacidade. Apesar do frágil entorno macroeconômico em 2012, o desempenho global foi impactado positivamente por um forte tráfego de passageiros – aumentou 5,3% em relação a 2011 – e 3% de melhora em yields, sendo a região do Oriente Médio a que liderou esse avanço, seguida pela América Latina. Na Europa e no Pacífico Asiático, observou-se um forte aumento no tráfego das companhias aéreas de baixo custo, que aumentaram sua participação. Ao contrário, o mercado de carga sofreu uma contração de 2% no tráfego e uma diminuição de yields de tamanho semelhante. Essa queda foi consequência de um menor intercâmbio comercial e preferência pelos embarques marítimos, situação que afetou, principalmente, às operadoras do 74 Gestão 2012 RELATÓRIO ANUAL 2012 Pacífico Asiático, para as que o negócio representa uma parte importante da receita total. As únicas operadoras que conseguir ter crescimento no mercado de carga foram as do Oriente Médio. Devido ao desempenho do setor durante os primeiros três trimestres do ano, a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) aumentou sua previsão de lucro global das companhias aéreas em 2012: de R$5,9 trilhões em junho para R$13,0 trilhões em dezembro (comparado a R$17,1 trilhões em 2011). A revisão para mais contempla uma diminuição da margem líquida de 1,4%, em 2011, para 1,0%, em 2012, e 1,3% em 2013, sendo a margem requerida para recuperar o custo de capital no setor próxima a 7%-8%. É importante destacar que, nos últimos anos, os impulsores do crescimento do setor foram os mercados emergentes do Pacífico Asiático, América Latina e Oriente Médio. Estima-se que essa tendência continuará nos próximos anos, devido à baixa penetração do transporte aéreo nessas regiões e às suas projeções de crescimento econômico. 75 Gestão 2012 RELATÓRIO ANUAL 2012 GESTÃO 2012 / RESULTADOS FINANCEIROS Em 2012, os resultados da LATAM Airlines Group foram impactados principalmente pelo processo de combinação de negócios entre a LAN e a TAM, realizado em junho. A LATAM Airlines Group registrou lucro líquido de R$ 5,1 milhões no exercício de 2012, 99,1% menor em relação aos R$ 544,8 milhões registrados em 2011. Esse resultado inclui despesas de R$88,4 milhões com a consolidação da TAM desde 22 de junho de 2012. Adicionalmente, a companhia registrou uma despesa maior com impostos, de R$ 137,6 milhões, devido ao aumento da carga tributária de primeira categoria no Chile, de 17% para 20%, compreendendo parte da reforma tributária publicada oficialmente em 27 de setembro de 2012. Com isso, a margem líquida diminuiu de 5,8% para 0,0% durante 2012. As receitas operacionais alcançaram R$19.332,4 milhões, 106,2% acima do ano anterior, dos quais R$7.226,0 milhões correspondem à combinação de negócios com a TAM. Já as despesas operacionais aumentaram 85,9% para R$18.801,5 milhões, dos quais R$7.251,8 milhões correspondem à combinação de negócios com a TAM. O resultado operacional contábil da LATAM Airlines Group foi de R$ 530,9 milhões, redução de 38,3% em relação a 2011. A margem operacional, por sua vez, foi de 2,7%, apresentando contração de 6,5 pontos percentuais em relação ao ano anterior. Excluindo o impacto da combinação de negócios entre TAM e LAN, o resultado operacional do exercício atingiu R$ 647,6 milhões, o que representa uma redução de 24,7% em relação ao exercício de 2011, enquanto a margem operacional diminuiu de 9,4% para 5,2%. As informações financeiras pro forma apresentadas a seguir consolidam os resultados de LAN e TAM durante todo o exercício de 2011 e de 2012, fornecendo uma base mais eficiente de comparação. Valores originais em dólares, convertidos para Reais para fins de comparação à taxa de câmbio de R$ 1,9552/US$ 1,00, correspondente á taxa média em 2012. 76 Gestão 2012 RELATÓRIO ANUAL 2012 As receitas pro forma apresentaram redução de 0,3% em relação a 2011, atingindo R$ 25.947,7 milhões. Esse resultado foi influenciado por uma alta de 1,0% na receita das operações de passageiros e reduções de 6,2% na receita das operações de carga e de 6,2% em outras receitas da companhia. Com relação à operação de passageiros, a receita unitária por ASK apresentou queda de 3,5%, impactada pela redução de 6,3% nos yields. Tal resultado reflete o forte impacto da desvalorização de 16,7% do Real em relação ao Dólar durante o período, impactando cerca de 1/3 das receitas da companhia, o que foi parcialmente compensado pelo aumento das receitas por ASK nos demais mercados domésticos onde opera a LATAM Airlines Group. A taxa de ocupação aumentou de 75,9% para 78,2%, devido ao menor aumento da capacidade em ASKs, de 4,6%, em relação ao aumento no tráfego em RPKs, de 7,8%. Com relação às operações de carga, houve queda de 5,7% na receita unitária por ATK, devido à queda de 3,9% no yield e da redução de 1,1 pontos percentuais na taxa de ocupação, que foi de 58,7%. Houve ainda redução de 1,0% nas toneladas transportadas no ano, refletindo o momento negativo dos mercados globais de carga e a fraca demanda por parte dos mercados importadores de produtos de origem na América Latina. Os custos operacionais pro forma da companhia foram de R$25.773,7 milhões em 2012, representando crescimento de 7,2% em relação ao resultado pro forma de 2011. Tais custos foram impactados por um aumento de R$1.047,0 milhões nos gastos com combustível, item que representa 36,3% dos custos operacionais totais. O aumento de 12,6% no ano foi motivado pelo aumento de 2,7% no consumo de galões e pela alta de 9,7% no preço do combustível, considerando o efeito de hedge. Além disso, em 2011, a TAM registro u um crédito tributário em relação aos combustíveis (PIS/COFINS) no valor de R$ 632 milhões, os quais foram compensados reduzindo a despesa com combustível no período. Assim, o resultado pro forma da LATAM Airlines Group em 2012 foi de R$ 173,9 milhões, comparado ao resultado pro forma de R$ 1.976,6 milhões em 2011. Vale ressaltar que este resultado inclui aproximadamente R$140,8 milhões de sinergias relacionadas à combinação de negócios entre LAN e TAM, assim como custos associados ao processo de fusão no valor de R$ 91,9 milhões no ano de 2012. 77 Gestão 2012 RELATÓRIO ANUAL 2012 Por último, o resultado líquido pro forma da LATAM Airlines Group para o ano de 2012 foi um prejuízo de R$ 961,6 milhões, comparado ao lucro líquido de R$ 58,2 milhões no exercício de 2011. Com isso, a margem líquida pro forma foi 3,7% negativa em 2012, comparada a uma margem líquida pro forma positiva de 0,2% no ano anterior. Distribuição geográfica da receita 2012 Distribuição geográfica da receita 2011 RELATÓRIO ANUAL 2012 Gestão 2012 78 79 Gestão 2012 RELATÓRIO ANUAL 2012 GESTÃO 2012 / PRÊMIOS E RECONHECIMENTOS Principais reconhecimentos do Grupo LATAM Airlines em 2012 • LA SEGUNDA-ADIMARK: RANKING DE EMPRESAS MAIS RESPEITADAS NO CHILE 1ro lugar Empresa mais respeitada • LAN 2012 • BUSINESS TRAVELLER’S CELLARS IN THE SKY AIRLINE WINE AWARDS 1ro lugar Empresa com melhor reputação no Chile • WORLD AIRLINE AWARDS (SKYTRAX) • 2do lugar Melhor Companhia Aérea Sul-Americana • BEST OF THE WEB AWARDS”: “LAST MILE LEADER 1ro lugar Melhor site de companhia aérea PREMIO CAPITAL HUMANO 2012 DUOCUC Reconhecimento a nove empresas chilenas que mais apoiaram as carreiras técnicoprofissionais. 1ro lugar Melhor espumante (Champagne Casa Roederer) • MERCO REVISTA CAPITAL E FUNDACIÓN CHILE 5to lugar Ranking de empresas mais comprometidas com a gestão da mudança climática no Chile. • REVISTA BUSINESS TRAVELLER 1ro lugar Melhor classe executiva da América Latina 80 Gestão 2012 RELATÓRIO ANUAL 2012 TAM 2012 • WORLD AIRLINE AWARDS (SKYTRAX) • 1ro lugar Melhor Companhia Aérea da América do Sul e Melhor Equipe de Companhia Aérea da América do Sul. 1ro lugar Melhor Empresa de Logística (TAM Cargo) • • EMPRESAS MAIS ADMIRADAS NO BRASIL (REVISTA CARTA CAPITAL) 1ro e lugar, respectivamente. Companhia Aérea e Empresas Brasileiras mais admiradas da América Latina. • • 1ro lugar No setor e 19º no ranking total. • • AIRLINETRENDS.COM 5ª companhia aérea mais inovadora do mundo. FREDDIE AWARDS (REVISTA INSIDE FLYER) 1ro lugar (TAM Fidelidade) Melhor disponibilidade de reembolsos dos programas de fidelidade das Américas AS MELHORES DA DINHEIRO (REVISTA ISTOÉ DINHEIRO) AS MARCAS MAIS VALIOSAS DO BRASIL (ISTOÉ DINHEIRO/BRAND ANALYTICS) PRÊMIO MARCAS DE CONFIANÇA (REVISTA SELEÇÕES) 1ro lugar Companhia Aérea 5to 1ro lugar Gestão de Recursos Humanos. PRÊMIO EXCELÊNCIA EM SERVIÇO AO CLIENTE (REVISTA CONSUMIDOR MODERNO) • CELLARS IN THE SKY (REVISTA BUSINESS TRAVELLER) 1ro lugar Melhor vinho tinto para Primeira Classe (com o francês Clos Canon 2008 1ro lugar Companhia aérea que mais a perfeição o os vinhos da Primeira Classe 81 Gestão 2012 RELATÓRIO ANUAL 2012 GESTÃO 2012 / INFORMAÇÕES SOBRE AS AÇÕES ATIVIDADE DAS AÇÕES Durante 2012, as ações da LATAM Airlines Group mostraram uma rentabilidade negativa de 7,7%, enquanto que a ADR da LAN mostrou uma rentabilidade positiva de 1,4%. Em 31 de dezembro de 2012, a capitalização das ações da Companhia foi de R$22.917 milhões (. Durante 2012, a ação da LATAM Airlines Group teve uma rentabilidade abaixo do IPSA (Índice de Precio Selectivo de Acciones), índice que teve uma rentabilidade positiva de 3,0% em tal período. RELATÓRIO ANUAL 2012 Gestão 2012 82 RELATÓRIO ANUAL 2012 Gestão 2012 83 RELATÓRIO ANUAL 2012 (BRL) (BRL) Gestão 2012 84 85 Gestão 2012 RELATÓRIO ANUAL 2012 GESTÃO 2012 / INFORMAÇÕES ADICIONAIS FORNECEDORES Durante o ano de2012, assim como nos anteriores, os principais fornecedores da LATAM Airlines Group corresponderam aos fabricantes de aviões, Airbus e Boeing. Além desses, a LATAM Airlines conta com uma série de outros fornecedores, fundamentalmente relacionados com acessórios, peças de reposição e componentes para aviões, como: Pratt& Whitney, IAE International Aero Engines AG, Rolls-Royce plc, General Electric Comercial Aviation Services Ltd. (motores); SICMA (assentos); Air France (Componentes MRO); LUFTHANSA Technik (Componentes MRO); Thales (Entretenimento a bordo); Goodrich (Reversos); Messier Bugatti (Freios), Goodrich (Freios). Ainda há os fornecedores de combustíveis, tais como Repsol YPF, Copec, Shell, Terpel, Chevron, Exxon, entre outros. SEGUROS A LATAM Airlines Group, considerando todas as áreas que implicam um risco potencial, contrata seguros que podem ser classificados em três principais categorias: Seguros de Aviação, Casco e Responsabilidades Legais. Esse tipo de seguro cobre todos os riscos inerentes à aeronavegação comercial, tais como aeronaves, motores, peças de reposição e seguros de responsabilidade civil para terceiros:passageiros, carga, bagagens, produtos, aeroportos, etc.Esses seguros são contratados em conjunto pela LATAM Airlines Group e suas afiliadas e são re assegurados no mercado de Londres. Adicionalmente, a partir de 2006, a Companhia mantém um acordo com a British Airways, Aer Lingus e outras companhias para negociar termos conjuntos para os Seguros de Casco e Responsabilidades Legais, o que contribui com a obtenção de menores prêmios e melhores condições de cobertura. SEGUROS GERAIS Esse grupo de seguros permite cobrir todos os riscos que possam afetar o patrimônio da sociedade, particularmente bens físicos e financeiros, que se resguardam por meio de seguros multirrisco (que inclui riscos de incêndio, roubo, equipamentos de computação,envio de valores, cristais e outros, baseados em coberturas de todo risco), juntamente com coberturas tradicionais de veículos motorizados, transportes aéreo e marítimo,responsabilidade civil de empresa, etc. SEGUROS DE VIDA E ACIDENTES Esse grupo de seguros cobre todo o pessoal da empresa: executivos, funcionários em geral e tripulação de vôo. MARCAS E PATENTES A Companhia e suas afiliadas utilizam diversas marcas comerciais, que estão devidamente registradas nos órgãos competentes nos diversos países em que opera ou que seja origem e/ou destino de tais operações, com o objetivo de distinguir e comercializar seus produtos e serviços nesses países. 86 Gestão 2012 RELATÓRIO ANUAL 2012 GESTÃO 2012 / FATOS RELEVANTES 20/12/2012 DETERMINAÇÃO DO PREÇO DE COLOCAÇÃO / LATAM AIRLINES GROUP S.A. De acordo com o estabelecido no Artigo 9º e no inciso segundo do Artigo 10º da Ley de Mercado de Valores (lei Chilena que versa a respeito do Mercado de Valores Mobiliários Chileno), e na Norma de Caráter Geral N° 30 chilena, devidamente facultado, venho informar o seguinte FATO RELEVANTE de LATAM Airlines Group S.A. (“Companhia”), Registro de Valores Nº 306: Em reunião realizada no dia de hoje, o Conselho de Administração deliberou, por unanimidade dos seus participantes, o seguinte: 1. 2. 3. Dar início a partir do dia 21 de dezembro de 2012 e por meio da publicação no jornal La Tercera do Aviso do qual trata o artigo 26 (ex artigo 29) do Regulamento de Sociedades Anônimas chileno, no período de exercício de opção preferencial de subscrição de 7.436.816 ações emitidas pela Companhia para aumento do capital aprovado em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 21 de dezembro de 2011, conforme alterada pela Assembleia Geral Extraordinária realizada em 04 de setembro de 2012. Determinar o preço de colocação das ações que serão oferecidas preferencialmente aos acionistas da Companhia durante o período de exercício de opção preferencial no valor de CH$ 11.000 (onze mil pesos chilenos) por ação. Proceder, em 21 de dezembro de 2012, com a colocação de um total de 2.951.390 ações da Companhia, por um valor de CH$ 11.000 (onze mil pesos chilenos) por ação, através do sistema de negociação em bolsa denominado Leilão de Livro de Pedidos na Bolsa de Comercio de Santiago, Bolsa de Valores, de acordo com os parâmetros da oferta de ações registrada no Chile em 14 de dezembro de 2012. 04/09/2012 MUDANÇAS NA ADMINISTRAÇÃO / LATAM AIRLINES GROUP S.A. Tendo em vista as disposições dos artigos 9º e 10º da Lei No. 18.045 sobre o Mercado de Valores Mobiliários, e às disposições da Norma de Carácter General No. 30 de 1989 desta Superintencia, informo na forma de fato relevante que em Assembleia Extraordinária de Acionistas (“Assembleia”) da LATAM Airlines Group S.A. (“LATAM”) realizada no dia 04 de setembro de 2012, os acionistas da LATAM elegeram os membros do Conselho de Administração da LATAM, por um mandato de dois anos. Na eleição realizada em tal Assembleia, os seguintes Conselheiros foram eleitos: 87 Gestão 2012 RELATÓRIO ANUAL 2012 • José María Eyzaguirre Baeza; • Juan José Cueto Plaza; • Mauricio Rolim Amaro; • Maria Claudia Amaro; • Ramón Eblen Kadis; • Carlos Heller Solari; • Francisco Luzón López; • Juan Gerardo Jofré Miranda; y • Georges de Bourguignon Arndt. Informamos ao Sr. Superintendente que os Conselheiros indicados pelos números 7, 8 e 9 acima foram eleitos como Conselheiros Independentes, de acordo com o artigo 50 bis da Lei No. 18.046 das Sociedades Anônimas. 03/08/2012 MUDANÇAS NA ADMINISTRAÇÃO / LAN AIRLINES S.A. A LATAM Airlines Group S.A. (“LATAM”), em atendimento ao disposto no artigo 9º e no inciso segundo do Artigo 10º da Lei nº 18.045 (a lei Chilena que versa a respeito do Mercado de Valores Mobiliários Chileno) e da Norma de Caráter Geral Nº 30 Superintendência de Valores e Seguros do Chile (órgão que regula o mercado de capitais chileno), e em atendimento à Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) nº 358/02, conforme alteradas, vem informar a seus acionistas, investidores e ao mercado em geral que: Nesta data, o Sr. Jorge Awad Mehech apresentou sua renúncia do cargo de Presidente do Conselho de Administração da Companhia, mas manterá sua qualidade de membro do mencionado órgão. Em continuidade, os membros do Conselho, por unanimidade, nomearam o Sr. Mauricio Rolim Amaro, como Presidente do Conselho de Administração da LATAM Airlines Group SA 03/08/2012 ASSEMBLÉIA EXTRAORDINÁRIA DE ACIONISTAS, CONVOCAÇÕES, ACORDOS E PROPOSTAS / LATAM AIRLINES GROUP S.A. A empresa reapresentou o seguinte Fato Relevante: A LATAM Airlines Group S.A. (“LATAM”), em atendimento ao disposto no artigo 9º e no inciso segundo do Artigo 10º da Lei nº 18.045 (a lei Chilena que versa a respeito do Mercado de Valores Mobiliários Chileno) e da Norma de Caráter Geral Nº 30 Superintendência de Valores e Seguros do Chile (órgão que regula o mercado de capitais chileno), e em atendimento à Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) nº 358/02, conforme alteradas, vem informar a seus acionistas, investidores e ao mercado em geral que: A reunião da Diretoria celebrada no dia de hoje, concordou em convocar uma Assembléia Extraordinária de Acionistas para o dia 04 de Setembro de 2012, às 10h30 horas (Chile), no Marriott Hotel, Av. Presidente Kennedy 5741, Las Condes, Santiago, Chile, para tratar as seguintes matérias: 1. Renúncias do Conselho de Administração. 2. Eleição do Conselho de Administração da Sociedade. 3. Aprovar que o remanescente de 7.436.816 ações (todas ordinárias sem valor nominal) da LATAM Airlines Group S.A., de um total de 142.555.882 ações (todas ordinárias sem valor nominal), emitidas conforme a autorização da Assembléia Extraordinária de Acionistas na data 21 de Dezembro de 2011, e que não foram objeto de troca pelas ações das sociedades Sister Holdco e Holdco II, sejam destinadas a serem oferecidas preferentemente entre os acionistas da LATAM Airlines Group S.A. (o “Remanescente 88 Gestão 2012 RELATÓRIO ANUAL 2012 1. de Ações”), conforme com o Artigo 25 da Lei sobre Sociedades Anônimas Chilena e que o saldo não subscrito, seja oferecido e colocado no mercado em geral. 2. Fixar o preço de colocação do Remanescente de Ações, ou seja, das 7.436.816 ações (todas ordinárias sem valor nominal) da LATAM Airlines Group S.A., ou delegar à Diretoria a faculdade de determinar o preço e condições para a colocação das referidas ações. 3. Fixar o preço de colocação das 4.800.000 ações (todas ordinárias sem valor nominal) destinadas conforme com a Assembléia Extraordinária de Acionistas na data 21 de Dezembro de 2011, para planos de compensação nos termos do artigo 24 da Lei No. 18.046 sobre Sociedades Anônimas Chilena, ou facultar à Diretoria para determinar, fixar e concordar livremente e com as mais amplas faculdades o preço de colocação e os termos e condições dos planos de compensação acima referidos. 4. Adotar os demais acordos necessários para executar as matérias acima referidas. 29/06/2012 OUTROS / LAN AIRLINES S.A. De acordo com o disposto no artigo 9º e no inciso segundo do Artigo 10º da Lei nº 18.045 (a lei chilena que versa a respeito do mercado de valores mobiliários chileno) e na Norma de Caráter Geral nº 30, da Superintendencia de Valores y Seguros do Chile (órgão que regula o mercado de capitais chileno), conforme alterada, e em atendimento à Instrução CVM nº 358, de 03 de janeiro de 2002, conforme alterada, comunicamos aos nossos acionistas, investidores e ao mercado em geral, o que segue: Em 21 de dezembro de 2011, foi realizada Assembléia Geral Extraordinária (“AGE”), em que foi aprovada, a fusão da LAN Airlines S.A. (“LAN”) com as sociedades Sister Holdco S.A. (“Sister”) e Holdco II S.A. (“Holdco II”), ambas especialmente constituídas para efeitos da associação entre a LAN e a TAM S.A. (“TAM”). Conforme aprovado na AGE, com o sucesso da oferta de permuta das ações da TAM (incluindo aquelas representadas por American Depositary Shares-ADS TAM), tanto a Sister Holdco como a Holdco II seriam incorporadas pela LAN (a “Associação”), sendo a Lan a empresa obrevivente da Associação. Antes da Associação, a Sister Holdco deveria receber as ações da TAM detidas pelos acionistas controladores da TAM, e a Holdco II os ADSs da TAM adquiridos através de uma oferta de permuta em que cada ação ordinária sem valor nominal da Sister Holdco S.A. e da Holdco II S.A. seria trocada 0,9 ações ordinárias sem valor nominal da LAN, representadas por Brazilian Depositary Receipts (“BDRs” e “Oferta”, respectivamente). Entre as matérias aprovadas na AGE e para fins de realização da da Fusão e consequentemente da Oferta, foi autorizada a emissão de 142.555.882 ações (todas ordinárias sem valor nominal) da LAN. Ainda na referida AGE foi autorizada a emissão de 4.800.000 ações adicionais (todas ordinárias sem valor nominal) da LAN, que em conjunto com as ações remanescentes não utilizadas na Oferta, deveriam ser utilizadas para criar e implementar um plano de compensação para funcionários da LATAM Airlines Group S.A. (“LATAM”) e de suas filiais (“Plano de Compensação”), conforme previsto no Artigo 24 da Lei das Sociedades Anônimas Chilena, delegando ao Conselho de Administração o poder de determinar as condições para a colocação de tais ações. Como o nível de aceitação da Oferta não atingiu 100% das ações da TAM existentes no mercado, após a Associação um saldo de 7.421.021 ações (todas ordinárias sem valor nominal) da LATAM não foi submetido a troca por ações da Sister Holdco e Holdco II (“Ações Remanescentes”). Na data de hoje, o Conselho de Administração concordou em submeter à aprovação dos acionistas da sociedade que as Ações Remanescentes não sejam utilizadas para fins de criação e implementação do Plano de Compensação. Nesse sentido, o Conselho de Administração aprovou que tais ações sejam oferecidas preferencialmente aos acionistas da LATAM nos termos do Artigo 25 da referida lei e que o saldo de ações não subscritas, seja colocado em 89 Gestão 2012 RELATÓRIO ANUAL 2012 circulação no mercado. Dessa forma, o Conselho de Administração deverá convocar oportunamente Assembléia Geral Extraordinária para deliberar sobre estas matérias, fato que será evidamente informado pela Companhia. Adicionalmente, gostaríamos de informar que em correspondência datada de 26 de junho de 2012, a BM&FBOVESPA S.A. Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (“BM&FBOVESPA”) comunicou à Itaú Corretora de Valores S.A. (“Itaú Corretora”), na qualidade de intermediária de títulos contratada pela LATAM para implementar a Oferta e de instituição depositária do programa de BDRs, que das 29.723.889 ações da TAM que aderiram à Oferta , e que estavam sob custódia na bolsa de valores e foram contribuídas pela Itaú Corretora para a Holdco II mediante a subscrição do mesmo número de ações desta sociedade, 17.550 ações corresponderam a ordens duplicadas que o sistema do mercado de ações não identificou em tempo hábil. Diante do acima exposto, a LATAM disponibilizou à Itaú Corretora 15.795 (17.550 x 0,90) ações em excesso, já que o resultado da Oferta no Brasil atingiu efetivamente 29.706.339 ações da TAM. Estas ações em excesso estão em poder da Itaú Corretora na forma de BDRs. A LATAM está tomando as medidas necessárias junto à Itaú Corretora para corrigir esta situação o mais breve possível (o que envolve à rescisão de contratos de troca internacional no Brasil em relação a estas 15.795 ações e seus respectivos BDRs). A situação descrita no parágrafo anterior não prejudicou a entrega em 27 de Junho de 2012 dos correspondentes ADRs e BDRs da LATAM aos acionistas da TAM que aderiram à Oferta. Após a correção dessa situação, as Ações Remanescentes perfazerão um total de 7.436.816 ações (todas ordinárias sem valor nominal) da LATAM. 29/06/2012 MUDANÇAS NA ADMINISTRAÇÃO / LAN AIRLINES S.A. De acordo com o disposto no artigo 9º e no inciso segundo do Artigo 10º da Lei nº 18.045 (a lei chilena que versa a respeito do mercado de valores mobiliários chileno) e na Norma de Caráter Geral nº 30, da Superintendencia de Valores y Seguros do Chile (órgão que regula o mercado de capitais chileno), conforme alterada, e em atendimento à Instrução CVM nº 358, de 03 de janeiro de 2002, conforme alterada, comunicamos aos nossos acionistas, investidores e ao mercado em geral que nesta data o Conselho de Administração da Companhia tomou conhecimento da renúncia à sua qualidade de membros do Conselho de Administração dos senhores José Cox Donoso e Darío Calderón González. Além disso, tendo em vista tais vacâncias, o Conselho de Administração decidiu nomear para substituí-los como membros do Conselho de Administração da Companhia, o Sr. Mauricio Rolim Amaro e a Sra. Maria Claudia Amaro. Adicionalmente, a Companhia informa que procederá com a renovação total do Conselho de Administração em sua próxima assembléia ordinária de acionistas. 22/06/2012 CISÃO, FUSÃO OU CONSTITUIÇÃO DE SOCIEDADES / LAN AIRLINES S.A. A TAM S.A. (“Companhia”) e a LAN Airlines S.A. (“LAN” e, em conjunto com a Companhia, “Companhias”), em atendimento ao disposto no artigo 157 da Lei n. 6.404 de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada, e na Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) n. 358/02, de 03 de janeiro de 2002, conforme alterada, vêm informar a seus acionistas e ao mercado em geral que nesta data foi completada com êxito a Oferta Pública de Permuta de Ações para Cancelamento de Registro de Companhia Aberta e Consequente Saída do Nível 2 de Governança Corporativa da BM&FBovespa da Companhia. Comunica, ainda, que tornou-se eficaz o acordo de acionistas celebrado em 25 de janeiro de 2012 entre LAN, TEP Chile S.A., Holdco I S.A. e a Companhia, cujo objeto contempla o exercício dos direitos de voto inerentes às ações de emissão da Companhia detidas pelas partes, além de matérias de governança, gestão e operação da Companhia. A íntegra deste instrumento encontra-se arquivada na sede da Companhia e no Sistema IPE da CVM. 90 Gestão 2012 RELATÓRIO ANUAL 2012 12/06/2012 OUTROS / LAN AIRLINES S.A. A TAM S.A., a LAN Airlines S.A., a Holdco II S.A. e o Banco Itaú BBA S.A., na qualidade de instituição intermediária da Oferta, vem informar aos detentores de ações ordinárias e preferenciais de emissão da TAM que, tendo em vista à renúncia pela LAN da condição prevista no item 4.4.1 do edital da Oferta publicado em 10 de maio de 2012 (“Edital”), a Oferta será prorrogada por 10 (dez) dias corridos, contados da data da publicação deste fato relevante, ficando dessa forma o leilão que seria realizado nesta data no sistema eletrônico de negociação do segmento Bovespa da BM&FBOVESPA adiado para o dia 22 de junho de 2012, às 10h00 (horário de São Paulo), que passará ser a Data do Leilão, conforme prevista no Edital. Até às 12h00 do dia anterior à nova data de realização do leilão, ou seja, do dia 21 de junho de 2012: 1. os acionistas da TAM que não tiverem se habilitado e que queiram participar da Oferta, deverão habilitar-se na Itaú Corretora ou em qualquer outra sociedade corretora autorizada a atuar no Segmento BOVESPA da BM&FBOVESPA, seguindo os mesmos procedimentos previstos no item 5 do Edital; e 2. os acionistas da TAM que tiverem se habilitado e quiserem retirar suas ordens de venda e/ou manifestação de concordância ou discordância com o cancelamento de registro, deverão encaminhar uma ordem por escrito à sociedade corretora com que tenha sido feito o processo de habilitação para participação na Oferta. Até às 18h00 (horário de São Paulo) do dia 21 de junho de 2012, último dia útil imediatamente anterior à Data do Leilão, as sociedades corretoras representantes dos Acionistas Habilitados deverão comunicar à BM&FBOVESPA por meio do registro no sistema eletrônico de negociação do segmento Bovespa sob os códigos TAMM3L (ações ordinárias) e TAMM4L (ações preferenciais), a quantidade de Ações detidas pelos Acionistas Habilitados que serão por elas representados no Leilão, bem como entregar a lista dos acionistas que tenham preenchido as opções de concordância ou discordância com o Cancelamento de Registro, na forma dos itens 5.3.2 e 5.3.3 do Edital. Segue abaixo o novo cronograma da Oferta, considerando a Data do Leilão: 91 Gestão 2012 RELATÓRIO ANUAL 2012 Os demais termos e condições do Edital permanecem inalterados. 10/05/2012 OUTROS / LAN AIRLINES S.A. O Edital encontra-se disponível nos seguintes sites: De acordo com as disposições do artigo 9º e do inciso segundo do artigo 10º da Ley de Mercado de Valores, e com a Norma de Carácter General no 30, de pleno direito, venho por meio desta informar sobre o seguinte FATO RELEVANTE da LAN Airlines S.A. (“LAN”), Registro de Valores Nº 306: • www.cvm.gov.br, nessa página, clicar em “Participantes do Mercado”, depois clicar em “Companhias Abertas”, depois clicar em “ITR, DFP, IAN, IPE e outras Informações”, digitar “TAM S.A.” e/ou “LAN Airlines S.A.”, posteriormente clicar em “TAM S.A.” e/ou “LAN AIRLINES S.A., clicar em “OPA - Edital de Oferta Pública de Ações”, e, finalmente, clicar no Edital; • www.bmfbovespa.com.br, nessa página clicar em “empresas listadas”, digitar “TAM S.A.” e/ ou “LAN Airlines S.A.”, clicar em “TAM S.A.” e/ou “LAN Airlines S.A.”, clicar na guia “Informações Relevantes”, clicar em “OPA - Edital de Oferta Pública de Ações” e, finalmente, clicar no Edital; • www.itaubba.com.br/portugues/atividades/ prospectos.asp, neste website clicar em “Edital OPA Tam S.A”; • www.tam.com.br/ri, nessa página, acessar a guia “Press Release”, e, finalmente, clicar no Edital; e http://www.lan.com/upload/pdf/cvm_ edital_ir.pdf 14/05/2012 OUTROS / LAN AIRLINES S.A. De acordo com o disposto nos artigos 9° e 10° da Lei nº 18.045 (a lei chilena que versa a espeito do mercado de valores mobiliários chileno), as disposições da Norma de Caráter Geral nº 30 de 1989 da Superintendencia de Valores y Seguros do Chile (órgão que regula o mercado de capitais chileno), conforme alterada, e em atendimento à Instrução CVM nº 358, de 03 de janeiro de 2002, conforme alterada, comunicamos a nossos acionistas, investidores e ao mercado em geral que em relação às operações de carga, a LAN espera um crescimento de ATKs entre 3% e 5%, diferentemente do guidance anteriormente projetado, que era de crescimento de 7% - 9%. Tal redução de expansão de capacidade de carga reflete um ambiente global mais competitivo em tal mercado global. 1. Fazemos referência aos Fatos Relevantes de 07 e 09 de maio de 2012, nos quais foi informado que a Holdco II S.A. “(Holdco II”) e a LAN obtiveram os registros e autorizações exigidos pela República Federativa do Brasil (“Brasil”) e pelos Estados Unidos da América (“EUA”) para efetuarem a oferta de troca de ações da TAM S.A. (“TAM”) por ações da Holdco II e, finalmente, da LAN (senda a última a sucessora legal da Holdco II através de fusão) na forma de Brazilian Depositary Receipts – BDRs no Brasil e American Depositary Receipts – ADRs nos EUA. 2. Em complemento às informações acima, em função dos registros e autorizações obtidos no Brasil e nos EUA, e tendo obtido as demais autorizações em outras jurisdições, inclusive a resolução do Tribunal de Defesa de la Libre Competencia de 21 de setembro de 2011, ratificada pela Excelentísima Corte Suprema em 05 de abril de 2012, e o registro de emissão de ações da LAN No 955 de 17 de abril de 2012 em vossa Superintendencia, nesta data a Holdco II e a LAN deram início à oferta de troca de ações da TAM simultaneamente no Brasil e nos EUA. A oferta de troca durará até as 17:00, horário de Nova York (18:00, horário de São Paulo) do dia 11 de junho de 2012, com compensação a ser realizada na BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros às 9:00, horário de Nova York (10:00, horário de São Paulo) do dia 12 de junho de 2012. Cópia dos documentos relativos à oferta de troca estão disponíveis nos websites www.lan.com, www. tam.com.br, e www.latamairlines.com, e 92 Gestão 2012 RELATÓRIO ANUAL 2012 nos websites das autoridades de títulos e valores mobiliários do Brasil e dos EUA, respectivamente, www.cvm.gov.br e www.sec.gov. receberá as ações da TAM transferidas pelos acionistas controladores da TAM, e a Holdco II receberá as ações e ADRs da TAM adquiridos em virtude da oferta de permuta de ações. 09/05/2012 OUTROS / LAN AIRLINES S.A. De acordo com o disposto nos artigos 9° e 10° da Lei nº 18.045 (a lei chilena que versa a respeito do mercado de valores mobiliários chileno), as disposições da Norma de Caráter Geral nº 30 de 1989 da Superintendencia de Valores y Seguros de Chile (órgão que regula o mercado de capitais chileno), conforme alterada, e em atendimento à Instrução CVM nº 358, de 03 de janeiro de 2002, conforme alterada, comunicamos a nossos acionistas, investidores e ao mercado em geral que: 1. 2. Como amplamente informado ao mercado, em 18 de janeiro de 2011, a LAN Airlines S.A. (“LAN”), Costa Verde Aeronáutica S.A., Inversiones Mineras del Cantábrico S.A. (os acionistas controladores da LAN), TAM S.A. (“TAM”), TAM Empreendimentos e Participações S.A. e Maria Cláudia Oliveira Amaro, Maurício Rolim Amaro, Noemy Almeida Oliveira Amaro e João Francisco Amaro (Acionistas controladores da TAM) assinaram os seguintes contratos em idioma inglês: (a) Implementation Agreement, e (b) Exchange Offer Agreement (os “Contratos”, incluindo suas alterações posteriores), contendo os termos e as condições definitivas da combinação dos negócios da LAN e da TAM. Em 21 de dezembro de 2011, realizou-se a assembléia geral de acionistas da LAN que aprovou a incorporação pela LAN das sociedades Sister Holdco S.A. (“Sister Holdco II”) e Holdco II S.A. (“Holdco II”), ambas especialmente constituídas para fins de implementação da estrutura para a combinação proposta entre LAN e TAM. Se a oferta de permuta de ações da TAM for bem sucedida (incluindo as ações representadas por ADRs da TAM), conforme previsto nos Contratos, tanto a Sister Holdco como a Holdco II serão incorporadas à LAN (“Fusões”), sendo a LAN a sociedade sobrevivente e sucessora em cada uma das Fusões. Previamente às Fusões, a Sister Holdco 3. Seguindo os passos previstos nos Contratos: • Holdco II e LAN apresentaram à Securities and Exchange Commission (“SEC”), órgão regulador do mercado de valores mobiliários dos Estados Unidos da América (“EUA”), o prospecto denominado Form F-4 nos termos do Securities Exchange Act of 1933 (Registro nº 333-177984) (“Form F-4”) referente à combinação, solicitando o registro das ações da Holdco II que serão emitidas na Oferta de Permuta nos EUA, e ações da LAN que serão emitidas em razão das Fusões, na forma de American Depositary Receipts - ADRs da LAN, e oferecidas aos acionistas norteamericados da TAM. • referido Form F-4 contém os termos e condições da Oferta de Permuta de Ações da TAM no EUA. • Cópia do Form F-4 pode ser obtida nos seguintes endereços eletrônicos www.lan.com, www.tam.com.br, www.latamairlines.com, www.cvm. gov.br e www.sec.gov. • Em 7 de maio de 2012, Holdco II e LAN solicitaram à SEC que acelerasse a validade (effective) do Form F-4 para às 10:00 AM (horário de Nova Iorque), do dia 9 de maio de 2012. • Às 10:00 AM, horário de Nova Iorque, do dia 9 de maio de 2012, a SEC declarou válida a verão definitiva do Form F-4 versão definitiva do Form F-4, podendo Holdco II e LAN iniciar a Oferta de Permuta nos EUA. • Como informado anteriormente, a CVM registrou a Oferta de Permuta no 93 Gestão 2012 RELATÓRIO ANUAL 2012 • Brasil em 7 de maio de 2012. Tal oferta ocorrerá simultaneamente à Oferta de Permuta nos EUA. 07/05/2012 OUTROS / LAN AIRLINES S.A. De acordo com o disposto nos artigos 9° e 10° da Lei nº 18.045 (a lei chilena que versa a respeito do mercado de valores mobiliários chileno), as disposições da Norma de Caráter Geral nº 30 de 1989 da Superintendencia de Valores y Seguros do Chile (órgão que regula o mercado de capitais chileno), conforme alterada, e em atendimento à Instrução CVM nº 358, de 03 de janeiro de 2002, conforme alterada, comunicamos a nossos acionistas, investidores e ao mercado em geral que: 1. 2. Como amplamente informado ao mercado, em 18 de janeiro de 2011, a LAN Airlines S.A. (“LAN”), Costa Verde Aeronáutica S.A., Inversiones Mineras del Cantábrico S.A. (os acionistas controladores da LAN), TAM S.A. (“TAM”), TAM Empreendimentos e Participações S.A. e Maria Cláudia Oliveira Amaro, Maurício Rolim Amaro, Noemy Almeida Oliveira Amaro e João Francisco Amaro (Acionistas controladores da TAM) assinaram os seguintes contratos em idioma inglês: (a) Implementation Agreement, e (b) Exchange Offer Agreement (os “Contratos”, incluindo suas alterações posteriores), contendo os termos e as condições definitivas da combinação dos negócios da LAN e da TAM. Em 21 de dezembro de 2011, realizou-se a assembléia geral de acionistas da LAN que aprovou a incorporação pela LAN das sociedades Sister Holdco S.A. (“Sister Holdco II”) e Holdco II S.A. (“Holdco II”), ambas especialmente constituídas para fins de implementação da estrutura para a combinação proposta entre LAN e TAM. Se a oferta de permuta de ações da TAM for bem sucedida (incluindo as ações representadas por ADRs da TAM), conforme previsto nos Contratos, tanto a Sister Holdco como a Holdco II serão incorporadas à LAN (“Fusões”), sendo a LAN a sociedade sobrevivente e sucessora em cada uma das Fusões. Previamente às Fusões, a Sister Holdco receberá as ações da TAM transferidas pelos acionistas controladores da TAM, e a Holdco II receberá as ações e ADRs da TAM adquiridos em virtude da oferta de permuta de ações. 3. Seguindo os passos previstos nos Contratos: • A LAN e a Itaú Corretora de Valores S.A. (“Itaú Corretora”), na qualidade de instituição depositária, solicitaram a Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) e a BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (“BM&FBOVESPA”), o registro do Programa de Certificados de Depósito de Ações Ordinárias de Emissão de LAN, ou Brazilian Depositary Receipts (“BDRs”). • Em 27 de fevereiro de 2012, a LAN e Itaú Corretora assinaram também o Contrato de Prestação de Serviços de Emissão e Escrituração de BDRs, que, sujeito a obtenção do registro do Programa de BDRs, regula a emissão dos BDRs e designa como custodiante das ações da LAN no Chile o Banco Itaú Chile. • Nesta data, a CVM concedeu o registro do programa de BDRs Nível III da LAN. Os BDRs serão listados na BM&FBOVESPA sob o símbolo “LATM11” e o início das negociações ocorrerá no primeiro dia útil após o leilão da Oferta de Permuta no Brasil. • Adicionalmente, Holdco II, LAN e Banco Itaú BBA S.A., este atuando por meio da Itaú Corretora, solicitaram a CVM e a BM&FBOVESPA o registro da oferta pública de permuta de ações TAM no Brasil por ações da Holdco II, com a entrega de BDRs da LAN (como sucessora legal de Holdco II, fruto da fusão aprovada), e cancelamento do registro da TAM como companhia aberta, com ações negociadas na BM&FBOVESPA (“Oferta de Permuta no Brasil”). o Os termos e condições da Oferta de Permuta no Brasil serão refletidos no Edital de Oferta Pública de Permuta de Ações para Cancelamento de Registro de Companhia Aberta e Consequente Saída do Nível 2 de Governança Corporativa da BM&FBOVESPA (“Edital”). o Cópia do Edital poderá ser obtida nos seguintes endereços eletrônicos www.lan. com, www.tam.com.br, www.latamairlines.com e www.cvm.gov.br. 94 Gestão 2012 RELATÓRIO ANUAL 2012 • Nesta data a CVM concedeu o registro da Oferta de Permuta no Brasil, a qual deve ter início em até dez dias. 27/04/2012 DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS (PAGAMENTO DE DIVIDENDOS) / LAN AIRLINES S.A. Dividendo acordado na Assembléia Ordinária de Acionistas da LAN Airlines S.A. De acordo com o disposto nos artigos 9° e 10° da Lei Nº18.045 (a lei chilena que versa a respeito do mercado de valores mobiliários chileno), às disposições da Norma de Caráter Geral Nº30 de 1989 da Superintendencia de Valores y Seguros de Chile (órgão que regula o mercado de capitais chileno), e em atendimento à Instrução CVM nº 358, de 03 de janeiro de 2002, conforme alterada, comunica aos seus acionistas, investidores e ao mercado em geral que na Assembléia Ordinária de Acionistas (a “Assembléia”) da LAN Airlines S.A. (“LAN”), celebrada em 26 de abril de 2012, os senhores acionistas da LAN aprovaram distribuir o dividendo definitivo proposto pela Diretoria em sua reunião do dia 24 de abril, que consiste em distribuir como dividendos 50% dos lucros do exercício correspondentes ao ano 2012, equivalente à quantia de US$160.098.330,74. A este dividendo são atribuídos dois dividendos provisórios Nº44 e Nº45 informados e distribuídos anteriormente pela LAN, que juntos somam um total de US$141.635.532,96. Consequentemente, o montante real a ser distribuído é de US$18.461.735,07, equivalente a US$0,05414 por ação, que serão pagos a partir do dia 17 de maio de 2012, com direito a este dividendo todos os acionistas pertinentes no quinto dia útil anterior a referida data. 27/04/2012 DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS (PAGAMENTO DE DIVIDENDOS) / LAN AIRLINES S.A. Eleição do Conselho de Administração na Assembléia Ordinária de Acionistas da LAN Airlines S.A. De acordo com o disposto nos artigos 9° e 10° da Lei Nº18.045 (a lei chilena que versa a respeito do mercado de valores mobiliários chileno), as disposições da Norma de Caráter Geral Nº30 de 1989 da Superintendencia de Valores y Seguros de Chile (órgão que regula o mercado de capitais chileno), e em atendimento à Instrução CVM nº 358, de 03 de janeiro de 2002, conforme alterada, comunica aos seus acionistas, investidores e ao mercado em geral que na Assembléia Ordinária de Acionistas (a “Assembléia”) da LAN Airlines S.A. (“LAN”), celebrada em 26 de abril de 2012, os senhores acionistas da LAN procederam à eleição dos membros do Conselho de Administração da LAN, os quais exercerão o cargo por dois anos. Na eleição realizada na Assembléia foram eleitos como Conselheiros as seguintes pessoas: • Juan José Cueto Plaza; • José Cox Donoso; • Darío Calderón González; • Carlos Heller Solari; • Ramón Eblen Kadis; • Jorge Alberto Awad Mehech; • Bernardo Fontaine Talavera; • Juan Gerardo Jofré Miranda; y • Jorge Salvatierra Pacheco Lembramos que os Conselheiros referidos nos números 6, 7, 8 e 9 foram eleitos como Conselheiros Independentes, de acordo com o artigo 50 bis da Lei Nº 18.046, a lei das Sociedades por Ações chilenas. 27/03/2012 ASSEMBLÉIA ORDINÁRIA DE ACIONISTAS, CONVOCAÇÕES, ACORDOS E PROPOSTAS / LAN AIRLINES S.A. AA LAN Airlines S.A. (“Companhia”), em atendimento à Instrução CVM nº 358, de 03 de janeiro de 2002, 95 Gestão 2012 RELATÓRIO ANUAL 2012 conforme alterada, comunica aos seus acionistas, investidores e ao mercado em geral que, na Sessão Ordinária da presente data, o Conselho de Administração da Companhia decidiu convocar a Assembléia Geral Ordinária de Acionistas para o dia 26 de abril de 2012 às 10:30 para tratar das seguintes matérias: 1. Aprovação das Notas Explicativas, Balanço e Demonstrações Financeiras da Companhia, correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011; 2. Aprovação da distribuição de dividendos definitivos em relação aos lucros do exercício de 2011, incluindo-se nessa quantia os dividendos provisórios de US$ 0,16677 e US$ 0,24988 por ação, pagos nos meses de setembro de 2011 e janeiro de 2012, respectivamente; 3. Eleição do Conselho de Administração da Companhia; 4. Fixação da remuneração do Conselho de Administração da Companhia para o exercício que terminará em 31 de dezembro de 2012; 5. Fixação da remuneração do Comitê de Diretores da Companhia e determinação do seu orçamento, para o exercício que terminará em 31 de dezembro de 2012; 6. Designação da empresa de auditoria externa da Companhia; designação da Classificadora de Risco da Companhia; e contas sobre as matérias de que trata o título XVI da Lei Nº 18.046 das Sociedades Anônimas; 7. Informação sobre o custo de processamento, impressão e despacho da informação a que se refere a Circular Nº 1.816 da Superintendencia de Valores y Seguros; 8. Designação do jornal em que se efetuarão as publicações da Companhia; e 9. Demais matérias de interesse social próprias do conhecimento da Assembleia Geral Ordinária de Acionistas da Companhia. 01/02/2012 OUTROS / LAN AIRLINES S.A. A LAN Airlines S.A. (“Companhia”), em atendimento à Instrução CVM nº 358, de 03 de janeiro de 2002, conforme alterada, comunica aos seus acionistas, investidores e ao mercado em geral que divulgou, na presente data, dados financeiros resumidos (preliminares e não-auditados), relativos ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011. As informações financeiras acrescentam uma explicação qualitativa a respeito do esempenho operacional da Companhia referente ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011, e encontram-se disponíveis em seu website de relações com investidores, podendo ser consultadas no seguinte endereço da internet: http://www.lan.com/en_us/investor_relations/ presentaciones/cvm_brasil.html. A LAN Airlines S.A. proporciona esta informação financeira para os seus acionistas, investidores e mercado em geral, a fim de (i) oferecer informação verdadeira, completa e consistente antes da entrega da respectiva Demonstração Financeira Padronizada (“DFP”) conforme os prazos aplicáveis; (ii) cumprir com o prazo de entrega de informação financeira ao mercado, investidores e analistas pela LAN Airlines S.A., como tem sido sua prática nos últimos anos; e (iii) manter debidamente informados seus acionistas, investidores e o mercado em geral. Esta informação financeira não substitui ou modifica a correspondente Demonstração Financeira anual sob IFRS, que será entregue no prazo estabelecido na regulamentação da Comissão de Valores Mobiliários e na Lei das Sociedades por Ações (Lei 6.404/76). 12/01/2012 OUTROS / LAN AIRLINES S.A. De acordo com as disposições do artigo 9º e do inciso segundo do artigo 10º da Ley de Mercado de Valores, e com a Norma de Carácter General no 30, de pleno direito e de acordo com a reunião do Conselho de Administração realizada em 12 de janeiro de 2012, venho por meio desta informar sobre o seguinte FATO RELEVANTE da LAN Airlines S.A. (“LAN”), Registro 96 Gestão 2012 RELATÓRIO ANUAL 2012 de Valores Nº 306: 1. Conforme informado aos acionistas e ao mercado em geral, à época da combinação entre LAN e TAM S.A. (“TAM”), a fusão realizada geraria sinergias anuais de aproximadamente US$ 400 milhões, e que, de maneira geral, tais sinergias seriam capturadas a partir do alinhamento das redes de passageiros, aumento da cobertura das operações de carga (internacionalmente e no Brasil) e redução de custos. Nesse sentido, cerca de um terço das sinergias seriam alcançadas no primeiro ano após a conclusão do processo, sendo todas concluídas até o final do terceiro ano. 2. Posteriormente, tendo em vista a decisão do H. Tribunal de Defensa de la Libre Competencia em 02 de setembro de 2011, a qual aprovou a fusão entre as companhias sujeita ao cumprimento de determinadas condições, informou-se aos acionistas e ao mercado que o impacto do atendimento de tais medidas de mitigação em menores sinergias não seria superior a US$ 10 milhões por ano, reduzindo em tal montante o valor anunciado previamente de US$ 400 milhões de dólares por ano. 3. De acordo com as avaliações realizadas nas últimas dez semanas juntamente com os consultores da McKinsey & Company e Bain & Company, estimou-se que as sinergias combinadas, uma vez concluída a associação entre LAN e TAM, aumentariam ao longo do tempo as receitas operacionais da nova companhia LATAM Airlines Group S.A. (“LATAM”) em um valor entre US$ 600 milhões e US$ 700 milhões, líquido de depreciação e impostos, até o quarto ano após a conclusão da associação. A nova estimativa reflete a revisão e atualização das economias de custo combinado e das oportunidades de geração de receita resultantes da associação entre LAN e TAM, além de incluir os benefícios da transferência de melhores práticas identificadas em determinadas áreas. Do novo total estimado de sinergias, espera-se que US$ 170 milhões a US$ 200 milhões sejam capturadas no primeiro ano após a conclusão da operação. 4. Além disso, do novo valor estimado de sinergias potenciais da associação entre LAN e TAM, uma vez que a operação seja concluída, espera-se que 40% das sinergias potencias sejam geradas através de aumento de receita no negócio de passageiros, 20% através de aumento de receita no negócio de cargas e os demais 40% de sinergias geradas através de economia de custos. 5. Encaminhamos anexo o comunicado à imprensa e aos acionistas, enviado pela LAN em cumprimento ao Manual de Manejo de Informações Relevantes da companhia, e juntamente com este fato relevante, o qual descreve a abertura e composição das sinergias potenciais referidas acima. Tais informações estão sujeitas às ressalvas e advertências contidas em tal comunicado, as quais constituem parte integrante do mesmo. 97 Gestão 2012 RELATÓRIO ANUAL 2012 GESTÃO 2012 / FATORES DE RISCO RISCOS RELACIONADOS ÀS NOSSAS OPERAÇÕES E A O SETOR AERONÁUTICO Nosso desempenho depende, em de maneira importante, da situação econômica dos países em que operamos. As condições econômicas adversas nesses países podem ter um impacto adverso em nosso negócio. O sucesso de nosso negócio depende de questões regulatórias essenciais e tais questões podem prejudicar nosso negócio e nossos resultados operacionais. Dependemos de alianças estratégicas ou relações comerciais em muitos países em que operamos e nosso negócio pode ser prejudicado se qualquer uma de nossas alianças estratégicas e relações comerciais terminarem. Nossos negócios e resultados operacionais podem ser prejudicados se deixamos de obter e manter rotas, acessos e direitos adequados a aeroporto e outras permissões de operação. A impossibilidade de implementar com sucesso nossa estratégia de crescimento prejudicaria nossos negócios e o valor de mercado das ADRs e nossas ações ordinárias. Nossos negócios podem ser prejudicados por uma mudança desfavorável da conjuntura do setor de aviação comercial, causada por acontecimentos exógenos que afetam os hábitos turísticos ou aumentam os custos, tais como epidemias, guerras ou ataques terroristas. Uma parte considerável de nossas receitas por carga provém de uma variedade relativamente limitada de produtos, que podem ser afetados por acontecimentos que impactem sua produção ou comercialização. Nossas operações estão sujeitas a flutuações do fornecimento e custo de combustível aéreo, que podem impactar prejudicialmente nossos negócios. Confiamos na manutenção de uma alta taxa de utilização diária de aeronaves para aumentar nossas receitas, o que nos faz particularmente vulneráveis a atrasos. Operamos aeronaves Airbus e Boeing e dependemos delas. Nosso negócio está em risco se não recebemos oportunamente a entrega de aeronaves, se não há aeronaves disponíveis de tais companhias ou se o público tem uma visão negativa de nossos aviões. Frequentemente, somos afetados por certos fatores que fogem de nosso controle, como as condições climáticas, que interferem em nossas operações. Os prejuízos e obrigações derivados de acidentes que afetam uma ou mais aeronave podem prejudicar substancialmente nossos negócios. Os altos níveis de concorrência do setor aeronáutico podem prejudicar nosso nível operacional. Alguns de nossos concorrentes podem receber apoio externo, o que prejudicaria nossa posição competitiva. Se não conseguimos incorporar aeronaves arrendadas a nossa frota a preços e termos aceitáveis no futuro, nosso negócio pode ser prejudicado. Estamos incorporando diversas tecnologias e novos 98 Gestão 2012 RELATÓRIO ANUAL 2012 equipamentos e o início de suas operações pode ter impacto negativo em nosso serviço e padrões operacionais. Nosso negócio pode ser prejudicado caso não possamos atender nossos importantes requerimentos de financiamento futuro. Nosso negócio pode ser afetado negativamente por nosso alto índice de endividamento e obrigações de arrendamento de aeronaves em comparação a nosso capital social. Os aumentos de custos de seguros e/ou reduções importantes de suas coberturas podem prejudicar nossa situação financeira e os resultados de nossas operações. Os problemas suscitados nos sistemas de controle de tráfego aéreo ou outras falhas técnicas podem interromper nossas operações e ter um efeito adverso substancial em nosso negócio. Nosso êxito financeiro depende da disponibilidade e do desempenho do pessoal- chave, que não está sujeito a restrições sobre trabalhar para a concorrência. Nosso negócio pode experimentar consequências adversas, caso não consigamos fechar acordos de negociação coletiva satisfatórios com nossos funcionários sindicalizados. As pressões dos colaboradores podem ocasionar problemas operacionais e impactar negativamente nosso negócio. Os aumentos de custo de mão de obra, que constituem uma parte substancial de nossos custos operacionais, afetam diretamente nossas receitas. É possível que enfrentemos Dificuldades para encontrar, capacitar e reter funcionários. O descumprimento, por nossa parte, das normas de meio ambiente aplicáveis pode afetar negativamente nosso negócio e reputação. RISCOS INERENTES AO CHILE E OUTROS PAÍSES DE MERCADOS EMERGENTES Os acontecimentos de países latino-americanos e outros mercados emergentes podem afetar de maneira adversa a economia chilena, impactar negativamente nosso negócio e resultados operacionais e provocar uma baixa no preço de mercado de nossas ações ordinárias e ADS. Flutuações do valor do peso chileno e outras moedas dos países em que operamos podem afetar negativamente nossas receitas e rentabilidade. Não somos obrigados a divulgar a mesma quantidade de informações para nossos investidores quanto os emissores dos Estados Unidos, e por isso, é possível que se receba menos informação do que se receberia de uma empresa estadunidense similar. RISCOS RELACIONADOS ORDINÁRIAS E ADS A NOSSAS AÇÕES Nossos acionistas majoritários podem ter interesses diferentes dos demais acionistas. A colocação de nossas ADS e ações ordinárias no mercado de valores é limitada e pode ter ainda mais iliquidez e volatilidade de preços. Os titulares de ADS podem ser prejudicados pelas desvalorizações de moedas e flutuações do tipo de câmbio. Futuros câmbios nos controles de investimento estrangeiro e retenção de impostos podem afetar negativamente os residentes não chilenos que investem em nossas ações. Os titulares de nossas ADS podem ficar impossibilitados de exercer seus direitos preferenciais em certas circunstâncias. SUSTENTABILIDADE LATAM AIRLINES GROUP S.A. Tereza Alcantara TAM Brasil Alfredo Perilla LAN Ecuador 100 Sustentabilidade RELATÓRIO ANUAL 2012 SUSTENTABILIDADE / LAN Na LAN,temos a consciência de que somos um agente que influencia na sociedade, no meio ambiente e no desenvolvimento econômico. É por isso que, desde 2011, contamos com uma estratégia de sustentabilidade que se compõem de oito âmbitos, que – como companhia – parecem-nos prioritários abordar e que representam a forma concreta de nossa contribuição ao desenvolvimento sustentável. EXCELÊNCIA NA OPERAÇÃO • Host: Mudamos o sistema de reserva, registro e checagem de passageiros da LAN sem interrupção em nossas operações ou maior impacto aos clientes. • Gestão de Riscos: Criamos uma subgerência de riscos para gestão integrada, com foco financeiro.. • Boeing 787 Dreamliners: : A chegada de nossos três primeiros B-787 é fruto de nossos esforços para construir uma frota mais eficiente e amigável com o meio ambiente. ÉTICA E GOVERNANÇA • Ethics point: Implementamos uma plataforma de consultas e denúncias para nossos colaboradores que permite o anonimato. • Pacto Global: Assinamos o Pacto Global da ONU como LATAM, demonstrando nosso compromisso com a integração dos dez princípios (focados em Direitos Humanos, âmbito trabalhista, meio ambiente e anticorrupção) em nossas estratégias e operações. 101 Sustentabilidade RELATÓRIO ANUAL 2012 NOSSA GENTE • Voluntários corporativos: Em 2012, 193 voluntários reflorestaram áreas verdes das cidades de Buenos Aires, Guaiaquil e Santiago. • Trabalhadores: Os trabalhadores da LAN são 23.721, dos quais 42,8% são mulheres e 57,2% homens. • 1.022.140 horas de capacitação: Nossa Academia Corporativa ofereceu 1.022.140 horas de capacitação, que permitir amo aperfeiçoamento de 21.006 colaboradores durante o ano de 2012. Isso significou um investimento em capacitação de 31,13 USD milhões. MEIO AMBIENTE • Bicombustível: Realizamos o primeiro vôo comercial com bicombustíveis na América do Sul e apoiamos o Roadmap Chile Bio renovables. • Graças à gestão do uso de combustível em nossos vôos, reduzimos a quantidade de CO2 por unidade transportada. Em 2012, emitimos 72,09 Kg CO2/100RTK. • Nossa afiliada no Peru obteve certificação Pegada de Carbono da AENOR (Associação Espanhol de Normatização e Certificação) • Fazemos parte da IATA Environmental Assessment (IEnvA) Program, um sistema de gestão ambiental projetado especialmente para o setor aeronáutico. • Calculadora de CO2: Instalamos a calculadora de CO2 em www.lancargo.com, que permite calcular o impacto do transporte de carga. SEGURANÇA • 1.489colaboradores nossos são voluntários do programa APF. • IOSA: a LAN e suas afiliadas contam com a certificação de segurança IOSA (IATA Operational Safety Audit). 102 Sustentabilidade RELATÓRIO ANUAL 2012 • Zero acidente: desde 1991, não ocorrem acidentes de vôos que impliquem lesões graves a passageiros, tripulação ou aeronaves. FORNECEDORES • 81,2% do dinheiro de compras corporativas globais foi distribuído em países em que temos operação doméstica: Argentina, Chile, Colômbia, Equador e Peru. • Quatro grupos de fornecedores: nossos fornecedores estão segmentados em quatro grupos: fornecedores de aeronaves, fornecedores de materiais e combustíveis, abastecimento a bordo, fornecedores de bens e serviços em geral • Fornecedores sustentáveis: durante 2012, trabalhamos na elaboração de uma política de fornecedores que incorpore temas de sustentabilidade. COMUNIDADE • Cuido mi Destino (Cuido do meu Destino) em 12 localidades: durante 2012, o programa Cuido mi Destino cresceu fortemente, recuperando o valor turístico em 12 localidades sul-americanas, incentivando 693 jovens e 107 voluntários a promover o turismo sustentável. • 4.331 crianças conheceram a LAN: durante 2012, 4.331 crianças tiveram a oportunidade de visitar as instalações da companhia e centenas delas voaram de avião pela primeira vez graças ao programa Conociendo LAN (Conhecendo a LAN). • Obras de arte e animais: durante 2012, transportamos, por meio da LAN Cargo,nove elefantes entre a Namíbia e a Cidade do México, 83 obras da coleção Guggenheim de Veneza e Nova York para Santiago, para a exibição “Grandes Momentos” além dos instrumentos da Orquestra Sinfônica Nacional Juvenil do Chile até Frankfurt, em sua turnê pela Europa. • Opção de Doar KMS LANPASS: com a doação de 1.000.000 de KMS LANPASS a três ONGs, foi 103 Sustentabilidade RELATÓRIO ANUAL 2012 lançada no Chile a opção de doar KMS LANPASS, cargos por transferência, às ONGs parceiras da LAN em toda a América Latina (América Solidaria, Coaniquem e TECHO). CLIENTES DE CARGA E PASSAGEIROS: PROMOVEMOS A AMÉRICA DO SUL AO MUNDO. • Para o transporte de carga: LAN e TAM unificaram suas operações e transportam conjuntamente 1,2 milhões de toneladas de carga e 64,9 milhões de passageiros. • 7,4 milhões de passageiros fidelizados com o LANPASS e 572.637 passagens trocadas com o KMS LANPASS. • Turismo sustentável: promoção de turismo sustentável a bordo dos aviões com vídeos, imagens em snacks a bordo e por meio da Revista In. • Direitos e deveres de nossos clientes: na Colômbia e na Argentina foram desenvolvidas campanhas para educar a nossos passageiros sobre seus direitos e deveres. 104 Sustentabilidade RELATÓRIO ANUAL 2012 SUSTENTABILIDADE / TAM CLIENTES Expressamos nosso compromisso com a sustentabilidade de modo a impactar os clientes em cada ponto de contato, da reserva ao desembarque. • Coleta Seletiva a Bordo: Durante o ano de 2012 tivemos grandes avanços em nossos projetos de Sustentabilidade, com destaque especial para a coleta seletiva a bordo. Equipamos as aeronaves com trolleys (carrinhos utilizados no serviço de bordo) adaptados com dois compartimentos, um para depósito do descarte orgânico e outro para o reciclável. A iniciativa faz parte da adaptação necessária para cumprir o novo procedimento de descarte de resíduos implantado pela Infraero no Aeroporto de São Paulo/Congonhas, a qual transformamos em uma oportunidade para implantar a coleta seletiva em toda nossa malha doméstica. Ainda, treinamos comissários e demais funcionários envolvidos no recolhimento dos resíduos e preparamos uma campanha educativa, voltada aos passageiros. Durante os testes realizados, vimos que cerca de 85% dos resíduos coletados a bordo são recicláveis. • Mídias: Utilizamos nossas mídias de bordo e nossos espaços nas redes sociais para informar os clientes sobre as ações de Sustentabilidade que realizamos e também para promover o próprio conceito de Sustentabilidade, tratando de temas como turismo sustentável, conservação do meio ambiente, diversidade, inclusão social e voluntariado. Isso ajuda a ampliar as campanhas e ações das ONGs que são nossas parceiras, além de fortalecer nosso relacionamento com elas. 105 Sustentabilidade RELATÓRIO ANUAL 2012 • Premiação: Recebemos o Prêmio da Isto É Dinheiro - A Melhor Empresa do Setor de Serviços de Transportes em Responsabilidade Social. FUNCIONÁRIOS Chamamos a atenção de nossos funcionários para as questões de Sustentabilidade, por meio de atividades educacionais e motivacionais, incentivamos nossas equipes a aderir a práticas sustentáveis em suas atividades tanto dentro quanto fora da companhia. • Educação: Devido ao relacionamento próximo dos tripulantes com os clientes, decidimos criar um treinamento, sobre Sustentabilidade específico para esse público. Assim nasceu, em 2011, o programa FOCCO que, em dois anos, já treinou 4.060 comissários. • Diversidade: Temos uma política interna de valorização da diversidade e de não discriminação, que busca a integração e a equidade, considerando os seguintes aspectos: pessoas com deficiência, temas étnico-raciais, de gênero e de idade e orientação sexual. Promovemos a diversidade por meio dos programas: Jovem Aprendiz: O principal objetivo do programa Jovem Aprendiz é preparar os jovens para o exercício profissional, oferecendo capacitação e garantindo inclusão social ao criar condições de empregabilidade. O programa conta hoje com mais de 600 jovens, de 14 a 24 anos, que estão iniciando sua vida profissional em nossa companhia. Asas da Inclusão: Consiste na capacitação de pessoas com deficiência para que possam assumir postos de trabalho em nossa companhia. Já capacitamos mais de 319 pessoas até o ano de 2012. 106 Sustentabilidade RELATÓRIO ANUAL 2012 VOLUNTARIADO Temos dois programas de voluntariado em parceria com instituições internacionais, são eles: • Make a Wish: Realiza sonhos de crianças com doenças terminais ou graves.Os funcionários participam do programa por meio de grupos que se reúnem para realizar os sonhos dessas crianças e jovens. • Junior Achievement: Promove aulas de empreendedorismo, dadas pelos funcionários voluntários, para jovens das comunidades carentes. Além dos dois programas citados acima temos algumas ações pontuais como campanhas de agasalho e coleta de brinquedos, entre outras. MEIO AMBIENTE Para evitar ou minimizar os danos ao meio ambiente, temos de entender e estudar o impacto ambiental de nossos negócios atuais e futuros. Temos um plano para reduzir a emissão de gases do efeito estufa, a emissão de resíduos e para proteger a biodiversidade. • Mudanças Climáticas: Temos um grupo de trabalho, que visa diminuir nossas emissões de gases do efeito estufa, através da educação para o tema, pesquisa para o desenvolvimento de bicombustíveis e práticas com as áreas de operações. • Bicombustível: Em 22 de novembro de 2010, realizamos pela primeira vez na América Latina, um vôo experimental com bicombustível de pinhão-manso, oleaginosa também usada na produção de biodiesel, em uma aeronave comercial, que passa a fazer parte da história da aviação brasileira. Neste projeto experimental, o avião, um Airbus A320, com capacidade para 174 passageiros decolou do aeroporto internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, e sobrevoou o espaço aéreo brasileiro sobre o Oceano Atlântico por 45 minutos contando com 18 pessoas 107 Sustentabilidade RELATÓRIO ANUAL 2012 a bordo, entre técnicos e executivos da TAM e de empresas envolvidas no projeto. O Brasil já possui frentes de pesquisa, e a expectativa é de que em cinco anos os primeiros bicombustíveis para aviação estejam prontos para serem produzidos. Com desse projeto inovador, foi dado o primeiro passo para a criação de uma plataforma brasileira de bicombustível de aviação. O objetivo é, a longo prazo, substituir até 20% do querosene a partir do petróleo pelo novo bioquerosene. Isso trará uma enorme vantagem para o meio ambiente: será possível reduzir de 65% a 80% as emissões de carbono dos vôos da companhia. COLETA SELETIVA, RECICLAGEM E DESCARTE DE RESÍDUO • Coleta Seletiva: Foram instalados conjuntos de coletores para cada tipo de resíduo (papel, plástico, metal, não reciclável etc.) em locais estratégicos da empresa. • Reciclagem e Uniformes: A TAM está desenvolvendo a reciclagem de resíduos da companhia com potencial para reaproveitamento. Assim, em parceria com uma empresa especializada, estamos reciclando nossos uniformes. • Gerenciamento de Resíduos: Exigido por lei. Monitoramos e organizamos a destinação dos diversos tipos de resíduos gerados em todas as atividades da TAM (escritórios, hangares de manutenção, terminais de cargas, aeroportos etc.). Em 2012, atingimos 100% das bases com o gerenciamento dos resíduos que apresentam maior risco de impacto ambiental. • Licenças ambientais: O processo de licenciamento ambiental é item obrigatório definido por lei. Por meio dele, a atividade recebe a licença ou dispensa de licença ambiental. Não apenas motivada pela exigência legal, mas adotando uma postura proativa, a TAM investiu em processos de licenciamento ambiental. Em 2012, 6 bases finalizaram o processo de licenciamento e obtiveram a 108 Sustentabilidade RELATÓRIO ANUAL 2012 dispensa de licença ambiental. Outras 25 bases já estão submetidas ao mesmo procedimento e aguardam a conclusão do licenciamento. • Relatório de Emissões: O 5º Relatório de GEE foi elaborado juntamente com diversas áreas da empresa, porém ainda não foi publicado. • Investidores: Queremos explicar aos investidores que nossas ações sustentáveis estão relacionadas a interesses econômicos, demonstrando que nossos resultados econômicos estão relacionados a atividades ambientais e sociais. Fazemos isso por meio da publicação anual de nossos relatórios de sustentabilidade. SOCIEDADE Desenvolvemos ações relacionadas ao turismo sustentável e ao meio ambiente e buscamos estabelecer uma relação próxima com a comunidade. • Edital: O nosso investimento social privado é direcionado estrategicamente para o desenvolvimento do turismo sustentável e preservação do meio ambiente. Desta forma, anualmente investimos recursos em organizações sociais sem fins lucrativos que promovam estes temas, tais como associações, fundações e organizações não governamentais, concentradas em projetos que fomentem o turismo através de melhorias no setor de hotelaria, promoção da cultura local, mitigação de impactos ambientais e preservação do meio ambiente. A cada ano, o número de ONGs que se inscrevem no processo seletivo tem aumentado. As mais de 200 inscrições recebidas para o edital 2013 significaram crescimento de 82% em relação ao ano anterior, que somou 110 interessados. • Doações: Além do investimento social privado realizado através do Edital, nós também realizamos doações de itens remanescentes das operações da companhia e advindos de campanhas de arrecadação para entidades. Durante o ano de 2012 beneficiamos mais de 240 mil pessoas através destas doações. 109 Sustentabilidade RELATÓRIO ANUAL 2012 • Fornecedores: fornecedores práticas em Iniciamos o projeto com para implementação de sustentabilidade em 2007. Em 2012 começamos uma segunda fase para mapear os mais de quatro mil fornecedores da TAM Linhas Aéreas. Esta nova fase inclui avaliação contratual, inclusão de cláusulas sustentáveis, workshop com fornecedores críticos, auditorias e treinamentos sobre o tema, além da produção de uma política sustentável LATAM. A conclusão desse projeto está prevista para o primeiro semestre de 2013. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS LATAM AIRLINES GROUP S.A. E CONTROLADAS 31 DE DEZEMBRO DE 2012 CONTEÚDO > Balanço patrimonial consolidado > Demonstração do resultado consolidado por função > Demonstração do resultado abrangente consolidado > Demonstração das mutações no patrimônio líquido > Demonstração dos fluxos de caixa consolidados - método direto > Notas explicativas da administração CLP- ARS- US$- MUS$- COP- Pesos Chilenos Pesos Argentinos Dólares Norte Americanos Milhares De Dólares Norte Americanos Pesos Colombianos BRL/R$-Reais MR$- Milhares de reais NOTAS NOTA 1. Informações gerais13 NOTA 2. Resumo das principais políticas contábeis 19 2.1. Bases de preparação19 2.2. Bases de consolidação24 2.3. Transações em moeda estrangeira25 2.4. Imobilizados26 2.5. Ativos intangíveis, exceto goodwill26 2.6. Goodwill27 2.7. Capitalização de juros27 2.8. Perdas por impairment do valor dos ativos não financeiros 27 2.9. Ativos financeiros 27 2.10. Instrumentos financeiros derivativos e atividades de hedge 28 2.11. Estoques29 2.12. Contas a receber e outros recebíveis 29 2.13. Caixa e equivalentes de caixa30 2.14. Capital social30 2.15. Contas comerciais a pagar e outras contas a pagar 30 2.16. Empréstimos30 2.17. Impostos diferidos30 2.18. Benefícios a empregados31 2.19. Provisões31 2.20. Reconhecimento da receita31 2.21. Arrendamentos32 2.22. Ativos não circulantes ou grupos de ativos para alienação, classificados como mantidos para venda32 2.23. Manutenção de equipamentos de voo32 2.24. Meio ambiente32 NOTA 3. Gestão de riscos financeiros33 3.1. Fatores de risco financeiro33 3.2. Gestão de risco de capital44 3.3. Estimativa do valor justo45 NOTA 4. Estimativas e julgamentos contábeis49 NOTA 5. Informação por segmentos50 NOTA 6 . Caixa e equivalentes de caixa52 NOTA 7. Instrumentos financeiros54 7.1. Instrumentos financeiros por categoria54 7.2. Instrumentos financeiros por moedas56 NOTA 8. Contas a receber e outros recebíveis e contas a receber, não circulantes NOTA 9. Contas a receber e a pagar a partes relacionadas 57 61 NOTA 10. Estoques63 NOTA 11. Ativos por impostos circulantes 64 NOTA 12. Outros ativos financeiros65 NOTA 13. Outros ativos não financeiros67 NOTA 14. Ativos não circulantes ou grupos de ativos para alienação, classificados como mantidos para venda68 NOTA 15. Investimentos em subsidiárias69 NOTA 16. Investimentos contabilizados utilizando o método de equivalência patrimonial 72 NOTA 17. Ativos intangíveis, exceto goodwill 76 NOTA 18. Goodwill e Combinação de Negócios78 18.1. Goodwill78 18.2. Combinação de Negócios79 NOTA 19. Imobilizado 85 NOTA 20. Impostos e impostos diferidos95 NOTA 21. Outros passivos financeiros 100 NOTA 22. Contas comerciais a pagar e outras contas a pagar NOTA 23. Outras provisões 112 114 NOTA 24. Passivos por impostos circulantes117 NOTA 25. Outros passivos não financeiros118 NOTA 26. Provisões para benefícios a empregados 119 NOTA 27. Contas a pagar, não circulantes 120 NOTA 28. Patrimônio líquido121 NOTA 29. Receitas de atividades continuadas127 NOTA 30. Custos e despesas por natureza128 NOTA 31. Ganhos (perdas) pela venda de ativos não circulantes e não mantidos para venda 130 NOTA 32. Outras receitas, por função131 NOTA 33. Moedas estrangeiras e variações cambiais132 139 NOTA 35. Contingências140 NOTA 36. Compromissos151 NOTA 37. Transações com partes relacionadas157 NOTA 38. Pagamentos baseados em ações 160 NOTA 39. Meio ambiente 163 NOTA 40. Eventos subsequentes à data das demonstrações financeiras 164 AFILIADAS E COLIGADAS 169 NOTA 34. Lucro por ação 115 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO LATAM AIRLINES GROUP S.A. E CONTROLADAS ATIVOS Nota Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ ATIVOS CIRCULANTES Caixa e equivalentes de caixa 6-7 1.328.812 702.313 Outros ativos financeiros, circulantes 7 - 12 1.300.776 427.312 Outros ativos não financeiros, circulantes 347.035 61.359 Contas a receber e outros recebíveis, circulantes 7-8 13 2.914.705 996.716 Contas a receber de partes relacionadas, circulantes 7-9 31.035 1.572 Estoques circulantes, circulantes 10 370.452 136.534 Impostos a recuperar, circulantes 11 450.651 185.308 6.743.466 2.511.114 97.383 8.743 6.840.849 2.519.857 7 - 12 151.413 40.954 13 498.420 28.521 7-8 103.426 14.052 TOTAL DE ATIVOS CIRCULANTES DISTINTOS DOS ATIVOS OU GRUPOS DE ATIVOS PARA ALIENAÇÃO CLASSIFICADOS COMO MANTIDOS PARA VENDA OU COMO REALIZADA PARA DISTRIBUIÇÃO AOS PROPRIETÁRIOS ATIVOS NÃO CIRCULANTES OU GRUPOS DE ATIVOS PARA ALIENAÇÃO CLASSIFICADOS COMO MANTIDOS PARA VENDA OU COMO REALIZADA PARA DISTRIBUIÇÃO AOS PROPRIETÁRIOS 14 TOTAL ATIVOS CIRCULANTES ATIVOS NÃO CIRCULANTES Outros ativos financeiros, não circulantes Outros ativos não financeiros, não circulantes Contas a receber, não circulantes Investimentos contabilizados utilizando o método da equivalência patrimonial 16 7.677 1.859 Ativos intangíveis exceto goodwill 17 3.777.600 121.783 Goodwill 18 6.148.191 307.213 Imobilizado 19 24.108.986 11.119.709 Impostos a recuperar circulantes, não circulantes 11 150.230 80.581 Impostos diferidos 20 295.549 112.826 TOTAL ATIVOS NÃO CIRCULANTES 35.241.492 11.827.498 TOTAL ATIVOS 42.082.341 14.347.355 As Notas de números 1 a 40, em anexo, são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas. 116 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO LATAM AIRLINES GROUP S.A. E CONTROLADAS PATRIMÔNIO LÍQUIDO E PASSIVOS Nota Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ Passivos PASSIVOS CIRCULANTES Outros passivos financeiros, circulantes 7 - 21 4.183.719 1.092.198 Contas comerciais a pagar e outras contas a pagar 7 - 22 3.377.813 1.210.052 Contas a pagar a partes relacionadas, circulantes 7-9 560 688 Outras provisões, circulantes 23 44.383 13.812 Impostos a pagar, circulantes 24 235.985 55.090 Outros passivos não financeiros, circulantes 25 3.969.560 1.983.915 11.812.020 4.355.755 TOTAL DE PASSIVOS CIRCULANTES PASSIVOS NÃO CIRCULANTES Outros passivos financeiros, não circulantes 7 - 21 15.732.614 5.832.117 Contas a pagar, não circulantes 7 - 27 1.494.279 665.778 Outras provisões, não circulantes 23 1.095.999 41.990 Impostos diferidos 20 1.140.373 693.343 Provisões para benefícios a empregados, não circulantes 26 37.531 24.633 Outros passivos não financeiros, não circulantes 25 207.049 - TOTAL PASSIVOS NÃO CIRCULANTES 19.707.845 7.257.861 TOTAL PASSIVOS 31.519.865 11.613.616 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social 28 2.944.235 839.365 Lucros acumulados 28 1.947.874 1.986.042 Ações em tesouraria 28 (359) - Outros ajustes 28 5.616.097 (114.268) 10.507.847 2.711.139 54.629 22.600 TOTAL PATRIMÔNIO LÍQUIDO 10.562.476 2.733.739 TOTAL PATRIMÔNIO LÍQUIDO E PASSIVOS 42.082.341 14.347.355 Patrimônio atribuível aos acionistas controladores Participações não controladores As Notas de números 1 a 40, em anexo, são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas. 117 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO POR FUNÇÃO LATAM AIRLINES GROUP S.A. E CONTROLADAS Nota Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 MR$ 2011 MR$ 19.332.424 9.375.047 (15.214.414) (6.836.628) 4.118.010 2.538.419 438.534 222.931 Custos de distribuição (1.592.669) (806.014) Despesas com administração (1.737.400) (681.812) Receitas de operações continuadas 29 Custo das vendas LUCRO BRUTO Outras receitas, por função 32 Outras despesas, por função (615.160) (360.070) Outras receitas (despesas) (80.389) (52.635) LUCROS (PREJUÍZOS) DE ATIVIDADES OPERACIONAIS 530.926 860.819 154.542 24.488 Receitas financeiras Despesas financeiras 30 (588.484) (232.973) Participação nos lucros (prejuízos) de coligadas e joint ventures avaliadas pelo método da equivalência patrimonial 16 2.077 746 Variações cambiais 33 136.558 (1.956) Resultado por unidades de reajuste (36) 223 235.583 651.347 (202.216) (105.037) 33.367 546.310 5.083 544.806 não controladores 28.284 1.504 LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 33.367 546.310 Lucro antes dos impostos Despesa com imposto sobre os lucros 20 LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO Lucro líquido, atribuível aos acionistas controladores Lucro líquido atribuível às participações de LUCRO POR AÇÃO Lucro básico (R$) 34 0,01233 1,60509 Lucro diluído (R$) 34 0,01233 1,60380 As Notas de números 1 a 40, em anexo, são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas. 118 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE CONSOLIDADO LATAM AIRLINES GROUP S.A. E CONTROLADAS Nota LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 MR$ 2011 MR$ 33.367 546.310 259.252 287.066 259.252 287.066 (1.215) (50.241) Componentes de outros resultados abrangentes, antes dos impostos Variações cambiais Resultado de variações cambiais, antes de impostos 33 Outros resultados abrangentes, antes de impostos, variações cambiais Hedge de fluxo de caixa Resultado do hedge de fluxo de caixa, antes dos impostos 21 Outros resultados abrangentes, antes de impostos, hedge de fluxo de caixa Outros componentes de outros resultados abrangentes, antes dos impostos (1.215) (50.241) 258.037 236.825 (4.269) 2.995 Imposto sobre outros resultados abrangentes Imposto de renda relacionada com variação cambial com componentes de outros resultados abrangentes 20 Imposto de renda sobre outros resultados abrangentes, hedge de fluxo de caixa 20 (6.396) 8.541 Imposto de renda sobre componentes de outros resultados abrangentes (10.665) 11.536 Outros resultados abrangentes 247.372 248.361 TOTAL DE RESULTADOS ABRANGENTES 280.739 794.671 256.122 791.784 24.617 2.887 280.739 794.671 Resultados abrangentes atribuíveis a: Resultados abrangentes atribuíveis aos acionistas controladores Resultados abrangentes atribuíveis a participações de não controladores TOTAL DE RESULTADOS ABRANGENTES As Notas de números 1 a 40, em anexo, são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas. 2.104.870 2.944.235 SALDOS FINAIS EXERCÍCIO ATUAL 31 DE DEZEMBRO DE 2012 (6.894) - - 2.111.764 TOTAL DAS TRANSAÇÕES COM OS ACIONISTAS 28-38 28 Incremento (redução) pelas tranferências e Ações em tesouraria Incremento (redução) pelas tranferências e outras movimentações patrimônio 28 Dividendos Emissão de ações 28-38 - Transações com os acionistas - - TOTAL DE RESULTADOS ABRANGENTES 28 (359) (359) - (359) - - - - - - MR$ MR$ 839.365 Ações em tesouraria Capital social Outros resultados abrangente Lucro (perdas) Resultados abrangentes Mutações no patrimônio líquido 1 de janeiro de 2012 Nota 5.495.133 5.479.326 (3.905) - - 5.483.231 - - - 15.807 MR$ Outras reservas várias 400.798 - - - - - 249.084 249.084 - 151.714 MR$ Reservas de variação de câmbio na conversões (279.834) - - - - - 1.955 1.955 - (281.789) MR$ Reservas de hedge de fluxo de caixa 1.947.874 (43.251) 340 - (43.591) - 5.083 - 5.083 1.986.042 MR$ Lucros acumulados 10.507.847 7.540.586 (10.459) (359) (43.591) 7.594.995 256.122 251.039 5.083 2.711.139 MR$ Patrimônio líquido atribuível aos controladores Demonstrações Financeiras 54.629 7.412 7.412 - - - 24.617 (3.667) 28.284 22.600 MR$ Participações não controladores LATAM AIRLINES GROUP S.A. E CONTROLADAS Patrimônio As Notas de números 1 a 40, em anexo, são parte integrante das demonstrações f i n a n c e i r a s consolidadas. Ajustes da avaliação patrimonial Patrimônio líquido atribuível aos controladores RELATÓRIO ANUAL 2012 10.562.476 7.547.998 (3.047) (359) (43.591) 7.594.995 280.739 247.372 33.367 2.733.739 MR$ Patrimônio líquido total DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 119 SALDOS FINAIS EXERCÍCIO ANTERIOR 31 DE DEZEMBRO DE 2011 TOTAL DAS TRANSAÇÕES COM OS ACIONISTAS Incremento (redução) pelas tranferências e outras movimentações atrimônio Dividendos Emissão de patrimônio Transações com os acionistas 28-38 28 28-38 839.365 35.772 (4.735) - 40.507 - TOTAL DE RESULTADOS ABRANGENTES 15.807 5.814 5.814 - - - - - 9.993 803.593 - MR$ MR$ - 28 Outras reservas várias Capital social Outros resultados abrangente Lucro (perdas) Resultados abrangentes Mutações no patrimônio líquido 1° de janeiro de 2011 Nota 151.714 - - - - 288.678 288.678 - (136.964) MR$ Reservas de variaçãode câmbio naconversões (281.789) - - - - (41.700) (41.700) - (240.089) MR$ Reservas de hedge de fluxo de caixa 1.986.042 (263.271) (1.022) (262.249) - 544.806 - 544.806 1.704.507 MR$ Lucros acumulados 2.711.139 (221.685) 57 (262.249) 40.507 791.784 246.978 544.806 2.141.040 MR$ Patrimônio líquido atribuível aos controladores LATAM AIRLINES GROUP S.A. E CONTROLADAS Patrimônio As Notas de números 1 a 40, em anexo, são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas. Ajustes da avaliação patrimonial Patrimônio líquido atribuível aos controladores RELATÓRIO ANUAL 2012 Demonstrações Financeiras 22.600 14.354 14.354 - - 2.887 1.383 1.504 5.359 MR$ Participações não controladores 120 2.733.739 (207.331) 14.411 (262.249) 40.507 794.671 248.361 546.310 2.146.399 MR$ Patrimônio líquido total DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 121 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Nota DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS MÉTODO DIRETO Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 2011 MR$ MR$ FLUXOS DE CAIXA GERADOS DE ATIVIDADES OPERACIONAIS TIPOS DE INGRESSOS DE ATIVIDADES OPERACIONAIS Ingressos gerados das vendas de bens e prestação de serviços 20.407.960 10.023.949 112.385 87.545 (14.202.714) (7.183.373) (3.869.607) (1.476.896) Outros pagamentos de atividades operacionais (34.589) (135.343) Juros recebidos 107.143 16.829 Outros ingressos de atividades operacionais Tipos de pagamentos LATAM AIRLINES GROUP S.A. E CONTROLADAS Pagamentos a fornecedores pelo fornecimento de bens e serviços Pagamentos a e por conta dos empregados Impostos pagos sobre os lucros (2.948) 379 Outras entradas (saídas) de caixa (103.438) (13.543) FLUXOS DE CAIXA LÍQUIDOS PROCEDENTES DE ATIVIDADES DE OPERACIONAIS 2.414.192 1.319.547 - 75.562 (6.538) (5.907) 780.890 15.226 - (130) Fluxos de caixa utilizados em atividades de investimento Fluxos de caixa gerados da perda de controle de subsidiárias ou outros negócios Fluxos de caixa utilizados para obter o controle de subsidiárias ou outros negócios Outros ingressos pela venda instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras entidades Outros pagamentos para adquirir instrumentos patrimoniais ou de dívida de outras entidades Valores gerados da venda de imobilizado Compras de imobilizado Recursos advindos de vendas de ativos intangíveis Compras de ativos intangíveis Valores procedentes de outros ativos longo prazo Dividendos recebidos Outras entradas (saídas) de caixa 150.234 151.852 (4.794.862) (2.320.941) - 9.879 (117.656) (46.338) 77.852 - 712 147 60.667 5.215 (3.848.701) (2.115.435) 168.815 40.507 (359) - Valores procedentes de empréstimos de longo prazo 4.439.567 1.645.600 Valores procedentes de empréstimos de curto prazo 286.713 552.014 FLUXOS DE CAIXA LÍQUIDOS UTILIZADOS EM ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Fluxos de caixa gerados de (utilizados em) atividades de financiamento Valores procedentes de emissão de ações Pagamentos para adquirir ou resgatar as ações da entidade Reembolsos de empréstimos As Notas de números 1 a 40, em anexo, são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas. (1.057.575) (1.472.670) Pagamentos de passivos de arrendamentos financeiros (590.306) (100.580) Dividendos pagos (232.713) (317.811) Juros pagos (455.502) (202.672) Outras entradas de caixa (492.067) 244.707 FLUXOS DE CAIXA LÍQUIDOS PROCEDENTES DE (UTILIZADOS EM) ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 2.066.573 389.095 632.064 (406.793) (5.565) 67.239 626.499 (339.554) Incremento (diminuição) líquido no caixa e equivalentes de caixa, antes do efeito de cãmbios Efeitos da variação na taxa de câmbio sobre o caixa e equivalentes de caixa Incremento (diminuição) líquida de caixa e equivalentes de caixa CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA NO INÍCIO DO EXERCÍCIO 6 702.313 1.041.867 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA NO FINAL DO EXERCÍCIO 6 1.328.812 702.313 122 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS LATAM AIRLINES GROUP S.A. E CONTROLADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 NOTA 1. INFORMAÇÕES GERAIS LATAM Airlines Group S.A. (a “Sociedade”) é uma Sociedade anônima de capital aberto inscrita perante a Superintendência de Valores e Seguros sob o No. 306, cujas ações são negociadas no Chile na Bolsa de Corredores - Bolsa de Valores (Valparaíso), na Bolsa Eletrônica do Chile, Bolsa de Valores e na Bolsa de Comércio de Santiago - Bolsa de Valores, além de negociadas nos Estados Unidos da América na New York Stock Exchange (“NYSE”), sob a forma de American Depositary Receipts (“ADRs”) e na República Federativa do Brasil, na BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, na forma de Brazilian Depositary Receipts (“BDRs”). Seu principal negócio é o transporte aéreo de passageiros e carga, tanto nos mercados domésticos do Chile, Peru, Argentina, Colômbia, Equador e Brasil, através de várias rotas regionais e internacionais na América, Europa e Oceania. Estes negócios são desenvolvidos diretamente ou através de suas controladas em diferentes países. Além disso, a Sociedade conta com controladas que operam o negócio de carga no México, Brasil e Colômbia. Em 13 de agosto de 2010, a Sociedade informou à Superintendência de Valores e Seguros como um fato relevante, que nessa data a Sociedade Costa Verde Aeronáutica S.A. e Inversiones Mineras del Cantábrico S.A. (as duas últimas, “Controladas Cueto”), TAM S.A. (“TAM”), e TAM Empreendimentos e Participações (“TEP”) subscreveram um Memorando de Entendimento (o “MOU”) não vinculante, onde acordaram levar adiante sua intenção de efetuar a fusão das suas empresas sob uma única entidade matriz que se chamaria LATAM Airlines Group S.A. (“LATAM”). A fusão proposta criará um dos 10 maiores grupos de aviação do mundo, fornecerá serviços de transporte de passageiros e de carga a mais de 115 destinos em 23 países, operando através de uma frota de mais de 300 aeronaves, com mais de 50.000 empregados. Cada uma das companhias aéreas do grupo continuaria operando com seus atuais certificados de operação e marcas. Em 20 de outubro de 2010, a Sociedade e TAM anunciaram que as subsidiárias operacionais da TAM apresentaram a Agência Nacional de Aviação Civil (“ANAC”) no Brasil a estrutura definitiva da transação, a qual foi aprovada por este órgão em 1° de março de 2011. Em 18 de janeiro de 2011, as partes do MOU e os senhores Maria Cláudia Oliveira Amaro, Maurício Rolim Amaro, Noemy Almeida Oliveira Amaro e João Francisco Amaro (a “Família Amaro”), como únicos acionistas da TEP, subscreveram os contratos vinculantes no idioma inglês denominados (a) Implementation Agreement e (b) Exchange Offer Agreement (os “Contratos Subscritos”), que continham os termos e condições definitivos da associação proposta entre a Sociedade e TAM. Em 21 de setembro de 2011, o Tribunal de Defesa da Livre Concorrência (“TDLC”) aprovou a fusão entre 123 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 a Sociedade e TAM, estabelecendo 14 medidas de mitigação. Em 3 de outubro de 2011, a Sociedade e TAM apresentaram uma reclamação junto ao Supremo Tribunal contestando alguns das medidas de mitigação. Em 5 de abril de 2012, a Suprema Corte aceitou a resolução TDLC e rejeitou a reclamação interposta por ambas as empresas. Em 21 de dezembro de 2011, a Sociedade realizou uma reunião da assembléia extraordinária de acionistas, citados pela diretoria no dia 11 de novembro de 2011, pela qual os acionistas aprovaram, entre outras, as seguintes matérias: (a) A fusão da Sociedade com as empresas Sister Holdco S.A. e Holdco II S.A. (as “Companhias Absorvidas”), duas empresas especialmente constituídas para o efeito da associação entre a Sociedade e TAM; (b) A mudança de nome e outras transações a que se referem os Contratos Suscritos. (c) O aumento do capital social em R$ 2.748.746.617,29 mediante a emissão de 147.355.882 ações sem valor nominal, dos quais: i.R$ 2.659.208.394,69 através da emissão de 142.555.882 ações, que serão destinadas a ser trocadas por ações das Companhias Absorvidas como resultado da Fusão proposta, a uma taxa de 0,9 novas ações da Sociedade para cada ação que esteja integralmente subscrita e integralizada por cada uma das Companhias Absorvidas, e que pertença a outros acionistas diferentes da Sociedade. As ações das quais a Sociedade fora titular das Companhias Absorvidas no momento de aperfeiçoar a Fusão não teriam efeito; e ii. R$ 89.538.222,60 através da emissão de 4.800.000 ações, que seriam destinadas para planos de remuneração dos trabalhadores da Sociedade e de suas subsidiárias, conforme previsto no Artigo 24 da Lei das Sociedades Anônimas. A eficácia desses acordos foi sujeita ao cumprimento das condições da assembléia geral extraordinária de acionistas. Em 10 de maio de 2012, a Sociedade e Holdco II iniciaram a oferta de troca de ações da TAM. Tendo cumprido as condições para declarar a oferta como bem sucedida e que recebeu 95,9% do total das ações da TAM em circulação, em 22 de junho de 2012, a Sociedade e as Companhias Absorvidas concederam a certificado de materialização da Fusão, que foi conduzida por troca de ações das Companhias Absorvidas para ações da Companhia, incluindo a relação descrita acima. Na mesma data da mudança a Sociedade passou a vigorar com o nome de “LATAM Airlines Group S.A.”. O certificado de materialização foi retificado por instrumento datado de 10 de julho de 2012. Com data de 4 de setembro de 2012 a Sociedade realizou uma assembleia extraordinária de acionistas, convocada por seu diretório em 3 de agosto de 2012, na qual seus acionistas aprovaram, entre outras, as seguintes matérias: (a) Dissolução total do Diretório e eleição do novo Diretório da Sociedade (b) Aprovar que as restantes 7.436.816 ações da LATAM, de um total de 142.555.882 ações emitidas conforme autorização da Assembleia Extraordinária de Acionistas com data de 21 de dezembro de 2011, e que não foram objeto de troca por ações das Sociedades Sister Holdco S.A. e Holdco II S.A., sejam destinadas a ser oferecidas preferencialmente entre os acionistas da LATAM, de acordo com o Artigo 25 da Lei sobre Sociedades Anônimas, e que o saldo remanescente seja oferecido e colocado no mercado aberto. (c) Dar ao Diretório da empresa a faculdade de proceder e decidir, com as mais amplas atribuições, sobre os termos da emissão e colocação do referido saldo de ações, bem como delegar ao Diretório da Sociedade a faculdade de determinar, estabelecer e decidir livremente, e com as mais amplas faculdades, o preço de colocação das mencionadas ações, de acordo ao disposto no inciso segundo do Artigo 28 do Regulamento das Sociedades Anônimas. 124 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 (d) Delegar ao Diretório da Sociedade a faculdade de determinar, fixar e decidir livremente e com as mais amplas faculdades, o preço da colocação das 4.800.000 ações destinadas, de acordo com a Assembleia Extraordinária de Acionistas de 21 de dezembro de 2011, aos planos de indenização nos termos do Artigo 24 da Lei sobre Sociedades Anônimas, de acordo ao disposto no inciso segundo do Artigo 28 do Regulamento das Sociedades Anônimas, e determinar os termos e condições aplicáveis a estes últimos. A colocação das ações referidas no parágrafo (b) precedente foi aprovada pela Superintendência de Valores e Seguros com data 11 de dezembro de 2012. Com data 20 de dezembro de 2012, a Diretoria da Sociedade concordou em dar início, a partir do dia 21 de dezembro de 2012, ao período de opção preferente das referidas ações e fixando o preço de colocação das mesmas, e tudo foi informado à Superintendência de Valores e Seguros mediante fato essencial de igual data. A informação sobre o resultado desta colocação se encontra disponível na Nota 40, sobre Eventos subsequentes. A Sociedade tem sede na cidade de Santiago, Chile, na Avenida Américo Vespucio Sur N° 901, comuna de Renca. As práticas de Governança Corporativa da Sociedade são regidas pelo disposto na legislação chilena, especificamente pelas Leis de Mercado de Valores, Leis das Sociedades Anônimas e seu Regulamento, e pelas normas da Superintendência de Valores e Seguros do Chile; na legislação dos Estados Unidos da América e normas da Securities and Exchange Commission (“SEC”) desse país, no que se refere à emissão de ADRs; na República Federativa do Brasil e na Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”), no que se refere à emissão de BDRs. A Diretoria da Sociedade é composta por nove membros titulares que são eleitos a cada dois anos pela Assembleia Ordinária de Acionistas. A Diretoria se reúne em sessões ordinárias mensais e em sessões extraordinárias toda vez que necessidades sociais assim o exijam. Dos nove integrantes da Diretoria, três deles formam parte do Comitê de Diretores, o qual cumpre tanto o papel previsto na Lei de Sociedades Anônimas do Chile, como também funções do Comitê de Auditoria exigido pela Lei Sarbanes - Oxley norte americana e a respectiva normativa da SEC. O controlador da Sociedade é o grupo Cueto, que através das sociedades Costa Verde Aeronáutica S.A., e suas controladas, Inversiones Nueva Costa Verde Aeronáutica Limitada e Costa Verde Aeronáutica SpA, proprietário de 25,92% das ações emitidas pela Sociedade, o que o torna controlador da Sociedade de acordo com o disposto na letra b) do artigo 97° e do artigo 99° da Lei do Mercado de Valores, atendendo que influencia a significativamente a administração deste. Em 31 de dezembro de 2012, a Sociedade contava com um total de 1.660 acionistas em seu registro. Nessa data, aproximadamente 6,16% da propriedade da Sociedade se encontrava sob a forma de ADRs e cerca de 1,36% sob a forma de BDRs. A sociedade teve uma média de 22.214 empregados no primeiro semestre de 2012 e de 53.167 empregados no segundo semestre de 2012, devido a Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas, terminando este exercício com um número total de 53.599 pessoas, distribuídas em 8.980 empregados de Administrativa, 6.932 em Manutenção, 18.138 em Operações, 10.164 Tripulantes de Cabine, 4.527 Tripulantes de Chefia e 4.858 em Vendas. As controladas incluídas nestas demonstrações financeiras consolidadas são as seguintes: (****) Com data 22 de novembro de 2012, mediante escritura pública outorgada no Cartório de Santiago do Sr. Patricio Raby Benavente, foi constituída a sociedade Lantours División Servicios Terrestres II S.A., cuja propriedade corresponde 99,99% à Lantours División Servicios Terrestres S.A. e 0,01% à Inversiones Lan S.A., sociedade sem movimento. Inmobiliaria Aeronáutica S.A. Lan Pax Group S.A. y Filiales (*) Lan Perú S.A. Lan Chile Investments Limited y Filiales (*) Lan Cargo S.A. Connecta Corporation Prime Airport Services Inc. y Filial (*) Transporte Aéreo S.A. Ediciones Ladeco América S.A. Aircraft International Leasing Limited Fast Air Almacenes de Carga S.A. Ladeco Cargo S.A. Laser Cargo S.R.L. Lan Cargo Overseas Limited y Filiales (*) Lan Cargo Inversiones S.A. y Filial (*) Inversiones Lan S.A. y Filiales (*) TAM S.A.y Filiales (*) (**) (***) 96.969.680-0 Estrangeira Estrangeira 93.383.000-4 Estrangeira Estrangeira 96.951.280-7 96.634.020-7 Estrangeira 96.631.520-2 96.631.410-9 Estrangeira Estrangeira 96.969.690-8 96.575.810-0 Estrangeira Terrestres S.A. y Filial (****) Lantours Division de Servicios 96.763.900-1 96.518.860-6 Brasil Chile Chile Bahamas Argentina Chile Chile EUA Chile Chile EUA EUA Chile Ilhas Caymán Perú Chile Chile Chile País de origem BRL CLP CLP US$ ARS CLP CLP US$ CLP US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ Moeda funcional (***) LATAM Airlines Group S.A. possui 226 ações com direito a voto da Holdco I S.A., o que equivale a 19,42% do total de ações com direito a voto nessa sociedade. Sociedade (**) O percentual de participação indireta na TAM S.A. e Controladas vem da Holdco I S.A., sociedade em que LATAM Airlines Group S.A. detém uma participação de 99,9983%. RUT 63,0901 99,7100 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 99,8939 99,9900 49,0000 99,8361 99,0100 36,9099 0,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 0,0041 0,0100 21,0000 0,1639 0,9900 0,0100 % % 99,9900 Indireto Direto 100,0000 99,7100 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 99,8980 100,0000 70,0000 100,0000 100,0000 100,0000 % Total 116.943 5.472 MR$ Ativos 16.946.192 33.066 116.794 744.819 143 850 19.838 - - 731.011 50.429 478 1.485.810 9.030 325.654 15.362.413 19.851 132.633 812.518 466 22 3.174 5.720 1.251 233.576 60.251 4.171 759.493 10.722 307.177 1.303.449 47.060 4.400 MR$ Passivos Demonstrações Financeiras 1.540.601 13.213 (17.762) (76.362) (323) 828 16.664 (5.720) (1.251) 497.435 (9.822) (3.693) 726.317 (1.692) 18.477 (229.679) 69.883 1.072 MR$ Patrimônio Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2012 1.067.541 (*) O Patrimônio informado corresponde ao patrimônio do controlador, não inclui interesses de não-controladores. Percentual de participação em 31 de dezembro de 2012 RELATÓRIO ANUAL 2012 (120.130) (554) (7.911) (12.188) (83) 6 4.004 (9) - 23.237 2.669 146 (104.921) (20) 4.865 (151.594) 35.752 2.497 MR$ Lucros (prejuízos) Resultado em 31 de dezembro de 2012 a) Em 31 de dezembro de 2012 125 (*) O Patrimônio informado corresponde ao patrimônio do controlador, não inclui interesses de não-controladores. Chile EUA Argentina Bahamas Lan Pax Group S.A. y Filiales (*) Lan Perú S.A. Lan Chile Investments Limited y Filiales (*) Lan Cargo S.A. Connecta Corporation Prime Airport Services Inc. y Filial (*) Transporte Aéreo S.A. Ediciones Ladeco América S.A. Aircraft International Leasing Limited Fast Air Almacenes de Carga S.A. Ladeco Cargo S.A. Laser Cargo S.R.L. Lan Cargo Overseas Limited y Filiales (*) Lan Cargo Inversiones S.A. y Filial (*) Inversiones Lan S.A. y Filiales (*) 96.969.680-0 Estrangeira Estrangeira 93.383.000-4 Estrangeira Estrangeira 96.951.280-7 96.634.020-7 Estrangeira 96.631.520-2 96.631.410-9 Estrangeira Estrangeira 96.969.690-8 96.575.810-0 Chile Chile Chile Chile Chile EUA EUA Chile Ilhas Caymán Perú Chile Chile Inmobiliaria Aeronáutica S.A. 96.763.900-1 Chile País de origem Lantours Division de Servicios Terrestres S.A. Sociedade 96.518.860-6 RUT CLP CLP US$ ARS CLP CLP US$ CLP US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ Moeda funcional 99,7100 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 99,8939 99,9900 49,0000 99,8361 99,0100 0,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 0,0041 0,0100 21,0000 0,1639 0,9900 0,0100 % % 99,9900 Indireto Direto 99,7100 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000 99,8980 100,0000 70,0000 100,0000 100,0000 100,0000 % Total Percentual de participação em 31 de dezembro de 2011 26.822 126.043 303.883 154 713 46.318 - - 654.547 18.693 649 1.436.542 8.291 262.402 871.851 123.015 4.754 MR$ Ativos 14.671 130.689 355.678 405 15 21.332 5.241 1.062 218.836 29.910 4.170 644.898 9.825 241.939 942.184 63.967 3.281 MR$ Passivos 12.151 (4.646) (58.131) (251) 698 24.986 (5.241) (1.062) 435.711 (11.217) (3.521) 791.644 (1.534) 20.463 (78.662) 59.048 1.473 MR$ Patrimônio Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2011 Demonstrações Financeiras (430) 6.071 16.008 (30) 1 3.290 (14) - 44.770 (1.191) (164) 97.295 2.857 2.460 (44.794) 5.824 1.463 MR$ Lucros (prejuízos) Resultado em 31 de dezembro de 2011 RELATÓRIO ANUAL 2012 b) Em 31 de dezembro de 2011 126 127 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Adicionalmente, passou a se consolidar certas sociedades de propósito específico, denominadas: JOL, destinada ao financiamento de aeronaves e Chercán Leasing Limited, destinada ao financiamento de adiantamentos de aeronave, dado que a Sociedade tem os principais riscos e benefícios associados a elas, de acordo com a Norma emitida pelo Comitê de Interpretações das Normas Internacionais de Informação: Consolidação - Sociedades de propósito específico (“SIC 12”) e com fundos de investimento privados nos quais a Sociedade e suas controladas efetuam investimentos. Todas as empresas sobre as quais se têm o controle foram incluídas na consolidação. As mudanças ocorridas na estrutura da consolidação entre 1de janeiro de 2011 e 31 de dezembro de 2012 estão detalhadas a seguir: (1) Incorporação ou aquisição de sociedades • AREOASIS S.A., controlada direta de Lan Pax Group S.A., adquirida em fevereiro de 2011 (ver Nota 18.2). • TAM S.A. e Controladas torna-se parte da LATAM Airlines Group S.A. a partir de 22 de junho de 2012 data em que se materializaram as fusões com as empresas Sister Holdco S.A. e Holdco II S.A. (ver Nota 18.2). (2) Exclusão das sociedades. • Blue Express INTL Ltda. e Controlada, com data 6 de abril de 2011 Lan Cargo S.A. e Inversiones Lan S.A., controladas por LATAM Airlines Group S.A., como vendedores, e Servicios de Transporte Limitada e Inversiones Betmin SpA., controladas da sociedade Bethia S.A., como compradoras, celebraram um contrato de compra e venda de 100% do capital social das sociedades Blue Express INTL Ltda. e sua filial Blue Express S.A. O valor da venda de Blue Express INTL Ltda. e controlada foi de MR$ 85.935, o valor contábil do investimento em março de 2011 era de MR$ 14.585, a venda gerou um lucro por aproximadamente MR$ 71.350, o qual foi refletido em Outras receita (despesas) na Demonstração de resultados consolidados. 128 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 2. RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEIS A seguir as principais políticas contábeis adotadas na preparação das presentes demonstrações financeiras consolidadas. 2.1. BASES DE PREPARAÇÃO As presentes demonstrações financeiras consolidadas da LATAM Airlines Group S.A., correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012, foram preparadas em conformidade com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS) emitas pelo Conselho de Norma Internacionais de Contabilidade (IASB) e interpretações emitidas pelo Comitê de Interpretações das Normas Internacionais de Informação (CIIFRS). As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas sob o critério de custo histórico, embora modificado pela valorização do valor justo de certos instrumentos financeiros. A preparação das demonstrações financeiras consolidadas em conformidade com as IFRS requer o uso de certas estimativas contábeis críticas. Também exige que a Administração exerça seu julgamento no processo de aplicação das políticas contábeis da Sociedade. Na Nota 4, são divulgadas as áreas que requerem um maior nível de julgamento ou complexidade ou as áreas onde premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras consolidadas. A fim de facilitar a comparação, houve algumas reclassificações menores às demonstrações financeiras consolidadas para o ano anterior. 129 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 (a) Pronunciamentos contábeis com aplicação efetiva a partir de 1 de janeiro de 2012: Normas e emendas Aplicação obrigatória: exercícios iniciados a partir de Emenda à IFRS 7: Instrumentos financeiros: evidenciação Emitida em outubro 2010, aumenta os requerimentos de divulgação para as transações que impliquem transferências de ativos financeiros. Não requer informação comparativa para o primeiro ano de aplicação. 01/07/2011 Emenda à IAS 12: Impostos sobre o lucro Esta emenda, emitida em dezembro de 2010, proporciona uma exceção aos princípios gerais da IAS 12 para propriedades de investimento que sejam avaliadas usando o modelo do valor justo contido na IAS 40 “Propriedade para investimento”. A exceção também é aplicada à propriedade para investimento adquirida em uma combinação de negócio se após a combinação de negócios o adquirente aplicar o modelo do valor justo contido na NIC 40. A modificação inclui a hipótese de que as propriedades para investimento valorizadas em valor justo sejam realizadas através de sua venda, portanto, requer aplicar às diferenças temporárias originadas por estas a taxa de imposto para operações de venda. Sua adoção antecipada está permitida. 01/01/2012 A aplicação das normas, emendas e interpretações não tiveram impacto significativo nas demonstrações financeiras consolidadas da Sociedade. (b) Pronunciamentos contábeis com aplicação efetiva a partir de 1 de janeiro de 2013 e seguintes: Normas e emendas Emenda à IAS 1: Apresentação das demonstrações contábeis Emitida em junho de 2011. A principal modificação desta emenda foi a exigência de que os itens dos Outros Resultados Abrangentes sejam classificados e agrupados com base na possibilidade de serem ou não potencialmente reclassificáveis para o resultado subsequentemente. Sua adoção antecipada está permitida IAS 27: Demonstrações separadas Emitida em maio de 2011, substitui a IAS 27 (2008). A abrangência desta norma se restringe a partir desta mudança somente para demonstrações financeiras separadas, em virtude dos aspectos vinculados à definição de controle e consolidação terem sido removidos e incluídos na IFRS 10. Sua adoção antecipada é permitida em conjunto com as IFRS 10, IFRS 11 e IFRS 12 e a modificação da IAS 28. Aplicação obrigatória: exercícios iniciados a partir de 01/07/2012 01/01/2013 130 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Normas e emendas Aplicação obrigatória: exercícios iniciados a partir de Emenda à IFRS 7: Instrumentos Financeiros: Divulgações Emitida em dezembro de 2011. Requer aprimorar as divulgações atuais de compensação de ativos e passivos financeiros, com a finalidade de aumentar a convergência entre a IFRS e a USGAAP. Estas divulgações se baseiam em informação quantitativa sobre os instrumentos financeiros reconhecidos que são compensados na Demonstração do Resultado. Sua adoção antecipada é permitida. 01/01/2013 IFRS 10: Demonstrações financeiras consolidadas Emitida em maio de 2011, substitui a SIC 12 “Consolidação de entidades de propósito específico” e a orientação sobre o controle e a consolidação da IAS 27 “Demonstrações financeiras consolidadas”. Estabelece esclarecimentos e novos parâmetros para a definição de controle, bem como os princípios para a preparação de demonstrações financeiras consolidadas. Sua adoção antecipada é permitida em conjunto com as IFRS 11, IFRS 12 e modificações das IAS 27 e 28. 01/01/2013 IFRS 11: Acordos conjuntos Emitida em maio de 2011, substitui a IAS 31 “Participações em negócios em conjuntos” e SIC 13 “Entidades controladas em conjunto”. Contém uma abordagem mais realista dos acordos conjuntos focando-se nos direitos e obrigações surgidos dos acordos, mais do que de sua forma legal. Dentro de suas modificações se inclui a eliminação do conceito de ativos controlados em conjunto e a possibilidade de consolidação proporcional de entidades sob o controle conjunto. Sua adoção antecipada é permitida em conjunto com as IFRS 10, IFRS 12 e modificações para as IAS 27 e 28. 01/01/2013 IFRS 12: Divulgação sobre participações em outras entidades Emitida em maio de 2011, reúne em uma só norma todos os requerimentos de divulgações nas demonstrações financeiras relacionadas com as participações em outras entidades, sejam elas qualificadas como subsidiárias, associadas ou operações conjuntas. Aplicado a entidades que possuem investimentos em subsidiárias, negócios conjuntos, associadas. Sua adoção antecipada é permitida em conjunto com as IFRS 10, IFRS 11 e modificações para as IAS 27 e 28 01/01/2013 131 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Normas e emendas Aplicação obrigatória: exercícios iniciados a partir de IFRS 13: Mensuração do valor justo Emitida em maio de 2011, reúne em uma só norma a forma de medir o valor justo dos ativos e passivos e as divulgações necessárias sobre este, e incorpora novos conceitos e esclarecimentos para sua mensuração. 01/01/2013 IAS 19 Revisado: Benefício aos empregados Emitida em junho de 2011, substitui a IAS 19 (1998). Esta norma revisada modifica o reconhecimento e mensuração das despesas de planos de benefícios definidos e os benefícios por rescisão. Adicionalmente, inclui modificações às revelações de todos os benefícios dos empregados. 01/01/2013 Emenda à IAS 32: Instrumentos Financeiros: Apresentação Emitida em dezembro 2011. Esclarece os requisitos para a compensação de ativos e passivos financeiros na Demonstração do Resultado. Especificamente, indica que o direito de compensação deve estar disponível na data da demonstração financeira e não depender de um acontecimento futuro. Indica também que deve ser juridicamente obrigatório para as contrapartes tanto no curso normal do negócio, quanto no caso de falta de pagamento, insolvência ou falência. Sua adoção antecipada está permitida. 01/01/2014 IFRS 9: Instrumentos financeiros Emitida em dezembro de 2009, modifica a classificação e mensuração de ativos financeiros. Posteriormente esta norma foi modificada em novembro de 2010 para incluir o tratamento e classificação de passivos financeiros. Sua adoção antecipada está permitida. 01/01/2015 132 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Melhorias emitidos maio 2012 IAS 1: Apresentação das demonstrações contábeis – Esclarece requerimentos de informação comparativa quando a entidade apresenta uma terceira coluna de balanço. Aplicação obrigatória: exercícios iniciados a partir de 01/01/2013 IAS 16: Ativo Inmobilizado - Esclarece que as peças e equipamento de reposição serão classificados como Imobilizado ao invés de estoques, quando cumprirem com a definição de Imobilizado. IAS 32: Instrumentos Financeiros: Apresentação – Esclarece o tratamento do imposto aos lucros relacionados com as distribuições e custos de transação. IAS 34: Informação Financeira Intercalar – Esclarece os requerimentos de exposição de ativos e passivos por segmentos em períodos interinos, ratificando os mesmos requerimentos aplicáveis às demonstrações financeiras anuais. Emenda à IFRS 10: Demonstrações Financeiras, IFRS 11: Acordos conjuntos e IFRS 12: Divulgação sobre participações em outras entidades Emitida em junho de 2012. Esclarece as disposições transitórias para a IFRS 10, indicando que é necessário aplicá-la no primeiro dia do período anual em que for adotada a norma. Portanto, poderia ser necessário efetuar modificações na informação comparativa apresentada em dito período, se a avaliação do controle sobre investimentos diferir do reconhecido de acordo com a IAS 27/SIC 12. IAS 27: Demonstrações Financeiras separadas e IFRS 10: Demonstrações financeiras consolidadas e IFRS 12: Divulgação sobre participações em outras entidades – Emitida em Outubro 2012. As modificações incluem a definição de uma entidade de investimento e introduzem uma exceção para consolidar certas subsidiárias pertencentes a entidades de investimento. Esta modificação requer que uma entidade de investimento avalie estas subsidiárias ao valor justo com mudanças em resultados de acordo com a IFRS 9 “Instrumentos Financeiros” em suas demonstrações financeiras consolidadas e separadas. A modificação também introduz novos requerimentos de informação a serem divulgados relativos a entidades de investimento na IFRS 12 e na IAS 27. A administração da Sociedade entende que a adoção das normas, emendas e interpretações descritas anteriormente não terá um impacto significativo nas demonstrações financeiras consolidadas da Sociedade no exercício da sua primeira aplicação. A Sociedade não adotou antecipadamente nenhuma destas normas. 01/01/2014 133 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 2.2. BASES DE CONSOLIDAÇÃO (b) Transações e participações minoritárias (a) Controladas ou subsidiárias A Sociedade aplica a política de considerar as transações com minoritários, quando não ocorre a perda de controle, como transações patrimoniais sem efeito no resultado. Controladas são todas as Empresas (incluindo as sociedades de propósitos específicos) sobre as quais a Sociedade tem o poder para dirigir as políticas financeiras e de exploração, o que, geralmente, vem acompanhado de uma participação superior à metade dos direitos de voto. No momento de avaliar se a Sociedade controla outra entidade, considera-se a existência e o efeito dos direitos potenciais de voto que sejam atualmente suscetíveis de serem exercidos ou convertidos à data das demonstrações financeiras consolidadas. As controladas são consolidadas a partir da data em que se transfere o controle para a Sociedade, e são excluídas da consolidação na data em que cessa o mesmo. Os resultados e fluxos são incorporados a partir da data de aquisição. Para contabilizar a aquisição de controladas pela Sociedade, é utilizado o método de aquisição. O custo de aquisição é o valor justo dos ativos entregues, dos instrumentos de patrimônio emitidos e dos passivos incorridos ou assumidos na data da aquisição. Os ativos identificáveis adquiridos, os passivos e passivos contingentes identificáveis assumidos numa combinação de negócios são mensurados inicialmente pelo seu valor justo na data da aquisição, independentemente do alcance dos interesses minoritários. O excesso de custo de aquisição sobre o valor justo da participação da Sociedade nos ativos líquidos identificáveis adquiridos é reconhecido como Goodwill. Se o custo de aquisição é menor que o valor justo dos ativos líquidos da controlada adquirida, a diferença é reconhecida diretamente na demonstração do resultado consolidado (Nota 2.6). Os custos da transação em uma Combinação de Negócios se reconhecem na demonstração do resultado consolidado no momento em que ocorrem. Eliminam-se as transações entre as sociedades consolidadas, assim como os saldos e os lucros não realizados pelas transações entre essas sociedades. Os prejuízos não realizados também são eliminados, a não ser que a operação indique a existência de uma perda por impairment do ativo transferido. Se for necessário, para assegurar a uniformidade com as políticas adotadas pela Sociedade, as políticas contábeis das controladas são modificadas. (c) Venda de subsidiárias Quando ocorre a venda de uma subsidiária e não se retém algum percentual de participação sobre ela, a Sociedade reverte os ativos e passivos da subsidiária, as participações não controladoras e os outros componentes do patrimônio relacionados com a subsidiária. Qualquer lucro o prejuízo que resulte da perda de controle é reconhecido na demonstração de resultados consolidados em Outras receitas (despesas). Se LATAM Airlines Group S.A. e Controladas retém um porcentagem de participação na subsidiária vendida, e não representa controle, este é reconhecido a sua valor justo na data em que se perde o controle, os valores previamente reconhecidos em Outros resultados abrangentes se contabilizam como se a Sociedade tivesse vendido diretamente os ativos e passivos relacionados, o que pode originar que esses valores sejam reclassificados ao resultado do exercício. A porcentagem retida valorizada a sua valor justo posteriormente se contabiliza por o método de participação. (d) Coligadas ou associadas Coligadas ou associadas são todas as empresas sobre as quais LATAM Airlines Group S.A. e Controladas possuem influência significativa, mas não o controle. Isto geralmente surge de uma participação acionária de 20% a 50% dos direitos de voto. Os investimentos em coligadas ou associadas são contabilizados pelo método de equivalência patrimonial e inicialmente são reconhecidos pelo seu valor de custo. A participação da LATAM Airlines Group S.A. e Controladas nos lucros ou prejuízos de suas coligadas ou associadas, após sua aquisição, é reconhecida da demonstração do resultado e as movimentações ocorridas após a aquisição, de reservas em coligadas e associadas, são reconhecidas em reservas. 134 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 As movimentações cumulativas após a aquisição são ajustadas contra o valor contábil do investimento. Quando a participação da LATAM Airlines Group S.A. e Controladas nos prejuízos de uma coligada ou associada for igual ou superior à sua participação na mesma, incluindo quaisquer outros recebíveis, os prejuízos adicionais não são reconhecidos pela LATAM Airlines Group S.A. e Controladas, a menos que tenha incorrido em obrigações ou efetuado pagamentos em nome da coligada ou associada. Os lucros e prejuízos não realizados das operações das coligadas ou associadas são reconhecidos na demonstração do resultado consolidado. iii. o patrimônio líquido inicial foi convertido à taxa de câmbio de 1° de janeiro de 2008, data de adoção do IFRS, o que permite, de acordo com o disposto no IFRS 1, que todas as diferenças de conversão acumulada sejam ajustados a zero. Todos os movimentos posteriores converteram-se à taxa de câmbio trimestral; iv. todas as diferenças decorrentes da conversão anterior se registram dentro da conta de diferença de conversão acumulada no patrimônio; e v. para efeitos de exposição, as notas relativas ao fluxo de caixa converteram-se às taxas de câmbio médias trimestrais” (b) Transações e saldos 2.3 TRANSAÇÕES EM MOEDA ESTRANGEIRA (a) Moeda funcional e moeda de apresentação Os itens incluídos nas demonstrações financeiras de cada uma das empresas da LATAM Airlines Group S.A. e Controladas são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico no qual a empresa atua (“a moeda funcional”). As demonstrações financeiras consolidadas estão divulgadas em dólares norte-americanos, que é a moeda funcional da LATAM Airlines Group S.A. e Controladas e também a moeda de apresentação da LATAM Airlines Group S.A. e Controladas. Com o propósito de apresentar as demonstrações financeiras do período findo em 31 de dezembro 2012 e 31 de dezembro 2011 em reais, em conformidade com o inciso XI do artigo 2º, do Anexo 3 da Instrução CVM n.° 480, de 7 de dezembro de 2009, a Companhia considerou a metodologia exposta na International Accounting Standard 21 - Os efeitos das variações nas taxas de câmbio (IAS 21). A aplicação desta metodologia se resume a seguir: i. As contas de ativo e passivo foram convertidas pela taxa cambial disponíveis do fim de cada período; ii. a Demonstração de Resultado foi convertida à taxa de câmbio média trimestral; As operações com moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional, utilizando-se as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações. Os lucros e prejuízos em moeda estrangeira que resultam da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio no fechamento dos ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são reconhecidos na demonstração do resultado consolidado. (c) Empresas do grupo Os resultados e a posição financeira de todas as entidades da Sociedade (nenhuma das quais tem moeda de economia hiperinflacionária) cuja moeda funcional é diferente da moeda de apresentação são convertidos na moeda de apresentação, como segue: i. Os ativos e passivos de cada balanço patrimonial apresentado são convertidos pela taxa de fechamento da data do balanço consolidado. ii. As receitas e despesas de cada demonstração do resultado são convertidas pelas taxas de câmbio das datas das operações, e iii. Todas as diferenças de câmbio resultantes são reconhecidas em Outros resultados abrangentes. 135 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 As taxas de câmbio utilizadas correspondem às fixadas no país onde se situa a filial, cuja moeda funcional é o dólar norte americano. Na consolidação, as diferenças de câmbio decorrentes da conversão do investimento líquido em operações no exterior (ou no território Chileno com moeda funcional diferente da Sociedade) e de empréstimos e outros instrumentos de moeda estrangeira designados como hedge desses investimentos são reconhecidos no patrimônio líquido. Quando uma operação no exterior é vendida, as diferenças de câmbio que foram registradas no patrimônio são reconhecidas na demonstração do resultado como parte de lucro ou prejuízo sobre a venda. Goodwill e ajustes de valor justo decorrentes da aquisição de uma entidade no exterior são tratados como ativos e passivos da entidade no exterior e convertidos pela taxa de fechamento do exercício. A depreciação do Imobilizado é calculada pelo método linear para alocação do custo menos seu valor residual durante a vida útil estimada; exceto no caso de alguns componentes técnicos que se depreciam sob a base de ciclos e horas de voo. O valor residual e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se necessário, uma vez ao ano. Se o valor contábil de um ativo é superior ao seu valor recuperável estimado, seu valor se reduz imediatamente para seu valor recuperável (Nota 2.8). Os ganhos ou perdas decorrentes da venda de Imobilizado são determinados pela comparação do valor de venda com o valor contábil e registrados na demonstração do resultado consolidado. 2.5. ATIVOS INTANGÍVEIS, EXCETO GOODWILL 2.4. IMOBILIZADO Os terrenos da LATAM Airlines Group S.A. e Controladas são demonstradas ao seu valor de custo menos qualquer perda por impairment acumulado. O restante do Imobilizado, tanto no seu reconhecimento inicial como nas medições posteriores, é demonstrado ao custo histórico menos a depreciação equivalente e as perdas por impairment. Os valores de adiantamento pagos aos fabricantes das aeronaves são ativados pela Sociedade sob Construções em andamento, até o recebimento das mesmas. Os custos posteriores (substituição de componentes, melhorias, ampliações, etc.) são incluídos no valor do ativo inicial ou são demonstrados como um ativo separado somente quando seja provável que os benefícios econômicos futuros relativos aos elementos de Imobilizado venham a fluir para Sociedade e o custo possa ser determinado de forma confiável. O componente substituído é baixado contabilmente. O restante dos reparos e manutenções é levado diretamente ao resultado no exercício em que são incorridos. Marcas y Slots aeroportuarios Marcas e Slots aeroportuários correspondem à ativos intangíveis com vida útil indefinida e estão sujeitos a testes de impairment anualmente. Os Slots aeroportuários correspondem a uma autorização administrativa para execução de uma operação de chegada e partida de aeronaves, em um aeroporto específico, dentro de um período de tempo determinado. Programas de informática As licenças de programas de informática adquiridas são capitalizadas com base nos custos incorridos na aquisição e preparação de uso dos referidos programas. Estes custos são amortizados durante a sua vida útil estimada. As despesas referentes ao desenvolvimento ou manutenção de programas de informática são reconhecidas como despesas quando incorridas. Os custos que se referem diretamente à produção de programas de informática únicos e identificáveis controlados pela Sociedade são reconhecidos como Ativos Intangíveis, exceto goodwill se forem 136 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 cumpridos todos os critérios de capitalização. Os custos diretos consideram despesas com o pessoal que desenvolve os programas de informática e outras despesas diretamente associadas. Os custos de desenvolvimento de programas de informática reconhecidos como ativos são amortizados no decorrer de suas vidas úteis estimadas. contábil do ativo exceda seu valor recuperável. O valor recuperável é o valor justo de um ativo menos as despesas de venda ou o seu valor em uso, o que for maior. Para fins de avaliação da perda por impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa - UGC). Os ativos não financeiros que tenham sofrido redução, exceto pelo goodwill, são revisados se há indicações de volta perdas. 2.6. GOODWILL O Goodwill representa o excesso do custo de aquisição sobre o valor justo da participação da Sociedade nos ativos líquidos identificáveis da controlada ou coligada adquirida na data da aquisição. O goodwill relacionado a aquisições de controladas não se amortiza, mas se submete a testes de impairment do valor a cada ano. Os ganhos e as perdas decorrentes da venda de uma entidade incluem o valor contábil do goodwill referente à entidade vendida. 2.9. ATIVOS FINANCEIROS A Sociedade classifica seus ativos financeiros sob as seguintes rubricas: mensurados ao valor justo por meio do resultado, empréstimos e recebíveis e mantidos até o vencimento. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial, o que ocorre na data da operação. (a) Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado 2.7. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS Os custos dos juros incorridos com a construção de qualquer ativo qualificado são capitalizados durante o período de tempo necessário para completar e preparar o ativo para o uso pretendido. Outros custos de juros são registrados em resultados. 2.8. PERDAS POR IMPAIRMENT DO VALOR DOS ATIVOS NÃO FINANCEIROS Os ativos intangíveis que têm uma vida útil indefinida e os projetos de informática em desenvolvimento não estão sujeitos à amortização, porém são submetidos anualmente a teste de perda por deterioração de valor (impairment). Os ativos sujeitos a amortização são submetidos a testes de perda por impairment sempre que algum fato ou mudança nas circunstâncias indique que o valor contábil pode não ser recuperável. Reconhecese a perda por impairment no caso em que o valor Os Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos para negociação e aqueles que na sua classificação inicial foram designados como a valor justo com variações no resultado. Um ativo financeiro se classifica nessa rubrica se é adquirido principalmente com o propósito de ser negociado no curto prazo ou quando estes ativos são geridos ou avaliados segundo um critério de valor justo. Os derivativos também são classificados nessa categoria, a não ser que tenham sido designados como instrumentos de hedge. Os ativos dessa categoria são classificados como Caixa e equivalentes de caixa quando adquiridos para negociação no curto prazo e como Outros ativos financeiros quando designados no momento inicial. (b) Empréstimos e recebíveis Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis que não são cotados em um mercado ativo. São incluídos 137 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço consolidado, estes são classificados como ativos não circulantes. Os empréstimos e recebíveis compreendem Contas a receber e outros recebíveis do balanço consolidado (Nota 2.12). (c) Ativos financeiros mantidos até o vencimento Os ativos financeiros mantidos até o vencimento são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e vencimento fixo, que a administração da Sociedade tem a intenção positiva e a capacidade de manter até seu vencimento. Caso a Sociedade venha a vender um valor que não seja insignificante dos ativos financeiros mantidos até o vencimento, todos os valores aqui classificados deverão ser reclassificados como disponível para venda. Estes ativos financeiros mantidos até o vencimento são incluídos nos ativos não circulantes, com exceção daqueles com vencimento igual ou inferior a 12 meses a partir da data do balanço consolidado, os quais são classificados como Outros ativos financeiros circulantes. Compras e vendas convencionais de ativos financeiros são reconhecidas na data da transação data em que o grupo se compromete a comprar ou vender o ativo. Os investimentos são registrados inicialmente ao seu valor justo, adicionado aos custos de transação para todos os ativos financeiros não contabilizados a valor justo por meio dos resultados. Os ativos financeiros a valor justo por meio dos resultados são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo e os custos de transação são levados ao resultado. Toma-se o procedimento de baixar os ativos financeiros uma vez que os direitos a receber dos fluxos de caixa dos investimentos tenham vencido ou tenham sido transferidos e o grupo tenha cedido de forma substancial todos os riscos e benefícios da propriedade. Os ativos financeiros a valor justo com variações no resultado são posteriormente reconhecidos pelo seu valor justo. Os empréstimos e contas a receber são posteriormente mensurados pelo seu custo amortizado utilizando-se o tipo de taxa de juro efetiva. Os ativos financeiros mantidos até o vencimento são registrados ao custo amortizado utilizando o método de taxa de juros efetiva. A Sociedade avalia na data de fechamento do balanço consolidado se existe evidência objetiva de que um ativo financeiro ou um grupo de ativos financeiros possam ter sofrido perdas por impairment. No caso de haver evidência nos ativos financeiros mantidos até o vencimento, o valor da provisão é a diferença entre o valor contábil do ativo e o valor atual dos fluxos futuros estimados, descontados à taxa de juros efetiva original. 2.10. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS E ATIVIDADES DE HEDGE Inicialmente, os derivativos são reconhecidos pelo valor justo na data em que um contrato de derivativos é celebrado e são, subsequentemente, remensurados ao seu valor justo. O método para reconhecer o ganho ou a perda resultante depende do fato do derivativo ser designado ou não como um instrumento de hedge. Sendo este o caso, o método depende da natureza do item que está sendo protegido por hedge. A Sociedade designa certos derivativos como: (a) Hedge do valor justo de ativos reconhecidos (hedge de valor justo) (b) Hedge de um risco específico associado a um passivo reconhecido ou uma operação prevista altamente provável (hedge de fluxo de caixa), ou (c) Derivativos que não se qualificam para contabilidade de hedge. A Sociedade documenta, no início da operação, a relação entre os instrumentos de hedge e os itens protegidos por hedge, assim como os objetivos da gestão de risco e a estratégia para a realização de várias operações de hedge. A Sociedade também documenta sua avaliação, tanto no início do hedge como de forma contínua, de que os derivativos usados nas operações de hedge são altamente eficazes na compensação de variações no valor justo ou nos fluxos de caixa dos itens protegidos por hedge. O valor justo total dos derivativos usados para fins de hedge são classificados como Outros ativos 138 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 ou passivos financeiros não circulantes, quando o vencimento remanescente do item protegido por hedge for superior a 12 meses e como Outros ativos ou passivos financeiros circulantes, se o vencimento restante do item protegido for igual ou inferior a 12 meses. Os derivativos não registrados como hedge são classificados como Outros ativos ou passivos financeiros. (a) Hedge de valor justo As variações no valor justo de derivativos designados e qualificados como hedge de valor justo são registradas na demonstração do resultado consolidado, com quaisquer variações no valor justo do ativo ou passivo protegido por hedge que são atribuídos ao risco “hedgeado”. (b) Hedge de fluxo de caixa A parcela efetiva das variações no valor justo de derivativos designados e qualificados como hedge de fluxo de caixa é reconhecida nas demonstrações abrangentes de outros resultados. O lucro ou prejuízo relacionado com a parcela não efetiva é imediatamente reconhecido na demonstração do resultado consolidado como “outras receitas (despesas)”. Os valores acumulados em patrimônio são reclassificados para o resultado nos períodos em que a partida protegida impacta resultados. No caso de hedge com taxas de juros variáveis, os valores reconhecidos nas demonstrações abrangentes de outros resultados são reclassificados para o resultado na linha de despesas financeiras, na medida em que os juros das dívidas associadas sejam incorridos. Quando um instrumento de hedge vence ou é vendido ou quando não cumpre os requisitos exigidos para contabilidade de hedge, qualquer lucro ou prejuízo acumulado nas demonstrações abrangentes de outros resultados até o momento permanece nas demonstrações abrangentes de outros resultados e é reconhecido quando a operação prevista é finalmente reconhecida na demonstração do resultado consolidado. Quando se espera que a operação prevista não vá ocorrer, o lucro ou prejuízo acumulado nas demonstrações abrangentes de outros resultados é alocado imediatamente na demonstração do resultado consolidado em “Outras receitas (despesas)”. (c) Derivativos não registrados como hedge Determinados derivativos não se registram como hedge. As mudanças no valor justo de qualquer instrumento derivativo que não se registra como hedge se reconhecem imediatamente na demonstração do resultado consolidado em “Outras ganhos (perdas)” 2.11. ESTOQUES Os Estoques detalhados na Nota 10 são valorizados pelo seu custo ou valor realizável líquido, o que for menor. O custo é determinado pelo método do preço médio ponderado (PMP). O valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso corrente da atividade menos os custos de vendas aplicáveis. 2.12. CONTAS A RECEBER E OUTROS RECEBÍVEIS Para hedge nos preços de combustíveis, os valores reconhecidos nas demonstrações abrangentes de outros resultados são reclassificados para o resultado na linha de custo de vendas, na medida em que se utiliza o combustível objeto do hedge. Para hedge de variações de moeda estrangeira, os valores reconhecidos na demonstração do resultado abrangente, são reclassificados para o resultado como receitas diferidas resultante da utilização de pontos, são reconhecidos como Receitas. As contas a receber são reconhecidas inicialmente pelo seu valor justo e posteriormente pelo seu custo amortizado, de acordo com o método de taxa de juros efetiva menos a provisão para perda de impairment. É estabelecida uma provisão para perdas com impairment de contas a receber quando existe evidência objetiva de que a Sociedade não será capaz de cobrar todos os valores de acordo com os termos originais das contas a receber. 139 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 A existência de dificuldades financeiras significativas por parte do devedor, a probabilidade de que o devedor decrete falência ou reorganização financeira e a falta ou mora nos pagamentos são considerados indicadores da existência de impairment nas contas a receber. O valor da provisão é a diferença entre o valor contábil do ativo e o valor atual dos fluxos futuros de caixa estimados, descontados à taxa de juros efetiva original. O valor contábil do ativo se reduz à medida que se utiliza a conta de provisão e a perda é reconhecida na demonstração do resultado consolidado dentro da rubrica “custo das vendas”. Quando uma conta a receber é baixada como incobrável, o registro é feito contra a conta de provisão para impairment nas contas a receber. 2.16. EMPRÉSTIMOS Os empréstimos são reconhecidos, inicialmente, pelo seu valor justo, líquido de custos que tenham sido incorridos na sua captação. Posteriormente, os passivos financeiros são valorizados pelo seu custo amortizado; qualquer diferença entre os recursos obtidos (líquidos dos custos necessários para sua obtenção) e o valor de liquidação é reconhecida na demonstração do resultado consolidado durante o prazo contratual da dívida, de acordo com o método de taxa de juros efetiva. Os empréstimos são classificados como passivos circulante ou não circulante, considerando o vencimento contratual do capital nominal. 2.13. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 2.17. IMPOSTOS DIFERIDOS O Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos a prazo em instituições financeiras e outros investimentos de curto prazo de grande liquidez. 2.14. CAPITAL SOCIAL As ações ordinárias patrimônio líquido. são classificadas no Os custos incrementais diretamente atribuíveis à emissão de novas ações ou opções são demonstrados no patrimônio líquido como uma dedução dos valores captados, líquido dos impostos. 2.15. CONTAS COMERCIAIS A PAGAR E OUTRAS CONTAS A PAGAR Contas comerciais a pagar e outras contas a pagar são inicialmente registrados pelo seu valor justo e posteriormente valorizados ao custo amortizado, de acordo com o método de taxa de juros efetiva. Os impostos diferidos são calculados sobre as diferenças temporárias entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nas demonstrações financeiras. No entanto, se os impostos diferidos surgem do reconhecimento inicial de um passivo ou um ativo numa operação distinta de uma Combinação de Negócios em que o momento da operação não afeta nem o resultado contábil nem o lucro ou prejuízo fiscal, não são contabilizados. O imposto diferido se determina usando taxas de imposto (e leis) aprovadas ou na eminência de aprovação na data de fechamento do balanço e que se espera aplicar quando o correspondente ativo de imposto diferido se realize ou o passivo de imposto diferido se liquide. Os ativos por impostos diferidos são reconhecidos na medida em que seja provável que se vá dispor de benefícios fiscais futuros com os quais se compensam as diferenças temporárias. A Sociedade não registra impostos diferidos sobre as diferenças temporárias que surgem nos investimentos nas controladas, desde que a oportunidade de reverter as diferenças temporárias 140 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 seja controlada pelo Grupo e seja provável que a diferença temporária não se reverta numa situação prevista no futuro. O imposto diferido sobre as diferenças temporárias que surgem nos investimentos nas associadas é imaterial. 2.19. PROVISÕES 2.18. BENEFÍCIOS A EMPREGADOS ii. É provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; As provisões são reconhecidas quando: i. A Sociedade tem uma obrigação presente, seja legal ou implícita, como resultado de eventos passados. (a) Férias de pessoal iii. O valor possa ser estimado com segurança. A Sociedade reconhece a despesa com férias de pessoal pelo regime de competência. (b) Pagamentos baseados em ações Os planos de compensação implementados mediante a outorga de opções para a subscrição e pagamento de ações são reconhecidos nas demonstrações do resultado consolidado de acordo com o estabelecido na IFRS 2: Pagamentos baseados em ações, registrando o efeito do valor justo das opções outorgadas contra o resultado do período, de forma linear entre a data da outorga das referidas opções e a data em que as mesmas alcancem caráter irrevogável. (c) Benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo Essas obrigações são provisionadas com base no método do valor atuarial de custo incorrido do benefício, considerando estimativas tais como tempo estimado de serviço, taxas de mortalidade e aumentos salariais futuros, determinadas com base em cálculos atuariais. As taxas de desconto aplicáveis são determinadas por referência a curvas de taxas de juros de mercado. Os ganhos e perdas atuariais são reconhecidos no exercício em que ocorrem. (d) Incentivos – participação nos lucros A Sociedade contempla seus empregados com um plano de incentivos anuais por cumprimento de objetivos e aporte individual aos resultados. Os incentivos eventualmente pagos consistem num determinado número ou porção de remunerações mensais e são provisionados com base no montante estimado a distribuir. As provisões são mensuradas pelo valor presente do dispêndio de recursos que deverá ser necessário para liquidar a obrigação, usando a melhor estimativa da Sociedade. A taxa de desconto utilizada para determinar o valor presente reflete as avaliações atuais do mercado, na data da demonstração financeira consolidada, do valor do dinheiro no tempo e dos riscos específicos da obrigação. 2.20. RECONHECIMENTO DA RECEITA As receitas incluem o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela venda de bens e serviços no curso normal das atividades da Sociedade. A receita é apresentada líquida de devoluções, abatimentos e descontos. (a) Vendas de serviços i. Transporte de passageiros e carga A Sociedade reconhece a receita de transporte de passageiros e carga quando o serviço é prestado. ii. Programas de fidelidade A Sociedade tem em vigor programas de fidelidade, cujos objetivos são fidelização de clientes através da entrega de quilômetros ou pontos toda a vez que os titulares do programa efetuam determinados voos, utilizam serviços de empresas membro do programa ou efetuam compras com um cartão de crédito cobranded das empresas membro. Os quilômetros RELATÓRIO ANUAL 2012 141 Demonstrações Financeiras ou pontos acumulados podem ser trocados por passagens ou outros serviços das empresas membro. As demonstrações financeiras consolidadas incluem passivo relacionado a esse programa (receitas diferidas), determinado de acordo com a estimativa do valor estabelecido para os quilômetros ou pontos acumulados pendentes de utilização na data das demonstrações financeiras, conforme o estabelecido na IFRIC 13: Programas de fidelização de clientes. iii. Outras receitas A Sociedade reconhece a receita proveniente de outros serviços quando os mesmos foram prestados. (b) Receitas com juros As receitas com juros são reconhecidas usando o método de taxa de juros efetiva. (c) Receita com dividendos As receitas com dividendos são reconhecidas quando se estabelece o direito de receber o pagamento. 2.21. ARRENDAMENTOS (a) Quando a Sociedade é arrendatária – arrendamento financeiro A Sociedade arrenda determinados itens de Imobilizado em que tem substancialmente todos os riscos e benefícios derivados da propriedade, motivo pelo qual os classifica como arrendamentos financeiros. Os arrendamentos financeiros são capitalizados no início do arrendamento, ao valor justo do bem arrendado ou ao valor presente dos pagamentos mínimos pelo arrendamento, o que for menor. Cada pagamento se distribui entre o passivo e os encargos financeiros para conseguir uma taxa de juros constante sobre o saldo pendente da dívida. As obrigações referentes ao arrendamento, líquidas de encargos financeiros, são registradas na rubrica “Outros passivos financeiros”. Os juros são debitados na demonstração do resultado consolidado durante o período de arrendamento, de maneira que se obtenha uma taxa de juros periódica e constante sobre o saldo restante do passivo para cada exercício. O bem adquirido mediante arrendamento financeiro é depreciado durante a sua vida útil e é registrado na rubrica Imobilizado. (b) Quando a Sociedade é arrendatária – arrendamento operacional Os arrendamentos em os que o arrendatário conserva uma parte importante dos riscos e benefícios derivados da titularidade são classificados como arrendamentos operacionais. Os pagamentos oriundos deste tipo de arrendamento (líquidos de qualquer incentivo por parte do arrendador) são debitados nas demonstrações do resultado consolidado de forma linear durante o período de arrendamento. 2.22. ATIVOS NÃO CIRCULANTES OU GRUPOS DE ATIVOS PARA ALIENAÇÃO, CLASSIFICADOS COMO MANTIDOS PARA VENDA. Os ativos não circulantes ou grupos de ativos para alienação são classificados como ativos mantidos para venda e registrados pelo menor valor entre seu valor contábil e o valor justo menos o custo para vender. 2.23. MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE VOO Os custos incorridos nas manutenções periódicas programadas de fuselagens e motores das aeronaves (overhauling) são capitalizados e depreciados até a próxima manutenção. A taxa de depreciação é determinada sobre bases técnicas, de acordo com a sua utilização definida pelos ciclos e horas de voo. As manutenções não programadas de aeronaves e motores, assim como as demais manutenções, são debitadas no resultado do exercício em que são incorridas. 2.24. MEIO AMBIENTE As despesas associadas à proteção do meio ambiente são imputadas no resultado quando incorridos. 142 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 3. GESTÃO DE RISCOS FINANCEIROS 3.1. FATORES DE RISCO FINANCEIRO As atividades da Sociedade a expõe a diversos riscos financeiros: (a) riscos de mercado, (b) risco de crédito e (c) risco de liquidez. O programa de gestão de risco global da Sociedade se concentra na imprevisibilidade dos mercados financeiros e busca minimizar potenciais efeitos adversos no desempenho financeiro do Grupo. A Sociedade usa instrumentos financeiros derivativos para proteger certas exposições a risco. (a) Risco de mercado Devido à natureza das suas operações, a Sociedade está exposta a riscos de mercado, tais como: (i) risco do preço de combustível, (ii) risco da taxa de juros e (iii) risco cambial. Com a finalidade de cobrir total ou parcialmente estes riscos, a Sociedade opera com instrumentos derivativos para fixar ou limitar as variações dos ativos subjacentes. i. Risco do preço do combustível A variação dos preços do combustível depende de maneira importante da oferta e da demanda de petróleo no mundo, das decisões tomadas pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (“OPEP”), da capacidade de refinação a nível mundial, dos níveis de estoque mantidos, da ocorrência ou não de fenômenos climáticos e de fatores geopolíticos. A Sociedade compra o combustível para aviões denominado Jet Fuel grau 54. Existe um índice de referência no mercado internacional para este ativo subjacente, que é o US Gulf Coast Jet 54. No entanto, o mercado futuro deste índice tem baixa liquidez, fato que faz com que a Sociedade efetue hedge natural West Texas Intermediate (“WTI”), bruto Brent (“BRENT”) e em destilado Heating Oil (“HO”), os quais têm alta correlação com o Jet Fuel e são índices com maior liquidez e por isso apresentam vantagens em comparação com a utilização do US Gulf Coast Jet 54. Durante o exercício de 2012, a Sociedade reconheceu despesas de R$ 0,2 milhão resultantes de operações de hedge de combustível. Durante como exercício de 2011, a Sociedade reconheceu ganhos de R$ 65,2 milhões para o mesmo conceito. Em 31 de dezembro de 2012, o valor de mercado das posições de combustíveis totalizava R$ 20,2 milhões (negativo). No fechamento de dezembro de 2011, este valor era de R$ 57,4 milhões (positivo). As tabelas a seguir mostram os valores de referência (notional) das posições de compra dos derivativos contratadas para os distintos exercícios: 143 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Posições em 31 de dezembro de 2012(*) Volume (milhares de barris) Vencimentos Q113 Q213 Q313 Q413 Q114 Q214 Total 4.824 600 525 525 525 75 7.074 213 239 243 243 204 190 219 1.027.512 143.400 127.575 127.575 107.100 14.250 1.549.206 61% 7% 6% 6% 6% 1% 19% Valor futuro acordado (R$ por barril) (**) TOTAL (MR$) Percentual de hedge sobre volume de consumo esperado (*) O volume apresentado na tabela considera o total dos instrumentos de hedge (swaps e opções) em Brent e WTI. (**) Média ponderada entre collars e opções ativas. Estes correspondem ao equivalente em WTI. Vencimentos Posições em 31 de dezembro de 2011 (*) Volume (milhares de barris WTI) Valor futuro acordado (R$ por barril) (**) TOTAL (MR$) Percentual de hedge sobre volume de consumo esperado Q112 Q212 Q312 Total 1.800 1.134 693 3.627 178 173 173 174 320.400 196.182 119.889 631.098 50% 33% 19% 34% (*) O volume apresentado na tabela considera o total dos instrumentos de hedge (swaps e opções) em WTI. (**) Média ponderada entre collars e opções ativas. Sensibilidade Uma queda nos preços do combustível afeta positivamente a Sociedade devido à redução de custos, no entanto, essa queda afeta negativamente, em alguns casos, as posições contratadas. Por isso a política é a de manter um percentual livre de proteção de hedge para poder manter a competitividade da Sociedade no caso de uma queda nos preços. Visto que as posições em vigor não representam alterações de fluxos de caixa, mas uma alteração na exposição do valor de mercado, as posições de cobertura existentes que não têm nenhum impacto sobre os resultados (são registrados como contratos de cobertura de fluxo de caixa, portanto, uma variação no preço do combustível tem um impacto sobre o patrimônio líquido da Sociedade). As tabelas a seguir mostram a sensibilidade de instrumentos financeiros de acordo com as alterações razoáveis no preço do combustível e seu efeito sobre o patrimônio. O prazo de projeção foi definido até o término do contrato de cobertura de combustível em vigor, sendo o último dia útil do segundo trimestre de 2014. Os cálculos foram feitos considerando um movimento paralelo de 5 dólares por barril na curva do preço de referência futuro bruto do WTI e BRENT no encerramento de dezembro de 2012 e no encerramento de dezembro de 2011. 144 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Preço de referência (R$ por barril) Em 31 de dezembro de 2012 efeito no patrimônio líquido (milhões de R$) Em 31 de dezembro de 2011 efeito no patrimônio líquido (milhões de R$) +10 +25,7 +31,0 -10 -23,1 -25,9 A Sociedade procura diminuir o risco representado pelos aumentos no preço do combustível, garantindo não ficar em desvantagem em relação aos seus concorrentes no caso de uma forte queda nos preços. Com esta finalidade, a Sociedade utiliza instrumentos de proteção de hedge tais como swaps, opções call e collars que cobrem parcialmente os volumes de combustíveis consumidos. A partir do terceiro trimestre de 2012 a sociedade cumpre com os critérios requeridos pela IAS 39, para aplicar cobertura contábil em relação a cobertura de combustível da sociedade TAM não cumpria com esses critérios, e, portanto, era considerada como uma cobertura econômica. Até 30 de junho de 2012, a Sociedade não aplicava contabilidade de hedge para cobertura TAM. Durante o exercício apresentado, as demonstrações de resultado da Sociedade não registraram montantes de ineficiência, por conceito a cobertura de combustível. Dada a estrutura de cobertura de combustível durante o ano 2012, que considera uma parte livre de coberturas, uma queda vertical de 5 dólares no preço de referência WTI e BRENT (considerado como a média mensal diária), significaria um impacto aproximado R$ 187,2 milhões de custo de combustível mais baixo. Para o ano 2012, uma alça vertical de 5 dólares no preço de referência do WTI e BRENT (considerado como a média mensal diária), significaria um impacto de aproximadamente R$ 186,0 milhões em custos mais elevados de combustível. ii. Risco da taxa de juros e dos fluxos de caixa: A variação nas taxas de juros depende fortemente da situação da economia mundial. Uma melhora nas perspectivas econômicas de longo prazo movimenta as taxas de longo prazo para cima, enquanto que uma piora nas perspectivas provoca uma queda devido aos efeitos de mercado. No entanto, se considerarmos uma intervenção governamental em períodos de contração econômica, costumase reduzir as taxas de referência de maneira a impulsionar a demanda agregada, ao tornar o crédito mais acessível e aumentar a produção (da mesma forma que existem aumentos na taxa de referência em períodos de expansão econômica). A incerteza existente sobre o comportamento do mercado e dos governos e sobre a variação da taxa de juros faz com que exista um risco associado à dívida da Sociedade sujeita a juros variáveis e aos investimentos que mantém. O risco das taxas de juros na dívida equivale ao risco dos fluxos de caixa futuros dos instrumentos financeiros devido à flutuação das taxas de juros nos mercados. A exposição da Sociedade frente aos riscos nas variações na taxa de juros de mercado está relacionada, principalmente, com as obrigações de longo prazo com taxa variável. Para reduzir o risco de um eventual aumento nas taxas de juros, a Sociedade subscreveu contratos de swap e de opções call de taxas de juros. Atualmente, 62% da dívida está fixada perante flutuações das taxas de juros. Com isso, a Sociedade está exposta em uma porção às variações da taxa London Inter Bank Offer Rate (“LIBOR”) de 30 dias, 90 dias, 180 dias e 360 dias, Certificado de Depósito Interbancário Brasileiro (“CDI”), e Taxa de Juros de Longo Prazo do Brasil (“TJLP”). A tabela a seguir mostra a análise de sensibilidade das variações nas obrigações financeiras que não estão cobertas frente às variações na taxa de juros. Estas variações são consideradas razoavelmente possíveis baseadas nas condições atuais de mercado. 145 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Aumento (diminuição) da taxa de juros Posição em 31 de dezembro de 2012 efeito no lucros antes do imposto (milhões de R$) Posição em 31 de dezembro de 2011 efeito no lucros antes do imposto (milhões de R$) +100 pontos base -68,8 -5,7 -100 pontos base +68,8 +5,7 Mudanças nas condições de mercado produzem uma variação na valorização dos instrumentos financeiros vigentes de hedge de taxa de juros, ocasionando um efeito no patrimônio líquido da Sociedade (isto porque são registrados como hedge de fluxos de caixa). Estas mudanças são consideradas razoavelmente possíveis em função das atuais condições de mercado. Os cálculos foram efetuados aumentando ou reduzindo 100 pontos base da curva futura da Libor de três meses. Aumento (diminuição) de curva futuros da taxa libor de três meses Posição em 31 de dezembro de 2012 efeito no patrimônio líquido (milhões de R$) Posição em 31 de dezembro de 2011 efeito no patrimônio líquido (milhões de R$) +100 pontos base +68.70 +76,3 -100 pontos base -72,50 -81,0 Existem limitações no método utilizado para análise de sensibilidade, que correspondem às limitações nas informações disponíveis no mercado. Estas limitações devem-se ao fato de que os níveis que indicam as curvas de futuros não necessariamente se cumprirão e variarão em cada exercício. De acordo com o requerido pelo IAS 39, durante os exercícios divulgados, a Sociedade não registrou valores por inefetividade nas demonstrações do resultado consolidado. iii. Risco cambial A moeda funcional utilizada pela Sociedade é o dólar norte americano no que se refere à fixação de preços dos seus serviços, à elaboração do seu balanço patrimonial e aos efeitos sobre os resultados das operações. A Sociedade vende a maior parte de seus serviços em dólares norte americanos ou em preços equivalentes ao dólar norte americano e reais brasileiros. Grande parte das suas despesas está denominada em dólares norte americanos ou em preços equivalentes ao dólar norte americano, destacando-se os custos de combustível, taxas aeronáuticas, aluguel de aeronaves, seguros, e componentes e acessórios para aeronaves. As despesas com remuneração estão discriminadas em moedas locais. A Sociedade mantém as tarifas dos negócios de carga e passageiros internacionais em dólares norte americanos. Nos negócios domésticos existe um mix, uma vez que no Peru as vendas são em moeda local e os preços indexados em dólar norte americano. No Brasil, Chile, Argentina e Colômbia, as tarifas são em moeda local sem nenhum tipo de indexação. No caso das operações domésticas no Equador, tanto as tarifas como as vendas são em dólares. Como resultado disso, a Sociedade se encontra exposta à flutuação de diversas moedas, principalmente: real brasileiro, peso chileno, peso argentino, peso uruguaio, guarani paraguaio, peso mexicano, euro, libra esterlina, novo sol peruano, peso colombiano, dólar australiano e dólar da Nova Zelândia. Dessas moedas, a maior exposição apresenta-se em peso chileno e real brasileiro. A Sociedade tem efetuado hedges parciais de exposição ao risco do tipo de câmbio utilizando contratos forward de moeda. A Sociedade pode subscrever contratos de derivativos para proteger a possível apreciação ou desvalorização das divisas contra a moeda funcional da Sociedade. Devido à reestruturação de derivativos contratados no Brasil, no primeiro trimestre de 2009 e no segundo trimestre de 2010, e no segundo trimestre de 2011 foi requerido um depósito em dólares como garantia. Como depósitos em moeda estrangeira não são permitidos no Brasil, contratado um collar em moeda estrangeira com um valor de notional equivalente a quantia do depósito para cumprir com o requerimento. 146 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 O valor do notional e o valor de mercado do único derivativo de moeda estrangeira são demonstrados abaixo: Derivativo Moeda Estrangeira Posição em 31 de dezembro de 2012 Valor Notional (MMR$) +61,3 Valor Mercado (MMR$) 0,00 Derivativo Moeda Estrangeira Multiplus Posição em 31 de dezembro de 2012 Vencimentos 2013 2014 Total Valor Notional (MMR$) + 578,31 +36,78 +615,09 Valor Mercado (MMR$) -30,00 -1,12 -31,12 Sensibilidade Taxa de Câmbio Multiplus S.A. Dada a estrutura da Sociedade para converter passivos financeiros, ativos financeiros e contas a receber de dólar norte-americano para reais brasileiros, os resultados da Sociedade variam. A tabela a seguir mostra os resultados financeiros ao apreciar ou depreciar 10% a taxa de câmbio R$/US$: Apreciação (depreciação) de R$/US$ Efeito em 31 de dezembro de 2012 MMR$ -10% +831,64 +10% -831,68 A filial Multiplus S.A. têm os preços dos pontos de passageiros frequentes denominados em dólares norte-americanos. Em função de a moeda funcional ser o real, a venda destes pontos estão sujeitas a variações da taxa de câmbio R$/US$. Para diminuir a exposição a Multiplus S.A. contrata collars de taxa de câmbio. A tabela a seguir apresenta o valor do notional e o valor de mercado dos derivativos de taxa de câmbio para cada data de vencimento. A data de vencimento dos derivativos coincide com a data provável de cobrança dos pontos. A venda altamente provável dos pontos deverá ser reconhecida nas receitas depois de trocados, em média, até seis meses depois. Se houvesse aumento ou redução de 10% do real frente ao dólar norte-americano e todas as outras variáveis são mantidas constantes, os resultados financeiros teriam variado em, aproximadamente, MMR$ 44,9 / MMR$ 58,0, principalmente como o efeito dos ganhos ou perdas com operações cambiais no valor temporal dos derivativos, que são imediatamente reconhecidos como resultado. Devido que a moeda funcional de TAM S.A, e Controladas é o reais brasileiro, a Sociedade apresenta efeitos pela variação do taxa de câmbio nos Outros Resultados abrangentes ao converter o Balanço patrimonial e a Demonstração do resultado de TAM S.A e Controladas desde sua moeda funcional ao dólar norte americano, sendo esta última moeda de apresentação das demonstrações financeiras consolidadas de LATAM Airlines Group S.A e Controladas. O Goodwill, gerado na Combinação de negócios é reconhecido como um ativo de TAM S.A e Controladas em reais brasileiros cuja conversão ao dólar norte americano também gera efeitos nos Outros resultados abrangentes. A próxima tabela mostra a variação nos Outros resultados abrangentes reconhecidos no Patrimônio total ao apreciar ou depreciar um 10% a taxa de câmbio R$/ US$: Apreciação (depreciação) de R$/US$ Efeito em 31 de dezembro de 2012 MMR$ -10% +825,32 +10% -675,27 147 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Efeitos de derivativos de taxa de câmbio nas Demonstrações Financeiras Ganhos ou perdas frutos de alterações no valor justo dos instrumentos de hedge são segregados entre o valor intrínseco e o valor temporal. O valor intrínseco é a porcentagem de dinheiro do fluxo de caixa coberto, inicialmente registrado no patrimônio e, posteriormente, transferido para as receitas, enquanto a transação de cobertura é registrada nas receitas. O valor temporal corresponde à parcela não efetiva da cobertura do fluxo de caixa e é contabilizada nas Demonstrações Financeiras da Sociedade (Nota 21) (b) Risco de crédito O risco de crédito se produz quando a contraparte não cumpre as suas obrigações com a Sociedade sob um determinado contrato ou instrumento financeiro, o que decorre em prejuízo no valor de mercado de um instrumento financeiro (somente ativos financeiros, não passivos). A Sociedade está exposta a risco de crédito devido às suas atividades operacionais e às suas atividades financeiras, incluindo depósitos bancários e em instituições financeiras, investimentos em outro tipo de instrumentos, transações cambiais e contratação de instrumentos derivativos ou opções. Para diminuir o risco de crédito relacionado com as atividades operacionais, a Sociedade tem estabelecido limites de crédito para delimitar a exposição de seus devedores os quais são monitorados permanentemente (principalmente no caso das atividades operacionais no Brasil com as agências de viagem). Como uma maneira de mitigar o risco de crédito relacionado com as atividades financeiras, a Sociedade exige que a contraparte nas atividades financeiras mantenha o menor grau de investimento segundo as principais Agências Classificadoras de Risco. Adicionalmente a sociedade tem estabelecido limites máximos para os investimentos os quais são monitorados periodicamente. i. Atividades financeiras Os excedentes de caixa que ficam após o financiamento dos ativos necessários para a operação são investidos de acordo com limites de crédito aprovados pela Diretoria da Sociedade, principalmente em depósitos a prazo com diferentes instituições financeiras, fundos de investimento privados, fundos mútuos de curto prazo e bônus corporativos e soberanos de vidas remanescentes curtas e facilmente liquidáveis. Estes investimentos estão contabilizados como Caixa e equivalentes de caixa e Outros ativos financeiros circulantes. Com a finalidade de diminuir o risco da contraparte e também para que o risco assumido seja conhecido e administrado pela Sociedade, os investimentos são diversificados com diferentes instituições bancárias (tanto locais como também internacionais). Desta forma, a Sociedade mede a qualidade creditícia de cada contraparte e os níveis de investimento com base em (i) sua classificação de risco, (ii) o tamanho do patrimônio da contraparte e (iii) fixação de limites de investimento de acordo com o nível de liquidez da Sociedade. De acordo com estes três parâmetros, a Sociedade opta pelo parâmetro mais restritivo dos três anteriores e, com base no escolhido, estabelece limites às operações com cada contraparte. A Sociedade não mantém garantias para mitigar essa exposição. ii. Atividades operacionais A Sociedade tem quatro grandes “clusters” de venda: as agências de viagem, agentes de carga, companhias aéreas e as administradoras de cartões de crédito. As três primeiras são regidas pelas normas da Associação Internacional de Transporte Aéreo (“IATA”), órgão internacional composto pela maioria das companhias aéreas que representam mais de 90% do tráfego comercial programado, sendo que um dos seus objetivos principais é a regulação das operações financeiras entre companhias aéreas e as agências de viagem e de carga. Quando uma agência ou companhia aérea não paga a sua dívida, é impossibilitada de 148 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 operar com o grupo de companhias aéreas membro da IATA. No caso das administradoras de cartões de crédito, estas se encontram garantidas em 100% pelas instituições emissoras. A exposição é definida pelos prazos outorgados, que variam de 1 a 45 dias. Uma das ferramentas que a Sociedade utiliza para diminuir o risco de crédito é a participação em órgãos mundiais relacionados com a indústria aeronáutica, tais como IATA, Business Sales Processing (“BSP”), Cargo Account Settlement Systems (“CASS”), IATA Clearing House (“ICH”) e instituições bancárias (cartões de crédito). Estas instituições cumprem o papel de cobradoras e distribuidoras entre as companhias aéreas e as agências de viagem e carga. No caso da IATA Clearing House, ela atua como um ente compensador entre as companhias aéreas pelos serviços que prestam entre si. Através destes organismos, tem-se administrado a diminuição dos prazos e implementação de garantias. Atualmente, o faturamento das vendas da TAM Linhas Aéreas S.A. relacionado com as agências de viagem e agentes de carga para o transporte doméstico no Brasil são realizadas diretamente pela TAM Linhas Aéreas S.A. Qualidade creditícia dos ativos financeiros. O sistema de avaliação creditício externo que a Sociedade utiliza é o fornecido pela IATA. Além disso, são utilizados sistemas internos para avaliações particulares ou mercados específicos a partir dos relatórios comerciais que estão disponíveis no mercado local. A qualificação interna é complementar com a qualificação externa, ou seja, se as agências ou linhas aéreas não participarem na IATA, as exigências internas serão maiores. Para reduzir o risco de crédito relacionado com as atividades operacionais, a Sociedade tem estabelecido limites de crédito para delimitar a exposição de seus devedores os quais são monitorados permanentemente (principalmente no caso das atividades operacionais da TAM Linhas Aéreas S.A. com as agências de viagem). A taxa de não cobráveis, nos principais países onde a Sociedade possui presença, é pouco significativa. (c) Risco de liquidez O risco de liquidez representa o risco de que a Sociedade não possua recursos para pagar suas obrigações. Devido ao caráter cíclico de seu negócio, às operações e às necessidades de investimento e financiamentos derivados da incorporação de novas aeronaves e à renovação de sua frota, juntamente com a necessidade de financiamento associada às coberturas de risco de mercado, a Sociedade precisa de fundos líquidos para assegurar o pagamento de suas obrigações. Por esse motivo, a Sociedade administra seu caixa e equivalentes de caixa e seus demais ativos financeiros, compatibilizando o prazo de seus investimentos com os das suas obrigações. Desta forma, por política, o prazo médio dos investimentos não pode exceder o prazo médio de suas obrigações. Esta posição de caixa e equivalentes de caixa está investida em instrumentos altamente líquidos de curto prazo, através de entidades financeiras de primeiro nível. A Sociedade apresenta obrigações futuras de arrendamento mercantil financeiro e operacional, vencimentos de outras obrigações com bancos, contratos de derivativos e contratos de compra de aviões. 89.862.200-2 89.862.200-2 89.862.200-2 Derivativos de hedge Derivativos de não hedge 89.862.200-2 89.862.200-2 89.862.200-2 89.862.200-2 Rut empresa devedora Outros empréstimos Arrendamento financeiro Obrigações garantidas Empréstimos bancários Empréstimos a exportadores Tipo de passivo Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile País de empresa devedora LATAM Airlines Group S.A. Nome de empresa devedora - - - 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 97.036.000-K 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 97.030.000-7 97.036.000-K 97.032.000-8 76.645.030-K 97.006.000-6 97.004.000-5 Rut empresa credora EUA DEVELOPMENT BANK OF JAPAN TOTAL OUTROS OUTROS OUTROS BOEING PEFCO S.CHARTERED CITIBANK CREDIT AGRICOLE ING - - - EUA EUA EUA EUA França EUA EUA EUA BANK OF AMERICA MERRILLYNCH DEUTSCHE BANK EUA EUA Chile EUA EUA EUA EUA França EUA Chile Chile Chile Chile Chile Chile País de empresa credora APPLE BANK BTMU SANTANDER CITIBANK WELLS FARGO BNP PARIBAS PEFCO CREDIT AGRICOLE ING ESTADO SANTANDER BBVA ITAU BCI BANCO DE CHILE Nome de empresa credora US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ Descrição da moeda 71.731 839.983 2.526 21.238 7.232 1.218 31.887 3.778 4.105 10.201 14.836 11.805 4.718 7.590 2.881 5.877 11.045 23.517 98.225 36.252 8.601 26.453 8.225 - 370 210.010 153.681 1.106.751 7.270 64.051 21.933 4.594 95.687 11.599 12.318 30.949 36.472 35.583 14.219 22.875 8.709 17.738 33.270 70.762 294.716 109.194 25.942 70.971 24.665 92.836 398 - - - - MR$ MR$ 61.981 Mais de 90 días a um ano Até 90 días Tipo de passivos para análise de risco de liquidez, agrupados por vencimento em 31 de dezembro de 2012 3.194.493 12.108 139.694 60.228 298.737 255.172 - 32.849 63.539 78.558 95.959 38.334 61.689 23.656 48.159 90.088 190.632 782.730 294.340 50.528 73.605 65.817 - 438.071 - - - - MR$ - - - - - - 2.243.330 - 62.345 31.090 - 250.907 - 32.849 64.115 54.349 97.659 38.988 62.742 24.314 49.432 92.131 193.517 778.108 299.297 31.872 13.808 65.807 MR$ 4.633.119 - 11.603 - - 105.242 - 32.849 53.593 3.811 222.944 140.311 226.949 78.865 158.281 244.752 443.509 2.468.190 311.785 39.834 - 90.601 - - - - - - MR$ Mais de Mais de Mais de um a três a três anos cinco anos cinco anos 12.017.676 21.904 298.931 120.483 304.549 738.895 15.377 114.970 222.397 188.026 463.950 236.570 381.845 138.425 279.487 471.286 921.937 4.421.969 1.050.868 156.777 184.837 255.115 92.836 438.839 210.010 153.681 71.731 61.981 MR$ Total - - Trimestral - Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Semestral - Anual Trimestral Semestral Semestral - - 2,08% 1,86% 5,29% 1,31% 6,38% 1,32% 3,71% 3,35% 1,98% 1,97% 1,71% 1,73% 1,39% 2,71% 2,57% 4,15% 4,96% 3,42% 5,69% 1,76% 2,57% 1,83% 1,32% 1,70% 2,17% % Taxa efetiva 10.981.762 21.047 289.409 120.487 298.737 642.193 15.248 94.177 211.878 174.700 388.265 218.802 353.094 129.722 262.022 450.487 837.647 4.004.163 921.802 135.173 178.700 209.763 91.647 438.071 208.437 153.263 71.523 61.305 MR$ Valor nominal Demonstrações Financeiras Tipo de amortização RELATÓRIO ANUAL 2012 - - 2,08% 1,86% 4,70% 1,31% 5,65% 1,29% 3,42% 3,35% 1,27% 1,26% 1,11% 1,13% 0,85% 2,10% 1,76% 3,67% 4,41% 3,37% 5,01% 1,74% 2,57% 1,79% 1,32% 1,70% 2,17% % Taxa nominal 149 02.012.862/0001-60 02.012.862/0001-60 Derivativos de hedge Derivativos de não hedge 02.012.862/0001-60 Outros empréstimos financeiro Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas Brasil Brasil Brasil Brasil TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas Brasil Brasil Brasil Brasil TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas Arrendamento 02.012.862/0001-60 TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas Brasil TAM S.A. e Controladas Brasil Brasil Brasil TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas Brasil Brasil TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas Brasil TAM S.A. e Controladas Brasil TAM S.A. e Controladas Brasil País de empresa devedora TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas Nome de empresa devedora com o público Obrigações 02.012.862/0001-60 02.012.862/0001-60 Empréstimos bancários Rut empresa devedora Tipo de passivo 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E Rut empresa credora Total OUTROS OUTROS DE MEIOS DE PAGAMENTO COMPANHIA BRASILEIRA LEASING S.A SOCIETE GENERALE SOCIETE AIR FRANCE HP FINANCIAL SERVICE MERCANTIL S.A CISLATINA ARRENDAMENTO BANCO IBM S.A. BRASIL S.A BANCO DE LAGE LANDEN BANK THE TORONTO-DOMINION MILAN BRANCH SOCIETE GENERALE NORTHWEST N.A. WELLS FARGO BANK WACAPOU LEASING S.A. PK AIRFINANCES US, INC NATIXIS KFW IPEX-BANK HSBC CAPITAL CORPORATION GENERAL ELECTRIC DVB BANK SE DVB BANK SE CREDIT AGRICOLE - CIB CREDIT AGRICOLE - CIB CITIBANK N.A. BNP PARIBAS BNP PARIBAS AWAS AIRBUS FINANCIAL SERVICES AIR CANADA AFS INVESTMENT IX LLC BANCO DO BRASIL S.A. THE BANK OF NEW YORK MAATSCHAPPIJ CREDIETVERZEKERING NCM - NEDERLANDSCHE BANCO BRADESCO BANCO UNIBANCO BANCO SAFRA BANCO ITAU BBA BANCO IBM S.A. BANCO DO BRASIL S.A. CITIBANK CREDIT AGRICOLE Nome de empresa credora Brasil Brasil Brasil Brasil França Brasil Brasil Brasil Brasil EUA Itália EUA Luxemburgo EUA França Alemanha França EUA EUA Alemanha França EUA Inglaterra França EUA EUA EUA EUA EUA Brasil EUA Holanda Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil França País de empresa credora US$ US$ BRL BRL EUR BRL BRL BRL BRL US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ BRL US$ US$ BRL BRL BRL/US$ US$ BRL US$ US$ US$ Descrição da moeda MR$ 763.915 7.366 8.190 65.151 5.652 1.285 362 84 1.234 1.007 1.351 30.215 3.752 2.738 7.393 24.779 9.335 3.272 22.270 1.040 7.115 41.595 11.019 26.809 6.004 1.584 12.173 7.538 7.195 7.115 86.281 55.193 472 - 147 38.608 107.545 727 93.891 54.194 2.141.540 14.105 19.113 18.684 - 221 1.081 27 3.846 2.979 3.380 79.905 10.992 3.750 19.971 53.476 26.159 9.047 42.392 2.975 20.645 104.077 28.944 91.334 17.343 3.921 30.567 20.650 19.107 15.792 554.790 179.628 1.012 58.368 59 31.452 264.915 - 242.811 12.149 131.873 MR$ 2.234 Mais de 90 días a um ano Até 90 días Tipo de passivos para análise de risco de liquidez, agrupados por vencimento em 31 de dezembro de 2012 1.883.121 9.256 4.011 - - 2.458 190 - 278 3.864 9.157 204.753 6.549 8.852 56.004 150.626 71.796 24.522 104.911 5.963 52.814 271.438 144.594 184.520 40.510 11.127 19.246 57.332 - 42.114 - 391.780 2.697 - - 1.759 - - - - - MR$ Mais de um a três anos 2.132.200 - - - - - - - - - 9.378 202.846 - 7.293 79.506 160.186 51.590 25.139 - 1.569 - 255.080 23.966 177.954 39.799 12.226 - 58.530 - 42.114 - 982.327 2.697 - - - - - - - - MR$ Mais de três a cinco anos 4.229.944 - - - - - - - - - 18.302 321.692 - 31.877 99.480 365.699 56.777 89.863 - - - 377.504 42.102 493.902 93.876 24.250 - 48.404 - 59.662 - 2.101.047 5.507 - - - - - - - - MR$ Mais de cinco anos 11.150.720 30.727 31.314 83.835 5.652 3.964 1.633 111 5.358 7.850 41.568 839.411 21.293 54.510 262.354 754.766 215.657 151.843 169.573 11.547 80.574 1.049.694 250.625 974.519 197.532 53.108 61.986 192.454 26.302 166.797 641.071 3.709.975 12.385 58.368 206 71.819 372.460 727 336.702 66.343 134.107 MR$ Total - - Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Trimestral Trimestral Mensal Trimestral Mensal Trimestral / Semestral Mensal / Semestral Trimestral Mensal Mensal Trimestral Trimestral / Semestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Mensal Mensal Mensal Mensal Semestral No Vencimento Mensal No Vencimento Mensal Mensal / No Vencimento No Vencimento Semestral No Vencimento No Vencimento Trimestral 0,00% 0,00% 2,20% 0,00% 6,82% 9,08% 5,31% 10,58% 7,51% 0,88% 1,95% 1,98% 2,42% 1,96% 2,62% / 3,32% 2,11% /2,21% 1,70% 2,59% 2,25% 2,89% 2,01% / 0,82% 2,29% 3,69% 3,84% 1,50% N/A 2,25% N/A N/A 8,96% 8,60% 0,96% 3,34% 8,94% 7,69%/4,01% 5,65% 10,72% 5,35% 4,03% 2,81% % Taxa efetiva 8.990.164 30.725 31.315 83.835 5.150 3.212 1.526 109 4.609 4.138 39.708 776.581 20.989 48.323 239.277 646.615 199.793 141.937 165.700 11.040 76.632 1.010.962 234.614 922.199 179.799 49.711 36.000 177.852 26.055 133.086 499.999 2.247.850 9.416 56.164 180 66.303 333.890 188 310.572 61.277 102.833 MR$ Valor nominal Demonstrações Financeiras Tipo de amortização RELATÓRIO ANUAL 2012 0,00% 0,00% 2,20% 0,00% 6,82% 9,08% 5,31% 10,58% 7,51% 0,08% 1,95% 1,98% 2,42% 1,96% 2,62% / 3,32% 2,11% /2,21% 0,85% 2,59% 2,25% 2,89% 2,01% / 0,37% 2,29% 3,69% 3,84% 1,50% N/A 2,25% N/A N/A 8,56% 8,41% 0,95% 3,34% 8,94% 7,69%/4,01% 5,65% 10,72% 5,35% 4,03% 2,81% % Taxa nominal 150 78.591.370-1 0-E 96.847.880-K Lufthansa Lan Technical Bethia S.A. y Filiales Vários Vários Nome de empresa credora - BRL 4.113.587 47 484 Total Consolidado BRL US$ 29 - BRL CLP - 406.591 Outras moedas US$ 11.012 BRL - 60.810 BRL US$ 884.208 11.773 3.527.388 279.097 - - - - - - - - 29.589 18.104 63.737 - 167.667 MR$ MR$ 1.134.735 Mais de 90 días a um ano Até 90 días BRL CLP US$ Descrição da moeda 2.509.689 Brasil Chile Chile - - País de empresa credora Total Com.Distr.Ltda. Made In Everywhere Repr. Vários Vários Vários - - Rut empresa credora Training S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. e Controladas Vários Vários LATAM Airlines Group S.A. e Controladas País de empresa devedora Nome de empresa devedora circulantes - - Rut empresa devedora relacionadas partes Contas a pagar de Contas a pagar, não circulantes Contas comerciais a pagar e outras contas a pagar Tipo de passivo 5.234.634 157.020 - - - 80.209 7.344 32.684 36.783 - - - - - - MR$ Mais de um a três anos Tipo de passivos para análise de risco de liquidez, agrupados por vencimento em 31 de dezembro de 2012 4.467.226 91.696 - - 91.696 - - - - - - - - - MR$ Mais de três a cinco anos 9.155.108 292.045 - - - 292.045 - - - - - - - - - MR$ Mais de cinco anos 26.497.943 3.329.547 47 484 29 463.950 7.344 32.684 36.783 406.591 40.601 78.914 947.945 11.773 1.302.402 MR$ Total - - - Mensal - Trimestral - - Mensal - - - - Tipo de amortização RELATÓRIO ANUAL 2012 - - - - - - - 6,60% - 2,06% - - 6,60% % Taxa efetiva 23.258.816 3.286.890 - - - 423.186 7.344 31.758 36.783 406.591 40.192 78.916 947.945 11.773 1.302.402 MR$ Valor nominal - - - 6,60% - 2,06% - - 6,60% - - - - % Taxa nominal Demonstrações Financeiras 151 89.862.200-2 Derivativos de relacionadas partes Contas a pagar de - - Contas a pagar, não circulantes - a pagar e outras contas Contas comerciais a pagar TOTAL 89.862.200-2 Derivativos não hedge 89.862.200-2 89.862.200-2 Outros empréstimos financeiro Arrendamento garantidas Chile Chile Chile Chile Chile Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. e Controladas LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. e Controladas e Controladas LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. 96.921.070-3 78.591.370-1 Estrangeira Vários Vários 96.847.880-K - - - - - 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 97.036.000-K 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 97.030.000-7 97.036.000-K 97.032.000-8 97.036.000-K 97.006.000-6 97.004.000-5 Rut empresa credora Vários Vários Vários Vários Chile Chile Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Obrigações 89.862.200-2 Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile País de empresa devedora LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Nome de empresa devedora LATAM Airlines Group S.A. 89.862.200-2 89.862.200-2 Rut empresa devedora bancários Empréstimos a exportadores Empréstimos Tipo de passivo Argentina Inversora Aeronáutica Bethia S.A. e Controladas Concesionaria S.A. Austral Sociedad Technical Training S.A. Lufthansa Lan Vários Vários OUTROS OUTROS OUTROS BOEING PEFCO S.CHARTERED CITIBANK CREDIT AGRICOLE ING APPLE BANK BTMU JP MORGAN SANTANDER CITIBANK WELLS FARGO BNP PARIBAS PEFCO CREDIT AGRICOLE ING ESTADO SANTANDER BBVA SANTANDER BCI BANCO DE CHILE Nome de empresa credora Argentina Chile Chile Chile - - - - - EUA EUA EUA EUA França EUA EUA EUA EUA Chile EUA EUA EUA EUA França EUA Chile Chile Chile Chile Chile Chile País de empresa credora MR$ US$ CLP CLP US$ 1.274.351 191 218 4 276 - 146.772 Outras moedas US$ 28.902 772.657 2.545 19.116 - - 7.886 3.326 3.393 4.335 13.753 1.420 4.177 8.801 10.197 25.483 10.533 36.796 29.324 39.859 7.550 - 2.148 - - 94.141 942.848 - - - - - - - 48.621 7.308 54.286 - 11.037 23.667 10.195 11.517 13.168 40.440 4.371 12.787 26.878 31.095 77.030 31.566 111.166 87.975 115.474 22.652 1.643 4.341 114.981 23.830 - 56.820 MR$ 548 Mais de 90 días a um ano Até 90 días CLP US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ Descrição da moeda Tipo de passivo para análise de risco de liquidez, agrupados por vencimento em 31 de dezembro de 2011. 2.699.152 - - - - 67.529 - - - 16.878 131.874 58.301 508.918 63.094 14.140 36.884 37.702 81.186 11.859 34.578 72.697 83.888 206.773 84.105 299.040 234.588 127.074 60.386 85.409 382.249 - - - - MR$ 1.442.488 - - - - - - - 2.975 77.624 58.161 - 63.081 - - 39.206 74.475 12.135 35.278 74.244 85.276 208.788 83.940 303.032 200.397 63.451 60.425 - - - - - - MR$ Mais de Mais de um três a cinco a três anos anos 2.432.917 - - - - - - - - - 16.169 - - 27.642 - - 65.827 17.490 44.929 129.590 269.671 269.506 544.850 212.626 474.324 233.365 13.558 113.370 - - - - - - MR$ Mais de cinco anos 8.791.756 191 218 4 276 67.529 146.772 28.902 821.278 29.706 299.069 116.462 519.955 185.370 27.661 51.794 160.238 227.344 74.714 216.410 452.291 479.962 1.062.924 422.770 1.224.358 785.649 359.416 264.383 87.052 388.738 114.981 23.830 94.141 57.368 MR$ Total - - - - - - - - - - Trimestral - Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Semestral - Anual Semestral Trimestral Semestral Tipo de amortização RELATÓRIO ANUAL 2012 - - - - - - - - - - 2,43% 1,87% 5,22% 1,56% 1,85% 1,46% 3,94% 1,37% 1,41% 1,09% 1,14% 2,94% 3,64% 4,27% 5,18% 4,05% 5,69% 1,82% 2,55% 2,21% 2,35% 1,51% 1,91% % Taxa efetiva 8.039.698 191 218 4 276 67.529 146.772 28.902 821.278 28.850 289.642 110.598 506.400 161.221 27.163 49.570 148.991 207.418 68.544 198.578 424.484 449.971 933.599 354.417 1.045.790 664.708 341.473 212.327 84.126 380.598 112.548 23.448 93.790 56.274 MR$ Valor nominal - - - - - - - - - - 2,43% 1,87% 4,68% 1,56% 1,82% 1,46% 3,73% 1,22% 1,26% 0,94% 1,01% 2,61% 3,53% 3,81% 4,61% 4,05% 5,01% 1,81% 2,55% 2,13% 2,35% 1,51% 1,91% % Taxa nominal Demonstrações Financeiras 152 153 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 A Sociedade definiu estratégias de hedge de combustível, taxa de juros e tipo de câmbio, que implica contratar derivativos com diferentes instituições financeiras. A Sociedade possui linhas de margens com cada instituição financeira a fim de regular a exposição mútua que produzem mudanças na valorização de mercado dos derivativos. No fechamento do ano 2011, a Sociedade depositou R$ 219,8 milhões em garantia por margens de derivativos, correspondentes ao caixa e cartas de crédito stand by. No fechamento de 31 de dezembro de 2012, depositou R$ 388,1 milhões em garantias correspondentes ao Caixa e cartas de crédito stand by. O aumento deveu-se ao vencimento e à aquisição de contratos de combustível e taxas e alterações no preço do combustível e queda das taxas de juros. A estratégia da Sociedade, vigente desde 2007, consiste em manter um índice de alavancagem entre 70% e 80% e um rating creditício internacional superior a BBB- (mínimo requerido para ser considerado grau de investimento). Em função da consolidação contábil da TAM S.A. e Controladas, a agência de rating Fitch emitiu, na data 22 de junho 2012, um novo rating de longo prazo da Sociedade de BB+ com perspectiva estável (o qual não constitui um rating de grau de investimento). Antes da fusão a Sociedade tinha um rating de BBB com perspectiva negativa (emitida em virtude do anúncio da fusão em agosto 2010). Os índices de alavancagem ajustados em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011, foram os seguintes: Em 31 de dezembro de 2012 3.2. GESTÃO DE RISCO DE CAPITAL Os objetivos da Sociedade em relação à gestão do capital são (i) resguardá-lo para continuar como empresa em funcionamento, (ii) garantir rendimento para os acionistas e (iii) manter uma estrutura ótima de capital, reduzindo seu custo. Para poder manter ou ajustar a estrutura de capital, a Sociedade poderia ajustar o valor dos dividendos a pagar aos acionistas, reembolsar capital aos acionistas, emitir novas ações ou vender ativos para reduzir a dívida. MR$ MR$ 19.943.553 7.106.041 6.928.822 2.614.070 Caixa e valores negociáveis (2.289.405) (886.314) TOTAL DÍVIDA AJUSTADA LÍQUIDA 24.582.970 8.833.797 Patrimônio líquido 10.507.847 2.711.139 287.582 263.655 Patrimônio ajustado 10.795.429 2.974.794 TOTAL DÍVIDA E PATRIMÔNIO AJUSTADO 35.378.399 11.808.591 69,5% 74,8% Total de empréstimos financeiro Rendimentos dos últimos doze meses x 8 Menos: Ajustes de hedge líquido A Sociedade monitora o índice de alavancagem ajustado, em linha com as práticas da indústria. Este índice é calculado pela dívida líquida ajustada dividida pela soma entre o patrimônio ajustado e a dívida líquida ajustada. A dívida líquida ajustada é calculada pelo total da dívida financeira somada a 8 vezes os rendimentos de arrendamento operacional dos últimos 12 meses, menos o caixa total (medido pela soma do caixa e equivalentes de caixa mais os valores por negociar). O patrimônio ajustado corresponde ao patrimônio líquido descontado o impacto do valor de mercado dos derivativos. Em 31 de dezembro de 2011 Índice de alavancagem Ver os aspectos relacionados a covenants financeiras na Nota 36 (a) 154 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 3.3. ESTIMATIVA DO VALOR JUSTO Em 31 de dezembro de 2012, a Sociedade mantinha instrumentos financeiros registrados a seu valor justo. Estes incluem: • Investimentos em fundos mútuos de curto prazo (equivalente de caixa), • Certificado de depósito bancário – CDB, • Contratos de instrumentos derivativos de taxas de juros, • Contratos de derivativos de combustível, • Contratos derivativos de moeda, • Fundos de investimento privados e • Letras financeiras A Sociedade efetuou a medição do valor justo utilizando uma hierarquia que reflete o nível de informação usada na valorização. Esta hierarquia é composta por 3 níveis (I) valor justo baseado na cotação em mercados ativos para ativos e passivos similares, (II) valor justo baseado em técnicas de valorização que utilizam informação de preços de mercado ou derivativos do preço de mercado de instrumentos financeiros similares e (III) valor justo baseado em modelos de valorização que não utilizam informação de mercado. O valor justo dos instrumentos financeiros que transacionam em mercados ativos, tais como, os investimentos adquiridos para negociação, baseia-se em cotações de mercado no fechamento do exercício, utilizando o preço atual comprador. O valor justo de ativos financeiros que não são transacionados em mercados ativos (contratos derivativos) é determinado utilizando-se técnicas de valorização que maximizam o uso da informação de mercado disponível. As técnicas de valorização geralmente usadas pela Sociedade são: cotações de mercado de instrumentos similares e/ou estimativa do valor presente dos fluxos de caixa futuros utilizando-se as curvas de preços futuros de mercado ao fechamento do exercício. 155 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 O quadro a seguir mostra a classificação dos instrumentos financeiros a valor justo, segundo o nível de informação utilizada na valorização: Em 31 de dezembro de 2012 Medições de valor justo usando valores considerados como Valor justo Nivel I Nivel II Nivel III MR$ MR$ MR$ MR$ CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 636.907 636.907 - - Fundos mútuos curto prazo 636.907 636.907 - - 968.979 652.173 316.806 - 12 - 12 - ATIVOS OUTROS ATIVOS FINANCEIROS, CIRCULANTES Valor justo derivativos taxa de juros Valor justo derivativos de combustível 8.375 - 8.375 - Fundos de investimento privados 649.012 649.012 - - Certificado de depósito (CDB) 157.995 - 157.995 - Letras financeiras 150.424 - 150.424 - Bônus nacionais e estrangeiros 1.529 1.529 - - Outros investimentos 1.632 1.632 - - 2.285 - 2.285 - 2.091 - 2.091 - 194 - 194 - OUTROS ATIVOS FINANCEIROS, NÃO CIRCULANTES Valor justo derivativos de combustível Valor justo derivativos moeda estrangeira PASSIVOS OUTROS PASSIVOS FINANCEIROS, CIRCULANTES 143.198 - 143.198 - Valor justo derivativos taxa de juros 85.288 - 85.288 - Valor justo derivativos de combustível 21.461 - 21.461 - Valor justo derivativos moeda estrangeira 27.300 - 27.300 - 9.149 - 9.149 - 238.180 - 238.180 - 213.642 - 213.642 - Valor justo derivativos de combustível 9.257 - 9.257 - Valor justo derivativos moeda estrangeira 4.011 - 4.011 - 11.270 - 11.270 - Derivativos de taxa de juros não registrados como hedge OUTROS PASSIVOS FINANCEIROS, NÃO CIRCULANTES Valor justo derivativos taxa de juros Derivativos de taxa de juros não registrados como hedge 156 Demonstrações Financeiras Em 31 de dezembro de 2011 RELATÓRIO ANUAL 2012 Medições de valor justo usando valores considerados como Valor justo Nivel I Nivel II Nivel III MR$ MR$ MR$ MR$ CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 293.252 293.252 - - Fundos mútuos curto prazo 293.252 293.252 - - 172.671 113.923 58.748 - 137 - 137 - 57.427 - 57.427 - 1.184 - 1.184 - 113.923 113.923 - - 84.266 - 84.266 - 73.404 - 73.404 - 1.658 - 1.658 - 9.204 - 9.204 - 244.160 - 244.160 - 225.666 - 225.666 - 18.494 - 18.494 - ATIVOS OUTROS ATIVOS FINANCEIROS, CIRCULANTES Valor justo derivativos taxa de juros Valor justo derivativos de combustível Valor justo derivativos moeda estrangeira Fundos de investimento privados PASSIVOS OUTROS PASSIVOS FINANCEIROS, CIRCULANTES Valor justo derivativos taxa de juros Valor justo derivativos moeda estrangeira Derivativos de taxa de juros não registrados como hedge OUTROS PASSIVOS FINANCEIROS, NÃO CIRCULANTES Valor justo derivativos taxa de juros Derivativos de taxa de juros não registrados como hedge 157 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Adicionalmente, em 31 de dezembro de 2012, a Sociedade possuía instrumentos financeiros que não se registram a valor justo. Com o propósito de cumprir com os requerimentos de divulgação de valores justos, a Sociedade valoriza estes instrumentos, de acordo com o apresentado no quadro a seguir: Em 31 de dezembro de 2012 Caixa e equivalentes de caixa Em 31 de dezembro de 2011 Valor contábil Valor justo Valor contábil Valor justo MR$ MR$ MR$ MR$ 691.904 691.904 409.061 409.061 Recursos em caixa 13.966 13.966 8.638 8.638 Saldos em bancos 301.157 301.157 31.913 31.913 Overnight 244.634 244.634 86.339 86.339 Depósitos a prazo 132.147 132.147 282.171 282.171 331.797 331.797 254.642 260.065 Outros ativos financeiros, circulantes Bônus nacionais e estrangeiros - - 70.078 75.501 331.797 331.797 184.564 184.564 2.914.705 2.914.705 996.716 996.716 31.035 31.035 1.572 1.572 Outros ativos financeiros, não circulantes 149.128 149.128 40.954 40.954 Contas a receber, não circulantes 103.426 103.426 14.052 14.052 Outros passivos financeiros, circulantes 4.040.521 4.272.399 1.007.931 1.113.447 Contas comerciais a pagar e outras contas a pagar pagar, circulantes 3.377.813 3.377.813 1.210.052 1.210.052 560 560 688 688 15.952.875 5.587.958 5.762.600 1.494.279 665.778 665.778 Outros ativos financeiros Contas a receber e outras contas a cobrar de direitos a receber, não circulantes Contas a receber de partes relacionadas circulantes Contas a pagar a partes relacionadas circulantes Outros passivos financeiros, não circulantes Contas a pagar, não circulantes 15.494.434 1.494.279 Assume-se que o valor contábil das contas a receber e a pagar se aproxima de seus valores justos, devido à sua natureza de curto prazo. No caso de recursos em caixa, saldos em bancos, overnight, depósitos a prazo e contas a pagar não circulantes, o valor justo se aproxima de seu valor contábil. O valor justo de Outros passivos financeiros é estimado descontando-se os fluxos contratuais futuros de caixa à taxa de juros atual de mercado, que está disponível em instrumentos financeiros semelhantes. No caso de Outros ativos financeiros, a valorização se deu segundo a cotação de mercado no fechamento do exercício. 158 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 4. ESTIMATIVAS E JULGAMENTOS CONTÁBEIS A Sociedade utiliza estimativas para mensurar e registrar alguns dos ativos, passivos, receitas, despesas e compromissos. Basicamente estas estimativas se referem a: (a) Mensuração de possíveis perdas por impairment de determinados ativos. (b) Vida útil e valor residual dos ativos tangíveis e intangíveis. (c) Critérios empregados determinados ativos. na mensuração de (d) Tickets aéreos vendidos que não serão utilizados. (e) Cálculo da receita diferida no fechamento do exercício, correspondente à mensuração dos quilômetros ou pontos outorgados aos titulares de programas fidelidade e pendentes de uso. (f) Necessidade de constituir provisões e, no caso de serem requeridas, ao valor das mesmas. (g) Recuperabilidade dos ativos por impostos diferidos. Estas estimativas são realizadas em função da melhor informação disponível sobre os itens analisados. Em qualquer caso, é possível que acontecimentos que possam acontecer no futuro obriguem a modificá-las nos próximos exercícios, o que se realizaria de forma prospectiva. Adicionalmente, a administração aplicou julgamento na determinação de que a LATAM Airlines Group S.A. controles TAM S.A. e Controladas, para fins contábeis e, portanto demonstrações financeiras consolidadas. Isso com base no que LATAM emitiu ações ordinárias em troca de a maioria das ações ordinárias e ações preferenciais da TAM (exceto aqueles acionistas que não aceitaram a troca TAM e que foram objecto do squeeze-out descrito na Nota 18.2), que dá direito a LATAM substancialmente todos os benefícios econômicos gerados pelo Grupo LATAM e, portanto, expondo-os a todos os riscos que afetam as operações da TAM. Esta troca alinha os interesses econômicos da LATAM e todos os seus acionistas, inclusive os acionistas controladores da TAM, assegurando que os acionistas e diretores da TAM não têm incentivos para exercer os seus direitos de uma forma que seja benéfica para a TAM, mas prejudicial para os LATAM. Além disso, todas as principais ações necessárias para a operação de companhias aéreas exigem o voto favorável dos acionistas da LATAM e TAM. Adicionalmente, a LATAM está em processo de integração de suas operações com a TAM, e ambas as empresas estão sendo operado como uma entidade única. Com isso, as áreas de atividades mais críticas serão geridas no Brasil com o CEO da TAM e do mundo pelo CEO da LATAM, que será responsável por todo o funcionamento do Grupo LATAM, notificando o Conselho da LATAM. Além disso, o CEO da LATAM avaliar o desempenho dos executivos e do grupo LATAM, juntamente com o Conselho da LATAM, demissões. Embora haja restrições sobre a percentagem de votos que podem ser atualmente detidas por investidores estrangeiros segundo a lei brasileira, a LATAM acredita que a substância desses acordos atender os requisitos das normas contabilísticas aplicáveis e que a consolidação das operações da TAM e LATAM é apropriada. 159 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 5. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS informação financeira separada, que é valorizada constantemente pela alta administração para a tomada de decisões sobre a alocação de recursos e a valorização dos resultados. A Sociedade reporta informação por segmentos, de acordo com o estabelecido na IFRS 8 “Segmentos operacionais”. A norma em questão estabelece patamares para o relatório de informação por segmentos nos balanços, bem como também informações sobre produtos e serviços, áreas geográficas e principais clientes. A Sociedade considera que tem dois segmentos operativos: o transporte aéreo e o programa de fidelização de clientes (“Multiplus”). Um segmento operacional é definido como uma parte da entidade sobre o qual se tem Para os exercícios findos Transporte aéreo em 31 de dezembro de Receitas de atividades continuadas Outras receitas operacionais Multiplus em 31 de dezembro de Elimações em 31 de dezembro de Consolidado em 31 de dezembro de 2012 2011 2012 2011 2012 2011 2012 2011 MR$ MR$ MR$ MR$ MR$ MR$ MR$ MR$ 19.356.285 9.375.047 818.372 - (842.233) - 19.332.424 9.375.047 421.927 222.931 16.607 - - - 438.534 222.931 Receitas financeiras 100.602 24.488 53.940 - - - 154.542 24.488 Despesas financeiras (588.184) (232.973) (300) - - - (588.484) (232.973) TOTAL DE DESPESAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS (487.582) (208.485) 53.640 - - - (433.942) (208.485) (1.563.097) (665.118) (1.738) - - - (1.564.835) (665.118) (121.645) 544.806 126.728 - - - 5.083 544.806 2.077 746 - - - - 2.077 746 (200.370) (105.037) (1.846) - - - (202.216) (105.037) 40.825.358 14.347.355 1.302.107 - (45.124) - 42.082.341 14.347.355 Investimentos avaliados por equivalência patrimonial 3.308 1.859 4.369 - - - 7.677 1.859 Desembolsos dos ativos não monetários do segmento - 2.367.279 - - - - 4.912.518 2.367.279 Depreciação e amortização LUCRO DO SEGMENTO APRESENTADO Participação da sociedade no resultado das coligadas Despesas com impostos sobre os lucros Ativos do segmento 160 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 As receitas da Sociedade por área geográfica são as seguintes: Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 2011 MR$ MR$ Peru 1.219.385 938.211 Argentina 1.747.181 1.037.798 EUA 2.491.676 1.905.564 Europa 1.462.580 880.223 717.846 612.537 6.781.002 432.424 Colombia Brasil Ecuador Chile Ásia Pacífico e resto da América Latina RECEITAS DE ATIVIDADES CONTINUADAS OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS A Sociedade aloca as receitas à área geográfica considerando o ponto de venda da passagem ou carga. Os ativos estão constituídos, principalmente, por aviões e equipamentos aeronáuticos, os quais são utilizados ao longo de diferentes países e que, por esse motivo, não é possível alocar somente a uma única área geográfica. A Sociedade não tem clientes que individualmente representam mais de 10% das vendas. Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012 receitas incorporam os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas. 521.985 383.765 2.987.138 2.201.767 1.403.631 982.758 19.332.424 9.375.047 438.534 222.931 161 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 6. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ Recursos em caixa 13.966 8.638 Saldos em bancos 301.157 31.913 Overnight 244.634 86.339 TOTAL CAIXA 559.757 126.890 Depósitos a prazo 132.147 282.171 Fundos mútuos 636.908 293.252 TOTAL EQUIVALENTES DE CAIXA 769.055 575.423 1.328.812 702.313 Equivalentes de caixa TOTAL CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA O saldo em 31 de dezembro de 2012 de Caixa e equivalentes de caixa, incorpora os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas. Os saldos por moedas que compõem o Caixa e equivalentes de caixa em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011 são os seguintes: Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ Peso argentino (*) 143.824 37.554 Real brasileiro 305.959 12.410 Peso chileno (*) 82.173 278.132 Peso colombiano 58.767 14.384 Tipo de moeda Euro 31.678 10.670 Dólar norte americano 471.591 296.964 Bolívar forte (**) 104.926 40.497 Outras moedas 129.894 11.702 1.328.812 702.313 TOTAL (*) A Sociedade não tem contratos de derivativos de moeda (forward) em vigor em 31 de dezembro de 2012 (MR$ 206.974 em 31 de dezembro de 2011), para a conversão em dólares dos investimentos em pesos. Por contratos de derivativos de moeda, para a conversão em dólar dos investimentos em pesos argentinos, a Sociedade não tem contratos em vigor em 31 de dezembro de 2012. (**) Na Venezuela, a partir do ano 2003, as autoridades daquele país definiram que todas as remessas para o exterior devem ser aprovadas pela Comissão Administradora de Divisas (“CADIVI”). Com isto, apesar de ter livre disponibilidade dos bolívares dentro da Venezuela, a Sociedade tem certas restrições para remeter livremente esses recursos para fora da Venezuela. Em 31 de dezembro de 2012, o montante sujeito a estas restrições, expressas em reais, é mu MR$ 104.926 (MR$ 44.858 em 31 de dezembro de 2011). 162 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 A Sociedade não tem transações não monetárias significativas que necessitem ser divulgadas. As Outras entradas (saídas) de caixa em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011, respectivamente, são demonstradas a seguir: Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 2011 MR$ MR$ Derivativos de combustível 29.293 92.960 Garantías márgenes de derivativos 24.808 (72.982) Garantías (28.752) (2.898) Primas derivativos de combustível (42.137) (14.386) Comissões Bancárias, impostos pagados e outros (86.650) (16.237) (103.438) (13.543) 518.487 2.021 Valor pagado por Squeeze Out TAM S.A. (*) (339.451) - Certificado de depósitos bancarios (142.494) - Outros 24.125 3.194 TOTAL OUTRAS ENTRADAS (SAÍDAS) DE CAIXA DE INVESTIMENTOS 60.667 5.215 (499.581) 294.949 TOTAL OUTRAS ENTRADAS (SAÍDAS) DE CAIXA DE OPERACIONAIS Saldo Caixa e equivalentes de caixa sociedades adquiridas Financiamento adiantamentos de aeronaves Empréstimo administradora cartão de crédito Liquidação contratos de derivativos Outros TOTAL OUTRAS ENTRADAS (SAÍDAS) DE CAIXA DE FINANCIAMENTO (*) Ver Nota 18.2 de Combinação de Negócios 156.950 - (104.579) (16.605) (44.857) (33.637) (492.067) 244.707 163 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 7. INSTRUMENTOS FINANCEIROS 7.1 INSTRUMENTOS FINANCEIROS POR CATEGORIA Em 31 de dezembro de 2012 Designados no momento inicial ao valor justo por meio do en resultados Total MR$ Empréstimos e recebíveis Instrumentos e hedge Mantidos para negociação MR$ MR$ MR$ MR$ Caixa e equivalentes de caixa 691.905 - - 636.907 1.328.812 Outros ativos financeiros, circulantes (*) 331.797 8.387 151.953 808.639 1.300.776 2.914.705 - - - 2.914.705 31.035 - - - 31.035 não circulantes (*) 148.092 2.285 1.036 - 151.413 Contas a receber, não circulantes 103.426 - - - 103.426 4.220.960 10.672 152.989 1.445.546 5.830.167 Ativos Contas a receber e outros recebíveis, circulantes Contas a receber de partes relacionadas, circulantes Outros ativos financeiros, TOTAL Passivos Outros passivos financeiros, circulantes Outros passivos financeiros Instrumento de hedge Mantidos para negociação Total MR$ MR$ MR$ MR$ 4.040.521 134.050 9.148 4.183.719 3.377.813 - - 3.377.813 560 - - 560 15.494.434 226.910 11.270 15.732.614 1.494.279 - - 1.494.279 24.407.607 360.960 20.418 24.788.985 Contas comerciais a pagar e outras contas a pagar, circulantes Contas a pagar de partes relacionadas, circulantes Outros passivos financeiros, não circulantes Contas a pagar, não circulantes TOTAL (*) O valor divulgado em designados no momento inicial ao valor justo por meio do resultado, corresponde aos fundos de investimento privados; e empréstimos e contas a receber correspondem às garantias concedidas. 164 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Em 31 de dezembro de 2011 Ativos Caixa e equivalentes de caixa Mantidos até seu vencimento Empréstimo e recebíveis Instrumentos de hedge Mantidos para negociação Designados no momento inicial ao valor justo por meio de en resultados MR$ MR$ MR$ MR$ MR$ MR$ Total - 409.061 - 293.252 - 702.313 Outros ativos financeiros, circulantes (*) 70.078 184.563 58.748 - 113.923 427.312 Contas a receber e outros recebíveis, circulantes - 996.716 - - - 996.716 Contas a receber de partes relacionadas, circulantes - 1.572 - - - 1.572 953 40.001 - - - 40.954 - 14.052 - - - 14.052 71.031 1.645.965 58.748 293.252 113.923 2.182.919 Outros ativos financeiros, não circulantes (*) Contas a receber, não circulantes TOTAL Passivos Outros passivos financeiros Instrumentos de hedge Mantidos para negociação Total MR$ MR$ MR$ MR$ Outros passivos financeiros, circulantes 1.007.931 75.062 9.205 1.092.198 Contas comerciais a pagar e outras contas a pagar, circulantes 1.210.052 - - 1.210.052 688 - - 688 5.587.958 225.666 18.493 5.832.117 665.778 - - 665.778 8.472.407 300.728 27.698 8.800.833 Contas a pagar de partes relacionadas, circulantes Outros passivos financeiros, não circulantes Contas a pagar, não circulantes TOTAL (*) O valor divulgado em mantidos até o vencimento, corresponde a bônus nacionais e estrangeiros; e outros investimentos; em designados no momento inicial ao valor justo por meio do resultado, corresponde a fundos de investimento privados; e empréstimos e contas a receber correspondem às garantias concedidas. 165 RELATÓRIO ANUAL 2012 Demonstrações Financeiras 7.2 INSTRUMENTOS FINANCEIROS POR MOEDAS a) Ativos Caixa e equivalentes de caixa Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ 1.328.812 702.313 Peso argentino 143.824 37.554 Real brasileiro 305.959 12.410 Peso chileno 82.173 278.132 Peso colombiano 58.767 14.384 Euro 31.678 10.670 Dólar norte americano 471.591 296.964 Bolívar forte 104.926 40.497 Outras moedas 129.894 11.702 1.452.189 468.266 Outros ativos financeiros (circulantes y não circulantes) Peso argentino 268 234 1.114.578 5.751 Peso chileno 1.324 1.103 Peso colombiano 5.779 7.831 Real brasileiro Euro Dólar norte americano Bolívar forte Outras moedas Contas a receber e outros recebíveis, circulantes Peso argentino Real brasileiro Peso chileno Peso colombiano Euro Dólar norte americano Bolívar forte 15.990 546 290.696 452.083 1.228 9 22.326 709 2.914.705 996.716 67.536 46.668 1.147.927 66.529 271.518 119.710 16.524 64.871 137.501 15.505 1.083.832 654.506 5.638 2.339 Outras moedas 184.229 26.588 Contas a receber, não circulantes 103.426 14.052 Real brasileiro 13.644 0 Peso chileno 19.544 13.922 Dólar norte americano 69.730 17 508 113 31.035 1.572 Outras moedas Contas a receber de partes relacionadas, circulantes Real brasileiro Peso chileno Dólar norte americano TOTAL ATIVOS 1.249 0 29.764 1.518 22 54 5.830.167 2.182.919 PESO ARGENTINO 211.628 84.456 REAL BRASILEIRO 2.583.357 84.690 404.323 414.385 PESO CHILENO PESO COLOMBIANO EURO DÓLAR NORTE AMERICANO 81.070 87.086 185.169 26.721 1.915.871 1.403.624 BOLÍVAR FORTE 111.792 42.845 OUTRAS MOEDAS 336.957 39.112 b) Passivos A informação dos passivos encontra-se na Nota 3 Gestão de risco financeiro. 166 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 8. CONTAS A RECEBER E OUTROS RECEBÍVEIS E CONTAS A RECEBER, NÃO CIRCULANTES Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ 2.798.501 890.727 373.920 158.542 TOTAL CONTAS A RECEBER E OUTROS RECEBÍVEIS 3.172.421 1.049.269 Menos: Provisão por perdas por impairment (154.290) (38.501) TOTAL CONTAS A RECEBER E OUTROS RECEBÍVEIS - LÍQUIDO 3.018.131 1.010.768 Menos: Parcela não circulante – Contas a receber (103.426) (14.052) CONTAS A RECEBER E OUTROS RECEBÍVEIS, CIRCULANTES 2.914.705 996.716 Contas a receber Outras contas a receber O saldo em 31 de dezembro de 2012 de Contas a receber e outros recebíveis e contas a receber, não circulantes, incorpora os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas. O valor justo das contas a receber e outros recebíveis não difere significativamente de seu valor contábil. A maturidade da carteira no encerramento de cada exercício é a seguinte: Ao dia Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ 2.505.576 804.167 Vencidas entre 1 e 90 dias 67.762 45.173 Vencidas entre 91 e 180 dias 21.876 1.058 Vencidas mais de 180 dias (*) 48.997 1.829 Cobrança judicial, pré-judicial e documentos protestados 60.398 19.787 Devedores processo de gestão pré-judicial e sensibilidade da carteira atraso 93.892 18.713 2.798.501 890.727 TOTAL (*) Valor deste segmento corresponde principalmente a contas a receber vencidas que foram sensibilizados por sua possibilidade de recuperação, por tanto não requerem provisão. 167 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 As Contas a receber vencidas pero não impaired ao final de cada período, são demonstrados a seguir: Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ Vencidas entre 1 e 90 dias 67.762 45.173 Vencidas entre 91 e 180 dias 21.876 1.058 Vencidas mais de 180 dias 48.997 1.829 138.635 48.060 Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ Cobrança judicial, pré-judicial e documentos protestados 60.398 19.787 Devedores processo de gestão pré-judicial e sensibilidade da carteira atraso 93.892 18.713 154.290 38.500 TOTAL O montante correspondente às Contas a receber e outros recebíveis individualmente considerados impaired, são os seguintes: TOTAL Os saldos de moedas que compõem as Contas a receber e outros recebíveis não circulantes em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011, são os seguintes: Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ TIPO DE MOEDA Peso argentino Real brasileiro Peso chileno Peso colombiano Euro Dolar norte americano Bolívar forte Outras moedas TOTAL 67.536 46.668 1.161.572 66.529 291.062 133.632 16.524 64.871 137.501 15.505 1.153.562 654.523 5.638 2.339 184.736 26.701 3.018.131 1.010.768 168 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 A Sociedade efetua provisão para perda quando identifica evidências de perda por impairment de contas a receber. Os critérios utilizados para determinar se existe evidência objetiva de perdas por deterioração são a maturidade da carteira, ações concretas de perda (default) e sinais concretos do mercado. Maturidade Impairment Ativos em cobrança judicial e pré judicial 100% Superior a 1 ano 100% Entre 6 e 12 meses 50% No caso de TAM S.A. e Controladas, a situação é diferente, a estimativa da provisão é por documento, aqueles vencidos há mais de 180 dias são provisionados em 100%, com exceção das sensibilizações que consideram garantias reais vigentes. A movimentação da provisão de perdas por impairment de Contas a receber e outras contas a receber entre 1 de janeiro de 2011 e 31 de dezembro de 2012, é a seguinte: MR$ EM 1 DE JANEIRO DE 2011 Baixas (36.449) 7.205 (Aumento) redução de provisão (4.295) Variações cambial (4.962) SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (38.501) EM 1 DE JANEIRO DE 2012 (38.501) Baixas (Aumento) redução de provisão Adição por combinação de negócios 6.630 (5.453) (112.047) Diferença de conversão filiais (1.811) Variações cambial (3.108) SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 (154.290) Uma vez esgotadas as gestões de cobrança pré-judiciais e judiciais toma-se o procedimento de baixar os ativos contra a provisão constituída. A Sociedade utiliza somente o método de provisão e não o de baixa direta para ter um melhor controle. As renegociações históricas e atualmente vigentes são pouco relevantes e a política é a de analisar caso a caso para poder classificá-las segundo a existência de risco, determinando se cabe a sua reclassificação em contas de cobrança pré-judicial. No caso de reclassificação, é constituída a provisão das parcelas vencidas e a vencer. 169 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 As renegociações históricas e atualmente vigentes são pouco relevantes e a política é a de analisar caso a caso para poder classificá-las segundo a existência de risco, determinando se cabe a sua reclassificação em contas de cobrança pré-judicial. No caso de reclassificação, é constituída a provisão das parcelas vencidas e a vencer. A exposição máxima do risco de crédito na data das demonstrações financeiras é o valor justo de cada uma das rubricas de contas a receber indicadas anteriormente. Em 31 de dezembro de 2012 Contas a receber Outros recebíveis Em 31 de dezembro de 2011 Exposição bruta segundo Balanço Exposição bruta impaired Exposição concentrações de risco Exposição bruta segundo Balanço Exposição bruta impaired Exposição líquida concentrações de risco MR$ MR$ MR$ MR$ MR$ MR$ 2.798.501 (154.290) 2.644.211 890.727 (38.501) 852.226 373.920 - 373.920 158.541 - 158.541 Para o risco de crédito existem garantias pouco relevantes que são valorizadas quando se tornam efetivas, não existindo garantias diretas materialmente importantes. As garantias existentes, quando necessárias, são constituídas através da IATA. 170 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 9. CONTAS A RECEBER E A PAGAR A PARTES RELACIONADAS As Contas a receber e a pagar a partes relacionadas em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011, respectivamente, são demonstradas a seguir: (a) Contas a receber RUT parte relacionada Nome parte relacionada Natureza da relação País de origem Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ Tipo de moeda ou unidade de reajuste Prazos de transação Explicação da natureza de liquidação da transação 96.810.370-9 Inversiones Costa Verde Ltda. y CPA. Controladora Chile 2 36 CLP 30 a 45 dias Monetária 78.591.370-1 Bethia S.A. e Controladas Outras partes relacionadas Chile 29.700 1.422 CLP 30 a 45 dias Monetária 87.752.000-5 Granja Marina Tornagaleones S.A. Outras partes relacionadas Chile 61 60 CLP 30 a 45 dias Monetária 96.812.280-0 San Alberto S.A. e Controladas Outras partes relacionadas Chile - 54 US$ 30 a 45 dias Monetária Estrangeira TAM Aviação Executiva e Taxi Aéreo S.A. Outras partes relacionadas Brasil 29 - BRL 30 a 45 dias Monetária Estrangeira Companhia Brasileira de Serviços de Fidelização Outras partes relacionadas Brasil 1.220 - BRL 30 a 45 dias Monetária Estrangeira Inversora Aeronáutica Argentina Outras partes relacionadas Argentina 23 - US$ 30 a 45 Días Monetária 31.035 1.572 TOTAL ATIVOS CIRCULANTES Com data 28 de dezembro de 2012, a Imobiliária Aeronáutica S.A. como vendedora e Sotraser S.A. (Filial da Bethia S.A.) como compradora, celebraram um contrato de compra e venda do terreno denominado “Parcela número 12 do projeto de loteamento Lo Echevers”. O valor da venda totaliza os MR$ 29.052. 171 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 (b) Contas a pagar RUT parte relacionada Nome parte relacionada Natureza da relação País de origem Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ Tipo de moeda ou unidade de reajuste Prazos de transação Explicação da natureza de liquidação da transação 96.847.880-K Lufthansa Lan Technical Training S.A. Coligada Chile 484 275 US$ 30 a 45 dias Monetária 96.921.070-3 Austral Sociedad Concesionaria S.A. Coligada Chile - 4 CLP 30 a 45 dias Monetária 78.591.370-1 Bethia S.A. e Controladas Outras partes relacionadas Chile 29 218 CLP 30 a 45 dias Monetária Estrangeira Made In Everywhere Repr. Com. Distr. Ltda. Outras partes relacionadas Brasil 47 - BRL 30 a 45 dias Monetária Estrangeira Inversora Aeronáutica Argentina Outras partes relacionadas Argentina - 191 US$ 30 a 45 dias Monetária TOTAL PASSIVO CIRCULANTE 560 As transações entre partes relacionadas foram realizadas em condições de transação livre entre partes interessadas e devidamente informadas. 688 172 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 10. ESTOQUES Os Estoques em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011, respectivamente, são demonstrados a seguir: Estoques técnicos Estoques não técnicos TOTAL DE FORNECIMENTOS DE PRODUÇÃO Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ 306.791 108.489 63.661 28.045 370.452 136.534 O saldo em 31 de dezembro de 2012 de estoques, incorpora os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas. Os itens incluídos nesta rubrica correspondem a sobressalentes e materiais que serão utilizados, principalmente, em consumos de serviços de bordo e em serviços de manutenção própria e de terceiros; estes se encontram valorizados pelo seu custo de aquisição médio, líquido da sua provisão de obsolescência que, em 31 de dezembro de 2012, totalizava MR$ 2.399 (MR$ 3.161 em 31 de dezembro de 2011). Os montantes resultantes não excedem aos respectivos valores de realização. Em 31 de dezembro de 2012, a Sociedade registrou MR$ 257.936 (MR$ 69.611 em 31 de dezembro de 2011) no resultado produto, principalmente, do consumo em serviços de bordo e manutenções, os quais são registrados na rubrica Custo das Vendas. 173 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 11. ATIVOS POR IMPOSTOS CIRCULANTES A composição dos Ativos por impostos circulantes é a seguinte: Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ Impostos sobre venda 226.029 128.971 Imposto de renda e Contribuição social 204.887 46.383 19.735 9.954 450.651 185.308 Impostos sobre venda 150.230 80.581 TOTAL NÃO CIRCULANTES 150.230 80.581 CIRCULANTES Outros TOTAL CIRCULANTES NÃO CIRCULANTES O saldo em 31 de dezembro de 2012 de Ativos por impostos circulantes, incorporam os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas. 174 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 12. OUTROS ATIVOS FINANCEIROS (a) Outros ativos financeiros A composição de Outros ativos financeiros é a seguinte: Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ Os Outros ativos financeiros em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011, respectivamente, são demonstrados a seguir: 1.292.389 368.564 Em 31 de dezembro de 2012 8.387 58.748 MR$ 1.300.776 427.312 CIRCULANTE a) Outros ativos financeiros b) Ativos de hedge TOTAL CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE a) Outros ativos financeiros b) Ativos de hedge TOTAL NÃO CIRCULANTE 149.128 40.954 2.285 - 151.413 40.954 O saldo em 31 de dezembro de 2012 de Outros ativos financeiros, incorpora os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas. Em 31 de dezembro de 2011 MR$ CIRCULANTE Fundos de investimentos privados 649.012 113.923 Garantias de margens de derivativos 249.080 148.509 Letras financeiras 150.424 - 67.460 21.866 Depósitos em garantia (aeronaves) Certificado de depósito (CDB) 157.995 - Outras garantias outorgadas 15.257 14.188 Outros investimentos 1.632 - Bônus nacionais e estrangeiros 1.529 70.078 1.292.389 368.564 Depósitos em garantia (aeronaves) 76.114 29.071 Depósitos em garantía (empréstimos) 59.964 - Outras garantias outorgadas 12.014 10.930 1.036 953 149.128 40.954 1.441.517 409.518 TOTAL CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE Outros investimentos TOTAL NÃO CIRCULANTE TOTAL OUTROS ATIVOS FINANCEIROS 175 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 (b) Ativos de Os ativos de hedge em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011, respectivamente, são demonstrados a seguir: Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ Valor justo de derivativos de taxa de juros 12 137 Valor justo de derivativos de moeda estrangeira - 1.184 Valor justo de derivativos de preço de combustível 8.375 57.427 TOTAL CIRCULANTE 8.387 58.748 Valor justo de derivativos de moeda estrangeira 194 - Valor justo de derivativos de preço de combustível 2.091 - TOTAL NÃO CIRCULANTE 2.285 - TOTAL ATIVOS DE HEDGE 10.672 58.748 CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE Os derivativos de moeda estrangeira correspondem a contratos forward e collars. Os tipos de derivativos dos contratos de hedge mantidos pela Sociedade ao fechamento de cada exercício são divulgados na Nota 21. 176 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 13. OUTROS ATIVOS NÃO FINANCEIROS A composição dos Outros ativos não financeiros é a seguinte: Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ (b) Outros ativos Os outros ativos em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011, respectivamente, são demonstrados a seguir: CIRCULANTE a) Pagamentos antecipados 93.652 59.185 b) Outros ativos 253.383 2.174 TOTAL CIRCULANTE 347.035 61.359 NÃO CIRCULANTE a) Pagamentos antecipados 81.141 20.988 b) Outros ativos 417.279 7.533 TOTAL NÃO CIRCULANTE 498.420 28.521 O saldo em 31 de dezembro de 2012 de Outros ativos não financeiros, incorpora os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas. (a) Pagamentos antecipados Os pagamentos antecipados em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011, respectivamente são demonstrados a seguir: Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ Seguros de aviação e outros 25.836 14.920 Arrendamento de aeronaves 38.220 24.753 323 5.517 CIRCULANTE Serviços de handling e ground handling Outros 29.273 13.995 TOTAL CIRCULANTE 93.652 59.185 Arrendamento de aeronaves 42.366 20.988 Outros 38.775 - TOTAL NÃO CIRCULANTE 81.141 20.988 174.793 80.173 NÃO CIRCULANTE TOTAL PAGAMENTOS ANTECIPADOS Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ CIRCULANTE Reserva de manutenção de aeronaves 251.962 - Contribuições para SITA 1.421 1.578 - 596 253.383 2.174 Reserva de manutenção de aeronaves 304.653 - Depósitos judiciais 111.036 - Outros TOTAL CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE Contribuições para SITA 969 - Outros 621 7.533 TOTAL NÃO CIRCULANTE 417.279 7.533 TOTAL OUTROS ATIVOS 670.662 9.707 177 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 14. ATIVOS NÃO CIRCULANTES OU GRUPOS DE ATIVOS PARA ALIENAÇÃO CLASSIFICADOS COMO MANTIDOS PARA VENDA Os ativos não circulantes e grupos de ativos para alienação classificados como mantidos para venda em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011, respectivamente, são demonstrados a seguir: Os saldos desta rubrica são divulgados líquidos de provisão, que, em 31 de dezembro de 2012, totalizava MR$ 47.844 (MR$ 29.082 em 31 de dezembro de 2011). A Sociedade não mantém operações descontinuadas em 31 de dezembro de 2012. Aeronaves Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ 91.708 2.883 Peças de reposição 2.420 52 Estoques em consignação 1.402 989 Motores 1.108 4.134 745 685 97.383 8.743 Aeronave sucateadas TOTAL O saldo em 31 de dezembro de 2012 de Ativos não circulantes ou grupos de ativos para alienação classificados como mantidos para venda, incorpora os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas. Durante o exercício 2012, foi realizada a transferência de uma aeronave Boeing 767-200, dois aeronaves A318-100, o terreno localizado na Avenida Presidente Riesco Nº5537 e o terreno localizado na Avenida Circunvalación Américo Vespucio Nº1401 do item Imobilizado para o item Ativos não-correntes ou grupos de ativos para sua disposição classificados como mantidos para venda. Foram vendidos durante o terceiro trimestre a aeronave Boeing 767-200 e o terreno localizado na Avenida Presidente Riesco, e durante o quarto trimestre o terreno localizado na Avenida Circunvalación Américo Vespucio. Por outra parte, durante o segundo e terceiro trimestre de 2012 se realizaram baixas produto de venda de motores da frota Boeing 737-200. 178 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 15. INVESTIMENTOS EM SUBSIDIÁRIAS A Sociedade possui investimentos em Sociedades que foram reconhecidas como investimento em subsidiárias. Todas as Sociedades definidas como subsidiárias foram consolidadas nas demonstrações financeiras da LATAM Airlines Group S.A. e Controladas. Também foram incluídas na consolidação Sociedades de propósito específico e fundos de investimento privados. A seguir é divulgada a informação financeira resumida que corresponde ao somatório das demonstrações financeiras das sociedades subsidiárias, das sociedades de propósito específico e dos fundos de investimento privados que foram consolidados: Em 31 de dezembro de 2012 Circulantes Ativos Passivos MR$ MR$ 5.014.267 7.657.133 Não circulantes 15.600.771 11.013.166 TOTAL 20.615.038 18.670.299 Em 31 de dezembro de 2011 Circulantes Ativos Passivos MR$ MR$ 926.011 1.159.920 Não circulantes 2.811.524 1.720.429 TOTAL 3.737.535 2.880.349 Para os exercícios findos em 31 de dezembro de Total de receitas de ativadades continuadas Total de despesas RESULTADO LÍQUIDO TOTAL 2012 2011 MR$ MR$ 13.021.212 4.394.983 (13.208.365) (4.323.925) (187.153) 71.058 A informação financeira resumida em 31 de dezembro de 2012 incorpora os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas. 179 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Detalhamento de subsidiarias significativas em 31 de dezembro de 2012. Nome da subsidiaria significativa País de incorporação Moeda funcional % Participação Natureza e alcance das restrições significativas para transferir fundos à controladora Lan Perú S.A. Perú US$ 69,97858 Sem restrições significativas Lan Cargo S.A. Chile US$ 99,89803 Sem restrições significativas Lan Argentina S.A. Argentina ARS 94,99055 Sem restrições significativas Transporte Aéreo S.A. Chile US$ 99,89804 Sem restrições significativas Equador US$ 71,94990 Sem restrições significativas AIRES S.A. Colômbia COP 98,21089 Sem restrições significativas TAM S.A. Brasil BRL 99,99938 Sem restrições significativas Aerolane Líneas Aéreas Nacionales del Ecuador S.A. Aerovías de Integración Regional, Informações financeiras resumidas de subsidiárias significativas. Resultado em 31 de dezembro de 2012 Balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2012 Nome da subsidiaria significativa Lan Perú S.A. Ativos totais Ativos circulantes Ativos não circulantes Passivos totais Passivos circulantes Passivos não circulantes Receitas Continuadas Lucro líquido (prejuízo) MR$ MR$ MR$ MR$ MR$ MR$ MR$ MR$ 325.654 272.701 52.953 307.177 305.019 2.158 2.049.565 4.865 1.485.810 353.231 1.132.579 759.493 346.375 413.118 575.525 (104.921) Lan Argentina S.A. 339.141 295.210 43.931 289.061 285.381 3.680 1.051.231 18.363 Transporte Aéreo S.A. 731.011 509.187 221.824 233.576 54.625 178.951 732.239 23.237 Aerolane Líneas Aéreas Nacionales del Ecuador S.A. 151.636 82.825 68.811 145.669 139.097 6.572 597.843 (26.750) Aerovías de Integración Regional, AIRES S.A. 337.243 119.457 217.786 119.336 94.888 24.448 557.863 (148.957) 16.946.192 4.141.253 12.804.939 15.362.413 6.211.218 9.151.195 7.565.034 (120.130) Lan Cargo S.A. TAM S.A. (*) (*) Aplica-se a informações consolidadas de TAM S.A. e Controladas 180 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Detalhamento de subsidiarias significativas em 31 de dezembro de 2011. Nome da subsidiaria significativa País de incorporação Moeda funcional % Participação Natureza e alcance das restrições significativas para transferir fundos à controladora Lan Perú S.A. Perú US$ 69,97858 Sem restrições significativas Lan Cargo S.A. Chile US$ 99,89803 Sem restrições significativas Lan Argentina S.A. Argentina ARS 94,99055 Sem restrições significativas Transporte Aéreo S.A. Chile US$ 99,89804 Sem restrições significativas Aerolane Líneas Aéreas Nacionales del Ecuador S.A. Equador US$ 71,94990 Sem restrições significativas Aerovías de Integración Regional, AIRES S.A. Colômbia COP 98,21089 Sem restrições significativas Informações financeiras resumidas de subsidiárias significativas. Resultado em 31 de dezembro de 2011 Balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 Nome da subsidiaria significativa Lan Perú S.A. Ativos totais Ativos circulantes Ativos não circulantes Passivos totais Passivos circulantes Passivos não circulantes Receitas Continuadas Lucro líquido (prejuízo) MR$ MR$ MR$ MR$ MR$ MR$ MR$ MR$ 262.402 233.509 28.893 241.938 240.148 1.790 1.538.889 2.460 1.436.542 354.408 1.082.134 644.898 229.692 415.206 435.318 97.295 Lan Argentina S.A. 256.195 203.639 52.556 213.911 211.131 2.780 738.123 (925) Transporte Aéreo S.A. 654.547 445.740 208.807 218.836 49.393 169.443 623.204 4.470 Aerolane Líneas Aéreas Nacionales del Ecuador S.A. 134.304 79.476 54.828 114.615 110.158 4.457 466.320 3.839 Aerovías de Integración Regional, AIRES S.A. 253.201 144.316 108.885 150.572 131.516 19.056 472.041 (43.561) Lan Cargo S.A. 181 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 16. INVESTIMENTOS CONTABILIZADOS UTILIZANDO O MÉTODO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL A composição dos Investimentos contabilizados, usando o método da equivalência patrimonial, é a seguinte: Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ (a) Sociedades Coligadas 3.308 1.859 (b) Joint Ventures 4.369 - 7.677 1.859 TOTAL INVESTIMENTOS CONTABILIZADOS UTILIZANDO O MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL O saldo em 31 de dezembro de 2012 de Investimentos contabilizados usando o método da participação, incorpora os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas. (a) Sociedades Coligadas A informação financeira resumida que se apresenta a seguir é o somatório das demonstrações financeiras das sociedades coligadas, correspondendo ao balanço em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011 e demonstrações de resultados para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 31de dezembro de 2011. Em 31 de dezembro de 2012 Circulantes Não circulantes TOTAL Ativos Passivos MR$ MR$ 6.525 2.904 856 223 7.381 3.127 Ativos Passivos MR$ MR$ 4.969 1.352 505 216 5.474 1.568 Em 31 de dezembro de 2011 Circulantes Não circulantes TOTAL 182 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Para os exercícios findos em 31 de dezembro de Total de atividades continuadas Total de despesas RESULTADO LÍQUIDO TOTAL 2012 2011 MR$ MR$ 7.355 4.871 (5.406) (3.140) 1.949 1.731 A Sociedade registra como investimentos em coligadas às participações que possui nas seguintes sociedades: Austral Sociedad Concesionaria S.A., Lufthansa Lan Technical Training S.A. A Sociedade não efetuou novos investimentos em sociedades coligadas durante o exercício de 2012. Percentual de participação Empresa País de incorporação Moeda funcional Custo do investimento Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 % % MR$ MR$ Austral Sociedad Concesionaria S.A. Chile CLP 20,00 20,00 1.351 1.240 Lufthansa Lan Technical Training S.A. Chile CLP 50,00 50,00 1.434 1.317 Estas sociedades não têm restrições significativas na capacidade de transferir fundos. A movimentação nos investimentos em coligadas entre 1 de janeiro 2011 e 31 de dezembro de 2012 são os seguintes: 183 Demonstrações Financeiras MR$ RELATÓRIO ANUAL 2012 Saldo inicial em 1 de janeiro de 2011 979 Participação nos lucros 802 Outras diminuições, investimentos em coligadas (45) Dividendos recebidos Variações cambial Movimentação líquida em sociedades coligadas (129) 252 880 SALDO FINAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 1.859 Saldo inicial em 1 de janeiro de 2012 1.859 Participação nos lucros 610 Outras diminuições, investimentos em coligadas 1.409 Dividendos recibidos (714) Variações cambial 144 Movimentação líquida em sociedades coligadas 1.449 SALDO FINAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 3.308 A Sociedade reconhece mensalmente o lucro ou prejuízo de seus investimentos em coligadas nas demonstrações de resultado consolidado utilizando o método de equivalência patrimonial. A Sociedade não mantém investimentos em coligadas que não se encontrem contabilizados pelo método de equivalência patrimonial. (b) Joint Ventures Multiplus S.A., controlada de TAM S.A., e a AIMIA Newco UK LLP (“Aimia”) controlam em conjunto com a Companhia Brasileira de Serviços de Fidelização S.A. (“CBSF”). A sociedade foi constituída em 2 de abril de 2012, cujo nome foi mudado para Prismah Fidelidade S.A. (“Prismah”). É objeto social de Prismah Fidelidade S.A a prestação de serviços diversos, desenvolvimento de programas relacionados a programas de fidelidade/relacionamento com clientes e programas de incentivos à cadeia de vendas para empresas. As suas atividades incluem mas não se limitam: gestão de relacionamento com clientes, consultoria técnica e tecnologia, e através de programas de pontos ou outros meios de possíveis mudanças, a conversão de pontos do programa de fidelidade. A participação societária, na Prismah Fidelidade S. A., não possibilita decisão unilateral que afete os retornos sobre o investimento. Multiplus S.A. possui 50% das ações da investida e a participação neste investimento é contabilizada pelo método de equivalência patrimonial que, inicialmente, foi reconhecida pelo seu valor de custo. A participação nos resultados desta sociedade é reconhecida na demonstração do resultado e a participação nas mutações das reservas é reconhecida nas reservas da Multiplus S.A. 184 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Movimento de investimento em 31 de dezembro de 2012 Quantidade de ações Saldo inicial em 31 de dezembro de 2011 - Integralização de capital – AAG Constituinte (*) Aumento de capital – AGE (**) 18/09/2012 Resultado de equivalência patrimonial SALDO FINAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 (*) Ata de Assembleia Geral (**) Assembleia Geral Extraordinária A Sociedade Prismah Fidelidade S.A. em 31 de dezembro de 2012, apresenta as seguintes rubricas: Capital social em 31 de dezembro de 2012 MR$ Quantidade de ações ordinárias Ações ordinárias propriedade de Multiplus S.A. 13.144 13.144.000 6.572.000 % de Participação 50 Em 31 de dezembro de 2012 MR$ Patrimônio líquido Valor de investimento 13.144 4.369 Prejuízos para o exercício (4.406) Resultado de la equivalência patrimonial (2.203) Ativo circulante 8.902 Ativo não circulante 4.649 Passivo circulante 4.814 Receitas para o exercício Despesas para o exercício 336 (4.742) MR$ - 500 1 6.571.500 6.571 - (2.203) 6.572.000 4.369 185 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 17. ATIVOS INTANGÍVEIS, EXCETO GOODWILL O detalhamento dos ativos intangíveis é o seguinte: Tipos de ativos intangíveis (líquido) Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ Programas informáticos 294.763 47.128 Programas informáticos em desenvolvimento 122.692 73.897 3.190.169 - Slots aeroportuários Marcas 168.329 - 1.647 758 3.777.600 121.783 Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ Programas informáticos 456.898 137.845 Programas informáticos em desenvolvimento 122.692 73.897 3.190.169 - 168.329 - Outros ativos TOTAL Tipos de ativos intangíveis (bruto) Slots aeroportuários Marcas Outros ativos TOTAL 2.804 1.516 3.940.892 213.258 O saldo em 31 de dezembro de 2012 de Intangíveis, exceto goodwill, incorpora os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas. 186 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 A movimentação de Intangíveis, exceto goodwill entre 1 de janeiro de 2011 e 31 de dezembro de 2012, é a seguinte: Programas informáticos líquido Programas inf. en desarrollo Slots aeroportuários Marcas Outros ativos líquido Total MR$ MR$ MR$ MR$ MR$ MR$ Saldos iniciais em 1° de janeiro de 2011 43.049 31.549 - - 934 75.532 Adições 15.432 33.440 - - - 48.872 Baixas Amortização Variações cambial (311) - - - - (311) (16.224) - - - (271) (16.495) 5.182 8.908 - - 95 14.185 SALDOS FINAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 47.128 73.897 - - 758 121.783 Saldos iniciais em 1° de janeiro de 2012 47.128 73.897 - - 758 121.783 Adições 37.969 86.206 - - - 124.175 Baixas (3.367) - - - (4) (3.371) Aquisições por meio de combinações de negócios 160.547 58.043 3.190.169 168.329 1.157 3.578.245 Traspasso programas informáticos 114.437 (105.742) - - - 8.695 Diferença de conversão filiais Amortização Variações cambial SALDOS FINAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 (1.662) 315 17.260 911 6 16.830 (62.242) - - - (317) (62.559) 1.953 9.973 (17.260) (911) 47 (6.198) 294.763 122.692 3.190.169 168.329 1.647 3.777.600 Os Slots aeroportuários correspondem a uma autorização administrativa para execução de uma operação de chegada e partida de aeronaves, em um aeroporto específico, dentro de um período de tempo determinado. Os ativos intangíveis de vida útil definida são compostos, principalmente, por licenças e programas de computação, pelos quais a Sociedade definiu uma vida útil de 3 a 7 anos. A amortização de cada exercício é reconhecida na demonstração do resultado consolidado, na rubrica despesas com administração. A amortização acumulada dos programas de informática em 31 de dezembro de 2012 totalizava MR$ 162.135 (MR$ 90.717 em 31 de dezembro de 2011). A amortização acumulada de outros ativos intangíveis, identificáveis em 31 de dezembro de 2012 totalizava MR$ 1.157 (MR$ 758 em 31 de dezembro de 2011). 187 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 18. GOODWILL E COMBINAÇÃO DE NEGÓCIOS 18.1 GOODWILL O Goodwill representa o excesso de custo de aquisição sobre o valor justo da participação da Sociedade dos ativos líquidos identificáveis da controlada ou coligada na data de aquisição. O Goodwill em 31 de dezembro de 2012, totalizava MR$ 6.148.191 (MR$ 307.213 em 31 de dezembro de 2011). Em 31 de dezembro de 2012, a Sociedade efetuou um teste de impairment baseado no valor em uso e não detectou a necessidade de reconhecimento de provisão para perda. Este teste é realizado pelo menos uma vez ao ano. O valor em uso das unidades geradoras de caixa, aos quais foi atribuído o goodwill, foi determinado assumindo-se que os yields, fatores de ocupação e a capa- cidade da frota atual de aeronaves poderão ser mantidos. A Sociedade faz suas projeções de fluxos de caixa para os períodos iniciais baseados nos prazos de suas projeções internas e se extrapola o valor ao final dos períodos referidos com base num fator de crescimento consistente com as projeções econômicas de longo prazo nos mercados em que as suas unidades operam. Os fluxos de caixa determinados são descontados a uma taxa que reflete as avaliações atuais do mercado correspondente ao valor do dinheiro no tempo e os riscos específicos do ativo para os quais as estimativas de fluxos de caixa futuro não tenham sido ajustadas. O movimento do Goodwill entre 1 de janeiro de 2011 e 31 de dezembro de 2012, é o seguinte: Aerovías de Integración Regional TAM S.A. AIRES S.A. AEROASIS S.A. Outras sociedades Total MR$ MR$ MR$ MR$ MR$ Saldo inicial em 1 de janeiro de 2011 - 155.564 - 105.284 260.848 Adições por combinação de negócios - - 11.111 - 11.111 Modificação reconhecimento inicial (*) - (1.477) - - (1.477) Aumento (diminuição ) pela variação cambial de moeda estrangeira - 29 (209) (60) (240) Variação cambial - 21.138 1.503 14.330 36.971 SALDO FINAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 - 175.254 12.405 119.554 307.213 Saldo inicial em 1 de janeiro de 2012 - 175.254 12.405 119.554 307.213 Adições por combinação de negócios 4.353.666 - - - 4.353.666 Modificação reconhecimento inicial (*) 1.439.791 - - - 1.439.791 31.086 16.698 1.182 (123) 48.843 (31.084) 17.809 1.261 10.692 (1.322) 5.793.459 209.761 14.848 130.123 6.148.191 Aumento (diminuição ) pela variação cambial de moeda estrangeira Variação cambial SALDO FINAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 (*) As alterações dizem respeito ao reconhecimento inicial de alterações no justo valor determinado no momento da Combinação de Negócios. Na Tam S.A. estas mudanças são principalmente: o valor justo dos instrumentos financeiros, o valor justo frota e o reconhecimento de contingência trabalhistas, cíveis e fiscais. O tempo máximo que a norma dá (IFRS 3) para fazer mudanças é de um ano a partir da data de aquisição das empresas combinadas. 188 Demonstrações Financeiras 18.2 COMBINAÇÃO DE NEGÓCIOS RELATÓRIO ANUAL 2012 (a) TAM S.A. e Controladas Na data de 22 de junho de 2012 concluiu-se com êxito o processo de fusão entre LAN Airlines S.A. (hoje LATAM Airlines Group S.A.), Sister Holdco S.A. e Holdco II S.A., duas empresas especialmente constituídas para o efeito da associação entre a Sociedade e TAM, o qual ficou refletido na certificado de materialização de fusão outorgada pelas ditas sociedades com igual data, e que foi retificada pela escritura da data de 10 de julho de 2012. Em tais escrituras foi registrado a ocorrência da troca de ações da Sister Holdco S.A. e Holdco II S.A. por ações da LAN em uma relação de 0,9 ações da LAN por cada ação da Sister Holdco S.A. y Holdco II S.A. A referida troca ocorreu com a entrega das respectivas ações da LAN aos acionistas da Sister Holdco S.A., e os respectivos BDRs (“Brazilian Depositary Receipts”) e ADRs (“American Depositary Receipts”) da LAN aos acionistas da empresa Holdco II S.A. no exterior, no dia 27 de junho de 2012, ou seja, aos acionistas da TAM que aceitaram a oferta de intercâmbio. De acordo com o IFRS 3 esta operação foi registrada como combinação de negócios determinandose a Sociedade como a compradora da TAM. Além do fato de que é LATAM que emissão de ações na combinação, este baseia nos direitos econômicos e de voto relativos aos ex-acionistas da LAN e da TAM na entidade combinada. A oferta de intercâmbio de ações materializada com a troca referida anteriormente teve 99,9% das ações da TAM que aceitaram que a TAM deixasse de ser uma sociedade anônima aberta no Brasil, com o que se cumpriu a condição de cancelamento de registro, requisito para o êxito da oferta de intercâmbio. Como consequência do término do referido processo: (i) concluiu-se o processo de combinação de negócios entre LAN e TAM; (ii) fez-se efetivo a troca de nome, de LAN Airlines S.A. para LATAM Airlines Group S.A. Em 10 de julho de 2012, no Cartório de Santiago do Sr. Eduardo Diez Morello, Sister Holdco S.A., Holdco II S.A. e a Sociedade outorgaram uma escritura de Retificação de Declaração de Materialização de Fusão por Absorção outorgada no dia 22 de junho de 2012 pelas mesmas partes no mesmo Cartório, o qual teve por objeto deixar sem efeito a inclusão de 17.550 ações da TAM, aceitas para troca no Brasil por ações da LAN por corresponder a ordens duplicadas que não foram identificadas como tal oportunamente. Em função disso, o resultado da Oferta de Troca no Brasil foi de 29.706.339 as ações da TAM, no lugar de 29.723.889 ações da TAM. Tal fato se refletiu no Registro de Acionistas da Sociedade de modo que o Banco Itaú, por conta dos Investimentos, teve que descontar 15.795 ações da Sociedade. Em 18 de julho de 2012, a Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”), mediante o Oficio N°330/2012 informou à TAM o cancelamento de seu registro como sociedade anônima aberta, o qual, no dia 19 de julho de 2012, foi informado pela TAM por meio de um Fato Relevante. Em 27 de julho de 2012, a TAM fez uso da Squeeze-Out outorgado pela legislação brasileira, onde deveria resgatar de maneira obrigatória todas as ações da TAM que não foram trocadas na oferta de troca ou contribuídas pelos acionistas controladores da TAM. Dado que as ações da TAM recebidas na oferta de troca, somadas às ações comprometidas pelos acionistas controladores da TAM, representaram 95,9% do total das ações da TAM em circulação, se deu o cumprimento à referida condição sobre os 4,1% restantes mediante ao desembolso por parte da TAM de 339 milhões de reais. A estrutura de propriedade da TAM ficou e o seguinte: 189 Demonstrações Financeiras Holdco I S.A. RELATÓRIO ANUAL 2012 Ações Serie A (com direito a voto): TEP Chile S.A. (de propriedade dos acionistas controladores de TAM) 938 (80,58%) Serie B (com direito econômicos): TOTAL: 0 938 LATAM Airlines Group S.A. 226 (19,42%) Total 1.164 55.413.621 (100%) 55.413.621 55.413.847 55.414.785 TAM S.A. Ações ON (com direito a voto): Holdco I S.A. 55.413.784 (100%) PN (sem direito a voto): TOTAL: LATAM Airlines Group S.A. 0 55.413.784 A TAM é uma linha aérea líder no Brasil com 35 anos de operação, mais de 30 mil funcionários, uma frota de mais de 160 aeronaves, vendas acima de 7.300 milhões de dólares e uma participação de Mercado (2011) doméstico no Brasil de 41,2% e 88,1% nas rotas internacionais operadas por linhas aéreas Brasileiras. Através desta combinação de negócios criou-se a linha aérea líder na região, em termos de cobertura e frota. Além disto, aos modelos de negócio de ambas as companhias são complementárias, criando um potencial importante de desenvolvimento em termos de rede e conectividade para seus passageiros. A empresa combinada oferecerá a seus passageiros ao redor de 150 destinos em 22 países, e transporte carga a 169 destinos em 27 países. Entre os benefícios aos que poderão acessar de maneira paulatina, tanto os passageiros da LATAM como da TAM estão à maior conectividade, melhores itinerários e frequências, e diminuição dos tempos de conexão. Além disto, os membros dos programas de milhagens LANPASS e TAM Fidelidade poderão acumular e trocar os Total 0 55.413.784 94.718.931 (100%) 94.718.931 94.718.931 150.132.715 quilômetros/pontos na rede completa de vôos da LATAM e TAM. Considerando que a data de aquisição, para efeitos contábeis, foi 22 de junho de 2012, a definição e determinação de ajustes de Combinação do Negócios em 31 de dezembro de 2012 não havia sido concluída, tendo esta data o caráter de provisória. Os principais ativos e passivos que permanecem sujeitos aos ajustes de valor justo são: Intangíveis, Contingências e alguns itens de Imobilizado. O prazo máximo que a norma outorga para concluir o processo é de um ano. Na continuação serão detalhados os ativos e passivos do estado de situação em 22 de junho de 2012, da TAM S.A. e Controladas. 190 Demonstrações Financeiras Expresso em MR$ Valor justo 542.623 542.623 1.528.441 1.528.441 56.280 56.280 2.112.949 2.100.742 51 51 Estoques 144.138 143.521 Impostos a recuperar, circulantes 359.133 312.331 18.222 18.222 Outros ativo financeiros, não circulantes 136.676 136.676 Outros ativos não financeiros, não circulantes 668.389 628.379 Caixa e equivalentes de Caixa Outros ativos financeiros, circulantes RELATÓRIO ANUAL 2012 Valor contábil Outros ativos não financeiros, circulantes Contas a receber e outros recebíveis, circulantes Contas a receber de partes relacionadas, circulantes Ativos circulantes distintos dos ativos ou grupos de ativos para alienação classificados como mantidos para a venda ou como realizada para distribuição aos proprietários Contas a receber, não circulantes 28.123 28.123 Ativos intangíveis exceto goodwill 581.069 3.578.245 9.560.694 8.702.148 Imobilizado 8.769 8.769 521.020 374.004 16.266.577 18.158.555 Outros passivos financeiros, circulantes 2.155.905 2.166.959 Contas comerciais a pagar e outras contas a pagar 1.503.380 1.321.405 Contas a pagar a partes relacionadas, circulantes 127 127 Outras provisões, circulantes 29.262 29.262 Impostos a pagar, circulantes Impostos a recuperar circulantes, não circulantes Impostos diferidos TOTAL ATIVOS 129.988 133.988 Outros passivos não financeiros, circulantes 1.992.961 1.994.450 Outros passivos financeiros, não circulantes 7.640.333 7.705.406 933.791 893.980 Contas a pagar, não circulantes 92 92 Outras provisões, não circulantes 388.697 1.274.081 Impostos diferidos 108.602 419.449 Outros passivos não financeiros, não circulantes Contas a pagar a partes relacionadas, não circulantes 194.210 194.210 TOTAL PASSIVOS 15.077.348 16.133.409 ATIVO LÍQUIDO 1.189.229 2.025.146 Os Slots aeroportuários (direitos de aterrissagem e decolagem), são avaliados pelo seu valor justo na data da combinação de negócios, e suas vidas úteis foram classificadas como indefinidas e estão sujeitas a teste de impairment anualmente. O goodwill reconhecido na aquisição da TAM S.A. e Controladas reflete o excesso de valor da transação que não se pode atribuir aos ativos e passivos. Tal valor expressa as sinergias que se esperam conseguir mediante a Combinação de Negócios. Por este conceito se reconheceu na demonstração financeira da LATAM Airlines Group S.A., um goodwill de MR$ 5.793.457. 191 Demonstrações Financeiras Determinação Goodwill: RELATÓRIO ANUAL 2012 MR$ MR$ Preço de compra 7.774.402 Menos: 1.980.945 Valor justo dos ativos e passivos adquiridos Participações não controladores 2.025.146 (44.201) GOODWILL 5.793.457 A determinação do preço de compra, se explica no seguinte quadro; Número de ações na partilha LAN (a) Preço da ações pelo valor justo em 22 de junho t/c 22 de junho R$ (b) 135.119.066 55,02518(*) Total troca de ações MR$ (a) por (b) 7.434.951 Squeeze-Out em 27 de julho de t/c 22 de junho MR$ 339.451 Total Preço de compra MR$ 7.774.402 (*) Valor da ação em 22 de junho $13.489 Taxa de câmbio em 22 de junho 503,89 O aumento de capital em LATAM Airlines Group S.A. originado na fusão, é determinado pela quantidade de capital autorizado da Sister Holdco S.A. e Holdco II S.A., equivalente a MR$ 1.951.720. A diferença entre esse valor e o preço de compra causado pela troca ações, de valor MR$ 5.483.231, está registrada em Outras reservas. Os custos incorridos por LATAM Airlines Group S.A. para efetuar a Combinação de Negócios, somam MR$ 92.839, e se encontram registrados nas Demonstrações de resultados quando foram ocorridos. No que diz respeito à Participação de não controladas, este se encontra ao valor justo dos ativos e passivos adquiridos e 31 de dezembro de 2012. A contribuição da TAM S.A. e Controladas às receitas foi de MR$ 7.565.034, sendo o resultado líquido considerado nas demonstrações financeiras consolidadas do grupo, no dia 31 de dezembro de 2012, de MR$ (120.130). 192 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 (b) Aerovias de Integración Regional, AIRES S.A. Em 26 de novembro de 2010, Lan Pax Group S.A., controlada de LATAM Airlines Group S.A., adquiriu 98,942% da sociedade colombiana Aerovías de Integración Regional, AIRES S.A. Esta aquisição foi realizada através da compra de 100% das ações das sociedades panamenhas Akemi Holdings S.A. e Saipan Holdings S.A., as quais são proprietárias do percentual anteriormente mencionado na sociedade AIRES S.A. O preço de compra foi de MR$ 20.758. Aerovías de Integración Regional, AIRES S.A. foi fundada em 1980 e na data de aquisição era o segundo operador do mercado doméstico colombiano, com uma participação de mercado de 22%. AIRES S.A. oferecer serviços a 27 destinos domésticos dentro da Colômbia, como também a 3 destinos internacionais. Esperam-se sinergias entre a participação de AIRES S.A. no mercado colombiano e a eficiência do modelo de negócio de LATAM Airlines Group S.A. Adicionalmente, espera-se melhor rendimento pelo negócio (carga e passageiros) da LATAM Airlines Group S.A., através da ampliação na sua cobertura na América Latina. Pela Combinação de Negócios, reconheceu-se no balanço de LATAM Airlines Group S.A. e Controladas, um goodwill de MR$ 156.510. Balanço resumido na data da aquisição MR$ MR$ Ativos circulantes 45.097 Passivos circulantes Ativos não circulantes 52.257 Passivos não circulantes Patrimônio líquido TOTAL DE ATIVOS 97.354 Participação controladora (135.752) Determinação goodwill: MR$ Participação controladora Preço de compra GOODWILL 135.752 20.758 156.510 Total de passivos 206.694 33.560 (142.900) 97.354 193 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 (c) AEROASIS S.A. Em 15 de fevereiro de 2011 Lan Pax Group S.A., adquiriu 100% da LATAM Airlines Group S.A. colombiana AEROASIS S.A. O preço de compra foi MR$ 5.907. AEROASIS S.A. é uma sociedade mercantil constituída conforme as Leis da República da Colômbia, mediante Escritura Pública No. 1206 com data de 2 de maio de 2006. Pela Combinação de Negócios foi reconhecido no balanço patrimonial de LATAM Airlines Group S.A. e Controladas um Goodwill de MR$ 11.111. Balanço resumido na data da aquisição: MR$ MR$ Ativos circulantes 2.935 Passivos circulantes Ativos não circulantes 4.902 Passivos não circulantes Patrimônio TOTAL DE ATIVOS 7.837 Participação controladora (5.204) Determinação goodwill: MR$ Participação controladora 5.204 Preço de compra 5.907 GOODWILL 11.111 Total de passivos 13.041 (5.204) 7.837 194 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 19. IMOBILIZADO A composição por categoria do Imobilizado é a seguinte: Custo original Construções em andamento Depreciação acumulada Valor líquido Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 Em 31 de dezembro dee 2012 Em 31 de dezembro de 2011 Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ MR$ MR$ MR$ MR$ 2.356.162 2.040.051 - - 2.356.162 2.040.051 Terrenos 133.455 66.915 - - 133.455 66.915 Edifícios 502.576 189.687 (144.821) (43.490) 357.755 146.197 Equipamentos de voo 16.238.711 10.008.969 (3.352.423) (2.273.120) 12.886.288 7.735.849 Aeronaves próprias 14.263.601 9.232.513 (2.613.101) (2.108.157) 11.650.500 7.124.356 1.975.110 776.456 (739.322) (164.963) 1.235.788 611.493 Maquinaria Outros 157.260 6.333 (85.416) (3.748) 71.844 2.585 Equipamentos de tecnologias da informação 350.599 168.218 (267.913) (125.842) 82.686 42.376 Instalações fixas e acessórios 166.036 121.807 (79.508) (55.970) 86.528 65.837 Equipamentos de transporte 144.488 84.713 (99.010) (50.540) 45.478 34.173 Benfeitorias em bens arrendados 177.793 177.235 (133.392) (118.149) 44.401 59.086 11.877.642 1.562.113 (3.833.253) (635.473) 8.044.389 926.640 11.560.664 1.449.781 (3.751.327) (579.256) 7.809.337 870.525 Outros imobilizado Aeronaves em leasing financeiro Outros TOTAL 316.978 112.332 (81.926) (56.217) 235.052 56.115 32.104.722 14.426.041 (7.995.736) (3.306.332) 24.108.986 11.119.709 O saldo em 31 de dezembro de 2012 de Imobilizado, incorpora os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas. 603.472 255.118 TOTAL VARIAÇÕES Ajuste por a converão 2.040.051 555.055 Outros incrementos (diminuições) SALDOS FINAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (1.451) Diferença de conversão filiais - (270) Baixas Despesas por depreciação (212) - Desapropriações Transferências (para) de ativos não circulantes e ativos para alienação - 50.350 1.181.461 66.915 8.015 227 227 - - - - - - - 58.673 MR$ MR$ Aquisições mediante combinação de negócios Adições Saldos iniciais 1 de janeiro de 2011 Terrenos Construções em andamento 146.197 17.902 (3.985) 4.828 (156) (5.635) (7) - (4.829) - 1.814 132.280 MR$ Edificios líquido 7.769.536 856.413 865.286 (277.285) (1.320) (446.507) (8.469) (187) (177.879) - 1.776.933 6.047.837 MR$ Equipamentos de voo líquido 42.376 5.088 6.581 (343) (107) (10.637) (138) (1.992) (14) - 19.812 30.707 MR$ Equipamentos de tecnologias da informação líquido (a) Em 31 de dezembro de 2011 65.837 6.964 14.291 9.592 (49) (5.955) (39) (980) - - 11.722 44.582 MR$ Instalações fixas e acessórios líquido 3.071 366 575 39 29 (361) (29) (2) (11) - 910 2.130 MR$ Veículos de motor líquido RELATÓRIO ANUAL 2012 59.086 7.848 (21.604) 1.246 - (33.405) - - - - 10.555 72.842 MR$ Benefeitorias em bens arrendados líquido 926.640 116.131 211.163 231.397 (155) (49.930) (548) (192) (967) 27 31.531 599.346 MR$ Outros imobilizado líquido 195 11.119.709 1.273.845 1.676.006 524.756 (3.209) (552.430) (9.500) (3.565) (183.700) 27 1.903.627 8.169.858 MR$ Imobilizado líquido Demonstrações Financeiras A movimentação nas distintas rubricas de Imobilizado entre 1 de janeiro de 2011 e 31 de dezembro de 2012, são as seguintes: 2.356.162 217.617 Ajuste por conversão SALDOS FINAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 98.494 (1.105.857) 3.023 - (390) (4.431) (50) 1.138.297 67.902 2.040.051 133.455 4.616 61.924 - 493 - - (23.363) (10.526) 95.320 - 66.915 MR$ MR$ TOTAL VARIAÇÕES Outros incrementos (diminuições) Diferença de conversão filiais Despesas por depreciação Baixas Transferências para ativos não circulantes e ativos para alienação Desapropriações Aquisições mediante combinações de negócios Adições Saldos iniciais em 1 de janeiro de 2012 Terrenos Construções em andamento 357.755 11.731 199.827 25.834 (4.979) (6.433) (2.232) - (9.919) 179.523 18.033 146.197 MR$ Edificios líquido 12.993.961 574.976 4.649.449 (801.690) 4.057 (637.521) (260.054) (101.004) (150.841) 954.605 5.641.897 7.769.536 MR$ Equipamentos de voo líquido 82.686 3.750 36.560 2.622 8.136 (30.035) (1.920) - (27) 34.923 22.861 42.376 MR$ Equipamentos de tecnologias da informação líquido (b) Em 31 de dezembro de 2012 86.528 5.663 15.028 8.080 1.074 (12.889) (431) - - 3.488 15.706 65.837 MR$ Instalações fixas e acessórios líquido 9.649 229 6.349 66 (207) (2.662) (112) - (58) 8.425 897 3.071 MR$ Veículos de motor líquido 44.401 3.608 (18.293) 4.242 (22) (31.827) (169) - - - 9.483 59.086 MR$ Benefeitorias em bens arrendados líquido RELATÓRIO ANUAL 2012 8.044.389 183.394 6.934.355 861.979 28.538 (516.961) (38.171) - (10) 6.287.567 311.413 926.640 MR$ Outros imobilizado líquido 196 24.108.986 1.005.584 11.983.693 (1.004.724) 40.113 (1.238.328) (303.479) (128.798) (171.431) 8.702.148 6.088.192 11.119.709 MR$ Imobilizado líquido Demonstrações Financeiras 197 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 (c) Composição da frota Aeronaves incluídas no imobilizado da Sociedade: Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 Aeronave Modelo Boeing 767 300 3 - Boeing 767 300ER 30 21 Boeing 767 300F 8 8 Boeing 767 200ER - 1 Boeing 777 300ER 8 - Boeing 777 Freighter 2 - Boeing 787 800 3 - Airbus A318 100 5 10 Airbus A319 100 39 24 Airbus A320 200 76 33 Airbus A321 200 8 - Airbus A330 200 18 - Airbus A340 300 2 4 Airbus A340 500 2 - 204 101 Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 TOTAL Arrendamentos operacionais: Aeronave Modelo Boeing 767 300ER 8 10 Boeing 767 300F 4 4 Boeing 777 Freighter 2 2 Airbus A319 100 18 - Airbus A320 200 65 9 Airbus A321 200 1 - Airbus A330 200 2 - Airbus A340 300 3 1 Boeing 737 700 6 9 Bombardier Dhc8-200 10 10 Bombardier Dhc8-400 4 4 TOTAL 123 49 TOTAL FROTA 327 150 198 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 (d) Método utilizado para a depreciação do Imobilizado: Vida útil Método de depreciação Mínima Máxima 20 50 Linear, com valor residual de 20% na frota curto alcance e 36% na frota longo alcance. (*) 5 20 Equipamentos de tecnologias da informação Linear sem valor residual 5 10 Instalações fixas e acessórios Linear sem valor residual 10 10 Veículos a motor Linear sem valor residual 10 10 Benfeitorias em bens arrendados Linear sem valor residual 5 5 Outros imobilizado Linear com valor residual de 20% na frota curto alcance e 36% na frota longo alcance. (*) 3 20 Edifícios Linear sem valor residual Equipamentos de voo (*) Exceto no caso de certos componentes técnicos, os quais se depreciam com base nos ciclos e horas voadas. Por conta da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas incorporam-se 65 aeronaves com cláusula de remarketing (**) sob a forma de arrendamento financeiro, que são depreciados de acordo com a vigência de seus contratos, entre 12 e 18 anos. Os seus valores residuais são estimados de acordo com o valor de mercado que terão no final de tais contratos. Além disso, e pela Combinação de Negócios, foram adicionadas 5 aeronaves com contratos do tipo leasing operacional, que de acordo com a política declarada, são classificados como arrendamentos financeiros devido ao valor presente das parcelas representa o maior parte o valor econômico do bem. A vida útil atribuído é de 6 anos, de acordo com a duração dos contratos. (**) As aeronaves com cláusula de remarketing são aquelas que têm obrigação de venda no final do contrato. O débito no resultado por depreciação do exercício, que está incluído na demonstração dos resultados consolidados, totalizava MR$ 1.238.328 (MR$ 552.430 em 31 de dezembro de 2011). Esta alocação é reconhecida nas rubricas custo das venda e despesas com administração na demonstração do resultado consolidado. (e) Informações adicionais Imobilizado: i. Imobilizado entregue em garantia: No exercício findo em 31 de dezembro de 2012, foram agregadas as garantias diretas de três aeronaves Airbus A319-100, sete aeronaves Airbus A320-200, nove aeronaves Boeing 767-300, seis aeronaves Boeing 777-300 (quatro de passageiros e dois de carga) e três aeronave Boeing 787-800. Por outro lado, durante o primeiro trimestre a Sociedade vendeu a sua participação nos estabelecimentos permanentes Quetro Leasing LLC, Codorniz Leasing Limited, Pochard Leasing LLC, Garza Leasing LLC e Caiquen Leasing LLC. Em função disso foram eliminadas as garantias diretas associadas a duas aeronaves Airbus A319-100 e a sete aeronaves Boeing 767-300 (seis de passageiros e um de carga). Adicionalmente, durante o segundo semestre de 2012 eliminou-se a garantia de três aeronaves A318-100 como resultado de sua venda, de duas aeronaves A340-300 e uma aeronave B767-300F.. 199 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Detalhamento do Imobilizado entregue em garantia: Em 31 de dezembro de 2012 Credor da garantia Ativos comprometidos Wilmington Trust Company Aviões e motores Banco Santander S.A. Aviões e motores BNP Paribas Credit Agricole JP Morgan Aviões e motores Aviões e motores Aviões e motores Frota Em 31 de dezembro de 2011 Dívida vigente Valor contábil Dívida vigente Valor contábil MR$ MR$ MR$ MR$ Boeing 767 2.649.815 3.351.485 1.937.553 2.449.635 Boeing 777 / 787 1.753.775 1.914.911 25.792 46.265 Airbus A319 166.950 227.764 167.485 219.667 Airbus A320 1.279.879 1.599.261 771.034 946.954 Airbus A318 247.615 306.578 352.097 449.310 Airbus A319 735.864 1.025.502 565.229 759.179 Airbus A320 533.638 680.700 533.225 657.257 Airbus A319 89.918 219.932 174.485 214.547 Airbus A320 139.154 319.511 64.771 307.155 Airbus A340 39.912 215.281 102.215 405.132 Boeing 777 573.605 662.420 - - 8.210.125 10.523.345 4.693.886 6.455.101 TOTAL GARANTIAS DIRETAS Os montantes da dívida vigente são divulgados pelo seu valor nominal. O valor contábil corresponde aos bens outorgados como garantia. Adicionalmente, existem garantias indiretas associadas a ativos registrados no Imobilizado cuja dívida total em 31 de dezembro de 2012 totalizava MR$ 5.903.167 (MR$ 594.364 em 31 de dezembro de 2011). O valor contábil dos ativos com garantias indiretas em 31 de dezembro de 2012 totalizava o montante de MR$ 7.719.761 (MR$ 946.069 em 31 de dezembro de 2011). Os valores a 31 de dezembro de 2012 as garantias indiretas listadas acima, incorporam os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A e Controladas. 200 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 ii. Compromissos e outros Os bens totalmente depreciados e compromissos de compras futuras são os seguintes: Valor original do imobilizado totalmente depreciado ainda em uso Compromissos pela aquisição de aeronaves (*) Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ 81.834 384.615 50.065.750 27.199.100 (*) De acordo com a lista de preços do fabricante. Em dezembro de 2009 foi firmado um compromisso de compra com a Airbus S.A.S. para aquisição de 30 aeronaves da família A320 com entregas entre os anos 2011 e 2016. Posteriormente, em dezembro de 2010, foi firmado um novo compromisso com este fabricante para aquisição de 50 novas aeronaves da mesma família com entregas entre os anos 2012 e 2016. Adicionalmente, em junho de 2011, foi assinado um contrato para 20 aeronaves do modelo A320 NEO, com entregas entre os anos 2017 e 2018. Com isso, em 31 de dezembro de 2012, fruto dos diferentes contratos de compra de aeronaves firmados com a Airbus S.A.S., resta a receber 78 aeronaves Airbus da família A320, com entrega entre 2013 e 2018. O valor total dessas aeronaves, de acordo com os preços de tabela do fabricante, é de MR$ 13.078.400. Adicionalmente, a Sociedade mantém opções de compra vigentes para 4 aeronaves A320 NEO. Por outro lado, foram assinados contratos de compra com a The Boeing Company em fevereiro, maio e dezembro de 2011, por 3, 5 e 2 aeronaves B767-300, respectivamente. Em 31 de dezembro de 2012, fruto dos diferentes contratos de compra de aeronaves firmados com The Boeing Company, resta a receber um total de 4 aeronaves 767-300 durante o ano 2013, e 23 aeronaves 787 Dreamliner, com data de entrega entre os anos 2013 e 2017 . O valor total dessas aeronaves, de acordo com os preços de tabela do fabricante, é de MR$ 10.217.500. Adicionalmente, a Sociedade mantém opções de compra vigentes para 15 aeronaves 787 Dreamliner. A aquisição dessas aeronaves é parte do plano estratégico de frota para o longo prazo. Esse plano implica também na venda de 15 aeronaves Airbus modelo A318 entre 2011 e 2013. Estima-se que essa venda não produzirá impactos significativos nos resultados da Sociedade. Em 2011, foram vendidas as 5 primeiras aeronaves, durante o 2012 foram vendidos outros 3 e durante 2013, planeja-se vender as 7 últimas aeronaves. Além disso, como efeito da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e controladas incorporam-se os seguintes compromissos: Em novembro de 2006 foi assinado um compromisso de compra com Airbus SAS pela aquisição de 31 aeronaves da família A320, e 6 aeronaves A330200, com entregas entre os anos de 2007 e 2010. Posteriormente, em janeiro de 2008 foi assinado um novo compromisso pela aquisição de outras 20 aeronaves da família A320 e 4 aeronaves A330-200, com entregas entre 2010 e 2014, além de assinou um compromisso de compra 22 aeronaves A350. Em julho de 2010 foi assinado um compromisso de compra pela aquisição de 20 aeronaves da família A320, com entregas entre 2014 e 2015, e nessa mesma data foi exercida opções de compra de 5 aeronaves A350. Em outubro de 2011, foi assinado um novo compromisso com este fabricante pela aquisição de 10 aeronaves adicionais da família A320, com entregas entre 2016 e 2017, além de 22 aeronaves A320 NEO com entregas entre 2016 e 2018. 201 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Com isso, em 31 de dezembro de 2012, fruto dos diversos contratos de compra de aeronaves assinados com a Airbus S.A.S., resta receber 71 aeronaves Airbus da família A320, com entregas entre 2013 e 2018, e 27 aeronaves da família Airbus A350 com entregas a partir de ano 2015. Adicionalmente, a Sociedade mantém opções de compra vigentes para 10 aeronaves da família A320 NEO e 5 aeronaves Airbus A350. Em dezembro de 2008, foi assinado um compromisso de compra com The Boeing Company para 2 aeronaves B777 com entregas em 2013, e em fevereiro de 2011 foi assinado outro compromisso de compra de 2 aeronaves B777 com entregas em 2014. Com isso, em 31 de dezembro de 2012, fruto dos diversos contratos de compra de aeronaves assinados The Boeing Company, ainda resta receber 4 aeronaves B777. Adicionalmente, a Sociedade mantém opções de compra vigentes para 2 aeronaves B777. O montante aproximado dos diferentes contratos de compra incorporados pelo efeito da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas é de MR$ 26.927.050, de acordo com os preços de tabela dos fabricantes. iii. Juros capitalizados no Imobilizado. Para os exercícios findos em 31 de dezembro de Taxa média de capitalização de juros capitalizados Custos de juros capitalizados % MR$ 2012 2011 2,60 3,51 88.520 55.456 202 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 iV. Arrendamento financeiro O detalhamento dos principais arrendamentos financeiros é o seguinte: Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 Arrendador Aeronave Modelo Agonandra Statutory Trust Airbus A319 100 4 - Agonandra Statutory Trust Airbus A320 200 2 - Air Canada Airbus A340 500 2 - AWMS I (AWAS) Boeing 767 300 3 - Bluebird Leasing LLC Boeing 767 300F 2 2 Caiquen Leasing LLC Boeing 767 300F 1 - Cernicalo Leasing LLC Boeing 767 300F 2 2 Codorniz Leasing Limited Airbus A319 100 2 - Eagle Leasing LLC Boeing 767 300ER 1 1 FLYAFI 1 S.R.L. Boeing 777 300ER 1 - FLYAFI 2 S.R.L. Boeing 777 300ER 1 - FLYAFI 3 S.R.L. Boeing 777 300ER 1 - Forderum Holding B.V. (GECAS) Airbus A320 200 2 - Garza Leasing LLC Boeing 767 300ER 1 - General Electric Capital Corporation Airbus A330 200 6 - Intraelo BETA Corpotation (KFW) Airbus A320 200 1 - Juliana Leasing Limited Airbus A320 200 2 - Linnet Leasing Limited Airbus A320 200 4 4 NBB Rio de Janeiro Lease CO and Brasilia Lease LLC (BBAM) Airbus A320 200 1 - NBB São Paulo Lease CO. Limited (BBAM) Airbus A321 200 1 - Petrel Leasing LLC Boeing 767 300ER 1 1 Pochard Leasing LLC Boeing 767 300ER 2 - Quetro Leasing LLC Boeing 767 300ER 3 - Seagull Leasing LLC Boeing 767 300F - 1 SG Infraestructure Italia S.R.L. Boeing 777 300ER 1 - SL Alcyone LTD (Showa) Airbus A320 200 1 - TMF Interlease Aviation B.V. Airbus A320 200 12 - TMF Interlease Aviation B.V. Airbus A330 200 1 - TMF Interlease Aviation II B.V. Airbus A319 100 5 - TMF Interlease Aviation II B.V. Airbus A320 200 2 - TMF Interlease Aviation III B.V. Airbus A319 100 3 - TMF Interlease Aviation III B.V. Airbus A320 200 12 - TMF Interlease Aviation III B.V. Airbus A321 200 7 - TMF Interlease Aviation III B.V. Airbus A330 200 10 - Wacapou Leasing S.A Airbus A320 200 1 - Wells Fargo Bank North National Association (ILFC) Airbus A330 200 1 - 102 11 TOTAL 203 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Os contratos de arrendamento financeiro, nos quais a Sociedade atua como arrendatária de aeronaves estabelecem um prazo entre 12 e 18 anos e pagamentos das obrigações semestrais, trimestrais e mensais. Adicionalmente, o arrendatário terá como obrigações contratar e manter vigentes a cobertura de seguros das aeronaves, realizar a manutenção destas e arcar com os custos e atualizar os certificados de aero navegabilidade. Os bens adquiridos sob a modalidade de leasing financeiro estão classificados na rubrica Outros imobilizados. Em 31 de dezembro de 2012, a Sociedade registra sob esta modalidade cento e duas aeronaves (onze aeronaves em 31 de dezembro de 2011). Durante o primeiro trimestre de 2012, devido à venda da sua participação nos estabelecimentos permanentes Caiquen Leasing LLC, Codorniz Leasing Limited, Garza Leasing LLC, Pochard Leasing LLC e Quetro Leasing LLC, a Sociedade incrementou seu número de aviões em leasing em sete Boeing 767-300 (uma aeronave de carga e seis de passageiros) e dois Airbus A319-100. Por esse motivo, essas aeronaves foram reclassificadas da rubrica Equipamentos de voo para a rubrica Outros imobilizados. Por conta da Combinação de Negócios foram adicionadas 81 aeronaves sob a modalidade de leasing financeiro, e durante o terceiro trimestre de 2012 foram adicionados mais dois Airbus A320-200 desta modalidade. O valor contábil dos ativos por arrendamento financeiro, em 31 de dezembro de 2012, totalizava o montante de MR$ 7.894.435 (MR$ 870.525 em 31 de dezembro de 2011). Os pagamentos mínimos financeiros são os seguintes: de arrendamentos Em 31 de dezembro de 2012 Valor bruto Juros Valor presente MR$ MR$ MR$ Até um ano 1.068.818 (135.055) 933.763 De um a cinco anos 3.448.602 (380.387) 3.068.215 Mais de cinco anos 2.319.908 (117.409) 2.202.499 TOTAL 6.837.328 (632.851) 6.204.477 Em 31 de dezembro de 2011 Valor bruto Juros Valor presente MR$ MR$ MR$ Até um ano 147.005 (14.298) 132.707 De um a cinco anos 388.975 (34.997) 353.978 Mais de cinco anos 110.958 (3.898) 107.060 TOTAL 646.938 (53.193) 593.745 204 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 20. IMPOSTOS E IMPOSTOS DIFERIDOS Os ativos e passivos por impostos e impostos diferidos são compensados se existe o direito legal à compensação dos impostos circulantes e desde que os impostos diferidos se refiram à mesma autoridade fiscal. Os saldos de impostos diferidos são os seguintes: Ativos Origem Depreciações Ativos em leasing Passivos Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ MR$ MR$ (1.353) (1.026) 635.410 215.700 122.377 Amortizações 30.955 26.740 141.686 68.780 Provisões 33.240 18.754 (506.263) 89.582 Remensuração de instrumentos financeiros 10.581 - (61.530) (54.001) 215.900 66.216 (671.510) (156.248) - - (93.141) - Prejuízos fiscais Revalorização ativo fixo Intangíveis - 1.121.101 - - 1.019.040 - Outros 6.226 2.142 (24.710) (12.557) TOTAL 295.549 112.826 1.140.373 693.343 O saldo em 31 de dezembro de 2012 de impostos diferidos, incorpora os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas. O saldo de ativos e passivos por impostos diferidos compreende principalmente as diferenças temporárias que serão revertidas no longo prazo. (65.498) (117.147) 197.007 - (2.919) (36.573) (14.704) (9.712) (81.450) 14.699 (580.517) TOTAL - Intangíveis Outros - Revalorização ativo fixo 54.001 (70.828) Provisões 222.464 (42.040) Amortizações Prejuízos fiscais (122.377) Ativos em leasing Remensuração de instrumentos financeiros (636.436) (23.778) 27.356 - - 222.488 (10.857) (17.832) (12.897) (53.415) (178.621) MR$ MR$ Depreciações Reconhecimento no resultado consolidado Saldo inicial Ativo (passivo) (10.665) (4.269) - - - (6.396) - - - - MR$ Reconhecimento em outros resultados abrangentes 11.535 2.995 - 8.540 - - - - - MR$ Reconhecimento em outros resultados abrangentes (b) De 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2012 131.109 (452.255) Outros TOTAL 36.200 21.841 Remensuração de instrumentos financeiros Prejuízos fiscais 2.648 (24.581) Provisões Obrigações por benefícios pós-emprego (28.596) (110.982) Ativos em leasing Amortizações (479.894) MR$ MR$ Depreciações Reconhecimento no resultado consolidado Saldo inicial Ativo (passivo) (a) De 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2011 - - (4.936) 29.681 (1.019.039) 93.141 388.304 19.188 651.764 (38.261) - (129.714) MR$ Incorporação por combinação de negócios 6.341 - 213 - - - 6.128 MR$ Incorporação por combinação de negócios 525 180 (5.275) 731 2.073 93 3.634 (200) - (711) MR$ Variação cambial (11.093) - (11.093) - - - - - - MR$ (4.368) (4.368) - - - - - - - MR$ Outros (133.129) 1.422 - - 29.850 10.306 (16.947) (13.128) (23.358) (121.274) MR$ Efeito das mudanças nas taxas de imposto Reclassificação RELATÓRIO ANUAL 2012 Ativo p/uto (33.149) (33.149) - - - - - - - - MR$ Outros (767) (112) - - - (647) - - (8) MR$ Demonstrações Financeiras (59.175) (4.984) 5.274 (731) 22.231 5.776 (10.288) (4.205) (16.550) (55.698) MR$ Ajuste por a converão (64.412) 2.222 14.496 9.261 271 (9.027) (4.868) (1.683) (75.084) MR$ Ajuste por a converão (844.824) 30.936 (1.019.040) 93.141 887.410 72.111 539.503 (110.731) (215.700) (1.122.454) MR$ Saldo final Ativo (passivo) (580.517) 14.699 222.464 54.001 - (70.828) (42.040) (122.377) (636.436) MR$ Saldo final Ativo (passivo) A movimentação dos ativos e passivos por impostos diferidos entre 1 de janeiro de 2011 e 31 de dezembro de 2012, são os seguintes: 205 206 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Impostos diferidos não reconhecidos Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ - 4.037 Prejuízos fiscais 2.941 66 TOTAL DE IMPOSTOS DIFERIDOS ATIVOS NÃO RECONHECIDOS 2.941 4.103 Diferenças temporárias Os impostos diferidos ativos originários de prejuízos fiscais pendentes de compensação são reconhecidos na medida da perspectiva de realização do correspondente benefícios fiscal através de resultados tributáveis futuros. A Sociedade não reconheceu impostos diferidos ativos dessa natureza no montante de MR$ 2.941 (MR$ 66 em 31 de dezembro de 2011), correspondentes a prejuízos fiscais no montante de MR$ 10.759 (MR$ 193 em 31 de dezembro de 2011) para compensar em exercícios futuros contra benefícios fiscais. As despesas (receitas) dos impostos diferidos e imposto de renda em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011 são atribuíveis ao que se segue: Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 2011 MR$ MR$ DESPESAS COM IMPOSTOS SOBRE OS LUCROS Despesas com impostos circulantes 71.957 33.134 (26.671) 6.487 21 (82) 45.307 39.539 Despesa diferida sobre impostos relativos à criação e reversão de diferenças temporárias 154.768 68.297 Reduções (aumentos) do valor de impostos diferidos ativos por avaliação de recuperação 2.141 (2.799) DESPESA LÍQUIDA TOTAL COM IMPOSTOS DIFERIDOS 156.909 65.498 DESPESA COM IMPOSTOS SOBRE OS LUCROS 202.216 105.037 Ajustes ao impostos circulante do período anterior Outras despesas com impostos circulantes DESPESA LÍQUIDA TOTAL COM IMPOSTOS CIRCULANTES DESPESA COM IMPOSTOS DIFERIDOS SOBRE OS LUCROS 207 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Composição da despesa (receita) com imposto de renda: Para os exercícios findos em 31 de dezembro de Despesa com impostos circulantes, líquido, operações no exterior Despesa com impostos circulantes, líquido, operações no país (Chile) DESPESA COM IMPOSTOS CIRCULANTES, LÍQUIDO, TOTAL Despesa com impostos diferidos, líquido, operações no exterior 2012 2011 MR$ MR$ 64.510 7.264 (19.203) 32.275 45.307 39.539 (110.571) (34.206) Despesa com impostos diferidos, líquido, operações no país (Chile) 267.480 99.704 DESPESA COM IMPOSTOS DIFERIDOS, LÍQUIDO, TOTAL 156.909 65.498 DESPESA COM IMPOSTOS SOBRE OS LUCROS 202.216 105.037 Conciliação da despesa com impostos utilizando a alíquota legal com a despesa com impostos utilizando a alíquota efetiva: Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 2011 MR$ MR$ 40.434 129.990 Efeito tributário alíquotas por cambial alíquota legal 143.399 (17.822) Efeito de diferentes alíquotas tributárias em outros países (20.988) 3.182 Efeito tributário de receitas não tributáveis (11.821) (18.572) Efeito tributário de despesas não dedutíveis 52.481 8.202 Outros incrementos (diminuições) em cargo por impostos legal Despesas com impostos utilizando a alíquota legal (1.289) 57 TOTAL DE AJUSTES À DESPESA POR IMPOSTOS UTILIZANDO A ALÍQUOTA LEGAL 161.782 (24.953) DESPESA COM IMPOSTOS UTILIZANDO A TAXA EFETIVA 202.216 105.037 Conciliação da alíquota tributária legal com a alíquota tributária efetiva: Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 2011 % % ALÍQUOTA TRIBUTÁRIA LEGAL 20,00 20,00 Efeito tributário alíquotas por cambial alíquota legal 62,24 (2,77) Efeito de diferentes alíquotas tributárias em outros países (9,44) 0,50 Efeito na alíquota tributária de receitas não tributáveis (6,21) (2,89) Efeito na alíquota tributária de despesas não dedutíveis 24,24 1,33 Outros incrementos (diminuições) na alíquota tributária legal (0,52) 0,01 TOTAL AJUSTE À ALÍQUOTA TRIBUTÁRIA LEGAL 70,31 (3,82) TOTAL ALÍQUOTA TRIBUTÁRIA EFETIVA 90,31 16,18 208 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Com data de 27 de setembro de 2012 foi publicada no Diário Oficial a Lei N 20.630 que “Aperfeiçoa a Legislação Tributária e Financia a Reforma Educacional”. Dentro das importantes reformas tributárias que contém a mencionada Lei modifica-se a Taxa de Imposto de Primeira Categoria, que se deve declarar e pagar a partir do ano tributário de 2013. Isso implica em que a taxa de imposto de renda para o ano tributário de 2013 é de um 20%. Por este motivo, para efeitos de fechamento das demonstrações financeiras que se efetuem a partir de 30 de setembro de 2012, deve-se considerar, na determinação da provisão do imposto de renda e na determinação dos impostos diferidos, uma taxa de 20%. Desta forma, em 31 de dezembro de 2012, a Sociedade apresenta a despesa por impostos considerando o aumento da taxa de 17% para 20%, o que significou registrar um maior gasto por imposto ascendendo a MR$ 142.911. Impostos diferidos relativos a transações impactando diretamente o patrimônio líquido: Para os exercícios findos em 31 de dezembro de Tributação diferida dos componentes de outros resultados abrangentes 2012 2011 MR$ MR$ (10.665) 11.536 (521) (585) (11.186) 10.951 Tributação diferida relativa a transações impactando diretamente o patrimônio líquido TOTAL DE IMPOSTOS DIFERIDOS RELATIVOS A TRANSAÇÕES IMPACTANDO DIRETAMENTE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO Efeitos de impostos diferidos dos componentes de outros resultados abrangentes: Em 31 de dezembro de 2012 Hedge de fluxo de caixa Ajuste por conversão Valor antes dos impostos Despesa (receita) com imposto de renda Valor após impostos MR$ MR$ MR$ 1.215 6.396 7.611 (30.566) 4.269 (26.297) 10.665 Em 31 de dezembro de 2011 Valor antes dos impostos MR$ Hedge de fluxo de caixa 50.241 Ajuste por conversão 17.627 Despesa (receita) com imposto de renda MR$ Valor após impostos MR$ (8.541) 41.700 (2.995) 14.632 (11.536) 209 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 21. OUTROS PASSIVOS FINANCEIROS A composição de Outros passivos financeiros é a seguinte: Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ 4.040.521 1.007.931 9.149 9.205 134.049 75.062 4.183.719 1.092.198 15.494.434 5.587.958 11.270 18.493 226.910 225.666 15.732.614 5.832.117 CIRCULANTE (a) Empréstimos provisionadas a juros (b) Instrumentos derivativos não designados como hedge (c) Instrumentos derivativos designados como hedge TOTAL CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE (a) Empréstimos provisionadas a juros (b) Instrumentos derivativos não designados como hedge (c) Instrumentos derivativos designados como hedge TOTAL NÃO CIRCULANTE O saldo em 31 de dezembro de 2012 de Outros passivos financeiros, incorpora os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas. 210 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 (a) Empréstimos Obrigações com instituições financeiras e títulos de dívida: Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ CIRCULANTE Empréstimos a exportadores Empréstimos bancários Obrigações garantidas 496.479 287.721 1.062.134 711 840.518 581.905 2.399.131 870.337 Obrigações com o público 559.269 - Arrendamentos financeiros 964.319 132.707 Outros empréstimos 117.802 4.887 4.040.521 1.007.931 SUBTOTAL EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS TOTAL CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE Empréstimos bancários 448.178 464.683 Obrigações garantidas 7.015.170 4.049.955 SUBTOTAL EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS 7.463.348 4.514.638 Obrigações com o público 2.296.567 - Arrendamentos financeiros 5.345.640 461.038 Outros empréstimos 388.879 612.282 TOTAL NÃO CIRCULANTE 15.494.434 5.587.958 TOTAL OBRIGAÇÕES COM INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS 19.534.955 6.595.889 Todos os passivos sobre os quais incidem juros são registrados de acordo com o método da taxa efetiva. De acordo com as normas IFRS, no caso de empréstimos com taxa de juros fixa, a taxa efetiva determinada não varia ao longo do empréstimo, enquanto que no caso de empréstimos com taxa de juros variável, a taxa efetiva muda na data de cada pagamento de juros da dívida. Os saldos por moeda que compõem os empréstimos em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011 são os seguintes: Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ TIPO DE MONEDA Real brasileiro Euro 666.986 - 3.648 - Dólar norte americano 18.864.321 6.595.889 TOTAL 19.534.955 6.595.889 Outros empréstimos financeiro Arrendamento 89.862.200-2 89.862.200-2 Chile Chile Chile Chile Chile Chile Chile Chile Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. garantidas Obrigações 89.862.200-2 Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile País de empresa devedora LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Nome de empresa devedora LATAM Airlines Group S.A. 89.862.200-2 89.862.200-2 Rut empresa devedora bancários Empréstimos a exportadores Empréstimos Tipo de passivo - 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E - 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 97.036.000-K 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 97.030.000-7 97.036.000-K 97.032.000-8 76.645.030-K 97.006.000-6 97.004.000-5 Rut empresa credora EUA DEVELOPMENT BANK OF JAPAN OUTROS TOTAL BOEING PEFCO S.CHARTERED CITIBANK CREDIT AGRICOLE ING SWAP Aviões llegados - EUA EUA EUA EUA França EUA - EUA EUA BANK OF AMERICA MERRIL LYNCH DEUTS CHEBANK EUA EUA Chile EUA EUA EUA EUA França EUA Chile Chile Chile Chile Chile Chile País de empresa credora APPLE BANK BTMU SANTANDER CITIBANK WELLS FARGO BNP PARIBAS PEFCO CREDIT AGRICOLE ING ESTADO SANTANDER BBVA ITAU BCI BANCO DE CHILE Nome de empresa credora Empréstimos classificados pelos prazo do vencimento em 31 de dezembro de 2012, a valores nominais. US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ Descrição da moeda 21.857 85.081 244.112 58.048 30.487 15.608 7.659 7.099 27.747 80.812 19.027 10.076 5.137 2.516 4.733 32.849 29.001 8.509 11.519 74.798 21.880 1.665 13.303 9.494 2.775 3.729 24.316 7.202 881.170 26.183 8.483 758.893 12.208 4.009 19.622 68.257 6.455 17.112 5.583 - 208.437 24.937 - - - 71.523 153.263 91.647 - - MR$ MR$ 61.305 - Más de 90 días a un año Até 90 días - - - - 2.717.979 60.225 298.737 212.669 - 24.551 59.558 72.542 10.540 74.259 33.522 53.924 21.169 43.151 83.640 161.665 663.913 242.704 42.409 71.786 48.944 - 438.071 MR$ Mais de um a três anos - - - - - - 1.954.275 31.180 - 229.109 - 27.508 61.746 52.238 7.252 81.313 35.052 56.372 22.313 45.409 87.145 172.408 683.361 267.447 26.594 13.720 54.108 MR$ Mais de três a cinco anos - - - - - - 4.387.094 - - 101.301 - 30.834 52.079 3.768 3.915 198.027 134.011 216.721 76.065 152.717 239.139 426.499 2.331.965 298.823 37.214 - 84.016 MR$ Mais de cinco anos 10.699.411 120.487 298.737 642.193 15.248 94.177 211.878 174.700 28.105 388.265 218.802 353.094 129.722 262.022 450.487 837.647 4.004.163 921.802 135.173 178.700 209.763 91.647 438.071 208.437 153.263 71.523 61.305 MR$ Total valor nominal RELATÓRIO ANUAL 2012 Trimestral - Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral - Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Semestral - Anual Trimestral Semestral Semestral Tipo de amortização 2,08% 1,86% 5,29% 1,31% 6,38% 1,32% 3,71% - 3,35% 1,98% 1,97% 1,71% 1,73% 1,39% 2,71% 2,57% 4,15% 4,96% 3,42% 5,69% 1,76% 2,57% 1,83% 1,32% 1,70% 2,17% % Taxa efetiva 10.437.319 119.221 303.627 636.384 15.257 92.938 212.256 175.067 28.105 389.926 209.790 337.983 125.494 253.230 438.196 817.102 3.826.690 908.744 133.836 179.254 207.335 91.900 438.506 209.585 153.434 71.637 61.822 MR$ Total valor contábil Demonstrações Financeiras 2,08% 1,86% 4,70% 1,31% 5,65% 1,29% 3,42% - 3,35% 1,27% 1,26% 1,11% 1,13% 0,85% 2,10% 1,76% 3,67% 4,41% 3,37% 5,01% 1,74% 2,57% 1,79% 1,32% 1,70% 2,17% % Taxa nominal 211 Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas Outros empréstimos 02.012.862/0001-60 Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas Brasil Brasil TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas Brasil Brasil Brasil TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas financeiro Arrendamento 02.012.862/0001-60 Brasil TAM S.A. e Controladas Brasil Brasil TAM S.A. e Controladas Brasil TAM S.A. e Controladas Brasil País de empresa devedora TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas Nome de empresa devedora TAM S.A. e Controladas 02.012.862/0001-60 02.012.862/0001-60 Rut empresa devedora publicas Obligaciones bancários Empréstimos Tipo de passivo 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E Rut empresa credora Brasil Total Consolidado Total Brasil COMPANHIA BRASILEIRA DE MEIOS DE PAGAMENTO França Brasil LEASING S.A. SOCIETE GENERALE SOCIETE AIR FRANCE HP FINANCIAL SERVICE Brasil BANCO DE LAGE LANDEN BRASIL S.A CISLATINA ARRENDAMENTO MERCANTIL S. A. EUA Brasil THE TORONTODOMINION BANK Brasil Italia SOCIÉTÉ GÉNÉRALE MILAN BRANCH BANCO IBM S.A EUA BRL BRL EUR BRL BRL BRL BRL US$ US$ US$ US$ US$ EUA Luxemburgo US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ BRL US$ US$ BRL BRL BRL/US$ US$ BRL US$ US$ US$ Descrição da moeda França Alemanha WELLS FARGO BANK NORTHWEST N.A. WACAPOU LEASING S.A. PK AIRFINANCES US NATIXIS KFW IPEX-BANK França EUA GENERAL ELECTRIC CAPITAL CORPORATION HSBC EUA Alemanha França EUA Inglaterra França EUA EUA EUA EUA EUA Brasil EUA Holanda Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil França País de empresa credora DVB BANK SE DVB BANK SE CREDIT AGRICOLE - CIB CREDIT AGRICOLE - CIB CITIBANK BNP PARIBAS BNP PARIBAS AWAS AIRBUS FINANCIAL SERVICES AIR CANADA AFS INVESTMETN IX LLC BANCO DO BRASIL S.A. THE BANK OF NEW YORK NEDERLANDSCHE CREDIETVERZEKERING MAATSCHAPPIJ BANCO BRADESCO BANCO UNIBANCO BANCO SAFRA BANCO ITAU BBA BANCO IBM S.A. BANCO DO BRASIL S.A. CITIBANK CREDIT AGRICOLE Nome de empresa credora Empréstimos classificados pelos prazo do vencimento em 31 de dezembro de 2012, a valores nominais. 1.322.387 563.494 65.151 5.150 125 386 82 1.110 515 1.030 23.204 3.615 1.007 5.331 12.204 7.579 2.605 18.678 932 6.386 32.584 8.546 24.240 4.847 1.112 6.112 5.848 6.948 3.404 50.000 - 196 - 125 35.365 93.059 188 86.044 49.786 MR$ 2.553.528 1.672.358 18.684 - 390 989 27 3.333 1.549 3.131 70.652 10.847 2.896 16.511 41.730 23.179 7.943 40.803 2.798 19.158 97.871 25.918 83.871 14.789 3.472 18.340 18.022 19.107 10.504 449.999 - 607 56.164 55 29.336 240.831 - 224.528 11.491 102.833 MR$ - Más de 90 días a un año Até 90 días - - - - - 4.058.303 1.340.324 - - 2.697 151 - 166 2.074 8.597 184.250 6.527 6.885 48.084 121.750 65.854 21.892 106.219 5.765 51.088 259.381 138.200 168.779 34.870 10.093 11.548 51.817 - 30.276 - - 1.759 - - 1.602 MR$ Mais de um a três anos 3.627.764 1.673.489 - - - - - - - 8.971 187.928 - 5.818 74.328 136.892 48.235 22.987 - 1.545 - 248.063 21.716 165.787 35.524 11.462 - 55.318 - 33.881 - 613.050 1.984 - - - - - - - - Mais de três a cinco anos MR$ - - - - - - - - 8.065.553 3.678.459 - - - - - - - 17.979 310.547 - 31.717 95.023 334.039 54.946 86.510 - - - 373.063 40.234 479.522 89.769 23.572 - 46.847 - 55.021 - 1.634.800 4.870 MR$ Mais de cinco anos 19.627.535 8.928.124 83.835 5.150 3.212 1.526 109 4.609 4.138 39.708 776.581 20.989 48.323 239.277 646.615 199.793 141.937 165.700 11.040 76.632 1.010.962 234.614 922.199 179.799 49.711 36.000 177.852 26.055 133.086 499.999 2.247.850 9.416 56.164 180 66.303 333.890 188 310.572 61.277 102.833 MR$ Total valor nominal RELATÓRIO ANUAL 2012 2,62% / 3,32% Trimestral/ Semestral Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Trimestral Trimestral Mensal Trimestral 2,20% 0,00% 6,82% 9,08% 5,31% 10,58% 7,51% 0,88% 1,95% 1,98% 2,42% 1,96% 2,11% /2,21% Mensal/ Trimestral Mensal 1,70% 2,59% 2,25% Trimestral Mensal Mensal 2,89% 2,01% / 0,82% Trimestral/ Semestral Trimestral 2,29% 3,69% 3,84% 1,50% N/A 2,25% N/A N/A 8,96% 8,60% 0,96% 3,34% 8,94% Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Mensal Mensal Mensal Mensal Semestral Em Vencimento Mensal Em Vencimento Mensal 5,65% 7,69% / 4,01% Mensal/Em Vencimento 10,72% 5,35% 4,03% 2,81% % Taxa efetiva Em Vencimento Semestral Em Vencimento Em Vencimento Trimestral Tipo de amortização 19.534.955 9.097.636 83.835 3.129 3.649 1.455 103 4.479 2.746 39.941 780.304 21.048 48.726 240.152 651.881 200.490 142.219 166.298 11.077 76.775 1.017.634 236.010 922.029 180.051 50.023 37.984 178.621 26.302 134.936 513.472 2.342.364 9.551 56.209 159 66.610 341.092 687 311.669 62.161 131.765 MR$ Total valor contábil Demonstrações Financeiras 2,20% 0,00% 6,82% 9,08% 5,31% 10,58% 7,51% 0,08% 1,95% 1,98% 2,42% 1,96% 2,62% / 3,32% 2,11% /2,21% 0,85% 2,59% 2,25% 2,89% 2,01% / 0,37% 2,29% 3,69% 3,84% 1,50% N/A 2,25% N/A N/A 8,56% 8,41% 0,95% 3,34% 8,94% 7,69% / 4,01% 5,65% 10,72% 5,35% 4,03% 2,81% % Taxa nominal 212 Outros empréstimos financeiros Arrendamentos 89.862.200-2 89.862.200-2 Chile Chile Chile Chile Chile Chile Chile Chile Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. garantidas Obrigações 89.862.200-2 Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile País de empresa devedora LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Nome de empresa devedora LATAM Airlines Group S.A. 89.862.200-2 89.862.200-2 Rut empresa devedora bancários Empréstimos a exportadores Empréstimos Tipo de passivo - 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E - 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 97.036.000-K 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 97.030.000-7 97.036.000-K 97.032.000-8 76.645.030-K 97.006.000-6 97.004.000-5 Rut empresa credora Total OTROS BOEING PEFCO S.CHARTERED CITIBANK CREDIT AGRICOLE ING SWAP Aviões llegados DEUTS CHEBANK OF JAPON DEVELOPMENT BANK MERRIL LYNCH BANK OF AMERICA APPLE BANK BTMU SANTANDER CITIBANK WELLS FARGO BNP PARIBAS PEFCO CREDIT AGRICOLE ING ESTADO SANTANDER BBVA ITAU BCI BANCO DE CHILE Nome de empresa credora Empréstimos classificados pelos prazo do vencimento em 31 de dezembro de 2012, a valores contables. EUA EUA EUA EUA EUA França EUA - EUA EUA EUA EUA EUA Chile EUA EUA EUA EUA França EUA Chile Chile Chile Chile Chile Chile País de empresa credora US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ Descrição da moeda 71.637 794.874 7.202 1.150 28.527 3.736 3.276 9.872 14.646 1.665 10.144 4.849 7.287 2.898 5.611 10.847 21.888 92.180 31.527 7.825 25.493 7.336 - 437 209.585 153.434 885.195 21.879 3.738 74.798 11.521 8.509 28.999 32.851 4.733 26.183 12.208 19.622 7.659 15.608 30.487 58.048 244.112 85.081 21.857 68.257 17.112 91.933 - - - - - MR$ MR$ 61.822 Más de 90 días a un año Até 90 días 2.576.825 60.228 298.739 205.400 - 23.461 59.558 71.839 10.540 74.259 29.345 47.180 19.101 38.970 77.238 150.038 581.218 232.240 41.127 71.784 46.524 (33) 438.069 - - - - MR$ Mais de um a três anos 1.884.027 29.912 - 226.790 - 27.050 61.746 51.969 7.252 81.313 32.870 52.845 21.254 43.275 84.023 166.725 641.046 263.131 26.083 13.720 53.023 - - - - - - MR$ Mais de três a cinco anos 4.296.398 - - 100.869 - 30.642 52.081 3.762 3.915 198.027 130.518 211.049 74.582 149.766 235.601 420.403 2.268.134 296.765 36.944 - 83.340 - - - - - - MR$ Mais de cinco anos 10.437.319 119.221 303.627 636.384 15.257 92.938 212.256 175.067 28.105 389.926 209.790 337.983 125.494 253.230 438.196 817.102 3.826.690 908.744 133.836 179.254 207.335 91.900 438.506 209.585 153.434 71.637 61.822 MR$ Total valor nominal RELATÓRIO ANUAL 2012 Trimestral - Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral - Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Semestral - Anual Trimestral Semestral Semestral Tipo de amortização 2,08% 1,86% 5,29% 1,31% 6,38% 1,32% 3,71% - 3,35% 1,98% 1,97% 1,71% 1,73% 1,39% 2,71% 2,57% 4,15% 4,96% 3,42% 5,69% 1,76% 2,57% 1,83% 1,32% 1,70% 2,17% % Taxa efetiva 10.699.411 120.487 298.737 642.193 15.248 94.177 211.878 174.700 28.105 388.265 218.802 353.094 129.722 262.022 450.487 837.647 4.004.163 921.802 135.173 178.700 209.763 91.647 438.071 208.437 153.263 71.523 61.305 MR$ Total valor contábil Demonstrações Financeiras 2,08% 1,86% 4,70% 1,31% 5,65% 1,29% 3,42% - 3,35% 1,27% 1,26% 1,11% 1,13% 0,85% 2,10% 1,76% 3,67% 4,41% 3,37% 5,01% 1,74% 2,57% 1,79% 1,32% 1,70% 2,17% % Taxa nominal 213 Brasil Brasil Brasil Brasil TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas empréstimos Outros 02.012.862/0001-60 Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas Brasil Brasil TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas Brasil TAM S.A. e Controladas Brasil TAM S.A. e Controladas Brasil Brasil TAM S.A. e Controladas Brasil Brasil TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas Brasil TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas Brasil Brasil Brasil TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas Brasil TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas Brasil Brasil TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas Brasil Brasil TAM S.A. e Controladas Brasil TAM S.A. e Controladas Brasil Brasil TAM S.A. e Controladas Brasil TAM S.A. e Controladas Arrendamentos financeiros 02.012.862/0001-60 Brasil TAM S.A. e Controladas Brasil Brasil TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas Brasil TAM S.A. e Controladas Obrigações Brasil TAM S.A. e Controladas Brasil País de empresa devedora TAM S.A. e Controladas TAM S.A. e Controladas Nome de empresa devedora públicas 02.012.862/0001-60 02.012.862/0001-60 Empréstimos bancários Rut empresa devedora Tipo de passivo 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E Rut empresa credora TOTAL CONSOLIDADO TOTAL DE MEIOS DE PAGAMENTO COMPANHIA BRASILEIRA SOCIETE GENERALE LEASING S.A SOCIETE AIR FRANCE Brasil Brasil França Brasil Brasil CISLATINA ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A HP FINANCIAL SERVICE Brasil Brasil EUA Italia EUA Luxemburgo EUA França Alemanha BANCO IBM S.A BANCO DE LAGE LANDEN BRASIL S.A THE TORONTO-DOMINION BANK SOCIÉTÉ GÉNÉRALE MILAN BRANCH WELLS FARGO BANK NORTHWEST N.A. WACAPOU LEASING S.A. PK AIRFINANCES US NATIXIS KFW IPEX-BANK França EUA GENERAL ELECTRIC CAPITAL CORPORATION HSBC EUA Alemanha França EUA Inglaterra França EUA EUA EUA EUA EUA Brasil EUA Holanda Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil França País de empresa credora DVB BANK SE DVB BANK SE CREDIT AGRICOLE - CIB CREDIT AGRICOLE - CIB CITIBANK BNP PARIBAS BNP PARIBAS AWAS AIRBUS FINANCIAL SERVICES AIR CANADA AFS INVESTMETN IX LLC BANCO DO BRASIL S.A. THE BANK OF NEW YORK CREDIETVERZEKERING MAATSCHAPPIJ” "NEDERLANDSCHE BANCO BRADESCO BANCO UNIBANCO BANCO SAFRA BANCO ITAU BBA BANCO IBM S.A BANCO DO BRASIL S.A. CITIBANK CREDIT AGRICOLE Nome de empresa credora Empréstimos classificados pelos prazo do vencimento em 31 de dezembro de 2012, a valores contables. BRL BRL EUR BRL BRL BRL BRL US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ BRL US$ US$ BRL BRL BRL/US$ US$ BRL US$ US$ US$ Descrição da moeda MR$ 1.430.333 635.459 65.151 3.129 1.230 323 76 1.032 210 1.263 26.927 3.674 2.436 6.206 17.470 8.274 2.887 21.530 969 6.529 39.254 9.942 24.070 5.099 1.424 8.096 6.617 7.195 5.254 63.473 26.073 331 - 102 35.328 96.463 687 84.691 50.546 2.610.183 1.724.988 18.684 - 72 965 27 3.239 617 3.133 70.652 10.847 2.896 16.511 41.730 23.179 7.943 40.803 2.798 19.158 97.871 25.918 83.871 14.789 3.472 18.340 18.022 19.107 10.504 449.999 19.724 609 56.209 57 29.753 244.629 - 226.978 11.615 130.267 MR$ 1.498 Más de 90 días a un año Até 90 días - - - - - 3.928.105 1.351.280 - - 2.347 167 - 208 1.919 8.595 184.250 6.527 6.887 48.084 121.750 65.854 21.892 103.965 5.765 51.088 259.379 138.200 168.779 34.870 10.093 11.548 51.817 - 30.276 - 13.732 1.759 - - 1.529 MR$ Mais de um a três anos 3.571.357 1.687.330 - - - - - - - 8.971 187.928 - 5.818 74.328 136.892 48.237 22.987 - 1.545 - 248.065 21.716 165.787 35.524 11.462 - 55.318 - 33.881 - 626.887 1.984 - - - - - - - - MR$ - - - - - - - - 7.994.977 3.698.579 - - - - - - - 17.979 310.547 - 30.689 95.023 334.039 54.946 86.510 - - - 373.065 40.234 479.522 89.769 23.572 - 46.847 - 55.021 - 1.655.948 4.868 MR$ Mais de Mais de três a cinco anos cinco anos 19.534.955 9.097.636 83.835 3.129 3.649 1.455 103 4.479 2.746 39.941 780.304 21.048 48.726 240.152 651.881 200.490 142.219 166.298 11.077 76.775 1.017.634 236.010 922.029 180.051 50.023 37.984 178.621 26.302 134.936 513.472 2.342.364 9.551 56.209 159 66.610 341.092 687 311.669 62.161 131.765 MR$ Total valor contábil RELATÓRIO ANUAL 2012 2,62% / 3,32% Trimestral/ Semestral Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Trimestral Trimestral Mensal Trimestral 2,20% 0,00% 6,82% 9,08% 5,31% 10,58% 7,51% 0,88% 1,95% 1,98% 2,42% 1,96% 2,11% / 2,21% Mensal/ Trimestral Mensal 1,70% 2,59% 2,25% Trimestral Mensal Mensal 2,89% 2,01% / 0,82% Trimestral/ Semestral Trimestral 2,29% 3,69% 3,84% 1,50% N/A 2,25% N/A N/A 8,96% 8,60% 0,96% 3,34% Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Mensal Mensal Mensal Mensal Semestral Em Vencimento Mensal Em Vencimento 8,94% 7,69% /4,01% Mensal 5,65% Mensal/ Em Vencimento 10,72% 5,35% 4,03% 2,81% % Taxa efetiva Em Vencimento Semestral Em Vencimento Em Vencimento Trimestral Tipo de amortização 19.627.535 8.928.124 83.835 5.150 3.212 1.526 109 4.609 4.138 39.708 776.581 20.989 48.323 239.277 646.615 199.793 141.937 165.700 11.040 76.632 1.010.962 234.614 922.199 179.799 49.711 36.000 177.852 26.055 133.086 499.999 2.247.850 9.416 56.164 180 66.303 333.890 188 310.572 61.277 102.833 MR$ Total valor nominal Demonstrações Financeiras 2,20% 0,00% 6,82% 9,08% 5,31% 10,58% 7,51% 0,08% 1,95% 1,98% 2,42% 1,96% 2,62% / 3,32% 2,11% / 2,21% 0,85% 2,59% 2,25% 2,89% 2,01% / 0,37% 2,29% 3,69% 3,84% 1,50% N/A 2,25% N/A N/A 8,56% 8,41% 0,95% 3,34% 8,94% 7,69% /4,01% 5,65% 10,72% 5,35% 4,03% 2,81% % Taxa nominal 214 Arrendamentos Outros empréstimos financeiros 89.862.200-2 89.862.200-2 Chile Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile LATAM Airlines Group S.A. Obrigações garantidas LATAM Airlines Group S.A. 89.862.200-2 Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile País de empresa devedora LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Nome de empresa devedora bancários Empréstimos 89.862.200-2 89.862.200-2 Empréstimos a exportadores Rut empresa devedora Tipo de passivo - 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E - 0-E 0-E 0-E 97.036.000-K 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 97.036.000-K 97.030.000-7 97.032.000-8 97.006.000-6 97.004.000-5 97.036.000-K Rut empresa credora TOTAL OUTROS BOEING PEFCO S.CHARTERED CITIBANK CREDIT AGRICOLE ING SWAP Aviões llegados APPLE BANK BTMU JP MORGAN SANTANDER CITIBANK WELLS FARGO BNP PARIBAS PEFCO CREDIT AGRICOLE ING SANTANDER ESTADO BBVA BCI BANCO DE CHILE SANTANDER Nome de empresa credora - EUA EUA EUA EUA França EUA - EUA EUA EUA Chile EUA EUA EUA EUA França EUA Chile Chile Chile Chile Chile Chile País de empresa credora US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ Descrição da moeda MR$ - - 712.170 266.461 - 18.432 9.947 9.083 17.884 40.922 5.196 3.671 10.771 23.701 27.407 58.953 22.568 81.982 66.360 108.091 14.933 - - 112.547 - 56.274 - - 5.967 3.219 4.421 5.883 13.615 1.818 1.206 3.538 7.786 9.045 19.293 7.402 26.693 21.600 36.340 4.847 - - - 93.788 23.448 MR$ - Más de 90 días a un año Até 90 días 2.244.029 - 506.400 52.408 13.997 36.066 47.867 110.974 16.670 10.204 29.780 65.139 75.235 165.080 63.102 234.029 188.079 121.546 42.729 380.598 84.126 - - - - MR$ Mais de um a três anos - - - - - - 1.247.902 110.596 - 57.499 - - 77.358 25.023 7.113 10.767 31.330 68.069 78.347 177.053 67.527 257.722 170.212 62.068 47.218 MR$ Mais de três a cinco anos Empréstimos classificados pelos prazo do vencimento em 31 de dezembro de 2011, a valores nominais. - - - - - - 2.220.062 - - 26.915 - - - 16.884 3.791 42.695 123.159 259.789 259.937 513.221 193.819 445.366 218.458 13.427 102.601 MR$ Mais de cinco anos 6.690.624 110.596 506.400 161.221 27.163 49.570 148.992 207.418 34.588 68.543 198.578 424.484 449.971 933.600 354.418 1.045.792 664.709 341.472 212.328 380.598 84.126 112.547 93.788 56.274 23.448 MR$ Total valor nominal Trimestral - Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral - Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral - Semestral Anual Trimestral Semestral Semestral 2,43% 1,87% 5,22% 1,56% 1,85% 1,46% 3,94% - 1,37% 1,41% 1,09% 1,14% 2,94% 3,64% 4,27% 5,18% 4,05% 5,69% 2,55% 1,82% 2,21% 1,51% 1,91% 2,35% % Taxa efetiva 6.595.889 105.883 511.284 160.035 27.176 49.648 149.224 207.664 34.588 66.129 191.453 408.883 436.454 909.389 346.966 1.028.923 656.688 343.038 209.349 381.029 84.364 113.452 93.912 56.694 23.664 MR$ Total valor contábil Demonstrações Financeiras Tipo de amortização RELATÓRIO ANUAL 2012 2,43% 1,87% 4,68% 1,56% 1,82% 1,46% 3,73% - 1,22% 1,26% 0,94% 1,01% 2,61% 3,53% 3,81% 4,61% 4,05% 5,01% 2,55% 1,81% 2,13% 1,51% 1,91% 2,35% % Taxa nominal 215 Outros empréstimos financeiros Arrendamentos 89.862.200-2 89.862.200-2 Chile Chile Chile Chile Chile Chile Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. garantidas Obrigações 89.862.200-2 Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile LATAM Airlines Group S.A. Chile País de empresa devedora LATAM Airlines Group S.A. LATAM Airlines Group S.A. Nome de empresa devedora LATAM Airlines Group S.A. 89.862.200-2 89.862.200-2 Rut empresa devedora bancários Empréstimos a exportadores Empréstimos Tipo de passivo - 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E - 0-E 0-E 0-E 97.036.000-K 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 0-E 97.036.000-K 97.030.000-7 97.032.000-8 97.006.000-6 97.004.000-6 97.036.000-K Rut empresa credora TOTAL OUTROS BOEING PEFCO S.CHARTERED CITIBANK CREDIT AGRICOLE ING SWAP Aviões llegados APPLE BANK BTMU JP MORGAN SANTANDER CITIBANK WELLS FARGO BNP PARIBAS PEFCO CREDIT AGRICOLE ING SANTANDER ESTADO BBVA BCI BANCO DE CHILE SANTANDER Nome de empresa credora Empréstimos classificados pelos prazo do vencimento em 31 de dezembro de 2011, a valores contables. - EUA EUA EUA EUA França EUA - EUA EUA EUA Chile EUA EUA EUA EUA França EUA Chile Chile Chile Chile Chile Chile País de empresa credora US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ Descrição da moeda MR$ 420 712.166 295.765 - 18.431 9.947 9.083 17.884 40.922 5.196 3.671 10.769 23.701 27.407 58.951 22.568 81.982 66.360 108.091 14.933 - - 112.548 - 56.274 - 4.886 7.267 3.232 4.523 6.115 15.303 1.818 1.427 4.054 8.396 9.884 22.772 8.567 31.348 25.541 37.908 6.562 431 279 904 93.912 23.448 MR$ 216 Más de 90 días a un año Até 90 días 2.184.757 - 506.398 50.619 13.997 36.042 47.867 109.862 16.670 9.101 26.574 58.262 68.746 152.262 58.923 222.076 180.820 121.544 40.311 380.598 84.085 - - - - MR$ Mais de um a três anos 1.214.743 105.883 - 56.886 - - 77.358 24.749 7.113 10.186 29.643 64.477 75.053 170.551 65.458 252.188 167.102 62.068 46.028 - - - - - - MR$ Mais de três a cinco anos - - - - - - 2.188.458 - - 26.832 - - - 16.828 3.791 41.744 120.413 254.047 255.364 504.853 191.450 441.329 216.865 13.427 101.515 MR$ Mais de cinco anos 6.595.889 105.883 511.284 160.035 27.176 49.648 149.224 207.664 34.588 66.129 191.453 408.883 436.454 909.389 346.966 1.028.923 656.688 343.038 209.349 381.029 84.364 113.452 93.912 56.694 23.664 MR$ Total valor contábil Trimestral - Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral - Semestral Anual Trimestral Semestral Semestral 2,43% 1,87% 5,22% 1,56% 1,85% 1,46% 3,94% - 1,37% 1,41% 1,09% 1,14% 2,94% 3,64% 4,27% 5,18% 4,05% 5,69% 2,55% 1,82% 2,21% 1,51% 1,91% 2,35% % Taxa efetiva 6.690.624 110.596 506.400 161.221 27.163 49.570 148.992 207.418 34.588 68.543 198.578 424.484 449.971 933.600 354.418 1.045.792 664.709 341.472 212.328 380.598 84.126 112.547 93.788 56.274 23.448 MR$ Total valor nominal Demonstrações Financeiras Tipo de amortização RELATÓRIO ANUAL 2012 2,43% 1,87% 4,68% 1,56% 1,82% 1,46% 3,73% - 1,22% 1,26% 0,94% 1,01% 2,61% 3,53% 3,81% 4,61% 4,05% 5,01% 2,55% 1,81% 2,13% 1,51% 1,91% 2,35% % Taxa nominal 216 217 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Resumo de outros empréstimos financeiros não correntes. (diferentes de empréstimos bancários, obrigações públicas e arrendamento financeiro) Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ 117.802 4.887 CIRCULANTE (a) Outros Empréstimos que provisionadas a juros (ver Nota 21 a) (b) Instrumentos derivativos não designados como hedge (ver Nota 21 b) 9.149 9.205 (c) Instrumentos derivativos designados como hedge (ver Nota 21 c) 134.049 75.062 TOTAL CIRCULANTE 261.000 89.154 388.879 612.282 11.270 18.493 NÃO CIRCULANTE (a) Outros Empréstimos que provisionadas a juros (ver Nota 21 a) (b) Instrumentos derivativos não designados como hedge (ver Nota 21 b) (c) Instrumentos derivativos designados como hedge (ver Nota 21 c) 226.910 225.666 TOTAL NÃO CIRCULANTE 627.059 856.441 (b) Instrumentos derivativos não designados como hedge Os instrumentos derivativos não designados como hedge em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011, respectivamente, são demonstrados a seguir: Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ CIRCULANTE Derivativos de taxas de juros não registrados como hedge 9.149 9.205 TOTAL CIRCULANTE 9.149 9.205 NÃO CIRCULANTE Derivativos de taxas de juros não registrados como hedge 11.270 18.493 TOTAL NÃO CIRCULANTE 11.270 18.493 TOTAL DERIVATIVOS NÃO REGISTRADOS COMO HEDGE 20.419 27.698 218 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 (c) Instrumentos derivativos designados como hedge Os instrumentos derivativos designados como hedge em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011, respectivamente, são demonstrados a seguir: Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ CIRCULANTE Juros incorridos desde a última data de de swap de taxa de juros Valor justo de derivativos de taxa de juros 9.523 9.429 75.765 63.975 Valor justo de derivativos de combustível 21.461 - Valor justo de derivativos de moeda estrangeira 27.300 1.658 134.049 75.062 Valor justo de derivativos de taxa de juros 213.642 225.666 Valor justo de derivativos de combustível 9.257 - TOTAL CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE Valor justo de derivativos de moeda estrangeira 4.011 - TOTAL NÃO CIRCULANTE 226.910 225.666 TOTAL PASSIVOS DE HEDGE 360.959 300.728 Os derivativos de moeda estrangeira correspondem a contratos forward e collars. 219 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Operações de hedge Os valores justos de ativos/(passivos), por tipo de derivativo, dos contratos registrados sob a metodologia de hedge, são demonstrados a seguir: Forward starting swaps (FSS) (1) Opções de taxas de juros (2) Swaps de taxas de juros (3) Collars de combustível (4) Swap de combustível (5) Forward de moeda (6) Collars de moeda (7) Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ - (36.959) 12 137 (298.929) (262.111) (1.862) 35.670 (18.392) 21.757 - (474) (31.118) - (1) Cobrem as variações significativas nos fluxos de caixa associados ao risco de mercado implícito nos aumentos na taxa de juros LIBOR de 3 meses, para créditos de longo prazo originados pela aquisição de aeronaves que ocorram a partir da data futura do contrato. Estes contratos são registrados como contratos de hedge de fluxo de caixa. (2) Cobrem as variações significativas nos fluxos de caixa associadas ao risco de mercado implícito nos aumentos na taxa de juros LIBOR de 3 meses, para créditos de longo prazo originados pela aquisição de aeronaves. Estes contratos são registrados como contratos de hedge de fluxo de caixa. (3) Cobrem as variações significativas nos fluxos de caixa associadas ao risco de mercado implícito nos aumentos na taxa de juros LIBOR de 3, 6 e 12 meses para créditos de longo prazo originados pela aquisição de aeronaves e créditos bancários. Estes contratos são registrados como contratos de hedge de fluxo de caixa. (4) Cobrem as variações significativas nos fluxos de caixa associadas ao risco de mercado implícito nas variações no preço do combustível e compras futuras. (5) Cobrem as variações significativas nos fluxos de caixa associadas ao risco de mercado implícito nos aumentos no preço do combustível e compras futuras. (6) Cobrem investimentos denominados em pesos chilenos frente a variações cambiais dólar – peso chileno, com o propósito de assegurar o investimento em dólares. (7) Cobrem os ingressos da TAM gravados em outra moeda. 220 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Durante os exercícios demonstrados, a Sociedade manteve somente hedge de fluxo de caixa. No caso de hedge de combustível, os fluxos de caixa deste tipo de cobertura ocorrerão e impactarão no resultado entre os próximos 18 meses a partir da data do balanço, enquanto que no caso de hedge de taxa de juros, os mesmos ocorrerão e impactarão nos resultados ao longo da vida dos empréstimos respectivos, que têm vigência de até 12 anos. Os hedges de investimento impactarão no resultado continuamente durante a vigência do investimento (até 3 meses), sendo que o fluxo ocorrerá no vencimento do investimento. Durante os exercícios apresentados não ocorreram operações de hedge de transações futuras altamente prováveis que não se tenham realizado. Durante os exercícios apresentados se registrou inefetividade de hedge na demonstração do resultado consolidado, por conceito de collars de moeda. Uma vez que nenhum dos hedges resultou em reconhecimento de um ativo não financeiro, nenhuma parcela do resultado dos derivativos reconhecido no patrimônio líquido foi transferida ao valor inicial desse tipo de ativos. O montante de resultados abrangentes durante o exercício e transferidos do patrimônio líquido para o resultado durante o exercício, são os seguintes: Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 2011 MR$ MR$ Crédito (débito) reconhecido en resultados abrangentes durante o período Crédito (débito) transferido desde patrimônio líquido para resultados durante o período (1.215) (50.241) (52.904) (1.820) 221 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 22. CONTAS COMERCIAIS A PAGAR E OUTRAS CONTAS A PAGAR A composição de Contas comerciais a pagar e outras contas a pagar é a seguinte: Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ 2.787.818 996.952 589.995 213.100 3.377.813 1.210.052 CIRCULANTE (a) Fornecedores e outras contas a pagar (b) Passivos incorridos na data das demonstrações financeiras TOTAL CONTAS COMERCIAIS A PAGAR E OUTRAS CONTAS A PAGAR O saldo em 31 de dezembro de 2012 de Contas comerciais a pagar e outras contas a pagar, incorpora os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas. (a) Os Fornecedores e outras contas apagar em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011, respectivamente, são demonstrados a seguir: Fornecedores Passivos de arrendamento Outras contas a pagar (*) TOTAL Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ 2.117.957 770.078 62.977 35.357 606.884 191.517 2.787.818 996.952 (*) Inclui acordo denominado “Plea Agreement” com o Departamento de Justiça norte americano. Ver detalhamento na Nota 23. A seguir é demonstrada a composição dos valores correspondentes a Fornecedores e outras contas a pagar: 222 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ Combustível 736.923 251.522 Taxas de embarque 416.241 150.539 Outras despesas com pessoal 274.559 61.588 Taxas aeroportuárias e de sobrevoo 248.212 78.596 Fornecedores de compras técnicas 132.789 68.255 Frota (JOL) 120.936 - Assessorias e serviços profissionais 108.107 56.030 Publicidade 104.954 41.611 Handling e ground handling 101.640 65.171 Serviços de terra 78.544 14.187 Arrendamentos de aviões e motores 62.977 35.357 Serviços de bordo 54.508 24.252 Arrendamentos, manutenções e serviços IT 49.929 25.171 Programa de recuperação fiscal (*) 40.192 - Departamento de Justiça dos EUA (**) 37.574 34.490 Tripulação 33.172 18.345 Manutenção 17.613 21.107 Seguros de aviação 15.255 11.769 Comunicações 10.295 11.032 Sistemas de distribuição Outros TOTAL DE FORNECEDORES E OUTRAS CONTAS A PAGAR 2.838 5.884 140.560 22.046 2.787.818 996.952 (*) Programa de Recuperação Fiscal no Brasil (REFIS) estabelecido na Lei N° 11.941/09 e Medida Provisional N° 449/2009, que tem por objeto permitir a liquidação das dívidas tributárias através de um mecanismo especial para pagar e refinanciar. (**) Acordo denominado “Plea Agreement” com o Departamento de Justiça norte americano. Ver detalhamento em Nota 23. (b) Os passivos incorridos em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011, respectivamente, são demonstrados a seguir: Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ Despesas com pessoal provisionadas 355.869 86.351 Contas a pagar a pessoal (*) 144.322 72.014 Manutenção de aeronaves e motores 45.065 20.967 Outros passivos provisionados 44.739 33.768 TOTAL PASSIVOS INCORRIDOS 589.995 213.100 (*) Participação nos lucros e bônus (Nota 26 letra b) 223 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 23. OUTRAS PROVISÕES O detalhamento de Outras provisões em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011 é o seguinte: Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ 30.195 488 CIRCULANTE PROVISÃO POR RECLAMAÇÕES LEGAIS (1) Contingências cíveis Contingências trabalhistas 349 621 13.839 12.703 44.383 13.812 Contingências cíveis 139.440 1.921 Contingências trabalhistas 255.681 1.885 Contingências fiscais 666.279 6.940 12.396 11.220 22.203 20.024 TOTAL OUTRAS PROVISÕES, NÃO CIRCULANTES 1.095.999 41.990 TOTAL OUTRAS PROVISÕES (3) 1.140.382 55.802 Contingências fiscais TOTAL OUTRAS PROVISÕES, CIRCULANTES NÃO CIRCULANTE PROVISÃO POR RECLAMAÇÕES LEGAIS (1) Outros PROVISÃO INVESTIGAÇÃO COMISSÃO EUROPEIA (2) (1) O valor representa provisões para determinadas reclamações interpostas contra a Sociedade por ex-funcionários, órgãos controladores e outros. O débito da provisão se reconhece nas demonstrações do resultado consolidado na rubrica despesas administrativas. É esperado que o saldo circulante em 31 de dezembro de 2012 seja liquidado durante os próximos 12 meses. (2) Provisão constituída para processos levados a cabo pela Comissão Europeia, devido a eventuais infrações à livre concorrência no mercado de carga aérea. (3) Valor referenciado na Nota 35 Contingências. O saldo em 31 de dezembro de 2012 de Outras provisões, incorpora os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas. 224 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 O movimento de provisões entre 1 de janeiro de 2011 e 31 de dezembro de 2012 é o seguinte: Reclamações legais Investigação Comissão Europeia Total MR$ MR$ MR$ Saldos iniciais em 1 de janeiro de 2011 36.251 18.022 54.273 Aumento nas provisões 20.927 - 20.927 Provisão utilizada (6.183) - (6.183) (20.736) - (20.736) 227 (454) (227) 5.292 2.456 7.748 SALDOS FINAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 35.778 20.024 55.802 Saldos iniciais em 1 de janeiro de 2012 35.778 20.024 55.802 Aumento nas provisões 10.959 - 10.959 (236.374) - (236.374) (924) - (924) 1.303.343 - 1.303.343 7.261 - 7.261 497 357 854 (2.361) 1.822 (539) 1.118.179 22.203 1.140.382 Reversão de provisão não utilizada (*) Variação cambial Diferença de conversão Provisão utilizada (**) Reversão de provisão não utilizada Adição por combinação de negócios Diferença de conversão filiais Variação cambial Diferença de conversão SALDOS FINAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 (*) Refere-se principalmente à reversão de contingências fiscais. (**) O depósito judicial entregue em garantia, com respeito ao Fundo Aeroviário (“FA”), pelo valor de MMR$ 236, foi realizado com a finalidade de suspender a aplicação do crédito fiscal. A Companhia está discutindo no Tribunal a constitucionalidade do requerimento realizado pelo FA em uma demanda legal. Inicialmente foi coberto pelos efeitos de uma medida cautelar, isso significa que a Companhia não estaria obrigada a cobrar o imposto, enquanto não exista uma decisão judicial a respeito. Contudo, a decisão tomada pelo Juíz em primeira instância foi publicada de maneira desfavorável, revogando a medida cautelar. Como a demanda legal ainda está em andamento (TAM apelou em primeira instância), a Companhia necessita fazer o depósito judicial, para a suspensão da exigibilidade do crédito fiscal. Por último, se a decisão final é favorável à Companhia, o depósito realizado voltará para TAM. Por outro lado, se o tribunal confirmar a primeira decisão, tal depósito se converterá em pagamento definitivo em favor do Governo do Brasil. Investigação Comissão Europeia (a) Provisão constituída devido ao processo iniciado em dezembro de 2007 pela Direção Geral de Concorrência da Comissão Europeia contra mais de 25 empresas aéreas de carga, entre as quais está a Lan Cargo S.A., e que faz parte da investigação global iniciada em 2006 por eventuais infrações à livre concorrência no mercado de carga aérea, que fora levada a cabo de maneira conjunta pelas autoridades Europeias e Norte americanas. A Sociedade foi informada do início deste processo em 27 de dezembro de 2007. Ressalta-se que a investigação feita pelas autoridades norte-americanas a respeito da Lan Cargo S.A. e sua controlada Aerolinhas Brasileiras S.A. (“ABSA”) foi concluída mediante a assinatura de um acordo, denominado “Plea Agreement”, com o Departamento de Justiça norte americano, conforme informação relevante divulgada ao mercado com data de 21 de janeiro de 2009. 225 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 (b) Conforme Fato Relevante datada de 9 de novembro de 2010, a Direção Geral de Concorrência da Comissão Europeia informou que havia emitido sua decisão (a “Decisão”) sobre este caso, mediante a qual impôs multas no valor total de € 799.445.000 (setecentos e noventa e nove milhões e quatrocentos quarenta e cinco mil Euros) por infrações das normas da União Europeia contra onze (11) companhias aéreas de carga, entre as quais se encontram a LATAM Airlines Group S.A. e a Lan Cargo S.A.; além de Air Canada, Air France, KLM, British Airways, Cargolux, Cathay Pacific, Japan Airlines, Qantas Airways, SAS e Singapore Airlines. (c) A LATAM Airlines Group S.A. e a Lan Cargo S.A., de maneira solidária, foram multadas pelo valor de € 8.220.000 (oito milhões e duzentos e vinte mil Euros) pelas infrações citadas, valor já provisionado nas demonstrações financeiras da LAN. O valor da multa foi o menor entre aquelas aplicadas às demais companhias aéreas envolvidas, e decorreu de uma importante redução graças à cooperação da LAN durante a investigação. (d) Não obstante, em 24 de janeiro de 2011, LATAM Airlines Group S.A. e Lan Cargo S.A. apelaram da decisão ante o Tribunal de Justiça da União Europeia. Em 31 de dezembro de 2012, a provisão alcançou o valor de MR$ 22.203 (MR$ 20.024 em 31 de dezembro de 2011). 226 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 24. PASSIVOS POR IMPOSTOS CIRCULANTES A composição dos Passivos por impostos circulantes é a seguinte: Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ CIRCULANTE Impostos sobre venda 96.294 9.749 Retenção 29.655 24.644 Imposto de renda 92.801 18.288 Outros 17.235 2.409 235.985 55.090 TOTAL CIRCULANTE O saldo em 31 de dezembro de 2012 de Passivos por impostos circulantes, incorporam os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas. 227 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 25. OUTROS PASSIVOS NÃO FINANCEIROS Os outros passivos não financeiros em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011, respectivamente, estão demonstrados a seguir: Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ 3.902.872 1.819.288 8.221 160.040 CIRCULANTE Receitas diferidas Dividendos por pagar Sale leaseback 16.076 - Outros passivos 42.391 4.587 3.969.560 1.983.915 206.923 - 126 - TOTAL OUTROS PASSIVOS NÃO FINANCEIROS, CIRCULANTES NÃO CIRCULANTE Receitas diferidas Outros passivos TOTAL OUTROS PASSIVOS NÃO FINANCEIROS, NÃO CIRCULANTES TOTAL OUTROS PASSIVOS NÃO FINANCEIROS O saldo em 31 de dezembro de 2012 de Outros passivos não financeiros, circulantes e não circulante incorporam os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas. 207.049 - 4.176.609 1.983.915 228 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 26. PROVISÕES PARA BENEFÍCIOS A EMPREGADOS As provisões para benefícios a empregados em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011, respectivamente, estão demonstradas a seguir: Em 31 de dezembro de 2012 MR$ Benefícios de aposentadoria Em 31 de dezembro de 2011 MR$ 25.736 19.801 490 525 Outros benefícios 11.305 4.307 TOTAL PROVISÕES PARA BENEFÍCIOS A EMPREGADOS 37.531 24.633 Benefícios por demissões (b) A provisão para benefícios de curto prazo em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011, respectivamente, é detalhada a seguir: O saldo em 31 de dezembro de 2012 de Provisões para benefícios a empregados, incorpora os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas. Em 31 de dezembro de 2012 MR$ Participação nos lucros e bonificações (*) 144.322 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ 72.014 (*) Contas por pagar aos funcionários (Nota 22 letra b) A participação nos lucros e bonificações corresponde a um plano anual de incentivos por atingimento de metas. (c) As despesas com pessoal são demonstradas a seguir: (a) A movimentação dos benefícios de aposentadoria, demissões e outro entre 1de janeiro de 2011 e 31 de dezembro de 2012 é a seguinte: Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 2011 MR$ MR$ MR$ Saldo inicial em 1 de janeiro de 2011 Aumento (diminuição) provisão serviços correntes Benefícios pagos Variações cambial 15.944 9.226 (3.442) 2.905 Saldo final em 31 de dezembro de 2011 24.633 Saldo inicial em 1 de janeiro de 2012 24.633 Aumento (diminuição) provisão serviços correntes 9.936 Benefícios pagos (144) Variações cambial 3.106 Saldo final em 31 de dezembro de 2012 37.531 Salários e remunerações Benefícios de curto prazo a empregados Benefícios por demissões Outras despesas com pessoal TOTAL 2.571.776 1.280.478 797.935 142.314 65.063 30.390 356.367 241.990 3.791.141 1.695.172 Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012 as Despesas com pessoal, incorporam os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas. 229 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 27. CONTAS A PAGAR, NÃO CIRCULANTES As contas a pagar, não circulantes em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011, respectivamente, são demonstradas a seguir: Em 31 de dezembro de 2012 MR$ Em 31 de dezembro de 2011 MR$ Financiamento frota (JOL) 287.662 510.152 Programa de recuperação fiscal (*) 423.186 - Outras contas a pagar (**) 44.127 67.529 686.277 72.293 Provisão para férias e gratificações 20.341 14.973 Outros passivos 32.686 831 1.494.279 665.778 Manutenção de aeronaves e motores TOTAL CONTAS A PAGAR, NÃO CIRCULANTES (*) Programa de Recuperação Fiscal no Brasil (REFIS) estabelecido na Lei N° 11.941/09 e Medida Provisional N° 449/2009, que tem por objeto permitir a liquidação das dívidas tributárias através de um mecanismo especial para pagar e refinanciar. (**) Acordo denominado “Plea Agreement” com o Departamento de Justiça norte americano, cuja parcela de curto prazo encontrase registrada na rubrica Contas comerciais a pagar e outras contas a pagar. Ver detalhamento na Nota 23. O saldo em 31 de dezembro de 2012 de Contas a pagar não circulantes, incorpora os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas. 230 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 28. PATRIMÔNIO LÍQUIDO (a) Capital O objetivo da Sociedade é manter um nível adequado de capitalização, que permita garantir o acesso ao mercado financeiro para o desenvolvimento dos seus objetivos de médio e longo prazo, otimizando o retorno aos acionistas e mantendo uma sólida posição financeira. O capital da Sociedade é gerido e composto da seguinte maneira: O Capital da Sociedade em 31 de dezembro de 2012 é de MR$ 2.944.235, divididos em 479.098.052 ações (MR$ 839.365, dividido em 340.326.431 ações em 31 de dezembro de 2011) de uma mesma série, nominativas, de caráter ordinário, sem valor nominal. Não há séries especiais de ações e nem privilégios. O formato dos títulos das ações, sua emissão, trocas, inutilização, extravio, substituição e demais circunstâncias dos mesmos, bem como a transferência das ações, serão regidas pelo disposto na legislação chilena, em especial na Lei de Sociedades Anônimas e seu Regulamento. (b) Ações subscritas e integralizadas Em 31 de dezembro de 2012, o número total de ações ordinárias autorizado é de 488.355.791 ações sem valor nominal, de acordo com o aumento de capital aprovado na reunião da Assembleia Extraordinária de Acionistas de 21 de dezembro de 2011, de 147.355.882 ações ordinárias sem valor nominal. Deste aumento, 142.555.882 ações, serão destinadas à proposta de fusão com as empresas Sister Holdco S.A. e Holdco II S.A. e 4.800.000 ações serão atribuídas para planos de remuneração dos trabalhadores da Companhia e suas subsidiárias. No fechamento desse exercício, estarão totalmente pagas 343.978.986 e 135.119.066 foram objeto de troca de ações das sociedades Sister Holdco S.A. e Holdco II S.A. Conforme informado mediante fato relevante datado em 28 de junho de 2012, o Diretório concordou em submeter à aprovação dos acionistas da Sociedade que o remanescente de 7.436.816 ações, não utilizadas na troca, não fossem utilizadas para fins de criação e implementação de um plano de compensação para os empregados da Sociedade e suas filiais, conforme previsto no Artigo 24 da Lei de Sociedades Anônimas, senão destinadas a serem oferecidas de preferência aos acionistas da LATAM Airlines Group S.A., nos termos do Artigo 25 da Lei de Sociedades Anônimas. Conforme o anteriormente mencionado através de fato relevante com data de 3 de agosto de 2012, nesta referida data o Diretório concordou em convocar a Assembleia Extraordinária de Acionistas para deliberar, entre outras matérias, que as referidas 7.436.816 ações fossem destinadas a ser oferecidas preferencialmente aos acionistas da Sociedade e que o saldo remanescente fosse oferecido e colocado no mercado aberto. A referida Assembleia Extraordinária de Acionistas se reuniu em 4 de setembro de 2012 e nela se decidiu, entre outras matérias, aprovar que as restantes 7.436.816 ações, de um total de 142.555.882 ações emitidas conforme autorizado pela Assembleia Extraordinária de Acionistas, com data de 21 de dezembro de 2011, e que não foram objeto de troca por ações das sociedades Sister Holdco S.A. e Holdco II S.A., sejam destinadas a ser oferecidas preferencialmente entre os acionistas de LATAM, de acordo ao Artigo 25 da Lei sobre Sociedades Anônimas, e que o saldo remanescente fosse oferecido e colocado no mercado aberto. O novo destino e colocação das referidas ações foi aprovado pela Superintendência de Valores e Seguros com data 11 de dezembro de 2012. Com data 20 de dezembro de 2012, a Diretoria da Sociedade concordou em dar início, a partir do dia 21 de dezembro de 2012, ao período de opção preferente das referidas ações fixando o preço de colocação das mesmas, e tudo foi informado à Superintendência de Valores e Seguros mediante fato essencial de igual data. Em 31 de dezembro de 2012, 2.988.885 das referidas 7.436.816 ações haviam sido colocadas, das quais 2.979.077 foram pagas. A informação sobre o resultado desta colocação se encontra disponível na Nota 231 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 40, sobre Eventos subsequentes. Em 31 de dezembro de 2011, do total de ações subscritas, estavam totalmente pagas 340.326.431 ações (inclui 7.000 ações pagas em 30 de dezembro de 2011 e registradas no Registro de acionistas em janeiro de 2012), deixando reservadas para a emissão sob contratos de opções o total de 673.569 ações. A seguinte tabela mostra o movimento das ações autorizadas e totalmente pagas descritas anteriormente entre o 1 de janeiro de 2011 e 31 de dezembro de 2012. Movimento ações autorizadas Ações autorizadas em 1 de janeiro de 2011 Nro. de ações 341.000.000 Aumento de Capital em 21 de dezembro de 2011 Ações emitidas fusão Sociedades Sister Holdco S.A.e Holdco II S.A. Planos de remuneração para os empregados 142.555.882 4.800.000 AÇÕES AUTORIZADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 488.355.882 Ações autorizadas em 1 de janeiro de 2012 488.355.882 Final período de exercício das opções aumento de capital 2007 opções sobre ações anuladas AÇÕES AUTORIZADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 Movimento ações totalmente pagas (*) Ações pagas em 1 de janeiro de 2011 Exercício stock options aumento de capital 2007 (91) 488.355.791 Nro. de ações 338.790.909 Valor MR$ 803.593 1.535.522 40.507 AÇÕES PAGAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (*) 340.326.431 844.100 Ações pagas em 1 de janeiro de 2012 340.326.431 844.100 673.478 18.102 135.119.066 1.951.720 2.979.077 141.942 479.098.052 2.955.864 Exercício stock options aumento de capital 2007 Troca de ações para fusão Sociedades Sister Holdco S.A. e Holdco II S.A. Colocação preferente do remanescente ações emitidas para fusão com Sociedades Sister Holdco S.A. y Holdco II S.A. AÇÕES PAGAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 (*) (*) Os valores apresentados correspondem apenas aos originados pelo pagamento das ações subscritas, ñao considera a capitalização do custo por emissão e colocação de ações por MR$ (6.894) em 31 de dezembro de 2012 e MR$ (4.735) em 31 de dezembro de 2011. O movimento das opções de ações correspondentes ao aumento de capital para o ano 2007 encontra-se detalhados na Nota 38. 232 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 (c) Ações em tesouraria Em 31 de dezembro de 2012 do total de ações subscritas e totalmente pagas, a sociedade adquiriu 7.401 ações de acionistas que tinham direito à aposentadoria, para um total de MR$ 359. (d) Outras reservas várias A movimentação da rubrica Outras reservas várias entre 1 de janeiro 2011 e 31 de dezembro de 2012 é a seguinte: Planos de opçõeS de ações Outras reservas Total MR$ MR$ MR$ Saldos iniciais em 1 de janeiro de 2011 9.847 146 9.993 Plano de opções de ações 3.433 - 3.433 Imposto diferido (585) - (585) Transações com não controladores - (2.501) (2.501) Custo de capital de emissão e colocação de ações (1) - 4.735 4.735 Reservas legais - 732 732 12.695 3.112 15.807 Saldos iniciais em 1 de janeiro de 2012 12.695 3.112 15.807 Plano de opções de ações (2.712) - (2.712) SALDOS FINAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 Imposto diferido (521) - (521) Transações com não controladores - (3.243) (3.243) Custo de emissão e colocação de ações (2) - (6.894) (6.894) Custo de capital de emissão e colocação de ações (2) - 6.894 6.894 Maior valor intercâmbio ações da TAM S.A. - 5.483.231 5.483.231 Reservas legais - 2.571 2.571 9.462 5.485.671 5.495.133 SALDOS FINAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 (1) Custo de Capital de emissão e colocação de ações através de um aumento de capital efetuado em 2007, conforme estabelecido em Assembleia Extraordinária de Acionistas realizada em 21 de dezembro de 2011. (2) Os custos pela emissão e colocação de ações provisionados durante o primeiro semestre de 2012 foram capitalizados durante o mês de setembro de 2012, de acordo com a ata da Assembleia Extraordinária de Acionistas, celebrada em 4 de setembro de 2012. 233 Demonstrações Financeiras (d.1) Reservas para planos de opções de ações Esta reserva tem relação com os “Pagamentos baseados em ações”, descritos na Nota 38. RELATÓRIO ANUAL 2012 (d.2) Outras reservas O saldo de Outras reservas é composto como se segue: Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ Maior valor intercâmbio ações da TAM S.A. (1) 5.483.231 - 4.643 4.643 Reserva pelo ajuste do valor do ativo fixo (2) Transações com não controladores (3) (5.744) (2.501) Outras 3.541 970 TOTAL 5.485.671 3.112 (1) Corresponde à diferença entre o valor das ações da TAM S.A., adquirida pela Sister Holdco S.A. (Sob Assinaturas) e Holdco II SA (Sob o Exchange Offer), como consta na ata de declaração de materialização da fusão por absorção e do justo valor de ações negociadas de LATAM Airlines Group S.A. a 22 de junho de 2012. (2) Corresponde à reavaliação técnica do ativo fixo autorizada pela Superintendência de Valores e Seguros em 1979, mediante a circular No. 1.529. A reavaliação foi opcional e podia ser realizada uma única vez; a reserva originada não é distribuível e pode somente ser utilizada para aumentar o capital social. (3) Corresponde à perda gerada na participação de Lan Pax Group S.A. no aumento de capital feito em Aerovías de Integración Regional, AIRES S.A., por MR$ (1.220) em 31 de dezembro de 2012 (MR$ (2.501) em 31 de dezembro de 2011) e a perda gerada pela participação de Lan Cargo Inversiones S.A. no aumento de capital realizado por Línea Aérea Carguera de Colombia S.A. por MR$ (2.023) em 31 de dezembro de 2012. (e) Reservas com efeito no outros resultados abrangentes A movimentação da conta Reservas com efeito no outros resultados abrangentes entre 1 de janeiro de 2011 e 31 de dezembro de 2012 é a seguinte: Reservas por diferenças de câmbio na conversão MR$ Saldos iniciais em 1 de janeiro de 2011 Perdas com a valorização de derivativos Reservas de hedge de fluxo de caixa Total MR$ MR$ (136.964) (240.089) (377.053) - (50.241) (50.241) 3.021 8.541 11.562 Diferença de conversão filiais (17.777) - (17.777) Diferença de conversão 303.434 - 303.434 SALDOS FINAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 151.714 (281.789) (130.075) Saldos iniciais em 1 de janeiro de 2012 151.714 (281.789) (130.075) - 13.278 13.278 Imposto diferido (4.264) (11.323) (15.587) Diferença de conversão filiais 32.520 - 32.520 Imposto diferido Ganhos com a valorização de derivativos Diferença de conversão 220.828 - 220.828 SALDOS FINAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 400.798 (279.834) 120.964 234 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 (e.1) Reservas por diferenças de câmbio na conversão Originam-se pelas variações cambiais que surgem com a conversão de um investimento líquido em entidades estrangeiras (ou nacionais com moeda funcional diferente da Sociedade) e por empréstimos e outros instrumentos com moeda estrangeira definidos como hedge desses investimentos e que são levados ao patrimônio líquido. Quando se vende ou dispõe do investimento (total ou parcial) e se produz perda de controle, estas reservas são reconhecidas na demonstração do resultado consolidado como parte do resultado na venda ou alienação. Se a venda não implica em perda de controle, estão reservas são transferidas às participações minoritárias. (e.2) Reservas de hedge de fluxo de caixa Originam-se pela valorização ao valor justo no fechamento de cada exercício dos contratos derivativos vigentes que foram designados como hedge. À medida que os contratos em questão vão vencendo, estas reservas são ajustadas contra os resultados correspondentes. (f) Lucros acumulados O movimiento dos Lucros Acumulados entre 1 de janeiro de 2011 e 31 de dezembro de 2012, é a seguinte. MR$ Saldo inicial em 1 de janeiro de 2011 Lucro líquido do período Outros aumentos (diminuições) 1.704.507 544.806 (1.022) Dividendos (262.249) SALDO FINAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 1.986.042 Saldo inicial em 1 de janeiro de 2012 1.986.042 Lucro líquido do período Outros aumentos (diminuições) Dividendos SALDO FINAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 5.083 340 (43.591) 1.947.874 235 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 (g) Dividendos por ação Em 31 de dezembro de 2012 Descrição de dividendos Dividendos definitivos ano 2011 Data do dividendo Dividendos mínimo obrigatório ano 2012 26-04-12 31-12-12 36.874 6.717 340.999.909 479.098.052 0,10813 0,01402 Valor do dividendo (MR$) Número de ações sobre as quais se determina o dividendo Dividendo por ação (R$) Em 31 de dezembro de 2011 Descrição de dividendos Data do dividendo Valor do dividendo (MR$) Dividendos definitivos ano 2010 Dividendos provisórios ano 2011 Dividendos definitivos ano 2011 29-04-11 30-08-11 20-12-11 16.579 92.571 153.099 339.310.509 339.358.209 340.164.105 0,04886 0,27278 0,45007 Número de ações sobre as quais se determina o dividendo Dividendo por ação (R$) Como política de dividendos, a Sociedade estabelece que sejam iguais ao mínimo exigido por lei, isto é, 30% do lucro líquido de cada período. Isso não se impede que, eventualmente, os dividendos possam ser declarados acima do mínimo obrigatório, atendendo a particularidades e circunstâncias que possam ser percebidas durante o decorrer do ano. Em 31 de dezembro de 2012, foram provisionados os dividendos mínimos obrigatórios correspondentes a 30% dos lucros do período. Este montante encontrase na rubrica Outros passivos não financeiros, circulantes. 236 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 29. RECEITAS DE ATIVIDADES CONTINUADAS As receitas de atividades continuadas são demonstradas a seguir: Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 2011 MR$ MR$ Passageiros 15.900.082 6.730.508 Carga 3.432.342 2.644.539 TOTAL 19.332.424 9.375.047 Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012 as Receitas de atividades continuadas, incorporam os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas. 237 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 30. CUSTOS E DESPESAS POR NATUREZA (a) Custos e despesas da operação Os principais custos e despesas da operação e administração são demonstrados a seguir: Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 2011 MR$ MR$ Outros aluguéis e taxas aeronáuticas 2.090.611 1.126.075 Combustível 6.842.118 2.935.280 610.405 351.320 Comissões Outros custos de operações 2.569.722 1.086.650 Arrendamento de aviões 623.892 291.940 Manutenção 590.049 304.969 Serviços a passageiros 476.869 228.004 13.803.666 6.324.238 TOTAL (b) Depreciação e amortização A depreciação e amortização são demonstradas a seguir: Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 2011 MR$ MR$ Depreciação (*) Amortização TOTAL 1.502.274 648.624 62.562 16.495 1.564.836 665.119 (*) São incluídas neste montante, a depreciação do ativo Imobilizado e a manutenção de aviões alugados sob a modalidade de arrendamento operacional. (c) Despesas com pessoal As despesas deste item encontram-se reportadas na Nota 26 Provisões para benefícios a empregados. 238 Demonstrações Financeiras (d) Despesas financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 As despesas financeiras são demonstradas a seguir: Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 2011 MR$ MR$ Juros bancários 426.842 183.745 Arrendamentos financeiros 93.184 20.827 Outros instrumentos financeiros 68.458 28.401 588.484 232.973 TOTAL A soma dos custos e despesas por natureza demonstrados nesta nota mais as despesas de pessoal divulgadas na Nota 26, é equivalente à soma dos custos de vendas, custos de distribuição, despesas com administração, outras despesas por função e custos financeiros demonstrados na demonstração do resultado consolidado por função. Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012 os Custos e despesas por natureza, incorporam os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas. 239 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 31. GANHOS (PERDAS) PELA VENDA DE ATIVOS NÃO CIRCULANTES E NÃO MANTIDOS PARA VENDA Os ganhos (perdas) pela venda de ativos não circulantes e não mantidos para a venda em 31 de dezembro de 2012 e 2011 são demonstrados a seguir: Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 2011 MR$ MR$ Imobilizado (5.630) (127) TOTAL (5.630) (127) 240 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 32. OUTRAS RECEITAS, POR FUNÇÃO A composição da rubrica Outras receitas, por função é demonstrada a seguir: Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 2011 MR$ MR$ Duty free 34.531 28.348 Arrendamento de aviões 57.401 21.342 Logística e courier - 18.270 48.091 41.437 Tours 147.190 73.930 Outras receitas 151.321 39.604 TOTAL 438.534 222.931 Alfândegas e armazéns Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012 as Outras receitas, por função, incorporam os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas. 241 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 33. MOEDAS ESTRANGEIRAS E VARIAÇÕES CAMBIAIS A moeda funcional da LATAM Airlines Group S.A. é o dólar norte americano, porém existem filiais em que a moeda funcional é diferente do dólar norte americano, como o peso chileno, o peso argentino, o peso colombiano e o real brasileiro, sendo esta última em virtude da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas. Define-se a moeda funcional, principalmente, como a moeda do ambiente econômico principal em que opera uma entidade e em cada entidade todas as outras moedas são definidas como moeda estrangeira. Ativos circulantes Caixa e equivalentes de caixa Peso argentino Real brasileiro Peso chileno Peso colombiano Em 31 de dezembro de 2012 MR$ 689.116 406.575 140.399 24.303 6.760 12.410 81.926 277.896 1.371 1.621 31.678 10.670 Dólar norte americano 192.161 27.475 Bolívar forte 104.926 40.497 Outras moedas 129.895 11.703 63.217 32.290 - 2 Real brasileiro 4.428 2.114 Peso chileno 1.124 936 Peso colombiano 4.387 34 16 546 36.824 28.039 1.228 9 15.210 610 Euro Outros ativos financeiros, circulantes Peso argentino Com base no exposto acima, os saldos por moeda, indicados na presente nota, correspondem à somatória de conceitos de moeda estrangeira de cada uma das entidades que compõe a LATAM Airlines Group S.A. e Controladas. A definição acima também foi necessária para aplicála aos valores de dezembro de 2011 para fins de comparação. (a) Moedas estrangeiras O detalhe de saldos por moeda estrangeira das partidas monetárias nos ativos circulantes e não circulantes, é o seguinte: Em 31 de dezembro de 2011 MR$ Euro Dólar norte americano Bolívar forte Outras moedas Ativos circulantes Contas a receber e outros recebíveis, circulantes Peso argentino Real brasileiro Peso chileno Peso colombiano Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ 1.029.109 301.784 19.293 15.851 68.075 66.529 267.159 115.998 6.443 52.804 Euro 137.501 15.505 Dólar norte americano 340.770 6.170 5.638 2.339 184.230 26.588 29.764 1.572 29.764 1.518 - 54 Bolívar forte Outras moedas Contas a receber de partes relacionadas, circulantes Peso chileno Dólar norte americano 242 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Ativos circulantes Impostos a recuperar, circulantes Em 31 de dezembro de 2012 MR$ 131.914 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ 85.393 Peso argentino 7.643 3.361 Real brasileiro 21.974 15.897 Peso chileno 50.605 27.482 Peso colombiano 1.888 233 Euro 9.437 979 Dólar norte americano 3.370 - Bolívar forte Outras moedas Total ativos circulantes 717 - 36.280 37.441 1.943.120 827.614 Peso argentino 167.335 43.517 Real brasileiro 101.237 96.950 Peso chileno 430.578 423.830 Peso colombiano 14.089 54.692 Euro 178.632 27.700 Dólar norte americano 573.125 61.738 Bolívar forte 112.509 42.845 Outras moedas 365.615 76.342 243 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Ativos não circulantes Outros ativos financeiros, não circulantes Peso Argentino Real brasileiro Peso chileno Peso colombiano Em 31 de dezembro de 2012 MR$ Em 31 de dezembro de 2011 MR$ 64.019 8.231 16 2 7.162 3.637 200 167 1.071 4.063 Euro 15.974 - Dólar norte americano 32.481 263 Outras moedas 7.115 99 Contas a receber, não circulantes 30.269 14.035 Peso chileno 19.544 13.922 Dólar norte americano 10.218 - 507 113 45.172 33.672 84 33.672 2 - Outras moedas 45.086 - Impostos diferidos 8.589 - Outras moedas 8.589 - 148.049 55.938 100 33.674 Outras moedas Impostos a recuperar circulantes, não circulantes Peso argentino Dólar norte americano Total ativos não circulantes Peso Argentino Real brasileiro Peso chileno Peso colombiano 7.162 3.637 19.744 14.089 1.071 4.063 Euro 15.974 - Dólar norte americano 42.701 263 Outras moedas 61.297 212 244 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 O detalhe de saldos por moeda estrangeira das partidas monetárias nos passivos correntes e não correntes, é o seguinte: Até 90 dias Passivos circulantes Em 31 de dezembro de 2012 MR$ De 91 dias a 1 ano Em 31 de dezembro de 2011 MR$ Em 31 de dezembro de 2012 MR$ Em 31 de dezembro de 2011 MR$ Outros passivos financeiros, circulantes 493.450 - 1.203.837 - Dólar norte americano 492.220 - 1.203.765 - 1.230 - 72 - 1.686.686 547.983 40.563 23.019 Peso argentino 43.727 28.077 - - Real brasileiro 78.687 61.710 16 17 148.446 139.890 24.395 18.874 59.809 49.885 - - 78.756 20.486 3.464 1.307 426.801 82.751 12.582 2.684 Euro Contas comerciais a pagar e outras contas a pagar Peso chileno Peso colombiano Euro Dólar norte americano Bolívar forte 5.538 2.380 - 41 844.922 162.804 106 96 relacionadas, circulantes 29 688 - - Peso chileno 29 221 - - - 467 - - 1.899 Outras moedas Contas a pagar de partes Dólar norte americano Impostos a pagar, circulantes 26.238 14.105 - Peso argentino 4.342 572 - - Real brasileiro 5.977 3.234 - 627 Peso chileno 6.169 6.074 - 1.272 409 - - - 6.664 877 - - 664 1.112 - - 2.013 2.236 - - Peso colombiano Euro Dólar norte americano Outras moedas 245 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Até 90 dias Em 31 de dezembro de 2012 MR$ Passivos circulantes Outros passivos não financeiros, circulantes Real brasileiro Peso chileno De 91 dias a 1 ano Em 31 de dezembro de 2011 MR$ Em 31 de dezembro de 2012 MR$ Em 31 de dezembro de 2011 MR$ 99.998 97.326 32 7.178 200 - 20 440 245 214 - 677 6.298 30.266 - - 90.028 66.389 - 6.061 2.475 449 - - 752 8 12 - 2.306.401 660.102 1.244.432 32.096 Peso argentino 48.069 28.649 - - Real brasileiro 84.864 64.944 36 1.084 154.889 146.399 24.395 20.823 66.516 80.151 - - Peso colombiano Dólar norte americano Bolívar forte Outras moedas Total passivos circulantes Peso chileno Peso colombiano Euro Dólar norte americano Bolívar forte Outras moedas 86.650 21.363 3.536 1.307 1.009.713 150.719 1.216.347 8.745 8.013 2.829 - 41 847.687 165.048 118 96 Mais de 1 a 3 anos Passivos não circulantes Outros passivos financeiros, não circulantes Dólar norte americano Euro Contas a pagar, não circulantes Peso chileno Dólar norte americano Outras moedas Outras provisões, não circulantes Em 31 de dezembro de 2012 MR$ Mais de 3 a 5 anos Em 31 de dezembro de 2011 MR$ Em 31 de dezembro de 2012 MR$ Mais de 5 anos Em 31 de dezembro de 2011 MR$ Em 31 de dezembro de 2012 MR$ Em 31 de dezembro de 2011 MR$ 1.274.793 - 1.756.441 - 3.702.127 - 1.272.447 - 1.756.441 - 3.702.127 - 2.346 - - - - - 640.054 14.125 282 143 - 19 16.932 12.285 282 143 - 19 620.470 - - - - - 2.652 1.840 - - - - 33.079 22.173 - - - - Peso argentino 1.357 1.221 - - - - Real brasileiro 1.651 874 - - - - 74 54 - - - - 22.203 20.024 - - - - 7.794 - - - - - 1.947.926 36.298 1.756.723 143 3.702.127 19 Peso argentino 1.357 1.221 - - - - Real brasileiro 1.651 874 - - - - Peso chileno 17.006 12.339 282 143 - 19 Euro 24.549 20.024 - - - - 1.892.917 - 1.756.441 - 3.702.127 - 10.446 1.840 - - - - Peso chileno Euro Outras moedas Total passivos não circulantes Dólar norte americano Outras moedas 246 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Resumo geral de moeda estrangeira: Total ativos Em 31 de dezembro de 2012 MR$ Em 31 de dezembro de 2011 MR$ 2.091.169 883.552 Peso argentino 167.435 77.191 Real brasileiro 108.399 100.587 Peso chileno 450.322 437.919 Peso colombiano 15.160 58.755 Euro 194.606 27.700 Dólar norte americano 615.826 62.001 Bolívar forte 112.509 42.845 Outras moedas 426.912 76.554 10.957.609 728.658 Peso argentino 49.426 29.870 Real brasileiro 86.551 66.902 196.572 179.723 66.516 80.151 Total passivos Peso chileno Peso colombiano Euro Dólar norte americano Bolívar forte 114.735 42.694 9.577.545 159.464 8.013 2.870 858.251 166.984 Peso argentino 118.009 47.321 Real brasileiro 21.848 33.685 Outras moedas Posição líquida Peso chileno 253.750 258.196 Peso colombiano (51.356) (21.396) 79.871 (14.994) (8.961.719) (97.463) Euro Dólar norte americano Bolívar forte Outras moedas 104.496 39.975 (431.339) (90.430) 247 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 (b) Variações cambiais As variações cambiais reconhecidas no resultado, com exceção de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado, para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 resultaram num crédito de MR$ 136.558 e num débito de MR$ 1.956, respectivamente. As variações cambiais reconhecidas no patrimônio líquido como ajustes de avaliação patrimonial reservas por diferenças de câmbio na conversão para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011, resultaram num crédito de MR$ 259.252 e num débito de MR$ 287.066, respectivamente. A seguir são demonstradas as taxas de câmbio vigentes em relação ao dólar norte americano, nas datas indicadas: Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MR$ MR$ Peso argentino 4,91 4,30 Real brasileiro 2,04 1,87 Peso chileno 479,96 519,20 1.760,00 1.936,00 Euro 0,76 0,77 Bolívar forte 4,30 4,30 Dólar australiano 0,96 0,98 Boliviano 6,86 6,86 12,99 13,96 Dólar neozelandés 1,22 1,28 Nuevo sol peruano 2,55 2,69 19,05 19,80 Peso colombiano Peso mexicano Peso uruguayo Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012 as Variações cambiais e as reservas por variações cambiais por conversão, incorporam os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e Controladas. 248 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 34. LUCRO POR AÇÃO Para os exercícios findos em 31 de dezembro de Lucro básico Lucro atribuível aos acionistas da sociedade no patrimônio líquido da controladora (MR$) Média ponderada do número de ações, básico Lucro por ação, básico (R$) 2012 2011 5.083 544.806 412.267.624 339.424.598 0,01233 1,60509 Para os exercícios findos em 31 de dezembro de Lucro diluído Lucro atribuível aos acionistas da sociedade no patrimônio líquido da controladora (MR$) Média ponderada do número de ações, básico Ajuste médio ponderado do número de ações diluído Opções de ações MÉDIA PONDERADA DO NÚMERO DE AÇÕES, DILUÍDO Lucro por ações, diluído (MR$) 2012 2011 5.083 544.806 412.267.624 339.424.598 - 271.380 412.267.624 339.695.978 0,01233 1,60380 249 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 35. CONTINGÊNCIAS Processos Judiciais (i) Ações propostas pela LATAM Airlines Group S.A. e Controladas Sociedade Tribunal N° Rol da causa Origem Etapa processual e instância Montantes envolvidos MR$ Atlantic Aviation Investments LLC (AAI) Supreme Court of the State of New York County of New York. 07-6022920 Atlantic Aviation Investments LLC. (“AAI”), subsidiária indireta LATAM Airlines Group S.A., constituída sob as leis do Estado de Delaware, processou na data de 29 de agosto de 2007 a Varig Logística S.A. (“VarigLog”) por falta de pagamento de quatro empréstimos documentados em contratos de crédito regidas pela lei de Nova York. Estes contratos preveem a aceleração dos empréstimos em caso de venda do devedor original, a VRG Linhas Aéreas S.A. Em fase de implementação na Suíça para a VarigLog condenação para o pagamento do principal, juros e custos em favor da AAI. Mantém os fundos da VarigLog na Suíça por embargos AAI. VarigLog se encontra em liquidação no Brasil e pediu o reconhecimento suíço da decisão que declarou o seu estado de recuperação judicial. 34.944 mais juros e custos Atlantic Aviation Investments LLC (AAI) Supreme Court of the State of New York County of New York. 602286-09 Atlantic Aviation Investments LLC. (“AAI”) processou de 24 de julho de 2009 a Matlin Patterson Global Advisers LLC, Patterson Global de Oportunidades Matlin Partners II LP, Patterson Global de Oportunidades Matlin Partners (Cayman) II LP e Logística Volo LLC (a) como alter egos de Variglog pela falta de pagamento dos quatro empréstimos mencionados na nota anterior, e (b) por violação de sua obrigação de garantir e outras obrigações previstas no Memorando de Entendimento assinado entre as partes, datada de 29 de setembro de 2006. AI entrou com um “summary judgement” (julgamento abreviado), onde o tribunal decidiu favoravelmente. Os acusados apelaram à decisão que acabou por ser indeferido pelo Tribunal Superior. A causa voltou à primeira instância para a determinação do valor efetivamente pago pelos recorrentes (damages). Pendente o Tribunal de Justiça uma audiência para determinação de damages. 34.994 Mais juros, custos e compensação por prejuízo. 250 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 N° Rol da causa Etapa processual e instância Origem Montantes envolvidos MR$ Sociedade Tribunal Aerotransportes Mas de Carga S.A. Tribunal Federal de Justicia Fiscal y Administrativa 31698/11-17-01-8 Ação judicial de anulação contra a recusa da autoridade fiscal para restaurar o equilíbrio em favor do IVA. Apresentação de provas. Aerolane, Líneas Aéreas Nacionales del Ecuador S.A. Tribunal Distrital Fiscal de Guayaquil No.2. 09504-2010-0114 Orden de Determinação imposto (IVA) 2006. A espera da sentença. 9.329 Aerolane, Líneas Aéreas Nacionales del Ecuador S.A. Tribunal Fiscal de Guayaquil 6319-4064-05 Processo Judicial contra o diretor regional da Receita Federal de Guayaquil, por pagamento a mais de IVA. Divisão de impostos disputas do tribunal nacional acitou o recurso da SRI. Ação protetora extraordinária para o Tribunal Constitucional 8.603 Mais juros Aerolane, Líneas Aéreas Nacionales del Ecuador S.A. Receita Federal 17502-2012-0082 Registro de determinação do Imposto de Renda 2006, glosas que têm CEDT desconhecido, solicitando despesas de filiais, ARC comissões sem retenção de Imposto de Renda, etc.; processo iniciado em 2012. Esperando resposta do 10.013 18.332 251 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 (ii) Ações propostas contra a LATAM Airlines Group S.A. e Controladas Sociedade Tribunal N° Rol da causa Origem Etapa processual e instância LATAM Airlines Group S.A. y Lan Cargo S.A. Comissão Européia e Canadá - Investigação por possíveis violações a livre concorrência de cargueiros aéreos, especialmente sobretaxa de combustível (Fuel Surcharge). Em 26 de dezembro de 2007, a Direção-Geral da Concorrência da Comissão Europeia notificou a Lan Cargo S.A. e LATAM Airlines Group S.A. instrução de um processo contra 25 destas companhias aéreas de carga, incluindo Lan Cargo S.A., por eventuais violações a livre concorrência no mercado europeu de carga aérea, especialmente a alegada fixação de uma sobretaxa de combustível e do frete. Em 9 de novembro de 2010, a Direcção-Geral da Concorrência da Comissão Europeia notificou a Lan Cargo S.A. e LATAM Airlines Group S.A. a imposição de uma multa no valor de MR$22.203. Esta multa está sendo apelada pela Lan Cargo S.A. e LATAM Airlines Group S.A. Não é possível prever o resultado do recurso. Em 14 de abril de 2008, foi respondida a notificação da Comissão Europeia. O recurso foi apresentado em 24 de janeiro de 2011. LATAM Airlines Group S.A. e Lan Cargo S.A. Competition Bureau Canada - Investigação por possíveis violações a livre concorrência de cargueiros aéreos, especialmente sobretaxa de combustível (Fuel Surcharge). Investigação Pendente Montantes envolvidos MR$ 22.203 Indeterminado 252 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Sociedade Tribunal N° Rol da causa Origem Etapa processual e instância Montantes envolvidos MR$ Lan Cargo S.A. y LATAM Airlines Group S.A. High Court of Justice Chancery Division (Inglaterra) e Directie Juridische Zaken Afdeling Ceveil Recht (Países Bajos). - Ações movidas por usuários de serviços de transporte de carga em ações judiciais privadas como consequência da investigação por possíveis violações a livre concorrência de linhas aéreas de carga, especialmente sobretaxa de combustível (Fuel Surcharge). Lan Cargo S.A. e LATAM Airlines Group S.A. foram acusadas em terceria e tais processos tem base na Inglaterra e na Holanda. Caso está em processo de detecção de evidencias. Indeterminado Aerovías de Integración Regional, AIRES S.A. Terceiro Juizado Civil do Circuito de Bogotá. - Em 10 de dezembro de 2008, a aeronave HK-4491 estava no aeroporto de Bucaramanga, e depois de iniciar o motor n º 2 para iniciar o procedimento de partida do motor N° 1 ocorreu falha do sistema de arranque e pressurização da aeronave. A requerente, Sra. Milena Paez, alegou responsabilidade civil contratual para o acontecido, pois ela perdeu a audição do ouvido direito e foi afetada em sua vida profissional, familiar e social, tendo a linha aérea faltado ao seu compromisso de chegar com o passageiro são e salvo ao seu destino. Em 31 de julho de 2012 o recorrente apresentou uma demanda memorial retificador. Por despacho de 23 de agosto de 2012 (relatado por estado em 27 agosto de 2012), o Tribunal considerou a demanda remediada e resolveu a exigência exceção preliminar, afirmando que não prosperaria. Também condenou em custos a chamada de garantia por um milhão de pesos COP. ($ 1.000.000). Reivindica-se a Aires S.A. com uma pretensão principal de aproximadamente MR$ 3.613 Assim, COP, ou seja, 1.900 milhões (equivalente a 3,550 SMMLV (*), acrescido de juros desde dezembro de 2008 o que gera um adicional de COP 1.500 milhões, equivalente a SMMLV 2800 ). (*) SMMLV: Salário mínimo mensal legal em vigor. 253 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Sociedade Etapa processual e instância Montantes envolvidos MR$ Investigação por eventuais infrações a livre concorrência de linhas aéreas cargueiras especialmente sobretaxa de combustível (Fuel Surcharge). Investigação pendente. CADE ainda não emitiu uma decisão final Indeterminado - Jara e Jara e Limitada processa LATAM Airlines Group S.A. baseada no prejuízo que causaram a ações criminais enfrentadas por crime de fraude em 2008, as quais foram rejeitadas. Afirma que os danos causados por LATAM Airlines Group S.A. afetou seu prestígio e continuidade do negócio. Primeira instância 24.389 374-2012 LA Demanda de passageiro por mal uso de cartão de crédito pelo agente do counter. À espera de data para a audiência de conciliação. 11.239 10314.720023/2011-15 Auto de infração para solicitar a cobrança do Imposto de Impor tação (“II”) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (“IPI”) incidentes sobre as importações de determinadas aeronaves. Decisão favorável de primeira instância determinando a exclusão de R$ 700 MM. Atualmente se espera a sentença em relação à carta de apelação e ao recurso voluntário apresentado pela empresa. 770.045 Ação judicial ordinário interposto com o fim de declarar que não existe relação jurídica que obrigue a empresa a coletar o Fundo Aéreo. Liminar concedida para eliminar o pagamento ao Fundo Aeroviário (FA). Enquanto se aguarda a conclusão do inquérito. 251.768 2007.61.05.014317-3 Requerimento apresentado para (AI 2008.03.00.004494-2) eliminar possíveis sanções pelo não cumprimento do regime al fandegário especial de admissão temporária. O principal processo associado a este caso decidiu favoravelmente aos interesses da empresa. Atualmente se aguarda o mesmo resultado para o caso presente. 102.593 Decisões de primeira e segunda instância administrativa desfavorável aos interesses da empresa. Atualmente se aguarda a decisão do recurso, interposto pela empresa. 72.435 Tribunal N° Rol da causa Aerolinhas Brasileiras S.A Conselho Administrativo de Defesa Econômica, Brasil - LATAM Airlines Group S.A. Décimo Juizado Civil de Santiago Aerolane, Líneas Aéreas Nacionales del Ecuador S.A Tribunal 20 do Civil de Pichincha Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Receita Federal do Brasil. Tam Linhas Aéreas S.A. Tribunal Regional Federal da 2a Região Tam Linhas Aéreas S.A. Tribunal Regional Federal da 3a Região Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Receita Federal do Brasil 2001.51.01.012530-0 16643.000087/2009-36 Origem Aviso de violação da obrigação de pagar a contribuição social sobre o lucro líquido (“CSL”). 254 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 N° Rol da causa Origem Etapa processual e instância Montantes envolvidos MR$ 10880.725950/2011-05 Pedidos de compensação créditos das contribuições sociais de PIS e COFINS. Em espera do julgamento do caso de discordância apresentado pela empresa. 66.590 1997.0002503-9 Execução ajuizada apresentada para cobrar as multas tributárias de violação do regime alfandegário especial de admissão temporária. Espera-se a decisão de segunda instancia. Sentença favorável. 52.699 Secretaria da Receita Federal do Brasil 10314.720181/2011-75 Auto para exigir a cobrança do II, do IPI e das contribuições sociais PIS e COFINS que afetam as importações de componentes de aeronaves. Aguarda-se decisão de primeira instancia administrativa. 48.618 Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Receita Federal do Brasil 16643.000085/2009-47 Auto visando à recuperação do imposto IRPJ e da CSL derivado de despesas de royalties e de despesas do uso da marca TAM. Decisão de primeira instancia desfavorável aos interesses da empresa. Atualmente se aguarda pronunciamento sobre o recurso apresentado pela empresa. 32.057 Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Receita Federal do Brasil 10831.012344/2005-55 Auto para exigir a cobrança do II, do IPI e das contribuições sociais PIS e COFINS derivadas do extravia de carga internacional não identificada. Decisão parcialmente favorável na primeira instancia administrativa. Atualmente se aguarda pronunciamento sobre o recurso apresentado pela empresa. 25.787 Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. 3.123.785-0 Auto de infração para exigir o pagamento do ICMS que rege a importação de aeronaves. Aguarda-se decisão sobre o recurso apresentado pela empresa. 22.378 Sociedade Tribunal Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Receita Federal do Brasil. Pantanal Linhas Aéreas S.A. Tribunal Regional do Terceiro Distrito. Tam Linhas Aéreas S.A.. 255 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Sociedade Tribunal N° Rol da causa Origem Etapa processual e instância Montantes envolvidos MR$ Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. 3.130.043-1 Auto de infração para exigir o pagamento do ICMS que rege a importação de aeronaves. Aguarda-se decisão sobre o recurso apresentado pela empresa. 21.520 Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. 3.099.486-0 Auto de infração para exigir o pagamento do ICMS que rege a importação de aeronaves. Aguarda-se decisão sobre o recurso apresentado pela empresa. 21.520 Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Receita Federal. 11610.001360/2001-56 Pedido de restituição das contribuições sociais do PIS. Sentença desfavorável na primeira e segunda instancia administrativa. Atualmente aguarda-se decisão de execução fiscal. 18.114 Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo 3.117.001-8 Auto de infração para exigir o pagamento do ICMS que rege a importação de aeronaves. Aguarda-se sentença sobre o recurso apresentado pela empresa. 17.802 Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo 3.120.346-2 Auto de infração para exigir o pagamento do ICMS que rege a importação de aeronaves. Aguarda-se sentença sobre o recurso apresentado pela empresa. 17.114 Tam Linhas Aéreas S.A. Tribunal Regional Federal da 3a Região 2006.03.00.022504-6 Sentença que obriga a coleção do IRPJ dos meses de fevereiro, marco e agosto de 1998. Aguarda-se a sentença de primeira instancia. 16.483 256 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 N° Rol da causa Origem Etapa processual e instância Montantes envolvidos MR$ Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. 3.120.355-3 Auto de infração para exigir o pagamento do ICMS que rege a importação de aeronaves. Aguarda-se sentença sobre o recurso apresentado pela empresa. 16.286 Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Receita Federal do Brasil. 0045794 Auto para exigir a recaudacao da contribuição social do COFINS do terceiro trimestre de 1997. Aguarda-se sentença sobre o recurso apresentado pela empresa. 16.228 Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. 3.120.286-0 Auto de infração para exigir o pagamento do ICMS que rege a importação de aeronaves. Processo suspendido. Aguarda-se o término o processo principal. 14.783 Tam Linhas Aéreas S.A. Governo do Estado de São Paulo 990172 Execução fiscal para exigir o pagamento do ICMS que rege a importação de aeronaves. Processo suspendido. Aguarda-se o término o processo principal. 14.214 Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. 3.123.000-3 Auto de infração para exigir o pagamento do ICMS que rege a importação de aeronaves. Processo suspendido. Aguarda-se o término o processo principal. 14.202 Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. 3.099.563-2 Auto de infração para exigir o pagamento do ICMS que rege a importação de aeronaves. Aguarda-se sentença sobre o recurso apresentado pela empresa. 13.134 Sociedade Tribunal Tam Linhas Aéreas S.A. 257 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Sociedade Tribunal N° Rol da causa Origem Etapa processual e instância Montantes envolvidos MR$ Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Receita Federal. 2002.61.19.001123-1 Mandato de segurança impetrado para afastar a cobrança de IPI na importação de aeronaves Aguarda-se sentença sobre o recurso apresentado pela empresa. 12.996 Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. 4.002.475-1 Auto de infração para exigir o pagamento do ICMS que rege a importação de aeronaves. Espera-se que a decisão sobre o recurso de contestação apresentado pela empresa. 12.638 Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. 3.019.886-0 Auto de infração para exigir o pagamento do ICMS que rege a importação de aeronaves. Processo suspendido. Aguarda-se o término o processo principal. 11.633 Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Fazenda do Estado de Paraíba. 93300008.09.0000088 3/2009-31 Auto de infração para exigir o pagamento do ICMS que rege a importação de aeronaves. Aguarda-se sentença sobre o recurso apresentado pela empresa. 11.497 Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. 3.123.770-8 Auto de infração para exigir o pagamento do ICMS que rege a importação de aeronaves. Aguarda-se sentença sobre o recurso apresentado pela empresa. 11.451 Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. 3.154.701-1 Auto de infração para exigir o pagamento do ICMS que rege a importação de aeronaves. Aguarda-se sentença sobre o recurso apresentado pela empresa. 11.199 Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. 3.146.575-4 Auto de infração para exigir o pagamento do ICMS que rege a importação de aeronaves. Processo suspendido. Aguarda-se o término o processo principal. 10.849 258 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Sociedade Tribunal Etapa processual e instância Montantes envolvidos MR$ Auto de infração para exigir o pagamento de IRPJ. Aguarda-se sentença sobre o recurso apresentado pela empresa. 10.756 2006.03.00.080569-5 Ação judicial ordinária apresentada para cancelar a cobrança de INSS sobre valores pagos a título de vale-transporte. Aguarda-se sentença sobre o recurso apresentado pela empresa. 10.630 3.146.651-5 Auto de infração para exigir o pagamento do ICMS que rege a importação de aeronaves. Processo suspendido. Aguarda-se o término o processo principal. 10.573 3032722060291 Auto de exigir o pagamento de ICMS em determinadas operações Aguarda-se sentença sobre o recurso apresentado pela empresa. 10.849 16643.000088/2009-81 Auto de infração para exigir a cobrança do IRPJ e CSLL. Aguarda-se sentença sobre o recurso apresentado pela empresa. 9.911 N° Rol da causa Origem 10880-676.339/2009-13 Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Receita Federal. Tam Linhas Aéreas S.A. Instituto Nacional do Seguro Social - INSS Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Fazenda do Estado de Goiás. Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Receita Federal. Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. 3.117.801-7 Auto de infração para exigir o pagamento do ICMS que rege a importação de aeronaves. Processo suspendido. Aguarda-se o término o processo principal. 9.842 Tam Linhas Aéreas S.A. Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. 3.129.987-8 Auto de infração para exigir o pagamento do ICMS que rege a importação de aeronaves. Aguarda-se sentença sobre o recurso apresentado pela empresa. 9.272 259 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Sociedade Tribunal Tam Linhas Aéreas S.A. Etapa processual e instância Montantes envolvidos MR$ N° Rol da causa Origem 1ª Vara Cível da Comarca de Navegantes/SC. 033.03.013110-6 (cautelar) 033.03.014870-0 (ordinária) Ação movida pelo ex-representante da TAM solicitando compensação nas vendas. Alega danos morais e patrimoniais decorrentes da rescisão, alegada injusta, do contrato sem justa causa e da representação comercial por terra, além de exigir a constituição inicial de execução judicial. Estamos esperando a avaliação de nossa objeção ao relatório pericial apresentado. Tam Linhas Aéreas S.A. Tribunal do Trabalho de Porto Alegre. 0000504-79.2010.5.04.0014 Ação apresentada pela União Nacional Aerovias de Porto Alegre exigindo o pagamento de adicional de periculosidade para todos os funcionários de manutenção. Processo na ultima instância. Aguarda-se o resultado do recurso de revisão. 10.311 Valor aproximado/estimado Tam Linhas Aéreas S.A. Tribunal do Trabalho de Guarulhos/SP. 0000728-47.2010.5.02.0313 Ação apresentada pelo Sindicato Nacional de Aerovias de Guarulhos/SP exigindo o pagamento de adicional de periculosidade para todos os funcionários de manutenção. Processo em segunda instância. Aguarda-se o resultado do recurso apresentado pelas partes. 108.346 Valor aproximado/estimado Tam Linhas Aéreas S.A. Tribunal do Trabalho de Salvado/BA. 0000033-78.2011.5.05.0021 Ação apresentada pelo Sindicato Nacional de Aerovias exigindo o pagamento de adicional de periculosidade para todos os funcionários de manutenção. Procedimento de acordo com a finalização. 26.585 Valor aproximado/estimado Tam Linhas Aéreas S.A. Tribunal do Trabalho de São Paulo. 0001680-65.2011.5.02.0030 Ação apresentada pelo Sindica to de Aerovias do Estado de São Paulo/SP exigindo o pagamento de adicional de periculosidade para todos os funcionários de manutenção. Processo em primeira instância. Aguarda-se sentença. 31.970 Valor aproximado/estimado Tam Linhas Aéreas S.A. Tribunal do Trabalho de Brasilia. Processo em última instância. Aguarda-se o resultado do recurso de revisão. 9.640 Valor aproximado/estimado 01683.2009.015.10.00.3 Ação apresentada pelo Sindicato de Aerovias de Brasília/DF exigindo o pagamento de adicional de periculosidade para todos os funcionários de manutenção. 9.475 A fim de lidar com quaisquer obrigações financeiras decorrentes de processos judiciais pendentes em 31 de dezembro de 2012, sejam civis, trabalhistas e fiscais, a LATAM Airlines Group S.A., fez provisões, que no final de dessas demonstrações financeiras, somam MR$ 1.140.381 que está divulgado na Nota 23. A Companhia não revelou a probabilidade de êxito para cada contingência individual para assim não afetar negativamente a resolução do mesmo. 260 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 36. COMPROMISSOS (a) Compromissos pelos empréstimos obtidos Com relação aos diversos contratos celebrados pela Sociedade para o financiamento de aeronaves Boeing 767, 777 e 787 que contam com a garantia do Export – Import Bank dos Estados Unidos da América, foram estabelecidos limites a alguns indicadores financeiros da Sociedade em base consolidada. Por outro lado, relacionados com estes mesmos contratos, foram estabelecidas restrições à gestão da Sociedade no que se refere a termos de composição e disposição de ativos. Adicionalmente, em relação aos diversos contratos celebrados pela sua controlada Lan Cargo S.A. para o financiamento de aeronaves Boeing 767F e 777F, que contam com a garantia do Export – Import Bank dos Estados Unidos da América, foram estabelecidas restrições à gestão da Sociedade e à sua controlada Lan Cargo S.A, no que se refere a termos de composição e disposição de ativos. Com relação ao financiamento de motores de reposição para a sua frota Boeing 767, 767F, 777, 777F e 787 que contam com garantia do Export – Import Bank dos Estados Unidos da América, foram estabelecidas restrições no que se refere à composição acionária de seus avalistas e de seu sucessor legal no caso de fusão. Com relação aos contratos de crédito celebrados pela Sociedade com bancos no Chile, foram estabelecidos limites a alguns indicadores financeiros da Sociedade em base consolidada. Em 31 de dezembro de 2012, a Sociedade está em conformidade com estes indicadores. A filial TAM Linhas Aéreas S.A., em relação à emissão de debêntures (CVM 476) pelo valor original de MR$ 600.000 no ano 2009, estabeleceu limite de determinados indicadores financeiros para a TAM Linhas Aéreas S.A.. Antecipando uma eventual declaração de descumprimento deste limite no fechamento de Dezembro 2012, TAM Linhas Aéreas S.A. solicito um waiver na Assembleia Geral de Debenturista e conforme as normas contábeis IFRS, os passivos financeiros relacionados com esta emissão de debentures se encontram classificados nos passivos financeiros circulantes. Com data 14 de fevereiro de 2013, a Assembleia Geral de Debenturistas outorgou o waiver solicitado e como consequência, esta obrigação será classificada dentro dos passivos circulante financeiro e não circulantes nos próximos demostrações financeiras. 261 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 (b) Compromissos por arrendamentos operacionais como arrendatário O detalhamento dos principais arrendamentos operacionais é o seguinte: Em 31 de dezembro de Em 31 de dezembro de Arrendador Aeronave 2012 2011 ACS Aircraft Finance Bermuda Ltd. - Aircastle (WFBN) Boeing 737 1 1 Air Canada (Sublessor) Airbus A340 1 1 Airbus Financial Services Airbus A340 2 - Aircraft 76B-26261 Inc. (ILFC) Boeing 767 1 1 Aircraft 76B-26327 Inc. (ILFC) Boeing 767 - 1 Aircraft 76B-26329 Inc. (ILFC) Boeing 767 1 1 Aircraft 76B-27597 Inc. (ILFC) Boeing 767 - 1 Aircraft 76B-27613 Inc. (ILFC) Boeing 767 1 1 Aircraft 76B-27615 Inc. (ILFC) Boeing 767 1 1 Aircraft 76B-28206 Inc. (ILFC) Boeing 767 1 1 Aircraft Solutions Lux V S.ÀR.L. (AVMAX) Bombardier Dhc8-200 1 1 ALC A319 1703, LLC (*) Airbus A319 1 - Aviacion Centaurus, A.I.E (Santander) (*) Airbus A319 3 - Aviación Centaurus, A.I.E. (*) Airbus A321 1 - Aviación Real A.I.E (*) Airbus A319 1 - Aviación Real A.I.E (*) Airbus A320 1 - Aviación Tritón A.I.E (*) Airbus A319 3 - Avolon Aerospace AOE 19 Limited Airbus A320 1 1 Avolon Aerospace AOE 20 Limited Airbus A320 1 1 Avolon Aerospace AOE 6 Limited Airbus A320 1 1 AWAS (SWEDEN TWO) AB (*) Airbus A320 2 - AWAS 4839 Trust Airbus A320 1 1 AWAS 5125 Trust Airbus A320 1 - AWAS 5178 Limited Airbus A320 1 - AWAS 5234 Trust Airbus A320 1 - Baker & Spice Aviation Limited (*) Airbus A320 2 - BOC Aviation Pte. Ltd. Airbus A320 1 1 Celestial Aviation Trading 35 Ltd. (GECAS) Boeing 767 1 1 CIT Aerospace International Boeing 767 1 1 CIT Aerospace International (*) Airbus A319 3 - CIT Aerospace International (*) Airbus A320 4 - Continuity Air Finance IV B.V (BOC) (*) Airbus A319 1 - Delaware Trust Company, National Association (CRAFT) Bombardier Dhc8-200 9 9 Eden Irish Aircr Leasing MSN 1459 (AERCAP) (*) Airbus A320 1 - GECAS Sverige Aircraft Leasing Worldwide AB (*) Airbus A320 10 - 262 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Em 31 de dezembro de Em 31 de dezembro de Arrendador Aeronave 2012 2011 GECAS Sverige Aircraft Leasing Worldwide AB (*) Airbus A330 2 - GFL Aircraft Leasing Netherlands B.V. (GECAS) (*) Airbus A320 1 - International Lease Finance Corporation Boeing 737 2 2 International Lease Finance Corporation Boeing 767 1 1 International Lease Finance Corporation (*) Airbus A320 1 - JB 30244, Inc. - AWAS Boeing 737 - 1 JB 30249, Inc. - AWAS Boeing 737 - 1 Bombardier Dhc8-400 4 4 MASL Sweden (1) AB (MACQUARIE) (*) Airbus A320 1 - MASL Sweden (2) AB (MACQUARIE) (*) Airbus A320 1 - MASL Sweden (7) AB (MACQUARIE) (*) Airbus A320 1 - MASL Sweden (8) AB (MACQUARIE) (*) Airbus A320 1 - MCAP Europe Limited - Mitsubishi (WTC) Boeing 737 1 1 MSN 32415, LLC - AWAS Boeing 737 - 1 Orix Aviation Systems Limited Airbus A320 3 2 Pembroke B737-7006 Leasing Limited Boeing 737 2 2 RBS Aerospace Limited (*) Airbus A320 6 - SKY HICH V LEASING COMPANY LIMITED (*) Airbus A320 1 - Sunflower Aircraft Leasing Limited - AerCap Airbus A320 2 2 Volito Aviation August 2007 AB (*) Airbus A320 2 - Volito Aviation November 2006 AB (*) Airbus A320 2 - Volito Brasilien AB (*) Airbus A319 1 - Volito November 2006 AB (*) Airbus A320 2 - Wells Fargo Bank North National Association (ACG) (*) Airbus A319 1 - Wells Fargo Bank North National Association (ACG) (*) Airbus A320 2 - Wells Fargo Bank North National Association (BAKER & SPICE) (*) Airbus A320 1 - Wells Fargo Bank North National Association (BOC) (*) Airbus A319 3 - Wells Fargo Bank North National Association (BOC) (*) Airbus A320 2 - Wells Fargo Bank Northwest N.A (AVOLON) (*) Airbus A320 4 - Wells Fargo Bank Northwest National Association (ACG) (*) Airbus A320 2 - Wells Fargo Bank Northwest National Association (BOC) (*) Airbus A320 1 - Wells Fargo Bank Northwest, N.A. (GECAS) Boeing 767 4 4 Wells Fargo Bank Northwest, N.A. (GECAS) Boeing 777 2 2 Wilmington Trust Company (ILFC) (*) Airbus A319 1 - Zipdell Limited (BBAM) (*) Airbus A320 KN Operating Limited (NAC) TOTAL 1 - 123 49 (*) A composição da frota sob a forma de locação operacional em 31 de dezembro de 2012, incorpora os efeitos da Combinação de Negócios com a TAM S.A. e controladas. Os aluguéis são refletidos no resultado à medida que são incorridos. 263 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 Os pagamentos mínimos dos arrendamentos não canceláveis são os seguintes: Em 31 de dezembro de 2012 2011 MR$ MR$ Até um ano Entre um a cinco anos Mais de cinco anos TOTAL 777.987 318.590 1.742.409 831.460 481.567 173.069 3.001.963 1.323.119 Os pagamentos mínimos dos arrendamentos reconhecidos no resultado são os seguintes: Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 2011 MR$ MR$ Pagamentos mínimos por arrendamentos operacionais 618.919 282.159 TOTAL 618.919 282.159 Em dezembro de 2010, foi agregada uma aeronave Airbus A320-200 pelo período de 8 meses, que foi devolvida em maio de 2011. Além disso, em novembro e dezembro de 2010 foram incorporadas duas aeronaves Boeing 767-300F para períodos de sete e seis anos, respectivamente. Em janeiro de 2011 foram adicionadas à frota três aeronaves: um Boeing 767-300F, por um período de cinco anos, um Airbus A320-200, por um período de sete anos, e um Airbus A319-100, pelo período de 4 meses, que foi devolvido em maio de 2011. Em julho de 2011 foram recebidas duas aeronaves A320-200, por um período de oito anos, em agosto de 2011 e setembro de 2011 foram recebidas, em cada mês, uma aeronave A320-200, por um período de oito anos. Em contrapartida, em setembro de 2011 foi devolvida uma aeronave Bombardier Dhc8-200, devido ao término de contrato de aluguel. Em setembro de 2011, assinou um contrato para estabelecer a partida antecipada de três aeronaves Boeing 737-700. Retorna dessas aeronaves será concluída durante o segundo trimestre de ano 2012. Durante o segundo trimestre de 2012, adicionaramse três aeronaves Airbus A320-200 arrendadas por um período de oito anos. Durante o terceiro trimestre de 2012 foram adicionadas duas aeronaves Airbus A320200, alugadas por períodos de seis e oito anos. Além disso, foram devolvidas duas aeronaves Boeing 767300 e duas aeronaves Airbus A320-200 por término de contrato de aluguel. Durante o quarto trimestre de 2012, foram devolvidas quarto aeronaves Airbus A320-200 por término de contrato de aluguel. Os contratos de arrendamento operacionais celebrados pela Sociedade estabelecem que a manutenção das aeronaves deve ser realizada de acordo com as disposições técnicas do fabricante 264 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 e nas margens acordadas nos contratos com o arrendador, sendo um custo assumido pelo arrendatário. Adicionalmente, para cada aeronave, o arrendatário deve contratar apólices que cubram o risco associado e o montante dos bens envolvidos. Com relação aos pagamentos de aluguel, estes são irrestritos, não podendo ser abatidos de outras contas a receber ou a pagar que sejam mantidas pelo arrendador e arrendatário. Em 31 de dezembro de 2012, a Sociedade mantém vigentes cartas de crédito de acordo com o seguinte detalhamento relacionado com leasing operacional: Credor garantia Nome devedor Tipo Valor MR$ Data de liberação Air Canada LATAM Airlines Group S.A. Uma carta de crédito 3.678 13-fev-13 Celestial Aviation Trading 16 Limited Lan Cargo S.A. Duas cartas de crédito 7.152 25-abr-13 GE Capital Aviation Services Limited LATAM Airlines Group S.A. Seis cartas de crédito 34.846 10-jan-13 GE Capital Aviation Services Limited Lan Cargo S.A. Cinco cartas de crédito 31.106 16-nov-13 International Lease Finance Corp. LATAM Airlines Group S.A. Oito cartas de crédito 7.929 26-fev-13 Orix Aviation System Limited LATAM Airlines Group S.A. Duas cartas de crédito 13.324 05-mai-13 TAF Mercury LATAM Airlines Group S.A. Uma carta de crédito 8.174 11-dez-13 TAF Venus LATAM Airlines Group S.A. Uma carta de crédito 8.174 11-dez-13 CIT Aerospace International LATAM Airlines Group S.A. Duas cartas de crédito 6.621 13-mai-13 National Association LATAM Airlines Group S.A. Uma carta de crédito 5.170 30-jun-13 Baker & Spice Aviation Limited Tam Linhas Aéreas S.A. Quatro cartas de crédito 62.180 23-abr-13 BOC Aviation (USA) Corporation Tam Linhas Aéreas S.A. Quatro cartas de crédito 17.094 03-fev-13 CIT Aerospace International Tam Linhas Aéreas S.A. Siete cartas de crédito 53.912 10-jan-13 DVB Group Merchant Bank (Asia) Ltd. Tam Linhas Aéreas S.A. Duas cartas de crédito 13.050 13-abr-13 GE Capital Aviation Services Limited Tam Linhas Aéreas S.A. Doze cartas de crédito 17.125 23-mai-13 Masl Sweden Tam Linhas Aéreas S.A. Seis cartas de crédito 12.594 04-out-13 RBS Aerospace Limited Tam Linhas Aéreas S.A. Cinco cartas de crédito 15.173 31-mai-13 SMBC Aviation Tam Linhas Aéreas S.A. Três cartas de crédito 24.813 24-fev-13 VOLITO November 2006 Ab Tam Linhas Aéreas S.A. Três cartas de crédito 2.679 17-set-13 Wells Fargo Bank Northwest, 344.794 265 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 (c) Outros compromissos Em 31 de dezembro de 2012, a Sociedade mantém vigentes cartas de crédito, termos de garantia e apólices de seguro de garantia, de acordo com o seguinte detalhamento: Credor garantia Nome devedor Tipo Valor MR$ Data de liberação Deutsche Bank A.G. LATAM Airlines Group S.A. Três cartas de crédito 61.305 31-jan-13 The Royal Bank of Scotland plc LATAM Airlines Group S.A. Duas cartas de crédito 36.783 08-jan-13 Dirección General de Aviación Civil de Chile LATAM Airlines Group S.A. Sessenta e dois boletas de garantía 34.678 01-set-13 Comisión Europea LATAM Airlines Group S.A. Uma carta de crédito 21.837 11-fev-13 de Colombia S.A. Três apólices de seguro de garantía 10.269 10-jun-13 Washington International Insurance LATAM Airlines Group S.A. Seis cartas de crédito 5.517 05-abr-13 Metropolitan Dade County LATAM Airlines Group S.A. Cinco cartas de crédito 3.423 31-mai-13 PK Airfinance US, INC. Tam Linhas Aéreas S.A. Três cartas de crédito 9.809 23-set-13 GE Capital Aviation Services Limited Tam Linhas Aéreas S.A. Três cartas de crédito 8.505 08-out-13 12ª Vara Cível da Comarca de Natal/RN Tam Linhas Aéreas S.A. Uma apólice de seguro de garantía 4.796 17-mai-13 6ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo/SP Tam Linhas Aéreas S.A. Uma apólice de seguro de garantía 5.056 01-mar-13 3ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo Tam Linhas Aéreas S.A. Uma apólice de seguro de garantía 2.865 28-mai-14 São Paulo Tam Linhas Aéreas S.A. Uma apólice de seguro de garantía 2.845 28-jan-14 Vara de Execuções Fiscais de Santa Cataria Tam Linhas Aéreas S.A. Uma apólice de seguro de garantía 7.724 20-nov-13 Campo Grande/MS Tam Linhas Aéreas S.A. Duas apólices de seguro de garantía 149.466 04-jan-14 União Federal Tam Linhas Aéreas S.A. Uma apólice de seguro de garantía 5.176 24-jul-15 de São Paulo Tam Linhas Aéreas S.A. Uma apólice de seguro de garantía 2.366 25-mai-14 2ª Vara Cível da Comarca de Bauru / SP Tam Linhas Aéreas S.A. Uma apólice de seguro de garantía 2.043 14-nov-14 Línea Aérea Carguera Dirección Seccional de Aduanas de Bogotá 12ª Vara da Fazenda Pública do Estado de 6ª Vara de Execuções Fiscais federal de Execuções Fiscais Estaduais da Comarca 374.463 (1) Com data 28 de dezembro de 2012, a Inmobiliaria Aeronáutica S.A. como vendedora e a Sotraser S.A. (Filial da Bethia S.A.) como compradora, celebraram um contrato de compra-venta do terreno denominado “Parcela número 12 do projeto de loteamento Lo Echevers”. O valor da venta alcança os MR$29.052. Inversiones Costa Verde Ltda. y CPA. Lufthansa Lan Technical Training S.A. Comunidad Mujer Bethia S.A. y Filiales Transporte San Felipe S.A. Granja Marina Tornagaleones S.A. Ssn Alberto S.A. y Filiales Inversora Aeronáutica Argentina Tadef-Transporte Admimistração e Participação Ltda. TAM Aviação Executiva e Taxi Aéreo S/A Made In Everywhere Repr. Com. Distr. Ltda. Prismah Fidelidade S. A. 96.847.880-K 65.216.000-K 78.591.370-1 79.773.440-3 87.752.000-5 96.812.280-0 Estrangeira Estrangeira Estrangeira Estrangeira Estrangeira Outras partes relacionadas Outras partes relacionadas Outras partes relacionadas Outras partes relacionadas Outras partes relacionadas Outras partes relacionadas Outras partes relacionadas Outras partes relacionadas Outras partes relacionadas Outras partes relacionadas Coligada Controladora Brasil Brasil Brasil Brasil Argentina Chile Chile Chile Chile Chile Chile Chile Marketing Transporte Transporte Transporte Investimentos Investimentos Piscicultura Transporte Investimentos Promoção e capacitação da mulher Centro de capacitação Investimentos CLP CLP CLP Compromissos assumidos em nome da entidade Serviços recebidos Venda de ativo fixo (1) BRL BRL Liquidaçãos de passivos em nome dA entidade por partes relacionadas BRL Liquidaçãos de passivos em nome da entidade por partes relacionadas Serviços recebidos BRL Receitas de serviços prestados US$ US$ Serviços recebidos US$ Liquidaçãos de passivos em nome da entidade por partes relacionadas US$ CLP Locações como locatário Serviços recebidos Receitas de serviços prestados CLP CLP Serviços recebidos CLP Receitas de serviços prestados CLP Locações como locador CLP Serviços recebidos Serviços recebidos CLP US$ Serviços recebidos Receitas de serviços prestados CLP CLP Tipo de moeda ou unidade de reajuste 266 862 (430) 5 626 (35) 23 (865) (51) 479 (494) 29.052 (1.543) 6 1.728 1.449 (26) 27 (1.605) (2.157) 779 20 Valor da transação com parte relacionada MR$ Demonstrações Financeiras Locações como locador Receitas de serviços prestados Natureza das transações com partes relacionadas de 2012 96.810.370-9 Explicação de outra informação sobre partes relacionadas findo em 31 de dezembro Natureza da relação com partes relacionadas País de Origem relacionadas no exercício Nombre de parte relacionada (a) Transações com partes RUT parte relacionada RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 37. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS Os saldos correspondentes às Contas a receber e a pagar a partes relacionadas estão divulgadas na Nota 9. Em 31 de dezembro de 2012, as operações correspondentes às ações ordinárias da TAM S.A. e Controladas, são consideradas a partir da data de Combinação de Negócios, em 22 de junho de 2012. Chile Outras partes relacionadas Outras partes relacionadas Outras partes relacionadas Outras partes relacionadas Bethia S.A. y Filiales (1) Granja Marina Tornagaleones S.A. Inversiones Mineras del Cantabrico S. A. Inversora Aeronáutica Argentina 78.591.370-1 87.752.000-5 96.625.340-1 Estrangeira Argentina Chile Chile Chile Coligada Lufthansa Lan Technical Training S.A. 96.847.880-K Chile Controladora Inversiones Costa Verde Ltda. y CPA. País de Origem 96.810.370-9 Nome da parte relacionada O valor de venda de Blue Express INTL Ltda. e controlada foi de MR$ 85.935. Natureza da relação com partes relacionadas Investimentos Investimentos Piscicultura Investimentos Centro de capacitação Investimentos Explicação de outra informação sobre partes relacionadas (1) Com data de 6 abril de 2011, Lan Cargo S.A. e Inversiones Lan S.A. controladas de LATAM Airlines Group S.A. como vendedoras e Servicios de Transporte Limitada e Inversiones Betmin SpA., controladas da sociedade Bethia S.A. como compradoras, celebraram um contrato de compra e venda referente a 100% do capital social das sociedades Blue Express INTL Ltda. e Blue Express S.A. RUT parte relacionada CLP CLP Serviços recebidos Venda de controladas US$ US$ Outros pagamentos conta concedidos US$ Locações como locatário Outros pagamentos conta recebidos CLP CLP Cessão de dívida emitida Receitas de serviços prestados CLP Receitas de serviços prestados US$ Serviços recebidos CLP CLP Serviços recebidos Locações como locador CLP CLP Receitas de serviços prestados Locações como locador CLP Tipo de moeda ou unidade de reajuste Locações como locador Natureza das transações com partes relacionadas Demonstrações Financeiras 1.461 (707) (1.461) 332 85.935 (774) 7.121 2.909 945 (1.011) (1.110) 218 32 120 Valor da transação com parte relacionada MR$ RELATÓRIO ANUAL 2012 (b) Transações com partes relacionadas, no exercício findo em 31 de dezembro de 2011. 267 268 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 c) Remuneração do pessoal-chave da administração Para este fim, a Sociedade definiu considerar como pessoas chave os executivos que definem as políticas e as macro diretrizes que afetam diretamente os resultados do negócio, considerando os níveis de Vice-presidentes, Gerentes Gerais e Diretores. Para os 3 exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 2011 MR$ MR$ Remunerações Honorários de administradores Benefícios não monetários Benefícios a curto prazo Pagamentos baseados em ações TOTAL 30.034 16.269 1.318 310 773 1.099 9.131 8.127 2.875 3.434 44.131 29.239 269 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 38. PAGAMENTOS BASEADOS EM AÇÕES (a) Planos de compensação LATAM Airlines Group S.A. Os planos de compensação implementados mediante a outorga de opções para a subscrição e pagamentos em ações, que foram outorgados a partir do quarto trimestre de 2007, são reconhecidos nas demonstrações financeiras de acordo com o estabelecido pela norma IFRS 2 “Pagamentos baseados em ações”, registrando-se o efeito do valor justo das opções outorgadas, com débito nas despesas de remuneração de forma linear entre a data de outorga das referidas opções e a data em que as mesmas alcancem o caráter irrevogável. plano, através do qual as opções para a subscrição e o pagamento das opções foram outorgadas. Estas mudanças foram implementadas durante o primeiro trimestre de 2010 e estabeleceram um novo prazo e preço de exercício. A outorga inicial e suas modificações posteriores foram formalizadas através da celebração de contratos de opções para a subscrição de ações, de acordo com os percentuais mostrados no seguinte calendário de auferi mento e que está relacionado à condição de permanência do executivo nessas datas, para o exercício das opções. Durante o último trimestre do ano 2009, foi aprovada a mudança nos termos e condições originais do Porcentual Período 30% De 29 de outubro de 2010 e até 31 de março de 2012 70% De 30 de outubro de 2011 e até 31 de março de 2012 Tais opções foram valorizadas e registradas de acordo ao valor justo na data da outorga, determinado através do método “Black-ScholesMerton”. Todas estas opções expiraram no dia 31 de março de 2012. Número das opções de ações Opções de ações num acordo de pagamentos baseados em ações, Saldo inicial em 1° de janeiro de 2011 Opções de ações exercidas 2.209.091 (1.535.522) SALDO FINAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 673.569 Saldo inicial em 1° de janeiro de 2012 673.569 Opções de ações canceladas Opções de ações exercidas SALDO FINAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 (91) (673.478) - 270 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 As premissas utilizadas no modelo de valorização de opções utilizado opções sobre ações concedidas são as seguintes. Preço médio ponderado das ações Preço do exercício Volatilidade esperada Vida da opção Dividendos esperados Juros livres de risco US$ 17,3 US$ 14,5 33,2% 1,9 años 50% 0,0348 1a Outorga extraordinário 3a Outorga extraordinário (b) Planos de compensação controladas A TAM Linhas Aéreas S.A. e Multiplus S.A., ambas subsidiárias da TAM S.A., têm opções em aberto em 31 de dezembro de 2012, que totalizaram 972.344 ações e 891.261 ações, respectivamente. TAM Linhas Aéreas S.A. Descrição Data Numero de opções em aberto 4a Outorga extraordinário 1a Outorga 2a Outorga 3a Outorga 4a Outorga 28-12-2005 30-11-2006 14-12-2007 28-05-2010 27-09-2007 01-04-2010 01-04-2010 - 119.041 259.857 363.446 230.000 - - 1a Outorga 2a Outorga 3a Outorga 4a Outorga 1a Outorga extraordinário 3a Outorga extraordinário 4a Outorga extraordinário 04-10-2010 08-11-2010 16-04-2012 04-10-2010 04-10-2010 04-10-2010 16-04-2012 61.463 2.245 362.272 - 403.235 - 62.046 Total 972.344 Multiplus S.A. Descrição Data Numero de opções em aberto Opções da TAM Linhas Aéreas S.A., sob os termos do plano, são divididas em três partes iguais e empregados poderão exercer uma terça parte das suas opções em três, quatro e cinco anos, respectivamente, se ainda empregado pela Companhia naquela ocasião. A vida contratual das opções é de sete anos. Para Multiplus S.A., os termos do plano prevêem que as opções designadas as outorgas regulares são Total 891.261 divididas em três partes iguais e os empregados poderão exercer uma terça parte das suas opções de dois, três, quatro anos, respectivamente, se ainda empregado pela Companhia naquela ocasião. A vida contratual das opções é de sete anos após a outorga da opção. A primeira outorga extraordinária foi dividida em duas partes iguais que poderão ser exercidas metade das suas opções depois de três anos e outra metade após quatro anos. A segunda outorga extraordinária foi também dividida em duas partes iguais que poderão ser exercidas após 271 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 um ano e dois anos, respectivamente. Ambas as empresas têm uma opção contém uma “condição de serviço”, na qual o exercício das opções depende exclusivamente da prestação de serviços pelo empregado por período predefinido. Os empregados demitidos têm a obrigação de atender a determinadas condições suspensivas para a manutenção do direito de exercício das opções. A posição, em relação à aquisição de direitos de opções de ação de ambas as empresas é a seguinte: Sociedade Numero de ações Opções adquiridas TAM Linhas Aéreas S.A. 972.344 - - 891.261 Multiplus S.A. Numero de opções Opções não adquiridas 272 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 39. MEIO AMBIENTE No ano 2010 culminou o processo de criação da Gerência de Meio Ambiente da LAN Airlines S.A., cuja estrutura permitiu gerir os temas meio-ambientais dentro da Companhia em nível global nos últimos 2 anos. O principal objetivo desta gerência é implantar um sistema de gestão e programas ambientais que cumpram com os requerimentos, cada dia, mais exigentes no âmbito mundial e, junto com isso, posicionar a Companhia como líder da indústria em nível mundial em temas ambientais. Uma das funções da Gerência de Meio Ambiente é desenvolver, em conjunto com as diversas áreas da Companhia, programas de melhoria contínua em seus processos internos, para gerar benefícios ambientais e se unir aos que atualmente o fazem. As principais iniciativas desenvolvidas durante o ano 2012 em matéria meio-ambiental foram as seguintes: Chile: • Realização do primeiro voo comercial na América do Sul com Biocombustível proveniente do óleo de cozinha usado; • Realização de estudos e auditorias externas em temas ambientais e, particularmente, em diagnósticos e atualização de cumprimentos normativos ambientais. Peru: • Medição e Verificação externa da Pegada de Carbono na LAN Peru S. A. • Compra de bônus de carbono por um montante de 49 mil dólares para neutralizar as emissões de nossa operação na terra. Equador: • Início do projeto de implantação de um sistema de gestão ambiental para nossas operações no novo aeroporto de Quito. EUA: • Início do projeto de implantação de um sistema de gestão ambiental para nossa operação de carga em Miami. • Durante o ano 2012 as despesas efetuadas pela Gerência de Meio Ambiente alcançaram os R$ 1.082.424. 273 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 NOTA 40. EVENTOS SUBSEQUENTES À DATA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 1. Desvalorização na Venezuela: Em 08 de fevereiro de 2013 foi publicado na Gaceta Oficial de la República Bolivariana de Venezuela a Convenção de Câmbio N°14 através da qual, a partir do dia 09 de fevereiro de 2013, foi fixada a taxa de câmbio em 6,30 bolívares por dólar norte-americano. Até essa data a taxa de câmbio era 4,30 bolívares por dólar norte-americano. Tal Convenção inclui também no seu artigo 9 que serão liquidadas pela taxa de 4,30 bolívares por dólar norte-americano as operações de venda de moedas correspondentes às solicitações com status recebido pela Comissão de Administração de Divisas em 08 de fevereiro de 2013 destinadas, entre outras, ao serviço público de transporte aéreo internacional de passageiros, carga e correio devidamente habilitadas pelo Executivo Nacional. O efeito no resultado desta desvalorização alcança, em término globales, a soma de MR$22.633. 2. Paralização da Frota B787: Em 16 de janeiro de 2013, a All Nipon Airlines e a Japan Airlines suspenderam suas operações com Boeing 787 devido a eventos recentes nos sistemas de baterias dessas aeronaves. Na mesma data, a Federal Aviation Administration (“FAA”) instruiu os operadores do Boeing 787 dos Estados Unidos da América a suspenderem seus voos até que fossem realizadas as inspeções/ações no referido sistema de baterias. Em consequência do disposto acima e em conformidade com a DGAC do Chile, a Companhia decidiu suspender suas operações com o Boeing 787 até novo aviso. A Boeing está trabalhando na solução dos problemas que motivaram a paralização da frota de Boeing 787. Até este momento não houve um pronunciamento oficial da FAA a esse respeito, não sendo possível determinar quando novamente. a frota poderá operar 3. Plano de Remuneração para os funcionários da empresa e de suas filiais: Na Assembleia Extraordinária de Acionistas realizada em 21 de dezembro de 2011, os acionistas da Sociedade aprovaram, entre outros assuntos, o aumento do seu capital social em US$1.465.372.970,09 mediante a emissão de 147.355.882 ações ordinárias sem valor nominal, do qual US$47.733.352,49, mediante a emissão de 4.800.000 ações, destinados a planos de remuneração para os funcionários da Sociedade e de suas filiais, em conformidade com as disposições no Artigo 24 da Lei das Sociedades Anônimas. As principais características de tais planos de remuneração são: (a) O Conselho de Administração, por meio de recomendação do Comitê Executivo da Companhia, determina os funcionários da Companhia e de suas filiais participantes do Plano de Remuneração, bem como o número de opções para a aquisição de ações da Companhia a serem atribuídas a cada um deles, subscrevendo com cada um deles um contrato de opção de subscrição de ações. (b) Enquanto as ações objeto de uma opção não forem subscritas, não outorgarão ao titular da opção direitos econômicos nem direitos políticos e não serão consideradas para efeitos de quórum das assembleias de acionistas. (c) As opções atribuídas a cada funcionário tornarse-ão exercíveis parceladamente nas seguintes três oportunidades: (1) 30% em 21 de dezembro de 2014: (2) 30% em 21 de dezembro de 2015 e (3) 40% em 21 de junho de 2016, sujeito à sua permanência na Companhia. 274 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 (d) O preço a ser pago por cada ação destinada ao Plano de Remuneração no caso de exercício das opções respectivas será de $11.000, calculado, reajustado e integralizado na forma indicada no parágrafo “h)” abaixo. (e) Uma vez que as opções se tornem exercíveis, nas ocasiões previstas acima, o funcionário poderá exercê-las total ou parcialmente, caso em que deverá subscrever e pagar as respectivas ações à vista no ato da subscrição, em numerário, cheque, cheque administrativo, transferência eletrônica de fundos ou qualquer outro instrumento ou efeito representativo de numerário pago à vista. Os exercícios parciais não poderão corresponder a uma quantia inferior a 10% do total das opções outorgadas ao funcionário. (f) O prazo dentro do qual o funcionário deverá exercer as opções, depois de exercíveis de acordo com o exposto no item “c)” anterior, se extinguirá em 21 de dezembro de 2016. Caso o funcionário não tenha exercido nem renunciado às opções dentro desse prazo, entender-se-á para todos os efeitos sua renúncia às opções e, consequentemente, extinguindo todo direito, faculdade, promessa ou oferta com relação à subscrição das ações de pagamento da Companhia e que o funcionário renunciou de forma irrevogável a todo direito ou faculdade com relação às mesmas, ficando a Companhia liberada de qualquer obrigação. (g) Caso o funcionário renuncie ao seu cargo ou ocorra o término do seu contrato de trabalho por qualquer motivo que não conste no Artigo 160 do Código de Trabalho, só poderão ser exercidas as opções que tenham se tornado exercíveis até a data de término do contrato de trabalho e desde que dentro do prazo determinado para seu exercício. Por sua vez, o funcionário perderá o direito de exercer as opções, estando elas exercíveis ou não, em caso de demissão devido a algum dos motivos contemplados no Artigo 160 do Código de Trabalho. No caso de morte do funcionário, seus herdeiros ou beneficiários o substituirão nos direitos e obrigações adquiridos e contraídos através do contrato de opção de subscrição de ações, não sendo aplicável, consequentemente, o disposto anteriormente no presente texto. Nesse caso, será apropriada de forma automática a totalidade das opções outorgadas pelo presente instrumento, devendo os herdeiros ou beneficiários exercer tais opções dentro do prazo de 180 dias corridos contado a partir da data do falecimento do funcionário. No caso de invalidez permanente do funcionário, o mesmo manterá seus direitos às opções, podendo exercer as mesmas dentro dos prazos informados anteriormente para tal. (h) O preço a ser pago por estas ações no caso de exercício das opções respectivas, será expresso em dólares norte-americanos (“Dólares”) de acordo com a equivalência nessa moeda do Preço de Colocação a que se refere o item “d)” anterior na data em que o Conselho de Administração da Companhia o determinar (a “Data de Determinação do Preço”), de acordo com a taxa de câmbio do Dólar Observado publicada no Diário Oficial na Data de Determinação do Preço. A partir da Data de Determinação do Preço, esse preço expresso em Dólares será reajustado de acordo com a variação apresentada pelo Consumer Price Index (“CPI”) publicado mensalmente pelo Ministério do Trabalho dos Estados Unidos da América desde a Data de Determinação do Preço até a data de subscrição e integralização das ações. O pagamento do preço de subscrição será realizado em pesos, moeda nacional, de acordo com a taxa de câmbio do Dólar Observado publicado no Diário Oficial na mesma data da subscrição e pagamento das ações. (i) As opções não poderão ser alienadas, oneradas nem transferidas sob nenhuma hipótese pelo funcionário. Entretanto, este último poderá manifestar em qualquer momento sua renúncia às opções, através do envio de uma carta registrada nesse sentido direcionada ao Vice-presidente Financeiro da Companhia. 4. Decisão Sobre a Aliança Global: Em 07 de março de 2013, a Sociedade informou à Superintendência de Valores e Seguros, na forma de fato relevante, o seguinte: (a) Através da resolução no 37 de 21 de setembro de 2011 (a “Resolução”), o H. Tribunal de Defensa de la Libre Competencia (“TDLC”) do Chile aprovou 275 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 a operação de fusão entre a LAN Airlines S.A. (atualmente LATAM Airlines Group S.A.) e a TAM Linhas Aéreas S.A., sujeito ao cumprimento das condições previstas na referida Resolução. (b) A sexta condição imposta pelo TDLC segundo a Resolução exige que “a LATAM deverá renunciar dentre do prazo de 24 meses, a partir da data de conclusão da Operação em questão, a pelo menos uma das alianças globais das quais participam nesta data LAN e TAM”. (c) Por sua vez, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (“CADE”), através da resolução datada de 14 de dezembro de 2011, parcialmente alterada em 08 de fevereiro de 2012, aprovou a fusão entre a TAM S.A. e a Lan Airlines S.A., sujeito ao cumprimento das condições estabelecidas na referida resolução do CADE. Entre tais condições, estabeleceu-se em definitivo que as requerentes, ou seja, Lan Airlines S.A. e TAM S.A., deverão submeter à aprovação do CADE sua opção de aliança global da qual irão participar, dentro de 22 meses a partir da conclusão da operação de fusão, ou seja, a partir de 22 de junho de 2012. (d) Visando ao cumprimento das condições supramencionadas impostas pelo TDLC e pelo CADE, respectivamente, o Conselho de Administração do Grupo LATAM Airlines, em reunião ordinária do Conselho realizada em 05 de março de 2013, concordou em eleger a oneworld como a aliança global das companhias aéreas membro do grupo. Com a decisão, a TAM Linhas Aéreas S.A. e a Aerovías de Integración Regional – Aires S.A. (“LAN Colombia”) ingressarão na oneworld, juntando-se ao Grupo LATAM Airlines e a outros 13 membros de tal aliança global. (e) Segundo o Conselho de Administração do Grupo LATAM Airlines, a aliança global é a que mais se adequa aos interesses da companhia e garante as maiores sinergias para o Grupo LATAM Airlines, além de oferecer os melhores benefícios e a mais ampla oferta de conectividade e de produtos para nossos passageiros. (f) Por sua vez, o Conselho de Administração da TAM (“TAM”) aprovou a saída da TAM Linhas Aéreas S.A. da aliança global Star Alliance, a ser realizada no segundo trimestre de 2014, em data a ser confirmada ao longo deste ano. (g) O ingresso oficial da TAM Linhas Aéreas S.A. na oneworld deve ocorrer também no segundo trimestre de 2014, assim que a companhia aérea deixar a Star Alliance, em data a ser anunciada ainda ao longo deste ano. (h) Com relação à LAN Colombia, seu ingresso na oneworld está previsto para o quarto trimestre de 2013. (i) Por último, a decisão do Conselho de Administração da LATAM Airlines Group S.A. será submetida oportunamente ao CADE, conforme os termos da resolução mencionada anteriormente e de forma a cumprir com os procedimentos aplicáveis. 5. Compromissos TAM Linhas Aéreas S.A.: A filial TAM Linhas Aéreas S.A., com relação à emissão de debêntures (CVM 476) pelo valor original de MR$ 600.000 em 2009, estabeleceu limites a alguns dos seus indicadores financeiros. Antecipando uma eventual declaração de descumprimento destes limites no fechamento de dezembro de 2012, a TAM Linhas Aéreas S.A. solicitou um waiver à Assembleia Geral de Debenturistas e, segundo as normas contábeis IFRS, os passivos financeiros relacionados com esta emissão de debêntures estão classificados em passivos financeiros circulantes. Em 14 de fevereiro de 2013, a Assembleia Geral de Debenturistas concedeu o waiver solicitado e, consequentemente, esta obrigação será classificada dentro dos passivos financeiros circulantes e não circulantes nas próximas demonstrações financeiras. 276 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 6. Colocação das ações restantes da troca de ações: Em 04 de setembro de 2012, a Sociedade realizou uma Assembleia Extraordinária de Acionistas convocada pelo Conselho de Administração em 03 de agosto de 2012, na qual seus acionistas aprovaram, entre outros assuntos, que o restante de 7.436.816 ações da LATAM, do total de 142.555.882 ações emitidas de acordo com a autorização da Assembleia Extraordinária de Acionistas de 21 de dezembro de 2011 e que não foram objeto de troca por ações das sociedades Sister Holdco S.A. e Holdco II S.A., sejam destinadas à oferta preferencial entre os acionistas da LATAM em conformidade com o Artigo 25 da Lei das Sociedades Anônimas e que o saldo não subscrito, seja oferecido e disponibilizado ao mercado em geral. A colocação das ações referidas foi aprovada pela Superintendência de Valores e Seguros em 11 de dezembro de 2012. Em 20 de dezembro de 2012, o Conselho de Administração da Sociedade decidiu dar início, a contar de 21 de dezembro de 2012, ao período de opção preferencial das referidas ações e determinou o preço de colocação das mesmas em $11.000 por ação, o que foi informado à Superintendência de Valores e Seguros através de fato relevante com a mesma data. Ao final do período de opção preferencial, ou seja, em 19 de janeiro de 2013 encontravam-se subscritas e pagas 6.857.190 ações do mencionado restante, existindo um saldo não-subscrito de 579.626 ações. Esse saldo foi arrematado na Bolsa de Comercio de Santiago – Bolsa de Valores em 23 de janeiro de 2013 pelo valor de $11.921 por ação. 7. Aumento de Capital de Multiplus S.A. Com data 8 de março de 2013 a sociedade Multiplus S.A., controlada de TAM S.A., publico o seguinte Fato relevante: Multiplus S.A. (BM&FBOVESPA: MPLU3) (“Companhia”), em atendimento ao disposto na Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (“Lei das Sociedades por Ações”) e na Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) nº 358/02, conforme alterada, e para os fins do artigo 7º da Instrução CVM nº 471, de 8 de agosto de 2008 (“Instrução CVM 471”), vem informar a seus acionistas e ao mercado em geral o que segue. Na data de hoje, a Companhia apresentou à ANBIMA – Associação Brasileira das Entidades de Mercados Financeiro e de Capitais (“ANBIMA”) pedido de análise prévia do registro de distribuição pública primária de ações ordinárias, nominativas, escriturais, sem valor nominal de emissão da Companhia, livres e desembaraçadas de quaisquer ônus ou gravames (“Ações” e “Oferta”, respectivamente). O referido pedido de análise prévia do registro da Oferta se valerá do procedimento simplificado previsto na Instrução CVM 471 e no Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas para Atividades Conveniadas. A Oferta será coordenada pelo Banco BTG Pactual S.A. (“Coordenador Líder” e “Agente Estabilizador”) e pelo Banco J.P. Morgan S.A. e compreenderá a distribuição pública primária de Ações no Brasil, em mercado de balcão não-organizado, de acordo com a Instrução CVM nº 400, de 29 de dezembro de 2003, conforme alterada (“Instrução CVM 400”), incluindo esforços de colocação das Ações no exterior para investidores institucionais qualificados, residentes e domiciliados nos Estados Unidos da América, definidos em conformidade com a Regra 144A do Securities Act of 1933, em operações isentas de registro previstas no Securities Act, bem como para investidores nos demais países, exceto os Estados Unidos da América e o Brasil, que sejam pessoas não residentes nos Estados Unidos da América ou não constituídos de acordo com as leis daquele país. Os acionistas da Companhia não terão direito de preferência nos termos do artigo 172 da Lei das Sociedades por Ações, porém a eles será conferida prioridade para subscrever Ações proporcionalmente à sua participação no capital social total da Companhia, conforme previsto na documentação da Oferta (“Oferta Prioritária”). Nos termos do artigo 24 da Instrução CVM 400, a quantidade de Ações inicialmente ofertada poderá ser acrescida de um lote suplementar equivalente a até 15% do total das Ações inicialmente ofertadas (“Ações Suplementares”), conforme opção a ser outorgada pela Companhia ao Agente Estabilizador, as quais serão destinadas a atender a um eventual excesso de demanda que venha a ser constatado no decorrer da Oferta. Adicionalmente, sem prejuízo das Ações Suplementares, nos termos do artigo 14, parágrafo 2º da Instrução CVM 400, a quantidade 277 Demonstrações Financeiras RELATÓRIO ANUAL 2012 de Ações inicialmente ofertada, sem considerar as Ações Suplementares, poderá, a critério da Companhia, ser acrescida em até 20% do total das Ações inicialmente ofertadas nas mesmas condições e ao mesmo preço das Ações inicialmente ofertadas (“Ações Adicionais”). O montante da Oferta, sem incluir as Ações Suplementares e as Ações Adicionais, é estimado em aproximadamente R$ 800 milhões (oitocentos milhões de reais). Fica ressalvado, no entanto, que tal estimativa do montante da Oferta poderá sofrer variação dependendo da efetiva demanda que venha a ser demonstrada pelas ações no curso da Oferta. O preço de venda das Ações será fixado após a finalização do procedimento de coleta de intenções de investimento (bookbuilding), tendo como parâmetro (i) a cotação das Ações na BM&FBOVESPA; e (ii) as indicações de interesse, em função da qualidade da demanda (por volume e preço), coletada durante o procedimento de bookbuilding. A realização da Oferta, bem como seus termos e condições, foram aprovados em reunião do Conselho de Administração da Companhia realizada em 7 de março de 2013. O efetivo aumento de capital, dentro do limite de capital autorizado, com exclusão do direito de preferência dos atuais acionistas da Companhia, em conformidade com o disposto no artigo 172, inciso I da Lei das Sociedades por Ações, e o Preço por Ação serão aprovados em reunião do Conselho de Administração da Companhia a ser realizada antes da concessão do registro da Oferta pela CVM. A presente comunicação não deve ser considerada como um anúncio de oferta das Ações. A realização da Oferta estará sujeita às condições dos mercados de capitais nacional e internacional. Oportunamente, será publicado Aviso ao Mercado contendo informações sobre: (i) as demais características da Oferta; (ii) os locais para obtenção do prospecto preliminar; (iii) as datas estimadas e locais de divulgação da Oferta; e (iv) as condições, o procedimento, o período de reservas e o período do procedimento de bookbuilding. O pedido de registro da Oferta encontra-se sob a análise e, portanto, a Oferta terá início somente após a concessão do devido registro pela CVM. Decisões relevantes acerca da Oferta posteriormente comunicadas ao mercado. serão Por fim, em observância ao Ofício-Circular/CVM/ SEP/N°01/2013, a Companhia comunica que seus administradores optaram por descontinuar a divulgação de projeções financeiras (guidance) no item 11 do seu Formulário de Referência, tendo em vista a necessidade de alinhamento de sua política de divulgação de guidance com os procedimentos adotados por seus auditores independentes e demais consultores no contexto de ofertas públicas de distribuição de valores mobiliários de emissão da Companhia no Brasil e no exterior, em conformidade com a Instrução CVM 400. As demonstrações financeiras consolidadas da LATAM Airlines Group S.A. e Controladas em 31 de dezembro de 2012 foram aprovadas em Sessão Extraordinária da Direção no dia 19 de março de 2013. INFORMAÇÕES SOBRE AFILIADAS E COLIGADAS LATAM AIRLINES GROUP S.A. E FILIALES 279 Afiliadas e Coligadas RELATÓRIO ANUAL 2012 LATAM Airlines Group S.A. NOMBRE: LATAM AIRLINES GROUP S.A., R.U.T. 89.862.200-2 CONSTITUIÇÃO: Constituída sob a forma de companhia de responsabilidade limitada, por meio de escritura pública datada de 30 de dezembro de 1983, registrada no Cartório de Eduardo Avello Arellano, inscrita no Registro de Comercio (Junta Comercial) de Santiago na folha 20.341 número 11.248 do ano de 1983 e publicada no Diário Oficial do dia 31 de dezembro de 1983. Transformada em sociedade anônima por meio da escritura pública datada de 20 de agosto de 1985, outorgada pelo Cartório de Miguel Garay Figueroa, sob o nome de Línea Aérea Nacional Chile S.A. (atualmente LATAM Airlines Group S.A.), que, conforme previsto expressamente na Lei no. 18.400, é sucessora legal da empresa pública do Estado criada no ano de 1929 sob o nome de Línea Aérea Nacional de Chile, com relação às concessões aeronáuticas e de comunicação por rádio, direito de tráfego e outras concessões administrativas. A Assembleia Extraordinária da LAN Chile S.A. realizada em 23 de julho de 2004 aprovou a mudança do nome da companhia para “LAN Airlines S.A.”. Um resumo do registro da Ata de tal Assembleia foi registrado no Registro de Comercio del Conservador de Bienes Raíces na folha 25.128 número 18.764 relativo ao ano de 2004 e publicado no Diário Oficial de 21 de agosto de 2004. A data efetiva da alteração do nome foi 08 de setembro de 2004. A Assembleia Extraordinária da LAN Chile S.A. realizada em 21 de dezembro de 2011 aprovou a mudança do nome da companhia para “LATAM Airlines Group S.A.”. Um resumo da Ata de tal Assembleia foi registrado no Registro de Comercio del Conservador de Bienes Raíces na folha 4.238 número 2.921 relativo ao ano de 2012 e publicado no Diário Oficial de 14 de janeiro de 2012. A data efetiva da alteração do nome foi 22 de junho de 2012. A LATAM Airlines Group S.A. é regida pelas normas aplicáveis às sociedades anônimas de capital aberto, encontrando-se inscrita para todos os efeitos sob o No. 0306, de 22 de janeiro de 1987, no Registro de Valores de la Superintendencia de Valores y Seguros (equivalente chilena à CVM). OBSERVAÇÃO: As Demonstrações Financeiras das afiliadas estão apresentadas de forma resumida neste relatório. As demonstrações completas estão à disposição do público em nossos escritórios e na Superintendencia de Valores y Seguros. 280 Afiliadas e Coligadas RELATÓRIO ANUAL 2012 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO TAM S.A. E AFILIADAS Presidente: Maria Cláudia Oliveira Amaro Conselheiros: Maurício Rolim Amaro Noemy Almeida Oliveira Amaro Flávia Turci Enrique Cueto Plaza Ignacio Cueto Plaza CONSTITUIÇÃO: Sociedade Anônima constituída no Brasil em maio de 1997. OBJETO: Participar como acionista em outras sociedades, especialmente empresas que explorem os serviços de transporte aéreo nacional e internacional e atividades ligadas, relacionadas ou complementares ao transporte aéreo regular. Capital Subscrito e Integralizado: MUS$ 404.169 Prejuízo no Exercício: MUS$ (28.166) Participação: % sobre Ativos da Controladora: 100,00% 3,76% Afiliadas da TAM S.A. e Participação TAM Linhas Aereas S.A. e afiliadas Multiplus S.A. Transportes Aereos del Mercosur S.A. 100,00% 72,87% 94,98% Pantanal Linhas Aereas S.A. 100,00% Corsair Participações Ltda. 100,00% TP Franchising Limited 99,99% 281 Afiliadas e Coligadas RELATÓRIO ANUAL 2012 TAM S.A. e Afiliadas Demonstrações Financeiras Consolidadas Em 31 de dezembro de 2012 MUS$ ATIVOS Total do ativo circulante que não ativos ou grupo de ativos à disposição classificados como mantidos para venda ou mantidos para distribuição aos proprietários Ativo não-circulante ou grupo de ativos à disposição classificados como mantidos para venda ou mantidos para distribuição aos proprietários Total ativo circulante 2.017.632 8.917 2.026.549 Total ativo não-circulante 6.266.180 TOTAL ATIVOS 8.292.729 PATRIMÔNIOLÍQUIDO E PASSIVOS PASSIVOS Total passivo circulante 3.039.500 Total passivo não-circulante 4.478.196 TOTAL PASSIVO 7.517.696 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Patrimônio líquido atribuível Proprietários da controladora 753.907 Participação minoritária 21.126 Patrimônio líquido total 775.033 TOTAL PATRIMÔNIO LÍQUIDO E PASSIVOS Demonstração do Resultado Consolidado por Participação 8.292.729 Para o período entre Para o22 período entre de junho e 22 de junho de dezembro de 2012 31 e de31dezembro de 2012 MUS$ Receitas ordinárias 3.645.409 Prejuízo bruto 615.475 Prejuízo (prejuízo) antes de impostos (22.171) Impostos sobre o Prejuízo PREJUÍZO (PREJUÍZO) DO EXERCÍCIO (5.995) (28.166) Prejuízo (prejuízo) do exercício atribuível a: Proprietários da controladora Participação minoritária PREJUÍZO (PREJUÍZO) DO EXERCÍCIO (45.163) 16.997 (28.166) 282 Afiliadas e Coligadas RELATÓRIO ANUAL 2012 Para o período entre Para o período 22 de 22 entre de junho e junho e 31 de dezembro de 2012 31 de dezembro de 2012 Demonstração do Resultado Abrangente Consolidado por Participação MUS$ LUCRO (PREJUÍZO) DO EXERCÍCIO (28.166) Outros resultados abrangentes 5.941 TOTAL RESULTADO ABRANGENTE NO EXERCÍCIO (22.225) Resultado abrangente atribuível a: Proprietários da controladora (40.072) Participação minoritária 17.847 TOTAL RESULTADO ABRANGENTE NO EXERCÍCIO Demonstração de Mutações do Patrimônio Líquido (22.225) Mutações no patrimônio líq. atribuível a controladora Mutações no patrimônio líq. participação minoritária Mutações nono Mutações patrimônio patrimônio líq. total líq. total MUS$ MUS$ MUS$ SALDO INICIAL EM 22 DE JUNHO DE 2012 963.736 21.497 985.233 Resultado abrangente do exercício (40.072) 17.847 (22.225) - (19.997) (19.997) (169.757) 1.779 (167.978) 753.907 21.126 775.033 Dividendos Outros acréscimos (reduções) do patrimônio líquido SALDO FINAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 Demonstrações de Fluxo de Caixa Consolidado – Método Direto Para o período entre22 de junho Para o período entre 22 de junho e 31 de dezembro de e2012 31 de dezembro de 2012 MUS$ Caixa líquido de (utilizado nas) atividades operacionais (405.880) Caixa líquido de (utilizado nas) atividades de investimento 195.418 Caixa líquido de (utilizado nas) atividades de financiamento (537.981) AUMENTO (REDUÇÃO) LÍQUIDO NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Efeitos da variação cambial sobre o caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa ao final do exercício (63.317) (6.587) 320.716 283 Afiliadas e Coligadas RELATÓRIO ANUAL 2012 LAN Cargo S.A. e Afiliadas CONSTITUIÇÃO: Constituída como sociedade anônima de capital fechado mediante escritura pública datada de 22 de maio de 1970, outorgada pelo Cartório de Sergio Rodríguez Garcés, constituição que se materializou com o aporte dos ativos e passivos da companhia Línea Aérea del Cobre Limitada (Ladeco Limitada), constituída na data de 03 de setembro de 1958 no Cartório de Jaime García Palazuelos. A Companhia já passou por diversas formas de organização, sendo a última a que consta na escritura pública de 20 de novembro de 1998, e cujo extrato foi registrado na folha 30.091 número 24.117 do Registro de Comercio de Santiago e publicado no Diário Oficial na data de 03 de dezembro de 1998, através da qual a Ladeco S.A. se fundiu por incorporação à afiliada da LAN Chile S.A. denominada Fast Air Carrier S.A. Por meio da escritura pública de 22 de outubro de 2001, referida na ata da Assembleia Geral Extraordinária da Ladeco S.A. da mesma data, a razão social foi alterada para “LAN Chile Cargo S.A.” Um resumo de tal escritura foi registrada no Registro de Comercio del Conservador de Bienes Raíces de Santiago na folha 27.746 número 22.624 relativo ao ano de 2001 e publicada no Diário Oficial de 5 de novembro de 2001. A alteração do nome passou a vigorar a partir de 10 de dezembro de 2001. Por meio da escritura pública de 23 de agosto de 2004, referida na ata da Assembleia Geral Extraordinária da LAN Chile Cargo S.A. de 17 de agosto de 2004, a razão social foi alterada para “LAN Cargo S.A.” Um resumo de tal escritura foi registrado no Registro de Comercio del Conservador de Bienes Raíces de Santiago na folha 26.994 número 20.082 correspondendo ao ano de 2004 e publicado no Diário Oficial de 30 de agosto de 2004. OBJETO: Realizar e desenvolver, por conta própria ou de terceiros, o seguinte: o transporte em general em quaisquer de suas formas e, em particular, o transporte aéreo de passageiros, carga e correspondência, dentro e fora do país; as atividades turísticas, de hotelaria e outras complementáres a elas, em quaisquer de suas formas, dentro e fora do país; a compra, venda, fabricação e/ou integração, manutenção, arrendamento ou qualquer outra forma de uso ou gozo, seja por conta própria ou de terceiros, de aviões, depósitos e equipamentos aeronáuticos, e a exploração de tais a qualquer título; a prestação de toda classe de serviços e assessorias relacionados ao transporte em geral e, em particular, com o transporte aéreo em quaisquer de suas formas, seja de apoio terrestre, de manutenção, de assessoria técnica ou de outra forma, dentro e fora do país, e toda a classe de atividades e serviços relacionados com o turismo, hotelaria e demais atividades e bens referidos anteriormente, dentro e fora do país. Em complemento aos objetivos anteriores, a Companhia poderá ainda realizar investimentos ou participar como sócia em outras sociedades, seja através da aquisição de ações ou direitos ou participação em qualquer outro tipo de sociedade, sejam já existentes ou que venham a se concretizar no futuro e, em geral, executar todos os atos e celebrar todos os contratos necessários e pertinentes aos fins acima indicados. Capital Subscrito e Integralizado: Prejuízo no Exercício: MUS$ 83.225 MUS$ (55.356) Participação: 99,8980% % sobre Ativos da Controladora: CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Presidente: Conselheiros: José Cox Donoso Juan José Cueto Plaza Ramón Eblen Kadis Ignacio Cueto Plaza Enrique Cueto Plaza 2,20% 284 Afiliadas e Coligadas RELATÓRIO ANUAL 2012 Afiliadas da LAN Cargo S.A. e Participações Laser Cargo S.R.L. 99,99% Aircraft Internacional Leasing Limited 99,98% Ediciones Ladeco América S.A. 99,00% Ladeco Cargo S.A. 99,00% Fast Air Almacenes de Carga S.A. Prime Airport Services Inc. e afiliada 99,89% 100,00% LAN Cargo Overseas Limited e afiliadas 99,98% Transporte Aéreo S.A. 99,99% Consorcio Fast Air Almacenes de Carga S.A. Laser Cargo S.R.L. Unión Transitoria de Empresas LAN Cargo Inversiones S.A.e afiliada Connecta Corporation 100,00% 99,00% 100,00% LAN CARGO S.A. E AFILIADAS (Sociedade anônima de capital fechado) Demonstrações Financeiras Consolidadas Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MUS$ MUS$ 484.594 499.321 2.291 2.318 486.885 501.639 ATIVOS Total do ativo circulante que não ativos ou grupo de ativos à disposição classificados como mantidos para venda ou mantidos para distribuição aos proprietários Ativo não-circulante ou grupo de ativos à disposição classificados como mantidos para venda ou mantidos para distribuição aos proprietários Total ativo circulante Total ativo não-circulante 716.666 528.033 1.203.551 1.029.672 Total passivo circulante 296.223 215.112 Total passivo não-circulante 455.291 292.417 TOTAL PASSIVO 751.514 507.529 447.028 518.600 TOTAL ATIVOS PATRIMÔNIO LÍQUIDO E PASSIVOS PASSIVOS PATRIMÔNIO LÍQUIDO Patrimônio líquido atribuível Proprietários da controladora Participação minoritária PATRIMÔNIO LÍQUIDO TOTAL TOTAL PATRIMÔNIO LÍQUIDO E PASSIVOS 5.009 3.543 452.037 522.143 1.203.551 1.029.672 285 Afiliadas e Coligadas RELATÓRIO ANUAL 2012 Para os exercícios findos Em 31 de dezembro de Demonstração do Resultado Consolidado por Participação Receitas ordinárias Lucro bruto Lucro (prejuízo) antes de impostos Impostos sobre o lucro LUCRO (PREJUÍZO) DO EXERCÍCIO 2012 2011 MUS$ MUS$ 1.333.780 1.292.997 40.465 59.930 (47.360) 111.710 (7.996) (14.657) (55.356) 97.053 (55.478) 96.365 122 688 (55.356) 97.053 Lucro (prejuízo) do exercício atribuível a: Proprietários da controladora Participação minoritária LUCRO (PREJUÍZO) DO EXERCÍCIO Para os exercícios findos Em 31 de dezembro de Demonstração do Resultado Abrangente Consolidado por Participação LUCRO (PREJUÍZO) DO EXERCÍCIO Outros resultados abrangentes TOTAL RESULTADO ABRANGENTE NO EXERCÍCIO 2012 2011 MUS$ MUS$ (55.356) 97.053 1.055 (1.162) (54.301) 95.891 (54.308) 95.199 Resultado abrangente atribuível a: Proprietários da controladora Participação minoritária TOTAL RESULTADO ABRANGENTE NO EXERCÍCIO Demonstração de Mutações do Patrimônio Líquido SALDO INICIAL EM 01 DE JANEIRO DE 2011 7 692 (54.301) 95.891 Mutações no patrimônio líq. atribuível a controladora Mutações no patrimônio líq. participação minoritária Mutações no patrimônio líq. total MUS$ MUS$ MUS$ 456.106 2.752 458.858 95.199 692 95.891 (32.544) (14) (32.558) (161) 113 (48) SALDO FINAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 518.600 3.543 522.143 SALDO INICIAL EM 01 DE JANEIRO DE 2012 518.600 3.543 522.143 Resultado abrangente do exercício (54.308) 7 (54.301) Dividendos (15.901) - (15.901) Resultado abrangente do exercício Dividendos Outros acréscimos (reduções) do patrimônio líquido Outros acréscimos (reduções) do patrimônio líquido SALDO FINAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 (1.363) 1.459 96 447.028 5.009 452.037 286 Afiliadas e Coligadas RELATÓRIO ANUAL 2012 Para os exercícios findos Em 31 de dezembro de Demonstrações de Fluxo de Caixa Consolidado – Método Direto Caixa líquido de (utilizado nas) atividades operacionais 2012 2011 MUS$ MUS$ 125.990 71.438 Caixa líquido de (utilizado nas) atividades de investimento (11.677) 104.682 Caixa líquido de (utilizado nas) atividades de financiamento (118.848) (177.751) (4.535) (1.631) AUMENTO (REDUÇÃO) LÍQUIDO NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Efeitos da variação cambial sobre o caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa ao final do exercício (2) (74) 12.688 17.225 287 Afiliadas e Coligadas RELATÓRIO ANUAL 2012 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO LAN Peru S.A. Presidente: Conselheiros: CONSTITUIÇÃO: Sociedade anônima constituída no Peru em 14 de fevereiro de 1997. OBJETO: Prestação de serviços de transporte aéreo de passageiros, carga e correspondência, nacional e internacionalmente, de acordo com a legislação de aviação civil. Capital Subscrito e Integralizado: MUS$ 4.341 Lucro no Exercício: MUS$ 2.683 Participação: 70,00% % sobre Ativos da Controladora: 0,04% LAN PERU S.A. (Sociedade anônima de capital fechado) Balanço Patrimonial Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MUS$ MUS$ Ativo 167.121 143.212 Passivo 147.055 126.881 20.066 16.331 167.121 143.212 Patrimônio Líquido Passivo e Patrimônio Líquido Emilio Rodríguez Larraín Salinas Enrique Cueto Plaza Ignacio Cueto Plaza Alejandro de la Fuente Goic Jorge Harten Costa Alejandro García Vargas Luis Enrique Gálvez de la Puente 288 Afiliadas e Coligadas RELATÓRIO ANUAL 2012 Para os exercícios findos Em 31 de dezembro de Demonstração dos Resultados Receita operacional 2012 2011 MUS$ MUS$ 1.121.219 975.522 4.336 2.182 78 685 Imposto de renta (1.731) (1.874) Lucro no exercício 2.683 993 Resultado operacional Resultado não operacional Mutações no capital emitido Mutações no excedente de reavaliação Mutações na reserva legal Mutações nos resultados acumulados Patrimônio total MUS$ MUS$ MUS$ MUS$ MUS$ 4.341 3.229 868 5.169 13.707 Reavaliação de terreno - 2.330 - - 2.330 Impostos diferidos de reavaliação - (699) - - (699) Demonstração de Mutações do Patr. Líq. SALDO INICIAL EM 01 DE JANEIRO DE 2011 - - - 993 993 SALDO FINAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 Lucro do exercício 4.341 4.960 868 6.162 16.331 SALDO INICIAL EM 01 DE JANEIRO DE 2012 4.341 4.960 868 6.162 16.331 Reavaliação de terreno - 7.760 - - 7.760 Distribuição de dividendos - - - (4.380) (4.380) Impostos diferidos de reavaliação - (2.328) - - (2.328) Lucro do exercício - - - 2.683 2.683 4.341 10.392 868 4.465 20.066 SALDO FINAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 Para os exercícios findos em 31 de dezembro de Demonstração de Fluxo de Caixa – Método Direto 2012 2011 MUS$ MUS$ Caixa líquido de (utilizado nas) atividades operacionais (3.134) (3.209) Caixa líquido de (utilizado nas) atividades de investimento (6.636) (5.377) Caixa líquido de (utilizado nas) atividades de financiamento (4.380) - (14.150) (8.586) 41.982 56.132 AUMENTO (REDUÇÃO) LÍQUIDO NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Caixa e equivalentes de caixa ao final do exercício 289 Afiliadas e Coligadas RELATÓRIO ANUAL 2012 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Inversiones LAN S.A. e Afiliadas Presidente: Conselheiros: CONSTITUIÇÃO: Constituída como sociedade anônima de capital fechado através da escritura pública de 23 de janeiro de 1990, outorgada pelo Cartório de Humberto Quezada M., inscrita no Registro de Comercio de Santiago na folha 3.462 N°1.833 do ano de 1990, e publicada no Diário Oficial do dia 02 de fevereiro de 1990. OBJETO: Realizar investimentos em todas as classes de bens, sejam eles móveis ou imóveis, tangíveis ou intangíveis. Além disso, a sociedade poderá constituir outros tipos de empresas, de qualquer natureza; adquirir direitos em sociedades já constituídas, administrá-las, modifica-las e liquidá-las. Capital Subscrito e Integralizado: Prejuízo no exercício: Participação: % sobre Ativos da Controladora: MUS$ 458 MUS$ (111) 99,71% 0,03% Enrique Cueto Plaza Ignacio Cueto Plaza Alejandro de la Fuente Goic Roberto Alvo Milosawlewitsch Enrique Elsaca Hirmas Afiliadas da Inversiones LAN S.A. e Participação: Transport Aviation Leasing Limited 100,00% Hawk Aviation Management Ltd 100,00% Falcon Aviation Management Ltd 100,00% Aviation Administration Services Ltd 100,00% Cargo Aircraft Leasing Limited 100,00% Passenger Aircraft Leasing Limited 100,00% Andes Airport Services S.A. 98,00% 290 Afiliadas e Coligadas RELATÓRIO ANUAL 2012 INVERSIONES LAN S.A. E AFILIADAS (Sociedade anônima de capital fechado) Demonstrações Financeiras Consolidadas Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MUS$ MUS$ 5.001 4.230 573 948 ATIVOS Total do ativo circulante que não ativos ou grupo de ativos à disposição classificados como mantidos para venda ou mantidos para distribuição aos proprietários Ativo não-circulante ou grupo de ativos à disposição classificados como mantidos para venda ou mantidos para distribuição aos proprietários Total ativo circulante 5.574 5.178 Total ativo não-circulante 10.607 9.121 TOTAL ATIVOS 16.181 14.299 9.158 7.650 PATRIMÔNIO LÍQUIDO E PASSIVOS PASSIVOS Total passivo circulante Total passivo não-circulante TOTAL PASSIVO 556 171 9.714 7.821 6.466 6.476 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Patrimônio líquido atribuível Proprietários da controladora Participação minoritária PATRIMÔNIO LÍQUIDO TOTAL TOTAL PATRIMÔNIO LÍQUIDO E PASSIVOS Demonstração dos Resultados Consolidados por Participação 1 2 6.467 6.478 16.181 14.299 Para os exercícios findos Em 31 de dezembro de 2012 2011 MUS$ MUS$ 24.667 22.546 Lucro bruto 4.854 3.232 Lucro (prejuízo) antes de impostos (201) (427) Receitas ordinárias Impostos sobre o lucro LUCRO (PREJUÍZO) DO EXERCÍCIO 90 73 (111) (354) (112) (347) 1 ( 7) (111) (354) Lucro (prejuízo) do exercício atribuível a: Proprietários da controladora Participação minoritária LUCRO (PREJUÍZO) DO EXERCÍCIO 291 Afiliadas e Coligadas RELATÓRIO ANUAL 2012 Para os exercícios findos Em 31 de dezembro de Demonstração do Resultado Abrangente Consolidado por Participação 2012 2011 MUS$ MUS$ (111) (354) 152 49 41 (305) 37 (306) LUCRO (PREJUÍZO) DO EXERCÍCIO Outros resultados abrangentes TOTAL RESULTADO ABRANGENTE DO EXERCÍCIO Resultado abrangente atribuível a: Proprietários da controladora Participação minoritária TOTAL RESULTADO ABRANGENTE NO EXERCÍCIO 4 1 41 (305) Mutações no patrimônio líq. atribuível a controladora Mutações no patrimônio líq. participação minoritária Mutações no patrimônio líq. total MUS$ MUS$ MUS$ SALDO INICIAL EM 01 DE JANEIRO DE 2011 7.320 8 7.328 Resultado abrangente do exercício (306) 1 (305) Outros acréscimos (reduções) do patrimônio líquido (538) (7) (545) SALDO FINAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 6.476 2 6.478 SALDO INICIAL EM 01 DE JANEIRO DE 2012 6.476 2 6.478 37 4 41 (47) (5) (52) 6.466 1 6.467 Demonstração de Mutações do Patrimônio Líquido Resultado abrangente do exercício Outros acréscimos (reduções) do patrimônio líquido SALDO FINAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 Para os exercícios findos Em 31 de dezembro de Demonstrações de Fluxo de Caixa Consolidado – Método Direto Caixa líquido de (utilizado nas) atividades operacionais Caixa líquido de (utilizado nas) atividades de investimento Caixa líquido de (utilizado nas) atividades de financiamento AUMENTO (REDUÇÃO) LÍQUIDO NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Efeitos da variação cambial sobre o caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa ao final do exercício 2012 2011 MUS$ MUS$ 4.677 814 (4.547) (859) 96 - 226 (45) (2) (24) 290 66 292 Afiliadas e Coligadas RELATÓRIO ANUAL 2012 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Inmobiliaria Aeronautica S.A. Presidente: CONSTITUIÇÃO: Constituída como sociedade anônima de capital fechado através da escritura pública de 01 de agosto de 1995, outorgada pelo Cartório de Gonzalo de la Cuadra Fabres e inscrita no Registro de Comercio de Santiago na folha 21.690 N°17.549 do ano de 1995, e publicada no Diário Oficial do dia 14 de setembro de 1995. OBJETO: Realizar aquisições e alienação de imóveis e direitos sobre os mesmos; desenvolvimento, planejamento, alienação e construção de imóveis e projetos imobiliários; arrendamento, administração e qualquer outra forma de exploração imobiliária, por conta própria ou de terceiros. Capital Subscrito e Integralizado: MUS$ 1.147 Lucro no Exercício: MUS$ 17.719 Participação: % sobre Ativos da Controladora: 100,00% 0,17% Enrique Cueto Plaza Alejandro de la Fuente Goic Armando Valdivieso Montes 293 Afiliadas e Coligadas RELATÓRIO ANUAL 2012 INMOBILIARIA AERONAUTICA S.A. (Sociedade anônima de capital fechado) Demonstração Financeira Classificada Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MUS$ MUS$ 15.620 2.908 ATIVOS Total ativo circulante Total ativo não-circulante 41.607 62.672 TOTAL ATIVOS 57.227 65.580 17.226 1.676 PATRIMÔNIO LÍQUIDO E PASSIVOS PASSIVOS Total passivo circulante Total passivo não-circulante 5.803 32.425 23.029 34.101 TOTAL PATRIMÔNIO LÍQUIDO 34.198 31.479 TOTAL PATRIMÔNIO LÍQUIDO E PASSIVOS 57.227 65.580 TOTAL PASSIVO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Para os exercícios findos Em 31 de dezembro de Demonstração do Resultado por Participação 2012 2011 MUS$ MUS$ Receitas ordinárias 50.256 8.961 Lucro bruto 24.671 4.765 Lucro (prejuízo) antes de impostos 23.514 4.444 Impostos sobre o lucro (5.795) (960) LUCRO (PREJUÍZO) DO EXERCÍCIO 17.719 3.484 Para os exercícios findos Em 31 de dezembro de Demonstração do Resultado Abrangente por Participação 2012 2011 MUS$ MUS$ LUCRO (PREJUÍZO) DO EXERCÍCIO 17.719 3.484 TOTAL RESULTADO ABRANGENTE NO EXERCÍCIO 17.719 3.484 294 Afiliadas e Coligadas RELATÓRIO ANUAL 2012 Demonstração de Mutação do Patr. Líq SALDO INICIAL EM 01 DE JANEIRO DE 2011 Mutações no capital emitido Mutações no resultados retenidos Mutações no patrimônio líq. total MUS$ MUS$ MUS$ 1.147 29.348 30.495 Resultado abrangente do exercício - 3.484 3.484 Dividendos - (2.500) (2.500) SALDO FINAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 1.147 30.332 31.479 SALDO INICIAL EM 01 DE JANEIRO DE 2012 1.147 30.332 31.479 Resultado abrangente do exercício - 17.719 17.719 Dividendos - (15.000) (15.000) 1.147 33.051 34.198 SALDO FINAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 Para os exercícios findos Em 31 de dezembro de Demonstração de Fluxo de Caixa – Método Direto Caixa líquido de (utilizado nas) atividades operacionais Caixa líquido de (utilizado nas) atividades de investimento Caixa líquido de (utilizado nas) atividades de financiamento AUMENTO (REDUÇÃO) LÍQUIDO NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Efeitos da variação cambial sobre o caixa e Equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa ao final do exercício 2012 2011 MUS$ MUS$ (22.860) 1.366 22.986 332 1 (1.680) 127 18 1 (6) 142 14 295 Afiliadas e Coligadas RELATÓRIO ANUAL 2012 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Lantours División Servicios Terrestres S.A. e Afiliada Presidente: Conselheiros: CONSTITUIÇÃO: Constituída como sociedade anônima de capital fechado através da escritura pública de 22 de junho de 1987, outorgada pelo Cartório de Santiago de don Raúl Undurraga Laso, inscrita no Registro de Comercio de Santiago na folha 13.139 N°8495 do ano de 1987, e publicada no Diário Oficial do dia 02 de julho de 1987. A companhia já passou por diversas formas de organização, sendo a última a que consta na escritura pública de 24 de agosto de 1999, outorgada pelo Cartório de Santiago de don Eduardo Pinto Peralta, inscrita no Registro de Comercio de Santiago na folha 21.042 N°16.759 do ano de 1999, e publicada no Diário Oficial do dia 08 de setembro de 1999. OBJETO: Exploração, administração e representação de empresas ou negócios nacionais ou estrangeiros dedicados a atividades hoteleiras, navieiras, aéreas e turismo; exploração por conta própria ou de terceiros, arrendamento de automóveis; importação, exportação, produção, comercialização e distribuição por conta própria ou e terceiros, em mercados nacionais e internacionais de qualquer classe de mercadoria, sejam matérias-primas, insumos ou produtos acabados. Capital Subscrito e Integralizado: Lucro no Exercício: Participação: % sobre Ativos da Controladora: MUS$ 225 MUS$ 1.300 100,00% 0,00% Damián Scokin Rimolo Armando Valdivieso Monte Andrés del Valle Eitel Afiliadas da Lantours División Servicios Terrestres S.A. e Participação: Lantours División Servicios Terrestres II S.A. 99,99% 296 Afiliadas e Coligadas RELATÓRIO ANUAL 2012 LANTOURS DIVISION SERVICIOS TERRESTRES S.A. (Sociedade anônima de capital fechado) Demonstração Financeira Classificada Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MUS$ MUS$ 2.411 2.283 ATIVOS Total ativo circulante Total ativo não-circulante TOTAL ATIVOS 267 251 2.678 2.534 2.121 1.745 PATRIMÔNIO LÍQUIDO E PASSIVOS PASSIVOS Total passivo circulante Total passivo não-circulante TOTAL PASSIVO 32 4 2.153 1.749 525 785 2.678 2.534 PATRIMÔNIO LÍQUIDO TOTAL PATRIMÔNIO LÍQUIDO TOTAL PATRIMÔNIO LÍQUIDO E PASSIVOS Para os exercícios findos Em 31 de dezembro de Demonstração do Resultado por Participação 2012 2011 MUS$ MUS$ Receitas ordinárias 9.399 7.872 Lucro bruto 5.600 4.575 Lucro (prejuízo) antes de impostos 1.598 1.082 Impostos sobre o lucro (298) (222) LUCRO (PREJUÍZO) DO EXERCÍCIO 1.300 860 Para os exercícios findos Em 31 de dezembro de Demonstração do Resultado Abrangente por Participação 2012 2011 MUS$ MUS$ LUCRO (PREJUÍZO) DO EXERCÍCIO 1.300 860 TOTAL RESULTADO ABRANGENTE NO EXERCÍCIO 1.300 860 297 Afiliadas e Coligadas RELATÓRIO ANUAL 2012 Demonstração de Mutações do Patrimônio Líquido SALDO INICIAL EM 01 DE JANEIRO DE 2011 Resultado abrangente do exercício Dividendos Mutações no capital emitido Mutações no resultados retenidos Mutações no patrimônio líq. total MUS$ MUS$ MUS$ 225 80 305 - 860 860 - (380) (380) SALDO FINAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 225 560 785 SALDO INICIAL EM 01 DE JANEIRO DE 2012 225 560 305 Resultado abrangente do exercício - 1.300 1.300 Dividendos - (1.560) (1.560) 225 300 525 SALDO FINAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 Para os exercícios findos Em 31 de dezembro de Demonstração de Fluxo de Caixa – Método Direto Caixa líquido de (utilizado nas) atividades operacionais 2012 2011 MUS$ MUS$ 1.604 444 Caixa líquido de (utilizado nas) atividades de investimento (41) (69) Caixa líquido de (utilizado nas) atividades de financiamento (1.560) (380) AUMENTO (REDUÇÃO) LÍQUIDO NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 3 (5) Caixa e equivalentes de caixa ao final do exercício 11 8 298 Afiliadas e Coligadas RELATÓRIO ANUAL 2012 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO LAN Pax Group S.A. e Afiliadas Presidente: Conselheiros: CONSTITUIÇÃO: Constituída como sociedade anônima de capital fechado através da escritura pública de 27 de setembro de 2001, outorgada pelo Cartório de Santiago de don Patricio Zaldivar Mackenna, inscrita no Registro de Comercio de Santiago na folha 25.636 N°20.794 de 04 de outubro de 2001, e publicada no Diário Oficial do dia 06 de outubro de 2011. OBJETO: Realizar investimentos em todas as classes de bens, sejam eles móveis ou imóveis, tangíveis ou intangíveis. Além disso, a sociedade poderá constituir outros tipos de empresas, de qualquer natureza; adquirir direitos em sociedades já constituídas, administrá-las, modifica-las e liquidá-las. Em geral, poderá adquirir e alienar todos os tipos de bens e explorá-los, seja por conta própria ou de terceiros, bem como realizar todos os tipos de atos e celebrar todos os contratos necessários para a condução de seus objetos. Desenvolver e explorar todas as atividades derivadas do objeto social e/ou vinculadas, relativas, coadjuvantes ou complementares ao mesmo. Capital Subscrito e Integralizado: Prejuízo no exercício: Participação: % sobre Ativos da Controladora: MUS$ 425 MUS$ (82.277) 100,00% 0,00% Ignacio Cueto Plaza Alejandro de la Fuente Goic Enrique Elsaca Hirmas Afiliadas da LAN Pax Group S.A. e Participações Inversora Cordillera S.A.e afiliadas Lantours S.A. (Ex Siventas S.A.) 95,78% 100,00% Atlantic Aviation Investments LLC 99,00% Perdiz Leasing LLC 99,00% Akemi Holdings S.A. 100,00% Saipan Holdings S.A. 100,00% Aeroasis S.A. 100,00% Aerolane, Líneas Aéreas Nacionales del Ecuador S.A. Puerto Montt Holding S.A. e afiliadas 71,92% 99,875% 299 Afiliadas e Coligadas RELATÓRIO ANUAL 2012 LAN PAX GROUP S.A. E AFILIADAS (Sociedade anônima de capital fechado) Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MUS$ MUS$ Total ativo circulante 228.849 228.532 Total ativo não-circulante 293.559 236.257 TOTAL ATIVOS 522.408 464.789 582.742 447.140 Demonstrações Financeiras Consolidadas ATIVOS PATRIMÔNIO LÍQUIDO E PASSIVOS PASSIVOS Total passivo circulante Total passivo não-circulante TOTAL PASSIVO 55.109 55.144 637.851 502.284 (112.395) (41.935) PATRIMÔNIO LÍQUIDO Patrimônio líquido atribuível Proprietários da controladora Participação minoritária PATRIMÔNIO LÍQUIDO TOTAL TOTAL PATRIMÔNIO LÍQUIDO E PASSIVOS (3.048) 4.440 (115.443) (37.495) 522.408 464.789 Para os exercícios findos Em 31 de dezembro de Demonstração dos Resultados Consolidados por Participação Receitas ordinárias Lucro bruto Lucro (prejuízo) antes de impostos Impostos sobre o lucro LUCRO (PREJUÍZO) DO EXERCÍCIO 2012 2011 MUS$ MUS$ 1.130.295 722.701 128.389 88.125 (114.478) (46.074) 32.201 16.784 (82.277) (29.290) (77.269) (27.622) (5.008) (1.668) (82.277) (29.290) Lucro (prejuízo) do exercício atribuível a: Proprietários da controladora Participação minoritária LUCRO (PREJUÍZO) DO EXERCÍCIO 300 Afiliadas e Coligadas RELATÓRIO ANUAL 2012 Para os exercícios findos Em 31 de dezembro de Demonstração do Resultado Abrangente Consolidado por Participação LUCRO (PREJUÍZO) DO EXERCÍCIO Outros resultados abrangentes TOTAL RESULTADO ABRANGENTE NO EXERCÍCIO 2012 2011 MUS$ MUS$ (82.277) (29.290) (6.087) (5.690) (76.190) (34.980) (70.823) (33.228) Resultado abrangente atribuível a: Proprietários da controladora Participação minoritária TOTAL RESULTADO ABRANGENTE NO EXERCÍCIO Demonstração de Mutações do Patrimônio Líquido (5.367) (1.752) (76.190) (34.980) Mutações no patrimônio líq. atribuível a controladora Mutações no patrimônio líq. participação minoritária Mutações no patrimônio líq. total MUS$ MUS$ MUS$ SALDO INICIAL EM 01 DE JANEIRO DE 2011 Resultado abrangente do exercício Outros acréscimos (reduções) do patrimônio líquido (7.082) (3.175) (10.257) (33.228) (1.752) (34.980) (1.625) 9.367 7.742 SALDO FINAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (41.935) 4.440 (37.495) SALDO INICIAL EM 01 DE JANEIRO DE 2012 (41.935) 4.440 (37.495) Resultado abrangente do exercício (70.823) (5.367) (76.190) 363 (2.121) (1.758) (112.395) (3.048) (115.443) Outros acréscimos (reduções) do patrimônio líquido SALDO FINAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 Para os exercícios findos Em 31 de dezembro de Demonstrações de Fluxo de Caixa Consolidado – Método Direto Caixa líquido de (utilizado nas) atividades operacionais Caixa líquido de (utilizado nas) atividades de investimento 2012 2011 MUS$ MUS$ (134.249) (115.774) 4.310 145.516 Caixa líquido de (utilizado nas) atividades de financiamento 116.611 (2.498) AUMENTO (REDUÇÃO) LÍQUIDO NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (13.328) 27.244 Efeitos da variação cambial sobre o caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa ao final do exercício (144) ( 1) 42.335 55.807 301 Afiliadas e Coligadas RELATÓRIO ANUAL 2012 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO LAN Chile Investments Limited e Afiliada Presidente: Enrique Cueto Plaza Conselheiros: Alejandro de la Fuente Goic Andrea Williams CONSTITUIÇÃO: Constituída sob a forma de companhia de responsabilidade limitada através da escritura pública datada de 30 de julho de 1999 nas Ilhas Cayman, inscrita no Registro Comercial das Ilhas Cayman na mesma data. OBJETO: Realizar investimentos em todas as classes de bens, sejam eles móveis ou imóveis, tangíveis ou intangíveis. Capital Subscrito e Integralizado: Prejuízo no Exercício: Participação: % sobre Ativos da Controladora: MUS$ 10 MUS$ (10) 100,00% 0,00% Afiliadas da LAN Chile Investments MLimited e Participações Inversiones La Burguería S.A. 99,90% 302 Afiliadas e Coligadas RELATÓRIO ANUAL 2012 LAN CHILE INVESTMENTS LIMITED E AFILIADAS (Companhia Limitada) Demonstrações Financeiras Consolidadas Em 31 de dezembro de 2012 Em 31 de dezembro de 2011 MUS$ MUS$ 4.419 4.420 ATIVOS Total ativo circulante Total ativo não-circulante TOTAL ATIVOS - - 4.419 4.420 11 2.088 PATRIMÔNIO LÍQUIDO E PASSIVOS PASSIVOS Total passivo circulante Total passivo não-circulante 5.236 3.150 TOTAL PASSIVO 5.247 5.238 (828) (818) PATRIMÔNIO LÍQUIDO Patrimônio líquido atribuível Proprietários da controladora PATRIMÔNIO LÍQUIDO TOTAL (828) (818) TOTAL PATRIMÔNIO LÍQUIDO E PASSIVOS 4.419 4.420 Para os exercícios findos Em 31 de dezembro de Demonstração dos Resultados Consolidados por Participação Receitas ordinárias Lucro bruto Lucro (prejuízo) antes de impostos Impostos sobre o lucro LUCRO (PREJUÍZO) DO EXERCÍCIO 2012 2011 MUS$ MUS$ - 278.039 - 37.692 (10) 1.578 - 889 (10) 2.467 (10) 1.820 Lucro (prejuízo) do exercício atribuível a: Proprietários da controladora Participação minoritária LUCRO (PREJUÍZO) DO EXERCÍCIO - 647 (10) 2.467 303 Afiliadas e Coligadas RELATÓRIO ANUAL 2012 Por os exercicios findos em 31 de Decembro de Demonstração do Resultado Abrangente Consolidado por Participação 2012 2011 MUS$ MUS$ LUCRO (PREJUÍZO) DO EXERCÍCIO (10) 2.467 TOTAL RESULTADO ABRANGENTE NO EXERCÍCIO (10) 2.467 (10) 1.820 - 647 (10) 2.467 Resultado abrangente atribuível a: Proprietários da controladora Participação minoritária TOTAL RESULTADO ABRANGENTE NO EXERCÍCIO Mutações no patrimônio líq. atribuível a controladora Mutações no patrimônio líq. participação minoritária Mutações no patrimônio líq. total MUS$ MUS$ MUS$ (2.634) 6 (2.628) 1.820 647 2.467 (4) ( 653) (657) SALDO FINAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (818) - (818) SALDO INICIAL EM 01 DE JANEIRO DE 2012 (818) - (818) (10) - (10) (828) - (828) Demonstração de Mutações do Patrimônio Líquido SALDO INICIAL EM 01 DE JANEIRO DE 2011 Resultado abrangente do exercício Outros acréscimos (reduções) do patrimônio líquido Resultado abrangente do exercício SALDO FINAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 Para os exercícios findos Em 31 de dezembro de Demonstrações de Fluxo de Caixa Consolidado – Método Direto 2012 2011 MUS$ MUS$ Caixa líquido de (utilizado nas) atividades operacionais - 18.494 Caixa líquido de (utilizado nas) atividades de investimento - (27.479) Caixa líquido de (utilizado nas) atividades de financiamento - 6.325 AUMENTO (REDUÇÃO) LÍQUIDO NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA - (2.660) Caixa e equivalentes de caixa ao final do exercício 1 1 304 Afiliadas e Coligadas RELATÓRIO ANUAL 2012 DECLARAÇÃO JURAMENTADA Na nossa qualidade de diretores e vice-presidente de finanças do LATAM Airlines Group, declarar declaramos sob juramento nossa responsabilidade pela veracidade das informações contidas neste Relatório Anual. Mauricio Rolim Amaro Presidente María Claudia Amaro Conselheiro Ramón Eblen Kadis Conselheiro Carlos Heller Solari Conselheiro Juan José Cueto Plaza Conselheiro José María Eyzaguirre Baeza Conselheiro Gerardo Jofré Miranda Conselheiro Georges De Bourguignon Arndt Conselheiro Francisco Luzón López Conselheiro Alejandro de la Fuente Goic Vice-presidente de Finanças