- Centro Tecnológico do Exército

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- Centro Tecnológico do Exército
ANO III
| N 9 | AGOSTO DE 2008 | 1
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Veículos Elétricos Híbridos
Maj QEM Victor Santoro Santiago
Benefícios esperados
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Generalidades
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Durante a década passada, vários estudos e projetos
demonstradores de tecnologia tratando de Veículos Elétricos Híbridos foram realizados nos Estados Unidos e
Europa, nos setores militar e comercial. No atinente às
aplicações militares, estas atividades permitiram a conclusão de que veículos com propulsão elétrica oferecem algumas vantagens. Como decorrência, vários projetos de desenvolvimento de viaturas de combate elétricas híbridas estão atualmente sendo implementados.
Nas aplicações militares, os benefícios mais tangíveis são:
— economia de combustível;
— disponibilidade de energia: o veículo assume
o papel de gerador nas operações militares;
— redução das assinaturas térmica e acústica;
— movimentação silenciosa;
— maior mobilidade: o controle de tração por roda
aprimora o desempenho do veículo;
— flexibilidade de projeto e integração de componentes; e
— melhoria do diagnóstico e prognóstico de falhas.
Desafios tecnológicos
1
Conceitos de Veículo Elétrico Híbrido (VEH)
Alguns analistas e indústrias consideram VEH um
veículo que pode, alternativamente, ser impulsionado
por um motor de combustão interna, de forma similar
ao motor convencional – que, agindo na transmissão,
leva o movimento às rodas – ou por um ou mais motores elétricos.
Outros definem VEH como um veículo impulsionado
por motor(es) elétrico(s) acionado(s) pela energia contida
em unidades de armazenamento e produzida por um motor de combustão interna com essa exclusiva finalidade.
Embora já haja demonstradores de tecnologia de
VEH em avaliação, alguns desafios tecnológicos, possivelmente, só estarão plenamente solucionados ao final da
década atual. Os principais desafios são:
— gerenciamento térmico: alguns componentes
eletrônicos baseados em silício não suportam
as temperaturas do motor;
— armazenamento de energia: a bateria é o meio
mais intensamente utilizado2, mas ainda apresenta baixa densidade de energia, ciclo de vida
limitado, impossibilidade de armazenamento
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Despedida do Chefe
do DCT
Desenvolvimento do Sistema
de Armas REMAX
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Desenvolvimento
do Simulador TIRO PST
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Ministro da Defesa
conhece o radar
SABER M60
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Veículos Elétricos Híbridos
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em condições de descarga, liberação de material agressivo ao meio ambiente e desempenho
insatisfatório em altas temperaturas;
— tração motora: não se dispõe de tecnologia para
permitir uma curva torque/velocidade satisfatória no sistema híbrido e que atenda aos requisitos de veículos militares para as forças terrestres;
— custo do desenvolvimento: muitos componentes
são produzidos para aplicações específicas dos
VEH e, por essa razão, não há escala de produção que torne os custos aceitáveis no contexto
dos orçamentos militares.
A solução dessas questões e de outras que certamente surgirão trará um arrasto tecnológico cujas
conseqüências ainda não foram bem avaliadas, podendo-se mencionar os seguintes aspectos com grande
potencial de efetiva evolução:
— geração de energia;
— armazenamento de energia;
— máquinas elétricas;
— eletrônica de potência;
— transmissão eletromecânica;
— gerenciamento de energia híbrida.
Veículos Militares Híbridos Elétricos
Na década passada, vários estudos e projetos demonstradores tecnológicos foram levados a efeito nos
Estados Unidos e Europa, relacionados com veículos elétricos e veículos híbridos, tanto no campo comercial quanto no campo militar.
Os principais demonstradores de tecnologia voltados para a produção de viaturas blindadas militares,
encontrados nos centros de pesquisas internacionais,
são os seguintes:
— Caminhão Blindado MSV3, da empresa Armor
Holdings (agora parte da BAE Systems Land
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Systems) – em avaliação em Fort Lewis/Exército dos Estados Unidos, desde março de 2007;
Viatura Blindada AHED4, sobre rodas, 8X8, da
empresa General Dynamics;
Viatura Hägglunds SEP, da empresa BAE Systems – com versões sobre rodas e sobre lagartas;
Caminhão HEMTT, sobre rodas, 8x8, da empresa Oshkosh – que inclui motor de propulsão elétrica em cada diferencial e armazenagem de
energia em ultracapacitores;
Viatura Blindada SHADOW RST-V5, sobre rodas,
4x4 – em avaliação operacional no Corpo de
Fuzileiros dos Estados Unidos;
Sistema de Propulsão MGV6 – projeto em curso
no âmbito dos programa FCS7 do Exército dos
Estados Unidos, cujo objetivo é desenvolver os
sistemas de força e rolamento para viaturas
com propulsão híbrida.
Perspectiva
É imperioso que, no âmbito do Exército Brasileiro,
sejam criadas linhas de pesquisa relacionadas com veículos elétricos híbridos. Afora os benefícios decorrentes
do conhecimento pelo conhecimento, bem como do arrasto tecnológico já mencionado, pode-se prever em longo prazo uma alteração tecnológica fundamental em todos os componentes do trem de rolamento e, portanto,
na arquitetura física do principal meio de transporte da
Força Terrestre.
A formação de recursos humanos deve ser o primeiro passo para a preparação concernente às alterações
previsíveis. O estabelecimento de metas atinentes à preparação de infra-estrutura laboratorial e a produtos demonstradores de tecnologia a serem obtidos pode dar ao
Exército e ao País uma excepcional vantagem comparativa
em relação aos países de igual nível de desenvolvimento.
Veículo Elétrico Híbrido – Hybrid Electric Vehicle (HEV).
Os meios de armazenamento de energia utilizados em Veículos Elétricos Híbridos são: bateria, ultracapacitores e equipamentos denominados flywheel. O meio mais utilizado ainda é a bateria.
MSV – Manoeuvre Sustainment Vehicle – Viatura de Apoio à Manobra.
AHED – Armoured Hybrid Electric Drive – Viatura Blindada com Propulsão Híbrida Elétrica.
RST-T – Reconaissance, Surveillance and Targeting Vehicle – Viatura de Reconhecimento, Vigilância e Identificação de Alvos.
MGV – Manned Ground Vehicles – Viaturas Terrestres Tripuladas.
FCS – Future Combat Systems – Sistemas de Combate do Futuro.
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Despedida do Chefe do Departamento
de Ciência e Tecnologia
Cap QEM Bruno Vinicius da Fonseca Lima Amorim
área de Ciência e Tecnologia e subseqüente nomea-
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ção para o cargo de Chefe do Estado-Maior do Exér○
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cito (EME).
Em 25 de junho de 2008, o CTEx apresentou as des-
A programação geral do evento constou de recep-
pedidas ao Exmo Sr General-de-Exército Darke Nunes
ção no corpo da guarda, solenidade militar, apresen-
de Figueiredo, Chefe do Departamento de Ciência e
tação de oficiais, palavras do Sr Chefe do DCT, visita à
Tecnologia (DCT), por ocasião de seu afastamento da
exposição de Materiais de Emprego Militar e almoço.
Recepção ao Chefe do DCT
Canto ao Hino Nacional durante solenidade
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Participação na Eurosatory 2008
Maj QEM Ademir Rodrigues Pereira
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Na semana de 16 a 20 junho de 2008, engenheiros
militares do CTEx participaram da “Eurosatory 2008 –
Salon International de la Défense Terrestre et Aéroterrestre”, em Paris, França.
A Eurosatory é um evento de grande expressão
mundial na área de defesa, onde podem ser vistos as
últimas inovações da indústria bélica. Participaram
deste evento empresas de mais de 50 países. Acompanhando o Chefe do DCT, Sr Gen Darke, estiveram
Chefe do DCT acompanhado de oficiais engenheiros
militares do CTEx na Eurosatory 2008
presentes na Exposição os seguintes oficiais do CTEx:
busca de soluções tecnológicas que possam ser utili-
Maj QEM Ademir, Maj QEM Alexandre, Maj QEM Eifler
zadas nos projetos em desenvolvimento, bem como
e Cap QEM Márcio Gomes. As informações obtidas du-
para determinar as tendências futuras para o de-
rante a missão serão utilizadas como referência para a
senvolvimento de novos Materiais de Emprego Militar.
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Coincidência – O Aspirante Mega
e a Família Schendel
Cap QEM Bruno Vinicius da Fonseca Lima Amorim
Mísseis e Foguetes. Esse ícone da Engenharia Militar brasileira já ultrapassou 55 anos de serviços prestados ao
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Exército Brasileiro.
O Gen SCHENDEL pertence à turma Asp Mega1,2,
O Gen Bda Antonio Jorge da Cruz SCHENDEL é oriundo
da Arma de Engenharia, graduado em Engenharia Eleformada em 1955, na Academia Militar das Agulhas Netrônica e mestre em Ciências Aeronáuticas pela “Ècole
gras. Em 26 de fevereiro de 2005, os integrantes de sua
Nationale Supérieure de L’ Aéronautique et de L’Espace”.
turma comemoraram o Jubileu de Ouro – 50 anos de formação – na AMAN. Lá estiveram presentes 145 companheiros. A primeira foto
registra o cinqüentenário
da turma que homenageou
o Asp Mega, cujo sacrifício
da própria vida em defesa
dos valores fundamentais
do ser humano constitui-se
em emblema e paradigma.
A Cap Med Regina Lúcia Moura SCHENDEL é fiA turma Asp Mega na AMAN em 2005
lha do Gen SCHENDEL. É
médica cardiologista e serve atualmente na Escola de
Aperfeiçoamento de Oficiais, como instrutora do Curso
de Saúde. É a primeira mulher a servir na ESAO nessa
condição. Esse pioneirismo a coloca na vanguarda que
move a evolução da Força Terrestre.
A Cap SCHENDEL fez parte da diretoria do Grêmio
Marechal Mascarenhas de Moraes, inaugurado, em 2003,
em homenagem ao Comandante da Força Expedicionária Brasileira e Ex-Comandante da ESAO. A segunda foto
apresenta os integrantes desse Grêmio, cuja sede está
Instrutores da ESAO na Sala Asp Mega, em 2007
localizada na Sala Asp Mega, na ESAO.
Que coincidência! Que feliz coincidência, envolvenComo Oficial-General, no serviço ativo, foi Diretor de Tedo pai e filha, destacados e exemplares soldados que,
lecomunicações e Diretor do Instituto de Pesquisa e Deaos vínculos sanguíneo e castrense, agregaram o cusenvolvimento. Atualmente, está servindo no CTEx, na
rioso vínculo resultante de homenagens que eternicondição de Prestador de Tarefa por Tempo Certo e dezam um dos grandes heróis da História Militar do Brasil!
sempenha a função de orientador científico do Grupo de
[email protected]
1
Conforme “Alocução aos novos Aspirantes-a-Oficial – Despedida”, de 15 de fevereiro de 1955, do Gen Bda Jair Dantas Ribeiro, Comandante da AMAN,
em fragmento: Mister de herói e mártir soube o Asp Mega, batalhando nas fileiras do 11o RI, o heróico Regimento Tiradentes, honrar as tradições do
indômito povo brasileiro, regando com seu generoso sangue as escarpas abruptas de Montese, onde o inimigo decidira organizar-se detidamente para
barrar o avanço da 10a Divisão de Montanha, em cujo flanco lutava o Regimento Tiradentes para conquistar a cidade italiana.
2
Conforme “Carta-homenagem ao Aspirante Mega”, de 15 de fevereiro de 2005, da Comissão de Organização do Jubileu de Ouro da turma Asp Mega, em
fragmento: Sua situação, Franscisco Mega, foi diferente, pois a poucos passos à sua retaguarda estava seu pelotão. Houve aquele momento fatal e seus
comandados quiseram ficar ao seu lado. Você não admitiu tal procedimento e, com veemência, impulsionou-os para frente, para o cumprimento da missão.
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Palestra, demonstração e exposição
para comitiva do DCT
Maj QEM Antonio Marcos Yuan
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Em 28 de maio de 2008, o Sr Chefe do DCT compareceu ao CAEx acompanhado de uma comitiva composta por integrantes do Gab Cmt Ex, EME, COTEr, D Log
e Organizações Militares do DCT – aí incluídos todos
os Oficiais-Generais daquele Departamento – para
uma série de eventos programados conjuntamente pelo
CTEx e CAEx.
Durante a visita, foi cumprida a seguinte programação:
— palestra ministrada pelo Chefe do CTEx e pelo
Chefe do Grupo de Armamento e Munição sobre o tema Sistemas de Armas para Viaturas
Blindadas;
— apresentação do Reparo para Metralhadora
Automatizado X (REMAX), cuja fase I do desenvolvimento foi concluída;
— demonstração do Simulador TIRO PST V1;
— disparos da Arma Leve Anticarro (ALAC);
— disparos do Canhão 30 mm (fabricado por empresa brasileira para a Força Aérea Brasileira); e
— exposição de Materiais de Emprego Militar recém-concluídos.
Os seguintes materiais resultantes de pesquisa e
desenvolvimento concluídos recentemente foram apresentados na exposição:
— míssil superfície-superfície AC 1.2;
— Arma Leve Anticarro;
— morteiros 60 mm, 81 mm e 120 mm;
— munições 60 mm, 81 mm e 120 mm PRPA;
— viatura Gaúcho;
— viatura Chivunk;
— viatura Reboque Especializado de Engenharia;
— viatura Especial de Patrulhamento (VESPA),
desenvolvida para Secretaria de Segurança
Pública;
— radar SABER M60.
Com esse evento, o CTEx pôde apresentar aos integrantes da comitiva visitante uma série de conquis-
Chefe do DCT acompanhado do Chefe do CTEx
durante exposição de MEM
Exposição de MEM do CTEx
Viaturas Gaúcho e Chivunk
tas tecnológicas voltadas diretamente para a operacionalidade da Força Terrestre e com inequívoco
potencial de autonomia e soberania nacional. Ademais, deve ser ressaltado que nenhum país ao Sul do
Equador possui capacitação para desenvolver e produzir a munição 120 mm PRPA e o radar SABER M60.
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Canhão 30 mm brasileiro
Uma alternativa para viatura blindada
Maj QEM Marcello Menezes Eifler
manutenção, com itens como ferramentas especiais,
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bancada e dispositivos de testes.
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Como parte dos estudos de sistema de armas
Em face de restrições internacionais, por ocasião do
em curso no CTEx, em 28 de maio de 2008, por oca-
desenvolvimento da aeronave AMX, a Força Aérea Bra-
sião de visita de comitiva do DCT, foi realizada no CAEx
sileira estimulou e fomentou o desenvolvimento do ca-
uma demonstração do disparo do canhão 30 mm ar-ar.
nhão 30 mm ar-ar. Assim, a empresa Target se capaci-
Em substituição ao ambiente de emprego em aerona-
tou para a produção de uma arma com elevado índice
ve, a arma foi instalada em estativa, por intermédio
Apresentação do canhão 30 mm ao Chefe do DCT
Canhão 30 mm Ares
Munição de Exercício
Munição Alto-Explosiva Incendiária
de nacionalização. Esse canhão é empregado pela FAB
de uma interface convenientemente construída; e foi
nas aeronaves F-103-Mirage e A1-AMX.
realizada a adaptação de um mecanismo elétrico de
O canhão 30 mm ar-ar compõe-se de cano, caixa
acionamento remoto.
da culatra e mecanismo de alimentação; emprega mu-
Em um projeto de sistema de armas para viatu-
nição 30 mm x 113 mm, produzida pela Companhia
ras blindadas, a utilização do canhão 30 mm ar-ar,
Brasileira de Cartuchos; possui alcance de utilização
com as adaptações requeridas, torna-se uma alterna-
de 2.000 m; e sua cadência é 1.500 tiros/minuto.
tiva viável, desejável e indutora de autonomia tecno-
Atualmente, a documentação técnica e o direito de
lógica. Entre as alterações requeridas, podem ser cita-
fabricação do canhão 30 mm ar-ar pertencem à em-
das: redução da cadência de tiro, automação do me-
presa Ares Aeroespacial e Defesa Ltda. A citada docu-
canismo de alimentação e desenvolvimento do cano
mentação inclui projeto de componentes e logística de
(que, na versão atual é uma das peças importadas).
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Desenvolvimento do Simulador
TIRO PST
Cap QEM Trajano Alencar de Araújo Costa
[email protected]
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O Simulador Treinador Informatizado com Requisito
Operacional para PiSTola (Simulador TIRO PST) foi concebido para o treinamento e adestramento de pistola
em sala de aula.
É composto de pistola, módulo de projeção, módulo de captura e processamento e programa computacional de controle e geração de cenário. Esses equipamentos e sistemas permitem a simulação, num cenário virtual, de todas as operações necessárias à realização do disparo.
Demonstração do Simulador TIRO PST
para a comitiva visitante
O desenvolvimento do Simulador TIRO PST compreende as seguintes versões:
— Simulador TIRO PST V1: para simulação de alvo
estático, de disparo com ruído, de ação do
projetil no alvo e de observação do tiro, para
um atirador;
— Simulador TIRO PST V2: para simulação de alvo
estático, de disparo com ruído, de ação do
projetil no alvo e de observação do tiro, para
três atiradores;
— Simulador TIRO PST V3: para simulação de alvo
Alvos virtuais gerados pelo Simulador TIRO PST
estático, de disparo com ruído, de recuo da
arma, de ação do projetil no alvo e de observação do tiro, para três atiradores; e
— Simulador TIRO PST V4: para simulação de alvo
estático e dinâmico, de disparo com ruído, de
recuo da arma, de ação do projetil no alvo e
de observação do tiro, para três atiradores.
A versão V1 já foi concluída e constitui-se em protótipo de demonstração e base tecnológica para o desenvolvimento das versões subseqüentes. A versão V2
Simulador TIRO PST
encontra-se na fase final de desenvolvimento. As versões V3 e V4 – agregação do recuo e de cenários dinâ-
— o cão se movimenta ativando o sensor de dis-
micos na versão anterior, respectivamente – estão sen-
paro, que informa ao microcontrolador a ocor-
do iniciadas.
rência do disparo;
O projeto conceitual do Simulador TIRO PST contempla a seguinte seqüência de ações:
— o atirador pressiona o gatilho da pistola;
— o microcontrolador processa as informações
e comanda a emissão de um pulso laser;
Continua na página 8
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Desenvolvimento
do Simulador TIRO PST
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— ao atingir o anteparo, onde o cenário está pro-
treinamento de tiro da tropa. Em 28 de maio de
jetado, o laser cria um ponto invisível ao olho
2008, foi realizada no CAEx uma demonstração do
humano, que é capturado pela câmera;
funcionamento do Simulador TIRO PST, com a pre-
— o programa determina se o alvo foi atingido
sença dos senhores Chefe e Vice-Chefe do DCT, bem
ou não e localiza com precisão, de projeção
como dos senhores Comandantes, Chefes e Direto-
de 5 mm, o ponto de impacto.
res das Organizações Militares subordinadas àque-
O conhecimento adquirido no desenvolvimen-
le Departamento. Essa demonstração se revestiu de
to das diversas versões para o Simulador de Pistola
pleno êxito, permitiu a caracterização de amplas
permitirá a concepção de um simulador para tiro
possibilidades de economia de recursos e, adicio-
de fuzil, cuja implementação aumentará considera-
nalmente, apontou as condições e recursos finan-
velmente o espectro de aplicação da simulação no
ceiros necessários para o prosseguimento do projeto.
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Avaliação da ALAC
Cap QEM Luiz Eduardo Mello Corrêa da Silva
expectativa de que, até o final do corrente ano, a arma
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esteja à disposição do Exército.
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Em 28 de maio de 2008, por ocasião da visita do
Sr Chefe do DCT, foram realizados três disparos com a
A Arma Leve Anticarro (ALAC) foi desenvolvida pelo
ALAC, com a confirmação de que, do ponto de vista
CTEx, em parceria com a IMBEL e com a empresa GESPI.
da segurança, operacionalidade e eficácia, a arma
Foi projetada para uso individual, no
combate anticarro aproximado, com um
alcance máximo de 500 metros. Possui
peso total de 7,7 kg, capacidade de penetração em alvos blindados de 250 mm
de espessura e probabilidade de acerto
maior que 90% para alvos situados até
300 m de distância.
Atualmente, o protótipo da ALAC encontra-se em avaliação, com previsão de
término no mês de setembro de 2008.
Subseqüentemente, será iniciada a montagem das 200 armas pertencentes ao
Apresentação sobre a ALAC para comitiva do DCT
lote-piloto, que será submetido à avaliação, com tér-
se encontra em condições de reiniciar a avaliação –
mino previsto para dezembro de 2008. Há, pois, a
que fora interrompida para a adequação do propelente.
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Desenvolvimento do Sistema
de Armas REMAX
Maj QEM Marcello Menezes Eifler
.50" ou 7,62 mm: observação da região de combate
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em 360º, busca e identificação de alvos, realização da
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O Reparo de Metralhadora Automatizado X (REMAX) é
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um sistema de armas
em desenvolvimento no CTEx,
que permitirá ao atirador de uma Viatura Blindada de
Transporte de Pessoal – Média de Rodas (VBTP-MR) a
realização das seguintes operações com metralhadora
pontaria e do tiro com campo vertical de -20º a 60º.
Essas operações serão remotamente controladas – por
intermédio de um monitor e de alavanca de manejo – e
poderão ser realizadas de dia ou à noite.
O REMAX está sendo desenvolvido de forma
incremental com a seguinte abordagem:
— fase I: o sistema permitirá a realização do tiro
diurno da metralhadora .50";
— fase II: o sistema poderá alternativamente
empregar a metralhadora 7,62 mm;
— fase III: será acrescentado equipamento de
visão noturna; e
— fase IV: o sistema será estabilizado de forma
a permitir o tiro com a viatura em movimento.
Apresentação do REMAX
Gerente do Projeto REMAX em explanação
à comitiva do DCT
Em 28 de maio de 2008, foi realizado no CAEx a
apresentação do REMAX à comitiva do DCT. Na oportunidade, foram demonstradas as principais funcionalidades do referido sistema, em particular, da operação
remota da metralhadora .50".
Conclusão da fase I
Em 4 de junho de 2008, foram realizados os ensaios de desenvolvimento previstos para o término da
primeira fase. Após a instalação do REMAX em estativa
da Linha I do CAEx, acompanhado da respectiva metralhadora, foram verificadas as características de ro-
REMAX – fase 1
tação no plano horizontal e no plano vertical; confirmadas as possibilidades de observação e busca de
Monitor do
sistema
de gerenciamento
de missão do
REMAX
alvos; e realizadas diversas rajadas de 5 e 10 tiros,
remotamente controladas.
Constatou-se o funcionamento satisfatório do conjunto previsto para a primeira fase de desenvolvimento.
Um passo fundamental para a autonomia tecnológica em
modernos sistemas de armas foi concretizado com êxito.
1
2
No mercado internacional de armamentos, o REMAX é referido como estação de armas remotamente controlada (remotely controlled weapon station).
O REMAX é o único sistema de armas de sua modalidade em desenvolvimento em países ao Sul do Equador.
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Ministro da Defesa conhece
o radar SABER M60
TC QEM Roberto Castelo Branco Jorge
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Nos dias 3 e 4 de junho de 2008, o Programa de Desenvolvimento de Radares do Exército Brasileiro foi apresentado, em Brasília, a autoridades do Ministério da
Defesa, Ministério da Ciência e Tecnologia e Ministério
de Assuntos Estratégicos, bem como a autoridades das
três Forças Armadas.
Na ocasião, o Sr Ministro da Defesa, Dr Nelson
Radar SABER M60 em exposição – Brasília
Jobim, tomou conhecimento dessa conquista tecnológica do Exército e das possibilidades de utilização não
Chefe do CTEx apresenta palestra sobre
desenvolvimento de radares
Apresentação do Radar SABER M60
ao Sr Ministro da Defesa
apenas pelo Exército, Marinha e Aeronáutica, mas também por corporações como Petrobras, Eletronuclear, Itaipu
e Furnas, para observação, controle, vigilância e defesa
de suas instalações e áreas críticas.
Os eventos foram realizados no âmbito do Ministério
da Defesa e consistiram de palestras realizadas pelo Chefe do CTEx e pelo gerente do projeto do radar SABER M60,
seguida de demonstrações do sistema de defesa antiaé-
Autoridades militares e civis presentes na palestra do CTEx
rea de baixa altura pelo Coordenador Operacional do proje-
baixa altura SABER M60, as características do radar de
o
to, apoiado por militares do 11 Grupo de Artilharia Antiaérea.
defesa antiaérea de média altura SABER M200 e as pers-
Adicionalmente, as autoridades puderam conhecer
pectivas de desenvolvimento de novos radares de interes-
os resultados do projeto do radar de defesa antiaérea de
se da Marinha, do Exército, da Aeronáutica, em parceria
com grandes empresas nacionais, com o objetivo de alcan-
* O autor é gerente do projeto Radar SABER M60.
çar a autonomia tecnológica nesse segmento estratégico.
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o
ANO III
CTEx coopera com a instrução
na ECEME – I
Maj QEM Marcello Menezes Eifler
nharia de Sistemas para a pesquisa e desenvolvimento
de materiais de emprego militar. Foram enfatizados os benefícios da abordagem pioneira e inovadora, que resulta
no emprego de conceitos e métodos oriundos de Engenharia de Sistemas em todas as fases do projeto.
Ademais, evidenciou-se que a execução do treinamento, a assimilação de uma moderna técnica gerencial
e o seu emprego, permeando todas as etapas do ciclo
de pesquisa e desenvolvimento de materiais bélicos em
todos os projetos em curso, constituem-se em um salto
qualitativo com inequívoco impacto na gestão de projetos, na capacitação científico-tecnológica e na consecução de resultados atividade-fim do CTEx e no processo
de busca de autonomia tecnológica e soberania nacional.
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Em cumprimento à programação de cooperação de instrução para o ano de 2008, o Gerente do Grupo de Armamento e Munição/CTEx, Maj EIFLER, ministrou, em
21 de maio, para o Curso de Direção para Engenheiros
Militares (CDEM), uma palestra de ambientação em
Engenharia de Sistemas, abordando o tema Estudo de
Caso – Projeto de Desenvolvimento do Reparo de Metralhadora Automatizado X (REMAX).
Essa jornada de trabalho teve o objetivo de apresentar os resultados alcançados pelo projeto REMAX, em face
da implementação de uma nova metodologia de Enge○
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CTEx coopera com a instrução
da ECEME – II
TC QEM Antônio Carlos Castañon Vieira
aplicada ao projeto de P&D de matérias de Emprego
Militar (MEM).
A programação da instrução contemplou as seguintes atividades: palestra institucional do CTEx;
apresentação da metodologia de projeto básico de
P&D de MEM sob o enfoque do projeto Radar SABER M60; e demonstração do funcionamento dessa recente conquista tecnológica do Exército Brasileiro.
[email protected]
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Em atendimento ao Pedido de Cooperação de Instrução solicitado pela ECEME, o CTEx recebeu, em 11 de
junho de 2008, oficiais-alunos do Curso de Direção
para Engenheiros Militares (CDEM), para uma jornada
visando ao conhecimento da metodologia de gestão
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CTEx coopera com a instrução
na ECEME – III
Maj QEM Beniamin Achilles Bondarczuk
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Atendendo à programação de cooperação de instrução
para o ano de 2008, o CTEx participou, em 13 de junho,
na ECEME de jornada de instrução inserida na unidade
didática Ciclo de Vida de Materiais de Emprego Militar,
do Curso de Direção para Engenheiros Militares (CDEM).
Essa atividade englobou os seguintes objetivos:
revisão dos conceitos e prescrições do Modelo Administrativo do Ciclo de Vida de Materiais de Emprego
Militar (IG 20-12); e apresentação da metodologia recentemente implantada no CTEx para a elaboração
de projeto básico concernente à pesquisa e desenvolvimento de materiais bélicos de interesse do Exército.
O evento foi conduzido pelo Maj QEM Beniamin e
compreendeu a apresentação de uma palestra, seguida de um exercício no qual os oficiais-alunos do CDEM
– divididos em grupos de trabalho – apresentaram
suas reflexões sobre a aplicação da metodologia no
âmbito do ciclo de vida dos materiais e suas conseqüências para a pesquisa e desenvolvimento de MEM.
CTEX
| 12
CTEx NOTÍCIAS
CTEx coopera com a instrução
da ECEME – IV
Maj QEM André da Costa Pinho
andamento. A visita revestiu-se de caráter técnico-infor-
[email protected]
mativo, de maneira que os futuros formadores de opi-
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nião e tomadores de decisão do Exército Brasileiro ampliassem seus horizontes no que tange aos projetos dos
Em 28 de junho de 2008, 152 oficiais-alunos do Curso
MEM concluídos e em andamento, voltados para a
de Altos Estudos Militares (CAEM), da Escola de Coman-
operacionalidade da Força Terrestre.
do e Estado-Maior do Exército (ECEME), visitaram o
Sob a forma de oficinas, foram apresentados os
CTEx. Nessa oportunidade, os oficiais-alunos assistiram
principais projetos da Divisão Bélica, da Divisão de
a uma palestra institucional, proferida pelo Chefe do
Tecnologia da Informação e da Divisão de Defesa Quími-
CTEx, e, em seguida, deslocaram-se para os laborató-
ca, Biológica e Nuclear. Os oficiais-alunos do CAEM 2008
rios e salas de exposição para apresentações e demons-
tiveram, ainda, a oportunidade de acompanhar uma de-
trações dos principais projetos de pesquisa e desen-
monstração de tiro real da Arma Leve Anticarro (ALAC),
volvimento de Materiais de Emprego Militar (MEM) em
realizada no Centro de Avaliações do Exército (CAEx).
Oficiais-alunos do CAEM 2008
Míssil Solo-Solo Anticarro MSS 1.2
Viatura Aerotransportável CHIVUNK
Radar SABER M60
Visita ao Laboratório de Sistemas C2
Visita ao Laboratório do Projeto Carbono
| N 9 | AGOSTO DE 2008 | 13
o
ANO III
CTEx coopera com a instrução
da ECEME – V
Maj QEM André Gustavo Monteiro Lima
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Em consonância com a programação de cooperação de
instrução para o corrente ano, o CTEx recebeu, em 30
de junho de 2008, os alunos do Curso de Direção para
Engenheiros Militares (CDEM), da Escola de Comando e
Estado-Maior do Exército (ECEME), nas instalações da
Seção de Prospecção Avançada (SPA), localizada em
Oficiais-alunos do CDEM 2008
Campinas – SP.
A SPA foi criada em setembro de 2006 subor-
gestão da inovação tecnológica. É composta, atual-
dinada ao Centro de Desenvolvimento de Sistemas
mente, por quatro oficiais. Na oportunidade, os oficiais-
(CDS), passando à subordinação do Centro Tecnológico
alunos assistiram a uma palestra sobre o histórico e
do Exército em novembro de 2007. A SPA tem como
as atividades da SPA e conheceram o terreno – em
função apoiar o Sistema de Ciência e Tecnologia do
processo de cessão ao Exército pela Prefeitura de Cam-
Exército, realizando prospecções e assessorando em
pinas –, no qual serão construídas as futuras insta-
assuntos relacionados à propriedade intelectual e à
lações de uma OM de apoio à pesquisa tecnológica.
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CTEx coopera com a instrução da ESG
Maj Art Ezídio Côrrea da Silva Filho
auditório; apresentação dos principais projetos nas áre-
ezí[email protected]
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as de tecnologia de informação, mísseis e fibra carbo○
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no, na Sala de Exposição de Materiais; e apresentação
Em 4 de junho de 2008, o CTEx recebeu a visita de es-
das atividades em curso na Divisão de Defesa Química,
tagiários do Curso de Altos Estudos, Política e Estraté-
Biológica e Nuclear.
gia (CAEPE) da Escola Superior de Guerra, para uma
Dessa forma, os estagiários da ESG tomaram co-
jornada de instrução relacionada com o tema Ciência e
nhecimento de uma vasta gama de atividades em curso
Tecnologia – as atividades e potencialidades do Centro
no CTEx, com ênfase para resultados no campo da pesqui-
Tecnológico do Exército. A programação da visita incluiu
sa e desenvolvimento de materiais de emprego militar,
os seguintes eventos: palestra institucional do CTEx, no
que nenhum outro país do hemisfério Sul logrou atingir.
Recepção aos estagiários da ESG
Exposição de pesquisas na área de Química Militar
CTEX
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CTEx NOTÍCIAS
XXIX Encontro de Centros de
Guerra Eletrônica
TC QEM Antônio Carlos Castañon Vieira
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Anualmente, tem sido realizado um Encontro dos Centros de Guerra Eletrônica das Forças Armadas, envolvendo o CIGE1, CASOP2 e CEAGAR3, com a finalidade de
contribuir para a implementação da política de Guerra
Eletrônica de defesa no que é aplicável à área de atuação de cada organização militar participante.
No período de 4 a 6 de junho de 2008, foi realizado no CIGE, em Brasília, o XXIX Encontro dos Centros
de Guerra Eletrônica das Forças Armadas.
O CTEx foi representado nesse evento pelo TC Castelo e TC Castañon, que apresentaram palestras sobre
as promissoras perspectivas de novos projetos na área
de radar e sobre a situação atual dos projetos de desenvolvimento de sistemas de Guerra Eletrônica no Exército,
respectivamente. Nessa oportunidade, em reunião paralela, representantes do Exército, Marinha e Aeronáu1
2
3
TC Castañon apresentando palestra sobre projetos
de Guerra Eletrônica do CTEx
tica debateram o projeto de desenvolvimento conjunto
de um sistema veicular de Guerra Eletrônica no campo
das Comunicações. A proposta correlata encontra-se nos
respectivos Estados-Maiores das Forças Armadas para
encaminhamento ao Ministério da Defesa.
Foram discutidos, entre outros, aspectos técnicos
para o refinamento dos requisitos do projeto, com relevância para a sugestão do TC Castelo, no sentido de que se
desenvolva um receptor de banda larga, utilizando-se a mesma plataforma de processamento do radar SABER M60.
CIGE – Centro Integrado de Guerra Eletrônica.
CASOP – Centro de Apoio a Sistemas Operativos.
CEAGAR – Centro de Estudo e Avaliação de Guerra Aérea.
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Interação entre o CTEx e a DSAM
Cap QEM Antonio Pereira Roseira Júnior
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Em 6 de junho de 2008, o CTEx recebeu a visita de uma
comitiva da Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha
(DSAM), integrada pelo Sr Vice-Almirante José Geraldo
FERNANDES Nunes e outros oficiais daquela organização militar, com o objetivo de identificar parcerias para
empreendimentos conjuntos de interesse mútuo.
A programação do evento compreendeu as seguintes atividades:
— palestra institucional ministrada pelo Chefe do CTEx;
— apresentações de chefes de grupos finalísticos
sobre os seguintes temas: projetos Radar SABER M60, Acessórios para o Fuzil 5,56 mm e
Sistema de Arma Míssil Superfície-Superfície;
Apresentação do Míssil Solo-Solo ao Diretor da DSAM
— visita à sala de exposição com foco nos objetivos
da visita; e
— debates sobre as abordagens de parceria que apresentam relação custo-benefício satisfatória, daí resultando economia de tempo e recursos financeiros.
| N 9 | AGOSTO DE 2008 | 15
o
ANO III
Desenvolvimento do Simulador SHEFE
Maj QEM Maurício Moutinho Silva
Brasil passará a integrar o reduzido grupo de países capazes de fabricar simuladores de aeronaves certificáveis
[email protected]
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pelas rigorosas normas da Federal Aviation Administration.
A equipe do CIAvEx, chefiada pelo Maj Int Charles
Em 16 de junho de 2008, foi realizada a primeira reunião
Sinval Siqueira, fez uma apresentação sobre o uso de side trabalho do projeto do Simulador para Helicópteros Esmuladores no treinamento de pilotos militares, fornecendo
quilo e Fennec (Simulador SHEFE), no CTEx. O encontro reucontribuição relevante para a deniu a equipe de projeto do CTEx
finição dos requisitos que deverão
e representantes do Centro de
ser atendidos pelo produto.
Instrução de Aviação do Exército
Em 18 de junho de 2008,
(CIAvEx) e da empresa SPECTRA,
dando prosseguimento às atividaparceira na pesquisa e desendes, foi realizada uma visita da
volvimento do Simulador SHEFE.
equipe do projeto às instalações
A abertura da reunião condo CIAvEx, em Taubaté, SP. Nestou com a participação do Chefe
Helicóptero Fennec do Cmdo Av Ex, cujo simulador
sa oportunidade, os representando CTEx, General-de-Divisão Aléssio
está sendo desenvolvido pelo CTEx
tes do CTEx puderam conhecer de
Ribeiro Souto, que salientou a imperto o processo de formação e treinamento dos pilotos
portância da integração de esforços entre a área de C&T
do Exército Brasileiro.
e a Aviação do Exército para a consecução de objetivos
O Simulador SHEFE é o primeiro de uma família de
estratégicos definidos no Plano Básico de Ciência e Tectrês simuladores de helicópteros que serão desenvolvidos
nologia (PBCT). O Gerente do Projeto, Maj QEM Maurício
pelo CTEx para a implantação do Centro de Simulação de
Moutinho Silva, apresentou o cronograma das atividaAeronaves (CSimAnv), um dos principais objetivos definides, destacando que o desenvolvimento do protótipo dedos pelo PBCT para o Grupo de Apoio à Aviação do Exército.
verá estar concluído até o final do ano de 2009, quando o
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Reunião de Trabalho com a
4a Subchefia do EME
Cap QEM Bruno Vinicius da Fonseca Lima Amorim
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Em 19 de junho de 2008, o CTEx recebeu a visita de uma
comitiva da 4a Subchefia do EME, integrada pelo Sr Gen
Bda Alberto Edmundo FLECK e pelo Cel QEM HAROLDO
Leite Ribeiro, para uma reunião de trabalho com o objetivo de acompanhamento e avaliação dos projetos de pesquisa e desenvolvimento de Materiais de Emprego Militar
em andamento.
A programação do evento compreendeu as seguintes atividades:
— palestra institucional ministrada pelo Chefe do CTEx;
— apresentações dos chefes de grupos finalísticos, com
ênfase para os seguintes projetos: Radar SABER
4o Subchefe do EME conhece instalações da Divisão DQBN
M60, Sistema C2, Tecnologia Termal, VANT, Viatura
Gaúcho, ALAC e reparo de metralhadora REMAX;
— demonstrações do Simulador de Tiro de Pistola, Radar
SABER M60 e Rádio Mallet; e
— visita à Divisão de Defesa Química, Biológica e Nuclear e
ao Núcleo de Excelência em Pesquisa de Fibra Carbono.
CTEX
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CTEx NOTÍCIAS
Espaço Cívico-Social
Promoção de Oficiais, Subtenentes e Sargentos
Maj Art Ezídio Côrrea da Silva Filho
Pires de Oliveira; José Dirceu KOPESKI; e Vladimir
ezí[email protected]
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GÓES dos Santos.
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— à graduação de 1o Sgt, os 2o Sgt: JÉFERSON Luiz
Os integrantes do Centro Tecnológico do Exército têm a
de Sousa; GILMAR Miranda Rio; João CARLOS Bar-
grata satisfação de parabenizar os companheiros a se-
bosa de Lima; e ALEXANDRE Mendes Rodrigues.
guir listados pelas merecidas promoções, augurando-
— à graduação de 2o Sgt, os 3o Sgt: Luiz Roberto de
lhes votos de continuado sucesso e pleno êxito em suas
Souza PESSANHA; e Robson Pereira GONÇALVES.
carreiras. São os seguintes os militares promovidos:
— à graduação de 3o Sgt, os Cb: José Roberto Lino
— ao posto de Cap: 1o Ten Carlos Alberto SIQUEIRA.
COUTO Pinto; Claudio de Freitas BRASIL; Cristalino
— ao posto de 2o Ten: Asp Of Gustavo de ARARIPE
de Oliveira SOARES; Paulo Sérgio DA COSTA Ferreira;
Lima; ST Carlos Lopes ESTRELA; e ST Marcos Abreu
LEANDRO CÉSAR Ramos de Souza; e Welington
do AMARAL.
TAVARES Lima.
o
— à graduação de ST, os 1 Sgt: Elson de Oliveira
TORRES; Jacir Hévia do VALLE Júnior; EDWARD
Chefe do CTEx dirige palavras aos militares promovidos
CTEX
— à graduação de 3o Sgt, os TM: ARMINDO Pereira de
Abreu; e Claudio PEREIRA Fernandes.
Chefe do CTEx entrega insígnias aos promovidos
CTEx Notícias
Informativo do Centro Tecnológico do Exército
Ano III • No 9 • Agosto de 2008
Chefe do CTEx
Gen Div Aléssio Ribeiro Souto
Subchefe do CTEx
TC QEM Ubiratan de Carvalho Oliveira
Editor
Cap QEM Bruno Vinicius da Fonseca Lima Amorim
Distribuição
Assessoria de Comunicação Social do CTEx
Avenida das Américas, 28705 • Guaratiba • Rio de Janeiro • RJ
CEP 23020-470 • Tel: (21) 2410-6200 • Fax: (21) 2410-1374
E-mail: [email protected]
Página na Internet: http://www.ctex.eb.br
Periodicidade: trimestral • Tiragem: 3.000 exemplares
Aqui se delineia o Exército do futuro!

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